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CAITO MAIA, fundador da Chilli Beans, maior marca de óculos e acessórios da América Latina, sentou conosco em uma entrevista exclusiva e nos contou todos os detalhes dos bastidores dessa rede de franquia que, em suas décadas de história, dominou o segmento brasileiro

e dá passos largos em direção ao sucesso também na América do Norte, Europa e Ásia. A pioneira no conceito de ótica self-service, que já conta com PDV’s em mais de 5 continentes e 16 países, mostra que sucesso e estilo andam lado a lado quando o assunto é a Chilli Beans.

Foto: Gil Inoue

FOI EM 1998 que a Chilli Beans nasceu, em um estande na feira alternativa Mercado Mundo Mix. Desde então, nesses últimos 25 anos, muita coisa aconteceu: pontos positivos e negativos que ajudaram a construir esse império premiado diversas vezes, incluindo com o prêmio de Melhor Franquia da revista Pequenas Empresas Grandes Negócios. “São muitas marcas nessa trajetória”, nos conta Caito Maia, Fundador e CEO da Chilli Beans que, quando não está cuidando da rede, está na gravação do Shark Tank Brasil, programa da Sony Channel de empreendedorismo em que é jurado. “A primeira loja, a primeira franquia, a primeira convenção no nosso navio, o Chilli Mob Cruise...”, acrescenta.

E sim, você leu direito: em 2012 zarpou o primeiro navio Chilli Beans, cruzeiro da marca que contou com mais de 20 atrações. Esse é só um dos acontecimentos que dão à empresa o nome de uma das mais inovadoras do mercado, que é pioneira no conceito de ótica self-service. “Novidade é o nosso sobrenome, é parte do nosso DNA, lançamos coleções novas a cada semana nas lojas, sempre tem novidade chegando”, conta. Ele explicou que a rede lançou há pouco tempo um novo formato de loja, o Eco Chilli, que é um contêiner 100% sustentável, feito de material reciclado e movido a energia solar, mais acessível e perfeito para mercados menores, cidades onde abrir uma loja da franquia pode ser muito caro.

A animação do CEO sobre os novos projetos é palpável quando ele explica que, além da Eco Chilli, também há nova loja 2.0, que é mais digital e interativa. “O vendedor faz tanto venda física quanto online, está em processo de implantação pelo Brasil todo”.

E quando Caito fala do Brasil todo, não está exagerando - já são mais de mil pontos de venda inaugurados pelo país e também no exterior, em locais como Portugal, Estados Unidos, Colômbia, Kuwait, Peru, México, Bolívia e Tailândia. E as pessoas de todas essas unidades da rede são, para ele, o pilar pelo qual mais preza na empresa. Em relação aos franqueados, ele frisa a cultura de proximidade, um dos motivos que resultaram nos selos de Excelência em Franchising chancelados pela ABF.

“[Nós] temos uma relação de confiança e cumplicidade. Fazemoseventosaolongodoanoparaestarmosjuntos, eu visito quase todas as lojas, conheço a maioria. Acho que essa proximidade é tudo na nossa cultura e eu me desdobroparaestarsempredisponíveleacessível,perto dotime”,disse.

“Tratamos os nossos franqueados como verdadeirossóciosquesão.Elestêmvoz,opinam, têm acesso às nossas decisões, participam ativamente do dia a dia da empresa. Acredito que o desenvolvimento e o sucesso deles é o sucessodaChilliBeans.”

As 3 características principais da marca que Caito destaca para nós é a diversidade, a inovação e as pessoas. “A Chilli Beans só é o que é hoje por conta de tanta gente boaeapaixonadaquepassouporaqui.Meutimeémeu maior orgulho”, explicou. E o futuro da marca? A Chilli Beans está em plena expansão internacional, que é um grande motivo de orgulho para o CEO. Além disso, ele afirma que um dos grandes focos para os próximos anos é também fortalecer a nova marca, a Ótica Chilli Beans, focada em óculos de grau e que já conta com mais de 200 lojas. Para ele, o essencial pelo que busca em novos franqueados é simples: gostar de varejo e de pessoas, ter brilho nos olhos e paixão pelo que faz. “Precisa entrar de corpo e alma nessa jornada com a gente. E, claro, ter uma pimentinha extra correndo pelo corpo todo”, finaliza. Se interessou? A rede da Chilli Beans tem 4 modelos de negócio, cujo custo previsto é a partir de R$ 59 mil.

Para mais informações sobre o investimento, acesse o QR CODE.

VIVA SEU SONHO

SEGMENTOS DE DESTAQUE NO FRANCHISING

Os segmentos cujo faturamento mais se destacou entre o 2º trimestre de 2021 e o mesmo período de 2022 foram Hotelaria e Turismo (+22,4%), Saúde, Beleza e Bem Estar (+10,9%), Casa e Construção (+10,5%), Alimentação - Foodservice (+9,6%) e Moda (+8,6%).

Além disso, vale destacar que, no ano de 2021, o segmento que mais faturou foi o de Saúde, Beleza e Bem Estar, com mais de R$ 38 bilhões. Esse sucesso do segmento está sendo observado há algum tempo - não só no setor do franchising, como nos outros do mercado. Isso acontece porque os consumidores estão cada vez mais buscando se sentirem bem, o que foi impulsionado pela pandemia.

Algumas franquias deste segmento se destacam cada vez mais, como é o caso da Depyl Action. Fundada em 1983, em Balneário Camboriú (SC), como fábrica de cera depilatória, a marca nasceu com o intuito de mudar a experiência de depilação que, por muito tempo, foi considerada sinônimo de sofrimento. Com a produção de cera própria, criada para diminuir a dor dos clientes, mudou esse paradigma para uma experiência de bem-estar, conforto e autoestima. Por isso, desde 1996, a Depyl Action Franchising não para de crescer, já que seu conceito se alinha às necessidades dos consumidores. Atualmente, a rede atende mais de 3 mil clientes por dia.

Além disso, a franquia é considerada a mais completa franquia de depilação do Brasil, pois oferece serviços clássicos, artísticos e tecnológicos, que englobam 11 especialidades focadas em atender demandas de cuidados de mulheres e homens de todas as idades.

Os segmentos que receberam mais cadastros de interesse no Portal da ABF de janeiro a agosto de 2022 foram, respectivamente, Alimentação (32.4%), Saúde, Beleza e Bem Estar (18.9%), Serviços e Outros Negócios (14.5%), Limpeza e Conservação (7.7%) e Moda (5.6%). Considerando os cadastros por anunciante, os que obtiveram os maiores cadastros foram, respectivamente, Cacau Show, +Ágil, Oggi Sorvetes, Brasil Nutri Shop e Laundromat.

Três a cada quatro brasileiros gostariam de ter o próprio negócio, segundo um estudo da Endeavor. Mas a maioria desiste da ideia por insegurança e medo de insucesso. Se esse é o seu caso, está na hora de mudar essa realidade. O mercado de franquias é a melhor alternativa para quem quer se aventurar no mundo do empreendedorismo sem correr riscos desnecessários.

Atualmente, o mercado já mostra ter se recuperado do baque da pandemia e crise, e está voltando a crescer de forma acelerada. Esse é o momento para aproveitar essa aceleração e agarrar a sua chance. Por isso, nessa edição da Goobiz News, nós abordamos tudo que é essencial você saber diante das transformações que o setor de franquias passou, está passando e, principalmente, onde ele vai chegar. Aproveite o conteúdo gratuito, criado com apoio de diversos especialistas, para tirar seu sonho do papel.

Um grande abraço, José Fugice - CEO do Grupo Goakira

EXPEDIENTE

Diretor de Redação: Renato Sala | Reportagem: Camila Carneiro | Projeto gráfico e diagramação: Camila Cândido | Tiragem: 15.000 exemplares. | Redação e Correspondência: R. Sena Madureira, 151 – conj.808, Vila Mariana, CEP 04021-000, São Paulo, SP

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O QUE O FUTURO GUARDA PARA O FRANCHISING?

Com a alta competitividade do mercado e o acesso à informação e experiências alheias por parte dos consumidores, percebe-se que a tendência do franchising seguirá sendo marcas e produtos que agreguem algo para o consumidor final.

Já que os consumidores estão em busca de novas experiências de consumo, a customização e investimento em tecnologias serão fatores essenciais. É um exemplo disso os totens e aplicativos de autoatendimento, cada vez mais populares entre grandes marcas e que buscam reforçar um atendimento de qualidade, muito mais do que o preço.

Outras transformações, aceleradas pelas medidas contra a COVID-19, chegaram para ficar. São elas, por exemplo, o delivery, e-commerce e as dark kitchens, partes do novo normal do franchising.

Quase 60% das redes de franquias possuem ou veem nas dark kitchens uma opção viável para o futuro.

Duas grandes mudanças que se tornam tendências para o futuro do franchising:

MICROFRANQUIAS: GRANDE SUCESSO COM PEQUENO INVESTIMENTO

As microfranquias, cujo investimento inicial é de até R$ 105 mil, vêm ganhando participação no mercado e se tornado uma opção dentro das franqueadoras.

Dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF) mostram que a participação das microfranquias cresceu 5% e, hoje, representam 36,9% do total de franquias em 2022. Além disso, a quantidade de redes com o modelo cresceu 40% na comparação ao ano anterior.

Os segmentos que concentram maior número de microfranquias são:

Modelos de negócios: a procura, desenvolvimento e investimento em novas formas de modelos de negócios foram grande destaque em 2020 e 2021, e seguem mudando a forma como o franchising funciona. Um exemplo disso é que, em 2020, as lojas eram 85% das microfranquias, e as home based eram 10,5%. Em 2022, esses números mudaram: as lojas representam 62,4%, enquanto as home based aumentaram e, hoje, representam 27%.

Tecnologia: Com o desenvolvimento contínuo de tecnologias, o mercado não para de se adaptar ao automatizar digitalmente as tarefas. Segundo uma pesquisa da McKinsey & Company, 54% das atividades do varejo podem ser automatizadas, 61% do total de horas trabalhadas envolvem atividades que podem ser automatizadas e espera-se que 35% desse potencial de automatização seja adotado até 2030.

• Serviços e Outros Negócios (27,4%)

• Alimentação (16,2%)

• Saúde, Beleza e Bem-Estar (15,5%)

O investimento inicial médio entre as microfranquias varia de R$ 43 mil a R$ 55 mil, aproximadamente, havendo uma grande variação entre os tipos de ponto comercial. O prazo médio de retorno delas varia de 7 a 16 meses, enquanto, nos modelos tradicionais, esse intervalo é de 17 a 28 meses.

Atualmente, há uma grande expansão dos modelos alternativos entre as microfranquias, principalmente home-based. Esse modelo de negócio em ascensão diminui o investimento inicial e também possibilita uma boa integração do trabalho com a vida pessoal.

“Lembrandoque,nosúltimosanos,asmicrofranquias home based cresceram drasticamente, subindo de 10,5%a27%.”

O CONSUMIDOR

DO FUTURO

Com a transformação digital e tecnológica da nossa sociedade, tudo está mudando de forma recorrente e acelerada - inclusive os hábitos e preferências dos consumidores.

Isso acontece pois, gradualmente, as novas gerações estão se tornando parte majoritária da fatia de clientes de todo o mercado.

A partir de 2022, grande parte dos clientes do mercado passa a ser a Geração Z - os nascidos depois de 1995. Essa geração já é 36.7% da população mundial, mais de 2.6 bilhões de pessoas.

Enquanto a maioria dos executivos e empresários são imigrantes digitais, os consumidores da Geração Z são chamados de nativos digitais. Esses termos foram cunhados pelo sociólogo Marc Prensky, que diferencia as pessoas entre aqueles que criaram e se adaptaram às tecnologias digitais e aqueles que nasceram e cresceram totalmente imersos nelas. Quer um exemplo? Quando o primeiro iPhone foi lançado, os Geração Z tinham menos de 12 anos.

Essa é a parte da sociedade que nasceu, cresceu, vive e respira o omnichannel - estratégia de conteúdo que usa diversos canais integrados para melhorar a experiência do usuário e a relação entre marca e cliente.

Os geração Z sempre priorizam o uso de aplicativos e 97% deles dizem que a principal fonte de inspiração são as redes sociais. Só no TikTok, gastam mais que o PIB inteiro da Islândia - anualmente, o TikTok chinês tem a receita de 26 bilhões de dólares.

Para os consumidores do futuro que estão cada vez mais presentes, a vida real e a virtual precisam estar conectadas, em sintonia. E a forma com que compram também. Por isso, vamos elencar a seguir 2 conceitos relevantes para considerar de acordo com as tendências para o futuro do varejo.

Omni-channel

Esse conceito nada mais é do que o uso simultâneo e interligado de diferentes canais de atendimento e de comunicação, com o intuito de atender todas as exigências e demandas do cliente bem como melhorar a experiência de compras.

Por exemplo, o cliente pode entrar no aplicativo da loja para ver se o estabelecimento tem um item específico e, só depois de confirmar, vai ao local fazer a compra.

Nesse sentido, 20% dos shoppers dos Estados Unidos preferem visitar especificamente lojas que oferecem acesso instantâneo a informações sobre estoque. Por isso, a transparência do estoque local é um fator que o omni-channel pode usar a seu favor.

Alt-commerce

Essa forma de vendas seria uma evolução do E-commerce. Nesse caso, “Alt-commerce” significa comércio alternativo, ou seja, um formato em que diversifica as vendas por canais que não são tradicionais. Nesse sentido, 31% dos consumidores da Geração Z preferem comprar via online por “métodos nãotradicionais” do que por “websites entediantes”. Compras por redes sociais, por exemplo, é uma das formas populares nos dias de hoje - 62% dos consumidores de 13 a 39 anos são interessados em fazer compras diretamente dos feeds das redes sociais.

Afinal, hoje em dia é comum checar lojas no Instagram, consumir os conteúdos do perfil e comprar por ali diretamente.

O alt-commerce, então, trataria a compra apenas como parte do processo em si, e não a única ação. Entre os pilares desse processo estão: entretenimento, gamification, comunidade, socializar e colaboração.

O FRANCHISING NA PÓS-PANDEMIA

O cenário socioeconômico brasileiro sofreu grandes consequências após o espalhamento da COVID-19, deixando sequelas no mercado do mundo todo. A inflação, por exemplo, segundo o relatório do Banco Central do Brasil, tem a previsão de girar em torno de 6% ainda este ano, sendo que a meta seria 3,5% e o teto 5%.

No setor do franchising brasileiro, houve um baque no início da pandemia. O faturamento anual diminuiu 10,5% em 2020, indo de R$ 185 bilhões para R$ 167 bilhões, segundo um relatório de desempenho da Associação Brasileira de Franchising.

No entanto, os números voltaram a crescer a partir de 2021, com o faturamento de R$ 185 bilhões. Em relação a 2019, no período prépandemia, foi apenas 0,9% menor.

Atualmente, o cenário mostra já ter se recuperado, com um saldo positivo no faturamento do 1º trimestre de 2022 se comparado ao mesmo período de 2019, durante a pré-pandemia. Em 2019, o faturamento no primeiro trimestre foi de R$ 41,4 bilhões e, em 2022, R$ 43,3 bilhões. No 2º trimestre do mesmo ano, registrou o faturamento de R$ 48 bilhões, o que demonstra uma guinada positiva do setor.

CONHEÇA O SEU CONSUMIDOR DO FUTURO: os sentimentos-chave do consumidor¹

03 Otimismo realista

Considerado um antídoto para a positividade tóxica, essa mentalidade nos ajuda a encarar tudo de modo realista.

01 Choque com o futuro

Mudanças rápidas na sociedade e na tecnologia causam um sentimento de apreensão. As grandes mudanças que nublam as fronteiras entre os mundos físico e digital trazem ansiedade e excesso, o que afetará a vida cotidiana.

02 Excesso de estímulos

A sobrecarga emocional e um estilo de vida sempre conectado estão esgotando os sentidos. As pessoas estão mais conectadas do que nunca, com o aumento da digitalização e do uso de redes sociais, e-commerce, entretenimento, jogos e tecnologias de streaming.

Isso, somado à pandemia, causou uma ‘revolução sensorial’, já que o isolamento e os novos padrões de trabalho e de comportamento social geraram mudanças rápidas, às quais nossos sentidos precisam se submeter para navegar no mundo atual. Essas mudanças, que normalmente levariam décadas ou séculos para ocorrer, é o que gera o excesso de estímulos.

¹ = Segundo uma pesquisa sobre comportamento do consumidor da WGSN.

Pesquisadores que estudam os efeitos pós-traumáticos descobriram que as pessoas são capazes de desenvolver sentimentos positivos em períodos difíceis. Mais importante ainda: não é o evento traumático em si que leva a esse aprimoramento, mas o modo como o evento é processado. O otimismo realista vai ser fundamental em 2024 porque muitas pessoas estão sobrecarregadas pela ‘cultura da superação’ e com medo do retorno à vida normal que já não corresponde mais às suas aspirações.

04 Encantamento

Um sentimento de fascinação que se manteve em segundo plano nos últimos anos.

Ferramenta essencial para a sobrevivência humana há diversos séculos, o encantamento é necessário para o futuro, principalmente nos momentos de reconstrução.

O encantamento é um misto de medo e admiração, um sentimento que esteve em segundo plano nos últimos dois anos. As pessoas trocaram os momentos de encantamento pela estabilidade, pela sobrevivência e pela certeza.

OS PRINCIPAIS PASSOS PARA ESCOLHER UMA FRANQUIA IDEAL PARA SEU PERFIL DE INVESTIDOR

Existem alguns passos a seguir na hora de avaliar qual marca irá escolher para seu investimento em franquia. Ao segui-los, a decisão pode ser feita com maior segurança e menos riscos. Confira os passos:

1. Analise o setor

É muito importante analisar o setor se você considera adentrar o mercado de franquias. Afinal, todas as áreas reservam oportunidades e desafios; mas, se o segmento estiver de acordo com o seu perfil do empreendedor, a chance de sucesso é muito maior.

Além disso, verifique se o ramo é sólido, uma tendência ou uma novidade. Afinal, nem sempre o que está na moda é o certo para você, ou até mesmo duradouro no mercado, já que modismos vão e vem com frequência.

2. Conheça a franquia a fundo

Existem diversos detalhes específicos que o empreendedor deve procurar entender e avaliar o quanto antes. Porém, deve ser pesquisado e compreendido informações muito além de preços e números. Para isso, é importante:

• Avaliar a reputação da marca e a saúde financeira da franqueadora;

• Consultar os modelos de negócio disponíveis. Realizar uma visita técnica a uma franquia da rede;

• Verificar se a marca é associada à Associação Brasileira de Franchising;

Por fim, nesse momento é importante conversar com a franqueadora e compartilhar com ela o que você espera do negócio, bem como tirar dúvidas específicas. Nesse sentido, ressalta-se a importância de fazer perguntas objetivas para alinhar as expectativas e diminuir o risco de frustração e insucesso. Nesse quesito, Deborah Machado, especialista em franchising que já trabalhou

com mais de 600 projetos do setor, explica a necessidade de compreensão mútua. “Já presenciei casos em que o candidato entende que o ‘suporte na busca do ponto comercial’significavaqueafranqueadorairiaefetivamente procurarospontoscomerciaiselheentregarumdossiê, quandonaverdadeafranqueadoraentregavaapenasas premissasdelocalização”, esclarece Deborah.

Ainda segundo Machado, desentendimentos desse tipo podem gerar conflitos para ambos, abalando a relação já no início - cenário que não favorece o negócio. “A dica é serclarocomamarca,perguntarexemploseexporseus temores.Somenteassimserápossíveldecidirafranquia quemaisatendeàssuasexpectativas.”

3. Avalie o suporte oferecido pelo franqueador

Uma das principais características positivas de investir no franchising é receber o know-how do franqueador e, também, apoio para a sua operação. Portanto, saber como funciona o suporte em questão é essencial para escolher a rede de franquias ideal para você.

Esse apoio pode ser recebido via treinamentos, inovações tecnológicas aplicadas ao negócio e suporte operacional ou de gestão, por exemplo. Com isso, os serviços e operações da franquia são constantemente aprimorados e, os riscos, minimizados.

4. Fale com outros franqueados

No Circular de Oferta de Franquia (COF), encontra-se a lista dos franqueados e de todos os ex-franqueados que tenham se desligado da rede nos últimos meses. O ideal seria procurá-los para perguntar sobre o suporte oferecido pela rede, sobre os lucros e faturamentos do negócio. Deborah, especialista em franchising, afirma que esse é o passo que ela mais indica a ser priorizado no processo. “Cada candidato sabe suas fraquezas, e conversar com pessoas de diferentes realidades que tiveramdiferentesexperiênciaspodesermuitoútilnahora da sua decisão”, explica. Além disso, vale descobrir com eles se suas expectativas iniciais foram cumpridas, quais foram as surpresas no meio do caminho e, no caso dos exfranqueados, o porquê de eles terem desistido do negócio.

“Emumavendadefranquia,afranqueadorairádemonstrar suaforça,suporte,diferenciaisetodosositensquejulgar relevante para que seja escolhida pelo candidato. O candidato, por sua vez, deve checar se o que é proposto está condizente com a realidade da rede”, continua Deborah. E, afinal, ninguém melhor que as pessoas presentesnodiaadiadaoperaçãoparadetalhartodosos desafiosedificuldades.Nãoconsulteapenasaspessoas indicadaspelafranqueadora;assim,épossívelconferirde formarealistaospontosfortesefracosdonegócio.