PRÉDIO SHEIK - CONDÓMINOS PROTESTAM CONTRA ARBITRARIEDADES DO SR YOK CHAN

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Yok Chan quer terminar de destruir a vida dos moradores do chamado Prédio Sheik

O Sr. Yok Chan, grande chefe do Município do Maputo na Gestão Canana, desaparecido misteriosamente na honesta Gestão Comiche, e, regressado na actual Gestão (?VicePresidente da Assembleia Municipal), pretende terminar de destruir a vida dos moradores do referido Prédio, Número cinquenta e sete da Av. Mao Tse Tung, no Maputo, vulgo Prédio do Sheik (discoteca e restaurante), que realmente se deveria chamar "Ex-FIUL" Esse Senhor, de forma algo misteriosa tornou-se O proprietário do Restaurante + Boite /Discoteca Sheik (o negócio, iniciado como uma Parceria público-"pessoal"…porque não pôs dinheiro dele…transformou-se com os anos, um fenómeno aliás habitual). Agora pretende ocupar todo o terreno condominial em torno do Prédio com esplanadas cheias de mesas e cadeiras, modelo Dolce Vita, a exemplo de como já ocupou:

Há muito, uma entrada e um espaço do que seriam garagens do edifício, que, como é óbvio, deveria ser um espaço comum.

Para a construção de novas cozinhas, ocupou as traseiras do Prédio, eliminando o acesso aos moradores, ficando o edifício apenas com uma saída frontal, o que não está de acordo com as regras de segurança (de incêndios, outros desastres). Depois, construiu um Take Away na porta final de saída das referidas traseiras do edifício, deixando todo o Edifício com a referida saída única.

Se o Sr. Yok Chan conseguir concretizar a sua brilhante ideia de esplanizar o espaço à volta do prédio que ainda não tinha tomado, ficará aos residentes somente uma nesga para entrar nas suas 36 flats…a entrada sobrevivente em termos condominiais….enquanto ele não decidir ocupá-la (à nesga) com mais umas mesas…em noites de ponta da sua actividade. Condomínios Como reza a legislação vigente sobre a matéria, “os espaços comuns estão sob a responsabilidade dos condóminos”, seus legítimos proprietários colectivos, assumindo estes todos os encargos daí resultantes (água, electricidade, limpeza de escadas, varandas e alpendres, manutenção do elevador, etc.). Indirectamente, compartilhando com a Autoridade Municipal, a responsabilidade sob o bom uso dos passeios frontais e laterais, das zonas contíguas de natural estacionamento de viaturas, etc. Além de há muitos anos estarem a ser ocupados espaços comuns, há uma questão em que os condóminos e residentes foram completamente vencidos – a alta poluição sonora da Discoteca, quatro dias por semana (noites de 5ª a Domingo, inclusive). Nem é tanto a música proveniente da própria discoteca, essa ainda é suportável pelos vizinhos…dos andares mais altos…e também porque é parcialmente insonorizada…se as portas da Discoteca estiverem fechadas, o que cada vez é menos o caso. Ë a bagunça dos clientes da mesma, vocacionados para as bebedeiras, e especialmente barulhentos às 5-7 horas das manhãs das segundas-feiras. O Conselho Municipal recebeu já há tempos um abaixo-assinado dos Moradores solicitando a intervenção dessa Instituição em face da poluição sonora causada, quer pelo exagerado volume do som da discoteca, quer pelos utentes que, na via pública, permanecem horas a fio com música altíssima nas suas viaturas, gritando, discutindo com as prostitutas de serviço, buzinando e fazendo demonstrações da potência dos seus veículos. Este pedido não surtiu efeitos, alegadamente por haver “outros interesses envolvidos”.


Vários moradores viram-se obrigados a sair do Prédio por sentirem os reflexos nefastos na sua actividade laboral de sucessivas noites mal dormidas e a sua saúde prejudicada. Evidentemente que é impraticável dialogar com esse tipo de gente, meninos bem (e alguns pais bem também), com o rei na barriga. Há sempre meia dúzia de prostitutas de serviço no exterior da Discoteca, e, supõe-se no interior também (é para isso que ali estão, é o seu posto de trabalho). As Novas obras Há uma semana atrás os Condóminos constataram, estupefactos, que um empreiteiro estava a partir o chão do alpendre de entrada do prédio, área comum, a única área comum que sobrou do Edifício, portanto, sob a responsabilidade dos proprietários dos apartamentos. Imediatamente encetaram diligências no sentido de interromper os trabalhos. Até um pilar de mármore!!!! da última entrada sobrevivente pintaram!!!! Os membros da comissão de moradores contactaram o Conselho Municipal, na pessoa do Director Simão, no sentido de interromper as obras, ao que este senhor respondeu “que os donos da obra têm autorização do Conselho Municipal para a realização da mesma”. É esse facto muito estranho em virtude do Conselho Municipal não ser proprietário do Edifício…mas sim o Condomínio, em que o “Grupo Sheik” representa ums mísera quota, minoritária. Considere-se que:

A obra está sendo realizada num espaço que pertence aos proprietários das Apartamentos e dos espaços comuns, colide com a regulamentação vigente e é contrária à vontade dos Condóminos;

A ocupação que se pretende fazer deste espaço comum vai originar uma permanente perturbação dos moradores, trazer para o local um movimento exagerado de pessoas e viaturas, impedir as nossas crianças de brincarem no átrio do prédio e aumentar o risco de incidência de actos ilícitos no local;

A obra reduz ainda mais toda a Segurança do Edifício;

Muito encarecidamente solicitamos a intervenção de quem seja. no sentido de mandar embargar a obra, comprometendo-se a Comissão de Moradores, junto com um Advogado que represente os Condóminos na prossecução das acções que se julgarem necessárias com vista a garantir a tranquilidade e segurança que lhes assiste. Por favor alguém faça algo. Ou não vivemos num Estado de Direito? Ou será que realmente estamos numa República das Bananas? Pel' A Comissão de Moradores Frederico Pereira (Eng. Civil) Proprietário da Flat 10 BI No 110100637503A


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