O Urbanismo Sustentável: do Plano ao Edifício

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O U RBA N I SMO S U S T E N T Á V E L : D O P L A NO AO E DI FÍ CI O

PLANO DE REQUALIFICAÇÃO URBANA Eixo Metrô Ana Rosa - Parque da Aclimação

“Reduzido aos seus princípios mais básicos, o urbanismo sustentável é aquele com um bom sistema de transporte público e com a possibilidade de deslocamento a pé integrado com edificações e infraestrutura de alto desempenho. A compacidade (densidade) e a biofilia (acesso humano à natureza) são valores centrais do urbanismo sustentável.” (FARR, 2013, p. 28)*

parque da aclimação

*FARR, Douglas. Urbanismo Sustentável. Desenho urbano com a natureza. Tradução: Alexandre Salvaterra. Porto Alegre: Bookman, 2013.

rua pedra azul

LOCALIZAÇÃO Distrito de Vila Mariana São Paulo - SP

1

terminal de ônibus Ana Rosa praça Núcleo Esportivo metrô Ana Rosa

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4

viela Estevam Hernandes

0

100

250

Centralidade

Imóveis inativos com potencialidade para estabelecimentos comerciais e equipamentos públicos Comércio preexistente a ser requalificado

MASTERPLAN | 1:5000

Y

Eixo Metrô Ana Rosa - Parque da Aclimação

AN

Edifício Educacional

AU TO

Reformulação da Rua Machado de Assis

DE

Reestruturação do sistema viário

SK

CT

No plano acima, notam-se alguns lotes assinalados seja por sua potencialidade ou pelo seu uso. Em laranja estão apontados os edifícios educacionais, privados ou públicos, desde o ensino infantil ao cursinho Anglo próximo ao metrô Ana Rosa, os quais são de grande importância para entender a quantidade de crianças e jovens que transitam pela área e poderão usufruir dos espaços públicos, bem como do projeto proposto. O

DUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT ED U C AT I

Requalificação das vias locais

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Local do projeto

O

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Sabe-se que a sustentabilidade apresenta três pilares: econômico, social e ambiental. Por isso, no plano urbano e no projeto, procurou-se adotar medidas que trabalhem em conjunto e visem a sustentabilidade em todos os seus níveis.

praça rosa alves da silva

DU

Como premissa ao objeto de projeto, foi proposto um redesenho urbano, conectando e requalificando áreas residuais no bairro de Vila Mariana. Essas áreas são essenciais para trazer qualidade e vida ao espaço público e, quando inseridas em um projeto adequado, permitem que a sustentabilidade não se detenha somente ao nível do edifício, como também se expanda à escala urbana. Dessa forma, iniciou-se o trabalho buscando a qualificação dessas áreas através da remodelação do sistema viário e do redesenho urbano, o que resultou em um parque linear, possibilitando a conexão de três praças preexistentes à uma praça singular desenhada pela nova arquitetura. A análise da área para a criação do parque linear, originou o Plano de Requalificação Urbana: Eixo Metrô Ana Rosa - Parque da Aclimação elaborado segundo os princípios do Urbanismo Sustentável defendido por Douglas Farr. Escolheu-se esse eixo a partir da constatação de semelhanças entre as diretrizes do zoneamento existente (Zonas de Estruturação da Transformação Urbana e Zona Mista de Média Densidade) do Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo - Lei 16.050 (PDE, 2014) com os parâmetros adotados por este modelo de urbanismo. O objeto de projeto é um Núcleo Esportivo público, proposto dentro do eixo citado, a fim de servir como modelo arquitetônico e requalificador da região, levando em consideração as particularidades de cada local.

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PRANCHA 01/08 BY

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5º PRÊMIO SAINT-GOBAIN DE ARQUITETURA | HABITAT SUSTENTÁVEL | GABRIELA BASTOS PORSANI


PRAÇA 1

CONCEITOS URBANÍSTICOS

iluminação pública com uso de energia solar

projeção rotatória antiga

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parque da aclimação

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pista de caminhada

ampliação do acesso ao parque

ciclovia

parque da aclimação

rua pedra azul

DE

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A) Arborizar rotatórias e outras áreas verdes descuidadas, a fim de estimular o contato do homem com a natureza e propor uma paisagem urbana mais agradável ao pedestre. Estas áreas contariam com o sistema Silva Cell*, para aprimorar o manejo das águas pluviais. Enquanto uma parcela da água pluvial é usada pela própria vegetação, a outra é escoada lentamente no sistema de drenagem urbano, reduzindo, assim, a intensidade do escoamento superficial.

AU

sistema Silva Cell

calçadas alargadas

O

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2

Tendo como pressuposto a continuidade dos espaços públicos e naturais, foram criadas cinco estratégicas urbanísticas, as quais estão presentes nos desenhos ao lado, produzidos a fim de exemplificar melhor essas diretrizes.

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1

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planta baixa | 1:750

DU

corte urbano A | 1:500

espaço para arquetas de canalização

assis

rua pedra azul

rua machado de

BY

B) Trazer à vida o córrego abaixo da Viela Estevam Hernandes que termina na Praça do Povo Húngaro, com o objetivo de recriar um espaço público apropriado ao lazer, por meio da conscientização do uso das águas urbanas, da melhoria na arborização e da criação de arquibancadas ao longo do córrego para serem usadas quando a vazão estiver baixa.

PRAÇA 2

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PR O DU CE D

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nível máximo de vazão de água

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ciclovia

rua pedra azul

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faixas exclusivas de ônibus

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ciclovia

proposta de adensamento com pavimento térreo comercial

calçadas alargadas

DU

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C) Readequar o sistema viário por meio do alargamento das calçadas, da implantação de faixas exclusivas de transporte público em harmonia com outros modais de transporte, como automóveis e bicicletas, de modo que as ciclovias estejam mais próximas às calçadas e as faixas exclusivas para ônibus próximas aos canteiros centrais, priorizando, assim, a segurança e o conforto de pedestres e ciclistas – principalmente nas ruas de tráfego intenso.

arquibancada pública

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córrego

iluminação pública com uso de energia solar

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planta baixa | 1:750

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corte urbano B | 1:500

espaço para arquetas de canalização

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D) Aterrar a infraestrutura pública por meio da canalização abaixo das calçadas, com as arquetas modulares de plástico da empresa Hidrostank**. Essa prática melhora a paisagem urbana e permite a manutenção da elétrica de forma mais organizada e segura. Sobre a iluminação pública, usar postes com energia solar.

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praça rosa alves da silva

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rua guimarães passos

terminal de ônibus ana rosa

planta baixa | 1:750

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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infiltração

PR

evapotranspiração

INFRAESTRUTURA SUBTERRÂNEA

UC A

E) Utilizar pavimentos permeáveis em todos os canteiros e calçadas, PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT de modo que abaixo destes haja um reservatório de armazenamento das águas pluviais, para que estas irriguem a arborização viária ou sejam escoadas lentamente, a fim de reduzir alagamentos. SISTEMA SILVA CELL

ODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

planta baixa | 1:750

5º PRÊMIO SAINT-GOBAIN DE ARQUITETURA | HABITAT SUSTENTÁVEL | GABRIELA BASTOS PORSANI

iluminação pública com uso de energia solar

sistema Silva Cell área destinada aos ciclistas

praça rosa alves da silva

calçadas alargadas

proposta de adensamento com pavimento térreo comercial

arborização da rotatória e criação de passagem para pedestres

calçadas alargadas ciclovia rua machado de assis

corte urbano C | 1:500

espaço para arquetas de canalização

proposta de equipamento público de alto desempenho

PRAÇA 4 rua vergueiro

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

*O Silva Cell é um sistema de pavimento elevado modular que usa volumes de solo para suportar o crescimento de grandes árvores e fornece gerenciamento de águas pluviais no local através da absorção, evapotranspiração e intercepção.

**As arquetas modulares da Hidrostank são uma alternativa aos materiais de canalização existentes (concreto, alvenaria), uma vez que são fabricadas com plástico 100% reciclado. Estas podem ter as dimensões necessárias a cada projeto e suportam as infraestruturas elétricas, hidráulicas, de telecomunicações e de gás.

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

solo de biorretenção canal de distribuição ao sistema de drenagem

rua machado de assis

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PR

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PRAÇA 3

calçadas alargadas com jardim de chuva e mobiliário urbano

iluminação pública com uso de energia solar terminal de ônibus Ana Rosa

faixas exclusivas de ônibus

ciclovia

rua vergueiro

espaço para arquetas de canalização

ciclovia

rua vergueiro

corte urbano D | 1:500

PRANCHA 02/08


4

Ao fazer a análise dos equipamentos urbanos de todo o Distrito de Vila Mariana, verificou-se uma grande concentração destes atrativos a oeste da Rua Vergueiro, sendo o sentido leste predominantemente residencial. Dessa forma, para incentivar a mescla de usos defendida pelo Urbanismo Sustentável, e após o levantamento dos equipamentos públicos do bairro, notouse a carência de equipamentos voltados ao esporte à leste da Rua Vergueiro. Portanto, foi proposto um Núcleo Esportivo nesta região, de associação pública e privada, que serviria como um complemento às escolas locais, bem como seria de utilidade para os moradores e trabalhadores do bairro. PR

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concentração de equipamentos

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alta A

baixa

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sem escala

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mapa do Distrito de Vila Mariana

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Visto à dimensão do programa, era necessária uma grande área para a implementação do projeto e, por isso, foram escolhidos dois lotes localizados nas esquinas das ruas Vergueiro com a Machado de Assis e dentro do Eixo Metrô Ana Rosa - Parque da Aclimação. A ideia de selecionar tais lotes deu-se a partir de sua localização, para que o projeto possa servir como um exemplo de reurbanização de todo o eixo, alterando as funções e tipologias que forem necessárias para cada local.

O PARTIDO

rua frei eusébio da soledade

NÚCLEO ESPORTIVO VILA MARIANA

C

P R A Ç A

5

proposta de mezanino urbano público para vencer o desnível

lâmina técnica 7 4

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desnível original do terreno

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Dada a topografia acidentada desta região, o partido inicial foi vencer o desnível de sete metros de ambos os lotes com todo o programa adequado desde a Rua Vergueiro às ruas Manoel de Paiva e Frei Eusébio da Soledade. Para tanto, foram analisadas alternativas que atraíssem o pedestre a cruzar a quadra e vencer o desnível, as quais resultaram em escadas públicas com mezaninos e no rebaixamento da quadra poliesportiva do bloco A, gerando uma grande praça pública em sua cobertura, que permite o fluxo de pedestres a qualquer hora do dia.

A

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3

3

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3

3 projeção passarela

A

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0.00 praça pública 12

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-7.00

mezanino público

14 -4.00

rua machado de assis

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-4.00

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técnico recreativo

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10PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT 8 7 7 9 lâmina técnica 0

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1. Entrada principal; 2. Espaço para exposições; 3. Comércio; 4. Bicicletário; 5. Área verde permeável; 6. Recepção (a: apoio recepção); 7. Sanitários; 8. Circulação vertical; 9. Enfermaria; 10. Vazio; 11. Administração (a: recepção; b: secretaria; c: copa; d: sala de reunião; e: almoxarifado; f: RH; g: bureau de impressão; h: staff; i: arquivo; j: tesouraria; k e l: diretoria; m: presidência); 12. Praça pública; 13. Área verde impermeável; 14. Acesso ao nível -7.00; 15. Acesso ao mezanino urbano (nível -4.00); 16. Banca de jornal preexistente remodelada; 17. Sala de avaliação física; 18. Arquibancada móvel pré moldada de concreto.

alimentício esportivo ambiental

As lâminas técnicas com o núcleo de circulação vertical e a infraestrutura de apoio às atividades, em ambos os blocos, encontram-se próximos aos lotes vizinhos, liberando as fachadas principais.

lâminas técnicas

proteção externa

Para a proteção externa do conjunto, foram propostas diversas alternativas: chapas metálicas perfuradas, vidros especiais, cobertura verde, beirais, entre outros. infraestrutura

rua manoel de paiva

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

AU

SITUAÇÃO | Planta nível +27.00

5

IMPLANTAÇÃO | Planta térreo nível 0.00

comercial

rua machado de assis

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a

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setorização

fluxos setores

rua frei eusébio da soledade

rua vergueiro

B: atividades com água

B

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

AN

terminal de ônibus ana rosa

produtor de energia

privados

A: atividades secas

rua vergueiro

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públicos

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administrativo

EDUCATIONAL PRODUCT

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

metrô ana rosa

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mezanino público

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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O programa do projeto foi determinado para atender às diversas faixas etárias: desde as crianças aos idosos, baseado no programa do SESC. Para a disposição do mesmo, foram propostos dois conjuntos de edifícios (A e B), conectados por uma passarela no último pavimento, que compõem dois tipos de atividades: secas e com água, respectivamente.

1

rua manoel de paiva

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0.00

chapas perfuradas proteção da cobertura vidros de controle solar

5º PRÊMIO SAINT-GOBAIN DE ARQUITETURA | HABITAT SUSTENTÁVEL | GABRIELA BASTOS PORSANI

Em relação à inserção urbana do edifício, foi respeitado o gabarito das edificações vizinhas, a fim de valorizar a preexistência. O sistema tecnológico escolhido permite que o projeto seja passível de adaptação de acordo com o desenvolvimento da região.

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PRODUCED BY AN AUTO


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A

rua vergueiro

A

rua machado de assis

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b b

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24 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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PLANTA NÍVEL +6.00

QUADRO DE ÁREAS

20 8 25 5

TEC-GARDEN

DADOS

BLOCO A

BLOCO B

Área Terreno

5.012 m²

2.547 m²

T.O (70%)

3.508 m²

1.783 m²

T.O Proposta

55% = 2.800 m²

66% = 1.700 m²

C.A Máx. (4)

20.048 m²

10.188 m²

C.A. Proposto

2,76 =13.824 m²

3,33 = 8.500 m²

A.P. Mín. (15%)

752 m²

382 m²

A.P. Proposta

19% = 974 m²

18% = 462 m²

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Total de usuários: 1930

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Os pisos permeáveis da Ecoplate Pisos, fabricados com PEAD 100% reciclado, protegem as áreas verdes permeáveis contra a erosão, além de permitirem que as águas pluviais penetrem no solo e sejam encaminhadas aos reservatórios inferiores para reúso como água cinza. Além disso, a permeabilidade do solo reduz o escoamento superficial das ruas, diminuindo o risco de alagamentos.

1146

5. Área verde impermeável; 8. Circulação vertical; 10. Vazio; 19. Sala de uso múltiplo: atividades corporais (a: portas giratórias 180º); 20. Vestiários; 21. Depósito; 22. Sala de uso múltiplo: espaço infantil (a: portas giratórias 180º); 23. Clínica de fisioterapia (a: recepção; b: sanitário; c: consultório médico; d: sala de fisioterapia; e: copa/refeitório; f: sala dos funcionários); 24. Piscina semi-olímpica; 25. Sala dos professores; 26. Academia; 27. Sala de spinning; 28. Sala de atividades cardiovasculares; 29. Café (a: espera; b: balcão; c: cozinha; d: despensa; e: depósito de lixo); 30. Arquibancadas fixas.

1

3

5 4

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2 6 8

1. Cobertura verde; 2. Terra adubada; 3. Placa de ardósia; 4. Pedestal; 5. Tubos de plástico preenchidos com fibra de coco; 6. Reservatório; 7. Impermeabilização; 8. Laje de concreto.

No sistema Tec-Garden, as fibras de coco absorvem as águas pluviais do reservatório e irrigam a vegetação por capilaridade.

PISOS PERMEÁVEIS

terra adubada

Além da quantidade de água pluvial canalizada, outra parte penetra no solo, abastecendo os lençóis freáticos.

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A

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rua machado de assis

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PLANTA NÍVEL +12.00

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Para otimizar ainda mais a edificação, foram propostos: painéis fotovoltaicos da Neosolar na cobertura do bloco A, a fim de se utilizar energia solar renovável para o funcionamento do edifício, e a estrutura Tec-Garden da Remaster em parceria com o arquiteto paisagista Benedito Abbud nas áreas verdes impermeáveis, a fim de se reutilizar as águas pluviais como irrigação própria da vegetação, reduzindo os gastos com este recurso.

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C

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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rua vergueiro

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Perspectiva externa: vista aérea do Núcleo Esportivo

5

SUST EN TA BI L I DA DE E INOVAÇÃO

C

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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Buscou-se a agilidade na construção por meio de estruturas metálicas, lajes alveolares, fechamentos em concreto e vidros pré-fabricados, permitindo que, enquanto as áreas de subsolo e as lâminas técnicas em concreto sejam executadas, todo o restante da estrutura do edifício seja produzido otimizando o tempo e possibilitando rapidez na montagem.

piso perm. preenchido com grama tubulação de drenagem solo nivelado e compactado

5º PRÊMIO SAINT-GOBAIN DE ARQUITETURA | HABITAT SUSTENTÁVEL | GABRIELA BASTOS PORSANI

PRANCHA 04/08


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a

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A

Ainda sobre a mutabilidade do layout, foram propostas portas giratórias de correr nos espaços de uso múltiplo como divisão dos ambientes, ou seja, é possível criar salas menores ou grandes salões. Os fechamentos dos ambientes são de vidro Cool Lite 114 da Cebrace e paredes de concreto préfabricadas. Estes seguem, em sua maioria, a modulação de 1,25 m, não apresentando nenhum caráter estrutural, sendo passíveis de serem desmontados.

rua machado de assis

36 32

B

B

40 31

rua vergueiro

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rua frei eusébio da soledade

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CORTE AA

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rua machado de assis

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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PLANTA NÍVEL +24.00

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A

As chapas perfuradas de alumínio da Permetal, presentes nas fachadas leste e oeste, também seguem a modulação de 1,25 m.

40 PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

PLANTA NÍVEL +18.00

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0

5

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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Perspectiva interna: piscina semi-olímpica

rua vergueiro

32

33

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Todo o sistema estrutural é independente. Dessa forma, o interior dos ambientes apresenta versatilidade de mudança de layout.

A

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C

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rua vergueiro

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

MO DUL AR

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

7

O sistema tecnológico do edifício está concentrado na borda dos espaços, tais como: shafts, sanitários, elevadores, áreas técnicas, e, por conseguinte, permite que os espaços de uso tenham flexibilidade absoluta, podendo ser adaptados ao longo do tempo.

10

3. Comércio; 5. Área verde permeável; 7. Sanitários; 8. Circulação vertical; 10. Vazio; 11. Administração; 12. Praça pública; 18. Arquibancada móvel pré moldada de concreto; 19. Sala de uso múltiplo: atividades corporais; 21. Depósito; 22. Sala de uso múltiplo: espaço infantil; 26. Academia; 28. Sala de atividades cardiovasculares; 31. Sala de uso múltiplo: artes marciais; 32. Espaço de convivência; 33. Passarela metálica; 34. Espaço de Crossfit; 35. Sala de tênis de mesa; 36. Acesso à manutenção da piscina recreativa; 37. Rampa de acesso ao deck elevado; 38. Piscina recreativa; 39. Deck de madeira; 40. Painéis fotovoltaicos; 41. Reservatórios superiores (a: bomba); 42. Casa de máquinas; 43. Tirantes metálicos; 44. Sala de manutenção; 45. Cobertura verde; 46. Horta urbana; 52. Restaurante; 62. Área técnica (geradores, ar condicionado, cabine primária, aquecedores); 64. Quadra poliesportiva; 66. Depósito material esportivo.

5º PRÊMIO SAINT-GOBAIN DE ARQUITETURA | HABITAT SUSTENTÁVEL | GABRIELA BASTOS PORSANI

PRANCHA 05/08


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rua frei eusébio da soledade

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A

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g 64 66

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

15

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rua machado de assis

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rua manoel de paiva

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rua vergueiro

6 49

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CORTE BB

20

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DET. 01

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PLANTA NÍVEL -7.00

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

PLANTA NÍVEL -4.00

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

B

5

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8 56

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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C

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Perspectiva interna noturna: quadra poliesportiva

B

49PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

0

As áreas verdes permeáveis foram JARDIM DE propostas com o intuito de serem CHUVA utilizadas como praças públicas e, por isso, estão localizadas nas esquinas 1. piso permeável; 2. plantas filtrantes; dos blocos A e B, de modo a haver a 3. águas pluviais conexão visual entre ambas. Enquanto da rua e da calçada escoam estas foram propostas sobre pisos para o jardim; permeáveis, as presentes nas calçadas 4. camadas consistem em jardins de chuva (ou filtrantes; 5. camada de sistema de biorretenção), os quais pedras que ajuda removem os poluentes das águas a armazenar as águas pluviais; pluviais por meio da atividade biológica 6. tubulação de drenagem. de plantas e microorganismos.

5

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3 1

2 3

4 5 6

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

B

rua manoel de paiva

47

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PLANTA NÍVEL -10.30

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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rua machado de assis

PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

5

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4

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PRODUCED BY AN AUTODESK EDUCATIONAL PRODUCT

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0

5

10

4. Bicicletário; 5. Área permeável; 6. Recepção; 7. Sanitários; 8. Circulação vertical; 10. Vazio; 15. Acesso ao mezanino urbano (nível +4.00); 18. Arquibancada móvel pré moldada de concreto; 20. Vestiários (a: lavapés); 21. Depósito; 23. Clínica de fisioterapia; 24. Piscina semi-olímpica; 25. Sala dos professores; 29. Café; 30. Arquibancadas fixas; 32. Espaço de convivência; 38. Piscina recreativa; 39. Deck de madeira; 45. Cobertura verde; 46. Horta urbana; 47. Mezanino urbano: passagem pública do nível -7.00 ao 0.00; 48. Depósito material de limpeza; 49. Piscina infantil; 50. Almoxarifado; 51. Acesso ao Centro Esportivo desde nível -7.00; 52. Restaurante (a: espera; b: bar; c: cozinha; d: despensa; e: câmara frigorífica; f: depósito de lixo; g: salão no deck de madeira); 53. Acesso de veículos; 54. Estacionamento; 55. Vestiário de funcionários; 56. Sala de pressurização; 57. Depósito de lixo; 58. Refeitório funcionários; 59. Casa de máquinas piscinas; 60. Sala de elétrica; 61. Reservatórios inferiores; 62. Área técnica (geradores, ar condicionado, cabine primária, aquecedores); 63. Rua humanizada; 64. Quadra poliesportiva; 65. Banco de reserva e juízes; 66. Depósito material esportivo.

5º PRÊMIO SAINT-GOBAIN DE ARQUITETURA | HABITAT SUSTENTÁVEL | GABRIELA BASTOS PORSANI

PRANCHA 06/08


38

rua machado de assis

5

62

65

18 64

20

ELEVAÇÃO SUL 0

5

10

10

1 2 3 4 5

12. Praça pública; 18. Arquibancada móvel de concreto; 20. Vestiários; 24. Piscina semi-olímpica; 38. Piscina recreativa; 47. Mezanino urbano: passagem pública do nível -7.00 ao 0.00; 49. Piscina infantil; 54. Estacionamento; 62. Área técnica (geradores, ar condicionado, cabine primária, aquecedores); 64. Quadra poliesportiva; 65. Banco de reserva e juízes.

6 impermeabilização 7 laje alveolar 1,25x12,00x0,30 m (LxCxA)

70 30

10

Perspectiva externa: praça pública

32

(mm)

cobertura verde terra adubada placa de ardósia 60x60x3 cm pedestal de plástico camada de proteção

60

8 9 10 11

chapa metálica viga metálica I 25x70 cm tirante de arame galvanizado perfil de apoio da placa de gesso

12 forro Gyptone Quattro 20 Placo 62,5x62,5 cm; 10 mm espessura 13 janela basculante de PVC 60x60 cm 435

14 montante horizontal de PVC 15 montante vertical de PVC 16 guia metálica 17 montante metálico 18 chapa perfurada de alumínio da Permetal 2,50x1,25 m 19 passarela técnica de malha 30x50 mm 20 suporte metálico da passarela e dos montantes das chapas perfuradas parafusado na laje alveolar 21 vidro laminado Cool Lite 114 - Linha S Cebrace 9 mm 14 22 piso vinílico OmniSports Tarkett 5 mm 23 contrapiso 2,5 cm 24 manta Optima Felt Isover 2 cm 25 chapa metálica

SAÚ DE

120 14 janela basculante esquadria de PVC

30

revestimento cerâmico antiderrapante e atérmico

285

13

35

O piso OminiSports da Tarkett foi proposto para as salas de atividades físicas, pois protege os músculos e articulações, reduzindo o risco de lesões e aumentando o conforto dos usuários por apresentar alta absorção de impacto. Além disso, sua superfície permite o máximo de resistência ao deslizamento sem limitar os movimentos durante as atividades.

grelha plástica 150

O forro Gyptone Quattro 20 da Placo (proposto em todos os ambientes, exceto na quadra) apresenta a tecnologia “activ air”, que decompõe o composto orgânico volátil (VOC), reduzindo a concentração de formaldeído em até 70%. Este composto é liberado por materiais sintéticos e pode ser cancerígeno.

(mm)

12

DETALHE 02 1:100

5º PRÊMIO SAINT-GOBAIN DE ARQUITETURA | HABITAT SUSTENTÁVEL | GABRIELA BASTOS PORSANI

O forro destinado à quadra poliesportiva é um forro acústico tipo nuvem: Solo Rectangle Tech da Ecophon com fixação livre e painéis sem perfis. Todos os demais ambientes apresentam forro Gyptone Quattro 20 da Placo a 60 cm abaixo da laje alveolar, o que possibilita a utilização de ar condicionado e ventilação mecânica em áreas que demandam esse tratamento. Ademais, optou-se por utilizar a Optima Felt da Isover, manta de lã de vidro que isola a propagação de ruídos de impacto no chão, ideal para ambientes com atividade física constante. A cobertura verde também melhora o desempenho acústico do edifício, uma vez que o conjunto vegetação + substrato funciona como mais uma camada de isolamento em relação aos ruídos externos.

26 parede pré-fabricada de concreto 27 fechamento pré-fabricado de gesso

DETALHE 01 1:100

As superfícies em vidro estão protegidas externamente e, por isso, é possível abrir os caixilhos dos dois lados opostos dos ambientes, permitindo a ventilação cruzada por meio de aberturas basculantes. Para manter a qualidade do ar e a entrada de luz natural nos ambientes dos subsolos dos blocos A e B, optou-se por utilizar os recuos obrigatórios dos lotes vizinhos como fosso inglês. Assim, as janelas basculantes de ambientes como: área técnica, refeitório e vestiário de funcionários, abririam diretamente para área verde permeável, que, além de purificar o ar, ainda refresca os ambientes ao redor.

AC ÚST I CO

CORTE CC 0

47

SISTEMA TEC-GARDEN

54

12

47

49

rua frei eusébio da soledade

rua vergueiro

DET. 02

24

1

guarda corpo de alumínio com vidro laminado Cool Lite 114 - Linha S Cebrace 2 platibanda 3 piso cimentício 4 impermeabilização 5 viga de borda I 6 estrutura de concreto da piscina semi-olímpica 7 vidro laminado Cool Lite 114 - Linha S Cebrace 9 mm 8 montante vertical de PVC 9 área de manutenção da piscina semi-olímpica 10 tela metálica estruturada 11 viga I - estrutura da tela metálica

PRANCHA 07/08


EXPER IMENTAÇÃO

rua vergueiro

rua manoel de paiva

ELEVAÇÃO NORTE

TÉ RMICO E V I SUA L

0

5

10

Os fechamentos do Núcleo Esportivo foram analisados segundo a orientação solar e, uma vez que as fachadas leste e oeste são as que recebem maior incidência solar, estas apresentam chapas de alumínio perfuradas da Permetal como parasol, em conjunto com o fechamento de vidro Cool Lite 114 da Cebrace. As perfurações foram dimensionadas de modo que apresentassem diâmetros diferentes (de 1 a 10 cm), para que a entrada de iluminação natural fosse parcial. A partir da diferença de proporções, foi obtido o efeito de movimento nas escalas humanas das fachadas, uma vez que quanto menor o diâmetro, maior o efeito de transparência, já quanto maior o diâmetro, mais nota-se o desenho. Dessa forma, foram propostas as perfurações em ordem crescente de tamanhos, resultando no efeito desejado. Portanto, ao resolver o problema técnico, as chapas contribuíram para a expressão plástica do conjunto, definindo painéis artificiais para o edifício. Por outro lado, as fachadas norte e sul, bem como as internas sentido leste e oeste, também apresentam fechamento com vidro neutro Cool Lite 114 e beirais de 2,50 m, os quais igualmente funcionam como barreiras à luz solar. Esta linha de vidro possibilita a redução do consumo de energia do ar condicionado e o uso racional da luz artificial, uma vez que protege os ambientes internos de calor e raios UV. Além disso, esse modelo de vidro permite maior conforto visual, pois evita o ofuscamento. Estudo das alturas solares nos solstícios de verão e inverno, a partir da carta solar. verão inverno

15 horas 35º 20º

BLOCO A

Perspectiva externa noturna: fachada oeste

Também, a cobertura verde e piscina recreativa com deck de madeira deslocados da laje do bloco B protegem da insolação superior, melhorando o isolamento térmico da edificação e, a água da piscina recreativa, por sua vez, resfria o ambiente ao redor.

8 horas 62º 35º

|

C O N F O R TO A M B I E N TA L

Como complemento aos estudos técnicos para projetar o Núcleo Esportivo, foram realizados dois experimentos em laboratório de conforto ambiental. O primeiro consistiu em estudar a incidência solar em todas as elevações do edifício e, assim, definir as principais fachadas para se utilizar os parasóis. Para fazer o experimento, foi preciso da maquete volumétrica física, o Refletor Kaiser Videolight com lâmpada halógena de 1000 Watts como fonte luminosa e uma caixa solar. Estudou-se dois horários em cada estação do ano: às 10 horas e às 15 horas, contudo, as fotos abaixo só representam as fachadas com maior incidência solar. Portanto, é possível perceber que a incidência solar mais forte na fachada leste ocorre durante o inverno, quando o sol nasce mais baixo, enquanto na fachada oeste acontece durante o solstício de verão às 15 horas, mais próximo ao pôr do sol. Já nos equinócios, a incidência solar é similar em ambas fachadas tanto às 10 h quanto às 15 h.

leste Solstício inverno: 10 h.

oeste Solstício verão: 15 h.

O segundo experimento teve como objetivo estudar o dimensionamento das perfurações dos parasóis e sua eficiência juntamente ao fechamento de vidro Cool Lite 114*. Para tanto, utilizou-se uma caixa de papel que representa o ambiente interior do edifício; um luxímetro que mede a quantidade de lux dentro dessa caixa; uma amostra de vidro Cool Lite 114 e dois papéis perfurados, um com 5 cm de diâmetro e outro com 10 cm, que simbolizam as chapas perfuradas. A chapa de 5 cm com o vidro apresentou 73 lux, enquanto a de 10 cm + vidro, obteve 80 lux. Isso significa uma redução de 625% e 767%, respectivamente, de acordo com a medição realizada somente com vidro, sem chapa perfurada (620 lux). Portanto, conclui-se que a combinação de parasol com o vidro Cool Lite 114 é muito eficiente, uma vez que os dois elementos juntos diminuem efetivamente a quantidade de iluminância nos ambientes internos**.

leste

oeste

Equinócios: 10 h e 15 h, respectivamente.

Representação de chapas com perfurações de 5 e 10 cm de diâmetro, nessa ordem.

**Segundo a NBR 5413, a quantidade de lux necessária para ambientes de ginástica é: 150 (mín) e 300 (máx). Portanto, apesar da quantidade de lux experimentada ser menor que a mínima, deve-se compreender que foi estudado somente uma perfuração de cada diâmetro e, além disso, não foram levadas em consideração as demais fachadas com fechamento exclusivamente em vidro.

*Dados técnicos deste produto: Fator Solar (0,26); Transmissão luminosa (14%).

rua machado de assis

ELEVAÇÃO LESTE

5º PRÊMIO SAINT-GOBAIN DE ARQUITETURA | HABITAT SUSTENTÁVEL | GABRIELA BASTOS PORSANI

rua frei eusébio da soledade

0

5

10

PRANCHA 08/08


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