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Antártica, sob o solo das geleiras
Cruzeiros que percorrem lugares distantes em rotas exóticas aportam em solo brasileiro com previsão de levar aventureiros a explorar pólos do mundo
Por Paula Santana
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Expedições culturais, destinos inusitados, roteiros não explorados. Parece desafiador, mas na verdade é um deleite. E tem se fortalecido com forte tendência em alto-mar. Na verdade, uma retro trendy, uma vez que nos anos 50 destemidos homens nômades desbravaram estes roteiros que hoje são fugas sofisticadas do caos urbano. Um representante deste estilo de viver é a frota Swan Hellenic, que tem base em raízes britânicas há sete décadas e há dois anos relançou seu espírito originário de cruzeiros globais no conceito de “ver o que os outros não veem”. São três navios. Um deles, o SH Vega, que esteve no País recentemente apresentando suas credenciais ao povo brasileiro. Foi amor à primeira vista, quando os trópicos se encantaram com as geleiras.
O SH Vega é requinte puro. Navio cinco estrelas, classe polar PC 5, próprio para expedições de gelo. Acomoda 152 hóspedes em suas espaçosas 76 cabines, a grande maioria suítes com varandas. E o conforto de ter 140 pessoas na tripulação, basicamente um por pessoa. O foco agora é a temporada de Antártida até o início de março,
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Fotos: Divulgação
com roteiros de 10 a 19 noites a partir de Ushuaia. Pela peculiaridade do local, entre a tripulação estão especialistas a bordo, ofertando conhecimento e treinamento aos passageiros em temas como biologia, arqueologia, história, geografia, antropologia.
Uma parte bastante especial é a presença do velejador medalhista olímpico Lars Grael em alguns roteiros. O motivo será celebrativo, uma vez que o velejador retorna à Antártida cinquenta anos após ter visitado o continente gelado pela primeira vez junto da família. Ele participa não apenas das expedições, mas também interagindo com os demais hóspedes durante a viagem com palestra sobre a experiência e os dias de navegação.
Além da Antártida, o Vega e os outros dois navios da frota – Minerva e Diana – percorrem rotas no Ártico, na Oceania, em ambas as costas africanas, no Mediterrâneo, no Oriente Médio e na Ásia. O Swan Hellenic tem sede em Chipre e escritórios em Londres, Dusseldorf, Mônaco, Fort Lauderdale e Hong Kong, bem como parcerias atendendo Índia, Japão e Austrália, Escandinávia e Islândia, e agora o Brasil.
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