Uma experiência com a dança

Uma experiência com a dança Imagens do Espetáculo de Dança do corpo à raiz Cia Dançavida SESC Itaquera – 22/08/2015

MAMC - Metodologia do Ensino da Arte e Movimento - Professora Graça Rosa

Duas visões possíveis: Visão empresarial – tirar os alunos das drogas, fazer com que as crianças sejam menos agressivas, selecionar um conjunto de crianças que dançam bem e mandar estudar na Inglaterra. Visões assistencialistas.

Visão mais Freireana - Permitir que os alunos vejam o mundo de outra forma, conversar com o mundo, dialogar, perguntar para o mundo, buscar respostas. Cada linguagem artística te trás possibilidades. A dança trás uma nova forma de interagir, de ver o mundo, porque ela trabalha o corpo. Esse corpo na sociedade, no mundo. O estar no tempo e no espaço. A forma como vou conversar com as pessoas, entrar no ônibus pode ser interessante. Se tiver consciência do que esse corpo representa terei uma cidadania diferenciada.

A inclusão no social “não é levar o balé para a favela”, pois só isso não trás , necessariamente um novo, posicionamento, uma nova visão de mundo, uma atitude perante o mundo que vivemos hoje. Essa inclusão se dá via conhecimento da arte .

A atitude perante o mundo é outra pela aprendizagem que houve através da dança e da arte.

O Olhar é um conceito de dança (projeção) e cada povo olha de um jeito e cada gênero aprendeu a olhar de um jeito.

Esse olhar que eu aprendo na dança pode gerar formas de agir socialmente. O olhar além do significado Cênicos, o significado no dia a dia, de corpo, de ocupação do espaço.

O entardecer no SESC Itaquera, sábado dia 22/08/2015

Como a arte pode contribuir para a formação do ser humano? A arte si, no mundo contemporâneo, trás um estado de pertencer ao mundo que não é vou vender, comprar, consumir. É simplesmente apreciar, estar presente nas relações . E nos tornamos um apreciador do mundo . Tem gente que não percebe nada.

Palco de shows

Dançando da escola Assistir dança para alimentar o meu processo criativo. Pensar na diferença de dança como repertório e dança como linguagem?

Acesso, continuidade, com verba ou sem verba na escola o professor trabalha o grupo de alunos e a formação o diferencia dos artistas da arte-educação. Não é só compartilhar a arte que eu trago no meu corpo.

Aprender dança é diferente de aprender a dançar.

Perceber- se como dançante e criador de dança Não basta sair dançando e reproduzindo e também se perceber como Dançante e criador de dança: Criança Protagonista e cidadã

Dança como repertório e dança como linguagem - incorporar, corporeificar, entender como aquilo que a minha tradição criou se instaura no meu corpo de homem ou de mulher contemporâneo, adulto. Outra coisa é sair decorando passos e virar um robô, sem saber nada dessa dança, em termos de contexto, histórico, como ela não significa nada para a pessoa. É preciso que aconteça a apropriação da linguagem da dança para que esses repertórios sejam compreendidos de outra forma.

A coreografia

Qual o diferencial da dança na escola?

A dança não é só fazer, mas me tornar um criador de dança. Criança protagonista, cidadã.

Dança é coisa de mulher? Pré-conceito - Imaginário distorcido. Papel da escola ampliar o conceito de dança e no protagonismo: Qual a sua dança e o que o aquele corpo produz.

Ampliar o conceito de dança. O que aquele corpo Produz? Não há gênero.

Que o pedagogo precisa não para dar aula de dança, mas para incluir a dança como arte?

- Pedagogia

assumir que a arte faz parte do currículo; -Antes de ter conhecimento deve haver interesse, gosto por aprender, curiosidade sobre o conhecimento; -Trabalhar a formação – metodologia; -Trabalhar como interlocutor – fazer a mediação; - Dança é forma de conhecimento : aprendendo arte/sobre mim mesma/aprendendo sobre o mundo. Como estes três eixos se relacionam e se conversam?

- Pensar em dança para além da recreação.

-Avaliação – nota baseada em que processo? Como foi discutido com o aluno? Como atribuir um conceito? Posso não gostar, mas reconhecer que é um bom espetáculo, pautado nos critérios estabelecidos.

Que conteúdos da dança trabalhar ? Dentro do processo criativos duas grandes linhas ( grupo do fazer): 1. Processos criativos - improvisação (explorar, experimentar, experenciar) sem necessariamente chegar a um resultado – composição – como começar a coreografar, compor elementos para se tornar uma dança. 1.1. Processos interpretativos – Como aprender os repertórios que já existem dos grandes coreógrafos ou da nossa tradição quanto aqueles que eu, a minha professora ou o meu colega produziu- Hora que existe uma dança fora e se aprende que existe uma dança fora e se incorpora no seu dia a dia. Pensar em como esses conteúdos se articulam entre si.

Observa a cenografia O figurino

Dentro do trabalho de composição - Formas de utilizar o espaço, os planos, as cores.

Uso do corpo em várias níveis

2. Área de apreciação – Ampliar o conceito de leitura - critica fruição Leitor da dança , ler corpo, ler arte , ler imagens , ler o mundo. Contextualização – História da Arte- processo histórico, contexto, significado.

Quanto mais conheço, mas transformo minha própria produção.

Apreciar, saborear, compreender

Avaliação - Objetivar a subjetividade – critérios claros do que estar olhando.

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A imaginação – como elemento constitutivo da apreciação

Um aplauso é uma avaliação

Um sorriso é uma avaliação

Estar presente nas relações. Depois da pesquisa, da dança o contato com o público.

Nenhum de n贸s 茅 t茫o bom, Quanto todos n贸s juntos!

 Oralidades do Brasil: Contos Para Brincar e Cantar Giba Pedroza Nesta apresentação, um tipo de narrativa muito peculiar da oralidade brasileira, as chamadas histórias cantadas ou que trazem sempre uma cantiga que se repete ao longo da narrativa e que pontuam o conto. Elas são heranças do cancioneiro europeu, notadamente o português e se apresentam nas variadas versões em todo o Brasil. Algumas são histórias muito conhecidas do público, como “O Casamento da Dona Baratinha” e “A Menina dos Brinquinhos de Ouro”. Outras trazem toda a beleza dos romances cantados como “Aninha e o Príncipe” e “Lobo Guará” e ainda a bem-humorada “A História da Coca Recoca”, em que o público é envolvido a contar e cantar junto com o narrador, toda a história.