A África está em nós - Livro 1 - 2° ano - 1ª Unidade

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IGUAIS E DIFERENTES

QUEM É VOCÊ?

Toda pessoa é gente, e gente é sempre bem diferente. Marina Baird Ferreira (e outros). O Aurélio com a Turma da Mônica. Ilustrações de Maurício de Souza. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2003.

1. Converse com os colegas e o professor sobre a imagem e a frase acima. Qual a sua opinião?

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2. Observe a foto e leia a apresentação de Amanda.

Meu nome é Amanda. Mas me chamam de Mandinha. Eu sou uma menina sorridente. Eu gosto de estudar. Meu maior sonho é me tornar médica.

3. Agora é com você! Desenhe ou cole a sua fotografia e escreva sobre você.

4. Apresente o seu trabalho para os colegas, falando sobre você. Qual o seu nome? Você tem apelido? Do que você gosta? Do que você não gosta? Como você é? Quais os seus sonhos? 11


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5. Faça um desenho, no espaço abaixo, que represente você quando crescer.

6. Com quem você acha que vai parecer quando crescer? (pai, mãe, avós, tios, outros) Por quê? ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 7. Observe os traços de semelhança entre pessoas de uma mesma família.

Você sabia? Os traços de semelhança numa família apontam para a ancestralidade. Converse sobre isso com os colegas. 12


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JEITOS DIFERENTES DE VIVER E DE SER FELIZ 1. Conheça a história de Tadesse:

Eu sou Tadesse Assseja, tenho nove anos e vivo em Adis-Abeba, a capital da Etiópia, no nordeste da África. É assim que escrevo Tadesse. Quando crescer, quero fazer alguma coisa muito importante e muito boa para as pessoas, e por isso talvez seja médico, professor ou advogado. Meu maior desejo é que haja paz no mundo, para que as crianças fiquem seguras e não tenham medo. Tenho pavor da guerra - ela destrói tudo. Acaba com as florestas e animais, e as pessoas ficam sem ter o que comer. Tadesse ganhou um prêmio e este diploma por ter sido um aluno exemplar. Ele tem aulas de matemática, amárico (o idioma principal da Etiópia), inglês, ciências, estudos sociais e música. Tadesse diz que gosta de matemática e de inglês, porque acha que lhe será útil no futuro.

Aqui Tadesse está com Adissu, seu melhor amigo. Adissu é dois anos mais velho. Quando a lição de casa de Tadesse é difícil, Adissu o ajuda. Livre adaptação do texto de: Barnabas e Anabel Kindersley. Crianças como você. 6. ed. São Paulo: Ática, Unicef, 2004.

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2. Comente com os colegas de turma o jeito de ser e de viver do menino Tadesse, identificando o que é semelhante e o que é diferente do seu jeito de viver e das crianças que você conhece. 3. Agora é com você! • Procure um colega com o qual você ainda não teve oportunidade de conversar muito, para conhecê-lo mais. Como é o nome dele? Ele gosta de ser chamado por um apelido? Qual? Do que ele gosta? Do que ele não gosta? Como ele se diverte? O que ele costuma fazer com a família? Quais os sonhos dele para quando crescer? • Registre o que você achou mais importante desta conversa. ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ ______________________________________________________________ 4. Apresente o colega ao grupo-classe. Ele vai fazer o mesmo com você. Ouça com atenção a história de todos.

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5. Com a ajuda do professor, registre, no quadro abaixo, jeitos diferentes e semelhantes da sua turma viver e ser feliz.

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O professor vai ler para você uma história que fala de diferença e de igualdade.

As tranças de Bintou Meu nome é Bintou e meu sonho é ter tranças. Meu cabelo é curto e crespo. Meu cabelo é bobo e sem graça. Tudo o que tenho são quatro birotes na cabeça. Às vezes, sonho que passarinhos estão fazendo ninhos na minha cabeça. [...] Mas na maioria das vezes eu sonho é com tranças. Longas tranças, enfeitadas com pedras coloridas e conchinhas. Minha irmã, Fatou, usa tranças, e é muito bonita. Quando ela me abraça, as miçangas das tranças roçam nas minhas bochechas. [...] Eu digo: “Eu queria ser bonita como você”. “Meninas não usam tranças. Amanhã eu faço novos birotes no seu cabelo.” Eu sempre acabo em birotes. [...] Vovó Soukeye sabe de tudo. É o que mamãe sempre diz. Ela me explicou que os mais velhos sabem mais porque viveram mais, e por isso aprenderam mais. E, já que a vovó sabe tudo, eu lhe pergunto por que meninas não podem usar tranças. “Há muito tempo, existiu uma menina chamada Coumba que só pensava no quanto era bonita”, Vovó diz enquanto afaga minha cabeça. “Todos a invejavam, e ela foi se tornando uma menina vaidosa e egoísta. Foi nessa época, e por isso, que as mães decidiram que as crianças não usariam tranças, só birotes, porque assim elas ficariam mais interessadas em fazer amigos, brincar e aprender”. 16


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Vovó me acaricia e diz: “Querida Bintou, quando for mais velha, você terá bastante tempo para a vaidade e para mostrar a todos a bela mulher que será. Mas, agora, querida, você ainda é apenas uma criança. Poderá usar tranças no momento adequado”. [...] As amigas de mamãe usam a franja trançada, com moedas de ouro na ponta. Dizem que isso é para mostrar a nós, crianças, como nossos tataravós, que nunca conhecemos, penteavam o cabelo. [...] Mariama, que estuda na cidade, e sua amiga têm tranças tão longas que chegam na cintura. A amiga dela não é daqui, eu deduzo por seu sotaque. Quando lhe ofereço papaia, ela diz: “Eu me chamo Teresa, e sou brasileira”. Eu lhe pergunto se as garotas brasileiras usam tranças. “Muitas usam, e põem prendedores coloridos em cada uma.” As brasileiras devem ser lindas... [...] Nessa noite, sonho que uso tranças e que o sol me segue. [...] Vovó Soukeye me chama em seu quarto. Ela me diz: “Quieta”. Sinto seus dedos rápidos e rasteiros, parece que ela está fazendo birotes. Quando termina, não tenho coragem de olhar para o espelho que ela segura à minha frente. Vovó pede: “Abra seus olhos, querida Bintou”. É quando vejo pássaros amarelos e azuis em meu cabelo. Foi-se a menina sem graça com quatro birotes na cabeça. No espelho, aparece uma garota com um lindo cabelo olhando para mim. Eu sou Bintou. Meu cabelo é negro e brilhante. Meu cabelo é macio e bonito. Eu sou a menina dos pássaros no cabelo. O Sol me segue e estou muito feliz. Texto adaptado de: Sylviane A. Diouf. As tranças de Bintou. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

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1. A história As tranças de Bintou faz parte do universo cultural das tradições africanas. Comente com os colegas e o professor. 1. De que trata a história?

4. Qual a diferença entre birote e trança?

2. O que você destacaria nessa história?

6. Quais as palavras e os costumes retratados na história que apontam a cultura e a ancestralidade africana?

7. Para você, existe um tempo de ser criança e um jeito de ser criança? Como a história ajuda você pensar sobre isto?

3. Quais os sonhos da menina Bintou?

5. Na sua opinião, se Bintou trocasse os birotes por tranças, ficaria semelhante à sua irmã ou ainda continuaria diferente? Por quê?

8. Na história Bintou diz: “vovó Soukey sabe de tudo”. • Você concorda com Bintou? Por quê?

9. Conte para os colegas uma vivência de sua relação com seus avós ou com pessoas mais velhas com quem você aprendeu muito.

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2. Você gostou da história As tranças de Bintou? 3. Descreva de acordo com a história: A menina Bintou

A irmã de Bintou (Fatou)

A avó de Bintou (Soukeye)

4. Descreva alguém, de quem você gosta, que seja diferente de você, como Bintou era para Fatou. Desenhe

Escreva

5. Com a ajuda do professor e dos seus colegas, utilize as personagens da história para fazer uma dramatização na sala de aula. 19


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Você convive com pessoas diferentes de você. Como se pode conviver com as diferenças?

Cores*

A cor dos meus olhos ou da minha pele vermelha, amarela, negra ou azul são só aparência. Por sua causa não deixe morrer o que pode existir entre mim e você.

Nem religião, nem idade, nem sexo ou se tenho dinheiro, se sou instruído. Nada disso importa, nada tem sentido.

Ouça o que importa, confie em nós igualdade, justiça, um mundo sem guerra e varrer o racismo da face da terra. Emily Mackinnon, in Todos temos direitos, 4. ed., coordenado por Rosey Simonds. São Paulo: Ática, 2001. *

Tradução livre

1. Escreva, numa tirinha, uma regra que, na sua opinião, deve ser seguida para se conviver com o outro. 2. Junte-se com dois colegas para conhecer e discutir as regras de cada um. 3. Com a ajuda do professor, organize a lista da turma com regras de convivência, para afixar no mural da sala. Depois, faça circular a lista na escola. 20


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Brincadeiras As brincadeiras também têm regras que devem ser seguidas e respeitadas por todos. São oportunidades para você se divertir e aprender a conviver com as outras pessoas, respeitando e sendo respeitado. Brinque a Trilha da convivência com os seus colegas. Material: • um dado para cada grupo • botões ou sementes de cores e formas variadas, para cada jogador • seis cartelas construídas pelo grupo com a ajuda do professor, nas quais deverão constar seis regras escritas, da lista de convivência organizada pela turma. Regras: • inicia o jogo quem obtiver o maior número de pontos ao jogar o dado; • anda o número de casas, de acordo com os pontos obtidos e segue as ordens da trilha; • ao cair nas casas dos pontos de interrogação, deve tirar uma cartela, ler em voz alta a regra para o grupo, dando um exemplo desta regra no dia a dia.

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Trilha da convivência

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LIBERDADE E IGUALDADE: DIREITOS DE TODO SER HUMANO Todos os seres humanos são livres e iguais em dignidade e direitos, devendo agir em relação aos outros como irmãos. 1. Escreva palavras que lembrem:

2. Leia as palavras para a turma, esclarecendo a sua escolha. 3. Forme um grupo com mais dois colegas para realizar a atividade: • providenciar duas caixinhas como as do modelo

• depois pesquise imagen����������������������������������������������� s em revistas, jornais, internet ou desenhe situações que demonstrem esses direitos e coloque-as nas caixinhas correspondentes; apresente sua pesquisa ao grupo-classe, explicando a sua escolha. 23


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Sem liberdade e igualdade não existe dignidade humana. Escravidão: ocorre quando uma pessoa tem o domínio completo sobre outra. Não apenas o escravo é propriedade do senhor, como sua vontade está sujeita à autoridade do dono e seu trabalho pode ser obtido pela força. (Jaime Pinsky, A escravidão no Brasil, 7. ed., São Paulo: Contexto, 1988.)

As imagens a seguir representam cidadãos em situação de escravidão:

Hebreus em situação de escravidão no Egito

Africanos em situação de escravidão no Brasil

Gladiadores em situação de escravidão em Roma

Vikings escravizando uma aldeia invadida no norte da Europa

1. Com ajuda do professor converse com o grupo-classe sobre as descobertas feitas a respeito da escravidão. 24


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2. Escute com atenção a leitura do professor.

Trabalho escravo A ideia de trabalho escravo é tão antiga quanto a de exploração do ser humano. Nos dias de hoje, em algumas áreas rurais do Brasil, homens e mulheres, além de crianças e adolescentes, ainda vivem em situação de escravidão, vítimas de exploradores de mão de obra. É urgente a necessidade de se combater a exploração do trabalhador em situação de escravidão. Detalhe do monumento a Joaquim Nabuco - Recife / PE

3. No texto apresentado você ficou conhecendo mais sobre trabalho escravo. Agora, fale para os colegas o que você entendeu sobre escravidão e trabalho escravo. 4. Converse com os seus familiares sobre o que eles sabem sobre pessoas em situação de escravidão. Depois, apresente o resultado da conversa para o grupo-classe. A liberdade é direito universal do homem.

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5. Complete o diagrama usando as informações sobre escravidão que você leu e discutiu. 1. 2. 3. 4. 5.

1. Pessoa em situação de propriedade de outra. 2. Situação que ocorre quando uma pessoa tem domínio total sobre outra, tratando-a como coisa ou objeto e sua vontade está sujeita à autoridade do dono. 3. Um dos povos escravizados no Egito. 4. Direito de ir, vir e decidir. 5. Grupos que foram escravizados no Brasil.

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Escute a história do reizinho coroado contando a vida dos seus antepassados, que lutaram corajosamente contra a situação de escravidão.

Reizinho de Congo

Esta é a história do reizinho coroado. Quem tiver boca não fale, quem tiver ouvido escute. O reizinho ainda é menino, mas sua coroa vem de longe. Os avós dos avós do reizinho me chamavam por outro nome:

Eu, o mar imenso, engolia gente e navio; levava muitos ao fundo. Outros, porém, escapavam e diziam: — Somos malungos, companheiros nesta viagem. A vida girou na roda do cata-vento. [...] E o que disseram noutra língua, nosso ouvido vai puxando:

Calunga, calunga, ê Calunga, calunga á

Ganga aruá dendê Ganga aruá dandá Viva o reizinho de Congo Morador desse lugar

São horas da madrugada, o reizinho acorda para a festa. Hoje é o dia esperado. Virá gente de todas as partes. Uns com tecidos de ontem, outros com o coração à mostra. Muitos com os pés descalços para dançar sem cansaço. 27


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Na festa, o reizinho sobe nos ombros do pai. Sua vista alcança as árvores, as casas, os bichos, os carros.

...

O pai sua a camisa e a mãe, com um lenço branco, em silêncio vai cantando. De repente, o mundo para.

...

O reizinho não sabe as palavras. Mas é todo ouvidos quando um mais velho anuncia:

— Eu saí de minha terra para as terras que não sei. Girei o pião no escuro e, quando ele parou, aqui cheguei.

Disseram ao reizinho que nesse dia acontecem maravilhas... São as coisas por trás das nuvens que os homens olham, mas não entendem. Coisas do tempo em que os avós dos avós do reizinho atravessaram o oceano. Por isso todos vão à rua dançar esses mistérios... É isso uma festa grande, olêlê, olêlê, pá! O reizinho e sua gente giram... giram... com prazer e valentia. Quem quiser saber do mundo, dentro deles é que ele vai. As sombrinhas da saudade e os cordões das andorinhas. Dorimdondim, dorindondá! Abram as rendas da lua, que o reizinho de Congo vai passar. Texto adaptado de: Edimilson de Almeida Pereira. Os reizinhos de Congo, ilustrações de Graça Lima. São Paulo: Paulinas, 2004.

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A palavra é... Ganga - neste texto, refere-se a um homem sagrado, isto é, um sacerdote.

Rei do Congo - brincante do Congado que desempenha papel de liderança. Várias comunidades têm seus reis-meninos e suas rainhasmeninas.

Malungo - companheiro, amigo; modo como os escravizados chamavam uns aos outros na viagem da África para o Brasil.

Calunga - no poema Reizinho de Congo significa mar; significa também “boneco”.

Congo - país situado na África central. Antigo reino que deu origem a vários países: Congo, República Democrática do Congo e Angola.

Congado - festa religiosa em celebração a ancestrais de origem africana e a santos católicos. Ocorre em quase todo o Brasil, como, por exemplo, Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo, Rio Grande do Sul. A festa lembra o passado do reino do Congo, na África, e os grandes feitos do seu povo, encenando, como numa peça de teatro, os acontecimentos mais gloriosos ocorridos com o rei do Congo e sua corte.

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Converse com o grupo sobre a história Reizinho de Congo. 1. Você gostou da história? Explique porquê. 2. O que você achou mais interessante na história? 3. Feche os olhos e imagine o reizinho de Congo. Depois solte o pensamento e desenhe no quadro abaixo o que você imaginou.

4. Fale para os colegas o que você entendeu das frases quando escutou a história.

O reizinho ainda é menino, mas sua coroa vem de longe.

Coisas do tempo em que os avós dos avós do reizinho atravessaram o oceano.

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DIREITOS DE TODOS

Em 1948 representantes de quase todos os países do mundo discutiram e escreveram a

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Define e dá significado ao valor da vida. Hoje em todo o mundo os povos se esforçam e lutam para garantir o respeito a essa declaração.

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Escute a leitura da letra desta canção que fala dos direitos e dos deveres da criança. Procure ouvir a canção para aprender a cantar.

Deveres e direitos Crianças, iguais em seus deveres e direitos. Crianças, viver sem preconceito é bem melhor. Crianças, a infância não demora logo, logo vai passar. Vamos todos juntos brincar. Meninos e meninas, não olhem religião nem raça chamem quem não tem mamãe que o papai tá lá no céu e os que dormem lá na praça.

Meninos e meninas, não olhem cor nem religião. Bons amigos valem ouro, a amizade é um tesouro guardado no coração. Chamem quem não tem mamãe que o papai tá lá no céu, e os que dormem lá na praça. Bons amigos valem ouro, a amizade é um tesouro guardado no coração. Texto adaptado de:Toquinho e Elifas Andreato, no CD Canção dos direitos da criança. São Paulo: Sonopress/ Movieplay do Brasil, s/d

Meninos e meninas, não olhem religião nem cor, chamem os filhos do bombeiro, os dois gêmeos do padeiro e a filhinha do doutor. Crianças, iguais em seus deveres e direitos. Crianças, viver sem preconceito é bem melhor. Crianças, a infância não demora, logo, logo vai passar. Vamos todos juntos brincar.

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IGUAIS E DIFERENTES

1. Quando você escutou a canção, quais sentimentos foram despertados em você? 2. Fale palavras que estão na canção e que você achou interessante para a convivência entre as pessoas, esclarecendo como você entendeu. 3. Explique o que você entendeu das estrofes abaixo. Crianças, iguais em seus deveres e direitos. Crianças, viver sem preconceito é bem melhor. Crianças, a infância não demora, logo, logo vai passar. Vamos todos juntos brincar. Meninos e meninas, não olhem cor nem religião. Bons amigos valem ouro, a amizade é um tesouro guardado no coração.

4. Agora é com você! Escreva um DIREITO e um DEVER que as crianças devem ter. Depois, com a ajuda do professor, cole seu trabalho numa folha de papel. Divulgue na escola o mural da turma. 5. As pessoas têm crenças diferentes. Converse com o grupo-classe como cada um vive sua religiosidade na família. Registre, através de desenho, como você e sua família vivem a religiosidade.

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Caça-palavras Encontre as palavras no diagrama abaixo. dever

trabalho

escravo

direito

liberdade

igualdade

convivência

sonho

diferença

escravidão

irmãos

força

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IGUAIS E DIFERENTES

Reconstruindo... 1. Marque as palavras que, na sua compreensão, foram apresentadas na unidade: IGUAIS E DIFERENTES.

dever

irmãos

cidadão livre

liberdade

direito

dignidade

diferença

sonho

preconceito

trabalho

força

guerra

igualdade

amizade

paz

escravidão

criança

intolerância

escravo

inimigo

ancestralidade

convivência

ajuda

amigo

2. Leia suas palavras para os colegas, explicando as escolhas feitas. 3. Agora, escolha três palavras e elabore frases com elas. Depois, apresente sua produção aos colegas. Escute com atenção o trabalho de todos. Peça esclarecimentos quando você não entender. 4. Com a ajuda do professor, organize um mural com as frases da turma. Agrupe as frases pelas palavras escolhidas. 35


IGUAIS E DIFERENTES

VOCÊ VAI GOSTAR DE LER E NAVEGAR

As tranças de Bintou

Sylviane A. Diouf. Ilustrações de Shane W. Evans. São Paulo: Editora Cosac Naify, 2004. O livro conta a história de uma menina que tinha um grande sonho: usar tranças. A história permite discutir os jeitos de ser criança e de ser adulto e a importância da sabedoria dos mais velhos. As tranças de Bintou é uma história comovente que permite repensar o Brasil através dos costumes africanos.

Mini Larousse dos Direitos da criança

Silvana Salerno. Ilustrações de Michelle Iacocca. São Paulo: Editora Larousse do Brasil, 2005. É uma história bonita com ilustrações divertidas e informativas, que conta como surgiu a Declaração dos Direitos Humanos e a Declaração dos Direitos da Criança. Apresenta curiosidades sobre o assunto no Brasil e no mundo.

www.canalkids.com.br www.unicef.org.br www.vezdavoz.com.br

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