Revista GF Número 57 – Ano 5 – Abril 2011 www.grandesformatos.com – R$15,00
E quando o cliente é o vilão? Será mesmo que o cliente tem sempre razão? História de Sucesso HB Signs , do Rio de Janeiro. Um sonho realizado
O Segredo dos Campeões Cromotela. Confira os detalhes do projeto vencedor da Categoria “Projetos Externos” do Prêmio Bureau Criativo 2010
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SUMÁRIO
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Às vezes o cliente tem razão
História de Sucesso Do “contact” e tesoura para a impressão digital
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Editoriais e Expediente
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Suas Impressões
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Coluna Solvente nas Veias Por Adriano Medeiros
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Espaço de Negócios – Akad Locação de scanner de grandes formatos e impressoras de identificação
Entrevista Especial Flávio Hirata – Durst do Brasil
Bureaus pelo Brasil Made in: Três Lagoas (MS)
28 Espaço de Negócios Canon faz lançamento na Digital Image 2011
54 Coluna Nilson Caldeira 10
Espaço de Negócios Xaar e TS2 brindam parceria de sucesso
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Para Suas Dúvidas, Grandes Respostas Criar ou não criar a arte para o cliente?
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Prêmio Bureau Criativo 2010 – O segredo dos Campeões Projetos Externos: Cromotela
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Espaço de Negócios Prepress na Digital Image 2011
Evento day Brasil
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Empregos e oportunidades em Comunicação Visual
Queridos leitores, Quem nunca se arrependeu de ter vendido para um cliente que trouxe prejuízos que atire a primeira pedra! Conversando com nossos leitores, ouvimos muitas histórias malsucedidas neste contexto, e por este motivo, nossa jornalista Janaína Castro se dedicou a ouvir as histórias de empresas que conseguiram superar e as que, infelizmente, não sobreviveram. Esperamos que estes depoimentos possam ser úteis. E falando em novidades, quero convidá-los a nos visitar em nosso estande na Feira Digital Image, no Expo Center Norte, em São Paulo entre os dias 27 e 30 de abril. Teremos surpresas para nosso mercado! Tenho certeza de que será muito oportuno, além de ser sempre um prazer podermos estar em contato pessoalmente com vocês! A Feira terá muitas novidades em nosso segmento e para quem precisa estar “antenado” às novidades é presença obrigatória! Aguardamos a visita de vocês! Um forte abraço, Luciana Andrade
Abril 2011 | Ano 5 – nº 57 Editora/ Diretora Luciana Cristina Andrade editora@grandesformatos.com
Redação Janaína Castro – 8493/PR faleconosco@grandesformatos.com Atendimento ao Assinante +55 (41) 3023-4979 Assinaturas assinaturas@grandesformatos.com Anúncios Liana Andrade comercial@grandesformatos.com atendimento@grandesformatos.com
Editora / Diretora editora@grandesformatos.com
Da redação
Projeto e desenvolvimento gráfico Paolo Malorgio Studio paolo.malorgio@gmail.com www.paolomalorgio.com SHARE Marketing® Estratégico marcos@sharemkt.com.br www.sharemkt.com.br
“O cliente tem sempre razão”. A frase é famosa e é lema de algumas empresas. Mas, nem sempre é verdadeira. Por mais que seja importante atender bem seus clientes, é igualmente necessário estabelecer limites para delinear essa relação e fazer com que os negócios fechados sejam vantajosos para ambas as partes. Ceder à pressão de clientes que querem os melhores produtos e os menores preços é, infelizmente, uma situação comum em cada vez mais bureaus de nosso país. A consequência é o assustador crescimento de bureaus que fecham as portas por não conseguirem mais sustentar sua situação financeira. Neste mês, a GF trata desse delicado, mas determinante assunto, numa tentativa de ajudar os que estão nessa situação a se recuperar e os que ainda não entraram nessa, a se prevenir. Confira na página 28. Outro tema que “dá o que falar” é a questão: criar ou não criar a arte para o cliente? Mais uma dúvida do dia a dia, respondida na seção “Para Suas Dúvidas, Grandes Respostas”. Trazemos também mais uma história de sucesso. Dessa vez, contamos a trajetória de Hebert Benemond, da HB Signs, do Rio de Janeiro (RJ). Tudo foi preparado com todo o carinho para você, querido leitor. E queremos saber o que você está achando! Envie seus comentários, críticas e sugestões sobre a sua GF. Esperamos ansiosos! Espero que gostem! Até maio!
A Revista GF é publicada 11 vezes ao ano pela Conceito Editora Abril de 2011 GF Conceito Editora LTDA
Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia expressa pela GF Conceito Editora Ltda e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outro. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes.
Um abraço e boa leitura, Janaína Castro Redação faleconosco@grandesformatos.com 6
GF - ABRIL / 2011
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GF - ABRIL / 2011
ESPAÇO DE NEGOCIOS - ROLAND SUAS IMPRESSÕES
O que você gostaria de encontrar nas próximas edições da sua Revista? Mande sua sugestão!
“Ótima abordagem da matéria, pois realmente os clientes têm se mostrado muito exigentes quanto à qualidade e tempo de produção dos trabalhos. Os novos equipamentos e tecnologias citados na reportagem vão suprir os anseios do mercado, além de se adequar a um modelo ecologicamente correto. Que venha o futuro com seu avanço e benefícios para todos!” Carlos Honorato Hipermídia Comunicação Visual, Teófilo Otoni (MG)
OS BUREAUS DO FUTURO
CLASSIFICADOS
Gostei muito do conteúdo dinâmico, fácil de entender. A reportagem trouxe uma imagem muito boa da comunicação visual da atualidade e do futuro do mercado de comunicação visual
Obrigado pela resposta da GF. Acredito que o banco de currículos via internet vai ser muito bom. E a divulgação das vagas das empresas de comunicação visual também.
Cláudio Santos Curitiba (PR) PARABÉNS Olá, Luciana e equipe GF. Gostaria de parabenizá-los pela Revista. Gostei muito da última edição. Mônica Rodrigues Comunicale, Barueri (SP)
Em razão do espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados
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GF - ABRIL / 2011
Márcio Collaciopo Famasign, São Paulo (SP) Márcio, Agradecemos mais uma vez pela sua sugestão. Já colocamos sua ideia em prática. Nessa edição estreia nossa página de classificados com anúncios de vagas de emprego. Está na página 56. Confira lá!
O que você gostaria de encontrar nas próximas edições da sua Revista? Mande sua sugestão! Envie suas sugestões, comentários e críticas: e-mail: faleconosco@grandesformatos.com cartas: Conceito Editora - Revista GF Rua Salvador Ferrante, nº 547 Boqueirão, Curitiba/PR CEP 81650-230 twitter: twitter.com/RevistaGF
GF - ABRIL / 2011
ESPAÇO DE NEGÓCIOS - TS2
Xaar e TS2 brindam parceria de sucesso Empresa de Belo Horizonte (MG) passa oferecer os produtos Xaar no mercado A TS2 completa sete anos de mercado em agosto e, desde sua abertura, sempre se preocupou em focar em suporte e assistência técnica aos seus clientes, graças à total consciência do que representa para o cliente ter sua produção parada por problemas técnicos. Seu crescimento sempre foi fundamentado por parcerias sólidas e fiéis, por parte dos fornecedores e clientes. “Sempre vestimos a camisa de nossos parceiros, valorizando seus produtos e imagem e conquistamos grandes parcerias ao longo de nossa história” diz Pedro Vitor Martins, diretor da empresa. A parceria com a Xaar agregou muito ao portfólio de equipamentos de produção, que oferecem excelente desempenho, produtividade e baixo custo de impressão. “Quando decidimos lançar nosso equipamento de 3,20m, nos aproximamos da Xaar, porque é a melhor tecnologia de produção existente, que sempre agradou e agrada aos clientes. Além disso, a Xaar é uma empresa de presença, que sempre esteve próxima dos clientes brasileiros por meio de seu escritório no país, apoiando-os, investindo em feiras e palestras e facilitando o acesso dos clientes aos seus produtos”, completa Martins. Com esta brilhante parceria a TS2 poderá oferecer cabeças de impressão à pronta entrega, com preços justos, além de todo o conhecimento técnico, para um melhor suporte e pós venda. Tudo isso ao mesmo tempo em que disponibiliza no mercado tintas homologadas pela Xaar, a melhor referencia para operar com estas cabeças.
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Sobre a cabeça Xaar Proton A nova cabeça de impressão XAAR PROTON COM 382 NOZZLES utiliza a mais recente tecnologia a jato de tinta piezoelétrico, que proporciona um desempenho de impressão excelente, permitindo-lhe qualidade de impressão ainda melhor, sem comprometer a velocidade. Possui 53,7mm de largura de impressão, sistema duplo de alimentação de tinta, que garante o fornecimento de tinta à cabeça, mesmo no modo de alta velocidade. Atinge a resolução real de 720dpi, além de ter compensador automático de temperatura, que proporciona maior estabilidade de impressão e jatos mais suaves. O compensador de temperatura interno ajusta automaticamente a voltagem da cabeça para compensar as mudanças de temperatura da tinta.
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COLUNA SOLVENTE NAS VEIAS
Níveis Operacionais II Adriano Medeiros Caros Leitores, E ao criar, em que nível vocês estão? Continuando a coluna anterior, aí o assunto se complica, pois para criar, você deve ser um artista.Mas um artista formado (designer, publicitário ou plástico) ou um autodidata. Alguém aí que cria por dom? Não vamos entrar no mérito de quem tem diploma ou não, se em comunicação visual podem ser feitas artes dentro de bureaus ou só em agências. Vamos avaliar o quanto se conhece de software para criação. Isso independe de qualquer formação.
Termo
Nível
Iniciante
1
Iniciante
2
Cria no
A escolha da ferramenta se deve à familiaridade do usuário com ela. O importante no final, é que a arte saia bem feita visualmente e tecnicamente, por isso, para montar a tabela de níveis operacionais de criação, vou levar em consideração o domínio do software + conhecimento em finalização de arquivos para diversas mídias, não só impressão digital, mas também em offset e web. Sem mais delongas, vamos logo à tabelinha e seus conceitos:
Como Cria?
Nada, pois eusó crio e mando para a gráfica
Coloco minhas artes no Orkut
Corel e Photoshop
Imagens eu trabalho no Photoshop e os Vetores no Corel. Se eu faço uma
Sei que aqui tudo tem que ser em CMYK e mando para a gráfica as
Para web tudo tem que ser em RGB
Todas as imagens eu trato no Photoshop e diagramação de revistas no Indesign, o resto tudo no Corel
Sei que aqui tudo tem que ser em CMYK e mando para a gráfica assim mesmo
Para web tudo et m que ser em RGB
Fecho os arquivos em TIFF ou EPS e mando junto o arquivo em aberto
Exporto o arquivo em RGB e diferencio o que é JPG de GIF e PNG
Fecho os arquivos em TIFF ou EPS e mando junto o arquivo em aberto
Exporto o arquivo em RGB e diferencio o que é JPG de GIF e PNG
Finalizo em PDF em CMYK
Exporto o arquivo em RGB e diferencio o que é JPG de GIF e PNG e uso funções de animação web do Indesign
Iniciante
3
Profissional
1
Corel e Photoshop
Sei diferenciar quando criar no Corel e quando criar no Photoshop
Profissional
2
Illu strator e Photoshop
Integro a criação no Illustrator e no Photoshop, criando de acordo com a mídia, CMYK para impressão e RGB para web
3
Tripé Adobe / FEVEREI-
RO 2011
O que conhece de Mídua Web?
Faço tudo no Corel, com as ferramentas básicas, inclusive recortar cabelo de foto e tudo mais
Corel ou Photoshop
Photoshop e Indesign
- JANEIRO 12 GF - GF ABRIL / 2011 12Profissional
O que conhece de Produção Gráfica?
Integro a criação no Illustrator, com o tratamento de imagens no Photosho e diagramo no Indesign
GF - ABRIL / 2011
COLUNA SOLVENTE NAS VEIAS Termo
Nível
Iniciante
1
Iniciante
2
Iniciante Termo
3 Nível
Cria no
Nada, pois eusó crio e mando para a gráfica
Coloco minhas artes no Orkut
Corel e Photoshop
Imagens eu trabalho no Photoshop e os Vetores no Corel. Se eu faço uma
Sei que aqui tudo tem que ser em CMYK e mando para a gráfica as
Para web tudo tem que ser em RGB
Photoshop e Indesign Cria no
Todas as imagens eu trato no Photoshop e diagramação de revistas no Indesign, o CorelCria? resto tudo noComo
Sei que aqui tudo tem que ser em CMYK e mando para a gráfica assim mesmo O que conhece de Produção Gráfica?
Para web tudo et m que ser em RGB O que conhece de Mídua Web?
Faço tudo no Corel, com as ferramentas Sei diferenciar quando criar no Corel e básicas, inclusive recortar cabelo de foto quando criar no Photoshop e tudo mais
Nada, pois eusó crio e mando para a Fecho os arquivos em TIFF ou EPS e gráfica mando junto o arquivo em aberto
Exportominhas o arquivo emnoRGB e Coloco artes Orkut diferencio o que é JPG de GIF e PNG
Imagens eu trabalho no Photoshop e os Integro a criação no Illustrator e no Vetores no Corel. Se eu faço uma Photoshop, criando de acordo com a mídia, CMYK para impressão e RGB para web Todas as imagens eu trato no Photoshop e diagramação de revistas no Indesign, o resto tudo no Corel Integro a criação no Illustrator, com o tratamento de imagens no Photosho e diagramo no Indesign Sei diferenciar quando criar no Corel e quando criar no Photoshop
Sei que aqui tudo tem que ser em CMYK os para arquivos em TIFF eFecho mando a gráfica as ou EPS e mando junto o arquivo em aberto
Para web tudo tem que ser em RGB o arquivo em RGB e Exporto diferencio o que é JPG de GIF e PNG Para web tudo et m que ser em RGB Exporto o arquivo em RGB e diferencio o que é JPG de GIF e PNG e uso funções de animação web do Indesign Exporto o arquivo em RGB e diferencio o que é JPG de GIF e PNG Entendo as limitações de cor da Web e exporto em JPG e PNG. O arquivo Indesign todoeem Exporto no o arquivo emé RGB RGB, o queome integrar diferencio quepermite é JPG de GIF e com PNG a Web tranquilamente
Iniciante Profissional
1
Corel Photoshop Corel ou e Photoshop
Iniciante Profissional
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Corel e Photoshop Illu strator e Photoshop
Iniciante
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Photoshop e Indesign
Profissional
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Tripé Adobe
Profissional
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Corel e Photoshop
Dominante Profissional
0 2
Tripé Adobe e CorelDraw Illu strator e Photoshop
Profissional
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Tripé Adobe
Faça uma auto-avaliação e se posicione em um desses níveis. Independente da briga do que é melhor, Corel ou Illustrator (todos vocês já conhecem minha opinião), eu gostaria que todos criassem no
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O que conhece de Mídua Web?
Faço tudo no Corel, com as ferramentas básicas, inclusive recortar cabelo de foto e tudo mais
Corel ou Photoshop
Note que nesta tabela eu tentei cruzar os dados da criação com Tripé Adobe e 0 Dominanteda coluna a tabela anterior, CorelDrawque trata de fechamento de arquivos. Coloquei também informações para web, pois hoje toda mídia criada tem destino nos dois mundos, então você tem que criar uma arte que sirva para ambos.
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O que conhece de Produção Gráfica?
Como Cria?
Sei exatamente a função de cada software e domino suas ferramentas. Integro a criação noem Illustrator no Crio o arquivo todo Adobe eRGB criando de acordo compara a a Photoshop, pois no fim faço o destino correto mídia, CMYK para impressão e RGB mídia desejada para web
Integro a criação no Illustrator, com o tratamento de imagens no Photosho e diagramo no Indesign
Sei que aqui tudo tem que ser em CMYK e mando para a gráfica assim mesmo Finalizo em PDF em CMYK Fecho os arquivos em TIFF ou EPS e mando junto o arquivo em aberto Finalizo em PDF Híbrido (RGB + CMYK) para impressão digital e em Fecho os arquivos em TIFF ou EPS e PDF/X parao Offset mando1a junto arquivo em aberto
Finalizo em PDF em CMYK
Exporto o arquivo em RGB e diferencio o que é JPG de GIF e PNG e uso funções de animação web do Indesign
nível DOMINANTE, pois é de suma
Entendo as limitações de cor da Seiimportância exatamente a funçãohoje de cadao profissional Finalizo em PDF Híbrido (RGB + Medeiros é escritor, Web e exporto em JPG e PNG. O Adriano palestrante, software e domino suas ferramentas. todas CMYK) para impressão digital e em arquivo no Indesign é todo em Crioentender o arquivo todode em Adobe RGB as ferramentas diretor geral da PixelDots Treinamento PDF/X 1a para Offset RGB, o que me permite integrar cercam e faça bom uso. poisque no fimofaço o destino correto paraum a e Consultoria em Criatividade Digital, com a Web tranquilamente mídia desejada
Na coluna seguinte, vou fazer o nível operacional para acabamento gráfico em grandes formatos. Gostaria de aproveitar e convidar vocês a conhecer um novo projeto da PixelDots, o Solvente no Papo, entra lá no www.pixeldots.com.br e verifiquem a idéia. Um grande abraço a todos.
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PARA SUAS DÚVIDAS, GRANDES RESPOSTAS
Criar ou não criar a arte para o cliente? Pedir para o bureau criar a arte é uma prática mais comum do que parece. Cabe ao bureau decidir se esse é o melhor caminho
Por Janaína Castro O cliente chega com uma ideia genial para um projeto grandioso. Com certeza, uma oportunidade de venda, que seu bureau vai querer “agarrar”. Porém, há um detalhe: ele precisa que você crie toda a arte para ele. E agora? Encarar o desafio e aceitar o serviço de criação, mesmo que esse não seja o foco da sua empresa, ou tentar explicar ao cliente que não vai ser possível criar e correr o risco de perder o job? Qual a melhor forma de lidar com esse cliente? Confira as respostas de empresas de várias regiões do país, consultadas pela GF, e decida qual a melhor solução para o seu bureau.
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Foco no seu negócio Nós disponibilizávamos serviços de criação Acho arriscado. Se o bureau que se propõe de arte para nossos clientes no ano passado. a fornecer serviços decriação não o fizer de Deixamos de fazê-lo, porque essa atividade maneira profissional, o resultado negativo se requer um alto investimento em softwares refletirá na imagem de sua empresa, já que e mão-de-obra, e, na grande maioria dos não há como mudar ou disfarçar uma arte casos, não se consegue repassar esse custo mal feita na saída de impressão, por mais que ao trabalho impresso. Com isso, não há suas máquinas sejam de excelente qualidade. como essa atividade se sustentar dentro Num mercado competitivo como o nosso, de um bureau. Outro importante motivo cada empresa luta com as armas que têm. que nos levou a extinguir esse trabalho da Se um bureau possui máquinas de ponta, empresa foi a parceria que mantemos com as pessoal treinado, força de venda e foco no principais agências e profissionais autônomos negócio, certamente não precisará vender de criação, publicidade e propaganda da criação de artes para crescer. Caso não tenha região. Com isso, conseguimos evitar o que nada disso, realmente pode ser necessário oferecer algum atrativo chamamos de “conflito para captar clientes. de interesses”, quando a Entretanto, se também nossa empresa passaria “Se um bureau possui não tiver estrutura e a “concorrer” com seus know-how para oferecer principais parceiros, máquinas de ponta, um excelente trabalho que captam clientes e pessoal treinado, força de criação, esse bureau serviços para dentro do só conseguirá entrar na nosso bureau. Eticamente, de venda e foco no estatística dos que só acreditamos que foi uma negócio, certamente oferecem o menor preço decisão muito acertada. m² como seu principal Criar a arte para o cliente não precisará vender por produto. A solução que pode ser necessário algumas vezes, pois nem todos criação de artes para aplicamos aqui na Viana Print é disponibilizar aos enxergam a necessidade de crescer ” nossos clientes uma lista contratar um profissional atualizada de profissionais especializado pra criar e agências de criação com suas campanhas ou peças publicitárias. Mas, o cliente precisa ser quem mantemos parcerias. Assim, temos a informado de que nas áreas de comunicação certeza de que o cliente será bem atendido visual e impressão digital também existem em todas as etapas de seu projeto, desde a especialidades e nem sempre elas estarão criação até a execução, quando estará sob disponíveis no mesmo lugar. Seria algo nossa coordenação. » como contratar um cirurgião e dispensar o anestesista, já que o serviço dele seria “somente aplicar uma injeção” e isso, qualquer médico poderia fazer, não é mesmo? Não considero errado um bureau oferecer esses serviços.
Márcio Viana Diretor Comercial da Viana Print Center Belém (PA)
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PARA SUAS DÚVIDAS, GRANDES RESPOSTAS
Cada um tem a sua área Cristiano Buffon Sócio – Departamento Comercial da D&D Digital, Bento Gonçalves (RS)
Nossos principais clientes são grandes empresas e indústrias, que sempre enviam os projetos já prontos. Todavia, em alguns casos, desenvolvemos algumas artes sim, desde que não seja algo muito complexo e o cliente dê todas as informações do que ele precisa e de como vai querer a criação. A partir do zero não executamos, passamos para nossos parceiros, como agências e free-lancers. Quando oferecemos esses pequenos serviços de arte na D&D, ele é realizado por um profissional especializado na área que capta as informações com o cliente para fazer arte e o serviço é cobrado do cliente. Acreditamos que cada um tem a sua área. É muito mais interessante trabalhar com parcerias em qualquer setor, não apenas em arte, mas no comercial, arquitetônico, marketing. Enfim, é melhor que os profissionais de cada área façam o seu trabalho. O que cabe a nós [bureaus] é “dar vida” ao projeto, usando tecnologias novas, processos diferenciados, mídias que chamem a atenção. Esse é o verdadeiro trabalho da empresa de comunicação visual. O cliente tem todo o direito de exigir o que ele quer. O dever do fornecedor é especificar as diretrizes de trabalho de sua empresa para definir se pode ou não fazer o que for solicitado. Cada empresa sabe da sua necessidade. Quando se está começando, entrando no mercado e ainda não se tem parcerias com outras
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“É necessário definir o seu real mercado e focar nele. Não é atendendo a todos e fazendo de tudo que você vai se tornar grande, e sim fazendo bem o seu serviço” empresas, como agências, essa prática pode ser uma forma de captar clientes. Porém, creio que com o crescimento da empresa, abrir mão disso será uma consequência natural. É necessário definir o seu real mercado e focar nele. Não é atendendo a todos e fazendo de tudo que você vai se tornar grande, e sim fazendo bem o seu serviço. Tudo é questão de conversar. Quando um cliente pede para fazermos uma arte, precisamos explicar para ele que existem profissionais especializados para esse tipo de atendimento. Se ele realmente quiser um resultado interessante e qualificado, vai acabar agradecendo a dica e vai voltar na sequência para executar a impressão do material desejado conosco.
Nosso serviço é impressão Patrícia Moinho Gerente da Impressiona Impressão Digital, São Paulo (SP)
Fazemos criações simples, nada muito elaborado, pois o foco do nosso trabalho não é esse. Para alguns de nossos
clientes, com quem já temos uma parceria estabelecida e precisam de algo simples e rápido, nós fazemos. Nesses casos, realizamos uma reunião com o cliente, os responsáveis pelo atendimento dele na Impressiona e o nosso design, que escolhemos conforme nossa programação. Temos uma boa equipe para dividir as funções. Esse serviço é cobrado, e só iniciamos após a aprovação do cliente. Mas esse tipo de situação é exceção. Somos prestadores de serviços de impressão, não uma agência de criação. E não temos interesse nenhum em competir com as agências. Os clientes podem pedir para o bureau fazer a arte, cabe à empresa informar suas possibilidades de maneira clara e verdadeira. Além disso, cada cliente é um cliente. Quando atendemos alguém com um pedido para fazermos a arte, primeiro procuramos entender as expectativas dele. E se o trabalho for muito elaborado, preferimos indicar uma agência especializada para criar as artes e depois nós produzimos. »
“Somos prestadores de serviços de impressão, não uma agência de criação. E não temos interesse nenhum em competir com as agências”
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PARA SUAS DÚVIDAS, GRANDES RESPOSTAS
Criar e produzir no mesmo lugar Luiza Albano e Max Gallego Diretores de arte de projeto da K:studiolab, São Paulo (SP)
A Kadois sempre teve no seu DNA uma forte relação com o processo criativo, já que possui como fundador um arquiteto e designer, o diretor Konstantino Kottas. Hoje, a empresa possui uma divisão criativa, a K:studiolab. Apesar de, no início, termos como principal atividade no mercado a produção e execução de trabalhos em bureaus, que eram nossos fornecedores, já mostrávamos grande potencial produtivo, mesmo que sem o maquinário adequado. Conforme crescíamos, começou a surgir a necessidade de desvinculação de tais fornecedores no nosso processo de produção. Passamos então, aos poucos, por uma completa repaginação tanto estrutural, quanto de pessoal especializado aumentando nossa capacidade criativa e produtiva ao mesmo tempo. Na parte de produção criamos e implementamos diversos setores como marcenaria, serralheria, cortes especiais, pintura, moldagem, acabamentos diversos, oficina de eletrônica, serigrafia e impressão digital. Junto com essas melhorias estruturais vieram também modificações no departamento criativo que se tornou muito mais completo e com uma equipe de profissionais extremamente competentes.
Foi nesse momento, que o departamento de arte tornou-se o StudioLab, hoje formado por designers gráficos e industriais, arquitetos, artistas plásticos e ate mesmo um cineasta. Em nosso estúdio seguimos uma filosofia. Apesar da especialização de cada um, todos os integrantes da equipe participam ativamente no desenvolvimento dos projetos, o que proporciona uma troca de saberes muito proveitosa pra os trabalhos. O processo criativo do Lab é um pouco diferente do de uma agência convencional, nosso negócio é o PDV, merchandising, cenografia. Trabalhos com campanhas que já chegam prontas. Partimos do produto em questão e desse ponto pensamos em tudo que envolverá o projeto: qualidade estética, funcionalidade, materiais, processos, maquinário, tempo de produção, qualidade, logística, montagem, verba, resultado e eficiência no PDV. Com a peça idealizada, depois de tanto pensar, descemos a escada e partimos para a construção do protótipo, bem ali no andar de baixo, onde fica nosso setor de produção, que também tem um bureau. É isso que nos diferencia no mercado. Não somos um bureau, nem uma agência convencional.
Aqui, idealizamos as peças, de acordo com a necessidade do cliente e depois fazemos tudo se tornar realidade. A possibilidade de unir o criativo com o executivo, e projetar, construir e testar no mesmo lugar é o que oferecemos para nossos clientes.
“É isso que nos diferencia no mercado. A possibilidade de unir o criativo com o executivo, e projetar, construir e testar no mesmo lugar é o que oferecemos para nossos clientes”
DÚVIDAS? PERGUNTE! Se você tem qualquer dúvida envie para a GF. Nossa equipe vai buscar as melhores respostas para você. DÊ A SUA OPINIÃO Envie suas impressões sobre esta matéria para faleconosco@ grandesformatos.com com seu nome, empresa, cidade e estado.
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ENTREVISTA ESPECIAL FLÁVIO HIRATA
Flávio Hirata Grande conhecedor do mercado, Flávio Hirata, trouxe a austríaca Durst para o Brasil e vislumbra crescimento em nosso mercado
Janaína Castro São aproximadamente 20 anos de carreira no ramo de comunicação visual. E não poderia ser mais bem-sucedida. Flávio Hirata, CEO da Durst do Brasil, é hoje, um dos nomes mais lembrados, quando se fala de impressão digital no Brasil. Engenheiro eletricista por formação, Hirata teve seu primeiro contato com a nossa área no início da década de 1990 em uma empresa de distribuição. Um dos fornecedores da empresa, possuía uma linha chamada “Lettering Machine”, considerada “avó” das plotters de recorte atuais.
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Logo, Hirata começou a trabalhar como vendedor dos produtos, à época, totalmente inovadores e desconhecidos. Não demorou muito para iniciar seu próprio negócio e buscar representações de marcas no exterior. Foi o começo da trajetória que o trouxe à posição de CEO de uma das maiores empresas do setor em todo o mundo. Em meio à agenda lotada, Hirata encontrou um “tempinho” para conversar com a GF, contar detalhes de sua história e revelar algumas novidades que a Durst está preparando para nós.
Revista GF: Há um ano a Durst não existia na América Latina. Você tomou a iniciativa de procurar a empresa e se tornou o primeiro revendedor Durst em nosso país, por meio da Fabrica da Imagem. Como foi esse importante passo em sua carreira? O que o motivou a ser parceiro da Durst? Flávio Hirata: Sempre acompanhei a Durst desde o lançamento de sua primeira impressora digital UV. Já conhecia as impressoras Lambda e sabia que a Durst era um padrão em qualidade de engenharia e reprodução de imagens para aplicações profissionais. Tinha o maior respeito pelos equipamentos Durst. Quando surgiu a oportunidade de representar a Durst aceitei de imediato. Revista GF: Após consolidar a Fábrica da Imagem, você conseguiu ir além e “trazer” a Durst para o Brasil. Como foi essa transição? FH: Na verdade, meu projeto junto a Durst é muito abrangente e desde o início se estendia além da Fábrica da Imagem. Desde o primeiro momento a ideia era trazer a Durst para o Brasil, pois entendo que o modelo de representação é um modelo limitado na capacidade de atender aos clientes com
velocidade e qualidade de padrão internacional. Em meu modo de entender, a relação de compromisso e confiança direta fabricante - cliente é insuperável. Este vínculo sempre foi minha meta. Revista GF: Como você recebeu a responsabilidade de assumir a posição de CEO de uma das empresas líderes mundiais no segmento? Considera um desafio em sua carreira? FH: Recebi como uma grande honra, como profissional pioneiro no mercado e como brasileiro. Considero mais que um desafio e sim como uma oportunidade. Orgulho-me por dizer que neste curto espaço de tempo mudamos vários paradigmas do mercado de equipamentos para impressão digital industrial. Para nós da Durst, oferecer o melhor produto e melhor serviço não é favor e sim obrigação.
“Orgulho-me por dizer que neste curto espaço de tempo mudamos vários paradigmas do mercado de equipamentos para impressão digital industrial ”
Revista GF: Quais os maiores desafios que você venceu nessa “jornada”, curta, mas já bemsucedida? FH: Prefiro dizer que o apoio absoluto da Durst desde o primeiro momento e dos muitos clientes que há anos conhecem minha pessoa e meus valores tornaram a superação destes desafios muito mais fácil. »
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ENTREVISTA ESPECIAL FLÁVIO HIRATA
Revista GF: Qual a visão da Durst sobre o mercado brasileiro? Por que vale a pena para a empresa austríaca investir em nosso país? FH: Entendemos que o mercado brasileiro tem um perfil de alto grau de inovação, flexibilidade e amadurecimento. Por isso, hoje, a busca não é mais por equipamentos de impressão, mas sim por tecnologia superior e serviços de alta qualidade. Além disso, nosso portfólio de produtos se estende muito além das impressoras industriais UV. Nossas impressoras cerâmica Gama estão nas maiores indústrias do país e em breve novos equipamentos de alto conteúdo tecnológico chegarão ao Brasil. Revista GF: Quais os resultados que a Durst Brasil já alcançou desde sua chegada efetiva ao país? FH: Com o apoio de nossos amigos e clientes, nossas metas vêm sendo sucessivamente superadas. Um dos segredos talvez seja foco 100% no cliente. Revista GF: E quais os próximos planos que a empresa, e você como CEO, têm para o Brasil? O que falta alcançar?
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FH: Nossa preocupação é qualidade e não quantidade. Em breve, traremos novos produtos da série RHO, tais como nossa impressora têxtil RHOTEX, e a nova RHO 750 a mais modular e versátil impressora digital UV existente no mercado. Revista GF: Existem perspectivas de expandir a atuação da Durst do Brasil para outros países da América Latina? FH: Certamente. Revista GF: Atualmente estão trabalhando ou têm previsão de lançamentos para o Brasil? FH: Vou contar para os amigos leitores da GF um segredo: o nome desse segredo é “OMEGA”. Muito em breve vocês conhecerão a “OMEGA” e acredito que ficarão agradavelmente surpresos. Revista GF: Como você vê a introdução e expansão da tecnologia UV no Brasil? Acredita que nosso mercado vai assistir a uma transição completa da produção para esta tecnologia assim como aconteceu nos EUA e Europa?
FH: Já há alguns anos existem empresas com impressão digital UV industrial. Quero citar aqui alguns dos pioneiros: Studio Alfa no Rio de Janeiro (RJ), ArtWok em Belo Horizonte (MG), e Art Fix e Camera Press em São Paulo (SP). Tive a grande satisfação de colocar equipamentos de impressão UV nessas empresas. Hoje todas elas são referências nacionais. Revista GF: Quais as previsões da Durst para o segmento de comunicação visual em geral para os próximos anos, no curto, médio e longo prazo? FH: O que posso dizer é que acredito num futuro muito melhor com mais inovações, tecnologias mais avançadas, e que a Durst Brasil aqui estará junto com todos vocês.
“Nossa preocupação é qualidade e não quantidade ”
BUREAUS PELO BRASIL
Made in: Três Lagoas (MS) Su Copy Copiadora e Comunicação Visual Quem faz: Domingos Tasinazzu, 55 anos, paulista de Anhumas (foto). Há vinte anos à frente da Su Copy, o empresário percebeu a possibilidade de crescimento do segmento de comunicação visual em Três Lagoas e entrou no ramo no ano 2000. “O sucesso só vem com muito esforço e determinação”, diz.
Por Janaína Castro
Três Lagoas (MS)
Curitiba (PR)
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No começo, eram apenas cópias. Mas no ano 2000, Domingos Tasinazzo, percebeu a carência de serviços de comunicação visual de Três Lagoas (MS) – cidade a 300 Km da capital, Campo Grande, hoje com 100 mil habitantes. Os clientes sempre procuravam produtos nessa área e o proprietário da Su Copy Copiadora e Comunicação Visual, decidiu a investir no segmento. Hoje, a empresa possui duas máquinas de corte, três impressoras digitais de grandes formatos e 15 funcionários para atender, não apenas Três Lagoas, mas outras cidades da região, como Àgua Clara e Brasilândia no interior de Mato Grosso do Sul e também do interior de São Paulo, como Andradina, Regente Feijó, Presidente Prudente e Ilha Solteira. Os principais serviços oferecidos são impressões de banners, lonas para fachadas e outdoors, além dos tradicionais serviços da copiadora que continua ativa.
“O mercado no Mato Grosso do Sul sempre foi estável. Em Três Lagoas, a área é mais voltada para a criação de fachadas e mais recentemente, há aproximadamente três anos, para a impressão de outdoor. As maiores dificuldades que enfrentamos são a falta de mão-de-obra qualificada para este setor e a busca de atendimento técnico para nossas máquinas. Ter um negócio igual aos existentes é sempre arriscado. Sem um toque de inovação, as chances de sucesso se reduzem. Por isso, sempre buscamos nos atualizar no mercado, com palestras, workshops, feiras e eventos na área de impressão digital”
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ESPAÇO DE NEGÓCIOS - CANON
Canon faz lançamento na Digital Image 2011 Empresa vai levar impressoras de alto volume para a Feira A Canon anunciou que, durante a Digital Image South America 2011, lançará no Brasil, dois modelos de sua linha imageRunner Advance, a imageRunner 8000 e 6000, ambos modelos monocromáticos para altos volumes. Lançada em 2010, a série imageRunner Advance 5000, 7000 e 9000 também estará na Feira. Ao lado das novidades, a empresa levará para a exposição seu consagrado modelo imagePress C1 Plus, equipamento top de linha, colorido, para impressão em alto volume. A máquina é ideal para produção de impressos promocionais e editoriais. Destaque, ainda, para o quinto toner que simula efeitos de acabamento e vernizes, ideal para enobrecimento de impressos para aplicações promocionais. Complementando o portfólio de novidades, a Canon também mostrará equipamentos de grandes formatos para aplicações gráficas como impressos para comunicação visual e provas, ilustrados pela série imagePrograf. A Digital Image South America 2011 acontece de 27 a 30 de abril, no pavilhão azul do Expo Center Norte, em São Paulo. Fonte: Press Communications
Para mais informações sobre as linhas de impressoras para grandes formatos Canon, acesse: www.canon.com.br E para saber mais sobre a Digital Image South América 2011, o endereço é www.digitalimaging.com.br. 28
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CAPA - ÀS VEZES O CLIENTE TEM RAZÃO
Às vezes O cliente tem sempre razão
Janaína Castro Quem nunca viu ou ouviu a recorrente frase? Ou então, já fez uso dela, principalmente quando o “cliente” era você mesmo? Mas será que é essa a verdade que sustenta de fato nossas relações comerciais? Há quem diga que não, outros não abrem mão do “sim”. Mas talvez o ideal mesmo seja encontrar um equilíbrio entre os dois extremos e enxergar que, no fim, cada caso é um caso e que o fato de responder a famosa pergunta com um “depende” pode não ser sinônimo de “ficar em cima do muro”, e sim de sabedoria.
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CAPA - ÀS VEZES O CLIENTE TEM RAZÃO
Eles estão por aí. Alguns mais simpáticos, É fato que superar a competitividade é um sorridentes, outros mais enérgicos e até dos grandes desafios diários dos bureaus agressivos. Em geral, chegam “de mansinho”, – se não for o maior deles. Mas em geral, mas têm o mesmo objetivo: comandar atribuir todas as decisões da empresa a esse as negociações e sair “na vantagem”. Em fator significa ignorar outros problemas que outras palavras: pagar o menor preço permanecem mascarados por trás dessa possível – ou muitas vezes o impossível “desculpa pronta”. Empresas que agem mesmo. Deparar-se com “clientes vilões” é dessa forma correm sério de risco de entrar extremamente comum para em um círculo vicioso qualquer estabelecimento e caminham para um Superar a comercial. Esse quadro se a que ninguém competitividade é um final, repete dia após dia, em quer chegar: fechar as dos grandes desafios portas, simplesmente por bureaus de todo o país. Pior: eles não só impõem diários dos bureaus. Mas não ser mais capaz de suas próprias regras, como em geral, atribuir todas manter o negócio. Não há conseguem que as empresas as decisões da empresa estatísticas oficiais que cedam às suas pressões e registrem o número exato a esse fator significa vendam por preços que, por das empresas do nosso vezes, não cobrem nem os ignorar outros problemas ramo que caem nessa custos de produção. armadilha, mas exemplos que permanecem testemunhados de perto mascarados por trás Não é necessário ser um pelos que trabalham na “expert” em nosso mercado dessa “desculpa pronta” área não faltam. para perceber que o triste cenário descrito acima é a mais pura Valdir Conrad, diretor da VM Impressão realidade. E também o pesadelo de muitos Digital de Curitiba (PR), conta um desses bureaus. As tentativas de justificar tal inúmeros casos, que pôde presenciar. “Certa postura são quase sempre as mesmas vez, um cliente nos solicitou um orçamento e giram em torno dos mesmos fatores: e após a negociação chegamos a um custo concorrência desleal e competitividade limite. Porém, ele havia orçado com outras acirrada no mercado. Rui Silva*, diretor de empresas, e uma delas passou um valor muito um bureau do sul do país, demonstra não abaixo do preço praticado no mercado. O conhecer outra maneira de “sobreviver” no cliente tentou conseguir um custo menor mercado. “É quase impossível conseguir conosco e ainda disse que ficou surpreso, vender por um preço justo. O cliente quer é porque não pudemos cobrir a oferta do preço mesmo, e se a gente não vender com concorrente. Dois meses depois deste fato, valores baixos, não vendemos nada. Mesmo soubemos que esse concorrente havia com uma empresa grande, estruturada, não fechado as portas”. tem jeito. É muito difícil”, confessa.
*O nome foi trocado para preservar a identidade do entrevistado
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“Mas então, o que eu posso fazer para reverter essa situação?”. É o que logo deve perguntar quem está vivendo situação semelhante. Primeiro, precisamos analisar fatores básicos que regem o trabalho das empresas e estão muito antes da origem do problema. Começando do começo
“bancar” o prejuízo com recursos próprios, recorrer a instituições financeiras ou, adivinhe só: vender seu trabalho sem lucro, apenas para cobrir custos. É aqui que começamos a encontrar as causas que realmente levam os bureaus a aceitar todas as imposições dos clientes, mesmo que isso represente uma venda com preços abaixo dos custos. “O bureau acaba aceitando fazer um trabalho que não lhe dará lucro e eventualmente prejuízo, mas este prejuízo é menor do que recorrer a fontes de financiamento tradicionais”, esclarece Caldeira.
Como qualquer empresa, os bureaus possuem custos fixos e variáveis. Quem explica é o especialista em vendas, Nilson Caldeira. “Na composição dos preços, normalmente, os custos variáveis – tintas, mídias, manutenção – entram diretamente na composição do custo do produto. Acrescenta-se a esse valor o percentual destinado a cobrir “O grande risco é custos fixos - aluguel, salários, infraceder continuamente estrutura - mais expectativa de lucro. a fazer trabalhos Quando o bureau possui volume de sem lucro com o impressão e faturamento estáveis, ele argumento de cobrir tem condições de delinear isso mais claramente. Por exemplo, no valor despesas e não tomar de cada metro quadrado vendido de ações corretivas que impressão em solvente, 30% é custo resolverão o problema variável, 50% amortizarão o custo fixo definitivamente” e 20% é lucro”.
“Bom, se é assim, qual é o problema?”. O problema, ainda de acordo com o especialista, é que essa é uma decisão estratégica e deve estar baseada em dados e informações corretas, o que nem sempre acontece. “A prática demonstra que muitas vezes, os gestores do bureau tomam essa decisão sem ter Entretanto, Caldeira alerta que em Nilson Caldeira, todos os dados financeiros função da oscilação do volume de especialista em vendas em mãos. O grande risco impressão, o bureau pode acabar é ceder continuamente a cobrindo apenas os custos, deixando fazer trabalhos sem lucro com o argumento de receber sua parcela de lucro pelo trabalho. de cobrir despesas e não tomar ações Quando isso acontece, ele apenas manteve sua corretivas que resolverão o problema estrutura funcionando. O problema surge quando definitivamente”, ressalta. Essa aparente a balança começa a pender para o lado oposto e “saída” para o problema, na verdade só vai o bureau, além de não garantir o lucro, também encobri-lo temporariamente. O bureau pensa não consegue cobrir totalmente seus custos de que resolveu a questão, mas só está adiando produção. Nesse momento, a empresa vai precisar a real solução da dificuldade financeira. E encontrar alguma maneira de financiar essa se demorar muito para perceber isso, pode diferença, e as opções geralmente são três: “colocar chegar a hora em que seja “tarde demais”. » a mão no bolso” e
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Com a palavra os bureaus E o que os protagonistas de nossa história pensam parceria, mas depois acabam não honrando sobre tudo isso? De norte a sul do país, empresas de seus compromissos. Quando ele estabelece portes diferentes, mas estabelecidas no mercado, políticas de preço, prazos de entrega concordam que aceitar sempre o preço que o cliente e condições de pagamento em termos exigir pode até ser um caminho mais fácil, mas inegociáveis, o melhor a fazer é deixar não é o mais acertado. Kelsiene Cavalcante, sócia- de vender para evitar prejuízos”, garante. proprietária da Formato Gold Placas, de Palmas (TO), Fugir do que foi acordado inicialmente é acredita que o bureau que age assim não tem visão uma das características mais “marcantes” de crescimento e não se importa com a qualidade. do “cliente vilão”. Eles sempre querem “Quando o bureau cede, o cliente pensa que fez um “voltar atrás” e mudar o que foi definido na ‘bom negócio’, mas, além do preço hora do orçamento e venda menor ele acaba adquirindo um para pagar ainda menos, “Quando a intenção do produto com qualidade ruim”, geralmente citando propostas analisa. cliente é ditar o preço “mirabolantes” que teriam e a empresa não tem recebido da concorrência. É a Alessandro Witoslawski, sóciocondições de aceitar velha ameaça “se não reduzir proprietário da Plastkolor, de preço, faço com a outra a proposta, o método oempresa”. Florianópolis (SC), revela que os casos mais comuns na empresa que utilizamos é tentar são com pedidos de adesivação Claiton Gheno, sócio e gerente demonstrar a ele o de veículo. “Os clientes insistem departamento comercial que agrega tal valor do em adesivar a frota com película da Zoom Comunicação Visual calandrada, não querem que ao produto ou serviço, de Chapecó (SC), assegura, como qualidade e cortem os cantos para não entretanto, que os princípios aparecer a cor do carro e exigem prazo de entrega, por da empresa devem estar garantia de que o vinil não levante, sempre em primeiro lugar. exemplo” mesmo depois de nossa equipe “Quando a intenção do cliente informar o material correto para Claiton Gheno, sócio é ditar o preço e a empresa tal aplicação, a película cast”. Em não tem condições de aceitar e gerente do depto a proposta, o método que geral, ele prefere evitar esse tipo comercial da Zoom utilizamos é tentar demonstrar de cliente, pois afirma que eles eliminam todas as margens do Comunicação Visual a ele o que agrega tal valor bureau, exigem mais do que foi ao produto ou serviço, como combinado e nunca estão satisfeitos. “Eles sempre qualidade e prazo de entrega, por exemplo”. arrumam um motivo para reclamar e no final pedir Witoslawski tem opinião semelhante. Para mais desconto e parcelamento. É o cliente que no o empresário catarinense, o bureau precisa próximo contato, indicaremos para a concorrência”, conversar com o cliente e justificar o preço diz. Para Anilton Mendes, proprietário da Brasilplac que cobra por seus serviços. “O bureau tem Comunicação Visual, de Fortaleza (CE), nem sempre que oferecer diferenciais como garantias, é fácil identificar de imediato qual cliente vai ser um segurança, instalação, acompanhamento e “vilão”. “Muitos clientes são ótimos no início da qualidade. Caso contrário, será apenas mais um bureau aventureiro”, completa. »
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História sem final feliz Em depoimento à GF, João Oliveira*, compartilhou sua experiência. Confira os detalhes de quem pagou caro, por escolher ceder a pressões de clientes e vender mais barato. “Fiquei feliz por participar desta matéria. Quem sabe, eu possa contribuir para ‘salvar’ algumas empresas dessa situação, que vai se agravando sem que possamos perceber os riscos. No momento em que as situações acontecem, quando fechamos estes negócios, eles parecem bons. A sensação é boa, de máquina rodando, de volumes saindo, enfim, uma sensação saudável. O resultado vem com o tempo. Há alguns anos, quando comprei minha primeira máquina de impressão solvente, eu já atuava na venda de materiais impressos, porém sempre terceirizando em empresas daqui da região. Meus melhores clientes faziam outdoor lonado (por isso comprei um equipamento de 3,20m). Nesse período, houve uma febre de entrada de equipamentos sendo instalados aqui e consequentemente meus clientes começaram a procurar mais. Enfim, eu vendia impressões de lonas de 9 x 3 m por R$30,00 o m² e fui perdendo meus clientes. Até, que decidi cobrir estes orçamentos (sem verificação de veracidade) e de um dia para outro estava com a produção lotada, mas sendo vendida a R$14,00 o m².
A estas alturas as lonas, tintas e tudo mais que eu comprava anteriormente já tinham sido trocados por suprimentos muito mais baratos. Em pouco tempo começamos a perder materiais, ter que refazer por falta de qualidade nas lonas, muitas vezes por erros internos, mas enfim, meus custos não cobriam tais valores. A primeira cabeça queimou, e, não tínhamos capital para substituí-la. Demos um “jeitinho” e continuamos mesmo com as falhas no magenta. Logo em seguida, outra cabeça se foi. Comecei a terceirizar novamente, pois não conseguimos fazer a manutenção de que a impressora precisava. Nenhuma empresa se dispôs a imprimir para nós por um preço que conseguíssemos repassar ao cliente, e, é muito triste, mas tivemos que fechar as portas e com dívidas que ainda não foram quitadas. Hoje estamos vivendo de alguns serviços em recorte de vinil que aparecem e tentando ver uma luz no final de tudo isto. É por este motivo que aceitei participar desta matéria tão importante da Revista GF. Gostaria que alguns colegas pudessem repensar suas práticas comerciais, a partir desta experiência”.
*O nome foi trocado para preservar a identidade do entrevistado
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CAPA - ÀS VEZES O CLIENTE TEM RAZÃO
Para não perder a razão A falta de informação é um fator que leva muitos lucros e resolver, de maneira saudável e segura, os bureaus a se afogarem em meio às dívidas e não eventuais problemas financeiros que surgirem. De conseguirem se reerguer. Caldeira explica que nesses acordo com o especialista, surpreender o cliente casos, os gestores começam a fazer o que sabem enxergando além do que ele precisa é uma ferramenta para tentar “dar um jeito” ou amenizar a crise. Isso poderosa para satisfazê-lo e conquistá-lo. “O cliente inclui medidas como o controle de pede banners ou posters. Mas, despesas pouco significativas como o Invista seu tempo provavelmente a necessidade dele é racionamento de copinhos de café, uso girar a venda de um produto ou serviço, planejando o que de materiais de baixa qualidade e dar esvaziar estoque, etc. Sua empresa você pode fazer descontos além do que pode.Uma das pode ajudá-lo de forma diferente do para se diferenciar que simplesmente cotando um material. dicas mais importantes de Caldeira é da concorrência que Com a expertise do seu bureau as a mudança de foco. Em vez de pensar só na concorrência e os “efeitos” que oferta produtos com contribuições podem ir além do que o ela causa na sua política de trabalho, preços baixos e para cliente espera e isso sim vai fidelizá-lo”. como a necessidade de abaixar os preços para competir, o certo é trazer o que o cliente perceba Por fim, para colocar tudo isso em valor na sua solução prática, é importante formar e treinar problema para dentro da sua empresa. sua equipe de vendas para fazer um Invista seu tempo planejando o que e prefira pagar um trabalho eficiente e condizente com as você pode fazer para se diferenciar pouco mais regras de sua empresa. Seus vendedores do concorrente que oferta produtos são “seus homens de frente”. Eles fazem com preços baixos, e para que o cliente perceba valor o contato direto com os clientes, inclusive os “vilões”, na sua solução e prefira pagar um pouco mais para e precisam estar preparados para lidar com eles. ter um produto com a qualidade que compense o Caldeira aponta que para ser competente, toda equipe investimento dele. Assim, você vai encontrar maneiras de vendas precisa desenvolver três aspectos básicos: de concorrer melhor no mercado e a competição vai conhecimento, habilidade e atitude. “Seus vendedores acabar sendo um fator motivador para seu bureau precisam ser ‘experts’ em produto e mercado, saber em vez da causa da sua ruína. Caldeira também vender valor agregado, estar preparados para orienta que o bureau precisa estar sempre atento para constantes negociações e ter atitude para fazer a maximizar seus resultados. diferença”, afirma. Avalie se sua empresa está atendendo o nicho Da próxima vez que um “vilão” aparecer em seu adequado de clientes e quais outros perfis de clientes bureau, lembre-se bem de tudo o que foi dito aqui. você pode atender. Descobrir novos espaços de Principalmente de que, algumas vezes, a razão pode atuação no mercado pode ser a chave para gerar mais sim, estar do lado do bureau.
No meio do furacão “Eu entendo a situação do proprietário de um bureau que está em uma situação complexa e difícil como esta. Muitas vezes, as indicações e conselhos de profissionais não serão suficientes para sensibilizar estes empreendedores. Neste momento, talvez a melhor analogia seja imaginar que qualquer um dentro de um furacão tem dificuldades de ver o que esta à sua volta. Apenas percebe de relance objetos e coisas voando sem destino e o sentimento é de prostração por não poder fazer nada. Neste momento, a melhor solução é quando alguém vem de fora e tira você de dentro do furacão colocando-o ao lado daquele enorme conjunto de coisas que não param de girar. É neste momento que você vê o furacão como ele realmente é. Para quem está no meio do furacão talvez o melhor seja parar e pedir para alguém tirá-lo deste ‘tsunami empresarial’ e mostrar a realidade. Este é o primeiro passo para mudança e com certeza levará a sua empresa para um futuro seguro apoiada em bons ventos”. Nilson Caldeira, especialista em vendas
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- Largura de corte: 1370mm - Largura máx. de mídia: 1550mm - Força de corte: 400g - Velocidade de corte: 85cm/s - Função de corte de mídias sem liner - Espessura máx. de corte: 0,25mm - USB
- Largura de corte: 606mm - Largura máx. de mídia: 740mm - Força de corte: 400g - Velocidade de corte: 85cm/s - Função de corte de mídias sem liner - Espessura máx. de corte: 0,25mm - USB * O modelo CG 60 - SL não possui sensor de marcas de corte
- Largura de corte: 1300/1600mm - Largura máx. de mídia: 1580/1880mm - Força de corte: 400g - Velocidade de corte: 100cm/s - Função de corte de mídias sem liner - Espessura máx. de corte: 0,25mm - USB
- Mesa de corte disponível em três tamanhos: 1,2 x 1,8m / 1,2 x 1,5m / 0,9 x 1,2m - Equipamento Customizável - Ferramentas disponíveis: cortadora oscilante, tangencial e rotativa - Vinco / Caneta - Leitor de marca de registro e vácuo: opcionais
HISTÓRIA DE SUCESSO - HB SIGNS
Do “contact” e tesoura para a impressão digital Carioca, criativo e ousado, Hebert Benemond sempre teve o olhar apurado para perceber novos nichos de mercado e persistência para mostrar o que é bom aos seus clientes
Janaína Castro Fotos: Arquivo pessoal A conversa é direta, o sotaque carioca acentuado. As risadas, frequentes ao relembrar de sua trajetória, permitem “sentir” a felicidade do empresário bem-sucedido, que derrubou todas as barreiras do caminho e conquistou tudo o que sonhava. Durante a conversa, Hebert Benemond deixou transparecer a simpatia, típica do “seu povo” mesmo sem se estender demais nas respostas. O proprietário e diretor geral da HB Signs Comunicação Visual é daqueles que preferem não falar muito. Mas não é preciso muito para constatar que em sua trajetória, em vez da retórica, Hebert prioriza planejar, criar, inovar, fazer e, claro, ver os resultados de tudo isso acontecerem. »
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Equipe HB Signs
Hebert Benemond e Andressa Moreira, coração e cérebro da HB Signs GF - ABRIL / 2011
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HISTÓRIA DE SUCESSO - HB SIGNS
Hoje, a HB Sings funciona em sede própria no bairro do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, quase em frente ao Estádio Olímpico João Havelange, o “Engenhão”. No prédio, escolhido pessoalmente por Hebert, a empresa conta com 15 funcionários diretos e 30 indiretos, que operam cinco máquinas: quatro impressoras digitais de grandes formatos e uma plotter de corte eletrônico. A equipe especializada oferece ao mercado soluções completas em comunicação visual sob a atenta e constante orientação de Hebert, que faz questão de acompanhar todo o trabalho de perto. “Fazemos de tudo, desde pequenas etiquetas até enormes empenas de lona”, descreve. Apesar de ter sido fundada em 1997, a origem da HB Signs remonta a 1993, quando Hebert iniciou sua carreira empreendedora com a HB Informática. A combinação do ‘dom’ para criação, que Hebert possui desde criança, quando gostava de desenhar no papel, com a ousadia resultou no começo do sucesso. Quando terminou o segundo grau, atual Ensino Médio, Hebert já trabalhava como ajudante gráfico em uma agência de publicidade. Lá, aprendeu a fazer os primeiros cartões de visita e panfletos em softwares gráficos no computador. Foi a semente para começar a fazer esse tipo de serviço por conta própria. “Na época, quase não existia comunicação visual no Brasil. Tudo era feito com faixas e letreiros pintados a mão. Mas eu já percebia que esse mercado tinha futuro. Como ainda não conhecia as tecnologias, eu produzia da maneira que podia. Fazia adesivo em ‘contact’ e cortava a mão com tesoura. Isso foi iniciativa minha. Eu vi os adesivos em carros, achei bonito e comecei a fazer igual”, lembra.
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A empresa funcionava bem sob o comando de Hebert, mas ele garante que tudo só começou a “dar certo mesmo” com a chegada de um personagem fundamental dessa história, sua esposa, Andressa Moreira. “Foi ela quem possibilitou a solidificação da empresa e trouxe força administrativa. Antes dela, eu produzia e gastava”, reconhece, sem conter os risos. Fortalecido com a parceria com Andressa e fazendo o que gostava, Hebert estava feliz, mas ainda não completamente satisfeito, pois sentia que ainda faltava algo para expandir seu negócio. A resposta, seus olhos atentos perceberam exatamente no ano de 1997, quando viu pela primeira vez uma plotter eletrônica em funcionamento. “Fiquei ‘doido’. Pensei ‘é isso que eu quero e vou trabalhar para conseguir’”, diz. Imediatamente, começou a pesquisa de um mercado que o espírito arrojado de Hebert sabia que iria crescer. No mesmo ano, vendeu seu carro e comprou o primeiro equipamento, uma IonLine 60, que foi o pontapé inicial para a HB Signs. »
“Fazia adesivo em ‘contact’ e cortava a mão com tesoura. Isso foi iniciativa minha. Eu vi os adesivos em carros, achei bonito e comecei a fazer igual”
HISTÓRIA DE SUCESSO - HB SIGNS
Mais do que uma conquista, a chegada da primeira máquina significou um grande desafio. A adesivação de veículos era algo novo, e o público ainda olhava para o produto com mais desconfiança do que interesse. “Era muito difícil vender isso naquela época. Ninguém queria comprar, porque não acreditavam que o adesivo fosse ficar no carro e durar. Os clientes olhavam e diziam ‘isso vai soltar’”, recorda.
Todo mudo achou muito bonito e diferente e aí começaram a procurar para comprar também. Para festas, empresas, adesivos para vitrines de lojas. O meu trabalho começou a aparecer mais e crescer”, comenta.
Já nos anos 2000, mais uma vez Hebert percebeu o direcionamento do mercado para a produção com impressão digital e decidiu A solução para convencer os clientes da integrar esse serviço à HB Sings. A princípio qualidade de seu produto veio mais uma vez teve que fazer parcerias com as poucas da criatividade de Hebert. Ele adesivou o empresas que já possuíam próprio carro para mostrar máquinas de impressão que a novidade funcionava e digital no Rio de Janeiro, “Foi ela [a esposa começou a oferecer adesivos para terceirizar a produção, para alguns clientes antigos, Andressa] quem pois os equipamentos eram da época dos cartões de visita. muito caros e era necessário possibilitou a “Eu pegava o cartão de visita um planejamento a longo do cliente, fazia uma arte em prazo para a aquisição de solidificação da adesivo para ele e levava para um deles. Foi em 2002 que ver se ele ia gostar. No começo empresa e trouxe força Hebert conseguiu a primeira eles não gostavam, mas eu uma Vinyljet 36’ administrativa. Antes impressora, conversava com eles, que da Encad, que representou acabavam deixando colocar dela, eu produzia e uma verdadeira “revolução” no carro deles”, explica. Foram na HB Signs. “Quando a gastava” várias cortesias de adesivos impressora chegou aqui? Foi até conseguir “criar” o seu ‘tipo’ uma criança que tinha mercado. Aos poucos, como acabado de nascer! Eu não ele mesmo conta, um cliente começou a gostar sabia como fazia, como mexia, nem o que e falar para os outros. Foi assim que conseguiu dar de ‘mamá’ para ela”, brinca. “Até então, as primeiras encomendas. nosso trabalho era todo focado em corte eletrônico, produtos ‘chapados’. E de repente A estratégia para a venda dos primeiros estava com uma impressora digital na banners em corte eletrônico foi semelhante. De minha mão, que permitia fazer muito mais”, novo, como ninguém se interessava, Hebert se completa. » antecipou e fez um banner de presente para o aniversário de uma amiga. “Foi um sucesso!
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Um investimento com retorno tão rápido quanto a sua impressão.
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HISTÓRIA DE SUCESSO - HB SIGNS
Para aprender a cuidar do “bebê”, Hebert contou com a ajuda de vários amigos, mas um deles foi especial. Luiz Alberto Dias Filho, “meu professor da comunicação visual”, como ele mesmo define. Dias Filho já possuía sua própria empresa com três impressoras operando quando Hebert começou. “Ele me deu todo o apoio para tudo o que eu não sabia e precisava. Até o espaço físico da empresa dele, ele já me emprestou, porque o meu espaço era muito pequeno no começo e às vezes apareciam trabalhos grandes demais. Foi uma grande referência para mim. “Hoje, ele não me chama mais de amigo, me chama de irmão”, conta. Daí para frente, a HB Signs não parou mais. E para sustentar esse crescimento, Hebert sempre contou com uma equipe formada de perto por ele. “Nunca quis depender de funcionário nenhum. O dono da empresa precisa saber para ensinar seus funcionários. Todo mundo na HB Signs trabalha de acordo com as regras da empresa. E hoje somos uma grande família”. Depois de tudo isso, o que falta mais para a HB Signs conquistar? Quando pergunto, escuto alguns minutos de silêncio, em que Hebert pensa. “Em relação a equipamentos, eu penso muito em atender o mercado na área têxtil, que é muito promissor. Para isso, pensamos em adquirir uma máquina de impressão direta em tecido. E também uma router, acho que é importante”, responde. Mas não há nenhum outro sonho?, insisto. E novamente após refletir, Hebert responde com uma sinceridade que ultrapassa os quilômetros que nos separam e é completamente perceptível, mesmo por telefone. “Olha, o meu sonho sempre foi a sede da empresa. Isso eu já consegui. Agora, nosso próximo sonho é sempre o próximo cliente, o próximo trabalho a ser executado
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com mais detalhes, mais qualidade e prazos cada vez mais curtos. Por enquanto é isso: continuar com nosso trabalho e melhorar sempre”, conclui. Que venham, então, muitos clientes, projetos e desafios para que cada dia de trabalho na HB Sings seja mais um sonho realizado.
“Nosso próximo sonho é sempre o próximo cliente, o próximo trabalho a ser executado com mais detalhes, mais qualidade e prazos cada vez mais curtos” Segredos de sucesso de Hebert Benemond
Mas não entre nesse mercado fazendo contas de quanto vai faturar em cada metro quadrado vendido – “se eu rodar 100 m² por dia terei R$ 2000,00”. Esqueça isso. Valorize o seu trabalho. Crie, invente, inove. Essa é a forma correta de enxergar nosso mercado. • Com base na sua experiência no ramo, o que você considera mais difícil: começar ou manter-se entre os melhores? O começo é sempre muito difícil. Conseguir crédito com os fornecedores hoje em dia é muito simples, qualquer um compra. Mas o dia a dia de relacionamento com clientes é mais complicado. É necessário mostrar qualidade no produto e no atendimento. Ficar entre os melhores vai depender da capacidade do empreendedor na administração da sua empresa.
• Após estes anos de experiência, que lição você tira de tudo o que passou até chegar ao sucesso? Honestidade é essencial. É importante saber o que o cliente deseja e entregar com qualidade, para que ele fique admirado com nossa capacidade de produção. • Que dicas você dá para empreendedores que estão ingressando no mercado agora? A principal dica é ser quem a gente é. Isso permite que as pessoas nos vejam por uma perspectiva mais humana. Procure sempre se conhecer melhor para descobrir quem você realmente é. Depois, acredite em seu potencial, invista e corra atrás.
DÊ A SUA OPINIÃO Envie suas impressões sobre a História de Sucesso da HB Signs para faleconosco@ grandesformatos.com com seu nome, empresa, cidade e estado.
PBC 2010 - “O SEGREDO DOS CAMPEÕES”
Categoria Projetos Externos: Cromotela Direto de Olinda, em Pernambuco, a Cromotela cruzou o país para receber troféu PBC 2010
“Independentemente da categoria, ganhar o Prêmio Bureau Criativo foi um presente que a Revista GF nos concedeu. Seremos eternamente agradecidos, principalmente pela oportunidade de mostrar o que somos capazes de desenvolver. O reconhecimento do nosso trabalho é gratificante e nos impulsiona a desenvolver projetos cada vez mais ousados” Janaína Castro Fotos: arquivo pessoal e AW9 Transformar um espaço completamente cinza, todo feito de concreto, o Centro de Convenções de Pernambuco, em Recife, em um ambiente alegre, colorido e aconchegante. Esse foi o desafio que a Cromotela aceitou em 2010, quando foi contratada para produzir toda a comunicação visual para a FENEARTE, Feira Nacional de Negócios do Artesanato, realizada anualmente no estado.
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O evento, com duração de dez dias, reuniu diariamente quase 15.000 pessoas de todo o Brasil e de 28 países. O projeto utilizou impressão digital à base de solvente para a confecção das lonas, serralheria e marcenaria para as estruturas e técnica de rapel para a montagem. “O resultado final foi espetacular, chamou a atenção pela sua grandiosidade e deixou o cliente, plenamente satisfeito”, comemora Virna Lima, diretora comercial da Cromotela.
Durante a cerimônia de premiação, em dezembro de 2010, a equipe ressaltou a importância de uma empresa do nordeste receber o troféu como a mais criativa de todo o país. “A gente veio de Olinda, Pernambuco, e conseguimos o primeiro lugar do Brasil. Em um mercado tão competitivo como o nosso, isso é uma alegria muito grande”.
Para ser um Bureau Criativo: - Profissionais competentes; - Projetos bem elaborados; - Ideias ousadas; - Sempre buscar inovações tecnológicas. Virna Lima
O Próximo Campeão pode ser Você! Já estão abertas as inscrições para o Prêmio Bureau Criativo 2011. Não perca tempo! Envie seus melhores projetos para premiobureau@grandesformatos.com. O regulamento está no site www.grandesformatos.com. Este ano o troféu pode ser seu!
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VERSATILIDADE DA LINHA DE PRODUTOS SILK & SIGN
Mídias alternativas A criatividade também em produtos HP600 Front Light - Médios formatos HP570 Front Light - Médios formatos HP770 Blackout Front Light - Grandes formatos HP800 Front/Back Light - Grandes formatos HP770 Front/Back Light - Grandes formatos AD 3000 Digital Polimérico - Permanente HP300 Front Light - Promocionais HP BO SP - Banner Dupla Face Poliéster - Impressão Digital Lonas Sustentáveis Produto ecológico. Compromisso com a natureza.
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ESPAÇO DE NEGÓCIOS - PREPRESS
Prepress na Digital Image 2011 Este ano, a distribuidora estará presente em dois estandes com muitas novidades Prepress e Agfa Inkjet - Parceria de Sucesso A Prepress, distribuidora e centro de serviços Agfa para todo sul do Brasil, estará na Digital Image 2011, para apresentar a linha de impressoras de grandes formatos UV da Agfa. O evento coroa uma parceria de mais de cinco anos, em que a Prepress tem atuado com toda sua experiência em gestão de cores e fluxos de trabalhos digitais para atender o mercado industrial de grandes formatos. Em seu estande, a Prepress exibirá uma Anapurna MW, um dos equipamentos da extensa linha. A máquina imprime substratos rígidos e flexíveis de até 1,54m de largura, com seis cores e branco (Cmykclml+W) e atinge resolução máxima de 1440x720 dpi com 14 picolitros em suas cabeças de impressão. A velocidade máxima chega a 12m²/h com qualidade fotográfica. Isso é possível, graças à exclusiva tinta UV produzida pela própria Agfa.
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A Anapurna MW é mais uma das constantes renovações da linha Anapurna. Outras recentes novidades são a Anapurna M2050 e Anapurna 2500LED. Xerox elege a Prepress para Digital Image Além da parceria com a Agfa, a Prepres também é líder no segmento de produção Digital Xerox no Brasil e foi eleita a empresa responsável pela apresentação dos equipamentos da multinacional na Digital Image, em uma área de mais de 100m², onde apresentará todo o portfólio de soluções. A soma desta aliança com a experiência de mais de 15 anos de mercado, traz aos seus clientes e visitantes, todo poder dos equipamentos e suas várias aplicabilidades. A Prepress/Xerox traz uma linha de impressoras à base d’água e à base de eco-solvente para o mercado de alta produção com extrema qualidade. Se você procura soluções produtivas e rentáveis, ou novos mercados e aplicações, visite a Prepress/Xerox e encontre tudo isso em um só lugar.
EVENTO DAY BRASIL
Como ganhar dinheiro com a látex Day Brasil abre suas portas para surpreender o mercado Luciana Andrade Fundada em 1967, a Day Brasil promoveu, no último dia 31 de março, um open house para apresentar ao nosso segmento seus conceitos e diferenciais de atuação na revenda de equipamentos HP. O gerente de vendas HP para América Latina, Israel Kenan, apresentou as vantagens da linha Látex e as estatísticas e objetivos da HP com a linha Scitex. De acordo com ele, até 2014 todas as impressoras digitais serão látex. O destaque é a ampliação das opções de impressão oferecidas, como, por exemplo, tecidos promocionais, papéis virgens, além do desempenho semelhante ao dos equipamentos solvente. Jonathan Graicar, CEO Day Brasil, apontou as estratégias que tornaram possível o êxito da parceria com a HP. “O foco da HP e da Day Brasil ao vender o equipamento da HP é o seguinte: não vendemos só uma solução ecologicamente correta. É uma solução industrial, robusta, com custo correto, uma grande variedade de mídias que você pode imprimir, que permitem ao cliente crescer e fornecer alternativas diferentes e além, disso tudo, é ecologicamente correta. E ainda, eu entendo, e é um fato, que o mercado não pagaria por um impresso de comunicação visual se ele só fosse ecologicamente correto, mas não fosse economicamente viável”.
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Jonathan aposta ainda nas vantagens de produção (o modelo LX800 chega a produzir 177m²/h) além da viabilidade de baixo custo de cabeças de impressão (em média R$178,00), que podem ser substituídas em minutos e não precisam ser “purgadas”. A Revista GF parabeniza a iniciativa da Day Brasil em parceria com a HP e deseja ainda mais sucesso.
ESPAÇO DE NEGÓCIOS - AKAD
Locação de scanner de grandes formatos e impressoras de identificação AKAD oferece nova solução para o mercado de digitalização de documentos de grandes formatos e impressões diretas em PVC Para facilitar o acesso dos clientes às ferramentas mais modernas e possibilitar o uso de equipamentos por períodos determinados ou para atender demandas específicas, a Akad abre a modalidade de locação. “Assim, nossos clientes poderão digitalizar os inventários de documentos antigos, dispondo do equipamento apenas enquanto existir a necessidade”, comenta Rogério Tuvetto, gerente de produto da divisão de grandes formatos da AKAD. Os scanners da marca Contex linha SD são ideais para digitalização de documentos técnicos como plantas, croquis, documentos técnicos, mapas, desenhos, entre outros. As máquinas digitalizam originais com espessura de até 1mm e largura máxima de 1118mm. O modelo mais utilizado para digitalização de documentos de grandes formatos é o scanner colorido SD4430, que digitaliza imagens com até 1,11 m de largura útil. Seu diferencial é a velocidade de digitalização no modo colorido de até 1 polegada por segundo (modo 400 dpi turbo, 24 bits RGB Color) ou 5 polegadas por segundo (modo 400 dpi turbo, 8 bits grayscale). Há outros scanners disponíveis para locação, como o modelo XD2490, que digitaliza imagens no formato A1 (até 60 centímetros), com velocidade de até 1 polegada por segundo (modo 400 dpi turbo, 24 bits RGB Color). Na área de identificação, a AKAD disponibiliza para locação as impressoras coloridas de cartões PVC Datacard e Fargo, líderes mundiais do segmento. Os modelos
mais avançados oferecem recursos com impressão automática nas duas faces do cartão PVC e permitem ao cliente adicionar opcionais para codificação de tarja magnética, gravação de smart card e laminação transparente ou holográfica. São ideais para imprimir cartões corporativos, para o mercado educacional, órgãos governamentais, programas de fidelidade, convênios, entidades recreativas, bureaus de prestação de serviços, entre outros. “A locação das impressoras de cartão PVC permitirá às empresas fazer a impressão dos cartões internamente de forma prática e flexível, conforme a demanda necessária”, informa Maria Aparecida Bezerra, gerente de produto da divisão de identificação da AKAD. Para identificação, a AKAD indica a locação da SD260, lançamento da Datacard. É uma máquina veloz, que personaliza até 200 cartões coloridos por hora ou até 850 cartões monocromáticos por hora. Possui resolução de impressão de 300 dpi, 256 tons, alimentação automática com bandeja de entrada para 100 cartões (0,76mm) ou alimentação manual com compartimento de entrada para um cartão por vez, fácil acesso para troca de suprimentos que economiza tempo e evita desperdícios. Utiliza o recurso TruePickTM para evitar o atolamento dos cartões e vem de fábrica com conectividade USB e Ethernet (a impressora opera com um dos tipos de cada vez). Além destes, a AKAD oferece todos os modelos da Datacard, linhas SP Plus, SR, FP e as linhas DTC e HDP, da Fargo.
Para mais informações entre em contato: Televendas: (11) 3829-7700 / (11) 3829-7713 E-mail: gf@AKAD.com.br Site: www.AKAD.com.br
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CLASSIFICADOS
Empregos e oportunidades em Comunicação Visual
Empresa: Pimenta Print – Cotia (SP) Requisitos mínimos para todas as vagas: ensino médio completo; maior de 18 anos; residir na região de Cotia / São Paulo (SP); disponibilidade de horário; facilidade em trabalho em equipe e comunicação. Enviar currículos para rh@pimentaprint.com.br
Vagas: 6 VAGAS - AJUDANTE DE ACABAMENTO E PRODUÇÃO Requisitos específicos: experiência em acabamento gráfico (banners, lonas e adesivo entre outros materiais), facilidade em adesivar superfícies lisas, solda, refile, manuseio de peças e projetos especiais. 6 VAGAS - OPERADOR DE IMPRESSÃO DIGITAL Requisitos específicos: experiência em operar impressoras digitais, Vutek, Roland, Mimaki e HP Índigo; conhecimento em acabamentos gráficos e nos programas Windows, Photoshp e Corel Draw. 2 VAGAS - ARTE FINALISTA Requisitos específicos: ensino superior completo ou incompleto publicidade e propaganda, design gráfico ou comunicação digital; experiência em análise de arquivo, fechamento de arquivo, aprovação de provas digitais,
gerenciamento de cores e editoração; conhecimento e experiência em Corel Draw, Photoshop, In Desing, Illustrador, Acrobat e Macintosh. 4 VAGAS - INSTALADOR DE COMUNICAÇÃO VISUAL Requisitos específicos: experiência em adesivar em superfícies como veículos, placas, painéis e vidro, instalação de banners, faixas e lonas em estrutura metálicas como prédio e estrutura internas de shoppings. Retirada de material comunicação visual. 2 VAGAS - ORÇAMENTISTA Requisitos específicos: experiência em gráfica de comunicação visual, atendimento a clientes, orçamento, abertura de ordem de serviço e acompanhamento do trabalho até a entrega. 2 VAGAS – AUXILIAR DE EXPEDIÇÃO Requisitos específicos: experiência em expedição e logística. 2 VAGAS – AUXILIAR E MARCENARIA Requisitos específicos: experiência com trabalhos manuais em madeira, acabamentos em fórmicas, conhecimento em diversos materiais em áreas diferentes. Ter noções de pintura será um diferencial.
2 VAGAS – PRÉ-IMPRESSOR Requisitos específicos: experiência em fechamento de arquivo para máquinas digitais (Vutek, Mimaki, Roland e HP), aprovação de provas digitas e gerenciamento de cores; conhecimento e experiência em Corel Draw e Photoshop. Empresa: Famasing – São Paulo (SP)
Vagas para: APLICADOR DE ADESIVOS INSTALADOR DE PAINÉIS IMPRESSOR DIGITAL ARTE FINALISTA – PCP DESIGNER VENDEDORES DESENHISTAS – LAY OUT AJUDANTES MOTORISTA ENCARREGADO DE PRODUÇÃO RECEPCIONISTA SECRETÁRIA Requisitos: experiência mínima de um ano na função. Enviar currículo para rh@famasign.com.br
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COLUNA - NILSON CALDEIRA
Como os bureaus podem fazer negócios com as Redes Sociais? *Nilson Caldeira Este artigo propõe um novo paradigma em termos de presença em redes sociais. Em vez de apenas constarmos como um verbete em uma lista telefônica, por que não ser um agente atuante de comunicação e geração de conteúdo e soluções? Entrar neste universo pode representar a diferença para expansão dos negócios e melhoria de performance. O que são Redes Sociais? A Internet é a rede mundial em que pessoas se conectam. As redes sociais, em que se dividem interesses comuns em tempo real, tornam a interação com os demais usuários muito mais eficiente. Passo a passo para montar uma estratégia de redes sociais 1. Definir um objetivo Defina seus objetivos com as redes sociais. Como em toda ação comercial, os melhores resultados só são obtidos com uma estratégia clara de atuação. 2. Montar um site interativo Não adianta divulgar sua empresa se não tiver um site atraente para interação com os clientes. Você pode aumentar a interação com um blog, espaço na web em que se atualizam de forma rápida opiniões e notícias. Para o portfólio digital com seus melhores trabalhos, utilize o Flickr, rede em que se compartilham fotos e vídeos. Outro espaço indicado para expor vídeos é o YouTube, que permite abrir canais de interesse específico do seu público. 3. Convidar seus clientes e prospects para fazer parte da sua rede “Não há valor em colecionar amigos, mas há um forte valor em construir sua rede de contatos... se o objetivo final é colocar dinheiro no bolso, não colecione amigos, construa uma rede. Lani Anglin-Rosales. Após criar site e blog, transforme todos os seus relacionamentos pessoais, - aquela infinidade de cartões de visitas -, em “amigos” nas redes sociais. Seus clientes e prospects devem estar espalhados em algumas destas redes, por isso esteja em todas.
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• Facebook – permite criar um perfil pessoal ou da sua empresa e colocar informações, fotos, links e vídeos. Todas as informações colocadas no mural serão vistas por sua rede. Uma forma rápida e simples de divulgar seus serviços. • Orkut – semelhante ao Facebook, possui como grande diferencial a criação de comunidades com interesses comuns e outros recursos para promover seus negócios. • Twitter – permite a mais rápida circulação de informações. As postagens (tweets) não podem ultrapassar 140 caracteres. Com o Twitter, sua empresa pode comunicar-se com seus seguidores, que, dependendo da qualidade da informação, podem “retweetá-las” (repassá-las) para seus contatos. • Linked –in – rede social extremamente fechada direcionada para profissionais de empresas e empreendedores que representam aproximadamente 150 setores econômicos em todo mundo. 4. Gerenciar conteúdos das redes sociais Mas, como atualizar tudo isso? Para isso, existe o que chamamos de “Dashboard”, um programa que permite atualizar todas as redes sociais ao mesmo tempo. Em entrevista, Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, revelou a questão chave do sucesso das redes sociais. Segundo ele, “você pode usar o iTunes para ouvir música, o Flick para fotos. Mas o que importa mesmo são as fotos dos seus amigos. Você quer saber que música eles estão ouvindo... Tudo que está relacionado com pessoas à sua volta é muito mais interessante. O principal é perceber que as pessoas querem se conectar e ter informações sobre quem é importante em sua vida. Os produtos e serviços que forem criados com isso em mente serão muito mais atraentes (Revista Exame, edição 981, ano 44, 01/12/2010). Seu bureau ganhou prêmios, seus clientes precisam saber. Comprou um novo equipamento, uma nova tecnologia, divulgue os benefícios que seus clientes podem ganhar com isso. Enfim, é preciso um profissional, que com ajuda da sua equipe, leve notícias interessantes para seus clientes. E com planejamento e estrutura, os resultados das redes sociais aparecerão rapidamente no seu faturamento! *Nilson Redis Caldeira é especialista no desenvolvimento de inovação e criatividade aplicadas no planejamento estratégico. Coach com Certificação Internacional pela ICC – Internacional Coaching Community, em Eneagrama pela Enneagram Wordwide 2009/E.F. Certificado 101 de Análise Transacional pela UNAT – União Nacional de Analistas Transacionais e Máster Practitioner em PNL. Colunista de motivação e liderança dos sites www.sentirbem.com.br e www.redepsi.com.br. Desenvolve cursos e palestras.
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