Edição nº 131| O Desafio de Contratar

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Número 131 | Ano 12 | R$ 35,00 www.grandesformatos.com

PRÊMIO BUREAU CRIATIVO

VOLTA EM 2019 EM SUA DÉCIMA EDIÇÃO

FESPA BRASIL 2019! SUCESSO!

Nas empresas de comunicação visual um dos principais problemas é a falta de mão de obra qualificada

O desafio de contratar



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SUMARIO

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O desafio de contratar nas empresas de comunicação visual

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Artigo | Paulo Eduardo Akiyama O que podemos esperar do cenário econômico brasileiro

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Artigo | Alessandra Assad Liderança Tóxica: uma dor no bolso das empresas

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GF news GF Profissional. Transformando pessoas!

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FESPA Confirmado! Nosso setor está a todo vapor novamente!

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Artigo | Diomar Sartor 5 informações importantes sobre a impressão digital têxtil

Editorial

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EDITORIAL

DIVULGAÇÃO

LUCIANA ANDRADE Editora editora@grandesformatos.com EXPEDIENTE

Queridos leitores Para mim, a melhor notícia de 2019 é a VOLTA DO PRÊMIO BUREAU CRIATIVO (10. Edição)! (Enfim). Vocês pediram e ele voltou!!! Acontecerá em Fortaleza, no dia 11 de setembro, dentro da feira Signs Nordeste! MANDEM SEUS TRABALHOS AGORA MESMO! Informações no site www.grandesformatos.com. Nos dias 10 e 11 de setembro, faremos em parceria com o pessoal incrível do Grupo Fcem um congresso chamado Signs Nordeste Talks by GF! Grandes nomes da impressão em grandes formatos e da estratégia de gestão estarão lá! IMPERDIVEL! O ano começou a todo vapor com a experiência que tivemos na Fespa! Foram tantas coisas positivas que realmente podemos ver que estamos vivendo uma nova fase no setor como um todo graças a Deus! A começar pela visitação da feira. No primeiro dia, uma quarta feira, a feira abriu e lotou! Pessoas de todos os cantos do Brasil, buscando novidades, soluções para seus negócios! Aproveitamos a feira e lançamos lá a GF Profissional Nordeste!! Que será em Olinda, e começará a todo vapor com os cursos em maio! Em breve teremos unidades da GF em todas as regiões! Nosso objetivo é expandir para levar conhecimento a todos os lugares! Após tantas novidades boas, desejo uma ótima leitura da GF deste mês! Espero que gostem! Um beijo.

N. 131 / Ano 13 EDITORA/DIRETORA Luciana Cristina Andrade editora@grandesformatos.com ATENDIMENTO AO LEITOR atendimento@grandesformatos.com CURSOS GF capacitacao@grandesformatos.com ANUNCIOS atendimento@grandesformatos.com faleconosco@grandesformatos.com DESIGN GRÁFICO Purim Comunicação Visual (Rogério Callamari Macadura) rogerio@purimvisual.com.br GESTÃO WEB E MIDIAS SOCIAIS Digital Sign Midia (Antonio Escobar) marketing@digitalsignmidia.com.br GF Ltda TODOS OS DIREITOS RESERVADOS A reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia expressa pela GF Desenvolvimento Ltda, desde que seja citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da Revista GF. Os informes técnicos são de caráter informativo, não prevalecendo nenhuma marca em detrimento de outra. Os anúncios são de total responsabilidade das empresas anunciantes. Visite nosso portal www.grandesformatos.com Baixe o app: Revista GF Facebook.com/revistagf Instagram: #revistagf

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Liderança Tóxica: uma dor no bolso das empresas Não há como escapar. A toxicidade no ambiente de trabalho, geradora da dor emocional, é inevitável nas organizações. E líderes tóxicos também. Portanto, Liderança Tóxica é toda liderança capaz de gerar uma toxina que cause uma dor de qualquer tipo, seja ela física ou psicológica. O que transforma dor emocional em toxicidade, porém, é a resposta dada à dor de maneira nociva e não curativa. E o papel do líder é de fundamental importância para a condução de um processo sau8 - Revista GF |

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dável, independente se estamos em uma empresa doente ou não. Quando líderes reconhecem a ocorrência da dor emocional e intervêm, conseguem reverter situações potencialmente letais no ambiente de trabalho. E isso pode mudar todo o rumo de uma estratégia. Existe uma grande diferença entre os líderes que manipulam as dores dos outros e aqueles líderes que criam dores em seus colaboradores e colegas. Também é possível que um líder seja, ao mesmo tempo,


um manipulador e um causador de dores emocionais. Os manipuladores podem ficar tão infectados com as dores dos outros que se tornam tóxicos e acabam transmitindo essas dores para outras pessoas. É como um médico que atende a um paciente com uma doença infectocontagiosa com a intenção de tratá-lo. Porém, sem perceber, se contamina com o vírus e acaba passando esta doença para muitas das pessoas com as quais passa a ter contato a partir de então. Reconhecer um autêntico líder tóxico destrutivo é muito importante para que possamos dar continuidade ao nosso trabalho. Invalidar, reprovar, diminuir, manipular. Esses são os objetivos, as metas do desqualificador. Ele procura ter o poder e o controle sobre as suas emoções, sua alma e sua razão, para depois destruir sua autoestima a fim de que você passe a depender absolutamente dele. Este é um exemplo de líder tóxico na sua essência. Ele quer poder e controle. É manipulador. Vai se encarregar de fazer cumprir suas exigências ou fará de sua vida um inferno. Vai almejar que você pense, sinta e aja como ele quiser. Eu diria que grande parte dos líderes tóxicos são assim. E eles não são tão difíceis de serem reconhecidos. A grande questão está em reconhecer os líderes tóxicos que não têm este perfil “tirano”. Eles podem ser pessoas normais como eu, você ou o seu colega da mesa ao lado. Mas, será possível que uma pessoa saudável possa ser um líder tóxico? Eles podem fazer isso de forma inconsciente? Infelizmente sim. Assim como uma mãe que, pelo fato de amar demais, pode sufocar um filho.

OS MANIPULADORES PODEM FICAR TÃO INFECTADOS COM AS DORES DOS OUTROS QUE SE TORNAM TÓXICOS E ACABAM TRANSMITINDO ESSAS DORES PARA OUTRAS PESSOAS Poder a qualquer custo Uma atitude bastante comum que ainda acontece muito é quando o líder promete a um funcionário uma promoção e acaba entregando o cargo a outra pessoa. Ou trai a confiança pegando as melhores ideias da equipe e passando-as à diretoria como se fossem suas. Alguns líderes maníacos por controle, por exemplo, atormentam suas equipes a ponto de impossibilitá-las de cumprir suas tarefas. Ainda há aqueles que tiram a tarefa de alguém antes mesmo da pessoa ter a oportunidade de começar. A incoerência generalizada também é um dos pontos bastante citados nas pesquisas. Ou seja, falar uma coisa e, na prática, fazer outra. Criar dor pode servir de mecanismo de controle, para que não haja desafios à autoridade de muitos líderes, uma forma de se sentirem poderosos perante seus pares, humilhando seus liderados. Edição 131 | Revista GF - 9


ARTIGO

Alguns líderes desenvolvem ressentimentos com muitos indivíduos em particular e direcionam grande parte de sua vingança em encontros com eles. Este membro da equipe pode acabar atormentado o tempo todo, e o desempenho começar a corresponder às críticas e avaliações do líder, devido à baixa autoestima e motivação. Este funcionário vai acabar demitido ou pedindo demissão. Algumas vezes, ainda, o foco do abuso inclui toda a equipe. Ninguém é poupado da injúria pessoal. E o que muitas vezes deixa as coisas piores é a imprevisibilidade dos ataques. Os funcionários nunca sabem o que esperar deste líder, muito menos quem será a próxima vítima. O propósito da malícia é deliberadamente prejudicar alguém. E as razões são muitas: necessidade de domínio e controle, frustrações diversas, incompetência, antipatia por indivíduos de sexo em particular, raça ou orientação sexual, experiências dolorosas. Outros ainda acreditam estranhamente que esta é a melhor forma de se motivar as pessoas.

ALGUMAS VEZES, AINDA, O FOCO DO ABUSO INCLUI TODA A EQUIPE. NINGUÉM É POUPADO DA INJÚRIA PESSOAL 10 - Revista GF |

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Os efeitos dessas atitudes incluem amargura de longa duração, raiva, desconfiança, medo e tristeza. Restabelecer a confiança depois que ela foi perdida pode ser quase impossível, montando assim o palco para a paranoia e relações deterioradas entre líder e liderados, o que é altamente prejudicial à organização. Dor que é mal manipulada tem mais chances de levar à tristeza. Pessoas que não tratam suas dores e estão em processo de sofrimento ficam desconectadas da esperança de sensação de pertencimento a uma comunidade. Ou seja, elas se sentem de alguma forma rejeitadas, então entram em fase de negação, seguida de raiva e depressão. Pessoas com essa sobrecarga de sentimentos não conseguem cumprir facilmente suas tarefas e responsabilidades cotidianas. Chefes ruins são a principal causa de estresse E os números não mentem. Uma pesquisa feita pelo site Gallup identificou que 60% dos funcionários públicos dos EUA são infelizes por causa de maus chefes. Em outro estudo, 69% dos trabalhadores do país compararam chefes detentores de muito poder a crianças pequenas com muito poder. E aqui vemos que a responsabilidade dos pais pode ser grande em todo este processo. Para cerca de 75% dos americanos, os chefes são a maior causa de estresse no trabalho. Todos nós sabemos que o estresse prejudica tanto o trabalhador quanto o empregador. Estima-se que no Brasil


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ARTIGO

3,5% do PIB é perdido com custos relacionados ao estresse no trabalho, sendo que pesquisas indicam que 70% dos trabalhadores no país estão estressados, e no resto do mundo os dados não é diferente. O fato é que o Brasil só perde para o Japão em número de profissionais estressados. E o mais grave é que 25% dos colaboradores considera o seu emprego a primeira razão de estresse nas suas vidas. A revista Quartz, uma conceituada publicação de negócios americana, publicou um artigo no Linkedin que aponta que um chefe ruim pode fazer tão mal para a saúde dos funcionários quanto fumar passivamente. E o pior, quanto mais tempo uma pessoa passar trabalhando para alguém que a deixa infeliz, maiores serão os danos para sua saúde mental e física. Pesquisadores da Harvard Business School e da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, reuniram dados provenientes de mais de 200 estudos, e chegaram à conclusão que estresses simples e cotidianos no trabalho podem fazer tão mal à saúde como a exposição a quantidades consideráveis de fumaça do cigarro de outras pessoas. Medo da Demissão A razão número um causadora de estresse no trabalho, que é o medo de ser demitido, pode aumentar em até 50% os riscos de problemas de saúde. Já um cargo que exige do funcionário mais do que ele pode oferecer aumenta em 35% o risco para a saúde. Ainda assim, 84% das pessoas que pedem demissão, pedem 12 - Revista GF |

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demissão de seus chefes, e não das empresas nas quais trabalham. Isso significa que empresas ruins com bons líderes fazem mais retenção de funcionários que empresas boas com líderes ruins, que na realidade são chefes. Incrível, não? Dados da Associação de Psicologia dos Estados Unidos, publicados no artigo dessa revista, revelam que 75% dos trabalhadores americanos consideram seus chefes a maior razão de estresse no trabalho. Ainda assim, 59% dessas pessoas não largariam o emprego, mesmo infelizes. Os números mostram que as pessoas arrumam uma maneira de se conformar com seus empregos, e isso faz com que a decisão de pedir demissão e sair em busca por um ambiente de trabalho mais saudável seja ainda mais adiada. Em outros casos, os problemas com os liderados podem ser falta de afinidade. Existem, contudo, muitos chefes realmente ruins por aí. Estes são geralmente verbalmente agressivos, narcisistas e podem até se tornar violentos. Abandonar o emprego e começar tudo de novo por causa de uma situação-limite não é uma decisão fácil de se tomar. Porém, não há como trabalhar motivado num cenário assim. Em épocas de desemprego, muitos dos que se encorajam a tomar a decisão acabam pensando em trocar o emprego por qualquer outra coisa. Com o desemprego subindo, é comum que aceitem empregos de que não gostam apenas para não ficarem sem trabalho. Mas essa prática novamente ataca a saúde do indivíduo. Sabe a máxima que diz assim: antes


só do que mal acompanhado? Para Stephen Bevan, pesquisador especializado em performance no ambiente de trabalho, nem sempre ter um emprego ruim é melhor do que não ter emprego algum. “Controle, autonomia, desafio, variedade e autorrealização são fundamentais para um ambiente saudável”, diz ele. Apesar da impressão de que essa é uma forma de permanecer conectado ao mercado de trabalho, um estudo da Australian National University sinaliza que não. “Os dados mostram claramente que a saúde mental para os que trabalham em empregos ruins é pior do que a dos sem emprego”, explica o especialista. “Esses números não devem nos fazer parar de procurar empregos de maneira rápida. Mas deveria nos fazer pensar mais em como a qualidade do trabalho afeta nossa saúde mental e nossa produtividade. Mesmo durante uma crise, a desconfortável verdade pode ser de que ‘qualquer

trabalho é um bom trabalho’ na verdade é uma mentira”, completa Bevan. Ou seja, o barato sai caro. O melhor mesmo é pagar o preço e tomar a decisão mais assertiva, ainda que seja dolorida no bolso, em prol da paz de espírito, equilíbrio físico e mental, para que se possa um dia voltar a produzir.

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“CONTROLE, AUTONOMIA, DESAFIO, VARIEDADE E AUTORREALIZAÇÃO SÃO FUNDAMENTAIS PARA UM AMBIENTE SAUDÁVEL”

ALESSANDRA ASSAD Master of Sciense in Business Administration in Neuromarketing na instituição de ensino Florida Christian University, é jornalista especializada em management, com MBA em Direção Estratégica e Mestrado em Neuroliderança. Professora nos MBAs da Fundação Getulio Vargas em todo o Brasil e professora no Master of Sciense in Business Administration in Neuromarketing na Florida Christian University. Palestrante internacional e CEO da ASSIM ASSAD - Desenvolvimento Humano. Autora dos livros Atreva-se a Mudar!, Leve o Coração para o Trabalho e A Arte da Guerra para Gestão de Equipes e Liderança Tóxica.

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Confirmado!

vapor novamente! Nosso setor está a todo

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Nos dias 20 a 23 de março pudemos comprovar na Fespa Brasil o movimento de pós crise do nosso mercado! Edição 131 | Revista GF - 15


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Conseguir reunir mais de 18mil visitantes únicos em um evento não parece tarefa fácil para um segmento retraído em movimentação nos anos anteriores. Como GF fomos expositores e imprensa e tivemos a experiência de participar nos “dois ângulos” do evento. Os visitantes eram, em sua maioria, pequenos e médios empresários. Em busca de novas soluções para seus negócios (sim, estavam dispostos a investir) e com isto os expositores de equipamentos estavam muito satisfeitos. Grandes nomes, os grandes empresários do setor de todo Brasil, também estiveram por lá. Graças a Deus estavam “mais leves”. As intermináveis conversas sobre os problemas vividos no segmento deram lugar as conversas sobre novos projetos. O que me alegra pessoalmente. Nosso estande foi sobre o lançamento da GF Nordeste! Estamos montando em Olinda a nova unidade da GF Profissional, para levar os treinamentos para a fatia do mercado que mais precisa. Muitas pessoas do Nordeste estiveram 16 - Revista GF |

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no stand. O que comprova que estamos caminhando no sentido certo! As palestras foram uma atração assertiva. Os temas propostos, a qualidade do público e o compromisso dos palestrantes ajudaram muito. Muitos temas foram apresentados por expositores, mas de forma neutra, não como workshops da marca. Este ponto foi bastante favorável. Eu palestrei sobre “O sucesso da comunicação visual através das vendas”. Fiquei feliz com a quantidade de pessoas na palestra e com a interação com eles. Estavam realmente dispostos a aprender e transformar as empresas em negócios rentáveis. Muito mais que uma feira de negócios A fundação da Fespa aconteceu durante uma assembléia geral de impressores franceses em 1962. Juntamente com mais 7 associações europeias. O objetivo desde a fundação foi de ajudar no crescimento do mercado da impressão. Após, quase que 50 anos da sua fundação, as exposições da Fespa estão presentes na Asia, Africa e


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Neil Felton – CEO da Fespa e Christophe Aussenac – VP Fespa

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Confesso que fiquei encantada com os objetivos nobres dos membros do “board”. Eles exercem suas atividades realmente em prol do desenvolvimento. Não recebem nenhuma remuneração pelo trabalho na Fespa. Fazem por dedicação ao futuro do segmento como um todo. Christophe é “signmaker”. Tem uma empresa de impressão digital em grandes formatos na França, a ATC – Autorisé Toute Creativité – da qual se orgulha muito. Eles acreditam no futuro da impressão sustentável. Conversamos sobre o mercado brasileiro ainda estar focado na impressão com tintas solvente. Segundo eles, a mudança acontecerá quando o foco dos


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Abertura Oficial

empresários conseguir mudar a concepção da compra por preço de m2. Não é o contrário. O cliente quer preço baixo pois é o que ele está habituado a comprar pois lhe vendem. Pensar num futuro em um mundo sustentável será uma realidade em breve assim como em outros países. Sobre a “Indústria 4.0” e a “Internet das coisas” Christophe enfatiza a necessidade da impressão para uma revolução do mercado na parte da customização. As vendas de produtos personalizados tende a aumentar. As pessoas querem coisas únicas e a impressão digital permite muitas possibilidades. Outro grande nicho a se trabalhar são as entregas. Com a avalanche de vendas pela internet, um dos diferenciais de mercado destas empresas será a embalagem destes produtos. Que impressas e personalizadas criam envolvimento com o cliente que as recebe. Sobre a tecnologia predominante no futuro Christophe é enfático: “Tecnologia hu-

mana”! Segundo ele o equipamento e a tinta representam 0,03% no impacto de mercado de uma empresa de impressão. O que assusta são as empresas que vendem m2 impressos pela internet por preços muito baixos. Mesmo na Europa muitas empresas têm este foco. Porém é o momento da criatividade. A preocupação com a criatividade comercial da empresa deve ser o ponto chave. Em relação ao Brasil Neil confirma a “força” brasileira neste segmento. Onde os empresários são resilientes e a indústria cresce, em qualquer que seja o panorama político e econômico. A visitação do primeiro dia no Brasil ultrapassou o número de visitantes da Fespa Mexico. Segundo ele a Fespa Brasil é melhor que de todas as outras regiões do mundo! Neil confirma que a APS e Alexandre Kesse, e toda equipe, superaram as expectativas que eles tinham em relação ao Brasil! Ele define como um “time incrível”. O Brasil passou a ser a “menina dos olhos” deles! Edição 131 | Revista GF - 19


FESPA

Atrações! acabamento e a organização dos materiais pelos candidatos. Os 2 primeiros lugares, além da premiação que receberam, participarão da final na feira Future Print em julho. Os vencedores foram Jefferson Pimenta e Thiago Amorim: FOTOS: DIVULGAÇÃO

Durante o evento a Imprimax superou as expectativas com um Campeonato de Aplicação de Adesivos para decoração de ambientes, o Decorwrapping. Nesta etapa durante a feira foram avaliados além do melhor tempo para execução, as melhores técnicas de aplicação e

JEFFERSON PIMENTA Tem 35 anos e está no mercado de aplicação de adesivos desde 1998. Tem sua própria empresa, a PIMENTASWRAP. O que mais motiva a ele é o fator criatividade que coloca em pratica para surpreender seus clientes. Participar do campeonato foi muito bom pois ele acredita no estímulo para o mercado de decoração. Ele garante: “Não me preocupei com o

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tempo, mas sim com a qualidade do meu trabalho, e deu certo! ” “Para as pessoas que sonham em ganhar um campeonato: é necessário ter dedicação, força de vontade, não levar em conta o que as pessoas falam negativamente sobre você. Seja você mesmo e faça bem feito seu trabalho, que certamente será reconhecido do mercado. ” Pimenta


MEU RECADO A TODOS OS APLICADORES: NUNCA DESISTAM DOS SEUS SONHOS, VOCÊS SÃO CAPAZES SIM. “O CÉU NÃO É O LIMITE, PODEMOS IR ALÉM, BASTA ACREDITAR E CORRER ATRÁS”

THIAGO AMORIM Tem 32 anos, aplicador de adesivos com 20 anos de experiência. “Comecei nessa área por intermédio do meu tio, que tem uma empresa de comunicação visual, eu tinha 12 anos quando comecei. Eu saia da escola e ia ajudar na empresa. Tomei gosto pela profissão e pela área e estou até hoje, é um trabalho que faço com dedicação e amor, e pela gratificação de terminar uma instalação seja ela qual for, e ver um resultado que me surpreende. A paixão por essa área é a diversidade, os trabalhos são diferentes um do outro, vai do Envelopamento automotivo, vitrine de loja, fachada, envelopamento decorativo, enfim, são muitas coisas. Hoje trabalho por conta própria, somente com instalação de adesivos, e tenho minha marca: “Foscão Envelopamentos” “Eu atribuo minha vitória pela força de vontade, o foco, por acreditar que eu poderia fazer um bom tempo, um bom acabamento com qualidade. Estou muito orgulhoso pelo desempenho e conquista do campeonato pois é dedicação que me move a crescer cada dia mais e mais, e esse campeonato foi uma prova de que o meu esforço diário valeu a pena. Meu recado a todos os aplicadores: nunca desistam dos seus sonhos, vocês são capazes sim. “O céu não é o limite, podemos ir além, basta acreditar e correr atrás”.

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FESPA

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Entrevista Entrevistamos também Walter Tolosa, sócio e diretor geral da Wiprime Brasil, que comemora em junho seus 4 anos aqui. A unidade Brasil é parte de uma corporação que está em mais de 6 países na América do Sul, América Central, Norte América e Europa. GF: Como vocês comercializam soluções diferenciadas para a comunicação visual, qual era a expectativa para a Fespa? WT: Nós procuramos oferecer ao mercado produtos e equipamentos diferenciados e que tenham como características principias soluções para atender as demandas do mercado de comunicação visual. Nossas máquinas sempre tem um conjunto de características que as tornam únicas e dedicadas a atender seus usuários naquilo que eles mais necessitam. O mesmo conceito vale para os consumíveis como tintas e substratos. Quando me refiro a “atender seus usuários” ou a “características dedicadas”, isso quer dizer preço também. Ou seja, preço condizente ao que o mercado busca combinado com soluções tecnológicas. Sobre a FESPA e sobre o mercado de Comunicação Visual em particular, tínhamos como expectativa principal lançar a linha de vinil autoadesivo de alta performance - XFilm e obter boa receptividade e procura pós feira por esta nova solução. E assim conseguimos fazer, estamos muito felizes com a repercussão alcançada. Por outro lado, também mostramos pela primeira vez no Brasil os equipamentos Atexco 22 - Revista GF |

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(têxtil industrial) e ORIC para o mercado de impressão digital têxtil. Foi um êxito completo, vendemos várias unidades e temos muitas em curso de fechamento. GF: Vocês já participaram de quantas edições? WT: Esta é a nossa primeira edição, mas já estamos planejando uma nova participação na próxima edição com um stand ainda maior. GF: Como foi a qualidade do público presente? WT: Como esperávamos um público mais seletivo no que tange a tomada de decisões. Os clientes que nos visitaram tinham uma visão clara do que buscavam. As reuniões eram bastante assertivas, muito diretas o que tornava os negócios


algumas coisas sejam mais estruturais e de difícil solução, mas quando comparado com outros locais deste mesmo tipo na Europa e EUA, há que melhorar.

mais diretos. Esta, eu acho, é uma característica da FESPA em suas edições no Brasil já desde o princípio. GF: Quais foram os pontos que te surpreenderam na feira e quais poderiam melhorar? WT: Penso que o marketing realizado em torno da feira foi de boa qualidade. Este talvez seja um ponto bem interessante a ser mencionado. Por outro lado, a minha crítica é mais para o local e menos para a organização. Acho que um centro de exposição como o Expo Center Norte deveria ter mais recursos para poder facilitar a construção dos stands, tornar os custos mais acessíveis e trazer mais facilidade aos usuários. Talvez

COMO ESPERÁVAMOS UM PÚBLICO MAIS SELETIVO NO QUE TANGE A TOMADA DE DECISÕES. OS CLIENTES QUE NOS VISITARAM TINHAM UMA VISÃO CLARA DO QUE BUSCAVAM. AS REUNIÕES ERAM BASTANTE ASSERTIVAS, MUITO DIRETAS O QUE TORNAVA OS NEGÓCIOS MAIS DIRETOS. ESTA, EU ACHO, É UMA CARACTERÍSTICA DA FESPA EM SUAS EDIÇÕES NO BRASIL JÁ DESDE O PRINCÍPIO

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Confirmação do sucesso! Entrevistamos Jungles Antonow, Gerente Comercial da Components Group, que comercializa a SwissQprint no Brasil e esteve expondo pela primeira vez na Fespa Brasil com equipamento

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Grandes Formatos: Vocês vendem equipamentos de alto valor agregado, em um momento que muitos ainda estão incrédulos pela viabilidade de crescimento do setor. Sendo assim, qual era a expectativa para a Fespa? Jungles Antonow - Como já esperávamos, a swissQprint demostrou tudo aquilo que a levou ao título de melhor equipamento do mundo na última edição da Fespa, na Alemanha. As aplicações da swissQprint são tão versáteis que surpreendem o mais experiente profissional do mercado. O formato modular do equi-

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MAS O MAIS SURPREENDENTE FOI A QUANTIDADE DE EQUIPAMENTOS NEGOCIADOS DURANTE O PERÍODO EVENTO, O QUE SUPEROU TOTALMENTE NOSSAS EXPECTATIVAS pamento também foi muito comentado, pois permite investir de acordo com a demanda de cada empresário. Por ser a primeira vez no Brasil não tínhamos tantas expectativas. Porém ficamos surpresos com os resultados. GF: Ao teu ver, como foi a qualidade do público presente? JA - Ficamos muito satisfeitos com a qualidade do público, em especial na qualidade técnica. Neste sentido somos beneficiados pois a swissQprint é reconhecidamente o melhor equipamento para quem busca uma solução de impressão UV á nível profissional e alta demanda técnica. GF: Quais foram os pontos que te surpreenderam na feira e quais poderiam melhorar? JA - Nos surpreendeu a reação do público com as nossas amostras de Efeito lenticular Droptix e impressão em multicamadas. Mas o mais surpreendente foi a quantidade de equipamentos negociados durante o período evento, o que superou totalmente nossas expectativas.



CAPA

O desafio de contratar nas empresas de

comunicação

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TOS PHO OSIT DEP

Por Luciana Andrade

Parece ambíguo! Mas em um país com mais de 13 milhões de desempregados como vivemos hoje, num período de começar a investir nas empresas, um dos principais problemas é a falta de mão de obra qualificada. A falta de uma entidade de classe efetiva que represente o setor deixa os empresários reféns dos colaboradores que adquiriram conhecimento na pratica. São, muitas vezes, colaboradores que já passaram por muitas empresas e “leiloam” seus

conhecimentos afim de benefícios maiores. Nada mais eficiente, neste caso, que manter uma política de treinamentos. Difícil? Sim. Mas como já diz a máxima “No pain, no gain” (não existe ganhos sem sofrimento), o ideal é mesmo mudar a estratégia. Construir o conhecimento nas pessoas que têm vontade e formar uma nova leva de profissionais qualificados. Para embasar mais estes conceitos fomos buscar a opinião de quem conhece do assunto! Edição 131 | Revista GF - 27


CAPA

Iara Luz faz parte do mercado de comunicação visual e têxtil há 23 anos. É Master Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching e atualmente se dedica no desenvolvimento de competências comportamentais em lideranças no mercado com o objetivo de maximizar os resultados de pessoas, times e organizações. Idealizadora do Projeto “Faça Acontecer” O projeto impulsiona mudanças positivas em pessoas e empresas, acreditando que a responsabilidade de mudança é de todos nós! Grandes Formatos: Após tanto tempo no mercado da comunicação visual, qual sua opinião sobre as principais dificuldades do setor? Iara Luz: O mercado de comunicação visual oferece um mundo de oportunidades ao mesmo tempo em que é muito complexo. Devido a vasta usabilidade dos produtos (nos segmentos de publicidade, arquitetura, cenografia, automotivo...) são muitas as possibilidades de atuação. Isso pode ser positivo pois oferece muitos campos de trabalho, mas pode confundir o foco do empresário, fazendo com que a maioria das empresas sejam superficiais em suas estratégias, não dominando realmente um segmento ou conhecendo de fato seus clientes (suas dores e necessidades reais). Do ponto de vista empresarial, observo também que este mercado é domina28 - Revista GF |

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do por pequenas empresas e muitas delas familiares, que em um outro cenário econômico e social, prosperaram, mas esqueceram de se preparar para as mudanças que se fazem presente. O crescimento da concorrência e a mudança do comportamento do consumidor (exigindo cada mais assertividade, qualidade e atendimento), não permitem mais falhas na gestão. O que funcionou no passado, não deve ser descartado, mas a profissionalização é necessária para quem quer sobreviver e se diferenciar.

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Entrevista


Ainda vemos nas empresas dificuldades básicas como falta de conhecimento para formatação de preços, fluxo de caixa, gestão de pessoas, organização e posicionamento de mercado. E tudo isso vem de uma deficiência muito conhecida no Brasil, em todos os campos, não apenas na comunicação visual, que é a falta de planejamento. Acho que o importante é saber que ninguém é bom em tudo, ninguém é super-herói. Se você possui dificuldade em alguma área da sua empresa, você tem dois caminhos: ou desenvolve essa competência ou contrata alguém que a tenha. GF: Somos de um segmento sem entidade de classe representativa. Nos parâmetros legais as funções dos colaboradores das empresas “não existem”. Apesar disto é um segmento em expansão e que movimenta milhões no Brasil. Acha que isto atrapalha os empresários? IL: Sim. Realmente nosso segmento não possui associação, organização ou regulamentação própria, não há muitos dados que comprovem seu crescimento ou estagnação. Ele acaba sendo hoje um braço da indústria gráfica, da publicidade etc. E isso atrapalha muito e impacta diretamente em uma falta de direcionamento nos negócios e no planejamento como um todo. Ao não saber de fato, dados e números e para onde nosso segmento caminha – além da especulação, claro – não conseguimos nos preparar e ter visão de futuro. Além disso, pagamos o preço da ausência de representação política, impactando

DEVIDO A VASTA USABILIDADE DOS PRODUTOS (NOS SEGMENTOS DE PUBLICIDADE, ARQUITETURA, CENOGRAFIA, AUTOMOTIVO...) SÃO MUITAS AS POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO. ISSO PODE SER POSITIVO POIS OFERECE MUITOS CAMPOS DE TRABALHO, MAS PODE CONFUNDIR O FOCO DO EMPRESÁRIO, FAZENDO COM QUE A MAIORIA DAS EMPRESAS SEJAM SUPERFICIAIS EM SUAS ESTRATÉGIAS, NÃO DOMINANDO REALMENTE UM SEGMENTO OU CONHECENDO DE FATO SEUS CLIENTES (SUAS DORES E NECESSIDADES REAIS)

nas leis que regem o setor. Como solicitar investimentos, projetos, legislação em um segmento que não consegue justificar quantos postos de trabalho possui ou quanto dinheiro movimenta? No geral, se observamos o mercado, estamos como um terceiro (quase apartado) na relação entre a necessidade do cliente final e a solução completa que ele busca: as pessoas não precisam de um banner, de um letreiro, elas precisam comunicar algo (uma oferta, uma promoção). E essa Edição 131 | Revista GF - 29


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comunicação pode se dar em diferentes canais e de diferentes maneiras. Quando o mercado foca em oferecer produto de uma maneira simplificada, sem de fato oferecer soluções aos clientes, acabamos sempre na briga por preço, sem conseguir mostrar valor e diferenciação. Isso gera desunião entre as empresas e por isso imagino que ainda não conseguimos a liderança necessária para a organização do setor.

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GF: Vemos que a maioria dos funcionários tem uma formação “autodidata”. Sendo assim, muitos ficam eternamente buscando salários e colocações melhores pelo seu conhecimento, mesmo estando empregados. Como o empresário pode lidar nesta situação? IL: Esta questão é uma problemática de tudo o que foi comentado anteriormente e só reforça o pouco profissionalismo do mercado. A falta de preparação não é algo apenas dos funcionários, mas dos próprios administradores do negócio. O mercado está cheio de bons profissionais técnicos. O diferencial está no conhecimento estratégico. Em uma época de mudanças tão constantes, aqueles que conseguem prevê-las se sobressaem no mercado. Isso é estratégia, pensar a frente. Os empresários que queiram manter bons profissionais técnicos e preparar sua empresa para o futuro, devem investir neste tipo de formação. Incentivar a busca pelo crescimento e o empreendedorismo interno, fazer com que os funcionários assumam de forma proativa o papel de buscar transformações dentro da empresa, sugerir novos produtos, mercados, novas estratégias.


AO NÃO SABER DE FATO, DADOS E NÚMEROS E PARA ONDE NOSSO SEGMENTO CAMINHA – ALÉM DA ESPECULAÇÃO, CLARO – NÃO CONSEGUIMOS NOS PREPARAR E TER VISÃO DE FUTURO. ALÉM DISSO, PAGAMOS O PREÇO DA AUSÊNCIA DE REPRESENTAÇÃO POLÍTICA, IMPACTANDO NAS LEIS QUE REGEM O SETOR. COMO SOLICITAR INVESTIMENTOS, PROJETOS, LEGISLAÇÃO EM UM SEGMENTO QUE NÃO CONSEGUE JUSTIFICAR QUANTOS POSTOS DE TRABALHO POSSUI OU QUANTO DINHEIRO MOVIMENTA? E os profissionais que queiram se destacar e pleitear melhores salários e colocações também devem correr atrás disso, sem esperar apenas da empresa. Atualmente, o conhecimento é muito acessível para profissionais de todos os níveis, rotinas e rendas. Há cursos presenciais e online, de curta, média e longa duração,

abordando assuntos importantes e interessantes para diversas áreas de atuação. As empresas de sucesso no nosso seguimento, são as que aprenderam ao longo do tempo, se adaptaram, buscaram a competência de administração que muitas vezes não tinham, formando assim um negocio sólido, administrando pessoas e processos com competência. GF: Entre treinar alguém do zero ou contratar um colaborador com experiência. Qual é sua opinião? IL: Tudo depende da sua expectativa, momento da sua empresa e o que você necessita para o cargo. Um profissional já formado pode lhe trazer uma visão diferente do seu negócio e resultados em menor tempo, pois já possui um repertório e trás soluções mais rápidas. No caso de empresas menores que precisam de mudanças e resultados mais rápidos, pode ser a melhor opção. Mas elas devem estar abertas às mudanças que esse profissional pode trazer ao ambiente de trabalho. Em contrapartida, um profissional sem experiência pode ser muito interessante. Ele pode se adaptar melhor a cultura e aos processos já existentes com mais flexibilidade. Normalmente estão abertos a novos aprendizados, são menos resistentes a mudanças e a empresa pode prepará-lo para uma futura liderança. Neste caso, a empresa já deve possuir uma estrutura, processos, e organização para treinar o colaborador e acompanhá-lo, dando o tempo necessário para que ele traga resultados. Edição 131 | Revista GF - 31


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GF: Alguns empresários investem em seus colaboradores (inclusive muitos mandam para nós treinarmos no GF Profissional), porém daí inicia um novo desafio: manter este colaborador na empresa. Como fazer isto? IL: Eu chamo isso da “síndrome da lagarta que nunca poderá ser borboleta” e me mostra o quanto a liderança ainda precisa evoluir. Treinar e capacitar funcionários é fundamental para que os objetivos de qualquer empresa sejam alcançados plenamente. Profissionais sem a preparação

O GRANDE DESAFIO DAS EMPRESAS NÃO SÃO PROCESSOS, VENDAS, BUROCRACIA. O GRANDE DESAFIO DE UMA EMPRESA É LIDAR COM AS PESSOAS. ENTENDER QUE NINGUÉM É BOM EM TUDO E QUE AO LONGO DO TEMPO, OU VOCÊ CONFIA E PREPARA AS PESSOAS PARA QUE ELAS POSSAM TER AUTONOMIA NO TRABALHO OU VOCÊ ESTÁ CRIANDO UMA BARREIRA PARA O SEU PRÓPRIO CRESCIMENTO 32 - Revista GF |

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adequada não rendem tudo que podem e ainda comprometem o negócio. As novas gerações são extremamente antagônicas em relação às anteriores. Antigamente, o sonho de um colaborador era fazer carreira em uma única empresa. Trabalhava-se 30 anos no negócio e todos achavam isso bárbaro (empregado e empregador). As prioridades mudaram. Hoje as pessoas querem evoluir, querem crescimento profissional e nem sempre isso tem relação apenas com dinheiro, e sim com novos desafios e experiências diferentes. O ponto crucial disso é o empresário saber que ele precisa se adaptar ao novo perfil dos profissionais da área e tirar vantagem disso. Ou seja, a rotatividade – sempre e quando saudável – é benéfica para as empresas, pois oxigena o quadro de colaboradores, não gera acomodação e traz novas visões para dentro do negócio. O importante não é o tempo que o profissional esta na mesa, mas o quanto ele agrega e impacta na empresa no tempo em que estiver. Já trabalhei com diversos profissionais ao longo da minha carreira que hoje são empresários do setor, e isso em vez de me constranger me traz muito orgulho. Entendo que o meu papel como líder é evoluir as pessoas e não limitá-las esperando que elas sejam medianas. Eu já ouvi de alguns empresários o seguinte comentário: “Não posso promover esse profissional pois ele é muito bom no que faz e me dará muito trabalhar achar outra pessoa”. A minha pergunta é sempre: “E se ele for competente assim em


outra área da sua empresa, ele não poderá agregar mais?” Eu não estou falando que todo mundo deve ser promovido, antes disso você deve avaliar se o colaborador possui a competência necessária para o próximo degrau. As pessoas devem ficar na empresa enquanto elas tiverem desafios e oportunidade de melhoria. Fique na empresa enquanto você traz resultados para ela e para você. GF: Muitos empresários relatam que preferem continuar com as empresas pequenas pela dificuldade com colaboradores. O que você tem a dizer sobre isto? IL: Pensando que um país cresce quando suas empresas crescem, isso é desanimador. Você pode optar por manter uma empresa pequena por vários fatores: questões fiscais, sociais, e até mesmo, para manter o foco do negócio. Mas quando você diz que sua empresa ficará pequena porque você tem dificuldades na relação com seus colaboradores, você está sendo incompetente. Claro que em uma empresa maior, o nível de responsabilidade e liderança aumenta. Um dos maiores desafios – o maior - que um empresário enfrenta é gerir os funcionários. Mas não vejo nisso uma justificativa para não crescer, já que você pode se preparar e desenvolver características de liderança durante seu crescimento. Caso não goste de ser o líder ou sinta que o cargo não é para você, seja esperto, contrate pessoas competentes para te ajudar neste processo.

GF: Poderia deixar uma mensagem para os empresários e uma para os colaboradores deste setor? IL: O grande desafio das empresas não são processos, vendas, burocracia. O grande desafio de uma empresa é lidar com as pessoas. Entender que ninguém é bom em tudo e que ao longo do tempo, ou você confia e prepara as pessoas para que elas possam ter autonomia no trabalho ou você está criando uma barreira para o seu próprio crescimento. Atendo executivos de grande sucesso. A maioria deles é tão competente no que faz, que acredita que ninguém poderá exercer sua função melhor que ele. É justamente aí que está o problema: não existe somente um jeito de trazer resultado. Aceite que a sua equipe pode e deve ser preparada para trazer resultados e que muitas vezes eles podem surgir de uma forma mais criativa e agregadora do que você entregaria. Mas para isso você precisa ter duas compreensões: • Se você não evoluir, confiar na sua equipe e delegar, você está se limitando a fazer o que sempre fez. Com o crescimento da empresa é impossível você conseguir dar conta de tudo. • Contrate pessoas pela sua competência emocional e com isso elas podem buscar – ou você pode treinar - a competência técnica que lhes falta. Quando entendemos que o que faz os negócios prosperarem são as pessoas, fica mais fácil saber onde precisamos focar nossa energia. Edição 131 | Revista GF - 33


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Inspiração.... Com 140 colaboradores a Uranus 2 e um exemplo em nosso mercado. Entrevistamos Pedro Dourado para nos ensinar que é possível! A história de Pedro Desde minha juventude já era vendedor. Já lavei carro, aluguei som para festa e até carne já vendi! Na verdade, sempre tive vontade de empreender. Comecei em 1987 trabalhando em uma agência chamada Propeg como auxiliar administrativo e logo depois passei para o setor de produção onde me tornei gerente. Em 1994 re-

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solvi sair e fui para agência Idéia3 onde só permaneci 3 meses decidindo me demitir para criar a Uranus 2, isso já faz 25 anos. Na minha experiência em agências de propaganda foi que conheci a área de comunicação visual, contratando os serviços de algumas empresas onde comecei a perceber uma oportunidade no tal segmento. Dessa forma, iniciamos com pintura de placas com projeção em slides e a ilustração era feito à mão pois não tínhamos máquinas de impressão por serem muito caras. Em 1995, um ano após a criação da empresa, conseguimos comprar o primeiro plotter de recorte e, assim, fomos crescendo e nos desenvolvendo.

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Sucesso Acredito que o sucesso da Uranus 2 é atribuído ao esforço e uma dedicação despendida colocando sempre os clientes e nossos colaboradores (hoje 140!) em primeiro lugar. Equipe O processo consiste na identificação da especialização de atuação de cada colaborador, onde seguimos treinando-os para aprimorar os seus trabalhos cada dia mais. O assédio é algo inevitável, mas seguramos os profissionais na unha! (risos). Porém, é claro que quando os colaboradores saem da empresa são bem procurados. As


pessoas que trabalham na Uranus 2 residem por muito tempo construindo histórias por aqui. Acreditamos que o respeito ao nosso colaborador e um ambiente agradável de trabalho são indispensáveis na carreira de uma empresa. Dessa forma, a gente tenta ao máximo trazer a equipe para ficar mais próxima com uma relação mais humanizada. O respeito em qualquer área/setor de trabalho é algo vital. Devemos tratar nossos colaboradores com o maior respeito e valor que eles merecem, honrando e trabalhando o lado profissional de forma mais humanizada. Acredito que seja o diferencial para a Uranus 2 ter vários colaboradores por tanto tempo ao seu lado.

O ASSÉDIO É ALGO INEVITÁVEL, MAS SEGURAMOS OS PROFISSIONAIS NA UNHA! (RISOS). PORÉM, É CLARO QUE QUANDO OS COLABORADORES SAEM DA EMPRESA SÃO BEM PROCURADOS. AS PESSOAS QUE TRABALHAM NA URANUS 2 RESIDEM POR MUITO TEMPO CONSTRUINDO HISTÓRIAS POR AQUI. ACREDITAMOS QUE O RESPEITO AO NOSSO COLABORADOR E UM AMBIENTE AGRADÁVEL DE TRABALHO SÃO INDISPENSÁVEIS NA CARREIRA DE UMA EMPRESA. DESSA FORMA, A GENTE TENTA AO MÁXIMO TRAZER A EQUIPE PARA FICAR MAIS PRÓXIMA COM UMA RELAÇÃO MAIS HUMANIZADA Edição 131 | Revista GF - 35


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O que podemos esperar do cenário econômico brasileiro Em janeiro houve o Fórum Econômico Mundial, na cidade de Davos na Suíça, evento anual que reúne líderes e investidores de todo o mundo. Eis que dentre de todas as demandas que esse encontro pode resultar, para nós brasileiros, a maior delas foi a sensação de que a presença do presidente Jair Bolsonaro do PSL serviu para sanar a curiosidade mundial sobre como o Brasil está sob esse novo governo, explicitamente de direita. 36 - Revista GF |

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O ano mal começou e o país já enfrenta diversas catástrofes e situações delicadas, consequentemente analisar o ânimo de possíveis investidores é ter um otimismo enorme, tendo em vista que o cenário sociopolítico brasileiro anda ainda bastante abalado. Mas, antes de mais nada, é necessário analisar que Governo Federal e Ministério da Justiça estão tratando dos assuntos relativos às suas responsabilidades. E havendo


essa distribuição de tarefas, será possível analisar reais mudanças na forma de se governar o país, que segue sendo assistido pelo mundo todo. Com isso em mente, podemos concluir que o Fórum Econômico Mundial não tem somente influências diretas nas negociações do Brasil com outros países, como também pode ditar determinadas campanhas que vão de encontro com a atuação do novo presidente. Além disso, o atual Ministro da Economia, Paulo Guedes, informou recentemente que um de seus planos é reduzir os impostos sobre as empresas, medida que deve ser aguardada para ver como será implantada, tendo em vista que as taxas do governo brasilei-

ro são extremamente custosas. Não só, também contamos com uma previdência quebrada. Com isso, é válido ressaltar que, antes de mais nada, o Brasil deve simplificar o sistema tributário, a fim de reduzir a quantidade de impostos cobrados sobre as empresas, em níveis federal, estadual e municipal. Isso terá consequências diretas para nossa relação com o comércio exterior que sofre com as barreiras impostas pelo país por conta de seus altos impostos sobre as importações. Por exemplo, sobre um simples computador importado é cobrada uma carga tributária por volta de 65%, este percentual é aplicado sobre o valor da mercadoria na origem (F.O.B) mais o frete internacional,

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deste resultado, inicia-se a cadeia de impostos em cascata. As grandes economias não praticam este tipo fiscal. Temos como base os recentes “acordos” que o Estados Unidos fez com a importação da China, passando a taxar os produtos com 10%, e em seguida acrescendo a cobrança para 25%. Tal medida gerou discussões, já que ao encarecer os produtos, alguns deixam de ser importados, criando uma barreira no comércio entre os países envolvidos. Sendo assim, o sistema brasileiro de impostos sobre importação deve ser encarado como uma eterna barreira que impede o crescimento do comércio exterior no país. Por conta da nossa cultura de impostos aplicados para a indústria e ao comércio, essas cobranças acabam sendo normatizadas e os empresário são obrigados a se virar dentro do cenário ao qual são conduzidos coercitivamente. Com isso, também são criadas ferramentas que geram os valores de impostos a serem recolhidos. Tudo isso porque, normalmente, as justificativas dos impostos não são feitas, justamente porque quem legisla não administra. São um exemplo disso as empresas digitais de e-commerce, para cada Estado brasileiro, há um tratamento diferente do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), causando distanciamentos dentro do próprio país. Além da alíquota de substituição tributária, que nada mais é do que um imposto sobre um lucro arbitrado pelo Estado e que deve ser recolhido imediatamen38 - Revista GF |

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SENDO ASSIM, O SISTEMA BRASILEIRO DE IMPOSTOS SOBRE IMPORTAÇÃO DEVE SER ENCARADO COMO UMA ETERNA BARREIRA QUE IMPEDE O CRESCIMENTO DO COMÉRCIO EXTERIOR NO PAÍS te, sem sequer o empresário ter vendido seus produtos e muito menos obtido resultados das vendas. O Estado determina qual o lucro do empresário para cobrar o imposto antecipadamente. Ou seja, há um emaranhado de sistemas de computação para controlar toda essa movimentação. Porém, o custo de desenvolvimento de sistema e atualização é elevado para a realidade do empresário que deve contar com um setor de controle fiscal para saber se seu negócio está, ao menos, recolhendo os impostos regular e corretamente. Todas essas questões formam uma escala sem fim que impacta diretamente no preço final dos produtos. Com uma simplificação sobre os impostos, essas obrigações seriam minimizadas e indiscuti-


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ALÉM DISSO, NÃO HÁ PROTEÇÃO ALGUMA PARA AS EMPRESAS SE PROTEGEREM DESSA ALTA TRIBUTAÇÃO, A NÃO SER POSSUIR UM CONTROLE FISCAL MUITO BEM FEITO SOMADO A UMA CONTABILIDADE MUITO BEM ELABORADA E UMA BOA GESTÃO PROFISSIONAL velmente poderiam impactar os valores taxados sobre as mercadorias. O Brasil precisa simplificar. Me lembro muito bem de uma reunião que participei, em 2007, no Vale do Silício na Califórnia, onde uma empresa de tecnologia pretendia investir em uma fábrica no Brasil. Após 4 dias de explanação do sistema de tributos, legislação trabalhista e encargos brasileiros, retornamos ao início, com uma simples questão: por que tenho que pagar imposto sobre o frete internacional na importação, já que frete é transporte e não produto? Ao final das contas, todas essas taxas abusivas levaram o empresário a desistir de realizar seu investimento no Brasil, o que foi uma enorme perda para o país na instalação de empresa de tecnologia de ponta. E claro, para o povo brasileiro também. Além disso, não há proteção alguma para as empresas se protegerem dessa alta 40 - Revista GF |

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tributação, a não ser possuir um controle fiscal muito bem feito somado a uma contabilidade muito bem elaborada e uma boa gestão profissional. A advocacia empresarial pode auxiliar o empresário em muitos aspectos, em especial para evitar que ele cometa enganos de recolhimentos e sofra multa por infração, já que sua atuação é defender os direitos do contribuinte, bem como, assessorando o empresário na prevenção de muitos outros pontos cruciais e que possa permitir ao mesmo a exercer a atividade fim, ou seja, ser empreendedor e empresário e não ficar apagando incêndios aqui e acolá. Ainda assim, vale lembrar que o Governo Federal, Estadual e Municipal estão equipados com alta tecnologia e que o cruzamento de informações é online e em tempo real. Uma nota fiscal eletrônica quando emitida, já dispara alertas para os órgãos de controle tributário, ou seja, não há mais meios de se esquivar de recolher os impostos. Posterior a isto, além da execução fiscal, há a apuração penal em razão de sonegação. Esperamos ansiosamente que o atual Governo Federal, ao menos, simplifique o sistema de apuração de impostos, o que será já um grande passo para as empresas e para os comerciantes.

PAULO EDUARDO AKIYAMA é formado em economia e em direito 1984. É palestrante, autor de artigos, sócio do escritório Akiyama Advogados Associados, atua com ênfase no direito empresarial e direito de família. Para mais informações acesse http://www.akiyamaadvogadosemsaopaulo.com.br/ ou ligue para (11) 3675-8600. E-mail akyama@akiyama.adv.br


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Desde o início da GF em 2006, o sonho sempre foi fazer mais. Um centro de capacitação especializado em grandes formatos era o objetivo maior. Por se tratar de um projeto novo tinha pouca relevância. Com um plano de negócios em mãos, com números de mercado que levantávamos pela GF a perspectiva era boa, ainda assim, as dezenas de instituições e entidades em todo o BR não queriam nenhum tipo de

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“TER AS UNIDADES DE SÃO PAULO E OLINDA EM FUNCIONAMENTO É A REALIZAÇÃO DE UM SONHO! EM BREVE ESTAREMOS COM UNIDADES EM TODO BRASIL! LEVAR CONHECIMENTO, PROFISSIONALIZAÇÃO É NOSSA “LINHA MESTRA”! CAMINHAMOS NESTE SENTIDO! ESPERAMOS TER VOCÊS SEMPRE CONOSCO!” Comemora Luciana Andrade mos em conta tudo que possa vir a contribuir com nossos alunos. Em 2018 montamos a unidade SP para atender os alunos que estão mais distantes, visto que mais de 80% deles vinham do Norte e Nordeste. Em 2019 o grande lançamento se dá com a unidade Nordeste - em Olinda! Lançamento na Fespa, a unidade terá ainda este ano todos os treinamentos da GF! Neste ano tivemos o ingresso de Francisco Chubaci em nosso quadro de professores. Francisco é engenheiro mecânico, especialista em impressão em grandes formatos. A turma do Curso Técnico em impressoras Digitais do mês de março na unidade SP aprovou! Um dia antes do curso técnico, tivemos um treinamento de Gerenciamento Avançado de Perfil de Cores com Prof Marcelo Chagas! Estiveram presentes alunos até do Equador para este curso!

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ARTIGO

5 informações importantes sobre a impressão digital têxtil A impressão digital têxtil se refere a várias técnicas de aplicação de corantes e tintas em tecidos a partir de jatos mecanizados. Ela é muito versátil e pode executar diversas tarefas dentro de uma fábrica: desde impressão de estampas em camisetas até a confecção de padrões em rolos de tecido de grande porte. A grande vantagem é que, atualmente, há vários fornecedores de equipamentos no mercado — o que permite à sua empresa oferecer os melhores produtos para seus clientes. 1. Funcionamento da impressão digital têxtil Apesar de popularizada somente nos últimos anos, desde o final da década de 44 - Revista GF |

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1980, a impressão digital têxtil já estava presente no mercado. Ela surgiu para substituir a técnica manual da serigrafia, que é a aplicação do corante por meio de um equipamento de pressão, como os rolos e as prensas. Tudo começou com os equipamentos de sublimação de tinta, em que os desenhos eram impressos em folhas de papel especializadas e, dentro do equipamento, a tinta era transformada em gás rapidamente em altas pressões. Funciona assim, o desenho da folha se fixa nas tramas do tecido, que devem ser majoritariamente sintéticos, como o poliéster e a poliamida. Até hoje, a sublimação é a melhor técnica para esses materiais.


2. Processos de impressão direta Desde então, as impressoras evoluíram muito e há várias técnicas diferentes de impressão direta em tecido (DTG), que dispensam as altas pressões e temperaturas. Os processos de DTG são específicos para cada fibra e tecido: • pigmentada: para tecidos de algodão ou misturas de algodão e poliéster. Funciona de forma semelhante aos jatos de tinta das impressoras tradicionais, mas pode exigir processos de coating e lavagem; • reativa: para tecidos com celulose. Pode exigir pré-tratamento de coating e pós-tratamento com vaporização para ancoragem do pigmento e lavagens para retirar o excesso de tinta; • ácida: para tecidos, como seda, poliamida, nylon e lã. Utiliza o baixo pH para fixar melhor a tinta em materiais mais exigentes. Precisa de coating específico, vaporização e lavagem; • dispersa: especial para poliéster. Além de coating específico, seu pós-tratamento necessita de polimerização para melhor ancoragem, além de lavagens. 3. Tipos de equipamentos Existem alguns modelos de impressoras específicos: • de baixo volume: para negócios menores e que fabricam produtos de me-

nor área superficial, como estamparias de camisetas; • de formato largo e médio volume: para quem necessita estampar em maiores áreas, como rolos de tecido, mas não tem uma demanda elevada de produção; • industrial de volume alto: imprime em grandes áreas e em grande volume, voltadas para as indústrias. 4. Versatilidade para vários tipos de negócio Estamparias Geralmente, as empresas de camisetas menores trabalham com a técnica da serigrafia, a qual é mais lenta e trabalhosa. Atualmente, há vários fornecedores de impressoras têxteis preparados para atender negócios de todos os portes. Com isso, as estamparias podem comprar uma versão menor que atenda à sua demanda, escalando com a aquisição de equipamentos à medida que as vendas cresçam. Desse modo, elas conseguem realizar a personalização em massa de produtos têxteis para campanhas promocionais e eventos. Varejo de vestuário Como há equipamentos capazes de lidar com tecidos de maior extensão, é possível

COM ISSO, AS ESTAMPARIAS PODEM COMPRAR UMA VERSÃO MENOR QUE ATENDA À SUA DEMANDA, ESCALANDO COM A AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS À MEDIDA QUE AS VENDAS CRESÇAM Edição 131 | Revista GF - 45


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AINDA, TRAZ MAIS SUSTENTABILIDADE, POIS GASTA MENOS TINTA, ALÉM DE HAVER PIGMENTOS BIODEGRADÁVEIS DISPONÍVEIS NO MERCADO

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criar coleções de roupas, cortinas, tapetes e roupas de cama utilizando as impressoras, tanto que as grandes varejistas nacionais têm oferecido todos esses produtos. Rolos de tecido As grandes atacadistas também podem aproveitar as impressoras digitais para criar rolos de tecidos estampados para revenda. Marketing A impressão têxtil também é capaz de confeccionar material promocional, como bandeiras, banners etc. 5. Vantagens Além de tudo isso, a impressão digital têxtil apresenta várias vantagens. As cores vivas geradas pelos processos de ancoragem permitem uma melhor fixação da tinta no tecido. Além disso, há vários fornecedores de pigmentos buscando desenvolver os melhores produtos. Ainda, traz mais sustentabilidade, pois gasta menos tinta, além de haver pigmentos biodegradáveis disponíveis no mercado. Por fim, não podemos deixar de mencionar a agilidade, possível graças à automação de grande parte da produção, eliminando a lentidão de vários processos manuais. 46 - Revista GF |

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DIOMAR SARTOR Formado em Comunicação Social - Publicidade e Propaganda, possui MBA em Marketing Estratégico e Marketing Digital pela ESPM. Possui sólidos conhecimentos e experiência na criação e gestão de campanhas de publicidade, planejamento e gestão de estratégias de marketing, ecommerce e estratégias digitais. É fundador da Prodv Comunicação, agência de publicidade com mais de 10 anos de atuação que apresenta cases comprovados de sucesso para clientes de B2B e B2C. Com mais de 20 anos de atuação, é Diretor da Prodv Comunicação e Design e Diretor de Marketing da FCEM Febratex Group.


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