Revista GF+ Edição nº 115 | Julho 2016

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Sumário

SUPRIMENTOS VIII

As tendências de suprimentos fora do país que podem trazer muitas novas opções para seus clientes

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editorial e EXPEDIENTE

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suas impressões

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Reggiani Renoir Next será a atração na Febratex

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THOMAZ CASPARI Inteligência Competitiva deve ser usada somente dentro da empresa? Saiba mais na coluna do Thomaz

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Na estreia como colunista GF+, Maicol discute o preço de banana da Comunicação Visual

Conheça o novo software Datacard da AKAD para identificação segura

MAICOL DE SOUZA

AKAD

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Confira todos os prêmios que a AGFA tem acumulado no Brasil e no exterior

A tecnologia Controltac de películas calandradas entrega facilidade e produtividade para adesivação

AGFA

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NEGÓCIOS DE BUREAU

A nova coluna de Luciana Andrade traz a solução para a temida frase “Não podemos fechar mais nada esta semana”.

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DESTAQUES DRUPA 2016

A cobertura imperdível em parceria com a Revista Intergráficas de Portugal

3M

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MALIRES

A gráfica Malires leva edição da Revista GF+ para premiação nacional



EDITORIAL Expediente Julho 2016 | Ano 10 – nº 115

Editora/Diretora Luciana Cristina Andrade editora@grandesformatos.com Atendimento ao leitor +55 (41) 3023-4979 Atendimento e Cursos

Luciana Andrade Editora editora@grandesformatos.com

capacitacao@grandesformatos.com Anúncios atendimento@grandesformatos.com comercial@grandesformatos.com

Queridos leitores Uma das características que mais observo nestes anos nas pessoas que passam pela minha vida profissional é a maneira que elas se colocam diante de um desafio. A maioria delas discursam sobre milhões de ideias para fazer valer ainda mais aquele novo trabalho, me fazem brilhar os olhos com a quantidade de “ótimas intenções”, mas no passar dos dias, na prática, vão protelando, postergando, deixando “para amanhã”, até esquecerem completamente o que falaram. Após certo tempo quando questionadas nem lembram o que elas mesmas disseram. Outras, poucas (que realmente prefiro), fazem perguntas coerentes sobre a ação. Sem muito exibicionismo e, no que tange a execução, se limitam a dizer “ok”. Minha questão é: será que não existem pessoas que não precisem pensar tanto e executem o que foi proposto e que, se tiverem ideias, possam surpreender com a prática delas? Quando levantei isto procurei me olhar para ver se não cometo o mesmo erro. Se algum dia eu cometer vocês estão convocados a me dizer para que eu não possa ser apenas mais uma entusiasta sem ação! Prefiro prometer menos e entregar mais o que prometi. Quando me comprometo assumo um “pacto” e meu foco se volta para a efetivação. Porém temos falhas que nem sempre sabemos. Precisamos de críticas construtivas para observar no que podemos melhorar! Nesta edição procuramos opiniões claras e objetivas sobre o tema especial Suprimentos. Opiniões tanto de quem observa o cenário internacional, quanto dos empresários que praticam isto diariamente. Baseada no que disse acima te proponho um desafio, querido leitor: leia e pratique, sem precisar do “alarde”. Peça novos orçamentos de materiais diferentes, pense, pense, pense, calcule margens e, baseado em tudo isto, parta para a execução. A abordagem de outros empresários muitas vezes nos levam a repensar nossa prática. Enquanto empresários, vendedores, executores, enfim, enquanto pessoas. Não é necessário falar muito para que as pessoas tenham uma opinião positiva sobre nós e nosso trabalho, basta fazer! Ouvi em uma palestra que sucesso é 10% inspiração e 90% transpiração, então vamos arregaçar as mangas! Um grande abraço. 6

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Editorial faleconosco@grandesformatos.com Administrativo/Financeiro financeiro@grandesformatos.com Criação criacao@grandesformatos.com Projeto e desenvolvimento gráfico Paolo Malorgio Studio paolo.malorgio@gmail.com

A Revista GF é publicada 11 vezes ao ano pela GF Editoração Ltda

JULHO de 2016 GF Editoração LTDA

To dos os direitos reservados . A reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia expressa pela GF Editoração Ltda e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outro. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes.

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SUAS IMPRESSÕES

Comentários Na estreia da coluna Negócios de Bureau, Luciana Andrade publicou um artigo fantástico para os empresários e gerentes das empresas, para o mundo da Comunicação Visual e das Gráficas. Vale muito a pena ler, as máquinas e os suprimentos são essenciais para uma empresa poder trabalhar, mas são os humanos envolvidos que gerem todas as possibilidades criativas. Artigo recomendado também aos chefes de produção das empresas, pois são eles que têm o olho e a criatividade logo abaixo do chefão e são os responsáveis pelas manutenções das máquinas e poupança de materiais. Aqui um velho ditado popular: É no poupar que está o ganho. “Just do it!” (Apenas faça!).

Humberto Brito, da empresa Indimco de Hamburgo - Alemanha.

Errata

Na edição passada, número 114, especial Rígidos VIII dois equipamentos da empresa Sign Supply não apareceram na tabela de equipamentos UV. O contato para distribuição das máquinas é de Alexandre Rocha, seu endereço de e-mail é arocha@signsupply.com.br e telefone (11) 98175-0521. MODELO

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* Em razão do espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados

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Imagem: Revista Grandes Formatos

GF cursos

Curso Técnico em Impressoras Digitais traz profissionais de todo o país para Curitiba 10

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Alunos do curso Técnico em Impressora Digitais com o certificado de conclusão.

A demanda dos cursos do GF Profissional tem sido surpreendente, trazendo uma diversidade de talentos cada vez maior para a Comunicação Visual, mas houve uma situação que deixou a Equipe de Capacitação ainda mais surpresa: o número de alunos de outras cidades e estados que participaram dos cursos com o instrutor Vinicius Timi. O curso capacita técnicos para receber uma impressora digital em laboratório, ensina o princípio do funcionamento de uma impressora digital de alta resolução. O aluno então conhece o funcionamento dos cabeçotes


de impressão, faz desmontagem completa do equipamento, aprende a fazer a reforma geral da impressora, calibrações físicas e eletrônicas, faz a montagem completa do equipamento, identifica e resolve os principais problemas de um equipamento. Também aprende a instalar e configurar o Software RIP. O fato inusitado da vez foi que nenhum dos alunos do curso era de Curitiba (PR), cidade que sedia as aulas, todos eles fizeram uma viagem para buscar maior conhecimento na área e melhor desempenho profissional, duas características que o Grupo GF sempre incentivou. Como feito na pesquisa do último curso de adesivação, o que os números das salas de aula tem para dizer sobre nosso mercado de trabalho? De todos os alunos do curso, somente um deles era do Paraná e, desse total, apenas 33% veio do Sul do país. A disputa de estado com maior presença foi bem empatada com maior influência em São Paulo e Minas Gerais, porém o Nordeste teve boa representação por aqui. Um reflexo do auxílio que a GF Profissional proporciona para conseguir as melhores parcerias de hotéis próximos ao Centro de Capacitação.

A qualidade de nossas lonas é de encher os olhos

“O serviço de técnico é muito caro na nossa área, além de termos de esperar até 20 ou 30 dias para sermos atendidos. O curso veio para suprir a necessidade da empresa e até mesmo da cidade. Ajuda o aluno a consertar sua própria máquina, esse é o motivo que me fez vir até Curitiba” explica João Vitor Calixto da empresa Adesivos e Placas de Patos de Minas (MG), o técnico ainda incentiva, “Faria novamente, valeu muito a pena, o valor é muito barato e ensina muita coisa”.

N

a hora de escolher a lona para aquele trabalho importante, daquele cliente chato e super exigente, não tenha dúvidas: escolha Printflex. A marca Printflex assina uma linha completa de lonas para impressão digital (backlights, fr ont light s, br ilhantes , foscas e tr anslúci-

Os próximos cursos sediados na Grandes Formatos em Curitiba serão Gerenciamento de Perfis com Marcelo Chagas no dia 02 de Agosto, Fechamento de Arquivos com Marcelo Copetti no dia 03 de Agosto e Aplicação Avançada de Adesivos com Diomédes Souza no dia 17 de Setembro.

Imagem: Gabriel Krambeck

Alunos da GF Profissional estudam a impressora digital.

das), todas com ótima qualidade e excelente relação custo x benefício. Além de preços competitivos, você ainda conta com todo o suporte técnico necessário ao uso de nossos produtos, pois nos emp e n h a m os por sua total satisfação e supe r aç ão das expectativas.

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EFI Reggiani ReNOIR NEXT será atração do estande na FEBRATEX

A EFI™, líder mundial em inovação e tecnologia para impressão digital, estará de 9 a 12 de agosto no Parque Vila Germânica, em Blumenau, Santa Catarina, para apresentar aos profissionais da indústria têxtil a impressora da linha Reggiani, EFI Reggiani ReNOIR NEXT, durante a Feira Brasileira para a Indústria Têxtil, FEBRATEX. Os visitantes serão recepcionados no estande 45, do setor 1, por um time de especialistas da EFI que fornecerá informações de todo o portfólio para a indústria têxtil, além de realizar

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demonstrações ao vivo de impressão em papel trans para aplicações em roupas esportivas, moda e sinalização. Apresentada ao público brasileiro também durante a Fespa Brasil 2016, em São Paulo, este equipamento já conquistou mercado por ser a primeira impressora de entrada industrial sem esteira, que funciona com tintas ecológicas à base de água e suporta impressão digital em substratos de até 1,80 metros de largura. Voltada para o mercado de moda e decoração, a linha Reggiani agrada o público pela fidelidade das cores, alta qualidade de impressão, flexibilidade em aplicações de produção e grande velocidade. A Reggiani ReNOIR NEXT faz parte do ecossistema crescente dos produtos da linha EFI Reggiani que oferecem uma impressão têxtil com baixo custo de funcionamento, incluindo tecnologias de front-end digital e máquinas pré/pós-tratamento.

FEIRA Em sua 14ª edição, a FEBRATEX almeja reunir cerca de 90 mil profissionais do segmento têxtil, expositores de mais de 50 países e muitas novidades da indústria de tecidos. Com uma programação variada, a feira traz aos visitantes dois fóruns e um seminário com palestras de debates sobre o mercado. Importantes profissionais do ramo comparecerão ao evento para expor os últimos lançamentos do segmento, além de trazer informações técnicas e tendências.


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coluna

Inteligência competitiva não é somente dentro da empresa

A INTELIGÊNCIA COMPETITIVA é a capacidade que temos de, com base naquilo que já sabemos resolver novos problemas e se tornar competitivo. É uma maneira especial de observar especialmente os outros, mas, também, o cenário e se antecipar aos movimentos das tendências do

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cenário e principalmente dos seus competidores. O principal objetivo da inteligência competitiva é criar unicidade parando de imitar os outros e fazendo o que os competidores não fazem. Isso serve também no âmbito pessoal e não só voltado para a empresa ou negócios. Embora sejam muitas as decisões a tomar, nós tomadores de decisão dependemos de respostas a três perguntas básicas:

1. Como estamos fazendo? 2. Por quê estamos fazendo? 3. O que deveríamos estar fazendo?

A análise de dados é o grande assunto do momento e além dos gestores, líderes e tomadores de decisão temos que particularmente começar a entender isso. Os

gestores estão começando a perceber que para serem realmente competitivos, eles precisam tirar vantagens de seus dados, alavancarem esses dados e transformá-los em conhecimento. Para isso, eles

estão buscando o auxílio das tecnologias de informação para compreender quais são as possibilidades. É neste


momento que, utilizando o poder de análise, podemos pegar as informações existentes, levar essas informações disponíveis lá fora e ajudá-los a entender plenamente o seu potencial, após é claro de nos ter conscientizado dos problemas e questões. Quando falamos de inteligência competitiva na esfera pessoal, estamos falando na verdade de autodesenvolvimento. Todo desenvolvimento implica em romper com padrões já estabelecidos para adotarmos outro. Trata da promoção do potencial das pessoas, do aumento de suas possibilidades e do desfrute da liberdade de viver a vida que eles valorizam. O desenvolvimento acontece também no ambito pessoal. O ser humano é um ser holístico, portanto, o desenvolvimento ocorre em qualquer dimensão humana (física, emocional, mental, social e espiritual). O sucesso, êxito ou triunfo em uma dessas dimensões afeta de forma geral a nossa vida. Não tem como separar realização pessoal da realização profissional. No processo de autodesenvolvimento o indíviduo assume a responsabilidade pela sua evolução, adota uma postura voltada à aprendizagem contínua. O autodesenvolvimento não é apenas um processo constante de crescimento e fortalecimento de indivíduos talentosos e competentes, mas sim um estado de espírito. O processo de autodesenvolvimento engloba algumas etapas essenciais. São elas:

Realizar uma autoanálise; Buscar auxílio de pessoas que possam contribuir detectando pontos positivos e pontos a melhorar;

Definir os objetivos e meios para

alcançá-los; Quando olhamos para um problema, este se torna uma questão de habilidade, conhecimento e experiência para resolvê-lo. Na indústria de certo ramo, como no meu caso a Indústria

Gráfica, o problema torna-se um pouco mais específico para essa indústria. Por exemplo, em uma grande parte do setor comercial, a análise de dados é sobre o gerenciamento da movimentação de clientes, é sobre compreender os clientes e encontrar novas e interessantes maneiras de mantê-los engajados com a sua empresa, para impedi-los de se afastar. Por outro lado, devemos fazer uma análise para verificar se a empresa tem interesse em atender o tipo de trabalhos destes clientes.

As empresas de Comunicação Visual que se transformaram em negócios focados em ANÁLISE COMPETITIVA estão atingindo um rendimento três vezes maior e um desempenho 8 vezes melhor do que aqueles que não usam Inteligência Analítica de Negócio. Mas, para obter esse

Relatar o desempenho por canal, divisão, região, depósito ou conta, categoria ou produto, a fim de maximizar os lucros. Analisar os dados de transações de venda para entender a demanda, otimizar os níveis dos funcionários e melhorar a comunicação interna, entre muitas outras coisas. A definição dos principais indicadores de desempenho, análise dos processos organizacionais, definição das estratégias, a escolha de metas e referenciais comparativos são alguns dos pontos a serem considerados na hora da customização de um sistema de Business Intelligence (BI). Esses pontos são a base para obter uma resposta útil variável e que realmente complemente o conhecimento, além de ampliar os resultados corporativos. Mas, o BI não basta, é preciso incorporar Inteligência Analítica ao processo de negócio.

crescimento, os clientes têm que entender o que a análise pode fazer e compreender como a análise pode ser usada em seus negócios. Ao mesmo tempo, eles têm que construir uma base sólida de dados para aplicar as análises. Para responder a pergunta “COMO ESTAMOS FAZENDO?”, um sistema de Inteligência de Negócio precisa fornecer aos tomadores de decisão relatórios com as informações de que precisam sobre o seu desempenho. Os relatórios podem conter informações que possibilitem:

Monitorar o desempenho de vendas e margens por canal, divisão, região, depósito, linha de produção, categoria ou vendedor.

Administrar as vendas, margens e níveis de estoque de mercadorias em todos os canais e locais entre várias outras coisas. Para avaliar com precisão o “POR QUÊ?”, os tomadores de decisão precisam informações que possibilitem avaliar as atividades e o desempenho operacional. Através da elaboração de relatórios e pode-se:

O autor da coluna é Thomaz Caspary, consultor de empresas, coach e diretor da Printconsult.

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coluna

Preço de Banana O clima brasileiro quente e úmido favorece a produção de bananas, sem necessidade de um grande conhecimento técnico ou bom planejamento para cultivá-las, tornando um item de abundância e fácil acesso, desfavorecendo-a dentro da lei da Oferta e Procura.

Com o passar do tempo o preço da banana acabou sendo naturalmente incorporado ao nosso vocabulário financeiro. Toda vez que encontramos um produto “a preço de banana”, temos a certeza que pagaremos bem pouco naquele bem que tanto desejamos. Acredito que hoje muita banana ficaria ofendida com a comparação quando falamos dos preços aplicados nos produtos das empresas de Comunicação Visual no Brasil. Verdadeiras loucuras, preços abaixo do seu custo de produção, deixando um mercado insustentável para muitos e, no mínimo, ruim para todos. Usando uma lógica que levaria qualquer produtor a ter que comer seu estoque para sobreviver, provavelmente seria essa sua única opção. Você já parou para pensar qual a causa desses valores?

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Qual a solução e qual o futuro desse mercado? A minha experiência ao longo desse tempo na pesquisa de custos e métodos de gestão em Comunicação Visual diz que isso é falta de conhecimento aliada ao desespero. Olhar colaboradores ociosos e a empresa com baixa produção faz que muitos empresários aceitem qualquer valor pelo seu produto, seja ele acima do custo da mídia e da tinta. Muitas vezes a falta de conhecimento técnico deixa o empresário sem argumentos técnicos para agregar valor a seu produto, sem saber vender e, portanto, sem conseguir manter suas contas. Ele não consegue justificativas para um material melhor ou alguma solução diferenciada, restando a ele ser apenas a opção mais barata da prateleira. Entendam que “preço é o que você paga, valor é o que você leva” e, certamente, essa busca pelo valor agregado será a sustentação de muitas empresas nesse período. Não falo somente em produtos diferenciados e sim em apresentar uma

consultoria em produção para o seu cliente, mostrando a ele os diversos tipos de materiais, opções que melhorem o resultado visual e a durabilidade. Mostre a ele o melhor custo x benefício, ou seja: os tipos de banana, suas combinações aliadas às receitas que proporcionarão boas experiências, mostrando conhecimento técnico, gerando confiança e tirando assim o foco do “preço do quilo”, metro quadrado, entregando satisfação ao cliente.

Acredito que a essa altura muitas pessoas que leem o texto estão pensando “muito bonitinha essa história, escrever é fácil, quero ver no dia a dia com esse monte de contas, com clientes acostumados a pagar por m², com esse antidumping na lona e aumento nos outros materiais”, mas pergunto a vocês: cobrar por m² ainda é uma boa solução? Existe

alguma maneira diferente de fazer isso? Você já parou para pensar na história do m² na comunicação visual? Quando surgiu a impressão digital, cheguei a pagar R$400,00 no m² de impressão a terceirizando, tempos depois descobri outra empresa que fazia impressão a R$330,00 e, sucessivamente, foram surgindo outras cada vez mais próximas e com preços menores. Até eu também ser uma delas e, pouco tempo depois, também tive que entrar no jogo e baixar preço para poder me manter no mercado. A questão é que chegamos a valores muito baixos e esse preço não suporta mais a estrutura da empresa há muito tempo. Os custos administrativos, preços cobrados muitas vezes não pagam nem a própria impressão. Podemos ver a impressão como um setor da empresa e não apenas como tinta e adesivo. O m² é um critério de venda lógico e de fácil aplicação que funcionou muito bem


quando tínhamos margens, vendíamos por um preço maior. Hoje cada empresário briga para tentar vender seu produto pelo maior preço m² possível, porém, ao fechar negócio fica sem argumentos para cobrar a mais por serviços como instalação, criação e outros, acaba não vendo a quantidade de variáveis e desperdícios que temos no meio desse processo, como é o caso das perdas, alimentação, deslocamento e muito mais. Você sabe o custo hora da sua produção? Sabe o tempo médio que leva para fazer cada acabamento? Existem várias torneiras abertas nesse caminho e infelizmente todo esse gasto sairá daquilo que deve ser o seu lucro. As empresas que têm sua formação de preço baseadas em m² normalmente têm um setor impressão que gera lucro, mas todos os outros setores da empresa gerando prejuízo. Ou seja, cobram um preço baseado no mercado e entende custo apenas como mídia e tinta, acreditando que a diferença desse custo irá suprir suas despesas e gerar seu lucro. Temos um ciclo de contas que se renovam a cada 30 dias e uma capacidade produtiva limitada para gerar esse lucro, ou seja, primeiro devemos entender quanto é o custo fixo da empresa, quanto eu preciso de dinheiro para pagar as contas que independente de eu produzir ou não terão que ser pagas (como salários, aluguel, contador e tudo mais). Entender que cobramos por m² de materiais e, de alguma forma, por serviços como acabamentos e instalações. Você precisa saber qual a sua capacidade produtiva, que não é o quanto a impressora é capaz de produzir e sim a sua capacidade de venda de impressão e de serviços; quanto a empresa está vendendo em média para cruzar esses valores (com o valor total dos custos fixos dividido pela média de produção para chegar no custo fixo m² e custo fixo hora); depois aplicar os materiais, impostos, comissões, ou seja, os custos variáveis, aqueles gastos somente de produção em produção. Dessa forma teremos o custo real, para então visualizarmos a margem de lucro desejada e chegar ao preço da venda. A metodologia do m² é uma boa forma de cobrar por impressão e materiais, mas que se torna muito vaga quando se trata de serviços, tratar acabamentos diferentes

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como uma coisa só e cobrar instalação por metro quadrado, como o valor de venda caiu muito. É determinante hoje a falta de critérios para analisar tempo e outros custos, como num trabalho de frota por exemplo, que normalmente é calculado por um valor hipotético dentro do m² da impressão, fazendo que, no final do mês o lucro da empresa fique comprometido. Compreendendo isto de uma forma diferente, mais especifica, fica mais simples repassar aumento de preços de materiais por exemplo, o substrato passa a ser um item no meio dos outros vários que compõem o preço final, e não mais o custo principal. Façam um exercício,

analisem seu custo e dividam por horas, e veja quanto tempo seu colaborador gasta em um acabamento ou uma instalação, quanto tempo cada um deles leva para cada tarefa e os recursos que utilizam para saber se esta forma de cobrar está correta. Veja principalmente quanto tempo você gasta em suas tarefas diárias, e quanto tempo da sua vida você dedicou trabalhando para adquirir tudo o que tem hoje, tudo o que sabe e o que vive diariamente. Quanto tempo deixa de estar com sua família ou de fazer o que gosta para se dedicar a seu cliente, avalie quanto está custando e quanto vale a sua hora, analise seus sonhos e desejos e veja se está no caminho certo, só então volte a analisar seu valor m2 ou o seu cacho de bananas. Não temos controle sobre as leis de importação ou sobre o dólar, assim como não temos controle sobre o concorrente, mas temos que ter controle sobre a

nossa empresa, saber o que estamos fazendo. Nesse momento é fundamental entender a composição dos seus custos e sua formação de preços, além da busca frequente por atualização técnica, só assim, com conhecimento e valorização conseguiremos um mercado melhor. Quando você souber dos seus custos irá trabalhar visando lucro, deixando serviços com prejuízo para seu concorrente (que, se não se atualizar, tenderá a quebrar). Infelizmente sempre vamos ter empresas trabalhando com valores baixos, são como bananeiras onde as impressoras são a raiz, que, mesmo depois de cortadas, brotam gerando uma nova planta ou uma nova empresa. Não temos mais espaço para amadorismo, busque conhecimento e ajude nosso mercado.

Coluna de Maicol Igor de Souza, diretor comercial da Vivasys e trabalha há 18 anos com Comunicação Visual


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Agfa Graphics conquista prêmios nacionais e internacionais As soluções Agfa foram vencedoras em premiações recentes tanto no Brasil quanto no exterior. As premiações nacionais foram no Paraná e Minais Gerais, através de suas soluções de chapas e pré-impressão. Na Europa, a impressão em grande formato foi a campeã. A Agfa Graphics foi reconhecida no 14º Prêmio Paranaense Oscar Schrappe Sobrinho, promovido pela Abigraf-PR e Sigep-PR. Foi o décimo quarto prêmio consecutivo da Agfa na categoria Fabricante de Chapas para Impressão. Na cerimônia de entrega, a Agfa foi representada pelo Consultor de Vendas dos estados de Paraná e Santa Catarina, Norberto Minetto. Em Minas Gerais, foi promovido o 12º Prêmio Mineiro de Excelência Gráfica - Cícero 2016, pela Abigraf-MG. Nesta premiação, a Agfa foi a vencedora em duas categorias: Fabricante de Chapas e Fabricante de Equipamentos para Pré-Impressão.

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“Há muito trabalho pela frente, meu desafio é proporcional à importância do mercado gráfico mineiro que é enorme e esse reconhecimento vem nos motivar ainda mais na busca constante em superar as expectativas de nossos clientes e tenho certeza que a Agfa, ainda mais forte com as novas chapas da família :Azura, e uma fábrica de ponta no país, é o parceiro ideal no que tange à qualidade, garantia de fornecimento e redução de custos”, afirma Lazaro Ramos, Consultor de Vendas da região.

EDP No cenário internacional, a Agfa foi a campeã no EDP Awards 2016 com sua Jeti Mira. A premiação aconteceu durante a drupa 2016, em Düsseldorf, na Alemanha. O prêmio é dado pela European Digital Press Association aos melhores produtos do ano introduzidos no mercado europeu. Ele analisa qualidade e aspectos como valor ao usuário, suporte e serviço.

A vitória da Agfa veio na categoria Melhor Impressora de Grande Formato Híbrida/Flatbed de até 250 metros quadrados por hora, com sua Jeti Mira, impressora 6-cores e branco de sistema de impressão flatbed UVinkjet. Trata-se de umas das mais recentes soluções UV-inkjet, ideal para aplicações como pôster, sinalização e displays para aplicações de nicho como DVDs, madeira, reproduções de arte, objetos personalizados e mais. A Jeti Mira é apoiada pelo software de workflow Asanti (vencedor do EDP em 2014), o qual tem o controle de todo o processo, da pré-impressão ao acabamento. Com o Asanti lidando com os arquivos, gerenciamento de cores e preflighting, há o aumento da eficiência do sistema completo com menos erros e redução de tempo. Asanti é completado pelo StoreFront, solução web-to-print da Agfa que permite o gerenciamento de lojas online e processamento automático de pedidos de impressão



capa

A INOVAÇÃO INTERNACIONAL QUE OFERECE POSSIBILIDADES ILIMITADAS

Desde o momento que os equipamentos solventes chegaram ao Brasil, em meados de 90, já havia uma demanda imposta de utilização de vinil em função da utilização anterior em equipamentos de recorte, o vinil sempre foi o “agente transformador” de uma lona, carro, fachada; e até hoje ainda utilizamos muito vinil, em recorte inclusive como solução para alguns projetos. Nestas duas décadas uma vasta gama de substratos rígidos e flexíveis entraram no mercado,

sendo apostas promissoras para diferenciação de algumas empresas, porém, o vinil ainda tem seu Market Share garantido como “queridinho do Brasil” pelas próximas décadas. A versatilidade, as novas aplicações, novas linhas e padrões de qualidade impecáveis promovem aquilo que o mercado esperava. Assim este aliado da comunicação visual garante sua posição em 45% de utilização média de cada empresa brasileira, pesquisa a qual publicamos no especial anterior e que mantém seu ranking. Até as impressoras solvente dominarem o mercado brasileiro tínhamos duas fortes frentes em uma empresa: utilização de gloss paper (impresso em base

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d’agua nas “encads” e similares) para banners de utilização interna, com laminação ou sem, e lonas com recorte em vinil para comunicação visual externa. O cenário de utilização de mídias mudou completamente. Os papéis se transformaram em lonas para banners e os diversos vinis coloridos que tinham grande demanda deram lugar a uma nova demanda de vinis para impressão solvente. Até o momento que abriram o mercado novo, na época chamado de Gigantografia, para fotos e imagens que até então não tinham a possibilidade de liderar este cenário.


Hoje, a comunicação visual de fora do país apresenta tendências inovadoras e novas formas de utilizar os suprimentos que já são queridinhos no nosso mercado nacional. Grandes empresas trazem novidades e eventos de proporções enormes, como a Drupa e a Fespa nos mostram diversas novidades que estão sendo consolidadas em todas as partes do globo. Da mesma forma que o vinil marcou história e trouxe muitos trabalhos novos no nosso segmento, os suprimentos e novas tecnologias vieram para ficar.

A Revista GF+ conversou com dois grandes líderes do mercado internacional que podem contar de forma melhor quais suprimentos têm despontado fora do Brasil e quais são todas essas novas utilizações.

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WALTER TOLOSA O mercado americano dita tendências e abusa de inovações, com campanhas publicitárias ousadas e bem-sucedidas. Conversamos com Walter Tolosa Junior que trabalha há mais de 30 anos com Comunicação Visual, atualmente proprietário da empresa Wiprime Brasil em parceria com a Wiprime Estados Unidos. Walter nos contou o que há de tendência por lá e deixou dicas essenciais para os empresários brasileiros. 24

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GF+ Quais são os principais suprimentos que são tendência nos Estados Unidos, mas que ainda são pouco utilizados aqui no nosso país? Como em muitos lugares do mundo, a sustentabilidade é algo em evidência nos Estados Unidos, mas também há uma preocupação latente com a versatilidade, facilidade no manuseio e impressão, acabamento e custo baixo. A tecnologia de impressão UV em substratos rígidos ainda segue no topo das tendências, o que, aliás, já vem acontecendo há algum tempo. Neste sentido os cartões micro corrugados têm sido um tipo de substrato muito requisitado na América do Norte. Os cartões micro corrugados são totalmente recicláveis, fáceis de imprimir, cortar, dobrar, possuem boa resistência mecânica, acabamento excelente e custos baixos. Existem várias versões deste produto com distintas espessuras, composições, acabamentos e etc. que atendem as mais diversas aplicações, mas sobre tudo a impressão por equipamentos flatbed, por cura UV, são as mais utilizados. As demandas por lá não são distintas das que temos no Brasil. A questão primordial passa pelo custo Brasil que inviabiliza alguns produtos e aplicações em particular pelos custos de importação e a burocracia que tornam os processos demasiadamente demorados, mas tudo isso já é muito conhecido por todos nós. GF+ Como é esse intercâmbio de produtos, o mercado brasileiro ainda não procura se antenar naquilo que o mercado exterior utiliza? Eu penso que os impressores brasileiros conhecem sim o que acontece fora do Brasil em particular nos centros mais importantes. O nosso problema não é a falta de intercambio na verdade. O que nos falta são condições de utilizarmos os

A tecnologia de impressão UV em substratos rígidos ainda segue no topo das tendências o que aliás, já vem acontecendo há algum tempo. mesmos produtos e processos que são utilizados lá fora. Muitos produtos ao chegarem ao Brasil ficam tão caros que simplesmente são impossíveis de serem usados por aqui. Como disse antes o custo Brasil simplesmente torna absolutamente inviável muitas destas tendências. GF+ Quais são as desvantagens dos produtos que são tendência hoje no Brasil? Entendo que fazer mais do mesmo oferecendo apenas preços mais baixos não seja algo que diferencie as empresas entre si. O uso de materiais como o poliestireno apenas por sua versatilidade e custo baixo é algo que torna as empresas iguais. Neste cenário o preço de venda passa a ser a único ponto de concorrência. Não acho que isso seja saudável para qualquer empresa.

há que entender o custo final de uma inovação. O quanto de valor tal inovação agrega ao seu produto final. O quanto de economia no processo como um todo a inovação poderá trazer. Em tempos de crise há que ver as oportunidades que aparecem, há que ser criativo e atender o seu cliente com um produto de boa qualidade, custo adequado e rapidez. Existem várias opções de produtos e processos de impressão que atendem estes requisitos para ficar à frente da concorrência.

Em tempos de crise há que ver as oportunidades que aparecem, há que ser criativo e atender o seu cliente com um produto de boa qualidade, custo adequado e rapidez.

GF+ Que dica essencial você daria para o leitor que quer estar à frente da concorrência? Não há um segredo do sucesso, não há uma dica infalível que já não seja conhecida por todos. Apenas vejo que em muitos casos as empresas veem somente o impacto inicial de um processo ou material inovador, ou seja, seu preço de compra. Contudo R E V I S TA G F • J u l h o 2 0 1 6

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DAVID PACHÓN O mercado de Comunicação Visual da America Latina é uma grande potência e referência mundial, para entendermos um pouco mais das possibilidades de produção conversamos com David Pachón, presidente da PrintLAT.

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GF+ Quais são os suprimentos mais utilizados na América Latina que ainda não chegaram ao Brasil? Entre os substratos de Impressão Digital em Grandes Formatos, a maioria das commodities (em volume, as maiores da categoria), vejo que todas estão disponíveis no Brasil. Existe grande variedade no país de importantes produtos e categorias, mas não são as maiores vendas em volume (m²). Produtos como asphalt art, adesivos especialmente impressos para decorar pisos, impressão direta para pisos e paredes, PVCs e diversas chapas especiais para serem impressas em UV para comunicação visual e decoração, muitas não são usadas atualmente. Películas especiais para vidros, como da Lintec, usadas no mundo todo na decoração de pontos de venda, ou os “Clings” de varejo para redes de Fast Food. No Brasil parece mais fácil fazer o óbvio ao invés de inovar! GF+ Existem tendências e inovações que você acredita que serão muito utilizadas no próximo ano? Na indústria têxtil temos ainda mais a oferecer com fontes locais, com uma variedade de opções. Notamos muito no mercado mundial um crescimento de ofertas de materiais para decoração de paredes, onde temos muitos tecidos e materiais bases, mas a oferta local no Brasil é muito limitada. Resumindo, eu devo dizer que, especialmente, a oferta da impressão digital é muito limitada, que hoje pode ser metálica e perolizada, e ainda não é muito disponível no mercado da região. Definitivamente, existe uma tendência de crescimento, com impressões em superfícies e áreas que antes não costumavam ser utilizadas, como paredes, janelas, piso, tudo isso tanto na parte interna quanto externa. A sublimação seca também cresce e se expande dentro do mercado, a mistura de tecnologias e complementos das técnicas de impressão. Só assim você

Definitivamente, existe uma tendência de crescimento, com impressões em superfícies e áreas que antes não costumavam ser utilizadas, como paredes, janelas, piso, tudo isso tanto na parte interna quanto externa. conseguirá escolher a gestão exata de impressos para decorar e preencher qualquer superfície misturando todas essas tecnologias. GF+ O que você diria para os leitores brasileiros que planejam investir em novos produtos? Vou deixar o conselho de que mesmo que o preço importe, não é a única variável, e de que isso é apenas um detalhe da parte financeira do seu produto. Nós precisamos considerar outros valores, além do custo do metro quadrado, como os efeitos, a periodicidade, o estimulo de vendas e etc. O negócio de gestão de impressão digital é feito para conseguir dinheiro e então vender mais metros, mas não se dedica para fazer mais dinheiro, margem e diferenciação. Essas são grandes variedades que influenciam em uma empresa de muito sucesso e também são formas fáceis e melhores de alcançar o topo dos materiais de


qualidade. Inovação sempre se paga, algumas vezes mais tarde do que o esperado, mas sempre se paga, importa quem primeiro consegue a vantagem, então terá um amontoado de novas demandas, principalmente em uma empresa de impressão digital brasileira. Não devem ter medo de trazer inovações para o mercado e de investir nele. Ser um seguidor de tendências óbvias é fácil, mas líderes sempre conseguem a melhor posição. Pense no valor e no investimento de tecnologias que você tem e use isso para comparar o valor dos suprimentos que você utiliza, faça os cálculos matemáticos simples e tire sua própria conclusão. Em todo mercado sempre terá espaço para a alta qualidade, para os produtos e soluções com valor elevado, e é o motivo de você conseguir colocar anúncios de Mercedes Benz, BMW, relógios Rolex e um monte de aparelhos da Apple nas ruas brasileiras. Vender pelo bom preço é o jeito mais fácil, mas é aquilo que qualquer um pode fazer. Seja diferente!

Não devem ter medo de trazer inovações para o mercado e de investir nele. Ser um seguidor de tendências óbvias é fácil, mas líderes sempre conseguem a melhor posição.

R EL O ÍV L VA NG O TA IN Para validar a proposta de “valor intangível” do que as empresas de comunicação visual podem oferecer em projetos para seus clientes buscamos a opinião de empresários que estão a todo vapor na contramão das empresas que só compram materiais em promoção para vender por baixo custo.

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FABIO ADEZ ADESIVO 10 SALVADOR/BA Eu acredito que em tempos de crise é preciso buscar se adaptar às novas necessidades dos clientes, buscar mostrar ao cliente que fazermos outros materiais; até mesmo para que o seu cliente não migre para outro fornecedor por não saber que você mesmo tem um grande leque de opções para ele. Nós, neste caso estamos trabalhando com outros materiais tipo mdf, pvc expandido, etc. Cortamos e aplicamos adesivos. Um bom exemplo são os totens que estamos trabalhando muito para festas infantis e escolares.

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JAIRO CASTRO MIDIA VITRINE BARCARENA/PA Em minha cidade, que tem cerca de 140 mil habitantes, temos uma vocação portuária enorme. Isso, teoricamente, seria considerado um ‘filão’ de bons negócios e de clientes mais exigentes. Mero engano. Trabalhamos com mais de 80% de substratos promocionais, exceto acrílicos e outros brindes. Mas para impressão digital de grandes formatos o mercado ainda não entendeu que precisa pagar um pouco mais para ter o melhor. Ainda estamos amadurecendo neste quesito. No entanto, procuramos atender a três públicos distintos, embora o percentual de clientes que desejam qualidade ainda seja baixo: A, B e C. Assim, conseguimos encontrar um formato de produtos finais que nos mantêm no mercado. Isso serve para lonas, adesivos e papéis. Para as tintas, ajustei uma marca X e estou muito satisfeito com seu resultado. Não vejo motivos para mudarmos por enquanto. Queremos melhorar, porém quem nos dá o indicativo é sempre o cliente.

ALCIMAR SANTOS CMYK DIGITAL CURITIBA/PR Na minha percepção atual, as empresas estão procurando mídias diferenciadas para poder sair do m2 e sim vender serviço. Hoje o mercado está atrás de soluções diferenciadas, como adesivos texturizados, azulejos com tratamento UV e etc. Ficar focando na compra de materiais promocionais não é o caminho, não vou entregar baixa qualidade ao meu cliente. Não me submeto, de forma alguma a trabalhar em campanha política por R$15,00 o m2, em 8 anos de empresa, nunca sequer rodamos algum metro para o mesmo. Não adianta pegar 5.000 metros de campanha vendendo a R$15,00, a conta não bate. Pois você terá, além de cansaço físico e mental, seu e de seus funcionários, desgaste de máquina, luz, hora extra e perda de material. No final das contas seu R$15,00 se transformou em R$10,00, fora o imposto da nota que você terá que tirar no final. Para quem realmente ama comunicação visual e quer mostrar para o mundo que sua máquina roda 24 horas sem parar. Parabéns esse é o caminho. Vendam ideias, vendam o diferencial, vendam serviços!


ANISIO MONTEIRO CopyGraf Recife - PE Uma empresa de Comunicação Visual precisa se modernizar não só nas máquinas, mas sim em soluções para

seus clientes. Procuramos sair do básico e hoje oferecemos uma gama imensa de mídias para nossos clientes como: lona anti reflexo, adesivo anti-reflexo, impressões em tecido sublimático, midias espelhadas e refletivas, mídias rígidas (com cortes em routers). Sabemos que o mercado está repleto de materiais “baratos” e que prometem uma longa durabilidade, porém, a economia ainda é a BASE DA PORCARIA e quem preza por mídias de qualidade no qual possa ser dado garantia ao cliente não podem olhar o preço como fator predominante. O mercado está cada vez mais exigente e, para nós da Copygraf, a concorrência é tão importante quanto o cliente pois é ela quem nos faz melhorar a cada dia e focarmos sempre em novas soluções estando sempre um passo à frente!

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Negócios de Bureau

NÃO PODEMOS MAIS FECHAR NADA ESTA SEMANA! Esta frase é quase que rotineira em empresas de Comunicação Visual em todo país. Mas por que isto acontece tanto?

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Em muitos momentos do mês a produção fica parada, com sua capacidade livre e, em contrapartida, quando o mercado magicamente dá alguns sinais de aquecimento parece que todos os orçamentos fecham ao mesmo tempo. Todos com tempo recorde de produção e instalação, o que torna impossível viabilizar mais trabalhos.


Quando vemos isto em um panorama macro podemos perceber algumas características que são comuns nestas empresas que passam por estes momentos que parecem bons, mas que geram prejuízo na maioria das vezes, gasto em horas extras para funcionários, custos maiores em suprimentos (comprados em cima da hora de quem tiver estoque para entrega) e ainda por cima uma leva de “refações” de materiais que são impressos de qualquer jeito, com arquivos e suprimentos errados pela pressa. Em todos estes anos pude perceber que na maioria das empresas que passam por isto, o dono da empresa também é um vendedor; mesmo tendo uma equipe comercial, ele se mantém com uma carteira de clientes “vip”. E, não acho errado, pelo contrário, o dono tem que ser o melhor comercial da empresa, porém, a disputa com seus vendedores em um momento destes é desleal! Qual material será produzido em tempo recorde? O do dono ou do vendedor? Normalmente o dono “bloqueia” a produção para ele e os vendedores que consigam novos prazos. Triste, mas normalmente é fato. Existe solução? Não. Existem alternativas que podem sim “conciliar” para que isto não seja uma regra na empresa. Vendedores insatisfeitos são extremamente

prejudiciais! É melhor nem tê-los, então se tem eles uma sugestão: deixe-os satisfeitos!

Gargalos que impedem a produção podem ser previstos antecipadamente. Alguns detalhes que podem fazer toda a diferença na sua capacidade produtiva e na organização da empresa.

Momentos preciosos que podem fazer a diferença ao organizar seu fluxo produtivo tendo cautela na negociação dos prazos com cada vendedor, até em confirmar o prazo com o cliente. Algumas vezes os vendedores antecipam por instinto temendo que o material atrase. Saber exatamente sua capacidade produtiva e a melhor forma de adequá-la é uma maneira eficaz de evitar que problemas aconteçam. Muitas vezes um detalhe, como a troca de rolos de materiais, compromete todo o processo. Existem softwares de workflow que são muito utilizados por empresas americanas para gerenciar a produção, são incríveis na pratica. E a maioria dos brasileiros não tem a cultura de investimento em software, acham muito caro e preferem investir em mais equipamentos que parecem mais “rentáveis”. Nem sempre esta é a melhor escolha. Muitas destas decisões acabam por gerar uma nova demanda de trabalhos desorganizada, que terá um custo bem alto para se manter com mão de obra e manutenções.

Muitas vezes quando calculado corretamente o fluxo da nova demanda pode ser compensado no mesmo equipamento anterior se tiver uma gestão dele de forma mais adequada. Por fim, como uma apaixonada por produções entupidas de material sugiro sempre: olhem para seu comercial e sua produção com muito zelo! Ainda mais em épocas de campanhas eleitorais onde esperamos por um aumento de demanda, que eles não disputem com seus vendedores. Tenha em mãos uma lista de colaboradores terceirizados, empresa parceiras, visite-os e estabeleça um “elo”. Um concorrente pode ser um grande aliado para manter uma produção saudável!

Luciana Andrade é diretora geral do Grupo GF, palestrante e visionária da Comunicação Visual

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destaque

Drupa Saldo positivo inspira profissionais de todo o mundo! 32

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Terminou a drupa, a maior feira do mundo, da área de impressão digital e comunicação. E quase tudo já foi dito sobre este evento que reúne a cada quatro anos milhares de profissionais. Todos já sabem que esta

é a feira mais importante para a indústria de impressão, que é bem organizada, que fervilha de novidades e que é dela saem as tendências para os próximos anos. E dessa forma, quem não visita a drupa se arrisca a ficar fora do mercado por ser uma feira imperdível. Existem muitos outros eventos focados em áreas de impressão específicas, porém a Drupa é simplesmente a Drupa. De 31 de Maio a 10 de Junho, Dusseldorf recebeu


2016 o que há de melhor dos fabricantes de impressão, que estavam dispostos a mostrar de uma só vez as necessidades de seus clientes. Para começar podemos falar de uma feira que funciona com uma máquina com bastante óleo, onde tudo parece funcionar bem. Em Dusseldorf os visitantes encontraram desde os fabricantes mundiais altamente consagrados aos mais pequenos que tentaram a sua sorte, mostrando que a tecnologia deixou de ser uma área exclusiva de marcas de alcance mundial. Resumidamente,

podemos falar de uma drupa banhada a inkjet, onde o conceito se

democratizou e chegou a muitos equipamentos e fabricantes. Podemos falar de temas de relevo como a impressão 3D, realidade aumentada, cross media transversal a diversas áreas, o valor acrescentado no acabamento dos produtos, novas aplicações e conceitos que estiveram presentes em diferentes estandes de expositores,

desde o gigante Heidelberg que mostrou toda a evolução na parceria com a Fujifilm através da Primefire 106, até o pavilhão da HP, sem dúvida um dos mais bem organizados e recheado de equipamentos e pessoas. Passamos pelo estande da Xerox que registou uma verdadeira invasão de visitantes e pelo moderno e “clean” espaço da Konica Minolta. Para isto nossa parceira Ana Paula Cecilia, Editora da Revista Intergráficas, de Portugal, preparou essa cobertura para nós recheada com todas novidades da drupa 2016.

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A Revista Intergráficas Há 19 anos nasceu em Portugal a revista Intergráficas, pelos textos da diretora Ana Paula Cecília com enfoque nas indústrias de impressão. Hoje é a publicação do segmento mais lida no país, e o seu guia especial Best Of Gráfico – 50 Mais é uma das suas esperadas edições, que elege as 50 melhores empresas gráficas do país. Os critérios para seleção não dependem somente da dimensão e especialização, mas procuram eleger um grupo aproximado das melhores empresas do setor de forma seletiva. A Revista GF+ trouxe essa grande parceria europeia com a Intergráficas para a cobertura em primeira mão da drupa 2016. Ana Paula Cecília nos preparou então esta incrível reportagem. 34

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Os expositores Segundo vários expositores, o feedback sobre a feira tem sido extremamente positivo. Depois de vários anos com complicações, os fabricantes esforçaram-se para desenvolver soluções personalizadas que vão de encontro às necessidades da indústria de impressão. E isso resulta em uma indústria mais consolidada e atrativa para todos que têm negócios na área, deixando-os motivados e encorajando-os a olhar para o futuro com otimismo. De tudo o que pode ser dito sobre a drupa, há uma conclusão geral e unânime que se refere ao fato da indústria de impressão grafica e digital, comunicação e cross media ser uma indústria com futuro! Em termos de negócios fechados, a drupa 2016 foi considerada um enorme sucesso, com a concretização de negócios em um clima de investimento claro. Por tudo isto, os expositores em geral, consideraram a feira como um impulso decisivo para a indústria de impressão global, sobretudo devido à atmosfera de investimento que ultrapassou em muito todas as expectativas. O fato da drupa ter focado em futuros temas com forte potencial de crescimento - como a impressão 3D, impressão funcional ou impressão de embalagens, que se revelaram com mais valia. Também a edição, impressão comercial, embalagem ou impressão industrial apareceu com novidades de relevo, bem como a mostra de novidades em termos de modelos de negócios. A indústria de impressão está constantemente se reinventando e consegue oferecer soluções que representam um grande potencial para os investidores. A

drupa 2016 foi capaz de mostrar uma indústria altamente inovadora nos seus 19 pavilhões de exposição e conseguiu mostrar que, ao contrário do que muitos “profetas da desgraça” apontavam, não existe um declínio mas sim uma clara oportunidade que deve ser agarrada sem medo pelos seus protagonistas. Esta é de fato

uma feira visitada por muitas pessoas que decidem o futuro das indústrias, que decidiram não perder as novidades e encontrar ideias para as suas empresas. Entre os corredores dos pavilhões circularam muitos profissionais da indústria de impressão gráfica e digital que se mostraram satisfeitos pelo ambiente e bastante motivados pelo positivismo dos fabricantes.

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Os números 260.000 visitantes de 188 países e cerca de 1.900 jornalistas de 74 países estiveram em Düsseldorf para saber tudo sobre inovações tecnológicas, novos desenvolvimentos e novas linhas de negócios. Devemos

destacar de forma clara a importância de que entre o total de visitantes da feira tenha estado 75% deles com poder de decisão, executivos ou com capacidade decisiva no investimento de capital nas suas empresas. Vários outros indicadores mostram também que grande parte dos visitantes considera a drupa como um palco excelente para a procura de plataformas B2B e que 54% dos visitantes foram à drupa 2016 com intenções concretas de investimento. O mais revelante é que

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% dos visitantes fez encomendas durante a drupa.

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% planejam fazer suas encomendas somente após a drupa.

60% encontraram novos

fornecedores na feira.

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Esta feira veio mostrar a consolidação, a nível mundial da indústria e por isso mesmo os visitantes definem o evento como altamente importante por produzir um efeito positivo, já que muito visitantes esperam a realização da feira para decidir os negócios dos próximos doze meses. O que hoje se percebe é que acabaram as “excursões” que antes se faziam até á drupa, com grande número de pessoas de uma mesma empresa para visitar o evento. Hoje os clientes estão focados e sabem bem o que procuram, com gestores de ponta que viajam para Düsseldorf já com ideias muito claras sobre o tipo de equipamentos, soluções e aplicações que são determinantes para as suas empresas. Outro destaque vai para o número de visitantes internacionais que subiu 16% desde a última edição. Este número pode ser atribuído aos visitantes asiáticos, mais 17%, representando a Índia uma grande parcela, com 5%, seguido pela China, com 3%. Os países europeus principais foram a Itália, França, Holanda e Reino Unido. Isto significa que drupa tem reforçado o seu significado de feira global e a sua classificação internacional.


Procura dos eventos técnicos paralelos Sobre os eventos técnicos paralelos, o saldo é muito positivo, afirma a organização da drupa, que nota uma grande procura do seus outros eventos especializados, com adesão ao drupa cube, drupa parque de inovação, fab 3D + impressão, embalagem ponto de contato, bem como o Printed Electronics and Solutions. Um em cada dois visitantes da drupa se interessa por eventos especiais que decorreram em diferentes auditórios. O drupa cube foi um sucesso com visitantes que inundaram esta área ao longo dos dias da feira para obter informações sobre muitas áreas de futuro. O dia criativo organizado pela Messe Düsseldorf, em cooperação com W & V, foi um enorme sucesso. Quem quis saber mais sobre inovadores modelos e novidades tecnológicas em exposição esteve atento à Realidade Aumentada e aos muito exemplos da área da publicidade e casos de sucesso de campanhas multi-canal.

Ciclo de 4 anos foi aprovado por todos A maior e mais importante feira do mundo de soluções de impressão e crossmedia reforça assim o seu ciclo comprovado de quatro anos e será realizada novamente em Düsseldorf em 2020. Com esta decisão, a Messe Düsseldorf responde os inúmeros pedidos manifestados pelos grandes players e expositores da indústria. “A drupa atual, com os seus negócios e atmosfera positiva destacase e fez toda a diferença junto da indústria. As suas linhas de produção e operação estão nesta feira “, explica Werner M.

Dornscheidt, Presidente e CEO da Messe Düsseldorf, para acrescentar ainda que “esta é uma das razões pelas quais drupa é como um farol. Muitos expositores dizem que querem estar na drupa na sua próxima

edição, por ser esta uma plataforma internacional e cujo interesse é que se mantenha no seu ciclo de 4 anos.” Esta drupa 2016, focou-se em temas do futuro, teve uma duração mais curta de onze dias e isso foi apreciado por todos como uma decisão correta. A drupa 2016 contou com 1.837 expositores de 54 países que mostraram inovações e aplicações para soluções de impressão e cross-media em 19 pavilhões de exposições de Düsseldorf. Aproximadamente 200.000 visitantes de 183 países visitaram a maior e mais importante feira do mundo na indústria de mídia impressa. A porcentagem de visitantes de todo o mundo foi extremamente elevada, já que até 78% vieram de fora da Alemanha. R E V I S TA G F • J u l h o 2 0 1 6

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Ideias chaves na drupa 2016 Os clientes mudaram a sua visão sobre a impressão em flexografia, sobretudo devido à impressionante qualidade de impressão digital. Os clientes estão mais atentos aos avanços na área da produtividade, melhorias na eficácia dos equipamentos em geral e redução de resíduos. Em geral, os clientes estão à procura de melhorias de produtividade através de inovações, serviços e pessoas. A área de embalagens esteve em destaque e caminha a passos largos para um futuro promissor, tendo a drupa sido uma grande plataforma para mostrar as soluções certas para as novas aplicações em várias áreas, seja de cartão dobrável, material flexível, rótulos ou cartão canelado. A drupa 2016 mostrou uma variedade e profundidade do verdadeiro negócio dos clientes. Os visitantes puderam tirar ideias sobre como expandir as suas capacidades e inspirar-se em novas formas de impressão. Muitos visitantes/profissionais/ empresários de Gráficas e Comunicação Visual vieram à feira para receber inspiração baseada em novas aplicações de impressão mostradas ao vivo. Muitos clientes referem a importância de perceber que há novas aplicações que oferecem valor acrescentado significativo, em especial nas áreas de impressão comercial e editorial e isso trouxe confiança a muitos visitantes que dizem ter aberto os olhos para o potencial do negócio que dirigem. Para muitos empresários e profissionais, a drupa também é o lugar certo para ver não só lançamentos de novos produtos, mas também para trazer para casa inúmeras parcerias, que se vão estabelecendo facilmente nos estandes dos seus fornecedores, quer com as marcas, quer com outros protagonistas de diferentes áreas da mesma indústria.

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Se alguma coisa se destacou nesta feira, foi de fato a impressão inkjet, com um elevado número de fabricantes apostando em impressoras a jato de tinta. Em destaque estiveram também as aplicações de préimpressão, sinalização, área fotográfica, têxtil, etiquetas, embalagem, área editorial, etc. Houve ainda um grande interesse dos visitantes pela descoberta de soluções que permitem a impressão de produtos personalizados e inovações combinadas para melhorar os passos de um típico fluxo de trabalho de produção de embalagens. Um dos gigantes mundiais na área de impressão, a Heidelberg, abraçou o seu negócio com uma perspectiva muito positiva, revelando a grande procura pelas gamas de impressão industrial, o que superou as suas próprias metas. Uma maior automatização da impressão offset acabou por resultar em um grande número de contratos assinados especialmente com as impressoras de alto desempenho. Ao juntar-se à Fuji, a Heidelberg definiu novos padrões na área da impressão digital industrial. O lançamento no mercado da nova máquina de impressão digital Primefire 106 foi extremamente promissor, sobretudo devido ao número de encomendas para aplicações de embalagem. o crescimento. A Tecnologia Digital, e acabamento em particular, atingiu o ponto de “mainstream”. Muitos dos clientes que estiveram na drupa afirmam ter percebido a necessidade de começar a investir em tecnologia, em vez de continuar a expandir a capacidade produtiva por si só. Para tal,

os profissionais da impressão digital estão trazendo o valor acrescentado aos seus produtos, em vez de competir pelo preço. A HP considerou no final da drupa que é indiscutível que impressão digital chegou como um tipo de impressão padrão. A HP revelou que as suas vendas superaram 2012 em 20%, e foram mesmo superiores à meta de 2016 em 25% do total. Para a Kodak a drupa 2016 superou totalmente as expectativas. Os milhares de visitantes gerais e clientes de todo o mundo estiveram no estande da Kodak para ver os mais de 20 produtos e tecnologias da marca, lançados na mostra deste ano. A empresa revela que atingiu a sua meta de vendas no sétimo dia e ao nono dia tinha conseguido 168% da meta de vendas global. Para a Kodak isto foi uma uma prova de confiança da indústria na sua tecnologia de ponta, que ajuda os clientes a obter rentabilidade, sustentabilidade e crescimento. Um dos homens mais falados da indústria de impressão a nível mundial é o fundador da Indigo, agora integrada à HP e também fundador da nanografia na Landa. Benny Landa esteve na drupa e considerou que esta edição será lembrada para sempre como o ponto de inflexão na transição da indústria de impressão mecânica para digital. O presidente da Landa afirmou que no passado os fornecedores de impressão digital tinham de tentar convencer o mercado de que o digital seria o caminho do futuro. “Agora,

pela primeira vez, a situação se inverteu. Há um forte impulso do mercado, criado tanto por clientes tanto quanto por responsáveis de marcas que estão exigindo a


impressão digital. Parece que os líderes de mercado de embalagens, impressão comercial e edição, chegaram à conclusão de que simplesmente devem aproveitar a qualidade e potencial do digital.” Para Benny Landa, a impressão digital tem despertado o mercado e isso é particularmente gratificante, com reflexo no número de ordens de encomendas registradas na drupa.

Uma das tecnologias que despertou igualmente o interesse na drupa foi a impressão 3D. Nesta área, há uma empresa que tem vindo a dar cartas no mercado. Trata-se da israelita Massivit 3D Printing que esteve na feira com um dos estandes que não passou despercebido a ninguém. Esta foi a primeira apresentação da Massivit 3D em uma feira internacional. A empresa aproveitou a oportunidade para mostrar as suas soluções de impressão 3D feitas por impressoras presentes na exposição. A empresa diz ter superado as suas expectativas com a venda de impressoras de grande formato e largura que respondem à necessidade de impressão 3D, permitindo acrescentar uma outra dimensão ao seu negócio e fazer crescer os serviços no mundo da comunicação visual. Muitos dos clientes destes equipamentos são empresas que trabalham maioritariamente na área da publicidade.

produção e do jato de tinta, se mostrando muito confiante no futuro e em uma próxima edição de 2020. Uma das surpresas da feira foi o fabricante Scodix que, sem problema algum, confidenciou que a empresa fez mais de 100 novos clientes em 11 dias e teve uma drupa muito boa. Esta edição superou todas as expectativas e visão da Scodix que conseguiu melhorar a sua vantagem competitiva com resultados finais em termos de negócios a serem descritos como “fenomenais”. A verdade é que o seu estande conseguiu registrar grande adesão de visitantes atraídos pelas amostras de produtos saídos dos seus equipamentos. Para a Xeikon, a drupa 2016 foi uma edição especial, por ter sido a primeira feira em que participou depois de ter sido adquirida pelo Grupo Flint. No estande a fabricante belga mostrou uma série de tecnologias Xeikon já com a presença do Flint Group. A drupa 2016 foi uma edição de sucesso para o fabricante por ter sido criada uma atmosfera aberta onde recebeu parceiros, concorrentes e clientes já existentes de todo o mundo.

Um player na área de grandes formatos que atende pelo nome de Mimaki. Esta empresa aproveitou a drupa para mostrar as tendências de uma indústria em evolução. A Mimaki diz ter tido, com a drupa, a oportunidade de falar pessoalmente com os seus clientes e discutir de que forma pode apoiá-los com oportunidades futuras. O fabricante lançou um livro de Design que foi um grande sucesso, pois mostra quais os tipos de aplicações que os clientes Mimaki já desenvolveram no passado usando toda a sua criatividade. Quem também avaliou muito positivamente a drupa, foi a Ricoh que revelou que a feira lhe deu a oportunidade de contatar com novos e potenciais clientes da mesma forma, em um mesmo local. Entre os serviços e soluções que ofereceu a Ricoh fala com entusiasmo da impressão de R E V I S TA G F • J u l h o 2 0 1 6

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Roland DG Corporation ganha prêmio EDP em duas categorias Desde 2007 a European Digital Press Association (EDP) homenageia os melhores desenvolvimentos em ferramentas de produção de impressão, software, substratos, tintas, materiais e sistemas de acabamento da indústria. Dos mais de 150 participantes, somente vinte e sete produtos foram premiados como o melhor em sua categoria. Dentre os ganhadores se destacou a Roland DG, vencedora em duas categorias, com seus recentes lançamentos – TrueVIS VG (Melhor Solução em Impressão & Recorte de Grandes Formatos) e a SOLJET EJ-640 (Melhor Impressão de Grandes Formatos rolo a rolo com até 170cm de largura). Quem recebeu os prêmios foi Jerry Davies, Presidente de Vendas da Roland DG na Europa. Sobre a cerimônia que foi realizada na Drupa 2016 em Dusseldorf, Jerry Davies comentou: “Esta premiação é um momento muito importante para

Vencedora da categoria “Melhor Impressão de Grande Formato rolo a rolo de até 170cm de largura”

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a indústria de impressão digital de grandes formatos. O reconhecimento EDP demonstra que a tecnologia da Roland DG continua líder, oferecendo uma perfeita combinação de qualidade e durabilidade. Garantindo assim o retorno sobre o investimento realizado”. A linha TrueVIS VG é o resultado da expertise da empresa em integrar a tecnologia de impressão eco solvente & recorte a uma série de melhorias que foram incorporadas nos equipamentos, como: quatro novas de cabeça de impressão FlexFire que proporcionam maior precisão, alta qualidade de impressão com maior velocidade de produção e o novo certificado GREENGUARD Ouro para a tinta TruVIS INK que trabalha em sinergia com as cabeças de impressão para otimizar a saída. A avançada tecnologia proporciona ainda um aumento da força de corte, maior precisão e compatibilidade com uma grande variedade de mídias. Para

aumentar a experiência do usuário, luzes de LED iluminam as áreas de impressão e manutenção e o painel Roland DG mobile wireless permite o gerenciamento remoto da impressora através de dispositivos iOS ou Android através do smartphone ou tablet. Além do novo software RIP VersaWorks DUAL que vem incluso e oferece uma variedade de novas características para otimizar a eficiência e qualidade de produção. Vencedora da categoria “Melhor Impressão de Grande Formato rolo a rolo de até 170cm de largura”, a nova impressora ecossolvente da Roland DG, a SOLJET EJ-640 foi desenvolvida pensando em oferecer o melhor custo-benefício e alta performance em produtividade. Com sua dupla cabeça de impressão escalonadas, um sistema integrado de três aquecedores e robustez, a EJ-640 foi construída para otimizar a performance para produção em grande escala.


Agfa Graphics se destaca com novas tecnologias A empresa destacou novidades para diversos segmentos e mostrou que segue fortemente concentrada nos novos avanços da impressão offset. Stefaan Vanhooren, presidente da Agfa Graphics comentou: “As impressões e a tecnologia de impressão offset continuam desempenhando um papel fundamental, apesar das diversas novas alternativas. As soluções de chapas sem substâncias químicas já proporcionaram uma préimpressão extremamente conveniente e mais ecológica. Agora, a Agfa Graphics leva mais adiante as soluções convencionais de chapas ao incluir na equação o impacto total das operações e a conveniência. Esta abordagem ECO3 — que significa Ecológicas, Econômicas e Extremamente convenientes — cria várias oportunidades de negócios”. Todas as soluções de grande formato Jeti e Anapurna exibidas no estande, controladas pelo fluxo de trabalho Asanti, mostraram os avanços mais recentes: a alta produtividade da Jeti Tauro, em uma configuração de automação

¾, incluindo o novo alimentador automático de chapas e uma unidade de descarregamento, e a versátil Jeti Mira, com a exclusiva opção rolo a rolo acoplável. Durante a drupa, a Jeti Mira recebeu o prêmio EDP na categoria “Melhor impressora flatbed/híbrida de grande formato de até 250 m²/h”. A Agfa Graphics acrescentou à sua família de impressoras Anapurna i a mais moderna tecnologia de secagem por LED ultravioleta, refrigerada a ar, como alternativa à secagem por lâmpadas de mercúrio, usada atualmente. A LED ultravioleta possibilita que as impressoras imprimam em uma variedade maior de materiais, forte economia de energia, aumento no tempo de funcionamento do sistema e redução nas despesas operacionais. Stefaan Vanhooren continuou: “Como um dos líderes de mercado, com uma presença verdadeiramente global nos mercados de impressão, temos como foco tanto o setor de impressão offset quanto o setor de impressão

de grande formato, além de abrirmos as portas para novos mercados e aplicações de impressão que precisem de soluções inovadoras”.

Soluções de software na nuvem Em destaque na drupa estava a variedade de soluções de software da Agfa, com novas versões dos fluxos de trabalho Apogee, Asanti e Arkitex. Entre eles, o web-to-print StoreFront e implementações na nuvem de última geração. A Agfa Graphics anunciou o PrintSphere, que oferece uma solução na nuvem ao intercâmbio de dados online. O PrintSphere proporciona uma forma padronizada de enviar e receber arquivos, incluindo backups protegidos de bancos de dados de produção – tudo isso perfeitamente integrado aos softwares de fluxo de trabalho Apogee, Arkitex e Asanti. R E V I S TA G F • J u l h o 2 0 1 6

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Plataformas inovadoras de impressão digital da EFI são combustível para sucesso na “Imaging of Things” Realizando sua maior exposição na Drupa até hoje, a EFI apresentou em seu estande A40, no pavilhão 9 a mais integrada e avançada oferta do setor em produtos de fluxo de trabalho e de impressão de produção digital.

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Tecnologias essas desenvolvidas com o único propósito de auxiliar os clientes a incrementar seu sucesso com automação racionalizada de alta eficiência e qualidade e com um custo total de propriedade (TCO) competitivo. A exposição da EFI na Drupa 2016 teve o objetivo de trazer soluções de crescimento futuro dos clientes, com fluxos de trabalho de produção racionalizados e velozes e oportunidades valiosas para “Imaging of Things”, focando na geração de uma maior personalização e apelo em todas as frentes, de sinalização e embalagem até decoração, vestuário e fabricação industrial. “O foco que a EFI colocou em pesquisa e desenvolvimento a fim de aprimorar todas as etapas da cadeia de produção digital resultou em uma oferta exclusiva, impactante e inovadora que estamos apresentando na maior feira de


impressão do mundo”, destacou Guy Gecht, CEO da EFI. “Essas plataformas inovadoras mostradas pela primeira vez podem ser divisores de águas para os clientes, que podem deixar de lado a produção de grandes tiragens e optar pela produção sob demanda, personalizada.”

NOVIDADE A nova impressora Nozomi a jato de tinta LED de passagem única sobre papelão corrugado e com alimentação por folhas avulsas é o maior desenvolvimento de produto a jato de tinta da EFI até o momento e oferece imagem LED com uma velocidade de produção líder para aplicação no mercado de embalagens. Disponível comercialmente a partir de 2017, a impressora EFI Nozomi C18000 também terá um preço de aquisição competitivo, se comparado ao das impressoras digitais a jato de tinta para corrugados presentes no mercado.

PLATAFORMA INOVADORA

INOVAÇÃO EM IMPRESSÃO DIGITAL

Outra inovação da EFI que é destaque da Drupa, a tecnologia AquaEndure, consiste em uma plataforma de jato de tinta à base de água, projetada para ajudar os clientes a expandir suas ofertas de aplicação e a reduzir os custos. A nova plataforma tecnológica otimiza as tintas à base de água ao dotá-las de mais versatilidade. As tintas AquaEndure são curadas utilizando uma quantidade menor de calor, o que permite o uso de um leque amplo de mídias, oferecendo, ao mesmo tempo, excelente fidelidade de cor e um perfil bastante ecológico. As tintas AquaEndure também não apresentam cheiro e sua tecnologia foi desenvolvida para ajudar os clientes a atingir um crescimento rentável em uma ampla gama de aplicações de mercado.

A EFI está trazendo novas vantagens competitivas para a impressão de produção digital com o lançamento da plataforma de DFE Fiery XB para impressoras a jato de tinta de altíssima velocidade. A nova plataforma integrará a nova geração de impressoras velozes a jato de tinta das marcas Canon®, EFI, Landa e Xerox®..

Lonas para comunicação visual

O novo produto em nuvem Fiery Navigator, que está sendo lançado na Drupa, proporciona aos clientes a otimização da alocação de recursos, a garantia de conformidade com os procedimentos operacionais e a tomada de decisões inteligentes acerca de equipamentos. É o primeiro lançamento na nova plataforma em nuvem para as tecnologias da EFI e aprimorará os recursos dos clientes ao captar importantes pontos de dados operacionais e exibir análises da produção das impressoras Fiery Driven.

A Sansuy oferece ao mercado de comunicação visual, além do Sanlux 150 II BO, Sanlux VII DI Front e Back, Sanlux 1000, Sanlux BK II, Sannet, Vinilona KP 1000 e Vinilona Sider SPE 11226 BL, uma opção indicada para confecção de banners e faixas: Sanlux FIT. Todos estes produtos Sanlux, podem ser utilizados para impressão por sistema de serigrafia, adesivação e impressão digital de jato de tinta. Com facilidades na forma de pagamento, pronta entrega e a tradicional qualidade Sanlux, sempre um nome de referência no mercado de comunicação visual. Entre em contato conosco:

Grande São Paulo - Fone: 55 (11) 2139 2888 | Demais regiões do Brasil: 0800 072 6789 e-mail: comercial@sansuy.com.br | (11) 99638 0772

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Aplicações: Sanlux FIT: banners e faixas Sanlux 150 II BO: banners e faixas Sanlux VII DI Front avesso cinza: painéis, empenas e outdoor Sanlux VII DI Back avesso transparente: painéis, retro iluminados Sanlux 1000: empenas e outdoor Sanlux BK II: testeiras Sannet CVII com liner: banner para vitrine e divisórias de lojas Sannet CVIII com liner: painéis de grande formato Vinilona KP 1000 DI BL: impressão para brinquedos infláveis Vinilona Sider SPE 11226 BL: confecção para cortinas Sider


GF Informa

AKAD lança o novo software Datacard para identificação segura O software Datacard TruCredential Express é o ponto de partida ideal para organizações que desejam fazer com que seus colaboradores, cidadãos e estudantes em todo lugar se tornem mais seguros. Voltado para o usuário que utiliza uma única estação de trabalho, fornece as ferramentas essenciais para criar facilmente, enviar para impressão e gerenciar cartões de identificação e credenciais. Este software de interface amigável, proporciona agilidade não apenas na elaboração do layout e no envio para impressão dos cartões, mas também no treinamento do operador. Além disso, permite

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upgrade para outras versões da linha TruCredential , que podem ser adquiridas conforme as suas necessidades crescerem. Com o Datacard TruCredential Express, o processo de emissão de cartões de identificação e credenciais ficou muito mais rápido e simples, possui modelos de layouts de cartões prontos para edição com uma variedade de aplicações, aceita captura básica de fotos, importação de dados de arquivos texto CSV/ ASCII, criador de credenciais e funcionalidades de software com fluxos de trabalho do tipo “arrastar-esoltar” para um ambiente de usuário/ estação de trabalho único. Apresenta o conjunto de ferramentas fundamental necessário para criar cartões e

formulários de coleta de dados, inserir e guardar dados, capturar imagens e produzir cartões. Personalização simples e de segurança, com uma gama de características definidas pelo usuário. Por exemplo, orientação do cartão retrato ou paisagem, diversos tamanhos e cores de fontes, textos variáveis ou estáticos, foto com borda ou opção de fundo transparente. Adicionar informações de segurança na tarja magnética, códigos de barras e QR, como também gerenciar os processos de captura de dados e impressão, tudo isto é possível


com o software Datacard TruCredential Express. O Datacard TruCredential Express trabalha com as impressoras de cartões e crachás pvc e suprimentos Datacard para atingir uma máxima performance e fornecer os melhores resultados. É ideal para clientes corporativos, instituições de ensino, órgãos governamentais, assistências médica, odontológica

e funerária, associações, entidades de classes, sindicatos, organizações religiosas, bureaus de prestação de serviços, entre outros. O serviço de consultoria especializada da AKAD está à disposição para fornecer outros detalhes sobre este produto, assim, como sua aplicabilidade aos mais diversos tipos de necessidades. Se você está apenas começando a emissão de cartões de identificação e credenciais seguras ou precisa

para obter recursos mais avançados, adicionar mais usuários e integrar com outros sistemas e aplicações, a linha Datacard TruCredential oferece uma versão que é certa para você. Conheça também os outros modelos: Plus, Professional e Enterprise.




GF Informa

Películas D3000 para Comunicação Visual garantem melhor resultado A 3M, empresa mundialmente reconhecida por seus investimentos em inovação, oferece ao mercado de Comunicação Visual um reforço na qualidade do seu principal produto. A película D3000, já consagrada pelos seus usuários, agora passa por uma bateria de testes antes de chegar na linha de produção dos Sign Makers. Todo esse processo é feito para garantir que o trabalho final seja impecável: excelente performance da película durante o processo de impressão e após a aplicação da peça, contribuindo assim para um trabalho com cores fieis à marca e superando a expectativa de durabilidade no local exposto. O D3000 é uma película de PVC autoadesiva, opaca e 100% polimérica, com durabilidade de 5 anos e garantia de 3 anos. “O filme D3000

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entrega o que promete. A começar pela boa aparência na impressão, além da durabilidade das cores”, afirma Julia Souza,

Especialista de Comunicação e Marca da Divisão de Soluções Comerciais da 3M do Brasil. Outro diferencial é que a película D3000 é produzida no Brasil para atender o mercado local e também outros países da América Latina. Além de uma ótima relação custo-benefício, a 3M tem à disposição uma equipe de desenvolvimento que acompanha e avalia as necessidades específicas de cada cliente. A película D3000 está disponível em duas larguras: 1,22m X 50m e 1,52m X 50m. Também faz parte do portfólio o D3000 blockout, que possui o adesivo preto. As aplicações recomendadas são parede (lisas),

vidro, sinalização interna e externa, e envelopamento parcial de carros (veículos).

Lançamento Para suprir as necessidades do mercado promocional, a 3M lança os filmes IJ15 e IJ16 destinados para impressão digital e que podem ser aplicadas em áreas externas e internas de curta duração. As novas películas são ideais para impressão digital com tintas base látex, UV ou solvente. Enquanto a película J16 possui adesivo cinza (blockout) e filme branco brilho, o produto IJ15 possui o adesivo transparente e com três opções diferentes de acabamento do filme: branco brilho, branco fosco e transparente. As novas películas estão disponíveis em diferentes larguras. A variedade de medidas ajuda a reduzir as perdas no processo de produção.



GF Informa

Amarildo Henning | SIGEP | Abigraf-PR

Malires tem qualidade reconhecida em premiação paranaense

A Malires, gráfica e editora localizada em Curitiba – PR foi destaque no 14º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho 2016, realizado no dia 24 de junho no Santa Mônica Clube de Campo, em Colombo, com organização do Sigep/ Abigraf-PR. O reconhecimento veio através de três prêmios recebidos nas categorias: 5.1 – Embalagens Sem Efeito, com a caixa “Passion

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Du Chocolat”, 5.5 – Embalagens Sazonais, com o caixa “Panetone Passion” e 7.3 – Cartões de Visita, com o cartão “Coruja”. Além disto, foi finalista em 21 categorias com 26 produtos (incluindo a Revista GF+). Estes produtos finalistas serão automaticamente inscritos no prêmio nacional, 26ª Prêmio Brasileiro de Excelência Gráfica Fernando Pini. Esta chancela se une aos reconhecimentos: Regional, Nacional e Latino-Americano, conquistados nos anos anteriores, garantindo ainda

mais a Malires como uma indústria de excelência e qualidade, destacando-a como uma das grandes empresas gráficas do estado do Paraná. A Malires oferece diversas soluções aos clientes em impressão offset e digital, com capacidade de produção completa que proporciona grande autonomia produtiva.


paolomalorgio.com



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