Sumário
É HORA DE MUDAR? Em tempos de eleições, o assunto principal é mudança. Muitos anseiam por isto, outros temem. Mas e no ambiente corporativo? Como saber qual é a hora de mudar tudo?
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EDITORIAIS E EXPEDIENTE
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SUAS IMPRESSÕES
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ESPAÇO DE NEGÓCIOS Visitantes da Signs Nordeste 2014 terão a oportunidade de participar de uma inédita oficina de acrílico
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ESPAÇO DE NEGÓCIOS Metalnox participa da Feira Signs Nordeste
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ESPAÇO DE NEGÓCIOS J-Teck realiza caravana para demonstrar soluções na área de comunicação visual
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ESPAÇO DE NEGÓCIOS Roland Experience Day levará soluções em impressão digital para 5 cidades
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ESPAÇO DE NEGÓCIOS Serilon completa compra da starpac!
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FÓRUM GLOBAL DE LIDERANÇA 7º fórum global de liderança aconteceu em Curitiba, e a Revista GF conversou com exclusividade com os palestrantes
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GF NEWS Mudança na GF+G
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HISTÓRIA DE SUCESSO Design italiano, jeitinho brasileiro
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GF+ G - AGFA Soluções Agfa Graphics são premiadas pela European Digital Press Association
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GF+ G - XEROX Novo diretor da Xerox Brasil faz projeções e apresenta números do setor de artes gráficas em evento
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GF+ G - ARTIGO THOMAS CASPARY “Competitividade requer mudanças urgentes na área de vendas das nossas gráficas”
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GF+ G - ALPHAPRINT Alphaprint realiza palestra sobre acabamento gráfico GF+ G - EFI EFI promove novo ciclo de palestras do evento Jornada Tecnológica
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PARCEIROS GF Onde encontrar soluções para o mercado de comunicação visual
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ZECA VINIL Mascote da GF, aprontando todas!
EDITORIAL
EXPEDIENTE Outubro 2014 | Ano 8 – nº 96
LuCIANA ANDRADE Editora
EDITORA/DIRETORA Luciana Cristina Andrade
editora@grandesformatos.com
editora@grandesformatos.com JORNALISTA Andressa Fonseca MTB 9186/PR faleconosco@grandesformatos.com
Queridos leitores
ATENDIMENTO AO ASSINANTE
Mesmo em momento de incertezas das diretrizes do nosso país, ao mesmo tempo com um entusiasmo que nos faz refletir sobre o que vai ser das nossas empresas em 2015, a comunicação visual esta a todo vapor! Após a nossa “performance” contra Alemanha na copa do mundo, tudo mudou. O ano de 2014 começou mais tarde, mas veio com tudo. O foco se voltou para dentro e desânimo não faz parte do vocabulário deste segmento tão peculiar. Como? Não saberia dizer ao certo, mas o fato é que atrelado ou não às eleições o mercado aqueceu, mudou, transformou. Vemos isto inclusive pela quantidade de inscrições em projetos do Prêmio Bureau Criativo. Os trabalhos executados são realmente incríveis, sendo muito difícil a escolha dos finalistas pelos patrocinadores! Na minha percepção será o melhor prêmio que já aconteceu. Estamos ansiosas aqui! Espero cada um de vocês aqui em Curitiba no dia 13 de novembro! Será uma honra!
+55 (41) 3023-4979 ASSINATuRAS assinaturas@grandesformatos.com assinaturas02@grandesformatos.com ANúNCIOS Liana Andrade atendimento@grandesformatos.com ADMINISTRATIVO/FINANCEIRO financeiro@grandesformatos.com CRIAçãO criacao@grandesformatos.com PROJETO E DESENVOLVIMENTO GRáFICO Paolo Malorgio Studio
Forte abraço,
paolo.malorgio@gmail.com
ANDRESSA FONSECA Jornalista
A Revista GF é publicada 11 vezes
faleconosco@grandesformatos.com
ao ano pela GF Editoração Ltda
OuTuBRO DE 2014 GF EDITORAçãO LTDA
Da redação “Desistir”. Esta ação já passou pela sua cabeça? E “mudar”? Também? O problema é quando não sabemos se devemos desistir, ou se devemos mudar não é mesmo? Encontramos muitas pessoas enfrentando este dilema, e muitos que já passaram por eles. E isso nos motivou a escrever esta matéria de capa, “É hora de mudar?” As entrevistas foram fantásticas, encontramos histórias incríveis e conseguimos ótimas dicas para você! Portanto, não desista de nada antes de ler esta matéria. Temos os últimos finalistas do Prêmio Bureau Criativo, informações sobre o mercado de comunicação visual e gráfico, e uma história de sucesso de tirar o fôlego! Quer mais? uma matéria exclusiva sobre o fórum global de liderança que aconteceu em Curitiba, só com “experts’, não dá para perder!
TO D OS OS D IREITOS RES ERVA DOS . Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia expressa pela GF Editoração Ltda e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outro. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes.
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Boa leitura, 6
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SUAS IMPRESSÕES
Comentários
DA EDIÇÃO DE SETEMBRO
Trabalho na área de comunicação visual há pouco tempo, e tenho encontrado muitas dicas valiosas, tanto no site quanto na revista GF. O ‘Cantinho da Produção’ é um dos meus favoritos, pois também compartilho de algumas dúvidas expostas, e aplico algumas soluções descritas. MARCOS MELLO, Sign Group - SC
O que você gostaria de encontrar nas próximas edições da sua Revista? Mande sua sugestão!
Envie suas sugestões, comentários e críticas: www.facebook.com/revistagf Twitter: twitter.com/RevistaGF Siga a GF no Twitter!
E-mail: faleconosco@grandesformatos.com Cartas: GF Editoração Ltda - Revista GF Av. Presidente Affonso Camargo, nº 2491 | loja 2 Cristo Rei, Curitiba/PR - CEP 80050-370 Telefone: (41) 3023-4979
* Em razão do espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados
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ESPAÇO DE NEGÓCIOS VP MÁQUINAS
Visitantes da Signs Nordeste 2014 terão a oportunidade de participar de uma inédita oficina de acrílico
INDAC MONTA ESPAçO PATROCINADO POR CINCO FABRICANTES DO SEGMENTO QuE VAI CONTEMPLAR PALESTRAS, TROCA DE EXPERIÊNCIAS E ORIENTAçÕES DE COMO TRABALHAR E TER SuCESSO COM O PRODuTO Com diversas novidades, a 3ª edição da SIGNS Nordeste 2014 – Feira de Equipamentos e Serviços para a Impressão Digital e Serigrafia – acontecerá de 14 a 17 de outubro, no Centro de Eventos do Ceará, Fortaleza. uma das atividades inéditas, é o espaço denominado Mundo do Acrílico.
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Montado pelo Indac – Instituto Nacional para o Desenvolvimento do Acrílico – contemplará uma oficina real do produto. “No total será oferecido uma experimentação de como trabalhar com a matéria-prima, desde o processo de lixar, cortar e dobrar até a finalização das peças. Como se fosse uma oficina real. Além disso, daremos orientações para que o visitantes possam se aprimorar no segmento, por meio de uma série de palestras, fóruns, debates, enfim uma troca de experiências bem profícua”, comenta Ana Paula Paschoalino Freitas, diretora Comercial da VP Máquinas. Ao lado das empresas como Engraver Comercial, Sinteglas Acrílicos e Colas Especiais, Interlaser e ECNC Laser, a VP Máquinas, fabricante de dobradeiras de acrílico, é uma das patrocinadoras do espaço. A programação das palestras sobre o acrílico ficou assim dividida. DATA: 15 DE OUTUBRO • O uso do acrílico na valorização da Comunicação Visual (apresentação da matéria-prima e impressão direta em acrílico) – Indac e Interlaser–16h e 18h40
• Tecnologia de corte laser e router para acrílico - Engraver Comercial e ECNC – 16h40 e 19h20 • Como dobrar o acrílico – VP Máquinas – 17h30 e 20h • Facilidades na colagem de chapas acrílicas (colas especiais e uso de fitas dupla-face) – Sinteglas e Promaflex – 18h e 20h30 E ao final do evento, a VP Máquinas vai sortear uma dobradeira adaptada para cadeirantes, que estará exposta durante os três dias. “O produto contribui para manter a dignidade de pessoas ávidas a produzirem mas que, infelizmente, na grande maioria, ainda se mantêm à margem da sociedade diante da falta de oportunidades”, explica Ana Paula. Fonte: Assessoria de Imprensa
ESPAÇO DE NEGÓCIOS METALNOX
Metalnox participa da Feira Signs Nordeste De 14 a 17 de outubro de 2014 acontece em Fortaleza, mais uma edição da Feira Signs Nordeste. A Metalnox apresentará ao mercado nordestino a Impressora Digital para Sublimação ePrint MTX Strong. um equipamento com largura útil de 1,80m e aproveitamento de 150m2/h, ideal para trabalhos em comunicação visual como banners, faixas e backdrops.
Também se aplica na indústria da moda, na confecção de roupas esportivas, moda praia e moda íntima, e ainda para decoração e produtos personalizados, como revestimentos para estofados, almofadas, cortinas, mouse pads, canecas e chinelos. Além da impressora para sublimação, a Metalnox apresentará sua linha de prensas térmicas manuais, semi-
automáticas e automáticas, calandras, máquina para aplicação de etiquetas em rolo, entre outros equipamentos com demonstração de utilização. Com desenvolvimento e fabricação 100% nacional, os equipamentos da Metalnox possuem um ano de garantia e podem ser financiados pelo BNDES, FINAME e PROGER.
ESPAÇO DE NEGÓCIOS J-TECK
o objetivo A CARAVANA J-TECK tem e tos du de demonstrar os pro bém de tam e K equipamentos J-TEC ssados ere int e ensinar aos clientes l, ita dig o çã tudo sobre sublima se are ftw so de com demonstração de tos en am impressões em equip grandes formatos.
CARAVANA EM BELO HORIZONTE - MG 10/10/2014 Hotel Max Savassi e, R. Antonio de Albuquerqu 6 335 | (31) 2101-646 Juliane Das 9h às 17h Contato:
r a tr s n o m e d ra a p a n a v J-Teck realiza cara l a u is v o ã ç a ic n u m o c e soluções na área d S: PRÓXIMAS CARAVANA CARAVANA EM JUIZ DE FORA - MG 07/10/2014 Hotel Victory Business 1850 Av. Pres. Itamar Franco, -1857 São Matheus | (32) 3249 Das 9h às 17h
CARAVANA EM SALVADOR - BA 29/10 e 30/10 BA 526, Estrada CIA/ Aeroporto, 716 | Galpão 08 - São Cristóvão Condomínio Vila Empresarial
ESPAÇo DE NEGÓCioS roLAND
rolAND eXperieNce DAY leVArÁ SoluçÕeS eM iMpreSSão DiGitAl pArA 5 ciDADeS Roland DG Brasil destacará soluções em impressões de grandes formatos e abordará como os equipamentos podem auxiliar as empresas a transformar os negócios nas áreas de comunicação visual, têxteis, brindes e personalização, entre outros mercados A Roland DG Brasil iniciou em agosto o “Roland Experience Day”, evento que percorrerá cinco cidades do País, a fim de reunir clientes, parceiros, especialistas e executivos de diversas empresas para apresentar as principais tecnologias e soluções em impressão de alta definição para pequenas e médias empresas de comunicação visual, têxtil, brinde e personalização.
O evento mostra os lançamentos da Roland DG e como suas tecnologias em impressão digital e software podem aumentar a produtividade e qualidade das empresas visitantes, alavancar a produção, reduzir custos, aumentar a eficiência operacional, além de possibilitar a geração de negócios futuros. Durante o evento os visitantes têma possibilidade de testar suas impressões utilizando as tecnologias como impressoras com recorte integrado, equipamentos sublimáticos, impressão digital uV e ecossolventes, e confeerem in loco como as impressoras e softwares Roland são as melhores soluções para seus negócios.
Confira abaixo a agenda dos próximos Experience Roland Day:
Com um agressivo plano de expansão, a Serilon, finaliza a compra da Starpac, fábrica de vinis autoadesivos em Guarulhos, e intensifica sua atuação no mercado investindo em diversificação. A Serilon, que iniciou seu relacionamento com a Starpac em 2008, atuando como distribuidora dos produtos fabricados pela empresa, agora detém 100% de seu controle e contribuirá com sua expertise e conhecimento de mercado para aperfeiçoar ainda mais a produção de vinis autoadesivos da empresa adquirida. A fábrica inicia a nova fase a todo o vapor: Com o parque de máquinas revitalizado, fez ajustes em seus
produtos e apresenta seu portfólio totalmente reestruturado, com vinis para recorte e impressão digital que atendem à grande parte das necessidades do mercado de Comunicação Visual. Com um laboratório de alta tecnologia, concluiu um longo período de testes seguindo as normas da FINAT, órgão internacional que normatiza as regras de produção de vinis autoadesivos. O trabalho realizado resultou em melhorias significativas na qualidade dos produtos, drástica redução de falhas e reposicionamento do portfólio.
14 e 15 de outubro Espírito Santo 11 e 12 de Novembro São José do rio Preto As inscrições para participar são gratuitas e podem ser realizadas pelo tel: (11) 3500-2649, por email contato@rolanddg.com.br ou pelo site www.rolanddg.com.br/rolandexperienceday As vagas são limitadas!
ESPAÇo DE NEGÓCioS SEriLoN
Serilon completa compra da Starpac!
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FÓRUM GLOBAL DE LIDERANÇA
Liderar para inspirar 7º FÓRUM GLOBAL DE LIDERANÇA ACONTECEU EM CURITIBA, E A REVISTA GF CONVERSOU COM EXCLUSIVIDADE COM OS PALESTRANTES
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Por Andressa Fonseca O título desta matéria é frase de Judas Tadeu Grassi Mendes, PHd em Economia, e fundador do Estação Business School, local onde foi realizado o maior evento de liderança do Brasil. Como falamos diretamente com empresários, não podíamos deixar de comparecer ao evento, e claro, conversar com cada palestrante, para compartilhar o que há de mais importante em nossas vidas, aquilo que nunca ninguém vai poder nos tirar: o conhecimento. No fórum, a EBS trouxe palestrantes de renome nacional e internacional, que falaram sobre a carência de líderes no setor privado, e principalmente de gestão eficaz no setor público. “A intenção do evento é despertar nas pessoas o tema liderança, já que vivemos esta falta de verdadeiros líderes, com compromissos sociais acima de qualquer interesse particular, ou seja, gente com dimensão humanística e social”, afirma Judas Tadeu.
O EVENTO “Foram três dias de evento, e difícil dizer qual foi a melhor palestra. Saímos de lá com muita bagagem e vontade de simplesmente transcrever tudo que ouvimos nestes dias”, afirma Luciana Andrade, Diretora da Revista GF+G. Com recorde de público, mais de mil pessoas em cada noite, o evento foi um grande sucesso. Entre uma palestra e outra, a GF conseguiu com exclusividade falar com alguns palestrantes, e trazer o tema para o nosso mercado.
Joel Dutra foi o primeiro a ser entrevistado. Considerado um dos maiores especialistas em gestão de pessoas do país, é professor livre-docente de graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) da Faculdade de Economia e Administração, FEA-uSP. Joel falou sobre gestão de competências, e sobre os principais pilares para uma liderança eficaz. Que são os seguintes: • Comunicação: A base da comunicação é saber ouvir e compreender as demandas e expectativas da pessoas • Delegação: Essa é uma das grandes limitações de nossas lideranças, a delegação é um exercício contínuo e necessita ser desenvolvido com cada integrante da equipe de forma individualizada, onde o desafio oferecido é dosado com o ritmo de desenvolvimento da pessoa. Há uma dificuldade de o líder confiar correndo risco. Sempre que há risco envolvido tende a trazer para si a decisão, ou a ação, em processos mais críticos • Sustentação de relacionamentos: a troca contínua e a mútua agregação de valor são as bases para sustentar relacionamentos e parcerias, para tanto o líder necessita disponibilizar sistematicamente tempo e energia própria e de sua equipe. • Diversidade: Nossos líderes tendem a escolher pessoas para suas equipes com as mesmas características de personalidade e tendem a ter dificuldade para lidar com pessoas diferentes. Esse fato limita as possibilidades de composição da equipe, além de criar um grupo que pensa igual diante das adversidades impostas pelo dia a dia.
Concluindo, Joel acredita que o desenvolvimento de um líder na atualidade requer que este tenha consciência de duas carências em habilidades comportamentais. A habilidade comportamental é desenvolvida através da prática, como qualquer habilidade. Entretanto, este tipo de habilidade exige, para o seu desenvolvimento, o exercício envolvendo outras pessoas. Esse processo não tem uma fórmula, as pessoas têm que achar o seu jeito de fazer as coisas, de modo a se sentirem confortáveis. Autora do livro “The Professional Woman´s Guide to Managing Men” (O guia da profissional feminina para gerenciar homens), a americana Anna Runnyan, coach de liderança, premiada pela Forbes como uma das mulheres mais influentes dos EuA, conversou com exclusividade com a GF. A loira que parece ter saído de Hollywood, esbanjou simpatia, e deu dicas super importantes para quem quer evoluir como líder, e crescer rapidamente. Anna conversou conosco antes de dar sua palestra “5 maneiras simples de superar o perfeccionismo”. Em nossa entrevista, Anna falou sobre a importância de trabalhar com que o que gosta. “Eu ajudo
as mulheres a fazerem suas escolhas, baseadas no que gostam. Quando é a paixão que nos move, fica mais fácil desenvolver habilidades necessárias para uma carreira de sucesso, e o trabalho deixa de ser trabalho, passa a ser simplesmente algo prazeroso”, afirma Anna.
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Como coach, Anna ajuda as mulheres a descobrir o que as motiva, e depois disso trabalha networking, levando-as a encontrar o trabalho certo. Anna afirma que este é um processo longo, e que não acontece da noite para o dia, mas que é fundamental para “se encontrar” na vida. Runnyan falou ainda sobre os desafios que os novos governantes do Brasil tem pela frente, e reafirma que a característica ideal de um líder de sucesso é o desenvolvimento de habilidade específicas, como senso de colaboração e capacidade de formar boas equipes de trabalho. Em sua palestra, que foi acompanhada por um público em grande maioria formado por mulheres, Anna citou 5 maneiras para lutar contra a imperfeição. São elas: • Definir objetivos e expectativas: Dê sempre um ou dois dias de vantagem quando for definir prazos. • Siga sua intuição: Não existe escolha perfeita. Tente juntar 80% da informação que você precisa através dos seus mentores e pesquisa e, então, tome a sua decisão. • Defina prazos internos para si mesma: Dê a si mesma um prazo para cada tarefa, assim você não perderá um dia inteiro tentando fazer o seu projeto ficar perfeito. • Peça extensões de prazo: Pode ser difícil porque mostra que você não é perfeita, mas geralmente pedir uma extensão do prazo, não traz consequências ruins, porque mostra que você realmente se preocupa. • Tenha com objetivo ser respeitada ao invés de ser querida: Nem sempre é possível agradar a todos, ser respeitada no ambiente de trabalho é mais importante, procure ser respeitada ao invés de amada.
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O psicólogo e Consultor de Empresas, Paulo Ferreira Vieira, também conversou com a GF antes de ministrar a palestra “A Liderança e o papel dos líderes” Paulo falou sobre o estilo coach de liderar. “Não há
como pensar em liderança dentro do estilo coach, se esta não estiver baseada em crenças comuns e compartilhadas entre líderes e liderados”.
Sempre trazendo as informações para o nosso mercado, onde em sua maioria é formado por pequenos empresários, Paulo disse que independente do tamanho da empresa, o que deve nortear as decisões são os objetivos futuros, ter isso claro em mente, é um grande passo para uma liderança de sucesso. “Já trabalhei com pequenas empresas e o que eu fazia com que entendessem sempre era: Qual o sonho você tem para essa empresa? Que legado você quer deixar? Quando os objetivos futuros são traçados, e os colaboradores entendem e compartilham esta visão, cria-se um movimento contínuo que vai levar a empresa a conquistar estes objetivos”, afirmou Paulo. Questionado sobre a dificuldade de seguir um modelo de liderança em empresas pequenas, Paulo disse que é justamente o contrário, é até mais fácil liderar nesses casos, e orientou os empresários do nosso mercado: “Quanto maior o número de pessoas, mais difícil é vender um futuro para um conjunto maior. Em empresas pequenas, até mesmo com colaboradores que nem sempre tem um nível alto de escolaridade, vender essa ideia de futuro é mais fácil, e os resultados são muito mais satisfatórios. Eles querem chegar neste objetivo e fazer parte do crescimento da empresa”, declarou. Miriam Leitão, a terceira jornalista brasileira mais premiada de todos os tempos e uma das maiores lideranças em economia de todo o país, não só conversou com nossa diretora Luciana Andrade, como fez questão de ficar com um exemplar da Revista GF, e posou para fotos, com muita espontaneidade. A conversa foi minutos antes da sua palestra. Miriam falou sobre o cenário econômico atual e sobre o desafio do próximo presidente do Brasil. “Independente de quem seja, quem assumir o governo do dia primeiro de janeiro de 2015, terá que fazer um ajuste na economia, que retrocedeu. Para ter a chance de fazer um bom governo, os erros atuais terão que ser corrigidos”, afirmou. Falando sobre os pequenos empresários do Brasil, Miriam disse que mesmo com todas as condições que temos hoje para sermos pessimistas, ainda temos grande potencial. E o brasileiro, independente da alta carga tributária e longos processos burocráticos, ainda encontra forças para empreender. “É algo nato do brasileiro, esta criatividade e desejo de empreender”, declarou. Em sua palestra “Conjuntura Econômica e Perspectivas”, a jornalista afirmou que nós vivemos o tempo do imprevisível e que nunca foi tão importante pensar o futuro.
“O Brasil precisa olhar seus próprios defeitos e atrasos para a superação, sempre olho em outros países, mesmo que nenhum seja modelo para nós. Nós temos que melhorar as condições globais de competitividade da economia brasileira, o que significa fazer reformas modernizantes. Precisamos tirar obstáculos do nosso caminho, melhorar a logística, tornar mais simples o pagamento de impostos. Não é só reduzir a carga tributária. As empresas têm muito trabalho para ficar em dia com a Receita Federal, isso
demanda tempo, funcionário e custa caro. Tem que ser mais simples, é preciso remover tanta burocracia, desde a criação até o crescimento das empresas”, diz Miriam. Autora de importantes livros, como Saga Brasileira, que fala sobre a história da estabilização do Brasil e da superação de um longo processo de superinflação e depois hiperinflação, Miriam defende que o protagonismo da população tem papel fundamental nas decisões do país e, por isso, ao escrever, também busca informações com líderes anônimos. Para ela, um dos principais problemas do Brasil está na educação. “Está se formando um consenso no país no sentido de superar nossos atrasos históricos em relação à educação e os empresários têm papel fundamental nisso. Não adianta ficar de braços cruzados encomendando ao governo uma superação. Esse trabalho deve ser feito em mutirão, porque a gente se
atrasou demais com escolhas erradas que fizemos no passado”. Miriam ainda citou o perfil dos candidatos à Presidência da República.
“Estamos diante de lideranças muito diferentes, de origens muito distintas. E a eleição é um momento muito importante, é quando acontece uma repactuação entre os eleitores e os líderes políticos. A conjuntura vai mal, e mudanças sempre serão necessárias, mesmo no caso de uma reeleição. O bom líder, o bom político, ouve a demanda da sociedade. O Brasil é um país jovem e com vida intensa, este cenário pode sim melhorar. Nosso líder tem que ter visão estratégica para o futuro”,
acrescenta a palestrante.
Com muitas estatísticas econômicas e um panorama que mostra os erros e acertos do Brasil, Miriam Leitão arrancou aplausos do público do Fórum Global de Liderança. Após a palestra, a jornalista também fez uma sessão de autógrafos com seu mais novo livro, o romance “Tempos Extremos”, uma história de ficção que fala de ditadura e escravidão. Outros incríveis palestrantes também abrilhantaram o evento, como Paulo Campos, Ricardo Vargas e Guilherme Piazzetta, e em próximas edições abordaremos os temas tratados por eles, pois são de extrema valia para o nosso mercado. Adoramos falar sobre novas tecnologias e lançamentos do mercado, mas desde a concepção da GF, nosso foco é trazer a importância da gestão para os seus negócios, isso explica uma matéria completa , trazendo a cobertura de um evento sobre liderança. Nosso foco é e sempre será, o seu desenvolvimento como empresário. Bons negócios!
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GF NEWS
Mudança na GF+G A EDIÇÃO CUJA MATÉRIA DE CAPA TRAZ O TÍTULO “É HORA DE MUDAR?”, NÃO FOI POR ACASO. Por Andressa Fonseca Você vai encontrar a palavra “mudança” nesta edição várias vezes. Parece que este é mesmo o anseio do brasileiro este ano. E nós, não pensamos diferente. Ao longo deste ano, o grupo GF passou por uma grande mudança, e continua se transformando. Vamos falar um pouco sobre elas. MERCADO GRÁFICO: Foi neste ano que mudamos o nome da Revista para GF+G, incluindo também o mercado gráfico. Ainda estamos caminhando e aprendendo sobre o mercado, mas a cada edição o leitor vai perceber mais esta integração de conteúdos, e como de certa forma os segmentos gráficos e comunicação visual se convergem. reDeS SoCiaiS: Agora as nossas redes sociais estão mais atuantes, sendo realizadas por um grupo de comunicação empresarial que atua em conjunto com a área editorial da revista, a Conectados Assessoria de Imprensa. Em breve você verá ainda mais interações no facebook, twitter e também no Instagram. You tube: um novo canal no You Tube, com a proposta de trazer vídeos interessantes sobre o mercado de comunicação visual, com lançamentos de equipamentos e tecnologias, e tudo o que possa ser interessante ao nosso público.
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Site: O site está sendo reformulado para se adequar a nova realidade do nosso mercado. Teremos matérias mais interativas, notícias sobre os segmentos com atualizações diárias, para suprir este imediatismo que o nosso dia a dia pede. Além disso, ampliaremos a aba que compreende o Centro de Capacitação, com cursos Online. Centro De CapaCitação: Mudamos nossa sede, estamos em uma localização mais central em Curitiba, em um escritório mais amplo, com mais espaço para comportar nossa sala de aula. Novos cursos estão sendo estruturados, e em breve você poderá saber mais sobre esta inovação. prêmio bureau Criativo: Agora a última etapa do Prêmio, é disputada no palco. Todos os finalistas de cada categoria, sobem ao palco e apresentam o seu projeto ao júri, que avalia vários quesitos. A votação é realizada na hora, e a equipe da GF no mesmo instante começa a fazer a somatória. O resultado surpreendente, dá ainda mais emoção a disputa! reviSta: Desde que mudamos para “GF+G” estamos com um novo projeto gráfico na revista, que está sendo muito elogiado pelos nossos leitores, e para contar um pouco mais sobre ele, conversamos com Paolo Malorgio, CEO da Paolo Malorgio Studio, agência responsável pelo design gráfico da nossa revista! É com ele, nossa História de Sucesso do mês de Outubro!
HISTóRIA DE SuCESSO
CONHEÇA A PAOLO MALORGIO STUDIO, AGÊNCIA QUE ESTÁ POR TRÁS DE TODO O “COLORIDO” DA REVISTA GF.
Fotos: Abruzzo
GF Há quanto tempo trabalha com Design? PAOLO Oficialmente, trabalho com comunicação e design há 21 anos, mas respiro este ambiente desde criança... Meu pai tinha uma pequena agência em Ravenna, minha cidade natal. Me lembro que adorava fazer espadas com fotolitos perturbando a paz do povo, ao mesmo tempo ficava fascinado escutando meu pai falando de um tal de “ Ogilvy”, e de como deveria ser um bom anúncio, mesmo ser saber o seu real significado. Comecei a trabalhar no Brasil aos 15 anos numa pequena agência de comunicação em Curitiba, como “bom-bril júnior”. Mas como já conhecia bem a teoria e a rotina, – e com um certo talento – não demorei muito para conquistar o meu espaço nas agências locais. Aos 19 anos lembrei que eu era italiano e que estava na hora de voltar.
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“na minha profissão não existe formação qualificada. A verdadeira escola é a experiência no campo.”
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Trabalhei por diversos anos em médias e grandes agências em Bologna, Florença e Milão, e em 2007 decidi criar o meu estúdio; a Paolo Malorgio Studio. Desde então venho colaborando com clientes e agências nacionais e internacionais, como Saatchi & Saatchi, Grey, Publicis, JWT e para a BBDO em Moscou, Paris, Londres e Milão, realizando projetos para players como Armani, Jacuzzi, Dainese, Lavazza, Nike Itália, Ferrero Rocher, Audi, P&G, Philip Morris, Motorola, entre outros... GF Qual é a sua formação acadêmica? Paolo Estudei na Itália até concluir a 6ª. série, e logo depois me mudei para o Brasil com o meu pai. Aos 12 anos tive que fazer um curso particular para poder continuar no mesmo nível, e isso incluia antes de mais nada a língua portuguesa, caso contrário, segundo o diretor da escola, teria que recomeçar da primeira série. Terminei o ensino médio no Brasil e fiz alguns cursos, como fotografia, embalagem industrial, entre outros... Ao contrário do que muita gente pensa, não sou formado. O fato de ter começado muito cedo a trabalhar acabou não dando espaço para o diploma, mas entendi que na nossa profissão – infelizmente – ainda não tem formação qualificada, e que a verdadeira escola é a experiência no campo. A medida que conhecia o nível das pessoas formadas pelo IED ou Politécnico de Milão, a vontade de frequentar a faculdade era cada vez menor. Até perceber que esses “cursinhos” jamais poderão entregar um diploma de peso, pois “design gráfico” não pode ser considerada uma disciplina/ciência exata, de consequência não pode ser vendida como tal… Mas isso não quer dizer absolutamente que vc não precise estudar sobre o assunto. GF O que o motivou a “criar” sua própria empresa? Conte-nos um pouco sobre a ideia. Paolo Acho que sempre tive espírito de empreendedor, mas descobri isso há poucos anos. Depois de mais de 15 anos trabalhando em agências no Brasil e no exterior, já estava saturado do dia a dia extremamente puxado e das noite sem dormir. Mesmo porque chegava em casa e ainda tinha que encarar os freelas… A ideia de iniciar algo por conta própria sempre ventilou na minha cabeça, e foi crescendo, até se tornar um objetivo concreto.
Na verdade, estava dividido entre a vontade e a utopia, pois na maioria dos casos o profissional de design gráfico não tem sucesso como autônomo e o salto no escuro pode custar caro. O motivo principal que me convenceu a sair do quadro de funcionários, foram exatamente os contínuos jobs que eu fazia por fora e que ocupavam as minhas noites e meus finais de semanas, há anos. Até que um dia, aproveitei que estava saindo um mutirão de gente da agência onde trabalhava, meio que como protesto, e acabei tomando coragem e entrando no embalo. Um sonho tão fascinante e libertador quanto perigoso, e sem garantias a longo prazo. Mas me sentia pronto para percorrer uma nova estrada, e a vontade de criar algo meu com a minha marca e a minha filosofia, era algo mais forte que o medo de fracassar. Tive a coragem de desafiar a pessoa mais exigente e chata que conheço; eu. GF E o começo da empresa, como foi? Lembra qual foi o primeiro trabalho? Paolo O começo é sempre dificil, porque você está acostumado àquela realidade de funcionário, tudo meio mastigado.. Dificilmente você se enxerga como chefe. Mas como estava planejado a minha saída há tempo, consegui reservar um pequeno capital inicial. Além disso, tinha muitos contatos e agências que torciam para que eu saísse logo para poder trabalhar com liberdade, pois o primeiro problema do autônomo é ter clientes e ganhar dinheiro! O primeiro trabalho que realizei, e que me convenceu a tomar esta decisão, foi em 2007. Confesso que foi uma experiência única, e divisor de águas na minha vida.
Resolvi participar a uma concorrência muito ambiciosa com um estúdio de Milão. Era um cliente talvez acima da nossa alçada, pois éramos só 3 profissionais para dar conta de um projeto enorme e muito complexo. Não que já não tivesse encarado algo deste porte, mas me sentia quase impotente pois não havia mais o dir. de criação para me guiar… Armani Spa estava procurando um estúdio de design capaz de desenvolver toda a identidade corporativa dos hoteis do grupo, a começar por Dubai. Os concorrentes eram: JWT a Saatchi & Saatchi e a Robilant. Para minha surpresa, ganhamos. pela estrutura enxuta e jovem e também pelo know-how apresentado. A partir daquele momento, percebi que minha vida teria mudado completamente, não só como profissional, mas como jeito de encarar e administrar o meu trabalho. GF Quais foram as principais dificuldades? Paolo Apesar do desconforto inicial tinha uma situação estável no começo. Mas o tempo foi passando e os trabalhos e os contatos que me fizeram sair da agência foram sumindo. Foi quando comecei a perceber o declínio dos negócios e não entendia, por que eu me considerava um bom profissional.
Confesso que passei por maus bocados até entender que para poder crescer neste trabalho como autônomo é preciso muito mais que talento, e sim, a capacidade de planejar e gerenciar as demais disciplinas envolvidas, e assim você transforma um diretor de arte num empresário. Você aprende a ficar em primeira linha e a conhecer o outro lado da moeda; como a parte financeira, administrativa, a busca de novos clientes, atendimento, funcionários, etc… Se não tivesse alcançado esta maturidade certamente teria voltado para as agências.
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GF Quantas pessoas trabalham em sua equipe hoje?
GF O que é mais difícil? Começar, ou se manter entre os melhores?
Paolo Temos escritórios de atendimento em Curitiba e em Milão, mas operamos basicamente em regime de networking; profissionais que trabalham em remoto. Optamos por uma configuração mais enxuta e “free”, e por incrível que pareça, extremamente ágil e eficaz.
Paolo Acho que a dificuldade maior está em se manter entre os piores! (risos).
Desta forma temos acesso a muitos profissionais, podendo montar uma equipe de 5 pessoas ou de 50 se precisar. Isso nos proporciona uma transversalidade incrível na hora de criar, desenvolver e finalizar projetos. Significa que podemos oferecer trabalhos focados, rápidos e mais baratos respeito aos grandes estúdios/agências, com a mesma qualidade. São Ilustradores, programadores, fotogragrafos, designers, diretores de arte, redatores, gente de 3D, arquitetos… São centenas de profissionais de gabarito que conheci ao longo desses 20 anos e que hoje trabalham na rede, atendendo diversas situações. Pessoas que cansaram das grandes agências e estúdios, e que agora preferem uma situação independente, longe do estress, e que fazem realmente o que gostam. Minha função é escolher os melhores perfis e montar grupos específicos de trabalho, além de fazer o atendimento e a direção de criação. São feitas reuniões diarias pelo Skype, onde estabelecemos as tarefas e os prazos. Infelizmente não é para todos, pois você precisa ter muita disciplina e extremo senso de responsabilidade. A grande vantagem é que não é o cliente que se adapta à agência, e sim, a agência que se modela em cima da necessidade do cliente. Além disso, temos parceria com várias agências e estúdios de design no Brasil e na Itália, que nos representam, podendo oferecer um atendimento diferenciado e operando como verdadeiras filiais.
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No meu caso foi mais difícil o início. E não estou me referindo aos primeiros meses, e sim, aos primeiros anos! Por muito tempo fiquei prospectando novos clientes, onde o dinheiro oscilava e o futuro era incerto. Dezenas e dezenas de reuniões que eram tiros no escuro, onde tentava explicar aos novos clientes quanto era importante investir na identidade corporativa e no design, mas eles me olhavam como se eu estivesse falando em grego. Com o tempo percebi que tinha que falar com os gregos!
Do momento que você adquire experiência e consegue se tornar autosuficiente, você aprende a cair de pé nas diversas situações. Mas até os mais experientes levam tombos. O segredo é seguir em frente com determinação sem perder o entusiasmo, pois se você é um bom profissional, não há o que temer. E nesta realidade a tendência é só crescer. David Ogilvy (aquele mesmo que falei no começo) cita 3 passos simples, que segundo ele são infalíveis para se tornar um empresário de sucesso: Regra 1. Torne-se uma figura famosa e respeitada no meio - Regra 2: Contrate pessoas melhores que você. Regra 3: Deixa eles levarem o barco! GF Como lida com a concorrência “desleal”, o que faz para convencer o seu cliente, da necessidade de contar com um profissional, para a área de criação? Paolo Infelizmente, no Brasil, dentro das pequenas e médias empresas, vejo que o investimento em comunicação e design é muito baixo. Na maioria das vezes o trabalho do design gráfico é visto pelas empresa como um gasto e não como um investimento. Pra piorar, estamos cercados por profissionais de todos os tipos, e qualquer um que tenha um Mac com Photoshop dentro é um potencial concorrente.
Os empresários parecem não se importar com o resultado do trabalho e muitas vezes, sem perceber, acabam tendo nas mãos um instrumento de comunicação privo de valor, apreciando apenas a quantidade e não a qualidade. Agora lhe pergunto: “você deixaria um estagiário operar a sua perna?”. Por sorte, os clientes que me procuram são profissionais de marketing acostumados a trabalhar com estruturas especializadas e que conhecem o valor do produto e sabem a importância do investimento. Estas empresas, geralmente de porte maior, querem distância dos “sobrinhos” e os fundos de quintal, pois sabem que jamais poderão encontrar o atendimento e o resultado que procuram. Quando vou em novos clientes não mostro apenas trabalhos bonitinhos, explico a importância de criar um projeto visual estratégico, que se baseia na análise da empresa e do mercado, e que melhore a performance do design e da comunicação da mesma, de forma orgânica, coerente e coordenada. GF Agora conte-nos um pouco sobre como é trabalhar com a GF. Desde quando você atende a revista, e quais são as referências que trouxe para este projeto? Paolo Conheci a Luciana (CEO GF) em final de 2010 e foi paixão à primeira vista! (risos)... Quando disse a ela que a marca “Grandes Formatos” e a revista no geral não funcionavam, e que era preciso refazer tudo, achei que ela fosse me jogar pela janela. Mas para minha surpresa ela foi consciente e soube ir além do ego pessoal e pensou antes de mais nada na sua empresa. E apesar de uma certa resistência, entendeu que era necessário criar uma revista mais profissional, onde o leitor pudesse se identificar e interagir. E foi exatamente o que aconteceu.
Além da pesquisa e da analise inicial, procuro sempre estar atento às novas tendências e estilos diante de um novo projeto, e não foi diferente com a GF. O cliente queria algo moderno, jovem, mas ao mesmo tempo sóbrio e autoritário. Algo que chamasse a atenção dos leitores de forma extrovertida e que capturasse também um pouco da essência da GF e da “Boss”, que é uma pessoa descontraída e bem humorada. Quando criamos a nova marca, precisávamos de algo forte e elegante, um símbolo único e versátil, capaz de “viver” em qualquer situação cromática. Pensando nisso, a frase “Grandes Formatos” deu vida ao acrônimo “GF”, muito mais simples e fácil de memorizar. A diagramação interna também mudou e as fontes foram substituídas por outras famílias que facilitaram a leitura. Quando você cria uma marca ou um anúncio você não tem uma resposta imediata e direta do publico. No caso de uma revista você sente que ela se torna um veículo que conversa diretamente com o leitor, que passa a ter voz ativa e consegue interagir em tempo real. Por isso a responsabilidade aumenta, e cada mês procuramos nos superar com algo inovador e de impacto, tentando devolver o mesmo entusiasmo que os leitores nos transmitem em cada edição. Hoje a GF é uma revista que alcançou seu posicionamento, com valores e com um perfil bem definido. Por isso, agradeço a toda equipe da GF, à Luciana que consentiu toda esta mudança e claramente a todos vocês pelos elogios que continuam chegando. E digo mais: tem novidades em 2015... GF Quais são os projetos de crescimento da sua empresa para 2015? PAOLO Meu mercado hoje é mais focado na Europa, por isso o planejamento para 2015 prevê a captação de um portfólio clientes mais amplo e transversal no Brasil. Em função disso, teremos um novo QG em Curitiba com um respiro maior. A ideia é criar uma sede alternativa que servirá como ponto de contato entre profissionais, fornecedores e clientes. Além de melhorar o fluxo de trabalho e dos colaboradores locais, – que terão a possibilidade de trabalhar em loco – a estrutura vai ser um ponto de encontro entre colaboradores e clientes, sem perder de vista nossa essência, que é um regime aberto e democrático.
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Também temos projetos de intercâmbio entre escolas específicas e agências na Europa, onde o estudantes e/ou profissionais terão a possibilidade de fazer um intercâmbio com outros profissionais brasileiros por um determinado período. Ficando em contato direto com profissionais da área, interagindo e compartilhando experiências. GF Quais são os planos da Paolo Malorgio Studio, para continuar escrevendo esta história de sucesso? PAOLO Geralmente quem se ocupa de identidade de marca ou de produto é alguem que já se perguntou várias vezes durante a própria vida: “quem sou eu, de onde eu vim e para onde eu vou?” São coisas que todo mundo se pergunta, mas quem faz isso com um determinado humor, com sensibilidade e numa dimensão paixonal, é uma pessoa que mais cedo ou mais tarde coloca em jogo tudo aquilo que viveu, da mesma forma que conduz o cotidiano. Eu fiz isso, e no meu trabalho hoje posso misturar todo esse conhecimento, convertendo conceitos antes mesmo das palavras. Escolhi um caminho dificil, mas tive o prazer de percorrer. E quando penso naquela criança que brincava pela agência do pai, sinto que lá no fundo ela continua aqui, e com o mesmo entusiasmo e paixão, está sempre à procura de novas histórias e aventuras todos os dias.
Vou continuar fazendo aquilo que fiz a minha vida inteira, com dedicação e amor pelo meu trabalho. E quando for velhinho, tenho certeza que vc vai me chamar de novo para uma nova entrevista, e acredito que histórias de sucesso não vão faltar =)
PAOLO MALORGIO STUDIO www.paolomalorgio.com paolo.malorgio@gmail.com (41) 9659-1567
CAPA
e d a r o h É
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? r a d u m
M U DA N Ç A . É L A IP C IN R E O P O A M B IE N T , O ASSUNT N S E E Õ S A IÇ E M L . E M DE EME ? EM TEMPOS , O U T RO S T O T IS U DA R T U D O R M O E P D M A R IA O E S H É A M U ITO S A N A B E R Q UA L S O M O C ? O C O R P O R AT IV
Por Andressa Fonseca Eu ia pedir para você fazer uma breve reflexão. Mas já fiz isso outras vezes, pode parecer falta de criatividade. Eu poderia pedir também para você parar por pelo menos cinco minutos e analisar o seu ramo de atividade, para identificar se tem algo nele que você pode modificar. Mas cinco minutos para isso é pouco, e corro o risco de você se perder nos seus pensamentos e não terminar de ler esta matéria que nem começou! Então o “papo” vai ser “reto”. Vou direto ao ponto, e vou te fazer apenas algumas perguntas. Já pensou em desistir? Já pensou em largar tudo para o alto, e mudar completamente o ramo do seu negócio, ou até mesmo, o rumo da sua vida?
Trocar de profissão? Acredito que você deve ter respondido sim à alguma dessas perguntas, e não digo isto por “achismo”, mas porque conversei com muita gente deste mercado, e de outros, antes de escrever esta matéria. Se você já passou por isso, ou está passando, esta matéria pode te ajudar. Conversamos com empresários que já viveram esta fase, com especialistas nas áreas de gestão empresarial, gestão de pessoas, e até com uma economista que analisou o cenário atual do país. Com estas informações, qualquer decisão será melhor fundamentada, acredite! Boa leitura, e envie seus comentários, eles nos ajudarão a construir a próxima edição!
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“Nóis trupica mas não cai” MAIS uMA VEz ME APROPRIO DE uM TRECHO DE MúSICA PARA ILuSTRAR A MATÉRIA. “TRuPICAR” MAS NãO “CAIR”, É O QuE ACONTECE COM MILHARES DE EMPRESáRIOS NO BRASIL DIARIAMENTE.
Dois deles, do ramo de comunicação visual do Brasil, Maksuelmo Melo e Thiago Cardoso, contam como venceram o tentador desejo de desistir, e como buscaram meios de continuar lutando pelo sucesso. Depois de 15 anos no mercado de comunicação visual, Maksuelmo Melo, de Goiânia, afirma que já pensou em desistir, e um dos motivos para isso, foi a falta de pessoal capacitado. “Além da falta de profissionais, este mercado está prostituído, tem gente colocando “porcaria” no mercado”, reclama Maksuelmo. O empresário de 40 anos, afirma que ainda dá conta do recado, pois tem duas impressoras e uma CNC de corte a laser, mas confessa que já está ficando cansativo fazer tudo: vender, produzir e entregar . Maksuelmo acumulou experiência negativa depois de ter tido prejuízo com uma sociedade, onde teve de vender bens para liquidar as dívidas, mas mesmo assim se mantém no mercado, e com esperança de que as coisas melhorem.
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“O mercado de comunicação visual quando comecei, era difícil, pois não tínhamos equipamentos que temos hoje em dia. Porém, era mais fácil pois não existiam tantos “terceirizados”, com pouco compromisso. Eu sou a favor da qualidade, e isto está ficando complicado, pois infelizmente alguns clientes, por causa da prostituição do mercado, estão querendo preços que só são possíveis se usar matéria prima de péssima qualidade.”
Thiago Cardoso, empresário de Tijucas do Sul, no Paraná, já está no mercado há 10 anos, e já pensou em largar tudo. Entre os motivos, também está a falta de profissionais qualificados. “O mercado é excelente, tem muita demanda e procura, mas o essencial não tem, que é a mão de obra qualificada para esse serviço. Então, com pouca mão de obra não é possível trabalhar, aí que bate a vontade de desistir”, conta Thiago. “Acho que todos cometemos erros ao administrar uma empresa, e para corrigir, primeiramente temos que admiti-los, e melhorar a partir disto”, afirma Thiago. Ele conta que mesmo quando pensou em desistir, parou para pensar no que estava errando, e fez o que achava certo. Investiu em mão de obra, preparou e qualificou os funcionários.
“Minha estratégia foi investir em mão de obra jovem, e um maquinário reforçado. Consegui uma demanda maior por estes fatores, com preço acessível e boa margem de lucro. Tenho firmeza em dizer que investir na capacitação do quadro de funcionários, é o que dá melhor retorno.” É claro que com tanta experiência dos nossos entrevistados, pedimos a eles dicas para os empresários que estão começando agora. Maksuelmo foi taxativo, “pense bem antes de abrir, faça cálculos para não se arrepender depois, pois além da falta de profissionais, o mercado está muito prostituído”. Thiago reafirma sua posição sobre o investimento em mão de obra qualificada. “ Faça um bom planejamento financeiro e publicitário, e é claro, se capacite, estude, faça cursos para ter qualidade no serviço oferecido” Lembramos que a GF, criou o primeiro Centro de Capacitação voltado aos profissionais do mercado de Comunicação Visual, com cursos de gerenciamento de cores, vendas, adesivação, técnico e operacional em impressoras digitais. Oferecidos em uma moderna infraestrutura em Curitiba. é ideal para quem está buscando especialização como sugere Thiago (mais informações em nosso site: www.grandesformatos.com)
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I n ou ve co stir rta r?
FUNCIONÁRIOS
ENQuANTO uNS PENSAM EM INVESTIR, OuTROS PENSAM EM CORTAR GASTOS. E ESTA É uMA GRANDE DúVIDA QuANDO uMA EMPRESA ESTá PASSANDO POR uM PERíODO DIFíCIL. COMO SABER SE É HORA DE INVESTIR Ou A HORA DE CORTAR CuSTOS? VAMOS FALAR DE MEDIDAS PRáTICAS EM CADA áREA PARA TE AJuDAR COM ESTA QuESTãO.
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Momento de crise, e é hora de apertar os cintos. Se neste momento, você está pensando em cortar custos, e o primeiro da lista, é o quadro de funcionários, preste atenção na dica do nosso amigo, especialista no desenvolvimento de inovação e criatividade aplicadas no planejamento estratégico e coach, Nilson Caldeira. GF Em que momento devo pensar em diminuir meu quadro de funcionários? NILSON Não
é em um momento de crise ou dificuldade que se deve reduzir o quadro de funcionários, pelo contrário, é justamente nestes momentos que a empresa que tiver os melhores talentos trabalhando com alta produtividade, que consegue evitar a crise ou na pior das hipóteses sair mais rapidamente. O grande erro das empresas é que justamente em momentos de crise ela reduz pessoal muitas vezes sem nenhum critério. Algumas empresas costumam inclusive oferecer uma gratificação para quem pedir demissão. Esta é a pior alternativa possível, pois normalmente os profissionais mais capazes e com mais chances de retornar ao mercado se aproveitam deste momento. um dos riscos é que sua empresa passe para o concorrente seus melhores funcionários ou eles se tornem empreendedores no mesmo segmento, ou seja, criando mais um concorrente forte no mercado. O que os executivos e empreendedores devem fazer é periodicamente avaliarem as suas equipes. Se identificarem funcionários que não estão atingindo seus objetivos ou com uma performance abaixo do esperado, devem se atentar a isso para tomar uma decisão. Normalmente
tenta se identificar qual a razão da baixa performance (necessidade de treinamento, feedback etc) e a empresa deve suprir esta falha. Caso mesmo assim o funcionário não apresente evolução a empresa deve começar a pensar seriamente em substituílo, independentemente de ser um momento de crise ou não. Nossa recomendação portanto é que a empresa avalie constantemente as suas equipes e procure trabalhar com os melhores. A diminuição do quadro de funcionários deve ser feita quando a empresa está em uma situação financeira equilibrada e não em situação de crise. Agora, caso sua empresa não tenha feito a lição de casa e entrou em uma crise com uma folha de pagamento muito alta, a postura adequada é se readequar a um novo tamanho de acordo com a demanda esperada. Neste caso o reajuste do quadro de pessoal deverá ser feito o mais rápido possível, é claro, contemplando as observações que fizemos anteriormente. GF Como fazer isto de forma menos traumática para todos? NILSON A forma menos traumática e mais honesta é contando a verdade para o funcionário, inclusive dando um feedback para que ele entenda porque foi escolhido e possa aprender com esta experiência desagradável. uma atitude muito positiva é fazer uma entrevista de desligamento, pois este é o momento que se o funcionário pode contribuir com comentários para a empresa e a própria empresa pode mostrar seu lado mais humano para os funcionários. Recomendamos também que a empresa ofereça ajuda a este profissional, é claro, na medida que ela tenha condições. Pode ser uma extensão do plano de saúde, um bônus ou até mesmo ajuda para futura recolocação. GF O que devo levar em consideração na hora de escolher quem deve ficar, quem deve sair? NILSON O objetivo de toda a empresa é gerar lucro e riqueza. Desta forma a escolha não poderá ser feita por critérios subjetivos, ou seja, escolhi aquele porque é mais bonzinho ou aquele outro porque não reclama.
A escolha deve ser objetiva e com base em 2 critérios: Quem vem desempenhando seu papel com mais qualidade e alcançando resultados; Quem tem potencial de trazer mais lucratividade para empresa. GF Considerando sua experiência em consultoria no mercado de comunicação visual, acha que o corte de funcionários é o primeiro a ser feito, quando a empresa estiver em crise? NILSON Não. Normalmente analisando friamente os números, as despesas com pessoal podem até serem as maiores, mas na prática elas não são. A maior despesa dos bureaus de comunicação visual por exemplo, está no retrabalho, desperdício do tempo das pessoas e falta de processos. A primeira coisa que uma empresa deve fazer, é criar ou rever seus processos. Só nesta análise ela consegue fazer uma redução significativa de resultados. GF Quais outras medidas poderiam ser consideradas? NILSON Outro ponto importante é rever seus insumos (tinta, lona etc). Normalmente os bureaus que optam por produtos mais baratos e geralmente de menor qualidade, acabam tendo um custo indireto muito maior. Reveja seus fornecedores e como você está comprando seus insumos pois o barato (aparentemente) pode estar saindo caro. Neste caso comprando insumos de melhor qualidade vai conseguir reduzir efetivamente seus custos e aumentar a margem na venda dos seus produtos. Outro ponto a ser analisado é ver como esta a tecnologia do seu negócio. Seus equipamentos estão atualizados? Hoje, as empresas sobrevivem e crescem seguindo este tripé: pessoas, tecnologia e processos.
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Equipamentos E como mencionado pelo Nilson, outro aspecto importante para se analisar em tempos de crises e mudanças, é o investimento em tecnologias e equipamentos. Conversamos com Roni Montini, Personal Buyer. Sua ampla experiência no mercado de comunicação visual, pode te ajudar com relação ao momento certo de investir em novas máquinas. “O mercado passa por uma transformação que funcionará como divisor de águas, onde somente os mais fortes irão sobreviver e isso deixa tudo muito sensível aos custos, que é muito diferente de preço e forma de pagamento. Poucos empresários discutem o que o equipamento faz, nem como faz, mas qual o preço e o como irão pagar esse “preço”, eis o erro mais comum. Minha sugestão para os empresários que entendem a necessidade de investimento é que primeiramente tenham um mercado de atuação definido e um tipo de aplicação (serviço e ou produto) para aqueles clientes que eles querem atingir. Depois disso feito, é hora de procurar os modelos de equipamentos que façam esse ou esses trabalhos de forma eficiente, com baixo custo operacional e acima de tudo, busque empresas que possam ser bons sócios, afinal de contas ao investir de uS$100.000,00 em diante, o fornecedor acaba se tornando sócio desses empresários. E eu particularmente; não gostaria de ter um sócio que deixe de existir ou que sempre está sem recursos para me ajudar.
Penso que o melhor momento para investir em novas tecnologias é quando temos clientes que possam comprar o que esses novos equipamentos irão produzir. O equipamento tem que se pagar e para tal, você tem que ter clientes que já compraram sua ideia nesse novo nível. Colocar altas quantias a título de aposta no mercado, é ser inconsequente. Me refiro aos equipamentos como novas tecnologias, pois em momentos difíceis ninguém compra ou não deveriam comprar o que já possuem, afinal de contas comprar o que já se tem em momentos de dificuldade é aumentar o tamanho do ralo.
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Mas não podemos ignorar o cenário brasileiro neste momento. Para isso, conversamos com a economista , formada pela FAE de Curitiba, Simone Darrel. GF O que fazer quando a sua empresa, que você tanto ama, e dedicou anos da sua vida ao seu crescimento, está indo de mal a pior, decaindo cada vez mais? Desistir do sonho? Mudar de ramo? Ou arregaçar as mangas e lutar até as últimas forças? SIMONE Eu não desistiria de um negócio sem antes avaliar todos os cenários. Enquanto empresário é preciso ter foco não no sonho, mas sim na realidade aqui e agora. Desistir de um negócio ou mudar de ramo são decisões difíceis e nem sempre acertadas. {olho} A tomada de decisão depende de uma avaliação das estratégias adotadas pela empresa e nos resultados obtidos com estas estratégias - um empresário que não acompanha seu balancete e não sabe como fazer a leitura das informações está correndo um grande risco. Também é importante observar se é apenas a sua empresa que está com este problema ou se as demais concorrentes também estão no mesmo “barco”. Em relação a estratégia adotada, muitas vezes uma estratégia funciona por um determinado tempo e depois não mais, são sinais de que o mercado mudou ou de que sua equipe não está mais com o mesmo foco, ou empenho. O ideal é buscar ajuda profissional, e de fora da empresa, para auxiliar na análise, já que muitas vezes não percebemos o óbvio. GF O que deve ser levado em consideração na hora de tomar esta decisão? SIMONE Deve-se considerar os resultados obtidos até o momento, a equipe atuante, a concorrência, o mercado em si, as estratégias adotadas até o momento e as que poderão ser adotadas e principalmente: o quanto ainda temos de fôlego financeiro para continuar neste embate. GF Avaliando o cenário econômico do Brasil hoje, o que seria a decisão mais acertada, no caso de uma empresa com alto nível de endividamento? SIMONE A renegociação é sempre a primeira tentativa, pois com as taxas de juros altas é preciso negociar com muito afinco, mas isto só será possível se houver um plano de ação para esta recuperação, e não apenas no erro e tentativa. Algumas empresas de médio porte optam pela recuperação judicial que demora mais tempo, depende de decisão judicial e afasta o fornecedor. Mas em contrapartida consegue-se uma redução considerável no valor das dívidas e uma dilação no prazo de pagamento, de outro lado o mercado reage de forma negativa e será preciso dinheiro em caixa para conseguir bancar a compras e pagamentos por um bom tempo.
Economia
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ste mais pois o mercado já não exi o, ram a sej e qu r Qualque limitado. No ou encontra-se deveras o problema que está bastante do caso em que o merca possa estar afligindo nsome co da competitivo, mas ain sua empresa e, sas pre em e pode-se encontrar por consequência fazer é -se ve de prosperando, o que ra se drenando seu pa sa ca de uma lição completa cessos ânimo e gerando pro e s ore entender todos os fat stos, cu frustração, ele não o nd lui inc internos e externos, ão, aç deve ser jamais fic ali qu sua e recursos humanos ues oq lamentado e sim est de e ad atualização e capacid ra que pa ido a nd te ree en lm mp co ipa e nc o estudad e equipamentos e pri ncretas em de clientes. se possa tomar ações co qualidade de sua carteira sas pre Em . ão uç mãos sol em a um ros a cla direção Como estes dados sucesso tem e contrar as en vid e mo as as, rot ir rid são ge consegue-se corrig planejadas es açõ que de o o é e çã qu fun ão em iaç sempre formas de diferenc dar de Mu s! õe ee taç qu en sta de lam r em po a sa e nunc coloca uma empre novos zer tra ndas ve lhe s as na o en eg ap fôl de e ramo po move nova vida pro m co e os ári o gerando problemas em novos cen e faturamento. Isso tud ndições. co e tos du pro qualquer s, de nte ão clie novos caixa, que é o coraç o da mo co os rem entos e ext im sos est ca inv Existem empresa, permite não há e qu em er , tem-se rev do esc sen de im máquina reestruturação, ass dar de mu ser o nã que o a te is, en ma ram er cla faz o que que compreender jogo é no sa pre em que mantém uma
qualificado, CAIXA, material humano dutos e disposto e motivado, pro ssantes, ere int e is áve serviços confi clientes capacidade produtiva e processo e ess r ve Re . de qualidade rar o que e ter condições de melho e se aprende estiver falho é possível nsultorias em cursos, palestras e co a, mas a de qualidade comprovad
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com a legislação e capazes de oferecer soluções seguras para alimentos. Além disso, elas podem ser personalizadas para alimentos e materiais de embalagem específicos.
O EDP AWARDS A European Digital Press Association (EDP) atua como um reconhecido fórum do setor e reúne editores das principais revistas europeias dedicadas à impressão digital e produtos associados. Eles cobrem 14 países europeus e mais de 1 milhão de leitores profissionais. A associação concede o prêmio EDP aos melhores produtos do ano lançados no mercado europeu para reconhecer o valor da pesquisa e do desenvolvimento no setor. A tarefa de verificar os produtos lançados na Europa durante o ano é atribuída a uma comissão técnica formada por consultores independentes, editores, engenheiros e outros profissionai. A avaliação tem como base a inovação. O Comitê Técnico EDP julga os produtos pelo valor das novas capacidades técnicas que oferecem. Estas podem ser uma inovação da tecnologia que melhora a velocidade, a qualidade, a usabilidade e a funcionalidade, ou que reduz o impacto ambiental, bem como o custo para o usuário.
PRÊMIOS NO BRASIL As soluções Agfa também venceram em 2014 diversos prêmios pelo Brasil. No 13º Prêmio Graphprint, a Agfa sagrou-se a melhor nas categorias “Chapas de Impressão” e “Equipamentos para Pré-impressão (CtP/ Imagesetter/Scanner etc)”. A Agfa foi vencedora também do 6º Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica José Cândido Cordeiro - 2014. A empresa recebeu o reconhecimento na Categoria “Distribuidor de Insumos - Chapas, Blanquetas e Outros”. Já no 12º Prêmio Paranaense de Excelência Gráfica Oscar Schrappe Sobrinho, a Agfa foi a melhor na Categoria “Chapas para Impressão”.
Novo diretor da Xerox Brasil faz projeções e apresenta números do setor de artes gráficas em evento Em ação da Xerox, o novo diretorexecutivo de negócios para o mercado de impressão digital de alto volume e soluções para o mercado de Artes Gráficas, Luis Iglesias, apresentou em São Paulo perspectivas do setor. Segundo ele, cerca de 52 trilhões de páginas impressas são produzidas todos os anos no mundo todo, a imensa maioria em tecnologia Offset. Mas as aplicações de maior valor agregado para o cliente final e para o impressor são resultado da crescente expansão da tecnologia digital. Iglesias avalia que o caminho para a potencialização do negócio é a coexistência de ambas as tecnologias, Offset e digital, e o pleno aproveitamento do melhor potencial de cada uma. “Os segmentos editorial, promocional, e de embalagens têm grande potencial de crescimento através de um maior aproveitamento de recursos da impressão digital. Na última década, a impressão digital registrou um crescimento global de 412%. Isso se deve ao maior acesso, disponibilidade de recursos e facilidade de uso de tecnologias para gerar valor percebido pelo cliente, entregando maior leque de serviços qualificados a custos menores”, afirmou Iglesias. Em encontro realizado na semana passada, em São Paulo, com representantes da indústria e a imprensa, Luis Iglesias destacou que o segmento de embalagens representa 6% do mercado global de artes gráficas, e que a produção de rótulos e etiquetas ocupa 10% do valor total de páginas impressas. Já no setor de livros, a impressão digital se
Para o diretor-executivo de Artes Gráficas da Xerox, a estratégia ideal é oferecer produtos, aplicações e serviços diversificados no portfólio. “É importante para ‘conversar’ com todos os segmentos. Não basta falar com as gráficas apenas, é preciso alcançar as editoras. Criar sinergia perante as demandas do mercado, abordando de modo mais amplo. Na Xerox estamos alinhados e integrando todos esses atores”, complementou o executivo.
apresenta como solução viável para editoras que enfrentam o desafio diversificar títulos e públicos com publicações direcionadas e tiragens menores. “É nesse contexto que a tecnologia digital complementa melhor o instrumental técnico do impressor que já está acostumado com o Offset tradicional. O digital agrega maior flexibilidade e produtividade ao ambiente de produção agregando oportunidades de receita com pequenas tiragens e personalização. Na indústria editorial, esse universo engloba tendências que vão dos trade books e livros corporativos ao conteúdo didático e materiais escolares. A personalização e a maior diversidade de gramaturas e substratos também permite que a tecnologia digital agregue muito às indústrias de embalagens e ao segmento de comunicação gráfica promocional. De olho nesse mercado, a Xerox adquiriu no ano passado a Impika, para desenvolvimento, produção e comercialização de soluções de impressão inkjet que traz uma infinidade de solução de produção gráfica voltadas para manufatura, varejo, segurança, etiquetagem e embalagem”, disse.
Iglesias ainda abordou o setor de fotografia e formaturas, onde os mais recentes lançamentos da linha de baixa produção e acabamento tem possibilitado o aprimoramento de funcionalidades para uma série de aplicações voltadas ao desenvolvimento de fotobooks, álbuns, posters, catálogos e material promocional de alta qualidade.
“O nosso compromisso é com o desenvolvimento do mercado. Queremos ajudar nossos parceiros e clientes a encontrar novas fontes de receita e a buscar oportunidades pensando fora do quadrado. Esse é o grande desafio contemporâneo das empresas fabricantes e provedoras de soluções tecnológicas”, conclui Iglesias.
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Competitividade requer mudanรงas urgentes na รกrea de vendas das nossas grรกficas
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Por Thomaz Caspary*
AS MuDANçAS FAzEM PARTE DO MuNDO DAS PESSOAS E DAS EMPRESAS. NESTE AMBIENTE, AS ORGANIzAçÕES SãO CHAMADAS A TRANSFORMAçÕES E ADAPTAçÕES, A FIM DE SOBREVIVEREM NO AMBIENTE. SENDO ASSIM, MANTER-SE PASSIVO E Só MuDAR QuANDO OS PROBLEMAS OCORREM É CONTRIBuIR PARA O INSuCESSO NOS NEGóCIOS, ATRAVÉS DE DECISÕES PRECIPITADAS E EQuIVOCADAS. Pudemos ver e sentir claramente nesta ExpoPrint 2014 o ânimo de muitos empresários, que adquiriram novos equipamentos, porém principalmente sistemas de gestão, preocupandose primordialmente em conhecer a própria empresa e fazer com o seu departamento comercial possa acertar o alvo trazendo pedidos adequados para seus equipamentos. Não queremos aqui detalhar as novidades tecnológicas dos diversos processos de pré-impressão, impressão e pós-impressão, bem como de diversos materiais utilizados nas nossas empresas. Fato é que tivemos caravanas de diversos estados de nosso país com as quais tive oportunidade de trocar ideias, me inteirando assim das dificuldades de cada região deste “continente brasileiro”. Certamente vocês terão oportunidade de ler em várias publicações gráficas o que de novo pudemos ver nesta ExpoPrint. O dia-a-dia dos empresários gráficos é marcado pela tomada de decisões, que podem gerar conseqüências diversas conforme o contexto de cada empresa, sua estrutura técnica, de gestão e principalmente de informação e comunicação. Tais decisões deveriam partir de uma visão ampla do ambiente,
considerando as características sociais, culturais e políticas deste. Em meio a um ambiente em que a concorrência aumenta e se qualifica a cada dia mais, torna-se imprescindível a necessidade de desenvolver as nossas gráficas, com estratégias competitivas adaptadas às necessidades do mercado.
Criar o futuro é um desafio maior do que acompanhá-lo, para o qual é preciso criar seu próprio caminho. Muitas empresas ficam presas ao imediatismo e deixam de visualizar o futuro, perspectivas de negócios. A competição pelo futuro é uma competição pela participação nas oportunidades, e não pela participação no mercado, é uma busca pela maior participação nas oportunidades futuras potencialmente disponíveis à empresa dentro de uma ampla arena de oportunidades, sejam sistemas de informação, treinamento a clientes como forma de marketing de relacionamento, serviços de logística, e muitos outros, que a indústria gráfica pode oferecer saindo da mesmice. Para isso as gráficas necessitam criar estratégias próprias.
custo em áreas como assistência, força de vendas, publicidade, etc. Intensa atenção administrativa ao controle dos custos é necessária para atingir estas metas. Já a DIFERENCIAçãO explicada de uma forma simplista, consiste em oferecer ao cliente um “algo mais” que outros não consigam oferecer. Já o ENFOQuE está diretamente ligado à área comercial e, deste enfoque dependerá a conduta técnicoadministrativa, principalmente na área de Recursos Humanos da nossa empresa. Treinar nossa equipe interna e externa com uma NOVA E MAIS MODERNA ABORDAGEM DE VENDAS é na realidade um dos principais pontos da abordagem estratégica para impulsionar nossas empresas neste momento de crise. Grande parte das gráficas deste imenso Brasil está mergulhada em si mesma e estas empresas querem ser líderes de mercado e as melhores de sua cidade, região ou até mesmo do Brasil. O detalhe é que são tão iguais como muitas outras em muitos aspectos. O discurso ideológico é um, enquanto que as ações e procedimentos são outros. E, nesta competição, é importante que as gráficas venham a inovar e construir um futuro melhor e adequado à nova realidade de mercado, aberto e global. Espero que este nosso papo venha somar no sentido de mostrar a importância que estratégias competitivas possuem no sucesso ou fracasso das empresas. Esta foi para mim uma grande lição nesta ExpoPrint 2014.
As nossas gráficas, podem contar com três abordagens estratégicas genéricas para enfrentar as forças competitivas e serem bem sucedidas. As três estratégias genéricas são LIDERANçA, DIFERENCIAçãO e ENFOQuE. A LIDERANçA exige a construção agressiva de sistemas de trabalho (Boas Práticas) em escala eficiente, uma perseguição vigorosa de reduções de custo pela experiência, um controle rígido do custo e das despesas gerais, que não seja permitida a formação de contas marginais dos clientes, e a redução do
Thomaz Caspary é consultor de empresas, Coach e diretor da Printconsult. tcaspary@uol.com.br
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Alphaprint realiza palestra sobre acabamento gráfico A GF ACOMPANHOu O EVENTO QuE TROuXE AS NOVIDADES EM ACABAMENTO PARA O MERCADO GRáFICO.
Marcos Ferreira, Gerente de Produto da Alphaprint, e Diego Casagrande da Petratto Italia, conduziram a palestra.
LONAS SIHL A Alphaprint traz mais uma novidade em sua linha de consumíveis: as LONAS SIHL. Super resistentes e flexíveis, as lonas Sihl Front Light, Látex e Blockout, foscas, com
EFI promove novo ciclo de palestras do evento Jornada Tecnológica
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brilho ou extrabrilho são indicadas para a impressão de banners promocionais, outdoors e indoor, painéis tipo Front light e também podem ser utilizadas em máquinas látex. Disponíveis em diversos tamanhos e gramaturas. Para mais informações, entre em contato com o departamento de Consumíveis da Alphaprint pelo telefone (11) 3718-1850.
O EVENTO GRATuITO É VOLTADO PARA EMPRESáRIOS DO RAMO GRáFICO Curitiba recebeu o evento gratuito realizado pela multinacional americana, com o apoio da ABTG (Associação Brasileira de Tecnologia Gráfica) e das Abigrafs regionais. O evento teve como objetivo, discutir as tendências tecnológicas do setor e tirar dúvidas de empresários e profissionais da indústria gráfica, considerando as necessidades do mercado, gestão, automação e integração de processos. Em outubro, a Jornada Tecnológica será realizada no dia 23, em Bauru, no interior paulista, finalizando a temporada de 2014.
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