Gf setembro 2014

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Sumário

FOCO Uma frase de um de nossos entrevistados, resume a ideia do queremos transmitir com esta matéria de capa.

“Quem quer ser tudo para todos, acaba sendo nada para ninguém.”

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Conheça as vantagens de segmentar sua empresa.

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EDITORIAIS E EXPEDIENTE

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SUAS IMPRESSÕES

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GF NEWS Pimenta Print é a primeira gráfica brasileira a imprimir um projeto para a Apple

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ESPAÇO DE NEGÓCIOS Metalnox apresenta nova versão da Calandra CMC 1800 GF NEWS Conheça outra inovação da GF: o Canal GF+G Web TV

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CANTINHO DA PRODUÇÃO Uma conversa de produção para produção

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ARTIGO TÉCNICO Marcelo Copetti fala sobre o recebimento de arquivos

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PRÊMIO BUREAU CRIATIVO 2014 Conheça os finalistas da segunda etapa

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ESPAÇO DE NEGÓCIOS Epson investe no mercado de sublimação

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GF+G - INFORME PUBLICITÁRIO Gomaq fala sobre os equipamentos “verdes” RISO

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GF+G Agfa vence Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica José Cândido Cordeiro

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GF+G - ARTIGO GESTÃO DE EMPRESAS “Tudo sobre Web-to-print”, por Ana Cecília

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GF+G - ARTIGO GESTÃO DE PESSOAS “Vendedores mais preparados, vendem melhor”, por Thomas Caspary

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PARCEIROS GF Onde encontrar soluções para o mercado de comunicação visual

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ZECA VINIL Mascote da GF, aprontando todas!



EDITORIAL

Expediente Setembro 2014 | Ano 8 – nº 95 Editora/Diretora Luciana Cristina Andrade

Luciana Andrade Editora

editora@grandesformatos.com

editora@grandesformatos.com

Jornalista Andressa Fonseca MTB 9186/PR faleconosco@grandesformatos.com Atendimento ao Assinante +55 (41) 3023-4979

Queridos leitores Como diz o ditado “casa nova, vida nova” estamos neste clima. Vamos mudar a sede da GF para poder atender mais demandas que os leitores nos pedem! O GF Centro de Capacitação nestes 3 anos já recebeu mais de 400 alunos do BR e exterior, agora mais desafios, novos cursos presenciais e EAD! Lançamos também o canal GF no youtube para que possam ter acesso as informações através de vídeos das novidades no mundo da impressão! Faltam somente 2 meses para a final do Prêmio Bureau Criativo 2014. Ainda da tempo de mandar seus melhores trabalhos sem custo algum e concorrer aos 6 troféus dos bureaus mais criativos do país em grande estilo!

Assinaturas assinaturas@grandesformatos.com assinaturas02@grandesformatos.com Anúncios Liana Andrade atendimento@grandesformatos.com Administrativo/Financeiro financeiro@grandesformatos.com

Aguardo vocês aqui!

Criação criacao@grandesformatos.com

Grande abraço Projeto e desenvolvimento gráfico Paolo Malorgio Studio paolo.malorgio@gmail.com

Andressa Fonseca Jornalista

A Revista GF é publicada 11 vezes

faleconosco@grandesformatos.com

ao ano pela GF Editoração Ltda

setembro de 2014 GF Editoração LTDA

Da redação Foco Andressa, FOCO! Agora é hora de escrever o seu editorial! Incrível como a matéria de capa mudou minha vida! Estou muito mais regrada, muito mais motivada a atingir meus objetivos, que agora caminham todos na mesma direção. Aprendi com os entrevistados desta edição! E é com este entusiasmo que gostaria que vocês lessem a matéria de capa. O especial é um convite para você que neste momento, está equilibrando várias atividades, sem necessariamente ter foco em algo específico. Conheça os finalistas da segunda etapa do Prêmio Bureau Criativo, que agora já tem data marcada: Dia 13 de novembro, em Curitiba. E não deixe de conferir os artigos incríveis desta edição, com um time de feras: Edsel Lonza, Marcelo Copetti, Thomas Caspary, e Ana Cecília.

Todos os direitos reservados . Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia expressa pela GF Editoração Ltda e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outro. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes.

Boa leitura, Visite nosso portal www.grandesformatos.com

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SUAS IMPRESSÕES

Comentários

DA edição de agosto

Gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho que continuam fazendo em nosso mercado. Para mim, não tenho dúvida que a GF é a melhor mídia que temos para o segmento. Silas Sequetin Diretor Executivo, Starpac

O que você gostaria de encontrar nas próximas edições da sua Revista? Mande sua sugestão!

Envie suas sugestões, comentários e críticas: www.facebook.com/revistagf Twitter: twitter.com/RevistaGF Siga a GF no Twitter!

E-mail: faleconosco@grandesformatos.com Cartas: GF Editoração Ltda - Revista GF Av. Presidente Affonso Camargo, nº 2491 | loja 2 Cristo Rei, Curitiba/PR - CEP 80050-370 Telefone: (41) 3023-4979

* Em razão do espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados

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GF NEWS

Pimenta Print é a primeira gráfica brasileira a imprimir um projeto para a Apple A recente conquista foi realizada com equipamentos EFI A Pimenta Print, é a primeira gráfica brasileira a imprimir as campanhas da Apple no país. Com peças produzidas em diversos substratos, o projeto foi realizado com dois equipamentos da EFI, a VUTEk GS3200 e a VUTEk 3360. Os trabalhos estão em exposição nas cidades de São Paulo, Guarulhos, Distrito Federal e Rio de Janeiro “Ficamos satisfeitos com esta conquista, pois estamos sempre em busca de novos desafios. A realização desse projeto indica que estamos no caminho certo”, diz Juan Usas, proprietário da Pimenta Print.

Qualidade e rapidez Reconhecidas por sua alta produtividade, excelente qualidade e rapidez nas impressões, as impressoras VUTEk GS3200 e VUTEk 3360 são importantes plataformas de impressão para grandes formatos. “Buscamos oferecer os melhores equipamentos e soluções aos nossos clientes, para que eles conquistem o mercado e realizem grandes projetos, como este recente trabalho realizado pela Pimenta Print”, diz Javier Rodriguez, Gerente Regional de Vendas Inkjet Latin America.

Sobre a Pimenta Print A Pimenta Print está consolidada no mercado gráfico para impressões

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de pequenos, médios e grandes formatos, e conta com a experiência de profissionais há 20 anos no segmento de comunicação visual. A empresa, além de ter equipamentos de última geração, oferece uma grande diversidade de soluções em diferentes mídias: adesivo, banner, fachada, tecido e ponto-de-venda, também desenvolve projetos especiais e ainda disponibiliza serviço de instalação, marcenaria e serralheria própria. De forma exclusiva e ágil atende seus clientes com uma equipe especializada de consultores altamente qualificados. Instalada numa sede de 2000 m² conta com toda a infra-estrutura necessária para atender todas as demandas do mercado. Uma empresa nova, porém hábil, que atua na área produzindo com qualidade. Fonte: Assessoria de Imprensa



ESPAÇO DE NEGÓCIOS METALNOX

A Calandra CMC 1800 Metalnox vem para o mercado com uma nova versão Muito mais ágil e produtiva, a CMC 1800 Série02 está preparada para atender a grandes demandas de produção com o melhor aproveitamento do mercado e excelente rendimento. Com sensor de segurança, contador de metros e sistema de nobreak, é um equipamento de alta tecnologia destinado a sublimação de tecidos em rolo com largura de até 1,80m. Esta nova versão chega ao mercado sem

limitação de diâmetro de tubetes, o que representa maior agilidade no setup de máquina e agilidade na produção. Ela possui ainda desbobinador de tecido com dois rolos de apoio. Sua manutenção simplificada facilita a operação e a assistência técnica permanente da Metalnox está disposta a auxiliar o cliente em qualquer situação. A CMC 1800 Série 02 possibilita utilizar o rolo de transfer diretamente da Impressora Digital pra Sublimação ePrint MTX

Strong alcançando assim, excelentes resultados de produção. Com garantia de 1 ano e fabricação 100% nacional, a máquina pode ser financiada através dos cartões BNDES, FINAME e PROGER em até 48 vezes.

Saiba mais www.metalnoxmaquinas.com.br ou através do e- mail vendas@metalnox.com.br e pelo telefone (47) 2107-4959.

gf news

GF continua inovando, e agora aposta em canal na web Sempre antenada ao mercado, a GF criou mais uma forma de estar mais perto dos seus leitores, que agora também poderão ser telespectadores. Os vídeos serão publicados semanalmente, onde a ideia será através de drops de notícias, informar 12

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sobre as novidades e lançamentos, além de realizar a cobertura de eventos relacionados ao mercado de comunicação visual. Quem já lê a Revista GF, terá no Canal GF, um complemento de informação. E quem anuncia, poderá alavancar seus

negócios, através da divulgação de seus serviços. O projeto ainda está no início, mas você já acompanhar através do endereço no YouTube: Canal GF + G Web TV


cantinho da produção

Cantinho da Produção O Cantinho da Produção é um espaço onde as dúvidas dos leitores, que muitas vezes vêm por email, outras através do Grupo Comunicação Visual Brasil, do Facebook, são respondidas por quem está diariamente com a “mão-na-massa”.

David Mendes, Gerente de Produção da Identidade Visual, do Rio de Janeiro, além de leitor assíduo, é nosso parceiro e ajuda nesta seção! Confira!


Amigos alguém pode me dar um esclarecimento: quando rodo um material demorado em média 60m2, e de repente, a máquina para de puxar uma cor, então o impressor mexe na casinha dos keps ou nos dampers então volta a puxar. Isso é normal?

Alguém me indica algum material pra letra caixa com 30 mm? Tem que ser bem firme. Rogério Clérice, Adesivar Propaganda

Rosivan Costa

Amigo, normal não é, o equipamento não pode de nenhuma forma trabalhar com constantes falhas em que você mexe em um ou outro componente e de alguma forma volta a funcionar. O ideal é chamar o técnico, as vezes ficamos trabalhando com o equipamento com gatilhos ou com mal funcionamento para não parar a produção mas se você analisar bem, isso pode ser um prejuízo camuflado. Muitas vezes ficamos preocupados em ser um problema grave e adiamos ainda mais a visita do técnico e quando ele chega descobrimos que era algo tão insignificante que poderia ter sido feito muito antes podendo até ter ocasionado outros problemas. Nossa impressora quando está com a manutenção em dia além de não comprometer a qualidade temos mais segurança na hora de pegar grandes projetos e cumprir os prazos.

Tenho de produzir 5 placas de 2x1,20m chapa galvanizada nº18. Estou pensando em colar o oracal 651 direto na chapa... minha dúvida é se o oracal 651 direto na chapa terá a mesma durabilidade se fosse colado em uma base pintada. Alguém já fez esse teste? Luis Cmyk

Luis, o adesivo costuma aderir bem em chapas galvanizadas, eu aconselho passar um primer e pintar porque o galvanizado é um material que não resiste ao tempo quando exposto e se começar a aparecer ferrugens logo o adesivo não resistirá. Como com certeza você preza por qualidade, o ideal é optar antes por tratamento na chapa.

Rogério, existem vários materiais a serem usados, para optar com qual deseja trabalhar deve ser analisado principalmente os seguintes fatores: A aplicação será interna ou externa, será pintado ou adesivado, qual é o custo para o projeto? Eu particularmente gosto muito quando for ficar interno trabalhar com o mdf, além da grande variedade de espessuras, o material é bem em conta e pode ser pintado da cor desejada e quando a espessura é fina, só um adesivo às vezes atende. O acrílico para aplicações externas é ótimo, também tem grande variedade de espessuras e cores, existe a opção do transparente e resiste muito ao tempo, porém seu custo não é baixo. O PVC e o Foam está bombando mas também têm seus prós e contras. Por exemplo, o PVC ou PS exposto sem tratamento amarela rápido e também deforma quando exposto ao forte calor. O Foam além de amarelar o topo não tem um bom acabamento precisando ser trabalhado caso não queira fazer feio. Não posso deixar de citar o ACM, esse está sendo o material do momento e pode ser usado em letras, painéis, quadros, fachadas, (retrofit) e etc. Não tem muitas opções de espessura mas pode ser feito tipo letra caixa, as cores também são várias, por exemplo, até o espelhado está disponível no mercado. Como a chapa é grande, o valor final acaba sendo bem em conta e a resistência ao tempo pode chegar até vinte anos. Vale muito a pena experimentar!

Por isso eu costumo dizer que nosso ramo é excitante pois em cada caso devemos escolher a matéria prima certa. O mais importante é fazer testes e no final vender o material certo porque ver o brilho de felicidade nos olhos do cliente, NÃO TEM PREÇO!

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Como vocês fazem emendas em adesivo perfurado? Fazem sobreposição? Refilam? Adesivam vidro a vidro? Estou com problema de descolamento nas emendas, agradeço a colaboração!

Caro leitor, quando existe a opção de casar a melhor diagramação do vinil com o tamanho exato do vidro sem duvidas é o ideal, pois o corte acompanha a emenda do vidro, assumindo a divisão e fica com bom acabamento. Quando não existe esta opção o ideal é fazer pequenas sobreposições pois o perfurado costuma marcar muito. Muito cuidado sempre na hora de ripar o arquivo, pois se a imagem não casar compromete todo o trabalho.

Aos que usam pano para limpar as cabeças, qual tipo de pano vocês usam? Thiago Oliveira Costa Diniz

Use somente malhas que não soltem pelo nenhum, a malha Lycra atende bem. Também é vendido um tipo de pano especial para limpeza de cabeças de impressão, em empresas que vendem produtos do ramo.

Alguém pode me dizer quanto eu cobro o metro de mão de obra para adesivar um container? Sergio Viegas

Sergio, isso costuma variar de acordo com o grau de dificuldade do container, quando corrugado fica bem mais caro pois a aplicação se torna mais lenta e o casamento de imagens dificulta um pouco. Dizer quando você deve cobrar acredito que não vá te ajudar muito, pois é uma relação de custos que envolve vários fatores: Profissional, local de instalação, carga horária e etc. Acho que neste caso deve além de apurar os custos da sua empresa, fazer uma pesquisa de mercado.


artigo técnico

Fluxo de Trabalho

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Continuando com a série de artigos sobre Fluxo de Trabalho, nesta edição Marcelo Copetti fala sobre o recebimento de diferentes tipos de arquivos.


Recebendo diferentes tipos de arquivos Em todo fluxo de trabalho a entrada dos arquivos merece uma atenção especial. Com a evolução da impressão digital e mesmo com a industrial, os arquivos estão ficando mais elaborados e cada vez mais complexos. Os RIPs que controlam a impressão estão evoluindo e ficando cada vez mais poderosos. Hoje a impressão digital, a comunicação visual e a área industrial estão crescendo em todos os sentidos e estão criando áreas de sobreposição nas empresas que estão fundindo soluções e criando outras ainda que são mesclas de todas elas. Com os usos de tecnologias similares nestas áreas se faz necessário que as soluções acompanhem estas necessidades. O uso da impressão jato de tinta está ganhando espaço nas mais

diversas áreas e os fabricantes estão estendendo seus limites a novas fronteiras. Quem já não ouviu falar em cerâmica e rotativas para impressão com jato de tinta? Nestas situações os diferentes tipos de arquivos tem vantagens e desvantagens. A simplificação do assunto dizendo para mandar uma imagem pode levar a uma redução de qualidade, tamanhos de arquivos imensos sem necessidade, grandes tempos de transferência entre o cliente e o fornecedor via internet, e-mail, FTP, etc. Considero dois tipos de arquivos para entrada em um fluxo de trabalho. Os arquivos compostos apenas por imagem e aqueles compostos por imagens, textos e informações extras como espaços de cores, dados variáveis, lentes etc. Com a crescente evolução das necessidades dos clientes para impressão digital, precisamos evoluir para soluções mais completas. E precisaremos nos preparar para receber arquivos mais elaborados e complexos. Os arquivos apenas com imagens são simplórios e tem alcance limitado.

Servem para banners vistos de longe e sem textos de menor tamanho. Entre os arquivos de imagens, podemos escolher entre diversas opções: JPEG, TIFF, PSD, PDF, etc. Eles possuem características diferentes entre si. O JPEG é o mais popular formato para envio de arquivos devido a sua famosa compactação que permite reduzir o tamanho do arquivo de maneira impressionante. O que facilita o seu envio através da internet, seja por e-mail ou FTP. A medida que se reduz a qualidade e aumenta a compressão os problemas de impressão começam a aparecer. O arquivo TIFF por sua vez não perde qualidade quando usada a compressão tradicional LZW, mas a sua compactação não é tão eficiente e gera arquivos substancialmente maiores, assim como o PSD, que por suas informações detalhadas de camadas, textos, etc ficam ainda maiores que o TIFF. Um arquivo PDF normalmente usa o JPEG como imagem interna.


Os arquivos mais completos são ferramentas importantes para evolução dos resultados. Neste caso podemos ter arquivos como PDF, EPS, AI, etc. Nestes arquivos podemos colocar juntas muitas informações de maneira a alcançar os melhores resultados. Com estes formatos podemos reunir imagens, vetores, espaços de cores diferentes e dados variáveis. Um arquivo como este pode trazer imagens em diferentes espaços de cores, sRGB, ProPhoto, CMYK Fogra39, CMYK SWOP, etc. Assim o cliente poderá enviar suas imagens da maneira como foram criadas para que o seu fluxo de trabalho, o seu RIP possa utilizar e interpretar as cores de maneira independente, e trazendo o melhor resultado possível para cada uma delas. Os vetores garantirão que textos e desenhos sejam impressos sem serrilhas, independente da qualidade da imagem. Tornando o resultado muito mais agradável ao olhos e facilitando a leitura. Os dados variáveis também estão nesta lista de recursos extras. Até mesmo um formato de arquivo chamado PDF/ VT foi criado para permitir a troca de informações com facilidade para que o fluxo de trabalho funcione da melhor forma possível com uma comunicação mais fácil entre clientes e fornecedores. É necessário a partir deste ponto entendermos que as novas tecnologias exigirão maior preparo dos arquivos, que precisaremos ensinar aos nossos clientes como preparar estes arquivos para que eles possam ter o melhor resultado possível. Todo fornecedor que ensina o seu cliente a trabalhar de maneira mais elaborada ganha com o processo em pelo menos duas frentes: trazendo arquivos mais fáceis de trabalhar, consumindo menos tempo de preparação, reduzindo prazos e garantindo que o cliente ficará satisfeito e em outra frente que é a fidelização. O cliente se sente bem tratado e acabará sempre dando prioridade para realizar o trabalho com esta empresa, pois ele acredita que realmente pode contar com este fornecedor.

Quadro comparativo Abaixo podem ser comparadas duas situações que mostram as diferenças entre os tipos de arquivos com situações simples. As imagens de pigmentos usados para fabricação de tintas estão em 72dpi em ambos os casos. O primeiro arquivo mostra elementos juntos em um mesmo arquivo PDF. Neste arquivo podemos ter imagens com espaços de cores diferentes. O lado esquerdo da roda de cores está em RGB e o lado direito em CMYK. O segundo arquivo é apenas uma imagem, que mostra justamente a solução simplória de criar o arquivo como imagem para enviar. A imagem continua com o mesmo resultado e as cores podem ser colocadas em apenas um espaço de cores, assim, a imagem está toda em CMYK. O que impede utilizar todo o potencial da impressão. O texto por outro lado fica serrilhado e quando está em tamanho menor fica quase impossível ler. O contorno preto ao redor das letras serve justamente para salientar os efeitos da resolução da imagem.

Marcelo Copetti é Especialista em Gerenciamento de Cores, processos gráficos e digitais. Atualmente, é distribuidor de soluções de workflow e economia de tinta para o Brasil. Ministra treinamentos e palestras no Brasil inteiro sobre Gerenciamento de Cores, Colorimetria, Calibração Fotográfica, Calibração Profissional de Monitores, economia de tinta, otimização de fluxos de trabalho, dentre outros. Participou de cursos sobre cores, equipamentos e workflows no Brasil e no exterior. Marcelo também é Professor do Centro de Capacitação da GF. Skype: mar.coralis E-mail: marcelo@easycolor.com.br Site: www.easycolor.com

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capa

As vantagens de segmentar sua empresa 28

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Por Andressa Fonseca Setembro. Três meses para o final de ano. E o meu convite agora é para que volte o seu pensamento à meianoite de 2013, ou um pouco depois. Volte para aquele momento onde você parou por alguns segundos para planejar o ano de 2014. Se fez simpatias, se orou, se refletiu, não importa. O que importa, é que a grande maioria das pessoas, principalmente na virada do ano, planejam e esperam que coisas boas aconteçam em suas vidas. E por que “raios” esta jornalista maluca está pedindo para você fazer isso agora? Opção A: ( ) Porque ela adora se divertir às custas dos leitores, Opção B: ( ) Porque ela gosta de encher linguiça e ocupar espaço na revista, Opção C: ( ) nenhuma das alternativas, ela gosta de fazer suspense antes de começar suas matérias.

Acertou quem disse C. Mas na verdade, não é nem para fazer suspense, eu só queria mesmo chamar sua atenção! Porque que no mundo em que vivemos hoje, é bem possível que você esteja fazendo mais alguma coisa enquanto lê nossa revista. Talvez mais que uma coisa! E como vamos falar de segmentação, e para isso vamos falar sobre FOCO, eu não poderia começar de forma diferente. Agora que já consegui alguns minutos da sua atenção, peço que se concentre no que vai ler, pois vamos te dar dicas valiosas, que poderão inclusive te ajudar a alcançar as metas que traçou no começo do ano e que até agora não conseguiu cumprir. (Viu como não foi em vão, se lembrar do que planejou para 2014? A propósito, você lembra mesmo quais eram suas metas?) Boa leitura!


PA R A O N Quem está no mercado de comunicação visual há bastante tempo, tem muita história para contar, e com certeza pode dizer que é um segmento repleto de altos e baixos. Os problemas encontrados são inúmeros, entre eles, leis restritivas, altos juros, concorrência “desleal”, despreparo de funcionários, e por aí vai . Conversar com empresários que estão “cansados” e quase desistindo, não é algo raro. E infelizmente encontrar quem já desistiu, também não é. Mas o nosso papo, é com aqueles que ainda enxergam um mercado promissor mesmo com as dificuldades. É com quem arregaça as mangas e mata um leão por dia, é com quem se esforça para entender como o mercado se comporta, é com quem busca o sucesso, mas não só com palavras, e sim com atitudes. Ao entrevistar alguns dos muitos empresários de sucesso que conhecemos, notamos qual foi a principal estratégia, logo de cara. Justamente o tema desta edição: FOCO. Vou deixar para eles mesmos contarem isso para vocês! Inspirem-se!

A DICA É ESCOLHER O CAMINHO O mercado de comunicação visual é muito amplo, e é uma tentação mesmo, querer atender tudo, todos os nichos. Não estamos defendendo que você pare de fazer isso, mas estamos sugerindo que a partir do momento em que você se especializar em um segmento, e trabalhar com afinco, você obterá muito mais êxito, do que fazendo um pouco de cada coisa. E quem diz isso, são aqueles que escolheram um caminho, e seguiram até o fim!

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DE VOU?

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DECORAÇÃO DE INTERIORES “Meu primeiro contato com a comunicação visual foi em 2001, época em que trabalhava como designer em uma grande empresa fornecedora de adesivos, painéis e peças técnicas para veículos, tratores, caminhões e equipamentos. Nela conheci as etapas de produção da serigrafia, flexografia, hot stamping, plotter de recorte, impressão digital, cortes e acabamentos especiais e tive também bastante contato com a área comercial. Todo esse conhecimento me motivou a fundar a ADSIVE em 2003. A ADSIVE nasceu para ser uma empresa diferente, onde além das soluções conhecidas pelo mercado o cliente também pudesse encontrar novidades e serviços que na época eram poucos explorados. Com isso ganhamos mercado, visibilidade e a confiança de diversos clientes, parceiros e fornecedores. Sempre trabalhamos focados em inovar e encontrar oportunidades de negócios e nichos de mercado em que a rentabilidade fosse maior a que o mercado oferecia, assim descobrimos que existia um segmento que pagava a mais pela qualidade e atendimento. Em 2006 focamos em atender o mercado da decoração de interiores fornecendo adesivos para parede, móveis e objetos dando a possibilidade da personalização e exclusividade para nossos clientes. Em 2009 já existia uma certa concorrência nesse segmento então investimos em um equipamento de impressão látex, para vender o apelo da sustentabilidade e o beneficio da isenção de solventes, aliado a impressão buscamos no mercado mídias que também tivessem esse apelo para garantir aos nossos clientes um material 100% sustentável. Em 2012 passamos o ano analisando o mercado, suas demandas e carências para traçar o plano estratégico para os próximos anos. Em 2013 desenvolvemos e executamos um modelo de gestão inovador, com foco 32

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na segmentação do mercado, com isso a Adsive passou a se chamar Grupo Adsive e criamos quatro divisões, a Adsive Corp, Adsive art&decor, Adsive Express e Adsive Shop. Cada uma delas esta estruturada de acordo com o perfil de cada mercado. Para nós a principal dificuldade foi encontrar, contratar e treinar profissionais que entendessem a importância e adotassem esse modelo. Tente encontrar no mercado um profissional de vendas que não venda apenas m², que além da comissão se importe com a meta de faturamento e rentabilidade da empresa. Um impressor que se comprometa com produtividade, qualidade de impressão e aproveitamento do material. Formar uma equipe de acabamento que não esteja preocupada no salário de hoje mas na possibilidade de desenvolver uma carreira. E o mais difícil, ter um time de instaladores comprometidos, qualificados, educados e responsáveis para realizar instalações em residências e empresas. Foi difícil, mas nós conseguimos!

Existe uma frase que diz “Quem quer ser tudo para todos, acaba sendo nada para ninguém.” Portanto foque e desenvolva aquilo que você, sua empresa e sua equipe faz de melhor, a comunicação visual é muito abrangente e com certeza tem espaço para todos que estiverem bem preparados. Luiz Fernando B. Natal, Adsive


PROJETOS ESPECIAIS “Começamos há quase 20 anos com serigrafia e plotter de recorte, mas fomos pioneiros na nossa região em impressão digital. Com o passar do tempo, já consolidados nessa área e com a impressão digital amplamente difundida no mercado, detectamos com nossos clientes a necessidade de parcerias para o desenvolvimento de projetos mais criativos que envolviam além da impressão, projetos construtivos, busca de soluções decorativas com materiais diferenciados. Foi nesse momento, em 2008, que criamos o departamento de “ Projetos Especiais” que busca estas soluções produtivas e principalmente viáveis para atender nossos clientes de forma eficaz. O sucesso da iniciativa nos impulsionou na busca da excelência em execução de projetos e melhoria contínua. Isto nos destacou da concorrência e nos tirou da dependência de commodities. Em suma, creditamos este caminho à ousadia de aceitar o desafio combinada com a confiança em uma equipe de pessoas qualificadas em desenvolvimento de projetos. Um das dificuldades é a falta de mão de obra qualificada (em Joinville, grande parte dos profissionais do mercado em todas os setores da comunicação visual, foram qualificados pela Formas), que acredito ser pela ausência do reconhecimento do setor como um todo. (Comunicação Visual lamentavelmente ainda se encontra entre as Indústrias Gráficas, e não somos) o que dificulta até o registro dos funcionários em suas reais funções, o que faz que nosso segmento ainda não seja levado tão a sério como deveria.

Ter que criar soluções discutindo projetos e materiais , para baratear custos sem comprometimento de resultados, aliás isso requer muito trabalho em equipe! É uma das principais dificuldades levando em consideração que estamos no país dos impostos, etc. Toda empresa tem uma vocação que vai se mostrando aos poucos.

O excesso de diversificação, cobrindo atividades produtivas que podem ser terceirizadas, e que tiram o foco de sua excelência pode atrapalhar o todo. Minha dica é : - Aceite o primeiro desafio, ouça seus clientes, faça uma curva ABC de seus principais produtos e verifique qual deles se diferencia da concorrência e lhe traz melhores resultados: Foque-o e aprimore-o. Nós aprimoramos nosso setor de Projetos Especiais que transforma ideias em Formas. Aí o nosso slogan: “Nós criamos Formas para sua Ideias”.

Roberta Buss Rocha, Diretora da Marketing e Projetos Sociais da Formas Comunicação Visual Nada é possível sem uma boa administração, essa é a base. Não tenha medo mas tenha o pé no chão. Se você for honesto, ético tanto com seus clientes como funcionários e tiver foco, automaticamente as coisas vão acontecendo. Se você for cercado de bons profissionais, valorize-os . Se não for, troque quantas vezes for necessário! Equipe é tudo, mas é a parte mais difícil de qualquer empresa! Mas com relação a ter foco em um segmento a dica principal é: desenvolva bons parceiros e entenda a necessidade da sua região e não esqueça: Como em toda a atividade não há como parar de inovar, a sobrevivência está na busca constante de inovações, nada de se deixar ficar em zona de conforto porque sempre haverá quem vá copiá-lo e estar na dianteira é muito importante.

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CENOGRAFIA Primeiramente ter uma clara visão de negócios em toda sua complexidade, depois o mesmo em relação ao mercado que se pretende orientar, e por fim certificar-se, se sua expertise alinha-se a este mercado. Eduardo Oliveira, Think Surface

“A minha incursão no mercado de impressão digital, se deu pelo segmento da publicidade, por ser na época em 1996, talvez o único foco pertinente de negócios dada a origem deste novo conceito em tecnologia. De certa forma uma aventura característica dos inícios, porém também muito instigante e estimulante pelos cenários que se desenhavam em termos de possibilidades. Por ter formação em Arquitetura, entendi que estas “panelas”, poderiam fazer um outro tipo de, “comida para um novo público“ desde que se entendesse as necessidades deste. Após dois anos ,a partir do início do processo de sublimação, juntamente com outros processos industriais complementares à impressão digital, fiz o redirecionamento do negócio para esta orientação de mercado, dada nossa especialização. Como principal dificuldade posso citar, o mercado absolutamente virgem, a tecnologia sendo aprendida e desenvolvida por todos os players da cadeia produtiva, conjuntamente com a falta de especialização da mão de obra.

Nosso segmento passa por um momento importante em relação ao posicionamento das empresas com seus respectivos nichos de especialização, a história recente nos mostra que empresas que tem focos de negócio muito diversificados ficam mais vulneráveis a falta de consistência, comercial, operacional e consequentemente administrativa . Entendo que a cultura da empresa, que tem forte vínculo com o perfil pessoal de seu gestor, deva ser a espinha dorsal das atividades sendo porém passivel de permanentes processos de inovação, dentro de uma linha de pensamento à longo, médio e curto prazo.

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FOCO no Três empresários de sucesso que toparam participar desta matéria, foram unânimes em dizer que se não tiver foco, o negócio não vai para frente. Então, se neste momento você ainda está titubeando, não sabe ao certo, se deve mesmo ouvir o que estamos te dizendo, vamos te dar mais um empurrãozinho. Dá uma olhada no artigo maravilhoso que nosso amigo Edsel Lonza, Gerente de Vendas da Xaar na América Latina, e instrutor do curso “Sucesso em Vendas”, escreveu para te motivar a sair da zona de conforto, e escolher um caminho a seguir.

Objetivos da Concentração Orientada: FOCO! Em artigos anteriores falamos sobre Conhecer para poder Realizar e o nosso tema de hoje, o FOCO, depende integralmente de conhecimento apurado e aprofundado, de dados e informações relevantes e da capacidade de classificar tais itens em Alavancas de Sucesso, Tomadores de Tempo e Desperdiçadores de Energia (Desvio absoluto do FOCO). Para tratar de tudo isso serão necessários mais artigos devido ao tamanho do tema, mas iniciaremos com algo muito relevante nesse artigo.

Edsel Lonza, Gerente de Vendas da Xaar na América Latina, e instrutor do curso “Sucesso em Vendas” Email: edsel.lonza@xaar.com Você amigo leitor já se pegou certamente com a impressão de que o mundo está caindo sobre seus ombros e de que há milhares de pratos para equilibrar sem deixar nenhum cair, como aquele famoso número de equilibristas de circo? Você olha ao seu redor e são tantas novidades, tantas opções, tantas soluções mágicas, tantas histórias de sucesso, tantos livros, tantos dados e principalmente “tanta coisa pra fazer e que fica pra depois”. Você não está sozinho! Essa situação acomete a todos nos dias de hoje das mais diversas maneiras e se apresenta nos mais diferentes formatos, porém a boa notícia é que tem solução e ela se chama: FOCO! Sim, FOCO: a real capacidade organizacional de se avaliar, priorizar, concentrar, perseverar e realizar uma tarefa ou objetivo de maneira concisa e sendo resiliente. A tradução desse FOCO, tema de nosso artigo dessa edição é Fundamentos e

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Opções para tudo não faltam! Sua lista de “coisas a fazer” parece que se multiplica a medida em que você as faz?A sensação de se estar fazendo muito, realizando pouco e perdendo o FOCO é intensa? Vamos começar a resolver essa questão. Primeiramente avalie se você possui um sistema de coleta e classificação de dados e informações sobre seus clientes, acontecimentos gerais e do seu mercado, análise da concorrência, sistema de gerenciamento de relacionamento com clientes, estratégia para participação em feiras e eventos, assinatura de veículos informativos referentes à economia, mercado, política e principalmente GERENCIAMENTO DA INFORMAÇÃO! Outra boa notícia é que isso tudo pode ser aprendido e adquirido através de técnicas e práticas que são ensinadas em cursos, artigos e livros que somados à ferramentas e procedimentos lhe ajudarão a refinar seu FOCO. Sem critérios concisos e relevantes, sem dados, sem orientação, fica muito difícil tomar decisões e tomar decisões é a base central do FOCO! Não se mantém o FOCO sem tomar decisões, pessoais e coletivas, e, tomar decisões implica em efeitos e esses efeitos irão gerar novas necessidades de novas


decisões e essas novas decisões irão gerar novos resultados, mas apenas se você manter o FOCO e não desviar a atenção nem se perder ou gastar energia e concentração em assuntos ou tópicos de menor relevância para a obtenção de um objetivo maior em questão. Soou um pouco complicado? Ok, que tal um pouco de prática: Seu Antonio vendia laranjas na beira da estrada que ligava a Capital ao interior. Seu Antonio vendia muito bem, pois os carros paravam em filas ao redor de sua simpática banquinha na beira da estrada e compravam todos os baldes sempre. Laranja doce para tais clientes que gostavam de saboreá-las puras, mais azedas para outros que faziam doces, maiores para esses, menores R E V I S TA G F • S e t e m b r o 2 0 1 4

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para aqueles. Tudo sempre oferecido com um largo sorriso no rosto e um “causo” engraçado que ajudava a aliviar a tensão do trânsito pesado da estrada. Durante a semana

Seu Antonio acordava cedo, trabalhava no seu pomar, ia para a casa da agricultura na cidade, fazia os cursos oferecidos, conversava com outros agricultores, avaliava as opções, o que funcionava para ele, passava na banca da rodoviária, via as notícias mais importantes. No ônibus de volta, sempre muito simpático conversava com os passageiros, oferecia suas laranjas “de teste” de tipos e qualidades diferentes e observava as reações. Tudo muito FOCADO e com um objetivo claro, vender bem suas laranjas nos finais de semana. Dessa maneira, Seu Antonio criou e educou os três filhos. Um detalhe importante é que Seu Antonio não sabia ler e escrever muito bem, mas era um exímio observador, prestava muita atenção em tudo, dominava a incrível arte de bater papo e jamais se esqueceu ou se afastou de um ensinamento em particular de seu velho pai: “Filho jamais desista, a menos que seu coração, por tudo o que você observa, grite dentro do seu peito que algo está errado. Mas senão, só pare para almoçar depois de ter feito o que veio fazer!” Sábias palavras!!! Os filhos cresceram, estudaram e um se formou na cidade, numa faculdade de nome difícil que Seu Antonio não conseguia pronunciar. Esse filho voltou pra casa visitar o pai e disse: “Pai, na faculdade eu estudei muitas coisas que podem nos ajudar a aumentar demais suas vendas de laranjas e deixar a gente rico!” O pai encantado e orgulhoso pediu então ao filho que o acompanhasse no fim de semana para vender laranjas na beira da estrada.

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Chegando a velha banquinha o filho disparou: “Pai essa banquinha aqui tá muito feia, de madeira e com as laranjas no baldinho de plástico, vou fazer um empréstimo no banco e vamos fazer uma loja mesmo, de alvenaria, com estacionamento, toda decorada e vamos comprar uniformes elegantes para mim, para o senhor e para os dois funcionários que irei contratar para nos ajudar, pois nós somos os proprietários e não pega bem a gente ficar vendendo! Vai ser um arraso, vamos também colocar um site na internet onde o cliente já encomenda as laranjas antes de sair da cidade, paga com cartão de crédito e retira no “Drive Thru” quando passar, assim não perde tempo na sua viagem (NOTA: lembram dos causos que aliviavam a tensão dos motoristas?)”. Seu Antonio não entendendo muito bem tudo aquilo, muito menos as palavras estranhas que nunca tinha ouvido, mas com orgulho do filho, um pouco relutante concordou e assim o filho iniciou o “Tony´s Orange”. No dia a dia seu Antonio só observava intrigado aquele monte de contas das obras, aquele monte de gente trabalhando na construção da loja, depois, na reforma da loja, todos aqueles fios e computadores, os 2 novos funcionários que mal falavam ajudando nas obras e nas parametrizações dos softwares dos computadores, e aí veio a contratação de outro funcionário que trabalharia só no computador para os pedidos pela tal de internet (esse tinha um cabelo meio esquisito e falava meio diferente, mas essa gente da cidade já viu né). O problema é que seu Antonio, exímio observador, se perguntava: “mas e as laranjas? Tão começando a apodrecer e ninguém as vende?” (porque para o filho já não conseguia perguntar, pois andava muito ocupado e com uma lista de afazeres enorme não tinha tempo de falar com o pai).


O tempo passou, as vendas não estavam bem, as contas pendentes de pagamentos com juros altos , o filho com stress crônico no hospital, mas ainda assim disse ao pai para ficar tranquilo que já havia contratado uma agência para fazer um levantamento da concorrência e descobrir o que estava acontecendo. Essa mesma agência voltou com uma bomba de informação: um pouco mais adiante na estrada havia um vendedor com uma banquinha de laranjas que apesar de vender as laranjas ao mesmo preço que eles, vendia muito e praticamente inviabilizava o negócio da “Tony´s Orange”. O filho assim que saiu do hospital decidiu ir até o novo vendedor e dar um “corre” nele, pois onde já se viu atrapalhar um empreendimento como o dele. Ao chegar na banquinha, o filho quase caiu de susto ao ver que o tal vendedor era Seu Antonio, seu próprio pai que estava em meio a uma infinidade de carros estacionados e de pessoas ouvindo seus “causos” e comprando suas laranjas. Nesse momento, Seu Antonio entregou ao filho uma mala velha com muitas notas de dinheiro lhe disse : “agora vai e paga as suas contas da tal loja, e presta atenção daqui pra frente, pra não perder tempo, sua saúde, e uma palavra que aprendi com um senhor que sempre para aqui pra comprar minhas laranjas: FOCO!” Dispensa-se nesse caso a necessidade de ressaltar a moral da história!

Reavalie onde você põe foco e energia. Quem são seus conselheiros e o que eles sabem? Onde você busca informações? Tudo é realmente necessário e urgente? O que vem primeiro no seu negócio? Reflita e foque. Nova Vida, Novas Vendas!!!

Gostou da matéria? Envie seu comentário para faleconosco@grandesformatos.com, e veja-o publicado em nossa próxima edição!

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Espaço de negócios epson

Epson investe em produtos para o segmento de sublimação Produtos são desenvolvidos com a tecnologia mais recente para a sublimação de alto desempenho Seguindo sua estratégia de ampliar para novos segmentos, a Epson, líder mundial em impressão, projeção e imagem digital, investe em equipamentos para sublimação. As impressoras SureColor da Série F – F6070 e F7170 – foram desenvolvidas para o mercado de sublimação de alto desempenho em níveis industriais, e equipadas com a tecnologia mais recente em imagens de alta performance, como o sistema de cabeças de impressão exclusivo EPSON MicroPiezo TFP e a nova tinta para sublimação EPSON UltraChrome DS, que permitem impressões de alta durabilidade e grande fidelidade de cores. Segundo Evelin Wanke, gerente de produtos LFP’s (Impressoras de Grandes Formatos) da Epson, “o mercado de Sublimação representa 50% do faturamento da linha de Grandes Formatos da

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Epson. Atualmente, a empresa possui mais de 60% de share em vendas de Impressoras no mercado de sublimação”. Com sua linha de impressão sublimática Série F, a EPSON apresenta não somente uma tecnologia inovadora, mas uma solução completa para o setor têxtil, com tintas sublimáticas específicas para o sistema de cabeça de impressão, papel tratado com baixo consumo de tinta e suporte técnico on-site. A maioria das tintas existentes no mercado costuma obstruir os injetores da cabeça de impressão, o que resulta em grande desperdício de tinta durante a limpeza. Isso não acontece com as tintas Epson UltraChrome DS, que apenas com a eliminação do desperdício já resulta em 10% de economia. O papel Epson UltraPrint 90, por sua vez, foi desenvolvido para obter o melhor resultado de imagem com o mínimo consumo de tinta, ou seja, ele absorve menos tinta que outras marcas, obtendo a mesma qualidade de imagem e resultando em um m² mais barato. As impressoras da série F consomem até 30% menos tinta do que outras soluções disponíveis no mercado, uma vez que as cabeças de impressão foram desenvolvidas especificamente para a sublimação.

Além disso, a Epson possui o Epson Rewards, um programa de benefícios exclusivos onde o cliente final acumula pontos e troca por garantias estendidas ou descontos em novos equipamentos após um ano. Os clientes que participam do programa podem atestar uma redução de aproximadamente 10% no custo anual de produção, optando por manutenção gratuita, que inclui trocas grátis de cabeças de impressão. Para o usuário final, o principal benefício é a economia no custo total de produção, que pode chegar até 60% quando se usa a solução completa Epson. Recentemente a Epson também apresentou ao mercado a SureColor F2000, lançamento da Linha F que imprime diretamente em tecidos e peças de vestuário de algodão, obtendo resultados profissionais. Sua exclusiva tecnologia de injeção de tinta Precision Core – micro chip desenvolvido para a impressão de gotas de tamanhos variáveis – garante o controle absoluto do processo de impressão e resultados incrivelmente precisos. Além disso, sua velocidade estampa uma nova camiseta a cada 27 segundos, tornando-a a impressora mais rápida de sua categoria.


informe publicitário

Gomaq fala sobre a proposta “verde” dos equipamentos RISO Conversamos com Michel Cecílio Junior, Gerente de Produto RISO que explicou mais sobre os equipamentos da empresa. GF As impressoras de alta produtividade da marca RISO surgem com a proposta de serem as mais “verdes” do mercado, além de terem custo de impressão muito baixo para viabilizar trabalhos pedagógicos. Pode falar mais sobre os diferenciais destes equipamentos? MICHEL A linha ComColor vem com uma proposta inovadora tanto na parte de colorir o mercado de impressos do dia-a-dia, como o nome sugere, ComColor, Comunicação em Cores, como também traz uma revolucionária engenharia de impressão.

Como traduz o nome da marca RISO Kagaku, Engenharia Ideal, a ComColor equilibra uma proposta robusta de produtividade para meio milhão de páginas mês por equipamento, com um custo de impressão extremamente viável e um baixo custo de investimento quando comparado com outros equipamentos de alta produção disponíveis no mercado. A ComColor imprime a frio, economizando energia e reduzindo o índice de quebra do equipamento por fadiga de calor. Seu sistema de impressão dispensa o uso de cilindros, belts de imagem ou afins, bem como unidades de desgaste como reveladoras e fusoras. Não há atrito do papel com o sistema de impressão que está fixo no equipamento não se movendo durante o funcionamento; o que caminha é o papel, recebendo uma “cortina” de tinta em toda extensão da imagem a uma velocidade incrível de até 150 páginas A4 por minuto.

Resumidamente, sem desgaste por calor, atrito ou movimento, alcançamos um custo de manutenção e um índice de substituição de partes extremamente baixos. O sistema de Registro de impressão digital por scanner, folha a folha, traz outra inovação que permite posicionar a imagem sobre o papel a cada nova folha, corrigindo variações, ainda que mínimas, do processo de alimentação de papel. A importância da cor no segmento educacional é indiscutível e tornase, a cada dia, mais urgente. A GOMAQ, através dos equipamentos ComColor, pode proporcionar viabilidade para seus projetos que ficaram “engavetados” por anos em função de custos ou tempo de produção em cores e colocar sua instituição de ensino no topo do ranking de inovação e preocupação com o aluno.

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GF Qual equipamento sugere para uma empresa entrar neste segmento? Conseguirá atingir um nicho diferenciado? MICHEL A linha ComColor permite imprimir cores a um custo extremamente competitivo, com um diferencial de qualidade em tinta, facilitando a escrita sobre os impressos (dificultada pelo toner), permitindo impressão de códigos de barras que não “quebram ou descascam”, impressões de dados variáveis de maneira simples e rápida sem necessidade de programas caros, específicos e difíceis de trabalhar, impressos de segurança, como ingressos, vales, documentos, pois a tinta fica na fibra do papel e não superficial como o toner, tornando impossível a falsificação por alteração do impresso. O Duplicador por sua vez, permite imprimir cores planas, a um custo e velocidade imbatível. Qual outro equipamento, com exceção do offset, pode imprimir um trabalho em 2 cores, com um custo inferior a ½ centavo por página A4 ? Ambas linhas podem permitir o ingresso em nichos de mercado mais específicos, diversificando o trabalho no segmento gráfico. Como exemplo, um cliente que tenha 300.000 impressos em cores por mês, porém divididos em apostilas de 500 páginas com tiragem de 60 livros por volume, 10 volumes distintos; esse cliente só tem 60 impressos de cada original e para offset torna-se inviável, para laser o custo pode ser proibitivo e para a Comcolor resolve-se isso com menos de 35 horas de trabalho a um custo imbatível.

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GF A Gomaq está no mercado há quase 50 anos, a que atribui o sucesso da empresa, e o que está nos planos da Gomaq para continuar escrevendo esta história de sucesso? Quais os planos do novo diretor Michel, nesta nova empreitada? MICHEL A GOMAQ, como qualquer outro projeto de sucesso, é fundamentada em criatividade, inovação, estruturação, responsabilidade e dedicação. Mais uma vez, dentro dessa linha de raciocínio, apostando na inovação e responsabilidade perante ao Cliente, a GOMAQ inicia uma nova proposta de gerenciamento da linha de produtos RISO, unindo as áreas Comerciais e de Assistência Técnica debaixo do mesmo profissional, como um líder de produto. Durante a última feira ExpoPrint Latin America, onde esteve presente, a Gomaq recebeu mais de 1200 visitantes em seu estande e uma grande parte deles se surpreendeu e elogiou essa iniciativa, por muitas vezes comentando : “Agora sim, as promessas de vendas serão cumpridas pois vendas e assistência técnica estão unidas, mais empresas deveriam seguir isso...”, “Isso trará uma melhoria e uma sintonia excelentes ao pós-vendas...”, “Comprar com a segurança de que o mesmo gerente que me deu o desconto vai manter meu equipamento funcionando, sem o empurra-empurra que se vê no mercado, é tudo que eu queria...” Com quase 20 anos de experiência na área de impressão, sendo 12 anos trabalhando como gerente de treinamento e atendimento técnico na RISO, responsável por 5 países na América Latina, tendo vencido em Tóquio (2011)

como melhor técnico da RISO no mundo e funcionário do ano em 2012, eu, Michel, chego à Gomaq como todo ânimo para enfrentar novos desafios e vislumbrando num médio prazo poder escrever um novo capítulo na história de sucesso da GOMAQ, quem sabe atingindo a distribuição do produto RISO em âmbito nacional criandose um novo referencial de suporte e desenvolvimento da marca. GF O que espera do mercado gráfico brasileiro para o segundo semestre de 2014? MICHEL Como todos os otimistas, espero uma retomada positiva após um longo inverno de quase 2 anos, talvez não nos padrões anteriores, mas sim com o crescimento do setor pela implementação de novas tecnologias, diversificação, personalização, incremento da participação da cor no volume de impressos, a popularização de atividades ligadas a dados variáveis em impressos transpromocionais e transacionais. Ferramentas de trabalho simples e eficientes, como disponíveis no driver de impressão da ComColor, permitem que leigos possam manipular esse tipo de impressos, deixando de ser algo complicado e exclusivo para empresas dedicadas. A dificuldade de produção de tiragens menores em Offset, pelo tempo de preparo do equipamento, pode ser solucionada pelo uso de duplicadores digitais, onde os modelos atuais permitem impressão de 600dpi e produtividade de até 360 formatos A4 por minuto, em uma cor, ou 300 A4 em duas cores, numa só passada. Diversificar para não minguar, essa é a palavra de ordem para essa retomada.


Agfa vence Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica José Cândido Cordeiro A Agfa foi vencedora do 6º Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica José Cândido Cordeiro - 2014. A empresa recebeu o reconhecimento na Categoria “Distribuidor de Insumos - Chapas, Blanquetas e Outros”. O 6º Prêmio Nordeste de Excelência Gráfica José Cândido Cordeiro foi promovido pelas Abrigraf’s do Nordeste e pelo Sindusgraf (Sindicato das Indústrias Gráficas de Pernambuco). A entrega do troféu aconteceu em uma solenidade no dia 15 de agosto. De acordo com Marcelo Moraes, Consultor de Vendas da Região Norte e Nordeste, “o prêmio é mais um importante reconhecimento do intenso trabalho da Agfa no Brasil. Temos atuado em todo o país e receber esta honraria comprova a força de nossa abrangência no Nordeste, região onde a Agfa tem um forte compromisso com seus clientes, estando sempre ao lado para atender às suas necessidades”.

Para Eduardo Sousa, gerente de marketing da Agfa para a América Latina: “Temos um modelo de negócio baseado no valor agregado - qualidade, confiabilidade, sustentabilidade, serviço e atendimento - e a missão de seguir desenvolvendo e promovendo soluções que possam ajudar o gráfico brasileiro a acelerar o seu processo de produção e desenvolver soluções diferenciadas aos seus clientes; conquistar o troféu é uma enorme honra para toda a equipe Agfa do Brasil”, finaliza. A premiação é conferida às empresas gráficas da Região Nordeste que mais se destacam nas 47 categorias em disputa. O exame das concorrentes foi realizado por uma bancada de jurados de todo o País, formada por profissionais de áreas relacionadas ao trabalho gráfico: designers, técnicos, especialistas, professores e publicitários. Participam da competição empresas gráficas dos estados de Alagoas, Ceará,

Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe e Bahia. Na atual edição concorreram 43 empresas, com 533 produtos inscritos, um aumento em relação às edições anteriores. “É um crescimento vertiginoso, que demonstra a pujança da nossa Indústria Gráfica e uma perspectiva de crescimento ainda maior nas próximas edições, uma vez que reflete a economia mais dinâmica no Brasil de hoje”, disse o presidente do Sindusgraf (PE), Valdézio Figueiredo. Para o coordenador e fundador do Prêmio Nordeste, Eduardo Mota, “a cada edição aumenta também a emoção pela sua concretização, antigo sonho da Indústria Gráfica do Nordeste, bem como, pela responsabilidade de realizar a cada ano a premiação que mais cresce no País e atinge uma importância que vai além de nossas fronteiras, despertando a atenção de empresários gráficos de todas as regiões”. Fonte: Assessoria de Imprensa

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artigo gestão de empresas

Web-to-print. Como funciona? Sou diretora da Revista Intergráficas desde 1997, ano em que criei este projeto para o mercado gráfico português. Estudei Comunicação Social na Universidade Técnica, Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas. Atuei como jornalista em algumas publicações nacionais relacionadas à área de marketing e comunicação. Como diretora da Revista Intergráficas, realizo conferências, workshops e seminários sobre temas específicos relacionados com a indústria gráfica, e produzo publicações empresariais para o setor. No mercado desenvolvo atividade de consultoria sobre segmentos de mercado, tendências e novos modelos de negócio. Email: anapcecilia@intergraficas.com.pt

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Por Ana Cecilia O negócio web-to-print já não é hoje desconhecido para a grande maioria das pessoas. Atualmente podemos encontrar na Internet muitos sites específicos que oferecem uma impressão via web e que estão se tornando uma opção viável para muitas gráficas. Este modelo começou a ser visto por algumas gráficas como uma forma alternativa de funcionamento do negócio, permitindo gerar receitas que de outra forma não seriam alcançadas. Por outro lado, os clientes encontraram na impressão web uma solução prática, acessível e de custos mais reduzidos, e uma série de outras vantagens. O modelo de negócio gráfico web to print existe há já vários anos em todo o mundo e em nenhum outro mercado teve tanta adesão, como no norte americano. Na Europa o conceito foi sendo aplicado gradualmente por empresas que apostaram na inovação e se demarcaram das gráficas tradicionais. Na Alemanha, por exemplo, há algumas gráficas web to print que são um caso de estudo em matéria do sucesso alcançado e dos proveitos realizados. Na Europa os números ainda não são comparáveis aos do mercado americano onde a impressão web to print atinge neste ano de 2014 cerca de 30% de toda a impressão e estima-se que continue a crescer na ordem dos dois dígitos, muito próximo dos 20%. Apesar disto, na Europa o modelo web to print está a crescer e a suscitar curiosidade e adesão por parte de muitos países em geral e clientes em particular. Isto mostra que a internet representa de fato uma grande e boa oportunidade de mercado, sobretudo numa altura em que a crise afunda muitas empresas gráficas tradicionais. O uso da internet é generalizado e na verdade quem hoje não pensa global arrisca-se a ficar local

e isso, pode ser meio caminho para o fracasso do negócio. Recorde-se que há mais de dez anos atrás, algumas empresas entraram, no negócio web to print um pouco à força, sobretudo quando atravessavam uma crise que as poderia levar à falência. Foi o caso da italiana Pixartprinting, que olhou para o web to print como tábua de salvação, quando os calotes e demora nos pagamentos por parte dos clientes fez o seu fundador pensar sobre se haveria uma melhor forma de prestar um serviço gráfico e receber antecipadamente pelo mesmo. E assim nasceu a Pixartprinting, uma das maiores gráficas web to print do mundo. Há quem pense que web to print é apenas uma forma de comercializar a impressão como comercio eletrônico mas na realidade é muito mais do que isto e tem inúmeras possibilidades para que oferece e para quem compra. Um dado importante a ter em conta, é que hoje tudo acontece na internet e todos estão nessa grande rede, quer seja para negociar, quer seja por entretenimento ou simplesmente para ser visto. E aqui entra a comunicação com os clientes. De uma forma ou de outra as empresas gráficas já disponibilizam aos seus clientes um site onde podem ser consultados os pressupostos básicos da empresa e onde estão contatos e tipos de trabalhos executados naquele local. Mas o que acontece é que estes sites são na maior parte dos casos estáticos, e não acrescentam valor ao que é produzido pela gráfica. Há no mínimo 5 itens que devem ser levados em consideração quando uma empresa decide avançar com a estratégia de lançamento de um modelo de negócio web to print. Assim, para desenvolver este modelo, é preciso utilizar uma plataforma que consiga responder ao seguinte:

1. Aumentar as vendas Em termos genéricos, qualquer tipo de comércio eletrônico aberto ao público pretende estar visivel e aumentar as vendas. É o que se chama de Business to Consumer, ou seja, uma venda do produtor diretamente ao consumidor. Há uma disponibilização de um conjunto de produtos e uma infinidade de opções de acordo com cada fornecedor. Em geral são produtos definidos em termos de opções como formatos, tipo de papel, quantidade, gramagens, cores etc. Um das empresas que a nível mundial melhor responde a isto é a Vistaprint que tem fábricas na Holanda e no Canadá, cobre mais de 20 países, exclusivamente pela web, tendo mais de 10 milhões de clientes. A Vistaprint responde a todas as necessidade de impressão de empresas pequenas, médias e microempresas. Diariamente a empresa recebe pedidos que por muito pequenos que sejam são processados de forma automatizada, o que permite a produção de mais de 30.000 ordens de serviço por dia. Mais do que a oferta, o segredo de tudo isto está na automatização da produção. Outros projetos de sucesso encontram-se no continente americano, por exemplo no Brasil como a PS1 7 – Print Solutions, a Colorsytem, a Zocprint ou a Print.

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2. Fidelizar o cliente Ao acessar o site de um negócio web to print o cliente da gráfica vai encontrar produtos standart e de acordo com o que pretende executar cria as suas ordens especificas. Esse modo de venda pode ser um business-to­-business, se uma relação entre empresas.

3. Portal do cliente Essa ferramenta, disponível webto-print, facilita a produção dos trabalhos do cliente. Dentro do site da gráfica, com acesso via senha, o cliente abre no portal uma conta em seu nome e fica a par do andamento dos trabalhos podendo saber em que estado se encontram os mesmos dentro do processo de impressão. Os trabalhos podem ser repetidos, caso já tenho sido feitos ali antes, ou podem ser trabalhos novos e mesmo ajustados e rectificados. Os poderosos softwares que estão por detrás destes modelos de negócio possibilitam que o clientes envie pastas, envie especificações veja as provas; acompanhe a produção e possa estar a par do prazo de tempo de entrega do trabalho. Tudo isto permite que não haja vozes intermediárias entre o cliente e o trabalho.

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4. Tempo de resposta/ rapidez Tanto no Business to consumer como no Business to Business, o objetivo essencial é diminuir o tempo entre a criação do trabalho e a entrega final do produto gráfico. Aqui é sempre o cliente que decide tudo, tanto o que quer, como quer, em que prazos e de que forma. Como estas gráficas funcionam durante 24 horas do dia, sete dias por semana, o cliente sabe que tem à sua disposição uma empresa non stop. Há sites em que o cliente tem à sua disposição ferramentas que lhe permitem ser o editor do seu próprio livro, brochura, revista ou album fotográfico. Nestes casos é o próprio cliente que escolhe como coloca as fotos, as legendas ou outros elementos, tanto em livros como em objetos possíveis de serem impressos.

5. Controle/Segurança Não fazia sentido ter um modelo de negócio web to print sem garantir que a segurança de envio e recepção das pastas, sem garantir o controle do processo de produção. Atualmente as empresas que querem passar a ter um negócio web to print já podem contar com a oferta de soluções para a implementação de plataformas online por parte de fornecedores vários como Pageflex, XmPie, EFI, ou OnPrintShop. Mas definir esta escolha pode revelar-se complicado e quando se pensa em abordar o fornecedor é importante conseguir explicar exatamente o pretendido. Importante também encarar o fornecedor como um parceiro pois o negócio sera tanto mais válido e eficaz quanto melhor for o entendimento entre cliente gráfico e fornecedor do serviço.

Elementos que DEVEMOS LEVAR em conta para desenvolver um modelo de negócio web to print Para ter a certeza de que o negócio web to print será exatamente o que se pretende é preciso: • Definir com clareza a quem vai vender produtos gráficos, se serão empresas ou consumidores finais ou mesmo se serão os dois tipos. • focar o que vai vender e perceber se pode dar resposta pronta a cada uma das ofertas de produtos que vai disponibilizar. • Definição da área geográfica para a qual venderá os seus produtos pois não pode corer o risco de receber pedidos de trabalhos oriundos de zonas onde não conseguirá entregar porque a logistica não cobre essa área. • Ter um esquema que seja simples para que o cliente possa efetuar o pagamento do seu trabalho sem grandes complicações e a gráfica possa ter acesso rápido a ele. • Escolher bem o sistema que lhe permitirá montar o negócio web to print, sobretudo definindo se vai manter uma espécie de “renting” ao fornecedor ou se terá um “software as a service”. Neste ultimo caso o sistema fica alojado no servidor do fornecedor e com um “fee” mensal ou anual, a gráfica gere o negócio sem se preocupar com quebras ou avarias do sistema. Convém calcular os custos todos para que não haja surpresas menos agradáveis no decurso do funcionamento. • Ter atenção à formação do pessoal e a equipe que dará vida ao negócio web to print. Sobre isto pode dizer-se que no caso da Pixartprinting, por exemplo foi feita uma aposta numa equipe jovem mas devidamente apoiada por profissionais de mérito reconhecido na área gráfica e que vinham das empresas de impressão tradicional. A motivação é sempre um fator determinante numa equipe porque afinal, as empresas são as pessoas. • Sobre a impressão propriamente dita é preciso balizar os tipos de trabalhos, de substratos, standartização dos processos e escolher os


equipamentos apropriados e que podem trazer maior produtividade e retorno. • O investimento na tecnologia deve ser ponderado. Há ainda quem pense que é possível montar um negócio web to print a partir de equipamentos menos atualizados ou mesmo em segunda e terceira mão porque se estes estão “fechados” num espaço isso não fará diferença. Pois isto é o maior dos enganos. Se quisermos entender porque é que algumas empresas web to print obtiveram sucesso de forma rápida e segura, temos que olhar para todo o processo que foi estudado, e sobretudo para o nível de investimento realizado nos equipamentos de impressão. Certamente que uma empresa que quer dar resposta pronta aos seus clientes não pode pensar em ter as máquinas de impressão mais rápidas do mercado e depois ter uma área de acabamento que não dê resposta aos milhares de impressões diárias. Isto é válido tanto para os negócios web to print quanto para as gráficas tradicionais de portas abertas. Se um cliente comprar um trabalho gráfico com um prazo de entrega de 5 dias e receber o trabalho (quer seja por culpa da gráfica quer seja da transportadora) em 6, 7 ou mais dias, dificilmente voltará a requisitar impressão nessa empresa. • Se quiser ter sucesso na montagem de um modelo de negócio web to print tenha atenção à forma como vai interligá-lo ao restante processo da empresa, caso seja uma gráfica já existente, ou se for de raíz, perspective a possibilidade futura de abarcar outras alternativas do mesmo negócio. • A comunicação. Um ponto que deve dar muita atenção é a comunicação que fará do seu negócio e a campanha de divulgação do mesmo. Não espere lançar o negócio na web e ficar sentado a ver os pedidos a chegar. Pense como pode chegar ao maior universo possível de pessoas que usam diariamente a web. Há gráficas que apostam na divulgação junto da imprensa especializada na área gráfica, da publicidade e marketing. É o que fazem atualmente os projetos franceses Exaprint e espanhóis da Gráfica Monterriena ou mesmo a italiana Pixartprinting.

Vantagens para a empresa gráfica que desenvolve um modelo web to print

1. Receber antes de executar o trabalho 2. Não ter que gerir e despender custos com

uma equipe de vendas

3. Estar disponível online para os clientes

durante 24 horas e todos os dias do ano.

4. Chegar a locais e regiões onde não

poderia de outra forma angariar clientes

5. Receber os trabalhos prontos para

imprimir e com todos os itens de substratos e opções de acabamento definidas

6. Poder gerir a entrada de trabalhos e

agrupá-los para impressão

7. Ter os custos de entrega perfeitamente

definidos e contratualizados

8. Poder ter um software que emite de

imediato o trabalho assim que este é pago. Isto reduz o pessoal administrativo R E V I S TA G F • S e t e m b r o 2 0 1 4

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artigo gestão de pessoas

Vendedores preparados vendem mais e melhor Por Thomaz Caspary Para ser bem sucedido em vendas o vendedor precisa estar preparado. Venda não é improviso, Venda é preparação. Para ser bem sucedido em vendas o vendedor precisa saber exatamente o que vai falar em uma ligação, em uma reunião, em uma apresentação, ou em uma negociação. Deixe o improviso para os vendedores-pangarés. Preparação é muito mais importante do que ter o melhor preço. Preparação é muito mais importante do que o próprio planejamento de uma venda. Antes de passar a mão no telefone para ligar para um cliente, o vendedor precisa saber EXATAMENTE o que vai falar. Antes de sair vomitando qualquer tipo de papo para cima de um cliente, o vendedor precisa saber EXATAMENTE o que vai falar, porque vai falar, e quando vai falar. Preparação também é ensaio. Pratique em voz alta o que você vai dizer para o cliente. Depois pratique novamente, e novamente, até que você sinta um domínio completo sobre o que você vai dizer.

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Preparação é lição de casa. É a base de tudo. Através da preparação o vendedor vai entender os possíveis problemas e oportunidades que nem mesmo o cliente sabe que tem. Preparação significa fazer pesquisas sobre o cliente e o seu mercado. Ler relatórios sobre a indústria do cliente. Ler os press-releases do cliente. Ler o Relatório Anual da empresa. Ler todo tipo de notícia onde o cliente foi citado. Os melhores clientes têm mais o que fazer do que ficar respondendo perguntinhas-bestas de vendedor pangaré, tipo “Qual é sua necessidade? Quais são os seus objetivos? Quais são as metas para esse ano? O que eu posso fazer para te ajudar a lucrar mais? Blá blá blá” Vendedor preparado respeita o tempo de um cliente. Ele sabe que o cliente não tem tempo a perder, e usa os 5 minutos que o cliente deu a ele para REALMENTE apresentar uma PROPOSTA que faz sentido para o negócio do cliente. Preparação também é humildade. Humildade para saber que você nunca sabe tudo, e também deve se preparar para os momentos em que você se sente super preparado. A Venda favorece vendedores preparados. Prepare a sua mente para vender.

Thomaz Caspary é consultor de empresas, Coach e diretor da Printconsult. tcaspary@uol.com.br


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