Janeiro 2010

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número 44 • ano 04 • Janeiro / Fevereiro 2010 • www.grandesformatos.com • R$ 15,00

MÁQUINAS A INOVAÇÃO

Aprecie o melhor de cada tecnologia sem moderação! Prêmio Bureau Criativo 2009 Um momento máagico da comunicação visual

Adriano Medeiros Solvente nas Veias


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Máquinas IV • A Inovação Aprecie o melhor de cada tecnologia sem moderação!

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Prêmio Bureau Criativo

Um momento mágico da comunicação visual

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SUMÁRIO

Coluna Solvente nas Veias Adriano Medeiro

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Coluna Gestão de Pessoas Alessandra Assad

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Espaço de Negócios

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Coluna Relacionamento em Vendas Edsel Lonza

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Coluna Nilson Redis Caldeira

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Capa Máquinas IV - A Inovação

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Prêmio Bureau Criativo

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Calendário de Feiras

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Cartas do Leitor

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Entretenimento

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Queridos leitores Nos anos anteriores fizemos 3 edições do Especial MÁQUINAS, onde levamos desde a contextualização histórica do nanquim à UV até as aplicações e as viabilidades – uma versão especial da nossa consagrada Grandes Formatos que tem como missão levar conhecimento focado em impressão digital em grandes formatos , para que possa servir como ferramenta diária para quem atua em comunicação visual. Nesta quarta versão MAQUINAS IV – A Inovação, buscamos o que existe de melhor em tecnologia para que você possa apreciar “sem moderação”, portanto: aguce seus sentidos! Pois os grandes empreendedores se caracterizam como tal pela criatividade para inovar, principalmente depois de uma crise! Bons negócios! Um forte abraço Luciana Andrade Diretora - Editora

Janeiro / Fevereiro 2010 | Ano 4 – nº 44 Editora/ Diretora Luciana Cristina Andrade editora@grandesformatos.com Redação Vanessa Maritza – MTB 8210/ PR faleconosco@grandesformatos.com Colaboradores Alessandra Assad Edsel Lonza Rául Candeloro Nilson Redis Adriano Medeiros Atendimento ao Assinante +55 (41) 3023-4979

Nesta edição especial de máquinas trazemos para os nossos leitores um pouco da história das máquinas de impressão de grandes formatos, dados inéditos identificados nas pesquisas realizadas pela revista e ainda

Assinaturas assinaturas@grandesformatos.com Anúncios comercial@grandesformatos.com

as tendências do mercado e as principais máquinas com as opiniões dos fabricantes. Tudo isso para que o nosso leitor saiba as melhores máquinas

Da Redação

para se adquirir e tenha também uma base sólida e teórica na hora de fazer a sua escolha. Nas páginas dessa edição você poderá conferir também tudo a respeito do momento mágico da comunicação visual, o Prêmio Bureau Criativo,

Editorial editora@grandesformatos.com Projeto e Desenvolvimento Gráfico ID-ART Comunicação Integrada www.id-art.com.br comercial@id-art.com.br

realizado dia 10 de dezembro de 2009. Saiba como foi a premiação, a festa e os comentários dos participantes. Em nossas colunas, uma surpresa, a volta da coluna Solvente nas Veias com o professor Adriano Medeiros está imperdível, como as nossas outras colunas também estão. Nesta primeira coluna Adriano Medeiros fala a respeito

A Grandes Formatos é publicada 11 vezes ao ano pela Conceito Editora Dezembro de 2009 Conceito Editora LTDA.

das diferenças da quantidade de cabeças de impressão, quase um guia para quem mexe com isso no dia a dia. Aproveitando este espaço desejo a todos vocês leitores, que são o sentido desta revista existir, os meus votos para um Ano Novo repleto de realizações. Paz, amor, saúde, harmonia e determinação. Tendo isso, o resto a gente corre atrás! Um beijo, Vanessa Maritza Redação faleconosco@grandesformatos.com

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Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial deste material é Permitida mediante autorização prévia expressa pela Conceito Editora Ltda. e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outros. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes.

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Adriano Medeiros

: : Coluna : : Adriano Medeiros

Solvente nas Veias *Adriano Medeiros é escritor, palestrante, estudante de pedagogia e diretor geral da PixelDots Treinamento e Consultoria em Criatividade Digital, empresa pioneira que presta serviços para todo o Brasil sobre produção gráfica digital. site: www,pixeldots.com.br blog: www.adrianomedeiros.net twitter.com/pixeldots @/MSN: medeiros@pixeldots.com.br

Solvente nas Veias. Lembro que criei o nome para esta coluna e sugeri para a Luciana Andrade. Eu acho que ela achou meio esquisito, mas aceitou e sem querer é o termo de maior sucesso no trabalho que desenvolvo com a PixelDots, treinando o povo do meu Brasilzão à fora. Todo mundo lembra da coluna e do livro, de mesmo nome, lançado em 2007 pela Conceito Editora. Depois deste lancei mais dois, por outras editoras, mas nenhum tem tanta repercussão quanto o Solvente Nas Veias. Acho que no fim de 2008 a coluna parou de sair na Grandes Formatos, estávamos com outros projetos em execução e infelizmente este espaço não pode prosseguir. Mesmo mais de um ano sem escrever a Solvente, sempre recebo gente falando que lia a coluna e perguntando se o Solvente Nas Veias ainda é vendido. Então não aguentei a saudade, procurei a Luciana e rapidamente resolvemos continuar de onde paramos, voltar a coluna, ainda mais em uma edição tão importante para o mercado como é a Máquinas IV. Se você já lia a coluna no passado, saiba que ela continuará com o mesmo foco, se você não a conhece, este espaço trata de assuntos técnicos, ligados a criação, fechamento de arquivos, ripagem e impressão. Não se trata de um espaço que vai “ensinar” como fazer determinado assunto, o objetivo aqui é lançar uma luz sobre um tema e incentivar sua pesquisa e estudo, independente de posicionamento comercial, pois antes de empresário do ramo, estudo pedagogia e

tenho orgulho de ser conhecido como o professor Adriano Medeiros (apesar de nunca ter feito questão de ser tratado assim). Então vamos abordar um tema especialmente elaborado para a edição Máquinas IV: Qual a diferença entre impressoras de 4, 6 e 12 e qual decisão tomar em sua compra. É impressionante como se vende impressoras de 6 cores e quem as compra não entende a real diferença, qual o benefício obtido com duas cores a mais. Muita gente investe em equipamento de 6 cores onde seu público-alvo não precisa de mais 4. Então vou fazer uma análise geral da diferença entre elas, seja técnica, operacional e comercial.

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: : Coluna : : Adriano Medeiros

Diferença Técnica: Basicamente, quanto mais cores você tem, maior é a capacidade de mistura entre elas,

Coloquei aí 5 perfis de cor diferentes, o

possibilitando alcançar uma gama maior de cores em sua impressão. Temos o seguinte

azul e o preto são o padrão CMYK e RGB

panorama entre 4, 6 e 12 cores.

que normalmente o Photoshop e o Corel usa para exibir suas cores, não vamos

04 cores - Ciano + Magenta + Amarelo + Preto (o famoso CMYK)

pensar neles agora. Observem apenas

06 cores - Ciano + Magenta + Amarelo + Preto + LightCiano + LightMagenta

o perfil de 4 cores (a linha verde), o de

12 cores - aí depende do fabricante, vou citar a configuração que vou usar nas ilus-

6 cores (linha laranja) e o de 12 cores

trações seguintes: Ciano + Magenta + Amarelo + Preto + LightCiano + LightMagenta

(linha amarela). Note que com seis cores,

+ LightAmarelo + LightPreto + Vermelho + Verde + Azul + PretoFosco

você obtém mais tonalidades nas áreas vermelho, verde e azul, ou seja, com seis

As impressoras de 4 e 6 cores são mais encontradas em tecnologias de tinta à base de

cores você consegue chegar mais perto

solvente, látex e UV, as de 12 cores em tintas à base de água, apesar de já existir im-

do RGB do monitor do que no CMYK

pressora ecosolvente com esta configuração e acho, particularmente, que a tendência

SWOP, que é o padrão internacional.

num futuro próximo é o mercado de impressão digital jato de tinta usar o máximo de

Com 12 cores então, a gama é absurda-

cores possíveis em seu processo. Vamos comparar agora a diferença de GAMUT (es-

mente maior, chegando realmente perto

paço de cor) existente entre 4, 6 e 12 cores. Vamos comparar o intervalo de cores, com

e até passando em alguns pontos do

a mesma quantidade de passadas, ou equivalente, mesma resolução (540x720 dpi) e

Adobe RGB, que é maior espaço de cor

mídia entre as diferentes configurações.

RGB existente.

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: : Coluna : : Adriano Medeiros

CMYK SWOP CMYK Impressora Digital CMYK+cm Impressora Digital CMYK+cmyk+RGB+Kfosco Impressora Digital Adobe RGB

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: : Coluna : : Adriano Medeiros

Diferença operacional:

Levando-se em consideração a mesma configuração de modos de produção e mídias para a impressora de 6 cores, teremos mais 35 perfis novos, somando pelo menos 70 PERFIS DE COR DIFERENTES para você criar e configurar o Photoshop´e o Corel. Então é o seguinte, se você fecha arquivos em CMYK e não cria perfis de cor para cada variação mostrada na imagem anterior, você não é capaz de tirar o máximo de cores que sua impressora pode dar. É só observar a imagem comparativa entre os perfis de cor, o tempo todo você estará

fechando arquivos em CMYK SWOP (padrão do Photoshop e Corel) e mandando para uma impressora também CMYK mas com uma capacidade maior de gama de cor. Você também não vai criar pelo menos 70 perfis de cor e ficar configurando o Photoshop e o Corel cada vez que for fechar um arquivo para uma resolução e mídias diferentes. Aí que entra o RGB, observe novamente a imagem comparativa entre as gamas de cor e veja que o CMYK e CMYKLcLm estão contidos no perfil Adobe RGB, então você manda um arquivo com muito mais cores do que sua impressora pode processar, e a função do RIP (que deve estar muito bem configurado) é converter as cores que estão fora de sua capacidade de 4 ou 6 cores para a máxima cor possível que ele pode fazer. Para configurar bem o RIP você deve entender de perfis de cor de entrada, saída e renderização de cores. Este assunto eu abordo bem em meu último livro, é muito grande para caber em uma coluna só. À seguir, coloco uma impressão que fiz em uma impressora com 6 cores solvente, em adesivo, usando um arquivo em CMYK e outro em RGB.

360x360

lona brilhante.icc, lona semi-fosca.icc, lona translúcida.icc, adesivo brilhante.icc, adesivo fosco.icc, adesivo transparente.icc, tecido canvas.icc

360x540

lona brilhante.icc, lona semi-fosca.icc, lona translúcida.icc, adesivo brilhante.icc, adesivo fosco.icc, adesivo transparente.icc, tecido canvas.icc

540x720

lona brilhante.icc, lona semi-fosca.icc, lona translúcida.icc, adesivo brilhante.icc, adesivo fosco.icc, adesivo transparente.icc, tecido canvas.icc

720x720

lona brilhante.icc, lona semi-fosca.icc, lona translúcida.icc, adesivo brilhante.icc, adesivo fosco.icc, adesivo transparente.icc, tecido canvas.icc

1440x1440

lona brilhante.icc, lona semi-fosca.icc, lona translúcida.icc, adesivo brilhante.icc, adesivo fosco.icc, adesivo transparente.icc, tecido canvas.icc

impressora 4 cores

lona semi-fosca

360x360 360x540 540x720 720x720 1440x1440

mídias utilizadas

modos de produção

lona brilhante

lona translúcida adesivo brilhante adesivo fosco adesivo transparente tecido canvas

perfis de com CMYK a serem criados

Impressoras de sua gráfica - duas

impressora 6 cores

Com mais 35 perfis da impressora de 6 cores, você tem 70 PERFIS DE COR DIFERENTES para trabalhar.

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TOTAL DE 35 PERFIS DE COR DIFERENTES PARA ESTA IMPRESSORA CMYK

A diferença operacional está na forma como você fecha o arquivo para ser ripado. Há uma diferença enorme entre fechar o arquivo em CMYK e em RGB. Sim, RGB, se você ainda não leu minhas explicações sobre fechar em RGB, a impressão digital usa mais eficientemente RGB em uns casos e CMYK em outros, então a forma ideal de se fechar um arquivo para o nosso ramo é usando uma técnica que chamo de “PDF Híbrido”, onde você em um único arquivo pode ter imagens em RGB e em CMYK, misturadas, aproveitando o melhor de cada modo de cor. Este ano rodarei novamente o Brasil com palestras que tratam do tema, acompanhe minha agenda no meu site ou blog. Enfim, produzir arquivo em CMYK é ótimo para Offset, pois neste tipo de impressão se compra latas de tinta padrão SWOP e se trabalha o tempo todo com uma escala CMYK padrão SWOP, para se comparar a saída de cores. Com impressão digital isso não acontece, nenhuma tinta segue padrão algum, o que torna um CAOS e ao mesmo tempo uma dádiva, pois uma gama de tinta variável lhe permite chegar a tons cada vez mais altos de cor. Com algumas tintas eu já consegui imprimir verde tão limão quanto o verde RGB do monitor. É só olhar na imagem anterior a diferença entre a linha azul, o CMYK SWOP e a linha verde, o CMYK da impressora digital. Agora siga meu raciocínio, como a gama de cor de uma impressora de 4 cores é diferente de seis cores, você deve criar perfis de cor diferentes para configurar o Photoshop e o Corel para fechar seus arquivos. Lembre-se também que cada mídia que você usa tem uma gama de cor diferente, o modo de produção também afeta a quantidade de cores, então é um perfil de cor para cada impressora, para cada modo de cor em cima de cada mídia usada, acompanhe a imagem a seguir:


Imagem fechada em CMYK

Agora em uma impressora UV, seis cores, impresso em canvas.

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: : Coluna : : Adriano Medeiros

imagem fechada em RGB

Agora em uma impressora UV, seis cores, impresso em canvas.

Diferença Comercial: É bem simples definir qual impressora escolher, 4, 6 ou 12 cores, acompanhe: •

Se você está começando no ramo e não sabe muito bem onde atuar, precisa aprender trabalhando, opte por uma impressora de 4 cores, te dá menos variação produtiva e de cor porém será mais seguro para quem está aprendendo. Ter uma impressora de 6 ou 12 cores precisa realmente de um arte-finalista e operador de impressão muito experientes para saber imprimir em RGB e configurar o RIP para cada situação.

Se você vai entrar no mercado de baixo custo, mídia promocional e campanha sazonal, onde a alta-qualidade não é o objetivo principal e sim a produção e prazo de entrega, também opte por uma impressora de 4 cores.

Caso você queira atuar no mercado de sign de custo razoável, decoração de interiores e impressão com alta-qualidade para campanhas mais longas e clientes exigentes, 6 cores vai te dar todas as variáveis para trabalhar este público, chegando próximo à qualidade fotográfica, desde que seu operacional saiba trabalhar tecnicamente para isso.

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Agora se seu público é de fotografia, imagem-patrimônio e alto valor agregado, 12 cores vai lhe dar o máximo de cores e qualidade possíveis.

É isso pessoal, espero que tenham gostado da volta da Solvente. Comentem esta matéria no meu blog também (www.adrianomedeiros.net), lá você também pode escolher o assunto da próxima coluna. Grande abraço para vocês.


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Alessandra Assad*

: : Coluna: Gestão de Pessoas

Qual é a missão da sua empresa?

e

la está geralmente num banner na porta de entrada, ou ainda pode aparecer impressa no crachá do funcionário. A missão de cada empresa, ao contrário do que se pensa, é o que a companhia tem de mais importante. Ainda é fato que muitos dos funcionários que conhecem a missão de suas empresas, decoraram o que leram em algum manual de boasvindas. Mas na prática, é a missão que vai conduzir as decisões mais importantes que você vai tomar todos os dias, e é ela que vai dizer quanto de longevidade a sua empresa vai ter no mercado. Você nunca ouviu alguém dizer se for para criar uma empresa, crie uma causa que as pessoas abracem e transforme isso num negócio? É exatamente este o caminho. As pessoas dificilmente vão abraçar o seu sonho como missão delas, mas a sua causa é diferente, principalmente se ela for forte o bastante para tocar os corações dos seus colaboradores. Na verdade a missão das empresas deve refletir exatamente a alma da companhia. E quem foi que disse que uma missão nobre não fala de lucro? Se não houver lucratividade, não há missão. Muitas vezes o que acontece é uma falta de alinhamento entre a maneira como a diretoria descreve a missão e a forma como ela é entendida pelos outros funcionários da empresa. Considerando que apenas 15% das pessoas conhecem a missão de sua empresa.

*Alessandra Assad é diretora da AssimAssad Desenvolvimento Humano. Formada em Jornalismo, pós-graduada em Comunicação Audiovisual e MBA em Direção Estratégica, é professora universitária e em MBAs, colunista de vários meios de comunicação e palestrante. De 2003 a 2009, atuou como diretora de Redação da revista VendaMais, a maior revista de vendas do Brasil. É autora do livro Atreva-se a Mudar! – Como praticar a melhor gestão de pessoas e processos. E-mail: alessandra@alessandraassad.com.br Site: www.alessandraassad.com.br

Aqui vale uma ressalva: Cuidado para que a sua missão não seja genérica, como a nossa empresa valoriza o atendimento ao cliente, ou ainda algo como prezamos pela excelência em nossos serviços. Essa missão poderia valer para qualquer outra empresa? Então ela não vale para a sua. A sua missão precisa ser única, assim como a impressão digital de alguém. Precisa ser específica, fácil de entender, e aplicável dentro da natureza do seu negócio. O mesmo pode ser aplicado aos valores: integridade, respeito, qualidade, serviços e excelência são muito genéricos. Pense em valores que possam ser aplicados dentro da sua empresa, com todas as especificidades que ela oferece. Os valores dizem respeito aos comportamentos das pessoas.É importante destacar que a missão é da empresa, mas os propósitos são das pessoas. E são os propósitos que levam ao engajamento. É o engajamento que leva aos resultados. São bons resultados que levam ao sucesso. Portanto, os propósitos devem ser claros, específicos, objetivos e envolventes. Porque é o envolvimento que vai levar ao comprometimento para a execução da visão. Enquanto a missão nos mostra para onde estamos indo, e tem conexão direta com a estratégia da empresa, a visão nos mostra o que queremos ser dentro de um período, é o sonho da empresa. A visão pode ainda ser mudada de tempos em tempos. Vamos dizer que a sua visão seja: ser a maior e mais completa loja de calçados da sua cidade até o próximo ano. Como você vai fazer para chegar lá? Com uma boa estratégia, que vai fazer a ponte entre a missão e a visão. Mas atenção!Para que missão e valores trabalhem juntos com uma proposta vencedora, é preciso que se reforcem mutuamente. A ruptura entre a missão e os valores da empresa decorre de pequenas crises no cotidiano dos negócios, e isso pode destruir a sua empresa. Uma boa declaração de missão e um bom conjunto de valores são tão reais que chegam a ser palpáveis em muitas empresas. Principalmente por aquelas que fazem a diferença e conhecem bem o significado da palavra sucesso.

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Por Edsel Lonza*

: : Coluna: Relacionamento em Vendas

Fazendo Acontecer: pensar, planejar e agir! mundo dos negócios: “a capacidade de partir para a ação e, de fato e com efeito, para executar o que está descrito no plano”. Também dizia o célebre primeiro ministro britânico Sir Winston Churchill: “Esforço contínuo, não força nem inteligência é o segredo para liberar seu potencial”. Desta maneira vemos que planejar é fundamental e que um planejamento feito de maneira inteligente e minuciosa e, preferencialmente baseado em fatos, estatísticas e dados confiáveis é a base para toda e qualquer estratégia de sucesso, porém, se não for implementado com ações concretas e persistentes, de nada valerá.

* Edsel Lonza é Gerente de Vendas da XAAR para a América Latina e Palestrante elonza@xaar-brasil.com.br

c

aros leitores, um feliz início de ano e um 2010 de muita prosperidade para todos nós! Nesse momento em que um novo ano inicia trazendo com ele novas oportunidades, é muito importante analisarmos a nossa capacidade de ação e realização no mundo dos negócios. Em uma ótima oportunidade de aprendizado que tive na minha vida profissional, ouvi de um diretor inglês que tive a seguinte frase: “While we are over planning, our competitor is selling!” Essa frase forma uma boa rima em inglês e tem seu efeito também na tradução para o português que quer dizer: “Enquanto estamos planejando demasiadamente, nosso concorrente está vendendo!” Esta importante frase nos faz refletir sobre um problema crônico encontrado na vida de cada ser humano e também no

Supomos que este planejamento já tenha sido exaustivamente preparado durante os últimos meses do ano que passou e já tratamos em outras colunas em outras edições da revista de como fazê-lo de maneira apropriada. Agora é partir para a ação concreta, perseverante e persistente e EM ACORDO AO QUE CONSTA NESTE PLANEJAMENTO. Digo isso, pois todo dia vejo ficarem “no papel” ou na “cabeça” as estatísticas muito bem construídas e tabuladas, pesquisas coletadas com fundamento e eficácia que geram dados relevantes para os planos e estratégias das empresas e até mesmo pessoais e, de maneira mais simples, as próprias resoluções e propostas que fazemos a nós mesmos no fim de cada ano. E o segredo para que isso não aconteça é colocar o seu time para agir, é partir para a ação você também e agindo conquistar novos territórios, novos clientes, novos produtos, novas formas de se fazer negócios antes inexplorados por você, pelo seu produto ou pela sua empresa, pois, como diz a frase acima: enquanto você ficar pensando, repensando e discutindo muito suas idéias e planos, outros estarão lá fora agindo, lutando, experimentando e conquistando as oportunidades que poderiam ser suas se não estivesse travado nos seus pensamentos e sentado na sua cadeira confortável. Vejo negócios serem perdidos de tanto se falar a respeito dos prós e contras do negócio, fazer suposições e até mesmo adivinhações sem ir ao cliente para ouvir dele o que ele pensa ou deseja. Tudo isso feito, é claro, no aconchegante e confortável ambiente da sua sala, casa, poltrona, etc... A vitória, a conquista é feita de e implica ação! Sair do lugar comum, da zona de conforto e batalhar por algo! Ir atrás, sair para buscar, lutar para que a melhor parte possível da oportunidade que se apresenta esteja com você. Se o seu ano passado foi ótimo, então você tem mil razões e experiências positivas te liderando para um novo sucesso neste novo ano, desde que não caia na armadilha do “estou/estamos planejando e analisando” e quando ver já é dezembro novamente.

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: : Coluna: Relacionamento em Vendas

Se o seu ano passado não foi tão bom assim ou mesmo foi um pouco ruim, então é hora de eu lhes oferecer uma outra frase importante que aprendi: “Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima...” O que pretendo com esta coluna é despertar em vocês, meus queridos leitores, o ESPÍRITO DE EXECUÇÃO, para que seu ano de 2010 seja repleto de atos que gerem realizações e conquistas. Que este estado de espírito te leve a novos lugares, a conhecer novas pessoas e coisas e que também te ajude a renovar os lugares, pessoas e coisas que vocês já conhecem para que tudo fique mais divertido e a vida mais interessante de ser vivida.

Uma pequena história: Numa aldeia próximo a um deserto bem distante daqui vinha passando um viajante que parou e pediu água para beber, pois tinha muita sede. Estando a aldeia próxima do deserto o chefe da tribo que ali habitava informou ao viajante que eles não tinham água pura, mais viviam de um poço lamacento que se encontrava na aldeia. O viajante pediu que o levassem até o posso. Lá chegando ele examinou o poço, colheu um pouco de água, pediu pouso por uma noite ao chefe da tribo e estando naquela noite em sua tenda o viajante retirou de sua mochila um filtro/decantador que havia criado em sua terra de origem e experimentou tratar a água barrenta que em algumas horas virou água limpa da lama podendo ser bebida. Na manhã seguinte ele mostrou a sua invenção ao chefe da tribo que ficou muito empolgado e imediatamente pediu ao viajante um exemplar para sua tribo. O viajante explicou que somente possuía dois e que um ele teria de levar consigo para continuar a viagem, porém o outro ele trocaria com o chefe por um camelo e mais tarde ele voltaria trazendo mais filtros. Com o camelo sua volta para a sua terra natal ficou 50% mais rápida e menos cansativa. Ao chegar na sua terra de origem, o viajante trocou o camelo por um jumento, uma carroça simples e materiais para confeccionar mais 2 filtros. Voltou a aldeia para trocar mais estes dois filtros e o chefe propôs a mesma troca por 2 camelos e ele então disse ao chefe que preferia 1 camelo apenas para sua viagem de volta e que o chefe nomeasse um trabalhador de sua confiança da aldeia para cuidar do jumento e da carroça que ficariam na aldeia até sua volta em alguns dias. O chefe topou é claro! O viajante pegou o camelo, voltou a sua aldeia, trocou o novo camelo por mais um jumento, uma outra carroça simples e alguns materiais necessários para a confecção dos filtros, apenas aqueles materiais que ele não tinha visto na aldeia do chefe. Partiu para a aldeia e ao chegar o chefe lhe perguntou porque não havia trazido novos filtros, pois as aldeias vizinhas viram os dele e também queriam filtros para sua água até então também lamacenta! O viajante então disse ao chefe que havia trazido material para confeccionar os filtros na aldeia e que precisaria usar alguns materiais que já existiam na aldeia e que usaria o mesmo trabalhador de confiança do chefe para transportar os filtros para serem trocados por cabras e ferramentas na aldeia vizinha. Além de confeccionar filtros para a aldeia do chefe, também para essa operação com a aldeia vizinha o viajante concederia ao chefe da aldeia 30% do que obtivesse.

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O chefe imediatamente topou. Após alguns anos o viajante havia trazido novos alimentos, ferramentas, vestuário para a sua terra natal, o que ajudou muito na prosperidade do seu povo, havia trazido prosperidade também a aldeia vizinha à aldeia do chefe, à própria aldeia do chefe, ao chefe e tornou-se um comerciante de sucesso na região em que viajava e já estava até pensando em adquirir um daqueles barcos que ele havia visto em uma de suas viagens mais próxima do mar para ver se do outro lado daquelas águas ninguém precisava de um filtro de água lamacenta ou de outra coisa qualquer!!! Queridos leitores, é claro que esta é uma fábula, mais estou certo de que ela é muito parecida com tantas história reais de sucesso nos negócios que todos nós conhecemos e que ocorrem e ocorrerão sempre conduzidas pelas mãos daqueles que não se enterram na sua zona de conforto e estão sempre dispostos a buscar e/ou criar novos horizontes e novas oportunidades nos lugares que conhecem e nos que ainda não foram desbravados. O segredo: primeiro eles planejam com cautela, mas depois partem rápido para a AÇÃO! O viajante da fábula acima pensava, planejava e agia! Pensava, planejava e agia. Numa seqüência constante, perseverante e contínua. Vamos agir para fazer de 2010 um enorme sucesso! Abraço forte a todos vocês e que todos brilhem muito neste ano. Nova Vida, Novas Vendas!


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Nilson Redis Caldeira*

: : Coluna : : Nilson Redis Caldeira

Você quer melhores resultados da equipe? Então pare de dar Feedback e comece a dar Feedforward

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entre as modernas ferramentas de liderança que os executivos tem acesso, o feedback é considerado um processo essencial para o desenvolvimento de pessoas e equipes. Hoje, questiona-se esta ferramenta em detrimento do feedforward. Neste artigo discutiremos os benefícios de usar a metodologia do feedforward no desenvolvimento de equipes. Entretanto é importante esclarecer um pouco melhor esta nomenclatura em inglês e efetivamente o que ela significa para seu negócio. • Feedback é o procedimento de informação à uma pessoa sobre o seu desempenho, conduta ou alguma atividade executada por ela com objetivo de reorientar para que ela faça de uma outra forma mais efetiva. • Feedforward é dar idéias e sugestões para o profissional visando o aperfeiçoamento de determinadas competências que serão necessárias para o alcance das suas metas. Analisando em relação à linha do tempo podemos afirmar que o feedback é focado no passado e nas ações que já ocorreram. O feedforward é focado no futuro e nas oportunidades de melhoria que poderemos implementar. Ao contrário do feedback que é estático, o feedforward é dinâmico e em constante expansão.

Como trabalhar com Feedforward. A primeira etapa para se trabalhar com feedforward é identificar no colaborador competências que são importantes para desenvolvimento do profissional e que estejam alinhadas com os objetivos da empresa. Neste momento é importante que o processo seja conduzido de uma forma muito próxima ao processo de coaching, onde através

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de perguntas identifiquem-se competências que agregarão valor à estratégia da companhia e, além disso, estas competências tenham o poder de alavancar outras características importantes para o profissional. Podemos resumir duas linhas específicas de competências. Primeiro, aquelas relativas à função e a empresa. Se for um bureau de comunicação, por exemplo, é importante para um operador conhecer determinados softwares de comunicação visual, bem como sua aplicação. É o que chamamos de competências técnicas. Por outro lado existem aquelas competências que muitas vezes não damos a atenção devida, as competências comportamentais, que acabam fazendo muita diferença nos processos e resultados. O fundamental é que a competência a ser trabalhada produza realmente efeitos consideráveis nos resultados do profissional, por isso esta definição deve ser feita de forma bem criteriosa.

Aprendendo com um exemplo Em exemplo clássico é do vendedor que sempre teve um resultado excepcional na sua carteira de clientes, superando metas e desafios e, de repente, é colocado para gerenciar uma equipe. Neste caso talvez não existam competências técnicas que possam fazer diferença significativa no desempenho deste profissional, porém existe a possibilidade de crescimento através do desenvolvimento de competências comportamentais. Comportamentos que ele possuía quando era vendedor agora precisam ser substituídos por novas habilidades. O seu líder não deve esperar ele cometer erros para depois dar feedback. Eles precisam iniciar juntos este processo para identificar quais as competências que podem contribuir efetivamente para o resultado. Talvez o futuro gerente de vendas precise aprender a motivar sua equipe ou quem sabe ensinar suas técnicas de sucesso para os outros sem medo de estar entregando seus segredos. A pior coisa que pode acontecer é o gerente continuar a exercer seu papel de vendedor, agora como gerente, o que normalmente ocorre, por falta de direcionamento da liderança.Aproveitando nosso exemplo da área comercial vamos supor que o profissional resolveu que precisava desenvolver a competência liderança. Vamos ao próximo passo.


Escolhida a competência, identificar o comportamento fundamental para seu desenvolvimento É muito simples dizer a um profissional “desenvolva seu espírito de liderança” e aguardar que ele faça isso sozinho. Primeiro cada um tem um conceito diferente do que é liderança. Enquanto alguns vão assistir o “O Gladiador” e “300 de Esparta”, outros vão preferir ler o “Monge e o Executivo”. Enfim, a responsabilidade para direcionar esta competência inicia-se com o gestor deste profissional deixando claro qual a expectativa de liderança que a empresa e ele como gestor esperam. Definida esta expectativa cabe agora ao definir comportamentos que são importantes que o profissional desenvolva para atingir esta meta. Não é conveniente definir uma série de comportamentos porque muitas vezes eles acabam até atrapalhando o profissional. Uma escolha sensata seriam dois comportamentos parar serem discutidos nos próximos três meses. Considerando nosso exemplo poderíamos dizer que dois comportamentos importantes poderiam ser a “capacidade de escutar com profundidade” e “desenvolver a resiliência”

Aqui mais um termo da moderna administração que vale a pena rever seu conceito. Entendemos resiliência como ”a resistência do individuo face às adversidades, não somente guiada por uma resistência física, mas pela visão positiva de reconstruir sua vida, a despeito de um entorno negativo, do estresse, das condições sociais que influenciam negativamente para seu retorno à vida. Assim, um dos fatores de resiliência é a capacidade do individuo de garantir sua integridade, mesmo nos momentos mais críticos.” Definição tirada do site administradores.com.br, da coluna de Bruno Gasparin. Definidos os dois comportamentos vamos à próxima etapa que é identificar oportunidades onde o profissional possa treinar estas competências no dia-a-dia.

Trabalhando habilidade de escutar e resiliência no dia-a-dia. Utilizando o exemplo para ilustrar esta fase da aplicação do feedforward, vamos elencar duas situações onde o profissional deverá focar estes comportamentos para que eles se tornem um hábito. 1º Capacidade de escutar com profundidade O novo gestor deverá ser orientado em uma conversa com um vendedor da sua equipe a passar pelos quatro níveis da capacidade de ouvir: • Escutar: Aqui apenas registramos as ondas sonoras da voz da

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: : Coluna : : Nilson Redis Caldeira

outra pessoa, pois normalmente estamos pensando em outra coisa enquanto a pessoa fala. Ouvir: Neste ponto o gerente deve perguntar para si mesmo “O que isso significa para mim”, pois você estará ouvindo o seu vendedor falar uma ocorrência e provavelmente vai interpretar com base na sua experiência. Neste estágio é comum falar “ah, já passei por isso e resolvi este problema da seguinte forma...” e não espera a outra pessoa concluir o raciocínio. Prestar atenção: Muito mais do que escutar e ouvir, neste estágio o gerente tenta identificar o que o seu vendedor esta realmente querendo dizer para ele. Nesta fase é muito importante que você observe o mundo do ponto de vista do seu colega de trabalho. Ouvir conscientemente: Conseqüência quase imediata do estágio anterior, neste momento o gerente esta tão dentro do papel do seu vendedor que reduz ao mínimo a influência da sua experiência no processo, o que acaba resultando é claro em um maior entendimento e um não julgamento. Neste momento sua intuição poderá dar alguns caminhos sobre o que o vendedor quer realmente dizer. É realmente importante entender o que outro quer transmitir, pois se não entendemos a mensagem normalmente realizamos um julgamento. E se julgarmos, nunca passaremos do segundo estágio do processo de escutar bem.

2º Resiliência. Resiliência não é algo que possamos identificar com muita freqüência a sua ocorrência, porém existem momentos em uma companhia que os resultados não são aqueles normalmente esperados. E justamente nestes momentos que as situações de estresse afloram levando determinadas pessoas a agirem muito mais por um impulso emocional ao invés da razão. Como situamos nosso exemplo na área comercial pode dar como uma tarefa para nosso gestor, no momento em que os resultados estiverem abaixo do esperado, ele suporte as pressões e não se deixe impactar pelas reações emocionais da sua equipe, muito comuns neste momento. A este gestor é esperado equilíbrio e bom senso para suportar as pressões e manter o melhor direcionamento da empresa. Realmente é uma situação complexa, porém bem interessante para testarmos a resiliência deste profissional.

Três razões para você parar de dar feedback e começar a dar feedforward 1. A grande vantagem do feedforward é que nós podemos mudar o futuro, ao contrário de quando trabalhamos com feedback onde não podemos mudar o passado. Atletas normalmente são treinados através de feedforward. Tiger Woods tem três coachs e ele continua constantemente se aperfeiçoando no golfe. Pilotos de Fórmula 1 visualizam a melhor volta, a melhor curva, nunca focam no muro. Dando as pessoas idéias de como elas podem chegar mais rápida e facilmente em bons resultados é mais estimulante e aumentam as chances de se atingir excelentes resultados. 2. Por outro lado gerenciar pessoas é lidar com um aparato psicológico enorme, desde a questão de Ego até auto estima

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deslocada. Desta forma torna-se mais produtivo ajudar as pessoas a atingirem seus objetivos, ao invés de disser o que elas fizeram de errado. Falar que o outro errou cria um ambiente desconfortável e, independente de você estar certo ou errado, a absorção deste conceito é comprometido. 3. Muitas vezes somos obrigados a dar feedback a pessoas que não conhecemos profundamente. Isto gera dois problemas: primeiro tomamos muito cuidado em não ferir sensibilidade e neste cuidado exagerado poderemos não transmitir a mensagem adequadamente. Normalmente nos países latinos encontram-se dificuldades em dar um feedback adequado justamente pela interpretação que uma eventual crítica é direcionada a pessoa e não as suas atividades. Segundo, é muito mais coerente discutir com o profissional, idéias e oportunidades de desenvolvimento. Falar de futuro e de mudança do que tomar cuidados para não ser mal interpretado. Pense agora na forma como você se relaciona com seu funcionário. Que tal mudar seu comportamento. Normalmente se não mudamos nossos comportamentos não mudamos nossos resultados. Se neste ano você quer resultados diferentes, que tal começando a mudar seu comportamento trocando feedback pelo feedforward?

Pergunte ao coach Dentre as perguntas que recebemos selecionamos uma questão: “O coaching fala muito de identificar corretamente uma meta. Mas a meta não é a parte mais fácil do processo. O difícil é atingi-la?” Prezados leitores, por incrível que possa parecer normalmente à parte mais complexa em um processo de coaching é a correta identificação da meta. É muito comum as pessoas requisitarem um serviço de coaching para ganhar mais dinheiro. Normalmente querem ganhar de três a quatro vezes mais do que recebem atualmente. Depois da conversa inicial através de uma metodologia de perguntas os clientes mudam naturalmente suas metas. Muitas das metas estão focadas em aquilo no que o indivíduo não quer atingir. Ou, são metas que herdaram dos pais ou da sociedade e acreditam que para serem bem aceitos precisam atingi-las. À medida que vão se revelando os verdadeiros valores de cada um dos indivíduos, as metas vão se ajustando e se organizando, ganhando muito mais consistência e chance de realização. Tenha certeza se uma meta dá trabalho, você nunca se lembra, é complexa, chata etc, esta não é sua verdadeira meta. Quando realmente sabemos o que queremos, é muito mais uma questão de tempo para se atingir os objetivos. E o que é melhor, é muito mais divertido o caminho. Caso você queira fazer uma pergunta ao coach Nilson Redis Caldeira, poderá enviar um e-mail para nilson@reconectar.com.br que todas as dúvidas serão respondidas neste espaço da revista Grande Formatos.


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Por Vanessa Maritza

MÁQUINAS A INOVAÇÃO

Aprecie o melhor de cada tecnologia sem moderação!

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história da impressão já passa de 1.900 anos, e como visto na primeira edição especial de máquinas de novembro de 2006, é anterior ao famoso pai da impressão, Johannes Gutemberg. Aqueles que começaram a plantar sementes para o que hoje é alta tecnologia foram os chineses com toda a sua cultura milenar. Com o Nanquim, começavam a pincelar com pincéis feitos de madeira ou até mesmo bambu, a fauna e a flora em pequenos pedaços de seda. Foram os chineses ainda, que inventaram um tipo de papel que hoje poderia ser visto como ecologicamente correto, pois eram fabricados de maneira artesanal e com restos de fibras vegetais e trapos velhos.

E como quem tem papel precisa de tinta bolaram também esse substrato, a impressão xilográfica e os caracteres móveis de argila. Mas e como começou a impressão de grandes formatos? E com qual finalidade? Com a expansão do mercado e a necessidade do capitalismo em vender, gerar consumo, chamar a atenção dos potenciais consumidores, era preciso ser visto de alguma maneira e de forma mais “agressiva” que as demais empresas, pois quem se fizesse notar, “levaria” o cliente. Quanto maior o tamanho melhor! Foi assim que no início dos anos 90 começaram a surgir as primeiras máquinas de impressão digital de grandes formatos. Era necessário ser visto de forma diferenciada (naquela época e na atual). Em 1990 a impressão digital servia como complemento do trabalho de serigrafia que cada vez mais se tornava caro para trabalhos de pequena quantidade. Neste ainda novo mercado de comunicação visual e impressão de grandes formatos foram desenvolvidas novas tecnologias como: Thermal Inkjet, Bubble Jet, Micro Piezo Eletric, Piezo Eletric até uma das mais atuais: UV. Esse pequeno histórico conta um pouco de uma história de mais de mil anos do surgimento do papel e das letras para impressão. Mas a história “atual” da impressão digital

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de grandes formatos pode ser contada por aqueles que viveram o começo da comunicação visual de grandes formatos. Aqueles que não participaram da descoberta do papel e da tinta, mas que fizeram com que esses substratos se tornassem algo essencial para a comunicação e para o marketing promocional, e são eles: as empresas de impressão em grandes formatos. A impressão digital em grandes formatos surgiu há aproximadamente 16 anos com a instalação do primeiro equipamento solvente no Brasil. Inicialmente eram utilizadas tecnologias eletrostáticas que permitiam essas impressões em grandes formatos que antes não eram nem imaginadas. Para a confecção desses materiais as empresas complementavam os trabalhos com equipamentos de recorte de vinil e equipamentos a base de água. Os benefícios trazidos por esses equipamentos solventes era a produção em grande quantidade e a abrangência, um sonho para aqueles que utilizavam apenas a tecnologia eletrostática, que levava tempo. Com a chegada da indústria asiática esse segmento teve um boom, pois os equipamentos saiam 50% mais baratos. Mas como toda história tem seus altos e baixos, com a comunicação visual não seria diferente. A Lei Cidade Limpa (2007) trouxe dias que podem ser considerados de terror para a indústria de grandes formatos, com ela as campanhas que anteriormente eram feitas em outdoor viraram indoor e o que antes eram painéis de 9x3m começaram a se transformar em centenas de adesivos para PDV, foi então que bureaus que antes não pensavam na possibilidade de mudanças e novos direcionamentos se viram obrigados a mudar de rumo para conseguir se sustentar no ramo de comunicação visual. Equipamentos tiveram que ser comprados com resoluções maiores que 360dpi (dot per inch), pois com essa resolução não daria para colocar materiais em pontos de venda, para a altura dos olhos a resolução teria que ser maior. Com isso, a demanda por equipamentos de alta resolução aumentou consideravelmente, pois as que ainda não tinham essas máquinas precisavam a todo custo se equipar para atender esta mudança no cenário da comunicação visual. Já em 2008, os números de m2 impressos e equipamentos instalados no Brasil cresceram 40%, e até o final de 2009 tinham mais de 5 mil empresas de impressão digital de grandes formatos espalhadas pelo Brasil a fora. Sendo os estados com mais empresas: São Paulo (2108), Paraná (587), Rio Grande do Sul (442),

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Pernambuco (395), Rio de Janeiro (376), Santa Catarina (336), Minas Gerais (192) e Bahia (156). A média verificada em pesquisa realizada pela Grandes Formatos é de dois equipamentos por empresa, o que dá aproximadamente 10.582 equipamentos instalados no Brasil. A previsão de crescimento verificada nas pesquisas mostrou que 40% dos leitores pretendem adquirir um novo equipamento, sendo: 20% micropiezo, 10% piezo e 10% UV. Nota-se por esses dados a maior procura pelos equipamentos com melhor resolução e no caso da tecnologia UV maior abrangência para atender diversificados trabalhos e proporcionar melhores soluções para os clientes, como por exemplo, imprimir em superfícies rígidas. A estimativa para até junho deste ano é de até dois mil equipamentos a mais, que entrarão já atendendo o sistema de impressão ecologicamente correto e com o foco no mercado diferenciado, o que leva por conseqüência, o aumento do número de clientes e de trabalhos. Com base nestes dados entrevistamos alguns fabricantes a respeito das tecnologias existentes e a sua viabilidade, tanto para aquisição quanto manutenção e utilidade. Confira a seguir.

Piezoelétrico Grandes Formatos - Qual a viabilidade da aquisição de um equipamento piezo elétrico em meio ao cenário da alta demanda por equipamentos de alta resolução? Ricardo Augusto Lie (Ampla) - É importante salientar que este suposto novo cenário de alta demanda por equipamentos de alta resolução é reflexo da abertura de novos nichos de mercado para a impressão digital, e que demandam maiores resoluções, principalmente relacionados a brindes, personalizações e mídias indoor, mas os segmentos que já eram atendidos por equipamentos de resolução média continuam existindo e crescendo, por isso estes equipamentos continuarão com bastante força ao longo dos anos. Um grande exemplo disto é a impressão de outdoors de papel, que há poucos anos era atendido quase que exclusivamente pela serigrafia. De uns tempos pra cá a tecnologia piezo vem crescendo a níveis galopantes por conseguir entregar cada vez mais produtividade com menores custos de produção. Assim, a decisão pelo investimento, ou melhor dizendo, a viabilidade da aquisição deste tipo de equipamento, diz mais respeito ao bureau e o mercado que ele atende ou pretende atender (e tão ou mais importante do quanto o cliente final está disposto a pagar pelo serviço realizado).


Complementando: engana-se quem pensa que um ou outro tipo de equipamento irão acabar sendo substituídos completamente entre si. Certamente, pela obsolescência de determinada tecnologia, equipamentos ficarão defasados e novos surgirão, mas os mercados aos quais eles se destinam continuarão existindo, e o que é melhor, crescendo, por isso cada vez mais os equipamentos serão complementares entre si, e não concorrentes. Celso Carvalho (Tecplotter) – Existem equipamentos que além da alta resolução em impressões de alta qualidade a produção, isso faz a diferença pois a maioria das impressoras de alta resolução tem esta limitação “baixa produtividade”, outro fator decisivo é o custo beneficio normalmente as impressoras com alta resolução tem o custo por m2 mais altos, se compararmos com as impressoras de baixa(200dpis) e media(360dpis) resolução. Grandes Formatos - Em sua opinião a tendência da impressão em equipamentos com média de 360dpis reais tende a continuar? Celso Carvalho (Tecplotter) - Acredito que sim, pois ainda temos muitos seguimentos do mercado que pode ser aplicados para este tipo de equipamento, principalmente materiais promocionais ou campanhas de publicidade rápidas, o mercado cada vez mais esta procurando impressoras com alta qualidade e se possível manter o custos. Grandes Formatos - E a restrição da mídia exterior em todo país, que teve início com a Lei Cidade Limpa influenciou na aquisição destes equipamentos? Ricardo Augusto Lie (Ampla) - Em um primeiro momento, sim, houve um impacto bastante negativo nas vendas deste tipo de equipamento para a Grande São Paulo.

No entanto, esta retração perdurou enquanto as pessoas ainda não tinham certeza de como seriam as regras, só sabiam que tudo teria que ser removido. Com o passar dos meses, as regras foram estabelecidas, o mercado se reorganizou para atender estas novas diretrizes, e a própria economia do país cresceu. Assim, a lacuna deixada pela Lei foi pouco a pouco sendo preenchida, e hoje podemos dizer que é possível conviver com estas regulamentações. Em última análise, acreditamos ser benéfico para o empresário ter estas regras bem claras (apesar de em alguns casos muito rígidas), pois tudo o que se venha a construir e empreender será sido feito sobres bases sólidas e transparentes, com menor risco deste trabalho e investimento ser colocado em cheque por uma canetada meramente política. Celso Carvalho (Tecplotter) - De certa forma sim, pois muitas placas, outdoors, painéis frontlight e back foram removidos e o mercado teve que se readaptar as novas exigências da lei, desta forma os bureaus tiveram que mudar os formatos e posicionamento das impressões e locais, mais nada que tenha causado tanto impacto pois com isso novos trabalhos tiveram que ser executados.

Micro Piezo Grandes Formatos - No cenário atual qual a viabilidade comercial de investimento em um equipamento micro piezo? André Kovesi (Akad) - Embora o número de máquinas instaladas tenha aumentado nos últimos anos, é grande a procura por equipamentos de impressão MICRO PIEZO com tinta à base de solvente. Podemos observar muitas empresas surgindo no setor e outras aumentando sua capacidade produtiva comprando novas unidades. Com a melhora da economia do Brasil, e o custo de tinta cada vez mais baixo, imprimir imagens, banners, outdoors, pequenos adesivos, entre outras aplicações possíveis, é um excelente negócio. Determinadas impressoras permitem explorar mercados com mais qualidade, aliado a grande produtividade, diferenciando-se do mercado comoditizado. Grandes Formatos - O fator custo por m2 (que tende a ser mais alto em alta resolução) é um fator de risco para as empresas ou pode ser um fator norteador de um novo foco? André Kovesi (Akad) - Acreditamos que seja um fator norteador, os empresários devem considerar as principais variáveis que compõem o custo de impressão, como custo de tinta e substrato por metro, custo de produção, acabamento, entre outros, e somar outros itens importantes como depreciação, investimentos em novos equipamentos para captura de novas demandas, previsão de custo de manutenção anual, reservas de caixa para algo inesperado, etc. É importante entender que para cada região e para cada tipo de trabalho o preço de venda do m² pode ser diferente. Recomendamos que os clientes realizem um bom estudo da concorrência com antecedência, analisem seus pontos fortes e de oportunidade, quantifiquem o valor

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agregado incluso nos seus produtos, controlem bem o custo de produção e mantenham o máximo possível as margens nas negociações, levando em conta o tipo de aplicação, volume, cliente etc. No mercado de maior resolução o bureau pode vender mais qualidade para seu cliente final. Outro ponto importante é que alguns equipamentos também aliam a alta resolução uma maior produtividade, minimizando os custos de mão de obra, e permitindo entregar mais rapidamente os serviços para os clientes finais. É muito comum os prazos de entrega serem apertados e portanto poder contar com uma impressora de alta velocidade pode ser um diferencial na hora de fechar um negócio

como o México as grandes demandas não são em equipamentos de alta resolução, ao contrario do Brasil. Qual sua opinião sobre esta diferença de concepção de equipamentos que atendam as demandas internas?

Grandes Formatos - Visto que a demanda por equipamentos de alta resolução aumentou, qual a sua opinião para o cenário em 2010?

Grandes Formatos - Em meio ao cenário atual, pela demanda da alta resolução de forma crescente, quais as vantagens de um equipamento látex?

André Kovesi (Akad) - Acreditamos que o ano de 2010 será muito positivo em função da melhora no cenário econômico, e também a maior disponibilidade de crédito para os clientes. Outro fator que podemos considerar é a preparação dos nossos clientes para atenderem uma demanda maior este ano em função da eleição, e eventos futuros como copa do mundo. Estamos muito confiantes no mercado e continuamos investindo significativamente, principalmente em lançamentos de produtos e treinamento de nossas equipes. Muitos clientes que antes só atuavam na baixa resolução agora estão se preparando para ir atrás dos mercados de maior resolução, incluindo mais diferenciais em suas ofertas e ampliando seu mix de soluções. Grandes Formatos - Passando para um cenário mundial, vemos que em países

André Kovesi (Akad) - Achamos importante ter um portfólio de produtos que atenda a várias necessidades de nossos clientes. A procura por impressoras vai desde do low end até o high end, principalmente entre 360 DPI e 1440 DPI. Existem linhas de impressoras que atendem as demandas de impressão interna e externa com muita qualidade, velocidade, excelente controle de cores e principalmente com um ótimo custo de impressão. É importante o bureau ter um bom mix de equipamentos, para poder atender a demandas diferentes de seus clientes e poder oferecer a seus clientes as mais variadas opções de impressão de tal maneira a fidelizá-lo e evitar que este busque outros fornecedores de impressão no mercado. Nós fazemos o mesmo, oferecendo diversos tipos de impressoras diferentes, para atender clientes que precisam de rapidez, ou de qualidade, ou de menor investimento, etc.

Látex

Luis Otávio Palácios (HP do Brasil)- Bem acho que na verdade o que existe hoje é uma demanda em relação a qualidade de impressão, que está ligada também a questão de resolução. Mas não é o único fator. Os dois fatores - Resolução e reprodução de cores - são oferecidos de maneira superior nos equipamentos latex. Isto é resultado do fato de que nestes equipamentos a tecnologia de cabeças utilizada é o TIJ (Thermal Ink Jet), e não mais o Piezo em virtude do veículo da tinta ser de base aquosa. Os ganhos desta tecnologia advém principalmente pela possibilidade de sobreposição de gotas de tintas de cores diferentes em um mesmos ponto. O resultado disso é um “gamut” de cores superior aos encontrados nos equipamentos com tecnologias de solvente baixo ou solvente pesado. Além da questão de reprodução de cores, a resolução dos equipamentos pode alcançar 1200x1200 DPI (interpolados) o que eleva significativamente o padrão de 720x720 comumente encontrado no mercado atualmente. Estes dois fatores elevam o padrão de qualidade de impressão. Além disso, o equipamento possui um mecanismo chamado “OMAS” (Optical Media Advance Sensor) que elimina os efeitos de “Banding” que são também comumente encontrados em equipamentos de impressão digital de grande formato solvente (leve ou pesado) Grandes Formatos - Quais fatores viabilizam comercialmente a opção por um equipamento látex? Luis Otávio Palácios (HP do Brasil) - Basicamente a tecnologia Látex trás 3 importantes vantagens ao cliente: 1) Redução do custo total de propriedade e de impressão - Por se tratar de um equipamento com sistema de tintas de base aquosa, há um desgaste significativamente menor de todo o sistema, uso de componentes mais baratos pois não demandam nenhuma proteção contra corrosão que é observada nos produtos a base de tinta solvente, componentes

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como cabeças de impressão se tornam consumíveis e não mais peças de reposição. Só para que se tenha uma idéia, o custo de uma cabeça de impressão em um equipamento a base de solvente leve custa em média R$ 3500,00 por cor. Nas latex, uma cabeça de impressão que contempla 2 cores, custa R$ 170,00 e é um consumível trocado pelo próprio usuário.

maneira extremamente eficiente em vários tipos de substratos sejam eles venéficos, papel

Além disso. há também um ganho significativo na redução do custo de impressão em virtude de que além do equipamento possuir tintas mais baratas por Mililitro, também trabalham com um sistema de limpeza e manutenção de cabeças com desperdício insignificante de tinta, ao contrário dos equipamentos a base de tintas Solvente (Leve e pesados) onde as Purgas e o uso de Solventes de Limpeza encarecem razoavelmente o custo de impressão. Também devido a tecnologia, a automação é total. Ou seja, não há paradas para limpezas, rotinas de manutenção e a possibilidade de falas é muito menor. Outra vantagem é que a impressão sai completamente seca e pode ser manipulada imediatamente pelos aplicadores ou imediatamente enrolada e enviada aos clientes.

produtos ambientalmente sustentáveis.

comum (base celulose), e alguns tecidos como poliéster não tratado por exemplo além de outros. A durabilidade a exposição é a mesma, e em algumas vezes até superior ao impresso à base de solvente. 3) Sustentabilidade: Por ser uma tecnologia totalmente verde, não demanda instalações com preparação para emissão de Compostos Voláteis (não precisa de exaustão) e pode trazer um enorme diferencial aos clientes em virtude de que muitos consumidores de material impresso, já se preocupam com a questão ambiental e exigem de seus fornecedores

Grandes Formatos - Em um cenário da implantação de equipamentos UV, a látex seria outra opção para um foco diferente? Como seria esta escolha por parte do cliente? Uma escolha ou um complemento de atividades? Luis Otávio Palácios (HP do Brasil)- Em virtude da tecnologia látex estar ainda restrita a materiais flexíveis, o UV e o Látex ainda sem complementam e se destinam a aplicações diferentes. Grandes Formatos - Tendo em vista uma concepção mundial. Como esta a aceitação dos equipamentos látex no mundo? Luis Otávio Palácios (HP do Brasil)- Atualmente para você ter uma idéia não estamos conseguindo atender plenamente a demanda devido a enorme aceitação e procura pelos equipamentos. Mas isso deve se normalizar a partir de fevereiro de 2010 Grandes Formatos - E no Brasil? Qual a estimativa de crescimento desta nova concepção? Luis Otávio Palácios (HP do Brasil)- Nossa expectativa é de que 2 em cada 3 equipamen-

2) Maior versatilidade de aplicações: As novas impressoras podem imprimir de

tos vendidos para o mercado de comunicação visual para impressão de materiais flexíveis, seja uma impressora Látex em 2010.

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UV Grandes Formatos - Temos uma perspectiva de crescimento de investimento em equipamentos UV considerável para 2010! Qual a sua opinião sobre a viabilidade de investimentos nestes equipamentos? Flávio Hirata (Fábrica da Imagem) - Como especialistas em tecnologia UV - nós não trabalhamos com impressoras solvente e fomos líderes de vendas em vendas de impressoras UV industriais no Brasil em 2009 - acreditamos que a impressão UV , vai sim deslanchar em 2010. Grandes Formatos - Apesar do custo alto, quais as vantagens em investir em um equipamento UV em 2010? Flávio Hirata (Fábrica da Imagem) - As vantagens são: flexibilidade de uso, possibilidade de impressão em substratos bastante diversos, inclusive mais “verdes”, maior resolução e maior gama de aplicações por não se restringir somente a lonas e adesivos, como ocorre com a tecnologia solvente. Todavia, é fato que mudar para tecnologia UV demanda maior capacidade técnica do fabricante da impressora, de quem vende, de quem da manutenção e suporte, de quem usa e, sobretudo de quem compra. Podemos olhar a impressão UV como um processo: tinta+lâmpadas +RIP+cabeças+substrato. O preço do litro de tinta é apenas uma variável, e não é a mais importante. Aderência, craqueamento, descasque na fresa, brilho, granulação, flexibilidade, tem que ser analisados caso a caso e cuidadosamente. Grandes Formatos - Muitos empresários ainda têm certo receio em tomar a decisão de investir em uma UV em função das mudanças organizacionais das empresas para comportar este novo foco de atividades (mudança de estrutura, mudança do comportamento comercial, prospecção de novos clientes). Quais os fatores positivos dentro deste processo? O que teria a agregar para nossos leitores em meio a este impasse? Flávio Hirata (Fábrica da Imagem) - O mercado já passou por impactos maiores, tais como a mudança do inkjet base água - ENCAD Novajet, lembram? - declínio do recorte, mudança do eletrostático - lembram da Xerox e Raster? - apagão e Cidade Limpa. Sem falar em mudanças abruptas no cambio, impostos altos e concorrência destrutiva. Estamos vacinados!! Os empresários brasileiros demonstraram e demonstram uma enorme capacidade de adaptação, que acredito seja inédita no mundo. Por isso saberão “achar a veia” como costumo dizer, e mesmo que às vezes alguma picadinha erre o alvo, no final dá certo, pois o conceito é correto. O problema que vejo não é a tecnologia, mas a falta dela nas impressoras e tipo “de entrada” e mesmo médias, o declínio de marcas que foram líderes da Era Solvente que conseguiram manter a liderança nem inovar no UV. E, a falta de visão (capacidade) de fabricantes de impressora de menor porte em conseguir colocar uma impressora UV minimamente confiável. Com medo de escolher errado, muita gente simplesmente não arrisca. Grandes Formatos - Considerando um cenário mundial voltado atualmente para a im-

pressão em UV, praticamente em sua totalidade. Por que no Brasil este processo é mais lento, considerando todas as vantagens? Flávio Hirata (Fábrica da Imagem) Olhe, não acho que estejamos atrasados. Apenas mais prudentes, em consequência do amadurecimento, muitas vezes sofrido. Também faltam substratos inovadores, diferenciados. Não da pra ficar no PS e corrugado. Depois, veja o numero de marcas de impressoras solvente em nosso mercado. Nas Feiras, não dá nem para guardar. Veja quantas delas já não foram “representadas” por N Distribuidores, que mudam, 2, 3 vezes de linha deixando clientes “na roça”. O que aconteceu quando o nó apertou, isto é, o suporte por venda, a velocidade, o rendimento, a durabilidade prometidas por ocasião da venda forma devidamente exigidos de alguns destes “Representantes e Distribuidores” foi inaceitável. As tintas então dariam pra escrever um livro (de terror infelizmente). Já em relação à qualidade da Comunicação Visual no Brasil, é excelente. Muito melhor que no México,Venezuela, Colômbia, e na maioria dos países da América Latina e até mesmo EUA. Nossa criatividade e capacidade de produzir soluções com o que temos na mão são insuperáveis. Aprendemos e crescemos sempre. Grandes Formatos - O que um empresário deve levar em consideração no momento de escolha por um equipamento UV? Flávio Hirata (Fábrica da Imagem) - Deve analisar se sabe o que fará para ganhar dinheiro com o equipamento. Se não sabe, se não tem uma visão, um plano um projeto, repensar antes de assinar o cheque. Como chegar lá? Ler, perguntar, ouvir diferentes fornecedores, visitar empresas clientes destes fornecedores para ver se os


fatos conferem com as promessas, ver os sites das empresas líderes, ir a Feiras - recomendo a FESPA de Junho, em Munique - enfim, aprender sem medo de ser feliz!

a disposição e tempo de garantia dos equipamentos. Antônio Giusti (DS4) - O básico seria: a precisão, detalhes técnicos do equipamento, praticidade no uso do equipamento e software, garantia e suporte técnico.

Routers Grandes Formatos - Com a alta demanda por equipamentos UV, as routers estão tendo grande destaque como equipamento primordial a este novo contexto. Qual a sua visão sobre este investimento? Cristiano Guerra (Zund) - O investimento em impressoras UV o qual imprime em substratos rígidos, torna necessário que a empresa tenha também uma máquina para acabamento. De nada adianta poder imprimir em uma chapa e não poder cortá-la para entregar ao cliente as peças prontas. A empresa que começa investindo na impressora UV e ainda não possui uma máquina para acabamento, acaba por perceber que somente a impressora não é suficiente em sua produção. Ele terá de buscar um equipamento de corte ou terceirizar o acabamento em outra empresa. Por isso, a ordem de investimento deve começar pela máquina de corte. Assim a empresa pode começar a trabalhar com peças, imprimindo em vinil, adesivando em substratos rígidos e cortando o contorno das peças, para num futuro adquirir um impressora UV. Antônio Giusti (DS4) - Se ouve o investimento em uma UV a router seria um complemento deste para ter uma solução completa e não depender de terceiros. Grandes Formatos - Quais os fatores de viabilidade comercial ao investir em uma router? Cristiano Guerra (Zund) - Atualmente haá algumas possibilidades bastante atrativas de crédito que facilitam o investimento nos equipamentos. Para investir a empresa deve ter conhecimentos do mercado e o analisar retorno que a máquina pode dar a ela em curto, médio e longo prazo e o valor que o equipamento irá agregar ao seu produto final. Antônio Giusti (DS4) - Comprovadamente é um equipamento que traz retorno mesmo que o uso seja esporádico, em uma única campanha é possível amortizar o valor do equipamento. Grandes Formatos - Quais os pontos que devem ser analisados no momento da escolha de um equipamento? Cristiano Guerra (Zund) - Um dos pontos a serem analisados são as possibilidades de corte que cada equipamento possibilita. Existem máquinas que se focam em apenas algumas aplicações e outras que possibilitam uma amplitude muito grande de tipos de materiais a serem cortados. A velocidade de corte é muito importante, bem como a qualidade do acabamento resultante. Algumas máquinas de preço mais baixo têm velocidades de corte bastante limitadas, dessa forma o investimento muitas vezes acaba prejudicado, pois não se obtém um retorno significativo na produção. Assim que definidos os materiais a serem cortados, qualidade de corte e produtividade obviamente deve se avaliar os custos dos equipamentos. Outros pontos a serem avaliados na hora da escolha são: a reputação da empresa fornecedora no mercado, o suporte técnico de qualidade, peças de reposição

Sublimação Grandes Formatos - No cenário atual qual a viabilidade comercial de investimento em um equipamento para impressão em tecidos? Louis Yuba - Todos nós sabemos que o mercado de solventes, hoje se encontra em uma situação crítica, portanto nada melhor que investir em um mercado que está em ascensão creio que é a política mais sensata. Grandes Formatos - Quais as diferenças técnicas de um equipamento tradicional para um de impressão em tecido? E das impressões em tecidos pelos equipamentos UV? Louis Yuba - Existem dois sistemas de impressão em tecido, sublimação e impressão direta. Sublimação - como a palavra diz é um sistema que passa direto de sólido para gasoso, isto é a tinta é impressa no papel transfer e transferido a quente no tecido por sistema de prensa ou na calandra. Nesse sistema todos os equipamentos com as cabeças Epson podem ser utilizados tinta sublimáticas. Impressão direta - é um sistema que dispensa a utilização de papel transfer e imprime direto no tecido, portanto é mais econômico e veloz em relação à produção e quando tiver imagem com sobreposição as medidas variam menos. Em relação à impressão UV acredito ainda que há alguns problemas, como textura e trincas na tinta.

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Grandes Formatos - Quanto aos tecidos que podem ser impressos, existem restrições? Precisam de tratamento prévio? Louis Yuba - Todos os tecidos que serão impressos diretos tem um pré-tratamento (coatching), porém nos tecidos de algodão, seda, poliamida e nylon além deste tratamento haverá um pos tratamento, que seria passar no vaporizador e lavagem. Grandes Formatos - O fator custo por m2 (que tende a ser mais alto) é um fator de risco para as empresas ou pode ser um fator norteador de um novo foco? Louis Yuba - Hoje como o mercado esta iniciando o fator custo não é fator de risco para as empresas. Grandes Formatos - Visto que os empresários buscam novas opções de nichos de mercado, qual a sua opinião para o cenário em 2010? Louis Yuba - Este ano teremos vários eventos como eleições, copa do mundo, mas não só para este ano o mercado têxtil é em torno de mil vezes maior, portanto o seu consumo também.

Pequenas dicas para ajudá-lo na escolha de sua impressora *Por Vinícius R. Timi Escolher uma impressora digital a jato de tinta não é uma tarefa fácil, pois existem no mundo diversas fábricas e cada uma possui diversos modelos, então na hora da compra temos de escolher em algumas centenas de equipamentos. No Brasil a oferta de impressoras também é grande. Pensando nisto qual deverá ser a sua escolha? A resposta aqui não é direta, mas na forma de sugestões para ajudá-lo nesta tarefa. Em primeiro lugar leve em conta a sua necessidade, por exemplo, se está começando agora ou está ampliando o seu negócio. Pense também que se você já tem um padrão de equipamento, talvez seja a hora de comprar outro que atenda outros mercados. Por exemplo, se já possui uma impressora solvente poderá pensar em adquirir uma UV ou têxtil e explorar novos negócios. Pequenas dicas para impressoras base solvente Grandes e médios formatos Se você visa o mercado de grandes formatos escolha uma impressora com área de impressão maior, como as de 3,20 que deverão ser a sua opção natural. A resolução das cabeças não necessita ser muito alta, pois os atuais 360dpi com gota de até 40pl já atendem a este mercado. Escolha impressoras com no mínimo 8 cabeças. Pois isto aumenta a velocidade do equipamento e ainda ajuda a prevenir falhas. O sistema de aquecimento também é importante e quanto maior o número de oferecidos por este item melhor para você.

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Médios e pequenos formatos Já se as suas necessidades for o mercado de médios e pequenos formatos, ou ainda precisar de qualidade próxima a fotográfica, você deverá optar por impressoras com resoluções de 720 a 1440 dpi e com gota entre 5,4 a 12pl. Dê preferência a cabeçotes com ponto variável, pois isto ajudará em se obter uma melhor definição da imagem, trará economia de tinta e normalmente não precisará fazer uso de cores light. Quanto a largura de boca, você poderá optar por adquirir impressora de 2,20, por exemplo, por serem as mais indicadas. A quantidade de cabeça pode ser no mínimo de 4 unidades, mas se você optar por 8 só terá a ganhar. De preferência para as impressoras com um bom sistema de take-up e tencionamento de mídia, pois rapidamente você descobrirá como isto é importante para o correto alinhamento da mídia além de proteger as cabeças de baterem em uma mídia que ondulou por não estar corretamente alinhada. O sistema de aquecimento também é importante e quanto maior o número de oferecidos por este item melhor para você. Para estas impressoras o tipo de tinta a ser utilizada faz muita diferença. Se você utilizar tintas eco solvente terá uma melhoria significativa de resolução se comparada as tintas de solventes médios. Mas as tintas fornecidas como solvente médio ainda são superiores na durabilidade e na variedade de mídias sobre as quais podem imprimir. Claro deve ficar que já se anunciam novas tecnologias de tintas que prometem o melhor dos dois mundos, mas estas ainda são muito novas e algum tempo terá de passar para se saber se são realidade ou apenas promessas.


Impressoras UV Com o aumento da demanda por impressão direta em rígidos as impressoras UV estão em alta. Já podemos contar no mercado com impressoras que atingem velocidade que variam entre 4 a 500 metros/hora. A dica para quem vai comprar é buscar uma impressora com velocidade no mínimo de 50metros/horas, se ela tiver o recurso de imprimir com tinta branca você ainda terá um recurso extra. Entretanto se você já possui uma impressora solvente, por exemplo, e vai adquirir uma UV, se prepare para adquirir novos conhecimentos, se você ainda não sabe o que é um paquímetro, por exemplo, saiba que ele será seu parceiro no dia a dia de trabalho. Isto por que você terá de certificar constantemente da espessura das mídias com que estará trabalhando, pois há riscos envolvidos. Por exemplo, imagine a cabeça de uma impressora solvente tocando na mídia, quase nunca há danos ou eles ocorrem são normalmente bem pequenos. Claro podem ocorrer problemas maiores, mas são raros. Agora imagine a cabeça de uma impressora UV que é a mesma cabeça utilizada nas impressoras solventes tocando mesmo de leve em uma chapa de madeira ou metal por exemplo. Ou uma batida do carro nesta mídia rígida. Os danos aqui quase são sérios podendo mesmo destruir as cabeças.

Outra dica para quem vai adquirir uma impressora UV é o de adquirir um equipamento de corte para compor um sistema completo de impressão e corte. Impressoras Têxtil A impressão direta em tecido ainda não é muito conhecida no Brasil, pois é muito recente, mas começa a ganhar mercado e certamente acompanhará o crescimento que ocorre no exterior aonde ela já é uma realidade a alguns anos. Aqui no Brasil a transferência térmica por sublimação é que é utilizada a muitos anos mas mesmo assim tem ficado em uma posição bem discreta no mercado, pelo menos até agora. Porem os fatos apontam não para a sublimação e sim para a dispersão como sendo a tecnologia do futuro para a impressão sobre tecido. Ainda fabricada por poucas empresas as impressoras de dispersão já estão presentes no mercado nacional. As poucas ofertas destes equipamentos se justificam, pois além de fabricá-los e vende-los é necessário se adquirir conhecimento de processos que em alguns casos são bastante complexos e dominados por poucos. Para estes equipamentos e devido a características dos tecidos ofertados no mercado uma largura de boca de 1,80 a 2,20 são suficientes para a maioria dos casos. A resolução poderá ser no máximo de 720 dpi. Para equipamentos têxteis é importante observar o sistema de tração da mídia, pois dele dependerá o seu correto alinhamento. A velocidade atual para estes equipamentos está entre 4 a 100 metros/hora. O segredo maior destas impressoras fica por conta dos sistemas de dispersão necessários para a fixação, secagem e coloração da tinta. Para finalizar, é importante lembrá-lo de que os custos de uma impressora não se resumem na aquisição do equipamento apenas, mas haverá gastos extras com a preparação do local de instalação (SITE) e com a climatização deste. Também deverá prever os gastos com uma nova rede elétrica com o seu sistema de aterramento, iluminação e exaustão que deverão ser adequados seguir os padrões corretos, Também haverá o custo dos computadores, etc. Espero que estas pequenas dicas se somem as demais informações que certamente você irá receber dos próprios fabricantes.

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: : Materia -Prêmio Bureau

Prêmio bureau

Criativo Por Vanessa Maritza Fotos: Daiane Novaes

2009

Um momento mágico da comunicação visual

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e

m 2008 nascia o prêmio mais esperado do ramo da Comunicação Visual: o Prêmio Bureau Criativo. Entre tímidos olhares o prêmio conseguiu fazer-se notar pelos bureaus do Brasil inteiro e aos poucos obteve total apoio de toda a área em todas as etapas. Já em 2009 o momento mágico ada comunicação visual aconteceu novamente, já com uma bagagem de 2008. Assim, o prêmio se fez mais uma vez presente no dia a dia da maioria dos bureaus de todo o país. No dia 10 de dezembro de 2009, em uma noite fria, típica curitibana, se fez entre luzes de Natal, lustres enormes com todo o encanto do estilo rústico e velas para iluminar ainda mais a noite, a 2ª edição do prêmio mais esperado da comunicação visual, o Prêmio Bureau Criativo. Com mais de 330 pessoas, em um palácio no centro histórico da capital, que encantava a todos logo na entrada, o prêmio acontecia e os encantos da noite também. Não poderia ser diferente! Ao som de a Letter to Elise (The cure) a cerimônia acontece. Primeiramente foram chamados ao palco aqueles que tornaram o prêmio possível, os patrocinados! Todos tiveram o seu momento na tão esperada festa. Após a composição da mesa dos jurados, foram chamados os finalistas: Formas Comunicação Visual de Joinvile/SC, Krim Bureau Brasil de Porto Alegre/RS que infelizmente não pôde comparecer ao evento, Cromotela Mídia Impressa de Olinda/PE e Criata Comunicação Visual de Belo Horizonte/MG. Os grandes vencedores da noite, foram os catarinenses da Formas Comunicação Visual/ Joinville-SC, com o projeto da decoração do teto das lojas Havan. Nele foi utilizado: recorte, impressão solvente, impressão UV, pintura a pistola, lixa manual, montagem do material em gabarito tamanho real, solda fria, cabo de aço, estrutura de metal talha e um andaime para a montagem. Com o resultado a Formas ganhou o seu tão esperado prêmio: uma viagem de navio e o troféu. O vice campeão, foi a Criata, que conquistou muitos jurados com o projeto intitulado: Um lugar chamado recanto. Nele foram utilizadas tintas têxteis em tecido adesivo, tecido este fabricado com exclusividade pela Criata que levou para a casa dois ingressos para o Cirque du Soleil.

A terceira colocada foi a pernambucana Cromotela de Olinda/PE com o trabalho realizado para o Festival Pernambuco Nação Cultural. O projeto foi realizado em lona e contou com a tecnologia da impressão digital. Com eles voltou para casa um Iphone.

Repercussão do Prêmio Para falar aos nossos leitores como foi o Prêmio Bureau Criativo 2009 conversamos com patrocinadores do evento. Confira: Eduardo P. Vaz • Saturno Tintas “A festa foi muito bonita e ficamos muito satisfeitos em poder participar, é ótimo presenciar tantos expoentes do nosso mercado reunidos em um único evento tão profissional e representativo. Parabenizamos a organização do evento e reafirmamos nosso apoio à iniciativa”. Enio Zucchino • HP “Foi dentro de minhas expectativas, embora

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eu tenha chego com mais de 2 horas de atraso devido a um evento em SP no mesmo dia, e atraso aéreo. Que os bureaus de todo o Brasil continuem a participar do prêmio, pois o prêmio representa um incentivo à criatividade e á boa prestação de serviços”. Laís Zacheu • Vulcan “Estava muito bem organizada e todos estavam muito animados. Ter a marca num evento como esses é sempre muito bom, pois dá maior visibilidade. Os bureaus foram todas excelentes, era difícil saber quem iria ganhar, todos mereciam, fiquei feliz pela vencedora, ela e seus colaboradores estavam em peso no evento e isso mostra que trabalho em conjunto faz toda a diferença. Espero que os bureaus continuem participando, pequenas iniciativas como essa tornará nosso segmento ainda melhor, sempre”. Denise Pereira dos Santos • FujiFilm Sericol “A festa do prêmio foi realmente muito boa, um clima bem descontraído entre todos os convidados, onde mesmo desenvoltos, não foi esquecido que mais que uma festa a entrega do

prêmio foi um evento para prestigiar o setor de comunicação visual e principalmente o profissionalismo e a criatividade dos bureaus de impressão”. Manuel Faria • EFI “O Prêmio superou as minhas expectativas principalmente pela excelente organização. Sem duvida nenhuma o estreito contato com os clientes ali presentes e a possibilidade de profissionalizar cada vez mais o setor é uma vantagem para quem é patrocinador deste prêmio que se consolidou como referencia no mercado, gerando a expectativa automática para os próximos”. Raquel Marino • RM Comercial “Foi um evento realmente marcante. Lugar muito bonito, muitas pessoas do nosso mercado e o motivo do evento muito bacana. É muito bom ver as pessoas empolgadas e felizes por terem seus trabalhos reconhecidos. O evento enalteceu o segmento e fechou o trabalho de meses com chave de ouro”. Eduardo Sousa • Agfa “A festa da 2ª edição do Prêmio foi excelente, muito bem organizada e cada vez melhor e para a Agfa patrocinar tão importante e diferenciado evento é muito bom, nós temos na empresa uma visão de fornecer tecnologia de ponta para agregar valor ao cliente e possibilitar que ele se diferencie no mercado apresentando projetos e produtos mais elaborados, fugindo da tradicional guerra de preços”. Inácio Carpes • Alpha Print “A presença de público foi surpreendente, mostrando que a divulgação foi eficiente e a organização da festa estava ótima, começando pelo local no centro histórico de Curitiba, que foi muito bem escolhido, o serviço foi excelente e as premiações foram merecidas. O patrocínio de eventos que valorizam a excelência da produção dos bureaus são muito importantes, mostrando o nível de profissionalismo que este setor já atingiu e nós devemos estar presentes reforçando a marca e a imagem da Alphaprint como fornecedor de soluções de produção de alto retorno e de excelência”.

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dos bureaus são muito importantes, mostrando o nível de profissionalismo que este setor já atingiu e nós devemos estar presentes reforçando a marca e a imagem da Alphaprint como fornecedor de soluções de produção de alto retorno e de excelência”. Lygia Coghi • Avery Dennison “A Festa do Prêmio Bureau Criativo foi uma excelente celebração e reuniu importantes referências do mercado gráfico, além de oferecer uma ótima oportunidade para a manutenção dos negócios e reconhecimento de trabalhos. O Patrocínio do evento proporciona um contato mais crítico dos trabalhos realizados pelo mercado gráfico e fortalece a cada ano a imagem deste segmento”. César Benítez • Id-Art “Foi um evento fantástico, animado e mesmo criativo. Um evento que reúne pessoas de diferentes partes do Brasil e isso faz que exista um networking muito interessante. Como agência de publicidade a vantagem é conhecer melhor as empresas e o trabalho que realizam para assim podermos realizar projetos mais interessantes para nossos clientes. Parabéns aos bureaus que participaram! Continuem com essa criatividade e ótimos desenvolvimentos de projetos”.

Leitores Na festa tivemos a presença de vários leitores, mas o carinho que recebemos de uns foram marcados pela determinação que tiveram em comparecer ao evento. Jairo Castro da Flash D Comunicação veio do Norte do Brasil, de Bacarena-PA para nos

prestigiar e Flávio Rodrigo da LAF Criação & Impressão veio de Natal-RN. Deles tivemos a felicidade de receber algumas palavras. Confira: “Estar presente foi muito significativo, pois estar entre as melhores do Brasil e da América do Sul, para nós da Flashy D, sendo a única do Norte do Brasil a participar da 2ª edição do Prêmio Bureau Criativo 2009 é motivo de muito orgulho. O prêmio não apenas supriu as expectativas, como ultrapassou. Sem falar na oportunidade de conhecer outras empresas, outros profissionais deste tão novo seguimento. Eu e a Kátia, minha esposa e sócia na Flashy D Comunicação, sempre quisemos fazer uma viagem para descansar no Sul do Brasil, sempre íamos até São Paulo, fechávamos as parcerias, visitas a fornecedores etc. e de lá voltávamos. Desta vez foi muito marcante, pois “estaríamos juntando a fome com a vontade de comer”. Nós nortistas, temos muito que aprender com os curitibanos. Gente fácil e hospitaleira que nos identificamos muito. Se não for muita prentesão, espero no próximo Prêmio voltar pra casa com a premiação máxima (risos). Já estamos trabalhando num projeto que pode surpreender o júri. Mas para nós, o simples fato de participar do 3º Prêmio Bureau Criativo 2010 já é uma premiação. E enquanto vocês mantiverem esta ‘deliciosa’ idéia, estaremos com vocês, até um dia quem sabe, sermos contemplados (risos - por insistência). Contem conosco neste ano”. (Jairo Castro – Flash D Comunicação / Bacarena-PA) “O Prêmio Bureau é um clima delicioso! Muita gente amiga onde me permiti falar de trabalho em uma festa e foi extremamente prazeroso e gratificante. Eu estava ansioso para o prêmio, para a festa. Uma festa digna dos premiados e de todos os presentes. Impossível não esperar ou ansiar quando se fala de uma premiação que envolva a criação, o desenvolvimento de uma idéia ou projeto que provoca a criatividade de profissionais competentes, aqueles que merecidamente foram os grandes “festejados” da noite! A festa sim, fez valer a pena o trabalho e o esforço de todos os premiados, parabéns! A distância em principio parecia um desafio que, pedia para ser vencido diante da oportunidade de contemplar a premiação daqueles que se esforçaram tanto para brilhar e terem seu merecido reconhecimento numa festa que duraria uma única noite! Eu não poderia perder uma noite de premiados, por seu merecimento e reconhecimento e uma equipe muito competente que esteve por trás disso tudo. Parabéns a todos da Revista Grandes Formatos”. (Flávio Rodrigo – LAF Criação & Impressão / Natal-RN)

Os vencedores “É sempre muito importante estar presente em todos os eventos da Revista Grandes Formatos e esse prêmio é a melhor forma real de mostrar aos nossos clientes a qualidade dos nossos trabalhos, isso independente do resultado final. Claro que é maravilhoso estar entre os melhores, mas sinceramente ainda assim e sem demagogia acho importante participar independente do resultado...porque esse prêmio é uma grande vitrine para nossos trabalhos e nossa empresa. A festa estava simplesmente linda, de muito bom gosto e como sempre muito organizada, é uma pena que não estavam presentes muitas empresas de Comunicação Visual, porque mesmo se nós não fossemos finalistas estaríamos presentes, e estaremos sempre, porque é um momento em que podemos fazer contatos, trocar idéias com outros empresários e fornecedores. Como eu disse no meu “discurso”, temos que fazer parcerias para fortalecer o mercado que ainda é muito novo e pouco profissional. O Prêmio acrescenta profissionalismo, orgulho a toda equipe e nos mostra que somos capazes. Participaremos sempre mesmo com trabalhos mais simples (nem sempre temos grandes trabalhos), pois o importante é participar, estar presente. Como já disse, trocando idéias e fazendo parcerias, usando

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esse concurso como vitrine aos nossos clientes. Hoje em todo o mundo já se sabe que sobrevive quem trabalha em parceria e com transparência. O nosso mercado é muito amplo e com certeza o sol nasce para todos. E um recadinho os empresários da área: vamos competir gente, vamos mandar trabalhos, vamos participar, quanto mais alto o nível da competição, maior será o sabor da participação. A vitória é podermos estar entre os melhores. O prêmio é conseqüência”. (Roberta Buss Rocha – Formas Comunicação Visual / Joinville-SC) “O Prêmio Bureau Criativo foi uma grande oportunidade que nos possibilitou mostrar nossos trabalhos, especialmente o “Um Espaço Chamado Recanto”, projeto da Blue, agência mineira, para a peça que estreou no Shopping da Gávea, Teatro Clara Nunes. Reproduziu-se nas paredes as ruas de uma cidade do Vale do Jequitinhonha em tamanho real. Trata-se de um tecido adesivo que desenvolvemos impressos com tintas têxteis. A visibilidade que a revista nos dá, com a participação do Prêmio Bureau Criativo 2009, foi excelente. Não imaginávamos que seríamos classificados e quando recebemos a notícia que éramos finalistas, superou qualquer expectativa. Ficamos muito felizes, toda a equipe da Criata comemorou e se orgulhou disso. Lamentavelmente, na última hora, tivemos que desistir da viagem. Sofremos muito com isso e quando recebemos os materiais da premiação, o prêmio, sentimos o quanto deixamos de ganhar com a presença de todos naquela dia. Infelizmente, às vezes, as nossas opções não são acertadas. Esta, com certeza foi uma delas. Novamente pedimos desculpas a todos, organizadores, patrocinadores, amigos, enfim a todos. Ter o nosso trabalho

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valorizado, reconhecido pela revista, pelos jurados - importantíssimos em nossa área - é muito gratificante. A Revista está de parabéns. Criou-se uma competição sadia que envolveu diversas empresas e inúmeros profissionais. Qualquer premiação, independentemente do lugar, e até mesmo ter o seu trabalho publicado já ajuda muito. O nosso ego agradece. Por se tratar da melhor idéia que vimos nos últimos anos, isso movimentou o nosso segmento, tornando-nos participativos de um torneio, um campeonato. Todos nós gostamos de nos mostrar. Trabalhamos com isso. Participaremos sempre. Mais uma vez parabéns à Revista e aos Patrocinadores pela excelente idéia”. (Evando Abreu – Criata / Belo Horizonte-MG) “Foi uma experiência nova e grandiosa para a Cromotela, tivemos uma ótima


oportunidade de mostrar nosso trabalho, sermos reconhecidos e ainda conquistamos o terceiro lugar. Esse prêmio mudou a nossa história, hoje somos a única empresa do Norte e Nordeste a receber através da Grandes Formatos, um prêmio tão importante para o nosso mercado. Estar na final já foi uma vitória para a Cromotela, concorrer com tantas grandes empresas e ser um dos

finalistas foi um momento impar e especial. A festa foi de muito bom gosto, um belíssimo local, a recepção que tivemos e principalmente a integração com os outros participantes e convidados. Foi muito além das nossas expectativas. O Prêmio acrescenta credibilidade e confiança, pois ter um projeto atestado e aprovado por especialistas do mercado da comunicação visual é fundamental para continuarmos nosso trabalho, e cada vez mais melhorar nossos produtos e serviços. Pretendemos participar agora em 2010, o terceiro lugar foi muito bom, mas nosso objetivo agora é sermos campeões, e para isso vamos nos empenhar ao máximo para mostrar um trabalho diferenciado e inovador”. (Eduardo Xavier – Cromotela / Olinda-PE)

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: : Calendário de Feiras • 2010

Calendário de feiras 2010 Fev

Abr

Ago

Fevereiro

Abril

Agosto

ISS

ISA

Graphic of the Americas (GOA)

Sign e Digital UK

19 a 21 de fevereiro Orlando, Flórida www.issshows.com

25 a 27 de fevereiro Miami Beach, EUA www.graphicoftheamericas.com

Mar Março

Sign China

2 a 5 de março Hong Kong www.signchina-gz.com

ISS

12 a 14 de março Atlantic City, EUA www.issshows.com

Apparel

25 de março Guatemala www.apparelexpo.com

8 a 10 de abril Las Vegas www.signexpo.org

13 a 15 de abril Birmingham, United Kingdom www.biztradeshows.com

Mai Maio

26 a 28 de agosto Centro Banamex, México www.fespamexico.com

Set Setembro

ISS

9 a 11 de setembro Atlanta, EUA www.issshows.com

EMITEX

4 a 6 de maio Buenos Aires, Argentina www.emitex.com.ar

Out Outubro

Jun Junho

ISS

30/09 a 2 de outubro Fort Worth, Texas www.issshows.com

FESPA Digital

22 a 26 de junho Munich, Alemanha www.fespadigital.com

Jul Julho

Serigrafia Sign

21 a 24 de julho São Paulo, Brasil www.gruposertec.com.br

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FESPA México

SGIA

13 a 15 de outubro New Orleans, EUA www.sgia.org

Argentina Gráfica

18 a 23 de outubro Buenos Aires, Argentina www.argentinagrafica.com


: : Cartas do Leitor

Cartas do leitor re.

emp

sso s Suce . o v no

des Gran a o t n s i era eliz ioC a rev que nte na. F o a a l i t o r s c o Lu GF. C todo imp Olá sim s emio acho r A . P o o o om epçã rizei do c valo a rec tran h o s n o i m ria. M e co na m arce sa p atos que s a o m t r s es n Fo de ra and o ve a Gr o em ã t d s v i a v c Re rem tifi i vie o da aqu cess u s que e est mais por s n bé Para . . atos raço Form ande ab ntonio. r g is A PR) Um o Lu uritibamig Do a ureau (C ia B Míd

Bom

dia.

Em n ome da a todo gênc s qu ia Ru e pa da R gus, rticip evist quer a m a Gra da cr o pa estã n rabe iação d o mu es Fo nizar e i t r o d m cont e b a a s o t e os, a ns. D nvol inue s ma v eseja m fa imen téria zend mos to seo suce o est Um a layo sso a e óti braç u t m t odos o. o tra Paul o balh e o. Agên Barreiro s cia R ugus Mult imíd ia e D esign

Grandes Formatos • Janeiro / Fevereiro 2010 • www.grandesformatos.com

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: : Entretenimento

Por Vanessa Maritza

Piadas • Sabe qual e o cúmulo da rebeldia? R: Morar sozinho e fugir de casa; • Por que é que as mulheres não podem ser eletricistas? R: Porque demoram nove meses para dar a luz; • O que é um Pontinho Preto no Castelo? R: Uma Pimenta do Reino; • A mãe do saci disse: Vá até a padaria! Mas vá num pé e volte no outro! O sacizinho nunca mais voltou; • Qual o cúmulo da rapidez? R: Da a volta no quarteirão e encontra com as costas; • Então meu filho, reprovado novamente, hein? - Sim papai. O professor tinha tanta raiva de mim, que me fez as mesmas perguntas do ano passado; • Você sabe por que a mulher do Hulk pediu divórcio? R: Porque ela quer um homem mais maduro; • O que é preto e branco, preto verde, preto e branco? R: Duas zebras brigando por uma azeitona; • Qual é o cúmulo do egoísmo? R: Só eu sei e não vou contar pra ninguém; • O que aconteceu com o pintinho que não passou manteiga de cacau? R: Rachou o bico; • O que uma impressora disse para a outra? R: Essa folha é sua ou é impressão minha?

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• O que a caixa de leite falou para o leite em saquinho? R: Vem pra Caixa você também! • Um homem que criava ursos na sua fazenda, por um motivo qualquer para de criar ursos. Qual o nome do filme? R: O ex-ursista (o exorcista); • Por que o pato tem ciúmes do cavalo? R:Porque o cavalo tem quatro patas; • Quanto Custa o Cafezinho? - 50 Centavos. - E o açúcar? - O açúcar é de graça. R: Então me vê dois quilos. • O que a minhoca disse ao minhoco? R: Você minhoquece! • Como é que se mata um elefante amarelo? R: Ora essa! Alguma vez já viu um elefante amarelo? • Que fazem 17 portugueses a porta do cinema? R: Esperam mais um português porque o filme é para maiores de 18!

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