Outubro 2010

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Número 52 о Ano 04

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Outubro 2010

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www.grandesformatos.com

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R$ 15,00

Prêmio Bureau Criativo: Confira os finalistas de setembro




E quando o equipamento quebra?

Bureaus pelo Brasil: Líder Comunicação Visual

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SUMÁRIO

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Suas Impressões Coluna Gestão de Pessoas – Alesandra Assad Coluna Solvente nas Veias – Adriano Medeiros O céu é o limite: Serilon é uma das empresas que mais crescem no Brasil Parabéns: Formas completa 10 anos Bureaus pelo Brasil: Líder Comunicação Visual Capa: E quando o equipamento quebra? Lançamento: impressora Samba XT da Ampla Coluna Edsel Lonza Prêmio Bureau Criativo 2010: finalistas de setembro Coluna Nilson Redis Caldeira Espaço de Negócios Coluna Gestão em Vendas – Raul Candeloro

Grandes Formatos о Edição LI о Setembro 2010 о www.grandesformatos.com

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Queridos leitores, Como diretora de uma equipe responsável por promover a valorização efetiva dos bureaus de impressão de todo Brasil devo, nesta edição, parabenizar vocês, nossos leitores, que estão participando cada vez mais do Prêmio Bureau Criativo 2010! Estamos recebendo muitas inscrições diárias de trabalhos cada vez mais inusitados, que merecem todo o destaque para que possam aproveitar o Prêmio como vitrine de sua empresa e conquistem, assim, ainda mais clientes. Os trabalhos são importantes demonstrações do valor de cada empresa como negócio responsável e focado! Não posso deixar de agradecer às empresas que tornam possível a realização do Prêmio, nossos queridos patrocinadores: Xaar Brasil, Fujifilm Sericol, Alphaprint, EFI-Vutek, HP, Agfa, Vulcan, Tecplotter, Imprimax e Océ. Todos estão votando de forma imparcial em vários quesitos para que os campeões das cinco categorias deste ano sejam classificados pela consistência dos seus trabalhos. Aproveito para convidá-los novamente para participar do nosso prêmio (sem custo algum). Vocês podem se inscrever em nosso site www.grandesformatos.com . E preparem-se para a linda festa Hollywoodiana, em que, no dia 17 de dezembro, em Curitiba, serão revelados os campeões! Forte abraço! Luciana Andrade Diretora – Editora editora@grandesformatos.com

Da Redação

Quando fiz o primeiro contato com um bureau para a matéria de capa desta edição, o que ouvi do outro lado da linha foi a confirmação de que o assunto escolhido precisava mesmo ser abordado. Ainda há muitas dificuldades e entraves na relação pós-venda entre bureaus e fabricantes, quando se trata de solucionar problemas com as máquinas compradas, que por sua vez causam uma “bola de neve” de outros transtornos para os bureaus. Mas deixando decepções e ressentimentos de lado, observamos a situação “do lado de fora”, e levamos em consideração direitos e deveres de ambas as partes, para trazer às suas mãos orientações que apontam para o equilíbrio necessário neste relacionamento imprescindível para quem precisa vender as impressoras e quem delas necessita para trabalhar. Apresentamos também uma nova seção: Bureaus pelo Brasil. A GF vai percorrer os quatro cantos do país para destacar o trabalho de empresas do nosso ramo nas diferentes regiões. A viagem começa na pequena Cacoal, no estado de Rondônia, região Norte. Além disso, continuamos aguardando seus comentários, críticas e sugestões para a seção “Suas Impressões” que estréia nesta edição. Veja as primeiras cartas na página 8 e não deixe de nos escrever: a sua pode ser publicada no próximo mês! Espero que gostem! Até novembro! Um abraço e boa leitura, Janaína Castro Redação faleconosco@grandesformatos.com

Outubro 2010 | Ano 4 – nº 52 Editora/ Diretora Luciana Cristina Andrade editora@grandesformatos.com Redação Janaína Castro – MTB 8493/PR faleconosco@grandesformatos.com.br Colaboradores Alessandra Assad Adriano Medeiros Edsel Lonza Nilson Redis Caldeira Raul Candeloro Agradecimentos Bilton Costa Cláudio Perim Cristiano Klein Fernanda Paiva Flávio Hirata Luis Takemoto Odair Pereira Pedro Dourado Ricardo Fracchetta Vinícius Timi Vladimir Marchi Atendimento ao Assinante +55 (41) 3023-4979 Assinaturas assinaturas@grandesformatos.com Anúncios Liana Andrade comercial@grandesformatos.com Editorial editora@grandesformatos.com Projeto e Desenvolvimento Gráfico Tuan de Barros Lemos tuanbl@hotmail.com A Grandes Formatos é publicada 11 vezes ao ano pela Conceito Editora Outubro de 2010 Conceito Editora LTDA. Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial deste material é Permitida mediante autorização prévia expressa pela Conceito Editora Ltda. e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outros. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes.

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Suas Impressões

“Hoje, vivemos uma tremenda desvalorização da prestação de serviço, com uma concorrência que a cada dia cobra menos pelos seus trabalhos. Quanto mais matérias tivermos como esta de decoração, mais horizontes se abrem, novos nichos de mercado se constroem. Parabéns à GF pela excelente leitura que nos proporciona!” Luiz Fernando Print Press, Cuiabá, MT DECORAÇÃO

SUGESTÃO

Quero parabenizar a equipe da GF pela qualidade gráfica e dos conteúdos publicados. A cada edição aproveito uma dica técnica, acompanho as tendências do segmento e os cases de sucesso. Além disso, fico atualizado em relação aos grandes eventos e as novidades tecnológicas. Na edição de setembro destaco a matéria sobre a utilização da impressão digital na decoração, foi muito importante saber a opinião e as dicas dos profissionais que elaboram os projetos. Saulo Camargo de Oliveira F9 Identidade Visual, Curitiba, PR

Sempre leio a GF com muita atenção e gostaria de sugerir uma matéria que discuta a durabilidade das imagens impressas digitalmente. Penso que, por razões de preço e baixa qualidade das tintas, por exemplo, o mercado está nivelado por baixo e os serviços pre stados tem sido da pior qualidade. Hoje é difícil dar garantias para as impressões e há clientes que não querem saber de impressão digital. Estamos voltando para o adesivo de recorte e fachadas pintadas à mão! Por favor, nos ajudem a mudar este quadro! Ferdinando R. Carvalho Urbanize, Sorocaba, SP

HISTÓRIA DE SUCESSO Li a matéria (Sonho de menino, setembro) e realmente ficou muito legal... Fantástica! Adorei! Obrigado pela atenção de toda a equipe da Grandes Formatos. Estão todos de parabéns! Rodrigo Moura Print Brasil, Belo Horizonte, MG

SATISFAÇÃO Falar da Grandes Formatos é, sem dúvida, uma grandiosa satisfação. Só tenho a parabenizar a toda equipe por esse trabalho maravilhoso. Trazendo conhecimento e informações necessárias para uma segurança maior em relação ao trabalho no dia-a-dia. Alberto Andrade Transcor Comunicação Visual, Salvador,BA

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Sugestão anotada, Ferdinando. Em breve trataremos do assunto. Obrigada pela participação.

CONCORRÊNCIA DESLEAL

mercado sempre acaba perdendo. Não sei se falta um sindicato para organizar o setor. Aqui em Goiânia mesmo, há várias empresas que agem desta forma e assim “queimam” o mercado na cidade. Vanderlane Almeida Primus Mídia Comunicação Visual, Goiânia, GO É verdade, Vanderlane. Infelizmente ainda há muitas empresas que agem mal por falta de orientação. Essa é uma das missões da Grandes Formatos: ajudar nossos leitores a entender e atuar melhor no mercado trazendo informações úteis e esclarecimentos sobre temas relevantes para nosso segmento. Nesse aspecto procuramos sempre compartilhar estratégias que façam com que sua empresa possa ter maior margem de lucro vendendo projetos diferenciados, o que faz a diferença em relação aos concorrentes. Esperamos, dessa forma, cumprir um papel importante de minimizar problemas como esse que você levantou.

Tenho um desabafo a fazer sobre o montante de equipamentos de impressão vendidos no Brasil sem esclarecimento aos compradores a respeito de sua utilização no mercado. Sem orientação muitos compradores Envie suas sugestões, comentários e críticas: praticam preços bem abaixo do ► e-mail: faleconosco@grandesformatos.com justo no mercado, pensando que ► cartas: Conceito Editora: estão favorecendo o consumidor Revista Grandes Formatos. final. Mas não levam em conta Rua Salvador Ferrante, nº 547, Boqueirão suas margens de erro, perda de Curitiba/PR CEP 81650-230 material e desgaste do ►twitter: twitter.com/RevistaGF equipamento. Dessa forma nosso

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* Em razão do espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados.



Por Alessandra Assad*

Coluna Gestão de Pessoas – Alessandra Assad

O valor da voz do cliente

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esponda rápido: você tem mais clientes elogiando ou reclamando da sua empresa? Já parou para pensar que

toda queixa é uma oportunidade de diferenciar a sua empresa das outras? Quando o cliente liga para você, ou vai pessoalmente fazer uma reclamação, ele está prestando uma consultoria gratuita e, muitas vezes trazendo a solução para um problema que na maior parte das vezes você ainda nem sabia que tinha. Apesar de o cliente queixoso antecipar soluções, ele ainda é visto por um grande número de empresas como pessoa chata e difícil de contentar, e suas queixas

*Alessandra Assad é diretora da AssimAssad Desenvolvimento Humano. Formada em Jornalismo, pós-graduada em Comunicação Audiovisual e MBA em Direção Estratégica, é professora na FGV Managenent, palestrante e colunista de vários meios de

como indicadores de que não apreciam

comunicação. É autora do livro Atreva-se a Mudar! – Como praticar a melhor gestão

bons produtos ou serviços. Pesquisas da

de pessoas e processos.

Technical Assistance Research Programs,

E-mail: alessandra@alessandraassad.com.br

de Washington, EUA, mostram que numa

Site: www.alessandraassad.com.br

companhia após a outra grande parte dos clientes estavam insatisfeitos o bastante bora discretamente, sem falar uma única norar o que existe de errado ou não tentar para mudarem para um concorrente, po- palavra. Será que na sua empresa o cenário consertá-lo. A boa notícia é que investir nas rém, apenas 4% dos clientes insatisfeitos é muito diferente?

reclamações e focar na solução dos pro-

reclamavam. Para cada reclamação rece-

blemas pode ser altamente lucrativo. Um

bida pela sede da companhia, existiam 26 Isso significa que se você perde clientes outro estudo da Travelers Insurance mosoutros clientes insatisfeitos. O pior mesmo dessa maneira, estamos falando daqueles trou que persuadir as pessoas a se queixar é que de 65% a 90% dos clientes insatisfei- que são dóceis e não reclamam, todo o poderia ser, na verdade, a melhor iniciativa tos, que não reclamavam, jamais voltariam seu negócio lentamente tende a caminhar de uma empresa. Somente 9% dos nãoa comprar daquela empresa. Eles iam em- para um buraco negro. Esse é o risco de ig- -queixosos com um problema envolvendo

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100 dólares (algo perto de duzentos reais) ley, autor do livro “A Empresa Totalmente para se comunicar adequadamente, teria voltariam a comprar da companhia. Por ou- Voltada para o Cliente”, se você pensa que de descobrir o nome da pessoa, localizar tro lado, quando as pessoas realmente se está trabalhando bem porque seus clientes seu supervisor, encontrar o endereço ou queixavam e viam seus problemas rapida- não estão reclamando, pense novamente. site, escrever um e-mail ou carta e depois mente resolvidos, uma cifra equivalente a A maioria das pessoas raramente se queixa enviar. Trabalhoso, não? 82% voltava a comprar. Olha o custo e o lu- quando têm um problema. E por que isso cro que a velocidade e a confiança podem acontece?

3 – Ninguém se sente bem reclamando

fazer pelo seu negócio.

– A maioria das pessoas não gosta de se 1 - Porque elas pensam que reclamar queixar. Elas se sentem mal neste papel.

Na Universidade da Califórnia do Sul, o não vai resolver – Afinal, elas sabem que a Por outro lado, existe uma minoria de queiprofessor Jagdish N. Sheth estima ser cin- maioria dos empregados não está treinada xosos contumazes, que querem expressar co vezes mais caro repor um típico cliente para lidar com reclamações; na maioria dos suas opiniões e não se importam com a redo que tomar providências para evitar que lugares, a queixa se seguirá de um olhar de ação da empresa ou dos funcionários. ele mude para outra empresa. Companhias espanto ou indignação, acompanhado de incapazes de escutar o cliente investem uma justificativa bastante reativa.

Outra razão pela qual as pessoas não re-

milhões em marketing e vendas, simples-

clamam se resume à seguinte questão: a

mente para substituir os clientes que es- 2 – Reclamar é difícil e burocrático – Pen- competitividade do mercado tornou-se tão tão perdendo. E elas não têm a mínima se na última vez em que você quis se quei- acirrada cheia de opções que é muito mais idéia da razão de seus negócios estarem xar de alguém numa organização ou elo- fácil trocar de empresa do que reclamar. E com problemas. Segundo Richard White- giar o líder. Você deve ter constatado que, agora, você vai ignorar tudo isso?

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Por Adriano Medeiros

Coluna Solvente nas Veias – Adriano Medeiros

CRIANDO E IMPRIMINDO EM ESCALA 1:10 *Adriano Medeiros é escritor, palestrante, estudante de pedagogia e diretor geral da

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PixelDots Treinamento e Consultoria em Criatividade Digital, empresa pioneira que presta

a coluna deste mês vou abordar

serviçoes para todo o Brasil sobre impressão gráfica digital.

um tema meio tabu, cheio de ex-

Site: www.pixeldots.com.br

plicações e controvérsias. Criar e

Blog: www.adrianomedeiros.net

imprimir arquivos em escala 1:10.

Twitter: twitter.com/pixeldots

Vou explicar este assunto em cima de um

MSN: medeiros@pixeldots.com.br

projeto que elaboramos este mês em parceria com um cliente. A necessidade dele era a criação de uma arte, em adesivo 84x272cm. A arte envolvia a manipulação de texto, vetores e uma foto grande, com 233cm de altura. Para elaborar este projeto, decidimos usar suite Adobe, no Illustrator em conjunto com o Photoshop. De início decidimos trabalhar em escala 1:10, então a arte ficaria com 8,4x27,2cm. Por que a decisão de 1:10 foi tomada? Muito simples, usaríamos alguns vetores com efeitos e tranparências. Estes efeitos criam bitmaps, então cada vez que você precisa aumentar, rotacionar ou mover estes elementos, o computador precisa processar e praticamente “refazer” o efeito. Então é mais fácil processar estas informações com 10% do tamanho, do que em tamanho real, ganhando assim em velo-

O tabu de se trabalhar em escala 1:10 está no fato de que resolução usar na imagem quando o tamanho é reduzido (no caso o sofá com o painel de azulejo). Não há o menor mistério neste caso. Cuide da imagem no Photoshop, como se ela estivesse em tamanho real, manipulando a resolução assim como visto em colunas anteriores.

cidade de processamento. Veja o arquivo final na imagem ao lado:

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Veja na imagem acima a resolução da imagem em tamanho real no Photoshop.

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Basta agora também colocar o tamanho em escala 1:10, que a resolução automadicamente se ajusta, aumentando 10x sobre o original (para não alterar a resolução original da imagem, o botão RESEMPLE IMAGE deve estar desabilitado). Veja a esquerda:


Gestão Pessoas Alessandra Assad Medeiros Coluna de Solvente nas Veias – Adriano

Agora basta importar novamente no Illustator e continuar sua arte. No CorelDraw o processo é o mesmo, mas não é aconselhavel que você escale ou rotacione sua imagem, pois haverá serrilhamento na imagem editada, coisa que não acontece no Illustrator. Para finalizar, sabendo os processos de se preparar um arquivo em PDF, você poderá exportar neste formato, em tamanho reduzido mesmo, e colocar no tamanho final no RIP. Como esta arte eu tinha que enviar pela internet para impressão, resolvi exportar um JPG, abrindo a arte do Illustrator no Photoshop. Ao abrir a imagem, o Photoshop me pergunta em qual resolução e tamanho eu quero importar esta imagem, fiz o seguinte:

Salvei a imagem em JPG com qualidade máxima (12), com as cores em RGB, afinal o arquivo será impresso em uma impressora de 6 cores. O arquivo ficou com as seguintes dimensões: Se você não conhece, uma forma muito eficiente e gratuita de se enviar arquivos pela internet é usar o site SendSpace (http://www.sendspace.com/). Você dá upoload no arquivo, até 300 megas, e ele lhe dá um link para baixar e outro para remover da internet. Um grande abraço para vocês e se tiverem dúvidas, entrem em contato.

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Coluna: Serilon no Edsel ranking LonzaPME Exa

Por Janaína Castro

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rescer. Tarefa que nem sempre é simples para pequenas e médias empresas do Brasil. Manter o crescimento por dois anos consecutivos, então, é uma grande vitória. Sendo assim, podemos dizer que nosso setor de comunicação visual tem uma representante “bicampeã”, a Serilon, distribuidora de equipamentos e suprimentos para comunicação visual. Com sede em Londrina (PR) e mais 28 unidades espalhadas pelo Brasil, em 2010 a empresa figura pela segunda vez no ranking das 200 pequenas e médias empresas brasileiras que mais crescem, divulgado anualmente pela Revista Exame PME. A pesquisa leva em conta a expansão da receita líquida das empresas nos três anos anteriores, portanto, a lista deste ano é baseada no período entre 2007 e 2009. Após o estrondoso crescimento de 2007 para 2008, quando quase dobrou sua receita e alcançou o 54º lugar no ranking PME 2008, em 2010 a Serilon ocupa a 72ª posição, e se mantém entre as cem primeiras da lista. “Figurar nesse ranking nacional é importante porque demonstra que as ações orientadas pelo nosso planejamento estratégico estão promovendo o crescimento da empresa. Conseguir isso pela segunda vez é o resultado do nosso trabalho diário, tem sabor de batalha vencida e incentiva a buscar novas metas para continuar crescendo”, diz, orgulhoso, o diretor administrativo e financeiro da empresa, Moacir Coschela. E este “gostinho” de vitória fica ainda melhor pelo fato de ser a única empresa do segmento de comunicação visual entre as

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200 do ranking. “Vem confirmar nossa liderança no mercado e demonstrar nossa total transparência com nossos resultados”, afirma Coschela. É também um grande incentivo para manter o ritmo e crescer ainda mais, como avalia o diretor da empresa, Leonardo Schmidtke: “Esse ranking é o reconhecimento de todo o potencial de crescimento que a Serilon tem demonstrado. Estamos nos preparando para conquistar cada vez mais destaque e aproveitar as oportunidades que o país vem oferecendo, como os megaeventos esportivos em 2014 e 2016. São ocasiões estratégicas para aliar ao trabalho sério desenvolvido por esta empresa feita de pessoas engajadas e compromissadas”. A Grandes Formatos parabeniza a Serilon, e espera que o resultado conquistado pela empresa paranaense possa ser um incentivo para que o nosso segmento, como um todo, cresça cada vez mais.

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Moacir Coschela, diretor administrativo e financeiro da Serilon

Sede da Serilon em Londrina (PR)


Gostamos de Desafios A Agfa Graphics orgulhosamente anuncia a integração da família de impressoras :Jeti ao portifólio de soluções de impressão digital de grande formato. Podemos assim, oferecer ao mercado a solução ideal para cada tipo de aplicação, de baixos a altos volumes de produção com formatos e niveis de automação diversos.

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Coluna: Parabéns: Edsel Formas Lonza completa 10 anos

Dia de festa Por Luciana Andrade

A convite da Formas Comunicação visual, no último dia 11, a Grandes Formatos esteve em Joinville (SC) presenciando a festa de aniversário de 10 anos desta empresa tão querida em nosso mercado! Estiveram presentes funcionários, amigos e familiares do casal Roberta Buss e Júnior, que com seu carisma, amor a sua empresa,

muito esforço e determinação conseguiram fazer com que a Formas crescesse. Durante a comemoração, todos celebraram juntos e animados ao som do jingle da empresa. Desejamos ainda mais sucesso e alegrias nos próximos anos!

Roberta e Júnior, comemoram mais um ano da Formas


Coluna: BureausEdsel pelo Lonza Brasil

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tender uma necessidade crescente do mercado. Esse foi o espírito que transformou a história da Líder Comunicação Visual, e a fez entrar de cabeça no segmento de impressão digital. Destaque na região norte do país e com 11 anos de atuação no mercado, a empresa tem sede na pequena Cacoal (RO) – cidade de 78 mil habitantes, a 479 Km da capital Porto Velho – e atende clientes de todo o estado. Se no começo os instrumentos de trabalho eram tinta e pincéis, hoje a equipe da Líder opera impressoras digitais de grandes formatos e realiza projetos diferenciados, que vão de banners, fachadas personalizadas, envelopamento de veículos, até eventos, como feiras e exposições agropecuárias, bastante comuns na região.

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Líder Comunicação Visual Quem faz: Marcelo Alves da Silva, 33 anos, sul-mato-grossense de Dourados (foto). Foi para Cacoal ainda na infância junto com os pais e lá, guiado pela paixão pela comunicação visual, deu seus primeiros passos no setor. Autoditada, hoje é responsável pela criação de todos os projetos que a Líder atende. “Aprendi a fazer comunicação visual fazendo”, brinca.


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empre gostei de criação. Criar está no meu sangue, e como sempre quis seguir meu próprio caminho, resolvi criar o meu negócio. Quando comecei, trabalhava como pintor de paredes, e a Líder fazia letreiros e faixas artesanalmente. Com o tempo, percebi as mudanças no mercado e as necessidades dos meus clientes, que começaram a querer um serviço mais especializado. Foi aí que resolvi me atualizar e fazer a Líder crescer. No ano 2000, adquirimos uma plotter para recorte e terceirizávamos a parte da impressão. Em 2007, compramos nossa primeira impressora, uma Targa XL de 3,20m e, a partir daí, não paramos de crescer mais. Meu maior prazer é ver os projetos que eu criei instalados, trazendo satisfação aos clientes. Não há recompensa melhor!”. Grandes Formatos о Edição LII о Outubro о www.grandesformatos.com

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Capa: E quando o equipamento quebra?

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Coluna: Nilson Redis Caldeira

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Por Janaína Castro

roblemas elétricos, mecânicos, estáticos, defeitos em peças e cabeças de impressão, impressoras que às vezes simplesmente não funcionam... A lista é grande, e todo bureau sabe o tamanho do problema que é ficar com uma impressora parada. Mas, se por um lado a decepção com o fabricante é tão grande, como continuar o negócio sem eles? Como encontrar um equilíbrio nessa relação indispensável para sua empresa? É o que a GF buscou encontrar conversando com ambas as partes e traz para você nas próximas páginas. Grandes Formatos о Edição LII о Outubro о www.grandesformatos.com

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E quando o equipamento quebra? Capa: No fantástico mundo da decoração

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inalmente, aquele contrato que sua empresa tanto esperava foi fechado! Feliz, você reúne a sua equipe e começa a pôr a mão na massa para entregar mais um trabalho em dia ao cliente. Afinal, tanto quanto a qualidade, a pontualidade é ponto deter minante no relacionamento com o freguês. Mas, eis que, de repente, a impressora parou de funcionar. E agora? Você liga para o vendedor, e não é com ele. Liga para o fabricante, e é atendido por uma gravação. Liga para a assistência técnica, e não têm peça de reposição. Então o seu cliente começa a lhe cobrar pelo trabalho, e você começa a pensar nos prejuízos. Pior, passa a temer pela credibilidade d a sua empresa perante ele. São dramas assim que muitos bureaus sofrem quando seus equipamentos quebram ou começam a apresentar defeitos.

►Na alegria e na tristeza? Na hora da compra, alegria. Quando precisa do suporte, tristeza. A diferença no atendimento antes e depois da vvenda ainda é uma das reclamações mais comuns por parte dos bureaus, quando precisam conversar novamente com o fabricante ou distribuidor que lhe vendeu o equipamento. Aquela atenção especial e disponibilidade total do pré-venda muitas vezes desaparece como mágica, e você não acredita que está falando com a mesma empresa. Infelizmente, casos assim são reais. Há até situações extremas em que você tem que arcar com um prejuízo tão grande quanto o alto investimento que fez para comprar a máquina. Além do desfalque no bolso, sobra o sentimento de injustiça e decepção. Cristiano Klein é o diretor da Impressiona, de São Paulo (SP). Ele já passou por essa desagradável experiência. Aponta que muitas vezes vê os fabricantes “jogarem” o problema aos clientes, usando como pretexto algo que lhes tire a responsabilidade pelo conserto. “Infelizmente, na hora da compra você é tratado com muita atenção, há muitas promessas. Mas quando a compra é efetuada, parece que tudo muda. A falta de atenção é normal, e a solução dos problemas e dificuldades se tornam um verdadeiro problema”, desabafa.

“Infelizmente, na hora da compra você é tratado com muita atenção, há muitas promessas. Mas quando a compra é efetuada, parece que tudo muda. A falta de atenção é normal, e a solução dos problemas e dificuldades se tornam um verdadeiro problema”, Cristiano Klein, diretor da Impressiona

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“Como os nossos equipamentos são importados, nem sempre a revenda tem todas as peças em estoque. Além disso, por estarmos no nordeste [BA], o atraso é ainda maior, pois não temos técnicos capacitados na região. Para você ter ideia, quando não conseguimos resolver o problema pelo rádio, temos que esperar um técnico vir para cá, o que acontece normalmente só no dia seguinte. Se for rápido, ele identifica a peça para trocar, e então fazemos o pedido. Daí, temos que aguardar, no mínimo, mais um dia”, Pedro Dourado, Presidente da Uranus 2


Coluna: Nilson Redis Caldeira

O presidente da Uranus 2, de Salvador (BA), Pedro Dourado, concorda. “Sempre tem aquela diferença: na hora de vender, todo mundo está disponível. Já na hora do problema...”, afirma com desânimo. Mas o drama não para por aí. Quando você consegue enfim ser atendido, surge uma nova dificuldade: o tempo para o conserto da máquina, que em geral é demasiadamente longo. Um árduo teste para a paciência, que Dourado enfrenta com certa frequência. “Como os nossos equipamentos são importados, nem sempre a revenda tem todas as peças em estoque. Além disso, por estarmos no nordeste, o atraso é ainda maior, pois não temos técnicos capacitados na região. Para você ter ideia, quando não conseguimos resolver o problema pelo rádio, temos que esperar um técnico vir para cá, o que acontece normalmente só no dia seguinte. Se for rápido, ele identifica a peça para trocar, e então fazemos o pedido. Daí, temos que aguardar, no mínimo, mais um dia”, explica. Enquanto isso, o equipamento fica parado, e a capacidade de produção da empresa fica comprometida.

lhor do atendimento de uma empresa do que o nível de satisfação de seus clientes. É a boa e velha propaganda “boca a boca”. Tudo isso são bons argumentos para realizar uma ótima compra. Mas não termina aí. Antes de fechar o negócio, exija clareza do vendedor, e confira no contrato o período de garantia e os procedimentos de suporte técnico adotados pela revenda e pelo fabricante. São receitas importantes para evitar futuras “dores de cabeça”. Empresas sérias, e, por isso mesmo, sólidas no mercado, geralmente oferecem prazos a partir de um ano de garantia, e possuem setores especializados, prontos para atender, orientar e solucionar as dificuldades de seus clientes quando elas acontecem. Dentre esses setores, é imprescindível uma central de atendimento, os famosos SACs ou Help Desks. É comum que você, num primeiro momento, tenha de passar uma central dessa, até para registrar a sua dificuldade. Tenha sempre o cuidado de exigir o número de protocolo daquele atendimento. Quase sempre é por meio dessas centrais que são agendadas as visitas de técnicos em casos mais complexos. Se tudo isso que você leu já lhe causou calafrios, pois logo se lembrou daqueles demorados, burocráticos e nem sempre bem-educados atendimentos de operadoras de telefonia, TV a cabo, cartão de crédito, etc., fique tranquilo. Se o fabricante que você escolheu for sério, e le vai ter o maior interesse em lhe atender bem, pois esta é a melhor forma de consolidar uma fidelidade de sua parte para vendas futuras.

Quem é do ramo sabe que comprar uma impressora de grandes formatos é mais do que a simples aquisição de um instrumento essencial para o trabalho em seu bureau. É um ato de confiança em um fabricante que, além de fornecer uma máquina com as características necessárias, deve assumir certas responsabilidades em relação ao produto vendido. Por isso, o primeiro – e talvez principal – alerta a quem for comprar uma impressora: é essencial conhecer bem o fabricante e o produto antes de comprar. Vale a pena até mesmo fazer uma sondagem com outros bureaus Um exemplo de que é possível encontrar que já compraram o equipamento em que satisfação nessa relação bureau-fabricante você está interessado. Não há espelho me- é Bilton Costa, sócio e gerente de produção

“ Sempre estivemos em contato com o fabricante por escolher uma empresa fornecedora de nossos equipamentos. E ssa opção nos dá a vantagem de manter contato direto para falar do comportamento das impressoras e das melhorias que elas possam ter”, Bilton Costa, sócio e gerente de produção da Super Imagem Digital

Grandes Formatos о Edição LII о Outubro о www.grandesformatos.com

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Coluna Capa: ENo Nilson quando fantástico Redis o equipamento Caldeira mundo da decoração quebra?

da Super Imagem Digital, de Curitiba (PR). Como qualquer dono de bureau, Costa já teve problemas, mas todos solucionados pelo fabricante com que trabalha. “Sempre estivemos em contato com o fabricante por escolher uma empresa fornecedora de nossos equipamentos. Essa opção nos dá a vantagem de manter contato direto para falar do comportamento das impressoras e das melhorias que elas possam ter”, comenta.

os problemas causados pela energia elétrica. Este tipo de defeito ocorre quando há oscilações de corrente na rede de distribuição da sua cidade ou da sua empresa, por exemplo. Isso pode afetar as cabeças de impressão e prejudicar a qualidade final das imagens. Para se proteger, é essencial providenciar um bom aterramento da rede em sua empresa e instalar nobreaks isolados de boa qualidade, que assegurem a estabilidade na alimentação de energia para seu equipamento, como ensinam Ricardo Francheta e Luis Takemoto, respectivamente, supervisor técnico e líder da equipe de suporte técnico da fabricante de impressoras Ampla.

Se não é este o tipo de experiência que você tem vivenciado ultimamente, pode ser a hora de pensar melhor no momento de adquirir seu próximo equipamento. Parece algo simples, mas muitos bureaus pagam o preço por não gastar um tempo a mais e tomar a melhor decisão ao escolher de quem comprar sua impressora. O “caminho” para ter a solução do seu pro-

►Na hora do atendimento

►O perigo vem das tomadas

blema, como já dito, normalmente começa em uma central de atendimento por telefone, que a maioria dos fabricantes possui. Nesta etapa, você conta seu problema, que

Já sabemos que as impressoras de grandes formatos, como todo aparelho eletrônico, estão sujeitas a problemas em seu funcionamento. O que acontece com muita frequência são defeitos em cabeças de impressão, uso de tintas inadequadas, queima de placas e quebra de rolamentos. “Os mais difíceis são os de natureza inicialmente desconhecida, que requerem a análise do equipamento por um profissional que possa identificá-lo”, explica Bilton Costa, da Super Imagem Digital. Há também os problemas causados naturalmente pelo uso e desgaste das peças que, por serem consequência da rotina de trabalho normal da máquina, dificilmente vão ter uma cobertura por parte do fabricante.

vai ser analisado pelo atendente do outro lado da linha. Muitas vezes é necessário fazer testes e procedimentos na máquina seguindo orientações técnicas para tentar identificar a causa da falha. Em alguns casos, é possível solucionar o problema já neste primeiro

contato.

Algumas

empre-

sas trabalham até com res

softwaespecia-

lizados para monitorar remotamente a impressora no

bure-

Um dos grandes vilões desta história são au de seu

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Grandes Formatos о Edição LII о Outubro 2010 о www.grandesformatos.com

"Um dos grandes vilões desta história são os problemas causados pela energia elétrica. Este tipo de defeito ocorre quando há oscilações de corrente na rede de distribuição da sua cidade ou da sua empresa, por exemplo. Isso pode afetar as cabeças de impressão e prejudicar a qualidade final das imagens"


Atendimento.

Se você é cliente da... • Ampla

• DURST do Brasil

“Primeiramente, o cliente deve entrar em contato com nosso Help Desk ou formalizar a solicitação via e-mail, pois temos uma equipe de prontidão para atender a estes chamados. São cinco atendentes de Help Desk e 14 técnicos externos estrategicamente localizados em diferentes cidades e estados do país. Tentamos a solução do problema via orientação por telefone, ou até mesmo pela interação on-line de nosso técnico com o equipamento remotamente, com o uso de ferramentas específicas para isso. Pela nossa experiência, de 70 a 80% dos problemas são resolvidos nesta etapa. Caso o problema persista, oferecemos algumas alternativas:

“O fato de sermos focados exclusivamente em UV e em máquinas industriais nos permite operar com zero burocracia. Não temos call center ou formulários. Simplesmente, nossos engenheiros, e eu pessoalmente, não desligamos o celular” Flávio Hirata, engenheiro e diretor da DURST do Brasil

1) O cliente envia a peça para as instalações da empresa em Curitiba (PR), para ser analisada no setor de garantia, tendo prazo médio de 48 horas para devolução (não incluso o tempo de translado da peça); 2) O cliente solicita um técnico no local, que fará o diagnóstico do problema com precisão. Como o técnico sempre vai munido de informações prévias do problema, e conjuntos completos de peças, se necessário ele efetua a troca ou reparo imediato de componentes. De todas, esta opção é, sem dúvida, a mais objetiva, direta e segura para se resolver eventuais problemas; 3) Por fim, o cliente pode também adquirir a peça em questão direto com o departamento comercial de peças e suprimentos e, após a substituição, enviar a peça danificada para o nosso suporte técnico. Quando a peça chega ao setor de garantia é analisada. Caso constatado o defeito de fabricação (conforme termo de garantia), será trocada e o cliente fica com uma unidade sobressalente em sua empresa para maior segurança”. Ricardo Fracchetta, supervisor técnico e Luis C. Takemoto, líder da equipe de suporte técnico.

• HP “Temos um contato direto com nossos clientes de qualquer parte do Brasil pelo nosso 0800. Nosso care center recebe os chamados técnicos e direcionam internamente para uma empresa que presta o serviço de atendimento. Controlamos todos os prazos para atendimentos (SLA – Service Level Agreement). Mantemos estoque de peças local (Brasil), principalmente as que são vitais para o funcionamento dos produtos. Este estoque de sobressalentes é dimensionado de acordo com a base instalada de equipamentos e a demanda. Para os casos de importação de peças, valem os prazos comuns de acordo com a aduana brasileira”. Odair Pereira e Claudio Perim, gerentes de serviço.

• Roland DG “A Roland DG possui um sistema de atendimento gratuito ao cliente pelo telefone: 0800 7707 577. Em nossa central de atendimento, fazemos uma pré-analise do problema citado pelo cliente, e se for detectado problema técnico, acionamos uma assistência técnica autorizada para realizar o atendimento local. O tempo de atendimento varia de acordo com o problema e local, podendo variar de quatro a 72 horas”. Vladimir Marchi, gerente técnico.

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Capa: EPropaganda No quando fantástico o equipamento émundo a alma do da Negócio? decoração quebra?

“Conhecer e respeitar à risca as orientações dos fabricantes para o bom funcionamento das máquinas é uma responsabilidade dos bureaus. O que a princípio pode parecer exagero ou “chatice”, são, na verdade, orientações importantes dos profissionais que desenvolveram a máquina e, portanto, sabem quais são as condições ideais para que elas funcionem corretamente e apresentem bons resultados para você”

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Claro que nem tudo vai poder ser resolvido à distância. E aí passamos para a segunda etapa, quando você vai receber a visita de um técnico para fazer o diagnóstico pessoalmente. Aqui as ações variam de acordo com o fabricante: alguns possuem assistências e técnicos próprios espalhados em diferentes regiões do Brasil, outros terceirizam este serviço que é prestado por empresas autorizadas. De uma forma ou de outra, o importante é ter a certeza de ter uma pessoa capacitada e confiável que vá solucionar, e não piorar o seu problema. Nunca esqueça que sua impressora de grandes formatos é um equipamento especializado, de alta tecnologia, e certamente não é qualquer um que vai saber consertá-la. Há ainda a etapa final. Prepare-se, pois se o seu problema chegar até ela, quase sempre vai ser necessário trocar alguma peça para que sua máquina volte a funcionar normalmente. De novo, há significativas diferenças de procedimentos e prazos de acordo com o seu fabricante e também o lugar do país onde você está. Parece injusto, mas é fato: quanto mais próximo de São Paulo (SP) – o “grande centro” do nosso segmento

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no Brasil – mais rápido as peças solicitadas vão chegar para você. Alguns fabricantes possuem iniciativas de descentralização, exatamente para fornecer peças de maneira mais veloz a seus clientes de outras regiões. Portanto, vale a pena questionar sobre esta possibilidade na hora compra.

►Prevenir é o melhor remédio Chegamos num ponto crucial de nossa “trajetória” na luta contra os problemas técnicos das impressoras: a prevenção. Estar atento ao ambiente em que você vai instalar a máquina, colocar pessoas capacitadas para operá-las e realizar manutenções regulares pode fazer toda a diferença. Adotando esse tipo de postura, você pode evitar muitos contratempos, ou ao menos minimizá-los bastante. Aqui vem uma dica muito importante: conhecer e respeitar à risca as orientações dos fabricantes para o bom funcionamento das máquinas é uma responsabilidade dos bureaus. O que a princípio pode parecer exagero ou “chatice”, são, na verdade,


Capa: Ética

orientações importantes dos profissionais para evitar transtornos futuros. Quando as que desenvolveram a máquina e, portanto, informações estão concentradas nas mãos sabem quais são as condições ideais para de apenas um funcionário da produção que elas funcionem corretamente e apre- elas ficam vulneráveis. Este funcionário sentem bons resultados para você. Seguin- pode sair da sua empresa e ninguém mais do todos os direcionamentos do fabrican- ali dentro vai saber operar corretamente o te, você também vai se isentar de qualquer equipamento. culpa em caso de falha no equipamento, além de ter todo o respaldo para reclamar Outro ponto importante é não deixar de fae exigir soluções caso isso aconteça.

zer as manutenções preventivas nos intervalos indicados. Muitas vezes, os bureaus

Tudo começa nos treinamentos que nor- se descuidam deste fator, por acreditarem malmente são oferecidos antes da insta- que se trata de um gasto desnecessário. Ao lação do equipamento. É neste momento contrário, representam um investimento, que você e/ou a pessoa responsável por e podem evitar que você gaste sim muito operar a máquina em seu bureau vão ser dinheiro sem necessidade, no caso de um capacitados para isso. Ainda que seus fun- defeito maior. Lembre-se do sábio ditado cionários já sejam experientes, uma nova popular: “É melhor prevenir do que remeimpressora sempre pode apresentar algum diar”, ainda mais quando estamos tratando detalhe ou inovação diferente, até porque de equipamentos com um custo tão alto a tendência é adquirir máquinas cada vez e que, certamente, você não vai mais modernas, com novas tecnologias e querer ver inutilifuncionalidades. Deixar de investir tempo zados. nos treinamentos é perder uma grande oportunidade de aprender a tirar o melhor de sua nova impressora e, sobretudo, a cuidar dela de maneira adequada, evitando assim danos futuros. Operários despreparados podem – e certamente irão – manusear a impressora de maneira incorreta, o que invariavelmente vai ocasionar problemas. É interessante que você, dono da empresa, seu diretor ou o responsável pela produção também participem desses trenamentos.

Novamen-

te: parece um detalhe,

mas

é fator imprescindível

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E quando o equipamento quebra? fantástico da decoração Capa: No Propaganda émundo a alma do Negócio?

Antes de o problema acontecer... A GF conversou com um especialista em impressoras digitais para saber dicas de prevenção e cuidados com seu equipamento O que você acha de poder receber em seu bureau uma pessoa com conhecimento para esclarecer todas as suas dúvidas sobre os problemas técnicos que suas impressoras podem ter? Há alguns anos, essa é uma das atividades do técnico em Wide Format, Vinícius Timi. “Na estrada” desde o meio da década de 90, quando o segmento ainda dava seus passos iniciais, acabou percebendo em seus clientes uma necessidade maior do que o simples conserto de suas máquinas: a informação para prevenção. Foi assim que começou a dar treinamentos por todo o país para compartilhar tudo o que aprendeu em seus anos de experiência, e levar uma ajuda real aos profissionais do mercado. Em entrevista à Grandes Formatos, confira algumas dicas que Timi dá para você conservar bem o seu equipamento. Grandes Formatos – Que dicas você dá para os bureaus evitarem problemas técnicos com os equipamentos? Vinícius Timi - Precisamos lembrar que qualquer equipamento está sujeito a apresentar problemas. As impressoras de grandes formatos trabalham em um regime normalmente de “stress” e, além disso, possuem partes eletrônicas, mecânicas, e hidráulicas. São sensíveis à temperatura, umidade,

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Capa: Ética

rede elétrica, poeira, nível do piso, etc. Com tantas variáveis trabalhando contra, é apenas natural que elas quebrem. Para minimizar os problemas, o primeiro passo é ter o ambiente adequado para o funcionamento da impressora, levando em consideração todos esses fatores. Outro ponto que jamais deve ser descuidado é a manutenção diária do equipamento. E também a manutenção preventiva, que deve ser realizada com a frequência que cada impressora exige. É um equívoco pensar que manutenção preventiva é um custo. Embora exista o dinheiro gasto com manutenções de qualidade, o retorno é garantido, pois isso garante a continuidade de sua produção diminuindo as perdas de material e recusas de clientes, por exemplo. Grandes Formatos - Como você vê o relacionamento entre bureaus e fabricantes quando acontecem os problemas com os equipamentos? VT - Tudo depende de quem é o distribuidor e de quem é o fabricante. Com raras exceções, os bureaus normalmente mantêm contato com os distribuidores, pois a maioria dos fabricantes fica em outros países. Mas, posso dizer que grande parte tem sérias dificuldades nesse relacionamento. Os principais problemas envolvem falta de técnicos, pessoal mal preparado, falta de peças ou o pior: falta de informação correta sobre como cuidar da impressora ou a falta completa na resolução dos problemas. Felizmente, existem hoje em

“Se houver real interesse por parte deles [fabricantes e distribuidores] em prestar um atendimento de qualidade e um cuidado maior com os equipamentos por parte dos clientes, acredito que a situação irá melhorar”

fábricas na sua maioria estão em outros países, e elas procuram atender bem a seus clientes. O problema maior são aqueles distribuidores que normalmente visam apenas o lucro fácil. Quanto aos bureaus, existe por parte de um grande número a ideia de que o equipamento tem que funcionar do jeito que eles querem, e não da forma que foi projetado para funcionar. Você pode comparar a um carro. O fabricante diz a forma de seu uso, as revisões que precisam ser feitas, o prazo para a troca das peças. Se você não fizer isso ou usá-lo de forma errada, ele vai quebrar. Com as impressoras, não é diferente. Conheço bureaus em que a falta de zelo com os equipamentos é tão grande que é de se admirar que ainda continuem funcionando.

nosso mercado boas empresas que realmente se preocupam com seus clientes e fornecem a eles todo o suporte de que necessitam.

VT - Interesse genuíno no cliente. Este é o segredo. Temos que ter em mente que o conceito de atendimento no Brasil ainda está abaixo do ideal. É verdade que vem melhorando, mas a passos lentos. Na verdade, existem barreiras que dificultam qualquer trabalho de qualidade em nosso país, pois os custos de atendimento por parte dos distribuidores também são altos. Mas, se houver real interesse por parte deles em prestar um atendimento de qualidade e um cuidado maior com os equipamentos por parte dos clientes, acredito que a situação irá melhorar.

Grandes Formatos - Já presenciou casos de mau atendimento por parte dos fabricantes? E de mau uso por parte dos bureaus? VT - A resposta é sim para as duas perguntas. Não vou citar aqui, mas se fosse possível divulgar uma lista, infelizmente ela seria longa para o caso dos distribuidores. Volto a frisar: as

Grandes Formatos - Em sua opinião, o que poderia ser feito para melhorar esse quadro?

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No fantástico da Negócio? decoração Capa: EPropaganda quando o equipamento émundo a alma do quebra?

►Seus direitos (e deveres...) Mas e se o fabricante não lhe atende? Ainda que você tome todos os cuidados e proceda de maneira correta, ainda é possível empacar no mau atendimento de certas empresas. Se este é o seu caso, não desanime, nem se deixe vencer pelo cansaço. Saiba que seus direitos são estabelecidos por lei e é possível fazê-los valer. “O conceito de consumidor como aquele que adquire o produto como destinatário final para seu próprio uso, sem que dele venha a obter qualquer vantagem econômica, vem sendo modificado. O Superior Tribunal de Justiça já vem entendendo que pode ser considerado consumidor quem adquire um produto, mesmo que dele se utilize no desempenho de uma atividade profissional. Assim sendo, os bureaus dispõem também das proteções do Código de Defesa do Consumidor [CDC]”, esclarece Fernanda Paiva, advogada de João Pessoa (PB). Paiva aponta que, de acordo com o CDC, em caso de defeito no equipamento o bureau pode exigir do fornecedor a restituição do valor pago ou abatimento proporcional do preço. Caso não tenha essas solicitações atendidas de maneira espontânea pelo fabricante, o bureau pode pedir reparação na Justiça. Vale ressaltar, entretanto, que também existem deveres que os bureaus precisam cumprir. “O bureau deve cuidar para que os equipamentos sejam utilizados de forma correta, de acordo com as instruções apresentadas pelo fabricante. Agindo de forma diversa, ele corre o risco de ser responsabilizado em caso de defeito, isentado assim o fabricante de culpa”, alerta a advogada.

►Em paz Depois disso tudo, não há dúvida: discussões não vão resolver o defeito de nenhuma máquina. A melhor saída para minimizar os problemas é sempre manter um relacionamento saudável e de confiança com o fabricante de suas máquinas. Escolha bem a empresa com que vai firmar esta parceria, esteja ciente de seus direitos e deveres, e certamente não vai ser tão difícil conviver em paz e harmonia “até que a morte os separe”.

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“O conceito de consumidor como aquele que adquire o produto como destinatário final para seu próprio uso, sem que dele venha a obter qualquer vantagem econômica, vem sendo modificado. O Superior Tribunal de Justiça já vem entendendo que pode ser considerado consumidor quem adquire um produto, mesmo que dele se utilize no desempenho de uma atividade profissional. Assim sendo, os bureaus dispõem também das proteções do Código de Defesa do Consumidor [CDC]”, Fernanda Paiva, advogada



Lançamento Samba XT

Por Janaína Castro “... É um pouquinho de Brasil de iá iá”. Assim como a famosa letra de Ary Barroso e outros tantos clássicos inspirados em um ritmo tipicamente nacional, a Samba XT, mais novo lançamento da Ampla, é sinônimo de brasilidade. Totalmente desenvolvida e fabricada no Brasil, a máquina promete aos seus clientes aliar produtividade e resolução. “Achei que ‘Samba’ daria um bom nome, por ser curto, fácil e bem brasileiro. Quando lançar no mercado externo, todo mundo vai saber que é do Brasil, ninguém vai associar samba com os Estados Unidos ou

outro país”, explica o diretor geral da empresa, Lie Tji Tjhun, em meio à visita que a Ampla promoveu nas instalações da sua matriz, em Curitiba (PR), para apresentar o novo equipamento. No evento, ocorrido nos dias 14 e 15 de setembro, a Grandes Formatos esteve presente para conferir e registrar cada detalhe. Guiados por profissionais da empresa pudemos acompanhar de perto todo o processo de fabricação das impressoras – inclusive a Samba XT – na unidade industrial da Ampla, desde o setor de projetos, passando pela produção de cada peça, até a montagem final dos equipamentos. Samba XT, equipamento 100% nacional

Lie Tji Tjhun mostra peças fabricadas pela Ampla para a Samba XT

E depois de ver o “samba sendo feito”, tivemos uma “palhinha” ao acompanhar o funcionamento da Samba XT nas variadas velocidades que a impressora oferece. Ah! E você, leitor da Grandes Formatos, também pode ver a Samba XT em ação, basta acessar nosso site www.grandesformatos.com. Lie Tjhun ainda falou do projeto e das expectativas de mercado da Samba XT. Lembrou também a história da marca e apontou os planos futuros da Ampla. Entre eles, a inauguração de mais três filiais até o final de 2010 nas cidades de Belo Horizonte (MG), Belém (PA) e Porto Alegre (RS), além das novas instalações da matriz em Curitiba, para o começo de 2011. O novo prédio, já em construção, vai ocupar uma área total de 5000 m² e proporcionar cerca de 200 empregos para a população local. À Ampla, desejamos êxito em seu crescimento e ainda mais boa música em seu repertório!

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*Por Edsel Lonza*

Coluna: Edsel Lonza

Hoje importa! * Edsel Lonza é Gerente de Vendas da XAAR para a América Latina e Palestrante. elonza@xaar-brasil.com.br

C

aríssimos leitores, habituais e no- o meu cliente. Não pude ir à academia, à problema, a questão se forma quando não vos, nesta coluna abordarei um aula de inglês, de música, de pintura, não conseguimos concretizar a maioria do que

tema muito importante em nossas sei se quero continuar nestas aulas, ou nes- está naquela lista e não o conseguimos por vidas pessoais e profissionais: O dia de te emprego ou neste relacionamento... Ah, alguns motivos cruciais: meu Deus o que eu faço? Pois eu faço e hoje! faço e parece que não faço tudo”. Tema este que na maioria das vezes não re-

• Havia muitos itens para apenas um dia,

uma semana, um mês e até mesmo um cebe a atenção necessária e por vezes tam- A palavra afazeres origina-se de uma bém acaba não fazendo parte tática de um junção de “a + fazer” que, ao se juntarem, ano; planejamento de vida ou profissional de imprimem uma obrigação: “algo que tem • Ocorreram várias interrupções inespesucesso. Diante de tanta informação, agi- que ser feito, mas que ainda não foi concreradas ao longo da execução, tais como tação, atividades e pendências, acabamos tizado” e que acaba, na maioria das vezes, telefonemas, visitas não agendadas, passando pelo hoje quase que sobrevi- lotando uma terrível lista que ocupa as mevendo e certamente reagindo ao invés de sas e as agendas de muita gente: a famosa emergências pessoais ou profissionais; agindo ou preparando uma ação concreta. lista de afazeres, ou “to do list” como di- • Falta de motivação ou mesmo autozem e adoram os americanos. -estima baixa; Vejam que interessante a origem da pala• Stress e cansaço; vra afazeres:: “Puxa, hoje tive tantos afaze- Até aí tudo bem, pois manter lembretes res que nem pude fazer tal coisa”; “Estive do que precisamos fazer não é nenhum • Frustração. envolvido com tantos afazeres, que me esqueci de ligar para tal pessoa importante no seu aniversário”; “Fiquei preso com tantos afazeres que me esqueci do jogo de futebol do meu filho, da festa da escola da minha filha, do meu aniversário de casamento, de namoro, do aniversário do meu cliente, de enviar aquele

e-mail

importante para

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Coluna: Edsel Lonza

Devemos entender que a não execução ou postergação da maioria destes afazeres leva a uma sensação de frustração muito grande. Também pode gerar um sentimento de incapacidade que, se perdurar por muito tempo, acaba por inserir a pessoa num círculo vicioso, acumulativo e maléfico, que poderá gerar até mesmo certas doenças psicossomáticas que somente agora as empresas, os profissionais, a medicina, as religiões e até mesmo as famílias começaram a aceitar e entender. Coisas de um mundo moderno, dinâmico e competitivo como o em que vivemos hoje em dia. Ok, não nos desesperemos, pois isso pode e deve ser evitado e enfrentado a todo custo e nesta coluna falamos sobre uma das grandes armas para combater esse mal: o poder do hoje! O autor e consultor John Maxwell costumava colocar um lembrete em sua mesa dizendo: “O ontem acabou na noite passada”. Isso o obrigava a focar no hoje e aceitar que nada pode ser feito pelo que já passou. Eu acrescentaria a este lembrete a conhecida frase: “o amanhã a Deus pertence”. Se o ontem acabou na noite passada e o amanhã a Deus pertence, somente temos o hoje para viver e para fazer coisas concretas. Agora aparentemente ficamos mais em pânico ainda! Não se deixe levar pelo pânico e vamos entender isto um pouco melhor. Quando nos conscientizamos de que tudo o que temos para agir concretamente é o hoje, partimos num ato de desespero para a confecção de

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uma lista enorme de afazeres e para a prá- também para que consiga o que quero no tica de várias coisas automáticas ao mes- tempo em que estipulo. mo tempo acreditando que a conclusão de tudo aquilo nos trará sucesso e satisfação. Não apenas o que eu quero ter, mas também o que eu quero ser, fazer, sentir, vivenAcreditamos também que: ciar, encontrar, etc. Baseado nisso, priorize! • O sucesso é impossível, então o critica- O que me leva ao que eu quero e o que me mos; desvia do que eu quero? • O sucesso é místico, então buscamos um sucesso mágico; Definido isso, faça a cada dia um plano fo• O sucesso vem da sorte, então espera- cado do que deve ser feito naquele hoje mos por ele (“Quando a oportunidade a caminho destas conquistas. Entenda, chega, é muito tarde para se preparar” dentro dos seus limites, o que cabe no seu – John Wooden, lenda do basquete ame- hoje, distribua essas atividades pelo “seu ricano); hoje” e execute, lembrando que a correta • O sucesso é produtividade, então tra- execução desse hoje lhe carregará ao subalhamos à exaustão por ele (muitas cesso do “seu amanhã”. vezes negligenciando relacionamentos O segredo do seu sucesso é determinado e convivências importantes, ou mesmo pela sua agenda diária. Se você toma penossa saúde). quenas decisões e as gerencia corretamente na sua agenda diária, terá sucesso. Você Nesta correria louca não enxergamos que nunca mudará sua vida até que consiga a maneira como vivemos o hoje impacta mudar algo que faz diariamente. diretamente no nosso amanhã! As pessoas que venceram e vencem nesta Faça-se as seguintes perguntas honesta- área possuem a capacidade de definir o mente: que querem, transformar isso em pequenas decisões diárias, agir para concretizá√O que eu quero? -las e depois seguir para a próxima etapa √Por que eu quero? sem olhar para trás, sem se lamentar ou √Quando eu quero? esperar o futuro. Responda-as com muita sinceridade. Seja honesto consigo mesmo, pois este é o seu Enxerguemos também que uma mudança plano de vida! real e sustentável não acontece num momento. É um processo, mas começa no priAgora medite sobre o que deve ser feito, meiro passo: saber priorizar o hoje com agradável e às vezes nem tanto, para que um olhar no amanhã! eu entenda o que eu quero, o porquê de eu querer aquilo e se a razão para querê-lo Meditem nisso e sucesso! tem a ver com meus valores e princípios e Nova vida, novas vendas!

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Prêmio GF Prêmio Bureau Criativo 2010

“A iniciativa ada Grandes Formatos de criar, produzir e executar um evento como o Prêm io Bureau Criativo trouxe aos profissionais do mercado de comunicação uma nova e interessante forma de ver seus trabalhos reconhecidos, admirados e partilhados. Além disso, permite que nós, fornecedores diretos e indiretos desses mesmos profissionais, possamos de maneira elegante e sincera reconhecer, agradecer e parabenizá-los por suas obras, talento e iniciativa. Também nos oferece a oportunidade de agradecer e parabenizar as empresas e marcas, clientes finais dos trabalhos, que apostam e se beneficiam de mídias e instalações atrativas, criativas e interessantes para a nossa realidade mercadológica e o fazem de maneira exemplar dentro do mais criterioso planejamento estratégico. Nós da Xaar, após participarmos como convidados e apoiadores dos eventos anteriores em que nos surpreendemos muito com a qualidade dos trabalhos participantes, os critérios e profissionalismo nos julgamentos, a produção e realização do evento para a entrega do Prêmio, bem como a excelente presença do público que lá esteve, decidimos nesse e no próximo ano patrocinarná-lo de forma

expressiva. Algo que vale ressaltar é o espírito alegre e de total confraternização que se pôde notar na oportunidade da entrega dos Prêmios anteriores, em que se via claramente uma interação saudável entre os presentes com muita troca de experiências e “networking” em uma verdadeira celebração em alto estilo. Essa presença e o nível de interação nos fez tomar essa decisão, de modo a, com o evento e o Prêmio, nos aproximarmos de todos esses profissionais do mercado com os quais temos contato direto ou indireto e que utilizam e se beneficiam das qualidades ímpares de nossos produtos e lançamentos. Nesse ano estamos bastante satisfeitos novamente com os trabalhos concorrentes que primam pela criatividade e pelo bom gosto, mas que antes de tudo, valorizam o investimento do cliente final quando não apenas demonstram claramente uma preocupação estética refinada, alegre e/ou impactante, mas também uma atenção especial à adequação das peças em relação ao custo-benefício destas. Valorizam seus clientes e

dessa maneira, claro, valorizam a si próprios, seus trabalhos e as marcas, produtos e serviços, que direta ou indiretamente dão condições para a execução das criativas e brilhantes idéias apresentadas. Nós da Xaar, parabenizamos a todos os profissionais inscritos, a organização do evento, a Revista Grandes Formatos, desejamos muito sucesso durante os julgamentos e agradecemos a oportunidade de poder participar de um evento exemplar que ajuda a promover e elevar a condição cada vez mais profissional, com qualidade e conteúdo, o nosso mercado de comunicação visual”.

Edsel Lonza Jr. Xaar Innovative Ink Jet Technology Sales Manager for Latin America

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Prêmio GF Prêmio Bureau Criativo 2010

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Prêmio Bureau 2010

Prêmio Bureau Criativo 2010 Mais quatro trabalhos chegam à final do

Prêmio Bureau Criativo 2010. O tempo está passando... garanta você também uma vaga!

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stá chegando o grande dia. Agora já são oito os finalistas do Prêmio Bureau Criativo 2010. São trabalhos que chegam de todo o Brasil e a cada projeto recebido aumenta nossa alegria e satisfação por perceber o incrível potencial dos nossos bureaus. Falta pouco, mas você ainda pode inscrever seu trabalho e concorrer também ao título de bureau mais criativo do país! Para isso basta acessar nosso site www.grandesformatos.com, preencher o formulário e enviá-lo junto com três fotos do trabalho em alta resolução para e-mail: criação@grandesformatos. com. No site você encontra o regulamento completo e mais informações sobre o Prêmio. Depois é só torcer para ver seu trabalho na próxima edição da GF! Mais uma vez agradecemos aos nossos patrocinadores, que garantem a realização do Prêmio e parabenizamos os finalistas de setembro, que você vai conhecer nas próximas páginas.

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Prêmio GF Prêmio Bureau Criativo 2010

Categoria Adesivação: Formato Comunicação Visual, São Paulo, SP

Mini Cooper Projeto: Mini Cooper Empresa: Formato Comunicação Visual Número de funcionários: 7

Fujifilm: Achei simples, mas bem feito atinge o objetivo.

Tecnologias Utilizadas: Solvente HP 9000s Quantidade de horas utilizadas: 10 Quantidade de funcionários envolvidos: 4

Agfa: Visual de forte impacto, diferenciado e muito bem adesivado. HP: Trabalho criativo com

Alphaprint: Adesivação com apelo original e bastante harmoniosa formando um conjunto de design do veículo e motivo bastante agradável.

Efi: O projeto é criativo. Ficou muito bonito e impactante.

aplicação de qualidade. Tecplotter: Realmente um trabalho diferenciado, chama atenção e sem duvida transmite o recado que a empresa contratante quis passar. Ótima aplicação das mídias usadas e boa execução. Vulcan: Adesivação muito bem feita, ótimo trabalho. Parabéns!

Imprimax: : “Excelente trabalho, bonito, diferenciado, marcante, e cumpre com o objetivo de divulgar em massa”. Océ: : “Projeto bacana de customização de carros, com uma aplicação perfeita do adesivo a superfície, porém a impressão de fotografias pequenas exige alta resolução da impressora. Seria interessante se todas as fotos formassem um mosaico mostrando uma imagem maior”.

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Categoria Projetos para PDV: Super Imagem Digital, Curitiba, PR

Mokap Chaveiro Projeto: Mokap Chaveiro Empresa: Super Imagem Digital Número de funcionários: 20

Fujifilm: Muito criativo. Usa uma gama de materiais bem diversos e prova que mesmo a propaganda mais simples pode causar um grande impacto. Alphaprint: Produto extremamente original, com acabamento delicado e fiel ao original. Criatividade acentuada com materiais e técnicas avançadas de desenvolvimento. Efi: A originalidade da peça chama a atenção e atinge o objetivo da ação. A aplicação ficou muito boa!

Tecnologias Utilizadas: Aerografismo e esculturismo. Quantidade de horas utilizadas: 120 Quantidade de funcionários envolvidos: 2

Agfa: Diferente e criativo.

HP: Peça bem criativa e diferenciada.

Tecplotter: Trabalho focado para clientes que desejam algo diferenciado, mas com um toque bem sofisticado. Muito bom. Vulcan: Este projeto está bem criativo, muito legal.

Imprimax: “Bonito trabalho, simples, no entanto requintado, material que faz uma grande diferença no PDV”. Océ: “Projeto interessante. O impacto causado foi gerado pelo seu tamanho e pelo perfeito acabamento da peça. Parece a chave original”.

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Entrevista: E Alphaprint Prêmio GF Efi Prêmio Bureau Criativo 2010

Categoria Projetos externos: Uranus 2 Comunicação, Salvador, BA

60 anos de Trio Elétrico Projeto: 60 anos de Trio Elétrico Empresa: Uranus 2 Comunicação Número de funcionários: 328

Fujifilm: Este projeto me chamou bastante a atenção, porque se trata de um tema muito comum na Bahia, quem olha já sabe do que se trata. Um projeto bonito, bem feito e que atinge o objetivo de informar e divulgar. Alphaprint: A grandiosidade do projeto

e a aplicação com posicionamento diferenciado, de maneira a ser visto com facilidade durante o dia e a noite, perfazem posicionamento, aplicação, originalidade e aplicação bastante versáteis.

Efi: Alta categoria, grande criatividade e boa qualidade de aplicação.

Tecnologias Utilizadas: Impressão digital em lona, aplicada em box truss e aro de madeira. Quantidade de horas utilizadas: 80 Quantidade de funcionários envolvidos: 15

Agfa: Fortíssimo impacto visual. HP: : Trabalho criativo com excelente execução. Tecplotter: Trabalho com certo grau de dificuldade, bem criativo focando o evento com bastante assertividade. Parabéns! Vulcan: Lindo trabalho. Bastante criativo.

Imprimax: “Projeto totalmente de acordo com o tema, diferenciado, agradável para dia e noite, ótima localização”. Océ: “Projeto fantástico! A criatividade na aplicação das cores, formato e iluminação causou impacto impressionante. Com apelo ao carnaval, seu tamanho arrojado, disposição e a qualidade de impressão fazem dessa peça única e irreverente. A integração do trabalho com a natureza é o ponto alto do projeto. Parabéns a todos os envolvidos!”.

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Categoria Projetos diferenciados: Krim Bureau Digital e Serigrafia Ltda, Porto Alegre, RS

Conteúdo Humano – Parada de ônibus Projeto: Conteúdo Humano Parada de ônibus Empresa: Krim Bureau Digital e Serigrafia Ltda Número de funcionários: 328

Tecnologias Utilizadas: Impressão digital, recorte eletrônico em adesivo, marcenaria, elétrica, estêncil, adesivagem, pintura e serralheria. Quantidade de horas utilizadas: 39 Quantidade de funcionários envolvidos: 8

Fujifilm: Este projeto me chamou a atenção

por ser bem ousado, pois mexe com o ser humano. Muito bem feito usando vários tipos de materiais, o que já e difícil, e ainda com a preocupação de colocar na entrada os símbolos de “frágil”, “proteger da água”,” este lado para cima”, e o ponto de interrogação, pois não sabemos quem estará usando. Parabéns!

Agfa: Muito criativo e de forte impacto. HP: Criativade e execuções muito boas

Alphaprint: Diversidade de técnicas, materiais utilizados e aplicação formam um conjunto de obra extremamente diferenciado e criativo, resultando num projeto com diferencial de aplicação extremamente aprazível.

Efi: Um projeto de muito bom gosto que valoriza as pessoas. A escolha da cor foi feliz e o conjunto ficou muito bonito.

Tecplotter: Trabalho alegre, que destaca ambiente com natureza. Tudo a ver com a atualidade. Realmente estão de parabéns. Vulcan: Criativo , cores bem aplicadas e atraentes. Lindo projeto. Parabéns!

Imprimax: “Parabéns, totalmente interativo, criativo, dinâmico, cores vivas, ponto de referencia de divulgação, ótimo efeito visual”. Océ: : “Projeto criativo, pois demonstra diversos tipos de aplicações em uma mesma peça. A utilização desse substrato barato foi muito interessante. Provocou uma grande atenção visual com baixo custo”. Grandes Formatos о Edição LII о Outubro о www.grandesformatos.com

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Nilson Redis Caldeira *

Coluna Nilson Redis Caldeira

Liderança - Cinco pontos para os próximos cinco anos Parte 2

• Tecnologia colocando sua empresa dentro do celular do cliente Muito se tem falado em redes sociais, e hoje o aprendizado está em como usar isso de forma mais adequada em nossos negócios. É bom que sua empresa descubra isso logo, porque a próxima onda já está chegando: a mobilidade digital.

de dinheiro dentro das empresas são os processos ineficientes e complexos dos quais normalmente ninguém tem consciência, pois, afinal, “sempre foi feito deste jeito”.

Todo processo de uma empresa deve ter como foco principal o cliente e como meta a maximização dos resultados. Aliás, resulSegundo a Folha On Line Informática, o tados que são a responsabilidade maior de mercado de smartphones deverá crescer um líder. 46% em 2010. Este crescimento exponencial fará com que daqui a pouco tempo, Portanto, todo líder precisa rever os proseu cliente também tenha um smartphone cessos da sua empresa, e por meio desta com acesso à internet em suas mãos. análise terá condições de atingir melhor seus objetivos. E, o que é muito importanO que isto significa? Bom, tal qual vemos te, quando os processos são extremamenhoje com os atuais proprietários deste te truncados, impactam de forma direta aparelho, que acessam suas mensagens nas “pessoas”, aqueles que realmente fade e-mail, contas no twitter ou facebook e zem a diferença. ainda podem pagar contas e transferir dinheiro pelo celular, eles farão o mesmo. Os Lembram da definição de liderança no iníbancos já estão dentro dos celulares. E sua cio do artigo? “É a habilidade de motivar empresa? Já entrou nos celulares dos seus e influenciar os liderados”. Pois é, processos ultrapassados clientes? desmotivam fortemen• Processos, ações que geram um resul- te qualquer equipe. Como estão os protado Sua empresa tem processos claros e efi- cessos da sua emcientes. Um dos maiores desperdiçadores presa?

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• Marketing e os tópicos da atualidade A única certeza que a área de marketing tem é que nada será como antes, ou seja, só temos certeza da mudança. As decisões de compra vêm mudando rapidamente nos últimos anos. Escolhemos produtos por aquilo que eles representam em termos de sustentabilidade para o planeta. Será que nossos produtos e serviços são ecologicamente corretos? Uma questão tão importante quanto esta é: será que nossos clientes sabem disso? Qual papel da empresa no que tange à responsabilidade social? Será que temos uma forma atuante de trabalhar este conceito dentro das nossas organizações? É preciso estar atento, pois se o líder quer trazer resultado, precisa saber quais são os conceitos que estão guiando as decisões de compra hoje e nos próximos cinco anos.


• Rentabilidade, meu negócio tem perpetuidade? Quando avaliamos um negócio, o critério mais importante não é apenas o seu patrimônio ou os equipamentos que sua empresa possui. Uma empresa é avaliada pela capacidade de gerar lucros futuros, com base em sua história e no mercado futuro. Todo líder tem como premissa zelar pela perpetuidade do negócio e pela sua expansão. Para isso, ele precisa constantemente avaliar a capacidade de geração de lucro da sua empresa. Será que ela tem produtos e serviços que serão capazes de gerar lucro daqui a cinco anos? Será que ela tem estrutura de pessoal para isso? Será que estamos fazendo os treinamentos adequados? Pensar em rentabilidade é pensar

na capacidade de geração de caixa e rentabilidade que se alcança com pessoas, tecnologia, processos e marketing.

Conclusão Se considerarmos uma leitura lateral de Maquiavel, talvez a conclusão seja que ele tem razão. Se “os fins justificam os meios” todo líder deve estar muito bem preparado para conhecer muito bem os meios que podem fazer a diferença para que ele alcance o fim desejado, os resultados. Saber liderar não é resolver problemas, é criar novos problemas que surgirão daqui a alguns anos, para que quando eles surgirem na realidade possamos resolvê-los. Os dez empregos que mais ofereceram vagas em 2010 não existiam em 2004. Alguém pensou nisso?

*Nilson Redis Caldeira desenvolve cursos e palestras utilizando ferramentas de coaching, eneagrama, análise transacional e neurolinguística e suas aplicações na psicoterapia, desenvolvimento de pessoas e vendas, é especialista no desenvolvimento de inovação e criatividade plicadas no planejamento estratégico. Coach com Certificação Internacional pela ICC – Internacional Coaching Community, em Eneagrama pela Enneagram Wordwide 2009/E.F. Certificado 101 de Análise Transacional pela UNAT – União Nacional de Analistas Transacionais e Máster Practitioner em PNL. Colunista de Motivação e Liderança do site www. sentirbem.com.br e www.redepsi.com.br Moderador de sessões de Negócios e Condutor de Sessões de Braoinstorm do SEBRAE, Integrare e da Prefeitura de Santo André. Executivo com mais de 25 anos de Planejamento Estratégico, Comercial, Marketing e Treinamento, tendo desenvolvido carreira em empresas locais e multinacionais como Océ-Brasil, Banco Itaú, Rio Branco, Philco e CCE.


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Espaço Trabalho deeNegócios Lazer: Uma flor no

A AKAD conquista mais dois prêmios da Datacard Na conferência Latino Americana dos distribuidores da Datacard, a AKAD recebeu dois prêmios de destaque, pelo desempenho em 2009, Datacard Sales Achievement e Distribuidor de Soluções de Identificação.

pe da AKAD, que a cada ano consegue atingir as metas e manter a liderança de mercado entre os distribuidores Datacard” comemora Maria Aparecida Bezerra, Gerente de Produtos de Identificação da AKAD.

Em um evento especial para os distribuidores Datacard da América Latina e Caribe, a AKAD foi premiada pela superação de metas na distribuição de impressoras de cartões PVC e pelo excelente desempenho em vendas de Soluções de Identificação. “Estes prêmios confirmam o excelente desempenho de toda a equi-

A AKAD atribui esse sucesso à qualidade dos equipamentos, softwares e suprimentos da Datacard e, também ao seu atendimento qualificado com serviço especializado e apoio, tanto no pré-venda quanto no pós-venda. As impressoras Datacard são indicadas para clientes corporativos, mercados

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Por Raúl Candeloro

Coluna: Gestão em Vendas

Seja criativo! N

ão é o bastante dizer que liderança é uma arte. E uma pesquisa mostrou que gerentes podem ser melhores líderes se eles literalmente pegarem seu lápis de artista e sua caneta de poeta, e aprenderem como usar suas habilidades criativas que frequentemente são esquecidas. O mundo dos negócios, cheio de problemas complexos sem respostas fáceis, precisa de uma liderança que seja criativa e contagiante, capaz de inspirar e sustentar criatividade por toda a empresa. E é essencial expandir as competências de um gerente (constantemente e em todas as áreas da organização) para um pensamento criativo e inovador. Uma forma que está sendo utilizada por alguns gerentes é descobrir a intuição, o sentimento e a imaginação por meio de métodos artísticos, como o desenho, a pintura, a dança, a poesia, a música. Não

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é preciso saber desenhar, o importante é imaginar e criar. O objetivo desse tipo de atividade é ajudar os gerentes e suas equipes a desenvolver uma maneira de pensar mais intuitiva, imaginativa e sensitiva. Com o passar do tempo, acabamos usando mais o lado racional do cérebro: somos mais analíticos, usamos mais números, criamos métodos. E o lado emocional fica em segundo plano, mesmo sendo a peça chave do nosso desenvolvimento. É engraçado, e talvez um pouco triste, o que o tempo faz com a gente: ficamos “quadrados”, pensamos demais, queremos analisar tudo. Mas se nossa natureza é sensitiva, porque é que tentamos gerenciar nossa equipe de maneira racional e fria? Estava assistindo, certa vez, um “reality show” que passa nos Estados Unidos, chamado “O Aprendiz” (inclusive, há uma versão brasileira desse programa). Para ser rápido: o programa basicamente é uma competição entre profissionais que querem uma vaga em uma das empresas do empresário Donald Trump. Eles são reunidos em grupos e uma curiosidade dessa


LINHA DE VINIL AUTO-ADESIVO: FILMES INTERMEDIÁRIOS ECONÔMICOS: RI-JET 145 BRANCO BRILHO RI-JET 165 BRANCO SUPER FOSCO RI-JET 205 TRANSPARENTE BRILHO FILMES PREMIUM: RI-JET 75 BRILHO RI-JET 100 BLACKOUT FITA DUPLA-FACE 100% ÓPTICA FILMES CAST RI-JET 50 CAST BRILHO RI-JET 30 SOBRELAMINAÇÃO CAST CLEAR


Mercado Coluna: TrabalhoGestão em e Lazer: Crescimento emUma Vendas flor no deserto

edição, é que foram inicialmente recrutados profissionais que são formados (fizeram faculdade) e profissionais que não são formados. Foram feitos dois grupos: os “BookSmarts” (espertos do livro) e os “StreetSmarts” (espertos da rua). O esperado era que os profissionais formados ganhassem nas tarefas dadas, mas o contrário foi acontecendo semana após semana. A diferença entre os grupos é muito clara: enquanto os formados sentam para votar em quem será o líder e fazer todos os cálculos e análises “necessárias”, os não formados colocam a mão na massa de maneira criativa! Se os formados não tivessem enterrado sua criatividade e soubessem imaginar (se fossem sensitivos), teriam uma imensa vantagem sobre os não formados. Mas o fato é que isso normalmente não acontece, infelizmente. E quem tem a atitude correta vence quem tem a habilidade correta. A maioria dos profissionais concorda que a criatividade é a força impulsora para as empresas não somente criarem novos produtos e serviços, mas também para resolver problemas e desafios diários. Muitos ainda acreditam que a criatividade não pode ser ensinada, mas que deve ser encorajada. Ser criativo é pensar diferente. É pensar de mais de uma maneira e olhar com vários outros olhos. Para isso, é necessário que você esteja disposto a quebrar velhos hábitos e repassar isso para equipe de uma maneira saudável. Encorajar essa criatividade é, na verdade, aceitar também o fato de que, infelizmente, você verá algumas pessoas pegarem o caminho errado, tentando se aproveitar da

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situação. Para evitar isso, você, como gestor, deverá se certificar de que a energia criativa está sendo usada para o benefício da empresa. Não parece, e não é fácil, pois você terá que constantemente direcionar a “liberdade” criativa dos funcionários para os objetivos estratégicos e operacionais da organização. Eu, sinceramente, acho que todas as pessoas são criativas à sua maneira. O que nos diferencia são as barreiras que temos para essa criatividade. Por isso, a melhor forma de começar a incentivar a criatividade (para você e para a sua equipe) é conhecer as barreiras de cada um e ajudá-los a arriscar enquanto se divertem. Criatividade e diversão estão diretamente relacionadas! Há várias maneiras de encorajar a criatividade no trabalho. Pense em todas as coisas que estimulam o lado direito do cérebro, como as já citadas nesse artigo: faça um concurso de desenho, de música, de pintura. Peça para que cada funcionário traga o “seu” brinquedo predileto. E ao invés de fazer a próxima reunião na sala de sempre, porque não ir a um museu, a um parque, a uma pizzaria? Seja criativo! Deixe a imaginação fluir e não tenha medo de errar, de achar que as pessoas não vão gostar. Para terminar, lembre-se que parte de ser criativo em qualquer campo é ter a coragem de comunicar e vender suas idéias, mesmo quando outras pessoas o criticarem. É sempre mais fácil dizer “não” do que “sim”. Nem todas as suas idéias serão aceitas, mas lutar por elas também faz parte do processo criativo.

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*Raúl Candeloro (raul@vendamais.com.br) é palestrante e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança®, além de autor dos livros Venda Mais, Correndo Pro Abraço e Criatividade em Vendas. Formado em Administração de Empresas e mestre em empreendedorismo pelo Babson College, é responsável pelo portal www.vendamais.com.br




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