Sumário
Lucro Descubra com os maiores desenvolvedores de produtos para o segmento onde está o verdadeiro retorno financeiro e os principais erros dos empresários de Comunicação Visual.
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editorial e EXPEDIENTE
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suas impressões
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GF PROFISSIONAL
Detalhes dos cursos do primeiro Centro de Capacitação especializado em impressão digital do país.
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Maicol de Souza traz toda sua experiência para um texto sobre lucratividade no nosso mercado.
A EFI promove série de palestras virtuais direcionadas para o mercado de Papelão Ondulado.
COLUNA
EFI
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Saiba os maiores destaques da Canon na Drupa 2016.
Conheça a empresa de tintas que tem fortalecido sua presença no mercado brasileiro.
CANON
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ANTIDUMPING
Toyo Ink
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FESPA Fórum
RIO 2016
Com a Lei Antidumping o mercado de lonas de PVC está passando por muitas mudanças, saiba mais.
Conheça os projetos de Comunicação Visual das Olímpiadas no Rio de Janeiro realizados pela Artfix.
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Os lançamentos de impressão em tecidos na maior feira da indústria têxtil do país estão com tudo.
NovaJet UV FR3210T dispõe de características indicadas para imprimir em mídias diversas.
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CORRIDA DO MILHÃO
Avery Dennison envelopa os carros da equipe Hot Car da Stock Car na corrida com maior prêmio do ano.
FEBRATEX
Saiba os detalhes da segunda edição do tão esperado Fespa Brasil Fórum.
AKAD
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EDITORIAL Expediente Setembro/Outubro 2016 | Ano 10 – nº 117
Editora/Diretora Luciana Cristina Andrade editora@grandesformatos.com REDAÇÃO/EDIÇÃO Gabriel Krambeck faleconosco@grandesformatos.com
Luciana Andrade Editora editora@grandesformatos.com
Atendimento ao leitor +55 (41) 3023-4979 Atendimento e Cursos
Queridos leitores Tenho conversado com leitores (muitos de vocês), com fornecedores, parceiros, apoiadores, colaboradores, amigos e, enfim, com todos que de alguma forma estão ligados aos nossos projetos. Ouvindo muito e adaptando nossa realidade às suas expectativas temos tomado algumas decisões rápidas; por exemplo, esta edição é unificada bimestralmente e as próximas também serão. Novidades boas estão por vir, porém enquanto tivermos leitores fiéis vamos esgotar todas as hipóteses para que a revista GF impressa chegue até você, querido leitor, como esta que está recebendo agora! Agradeço de coração aos anunciantes desta edição. Se eu pudesse ouvir meu coração e atender aos pedidos de todos os leitores que ouvimos, a revista continuaria mensal. Mas me baseando nos fatos reais, por enquanto, temos que seguir desta forma. Perdoem-me pela rápida mudança, está sendo com a melhor das intenções, com toda certeza! Estudamos muito, muito mesmo, sobre como lidar com este cenário que tende à diminuição das publicações impressas e a nossa conclusão é de que nada funciona de forma linear, que muitas vezes devemos aceitar as situações com tranquilidade e buscar tirar o melhor de cada uma delas. Portanto, enquanto a GF tiver um fornecedor acreditando em nosso projeto e preocupado na melhoria do mercado da impressão digital em grandes formatos, nós iremos atuar para atendê-lo. Enquanto a informação com foco no empreendedorismo qualificado for importante, a GF estará presente. Baseada nestes princípios de resiliência, quero compartilhar algumas boas novidades: Vamos reviver o Desafio de Marcas de Vinil após 10 anos! E a grande surpresa é de que o carro do desafio será envelopado dentro da Fespa 2017 com as melhores marcas de vinil. Você acompanhará TUDO por um ano, o que acontece com cada um dos vinis exposto a todas as situações! À convite da Fespa estarei ministrando palestras nos Fóruns de Curitiba, Rio de Janeiro e Belo Horizonte! Iniciativa incrível desta grande parceira e que nos deixa lisonjeados! Prometo fazer meu melhor e espero cada um de vocês conosco! Um grande beijo e até breve, 6
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capacitacao@grandesformatos.com Anúncios atendimento@grandesformatos.com editora@grandesformatos.com Administrativo/Financeiro financeiro@grandesformatos.com Criação criacao@grandesformatos.com Projeto e desenvolvimento gráfico Malorgio Studio welcome@malorgiostudio.com
A Revista GF é publicada pela GF Editoração Ltda
OUTUBRO de 2016 GF Editoração LTDA
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SUAS IMPRESSÕES
GF+ ROSA Se juntando à campanha do Outubro Rosa, as páginas de Suas Impressões dessa edição estão com cara mais consciente. O Outubro Rosa é uma campanha de conscientização que acontece em vários países desde 1997 e remete à cor do laço rosa, símbolo da luta contra o câncer de mama. As principais organizações brasileiras que apoiam o movimento são o Instituto Nacional do Câncer (INCA) e o Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama (Neo Mama). Esse assunto deve ser debatido durante todos os meses do ano, mas o mês de Outubro é importante pela disseminação de informações que ajuda muitas pessoas a diagnosticar o segundo tipo de câncer com mais vítimas. Para saber como ajudar na causa acesse o site oficial: outubrorosa.org.br
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Turma do Curso de Adesivação
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Aplicação Avançada de Adesivos
Técnico em Impressoras Digitais
NNo dia 17 de Setembro a GF+ recebeu alunos para o curso de Aplicação Avançada de Adesivos, um dos cursos mais procurados da GF Profissional. O curso é completamente prático e ensina as melhores formas de economia de material, recorte, finalização e acabamento. Além de treinar o aluno para reconhecimento das mídias e das diferentes superfícies de aplicação. O instrutor Diomédes Souza tem grande experiência e é reconhecido virtualmente pelo nome de “O Aplicador” estimulando conhecimento também nas plataformas digitais.
Dos dias 20 a 23 de Setembro o instrutor Vinícius Timi pode apresentar o curso de Técnico em Impressoras Digitais na sede da GF+. O curso ensina os alunos todo o princípio de funcionamento de uma impressora digital de grandes formatos de alta resolução. Conhece o funcionamento dos cabeçotes de impressão, faz desmontagem completa do equipamento, aprende a fazer reforma geral da impressora, calibrações físicas e eletrônicas, montagem completa do equipamento, identificando e removendo os principais problemas. Além de aprender a instalar e a configurar o software RIP. Próxima data: 25 e 28 de Outubro.
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Para mais informações, ligue para (41) 30234979 ou envie e-mail para capacitação@ grandesformatos.com.
Fotos: Yuli Cordeiro
Turma do Curso TĂŠcnico
Divulgação Artfix
gf OLÍMPIDAS
As Olímpiadas da Co As Olímpiadas de 2016 deram o que falar e trouxeram orgulho de diversas formas para os brasileiros, mas para que isso fosse possível o aspecto visual teve de estar impecável, desempenho de muitas empresas de Comunicação Visual do país.
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Por Gabriel Krambeck Estampando a publicidade e informações dos primeiros Jogos Olímpicos na América do Sul estavam projetos de leitores da Revista GF+ do Rio de Janeiro e de vários outros estados. O banco Bradesco se tornou o patrocinador com presença certeira e marcante no evento, a empresa Artfix foi uma das responsáveis nesse impulso. Quando os olhos do mundo todo se voltaram para os nossos atletas, estruturas olímpicas e pontos turísticos, o menor espaço para colocar imagem era uma grande e única oportunidade. O evento aumentou a audiência em disparada na TV aberta, principalmente nos canais Record e Rede Globo, e bateu recorde de acessos nas plataformas digitais, como no caso do site UOL. A cobertura televisiva marcou pontos no
IBOPE não vistos desde as Olímpiadas em Atenas, vinte anos atrás. A experiência da Copa do Mundo de 2014, positiva ou negativa, ajudou no melhor preparo para sediar um evento desse porte.
A imprensa internacional que cobriu desde o revezamento da tocha até os últimos momentos das olímpiadas se mostrou satisfeita, principalmente os jornais Washington Post, The New York Times e as redes televisivas BBC e NBC que investiram em uma transmissão bilionária dos Jogos.
omunicação Visual Em relação aos patrocinadores o resultado foi muito satisfatório, principalmente para o banco Bradesco, que teve os melhores resultado com consolidação de marca. Em pesquisa do instituto britânico de pesquisa de comunicação estratégica Millward Brown, 59% dos entrevistados lembravam do Bradesco como patrocinador das Olímpiadas, resultado maior que o da Coca-Cola (57%) e da Samsung (28%) que ficaram com as “medalhas de prata e bronze” do patrocínio. E é nesse ponto que entra o trabalho de uma empresa de Comunicação Visual fazendo essa consolidação de marca possível, a Artfix. A Artfix (São Paulo) com seu eficiente parque gráfico foi a empresa escolhida pelo Bradesco para executar duas grandes peças publicitárias, colhendo os frutos pelos bons trabalhos de adesivação dos aviões da Guaraná
Antartida e os restaurantes do McDonalds na Copa do Mundo de 2014. Conheça os projetos que a Artfix preparou para a Rio 2016:
Comboio do Revezamento da Tocha Olímpica
Fingers de Aeroporto
A tocha olímpica é um dos maiores símbolos dos Jogos, a passagem histórica dela pelo Brasil se fez com um revezamento que percorreu 20 mil quilômetros por terra. Doze mil condutores seguraram a tocha que passou por 300 cidades brasileiras até chegar ao seu destino final, a abertura das Olímpiadas no Maracanã. Esse percurso que contou muitas histórias teve o acompanhamento de diversos veículos que ajudavam os condutores e a imprensa que cobriu o Revezamento. A Artfix colaborou com a decoração da frota, com carros, pick-ups, vans e ônibus do Bradesco.
Uma das estratégias da Bradesco foi encantar os espectadores das Olímpiadas já na sua chegada, sendo a primeira marca vista nos Fingers de embarque/desembarque dos aeroportos internacionais do Rio de Janeiro e São Paulo. Apenas o Aeroporto Internacional Tom Jobim (RJ) recebeu 2,5 milhões de visitantes no período dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos. A Artfix então decorou os fingers com a campanha “Ainda mais BRA” que remete ao Bradesco e ao espírito esportivo brasileiro.
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GF+ Como é trabalhar em projetos que exigem a extrema qualidade?
Fábio Martin, gerente de marketing da Artfix, nos contou um pouco dos detalhes dos projetos e como foi a experiência de participar profissionalmente dos Jogos Olímpicos.
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Fábio Temos duas maneiras distintas na avaliação desta questão. A favorável é conseguir corresponder e, muitas vezes, superar as expectativas dos clientes. A Artfix possui grande experiência e capacidade para entender, planejar e executar com excelência os projetos idealizados pelos seus clientes, o que gera reconhecimento e fidelização por parte deles. Temos aqui uma vantagem competitiva importante dentro de nosso mercado. O ponto
desafiador é se adequar à exigência e à necessidade de grandes projetos focados em qualidade dentro do investimento que o cliente tem disponível. Muitas vezes a expectativa e complexidade do projeto é alta, mas o valor que está destinado ao trabalho não é compatível.
GF+ De que forma a empresa deve se
preparar para executar esses pedidos?
Fábio O primeiro e grande passo é entender a real necessidade do projeto e ter recursos técnicos próprios e de ponta para sugerir as adequações
necessárias para viabilizar o trabalho. Terceirizar etapas é arriscado e deixa o custo do projeto cada vez mais alto. Então pesquisar e planejar a logística de entrega e instalação destes pedidos é outra fase fundamental para o sucesso da ação.
GF+ Como foi a história dos bastidores dos projetos?
Fábio Desafiadora e dinâmica devido ao prazo curto para planejamento e execução do projeto. Neste caso, a disponibilidade e parceria do cliente para entender e contribuir com as alterações necessárias em determinadas etapas do trabalho foi fundamental para juntos alcançar o objetivo final com sucesso. GF+ Os projetos foram vistos pelo
mundo todo, existe mais retorno após essa exposição?
Fábio Sim, claro. Projetos onde o nível extremo de qualidade foi aplicado se tornam referência, não somente para novos clientes, mas também para o mercado. Tornam-se exemplos que reforçam o posicionamento e reconhecimento que a Artfix já possui no mercado.
Fotos: Vanderley Soares
gf informa
Avery envelopa carros para a Corrida do Milhão da Stock Car Avery Dennison é convidada pela equipe Hot Car Competições para o envelopamento dos carros Bardahl na corrida com maior prêmio da Stock Car nacional. 16
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Por Gabriel Krambeck Já imaginou fazer o envelopamento automotivo de um carro que irá correr na Stock Car? Pois foi esse convite que a Avery Dennison Brasil recebeu da equipe Hot Car Competições para participar da Corrida do Milhão. Os materiais escolhidos pela Avery para adesivar os carros dos pilotos Raphael Abbate e Felipe Lapenna deram destaque em uma das principais disputas do ano e deram abertura para uma revolução na Stock Car: a valorização do carro decorado com adesivos nas corridas. O material escolhido pela divisão Graphics da Avery Denninson,
especializada em Comunicação Visual, foi o Conform Chrome Gold e veio com uma proposta diferente. Com o uso do Gold (Ouro, em inglês), o aspecto dourado remeteu diretamente ao prêmio de um milhão de reais da Corrida do Milhão e, segundo o piloto Raphael Abbate conquistou o carinho do público e deu sorte na corrida. O piloto que celebra patrocínio com Avery desde 2005 revela antes do treino oficial da corrida milionária, “entrar com um carro dourado na pista dará um toque especial a esta corrida”. O acabamento cromado do Conform Chrome consegue aliar a qualidade dos produtos Premium da Avery e uma fácil aplicação. A aplicação ficou
responsável pela empresa OverSign que fez cada carro em apenas um dia, tempo que deve ser reduzido para meia hora de aplicação em um carro comum. Juliano Vieira Lima, gerente nacional de vendas da Avery conta “Nesse ano quisemos mostrar a linha Chrome Gold que tem uma durabilidade bem alta e uma facilidade enorme na aplicação. Mesmo em curvas complexas [do automóvel], como você pode ver no retrovisor, na grelha do paralama e o detalhe em cima na captação de ar, o material consegue se conformar de uma forma única”, Juliano ainda revela ser muito gratificante para a Avery estar em um evento como a Stock Car. A disputa aconteceu no dia 11 de setembro no Autódromo Internacional de Interlagos, conhecido por sediar as maiores competições nacionais e o Grande Prêmio brasileiro da Fórmula 1. Este ano o piloto tocantinense Felipe Fraga levou o prêmio de um milhão para casa, o maior prêmio da Stock Car, sendo o primeiro a passar pela linha de chegada. Rubens Barrichello conquistou o segundo lugar e Valdeno Brito o terceiro. Mas os carros dourados da equipe Hot Car da Bardahl não ficaram para trás, pontuando como a quarta equipe melhor colocada na Corrida do Milhão, conquistando 25 pontos pelo sistema inspirado na NASCAR (correspondente norte-americano dessa categoria de automobilismo).
em São Paulo e espero que agora nos traga ainda mais sorte”. Amadeu prevê que o envelopamento se tornará uma tendência brasileira na Stock Car seguindo o padrão da Nascar em que quase todos os carros usam película. Os ganhos do envelopamento segundo o chefe da equipe são o tempo de entrega, a fácil personalização (com número do carro e patrocínios), a sustentabilidade e a resistência do material ao ar e impacto de pedras durante a corrida. Abbate comenta, “é uma tecnologia nova que está entrando no mercado e, com certeza, entrará muito forte no mercado nos próximos anos, o carro ficou até melhor do que eu esperava, parece que foi realmente pintado com tintas de ouro, é um resultado magnífico”. Amadeu Rodrigues ainda é convicto em dizer “sempre tive a ideia de usar o vinil, não pra fazer o que todo mundo que é apenas colocar as logomarcas de patrocínio, mas sim para envelopar o carro. Esse ano a gente teve essa oportunidade, mas anteriormente havíamos conversado com a Avery sobre não mais pintarmos o carro a partir de 2017”. A temporada de 2016, que o dourado da Avery continuará presente, se encerra no dia 11 de dezembro na corrida final em Interlagos.
Aquecendo os motores Após a Corrida do Milhão, a equipe da Bardahl teve uma grande conquista quando Abbate conseguiu ir da 25ª posição para a 9ª na etapa de Londrina (PR). A nova corrida da Stock Car acontecerá no Autódromo Internacional de Curitiba no dia 16 de Outubro, o autódromo é uma das mais tradicionais pistas do Brasil e por pouco não foi vendida para investimento imobiliário neste ano, resgatando com essa nova corrida a resistência automobilística paranaense e, novamente, com os já queridos carros dourados na disputa pela melhor colocação. Quem sabe o dourado é realmente a moeda da sorte da Equipe Hot Car Competições.
Juliano Vieira Lima da Avery, os pilotos Raphael Abbate e Felipe Lapenna e o chefe da equipe Amadeu Rodrigues.
O Dourado Continua Com o sucesso dos carros adesivados pela Avery, a curta aparição na Corrida do Milhão não foi suficiente, a maior novidade da equipe Hot Car é que o Conform Chrome Gold continuará até o fim da temporada. “Os carros fizeram muito sucesso em Interlagos. Realizamos uma pesquisa em nossas redes sociais e todo mundo votou pela continuidade. Então, decidimos manter a cor até o final da temporada”, conta Amadeu Rodrigues, se mostrando também contente com a resistência do material, “o envelopamento da Avery Dennison mostrou-se resistente durante a prova e até mais prático que a pintura. Os resultados já foram bons
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coluna
Lucratividade na Comunicação Visual sonhadas vantagens de ser dono do seu próprio negócio.
Lucratividade é uma linda palavra, mas acredito que o termo ideal para os dias de hoje seria sustentabilidade, não pelo lado ecológico da palavra, mas sim do termo sustentar, permanecer, lutar para manter as portas abertas. Com o aumento
Autor da coluna é Maicol de Souza, diretor comercial da Vivasys que trabalha há 18 anos no segmento com forte experiência na Administração e Gestão de empresas de Comunicação Visual.
Quando falamos em lucratividade pensamos no resultado final, o tão sonhado lucro que proporciona novos investimentos e progresso para a empresa, que também gera tranquilidade e qualidade de vida para o empresário. É na busca desta lucratividade que fica o esforço diário, no fechamento de novos serviços, na busca pela satisfação e fidelização dos clientes. Todo empresário sonha com uma empresa atualizada, com uma equipe eficiente e feliz, com a uma carga de trabalho diária de no máximo 8 horas, e poder usufruir das tão
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da concorrência, a desvalorização do m² juntamente com a crise econômica brasileira, se reinventar passa a ser uma necessidade. Algumas empresas optam pelo aumento do leque de serviços, ter mais produtos para oferecer para o mesmo cliente pode ser uma saída. Outras buscam o caminho inverso, deixar de produzir certo tipo de serviço, para diminuir custos e proporcionar uma especialização em devido segmento. Existem também casos de empresas que conseguem algum diferencial, atingir algum público especifico, empresas que se destacam em pequenos segmentos e conseguem cobrar uma margem melhor por este serviço. Mas temos uma grande massa envolvida com problemas diários, que não conseguem pensar no caminho ideal a seguir. A falta de dados é um dos fatores que prejudica o andamento e a tomada de decisão nas empresas, administrar fábricas que têm um processo padrão ou lojas do comércio que têm custos definidos, torna mais fácil aplicar vários conceitos administrativos. Outro problema é a cultura de vender tudo por m², além dessa métrica ser muito vaga gerando lucro em alguns trabalhos e prejuízos em outros, ela acaba não fornecendo dados importantes para as empresas, por que desta maneira não se consegue analisar detalhadamente cada etapa do trabalho.
A busca por diferenciais ou novos mercados pode ser uma saída, mas são opções restritas; o coerente é saber como obter uma lucratividade maior com o mercado e com as ferramentas que temos hoje. A pergunta é: como fazer uma
limonada com nossos limões?
O primeiro passo para saber como melhorar é saber as falhas da sua empresa. Ao invés de buscar no mercado soluções, não seria o ideal olhar para dentro e melhorar os processos atuais? Os trabalhos produzidos no nosso ramo derivam de etapas que passam por vários setores com muitos itens variáveis, gerenciá-los separadamente faz você criar dados mais precisos para melhorar sua eficiência, aumentando a produtividade, ou reduzindo custos desnecessários, lembrando que o lucro é a diferença entre a receita e o custo utilizado na produção, então todos os erros ou gastos desnecessários afetam diretamente seu lucro. Na prática quando estudamos a raiz dos nossos problemas fica mais fácil compreendê-los e também solucioná-los. Devido ao grande número de variáveis que temos, o ideal é utilizar um software especifico para fazer esse gerenciamento. Existem hoje várias opções no mercado, conhecer cada um deles, sua praticidade, o nível de controle, avaliar suas soluções, mensurar a economia e o resultado que cada um pode trazer. A verdade é que precisamos ter controle e gerar dados para gerenciar a empresa, como podemos melhorar algo que não medimos?
Administração Um levantamento preciso dos seus custos administrativos pode lhe mostrar gastos desnecessários e o acompanhamento deles evita perdas. Lembrando que o setor administrativo não é produtivo, ou seja, não gera renda diretamente e deve ser pago pelos outros setores da empresa, incorporando parte dos seus custos no produto final. Você sabe quanto gasta por mês com a administração da sua empresa? Impressão Existem variados tipos de tinta e inúmeros modelos de equipamentos, alguns têm custo maior de aquisição e depreciação, outros um maior custo de manutenção e perdas. Existem diferenças entre operadores onde o aproveitamento, a produtividade e os erros mudam. Na venda temos qualidades de impressão diferentes que mudam tempo e custo de cada uma. Estas variáveis juntamente com outros custos fixos e a média de produção mensal fazem que o custo de uma empresa seja totalmente diferente de outra, entender a sua realidade pode solucionar problemas e torná-lo mais competitivo e mais rentável. Mão de obra Pelo que acompanhamos esse é o grande vilão da lucratividade das empresas de Comunicação Visual, vendemos um produto que, na maioria das vezes, a mão de obra tem maior parte do custo. Devido à cultura de formar preços baseados em um valor m² a parte de serviços não se paga e, pior, gera prejuízo tirando o lucro dos outros setores, como é o caso da impressão, por exemplo.
dos colaboradores individualmente proporcionam um grande ganho para as empresas, medir a produção de profissionais de criação, saber o total produzido por cada colaborador na produção e ter a possibilidade de bonificá-los por isso aplicando metas. Isso possibilita, além de uma visão correta da empresa, conseguir os dados para manter uma equipe com números positivos. Costumo usar o exemplo de uma manada de búfalos que fogem dos leões, os mais lerdos acabam sendo abatidos, fazendo que a manada fique cada vez mais ágil.
Existe uma resistência dos empresários em mudar e, é compreensível, já que este mercado sempre funcionou assim. Antigamente os pintores de
realidade do mercado é outra, temos mais concorrência e margens menores. Existe também uma certa crença que cobrar por estes serviços deixa as empresas pouco competitivas, mesmo sabendo da necessidade os empresários relutam em aplicar esse valor no orçamento, acredito que isso é devido à falta de informação. Quando temos claro nossos custos e um modelo de orçamento correto simplesmente trabalhamos com esses números, produzindo o que dá lucro e deixando para concorrência orçamentos que não são rentáveis. Mais uma vez, temos que trabalhar com nossos dados e nos adaptar ao mercado.
parede já cobravam por m², mas hoje a
O problema não está na equipe em si, mas sim na maneira de cobrar por estes serviços, na maioria das vezes o empresário não tem noção de quanto custa sua hora de mão de obra e não conhece uma maneira eficiente de cobrar por ela. Além do custo de
folha de pagamento, existe todo o custo de estrutura que envolve estes setores, como equipamentos, veículos e por aí vai. Cobrar um valor m² único para diversos tipos de acabamento ou cobrar valor m² para instalação avaliando mal, distância, dificuldade e tempo com as pequenas margens praticadas ultimamente, compromete a lucratividade e a saúde financeira da empresa. Em contra partida, soluções que permitem gerenciar a produtividade
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gf informa
Drupa 2016: como a Canon expandiu os limites da impressão digital no maior evento do setor no mundo 20
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Com o terceiro maior estande na feira da Alemanha, empresa demonstrou como ajudar os fornecedores de serviços de impressão a chegar ao potencial máximo do seu negócio; Empresa apresentou as recentes inovações do seu portfólio completo
A Canon se consolidou como uma das gigantes do mercado de impressão, na Drupa, realizada neste ano, em Dusseldorf, na Alemanha. Há dez anos, apenas, na área de impressão de produção, a empresa demonstrou que é um dos principais fornecedores de soluções digitais para empresas de impressão de produção, com a exposição de uma série de produtos que foram desde impressoras a jato de tinta, de folha cortada de alta velocidade, até impressoras a jato de tinta de alimentação contínua, impressoras de grande formato planas e de rolo, suportadas por soluções de acabamento próprias e de terceiros. Enfim, todo o portfólio de soluções de impressão de produção da Canon. Lá, os visitantes puderam encontrar inspiração para o seu negócio entre mais de 300 aplicações de impressão individuais. “A Canon, conquistou uma posição de destaque no mercado gráfico com soluções digitais capazes de atender as mais diversas demandas e possibilitar aos profissionais do meio que ultrapassem os limites da inovação tecnológica. Na Drupa foi possível demonstrar que a impressão digital é uma opção viável para quase todas as aplicações”, contou Fabiano Peres,
Supervisor de Revenda Comercial da Canon do Brasil, que esteve na Alemanha durante o evento.
Conheça os principais destaques >>Lançamento mundial da
impressora a jato de tinta de alimentação contínua Océ ColorStream 6000 Chroma, com o novo sistema de tinteiros Chroma, que aumenta as possibilidades de produção de aplicações de artes gráficas. >>Lançamento mundial da Canon imagePRESS C8000VP, acompanhando o sucesso da apresentação do modelo imagePRESS C10000VP no Outono de 2015, oferecendo a maior produtividade laser em uma ampla variedade de suportes; >>Lançamento mundial do novo ColorGrip e dos novos tinteiros para a impressora a jato de tinta de folha cortada Océ VarioPrint i300, que permite uma reprodução de cor de elevada qualidade em mídias com revestimento para offset standard; >>Lançamento mundial da gama de impressoras de grande formato planas Océ Arizona 2200, juntamente com as recém lançadas Océ Arizona 1200 Series e Océ ColorWave 910;
>>A primeira demonstração em uma
exposição pública da impressora a jato de tinta de alimentação continua Océ ImageStream 2400, otimizada para impressão em mídias offset standard – lançada em fevereiro de 2015. Além de apresentar inovações a Canon também se preocupou em como inspirar os participantes e ajudá-los e evoluírem com seus negócios. Essa foi uma preocupação da empresa. Foi criado, no meio do estande da Canon, o Centro de Soluções e Consultoria. O local ofereceu aprofundado conhecimento técnico sobre o portfólio de soluções da Canon, incluindo processos de trabalho, gestão de cores e ferramentas de desenvolvimento de negócio. Assim os visitantes puderam ter uma visão mais abrangente sobre o mercado, o presente e o futuro. Durante os dias de feira a hashtag #UNLEASHPRINT e as imagens coloridas da campanha foram destaque no stand da Canon, assim como em todo o evento. “Inspiração, inovação e transformação são os alicerces que nortearam essa campanha. Inspirar os clientes com ideias criativas. Essa foi a mensagem principal apresentada pela Canon”, afirmou Peres.
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Um novo marco para a produção
Foi na Drupa 2016 que pela primeira vez os visitantes puderam ver uma apresentação e o funcionamento do protótipo da próxima geração de produção a jato de tinta da Canon – conhecida por Voyager. Ainda em desenvolvimento, esta impressora B2+ tem potencial para estabelecer um novo marco na produção a jato de tinta com qualidade fotográfica. A impressora B2+ Voyager foi feita para os fornecedores de serviços de impressão que atuam principalmente com a produção de catálogos, brochuras e materiais de marketing, onde a
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qualidade da reprodução de imagem é mais do que importante. A Voyager pode também produzir aplicações fotográficas clássicas, tais como álbuns fotográficos, fotografias individuais, e impressões de datas comemorativas.
“Quem visitou o estande da Canon ficou impressionado com o que a Voyager pode fazer. A qualidade de impressão alcançada por este protótipo do equipamento de impressão de produção a jato de tinta é fascinante”, conta Fabiano Peres.
Saldo positivo para Canon do Brasil A equipe da Canon do Brasil que esteve na Alemanha, liderada por Fabiano Peres, Supervisor de Revenda Comercial da Canon do Brasil, conseguiu fechar cinco contratos importantes. “Foi muito gratificante”, conta Peres.
“Na Drupa 2016 foi possível apresentar o investimento alto que é feito em tecnologia para atender os consumidores, desde a inkjet até as impressões em 3D. Esse sempre é o nosso principal objetivo, atender nossos clientes com o que existe de melhor disponível no mercado”, afirmou o presidente da Canon no Brasil, Jun Otsuka.
capa
Lucro Está disposto a faturar mais com a comunicação visual? A boa notícia é que é possível SIM! Ainda existem muitas oportunidades lucrativas, para esclarecer melhor COMO, a GF+ conversou com as maiores fabricantes do segmento para entender onde está a rentabilidade verdadeira, a “galinha dos ovos de ouro” pode estar bem a sua frente!
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Por Gabriel Krambeck O investimento no segmento da Comunicação Visual abre portas para diversos negócios de sucesso, porém, além de ter muitas possibilidades dentro de muitos focos que podem ser atingidos, muitos empresários não conseguem descobrir o retorno certeiro. Existem vários dilemas para os empresários de Comunicação
Visual na hora de avaliar estratégias e o lucro é o empecilho maior em previsibilidade. O famoso m², a venda de impressão e o lucro através do serviço são apenas três formas de se avaliar o processo como um todo, mas como pensam os fornecedores de equipamentos desta indústria? E como eles garantem o Retorno de Investimento? A busca de um planejamento com a conhecida Inteligência de Negócios é extremamente necessária para o melhor desempenho, repensar a melhor forma para se trabalhar com preços e conquistar o que chamamos de Lucro é um passo importantíssimo para toda empresa.
Nessa edição preparamos as melhores dicas e, de forma saudável, fizemos essa pequena provocação instigante para entender como uma empresa pode encontrar o ponto de equilíbrio entre investimento e o retorno dele, para conquistar potencial crescimento e novas frentes de negócios dentro e fora do mercado e da sua região.
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O Retorno Sobre Investimento (ROI, do inglês Return on Investment) ou Taxa de Lucro é a relação da quantidade de dinheiro investido com a quantidade de dinheiro recebido como resultado do investimento. Existem várias formas de se calcular esse retorno dependendo da dinâmica do mercado em que se trabalha, o mais comum na Comunicação Visual é o valor do lucro das operações da empresa dividido pelo valor investido. O cálculo busca então compreender a quantidade de dinheiro investido que se torna receita ou vendas. E, por mais que seja uma fórmula que vem das escolas de Economia, Contabilidade e Finanças, é ideal para se aplicar dentro da Administração também, usando uma estratégia cabível com novas variáveis. Esse conceito é usado pelas grandes fabricantes de impressoras no momento de venda de uma nova máquina, diagnosticando qual é o equipamento certo para a empresa naquele momento.
RETORNO SOBRE INVESTIMENTO (ROI)
Também é usado para avaliar se o rendimento é satisfatório após investir em um determinado produto ou serviço, seja qual for o custo dele, para entender qual é a chance de prosseguir ou não com novos investimentos.
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Panorama de Mercado A GF+ foi em busca dos fornecedores da Comunicação Visual para entender como eles visualizam o lucro dentro do mercado, encontrando as dicas valiosas de quem desenvolve para garantir o retorno de investimento.
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Marcos Cardinale Gerente de Marketing da Esko na América Latina
GF+ Com um valor alto de investimento na compra de um equipamento, como é possível guiar os clientes para o melhor desempenho? Marcos Principalmente com uma economia ainda incerta, falar em investimentos sempre assusta o empresário. Por este motivo é crucial que, sempre que um investimento é feito, o ponto principal de atenção deve ser o ROI, ou seja, o Retorno sobre o Investimento. Mais do que pensar no quanto será gasto puramente, é necessário avaliar quanto de retorno e benefícios tal investimento trará. Por exemplo, ao investir em uma solução de acabamento digital de ponta, o cliente terá um potencial produtivo muitíssimo maior que a concorrência e poderá ampliar igualmente sua fatia do mercado, de modo que o investimento se pague de forma rápida e eficaz.
Portanto, ponderar o retorno é muito mais importante que avaliar somente os custos. Já vi empresas pequenas crescendo exponencialmente ao investirem em soluções de corte que as tornaram únicas em seu segmento, porque enxergaram além do custo e priorizaram aquilo que poderia trazer mais eficiência. GF+ A disputa de preço brasileira é um dos principais dilemas no planejamento da empresa, como é possível trabalhar isso voltado para o melhor lucro da empresa? Marcos Genericamente falando, melhorar lucros é o resultado de aumentar receitas e/ou diminuir gastos. Ambas as condições estão diretamente ligadas à eficiência. Por exemplo, imagine uma empresa que conta com um sistema de corte digital automatizado. Este sistema de hardware e softwares irá ampliar a capacidade produtiva consideravelmente, pois será possível produzir mais em menos tempo. Também trará um suporte muito maior à diversidade de materiais. Isso habilita a empresa a vender mais - pois pode entregar mais - e melhor, pode conseguir trabalhos e aplicações diferentes em mercados distintos. Consequentemente, a receita irá aumentar. Da mesma forma, um sistema de automação de fluxo de trabalho irá diminuir drasticamente erros manuais de pré-produção, tempo de preparo de arquivos e, por fim, irá minimizar muito o desperdício de materiais, trazendo consideráveis reduções de custo para o processo produtivos além de, novamente, diminuir os tempos de produção e entrega. Neste
contexto, a tecnologia entrega eficiência, eficiência esta que aumenta os lucros. Com lucros maiores, é 28
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possível tirar o impacto da guerra de preços. Além
disso, esta eficiência pode trazer um diferencial competitivo (tempo de entrega baixíssimo ou qualidade de corte perfeita, por exemplo) que ,em muitos casos, pode ser a chave para que a empresa se torne a única na disputa pelo fato de os concorrentes não conseguirem se equiparar, eliminando assim a guerra de preços. GF+ Tem uma dica especial para nossos leitores?
Marcos Parafraseando A Arte da Guerra, atacar é a melhor forma de mostrar sua força no mercado. Em momentos de crise e incerteza, a melhor forma de atacar é buscar eficiência. Investir em tecnologias confiáveis voltadas à automatização de processos manuais é uma das atitudes fundamentais para trazer eficiência, ao tornar a produção mais coesa e, ao mesmo tempo, ampliar a capacidade de entrega.
momento da empresa. Às vezes, recusar um trabalho é mais importante do que aceitá-lo, pois sempre existem riscos envolvidos no processo de venda, como erros humanos ou mesmo falhas na entrega do produto. Não
existe uma receita para atingir lucro que não seja saber lidar com as despesas e atender clientes que estejam dispostos a receber qualidade e diferenciação de produtos. Um simples banner
Danilo Ribeiro Gerente comercial da Mimaki
pode ser diferenciado se realizado em uma ou outra empresa, tão somente por valor agregado do produto, mas também é importante analisar o valor agregado da empresa. Uma empresa que possui estrutura, atende na legalidade, atende seus clientes no prazo, atua com produtos de qualidade e resistência a intempéries, entre outras características, deve ser reconhecida como tal e, portanto, valorizada pelo mercado.
GF+ Qual é a principal estratégia para se conseguir lucro através de diferentes formas de impressão?
GF+ Onde estão os erros mais comuns no mercado de comunicação visual brasileiro?
Danilo Antes de tudo, é importante entender o que deve ser cobrado na composição dos custos de uma empresa de impressão. Muitas vezes o empresário se preocupa com a relação custo de tinta versus custo da mídia para analisar seu preço. Desprezando ou se esquecendo de analisar itens que interferem com maior percentual em seu produto final. Itens como depreciação, encargos trabalhistas, dissídio anual dos funcionários, custo de cabeça de impressão diluído na produção, ou mesmo custos de água, luz, telefone, aluguel que simplesmente não entram na análise e composição das despesas do dia a dia da empresa. Até mesmo o “salário do empresário” ou a poupança para investimento em estrutura, muitas vezes são deixados de lado no intuito de ganhar uma conta que possa parecer vantajosa financeiramente. Sendo assim, o importante é entender essas despesas, para então analisar se uma venda é importante ou não para aquele
Danilo Nesse aspecto, estamos evoluindo bastante nos últimos anos. Principalmente, os clientes finais têm exigido aspectos importantes aos terceirizadores, como certificações e estrutura, de forma que os faça se tornarem mais profissionais e dispostos a operar com qualidade de impressão, acabamento e prazos de entrega. Muitas das falhas de nosso mercado estavam no produto entregue na ponta, com falhas de impressão, impressões
em baixa qualidade, aplicações feitas por não profissionais, com tintas que não possuem resistência e esse aspecto apresenta boa melhora nos últimos anos. Nota-se, uma evolução na qualidade da mão de obra e na diferenciação de muitas empresas, atualmente oferecendo diversificação de soluções, como Solvente, UV e sublimação, de forma a atender uma conta em todas as possibilidades de impressão e aplicações, desde banners, camisas, até PDV e brindes promocionais. GF+ Como consultores dos seus clientes, qual é a estratégia para conseguir os melhores resultados no mercado? Danilo Existem diversos mercados dentro da Comunicação Visual, desde clientes que se preocupam com suas marcas e investem na manutenção da qualidade das mesmas, até empresas que optam por investir em outros aspectos para apresentar suas marcas. De qualquer uma das formas, o mais importante para as gráficas e empresas de Comunicação Visual é a diversificação de produtos, com uso das mais diversas tecnologias de impressão e recorte. Atualmente, as grandes contas cobram de seus fornecedores que os mesmo entreguem trabalhos diversos, mesclando tecnologias. Claro que não é a realidade de todos o mercado de Comunicação Visual, pois essas contas estão nas mãos das maiores empresas do segmento. Mas
para ter qualidade de impressão e comprometimento de entrega de um bom produto é passível a todas as empresas.
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Ricardo Novamente, precisamos falar de segmentos. Há segmentos em que, sim, a sustentabilidade é importantíssima. Empresas de comunicação visual que produzem para grandes marcas não podem pecar em vários aspectos, sejam
Ricardo Pi Diretor-geral da Durst Brasil
GF+ O que deve ser vendido pelo comercial da Comunicação Visual para evitar prejuízos? Ricardo Penso que não somente na Comunicação Visual, mas em qualquer ramo, o diferencial sempre está em oferecer valor agregado. E esse valor tem relação direta com a demanda do cliente. Às vezes, o cliente precisa unicamente de prazo, e, então, o impressor deve ter equipamentos produtivos; em outras vezes, ele precisa de qualidade visual diferenciada, um formato diferente, um projeto de layout diversificado. Nesses casos, o fornecedor também precisa estar apto a atender esse perfil de cliente. É fato que empresas que desejam fazer de tudo um pouco acabam pecando muito. O
ideal é que se tenha foco e, a partir da fatia de mercado que se deseja atingir, investir na tecnologia correta. GF+ No Brasil o foco da sustentabilidade perde espaço para a relação de venda por preço. Como trabalhar esta mudança cultural?
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eles qualidade, fidelidade de cores, e, também, sustentabilidade. Isso impacta na escolha de equipamentos que permitam produzir de forma menos agressiva (para o entorno de produção e para os operadores) e com alta qualidade. Também envolve
alguns custos que são mais difíceis de serem especificados, como soluções altamente produtivas e que
oferecem um processo assertivo, commenos desperdício e menor consumo de energia.
GF+ Quais são os casos mais comuns de clientes que não ficam satisfeitos com os resultados de um novo equipamento e o que é feito para que eles alcancem o aproveitamento máximo? Ricardo Muitas vezes, um cliente deseja um equipamento porque o vizinho dele comprou, ou porque ouviu dizer que é muito bom.
Um bom equipamento é aquele que se adapta ao negócio do cliente. E, para isso, o vendedor tem que estar disposto a ouvir o cliente, entender seu negócio, pensar soluções juntamente com ele. No nosso
segmento normalmente estamos falando de negócios com alto valor agregado para os quais o cliente deseja um retorno rápido. Por isso não abrimos mão de ter uma equipe técnica não somente para suporte, mas para venda consultiva; nem sempre o que o vendedor quer vender é o que o cliente precisa, e nem sempre o que o cliente quer é o melhor para ele. Por sua vez, o cliente também deve estar atento às necessidades do mercado e às mudanças que ocorrem. Assim como outros segmentos, o mercado de comunicação visual passa por mudanças sensíveis, não somente nas tecnologias, mas nas aplicações. Não falamos mais
de impressão em banner; falamos de possibilidades muito mais amplas, incluindo tecido e vidro. Às vezes, as novas oportunidades de negócio estão diante do cliente, mas ele reluta em vêlas e a mudar.
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companhia. Assim sendo, se
guiar única e exclusivamente pelo preço, na maioria das vezes não é uma decisão das mais acertadas. É fundamental levar em consideração outros requisitos para a empresa garantir lucro e não ter arrependimentos futuros com a compra. O caminho
Anderson Clayton Gerente de Marketing da Roland DG GF+ Com diferentes formas de impressão como é conquistar um bom retorno de investimento? Quando investe equipamento de alto valor, qual o lucro a empresa tem com isso? Anderson Investir em equipamentos de impressão é uma decisão muito importante de uma empresa e afetará diretamente nos resultados da
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a se seguir passa por conhecer previamente o tipo de atendimento de pós-venda do fornecedor, as garantias de suporte que receberá, bem como, a manutenção a ser oferecida em caso de algum defeito da máquina. Obviamente, também a qualidade das impressões deve ser um dos principais objetivos de quem faz tal investimento. GF+ Como é possível ser um consultor/vendedor e guiar os clientes para o resultado certeiro no mercado? Anderson Passa por uma postura séria e filosofia de atuação
firme. Não podemos ter como objetivo apenas vender. É fundamental que o equipamento caia como uma luva nas necessidades imediatas e futuras do cliente. Do contrário, para nós,não foi uma boa venda. Isso quer dizer que frequentemente orientamos o comprador a optar por uma impressora
mais barata e até mais simples. A “empurroterapia”, como muitos dos concorrentes pregam, aqui é rechaçada.
Oferecemos o que atende o cliente e isso significa, inclusive, sugerirmos um equipamento com melhor custo benefício. GF+ Onde a Comunicação Visual se auto-prejudica e como é possível evitar isso? Anderson O mercado de Comunicação Visual erra, a nosso ver, quando orienta seus produtos de impressão não pela qualidade. Quando pesa apenas o preço e o anseio desenfreado por lucro imediato. Infelizmente, tal método
de trabalho faz com que clientes e fornecedores tenham uma visão deturpada do setor e nem sempre saibam diferenciar o joio do trigo, ou seja, os bons dos maus profissionais.
Anderson Planejamento
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busca, porém, para alcançar o sucesso, a empresa precisa de um planejamento eficiente visando definir o caminho certo a seguir.
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GF+ Qual o seu conselho-chave para alavancar os negócios de uma empresa?
e inovação. Acredito serem estas as palavras-chaves para uma empresa sair na frente. Inovação é o que o mercado
gf informa
Um dos maiores defensores dos novos investimentos, Wallacy Daldegan.
Precisamos falar sobre importação de lona
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Em uma reviravolta no mercado de lonas, a Lei Antidumping veio como uma bomba para uns e como uma grande oportunidade para outros. Entenda tudo que muda nesse novo contexto da Comunicação Visual e também saiba o que a principal fabricante nacional Sansuy tem a dizer sobre a implantação da lei.
Por Gabriel Krambeck O que você estava fazendo no dia 23 de junho de 2016? Não lembra? Pois bem, para muitos empresários brasileiros da Comunicação Visual foi o dia da maior queda da cadeira e de arrancar os cabelos: o dia que o antidumping decretou o imposto correto para China e Coréia na importação de lonas de PVC. A mudança foi prevista em matéria publicada na nossa edição de Março, mas agora tudo está concretizado. Chegou a hora de discutirmos uma das mudanças mais radicais do mercado de lonas dos últimos anos. No começo do ano a empresa Sansuy protocolou a petição para investigação de dumping das importações dos países que mais forneciam produtos de Comunicação Visual para os brasileiros. Esse termo vem das fontes de Comércio Exterior, para entender melhor, dumping é a prática criminosa que acontece quando uma empresa de um país vende seus produtos por preços extraordinariamente mais baixos que os valores dos produtos oferecidos no país de exportação, prejudicando injustamente o comércio
Para analisar se seus fornecedores estão incluídos e responderam os questionários da CAMEX no tempo correto, acesse: www.camex.gov.br/ legislacao/interna/id/1549
interno e a indústria local. A Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) no dia 23 de finalizou as investigações de importações da China e da Coréia do Sul, cobrando o devido imposto pelo período de cinco anos os materiais de mais de 60 empresas chinesas e 7 coreanas que vendiam produtos com valores
A Câmara de Comércio Exterior (CAMEX) no dia 23 de finalizou as investigações de importações da China e da Coréia do Sul, cobrando o devido imposto pelo período de cinco anos os materiais de mais de 60 empresas chinesas e 7 coreanas que vendiam produtos com valores exacerbados.
exacerbados. A medida anti-dumping decreta que essas empresas paguem a alíquota específica (imposto na exportação) entre US$ 0,29/kg e 2,31/kg, valor que é regulado de acordo com a empresa exportadora e o seu país de origem. Em nota oficial a empresa nacional Sansuy fez sua declaração sobre a denúncia. Nela,
o advogado que representa a empresa na ação, Luiz Eduardo Salles, alega, “A decisão fortalecerá condições de concorrência e é de suma importância para a revitalização da indústria doméstica de lonas de PVC, que vinha sofrendo com o aumento significativo de importações”. O advogado complementa revelando a importância para o desenvolvimento e valorização do produto brasileiro, “É importante
ressaltar que, embora o pedido tenha sido feito pela Sansuy, em nome da indústria doméstica, a medida adotada fortalecerá toda a indústria nacional de lona de PVC, que conta com diversas outras empresas produtoras ou em condições de produzir”, complementa.
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a última, uma fabricante de lonas, tinha uma fábrica na China. Para
fazer a mudança para uma empresa indiana, estudei profundamente o mercado de lonas na Índia e seus principais fabricantes. Desta forma passo, a seguir, algumas dicas para fazer negócios e os cuidados que se deve ter ao comprar.
A corrida por novos fornecedores Um dos maiores defensores dos novos investimentos, Wallacy Daldegan fala sobre o mercado atual em todo o mundo e revela os cuidados que devemos tomar ao investir em fornecedores de outros países após a Lei Antidumping Por Wallacy Daldegan Após a aplicação da taxa antidumping do governo brasileiro em face das lonas produzidas na China e na Coréia, iniciase uma corrida de fabricantes em outros países, no qual se destaca hoje a Índia. Após a aplicação da taxa, o mercado entrou em pane, muitos importadores tinham muito material a caminho do Brasil ou ainda em produção na China. Todo este volume de lona seria sobretaxado no momento em que foi publicado no diário oficial. Os preços foram às alturas,
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vários distribuidores pararam de vender, aguardando qual seria a posição do mercado, mas aos poucos foram abrindo as vendas novamente. Com os lotes chegando dos fabricantes chineses, os importadores subiram bastante os preços, para evitar grandes perdas financeiras. Foi complicado pagar mais que o dobro previsto para uma determinada compra. Todo esse dinheiro saiu do capital de giro destas empresas que teriam que se recompor de alguma forma. Em meio a uma economia instável brasileira, a preocupação veio: vamos conseguir repassar estes custos? O cliente final aceitaria pagar por este ajuste? Vai haver uma diminuição do consumo? Passados alguns meses, vemos que a demanda do produto se manteve alta e os preços começam a se ajustar em um patamar acima do primeiro semestre, porém abaixo do momento inicial, quando os importadores tiveram de absorver todos os gastos extras com as taxas. Isto se deve por que estes correram atrás de alternativas em outros países fabricantes. Hoje o foco principal é a Índia. Nos últimos 20 anos trabalhei para empresas alemãs, sendo que
A Índia, hoje, é reconhecida por excelência em prestação de serviços, principalmente na área de telefonia. Muitos países, dentre eles Inglaterra, Estados Unidos e Austrália, contratam os serviços de “call centers” na Índia. O rápido crescimento econômico do país se assemelha à China de alguns anos atrás. Porém o mercado específico de lonas ainda está em uma fase de amadurecimento e muitas empresas ainda se ajustam ao novo momento de exportação. A infraestrutura para a exportação ainda é precária, onde estradas e portos estão sendo desenvolvidos e recebendo agora grande aporte financeiro. Tudo isto nos remete a ter cuidados ao fazer negócios. O mercado indiano de lonas tomou força após a um processo similar ao que aconteceu no Brasil de antidumping contra China e Coréia. Com uma demanda absurda, devido a uma população de mais um bilhão e duzentos milhões de pessoas, novas fábricas começaram seus negócios e as antigas se modernizaram.
Os que estão no mercado de lonas há quinze anos devem se lembrar como era comprar lonas chinesas muitos anos atrás. A qualidade era muito instável, dentro de um mesmo container
tinham lonas de qualidade, mas ao mesmo tempo muito refugo, que mal servia para impressão digital ou quando expostas se tornava amarelado rapidamente. Hoje comprar da China é muito mais seguro, mesmo que se compre uma lona barata, de menor qualidade sabemos que ela terá uma impressão, tempo de exposição aceitáveis e uma pequena quantidade apenas apresenta problemas. Isto foi devido ao aprimoramento dos controles de qualidade e ao amadurecimento do mercado. Por estar nesta fase de adaptação, ao se
comprar do mercado indiano devemos ter alguns cuidados. Primeiro em relação ao produto: Os testes devem serem feitos em etapas, primeiro uma amostra para testar sua printabilidade e resistência. Pelo que vi até agora, esta etapa é tranquila, a resistência normalmente é boa, porque a lona indiana trabalha com a trama 18x12 real, diferente de muitos produtores chineses que trabalham com 18x9 e com pesos, por metro quadrado, conforme o especificado. Para fazer essa verificação, basta olhar na parte de trás da lona marcar um quadrado de uma polegada por uma polegada, ou 2,54x2,54 cm e contar quantos fios tem em cada direção, no caso da trama 18x12 ele deve ter 18 fios em uma direção e 12 fios na outra. É interessante também pesar um metro quadrado de lona para ter a certeza da gramatura oferecida. O segundo teste é mais demorado, pois é o teste da consistência da qualidade, eu sugiro que comecem por comprar um lote menor e verificar dentro de um container, quantos rolos apresentação problemas ou
diferença na coloração, pois esta indica a falta de consistência do filme de PVC.
Em paralelo, deve se ter muito cuidado com a parte de importação, por falta de experiência e adequação, muitas empresas não podem oferecer documentação correta necessária ao desembaraço das mercadorias junto a alfandega brasileira. Então, ao
fazer a compra, acompanhe bem de perto todos os documentos desde a proforma invoice até o BL para evitar transtornos no recebimento da mercadoria. Percebo uma dificuldade nos agentes de cargas brasileiros em trabalhar na Índia, por causa das peculiaridades nos transportes rodoviários, é interessante contratar os fretes com antecipação para que não aconteça atraso no escoamento. Sugiro ainda uma visita às fábricas indianas. Uma boa oportunidade é a feira Media Expo 2016 que acontece entre os dias 29 de setembro e 1 de outubro, em Délhi, onde os principais fabricantes
estarão expondo. Dos 11 fabricantes indianos, diria que hoje 4 fábricas estão mais aptas a exportar, as quais não vou citar aqui, a fim de não prejudicar as outras que estão se esforçando neste caminho. Minha escolha pela Jindal decorreu do fato de o grupo ter muitos outros negócios, como por exemplo material médico hospitalar e ter muita experiência em exportação. Outro fator foi que eles produzem tudo em casa, desde o fio de poliéster, o tecido base o filme de PVC e a lona. Além disto, compraram uma tecnologia instalada e mundialmente aprovada da Wonpoong, coreana, encurtando este estágio de amadurecimento. Isto combinado gerou uma considerável estabilidade e consistência na qualidade de produção. Os fabricantes indianos definitivamente não terão capacidade de atender toda a demanda brasileira, desta forma vários importadores estão fechando negócios com a Coréia, que recebeu uma taxação antidumping menor que a China ou de alguns outros pequenos países asiáticos.
COBERTURA
Febratex Saiba dos detalhes e destaques de impressão em tecidos na maior feira da indústria têxtil
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Por Gabriel Krambeck Hoje já não é mais novidade a importância da
NÚMEROS
parceria da indústria de impressão com a indústria têxtil, mas as novidades da maior feira do segmento de tecidos das Américas se renovam de dois em
Mais de 96 mil profissionais
dois ano. A Febratex chega em 2016 com a sua 15ª
brasileiros e de outros países
edição durante os dias 9 e 12 de agosto no Parque
visitaram a feira desse ano
Vila Germânica, em Blumenau (SC). Além da feira, a programação da Febratex reuniu outros eventos paralelos. Destacando o “Fórum de
Com os bons resultados a feira do
Informações ABTT”, a “CONTEXMOD” e o “Fórum
ano que vem, Febratex 2018, já tem
Digital/Cenários UseFashion”. A programação de
92% de área vendida
palestras foi bem completa com quase vinte fóruns que foram realizados durante o evento principal. O diretor-presidente do Febratex Group, Pompeo
2.400 marcas tiveram seus
Madeira, contou um pouco sobre o resultado da
lançamentos expostos nos estandes
feira para os organizadores, “a Febratex 2016 foi
da Febratex
um divisor de águas para a indústria têxtil nacional e surpreendeu positivamente com muitos negócios fechados durante o evento e negociações em andamento para o pós-feira”.
Global Química & Moda (GQM) completou 10 anos
Nos quatro dias de evento a Febratex recebeu a
e comemorou com vários
visita qualificada de diversos países, mostrando
lançamentos na feira, as estrelas
interesse internacional de investir na indústria têxtil brasileira. Mais de 96 mil profissionais de todo o Brasil e de países como Alemanha, Argentina,
do estande eram as impressoras da Epson e da MS Printing e as tintas
Áustria, Bolívia, Chile, Cingapura, Colômbia,
Xennia e Sensient.
Coréia, Estados Unidos, Guatemala, Paraguai, Peru e Turquia, estiveram em Blumenau visitando os estandes dos maiores nomes do segmento.
A empresa FCEM Febratex Group é
A Grandes Formatos visitou os principais estandes
uma empresa
de impressão em tecidos para saber o que há de novidade e quais são as tendências, além de saber o resultado da feira para os expositores que investem
100% brasileira, que está há mais de 20 anos investindo no segmento no país.
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GALERIA DE FOTOS febratex
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Destaques Conheça os destaques e os incríveis lançamentos das grandes marcas
Linha Texart Os equipamentos RT-640 e XT-640 são o destaque da linha Texart no estande da Roland DG sob o título de máquinas que associam o menor tempo com a maior qualidade. A RT-640 tem um acabamento detalhado e velocidade 48m²/h em quatro cores. A impressora XT-640, também na mesma linha de produção, atinge a velocidade de 102m²/h de impressão em quatro cores com qualidade máxima de até 1.440dpi. A Roland ainda oferece a biblioteca de cores patenteada, Roland DG Fluor, que auxilia na hora da produção facilmente incorporando cores fluorescentes, brilhantes ou pastéis.
TS300P
Impressora Javelin da SPGPrints
Javelin O incrível lançamento da SPGPrints é um dos principais destaques da feira, com uma resolução de até 1200 dpi. A capacidade da impressora é de até 2 milhões de metros lineares por ano, o que sinaliza um bom número de produtividade. A tecnologia Archer da SPG ainda permite impressão de linhas finas e padrões mais uniformizados.
A impressora têxtil da Mimaki é a nova geração, que produz com qualidade com um custo menor. Apresenta maior estabilidade e velocidade de até 115m²/h, além de reduzir o enrugamento de papel com novo mecanismo (coocking-reduction) ajudando a não perder a qualidade da impressão. A Mimaki também apresentou uma nova tinta sublimática que vem para o mercado com um melhor custo, além das tintas fluorescentes que chegarão em breve ao Brasil.
SureColor® Série S – Lançamento da Epson A nova impressora solvente da Epson veio para remodelar o custo-benefício, o modelo SureColor S40600 imprime em alta definição com a tecnologia de gotas de tinta de tamanho variável com a proposta de trazer uma qualidade fotográfica para as peças.
Estande SCMídia e Marabu
EFI Reggiani NEXT A impressora destaque da EFI Reggiani traz inovação e é pioneira em permitir o transfer para poliéster. Também ganhou destaque por ser a primeira impressora de entrada industrial sem esteira,com tintas ecológicas à base de água e que também suporta impressão digital em substratos de até 1,80 metros de largura.
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Impressora TS5001800 Mimaki, ao lado Mimaki e abaixo, Robustelli da Epson
TS300 – 1800 O destaque da Mimaki na feira foi a TS300 – 1800 conta com quatro cabeças, velocidade de 115 m²/h e um disparo preciso de até 7mm de altura. A impressora mais robusta TS500 - 1800 é o investimento certo para uma escala industrial, equipada com seis cabeças de impressão escalonadas, atinge a velocidade de até 150m²/h.
Infiniti Fina 160 P2 A impressora rolo a rolo Infiniti Final tem uma grande produtividade com a tecnologia de cabeças de impressão Panasonic 4pl e largura de impressão de até 1,58 metros. É uma opção de baixo custo de manutenção, econômica e de alta resolução.
MS JP3 A empresa MS Printing anuncia as duas versões da MS JP3, impressora com qualidade impressão padrão dos equipamentos de maior valor da empresa. Com 1,80m oferece uma versão com uma cabeça de impressão (produzindo 90 m²/h) e com duas cabeças (produzindo 110 m²/h). Destaque também no estande da GQM.
E-JET As impressoras da J-Teck têm um custo benefício diferenciado e não deixam de
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ter bons diferenciais por conta disso. A impressora E-JET V0 de 1,60m vem com um preço mais baixo e produz 13,5 m² por hora em alta qualidade. Já a impressora E-JET V22 é anunciada como a de “melhor custo benefício”, com 1,80m e velocidade de impressão de 30m² por hora.
diferentes opções. A tinta digital Sublieco é caracterizado por uma boa performance e ser ecologicamente correta, com ótimos resultados de cores. A Fremplast ainda oferece as linhas Sublieco Fluor ideal para artigos esportivos, bandeiras e promocionais, e a Eco Solvente.
Tinta Cromajet A qualidade de tintas Cromajet combina com sua durabilidade, além de oferecer Manoela da J-Teck no estande da empresa.
Comentários Mimaki
SCMídia
O público era bem qualificado e buscaram muitas informações do nosso novo equipamento. Apresentamos algumas aplicações do mercado têxtil com botões e tags com nossa impressora UV, UJF3042. Estreitamos relacionamento com grandes empresas de estamparia e confecções, além de prospectarmos muitas empresas de grande representatividade não só da região, como do Brasil. A feira trouxe um público seleto e decisor para o evento, podendo dividir e coletar informações do mercado junto a eles.
Tivemos visitantes bastante interessados, tanto em implantar o sistema em suas empresas (sublimação), como em melhorar ou ampliar sistemas já existentes. Estabelecemos ótimos contatos com clientes potenciais, tanto para vendas dos itens expostos, como para o fechamento de outras parcerias (softwares, produtos químicos para tratamento de tecidos de fibras naturais para sublimação e prestadores de serviços de sublimação, por exemplo).Repito uma frase que falei bastante na feira: “A saída para a crise está na tecnologia!”. É nas crises que as empresas têm que produzir MAIS, MELHOR e com MENOS CUSTOS, essas saídas geralmente dependem de novas soluções tecnológicas.
EFI A recepção do público foi excelente! Com as demonstrações ao vivo os clientes ficaram surpresos com a alta qualidade e velocidade de impressão em roupas esportivas, de moda, decoração e sinalização. A FEBRATEX é uma das mais importantes feiras do setor no Brasil e reúne expositores de diversos países, com muitas novidades para indústria de tecidos. É uma grande vitrine entre as empresas participantes, que aproveitam para expor os últimos lançamentos do segmento, além de trazer informações técnicas e tendências. A impressão digital aplicada em tecidos e acessórios no mercado de moda e no setor de decoração caiu no gosto dos estilistas, arquitetos e decoradores. A estamparia é um mercado em franca expansão no país e a tecnologia jato de tinta é o maior destaque para o futuro da indústria têxtil. Estamos otimistas com a receptividade e as oportunidades desse segmento no país.
Estande EFI Reggiani na Febratex.
J-TECK A Febratex já é uma feira que vem se consolidando e é muito importante para a J-TECK. Fazemos um trabalho especial de convite aos clientes e de demonstrações, foram apresentadas muitas novidades referente ao mercado da sublimação digital. É o momento que temos a possibilidade de ter um contato mais pessoal e demonstrar a todos o que a sublimação digital pode fazer, tivemos cinco impressoras de destaque imprimindo com J-TECK. A visitação foi maravilhosa, onde tivemos a oportunidade de encontrar com clientes e conhecer interessados expondo sobre nossos produtos e novidades de mercado.
FEBRATEX 2018 A próxima edição da feira oferecerá ainda mais inovações e ditará as novas tendências. Com os bons resultados do evento de 2016, a feira já tem 92% do espaço de expositores já vendido. O evento acontecerá novamente em Blumenau (SC) entre os dias 21 e 24 de agosto de 2018.
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EFI promove série de webinars direcionada para o mercado de Papelão Ondulado Nos meses de outubro e novembro, a EFI realizará uma série de 4 Webinars gratuitos para o segmento de Papelão Ondulado. Nas datas 27/10, 03/11, 10/11 e 17/11, os profissionais e empresários poderão conhecer mais sobre as tendências e novidades deste setor que é um dos mais promissores do mercado de impressão e deve crescer cerca de 4% ao ano, nos próximos cinco anos.
“Hoje a EFI é referência no mercado por oferecer uma solução integrada de ponta a ponta para o segmento de Papelão Ondulado, incluindo a automação, equipamentos e serviços, tudo com um único fornecedor. Atenta às inovações, auxiliamos os clientes a produzir com alta eficiência, qualidade e menos custos”, disse o diretor de vendas para América Latina, Ernande Ramos. Cada webinar terá duração de uma hora,
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em que serão debatidos diversos aspectos do segmento, como a transformação digital da indústria, planejamento, produção, entrega e a importância do controle do produto acabado. O palestrante brasileiro Rafael Ribeiro, executivo técnico da área de software de produtividade da EFI, mostrará aos participantes o portfólio para Papelão Ondulado da empresa, que integra o Corrugated Packaging Suite, pacote de software voltado para administração, pré-produção, produção e reportes, além da nova impressora Nozomi C18000, mundialmente reconhecida pelo alto nível de produtividade, excelente qualidade de impressão e baixo TCO.
Série de 4 webinars de Papelão Ondulado 27/10 – Corrugated Packaging Suite: A transformação digital de ponta a ponta da Indústria de software de Papelão Ondulado. 03/11 – Corrugated Packaging Suite: O Ecossistema EFI para Papelão
Ondulado: da produção à entrega. 10/11 - Corrugated Packaging Suite: Planejamento de entrega no seu negócio de Papelão Ondulado. 17/11 - Corrugated Packaging Suite: Por que o seu negócio não pode sobreviver sem controle de produção acabado?
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Recife 81-3117-7200 Salvador 71-3082-8300 Ribeirão Preto 16-3977-5664 Curitiba 41 - 2103-1925 Porto Alegre 51-3326-4631
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Conheça a Toyo Ink, empresa de tintas que fortaleceu seus investimentos no Brasil A Toyo Ink Group, multinacional japonesa, está presente em mais de 20 países nos quatro continentes, emprega mais de 8.000 colaboradores e continua em expansão. É líder mundial em tecnologia e uma das três maiores produtoras de tintas para impressão do mundo e, com mais de 120 anos de existência, em junho de 2010 inaugura a sua 45ª fábrica em Jundiaí (SP). Desde 2015 a Toyo Ink Brasil alcançou a liderança em tintas de alto valor agregado para offset plana (sheet-fed) atendendo todo o mercado nacional através de nossa equipe comercial e técnicos especializados. A empresa tem distribuidores autorizados no país e exporta para toda a América Latina.
“Desenvolvemos tintas digitais de alta performance base solvente, UV, UV LED para os mais distintos equipamentos na modalidade de O&M, para fabricantes de equipamentos”. Toyo Ink Brasil
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Fornece produtos para os mais diversos processos de impressão: uma linha completa de tintas e vernizes para Offset Planas, Offset UV, UV Flexo, Flexografia e Rotogravura. Bases e referências pantone, cores especiais, metálicas, solução de fonte, solventes, vernizes, pó antimaculante DRY UP, entre outras soluções. O grande diferencial da Toyo Ink Group, em sua longa história, foi o de sempre, desenvolver produtos de alta performance, líderes em seu segmento, utilizando tecnologia de ponta, formulações sustentáveis e uma forma de manufatura amigável ao meio ambiente. Junto dos seus produtos, trouxe para o mercado uma proposta diferenciada com soluções adequadas para cada necessidade.
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Segunda edição do FESPA Brasil Fórum é anunciada A FESPA e a APS Feiras anunciam para os meses de outubro e novembro a segunda edição do FESPA Brasil Fórum, um espaço totalmente dedicado para o debate de Negócios, Oportunidades e Tecnologias. O evento gratuito percorre três importantes capitais: Curitiba, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O FESPA Brasil Fórum é a reunião dos empresários do segmento de impressão digital para um valioso debate sobre as tendências, estratégias e o futuro do mercado brasileiro e global, discutindo novas oportunidades, processos e tecnologia. Dois especialistas da indústria vão transmitir números, conceitos e informações atuais e relevantes para auxiliar na otimização de processos do empresário de impressão. O diretor da FESPA Brasil Alexandre Keese fala do tema:
“Soluções integradas são tendência do mercado de impressão”. Partindo da análise dos estudos mais importantes do mercado mundial sobre impressão, o especialista traça uma linha muito clara entre o presente e o futuro deste mercado em constante movimento. Durante esta apresentação, Alexandre Keese apresenta os principais números coletados ao redor do mundo e os caminhos para que o empresário que possui ou gerencia uma empresa de comunicação visual trabalhe com soluções integradas e assim agregue valor ao atender as necessidades dos clientes. Luciana Andrade, diretora do Grupo GF e especialista em impressão digital de grandes formatos, aborda o tema “A Comunicação Visual e o Mercado Novo”. Luciana fala das transformações do setor, decorrente do cenário brasileiro, e quais são as estratégias assertivas de quem está dando muito certo. Aborda ainda o momento em que o mercado vive e as novas e lucrativas possibilidades dentro deste novo modelo. Com enorme aceitação em sua primeira edição em 2015, o FESPA Brasil Fórum ocorre honrando o lema “Profit for Purpose” - “Lucro por um Propósito” da FESPA, que consiste no compromisso de reinvestimento na indústria de impressão digital compartilhando conhecimento de qualidade para os profissionais. Outro objetivo é valorizar as características de cada região, levando um conteúdo focado ao empresário do setor. A iniciativa criada no Brasil já foi levada pela FESPA para outras regiões, como na África. 48
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Palestrantes Alexandre Keese Alexandre Keese é Diretor Comercial da APS Feiras & Eventos e mantém contato próximo com a FESPA, parceira da APS na Europa, e é responsável por transmitir o conceito FESPA para o mercado brasileiro. Além do seu perfil executivo, Alexandre também é um especialista em Adobe Photoshop de renome na América Latina, com certificação Adobe ACE (Adobe Certified Expert). Atua como Diretor do grupo PhotoPro, tendo produzido livros e videoaulas em DVD em sua área. Ele está à frente do Photoshop Conference, o maior evento de Photoshop da América Latina.
Luciana Andrade Luciana Andrade é formada em Pedagogia, pósgraduada em Marketing e Gestão e especialista em impressão digital em grandes formatos. Trabalha com comunicação visual estratégica desde 1998. Fundadora da Revista Grandes Formatos em 2006, do Prêmio Bureau Criativo em 2008 e do GF Centro de Capacitação Profissional em 2011. Desde 2006 atuou nas frentes de desenvolvimento do mercado da comunicação visual no Brasil através do Grupo GF. Atua como diretora e editora do Grupo GF. A primeira cidade a receber o FESPA Brasil Fórum será Curitiba, em 26 de outubro, no Sigep, localizado na rua Augusto Severo, 1050, Alto da Glória. O evento segue para Belo Horizonte em 9 de novembro, no Senai Cecoteg, rua Santo Agostinho, 1717 - Horto Florestal. A última etapa será no Rio de Janeiro dia 22 de novembro no Senai Maracanã, rua São Francisco Xavier, 417, Maracanã. Informações e inscrições no site: http://www.fespabrasil.com.br/forum
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NovaJet UV FR3210T híbrida gera alta produção e grandes impressões Equipamento trazido pela AKAD dispõe de características indicadas para imprimir em mídias diversas, com capacidade e robustez para uso intenso. A impressora de grande formato Novajet UV, modelo FR3210T compatível com cabeças Kyocera KJ4A, é um equipamento “híbrido” com alimentação rolo a rolo e base plana (“Esteira e mesa”). A gama de materiais aceitos é bastante ampla, entre flexíveis e rígidos: papelão corrugado, placas de espuma, PVC, painéis com compostos a base de alumínio, MDF, papéis de parede, cerâmica, vidro, acrílico, madeira, metal, papel, couro, vinil ou banners. Dependendo do material, não há necessidade de tratamento especial dessas superfícies – recomendamos sempre testar antes para ver quais materiais precisam de pré-tratamento e ou pós-tratamento. Existe a possibilidade de aquisição com 2 ou até 6 cabeças de impressão Kyocera KJ4A. Dependendo do número de cabeças de impressão, o 50
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equipamento trabalha com 4 cores (CMYK) ou 5 cores (CMYK +W). Com largura máxima de impressão de 3,2m, esse equipamento é capaz de atingir um bom nível de nitidez nas imagens, com alta velocidade do processo, indicada para produções em volume. Isso torna a impressora superior em aplicações de alta produtividade. Um mecanismo de detecção automática da espessura da mídia facilita o uso e se ajusta automaticamente à espessura do material utilizado, podendo utilizar materiais de 1 mm a 60 mm de espessura. A NovaJet UV Docan FR3210T traz ainda outras peculiaridades desse fabricante, que buscam dar mais qualidade e eficiência no uso profissional. Uma delas é a transmissão de dados por modernos sistemas de fibra ótica, que facilitam o tráfego da informação processada e aprimoram o resultado final. Pode-se imprimir a uma velocidade de 70 m²/h – no modo 4 passes com 5 cabeças Kyocera KJ4A de 3,5 pl. As impressões que podem ser executadas destinamse principalmente a pontos de vendas, decoração de ambientes residenciais ou comerciais, sinalização externas (consulte a durabilidade) e internas, stands de vendas, totens promocionais, painéis de informações, impressao em produtos (como exemplo: impressao em capa para celulares), impressao de embalagens, murais decorativos, entre tantas outras novas aplicações.
COLEÇÃO
COURO
Couro Branco
Couro Preto
Couro Natural
Couro Marrom
4118.062
4118.06
4118.060
4118.061
COLEÇÃO
PEDRAS
Tijolo 4118.080
COLEÇÃO
DESTAQUES
Canjiquinha Canjiquinha Mármore Azul Ventura 4118.090
4118.091
4118.04
Mármore Marrom Imperador 4118.05