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Qualquer que seja a aplicação, a marca do vinil tem de ser STARGLOSS
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Vinil para trabalhos internos e externos de curta duração (até 1 ano).
Vinil para trabalhos internos e externos de duração média (até 2 anos).
Disponível nos acabamentos:
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marca Stargloss agora oferece seus vinis em 3 linhas de produtos, para facilitar sua escolha conforme o tipo de aplicação. Assim, você dispõe desde vinis para aplicações promocionais de curta duração, até vinis especiais
de alta performance, para aplicações que requerem mais resistência e durabilidade, como sinalizações externas e envelopamentos automotivos. Lembre-se: seja qual for a aplicação, o importante é escolher a qualidade da marca Stargloss.
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Vinil polimérico de alta performance, qualidade premium, cola removível, liner antibolhas, para aplicações externas de longa duração (mínimo 3 anos), como envelopamentos automotivos. Disponível no acabamento: • Branco (brilho).
Distribuidor exclusivo:
comercial@blutrade.net.br www.blutrade.net.br
SUMÁRIO
Gestão, atendimento e criatividade foram características essenciais para que diversas empresas de comunicação visual e bureaus de impressão ultrapassassem os anos de 2016 e 2017, entre os mais difíceis economicamente no Brasil. Entretanto, mais que ultrapassar, muitas delas cresceram, ampliaram, expandiram e mostraram que dificuldades todos têm, mas fazer acontecer depende de cada um.
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EDITORIAL
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ENTREVISTA COM A ESPECIALISTA EM NEUROLIDERANÇA, ALESSANDRA ASSAD, SOBRE A OBRA LIDERANÇA TÓXICA
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ARTIGO DA MÁSTER COACHING, IARA LUZ, EM RELAÇÃO A IMPORTÂNCIA DE TREINAMENTOS E CAPACITAÇÃO
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COBERTURA DA CONNECT 2018 EM LAS VEGAS
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PRINTALKS 2017 EM LISBOA ABORDOU AS TENDÊNCIAS DA IMPRESSÃO E DA COMUNICAÇÃO
ARTIGO SOBRE A SIGNS NORDESTE 2019
CAPA: MÁQUINAS XIII – A TRANSFORMAÇÃO!
ARTIGO POTISIGNS
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ENDUTEX COMEMORA 48 ANOS E AMPLIA ATUAÇÃO
GRUPO DE PROFISSIONAIS CRIA REDE SOCIAL PRÓPRIA
ARTIGO SYNCHRO SOBRE FISCO 2018
GF MOSTRA O DESAFIOS DAS MARCAS
ESPECIAL: POR DENTRO DA FÁBRICA!
O melhor caminho para prever o futuro é criá-lo.
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A Endutex Brasil conta com um novo Centro de Distribuição de Suprimentos para Comunicação Visual em região central do país, oferecendo uma logística eficiente aos seus clientes.
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EDITORIAL
QUERIDOS LEITORES Estamos começando 2018, colocando em ação os primeiros passos que planejamos para este ano. Inevitável não pensar na quarta revolução industrial que se instala pelo mundo e no impacto que terá em nosso segmento, em qualquer esfera. Procurando entender a dinâmica dos acontecimentos, cheguei a conclusão de que só estão ameaçadas as empresas que não procuram se adaptar ao novo cenário. Empresários que ignoram as ameaças e continuam tentando colocar “goela abaixo” dos seus clientes as mesmas soluções que vendiam décadas atrás, sempre motivados pela insistência do sucesso naquele tempo. Os pessimistas adoram esta perspectiva! Dia destes, li uma frase sobre isto que define: “um pessimista encontra um problema para cada solução apresentada!”. Sendo assim, prefiro viver neste mundo de otimismo. Aprendi que existe sim o sucesso quando se busca, que a máxima que diz que sucesso é sinônimo de 10% de inspiração e 90% transpiração é verdadeira! Assim, baseada em centenas de cases reais, de estudos profundos do nosso mercado no Brasil e no exterior, posso afirmar com segurança que temos muito a plantar e colher em 2018 e nas próximas décadas! A comunicação visual no mundo terá vida longa pelas várias vertentes que se abrem a todo tempo! No Brasil, fizemos a pesquisa MAQUINAS XII, na qual vocês nos deram um panorama de cada empresa e com estes dados montamos a matéria de capa desta edição! Sugiro um ambiente e horário tranquilos para ler a matéria de capa que traz muitas informações para ajudar nas suas decisões este ano! Para os homens que amam MAQUINAS antecipo que surgirão suspiros ao se deixar seduzir por tudo que a tecnologia traz para a impressão em grandes formatos! Deixe-se levar pela magia de cada possibilidade que pode ser a grande chave do sucesso daqui em diante. 2018 é ano eleitoral e de copa do mundo, onde vem à tona todo um estímulo publicitário que desencadeia uma demanda extra de comunicação visual!
Expediente Jan/Fev 2018 | Ano 12 – nº 125
Editora/ Diretora Luciana Cristina Andrade editora@grandesformatos.com
Jornalista Suzane Marie Gantzel Salazar - DRT/PR 6097 faleconosco@grandesformatos.com
Atendimento ao Leitor +55 (41) 3023-4979
Atendimento e Cursos Antonio Escobar capacitacao@grandesformatos.com
Anúncios atendimento@grandesformatos.com editora@grandesformatos.com
Projeto e desenvolvimento gráfico Malorgio Studio paolo@malorgiostudio.com
Neste ano teremos MUITAS novidades em nosso GF Centro de Capacitação e em novas iniciativas, como a Jornada do Conhecimento! Convido a estarem sempre conosco, pela revista, redes sociais, nosso portal e APP! Quero agradecer a todos os que responderam a pesquisa MAQUINAS, todos que participaram das entrevistas da nossa EDIÇÃO ESPECIAL, a mais minuciosa do ano, aos leitores e anunciantes que acreditam no sucesso! E boas-vindas e muito sucesso a jornalista Suzane Salazar, que hoje cuida da nossa redação! Estaremos sempre à disposição!
Luciana Andrade Editora/Diretora
editora@grandesformatos.com
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Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia expressa pela GF Editoração Ltda. e desde que seja citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outro. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes. Visite nosso portal www.grandesformatos.com
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ENTREVISTA ALESSANDRA ASSAD
LIDERANÇA TÓXICA Entrevista com a arrojada autora Alessandra Assad! Exclusiva para GF! “COMO ÚNICA PUBLICAÇÃO NO BRASIL QUE TRATA DE NEUROCIÊNCIA EMPRESARIAL, A GF TRAZ AOS LEITORES A EXPERTISE DA AUTORA..” GF - Em sua brilhante carreira, reconhecida internacionalmente, você nos conta sobre ter sido demitida duas vezes! Alguma vez passou por um caso de ter um líder tóxico? AA - As minhas duas demissões me trouxeram traumas de líderes tóxicos, infelizmente. Na primeira delas, bem no início da minha carreira, fui demitida por assédio sexual. Naquela época, há mais de vinte anos, tive medo de denunciar porque pensei que ninguém acreditaria em mim. Seria a minha palavra contra a de um homem poderoso. Esse episódio me causou um trauma imenso, que demorei muitos anos para superar. Este líder foi muito tóxico para mim. A segunda demissão foi bem diferente. Aconteceu em um ponto alto da minha carreira. Estava feliz, fazendo o que eu gostava, totalmente realizada, e aquilo veio como um tsunami na minha vida, sem qualquer tipo de sinalização. A toxina entrou na mesma hora no meu corpo. Demorei muitos anos para superar. Tive depressão, acne e alguns sintomas nervosos cada vez que encontrava ex-colegas daquela empresa. Nos dois casos os líderes foram tóxicos, o que leva a crer que as toxinas não nascem apenas com a questão do assédio, como a maioria das pessoas imagina.
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GF - O que despertou o seu interesse em estudar a Neuroliderança, assunto que até então nunca tinha sido trazido ao Brasil? AA - Eu comecei um Mestrado em Neuromarketing na Florida Christian University, nos EUA, e já no início, quando começaram os estudos cerebrais e descobri as formas como podemos mudar nossos resultados entendendo melhor a biologia do comportamento humano, logo eu já quis trazer isso para a área de Gestão de Pessoas. Fui estudar a fundo esta conexão e descobri que o nome disso era Neuroliderança, conceito ainda quase desconhecido aqui no Brasil. A Neuroliderança nos permite encontrar novas soluções para antigos problemas de liderança, uma vez que abre um novo universo, um novo campo de estudo, com resultados comprovados através da ciência. Ou seja, não estamos falando de teorias comportamentais sem aplicabilidade prática. GF - Em seu livro (brilhante por sinal!), você descreve os perigos de ignorar as emoções das pessoas ao tomar decisões e nas atitudes diárias - Neuromanagement. Poderia nos explicar um pouco mais sobre isto? AA - Pesquisas realizadas em Harvard mostraram que altos níveis de inteligência emocional criam clima no qual a partilha de informações, confiança, tomada de riscos saudável e aprendizado florescem. Níveis baixos de inteligência emocional criam clima de medo e ansiedade. E aqui vem a seguinte questão: como é que funcionários tensos e amedrontados podem ser produtivos? As suas organizações podem até apresentar bons resultados no curto prazo, mas
dificilmente eles terão longevidade. Este é o ponto. Portanto, se o humor de um líder e os comportamentos resultantes dele afetam tanto o sucesso de uma empresa, então o primeiro passo a se pensar é na liderança emocional. Ou seja, o líder emocional começa gerindo a si mesmo, as suas próprias emoções e comportamentos, para então poder assumir outros desafios. O estado emocional de um líder, definitivamente, determina o desempenho de sua equipe. Existem casos raros em que um líder agressivo, excessivamente autocrático, produz resultados excelentes, muito mais por conta da excelência dos executores, do que da liderança em si. GF - Sobre a liderança tóxica e o assédio moral, pode explicar aos nossos leitores a diferença? AA - Liderança tóxica é toda liderança capaz de gerar uma toxina que cause uma dor de qualquer tipo, seja ela física ou psicológica. Esta dor pode ou não ser proveniente de assédio. Este assédio pode ou não ser moral, sexual, verbal, abuso de poder, dano existencial ou danos morais. Ou seja, toda forma de assédio é tóxica, mas nem toda toxina é proveniente de assédio. Por exemplo, eu posso te causar um sofrimento porque te prometi um aumento de salário e não cumpri, mas isso não caracteriza um assédio. Porém, pode ser que seja tóxico para você. Agora, se eu te humilho, além de ser assédio moral, obviamente é tóxico também. As pessoas acabam fazendo confusão, porque é mais fácil de estudarmos e de identificarmos as toxinas a partir de situações de assédio porque elas são mais evidentes e mais
passíveis de comprovação, ainda que o assédio nem sempre seja intencional. Às vezes, algumas práticas acontecem sem que os agressores saibam que o abuso de poder frequente e repetitivo é uma forma de violência psicológica. Porém, isso não retira a gravidade do assédio moral e das dores causadas às pessoas. Durante a minha pesquisa, pude observar com mais clareza, porém, alguns casos de dor no ambiente corporativo ocasionados por situações que, em princípio, eram para ser ações motivacionais. Ou seja, o que era para ser contagiante, virou contagioso. O que sugere que, muitas vezes, apesar da intenção ser boa, ainda assim a dor pode acontecer. Ninguém está livre dela, independente do ambiente, ainda que este interfira consideravelmente em todo o processo, mas ficou evidente que não é o fator decisivo. GF - Em seu livro vemos vários estudos de caso nos quais, como leitora, sempre nos remete a um alerta para alguma situação ou nos indigna de alguma forma! Você conta que nem todas as histórias que foram investigadas em sua pesquisa foram publicadas. Estes casos se passaram no Brasil ou fora dele? Existe alguma diferença na liderança brasileira, americana e europeia? AA - Todos os casos estudados por mim e que relato no livro foram resultado de pesquisas realizadas com brasileiros. Ilustro, porém, em alguns momentos, algumas passagens de empresas ao redor do mundo também. Em livros de liderança tradicionais, você verá análises que dizem que existem diferenças sim, porque há que se levar em conta a questão cultural. O ambiente influencia muito no comportamento do indivíduo. Ou seja, em culturas mais fechadas, a tendência é que se tenha lideranças diferentes de países mais liberais, por exemplo. Não se pode comparar líderes italianos por exemplo, com canadenses. São estilos totalmente diferentes. Existe um melhor? Não. Existe o que funciona dentro de cada ambiente. Porém, o que chama atenção aqui é que, tanto quanto o ambiente, a genética também tem um papel igualmente influenciador. Ou seja, o que o indivíduo
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traz dentro dele, a sua história, a sua família, vai interferir muito também. E isso independe da região do mundo onde ele esteja. Esses dois fatores brigam entre si. Vence o mais forte. GF - No livro está muito bem explicada a parte neurológica do ser humano e cada ligação com suas atitudes. Imaginamos que tenha sido um estudo complexo e demorado! Poderia nos contar um pouco? AA - A ideia surgiu do questionamento que eu tinha comigo mesma ao ver tantos alunos meus frequentemente doentes e se queixando de seus líderes. De uns três anos para cá, esses números começaram a aumentar assustadoramente. Gastrite, pressão alta, crises de ansiedade, depressão, Síndrome de Pânico, queda de cabelo, Síndrome de Burnout, viraram sintomas corriqueiros de pessoas que estão passando por certas dores. E é comum ouvirmos várias dessas histórias, de gente muito próxima, inclusive. Gente que precisou pedir licença no emprego por motivos de saúde. Saúde física, saúde psicológica e saúde psicossomática, se é que se pode falar desta forma. Foi então que eu tive a certeza de que este seria um bom tema para escrever sobre Liderança. Mas eu sabia que iria “colocar um dedo numa ferida”, e que isso poderia ser bastante perigoso. Mas, a missão falou mais alto e transformei em minha tese de mestrado. Foram dois anos de muita pesquisa e renúncia para pesquisa, entrevistas com médicos, neurocientistas, líderes, liderados, pessoas que passaram por situações tóxicas, advogados. Foi uma luta para checar todas as histórias, acompanhar essas pessoas durante esses anos e alinhar tudo isso com a questão neurocientífica. Importante deixar claro que não sou neurocientista, sou jornalista e pesquisadora. E, nesta obra, mais precisamente dos aspectos de neurociência aplicada à liderança. Portanto, busquei o apoio jornalístico na neurociência para ir além daquilo que já sabemos, para sair do que já foi descoberto e trazer algumas respostas ou explicações comportamentais que talvez você ainda não tenhamos alcançado, por não ter tido a oportunidade de entender melhor como
funciona o cérebro humano, responsável pelo que somos, dizemos e fazemos. GF - Sua carreira é sinalizada por grandes marcos: seus livros, suas palestras, cursos, entre muitos outros. Quais seus planos para 2018? AA - Em 2018 eu pretendo levar o conceito de liderança tóxica para dentro das empresas de forma bastante engajada. Este livro tem parte de missão de vida nele, talvez até por ter parte da minha história também. Quero pessoas mais conscientes, lideranças mais equilibradas, pessoas mais felizes e empresas mais produtivas. Tudo isso sem perder o foco da lucratividade, que é tão importante. Mas, minha principal meta é fazer, de uma maneira mais racional, com que os empresários entendam que, enxugar as lágrimas de uma pessoa é tão importante quanto fechar um contrato. GF - Nossos leitores são, em sua maioria, gestores e tomadores de decisão. Qual mensagem gostaria de deixar a eles? AA - Emoções se relacionam com a atividade em áreas cerebrais que direcionam nossa atenção, motivam nosso comportamento e determinam o significado do que acontece ao nosso redor. E isso influencia diretamente a nossa tomada de decisão todos os dias. Todos passamos por fortes pressões e um alto nível de angústia diariamente nas organizações. As dores emocionais fazem parte de um processo normal de se conduzir negócios. A grande questão é: como você minimiza as dores da sua equipe? Você pode ser um líder contagiante ou contagioso. A decisão está em suas mãos!
Alessandra Assad é diretora da AssimAssad Desenvolvimento Humano. Formada em Jornalismo, pós-graduada em Comunicação Audiovisual e MBA em Direção Estratégica, é professora na FGV Managenent, palestrante e colunista de vários meios de comunicação. É autora do livro Atreva-se a Mudar! – Como praticar a melhor gestão de pessoas e processos. E-mail: alessandra@alessandraassad.com.br Site: www.alessandraassad.com.br
ARTIGO
Prepare sua equipe de vendas para os principais eventos comerciais Existe uma frase muito comum na área de vendas que diz que “treinar uma equipe custa caro”. Por outro lado, você já parou para pensar o preço que a sua empresa paga pela falta de informação e atualização da sua equipe de vendas? Além dessa questão, muitos empresários temem em investir na equipe por receio que no futuro sua equipe vá para a concorrência. É aí que muitos líderes acabam entrando em um dilema: será que faz sentido investir em seus vendedores enquanto eles estão na sua empresa ou vale mais a pena nao treiná-los e se contentar com os resultados abaixo da média? Bom, se eu pudesse te dar um conselho eu diria: puxe a sua equipe para outro nível.
Alinhamento do time A transparência da empresa é algo fundamental para o sucesso de todas as áreas, principalmente na área de vendas. Por isso, comunique ao seu time quais são os planos da empresa, o que ela pretende fazer nos próximos meses, como ela quer ser vista no mercado e qual posicionamento de cada fornecedor. O mais importante é que todos estejam alinhados com o objetivo da empresa.
Necessidade do mercado Você precisa ter em mente que nem todo cliente vai comprar o seu produto. Esse princípio pode parecer básico, mas a verdade é que isso não fica claro para a equipe comercial. Ensine a sua equipe quem é o público alvo e além disso, mostre quem são os clientes que não se encaixam na empresa.
Escolha o estilo de treinamento Existem várias formas de treinar a sua equipe como por exemplo: treinamento presencial, online, workshop, palestras ou coaching de executivos. Todas elas trarão resultados positivos, mas saiba escolher qual encaixa melhor no momento da sua empresa.
Treinamentos técnicos/comportamentais Posso dizer que normalmente os mais realizados nas empresas são os treinamentos técnicos focados nas características dos produtos. Por outro lado, saiba que é tão importante ou mais quanto os treinamentos técnicos, é adicionar o treinamento comportamental, para que o seu vendedor saiba utilizar treinamento técnico na hora
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certa, com o cliente certo. Imagine que se o vendedor utilizar somente a parte técnica, ele será praticamente um catálogo falante.
Frequência e comunicação O nível de aprendizado das pessoas é diferente, por isso, é muito importante manter a frequência de aprendizado da equipe. Ademais, lembre-se sempre de comunicar a sua equipe sobre as visões da empresa.
Use dinâmicas A pirâmide de aprendizado diz que, aprendemos 50% quando vemos e ouvimos, 70% quando discutimos com os outros, 80% quando fazemos e 95% quando ensinamos o que aprendemos, por isso, use dinâmicas em seus treinamentos. Sabemos que a equipe de vendas é a linha de frente do negócio. Em algumas situações é possível afirmar que são os profissionais que mais conhecem o mercado de atuação da empresa. São eles que conhecem os pontos fracos de seus concorrentes e os fortes de sua empresa e do que comercializa. Por fim, lembre-se que para fazer um treinamento de sucesso, busque empresas ou profissionais especializados em treinamento. Nem todo líder tem técnicas e habilidades para poder treinar sua equipe, o fato dele conhecer bem seu produto não garante que ele tenha didática para repassar as informações.
SOBRE A PALESTRANTE Iara Luz, Master Coaching pela Sociedade Brasileira de Coaching, e atua há mais de 20 anos na área de vendas.
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CONNECT
UMA VIAGEM AO FUTURO! POR LUCIANA ANDRADE
Guilherme Alexandrino da Serilon e seu Prêmio!
Guy Gecht abrindo Connect 2018 para mais de 1.200 pessoas!
Frank Mallozzi & GF!
Frank Tueckmantel & GF!
Pro 24 F
Lembro bem do meu primeiro Connect, no mesmo hotel Wynn, em Las Vegas. Guy Gecht apresentava o que na época era uma abordagem visionária! No evento, que já era o 11o Connect, foram apresentadas tecnologias UV em versão flatbed e rolo. No Brasil estavam iniciando os trabalhos de UV com substratos rígidos, mas impressão UV em rolo ainda era inimaginável! Naquele ano, na conversa com Guy Gecht, ele me explicou que a comunicação visual ficaria cada vez mais importante, pois, segundo ele, as outras formas de comunicação ficariam mais restritas. Deu exemplos de que as campanhas de e-mail marketing perderiam a força devido aos filtros de spam, que mesmo as campanhas em TV não eram tão eficientes, pois o público poderia “pular” os comerciais. Sendo assim, a comunicação visual não poderia ser evitada e por isto ganharia força de marketing cada vez mais sólida. Em função desta premissa, eles focaram em produzir equipamentos mais velozes, com mais 14
qualidade, mais versáteis e mais econômicos em sua produção. Guy previa o futuro! Após o lançamento, centenas de equipamentos GS eram instalados em todo o mundo e o que era uma proposta virou realidade em pouco tempo! No evento, inclusive, me contou que já tinham 91 equipamentos vendidos! Naquela edição participavam cerca de 500 clientes em 120 palestras, quanto a imprensa éramos seis jornalistas fazendo a cobertura! Acabei de participar do Connect 2018, após ter participado das edições anteriores desde então. Foi a 19a edição do evento que reúne cada vez mais participantes de todo o mundo. Neste ano eram mais de 1.230 inscritos, pagando quase U$ 1 mil para participar desta “imersão” no mundo da impressão digital! Estávamos em mais de 100 jornalistas!
Jantar imprensa
Soluções
O Connect mudou, cresceu, ultrapassou os limites do imaginário! Quando entramos no evento percebemos que tudo que ouvimos sobre a decadência do mercado impresso não será possível, pois existe uma avalanche de soluções para uma sobrevida saudável e promissora para quem trabalha sério neste mercado! Meus olhos se enchem, emoção a mil quando cada nova solução é apresentada!
Guy Gecht, o show man EFI abre o evento com todo entusiasmo que é peculiar a ele com a seguinte questão: “Existirá sobrevivência impressa à revolução digital?” Para explanar sobre o tema ele mostra alguns gráficos de pesquisas que nos fazem repensar alguns conceitos: a indústria da impressão americana cresceu 2% nos dois últimos anos, segundo Guy, na pesquisa que apresentou da US Census (agência governamental responsável pelo censo nos EUA).
Pesquisa Como gostamos de ler livros? EU PREFIRO LIVROS IMPRESSOS: 45% EU PREFIRO IVROS NO CELULAR OU TABLET: 8% EU NÃO LEIO LIVROS: 31% EU NÃO TENHO PREFERÊNCIA: 16% FONTE: EFI CONNECT 2018
A QUARTA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL TRAZ MAIS PERSONALIZAÇÃO, COM MUDANÇAS FREQUENTES DE DESIGN.
Segundo Guy,
Segundo ele, a quarta revolução tecnológica é enorme e espantosa. Uma vertente que vem crescendo assustadoramente é a Inteligência Artificial. Com base em bancos de dados gigantes, computadores inovadores e sistema de armazenamentos em nuvens e processamentos com velocidade. A tecnologia está transformando a experiência dos clientes. Aliando os recursos disponíveis para impressões personalizadas com os dados possíveis nos novos recursos de bancos de dados é possível transformar clientes em pessoas através das necessidades individuais de cada um. Esta é a nova tendência de marketing, baseada na “experiência pessoal”. Neste contexto, a impressão vem atender as demandas personalizadas, o foco não é mais as grandes tiragens das mídias tradicionais, mas as pequenas tiragens, em mídias e focos de mercado bem diferentes, o que gera novos
nichos de mercado a serem explorados. Sendo assim, o universo virtual e o físico se encontram e se complementam. O número de compras on-line aumenta diariamente, para isto se torna necessário um volume de caixas de entrega das compras, que hoje tendem a ser personalizadas, aproveitando este “contato” real com o cliente para mostrar a diferenciação das marcas. As caixas, que ficam lindas e personalizadas, acabam sendo um “agrado” para cada cliente que as recebe e define nova utilidade para elas. O exemplo da caixa de entrega é um em vários que se tornam tendência possível de impressão personalizada: tecidos para moda, objetos de decoração, móveis, cortinas, tapetes, malas, pisos, pranchas de surf, almofadas, dentre muitos outros, se torna um “mundo novo” a ser explorado que vai muito além de banners e carros envelopados. Utilizando das novas plataformas inteligentes da tecnologia inkjet este novo universo é totalmente possível.
“O SUCESSO É GARANTIDO PARA AS EMPRESAS QUE DEFINIREM SEUS MERCADOS E SE DESTACAREM NELES. AFINAL A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL ESTÁ SOBRE NÓS. AS OPORTUNIDADES SÃO MAIORES DO QUE NUNCA, POIS A IMPRESSÃO ESTÁ LONGE DE TERMINAR!” Ainda naquela tarde, Guy apresentou um “fireside chat” (bate papo na lareira!) com dois grandes clientes que utilizam a nova solução EFI NOZOMI. A conversa informal com o carismático Eric Bacout – CEO da Hinojosa Packing, engenheiro, que iniciou sua carreira fabricando vidros, com o crescimento da empresa, começou a fabricar as
embalagens para sua demanda. O novo segmento apareceu como negócio promissor e, atualmente, com o crescimento da personalização das embalagens a impressão se tornou carro chefe da empresa. Seus clientes hoje são: Nestlé, Danone, Protect & Gamble, entre outros. Segundo Eric, a tecnologia digital de impressão é seu principal negócio, pois seus clientes têm vantagens imprimindo as caixas dos produtos de forma personalizada. Eric e Mal McGowan – CEO da McGowans Print concordam que o mercado de impressão em corrugados é muito promissor e que a solução Nozomi em seus parques gráficos foram fundamentais para o crescimento destas empresas. O novo portfolio da EFI foi apresentado por Marc Ollin e Gaby Matsliach. Dentre as novidades entre as impressoras plana, rolo e hibridas, vemos a evolução em um portfólio de encher os olhos para o mercado de comunicação visual. A linha Reggiani para tecidos, as Cretaprints para cerâmicas, enfim, são soluções muito robustas, mas a grande sensação do evento foi com certeza a EFI Nozomi C18000, com foco em corrugado e que abre um leque de oportunidades para a empresa ter um nicho de mercado com atendimento quase que exclusivo! Este equipamento não tem concorrente. Dentre tantas apresentações e momentos com a imprensa, no dia 24, tivemos o jantar da imprensa da América Latina. Distribuidores foram premiados pela performance das vendas em 2017. A feliz surpresa foi a premiação da Serilon, brasileira, por bater sua meta em 150% nas vendas no Brasil! Nunca antes uma empresa brasileira foi premiada. Fiquei feliz e orgulhosa do nosso país, que, mesmo em meio a um cenário de crise tão assustador, conseguiu uma premiação de tanto destaque! Parabéns Serilon por fazer a diferença no Brasil! 15
CONNECT Ernande Ramos, diretor EFI para América latina
Luciana Andrade, editora da GF, querendo saber mais sobre o que foi apresentado, entrevistou Ernande Ramos, diretor da EFI para América Latina. GF: PODERIA FALAR SOBRE A IMPORTÂNCIA DO CONNECT: Para nós, o Connect é sempre um divisor de águas, porque acontece no começo do ano. O evento nos dá diretrizes e é quando definimos metas e planos de ação. E também apresentamos ao mercado o que temos de novidades e soluções do que vai acontecer durante o ano. A apresentação do Gaby Matsliach mostrou uma ampla quantidade de softwares, de mudanças e de novidades. Para nós e para a América Latina, mesmo com pouca participação de comparar com o mercado americano, o Connect tem um cunho de mostrar ao mercado o que teremos de novidades nos próximos 12 meses. Esta edição particularmente, para nós é muito importante, em função de mostrar claramente o foco das empresas, de entrar cada vez mais no mercado de embalagens, consolidar os mercados gráficos que já existiam, e trazer cada vez mais novidades para o mercado de comunicação visual. GF: A Nozomi foi apresentada na Drupa. Qual o balanço de lá para cá? Na Drupa, apresentamos um protótipo. Uma solução de impressão digital. Muita gente perguntou o que era aquilo e para quê? Até então não existia uma solução industrial focada na impressão de corrugado. Nós mesmos tínhamos outras soluções que imprimiam em corrugado. Mas algo industrial não existia. Então, muitos dos clientes voltaram para casa se perguntando o que era isso. Para onde o mercado vai? Isso é uma tendência real? Durante o ano de 2017 eu fiz diversas palestras em associações, feiras e eventos, apresentando a Nozomi. Essas apresentações acabaram trazendo muitas perguntas. Alguns nos procuraram questionando como funcionava isso. Qual a intenção de vocês? É real isso, vai para frente? Vamos falar um pouco de retorno de investimento? Vamos falar de fluxo/ 16
cunho de produção? Vamos falar de break even point? Onde essa solução se encaixa dentro da minha empresa? Então, durante o ano tivemos essa análise do mercado para impressão digital para corrugado. O importante é que no segundo semestre a gente já começou a ter clientes. Nós hoje temos mais de 60 pedidos de compra dessa máquina, assinados pelos clientes, com dinheiro (sinal) para receberem as máquinas, a EFI dobrou a capacidade de produção. No ano passado nós tínhamos uma fábrica. Hoje temos o dobro na Espanha produzindo o equipamento. Se ficássemos só com a quantidade que tínhamos inicial, só conseguiríamos atender os pedidos na metade de 2019. Agora já vemos luz no fim do túnel para entregar ainda em 2018 e que nos mostra que estamos no caminho certo! GF: Quem são os clientes para Nozomi? Temos conversado com dois nichos de mercado basicamente. Um é o produtor de corrugado, a empresa que compra e transforma em folha, tem vários nichos dentro desse mundo. Nosso outro mercado são os produtores de alto volume de displays a ponto de venda. Mas apenas se o cliente tem uma necessidade muito alta de produção de displays, a Nozomi então encaixa, caso contrario, temos as soluções tradicionais da linha Vutek. GF: No Brasil, tivemos anos turbulentos economicamente e politicamente. Qual sua opinião para 2018? Voltando no tempo, 2015 e 2016 por exemplo, tivemos anos duríssimos. 2017 foi um ano totalmente oposto, inclusive a Serilon ganhou o prêmio de distribuidor da América Latina. Então, observamos que tem uma volta de confiança no mercado, e em 2018 temos alguns eventos que vão nos gerar mais impressão, digamos assim. Um deles é a Copa do mundo e o outro são as eleições. Direta e indiretamente, isso acaba gerando mais mercados. Alguns clientes já estão nos procurando no Brasil, buscando soluções, já temos alguns pedidos inclusive assinados, de equipamentos de clientes que estão
focando lá na frente, em produção para Copa ou para Eleição. Então, nós temos uma expectativa, de que o Brasil continue crescendo e que esse crescimento que aconteceu de 2016 para 2017, também aconteça em 2018. GF: Quando vemos cases de sucesso com nichos de mercado, vemos a diferença entre 90% dos cases do Brasil. Qual a diferença na sua opinião relacionado aos mercados da América latina? É cultural, mas também é uma forma diferente de atender o mercado. No México, por exemplo, você tem muitas empresas de comunicação visual que só imprimem. Isso significa que o cliente que imprime vai no mercado comprar lona. Ele cobra 5 dolares o metro quadrado impresso, mas ele so imprime, e ela não faz acabamento e nada. Então existem empresas com muitas máquinas, produzindo muito. No caso desse cliente por exemplo, o mercado mexicano está muito ligado ao mercado americano, então muitas empresas lá produzem para o EUA, porque o custo de mão de obra é mais baixo no México que nos EUA. Então as empresas tem o custo mais baixo mesmo exportando. Até os impostos são mais baratos no México. Para termos uma ideia da diferença, o imposto de importação na América Latina é em torno de 16% (IVA, Frete). No Brasil, a gente não consegue trazer uma máquina por menos de 30%. E o que a gente tem visto infelizmente é uma fuga de empresários do Brasil para países vizinhos para produzir lá e trazer para o Brasil. Eu tenho visto constantemente. Tem clientes que perguntam qual o custo para levar ao Brasil e o custo para países vizinhos. Tem clientes que estão analisando sair do país por conta disso. Eu espero que não aconteça e que a
coisa cresça de maneira diferente. A gente observa o mercado brasileiro, não só por causa dos impostos, mas também por questões culturais, não temos nichos de mercado bem definidos. Algumas empresas de comunicação visual fazem de tudo. Imprimem banners pequenos até painéis de 5m. No México não funciona assim. Os que fazem painéis outdoor não fazem ponto de venda. Nos EUA também. Quando vamos para outros países como Argentina, por exemplo, vemos que é um mercado que está em constante mudança. O mercado chileno é um mercado menor, mas muito forte. E o mercado colombiano é uma eterna promessa. Sempre crescendo. O ano passado foi muito bom e 2016 nem tanto. O Peru que seria a 6ª potência desse mercado todo, tem empresários muito focado em comprar maquinas de segunda linha. O Brasil ano passado foi espetacular. Nós tivemos um crescimento fantástico, muito além do que a gente esperava de meta para o Brasil GF: Qual sua mensagem para mensagem para nossos leitores? “O que eu tenho que fazer na minha empresa para transforma-la e defini-la como um diferencial competitivo para o meu cliente? Mas como descobrir o que é diferente?” A resposta é: vindo para o Connect! Indo para uma feira! Lendo a GF! Visitando outros clientes, outros mercados! Eu vou para uma feira no exterior, eu consigo visitar 3 ou 4 clientes pra ver o que esse pessoal está fazendo? Quais são as tendências? As pessoas falam assim: onde eu busco informação? Nas revistas, nas feiras. Por exemplo: a impressão em tecido para mim é algo que vai mudar o mercado. Nós temos plano de ser muito agressivo neste ano do que a gente chama de “soft signage”, que é a comunicação visual através de tecido. Nós já temos visto algumas empresas no Brasil que não usam mais lonas nas lojas. Até porque eles vendem roupas e faz todo o sentido eles terem isso. Eu acredito realmente que o tecido ainda vai ser um diferencial competitivo para vários clientes. Além da questão do meio ambiente, biodegradável, a grande sacada que o empresariado ainda não entendeu é que se custa um dólar pra imprimir em UV, custa
um centavo de dólar pra imprimir em tecido. Porque a tinta é a base de água, um sistema aberto. Então você tem uma forma de atender o mercado com um produto muito mais premium do que um banner, com 60% menos de custo de tinta, além de ser ecologicamente correto. Na Expoprint a EFI terá um estande com foco em software, além de uma máquina Reggiani de 3,40m. Tudo o que é de realidade virtual vai estar na Expoprint além de um lounge de corrugado. Aguardamos vocês lá!
PRINTALKS
EVENTO PORTUGUÊS MOSTRA VISÃO 360º Lisboa reuniu empresas fornecedoras, fabricantes, profissionais gráficos, profissionais da comunicação visual, designers e clientes que debateram e analisaram vários temas do segmento da impressão e comunicação visual. O Printalks 2017, que aconteceu nos dias 22 e 23 de novembro, abordou tendências, inovações e estudos de caso, além de discutir ideias que permitiram compartilhar experiências dos participantes. Com o tema geral “Repensar o negócio da impressão e comunicação”, o evento teve 13 temas base, entre eles: empreendedorismo, internacionalização, exportação, novos modelos de negócio, cross media, media services, produção gráfica, certificação de cor, áreas “boom” da indústria (embalagem, rótulos, etiquetas, web to print, print on demand, decoração de interiores, marketing digital nas empresas de serviços gráficos/ sinergias e novas oportunidades), orçamentação responsável e gestão de custos, projeção da indústria gráfica, o papel e novas aplicações que estão transformando o mundo da impressão, confiança das grandes marcas nas empresas de
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PRINTALKS DEBATE O FUTURO DA IMPRESSÃO E DA COMUNICAÇÃO, E DESTACA CAPACITAÇÃO PROFISSIONAL COMO DESAFIO DO MERCADO Por Suzane Salazar
serviços gráficos e ainda formação profissional. De acordo com Ana Paula Cecília, diretora da Revista Intergráficas, que organizou o evento, o intuito do Printalks foi abordar o impacto das tecnologias no funcionamento das empresas, na vida das pessoas, e, por consequência, no futuro das empresas que desenvolvem atividades na área da impressão e comunicação. “Foi muito importante juntar num mesmo espaço vários protagonistas da área de impressão e comunicação. O objetivo foi conseguir obter uma visão de cada um deles sobre o mesmo tema e ter assim uma visão “360º”. Foi, na verdade, extremamente curioso poder observar a interação entre todos e conseguir que cada um deles mostrasse o que pensa e o que está em desequilíbrio em todo o processo, bem como, apontar caminhos de futuro para quem quer permanecer nessas áreas de negócio”. O desafio do setor está na formação e capacitação de profissionais, devido às mudanças de gestão das empresas, novas exigências do mercado e tecnologia digital, que impactam novas tarefas. “Os cursos da área gráfica e comunicação visual precisam rever constantemente as tecnologias que ministram, adequar o currículo dos cursos, de modo que permitam aos alunos a possibilidade de entrar no mercado de trabalho com conceitos atuais”, explica Ana Paula. Uma outra questão é a necessidade de muitas empresas
terem que empregar gente jovem com ideias novas que possam, em conjunto com os mais velhos, encontrar formas de moldar as empresas aos novos tempos e a uma exigente e avassaladora onda tecnológica. As diferentes apresentações mostraram que as novas aplicações na área de impressão digital abrem um mundo de possibilidades a essas empresas e, ao contrário do que muitos afirmam, a impressão não está acabando. A impressão está por todos os lados, nas mais diversas situações da nossa vida, porque hoje, graças à impressão digital, temos um mundo totalmente rodeado de impressão, não só em livros, catálogos, revistas, jornais, cartões de visita, como nas embalagens, rótulos, grandes formatos, revestimento de veículos, de lojas, impressão têxtil em geral, pisos, almofadas e papeis de parede.
A área da comunicação visual é uma das que mais tem crescido e vai continuar a crescer, segundo a organizadora portuguesa. A existência de novos materiais, de novas aplicações e a enorme possibilidade de imprimir de forma personalizada são motivos que estão na base de um crescimento seguro. Entre essas áreas estão ponto de venda, em grandes superfícies como centros comerciais, lojas, estacionamentos, revestimento de edifícios, decorações corporativas e residenciais e mesmo locais públicos.
Na área da impressão e comunicação, os processos estão evoluindo muito rapidamente. “As plataformas web to print, a impressão digital de pequenas tiragens, a personalização, o “boom” da área das etiquetas e embalagens, o crescimento da impressão têxtil e decoração de interiores são benefícios do digital”, ressalta Ana Paula.
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ARTIGO
Hélvio Roberto Pompeo Madeira, diretor-presidente do FCEM Febratex Group, na Maquintex e Signs NE
MÁQUINAS: O CORAÇÃO DO SUCESSO! Investir em novos equipamentos é, quase sempre, uma das alternativas mais assertivas para alcançar e manter o sucesso dos negócios. Desde a inovação em produtos até a economia de custos, passando pela gestão completa do processo criativo/produtivo/comercial, um equipamento escolhido e adquirido com critério abre inúmeras possibilidades de lucro e crescimento. E as feiras de negócios que reúnem equipamentos e tecnologia de ponta de uma ampla gama de fornecedores são o local ideal para realizar a pesquisa e a aquisição de uma nova máquina que irá fazer a diferença para a empresa. É importante considerar também que, em tempos de conjuntura adversa e contenção de despesas, os custos de deslocamento e hospedagem para visitar feiras em outras cidades/estados impulsionam o crescimento das feiras regionais.
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Este cenário fortalece a importância estratégica da Signs Nordeste – Feira de Equipamentos e Serviços para Impressão Digital, Sinalização e Serigrafia, que terá sua 6ª edição realizada entre os dias 10 e 13 de setembro de 2019, no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. Organizado e promovido pelo FCEM|Febratex Group, o evento oferece também uma programação paralela focada na atualização abrangente nos setores de serigrafia, impressão digital, comunicação visual e sinalização. Complementando as facilidades para expositores e visitantes, a Signs Nordeste conta com parceiros que agilizam o acesso ao crédito dos pequenos e médios empresários, como o Banco do Nordeste e o BNDES.
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A Digital Tex é uma das novidades do FCEM | Febratex Group, com a crescente que o mercado apresenta no mundo. O resultado é uma cadeia produtiva e criativa, que se transforma em um mercado comprador e interessado em se aprimorar ainda mais do perfil tecnológico que esta indústria oferece e que na concepção de tecidos e peças com estamparias exclusivas, busca marcar definitivamente o seu papel singular na moda.
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Reconhecida como a ”Feira do Nordeste” para os setores de serigrafia, impressão digital, comunicação visual e sinalização, o evento acontece simultaneamente à Maquintex e apresenta para os mercados compradores da região as últimas novidades em máquinas, equipamentos e soluções para o desenvolvimento do setor, além de eventos de expressão nacional.
CAPA
POR LUCIANA ANDRADE O vínculo entre o homem e a máquina vai muito além do cenário de produção das empresas. Desde crianças, os meninos se deixam seduzir por brinquedos eletrônicos, produtivos, carros e chaves de fenda! Apesar das meninas também gostarem de brincar nesse mundo, é própria do universo masculino essa paixão. Posso ver homens, executivos, com o mesmo brilho dos olhos de um menino de oito anos ao ver uma máquina em uma feira, adoro observar esse “deslumbre” que causa na mente desses grandes meninos! Acredito que esse é um dos fatores que justifica a importância das visitações nas feiras, pois faz parte do cognitivo apreciar aquelas incríveis invenções que 22
motivam o crescimento da indústria da comunicação visual quando se trata de impressão digital em grandes formatos! Essa paixão é tão forte que eu mesma, 20 anos atrás, vendendo impressão, utilizava a logo da marca da melhor máquina da empresa em meu cartão de visitas! Vinte anos depois, mesmo em um mundo dominado pela tecnologia e as revoluções que a internet trouxe para nossas vidas, pessoas de todos os cantos do mundo (principalmente homens) se deslocam em países distantes para ver maquinas em feiras! o que poderia ser facilitado com a criação de lounges em estandes, que seria muito mais econômico, não teria a mesma funcionalidade.
A frustação de não estar perto dela, somente assistindo em vídeos e vendo amostras de aplicações, seria, ao meu ver, um fator de resistência a compra, pois a sedução deixaria de existir! Por isso as feiras serão essenciais sempre, mesmo com todas as revoluções industriais e além disso, a nossa indústria da impressão tem vida longa! Mesmo se adaptando aos novos nichos, explorando as novas possibilidades, enfim: sempre nossos empresários acharão algo que justifique a opção da impressão! E que venham as novidades para transformar esse mercado tão desafiador, tão forte no sentido da vertente que faz estimular o crescimento e hoje a impressão digital em grandes
formatos, mesmo sem uma organização de classe alinhada, está num patamar industrial. Brinquedos transformavam crianças e máquinas transformam empresas e pessoas! Já estamos no 12º ano dessa edição que muitos de vocês nos pedem sempre para escrevê-la e, como não poderia ser diferente, fizemos nossa “lição de casa”! pesquisamos em todo brasil como estão as empresas e parques de impressão mesmo com nosso cenário econômico não tão favorável! li as pesquisas uma a uma. existe um ponto convergente em 90% das empresas que responderam: a certeza de ir em frente. amamos esse mercado, esses números nos estimulam a ir sempre adiante! 23
CAPA Números da impressão digital em grandes formatos no Brasil 2017 (Fonte: Revista GF)
Empresas no Brasil: 15.790 Empresas pesquisadas: 426
2016 E 2017 FORAM ANOS DE TENSÃO, QUE FICARÃO POR ALGUM TEMPO NA MEMÓRIA DE MUITAS EMPRESAS. INÚMERAS MUDANÇAS E REESTRUTURAÇÕES PARA SOBREVIVER FORAM NECESSÁRIAS. PERGUNTAMOS AOS NOSSOS LEITORES SE HOUVE ALGUM CRESCIMENTO EM SUA EMPRESA, LEVANDO EM CONTA O ANO DE 2016 PARA O FINAL DE 2017, ESPERÁVAMOS NÚMEROS AINDA MENORES, MAS, COMO PODEM VER, UMA BOA PARTE DAS EMPRESAS CONSEGUIU ALGUMA ALTA. SEJA ATRAVÉS DE NOVAS ESTRATÉGIAS OU NOVOS NICHOS. A CV (COMUNICAÇÃO VISUAL) AINDA TEM MUITO A CRESCER!
QUAL O PERCENTUAL DE CRESCIMENTO DA SUA EMPRESA EM 2017? 0 a 10% 11 a 20% 21 a 30% 31 a 40% 41 a 50% 51% ou mais
Podemos perceber que mesmo com todos os indícios de novos nichos para a comunicação visual o mercado de SINALIZAÇÃO ainda é o “carro-chefe” das empresas em todo Brasil. Porém, em relação aos anos anteriores, a segmentação passa a ter mais importância. De 2016 para 2017, tivemos um aumento de 30% para empresas que passaram a focar em nichos como PDV e Decoração. Isso já representa um grande avanço!
QUAL O PRINCIPAL RAMO DE ATUAÇÃO DA SUA EMPRESA: Mesmo no cenário turbulento de 2017, quase metade dos entrevistados compraram equipamentos para suas empresas! Isso prova que a crise no Brasil, apesar de ser dolorosa, não foi um fator de impedimento para o crescimento do mercado de CV! Ainda que, com todas as possibilidades, As novas tecnologias agregam as empresas. As campeãs de vendas foram as máquinas solvente. Não é uma tendência única de crescimento que isola as demais, porém existe sim um mercado ainda muito representativo no país que utiliza a solução solvente. As soluções de corte, como routers e lasers tiveram grande aceitação, até para as empresas mostrarem novas possibilidades para seus clientes. UVs são equipamentos de valor agregado e que muitos ainda não conseguiram no ano anterior, embora quem comprou está extremamente satisfeito! As látex e os equipamentos de sublimação também tiveram um bom espaço de vendas.
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PDV
Sinalização
É muito variado
Decoração
Eventos
Fachadas
Frota
Comércio
Demais
COMPROU ALGUM EQUIPAMENTO EM 2017: SIM NÃO
SE COMPROU EQUIPAMENTO EM 2017, QUAL? SOLVENTE – 48,5% ROUTER/LASER – 24,2% UV – 6,1% LATEX – 9,1% SUBLIMAÇÃO – 9,3% OUTRAS – 3,8%
As intenções de compra para 2018 são significativas! 49,3% dos entrevistados querem SIM uma nova máquina neste ano, enquanto apenas 11,3% dos entrevistados NÃO pretendem comprar! Isso significa que estamos com o mercado voltando ao aquecimento! Se observamos a publicidade como um todo e imaginarmos que as grandes, médias e pequenas marcas precisam de vendas num cenário que alguns indícios levam a uma melhoria, o marketing estará voltado à produção de campanhas, seja para PDV, eventos ou outras tantas formas. Esse impacto reflete diretamente na comunicação visual. Os investimentos começam a surgir em escalas maiores e a busca por equipamentos para suprir essas demandas tende a crescer! No gráfico, podemos ver que, como projeção de investimento em 2018, os empresários mostraram interesse maior nas novas soluções, bem como muitos pretendem comprar mais de uma solução.
INTENÇÃO DE COMPRA EM 2018: ROUTER/LASER – 50% SOLVENTE – 41,7% UV – 23,3% SUBLIMAÇÃO – 11,7% LÁTEX – 8,3%
PRETENDE ADQUIRIR ALGUM EQUIPAMENTO EM 2017? O ano de 2018 será repleto de possibilidades. Nas feiras Expoprint, a Sign e Serigrafia e a Febratex será possível observar o que 2018 reserva!
SIM NÃO TALVEZ
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CAPA
QUANDO VIVÊNCIA É INSPIRAÇÃO Por Suzane Salazar
PERCEPÇÕES, CULTURA, CONHECIMENTO, INVESTIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL, OUSADIA E SORTE SÃO MATÉRIAS-PRIMAS PARA O ENTUSIASMO DO MERCADO DA COMUNICAÇÃO VISUAL E IMPRESSÃO NO ANO DE PROVÁVEIS ESTÍMULOS DE COPA E ELEIÇÕES. Nem o desentendimento institucional do país conseguiu sucumbir bureaus de impressão e empresas de comunicação visual criativas, estáveis e muito bem geridas durante os anos de 2016 e 2017, no Brasil. Para essas, os desafios foram vários, mas o maior vilão da desestabilização econômica não foi o país, mas elas mesmas. Conhecimento de gestão mostrou que muitas vezes está acima da realização do próprio ofício. E existiram aqueles que além de ultrapassarem os períodos de dificuldades, cresceram, ampliaram serviços, abriram mais unidades e ofereceram novas soluções ao mercado. Para falar sobre a realidade do mercado no Brasil, com todas as suas peculiaridades em relação aos outros lugares do mundo, convidamos para participar deste “debate”: Aguilar Lopes – Serilon; Ricardo Gomes – Megagraphic; Ricardo Pi Vieira – Durst; Humberto Brito - Elektronik & Sign GmbH (Europa) e Flavio Hirata – Foccus Brasil. 26
Aguilar Lopes, coaching em Comunicação Visual, que esteve à frente do Centro de Treinamento da Serilon em 2017, foi testemunha dessa realidade inversa que parece utópica para a grande maioria dos brasileiros. Segundo ele, no ano passado, quando viajou por todo o Brasil, visitando pequenas, médias e grandes empresas, pode constatar que os reclames foram generalizados. No entanto, observou também que aquelas organizações que contavam com planos formais, desenvolvendoprojetos condizentes com a realidade local, encontravam-se num patamar de crescimento, inclusive, gerando novas demandas e aumentando sua participação no contexto regional. Entretanto, segundo ele, muitas empresas estão deixando de lado algo primordial: o serviço.
“Os profissionais dão ênfase, exibem seus produtos maravilhosos, falam da qualidade (aliás, nunca até hoje, encontrei alguém que fosse tão sincero capaz de dizer sobre suas limitações no quesito
qualidade) e, se esquecem do complemento para fechamento de novos negócios, que é o tão desvalorizado atendimento. Uma aplicação mediana pode gerar impactantes refações e os reclames do cliente final, colocando toda a tecnologia em jogo”, conta. Da mesma opinião compartilha o especialista em tecnologia de impressão digital, Ricardo Gomes, diretor-executivo (CEO) da Megagraphic. Para ele, que busca empregar profissionais altamente capacitados, os empresários do setor estão, a cada ano, mais reticentes quanto às oportunidades milagrosas de negócios e têm procurado parcerias com empresas que apresentem maior solidez. “Para esse efeito, a ‘peneira’ será sempre a melhor solução”, afirma. Atualmente, boa parte dos fornecedores tem buscado atuar com produtos de qualidade. Gomes conta que ainda se vê no mercado muita oferta de produtos com ênfase
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CAPA
ques são México, Argentina, República Dominicana e Colômbia. Já no mercado europeu, a realidade não é diferente. Há demanda por qualidade e as exigências de infraestrutura para os prestadores de serviços é a mesma. Deve-se ter rapidez, produtividade, qualidade e precisão no gerenciamento de cores, atendimento assertivo e suporte técnico veloz. Na Europa, o mercado é menos sensível a custos e muito focado em qualidade.
apenas em preços baixos, empresas que vendem facilidade para conseguir capturar clientes e converter vendas sem qualidade. Essas não conseguem oferecer ao mercado a continuidade de seus produtos e muitas vezes até de suas empresas. Por outro lado, além de boas parcerias, o CEO explica que,
“Em 2018, há boas possibilidades em novas tecnologias, principalmente para os segmentos de rígidos, linha de corte a laser, impressão em flexíveis, sinalização, sublimação têxtil e impressão direta em tecido”. Ricardo Gomes destaca ainda o crescimento nas exportações em 2017, o que deve aumentar ainda mais em 2018. Para a Megagraphic, os desta-
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Na América do Sul, por outro lado, a questão custo ainda inviabiliza muitos projetos. É o que afirma Ricardo Pi Vieira, diretor-geral da Durst Brasil. Ele explica que
“O segmento de impressão industrial de alto volume é um mercado competitivo com grandes players. Por isso, a diferenciação, além de tecnológica, deve ser estrutural. Além de produtos de excelência, temos que ter primor em serviços e atendimento”,
mercado têm como base três fatores: produzir mais, em menos tempo e com mais qualidade. A demanda é por tecnologias que sejam robustas, confiáveis, velozes e econômicas. Entretanto, Ricardo PI levanta um ponto altamente significativo e iminente: a questão ambiental. “No mercado europeu, não se tolera mais, entre os grandes players e nos volumosos mercados, tecnologias que não respeitem normas ambientais e de salubridade para os operadores”, completa. A crise europeia, que teve seu auge antes da brasileira, nos anos 2012/2014, ensinou algumas outras lições. Com o aumento do desemprego, houve investimento pessoal e profissional, criação de pequenas empresas de comércio e serviços com financiamentos mais modestos. Esse ramo de pequenos empresários contri-
menciona. A Europa absorve muita mão de obra para agregar valor. São pessoas altamente capacitadas que atuam nos bastidores, na gestão. Os processos são cada vez mais automatizados e os investimentos estão focados na inteligência de negócios, atendimento e pós-venda. As inovações para o
buiu para o crescimento da economia, conforme afirmação de Humberto Pereira de Brito, responsável Comercial e Consultor para os mercados de Portugal, Espanha, África e América Latina da Elektronik & Sign GmbH.
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Hoje muitas empresas estão no limite da capacidade e buscam alternativas para aumentar a produção. Em Portugal, Espanha e Irlanda, com respeito à mão de obra especializada, muitas empresas estão com falta de pessoal.
Brito relata que
“Existe uma grande vontade e esperança por parte dos europeus que as negociações de livre comércio entre os blocos econômicos do Mercosul e UE possam finalmente serem desbloqueadas. Pode-se observar o bom resultado da economia dos países latino-americanos como o Chile, Colômbia, Peru e México que assinaram tratados de comércio livre com os EUA e a UE. Atu-
almente o mercado é mundial e não faz sentido esse tipo de política protecionista imposta pelo Estado. O empresário brasileiro é apaixonado pela inovação, novas tecnologias e ideias, e pede por equipamentos de qualidade.”
dor, para dentro da empresa e de sua estrutura. Devemos olhar os pontos fortes e os pontos não tão fortes. E que isso seja feito também em relação aos fornecedores de máquinas, até insumos e serviços, inclusive. Analisem se o discurso de vendas bate com a prática, verificando o que é prometido em termos de custos, desempenho, suporte e garantia”,
Curiosamente, as empresas e pessoal técnico no Brasil têm a capacidade de produzir essa tecnologia internamente, mas, para isso, tem de importar material que não se encontra disponível no país, tais como eletrônicos, motores e peças mecânicas. Só que essas importações são sobretaxadas”, diz. O engenheiro eletrônico e físico, Flávio Hirata, amante das máquinas, atribui ao mercado a frase de Sócrates ‘Conhece-te a ti mesmo e conheceras o Universo e os Deuses’. A citação vem de encontro ao que o especialista propõe para as empresas em 2018.
aconselha.
“Antes de analisar e, possivelmente, comprar máquinas e insumos, tenhamos um olhar não crítico, mas sim renovador e inspira-
A recomendação de Hirata gira ao início dessa matéria, quando Aguilar Lopes citou atendimento e serviços como fatores cruciais para boas parcerias. Equipamentos e tecnologia podem ser adquiridos em qualquer lugar. Entretanto, autoconhecimento, vivência e aperfeiçoamento humano continuam sendo a essência para vencer desafios e inspirar o futuro.
CAPA
REINVENÇÃO: TRUNFO DO MERCADO Sublimação mostra alternativas de impressão para segmento da comunicação visual O verão é um período em que o mercado brasileiro lança modas e tendências, principalmente, no segmento têxtil. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), o país acumula, há mais de dois anos, o ranking de 5º maior produtor têxtil do mundo e cresceu mais de US$ 6 bilhões em 2017. Não é a toa que a moda brasileira está entre as cinco maiores semanas de moda do mundo, tornando-se referência em design de moda praia, jeanswear e homewear. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa industrial mensal de dezembro de 2017, apontou um crescimento de 5,6% na fabricação de produtos têxteis e 3,5% na confecção de artigos do vestuário e acessórios, de 2016 para 2017. Essa cadeia vem mostrando ao mundo que a comunicação visual brasileira pode reinventar-se a ponto de crescer mesmo em movimentos adversos, como nos dois últimos anos da economia nacional. Felipe Simeoni, gerente de Marketing e Inteligência de Mercado da Global Química & Moda, especialista no segmento de Impressão Digital e Têxtil, afirma que o mercado de impressão digital têxtil é crescente pelo dinamismo e pelas possibilidades de criar produtos personalizados e exclusivos. “Acredito na continuidade do crescimento desse segmento em 2018”, certifica Simeone, que acumula 10 anos de experiência em projetos com foco em marketing e vendas, inclusive com estudos realizados no mercado norte-americano.
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Sublimação é um braço da comunicação visual que vem ganhando mercado desde 2013, principalmente devido à criatividade de produção e alternativas de impressão. “Dois fatores foram fundamentais para o destaque da sublimação no ano passado, assim como nos últimos anos: criatividade – utilização de mistura de técnicas para criar diferenciais no produto final, por exemplo, conciliar a sublimação com processos de estamparias; e tecnologia – novos substratos, que possibilitam a utilização da sublimação, desde brindes diferenciados até mesmo tecidos de poliéster com ótimo toque e caimento”, reconhece o especialista. A principal matéria-prima usada nas máquinas de sublimação são os tecidos com pelo menos 50% de poliéster. É possível, com um mesmo equipamento, atuar em diversos planos de negócio, como por exemplo: materiais esportivos (futebol, vôlei e atletismo), moda principalmente feminina, camisetas de festa (abadás e religiosas) e brindes personalizados (canecas e chinelos). Felipe Simeoni reitera que hoje existem diversos modelos de máquinas com essa finalidade, utilizadas desde por empresários que estão entrando no mercado, quanto por confeccionistas e grandes indústrias têxteis.
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Diversificação e personalização É nas soluções inovadoras, focadas no universo do cliente e em experiências altamente criativas, que estão algumas alternativas de sucesso do mercado da comunicação visual. A Top Colors, bureau especializado em decoração e estamparia, com canais de atendimento on-line e off-line, está entre essas empresas. Mas não somente faz parte desse rol, como está entre as mais criativas, com premiações nacionais e internacionais. Inclusive, foi três vezes campeã nacional do Prêmio Bureau Criativo, promovido pela GF! Tiago Ferraresi da Silva, sócio da Top Colors, diz que a inspiração vem diretamente das necessidades dos clientes e das tendências mundiais. Dessa maneira é possível perceber as potencialidades de cada nicho e as formas de oferecer as soluções com a estrutura que se tem, reduzindo sazonalidade e tornando o desejo do cliente uma experiência direta. Em 2017, por exemplo, a Top Colors conseguiu se colocar no mercado on-line, um projeto de longa data da empresa. Além disso, linhas bem definidas de atuação no portfólio, mas diversificadas, tornam a empresa híbrida, hábil e competitiva.
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Thiago Ferraresi
“Operar em diversas competências do negócio faz diferença. Empenhamo-nos em entregar mais com menos. Temos grandes e sólidas parcerias, isso nos mantém no mercado e prontos para estas oportunidades. Juntar forças tem nos gerado resultados expressivos”, explica
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CAPA
CASE UV PRINT
IMPRESSÃO ITINERANTE Novos modelos de mercado diversificam os negócios e ultrapassam os limites da instabilidade econômica. Foi o que a UV Print realizou nos anos de crise econômica. Especializada em impressão digital e cortes especiais, focada na produção e distribuição de produtos sustentáveis e ecológicos, a UV Print completou 20 anos de atuação no ano passado. A empresa modernizou sua capacidade de atuação rompendo as barreiras dos muros físicos da empresa, criando uma rede de franquias. A UV Print Brasil visa ampliar a participação no segmento, com atendimento impecável e melhores tecnologias. Segundo Herbert Benemond, CEO da UV Print,
“A ideia das franquias surgiu com a crescente demanda de pequenos investidores com o desejo de criar um negócio próprio, financeiramente acessível.
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Esse perfil aumentou exponencialmente com o desaquecimento da economia e queda do emprego formal nos últimos anos.”
As franquias iniciam em 2018, no Rio de Janeiro, com aproximadamente 20 pontos até o final do ano, mas já existem estudos para ampliar para outros Estados. Além disso, a empresa acumula outras duas novidades: a web to print e o aplicativo para mobile.
POTISIGNS
A R R E T A D O REDE AMPLIA UNIDADES PARA APROXIMAR-SE DO CLIENTE Em meio a tantas adversidades, a GF encontrou mais um exemplo inspirador de empresa de comunicação visual brasileira, nordestina e familiar, que ampliou suas unidades fabris com a ajuda e apoio de seus parceiros. A Potisigns fez de seus números uma verdadeira cabala. Completou, no ano passado, sete anos de atuação, com sete unidades espalhadas no nordeste do país, abrindo no final do ano a unidade de Maceió. A empresa, que possui lojas próprias e franquias, é responsável por uma indústria de processamentos de papel de outdoor e sublimação, além de produção de peças plásticas como ponteiras, aplicador de verniz, espátulas, copos long drinks, taças e canecas. De acordo com o sócio Yuri Moreira, a abertura de mais uma unidade própria veio da necessidade de capilarizar forças em regiões com mais carência de soluções na área de comunicação visual, a fim de quebrar a barreira da distância e criar relacionamento pessoal com o cliente. “Aumentar a atuação no mercado significa ser mais competitivo, tanto no momento de negociações e parceria com os fornecedores, quanto no suporte ao cliente e credibilidade no mercado. No nosso caso, cada unidade possui seu diretor que participa ativa, direta e diariamente das negociações locais. Essa participação direta de cada diretor em cada unidade mostrou que é uma das maiores vantagens da rede Potisigns, atualmente. Afinal, muitos dos clientes procuram esse 38
contato direto com o dono”, aponta. A ampliação da empresa, que segundo Moreira tem sido sustentável, deve-se ao plano de gestão que possui uma filosofia de trabalho baseada em ética, honestidade, credibilidade e valorização de parcerias. Entretanto, a proximidade com os clientes esteve entre as principais premissas para a ampliação das fronteiras da rede.
INOVAR É O QUE NOS MOVIMENTA! A Potisigns inaugura sua indústria voltada à fabricação de produtos exclusivos da marca, como: copo long drink, canecas, espátulas, ponteiras, suportes para ferramentas, papel sublimático e para outdoor. NOVAS UNIDADES inauguradas em MACEIÓ E CARUARU. Seja nosso franqueado. (84) 3611-2556, potisigns.com.br ou franquia@potisigns.com.br
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Nº 278 - Centro, João Pessoa/PB. (83) 3031.4240
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ENDUTEX
PORTUGUESES NO BRASIL: COLONIZAÇÃO EM PESO ou mais nobres, fazendo deste mercado um negócio muito exigente e que obriga as empresas a serem ágeis
LÍDER EUROPEU NA PRODUÇÃO DE
e dinâmicas”, conta. A aposta dos lusitanos no Brasil vai
TÊXTEIS TÉCNICOS, A PORTUGUESA
além da fabricação têxtil. A Endutex, cujo grupo dedicase também ao ramo imobiliário e hoteleiro, com marca
ENDUTEX, QUE ESTÁ LOCALIZADA AO
própria, está inaugurando também em 2018 dois hotéis
NORTE DO PAÍS, POSSUI TAMBÉM UMA
Moov em Curitiba e Porto Alegre.
UNIDADE INDUSTRIAL NO BRASIL DESDE 1995, LOCALIZADA NO RIO GRANDE DO 40
SUL, E COMEMORA, EM 2018, 48 ANOS DE ATUAÇÃO MUNDIAL.
Especializada em tecidos emborrachados, têxteis a poliuretano, PVC, acrílico e silicone, a Endutex inaugurou recentemente uma filial em Minas Gerais para distribuição e comercialização com foco nos mercados calçadista, moveleiro, comunicação visual e hoteleiro. Entretanto, o portfólio da marca engloba também materiais que vão até 5m de largura em comunicação visual, arquitetura têxtil, setor automotivo, napas, calçados, têxteis, lar, tubulações e náutica. Segundo
Filipe
Guimarães,
gerente-geral
de
Comunicação Visual da Endutex, a unidade brasileira está entre as líderes do setor e, com a entrada no segmento de comunicação visual, foi necessária a constituição da filial mineira. “O Brasil é enorme e tem o nicho que consome materiais mais econômicos
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Filipe Guimarães - Diretor Endutex
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MATÉRIA
COMUNICAÇÃO VISUAL AGORA TEM REDE SOCIAL PRÓPRIA. Um grupo de profissionais no whatsapp foi o grande inspirador para a criação do “Família Coletiva”, uma rede social, disponível em todo o país, que tem o intuito de unir os profissionais de comunicação visual que visam buscar conhecimento e crescer de maneira organizada no mercado.
FISCO 2018: QUAL O IMPACTO DAS NOVAS TENDÊNCIAS FISCAIS? POR LEONEL SIQUEIRA, GERENTE TRIBUTÁRIO DA SYNCHRO Com o avanço da tecnologia, a Receita Federal aumentou sua capacidade de identificar inconsistências nas declarações dos contribuintes e, vale ressaltar, que o controle sobre as informações declaradas tem sido um aliado no combate à sonegação fiscal. Mas a adaptação às novas regras fiscais nem sempre é fácil para as empresas e no primeiro semestre de 2018 teremos várias novas obrigações, sendo que duas delas podem causar grandes problemas para as companhias que não se prepararem. A primeira obrigatoriedade é o Bloco K, versão digital do Livro de Controle de Produção e Estoque, para os estabelecimentos industriais que estiveram no enquadramento 10 a 32 do CNAE, e com faturamento igual ou superior a R$ 78 milhões. A obrigação exige que 42
De acordo com Carlos Paixão, fundador e administrador do família coletiva, o propósito é promover uma união entre os profissionais, onde se possa discutir assuntos, trocar serviços e ajudar um ao outro. “A ideia também é fazer compras coletivas, ter acesso a banco de dados, imagens, vetores e até mesmo ferramentas mais acessíveis para o trabalho do dia a dia”, explica. A navegação pela rede, participação nos grupos, comentários e integração com demais usuários e blog estão disponíveis gratuitamente. As demais áreas como conexões, mapas e acesso ao Google drive (onde existem documentos e arquivos disponíveis para download) estão numa área premium. A expectativa da rede é ampliar sua atuação no mercado da comunicação visual, tais como: design, agências, bureaus, empresas de recorte cnc, laser, entre outros.
informações: www.familiacoletiva.com.br
todas as empresas industriais e atacadistas, exceto aquelas enquadradas no Simples Nacional, registrem todas as informações sobre entradas e saídas de produtos, além das perdas ocorridas nos processos produtivos. Em 2017, empresas com o mesmo CNAE, porém, que atingiram receita bruta anual ou superior a 300 milhões em 2015, também tiveram que entregar ao Fisco estas informações. Essa nova obrigatoriedade incorpora também empresas que possuem o Recof-Sped, beneficio tributário criado em 2015 pelo Governo Federal com objetivo de facilitar o setor de exportação. O benefício passará a ser veiculado com a obrigatoriedade e as empresas deverão entregar a declaração de forma completa, ou seja, com todos os registros. Aquelas que não possuem o RecofSped entregarão apenas os registros K200 e K280, restrita à informação dos saldos de estoque. Por conta do complexo sistema tributário brasileiro, não é sempre que os contribuintes conseguem atender às regras pertinentes ao regime de Substituição Tributária ao mesmo, se valer dos valores decorrentes da não realização de seus fatos geradores e, em tempos difíceis de economia, nada mais oportuno para as empresas saber como se ressarcir destes recursos não devidos ao Governo. A partir de agora, com a previsão de uma nova obrigação acessória denominada e-Ressarcimento, o processo de devolução dos valores inerentes aos fatos geradores
não realizados do ICMS-ST se tornará mais dinâmico. A novidade do Fisco, que está em fase embrionária, porém, já em análise pelas empresas piloto definidas pelo Fisco, será mais um obstáculo para as empresas, pois, na sua grande maioria, não possuem processos modernos para suportar o nível de detalhamento exigido pelo Fisco Estadual e estão correndo o risco de não ter a solicitação do crédito validada pela Administração Tributária. Em ambas as obrigações, a complexidade de informação é uma caraterística em comum. Diante da dificuldade de adaptação e a necessidade do cumprimento das novas obrigações, as companhias precisam investir em tecnologia. Uma das opções para atender essa demanda é contar com uma solução de recepção de documentos fiscais. Um software de gestão dos documentos possibilita o gestor ter domínio sobre todas as informações, garantindo o cálculo correto das operações e a validade de todas as informações que deverão ser entregues. Por ter um nível de detalhamento de informações maior, a empresa precisa adotar uma solução amigável para atender as exigências das duas obrigatoriedades. Isso vai permitir uma redução no esforço de seus analistas na correção de erros e alertas recorrentes, além de eliminar possíveis inconsistências que deixam o negócio da companhia ameaçado pela ação do Fisco.
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DESAFIO DE MARCAS
DESAFIO DE MARCAS DE VINIL COM 270 DIAS DE DESAFIO DOS VINIS NO CARRO DA GF, JÁ FICOU CLARO QUE A IMPRESSÃO UV TEM ÓTIMA RESISTÊNCIA EM ENVELOPAMENTOS! O CARRO É UTILIZADO TODOS OS DIAS E PASSA O DIA EM GARAGEM ABERTA. CASO TIVESSE ALGUM PROBLEMA NA FORMA DE IMPRESSÃO ISSO JÁ TERIA ACONTECIDO, MAS, AO CONTRÁRIO, AS CORES ESTÃO LINDAS E A IMPRESSÃO NÃO TEVE NENHUMA ALTERAÇÃO DA DATA DO ENVELOPAMENTO (03/05/2017)! LEMBRANDO QUE OS VINIS FORAM IMPRESSOS EM UM EQUIPAMENTO AMPLA NEW TARGA XT LED UV 3208.
OS ÚLTIMOS AVALIADORES FORAM LUIZ ROBERTO LOBO DA EMPRESA LÍDER SINALIZAÇÃO DE RECIFE – PE E ROBERTO SILVA DA DIVULG PRODUTOS DO RJ. AMBOS OS EMPRESÁRIOS DA COMUNICAÇÃO VISUAL QUE FIZERAM CURSOS TÉCNICOS AQUI NA SEDE DA GF!
Tanto Lobo quanto Rodrigo ficaram encantados com a impressão e a qualidade dela após tanto tempo. Segundo Lobo a cor preta da impressão, que é a predominante no carro, já teria sinal de desbotamento se não fosse de excelente qualidade. Os dois concordaram que todos os vinis também teriam apresentado problemas. Lobo enfatizou a complexidade das curvas do veloster, que dificulta uma aplicação com resultados perfeitos. Segundo 44
eles, o levantamento de uma ponta do vinil na traseira do carro se deu por conta da aplicação errada, que foi feita de forma muito rápida também (a equipe teve 4 horas para o envelopamento total do veículo em público no evento Wrapping Day – GF e somente um jogo de vinis impressos! o envelopamento também foi um desafio). Eles parabenizaram a qualidade da performance do vinil Cast Arlon, e dos calandrados Imprimax e Arclad!
EM 2018, CRIE OPORTUNIDADES A ExpoPrint Latin America vem superando as expectativas junto com a evolução do mercado de impressão global, que hoje busca por soluções inovadoras, com alta tecnologia e extrema eficiência. A feira vai apresentar um acervo imenso de ferramentas para o empresário gráfico otimizar processos e realizar novos negócios.
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AMPLA
POR DENTRO DA FÁBRICA POR SUZANE SALAZAR
EXEMPLO DE INTELIGÊNCIA EM GESTÃO, A EMPRESA PARANAENSE ELIMINOU DESPERDÍCIOS E GANHOU AGILIDADE NO MERCADO! O brasileiro merece aplausos e, principalmente, aqueles que não esperaram por novas decisões políticas para transformar seus negócios, fazer a máquina econômica girar, criar inovações para atrair novos mercados e, acima de tudo, levar soluções aos seus clientes para crescer juntos. Além disso, as demissões ocorreram em peso no país nos últimos três anos e em todos os segmentos de mercado. Entretanto, há quem demitiu, mas continua gerando empregos indiretos ao contratar
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fornecedores que oferecem parte do seu processo de fabricação, ampliando a cadeia produtiva. Por isso, não é possível deixar de entender o que fábricas fizeram na sua linha de montagem durante o período mais delicado da economia brasileira dos últimos anos. Pelo contrário. É preciso olhar com delicadeza para enxergar tamanha transformação de gestão.
Ricardo Augusto Lie, sóciodiretor de novos negócios da AMPLA Impressoras Digitais
Isso é o que aconteceu com a Ampla, única fabricante de impressoras digitais de grandes formatos na América Latina. Fundada em 2004, a empresa, que é um bicho do Paraná, está sediada em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba e recebeu a Revista GF para uma visita técnica na linha de produção. O intuito era mostrar aos leitores o funcionamento do processo de criação até a finalização da máquina para entrega ao cliente. Todavia, muito mais do que uma visita aguardava o leitor. Algo inspirador também foi realizado nessa corporação. E assim como a matéria de capa dessa edição, a GF pretende iniciar 2018 entusiasmando muitos a exemplo de alguns.
De acordo com Solivan Szupka, coordenador de marketing e desenvolvimento de aplicações da ampla, assim como a grande maioria de fabricates e distribuidores do país, a redução de estoques na fábrica e a programação de compra de itens são realidade imutável. a grande transformação ocorreu com a eliminação do desperdício em todos os sentidos. segundo ele, a ampla estava produzindo insumos que poderiam ser terceirizados. Assim, a empresa reduziu o quadro de funcionários bem como os processos de fabricação de itens menos estratégicos e passou a se concentrar na fabricação do que era primordial para o desenvolvimento das suas máquinas. além das vendas, aumentou sua capacidade no pós-vendas, manutenção, serviços e suprimentos. “Hoje, inclusive,
os funcionários trabalham em várias estações, são multitarefas e muito mais capacitados”, ressalta. percebendo também que um funcionário chegava a andar 30 km por dia, a empresa desenvolveu uma maneira de fazer com que a peça vá até o funcionário e não o contrário. assim, reduziu-se tempo e o desgaste do colaborador. PROCESSO Em resumo, o processo de fabricação acontece da engenharia às vendas, passando pelo protótipo, programação, ferramentaria, almoxarifado e industrialização. Simples? Nem um pouco. Um projeto nasce na Engenharia, onde é feito o desenvolvimento da tecnologia mecânica e eletrônica, considerados o coração e a inteligência do produto.
AMPLA
PROTÓTIPO Feito o projeto, o maquinário vai para o protótipo para ser montado e fazer testes da parte funcional. Sob os testes são feitos novos ajustes para nascer o produto final. O processo de testagem mede durabilidade, estresse de trabalho, impressão em diversas mídias, comportamento de impressão, qualidade, funcionamento eletrônico e implementação de sensores. Baseadas nos testes podem ser criadas novas máquinas. PROGRAMAÇÃO Nasce o produto, testa-se e vai para a programação. A engenharia passa a estrutura do produto, onde empresa se baseia para providenciar os itens necessários para fabricá-la, mediante desenhos 2D e 3D das peças com suas especificações. Então, é feita a programação de aquisição dessas peças para a parte fabril. Uma máquina chega a ter mais de três mil itens. O coordenador conta que como a empresa trabalha no sistema lean, ou seja, com melhor aproveitamento, a logística é complexa e não pode haver erros. Depois da logística e compra de material tem o setor de ferramentaria. São ferramentas usadas na usinagem da fábrica. INDUSTRIALIZAÇÃO Após a compra dos itens necessários, dispara-se a industrialização pela usinagem tridimensional. A fábrica possui uma máquina que usina em alumínio e outra em ferro. Para fazer a Samba, que hoje é família mais complexa da Ampla, é necessário um pórtico de duas peças soldadas de três metros, feita nessa fábrica. A máquina que faz a Samba, por exemplo, tem uma precisão entre dois e três centésimos e usina em uma hora e meia, o que antes levava 24 horas. A empresa fabrica hoje cerca de duas máquinas por semana, mas possui estrutura física para manufaturar 40 máquinas/mês. VENDAS Os vendedores da empresa não são separados por tipos de contas, eles têm know how para atender qualquer tipo de demanda. A previsão é feita com 90 dias para não haver desperdício de produtividade. Para a aquisição é possível fazer financiamento, consórcios e carta de crédito. PÓS-VENDAS Solivan Szupka explica que o pós-vendas hoje é responsável pelo maior faturamento da empresa, tanto em suprimentos e insumos quanto em manutenção e peças. “Para adquirir uma máquina nova, por exemplo, é possível dar a antiga como parte de pagamento, se puder ser revisada e colocada novamente no mercado, existindo reaproveitamento”, conta. 48
Adriano Coelho, diretor técnico e sócio-fundador da Ampla
O escopo o projeto com suas características técnicas pode durar de seis meses a um ano. A sua construção leva mais seis meses em média e os testes para correções mais três meses em média. Antes do lançamento, o protótipo é testando ainda em clientes parceiros por mais cinco meses em média para depois ser comercializado. Adriano Coelho, diretortécnico e sócio-fundador da Ampla fala, portanto, que para um equipamento ser lançado é necessário pelos menos um ano e meio de investimentos. Segundo ele, para que a empresa prosperasse na fabricação de impressoras de grandes formatos, algo que até então nunca tinha sido feito no Brasil, a experiência anterior dos fundadores foi fundamental para que a iniciativa arrojada de fabricação prosperasse. “Com vivência de mais de duas décadas dentro da indústria gráfica e das indústrias metal mecânica, os fundadores da Ampla enxergaram a possibilidade de se fazer algo novo. Mas isso só foi possível porque havia o conhecimento e a compreensão do que é necessário para se iniciar uma operação fabril complexa, o que provavelmente não teria sido possível caso a experiência anterior dos fundadores estivesse apenas nos negócios de importação e distribuição de equipamentos e insumos”. Os primeiros dois anos de fabricação nacional foram marcados principalmente pela dificuldade de se desenvolver fornecedores, já que era um tipo de produto completamente novo, que a grande maioria dos fornecedores nunca tinha ouvido falar. “A nossa investida em equipamentos cada vez mais robustos e com tecnologias mais avançadas foi uma resposta à necessidade dos nossos clientes que foram crescendo com o tempo. Se num primeiro momento havia uma grande massa de empresas que precisavam de equipamentos de entrada, muitas dessas empresas evoluíram, cresceram e passaram a precisar de máquinas ainda mais velozes e robustas”, diz.
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