Janeiro_Fev_2011

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Revista Grandes Formatos Número 55 • Ano 05 • Janeiro / Fevereiro 2011 www.grandesformatos.com • R$ 15,00



www.fujifilm.com.br Fone: (11) 5091-4097


SUMÁRIO

Especial Máquinas V Sustentabilidade

14 Prêmio Bureau Criativo 2010

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Editoriais e Expediente

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Espaço de Negócios AKAD lança novo modelo Seiko para grandes formatos

Suas Impressões

Espaço de Negócios Roland anuncia o lançamentode novo modelo da série VersaUV

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Calendário de feiras 2011 Prepare sua agenda para os eventos mais importantes do nosso mercado

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Especial Máquinas V Sustentabilidade O que representantes do nosso segmento têm a dizer sobre esse tema mais do que atual

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É possível Três bureaus brasileiros mostram que é possível praticar sustentabilidade em seu negócio

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O que você e seu bureau precisam saber sobre tecnologia e sustentabilidade Os principais fabricantes do mercado tratam do assunto de maneira clara e direta

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Artigo: Sustentabilidade, realidade ou... Por Vinícius Timi

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Prêmio Bureau Criativo 2010 Saiba como foi a festa e conheça os cinco campeões

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Espaço de Negócios Envernização de impressos por Raslu



Queridos leitores,

“Atreva-se a mudar”! Já dizia nossa querida amiga Alessandra Assad! O novo ano se inicia com todas as premissas das mudanças que desejamos para que seja o melhor de todos! É neste espírito que nós da GF iniciamos 2011. Assumimos o GF (muitos já nos denominavam assim), mudamos nossa logomarca e nossa identidade visual por completo para estarmos cada vez melhor para vocês! E por falar em melhor, quero agradecer ao designer italiano Paolo Malorgio e ao Marcos Siqueira da Share Marketing Estratégico que deram o seu melhor juntamente com sua equipe para que a transformação acontecesse. E aconteceu: aqui está uma nova GF para vocês. Nossa missão permanece: levar o melhor conteúdo focado em impressão digital em grandes formatos, da melhor forma possível. Nesta edição especial “Máquinas V”, nossa jornalista, Janaína Castro nos surpreendeu com o arsenal de informações técnicas levantadas sobre equipamentos sob o prisma da sustentabilidade, compilados em uma seqüência de análises muito bem elaboradas. Trazemos também, claro, uma tabela exclusiva em que constam os principais equipamentos disponíveis no mercado e suas informações técnicas. Sendo assim, com muita informação relevante atualmente e com um design totalmente diferente iniciamos mais um ano com toda a disposição! Espero que gostem de tudo que preparamos com tanto carinho! Um forte abraço, Luciana Andrade Editora - Diretora editora@grandesformatos.com

Da redação Chegamos à quinta edição da série “Máquinas” e mais uma vez trazemos a você o que há de importante sobre tecnologia para começar o ano bem informado. A tabela com equipamentos dos principais fabricantes do mercado está “quentinha”, esperando para orientar suas aquisições em 2011. Dessa vez, inovamos e “Máquinas V” vem no formato de um especial maior e mais completo. São três matérias que tratam de um tema que cada vez mais ganha espaço em todas as esferas da sociedade, no Brasil e no mundo: sustentabilidade. Um assunto tão presente e influente não pode ser ignorado em nosso segmento. Das conversas com fabricantes, bureaus e profissionais da área, surgiu um material produzido com a função de esclarecer e oferecer propostas viáveis para que seu negócio possa continuar crescendo, sem deixar de lado a responsabilidade em relação ao nosso planeta. Além disso, confira a cobertura da festa do Prêmio Bureau Criativo 2010. Veja fotos, comentários dos nossos convidados, conheça os campeões e sinta um pouco do “gostinho” dessa inesquecível noite Hollywoodiana. Espero que gostem! Até março! Um abraço e boa leitura, Janaína Castro Redação faleconosco@grandesformatos.com

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GF - JANEIRO / FEVEREIRO 2011

Revista GF Janeiro/Fevereiro 2011 | Ano 5 – nº 55 Editora/ Diretora Luciana Cristina Andrade editora@grandesformatos.com Redação Janaína Castro – 8493/PR faleconosco@grandesformatos.com Atendimento ao Assinante +55 (41) 3023-4979 Assinaturas assinaturas@grandesformatos.com Anúncios Liana Andrade atendimento@grandesformatos.com Projeto e desenvolvimento gráfico Paolo Malorgio Studio paolo@paolomalorgio.com www.paolomalorgio.com SHARE Marketing Estratégico www.sharemkt.com.br marcos@sharemkt.com.br A Revista GF é publicada 11 vezes ao ano pela GF Conceito Editora Ltda Janeiro/Fevereiro de 2011 GF Conceito Editora Ltda Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia expressa pela GF Conceito Editora Ltda e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outro. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes.

Visite nosso portal www.grandesformatos.com


Revista Grandes Formatos Janeiro/Fevereiro 2011 | Ano 5 – nº 55 Editora/ Diretora Luciana Cristina Andrade editora@grandesformatos.com Redação Janaína Castro – 8493/PR faleconosco@grandesformatos.com Atendimento ao Assinante +55 (41) 3023-4979 Assinaturas assinaturas@grandesformatos.com Anúncios Liana Andrade atendimento@grandesformatos.com Projeto e desenvolvimento gráfico SHARE Marketing® Estratégico www.sharemkt.com.br A Grandes Formatos é publicada 11 vezes ao ano pela Conceito Editora Janeiro/Fevereiro de 2011 Conceito Editora LTDA Todos os direitos reservados. A reprodução total ou parcial deste material é permitida mediante autorização prévia expressa pela Conceito Editora Ltda e desde que tenha citada a fonte. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores, não expressando necessariamente a opinião da revista. Os informes técnicos são de caráter informativo, não são comercializados e a revista é imparcial, não prevalecendo nenhum fabricante em detrimento de outro. Os anúncios são de total responsabilidade dos anunciantes. Visite nosso portal www.grandesformatos.com


ESPAÇO DE NEGOCIOS - ROLAND SUAS IMPRESSÕES

O que você gostaria de encontrar nas próximas edições da sua Revista? Mande sua sugestão!

Nós da Super Imagem Digital, parabenizamos toda a equipe da GF pelo belo e super organizado evento! Que vocês alcancem mais sonhos a cada dia! Ficamos gratos também pelo Prêmio que nos foi concedido. Estamos muito felizes. Bilton Costa Super Imagem Digital, Curitiba (PR)

PRÊMIO BUREAU CRIATIVO 2010 Queremos parabenizar a Revista GF e os patrocinadores pela realização do Premio Bureau Criativo. Que o sucesso deste tão importante incentivo e reconhecimento das empresas de comunicação visual se estenda por vários anos, afirmando cada vez mais seu referencial. Foi com grande satisfação que recebemos o premio de destaque do evento com nossa singela participação. Agradecemos pela premiação e deixamos aqui desde já o nosso compromisso de participação em 2011, e desejamos muito sucesso na próxima edição.

projetos e, muitas vezes, a sonhos de agências, departamentos e pessoas do marketing. Agradeço a Luciana Andrade e equipe por tão agradável recepção, em que ficamos à vontade para descontraídas conversas entre fabricantes, distribuidores, empresários e profissionais do seguimento da comunicação visual. Se o intuito era homenagear e confraternizar, tenho certeza que o objetivo foi alcançado. Um 2011 repleto de realizações. Marco Aurélio Acras Fujifilm Sericol, São Paulo (SP)

HISTÓRIA DE SUCESSO Faço questão de parabenizar e agradecer a matéria sobre nossa empresa na GF (Um ‘rei’ em Feira de Santana, novembro/2010). Ficou boa demais e nos deixou muito felizes! Muito obrigada! Um forte abraço! Elvis Aaron Feira Signs Comunicação Visual, Feira de Santana (BA)

Envie suas sugestões, comentários e críticas:

Marcelo de Paola De Paola Comunicação Digital, Teresópolis (RJ)

Primeiramente, quero parabenizar a Revista GF pela terceira edição do Prêmio Bureau Criativo, prêmio este mais do que justo para as empresas que concretizam e dão forma com muito trabalho e determinação a

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GF - JANEIRO / FEVEREIRO 2011

Parabéns pela organização e iniciativa do Prêmio Bureau Criativo 2010. Ficamos muito felizes com a premiação para o cenário que fizemos para o Jornal O Estado de Minas. Abraços! Evando Abreu Criata Estamparia, Belo Horizonte (MG)

e-mail: faleconosco@grandesformatos.com cartas: Conceito Editora Revista GF Rua Salvador Ferrante, nº 547 Boqueirão, Curitiba/PR CEP 81650-230 twitter: twitter.com/RevistaGF

* Em razão do espaço ou compreensão, os textos podem ser resumidos ou editados



ESPAÇO DE NEGÓCIOS - ROLAND

Roland anuncia o lançamento de seu novo modelo de série VersaUV Velocidade, opções diferenciadas de cores e texturas e baixo consumo de energia A Roland, líder mundial na fabricação de equipamentos de impressão em grandes formatos, anuncia o lançamento no mercado brasileiro de mais uma impressora da série VersaUV, a primeira no mundo com impressão UV e recorte integrados. O modelo LEC-540 chega no primeiro semestre de 2011 e tem como diferenciais do modelo o LEC-330, velocidade duas vezes maior no modo “Standard” e saída de impressão de 1,37 m de comprimento ¬– o modelo anterior alcança 76 cm. Mais versátil e veloz, suas aplicações são variadas: protótipos de embalagens e rótulos de baixa tiragem, impressão de banners e adesivos para comunicação

visual em geral, gráficos de decoração de interiores em pequenos e grandes formatos, películas transparentes para janelas, texturas para personalização de produtos e pôsteres em papel ou em outros materiais com ou sem tratamento. Com a LEC-540, os profissionais da indústria gráfica e bureaus podem, por exemplo, realizar a impressão, o vinco, o recorte e a aplicação do verniz

Principais características da impressora Roland VersaUV LEC-540 • Equipamento completo de série com o novo sistema de rebobinamento automático incluído, exclusividade da Roland que possibilita a impressão e recorte no mesmo processo; • Produção de trabalhos com impressão e recorte de contorno em um único dispositivo, a tecnologia Print&Cut reconhecida mundialmente; • Alta qualidade de impressão digital UV, que possibilita oferecer trabalhos como prova de cor, protótipos de embalagem, personalização de produtos, rótulos e etiquetas; • Aplicação de camadas de verniz com acabamento brilhante ou fosco, verniz localizado e texturas totalmente exclusivas no mercado de impressão digital, oferecendo mais vivacidade nas impressões e produtos diferenciados com maior valor agregado; • Lâmpadas LED que garantem o dobro da produtividade no modo de impressão “Standard”, em CMYK (720 dpi x 1080 dpi). • Impressão em uma ampla variedade de mídias flexíveis ou rígidas como: papel, lona, tecidos, vinil, placas de PS e PVC, entre outros materiais para a área gráfica como bopp, papéis couché e cartão; • Novo modo de impressão “Artistic” de alta qualidade (1440 dpi x 1440 dpi) e de rotogravura para aplicações que exigem gráficos mais nítidos e detalhados; • OnSupport Roland remoto, para controlar a produção do equipamento de qualquer lugar; • Fácil de instalar, possui sistema de circulação automatizado de tinta branca que evita que os pigmentos sedimentem-se, minimizando o desperdício e garantindo impressão ininterrupta, tecnologia é uma exclusividade da Roland.

UV no mesmo processo. Tudo isso em único projeto, sem complicação. “Ela permite a impressão direta em vários tipos de materiais, entre eles, placas de PS, PVC com até 1,00 mm de espessura, lona, vinis e tecidos. Além disso, inclui novas ferramentas para vinco em projetos de embalagens, facilitando a montagem do produto final, e corte pontilhado, para auxiliar a remoção de materiais em excesso”, explica Willians Lotti, coordenador de Produtos da Roland, que destaca ainda o modo de impressão “Artistic”, com alta qualidade e definição (1440 dpix1440 dpi). Todos os modelos da série VersaUV são ecologicamente corretos. Possuem os certificados Energy Star e Roland Eco Label que atestam o baixo consumo de energia. Para mais informações acesse www.rolanddg.com.br.

“Ela permite a impressão direta em vários tipos de materiais, entre eles, placas de PS, PVC com até 1,00 mm de espessura, lona, vinis e tecidos. Além disso, inclui novas ferramentas para vinco em projetos de embalagens, facilitando a montagem do produto final, e corte pontilhado, para auxiliar a remoção de materiais em excesso” Willians Lotti, coordenador de Produtos da Roland

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ESPAÇO DE NEGÓCIOS - AKAD

AKAD Lança novo modelo Seiko para grandes formatos Com o lançamento, a distribuidora completa o portfólio da linha Seiko A AKAD inicia as vendas para todo o Brasil da impressora Seiko V-64S. O equipamento imprime com até 1616mm de largura útil de impressão, qualidade de até 720x720 dpi, seis cores e velocidade de impressão de até 30 m²/h no modo draft 720x360 dpi. Possui o inovador sistema “smart pass technology” [tecnologia de passada inteligente], que otimiza a colocação e alinhamento dos pontos passada a passada, possibilitando a redução de bandings nas impressões, sem prejudicar a produtividade. Além

disso, vem equipada com take-up e com as novas tintas Seiko LX, que minimizam o odor durante a impressão e o tempo de secagem. O controlador de aquecimento de substratos, composto de três aquecedores, possibilita maior aderência da tinta ao substrato, minimizando o tempo de secagem entre as impressões e tornando-as mais homogêneas. É recomendada para profissionais que precisam de qualidade de impressão e cores com excelente performance de velocidade, como bureaus de artes

gráficas, agências de publicidade e propaganda, montadores de stands, fornecedores de publicidade em pontos de vendas e empresas do segmento fotográfico.

Para mais informações acesse www.akad.com.br ou entre em contato pelo telefone: (11) 3829-7700 ou pelo e-mail: gf@akad.com.br


CALENDÁRIO DE FEIRAS

Calendário de Feiras 2011 Fevereiro ISS 24 a 26 – Orlado, USA www.issshow.com FESPA América (Graphic of the Americas – GOA) 24 a 26 – Orlando, USA www.graphicsoftheamericas.com

Março Sign China 1 a 4 – Guangzhou, China www.signchina-gz.com ISS 11 a 13 – Atlantic City, USA www.issshow.com Apparel 22 a 24 – Guatemala, Guatemala www.apparelexpo.com

Expográfica 2011 17 a 20 – Cidade do México, México www.expografica.com.mx FESPA Digital 24 a 27 – Hamburgo, Alemanha www.fespa.com/digital

Junho Serigrafika 2011 16 a 18 – Monterrey, México www.serigrafika.com.mx Andigráfica 2011 21 a 25 – Bogotá, Colômbia www.andigraf.com.co

Julho

Ondemand Expo 22 a 24 – Washington D.C., EUA www.ondemandexpo.com

Expo Publicitária 13 a 15 – Guadalajara, México www.feriapublicitaria.com

Abril

Serigrafia Sign Future Textil 20 a 23 – São Paulo, Brasil www.gruposertec.com.br

Sign and Digital UK 12 a 14 – Birmingham, Reino Unido www.signuk.com ISA (Sign Expo) 27 a 30 – Las Vegas, USA www.signexpo.org Digital Image South America 27 a 30 – São Paulo, Brasil www.digitalimaging.com.br/digitalimaging/pt/exposicao.php

* Visite o stand da GF!

Maio Emitex 10 a 12 – Buenos Aires, Argentina www.emitex.com.ar

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Interpack 2011 12 a 18 – Dusseldorf, Alemanha www.interpack.com

GF - JANEIRO / FEVEREIRO 2011

Agosto FESPA México 26 a 28 – Cidade do México, México www.fespamexico.com

Setembro ISS 8 a 11 – Atlanta, USA www.issshow.com

Outubro SGIA Expo 19 a 21 - New Orleans, USA www.sgia.org


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CAPA: Máquinas V Sustentabilidade

ESPECIAL

SUSTENTABILIDADE JANAÍNA CASTRO

Está nos jornais e revistas. Nas propagandas de rádio, TV e em diversas páginas da internet. A empresa “X” vai diminuir as emissões de carbono. A companhia “Y” está plantando mudas de árvores para reflorestamento. Nas manchetes, preocupação com a elevação descontrolada do clima, que traz sérias consequências, como tragédias causadas por enchentes de verão e ondas de calor em todo o mundo. Atire a primeira pedra quem nunca ouviu falar em sustentabilidade. E quem, em meio a essa enxurrada de informações sobre o tema, nunca se perguntou “mas o que eu tenho a ver com isso?”. Você pode não saber a resposta, mas ainda sim vai ser afetado mais cedo ou mais tarde. Não só você, mas o seu negócio. Se o assunto lhe desperta dúvidas ou mesmo curiosidade, a edição especial “Máquinas V Sustentabilidade” vem para ajudar. No começo da segunda década de um milênio jovem, que já nasceu sob sérias e nada animadoras previsões para seu futuro, a GF traz a discussão sobre sustentabilidade para o universo da comunicação visual. Conversamos com representantes das principais áreas que envolvem nosso segmento: fabricantes e bureaus. Mais do que apontar respostas definitivas, nosso objetivo é mostrar um pouco do que tem sido pensado, planejado e feito em nosso mercado. É uma tentativa de fazer com o que o assunto não seja esquecido em nosso setor. E contribuir para que cada empresa possa buscar informações e meios de fazer o que estiver ao seu alcance para que possamos fazer valer a velha máxima, tantas vezes repetida, de “um mundo melhor”, não só para a geração futura, mas, para nós mesmos. >>

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CAPA: Máquinas V Sustentabilidade

É possível! Conciliar sustentabilidade e crescimento econômico em seu bureau não é mais uma promessa para um futuro distante JANAÍNA CASTRO

Já foi o tempo em que as empresas só pensavam em crescer, lucrar mais e mais sem se preocupar com mais nada à sua volta. Ou pelo menos já deveria ter ido. Em 2011, estamos vendo e vivendo as consequências da atitude empresarial destrutiva praticada por muitos em gerações passadas. Cada vez mais, a importância de tratar do assunto e tomar atitudes concretas em relação à sustentabilidade aumenta e “conquista” adeptos em todo o mundo. Não é diferente no Brasil e nas empresas de comunicação visual. Em nosso país, já existem bureaus com larga preocupação e atuação na área, desde a disseminação de conceitos, ideias e informação entre seus funcionários até práticas diretamente relacionadas à produção. Três desses bureaus compartilharam conosco o caminho que seguiram para assumir a responsabilidade de uma postura ativa e sustentável em relação aos seus negócios e ao mesmo tempo manter e até - por que não? -, incrementar seus rendimentos. São prova de que não é preciso muito mais do que dedicação e criatividade para fazer a diferença, não apenas dentro de suas empresas ou cidade, mas para todo o planeta. >>

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CAPA: Máquinas V Sustentabilidade

Durabilidade para preservar Em meio à cinzenta paisagem da capital paulista, a Effeito Soluções em Comunicação Visual, caminha para se tornar um ponto “mais verde” na cidade. Sob direção de Márcio Xavier, a empresa adota ações sustentáveis há vários anos. Uma das primeiras iniciativas foi destinar corretamente os resíduos da produção. Cartuchos de impressoras e restos de tinta são devolvidos ao fabricante, que os descarta da maneira adequada. Adesivos, liners e lonas vão para reciclagem em cooperativas parceiras. A atenção dos clientes em relação ao tema também motiva. “Atendemos grandes empresas que buscam fornecedores que utilizem meios de produção mais sustentáveis”, afirma Márcio. Engajada nessa missão, a Effeito pesquisou por aproximadamente um ano, uma tecnologia de impressão digital que atendesse as necessidades da empresa e de seus clientes sem agredir o meio ambiente. “Encontramos uma solução nas impressoras de solvente leve, menos poluidoras e que oferecem maior durabilidade ao produto final”. Durabilidade é um dos pontos centrais da política de sustentabilidade da Effeito. Suprimentos são cuidadosamente escolhidos, e após sair

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da impressora, cada trabalho recebe uma camada de verniz UV à base d’água para torná-lo ainda mais durável. “Quanto maior a durabilidade do trabalho, mais o cliente vai demorar a refazer ou trocar. Isso garante satisfação a ele e gera uma economia de recursos e energia que o ambiente agradece”, aponta. Além disso, a empresa só utiliza tintas originais, homologadas e certificadas com métodos de fabricação ecologicamente corretos. Os planos futuros são de aquisição de uma impressora com tecnologia látex. Márcio acredita que esta é uma tendência do mercado, mas ressalta a importância da entrada de máquinas de mais fabricantes para que seja possível a comparação entre os equipamentos. “Hoje, consciência ambiental é imprescindível para o crescimento de empresas, de qualquer ramo. Esse é o caminho para que possamos criar sem afetar o meio ambiente”, analisa. Na Effeito, a caminhada já foi iniciada.

MÁRCIO XAVIER, diretor da Effeito Soluções em Comunicação Visual

“Quanto maior a durabilidade do trabalho, mais o cliente vai demorar a refazer ou trocar. Isso garante satisfação a ele e gera uma economia de recursos e energia que o ambiente agradece”


Fazer a sua parte Levantar da sua mesa de trabalho para jogar o lixo nas lixeiras de coleta seletiva. Usar a própria caneca em vez de copos descartáveis. Assim, diariamente, os funcionários da f9 Identidade Visual poupam grande quantidade de recursos naturais. Mas não é só isso. O pontapé inicial para colocar a sustentabilidade em prática na empresa foi dado em 2007, quando um cliente procurou orientações para o descarte correto de materiais já utilizados. Nasceu então, o projeto “Bumerangue”, que consiste em duas ações: logística reversa do material produzido pela f9 e a busca de tornar cada vez mais limpa a produção da empresa. Todo o material recolhido é destinado a gerar renda para associações parceiras, que reutilizam lonas usadas para produzir “eco bags”. Aparas de lona são matéria-prima para solas de sapato numa cooperativa do Rio Grande do Sul. Adesivos e resíduos de tintas recebem destinação adequada, sempre documentada e apresentada ao cliente em relatórios. Tudo isso custa caro, de acordo com o diretor da empresa, Emerson Camargo. “Enviar uma tonelada de adesivos para incineração custa mais de mil reais, por exemplo”. Emerson destaca também que a maioria dos clientes ainda não está

disposta a pagar mais por uma produção ecologicamente correta. Uma opção simples e barata vem de outro projeto da f9, o “PDV 100% Sustentável”. Produzido com papelão e impressão UV, o produto oferece um material competitivo, de qualidade e totalmente reciclável. A tecnologia UV é a grande aposta da f9 para o futuro. Hoje, metade da produção da empresa é realizada com impressoras à base de solvente, mas Emerson afirma que o planejamento prevê a mudança gradativa de todo o processo para alternativas mais sustentáveis como UV e látex. Equilibrar lucratividade e sustentabilidade é uma busca diária da f9. Para Emerson, essa é uma tendência natural do mercado. “Se lá na ponta o resultado ainda não é o ideal é em função dos custos. Mas esse equilíbrio vai acabar acontecendo e as empresas que já possuem atuação na área serão beneficiadas”. Assim como a f9, que já faz a sua parte. >>

EMERSON CAMARGO, diretor da f9 Identidade Visual

“Se lá na ponta o resultado ainda não é o ideal é em função dos custos. Mas isso vai acabar acontecendo e as empresas que já possuem atuação na área serão beneficiadas”

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CAPA: Máquinas V Sustentabilidade

Respeito, humanidade e atitude Agir com vontade, criatividade, reflexão e mudança de atitude nas pequenas coisas. Fazer o negócio ser lucrativo, sem esquecer que o respeito pelo meio ambiente é responsabilidade de todos. Para a Krim Bureau Brasil, sustentabilidade é um tema prioritário e todos os setores da sociedade devem fazer sua parte. “Nosso segmento é potencialmente poluente. O que fazemos é minimizar o impacto. Ainda há muito para evoluir, mas acreditamos estar no caminho certo”, analisa a diretora administrativa da empresa, Mari Luce Caetano. Reciclagem é o carro-chefe da atuação da Krim para evitar os danos que poderia causar ao planeta. Para expandir os projetos de logística reversa do bureau, foi criada uma nova empresa, a “Ecokrim Produtos Ecológicos”. Em parceria com cooperativas de trabalho público e oferecendo oportunidades a pessoas de comunidades em situação de risco social, a Ecokrim capta e recicla o material já utilizado pelos clientes. Lonas em PVC, PS, PCA – que levam centenas de anos para se decompor na natureza – ganham nova vida e são transformados em bolsas e assessórios. O que não pode ser reciclado recebe destinação adequada.

Na produção, a Krim utiliza equipamentos de serigrafia UV, impressão digital à base d’água e à base de solvente. Mas, Mari assegura que a empresa planeja substituir as máquinas à base de solvente por outras mais ecologicamente corretas, em breve. Para a diretora, viabilidade econômica e sustentabilidade devem andar juntas. “É necessário se adaptar o quanto antes, mas com organização. Máquinas menos poluentes custam caro. A substituição não se faz com mágica, se faz com dinheiro”, aponta. Consciente de sua responsabilidade, colocada em prática dia a dia, Mari alerta para barreiras que ainda precisam ser vencidas. “Muitas empresas falam em sustentabilidade, mas quando é necessário esforço ou investimento, tudo se complica. Este assunto não deve ser tratado como mera ação de marketing para conquistar a simpatia de clientes. Precisa ser encarado com respeito, humanidade e atitude”. No que depender da Krim, assim será.

MARI LUCE CAETANO, diretora administrativa da Krim Bureau Brasil

“É necessário se adaptar o quanto antes, mas com organização. Máquinas menos poluentes custam caro. A substituição não se faz com mágica, se faz com dinheiro”

DÊ A SUA OPINIÃO Envie suas impressões sobre esta matéria para: faleconosco@grandesformatos.com com seu nome, empresa, cidade e estado.

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CAPA: Máquinas V Sustentabilidade

O QUE VOCÊ E SEU BUREAU PRECISAM SABER SOBRE:

TECNOLOGIA E SUSTENTABILIDADE O diálogo claro e direto sobre o tema é a forma mais fácil de desmistificar conceitos e partir para ação JANAÍNA CASTRO

A x

simples proposição do tema “tecnologia

sustentabilidade” em

qualquer

as tecnologias disponíveis na atualidade.

setor

Os textos que você vai ler a seguir representam

do mercado já supõe polêmica e ânimos

a opinião das empresas consultadas. À GF

acirrados entre empresas que teoricamente

cabe o papel de apresentá-las a você para

sobrevivem às custas da destruição do planeta

que, baseado em diferentes argumentos e

e ambientalistas radicais que pregam a volta

pontos de vista, seja possível avaliar o que

à vida como na idade da pedra. Felizmente, está acontecendo hoje e tomar o rumo que for esse cenário um tanto quanto cinematográfico

mais adequado ao seu negócio.

não corresponde à realidade. Não que não

Aqui estão registradas as visões, práticas

existam tais personagens. Mas a inteligência, e conceitos aplicados por essas empresas. tolerância e preocupação racional com o

As opiniões nem sempre são as mesmas,

ambiente em que todos vivemos juntos, fazem

por vezes são até contraditórias. Mas é

com que estas caricaturas deem espaço a fundamental se atentar ao que cada um dos figuras mais humanas e sábias.

responsáveis pela produção de equipamentos

Cremos que é assim em nosso mercado. Falar

e desenvolvimento de tecnologia em nosso

de sustentabilidade aplicada à comunicação

mercado tem a dizer. Sem esse debate

visual não precisa ser uma batalha anunciada. saudável, dificilmente conseguiremos mudar Foi o que confirmamos ao entrevistar os

o panorama atual em que parece existir mais

maiores fabricantes de impressoras de todas “confusão” do que informação.

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Recompensa garantida

EDUARDO SOUSA , gerente de marketing para a América Latina da Agfa

“Sustentabilidade é um tema imprescindível para qualquer indústria. Esse é um dos valores de nossa empresa colocado em prática no fornecimento de toda a nossa gama de produtos e insumos. As impressoras UV já são parte de nosso esforço em oferecer produtos ecologicamente mais corretos, pois esta é uma tecnologia bem menos nociva e que minimiza a emissão de gases tóxicos no meio ambiente. O mercado deve discutir esse tema com muita ênfase e os bureaus precisam se atentar para selecionar fornecedores com esse tipo de engajamento. Os clientes finais, principalmente grandes corporações, estão cada vez mais preocupados em trabalhar apenas com empresas com o compromisso de oferecer produtos e processos ambientalmente responsáveis. Práticas que envolvem sustentabilidade podem representar um investimento inicial relevante. Mas, a médio e longo prazo, proporcionam uma percepção maior de imagem e compromisso sustentável, economia no processo fabril, como redução de custos no uso de recursos naturais, processos mais limpos e saudáveis e maior qualidade no ambiente de trabalho. As tecnologias atuais oferecem vantagens e desvantagens de acordo com cada tipo de aplicação e mercado. No caso da tecnologia solvente, temos visto uma melhoria na composição das tintas, cada vez menos tóxicas e agressivas ao meio ambiente. Mas, ainda é uma tecnologia menos limpa do que outras, como a UV e impressão à base d’água. Até por estar em seu final de ciclo de vida de produto, essa tecnologia oferece um investimento muito menor. Mas, aos poucos,

Os bureaus já percebem a importância de ações mais ecologicamente corretas, até mesmo por essa ‘pressão’ dos clientes finais”. >>

novas opções começam a substituí-la, principalmente em mercados como as regiões Sul e Sudeste, que contam com legislações mais atuantes e restritivas como a Lei Cidade Limpa em São Paulo. Esse fator regional é determinante. Não apenas devido às leis restritivas, mas também ao fato de essas regiões possuírem maior concentração de bureaus e demanda por materiais impressos. Além disso, há mais facilidade para o contato com as novas tecnologias, já que os grandes fornecedores da indústria têm forte concentração nessas áreas. Novas tecnologias vão surgindo, mas cada uma ainda atende nichos de mercado específicos, embora cada vez mais, proporcionem uma gama maior de aplicações. A tecnologia solvente ainda corresponde à boa parte do volume do mercado, principalmente pelo preço de aquisição muito baixo, e deve existir por algum tempo ainda. Hoje, ainda há espaço para o solvente e enquanto existir demanda, haverá fabricantes levando produtos ao mercado. É muito difícil precisar uma data para o fim dessa tecnologia, mas acredito que no médio e longo prazo, ela será completamente substituída. O preço ainda é decisivo em mercados emergentes, mas a preocupação com sustentabilidade na hora da compra tem crescido muito e a tendência é de crescer ainda mais. Não só pelo fato de o bureau trabalhar em um ambiente mais limpo e menos nocivo para seus funcionários, como também pelo ganho de imagem corporativa e mais responsável com nosso meio ambiente. A conscientização sustentável vem crescendo a passos largos no Brasil.

“A preocupação com sustentabilidade na hora da compra tem crescido muito e a tendência é de crescer ainda mais, não só pelo fato de o bureau trabalhar em um ambiente mais limpo e menos nocivo para seus funcionários, como também pelo ganho de imagem corporativa e mais responsável com nosso meio ambiente”

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CAPA: Máquinas V Sustentabilidade

Informação e manuseio correto “Sustentabilidade é um tema de suma importância nos dias de hoje em todos os setores da sociedade. Acreditamos que essa discussão entre fabricantes, revendedores e usuários no mercado de grandes formatos é muito relevante para a troca de informações e experiências com o propósito de levar à criação de novos métodos de trabalho e descarte de insumos de forma correta para todo o mercado. Em nossa empresa, adotamos ações simples que visam tornar o ambiente de trabalho mais sustentável, como a separação e reciclagem de lixo. Incentivamos a prática consciente das impressões e utilizamos somente sacolas biodegradáveis. Em nosso site, disponibilizamos orientações aos clientes sobre a maneira correta de descartar resíduos gerados pelos equipamentos. Já notamos que os clientes estão mais atentos a essas práticas e valorizam essas ações. Temos a consciência de que todas as tecnologias disponíveis podem gerar problemas ao meio ambiente quando manuseadas de forma incorreta. Até mesmo os resíduos de uma tinta à base d’água podem causar prejuízos ao meio ambiente e às pessoas quando descartados de forma incorreta. O que faz a diferença é a forma de utilização da tecnologia em nosso dia a dia. Para equilibrar a relação entre a viabilidade econômica das empresas com a sustentabilidade é preciso analisar os diversos itens de uma produção, como a durabilidade do material impresso e o custo de produção de cada tecnologia. A substituição da tinta solvente por outras é possível em alguns casos. Porém, ainda não existe nenhuma outra tecnologia que seja economicamente viável e que a possa substituir por

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completo. A tecnologia UV pode ser uma opção futura que minimize estas questões, mas, hoje, ainda é economicamente inviável devido aos altos custos. A demora nesse processo também ocorreu na Europa e EUA, pelos mesmos motivos: custos elevados de equipamentos, tintas e substratos ecologicamente corretos. O custo de produção ainda é o que determina o uso da tinta solvente em nosso mercado e o preço interfere diretamente na escolha da tecnologia pelos clientes. Entretanto, alguns clientes já estão mais preocupados com as questões ambientais. Cremos que a falta de mais práticas sustentáveis não é um fator cultural do brasileiro. A questão realmente são os custos elevados. Provavelmente a tecnologia de impressão solvente nunca vai acabar. A tendência é que os fabricantes aprimorem seus produtos a fim de gerar menos resíduos durante a produção. Por esse motivo, discordamos que essa tecnologia esteja com os dias contados e investir nela seja um risco. O que faz com que uma tecnologia seja mais ou menos agressiva ao meio ambiente é a forma como ela é manuseada e descartada no meio ambiente. Em um passado não tão distante, descartávamos pilhas e baterias juntamente com o lixo comum, sem saber dos riscos ao mesmo meio. De uns anos para cá, vemos movimentos de separação de lixo, reciclagem e hoje nossa consciência é maior na hora de descartarmos qualquer material. Nossa obrigação como fornecedor é informar ao consumidor de qual forma o material deve ser utilizado e descartado. De nada adianta usarmos tecnologias que utilizem tintas menos agressivas e continuarmos descartando os resíduos de forma incorreta por falta

NELSON STELMASCHUK, departamento de impressora solvente da AKAD

de informação. Ou ainda, termos que utilizar duas ou três vezes mais recursos como energia elétrica e insumos para obter o mesmo resultado. Precisamos disseminar o conhecimento de utilização e descarte de insumos de nossas tecnologias entre os clientes, fornecedores e fabricantes. Desta forma, certamente continuaremos utilizando todas as tecnologias existentes e economicamente viáveis minimizando o impacto ambiental”.

“Temos a consciência de que todas as tecnologias disponíveis podem gerar problemas ao meio ambiente quando manuseadas de forma incorreta”


Perguntas e respostas relevantes “O tema sustentabilidade é parte da nossa cultura empresarial. Sustentar é prover o sustento, a vida. Nossas impressoras inkjet já partiram com tecnologia UV própria muito antes de o aspecto ecológico se tornar uma preocupação generalizada e do uso do termo sustentabilidade. Nossas tintas, possivelmente, são as UV menos agressivas ao meio ambiente. Todas possuem certificado do Nordic Ecolabel Institute [Instituo Nórdico Ecolabel], um comitê ministerial criado por Suécia, Dinamarca, Noruega e Finlândia, países com tradição no respeito ao ambiente. Nosso centro de pesquisa e desenvolvimento em Lienz, na Aústria, utiliza muita iluminação natural, e uma das paredes externas é uma horta vertical. Outro exemplo é o baixíssimo consumo de tintas e todo um cuidado para reduzir o consumo de energia em nossas impressoras. A sustentabilidade é um processo, com aspectos técnicos e econômicos. Para ser praticada, exige um trabalho de análise e mudança cultural. Isso leva tempo e requer investimento. Nosso segmento, por ser intrinsecamente visual e integrado ao dia a dia das pessoas, pode ter um papel muito relevante no conjunto de esforços para conscientizar a sociedade. Acredito que este é um caminho a explorar. No Brasil, o caminho em direção à sustentabilidade que tomou força com as tintas eco-solvent ganha corpo com as tecnologias látex e similares, e creio que, em breve, seja alavancado também pelas tintas Sepiax, que demandam menos energia na secagem. Em relação a vantagens e desvantagens de cada tecnologia, a meu ver, a mudança de solvente para eco-solvent, UV ou sublimação já é realidade há anos. Mas, há outros aspectos a considerar. E o consumo de energia?

E o uso de cabeças “descartáveis”? O que é feito com essas cabeças quando substituídas? E o descarte das tintas purgadas? Qual o nível de reaproveitamento que pode ser dado às lonas impressas? Essas são perguntaschave que devem ser feitas e receber respostas apropriadas para que o impressor se posicione e decida qual caminho seguir. O equilíbrio entre a viabilidade econômica das empresas e as práticas que envolvem sustentabilidade deve vir de duas variáveis, a econômica e a realidade do mercado. Ao bureau de impressão, cabe colocar e “vender” este tipo de conceito. Já o cliente deve exigir essa postura com critério e bom senso, e também, pagar um pouco mais por um processo melhor e mais moderno. O processo de substituição de tecnologia solvente para outras tecnologias tem sido extremamente benéfico para o mercado, pois, em paralelo, novos nichos se abrem e crescem. Para fazê-lo de modo eficaz e rentável, cabe a nós, enquanto fornecedores de equipamento e tecnologia, orientar e ofertar produtos e custos compatíveis. Aos impressores, compete saber posicionar-se no mercado perante seus clientes. Em nosso país, a capacidade de investir é menor, pois os custos são mais altos. Talvez isso torne a evolução tecnológica em nosso segmento um pouco mais lenta. Mas, de modo nenhum estamos defasados em relação à Europa ou Estados Unidos. Além disso, a qualidade de nossos serviços é muito boa, somos criativos e inovamos, mesmo com recursos às vezes mais limitados. Não acreditamos que o fator preço seja o decisivo no mercado industrial. Quando o cliente busca tecnologia e confiabilidade, o preço pesa, mas qualidade, performance e suporte pós-venda pesam mais. Os empresários

FLÁVIO HIRATA, diretor da Durst do Brasil

brasileiros estão se atualizando com o que existe de melhor e mais moderno. E depois, preço é uma coisa. Custo é outra. Um equipamento mais barato, parado por falta de uma simples peça, custa quanto? E, financiamento em longo prazo e juro baixo, não é problema numa empresa bem administrada e com boa liquidez. Não existe uma resistência propriamente dita para implantar processos de impressão mais “verdes”. Existem limitações financeiras, mercadológicas e talvez, certa acomodação. Nosso “jeito prudente” de esperar para ver se dá certo antes de fazer, emperra um pouco o

“Sustentar é prover o sustento, a vida” processo. Mas, de modo geral, os novos processos têm funcionado sim, e bem. A tecnologia solvente já esta ultrapassada há algum tempo e sua substituição é irreversível. A velocidade da substituição é difícil prever, mas vejo que a tecnologia dominante já está definida: UV. Sobre comprar equipamento solvente hoje, é importante analisar bem se falamos de solvente pesado ou eco. Há que se considerar também, que a compra de equipamentos de impressão “novos solvente” - pesado ou eco - está sendo afetada pelo mercado de substituição de impressoras. Existe um mercado de “semi-novos” até grande. Mas o Brasil é muito, muito grande e ainda há espaço para muitas máquinas solvente, novas inclusive”. >>

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CAPA: Máquinas V Sustentabilidade

Viabilidade Ecônomica “O tema sustentabilidade está em pauta em todo o mundo. Nossa empresa enxerga este assunto de uma forma pró-ativa e tem metas definidas a curto e longo prazo. Muitas destas diretrizes são determinadas por nossa matriz em Tóquio. Consideramos fundamental a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade no mercado digital. Neste sentido, estamos cada vez mais focados no desenvolvimento de equipamentos e tintas que utilizem tecnologias menos agressivas ao meio ambiente e gerem alternativas de reciclagem viáveis, sem esquecer o bem-estar dos impressores. A questão energética também é relevante. Estas novas tecnologias devem minimizar o gasto e o desperdício de energia. Acreditamos que com tecnologias como a UV principalmente, já é possível aliar a viabilidade econômica das empresas com a sustentabilidade. Apesar de os custos por litro de tintas UV e os preços dos equipamentos serem nominalmente mais altos, o custo do m² impresso acaba ficando muito mais em conta. Isso se deve ao alto rendimento das tintas e à alta produtividade dos equipamentos. Adicionalmente, a tecnologia UV tem uma predileção natural por parte do comprador dos impressos que identifica claramente uma qualidade final muito superior. Ainda não é possível reproduzir completamente todos os tipos de impressão permitidos pela tecnologia solvente. Todas as demais tecnologias avançam, porém ainda não têm a amplitude de possibilidades da solvente. Entretanto, é claro enxergar os diferentes níveis de desenvolvimento entre as demais tecnologias. Algumas tecnologias oferecem vantagens adicionais e não estão longe de realizar os trabalhos que ainda faltam. Particularmente, aponto a tecnologia UV como o exemplo típico 26

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para este caso. Não cremos que haja uma relação direta entre fatores regionais e a distribuição de tecnologias em nosso país. O que existe sim é um desconhecimento ou menor acesso a novas tecnologias. Não basta apenas saber que existem alternativas, mas sim quais são as suas características e benefícios de uma forma mais profunda. Nenhuma tecnologia inovadora, por maior que seja seu apelo por ser sustentável, vai ter êxito se não provar a sua viabilidade econômica. Este é o grande sentido do negócio: obter uma saída orientada pela sustentabilidade que atenda as necessidades econômicas de cada empresa. Qualquer iniciativa fora deste conceito não tem chances de progredir. Sequer as ações de marketing podem em longo e médio prazo mudar esta situação. Muitas empresas apostam em tais ações e esquecem que depois de um tempo, os fatos determinam o sucesso de cada tecnologia. Hoje, o preço interfere diretamente na hora da compra e sempre há preferência pelas tecnologias mais baratas. A sustentabilidade apenas aflora quando ela parte do cliente do bureau de impressão. Todavia, cada vez mais o valor nominal dos equipamentos e tintas é deixado para um segundo plano e o custo do m² é o fator determinante. Isso abre uma brecha importante para as tecnologias que privilegiam a sustentabilidade. A tecnologia solvente não deve acabar. O que vai acontecer é uma substituição massiva, mas não total. A própria tecnologia solvente vai evoluir e dar opções sustentáveis aos seus usuários. O tempo é difícil determinar, porém a cada dia que passa as demais tecnologias avançam ganhando espaço e difundindo suas vantagens. Percebemos que falta um pouco mais de conhecimento sobre as novas

WALTER TOLOSA, gerente de vendas e exportação da América do Sul da Fujifilm Sericol

tecnologias e seus benefícios econômicos associados aos resultados de qualidade das distintas tecnologias. Os detentores das novas tecnologias são os responsáveis diretos por esta mudança de conceito. É necessário ter uma ação mais honesta no sentido de orientar com mais clareza os bureaus de impressão, sem bombardeálos com ações de marketing tentando provar que certas tecnologias são as únicas sustentáveis. Há que se dirigir a informação de forma consciente e verdadeira. As grandes empresas que atuam neste mercado têm um papel fundamental neste sentido”.

“Nenhuma tecnologia inovadora, por maior que seja seu apelo por ser sustentável, vai ter êxito se não provar a sua viabilidade econômica. Este é o grande sentido do negócio: obter uma saída orientada pela sustentabilidade que atenda as necessidades econômicas de cada empresa”


Vantagens à vista “Optamos sempre por soluções da mais alta tecnologia, o que, atualmente, inclui a necessidade da sustentabilidade. Nossos lançamentos refletem o que é exigido em mercados como América do Norte e Europa, regiões em que a consciência de sustentabilidade é mais difundida do que no Brasil. Um exemplo de avanço nesse sentido é a tecnologia de impressão com cura UV. Como as tintas para UV não possuem solventes em sua composição e têm propriedade de cura imediata, elas não liberam compostos orgânicos voláteis (COVs) na atmosfera e assim preservam o meio ambiente. Além disso, as máquinas UV imprimem em velocidades elevadas, são aplicáveis a uma vasta gama de suportes, garantem consistência de cor e proporcionam menor consumo de tinta por m2. Essas vantagens permitem reduzir os custos operacionais e produtivos, diminuindo as paradas e gerando, portanto, maior lucratividade sem abrir mão da sustentabilidade. Nossa empresa se preocupa em oferecer produtos com foco em atender clientes que buscam produzir em convergência com a sustentabilidade. Possuímos uma vasta gama de opções para esse público, que incluem além das impressoras UV, materiais biodegradáveis e recicláveis e tintas não poluentes. Essa preocupação se reflete em ações simples como a utilização de “envelopes vai e vem”, reutilização do verso de papéis impressos, aproveitamento máximo da iluminação natural, separação do lixo para a coleta seletiva e a obtenção de certificados de cotas de carbono. A capacidade de produção permitida pela tecnologia UV expande, e muito, os limites para aplicações. Isso se deve, principalmente, à possibilidade de impressão direta no substrato e mídias rígidas. A secagem em linha junto à

impressão faz com que a velocidade aumente e a consistência de cor também seja mais alta, pois os pigmentos que ficam na superfície não se misturam à tinta. Observando essas vantagens, percebemos que a migração é totalmente viável. Há clientes que exigem a utilização do UV para seus projetos. Certamente o fator preço também interfere nas decisões de compra. Porém, muitas vezes, a economia focada somente no preço de aquisição é aparente. Precisamos mostrar que estes novos equipamentos substituem quase todas as necessidades atuais de produção e ainda aumentam as possibilidades de aplicação e rentabilidade. Essas estratégias fazem com que nossos clientes passem a produzir mais, com maior lucratividade e o melhor, de forma sustentável. É fato que os investimentos em pesquisa e desenvolvimento para a tecnologia solvente já acabaram. Hoje os recursos são direcionados para as novas tecnologias, como a UV. A migração acontecerá de forma gradual. Muitos clientes já trabalham com as tecnologias em paralelo e migram aos poucos para a produção UV. Desta forma, o espaço para a tecnologia solvente diminuirá, pouco a pouco. Mas afirmar que ela acabará em meses ou anos, seria uma mera suposição. O mercado também vai se adaptar gradativamente a essa situação. Ainda existem certas aplicações em que há preferência pela tecnologia solvente. Isso é normal. Se acreditássemos que comprar um carro movido à gasolina ou álcool é coisa do passado, todos esperariam por um modelo movido à energia solar e, enquanto isso, andariam a pé. As novas tecnologias vão continuar seu desenvolvimento, mas não tornarão as outras tecnologias ultrapassadas de forma imediata. A palavra “mudança” muitas vezes

BRENO SIGILIANO, gerente de produtos EFI VUTEk/RASTEk - Alphaprint

assusta e reduz o tempo de tomada de decisões. Isso pode evitar ou retardar ações acertadas que podem ser benéficas ao meio ambiente e à sociedade. No Brasil, a abundância de recursos naturais diminui a consciência necessária à sustentabilidade. Mas à medida que o tema ganha mais espaço na mídia como uma necessidade global indispensável à vida, este cenário evolui positivamente. Não podemos é deixar de fazer a nossa parte”. >>

“Se acreditássemos que comprar um carro movido à gasolina ou álcool é coisa do passado, todos esperariam por um modelo movido à energia solar e, enquanto isso, andariam a pé”

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CAPA: Máquinas V Sustentabilidade

Coerência “Sabemos e reconhecemos a importância da adoção de políticas sustentáveis nos negócios. No mercado de grandes formatos, vemos a sustentabilidade não como a adoção de tecnologia “A” ou “B”, mas sim como um conjunto de fatores que se inicia com os recursos consumidos para a fabricação dos equipamentos, consumidos na produção do material, a durabilidade dos materiais e a forma correta de se fazer o descarte dos resíduos do processo produtivo. Sustentabilidade é conseguir equacionar o consumo de recursos para uma necessidade imediata, sem causar impacto nos mesmos recursos para uma geração futura. Não há dúvidas da importância dessa discussão. O que não pode acontecer é o que muitas empresas têm feito hoje, que é tornar a sustentabilidade apenas um selo comercial para vender mais equipamentos sem realmente tomar medidas sustentáveis. O que deve ser feito em nosso mercado é a adoção de práticas menos agressivas ao ambiente, sejam elas o uso de embalagens ecológicas para tintas ou produtos mais eficientes que consumam menos energia, apenas para citar dois exemplos. Como é possível garantir a sustentabilidade de um produto apenas levando-se em conta uma de suas características e ignorando todo um processo produtivo? Um bureau que adquira um equipamento “ecologicamente correto”, e que, por isso mesmo, decida descartar os resíduos de sua impressora diretamente no sistema de esgoto ou pluvial cometerá um crime ambiental. A pergunta é: existe vantagem em substituir a tecnologia “A” por “B”, caso a segunda gaste dez vezes mais energia elétrica do que a primeira, e ainda assim necessite dos mesmos cuidados ambientais na hora de

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BRUNO LOEFFLER, coordenador de marketing da Ampla Digital

descartar seus resíduos? Toda tecnologia tem seus pontos fortes e fracos. Nenhuma opção pode ser considerada ecologicamente correta ou substitutiva à outra. Elas acabam se complementando. A tecnologia solvente é a mais utilizada, pois é a mais assertiva e sem dúvida, a de melhor custobenefício. É amplamente conhecida pelo mercado e tem qualidade e durabilidade já comprovadas, o que dá mais segurança ao bureau na hora de dar garantias do impresso aos seus clientes. Os impressos à base de solvente também são mais resistentes à influência climática e se falarmos na questão econômica, os equipamentos oferecem relativamente

“Se um bureau não adotar nenhuma prática sustentável, não é a escolha da tecnologia de impressão que o fará um exemplo de empresa ecologicamente correta” os menores custos de operação e produção. No caso de adesivagem, a tinta não se quebra e não é facilmente atacada por abrasão, como no caso de outras tecnologias. Então, não se pode falar em substituição das impressoras solvente, mas sim de complementação, com cada uma sendo utilizada para seus fins específicos em um mercado de demandas tão variadas. Apontar a tecnologia solvente como uma tecnologia em extinção é um erro. Ela tende, sim, a

se aperfeiçoar com o tempo. O fator preço tem influência direta, mas não é decisivo para a escolha de um equipamento. Ao comprar uma impressora de grandes formatos, as empresas levam em consideração a estrutura da marca, pós-venda, estoque de peças e diversos outros fatores econômicos que resultem no melhor custo-benefício. Observamos que há sim uma preocupação ambiental envolvida no processo de escolha dos equipamentos. Mas isso não significa que a tecnologia de impressão seja um fator decisivo para a aquisição. As empresas preocupadas com sustentabilidade sabem que a economia de energia elétrica, consumo de tinta e manutenção ao optar por uma impressora solvente, poderá ser utilizada por outros setores da empresa em processos realmente sustentáveis e amigáveis à natureza. O Brasil é um país que ainda não tem uma cultura ambiental bem solidificada. Ao contrário de países europeus, por exemplo, onde os governos têm um papel importantíssimo na regulamentação e fiscalização de leis ambientais rígidas, nós ainda sofremos com leis falhas e burocracias que acabam inibindo as empresas de assimilarem processos sustentáveis e ambientalmente corretos. Um exemplo é a reciclagem de lixo. Curitiba é campeã em reciclagem do país, com cerca de 30% do lixo produzido sendo reaproveitado. Se a cidade do país que mais recicla não consegue recolher e tratar mais de 30% do que produz, fica fácil ver que não há no Brasil a ideia de crescimento sustentável. E é por esse mesmo motivo que volto a afirmar que não é a tecnologia “A” ou “B” que fará de um bureau uma empresa sustentável. São as práticas


ambientais, adotadas em todos os setores quanto for possível, que farão a diferença. Uma tecnologia que gaste de quatro a cinco vezes mais energia elétrica do que uma já existente e cuja tinta consuma um grande volume de água para ser produzida, não pode ser chamada de “verde”. No conjunto, ela pode estar consumindo ainda mais recursos naturais do que a tecnologia que pretende substituir e ainda assim, dizer que é ecologicamente correta. Se um bureau não adotar nenhuma prática sustentável, não é a escolha da tecnologia de impressão que o fará um exemplo de empresa ecologicamente

correta. A tecnologia solvente não vai acabar. Isso é fato. Não há dúvida, entretanto, que os processos envolvidos na tecnologia solvente se transformarão. Um bom exemplo são as pesquisas atuais sobre solventes obtidos a partir de fontes renováveis como milho e soja. As novas tecnologias podem sim complementar a solvente, atendendo a demandas diferentes do mercado. Antes de passar a usar uma tecnologia “verde”, um bureau deve fazer uma análise de seus procedimentos e ver como pode aliar economia financeira a benefícios ambientais e principalmente,

se o processo de descarte de resíduos da tecnologia que utiliza atualmente é feito de maneira correta e segura para o ambiente”. >>


CAPA: Máquinas V Sustentabilidade

Solução possível “Sustentabilidade é um dos tópicos que afetam o desenvolvimento de nossa sociedade, economia e negócios. Mais do que estar em “alta”, é um diferencial na forma de nos organizarmos para um futuro mais promissor. E isso não é diferente no segmento de impressão digital de grandes formatos. A preocupação com a sustentabilidade para este mercado no Brasil está em fase de evolução e o impresso ecologicamente correto já é exigido por diversas empresas. O prestador de serviços que atende esses clientes precisa estar preparado com máquinas e processos de produção que consigam atender a essas expectativas. Esta responsabilidade está diretamente ligada à forma como conduzimos nossos negócios no Brasil e no mundo. Cada área da nossa empresa desenvolve projetos que visam reduzir o impacto ambiental de operações e produtos, compartilhar sustentabilidade ambiental com fornecedores e parceiros e promover o consumo consciente, contribuindo para que nossos clientes também reproduzam essa postura em seus negócios. No Brasil, esses projetos estão inseridos em um programa da nossa empresa que, desde 2006, busca oferecer tecnologia sustentável, mantendo a segurança e qualidade de seus produtos, serviços e soluções. Além disso, oferecemos um programa de “recoleta” de cartuchos gratuita que permite aos clientes solicitar a retirada de seus cartuchos vazios para destinarmos à reciclagem. Uma das tecnologias de impressão ambientalmente corretas disponíveis no mercado há algum tempo é a impressão à base d’água. São máquinas de fácil operação, que demandam mínima intervenção do usuário, geram pouco resíduo de tinta e não necessitam de empresa especializada para o recolhimento dos suprimentos vazios e 30

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resíduos, que podem até ser reciclados. Contudo, as impressões feitas por esses equipamentos não têm a durabilidade necessária para ficarem expostas em um ambiente externo por longos períodos como acontece com as impressões à base de solvente. As máquinas com tecnologia solvente, por sua vez, embora apresentem maior durabilidade externa e, em geral tenham um baixo custo de impressão, demandam maior intervenção do usuário com manutenções e rotinas de limpeza diárias

“Encontrar um equilíbrio entre sustentabilidade e a viabilidade econômica das empresas é muito importante. Além de ser bom para o planeta, deve ser bom para o bolso também” que acabam gerando resíduos nocivos ao meio ambiente e à saúde. Além disso, durante esse processo de impressão é comum sentir o cheiro do solvente causado pelos chamados compostos orgânicos voláteis, que podem ocasionar sintomas como irritação nos olhos e dores de cabeça ao final do dia. A nova tecnologia de impressão látex surge para unir os principais benefícios dos dois tipos de tintas: à base d’água e à base de solvente. As impressões com tecnologia látex utilizam tinta à base d’água, oferecem alta durabilidade externa, baixo custo

THIAGO FABBRINI, consultor pré-vendas da HP

de impressão, facilidade de operação e tintas ecologicamente corretas. Isso é possível, porque durante o processo de impressão as partículas de látex presentes na tinta se derretem protegendo o pigmento colorante e conferindo ao impresso uma durabilidade estimada de até três anos em ambiente externo. E as vantagens da impressão látex vão além: tintas que não apresentam riscos à saúde dos operadores nem ao planeta, não-inflamáveis e não-combustíveis, impressão sem cheiro, sem emissão de ozônio e sem emissão de poluentes no ar. Encontrar um equilíbrio entre sustentabilidade e a viabilidade econômica das empresas é muito importante. Além de ser bom para o planeta, deve ser bom para o bolso também. A tecnologia de impressão látex proporciona um custo de impressão comparável ao solvente leve, porém com um diferencial competitivo, que é o apelo sustentável. Ao venderem seus impressos, aquele que tem a máquina látex poderá oferecer pelo mesmo preço um produto de maior valor agregado. Percebemos ainda, que os clientes que compram impressos látex passam a exigir esse tipo de impressão. Isso permite aos empresários cobrar mais pelo impresso. Assim, a proposta da impressão sustentável torna-se um diferencial competitivo que privilegia aqueles que têm um equipamento ecologicamente correto.

DÊ A SUA OPINIÃO Envie suas impressões sobre esta matéria para: faleconosco@ grandesformatos.com com seu nome, empresa, cidade e estado.



CAPA: Máquinas V Sustentabilidade

Sustentabilidade, realidade ou... VINÍCIUS TIMI*

O significado de sustentabilidade está relacionado à capacidade de sustentar ou suportar condições exigidas por algo ou alguém. Na verdade, envolve as duas coisas. É a capacidade de sustentar ou suportar as condições exigidas pelo Planeta Terra e pelos que nele vivem: plantas, animais, seres humanos, e todas as matérias que o formam. Podemos dizer que sustentabilidade significa proteger o planeta e não permitir que ações conjuntas ou individuais provoquem danos irreversíveis a ele. Por que alguém ficaria preocupado com este tema? Este é um assunto sério. Trata-se da continuidade ou não da vida e, portanto, da sua proteção. Se continuarmos a destruir não haverá nada para ser protegido no futuro. Com base neste perigo, há alguns anos começamos a ouvir falar em ecologia como a solução para os problemas do meio ambiente. Plataforma de campanhas políticas, palavra preferida do marketing moderno das grandes empresas, meio de vida dos falsificadores de etiquetas para produtos nocivos – que os indicam como ecologicamente corretos. Esta palavra tem ajudado muitos a ganharem dinheiro, mas, infelizmente, pouco tem sido efetivamente feito para que o meio ambiente seja salvo. Por quê? Analise o seguinte. Tudo o que tem o rótulo de ecologicamente correto soa como novidade, produto de qualidade, custa caro e, por isso mesmo, dificilmente está à disposição das classes menos favorecidas. A maioria das indústrias se aproveita do “ecomarketing” para faturar mais, governos arrecadam bilhões em nome da ecologia e devolvem migalhas aos cidadãos na forma de medíocres programas ecológicos. Isso não deveria ser diferente? Se um produto pode zelar pela 32

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sustentabilidade do planeta, os governos e empresários não deveriam deixá-lo mais barato para que todos tivessem acesso? Por qual motivo limitá-lo à parcela mais rica da sociedade, justamente a porcentagem menor da população e nem sempre interessada no tema? Afinal, algumas das maiores fortunas do mundo estão baseadas exatamente na destruição dos recursos naturais. Em meio a este paradoxo, é possível ter uma certeza. A realidade mostra que o tema da moda será amplamente explorado, mas pouco vai ser feito. É difícil crer que governos ou multinacionais queiram de fato resolver o problema. Certas vezes, a impressão que nos é passada é que os discursos estão bem longe da prática e tudo é dito apenas para agregar valor às suas imagens. Claro, há exceções. Mas se a maioria tem essa postura, quem pode, enfim solucionar esse dilema? Acredito que esta causa está nas mãos do cidadão, que bem informado e decido a agir é capaz de tomar decisões e em conjunto fazer deste um mundo melhor. O que fazer na prática, então? Em primeiro lugar compreender o importante papel de cada um nessa jornada. É fundamental abandonar a lógica incrustada no imaginário popular de que só os governos e grandes empresários podem fazer alguma coisa. Eles podem sim, mas, há décadas o que assistimos são negócios milionários que causaram apenas mais destruição. Deixemos nossa ingenuidade de lado para perceber as ações de marketing enganosas que vendem ideias muito bonitas, mas que escondem empresários preocupados apenas com seus lucros. A partir daí, é preciso assumir nossa responsabilidade e tomar as decisões corretas.


Humildemente, sugiro algumas das muitas ações que podemos iniciar dentro de nosso mercado de comunicação visual. O primeiro passo é nos conscientizar dos danos que o nosso trabalho pode causar ao ambiente. Manuseamos diariamente produtos campeões em poluição como o PVC e solventes. Precisamos conhecer e assumir os riscos ambientais que representamos e começar a combatê-los da melhor forma que conseguirmos. Atitudes simples fazem uma grande diferença quando somadas e podem contribuir significativamente para a sustentabilidade do planeta.

Escolha correta de consumíveis

Ao escolher a tinta para sua impressora opte pelas identificadas como ecologicamente corretas. Estas tintas sofreram modificações nas suas formulações e substituem produtos cancerígenos por outros que não agridem nosso organismo. Alguns fabricantes já até anunciam que suas tintas podem ser descartadas no meio ambiente, mas deixo um alerta. Lembrese de que ainda são produtos químicos e a destinação mais adequada deveria ser na pior das hipóteses a incineração. Essa é a melhor alternativa, porque ainda não existe uma tinta 100% ecológica, e sim produtos menos agressivos do que os que vinham sendo produzidos até então.

Uma observação exagerada:

somente poderíamos ficar totalmente convencidos de que uma tinta não causa nenhum dano ao planeta, se o fabricante ao oferecer seu produto pudesse ingerilo sem precisar correr para um hospital. Claro que esta frase é um exagero, mas deixa bem nítida a situação. Produto químico é produto químico, o resto é marketing. É verdade que os fabricantes

estão se mobilizando para produzir tintas com compostos menos agressivos e que sejam mais facilmente absorvidos pelo meio ambiente. Infelizmente, o mesmo não pode ser dito a respeito da maioria dos fabricantes de mídias, que continuam fabricando produtos com qualidade cada vez pior e não parecem muito preocupados com a sustentabilidade do planeta. Não se vê com frequência iniciativas sérias para se produzir mídias realmente ecológicas. Só para dar um exemplo, existe aqui mesmo no Brasil, uma frutinha da Amazônia, que poderia substituir o PVC na produção de uma mídia mais ecológica. Será que alguém se habilita?

Equipamentos

Quando for escolher suas impressoras, procure o equipamento mais econômico possível em seus diversos aspectos. Um bom exemplo é a preocupação de um fabricante, que lança uma máquina cuja cabeça de impressão necessita de limpeza somente a cada 15 dias. Uma bela economia de solvente e tinta. É simples, mas faz diferença.

Conclusão

Estes exemplos são pequenos, mas levam em conta os produtos mais visados em nossa área. Claro que muito mais poderá ser feito. Para finalizar, quero compartilhar uma reflexão que tive quando comecei a escrever este artigo. Minha ideia inicial era falar das tintas atualmente disponíveis no mercado. Mas, observei que, sem perceber, poderia acabar “fazendo propaganda gratuita” para algumas das empresas que mais contribuem com a poluição do nosso planeta e depois divulgam ações descritas como amigáveis ao meio ambiente com seus produtos “eco alguma coisa”. Isto me fez lembrar, com tristeza, de um episódio em que certa ONG ficou

famosa, anos atrás, por sair em defesa do planeta. Ente outras loucuras, seus membros se jogavam à frente de navios baleeiros. O que poucos sabem, lamentavelmente, é que tudo não passou de uma armação arquitetada por um grande grupo destruidor do planeta para ter como “inimigos” seus próprios aliados. A jogada foi criar a organização sem fins lucrativos para “recuperar” o dinheiro perdido por causa da indignação mundial contra suas ações, por meio de doações destinadas ao grupo que deveria defender a natureza. Alguns passos têm sido dados na direção de preservar nosso meio ambiente e garantir a sustentabilidade, mas ainda são muito pequenos perto da necessidade real. Certamente, não podemos ser contra que as empresas obtenham lucros com seus negócios, mas o conceito por trás do lucro a qualquer custo é preocupante. Se esta situação não mudar, continuaremos a ver ações que apenas continuam a dar lucros e não aquelas que podem salvar nosso lar. Não poderia encerrar sem ressaltar que há empresas preocupadas em fabricar produtos realmente sustentáveis. As críticas aqui são direcionadas aos que dizem que estão protegendo o meio ambiente, e, na verdade, fazem exatamente o contrário. Também não peço que todos concordem com a minha opinião. Meu apelo é que paremos um pouco para pensar que todos vivemos na nossa pequena e bela Terra e afinal ou transformamos a sustentabilidade em realidade ou...

* Vinícius Timi é técnico em Wide Format da Reference Soluções Técnicas Ltda – Cursos especializados para técnicos e impressores www.referencest.com vrtimi@referencest.com

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PRÊMIO BUREAU CRIATIVO 2010

Luzes, flashes, estrelas, sorrisos e muita comemoração na noite do Prêmio Bureau Criativo 2010. Em sua terceira edição e estreando um formato novo com cinco categorias, a premiação promovida pela Revista GF com apoio e patrocínio de grandes empresas do segmento de impressão digital novamente alcançou grande sucesso. 36

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Cinco bureaus de diferentes partes do Brasil levantaram o belíssimo troféu personalizado nas categorias: projetos para PDV, projetos externos, adesivação, projetos de decoração e projetos diferenciados. Cada vencedor levou para casa também um E-reader Positivo Alfa. Além dos grandes campeões, foram premiados segundos e terceiros lugares de cada categoria, com placas de homenagens e medalhas. Todos os inscritos no Prêmio receberam uma placa comemorativa com o destaque de sua participação. Emocionados, os premiados demonstram muita satisfação com o reconhecimento e visibilidade no mercado proporcionados pelo Prêmio. Após a cerimônia, os convidados desfrutaram de um agradável coquetel oferecido pela organização do Prêmio. A galeria completa com fotos da festa e dos trabalhos premiados você pode visitar em www.grandesformatos.com. >>

Homenagem justa Após três anos de sucesso do Prêmio Bureau Criativo, nada mais justo do que compartilhar as honras com os parceiros que estiveram ao nosso lado nessa iniciativa desde o seu nascimento. Além do fundamental apoio dos patrocinadores, sem a participação dos bureaus de todo o Brasil, nada disso teria sido possível. Agradecemos imensamente o apoio e a confiança depositados em nossa equipe. E em meio a tantas empresas de comunicação visual do nosso país, que acreditam e prestigiam sempre essa realização, destacamos o comprometimento da Flashy D Comunicação Visual, de Barcarena (PA), representada na festa por seu diretor Jairo Castro. Participante fiel nos anos de 2008, 2009 e 2010, Jairo foi homenageado com a medalha de “Participante Ouro do Prêmio Bureau Criativo” na cerimônia.

“Esse Prêmio significa muito para nós que trabalhamos nessa área. Não conheço nenhum outro evento parecido. É muito importante, porque estimula o mercado. Os bureaus querem participar, fazer diferente e estar aqui. Para mim é motivo de muito orgulho e muita honra vir de tão longe e participar com vocês. Estou muito feliz”, disse emocionado, durante a festa.”

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PRÊMIO BUREAU CRIATIVO 2010

A opinião de patrocinadores e convidados XAAR – Patrocinador Diamante “Estou muito feliz por ver o mercado presente aqui assim, sorrindo, animado, crescendo cada vez mais. O nível dos trabalhos desse ano foi excelente, tanto em qualidade quanto em criatividade. Impressiona muito descobrir que cada vez mais existem novas formas de se utilizar aquilo que a gente achava que não tinha mais como criar. O Prêmio Bureau Criativo tem tudo para crescer mais e melhor”. Edsel Lonza, gerente de vendas para a América Latina

EFI e Alphaprint – Patrocinadores Ouro “A festa está melhor a cada ano. Observamos que esse ano cresceu a participação de outros estados e isso é muito bom. Resultado do esforço da GF para mostrar que realmente esse Prêmio certifica a qualidade dos trabalhos e a criatividade dos bureaus do Brasil todo. Participamos do Prêmio desde o momento em que era apenas uma ideia e sempre nos surpreendemos com a qualidade cada vez maior das peças. Os trabalhos finalistas foram fantásticos! Para nós é um orgulho ver o que nossos clientes conseguem produzir com os equipamentos que fornecemos. A equipe da GF está de parabéns. Aguardamos as surpresas de 2011”. Inácio Carpes, diretor de vendas

Fujifilm Sericol – Patrocinador Ouro “A cerimônia de premiação do Prêmio Bureau Criativo 2010 foi excelente. Uma portunidade sem precedentes de ver ótimos trabalhos e conhecer pessoas de todo o país que trabalham nesse setor tão importante do nosso mercado. Parabéns para toda a equipe da Revista GF e participantes”. Gustavo Queiroz, marketing

HP – Patrocinador Prata “O Prêmio Bureau Criativo 2010 foi realmente uma grande festa. Foi muito gratificante poder compartilhar desse momento de felicidade junto dos participantes e em especial dos ganhadores. Por suas declarações foi possível perceber que a dedicação e o empenho valeram à pena e que esse evento pôde contribuir efetivamente para a criatividade no setor. Parabéns à Revista, aos ganhadores e a todos os participantes”. Thiago Fabbrini, consultor pré-vendas

AGFA – Patrocinador Prata “A Revista GF mais uma vez acertou em cheio com a criação do crescente e importante Prêmio Bureau Criativo. Incentivo aos bureaus para buscarem projetos cada vez mais elaborados e criativos, que ajudam o mercado a procurar sempre um diferencial e agregar valor ao produto impresso final. Em 2010 a festa de premiação foi ainda melhor e a casa cheia reflete a importância que o evento tem conquistado no mercado. A qualidade das peças finalistas foi muito alta e a participação de inúmeros e representativos bureaus comprova a forte aceitação do mercado desta iniciativa já consolidada”. Eduardo Sousa, gerente de marketing para a América Latina

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MBM Comunicação Visual “Estou muito feliz de estar aqui com vocês e prestigiar os vencedores do Prêmio. A Revista tem mostrado nosso mercado ao Brasil, isso é muito importante. Nosso trabalho é muito ligado a tecnologia e máquinas, mas tem muito de criatividade. As máquinas sozinhas não fazem nada. Tem o ser humano que precisa ser valorizado em um evento como esse” Marcelo Monteiro, Diretor Comercial

Formas “Estou super feliz, porque é possível ver que do ano passado para cá a qualidade dos trabalhos melhorou muito. A gente [Formas] não entrou esse ano, infelizmente, mas, fico muito feliz por ver que está dando certo. Para mim é um orgulho, porque a gente está desde o início com a Luciana e não poderia não estar aqui prestigiando. Acredito que o Prêmio incentiva muito o nosso mercado. Está muito bom, é importante é estar aqui. Estou adorando e vamos estar sempre aqui com vocês”. >> Roberta Buss, Diretora Administrativa


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Categoria Projetos para PDV

Campeão: Kadois Full Solutions - São Paulo (SP)

“Foi incrível! Adoramos! É muito bom ganhar um prêmio por algo que você já faz com gosto. Esse Prêmio reafirma o que nosso talento, nossa convicção de trabalhar com PDV e projetos especiais como um bureau criativo. Esse projeto foi feito para o lançamento do DVD do Lost.

2º lugar: F9 – Curitiba (PR) Danoninho

3º lugar: ICB – São Paulo (SP) Souza Tequila

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No começo era só a ideia da Kombi e foram vários desafios para criar a peça e acabou sendo um trabalho incrível, com vários materiais e tecnologias. O resultado está aqui, nesse troféu. Ano que vem voltamos para levar os cinco!”. >>



PRÊMIO BUREAU CRIATIVO 2010

Categoria Projetos Externos

Campeão: Cromotela – Olinda (PE)

“É muita alegria. Participar de um Prêmio como esse, ser escolhido como finalista e principalmente conquistar o primeiro lugar. A gente veio de Olinda, de Pernambuco e conseguimos o primeiro lugar do Brasil. Conquistar isso no nosso mercado tão competitivo é uma alegria muito grande

2º lugar: Plastkolor Comunicação Visual Florianópolis (SC) Semana Guga Kuerten

3º lugar: D&D Bento Gonçalves (RS) Presépio de Natal

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realmente. Esse trabalho foi feito para a maior feira de artesanato da América Latina, que acontece em Recife. Transformamos o centro de eventos de Pernambuco, que é um espaço todo de concreto, em um espaço alegre. Em 2011 estaremos aqui de novo concorrendo e vamos ganhar novamente”. >>



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Categoria Adesivação

Campeão: Super Imagem Digital – Curitiba (PR)

“Esse é um trabalho que já vem há muito tempo. É mais que um trabalho, é um sonho, que nós estamos realizando aqui, graças a vocês. Passamos dias, noites acordados tentando descobrir algo melhor

para o cliente e conseguimos. São mais de dois anos de pesquisa, erros, acertos, mas deu certo. Os clientes estão gostando! E no ano que vem vamos tentar o bicampeonato. Vem novidade por aí, podem aguardar”. >>

2º lugar: rint Brasil Belo Horizonte (MG) Adesivação Frota Coca-cola Copa do Mundo

3º lugar: Famasign - São Paulo (SP) Adesivação do Ônibus do Artista Hudson Cadorini

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Categoria Decoração de Ambientes

Campeão: Artwork – Belo Horizonte (MG)

“Foi muito legal! Temos um grande Prêmio para o nosso setor, e agora divido em mais categorias ficou ainda melhor. O nível estava muito alto, fiquei surpreso e muito feliz de ter vencido. Esse ambiente nós fizemos

2º lugar: Criata Estamparia Digital Belo Horizonte (MG) Auditório do Jornal Estado de Minas

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para a Casa Cor de Minas. É uma estante de 5mx5m, feita com material 100% reciclável e 100% reciclado. O mérito é do nosso cliente também, que trouxe o conceito pronto e muito bem feito para que pudéssemos executar”. >>



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Categoria Projetos Diferenciados

Campeão: ADSigns – Santo André (SP)

“É um momento de muita felicidade e emoção para a ADSigns. Isso é um grande incentivo para a nossa categoria. Ficamos bastante apreensivos. Não posso dizer surpresos, pois acreditamos no nosso trabalho, mas sabíamos da qualidade dos concorrentes. Sem dúvida é uma grande satisfação ter participado e ainda ser o grande vencedor. O projeto deu muito trabalho, foram

2º lugar: Pimenta Print Cotia (SP) Jabulani Stadium

3º lugar: Adsive – Curitiba (PR) Café Reflexivo Casa Cor Paraná

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quatro meses de pesquisa, mas valeu! Agradeço muito à JTW, à Thompson e à Coca-Cola, porque eles acreditaram em nosso trabalho e nos deram a oportunidade de fazer esse painel. Para o ano que vem temos um desafio, que é criar o maior painel em 3D do mundo e vir concorrer de novo ao Prêmio Bureau Criativo sem dúvida nenhuma!”



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ESPAÇO DE NEGÓCIOS - RASLU

Envernização de impressos Fonte: Raslu Equipamentos para Comunicação Visual Quando é necessário envernizar um impresso? Quais as vantagens de aplicar a camada de verniz no substrato? Sempre é necessário aplicar uma camada de verniz, ou “placa protetora”, nos impressos. Imagens digitais utilizadas em ambientes externos sofrem bem mais do que imagens internas, devido, principalmente, aos raios solares ultravioletas. Esses raios agridem a tinta e fazem as cores da imagem perderem a vida em menos tempo do que o desejado. Para ambientes internos, a imagem impressa protegida ajuda a manter a qualidade da imagem contra abrasão, produtos químicos e até mesmo contra vandalismo, pois previne contra riscos na imagem. Como a aplicação de verniz pode ser feita? Qual a vantagem de realizar a aplicação com o auxílio de um equipamento específico? Atualmente, os meios de aplicação mais utilizados pelas empresas de comunicação visual são o rolo e a pistola. Esses métodos são bastante demorados e, na maioria das vezes, o verniz aplicado nas imagens impressas não fica totalmente uniforme. Dessa forma, uma parte da imagem pode ficar mais protegida do que a outra, com riscos visíveis, sem falar no desperdício de verniz na aplicação. Todos esses problemas podem ser evitados com a utilização de um equipamento específico para este serviço, como a evernizadora EVZ. Com essa máquina, a aplicação é feita de maneira rápida, uniforme, proporcionando um melhor acabamento, sem riscos e desperdícios. Quais os tipos de vernizes dispoíveis no mercado? Quais efeitos podem ser realizados com esses insumos? Hoje, existem dois tipos de verniz disponibilizados por várias marcas no

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GF - JANEIRO / FEVEREIRO 2011

mercado. O verniz à base de água é utilizado para imagens impressas com tinta à base de solvente e o verniz à base de solvente para imagens impressas com tinta à base de água. A finalidade desses insumos é proteger e proporcionar durabilidade aos impressos. Quanto tempo, em média, o verniz aplicado demora para secar? De acordo com fabricantes, é recomendável que a imagem impressa esteja bem curada antes da aplicação. Depois de aplicar o verniz, deve-se deixar a imagem secar por no mínimo 15 minutos antes de manuseála. Para aplicar o impresso em seu destino final, aguarde no mínimo 12 horas para um melhor resultado final. O substrato interfere na aplicação do verniz? E o verniz pode interferir na maleabilidade ou coloração da imagem no substrato? O substrato não deve estar danificado nem apresentar dobras grosseiras, pois isso pode afetar no resultado final do acabamento e uniformidade da aplicação do verniz. Quanto ao verniz, como é um insumo líquido, é recomendável que se aplique uma camada uniforme e precisa, para obter melhor acabamento e maleabilidade nas aplicações. Em que trabalhos de comunicação visual é possível aplicar a camada de verniz para acabamento? Todas as imagens impressas podem ser protegidas pela laminação líquida, tanto para comunicação interna quanto externa, em especial envelopamento de veículos. Existem empresas no mercado que já incorporaram a aplicação do verniz na linha de produção, com o objetivo de oferecer maior durabilidade e proteção aos seus impressos.

Quais as principais diferenças entre laminação e envernizamento? Quais as vantagens cada técnica? O custo do envernizamento é mais alto ou mais baixo? No processo de laminação por filme, que pode ser a frio ou quente, é utilizada uma película protetora que é aplicada sobre a imagem. Para o processo de laminação líquida, aplica-se uma camada de verniz sobre a impressão. A principal desvantagem da utilização da laminação com filme de PVC é que a maleabilidade na aplicação é bem inferior se comparada ao processo de laminação líquida. O custo também é bem superior. A aplicação de verniz não prejudica a flexibilidade do material, o que a torna ideal para aplicações como envelopamento de veículos, e possui um custo bastante baixo.

Resumo Geral A EVZ foi desenvolvida para aplicar uma camada precisa e uniforme de verniz à base de água em imagens digitais, sem a confusão de pistolas de ar comprimido ou rolos de pintura, garantindo proteção contra raios solares, intempéries, abrasão e produtos químicos e melhorando ao mesmo tempo a vivacidade das cores, além de proporcionar um acabamento perfeito. Fácil de usar, basta inserir o material a ser envernizado e puxar. Protege e melhora a aparência das impressões digitais, com o melhor custobenefício. Ideal para mídias flexíveis, impressas com tintas à base de solvente ou eco-solvente, tais como lonas, filmes de vinis para adesivação de frota, folhas ou rolos de vinil e/ou lona flexível com largura de até 160 cm.


Gostamos de Desafios A Agfa Graphics orgulhosamente anuncia a integração da família de impressoras :Jeti ao portifólio de soluções de impressão digital de grande formato. Podemos assim, oferecer ao mercado a solução ideal para cada tipo de aplicação, de baixos a altos volumes de produção com formatos e niveis de automação diversos.

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