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Escritas
UMA AVENTURA NO MAR COM A FORMIGA
Por Madalena Mendes
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Num dia chuvoso, a formiga tinha falado com uns amigos, que moravam no outro lado do riacho:
–Olá, olhem, hoje passo ter convosco? -perguntou a formiga.
-É claro, esperamos por ti! –responderam os amigos.
A formiga foi fazer as malas, estava mesmo muito feliz, mas ainda tentava perceber como é que chegava até lá.
Quando a formiga se despachou, foi andando para o riacho, mas como estava a chover muito tinha muito medo. Então pensou “E que tal eu por pedras e ir saltando por cima delas.” A formiga tentou, mas veio uma rabanada de vento e caiu… Pensava, pensava até que teve outra ideia “E que tal eu pôr madeira?”, a formiga estava a conseguir, mas veio uma onda gigante e derrubou-a. A formiga já estava furiosa, mas não deixava de tentar. Os amigos dela já estavam muito preocupados, porque ela não chegava.
Até que caiu uma folha grande de uma árvore e ela pensou “Será que se eu me puser nesta folha, como se fosse um barquinho, consigo chegar lá?” A formiga foi experimentar e conseguiu, vinham ondas mas ela não caiu, foi andando até que chegou à casa dos amigos e contou tudo.
A MENINA E O CÃO
Por Iara Lopes
Numa tarde chuvosa, uma menina vagueava pelas ruas de Paris, mas acabou por tropeçar num cão ferido e abandonado. Ela viu que ele tinha uma perna partida e amavelmente levou-o para casa e cuidou dele.
Ele chorava com muita dor, mas a menina teve o máximo cuidado possível e não desistiu de o ajudar. Ela levou-o ao veterinário, foi à loja comprar várias coisas para o cão, roupa, uma cama, comida, champô, entre outras e ele ficou em repouso na casa dela.
Uns meses depois a perna do cão ficou boa, mas a menina não o quis abandonar e ficou com ele.
Ela levava todos os cães que ela via que estavam abandonados e feridos ao veterinário para cuidar deles e depois entregava-os a instituições de adoção.
Ela era uma menina com boa criação e bons princípios. Seguiu os passos da mãe e ajudou muitos animais. Toda a família tem muito orgulho nela.
Moral: Na terra do bom viver faz o que vires fazer!
Moral –A esperança é a última a morrer.
DIA DE SÃO VALENTIM
Por Patrícia Espada
Era uma vez uma menina que se chamava Ana, era muito calminha e inteligente. No dia um de Janeiro ela mudou de escola, para a escola de “Pace” em Inglaterra. Ao princípio estava muito nervosa, mas como foi bem recebida logo se habituou. Passaram-se alguns dias e ela já tinha o seu dormitório, alguns amigos e muito mais …. No dia seis de Janeiro ela conheceu um menino que se chamava “Jonathan”. Uns dias depois aconteceu uma coisa terrível, a Ana descobriu que tinha anemia. Ela pensou logo que a iam julgar, mas ninguém a julgou, nem a humilhou e o Jonathan contou-lhe que ele tinha um problema na perna. Assim os dois, desde logo, se identificaram, mas a Ana não se queria se aproximar dele porque tinha medo de o perder. Depois das aulas eles iam sempre juntos a um clube de ajuda. Foram-se passando os dias e eles estavam cada vez mais próximos um do outro. Num dia de chuva, à tarde, o Jonathan convidou a Ana para ir à biblioteca e quando lá chegaram a Ana mostrou-lhe o seu livro preferido e ele requisitou-o. Como ele preferia coisas de rapazes e de terror pensou que não iria gostar do livro, mas foram se passando os dias e ele começou a gostar. Quando o Jonathan acabou de ler o livro, era quase o dia de são de Valentim e, por isso, ele convidou-a a ir conhecer o autor do livro que os dois tinham gostado de ler, pois o fim do livro deixava muitas perguntas. A Ana obviamente que aceitou, mas pensou logo que era brincadeira. No sábado à noite recebeu um email do escritor do seu livro preferido a convidá-la a ir a Madrid, onde ele morava. Entretanto a Ana sentiu-se mal e os seus pais ligaram logo ao Jonathan. Ele foi a correr para o hospital, mas quando lá chegou, não a conseguiu ver, pois só podiam entrar os familiares. Um dia depois ela contou ao Jonathan que não poderia ir a Madrid e eles ficaram muito tristes, mas continuavam com alguma esperança. Então, quando a Ana se ia deitar recebeu um email dos médicos a dizer que se ela fizesse outra análise e desse positivo ela poderia ir acompanhada também com a sua mãe. Mal ela soube mandou logo mensagem ao Jonathan e os dois ficaram muito felizes. No dia seguinte, ela preparou a mala e foi ter com o Jonathan ao aeroporto. Enquanto eles esperavam a sua vez, tiravam fotos malucas, bonitas, engraçadas e assim passavam o tempo. Passado três horas eles entraram no avião. Mas o que Ana não sabia era que ele nunca tinha andado de avião, então quando o avião levantou voo os dois agarram as mãos um do outro com muita força. Quando chegaram a Madrid ficaram hospedados num hotel, pago pelo autor do livro. À tarde deram um grande passeio de barco e quando ficou de noite voltaram para o hotel para trocarem de roupa. Logo em seguida eles foram para um restaurante que se chamava L'amour. Aquela noite foi “mágica”, pois foram servidos como nunca tinham sido na vida e aquele local era muito romântico … a cada dia os dois se apaixonavam mais um pelo outro. No dia seguinte, de manhã, eles foram à casa do autor do texto e não foi nada como esperado, pois o autor não passava de um alcoólico. A mulher do autor pediu desculpas e para compensar levou-os a uma casa muito antiga em Madrid e ai deram o seu primeiro beijo!