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Grand’Entrevista

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Atualidade Por Sofia Pereira

LAUAK –UMA LUFADA DE AR FRESCO NO CONCELHO DE GRÂNDOLA

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Desde a Revolução Industrial, que surgiu no Reino Unido no final do século XVIII, a indústria tem evoluído de forma distinta nos diversos países. Em Portugal, a indústria desenvolveu-se sobretudo no litoral, em especial no norte do país, principalmente nas áreas suburbanizadas das suas maiores cidades. Em Grândola, tem predominado a indústria ligeira e tradicional. A recente instalação de uma fábrica de grandes dimensões, com tecnologia de ponta, é uma exceção à regra. A LAUAK AEROSTRUCTURES GRÂNDOLA, S.A. é uma empresa que desenvolve a sua atividade na área da fabricação de aeronaves, de veículos espaciais e equipamento relacionado. Nasceu em 2016, integrando o Grupo francês LAUAK, que é um dos principais fornecedores de equipamentos para a indústria aeronáutica. A escolha de Grândola para a instalação da fábrica deveu-se, entre outros, a três fatores de localização, que foram o espaço e o preço do terreno, a proximidade de vias de comunicação e a procura de mão de obrapouco dispendiosa. A empresa investiu 32,9 milhões de euros na unidade fabril, com um apoio de 7,9 milhões do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, criando cerca de 275 postos de trabalho até 2023, podendo chegar aos 600 trabalhadores no futuro. A produção destina-se à exportação, prevendo atingir um volume de vendas perto de 30 milhões de euros e deverá gerar encomendas junto das empresas nacionais em torno dos quatro milhões de euros, em 2023, ano cruzeiro do investimento, traduzindo-se num incentivo à instalação de outras empresas na região. A atividade industrial deve ser acompanhada de cuidados ambientais para reduzir os impactos e a poluição, mas é necessária para o desenvolvimento e para o bem-estar das populações.

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