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Escritas
Apreciação Crítica...
A diferença social
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William Beechey e o responsa vel pela pintura em ana lise: “Portrait of Sir Francis Ford`s Children Giving a Coin to a Began Boy” de 1793. Nesta pintura encontramos um rapaz, com vestimentas desgastadas, a pedir dinheiro a duas crianças de uma classe alta, com um ca o entre elas. O cena rio por detra s destas personagens e caracterizado por a rvores e um ce u azul carregado. Esta pintura atinge o seu objetivo lindamente: enfatizar a diferença entre diferentes classes sociais, uma classe mais desfavorecida (pobreza) e a classe alta. O rapaz, de cabelos despenteados, roupas desgastadas e pe s descalços, mistura-se com o cena rio. A sua figura e caracterizada por cores escuras, o que, na minha opinia o, nos redireciona para a parte “ negra” da sociedade, caracterizada com adjetivos como sombrio e fu nebre, que geralmente se relacionam com as cores escuras. Em contraste, as duas crianças vestem roupas finas de cores claras e vibrantes: branco e vermelho. Os seus cabelos esta o protegidos por chape us. A sua frente encontra-se um ca o de coleira dourada e pelo laranja e branco. A diferença de cores e o contraste das mesmas, a meu ver, simbolizam o mesmo contraste entre classes. No entanto, o mais chocante nesta pintura e a expressa o dos rostos presentes e a aça o decorrente. Enquanto o rosto do rapaz transmite desespero, o rosto das outras crianças transmite uma certa confusa o, com medo e nojo a mistura. A aça o decorrente demonstra bem o desespero da pobreza e a necessidade do apoio dos ricos para a sua sobrevive ncia. Enquanto, para a classe alta, aquela moeda na o muda nada, para um pobre pode fornecer a primeira refeiça o em dias. E necessa rio referir que, na pintura, se encontram crianças, que por sua vez deviam ter igualdade de oportunidade. Elas nasceram iguais, mas as suas vidas tornaram-se completamente diferentes. Em suma, a pintura demonstra bem as desigualdades entre classes. as relaço es sociais da altura e, na minha opinia o, enfatiza a diferença entre os seres humanos, causada pela linhagem e riqueza.
Joana Varela 12ºC
Esta pintura do espanhol Francisco de Goya, pintada em 1814, intitula-se “3 de Maio de 1808”. Esta pintura de Francisco de Goya foi inspirada no acontecimento de 3 de maio de 1808 em Madrid. Apo s Napolea o ter invadido a Espanha no dia 3 de maio de 1808, ele ordenou a saí da da famí lia real para a França, e o povo de Madrid tentou impedi-los. Os franceses na o tiveram piedade e decidiram assassinar todos os madrilenos que os tentaram impedir, daí existir outro tí tulo para a pintura “Os fuzilamentos de tre s de Maio”. Na pintura, e possí vel observar soldados alinhados a apontar as suas armas para um grupo de pessoas e algumas das pessoas desse grupo ja foram baleadas, como e possí vel comprovar pelas manchas de sangue que esta o nos corpos tombados e no cha o. Desse grupo de pessoas destaca-se a que esta de braços abertos e com umas roupas claras. A meio, e possí vel observar uma multida o a caminho do lugar onde os soldados esta o posicionados; tambe m e possí vel observar um castelo ou fortaleza na paisagem, num plano de fundo. E possí vel observar o desespero e tristeza na cara das pessoas que esta o a tentar impedir o avanço dos soldados franceses. A cor preta do ce u transmite esses sentimentos de desespero, medo e tristeza que as pessoas estavam a sentir, ale m de remeter para o facto de aça o se passar a noite. A pessoa que se destaca na pintura possui umas roupas muito claras. Essas roupas claras podem significar que os Madrilenos na o queriam lutar contra os franceses e que queriam piedade e paz. Infelizmente, isso na o aconteceu. Resumindo, acho que a pintura consegue transmitir todos os sentimentos e emoço es que as pessoas estavam a sentir e e uma boa maneira de imortalizar os Madrilenos que foram assassinados naquela noite de 3 de maio.
Francisco Janeiro, 11.º A
Apreciação Crítica...
A obra The Lovers (Os Amantes, em portugue s), composta pelo belga Rene Magritte em 1928, foi pintada numa tela a o leo e encontrase no Museum of Modern Art (MoMA), em Nova Iorque.
Esta pintura insere-se na corrente artí stica do surrealismo, um movimento artí stico e litera rio nascido em Paris na de cada de 1920, inserido no contexto das vanguardas que viriam a definir o modernismo no perí odo entre as duas Grandes Guerras Mundiais. Muitas pessoas pensam que Magritte se inspirou na morte de sua ma e, que cometeu suicí dio por afogamento, quando este tinha apenas 14 anos, e testemunhou o resgate do corpo (da ma e) com a camisola branca molhada em volta do rosto, mas ele negou dizendo que as suas pinturas sa o imagens visí veis e que na o escondem nada, ou seja, quando algue m, ao observar a sua obra questiona “o que isto significa?”, na o significa nada, porque o miste rio tambe m na o significa nada, e desconhecido. Nesta pintura esta o representadas uma figura masculina de fato preto, agarrada a uma feminina vestida de vermelho. As figuras esta o a beijar-se, mas te m panos brancos a tapar as cabeças, o que pode levar a interpretaço es diferentes da obra, como: a impossibilidade do amor sem o contato fí sico; a meta fora de um amor proibido e apaixondo; o distanciamento dos amantes representado pelos panos; o esconder os rostos um do outro, dos outros ou ate de si mesmos; entre outras... Este quadro chamou-me a atença o quando o vi, pois fez-me lembrar o principal tema de muitas das obras que lemos nos u ltimos anos, o adulte rio, pois os panos tapam as cabeças, impossibilitando, assim, o reconhecimento das pessoas representadas, o que eu achei bastante interessante. A obra transmitiu-me a ideia de um amor proibido,umamorcegoeperturbadopelopreconceito social. Por detra s dos panos brancos, esconde-se a vergonha e o amor e, apesar de se amarem profundamente, esta o condenados por uma sociedade rí gida. As roupas demonstram um estatuto social mais elevado e, assim sendo, na o se admitem falhas/imperfeiço es, como a traiça o, pois, como o tí tulo sugere, as figuras sera o amantes, isto e , casadas com outro/a (mesmo a palavra tendo outro significado). Uma das principais caracterí sticas e muito nota vel na obra e o “claro e escuro”, ou seja, o uso de sombras e partes mais claras, dando, assim, mais destaque a s figuras, e principalmente ao seu rosto e cabeças tapados/ escondidos, que atraem imediatamente o nosso olhar, e na o ao plano de fundo. Este plano remete para uma casa, devido ao friso presente no teto, o que pode levar a acreditar que estes, para ale m de se esconderem debaixo dos panos, tambe m se escondem numa casa, lembrando-nos, por exemplo, a “Toca” de Carlos e Mª Eduarda n’Os Maias. Na minha opinia o, esta obra esta bem conseguida, pois e simples, sem muitos elementos, e cada pessoa pode extrair a sua pro pria conclusa o ao analisa -la.
Rita Mota, 11.º C
obras do mesmo autor:
Escritas…No âmbito do Projeto de Educação Sexual, as turmas 7.ºF e 7.ºG elaboraram textos sobre a Igualdade de Género, no que toca à livre escolha das profissões com base na obra Um longo caminho para a igualdade, de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada.
A Rosa e uma menina estudiosa que acaba de fazer 18 anos, e que tem um sonho de ser piloto de avia o, mas sempre que fala com a famí lia sobre esse assunto recebe va rias crí ticas. No dia da candidatura a Universidade, Rosa dirige-se a sala de estar, onde estava a sua famí lia e anuncia que so se iria candidatar a oficial piloto. O pai, furioso, da um murro na mesa e diz: - Na o! Piloto de via ae rea na o e profissa o para raparigas. Rosa levanta-se irritada, arruma as suas roupas e vai-se embora, dirigindo-se para a casa da sua tia, que sempre a apoiou. A tia deixou-a fazer a candidatura, combinando pagar as propinas ate ela se formar. Quatro anos depois, Rosa faz a sua primeira viagem como co-piloto de avia o. Quando se dirige para o avia o junto com o seu colega, um dos passageiros recusa-se a viajar com ela, sendo a co-piloto. Rosa ignora o comenta rio e fica magoada, mas ao longo dos anos foi ganhando respeito e experie ncia e nunca mais ouviu esse tipo de comenta rios.
João Pedro Costa, Margarida Costa, Emmile Alves ,7.ºF
Uma repórter desportiva
Em 1964, tudo era diferente. O mundo do futebol era dominado pelos homens, desde os jogadores a quem relatava os jogos. Certo dia, uma senhora chamada Camila deu a luz uma menina chamada Sofia, que, desde pequena, sonhava ser repo rter desportiva, pois tivera ouvido muitos relatos do seu pai. Quando Sofia fez onze anos, foi juntamente com a famí lia, assistir a um jogo de futebol, relatado pelo seu pai. A meio do jogo, Sofia diz a ma e que tinha o sonho de ter a mesma profissa o que o seu pai. - Filha, neste momento, a tua prioridade e a escola e na o acho bom seres repo rter, pois essa profissa o e so para homens-respondeu a ma e. Sofia olhou para a ma e com um olhar destorcido, pore m na o ligou ao que a sua ma e disse, dado que ainda faltavam muitos anos para se poder candidatar a universidade. Sofia ficou, durante anos, a refletir no que a sua ma e dissera, mas estava mesmo decidida do que ia fazer. No dia em que Sofia fez os seus dezoito anos, para concorrer a universidade, teve uma conversa se ria com os seus pais. -Pai, ma e, voce s sabem muito bem que, desde pequena, tenho o sonho de ser repo rter desportiva e, este dia, esta a chegar -afirmou Sofia.
-Desculpa?! Desde sempre, te avisa mos que esta profissa o na o e para mulheres! - humilharam-na em coro. Ela ficou a chorar e trancou-se no seu quarto. Dois dias depois de os seus pais a humilharem, Sofia, finalmente decidiu acordar para a vida e foi de mota ate a universidade para se candidatar. Num sema foro vermelho, Sofia avançou, pore m houve um carro que chocou contra ela. A ambula ncia levou-a diretamente para o hospital. Sofia estava em estado grave. Quando os seus pais souberam, foram a correr para o hospital. Sofia ficou cinco dias em coma, felizmente acordou, olhou para a frente e viu os seus pais: -Desculpem por tudo! -disse Sofia. -Filha, desculpa no s! Podera s candidatar-te ao que quiseres, desculpa por tudo- repetiram os pais. Passados alguns anos, Sofia teve muito sucesso na sua carreira e foi convidada para muitos programas de televisa o. -Veem, pois? Na o existe uma profissa o so para homens ou so para mulheres! Somos todos iguais com capacidades diferentes- afirmou Sofia com muita coragem.
Carolina Janeiro, Madalena Mendes, Celina Zhu, Mafalda Barão,7.ºG
Ja era tarde na casa da Carlota e, a mesa, o tema era a profissa o que ela iria escolher, pois ja estava a acabar o de cimo segundo ano. Carlota sonhava jogar futebol, mas a sua ma e Carla e o seu pai Carlos ambicionavam que ela continuasse o nego cio de famí lia. O pai exclamou: -Deverias trabalhar connosco e ser florista! Quando o pai disse isto, algue m bateu a porta. Era a melhor amiga da Carlota: a Paula, tal como tinham combinado. O plano era a Paula aparecer a meio da discussa o para ajuda -la. A famí lia continuou com a discussa o. -Concordo com a Carlota. Ela joga muito bem. E agora ela foi chamada para jogar profissionalmente. –afirmou a Paula. No final, os pais dela acabaram por deixa -la jogar. Tre s anos depois, Carlota estava a jogar no estrangeiro e era uma das melhores jogadoras do mundo.
Beatriz Batista, Diogo Louro, Rafael Paulino, Simão Silva, Bruna Sousa, 7.ºF
A palestra “Agora, Imediatamente e Já”
António Raminhos, humorista de 42 anos, apresentou uma palestra, em Grândola, no cinegranadeiro, aos alunos da Escola António Inácio da Cruz e da Escola Profissional Desenvolvimento Rural, na manhã do dia 30 de março de 2022, pelas 10h30. A Ca mara Municipal de Gra ndola convidou o humorista Anto nio Raminhos no a mbito do me s da juventude. A palestra “Agora, imediatamente e ja …” e um projeto patrocinado pela empresa Between, uma spinoff da Universidade do Minho direcionada para a criaça o de recursos pedago gicos em parceria com o humorista. “Agora, imediatamente e ja …” e alusivo ao tí tulo de um dos seus livros que tem o intuito de mostrar aos jovens a importa ncia do autoconhecimento e de divulgar a generalizaça o das doenças mentais. O humorista escreveu este livro pedago gico com o propo sito de ajudar os jovens a perceber que “somos todos diferentes”, frase dita pelo pro prio humorista. Neste livro e durante a palestra, o Humorista revela os seus medos e parte da sua vida perante a plateia, como forma de incentivar os jovens a fazer o mesmo. Depois, das atividades para interagir com o pu blico, realce-se aquela em que chamou duas jovens amigas ao palco para fazerem um jogo no qual respondiam a perguntas sobre si e sobre a amiga, e atrave s do qual pudemos verificar que a maneira como nos vemos e diferente da maneira como as outras pessoas nos veem. No fim da Palestra foi apresentada uma peça de teatro baseada no primeiro capí tulo do livro, pelos atores Ine s e Toma s. Em suma, estre projeto permite que os jovens reflitam sobre as deciso es da vida.
Turma do 10.º B “Agora, Imediatamente e Já”, OPINIÕES Entrevista realizada por Mara Pereira
“Foi um espeta culo bastante agrada vel e bastante educativo, pois o Anto nio Raminhos ensinou-nos va rias coisas importantes sobre a nossa vida futura e na o so . Com esta palestra percebemos que as nossas deciso es sobre a nossa vida futura, na o necessitam ser agora, imediatamente e ja . Ale m disso mostrou-me que eu tambe m tenho caracterí sticas diferenciadas e que todos no s somos “estranhos” e que isso apenas nos diferencia, o que e bom!” Afonso Viegas,
2022 Entrevista realizada por André Salvado
“A peça de teatro foi exemplar. Adorei pela forma como nos tocou com o seu discurso sobre a sua juventude. Acima de tudo, foi um espeta culo que nos mostrou o que as pessoas te m de fazer para um dia chegar a “algum lado na vida”, e tambe m que mesmo se todas as pessoas te m problemas, o primeiro passo para os resolver e os admitir.” Tiago Santos, 2022
Entrevista realizada por Mara Pereira
“Eu gostei da palestra, pois achei-a interessante. A minha parte favorita foi quando se fez uma atividade pra tica em que se colocaram duas pessoas que se conheciam bem a dizer quais as suas qualidades. Achei importante, porque foi uma boa maneira de explicar que duas pessoas, apesar de se conhecerem bem, podem ter a perspetivas diferentes uma da outra e delas mesmas. Para ale m da importa ncia de abordar o tema de que todos somos “estranhos” para na o nos sentirmos sozinhos neste mundo, pois outros tambe m se encontram na mesma situaça o.” Inês Correia, 2022
Entrevista realizada por João Francisco
“Gostei bastante desta palestra e da forma como o Raminhos e aberto para falar sobre temas como inseguranças, orientaça o profissional, doenças mentais, etc. Fiquei bastante triste pela histo ria do Raminhos, mas tambe m fiquei feliz, porque e ele conseguiu superar tudo”
Rodrigo Candeias, 2022
Turma do 10.º C
Apreciação Crítica…
Diferentes tipologias de textos a propo sito da palestra "Agora, Imediatamente e Ja "
Palestra “Agora, imediatamente e já”
“Agora, Imediatamente e Ja ” e um excelente projeto pedago gico sobre Desenvolvimento Pessoal e Orientaça o Profissional, desenvolvido pela Betweien em parceria com o humorista portugue s Anto nio Raminhos, que se realizou no passado dia 30 de março, no Audito rio do Cine Granadeiro de Gra ndola. Como o tí tulo da palestra indica, esta foi bastante dina mica, intuitiva e divertida, com momentos que nos fizeram rir e refletir. O tí tulo refere um livro do humorista que alude a pressa o exercida pela sociedade nos jovens de hoje, para realizarem as suas escolhas a ní vel acade mico e social, mesmo que essas escolhas na o sejam definitivas para o seu futuro. Raminhos durante a sua interaça o, mostra que as escolhas tomadas durante a sua adolesce ncia na o influenciaram a sua vida profissional e social futura por completo. Referiu, acertadamente tambe m, que a pandemia veio colocar em suspenso, ou pelo menos, em segundo plano variados assuntos do quotidiano de todos os portugueses. Os jovens, que viram no u ltimo ano as suas rotinas profundamente alteradas devido a pandemia de Covid19 que arruinou o paí s e o mundo, sofreram mudanças dra sticas no seu percurso escolar. No entanto, no final destes anos, os jovens continuaramaterdefazerassuasescolhasvocacionais. O processo, como bem mostrou esta palestra, pode ser complicado e pode trazer du vidas, no entanto e um processo completamente natural. Desta forma, o humorista falou sobre assuntos que no s jovens consideramos importantes, devido ao facto de muitos de no s nos identificarmos com a sua pro pria experie ncia de vida, e de forma a mostrar que e normal todos sermos “estranhos” e todos termos os nossos medos. Temos e que saber aceitar e compreender os medos de cada um. Anto nio Raminhos fa -lo de uma forma natural, co mica e dina mica, (interagindo com o pu blico). Pensamos que, o teatro que foi realizado na parte final da palestra demonstrou com expressividade os assuntos tratados durante a mesma, (especialmente o medo e o julgamento por parte dos outros e de no s mesmos). Esta peça de teatro conta a histo ria da juventude de Raminhos que apesar de problema tica foi ultrapassada com muito esforço dele e com ajuda exterior. O humorista aprendeu com as suas pro prias opço es, agora mais fa ceis de compreender e detalhar. Os atores conseguiram passar para o publico os sentimentos que Raminhos descreve no excerto, no caso, a du vida de quem realmente ele era e o que precisava fazer para ter sucesso na vida, uma du vida corrente na vida dos jovens. A palestra e o teatro sa o o timos para ajudar os jovens a refletir sobre as experie ncias de Raminhos e sobre as suas. Achamos que o facto de o humorista recorrer a grosserias para nos fazer rir na o foi o mais correto, uma vez que havia outras maneiras de o fazer. Apesar disso temos como opinia o que o uso do cala o apenas teve como objetivo “chocar” os jovens que esta o a ouvir a palestra e que na o esta o a espera desta linguagem num momento “formal”. Concluindo, esta palestra foi importante para que no s, os alunos de Gra ndola, pude ssemos compreender de melhor forma que por mais sozinhos e isolados que nos sintamos, na o estamos sozinhos nessa situaça o: todos temos medos comuns e escolhas por fazer.
Turma do 10.º A
Escritas ... "Desporto para a educação"
Vivir con Salud
Hola, les voy a hablar un poco de lo que pueden hacer para tener salud y llevar una vida sana. En cuanto a la alimentacio n, debes intentar no comer muchos alimentos con azu car o sal y sustituirlos por otros con azu car natural y que pueden perjudicar menos la salud. Despue s, los alimentos con mucha grasa, debes intentar evitarlos o comerlos, por ejemplo, una o dos veces a la semana. Tambie n debes tener cuidado con la forma como comes porque, por veces, esto tambie n puede perjudicar tu salud, por ejemplo, si comes muy ra pido hay el riesgo de quedares fofo y tambie n puedes ahogarte. Ahora voy a hablar de algunos ha bitos que debes tener o empezar a tener. En primer lugar, intenta no dormir muy tarde y despertar tambie n muy tarde. En segundo lugar, por la man ana o por la tarde, hace un poco de ejercicio fí sico como senderismo, y, en tercer lugar, como ya habí a dicho, mantiene una alimentacio n saludable. Para quedares en forma tambie n puedes practicar algunos deportes que son muy importantes para la salud. Algunos ejemplos de deportes que puedes practicar son: fu tbol, baloncesto, gimnasia o natacio n. Puedes practicarlos, por ejemplo, dos veces a la semana. Por fin, otros consejos que te podemos dar son: no pasar muchas horas delante de la pantalla, no pasar muchas horas acostado o sentado y salir un poco de casa para estar con tus amigos. Espero que esta informacio n les haya ayudado a entender algunas cosas ma s sobre salud y tambie n que les haga cambiar vuestra rutina a lo mejor.
8.º A
La salud y una vida sana
Para tener salud y llevar una vida sana debemos comer bien, beber mucha agua y hacer ejercicio de manera habitual. Para tener una dieta saludable debes tener algunos ha bitos como tomar tiempo para leer y hacer cosas que te gustan y cuidar la postura… El deporte sirve para llevar una vida sana, tener control del peso y te ayudara en la lucha contra la obesidad. Lo ideal es optar por deportes ba sicos como la natacio n, el baile o la gimnasia. Al menos deberí amos hacer ejercicio fí sico tres dí as a la semana. Otros consejos que recomiendo son: dormir bien, cuidar los dientes, acudir de manera regular al me dico y evitar fumar.
8º C
Vivir con Salud
Para tener salud y llevar una vida sana hay que tener algunos ha bitos como: tener una alimentacio n sana, practicar deporte, dormir bien, entre otras cosas. Para hacer una alimentacio n sana debemos tener cuidado con algunas cosas como: no comer muchos dulces, hacer todas las comidas, beber mucha agua y comer muchas verduras y leguminosas. Debemos tambie n comer de tres en tres horas y nuestro plato debe ser compuesto de proteí na, verduras y carne o pescado. Los ha bitos de vida tambie n esta n incluidos en la vida sana, por ejemplo, no fumar, no beber bebidas alcoho licas, no tomar bebidas con gas o con mucho azu car y dormir bien. Podemos tambie n hacer deporte, tanto si queremos ganar o perder peso. Los deportes que podemos practicar son: ir al gimnasio, caminar o hacer musculacio n. Lo mejor es practicar un poco todos los dí as y descansar el fin de semana, pero, si no tienes mucho tiempo, intenta hacerlo por lo menos diez minutos al dí a. En mi opinio n, todos podemos tener una vida sana y llevar nuestra vida sin problemas.
8º E
Escritas Criativas...
Na floresta, estavam todos atarefados com o iní cio do me s de março. Estava a chegar o dia 22 de março, dia da Primavera, em que todos os seres mí ticos da floresta se reuniam para a mudança do inverno para a primavera. “A Bruxa já havia tempo que tinha sido auscultada para dar a sua opinião quanto ao facto que se ia passar no seu Monte”. Assim, esta, logo que iniciou o ano, começou a preparar o jardim do seu monte para a cerimo nia de receça o a Primavera. No dia da cerimo nia, e apo s o trabalho de meses, estava tudo pronto e chegavam seres de todas as partes da floresta, a cerimo nia realizou-se sem qualquer problema e a partir desse dia todas as cerimo nias de Primavera passaram a realizar-se no monte da Bruxa.
Maria Raposo, 10.ºD
A Torre da Maldição
Em simulta neo, a bruxa Barbela e a sua inimiga fada Beatriz, começavam mais um dos seus longos e dolorosos dias. Na torre de Barbela, onde a bruxa vivia, algue m bateu a porta. Era o soldado James, com alguma informaça o. —Em que posso ajuda -lo, soldado? –pergunta Barbela, surpreendida por ve -lo ali —Oh, Barbela, bruxa das nossas terras, dizeime… Poderemos no s, cidada os da aldeia, organizar uma festa aqui, em teu monte? –questiona o Soldado, de cabeça baixa. —Sabeis bem que na o sou querida por ningue m da aldeia… Sabeis bem que Beatriz me isolou aqui… -diz Barbela, com um tom de voz triste. —Como sinal de perda o, farí amos esta festa, oh, minha senhora. Virí amos em paz, de boa fe … -diz o Soldado Relutante, Barbela na o deu imediata resposta, pore m, ao abanar a cabeça, confirmou ao soldado a sua resposta afirmativa. Com o chegar da noite, damas e cavalheiros chegaram a Torre. Barbela esperava-os com um sorriso forçado no seu rosto. Beatriz foi das u ltimas a chegar, pore m na o cumprimentou Barbela. O o dio existente entre ambas, durava ha quase vinte anos. Atra s da Torre, no monte verde e vivo de Barbela, havia duas mesas, repletas de pessoas e de ricos alimentos. Tre s minutos antes da meia noite, Barbela subiu a uma cadeira, tornando-se o centro das atenço es —Peço a atença o de todos, meus compatriotas! –diz Barbela Todos olharam para Barbela, reparando como atra s dela, a pouco e pouco, o ce u se tornava mais negro, sem estrelas ou lua. —Haveis pedidos que nos encontra ssemos no meu monte, para que, de uma vez por todas, haja paz entre no s… Contudo, difí cil sera haver paz. Beatriz amaldiçoou-vos a todos, como a mim… Nesta noite, a comida por voce s ingerida, vos livrara da maldiça o, ja Beatriz tera o seu fim! –diz Barbela A meia noite chegara. Estranhas auras iluminaram o lugar. As pessoas estavam a livrar-se das suas maldiço es, pore m Beatriz caminhou, involuntariamente, ate a Torre. Uma vez fechada a porta, Beatriz passou a viver a maldiça o que outrora lançara a Barbela, ficando isolada na Torre para sempre. Noites mais tarde, Barbela visitou a Torre, vendo-a de fora. —Bruxas na o morrem, mas fadas, sim! Esperai pelo teu tempo, porque na o estara s viva para o nascer do alecrim. –diz Barbela.
Guilherme Ferreira, 10.°D
Escritas Criativas...
66 maneiras de morrer
A grande e alta estante, encostada à parede e cheia de livros, fronteira à mesa onde estou escrevendo, começou a estremecer. Questionei-me mentalmente acerca do motivo que causara esse movimento ta o repentino e brusco. Inicialmente, pensei para mim mesmo que se tratava de um terramoto, no entanto, apenas a estante estremecia freneticamente e o resto da mobí lia encontrava-se esta vel. Fiquei por momentos com o olhar fixado na estante a tentar perceber o que se passava e, cansado do ruí do ensurdecedor, aproximei-me da alta peça de mobí lia de madeira e procurei explicaça o para o feno meno. Bem que me tinham avisado que esta casa tinha as suas peculiaridades…dizia-se que, outrora, um escritor tinha ca morado e tinha cometido suicí dio. Contudo, para mim, isso na o passava de boatos… ate agora. Distraí a minha mente desses pensamentos absurdos e foquei-me num livro, que ao contra rio dos restantes, permanecia quieto. A curiosidade tomou posse do meu corpo e, num impulso, agarrei no livro. De repente, a estante parou de estremecer e, para o meu espanto, o livro que eu abrira pertencia a esse escritor que se matou, Edgar Matosinhos. O tí tulo da obra era de facto… sinistro “66 maneiras de morrer”. Cada pa gina continha um nome e uma descriça o minuciosa. Quando acabei de ler contei exatamente… 66 nomes.
Joana Pereira 11.ºD A verdade mentirosa
A grande e alta estante, encostada à parede e cheia de livros, fronteira à mesa onde estou escrevendo, começou a estremecer. Algo que era recorrente, visto que por baixo deste mesmo gabinete a dois andares de profundidade passava o tu nel do Rossio. Deslocava-me agora ate a estaça o de metro dos Restauradores. Nesse breve passeio, o resumo de Lisboa, de entre luxuosas casas, bancos e come rcios, os mendigos pediam por estas ruas. Era o resultado da sociedade portuguesa, entre exubera ncia e pobreza, a discriminaça o subsiste por entre grandes momentos da nossa histo ria. Passando as montras miliona rias que se veem na avenida, chego a estaça o e deslumbro-me, perante uma das mais belas estaço es de metropolitano do mundo. Ha de reconhecer-se o me rito que tanto nos orgulha! Saio na Avenida da Repu blica, e vislumbro alguns dos espaços que te m moldado a mentalidade lisboeta deste se culo. Locais de reunia o, nego cios e posiço es polí ticas. Havera tambe m, por essas cozinhas e arrecadaço es da Avenida da Repu blica, um povo oprimido e escondido que sa o os trabalhadores preca rios, sem nome nem rosto ou nacionalidade. Ali sa o explorados por alguns centavos em prol da beleza das fachadas humanas (para o turista ver). Continuo e chego ao meu destino: Tribunal de Contas, para defender a autarquia que me contratou. Mas, ainda assim, para o presidente que me solicitou, e chega no seu bo lide polido, sou um corpo presente, um mero advogado que nem ser cumprimentado merece, porque eu sou apenas o que o mundo ve e nada mais.
Rodrigo.F 11.ºD
Escritas… opinião...
Bom dia!
Hoje irei abordar um tema a minha escolha. Escolhi abordar a questa o dos idiomas que sa o falados nas se ries e o que aprendemos ao ve -las. A minha pergunta e “O que aprendemos ao ver as se ries faladas em va rios idiomas? E claro que, quando ouvimos esta questa o, respondemos de imediato que aprendemos aos poucos o idioma falado na se rie. Mas sera que todos temos essa capacidade de nos mantermos focados a ver o que se passa no ecra , a tentar perceber a histo ria ao mesmo tempo que tentamos aprender o idioma? Bem, mais ou menos, sim, todos conseguimos se tivermos foco e determinaça o em aprender, e como estar num ní vel difí cil de um jogo de que gostamos muito, e estamos ha horas a tentar e a tentar passar quando finamente conseguimos. E nesse momento percebemos que, se na o tive ssemos tanta vontade e tanta determinaça o de passar aquele ní vel, desistí amos e do que e que valia, na o e ? O que eu quero realmente dizer e que, se tiverem um objetivo, um sonho, na o desistam. Se na o corrermos atra s dele, quem correra ?! Todos no s sabemos que ha idiomas que sa o mais fa ceis de aprender do que outros, devido ao facto de haver algumas semelhanças, ou na o, com a nossa lí ngua materna. Um exemplo de idioma que e fa cil de compreender e de falar e o espanhol, um portugue s tem muita mais facilidade em aprender espanhol e em compreender o que e falado do que um france s. O interesse que temos por algum paí s, assim como pela sua cultura ou pela sua gastronomia, tambe m nos influencia mais facilmente a aprender o idioma. Eu vejo se ries de va rios idiomas, mas as que mais gosto de ver sa o as turcas e espanholas. Primeiramente, adoro as duas lí nguas, aprendo imensas palavras nas duas, claro que aprendo muitas mais em espanhol por ser mais fa cil e parecido com o portugue s. Gosto de ver se ries turcas porque sa o as melhores se ries de romance que ja vi, nunca sabemos o que acontece nos pro ximos episo dios, e o final da se rie e sempre diferente daquele que imaginamos. Um exemplo de se rie turca de que sou fa e “Sen cal kapimi”, que em portugue s significa ‘bate a minha porta’. Graças a esta se rie aprendi va rias palavras em turco como “merhaba”, que significa ‘ola ’, “Gu naydín”, que significa ‘bom dia’, “Teşekku rler”, ‘obrigada’, “Severum”, ‘eu gosto de…’, e “Go ru şu ru z”, ‘adeus’. As se ries espanholas/mexicanas que eu gosto de ver sa o as de aça o, como por exemplo “La reina del sur”, que relata o tra fico de drogas, o tra fico de crianças, violaço es, maltratos, o feminismo e o machismo no Me xico. Ja vi duas temporadas da se rie e estou empolgada a espera da terceira temporada pois e uma serie que conseguiu cativar a minha atença o do iní cio ao fim. Em suma, ao vermos se ries faladas em outros idiomas e representando outras culturas, enriquecemos o nosso vocabula rio e os nososs conhecimentos culturais. Go ru şu ru z,.
Andreea Andronic, 11.º B
Escritas… opinião...
Tradução e autenticidade
Todos no s consumimos conteu do traduzido, seja atrave s de legendas, livros, dobragens, a traduça o que fazemos mentalmente quando lemos texto de uma lí ngua estrangeira, ate nomes de figuras e eventos histo ricos. Este consumo levanta a questa o: atrave s desta conversa o, o que se perde? O que se ganha? A traduça o pode ser vista como uma ameaça a autenticidade original; qualquer obra, seja a sua traduça o a mais fidedigna possí vel, perde algo nesse processo, algum elemento miste rio que a constituiu inicialmente. Na o penso que esse seja o caso. A traduça o e um elemento essencial para a cultura, seja na literatura, no cinema, nas belas -artes - com os me todos de comunicaça o que existem hoje, torna-se ainda mais importante. Irei admitir que existe conteu do que na o pode ser traduzido fidedignamente -a traduça o inglesa de Os Lusíadas, por exemplo, deixa bastante a desejar - mas a experie ncia dessas histo rias e a compreensa o dessa dificuldade de traduça o ultrapassam qualquer intença o, por parte do autor, que tenha sido perdida. Ler Hamlet ou a Metamorfose em portugue s na o e a mesma experie ncia que ler nas lí nguas originais, mas sera essa diferença negativa? Atrave s dessa lente podese chegar a novas concluso es, retirar diferente significado - na o e esse o objetivo da leitura? Todos podemos ler exatamente a mesma coisa, mas ficamos sempre com impresso es diferentes. Afastarmo-nos da intença o original do autor nem sempre e algo negativo -e sempre necessa rio ter um olhar crí tico sobre o que lemos e compreender as nuances da escrita, mesmo se colocadas despropositadamente. De qualquer forma, sem a traduça o, na o teria acesso a estas experie ncias: na o sei ler ingle s arcaico nem alema o. Penso que o acesso a estas histo rias seja mais importante do que qualquer tipo de autenticidade do original: prefiro uma experie ncia distorcida a nunca ter experienciado. Em suma, a traduça o, mesmo que altere fundamentalmente a experie ncia da leitura, na o e algo negativo; pelo contra rio, essa diverge ncia muitas vezes e bene fica, conferindo novo sentido a s palavras. Contudo, no consumo de conteu do traduzido, e bom ter em mente que o original existe -mesmo se nunca interagirmos com ele.
Maria Matilde Coelho, 11.º B
Escritas… opinião...
Turismo no litoral alentejano
Bom dia a todos. Hoje vou falar-vos um pouco acerca da construça o de empreendimentos turí sticos na nossa costa do litoral alentejano, tema este que tem gerado, nos u ltimos anos, uma grande pole mica. Quanto a minha posiça o em torno deste tema, tenho uma posiça o dupla. Sou a favor da construça o quando controlada e devidamente planeada, mas, por outro lado, na o concordo com a maneira como esta construça o esta a ser feita nos dias de hoje, excessiva e baseada essencialmente em interesses moneta rios. Quando esta construça o e planeada para na o interferir no patrimo nio natural nem nos recursos naturais, acaba por trazer benefí cios, entre estes o mais visí vel e o aumento do turismo, que promove o desenvolvimento da economia a ní vel local. Este turismo acaba por ser um dos fatores que mais gera emprego nesta zona, e o desenvolvimento da economia da possibilidade aos autarcas de promoverem um aumento da qualidade de vida aos seus cidada os, atrave s de novas infraestruturas ou mesmo programas de atividades. Com a implantaça o deste turismo acaba por haver melhorias e adequaço es na sau de pu blica, saneamento, vias de acesso e segurança, entre outros que os turistas procuram e de que necessitam, gerando benefí cios na qualidade de vida para a pro pria populaça o local. Como um excelente exemplo destes benefí cios do turismo, temos o nosso concelho. Desde que começaram a surgir grandes hote is que a grande maioria da nossa populaça o e empregada nesses locais, e presenciamos programas de atividades mais elaborados e a renovaça o de infraestruturas e da via pu blica. Por outro lado, quando estes empreendimentos começam a surgir em excesso, para ale m dos benefí cios que trazem, acabam tambe m por trazer consigo grandes desvantagens. Entre as imensas desvantagens que existem, podemos salientar a destruiça o das dunas, uma vez que desejam construir os empreendimentos sobre estas por serem um sí tio cativo, a destruiça o da fauna e da flora e a poluiça o das a guas subterra neas devido a utilizaça o destas para rega dos diversos campos de golfe e a junça o de produtos quí micos na relva. Como exemplo de luta contra esta poluiça o, temos o movimento Dunas Livres, que todos os dias faz o possí vel e impossí vel para que se possa preservar esta reserva ta o bonita e importante. Assim, no meu ponto de vista, na o se deve deixar de investir no turismo, mas este investimento deve ser controlado e bem planeado de modo a na o suplantar os benefí cios que daí podem advir.