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Porto de Antonina Investe R$45 Milhões em Seis Novos Silos para Cevada, Malte
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EXPORTAÇÃO Porto de Antonina Investe R$45 Milhões em Seis Novos Silos para Cevada, Malte e Trigo
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O porto Ponta do Félix, localizado em Antonina, no Litoral do Paraná, deverá inaugurar no segundo semestre deste ano seis novos silos verticais para o recebimento de cevada, malte e trigo. Cada silo terá capacidade estática para 6.700 toneladas, totalizando 40 mil toneladas. Ao todo, estão sendo investidos R$ 45 milhões na construção. As obras integram o projeto de ampliação do Porto e que também prevê a construção de um novo armazém para fertilizantes -- em área de 17 mil metros quadrados -- com capacidade para 120 mil toneladas. Atualmente, o Ponta do Félix conta com 65 mil metros quadrados de infraestrutura de armazenagem, com capacidade estática estimada em 270 mil toneladas - chegando a 2 milhões de toneladas de movimentação por ano. Para ampliar o recebimento de cargas, obras de expansão estão em andamento e, após todas as fases concluídas, a estimativa de capacidade estática sobe para 430 mil toneladas.
“Os investimentos estão focados em equipamentos com qualidade única no país, com a instalação de silos de concreto que permitem menor impacto da temperatura externa na qualidade dos produtos armazenados. Dessa forma, promovemos a integridade dos produtos e ganhamos em qualidade do que chega até os produtores”, destaca o presidente do Porto Ponta do Félix, Gilberto Birkhan.
Importação de Malte e Cevada
Os novos silos atenderão preferencialmente dois clientes que já fecharam contrato de fornecimento de longo prazo, para os próximos dez anos.
São as cervejarias Petrópolis, do Rio de Janeiro, fabricante de várias marcas de cerveja, entre elas Petra e Itaipava; e a uruguaia Barley, fornecedora de malte. Segundo informações do porto, outras cervejarias e maltarias também poderão ser atendidas, sempre respeitando a preferência destes dois clientes que já têm contratos firmados.
Birkhan destaca que o investimento reforça o papel do porto de Antonina que vem cada vez mais se especializando em cargas de alto valor agregado e que demandam um tratamento diferente em comparação a cargas gerais. “Por ser um porto menor e focado em cargas especiais conseguimos também oferecer agilidade. Uma das principais vantagens de operar por Antonina é a possibilidade de customização das operações”, pontua.
litoral do Paraná, superou a expectativa de crescimento na movimentação de cargas, em 2021, com aumento de 70%. Os números se devem a ampliação do seu portfólio de operações, melhorias da estrutura marítima e investimentos em obras de ampliações.
Para 2022, a projeção é de 30% de aumento na movimentação de cargas no Porto que deverá seguir sendo um grande gerador de empregos e renda no litoral paranaense.
Birkhan, considera que o avanço dos últimos anos também se deve ao fato do porto de Antonina ser multipropósito. "Reencontramos a nossa vocação de trabalhar com cargas especializadas, fazendo operações complementares ao Porto de Paranaguá. O Ponta do Félix é um porto multipropósito, que atua com cargas diversas e especiais", destaca Birkhan.
História
O porto Ponta do Felix é uma empresa privada, concessionária do terminal portuário público multipropósito de Antonina - fundada em 1995.
A concessão se deu através de contrato de arrendamento outorgado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina - APPA.
Em 2000, foi inaugurado o cais de atracação e iniciou-se exportação de produtos refrigerados, produtos florestais e aço.
Em 2009, o Grupo FTS assumiu a gestão do TPPF e iniciou uma nova fase nas diretrizes do contrato de arrendamento do Terminal Portuário, focado principalmente na conversão da vocação do terminal, antes predominantemente de carga refrigerada, para carga geral e granel. Em 2019, o Porto de Antonina registrou o quinto maior crescimento entre 19 portos brasileiros.