Jp informa edicao maio 2014

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jp i n f o r m a ANO I * MAIO DE 2014 * EDIÇÃ0 01

Ocorreu no dia 01º de abril a eleição da chapa para compor o Grêmio da Emef. Dr. João Pedro de Carvalho Neto em 2014. O que vimos foi um show de participação criativa, humorada, cidadã e democrática por parte dos alunos. Três chapas (#Sem Essa, Eight Stars e Jovens Presentes) participaram da concorrida disputa eleitoral que incluiu propaganda gráfica (cartazes, santinhos e outras peças bastante criativas) até o corpoa-corpo eleitoral com a apresentação das chapas em salas de aula. O sabor da novidade se fez presente até mesmo no instrumento de voto: uma urna eletrônica simulando exatamente a experiência da eleição (com som original e tudo mais), os eleitores adoraram a experiência.

Fotos: Adriana Borges e Paulo H. Sousa

Notícias

A urna eletrônica e alguns momentos da eleição: o voto dos alunos e o suporte dos professores.

Os votos também foram contados de forma digital no fim da eleição: a chapa eleita foi a #Sem Essa. Parabéns garotada! Um 2014 cheio de projetos e realizações aguarda vocês!! Prof. Luciano Rodrigues

Curiosidades Por que gostamos de filme de terror?

Quando nos assustamos, nosso cérebro libera dopamina, um hormônio associado à recompensa e ao prazer. Algumas pessoas são

afetadas com maior intensidade que outras pela substância. O cérebro sabe reconhecer que a ameaça de um filme de terror não é real, e por isso a dopamina liberada não gera o efeito angustiante de uma situação de perigo verdadeiro. Assim, ao assistir o Jason decapitar alguém, até achamos engraçado porque há uma euforia geral acontecendo em nosso organis-

mo e a noção de estar numa situação de medo. De acordo com cientistas, as pessoas não assistem filmes de terror para saber o final, identificaremse com os protagonistas ou vilões, e sim por essa liberação hormonal que decorre do susto e do suspense. Por isso, talvez, que muitos filmes de “susto” nem tentam ter uma trama coerente e mesmo assim fazem sucesso. Keith Emanoela

Moda ○ ○ ○ ○ ○

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Criando estilo com camisetas de bandas..............................pág. 3

Games ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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Minecraft: o incrível jogo dos blocos.................................pág. 2

Música ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

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O sucesso do sertanejo universitário................................pág. 4


Games

Cultura

Minecraft é um jogo eletrônico tipo sandbox e independente de mundo aberto10 que permite a construção usando blocos (cubos) dos quais o mundo é feito. Foi criado por Markus “Notch” Persson. O desenvolvimento de Minecraft começou por volta do dia 10 de maio de 2009. Minecraft é um jogo basicamente feito de blocos, tendo as paisagens e a maioria de seus objetos compostos por eles, e permitindo que estes sejam removidos e recolocados em outros lugares para criar construções, empilhando-os. Além da mecânica de mineração e coleta de recursos para construção, há no jogo mistura de sobrevivência e exploração. Jogar Minecraft é usá-lo como ferramenta criativa. Não há forma de vencer em Minecraft, uma vez que não há objetivos requeridos e enredo dramático que necessite ser seguido. Os jogadores passam a maior parte de seu tempo simplesmente minerando e construindo blocos de material virtual, daí o nome do jogo. Uma vez que os jogadores tenham coletado e construído um inventário suficiente de recursos, eles usam estas aquisições virtuais para conceber casas e paisagens, muitas vezes construindo todos os tipos de estruturas de blocos.

O Rock N’ Roll e a cultura jovem O ritmo, que nasceu com os negros americanos, é filho direto do blues do Mississipi. Esse som eletrizante, proibido para as mocinhas brancas, era tachado pela conservadora sociedade americana dos anos 1950 como coisa do diabo e que devia a todo custo ser evitado. Com Elvis Presley, o rock chegou com todo vigor ao público branco. Já não tinha mais volta. A semente da rebeldia estava ali e uma música poderosa, capaz de mudar comportamentos e influenciar gerações também. Os jovens, agora, sabiam como se expressar. Esther Araújo

Comportamento Más companhias Uma das dificuldades mais comuns entre os adolescentes é conseguir entender as mudanças que acontecem nessa fase da vida. A cena é conhecida: um mau humor, vindo não se sabe de onde, uma irritação em relação a tudo o que os outros fazem ou dizem, principalmente quando esses outros são os pais ou irmãos, a sensação de que ninguém é capaz de entender seus sentimentos ou pensamentos. Quem, em algum momento da sua adolescência, não se sentiu assim? Quem nunca se sentiu assim está mentindo. Outro dia, um menino de 15 anos de idade, estava andando com más companhias. Em um dia desses ele emprestou uma coisa muita vali-

osa para essa pessoa e seus amigos se revoltaram e pararam de falar com ele; certo dia, essa pessoa abandonou ele, então ele resolveu procurar os amigos e reconheceu seu erro; disse que estava arrependido; seus amigos então resolveram lhe dar uma segunda chance, mas deixaram bem claro que essa era a segunda e ultima chance dele e que na próxima vez não iria ter volta!

Kleiton Rosário

Laura Cardoso, Thais Santos e Esther Araújo

Projeto “Jornal JP Informa” Professora responsável: Gecilda Araujo da Rocha - Professor voluntário: Luciano Rodrigues da Silva Alunos responsáveis pela pauta, pesquisa e produção de texto: André Lima de Assis - Beatriz Bassani Martins - Beatriz Freitas - Bruna Braga da Silva - Esther de Souza Araújo - Felipe Macedo de Araújo Gabriel Morais dos Santos - Gabriel William Matos de Jesus - Guilherme Santa Fé Santos - Isabel Falcão Silva - Katleen Cristina da Silva Keith Santos Mendes - Kevylyn Nascimento - Kleiton Rosário Santos - Larissa Marques Adriano - Laura Silva Cardoso - Maria Eduarda Pereira - Maria Luísa Pessoa - Maria Luiza Vitorino da Silva - Mariana Cristina de Barros Lino - Mariana Lima Cassimiro - Octavio Milani Tainara de Souza - Tatiane dos Santos Oliveira - Thais Santos Marinho - Wagner Leite de Paulo - Yasmim Barbosa de Souza Projeto Gráfico, diagramação e edição de imagens: Luciano Rodrigues da Silva - Revisão: Claudinei Moreira da Costa Confira nossa versão digital: http://www.escolajoaopedro.com.br/Projetos_e_A__es.html

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Mitologia

Pesquisa com os alunos: contra ou a favor da Copa no Brasil?

No dia 20 de fevereiro foi realizada uma pesquisa junto aos os alunos do período da tarde da EMEF Dr. João Pedro de Carvalho Neto, visando conhecer a opinião sobre o tema: a Copa das Confederações da FIFA e obtivemos os seguintes resultados. No total de 200 alunos foram consultados, vejamos os resultados: 119 alunos são a favor a Copa. Os motivos foram os lucros que trará ao Brasil, o reconhecimento mundial, o turismo irá se expandir e de que trará mais visitantes ao país. A maioria das dos alunos consultados alegaram também que gostam da idéia da Copa por causa das férias, pois irão passar mais tem-

po em casa vendo tv, na internet, brincando e etc. Contrários a Copa foram 81 alunos. Alegam que o governo deixou de investir na educação, transporte coletivo, saúde e que muitas obras previstas nessas e em outras áreas foram paralisadas, por causa da construção dos estádios. Disseram que o Brasil gastará 28 bilhões investindo nos estádios e pontos turísticos, enquanto a África gastou 8 bilhões e ainda sobrou dinheiro para que o país investissem nas áreas de lazer de esporte. Outros fatores que as os alunos alegaram é os impostos irão subir e nossa saúde, educação e transporte irão afundar novamente. Beatriz Oliveira

Moda As camisetas de banda (ou de um cantor só) estão bombando entre as famosas, nos blogs de streetstyle e nas lojas - eba, esta é a melhor parte! Curinga, ela pode ser usada em qualquer época no ano e garante um toque moderninho ao look. Veja várias ideias com esta peça, inspire-se e escolha um modelo ideal para você. Para deixar a composição mais casual, o que é perfeito para o dia a dia, e dá-lhe botas, couro, shorts, calças jeans e outras peças com pegada street. Tente usar sua camiseta em sobreposições com coletes e casacos também. Fica lindo!

Hórus

http://www.gothambynight.com/scion/horus.htm

Esporte

Segundo a mitologia egípcia Hórus era o deus dos céus, filho de Osíris e Ísis. Ele entrou em batalha com Seth pelo motivo deste ter matado seu pai. Durante a luta perdeu um olho, e, logo em seguida o substituiu por um amuleto de serpente, dado o nome de olho de Hórus. Os egípcios explicam que o olho ferido de Hórus tem relação com as fases da Lua. Atualmente este símbolo é usado para afastar a inveja. Janaina Silva

Esther Araújo

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História

Humor

As câmaras de gás na 2ª Guerra Mundial

Auschwitz: Campo de concentração, símbolo do Holocausto perpetrado pelo nazismo.

Nos campos de concentração nazistas, oficiais alemães trancavam prisioneiros em salas que eram infestadas de pesticida. As câmaras não foram o primeiro método de extermínio em massa usado pela Alemanha. Até 1941, oficiais da SS (a polícia militar de Hitler) eliminavam pequenos grupos de prisioneiros em caminhões de transporte, trancandoos em caçambas seladas que rece-

biam monóxido de carbono do escapamento. A técnica foi adaptada a salas trancadas e logo a fumaça de caminhão foi trocada por pesticida, mais barato e eficiente. A primeira aplicação em humanos rolou em agosto de 1941. As vítimas foram um grupo de prisioneiros russos. Para não serem acusados de crime de guerra, os alemães deixaram de enterrar os corpos em valas comuns e passaram a queimá-los. Beatriz Bassani

Música O Sertanejo Universitário

Pérolas do Luc “Não adianta de nada além do horizonte existir um lugar bonito e tranquilo se lá não tiver wifi liberado.” O início de tudo foi com a dupla João Bosco e Vinicius, em 1994, com uma variação de estilo, eles começaram a fazer sucesso. Passaram a cantar música sertaneja de uma forma mais agitada, onde se destacava a valorização do acústico.

Algumas duplas fazem questão de serem rotuladas como sendo de sertanejo universitário. Entretanto é importante observar que o sertanejo universitário não é um gênero diferente, mas apenas uma variação do sertanejo clássico. Thais Santos

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“Tenho uma opinião imutável: Não é Paulo Coelho ou qualquer outro best-seller que é ruim. Ruim mesmo é NÃO ler nada.”


Uma visão da escola O que o EMEF João Pedro pode oferecer Próximo à igreja São José Operário e ao centro comercial do Capão Redondo, a EMEF Dr. João Pedro está localizado em uma rua residencial e com pouco trânsito de veículos. Destacada pela sua faixada rodeada de árvores no entorno da escola, não há bares, fliperamas ou lan house próximo à EMEF e para a distração dos jovens antes ou após as aulas a quadra fica aberta. Na frente da escola há um ponto de venda de doces e salgados que normalmente fica aberto nos períodos de entrada e saída de alunos. A maioria dos alunos vêm acompanhados pelos pais ou responsáveis, alguns chegam em perua escolar e outros vem a pé. Normalmente os alunos que vem a pé chegam em grupos e como estão uniformizados fica fácil a identificação dos mesmos. Os portões da escola ficam abertos para os alunos entrarem e aguardar na quadra ou próximo ao portão do prédio evitando assim que os alunos fiquem na rua aguardando a entrada para o pátio. No pátio os alunos se dividem em turmas e por salas, para cada sala se forma uma fila onde cada professor responsável pela turma os conduzem para as salas. Nas salas há armários com livros didáticos, materiais, mapas etc. As turmas têm em média 35 alunos e não há um padrão para a organização de local (cada aluno senta no local que achar melhor e assim segue até que o professor ache necessário alguma mudança), os professores mapeiam a necessidade de acordo com cada sala, os alunos não se tardam em sentar e organizar-se e a chamada é feita pelo nome. Por se tratar de 6º e 7º ano, as turmas são agitadas, o que requer intervenção do professor por algumas vezes, porém em nenhuma ocasião houve necessidade do professor alterar o tom da voz. Os alunos em geral são participativos, anotam e fazem exercícios. A maioria da turma é composta por meninas (60%), não percebi nenhum tipo de agressão durante os dias de atividades em que estive na escola e gostaria de reforçar que os alunos são educados, não jogam lixo no chão e não estragam material didático. Durante os intervalos, as maiorias dos alunos se reúnem em grupos em torno de cinco alunos, não percebi nenhum comportamento violento ou alunos isolados. As inspetoras D. Juliana, D. Josefa e D. Marivalda

com o auxílio de professores ficam sempre atentas. Na EMEF João Pedro não há cantina, praticamente todos os alunos lancham no intervalo onde é distribuída a refeição (a cozinha da escola é bem limpa e organizada e as cozinheiras e serventes sempre estampam um gostoso sorriso no rosto), alguns alunos optam por trazer lanche de casa. Na sala dos professores o assunto predominante é pertinente à educação (plano pedagógico, atividades desenvolvidas, notícias do site dos servidores, cursos e concursos). A biblioteca é bem organizada e atraente tornando o momento de leitura e pesquisa prazeroso, aberta todos os dias os alunos podem pegar livros ou revistas como: Nova Escola, Ciência e National Geografic emprestados e segundo a Prof.ª Maria Vita (responsável pela biblioteca) há catalogados 12.000 livros. A escola conta também com duas salas para reforço, laboratório de ciências com materiais para experiências, laboratório de informática com todos os Pc´s funcionando, quadra com materiais poliesportivos e playground. Ainda não tem uma brinquedoteca, mas há diversos brinquedos e atividades disponíveis para os professores utilizarem com os alunos. Os banheiros são limpos e em boa conservação. A reunião da APM normalmente é marcada para as 19hs, obtendo assim maior frequência por parte dos pais. A escola é conhecida como referência em educação na região devido à qualidade e comprometimento, a satisfação com a escola por parte dos pais é aparentemente muito boa e para estreitar mais a relação com os pais e com a sociedade em todas as reuniões é fornecido o site da escola, onde os pais e cidadãos podem conhecer as atividades desenvolvidas, participar com opiniões e acompanhar o calendário escolar. Hoje as reuniões com pais obtém cerca de 75% de participação segundo o Prof. Coordenador Neto. Em todos os dias em que estive presente na escola, não presenciei nenhum ato de violência por parte dos alunos ou professores, nenhum ato de vandalismo com a parte física da escola. Todos os envolvidos no ambiente escolar, professores, alunos e funcionários estão sempre em alguma atividade, às vezes custo a acreditar que não é uma imaginação e que estou em uma escola real.

Luciano Amorim Bolsista Capes - Pibid / Unasp.

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