GRIP Nº7 - Versão Portuguesa

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N.º 07 Setembro 2013

Nicky Cuba entrevista

BASildon millennium

Filipa Monteiro miss grip

Euro Big Game cenário

Bear D’Egidio entrevista

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16-39 Millennium

102-1 Entrevista

14-15 Perfil

Nicky Cuba

48-56 Entrevista

72-93 CN

Bear D’Egidio

índice 06–07 Equipa

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Editorial

10–11

Destaque Somos desporto

12-13

Notícias

14 Revie 14–15

48–56

16–39

58–70

40–42

72–93

Perfil Adrien Moison Millennium Basildon Regras Domingos Leitão

44–46

Project K Axel Gaudin 02

índice

Entrevista Bear D’Egidio Galeria Infamous CN 72-83 V. F. do Rosário 84-93 Marco de Canaveses

94-100 IPBS


120-127 Miss GRIP Filipa Monteiro

119 134-139 Cenário - Tippmann Chalenge UK

128-133

Cenário - Euro Big Game

40-143 ew -DROM 102-119

140-143

120-127

144-148

Entrevista Nicky Cuba Miss GRIP Filipa Monteiro

128-133

Cenário Euro Big Game

134-139

Cenário Tippmann Challenge UK

Review DROM

Review Greg Hastings Paintball

150-152

150-152 Review - MacDev Clone GTI

Review MacDev Clone GTI

154-157 Backstage

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Agradecimentos

índice

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RITA PEREIRA Responsável pela paginação da GRIP. É designer de comunicação.

PEDRO SIMÕES Editor de fotografia da GRIP. Fotojornalista credenciado e conhecido pelo seu mau feitio.

DANIEL TEIXEIRA O miúdo da GRIP. Responsável por todas as novidades do mundo da tinta.

ANDRÉ FARIA O homem do cenário. Se mete camuflados, réplicas de armas e diversão, este homem está lá.

AXEL GAUDIN Não precisa de apresentações. Quem melhor para vos ensinar de tácticas que um dos mestres da Project K?

DOMINGOS LEITÃO Chefe de campo no Millennium e na Liga Portuguesa. Explica-te o bê-á-bá das regras.

equipa


HANDY TIMS Quem melhor para nos ajudar que um dos designers da RSH. Qualquer assunto relacionado com a imagem, é com ele!

ZANE KJ MAÑASCO Se não estiver a disparar está a fazer magia no computador. A loucura e genialidade de design numa única pessoa.

DUARTE GOMES O grande mecânico de serviço. Poucos percebem tanto de marcadores e acessórios de paintball como ele.

RITA RISCADO A nossa «irlandesa» traduz e aturanos à brava com as nossas dúvidas. Sem ela, vocês não nos entendiam!

ANDRÉ GOMES Um dos «putos» da equipa. Domina o Inglês e ajuda-nos a traduzir alguns milhares de palavras por edição.

GIL BELFORD Com um nome destes só podia ser tradutor… ou então era dono de uma casa de waffles.

equipa

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Propriedade de André Filipe Sobreira Garrido NIF: 227215290 Redacção: Rua General Taborda Nº3 - 1º 1070-137 Lisboa Registo na ERC: Nº 126231 Periodicidade: Trimestral

DIRECTOR EDITOR MARKETING E PUBLICIDADE FOTOGRAFIA

André Garrido (mail@grippaintball.com) André Garrido (mail@grippaintball.com) Carla Peixoto (carla.peixoto@grippaintball.com) GRIP - Photo Services Axel Gaudin by Jani Andersson

A GRIP - Paintball Magazine ou André Filipe Sobreira Garrido não são responsáveis pelo conteúdo dos anúncios nem pela exatidão das características e propriedades dos produtos e/ou bens anunciados. A respetiva veracidade e conformidade com a realidade são da integral e exclusiva responsabilidade dos anunciantes e agências ou empresas publicitárias.

INTERDITA A REPRODUÇÃO DE TEXTOS E IMAGENS POR QUAISQUER MEIOS

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editorial Por André Garrido Director GRIP

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odíamos ter lançado este número mais cedo, é um facto! No entanto preferimos deixar que todos aproveitassem as férias, na praia, na neve, com a família e amigos ou simplesmente sozinhos. Apesar de o paintball ser o nosso vício, por vezes é preciso parar para saber apreciá-lo melhor quando voltamos. Agora que todos estão concentrados podem ter tempo para ler a entrevista fantástica a Nicky Cuba, horas antes de ganhar o seu primeiro título do Millennium com os Infamous, ou conhecer Bear D’Egidio, um jogador extravagante sempre pronto a eliminar quem lhe aparece à frente. Na parte de Competição temos como sempre a última prova do Millennium, num fim-de-semana de calor no Reino Unido, e ainda passámos pela Liga Italiana, onde o paintball é apenas um motivo para se festejar com pizzas, strips e piscina. No Cenário não quisemos deixar de ir ao mais longo jogo na Europa — o Euro Big Game; ainda fomos aos Tippmann Challenge UK, onde o terreno decidiu dar cabo de um pé ao nosso correspondente. Não podíamos deixar de rever o material mais interessante do momento. Desta vez foi a nova MacDev Clone GT e as sapatilhas da DROM completamente dedicadas ao nosso desporto. Ainda passámos horas agarrados ao iPad para vos dar a conhecer o novo Greg Hastings Paintball. Como sempre os nossos «professores» não deixam de vos ensinar mais alguns truques ou pormenores do nosso desporto. E, para terminar em alta, temos a nossa Miss GRIP, completamente equipada com os últimos equipamentos ultraleves da DYE. A época está quase a terminar — mas a tinta não!

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somos

DESPORTO Jay Ford deixou-nos há um ano.

Podíamos ter esquecido, ignorado ou desprezado a data; contudo, a comunidade juntou-se e em várias iniciativas recordou um dos jogadores mais humildes do paintball europeu. A mais marcante foi, provavelmente, a apresentação dos laços com as siglas e o número do Jay. Desporto é competição, claro; mas acima de tudo é união. Hoje podemos dizer que, graças ao Jay, somos desporto! Obrigado, e até sempre! 10

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Sistema de Ar HK Army Confirma-se a HK Army lançou para o mercado o seu primeiro sistema de ar que estará disponível em 2 cores: Retro e Static. Com 48ci ou 68ci de 4500 psi a empresa afirma que o regulador permitirá uma ultra consistência e precisão no que toca a disponibilizar o ar a alta pressão.

Luta contra o cancro Como forma de homenagear Jay Ford estão a ser sorteados prémios como forma de recolher fundos para a luta contra o cancro. Entre esses prémios encontram-se jerseys dos melhores jogadores mundiais, lugares na Div.3 do Millennium, cobertura fotográfica, marcadores, entre muitos outros. Para ajudares e ganhares basta ir ao SITE.

Mudanças no Millennium JT ProFlex – O regresso Já chegou ao mercado a nova versão da JT ProFlex considerados por muitos como a máscara mais confortável do mundo. A nova versão tenta melhorar ainda mais o conforto adicionando uma nova protecção para as orelhas e não esquecer que a mesma se encontra disponível em duas cores: Sky Blue/Grey e Orange/Grey. O preço rondará os 60 euros.

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notícias

A organização do Millennium Series prometeu que Chantilly marcará uma nova etapa no paintball europeu. Para já as mudanças de relevo são as seguintes: as equipas de Div.1 e Div.2 passarão a jogar as finais no campo de CPL e o tradicional cumprimento entre equipas passará a ser feito em campo após o jogo.


Millennium cobra bilhetes A par do que acontece com a liga norteamericana – PSP – a maior liga europeia de paintball passará a cobrar bilhetes para a bancada principal. Os bilhetes podem ser comprados por dia ou num pacote para os dias todos. O preço do pacote é de 20€. Aqueles que não comprarem bilhete podem assistir os jogos nas novas bancadas laterais. Após muita reivindicação por parte de muitos jogadores a organização veio dizer que esta foi a forma encontrada para não deixar fugir visitantes, principalmente acompanhados de família. Diz ainda que devido aos elevados custos são obrigados a encontrar formas extra de gerar receitas.

Paintball na TV Portugal tem sido um dos países que mais tem feito por divulgar o paintball. Ao que a GRIP apurou passará a ser emitido um programa de televisão totalmente dedicado ao nosso desporto. Por trás deste projecto está a Federação deste país. Sem dúvida uma excelente notícia para a divulgação do nosso desporto. Mais novidades brevemente no nosso SITE. publicidade

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Adrien Moison

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drien começou a jogar em 1994 com o seu irmão em qualquer sítio que desse para disparar a sua pump. Aos poucos foi-se desafiando a jogar em alguns torneios, de modo melhorar a sua perícia. A nível internacional sempre apostou no Millennium e mais recentemente no CPS, mas afirma que o seu sonho é ir jogar aos Estados Unidos, onde apenas esteve enquanto turista.

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perfil

Já foi Campeão Francês por três vezes e nos diferentes formatos, de 5Man a RaceTo-4. E não tem dúvidas ao dizer que o primeiro campeonato foi o momento mais alto da equipa, onde todos perceberam que poderiam cumprir grandes objectivos. Adrien diz que os Outrage representam mais do que uma equipa; representam todos os sacrifícios, amigos e jogadores diferentes que trabalharam e estão a trabalhar para manter a equipa a jogar ao mais alto nível.


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NICKNAME Adri

DATA DE NASCIMENTO 05/03/1979

PROFISSÃO Diretor de Design e Engenharia Técnica numa planta nuclear.

COMEÇOU A JOGAR EM 1994

JOGA NOS Outrage Valence

EM QUE EVENTOS PARTICIPOU Millennium Series, Champions Paintball Series (CPS)

EVENTOS QUE GANHOU Campeão Francês em 2005, 2009 e 2011; 3º lugar no Millennium Series em 2010 em SPL e 2º na classificação geral em 2011.

MAIOR SUCESSO NO PAINTBALL A primeira vitória na liga nacional francesa em 2005 e a subida de divisão para CPL em 2011.

Texto: André Garrido

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PassĂĄm os por da ma Basildon p ior pro ara a t v erceir a Calor, europ a etap eia de gelado inespe paintb a s e mu rados foram a i o mot tos resultad ll. e dest a prov os a. Texto:

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Basildon é a etapa a que o Millennium a esta regra. Tenta-se colmatar esta gosta de dizer que se situa em Londres. A falha com a possibilidade de se acampar prova de Bas-Vegas, como muitos gostam numa zona verde mesmo ao lado do de lhe chamar, situa-se a 40 quilómetros estacionamento. de capital de Inglaterra, o que significa Tal como o ano passado a prova foi que quem aterra no aeroporto mais realizada na quinta de Barleylands, movimentado deste país está que é dona de uma espaço ainda um pouco mais longe, a perder de vista e com O Deus da tendo de fazer cerca de hora muitas e excelentes opções chuva tirou e meia de viagem. Quem para montar uma prova da férias durante vem de carro do seu país dimensão do maior evento os primeiros terá de atravessar o canal e europeu de paintball. dias de Julho. rumar até à cidade. A GRIP soube que existiu Poucas são as provas que uma preocupação por parte fogem da política do Millennium em da organização em montar toda a que se aposta em ter jogadores e staff a estrutura de uma forma diferente dos anos dormir imediatamente ao lado dos campos anteriores. É interessante relembrar que de jogo. Contudo, Basildon foge um pouco essa foi exactamente uma das críticas que

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fizemos o ano passado, devido a ter os campos de CPL e SPL distantes um do outro. Este ano os dois campos principais passaram a estar lado a lado enquanto os restantes campos estavam numa das laterais, como é habitual nas restantes provas. Os caixotes do lixo foram uma das novidades mais interessantes, onde enormes caixas de madeira recebiam todo o lixo indesejado. Devia ser uma atitude a ter no futuro, pois como é normal o nosso desporto produz muitas caixas de cartão, muitos sacos de plástico, muita bola solta que quando abandonados nas zonas onde os jogadores se

preparam tornam o nosso desporto um dos mais desorganizados à vista comum. A preocupação geral quando se vem a esta prova é o clima. Mesmo olhando para todos os prognósticos, mesmo vendo os ícones dum sol radiante alinhados no monitor, já se sabe que o mais provável é chover. Mas se existe um Deus da chuva, tirou férias durante os primeiros dias de Julho, pois fez-se sentir um calor digno dos países do sul da Europa. O layout do campo foi dos mais agressivos que foi visto no Millennium este ano. Apesar do lado da cobra ser muitas

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vezes dos mais decisivos, era comum divisões fechadas. De todas equipas, 18 fizeram a sua estreia em Basildon, sendo 15 ver-se ataques tanto pelo M como pelas delas provenientes do Reino Unido. chamuças. Apesar desta agressividade, Os favoritos nesta divisão são os Belgas era comum os jogos ficarem presos na Apocalypse Brussels, que já contavam primeira fase de jogo, principalmente com equipas mais experientes. com dois primeiros lugares e não queriam deixar de fazer o pleno. Os seus rivais Fez exactamente um ano que vimos directos são os Evil Men de Toulouse que desaparecer um dos jogadores mais conseguiram dois quartos lugares. humildes do paintball europeu. Falamos Nas preliminares nenhuma equipa de Jay Ford, jogador dos Nexus. Foi interessante reparar que ninguém conseguiu ganhar todos os jogos, sendo que os melhores resultados contavam com uma se esqueceu e foram feitas algumas derrota. Quem provocou algum furor foram homenagens de tributo a Jay, através de os Assala que após umas preliminares murais ou outras iniciativas. A melhor de em grande estilo, perderam logo todas foi lançada por Steven Wilson, na fase seguinte contra os fotógrafo da Merv, que está a estreantes Middlesbrough angariar fundos através do É importante Lethal Bizzle. As duas equipas sorteio de muitos e valiosos que equipas do topo da tabela não prémios, ao mesmo tempo femininas e de tiveram muita dificuldade que distribuía autocolantes jovens consigam em ultrapassar os seus rivais com o famoso laço da luta singrar. até às semifinais, fase em contra o cancro e com um JF21 que também os Evil Men foram inscrito no seu interior. derrotados pela mesma equipa Inglesa. A Divisão 3 é aquela que mais Os Apocalypse Brussels venceram os London equipas trás ao Millennium. Nesta prova Fearless relegando também esta equipa tiveram presentes 36 equipas e como já estreante para a luta pelo terceiro lugar. é costume apenas jogaram no sábado. Na única fase que é disputada a É tipicamente a divisão de entrada a race-to-4 os Evil Men foram superiores equipas locais ou a equipas que desejem aos London Fearless que venceram por experimentar o campeonato europeu. Como é normal a qualidade de jogo é a 4:2. No jogo que disputava o primeiro lugar a equipa sensação desta divisão – mais fraca de toda a prova, também muito Middlesbrough Lethal Bizzle – derrotou os devido à pontuação ser race-to-2 que torna favoritos Apocalypse Brussels num jogo os jogos menos emocionantes. O facto de muito renhido por 4:3. entrarem novas equipas em cada prova faz com que a pontuação geral seja uma Seria arrogância pensar que a equipa Belga já tinha o campeonato ganho, mas verdadeira montanha russa, nunca havendo dificilmente deixarão o primeiro lugar um vencedor à partida como acontece nas

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se continuarem a manter o nível que têm ter tanto sucesso entre os tubarões da demonstrado, principalmente quando Divisão 2. Desta vez a sorte não sorriu às contam com 38 pontos de diferença Norueguesas que ficaram com um décimo para os Evil Men. Seria preciso a equipa lugar, podendo esta etapa ter sido um francesa ficar em primeiro lugar e os duro golpe para a conquista do ouro desta Apocalypse num terrível nono lugar. divisão. Os grandes favoritos são os A Divisão 2, como todas as Lucky 15s que com um jogo muito restantes, exceptuando a sólido mostram que desejam Tontons Divisão 3, começa logo na estar no meio de outras lides. dão sovas sexta-feira. Apesar de não 24 equipas jogam nesta humilhantes ser a equipa favorita, as divisão logo na primeira fase. quando estão em Poison Ivy têm sido a equipa A única que conseguiu três desvantagem sensação desta divisão. Não é vitórias foram os Lucky 15s, pontual. fácil uma equipa mostrar o que enquanto todas as restantes vale nesta prova europeia. E é certo perderam pelo menos um dos jogos. que o facto de serem mulheres a controlar Isto demonstra a rivalidade existente neste os marcadores daquela equipa faz com escalão, sendo muito difícil impor um que dê muito mais nas vistas. O que não é resultado esmagador. comum é uma equipa totalmente feminina Na fase seguinte as três equipas

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femininas – Poison Ivy, Fat Ladies e Lady Carnage – perderam. Apesar do paintball ser literalmente um desporto de «ganhe o melhor», é importante que equipas femininas ou de jovens jogadores consigam singrar de modo a trazer mais jogadores de várias faixas etárias e géneros. Até à fase final os Lucky 15s foram somando vitórias sendo parados pelos campeões desta prova Mamba Libreville, num jogo levado até ao último segundo do cronómetro. O outro jogo da semifinal também levou o relógio até aos zero, ditando a vitória dos Manchester Firm 2, deixando os Durham DV8 para trás. A luta pelo terceiro lugar tornou-se numa verdadeira final entre equipas inglesas,

muito devido á classificação geral que opunha o primeiro classificado da geral – Lucky 15s – com o seu rival directo – DV8. A «sorte» saiu aos mais experientes Lucky 15s que venceram por 4:0. Na luta pelo ouro, os Mamba, donos de uma das jerseys mais atractivas do torneio, venceram sem grande dificuldade os Manchester Firm 2 por 4:1. A maior surpresa, pelo lado negativo, fora os Italian Idols que após dois quintos lugares ficaram-se por um modesto 15º lugar. Também com 24 equipas é composta a Divisão 1, sendo a grande diferença o facto de ser uma divisão trancada. Não existem novas equipas para baralhar as contas. Nesta divisão a margem para erros é muito limitada, só quem está no topo

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constantemente consegue pensar em vencer no final do ano. Ao mesmo tempo é comum ver equipas que ficam na parte final da tabela numa prova e na seguinte ficar em primeiro lugar. Mais uma prova da dificuldade deste escalão é visível logo na disputa da fase de grupos, onde ninguém tem vitórias garantidas. Mesmo os favoritos London Defiance têm dificuldade em vencer alguns jogos. Outro exemplo é o caso dos Scorpion Milano que passaram em segundo lugar do grupo. Esta classificação fez com que as duas equipas favoritas ao título se encontrassem nos quartos-de-final colocando em cheque o primeiro lugar da geral. Quis o destino que os Italianos ganhassem aos

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Ingleses, ficando estes com o sétimo lugar desta prova e perdendo o primeiro lugar da geral, após duas provas a conquistar o lugar mais cimeiro do pódio. Após esta vitória os Scorpion Milano tiveram o caminho livre para subir o máximo na pontuação, e cilindraram os Bad Boys Oss por 4:0. Os Bad Boys é uma equipa muito jovem, alguns dos jogadores são autênticos miúdos, tendo o mais novo 14 anos. No entanto, têm demonstrado muita garra numa divisão que não é nada fácil. Se se mantiverem juntos, prometem ser um das equipas a ter em conta no cenário europeu, não só pela experiência que vão acumulando em tão tenra idade, mas pela combatividade que já demonstram. No outro jogo da semifinal, os Ronholt Blast perderam contra os Vision PPC por 3:4. Na luta pelo bronze os Ronholt lutaram até ao último segundo contra os miúdos fixando o resultado em 3:2. Na final esperava-


se que os Scorpion Milano dilatassem a assistir na prova de Chantilly. vantagem para os London Defiance, mas Em SPL encontram-se as já habituais foram surpreendidos por uns Vision PPC, 32 equipas, pois também esta divisão que nunca tinham passado da décima é fechada. Tal como já tínhamos dito segunda posição, mas mostraramnoutras crónicas do Millennium, se muito fortes controlando o esta divisão é provavelmente a jogo dos Italianos desde o mais desequilibrada de todas, Damian Ryan, primeiro minuto e fazendo visto existirem claramente fazendo jus um expressivo 4:0. dois grupos distintos: os que à sua máscara. A luta desta divisão está estão no topo da tabela, com Levava a morte ao rubro, havendo uma muitos lugares no pódio, e aos adversários. diferença de quatro pontos todas as restantes. De vez em entre o primeiro e segundo quando existem alguns atrevidos lugar. Paris vai ser uma prova de que conseguem intrometer-se entre nervos para estas duas equipas que terão os tubarões desta divisão, como aconteceu de dar tudo por tudo para não deixarem o com os Dogs D amour. Esta equipa grega, lugar fugir. Certamente será uma divisão a que conseguiu um terceiro lugar em

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Bitburg, foi a surpresa da prova, que prova, perderam pela mesma pontuação. ao contar com a ajuda de Oliver Lang Os Drammen Solid parecem ter perdido não conseguiu além de um modesto 29º o ímpeto após esta derrota, pois na luta pelo terceiro lugar perderam por 4:0 lugar. Vai um bocado contra a corrente que afirma que as equipas que contratam contra os Comin At Ya. nomes sonantes do paintball conseguem A final recebeu as duas melhores melhores prestações constantemente. O equipas desta divisão. Uma final que saiu que é certo é que um jogador por si só de feição aos franceses Hellwood que nem sempre significa vitória garantida. ganharam por 4:2, ficando assim a apenas Os grandes favoritos são os London 18 pontos dos London Tigers, dando Tigers, que vinham para Basildon com um esperanças para que consigam ultrapassar primeiro e um terceiro lugar e estavam os Ingleses na próxima prova. sedentos por repetir a proeza e chegar Em CPL, muitos torciam pelos franceses a outro pódio. Os Hellwood Paris são os Tontons que após duas vitórias seguidas seus principais rivais embora até à data nesta divisão tornaram-se autênticas tenham ficado sempre fora dos lendas do paintball europeu. pódios por muito pouco. Apesar de serem uma equipa Nas preliminares os com uma história invejável, Fedorov Drammen Solid não deram devido aos anos que existem dispara por cima qualquer hipótese aos a nível profissional e às da base e acerta restantes tendo vencido muitas personalidades do no jogador dos todos os jogos por 4:0. Na nosso meio que por lá Impact. verdade os jogos do grupo onde passaram, o que é certo é que esta equipa estava foram todos tirando o ano passado em Londres vencidos por 4:0 ou 4:1, tal era a nunca tinham ganho qualquer prova disparidade entre as várias equipas. de Millennium. O único grande feito desta Até às semifinais os London Tigers não equipa remonta a 2006 quando venceram sentiram grande dificuldade, enquanto o Millennium, sem qualquer primeiro lugar os Hellwood logo nos 16 avos, tiveram de e devido a uma primeira etapa desastrosa lutar até ao final não conseguindo fazer dos Joy. Ganharem duas provas seguidas, pontuação máxima. Por sua vez os Comin num ano em que também estão a At Ya não tiveram a vida facilitada com competir na maior prova norte-americana, os Paris Triade, conseguindo uma vitória e acima de tudo no ano mais competitivo mínima de 4:3. que o Millennium viu nos últimos anos, A equipa alemã apanhou a equipa elevou-os ao nível das grandes estrelas inglesa London Tigers perdendo por 2:4. Mundiais. O facto de terem contratado No outro jogo os Drammen Solid, que os irmãos Samuelsson foi sem dúvida a tinham vindo a fazer uma excelente melhor aposta desta equipa. Estariam

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os franceses capazes de vencer mais uma prova e finalmente ter uma equipa que vencesse todas as provas do Millennium? Na fase de preliminares o Grupo A trouxe algumas surpresas. Logo à partida pelo facto de os Tontons terem perdido 5:1 contra os Syndicate, equipa que não tinha ido além de um décimo lugar este ano. Os Alemães ainda foram responsáveis pela segunda surpresa deste grupo passando em primeiro lugar, deixando os Tontons em segundo e deixando os Houston Heat e os Instinct fora das fases finais. No Grupo B o primeiro lugar estava praticamente assegurado para os Impact, coisa que conseguiram sem grande

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dificuldade ao ganharem dois jogos por 5:0 e um terceiro por 5:1. Os Breakout Spa passaram em segundo, tendo sido apenas derrotados pelos Canadenses. No Grupo C tudo estava em aberto, pois três das equipas tinham sempre passado às finais. Se antes da prova todos apostavam nos Nexus como os favoritos deste grupo, o que é certo é que tiveram uma prova desastrosa perdendo os dois primeiros jogos por 5:2 e 5:4, conseguindo apenas uma vitória de 5:0 sob os Ducks. Os Infamous ficaram com o primeiro lugar, mostrando que estavam concentrados e com um jogo muito estudado. Na segunda posição passaram os Icon que apenas


perderam contra os Infamous. tendo passado à fase final, os Polar Bears Para os Art Chaos o Grupo D não podia comprometeram a sua prestação em 2013, ser melhor. Após a falta de homogenia a visto estarem a ter uma prestação de sonho que estão habituados muitos se questionam desde que subiram o ano passado de SPL. se os Russos ainda têm gás para continuar a Nos quartos-de-final os Syndicate jogar ao nível que nos habituaram. continuaram com uma prestação Estando inseridos num dos fantástica, tendo ganho por 5:1 Syndicate grupos mais fáceis desta contra os Carnage. A mesma faziam divisão, se é que é possível pontuação tiveram os Impact lembrar um haver algum grupo fácil, os e os Infamous que venceram pitbull Art Chaos tiveram alguma sem grande dificuldade que quando dificuldade para vencer os os Icon e os Breakout Spa morde, nunca seus compatriotas Polar Bears, respectivamente. mais larga. por 4:3, enquanto venceram os O grande jogo destes quartosrestantes jogos por 5:1 e 5:2 contra de-final foi feito entre os Tontons e os Carnage e Vision. Em segundo lugar os Art Chaos, jogo que os Art Chaos não passaram os Carnage que há seis provas teriam grande dificuldade de vencer o que não passavam uma fase de grupos. Não ano passado. Este ano tiveram de se

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esmerar e levar o relógio até ao limite para esta equipa francesa. Uma coisa é para conseguirem derrotar os franceses certa, têm de pelo menos conseguir ficar por 4:3. Uma coisa é certa, não queiram em quarto lugar para ter a certeza que os ter os Tontons do outro lado quando Impact não se sagram campeões Europeus. estão em desvantagem pontual, Nas semifinais os Syndicate chega a ser humilhante para continuaram a dar ares de sua equipas de topo levarem graça quando defrontaram sovas em poucos segundos. os Infamous. Não saíram Infelizmente, para esta vencedores mas obrigaram Não existe equipa, não conseguiram os norte-americanos a paciência para vencer os Russos e tiveram controlar o jogo de modo tanto hino! de se contentar com o quinto a não deixarem os Alemães lugar da geral, obrigando-os a pontuarem mais, fixando o esmerar-se na próxima prova para resultado em 4:3. Os Infamous não deixarem o campeonato fugir. continuaram a mostrar um jogo muito A apenas uma prova de se decidir típico deles. Calmos, muito controladores quem é a equipa campeã, as contas são e com muita comunicação dentro de impossíveis, não havendo um cenário ideal campo. Damian Ryan, fazendo jus à sua

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máscara, parecia trazer a morte aos adversários. Se tivéssemos de eleger um MVP para esta prova certamente Damian estaria entre os três primeiros. Uma visão de jogo soberba, conseguindo compreender as linhas de tiro adversárias como poucos e arrancando pelo campo oposto tirando vários adversários. Escrever aqui o que vimos seria injusto para Damian, porque iríamos pecar por defeito. No outro jogo da semifinal, os Art Chaos quiseram calar aqueles que ainda duvidam deles e mostraram que ainda

estão cá para vencer e por uma larga vantagem. Não é qualquer equipa que se pode gabar de fazer 5:1 aos Impact. Para a posteridade ainda ficou um momento de génio, ao alcance de poucos jogadores. Fedorov, a jogar na base da cobra, tenta acertar num dos seus adversários saltando e disparando por cima do obstáculo. Após um grande salto e falhar o tiro, percebe que o público adorou a jogada e repete novamente. Desta vez acerta em cheio no jogador dos Impact o que levou a que que uma bancada inteira entrasse em

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êxtase, sendo retribuído por gestos de apreço do jogador. Uma coisa é certa, e já o dissemos variadas vezes, Fedorov é provavelmente o jogador mais criativo da história do paintball. Consegue achar soluções onde elas parecem não existir ou onde elas ainda não foram exploradas. Na luta pelo terceiro lugar os Syndicate faziam lembrar um pitbull que quando morde, nunca mais larga. Um resultado curto de 3:2 demonstra exactamente a dificuldade que os Impact tiveram que passar para conseguir vencer os Alemães, conseguindo assim mais um terceiro lugar. A final opôs Infamous e Art Chaos.

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Pela experiência e historial diríamos que os favoritos eram os Russos, mas não podíamos estar mais enganados. O jogo lento, calculado e minucioso chegava a ser aborrecido em certos momentos. Os primeiros minutos de cada ponto eram para ver quem conseguia eliminar um ou dois jogadores da equipa adversária e só aí se atreviam a avançar. O que é espantoso é pensar que este é o típico jogo dos Art Chaos, mais calculado e com muita bola no ar, com rasgos de genialidade de Fedorov. No caso do Infamous percebe-se que é um jogo adaptado ao adversário. Nesta prova a equipa norte-americana


teve jogos onde mal parava nos seus ponto foi marcado por Thomas Taylor, que a par de Damian Ryan, foi um dos obstáculos e teve outros onde só faltava trazer o banquinho. O problema das responsáveis desta conquista. Taylor está longe do jogador que era nos tempos equipas com jogo adaptado é que andam sempre a correr atrás dos XSV, onde era um autêntico do prejuízo, o que significa assassino quando jogava na cobra mas continua a um que se o adversário for Chantilly mais experiente e tiver nível elevadíssimo ao alcance vai ser de muito poucos. Ao marcar capacidade de jogar fora uma prova da sua zona de conforto este ponto, o 5:1, Taylor de nervos. trará grandes problemas parecia não querer acreditar a estas equipas. Neste jogo que esta vitória fosse possível. em questão, tudo saiu como os Saltou, esbracejou, ajoelhou-se e agradeceu a Deus, juntou-se à sua Infamous desejavam que acontecesse. E à partida podia parecer que os Art Chaos equipa e obrigou-os a ir agradecer a controlavam o jogo, mas simplesmente todos os fãs que os apoiaram. No final, já esperaram pela morte, nunca chegando sozinho em campo, ajoelhou-se mais uma a ter realmente uma hipótese. O último vez e numa prece mais longa agradeceu

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esta vitória. sentiu algumas dificuldades para passar a Desta vez a prova «marginal» foi sua fase de grupos, tendo vencido os dois o European Champ Men, onde se primeiros jogos por 3:2 contra a Áustria e Bélgica. O único jogo que venceram defrontavam as nações europeias pela conquista do título de Campeão Europeu. por 4:0 foi contra os Gregos, que após o Apesar de ser algo que todos os atletas primeiro jogo desistiram, supostamente desejam participar nota-se alguma por impossibilidade de adquirir mais bolas. resiliência no que toca a estes torneios. Todas as restantes equipas passaram sem De alguma forma parece ser uma forma grande dificuldade, tendo feito resultados da organização encaixar mais uns largos com diferenças consideráveis. No Grupo milhares de euros à conta dos jogadores D, essa tarefa também foi facilitada pelo ou federações. Existe alguma dificuldade facto de a Turquia não ter comparecido. em perceber porque é que existe uma Nos quartos-de-final os resultados foram prova por etapa e com que objectivo. Os os esperados, tendo a Rússia ganho por jogadores sentem-se sobrecarregados 4:1 à Noruega, a França fez o mesmo pelos calendários ao final do dia, resultado frente à Áustria. O Reino principalmente quando têm de Unido levou a Ucrânia ao tapete Thomas jogar no dia seguinte muito por 4:0 enquanto a Alemanha Taylor, sozinho cedo. E sejamos sinceros, ganhou por 4:1 à Letónia. em campo, não existe paciência para Na fase seguinte as coisas ajoelhou-se e ouvir tanto hino. O ano tornam-se mais difíceis. rezou por esta passado mencionámos isto e Literalmente foi feita uma vitória. foi melhorado, mas continua a triagem pelas melhores ser difícil de aguentar oito hinos selecções Europeias até chegar seguidos, tendo as equipas de vir cantar a esta fase e cada jogo é uma possível o hino num campo que nem sequer vão final. Na primeira semifinal a Rússia venceu jogar. Não bastava tocar o hino de cada a França por 4:2, embora tenha tido selecção a primeira vez que vão jogar e no algumas dificuldades em alguns momentos final o hino dos três vencedores? do jogo. No outro jogo a Alemanha obrigou Apesar de todas estas adversidades não o Reino Unido a gastar o tempo todo para existe jogador que não queira vencer com que conseguisse a vitória. as cores da sua selecção ao peito, mesmo Na luta pelo terceiro lugar a França sabendo que à partida não são uma das venceu a Alemanha por 4:2. A final recebia assim a campeã equipas favoritas. O eterno favorito é a Rússia, vencedor do ano passado, mas tem em título e a campeã de 2011. Todos sempre uma forte oposição de equipas queriam ganhar este jogo, mesmo nas como o Reino Unido ou França. bancadas isso transpirava. Não deixa de Na fase de preliminares o Reino Unido ser interessante ver colegas de equipa

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a ajudarem selecções que não são as suas, como é o caso de Marcello Margott, jogador dos Nexus, que fazia coaching nas redes à equipa do Reino Unido. Se não tivéssemos visto todo o evento e não soubéssemos que se tratava de uma final, bastava ver o estilo de jogo em campo para perceber a importância do jogo. As finais de paintball estão cada vez mais a tornar-se num verdadeiro jogo de xadrez, com largos minutos sem qualquer emoção, com dez jogadores a disparar quantidades intermináveis de bola, à espera de um erro dos adversários para se conseguir tirar alguma vantagem. Só por este motivo se consegue compreender que uma final destas fique com um resultado de 2:1. O vencedor justo foi a Rússia, que

se torna assim Bicampeã Europeia. Mais uma etapa da maior prova europeia terminada mas ninguém abandonava o local sem antes comer um dos deliciosos gelados da carrinha do Mr. Whippy, pois já são uma das maiores atracções do evento de Basildon. Fica a faltar a última prova, num novo «palco» que promete ser arrasador. É de relembrar que há vários anos se ouviam boatos da saída do Millennium do recinto da Disney, e isso finalmente aconteceu este ano. O cepticismo é muito, pois é difícil substituir um evento com aquela localização. No entanto a organização promete que o palácio de Chantilly será uma nova etapa no Mundo do paintball. Estaremos lá para contar para ver! • publicidade

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comunicação e sinalização Por Domingos Leitão

Hoje vamos falar sobre a importância da árbitros em tempo útil, de forma a não comunicação numa equipa de arbitragem. prejudicar o fluxo natural dos jogos. Por Por uma questão de enquadramento isso, só em caso de necessidade extrema vamos entender por comunicação toda é que o chefe de campo se desloca a um e qualquer forma que uma pessoa tem ou vários árbitros para obter informações de fazer chegar uma determinada orais mais precisas sobre um determinado informação ou mensagem a um ou vários acontecimento que possa ter suscitado destinatários. dúvidas. No paintball, e em particular numa Aos árbitros interessa sobretudo equipa de arbitragem, essa mensagem comunicar com três grupos durante um pode ser transmitida de diversas Aos árbitros interessa comunicar maneiras, a sinalização por gestos curtos e precisos a que mais com os jogadores, outros árbitros frequentemente se utiliza. Este facto e com o chefe de campo. tem uma explicação simples: grande parte da comunicação dos árbitros decorre durante o jogo em si, no qual jogo: com os jogadores (dando informação existem vários ruídos exteriores, desde os básica do jogo como «limpo», «fora», sons produzidos pelos marcadores à tinta «tempo», sinalizar uma penalização ou a embater nos obstáculos ou até mesmo o indicar os últimos 60 segundos do jogo); público a interagir com os jogadores (nos com outros árbitros na sua linha de formatos race to). comunicação visual (por exemplo, dando Nos períodos em que não decorre informações acessórias, tais como indicar nenhum jogo é possível utilizar a se determinada mancha é oriunda do comunicação oral, mas todos sabemos que obstáculo e não de um impacto de um nestas fases não existe tempo suficiente adversário, caso não tenha tido tempo para transmitir informação a oito ou dez para removê-la sem interferir com o

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decurso natural do jogo); e com o seu chefe de campo (mantendo-o informado de todas as situações que possam condicionar o jogo, desde aplicação de regras dentro do campo a requisitos de segurança do campo, como a existência de buracos nas redes que possam pôr em perigo os espetadores e/ou jogadores, entre outros).

A comunicação torna-se ainda mais fundamental quando num grupo de árbitros nem todos falam o mesmo idioma ou uma língua mais comum, como o inglês. Nesses casos, a comunicação gestual torna-se ainda mais vital e necessita de ser afinada antes do torneio ou dos jogos começarem, para evitar inconsistências ou incoerências das decisões e da

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sinalética usada, dessa forma minimizando a ocorrência de decisões erradas. A sinalética usada pelos árbitros pode ser dividida em convencional e nãoconvencional. A primeira são todos aqueles gestos que qualquer jogador ou árbitro conhece e que são normais — «limpo», «fora», «tempo», entre outros; a segunda engloba todos os gestos que uma equipa de arbitragem deve estipular antes ou durante o torneio, para garantir que a

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informação chega depressa e de forma precisa ao chefe de campo, que por sua vez a deverá transmitir, sempre que se justifique, ao seu scorekeeper e aos capitães de equipa. Resumindo a linguagem usada por um árbitro deve ser clara, directa e sem evitar a mínima confusão. Só assim se consegue não só evitar distracções como passar a mensagem o mais fidedigna possível. •


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recolha de informação Por Axel Gaudin

Para deixar um pouco de lado as técnicas — jogador e espetador — é apenas a básicas decidi abordar uma outra noção quantidade de informação que possuem — para mim, essencial e comum a todos para decidir o que fazer em campo. os desportos, sendo o padrão mais Ao mais alto nível, a «guerra» principal importante para avaliar a qualidade do é a recolha de informação. Tentamos que jogo. Falo da recolha de informação. os nossos adversários não entendam o que Em todos os desportos a técnica não é se passa do nosso lado e ao mesmo tempo o único elemento fundamental: é também desejamos obter o máximo de informação necessário saber estar em campo. Por para agir em acordo com a situação. exemplo, no futebol não nos devemos Talvez seja um mito, mas posso colocar numa posição que não é nossa. O garantir que as equipas do TOP 10 mesmo acontece no paintball, As dez melhores equipas mundiais especialmente porque a nossa atenção não está concentrada não tentam logo disparar mas sim obter nas bolas ou nas armas. um bom posicionamento em campo. Imagino que todos nós já vimos paintball do lado de fora de um campo, de pé, ou pela mundial não tentam logo disparar contra televisão. A observação é óbvia: somos os um adversário, mas sim obter um bom melhores do lado de fora dizendo o que posicionamento em campo. faríamos se estivéssemos no lugar de um Graças à paintballaccess.com, podemos qualquer jogador. visionar os jogos da PSP ao vivo via web, As escolhas feitas do lado de fora da e é uma ferramenta incrível. Conseguimos rede são claramente mais simples, pois compreender que os jogos são longos e consegue-se ver tudo e ter o máximo de calmos, e que a luta é apenas utilizada informação. para fazer esconder os adversários de A diferença entre essas duas figuras modo a seguir em frente, jogando num

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segundo alvo ou obtendo informação de modo a que a equipa saiba o que se passa. Se prestarmos atenção, não existem muitos G’s feitos através de um tiroteio direto; vemos é o jogador a forçar os avanços e fazer tiro cruzado. É assim que acontece ao mais alto nível. Não damos tiros para atingir alguém mas sim para encurralá-lo, dominá-lo e em seguida realizar um movimento, ou obter mais informação de modo a lucrar da nossa posição.

Esta noção de recolha de informação é importante em qualquer momento, como nos exemplos seguintes: Antes do encontro, devemos observar o jogo para ver o que o adversário faz. Antes dos pontos, devemos observar quais os jogadores em campo, e perceber o posicionamento na base de arranque. Durante o ponto, devemos tentar possuir o relatório mais completo da situação para tomar a melhor decisão. Basicamente, quanto menor for a

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quantidade de informação que temos em Messi, ao driblar, não olha para os seus nossa posse maior é a dependência nas pés, enquanto a maioria dos restantes os técnicas e táticas para ganhar durante o jogadores de futebol o faz. jogo, correndo o risco de ser atingido durante Antes de responder a uma jogada, um movimento ou tiroteio. Federer observa o Quando se possui toda a posicionamento do seu MAIS DICAS EM: informação necessária até adversário. Ele não Project K – Axel Gaudin se pode parar de dar tiros procura a pancada final Facebook – Axel Gaudin a um jogador e apostar mas sim a pancada noutro adversário. tecnicamente perfeita Não é demais dizer quão importante colocada no lugar de maior dificuldade é jogar com a cabeça em vez de com o para o seu adversário. marcador. Tomem o exemplo dos melhores Na final da liga dos campeões, Zidane jogadores em outros desportos e verão olhou para a baliza antes de fazer o seu que todos eles, de tempo em tempo, famoso remate. obtêm informação: Trabalhem e abram os vossos olhos!

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B

D’E

« para o Falar com Bear é como beber três bebidas energéticas uma a seguir à outra. Qualquer questão, por mais simples que seja, dá assunto para passar um bom momento com este jogador. Apresentamos-vos o Mr. World Wide. Texto: André Garrido

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família foi para a América. O meu pai nasceu nos EUA e eu estou a tentar obter a cidadania italiana para que possa tentar ir à selecção nacional. Ajudar um pouco Itália, porque vou muitas vezes aos eventos italianos. Sou 100% italiano, a minha mãe é da Cecília. Comemos massa e pizza todos os domingos.

Bear

Egidio

«Sou perfeito o paintball.» GRIP: A tua nacionalidade no teu perfil do Millennium é italiana e o teu nome é claramente italiano, mas nasceste nos EUA. De onde vem esta ligação? Bear D’Egidio: A minha família nasceu em Itália e por volta… (pausa para pensar) Não sei muito bem em que ano a minha

GRIP: O teu pai é um dos maiores nomes no mundo da nossa indústria. Como é que isso te influenciou a tornares-te jogador de paintball? BDE: Desde que sou pequeno que o meu pai me leva para os campos. Eu cresci a jogar na SC Village com todas as equipas pros: os old school IronMan, os old school Aftershock, os old school Avalanche. Eu era muito pequeno quando o Chris Lasoya estava a começar. Por isso eu tenho estado à volta deste jogo toda a minha vida, sempre conheci todos os jogadores, vi vários jogadores a partir e a chegar, e dessa forma fui trazido para o paintball. Nos últimos anos tenho ajudo a gerir os parques, faço marketing ou eventos e somos donos da Giantz Sports. Fazemos muita coisa no paintball. Por causa disto tudo, eu sempre estive no paintball. Fiz um pouco de wrestling, algum MMA, mas o meu foco é sempre o paintball desde que sou pequeno. Por isso agora viajo à volta do mundo para jogar. GRIP: És provavelmente o jogador que mais novo começou a jogar paintball, com apenas oito anos. Como é que um rapaz tão novo começa a jogar este jogo?

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semana, comecei a jogar com mais equipas e a viajar um pouco para todo o mundo. Actualmente jogo durante a semana porque trabalho no parque, onde ensino miúdos pequenos e faço alguns clinics. E nos fins-de-semana tenho treinos ou viajo pelo mundo a jogar.

«Sou 100% Italiano. Como massa e pizza aos domingos.» BDE: Com oito anos joguei no Campeonato 1on1 Bob Long no SC Village. Foi em 1999 e joguei contra jogadores como o Oliver (Lang), David Williamson, Billy Ceransky, Bob Long… Alguns dos maiores nomes que alguma vez jogaram este jogo, e eu tinha oito anos. Não ganhei um único jogo, mas foi muito divertido. A partir daí sempre estive no paintball, joguei todos os fins de

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GRIP: Actualmente jogas com os Philadelphia Energy nos EUA, uma equipa nova e promissora. No entanto os resultados não têm sido os melhores. O que se passa? BDE: Basicamente é uma equipa composta por um tipo dos Dynasty, temos o Ian Trainer que veio dos Dynasty, e eu que joguei em algumas das melhores equipas do Mundo, como é o caso dos Russian Legion, Dynasty ou Entourage. Com esta base pegámos em mais dois miúdos dos Dynasty e juntámo-los a esta equipa cheia de jovens talentos. Eu sou provavelmente o mais velho, talvez haja apenas um mais velho que eu… Sim, eu tenho 22, ainda sou novo, mas existe apenas um tipo mais velho do que eu, com 24. Sabemos como jogar bom paintball mas nem sempre conseguimos jogar em conjunto, o que é frustrante, ou por vezes não fazemos o click devido à pouca experiência pro, mas nós temos uma grande equipa. Nos treinos saímo-nos bem. Temos muito, muito talento. Se ficarmos juntos, esta equipa pode vir a ser uma das melhores equipas do mundo. Não tenho qualquer dúvida. Mas vai levar tempo a jogar em conjunto como uma unidade. Na NPPL quando perdemos é sempre por 2:1, 3:2, são jogos


muito renhidos, mas é a experiência extra que faz ganhar este tipo de jogos e é o que nos falta. Estamos a começar a dar a volta a isto, e no final do ano espero levar estes miúdos ao Top4. GRIP: Também estás a jogar na Europa. Como surgiu esta hipótese? BDE: Comecei a jogar na Europa há dois anos. Joguei com os Italian Idols o ano passado para o CPS, ficámos sempre no Top3 em todos os eventos e ganhámos o Series. Também comecei a jogar Millennium com eles. Na última prova ficámos em quinto, e no evento anterior ficámos em

quinto. Vou a Itália uma vez por mês e faço uma clinic ou jogo com os Italian Idols, e a partir daí passei a jogar CPS e a jogar o campeonato italiano. Tento jogar tantos torneios Europeus quanto possa, e tento sempre jogar com os Italian Idols porque são a minha equipa na Europa. GRIP: Jogas no Millennium e no CPS, os circuitos europeus mais importantes. Para além da enorme estrutura do Millennium, que diferenças encontras entre eles? BDE: O Millennium tem uma estrutura maior no que toca a equipas que vêm

«Tinha oito anos quando joguei contra Oliver, David Williamson, Billy Ceransky, Bob Long… Não ganhei um único jogo, mas foi divertido.»

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«Podemos ser uma das melhores equipas do Mundo. Não tenho dúvidas!» cá treinar e todo o talento que cá vem. O Millennium tem um sistema de ranking fantástico, bem como um sistema de identificação e árbitros fantásticos. É apenas um degrau acima do CPS. Fazem tudo o que o CPS faz e o CPS faz quase o que o Millennium faz, mas o Millennium fá-lo muito melhor porque estão cá há muito tempo. Têm mais experiência em montar um grande evento. Têm mais vendedores, mais meios de comunicação. GRIP: És o responsável pelos excelentes

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resultados dos Italian Idols. O que lhes tentas ensinar quando jogas com eles? BDE: O grande problema dos Italian Idols é a falta de experiência. Não têm a capacidade para no final do jogo, num dois contra dois, matar o jogo. Por isso, o meu trabalho nesta equipa, e a razão porque eu penso desempenhar um papel tão importante, é ficar vivo. Não quero saber se fico numa chamuça ou na cobra dos cinquenta ou no B. Eu sei que tenho de ficar vivo em todos os pontos, tenho de falar e depois temos grandes miúdos na


equipa, o Andrea, o Enrico, e estes miúdos jogam bom paintball, mas precisam de ter quem os guie. Eles estão a aprender a começar a fazer por si. O meu papel nesta equipa é ficar vivo e ser a voz da equipa. Meter a equipa a andar para a frente e planear o jogo por eles. A melhor coisa que lhes posso ensinar é: «Vocês têm de falar, têm de comunicar e como equipa têm de trabalhar em conjunto para matar o jogo. Não tentem ser vedetas porque são as equipas que ganham torneios, não são as vedetas.» GRIP: Quantas vezes e como é que treinas com esta equipa? BDE: Eu venho a Itália uma vez por mês para jogar com os Italian Idols. Faço um clinic em Itália ou noutro local da Europa. Praticamos, jogamos de manhã e à noite no All Star Paintball Park de Pádua e a partir daí concentramo-nos em drills. Eu gosto de ajustar ao pormenor os jogadores, definir, estudar e ensinar o layout e focarmo-nos no que desejamos obter, o que vamos trabalhar e que lado queremos pressionar. É o que eu gosto de fazer quando vou a Itália e eu vou lá muito. As festas são divertidas, as miúdas são fantásticas, o paintball é ainda melhor. GRIP: Porque jogas numa equipa de Div.2 e não com uma equipa de SPL ou CPL? BDE: Tenho jogado profissionalmente toda a minha vida, e quer seja numa equipa de topo, do meio ou do fim da tabela tento sempre jogar a nível profissional. Tenho jogado em Pro desde que sou pequeno.

«O Millennium está um degrau acima do CPS. O Millennium fá-lo muito melhor porque estão cá há mais tempo.» entrevista

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Eu com 14 anos jogava «Ten Man Pro», algo que a maioria das pessoas nem sabe o que é hoje em dia. Agora sinto que sou um embaixador do paintball no mundo. Faço a gestão de vários parques de paintball e sei para onde caminha a indústria, por isso às vezes gosto de sair dessa posição

«Com 10 anos jogava «Ten Man», a maioria nem sabe o que é isso hoje em dia. » 54

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de jogar numa equipa Pro e ajudar a construir uma equipa no mundo. Esse tem sido o foco nos últimos dois anos. Sim, eu posso jogar numa equipa de CPL, mas estou focado nisto. Estou concentrado em ir a estes países, ajudar estes miúdos a crescer, jogar nas suas equipas e construir estes países… Em Itália começaram com um parque e agora têm uns 50. Estamos a construir talento, chegamos aqui e portamos-mos bem, o que faz com que Itália pareça profissional porque vêm aos eventos e as pessoas têm medo deles, as pessoas pensam que eles são bons jogadores de paintball. Por isso estamos a ajudar a melhorar o paintball a nível mundial. É esse o foco! GRIP: Quais são as principais diferenças entre os torneios europeus e os norteamericanos? BDE: Os eventos norte-americanos são um pouco mais intensos. Quando digo intensos quero dizer que sinto que na Europa todos se estão a divertir, os eventos são mais numa onda de todos se juntarem para jogar paintball. O Millennium é muito bom, fazem um grande trabalho em montar este grande evento, mas penso que o PSP e a NPPL fazem um pouco melhor no que toca à intensidade, às rivalidades. Existe mais camaradagem, dentro e fora do campo, mas também mais competição, porque nos EUA todos nos conhecemos. Eu estou com aquele pessoal todos os fins de semana. Curtimos de segunda a sexta, vamos ao ginásio de segunda a sexta e jogamos ao fim-de-


«Em Itália as festas são divertidas, as miúdas são fantásticas, o paintball é ainda melhor.» semana. Quando vamos para os torneios não existe qualquer diferença, apenas que estamos em hotéis diferentes. Por isso, o meu trabalho é ter a certeza de que vamos para campo e ganhamos, porque não quero ir para casa e ouvi-los durante dois meses a dizer que me ganharam. Por tudo isto a intensidade é muito diferente, o nível de competição é muito díspar porque as equipas são movidas pelo dinheiro, existem pessoas que apoiam as equipas e querem vê-las vencer. É um pouco mais profissional. Na Europa fazse um grande trabalho em trazer grandes equipas e em ter muitos participantes, mas se calhar não é tão movido pelo: «Ei, nós somos uma equipa profissional,

estamos a ser pagos para jogar. Precisamos de ganhar, temos de ir para o ginásio.» Penso que é essa a diferença. GRIP: És um tipo grande conhecido por passar muitas horas no ginásio. Nos dias de hoje pensas que é possível um jogador profissional jogar ao mais nível sem estar fisicamente preparado? BDE: Penso que não! Se queres ser um jogador profissional e queres levar o teu jogo para o patamar acima, ir para o campo e jogar 20 pontos seguidos e ganhar e ser capaz de correr tão rápido quanto possas, tens de ir ao ginásio. Tens de treinar a tua energia, tens de encarar o desporto como um profissional.

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«Não quero ir para casa e ouvir durante dois meses que me ganharam.» E penso que no próximo ano os tipos que são um pouco maiores, sem preparação, os tipos que não se focam no ginásio, não irão conseguir continuar a competir ao mesmo nível porque esta modalidade está-se a tornar num desporto profissional como o futebol ou o baseball. Precisas de aperfeiçoar o teu corpo, tens de estar preparado, tens de comer em condições. Ir para um evento e encomendar McDonald’s para o jantar é coisa do passado. Tens de fazer a tua própria comida ou comer de uma forma saudável porque vais precisar dessa energia. E tudo isto resume-se em entender a atmosfera do ginásio. O ginásio tem um papel muito importante no paintball! GRIP: Não achas que és grande demais

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para o paintball? BDE: Não! Penso que sou perfeito para o paintball. Sou grande o suficiente para estar sozinho num aeroporto e deitar três ou quatro pessoas ao chão. Não tenho de me preocupar com nada quando viajo. Sou o Mr. World Wide, baby! Wooooow (risos). GRIP: Vamos ver-te na Europa para o ano? BDE: Já disse aos Italian Idols que se vieram ao Millennium eu jogo com eles novamente. Esperemos que ganhemos o lugar na Div.1 e que os ajude a chegar ao topo. Caso isso não aconteça, terei sempre opção, porque já me convidaram para ir jogar com algumas equipas de CPL e SPL, mas eu estou sempre a procurar. Não faço isto pelo dinheiro, faço isto porque amo este desporto. •


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Design: Han


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Vila Franca do Rosário A terceira etapa do Campeonato Nacional trouxe muitas surpresas às grandes equipas de 2013. Muitos ficaram de fora das finais, colocando em risco a conquista desta prova. Texto: André Garrido

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A terceira etapa do Campeonato Nacional (CN) decorreu durante os dias 22 e 23 de Junho em Vila Franca do Rosário, concelho de Mafra. É de relembrar que esta prova esteve inicialmente programada para ser realizada no Centro Cultural de Belém mas que devido a alguns problemas não relacionados com a Federação Portuguesa de Paintball (FPP) teve de ser adiada. Apesar deste contratempo a FPP conseguiu substituir o local desta etapa para uma zona perto de Lisboa, tendo

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ficado a organização do evento a cargo da equipa Os Belenenses. O local em si era bastante agradável apesar de ser um pouco escondido. O estacionamento foi um dos maiores problemas para todos os participantes que tiveram colocar alguns carros a trancar outros. Os obstáculos foram montados no centro do piso sintético do Clube Desportivo de Vila Franca do Rosário, o que permitia que todos os presentes circulassem em volta do campo ou até assistissem da pequena bancada coberta.


Até as lojas pareciam ter um local se fez sentir em Mafra é absorvido pela apropriado, tendo sido montadas logo borracha o que provoca muito desconforto à entrada do recinto. O bar também foi nos elementos que têm de ficar mais do muito elogiado muito devido ao facto de que um jogo em campo, como é o caso terem mesas para almoçar e acima da equipa de arbitragem. Além de tudo de terem conseguido disto a borracha, pensada para Layout fugir às típicas refeições ser apenas pisada, suja os muito menos saudáveis. A zona de equipamentos dos atletas agressivo, jogadores também tinha uma que têm de jogar no chão. propício a uma secção própria, suficiente O layout usado nesta mentalidade para as equipas de Sábado, etapa do CN era o mesmo que de jogo de no entanto foi necessário iria ser usado no Millennium controlo. recorrer a outros espaços no dia Series em Basildon. Como já seguinte. tem vindo a ser reportado pela GRIP O piso sintético é uma mais-valia para o esta é uma prática comum por parte da paintball mas é uma péssima solução para FPP que assim tenta preparar as equipas dias de maior calor. O calor intenso que que pretendem deslocar-se à prova

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internacional. Este desenho era muito Friends ficaram em segundo lugar, ficando agressivo, ao mesmo tempo que permitia a ocupar o primeiro da geral, enquanto os às equipas com uma mentalidade de C02+Ribaliz ocuparam a primeira posição, ficando em segunda da geral. O terceiro e jogo de controlo tornarem-se superiores. Era comum ver jogadores a subir pelas quarto lugar desta etapa foram atribuídos chamuças, cobra ou até pelo M central. a duas equipas estreantes nas finais, falamos do Guimarães e ao 1º Comando No entanto, a cobra era muitas vezes Cidade Berço. Os C4=RTU conseguiram o local onde a maior luta acontecia, manter o terceiro lugar da geral, logo principalmente quando havia um grande seguidos pelos Mad Dogs. apoio do outro lado do campo. Domingo começou pouco depois das Sábado, como é costume, recebeu as oito da manhã, atraso que foi facilmente equipas da Liga Swell. Esta foi a etapa recuperado durante o dia. O horário com menos equipas neste escalão, visto se é pesado para a equipa de arbitragem tratar de uma divisão que não é trancada, que tem de arbitrar com apenas uma logo as equipas jogam quando lhes é pausa para almoço, ainda por conveniente. Também é sabido cima durante um dia de muito que este escalão tem uma calor. É ainda de salientar a maior adesão quando as O Beira-Mar lesão de João Ramos, que etapas são realizadas no teve o caminho norte do país. aberto para vencer logo nos primeiros jogos do dia lesionou-se no joelho Este dia é por norma um as restantes obrigando a que o Presidente dia divertido, que começa equipas. da FPP, e chefe de arbitragem geralmente a uma hora no Millennium Series, o substituisimpática, o que permite que se para que todos os jogadores as equipas venham no próprio dia ficassem o mais bem servidos possível a sem terem de gastar dinheiro extra em nível de arbitragem. dormidas. Durante este dia jogam as equipas da Nesta divisão alguns «tubarões» foram segunda divisão – Liga GRIP, e da primeira surpreendidos. Falamos dos Mad Dogs divisão – Liga O JOGO. Estes jogos foram e dos C4=RTU, duas equipas que lutam intercalados durante o dia, dentro dos pelo título desta divisão que ficaram em vários grupos existentes. O nível é elevado último lugar com a mesma pontuação de em qualquer dos escalões e a prova 18 pontos. Este deslize pode ditar o fim disso é a dificuldade de todas as equipas da corrida para estas duas equipas que conseguirem passar à fase final. viram os seus rivais directos passarem No caso da Liga GRIP houve de logo à fase final, como é o caso dos Brothers uma surpresa quando o Damaiense, equipa and Friends e dos C02+Ribaliz. Para piorar favorita a conquistar o título este ano, não ainda mais a situação, os Brothers and

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conseguiu passar às finais. Estes pequenos detalhes demonstram que hoje em dia até uma boa equipa sente dificuldades em ultrapassar certas fases do seu jogo, muito devido a qualidade de jogo das equipas adversárias. Outra surpresa foram os Metralhas Silver que também ficaram de fora das finais, quando nas duas últimas provas tinham conseguido ficar em 4º lugar. Sendo assim as equipas que passaram às finais foram o Beira-Mar, os Trolls Ink e os estreantes nestas lides em 2013, os Titans e os Blue Falcon. Com a saída prematura do Damaiense, o Beira-Mar teve o caminho aberto para vencer os restantes. Outra

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coisa não seria de esperar, pois contam com uma equipa de luxo para esta divisão. No entanto, devido a ser o seu primeiro ano ainda andam um pouco aos encontrões para definirem o seu estilo de jogo enquanto equipa. Na segunda posição ficaram os Trolls Ink, deixando os Titans e os Blue Falcon para os últimos lugares das finais. Desta forma, o Beira-Mar passou a ocupar o primeiro lugar da geral, deixando o Damaiense a nove pontos no segundo lugar, enquanto o terceiro lugar está ocupado pelos Metralhas Silver. Quem ainda tem sentido algumas dificuldades são os Relâmpagos que ainda


não conseguiram habituar-se ao elevado forma a tornar-se ainda melhor jogador nível da Liga GRIP. Felizmente para eles do que já foi considerado. Este regresso não poderão descer de divisão, devido ainda foi motivo de algum gozo por parte à subida provocada pela desistência do da sua equipa que no jogo contra os Leiria na primeira prova. Paintland ergueram um cartaz a Entre os jogos da Liga GRIP dizer: «Tony eles estão aqui existem sempre jogos da deste lado». É interessante A grande Liga O JOGO, a maior liga ver que algumas equipas de novidade foi do campeonato nacional. topo conseguem manter o o regresso de Nesta etapa a novidade foi o nível de competição elevado «Tony Meister» regresso de um dos melhores ao mesmo tempo que se ao Benfica. jogadores Portugueses, «Tony divertem a custa deles mesmo. Meister», jogador do Benfica, que A grande questão deste há praticamente dois anos estava nos escalão era se os Prophecy iam voltar Açores para fazer o seu curso superior. A a meter-se na piscina dos crescidos ou se a dedicação ao nosso desporto fez com que vitória da última etapa tinha sido sorte de pedisse a transferência para Lisboa de principiante. O que é certo é que com a

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O Sporting tem sido uma das equipas subida desta equipa, aquelas equipas que sensação deste ano. A muita experiência passavam às finais nas últimas posições passaram a ter mais dificuldades de estar existente no grupo tomou finalmente presente na fase final. forma e têm conseguido manter-se nos lugares de topo. É o lugar Pela negativa destacaram-se merecido para uma das equipas os Paintland mais uma vez, que andam estranhamente com os jogadores mais batidos Iriam os da competição nacional. perdidos em campo. Todos Prophecy dizem que eles sabem bem Após umas semi-finais voltar a entrar renhidas, os Prophecy mais do que demonstram, na piscina dos jogaram com o Sporting para no entanto parecem ser os crescidos? próprios culpados das suas o terceiro lugar. A experiência da equipa de verde veio ao derrotas pesadas. Ainda com uma prestação pouco comum, os Trolls de cima, que conseguiram parar a agressividade dos Prophecy. ficaram em sexto lugar. A final foi entre os maiores rivais em Para as finais passaram as quatro Portugal. Benfica de um lado, Metralhas melhores equipas em prova: Prophecy, Benfica, Metralhas e Sporting. Porto do outro. Desde que a equipa do

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norte falhou as finais em Guimarães, a picardia entre as equipas tem sido constante. Acaba por ser um jogo além daquele que é jogado em campo. Alguns jogadores acusam a pressão, outros ficam mais motivados. O que é certo é que o Benfica não só ganhou como deu uma lição de paintball aos homens de azul. Não se esperava um resultado tão dilatado mas o Benfica venceu por um justo 4-0. A equipa de vermelho apenas perdeu quatro pontos o dia inteiro. A presença de Tony foi uma ajuda muito grande, que apesar de não ter jogado muitos pontos é um elemento mentalmente muito forte

na estrutura do Benfica. Não deixa de ser fantástico como esta equipa, que pouco ou nada treina, e que não tem um jogador cobra puro, consegue estes resultados. Na classificação geral os resultados foram muito idênticos ao desta prova. Benfica está em primeiro lugar a apenas cinco ponto dos Metralhas e logo a seguir está o Sporting com apenas nove pontos do segundo classificado. Com esta pontuação ainda tudo está em aberto e certamente a próxima prova em Marco de Canaveses, apesar de não ser crucial, será importante para definir aqueles que se querem manter pela luta. •

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Marco de Canaveses

No segundo ano em Marco de Canaveses a prova já é considerada por muitos como a melhor prova nacional. Como sempre a GRIP deixa-te a par de tudo. Texto: André Garrido Fotos: Hugo Sousa

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Marco de Canaveses já não é um palco desconhecido para os jogadores nacionais. Foi em Marco, como é normalmente chamado, que se realizou uma das melhores, senão a melhor prova da época passada. O campo de futebol situado na lateral do estádio do Avelino Ferreira Torres serviu mais uma vez de palco para o nosso desporto nos dias 27 e 28 de Julho. Este campo, com as suas bancadas superiores, permite que o público assista de uma forma confortável, ao mesmo tempo que consegue ver todas as jogadas e movimentações de ambas as equipas. Ao contrário do ano passado, que foram

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montados dois campos lado a lado, este ano o único campo que foi montado foi encostado exactamente a essa bancada para que o público visitante tivesse forma de ver melhor. O layout foi o mesmo usado no Millennium de St. Tropez, que caso não se recordem foi a primeira prova onde foi usado o novo M. Infelizmente em Portugal ainda não existem os M’s actuais disponíveis tal como a Federação Portuguesa de Paintball desejaria, o que implicou a substituição de duas das pernas deste obstáculo por dois cilindros normais. Na prática a substituição é válida, exceptuando algumas situações onde a volumetria do obstáculo é diferente da do


original provocando algumas disparidades Esta etapa é muitas vezes decisiva para para o que foi pensado no papel. Tal como muitas equipas, pois após o final desta em França este campo era pensado para se quarta etapa já existem muitos campeões jogar com calma, disparar muita bola virtuais em que basta pontuarem em e estudar o jogo do adversário. Só meia dúzia de jogos para levarem assim se podia controlar o jogo e a taça para casa. Benfica depois avançar. A cobra não era Sábado é o dia de 5Man e precisa ficar fácil de jogar muito devido aos como já é habitual no norte do fora das finais muitos obstáculos que tinha. para os Metralhas país, este escalão passa a ter Apesar de estarmos num mais algumas presenças o que sonharem ser dos meses mais quentes do torna a competição muito mais campeões. ano o clima foi inconstante. Em interessante. Após uma terceira certos momentos estava muito calor, etapa desastrosa para os campeões como passado algum tempo chovia ou em título – C4=RTU – esperava-se que a estava muito vento. O vento ainda foi um dos luta fosse renhida para compensar os pontos responsáveis por atirar o M ao chão durante perdidos. Certo é que os Brothers and algumas partidas, especialmente no Sábado. Friends estariam igualmente motivados

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para não deixar o primeiro lugar fugir. finais da próxima etapa. A luta foi constante durante todo o dia O Domingo foi um dia que trouxe algo havendo muitas equipas que se intrometiam mais do que desejado, falamos da chuva. entre esta batalha de tubarões. Apesar de Mais uma vez este dia vê jogar as equipas não ser uma surpresa, pois têm vindo da Liga GRIP e da Liga O JOGO. a subir de nível a cada prova, o A segunda divisão – Liga GRIP primeiro lugar desta divisão – é a divisão mais instável, pois Só o Beira-Mar coube à equipa Guimarães, tirando o Beira-Mar não houve esteve logo seguida pelos C4=RTU que outra equipa que estivesse presente em conseguiram amealhar apenas presente em todas as finais. todas as finais mais três pontos em relação aos Com a saída dos Prophecy e o da Liga GRIP. seus rivais directos. Os Brothers baixar de forma do Damaiense, and Friends levaram a taça do a equipa de preto e amarelo teve terceiro lugar para casa, no entanto mais uma vez a porta aberta para a conseguiram manter uma vantagem de 18 vitória. Conseguiram assim, pela segunda pontos . Apesar de difícil, não é impossível vez seguida o primeiro lugar, o que os os Brothers and Friends descerem a segundo torna nos favoritos para passarem à divisão lugar, bastando para isso ficarem fora das superior com mais 45 pontos que o segundo

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classificado da geral. Em segundo lugar desta prova ficaram os Blue Falcon, que contaram com a nova contratação – Jorge Sá – que provou ser uma mais-valia ao ajudar a equipa a alcançar o lugar mais alto até à data. Após o deslize da terceira etapa os Metralhas Silver voltaram cheios de força e arrecadaram o terceiro lugar ficando a apenas 21 pontos do segundo lugar da geral. A divisão de topo – Liga O JOGO – é onde estão os maiores tubarões. Desde cedo existem duas equipas favoritas – Benfica e Metralhas – que fizeram correr muita tinta, tanto em campo, como na GRIP, sobre as várias batalhas que foram travadas

entre eles. A rivalidade já vem de longe, principalmente porque os Metralhas sendo uma das equipas mais fortes a nível nacional há largos anos procuram o título nacional, mas com muita frustração lhes tem fugido. A surpresa deste ano tem sido o Sporting que após muitos anos com maus resultados apareceram e mostraram que ainda estavam cá para calar muitas bocas. Desta vez os Prophecy não conseguiram passar às finais. Após terem feito o primeiro lugar na segunda etapa, o fulgor tem indo diminuindo provando que apesar de toda a qualidade técnica existente na equipa é preciso mais consistência para manter os

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excelentes resultados nesta liga. o Benfica tem sido difícil de parar apesar de A maior surpresa foi o facto de os no início do ano terem vacilado um bocado. Paintland terem aparecido apenas com Muitas vitórias com diferenças pontuais quatro elementos na prova, o que vem dilatadas tornam o Benfica o eterno favorito prolongar os boatos de um eventual fim do nosso desporto. A vitória mais uma vez para esta equipa. Mesmo assim sorriu-lhes levando mais um primeiro conseguiram ficar à frente d’Os lugar para casa. Os Belenenses que ficaram em Com um quarto lugar Paintland último lugar. na prova de Marco, os apareceram Nas finais defrontaram-se Metralhas ficaram a 25 apenas com as quatro melhores equipas quatro elementos pontos de distância do deste ano: Benfica, Sporting, Benfica, o que obriga a que em Marco de Metralhas e Trolls. Após um o Benfica fique fora das finais Canaveses. desaire na última prova, os Trolls para que a equipa do norte lutam para recuperar o terceiro lugar. tenha a possibilidade de ganhar o Apesar de terem tentado, e muito, não campeonato. As más notícias é que isso conseguiram ir além de um terceiro lugar nunca aconteceu desde que os Azimut se na prova de Marco de Canaveses. O título já transferiram para as águias. está fora do alcance desta equipa, pois já A próxima prova em Viseu, nos dias 21 estão a mais de 60 pontos de diferença do e 22 de Setembro, será certamente uma primeiro lugar. prova de nervos, com todos os que estão A final foi entre o em primeiro lugar a tentar não ter qualquer Sporting e o Benfica – deslize, ao mesmo tempo que todos os um verdadeiro derby restantes fazem para os ultrapassar lisboeta. Nesta recta final ou deitar abaixo. •

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IPBS Boas infraestruturas com algumas boas equipas criam um dos torneios mais recentes de paintball. Itália está definitivamente a tornar-se uma potência do nosso desporto. Texto: Juan Nevado Fotos: Tommaso Meneghin

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Temos de dizer que em Itália o paintball já é um facto desde o ano passado. Um país com 60 milhões de pessoas, quase tanto como a França — mas com metade do território —, tempo ameno e boas estruturas é chamado para se tornar num dos principais actores de paintball na Europa. Um grupo de distribuidores decidiu criar uma organização, IPBS, capaz de oferecer apoio à Federação Italiana de Paintball, encarregada de organizar os eventos da Liga Nacional, oferecendo experiência, excelente cobertura da imprensa e tudo o que os jogadores possam precisar. Nasceu então a IPBS, apoiando a liga

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com os melhores campos em Itália. Quatro eventos: 7 de Abril em Roma, 19 de Maio em Milão, 23 de Junho em Padova e o próximo a 8 de Setembro em Nápoles. O último evento ocorreu no campo de paintball Bloom Padova All Stars. O campo fica situado numa vila de verão, com pizaria, restaurante, piscina e discoteca. Essa localização permitiu que o evento tivesse espectadores não relacionados com o paintball, nem com os seus jogadores, que foram surpreendidos com este desporto e com a realidade de terem uma liga italiana em frente dos seus olhos. Sábado à noite, os jogadores


desfrutavam de uma piza… a ver o Sharks de Torino, classificados em 4.º lugar concurso de miss t-shirt molhada! na geral, e os Polybus Effect de Roma. Também tinham grandes bolas insufláveis Os Black Sharks estavam a ter uma transparentes para fazerem corridas de grande época, sendo patrocinados pela um lado ao outro da piscina. DYE e tendo no seu plantel um jogador Os dois encontros da divisão começaram espanhol, Francisco Rios, e uma velha logo pela manhã, sem O campo ficava numa vila de verão com nuvens no horizonte e com uma bela piscina em pizaria, restaurante, piscina e discoteca. segundo plano. Além disso, cada equipa tinha uma tenda branca raposa experiente, o venezuelano Derwin Casado. Estes dois jogadores forneciam relaxante como área de jogadores. consistência à equipa e simultaneamente O dia começou com sete equipas na melhoravam o nível dos jogadores, primeira divisão — Serie A —, e seis na ensinando-os. Isto deve-se ao dono dos segunda divisão — Serie B —, pois duas equipas anunciaram dois dias antes do Black Sharks, Luis, que se encontra evento que não poderiam participar. Desta envolvido no crescimento do paintball na sua área, sendo ele também membro da forma jogaram todos contra todos. organização da federação. As equipas em faltam foram os Black

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No evento de Padova, após alguns jogos pela EuroRef italiana Alessandra Berretta a organização decidiu mudar para duas e uma equipa de árbitros croatas que divisões de dois grupos, sendo a final a estavam a fazer uma arbitragem activa luta pelo primeiro lugar. Essa decisão foi e inteligente sob um forte sol, até tomada após algumas equipas perceberem explicando e ensinando a equipas da que as suas despesas seriam enormes e segunda divisão. que o seu orçamento iria ser ultrapassado. A Serie B começou com um jogo muito De facto, os Scorpions Milano, bom devido à rivalidade existente entre os classificados em 3.º lugar após dois Extreme Neapolis 3 e os Scorpions Kids, que eventos, e a sua segunda equipa decidiram não foram capazes de dominar o encontro, abandonar o torneio, pois ficaram sem perdendo o jogo por 3:0. Nesta segunda tinta. A organização em conjunto com o divisão existem duas equipas a demonstrar distribuidor de outras marcas ofereceramum grande nível de jogabilidade, sendo de lhes várias possibilidades de uso de outras certeza a revelação do torneio: Riddlers marcas, mas eles rejeitaram e finalmente Padova e Alchemists. Esta última levou um abandonaram. rombo pelo plantel da primeira equipa, Essa decisão fará com que a equipa que possuía mais experiência. Depois, os perca qualquer possibilidade de ganhar Os árbitros fizeram um óptimo o campeonato e que a equipa não irá ao evento final, realizado em Nápoles, que trabalho, liderados pela EuroRef é o mais distante da sua cidade. italiana Alessandra Berretta. Na segunda divisão, o mesmo ocorreu com a segunda equipa dos Scorpions, não tão bem classificados mas ainda com Hallucinate foram capazes de vencer os bastante para aprender. Oblivion, uma nova equipa na liga. Após o segundo evento em Milão uma Após o intervalo para almoço, e mais discussão entre a IPBS e a federação uma vez devido à desorganização dos italiana, FIPS, resultou numa separação Scorpions, a sua segunda equipa anuncia entre as duas organizações. que abandonaram o torneio, pois o seu O efeito directo dessa separação foi stock de tinta tinha terminado. que a organização EuroRefs não estaria, Assim, as finais começaram após o a partir de então, envolvida no torneio, intervalo, com os Extreme 2 contra os pois apoiavam a IPBS em união com a Oblivion e os Hallucinate Grosseto contra federação, não enviando nenhum dos os Alchemist. Os Riddlers mantinhamseus árbitros experientes nem o chefe de se envolvidos devido à desistência dos campo para o torneio. Scorpions Kids. Mas temos de dizer que os árbitros Mesmo sendo uma equipa forte, os fizeram um grande trabalho, liderados Hallucinate perderam o seu jogo,

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O próximo evento será realizado em Nápoles. terminando o torneio em quarto lugar. A final foi entre os Extreme Neapolis 2, superiores em ambos os jogos, e os Riddlers. Os 3:0 dos Extreme confirmouos como a equipa mais forte do dia e da classificação geral, com apenas um evento por vir, surgindo no topo do pódio pela segunda vez e mostrando que, após o resultado menos bom no evento em Milão,

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têm treinado duro para melhorar e serem uma equipa mais completa. Para o último evento, em Nápoles, casa de Paolo Russo, presidente da IPBS, a organização terá um local que toda a Europa deverá olhar com cuidado: um resort relaxante na praia, com duas piscinas, restaurante e discoteca. Que seja um grande final de época! •


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Horas antes de conquistar o primeiro título de Millennium com os Infamous, estivemos à conversa com Nicky Cuba, famoso pela sua agressividade, pela sua barba e pelas bocas que manda. Fica a conhecer tudo sobre uma das lendas do nosso desporto. Texto: André Garrido

GRIP: Começaste a jogar paintball em Nova Iorque. Como eram os tempos em que passavas o tempo na pequena loja de paintball ao lado de tua casa? Nicky Cuba: Eu tinha dez anos quando comecei a jogar mas provavelmente já andava pela loja com oito anos. Era divertido, chamava-me a atenção. Eu só queria participar neste desporto porque o meu irmão mais velho e os miúdos do bairro tinham começado a jogar, então despertou o meu interesse. Era um desporto diferente: correr com a nossa arma, disparar nas pessoas, divertir-me, mas não estávamos a matar pessoas,

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«Fui lá para gan Queria ser o nú

Nicky C apenas estávamos a jogar um grande jogo. GRIP: Achas que essa loja fez com que alguns miúdos ficassem longe das ruas, longe das más companhias e não fossem por maus caminhos? NC: 100%. Manteve-me longe dos problemas, com toda a certeza, ao estar


nhar! úmero um!»

Cuba rodeado das boas pessoas deste desporto. Conheci boas pessoas que fiquei mais esclarecido e que me mostraram o mundo. Estive em quinze países diferentes e tem sido uma experiência de vida fantástica. GRIP: Agora tens 32 anos. Passaram mais de 20 anos. Por mais quanto

tempo pensas continuar a jogar profissionalmente? NC: Não tenho pensado muito nisso. O tempo e a vida dirão. Agora tenho uma família, por isso essa é a minha prioridade, mas amo este desporto mais do que tudo. Penso que consigo jogar pelo menos mais dez ou vinte anos, mas serei

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ou atingidos de muito perto é provável que nunca mais joguem. Mas agora que fizemos este produto – JT Splat Master –, esperemos que os miúdos se divirtam, tenham a experiência do paintball e adorem fazê-lo.

capaz? Não sei mas estarei neste desporto de qualquer das formas. GRIP: Ser jogador profissional é a tua única profissão? NC: Bem, eu trabalho para a Kee Action Sports. Sou um dos tipos que representa a JT Splat Master, o novo produto que construímos e pensámos de forma a trazer a geração mais nova ao desporto porque o paintball não é como os restantes desportos. É muito intimidador para as mamãs, papás e miúdos. Se vierem jogar ao nosso nível onde se dispara a 300 pés por segundo e forem dumpados

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GRIP: Que obrigações tens para com as marcas que te patrocinam? NC: Eu represento todas as marcas que alguma vez me patrocinaram porque elas tomam conta de mim. De momento a Empire, a Kee Action e a JT Splat Master têm tomado conta de mim melhor que qualquer empresa. Eles são o topo da cadeia, são uma empresa fantástica que se preocupa com os jogadores, em construir o desporto e focada em mostrar o desporto ao Mundo. Desta forma podemos ser reconhecidos como um desporto verdadeiro em vez de uma novidade.

«Sou de Nova Iorque, o que esperavas?» GRIP: Falaste à pouca da tua família. És casado e tens uma filha fantástica. Como geres o facto de passar tantos fins-desemana longe da família? NC: É difícil! Muito difícil! Tenho saudades deles mas felizmente nos dias de hoje temos o Skype e o Facetime por isso ainda consigo falar com eles e vê-los. Isso ajuda-


me a lidar com facto de estar longe deles por tanto tempo porque os amo muito. É mesmo muito difícil estarmos longe porque temos os treinos, os torneios e depois temos os eventos JT Splat Master ou tenho os clinics… Estive fora todos os fins-desemana desde Janeiro até ao fim de Maio, e depois tive um fim-de-semana de descanso em Maio, e em Junho comecei com os treinos para Chicago, e depois fui para Chicago, e agora estou aqui. É non-stop! GRIP: Há algum tempo publicaste uma fotografia da tua filha quando ela era muito pequena com uma JT Splat Master nas mãos. Gostavas que ela se tornasse

jogadora de paintball? NC: Não tem necessariamente de ser jogadora de paintball, mas se quiser disparar umas armas e divertir-se porque sabe que é o que eu adoro fazer, isso seria porreiro! Mas se ela quiser tentar e ser alguém neste desporto, ela pode. Tem

«A Vanquish é o Rolls Royce. É de raça superior.» muitas oportunidades na vida e ela pode fazer o que entender. O que a fizer feliz! GRIP: Matt Marshall disse que eras tão rápido a mandar bocas como com os teus movimentos. Que tens a dizer disso?

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NC: (Ri-se muito) Ele é um dos meus melhores amigos. Sou de Nova Iorque, o que esperavas? (ri-se). GRIP: Ainda ontem passaste o dia inteiro a meter-te com o Marcello Margott dos Nexus… NC: Ele é como o meu irmão mais novo. Jogo com ele desde os seus 15 anos. Joguei com ele e contra ele. É uma coisa nossa. Se ele me acerta, ele vai gozar comigo e ele não faz isso com mais ninguém, mas a maioria das pessoas quando têm a oportunidade de se vingar, vai fazê-lo. (ri-se) GRIP: Em muitos vídeos e entrevistas é visível o teu carinho pelos miúdos mais novos nas clinics e ao mesmo tempo estás ligado a causas sociais como a angariação de fundos para as vítimas do furacão Sandy. Este tipo de atitude não é muito comum nos jogadores de paintball. O que te leva a estar envolvido nestas causas? NC: Foi algo que aconteceu. Foi um desastre natural na minha zona, mesmo ali na esquina. Muitas pessoas foram afectadas em Long Island, de onde eu sou. Muitas pessoas de Nova Iorque e Nova Jersey até um pouco na costa do Connecticut. Eu senti que tinha a oportunidade de ajudar e senti que tinha o dever de o fazer. Não devo pensar só em mim, tenho de pensar nos outros. Tenho de pensar em formas de usar o meu nome que fiz crescer neste desporto e essa foi uma das formas. Devemos continuar a fazer coisas destas porque temos de ser boas pessoas.

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GRIP: Há alguns anos disseste que os jogadores deviam ir para as escolas partilhar as experiências com os miúdos para promover o desporto e procurar putos mais novos. Já o fizeste? NC: Tentei ir ao meu liceu e preparatória e aos sítios onde cresci… e é muito difícil quebrar a barreira porque o que eles vêem é uma arma ao qual nós chamamos de marcador. É uma barreira difícil de quebrar, mas com o tempo vamos deitando-a abaixo. Já jogamos nas faculdades e espero que com o tempo joguemos no liceu e até quem sabe na preparatória, porque desenhámos a JT

«Tinham-nos prometido imenso dinheiro e não o recebemos.» Splat Master. Não será tão intimidatório quando virem uma peça de plástico em vez de uma peça de metal com muitas parecenças com uma arma. Depende dos jogadores dar a conhecer a todos, levar o conhecimento e explicar que a segurança está em primeiro lugar, é o que todos precisam de perceber. Quando estamos aqui, estamos seguros. Temos máscaras, usamos tapa-canos e quando se vai para campo essas pessoas ficam um bocado desorientadas, mas isso acontece em todos os desportos. GRIP: Voltando ao passado. Foste um dos jogadores que esteve no primeiro jogo de X-Ball alguma vez feito. Como lembras esse dia? NC: Penso que foi uma das minhas


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maiores conquistas porque foi com a equipa dos EUA. Estava rodeado por todas as pessoas que eu admirava. O Bob Long era o treinador e foi ele que escolheu a equipa. Foi uma honra ser escolhido por ele e jogar ao lado de John Richardson, Chris Lasoya, um dos meus melhores amigos Oliver Lang,

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Alex Fraige, Rich Telford, o meu buddy Mooner, que muitas pessoas não conhecem mas que é um dos melhores jogadores de sempre. Foi fantástico estar rodeado por todos estes grandes jogadores. GRIP: Alguma vez te ocorreu que


esse seria o dia que mudaria o nosso Jogávamos com alguns dos melhores desporto? do mundo e as coisas não resultaram. NC: Tinha previsto isso! Eu rezava e Tivemos de desistir e seguir em frente. esperava que fosse! Esperava que fosse a «coisa» que nos catapultasse para a GRIP: A seguir foste para os XSV. Alguma ESPN, passar na televisão, ser conhecido vez pensaste que os XSV se tornariam tão em todo o Mundo. Em muitos países é grandes? muito difícil ensinar e elevar o nosso NC: Quando estava a decidir o que iria desporto porque existem tantas leis contra fazer quando me estava a mudar para a o paintball… É algo que ainda estamos Califórnia, sentei-me com o Matty Marshall a trabalhar, mas já estivemos na ESPN e falámos sobre o que eu devia fazer. Ele várias vezes, e neste momento o National estava concentrado em organizar uma College Paintball Champioship passa na nova equipa com o Rich Telford, Thomas televisão norte-americana. Estamos a Taylor, Neil Eberlie mas eu tinha acabado ficar cada vez mais reconhecidos «O estilo dos Infamous é rápido e e só precisamos de continuar a insistir e mostrar às pessoas o que in your face. Podemos adaptar-nos, é o nosso desporto e o carinho que somos tipo camaleões.» todos nós temos por ele, para que as restantes pessoas que nunca jogaram experimentem e se apercebam de lhe dizer que ia jogar com os Dynasty. que é um grande desporto. Ele virou-se para mim e disse: «Queres ir para a melhor equipa ou queres ganhar à GRIP: Eras conhecido pela tua melhor equipa?» Eu adoro mandar alguém agressividade nos Ground Zero e passado abaixo. Eles são todos meus amigos mas algum tempo mudaste-te para os foi um caminho difícil que tivemos de AfterShock, uma equipa com o teu estilo batalhar para chegar onde chegámos. de jogo. Mas as coisas não correram Tornámo-nos uma das equipas mais muito bem. O que aconteceu? temidas. Ganhávamos torneios após uma NC: Estive com eles uma época. Foi no primeira época difícil. No primeiro torneio primeiro ano de X-Ball. Era uma excelente ficámos em 16.º, um espectáculo terrível. equipa, mais uma vez estava rodeado por E após isso começámos lentamente a jogadores espectaculares como o Todd chegar às semifinais e às finais e após Adamson, que foi um dos melhores bases isso a chegar ao segundo lugar, segundo de sempre, Billy Ceransky, que foi um lugar… (faz uma pausa) Segundo lugar. dos melhores médios de sempre, também Era constante. Ser a dama de honor dos tínhamos o Mike Bruno, Richie Maliszewesk Dynasty. Continuámos a treinar no duro, que fez dos run-throughs o que eles são. arranjámos personal trainers, durante

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a semana treinávamos ainda mais, nos fins-de-semana íamos para o campo do Richie e treinávamos o dia todo, Sábado e Domingo. E quando chegava a casa ia para um campo perto de casa em San Diego, sozinho ou com amigos e fazia alguns drills. Ia para campo jogar e tentava aperfeiçoar o meu ofício para que fosse um jogador de topo no mundo. GRIP: Os XSV tornam-se uma loucura a nível mediático em todo o mundo. Alguma vez pensaste que isso fosse possível? NC: Na minha cabeça essa foi a razão por fui para lá! Fui lá para ganhar. Fui para lá roubar o mediatismo aos Dynasty. Queríamos ser o número um. Todos naquela equipa queriam ser a equipa mais falada e os melhores jogadores. Por isso, sim, estava à espera disso! GRIP: Do nada tornaram-se mundialmente famosos. Como lidaste com esta exposição? NC: Quer dizer… É fantástico! Só tenho que agradecer a quem tornou isto possível: à minha mãe, à minha família, à minha noiva e à minha filha por me apoiarem. É como se eu não acreditasse! Mas a exposição não significa grande coisa se não fizeres nada com isso. É por isso que tento ensinar miúdos e tento trazê-los e construir este desporto, porque sem ele eu não estaria onde estou. GRIP: No último ano dos XSV a equipa teve alguns problemas monetários e

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deste o salto para os Ironmen. Nessa altura justificaste-te, em demasia, que tinhas de tomar conta da tua família e de ti. Pensas que as pessoas não olham com bons olhos quando um jogador muda de


devia jogar naquela equipa para sempre. Eles não compreendem a história por trás, não percebem que temos vidas fora disto. Queremos ser alguém, queremos ter família, um carro, uma casa e fazer coisas fixes como férias e coisas desse género. Nos XSV não estava a resultar, tinham-nos prometido imenso dinheiro e não o recebemos. Nessa altura a minha mãe estava doente, precisava de ajuda, tive de fazer o que era o melhor para a minha família.

equipa por causa do dinheiro? NC: Sim, porque as pessoas são ignorantes. As pessoas não pensam no grande esquema das coisas. Apenas pensam que adoram aquela equipa ou aquele jogador e que ele

GRIP: Nos Ironmen jogaste com o Oliver Lang, um dos teus melhores amigos, e uma quantidade de jogadores lendários. Era fácil gerir todos os egos? NC: Sim porque tínhamos o tal objectivo comum, queríamos ganhar, queríamos deitar os outros abaixo. Essa foi outra coisa, mais uma vez quando estava a tomar a decisão de ir para os Ironmen pensei em ir para os Dynasty, mas depois o Oliver e o Mr. U ligaram-me. Tivemos uma conversa e encontrámo-nos com o David Youngblood. Foi a decisão correta na altura certa e eles tinham a direcção ideal, o apoio certo do Dave, ele fazia tudo pela equipa como sempre fez. Ele comprou um rancho e construiu um campo para que pudéssemos praticar sem parar. Tínhamos muitos jogadores jovens: Brandon Short, Marcello Margott, Alex Goldman e depois tínhamos o Mr. U, Paxson e Oliver. Na nossa primeira prova ganhámos! Tomei a decisão certa e essa equipa será sempre uma força a considerar. GRIP: Parece que existiram muitas

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oportunidades de ir para os Dynasty. Ao mesmo tempo parece que foi a única grande equipa que falta no teu curriculum. Achas que é possível vermos-te nos Dynasty no futuro? NC: Neste momento penso em construir os Infamous. Tenho um grupo de jogadores novos e famintos que tem vinte e vinte e poucos anos e estão focados em usar o seu tempo e esforço. É isso que eu estou a fazer, usar o meu tempo e esforço com eles e trazer o melhor que esta equipa tem. GRIP: Porque mudaste dos Ironmen para os Infamous? NC: O que se passou nos Ironmen foi algo de fantástico. O Dave Youngblood foi muito bom para mim, tomou conta de mim e mais uma vez foi uma situação de questões financeiras, agora a nível mundial. Todos estavam a ser afectados e as coisas não estavam a resultar. GRIP: Do teu ponto de vista como têm sido estes anos com os Infamous? NC: Loucos! (Risos) Temos tido uns quantos jogadores diferentes nesta equipa. Temos de mexer no roster todos os anos com novos jogadores e tem ficado um grupo fixo como eu, o Travis, o Bobby, o Kevin Rudolph e basicamente é isso. Têm sido estes que têm ficado. Espero não me estar a esquecer de ninguém, peço desculpa se o fiz. E tínhamos um bom treinador. O Todd (Martinez) treinava-nos. A mesma história, indivíduos famintos que querem ganhar. Temos sido totalmente apoiados pelos nossos patrocinadores como a Empire e a

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bola Evil; têm-nos apoiado e promovido ao máximo. Temos um grupo de indivíduos bons e talentosos e estou muito excitado para ver o que conseguimos fazer este ano. GRIP: Ao mesmo tempo parece que falta sempre um pequeno passo para ser a equipa número um. O que falta? NC: Concentração mental. Esta época tivemos a vitória garantida nas semifinais contra os Dynasty e deixámos darem a volta em um minuto e vinte segundos e pontuarem três pontos que ainda penso que não mereceram. (risos) Continuo a achar que alguns corriam com tiros. Mas é o que é. Mas temos de continuar a lutar e a manter a paixão para jogar e podes ver isso quando vais lá para dentro. Nós temos de ser humildes e não levar de forma ligeira aquelas equipas não tão fortes e entrar em campo demasiado confidentes e pensar que vamos esmagá-los e acabamos por perder esses jogos. E depois vamos jogar contra os Damage ou Ironmen e ganhamos-lhes. Só depende de nós! GRIP: Os Infamous mudaram de Los hora e meia de voo, por isso foi bem jogado Angeles para Chicago. Em que é que isso porque pudemos ir todos dar no duro afectou a equipa? para o CPX Paintball. Foi a maneira como NC: A mudança foi «O que pensas do tabu de limpar um tiro?» para melhor porque o núcleo da equipa: «Que é que isso tem de tabu?» Damian Ryan, Drew Templeton, Chris Sosine, Brad Mc Curley, resultou. Funcionou muito bem! Zack Patient; todos estes jogadores vivem lá e o Travis (Lemanski) foi viver para GRIP: Uma pergunta difícil. O ano Detroit, que é apenas a três horas de carro, passado o teu bom amigo Todd e eu estava em Nova Iorque, que fica a uma Martinez…

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NC: Maus? Eles chamaram-lhes maus? Talvez não saibam do que estão a falar. É só um campo. O estilo dos Infamous é rápido e in your face. As pessoas pensam que apenas temos uma velocidade, mas temos muitas, podemos adaptar-nos, somos como que camaleões. Esta equipa tem tanto talento, com o Damian Ryan, o Bobby Aviles e todos os outros… Podemos jogar devagar como os Damage e ficar ali sentados a fazer linhas, mas se tivermos a oportunidade vamos buscar-te.

NC: Sim, um grande amigo! GRIP: desistiu de treinar os Infamous. Era ele o culpado dos maus resultados? NC: Não! Não tinha nada que ver com os resultados da nossa equipa. Ele queria focar-se na sua empresa – Raza – ao mesmo tempo que lhe ofereceram «coisas» para ir para os Vicious. Ele fez o que era correto para ele, mas isso volta a uma das questões que me fizeste há pouco, que se prende com a forma como as pessoas te julgam. GRIP: O Socialpaintball.com disse que os campos maus e lentos ajudam o jogo dos Infamous. Concordas?

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GRIP: Este ano desistiram da NPPL. Qual foi a razão? NC: Queríamo-nos focar na PSP, ganhar X-Ball, e depois vínhamos para o Millennium por isso iria ser muita areia para a nossa camioneta. A NPPL já não é o que era. Já não é a mesma coisa e todos os melhores jogadores do mundo jogam na PSP. Eles podem dizer outra coisa, mas todos que são profissionais e todos os tipos verdadeiros sabem-no. GRIP: No final de todas as temporadas existem rumores de que a NPPL e a PSP se vão fundir ou acabar. Que pensas disto? NC: Esses rumores existem há anos. São apenas rumores. A PSP é apenas a melhor liga que anda aí! GRIP: Como apareceu a oportunidade de vir ao Millennium? NC: Queríamos vir aqui e promovernos e mostrar o nosso equipamento. Todos adorávamos viajar. O Millennium é


divertido. Já venho aqui desde os meus CN: A sério? Não penso que exista uma 16 anos. É excitante, especialmente se grande diferença porque quando eu for a primeira vez e nunca tenhas saído vinha aqui, quando o Millennium estava dos EUA para ver o mundo. Isto deu-nos a começar, nós esmagávamos as equipas a oportunidade de mostrar aos miúdos da e não eram nada de jeito (sorri). Eram nossa equipa um lado diferente do mundo sempre as equipas dos EUA nas finais e e diferentes estilos de «No primeiro torneio com os XSV ficámos paintball. O Millennium faz sempre um excelente em 16º, um espectáculo terrível.» trabalho, tem sempre fãs empolgados! semifinais. Seriam as quatro equipas de topo dos EUA a ganhar. Foi assim durante GRIP: Falaste de diferentes estilos de muitos anos. O Oliver (Lang), o MR. U, jogo. As equipas norte-americanas têm David Williamson e eu viemos cá fazer geralmente alguma dificuldade de se clinics. Os russos também davam clinics adaptar ao estilo europeu. Como tem e eles estavam a tentar adaptar-se ao sido essa vossa adaptação? estilo norte-americano, por isso penso

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que os europeus pegaram no nosso estilo em vez de sermos nós a apanhar o deles. Não tivemos de adaptar-nos a nada, os europeus é que se adaptaram a nós. GRIP: E a nível de arbitragens? Muitos norte-americanos queixam-se de que os Eurorefs são muito, muito severos… NC: Todos os árbitros são exigentes. Um árbitro é um

árbitro, uma zebra é uma zebra! Eles têm de tomar as decisões, algumas pessoas podem não ter a decisão que queriam. Eles são humanos, as pessoas cometem erros. Muitas pessoas dizem que é porque eles não gostam dos norte-americanos ou algo desse género. Tens disso em todo o lado e em todos os desportos. Eles têm de tomar uma decisão, quer seja certa ou errada, é sempre uma decisão feita em campo e pode fazer com que ganhes ou percas o torneio mas tens de saber lidar com isso. GRIP: Porque é que tens nacionalidade portuguesa no teu perfil do Millennium? NC: Porque eles fizeram borrada! (Risos) Penso que deve ser de quando joguei com o Benfica, de Portugal, há uns anos, com um grupo de amigos com o Hugo (Domingues) e o Tiago (Coelho). Ficaram com isso na base de dados e nunca mudaram. GRIP: Que diferenças encontras entre os primórdios do Millennium e dos dias de hoje? NC: Existem mais equipas, existe mais espectáculo envolvido. Têm os camiões, tendas e um espaço de vendas como temos nos EUA. Muito europeus estão

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contentes de nos ver aqui, e estão aqui a divertir-se. Se perdem, continuam por cá a divertir-se e a passarem-se da cabeça nas bancadas. Continuam a querer conhecer-nos porque não estamos aqui todo o tempo. É divertido, eu adoro estar cá!

GRIP: E se tivesses de escolher um momento na tua carreira? NC: Ah! Teria de ser o primeiro Campeonato do Mundo com os Ironmen, ganhando duas vezes de seguida. É demais! Esse foi um dos melhores

«A loja de paintball ao lado de minha casa manteve-me longe dos problemas.»

GRIP: Estiveste nas melhores equipas do Mundo. Se tivesses de escolher apenas um qual seria? NC: Essa é uma pergunta difícil! (risos) A equipa em que preferi jogar? Existem tantas coisas boas em todas as minhas equipas, todas têm um lugar especial no meu coração… Não consigo voltar atrás e destacar uma onde ficasse. Seriam todas. (risos)

momentos porque o Campeonato do Mundo tem tantas equipas e todas querem ganhar, e existem tantos jogadores que o jogaram várias vezes e nunca o ganharam… Vencer o Campeonato do Mundo e o campeonato no mesmo dia foi fantástico! GRIP: Como vês o maior tabu do

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paintball, que é limpar um tiro? NC: Que é que isso tem de tabu? (risos) Isso é como em qualquer outro desporto. Existem pequenas coisas que fazes em qualquer desporto. No futebol as pessoas safam-se tropeçando. No futebol americano as pessoas safam-se fazendo holding. Por isso é que existem árbitros. As pessoas jogam na área cinzenta e se forem apanhadas, estão a fazer batota; se não forem, não foi um tiro! (risos) GRIP: Nos Infamous jogas com a nova Vanquish. Sem o discurso de jogador patrocinado, o que pensas deste novo marcador? NC: Todos vão pensar que é o típico discurso. É o melhor marcador do mercado. Já usei todos os marcadores, joguei para todas as empresas. É o Rolls Royce. É de raça superior. Conseguimos levar a arma para um outro nível. GRIP: Há alguns anos, nos Ironmen, estiveste lesionado. Quais foram os teus pensamentos nesse momento particular? NC: Hoooo! Os piores pensamentos… Começas logo a pensar se alguma vez serás capaz de jogar ao mesmo nível de antes. Vais sequer voltar a jogar? Com alguma sorte apenas rompi e rasguei todos os ligamentos e tendões do meu tornozelo. Com os médicos certos, mentalidade de treino correta, esperar para voltar ao topo e colocar o tempo necessário no ginásio, foi o que foi preciso. Estar focado em querer ser o melhor.

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GRIP: Tens uma escola de paintball – Nuskool. Como está a correr esse projecto? NC: Sim! Nuskool Paintball Academy. Tem corrido bem e consiste em eu andar às voltas a fazer clinics. Apanho miúdos e adultos de todas as idades. Começámos há muito tempo, tinha provavelmente 21 anos, viajando e dando clinics com o Oliver, Mr. U. É fantástico. Adoro ensinar este desporto às pessoas. Adoro passar o conhecimento que tenho e que adquiri ao longo dos muitos anos em que jogo este grande desporto. É muito compensador ensinar alguém que vem às nossas clinics, que não sabem nada ou talvez até saibam mas estão a fazer as coisas

completamente erradas. Depois consegues fazer com que façam correctamente no final da clinic e que tenham adoptado o teu estilo de jogo, e que que levem tudo o que ensinaste e o ponham em prática. É outro grande momento, sempre!

«Se os miúdos vierem jogar e forem dumpados é provável que nunca mais joguem.» GRIP: É a tua barba uma questão de branding, a tua imagem de marca? NC: (risos) Não! Desde que sou pequeno que quis usar barba. (risos) Adoro. E consegui finalmente fazê-la crescer. • publicidade

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Fotógrafo: Carlos Rodrigues Modelo: Filipa Monteiro Makeup & Hair: Sílvia Ferreira Styling: Thiago Semedo Máscara – DYE Colar – Primark

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Marcadores – DYE Battlepack – DYE Loader – DYE Sutiã – Calzedonia

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Máscara – DYE Calças – DYE Sutiã – Intimissimi, Colar, pulseira e anéis – Primark

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Joelheiras – DYE Cotoveleiras – DYE Sutiã – Primark, Colar – Parfois, Sandálias – Zilian

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Camisola – DYE Cotoveleiras – DYE Colar – Primark, Cueca – Intimissimi

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Marcador – DYE Loader – DYE Protector de botija –DYE Corpete –Intimissimi, Colar e pulseira –Primark

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Calças – DYE Camisola –DYE Cueca –Tezenis, Pulseira – Primark

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EuroBigGame Em Maio decidimos visitar o jogo mais longo da Europa. Como sempre contamos-te como foi. Texto: AndrĂŠ Faria

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O EuroBigGame (EBG) é um evento famoso também dois ecrãs que mostram toda a que ocorre no norte da Alemanha com acção de dentro e fora do campo. quatro dias consecutivos de paintball… Na quinta-feira de manhã a equipa com certeza o evento mais longo da tinha crescido para 150 pessoas, incluindo Europa! os árbitros, segurança e tantos outros. Tudo começou em 1996 em Bockange, Tudo estava pronto para começar, a acção França, com apenas um punhado de do paintball começa aqui, os jogadores jogadores. Após superar Bockage e têm 32 horas de paintball pela frente e Veckring em França, o EuroBigGame os encontros terminam por volta das nove mudou-se para a Alemanha, em horas da noite. Mahlwinkel, uma pequena vila a poucos Quanto a melhorias, a organização quilómetros de Magdeburg. Esta antiga alterou um pouco o campo, incluindo dois zona militar foi transformada num paraíso novos edifícios. Cavou novos bunkers, de adrenalina com o fim da guerra fria. colocou novos obstáculos e o tamanho O público vai desde de jogadores aumentou para cerca de 40 hectares. de cenário a jogadores de torneio e Isto resulta numa grande variedade de de recball, com um bom número de cenários que incluem a floresta, as casas jogadores do sexo feminino. Ocorre duas e bunkers, áreas de speedball e muitos vezes por ano durante quatro dias • Tudo começou em 1996 com consecutivos. Durante esses oito dias não há ideia da distinção entre apenas um punhado de jogadores. paintball, Airball e Woodsball. Aqui todos se dão bem uns com os outros, lugares sorrateiros. jogam e divertem-se em conjunto. O Não nos podemos esquecer das resultado é uma atmosfera impar, tal estradas e dos seus reis: dois tanques como um festival ao ar livre e com um que regularmente patrulham o local e tamanho enorme. Existem mais jogadores que ajudam a equipa mais frágil. É um do que num evento do Millennium. desafio tentar incapacitar esses tanques, Para alcançar isto, cinco pessoas quando um jogador tem que saltar para a planeiam tudo durante três meses e 30 sua traseira e atingir ou carregar na placa pessoas têm que preparar o local durante que incapacita o veículo. Mas a vida num três dias. Podemos assegurar-vos que o tanque assim também não é fácil, pois, trabalho é notável. Aqui os jogadores quando as janelas são cobertas com uma podem tocar, experimentar e comprar camada espessa de tinta torna-se difícil os gadgets mais recentes do paintball, ver alguma coisa para o exterior. adquirir alguma comida, cerveja Alemã O EBG é intenso, dentro e fora do ou ouvir música ao vivo. Este lugar está campo. Um torneio grátis de Sup’Air, um sempre cheio de actividade. Existem elemento de cenário chamado SEG num

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dos edifícios (jogado à noite após o jogo regular) e outras atracções tais como uma banda ao vivo ou um espectáculo de strip! Houve um leilão para um hospício infantil que reuniu mais de 6700 euros em dinheiro. Os jogadores doaram voluntariamente para crianças com doenças incuráveis e mais uma vez o tornaram um dos destaques da noite neste evento EBG. Comum na maioria dos eventos é o grande ambiente na área de acampamento, com a reunião de jogadores vindos de toda a Europa. Para manter o conforto elevado, existem

chuveiros e sanitas de porcelana que são regularmente limpas. Também existe electricidade disponível e muitas tendas possuem o seu próprio frigorífico ou máquina de café. O EBG oferece variedade, tamanho, qualidade e uma organização adequada, mesmo apesar de um pouco de chuva, 1500 jogadores de pelo menos 12 países estavam presentes. O próximo EBG acontecerá entre 5 a 8 de Setembro de 2013 e os jogadores devem esperar acção à séria, e deverá ser tão intenso e enorme como sempre foi. •

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Tippmann Challenge UK Uma mudança de cenário à última da hora fez com que tudo tivesse de ser reajustado num prazo recorde para comportar um jogo com mais de 300 jogadores. Como sempre, a GRIP deixa-te a par do que se passou. Texto: André Faria Fotografia: ?????

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A quarta e última edição do Tippmann capacidades da equipa de Shoreline. Challenge Uk teve a duração de três dias, No momento da compra do bilhete no fim de semana de 19,20 e 21 de julho os jogadores tinham de aceitar que, de 2013, tendo sido organizado pela devido ao facto de o local ser de treino Shoreline. militar activo, existia o risco de o evento Deveria ter decorrido no complexo de ser remarcado ou realocado num curto Treino Urbano Militar de Sennybridge, no espaço de tempo. sul do País de Gales, A tabela de pontuação foi maníaca durante mas um cancelamento de última hora por parte a realização dos nove jogos, num total do Ministério da Defesa, de dez horas de puro paintball. devido a um exercício militar de grande escala, obrigou a organização a configurar A Shoreline consultou os líderes uma nova localização e novos jogos das fações e os capitães das equipas apenas duas semanas antes do evento. principais, tendo havido unanimidade nas Um verdadeiro pesadelo, que testou as opiniões. Todos preferiam que o evento

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fosse realocado e que ocorresse num novo local, em vez de ser remarcado para Sennybridge. Todos os capitães disseram que os seus jogadores dificilmente conseguiriam participar num evento remarcado devido à compra de bilhetes de avião, de travessias de ferry e à dificuldade de reagendar a interrupção do trabalho a curto prazo. Posto isto, o TCUK de 2013 foi realocado para o Centro de Paintball de Holmbush, um local excecional que serviu de casa ao TCUK durante os dois primeiros anos. Cerca de 300 jogadores de todo o mundo reuniram-se neste espaço durante três dias de tiroteio e festa, num dos jogos europeus mais aguardados do ano.

A reunião de antigos e novos amigos começou na quinta-feira, no acampamento localizado a cerca de 15 minutos do local de jogo. Aqui podia-se ver o campo dividido em oito áreas, onde os jogadores viveriam e festejariam juntos. Bandeiras e faixas, churrascos e festa coloriram um espaço anteriormente sem graça. Os jogos, diversificados e com a incerteza de as fações não saberem com quem e contra quem jogariam, tinham vários objetivos para fações distintas ou para o grupo de fações (quatro azuis vs. quatro vermelhas). Sem planos táticos antecipadamente feitos, a diferença surgiria em campo, visto que as equipas iriam enfrentar muitos desafios distintos.

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O uso de pirotecnia foi amplamente apreciado pelos jogadores, quer com granadas de fumo como flashbangs, por vezes complementados pela pirotecnia da própria organização. O ambiente de guerra estava montado, para gáudio dos cavaleiros. As oito fações eram compostas por jogadores de várias nacionalidades e lideradas por equipas europeias bem conhecidas: Sons of the Lion Heard – Bad Moji (RU), The Holy Order of Ni – SPS (RU), The Knights Templar – Team UNIT (França), The Knights Hospitaller – KAOS Malta (Malta), The Teutonic Order – Team Tactics (Alemanha), The Reconquista Brotherhood – C.E.P. Paintugal (Portugal), Papal Thunder – Commonwealth Expeditionary Force (CEF – Global) and The Swords of Christ – Madball Legionaires (Países Baixos). Os pontos eram atribuídos aquando da finalização de objetivos da fação distinta ou do grupo, e a tabela de pontuação foi maníaca durante a realização dos nove jogos, num total de dez horas de puro paintball. No jogo final, um espetáculo de pirotecnia fabuloso colocou a adrenalina no seu apogeu, e com os objetivos das fações a valerem mais pontos do que em jogos anteriores, todos deram o seu melhor. A vitória sorriu aos The Knights Hospitaller, após três dias bastante desafiadores, em todos os aspetos! •

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DROM Fomos desafiados para testar os novos Drom por uma das pessoas que mais tempo passa com um par de ténis calçado em campo – um dos melhores árbitros do Millennium. Texto: Pedro Batista Fotografia: DROM

Antes de viajar para Londres para a 3.ª prova do Millennium Series, vi no Facebook que os meus amigos franceses estavam a promover uns novos sapatos especialmente desenhados para a prática de paintball. Quando lá cheguei vi-os ao vivo, uma vez que muitos jogadores, especialmente franceses, já os utilizam. Mas encontreios também nos pés de algumas das figuras que jogam nos states, e gostei do aspeto deles. Por isso, criei um desafio ao diretor da GRIP e ao representante dos Drom: de os usar durante o fim de semana no campo de CPL onde estive a arbitrar. O desafio foi aceite, apesar de os mesmos terem sido concebidos para os jogadores e não para os árbitros, que têm solicitações diferentes. À primeira vista os Drom 1.0 têm um look de plástico, pelos materiais em que são construídos, e um ar confortável

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devido ao seu formato mais largo. Quando os calcei senti logo que o formato é amplo, já que usando o mesmo número que uso nos sapatos diários os Drom ficaram com folga — o que é colmatado de certeza com as meias desportivas que os jogadores usam. O conforto é notável, o material em que é construído é esponjoso e o conjunto palminha/sola é formidável, nunca se sentindo os apoios dos pitões, como acontece noutras marcas. Em relação a esta mesma sola, apresenta-se com uns pequenos pitões de aderência dispersos por todo o sapato, reforçado com dez pitões com rosca. Apesar de saber que nunca se deve usar uns sapatos novos durante a competição, muito menos estreá-los num dia com 12 horas de arbitragem, arrisquei. Durante o dia confirmei o conforto dos mesmos e


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achei-os ligeiramente quentes, mas nada de mais atendendo à elevada temperatura durante o torneio. O importante é que cheguei ao final do dia sem ter os pés inchados nem formado qualquer bolha! A aderência dos mesmos mostrouse bastante elevada, nunca me tendo derrapado os pés naqueles arranques e paragens tão específicos do nosso desporto. No final do primeiro dia, voltei a olhar para os sapatos e tirei várias conclusões: Limpeza: Muito fácil. Com um pano húmido consegue-se pô-los facilmente como novos. Atacadores brancos: São muito bonitos no conjunto de cores dos sapatos, mas passados cinco minutos em campo ficam logo com aquele ar encardido que já não sai. Sola: Não perdi nenhum dos pitões, mas perdi dentes dos mesmos em quase todos eles, especialmente na zona do calcanhar. Trouxe muita relva para casa. Este facto, da sola, foi falado logo no Domingo de manhã com o representante da marca, que referiu que o mesmo aconteceu a todos os que os usaram, tendo a marca logo previsto esta situação, já que estão em fase de fabrico mais três tipos de pitões a juntar a estes que vêm na oferta básica: Uns em bico, tipo

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chuteira de futebol, para a relva natural; outros semelhantes aos standard, mas com mais durabilidade, indicados para a relva sintética; e umas tampas apenas para tapar o buraco da rosca, para quem não quiser usar os pitões adicionais. Domingo, apesar de ter menos dentes a agarrar o chão, não senti qualquer problema de aderência. No geral parecerem os ténis mais bem produzidos do nosso desporto. Protegem eficazmente o pé, ao mesmo tempo que são bastante confortáveis. Apesar de a aderência não ser um problema, os novos pitões trarão uma maior durabilidade ao sapato. O preço é elevado, um pouco acima da centena de euros, o que é habitual neste tipo de calçado. A fasquia foi elevada no calçado de paintball profissional!•


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GREG HASTING Enquanto alguns correram para mostrar a novidade, a GRIP esperou, jogou, jogou e jogou até chegar ao final deste jogo. Greg Hastings continua a ser o melhor jogo de paintball de sempre! Texto: André Garrido Fotografia: GRIP

O nome Greg Hastings já não passa indiferente a ninguém. São vários os produtos que têm a mão deste grande jogador, mas não existe dúvida que o produto que mais sucesso teve e que mais fez pelo paintball a nível mundial foi a sua chancela de videojogos dedicados ao nosso desporto. Após ter lançado vários títulos para as consolas, desta vez numa jogada de génio, decidiu aproveitar as novas capacidades dos aparelhos móveis como telemóveis e tablets. Digo que é uma jogada de génio, porque cada vez são mais as pessoas que abandonam as consolas em prol destes gadgets, que apesar de ficarem um pouco atrás a nível de processamento e a nível gráfico, oferecem a possibilidade de jogar em qualquer lado, da cama à casa de banho, passando por uma longa sala de espera de um consultório médico.

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Vou desde já ser muito sincero, para que fiquem já avisados. É difícil alguém como eu, viciado confesso em paintball, fazer uma análise totalmente imparcial, pois é de todo impossível ter a distância necessária para ver se o tema é totalmente interessante para a maioria das pessoas que fizeram download deste jogo. Mas a GRIP é uma revista de paintball, quantos de vós não são tanto ou mais viciados que eu neste desporto? A primeira vantagem do jogo é que o download é gratuito. E ao contrário dos muitos jogos típicos destes gadgets não existe uma pressão, ou sequer necessidade de comprar itens extra para se conseguir jogar. Obviamente quem quiser gastar uns quantos euros terá uma progressão mais rápida, podendo melhorar e muito o seu estilo de jogo.


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Dentro do jogo existem dois tipos de moedas. As prateadas, as mais usadas, que servem para comprar as entradas nos jogos; e as douradas que são adquiridas apenas gastando alguns dos nossos preciosos euros. Posso dizer que gastei pouco mais de 500 moedas douradas, que equivalem a cerca de oito euros, apenas porque quis chegar ao topo o mais rápido possível para fazer esta review. Todo o processo de aquisição de itens, pagamento para entrada de jogos e compra de bolas pode ser feito apenas com as moedas prateadas, salvo algumas excepções. Basicamente, quem for paciente e sovina, consegue jogar este jogo para sempre sem gastar um único euro. A nível jogabilidade Greg Hastings Paintball – Fields of Battle é provavelmente um dos melhores jogos que já joguei. Confesso que saí maravilhado tanto com a forma como interagimos com o tablet, como a forma como o jogo responde aos nossos movimentos. Eu sou da velha escola e para mim não há nada melhor que um bom comando nas mãos, sem vibrações, sem botões desnecessários ou painéis sensíveis ao toque. E quando comecei a jogar, e tive de andar feito atrasado mental a rodar o meu corpo na sala de estar, ou inclinar o tablet para conseguir acertar

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em alguém, o meu sentimento foi de pensar que não tarda iria ter uma despesa de 500€ a voar pela janela. O que é certo é que ao fim de um dia, não só estava habituado, como achei que realmente toda a forma de jogar fazia sentido. Chega a ser possível imitar alguns movimentos que fazemos na realidade. Do lado esquerdo inferior fica o stick virtual de direcção enquanto do lado direito, de uma forma inteligente, podemos fazer zoom apenas com um toque, lançar granadas, ou disparar. Quando estamos em situações de stress o lado direito é um pouco «curto» para quem tem mãos grandes, e lá acabamos por lançar uma granada. Mas em situações normais tudo está muito bem pensado. Ainda a nível de jogabilidade acontece algumas vezes termos obstáculos muito baixos que não conseguimos visualizar e nos prendem os movimentos. É particularmente aborrecido quando estamos a tentar fugir para não sermos atingidos. A nível gráfico, não podia ser a última obra de arte devido à plataforma que é desenvolvido, mas nota-se que existe uma preocupação para que as coisas corram com fluidez sem que haja saltos ou falhas. A grande inovação prende-se com o facto de o jogo ser totalmente

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online. É um requisito para se entrar no jogo, o que causa alguma pena a alguns jogadores, que gostavam de poder jogar em qualquer lado, mesmo sem internet. No entanto, toda a luta por ficar no topo da classificação contra os outros jogadores do outro lado do Mundo faz valer a pena cada momento que estamos a jogar. Considero até que esse é o maior atractivo do jogo. É pena que essa classificação seja apenas por jogo e não uma verdadeira leaderboard mundial.

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A nível de cenários é outro dos pontos fortes do jogo. Cenários reais, a maioria de campos nos Estados Unidos da América, dividindo-se entre competição e recreativo. Nesses cenários jogamos contra bots, ao mesmo tempo que outros tantos jogadores fazem o mesmo. Não estão disponíveis todos ao mesmo tempo e de vez em quando surgem alguns novos campos, ou campos onde a bola é oferecida. No final os três melhores jogadores recebem moedas de prata como recompensa. Relativamente aos bots, não são muito inteligentes, mas isso nem sempre significa que a vitória esteja garantida ou sequer que seja fácil eliminá-los. Em Setembro sairá a versão para Android, o que fará com que o jogo se massifique, ao mesmo tempo promoverá o nosso desporto. Uma coisa é certa, desde que instalei este jogo no tablet nunca mais joguei outro jogo. Consegue aliar jogos curtos, que do nada se transformam numa tarde de paintball digital, com muita diversão. Por vezes parece que estamos num verdadeiro jogo de paintball onde aplicamos o que sabemos naquele pequeno rectângulo. Sem dúvida é o jogo do ano para qualquer jogador de paintball, ao mesmo tempo que fará os restantes perceberem porque amamos tanto este desporto.•


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MacDev Clone GTI O campeonato a nível de beleza já está ganho. Mas será que este marcador vale o dinheiro que pedem por ele? Nós não temos dúvidas! Texto: Duarte Gomes Fotografia: MAXS

Os Russion Legion jogam de MacDev Clone GTI mas será isso sinónimo de qualidade? Poderia ser um factor importante mas o marcador tem qualidade suficiente para falar por si. A marca já existe há algum tempo no mercado e ficou muito famosa devido aos seus reguladores de ar. O passo seguinte foi a criação de uma linha de marcadores que tiveram um sucesso ainda maior. Recentemente foi lançada a Clone GTI, uma evolução da Clone. O marcador foi muito bem recebido e

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mostrou ser uma excelente opção, muito suave, preciso e de fácil utilização. A evolução da Clone segue o princípio de que em equipa vencedora não se mexe e todas as inovações introduzidas apesar de mínimas são consideráveis e bem-vindas. Contamos com uma placa oled multi cor, a mesma placa contém informações que nos ajudam a entender melhor como manusear o marcador e a configurar o mesmo. Podemos ainda perceber qual o nível de pressão interna do marcador,


pois tem um sensor que permite perceber se estamos com muita ou pouca pressão, deixando de ser necessário o antigo manómetro de pressão. A placa tem um conector USB para futuras actualizações e vai permitir ter um módulo Bluetooth para conexão sem fios. O sistema de bolt teve uma pequena melhoria, nada de mais, algo que permite suavizar mais o funcionamento do marcador e aumentar a autonomia. É algo pouco significativo mas não deixa de ser

uma melhoria. O punho é mais ergonómico e de um material mais suave, sempre bem-vindo na melhoria do conforto da maneira de segurar o marcador. Este foi uma preocupação da marca desde o início. É sem dúvida dos marcadores mais ergonómicos que já sentimos. Adapta-se muito bem as nossas mãos, seja de que forma que o seguremos. O cano é muito bom, bastante preciso e funcional, tecnicamente é de duas peças, mas há quem goste de dizer

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VANTAGENS · Placa Oled com sensor de pressão · Cano DESVANTAGENS · Quantidade de o-rings

que é um cano de três peças, pois o insert para além de ser mais longo que o normal, enrosca no back e no front. Este pormenor apesar de pequeno é mais uma vez muito importante porque a facilidade de remover o cano é maior e ao ganhar mais uns centímetros permite uma melhor a precisão. Todo este excelente funcionamento tem um custo, algo que as marcas têm trabalhado para reduzir. Falamos da quantidade de o-rings usados, pois o sistema de bolt da Clone GTI é algo abusado na quantidade de o-rings que o compõe. É difícil, ou até impossível, atingir a perfeição havendo sempre um lado negativo mas o seu excelente

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funcionamento compensa este pormenor embora não pareça afectar a complexidade do marcador. O bolt tem a facilidade de ser removido sem ferramentas – é só um pequeno puxar do cap e sai sem problemas. Durante a utilização, como está em pressão, não há perigo de sair. Mais uma vez contamos com um marcador de excelente qualidade e muito bem desenhado. É sem dúvida nenhuma um dos marcadores mais bonitos existentes no mercado, havendo diversas opções a nível das cores. O seu funcionamento é bastante preciso. No geral é uma máquina bastante bem montada. •


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backstage Estivemos em Basildon e quisemos conhecer alguns dos responsáveis pelo funcionamento desta prova. Fomos recebidos com simpatia, profissionalismo e alguns traumas no que toca ao clima. 1 – Qual é a tua função? 2 – Quais são as dificuldades principais da tua função? 3 – Qual é a história mais incrível que viste acontecer no Millennium Series?

ANDY KENNEDY Director Geral 1 – A minha função é trazer todo o equipamento, montá-lo, executar o torneio, limpar o equipamento, embalá-lo e levar tudo para o próximo evento. 2 – O tempo! O sol não nos incomoda mas o vento… Hooo meu caro, o vento causa-nos muitos

problemas. Se pudéssemos livrarnos do vento teríamos muito mais diversão. 3 – Málaga… Acho que era o nosso segundo ano lá. Tivemos uma inundação repentina nas montanhas, toda a água desceu. Num momento tínhamos 52 metros de praia e em duas horas tínhamos 25 metros de praia. Todos os obstáculos flutuavam para longe.

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WENDY AUTON Responsável pela recepção de equipas 1 – A minha função é acolher as equipas no Millennium. Dirigem-se a mim para obter horários, sorteios e cabe-me a mim introduzir as novas equipas ao Millennium… porque é muito empolgante. Adoro, é o melhor trabalho no Millennium e tenho uma equipa maravilhosa que o torna mais fácil. 2 – Pfff… O tempo! Honestamente! É sempre o tempo. 3 – Ó meu deus! Foi um evento em Fuengirola, o tempo estava tão mau e os relâmpagos e trovões não paravam. O telhado da tenda da organização voou e eu sei que soa engraçado mas todos os jogadores vinham ter comigo pois o Ulrich (neste momento Wendy disse: «Desculpa Ulrich») dizia aos jogadores que eles tinham que ir para o campo. Eles gritavam e imploravam: «Há relâmpagos! Ele quer que nós corramos à volta do campo com as nossas armas, nós vamos morrer! O que fazemos?» E eu só dizia: «Vão para o campo!» (risos)

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JEAN SEBASTIAN Gerente do evento 1 – Trabalho na disposição de toda a estrutura e faço a gestão do staff do evento. 2 – Trabalhar com o tempo! É estranho, mas trabalhar com muito calor torna difícil desfrutar do trabalho ou quando está muito frio ou quando chove. Temos de nos gerir sempre consoante o clima ou o local. Não é fácil! 3 – Quando temos de estar no local às 6h da manhã e temos uma temperatura de -3ºC e à tarde temos 25ºC. É incrível termos esta diferença. Significa que precisamos de roupas para de manhã e terminamos o dia com uma camisa.

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AGRADECIMENTOS

Guilherme Pires Jo達o Ramos Pedro Batista Ricardo Catarino Rui Pereira

Muito Obigado!

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agradecimentos


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Features: id 2013 Soleno in lr e D w e n alve new 2013 V oated Steel C m iu d a n a tV new Tool Se OLeD Board i T G e n lo C ne w p p Around Gri ra w h c u o T new Soft

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