Linguagens em Diálogo 06

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LINGUAGENS EM DIÁLOGO VOZES DE ORIENTADORES DE ESTUDO

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Linguagens em Diรกlogo Vozes de Orientadores de Estudo


Laboratório de Linguagens LEETRA Universidade Federal de São Carlos - Campus São Carlos Rod. Washington Luís, km. 235 - Departamento de Letras - Sala 07 CEP: 15.566-905 - São Carlos - SP | Telefone: (16) 3306-6510 Pedido de assinaturas e envio de artigos para www.leetra.ufscar.br | grupo.leetra@gmail.com Editora Maria Sílvia Cintra Martins Conselho Editorial Larissa de Paula Ferreira Maria Silvia Cintra Martins Mônica Signori Baltazar Preparação de texto Joice Camila Corsi Larissa de Paula Ferreira Design e Diagramação Eld Johonny Revisão Daniel Perico Graciano Jackeline Lopes Paiva Júlio Cesar Ribeiro Lívia Beatriz Damaceno Maria Silvia Cintra Martins Siméia Rafaela Nunes Casati Capa e contracapa Carolina Akemi Martins Morita

Ficha Catalográfica L6493

Vozes de Orientadores de Estudo Maria Silvia Cintra Martins (organizadora) São Carlos: LEETRA, 2015. - 132 p. (Linguagens em Diálogo) ISBN 978-85-917532-6-0 1. Educação. 2. Linguística Aplicada 3. Letramento I. Martins Maria Silvia Cintra, org. II. Série.

CDD 370 (20º)


Maria Silvia Cintra Martins (Org.)

Linguagens em Diálogo Vozes de Orientadores de Estudo

PNAIC - Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa Laboratório de Linguagens LEETRA


Sumário APRESENTAÇÃO, 08 I - ARTIGO DE ORIENTADORA DE ESTUDOS Projeto textos com arte: integrando gêneros textuais e arte nos anos iniciais do Ensino Fundamental, 10 Rita de Cássia Petrenas II - POEMAS DE ORIENTADORES DE ESTUDO 1. Aprendizagem significativa, 15 Eliane Aparecida de Almeida e Sandra Luz Camargo Silva 2.Alfabetizar em Ciências, 16 Andréia S. Queiroz Pereira 3. Saber Ciências, 19 Ana Lucia Barbosa Lima Costa 4. Aprendendo a aprender ciências, 20 Maria Sueli de Araújo e Márcia de Almeida 5. Ensinando Ciências, 22 Aline Cristiane Santos Mendonça e Ana Paula de Lima Leão 6. Mundo melhor, 24 Ana Lúcia Alves de Freitas e Rosimeire Oliveira Lima 7. Decoreba ou diversão, 25 Tatiana Vaz Cara e Márcia Pereira de Oliveira 8. Aí vem o menino, 26 Raquel da Silva Basto 9. Experimentar, conhecer e saborear, 27 Regina Célia M. Machado 10. O ensino de Ciências, 28 Denise Alvarinho 11. A disciplina de Ciências, 30 Cintia Luiza Correa


12. Ciências é vida, 31 Edileide Mara dos Santos Silva 13. Experimenta experimentar, 34 Elaine Aparecida de Souza Leal e Perla de Oliveira Guimarães 14. Reflexões docentes, 36 Elisangela de Ávila Queluz 15. A um pequeno cientista, 39 Gisélia Oliveira de Sá Neves 16. Alfabetização Científica, 41 Gislene da Silva Cunha e Maísa A. da S. Blanco 17. Ciências na alfabetização, 42 Samuel Moreira Barboza 18. Projeto e sequência didática, 45 Alessandra Teresinha de Oliveira 19. Como eu gosto de ciências, 46 Lucimara Fernandes Marques Luiz 20. Fazendo Ciências, descobrindo caminhos, 48 Rosemeire Colin 21. Ciências... quanta coisa boa! 49 Elisabete Feliciano dos Santos 22. Um universo de interações, 51 Gisele Ferreira Okagawa 23. Os pequenos é que estão certos, 54 Sandra Ap. Nogueira da Silva 24. Na escola os saberes estão envolvendo o conhecimento, 56 Viviane Ap. R. Teixeira 25. Quer brincar de cientista? 59 Cintia Maria A. de Oliveira Arouca 26. Vamos, vamos ao ensino de ciências! 61 Cristina Helena Lopes da Silva Guizzi 27. Convite, 63 Claudia das Graças Telles Vieira e Denise da Cunha Melo


28. Aprendendo, experimentando e CRESCENDO... 65 Isabel Campos Moreno 29. Pactoema, 67 Luzinaide Mota Klen 30. Interdisciplinariedade, 70 Marina Rosa da Silva 31. Ciências Hoje, 71 Marisa E. Morais Soares 32. A arte de estudar ciências, 71 Analu Cristina dos Santos 33. E as ciências acontecem... 73 Daniela Pistori 34. A ciência que encanta, 75 Lilian C. Andrade Bittencourt 35. Ciências em... 76 Maria Ap. Durão Simões 36. Conhecendo o Mundo, 79 Maura Regina S. Vergani 37. Iniciação Científica, 81 Patricia Aparecida Sanches Serveli 38. Como é bom descobrir! 84 Roseni Cristiane Bueno 39. Meu mundo salvar, 86 Adriana Aparecida R. Alves 40. A grande viagem, 87 Ângela Cristina de O. Gonçalves 41. É permitido pensar! 90 Helena Heloísa Perbone Silva e Jaqueline F. de Jesus G. Ajeje 42. Viver Divertida-mente, 92 Claudia R. Marchi Guimarães 43. Ciências... quanta coisa boa! 95 Eunice B.J de Souza


44. Vivendo, pesquisando e aprendendo, 97 Aparecido Donizeti Volkman e Maria Celeste Lascalla Ferreira 45. Onde está o meu Balão? 100 Fernanda Santos e Marysol Krauskopf 46. O ensino das Ciências nos anos iniciais: da rigidez de pensamento ao investigamento, 104 Rosemary Gonçalves de Oliveira III - RELATOS DE EXPERIÊNCIA DE ORIENTADORES DE ESTUDOS 1. Projeto feira literária: horta suspensa e haicais, 108 Roseleide Maria Gouveia 2. Releitura da obra Futebol de Cândido Portinari, 113 Andréa Aparecida Viana 3. Projeto horta, 115 Marinês Souza Barbosa de Araújo 4. O mistério da construção do triângulo, 116 Juliane Dias Guillen Dias Guillen 5. Projeto feira literária: criação e escrita de história / plantio de flores em jardineiras suspensas com garrafa Pet, 119 Juliana Jorge de Moraes Sarto 6. Projeto da feira literária 2015, 124 Cibelle Aparecida Vieira de Oliveira Pereira e Profa. Renata Azzini Alves IV - RELATOS DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS DO MUNICÍPIO DE DESCALVADO 1. Comprando palitos, 128 Terezinha Hatsumi Schigaki Tessarim 2. O Carnaval de Arlequim, 130 Terezinha Hatsumi Schigaki Tessarim


APRESENTAÇÃO

O Programa Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (MEC) apresenta-se como compromisso formal assumido pelos governos federal, estadual e municipal de assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do terceiro ano do Ensino Fundamental. O Projeto Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa do Núcleo UFSCar (PNAIC/UFSCar), sediado no Departamento de Letras da UFSCar, oferecido como Curso de Extensão em nossa universidade, possui atualmente em sua equipe de trabalho dez formadores, que atuam junto a cerca de oitenta municípios do estado de São Paulo. Esses formadores, em conjunto com dois supervisores, atendem dois polos de formação presencial no interior paulista, em São Carlos e em Mogi das Cruzes. Merece destaque, além da atuação dos Coordenadores Geral e Adjuntos na articulação das várias ações de planejamento e de formação, aquela dos Coordenadores Locais, que vêm atuando de forma eficaz e solidária para que a formação que se dá nos dois polos possa chegar, de fato, aos Professores Alfabetizadores e, com isso, às crianças em sala de aula. A equipe do PNAIC/UFSCar ainda conta com o apoio das tecnologias de informação e comunicação (TICs) para subsidiar a formação dos Orientadores de Estudo (OEs) via ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e por meio de webconferências. Os OEs possuem, assim, contato frequente com os seus formadores, além de terem acesso a leituras complementares que possam implementar as discussões acerca dos materiais utilizados no PACTO, contribuindo para sua discussão posterior junto aos Professores Alfabetizadores e para a realização do trabalho pedagógico nas diversas salas de aula de forma cada vez mais eficiente. Alguns municípios vêm, também, aderindo à utilização de plataformas virtuais de forma a poder complementar as horas de formação presencial de seus Professores Alfabetizadores. O Grupo de Pesquisa LEETRA (CNPq) tem desenvolvido um papel importante nesse processo, dado o seu compromisso com a formação continuada de professores alfabetizadores e, além disso, com a responsabilidade de propiciar a vivência com os novos letramentos, como o letramento digital, para que os professores possam se utilizar, na prática, de diferentes instrumentos e recursos didáticos em prol da alfabetização de forma compatível com as pesquisas de ponta nessa área. Proporciona-se, assim, o elo desejável entre ensino, pesquisa e extensão.

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Com a publicação da Série Linguagens em Diálogo, a partir do volume inicial dedicado aos Letramentos em Língua Materna e Matemática, buscamos dar visibilidade às diversas produções que vêm sendo construídas na interação entre Formadores e Orientadores de Estudo no ambiente virtual, assim como propiciar um lugar de reflexão e de relatos de experiência a respeito dos diferentes desafios que hoje envolvem o trabalho com letramentos nos anos iniciais, cujos reflexos, conforme acreditamos, possam se fazer sentir em momentos posteriores da escolaridade. Neste volume 6 da série Linguagens em Diálogo damos destaque às produções dos Orientadores de Estudos, que aqui contribuem com um artigo inicial, com uma antologia composta de 47 poemas e com uma série de relatos de experiência. Lembramos que os poemas foram postados no ambiente MOODLE como resultado de diferentes desafios e de diferentes temáticas. Estando o PNAIC/UFSCar alojado no Departamento de Letras, é com enorme prazer que levamos a publicação essa antologia de poemas, na certeza de que, para todos nós, o desafio da escrita é constante, e que é lendo e escrevendo que vamos continuamente nos aprimorando como escritores. A escrita apresenta-se, assim, sob suas mais diversas facetas, seja como instrumento, ferramenta ou tecnologia de que nos servimos para o exercício pleno de nossa cidadania, em nossa busca constante pela ética e por sua expressão, seja como expressão estética, em que extravasamos nossos sentimentos de forma genuína e pessoal, buscando para isso ritmos, palavras e construções inesperadas, e com as quais nosso próprio olhar também se surpreende.

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ARTIGO DE ORIENTADORA DE ESTUDOS Projeto textos com arte: integrando gêneros textuais e arte nos anos iniciais do Ensino Fundamental Rita de Cássia Petrenas 1 “Sabem por que eu pinto tanto menino em gangorra e balanço? Para botá-los no ar, feito anjos.”

Candido Portinari

Introdução

Estamos em pleno século XXI envoltos em muitas mudanças e tecnologias e, consequentemente, isso afeta nosso cotidiano e o modo como nos comunicamos. Há trinta anos se acreditava que a linguagem escrita iria diminuir muito, pois o mundo seria dominado pelas imagens, mas hoje cada vez mais percebemos que a escrita esta envolta em nossas práticas diárias, pois as redes sociais e e-mails são os meios de comunicação que mais ganharam notoriedade. A língua é uma produção social, e em uma sociedade como a brasileira com uma enorme diversidade cultural, política e econômica, esse aspecto acaba por refletir a maneira de ser dessa sociedade. É expressão viva da diversidade, seja enquanto fator de valorização das diferenças ou como fator de exposição das adversidades, mostrar que o povo vive miséria, desemprego e pouco acesso à cultura letrada. À escola cabe valorizar todas as diferenças e não ter preconceito em relação às formas de comunicação oral e escrita, mas precisa ir além, mostrando as formas da norma padrão aos alunos, trabalhando e ensinando como se comunicar corretamente na sociedade em que vivemos, pois a mesma se apresenta totalmente excludente.

1 Professora da Rede Pública Estadual,conveniada ao Município de Santa Rita do Passa Quatro. Doutoranda na UNESP/Araraquara. Integrante do NUSEX - Núcleo de Estudos da Sexualidade. Email: petrenas@bol.com.br

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Fundamentação Teórica

O Parâmetro Curricular Nacional de Língua Portuguesa (BRASIL, 1997) esclarece a importância de se trabalhar as práticas de produção de textos desde os anos iniciais do ensino fundamental, pois a finalidade é formar escritores competentes capazes de produzir textos coerentes, coesos e eficazes. Logicamente, que esse fato é uma conquista gradual, que ocorrerá durante os anos de escolarização do educando, sendo necessário que todos os docentes comprometam-se a ajudar. Diante dessa concepção, os gêneros textuais, sejam escritos ou falados, se apresentam como conteúdos significativos para atender à proposta de leitores competentes, inclusive porque concebemos que a linguagem é prática constitutiva dos sujeitos, portanto, há necessidade da intervenção educativa para a ampliação e desenvolvimento das diversas potencialidades do indivíduo enquanto ser social (VYGOTSKY, 1991). No contexto escolar, os educandos, independente do nível de escolaridade, precisam ter a oportunidade de ouvir, falar, ler e escrever uma variedade de textos, possibilitando a inserção nos diversos gêneros textuais ou gêneros do discurso. Segundo Bakhtin, gênero tem um sentido amplo, pois são os diferentes tipos de textos orais e escritos que os sujeitos utilizam na comunicação social, de acordo com funções definidas pelo contexto vivido. (BAKHTIN,2003). O Parâmetro Curricular Nacional de Língua Portuguesa (BRASIL, 1997), também deixa claro a importância de se trabalhar os gêneros textuais: Todo texto se organiza dentro de um determinado gênero. Os vários gêneros existentes, por sua vez constituem formas relativamente estáveis de enunciados, disponíveis na cultura, caracterizado por três elementos: conteúdo temático, estilo e construção composicional. [...]. É por isso que, quando um texto começa com ‘era uma vez’, ninguém duvida de que está diante de um conto, porque todos conhecem tal gênero [...]. (BRASIL1997. p.26).

Enquanto educadores, precisamos compreender que o trabalho com a diversidade de gêneros deve começar desde as séries iniciais. Schneuwly e Dolz (2004) defendem que é na escola que as expressões linguísticas usadas no contexto social são apropriadas pelas crianças. Essa apropriação ocorre através dos diferentes gêneros linguísticos, transformando-se assim em gênero escolar.

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Desse modo, trabalhando os diversos gêneros com nossos alunos estamos proporcionando para estes o domínio da compreensão, da produção de textos e da expressão oral.

O Projeto “textos com arte” e o transcorrer do trabalho

Movidos pela necessidade de trabalhar gêneros textuais propostos para o ciclo de alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, buscamos integrar os conteúdos da Língua Portuguesa e Arte através da apresentação, leitura e releitura de obras de Candido Portinari. Neste relato enfatizaremos as propostas desenvolvidas em Língua Portuguesa , por ser o objetivo central nesse momento de estudo. A escolha desse renomado pintor incidiu devido à fatores que vieram ao encontro da proposta, dentre eles destacamos o fato de seu local de nascimento ser próximo a região que atualmente os alunos residem, facilitando a relação espaço/localidade e também a possível visita ao museu da cidade natal do pintor; o grande número de obras produzidas favorece a associação para o trabalho com os gêneros textuais a serem estudados (diversidade de imagens) e; o pintor ser autor de uma série de obras relacionadas à brincadeiras infantis favorecendo o interesse, ampliação da sensibilidade, a reflexão e a imaginação, pois é uma temática do cotidiano dos alunos. Desse modo, o objetivo principal a ser atingido refere-se ao educando poder utilizar as diferentes linguagens – oral, verbal e plástica – como meio para produzir, expressar e comunicar suas ideias, interpretar e usufruir das produções escritas e culturais, em contextos públicos e privados, atendendo à diferentes intenções e situações de comunicação. Assim, também buscamos atender aos objetivos relacionados especificamente à disciplina de Língua Portuguesa, quais sejam, produzir textos escritos coesos e coerentes, considerando o leitor e os objetivos da mensagem, propiciando condições de identificar o gênero e o suporte que melhor atendem à intenção comunicativa; escrever textos dos gêneros previstos para o ciclo, utilizando a escrita alfabética e preocupando-se com a forma ortográfica sistematizada; considerar a necessidade das várias versões que a produção do texto escrito requer, empenhando-se em produzi-las com auxílio do professor. A justificativa de trabalhar o projeto com alunos do 3º ano do Ensino Fundamental se torna pertinente por acreditar na necessidade e no favorecimento que o mesmo proporciona aos educandos para adquirir

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o hábito da leitura, escrever com criatividade e autonomia e ampliar o vocabulário, além da proporcionar o conhecimento da arte e a apreciação do olhar.

Roteiro para desenvolvimento do projeto

A princípio, antes do trabalho com qualquer gênero textual, é preciso repertoriar os alunos para que conheçam o gênero em discussão, subsidiando com leituras diversas de textos e livros paradidáticos. Após a fase de repertório, apresentamos a cópia de uma obra (imagem) do pintor que foi possível fazer uma associação com o gênero textual trabalhado até o momento2. Temos como exemplo, a obra “Auto-Retrato” (PORTINARI, 1956) e também, especificamente nesse caso, livros sobre a biografia do pintor (ROSA, 1999). Dessa forma, foi possível os alunos fazerem autobiografia e também auto-retrato, atendendo à finalidade da produção de textos com o gênero textos informativos. O trabalhar com gêneros textuais foi se tornando mais complexo no decorrer do ano letivo devido às situações cotidianas e o planejamento docente. Outro exemplo que podemos destacar que foi utilizado para se trabalhar os textos do gênero instrucional foi a apreciação da obra “Meninos com Pipa” (PORTINARI, 1947) juntamente com outras que sugerem brincadeiras e, posteriormente a elaboração de um texto sobre a maneira de confeccionar uma pipa, atendendo ao gênero com finalidade de prescrição e orientação3. Após a produção dos textos pelos alunos, o professor realizou as correções necessárias e cada discente reescreveu sua produção em uma apostila de textos que se tornou o produto final desenvolvido com todos os alunos. Desde o início da proposta é importante que os educandos conheçam como será a finalização, pois gera maior empenho e compreensão do todo. O Projeto “Textos com Arte” foi finalizado com uma atividade cultural, ocorrendo a entrega da apostila e exposição dos trabalhos da área relacionados às obras de Portinari, envolvendo a participação de familiares e da comunidade escolar.

2 As cópias das obras podem ser impressas, observadas em livros ou revistas ou mesmo na tela do computador. 3 Sugerimos para organização dos gêneros textuais a serem trabalhados em sala de aula a leitura de Kaufman e Rodríguez (1995) e assim propomos alguns exemplos e sugestões entre as obras de Portinari e o trabalho com gêneros textuais (apêndice 1).

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Alguns aspectos são extremamente significativos, como, por exemplo, na decorrência do ano letivo, os próprios alunos realizavam pesquisas em sites e livros diversos sobre a vida e obra de Candido Portinari, além de trazerem para a sala as notícias frequentes que a mídia veiculava sobre o assunto. Os Temas Transversais (BRASIL, 2001) também foram abordados através do trabalho com as obras, pois Portinari pintou tipos regionais do Brasil, como cangaceiros, mestiços, negros, índios, o homem do campo favorecendo os aspectos da Pluralidade Cultural e também discussões em torno do Meio Ambiente.

Considerações finais

A escola, enquanto instituição, tem por função principal proporcionar ao educando a aquisição do conhecimento acumulado pela humanidade e, consequentemente, a apropriação da leitura, escrita e apreciação do estético Enquanto educadores, precisamos compreender que a leitura e a escrita possibilitam o acesso à diversos “mundos”, e o papel da escola é formar cidadãos capazes de transpor barreiras culturais e sociais rumo a equalização social, e acreditamos que a leitura e a escrita tem muito a contribuir para esse intento.

Referências Bibliográficas

BAKHTIN, Mikhail M.Estética da criação verbal. .Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Martins Fontes,2003. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Temas Transversais. Brasília, 2001. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. Brasília , 1997. < http://www.portinari.org.br/ > acessado em 16/2013. < http://museucasadeportinari.org.br/> acessado em 20/02/2014 KAUFMAN, A. M.; RODRÍGUEZ, M. H. Escola, leitura e produção de textos.Porto Alegre: Artmed,1995. ROSA, N. S.S. Candido Portinari. São Paulo: Moderna,1999. (Coleção Mestres das artes no Brasil). SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim, et al.Gêneros orais e escritos na escola.Campinas: Mercado das Letras, 2004 Vygotsky , L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

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II - POEMAS DE ORIENTADORES DE ESTUDO 1. Aprendizagem significativa Eliane Aparecida de Almeida e Sandra Luz Camargo Silva4

Vamos todos avançar E os professores formar Nas aulas de Ciências Vamos inovar. Integrando os saberes Interdisciplinaridade vamos trabalhar O isolado foi agrupado E o velho superado. Com uma dinâmica renovada O tradicional é transformado Valorizando a liberdade Num passado sem interação. Num protesto declarado Ao modelo de exclusão Nas aulas de Ciências Vamos fazer experimentação. Libertando-se de um passado Que limita, fere e pune Que maltrata, inibe e prende Para aulas dinâmicas com interação. Nas aulas de Ciências Conceitos físicos Vamos ensinar O Ensino Fundamental Iremos renovar. Nas formações dos professores Novos métodos aplicar Para assim Os alunos sempre motivar. Com a metodologia modificada Algumas transformações iremos identificar 4 Orientadoras de Estudos do município de Ibiúna

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Lembrando que cada criança Tem sua maneira de pensar. Respeitar a faixa etária e seu desenvolvimento cognitivo Analisando o desenvolvimento social em que está inserido Pois a aprendizagem requer algo significativo Pra se tornar produtivo. Ao entender conceitos A criança terá mais desprendimento Expondo suas explicações Valorizando seus conceitos. Trabalhando a capacidade cognitiva Mais entendimento ela terá Consequentemente, compreenderá e conceituará. Com objetos manipuláveis O lúdico vamos exercitar Facilitando o ensino Para depois associar. Para aprender o conteúdo Por processos, os alunos precisam passar Assimilar, equilibrar, acomodar Para compreensão efetivar... Trabalhando Ciências de maneira interdisciplinar O aprendizado dos nossos alunos vamos valorizar Tornando as aulas prazerosas e significativas Para nossas crianças motivar.

2.Alfabetizar em Ciências Para em ciências alfabetizar É preciso experimentar Sair da sala de aula Para coisas novas encontrar Só com a colaboração Os desafios vão vencer

Andréia S. Queiroz Pereira5

5 Orientadora de Estudos do município de Mogi das Cruzes

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A partir da investigação todos vão aprender Observando e procurando Construindo seu saber As aulas de ciências maravilhosas vão ser Ciências é muito legal E mais legal pode ficar Se a aula for interdisciplinar Se ao invés de giz e lousa A gente sair e investigar... inovar Coisas novas encontrar Com as outras áreas do conhecimento me aliar Para aprender ciências É preciso experimentar, investigar e encantar… Para em ciências alfabetizar É preciso experimentar Sair da sala de aula Para coisas novas encontrar De maneira diferente O professor vai trabalhar Conhecer a fauna e flora E pelos animais de se apaixonar Ciências é muito legal E mais legal pode ficar Se a aula for interdisciplinar Se ao invés de giz e lousa A gente sair e investigar... incentivar Coisas novas encontrar E das outras as áreas do conhecimento cada vez mais me aproximar Pra preservar a natureza É preciso estudar, conhecer onde se vive E cuidar bem do nosso lar Investigando é que a criança Começa a aprender Conhecendo, procurando E desvendando o aprender De maneira diferente O professor vai trabalhar Entender o que é ciências

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Vou pensar e indagar Juntos vamos transformar Nossas dificuldades em habilidades E de ciências vou gostar Ciências é muito legal E mais legal pode ficar Se a aula for se modificar Se ao invés de giz e lousa A gente sair e investigar... indagar Coisas novas encontrar E as outras áreas do conhecimento poderão me ajudar Ensinando e aprendendo as coisas vão se transformar A partir do arco Iris as cores vão me ensinar Como é que surge a chuva ? Por que o céu é azul? A partir das minhas duvidas a aula vai começar Vou ficar bem a vontade... eu gosto de estudar Para em ciências alfabetizar É preciso experimentar Sair da sala de aula Para coisas novas encontrar Só com a colaboração Os desafios vão vencer A partir da investigação todos vão aprender Observando e procurando Construindo seu saber A aula de ciências maravilhosas vão ser Ciências é muito legal E mais legal pode ficar Se a aula for interdisciplinar Todas as crianças vão gostar Se ao invés de giz e lousa A gente sair e investigar... Questionar Coisas novas vamos encontrar E de outras as áreas do conhecimento me apoderar Para aprender ciências É preciso experimentar, investigar e encantar, apaixonar e da construção do meu conhecimento efetivamente participar.

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3. Saber Ciências Ana Lucia Barbosa Lima Costa6

Aprender Ciências É muito importante Pois a disciplina trata De muitos assuntos interessantes. Estudar Ciências na escola Está cada vez melhor Os professores trazem conceitos, E ideias de muito valor. Pesquisas, experimentos e manipulações Tudo isso aprendemos em Ciências Com orientação do professor, O aprendizado acontece com mais eficiência. Em Ciências eu aprendo Sobre a natureza E como preservar Toda a nossa riqueza Riqueza da Mata Atlântica Que esta sendo desvatada Pelo próprio homem De forma escancarada Em Ciências eu aprendo Sobre a Água, que nos é essencial Que se não economizarmos Seu fim será fatal. Em Ciências também aprendo Qual é o paladar, o tato, a visão, o olfato e a audição Fazem parte dos órgãos do sentido Trazendo sensações boas de montão. Aprender Ciências é muito bom Não posso deixar de falar Que com essa disciplina Também se trabalha de forma interdisciplinar Trabalhando com o tema “Água” 6 Orientadora de Estudos do município de Itapecerica da Serra

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Que faz parte de Ciências Posso casar com várias disciplinas Língua Portuguesa, Geografia, Matemática e até Língua Inglesa Desse modo Com certeza O assunto se tornará Interdisciplinar, que beleza! Quero aqui deixar meu toque, Que de fato é importante, Um trabalho mais ativo de Ciências Para melhor desenvolvimento do estudante. Não posso deixar de citar Que estou muito contente Que no PNAIC vamos trabalhar Com esse componente

4. Aprendendo a aprender ciências Maria Sueli de Araújo e Márcia de Almeida7

Quem dúvida que os pequenos também possam aprender, Duvida até do que vou dizer. Ciências é coisa de ensinar e de aprender e se faz necessária para viver. A curiosidade que aflora do pequeno desde o momento do nascer, Desperta no professor uma grande vontade e esperança em aprender. Convivendo com os pequenos constantemente a perguntar, Não resta dúvidas que a curiosidade e a sede de aprender estão no ar. Basta o educador incentivar e aguçar a curiosidade dos iniciantes, para que com boas informações possam sanar. Na escola e na vida todo o aprendizado deve abarcar, Pois colocando no seu dia a dia, muitas dificuldades poderão evitar. No trabalho da professora Inês, foi possível observar, Que usou as preconcepções dos alunos para poder iniciar; A curiosidade armazenada tinha potencial para virar uma excelente iniciativa didática e lá foram pesquisar. Onde as pilhas são jogadas? 7 Orientadoras de Estudos do município de Ibiúna

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Como podem ser descartadas? Esse trabalho tão bem planejado que até prêmio conquistou, pois conseguiu gostosamente trabalhar interdisciplinar. E depois de textos informativos e até legislação consultar, As crianças tiveram a honra de ter um engenheiro ambiental para as dúvidas sanar. A avaliação foi feita com ternura. Pois a professora levou em conta o empenho dos alunos, pois até foram convidados para palestrar na prefeitura. Seu projeto transformou aquelas pequenas crianças em pequenos cientistas. Despertando em cada um o desejo de novas conquistas. Esse prêmio merecidamente recebido, deve ter sido saboreado com muita satisfação, o coração da Inês deve transbordar de satisfação, pois a missão da Fundação Victor Civita por ela foi cumprida, de construir e disseminar conhecimentos e valorizar práticas na educação. Auxiliam educadores nos desafios da arte de ensinar. Cada aluno ao seu tempo, assim devemos pensar e isso respeitar. Partindo da certeza que os procedimentos científicos devem ser abordados desde cedo, A escola deve se preocupar em trazer para nossas crianças uma aprendizagem significativa e atraente para que na vida ele possa usar. Sabemos sem questionar que o trabalho com ciências, exige muito do professor. Além de muito conhecimento, tem que fazer com amor. As series iniciais exigem ainda mais atenção. Explicando conhecimento científico sem nunca fugir da questão. Os pequenos tem o direito a aulas boas, de qualidade e diversão. É bom sempre lembrar que bons projetos pairam no ar. Vale só o bom professor saber sempre aproveitar e o interesse da turma poder sempre despertar. Parabéns professora Inês!!! Por seu prêmio ganhar. Vamos pedir sempre a Deus que possa te abençoar!

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5. Ensinando Ciências Aline Cristiane Santos Mendonça8 Ana Paula de Lima Leão9

Ensino de Ciências: mudar é preciso. Aprender Ciências como aprendíamos na infância é algo que deve ficar no passado. Entender sobre as relações do Homem com a Natureza, seus aspectos e peculiaridades é algo que nunca pode ser esgotado. O ensino de Ciências distante da vida não pode ser. Fatos e fenômenos o tempo todo estão a acontecer. Ao professor, resta as oportunidades aproveitar. Crianças são curiosas e investigativas. Desse jeito fica fácil trabalhar. Aulas chatas, paradas e expositivas estão condenadas ao fracasso. Se continuar assim o conhecimento vai ficando cada vez mais escasso. É necessário mudança de concepção para promover Estudo, revisão da prática docente, trabalho coletivo e intencional precisa haver. Para que o ensino de Ciências seja algo que vá além da mera transmissão de fatos É preciso conhecer e empenhar-se para que as estratégias se tornem eficientes aparatos. Observar, experimentar, comparar e concluir são passos que seguidos devem ser. Lembre-se professor, o paradigma anterior mudar, só depende de você. O trabalho interdisciplinar é oportunidade para inovar e sua função na escola cumprir Os saberes são integrados para atender a necessidades reais e novos conhecimentos construir. Os fundamentos aos poucos vão se enredando e nesse movimento, todos colaborando. Um trabalho como esse faz com que o aluo aprenda muito mais do que conceitos Para entender relações reais de causa e efeito. 8 Orientadora de Estudos do município de São Paulo 9 Orientadora de Estudos do município de Diadema

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A criança, pequeno cientista poderá se tornar, Pois será estimulado a, sobre os acontecimentos do mundo, questionar. Trabalho assim apenas valoriza o professor Que demonstra domínio, sabedoria e responsabilidade sobre seu labor. Saberes diversos se completam e dão vazão ao surgimento de outros tantos. Se trabalhado for de forma compartimentada, acaba ficando na memória só por enquanto. Aulas divertidas, dinâmicas e interessantes... O lúdico, as experiências a troca são extremamente relevantes. Fazer decorar conceitos que servem somente para o aluno a prova responder Não funciona, quem está se enganando, professor, é somente você. A tarefa de mediar saberes é bem mais do que se diz. Vygotsky já dizia que o professor é o intermediário entre o conhecimento e o aprendiz. Boas oportunidades de interação para o ensino promover É tarefa do professor que precisa buscar novas alternativas e querer se mover. O conhecimento não é isolado, tão pouco desconectado. O trabalho pedagógico, portanto deve ser sempre bem planejado. É preciso entender que os saberes se prestam ao auxílio do Homem. O contrário só prova que os esforços podem ser inúteis e apenas nos consomem. O mundo precisa de pessoas que saibam mais do que conteúdo Precisam conseguir analisar, serem críticas e interagir para entender e melhorar o mundo. Na escola essa tarefa pode começar. O ensino de Ciências é somente uma das vertentes onde podemos, instituição escola, atuar

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6. Mundo melhor Ana Lúcia Alves de Freitas10 Rosimeire Oliveira Lima11

Hoje vou falar De algo interessante Pra vida preservar Precisamos ir avante Na ciência da vida Vou me aprofundar A escola será bem vinda Pra essa tarefa realizar Para a sustentabilidade A geografia vou estudar Com a globalização Tenho que me preocupar A cultura social Em artes vou conhecer E do mundo natural Uma tela vou tecer Os conhecimentos científicos Que o homem produziu Detalhes específicos Na história evoluiu O homem necessita O progresso divulgar A linguagem foi escrita Pra no livro eternizar

10 Orientadora de Estudos do município de Santa Bárbara d´ Oeste 11 Orientadora de Estudos do município de Limeira

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Na fração de cada dia Problemas surgirão E na arte da geometria O raciocínio é a solução No mundo em que vivemos De ciências está cercado É na escola que devemos Garantir esse legado.

7. Decoreba ou diversão Tatiana Vaz Cara e Márcia Pereira de Oliveira12

Para Ciências aprender Dois caminhos hão de ter Porém é preciso Sabedoria para escolher. Decoreba é uma possibilidade Aceite como verdade Para na prova passar Gravar é a realidade. O outro vou lhe apresentar Com grande satisfação Quero que aprenda comigo Essa nova lição. Para esta ciência fazer Dinheiro não será problema Materiais recicláveis Resolverá seu dilema. O foco: atividade experimental Ação, atenção, investigação E olhares curiosos Para clareza da situação. Problema resolvido Hipóteses, estratégias e sistematização, 12 Orientadoras de Estudos do município de Limeira

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Num movimento divertido Chegamos ao conceito e a apropriação

8. Aí vem o menino Raquel da Silva Basto13

Aí vem o menino, cheio de curiosidade. O quê? Pra quê? Por quê? Livre pra brincar, pular, rodar, dançar, pensar, experimentar. Fazer o quê? Fazer pra quê? Só fazer. Apresentado o problema, o menino fica aguçado e pensa, reflete... Basta um problema? Não. Analisa, olha os modelos que existem, manipula. Experimenta, observa de novo e de novo, depois discute e cria hipóteses. Trabalha com outros meninos, Interage. Zas trás! O menino tem o que falar. Ama socializar. Conversa, fala, discute. Escuta menino. Conclui, aprende, sabe um tanto mais. Aquele menino, agora é outro, aprendeu a aprender, sabe um tanto mais. Olha diferente o mundo, porque aprende. Como pode tanto aprender, tanto saber? Imagina! O menino não está só. Entre ele e o saber há um outro, que ensina e aprende a ensinar e a aprender. Neste, paciência, consciência de que o caminho do saber requer tempo, Tempo de aprender, de significar e de ampliar. Imprescindível fazer pensar, facilitar, mediar. Fazer a atitude mudar. Inferir para colaborar e ensinar. Criar para se tornar o professor, o mediador e... Alfabetização Científica proporcionar.

13 Orientadora de Estudos do município de Guarulhos

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9. Experimentar, conhecer e saborear Regina Célia M. Machado14

Estudar Ciências, Parece fundamental Uma área importante A partir do real! O ensino de Ciências Não deve ser tradicional Investigar, vivenciar É primordial! Problematizar é o ponto de partida Para que de fato As atividades sejam investigativas! Levantamento de hipóteses Questões problematizadoras Experimentação Trabalho em grupo Oralidade e escrita Tornam a aprendizagem divertida! Vivenciar situações Prazerosas e desafiadoras Não é tarefa apenas de Ciências, Língua Portuguesa, Matemática e História Também possibilitam essas vivências! Tema, conteúdo e assunto São disparadores para a interdisciplinaridade Contemplar! 14 Orientadora de Estudos do município de Limeira

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Ler para se informar Problematizar Pertencer São caminhos Para conceitos objetivar! Do privado ao público Do informal ao formal Do elementar ao clássico Do cotidiano ao científico Em busca de uma formação ideal! Superar o senso comum Potencializar argumentações Multiplicar vozes Diferenciação metodológica Para a hominização E transformação social!

10. O ensino de Ciências Estudar Ciências, Parece fundamental Uma área importante A partir do real! O ensino de Ciências Não deve ser tradicional Investigar, vivenciar É primordial! Problematizar é o ponto de partida Para que de fato As atividades sejam investigativas! 15 Orientadora de Estudos do município de Limeira

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Denise Alvarinho15


Levantamento de hipóteses Questões problematizadoras Experimentação Trabalho em grupo Oralidade e escrita Tornam a aprendizagem divertida! Vivenciar situações Prazerosas e desafiadoras Não é tarefa apenas de Ciências, Língua Portuguesa, Matemática e História Também possibilitam essas vivências! Tema, conteúdo e assunto São disparadores para a interdisciplinaridade Contemplar! Ler para se informar Problematizar Pertencer São caminhos Para conceitos objetivar! Do privado ao público Do informal ao formal Do elementar ao clássico Do cotidiano ao científico Em busca de uma formação ideal! Superar o senso comum Potencializar argumentações Multiplicar vozes Diferenciação metodológica Para a hominização E transformação social!

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11. A disciplina de Ciências Cintia Luiza Correa16

Ciências é saborear seu significado e transformar em vida é saber é aprender é uma paixão é estimular aos questionamentos e gerar resultados luminosos Levar a criança a curiosidade e transformar em pequeno cientista mostrando o conhecimento científico explicar os problemas do dia-a dia O trabalho com Ciências exige que se respeitem as especificidades da faixa etária não é substituir os termos científicos Ou inundar os textos com diminutivos na esperança que as crianças entendam melhor Nas séries iniciais o trabalho de pesquisa podem incluir leitura de livros e revistas antes mesmo que as crianças de saberem ler. Além de ser uma atividade de alfabetização a prática contribui para que todas aprendam buscando informações específicas. A Ciências está presente em muito momentos da nossa vida; É impossível uma pessoa viver sem o auxílio da ciência, pois é a partir dela que os cientistas estão descobrindo a cura para várias doenças Hoje nós temos uma grande diversidade de medicamentos que facilitam muito a vida das pessoas. A ciência não está presente apenas como uma forma de descobrir a cura das doenças, mas também está presente em tudo o que fazemos. Todos os dias nos deparamos com uma série de coisas e nem nos damos conta de que tudo isso é ciência 16 Orientadora de Estudos do município de Mogi das Cruzes

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só estamos podendo ter acesso a elas por que outras pessoas estudaram e pesquisaram muito para nós termos uma vida melhor e mais confortável. O mundo está evoluindo e a ciência está evoluindo junto, A cada dia que passa os cientistas estão descobrindo técnicas novas para suas experiências, o que está facilitando muito nossas vidas. Cada dia que passa as tecnologias estão mais evoluídas e assim os cientistas tem um meio mais eficiente para seus experimentos, fazendo assim com que eles respondam as suas questões mais rapidamente. Contribuir para que o aluno possa avançar em seus conhecimentos sobre mundo, Da relação existente entre homem e natureza e seu papel como agente de transformação, Conhecer o ambiente que vive para desenvolver capacidades de entrelaçamento entre as Diferentes áreas do conhecimento partindo do seu meio para o todo, Com o auxílio imprescindível do professor no que diz respeito Ao envolvimento das crianças no processo de investigação Na medida em que a criança consegue fazer relação entre os conhecimentos Vivenciados no dia-a-dia, Com os assuntos trabalhados em sala de aula, Despertando seu interesse em buscar respostas para suas indagações.

12. Ciências é vida Edileide Mara dos Santos Silva17

Ciências é vida, vida é educação e educação é escola. Minha opinião aqui vou deixar O que não pode mais é ter uma educação bancária Porque agora o aluno também quer falar O protagonista agora é outro finalmente É o professor aprendeu de fato a mediar! 17 Orientadora de Estudos do município de Suzano

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Vamos falar de alfabetização e letramento afinal E escrever o be-a-bá não é aprender é apenas decorar e esquecer Como aprender em ciências? Com a interdisciplinaridade não terá barreiras Os alunos com a mão na massa, mais parecerá uma brincadeira! O que ficará de fato é a aprendizagem verdadeira. Quem disse que criança só tem que copiar? Sem ao menos questionar! A opinião teve que mudar Pois desde o primeiro ano, já sabe vivenciar! E ideias trocar!!! Mesmo com tantas dificuldades, o lema do professor é: Nunca desistir, e no aluno acredita. Sozinho com tantas indagações, a vida do aluno transformar! Quem disse que criança só tem que copiar? Sem ao menos questionar! A opinião teve que mudar Pois desde o primeiro ano, já sabe vivenciar! E ideias trocar!!! Mesmo com tantas dificuldades, o lema do professor é: Nunca desistir, e no aluno acreditar. Sozinho com tantas indagações, a vida do aluno transformar! E na aula de ciências.., experiências usar Para que a criança nunca esqueça a aprendicagem, E isso poderá perceber em cada olhar E na forma de questionar A investigação na vida de cada um poderá deixar Pois á cada experiência uma nova indagação E todos novamente em uma nova fórmula vão pensar E depois de tantos experimentos, vem a aquisição de novos conhecimentos...

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A experiência vivenciada pela criança... É de fato aprendido E jamais será esquecido... Quando o professor aborda várias áreas do conhecimento Aí sim!!! não caíra no esquecimento Pois assim aconteceu o letramento... A maior preocupação é que fique só assim... Apenas em uma atividade enfim Não se pode esquecer, Que assim é bem mais fácil de aprender Atividades relacionadas com tudo que a criança Vê ao redor Tudo fica bem melhor!!! Os textos lidos tem um assunto comum De ciências e experiências De professor e professoras que barreiras quebraram E no processo de ensino e aprendizagem realmente acreditaram!!! Depois de e ver tantas aulas, com experiências legais. Vamos multiplicar para os outros fazerem e testarem com as crianças afinal Meu recado a todos do PNAIC vou passar Vem! você também pode essa aula experimentar!!! E com seus alunos multiplicar Vendo assim a importância da ciência Com a experiência E no final todos ganham Pois a educação precisa de professores que acreditem No aluno afinal Pois são crianças que pensam e questionam, querem dar sua opinião com a mão na massa fazendo com a diferença!!!

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13. Experimenta experimentar Elaine Aparecida de Souza Leal18 Perla de Oliveira Guimarães19

O que é isso mãe? Criança já nasce com o “aplicativo” da curiosidade instalado Se seus pais não sabem explicar Tudo fica complicado O que é isso professora? Vou para escola, é agora! Novo alvo dos por quês dessas crianças Opa! Chegou a hora! Bummmmm!!!! A química perfeita!!!! Quando se depara com um professor com o “aplicativo” avançado... Química? Ciência? Pesquisa? Experiências? Só precisa tomar cuidado Descoberta a fórmula de aprender É só deixar acontecer - Estou com uma dúvida?! Ferve uma sequência didática! Ela aprofunda o assunto A aprendizagem será fantástica - Como isto acontece? Por que não foi de outro jeito? - Aí complica... Precisamos do apoio de outras disciplinas! Vamos elaborar um Projeto perfeito Fotossín... o que “prô”? O divertido da Ciência é exatamente sua estranheza As palavras estranhas Abalam qualquer certeza Certezas não geram desafios Dúvidas despertam a curiosidade Assim surgiram descobertas Que mudaram a humanidade Livros são caros 18 Orientadora de Estudos do município de Mogi das Cruzes 19 Orientadora de Estudos do município de Ferraz de Vasconcelos

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Pesquisar leva tempo Sites são complicados Alunos já possuem conhecimento Aproveitar essas pequenas enciclopédias Este é o segredo da aprendizagem significativa Um pergunta, um responde A aula ganha vida Alfabetização em Língua Portuguesa Já é antiga Alfabetização em Matemática É recente a discussão Alfabetização em Ciências Por que não? Alfabetização Científica para experimentar Contribui com a intedisciplinaridade Vamos aprofundar Um cidadão crítico, que tome decisão Tudo isso faz parte do cotidiano E até para as drogas dizer “não” Conheço meu corpo e suas reações Cuido dele porque aprendi Alimento, cuidado e higiene Para melhor poder sorrir O ambiente em sua complexidade Querendo o melhor para sua cidade Cada pequeno vai se desenvolvendo Consciente de tudo que está fazendo Um professor que saiba mediar Esclarecer e explicar Com certeza saberá Sem dúvida nenhuma ensinar Assim dever ser o currículo Com um ensino de verdade Proporcionará muitas alegrias E contemplará a diversidade Sabedorias, conquistas, vitórias Esse aprendizado transformado em conhecimento Vivenciando a cada dia

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Um novo experimento De fato, que trará A cada novo contato Questionamentos e desafios, Esta é a missão do Pacto Professores de todo o Brasil Discutindo a Ciência, Aliada a outras disciplinas Ampliam esta potência Para um desenvolvimento pleno Que trará transformação O PNAIC vem trazendo A sua contribuição Transformação essa que dará Condições de ser quem quer ser Atuante, transformador, ajudador Justo, sábio e formador A atual necessidade De compreender as especificidades Unindo as disciplinas Nesta interdisciplinaridade Este ano vamos falar Introduzir, Aprofundar e Consolidar Conhecimentos científicos Experimente experimentar

14. Reflexões docentes Elisangela de Ávila Queluz20

Alfabetizar ou letrar... Desenvolver atividades articulando teoria à prática ? Qual é o meu papel ? São tantas as funções a desempenhar... Como fazer ? Tantos conteúdos a dar... 20 Orientadora de Estudos do município de Santa Isabel

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O que propor no ensino de Ciências ? Buscar novos conhecimentos ? Organizar trabalho coletivo... Colaborativo... Problematizar... Estabelecer relações de comunicação, Saber ouvir... Vincular-se a rotina escolar. Dominar o conteúdo. Respeitar o potencial de cada um... Predispor em realizar pesquisas, se assim duvidar... Saber conviver... Estimular... Provocar... Alfabetizar... Ter objetivos... Traçar metas... Avaliá-las... Redirecioná-las... Estar aberto às novas aprendizagens... Mobilizar ações e parcerias... Rever o processo ensino e aprendizagem... Fazer uso de reflexão... Ação-reflexão-ação... Introduzir... aprofundar... consolidar a aprendizagem dos alunos, registrar seus avanços. Relacionar a Ciências com o cotidiano escolar. Estabelecer conexões... Com as outras áreas do conhecimento. Trabalhar os eixos das linguagens escrita e oral. Mapear as dificuldades... Conhecer o que sabem... Planejar propostas desafiadoras Investigar a própria prática Torná-la visível... Dar ênfase ao discurso...

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Para que possam ser produzidas novas idéias... Intervir, quando necessário. Dar voz e vez ao discente. Ser interativo, ativo... Ter uma relação dialógica entre seus pares. Partir da resolução de problemas.. Levantar hipóteses Traçar caminhos, novos rumos, novos tempos... Estruturar atividades significativas, das quais o aluno possa construir... conceitos a partir daquilo que sabe, vivenciando propostas desafiadoras. Utilizando-se de materiais e experiências significativas, tornando o ensino mais dinâmico, permitindo a compreensão do saber científico, ampliando desta forma sua visão de mundo, seu papel na sociedade, como indivíduo crítico, participativo, capaz de pensar por si próprio, ser capaz de transformar... a realidade em que vivem... Crescer, desenvolver-se... Mudar as ações, ter perspectivas... Ser visionário, ter caminhos a seguir... Fazer novas combinações, aguçar a mente, ser curioso... Ressignificar a vida... Compreender a sua essência... Entender esse mundo complexo... Para que nascemos ? Quem somos ? Qual a história de cada um ? Onde vivem ? O que querem aprender ? Mediar situações conflituosas... Mobilizar ações... Aceitar a realidade e... propor situações visando a contribuição...

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Olhar o entorno, sentir-se capaz... Conhecer-se, reconhecer-se... Colaborar...Todos, cada um... Respeitar saberes e dizeres... Ressignificar... Em favor do bem comum Como um, um conjunto... Cooperar, Conviver, Discordar, concordar, opor-se, expor-se, Ao mesmo tempo... manter a essência... Compreender-se... Ser autônomo... Existir... Sentir... Definir-se... Ser humano... Concluir... Viver... SER...

15. A um pequeno cientista Gisélia Oliveira de Sá Neves21

Para estudar Ciências É preciso pesquisar Alunos e professores Vamos logo nos formar? Intuir, experimentar Concluir ou abandonar A hipótese que se tem É marca do pesquisador E do pequeno cientista também Basta acreditar... 21 Orientadora de Estudos do município de Santa Isabel

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Que a criança também intui Enquanto aprende, ela ensina Tira conclusões e sente Que o que sabe vai além Da imaginação que possui Entender a natureza, o corpo humano e as doenças Pesquisar a fotossíntese e os planetas num sistema Estudando em Ciências aprofunda bem um tema Quando se une a outras disciplinas Com o intuito de aprender e sanar algum problema A interdisciplinaridade é assim... Faz ciência abrir uma porta De um jeito bem legal Para trabalhar um conteúdo Que ao aluno bem importa E a aprendizagem é integral Da saúde ao cuidar A Ciência deve estar Preocupada com os alunos Na escola e em seu lar Sobre muita coisa divertida Todos têm algo a falar Sem simplificar a explicação O conteúdo a aprofundar O sol é uma estrela Vejam só que confusão Ela nunca teve pontas Dos olhos é uma ilusão Os animais vertebrados O que é coluna cervical? É motivo de investigar Através de esqueleto Fabricado ou natural Na alfabetização científica Do professor, mediar é a ação Não importa a metodologia O lúdico toma conta então E o processo de aprendizagem

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É um vulcão em erupção Oh, pequeno cientista! Não importa a sua idade Vamos lá a toda prova Sem armazenar curiosidade Chegarão a boas novas.

16. Alfabetização Científica Gislene da Silva Cunha e Maísa A. da S. Blanco22

O Ensino de Ciências contribui para o processo de alfabetização Envolvendo muita experimentação Colabora com a aprendizagem das crianças nesta fase escolar Com atividades instigantes os professores irão trabalhar Por meio de atividades investigativas Os pequenos irão perguntar E que tal aproveitar para observar? Registrar? E hipóteses levantar? Sem simplificar os conceitos, nem infantilizar Em atividades científicas os alunos irão investigar E os mistérios vão desvendar , ao imaginar Problemas irão solucionar E diferentes conhecimentos vão mobilizar No universo da alfabetização científica Habilidades serão desenvolvidas e reconstruídas Pensar, indagar, argumentar e pesquisar São objetivos da Educação Escolar A aprendizagem vai acontecendo por meio de reflexões Para isso ressaltamos a importância da organização Através da experimentação, formulando questões Levantando informações, vivenciando as etapas da investigação. Coletivamente desafiar os alunos Produzindo conhecimentos à busca de respostas Conduzindo a criança que já é curiosa 22 Orientadoras de Estudos do município de Salto

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Com o seu planejamento, mediando e vencendo Os desafios da alfabetização científica.

17. Ciências na alfabetização Samuel Moreira Barboza23

No processo de alfabetização Tem a curiosidade como potencial É ai que o professor De modo fenomenal Com seu jeito de artista Chama o pequeno cientista Para a descoberta real Usando termos corretos Podemos em ciências falar Respeitando a faixa etária Curiosidades sanar Deixando-os conscientes Que nosso meio ambiente Precisamos preservar. Um exemplo é a água Que temos que economizar Os jornais todos os dias Traz esse tema no ar Mas é assunto pra ver Na escola e aprender Como da água cuidar. Sabemos que é muita água No planeta espalhada Mas menos de três por cento Da água não é salgada E menos de um por cento Pelo homem no momento Ela é utilizada. 23 Orientador de Estudos do município de Suzano

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O homem já se preocupa Da água não acabar Usa seu conhecimento Para tentar preservar Mas a nossa solução É que a população Tem que se conscientizar. Conhecemos os sintomas As causas, as soluções. Fizemos muitas pesquisas Muitas investigações Estando bem informados Agora é ter cuidado Com todas nossas ações. A água em nossas vidas É muito fundamental Mas é preciso entender O fenômeno natural Falemos de suas formas Mostremos também as normas Desse bem especial. Tem o estado gasoso É água na atmosfera Tem o estado líquido Nessa forma a água impera E também tem outro estado Que é solidificado É no frio que se gera. A água que abastece O povo de uma cidade Tem que ser bem tratada Com muita assiduidade Para que ela tenha Qualidade e não venha Transmitir enfermidade. Mas grande parte da água Que se usa o dia inteiro

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Dentro de uma casa É usada no banheiro Aí está comprovado O uso exagerado Desperdício rotineiro Não demorar no banho E ao escovar os dentes Não deixar torneira aberta É muito mais prudente Lavar louça com cuidado Ver se tem cano quebrado É uma ação inteligente Se não tivermos cuidado A água pode acabar Não pense que é brincadeira Não vamos nos enganar Fique sempre informado Que o uso moderado Esse mal pode evitar. Depois dessa consciência A criança aprendeu Que a água é um bem Que é meu e também seu, E vai ajudar a cuidar Já sabe economizar Foi uma aula que valeu. Outras experiências Que faz experimentar Ao vivo na sala de aula Faz a criança amar Exemplo é um vulcão Entrando em erupção Disso sempre irá lembrar. A aula tem que ter sentido Para na vida usar Ter contexto de verdade Fazendo relacionar

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O que se vive e o que se aprende Só assim ela entende O que escola ensinar.

18. Projeto e sequência didática Alessandra Teresinha de Oliveira24

Os professores já têm entendimento Sobre a importância do letramento Mas será que é possível abordar Todas as áreas do conhecimento? A resposta é positiva E para conseguir essa proeza Planeje uma sequência didática ou projeto E obterá êxito com certeza! A ciência deve aparecer Seja humana ou da natureza. E aguçar a curiosidade do aluno Deve ser estratégia com certeza. Experimento e observação situação prática e muito questionamento, deixam as aulas prazerosas, desafiadoras Cabe a você agora decidir seu posicionamento. Se queremos formar aluno pensante Que seja verdadeiro cidadão É preciso investir no ensino e proporcionar a todos constante formação

24 Orientadora de Estudos do município de Rincão

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19. Como eu gosto de ciências Lucimara Fernandes Marques Luiz25

O ensino de ciências É um dos meus preferidos Pois todos os meus alunos Estão sempre muito envolvidos Gosto de trabalhar com a água E também com a natureza Já que hoje em dia Ela é um problema da maioria O nosso ar tem ficado poluído Pois as fábricas e automóveis Estão dobrando a quantidade Qual a solução para isso? Nossos animais estão sofrendo Pelo erro dos humanos Que se dizem racionais Mas não pensam como tais O corpo humano é maravilhoso Tem funções que são especiais Nos ajudam quando estamos bem Ou alertam quando precisamos de cuidado Nossa terra é um lugar Muito belo pra viver Se todos cuidarmos dela Bons frutos há de nos render A saúde atualmente Está bem debilitada Por isso em sala de aula Discutimos como mantê-la A sexualidade de hoje em dia Está muito acelerada Por isso precisamos De conversa direcionada Ao ensinar ciências Também estamos alfabetizando

25 Orientadora de Estudos do município de Araraquara

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Já que o uso de textos É bem visto pelos educandos Ao trabalhar com animais Seus nomes podemos formar Junto com nossos alunos O alfabeto móvel usar. A quantidade de informações Que trazemos ao ensinar É o que torna a ciências Maravilhosa de estudar Também temos preferências Que nossos alunos podem escolher Neste caso com uma tabela Vemos o resultado delas Gosto do jeito das aulas São muito mais produtivas Já que todos do grupo Questionam e dão suas dicas Se pensarmos no passado Os sítios e fazendas tinham história Mostravam o que de verdade A natureza engloba A nossa atualidade Tem muita tecnologia O que seria ideal É que tivesse mais vida Gosto do mundo onde vivo E meus alunos também Mas gostaria ainda mais De árvores e flores além Através de nosso estudo Discutimos vários assuntos Pra podermos no futuro Convivermos todos juntos Do fundo do meu coração Tenho fé e noção Que nosso belo mundão Terá uma solução!

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20. Fazendo Ciências, descobrindo caminhos Rosemeire Colin26

Pensar sobre Ciências é deixar a mente divagar, Questionar o mundo, fazer proposições, investigar, Levantar hipóteses, experimentar, voltar a questionar. Buscar informações, em diversas fontes pesquisar, Documentar em textos ou desenhos, novamente experimentar, Tornar o aprendizado empírico, um evento elementar. Manipular os objetos na expectativa da descoberta, Pondo em prática a curiosidade, desenvolvendo a paciência, Pois quem determina o momento exato é o tempo com sua influência. Passo a passo é preciso observar, e registrar é essencial, Não esquecendo o principal, os fatos, saber interpretar, Sem deixar de admirar o que pode ser fenomenal. A descoberta é o prêmio a alcançar, Mas não sem antes passar por etapas fundamentais, Assimilar, equilibrar, compreender, questionar. Fazer Ciências pode ser uma grande diversão, Trazer ao cotidiano a tecnologia e sua inovação, Propor jogos, brincadeiras, experiências, com muita empolgação. Usar a interdisciplinaridade com temas instigantes, Ir além do convencional, que acaba sendo estressante, Contar histórias infantis que tragam conceitos brilhantes. Buscar em suas facetas, algo que faça a diferença, Usar diferentes gêneros textuais na alfabetização científica, Trazer da Arte o olhar que marca presença. Com a Ciência Matemática, quanto é possível propiciar, Interligada as demais Ciências muito proveito iremos tirar, Resolver problemas será apenas uma das atividades a experimentar. Nas Ciências Sociais é preciso o olhar atento, O aluno é o centro da investigação, Dar voz a ele é o princípio da exploração. Todas as Ciências devem ser trabalhadas, Nenhuma delas pode ser priorizada, São essenciais na compreensão dos conceitos pela criançada. 26 Orientadora de Estudos do município de Rio Claro

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Da Biologia, trazer o corpo, a mente, fazer a vida brotar, Com a Química os elementos explorar, Através da Física, o mundo explicar. Aprender os conteúdos de forma significativa É o esperado nesse processo, E de forma interativa conhecer o objeto. Transmitir e assimilar conhecimentos não fica na neutralidade, Professor e aluno apresentam suas ideias com base na realidade, E concebendo os conceitos descobrem a finalidade. Muito trabalho é esperado de aluno e professor, É desafio constante com hipóteses e conclusões, Passando por muitos questionamentos e inúmeras situações. O prazer e a diversão são presenças certas, Mesmo para aqueles que apresentam resistência, Afinal, os olhos irão brilhar depois de toda experiência.

21. Ciências... quanta coisa boa! Elisabete Feliciano dos Santos27

Ciências... quanta coisa boa! Estudar, pesquisar, criar, investigar, discutir, elaborar... Ufa... Quanta coisa pra fazer! Experimentar, soprar, encher, comparar, correr... Muitas coisas vamos aprender! Quanta coisa boa! Papel do professor? Criar, pesquisar, ousar para saber o que ensinar. Aluno? Ele sim, com gosto vai expandir. Vai praticar, pesquisar e vivenciar. Construir conceitos preparando-se para o mundo. Ter educação ambiental para mudança comportamental. Construir formas de pensar, agir e sentir a natureza sorrir. Ver o cata-vento girar sem precisar soprar. Eis o ar em movimento... Lixo no chão nem pensar! Tudo pode aproveitar. Minhoca no minhocário e peixe no aquário. Quanta coisa boa! 27 Orientadora de Estudos do município de São José dos Campos

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Olhar para o céu e ver as nuvens formando, Sabendo que daqui a pouco a terra estará molhando. Que as estrelas ficam mais lindas olhando com uma luneta. Por isso não podemos poluir nosso planeta. Aprender que a água ocupa a maior parte do planeta: Que ela é necessária para hidratação e preparação de alimentos; Na limpeza do corpo, das roupas e dos locais em que vivemos. Precisamos da água pra gerar energia... Como fazer? Secaram nossas bacias! Quanta coisa boa! Temos animais que vivem nos campos, nas casas e no ar. Saber que de todos podemos aproveitar. Tem aqueles que vivem nas florestas, Que já sabem caçar. E não podemos criar! Também tem as plantas... Que nos oferecem o ar puro. Não devemos deixar acabar, Delas precisamos nos alimentar e curar. Sabendo que elas acolhem quem precisa se abrigar. Quanta coisa boa! Para isso acontecer não podemos esmorecer. Não podemos nos acostumar sem a metodologia mudar, Ter outra vista que não sejam as “janelas ao redor” Podemos abrir as “cortinas” e olhar para fora Acreditando sempre que o sol vai nos aquecer Que na luz estão todas as cores. Vamos ver? Quanta coisa boa! Tornar fundamental a reflexão para a aprendizagem acontecer. Eis a lógica intelectual. Que toda criança aprende, com o que é oferecido. Sabendo que é preciso diversidade na aula... Falamos em investimentos e necessidades Todos têm a sua parte. Faltam muitos recursos para se tornar realidade. Precisamos de todos que fazem parte da escola. Precisamos de você pra fazer acontecer.

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Quanta coisa boa! Transformar a realidade, com alunos críticos de verdade. Ser reflexivo e ativo... Isso sim é ser participativo! Quanta coisa boa! Deixemos de nos acostumar com a falta de oportunidades... Vamos nos arriscar para sermos pessoas melhores! Isso sempre será... ... Muita coisa boa!

22. Um universo de interações Gisele Ferreira Okagawa28

Na escola os saberes estão Envolvendo o conhecimento, Afeto e cognição Ampliando a visão científica Nesse movimento. Fechamos os olhos e idealizamos Diante da imensidão de informações Um universo de interações Buscas e soluções Entregamo-nos a experimentar O que faz sentido Numa busca sem cessar Para com o ambiente interagir E na vida prosseguir Somos frutos de um grande saber Resultado de uma civilização Envolvida com a globalização Onde se especializar é necessário Mas conhecer de tudo um pouco Traz o melhor resultado A vida segue no mesmo sentido Mostrando a capacidade De emergir sem medo 28 Orientadora de Estudos do município de Mogi das Cruzes

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Nas ciências que transforma Capacita, regenera Todos os dias nos deparamos Com novas descobertas Por meio de observações Análises e hipóteses Por meio de mediações e contribuições É possível investigar e transformar Não podemos desconsiderar O conhecimento que o aluno irá trazer Natural que se inicie desta realidade, Mas que possamos aprofundar esse conhecimento juntos Como brincadeira e ideologia Não para perpetuar, mas para transformar. Nesse universo de riqueza de possibilidades Podemos permitir O experimentar além de necessário É um caminho para descoberta e criação Ciência se faz no dia a dia Nas imediações da vida moderna Informação e tecnologia Vivendo sem fronteiras Somos fruto do que a ciência Buscou firmar Constituir e investigar Desde sua criação Até o fim de uma civilização Não basta ler É preciso vivenciar Principalmente o que os olhos não podem ver Mas o que é preciso comprovar Tudo que está no mundo A ciência como saber envolverá Para constatar É preciso registrar O registro faz parte do mundo Pois nem toda palavra dita podemos lembrar A escrita nos auxilia

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A ciência comprovar Para registrar é preciso escrever Mas também precisamos saber o que As ideias fazem sentido Quando organizamos o registro Estamos rodeados e envolvidos de ciência Entender, superar, interagir e construir. Caminhos a serem percorridos É incumbência de um educador comprometido Com a construção de um conhecimento científico Seguindo nessa vertente Misturamos os conhecimentos Sem fragmentar Mas os saberes integrar Vivemos em uma cultura Que exige agilidade Mas sem a fragilidade De um trabalho isolado Sem continuidade Assim recorremos à formação Como mediadores do conhecimento Para a aprendizagem garantir Sem focar nas imediações escolares Mas no adulto que pretendemos formar Somos todos seres culturais Generalizando e integrando o saber Com foco na alfabetização Contribuindo para o desenvolvimento De nossos alunos A ciência está presente na vida Tem sua conquista fundamental Enquanto a humanidade existir Suas contribuições serão necessárias Para a vida fluir.

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23. Os pequenos é que estão certos Sandra Ap. Nogueira da Silva29

Rimas da inicialização científica Neste momento vou falar para vocês que a criança pequena é curiosa. Tem a necessidade de perguntar, questionar, sempre mais uma vez de maneira geniosa Os pequenos é que estão certos perguntar é a melhor forma. De conhecer o mundo e verificar tudo que nos informa. A nós professores cabe a responsabilidade de aproveitar. E propor situações significativas para os questionamentos estimular. No ensino de Ciências isso é fundamental com atividades prazerosas e desafiadoras. Serão capazes de construir conhecimentos de maneiras arrasadoras. Os temas podem ser diversos aqueles presentes no dia a dia. Água, animais, arco-íris, qualquer um o que importa é a criança ter simpatia. Ao iniciar o trabalho é importante levantar o que os pequenos já sabem. E a partir do conhecimento prévio investigar e pesquisar para ampliar o que já conhecem. Isso acontece em atividades investigativas onde a experimentação é essencial. Para que o conceito científico se torne prazeroso e fundamental. A teoria e a prática devem caminhar juntas vivenciando situações com objeto manipulável. O processo ensino-aprendizagem se torna eficiente e infindável. 29 Orientadora de Estudos do município de Arujá

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Para isso acontecer é preciso os fenômenos observar e os conceitos aprimorar. E desenvolver ações como: classificar, manipular e registrar. Na idade da alfabetização o importante é mediar. E com isso a aprendizagem facilitar. Em ciências não é diferente o professor é o mediador. Para proporcionar que os conhecimentos científicos se tornem desafiador. O desafio é importante para a curiosidade despertar. E a inicialização científica prazerosa irá se tornar. A alfabetização científica se dá com o exercício de atividades experimentais. Sem esquecer-se de relacionar os conceitos aprendidos com a realidade e as práticas sociais. A criança gosta de aprender quando aquilo que lhe é ensinado. Desperta o interesse e é construído com entusiasmo e muito significado. Quando o ensino de ciências é realizado, desenvolvido e proposto por meio de investigação. Se torna divertido, eficiente, interessante e o conhecimento é construído por meio da indagação. Proporcionar a interação entre professor, aluno e objeto é essencial no estudo científico. Com isso a capacidade crítica e reflexiva é desenvolvida o que na escola é magnífico. Os projetos realizados em sala de aula com temas relacionados aos conteúdos de ciências. É capaz de relacionar conteúdos de outras áreas de conhecimento sem criar divergências. O trabalho interdisciplinar em sala de aula é possível e eficaz.

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Mas para erros não cometer o docente deve ficar atento e ser perspicaz. O importante nesse momento no ensino de ciências é aproveitar a curiosidade natural dos alunos. Para que a inicialização cientifica se torne acima de tudo prazerosa, significativa e aconteça em momentos oportunos.

24. Na escola os saberes estão envolvendo o conhecimento Viviane Ap. R. Teixeira30

Na escola os saberes estão Envolvendo o conhecimento, Afeto e cognição Ampliando a visão científica Nesse movimento. Fechamos os olhos e idealizamos Diante da imensidão de informações Um universo de interações Buscas e soluções Entregamo-nos a experimentar O que faz sentido Numa busca sem cessar Para com o ambiente interagir E na vida prosseguir Somos frutos de um grande saber Resultado de uma civilização Envolvida com a globalização Onde se especializar é necessário Mas conhecer de tudo um pouco Traz o melhor resultado A vida segue no mesmo sentido Mostrando a capacidade De emergir sem medo Nas ciências que transforma Capacita, regenera 30 Orientadora de Estudos do município de Arujá

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Todos os dias nos deparamos Com novas descobertas Por meio de observações Análises e hipóteses Por meio de mediações e contribuições É possível investigar e transformar Não podemos desconsiderar O conhecimento que o aluno irá trazer Natural que se inicie desta realidade, Mas que possamos aprofundar esse conhecimento juntos Como brincadeira e ideologia Não para perpetuar, mas para transformar. Nesse universo de riqueza de possibilidades Podemos permitir O experimentar além de necessário É um caminho para descoberta e criação Ciência se faz no dia a dia Nas imediações da vida moderna Informação e tecnologia Vivendo sem fronteiras Somos fruto do que a ciência Buscou firmar Constituir e investigar Desde sua criação Até o fim de uma civilização Não basta ler É preciso vivenciar Principalmente o que os olhos não podem ver Mas o que é preciso comprovar Tudo que está no mundo A ciência como saber envolverá Para constatar É preciso registrar O registro faz parte do mundo Pois nem toda palavra dita podemos lembrar A escrita nos auxilia A ciência comprovar Para registrar é preciso escrever

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Mas também precisamos saber o que As ideias fazem sentido Quando organizamos o registro Estamos rodeados e envolvidos de ciência Entender, superar, interagir e construir. Caminhos a serem percorridos É incumbência de um educador comprometido Com a construção de um conhecimento científico Seguindo nessa vertente Misturamos os conhecimentos Sem fragmentar Mas os saberes integrar Vivemos em uma cultura Que exige agilidade Mas sem a fragilidade De um trabalho isolado Sem continuidade Assim recorremos à formação Como mediadores do conhecimento Para a aprendizagem garantir Sem focar nas imediações escolares Mas no adulto que pretendemos formar Somos todos seres culturais Generalizando e integrando o saber Com foco na alfabetização Contribuindo para o desenvolvimento De nossos alunos A ciência está presente na vida Tem sua conquista fundamental Enquanto a humanidade existir Suas contribuições serão necessárias Para a vida fluir.

25. Quer brincar de cientista? 58


Cintia Maria A. de Oliveira Arouca31

Quer Brincar de cientista? Eu tenho uma caixa de tesouros, Que me dão o poder de enxergar, Sob uma lente investigativa e curiosa, Tudo o que a Natureza autorizar! O universo é tão cheio de histórias, Algumas eu consigo contar. Pois, com meus tesouros, é possível ver Para além das restrições do olhar! Em minha caixa, há uma lupa Que aumenta as pintas de uma joaninha. Vejo suas patas, suas antenas... Posso afirmar: ela é bem bonitinha! Vejo, com meus binóculos mágicos, Como uma nuvem se transforma em carneirinho, Que em instantes se desfaz, mas logo em seguida Se transformar num elefante fofo e branquinho... Com minha bússola, encontro qualquer caminho E até mesmo o esconderijo de um grilo falante. Pergunto o nome dele, mas não tenho respostas: “Hoje não quer papo”. Que deselegante! Meus tesouros ajudam a desvelar o mundo, Mas o que me motiva é a possibilidade De ser um cientista (não precisa ser maluco!) E descobrir uma porção de novidades! No microscópio, uma formiga pequenina Vira uma fera monstruosa... Nessas horas tenho medo e até penso Quem mandou ser assim, tão curiosa! Mas depois… Repenso e perco o medo A fera monstruosa é só uma formiga! E se é amiga da mãe natureza Decreto que também é minha amiga! No mesmo microscópio, vejo uma colônia 31 Orientadora de Estudos do município de Mogi das Cruzes

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De terríveis bactérias que parecem assustadoras. É preciso estudá-las, entendê-las, Pois às vezes são vilãs, às vezes são as nossas salvadoras... Num terrário, por semanas inteiras observo Como é a vida de uma simpática minhoca Constrói túneis com tamanha precisão Depois neles tantas vezes se desloca... Fico imaginando como é que se conformam De levar assim a sua vida... Cavar, cavar, cavar… Para um dia Ser isca de peixe, ser comida! Volto para a caixa de tesouros. Acho um sistema solar, num recorte de revista. Exploro todos os planetas conhecidos. Afinal, isso também cabe a um cientista! Encontro, em minha caixa, um calendário. Percebo que a lua muda de formato, Nos desenhos que indicam suas fases Num céu de exposição... Ou de anonimato. No calendário, também assinalo que estamos Num inverno calorento neste ano, Quem pensa que as estações são sempre definidas Corre o risco de cair num ledo engano. Primavera, verão, outono, inverno... Em tudo, sempre há algo para investigar. Na natureza, tudo tem o seu encanto Que os detetives chamam de ELEMENTAR! E eu, cientista forjado na ludicidade, Com minha caixa de tesouros para trabalhar, Tiro o meu chapéu pro inventor de tudo isso E convido você para me acompanhar!

26. Vamos, vamos ao ensino de ciências! 60


Cristina Helena Lopes da Silva Guizzi32

Vamos, vamos ao ensino de ciências! O ensino de ciências nos anos iniciais Nos leva a uma reflexão Sobre a forma de ensinar Com o Programa Alfabetização na Idade Certa Uma nova ação a tomar Dentro da prática pedagógica Novos horizontes deverão surgir Para que com o estudo das ciências progredir Com sentido nesse imenso mundo letrado Onde o desafio é grande e o conteúdo é tanto cobrado Entretanto, a reflexão da prática docente Tem sido a grande aliada da mudança Onde o educando tem esperança No processo de aprendizagem que se vem buscando E ensino de ciências nos anos iniciais Do ensino fundamental Não pode ficar de fora das letras principais É o novo olhar que o ensino de ciências vem nos propor Cabe ao professor pesquisador nessa nova perspectiva compor E o ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental ensinar Que veio através da alfabetização para somar Através do trabalho coletivo Vamos a turma sugerir Pesquisando e argumentando Vamos a turma instigar a pesquisa conscientizar Garantindo assim o estudo de ciências ensinar Para tanto, é necessário o professor conscientizar Seu papel de investigar para poder transformar Tais atividades fazem com que o educando Sinta prazer em estudar as ciências Envolvido dentro do processo de investigar O aprender interagindo com os colegas e professor De forma a instigar 32 Orientadora de Estudos do município de Embu Guaçu

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Sendo de suma importância a forma de transmitir os conteúdos Com grande relevância Que a educação brasileira traz Através do PNAIC de ciências nos anos iniciais nos ensinar A aula se torna dinâmica As ações cognitivas que o ensino de ciências lhe proporciona Possibilita ao aluno, um mundo letrado e com significado Além de proporcionar a expressão oral e escrita Nas atividades propostas se familiarizar Ciências nos anos iniciais Como ensiná-la de modo a ser significativo E a investigação motivá-la E nos anos iniciais Tais práticas devem mudar Com o estudo do PNAIC Vamos inovar Professor assim pensando Mudam suas intenções Para boas intervenções E assim experimentar esse novo horizonte Das atividades investigativas e discursivas Para tanto ao professor cabe A tarefa de intervir, introduz e consolidar Para que novas ideias possam fluir Vamos embora colocar a turma dos anos iniciais a estudar Formulando hipóteses sem medo de errar. Intervindo, formulando e problematizando Fazendo o aluno pensar Dessa forma, é possível criar Meios de aprendizagens significativas Para modificar e enriquecer E educação de qualidade vamos ter A cada dia um novo olhar Para que a educação venha melhorar Todos unidos num só caminho Vamos juntos a educação brilhar.

27. Convite 62


Claudia das Graças Telles Vieira e Denise da Cunha Melo33

Você está convidado A entrar no mundo da ciências... E ela está presente em sua vida Mais do que você imagina Quer ver? A Ciências pode ser encontrada Nos mais diversos lugares... No ar, na água, na luz No solo, nas plantas, nos animais, No céu, no sol, na lua, nas estrelas... E até prevenir doenças. Ela também está Nas brincadeiras, nos jogos, nas experiências... No corpo humano, na moradia, na família. A ciência mostra caminhos Para você Apreciar, conhecer e produzir conhecimento E para isso é preciso Observar, ler e experimentar. Na escola, a ciência ajuda No seu desenvolvimento pessoal, Tornando–o capaz de compreender os fenômenos que nos cercam... Além de interagir com ambiente e com outras pessoas de forma responsável. O ensino de ciências cada vez mais É indispensável Para a formação completa De cidadão crítico e atuante na sociedade. E o professor? O professor tem um papel importante Ele é mediador entre o Conhecimento científico e os alunos. 33 Orientadoras de Estudos do município de Mogi das Cruzes

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Facilitando a todos uma boa aprendizagem. Convido você A investigar e aprender Discutir, registrar, observar. Espero que a ciência Faça que você viva seus desafios Com muito entusiasmo E realize, na sua vida Grandes descobertas...

28. Aprendendo, experimentando e CRESCENDO... Isabel Campos Moreno34

Despertar na criança O interesse pelo saber! Considerar a infância, Reaprender metodologias, Reconsiderar as teorias, Reinventar o ensinar. Professor polivalente Ou de áreas específicas Se valendo da interdisciplinaridade De atividades lúdicas De fenômenos observáveis Com olhos e mentes ampliadas Experimentando e construindo O aprendizado de todos e, de cada um. O trabalho, com ética, carinho e critérios, Planejado! Cuidando dos objetivos, De como atingi-los Da organização do espaço Das perguntas curiosas 34 Orientadora de Estudos do município de Arujá

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Dos materiais necessários. Curiosidade natural Da infância, aguçada; Encadeamento da compreensão Dos conceitos científicos Porquê?...Porquê?....Porquê? Porque sim! Não mais atende Ás necessidades dos aprendizes Às necessidades contemporâneas Da infância que prematuramente cresce, Cresce rapidamente Nos conteúdos, na vida Na inteligência e na sabedoria. Para vários mestres São faíscas e lampejos de curiosidade.... São estalos desencadeadores De aprendizagem significativa Rumo ao mais alto nível de conhecimento. Materiais diversos para ler e conhecer Os pequenos consultores Os pequenos construtores Os pequenos exploradores Vão todos aprender! Em níveis variados, Com curiosidade implacável Em constante e significativos momentos No movimento do conhecer Os Pilares da Educação Se edificam com a produção, investigação Conhecimento e construção. Alfabetizar é muito amplo Pois é Alfa...é o princípio e Nunca um fim em si mesmo.

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Não tange apenas numa direção Não é apenas Matemática, Português, Artes ou Ciências; Alfabetizar o ser humano É possibilitar que ele seja Dono e senhor de seu destino. O professor, em sua trajetória Numa história sem fim Possa ser o sonhador, portador Idealizador E reinventar modos de ensinar E de aprender, Tendo conhecimento, criatividade e didática e, Até moodles E autonomia para apontar e, Necessárias mudanças desencadear. Estado neutro, não lhe cabe. Não se aceita! Não vive. Deleta! E assim a humanidade cumpre com destino Evoluir, evoluir, evoluir Evoluir sempre! Por que humanos são assim! Evolução é predestinada Aprender e ensinar... Melhorar e ampliar Observar, reconsiderar, Retomar, mas agora não mais do principio E, sim do recomeço Da ciência ensinada Na base, Educação Infantil introduzir Aprofundar e consolidar na Educação Básica, e Aprofundar e Consolidar Reinventar Nos estudos seguintes. Adiante

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Consolidando aprendizagens, Saberes e reinventando Modos de aprender E de ensinar Experiências de ensino Experiências de aprendizagens Experiências na organização e reorganização da prática Permissão, compartilhamento, segurança e estudo. Escola e universidade Professores e alunos Parcerias... Reflexão, teste, experiência, avaliação e prática Num espiral sem fim Agregando e reagregando estudos e parcerias Reaprendendo o ofício de ensinar E o prazer de aprender.

29. Pactoema Luzinaide Mota Klen35

Vem comigo nestes versos repensar de modos diversos, falar de ciência e alfabetização mobilizando conhecimento e reflexão. Dialogaremos sobre alfabetização científica, repensando essa ideia nada simplícia. Ciências também é coisa de gente pequena, o pensar cientificamente entra em cena. Hoje a escola tem que ser diferente, não dá pra ler e escrever tão somente. É preciso ensinar a explorar o mundo, com a alegria sendo o pano de fundo. Vivenciando cada experiência, 35 Orientadora de Estudos do município de Ribeirão Pires

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descobrindo a beleza da ciência. Observar, analisar tudo que acontece, compreendendo o fenômeno que alvorece. Muito mais que um simples feijão, deitado sem jeito num copinho com algodão. Entender, examinar, mais que só observação, é preciso compreender o que é germinação. Aluno sabe das coisas...que feijão... não cresce no algodão...precisa é do chão! Se faz necessário ensinar com profundidade, conhecimento pautado na realidade. Analisar fenômenos e interagir, mais que decorar é saber agir! Professores planejando com criatividade em busca da interdisciplinaridade. Ensinando a ler e escrever de forma interessante letrando e alfabetizando de maneira marcante. Matemática, português, história, arte e ciências desenvolvendo habilidades na busca de competências. Astros , ambiente, animais ,saúde e higiene tudo se transforma em pauta solene. Nesta aula exploratória e criativa, aprendizagem é muito mais significativa. Transformando crianças em alunos agentes excelentes observadores, discentes competentes. Construindo assim conhecimento científico multiplicidade além do específico. Experimentando diversos modelos alternativos pra compreender o mundo e seus desatinos. Construindo uma relação dialógica, a sala de aula se enche de lógica. Lógica que se discute a relação potencializando o uso da argumentação. Nasce então o espírito da análise enriquecendo o discurso e suas fases. Cria se assim uma ciência interativa onde conhecimento é coisa divertida. Ler e escrever com competência

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é o objetivo da alfabetização por excelência! O PNAIC busca promover toda essa discussão, Onde a interdisciplinaridade entra em fusão, compactuando as várias áreas do conhecimento. Instrumentalizando professores em seus pensamentos. Traz o cotidiano para a sala o professor, colocando elementos do dia a dia a seu favor, levando os seus alunos a refletir e pensar, o porque de várias coisas analisar. Abusando das atividades experimentais baseando o aprender em casos factuais Respeitando o desenvolvimento cognitivo Promovendo o pensamento ativo. Essa alfabetização científica tem uma abordagem magnífica Textos, letras e palavras comprometidas mediando a interação formativa. Desenvolvendo a personalidade pensante com foco nas séries iniciais neste instante. Professor, aluno, objeto na interação proporcionando assim maior abstração. Maluquice ensinar física para crianças? Com interação esse objetivo se alcança, o lúdico passa a ser um passaporte para o aprender estruturado e forte. Encerro meus versos com sincera emoção, crendo que ciências e alfabetização é uma mistura de sucesso que dá certo! É só abraçar a causa de coração aberto.

30. Interdisciplinaridade 69


Marina Rosa da Silva36

A interdisciplinaridade surgiu no século passado Buscando a união de tudo o que é ensinado. Traz em seu contexto muita informação A realidade múltipla é a grande sensação! Conhecimento fracionado não cria bons cidadãos, Mas aprender que tudo está interligado É a melhor solução. A natureza sempre nos traz uma lição. Compreender o mundo que habitamos Num contexto popular Tem seus benefícios, Mas também é preciso sistematizar. Compreender conceitos científicos Através da experimentação Transforma a educação regrada Em uma grande diversão. O ensino engessado Que não permitia questionamentos Abriu as portas para um novo conceito. Reciclando velhos hábitos e respeitando os novos sujeitos. O ensino setorizado abre espaço para o novo Agora aprender se tornou mais gostoso O ensino integrado é, sem dúvida, mais prazeroso. Reflexão é a chave Para compreender tudo o que existe. Não basta decorar é preciso interagir E para compreender não se pode dividir.

31. Ciências Hoje 36 Orientadora de Estudos do município de Mogi das Cruzes

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Marisa E. Morais Soares37

Aprender Ciências só na teoria É coisa do passado que não fluía. Hoje estamos em processo de mudança É um grande ganho para nossas crianças! Ensinar Ciências e criar situações de aprendizagem, é um desafio para professores com suas bagagens. Introduzir os alunos no universo da alfabetização E contribuir com a curiosidade o “espírito” de investigação! A diversão se torna garantida O incentivo é a chave da aprendizagem construída Sensibilizar e experimentar Se tornam atividades fáceis de realizar! Um bom planejamento e estudo coletivo Torna possível um trabalho efetivo Levar o aluno a desenvolver as habilidades é missão do professor Que com dedicação colherá os frutos do seu amor! A experimentação se torna imprescindível Para que Ciências se torne inesquecível Conseguiremos ver a alfabetização científica Se tornar significativa!

32. A arte de estudar ciências Analu Cristina dos Santos38

A arte de estudar ciências Por que estudar ciências? Através das experimentações O conhecimento cientifico ajuda a conhecer o mundo e suas transformações Desenvolve o raciocínio lógico 37 Orientadora de Estudos do município de Monteiro Lobato 38 Orientadora de Estudos do município de Orlândia

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Estimulando o bom pensamento Fazendo que compreendamos Aquilo que estudamos E nunca pensamos. Desmistifica crenças Que provocam medo Interpretando fatos Refletindo sem medo e Construindo conceitos. Através dela Podemos desenvolver a observação, Despertar a curiosidade E assim compreender Qualquer situação. Conhecer e controlar situações Pensar e refletir Associando objetos a seu cotidiano, Compreendendo os fenômenos físicos Eis a questão!! Ensinar desde os primeiros anos Com atividades práticas Levando as crianças Através da experimentação À assimilação!! Devemos pensar então Na formação do professor Sempre buscando Novas práticas Destacando a experimentação. É muito divertido aprender ciências Controlar certas situações, Estimular a criatividade Tornando a vida mais atraente Esse é o caminho da EDUCAÇÃO!!!!

33. E as ciências acontecem... 72


Daniela Pistori39

Criança: Curiosidade latente Investigação presente Observação constante Descoberta estimulante Professor: Estudo persistente Planejar efetivamente Estimulação consciente Orientação consistente Supervisão pertinente Avaliação eficiente Ciências: Provocação do pensamento Experimentação de manipulações e sensações Observação das situações Análise as reações Retomada das problematizações Reflexão sobre soluções Conclusão Escola: Acolhe carinhosamente Possibilita tudo acontecer Alimenta corpo e alma Transborda de dúvidas e saberes Dialoga com todas as partes Diverte com o lúdico presente Une a comunidade escolar existente E nesse vai e vem... De maneira consistente Aquele que inocentemente 39 Orientadora de Estudos do município de Orlândia

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Pergunta frequentemente Sobre situação latente Do cotidiano presente Sob orientação consistente Do profissional eficiente Que estimula suficientemente Às questões recorrentes De seu investigador que questiona curiosamente. Observa atentamente Confirma coletivamente E aprende, enfim...

34. A ciência que encanta Lilian C. Andrade Bittencourt40

Na ponta da língua, uma pergunta a criança sempre tem Como nascem os bebês? Onde a lua fica de onde ela vem? Sua curiosidade é pra conhecer o mundo, Pergunta porque quer saber de tudo. Nós, professores, as respostas queremos dar. Não a deixamos investigar. Com isso matamos sua curiosidade Não a deixamos descobrir, subestimamos sua capacidade. Precisamos mudar nossa didática, Estudar e melhorar nossas práticas. Para as crianças, propor atividades experimentais Para que elas se sintam “as tais”. Que possam observar, classificar e registrar; Questionar, resolver problemas e relacionar; Levantar hipóteses e tirar conclusões. E descobrir que aprender provoca emoções. Ao ver no copinho feijão crescendo As partes das plantas vão conhecendo. Que essencial é a água para elas crescerem Assim como a terra e o sol para se fortalecerem. 40 Orientadora de Estudos do município de São Sebastião da Grama

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No sol, com uma mangueira na mão Desvendar sobre a luz e sua decomposição Ao passar pelas gotas d’água, vão descobrir Que as sete cores do arco-íris vão surgir. Ao usar uma garrafa descartável, pedras, areia e algodão Aprenderá sobre o processo de filtração Pelo filtro a água suja passando Verá que mais limpa ela vai ficando. É assim, investigando e experimentando Que a criança vai se encantando Percebe que a ciência está em todo parte E que descobri-la pode ser uma arte. Se assim fizermos, elas poderão o raciocínio desenvolver, A linguagem oral utilizar e gostar de escrever. Assim estarão vivendo e sorrindo E muito conhecimento produzindo. Nós garantiremos, de forma interdisciplinar, Que haja uma aprendizagem significativa no ar. Onde a ciência não seja deixada de lado E o saber, ao prazer esteja vinculado. Para conseguirmos promover essa aprendizagem significativa, Precisamos mudar nossas antigas concepções e ter iniciativa. Precisamos trabalhar juntos e aprender a pesquisar, Fazer perguntas, a problematizar; aprender a ouvir e a comunicar. É preciso continuar a estudar de maneira que investigadores nos tornemos, Garantindo o ensino e a aprendizagem da ciência que queremos Onde a criança seja mais ativa E aprenda de forma prazerosa e significativa.

35. Ciências em... 75


Maria Ap. Durão Simões41

Ciências são... Um olhar do mundo Um descobrir algo Um experimentar diferente Uma satisfação única Um direcionar além Um percurso infinito Um desafio espetacular Uma ampliação gigante. Que nos leva... A pensar diferente A compreender o mundo A desenvolver habilidades A raciocinar com emoção A explicar com entonação A conscientizar e preservar A estimular e a criar A aproximar e se apaixonar A incentivar e a descobrir A mostrar mudanças. A diversão é... Certa e apaixonante Ciências é tudo que nos rodeia É atração, presente no nosso cotidiano E de forma natural Que muitas vezes nem percebemos É beleza sem fim. Ciências é a atração... E a tecnologia é a expressão das ciências em todo o nosso dia a dia Quanta emoção! Divulgar o conhecimento com muita atenção É o desenvolvimento social e ampliação da cidadania Assuntos diversos passaram a conhecer Quanta cultura científica 41 Orientadora de Estudos do município de Serrana

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Aprendida nas nossas escolas Desde o ensino fundamental E depois a ampliação Difundida através da popularização das ciências. As ciências podem... Ajudar a mudar o mundo A buscar novos conhecimentos O conhecimento sem fim O conhecimento com o prazer O conhecimento e a diversão Um olhar diferente para o mundo A satisfação da descoberta Uma nova ferramenta As novas tecnologias A evolução da comunicação Um grande desafio A velocidade das mudanças. As ciências promovem... A reflexão O despertar O questionamento A instigação A experimentação A interpretação A informação A interação A participação A investigação. Leva-nos à... Sonhar Imaginar Experimentar Problematizar Respostas Dúvidas Questionamentos Formulas Conceitos

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Errar Acertar Formular Reformular. O ensino de ciências... Uma meta Uma receita Uma precisão Uma ação Um contexto Uma formação Uma crítica Uma construção Uma mudança Uma renovação Uma revisão Um método Uma prática Um caminho Uma provocação. Atividades de ciências... Oportunidades Mudanças Vivências Integração Participação Questionamentos. Ciências na nossa vida... Solucionar e Tomar atitudes Em nossas vidas e dos demais. O ensino de ciências... Aprendendo Construindo Modificando Ajudando Participando Apoiando

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Concretizando. Ciências têm... O pensar Sua finalidade O questionar Sobre para quê? Sobre o quê? Por quê? Ciências e tudo isso e muito mais... É o querer, aprender, conhecer, vivenciar, questionar. Um mundo a ser alcançado com a experimentação. A curiosidade sem fim e nunca a resposta pronta e incerta. A inquietação sobre: como, porque, é o querer saber, é o querer fazer Enfim nada pronto tudo a descobrir, experimentar e construir. Um percurso que se inicia no ambiente escolar e termina, quem sabe, nas estrelas ou no infinito do Universo.

36. Conhecendo o Mundo Maura Regina S. Vergani42

Tudo o que observo Quero compreender, Desde o nascer até o envelhecer Muitos fenômenos vão acontecer. Desde o raiar do dia até o pôr-do-sol Muitos conhecimentos vou colher, Se com muita atenção tudo observar e compreender. Cada ser vivo que observar Cada fenômeno natural que acontecer, Em cada explosão de vida que aparecer Em cada reação que provocar Quando diferentes substâncias se encontrar. Será uma fonte de conhecimento E muito valioso se ao meu lado encontrar Alguém que possa me orientar 42 Orientadora de Estudos do município de Fernando Prestes

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E fazer compreender o quanto importante é o conhecimento Conquistado através do observar e pesquisar. Através do professor muito posso compreender: Porque o arco-íris surgiu, O fato pelo qual os dinossauros desapareceram, A evolução da espécie humana, O simples germinar de uma planta. Viajar por diferentes galáxias, Pelo espaço sideral. Compreender que as nuvens não são feitas de algodão, Que o mundo não surgiu entre Eva e Adão. Conhecer os diferentes biomas regionais E compreender por que se reúnem os vegetais e animais. E que tudo, tudo nesse mundo Tem uma explicação. Ou seja, pela razão e não pela imaginação. Através do conhecimento e do professor como mediador Meus horizontes vão se ampliar E a cada dia mais vou querer me aprofundar E ter como fonte principal A sabedoria a me guiar. Muito ainda posso descobrir Compreender as estrelas a brilhar A aerodinâmica para os pássaros voar A incrível vida submarina Tudo o que me encanta E faz minha curiosidade aguçar. Fico muito feliz Que para tudo eu conquistar Ao meu lado vou encontrar Uma pessoa especial Que sempre vai me orientar No caminho do ensinar. Ao meu querido professor Diante de seu conhecimento Que sempre possa espalhar A aprendizagem através da experiência E fazer com que todos possam compreender

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A beleza da Ciência. Ciência que instiga, Ciência que admira, Ciência que harmoniza, Ciência que desperta A compreensão da vida na natureza. Ciência que valoriza A pesquisa, A experimentação Para mostrar que os acontecimento Nunca ficam sem explicação. Agradeço ao professor Que em seu árduo trabalho Puder realizar diversas atividades que possam fazer Com que seu aluno possa observar As diferentes transformações, que culminam em conhecimento. Onde pesquisa aliado à pratica serão fundamentais Para formar cidadãos Que possam valorizar O meio em que vivemos e que muitas práticas Possam mudar. Conscientizar que precisamos também de cuidar Do espaço onde moramos, aprendemos, pesquisamos, vivemos. Nosso Planeta Terra que tanto amamos.

37. Iniciação Científica Patricia Aparecida Sanches Serveli43

Dois mil e quinze chegou E com ele o PNAIC nossa prática de sala de aula inovou. Aprender ciências ficou mais fácil e divertido, Quer ver só meu amigo? Para tanto, preste atenção nas dicas que irei dar: Planejamento, intencionalidade e objetivos claros São a essência do trabalho. 43 Orientadora de Estudos do município de Orlândia

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Para começar, basta uma pergunta focar E a situação problema logo terá. Mas...sobre o que perguntar? Simples, basta ao seu entorno olhar, Uma situação do dia a dia, um fato, fenômeno ou acontecimento, Curiosidade ou assunto de interesse da turma, O ponto de partida será. Para prosseguir, leitura não pode faltar! Livros, revistas, jornais, internet; Rádio, televisão São recursos fundamentais, Fontes de informação e pesquisa, Para um bom cientista. Mas não pense que é só isso não, Para aprender ciências é preciso investigação e, Problematizar é a solução. Partindo de uma pergunta, hipóteses são levantadas E para testá-las e comprová-las, Experiência é a ação mais acertada. O negócio é cativar, buscar a atenção do aluno Com aulas mais atraentes, Novas estratégias de ensino. Alunos observadores, participativos Construindo conhecimento Por meio da mediação do professor Que indaga e os leva a refletir A explicar, a registrar, A oralidade e a escrita trabalhar. Não importa a idade, nem a série em que se está, A iniciação científica a todos se estenderá E problemas do cotidiano, Pelo conhecimento científico Explicado será. Esse é o caminho para a iniciação científica Leitura, pesquisa, questionamento, levantamento de hipóteses, tomada de decisão,

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teste por meio de experimentos, Compreensão de conceitos, Observação, comprovação, Interpretação dos fatos, Reflexão crítica e registros, Não importa se por meio de desenho ou escrito; O que não se pode são as hipóteses simplificar, Nem a linguagem infantilizar, Pois Ciência é coisa séria e com ela, Não se pode brincar! Da Língua Portuguesa podemos utilizar Para um assunto estudar. Poesia, música, narrativa ou conto Pode ser o começo do ponto. Mas não é só isso não, Discutir, indagar, argumentar, comentar, confrontar, Expor pensamentos, opiniões, sensações A oralidade trabalhar, Sem falar do registro escrito, Base de todo e qualquer, conhecimento científico. As Artes não ficam atrás, Ilustrações, ícones, esboços e muito mais Para se representar tudo o que a ciência é capaz. Por tudo isto, Estudar Ciências é muito importante e divertido, De maneira interdisciplinar Podemos nosso conhecimento ampliar. Não é preciso saber ler e escrever Para ciência fazer ou aprender. Mediante as leituras que ouvimos, Pesquisas que são realizadas, Reportagens que assistimos, Nossos conhecimentos vamos construindo. Se alfabetizar em Língua Portuguesa ou Ciências Faz parte do ciclo da natureza. Nascemos, crescemos, nos desenvolvemos, amadurecemos, Internalizamos aprendizados, que para nossa compreensão,

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Passam pelo processo de assimilação, equilibração e acomodação. Automaticamente aprendemos Se o que nos foi ensinado foi significativo E manteve relação com nossa realidade. Por meio da interação entre aluno, professor e objeto Resolvemos problemas, agora identificando causa e efeito. Manipulamos objetos como se estivéssemos brincando, Desenhamos expondo nossos entendimentos acerca dos experimentos. Registramos escrevendo e lendo sobres nossas descobertas, Curiosidades aguçadas e conclusões. Pois bem meu amigão, Das atividades investigativas É melhor não abrir mão, Se quiser ser um professor cientista campeão E junto com você formar uma legião.

38. Como é bom descobrir! Roseni Cristiane Bueno44

Nesse módulo, que terminamos de estudar, descobri uma coisa novaque não tinha nunca ouvido falar! Alfabetização científica, olha só, quem diria! É um conceito que na minha mente não existia!! Aprendi que Ciências, para se bemensinar, só fará sentido se a mente aguçar, Desenvolver raciocínio científico, não ser apenas informativo, Que grande responsabilidade! Exige preparo, estudo, entender como a criança aprende! Ensino expositivo somente não poderá dar as oportunidades que os experimentos podem proporcionar! Mas para falar do assunto, precisamos analisar, o que para muitos docentes seria na prática ensinar as Ciências: Coleção de fatos, excesso de informação, Tudo isso recheado com muita memorização? Decorar conceitos e fatos que nem sabem para quê são? 44 Orientadora de Estudos do município de Brotas

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Alunos ouvintes, sem muito entender, depois de um tempo tudo vão esquecer! Nós,professores precisamos buscar novas formas de ensinar, Entender que as necessidades para o ensino são grandes, não podemos negligenciar, Uma reflexão sobre estratégias metodológicas que levem os alunos a pensar, Criar situações que venham conflitos gerar, produzir no aluno a vontade de pesquisar, aprender e de conhecimentos se apropriar! Para isso acontecer, então, que devemos fazer? Buscar uma prática que venha oportunizar discussões de causa e efeitos, Entendimento dos processos que ocorrem em cada etapa do ensinamento, Onde se pode aplicar tudo aquilo que se está aprendendo, na vida diária, Saber com o que o tema contribui na sociedade, para a vida em comunidade. E para melhor compreender, vou logo então falar, Para ficar mais fácil compreender, vamos logo EXPERIMENTAR, Quando o ensino envolve experiências, as crianças vão vibrar, Tudo cria significado, novos fatos explorar, Poder perguntarà vontade e as respostas encontrar!!! Criança, logo que pode falar, quer saber, aprender e começa a questionar! O garoto quer saber, o mundo compreender, os processos que ocorrem, A natureza compreender, Demonstra grande expectativa para descobrir como tudo funciona e os porquês, No meio desse processo está o querido docente, mediando, ajudando. Partindo de um meio familiar a criança assim se sente à vontade para entender o ambiente! Para executar tarefa tão nobre, nosso docente sabe que precisa se preparar, Investir no estudo, novas práticas buscar, Num trabalho coletivo, junto com outros colegas buscar, Novas propostas metodológicas para então aplicar!

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De maneira interdisciplinar, conhecimentos entrelaçar, A leitura, o registro, a oralidade utilizar! A equipe da escola precisa colaborar, ajudar os professores no processo de ensinar, Buscando uma formação cidadã, onde equívocos são esclarecidos, os conteúdos ensinados, abandonados os mitos, Dando assim verdadeiro lugar para uma nova estrada alcançar, O conhecimento do mundo que pode a realidade transformar.

39. Meu mundo salvar Adriana Aparecida R. Alves45

Meu mundo salvar No estudo de ciências, vou me basear. Para conseguir o meu mundo salvar. Vou contar, precisamos preservar. Para as árvores e as matas não prejudicar. Na escola aprendi, a reciclar. Plástico, no lixo vermelho vai ficar. Papel, no azul vou colocar. No amarelo, o metal iriei guardar. Com as lixeiras aprendi a organizar. Os meus lixos para outro reaproveitar. Em ciências, aprendi a preservar. Os rios e mares, lixo não jogar. Para a vida aquática preservar. E o oxigênio na água, limpo vai ficar. Com as ciências aprendi a raciocinar. Frutas, verduras e legumes vou provar. Pois vitaminas deles vou retirar. Para mais saudável assim eu ficar. Aprendi que a papaia é ótima para a visão. As amêndoas e as passas energia nos dão. As bananas, as feridas curarão. As laranjas a crescer te ajudarão. 45 Orientadora de Estudos do município de Nova Europa

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Esses conhecimentos, a escola forneceu. Mas foi a ciências, que fortaleceu. Agora, estou indo pra casa ensinar. A minha família a se estruturar. Meu irmãozinho, lixo não vai jogar . A minha mãezinha a água economizar. Para o meu papai eu vou ensinar. Frutas, verduras e legumes comprar. Uma horta, no sítio nós vamos plantar. A água da chuva, vamos guardar. Minha família comigo aprendeu. A valorizar o que Deus nos deu.

40. A grande viagem Ângela Cristina de O. Gonçalves46

A grande viagem Olhos atentos e curiosos. Ouvidos abertos, mentes inquietas, Como que por encanto, algo irá mudar! E para sempre tudo transformar! Ah, que pequeninos... São detetives a buscar? Sim! Respostas simples e certeiras. Que as portas do mundo abrirá. Quanta história descobrirão. Quantos mundos encontrarão. Muitas perguntas surgirão, E juntos, várias hipóteses formarão. Sim, pequeninos detetives! Com possibilidades infinitas, Olhando o mundo com olhos pequeninos, Mas com uma mente docemente aflita. Nessa viagem não vão sós, Letras, números, formas, também vão lhes acompanhar. 46 Orientadora de Estudos do município de Franca

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Afinal, descobrir o mundo é tarefa grande! Mas não há problema, o desejo é gigante! Mas sozinhos chegarão lá? Não! Sempre ao lado, sempre em frente, Personagem importante a lhes acompanhar, Abrindo caminhos e revelando tesouros, Um professor, sábio, altivo, junto a eles estará. Mas este esconde também segredos, Que aos poucos revelará, Aos pequeninos detetives, Muitas perguntas fará! E assim vão juntos, numa viagem sem fim, Sempre atentos os pequenos, Com seus olhinhos bem abertos, Sempre presente, o sábio professor, Mostrando novos rumos, construindo pontes, Revelando novos horizontes. Ah e esses mundos que se abrem? Como são? Água, ar, terra, Folha, bicho, gente! E os pequenos detetives se perguntam: Teremos tudo em nossa mente? E o grande professor, Com sábias palavras os acalmará, Sim, temos o mundo em nossas mãos! Basta deixar que nos levem e uma grande porta abriremos, Quem? Quem nos levará? As palavras... Serão a nave, o submarino, o cavalo alado, E nessa viagem, juntos, grandes tesouros descobriremos. No caminho, grandes batalhas, As palavras os trairá? Não, elas são belas e boas, E com elas também escreverão As novas descobertas Que ao mundo mostrarão.

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Ah, pequenos detetives! E se de repente tudo acabar? Não, impossível! O que aprendemos, Ninguém jamais nos levará. Nem mesmo o pior vilão, o medo. Nem ele pode com tanta riqueza acabar. O grande professor, Sempre em frente os levará, E nessa longa viagem também aprenderá. Sobre bichos, plantas, homens, água, terra e ar, E principalmente, sobre a força e o encanto de ensinar! E se por acaso, nessa viagem sem fim, Um grande monstro, ou uma caverna escura surgir, Impedindo a passagem, saqueando a bagagem, O que fazer? Não esmoreça, professor! Segue firme, confiante, Com certeza, mais adiante, Na estrada, mar, céu ou floresta De ouvidos abertos, mentes inquietas, De olhos atentos e curiosos, Seus pequenos detetives, sempre dispostos, Estarão prontos a lhe salvar, Mostrando novamente os caminhos, Que um dia você lhes ensinou a trilhar.

41. É permitido pensar! 89


Helena Heloísa Perbone Silva e Jaqueline F. de Jesus G. Ajeje47

Hoje vamos estudar ciências, Chama todas as disciplinas, Pois é hora de conversar com a geografia, Sem deixar a história pra trás, E depois estudar nossa língua, E esquecer as diferenças, Pois o importante é estarem juntas, Vamos fazer uma experiência, Refletir sobre a erupção, Ou seja a explosão de um vulcão, E questionar sobre como acontece, Essa situação na vida da população, Quando a professora explicou; Eu quase enlouqueci, e nunca imaginei, Que moramos em cima de uma placa tectônica, E que a lava na verdade, é magma derretido, que fica embaixo do solo, E a muito fora esquecido, Nossa, pra saber de tudo logo Mandamos cartas para a Ilha do Fogo E os alunos nos contaram Como é morar perto de um vulcão Só de pensar dá um frio no coração Quando os alunos da nossa escola ficaram sabendo, Foi aquela empolgação, Todos queriam ver, A lava em nossas mãos. Foi muita emoção. Pode chamar as outras salas, Manda e-mail para Nova Escola, Pra contar dessa experiência, E no jornal ficar em evidência, Pode vir, é só chegar... E participar, mas vai ter de pensar... 47 Orientadoras de Estudos do município de Franca

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Vem comigo Meu grande amigo, que vai começar, É só deixar a preguiça lá fora... E se entregar... Depois de muito estudo realizado, E pesquisas compartilhadas... Num painel tudo colocado, É só chegar, venha comigo, Pra se encantar... Foi preciso muito empenho, Vários materiais foram aparecendo Entre cores nos perdemos, Na argila nos envolvemos, Quem poderia imaginar, Que uma aula de arte Poderia ser tão investigativa, Formando cores e descobrindo formas, Tornou-se tão significativa Olha que maravilha A maquete que construímos, Como é bom dividir com vocês, O conhecimento que adquirimos... Pega logo o detergente, E mistura com o vinagre, Numa pitada inocente, De corante vermelho, E muito bicabornato, Ouça as batidas de seu coração E veja aquela explosão... Todos na maior alegria, Descobrimos... Inventamos... Questionamos... Exploramos todos os dias, Na maior folia! Agora chegou a hora, De encontrar com a nossa língua, Melhor escrever,

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Colocar as observações Pra não se perder, Não pode esquecer... Nunca tive uma professora assim, Que faz tudo diferente; Aprendi um monte de coisas; Como estou feliz minha gente. Venha pra cá, Não é proibido, Aqui na sala do terceiro ano, Explorar é permitido. É só chegar... Pra se encantar... Você pode sonhar e acreditar, Vale a pena questionar e investigar, Que para todo problema, Uma resposta irá encontrar... E é muito divertido procurar.

42. Viver Divertida-mente Claudia R. Marchi Guimarães48

Estudar ciências divertida-mente, nos faz pensar diferente, na semente e na flor, se dá fruto ou só dá flor, no arco-íris e toda sua cor na chuva ou no vitral ou quando a mangueira molha as plantas pensar no por que é bem legal! O sol atravessa o fino cristal. Algumas vezes na bolha, Ou na gota de orvalho na folha. Observar e saber o porquê? Para quê? Tem tudo a ver. 48 Orientadora de Estudos do município de Franca

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E ainda escrever Relatando tudo o que se vê. Descobrindo, refletindo, aprendendo e reconstruindo. Esse mundo que é tão lindo. Divertida-mente… Sei que sou gente, que sou semente Caminhamos certamente, Com raízes que sentem sempre Se está frio ou calor, Porque chove ou faz calor. Descobrindo realmente Que sou gente, que ri, chora e sente Tudo o que está no ambiente. E assim sigo sorrindo, Indo e vindo e descobrindo que o viver é… um laboratório onde todas as ciências estão presentes, Exatas, humanas e naturais. Misturadas então, sensacionais. Estudar ciências é demais. E elas não me abandonam jamais. Até quando estiver com aqueles cabelos brancos. As ciências estarão lá No imutável ciclo da vida. Na minha vida, na minha mente E me lembrarei divertida-mente O quanto aprendo nesse meu viver… Ainda bem que o saber não ocupa espaço Num traço, num risco, ou num frasco. Estudar ciências é tudo o que eu mais faço. Mesmo que meus traços já estejam fracos Uma certeza eu terei Vivendo as ciências como vivi Aproveitei cada momento aqui. Mas espera um minuto, Antes de terminar esse breve discurso Depois da lágrima e do soluço,

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Não posso deixar de falar Daquela que um dia num certo lugar, me ajudou a iniciar Toda essa aventura que aqui relatei. Dona Dinha, minha professora Que levava a turma pro pátio Que até parecia desordem, Pelo alvoroço de nossa curiosidade no ar. Mas tudo era feito com ordem. Pois aprender interdisciplinarmente, Encantava até o rouxinol Bagunça e pintar o sete, Só se for das cores que misturamos para criar novas. E nessa hora aquele jardim da escola, e cada cantinho dentro e fora se transformavam nas minhas melhores lembranças. Assim divertida-mente Trabalhei muito com minha mente. Por isso minha gente, Aprender Ciências é fundamental, Não tem coisa igual. Ela está presente em tudo. Dentro de casa, no quintal, até no varal. Na ciranda do vento e do sol. Hoje adulto, mudei de cidade não escuto mais o rouxinol moro na selva de pedra, não há muito verde por aqui. Mas ainda tenho as ciências que um dia divertida-mente Tiver o prazer de estudar. Em cada canto vejo seus sinais, Como disse sempre me lembro das lições que aprendi não esqueço jamais. Na minha varanda tem um vaso com azaleias que trato sempre com muito zelo e amor. Para que fiquem sempre floridas, E sirvam de alento para o beija-flor. fazendo ciências, investigando penso: Será que elas florescem todo o ano?

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Vou pesquisar minha hipótese. Mas pra você deixo essa estrófe Lembrando que as ciências são fortes florescem sempre. Estude divertida-mente As ciências são para sempre, Para mim, você e muita gente, O mundo com mais sabor. Esse viver divertida-mente Estará para sempre em minha mente. E descobriremos de repente, que estudar Ciências também é amor.

43. Ciências... quanta coisa boa! Eunice B.J de Souza49

Estudar, pesquisar, criar, investigar, discutir, elaborar... Ufa... Quanta coisa pra fazer! Experimentar, soprar, encher, comparar, correr... Muitas coisas vamos aprender! Quanta coisa boa! Papel do professor? Criar, pesquisar, ousar para saber o que ensinar. Aluno? Ele sim, com gosto vai expandir. Vai praticar, pesquisar e vivenciar. Construir conceitos preparando-se para o mundo. Ter educação ambiental para mudança comportamental. Construir formas de pensar, agir e sentir a natureza sorrir. Ver o cata-vento girar sem precisar soprar. Eis o ar em movimento... Lixo no chão nem pensar! Tudo pode aproveitar. Minhoca no minhocário e peixe no aquário. Quanta coisa boa! 49 Orientadora de Estudos do município de São José dos Campos

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Olhar para o céu e ver as nuvens formando, Sabendo que daqui a pouco a terra estará molhando. Que as estrelas ficam mais lindas olhando com uma luneta. Por isso não podemos poluir nosso planeta. Aprender que a água ocupa a maior parte do planeta: Que ela é necessária para hidratação e preparação de alimentos; Na limpeza do corpo, das roupas e dos locais em que vivemos. Precisamos da água pra gerar energia... Como fazer? Secaram nossas bacias! Quanta coisa boa! Temos animais que vivem nos campos, nas casas e no ar. Saber que de todos podemos aproveitar. Tem aqueles que vivem nas florestas, Que já sabem caçar. E não podemos criar! Também tem as plantas... Que nos oferecem o ar puro. Não devemos deixar acabar, Delas precisamos nos alimentar e curar. Sabendo que elas acolhem quem precisa se abrigar. Quanta coisa boa! Para isso acontecer não podemos esmorecer. Não podemos nos acostumar sem a metodologia mudar, Ter outra vista que não sejam as “janelas ao redor” Podemos abrir as “cortinas” e olhar para fora Acreditando sempre que o sol vai nos aquecer Que na luz estão todas as cores. Vamos ver? Quanta coisa boa! Tornar fundamental a reflexão para a aprendizagem acontecer. Eis a lógica intelectual. Que toda criança aprende, com o que é oferecido. Sabendo que é preciso diversidade na aula...

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Falamos em investimentos e necessidades Todos têm a sua parte. Faltam muitos recursos para se tornar realidade. Precisamos de todos que fazem parte da escola. Precisamos de você pra fazer acontecer. Quanta coisa boa! Transformar a realidade, com alunos críticos de verdade. Ser reflexivo e ativo... Isso sim é ser participativo! Quanta coisa boa! Deixemos de nos acostumar com a falta de oportunidades... Vamos nos arriscar para sermos pessoas melhores! Isso sempre será... ... Muita coisa boa!

44. Vivendo, pesquisando e aprendendo Aparecido Donizeti Volkman50 Maria Celeste Lascalla Ferreira51

Na vida, tudo o que sabemos É algo que conhecemos Porém, temos muito o que aprender E o que nos resta é ler Experimentar é a solução Com tudo o que tem explicação. Na vida tudo se renova, tudo se transforma Os objetos, os restos, com a arte forma Peças lindas, esculturas, o ar molda Para estudos geográficos, ensinar com folga Arenitos, pedra pomes, calcário vamos aprender Com estudo do solo vamos crescer Como se formou o universo? A água? O ar, o mar onde deságua? Aprender conhecer a natureza é muito legal Pois, através de investigações e experimentos é sensacional 50 Orientador de Estudos do município de Cássia dos Coqueiros 51 Orientadora de Estudos do município de Brodowski

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Onde tudo começa e onde tudo acaba Átomos, prótons, nêutrons, elétrons Moléculas, H2O, o que sacia? O que afaga? Vejo tudo transformando, vejo o mundo mudado O que posso fazer para o mundo conhecer? Via Láctea, planetas, asteróides Cometas, como conhecer? Cientistas, astronautas, não têm medo de viver Outros planetas, como conviver? Classificar, registrar, investigar Controlar, relacionar e observar Todas as vegetações do mundo Vamos agora pesquisar Para as futuras gerações Com as plantas poder salvar O universo, um todo modificado Ar, água e solo edificado. Camadas de ar – troposfera, mesosfera Estratosfera vamos estudar Ionosfera e exosfera extrapolar Para a vida lá fora, controlar O solo formado por camadas afins Através de erupções vulcânicas, ficou assim Arenito, argilito, calcário e água enfim Aconteceu toda transformação das camadas assim Rochas magmáticas, sedimentares e metamórficas cristalizaram assim O resfriamento da Terra com água sem fim Temos pressão interna e externa Temos pressão no ar e no mar Temos pressão em todo o universo Temos pressão onde não calcular Temos pressão nos seres humanos Temos pressão em todo lugar Houve explosões de gases da Terra Oxigênio e gás carbônico vamos utilizar Xenônio, criptônio, radônio vamos precisar Helio, argônio e neônio vamos estudar O que vamos entender são os gases nobres

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Para o conjunto dos gases explorar. O vento é o ar em movimento Onde faz as sementes e polens voar Dando oportunidade de vida E o planeta reflorestar De onde vieram as sementes? Vamos agora investigar Quais as partes das plantas que os cientistas vão estudar Uma semente nova que a planta vai brotar Regar, nascer, crescer e desenvolver É a planta nova que vai florescer Com a força e energia do sol que reluz A vida de um vegetal que se reproduz Para a vida poder acontecer Ar, água e mato precisa ter Para o humano aparecer Muitas espécies teve que desenvolver A evolução chegou afinal Pois, entender esse mundo é sensacional A água é fonte de vida Sem ela não podemos nascer A poluição da água É o que precisamos conter Racionar a água, para a vida manter Pois ela é a fonte de vida, sem ela não posso viver Cuidar do nosso planeta, para as futuras gerações Que elas possam viver, sem conspirações Um mundo saudável, nós queremos deixar Para nossos netos, nesse mundo brincar Salvar a natureza com tudo que lhe contém Para que as crianças possam viver bem

45. Onde está o meu Balão? 99


Fernanda Santos52 Marysol Krauskopf53

Eu tinha oito anos E tinha muitas questões: Aonde foi parar os meus balões No meu aniversário Estavam todos lado a lado Perdurados num cordão Minha mãe não soube responder Foi então que na escola Começou uma grande confusão Quem foi que me mexeu no meu balão? O Gustavo mal criado disse: - Fui eu não! A Ana Julia, uma doçura Deu uma risada. Que menina mais engraçada! O João pé de feijão Deu uma sugestão: O que você acha de para de fazer graça, Perguntar pra professora Ela te explica numa boa! A minha professora já é uma coroa Mas no fundo e gente boa Todo dia suja a mão Com seu giz e um monte de lição! Eu cheguei dentro da sala 52 Orientadora de Estudos do município de Itaquaquecetuba 53 Orientadora de Estudos do município de Guarulhos

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Esperei ela fazer a chamada Pedi para todo mundo Prestar atenção Por que eu tinha uma questão! Na minha casa tinha um monte de balão Eu fui dormir e Aconteceu a confusão Não era noite de São João Mas sumiram todos os balões! Sentada na cadeira Minha professora ouviu tudo numa boa, A criançada toda intrigada Começou a dar opinião O Gustavo pensou Que meu cachorro Pitoco Achou que era tudo osso A Ana Julia falou Que minha mãe estourou cada balão Com uma agulha de injeção! O João o mais esperto, Disse que eles estavam por perto A professora então nos deu uma lição Descobrir onde foi parar tanto balão Mas primeiro cada um Tinha que escrever O que pensava sobre os balões Nossa lição de casa Foi uma pesquisa O que tem dentro da bexiga? Na hora da saída Minha mãe conversou com a professora Fiquei meio encafifado e até desconfiado

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Chegando da escola Eu nem quis jogar bola. Fui atrás de uma bexiga Para fazer minha lição O meu irmão mais velho Que é muito curioso Na hora do almoço Resolveu a questão Tem um monte de ar dentro do balão Sendo assim eu fiquei sossegado Era só ir para o quarto Responder a questão Estava feita a minha lição! No outro dia Quando cheguei na escola Corri para a sala de aula Minha professora estava lá dentro Com um monte de experimentos Mas antes de dar a explicação Vou ouvir com atenção O que enche um balão? O Gustavo respondeu Que não tinha noção A Ana Julia explicou: Depende de quem encher o balão! O João cheio de razão Abriu sua mochila Pegou uma bexiga e... Soprou, soprou até... Um estouro, um barulhão

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Que até o diretor Levou um susto no corredor Toda nossa sala deu uma gargalhada Um cena engraçada Foi ai que minha professora Começou a explicação Que chamou nossa atenção Muitas coisas podem encher um balão ! Se você assoprar Muito ar vai entrar Se você encher de água Muita gente vai ficar molhada E tem o gás Hélio Quem é o Hélio? Primeiro nos vamos lá fora E antes de jogar bola Vamos encher uns balões Vou apresentar o gás Hélio E depois vamos procurar o seu nome no Aurélio Nunca vou me esquecer Daquele dia Que conheci o Gás Hélio Perdi todos os meus balões Mas aprendi muitas lições.

46. O ensino das Ciências nos anos iniciais: da rigidez de 103


pensamento ao investigamento Rosemary Gonçalves de Oliveira54

Muitos estudos sobre ciências vêm ocorrendo E nos anos iniciais muito isto está acontecendo. As universidades abrindo possibilidades parecem estar para que nos estudos acadêmicos possam as salas de aula adentrar Algo que pouco em pesquisas se via é o que ocorre dentro da sala de aula dialogar com a Academia. O professor dos anos iniciais muito tem a dizer, a mostrar e a fazer. É quem, talvez, melhor tenha condições de relacionar suas ações aos os estudos teóricos com significações. Nas atividades com as crianças desenvolvidas e nas oficinas de ciências ocorridas, demonstrou-se que o “desenvolvimento cognitivo das crianças está condicionado às suas atitudes, falas e comportamento”. Concluíram o que Vygotsky a priori considera aprendizagem e desenvolvimento inter-relacionam-se de forma complexa aprendizagem se antecipando ao desenvolvimento. Acontecendo estímulos à aprendizagem surgem fatores que influenciam o amadurecimento Crianças quando são confrontadas nas aulas de ciências durante um experimento Lhes são exigidas explicações complexas para o pensamento. Ao realizar uma atividade prática, a criança realiza um processo interacional, passa a experimentar novas formas de expressar um conhecimento conceitual. Com atividades experimentais é possível novos conceitos as crianças aprenderem mais Acontece o desenvolvimento cognitivo na criança, E com o tempo as suas ideias ter mais clareza e confiança. Ao interagir com o objeto manipulando o experimento Dá-se à criança a oportunidade de construir conhecimento. Quando descobrem as causas e os efeitos 54 Orientadora de Estudos do município de Vargem Grande Paulista

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do problema proposto, constroem e compreendem novos conceitos. Para que tudo isso aconteça É como numa peça Onde os personagens são atores E nesse caso, os professores são mediadores. Entre o objeto manipulável Para que ele seja questionável E portanto, se torne o que a ciência precisa De um veia investigativa. A formação de professores precisar se olhada Como a prática da Universidade está sendo passada. Quer-se um ensino interdisciplinar nos anos iniciais Mas para isso as práticas de ensino também precisam ser experimentais. Ao vivenciar atividades lúdicas experimentais, as crianças podem refletir sobre os fenômeno,s buscar e dar explicações causais e com as ciências se divertir. As Ciências estão presentes em nossa vida Assim como a vida na respiração é obtida Na criança está gestada A infância que na história é constantemente testada Temos a oportunidade De trazer a liberdade Na vivência da democracia Trazer para a escola as ciências da cidadania. Ciências que libertam a criança Para uma nova esperança De elaborar hipóteses e poder perguntar Se dessa vida ela pode aproveitar? Nas ciências ela pode experimentar, Hipotetizar, verificar e até errar, Para depois rever, Refazer, Recomeçar, Acertar (ou errar!) Sem medos, Sem “dedos” Pois sabe que ciência A História mostra que com paciência

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As descobertas nos mostram certas, E muitas incertas, Todas as coisas que a humanidade criou E recriou E continuará A recriar.

47. Aprendizagens Rosiene da Silva Andrade55

Orientadora de Estudos do município de Jacareí Estudar ciências Eu quero saber Diga agora O que vai aprender Na sua escola Português, Matemática Geografia e história Está faltando ciências Na sua memória Um trabalho intenso Que sempre informa Troca de experiências Nas aulas de ciências Coloque em prática O que aprendeu Perguntar, duvidar e checar Para suas ideias multiplicar Construímos e reconstruímos Conhecimento a todo tempo Observação, experimentação Explicação e previsão As estrofes a seguir Vou tentar introduzir Em poucas palavras 55 Orientadora de Estudos do município de Jacareí

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Porque as ciências nos agrada Disciplina obrigatória No currículo escolar Ela é tão importante Isso não posso mudar Estudando ciências Compreendo melhor O mundo em que vivo E tudo ao meu redor Estudando ciências Finalmente vou entender Porque a natureza é do jeito que é Tendo respostas para todos os meus “Por quês?” Como funciona o nosso planeta Vou ficar conectado Preservar, reciclar e poupar Vou deixar tudo interligado Estudar ciências é fascinante Transforma a realidade A todo instante Mudando nossa vida de forma constante Além de importante Ciências é a disciplina Que mais tem potencial Para ser divertida! Quantos cursos Fazemos para nos atualizar Aprendemos por causa de nossos alunos E para as aulas de ciências melhorar!

III - RELATOS DE EXPERIÊNCIA DE ORIENTADORES 107


DE ESTUDOS 1. Projeto feira literária: horta suspensa e haicais

Professora: Roseleide Maria Gouveia Orientadora de Estudos: Eliana Galante Turma: 4º Ano A Escola: E.M.E.F. MARIA LUIZA FORNASIER FRANZIN Município: Águas de São Pedro

Justificativa

Em 2014, a E.M.E.F. “Maria Luiza Fornasier Franzin” firmou parceria com a Vivo, que desenvolveu, junto à escola, o projeto de escola com celular, na qual utilizou do tema sustentabilidade como fundamento para a capacitação dos professores na habilitação para o manuseio dos tablets e netbooks. Na capacitação on-line, foram oferecidos materiais audiovisuais e textos que enfatizavam a necessidade da humanidade em promover a sustentabilidade e como pequenas atitudes podem fazer a diferença na preservação da natureza. A Feira Literária de 2015, mediante os trabalhos desenvolvidos no Projeto Escola com Celular, estabeleceu como tema gerador a sustentabilidade, sendo a mesma enfatizada nas produções dos gêneros literários e também desenvolvida na prática através da reciclagem de papel e reaproveitamento de embalagens, construção de canteiros, reaproveitamento de tecidos, reaproveitamento de sobras de vegetais e plantio de flores, temperos e verduras. O desenvolvimento prático do projeto sustentabilidade tem como meta a revitalização do jardim localizado na lateral da rodovia, para que o mesmo se transforme em um local agradável para a realização de atividades ao ar livre, como leituras e o estudo do meio através da prática do plantio, ou seja, tornar um lugar permanente para práticas educativas e de lazer. A sala do 4º Ano A realizou o plantio de mudas de manjericão em garrafas PET, que ficaram suspensas nos galhos de uma árvore de pau-brasil. Como produção literária foi feito um livro de haicais criados pelos alunos com temas relacionados à natureza. Os haicais criados pelos alunos foram ilustrados e colados (um

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exemplar de cada aluno) em uma borboleta feita com garrafa PET, ficaram expostos em um móbile suspenso junto a pintura de uma árvore. Também foram feitas flores com garrafa PET e tecido, simulando um jardim para apresentação no dia da Feira Literária. Cada aluno teve seu exemplar do livro de haicais ilustrado e encadernado, levou para seus familiares um vaso com manjericão e um folheto com os cuidados necessários para o cultivo do mesmo após a apresentação do projeto no dia da Feira Literária.

Objetivos Horta suspensa:

- Incentivar o cultivo de vegetais em garrafa PET; - Acompanhar o preparo do solo, o plantio, a irrigação, a poda, bem como o crescimento da planta; - Produzir uma nova planta através do plantio com sementes e formar novas mudas; - Escrever um texto informativo. - Conhecer o que é horta suspensa.

Haicais:

- Aprender a origem dos haicais; - Ler haicais de autores brasileiros e de autores japoneses traduzidos; - Valorizar a cultura japonesa; - Desenvolver autonomia na prática da pesquisa; - Contribuir para a relação ser humano e natureza por meio da observação da mesma; - Criar e ilustrar haicais.

Desenvolvimento

- Leitura de haicais de autores brasileiros: Alice Ruiz, Paulo Leminski, Millôr Fernandes e Guilherme de Almeida. - Leitura de haicais de autores japoneses traduzidos. - Origem e as regras dos haicais japoneses que foram modificadas ao longo dos anos conforme os haicais foram difundidos em outras nações. - Observação da natureza para criar haicais. - Escrita de haicais. - Correção de haicais. - Ilustração de um haicai de cada aluno para ser colado nas asas de uma borboleta feita com garrafa PET.

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- Selecionar três haicais de cada aluno para formação de um livro de haicais. - Cópias coloridas dos haicais digitados e ilustrados para compor o livro. - Encadernação dos livros.

Observações: As borboletas e as flores foram feitas com garrafa PET e tecido serão feitas nas aulas de educação artística com a professora Isabela. Os autores brasileiros e os autores japoneses, bem como a trajetória dos haicais, serão pesquisados por meio da internet utilizando os tablets e netbooks da escola durante as aulas de Língua Portuguesa.

Horta suspensa:

- Pesquisa sobre a planta manjericão: origem, cultivo, utilização na culinária e na medicina alternativa. - Cuidados necessários para o cultivo do manjericão. - Garrafas PET e sua utilização para formar horta suspensa. - Preparo da garrafa PET para formar vaso. - Plantio de mudas de manjericão nos vasos de garrafa PET. - Disposição dos vasos nos galhos da árvore de pau-brasil. - Formação de novas mudas de manjericão utilizando um pedaço do caule da planta. - Acompanhamento diário do crescimento e cuidados necessários para o desenvolvimento da planta. - Formação de uma nova planta a partir da semente das flores do manjericão. - Escrita de texto informativo sobre os cuidados necessários para o cultivo de manjericão.

Observação: para as pesquisas feitas pela internet serão utilizados os tablets e netbooks da escola durante as aulas de Ciências. Os alunos realizarão pesquisas individualmente e em grupo.

Parceria

- Profª Isabela (Educação Artística) – Produção das flores e borboletas de PET.

Recursos didáticos

- Utilização dos tablets e netbooks no trabalho de pesquisa; - Livro didático;

Material 110


Garrafa PET, tecido, bambolê, fio de nylon, arame, cola, gliter, TNT, tinta, pincel, terra, pedra, mudas, garrafa de amaciante, papel sulfite.

Duração

Um (1) bimestre

Avaliação

A avaliação será feita durante a elaboração do projeto mediante interesse e participação dos alunos em todas as etapas de construção das atividades propostas.

Relato sobre a feira literária

A ideia de fazer um livro com haicais partiu dos próprios alunos quando conheceram esse gênero literário no segundo bimestre. No terceiro bimestre, para aprofundar o conhecimento sobre o tema, fizemos várias pesquisas pela internet utilizando os tablets e netbooks. Inicialmente pesquisamos alguns autores brasileiros para a leitura, e depois a origem e as regras dos haicais japoneses, considerando alguns autores japoneses traduzidos. Durante o processo de pesquisa, alguns alunos já começaram a produção escrita. Para facilitar o processo de escrita, sugeri aos alunos que fizessem a apreciação e observação minuciosa de cenas da natureza e tudo que a mesma envolve. Alguns alunos remeteram lembranças de cenas anteriormente observadas, escreveram sobre a mesma no tempo presente, seguindo uma das regras de composição dos haicais. Foi um trabalho feito com calma, com bastante tempo para que os alunos fizessem a revisão e os acertos necessários para aperfeiçoar a própria criação. Alguns alunos que precisaram de um tempo maior para o processo de produção escrita, foram auxiliados pelos colegas que desenvolveram mais rapidamente a arte de criar haicais e esses se dispuseram a colaborar com os colegas sem minha imposição ou interferência. A correção e seleção dos haicais para o livro foram feitas individualmente junto comigo durante as aulas de português. Nessa etapa foi também escolhido um haicai de cada aluno para enfeitar as asas de uma borboleta feita com garrafa PET, para fazer o móbile que ficaria suspenso próximo ao painel de uma árvore, simulando um jardim com flores também confeccionadas com garrafa PET e sobras de tecido ou pintadas. Para o livro cada aluno fez e ilustrou três haicais. As borbole-

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tas e as flores foram confeccionadas em parceria com a orientação da Profª Isabela (Educação Artística). Paralelamente ao trabalho com haicais foram feitas pesquisas sobre o manjericão. Divididos em grupo, os alunos pesquisaram a origem, o plantio, o cultivo, a poda, a formação de mudas e a utilização da planta na culinária e na medicina alternativa. Pesquisando na internet, achei interessante a ideia de fazer um regador com embalagem vazia de amaciante de roupas, apenas furando a tampa com preguinho aquecido. Propus aos alunos que de imediato aceitaram a proposta. Deste modo, cada aluno utilizaria seu próprio regador para irrigar a horta. Na etapa seguinte, os alunos plantaram mudas de manjericão em vasos feitos com garrafas PET que foram suspensas em galhos de árvores de pau-brasil que fazem parte do espaço destinado à formação da horta e espaço de lazer e leitura. Neste espaço, têm amoreiras e um pé de café. Após o plantio, a observação do desenvolvimento e os demais cuidados com a horta suspensa, era hora de colher e comer amoras madurinhas. Os alunos formaram novas mudas e acompanharam o processo de secagem de sementes para formar novas plantas. Enquanto observavam cuidadosamente o crescimento da planta, os galhinhos que soltavam devido ao vento ou manuseio, eram recolhidos e colocados em recipiente feito de garrafinhas PET com água dentro da sala de aula. Diariamente, os alunos observavam o crescimento das raízes das novas mudas de manjericão. Essas novas mudas foram levadas para a casa dos alunos que dispunham de terra propícia e lugar adequado para plantar. Esses alunos relatavam aos demais o desenvolvimento da planta, inclusive presentearam familiares com novas plantas cultivadas por eles. Desde o início do ano eu trabalhei poemas com os alunos e um deles foi muito significativo para nós, o poema Quem tem asas? de autoria de Lalau e Laurabeatriz. Dar asas à imaginação, livre e lindamente foi o objetivo deste trabalho e as borboletas foram escolhidas para expor os haicais porque além de asas, que metaforicamente simbolizam a liberdade e consequentemente criação, elas passam por uma metamorfose. Aprendizagem, na minha concepção é exatamente isso. O mais significativo deste trabalho para exposição na VI edição da Feira Literária, com o tema sustentabilidade, foi dar continuidade ao trabalho desenvolvido após o advento da mesma. Todos os alunos querem trabalhar até o final do ano com a horta e a produção de novas mudas. A

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cada dia alguém aparece com um haicai e diz: “Esse é meu melhor haicai, tia!”, ou então “minha mudinha pegou! Vou dar de presente para...”. Enfim, poder trabalhar o potencial de uma sala com essa dimensão, é ao mesmo tempo um prazer e um desafio. Foi um trabalho extremamente gratificante.

Referências

HAICAI Site: www.kakinet.com/ Site: www.pensador.uol.com.br/ HORTA Site: www.horta.info/como-plantar-manjericao Site: www.revistagloborural.globo.com/

2. Releitura da obra Futebol de Cândido Portinari Professora: Andréa Aparecida Viana Turma: 2º ano A Escola: E.M. “Profª Maria Aparecida de Faria” Munícipio: Mogi das Cruzes, SP

Leciono para o 2º ano do ensino fundamental, com 29 alunos. No curso do PNAIC foi solicitado que planejássemos uma sequência didática interdisciplinar entre as áreas de Língua Portuguesa e Arte; e para realizar a sequência de atividades escolhi a obra Futebol de Candido Portinari por estar mais próxima da realidade das crianças. Para solicitar o trabalho eu levei o livro: Candido Portinari: Filho do Brasil, orgulho de Brodowski! de Heloiza de Aquino Azevedo e iniciei a leitura da biografia de Candido Portinari desde o seu nascimento, (tendo continuidade a leitura nos dias subsequentes) mostrando as obras que apareciam e conversando sobre o que era lido. Após a contextualização sobre o autor, foi realizada a contextualização da obra, sendo citado o ano da criação, material onde foi pintada e o tamanho da obra original. Foi feita a observação da cópia da obra (32X46) e as crianças foram

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relatando o que viam: os personagens (11 meninos, aparência, posição que se encontravam etc.) o cenário (o campo de terra vermelha, o cemitério, os animais, a casinha ao fundo) e sobre as cores da obra. Após a observação das crianças, fiz a leitura do trecho do livro de Heloiza que narrava como era o futebol na época de Candido Portinari (pág. 24), a dificuldade que ele tinha em jogar por causa da sua perna. Em seguida, expliquei o que é uma releitura e solicitei às crianças que dessem sugestões de como poderíamos fazer a releitura da obra dentro do ambiente escolar, para ser registrado em forma de fotografia, com eles sendo os personagens. Os meninos escolheram o próprio futebol alegando que o que mudava seria o cenário, o tipo de bola e as vestimentas. As meninas escolheram a brincadeira de corda, estátua e roda, mantendo a posição dos personagens no cenário. Os meninos procuraram manter as mesmas posições que viam na obra: jeito das mãos, dos pés, se estavam de frente, costas ou lado. Revezaram-se entre eles para que todos tivessem a oportunidade de fazer parte da obra. O mesmo ocorreu com as meninas no que se refere ao revezamento. Na sala de aula cada criança fez seu esboço de uma releitura com o objetivo de ampliá-la no tamanho da obra original (97X1,30). Houve a votação e as mais escolhidas foram desenhadas pelos componentes do grupo. Foram ao todo sete desenhos escolhidos. Fizeram o esboço, pinturas com tinta guache e para finalizar contornaram com canetinha. Um aluno com autismo, fez seu desenho em uma folha um pouco menor e pintou-a com canetinha retratando as crianças. Após a confecção da obra foi solicitado às crianças que fizessem uma produção escrita sobre o que haviam produzido. Falei que poderiam utilizar o gênero que quisessem para explicar sua obra. A maioria fez um relato do que desenharam, falando quem eram os personagens, as brincadeiras que apareciam, alguns citaram dados sobre o que foi lido na biografia do pintor. Após a produção escrita, realizamos a revisão dos textos, momento o qual as crianças iam percebendo onde deveriam estar corrigindo o texto, fosse à ortografia, na concordância ou na sequência do que queriam expressar. Terminada a revisão, o texto foi transcrito em forma de cartaz para ser colocado junto da obra a fim de ser exposto. As crianças adoraram ver seus trabalhos expostos e ficaram empolgados para mostrar aos pais a obra que realizaram. Fiquei muito feliz com o trabalho realizado pelas crianças, percebendo o quanto se empenharam para realizar as atividades e ver o quanto aprenderam durante todo este processo.

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3. Projeto horta

Professora: Marinês Souza Barbosa de Araújo Orientadora de Estudos: Eliana Galante Turma: 1º Ano A Escola: EMEF ‘Maria Luiza Fornasier Franzin’ Município: Águas de São Pedro

Iniciamos nosso trabalho usando área externa da escola, preparando a terra com a ajuda do Sr. José (jardineiro), que explicou passo à passo no preparo dos canteiros, onde os alunos aprenderam a manusear para então poder plantar as hortaliças e temperos. Em seguida, fizemos uma campanha na rede social Facebook na qual buscamos, junto a comunidade, arrecadar as garrafas PET que utilizaríamos para a nossa horta. Assim que os canteiros ficaram prontos, as crianças começaram a encher as garrafas com corante alimentício e água. Demonstrando empenho e dedicação no cultivo das hortaliças, os alunos do 2º ano A e B se revezavam para irrigar as verduras. Um fato interessante ocorreu com o aluno especial M., que se sentia incomodado por seus pés estarem sujos e molhados. Observei sua atitude e cheguei a conclusão que aquela era a primeira vez que ele estava realizando esse tipo de atividade. Com o intuito de melhor conhecer as verduras cultivadas na horta, os alunos realizaram uma pesquisa com os tabletes e, coletivamente, escrevemos textos informativos sobre a alface, almeirão, escarola, couve e curiosidades sobre alguns temperos. Cortamos os aventais e, com a ajuda da professora Isabela, de Artes, cada aluno pintou o seu, decorando-o desenho de um regador. Os alunos utilizaram estes aventais durante a feira literária enquanto serviam sucos aos convidados. Antes de iniciarmos o trabalho com receitas, conversamos sobre a importância de uma alimentação saudável e como é necessário incluir no nosso dia-a-dia verduras, legumes e frutas. Como estudamos o gênero receita, selecionamos quatro receitas para serem trabalhadas em sala. Dedicamos um dia ao experimento das receitas, fazendo sucos e sa-

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ladas, com a participação dos alunos. Observei que, quando estávamos servindo os sucos, um dos alunos da sala do 2º ano B se recusou a experimentar e sentiu até enjoo ao ver os colegas degustando, pois não estava acostumado com esse tipo de suco. Os alunos se envolveram e curtiram muito esse momento que foi realizado no refeitório da escola. Dentre as receitas trabalhadas escolhemos duas que foram servidas no dia da Feira Literária e “Suco Refrescante” (couve, abacaxi, hortelã, água e açúcar) e o “Suco do Amor” (couve, maçã, água e açúcar) os nomes dos sucos foram escolhidos pelos próprios alunos. Como produto final, organizamos as atividades num livrinhos com o título “Projeto Horta”. E como na horta não pode faltar um espantalho, com o apoio da coordenadora Fátima, confeccionamos uma “Espantalha”, mascote do nosso projeto desenvolvido, foi um sucesso, os alunos participaram ativamente de todas as etapas, sempre demonstrando interesse e dedicação na realização das atividades propostas.

4. O mistério da construção do triângulo

Professora e Formadora: Juliane Dias Guillen Dias Guillen Turma: 3° ano Escola: EMEB Professor Afonso Fioca Vitali Município: São Carlos

Sabe-se que a Geometria está presente em diferentes campos da vida humana, seja nas construções, nos elementos da natureza ou nos objetos que utilizamos. Por este motivo, os Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1997) recomendam que a escola proporcione às crianças o acesso a esse conhecimento, visando à compreensão e à interação das mesmas com o mundo em que vivem. No estudo da Geometria, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio, os alunos possuem dificuldade de entender os conceitos e aplicações que envolvem os conteúdos estudados. Desde as séries iniciais os professores, geralmente, trabalham com as figuras e objetos planos. As figuras mais conhecidas, e geralmente trabalhadas, em sala de aula são: o quadrado, o círculo e o triângulo, no entanto, esses são conceitos abstratos para o aluno. Neste sentido, em 2011, foi realizada uma atividade de ensino sobre

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a condição de existência de um triângulo, com alunos de uma Escola Pública da Rede Municipal no interior do estado de São Paulo, localizada na periferia da cidade. A atividade selecionada foi desenvolvida pela professora da sala, que trabalha nesta escola desde 2008, com 32 alunos do 3º ano do Ensino Fundamental, sendo 12 meninas e 20 meninos. Era muito comum ouvir dos alunos a pergunta sobre quais medidas deveriam usar para desenhar figuras planas. Por isso, quando solicitei que desenhassem um triângulo, a situação não foi diferente: “Que medida que uso?” Através desta pergunta foi possível desenvolver a compreensão da construção e da existência do triângulo. Mas de que forma fazer isso? Optei por dividir a turma em grupos de 4 pessoas e entreguei a cada aluno 3 canudos de refrigerante e três dados. Professora: - O que é um triângulo? Aluno 1: - Uma figura que tem 3 lados Professora: - Com quaisquer 3 medidas eu posso construir um triângulo? Todos: - Sim

Junto com os alunos, foi estabelecido como seriam cortados os canudos de acordo com os números dos dados, e então a relação estabelecida foi: - O Número 1 representaria 4 cm - O Número 2 representaria 8 cm - O Número 3 representaria 12 cm - O Número 4 representaria 16 cm - O Número 5 representaria 20 cm - O Número 6 representaria 24 cm

Após cortarem os canudos, tinham que montar um triângulo. As medidas de todos os alunos foram anotadas na lousa e conforme falavam as medidas também diziam se haviam conseguido formar um triângulo ou não. Após todos terem falado se tinham ou não conseguindo formar o triângulo, surgiram alguns questionamentos: Professora: Por quê alguns alunos conseguiram formar um triângulo e um triângulo. Vocês se lembram quando me falaram que com qualquer 3 medidas seria possível construir um triângulo? Surgiram então as seguintes respostas:

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Aluno 3: - Dois lados têm que ser iguais e o outro tem que ser menor. Aluno 4: - Dois têm que ser iguais, mas o debaixo pode ser de qualquer tamanho. Aluno 5: - O debaixo pode ser grande e os dois pequenos. Professora: Mas aqui está anotado algumas medidas que não são iguais e foi possível construir um triângulo. Será que está certo?

Os alunos foram verificar se realmente tinham construído um triângulo e ficaram em grupo discutindo o porquê de alguns alunos terem conseguido e outros não. Como prosseguir a atividade para resolver essa questão? Lamas (2006) desenvolveu uma atividade semelhante com alunos de 8º série do Ensino Fundamental intitulado “Atividades Experimentais de Geometria no Ensino Fundamental”, coordenado pela Professora Doutora Rita de Cássia Pavani Lamas, na Unesp de São José do Rio Preto, estado de São Paulo. Na atividade desenvolvida por Lamas (2006) os alunos deveriam cortar os canudos com medidas específicas dadas para cada grupo e experimentar montar os triângulos com barbantes, anotando em uma tabela se era possível ou não montar o triângulo. Em seguida, deveriam somar as medidas dos canudos a e b e comparar com o canudo c utilizando os sinais > (maior que), < (menor que) ou = (igual a). Ao final, o professor levaria os alunos a refletirem sobre a relação envolvendo as medidas a, b e c. Os alunos deveriam chegar a seguinte conjectura: para se garantir a existência de um triângulo, a medida de um lado qualquer não pode ser maior que a soma dos outros dois. Diante disso, a atividade foi adaptada para os alunos do 3º ano do Ensino Fundamental. Pedi para os alunos que conseguiram formar um triângulo que pegassem seus canudos e fizessem o seguinte teste: que segurassem um na mão e juntassem os outros dois na outra mão, para verificarem se eles eram maiores ou menores do que aquele que estava sozinho, e verificassem com todos os canudos. Eles disseram que quando juntavam um deles ficava maior do que o outro todas as vezes. Da mesma maneira, os alunos que não tinham conseguido montar o triângulo fizeram o teste, eles disseram que algumas eram maiores, e outras não, assim concluíram que então era por isso que não formava um triângulo. A partir disso o Aluno 6 disse: - Agora está fácil, pois toda vez que somar dois lados do triângulo e der

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maior que o outro formará um triângulo.

Para comprovar o que o aluno tinha concluído, todos fizeram os testes com as suas medidas, e chegaram a mesma conclusão. Após o término da atividade, pedi para que escrevessem tudo o que tinha acontecido e aprendido naquela aula. Com o desenvolver das atividades foi possível perceber que os alunos foram se apropriando dos conteúdos matemáticos trabalhados através das perguntas feitas pela turma, como também através dos questionamentos feito pela professora que estava desenvolvendo a atividade.

Referências

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: matemática. Brasília: MEC/SEF, 1997. LAMAS, R.C.P.; CÁCERES, A.R.; CHIRE, V.A.Q; MAURI, J. Atividades de geometria no ensino fundamental. In: Núcleos de Ensino da Unesp. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2006, p. 576-584. Disponível em <http://www.unesp.br/prograd/PDFNE2004/artigos/eixo10/atividadesexperimentais.pdf> Acesso em 29 abril 2015.

5. Projeto feira literária: criação e escrita de história / plantio de flores em jardineiras suspensas com garrafa Pet Professora: Juliana Jorge de Moraes Sarto Orientadora de Estudos: Eliana Galante Turma: 1º Ano B Escola: EMEF ‘Maria Luiza Fornasier Franzin Município: Águas de São Pedro

Justificativa

Em 2014, a E.M.E.F “Maria Luiza Fornasier Franzin” firmou parceria com a VIVO – Fundação Vanzolini, a qual desenvolveu junto à escola o Projeto “Escola com Celular”, utilizando o tema sustentabilidade como fundamento para a capacitação dos professores e na habilitação para o manuseio dos tablets e netbooks. Nas capacitações online foram oferecidos materiais audiovisuais e textos que enfatizavam a necessidade da humanidade em promover a sustentabilidade e como pequenas atitudes podem fazer a diferença na preservação da natureza. A Feira Literária de 2015, mediante os trabalhos desenvolvidos no

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projeto escola com celular, estabeleceu como tema gerador a sustentabilidade, sendo a mesma enfatizada nas produções dos gêneros literários e também desenvolvida na pratica através da reciclagem de papel e reaproveitamento de embalagens, construção de canteiros, reaproveitamento de tecidos, reaproveitamento de sobras de vegetais e plantio de flores, temperos e verduras. O desenvolvimento prático do projeto sustentabilidade tem como meta a revitalização do jardim localizado na lateral ao lado da rodovia para que o mesmo transforme-se em um local agradável para a realização de atividades ao ar livre como leituras e do estudo do meio através da prática do plantio, ou seja, tornar um lugar permanente para práticas educativas e de lazer. A sala do 1º Ano B realizará a criação e escrita de história e o plantio das flores utilizando jardineira construídas com garrafas PET. No dia da Feira Literária serão expostos os livros de histórias criados pelos alunos e os visitantes poderão observar as jardineiras plantadas pelos alunos. “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.” Antoine-Laurent Lavoisier Objetivos - Criar uma história com o tema Sustentabilidade; - Aprimorar o vocabulário e habilidades linguísticas; - Planejar a escrita de textos considerando o contexto de produção: organizar roteiros e planos gerais para atender diferentes finalidades , com ajuda de escriba; - Produzir textos de diferentes gêneros, atendendo a diferentes finalidades, por meio da atividade de um escriba; - Revisar coletivamente os textos durante o processo de escrita em que o professor é escriba, retomando as partes já escritas e planejando trechos seguintes; - Associar a denominação do número à sua respectiva representação simbólica; - Identificar os números nos diferentes contextos em que se encontram e em suas diferentes funções; - Entender conceitos básicos de ciências, como a preservação do meio ambiente; - Utilizar a compreensão das crianças sobre o mundo, relacionando-a com o conhecimento produzido em sala de aula; - Contribuir para a autonomia na elaboração de um projeto;

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- Motivar a curiosidade com o uso da tecnologia; - Promover a pesquisa monitorada; - Propiciar momentos de diálogo sobre o meio ambiente , fazendo com que a criança compreenda a importância das suas ações para a preservação e conservação do meio ambiente. - Produzir jardineiras suspensas com as garrafas pet , à fim de conscientizar a todos que o que seria descartado como lixo , se transforma em um objeto usado na decoração das casas e jardins.

Desenvolvimento

Este compreenderá duas ações de produção, escrita em sala de aula e execução de atividade visando a sustentabilidade A - Produção e escrita em sala de aula O Projeto de escrita da história será desenvolvido em 11 etapas. Etapa 1: Compreender como podemos criar uma história , com o auxílio da professora . Etapa 2: Escolha do tema – Animais de jardim Etapa 3: Pesquisa sobre o animal escolhido. Os alunos utilizarão os tablets para pesquisar sobre a “joaninha”, que foi o animal escolhido . Fizemos a leitura de algumas curiosidades e outros textos informativos sobre o mesmo. Também pesquisamos desenhos de joaninhas diversas. Etapa 4: Escrita da história Após a pesquisa será construído o texto coletivo , onde a professora será a escriba. Neste momento alguns elementos da estrutura textual serão trabalhados ( como por exemplo letra maiúscula). Etapa 5: Revisão O texto será revisado , e se necessário outros apontamentos irão acontecer. Etapa 6: Digitação da história O texto será digitado pela professora , deixando algumas frases incompletas para que os alunos realizem a escrita. Etapa 7: Escrita e ilustração Os alunos irão escrever algumas frases e ilustrar a história com os elementos que faltam. Etapa 8: Escrita dos números nas fichas. Como nossa história terá também uma ideia de incluir no texto o uso da matemática , os alunos irão escrever números de 1 ao 10 em fichas para colar nas páginas do livro .

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Etapa 9:Confecção da capa, e autores. Juntamente com a professora, os alunos irão organizar a capa do livro, os autores e ilustradores . Etapa 10: Montagem Após as etapas anteriores concluídas , a professora irá montar os livros para finalizá-los. Etapa 11: Exposição dos livros

Os livros serão expostos no dia da Feira.

B - Execução de atividade visando a sustentabilidade Visando a reutilização das “garrafas PETs”, a opção foi o Jardim Suspenso, para tanto, este será organizado em 05 etapas: Etapa 1: Os alunos deverão trazer de casa, garrafas PETs limpas e na cor transparente. Etapa 2: As garrafas serão cortadas lateral pela professora , de modo que possam receber a terra apropriada para o plantio. Etapa 3: As garrafas serão amarradas com arame , para em seguida serem afixadas no muro da escola. Etapa 4: Os alunos colocarão terra própria e farão o transplante de uma muda . Etapa 5: Os alunos irão regar as plantas regularmente. Na semana que antecede a Feira Literária, os alunos irão plantar flores em jardineiras feitas com garrafas pet, para decorar a escola.

Parceria: A parceria ocorrerá com a professora de Artes na confecção da joaninha em E.V.A. para a capa do livro. Duração: Os projetos (criação de história e jardim suspenso) serão desenvolvidos em aproximadamente 03 semanas. Avaliação: Os alunos serão avaliados através da participação nas atividades realizadas nas aulas, e no plantio das jardineiras suspensas. Referências Pesquisas em diversos sites da internet. Direitos de Aprendizagem do PNAIC de Língua Portuguesa, Mate-

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mática e Ciências. Relatório da feira literária Confecção de livro Após conversa informal com os alunos em sala , expliquei à eles que faríamos uma história com animais de jardim e confeccionaríamos um livro para ser exposto na Feira Literária. O animal escolhido foi a “Joaninha”. Fizemos uma pesquisa com os tablets sobre o animal escolhido. Vale a pena ressaltar, que esta é uma tecnologia que faz parte das aulas, sendo que desde o ano passado os alunos trabalham com os tablets, através da parceria com a VIVO. Como desde o início do ano os alunos usam a tecnologia em algumas aulas , todos tem autonomia para realizar a pesquisa , onde eles entram no “google” e digitam ou usam o microfone para realizar a pesquisa. Também pesquisamos sobre desenhos de joaninhas. A partir daí, com a ajuda da professora , os alunos foram criando a história, onde a professora foi escrevendo na lousa , e após o término da escrita a professora fez a correção também na lousa , juntamente com os alunos. Em seguida digitei a história , deixando algumas frases incompletas para que os alunos realizem a escrita . Os alunos foram completando as frases, de acordo com o registro realizado pela professora na lousa , e em seguida ilustrando a história de acordo com os acontecimentos em cada página. Após terminarem a escrita e a ilustração (que durou duas semanas), os alunos escreveram os números de 0 à 10 nas fichas de color set, para colar nas respectivas páginas de acordo com a quantidade de joaninhas. A confecção da capa e a digitação dos nomes dos autores e ilustradores foram realizadas pela professora.

Jardim suspenso

Na semana que antecede a Feira Literária, a professora cortou as garrafas pet e as amarrou com arame , onde foram fixadas por parafusos no muro da escola . Em seguida, cada aluno colocou terra própria para o plantio e fez o transplante de uma muda. As jardineiras ficaram muito bonitas .

6. Projeto da feira literária 2015 123


Profª Cibelle Aparecida Vieira de Oliveira Pereira e Profa. Renata Azzini Alves Orientadora de Estudos : Eliana Galante Turma: 3° ano Sustentabilidade – Reciclagem de papel

Justificativa

Em 2014 a E.M.E.F. “Maria Luiza Fornasier Franzin” firmou parceria com a Vivo que desenvolveu junto à escola o projeto de escola com celular, na qual utilizou do tema sustentabilidade como fundamento para a capacitação dos professores na habilitação para o manuseio dos tablets e netbooks. Na capacitação on line, foram oferecidos materiais audiovisuais e textos que enfatizavam a necessidade da humanidade em promover a sustentabilidade e como pequenas atitudes podem fazer a diferença na preservação da natureza. A Feira Literária 2015, mediante os trabalhos desenvolvidos no projeto escola com celular, estabeleceu como tema gerador a sustentabilidade, sendo a mesma enfatizada nas produções dos gêneros literários e também desenvolvida na prática através da reciclagem de papel e reaproveitamento de sobras de vegetais e plantio de flores, temperos e verduras. Como o tema é muito abrangente e atual, e há a necessidade de conscientizar as gerações futuras da importância de se cuidar do planeta, reduzindo seu lixo, reaproveitando os materiais e reciclando o que é possível reciclar, 3ºs anos escolheram a reciclagem de papel, pois, principalmente no ambiente escolar, esse é o material mais utilizado, portanto o mais desperdiçado. Juntamente com essa ação, de produção de papel reciclado, o 3º ano A optou por trabalhar o eixo literário na produção de fichas técnicas de animais de estimação e na produção de um livrinho com as descrições dos animais de estimação que os alunos possuem ou gostariam de possuir. Nesse âmbito, faremos uma relação com a adoção de animais e posse responsável, já que somos responsáveis pela vida no planeta, devemos ser responsáveis pelos animais que nele estão. Esse é mais um aspecto do contexto da sustentabilidade.

Objetivos 124


Produção de papel reciclado

Compreender o processo de produção do papel e a necessidade de não se desperdiçar; Reconhecer os benefícios que a reciclagem de papel traz para a natureza como um todo;

Produção literária – Ficha técnica e descrição

Produzir a ficha técnica e a descrição do animal de estimação; Reconhecer a necessidade de se ter responsabilidade quando se adota um animal; Compreender e produzir textos destinados à organização e socialização do saber escolar/científico; Produzir e compreender textos orais e escritos com finalidades voltadas para a reflexão e comportamentos sociais; Produzir textos de diferentes gêneros com autonomia, atendendo a diferentes finalidades; Utilizar vocabulário diversificado e adequado ao gênero e às finalidades propostas; Participar de interações orais em sala de aula, questionando, sugerindo, argumentado e respeitando os turnos de fala; Relacionar fala e escrita, tendo em vista a apropriação do sistema de escrita, as variantes linguísticas e os diferentes gêneros textuais.

Desenvolvimento

Inicialmente será discutido com a sala o projeto da escola e qual será o nosso tema: Reciclagem de papel e produção de fichas técnicas e descrição de animais de estimação. Para que isso ocorra, faremos uma campanha de conscientização de coleta de papéis descartados em cada sala de aula, os quais serão levados até a caixa própria que ficará na coordenação. Toda a escola será envolvida. Após a coleta faremos todo o processo de reciclagem (papel picado de molho, processado no liquidificador e passado na peneira). Os alunos conhecerão o processo de produção de papel por meio do vídeo “De onde vem?” (Kika – TV Cultura) e depois assistirão ao vídeo “Como fazer papel reciclado em casa” por Manual do Mundo, para conhecer o processo caseiro de produção de papel que utilizaremos durante o desenvolvimento dos trabalhos da feira. Em seguida, começaremos a produzir o papel com o auxílio dos alunos

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em todas as etapas do processo. Paralelamente, os alunos farão a pesquisa sobre o animal de estimação, utilizando o netbook e produzirão uma ficha técnica, e, individualmente, farão a descrição do seu animal de estimação. Para apresentar a produção do papel, faremos uma apresentação de passo a passo com as fotos no papel produzido pelos alunos. Os alunos vão elaborar um cartaz para ser exposto com as premissas de posse responsável que será exposto juntamente com o painel de descrição e da foto de cada aluno com seu animal de estimação. Por fim, teremos em exposição na feira, a ficha técnica do animal de estimação, a descrição e foto de cada aluno com seu animal, o livrinho produzido com as descrições, o guia de posse responsável, o painel “É o bicho!!!” com a foto dos alunos e de outras pessoas da comunidade escolar com seu bicho de estimação, o vídeo elaborado com frases sobre o que é sustentabilidade para cada aluno, o vídeo gravado com os alunos sobre os 10 mandamentos da posse responsável, o passo a passo da produção de papel e as fotos de todas as atividades que realizamos durante o desenvolvimento do tema. Tudo será impresso em papel reciclado e, se for possível, impresso no papel produzido por eles.

Parceria

Contaremos com a ajuda da Profª Isabela (Educação Artística) para confeccionar as dobraduras que serão coladas na capa dos livrinhos de descrição. A produção de papel será feita juntamente com Profª Renata Azzini (3º B).

Recursos didáticos

Netbook, textos didáticos e paradidáticos, vídeos.

Material

Telas, peneiras, balde, piscina infantil, papel coletado nas salas de aula, corante, varal, pregadores, papel reciclado, tnt, cola.

Avaliação

A avaliação será realizada por meio da participação dos alunos, desde a pesquisa realizada até a produção final de todas as etapas e a apresentação e participação na Feira Literária.

Duração - Um bimestre. Referências: 126


Vídeo – De onde vem? – Kika – TV Cultura - https://www.youtube.com/watch?v=rjUaQW0VG0k Vídeo – Como fazer papel reciclado em casa – Manual do Mundo – TV Cultura - https://www.youtube.com/watch?v=fjt5gWCx120 Texto – Os dez mandamentos da posse responsável - http://www.meioambiente.ufrn. br/?p=12897 Ficha técnica dos animais - https://pt.wikipedia.org/wiki/Wikip%C3%A9dia:P%C3%A1gina_principal www.suapesquisa.com/mundoanimal/ http://fofuxo.com.br/racas/ http://www.saudeanimal.com.br/

IV - RELATOS DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS 127


DO MUNICÍPIO DE DESCALVADO Comprando palitos

Profª Terezinha Hatsumi Schigaki Tessarim EMEF Profº Francisco Fernando Faria da Cunha

Objetivos:

- Propor situações com jogos para que os alunos possam refletir sobre as estratégias utilizadas, realizar cálculos em suas diferentes formas de representação; - Observar se a criança é capaz de fazer correspondência entre o valor obtido no lançamento dos dados e a quantidade de palitos, se faz a soma corretamente, se utiliza e faz o preenchimento correto da tabela.

Justificativa:

A escolha do jogo Comprando Palitos foi motivada por se tratar de um importante instrumento motivacional na aprendizagem dos alunos e também porque favorece a construção de novos conhecimentos. Atualmente, os jogos estão sendo um pouco mais utilizados pelos professores, os quais buscam tornar as aulas mais interessantes e divertidas. Bem aceitos pelos alunos, os jogos podem ser concebidos como um ponto de articulação entre os desenvolvimentos intelectual e afetivo. Através dos jogos, as crianças formam conceitos, reforçam e aprendem novas habilidades, estabelecem relações lógicas, desenvolvem a oralidade, a capacidade de organização, a reflexão, a argumentação, a análise, aprendem a fazer a correspondência entre o valor obtido nos dados e a quantidade de palitos, conseguem observar e acompanhar as quantidades obtidas pelo parceiro, aprendem a fazer a representação dos números, a somar, a resolver situações-problema do campo aditivo, a trabalhar em equipe, a respeitar as regras e também aprendem a ganhar ou perder. Sendo assim, o jogo é fundamental no processo da escolarização e deve ser utilizado sempre que possível, com objetivos claros e definidos. Além de favorecer a ampliação de novos conhecimentos dos alunos, os jogos oferecem subsídios para que o professor perceba os avanços e as dificuldades, e assim possa avançar ou mesmo retomar o que não foi aprendido.

Relato:

Iniciei a atividade distribuindo uma cópia da ficha de identificação

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do jogo para a realização da leitura coletiva da sala. Em seguida, discorremos sobre as normas do jogo. Após a compreensão das regras e do meu comando, os alunos fizeram a seleção, a localização de números, de materiais e de palavras do texto. Entreguei uma tabela para cada criança e expliquei com a finalidade de organizar os dados daquela forma. Em seguida, entreguei um dado vermelho com números de 1 a 6 e um azul com bolinhas nas respectivas quantidades padronizadas, de modo que as duplas pudessem fazer os lançamentos. Após me certificar do entendimento das regras, autorizei o início do jogo. As crianças tiraram “par ou ímpar” para definir quem iniciava o jogo. Os que ganharam no “par ou ímpar” iniciaram e lançaram os dois dados à sorte. Assim que obtinham o resultado, a dupla, comprava o número de palitos e fazia o lançamento das respectivas quantidades do dado azul e a do dado vermelho, realizando também a soma desse lançamento na tabela de pontos. O segundo participante também repetiu o mesmo procedimento no lançamento dos dados, na compra de palitos, no lançamento das quantidades tiradas em ambos os dados, na tabela e na soma das respectivas quantidades. Após jogar as rodadas descritas na tabela, as crianças, em duplas, realizaram a soma de pontos das rodadas e o ganhador foi aquele que fez menos pontos. As crianças gostaram de realizar esse jogo pelo fato de ser uma atividade prazerosa, lúdica. Elas puderam aprender conceitos, fazer correspondência entre o valor obtido no lançamento dos dados e a quantidade de palitos, utilizar estratégias de contagem, resolver situações do campo aditivo e preencher a tabela corretamente.

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2. O Carnaval de Arlequim

Profª Terezinha Hatsumi Schigaki Tessarim EMEF Profº Francisco Fernando Faria da Cunha

Relato:

Iniciei a atividade com a observação de figuras geométricas na obra de arte “O Carnaval de Arlequim” de Joan Miró. Fizemos a leitura da imagem e a identificação de figuras geométricas planas: círculo, quadrado, retângulo e outros polígonos e também das figuras geométricas espaciais: cubo, cone, cilindro, esfera, etc., que foram trabalhadas até então. Em seguida, propus a reprodução de um desenho (casinha com figuras geométricas), que todas as crianças realizaram. Na lousa, fiz uma malha quadriculada com uma forma diferente da proposta pela atividade. Achei melhor começarmos com a reprodução de um quadrado. Disse-lhes que precisava copiar aquela forma na outra malha. Perguntei a eles: - O que devo fazer? As crianças observaram e ficaram pensativas num primeiro momento. Logo, uma criança disse: - Se tem que ficar igualzinho, então temos que ir contando os quadradinhos e começar marcando onde começa. A partir daí, disseram: - Professora, pule tantos quadradinhos e depois faça uma marquinha para começarmos. Agora ande tantos quadradinhos para frente, desce tantos, de onde parou conte tantos e volte para trás, suba tantos e assim vai fechar e formar a figura igualzinha a primeira.

Elogiei-os e fiz uma retomada para o fechamento, explicando a importância de utilizarmos os termos corretos (à direita, para baixo, à esquerda, para cima) para reproduzirmos o objeto pedido, orientando o objeto no espaço. Depois, propus a realização da atividade no livro, pedindo que observassem a malha quadriculada com a figura e que fizessem a reprodução da figura no livro deles. Cada aluno realizou a sua atividade com fluidez. Duas crianças, entretanto, tiveram um pouco mais de dificuldade, mas, com minhas intervenções, conseguiram realizar a atividade proposta.

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Para aumentar o grau de dificuldade, xeroquei a atividade proposta no fascículo de Geometria e pedi também que a realizassem sozinhos. Embora estivéssemos realizando este tipo de atividade pela primeira vez, e mesmo a atividade proposta no fascículo contasse com maior nível de dificuldade do que a atividade anterior, a maioria da sala conseguiu realizá-la, agora na malha ampliada, com perfeição. Conseguiram observar a malha quadriculada num plano menor e maior, foram contando os quadradinhos e desenhando. Cinco crianças copiaram a figura na malha quadriculada, mas não conseguiram realizá-la com perfeição, e duas não conseguiram resolver a situação-problema. Fiquei encantada ao ver como as crianças são espertas e inteligentes. Se tivesse trabalhado anteriormente, com certeza, todos teriam conseguido. A atividade desenvolvida foi muito gratificante e interessante porque pude refletir alguns aspectos: - todas as crianças têm suas potencialidades e seu ritmo de caminhar. É preciso respeitar o seu tempo, umas aprendem mais rápido e outras também aprenderão mesmo que demore um tempo maior; - em se tratando de atividades com malhas quadriculadas, sempre das mais simples para as mais complexas; - realizar com maior frequência esse tipo de atividade, pois as crianças aprendem conceitos e habilidades de comparar, maior que, menor que, localização, lateralidade, ampliação e também a redução, através de uma atividade que promove prazer na sua realização.

A atividade será retomada para garantir que todas as crianças consigam fazê-la, pois notei um pouco de descontenta[=mento daquelas que não atingiram o objetivo com perfeição e também porque gosto de fazer um fechamento para socializar os saberes e, com isso, garantir novas aprendizagens.

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