Exposição Perfeita: Guia Profissional para Fotografias Digitais Incríveis

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Exposição perfeita: Guia profissional para fotografias digitais incríveis Michael Freeman

SAIBA MAIS Formato: 23,6x25,5cm Páginas: 192 ISBN: 9788540701311 Ano: 2012 Sobre a obra: Conduz o leitor por esta área difícil e dinâmica, apresentando um método claro e acessível – que divide as situações de exposição em 12 tipos e é enriquecido com ilustrações de fluxos de trabalho, histogramas e exemplos altamente visuais – para explorar as sutilezas do assunto.

Conheça também os outros títulos da série


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Tradução: André de Godoy Vieira

Revisão técnica: Rodolpho Pajuaba Fotógrafo e consultor em imagem digital Obra originalmente publicada sob o título The Perfect Exposure: The Professional Guide to Capturing Perfect Digital Photographs ISBN 978-0-240-81171-0 Copyright©2009 The Ilex Press Limited Capa: Rogério Grilho, arte sobre capa original Leitura final: Igor Campos Dutra Gerente editorial – CESA: Arysinha Jacques Affonso Editora responsável por esta obra: Mariana Belloli Cunha Editoração eletrônica: Techbooks

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Freeman, Michael. Exposição perfeita : guia profissional para fotografias digitais incríveis / Michael Freeman ; [tradução: André Luís de Godoy Vieira]. – Porto Alegre : Bookman, 2012. 192 p. : il. color. ; 23,7 x 25,5. ISBN 978-85-407-0131-1 1. Fotografia. 2. Fotografia digital. I. Título. CDU 77

Catalogação na publicação: Fernanda B. Handke dos Santos – CRB 10/2107

Reservados todos os direitos de publicação, em língua portuguesa, à BOOKMAN EDITORA LTDA., divisão do GRUPO A EDUCAÇÃO S.A. Av. Jerônimo de Ornelas, 670 – Santana 90040-340 – Porto Alegre – RS Fone: (51) 3027-7000 Fax: (51) 3027-7070 É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, distribuição na Web e outros), sem permissão expressa da Editora. Unidade São Paulo Av. Embaixador Macedo Soares, 10.735 – Pavilhão 5 – Cond. Espace Center Vila Anastácio – 05095-035 – São Paulo – SP Fone: (11) 3665-1100 Fax: (11) 3667-1333 SAC 0800 703-3444 – www.grupoa.com.br IMPRESSO NA CHINA PRINTED IN CHINA

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SUMÁRIO 8

CAPÍTULO 1: UMA VIA RÁPIDA E SEGURA

10 12 14 16 18 20 22

O método básico As principais decisões O fluxo de decisão Brilho, exposição Estudo de caso 1 Estudo de caso 2 Estudo de caso 3

24

CAPÍTULO 2: TÉCNICA

26 28 30 32 34 36 38 42 44 46 48 50 52 54 56 58 60 62 64

Luz no sensor Termos de exposição Exposição e ruído Alcance dinâmico do sensor Recorte de altas-luzes e transição Desempenho da câmera Alcance dinâmico da cena Contraste, alto e baixo Modos de medição – básico e ponderado Modos de medição – inteligente e preditivo Ajustes de medição Objetivamente correto Fotômetro de mão Cartão cinza Tons-chave, conceito-chave Prioridades na cena Exposição e cor Expondo para uma fotografia colorida Bracketing

66

CAPÍTULO 3: OS DOZE

68 70 74 78 80 82 86 88 90 92

Primeiro grupo (alcance compatível) 1 Compatível – médio/tons-chave médios 2 Compatível – claro/tons-chave claros 3 Compatível – escuro/tons-chave escuros Segundo grupo (alcance baixo) 4 Baixo – médio/médio 5 Baixo – claro/claro 6 Baixo – escuro/escuro Terceiro grupo (alcance alto) 7 Alto – médio/tons-chave médios

96 98 100 106 110

8 Alto – claro grande/grandes áreas claras contra fundo escuro 9 Alto – claro pequeno/pequenas áreas claras contra fundo escuro 10 Alto – bordas/assunto iluminado pelas bordas 11 Alto – escuro grande/grandes áreas escuras contra fundo claro 12 Alto – escuro pequeno/pequenas áreas escuras contra fundo claro

114

CAPÍTULO 4: ESTILO

116 118 120 122 126 130 134 136 138 140 142 144 146 148 150 152 154 156 158

Atmosfera, não informação Exposição personalizada Memória tonal Visualizar O sistema de zonas O que significam as zonas Raciocinando por zonas Expondo para uma fotografia em preto e branco Registro alto Luz e brilho Flare Brilho nas altas-luzes Registro baixo Em louvor da sombra Opções de sombras profundas Outro tipo de registro baixo Silhueta Altas-luzes e sombras irrelevantes Brilho e atenção

160 CAPÍTULO 5: PÓS-PROCESSAMENTO

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162 164 168 170 174 180 184

Escolhendo a exposição no pós-processamento Exposição, brilho e luminosidade Exposição seletiva Controle posterior da exposição Imagem HDR Mescla de exposições Mesclagem manual

186 190

Glossário Índice

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INTRODUÇÃO scolher a exposição para uma fotografia é algo tão assustadoramente simples quanto infinitamente complexo; de fato, é um dos paradoxos mais apaixonantes da fotografia. Simples porque, em última análise, há apenas uma dose de luz, controlada como sempre foi – desde as primeiras câmeras de chapas úmidas – por uma velocidade de obturação, uma abertura e uma velocidade de filme. Não há qualificações ou subconjuntos, apenas uma fração de segundo, um número f e uma sensibilidade ISO. Por mais agônica e filosófica que seja a forma como se equacione a questão, escolher o valor de exposição ainda remete aos mesmos três ajustes elementares – e nada mais. Complexo porque afeta tudo quanto esteja relacionado à imagem e seu efeito sobre quem a observa. Atinge o âmago das intenções do fotógrafo e dos motivos que o levaram a tirar a fotografia. Com efeito, são infinitas as sutilezas presentes no brilho, na legibilidade e na atmosfera de cada uma das partes que compõem uma cena, como o atestam as diferentes decisões de exposição tomadas por cada fotógrafo. Compreender como e por que a exposição funciona como funciona requer notável esforço, não apenas por possibilitar-nos obter uma imagem “correta” à vontade e com total confiança, mas também por nos ajudar a decidir o que significa “correta” – e, em fotografia, isso é muito mais importante.

E

WEB LINK

(

Algumas das fotografias deste livro são melhor visualizadas na tela do computador, que tem um alcance dinâmico maior que a página impressa. Por isso, acesse o endereço abaixo sempre que vir este logo para visualizar as fotografias em tela:

http://www.web-linked.com/mfexuk

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CAPÍTULO 1: UMA VIA RÁPIDA E SEGURA Livro Freeman Exposição.indb 8

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uando o assunto é fotografia, é

Q

desenvolvendo e aprimorando métodos

preciso ter cuidado com qualquer

de trabalho que se comportam de forma

em relação à maioria de meus livros,

“sistema” autoproclamado. Sistemas

muito semelhante a um sistema.

elaborei aqui um breve e sucinto capítulo

Em um desvio ligeiramente incomum

tendem a ser criados e promovidos por

Como de costume, o modelo que

inicial que é, em parte, um resumo do

fotógrafos com um método de trabalho

escolhi para este livro é o modo como os

que segue e, em parte, uma forma de

muito particular e conveniente para seus

fotógrafos profissionais fazem as coisas.

enfatizar o fluxo de decisões do fotógrafo

propósitos, mas não necessariamente

Entenda-se por fotógrafo “profissional”

profissional. Depois disso, examino mais

adaptável, ou por pessoas com pouca

alguém que fotografa regularmente

detidamente os diferentes aspectos

experiência nos aspectos práticos da

para ganhar a vida, o que considero

da exposição, os quais, seguramente,

fotografia. Escrevo isso na perfeita

importante. Não que fotógrafos

exigirão muito mais tempo para ler do

consciência de que apresento aqui

profissionais possuam uma licença

que para pôr em prática. Nas páginas

algo suspeitamente parecido com tal

especial para tirar fotografias melhores:

seguintes, pretendo ser o mais prático

criatura. A diferença – e também minha

esse é um tipo de talento que pode ser

possível, reconhecendo que, quando se

justificativa – é que este livro consiste

inato de qualquer um e aprimorado por

está fotografando, geralmente não há

em uma síntese das diferentes maneiras

qualquer um, embora, evidentemente,

tempo para coisa alguma. Com efeito,

pelas quais muitos profissionais tomam

profissionais de sucesso explorem mais

as decisões de exposição normalmente

suas decisões sobre exposição. Claro que a

essa habilidade. Não, o que faz valer a

têm de ser tomadas muito depressa,

maioria desses profissionais não utiliza o

pena seguir a metodologia profissional

na maioria das vezes privadas de uma

que eles próprios chamariam de sistema,

é que fotografamos o tempo todo – e o

análise consciente. Em todo caso, apesar

mas, quando se vive, respira e trabalha

tempo todo pressionados a entregar um

do tempo escasso, o fluxo de decisão

com fotografia todo santo dia, acaba-se

produto de qualidade.

ainda está ali. Essa é a realidade...

UMA VIA RÁPI DA E SEGURA

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O MÉTODO BÁSICO doto neste livro uma abordagem ligeiramente diferente, procurando explicar tudo desde o início e da forma mais concisa possível. Tal tarefa pode parecer quase inviável, mas, em conformidade com a peculiaridade do tema – ao mesmo tempo simples e complexo –, é preciso apreender o essencial em uma só percepção, para depois absorver gradualmente as implicações. Em qualquer caso, a fotografia sempre tem a ver com o momento, e, embora haja muito para aprender no tempo livre, há também a impaciência absolutamente compreensível, e até necessária, por apenas fotografar. Há muitas ferramentas auxiliares à exposição, e não menos preferências entre os fotógrafos no que diz respeito à escolha das configurações de uma câmera. Cientes de que essa é a questão mais decisiva para a maioria dos fotógrafos, os fabricantes de câmeras desenvolveram uma série de soluções técnicas, cada qual destinada a superar o desempenho das demais. Desse esforço, resultaram opções magníficas, mas também uma variedade caótica de métodos, muitos dos quais carregados de termos técnicos cuja melhor justificativa é fazê-los parecer superiores às versões da concorrência. Pretendo contornar esse absurdo, valendo-me, como de costume, da maneira como profissionais como eu pensam e trabalham. Ser um fotógrafo profissional (isto é, alguém que ganha a vida fotografando, e não apenas lecionando ou escrevendo sobre fotografia, ou ainda retocando imagens no Photoshop) não significa que minhas fotografias sejam melhores que as de um amador dedicado (na verdade, quase sempre sucede o contrário). Significa, isto sim, uma atenção constante e realista a cada fotografia tirada diariamente. Um fotógrafo profissional tem a vantagem de fazer isso o tempo inteiro, acumulando uma experiência que vale mais que muita técnica. A maioria dos profissionais tem pouca paciência com novidades complicadas, e suas escolhas de exposição costumam ser feitas quase instintivamente. Tenho muitos amigos que não verão com bons olhos o que me proponho fazer aqui, que é analisar esse processo e

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FLUXOGRAMA DE DECISÃO (SIMPLIFICADO) FLUXO PRINCIPAL

TONS-CHAVE

VERIFICAR POSSÍVEIS PROBLEMAS

POUCA LUZ RISCO DE RECORTE

AJUSTAR ISO/ ABERTURA

ADICIONAR LUZ

EXPOR PARA O TOM PRINCIPAL

MUDAR LUZ OU COMPOSIÇÃO

REVISAR

EXPOSIÇÃO DE SEGURANÇA

CONTAR COM PÓS-PROCESSAMENTO ESPECIAL

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RESUMO 1. CONFIGURAÇÕES Certifique-se de que todas as configurações relevantes da câmera estejam definidas conforme sua necessidade.

2. MODO DE MEDIÇÃO Defina seu modo de medição preferido e saiba como ele funcionará sob as condições de iluminação da cena.

3. SAIBA O QUE VOCÊ QUER Imagine com antecedência como deseja a distribuição do brilho da imagem.

PROCESSADOR DA CÂMERA

SENSOR DE IMAGEM

Os componentes eletrônicos integrados da câmera podem tomar decisões por você, mas só serão capazes de ver a cena do ponto de vista “médio” ou da “maioria das pessoas”.

Sensor de imagem CMOS de uma Canon 35 mm, o componente da câmera que é exposto à luz.

elucidá-lo, mas isso porque estão acostumados fazê-lo naturalmente. Uma coisa sobre a qual devo preveni-lo é a inevitável prolixidade dos métodos que descreverei. Mesmo o breve resumo apresentado a seguir exigirá um minuto ou mais para ser lido e absorvido, embora sua aplicação não devesse levar mais que um segundo: os reflexos para avaliar uma cena e escolher a exposição sempre podem – e devem – ser melhorados. Comecemos pelo resumo absoluto, elaborado da forma mais concisa de que fui capaz. Sim, há toda sorte de decisões incorporadas em cada uma das etapas que o compõem, mas explicarei isso mais adiante. Tive de considerar também as muitas configurações de exposição possibilitadas pelas modernas câmeras digitais. Um aspecto importante a salientar é que, de modo geral, é menos relevante definir qual método utilizar do que estar inteiramente familiarizado com ele. Acredite ou não, um número significativo de fotógrafos profissionais configura sua exposição manualmente, utilizando um modo simples de medição média com preponderância central – e acerta em cheio.

Em sequência temporal, esse resumo assemelha-se ao fluxograma de decisão da página anterior, uma versão simplificada do fluxo completo mostrado nas páginas seguintes. Siga essa sequência e você obterá a melhor exposição possível. Mas lembre-se: a primeira e a última etapa são mecânicas; as demais exigem avaliação e melhoram com a experiência... exceto a terceira delas, que pode demandar toda uma vida.

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4. INVESTIGUE PROBLEMAS PROVÁVEIS Avalie rapidamente quais são as preocupações e os prováveis problemas da tomada, particularmente o alcance dinâmico da cena em relação à capacidade de captura do sensor e se os níveis de iluminação estão baixos.

5. TONS-CHAVE Identifique as áreas da cena mais importantes em termos de luminosidade e classifique-as em ordem de importância.

6. RISCO DE RECORTE Se o alcance dinâmico da cena exceder o desempenho do sensor, decida entre fazer alterações, aceitar uma exposição de segurança e/ou contar comum pós-processamento especial.

7. MEDIÇÃO E EXPOSIÇÃO Utilize o modo de medição apropriado, ajustando-o conforme necessário.

8. REVISÃO Revise o resultado na tela. Se for preciso melhorá-lo, refotografe a cena.

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AS PRINCIPAIS DECISÕES

2. MODO DE MEDIÇÃO Saiba exatamente como se comporta o modo de medição selecionado. A maioria das câmeras oferece as opções média com preponderância central, matricial inteligente e pontual (spot). Certos modelos utilizam métodos bastante perspicazes, como comparar a distribuição dos tons com um amplo banco de imagens previamente analisadas. Se optar por um sistema avançado, certifique-se de saber quão uniformemente ele se comporta para você; caso superexponha ou subesponha para certos tipos de composição e iluminação de sua preferência, esteja atento a isso para que possa realizar os devidos ajustes com confiança. Ainda que utilize um método simples, convém saber como ele se comporta em situações diferentes. Talvez você precise fazer ajustes a cada tomada, razão pela qual retomaremos esse tópico no ponto 7, na página seguinte.

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FLUXOGRAMA DE DECISÃO CONFIGURAÇÕES

MODO DE MEDIÇÃO

SAIBA O QUE VOCÊ QUER

VERIFICAR POSSÍVEIS PROBLEMAS

TONS-CHAVE

POUCA LUZ

AJUSTAR ISO/ ABERTURA

ADICIONAR LUZ

ALCANCE DINÂMICO BAIXO

ALCANCE DINÂMICO COMPATÍVEL

SEM CONFLITO

Medição específica ou ajuste a partir do padrão

VAMOS AGORA EXPANDIR OS FUNDAMENTOS DAS PÁGINAS ANTERIORES. 1. CONFIGURAÇÕES Antes de tirar a foto, certifique-se de que todas as configurações relevantes da câmera estejam definidas conforme sua necessidade: • Modo de medição: escolha entre “auto” e “manual”, segundo sua preferência. • Formato de arquivo: RAW, TIFF ou JPEG, ou uma combinação como RAW + JPEG. • Revisão instantânea: ativada após cada tomada (essa é apenas uma recomendação). • Aviso de recorte de altas-luzes: algumas pessoas consideram essa função distrativa; para outras, é uma valiosa maneira de controlar rapidamente um dos principais problemas de exposição da fotografia digital. • Histograma acessível: em certas câmeras, essa função aparece sobreposta à imagem de revisão, o que certamente distrai a atenção. Apesar disso, é útil tê-la disponível ao alcance de um clique.

ALCANCE DINÂMICO ALTO

CONFLITO

EXPOR PARA O TOM-CHAVE

MUDAR LUZ OU COMPOSIÇÃO

EXPOSIÇÃO DE SEGURANÇA

CONTAR COM PÓS-PROCESSMENTO ESPECIAL REVISÃO

REFOTOGRAFAR SE NECESSSÁRIO

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3. O QUE VOCÊ QUER? Saiba exatamente do que trata a fotografia – o que chamou sua atenção, o que o atraiu na cena e o que você quer transmitir. Tenha em mente o brilho geral da imagem e a distribuição dos tons. Essa, naturalmente, é a questão mais decisiva.

4. PROBLEMAS PROVÁVEIS Examine a cena em busca de prováveis problemas de exposição. Pense no que há na frente da câmera antes de liberar o sistema de medição. Por exemplo, há algum grande ponto de luz que possa “estourar”? Importa se isso acontecer? A maioria dos problemas ocorre porque o alcance dinâmico da cena excede a capacidade de captura do sensor. 5. TONS-CHAVE Defina qual o assunto (ou assuntos) mais importante da cena e quão luminoso deve (ou devem) ser. Em um retrato, o assunto mais importante tende a ser o rosto, mas, em última análise, isso depende de sua avaliação criativa. Sendo um rosto, é preciso distinguir entre o caucasiano, o asiático oriental (mais claro que o meio-tom) e o negro (mais escuro). O tom-chave pode ser apenas uma parte do assunto principal ou, em alguns casos, outra parte da cena, como um fundo.

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6. HÁ CHANCES DE RECORTE? HÁ ALGUM CONFLITO? Havendo conflito entre os pontos 4 e 5, procure solucioná-lo. Para tanto, você deve decidir entre alterar a luz ou a composição, ou aceitar uma exposição de segurança e contar com um pós-processamento especial, ou ambos. Por exemplo, se um retrato é iluminado à contraluz e o fundo precisa ser consideravelmente recortado para que a exposição seja correta para o rosto, você pode adicionar um preenchimento de sombra no primeiro plano, simplesmente aceitar um fundo recortado ou mudar a composição. Em outro caso, se há um pequeno foco de luz brilhante sem qualquer relevância para foto, você pode reenquadrar a imagem para eliminá-lo. Uma exposição de segurança significa aceitar sombras escuras demais ou luzes superexpostas, ambas as possibilidades perfeitamente plausíveis, dependendo do efeito pretendido (ver ponto 3). A terceira alternativa, que por vezes pode ser combinada com uma exposição de segurança, é confiar nas técnicas especiais de pós-processamento, como a mescla de exposições ou a imagem HDR (alto alcance dinâmico), que, por sua vez, exigem múltiplas exposições que possam ser digitalmente mescladas.

7. APLIQUE A MEDIÇÃO Isso depende da forma como você prefere trabalhar com as configurações da câmera. Um método consiste em empregar uma técnica de medição específica para medir e definir os tons principais, como a medição pontual (spot), e com isso avaliar uma área com precisão. Outro é decidir, com base na experiência, quanto é preciso aumentar ou diminuir os valores da exposição a partir do padrão da máquina e configurá-la adequadamente, em geral utilizando um botão de compensação de exposição. 8. REVISE, REFOTOGRAFE Revise a imagem na tela da câmera, ajuste a exposição e refotografe a cena, se necessário e se houver tempo. Tudo depende do tipo de fotografia que você está produzindo e da situação em que se encontra. Se a ação for rápida e contínua, ou rápida e imprevisível, checar a tela da câmera após cada tomada é uma péssima ideia. Se você está fotografando uma paisagem enquanto o sol se põe lentamente e tem tempo de sobra, pode se dar ao luxo de verificar tudo perfeitamente e registrar variações.

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O FLUXO DE DECISÃO a fotografia digital, há três áreas envolvidas na exposição: a técnica fotográfica, o estilo pessoal e o pós-processamento. Os principais capítulos deste livro seguem tal divisão. A última área, o pós-processamento, pode, à primeira vista, parecer um tanto fora de propósito, dado que nossa discussão gira inteiramente em torno do momento da exposição. Não obstante, essa etapa digital está intimamente relacionada ao momento da tomada, sob dois importantes aspectos. Um é a prática de fotografar em formato RAW, sempre recomendável na medida em que permite, entre outras coisas, revisitar a exposição. O segundo é que muitas das mais novas e avançadas técnicas de processamento afetam as decisões imediatas de exposição, permitindo-nos fotografar em um cenário que possivelmente consideraríamos pouco proveitoso. Em todo caso, cumpre notar que a sequência técnica-estilo-pós-processamento não reflete necessariamente a ordem em que são tomadas as decisões de exposição. Nas páginas anteriores, examinamos todas as importantes decisões de exposição que precisam ser tomadas, algumas mais cedo e outras uma fração de segundo antes do clique. Organizei esse Fluxograma de Decisão obedecendo àquela que normalmente é sua sequência mais lógica. Se esse sistema lhe parecer intimidador, é apenas porque decompus o processo de definição da exposição em etapas que, na verdade, são praticamente instantâneas. Na primeira etapa do processo, é preciso que as configurações da câmera e o modo de medição estejam definidos de acordo com sua necessidade, e isso pode variar em função das condições gerais de iluminação. Por exemplo, se sei que encontrarei um ambiente com pouca luz e estou fotografando com uma câmera na mão, acionarei a função Auto ISO da máquina, com uma velocidade máxima de obturação baseada nas lentes que pretendo usar. Mas, se estiver usando um tripé, desativarei essa função. Segue-se então a necessidade indispensável de saber o que se quer da cena, um aspecto sempre

N

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subjetivo que se poderia considerar uma condição subjacente tanto quanto uma decisão pessoal. A seguir, estão as duas decisões cruciais relativas à cena que determinam tudo o que deve ser seguido. Coloquei-as lado a lado por serem de igual importância, e, ainda que uma preceda a outra por uma fração de segundo, ambas se acham muito próximas na sequência temporal. Uma envolve decidir o tom (ou tons) mais importante da cena, aquele que deveria ser representado com determinado brilho. A outra diz respeito ao controle de danos: explorar rapidamente a cena e a situação à procura de prováveis problemas. Uma questão à parte, ao menos no que concerne à exposição, é a quantidade de luz. Uma vez resolvida, as demais questões importantes envolverão o alcance dinâmico da cena e o risco de recorte. No próximo capítulo, examinarei o alcance dinâmico e as três condições que determinam a probabilidade de surgirem problemas. Uma cena de pouco alcance dinâmico jamais oferecerá dificuldades. Se o alcance dinâmico da cena for compatível com o do sensor da máquina, provavelmente não haverá prejuízos, mas isso depende de onde você localiza o tom-chave; se o alcance dinâmico for elevado, certamente haverá recorte. Assim, não havendo conflito entre a escolha do tom-chave e o recorte, basta expor para o tom principal. Em caso de conflito, há três tipos de soluções. Uma é aceitar uma exposição de segurança e conformar-se com a melhor alternativa possível. Outra é fazer alterações, o que geralmente significa mudanças na luz ou na composição. Uma terceira, recentemente digital, é antecipar técnicas especiais de pós-processamento, muitas das quais proporcionam uma recuperação de tons que normalmente seriam prejudicados. Por último, se tiver tempo, revise a imagem; se estiver menos do que perfeita, faça os ajustes necessários e – uma vez mais, se tiver tempo – repita a foto.

CONTROLES DO TOMADOR DE DECISÃO O controle da exposição resume-se a três configurações fundamentais – obturador, abertura e ISO –, todas de fácil acesso nas modernas SLRs digitais, como esta Canon EOS-5D MkII.

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BRILHO, EXPOSIÇÃO ncluí esta seção no último minuto, quando, depois de debater longamente com vários leitores, percebi que nem todos se sentem inteiramente à vontade transitando pelos conceitos de brilho, exposição e números f. Tal questão tem a ver na realidade com o método de trabalho de cada um – e, sim, varia de pessoa para pessoa. Os fotógrafos têm suas próprias idiossincrasias, sua própria maneira de conceber a luz e a exposição – sobretudo os fotógrafos profissionais, que tiveram de desenvolver métodos à prova de falhas e aperfeiçoá-los constantemente com a experiência. Entretanto, seja qual for o processo de decisão que se siga, no fim das contas tudo depende de saber que configurações da câmera proporcionarão os resultados pretendidos. A unidade mais simples e universalmente inteligível do universo da fotografia é o ponto (stop). Pode-se tornar a vida muito mais complicada falando-se em EV (valor de exposição) ou, o que a meu ver é ainda pior, em zonas. Os pontos, por sua vez, são muitíssimo simples: um intervalo a mais ou a menos na abertura ou na velocidade do obturador.

I

Tampouco é complicado estabelecer relação entre pontos e brilho, e no mais das vezes não é necessário ser obsessivamente preciso. O diagrama que apresentamos aqui é a tradução básica desse processo, e não tem a menor pretensão de ser exata. Mas é suficiente para a maioria dos propósitos. Afinal de contas, estamos neste momento tirando fotografias, não as retocando no Photoshop. A meu ver, a melhor maneira de considerarmos o brilho é em termos percentuais. Nesse caso, 0% é preto, 100% é branco total e 50% é meio-termo – meiotom, cinza médio. Mais tarde, examinaremos os cartões cinza e por que apresentam reflectância de 18%, mas, por mais interessante que isso tudo possa ser se dispomos de tempo para pensar a respeito, 50% é um valor muito mais intuitivo. E é também como são medidos os meios-tons no modo HSB do Photoshop ou em qualquer software de edição de imagens. Grosso modo, é possível dizer que um pouco mais branco corresponde à metade de um ponto, bem mais branco é um ponto, significativamente mais branco são dois pontos, e assim por

diante. Se pareço promover aqui uma medição “relaxada”, enquanto em outras partes do livro beiro a obsessão, é porque preciso enfatizar a importância de dar às coisas sua justa medida. Se você dispõe de tempo e de uma câmera armada sobre o tripé, pode fazer as medições que bem entender, reduzir as leituras a ¹⁄³ de um ponto e traçar seu plano com total precisão. Ocorre que a maioria das fotografias não são tiradas sob tais circunstâncias, e, se você está na rua e tem poucos segundos para agir, então o que evidentemente necessitará é de uma decisão rápida e precisa. Não posso senão recomendar taxativamente a simples habilidade de olhar uma cena, ver blocos de brilho semelhantes, saber intuitivamente que brilho é esse e como traduzi-lo em pontos. Com a prática, esse processo se torna fácil, e talvez você até já o realize. Se não, é hora de começar!

MEDINDO O BRILHO interessa é a fotografia prática. O diagrama a seguir mostra, de forma aproximada, a relação entre brilho e números f. De modo geral, as decisões de exposição não necessitam de um alto grau de precisão, mas é útil, ao menos em minha opinião, poder pensar simultaneamente em termos de brilho relativo e nos pontos necessários para obtê-lo.

Aqui e ao longo de todo o livro, utilizo o brilho como medida básica da quantidade de luz (ver página 28, “Termos de exposição”). A forma de medi-lo é a mesma do modo HSB do Photoshop: 0% é preto, 50% é cinza médio e 100% é branco. Vale mencionar esse aspecto porque, havendo diversas formas de medir a luz, é fácil prender-se às minúcias – quando o que realmente nos

-3

Números f a partir da média

-2

Brilho %

0

10

20

Níveis 0-255

0

25

50

16

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25

-1

30 75

33

+1

40

50

60

100

128

150

+2

66

70 175

+3

75

80

90

100

200

225

255

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DECISÕES RÁPIDAS

Todos

50%

Escolhi esta imagem ao acaso, mas lembrando como a vi e as considerações que teci brevemente acerca da exposição. Reduzida a seus elementos essenciais, vejo diversos blocos tonais: o mar e o céu, as camisas brancas dos homens à sombra, as duas camisas iluminadas pelo sol e, por último, a areia negra. Para compreender melhor a cena, provavelmente passei alguns segundos pensando na exposição. A representação esquemática na parte inferior da página mostra esses blocos tonais e seu brilho (em termos percentuais), bem como a diferença equivalente em pontos com relação à média.

Mar e céu

75% +2

O rápido processo de decisão deu-se da seguinte forma: 1. Atentar para possíveis recortes nas camisas brancas; manter o brilho tanto quanto possível 2. O céu e o mar são mais ou menos idênticos, necessitando ambos de bastante brilho 3. As camisas brancas à sombra não são importantes; deixar que caiam em qualquer ponto da escala de brilho 4. A areia negra não é importante; em qualquer caso será muito escura. Em um relance, percebi também que a mistura de tons devia aproximar-se da média e que, utilizando o modo de medição inteligente da câmera e com as duas camisas próximas do centro do quadro, conseguiria protegê-las do recorte. Isso simplesmente em virtude de minha familiaridade com a câmera.

60% +1

Roupas brancas à sombra

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90% +3½

Roupas brancas iluminadas pelo sol

10% -4

Areia negra

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ESTUDO DE CASO 1

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FLUXO DE DECISÃO Este é o Fluxo de Decisão mais simples e direto possível, que segue o caminho principal e não precisa se desviar para o caminho da pouca luz ou das soluções de recorte.

CONFIGURAÇÕES

MODO DE MEDIÇÃO

ISO baixo para detalhes, Luz do dia.

Manual

Rica em contraste e cor, mas ainda dentro dos limites de recorte, a cabeça de pedra ao fundo está totalmente exposta, mas não superexposta.

SAIBA O QUE VOCÊ QUER

VERIFICAR POSSÍVEIS PROBLEMAS

Sem problemas de exposição, alcance dinâmico compatível, luz adequada.

TONS-CHAVE

Luz do sol sobre a cabeça de pedra.

POUCA LUZ

AJUSTAR ISO/ ABERTURA

ADICIONAR LUZ

ALCANCE DINÂMICO BAIXO

ALCANCE DINÂMICO COMPATÍVEL

SEM CONFLITO

Medição específica ou ajuste a partir do padrão

ste é o primeiro de três estudos de caso que selecionei com o propósito de mostrar como funciona o Fluxograma de Decisão. Muitos outros exemplos se seguirão ao longo do livro, cada qual específico a um diferente aspecto da exposição. Escolhi esta fotografia como exemplo inicial por sua simplicidade – o alcance dinâmico da cena está dentro da capacidade de captura da câmera e do sensor (em outras palavras, é compatível), havendo uma área clara de interesse que elegeu a si própria como o tom-chave. Nada complicado, portanto. Além do mais, a situação oferecia tempo de sobra para configurar a câmera, antecipar o momento certo e pensar em tudo com antecedência, incluindo a exposição. Se você se permitir a oportunidade de pensar nos pormenores de uma exposição, verá que sempre há algo interessante no processo. No presente caso, vemos uma área de templos em ruínas localizada em Ayutthaya, na Tailândia. O que me chamou a atenção nesse cenário foi a cabeça de uma estátua do Buda caída na grama. Como havia inspecionado o local anteriormente, sabia que os últimos raios de sol poderiam ser interessantes. A composição e o ponto de vista da câmera tiraram o máximo proveito da profundidade da cena, desde os arbustos em torno da cabeça até as esguias stupas de tijolos ao fundo. Tecnicamente, isso significava a necessidade de uma lente grande angular com diafragma bem fechado, para obter uma boa profundidade de campo (20 mm efl e f32). Ao cair da tarde, o contraste da cena era bom, isto é, intenso, mas apesar disso o alcance dinâmico era perfeitamente manejável. Tudo isso era bastante óbvio à primeira vista, mas, como dispunha de tempo para medir a cena com um fotômetro de mão, pude confirmá-lo. Isso significava que, contanto que eu escolhesse um tom moderadamente médio como chave e lhe desse uma exposição média, tudo seria bastante simples. E foi. O principal problema estava no tempo, já que as sombras avançavam depressa. Com árvores e mais ruínas atrás da câmera, as sombras que

E

ALCANCE DINÂMICO ALTO

CONFLITO

EXPOR PARA O TOM-CHAVE

MUDAR LUZ OU COMPOSIÇÃO

EXPOSIÇÃO DE SEGURANÇA

Abertura configurada para profundidade

CONTAR COM PÓS-PROCESSMENTO ESPECIAL

de campo, ajustar a velocidade do obturador para 1

/2 seg.

REVISÃO

Verificar recortes. Nenhum.

REFOTOGRAFAR SE NECESSSÁRIO

E X P O S I Ç Ã O P E R F E I TA

20/04/12 16:50


IMAGEM RESULTANTE

caíam sobre essa porção do terreno não eram tão fáceis de prever. Escolhi o momento quando a sombra de um galho distante obscureceu a grama de um lado da cabeça de pedra, de modo que só restava cerca de um minuto para bater a foto antes que aquela sombra a cobrisse por completo. O tom-chave da cena é a parte iluminada da cabeça, e a velocidade do obturador foi definida para representá-la apenas uma fração abaixo da tonalidade média (talvez ¼ de ponto), o que correspondia a ½ segundo. Uma técnica empregada ao longo do livro para demonstrar isso é converter as imagens em uma matriz de pixels em escala de cinzas. Nessa escala de pixels, os tons mais importantes sobressaem, mas sem que se tenha uma noção adequada do conteúdo. Creio que isso torne mais fácil considerar esses problemas de exposição – após o evento, obviamente. Houve tempo, durante a tomada, para procurar outras áreas com a mesma tonalidade da cabeça. Por sorte, encontrei muitas delas, incluindo grande parte da stupa esquerda e os “cantos” do céu (resultantes da vinhetagem produzida pela lente grande-angular).

Esta foto é o resultado final do estudo de caso aqui descrito. Os diagramas esquemáticos abaixo mostram como, uma vez escolhida a cabeça de pedra como ponto focal, foram identificados os outros tons médios.

PONTO FOCAL Ponto focal da imagem contornado em branco.

OUTROS TONS MÉDIOS Outras áreas da imagem compartilham os mesmos meios-tons.

UMA VIA RÁPI DA E SEGURA

Livro Freeman Exposição.indb 19

ANÁLISE DE GRADE Este diagrama mostra diferentes áreas de brilho.

PONTO FOCAL O ponto focal é exposto para ser um meio-tom.

19

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Exposição perfeita: Guia profissional para fotografias digitais incríveis Michael Freeman

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