Relatório & Contas 2013

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Relat贸rio & Contas 2013

Resultados felizes



Índice 06

1. Compromissos com a Sustentabilidade 2012/14

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2. Mensagem CEO

14

3. ADN Empresarial

14

3.1. Missão

14

3.2. Visão

14

3.3. Valores

14

3.4. Obsessões

17

4. O Grupo CH

18

4.1. Quem somos

22

5. Relatório de Governo da Sociedade

22

5.1. Introdução

22

5.2. Princípios de Governo

24

5.3. Modelo de Governo e Estrutura Orgânica

48

6. Relatório de Gestão

49

6.1. Introdução

49

6.2. Prémios e Reconhecimentos

54

6.3. Análise Económico-Financeira

62

6.4 Estratégia

68

6.5. Resultados Apurados e sua Aplicação

70

6.6. Anexo ao Relatório de Gestão

73

7. Demonstrações Financeiras e Anexos

74

7.1. Balanço

76

7.2. Demonstração de Resultados

78

7.3. Demonstração das Alterações no Capital Próprio

82

7.4. Demonstração dos Fluxos de Caixa

83

7.5. Anexo ao Balanço e à Demonstração de Resultados

114

7.6. Relatório e Parecer do Fiscal Único

116

7.7. Certificação Legal de Contas


Ficha Técnica

Designação Relatório & Contas 2013 Autoria Direção de Comunicação do Grupo CH Projeto Gráfico Francisco Horta e Vale Edição Monstros&Cia Fotografia Filipe Pombo Skydive Europe Impressão Tipografia Lousanense Linguagem Inclusiva Dada a extensão dos conteúdos publicados de seguida, optámos por prescindir das referências de desagregação por género, ignorando aquela que é considerada como uma boa prática ao nível da linguagem inclusiva. Porque entendemos que as preocupações no plano da igualdade de oportunidades estão amplamente refletidas nos nossos valores organizacionais e são do conhecimento generalizado dos colaboradores, consideramos que esta opção em nada prejudica o espírito das políticas e práticas da organização. Copyright Este documento é propriedade do Grupo CH não podendo ser reproduzido total ou parcialmente, sem referência expressa à respetiva autoria. A utilização para fins comerciais está sujeita a autorização prévia à aceitação das condições aplicáveis. A utilização para fins de natureza académica e/ou de investigação é livre, devendo contudo ser expressamente referenciadas as situações em que as práticas empresariais citadas se aplicam e os seus objetivos. Esta informação é de natureza geral e meramente informativa, não se destinando a qualquer entidade ou situação particular, não substituindo assim o aconselhamento profissional adequado.

Este documento foi impresso em papel Munken Lunk, 130g, ECF, proveniente de floresta controladas e certificadas FSC “corretamente geridas” e certificadas pela ISO 9706. Esta publicação é completamente reciclável e biodegradável.


“Somos levados ao limite …. e gostamos” Luís Faveiro



1. Compromissos com a Sustentabilidade


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

1. COMPROMISSOS COM A SUSTENTABILIDADE 2012/14

1. 2. 3. 4.

6

Conduzir a organização a resultados económicos superando os melhores da indústria;

Inovar continuadamente na gestão de pessoas, implementando práticas que permitam potenciar o seu desempenho e os resultados da organização;

Reduzir a pegada ecológica através da compensação das emissões nomeadamente por meio de restauro florestal;

Partilhar compromissos do desenvolvimento sustentável e incentivar a sua adoção junto de 300 pequenas e médias empresas.


1. Compromissos com a Sustentabilidade 2012/14

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1. Compromissos com a Sustentabilidade 2012/14

2. Mensagem CEO 9


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

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2. Mensagem CEO

2. MENSAGEM CEO

2013 foi um ano fértil em aprendizagens. Como nós gostamos. A iniciativa Flying Experiences marcou o ano, com a representação simbólica de todos os saltos de paraquedas que temos pela frente, numa altura em que decidimos intensificar o processo de internacionalização e partir à conquista do mundo. Mais uma vez, continuamos em contraciclo, contrastando com os números e tendências que marcam o país. Mostrando que é possível combinar Felicidade Organizacional e Resultados. Provando que este é o caminho que garante sustentabilidade. Encerramos o exercício com dois sentimentos que nos enchem de alegria. Por um lado a certeza de ter sido o melhor ano de sempre em volume de operações. Por outro, a convicção que 2014 nos irá permitir destronar este record, alcançando desempenhos ainda mais surpreendentes em negócio e resultados. Continuamos apostados em alcançar os melhores resultados na nossa indústria, perseguindo o ideal de best in class à escala global. Esta é a forma salutar de estarmos no negócio e na vida. Sempre à procura de mais. Acreditando que é sempre possível fazer melhor. De ir mais longe.

Através da publicação do presente “Relatório & Contas” partilhamos um olhar atento sobre a dimensão económica e financeira, um pilar determinante na sustentabilidade da organização. A sustentabilidade é um compromisso que abraçamos sentidamente, presente transversalmente em toda a organização e em todas as suas dimensões. Uma realidade que vos convidamos a visitar através da consulta ao nosso “Relatório de Sustentabilidade” . A publicação e partilha alargada destes dois relatórios permitem não só sublinhar a transparência como um dos valores da nossa matriz organizacional, ao mesmo tempo que concorrem para a missão de sermos um “exemplo positivo para a sociedade”. É grande o entusiasmo em partilharmos tudo aquilo que fazemos dentro de portas, desejando que as nossas práticas possam ser fontes de inspiração e energização para outras organizações. Por último, queria deixar uma palavra de agradecimento a todos aqueles que nos deram a oportunidade de partilhar o nosso olhar sobre as organizações e o entusiasmo que colocamos em todos os projetos.

Os resultados alcançados este ano voltam a merecer-nos honras de figurarmos entre a lista de elite das “PME Excelência”, sublinhando o desempenho económico-financeiro de referência. Irá ser o quarto ano consecutivo em que alcançamos esta importante marca. Um resultado que está em linha com a visão de sermos reconhecidos pelo mercado como líderes de excelência em tudo aquilo que fazemos.

Relatório de Sustentabilidade 2013

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3. ADN Empresarial


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3. ADN EMPRESARIAL

Resolver problemas partilhando as melhores práticas de gestão. Levar entusiasmo e paixão às organizações.

Missão

Ser um exemplo positivo para a sociedade.

Sermos reconhecidos pelo mercado como líderes de excelência em tudo aquilo que fazemos.

Visão 1. Transparência; 2. Integridade;

Valores

3. Determinação; 4. Excelência; 5. Compromisso; 6. Reciprocidade; 7. Entusiasmo;

1. Satisfação das necessidades dos Clientes; 2. Valorização dos Colaboradores, promovendo a Igualdade e a Diversidade; 3. Inconformismo permanente e Melhoria contínua dos processos;

Obsessões

4. Inovação, Criatividade pessoal e Capacidade de adaptação; 5. Postura de Seriedade e de Ética, Pessoal e Profissional; 6. Cultura de Responsabilidade, individual e coletiva; 7. ...a busca de Resultados económicos, respeitando os Compromissos sociais e ambientais.

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2. Mensagem CEO

PRINCIPIOS DE RESPONSABILIDADE

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1. Compromissos com a Sustentabilidade 2012/14

4. O Grupo CH 17


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4. O Grupo CH 4.1. Quem somos

Áreas de Competência: »» »» »» »» »» »» »»

António Henriques

Management Corporate Culture Human Resource Corporate Finance Marketing Operations Excellence

Lurdes Morais

Carlos Lacerda

Maria Fernanda

Hugo Magalhães

Álvaro Beleza

Rui Fiolhais

Áreas de Competência: »» »» »» »» »» »» »»

Eva Matos

18

Coaching Training à medida Team Building Workshops Temáticos Formação Consultoria de Formação Avaliação de Projetos


4. O GRUPO CH

Áreas de Competência:

Sandra Constantino

»» »» »» »» »» »» »» »» »» »»

Qualidade Ambiente Marcação CE Segurança Alimentar Higiene e Segurança Inovação ISO/TS 16949 Responsabilidade Social Benchmarking Respostas Sociais Modelos de Excelência

Áreas de Competência:

Filipa Prenda

»» »» »» »» »» »» »» »»

Relações Públicas Comunicação Interna Lobby e Public Affairs Angariação de Patrocínios Media Training Marketing Digital Assessoria de Imprensa Publicações e Design Gráfico

Áreas de Competência: »» »» »» »» »» »» »» »»

Naming Packaging Design Corporate Identity Brand Identity & Strategy Digital Branding Website Design & SEO UI/UX Motion Graphics

Adriano Esteves

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1. Compromissos com a Sustentabilidade 2012/14

5. Relat贸rio de Governo da Sociedade 21


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5. RELATÓRIO DE GOVERNO DA SOCIEDADE

5.1. Introdução As regras de Corporate Governance existentes no Grupo CH têm por objetivo uma governação responsável e orientada para a criação de valor. Estatutariamente, o modelo de governo societário confia a condução da Sociedade à Administração, que por sua vez se apoia numa Comissão Executiva constituída por partners e altos quadros da organização. Existe uma cultura de envolvimento crescente de todos os quadros com funções diretivas, preparando a organização para uma lógica de gestão cada vez mais partilhada e descentralizada.

5.2. Princípios de Governo

1. 2. 3. 4.

22

Satisfação do cliente - Garantir que todas as empresas do Grupo orientam a sua atividade para a satisfação das necessidades e requisitos das organizações suas clientes, oferecendo soluções inovadoras e de elevado valor acrescentado. Aprendizagem contínua - Estimular o constante aperfeiçoamento dos conhecimentos e competências dos seus Colaboradores. Ética - Manter uma postura de Honestidade e de Ética, pessoal e profissional, pautada pelo cumprimento integral do Código de Ética adotado por todas as empresas do Grupo CH. Sustentabilidade - Estabelecer uma relação de compromisso com Acionistas, Colaboradores, Clientes, Fornecedores e Comunidade, de modo a garantir a sustentabilidade económica, ambiental e social.

5.

Melhoria contínua - Melhorar continuadamente todos os processos, tendo em vista a melhoria contínua da eficácia e o desenvolvimento de metodologias inovadoras, adaptadas às necessidades dos seus clientes.

6.

Resiliência - Aplicar internamente as melhores práticas de gestão através do envolvimento de todos os colaboradores e do estímulo à criatividade pessoal, à versatilidade, à responsabilidade e à capacidade individual de adaptação.

7.

Agilidade - Criar um Grupo empresarial forte, que se diferencie pela multiplicidade e nível de competências, pela capacidade de superar expectativas e pelo gosto de aceitar novos desafios.


5. Relat贸rio de Governo da Sociedade

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5.3. Modelo de Governo e Estrutura Orgânica

Introdução A estrutura de administração e da fiscalização da sociedade é composta por Conselho de Administração, Comissão Executiva e Fiscal Único.

Os órgãos de gestão são assessorados por seis estruturas de apoio: »»

Provedor de Recursos Humanos;

São órgãos sociais da sociedade a Assembleia Geral, o Conselho de Administração, a Comissão Executiva e Fiscal Único.

»»

Fiscal Único;

»»

Conselho Superior de Partners;

»»

Comissão de Gestão do Risco;

»»

Unidade de Controlo Interno;

»»

Unidade de Eficiência Operacional.

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5. Relat贸rio de Governo da Sociedade

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GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Assembleia Geral A Assembleia Geral é o órgão supremo de governo da sociedade, através do qual os acionistas participam ativamente nas decisões da Empresa.

Mesa da Assembleia Geral

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Presidente

Secretário

Vera Carvalho

Rosa Silva

mandato: 2011/2013

mandato: 2011/2013


5. Relatório de Governo da Sociedade

Descrição

Funcionamento

Este órgão reúne anualmente, a título ordinário, e extraordinariamente, sempre que convocado nos termos dos estatutos. A direção das reuniões da Assembleia Geral e o seu registo em ata são assegurados pela Mesa da Assembleia Geral, que é composta por um presidente e um secretário, respeitando o definido nos estatutos.

Este órgão rege-se pela aplicação das seguintes normas: »»

Assembleia Geral é formada por todos os acionistas com direito a voto. A cada cem ações corresponde um voto;

»»

A mesa da Assembleia Geral é constituída por um presidente e por um secretário, que podem ou não ser acionistas;

»»

Deverão participar nos trabalhos da Assembleia Geral, sem direito a voto, os membros do Conselho de Administração e o Fiscal Único;

»»

Podem tomar parte na Assembleia Geral os acionistas detentores de, pelo menos, cem ações, desde que as mesmas se encontrem registadas no livro de ações da sociedade ou depositadas na sede social ou em qualquer estabelecimento bancário, até dois dias antes da sua realização, correspondendo a cada cem ações um voto;

»»

É vedada aos obrigacionistas a assistência e participação na Assembleia Geral;

»»

Assembleia Geral reúne, pelo menos, uma vez por ano e sempre que o Conselho de Administração, o Fiscal Único ou um ou mais acionistas que possuam ações correspondentes a pelo menos 10% do capital social assim o requeiram ao Presidente da Assembleia Geral, com a indicação concreta e precisa dos assuntos a incluir na ordem do dia e justificação precisa da reunião;

»»

A convocação da Assembleia Geral faz-se mediante carta registada ou por publicação, com a indicação expressa dos assuntos a tratar e demais elementos exigidos por lei.

Os atuais membros da mesa da Assembleia Geral foram eleitos para um mandato de três anos, que termina a 31 de dezembro de 2016.

Competências Cabe à mesa da Assembleia Geral dirigir as reuniões da Assembleia Geral de acionistas e elaborar as respetivas atas. Os estatutos da CH Business Consulting SA. determinam que, em primeira convocação, a assembleia geral só pode constituir-se quando estiverem presentes ou representados acionistas detentores de mais de 50% do capital social. Em segunda convocação, que não poderá ser marcada num período temporal inferior a quinze dias depois da primeira, poderá deliberar validamente qualquer que seja o capital social representado ou a finalidade para que reúne. Salvo nos casos em que a lei exija maiorias qualificadas ou em que o contrato da sociedade exija uma maioria qualificada, as deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria de votos emitidos, não se contando as abstenções. À Assembleia Geral de acionistas compete: »»

Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício;

»»

Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados;

»»

Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade e, se disso for caso e embora esses assuntos não constem da ordem do dia, proceder à destituição, dentro da sua competência, ou manifestar a sua desconfiança quanto a administradores;

»»

Proceder às eleições que sejam da sua competência.

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Conselho de Administração

Notas Biográficas António Henriques, 45 anos, vive em Vila Nova de Poiares, casado e pai de três filhos. Licenciado em Contabilidade e Auditoria (2003), Bacharel em Contabilidade e Administração (1997) pelo ISCAC – Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra. Pós-Graduação em Recuperação de Empresas e Gestão Empresarial, pela Universidade Moderna do Porto (2003). PADE – Programa de Alta Direção de Empresas da AESE / Universidade de Navarra (2008). Programa Executivo para a Gestão da Inovação da COTEC / IMD (2010). Atividade empresarial desde 1990. Exerceu vários cargos de gestão em diversas empresas e sectores de atividade. É presidente do Conselho de Administração da CH Business Consulting SA, presidindo à Comissão Executiva do Grupo CH. Em 2014 a Revista Pessoal considerou-o uma das 25 personalidades mais influentes da gestão de pessoas em Portugal. Foi eleito “CEO Excelência” pelo Salão Profissional de Recursos Humanos - EXPO RH em 2012. Ao longo da sua carreira, desempenhou ainda funções em diversas associações: 2011/2013 - Presidente do Clube de Empresários de Coimbra 2007/2013 - Presidente do Conselho Fiscal de PTBAN – Associação Business Angels Network 2003/2010 - Presidente do IFDEP – Instituto para o Fomento e Desenvolvimento do Empreendedorismo em Portugal

Presidente do Conselho de Administração

António Henriques

Outras empresas onde desempenha funções de administração são: »»

CH ACADEMY - Gestão de Capital Humano, Lda.

»»

XL7 - Sistemas de Informação para a Gestão, Lda.

»»

KWL - Sistema de Gestão da Qualidade, Lda.

»»

Monsters & Cia - Soluções de Comunicação Lda.

»»

ALH - Dinamização de Espaços e Eventos Empresariais Unipessoal Lda.

Competências 28


5. Relatório de Governo da Sociedade

O Conselho de Administração gere as atividades da Sociedade, sendo responsável pela gestão do Grupo CH e pela definição da sua estratégia. Compete-lhe, em especial, garantir que a sociedade estabelece políticas adequadas à gestão dos vários tipos de risco com que se confronta a sua atividade, e estabelecer meios que garantam a tomada de decisões independentes com garantia pelo respeito pelo princípio do igual tratamento dos acionistas.

»»

»»

Este órgão rege-se pela aplicação das seguintes normas: »»

O Conselho de Administração é composto por três membros, acionistas ou não, eleitos pela Assembleia Geral, e reunirá pelo menos uma vez por mês;

»»

A Assembleia Geral escolherá, de entre os eleitos, o Presidente do Conselho de Administração;

Executar ou fazer cumprir os preceitos legais e contratuais e as deliberações da Assembleia Geral;

»»

Ao Presidente, que terá voto de qualidade, cabe convocar e dirigir as reuniões do Conselho de Administração;

Adquirir, alienar e onerar quaisquer direitos ou bens móveis, nomeadamente viaturas e bens imóveis;

»»

Praticar todos os atos e contratos necessários à gestão da sociedade, nomeadamente emissão de letras, livranças, cheques e extratos de faturas;

Enquanto o capital social não exceder os duzentos mil euros, a administração da sociedade será confiada a um Administrador Único;

»»

A sociedade obriga-se pela assinatura de um administrador, ou dos procuradores munidos de poderes suficientes.

Enquanto órgão que detém a exclusividade de gestão da sociedade, compete ao Conselho de Administração, nos termos estatutários: »»

Funcionamento

»»

Gerir os negócios sociais e praticar todos os atos e operações respeitantes ao objeto social que não caibam na competência atribuída a outros órgãos da sociedade;

»»

Representar a sociedade em juízo e fora dele, ativa e passivamente, podendo desistir, confessar e transigir em quaisquer pleitos e, bem assim, celebrar convenções de arbitragem;

»»

Estabelecer a organização técnico-administrativa da sociedade e as normas de funcionamento interno, designadamente quanto ao pessoal e à sua remuneração;

»»

Exercer as demais atribuições que lhe sejam cometidas por lei ou pela Assembleia Geral;

»»

Nomear mandatários ou procuradores para a prática de determinados atos ou categorias de atos;

»»

Definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade;

»»

Definir a estrutura empresarial do grupo;

»»

Deliberar sobre questões consideradas estratégicas que, devido ao seu montante, risco ou características especiais, não possam ser delegadas.

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Comissão Executiva

CEO

António Henriques

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5. Relatório de Governo da Sociedade

Notas Biográficas Rosa Silva, 38 anos, vive em Coimbra, casada e mãe de uma filha. Bacharelato em Contabilidade e Auditoria (1999), Licenciatura em Contabilidade e Auditoria (2001), pelo ISCAC – Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra e Pós-Graduação em Gestão Fiscal (2003). Os 16 anos de experiência profissional, foram desempenhados com especialização nas áreas fiscais e financeiras, tendo desenvolvido o seu percurso profissional dentro do Grupo CH: »»

Diretora Financeira do Grupo CH (desde 2007);

»»

Diretora financeira e gestora financeira de projetos no IFDEP - Instituto para o Fomento e desenvolvimento do Empreendedorismo em Portugal (2003-2010);

»»

Consultora na área de contabilidade e assessoria fiscal (Desde 2006);

»»

Coordenação e gestão financeira de projetos de formação e consultadoria (desde 2003);

»»

Responsável Operacional da Divisão de Contabilidade da CH Consulting (2004 – 2009);

»»

Técnica de contabilidade na CH Consulting (1999 -2004).

É membro do Conselho Superior de Partners da CH Business Consulting e pertence à Comissão Executiva do Grupo CH.

Partner / CFO

Rosa Silva

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Comissão Executiva

Notas Biográficas Eva Matos, 36 anos, vive em Coimbra, é casada e mãe de um filho. Licenciada em Contabilidade e Auditoria, pelo ISCAC (2000) e Bacharel em Contabilidade e Administração (1998). Frequentou o PAFE – Programa Avançado de Formação de Executivos (2008) e uma Especialização em Gestão da Formação (2003). Nos últimos 11 anos, foi responsável pela gestão de equipas de projeto nas áreas da formação e consultoria no Grupo CH, apresentando experiência muito relevante em diversas dimensões operacionais: »»

Training à medida em mais de 300 empresas;

»»

Consultoria em mais de 100 empresas;

»»

Homologação de Cursos;

»»

Certificação de Entidades Formadoras;

»»

Projetos de Teambuilding;

»»

Elaboração de candidaturas a programas de financiamento.

Integrou a Direção do IFDEP – Instituto para o Fomento e Desenvolvimento do Empreendedorismo em Portugal, entre 2008 e 2010, onde assegurou a coordenação de projetos de formação e empreendedorismo. Passou ainda pela banca (1998/99) e pela área de projetos (2001/02).

Partner

Eva Matos

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Partner desde 2008, é membro do Conselho Superior de Partners da CH Business Consulting, pertence à Comissão Executiva do Grupo CH e desempenha funções de Manager da CH Academy (empresa do Grupo especializada na área da formação e desenvolvimento de pessoas).


5. Relatório de Governo da Sociedade

Notas Biográficas Lurdes Morais, 48 anos, vive em Espinho, é casada e mãe de duas filhas. Licenciada pelo Instituto Superior Técnico em Engenharia Química (1988) e Pós Graduada em Técnicas de Gestão Empresarial pelo ISCTE (1992). Iniciou a sua carreira como assessora de programas operacionais no Gabinete do Gestor do PEDIP – Programa Estratégico de Desenvolvimento da Indústria Portuguesa, integrando os quadros do IAPMEI, a partir de 1990. Durante este período acompanhou a execução do PEDIP e do PEDIP II, na componente de FSE – Fundo Social Europeu. A partir de 1995 integra os quadros do CITEVE – Centro Tecnológico da Indústria Têxtil e de Vestuário, onde foi responsável pelo Departamento de Formação Profissional e pela criação da Escola Tecnológica da Beira Interior, da qual foi Diretora Executiva. Passados alguns anos integra o movimento associativo empresarial como diretora adjunta do NERCAB – Associação Empresarial da Região de Castelo Branco e posteriormente como diretora geral adjunta do CEC/CCIC – Conselho Empresarial do Centro / Câmara de Comércio e Indústria. Partner desde 2011, é membro do Conselho Superior de Partners da CH Business Consulting, pertence à Comissão Executiva do Grupo CH e desempenha as funções de Manager responsável pelo Escritório do Porto.

Partner

Lurdes Morais

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Comissão Executiva

Notas Biográficas Pedro Coelho, 44 anos, vive em Viseu, é casado e pai de dois filhos. Licenciado em Engenharia Civil, pela Universidade de Coimbra (1995). Pós-Graduação em Infraestruturas Viárias e Transportes em Meio Urbano, pela Universidade de Coimbra (2001). Mini-MBA – Formação Avançada, pela Católica Porto Business School em parceria com AEEEB (2012). Ao longo de 19 anos exerceu funções em diversos setores:

Diretor de Negócios Institucionais

Pedro Coelho

34

»»

Diretor de Produção, Técnico e Comercial na MarsilopSociedade de Empreitadas S.A. (2008-2011);

»»

Diretor de Obras, na Marsilop- Sociedade de Empreitadas S.A. (2000-2008);

»»

Diretor de Obras Adjunto, na Marsilop- Sociedade de Empreitadas S.A. (1999-2000);

»»

Consultor na Associação Portuguesa de Comércio de Materiais de Construção (2010-2013);

»»

Avaliador de Estágios de Admissão, na Ordem dos Engenheiros (2006-2013);

»»

Formador na FTG-Formação Tecnológica e Gás, Lda. (2002-2005);

»»

Professor de Matemática e Métodos Quantitativos na Escola Secundária de Castro Daire (1998-1999);

»»

Projetista de Vias de Comunicação na ADOS - Projeto e Construção, Lda. (1997-1998);

»»

Diretor de Produção na LMP - Luís de Matos Produções, Lda. (1996-1998);

»»

Diretor de Produção Delegado em Programas de Televisão, na RTP (1994 -1998);

»»

Assistente de Produção na LMP - Luís de Matos Produções, Lda. (1994-1996).

Desde 2011, desempenha as funções de Diretor de Negócios Institucionais do Grupo CH, sendo membro do Comissão Executiva.


5. Relatório de Governo da Sociedade

Notas Biográficas Rui Fiolhais, 47 anos, vive em Lisboa, é casado e pai de duas filhas. Licenciado em Direito, pela Universidade de Coimbra (1991) e Mestre em Políticas e Gestão de Recursos Humanos pelo ISCTE (1995). Ao longo de 20 anos exerceu funções públicas, assumindo cargos dirigentes em diversos serviços do Estado:

Manager

»»

Gestor do POPH – Programa Operacional Potencial Humano (2007-2013);

»»

Vice-Presidente do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (2005-2007);

»»

Chefe do Gabinete do Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social (2005);

»»

Subdiretor-Geral do Departamento de Estudos, Estatística e Planeamento do Ministério da Segurança Social e do Trabalho – DEEP/MSST (2003-2005);

»»

Diretor de Serviços de Estudos do Trabalho e Concertação Social – DEEP (2002-2003);

»»

Chefe do Gabinete do Secretário das Obras Públicas (2001-2002);

»»

Chefe do Gabinete do Secretário de Estado da Segurança Social (1999-2001);

»»

Assessor do Gabinete do Secretário de Estado do Emprego e Formação (1998-1999);

»»

Adjunto do Gabinete da Ministra para a Qualificação e o Emprego (1995-1997);

»»

Assessor Principal do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social (desde 1992).

Pertence à Comissão Executiva do Grupo CH, desempenhando as funções de Manager responsável pelo Escritório de Lisboa.

Rui Fiolhais

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GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Comissão Executiva

Notas Biográficas Carlos Lacerda Cabral, 54 anos, vive no Porto, casado, pai de 3 filhos. Licenciado em Engenharia e Gestão Industrial e Bacharel em Engenharia Civil. Pós-graduado em Economia das Organizações, pela UTAD, possui ainda o PADE – Programa de Alta Direção de Empresas da AESE. Com uma carreira de 28 anos em ambientes muito diversos, trabalhou até recentemente como Diretor de Exportação e Contract Manufacturing na IMPERIAL Produtos Alimentares SA, empresa do Grupo RAR, onde foi um dos responsáveis pela notável performance desta companhia de chocolates a nível internacional, com crescimento de VN de 50% em 3 anos, conquistando presença em 42 países. Do seu currículo constam, entre outras, as passagens pela espanhola Productos J. Jimenez, como Diretor Internacional, na Beira Lamego Agroalimentar SA como Diretor de Área Comercial e no grupo Parmalat, na divisão de gelados (Clesa Helados, em Madrid). O amplo conhecimento e trabalho em ambiente internacional, consubstanciado na concretização de negócios em mais de 60 países, colocam-no entre os gestores internacionais mais experientes da realidade empresarial portuguesa, com realce para o seu profundo conhecimento da América Latina, Mahgreb, Golfo Pérsico e ex-países de Leste atualmente integrados no espaço comunitário. Pertence ao Conselho Executivo do Grupo CH Business Consulting onde desempenha as funções de Diretor de Negócios Internacionais da CH MARKETS, unidade de negócios focada no fornecimento de expertise, business intelligence e Consultadoria de Exportação.

Diretor de Negócios Internacionais

Carlos Lacerda

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5. Relatório de Governo da Sociedade

Competências

Funcionamento

»»

Analisar e comentar criticamente as propostas apresentadas pelo Conselho de Administração;

Este órgão rege-se pela aplicação das seguintes normas: »»

É composto por um número máximo de sete elementos;

»»

Apresentar propostas de desenvolvimento estratégico do negócio;

»»

A entrada dos seus membros surge na sequência convite do Conselho de Administração;

Sinalizar oportunidades de melhoria nos diferentes níveis operacionais;

»»

Os Partners consideram-se membros efetivos, não carecendo de nomeação;

Identificar fatores de risco que coloquem em causa a sustentabilidade da organização;

»»

Deverá privilegiar-se a eleição de colaboradores do grupo;

»»

Os mandatos têm a duração anual, sendo renovados automaticamente, se nada for dito em contrário;

»»

Os mandatos consideram-se concluídos com a aprovação de contas referente ao exercício anterior;

»»

Poderá proceder-se à rotação de quadros, de modo a proporcionar o exercício do cargo a diferentes colaboradores da organização;

»»

O local das reuniões deverá ter um carácter rotativo entre todos os escritórios do grupo, como forma de envolvimento e equidade entre todos os centros de decisão;

»»

As reuniões serão agendadas pela administração;

»»

As reuniões realizar-se-ão com a periodicidade mensal, ou sempre que as circunstâncias o exijam;

»»

A agenda será definida após prévia auscultação a todos os elementos;

»»

Poderão ser chamados a participar nas reuniões da Comissão Executiva outros colaboradores, sempre que a agenda inclua temáticas onde a sua expertise seja considerada uma mais-valia.

»»

»»

»»

»»

Colaborar na identificação de iniciativas e/ou eventos que possam contribuir para a valorização da marca e para a reputação da organização; Representar institucionalmente a organização em iniciativas externas e em atividades internas.

37


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Fiscal Único

Notas Biográficas Licenciado em Economia pela Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, com especialização no ramo de Gestão de Empresas, Contabilidade, Fiscalidade e Auditoria, desenvolve atualmente funções de Controlador-Relator no âmbito da Comissão de Controlo de Qualidade da OROC e é Sócio da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas P. Matos Silva, Garcia JR, P. Caiado & Associados, Lda., exercendo a atividade em regime de dedicação exclusiva (desde 1996). De 1987 a 1993 desenvolveu funções como Auditor de Pedro Matos Silva Garcia Júnior & Pires Caiado S.R.O.C. onde acompanhou como economista e técnico sénior a Revisão Legal de Contas de diversos Clientes e, como Consultor na Gabescal – Gabinete de Estudos e Contabilidade, Lda. onde foi responsável pela execução de contabilidades, tendo participado na elaboração de projetos de viabilidade económico financeira e preparação de candidatura e incentivos apoiados com fundos comunitários tais como SEBR, SIBR e PEDIP. Entre 1993 e 1995 desempenhou funções de Revisor Oficial de Contas contratado pela SROC Pedro Matos Silva, Garcia Júnior e Pires Caiado onde foi responsável pelo acompanhamento da Revisão Legal de Contas de diversas empresas clientes no setor financeiro, comercial e industrial. De 1997 a 2007 foi Assistente convidado da Universidade de Coimbra, onde lecionou a disciplina de Economia.

ROC

João Paulo Raimundo Henrique Ferreira

38


5. Relatório de Governo da Sociedade

Notas Biográficas É licenciado em Finanças e mestre em Organização e Gestão pelo Instituto Superior de Economia e doutorado em Gestão pela Universidade Aberta. Professor Associado do Instituto Superior de Economia e Gestão (UTL). Revisor Oficial de Contas, sendo membro do Conselho Diretivo e Director do Curso de Preparação para ROC.

ROC Suplente

Membro da Comissão Executiva da Comissão de Normalização Contabilística da Administração Pública. Autor dos livros “Modelo de Classificação Racional das Operações Empresariais” e coautor dos livros “A Demonstração dos fluxos de caixa”, “Aspetos Contabilísticos e Fiscais da Prestação de Contas” e “Manual do Plano Oficial de Contabilidade Pública”.

António Campos Pires Caiado

39


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Competências

Funcionamento

»»

Fiscalizar a administração da sociedade;

»»

Vigiar pela observância da lei e do contrato de sociedade;

A fiscalização da sociedade compete a um Fiscal Único, ou nas suas ausências e impedimentos a um Fiscal suplente, eleito pela Assembleia Geral, que terá de ser Revisor Oficial de Contas.

»»

Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e documentos que lhe servem de suporte;

»»

Verificar, quando o julgue conveniente e pela forma que entenda adequada, a extensão da caixa e as existências de qualquer espécie dos bens ou valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, depósito ou outro título;

»»

Verificar a exatidão dos documentos de prestação de contas;

»»

»»

»»

Obter da administração a apresentação, para exame e verificação, dos livros, registos e documentos da sociedade, bem como verificar as existências de qualquer classe de valores, designadamente dinheiro, títulos e mercadorias;

»»

Obter da administração ou de qualquer dos administradores informações ou esclarecimentos sobre o curso das operações ou atividades da sociedade ou sobre qualquer dos seus negócios;

Verificar se as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adotados pela sociedade conduzem a uma correta avaliação do património e dos resultados;

»»

Obter de terceiros que tenham realizado operações por conta da sociedade as informações de que careçam para o conveniente esclarecimento de tais operações;

Elaborar anualmente relatório sobre a sua ação fiscalizadora e dar parecer sobre o relatório, contas e propostas apresentados pela administração;

»»

Assistir às reuniões da administração, sempre que o entendam conveniente.

»»

Convocar a assembleia geral, quando o presidente da respetiva mesa o não faça, devendo fazê-lo;

»»

Fiscalizar a eficácia do sistema de gestão de riscos, do sistema de controlo interno e do sistema de auditoria interna, se existentes;

»»

Receber as comunicações de irregularidades apresentadas por acionistas, colaboradores da sociedade ou outros;

»»

Contratar a prestação de serviços de peritos que coadjuvem um ou vários dos seus membros no exercício das suas funções, devendo a contratação e a remuneração dos peritos ter em conta a importância dos assuntos a eles cometidos e a situação económica da sociedade;

»»

Cumprir as demais atribuições constantes da lei ou do contrato de sociedade.

40

Para o desempenho das suas funções, pode o fiscal único:


5. Relat贸rio de Governo da Sociedade

41


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Comissão de Gestão do Risco

Presidente

Sandra Constantino

42


5. Relatório de Governo da Sociedade

Composição

Funcionamento

A comissão de Gestão do Risco é composta por sete membros, assumindo um deles a presidência, sendo indispensável ser detentor de conhecimentos suficientes na temática da gestão do risco.

»»

A entrada dos seus membros surge na sequência de convite da Comissão Executiva;

»»

As reuniões serão agendadas pelo Presidente da Comissão de Gestão do Risco;

»»

As reuniões de monitorização deverão acontecer com periodicidade trimestral ou sempre que as circunstâncias o exijam;

»»

Poderão ser chamados a participar nas reuniões da Comissão de Gestão do Risco outros colaboradores, sempre que a agenda inclua temáticas onde a sua expertise seja considerada uma mais-valia;

»»

Da reunião deverá resultar uma ata onde se identifique sinteticamente os assuntos abordados, as decisões tomadas e o planeamento das próximas etapas;

»»

A participação neste órgão deverá, sempre que possível, ter um carácter rotativo, para permitir o envolvimento de um número crescente de colaboradores na vida da organização, fomentado um cultura de gestão do risco transversal;

»»

O Plano de Gestão do Risco deverá ser submetido ao Presidente da Comissão Executiva para apreciação durante o mês de Dezembro do ano anterior ao que diz respeito.

Competências »»

Dinamizar a promoção de uma cultura de gestão do risco em toda a organização;

»»

Identificação dos principais riscos que afetam o Grupo CH;

»»

Executar o plano de comunicação para sensibilização da organização à temática do risco;

»»

Elaboração do Plano de Gestão do Risco;

»»

Acompanhamento os planos de ação necessários para garantir o correto tratamento dos riscos identificados;

»»

Monitorização do Plano de Gestão do Risco;

»»

Gerir procedimentos de controlo dos riscos prioritários;

»»

Desenvolver e atualizar as ferramentas de controlo dos riscos prioritários;

»»

Avaliar periodicamente os principais riscos a que a empresa está exposta;

»»

Apresentação de proposta de mitigação;

»»

Elaborar análises e respetivos relatórios de controlo dos riscos prioritários e recomendação de medidas de mitigação a implementar;

»»

Comunicação com os Stakeholders.

43


GRUPO CH RELATĂ“RIO & CONTAS 2013

Provedora de Recursos Humanos

Provedora

Vera Carvalho

44


5. Relatório de Governo da Sociedade

Competências

Funcionamento

»»

Avaliar a pertinência das queixas, sugestões e críticas dos profissionais, produzindo as recomendações internas que delas decorrerem;

»»

O Provedor do Grupo CH é indigitado pela Administração da empresa;

»» »»

Investigar as condições que levaram à apresentação das queixas, sugestões e críticas;

O Provedor goza de independência face à estrutura da empresa;

»» »»

Transmitir aos profissionais da empresa, à DRH ou à Administração da CH a sua reflexão sobre eventuais desrespeitos pelas normas deontológicas;

O mandato do Provedor tem a duração de dois anos, podendo ser renovável;

»»

O mandato cessa por morte ou incapacidade permanente do titular ou por renúncia deste e após a designação do novo titular.

»»

Propor à DRH ou à Administração a publicação de recomendações no âmbito das suas competências;

»»

Em todas as comunicações que digam respeito a queixas, sugestões ou críticas à DRH ou à Administração, o Provedor é obrigado a ouvir os profissionais da empresa e a divulgar as opiniões recolhidas.

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6. Relat贸rio de Gest茫o


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

6. RELATÓRIO DE GESTÃO

Conceitos & Indicadores No presente Relatório de Gestão são utilizados vários rácios de origem económica e financeira. Apresentam-se seguidamente os respetivos conceitos bem como a forma de cálculo e interpretação dos indicadores e rácios apresentados.

Vendas: corresponde à conta 72 do SNC-Sistema de Normalização Contabilística, em que se regista o valor das Prestações de Serviços correspondentes à atividade da empresa. Passivo: valor das dívidas da empresa. Corresponde à soma dos débitos a curto, médio e longos prazos, provisões para riscos e encargos e dos acréscimos e diferimentos. Ativo líquido: soma das disponibilidades, créditos a curto, médio e longo prazos, existências, imobilizado, títulos negociáveis e acréscimos e diferimentos. Corresponde ao valor dos recursos à disposição da empresa. Capital próprio: valor patrimonial da empresa, que corresponde à diferença entre o ativo e o passivo. Resultado líquido: corresponde ao lucro ou prejuízo apresentado no balanço e líquido de impostos.

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Passivo x 100 Ativo Líquido

Endividamento: mede a participação dos capitais alheios no financiamento da empresa e, quando superior a 100, consideram-se as empresas em situação de falência.

Capital Próprio x 100 Ativo Líquido

Autonomia financeira: é complementar do rácio anterior de endividamento. Mede a participação do capital próprio no financiamento das atividade da empresa.

Resultado Líquido x 100 Ativo Líquido

Rendibilidade do ativo líquido: corresponde à taxa de retorno dos capitais investidos na empresa.

Resultado Líquido x 100 Capital Próprio

Rendibilidade do capital próprio: mede a taxa de retorno dos capitais investidos.

Resultado Líquido x 100 Vendas

Rendibilidade das vendas: mede o lucro da empresa por cada euro vendido.


6. Relatório de Gestão

6.1. Introdução Em conformidade com o disposto no Código das Sociedades Comerciais, apresentamos o Relatório de Gestão bem como as contas referentes ao exercício de 2013, da sociedade CH BUSINESS CONSULTING, SA, sociedade registada na Conservatória do Registo Comercial de Coimbra sob o nº 504 052 241.

de 2015. Isso não significa que sejam maus. Muito pelo contrário, continuamos a superar os patamares de excelência reconhecidos pelo mercado, designadamente no estatuto PME Excelência, onde pelo quarto ano consecutivo vamos figurar entre a elite do tecido empresarial português.

Dada a estratégia de grupo adotada no universo de empresas CH, entendemos que uma análise estruturada implica uma visão concertada das várias realidades empresariais, sem contudo obedecermos à disciplina da consolidação de contas, por a ela não nos encontrarmos obrigados.

Acreditamos convictamente que a singularidade do nosso projeto irá conduzir, a MLP, a resultados ao nível do best in class. Este é um desafio que nos estimula a não parar de inovar e a perseguir a excelência em todas as dimensões da organização.

2013 foi um ano importante para a consolidação da marca e para a afirmação do Grupo CH no mercado. Os resultados alcançados ainda estão longe da meta estratégica definida para o horizonte

Seguidamente, passamos a apresentar a nossa prestação de contas e a relatar os eventos e acontecimentos mais relevantes.

6.2. Prémios e Reconhecimentos Os reconhecimentos de mérito são fatores relevantes no processo de construção de marca e de reputação, merecendo-nos uma atenção especial.

De uma forma resumida, partilhamos de seguida alguns dos prémios conquistados e que marcaram a organização pelo desempenho registado no ano passado.

A designação de “Ano da Consagração” foi o mote estratégico que inspirou todas as investidas estratégicas da organização durante o exercício de 2013.

Melhores Fornecedores de Recursos Humanos Fomos reconhecidos pela APG – Associação Portuguesa da Gestão de Pessoas como “Melhores Fornecedores de RH”, nas categorias de: “Consultoria” e ”Formação, Coaching e Desenvolvimento Profissional”. Este é o terceiro ano consecutivo desta distinção.

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GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Designers multi-premiados Foi com muito orgulho que vimos reconhecida a nossa expertise, sendo a Bürocratik a agência portuguesa mais premiada nos Awwwards, o conceituado prémio que reconhece o talento dos melhores web designers e developers a nível mundial. Paralelamente conquistou o melhor site comercial e institucional Português no Festival Clube de Criativos e Prata e Bronze nos Lovie Awards, prémio que distingue as melhores criações digitais Europeias. Os trabalhos de branding e web conquistaram durante este ano 26 reconhecimentos junto de entidades conceituadas a nível nacional e internacional.

PME Excelência

Melhor Empresa para Trabalhar

Pelo terceiro ano consecutivo voltámos a ser reconhecidos, pelo IAPMEI, com o estatuto de PME Excelência, distinção que elege as organizações com os melhores desempenhos económico-financeiros. Esta é uma chancela que muito nos orgulha, pois demonstra que a nossa estratégia e pensamento de gestão são geradores de felicidade organizacional e de valor para o acionista.

Após alcançar o primeiro lugar nos três estudos de Cultura Organizacional desenvolvidos em Portugal o ano passado, o Grupo CH volta a ser reconhecida como Melhor Empresa Portuguesa para Trabalhar 2014 (Revista Exame / Accenture) e ganha o 1º lugar do prémio Excelência no Trabalho no setor consultoria (Heidrick & Struggles / Diário Económico).

50


6. Relatório de Gestão

A empresa mais Inovadora na Gestão de Pessoas Em 2013 voltámos a ser nomeados para os Prémios da revista Human Resources Portugal e renovamos a primeira posição, desta vez nas categorias da “Empresa Mais Inovadora nos Processos de Gestão de Pessoas”(pelo 2º ano consecutivo) e a “PME que presta o Melhor Serviço na área da Gestão de Pessoas”.

Ação de mobilização de excelência Concorrendo à primeira edição dos Prémios Comunicação da “Meios e Publicidade” conquistámos o lugar o topo na categoria “Ação de Motivação” com a campanha “Eu sou candidato”. Com esta campanha conseguimos ainda um reconhecimento internacional no FEIEA Grand Prix 2013.

Comunicação ao melhor nível Os prémios da APCE – Associação Portuguesa de Comunicação Empresarial este ano tiveram um sabor especial. Submetemos três candidaturas e obtivemos três nomeações, nas categorias: Publicação interna (In´CHNEWS); Campanha de comunicação (campanha “Eu sou candidato) – ambas vencedoras, e o programa Destroika na categoria Surpreenda-nos! O jornal In’CH NEWS foi ainda destacado no Digital Communication Awards na categoria Online Newsletter, sendo esta a sétima vez que o vimos destacado em iniciativas nacionais e internacionais.

51


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Foi também ano forte na aposta de projetos inovadores como o ”Be A Monster”, processo de recrutamento completamento fora da caixa. Devido à forma inovadora como foi concebido, implementado e comunicado, o projeto chegou à short list dos European Excellence Awards.

Flying Experiencie reconhecidas como prática de excelência As Flying Experience que abordamos neste relatório foram também premiadas com a categoria “inovação em comunicação interna” pelo OCI – Observatório da Comunicação Interna. Um desafio que não tem nada de desporto radical mas que assume todos os contornos de Inovação Organizacional promovendo a união, alinhamento, motivação e preparação de todos para tudo.

Global Management Challenge Participámos no Global Management Challenge, competição de reconhecida importância entre os simuladores de gestão a nível internacional. Uma ótima oportunidade de desenvolver competências internas de liderança e gestão de equipas e de validar a aplicação de inúmeros conceitos teóricos. A nossa equipa conquistou o lugar de Melhor PME na competição, pelo terceiro ano consecutivo.

Mérito também na Sustentabilidade Participámos pela primeira vez no “Prémio de Desenvolvimento Sustentável 2012/13”, iniciativa promovida pela H&S, Diário Económico e ISCTE. Foi com grande satisfação que, entre 161 participantes e estando presentes as mais representativas organizações a operar em Portugal, alcançámos um honroso 2º lugar na categoria de “Serviços Profissionais” e a 14ª posição do ranking geral.

52


6. Relat贸rio de Gest茫o

53


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

6.3. Análise Económico-Financeira

Volume de Negócios

Evolução do Volume de Negócios

O volume de negócios da CH Business Consulting SA. foi de 3.476,973,68€, o que representou um crescimento de 7% face ao exercício anterior. Consideram-se para efeitos do cálculo do volume de negócios a prestação de serviços e os subsídios recebidos, uma vez que estes correspondem a serviços efetivamente entregues e não a subvenções ao investimento.

Na análise aos últimos quatro exercícios, verifica-se uma tendência crescente não só na CH Business Consulting, como na análise agregada das restantes empresas que integram o grupo CH:

Este foi o sétimo ano consecutivo a crescer. O peso da casa mãe no grupo representou este ano 58% do volume de negócios, valor mínimo histórico, resultado do crescimento e consolidação do restante portfólio de negócios, onde se registou um crescimento de quase 140%.

CH Business Consulting SA. Volume de Negócios Subsídios à Exploração Total de Receitas

Outras Empresas do Grupo Volume de Negócios Subsídios à Exploração Total de Receitas

Totais Acumulados

2010

2011

2012

2013

2 796 746,06 €

2 895 975,41 €

2 970 495,93 €

3 243 695,75 €

103 191,11 €

114 904,53 €

194 810,95 €

233 277,93 €

2 899 937,17€

3 010 879,94 €

3 165 306,88 €

3 476 973,68 €

4%

5%

2010

2011

2012

2013

918 502,00 €

999 090,88 €

999 043,95 €

2 336 599,10 €

26 304,38 €

38 470,29 €

69 341,30 €

143 337,88 €

944 806,38 €

1 037 561,17 €

1 068 385,25 €

2 479 936,98 €

3 844 743,55 €

4 048 441,11 €

4 233 692,13 €

5 956 910,66 €

O exercício de 2013 representou o melhor ano de sempre no volume de operações.

54


6. Relatório de Gestão

Ativos Como se pode verificar pela análise da tabela seguinte, o crescimento dos negócios tem sido acompanhado por uma política de investimento contínuo, tendo o exercício de 2013 encerrado com um valor de ativo total agregado de 7.432.169,04€, 63% pertencentes à CH Businesse Consulting.

Ativos

2010

2011

2012

2013

2 756 756,24 €

3 171 320,88 €

4 444 742,64 €

4 715 578,70 €

47%

15%

40%

6%

Ativos restantes empresas do Grupo

1 159 161,29 €

1 212 504,44 €

1 619 404,41 €

2 716 253,25 €

Ativos Totais

3 915 917,53 €

4 383 825,32 €

6 064 147,05 €

7 431 831,95 €

39%

12%

38%

23%

Ativos da CH Business Consulting SA. Evolução

Evolução

EBITDA A análise do EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) evidencia uma tendência crescente nos últimos três anos, sendo visível o contributo das restantes empresas do Grupo para os resultados globais.

Rubricas

2010

Em particular no exercício de 2013, ano em que se registou um crescimento considerável do volume de operações das restantes empresas, reconhece-se algum enviesamento na distribuição dos custos de estrutura, maioritariamente suportados pela casa mãe, o que de algum modo favoreceu os resultados das “restantes empresas”.

2011

2012

2013

EBITDA da CH Consulting

772 582,07 €

729 880,77 €

815 577,39 €

525 001,85 €

EBITDA das restantes empresas do Grupo

241 508,69 €

69 478,71 €

93 073,12 €

495 328,35 €

1 014 090,76 €

799 359,48 €

908 650,51 €

1 020 330,20 €

Totais

55


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Autonomia Financeira O Grupo apresenta valores de autonomia financeira sólidos, com desempenhos bastante superiores aos 30% exigidos pelo referencial de PME Excelência do IAPMEI. Em 2013 o indicador de autonomia financeira cresceu de 42% para 44%, tendo-se mantido inalterável na visão agregada do grupo (41%). Autonomia Financeira

2010

2011

2012

2013

CH Consulting

35%

44%

42%

44%

Grupo CH

40%

45%

41%

41%

Sendo a atividade operacional da empresa muito marcada pelo recurso a instrumentos de financiamento público plurianuais, cuja contratualização implica a contabilização diferida e o correspondente empolamento dos ativos da empresa (valores que contudo não se traduzem em responsabilidades reais, uma vez que estão dependentes da taxa de execução física), a autonomia financeira efetiva é superior.

Para 2014 foi traçado como objetivo alcançar uma autonomia financeira de 60%, valor considerado ambicioso face à antiguidade da empresa e à política de investimentos seguida. Este objetivo deverá ser acompanhado de uma melhoria ao nível da eficiência operacional, por forma a não serem comprometidos os níveis de rendibilidade dos ativos e capital.

Uma parte substancial deste efeito de enviesamento irá ser eliminada até 31.12.2014 com a conclusão dos projetos financiados em curso. No universo das 1100 empresas que compõem o escalão de elite das PME Excelência este indicador tem um desempenho médio de 52,6%.

Dívida Financeira Líquida O crescimento sustentado implica uma monitorização permanente dos níveis de endividamento líquido bancário. Em 2013, a condição de empresa mãe conduziu a CH Consulting a assumir financiamentos necessários ao crescimento de atividades do grupo como um todo, tendo-se registado um aumento no financiamento bancário para 771.198,31€ e uma deterioração do endividamento líquido bancário na ordem dos 77%, sendo a 31.12.2013 de 573.264,70€, um valor ainda assim inferior a 17% do volume negócio do exercício. Estrutura de Financiamento

2010

2011

2012

2013

Financiamentos Obtidos Curto Prazo

174 905,81 €

179 756,14 €

228 634,06 €

403 698,63 €

Financiamentos Obtidos MLP

555 743,50 €

446 879,97 €

447 066,68 €

367 499,68 €

Total de Financiamentos

730 649,31 €

626 636,11 €

675 700,74 €

771 198,31 €

Caixa e Depósitos Bancários

213 241,20 €

228 823,26 €

351 416,95 €

197 933,61 €

517 408,11 €

397 812,85 €

324 283,79 €

573 264,70 €

Endividamento Líquido

56


6. Relatório de Gestão

Numa análise integrada do grupo, conforme tabela seguinte, pode verificar-se que o endividamento bancário é de apenas 106.166,29€, sendo bem visíveis os resultados da política de aforro iniciada em

Estrutura de Financiamento

2012, tendo a organização definido como estratégica a constituição de uma poupança anual correspondente a 7% do volume de negócio.

2010

2011

2012

2013

Financiamentos Obtidos Curto Prazo

197 879,27 €

216 180,78 €

229 039,24 €

473 023,25 €

Financiamentos Obtidos MLP

575 128,12 €

573 044,37 €

489 229,54 €

399 346,77 €

Total de Financiamentos

773 007,39€

789 225,15 €

718 268,78 €

872 370,02 €

Caixa e Depósitos Bancários

350 323,38 €

383 493,11 €

598 017,12 €

766 203,73 €

422 684,01 €

405 732,04 €

120 251,66 €

106 166,29 €

Endividamento Líquido

Para 2014 tencionamos: »»

Distribuir as fontes de financiamento bancário pelas várias empresas do grupo, de acordo com as suas necessidades específicas, libertando a casa mãe do ónus de suportar o financiamento da operação global;

»»

Aumentar para 8% a taxa de retenção de poupança efetiva;

»»

Inverter a estrutura de financiamento com uma relação de 80/20 relativamente às operações MLP versus curto prazo;

»»

Alcançar o endividamento líquido bancário nulo, com as aplicações superiores à totalidade das operações de curto e MLP.

Resultados Líquidos Os resultados líquidos do exercício sofreram uma redução face ao ano anterior, estando ainda longe de alcançarem a meta de 25% das receitas, projetada para 2015. Na tabela seguinte pode constatar-se que os resultados líquidos representam: »»

7% das receitas na CH Consulting;

»»

14% nas restantes empresas do Grupo;

»»

10% como valor médio agregado do Grupo CH.

Análise de Resultados Líquidos Resultados Líquidos CH Consulting Result. Líquidos / Volume de Negócios Resul. Líq. das restantes empresas do Grupo Result. Líquidos / Volume de Negócios Resultados Líquidos do Grupo CH Result. Líquidos / Volume de Negócios

2010

2011

2012

2013

550 030,19 €

443 339,42 €

458 498,76 €

230 369,33 €

19%

15%

14%

7%

155 938,82 €

37 102,42 €

43 387,33 €

343 722,55 €

16,5%

3,6%

4,1%

13,9%

705 969,01 €

480 441,84 €

501 886,09 €

574 091,88 €

18%

12%

12%

10%

57


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Rendibilidade do Ativo Ao nível da análise de rendibilidades importará fazer um ponto prévio considerado relevante. A determinação de uma política que privilegia a solidez financeira e uma autonomia financeira robusta, que nos torna independentes face às instituições financeiras, é naturalmente contrária a taxas de rendibilidade elevadas. Esta é uma premissa conhecida à partida, que acreditamos conseguir ultrapassar com: »»

Investimento crescente na notoriedade da marca, (com reflexos diretos na criação de valor);

»»

Posicionamento em nichos de mercado de elevado valor acrescentado;

»»

Melhoria contínua dos processos e operações.

Rendibilidade

2010

2011

2012

2013

CH Consulting

20,0%

14,0%

10,3%

4,9%

Grupo CH

18,0%

11,0%

8,3%

7,7%

Não obstante a deterioração dos resultados ocorrida em 2013, face aos anos anteriores, a rendibilidade dos ativos foi de 4,9%, valor bastante superior aos 3% considerados pelo IAPMEI como um desempenho de excelência.

Numa perspetiva agregada a rendibilidade do ativo é 7,7%. O desempenho médio deste indicador nas empresas a quem foi atribuído o estatuto de PME Excelência foi de 9%. A meta para 2015 é alcançarmos um desempenho de 14%.

Rendibilidade dos Capitais Próprios No que se refere a rendibilidade dos capitais próprios, sublinhamos: »»

Registou-se um decréscimo de 55% na CH Consulting, passando de 24,5% em 2012 para 11%;

»»

Esta redução foi contudo manifestamente mais branda na análise agregada do grupo, onde se regista uma redução de apenas 6,7%;

»»

»»

O desempenho médio deste indicador nas empresas a que foi atribuído o estatuto de PME Excelência é de 17%, valor superado pelo agregado do Grupo;

»»

A meta estabelecida para 2015 é de 35%.

O desempenho alcançado de 11% e 18,7%, CH Consulting e Grupo CH respetivamente, é em todas as dimensões muito superior aos 8% definidos pelo IAPMEI como patamar de excelência;

Rendibilidade

2010

2011

2012

2013

CH Consulting

56,3%

31,8%

24,5%

11,0%

Grupo CH

45,3%

24,3%

20,0%

18,7%

58


6. Relatório de Gestão

Rendibilidade das Vendas Relativamente à rendibilidade das vendas foi alcançado o valor de 6,6%, em linha com o desempenho médio deste mesmo indicador nas empresas a quem foi atribuído o estatuto de PME Excelência (6,9%). De sublinhar que na perspetiva agregada do Grupo o valor alcançado é de 9,6% superando a média anteriormente referida.

Rendibilidade das Vendas

2010

2011

2012

2013

Rendibilidade da CH Consulting

19,0%

14,7%

14,5%

6,6%

Rendibilidade das restantes empresas do Grupo

16,5%

3,6%

4,1%

13,9%

Rendibilidade do Grupo CH

18,4%

11,9%

11,9%

9,6%

Criação de Emprego Acreditamos que o nosso sucesso a longo prazo reside nas nossas pessoas e, por esse motivo, em 2013 apostámos no reforço da equipa permanente. Tipo de Colaborador

2010

%

2011

%

%

342

2013

%

Nº de Colaboradores

269

Colaboradores permanentes

59

22%

78

25%

85

25%

105

33%

210

78%

228

75%

257

75%

217

67%

Colaboradores pontuais (parc. de negócio)

306

2012

322

O quadro seguinte reflete os gastos com pessoal, comparativamente com o volume de negócios. Custos

2010

2011

2012

2013

Custos com Pessoal

35%

36%

37%

35%

Colaboradores permanentes

21%

22%

26%

29%

Colaboradores pontuais

14%

13%

12%

6%

De sublinhar uma melhoria de 2% no peso relativo dos custos com pessoal.

59


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Contribuição Líquida de Impostos Junto do Estado, assumimos as nossas responsabilidades com uma contribuição crescente no que diz respeito ao pagamento de impostos. Como se pode verificar na tabela seguinte, nos últimos quatro anos contribuímos com mais de 4,1 milhões de euros em contribuições para impostos. Impostos

2010

2011

2012

2013

IRS - Retenções na fonte

153 519,39€

20%

171 460,02€

18%

186 485,79€

18%

252 187,42€

18%

Contribuições para a Segurança Social

152 709,89€

19%

197 795,53€

21%

235 796,12€ 23%

291 381,62€

21%

IRC

221 927,18€

28%

178 015,52€

19%

182 533,33€

18%

222 543,46€

16%

IVA

257 121,35€

33%

375 916,91€

41%

426 251,81€

41%

622 329,31€ 45%

858,22€

0%

4 512,07€

0%

4 455,37€

0%

Outros impostos TOTAIS

786 136,03€ 100%

927 700,05€ 100%

1 035 522,42€ 100%

8 037,93€

1%

1 396 479,74€ 100%

Nota: Informações agregadas de todas as empresas do grupo CH.

Principais Indicadores Económico Financeiros Um dos princípios de bom governo da sociedade é justamente a Sustentabilidade, entendendo-se neste contexto como a capacidade de estabelecer uma relação de compromisso com os Acionistas, Colaboradores, Clientes e Fornecedores, de modo a garantir a sustentabilidade económica e financeira do Grupo CH.

As regras de Corporate Governance existentes no Grupo CH têm por objetivo uma governação responsável e orientada para a criação de valor. Na tabela seguinte apresentamos o resumo dos principais indicadores, já anteriormente referidos:

Indicadores

2010

2011

2012

2013

1 Autonomia Financeira (Capitais Próprios / Total Ativo)

40%

45%

41%

41%

2 Rendibilidade do Ativo (Resultado Líquido / Total Ativo)

18%

11%

8%

8%

3 Rendibilidade dos Capitais Próprios (Resultados Líquidos / Capitais Próprios)

45%

24%

20%

19%

4 Rendibilidade das Vendas (Resultados Líquidos / Receitas)

18%

12%

12%

10%

5 Margem Operacional (EBIT / Receitas)

27%

17%

18%

14%

6 Cash Flow / Receitas

22%

15%

17%

13%

7 Alavancagem Financeira (Dívida Líquida / EBITDA)

0,39

0,51

0,13

0,10

8 Liquidez Geral (Ativo Circulante / Passivo Circulante)

1,49

1,73

1,63

1,55

Nota: Valores agregados de todas as empresas do grupo.

60


6. Relatório de Gestão

Em jeito de conclusão sublinhamos: »»

A manutenção dos valores de autonomia financeira preservando a solidez financeira como uma preocupação central;

»»

A deterioração transversal dos indicadores de rendibilidade e/ou margem desde 2010;

»»

A manutenção de uma posição constante em termos de liquidez.

Desempenho Económico-Financeiro Pelo quarto ano consecutivo, e não obstante o capítulo anterior, a CH Business Consulting apresentou um desempenho económico e financeiro acima do patamar considerado de excelência pelo IAPMEI, pelo que iremos renovar o respetivo estatuto de PME Excelência. Os resultados alcançados superam em todas as dimensões os requisitos exigidos por este importante reconhecimento:

IAPMEI

Requisitos Económico-Financeiros Autonomia Financeira (Capitais Próprios/Ativo)

Critérios Iniciais

Critérios de execução

Alcançados pela Empresa

Diferencial Positivo

35,0%

30%

44,3%

14,3%

Crescimento do Volume de Negócios face a 2012

5,0%

-5%

11,5%

16,5%

Rendibilidade dos Capitais Próprios (Resultado Líquido / Capital Próprio)

10%

8%

11,0%

3,0%

3%

3%

4,9%

2%

Rendibilidade do Ativo (Resultado Líquido / Ativo Líquido)

Relativamente ao Estatuto de PME Líder, renovámos a nossa condição pelo oitavo ano consecutivo.

61


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

6.4 Estratégia

6.4.1. Sumário Executivo Vamos crescer

Mais mercado

2014 será o Ano do Crescimento. Vamos conduzir o Grupo a resultados económicos que superam os melhores desempenhos da indústria. Para lá chegar vamos erguer um modelo de governação de referência mundial, apoiado em políticas inovadoras de gestão de pessoas. A liderança vai estar comprometida com o novo paradigma de governação, focada na melhoria de processos, na criação de novas áreas de negócios e na conquista de clientes Premium e Prestígio. Vamos reforçar as nossas fileiras com Big Monsters qualificados e empreendedores. Vai haver maior profissionalização, formas de gestão mais delegadas e descentralizadas, maior autonomia dos serviços partilhados e das unidades de negócio. Porque só assim poderemos abraçar o desafio de crescer em valor rumo a novas geografias. Sempre de forma sustentada e com investimento na felicidade dos nossos colaboradores.

Vamos apostar no segmento das Empresas Prestígio e das Empresas Premium, oferendo produtos light às PME fidelizadas. No segmento financiado vamos entrar em força no próximo quadro comunitário mas apostando de forma seletiva apenas em linhas de financiamento atrativas. Vamos também intensificar a aposta no segmento financiado internacional, investir no desenvolvimento da CH Markets e iniciar o processo de internacionalização do Grupo. Na abordagem comercial vamos mapear a rede de contactos através de um Radar de Negócios, abordar diretamente administradores, apostar no cross selling em clientes atuais e identificar parceiros estratégicos robustos no segmento financiado.

Temos ambição

Vamos cruzar a nossa Estratégia de Marca com Estratégia de Produto. Desta forma conseguiremos reforçar a notoriedade e a reputação da CH ao mesmo tempo que desenvolvemos, de forma segmentada, cada produto e área de negócio. Temos dez iniciativas programadas e vários communication shots para reforçar o nosso mote de Crescimento e posicionar o Grupo CH como um fornecedor nacional de referência. Vamos apostar na televisão, continuar a ganhar prémios e projetar a marca CH para lá das nossas fronteiras.

O nosso crescimento vai assentar no cruzamento virtuoso das estratégias de especialização, diversificação e diferenciação. Vamos ser cada vez mais especialistas para triunfar no campeonato das empresas prestígio. Vamos diversificar, com inovação, a nossa gama de produtos, serviços, áreas de negócio e mercados. Mas vamos também tirar partido da nossa diferenciação genética que nos impele a procurar áreas e projetos de interesse estratégico com maior valor acrescentado.

Vamos inovar O nosso modelo de negócio vai mudar para melhor. A nossa estrutura funcional vai ter uma gestão mais descentralizada. Vamos intensificar o desenvolvimento de unidades de negócios, orientadas por resultados e geridas com autonomia. E apostar na expansão da empresa noutras geografias através da combinação de modelos de internacionalização diferenciados. Nessa caminhada queremos intensificar uma cultura de empreendedorismo, meritocracia e partilha de resultados. A iniciativa individual vai ser valorizada, o mérito sistematicamente recompensado e os resultados partilhados em linha direta com o esforço de cada um.

62

Mais comunicação

Temos metas fantásticas Vamos faturar como nunca. O volume de negócio vai crescer 25% e ultrapassar a fasquia dos 7,5 Milhões de Euros. Mas vamos também cobrar mais e reforçar a nossa capacidade de poupança. Vamos crescer em capital humano, em capacidade de gestão, em clientes, em qualidade, em geografias, em volume de negócio e em satisfação dos nossos clientes. Em 2014 vamos crescer como nunca. Porque crescer é o nosso destino. Porque crescer é connosco.


6. Relatório de Gestão

6.4.2. Desígnio Estratégico 2014: Crescer Depois de um 2013 de Consagração, cujas muitas vitórias e as inúmeras provas de reconhecimento e notoriedade alcançadas comprovam, é tempo de darmos mais um passo. Um passo em frente. É chegada a altura de projetarmos a organização para uma nova fase de crescimento, onde se pretende:

Crescer em GESTÃO - A contínua profissionalização do modelo de gestão é uma evolução natural e uma ambição conhecida desde 2010, altura em que iniciámos o processo de profissionalização da gestão do grupo. Em 2014 vamos implementar um novo modelo de desenvolvimento organizacional, intensificando a criação de novas Unidades de Negócio Autónomas (UNA) e conferindo mais autonomia às direções operacionais e funcionais. Crescer em QUALIDADE - As estratégias de especialização e diferenciação continuam atuais e em linha com as lógicas de desenvolvimento de negócio. A qualidade é um requisito que temos de continuar a perseguir incansavelmente. Manter a insatisfação como um dos nossos traços de ADN é o desafio. Crescer em NEGÓCIOS - Depois da aposta na consagração e na Marca é tempo de rentabilizarmos os investimentos concretizados. Pretendemos apostar no lançamento de novos negócios dentro do Grupo. Porque as pessoas continuam a ser o nosso foco, iremos continuar a apostar para que a evolução individual acompanhe o crescimento do grupo. O posicionamento de “soluções globais” será cada vez mais uma realidade. Crescer em CLIENTES - Porque os clientes são a razão de existirmos, é fundamental fidelizar os atuais e conquistar novos. Queremos mais e bons clientes. A intensificação do Cross Selling entre áreas de negócios é uma tema que nos irá merecer mais atenção. Crescer em GEOGRAFIAS - A Internacionalização é cada vez mais uma aposta de futuro! Vamos intensificar as iniciativas em várias direções. Queremos muito partilhar a nossa fórmula de sucesso com o Mundo. Crescer em NOTORIEDADE - A aposta na Marca vai continuar a estar na agenda de prioridades. Um programa de Reputação junto da Academia para promoção do case study CH e uma investida internacional, são algumas das muitas iniciativas previstas. Em 2014 queremos que a comunicação esteja ainda mais ao serviço do negócio. Crescer em VALOR - E, mais importante que tudo, queremos crescer em Valor, por considerarmos que esse é um pilar estrutural na Felicidade e Sustentabilidade do Projeto CH.

63


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

6.4.3. Planeamento Estratégico O Planeamento Estratégico encontra-se devidamente alinhando com a génese da organização, respondendo aos compromissos assumidos na Missão e Visão. A nossa ambição é assumida e profundamente comunicada, dentro e fora de portas, com a alegria e a convicção de quem conhece o caminho a percorrer. O processo de planeamento estratégico está dividido em três níveis, complementares entre si: »»

Corporativo, ao nível da condução estratégica do negócio e da gestão da marca umbrela: Grupo CH;

»»

Negócio - Um plano intermédio, de “Negócio”, centrado no plano de operações das cinco grandes áreas de negócio, onde estão as empresas que integram o grupo: CH Business Consulting; CH Academy; KWL; Monstros & Cia e Burocratik;

»»

Especialização - E um terceiro nível, igualmente no plano das operações, no seguimento da estratégia de especialização seguida de criação de centros de especialização no perímetro da CH Consulting. Até ao momento, contamos com unidades especializadas em: Mercados; Incentivos; Indústria; Eventos Corporativos e Turismo.

Missão e Visão

Estratégia Corporativa

Estratégia de Negócio

Estratégia de Especialização

64


6. Relatório de Gestão

6.4.4. Estratégia Com anteriormente referido, partimos para a formulação da estratégia que irá suportar as diferentes investidas do Grupo CH em 2014, movidos pela determinação de que este será o Ano do Crescimento.

A estratégia corporativa para 2014 assenta em três orientações centrais: »»

Diversificar – Queremos diversificar mais o negócio. Acreditamos convictamente que a reputação e notoriedade da marca CH e o posicionamento de partida de oferecermos soluções globais, justificam um incremento de energias nesta aposta. Numa perspetiva complementar, de diminuição da exposição ao risco de negócio, impõe-se que continuemos a apostar em novos, produtos, serviços, áreas de negócio, mercados, etc.

»»

Crescer - Será a palavra e o principal mote estratégico de comunicação. Queremos crescer em todos os sentidos, e não só necessariamente em volume: Marca; Valor, Competências; Oferta; Mercados, etc.

»»

Internacionalizar - Partir a procura de mundo deverá ser encarado como um desígnio de futuro num quadro de sustentabilidade e de desenvolvimento de negócio.

6.4.5. Linhas Estratégicas Na implementação da estratégia empresarial definida para o Grupo CH, consideramos importante manter as orientações seguidas em anos anteriores, potenciando as vantagens competitivas e os benefícios de escala garantidos com a combinação de três linhas estratégicas complementares:

Especialização

Diferenciação

O posicionamento de Excelência, iniciado durante a implementação da Destroika em 2012, tornou-nos reféns de uma lógica de crescente especialização, atributo indispensável para competirmos à escala global, lado a lado com os principais players internacionais. A especialização deverá registar-se não só ao nível da expertise técnica, mas também no plano comercial, através do desenvolvimento de iniciativas específicas.

É um requisito à ambição declarada de liderança, presente na missão que nos move. Diferenciar a oferta de valor que aportamos ao mercado deverá ser uma prioridade em todas as frentes de negócio.

Inovação Inovar para continuar na linha da frente é um requisito considerado indispensável. Um requisito que está em linha com uma das nossas obsessões: Inovação, Criatividade pessoal e Capacidade de adaptação.

A entrada crescente em novos patamares de exigência e de valor, estão a suscitar um processo de transformação na organização exigindo maior focalização nas áreas e/ou projetos classificados de interesse estratégico, onde forçosamente teremos de colocar mais energias. A transição de um negócio de volume – massificado (e de baixo valor acrescentado), para um negócio de valor – com um número de projetos muito inferior (de elevado valor acrescentado… mas muito exigente), implicará um maior investimento na conceção de sólidas metodologias de intervenção e na gestão dos projetos.

65


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

6.4.6. Metas Estratégicas Para o horizonte de 2014, a par com os objetivos estratégicos, temos definido um conjunto de objetivos prioritários: »»

Implementar um modelo de governação de referência mundial, capaz de suportar o projeto de internacionalização do Grupo para as geografias que venham a ser definidas como estratégicas;

»»

Consolidar a marca CH como a consultora nacional de referência;

»»

Inovar continuadamente no processo gestão de pessoas, implementando práticas que permitam potenciar o seu desempenho e os resultados da organização;

»»

Consolidar a presença no segmento das empresas de prestígio;

»»

Conduzir a organização a resultados económicos que superem os melhores desempenhos da indústria, numa perspetiva mundial.

6.4.7. Vantagens Competitivas Acreditamos num crescimento sustentado suportado num conjunto de vantagens competitivas que nos diferenciam e distinguem no mercado:

1. 2. 3. 4. 66

Reconhecimento do mercado

Oferta de solução integradas

Inovação nas abordagens

Excelência

5. 6. 7.

Entusiasmo

Capacidade instalada

Solidez financeira


6. Relatório de Gestão

6.4.8. Objetivos para 2014 As previsões para 2014 são bastante animadoras beneficiando da estratégia adotada nos últimos anos de desenvolvimento de competências e gestão de marca. 2014 será, inquestionavelmente, o melhor ano de sempre em volume de negócios, com taxas de

crescimento previstas superiores a 25%. Mas as metas definidas estão muito para além da dimensão estrita de negócio. Na tabela seguinte apresentamos os nossos compromissos na área económica e financeira:

Monitorização

Requisitos Económico-Financeiros

Mensal

Trimestral

Semestral

Anual

Meta 2014

Volume de Negócios

X

7.500.000,00€

Endividamento Bancário Líquido (Financiamentos versus Aplicações)

X

Zero

Poupança

X

8% s/ Vol. Negócios

Empréstimos Concedidos a Terceiros

X

350.000,00€

Imparidades por Cobrança Duvidosa (Sobre Volume de Negócios)

X

2%

Custos Financeiros (Sobre Volume de Negócios)

X

1%

6.4.9. Outlook 2015 Perseguindo a excelência e a construção de uma marca de referência na indústria da consultadoria em Portugal, temos no horizonte um conjunto de metas perfeitamente definidas para o nível de performance económica e financeira, que pretendemos alcançar até 2015.

Indicador de Desempenho

2012

Comparativamente com o ano transato, em 2013 verificou-se a melhoria duma das dimensões (Peso dos gastos com pessoal/ receitas); duas posições mantiveram-se iguais ao ano anterior (autonomia financeira e rendibilidade do ativo), tendo as restantes quatro dimensões sofrido uma ligeira deterioração dos resultados.

2013

Evolução

Meta para 2015

Peso dos gastos com Pessoal / Receitas

37%

35%

-29%

25%

Margem Operacional (EBIT / Receitas)

18%

14%

151%

35%

Autonomia Financeira (Capitais Próprios / Total Ativo)

41%

41%

45%

60%

Rendibilidade dos Capitais Próprios (Resultados Líquidos / Capitais Próprios)

20%

19%

87%

35%

Rendibilidade do Ativo (Resultado Líquido / Total Ativo)

8%

8%

81%

14%

Resultados Líquidos / Receitas

15%

10%

159%

25%

Cash Flow / Receitas

17%

13%

123%

30%

67


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Os resultados registados não impedem que se mantenham inalteráveis as metas traçadas para 2015. Continuamos a acreditar possível o cumprimento das metas definidas, através da combinação das seguintes iniciativas: »»

Encerramento de projetos financiados até ao final de 2014;

»»

Abandono de atividades de reduzido valor acrescentado;

»»

Aposta estratégica em projetos e áreas de negócios de maior valor acrescentado;

»»

Aumento da eficiência operacional;

»»

Melhoria das margens operacionais;

»»

Redução dos ativos circulantes, designadamente por via de intensificação da cobrança;

»»

Alteração das políticas de concessão de crédito.

6.5. Resultados Apurados e sua Aplicação Proposta de Aplicação de Resultados As contas do exercício a seguir apresentadas traduzem a atividade desenvolvida pela CH BUSINESS CONSULTING SA e a sua incidência na situação patrimonial e nos resultados apurados. As Demonstrações Financeiras foram objeto de rigorosa análise por uma sociedade de revisores oficiais de contas conceituada. Do ponto de vista estritamente legal, importa sublinhar os seguintes aspetos: »»

Não ocorreram acontecimentos importantes depois do final do exercício;

»»

A empresa não procedeu à aquisição de ações próprias;

»»

Não existem dívidas à Segurança Social e à Fazenda Pública.

Os Resultados Líquidos apurados cifram-se em 230.369,33€, propondo-se a seguinte aplicação: »»

68

Reservas Livres 230.369,33€.

Esta proposta justifica-se como uma medida de reforço dos capitais próprios e de prudência face ao período de incerteza que se avizinha. Como é sabido, 2013 encerrou um importante ciclo de financiamentos públicos estruturais. Com o novo ano inicia-se um novo quadro comunitário no horizonte 2020, realidade sobre a qual dispomos de reduzida informação, sendo grande a incerteza sobre o futuro.


6. Relatório de Gestão

Agradecimentos A administração do Grupo CH entende deixar registada uma palavra de apreço e agradecimento: »»

A todos os clientes, pela preferência e confiança demonstradas, que constituem o maior estímulo para continuarmos a enfrentar os desafios positivamente e com enorme entusiasmo;

»»

À Mesa da Assembleia Geral, em especial ao seu Presidente, pela disponibilidade demonstrada no desempenho de tão importantes funções;

»»

Ao Fiscal Único, e em particular à sociedade dos Revisores Oficiais de Contas, pela colaboração e apoio à condução das atividades do Grupo CH;

»»

Aos colaboradores, que se entregaram com sentido de responsabilidade e espírito de dedicação à consecução dos objetivos delineados e ao respeito pelos valores éticos, humanos e empresariais, internamente assumidos e partilhados;

»»

Aos nossos principais parceiros financeiros do grupo, pela pronta disponibilidade com que sempre nos têm apoiado, em particular ao Santander Totta, BES, BPI e à CGD.

Coimbra, 28 de Fevereiro de 2014

A Administração

69


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

6.6. Anexo ao Relatório de Gestão Publicidade de participações dos membros de órgãos de sociais (art. 447º Código das Sociedades Comerciais) Na CH BUSINESS CONSULTING SA:

Titular

Função

Nº de Ações

Valor

%

António Luís da Conceição Henriques

Administrador

10.423

52.115,00€

52,1%

Vera Lúcia Duarte Carvalho

Presidente da Assembleia Geral

8.700

43.500,00€

43,5%

Publicidade de participações de acionistas (art. 448º Código das Sociedades Comerciais)

Titular

Nº de Ações

Valor

%

António Luís da Conceição Henriques

10.423

52.115,00€

52,1%

Vera Lúcia Duarte Carvalho

8.700

43.500,00€

43,5%

70


6. Relat贸rio de Gest茫o

71



7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

7.1. Balanço

Rubricas

Notas

2013

2012

Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis

7

721.662,36

724.382,00

Ativos intangíveis

6

37.340,80

77.113,28

5 ; 11

337.319,47

202.597,36

7.177,30

1.386,10

Participações financeiras - método da equivalência patrimonial Participações financeiras - outros métodos Outros ativos financeiros

17

75,86

Ativos por impostos diferidos

16

643,85

1.287,72

1.104.219,64

1.006.766,46

1.429.376,07

Total Ativo não corrente Ativo corrente Clientes

17

1.572.768,11

Estado e outros entes públicos

16

10.918,61

Outras contas a receber

17

1.823.091,58

1.581.477,83

6.647,15

3.841,82

Diferimentos Ativos não correntes detidos para venda

8

Caixa e depósitos bancários

4

71,863,51 197.933,61

351.416,95

Total Ativo corrente

3.611.359,06

3.437.976,18

Total do Ativo

4.715.578,70

4.444.742,64

Capital próprio e passivo Capital próprio

74

19

Capital realizado

17

100.000,00

100.000,00

Outros instrumentos capital próprio

17

11.000,00

11.000,00


7.

7.1

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

BALANÇO

Rubricas

Notas

2013

2012

Reservas legais

20.000,00

20.000,00

Outras reservas

169.082,44

169,082,44

Resultados transitados

1.547.156,13

1.088.657,37

12.600,00

23.723,08

230.369,33

458.498,76

2.090.207,90

1.870.961,65

13

15.000,00

22.000,00

9 ; 10 ; 17

367.499,68

447.066,68

16

4.200,00

9.329,46

386.699,68

478.396,14

Outras variações no capital próprio

14

Resultado líquido do período Total do Capital Próprio Passivo Passivo não corrente Provisões Financiamentos obtidos Passivos por impostos diferidos Total Passivo não corrente Passivo corrente Fornecedores

17

506.038,87

426.247,97

Estado e outros entes públicos

16

160.359,90

238.616,64

9 ; 10 ; 17

403.698,63

228.634,06

17

429.300,16

286.579,98

Diferimentos

739.273,56

915.306,20

Total Passivo não corrente

2.238.671,12

2.095.384,85

Total do Passivo

2.625.370,80

2.573.780,99

Total do Capital Próprio e do Passivo

4.715.578,70

4.444.742,64

Financiamentos obtidos Outras contas a pagar

75


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

7.2. Demonstração de Resultados

Rendimentos e gastos

Notas

2013

2012

Vendas e serviços prestados

12

3.243.695,75

2.970.495,93

Subsídios à exploração

14

233.277,93

194.810,95

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, assoc. e empreend. conjuntos

11

140.513,31

19.998,22

Fornecimentos e serviços externos

9

(2.153.000,31)

(1.453.868,71)

5 ; 18

(645.290,79)

(640.022,73)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)

17

(135.880,56)

(55.551,28)

Provisões (aumentos/reduções)

13

7.000,00

(22.000,00)

Outros rendimentos e ganhos

12

44.264,89

29.335,51

(209.578,37)

(227.620,50)

525.001,85

815.577,39

(165.058,51)

(142.962,62)

359.943,34

672.614,77

(35.496,33)

(36.140,37)

324.447,01

636.474,40

(94.077,68)

(177.975,64)

230.369,33

458.498,76

Gastos com o pessoal

Outros gastos e perdas Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização

6;7

Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e gastos similares suportados

10 Resultado antes de impostos

Imposto sobre rendimento do período

16 Resultado líquido do período

76


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

77


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

7.3. Demonstração das Alterações no Capital Próprio

2013 Ações Descrição

Notas

Posição no início do período 2013

6

Capital Realizado

(quotas próprias)

Outros Instrumentos de capital próprio

Prémios de emissão

Reservas legais

Outras reservas

100.000,00

11.000,00

20.000,00

169.082,44

100.000,00

11.000,00

20.000,00

169.082,44

Alterações no período Outras alterações reconhecidas no capital próprio

7

Resultado líquido do período

8

Resultado integral 9=7+8

Operações com detentores de capital no período

10

Posição no fim do período 2013 6+7+8+10

78


7.

7.3

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

demonstração das alterações no capital próprio

Resultados transitados

Ajustamentos em ativos financeiros

Excedentes de revalorização

Outras variações no capital próprio

Resultado líquido do período

Total

Interesses minoritários

Total do capital próprio

1.088.657,37

23.723,08

458.498,76

1.870.961,65

1.870.961,65

458.498,76

(11.123,08)

(458.498,76)

(11.123,08)

(11.123,08)

458.498,76

(11.123,08)

(458.498,76)

(11.123,08)

(11.123,08)

230.369,33

230.369,33

230.369,33

219.246,25

219.246,25

219.246,25

230.369,33

2.090.207,90

2.090.207,90

1.547.156,13

12.600,00

79


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

2012 Ações Descrição

Notas

Posição no início do período 2012

1

Capital Realizado

(quotas próprias)

Outros Instrumentos de capital próprio

Prémios de emissão

Reservas legais

Outras reservas

100.000,00

11.000,00

20.000,00

169.082,44

100.000,00

11.000,00

20.000,00

169.082,44

Alterações no período Outras alterações reconhecidas no capital próprio

2

Resultado do período

3

Resultado integral 4=2+3

Operações com detentores de capital no período

5

Posição no fim do período 2012 6=1+2+3+5

80


7.

7.3

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

demonstração das alterações no capital próprio

Resultados transitados

Ajustamentos em ativos financeiros

Excedentes de revalorização

Outras variações no capital próprio

Resultado líquido do período

Total

Interesses minoritários

645.317,95

3.956,62

443.339,42

1.392.696,43

443.339,42

19.766,46

(443.339,42)

19.766,46

19.766,46

443.339,42

19.766,46

(443.339,42)

19.766,46

19.766,46

458.498,76

458.498,76

458.498,76

478.265,22

478.265,22

478.265,22

458.498,76

1.870.961,65

1.870.961,65

1.088.657,37

23.723,08

1.392.696,43

Total do capital próprio

977.569,80

81


GRUPO CH

7.4.

RELATÓRIO & CONTAS

demonstração dOS FLUXOS DE CAIXA

2013

7.4. Demonstração dos fluxos de caixa Rubricas

Notas

2013

2012

Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto Recebimentos de clientes

2.967.509,02

2.579.928,48

Pagamentos a fornecedores

2.081.730,33

1.421.924,21

630.128,59

618.399,96

255.650,10

539.604,31

199.497,58

198.496,76

Outros recebimentos/pagamentos

(176.861,99)

(27.730,18)

Fluxos da caixa das atividades operacionais (1)

(120.709,47)

313.377,37

7

112.822,26

108.854,57

6;7

7.229,00

112.200,00

11

75,86

Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento

Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a: Ativos fixos tangíveis Ativos intangíveis Investimentos financeiros Recebimentos provenientes de: Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares Fluxos de caixa das atividades de investimento (2)

29.400,00

17.753,64

11.950,07

9.739,98

(78.777,05)

(193.560,95)

Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos

9 ; 10

95.497,57

Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos

9 ; 10

Juros e gastos similares

9 ; 10

(49.064,63) 49.494,39

46.287,36

46.003,18

2.777,27

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3)

(153.483,34)

122.593,69

Caixa e seus equivalentes no início do período

351.416,95

228.823,26

197.933,61

351.416,95

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3)

Caixa e seus equivalentes no fim do período

82

4


7.

7.5.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

Notas às demonstrações financeiras

7.5. Notas às demonstrações financeiras

1.

Identificação da entidade

1.1. Dados de identificação A CH Business Consulting SA, tem a sua sede no Parque Empresarial de Eiras - Lote 22, Freguesia de Eiras, Concelho de Coimbra, foi constituída por escritura pública em Janeiro de 1998, como sociedade por quotas, tendo sido transformada em sociedade anónima em Maio de 2006.

2.

Tem como atividade principal: CAE 70220 - Outras atividades de consultoria para os negócios e a gestão, que representa 76% do volume de negócios, e como atividade secundária: CAE 85 591 Formação Profissional.

Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

2.1. Referencial contabilístico utilizado As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), as quais contemplam as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF). Mais especificamente foram utilizadas as Normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF).

83


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Na preparação das demonstrações financeiras tomou-se como base os seguintes pressupostos: Pressuposto da continuidade As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade, os quais são mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal. Regime da periodização económica (acréscimo) A Empresa regista os seus rendimentos e ganhos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. As quantias de rendimentos atribuíveis ao período e ainda não recebidos ou liquidados são reconhecidas em "Devedores por acréscimos de rendimento"; por sua vez, as quantias de gastos atribuíveis ao período e ainda não pagos ou liquidados são reconhecidas "Credores por acréscimos de gastos".

3.

Materialidade e agregação As linhas de itens que não sejam materialmente relevantes são agregadas a outros itens das demonstrações financeiras. A Entidade não definiu qualquer critério de materialidade para efeito de apresentação das demonstrações financeiras. Compensação Os ativos e os passivos, os rendimentos e os gastos foram relatados separadamente nos respetivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, pelo que nenhum ativo foi compensado por qualquer passivo nem nenhum gasto por qualquer rendimento, ambos viceversa. Comparabilidade As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adotados a 31 de Dezembro de 2013 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2012.

Principais Políticas Contabilísticas

3.1. Bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações financeiras As principais bases de reconhecimento e mensuração utilizadas foram as seguintes: Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são refletidos nas demonstrações financeiras. Não existiram eventos materialmente relevantes após a data do balanço. Moeda de apresentação As demonstrações financeiras estão apresentadas em euro, constituindo esta a moeda funcional e de apresentação. Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha recta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada classe de ativos. Não foram apuradas depreciações por componentes.

84

Ativos intangíveis À semelhança dos ativos fixos tangíveis, os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. Observase o disposto na respectiva NCRF, na medida em que só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros, sejam controláveis e se possa medir razoavelmente o seu valor. As amortizações de ativos intangíveis com vidas úteis definidas são calculadas, após o início de utilização, pelo método da linha reta em conformidade com o respetivo período de vida útil estimado, ou de acordo com os períodos de vigência dos contratos que os estabelecem. Investimentos financeiros São consideradas como empresas associadas, aquelas onde a CH Business Consulting exerce alguma influência sobre as políticas e decisões financeiras e operacionais (participações compreendidas entre 20% a 50% do capital da participada - influência significativa). Os Investimentos nas participadas, são registados pelo método da equivalência patrimonial no item “Investimentos financeiros – método da equivalência patrimonial’.


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

De acordo com este método, as participações financeiras são inicialmente registadas pelo seu custo de aquisição, sendo subsequentemente ajustadas pelas variações dos capitais próprios e pelo valor correspondente à participação da Entidade nos resultados líquidos das empresas detidas. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao valor dos capitais próprios na percentagem detida, à data da aquisição, é considerado “Goodwil”, sendo reconhecido no ativo e a sua recuperação sujeita a teste de imparidade. Imposto sobre o rendimento A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC), à taxa de 25%. Acresce ainda derrama municipal de 1,5% que incide sobre o lucro tributável apurado no período, bem como as tributações autónomas sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC. A Entidade procede ao registo de impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos ativos e passivos e a correspondente base fiscal, conforme disposto na NCRF 25 – Impostos diferidos, sempre que seja provável que sejam gerados lucros fiscais futuros contra os quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas e com base na taxa normal de IRC em vigor à data de balanço. Clientes e outros valores a receber As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” estão reconhecidos pelo seu valor nominal diminuído de perdas de imparidade, registadas na conta de “Perdas de imparidade acumuladas”, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido. Imparidades de Clientes e outros valores a receber De acordo com a NCRF 12- Imparidades de ativos, foram avaliados os valores de ativos à data de relato, com o objetivo de verificar qualquer indicação de imparidade. Esta análise é feita anualmente, de forma a verificar as imparidades reconhecidas e possíveis reversões.

Locações Os contratos de locação são classificados como: a) locações financeiras, se através deles são transferidos todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo sob locação; b) locações operacionais, se através deles não transferir substancialmente, todos os riscos e vantagens associados ao ativo sob locação. Os ativos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados de acordo com a NCRF 9 - Locações, reconhecendo o ativo fixo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes, conforme definido nas políticas anteriormente referidas para esta tipo de ativo, e as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro do contrato. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações do ativo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam. Rédito e regime do acréscimo O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da atividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos. Observou-se o disposto na NCRF 20, dado que o rédito só foi reconhecido: a) por ter sido razoavelmente mensurável; b) por ser provável que se obtenham benefícios económicos futuros; c) e por todas as contingências relativas a uma venda tenham sido substancialmente resolvidas. Os rendimentos dos serviços prestados são reconhecidos na data da prestação dos serviços ou se periódicos, no fim do período a que dizem respeito.

Caixa e depósitos bancários Este item rubrica inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e outros depósitos bancários.

Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime da periodização económica, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efetiva durante o período até à maturidade.

Fornecedores e outras contas a pagar As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor.

Subsídios Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, uma vez que existe uma garantia suficiente de que o subsídio venha a ser recebido e de que a Entidade cumpre com todos os requisitos para o receber.

Provisões de outras contas a pagar São analisadas à data de relato, eventuais obrigações que resultem de eventos passados e que devam ser objeto de reconhecimento ou divulgação. Financiamentos bancários Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros são apurados com base na taxa de juro efetiva e são registados na demonstração dos resultados em observância do regime da periodização económica. Os empréstimos são classificados como passivos correntes, e não correntes, nas situações em que tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato, caso em que estão incluídos em passivos não correntes pelas quantias que se vencem para além deste prazo.

Os subsídios ao investimento, atribuídos a fundo perdido para o financiamento ativos fixos tangíveis e intangíveis, estão incluídos no item de “Outras variações nos capitais próprios” e são transferidos numa base sistemática para resultados à medida em que decorrer o respetivo período de depreciação ou amortização. Os subsídios à exploração são reconhecidos em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.

85


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Fluxos de Caixa

4.

4.1. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e

em depósitos bancários:

Descrição Caixa

Saldo inicial

Débitos

Créditos

Saldo Final

175.544,34

139.458,13

36.086,21

Depósitos à ordem

24.723,25

14.025,21

10.698,04

Outros depósitos bancários

151.149,36

Total

351.416,95

4.2. Comentário da gerência sobre a quantia dos saldos significativos de caixa e seus equivalentes que não estão disponíveis para uso Todos os saldos apresentados nas rubricas de “caixa e depósitos bancários”, estão disponíveis e podem ser utilizados.

86

151.149,36

153.483,34

197.933,61


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

5.

Partes relacionadas

5.1. Identificação das partes relacionadas 5.1.1. Identificar se se trata de uma empresa-mãe

Descrição

Texto

É uma empresa mãe? (Sim/Não)

Sim

Se sim consolida contas? (Sim/Não)

Não

É uma empresa controladora final? (Sim/Não)

Sim

Se não, identifique empresa mãe imediata: NIF Denominação Sede (País) A empresa mãe imediata é controladora final? (Sim/Não) Se não, identifique a empresa mãe controladora final: NIF Denominação Sede (País) Alguma das entidades divulga publicamente? (Sim/Não)

Sim

Se não, identifique a empresa mãe que divulga publicamente DFs: NIF Denominação Sede (País)

87


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

5.1.2. Entidades em que a empresa participa

88

NIF Denominação Sede (País) Natureza da relação Consolidação de contas grupo? Método de consolidação Capital Próprio Resultado líquido Capital social detido (valor) Capital social detido (%) Direitos de voto (%) Data de início da participação

508871697 CH Academy PT 02 Não

NIF Denominação Sede (País) Natureza da relação Consolidação de contas grupo? Método de consolidação Capital Próprio Resultado Líquido Capital social detido (valor) Capital social detido (%) Direitos de voto (%) Data de início da participação

507723996 KWL PT 02 Não

NIF Denominação Sede (País) Natureza da relação Consolidação de contas grupo? Método de consolidação Capital Próprio Resultado Líquido Capital social detido (valor) Capital social detido (%) Direitos de voto (%) Data de início da participação

508038200 XL7 PT 02 Não

NIF Denominação Sede (País) Natureza da relação Consolidação de contas grupo? Método de consolidação Capital Próprio Resultado Líquido Capital social detido (valor) Capital social detido (%) Direitos de voto (%) Data de início da participação

507491076 Monstros & Cia. PT 02 Não

5.000,00€ 2.651,09€ 2.450,00€ 49% 49% 27-02-2009

5.000,00€ 239.737,64€ 2.450,00€ 49% 49% 07-07-2006

5.000,00€ 14.948,19€ 3.000,00€ 60% 60% 14-02-2007

5.000,00€ 26.069,25€ 2.450,00€ 49% 49% 26-10-2005


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

5.2. Transações entre partes relacionadas 5.2.1. Natureza do relacionamento com as partes relacionadas Os valores apresentados resultantes de operações com partes relacionadas, estão unicamente relacionados com a aquisição e prestação de serviços especializados.

5.2.2. Transações e saldos pendentes, conforme quadro seguinte:

Descrição

Empresa Mãe

Subsidiárias

Associadas

Entid. com ctrl conj/IS

Empreend. conjuntos

Pessoal chave gestão

Outras partes relac.

Saldos pendentes

Conta de fornecedores

78.994,31

488,33

Valor das transações Prestações de serviços Aquisições de serviços

124.320,00

73.068,06

135.380,00

89


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

6.

Ativos intangíveis

6.1. Divulgações para cada classe de ativos intangíveis, conforme quadro seguinte: Descrição

Trespasse

Projetos desenvolvimento

Programas de computador

Totais ativos intangíveis Valor bruto total no fim do período

22.949,95

Amortizações acumuladas totais no fim do período

22.949,95

Vida útil indefinida Saldo no início do período Valor líquido no fim do período Vida útil definida Valor bruto no início

15.720,95

Amortizações acumuladas

13.278,07

Saldo no início do período

2.442,88

Variações do período

(2.442,88)

Aquisições em primeira mão

7.229,00

Total de aumentos

7.229,00

Amortizações do período

9.671,88

Total diminuições

9.671,88

Saldo no final do período

90


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

Propriedade industrial

Outros ativos intangíveis

Ativos intangíveis em curso

Adiantamentos at. Intangíveis

Total

112.000,00

134.949,95

74.659,20

97.609,15

112.000,00

127.720,95

37.329,60

50.607,67

74.670,40

77.113,28

(37.329,60)

(39.772,48) 7.229,00 7.229,00

37.329,60

47.001,48

37.329,60

47.001,48

37.340,80

37.340,80

6.2. Ativos intangíveis adquiridos por meio de subsídio do governo e inicialmente reconhecidos pelo justo valor O valor apresentado, nos “Outros ativos intangíveis” é financiado em 45% através do projeto FACTOR PME, promovido pela AIPCCI e enquadra-se no Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, através do Programa COMPETE Programa Operacional Factores de Competitividade. Este financiamento está refletido nas demonstrações financeiras, através da contabilização de Subsídios ao Investimento não reembolsáveis, de acordo com NCRF 22.

91


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Ativos fixos tangíveis

7.

7.1. Divulgações sobre ativos fixos tangíveis, conforme quadro seguinte:

Descrição

Valor bruto no início

Terrenos e recursos naturais

Edificios e outras construções

35.072,81

616.499,75

102.821,63

267.915,17

89.373,88

73.964,48

155.746,97

Depreciações acumuladas

Equipamento básico

Equipamento de transporte

Saldo no início do período

35.072,81

527.125,87

28.857,15

112.168,20

Variações do período

19.295,43

25.941,61

(10.663,77)

(31.938,61)

Total de diminuições

26.626,47

27.277,08

58.799,18

Depreciações do período

26.626,47

27.277,08

58.799,18

Total de aumentos

Outras transferências

19.295,43

52.568,08

16.613,31

26.860,57

Saldo no fim do período

54.368,24

553.067,48

18.193,38

80.229,59

Valor bruto no fim do período

54.368,24

674.386,03

119.434,94

286.942,41

121.318,55

101.241,56

206.712,82

Depreciações acumuladas no fim do período

92


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

Equipamento administrativo

Equipamentos biológicos

Outros AFT

AFT em curso

Adiantamentos AFT

TOTAL

88.908,15

1.417,74

1.112.635,25

68.207,18

960,74

388.253,25

20.700,97

457,00

724.382,00

(5.240,05)

(114,25)

(2.719,64)

5.240,05

114,25

118.057,03

5.240,05

114,25

118.057,03

115.337,39

15.460,92

342,75

721.662,36

88.908,15

1.417,74

1.225.457,51

73.447,23

1.074,99

503.795,15

93


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

8.

Ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas

8.1. Outras divulgações A Empresa deixou de classificar o Imóvel da Rua Câmara Pestana Santo António dos Olivais - Coimbra “como ativo detido para venda” Esta alteração resulta do fato do imóvel se encontrar arrendado a terceiros desde o primeiro trimestre de 2013, até à presente data, não cumprindo por isso os requisitos da NCRF 8, para classificar um ativo como detido para venda, nomeadamente: »»

A sua quantia escriturada seja recuperada principalmente através de uma transação de venda, em lugar de o ser por uso continuado;

»»

Estiver disponível para venda imediata na sua condição presente;

»»

A sua venda seja altamente provável e que seja expectável que se concretize no prazo de um ano.

94


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

Locações

9.

9.1. Decomposição das locações de acordo com o quadro seguinte: Ativos intangíveis

Descrição

Ativos fixos tangíveis

Propriedades de investimento

Total

Valor Bruto

702.377,46

702.377,46

Depreciações / Amortizações acumuladas

209.282,66

209.282,66

Saldo no fim do período

493.094,80

493.094,80

Total dos futuros pagamentos mínimos

580.272,98

580.272,98

87.469,97

87.469,97

De um a cinco anos

207.299,90

207.299,90

Mais de cinco anos

285.503,11

285.503,11

Valor atual do total dos futuros pag. Mínimos

544.237,01

544.237,01

79.555,37

79.555,37

De um a cinco anos

189.069,49

189.069,49

Mais de cinco anos

275.612,15

275.612,15

10.189,08

10.189,08

Até um ano

Até um ano

Valor dos pagamentos como gasto do período

Locações Operacionais

9.2. Descrição geral dos acordos de locação significativos Locações Financeiras apresentadas, são referentes aos seguintes ativos tangíveis:

Investimento

Ano de Início

Prazo - Rendas

Valor do Investimento

Edifício Sede (Coimbra)

2008

179

494.041,28 €

Viatura Ligeira de Passageiros

2010

48

42.500,00 €

Viaturas Mistas

2010

48

24.132,24 €

Viaturas Mistas

2011

48

24.203,94 €

Viatura Ligeira de Passageiros

2011

48

25.850,00 €

Viaturas Ligeiras de Passageiros

2012

60

91.650,00 €

95


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

10.

Custos de empréstimos obtidos

10.1. Política contabilística adotada nos custos dos empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com os empréstimos obtidos, são registados na demonstração dos resultados em observância do regime da periodização económica.

Descrição

Valor contratual do empréstimo

Valor Corrente Empréstimo

Valor Não Corrente Empréstimo

Empréstimos genéricos

771.198,31

403.698,63

367.499,68

Instituições de crédito e sociedades financeiras

771.198,31

403.698,63

367.499,68

771.198,31

403.698,63

367.499,68

Empréstimos específicos

Total dos Empréstimos

96


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

Total custos anuais emp.obt.

Juros suportados anuais emp.obt.

49.538,82

31.546,77

49.538,82

31.546,77

49.538,82

31.546,77

11. Descrição

Dispêndios com ativo

Investimentos em Subsidiárias, Associadas e Consolidação

Inv. Subsidiárias

Inv. Associadas

Taxa capitalização utilizada

Custos emp. capitalizados

Custos emp.em gastos

11.1. Quantias escrituradas e movimentos do período em subsidiárias, associadas e outros investimentos financeiros que utilizam o Método da Equivalência Patrimonial

Inv. Outras Empresas

Adiantamentos p/ Inv. Fin.

Total

Valor bruto inicial

202.597,36

202.597,36

Valor líquido inicial

202.597,36

202.597,36

Movimentos do período Parte do investidor nos resultados da investida Outros movimentos do período Valor líquido final

(141.838,02)

276.560,13

134.722,11

8.968,91

131.544,40

140.513,31

(150.806,93)

145.015,73

(5.791,20)

60.759,34

276.560,13

337.319,47

97


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Discriminação das quantias escrituradas e movimentadas no período de acordo com as participações: Investimentos em Subsidiárias

% de Participação

Investimento Inicial

Investimento a 31 Dez.

Variação do Exercício

XL7

60%

3.000,00 €

59.256,89 €

8.968,91 €

ENC

60%

3.000,00 €

1.502,45 €

-€

60.759,34 €

8.968,91 €

Investimentos em Subsidiárias

% de Participação

Investimento Inicial

Investimento a 31 Dez.

Variação do Exercício

KWL

49%

2.450,00 €

219.059,59 €

117.471,44 €

M&C

49%

2.450,00 €

44.118,71 €

12.773,93 €

CH ACADEMY

49%

2.450,00 €

13.381,83 €

1.299,03 €

276.560,13 €

131.544,41 €

11.2. Quantias escrituradas e movimentos do período em subsidiárias, associadas e outros investimentos financeiros que utilizam outros métodos

Descrição

Inv. Subsidiárias

Inv. Associadas

Inv. Outras Empresas

Outros Inv. Fin.

Inv. Fin. Em Curso

Adiantamentos p/ Inv. Fin.

Total

Valor bruto inicial

1.386,10

1.386,10

Valor líquido inicial

1.386,10

1.386,10

Movimentos do período

5.791,20

75,86

5.867,06

Outros movimentos do período

5.791,20

75,86

5.867,06

Valor líquido final

7.177,30

75,86

7.253,16

Os valores de maior relevo apresentados em Investimentos em outras Empresas são: »»

Garval - Sociedade de Garantia Mutua SA.

»»

Naves - Sociedade de Capital de Risco SA.

98


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

99


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Rédito

12.

12.1. Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período, conforme quadro seguinte:

Descrição

Valor Período

Prestação de serviços Juros Outros réditos

3.243.695,75

2.970.495,93

11.950,07

9.713,91

417.656,66

Total

3.673.302,48

Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes

13.

Descrição

Impostos

cada classe de provisão, conforme quadro seguinte:

Garantias clientes

Processos judicias curso

Saldo no início do período

22.000,00

Variações no período

(7.000,00)

Aumentos do período Diminuições do período

7.000,00

Reversões

7.000,00

Saldo no fim do período Outras Informações Passivos contingentes Ativos contingentes

2.980.209,84

13.1. Saldos à data do balanço e movimentos do período de

Movimentos das provisões

100

V. Período Anterior

15.000,00

Ac. Trab. E doenças prof.


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

Mat. Ambientais

Contratos onerosos

Reestruturação

Outras provisões

Total

22.000,00 (7.000,00)

7.000,00 7.000,00 15.000,00

101


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

13.2. Divulgações para cada classe de passivo contingente à data do balanço Provisão - Processos Judiciais em curso Estava considerada uma provisão no valor de 22.000€, referente a processos judiciais em curso, que passamos a identificar: Processo n.º 160/11.5TACBR (Processo Comum). Corre termos na Vara de Competência Mista de Coimbra o processo com o n.º 160/11.5TACBR, em que a CH Business Consulting, SA é arguida, pela prática do crime de fraude na obtenção de subsídio. Foi proferida decisão do Meritíssimo Sr. Doutor Juiz, condenando a CH Business Consulting, SA, pela prática de um crime de fraude na obtenção de subsídio, na forma tentada, na pena de 150 (cento e cinquenta) dias de multa, à taxa diária de 100,00€ (cem euros), o que perfaz a quantia de 15.000,00€ (quinze mil euros), acrescida do pagamento de custas do processo. Foi considerada uma reversão da provisão inicial de 7.000€, uma vez que já são conhecidos mais elementos sobre o processo que à data da constituição da provisão. No âmbito de recurso para o Tribunal da Relação de Coimbra, interposto quer pelo Ministério Público, quer pelos arguidos, foi requerido por estes últimos a alteração da qualificação jurídica do crime para desvio de subsídio. A CH Business Consulting, SA reclama, fundamentadamente, e acredita na alteração da qualificação jurídica do crime e diminuição da medida da pena aplicada. Não existe data prevista para o final do processo.

14. Subsídios do Governo e apoios do

102


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

Governo

14.

14.1. Política contabilística adotada

para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adotados nas demonstrações financeiras As demonstrações financeiras apresentam dois tipos de Subsídios do Governo: Subsídios ao Investimento e Subsídios à Exploração. O subsídio ao investimento, está relacionado com o investimento em ativos fixos intangíveis e é reconhecido como rendimento durante a vida útil desses ativos na conta 7883 - Imputação de Subsídios ao Investimento. Está refletido no capital (conta 59) o valor do subsídio a reconhecer nos exercícios futuros.

financiados, promovidos pelo POPH. São reconhecidos como rendimentos do período, em função dos gastos já incorridos, na conta 75 - Subsídios à Exploração.

14.2. Natureza e extensão dos subsídios do Governo

Os subsídios à exploração, correspondem à criação de postos de trabalho e ao desenvolvimento de projetos de formação

reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que diretamente se beneficiou: Do Estado - Valor Total

Do Estado - Valor Imputado Período

50.400,00

16.800,00

Para ativos intangíveis

50.400,00

16.800,00

Outros ativos intangíveis

50.400,00

16.800,00

233.277,93

233.277,93

283.677,93

250.077,93

Descrição Subsídios ao investimento

Outras Ent.Valor Total

Outras Ent.- Valor Imputado Período

Para ativos fixos tangíveis

Para outras naturezas de ativos Subsídios à exploração Valor dos reembolsos efetuados no período De subsídos ao investimento De subsídos à exploração Total

Acontecimentos após a data do 103


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

15.

balanço 15.1. Autorização para emissão:

As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão nesta data pela Administração.

16.

Impostos sobre o rendimento

16.1. Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento:

Descrição Resultado antes de impostos do período

Valor Período

V. Período Anterior

324.447,01

636.474,40

Imposto corrente

89.233,81

181.770,18

Imposto diferido

4.843,87

(3.794,54)

Imposto sobre o rendimento do período

93.077,68

177.975,64

Tributações autónomas

18.507,43

14.969,14

28,89

27,96

Taxa efetiva de imposto

104


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

16.2. Imposto diferido e corrente reconhecido nos resultados e em capitais próprios, conforme quadro seguinte

Total

Resultados Per. Anterior

93.077,68

177.975,64

177.975,64

Gastos (rendimentos) de impostos reconhecidos no período e anteriormente reconhecidos como impostos diferidos provenientes de:

(3.794,54)

(3.794,54)

Impostos diferidos com origem em diferenças temporárias

(3.794,54)

(3.794,54)

Descrição

Imposto do período

Resultados 93.077,68

Capitais próprios

Cap. Próprios Per. Anterior

Total Período Anterior

Gastos (rendimentos) de impostos não reconhecidos anteriormente como impostos diferidos: Impostos do período - discriminação: Imposto diferido

4.843,87

4.843,87

(3.794,54)

(3.794,54)

Imposto corrente

89.233,81

89.233,81

181.770,18

181.770,18

16.3. Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições

Descrição

Saldo Devedor

Saldo Credor

Imposto sobre o rendimento

100.152,42

Pagamentos por conta

99.599,46

91.618,64

Pagamentos normais

99.599,46

91.618,64

552,96

126,54

Retenções efetuadas por terceiros

89.233,81

Saldo Devedor Período Anterior 91.745,18

Saldo Credor Período Anterior 181.770,18

Imposto estimado

89.233,81

181.770,18

Retenção de impostos sobre rendimentos

31.525,86

18.848,73

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)

103.656,25

104.617,86

Outros impostos

2.785,74

Contribuições para a Segurança Social

25.148,78

Outras tributações Total

22.339,31

29,01 100.152,42

249.593,71

91.745,18

330.361,82

105


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Instrumentos financeiros

17.

17.1. Perdas por imparidade em ativos financeiros, conforme discriminação no quadro seguinte: Perdas por Imparidade Período

Rev. Perdas Imparidade Período

Valor Líquido Período

Dívidas a receber de clientes

64.782,37

4.550,60

60.231,77

Outras dívidas a receber

75.648,79

Descrição

Perdas por Imp. Per. Anterior

Rev. Perdas Imp. Per. Anterior

Valor Líquido Per. Anterior

85.801,28

30.250,00

55.551,28

85.801,28

30.250,00

55.551,28

75.648,79

Instrumentos de capital próprio e outros títulos Outras perdas por imparidade em ativos financeiros Total

140.431,16

4.550,60

Categorias (naturezas) de ativos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte:

106

135.880,56


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

17.3.

Descrição

Mensurados ao justo valor

Mensurados ao custo amortizado

Mensurados ao custo

Imparidade acumulada

Ativos financeiros:

3.531.740,25

(135.880,56)

Clientes

1.632.999,88

(60.231,77)

Outras contas a receber

1.898.740,37

(75.648,79)

Passivos financeiros:

1.706.537,34

Fornecedores Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Ganhos e perdas líquidos: De ativos financeiros De passivos financeiros Rendimentos e gastos de juros: De ativos financeiros De passivos financeiros

Reconhecimento Inicial

506.038,87 771.198,31 429.300,16 (3.370,10) 4.762,48 (8.132,58) (29.453,17) 2.093,60 (31.546,77)

Saldos de Clientes: Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica de Clientes apresentava os seguintes saldos:

31-Dez-13 Clientes conta corrente Clientes de cobrança duvidosa

Perdas por imparidade acumuladas Clientes

31-Dez-12

1.556.622,02 €

1.334.057,97 €

218.581,15 €

240.607,26 €

1.775.203,17 €

1.574.665,23 €

- 212.561,11 €

- 152.329,34 €

1.562.642,06 €

1.422.335,89 €

107


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

Saldos Outras Contas a Receber: Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, a rubrica de outras contas a receber apresentava os seguintes saldos:

31-Dez-13 Outras Contas a Receber Perdas por Imparidade Acumuladas Total

31-Dez-12

1.898.740,37 €

1.581.477,83 €

- 75.648,79 €

-€

1.823.091,58 €

1.581.477,83 €

Conforme referido no ponto 3.1, à data de relato são analisados os saldos de ativos de forma a verificar eventuais imparidades nos valores registados. Foi neste sentido que se entendeu, considerar a imparidade de 75.648,79€ nos valores de outras contas a receber. Discriminação dos valores mais expressivos, registados na rúbrica de outras contas a receber:

Contratos/ Projetos em Curso

Entidade

Região

31-Dez-13

Projeto de Formação Modulares Certificadas

POPH

Norte

304.214,24 €

Projeto de Formação Modulares Certificadas

POPH

Centro

304.214,24 €

Projeto de Formação Modulares Certificadas

POPH

Lisboa

205.132,50 €

Projeto de Formação Modulares Certificadas

POPH

Alentejo

89.718,23 €

Projeto de Formação Modulares Certificadas

POPH

Algarve

55.715,00 €

AIP/IAPMEI

N.A

45.620,10 €

Contrato Factor PME Total a Receber

108

1.004.614,31 €


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

Benefícios dos empregados

18.

18.1. Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas Descrição

Nº Médio de Pessoas

Nº de Horas Trabalhadas

Nº Médio de Pessoas Per. Anterior

Nº de Horas Trabalhadas Per. Anterior

Pessoas ao serviço da empresa

33

57.591,00

37

63.340,00

Pessoas remuneradas

33

57.591,00

37

63.340,00

Pessoas ao serviço da empresa por tipo horário

33

57.591,00

37

63.340,00

Pessoas a tempo completo

32

57.165,00

37

63.340,00

32

57.165,00

37

63.370,00

1

426,00

1

426,00

Pessoas ao serviço da empresa por sexo

33

57.591,00

37

63.340,00

Masculino

10

15.194,00

18

30.814,00

Feminino

23

42.397,00

19

32.526,00

Pessoas não remuneradas

(das quais pessoas remuneradas) Pessoas na tempo parcial (das quais pessoas remuneradas)

Pessoas ao serviço da empresa afetas a I&D Prestadores de serviços Pessoas colocadas por agências de trabalho temporário

109


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

18.2. Benefícios dos empregados e encargos da entidade Descrição Gastos com o pessoal

Valor Período

V. Período Anterior

645.290,79

640.022,73

24.616,00

23.800,00

505.556,28

502.672,87

Encargos sobre as remunerações

111.120,81

107.094,90

Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais

2.797,82

3.390,95

Outros gastos com o pessoal

1.199,88

3.064,01

Remunerações dos órgãos sociais Remunerações do pessoal

(dos quais: formação)

19.

1.199,88

Divulgações exigidas por diplomas legais

19.1. Informação por atividade económica Descrição

Atividade CAE

Total

Vendas Prestações de serviços

3.243.695,75

3.243.695,75

Fornecimentos e serviços externos

2.153.000,31

2.153.000,31

645.290,79

645.290,79

530.172,28

530.172,28

115.118,51

115.118,51

721.662,36

721.662,36

Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas Gastos com o pessoal Remunerações Outros gastos Ativos fixos tangíveis Valor líquido final Propriedades de investimento

110


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

19.2. Informação por mercado geográfico Descrição

Mercado Interno

Comunitário

Extra-comunitário

Total

Vendas Prestações de serviços

3.229.827,72

Fornecimentos e serviços externos

2.153.000,31

2.153.000,31

7.229,00

7.229,00

Aquisições de ativos intangíveis

13.868,03

3.243.695,75

Rendimentos suplementares

19.3. Outras divulgações exigidas por diplomas legais Impostos em mora A Entidade apresenta a sua situação regularizada perante as Finanças e Segurança Social. Ações próprias A Entidade não detêm ações próprias, nem efetuou quaisquer transações com ações próprias durante o período económico a que respeitam as demonstrações financeiras.

Coimbra, 18 de Fevereiro de 2014

Rosa Silva

António Henriques

TOC 53748

Administrador

111


GRUPO CH RELATÓRIO & CONTAS 2013

112


7. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

113


GRUPO CH

7.6.

RELATÓRIO & CONTAS

Relatório e parecer do fiscal único

2013

7.6. Relatório e Parecer do Fiscal Único 1. Introdução

3. Parecer

Em cumprimento do disposto na alínea g) do nº 1 do artigo 420º e nº 1 do artigo 452º do Código das Sociedades Comerciais, vimos apresentar o nosso Relatório sobre a acção fiscalizadora exercida na CH Business Consulting, S.A. e dar Parecer sobre o Relatório de Gestão, Balanço, Demonstrações dos Resultados, das alterações no capital próprio e dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2013, e o correspondente Anexo, que nos foram apresentados pelo Conselho de Administração.

Tendo em consideração as conclusões constantes da Certificação Legal das Contas, somos de parecer que a Assembleia Geral Anual:

a. aprove o Relatório de Gestão, o Balanço e as contas do exercício de 2013 apresentados pelo Conselho de Administração; b. aprove a proposta de aplicação de resultados.

2. Relatório 1. Acompanhámos a actividade da Empresa, especialmente através de análises e verificações dos livros, registos contabilísticos e documentos de suporte. Realizámos também testes e outros procedimentos, com a profundidade julgada necessária. 2. O Conselho da Administração e os Serviços prestaram-nos todos os esclarecimentos e informações solicitados. 3. Analisámos o Relatório de Gestão, que refere os principais factos ocorridos no exercício, bem como o Balanço, Demonstrações dos resultados, das alterações no capital próprio e dos fluxos de caixa e o correspondente anexo, tendo verificado que foram elaborados de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística e conforme a estrutura das NCRF, pelo que obedecem aos preceitos legais e estatutários e exprimem a situação patrimonial da Empresa. 4. A nossa Certificação Legal das Contas exprime a nossa opinião sobre as demonstrações financeiras mencionadas. 5. Em face do que antecede emitimos o seguinte:

Coimbra, 14 de Março de 2014 P. Matos Silva, Garcia Jr., P. Caiado & Associados, SROC, Lda Representada por

João Paulo Ferreira ( ROC n.º 851 )

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7.

7.7.

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E ANEXOS

certificação legal de contas

7.7. Certificação Legal de Contas Introdução

Opinião

1. Examinámos as demonstrações financeiras da CH Business Consulting, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2013, (que evidencia um total de 2.625.370,80 euros e um total de capital próprio de 2.090.544,89 euros, incluindo um resultado líquido de 230.369,33 euros), as Demonstrações dos resultados, das alterações no capital próprio e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da CH Business Consulting, S.A., em 31 de Dezembro de 2013, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Responsabilidades

Relato sobre outros requisitos legais

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os fluxos de caixa, bem como a adopção de critérios e políticas contabilísticas adequadas e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

8. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: i. a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração, utilizadas na sua preparação; ii. a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; iii. a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

Coimbra, 14 de Março de 2014

iv. a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras.

P. Matos Silva, Garcia Jr., P. Caiado & Associados, SROC, Lda Representada por

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

João Paulo Ferreira ( ROC n.º 851 )

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