Relat贸rio de Gest茫o 2012
Relat贸rio de Gest茫o 2012
Índice
10
1. Sumário Executivo
13
2. ADN Empresarial
13
2.1. Missão
13
2.2. Visão
13
2.3 Valores
13
2.4 Obsessões
17
3. Relatório de Governo da Sociedade
17
3.1. Introdução
17
3.2. Princípios de Governo
17
3.3. Modelo de Governo e estrutura orgânica
19
Assembleia-geral
21
Conselho de Administração
23
Comissão Executiva
27
Fiscal Único
28
Comissão de Gestão do Risco
29
Provedora de Recursos Humanos
33
4. Relatório de Gestão
33
4.1. Introdução
33
4.2. Enquadramento Macroeconómico
37
4.3. Análise Setorial
37
4.4. O Grupo CH
38
4.5. Prémios e Reconhecimentos
41
4.6. Análise Económico-Financeira
44
4.7. Estratégia para 2013
49
5. Resultados Apurados e sua Aplicação
49
5.1. Aplicação de Resultados
49
5.2. Agradecimentos
50
5.3 Anexo ao Relatório de Gestão
53
6. Balanço
57
7. Demonstração de Resultados
61
8. Demonstração das Alterações do Capital Próprio
67
9. Demonstração dos Fluxos de Caixa
71
10. Notas às Demonstrações Financeiras
91
11. Relatório e Parecer do Fiscal Único
95
12. Certificação Legal das Contas
Ficha Técnica
Designação Relatório de Gestão 2012 Autoria Grupo CH Projeto Gráfico Francisco Horta e Vale Edição Monstros&Cia Disclaimer Linguagem Inclusiva Dada a extensão dos conteúdos publicados de seguida, optámos por prescindir das referências de desagregação por género, ignorando aquela que é considerada como uma boa prática ao nível da linguagem inclusiva. Porque entendemos que as preocupações no plano da igualdade de oportunidades estão amplamente reflectidas nos nossos valores organizacionais e são do conhecimento generalizado dos colaboradores, consideramos que esta opção em nada prejudica o espírito das políticas e práticas da organização. Copyright Este documento é propriedade do Grupo CH não podendo ser reproduzido total ou parcialmente, sem referência expressa à respetiva autoria. A utilização para fins comerciais está sujeita a autorização prévia à aceitação das condições aplicáveis. A utilização para fins de natureza académica e/ou de investigação é livre, devendo contudo ser expressamente referenciadas as situações em que as práticas empresariais citadas se aplicam e os seus objetivos. Esta informação é de natureza geral e meramente informativa, não se destinando a qualquer entidade ou situação particular, não substituindo assim o aconselhamento profissional adequado.
Compromissos com a Sustentabilidade 2012/14
1. 2. 3. 4.
Conduzir a organização a resultados económicos superando os melhores da indústria
Inovar continuadamente na gestão de pessoas, implementando práticas que permitam potenciar o seu desempenho e os resultados da organização
Reduzir a pégada ecológica através da compensação das emissões nomeadamente por meio de restauro florestal
Partilhar compromissos do desenvolvimento sustentável e incentivar a sua adoção junto de 300 pequenas e médias empresas
1 SUMÁRIO EXECUTIVO
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
António Henriques 10
CH BUSINESS CONSULTING
SUMÁRIO EXECUTIVO
1. Sumário Executivo O ano de 2012 foi um marco importante na história da empresa. A DESTROIKA ficará para sempre inscrita no nosso léxico. A todos quantos contribuíram para que este projecto fosse possível, não posso deixar de expressar uma profunda gratidão e o meu agradecimento pessoal. Muito embora saibamos que temos ainda muito caminho a percorrer, foi com agrado que verificámos ser consistente o trabalho que temos vindo a desenvolver no domínio da Sustentabilidade, em sentido lato, designadamente nas seguintes dimensões organizacionais:
1. Compromisso – Formalmente assumido com a adesão ao BCSD em 2012 e com a celebração do compromisso de reporting, estando prevista a publicação do primeiro Relatório de Sustentabilidade durante 2013.
2. Perspetiva integrada – O modelo de governação há muito que reflecte preocupações fundamentais nas dimensões Económica (onde pelo 2º ano consecutivo alcançámos o desempenho de PME Excelência atribuído pelo IAPMEI), Ambiental (contando com um SGQARH certificado pela APCER desde 2010) e Social (sendo públicos os inúmeros prémios e distinções conquistados ao nível da gestão de pessoas).
3. Alinhamento – Muito embora sejam recentes as preocupações formais e estruturadas com a temática do Desenvolvimento Sustentável, foi sem surpresa que verificámos que as questões essenciais estavam desde cedo bem presentes na missão, visão e valores da organização.
4. Transparência – A cultura de transparência e envolvimento que adotamos no Grupo CH é um dos seus pilares de governance e um das razões para os inúmeros êxitos que ilustram os nossos quinze anos de existência.
5. Boas Práticas – Porque perseguimos a excelência em tudo o que fazemos, encontramos em todas as iniciativas desenvolvidas uma oportunidade para reflectirmos e aperfeiçoarmos as nossas práticas de gestão e de envolvimento dos principais stakeholders.
6. Exemplo – Porque ambicionamos muito ser um “exemplo positivo para a sociedade”, desejamos que a franca partilha das nossas práticas possam inspirar outras organizações, com a mesma intensidade com que todos os dias procuramos inspiração para nos superarmos.
7. Disseminação – A publicação e ampla partilha do nosso Relatório de Gestão junto da comunidade empresarial é entendida como uma oportunidade de incentivo para outras organizações abraçarem os desafios de uma gestão orientada pelos Princípios de Gestão Sustentável.
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2 ADN EMPRESARIAL
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
2. ADN Empresarial 2.1. Missão Resolver problemas partilhando as melhores práticas de gestão. Levar entusiasmo e paixão às organizações clientes. Ser um exemplo positivo para a Sociedade.
2.2. Visão Sermos reconhecidos pelo mercado como líderes de excelência em tudo aquilo que fazemos.
2.3 Valores 1.
Transparência
2.
Integridade
3.
Determinação
4.
Excelência
5.
Compromisso
6.
Reciprocidade
7.
Entusiasmo
2.4 Obsessões 1.
Satisfação das necessidades dos Clientes
2.
Valorização dos Colaboradores, promovendo a Igualdade e a Diversidade
3.
Inconformismo permanente e Melhoria contínua dos processos
4.
Inovação, Criatividade pessoal e Capacidade de adaptação
5.
Postura de Seriedade e de Ética, Pessoal e Profissional
6.
Cultura de Responsabilidade, individual e coletiva
7.
….a busca de Resultados económicos, respeitando os Compromissos sociais e ambientais
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3 RELATÓRIO DE GOVERNO DA SOCIEDADE
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
3. Relatório de Governo da Sociedade 3.1. Introdução As regras de Corporate Governance existentes no Grupo CH têm por objectivo uma governação responsável e orientada para a criação de valor. Estatutariamente, o modelo de governo societário confia a condução da Sociedade à Administração, que por sua vez se apoia numa Comissão Executiva constituída por partners e altos quadros da organização. Existe uma cultura de envolvimento crescente de todos os quadros com funções diretivas, preparando a organização para uma lógica de gestão cada vez mais partilhada e descentralizada.
3.3. Modelo de Governo e estrutura orgânica Introdução A estrutura de administração e da fiscalização da sociedade é composta por Conselho de Administração, Comissão Executiva e Fiscal Único. São órgãos sociais da sociedade a Assembleia-Geral, o Conselho de Administração, a Comissão Executiva e o Fiscal Único. Os órgãos de gestão são assessorados por duas estruturas de apoio:
Provedor de Recursos Humanos
3.2. Princípios de Governo 1. Satisfação do cliente Garantir que todas as empresas do Grupo orientam a sua actividade para a satisfação das necessidades e requisitos das organizações suas clientes, oferecendo soluções inovadoras e de elevado valor acrescentado.
2. Aprendizagem contínua Estimular o constante aperfeiçoamento dos conhecimentos e competências dos seus Colaboradores.
3. Ética Manter uma postura de Honestidade e de Ética, pessoal e profissional, pautada pelo cumprimento integral do Código de Ética adoptado por todas as empresas do Grupo CH.
4. Sustentabilidade Estabelecer uma relação de compromisso com os Acionistas, Colaboradores, Clientes e Fornecedores, de modo a garantir a sustentabilidade económica e financeira do Grupo CH.
5. Melhoria contínua Melhorar continuadamente todos os seus processos, tendo em vista a melhoria contínua da sua eficácia e o desenvolvimento de metodologias inovadoras, adaptadas às necessidades dos seus clientes.
6. Resiliência Aplicar internamente as melhores práticas de gestão através do envolvimento de todos os colaboradores e do estímulo à criatividade pessoal, à versatilidade, à responsabilidade e à capacidade individual de adaptação.
7. Agilidade Criar um Grupo empresarial forte, que se diferencie pela multiplicidade e nível de competências, pela capacidade de superar expectativas e pelo gosto de aceitar novos desafios.
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Comissão de Gestão do Risco
CH BUSINESS CONSULTING
RELATÓRIO DE GOVERNO DA SOCIEDADE
ORGANOGRAMA ESTRUTURA ACIONISTA ASSEMBLEIA-GERAL DE ACIONISTAS Provedora de Recursos Humanos Vera Carvalho
Fiscal Único João Paulo Ferreira
ESTRUTURA EXECUTIVA
Administração António Henriques Comissão de Gestão do Risco Sandra Constantino Comissão Executiva
CEO António Henriques
Partner Rosa Silva
Partner Eva Matos
Partner Lurdes Morais
Dir. Negócios Institucionais Pedro Coelho
Manager Rui Fiolhais
Dir. Negócios Internacionais Carlos Lacerda
ESTRUTURA DE SERVIÇOS PARTILHADOS
Finanças Rosa Silva
Recursos Humanos Susete Pires
Qualidade e Sustentabilidade Ana Rita Pereira
Responsabilidade Social Carolina Leite
Negócios Institucionais Pedro Coelho
Sistemas de Informação Rui Ramos
Comunicação Filipa Prenda
Jurídico Catarina Carvalho
Serviços Administrativos/Secretariado
ESTRUTURA OPERACIONAL
António Henriques
Eva Matos
Filipa Prenda Comunicação
Sílvia Pinto Design
Adriano Esteves
Sandra Constantino
Unidades de Negócio Autónomas
CH Markets Carlos Lacerda
Equipa Técnica
Permanente
Serviços Administrativos
Externa
ESCRITÓRIOS
Coimbra António Henriques
Lisboa Rui Fiolhais
Porto Lurdes Morais
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CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Assembleia-geral A assembleia geral é o órgão supremo de governo da sociedade, através do qual os acionistas participam ativamente nas decisões da Empresa.
Mesa da Assembleia-Geral
VERA CARVALHO Presidente Mandato: 2011/2013
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ROSA SILVA Secretária Mandato: 2011/2013
CH BUSINESS CONSULTING
RELATÓRIO DE GOVERNO DA SOCIEDADE
Descrição
Competências
Funcionamento
Este órgão reúne anualmente, a título ordinário, e extraordinariamente, sempre que convocado nos termos dos estatutos. A direção das reuniões da Assembleia Geral e o seu registo em ata são assegurados pela Mesa da Assembleia Geral, que é composta por um presidente e um secretário, respeitando o definido nos estatutos. Os atuais membros da mesa da Assembleia Geral foram eleitos na Assembleia Geral de 30 de maio de 2011 para um mandato de três anos, que termina a 31 de dezembro de 2013.
Cabe à mesa da Assembleia Geral dirigir as reuniões da Assembleia Geral de acionistas e elaborar as respetivas atas.
Este órgão rege-se pela aplicação das seguintes normas:
Os estatutos da CH Business Consulting determinam que, em primeira convocação, a assembleia geral só pode constituirse quando estiverem presentes ou representados acionistas detentores de mais de 50% do capital social. Em segunda convocação, que não poderá ser marcada num período temporal inferior a quinze dias depois da primeira, poderá deliberar validamente qualquer que seja o capital social representado ou a finalidade para que reúne. Salvo nos casos em que a lei exija maiorias qualificadas ou em que o contrato da sociedade exija uma maioria qualificada, as deliberações da Assembleia Geral são tomadas por maioria de votos emitidos, não se contando as abstenções. A assembleia geral de acionistas compete:
Deliberar sobre o relatório de gestão e as contas do exercício; Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados; Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade e, se disso for caso e embora esses assuntos não constem da ordem do dia, proceder à destituição, dentro da sua competência, ou manifestar a sua desconfiança quanto a administradores; Proceder às eleições que sejam da sua competência.
Assembleia-geral é formada por todos os accionistas com direito a voto. A cada cem acções corresponde um voto; A mesa da Assembleia-geral é constituída por um presidente e por um secretário, que podem ou não ser accionistas; Deverão participar nos trabalhos da Assembleia-geral, sem direito a voto, os membros do Conselho de Administração e o Fiscal Único; Podem tomar parte na Assembleiageral os accionistas detentores de, pelo menos, cem acções, desde que as mesmas se encontrem registadas no livro de acções da sociedade ou depositadas na sede social ou em qualquer estabelecimento bancário, até dois dias antes da sua realização, correspondendo a cada cem acções um voto; É vedada aos obrigacionistas a assistência e participação nas assembleias-gerais; Assembleia-geral reúne, pelo menos, uma vez por ano e sempre que o Conselho de Administração, o Fiscal Único ou um ou mais accionistas que possuam acções correspondentes a pelo menos 10% do capital social assim o requeiram ao Presidente da Assembleia-geral, com a indicação concreta e precisa dos assuntos a incluir na ordem do dia e justificação precisa da reunião; A convocação da Assembleia-geral faz-se mediante carta registada ou por publicação, com a indicação expressa dos assuntos a tratar e demais elementos exigidos por lei.
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CH Business Consulting
Conselho de Administração
ANTÓNIO HENRIQUES Presidente
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RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
CH BUSINESS CONSULTING
RELATÓRIO DE GOVERNO DA SOCIEDADE
Competências O Conselho de Administração gere as actividades da Sociedade, sendo responsável pela gestão do Grupo CH e pela definição da sua estratégia. Compete-lhe, em especial, garantir que a sociedade estabelece políticas adequadas à gestão dos vários tipos de risco com que se confronta a sua actividade, e estabelecer meios que garantam a tomada de decisões independentes com garantia pelo respeito pelo princípio do igual tratamento dos acionistas.
Funcionamento Enquanto órgão que detém a exclusividade de gestão da sociedade, compete ao Conselho de Administração, nos termos estatutários: Executar ou fazer cumprir os preceitos legais e contratuais e as deliberações da Assembleia-geral; Adquirir, alienar e onerar quaisquer direitos ou bens móveis, nomeadamente viaturas e bens imóveis; Praticar todos os actos e contratos necessários à gestão da sociedade, nomeadamente emissão de letras, livranças, cheques e extractos de facturas; Gerir os negócios sociais e praticar todos os actos e operações respeitantes ao objecto social que não caibam na competência atribuída a outros órgãos da sociedade; Representar a sociedade em juízo e fora dele, activa e passivamente, podendo desistir, confessar e transigir em quaisquer pleitos e, bem assim, celebrar convenções de arbitragem;
Este órgão rege-se pela aplicação das seguintes normas: O Conselho de Administração é composto por três membros, accionistas ou não, eleitos pela Assembleia-geral, e reunirá pelo menos uma vez por mês; A Assembleia-geral escolherá, de entre os eleitos, o Presidente do Conselho de Administração; Ao Presidente, que terá voto de qualidade, cabe convocar e dirigir as reuniões do Conselho de Administração; Enquanto o capital social não exceder os duzentos mil euros, a administração da sociedade será confiada a um Administrador Único; A sociedade obriga-se pela assinatura de um administrador, ou dos procuradores munidos de poderes suficientes.
Estabelecer a organização técnicoadministrativa da sociedade e as normas de funcionamento interno, designadamente quanto ao pessoal e à sua remuneração; Exercer as demais atribuições que lhe sejam cometidas por lei ou pela Assembleia-geral; Nomear mandatários ou procuradores para a prática de determinados actos ou categorias de actos; Definir a estratégia e as políticas gerais da sociedade; Definir a estrutura empresarial do grupo; Deliberar sobre questões consideradas estratégicas que, devido ao seu montante, risco ou características especiais, não possam ser delegadas.
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CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Comissão Executiva Composição ANTÓNIO HENRIQUES Presidente do Conselho de Administração / CEO
ROSA SILVA Partner / CFO
António Henriques, 44 anos, vive em Vila Nova de Poiares, é casado e pai de três filhos. Licenciado em Contabilidade e Auditoria (2003), Bacharel em Contabilidade e Administração (1997) pelo ISCAC – Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Coimbra. Pós-Graduação em Recuperação de Empresas e Gestão Empresarial, pela Universidade Moderna do Porto (2003). PADE – Programa de Alta Direção de Empresas da AESE / Universidade de Navarra (2008). Programa Executivo para a Gestão da Inovação da COTEC / IMD (2010). Actividade empresarial desde 1990. Exerceu vários cargos de gestão em diversas empresas e sectores de actividade. É presidente do Conselho de Administração da CH Business Consulting, tendo sido considerado CEO Excelência (2012). Preside à Comissão Executiva do Grupo CH. Ao longo da sua carreira, desempenhou ainda funções em diversas associações: 2011/2013 - Presidente do Clube de Empresários de Coimbra 2007/2013 - Presidente do Conselho Fiscal de PTBAN – Associação Business Angels Network 2003/2010 - Presidente do IFDEP – Instituto para o Fomento e Desenvolvimento do Empreendedorismo em Portugal
Rosa Silva, 37 anos, vive em Coimbra, Casada e Mãe de uma filha Bacharelato em Contabilidade e Auditoria (1999), Licenciatura em Contabilidade e Auditoria (2001), pelo ISCAC – Instituto Superior de contabilidade e Administração de Coimbra e Pós Graduação em Gestão Fiscal (2003). Os 15 anos de experiência profissional, foram desempenhados com especialização nas áreas fiscais e financeiras, tendo desenvolvido o seu percurso profissional dentro do Grupo CH:
Outras empresas onde desempenha funções de administração são: CIVITAS - Planeamento e Gestão de Processos de Participação Pública, Lda. CH ACADEMY - Gestão de Capital Humano, Lda. XL7 – Sistemas de Informação para a Gestão, Lda. KWL – Sistema de Gestão da Qualidade, Lda. Monsters & Cia – Soluções de Comunicação Lda. ALH – Dinamização de Espaços e Eventos Empresariais Unipessoal Lda.
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Diretora Financeira do Grupo CH (desde 2007) Diretora financeira e gestora financeira de projetos no IFDEP - Instituto para o Fomento e desenvolvimento do Empreendedorismo em Portugal (2003-2010) Consultora na área de contabilidade e assessoria fiscal (Desde 2006) Coordenação e gestão financeira de projetos de formação e consultadoria (desde 2003) Responsável Operacional da Divisão de Contabilidade da CH Consulting (2004 – 2009) Técnica de contabilidade na CH Consulting (1999 -2004) É membro do Conselho Superior de Partners da CH Business Consulting e pertence à Comissão Executivo do Grupo CH.
CH BUSINESS CONSULTING
RELATÓRIO DE GOVERNO DA SOCIEDADE
EVA MATOS Partner
LURDES MORAIS Partner
Eva Matos, 35 anos, vive em Coimbra, é casada e mãe de um filho. Licenciada em Contabilidade e Auditoria, pelo ISCAC (2000) e Bacharel em Contabilidade e Administração (1998). Frequentou o PAFE – Programa Avançado de Formação de Executivos (2008) e uma Especialização em Gestão da Formação (2003). Nos últimos 10 anos, foi responsável pela gestão de equipas de projeto nas áreas da formação e consultoria no Grupo CH, apresentando experiência muito relevante em diversas dimensões operacionais:
Lurdes Morais, 47 anos, vive em Espinho, é casada e mãe de duas filhas Licenciada pelo Instituto Superior Técnico em Engenharia Química (1988) e Pós Graduada em Técnicas de Gestão Empresarial pelo ISCTE (1992) Iniciou a sua carreira como assessora de programas operacionais no Gabinete do Gestor do PEDIP – Programa Estratégico de Desenvolvimento da Indústria Portuguesa, integrando os quadros do IAPMEI, a partir de 1990. Durante este período acompanhou a execução do PEDIP e do PEDIP II, na componente de FSE – Fundo Social Europeu. A partir de 1995 integra os quadros do CITEVE – Centro Tecnológico da Industria Têxtil e de Vestuário, onde foi responsável pelo Departamento de Formação Profissional e pela criação da Escola Tecnológica da Beira Interior, da qual foi Diretora Executiva.
Training à medida em mais de 300 empresas Consultoria em mais de 100 empresas Homologação de Cursos Certificação de Entidades Formadoras Projetos de Teambuilding Elaboração de candidaturas a programas de financiamento Integrou a Direção do IFDEP – Instituto para o Fomento e Desenvolvimento do Empreendedorismo em Portugal, entre 2008 e 2010, onde assegurou a coordenação de projetos de formação e empreendedorismo. Passou ainda pela banca (1998/99) e pela área de projetos (2001/02).
Passados alguns anos integra o movimento associativo empresarial como diretora adjunta do NERCAB – Associação Empresarial da Região de Castelo Branco e posteriormente como diretora geral adjunta do CEC/CCIC – Conselho Empresarial do Centro / Câmara de Comércio e Indústria. Partner desde 2011, é membro do Conselho Superior de Partners da CH Business Consulting, pertence à Comissão Executiva do Grupo CH e desempenha as funções de Manager responsável pelo Escritório do Porto.
Partner desde 2008, é membro do Conselho Superior de Partners da CH Business Consulting, pertence à Comissão Executiva do Grupo CH e desempenha funções de Manager da CH Academy (empresa do Grupo especializada na área da formação e desenvolvimento de pessoas).
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CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
PEDRO COELHO
RUI FIOLHAIS
Pedro Coelho, 43 anos, vive em Viseu, é casado e pai de dois filhos. Licenciado em Engenharia Civil, pela Universidade de Coimbra (1995). Pós-Graduação em Infraestruturas Viárias e Transportes em Meio Urbano, pela Universidade de Coimbra (2001). Mini-MBA – Formação Avançada, pela Católica Porto Business School em parceria com AEEEB (2012).
Rui Fiolhais, 46 anos, vive em Lisboa, é casado e pai de duas filhas. Licenciado em Direito, pela Universidade de Coimbra (1991) e Mestre em Políticas e Gestão de Recursos Humanos pelo ISCTE (1995). Ao longo de 20 anos exerceu funções públicas, assumindo cargos dirigentes em diversos serviços do Estado:
Ao longo de 18 anos exerceu funções em diversos setores: Diretor de Produção, Técnico e Comercial na Marsilop- Sociedade de Empreitadas S.A. (2008-2011);
Vice-Presidente do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (20052007);
Diretor de Obras, na MarsilopSociedade de Empreitadas S.A. (20002008);
Chefe do Gabinete do Ministro do Trabalho e da Solidariedade Social (2005);
Diretor de Obras Adjunto, na MarsilopSociedade de Empreitadas S.A. (19992000);
Subdiretor-Geral do Departamento de Estudos, Estatística e Planeamento do Ministério da Segurança Social e do Trabalho – DEEP/MSST (2003-2005);
Consultor na Associação Portuguesa de Comércio de Materiais de Construção (2010-2013) Avaliador de Estágios de Admissão, na Ordem dos Engenheiros (2006-2013); Formador na FTG-Formação Tecnológica e Gás, Lda. (2002-2005); Professor de Matemática e Métodos Quantitativos na Escola Secundária de Castro Daire (1998-1999); Projetista de Vias de Comunicação na ADOS - Projeto e Construção, Lda. (1997-1998); Diretor de Produção na LMP - Luís de Matos Produções, Lda. (1996-1998) Diretor de Produção Delegado em Programas de Televisão, na RTP (1994 -1998) Assistente de Produção na LMP -Luís de Matos Produções, Lda. (1994-1996) Desde 2011, desempenha as funções de Diretor de Negócios Institucionais do Grupo CH, sendo membro do Comissão Executiva.
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Gestor do POPH – Programa Operacional Potencial Humano (20072013)
Diretor de Serviços de Estudos do Trabalho e Concertação Social – DEEP (2002-2003); Chefe do Gabinete do Secretário das Obras Públicas (2001-2002); Chefe do Gabinete do Secretário de Estado da Segurança Social (19992001); Assessor do Gabinete do Secretário de Estado do Emprego e Formação (1998-1999); Adjunto do Gabinete da Ministra para a Qualificação e o Emprego (1995-1997); Assessor Principal do Gabinete de Estratégia e Planeamento do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social (desde 1992). Pertence à Comissão Executiva do Grupo CH, desempenhando as funções de Manager responsável pelo Escritório de Lisboa.
CH BUSINESS CONSULTING
RELATÓRIO DE GOVERNO DA SOCIEDADE
Competências CARLOS LACERDA
Carlos Lacerda Cabral, 53 anos, vive no Porto, casado, pai de 3 filhos. Licenciado em Engenharia e Gestão Industrial e Bacharel em Engenharia Civil. Pós graduado em Economia das Organizações, pela UTAD, possui ainda o MBA em “Alta Direcção de Empresas” da AESE. Com uma carreira de 27 anos em ambientes muito diversos, trabalhou até recentemente como Director de Exportação e Contract Manufacturing na IMPERIAL Produtos Alimentares SA, empresa do Grupo RAR, onde foi um dos responsáveis pela notável performance desta companhia de chocolates a nível internacional, com crescimento de VN de 50% em 3 anos, conquistando presença em 42 países. Do seu currículo constam, entre outras, as passagens pela espanhola Productos J. Jimenez, como Director Internacional, na Beira Lamego Agroalimentar SA como Director de Área Comercial e no grupo Parmalat, na divisão de gelados (Clesa Helados, em Madrid). O amplo conhecimento e trabalho em ambiente internacional, consubstanciado na concretização de negócios em mais de 60 países, colocam-no entre os gestores internacionais mais experientes da realidade empresarial portuguesa, com realce para o seu profundo conhecimento da América Latina, Mahgreb, Golfo Pérsico e ex-Paises de Leste actualmente integrados no espaço comunitário. Pertence ao Conselho Executivo do Grupo CH Business Consulting onde desempenha as funções de “Director de Negócios Internacionais” da CH MARKETS, unidade de negócios focada no fornecimento de expertise, business inteligence e Consultadoria de Exportação.
Analisar e comentar criticamente as propostas apresentadas pelo Conselho de Administração; Apresentar propostas de desenvolvimento estratégico do negócio; Sinalizar oportunidades de melhoria nos diferentes níveis operacionais; Identificar factores de risco que coloquem em causa a sustentabilidade da organização; Colaborar na identificação de iniciativas e/ou eventos que possam contribuir para a valorização da marca e para a reputação da organização; Representar institucionalmente a organização em iniciativas externas e em atividades internas.
Funcionamento Este órgão rege-se pela aplicação das seguintes normas: É composto por um número máximo de sete elementos; A entrada dos seus membros surge na sequência convite do Conselho de Administração; Os Partners consideram-se membros efectivos, não carecendo de nomeação; Deverá privilegiar-se a eleição de colaboradores do grupo; Os mandatos têm a duração anual, sendo renovados automaticamente, se nada for dito em contrário; Os mandatos consideram-se concluídos com a aprovação de contas referente ao exercício anterior; Poderá proceder-se à rotação de quadros, de modo a proporcionar o exercício do cargo a diferentes colaboradores da organização; O local das reuniões deverá ter um caracter rotativo entre todos os escritórios do grupo, como forma de envolvimento e equidade entre todos os centros de decisão; As reuniões serão agendadas pela administração; As reuniões realizar-se-ão com a periodicidade bimestral, ou sempre que as circunstâncias o exijam; A agenda será definida após prévia auscultação a todos os elementos; Poderão ser chamados a participar nas reuniões da Comissão Executiva outros colaboradores, sempre que a agenda inclua temáticas onde a sua expertise seja considerada uma maisvalia.
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CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Fiscal Único JOÃO PAULO Ferreira Revisor Oficial de Contas em representação da Soc. Revisores Oficiais de Contas P. Matos Silva, Garcia Jr., P. Caiado & Associados, SROC, Lda
Receber as comunicações de irregularidades apresentadas por accionistas, colaboradores da sociedade ou outros; Contratar a prestação de serviços de peritos que coadjuvem um ou vários dos seus membros no exercício das suas funções, devendo a contratação e a remuneração dos peritos ter em conta a importância dos assuntos a eles cometidos e a situação económica da sociedade; Cumprir as demais atribuições constantes da lei ou do contrato de sociedade.
Funcionamento A fiscalização da sociedade compete a um Fiscal Único, ou nas suas ausências e impedimentos a um Fiscal suplente, eleito pela Assembleia-geral, que terá de ser Revisor Oficial de Contas. Para o desempenho das suas funções, pode o fiscal único: Obter da administração a apresentação, para exame e verificação, dos livros, registos e documentos da sociedade, bem como verificar as existências de qualquer classe de valores, designadamente dinheiro, títulos e mercadorias;
Competências Fiscalizar a administração da sociedade;
Obter da administração ou de qualquer dos administradores informações ou esclarecimentos sobre o curso das operações ou actividades da sociedade ou sobre qualquer dos seus negócios; Obter de terceiros que tenham realizado operações por conta da sociedade as informações de que careçam para o conveniente esclarecimento de tais operações;
Vigiar pela observância da lei e do contrato de sociedade; Verificar a regularidade dos livros, registos contabilísticos e documentos que lhe servem de suporte; Verificar, quando o julgue conveniente e pela forma que entenda adequada, a extensão da caixa e as existências de qualquer espécie dos bens ou valores pertencentes à sociedade ou por ela recebidos em garantia, depósito ou outro título; Verificar a exactidão dos documentos de prestação de contas; Verificar se as políticas contabilísticas e os critérios valorimétricos adoptados pela sociedade conduzem a uma correcta avaliação do património e dos resultados; Elaborar anualmente relatório sobre a sua acção fiscalizadora e dar parecer sobre o relatório, contas e propostas apresentados pela administração; Convocar a assembleia geral, quando o presidente da respectiva mesa o não faça, devendo fazê-lo; Fiscalizar a eficácia do sistema de gestão de riscos, do sistema de controlo interno e do sistema de auditoria interna, se existentes;
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Assistir às reuniões da administração, sempre que o entendam conveniente.
CH BUSINESS CONSULTING
RELATÓRIO DE GOVERNO DA SOCIEDADE
Comissão de Gestão do Risco SANDRA CONSTANTINO Presidente
Apresentação de proposta de mitigação; Elaborar análises e respectivos relatórios de controlo dos riscos prioritários e recomendação de medidas de mitigação a implementar; Comunicação com os Stakeholders.
Funcionamento A entrada dos seus membros surge na sequência de convite da Comissão Executiva; As reuniões serão agendadas pelo Presidente da Comissão de Gestão do Risco; As reuniões de monitorização deverão acontecer com periodicidade trimestral ou sempre que as circunstâncias o exijam; Poderão ser chamados a participar nas reuniões da Comissão Executiva outros colaboradores, sempre que a agenda inclua temáticas onde a sua expertise seja considerada uma maisvalia;
Composição
Da reunião deverá resultar uma ata onde se identifiquei sinteticamente os assuntos abordados, as decisões tomadas e o planeamento das próximas etapas;
A comissão de Gestão do Risco é composta por sete membros, assumindo um deles a presidência, sendo indispensável ser detentor de conhecimentos suficientes na temática da gestão do risco.
A participação neste órgão deverá, sempre que possível, ter um carácter rotativo, para permitir o envolvimento de um número crescente de colaboradores na vida da organização, fomentado um cultura de gestão do risco transversal;
Competências
O Plano de Gestão do Risco deverá ser submetido ao Presidente da Comissão Executiva para apreciação durante o mês de Dezembro do ano anterior ao que diz respeito.
Dinamizar a promoção de uma cultura de gestão do risco em toda a organização; Identificação dos principais riscos que afetam o Grupo CH; Executar o plano de comunicação para sensibilização da organização à temática do risco, Elaboração do Plano de Gestão do Risco, Acompanhamento os planos de acção necessários para garantir o correto tratamento dos riscos identificados; Monitorização do Plano de Gestão do Risco; Gerir procedimentos de controlo dos riscos prioritários; Desenvolver e actualizar as ferramentas de controlo dos riscos prioritários; Avaliar periodicamente os principais riscos a que a empresa está exposta;
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Provedora de Recursos Humanos VERA CARVALHO Provedora
Competências Avaliar a pertinência das queixas, sugestões e críticas dos profissionais, produzindo as recomendações internas que delas decorrerem; Investigar as condições que levaram à apresentação das queixas, sugestões e críticas; Transmitir aos profissionais da empresa, ao DRH ou à Administração da CH a sua reflexão sobre eventuais desrespeitos pelas normas deontológicas; Propor ao DRH ou à Administração a publicação de recomendações no âmbito das suas competências; Em todas as comunicações que digam respeito a queixas, sugestões ou críticas do DRH ou à Administração, o Provedor é obrigado a ouvir os profissionais da empresa e a divulgar as opiniões recolhidas.
Funcionamento O Provedor do Grupo CH é indigitado pela Administração da empresa; O Provedor goza de independência face à estrutura da empresa; O mandato do Provedor tem a duração de dois anos, podendo ser renovável; O mandato cessa por morte ou incapacidade permanente do titular ou por renúncia deste e após a designação do novo titular.
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4 RELATÓRIO DE GESTÃO
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RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
4. Relatório de Gestão 4.1. Introdução Em conformidade com o disposto no Código das Sociedades Comerciais, apresentamos o Relatório de Gestão bem como as contas referentes ao exercício de 2012, da sociedade CH BUSINESS CONSULTING, SA, sociedade registada na Conservatória do Registo Comercial de Coimbra sob o nº 504 052 241. Dada a estratégia de grupo adoptada no universo de empresas CH, entendemos que uma análise estruturada implica uma visão concertada das várias realidades empresariais, sem contudo obedecermos à disciplina da consolidação de contas, por a ela não nos encontramos legalmente obrigados.
4.2. Enquadramento Macroeconómico 4.2.1 Internacional O enquadramento externo da economia portuguesa passou de um período longo de estabilidade para uma situação em que a incerteza tem sido dominante. Esta situação, em conjugação com a forte restritividade imposta à procura interna, tem penalizado o ciclo de investimentos das empresas a operar em Portugal e a captação de novos projetos de investimento estrangeiro. Para a resolução da incerteza no contexto europeu é fundamental a plena implementação de um quadro institucional que aumente o nível de confiança dos agentes económicos dentro e fora da área do euro. As decisões do Conselho Europeu do final de Junho constituem um primeiro passo nesse sentido. As atuais projeções do FMI (julho 2012) apontam para um abrandamento do crescimento da economia mundial em 2012 para 3,5% (3,9% em 2011), e para um reforço gradual a partir de 2013 (3,9%). Em 2012 o conjunto das economias avançadas deverá continuar a expandir-se a taxas moderadas (1,4%), enquanto os países emergentes e em desenvolvimento deverão manter um crescimento robusto, devendo o PIB aumentar 5,6%. A China e a Índia vão manter um elevado dinamismo, assim como a Rússia e os países da América Latina. A economia da área do euro deve apresentar uma moderada contração (-0,3%), com destaque para uma quebra do PIB em Itália (-1,9%) e em Espanha (-1,5%). A desaceleração da economia da área do euro encontra-se influenciada pelo abrandamento da procura externa, mas também pelos efeitos da crise da dívida soberana, das repercussões do processo de desalavancagem do sector bancário na economia real e do impacto das medidas de consolidação orçamental postas em prática na generalidade dos países. Refletindo esta evolução, a taxa de desemprego deverá aumentar para 10,9% em 2012 (10,1% em 2011) e manter-se próxima deste valor em 2013. Os preços do petróleo deverão prosseguir a tendência de aceleração ao longo de 2012 e manterem-se elevados em 2013, determinada, em parte, pelo aumento das tensões geopolíticas no Médio Oriente, do lado da oferta, e da continuação de uma forte procura proveniente essencialmente dos mercados emergentes asiáticos. Quanto à inflação, as projeções do FMI apontam para uma diminuição na generalidade dos países em 2012, devendo os países emergentes registar valores em torno de 6,2% (7,1% em 2011) e nas economias avançadas níveis próximos de 1,9% (2,7% em 2011). A taxa de inflação na área do euro deve diminuir para 2,0% em 2012 (2,7% em 2011), embora possa permanecer em níveis relativamente elevados em alguns países devido ao impacto de aumentos dos impostos indiretos e dos preços administrados. Para os EUA, as projeções apontam para um aumento da inflação para 2,1% em 2012 (3,1% em 2011).
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4.2.2 Nacional De acordo com as Contas Nacionais Trimestrais do INE, o PIB reduziu-se em 2,2% no primeiro trimestre de 2012 face ao trimestre homólogo do ano anterior. Estes valores representam uma contração menos acentuada que no último trimestre de 2011, no qual se registou uma queda do PIB de 2,9% em termos homólogos, e do que inicialmente previsto nas revisões de Primavera do Banco de Portugal. A evolução da atividade económica no primeiro trimestre refletiu uma redução generalizada da procura interna e um crescimento das exportações. No que se refere à procura interna, quer o consumo quer o investimento registaram quedas homólogas muito significativas, embora ligeiramente inferiores às observadas no último trimestre de 2011. As exportações de bens e serviços mantiveram um crescimento muito superior ao da procura externa dirigida à economia portuguesa, o que determinou a continuação do aumento da quota de mercado das exportações portuguesas no primeiro trimestre do ano.
O processo de ajustamento do desequilíbrio externo da economia portuguesa, enquadrado pelo PAEF, afigura-se fundamental e necessário para criar as bases para um aumento da produtividade e do crescimento do produto potencial no médio prazo. A implementação das reformas no funcionamento dos mercados e o processo de consolidação orçamental deverão criar condições para assegurar um crescimento económico sustentado. A economia portuguesa está hoje confrontada com o enorme desafio de reafectação dos recursos produtivos, em especial para os setores de bens transacionáveis. Este deverá ser o caminho para induzir o incremento da taxa de criação de emprego e de contratação, que têm registado valores bastante reduzidos nos últimos meses. Tratase de uma condição necessária para absorver o desemprego criado no processo de ajustamento estrutural (14,9% no primeiro trimestre de 2012, +2,5% que o trimestre homólogo de 2011).
A informação disponível para o segundo trimestre de 2012 aponta para a acentuação do ritmo de contração do PIB em termos homólogos, refletindo quedas significativas da procura interna e uma desaceleração das exportações, refletindo a evolução esperada para a procura externa dirigida às empresas portuguesas. A queda da procura interna deverá ser particularmente acentuada no investimento, nomeadamente no sector da construção. Prevê-se uma redução progressiva das necessidades de financiamento da economia. Após a redução do défice da balança corrente e de capital de 8,9% do PIB em 2010 para 5,2% do PIB em 2011, projeta-se uma nova redução em 2012 para 1,7% do PIB e um saldo positivo em 2013, de cerca de 1% do PIB. Subjacente a esta evolução está uma melhoria significativa da balança de bens e serviços traduzida pela manutenção de algum dinamismo das exportações a par da redução muito significativa das importações. Em junho de 2012, a variação média dos últimos doze meses medida pelo IHPC português foi de 3,2%. De acordo com os últimos dados disponíveis, a diferença entre a taxa de inflação média portuguesa e a observada para os países pertencentes à área do euro situouse em +0,5 p.p. em junho de 2012. O Banco de Portugal prevê que a taxa de inflação, medida pelo IHPC, deverá manter um nível relativamente elevado em 2012 (2,6% que compara com 3,6% em 2011). O valor previsto para 2012 reflete, em larga medida, o impacto de medidas de consolidação orçamental, em particular de alterações da tributação indireta e de preços condicionados por procedimentos de natureza administrativa. A execução orçamental do primeiro semestre pôs em prática uma parte significativa das medidas de consolidação orçamental aprovadas no Orçamento do Estado. Do lado da despesa foi suspenso o subsídio de férias dos funcionários públicos e do lado da receita as alterações referentes ao IVA. As administrações públicas portuguesas cumpriram o objetivo do saldo do segundo trimestre – o indicador relevante para o Programa de Ajustamento Económico e Financeiro (PAEF).
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Radiografia da Economia Portuguesa ilustrada:
TRABALHO
FINANÇAS PÚBLICAS
4.433 7,4% Nº de empregados Milhares 1º Trimestre
Défice público Em % do PIB 4º Trimestre 2012
952,2 123,6% Nº de desempregados Milhares 1º Trimestre
CONJUNTURA ECONÓMICA
73,4%
Utlilização da capacidade da indústria transformadora Taxa de utilização 1º Trimestre 2013
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Dívida pública Em % do PIB 4º Trimestre 2012
DESPESAS DAS FAMÍLIAS Consumo privado das famílias
Total -2,9% vs -3,8%
Bens alimentares 1,4% vs 2,9%
Bens duradouros -33,8% vs -22,5%
Bens concorrentes não alimentares e serviços 0,5% vs -3,8% 4º Trimestre 2011/2010 4º Trimestre 2012/2011
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ENDIVIDAMENTO DOS PARTICULARES
TRABALHO 4% 17,2%
DESPESAS DAS FAMÍLIAS
691.905
Nº de pessoas com empréstimo em incumprimento 1º Trimestre 2013
Contratos de trabalho Em % do total 1º Trimestre 2013
Total -2,9% vs -3,8%
Bens alimentares 1,4% vs 2,9%
ENDIVIDAMENTO DAS EMPRESAS
78,8%
Consumo privado das famílias
Bens duradouros -33,8% vs -22,5%
6.000
5.500
Com termo Sem termo Outras situações
Bens concorrentes não alimentares e serviços 0,5% vs -3,8%
5.000 4.500 4.000
3.500 2ºTrim 2012
18,6%
4º Trimestre 2011/2010 4º Trimestre 2012/2011 3ºTrim 2012
Processos de insolvência 13,3%
18,5%
Entrados Findos Pendentes
4ºTrim 2012
BALANÇA DE PAGAMENTOS Bens e serviços Taxa de variação homóloga (valor) Mar 2013/2012 Bens -4,2% vs 5,9%
19,5%
Serviços 20,5%
Desempregados Em % da população activa 1º Trimestre de 2013 Total = 17,7%
-1,6% vs 7% Importações Exportações
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4.3. Análise Setorial
4.4. O Grupo CH
Desde 2007 que mantemos uma prática de vigilância aos cem mais relevantes players da indústria da consultadoria em Portugal, considerados a nossa concorrência directa. Numa análise combinada de doze indicadores de gestão, a CH Business Consulting alcançou a liderança absoluta, alcançando a maior pontuação do ranking.
Somos a consultora mais premiada em Portugal. O entusiamo é uma das nossas marcas. Fundado em 2005, o Grupo CH é líder de mercado no segmento das PME, destacando-se com o título de “Consultora mais premiada em Portugal”, com cerca de cinco dezenas de prémios conquistados nacional e internacionalmente. O Grupo CH é constituído por cinco empresas que trabalham no sentido de oferecer aos clientes soluções integradas. Dele fazem parte a CH Business Consulting, especialista em Consultoria de Gestão de Pessoas e Organizações; CH Academy que aposta na Formação e Desenvolvimento de Pessoas; KWL, empresa direcionada para a implementação de Sistemas de Gestão; Monstros & Companhia, centrada na Comunicação e Burocratik especializada em Design e Branding. Em 2011 o Grupo CH centrou a sua estratégia de comunicação no reconhecimento do mercado, tendo sido distinguido com vários prémios em diferentes áreas como Qualidade, Satisfação das Pessoas, Práticas de Gestão, Gestão de Talento, Liderança, Envolvimento Organizacional, Comunicação Interna, Comunicação Externa, Resultados, Satisfação de Clientes, Excelência e Sustentabilidade. O Grupo tem um ADN único e genuíno de constante busca pela excelência em tudo o que faz. Em 2013, o enfoque estratégico será a consolidação no segmento das grandes empresas, para o qual desenvolvemos um conjunto de produtos, alinhados com o que de melhor se faz no mundo.
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4.5. Prémios e Reconhecimentos O Grupo CH orgulha-se de partilhar com os seus clientes algumas das melhores práticas de gestão, acreditando ser este o seu grande segredo para os êxitos que repetidamente tem alcançado. De seguida, apresentamos alguns dos reconhecimentos mais recentes:
O Grupo CH, devido à sua atitude e atividade inovadoras, conseguiu alcançar um lugar na Rede PME Inovação da COTEC. Um reconhecimento atribuído pelas mãos do nosso Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e que permite ao Grupo CH o desenvolvimento de um posicionamento de referência no mercado português.
Um prémio de mérito para o qual não depende da empresa a submissão de candidatura. O Human Resources Portugal – As Empresas Mais acompanham a performance das organizações, nomeiam-nas na áreas em que consideram ter as melhores práticas e submetem-nas a votação online. O Grupo CH venceu o primeiro lugar na categoria “Empresa mais Inovadora nos Processos de Gestão de Pessoas”.
O Grupo CH começa a marcar presença nos prémios internacionais, conseguindo o primeiro lugar nos European Internal Commnucations Awards, na categoria de Best Internal Electronic Newsletter, com o jornal diário interno IN´CH NEWS.
O Grupo CH venceu o Grande Prémio APCE 2012, na categoria de Publicação Interna, com o jornal diário In´CHNEWS. A concurso estiveram cerca de 30 grandes empresas sendo os finalistas os CTT, EDP, EPAL e Galp Energia. O Grupo CH conseguiu destacar-se pela originalidade e periodicidade da publicação.
O Grupo CH foi distinguido com o Prémio RH 2012, na categoria de Excelência. Este prémio é promovido pela Revista RH Magazine e pretende destacar organizações que se diferenciem na área da gestão do capital humano e na gestão global com especial enfoque na gestão estratégica de RH.
Vencemos a 2ª edição do Prémio OCI – Excelência na Comunicação Interna, na categoria de Canais de Comunicação. A plataforma premiada foi a newsletter In´CHNEWS que marcou a diferença por conseguir aliar a estratégia do Grupo, as comunicações de todas as empresas e os fait divers dos colaboradores de forma diária. Esta distinção pretende premiar as melhores prática na comunicação interna demonstrando a excelência do que é feito no nosso país.
António Henriques, CEO do Grupo CH, foi distinguido com o galardão de CEO Excelência nos Masters do Capital Humano na categoria de Pessoas. O Grupo CH distiguiu-se junto com empresas como Optimus, Barclays Bank, Bosch Car Multimédia, Cisco Systems e IKEA.
Pelo segundo ano consecutivo o Grupo CH foi eleito, pelo Great Place to Work Institute, como a Melhor Empresa para Trabalhar em 2012, tendo alcançado o 9º lugar no ranking geral e o 4º no das empresas com menos de 100 colaboradores.
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O Grupo CH foi considerado um dos “Melhores Fornecedores de RH 2012” pela APG – Associação Portuguesa dos Gestores e Técnicos de Recursos Humanos, na Categoria Formação, Coaching e Desenvolvimento Profissional. Este estudo de opinião teve como objetivo identificar os melhores fornecedores em Portugal na área de recursos humanos.
A Exame/Accenture elegeu o Grupo CH como a Melhor Empresa para Trabalhar em 2012 na categoria “Envolvimento Organizacional”, com um grau de compromisso dos Colaboradores de 81,7. Para além desta distinção, a CH arrecadou ainda os prémios de: - 3ª Melhor Média Empresa - 6ª Melhor empresa no Ranking Geral
O Grupo CH conquistou o Prémio Excelência no Trabalho 2011/2012 no Setor dos Serviços Profissionais (Categoria médias empresas), uma iniciativa promovida pela Heidrick & Struggles, Diário Económico e ISCTE Business School. O Prémio Excelência no Trabalho é um estudo de clima organizacional e desenvolvimento do capital humano através do qual se “analisa o estado da arte das práticas de capital humano em Portugal e se premeiam as entidades que mais investem e apostam nesta área”. Para além da liderança na categoria dos serviços profissionais, o Grupo CH alcançou ainda o 4º Lugar no ranking das médias Empresas.
O IAPMEI atribuiu à CH Business Consulting o Estatuto de PME Excelência destacando os nossos melhores desempenhos económico-financeiros e de gestão. Inserida num sector de atividade particularmente exigente (na lista das mais de 1400 empresas distinguidas existem apenas cinco consultoras de gestão), a empresa apresenta rácios de solidez financeira e de rendibilidade acima da média nacional, e um projeto de crescimento sólido, com contributos ativos na criação de riqueza e de emprego nas regiões onde atua.
Os Grupo CH foi o grande vencedor do Prémio APG EMPRESA 2011, “distinção que contempla a organização que tenha sido protagonista da intervenção mais relevante e inovadora na área da gestão e do desenvolvimento das pessoas em Portugal”. Nas anteriores edições deste galardão, as organizações que mereceram idêntica distinção foram: Fromagerie Bell Portugal (2006), Grupo Martifer (2007), Banco Santander Totta (2008), Volkswagen Autoeuropa (2009) e Pricewaterhousecoopers (2010).
Participámos pela primeira vez na 32ª edição GMC – Global Management Challenger, o maior simulador de estratégia do mundo tendo, entre 640 equipas participantes, conquistado o 4º lugar da geral e o troféu Melhor PME atribuído pelo IAPMEI.
Susete Pires, 31 anos, diretora de recursos humanos do Grupo CH, foi a profissional eleita pela revista RH Magazine para o “Prémio Revelação RH 2011”. Esta distinção é atribuída todos os anos e pretende homenagear um profissional dos Recursos Humanos que tenha demonstrado ser uma revelação no exercício das suas funções.
Fomos eleitos pelo Great Place to Work Institute como a 3ª Melhor Empresa Portuguesa para Trabalhar em 2011. Tendo participado pela primeira vez nesta iniciativa, subimos diretamente ao 10º lugar do ranking geral, proeza nunca antes conseguida, naquele que é considerado o mais antigo estudo de clima organizacional realizado à escala internacional. Para além desta distinção, integramos ainda o grupo restrito de empresas nomeadas para as categorias de: “Melhor empresa para trabalhar para mulheres”, “Melhor empresa para trabalhar para jovens” e “Melhor empresa para trabalhar de consultadoria”.
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Os Grupo CH foi eleito pela Exame/Accenture como a Melhor Empresa Portuguesa para Trabalhar em 2011, com um grau de compromisso dos Colaboradores de 84,61. Para além desta distinção, a CH arrecadou ainda os prémios de: - Melhor Consultora - Melhor PME - Melhor Comunicação Interna - 3º Lugar no Ranking Geral O estudo das Melhores Empresas para Trabalhar analisa as práticas de recursos humanos em Portugal e distingue as empresas com o maior grau de compromisso dos seus colaboradores.
A CH Business Consulting obteve a certificação do Sistema de Gestão de Qualidade Integrado nas áreas de Qualidade (ISO 9001), Ambiente (ISO 14001) e Recursos Humanos (NP 4427). Um reconhecimento externo que a empresa considera importante, na medida em que valida um dos seus principais fatores de diferenciação: a Qualidade dos seus serviços.
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4.6. Análise EconómicoFinanceira 4.6.1 Volume de Negócios O volume de negócios registado foi de 3.165,306,88€, o que representou um crescimento de 5% face ao exercício anterior, estando em linha com as perspectivas de crescimento traçadas. De recordar que, nos termos do Estatuto de PME Excelência atribuído pelo IAPMEI para o exercício de 2012, foi considerado razoável um decréscimo de 5% no volume de negócios, o que significa que nesta dimensão ficámos 10% acima do desempenho considerado de excelência. A taxa de crescimento registada foi transversal a todas as empresas do grupo.
4.6.2. Evolução do Volume de Negócios Na análise aos últimos três exercício verifica-se uma tendência crescente não só na CH Business Consulting, como na análise agregadas das restantes empresas do grupo:
CH BUSINESS CONSULTING SA. ANO Volume de Negócios Subsídios à Exploração Total de Receitas
2010
2011
2012
2 796 746,06
2 895 975,41
2 970 495,93
103 191,11
114 904,53
194 810,95
2 899 937,17
3 010 879,94
3 165 306,88
2010
2011
2012
918 502,00
999 090,88
999 043,95
26 304,38
38 470,29
69 341,30
944 806,38
1 037 561,17
1 068 385,25
3 844 743,55
4 048 441,11
4 233 692,13
OUTRAS EMPRESAS DO GRUPO ANO Volume de Negócios Subsídios à Exploração Total de Receitas
Totais Acumulados
4.6.3. Perspectivas para 2013 As previsões para 2013 são animadoras e traduzem claramente a estratégia adoptada ao longo dos anos em matéria de desenvolvimento de competências e gestão de marca. 2013 será, inquestionavelmente, o melhor ano de sempre, com taxas de crescimento previstas superiores de 50%.
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A quantidade e diversidade de trabalhos em que estamos envolvidos são por si o garante da sustentabilidade para 2013, bastando para isso que a empresa consiga responder com o mesmo nível de qualidade e exigência que a tem caracterizado.
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4.6.4. Principais Indicadores Económico-Financeiros Um dos princípios de bom governo da sociedade é justamente a Sustentabilidade, entendendo-se neste contexto como a capacidade de estabelecer uma relação de compromisso com os Accionistas, Colaboradores, Clientes e Fornecedores, de modo a garantir a sustentabilidade económica e financeira do Grupo CH. As regras de Corporate Governance existentes no Grupo CH têm por objectivo uma governação responsável e orientada para a criação de valor.
Indicadores
2010
2011
2012
1 Autonomia Financeira (Capitais Próprios / Total Ativo)
40%
45%
41%
2 Rentabilidade do Ativo (Resultado Líquido / Total Ativo)
18%
11%
8%
3 Rentabilidade dos Capitais Próprios (Resultados Líquidos / Capitais Próprios)
45%
24%
20%
4 Margem Operacional (EBIT / Receitas)
27%
17%
18%
5 Cash Flow / Receitas
22%
15%
17%
6 Alavancagem Financeira (Dívida Líquida / EBITDA)
0,39
0,51
0,13
7 Liquidez Geral (Ativo Circulante / Passivo Circulante)
1,49
1,73
1,63
Nota: Valores agregados de todas as empresas do grupo.
4.6.5. Criação de emprego Acreditamos que o nosso sucesso a longo prazo reside nas nossas pessoas e, por esse motivo, temos apostado no reforço e aumento da equipa, tanto ao nível de colaboradores permanentes como de parceiros de negócio.
Número de colaboradores 400 350 300
2010
2011
2012
Número de colaboradores
269
306
342
Colaboradores permanentes
59
Colaboradores pontuais (parceiros de negócio)
210 78%
22%
78
25%
228 75%
85
250 200 25%
257 75%
100 50 0
2010
2011
2012
O seguinte quadro reflecte os gastos com pessoal, comparativamente com o volume de negócios. 2010
2011
2012
Gastos com Pessoal
35%
36%
37%
Colaboradores permanentes
21%
22%
26%
Colaboradores pontuais (parceiros de negócio) 14%
13%
12%
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4.6.6. Contribuição Líquida de Impostos Junto do Estado, assumimos as nossas responsabilidades com uma contribuição crescente no que diz respeito ao pagamento de impostos.
Impostos
2010
2011
2012
IRS - Retenções na fonte
153 519,39 20%
171 460,02 18%
186 485,79 18%
Contribuições para a Segurança Social
152 709,89 19%
197 795,53 21%
235 796,12 23%
IRC
221 927,18 28%
178 015,52 19%
182 533,33 18%
IVA
257 121,35 33%
375 916,9 41%
426 251,81 41%
4 512,07 0%
4 455,37 0%
927 700,05 100%
1 035 522,42 100%
Outros impostos TOTAIS
858,22 0% 786 136,03 100%
Nota: Informações agregadas de todas as empresas do grupo CH.
Impostos pagos 927 700,05
Nos últimos três anos contribuímos com mais de 2,7 milhões de euros em contribuições para impostos
1 035 522,42
786 136,03
2010
2011
2012
4.6.7. Desempenho Económico-Financeiro Pelo segundo ano consecutivo alcançámos o estatuto de PME Excelência, superando todas dimensões exigidas por este importante reconhecimento:
ESTATUTO PME EXCELÊNCIA
Critérios financeiros
Exigidos pelo IAPMEI
Alcançados pela empresa Diferencial positivo
Autonomia Financeira (Capitais Próprios / Activo)
30,0%
45,0%
15,0%
Crescimento do Volume de Negócios face a 2011
-5,0%
8,0%
13,0%
Rendibilidade dos Capitais Próprios (Resultado Líquido /Capital Próprio)
8,0%
25,8%
17,8%
Rendibilidade do Activo (Resultados Líquidos / Activo Líquido)
3,0%
11,6%
8,6%
Na edição deste ano, o estatuto PME Excelência foi atribuído apenas a duas consultoras de gestão. Relativamente ao Estatuto de PME Líder, renovámos a nossa condição pelo quarto ano consecutivo.
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RELATÓRIO DE GESTÃO
4.7. Estratégia para 2013 4.7.1. Prioridades Estratégicas Focalização nas Operações
4.7.2. Linhas Estratégicas O desenvolvimento do negócio passará a estar suportado por três vectores estratégicos:
Aposta máxima na Qualidade do serviço prestado Intensificar a oferta de produtos direccionados às Necessidades do Mercado
Diversificação - A aposta em soluções integradas é cada vez mais uma oferta de valor percebida pelo mercado que importa acentuarmos, diminuindo a dependência excessiva de áreas de negócio e/ou sectores.
Diversificar o portfólio de Produtos / Competências Intensificar a aposta no modelo de “Unidade de Negócio Autónomas” Investir forte na Marca CH Construir o posicionamento da Consultora nacional de Referência
Especialização – Sublinhando não só o nível superior de expertise técnica, mas também a focalização das investidas de negócio. Diferenciação - É um requisito à ambição declarada de liderança, presente na missão que nos move. De seguida passamos a apresentar o detalhe dos principais drivers das três dimensões definidas:
Planear o projecto empresarial para o período 2015/2020
Diversificação: Áreas de Negócios Serviços Competências Mercados Linhas de Financiamento Especialização: Desenvolvimento de Unidades de Negócio Autónomas Segmentação Focalização Aposta na Excelência Operacional Reforço de Equipa com Especialistas Externos Diferenciação Inovação permanente Monitorização da satisfação do cliente Proposta de Valor para Clientes
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4.7.3. Objectivos 2013 De seguida apresentamos o “Painel de Objectivos” que irá orientar a condução dos negócios durante 2013, números que sublinham bem a ambição e determinação do Grupo CH: DESEMPENHO ECONÓMICO 1.
Alcançar o estatuto PME Excelência 2014
2.
1º Lugar no Benchmarking Sectorial das 100 maiores empresas nacionais
3.
Crescimento do Volume de Negócio – 50%
NEGÓCIO 4.
Volume de Negócios – 6.400.000¤
5.
Volume de Negócios Não Financiados – 1.000.000¤ (16%)
6.
Negócio em carteira a 31.12.2013 – 6.000.000¤€
GESTÃO 7.
Cobrança mínima anual: 3.500.000¤€
8.
Cobrança superior a 80% do Volume de Negócios
9.
Constituição de um Fundo de Reserva de 7% do volume de negócios
COMERCIAL 10. Constituir portfólio com 50 clientes de prestígio MARCA
11.. Índice de vitória nas iniciativas de mérito em que participarmos - 80%
46
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
CH BUSINESS CONSULTING
RELATÓRIO DE GESTÃO
4.7.4. Outlook 2015 Compromisso com a Sustentabilidade Económica Perseguindo a excelência e a construção de uma marca de referência na indústria da consultadoria em Portugal, temos no horizonte um conjunto de metas perfeitamente definidas para o nível de performance económica e financeira, que pretendemos alcançar até 2015.
Indicador de Desempenho
Desempenho atual
Meta para 2015
Evolução
Peso dos gastos com Pessoal / Receitas
37%
25%
-32%
Margem Operacional (EBIT / Receitas)
18%
35%
94%
Autonomia Financeira (Capitais Próprios / Total Ativo)
41%
60%
46%
Rentabilidade dos Capitais Próprios (Resultados Líquidos / Capitais Próprios) 20%
35%
75%
Rentabilidade do Ativo (Resultado Líquido / Total Ativo)
8%
14%
75%
Resultados Líquidos / Receitas
15%
25%
67%
Cash Flow / Receitas
17%
30%
76%
47
5 RESULTADOS APURADOS E SUA APLICAÇÃO
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
5. Resultados Apurados e sua Aplicação 5.1. Aplicação de Resultados
5.2. Agradecimentos
As contas do exercício a seguir apresentadas traduzem a actividade desenvolvida pela CH BUSINESS CONSULTING SA e a sua incidência na situação patrimonial e nos resultados apurados. As Demonstrações Financeiras foram objecto de rigorosa análise por uma sociedade de revisores oficiais de contas altamente conceituada, sendo de prever que o parecer da respectiva certificação legal de contas, ocorra sem quaisquer reservas. Do ponto de vista estritamente legal, importa sublinhar os seguintes aspectos:
A administração do Grupo CH pretende deixar registada uma palavra de apreço e agradecimento:
Não ocorreram acontecimentos importantes depois do final do exercício; A empresa não procedeu à aquisição de quotas próprias;
A todos os clientes, pela preferência e confiança demonstradas, que constituem o maior estímulo para continuarmos a enfrentar os desafios positivamente e com enorme entusiasmo; À Mesa da Assembleia-Geral, em especial ao seu Presidente, pela disponibilidade demonstrada no desempenho de tão importantes funções; Ao Fiscal Único, e em particular à sociedade dos Revisores Oficiais de Contas, pela colaboração e apoio à condução das actividades do CH BUSINESS CONSULTING SA;
Não existem dívidas à Segurança Social e à Fazenda Pública.
Os Resultados Líquidos apurados cifram-se em 458.498,76€, propondo-se a seguinte aplicação:
Aos colaboradores, que se entregaram com sentido de responsabilidade e espírito de dedicação à consecução dos objectivos delineados e ao respeito pelos valores éticos, humanos e empresariais, internamente assumidos e partilhados;
Resultados Transitados - 458.498,76€
Em virtude de o exercício de 2012 ter coincidido com a implementação da DESTROIKA, projecto de reestruturação que implicou um importante programa de contenção de custos e uma enorme focalização nas dimensões de eficiência e criação de valor, entende o Conselho de Administração que é devido o exercício do exemplo pela estrutura accionista, sendo sua proposta a não distribuição de quaisquer dividendos. Acreditando que o importante trabalho de reestruturação irá dar os seus frutos, somos da opinião que os termos da “Política de Remuneração de Capitais Próprios” deverão ser retomados em 2013, altura em que deverá ser equacionada a possibilidade de compensação, à luz do Princípio de Retroactividade aplicável às questões remuneratórias.
50
Aos nossos principais parceiros financeiros do grupo, pela pronta disponibilidade com que sempre nos têm apoiado, em particular ao Santander Totta, BES e BPI.
Coimbra, 18 de Fevereiro de 2013
A Administração
CH BUSINESS CONSULTING
RESULTADOS APURADOS E SUA APLICAÇÃO
5.3 Anexo ao Relatório de Gestão 5.3.1. Publicidade de participações dos membros de órgãos de administração e fiscalização (art. 447º Código das Sociedades Comerciais)
Na CH BUSINESS CONSULTING SA: Nome
Função
Dr. António Henriques
Administrador Único
Dra. Vera Carvalho
Presidente da Assembleia-Geral
Nº Accções
% Capital
Total do Capital
10.200
51%
51.000,00
8.600
43%
43.000,00
Nas restantes empresas do Grupo: Nome
Função
Quota
Empresa
Dr. António Henriques
Sócio Gerente
40%
Dr. António Henriques
Sócio Gerente
51%
Monsters & Cia. - Soluções de Comunicação, Lda.
Dr. António Henriques
Sócio Gerente
51%
KWL - Sistemas de Gestão da Qualidade, Lda.
Dr. António Henriques
Sócio Gerente
40%
XL7 - Sistemas de Informação de Gestão, Lda.
Dr. António Henriques
Sócio Gerente
51%
ENC - Escola de Negócios de Coimbra, Lda.
CH Academy - Gestão do Capital Humano
5.3.2. Publicidade de participações de accionistas (art. 448º Código das Sociedades Comerciais) Nome
Função
Dr. António Henriques
Administrador
Dra. Vera Carvalho
Presidente da Assembleia-Geral
Nº Accções
% Capital
Total do Capital
10.200
51%
51.000,00
8.600
43%
43.000,00
51
6 BALANÇO
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
6. Balanço Datas Rubricas
Notas
2012
2011
Ativo não corrente Ativos fixos tangíveis
7
724.382,00
718.099,23
Ativos intangíveis
6
77.113,28
5.304,10
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial
11 ; 5
202.597,36
182.599,14
1.386,10
1.386,10
1.287,72
1.931,59
1.006.766,46
909.320,16
Participações financeiras - outros métodos Ativos por impostos diferidos
16 Total Ativo não corrente
Ativo corrente Clientes
17
1.429.376,07
1.088.555,15
Estado e outros entes públicos
16
-
29.047,13
Outras contas a receber
17
1.581.477,83
839.630,62
3.841,82
4.081,05
Diferimentos Ativos correntes detidos para venda
8
71.863,51
71,863,51
Caixa e depósitos bancários
4
351.416,95
228.823,26
Total Ativo corrente
3.437.976,18
2.262.000,72
Total do Ativo
4.444.742,64
3.171.320,88
Capital próprio e passivo
54
CH BUSINESS CONSULTING
BALANÇO
Datas Rubricas
Notas
Capital próprio
2012
2011
19
Capital realizado
17
100.000,00
100.000,00
Outros instrumentos capital próprio
17
11.000,00
11.000,00
Reservas legais
-
20.000,00
20.000,00
Outras reservas
-
169.082,44
169,082,44
Resultados transitados
-
1.088.657,37
645.317,95
Outras variações no capital próprio
14
23.723,08
3.956,62
Resultado líquido do período
-
458.498,76
443.339,42
1.870.961,65
1.392.696,43
22.000,00
-
447.066,68
446.879,97
9.329,46
1.167,87
478.396,14
448.047,84
Total do Capital Próprio Passivo Passivo não corrente Provisões
13
Financiamentos obtidos
9 ; 10 ; 17
Passivos por impostos diferidos
16 Total Passivo não corrente
Passivo corrente Fornecedores
17
426.247,97
409.570,64
Estado e outros entes públicos
16
238.616,64
167.387,99
Financiamentos obtidos
9 ; 10 ; 17
228.634,06
179.756,14
Outras contas a pagar
17
286.579,98
134.738,34
Diferimentos
-
915.306,20
439.123,50
2.095.384,85
1.330.576,61
Total do Passivo
2.573.780,99
1.778.624,45
Total do Capital Próprio e do Passivo
4.444.742,64
3.171.320,88
Total Passivo não corrente
55
7 DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
7. Demonstração de Resultados Períodos Rendimentos e gastos
Notas
2012
2011
Vendas e serviços prestados
12
2.970.495,93
2.895.975,41
Subsídio à exploração
14
194.810,95
114.904,53
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, assoc. e empreend. conjuntos
11
19.998,22
(8.664,64)
Fornecimentos e serviços externos
9
(1.453.868,71)
(1.531.363,27)
Gastos com o pessoal
18 ; 5
(640.022,73)
(556.256,67)
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
17
(55.551.28)
(88.737,99)
Provisões (aumentos/reduções)
13
(22.000,00)
Outros rendimentos e ganhos
12
29.335,51
23.312,30
Outros gastos e perdas
-
(227.620,50)
(119.288,90)
815.577,39
729.880,77
(142.962,62)
(84.873,40)
672.614,77
645.007,37
(36.140,37)
(36.944,54)
636.474,40
608.062,83
(177.975,64)
(164.723,41)
458.498,76
443.339,42
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos Gastos/reversões de depreciação e de amortização
6;7
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) Juros e gastos similares suportados
10 Resultado antes de impostos
Imposto sobre rendimento do período
16 Resultado líquido do período
58
CH BUSINESS CONSULTING
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
59
8
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES DO CAPITAL PRÓPRIO
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
8. Demonstração das Alterações do Capital Próprio Notas
Capital Realizado
Ações (quotas próprias)
Outros Instrumentos de capital próprio
Prémios de emissão
Reservas legais
-
100.000,00
-
11.000,00
-
32.258,62
-
-
-
-
-
(12.258,62)
2
-
-
-
-
-
(12.258,62)
3
-
-
-
-
-
-
4=2+3
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Descrição
Posição no início do período 2011
1
Alterações no período Outras alterações reconhecidas no capital próprio
Resultado do período
Resultado integral
Operações com detentores de capital no período
5
Posição no fim do período 2011
62
6=1+2+3+5
100.000,00
11.000,00
20.000,00
CH BUSINESS CONSULTING
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
Ajustamentos Outras em ativos Excedentes de variações no financeiros revalorização capital próprio
Resultado líquido do período
Total
9.873,76
555.030,19
977.569,80
- 977.569,80
-
(5.917,14)
(555.030,19)
(28.212,79)
- (28.212,79)
-
-
(5.917,14)
(555.030,19
(28.212,79)
- (28.212,79)
-
-
-
-
443.339,42
443.339,42
- 443.339,42
-
-
-
-
-
415.126,63
415.126,63
-
415.126,63
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
169.082,44
645.317,95
-
-
3.956,62
443.339,42
1.392.696,43
Outras reservas
Resultados transitados
156.823,82
112.583,41
-
-
12.258,62
532,734,54
-
12.258,62
532.734,54
-
Interesses minoritários
Total do capital próprio
- 1.392.696,43
63
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
-
100.000,00
-
11.000,00
-
20.000,00
-
-
-
-
-
-
2
-
-
-
-
-
-
3
-
-
-
-
-
-
4=2+3
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
100.000,00
1
Alterações no período Outras alterações reconhecidas no capital próprio
Resultado do período
Operações com detentores de capital no período
5
64
Reservas legais
Capital Realizado
Posição no início do período 2012
Posição no fim do período 2012
Prémios de emissão
Notas
Descrição
Resultado integral
Outros Instrumentos de capital próprio
Ações (quotas próprias)
6=1+2+3+5
11.000,00
20.000,00
CH BUSINESS CONSULTING
DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
Ajustamentos em ativos Excedentes de financeiros revalorização
Outras variações no capital próprio
Resultado líquido do período
Total
Interesses minoritários
Total do capital próprio
Outras reservas
Resultados transitados
169.082,00
645.317,95
-
-
3.956,62
443.339,42
1.392.696,43
-
443.339,42
-
-
19.766,46
(443.339,42)
19.766,46
-
19.766,46
-
443.339,42
-
-
19.766,46
(443.339,42)
19.766,46
-
19.766,46
-
-
-
-
-
751.996,43
751.996,43
-
751.996,43
-
-
-
-
-
771.762,89
771.762,89
-
771.762,89
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
169,082,44 1.088.557,37
-
-
23.723,08
751.996,43
2.164.459,32
-
2.164.459,32
- 1.392.696,43
65
9
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
9. Demonstração dos Fluxos de Caixa Datas Rubricas
Notas
2012
2011
Fluxos de caixa das atividades operacionais - método direto Recebimentos de clientes
-
2.593.216,69
2.970.733,74
Pagamentos a fornecedores
-
1.459.747,31
1.578.064,93
Pagamentos ao pessoal
-
618.399,96
622.232,59
515.069,42
770.436,22
Caixa gerada pelas operações Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento
-
208.287,12
219.004,23
Outros recebimentos/pagamentos
-
(4.239,39)
(317.900,28)
302.542,91
233.531,71
108.854,57
89.515,68
67.200,00
7.567,99
Fluxos da caixa das atividades operacionais (1) Fluxos de caixa das atividades de investimento Pagamentos respeitantes a:
-
Ativos fixos tangíveis
7
Ativos intangíveis
6;7
Investimentos financeiros
11
Recebimentos provenientes de:
(26.296,33)
-
Subsídios ao investimento
-
953,64
Juros e rendimentos similares
-
9.713,91
3.121,53
(165.387,02)
(67.665,81)
Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Recebimentos provenientes de:
-
Pagamentos respeitantes a:
-
Financiamentos obtidos
9 ; 10
(31.224,78)
104.013,20
Juros e gastos similares
9 ; 10
42.225,66
46.270,64
(11.000,88)
(150.283,84)
Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3)
-
126.155,01
15.582,06
Caixa e seus equivalentes no início do período
-
228.823,26
213.241,20
Caixa e seus equivalentes no fim do período
4
351.416,95
228.823,26
68
1
10 NOTAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
10. Notas às Demonstrações Financeiras 1. Identificação da entidade Designação da entidade: CH BUSINESS CONSULTING SA Sede social: Parque Empresarial de Eiras, Lt 22 Endereço electrónico: info@chconsulting.pt Página da internet: www.chconsulting.pt Natureza da actividade: Actividade Principal: CAE 70220 - Actividades de consultoria para os negócios e a gestão Actividade Secundária: CAE 85591 - Formação Profissional
2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram preparadas de acordo com todas as normas que integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), as quais contemplam as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas de Relato Financeiro (NCRF). Mais especificamente foram utilizadas as Normas contabilísticas e de relato financeiro (NCRF). Na preparação das demonstrações financeiras tomou-se como base os seguintes pressupostos:
Pressuposto da continuidade As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações e a partir dos livros e registos contabilísticos da entidade, os quais são mantidos de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
Regime da periodização económica (acréscimo) A Entidade reconhece os rendimentos e ganhos à medida que são gerados, independentemente do momento do seu recebimento ou pagamento. As quantias de rendimentos atribuíveis ao período e ainda não recebidos ou liquidados são reconhecidas em “Devedores por acréscimos de rendimento”; por sua vez, as quantias de gastos atribuíveis ao período e ainda não pagos ou liquidados são reconhecidas “Credores por acréscimos de gastos”.
Materialidade e agregação As linhas de itens que não sejam materialmente relevantes são agregadas a outros itens das demonstrações financeiras. A Entidade não definiu qualquer critério de materialidade para efeito de apresentação das demonstrações financeiras.
Compensação Os activos e os passivos, os rendimentos e os gastos foram relatados separadamente nos respectivos itens de balanço e da demonstração dos resultados, pelo que nenhum activo foi compensado por qualquer passivo nem nenhum gasto por qualquer rendimento, ambos vice-versa.
Comparabilidade As políticas contabilísticas e os critérios de mensuração adoptados a 31 de Dezembro de 2012 são comparáveis com os utilizados na preparação das demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010.
72
CH BUSINESS CONSULTING
3. Principais políticas contabilísticas As principais bases de reconhecimento e mensuração utilizadas foram as seguintes:
Eventos subsequentes Os eventos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam nessa data são reflectidos nas demonstrações financeiras. Não existiram eventos materialmente relevantes após a data do balanço.
Moeda de apresentação As demonstrações financeiras estão apresentadas em euro, constituindo esta a moeda funcional e de apresentação.
Activos fixos tangíveis Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. As depreciações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método da linha recta em conformidade com o período de vida útil estimado para cada classe de activos. Não foram apuradas depreciações por componentes.
Activos intangíveis À semelhança dos activos fixos tangíveis, os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e das perdas por imparidade acumuladas. Observase o disposto na respectiva NCRF, na medida em que só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros, sejam controláveis e se possa medir razoavelmente o seu valor. As amortizações de activos intangíveis com vidas úteis definidas são calculadas, após o início de utilização, pelo método da linha recta em conformidade com o respectivo período de vida útil estimado, ou de acordo com os períodos de vigência dos contratos que os estabelecem.
Investimentos financeiros
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Imposto sobre o rendimento A Empresa encontra-se sujeita a Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC), à taxa de 25%. Ao valor de colecta de IRC assim apurado, acresce ainda derrama, e tributações autónomas sobre os encargos e às taxas previstas no artigo 88º do Código do IRC. A Entidade procede ao registo de impostos diferidos, correspondentes às diferenças temporárias entre o valor contabilístico dos activos e passivos e a correspondente base fiscal, conforme disposto na NCRF 25 – Impostos diferidos, sempre que seja provável que sejam gerados lucros fiscais futuros contra os quais as diferenças temporárias possam ser utilizadas e com base na taxa normal de IRC em vigor à data de balanço.
Clientes e outros valores a receber As contas de “Clientes” e “Outros valores a receber” estão reconhecidos pelo seu valor nominal diminuído de perdas de imparidade, registadas na conta de “Perdas de imparidade acumuladas”, por forma a que as mesmas reflictam o seu valor realizável líquido.
Caixa e depósitos bancários Este item inclui caixa, depósitos à ordem em bancos e outros depósitos bancários.
Fornecedores e outras contas a pagar As contas a pagar a fornecedores e outros credores, que não vencem juros, são registadas pelo seu valor nominal, que é substancialmente equivalente ao seu justo valor.
Financiamentos bancários Os empréstimos são registados no passivo pelo valor nominal recebido líquido de comissões com a emissão desses empréstimos. Os encargos financeiros apurados de com base na taxa de juro efectiva são registados na demonstração dos resultados em observância do regime da periodização económica. Os empréstimos são classificados como passivos correntes, e não correntes, nas situações em que tenha o direito incondicional para diferir a liquidação do passivo por mais de 12 meses após a data de relato, caso em que estão incluídos em passivos não correntes pelas quantias que se vencem para além deste prazo.
Os investimentos financeiros em subsidiárias e empresas associadas consideradas estas últimas como aquelas onde exerce alguma influência sobre as políticas e decisões financeiras e operacionais (participações compreendidas entre 20% a 50% do capital de da participada - influência significativa), são registados pelo método da equivalência patrimonial no item “Investimentos financeiros – método da equivalência patrimonial’. De acordo com este método, as participações financeiras são inicialmente registadas pelo seu custo de aquisição, sendo subsequentemente ajustadas pelas variações dos capitais próprios e pelo valor correspondente à participação da Entidade nos resultados líquidos das empresas detidas. Qualquer excesso do custo de aquisição face ao valor dos capitais próprios na percentagem detida, à data da aquisição, é considerado “Goodwil”, sendo reconhecido no activo e a sua recuperação sujeita a teste de imparidade. 73
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
Locações
Subsídios
Os contratos de locação são classificados ou como locações financeiras uma vez que através deles são transferidos todos os riscos e vantagens inerentes à posse do activo sob locação.
Os subsídios do governo são reconhecidos ao seu justo valor, uma vez que existe uma garantia suficiente de que o subsídio venha a ser recebido e de que a Entidade cumpre com todos os requisitos para o receber.
Os activos tangíveis adquiridos mediante contratos de locação financeira, bem como as correspondentes responsabilidades, são contabilizados de acordo com a NCRF 9 - Locações, reconhecendo o activo fixo tangível, as depreciações acumuladas correspondentes, conforme definido nas políticas anteriormente referidas para esta tipo de activo, e as dívidas pendentes de liquidação, de acordo com o plano financeiro do contrato. Adicionalmente, os juros incluídos no valor das rendas e as depreciações do activo fixo tangível são reconhecidos como gasto na demonstração dos resultados do exercício a que respeitam.
Rédito e regime do acréscimo O rédito compreende o justo valor da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços decorrentes da actividade normal da Empresa. O rédito é reconhecido líquido do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), abatimentos e descontos. Observou-se o disposto na NCRF 20, dado que o rédito só foi reconhecido por ter sido razoavelmente mensurável, é provável que se obtenham benefícios económicos futuros e os todas as contingências relativas a uma venda tenham sido substancialmente resolvidas. Os rendimentos dos serviços prestados são reconhecidos na data da prestação dos serviços ou se periódicos, no fim do período a que dizem respeito. Os juros recebidos são reconhecidos atendendo ao regime da periodização económica, tendo em consideração o montante em dívida e a taxa efectiva durante o período até à maturidade. Os dividendos são reconhecidos na rubrica “Outros ganhos e perdas líquidos” quando existe o direito de os receber.
74
Os subsídios atribuídos a fundo perdido para o financiamento activos fixos tangíveis e intangíveis, estão incluídos no item de “Outras variações nos capitais próprios” e são transferidos numa base sistemática para resultados à medida em que decorrer o respectivo período de depreciação ou amortização. Os subsídios à exploração dizem respeito a Estágios Profissionais do Instituto de Emprego de Formação Profissional e também ao desenvolvimento de projectos de formação e formaçãoacção das medidas 3.1.1 e 2.3 do POPH. Estes Subsídios são reconhecidos em resultados à medida que os gastos são incorridos, independentemente do momento de recebimento do subsídio.
CH BUSINESS CONSULTING
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
4. Fluxos de caixa 4.1. Desagregação dos valores inscritos na rubrica de caixa e em depósitos bancários Descrição
Saldo inicial
Débitos
Créditos
Saldo Final
Caixa
41.666,40
133.877,94
-
175.544,34
Depósitos à ordem
30.808,23
-
6.084,98
24.723,25
Outros depósitos bancários
156.348,63
-
5.199,27
151.149,36
Total
228.823,26
133.877,94
11.284,25
351.416,95
75
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
5. Partes relacionadas 5.1. Identificação das partes relacionadas 5.1.1. Identificar se se trata de uma empresa-mãe A CH BUSINESS CONSULTING é Empresa-mãe, dispensada de elaborar demonstrações financeiras consolidadas (Artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho).
5.1.2. Entidades em que a empresa participa Natureza da relação Consolidação
Capital Próprio
Capital Resultado Capital Social Social Líquido detido detido %
Direito Data de Iníco da de Voto Participação
NIF
Denominação Sede-País
507491076
Monsters And Company
Portugal
Subsídiaria
Não
5.000.00
2.872,31
2.450,00
49%
49%
26-10-2005
508871697
CH Academy
Portugal
Subsídiaria
Não
5.000.00
1.863,72
2.450,00
49%
49%
27-02-2009
507723996
KWL
Portugal
Subsídiaria
Não
5.000.00
9.691,01
2.450,00
49%
49%
07-07-2006
508038200
XL7
Portugal
Subsídiaria
Não
5.000.00
21.548,28
2.450,00
60%
60%
14-02-2007
5.2. Transacções entre partes relacionadas 5.2.1. Natureza do relacionamento com as partes relacionadas Os valores apresentados resultantes de operações com partes relacionadas, estão únicamente relacionados com a aquisição de serviços especializados.
5.2.2. Transacções e saldos pendentes, conforme quadro seguinte Empresa Mãe
Subsidiárias
Associadas
Entid. com ctrl conj/IS
Saldos pendentes
76.605,00
-
-
-
-
-
-
Valor das transações
35.000,00
96.550,00
-
-
-
-
-
Descrição
76
Empreend. Pessoal chave Outras partes conjuntos gestão relac.
CH BUSINESS CONSULTING
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
6. Activos intangíveis 6.1. Divulgações para cada classe de activos intangíveis, conforme quadro seguinte
Descrição
Outros Projetos Programas de Propriedade ativos Trespasse desenvolvimento computador industrial intangíveis
Ativos intangíveis Adiantamentos em curso at. Intangíveis
TOTAL
Totais ativos intangíveis
-
-
15.720,95
-
112.000,00
-
-
127.720,95
Valor bruto total no fim do período
-
-
13.278,07
-
37.329,60
-
-
50.607,67
Amortizações acumuladas totais no fim do período
-
-
-
-
-
-
-
-
Vida útil indefinida
-
-
-
-
-
-
-
-
Saldo no início do periodo
-
-
-
-
-
-
-
-
Valor líquido no fim do período
-
-
-
-
-
-
-
-
Vida útil definida
-
-
-
-
-
-
-
-
Valor bruto no início
-
-
15.520,95
-
-
-
-
15.520,95
Amortizações acumuladas
-
-
10.216,85
-
-
-
-
10.216,85
Saldo no início do periodo
-
-
5.304,10
-
-
-
-
5.304,10
(37.329,60)
-
(3.061,22)
-
-
-
- (40.390,82)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
3.061,22
-
-
-
-
40.390,82
37.329,60
-
3.061,22
-
-
-
-
40.390,82
-
-
2.442,88
-
74.670,40
-
-
77.113,28
Variações do período Total de aumentos Amortizações do período Total diminuições Saldo no final do período
37.329,60
77
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
7. Activos fixos tangíveis 7.1. Divulgações sobre activos fixos tangíveis, conforme quadro seguinte
Descrição Valor bruto no início
Terrenos Edificios e recursos e outras Equipamento Equipamento Equipamento Equipamentos AFT em naturais construções básico de transporte administrativo biológicos Outros AFT curso
Adiantamentos AFT
TOTAL
35.072,81
616.499,75
85.617,06
176.265,17
-
-
1.417,74
-
- 1.003.780,68
-
67.378,31
57.784,63
96.704,59
62.967,43
-
846,49
-
-
285.681,45
35.072,81
549.121,44
27.832,43
79.560,58
25.940,72
-
571,25
-
-
718.099,23
Variações do período
-
(21.995,57)
1.024,72
32.607,62
(5.239,75)
-
(114,25)
-
-
6.282,77
Total de aumentos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Total diminuições
-
21.782,57
16.179,85
59.042,38
5.239,75
-
114,25
-
-
102.358,80
Depreciações do período
-
21.782,57
16.179,85
59.042,38
5.239,75
-
114,25
-
-
102.358,80
Outras transferências
-
(213,00)
17.204,57
91.650,00
-
-
-
-
108.641,57
Saldo no fim do período
35.072,81
527.125,87
28.857,15
112.168,20
20.700,97
-
457,00
-
-
724.382,00
Valor bruto no fim do período
35.072,81
616.499,75
102.821,63
267.915,17
88.908,15
-
1.417,74
-
-
1.112.635,25
Depreciações acumuladas no fim do período
-
89.373,88
73.964,48
155.746,97
68.207,18
-
960,74
-
-
388.253,25
Depreciações acumuladas Saldo no início do periodo
78
CH BUSINESS CONSULTING
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
8. Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas 8.1. Divulgações sobre activos não correntes detidos para venda, conforme quadro seguinte
Descrição
Investimentos Propriedades de financeiros investimento
Ativos intangíveis
Ativos fixos Investimentos tangíveis em curso
Grupos para alienação
Outros ANCDV Total Passivos
Valor bruto no início
-
-
-
-
-
- 71.863,51
-
-
Saldo no início do periodo
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Variações do período
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Total de aumentos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Total diminuições
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Saldo no final do período
-
-
-
-
-
- 71.863,51
-
-
O valor apresentado é referente ao escritório localizado no n.º 10, da Rua Câmara Pestana e respetivo parqueamento.
79
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
9. Locações 9.1. Decomposição das locações de acordo com o quadro seguinte Descrição
Ativos intangíveis
Ativos fixos tangíveis
Propriedades de investimento
Total
Locações Operacionais
Valor Bruto
-
702.377,46
-
702.377,46
-
Depreciações/Amortizações acumuladas
-
147.317,79
-
147.317,79
-
Saldo no fim do período
-
555.059,67
-
555.059,67
-
Total dos futuros pagamentos mínimos
-
663.459,11
-
663.459,11
-
Até um ano
-
84.087,10
-
84.087,10
-
De um a cinco anos
-
256.822,15
-
256.822,15
-
Mais de cinco anos
-
322.549,86
-
322.549,86
-
Valor atual do total dos futuros pag. Mínimos
-
615.671,75
-
615.671,75
-
Até um ano
-
73.170,80
-
73.170,80
-
De um a cinco anos
-
232.725,83
-
232.725,83
-
Mais de cinco anos
-
309.775,12
-
309.775,12
-
9.2. Descrição geral dos acordos de locação significativos Locações Financeiras:
Investimento
Ano de Início
Prazo - Rendas
Valor de Investimento
Edifício Sede (Coimbra)
2008
179
494.041,28
Viatura Ligeira de Passageiros
2010
48
42.500,00
Viatura Mista
2010
48
24.132,24
Viatura Mista
2011
48
24.203,94
Viatura Ligeira de Passageiros
2011
48
25.850,00
Viatura Ligeira de Passageiros
2012
60
91.650,00
Contratos contabilizados de acordo com a NCRF 9 - Locações.
80
CH BUSINESS CONSULTING
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
10. Custos de empréstimos obtidos 10.1. Política contabilística adoptada nos custos dos empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com os empréstimos obtidos, são registados na demonstração dos resultados em observância do regime da periodização económica.
11. Investimentos em Subsidiárias, Associadas e Consolidação 11.1. Quantias escrituradas e movimentos do período em subsidiárias, associadas e outros investimentos financeiros que utilizam o Método da Equivalência Patrimonial Inv. Subsidiárias
Inv. Associadas
Inv. Outras Empresas
Adiantamentos p/ Inv. Fin.
Total
Valor bruto inicial
182.599,14
-
1.386,10
-
183.985,24
Valor líquido inicial
182.599,14
-
1.386,10
-
183.985,24
19.998,22
-
-
-
19.998,22
182.599,14
-
1.386,10
-
203.983,46
Descrição
Movimentos do período Valor líquido final
81
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
12. Rédito 12.1. Políticas contabilísticas adoptadas para o reconhecimento do rédito incluindo os métodos adoptados para determinar a fase de acabamento de transacções que envolvem a prestação de serviços Em conformidade com o disposto na NCRF 20, o rédito só foi reconhecido por ter sido razoavelmente mensurável, e é provável que se obtenham benefícios económicos futuros. Os rendimentos dos serviços prestados são reconhecidos na data da prestação dos serviços ou se periódicos, no fim do período a que dizem respeito.
12.2. Quantia de cada categoria significativa de rédito reconhecida durante o período, conforme quadro seguinte:
Descrição
Valor Período
V. Período Anterior
Prestação de serviços
2.970.495,93
2.895.975,41
9.713,91
3.121,49
-
153.213,13
2.980.209,84
3.052.310,03
Juros Outros réditos Total
13. Provisões, passivos contingentes e activos contingentes 13.4. Descrição da natureza dos activos contingentes à data do balanço (probabilidade de um influxo de benefícios económicos) e estimativa do seu efeito financeiro O valor de 22.000€ apresentado na demonstração de resultados por natureza na rúbrica de provisões no total de, é referente a um processo judicial em curso, mensurada de acordo com os pressupostos legais enquadrados na moldura penal aplicável.
14. Subsídios do Governo e apoios do Governo 14.1. Política contabilística adoptada para os subsídios do Governo, incluindo os métodos de apresentação adoptados nas demonstrações financeiras As demonstrações financeiras apresentam dois tipos de Subsídios do Governo: Subsídios ao Investimento e Subsídios à Exploração. O subsídio ao investimento, está relacionado com activos fixos tangíveis e é reconhecido como rendimento durante a vida util desses activos na conta 7883 - Imputação de Subsídios ao Investimento. Está reflectido no capital - 59 o valor do subsídio a reconhecer nos exercícios futuros. Os subsídios à exploração, correspondem à criação de postos de trabalho e ao desenvolvimento de projectos de formação financiados. São reconhecidos como rendimentos do período, em função dos gastos já incorridos, na conta 75 - Subsídios à Exploração.
82
CH BUSINESS CONSULTING
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
14.2. Natureza e extensão dos subsídios do Governo reconhecidos nas demonstrações financeiras e indicação de outras formas de apoio do Governo de que directamente se beneficiou Do Estado - Valor Total
Do Estado - Valor Imputado Período
Outras Ent.- Valor Total
Outras Ent.- Valor Imputado Período
Subsídios ao investimento
-
-
-
-
Para ativos fixos tangíveis
17.753,64
17.753,64
-
-
Para ativos intangíveis
-
-
-
-
Para outras naturezas de ativos
-
-
-
-
Subsídios à exploração
194.810,95
194.810,95
-
-
Valor dos reembolsos efetuados no período
212.564,62
212.564,62
-
-
17.753,64
17.753,64
-
-
194.810,95
194.810,95
-
-
Descrição
De subsídos ao investimento De subsídos à exploração
15. Acontecimentos após a data do balanço 15.1. Autorização para emissão As demonstrações financeiras foram autorizadas para emissão a 2013-02-18, pela Administração.
83
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RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
16. Impostos sobre o rendimento 16.1. Divulgação dos seguintes principais componentes de gasto de imposto sobre o rendimento Descrição
Valor Período
V. Período Anterior
636.474,40
608.062,83
Imposto corrente
181.770,18
170.216,95
Imposto diferido
(3.794,54)
(5.493,54)
Imposto sobre o rendimento do período
177.975,64
164.723,41
Tributações autónomas
14.969,14
7.708,46
Taxa efetiva de imposto
27,96
27,08
Resultado antes de impostos do período
16.2. Imposto diferido e corrente reconhecido nos resultados e em capitais próprios, conforme quadro seguinte Descrição
Resultados
Capitais próprios
Total
Resultados Per. Anterior
Cap. Próprios Per. Anterior
Total Período Anterior
Imposto do período
177.975,64
-
177.975,64
164.723,41
-
164.723,41
(3.794,54)
-
(3.794,54)
-
-
-
(3.794,54)
-
(3.794,54)
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
Imposto diferido
(3.794,54)
-
(3.794,54)
(5.493,54)
-
(5.493,54)
Imposto corrente
181.770,18
-
181.770,18
170.216,95
-
170.216,95
Gastos (rendimentos) de impostos reconhecidos no período e anteriormente reconhecidos como impostos diferidos provenientes de: Impostos diferidos com origem em diferenças temporárias Gastos (rendimentos) de impostos não reconhecidos anteriormente como impostos diferidos: Impostos do período discriminação:
84
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ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
16.3. Divulgações relacionadas com outros impostos e contribuições
Saldo Devedor
Saldo Credor
Saldo Devedor Período Anterior
Saldo Credor Período Anterior
Imposto sobre o rendimento
91.745,18
181.770,18
50.830,30
-
Pagamentos por conta
91.618,64
-
50.342,73
-
Pagamentos normais
91.618,64
-
50.342,73
-
126,54
-
487,57
-
Imposto estimado
-
181.770,18
-
-
Retenção de impostos sobre rendimentos
-
18.848,73
-
-
Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)
-
104.617,86
29.047,13
-
Outros impostos
-
2.785,74
-
-
Contribuições para a Segurança Social
-
22.339,31
-
-
91.745,18
330.361,82
79.877,43
-
Descrição
Retenções efetuadas por terceiros
Total
17. Instrumentos financeiros 17.1. Perdas por imparidade em activos financeiros, conforme discriminação no quadro seguinte
Perdas por Imparidade Período
Rev. Perdas Imparidade Período
Valor Líquido Período
85.801,28
30.250,00
55.551,28
88.737,99
Outras dívidas a receber
-
-
-
-
-
-
Instrumentos de capital próprio e outros títulos
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
-
85.801,28
30.250,00
55.551,28
88.737,99
-
88.737,99
Descrição Dívidas a receber de clientes
Outras perdas por imparidade em ativos financeiros Total
Perdas por Imp. Rev. Perdas Imp. Valor Líquido Per. Per. Anterior Per. Anterior Anterior 88.737,99
85
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RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
17.2. Discriminação das dívidas de cobrança duvidosa
Descrição
Valor Período
V. Período Anterior
27.563,13
25.274,10
-
-
213.044,13
151.511,68
Há mais de seis meses e até doze meses
36.947,60
13.415,00
Há mais de doze meses e até dezoito meses
75.877,70
54.120,00
Há mais de dezoito e até vinte e quatro meses
54.666,16
63.532,70
Há mais de vinte e quatro meses
40.552,67
20.443,98
240.607,26
176.785,78
Relativos a processos de insolvência e recuperação Reclamadas judicialmente Em mora:
Total
17.3. Categorias (naturezas) de activos e passivos financeiros, perdas por imparidade, rendimentos e gastos associados, conforme quadro seguinte
Descrição Ativos financeiros:
Mensurados ao Mensurados ao justo valor custo amortizado
Mensurados ao custo
Imparidade Reconhecimento acumulada Inicial
-
-
3.010.853,90
-
-
Clientes
-
-
1.429.376,07
-
-
Outras contas a receber
-
-
1.581.477,83
-
-
Passivos financeiros:
-
-
1.388.528,69
-
-
Fornecedores
-
-
426.247,97
-
-
Financiamentos obtidos
-
-
675.700,74
-
-
Outras contas a pagar
-
-
286.579,98
-
-
Ganhos e perdas líquidos:
-
-
(40.231,87)
-
-
De ativos financeiros
-
-
(35.553,06)
-
-
De passivos financeiros
-
-
(4.678,81)
-
-
Rendimentos e gastos de juros:
-
-
-
-
-
De ativos financeiros
-
-
380,72
-
-
De passivos financeiros
-
-
(32.249,29)
-
-
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CH BUSINESS CONSULTING
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
Identificação dos saldos apresentados na rúbrica de “outras Contas a Receber”, referentes a contratos em vigor até ao ano de 2014, celebrados com diversas entidades, referentes essencialmente a contratos de Formação profissional e que se refletem na Demonstração de Resultados nas rubricas de subsídios à exploração, referidos anteriormente na rúbrica 13.
Descrição
Entidade
Região
Tipo de Subsídio
Valor
IEFP
Centro
Exploração
3.359,02
Projecto de Formação Modulares Certificadas
POPH
Norte
Exploração
199.130,98
Projecto de Formação Modulares Certificadas
POPH
Centro
Exploração
199.130,98
Projecto de Formação Modulares Certificadas
POPH
Lisboa
Exploração
141.612,02
Projecto de Formação Modulares Certificadas
POPH
Alentejo
Exploração
91.906,60
Projecto de Formação Modulares Certificadas
POPH
Algarve
Exploração
35.503,87
IAPMEI
NA
Investimento
27.083,77
AIP
NA
Investimento
45.620,10
Estágio Profissional 0461/EST/11 BN
IAPMEI - Candidatura n.º 4182 Contrato Factor PME Total
743.347,34
87
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
18. Benefícios dos empregados 18.1. Pessoal ao serviço da empresa e horas trabalhadas Nº Médio de Nº de Horas Pessoas Per. Trabalhadas Per. Anterior Anterior
Nº Médio de Pessoas
Nº de Horas Trabalhadas
37
63.340
33
54.620
37
63.340
33
54.620
-
-
-
-
37
63.340
33
54.620
Pessoas a tempo completo
37
63.340
33
54.620
(das quais pessoas remuneradas)
37
63.340
33
54.620
Pessoas na tempo parcial
-
-
-
-
(das quais pessoas remuneradas)
-
-
-
-
37
63.340
32
54.620
Masculino
18
30.814
8
13.241
Feminino
19
32.526
24
41.379
Pessoas ao serviço da empresa afetas a I&D
-
-
-
-
Prestadores de serviços
-
-
-
-
Pessoas colocadas por agências de trabalho temporário
-
-
-
-
Descrição Pessoas ao serviço da empresa Pessoas remuneradas Pessoas não remuneradas Pessoas ao serviço da empresa por tipo horário
Pessoas ao serviço da empresa por sexo
18.2. Benefícios dos empregados e encargos da entidade Descrição
Valor Período
V. Período Anterior
640.022,73
556.256,67
Remunerações dos órgãos sociais
23.800,00
23.800,00
Remunerações do pessoal
502.672,87
441.942,34
Encargos sobre as remunerações
107.094,90
87.469,74
Seguros de acidentes no trabalho e doenças profissionais
3.390,95
2.554,77
Outros gastos com o pessoal
3.064,01
489,82
Gastos com o pessoal
88
CH BUSINESS CONSULTING
ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS
19. Divulgações exigidas por diplomas legais 19.1. Informação por actividade económica Descrição
Atividade CAE 1
Atividade CAE 2
Total
-
-
-
Prestações de serviços
1.924.443,81
1.046.052,126
2.970.495,93
Fornecimentos e serviços externos
1.453.868,71
-
1.453.868,71
-
-
-
Gastos com o pessoal
640.022,73
-
640.022,73
Remunerações
526.472,87
-
526.472,87
Outros gastos
113.549,86
-
113.549,86
Ativos fixos tangíveis
-
-
-
Valor líquido final
724.382,00
-
724.382,00
-
-
-
Vendas
Custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas
Propriedades de investimento
19.2. Informação por mercado geográfico
Descrição Vendas Prestações de serviços Fornecimentos e serviços externos Rendimentos suplementares:
Mercado Interno
Comunitário
Extracomunitário
Total
-
-
-
-
2.970.495,93
-
-
2.970.495,93
1.453.868,71
-
-
1.453.868,71
-
-
-
-
19.3. Outras divulgações exigidas por diplomas legais Impostos em mora
Acções próprias
A Entidade apresenta a sua situação regularizada perante as Finanças e Segurança Social, tendo liquidado as suas obrigações fiscais nos prazos legalmente estipulados.
A Entidade não detêm acções próprias, nem efectuou quaisquer transacções com acções próprios durante o período económico a que respeitam as demonstrações financeiras.
Coimbra, 18 de Fevereiro, 2013. Rosa Silva TOC 53748
António Henriques Administrador 89
1
11 RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
11. Relatório e Parecer do Fiscal Único 1. Introdução
3. Parecer
Em cumprimento do disposto na alínea g) do nº 1 do artigo 420º e nº 1 do artigo 452º do Código das Sociedades Comerciais, vimos apresentar o nosso Relatório sobre a acção fiscalizadora exercida na CH Business Consulting, S.A. e dar Parecer sobre o Relatório de Gestão, Balanço, Demonstrações dos Resultados, das alterações no capital próprio e dos fluxos de caixa para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2012, e o correspondente Anexo, que nos foram apresentados pelo Conselho de Administração.
2.5. Em face do que antecede emitimos o seguinte:
2. Relatório 2.1. Acompanhámos a actividade da Empresa, especialmente através de análises e verificações dos livros, registos contabilísticos e documentos de suporte. Realizámos também testes e outros procedimentos, com a profundidade julgada necessária.
Tendo em consideração as conclusões constantes da Certificação Legal das Contas, somos de parecer que a Assembleia Geral Anual: a) aprove o Relatório de Gestão, o Balanço e as contas do exercício de 2012 apresentados pelo Conselho de Administração; b) aprove a proposta de aplicação de resultados.
Coimbra, 4 de Março de 2013 P. Matos Silva, Garcia Jr., P. Caiado & Associados, SROC, Lda Representada por
2.2. O Conselho da Administração e os Serviços prestaram-nos todos os esclarecimentos e informações solicitados. João Paulo Ferreira ( ROC n.º 851 ) 2.3. Analisámos o Relatório de Gestão, que refere os principais factos ocorridos no exercício, bem como o Balanço, Demonstrações dos resultados, das alterações no capital próprio e dos fluxos de caixa e o correspondente anexo, tendo verificado que foram elaborados de acordo com o Sistema de Normalização Contabilística e conforme a estrutura das NCRF, pelo que obedecem aos preceitos legais e estatutários e exprimem a situação patrimonial da Empresa. 2.4. A nossa Certificação Legal das Contas exprime a nossa opinião sobre as demonstrações financeiras mencionadas.
92
CH BUSINESS CONSULTING
RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO
93
CH Business Consulting
94
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
1
12 CH BUSINESS CONSULTING
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE COMPRAS
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 95
CH Business Consulting
RELATÓRIO DE GESTÃO 2012
12. Certificação Legal das Contas Introdução 1. Examinámos as demonstrações financeiras da CH Business Consulting, S.A., as quais compreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2012, (que evidencia um total de 4.444.742,64 euros e um total de capital próprio de 1.870.961,65 euros, incluindo um resultado líquido de 458.498,76 euros), as Demonstrações dos resultados, das alterações no capital próprio e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.
Responsabilidades
Opinião
2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os fluxos de caixa, bem como a adopção de critérios e políticas contabilísticas adequadas e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.
7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da CH Business Consulting, S.A., em 31 de Dezembro de 2012, o resultado das suas operações, as alterações no seu capital próprio e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.
3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.
Âmbito 4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: i) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração, utilizadas na sua preparação; ii) a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias; iii) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade, e iv) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. 5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com as demonstrações financeiras. 6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião
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Relato sobre outros requisitos legais 8. É também nossa opinião que a informação constante do relatório de gestão é concordante com as demonstrações financeiras do exercício. Coimbra, 4 de Março de 2013 P. Matos Silva, Garcia Jr., P. Caiado & Associados, SROC, Lda Representada por
João Paulo Ferreira ( ROC n.º 851 )
CH BUSINESS CONSULTING
CERTIFICAÇÃO LEGAL DE COMPRAS
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