Revista Península by Grupo Coruja

Ano VI - Nº 82 - Maio de 2016 EDIÇÃO DIGITAL | www.peninsulanet.com.br

Dia das Mães

Um dia de alegria e muitas atividades. Confira. Meio ambiente

Enquanto aqui dentro o trabalho de recuperação é permanente, do lado de fora, projetos estão parados. Entenda.

Campeões

O futebol infantil faz bonito dentro e fora de casa. Mais uma vez a equipe se consagra campeã em um torneio externo.

Viva bem

Com temperaturas amenas e o friozinho chegando, o número de associados caminhando nas trilhas, avenidas e jardins é maior. Confira.

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4 Editorial

Compromisso com o associado N

esta edição, a Revista destaca o meio ambiente e também as comemorações do Dia das Mães.

A Península tem quase 800 mil metros quadrados de área, trilhas, parques, muito verde e uma preocupação permanente com a preservação ambiental. A ASSAPE investe no trabalho diariamente: fauna e flora cuidadas, replantio nas áreas de mangue e barreiras para impedir que o lixo invada o perímetro local. Nesse trabalho, há profissionais especializados para direcionar cada ação.

A Associação faz a sua parte com qualidade e profissionalismo. A Península é também o único condomínio da região que não joga dejetos na lagoa. Mas a realidade do lado de fora é outra e compromete o todo. Entenda na reportagem. Já o Dia das Mães foi pontuado por muita alegria, brincadeiras, cuidados com a saúde e encontro de gerações. Um domingo pra lá de especial, que reuniu famílias inteiras em torno das mães e avós. Confira.

Editorial 5

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Revisão

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Direção de Arte/Diagramação Rachel Sartori

Marcília Almeida | Allan Pecora Renato Passos

www.grupocoruja.com.br editora@grupocoruja.com.br Av. Armando Lombardi, 205, sls. 211 a 215 Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ

| ASSAPE EM AÇÃO 8

Parceria e cordialidade

ASSAPE mantém, permanentemente, uma relação de parceria com o poder público, no intuito de cuidar dos interesses da Península, dentro do condomínio e também de todo o seu entorno. É com esse trabalho de proximidade, de ações solicitadas e atendidas pela Subprefeitura, que cria-se também uma relação mais fraterna. Alex Costa, que acabou de se afastar do cargo de Subprefeito para ingressar em um novo projeto pessoal, fez questão de se despedir da ASSAPE e se reuniu com os representantes da Associação. Nesse encontro informal, a ASSAPE ofereceu um café da manhã, onde estiveram presentes, além do ex-Subprefeito, o Presidente do Conselho Comunitário da Associação, David Nunes, o Diretor-Geral, Joelcio Candido, o Conselheiro Marco Rocha e o Diretor Adjunto da ASSAPE, Eduardo Brito. “Estou de saída, mas quem assume meu lugar é o Márcio Valente, que é competente, presente e tem um perfil proativo. Ele era Administrador da

Barra e agora assume o cargo com responsabilidade. Afirmo aqui que, toda vez que a Península precisar, estarei à disposição, independentemente da posição que estarei ocupando”, comentou. O Presidente do Conselho Comunitário declarou: “já é comum fazermos esse café da manhã com a Subprefeitura, pelo menos uma vez a cada três meses, para podermos observar o que foi feito e mencionar as nossas necessidades. A ideia desse encontro foi firmar esse compromisso e, como o Alex disse, o trabalho irá continuar, desta vez com o novo Subprefeito da Barra da Tijuca e Jacarepaguá”. Para finalizar, Alex falou sobre sua parceria com a Península: “a ASSAPE sempre foi uma Associação que nós sempre tivemos muito contato durante os dois anos que estive à frente da Subprefeitura. A Península é quase uma cidade, com seus 21 mil moradores, e sempre tivemos uma boa relação aqui. E essa parceria transparente trouxe vários avanços. Grande parte das solicitações feitas foi atendida e resolvida. Hoje, fazendo um balanço geral, vemos que o resultado é bastante positivo”.

| ASSAPE EM AÇÃO 9

David Nunes, Joelcio Candido, Alex Costa, Marcos Rocha e Eduardo Brito.

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Novo Subprefeito

visita Península

epois da visita de despedida de Alex Costa, foi a vez do novo Subprefeito, Marcio Valente, marcar presença na Península. Ele participou de uma reunião na ASSAPE, ao lado do Diretor-Geral, Joelcio Candido, e do Presidente do Conselho Comunitário, David Nunes, além do Diretor Adjunto, Eduardo Brito, e do Conselheiro Marcos Rocha. “O que eu espero, nesse pouco tempo à frente da Subprefeitura, é dar continuidade ao trabalho dos subprefeitos anteriores (Luiz Antônio Guaraná, Tiago Mohamed e Alex Costa), para continuar seguindo o que eles fizeram. Aqui, na Península, recebi demandas que já tinham sido pleiteadas para o Alex. Então, eu vou me dedicar para que elas sejam resolvidas. Nós entraremos em um período de finalização de obras, de legado olímpico, então o meu papel é acompanhar

a entrega dessas obras dentro do prazo. Além das necessidades em geral da cidade, por meio das associações. É um ano muito corrido e pouco tempo de gestão”, afirmou. Aos 43 anos, formado em Turismo e Hotelaria, e pós-graduado em Administração Pública, Valente chega com o aval do Prefeito Eduardo Paes e do Secretário Executivo de Coordenação do Governo, Pedro Paulo. “Eu participei da campanha de reeleição do Prefeito Eduardo Paes, em 2012. Ele então me convidou para fazer parte da Rio Eventos, ocupando o cargo de Vice-Presidente. A Rio Eventos foi responsável pela Copa das Confederações em 2013, a Jornada Mundial da Juventude daquele ano (com a vinda do Papa Francisco ao Rio) e a Copa do Mundo de 2014”, explicou o novo Subprefeito, destacando a importância de sua atuação para os momentos que virão a seguir. “Terminada essa missão, o Secre-

David Nunes, Marcio Valente, Joelcio Candido, Leonardo Neves (Assessor de Marcio), Marcos Rocha e Eduardo Brito.

Durante o encontro na ASSAPE, Marcio também conheceu a futura área de convivência da Península, um espaço que os moradores poderão desfrutar em breve, próximo ao shopping. Ele obteve todas as informações do Diretor-Geral, Joelcio Candido, que se colocou à disposição para ajudar. “As portas estão abertas! Esperamos que

você tenha êxito nessa empreitada. Conte sempre com a Associação e o Conselho”, declarou o Diretor-Geral. Morador da Barra, Valente foi criado em Jacarepaguá e morou no Recreio durante uma fase de sua vida. Ele se diz pronto para encarar o desafio de administrar a região, que estará na boca do mundo inteiro pelos próximos meses, por se tratar do coração dos Jogos Olímpicos. “Eu venho da escola do Prefeito Eduardo Paes: acordar cedo e dormir tarde. Ele trabalha praticamente 24 horas por dia. A Barra é uma região que não demanda muita infraestrutura, são mais questões de ordem pública.

Jacarepaguá é que carece mais de saneamento, iluminação pública e melhora no serviço de coleta de lixo. Estou consciente dos desafios e espero retribuir à altura a confiança do Secretário, do Prefeito e das associações de moradores”, finalizou. “Península é um empreendi-

mento que muito nos orgulha.

Temos essa relação de respeito mútuo desde a época da Ad-

ministração Regional, e espero dar continuidade agora como Subprefeito, fazendo ainda mais pelo condomínio.”

Marcio Valente, novo Subprefeito da Barra e Jacarepaguá.

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tário Pedro Paulo me convidou para assessorá-lo pessoalmente. Trabalhamos juntos diretamente por seis meses. A partir daí, surgiu a necessidade de ter alguém à frente da Administração Regional da Barra da Tijuca, objetivando já a saída do Alex Costa, que vai se dedicar a um novo projeto profissional”, comentou.

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Se cada um fizer a sua parte...

á mais de vinte anos, o meio ambiente é pauta diária na Península, antes mesmo de existir a povoação local, desde a concepção de todo projeto. A consciência ambiental começa pelo seu perímetro urbano, que acolhe uma trilha ecológica de 4 quilômetros, vegetações de mangue e de restinga recuperadas. Nas últimas décadas ocorreu a recuperação do manguezal e, de dez anos pra cá, todo o trabalho vem sendo coordenado pela ASSAPE, através de contrato com uma empresa especializada. Lá atrás, os manguezais eram verdadeiras lixeiras. Era tanto lixo depositado, criando um colchão de resíduos, que impedia o desenvolvimento do manguezal. Hoje, o manguezal está recuperado, se reproduzindo e com ele a sua fauna, como os caranguejos e aves e, também, capivaras e jacarés. Para quem ainda não conhece, o Projeto Manguezais é um programa de gerenciamento, isto é, de adequação ambiental, recuperação e manutenção de lagoas, manguezais e comunidades vegetais de transição, em que os sinais de recuperação são muito claros.

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Há ainda as ecobarreiras, um sistema de barreiras físicas instaladas próximas à Península que impede que o lixo que desce dos rios e das comunidades, associados aos restos vegetais e gigogas, invada as áreas de manguezal do Saquinho e Saco Grande na Lagoa da Tijuca. Se não houvesse esse sistema, a equipe limparia hoje e amanhã estaria tudo do mesmo jeito. São de duas a três toneladas de resíduos removidos mensalmente das barreiras e que não param de chegar da bacia hidrográfica, principalmente durante o período de chuvas. Além desse trabalho, a Península é uma das poucas aéreas na Barra da Tijuca que não despeja dejetos na lagoa. Aqui, tudo o que precisa ser feito para proteger a lagoa é realizado. O que cabe a ASSAPE é executado, mas fora dos limites da Península, o cenário é diferente. O Complexo Lagunar é imenso, formado por cinco lagoas: Camorim, Jacarepaguá, Marapendi, Taxas e Lagoa da Tijuca. A bacia tem 280 km2 de área e se comunica com o mar. Uma imensidão que recebe dejetos de toda região.

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E plantando, tudo dá Além do ecossistema dos manguezais, a fauna e a flora da Península são ricas: são 780 mil metros quadrados de muito verde, de muita vida. Num rápido passeio pela trilha, é possível se deslumbrar com a beleza local e perceber que o homem e a natureza podem conviver harmonicamente e em total sintonia. São diversas árvores frutíferas e animais silvestres: a natureza desabrocha mansamente, em comunhão com o universo. Flores, frutas e frutos, são quase trinta espécies catalogadas pela Associação, como sapoti, pitanga, banana, jabuticaba, jambo, cajá, manga etc. Todas distribuídas harmoniosamente no percurso da trilha ecológica, viabilizando a alimentação da fauna.

A bicharada tá solta É possível encontrar desde minúsculos insetos até o maior roedor das Américas, a capivara. Ainda há bandos de aves que utilizam o mangue como ninhal, como é o caso das garças-brancas, biguás e marrecos. Há ainda famílias de pica-paus, quero-queros e cerca de uma centena de outras espécies de aves. Outros moradores da Península são os répteis, que habitam a faixa marginal de proteção e estão distribuídos na vegetação de restinga e nas manchas de ornamentais e frutíferas, onde encontram abrigo e alimento. Nos mangues, crustáceos e moluscos diversos, onde pode-se observar o fenômeno de ovoposição de diversas espécies de peixes entre suas raízes. Nas árvores, as alegres famílias de saguis. Cabe ressaltar que não é incentivado o fornecimento de alimentos a esses animais, visando a não causar futuros desequilíbrios pelo aumento da população, pois esses animais são onívoros, ou seja, se alimentam de insetos, frutos, ovos e pássaros.

Como podemos perceber, a ASSAPE protege, cuida e fiscaliza todo o meio ambiente local, dentro dos seus limites. O resultado é visível e palpável. Quanto à lagoa, o trabalho é uma gota em um oceano, já que depois das ecobarreiras, o trabalho de despoluição está parado, o que afeta a todos. A nossa reportagem foi conversar com o biólogo Mario Moscatelli, que é incansável na luta pela preservação ambiental.

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Sustentabilidade

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Entrevista Mario Moscatelli AO LONGO DOS ÚLTIMOS ANOS, VEM SENDO ANUNCIADA PELO PODER PÚBLICO A DESPOLUIÇÃO DE TODA LAGOA, INCLUSIVE COM A POSSIBILIDADE DO TRANSPORTE HIDROVIÁRIO. TUDO ISSO ATÉ OS JOGOS OLÍMPICOS, QUE COMEÇARÃO DAQUI A POUCO. NESSE MESMO PERÍODO, O BIÓLOGO MARIO MOSCATELLI VEM COBRANDO E AVISANDO QUE OS TRABALHOS ESTAVAM ATRASADOS E QUE NÃO DARIA TEMPO. MAIS DO QUE ISSO, VEM DIVULGANDO O NÍVEL DE POLUIÇÃO E DEGRADAÇÃO AMBIENTAL EM TODO COMPLEXO.

MARIO MOSCATELLI: Em virtude da exigência de uma série de estudos complementares, bem como de trâmites legais, que, no entender dos ministérios públicos (estadual e federal), não haviam sido devidamente seguidos, atrasaram o início propriamente dito das obras relacionadas com a recuperação do Complexo Lagunar, um dos principais legados ambientais das Olimpíadas. Acredito eu que, agora temos provavelmente todos os estudos exigidos e

os trâmites legais, mas, infelizmente, o dinheiro antes disponível para a obra foi reduzido em aproximadamente 10% do seu valor original, fruto da atual crise econômica. Em resumo: temos muito papel (estudos e mais estudos que no futuro irão gerar a necessidade de mais estudos) e a sociedade fica com o Complexo Lagunar praticamente podre e exalando metano e gás sulfídrico por tempo indeterminado. REVISTA PENÍNSULA: Há pouco mais de um ano, você nos deu uma entrevista e disse o seguinte: “Se as Olimpíadas fossem hoje, os atletas sentiriam um cheiro de gás sulfídrico e metano. Quem pratica esportes nas

lagoas corre o risco de hepatites, gastroenterites e até câncer de fígado, por causa (das toxinas) das cianobactérias”. E agora?

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REVISTA PENÍNSULA: Mario, todas as suas previsões foram confirmadas? Os trabalhos de despoluição e recuperação ambiental estão estagnados? Qual a sua avaliação?

MARIO MOSCATELLI: O quadro só tende a piorar, pois os rios 19 (todos mortos pelo esgoto), que, segundo a matriz olímpica, deveriam ter sido recuperados pela administração municipal por meio da instalação de unidades de tratamento de rios, simplesmente continuam como valões de esgoto e lixo, visto que a Prefeitura simplesmente esqueceu do assunto. A ocupação desordenada continua a todo vapor, gerando mais esgoto sem tratamento lançado nos rios e nas lagoas. Portanto, tanto as causas como as consequências continu-

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am atuando no Complexo Lagunar sem qualquer possibilidade de resolução. O que deve ser feito? “Apenas” que o poder público cumpra com suas obrigações e compromissos assumidos, com um entendimento entre as diversas esferas desse mesmo poder público, onde uma esfera não inviabilize o trabalho da outra (como eu vi ocorrer no caso do projeto de recuperação do Complexo Lagunar, situação na qual sobrou teoria e faltou pragmatismo). O resultado é esse que hoje nós temos: lagoas podres sem previsão de recuperação sistêmica efetiva. REVISTA PENÍNSULA: Voltando à Península, a área é de 800 mil metros quadrados e o mangue ocupa 180 mil metros quadrados. Foram plantadas novas mudas de mangue-vermelho e mangue-branco. O trabalho, que se iniciou há mais de dez anos, tem o tripé associado à recuperação, manutenção e gestão permanentes da franja de manguezal existentes nas margens da Península. A vida floresce. Fauna e flora crescem e se reproduzem. Como proteger todo esse entorno da degradação?

MARIO MOSCATELLI: O trabalho da Península apenas mostra que, quando se sabe o que faz e se dá continuidade ao trabalho, os resultados aparecem. Os assuntos ambientais exigem um horizonte de médio a longo prazo, visando colher resultados práticos das ações desenvolvidas. Para que haja destruição é quase de imediato. Agora, para recuperar não leva menos de dez anos de trabalhos ininterruptos. O que continuamos fazendo pela Manglares (empresa especializada que executa os serviços de gestão dos mangues e corpos d’água) é tentar neutralizar a ação dos agentes tensores que agem sobre os ecossistemas, seja por meio do sistema de proteção do espelho d’água como dos manguezais que evitam o aporte de resíduos flutuantes provenientes da bacia hidrográfica local, transformada na sua totalidade em um valão de lixo e esgoto. O controle de espécies vegetais exóticas e replantio de espécies vegetais nativas, mesmo com todas as proteções, precisam ter limpeza e manutenção permanentes, pois o lixo é um inimigo implacável.

Infelizmente, isso é o que podemos fazer, pois os passivos ambientais estruturais existentes há décadas, e que só crescerão nos próximos anos, cobrarão uma conta cada vez mais alta de todos os moradores da região. REVISTA PENÍNSULA: A lagoa dentro da Península é um oásis. O trabalho conjunto, seu e da ASSAPE, é visível e palpável, mas, de alguma forma, todo esse cuidado e investimento ambiental contribuem com o todo? MARIO MOSCATELLI: Os trabalhos desenvolvidos nas áreas do Saco Grande e do Saquinho, que envolvem a Península, inicialmente mostram que é viável a recuperação, desde que se queira fazê-la e que existam recursos e vontade para isso. Apesar de representar a maior extensão contínua de mangues e brejos bem conservados do Complexo Lagunar, o que já é extremamente importante, como refúgio das últimas espécies animais que resistem às condições ambientais existentes no Complexo Lagunar, esta área sob nosso monitoramento ainda representa pouco para com toda a degradação que impera no local.

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Juntos pelo bem do Complexo Lagunar O CLÁSSICO DITADO “A UNIÃO FAZ A FORÇA” CASA PERFEITAMENTE COM A QUESTÃO QUE ENVOLVE O COMPLEXO LAGUNAR. É O QUE DEFENDE MARCELO TRAITEL, VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO COMUNITÁRIO DA ASSAPE, COORDENADOR DE MEIO AMBIENTE E DIRETOR DA CÂMARA COMUNITÁRIA DA BARRA. ELE REFORÇA A IMPORTÂNCIA PARA QUE TENHAMOS UMA VISÃO CORRETA DO QUE A ASSAPE E A PENÍNSULA FAZEM EM NOSSA REGIÃO.

REVISTA PENÍNSULA: De que maneira a ASSAPE tem atuado no Complexo Lagunar? MARCELO TRAITEL: Hoje, nós recolhemos uma tonelada de lixo flutuante da lagoa por semana. Além disso, nós fazemos a manutenção e o replantio de todo o mangue que nos contorna. No período passado, nós fizemos o replantio de 500 m², ou seja, uma área bastante substancial de mangue, com mudas nativas. E nos preocupa muito que o Governo do Estado e a Prefeitura, assim como também outros condomínios e regiões que beiram o Complexo Lagunar, não estejam realizando a sua parte. Se cada um fizer uma parcela, obviamente nós teremos uma qualidade de vida melhor para todos. REVISTA PENÍNSULA: Quais medidas têm sido tomadas na Península?

MARCELO TRAITEL: A ASSAPE chegou ao ponto de ter uma equipe de 4 homens confinados dentro de uma elevatória (pertencente à Cedae), que fica localizada nas dependências da Península, realizando o serviço. De qualquer forma, nós fazemos a manutenção dela para evitar que os dejetos sejam bombeados para a lagoa. Os funcionários são devidamente treinados dentro da NBR-33, que é a norma que dita as diretrizes de trabalho em espaços confinados, e fazem a limpeza e a manutenção dessa elevatória cotidianamente. Além disso, nós mantemos duas bombas reservas, para o caso de as bombas da elevatória darem algum problema. E chegamos ao preciosismo — para evitar qualquer tipo de acidente ambiental no nosso entorno — de ter um gerador durante 24 horas por dia, em caso de falta

de luz, para que os dejetos não cheguem na lagoa. REVISTA PENÍNSULA: O que é mais preocupante em todo este caso? MARCELO TRAITEL: A ASSAPE realiza o serviço de manutenção desse patrimônio público, coletando o lixo flutuante acima da média. E o que a gente vem sentindo é que está havendo uma falta de interesse dos órgãos públicos em resolver esses problemas com a dragagem da lagoa e a coleta de esgoto nas comunidades que cercam a lagoa. Isso nos preocupa bastante. REVISTA PENÍNSULA: Como funciona o trabalho integrado com a Câmara Comunitária? MARCELO TRAITEL: Nós e a Câmara Comunitária da Barra, com o Presidente Delair Dumbrosk, estamos participando de um ofício, em forma de abaixo-assi-

REVISTA PENÍNSULA: O que podemos esperar daqui para frente? MARCELO TRAITEL: A sociedade civil tem feito sua parte. A Península, representando os seus mais de 18 mil moradores, tem feito a sua parte. O que nós gostaríamos é que os outros envolvidos nesse processo também o fizessem. A Prefeitura poderia instalar uma UTR – Unidade de Tratamento de Rios – para que o esgoto derivado de outras regiões seja tratado nos rios e a água que compõe a lagoa possa ter maior qualidade. A Prefeitura alega que esta seria uma obra paliativa. Eu acredito que isso realmente seja paliativo, uma vez que a solução definitiva está lá na ponta, com a Cedae fazendo sua obrigação, que é o saneamento básico de todas as regiões que estão ligadas diretamente a essa questão de despejo de esgoto nas nossas lagoas. Para isso nós pagamos nossos impostos e devemos cobrar que cada um faça a sua parte, incluindo todos os órgãos estaduais e municipais, bem como nossos vizinhos e condomínios residenciais e comerciais. Continuaremos sempre fazendo a nossa parte e cobrando de quem for de direito.

Marcelo Traitel, Vice-Presidente do Conselho Comunitário da ASSAPE, Coordenador de Meio Ambiente e Diretor da CCBT.

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nado público, objetivando acelerar o processo de dragagem das lagoas para melhorar a qualidade de balneabilidade, troca de oxigênio e possibilitar melhor condição de sobrevida da fauna e flora que nos rodeiam.

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Viva bem

Temperaturas amenas, o friozinho chegando, a estação é mais um convite à prática de atividades físicas. O número de associados caminhando nas trilhas, avenidas e jardins é maior. O clima mais agradável é com certeza um grande convite ao exercício matinal.

1 Wilians Medeiros (Quintas) vem mantendo uma rotina de

exercício há mais ou menos 8 meses. “Além de caminhar, faço

pilates, e essas atividades têm me deixado mais disposto para encarar a rotina diária. Para nós, moradores, é um prazer desfrutar desse espaço muito bem explorado pela Associação”, comenta.

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2 Josneide Jeanne (Green Lake) é amante da caminhada e por isso a pratica 3 vezes por semana. “Tive câncer duas vezes e, na minha re-

cuperação, tive que tomar remédios fortíssimos. Graças à caminhada, superei os efeitos colaterais. Além da atividade física, tomo conta da

alimentação, e um dos cuidados que tenho é não comer muito carboidrato”, explica.

3 Rodrigo Darze (Quintas) confessa que a infraestrutura do condomínio é convidativa quando o assunto é a prática de esporte: “aqui não falta nada, temos quadras poliesportivas, de tênis, academias

e piscinas dentro dos prédios. O que mais poderíamos querer? Eu

caminho todos os dias e gosto muito de nadar também. Não faço es-

porte para manter a boa aparência, mas sim para ter um estilo de vida cada vez mais saudável”.

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Porta-Retrato 29

4 Caminhar é a paixão de Joselita Rosa (Via Bella), segundo ela: “o hábito

de praticar esse exercício todos os dias pela manhã me dá mais energia para realizar as atividades diárias. Sem contar que amo todo esse espaço, ideal

para quem quer se comprometer com uma vida mais saudável de verdade”.

5 Luiz dos Reis Domingos (Fit) diz que tenta manter a agenda esportiva

em dia e que ela o ajuda a conservar a qualidade de vida: “a recomendação médica, somada à vontade própria que eu já tinha de fazer esporte,

foi um estímulo a mais para que eu desse o primeiro passo. Sem contar que a excelente estrutura da Península dá um empurrãozinho”.

6 Lucélia Souza Costa (Via Bella) acredita que a Península é uma bênção de Deus na sua vida: “há um tempo, fiz uma cirurgia, fiquei parada 20 dias e a caminhada diária ajudou na minha recuperação. Aliás, fica até mais fácil sair de casa e ter a praticidade de praticar esportes diferenciados aqui. Por isso, vir morar aqui foi um presente divino”.

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32 Futebol

Mais uma vez campeão Este time, chamado Península, quando entra em campo, já é campeão. Seja em campeonatos do pró-

prio condomínio, ou fora dele. Recentemente, os nossos meninos participaram de um festival esportivo promovido pelo Cidade Jardim.

Nas duas categorias que participaram, Sub-8 e Sub-10, a garotada fez bonito e ficou com o primeiro lugar. Partidas quentes não só pelo forte calor, mas também pelo entusiasmo dos meninos.

Nuno Machado (Excellence) vibrou com o desempenho do filho, André (8 anos), à beira da quadra: “ele joga futebol desde os 5 anos e, sem sombra de dúvida, o esporte traz benefícios para o comportamento dele, dentro e fora das quatro linhas do campo”.

Christian Clasen (On the Park) é pai do goleiro André (8 anos). “Pra mim, os campeonatos, além de ajudarem no desenvolvimento das crianças, são essenciais para a integração dos moradores”, disse.

O atacante Yann (7 anos) recebeu o incentivo do pai, Ivaldo Lopes (Saint Barth). Minutos antes de entrar em campo, o menino, fez questão de registrar o momento ao lado do pai. “O esporte é um forte incentivo para os pequenos”, contou Ivaldo.

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34 Futebol Murilo Amaral (Evidence), a mulher, Ana Claudia, e a filha, Thais (1 ano), eram só alegria ao lado do craque da família, Sávio (6 anos). “Nós nos mudamos há pouco tempo, viemos de Belo Horizonte. Aqui, nosso filho participa da escolinha de futebol e isso é ótimo. Aliás, nos treinos e campeonatos, ele socializa com crianças da idade dele, o que o ajuda e muito na adaptação à nova cidade”, confessou Murilo.

Dirceu Lopes (Atmosfera) é pai do artilheiro Eduardo (9 anos). “Pra mim, é um orgulho vê-lo em campo. Ele sonha em ser jogador e conquistas como essa ajudam a manter a chama do sonho viva”, explicou.

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Futebol 35

O time Sub-8 da Península não só participou do Festival Esportivo do Cidade Jardim, como também foi campeão.

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O mesmo aconteceu com o time Sub-10, que comemorou bastante o título conquistado.

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Dia das Mães

A família Península, mais uma vez, se reuniu para celebrar o dia delas: mãe e avó. Encontro de gerações, muito carinho e um dia a mais pra ser feliz. A Associação programou uma festa para todas as idades: atividades para as mães e recreação para as crianças. A equipe do Bem-Estar e o Coral marcaram presença, e os presentes foram surpreendidos com uma animada aula de zumba.

O dia foi delas, mas os filhos também se divertiram. Para a alegria dos pequenos, a Associação levou uma equipe de animação com oficinas de desenho e tatuagens.

Essa data com certeza ficará marcada na história da família Península, que pôde registrar o momento com uma foto maluca e também caricaturas.

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1 Celeste Ornellas (Península Way) é uma figura cativa nas festas de Dia das Mães no condomínio. “Ano passado, ganhei,

no sorteio de prêmios, uma bicicleta. Amo os eventos realizados aqui no condomínio. Eu só não participo quando estou viajando”, comentou.

2 Emilia Brunella (Evidence) aproveitou para aferir a pressão com a equipe do Bem-Estar e ficou feliz ao constatar que está tudo normal com ela.

3 Emilia ainda aproveitou para curtir um pouco da festa ao lado da filha, Valentina (8 anos). As duas aproveitaram para

marcar o momento fazendo uma caricatura. “Esse é um momento muito especial para nós e, com certeza, ficará marcado em nos nossos corações e memória. Ser mãe é um sentimento único e uma realização muito grande”, confessou.

4 Os irmãos Luciano e Rosane Drummond (Mandarim) fizeram uma foto maluca. “Eu tenho 2 filhas e 5 netos e, pra

mim, não há nada mais maravilhoso do que ser mãe e avó. É uma dádiva, só tenho a agradecer a Deus por tudo isso. Sem contar que ainda tenho a oportunidade de curtir minha mãe, com 89 anos idade”, afirmou Rosane.

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5 Rosinah Drummond (Mandarim), 89 anos, mãe de Rosane e Luciano, curtiu muito a festa. “Fiz massagem, aferi a pressão e ainda dancei; não poderia ter sido mais divertido”, explicou. 6 Heloísa Luna (Via Bella), mãe de Bento (1 ano e 8 meses) e grávida de uma menina, acredita que ser mãe é a mais bela personificação do amor. “Esse é o segundo Dia das Mães que passamos aqui no condomínio e, para nós, é uma delícia. É, na verdade, a realização de um sonho. Por isso, resolvi fazer uma caricatura para lembrarmos desse momento”, disse.

7 Flávia Cabral (Green Lake) era só alegria com o filho, David (10 meses). “Esse é meu primeiro Dia das Mães. Pra mim, está sendo muito emocionante, aliás, o sentimento é duplo, pois estou esperando um segundo menino. Nós, mães, encontramos força onde não temos para dar o melhor para os nossos filhos”, falou. 8 Não foi só Flavia que comemorou duplamente esse Dia das Mães, Mariana Paoliello (On the Park), que já é mãe de

Luísa (3 anos), está esperando um menino. “Eu cheguei há 3 meses de BH e, pra mim, é uma delícia celebrar uma data tão especial na Península. Aqui me sinto muito segura e à vontade com as crianças”, afirmou.

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9 Fabíola Cavalcanti (Quintas da Península) participou

da festa ao lado da filha, Carolina (1 ano e 8 meses). Ela confessou à equipe que não tem nada a reclamar dos eventos promovidos no condomínio: “eu acho ótima a iniciativa, pois é por meio de comemorações como esta que acontece a integração entre os moradores”.

10 Valéria Kompen (Aquarela), mãe de Victor (6 anos) e Lucas (5 anos), acredita que eles são presentes de Deus. “Essa é uma das datas que mais gosto de celebrar, até mais que meu aniversário”, contou.

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11 Mel Brito (Via Bella) foi presen-

teada pelos filhos, os gêmeos Maria Victória e Paulo Victor (7 anos), e comentou: “vivenciar este momento com os dois é mais do que especial, é tudo em dobro. Eles transformaram a minha vida. Desde que eu me tornei mãe, sou outra pessoa”.

12 Pedro Martins e Sueli Lima

(Saint Martin), casados há 38 anos, curtiram o evento mesmo sem a presença dos filhos. “Isso aqui é um paraíso para nós. As pessoas deveriam aproveitar mais as oportunidades que têm e desfrutar deste lugar incrível”, ressaltou Sueli.

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