A Península tem extensa área verde que abriga muitas espécies. Conheça a lei de proteção ambiental e saiba como ajudar a cuidar da nossa fauna.
MÃE é abrigo
MÃE...
São três letras apenas, As desse nome bendito:
Três letrinhas, nada mais...
E nelas cabe o infinito
E palavra tão pequenaconfessam mesmo os ateusÉs do tamanho do céu
E apenas menor do que Deus!
Mario QuintanaAforça da maternidade é um dos registros mais fortes na vida de qualquer pessoa. São tantas lembranças, aprendizados, referência, colo, amor incondicional e abrigo permanente, que vão muito além da infância e juventude, nos acompanham para sempre.
E o poeta Mario Quintana foi preciso na sua escrita. A relação mãe-filho passa pelo divino sim. Nenhuma outra é tão incondicional ou eterna. Não há dia ou mês das mães, há a vida toda para celebrar essa relação tão bela, visceral e maravilhosa, que marca a existência de cada um.
Num rápido passeio pela Península, pinçamos algumas mães que expressaram esse amor de forma tão clara e bela. Confira!
EDITORA RESPONSÁVEL
Tereza Dalmacio
FOTOGRAFIA
DESIGN/DIAGRAMAÇÃO
Rachel Sartori
COMERCIAL
www.peninsulanet.com.br
(21) 3325-0342
Revista Península é uma publicação
Lourrayne Lima
COLABORADORES
Felipe Souza
ESTAGIÁRIA
Bruna Bianchin
REVISÃO
Laila Silva
21 97374-4298
www.grupocoruja.com
tereza.dalmacio@grupocoruja.com
Av. das Américas, 500. Bl 14, sala 206
Shopping Downtown
Na foto, três gerações: a avó Jenny Karam, a filha Bianca Karam e neta Alice (9 anos). A materialização do amor que falamos anteriormente, permeia essa família do Excelence. Para o Dia das Mães, mais amor, em um grande encontro de família.
Na foto, a moradora do residencial 360 On The Park, Bruna Guedes, acompanhada das filhas Joana (9 anos) e Laís (7 anos). Elas irão comemorar a data, pra lá de especial, em família. Bruna aproveitou para desejar a todas as mães da Península um dia repleto de amor, respeito e companheirismo.
Caroline Correia e sua filha Maria Eduarda (9 anos), moradoras do 360 On The Park, fazem questão de passar essa data juntinhas cercadas de amor e carinho.
Paula e Dalton Resende, pais de Mateus (3 anos) e Ana Clara (3 anos) e moradores do Atmosfera, planejam um almoço em família todo ano.
Karla Maqins (Saint Martin) e o seu filho Felipe (3 anos) são puro amor. Ela deseja um dia único com muito respeito e que nunca falte amor para todas as mães do condomínio.
ERRATA
Cometemos erro gráfico na capa da edição passada (ed. 164). Lamentamos o ocorrido e pedimos desculpa pela falha.
MALTRATAR ANIMAIS É CRIME
O que diz a lei?
LEI N° 5.197, DE 3 DE JANEIRO DE 1967
Art. 1º Os animais de quaisquer espécies em qualquer fase do seu desenvolvimento e que vivem naturalmente fora do cativeiro, constituindo a fauna silvestre, bem como seus ninhos, abrigos e criadouros naturais são propriedades do Estado, sendo proibida a sua utilização, perseguição, destruição, caça ou apanha. Na esfera penal, o crime é previsto pelo artigo 32 da Lei nº 9.605, com alteração da Lei nº 14.064/2020, prevendo pena de reclusão de 2 a 5 anos, multa e proibição da guarda. Em caso de morte do animal, a pena pode ser aumentada em 1/3 até 1/6.
ANIMAIS SILVESTRES
É preciso estar atento à fauna local.
A Península tem uma extensa área verde que abriga muitas espécies. É possível avistar diversos pássaros, de uma cambacica a um gavião-carijó, passando pelo bem-te-vi, beija-flor, sabiá, tiê-sangue, coruja-buraqueira (que faz seus ninhos à beira do manguezal), anu-branco, garças, entre tantos outros. Há ainda cobras, capivaras, mico, jacaré-do-papo amarelo, biguás, caranguejos e muito mais espécies. Os apaixonados pelo mundo animal têm farta
área de observação e com paciência e quietude é possível avistar muitos bichos.
A Península está assentada em uma área de quase 800 mil metros quadrados, com apenas 8% área construída. Natural ter uma fauna tão rica. É um privilégio viver tão perto da natureza em uma cidade cosmopolita como o Rio de Janeiro.
A patrulha ambiental realiza vistoria para fiscalização de caça e captura de animais silvestres mediante a solicitação do cidadão na central 1746.
Animais Silvestres:
De acordo com o artigo 29, § 3º, da Lei Nº 9.605, de 1998, são espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras.
NA MÍDIA: Foi veiculada uma grande reportagem na TV aberta (18 de abril) sobre a caça de jacarés, capivaras e caranguejos nas lagoas da Barra. O biólogo Mario Moscatelli foi um dos entrevistados. Ele é mestre em Biologia e especialista em gestão e recuperação de ecossistemas e, desde 2004, junto com a ASSAPE, cuida de toda lagoa dentro dos limites da Península. Nesse trabalho conjunto, o manguezal foi recuperado, houve replantio de mudas e hoje a vida está em constante evolução.
Moscatelli contou que há caçadores em toda região, matando jacarés, capivaras e deixando armadilhas também para caranguejos. Na mesma reportagem, foram mostradas nove embarcações abandonadas em Jacarepaguá, oito jacarés mortos e muitas armadilhas. A polícia ambiental vasculha a região e diz que seguirá inspecionando o local.
Para quem não sabe, o Complexo Lagunar (280 km2) da Barra da Tijuca é formado por três lagoas: Tijuca, Jacarepaguá (Marapendi) e Camorim (localizada entre as lagoas da Tijuca e Jacarepaguá).
“O entorno da Península está sob relativo controle, mas nos manguezais sitiados fora da Península é ‘terra de ninguém’. Infelizmente acontecem caça predatória de caranguejos e caça de jacarés. Minha indicação, tanto para a prefeitura quanto para o estado, é a criação de uma guarda ambiental lagunar - uma embarcação e três homens navegando diariamente pelo sistema lagunar, e eventualmente de noite. Rapidamente esse problema é controlado. Não temos tempo a perder. Já perdemos demais em termos ambientais. Não há mais espaço para retroceder.
AGO 2023
AAssembleia Geral Ordinária foi realizada no auditório da Associação Amigos da Península, no dia 18 de abril, com a presença de associados e os conselheiros comunitários, além da equipe da ASSAPE. A convocação foi publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 31 de março.
Foram empossados os conselheiros comunitários, eleitos Presidente e Vice-Presidente do Conselho, e Conselho Fiscal. Segue como Presidente do Conselho Comunitário Franklin Brito e a Vice-Presidência ficou com Wagner do Anjos.
Vale lembrar que todos são proprietários e doam o seu tempo e serviço voluntários, sem qualquer remuneração financeira, em prol do lugar que escolheram para viver.
O Conselho Fiscal leu o parecer da proposta para o orçamento do próximo exercício maio/2023 a abril/2024. O Conselho Fiscal recomendou a aprovação do reajuste de valor e a proposta foi aprovada pela maioria. A taxa associativa terá reajuste mínimo. A contribuição associativa será de R$ 398,94.
A Assembleia terminou depois da ASSAPE prestar todas as informações aos presentes e tirar as dúvidas de alguns. Alguns associados fizeram observações, que serão devidamente acompanhadas pela ASSAPE.
Com as contas orçamentárias aprovadas, a Associação segue trabalhando com afinco para manter a Península funcionando plenamente com qualidade e excelência de serviços. O condomínio é um oásis no Rio de Janeiro em um bairro frenético como a Barra da Tijuca.
BAIXE O NOVO APLICATIVO
e acesse os serviços da ASSAPE!
Procure o app ASSAPE na sua loja de aplicativos
FAIXA DE PEDESTRE GARANTIDA
AASSAPE sempre manteve relacionamento estreito e positivo com o poder público, independentemente do governo. Várias ações aqui dentro da Península ou em seu entorno vêm desse laço estreito com a Subprefeitura da Barra, por exemplo.
A questão do trânsito no entorno sempre foi bem sensível, porque não é algo que se resolva facilmen-
te, há muitos fatores envolvidos, tanto para desafogar o trânsito, como para a segurança de pedestres.
Nos últimos anos, a Associação enviou memorandos pedindo diversas análises de trânsito, e agora uma solicitação importante foi atendida: uma faixa de pedestre em frente ao O2 para garantir a passagem do transeunte sem risco de acidentes.
Os conselheiros comunitários e coordenadores de meio ambiente e infraestrutura respectivamente, Nelson Asfora e Raul Lefebvre, o Diretor Adjunto da ASSAPE Eduardo Brito foram recebidos pelo Subprefeito da Barra Raphael Lima para tratar do trânsito e da segurança dos pedestres.
O Subprefeito informou que além das faixas de pedestres, também serão instalados semáforos para a segurança de quem atravessa. A sinalização semafórica será dotada de botoeiras para acionamento pelo pedestre, desta forma minimizando os impactos no fluxo de veículos.
Raul Lefebvre (Conselheiro Comunitário Coordenador de infraestrutura), Raphael Lima (Subprefeito da Barra), Eduardo Brito (Diretor Adjunto da ASSAPE) e Nelson Asfora (Conselheiro Comunitário Coordenador de Meio Ambiente).
As faixas de pedestres serão instaladas nos dois sentidos da Avenida João Cabral de Melo Neto.CHOCOLATE E BRINCADEIRAS
A festa da Páscoa alegrou a manhã de sábado de famílias inteiras. Um dia de muitas brincadeiras, gincanas e caça aos ovos. A equipe Action foi quem comandou a festa.
Este ano, uma atração chamou a atenção da criançada: uma divertida peça infantil do Gato de Botas. Além disso, os pequenos confeccionaram máscaras de coelhinho e liberaram a criatividade em pinturas com o apoio da escola de idiomas Instituto Brasil-Estados Unidos (IBEU).
O evento reuniu famílias, amigos e vizinhos que aproveitaram a bela manhã ensolarada para curtir e registrar essa data tão simbólica e especial.
Luma Silva e Alan Cavalieri, moradores do Mandarim e pais de Liz (1 ano), aproveitaram a bela manhã de sábado para curtir a festa e registrar o momento.
Marcelo Santos (Via Bella) e sua filha Letícia (9 anos) prestigiaram o evento. Pai e filha estavam animados com a peça infantil.
Wallace Campos e sua filha Liz (9 meses), moradores do Fit, estavam na primeira festa de Páscoa dessa fofura. A pequena estava fazendo “mesversário” no dia do evento.
Raquel Pekly e suas filhas Maria Clara (9 anos) e Maria Cecília (4 anos), moradoras do Green Lake, celebram todas as datas comemorativas juntas e adoram.
Fernanda Delgado e seu filho Arthur (6 anos), moradores do Saint Martin, chegaram cedo na festa, se divertiram muito e ainda garantiram a foto com as personagens da festa.
Renata Portugal e seu filho Felipe (2 anos), moradores do Quintas da Península, posaram pra foto ao lado da “estrela” da festa.
Fabio e Roberta Reynaldo, pais de Pedro e moradores do Evidence, estavam ao lado do casal de amigos Isabele e Erick Armada, pais de Gabriel (5 anos). Eles levaram os pequenos para assistir à peça infantil.
Leonardo Sperle (360 On The Park) e seus filhos Bernardo (2 anos) e Manuela (4 meses) estavam na primeira festa de Páscoa da pequena. Junto com eles, Elaine Augusta e a mascote da família, Kiara.
Carolina
e Max Maechalot, moradores do Green
são pais de Sophia (10 meses) e Luca (2 anos).
família aproveitou a Páscoa e registrou o momento para o álbum de família.
ABRIL AZUL
Hoje há a impressão de que existem mais caso de autismo do que no passado, ou talvez o diagnóstico seja mais efetivo e o avanço da medicina contribuiu muito para isso. Fato é que hoje ouvimos e lemos muito mais sobre o espectro autista. Apesar da visão leiga, há muita informação disponível sobre o tema. Neste mês de abril, um período de alerta e conscientização, a mídia tem destacado muito o assunto.
O Abril Azul, como é chamado, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA).
O autismo pode ser identificado ainda nos primeiros anos de vida, embora o diagnóstico de um profissional seja dado apenas entre os 4 e 5 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira
de Pediatria, o TEA é um transtorno de desenvolvimento neurológico, caracterizado pela dificuldade de comunicação e/ou interação social. Algumas das características são: dificuldade de interação social, dificuldade em se comunicar, hipersensibilidade sensorial, desenvolvimento motor atrasado e comportamentos repetitivos ou metódicos.
Já segundo a AMAES (Associação Amigos dos Autistas), existem 70 milhões de autistas no mundo e 2 milhões no Brasil (ONU). Pesquisas da CDC (Centro de Controle de Prevenção e Doenças), do governo dos EUA, indicam que 1 em cada 36 crianças é autista. Pesquisas da Shinshu University School of Medicine indicam que 1 em cada 32 crianças é autista. Por esses dados, em torno de 1 a 2% da população está no espectro autista, com margem para ampliação. Há mais crianças autistas do que com câncer, diabetes, aids/HIV, Síndrome de Down e paralisia conjuntamente.
Enfrentar o problema, buscar informação, utilizar as melhores opções que a medicina moderna oferece, tudo isso é fundamental para o cuidado com o portador de autismo. Acrescentando a essa receita o amor, a participação de pais e irmãos, avós, tios e amigos, o resultado é muito mais posi-
tivo. Essa rede de amor e cuidado faz a diferença. E a vida ganha novas cores, afinal, o mundo é azul.
Quer saber mais? Amplie a sua pesquisa em sites seguros, como a Sociedade Brasileira de Neuropediatria (sbni.org.br), as associações (amaes.org.br) e o canal autismo (canalautismo.com.br).
É A SUA RESPONSABILIDADE
Há condutas erradas cometidas nas áreas externas da Península que vêm de longa data. Por mais que se faça campanha de conscientização, matérias na Revista e alertas nos canais digitais, muita gente segue fazendo o que não é certo. Será que quem comete as irregularidades se sente dono do pedaço e o outro não importa? Parece que sim...
Hoje vamos falar de alguns pontos:
• Não recolher as fezes do pet;
• Carrinhos do supermercado abandonado nas avenidas e portas de prédios.
LEVOU? DEVOLVA!
Praticidade, conforto e segurança, tudo isso é oferecido ao morador, por conta do supermercado dentro da Península. Porém, algumas pessoas utilizam o carrinho e o abandonam por aí. É como se a área externa da Península fosse a varanda da pessoa em questão. O carrinho do supermercado não é sua propriedade, mas uma ferramenta para todos os usuários que ali fazem compra. Falta, no mínimo, educação e civilidade.
XÔ, COCÔ
O tema fezes de cachorro é recorrente por aqui. Fizemos a primeira reportagem em 2009, pedindo ao tutor do animal que recolha os detritos do seu pet. Mas entra ano e sai ano, as pessoas continuam reclamando da sujeira nos parques e avenidas. E criticam com muita propriedade, porque é realmente um absurdo!
A ASSAPE não desiste da causa e segue buscando solução. Sempre promove campanhas de conscientização nas áreas comuns, instalou sacos de lixo para facilitar o recolhimento das fezes dos animais, enfim, tudo que podia ser feito para manter os parques limpos é realizado desde a inauguração da Península. Mas segurar na mão desse tutor é impossível...
Todo mundo sabe o que fazer. Mas por que não faz? É a pergunta que não quer calar. Será que a certeza de que vai ter gente pra limpar é a motivação do indivíduo?