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Ano 11 • No 140 • Março de 2021
Segurança Um novo programa da PM vai beneficiar o bairro. Confira!
Efeito natureza Em tempos de isolamento social viver em meio à fauna e à flora alivia o estresse e gera qualidade de vida.
4 • EDITORIAL
A NATUREZA É suspiro e respiro
O
país está em alerta. O número de casos de Covid cresce assustadoramente. As recomendações são as mesmas desde março do ano passado: manter distanciamento social, usar máscara, higienizar as mãos e aguardar, com muita esperança, a vacina para todos. Muitos idosos já receberam as duas doses, o que tranquiliza a família. Mas é sabido que ainda é muito pouco diante do que a população precisa. As recomendações da Prefeitura são sempre divulgadas pela Associação, que segue todo protocolo vigente. Muitos se ressentem de ter que ficar em casa, de não poder voltar à sua rotina de antes de tudo isso começar. Mas fato é que, mesmo com toda ansiedade que a pandemia gera, viver na Península é uma janela de liberdade diante de tudo que está acontecendo no mundo e, especialmente, no Brasil. A natureza que se revela aqui é qualidade de vida, é encontro, é inspiração diária para muitos. Poder ter a trilha pra caminhar, observando a fauna e a flora, é terapia para muitos moradores. É possível renovar a energia, acalmar os pensamentos e se
reabastecer. Cores, texturas e aromas emolduram o bairro com tantas espécies de flores e frutos. A Península tem o tamanho do Leblon, mas com pouca construção e cercada por um cinturão verde que coloca a todos em contato permanente com o meio ambiente. Assim, quando o coração apertar, desça, saia de casa (usando máscara e mantendo distanciamento dos outros) e se conecte com o poder da criação, observe as aves, que são tantas e visitam a lagoa para se alimentar, depositar os seus ovos nos manguezais e nos permite observar tamanha beleza. A natureza também é sacra e nos manda sempre um recado. A natureza ensina todo dia. Hoje, sair de casa com segurança é para poucos. E aqui é bastante possível! São quase 800 mil metros quadrados para expirar e inspirar. Viva isso, agradeça e jogue para o universo o desejo de cura do planeta. Você tem a oportunidade de usufruir de tanta beleza natural. E saiba, tudo isso vai passar!
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6 • EDITORIAL
“Luz do sol Que a folha traga e traduz Em verde novo Em folha, em graça Em vida, em força, em luz…” Caetano Veloso
“É sem dúvida um privilégio morar em um lugar que nos oferece um espaço como esse. Tenho uma rotina de pelo menos 3 vezes na semana desfrutar da trilha, contemplar a natureza e ver Deus nela.. Monha caminhada é o meu detox do dia.” Adriana Arydes (360 On The Park)
Cristina Tavares (Via Privilège) conta que é extremamente agradável ter um espaço como esse para passear. Mas ressalta que os demais moradores precisam seguir as regras, como usar máscara e manter os cachorros nas coleiras.
EDITO- • 7 RIAL
“Eu aproveito bastante a trilha, desço todo dia com a Nala para me exercitar. Faz bem para nós duas”, declarou Solange Prado (Quintas da Península), na foto com sua parceira.
Cidia Prado (Evidence) considera um verdadeiro privilégio ter área verde ao lado de casa: “principalmente no momento de pandemia, é um refúgio. Tem tido atividade para a família toda: eu caminho na trilha e minha filha brinca nos parquinhos”.
“Esse atributo que a Península oferece aos moradores deveria estar disponível para qualquer pessoa no Rio de Janeiro, e até mesmo no Brasil. A facilidade no acesso aos espaços verdes, nos garante liberdade individual, que hoje em dia está ameaçada por conta do isolamento. Sem dúvidas é qualidade de vida”, afirmou Reinaldo Rocha (Saint Martin).
Ingrid Brehm (Península Fit) relata que no começo da pandemia sentiu receio de sair de casa, mas hoje não dispensa a caminhada ao ar livre: “tomar sol faz total diferença no meu dia a dia. Aqui me sinto segura em relação à Covid, mas gostaria de mais patrulhamento da equipe de segurança. Por ser mulher – e, às vezes, me deparar com os caminhos desertos - sinto essa necessidade”.
EDITORA RESPONSÁVEL www.peninsulanet.com.br (21) 3325-0342 Revista Península é uma publicação
Tereza Dalmacio
REPORTAGEM
Katharine Alves e Luana Dantas
REVISÃO
Laila Silva
DIREÇÃO DE ARTE Rachel Sartori
DESIGN/DIAGRAMAÇÃO Rachel Sartori e Marcilia Almeida
COMERCIAL (21) 3471-6799
www.grupocoruja.com editora@grupocoruja.com Av. Armando Lombardi, 205, sls. 211 a 215 Barra da Tijuca - Rio de Janeiro - RJ
8 • MEIO AMBIENTE
ÁGUA,
o bem mais precioso
D
esde pequenos ouvimos que sem água não se vive, que é preciso economizar. Um fato irrefutável! Mas, ao mesmo tempo, as torneiras estão jogando muita água fora, vai tudo pelo ralo. O desperdício é de Norte a Sul do país. A sensação que nos dá é que a água vem da parede e é inesgotável. Por conta da escassez e como alerta, desde a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento durante
a ECO-92, realizada no Rio de janeiro, passamos a comemorar o Dia Mundial da Água. A partir de 1993, a Assembleia Geral da ONU designou o dia 22 de março de cada ano para que esse tema fosse refletido e fossem buscadas, em todo o mundo, resoluções para os problemas relativos à água, conforme as recomendações contidas no capítulo 18 (Fresh Water Resources) da Agenda 21.
O mais comum na vida cotidiana de grande parte da população mundial, principalmente da América do Norte e da Europa, é abrir a torneira e receber água potável. No entanto, mais de 1 bilhão de habitantes da Terra não têm essa escolha. O dia 22 de março marca, anualmente, um esforço permanente para promover o acesso à água segura e potável. É uma forma de sensibilização e de estímulo ao debate sobre os perigos que derivam do acesso inadequado à água potável e ao saneamento básico.
// ECOBARREIRAS A lagoa que circunda a Península faz parte do Complexo Lagunar da Barra, e, como todos sabem, é muito poluída. Desde a concepção do projeto da Península que o meio ambiente é prioridade, afinal, são quase trinta anos de trabalho na recuperação de manguezais, impedindo que o lixo desemboque aqui. As ecobarreiras ajudam muito nesse processo. Para quem não conhece, a ecobarreira é um sistema de barreiras físicas instaladas em trechos específicos da Lagoa da Tijuca que impedem que o lixo que desce dos rios e das favelas, associados a restos vegetais e gigogas, invadam as áreas de manguezal e da Lagoa da Tijuca, que estão sob nosso gerenciamento. Se não houver esse sistema, a equipe limpa hoje para amanhã estar do mesmo jeito. São toneladas de resíduos removidos mensalmente das barreiras e que não param de chegar da bacia hidrográfica, principalmente durante o período de chuvas.
// A VIDA BROTA
MEIO • 9 AMBIENTE
A vida brota | Na Península, os manguezais estão recuperados, além de sua fauna, como os caranguejos e as aves e, também, os jacarés. Podemos encontrar desde minúsculos insetos até o maior roedor das Américas, como a capivara. Ainda há bandos de aves que utilizam o mangue como ninhal, como é o caso das garças-brancas, biguás e marrecos. Temos ainda famílias de pica-paus, quero-queros e cerca de uma centena de outras espécies de aves. Outros moradores da Península são os répteis, que habitam a faixa marginal de proteção distribuídos na vegetação de restinga e nas manchas de ornamentais e frutíferas, onde encontram abrigo e alimento. Nos mangues, temos crustáceos e moluscos diversos, bem como podemos observar o fenômeno de ovoposição de diversas espécies de peixes entre suas raízes. Essa vida que brota é resultado da recuperação ambiental que a ASSAPE promove. Além do plantio de espécies nativas de mangue, as ecobarreiras são aliadas importantes na luta pela preservação.
10 • M E I O AMBIENTE
Mas como devemos comemorar esta importante data? Todos os dias, tomando atitudes que colaborem para a preservação e economia desse bem natural. Sugestões não faltam: não jogar lixo nos rios e lagos; economizar água nas atividades cotidianas (banho, escovação de dentes, lavagem de louças etc.); reutilizar a água em diversas situações; respeitar as regiões de mananciais e divulgar ideias ecológicas para amigos, parentes e outras pessoas. Vamos todos cuidar desse pequeno planeta azul; nossa casa, nossa morada!
A AÇÃO DA ASSAPE O Complexo Lagunar é formado por cinco lagoas – Camorim, Jacarepaguá, Marapendi, Taxas e Lagoa da Tijuca –, e há décadas recebe iodo orgânico oriundo de esgotos clandestinos. Além disso, há também o lançamento de lixo, de maneira desordenada, ao longo das margens ocupadas. Mas o que depende exclusivamente da ASSAPE é feito. Uma equipe percorre a lagoa para coletar o lixo flutuante lançado irregularmente na água: sofás, pneus, copos e garrafas plásticas estão entre os resíduos mais encontrados. Aproximadamente, são recolhidos 90 sacos de lixo por dia, o que corresponde a 500 kg de resíduos. A ASSAPE não vai solucionar o problema ambiental de todo o Complexo, pois essa é uma obrigação do poder público, mas fica registrado que a Associação colabora com essa reconstrução ambiental de forma científica, concreta e direta. Mario Moscatelli é mestre em biologia e especialista em gestão e recuperação de ecossistemas e, desde 2004, junto com a ASSAPE, cuida de toda lagoa dentro dos limites da Península. Nesse trabalho conjunto, o manguezal foi recuperado, houve replantio de mudas e hoje a vida está em constante evolução.
12 • S E G U RANÇA
Península é contemplada com novo projeto da PM:
BAIRRO SEGURO
“ E
stamos aqui para nos unir e trazer uma polícia de proximidade para a Barra da Tijuca. Um projeto que chega para somar ao Barra Presente. Temos que enfrentar os problemas e não fugir deles. Nossa proposta é a implantação dessa nova modalidade, ajustando ao que já existe. Conversamos com o Secretário e a segurança será reforçada. Já recebemos 18 novas viaturas”, destacou Major
Jean (Subcomandante do 31º Batalhão) ao abrir a reunião, que aconteceu no dia 11 de março, no 31º Batalhão, com lideranças das áreas onde o projeto será implantado. Além da participação da ASSAPE, com a presença de Claudia Capitulino, Coordenadora de Relacionamento da Associação Amigos da Península e Claudio Moraes, representante da Transegur,
empresa que atua na Península, participaram também da reunião: André Pereira e Michael Souza (Representantes do Via Parque), Afonso Chaves (Associação Bosque Marapendi), Januário Carneiro (Associação Bosque Marapendi) e Cleo Pagliosa (AMARosas). Desta forma, a participação da sociedade civil organizada cria uma rede de informação que irá colaborar com a PM e gerar mais segurança para todos.
S E G U - • 13 RANÇA O Major se comprometeu a ter empenho total e comentou: “todos os dados que os senhores puderem nos passar será primordial. Os policiais, que atenderão essa região, terão um WhatsApp para se comunicar diretamente com os senhores. Eles serão responsáveis por estabelecer contato permanente com moradores, comerciantes e entidades civis comunitárias em geral. A ideia é conseguir, além de uma integração maior com todos moradores do bairro, o acesso às informações sobre demandas locais na área de segurança diminuindo a burocracia na comunicação entre as partes”. Major Jean foi um dos precursores do Barra Presente e esclareceu que o programa continua e será complementar ao Bairro Seguro. “Eu tive o prazer de dar
início ao Barra Presente. Após assumir como Subcomandante no Batalhão. Eu me ausentei como Coordenador do programa e no meu lugar assumiu o Capitão Castelo, que os senhores muito bem conhecem. Ele tem feito um belíssimo trabalho e só recebemos elogios dos moradores referentes ao programa”, disse. Ainda sobre o Bairro Seguro, o Major declarou que o 31º Batalhão será a unidade que mais receberá o aporte desse policiamento. Comentou ainda que as viaturas estarão na ativa 24h por dia, fazendo rondas e ficarão ainda baseados em pontos estratégicos. Antes eram 30 viaturas no BPM, com esse reforço, agora, serão 48. Dessas, 3 ficarão no entorno da Península. Os veícu-
Afonso Chaves (Associação Bosque Marapendi), Tenente-Coronel Alencar (Comandante do 31º Batalhão da Polícia Militar), Michael Souza e André Pereira (Via Parque), Januário Carneiro (Associação Bosque Marapendi), Cleo Pagliosa (AMARosas), Major Jean (Subcomandante do 31º Batalhão), Claudio Moraes (TRANSEGUR) e Claudia Capitulino (ASSAPE).
los serão identificados por um adesivo na porta com faixa azul e o símbolo do Bairro Seguro. Além disso, virão novos agentes que foram treinados dentro dos moldes desse policiamento. Eles serão capacitados para atuar nos bairros com braçadeiras de identificação do programa. O novo programa não substituirá a atuação dos setores de radiopatrulha, acionados pelo serviço 190. As equipes do Bairro Seguro deverão atuar na área de cobertura indicada pelo comando do 31º BPM. Além da Península, as áreas a serem contempladas pelo projeto são Bosque Marapendi, Parque das Rosas, Itanhangá, Américas e Ayrton Senna.
Major Jean (Subcomandante do 31º Batalhão).
14 • A S S A P E E M AÇ ÃO
CRESCER BRINCANDO e com segurança Brincar é algo essencial para o desenvolvimento da criança. Estimula a criatividade, a socialização com outras crianças e ajuda no desenvolvimento psicomotor. Na Península são várias as opções para a meninada. Todos os equipamentos passam por manutenção regular e estão sempre aptos para utilização. Mas vale lembrar que crianças menores de 7 anos precisam da vigilância dos pais ou de uma pessoa responsável para evitar acidentes. Fique atento!
SA U SBSPARPEE- • 15 EF M EIA TÇ UÃ RO A
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18 • A S S A P E E M AÇ ÃO
RESPEITEM AS REGRAS A Guarda Municipal tem realizado operações na Península para orientar sobre as aglomerações e a necessidade de cumprir as regras estabelecidas pela autoridade municipal para impedir a propagação do coronavírus. Vale lembrar que o uso de máscara é obrigatório e é dever de todos seguir o protocolo orientado pela vigilância sanitária. O município do Rio totaliza, desde o início da pandemia, 211.075 casos de Covid-19, com 19.207 óbitos.
No ano passado, a taxa de incidência da doença foi de 2.863,6 por 100 mil habitantes, com letalidade de 9,3% e taxa de mortalidade de 267,1/100 mil. Já em 2021, a incidência está em 305/100 mil, a letalidade em 7% e a mortalidade, em 21,2/100 mil. Os óbitos mantêm a tendência de queda, porém os atendimentos de casos suspeitos nas unidades de urgência e emergência aumentaram.
20 • P O R T A R E T R AT O
8 DE MARÇO, Dia Internacional da Mulher. Mas você sabe por quê?
M
uita gente fica intrigada com essa comemoração: Dia da Mulher. Será que ainda somos uma minoria? Para o IBGE somos a maioria, 51% da população brasileira é feminina. Para o TSE também, 51,77% são eleitoras. Hoje, o voto da mulher, por exemplo, pode decidir uma eleição para Presidente da República. Esses são dados estatísticos. Agora vamos ver onde tudo isso começou. A história pode apontar o caminho: “a ideia da existência de um Dia Internacional da Mulher foi, inicialmente, proposta na virada do século XX, durante o rápido processo de industrialização e de expansão econômica que levou aos protestos sobre as condições de trabalho. As mulheres empregadas em fábricas de vestuário e na indústria têxtil foram protagonistas de um desses protestos em 8 de março de 1857, em Nova Iorque, no qual protesta-
vam sobre as más condições de trabalho e redução de salários. Muitos outros protestos se seguiram nos anos seguintes ao episódio de 8 de março, destacando-se um outro em 1908, quando 15.000 mulheres marcharam sobre a cidade de Nova Iorque exigindo a redução de horário, melhores salários e o direito ao voto. Assim, o primeiro Dia Internacional da Mulher observou-se a 28 de fevereiro de 1909, nos Estados Unidos da América, após uma declaração do Partido Socialista da América. Em 1910, a primeira conferência internacional sobre a mulher ocorreu em Copenhague, dirigida pela Internacional Socialista, e o Dia Internacional da Mulher foi estabelecido. No ano seguinte, esse dia foi celebrado por mais de um milhão de pessoas na Áustria, Dinamarca,
Alemanha e Suíça, no dia 19 de Março. No entanto, logo depois, um incêndio na fábrica da Triangle Shirtwaist mataria 140 costureiras; o número elevado de mortes foi atribuído às más condições de segurança do edifício. Além disso, ocorreram também manifestações pela paz em toda a Europa nas vésperas da Primeira Guerra Mundial. No Ocidente, o Dia Internacional da Mulher foi comemorado durante as décadas de 1910 e 1920, mas esmoreceu. Foi revitalizado pelo feminismo na década de 1960. Em 1975, designado como o Ano Internacional da Mulher, a Organização das Nações Unidas começou a patrocinar o Dia Internacional da Mulher”.
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“É cor-de-rosa choque, não provoque” No mês em que se celebra a data, a reportagem ouviu algumas mulheres que falaram sobre as suas inspirações para serem o quem são hoje.
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Jade Ramos (Green Star) tem 22 anos e avalia que ser mulher hoje em dia é ser resistente: “qualquer lugar que ocupemos vai ter alguém para diminuir a gente e ocupar o nosso lugar. Minha mãe sempre me ensinou a não abaixar a cabeça pra ninguém, a me impor e me valorizar”.
Carmem Damieue (Inside), 76 anos, admite não ter uma inspiração feminina forte, mas que tudo o que aprendeu, aprendeu com a vida, na marra. Ela é mãe de 3 e avó de 4 e ressalta que tenta passar pra eles apenas bons exemplos, boa educação e muita positividade para enfrentarem a vida, que, segundo ela, não é nada fácil.
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Glória Almeida (Saint Martin) é casada, é mãe de Andre Gustavo (26 anos) e contou emocionada que sua maior inspiração é a mãe, Joelita: “minha mãe, foi a mulher que criou 4 filhos no interior de Aracajú, sozinha, fazia de tudo pela gente. Eu ajudei a criar meus irmãos. Nossa história foi de muita luta. Agradeço a Deus por chegar onde cheguei. Formar minha família, levando para meu filho os valores que minha mãe ensinou”.
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Emanuela Breves (Atmosfera) tem 20 anos e dispara: “minha mãe é inspiradora pra mim. Ela acorda cedo todos os dias para trabalhar e dar o melhor pra mim. Ela é maravilhosa em tudo o que faz, nas ideias que me dá, nas suas atitudes. Me sinto mal por tantas mulheres em nosso país terem pensamentos machistas e não terem empatia uma com as outras. Em muitos casos, as próprias mulheres se autodiminuem, e isso é frustrante”.
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Outra que se emocionou ao citar a mãe como inspiração foi Monica César (360 On The Park): “embora eu tenha julgado, eu vejo que ela me encorajou, é uma mulher forte, determinada, objetiva e acolhedora. Tenho uma filha com 17 anos e passo pra ela que o respeito e empatia são características fundamentais para um ser humano viver harmonicamente em sociedade”.
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Edileusa de Souza Azevedo (Soul) é casada, tem dois filhos e sua profissão é administradora. “Ser mulher é um desafio, mas nós tiramos isso de letra. Somos fortes, guerreiras e corremos atrás de nossos objetivos. Desde os 14 anos, uma das minhas maiores inspirações é a escritora Cora Coralina, que me inspira em tudo, exemplo maravilhoso que todas as mulheres deviam seguir”, relatou.
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tributárias e trabalhistas estejam sendo executadas neste período sombrio. O reflexo disso são empresas endividadas, demitindo em massa para enxugar sua folha de pagamento e deixando de cumprir obrigações anteriormente assumidas, sejam elas cíveis, trabalhistas ou tributárias. ADVOCACIA EMPRESARIAL
NA COLUNA DESSE MÊS IREMOS TRATAR DE RESOLUÇÃO DE CONFLITOS EM TEMPOS DE PANDEMIA DA COVID-19. Notem que, a crise sanitária neste março/abril de 2021 está muito mais acentuada do que no mesmo período do ano de 2020. Notem também que em 2020 as empresas tiveram o auxílio do Benefício do Emprego e Renda, prorrogação no prazo de pagamento de alguns tributos Federais, municipais e estaduais e as micro e pequenas empresas tiveram linhas de crédito disponibilizadas pelo Governo Federal.
Já passou da hora de adotarmos a teoria do consensualismo como ética judicial aplicada e fomentamos a mediação como forma de resolução de conflitos e mitigar os efeitos do art.313 do Código Civil, que expressa que o credor não está obrigado a aceitar em partes o que contratou por inteiro ainda que mais valioso e, isso, em homenagem ao princípio do solidarismo constitucional, da preservação e função social das empresas e da preservação do emprego e renda dos trabalhadores. É preciso conformar o direito cogente, impositivo e sancionatório ao momento de crise, tudo com base na ética judicial aplicada, na teoria do consequencialismo, da cooperação e da boa-fé objetiva.
Tais medidas necessárias e urgentes, visavam uma retomada na economia já no início de 2021, o que não ocorreu, verificamos ao contrário, o aumento dos casos da COVID-19 em razão de uma nova variante. Com isso, as obrigações anteriormente assumidas pelas empresas começaram vencer, ou seja, as prestações dos empréstimos bancários, os pagamento dos tributos se acumularam (tendo que pagar os meses que ficaram suspensos juntamente com o mês devido) e a folha de pagamento dos empregados já não tem subsídio algum, isso sem falar no IGPM, índice de reajuste dos aluguéis que teve aumento recorde e também o aumento no preço dos combustíveis, mormente o diesel, principal insumo da mobilidade urbana e de cargas do país. Fora isso, o Poder judiciário, com o home office, está decidindo como nunca, com alta produtividade, o que faz com que as execuções de dívidas, cíveis,
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26 • PÁ S C O A
Novos tempos A A
pandemia obrigou a todos a mudar o ritmo de vida, evitar aglomeração e ficar mais em casa. O que antes contava-se como certo, como os eventos da Associade festas segue suspenso desde pandemia obrigou a todos ção nas datas festivas, agora não é mais possível. A prioridade é proteger a tomarço de 2020. Por mais que o a mudar o ritmo de vida, dos e assim o calendário de festas segue suspenso desde março de 2020. Por mais que morador sinta falta, ele entende, evitar aglomeração e o morador sinta falta, ele entende, apoia a decisão administrativa e celebra em casa as apoia a decisão administrativa e ficar mais em casa. O que antes datas importantes. Vem aí, a Páscoa! celebra em casa as datas imporcontava-se como certo, como tantes. Vem aí a Páscoa! os eventos da Associação nas datas festivas, agora não é mais possível. A prioridade é proteger a todos e assim o calendário
Fernanda Andrade Leandro (360 On The Park) é mãe de Artur (7 anos). “Amávamos participar dos eventos promovidos pela ASSAPE. Fazem muita falta. Sempre festejamos prestigiando esses eventos. Mesmo assim, não deixaremos de fazer caças aos ovos em casa. Pediremos nesta Páscoa dias melhores e que a pandemia passe logo”, destacou Fernanda.
Camila Uriarte (Via Bella) é mãe da graciosa Monica (1 ano). “Ela ainda não entende muito o sentido da data. Mas não deixaremos de fazer um almoço simples e celebrar. Dentro do possível, será muito especial. Não poderemos reunir a família, mas quem sabe ano que vem”, disse.
PÁ S C O A • 27
Luana Caenazzo (Mandarim) contou que a primeira Páscoa do filho Eduardo (1 ano e 11 meses) foi ano passado. “Vamos fazer algo simples, em casa mesmo. Páscoa, para nós, é renascimento. Ele ainda é muito pequeno e está assimilando tudo. Se Deus quiser, ano que vem será diferente”, informou.
Marilene de Oliveira Silva (Saint Martin), avó de Maria Eduarda (5 anos), diz que a Páscoa é sempre celebrada em família. “Pra este ano ainda não planejamos nada. Pra nossa família, o principal sentido da Páscoa é a ressurreição de Cristo, mas, para as crianças, a alegria é ganhar chocolate. Com certeza, Maria Eduarda vai ganhar. Não vamos deixar a pandemia estragar um momento tão especial”, comentou.
Everton Bonato (Península Way) disse que esta será a segunda Páscoa do pequeno Miguel (1 ano). “Faremos um almoço a 3: Miguel, papai e mamãe. Vamos inventar algumas brincadeiras. Somos católicos, e tentamos passar pra ele o real significado dessa data, assim como fizemos com o Natal”, falou.
CLUBE DE BENEFÍCIOS DA ASSAPE
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A Associação apresenta algumas empresas que oferecem descontos em serviços ou produtos para o morador da Península. Para usufruir dos benefícios, basta apresentar a carteirinha da ASSAPE. O morador também pode indicar a empresa que desejar para fazer parte do Clube, oferecendo prêmios, descontos ou vantagens para o cliente Península. Lembramos que são fechadas somente as parcerias que não contrariam o Estatuto, o Regulamento Interno e o Código de Ética da Associação. Mais informações pelo telefone 3325-0342, das 9h às 18h. *Consulte o Guia Comercial em penínsulanet.com.br e descubra os descontos para moradores da Península.
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