Edição 44 • Ano VIII • Novembro/Dezembro • util.com.br
Alexandre Borges e Camila Morgado
Distribuição Gratuita
A dupla está em cartaz no filme “Bem Casados”. Uma comédia romântica que conta a história de um solteirão convicto e de uma mulher abandonada. Diversão garantida para as férias. Confira.
• UTIL Roteiros para o fim de semana. Programe-se. • SOLIDARIEDADE Projetos sociais para comunidades carentes e que precisam do seu apoio. • RÉVEILLON Reúna os amigos e divirta-se com muita descontração. • ANÉIS FLUTUANTES Vem aí o novo cartão-postal do Rio.
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Bem-estar em condom铆nios e im贸veis
4 // Encontro com
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JP RUFINO Tão pequeno e já grande ator. Adorei conhecer um pouco da história do Rufino. Tenho um filho na mesma idade que também quer seguir a carreira artística. Parabéns pela reportagem! Ana Prata Medeiros, professora, Juiz de Fora.
FIZ E DEU CERTO Experimentei a receita de tiramisù e a família se apaixonou. “Chique no último”, disse a minha filha. Aguardamos mais receitas assim, de dar água na boca. Leila Soares Cantao, aposentada, Rio de Janeiro.
MUSEU DO AMANHÃ O leitor carioca Luiz Antonio Pereira Millo enviou uma foto do Museu do Amanhã, localizado na praça Mauá, que foi revitalizada. Esta é uma das peças mais importantes da área cultural do Projeto Porto Maravilha, que reestrutura o centro da cidade do Rio de Janeiro.
Editorial // 5
É com você que
EU VOU V
ocê é sempre a nossa melhor companhia e a razão maior da empresa. Levá-lo com segurança, conforto, rapidez e presteza é a nossa missão. Saiba que o nosso comprometimento é diário e total. Assim, aproveitamos o momento, quando mais um ano termina, para dizer: vem, vamos pegar a estrada, conhecer novos lugares, traçar roteiros diferentes, viver esse período de festas e as férias que se aproximam com muita alegria. O ano que finda foi difícil para muitos: economia em crise, dinheiro mais curto, um pouco de estresse e muitas dúvidas. Mas a hora é de esperança, de acreditar no novo, e fazer desse novo, um NOVO, realmente. Assim mesmo, grande e com letras garrafais. Para que todos vejam e compartilhem com você. Relaxe. Programe-se. Reúna a família e os amigos e desenhe um 2016 espetacular. Vibre, acredite e... Boa viagem! Ah, e não se esqueça: traga, na bagagem de volta, mais do que belas fotografias, mas o coração leve e a alma em paz. Esse bem-estar é energia, é equilíbrio, é tudo o que precisamos por hora. Feliz tudo de novo!
Sumário 08
12
14
08 SAÚDE E BELEZA Dra. Heloisa Rocha
26 RESPONSABILIDADE SOCIAL Muito além do samba
14 KRAV MAGÁ Saiba como se proteger
28 CAPA Alexandre Borges e Camila Morgado
16 CERVEJA Aprecie com moderação e muito estilo
30 MMA Sonho realizado
20 A UTIL LEVA VOCÊ ATÉ LÁ Ouro Branco comemora
34 MORRO DOS PRAZERES Turismo e cultura na comunidade
24 UTIL Eu Vou e Volto
38 INCLUSÃO SOCIAL Mão Amiga
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8 // Saúde e Beleza
Dicas para manter
A BOA FORMA
depois das festas de fim de ano
O
verão é uma época propícia para o lazer, especialmente para um passeio ao ar livre, curtindo o sol e a natureza. Além disso, também é época de muitas festas, de viajar, ir à praia ou refrescar-se numa piscina junto com os amigos. Eis aqui algumas dicas para você passar esse período sem ganhar uns quilinhos a mais: Alimentação correta – Normalmente, durante o verão, costumamos ter uma inibição natural do nosso apetite, ao contrário do inverno. Esse efeito anorexígeno, induzido pelo calor, pode agir negativamente se ficarmos muito tempo em jejum. Tome cuidado com os alimentos que são extremamente calóricos, como queijos amarelos, amendoins, salgadinhos de pacote, pastéis, calabresa, salames fatiados, patês, sorvetes, maioneses e outros. Uma boa opção é consumir alimentos menos calóricos e substituir o frito pelo assado, o sorvete pelo picolé de frutas, o chocolate pela barra de cereal, a maionese pelo molho de iogurte e os quei-
jos amarelos pelos brancos. Além disso, abuse das frutas, dos legumes, das hortaliças e das carnes magras. No verão, as pessoas costumam tiras férias, e, por isso, não cumprem corretamente os horários de alimentação, o que faz com que comam mais e saiam de sua dieta – é importante, portanto, nessa época do ano, estabelecer seus horários de refeições, nunca esquecendo de respeitar o desjejum matinal, que é a mais importante refeição do dia, pois é responsável, por “acordar o seu metabolismo”, e evitar um prejuízo nas suas funções acadêmicas e cognitivas. Consumo de alimentos em praias e clubes Procure levar o seu lanche de casa, pois dificilmente você vai encontrar algo saudável nesses locais. Faça uma alimentação à base de frutas, hortaliças e lanches naturais. Leve de casa pedaços de frutas e legumes variados, cortados e higienizados. Dê preferência para frutas da época como manga, uvas, pêssego, abacaxi e ameixas, e
legumes como pepino, tomate, cenoura, salsão etc. Outra dica é preparar lanches naturais: rale cenoura, beterraba, fatie salsão e os utilize com ricota, queijo cottage, peito de peru, ou atum. Evite o uso de maionese, dê preferência aos molhos de iogurte natural. O mesmo vale para o milho de barraquinha, que deve ser consumido sem manteiga. Cuidado com o excesso de bebida alcoólica Especialmente nessa época do ano, e nas festas que sempre acontecem, devemos ficar atentos ao seu uso, pois essas são consumidas com maior frequência. Além das calorias extras, quando ingeridas em grande quantidade, podem levar a quadros de desidratação, pois o álcool retira a água das células, agindo como um “diurético”, ou seja, estimulando a formação de urina com consequente perda de água pelo seu organismo.
Saúde e Beleza // 9
Aproveite as festas de fim de ano sem sair de sua dieta e fique “amiga do seu biquíni” O final do ano está chegando e essa é a época em que os alimentos normalmente consumidos são extremamente calóricos: castanhas, nozes, panetones, sobremesas cremosas e muita bebida alcoólica; esse é o cardápio básico. Uma ceia de Natal regada a vinho, farofa e sobremesas pode passar de mil calorias, ou seja, praticamente a metade do que uma pessoa saudável deve consumir em um dia inteiro. Muitas pessoas mantêm um plano alimentar saudável durante todo o ano, portanto não há “perigo” algum consumir alimentos diferentes nessas festas, e até mesmo bebida alcoólica, não é mesmo? Mas, lembre-se que, tudo deve ser consumido com moderação!
10 // Saúde e Beleza
Algumas dicas válidas para não cometer exageros:
E não se esqueça, o importante é ter CRIATIVIDADE!
1 - Não entenda uma festa de Natal como um momento no qual a comida é o centro das atenções. O momento foi criado com o objetivo de confraternizar com amigos e familiares.
3 - Prefira os salgados assados aos fritos.
2 - Sirva-se em pratos pequenos, e se você é o anfitrião, coloque como entradas canapés com ricota, damasco, ameixa, muçarela de búfala e outros ingredientes menos calóricos; troque o doce por frutas, a farinha de mandioca por farofa de aveia e a maionese por salada de iogurte; retire sempre a pele das aves, misture o arroz com vegetais (arroz com brócolis, por exemplo) e faça uma salada bem caprichada para acompanhar os pratos. Caso queira doces em calda, prefira o pêssego e o figo, principalmente se a calda for feita de frutose. Uma boa alternativa é fazer uma cesta bem colorida de frutas frescas e uma bandeja de frutas secas, pois são nutritivas, ricas em vitaminas, minerais, fibras e aumentam a saciedade. Aves (chester, peru e frango) são ideais para o seu cardápio. Como acompanhamentos, purê de maçã, legumes sauté ou refogados. Lombo de porco sem gordura pede frutas frescas (abacaxi, manga, ameixa, laranja e maçãs verdes), uva-passa e limão como formas de acompanhamento.
4 - Sempre faça da alimentação e da segurança no trânsito uma prioridade (Lei Seca). Se não puder evitar as bebidas alcoólicas, pois além de aumentarem o apetite, contribuem em muito com calorias e retenção de líquidos, intercale-as com água, suco ou mesmo refrigerante diet ou light. Lembre-se, a moderação é a chave. Não exagere nas dosagens de vinhos e champanhes, pois uma boa parte deles contêm açúcares. Opte por vinho branco, de preferência com água gaseificada, lembre-se que o álcool se transforma diretamente em triglicerídeo (gordura). 5 - Cuidado com castanhas, nozes, amendoins e passas em excesso, pois são muito
calóricos (cada castanha possui mais ou menos 20 calorias), apesar de serem saudáveis (gorduras essenciais). 6 - Cuidado com a farofa, pois cada colher das de sopa contém mais ou menos 150 calorias. 7 - Tempere a salada com limão ou vinagre balsâmico. Evite a maionese e o azeite em excesso. 8 - Dê preferência a panetones com recheio de frutas cristalizadas, e não com recheio de chocolates. Mas, sempre sem exageros! 9 - No intervalo das festanças, faça alguma atividade para gastar calorias. Pode ser uma caminhada, um jogo de frescobol, uma pedalada ou mesmo uma chegada à academia. Aproveite que o começo de um novo ano está chegando para começar definitivamente uma atividade física.
Saúde e Beleza // 11
10 - Dê um presente de Natal a quem você acha que precisa e contribua para a boa forma dessa pessoa: um livro sobre nutrição, uma bola, um vídeo de ioga ou aulas de natação são ideias que agradam. 11 - Nos dias após às festas, mantenha o seu cardápio: não é porque exagerou ontem que não deverá cuidar das refeições do dia seguinte. Sucos mais elaborados são uma ótima opção, já que no verão não é interessante acordarmos com o corpo “inchado” no dia seguinte. Crie e prepare sucos diversos, como abacaxi com hortelã, melancia com limão e laranja com maracujá. 12 - Cuidado com essa frase: “Vou sair da dieta somente uma vez por ano!”. Você já reparou quantas vezes essa frase é pronunciada? Em aniversários, casamentos, festas etc. Agindo assim, você notará que saiu da dieta várias vezes durante o ano, comprometendo seus objetivos de perda de peso, e não somente uma vez ao ano.
13 - Procure alimentar-se em casa com metade das calorias a que você tem direito naquela refeição; o restante poderá ser completado com os alimentos servidos na festa.
• Vodca - um cálice (28 ml) – 65 calorias.
14 - Diga sempre “não quero, obrigada”, jamais, “não posso”. Isso chama a atenção sobre você e sua dieta, o que poderá trazer um sentimento de autopiedade. Quem faz dieta está cuidando da saúde e não está se submetendo a um sacrifício inútil.
• Três damascos - 55 calorias.
Tabela de calorias de aperitivos da ceia • Champanhe - uma taça (125 ml) – 85 calorias. • Chope - uma tulipa (300 ml) – 180 calorias. • Cerveja - uma lata (356 ml) – 146 calorias. • Vinho tinto/branco - uma taça (100 ml) – 70 calorias. • Licores - um cálice (40 ml) – 100 a 150 calorias.
• Uísque - uma dose (28 ml) – 70 calorias. • Duas amêndoas - 184 calorias. • Um figo - 80 calorias. • Uma tâmara - 30 calorias. • Uma noz - 70 calorias. Para finalizar, é importante salientar que depois da “comilança” de fim de ano, o importante é retornar logo às práticas saudáveis do dia a dia no início do ano, ou seja, evitar o consumo excessivo de gorduras e carboidratos simples e voltar ao seu peso normal, caso o tiver “perdido”.
DRA. HELOISA ROCHA heloisa_rocha@hotmail.com Cardiologista especializada em medicina ortomolecular.
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14 // Krav Magá
A ARTE
A arte de defesa pessoal
F
oi em 1940, que para se defender do ataque dos nazistas na época da Segunda Guerra, o israelense Imi Lichtenfeld criou o krav magá. Especialista nas técnicas de wrestling e exímio boxeador, Imi percebeu que as suas habilidades não seriam eficazes em um confronto de rua, onde as regras não existiam e as mais variadas armas poderiam ser usadas. Imi estudou os pontos mais sensíveis do corpo humano e como fazer para usá-los a seu favor, independentemente do tamanho e da força de seu adversário. No Brasil, o krav magá chegou em 1990 pelas mãos de um dos mais brilhantes alunos do mestre Imi, o israelense Kobi Lichtenstein. “Ele veio para cá com uma missão dada pelo próprio mestre Imi, de difundir o krav magá na América do Sul. Chegando aqui, se instalou na cidade do Rio de Janeiro, onde mora até hoje”, conta Leo Miller, professor faixa-preta de terceiro dan de krav magá e aluno do mestre Kobi. Praticante da arte de defesa pessoal há 17 anos, Miller é um dos responsáveis por
ajudar seu mestre a concluir sua missão de passar adiante o krav magá no país. E é ele quem explica melhor sobre a técnica ensinada para o exército de Israel, que vem sendo utilizada por diversas outras corporações de segurança, tais como o BOPE e a SWAT: “o krav magá não é uma arte marcial, é uma arte de defesa pessoal. Ele ensina você a se defender de qualquer tipo de agressão, com armas ou sem, tudo pensando em defender a sua integridade”. Diferente das artes marciais convencionais, esse estilo de combate foca em situações reais que podem acontecer a qualquer momento no dia a dia e podem botar a vida do praticante em risco: “simulamos várias situações desse tipo durante os treinamentos, para que, quando aconteça na rua, o aluno saiba como reagir, pois já viu aquela cena antes”. Outro diferencial dessa arte de defesa, que se distancia das artes marciais, é o fato de não existir um estilo de luta: “krav magá não tem estilo, ele é um método simples e eficaz. Trabalha qualquer coisa para acabar com a ame-
Krav Magá // 15
mudam de faixa”. A graduação também é um ponto forte do krav magá, segundo Miller: “é muito árduo o caminho para se alcançar a faixa-preta. Em muitas lutas, você consegue adquirir a faixa com apenas 6 anos de treinamento, no krav magá, são necessários cerca de 12 anos”, por conta disso, existem apenas 29 faixas-pretas no Brasil. Miller explica também que o krav magá trabalha três pontos principais: “trabalhamos a parte técnica, física e mental. As três precisam estar no mesmo nível, tudo em equilíbrio, pois não adianta estar bem em um ponto e nos outros não”.
aça contra a sua integridade”. Contudo, o professor explica os cuidados que se deve ter na hora da utilização da autodefesa: “antes de qualquer coisa, o praticante tem que saber que o krav magá não foi criado por causa de R$ 100,00, ele foi feito como última instância. A partir do momento em que a sua integridade física está ameaçada, porque alguém vai te esfaquear ou coisa do gênero, você passa a ser obrigado a reagir. Os ensinamentos são
feitos para você sobreviver; reagir ou não reagir por opção, não por medo”. Além disso, essa arte de defesa também traz alguns diferenciais que fogem do padrão das lutas convencionais: “não existem competições, a verdadeira competição está na rua, quando você é ameaçado e consegue agir de maneira eficaz. A graduação dos nossos alunos é de acordo com os conhecimentos adquiridos, então eles passam por um teste e
Para finalizar, Miller explicou porque os praticantes das técnicas de autodefesa não fazem parte das competições de MMA: “o krav magá é a única luta reconhecida mundialmente como uma técnica de defesa pessoal, por isso, não pode ser vista em competições como o MMA. Além de não ter regras, o krav magá não pode ser usado em benefício para ganhar nome, ele é feito para se defender, então não cabe em competições. Se um dos meus alunos começar a competir, ele será automaticamente retirado das minhas aulas”.
GC GUILHERME COSENZA guilherme@grupocoruja.com.br
16 // Cerveja
Criando
A SUA PRÓPRIA “Gelada”
F
inal do expediente, festa de fim de ano ou um simples bate-papo com os amigos, não importa o momento, a cerveja é sempre uma das bebidas mais escolhidas na hora de relaxar e se distrair do dia a dia estressante de trabalho. Contudo, a “loira gelada”, pedida nos botequins das cidades, já começa a ganhar uma nova roupagem, uma nova cor e, com isso, um novo sabor. Chegaram ao país as diferentes marcas e estilos de cervejas importadas, algumas com o componente principal sendo o trigo, outras com frutas e até mesmo tendo o cacau como ingrediente principal. As marcas brasileiras começam a se adaptar a essa nova tendência, mas junto com esse cenário, também surgem as cervejas artesanais. Feitas no quintal de casa, usando os ingredientes necessários, muitas pessoas voltaram a fazer cerveja da maneira como ela foi inventada. “A cerveja artesanal é como uma viagem etílica no tempo. A globalização tornou possível tomar cerveja
brasileira num ‘botequim’ da Austrália e beber uma ‘gelada’ australiana num bar de São Paulo, por exemplo. A nova moda é fabricar cerveja como se fazia no Egito, há 5 mil anos: em casa. Naqueles tempos, a bebida era produzida numa alquimia doméstica. Os egípcios misturavam água com cevada e acrescentavam mel, trigo e tâmaras para dar sabor”, conta o chef e mestre-cervejeiro, Renan Marques. Porém, Renan assume que esse mercado (da cerveja artesanal) é novo no país: “eu sempre quis ser mestre-cervejeiro, por isso acabei entrando pra faculdade de Gastronomia porque não acreditei muito nesse nicho de mercado quando eu estava começando. Mas sempre tive esse sonho de criar a minha própria marca de cerveja, porque, afinal de contas, eu gosto muito de tomar um ‘gelada’ (risos)”. Para esta edição de fim de ano, o mestre-cervejeiro escolheu mostrar a sua cerveja favorita a “Little Creatures”: “escolhi essa receita porque, como estou morando na Austrália e
Cerveja // 17
começando esse meu hobby, esse é o estilo de Pale Ale fabricada na região ocidental da Austrália. É uma cerveja muito famosa por todo o país. Decidi então fabricar essa cerveja em casa para ver como saem os resultados. Ela tem um toque cítrico intenso, frutado e é equilibrada com maltes especiais e um Pale local. Ela tem um amargor bom, que deixa com vontade de ‘quero mais’”. Renan afirma que a bebida é uma boa saída para o fim de ano: “é uma ótima opção para o Ano-Novo, para quem não gosta de vinho ou espu-
mante. Afinal, uma Pale Ale para o verão não é nada mal. Mas, para isso, temos que começar a fabricá-las com no mínimo três meses de antecedência, pois são duas semanas na fermentadora. Eu aconselho que sejam, no mínimo, seis semanas na garrafa para o envelhecimento, carbonização e corpo da cerveja. Mas não fique com medo de experimentar antes e saber como que está ficando a sua criação (risos)”.
GC GUILHERME COSENZA guilherme@grupocoruja.com.br
18 // Cerveja
Receita: 500 g de trigo 150 g de Malte Carapils® 125 g de Malte Crystal 2 xaropes (sem lúpulos) de extratos de sua preferência Lúpulos para aroma 40 g de Chinook 30 g Cascade Clarificador (coagula a proteína dos grãos e deixa a cerveja “transparente”) Sanitizador sem enxágue necessário Solução de açúcar para a carbonização Termômetro e “Kit Cervejeiro” (fermentador, colher, hidrômetro, tampadora, airlock, escova de garrafas, copo de medida etc.) Pacote de Levedura cervejeira desidratada Panela de mais ou menos 20 l Para começar, a limpeza dos aparelhos é 75% do sucesso de sua cerveja, por isso, muito cuidado e atenção na hora de higienizar os equipamentos.
Coloque 15 litros de água em uma panela. Junte os grãos em um saco de infusão (muslin bag) e coloque-os por 1 hora na água com temperatura de 67°C. Depois de uma hora, passe o saco em outra água, a 77°C, para obter um melhor sabor. NÃO APERTE O SACO, pois não queremos nenhum grão amassado que possa passar para a nossa cerveja. Retire o saco e caso queira guardar os grãos, você pode utilizá-los para fazer pães. Quando começar a ferver, abaixe o fogo e adicione as duas latas de extrato de malte (20 minutos antes de usar, deixe a lata sobre a água quente para fácil extração do líquido). Mexa vigorosamente para que o extrato não queime. Agora, comece a contagem regressiva de 60 minutos fervendo. Assim
que levantar fervura novamente, adicione as suas primeiras 20 g do Chinook. Faltando 40 minutos, coloque mais 20 g. Aos 15 minutos restantes, coloque 15 g do Cascade. Quando der os 60 minutos, desligue o fogo, adicione os últimos 15 g de Cascade e aguarde por mais 15 minutos. Depois da fervura, a mistura deve ser resfriada (18 – 32°C) rapidamente, mergulhando o recipiente em uma tina com água gelada. Mantenha o recipiente fechado, para evitar que entre a água do resfriamento.
20 // A UTIL leva você até lá
Ouro Branco
COMEMORA F
undada em dezembro de 1953, a cidade de Ouro Branco completa 62 anos no dia 12 de dezembro. Que tal conhecer um pouco mais da cidade? Ela é famosa por suas belas paisagens, que proporcionam um verdadeiro mergulho no circuito do ouro; caminho turístico delineado por municípios que se destacaram pela mineração do ouro no século XVII. Localizada a 90 quilômetros de distância da capital do Estado, Belo Horizonte, o local é o ponto turístico perfeito para quem quer passear em uma típica cidade mineira, seja pela festa do padroeiro da cidade, Santo Antônio (realizada em junho), a Festa da Batata (em outubro), com shows e barraquinhas, ou ainda a serra Ouro Branco, um dos principais pontos turísticos da região. Ao todo, a serra possui 1.600 metros de altitude, de onde se avista a região que abrange grutas e cachoeiras que atraem turistas de todo o Brasil. Tombada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas
Gerais, em 1978, o lugar se destaca pela beleza paisagística. Coberta por vegetação rasteira, possui uma ampla visão das cidades de Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, Congonhas e do lago da Barragem de Soledade. Composta por muitas trilhas, que conduzem a várias nascentes e lindas cachoeiras, a serra não é o único atrativo da região. A Estrada Real também é bem procurada, aliás, ela é uma das principais vias de acesso às trilhas feitas pelos escravos, aos descaminhos do contrabando, às cidades e às vilas históricas também. No século XVII, ligava Vila Rica, hoje Ouro Preto, ao porto de Paraty, mas um “novo caminho” foi aberto, e esse passou a ligar o Rio de Janeiro até Minas Gerais. A descoberta do ouro na região fez com que a estrada fosse ampliada até Arraial do Tejuco. As pedras preciosas encontradas por ali possibilitaram que Ouro Preto se tornasse o centro de convergência da Estrada Real. A continuação do “novo”
A UTIL leva você até lá// 21
castigados os escravos. Na entrada principal da casa, foi preservado o guichê que era utilizado para o comércio do ouro.
A arquitetura da casa da principal personagem da Inconfidência Mineira é marcada por paredes de pau a pique, telhado entrelaçado com cipó, amarrando as estruturas de madeira, pisos de tábua corrida, trancas reforçadas, sala para guardar valores, uma grande varanda contornando todos os cômodos, e uma senzala onde eram acorrentados e
Outro destaque que marca os turistas que visitam Ouro Branco é o artesanato da região. Ele está reunido na Casa do Artesão Mestre Bitinho, na Praça de Eventos, onde são realizadas oficinas. Através delas, os visitantes podem acompanhar a fabricação das peças, aprender sobre as técnicas utilizadas e, até mesmo participar junto com os artesãos.
Há mais de 60 anos a gente faz tudo para que só as visitas desejadas apareçam no Natal. 2015 está quase no fim, agora vamos traçar novas metas e nos dedicar com afinco para que o próximo ano seja ainda melhor. Mas não sem antes celebrar com
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Para quem estiver na cidade, vale a pena visitar os pontos turísticos da região, entre os principais estão a casa de Tiradentes, mas conhecida como Fazenda das Carreiras ou Casa Velha de Tiradentes. Aliás, esse nome é justificado pelas supostas corridas de cavalo realizadas na cidade para comprovar a qualida-
de dos animais vendidos ou trocados por aqueles que faziam a viagem desde o Rio de Janeiro até Vila Rica, pela Estrada Real.
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22 // A UTIL leva você até lá
Mas, essa não é a única forma de arte presente na cidade. A música também ganha espaço com a Associação Cultural Casa de Música de Ouro Branco (ACCMOB), que é uma entidade sem fins lucrativos que trabalha o ensino, o aprimoramento e a difusão da música clássica na região. Ter Ouro Branco como rota de viagem é ter a oportunidade de além de se divertir, conhecer um pouco mais sobre a história do país. Sem esquecer que a cidade guarda uma qualidade que só as cidades mineiras podem ter: a culinária típica da região. Aproveite Ouro Branco e tudo o que ela pode oferecer! Agende ainda hoje a sua viagem pela UTIL.
AM ALDI MAFRA aldilene@grupocoruja.com.br
Crédito ASCOM/PMOB (Assessoria de Comunicação Prefeitura Municipal de Ouro Branco)
24 // Eu Vou e Volto
Cenas
do cotidiano A ECONOMIA NACIONAL TEM LEVADO MUITA GENTE A TROCAR O AVIÃO PELO ÔNIBUS. E ESSA TROCA TEM AGRADADO MUITOS PASSAGEIROS DA UTIL, QUE ENCONTRAM PONTUALIDADE, CONFORTO E SEGURANÇA. A NOSSA REPORTAGEM TAMBÉM REGISTROU ENCONTRO DE FAMÍLIAS, PASSEIOS E AVENTURAS. CONFIRA.
A UTIL LEVA VOCÊ ATÉ LÁ.
Vitor Ferreira trocou o avião pelos ônibus da UTIL na hora de escolher como voltar para Belo Horizonte. O rapaz sempre vem ao Rio de Janeiro para aproveitar os diversos shows e eventos que acontecem na cidade: “optei por ir de ônibus para casa dessa vez. Saiu mais econômico”.
Eu Vou e Volto // 25
Naturais de Belo Horizonte, mas morando há mais de um ano no Rio de Janeiro, Lucimara Bueno e o filho, Wesdras Bueno, estavam de malas prontas para visitar a família. “Vamos para a rodoviária da capital e depois partimos para mais uma viagem até o sul do Estado”, diz Lucimara.
Ana Maria Carneiro estava levando a filha, Ster Cristina, e a neta, Calida (2 anos), até a plataforma de embarque, para voltarem para casa em Belo Horizonte. Ana mora e trabalha no Rio de Janeiro e recebe a visita da filha e da neta pelo menos quatro vezes ao ano. “Elas sempre vêm aqui pra eu poder matar a saudade”, conta a mãe e avó coruja.
Moradores do Rio de Janeiro, os namorados Ana Cristina e Vinícius Oliveira estavam comprando suas passagens para viajar rumo a Santos. Era a primeira vez que o casal embarcava no ônibus da UTIL para visitar a família que mora no litoral paulista.
Jimmy Godoi estava pronto para uma verdadeira maratona. Natural da Bahia, ele veio trabalhar no Rio de Janeiro, para economizar o dinheiro da passagem de avião, resolveu viajar de carro até Belo Horizonte, deixar o veículo na capital mineira e pegar um ônibus até o Rio de Janeiro. Terminado o trabalho, chegou a hora de ir para casa e fazer o caminho reverso.
26 // Responsabilidade social
Modelo de
beleza e solidariedade
Q
ue Raíssa de Oliveira dá um show de samba no pé, todo mundo sabe. O que muitos desconhecem é que a rainha de bateria da Beija-Flor, popular escola de samba carioca, também é nota 10 no quesito solidariedade. Aos 25 anos, ela coordena uma organização não governamental (ONG), Raidy, localizada em Nilópolis, na Baixada Fluminense. A instituição, que atende cerca de 250 pessoas, oferece aulas de zumba, percussão, samba, dança do ventre, balé, hip-hop e Kpop dance. “Sempre amei dançar. É bom passar essa arte para os outros. Eu dou aula de samba e zumba para alunos de todas as idades, dos mais novinhos até os idosos. É gratificante poder colaborar com quem precisa”,
afirma Raíssa, que não tem patrocinadores e conta com a ajuda de voluntários e familiares no projeto. O irmão dela, Diego, dá aulas de percussão e cuida das crianças. Já a mãe, Cristina, é responsável pela parte administrativa. Para que possam participar do projeto, os alunos têm que cumprir uma única exigência: tirar boas notas no colégio. Eles são acompanhados atentamente durante todo o período letivo. Quem não tiver nota boa na escola, fica em casa estudando para se recuperar, e só depois pode voltar a frequentar os cursos. A ONG Raidy existe há 9 anos, e a instituição poderia ajudar ainda mais pessoas se houvesse patrocínio e apoiadores. No local, existem
computadores, mas não há cursos de informática por falta de professores. Localizado na Rua Antônio João Mendonça, 474, no centro de Nilópolis, o espaço está aberto para visitação. Interessados em colaborar podem ligar no número: (21) 3021-5453. “Dizem que quem não gosta de samba, bom sujeito não é. O mesmo vale para a solidariedade. Se todo mundo contribuir um pouquinho e fizer a sua parte, poderemos melhorar muito, dar oportunidades para muitas pessoas que precisam e querem fazer a diferença”, diz a rainha de bateria.
SM SANDRO MIRANDA sandro@grupocoruja.com.br
28 // A UTIL leva você até lá
Em cena:
o d a g r o M a il m a C Alexandre Borges e A
lexandre Borges e Camila Morgado dispensam apresentações. Ele chegava para o grande público em 1991, com o filme “Paixão Cigana”, mas o seu primeiro trabalho profissional foi no teatro, na peça “Velhos Marinheiros”, em 1985. Em 1994, ganhou o Brasil ao participar da minissérie “Incidente em Antares”, na Rede Globo. De lá pra cá, centenas de trabalhos na TV, cinema e teatro. O ator, quase cinquentão, está neste momento no cinema, com um trabalho hilário e que vale a pena conferir. A trajetória dela não é muito diferente: atriz de sucesso e respeitada pelo público e pelos colegas, chegou na telinha em 2003, com a “Casa das Sete Mulheres”, onde foi protagonista, fazendo a personagem Manuela. Antes de estourar na televisão, já trazia grandes papéis no teatro, onde foi descoberta pelo diretor Jayme Monjardim. Logo depois, outro papel marcante, a personagem título do filme “Olga” a consagrou. E quando dois grandes talentos se encontram, ganham o mundo inteiro. As duas feras estão juntas no filme “Bem Casados”, em exibição em todo território nacional. Com direção de Aluizio Abranches, você vai se divertir com a história de um solteirão convicto e de uma mulher abandonada. O roteiro, escrito por Fernando São Thiago, conta a história de Heitor, um bon vivant que passou a vida gastando a fortuna da família com viagens, festas e mulheres e que, aos 45 anos, é dono de uma produtora que filma festas de casamento. E Penélope, uma mulher sensual e transgressora que, por trás de
A UTIL leva você até lá// 29
um discurso de espírito livre, esconde muitas inseguranças e paranoias. Determinada a acabar com a cerimônia de casamento do ex-namorado, ela insiste para que Heitor a deixe se infiltrar na equipe de filmagem para ter acesso ao local da cerimônia. O filme, que entrou em cartaz recentemente, é imperdível e uma grande oportunidade de ver esses dois monstros consagrados em cena. Leveza, bom humor e tiradas engraçadas marcam a produção. Confira.
Sinopse | Heitor (Alexandre Borges) é um solteirão convicto que ganha a vida filmando festas de casamento. Durante os preparativos para cobrir mais um casamento, ele conhece Penélope (Camila Morgado), uma mulher sensual e independente que está determinada a acabar com a festa antes mesmo que ela comece. A missão de Heitor é garantir que o casamento saia exatamente como os noivos querem. Já para Penélope, a cerimônia é a oportunidade perfeita para executar o seu plano. Juntos, essa dupla surpreendente, e um tanto atrapalhada, dará aos noivos muito mais emoção do que eles jamais imaginariam. Afinal, de “bem-casados” só os doces.
30 // One Round
Sonho sonhado, sonho realizado
U
ma vida de superação na contramão do tráfico. Essa pode muito bem ser a frase que define a vida de Cleberson Rodrigues. Morador do Morro dos Macacos, em Vila Isabel, zona norte do Rio de Janeiro, Cleberson faz parte da dura realidade das comunidades cariocas. Nosso entrevistado passou toda a infância convivendo lado a lado com o tráfico de drogas. A aproximação com essa fatia criminosa ficou ainda maior quando o seu irmão mais velho, Jeferson Rodrigues, passou a integrar o tráfico local com 13 anos. Segundo filho de três irmãos, Cleberson tomou a dianteira da família, assim que Jeferson viu a pior parte de quem se transforma em um “funcionário das drogas”. “Meu irmão era o gerente da boca de fumo e acabou perdendo a guerra para o tráfico, morrendo em um confronto com a polícia”, conta Cleberson, que ganha a vida nas noites cariocas, levando passageiros em seu táxi para os mais diversos cantos. Porém, para
quem olha de primeira, não imagina que o rapaz franzino de 31 anos é na verdade um dos lutadores que abrilhantam o maior evento de MMA da América Latina, o Jungle Fight. Faixa-preta de jiu-jítsu e um exímio boxeador, Cleberson “Menor” Rodrigues estaciona três vezes por semana seu táxi em frente à academia Pejor, no bairro da Tijuca, troca seu uniforme pelos equipamentos de luta e parte para o treinamento pesado de MMA. Contudo, antes de pensar na luta como profissão, Cleberson começou a praticar capoeira e depois jiu-jítsu, tudo por influência do irmão mais novo, o também lutador, Robson Rodrigues. “Eu sempre fui mais brigão e o Cleberson mais na dele. Queria fazer uma arte marcial, então resolvi tentar a capoeira, e ele veio junto. Depois, acabei ficando meio insatisfeito, porque não era bem aquilo que eu queria, então fui para o jiu-jítsu. Um ano e pouco depois, o meu irmão veio junto; ele sempre me seguia para que pudéssemos estar juntos”, conta
One Round // 31
Robson. A pouca diferença de idade entre os dois acabou sendo um dos grandes motivos para que os dois irmãos andassem lado a lado: “desde os meus dois anos de idade, nós sempre fomos grudados, unha e carne, e somos assim até hoje. Sempre digo que ele é o meu orgulho”. É Robson quem lembra um dos mais duros episódios enfrentados pelos irmãos: “quando eu tinha dois anos e o Cleberson três, nossa mãe nos abandonou durante três semanas. Foi um trauma muito grande para mim, e, durante esse período, eu estava com medo, chorando, resfriado e ele sempre estava tentando me ajudar, cuidando de mim. Ele tentava ligar o fogão para me dar comida, pois achava que eu estava com fome, fazia carinho em mim pra eu me acalmar. Eu dormia e acordava chorando e ele estava sempre ali, ao meu lado, cuidando de mim”. O momento de desespero dos irmãos teve fim quando a avó materna, Dona Mariana, resgatou-os em casa: “ela estranhou que nós não estávamos mais indo
para a casa dela e foi até lá ver o que estava acontecendo. Depois disso, passamos a morar com ela”. A vida dos irmãos Rodrigues não ficou mais fácil depois disso. Sem dinheiro, começaram a trabalhar desde cedo, o que possibilitou que ambos pudessem praticar as lutas que queriam. “Naquela época, não existiam tantas oportunidades de se aprender jiu-jítsu, como temos hoje, graças aos diversos projetos sociais. Nós tínhamos que pagar as aulas. Então trabalhávamos meio período como jovens aprendizes, no Instituto Pereira Passos, e, com o dinheiro, pagávamos a academia para treinar”, conta Cleberson. A dedicação, a luta por um futuro melhor e a vontade de estar sempre perto do irmão, fizeram com que Cleberson crescesse rápido dentro do mundo da luta: “tínhamos uma diferença de quase um ano desde que eu comecei a lutar jiu-jítsu. Quando o Cleberson entrou, rapidinho ele me alcançou, devido à
agilidade que ele tinha de aprender as coisas”. Em 2008, Cleberson conseguiu pegar a sua faixa-preta na arte suave, e foi então o momento de migrar para a luta das artes mistas: “como sempre, eu e meu irmão fomos juntos, ele me apresentou o muay thai, que treino até hoje. Saímos da academia de jiu-jítsu do Márcio Tubarão e fomos treinar com o Washigton Luiz, para afinar as técnicas de luta em pé”. Uma vez preparado para experimentar as artes mistas no cage, Cleberson fez sua primeira luta amadora no Belfort Fight, depois no WOCS, e depois de novo no Belfort Fight, em um combate semiamador. Em todas, o lutador saiu com o triunfo. Logo após as suas boas lutas, Cleberson estreou na categoria profissional no Jungle Favela, em Madureira, no Viaduto Negrão de Lima: “foi lá que eu tive a minha primeira derrota, para o Hiago Lopes, por pontos”. Já neste ano, Cleberson fez a sua segunda luta no Jungle Fight 79 e venceu com um nocaute aos 33 segundos de
32 // One Round
luta, após acertar um belo cruzado de direita no queixo de seu oponente. Contudo, mesmo sendo um artista marcial misto, o lutador não esquece a sua maior paixão: “hoje em dia, o jiu-jítsu não é o meu ganha-pão. Não vivo dele em si, mas ele se tornou o meu dia a dia. Ele me ensinou a ser um homem de caráter, paciente e educado. Dentre todos os problemas que existem dentro de uma comunidade, eu consegui superá-los. Tive não só o meu irmão, mas diversos amigos que entraram para o mundo do tráfico, e o esporte me ajudou a fugir disso tudo”. Para o futuro, Cleberson conta que gosta de ser testado nas lutas: “estou treinando para o que vier. Se
tiver competição, estou dentro, ao redor do MMA vou competindo no que aparece, seja no muay thai, jiu-jítsu e outros, tendo um adversário do meu peso, eu luto, pois gosto de competir”. Para encerrar, Cleberson conta as maiores dificuldades de um lutador brasileiro que começa no mundo das lutas: “é ter que trabalhar além de treinar, afinal precisamos levar o sustento para
casa. O lutador precisa de apoio, independentemente de qualquer coisa, sem ele, o atleta tem que dar um jeito de ganhar dinheiro. O lutador não consegue se manter, precisa dos equipamentos e isso tudo gera custos. Sem apoio, a gente precisa correr atrás para realizar esse sonho”.
GUILHERME COSENZA Aprove, discorde e participe pelo e-mail guilherme@grupocoruja.com.br
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34 // Morro dos Prazeres
Turismo e cultura
NA COMUNIDADE
A
união faz a força e o encontro de pessoas dispostas a fazer o bem tem gerado bons frutos aos moradores e visitantes do Morro dos Prazeres, em Santa Tereza, no Rio de Janeiro. Dois projetos trazem mais autoestima e beleza para quem vive e passa pela comunidade. E para você conhecer melhor o projeto “Santa Prazeres Tour”, idealizado pela guia de turismo Carmen Givoni, e o “Caminho do Grafite”, ideia do grafiteiro Márcio
“SWK”, a equipe da Revista UTIL se colocou no lugar dos turistas e passou um dia na comunidade. Santa Prazeres Tour O projeto tem como objetivo mostrar aos turistas a realidade das comunidades e também mostrar aos jovens que eles podem conquistar um futuro melhor. “O turismo aqui não é para mostrar a miséria, mas sim para desmistificar crenças como a de que os ‘turistas são ricos’ e ‘os turistas acharem que na comunidade só há
marginais’; queremos quebrar essa barreira”, explica. Quando o assunto são os jovens, ela conta que os reuniu num grupo grande, mas muitos desistiram logo pela questão da responsabilidade e compromisso, pois trata-se de um trabalho sério, mas os que ficaram têm muita “bagagem” e hoje são exemplos para os próximos grupos. Kelvin de Almeida é um dos guias do projeto, ele começou a atuar com 16 anos e já apresentou o Morro dos Prazeres para estrangeiros
Morro dos Prazeres // 35
de países como Austrália, Estados Unidos, Polônia e Rússia. A ideia de Carmen é de que o “Santa Prazeres Tour” sirva como um primeiro contato profissional aos jovens e possivelmente uma fonte de renda para que eles não abandonem os estudos: “é uma forma de mostrar o caminho para eles. Eles podem ganhar o próprio dinheiro com o produto que têm em mãos e não parar os estudos no ensino primário ou secundário, mas sim dar sequência e ir além, porque eles têm potencial para isso, só precisam aprender a explorá-lo, o que exige trabalho duro”. Antes de começarem a guiar turistas pela comunidade, Carmen conta que fez a capacitação deles por um ano: “tinham alguns que mal olhavam para as pessoas, tinham o olhar baixo e eram tímidos demais”. A partir desse treinamento, as mudanças na vida dos jovens já tiveram início, conta Kelvin: “foi bom não só para o projeto, mas para a minha vida. Hoje, tenho postura, sei falar, me impor e dialogar, bem diferente de como eu era antes”. Mas as transformações para os jovens não param por aí. Durante uma campanha de divulgação em hotéis e pousadas em Santa Tereza, os jovens tiveram contato com um hotel que disponibilizou uma bolsa de estudos de um ano para que aprendessem inglês e dessem sequência ao projeto. Hoje, são disponibilizadas aulas de inglês e francês básico para a comunidade. Desta forma, a visibilidade é maior e os resultados são o aumento do fluxo de pessoas, comércio e diversidade na comunidade, onde já acontecem gravações para filmes, programas de televisão e festas como a “Black Santa”, que na última edição levou seis mil pessoas ao ponto mais alto do Morro dos Prazeres para ouvir música e apreciar o nascer do sol.
36 // Morro dos Prazeres
PARCERIA A ação conjunta entre o “Santa Prazeres Tour” e o “Caminho do Grafite” tem trazido mais turistas e entusiastas para a comunidade. Mas é importante ressaltar que os dois projetos caminham lado a lado e contam com a colaboração da comunidade que é sempre receptiva com os visitantes. Mas os moradores não colaboram apenas com sorrisos, há aqueles que atuam na manutenção e cuidados com o local também. Ubiratan Silva, que tem 55 anos e mora na comunidade há 39, conta que, quando chegou, só havia pedras e
terra ao redor de sua casa. “Já passei por muita dificuldade aqui, mas sempre fiz a minha parte. Sempre que posso, varro a praça, cuido das plantas e recolho lixo da encosta com uma corda de segurança. Às vezes, as crianças fazem coisas erradas por aqui, também chamo a atenção delas, educando-as desde cedo”, conta. A atuação de Bira, como é conhecido pela vizinhança, é tão importante que ele foi homenageado emprestando seu nome à praça em frente à sua casa, que foi intitulada de “Praça do Bira”. E só de mencionar a homenagem,
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ele abre um enorme sorriso: “fiquei muito feliz em saber que o meu trabalho é reconhecido. Além disso, quando eu morrer, quem passar por aqui vai saber que alguém cuidou desse espaço e vai cuidar também”.
38 // Inclusão Social
Mão
AMIGA C
om o objetivo de melhorar a qualidade de vida por meio do incentivo à prática esportiva, a equipe Strike Back Airsoft Team (SBAT) promoveu a segunda edição da “Operação Mão Amiga”. Mais de 200 atletas de todo o Estado do Rio de Janeiro participaram da etapa regional, reunindo representantes de diferentes equipes, arrecadando 600 quilos de alimentos, além de roupas e brinquedos, que foram doados para o projeto “Judô Para Todos”, localizado na Unidade de Polícia Pacificadora Macacos – UPP Macacos.
do Norte, Bahia, Paraíba, Maranhão, Espírito Santo e Minas Gerais, somando ao todo 27 cidades, tornando-se um dos maiores eventos de airsoft no país, responsável por arrecadar mais de dez mil quilos de alimentos doados para instituições beneficentes escolhidas pelas comissões estaduais, como asilos, educandários, orfanatos e creches.
Anderson Fragoso, membro da comissão organizadora da “Operação Mão Amiga” comentou: “nosso objetivo é estimular os esportes de ação e a adoção de hábitos saudáveis através da promoção de práticas esportivas, que contribuem para o aperfeiçoamento da qualidade de vida, prevenindo doenças, além de auxiliar em um importante projeto de assistência social”.
A proposta de responsabilidade social, incorporada aos esportes de ação, surgiu em 2014 com a parceria entre equipes cariocas que buscavam apostar em uma postura diferenciada, auxiliando entidades carentes de recursos. O sucesso da primeira edição do evento, com a reunião de 10 atletas no Estado do Rio de Janeiro, arrecadando 480 quilos de alimentos doados ao “Lar do Menor”, localizado na zona oeste do Rio de Janeiro, estimulou seus organizadores a promoverem uma segunda edição, expandido o sucesso do primeiro evento.
A 2ª edição do projeto aconteceu simultaneamente nos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio Grande
O envolvimento de diferentes empresas em auxiliar a realização do projeto regional faz parte do sucesso dessa ação
beneficente. É importante destacar a participação da loja RF Airsoft, que cedeu um farto material para a realização do evento, além da participação de algumas equipes, dentre elas: Black Hawk, Black Templar Airsoft Squad, Comandos Brasil Tático, Comando Insulano, Distrito 7, Comando Ghosts Tatical, Milsim Airsoft Tático Angra, Mercenários, Nação Carioca, Nightmare Team, Shadow e em especial a equipe Impacto e o seu capitão, Ricardo Rodrigues, idealizador do evento juntamente com a Strike Back Airsoft Team da primeira edição.
DR. GUILHERME JOSE PEREIRA
Advogado, especialista em Direito da Propriedade Intelectual e Processo e Direito Penal
Inclus達o Social // 39
da Apple
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PALAVRAS CRUZADAS DIRET
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PALAVRAS CRUZADAS DIRETASTécnica para divulgar
Idade, em inglês Mary (?): a namorada do HomemAranha
(?) viva: sebe Emite som alto Profissional que coleta sangue
Melodia simples e monótona Fileira (?) generis: original (latim)
Engenho como a ratoeira Botequim Tecido (?): é feito de colágeno
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Gíria (abrev.)
A
R
Nascido no país do lago Tana
Amanda Peet, atriz do filme "2012"
Prefixo de produtos "verdes"
Vitor Belfort, lutador de MMA Conferir rumo a
Membro da câmara municipal
Estrutura que estabiliza o avião
(?)-15, fuzil fabricado nos EUA
Jornalista e consultora paulista de moda
"Paga o justo (?) pecador" (dito) Letra inicial de produtos da Apple
Semelhante Potássio (símbolo)
(?) viva: sebe Emite som alto Profissional que coleta sangue
Botequim Tecido (?): é feito de colágeno
Melodia simples e monótona Fileira (?) generis: original (latim)
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Nascido no país do lago Tana
Amanda Peet, atriz do filme "2012"
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Vitor Belfort, lutador Exigência de MMA em conConferir cessões rumo a de crédito
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Waza-(?), golpe do judô
Engenho como a ratoeira
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Porção de terreno Ser contido em
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Conjunto de 12 dúzias
Morro carioca da Unidos da Tijuca
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Idade, em inglês
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Publicação reúne trab fotógrafos r Prótese
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COLABORADOR DRA. HELOISA ROCHA heloisa_rocha@hotmail.com Cardiologista especializada em medicina ortomolecular.
DR. GUILHERME JOSE PEREIRA Advogado, especialista em Direito da Propriedade Intelectual e Processo e Direito Penal
Expediente // 41 EDITORA-CHEFE Tereza Dalmacio // editora@grupocoruja.com.br REVISORA Laila Silva PRODUTORA Ana Deveza FOTOGRAFIA Hilton Ribeiro ESTAGIÁRIA DE FOTOGRAFIA Lourrayne Lima
EDITORA-CHEFE
TD TEREZA DALMACIO editora@grupocoruja.com.br
FOTO CAPA Ana Stewart DIREÇÃO DE ARTE Rachel Sartori DIAGRAMAÇÃO Allan Pecora DESIGN Allan Pecora e Marcília Almeida
REPÓRTERES
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JA JOANA AZEVEDO joana@grupocoruja.com.br
ESTAGIÁRIO DE DESIGN Renato Passos GRUPO CORUJA DIRETORIA Paulo Roberto Jr. (Executivo) // pmesquita@grupocoruja.com.br Rebeca Maia (Administrativo) // rebeca@grupocoruja.com.br Marcio Ayres (Comercial) // marcio@grupocoruja.com.br REDAÇÃO & COMERCIAL Avenida Armando Lombardi, 800, Sala 238 Barra da Tijuca | Rio de Janeiro | RJ | CEP: 22640-906 21 3061-3724 | 98181-0454 | editora@grupocoruja.com.br
Os textos veiculados são de total responsabilidade dos autores.
GC GUILHERME COSENZA guilherme@grupocoruja.com.br
SM SANDRO MIRANDA sandro@grupocoruja.com.br
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UTIL publicação bimestral, distribuída gratuitamente nos ônibus da União Transporte Interestadual de Luxo S/A (UTIL). As opiniões expressas nos artigos publicados são de responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente as da Editora. É proibida a produção total ou parcial de matérias, gráficos e fotos publicados nesta edição por qualquer meio, sem autorização expressa, por escrito, da Editora, de acordo com o que dispõe a Lei nº 9.610, de 19/2/1998, sobre Direitos Autorais. A Revista UTIL não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em suas edições, nem assegura que promessas divulgadas como publicidade serão cumpridas. Cabe ao leitor avaliar e buscar informações sobre os produtos e serviços anunciados, que estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (CONAR). A revista não se enquadra no conceito de fornecedor, nos termos do art. 3 º do Código de Defesa do Consumidor, e não pode ser responsabilizada pelos produtos e serviços oferecidos pelos anunciantes, pela impossibilidade de se deduzir qualquer ilegalidade no ato da leitura de um anúncio. No entanto, com o objetivo de zelar pela integridade e credibilidade das mensagens publicitárias publicadas em suas edições, a Editora se reserva o direito de recusar ou suspender a veiculação de anúncios enganosos ou abusivos que causem constrangimentos ao consumidor ou a empresas. Tereza Dalmacio | Jornalista (MTB 513)
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