Revista A Magazine - Número 21

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EDITORIAL

It’s magic!

FOTO JOHNNY

SUSAN LANCMAN BELEZA SERGIO GORDIN / SERGIO ROBERTO CABELOS ZEZINHO MODELO SOFI FANEGO BLAZER TIPO CHANEL BOB STORE TIARA ACCESSORIZE SEMIJOIAS ATUALLITÁ TRATAMENTO DE IMAGENS WM F USION EDIÇÃO

Cristal de gelo em forma de floco, de formato hexagonal e com o aspecto de uma pequena estrela. Esse é um dos conceitos que a American Meteorological Society usa para definir a neve. Eu classifico esse fenômeno natural como um momento mágico. Em novembro, começa a temporada de esqui nos estados canadenses de Alberta e British Columbia e nos estados americanos de Colorado e Utah. Os repórteres Marco Merguizzo e Marcelo Wysocki, respectivamente, estiveram lá, no fim da temporada passada. Cada um, a seu modo, relata nesta edição a sensação de conviver com a magia da neve nas diferentes estações de esqui. Quem nos traz mais magia é o fotógrafo João Henrique Netto, o Johnny, no ensaio de moda White Dolls. Um trabalho de equipe que contou com a colaboração da produtora Susan Lancman, da dupla de maquiadores Sergio Gondin e Sergio Roberto, além do auxílio luxuoso do cabeleireiro Zezinho. Maralloso!, foi como se expressou a modelo argentina Sofi Fanego ao ver as fotos. Espero que você, leitor, também ache maravilhoso. Outra matéria em que podemos usar esse adjetivo é a Bares e Restaurantes. Locais de arquitetura expressiva — que identificam as tendências atuais —, esses espaços são sucesso no mundo todo. Confira o dinamarquês Karriere Bar, do designer Jeppe Hein; o peruano Bar El Tubo, dos arquitetos Felipe Assadi e Francisca Pulido; e as linhas sinuosas do americano restaurante Banq, dos arquitetos da Office dA.

Enjoy

Fran Oliveira Diretor Editorial fran@amagazine.com.br

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a beleza de uma luneta de cerâmica rolex vai além de superficial. A luneta de um relógio pode deteriorar quando é exposta à luz do sol, ao cloro da água e aos arranhões. É por isso que Rolex criou uma luneta especial com um disco Cerachrom, feita de um material cerâmico extremamente rígido. Esse material possui excelentes propriedades anticorrosivas e sua cor não é afetada pelos raios ultravioleta, além de ser praticamente à prova de arranhões. Para gravar os numerais neste material rígido, a Rolex desenvolveu e patenteou um processo exclusivo. Os numerais e graduações são forjados antes do enrijecimento do material cerâmico. O disco Cerachrom é totalmente coberto com ouro amarelo ou platina, átomo por átomo. Por fim, o material é polido para que apenas o metal precioso dos numerais e graduações seja preservado. São necessárias 40 horas para produzir uma luneta de cerâmica. Na Rolex, nenhuma medida é extrema na busca pela beleza eterna. Descubra mais em rolex.com

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PUBLISHER DIRETORA EXECUTIVA

DIRETOR EDITORIAL DIAGRAMAÇÃO PROJETO GRÁFICO REVISÃO

COLABORADORES

DIRETOR COMERCIAL EXECUTIVOS DE CONTA

DIRETOR DE PLANEJAMENTO DIRETOR FINANCEIRO ASSISTENTES

MARKETING E CIRCULAÇÃO

A MAGAZINE ONLINE

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CTP, IMPRESSÃO E ACABAMENTO DISTRIBUIÇÃO

Cesar Foffá Lourdes Foffá Fran Oliveira Soul Comunicações Fran Oliveira Luiz Volpi Johnny, Johnny Mazzilli, Marcelo Wysocki, Marco Merguizzo, Monica Nehr, Raphael Cintra, Rose Esquenazi, Susan Lancman Marcelo Foffá (mfoffa@amagazine.com.br) Adriana Duca, Guilherme Moraes, Renan Candeo, Rosani Pedro, Silvia Rodrigues Athaide de Almeida Adolfo Inoue Reggiane Fortunatti e Keliane Santos Marcelo Foffá www.amagazine.com.br Eloprecisão Digital Ibep Gráfica Dinap e Correios

A Magazine é uma publicação mensal de A Magazine Editora e Publicidade Ltda., uma empresa do grupo Metromídia Comunicação. Redação: Calçada das Hortênsias, 39, Centro Comercial Alphaville, Barueri, SP, CEP 06453-017, tel.: (11) 4208-1600. Assinaturas: Tel.: (11) 4191-2397 e assinatura@amagazine.com.br As opiniões e os artigos contidos nesta edição não expressam, necessariamente, a opinião dos editores. É proibida a reprodução em qualquer meio de comunicação das fotos e matérias publicadas.

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SUMÁRIO

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CHANEL FOR CHRISTMAS Franges é a nova coleção de alta joalheria da Chanel para o Natal. Toda de ouro branco, traz peças como este colar com 251 diamantes ou o instigante anel de 59 brilhantes. Há também brincos. Os conjuntos acima têm 34 (o da esquerda) e 82 brilhantes (o da direita) .

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ACESSÓRIOS ESTILO LUÍS XV Conhecida por distribuir seus produtos de décor de luxo nas principais multimarcas do segmento do país, traz uma cômoda estilo Luís VX para brindar à primavera. A peça é feita de madeira com rica decoração patinada e motivos florais sobre fundo cinza e tampo de madeira antiga. Showroom – R. Soluções do Lar, 291, galpão 3, Cotia, SP, tel. (11) 4612-3600. www.6fdecoracoes.com.br

MIMOS ESPECIAIS Caixas organizadoras, porta-guardanapos, penduradores, porta-velas e vasos com a cara da estação são os mimos especiais da loja.R. Natingui, 800,Vila Madalena,tel. (11) 3034-5996.

GADGETS A conhecida Lenat Tabacaria & Gifts traz, para essa primavera chaveiros da marca alemã Troika. As peças são coloridas e cheias de estilo. Além disso, as famosas vaquinhas da coleção Cow Parade também aparecem floridas e charmosas. Shopping Iguatemi, tel. (11) 3815.5835 e r. Oscar Freire, 1.174, Jardins, São Paulo, tel. (11) 3082-5062. www.lenat.com.br 14 M A G

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ACESSÓRIOS

MARCELO PAEZ PARA LENNY & CIA Baseada em conceito futurista, a campanha da conceituda grife para o verão 2010 foi concebida, desenvolvida e clicada pelo fotógrafo Marcelo Paez. No mundo fashion, a marca é sinônimo de luxo, beleza, bom gosto e qualidade. O shoe designer de acessórios Lenny Mattos cria não só sa patos e bolsas, mas objetos de desejos. www.lennyecia.com.br

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LOUNGE BAR

KRUG CLOS D'AMBONNAY O mais raro dos champagnes Krug, Krug Clos d'Ambonnay é o produto excepcional de um único vinhedo murado no vilarejo de Ambonnay, que, por gerações, foi o terroir mais estimado de Krug. Neste champagne extremamente elegante,a estrutura característica e o refinamento das uvas Pinot Noir de Ambonnay são elevados ao máximo pelas mãos dos lendários artesãos e pelo longo descanso nas adegas. O Clos d'Ambonnay é um precioso vinhedo com a penas um terço da extensão do Clos du Mesnil. Cuidadosamente mantido pela maison Krug, que ali colocou todo 18 M A G

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seu talento, seu rigor e seu conhecimento em ma téria de técnicas de cultivo para produzir pequenas quantidades de uvas de extrema qualidade, o Clos d'Ambonnay foi transformado em um tesouro que iria produzir o mais excepcional champa gne. O lançamento de Krug Clos d'Ambonnay é um marco, não só porque o lançamento de um novo Krug já seria um evento por si só mas também porque este é um champa gne no qual três membros da família Krug — Henri Krug, Rémi Krug e Olivier Krug — trabalharam juntos com um único objetivo.


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POR GUILBER HIDAKA

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LUCIA DALL’STELLA E GEORGIA CORONA

FASHION’S NIGHT OUT A Bulgari do Shopping Igua temi, em São Paulo, recebeu convidados no F ashion's Night Out, evento que acontece nas principais capitais do mundo.

HAROLDO PEREIRA JUNIOR E RICARDO TALAIA

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VACCARI E ANDREA FUNARO

MARIA MONTORO, CARLOS MARTINS RIBEIRO, CRIS CHAZ E SERGIO CARVALHO LAURA KAYSER, BIANCA FERNANDEZ E THIAGO REIS

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EXPOSIÇÃO

RENATO MEZIAT — REALISMO CONTEMPORÂNEO Na exposição, o artista exibe exemplares de seus trabalhos inéditos, hiper-realistas, em seus diversos gêneros. A técnica utilizada é sempre óleo sobre tela, alterando a penas a sua escolha do tema a ser representado. Suas obras recentes mostram o seu a primoramento do trompe-l’oeil, pela meticulosidade nas composições, a utilização da cor e da luz. Ao criar novas telas, Renato Mezia t busca inspiração ao observar o mundo ao seu redor; utiliza a fotografia como ferramenta de trabalho. Sua obra não é uma pura e simples reprodução de uma foto; há a sugestão da existência do objeto como sendo real. O momento criativo “é quando posiciono os objetos para fotografá-los seguindo uma idéia pré-existente” diz. Sua técnica, trompe-l’oeil, amplamente difundida nos Estados Unidos 12 M A G

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e na Inglaterra desde os anos de 1960, colaborou para que os trabalhos fossem imediatamente inseridos no circuito de artes desses países, colocando-o entre os artistas com obras aceitas em leilões das casas Sotheby’ s e Christie’ s. Todos os fa tores contribuíram para que a produção de Renato Meziat fosse direcionada para o mercado internacional. No momento a tual de sua carreira, a parceria com a galeria DROPZ é de extrema relevância face à sua decisão de destinar parte da produção para o mercado brasileiro. Renato Meziat, por trabalhar com técnicas de hiper -realismo, pouco conhecido do público brasileiro, crê em uma troca estimulante com o público e uma influência positiva deste em seu trabalho. DROPZ – Av. das Nações Unidas, 12555, lj. 202, tel. (11) 3043-9230. De 30/10 a 10/11 de 2009.


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OEHLEN lbert Oehlen nasceu em Krefeld, na Alemanha, em 1954. Após graduar-se na Hochschule für Bildende Kunst, Hamburgo, em 1978, ele ganhou destaque no início de 1980, e expôs internacionalmente. Influenciado por Georg Baselitz, Sigmar Polke e Gerhard Richter, Oehlen trabalha focado no processo de pintura, expondo os seus elementos estruturais. Ele mora na Suíça e Espanha. Muitas vezes, ironicamente engraçadas e inteligentes, as pinturas de Albert Oehlen jogam com o meio no qual tudo tem valor. Depois de perceber que a chamada morte da pintura o libertou para explorar "o número de aspectos por meio do qual se poderia expandir a pintura", Oehlen começou a traba-

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Figura-chave da pintura contemporânea internacional desde os anos 1980, ele vem constantemente reinventando sua própria arte. Suas obras buscam desestabilizar o olhar, distorcendo e reprocessando a tradição da pintura abstrata numa estética de excesso, sobreposições e caos POR

RAPHAEL CINTRA

lhar em uma grande variedade de pinturas figurativas e não objetivas que ele chamou da sua arte pósnão-figurativa. O artista é desafiado continuamente a criar regras que o forçam a superar a convenção da sua própria rotina, a fim de chegar a uma imagem satisfatória. Durante sua carreira, ele escolheu para pintar em cores primárias ou apenas em cinza, para integrar espelhos nas suas telas, ou para iniciar em pinturas no computador quando os primeiros PCs se tornaram disponíveis. Em seu mais recente trabalho, Oehlen expande a pintura com o uso de cartazes publicitários cuja face estética ele transforma com pinceladas sutis. Nunca sem um toque de humor explícito, sua obra parece “piscar” para nós e se atreve a mudar a nossa forma de perceber uma imagem.


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Oehlen: interessado em expor os fiascos da arte, ele se vale de gêneros e técnicas tradicionais para mostrar os limites da abstração e da representação

Albert Oehlen está diretamente comprometido com a história da pintura. Rebeldes, contestadoras e alusivas, suas obras pictóricas são impelidas por um embate explosivo entre linha, cor e forma. Numa época em que a arte conceitual havia rejeitado a pintura, Oehlen privilegiou este meio expressivo. Interessado em expor os fiascos da arte, ele se vale de gêneros e técnicas tradicionais para mostrar os limites da abstração e da representação, descrevendo seu trabalho como “pós-não-representacional”. A monografia Oehelen, da editora Taschen, cobre todo o escopo de seu trabalho. Nela, Roberto Ohrt discute os primeiros anos, quando Oehlen, junto a Kippenberger, Burtner, e outros, faz parte de uma 26 M A G

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cena que quebrou as regras da arte e do rock. Klaus Kertess examina esses anos a partir de 1988, quando Oehlen viu-se mais autoconsciente como pintor e iniciou suas primeiras obras abstratas, em seguida, continuou a sondar os limites do meio. Prinzhorn Martin e John Corbett têm um olhar mais atento sobre aspectos da iconografia do artista, e Oehlen discute sobre sua pintura no computador em uma conversa com Corbett. Uma biografia e bibliografia completa desse estudo abrangente. Enquanto os fãs Oehlen se alegrarão com a publicação desse livro de tirar o fôlego, ninguém com um interesse na arte contemporânea deve deixar passar esta oportunidade única para descobrir o trabalho notável de Oehlen. A


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EXPOSIÇÃO

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COOPER-HEWITT NATIONAL DESIGN MUSEUM

FOTO: MACKENZIE STROH

A The Nature Conservancy convidou alguns designers para criar objetos usando fontes sustentáveis de de todo o mundo. Madeira, plantas, lãs e outros materiais orgânicos foram transformados em curiosos objetos. Em exposição no Cooper-hewitt National Design Museum até janeiro de 2010, a mostra Design for a Living World nos convida a pensar sobre os produtos que usamos, de onde eles vêm, como são feitos e os impactos que têm sobre o nosso planeta. Abbott Miller (foto) é sócio da empresa internacional de design Pentagram. Suas colaborações com curadores e museus têm incluído um sem-número de exposições inovadoras, como The Couch: Thinking in Repose, no Sigmund Freud Museum, em Viena, e as exposições permanentes para o novo Harley-Davidson Museum, em Milwaukee. Miller — um dos curadores da exposição Design for a Living World — viajou para Santa Cruz, na Bolívia, onde desenvolveu a ideia de usar madeira boliviana para fazer uma cadeira. “Fui inspirado pela incrível variedade e beleza da floresta boliviana”, diz. Veja também os trabalhos de Maya Lin, Ted Muehling e Ezri Tarazi.

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Com elementos alternativos de matĂŠria tĂŞxtil e usando a madeira compensada FSC certificada, Miller projetou cadeiras cujos componentes pudessem ser montados com um martelo de borracha

FOTO: JAY ZUKERKORN

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FOTOS: DAN WHIPPS

FOTO: MACKENZIE STROH

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Maya Lin Em 1981, ao vencer uma competição nacional para a concepção do Vietnam Veterans Memorial, em Washington, DC, Maya Lin surpreendeu o mundo ao introduzir um modelo radicalmente novo para o projeto do monumento. Gravados na superfície de grafite preta do memorial estão os nomes de 58 mil americanos que morreram ou desapareceram enquanto lutavam na guerra. "Com sutileza, tento dar às pessoas uma maneira diferente de olhar ao seu redor. Uma forma de torná-las conscientes de nuances e mudanças na profundidade”, diz. A madeira usada para o banco veio de flor estas certificadas pela FSC da The Nature Conservancy

FOTO: AMI VITALE

Ted Muehling Ele é conhecido por suas joias rigorosamente celebradas e objetos cujas linhas de reposição são retiradas do mundo natural. O joalheiro fica à vontade trabalhando com materiais como ouro, prata, pérolas e pedras preciosas. Treinado como um designer industrial, Muehling tem colaborado com fabricantes como a Steuben Glass e Nymphenburg Porcelain. Muehling viajou à ilha do Oceano Pacífico de Pohnpei com The Nature Conservancy e criou uma série de peças de joias usando marfim vegetal colhido de forma sustentável e pérolas negras. “Adoro brincar com um novo material, não importa se é plástico ou noz de marfim. A noz não bonita é uma coisa imprevisível. Fica mais escura nas bordas, onde começa a oxidar,” diz.

Na página ao lado, guirlandas de Muehling: flores feitas de marfim vegetal em um fio de seda p reto 30 M A G

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Ezri Tarazi Voz de liderança na cena de design de Israel, ele trabalha com casos iguais em experiências de estúdio e em produtos de alta tecnologia para distribuição mundial. Conservação e reutilização de materiais são preocupações constantes no trabalho de Tarazi. Para fazer cadeiras e costas para suas poltronas Defocus, ele recicla cartazes de estrada impressos em hebraico e árabe. Para sua mesa New Bagtidad — fabricada pelo marceneiro italiano Edra —, cortou pedaços de alumínio extrudido em seções curtas, que reuniu para fazer uma mesa semelhante a um mapa de Bagdá. “Em vez de usar o material como uma superfície, o nosso projeto realça o material para se tornar um objeto em si”, diz Tarazi. A

Seções redondas de bambu caem de uma estrutura do metal para criar uma cadeira. Cada seção é suspendida de uma haste de metal que permite que os anéis girem MAG

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BLUE AND ME — POR FABRIZIO ROLLO PARA MARCELO FELMANAS Marcelo Felmanas, proprietário da 6F Decorações, empresa conhecida por distribuir seus produtos de décor de luxo nas principais multimarcas do segmento do país, firmou parceria com o arquiteto F abrizio Rollo para a criação da Blue and Me, uma linha exclusiva de porcelanas. Antenado com as principais tendências, Fabrizio se inspirou na Optical Art e trouxe a beleza e psicodelia da ilusão de óptica para a decoração brasileira. “O azul me fascina. O nome Blue and Me surgiu da minha relação com esta cor confiável e tranquila e, ao mesmo tempo, fresca e incansável. Unimos tradição com look mais arrojado. Os clássicos potiches azul e branco foram transformados em peças de-

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corativas supermodernas, que funcionam muito bem em qualquer estilo de decoração”, diz Fabrízio. As peças, projetadas no Brasil e desenvolvidas na China, são feitas de maneira extremamente artesanal. Tantos detalhes exigem que sejam desenhadas por uma única pessoa, o chamado “mestre”, e depois pintadas à mão por uma equipe especializada (à maneira dos artistas contemporâneos). O resultado? Verdadeiras obras de arte que levam seis meses para ficar prontas. Felmanas mostra satisfação com mais um trabalho realizado: “Tenho que dizer que gostei muito de trabalhar com o Fabrizio na execução dessa linha e que estou orgulhoso com o resultado”.


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Colorado, EUA SKI EM FAMÍLIA Yeahhh… Essa é a expressão mais escutada em Steamboat Springs! Quer saber por quê? Tudo por conta das imensas montanhas rochosas da região, que no inverno ficam cobertas de neve e se transformam em um verdadeiro parque de diversão para pessoas de todas as idades POR

MARCELO WYSOCKI,

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ocalizada a cerca de 250 quilômetros do Aeroporto Internacional de Denver, ao norte do Colorado, nos Estados Unidos, a pequena cidade ainda é um destino pouco explorado pelos brasileiros, que preferem a badalação de Aspen, por exemplo, ou outros centros de esqui do Canadá e da Europa. Sorte daqueles que seguem rumo às diversas atrações do vilarejo, que podem servir como base para outras descobertas e empreitadas como Copper Mountain e Winter Park. Seja no centro da cidade, seja nas diversas pistas de esqui espalhadas no resort, difícil é ficar indiferente ao espírito do Velho Oeste americano que paira no ar. Cenário típico de um filme de faroeste, Steamboat é muito hospitaleira e o clima rural ganha status low profile e outra cor no inverno. Fundada em 1875 por James Crawford, a cidade, que tem cerca de 10 mil

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habitantes, reúne os adeptos dos esportes que seguem em busca das mais de 150 pistas do complexo. Quanto à neve, bem... a neve é tão fina, fofa e sequinha que acabou batizada de Champagne Powder. Para aqueles que não têm a mínima afinidade com o esporte, um batalhão de instrutores e professores está à disposição para passar todas as técnicas e os macetes necessários para os primeiros passos – ou melhor, as primeiras descidas nas pistas! São dicas extremamente necessárias, úteis e práticas e que podem propiciar uma estada mais prazerosa aos inexperientes e novatos no esporte. Detalhe: 14% dos quase 3 mil acres esquiáveis são dedicados aos iniciantes. Agora, caso o seu desempenho esteja mais para o nível intermediário ou avançado, é possível até se arriscar pelas clareiras de Pionner Ridge, Sunshine e Storm Peak, considerada uma das melhores áreas para esqui entre árvores do oeste.


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Steamboat tem uma infraestrutura digna de elogios e, independentemente da idade, todas as pessoas têm um leque de opções para desfrutar o que de melhor o lugar oferece. São fontes termais, passeios de trenó e, se o dia nascer aberto e com sol, até um passeio de balão surge como alternativa para os mais corajosos. Não à toa, nos últimos anos os leitores da conceituada SKI Magazine apontam o local como o destino número 1 para famílias dentre todas as estações dos Estados Unidos. Então, vamboraaa!!!

OUTROS CANTOS Copper Mountain e Winter Park estão próximas a Steamboat e surgem como excelentes alternativas para os amantes do esqui. As três estações, aliás, integram o American Airlines SkiClub, empreendimento que engloba uma dúzia de outros locais destinados ao esqui: dez no estado do Colorado, três

em Utah, uma em Wyoming e outra estação na divisa entre Nevada e Califórnia. A temporada 2009-2010, a oitava do programa, tem início em novembro e segue até abril. Copper Mountain, por exemplo, fica a cerca de 120 quilômetros do Aeroporto Internacional de Denver. É a montanha mais próxima da perfeição para a prática de esqui, segundo o serviço florestal norte-americano. O que isso significa? Basta encarar uma das 126 pistas (21% para iniciantes, 25% para intermediários e 54% para avançados) para entender melhor... Além das pistas com os mais diversos graus de dificuldade, vale destacar outros dois pontos de Cooper Mountain: a esteira rolante dedicada aos novatos em uma área especialmente supervisionada por instrutores, e um imenso halfpipe de gelo, item preferencial dos snowboarders para suas incríveis manobras radicais. MAG

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Na base da montanha, uma série de atrativos cativa os visitantes. São restaurantes, lojas e cafés que conferem ainda mais charme e luxo ao pequeno vilarejo. Isso não é tudo! Tem, ainda, a comodidade do transporte gratuito dos resorts, que facilita a locomoção entre as vilas. Por falar nisso, próximo a Copper Mountain está a vizinha Frisco, cidade que faz parte do condado Summit County. Simpático e acolhedor, o local se apresenta como opção para uma saída à noite ou mesmo para fazer compras, uma vez que a estradinha que liga os dois lugares comporta outlets para todos os gostos. Ainda fora do complexo de Copper Mountain, aproveite para esticar e conhecer o The Woodward at Copper, considerado um excelente centro de treinamento para esportes de ação. Instalado em um velho celeiro, é ideal para a prática de skate, bmx, inline, snowboard e até esqui. Detalhe: as diversas rampas e halfpipes são cobertas e dotadas de piscinas de espuma para que o atleta possa arriscar manobras sem se machucar! Já Winter Park 40 M A G

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está entre as dez melhores estações dos Estados Unidos e Canadá, de acordo com a revista TransWorld Snowboarding, que fez uma pesquisa com seus leitores. A avaliação engloba 22 critérios, que vão desde a excelente qualidade do terreno até a variedade de pistas. Localizado na região de Fraser Valley, o resort está a pouco mais de 130 quilômetros do Aeroporto Internacional de Denver. Aqui, o complexo todo conta com 145 pistas, que, para a temporada 2009-2010, recebeu um investimento de 100 milhões de dólares. Além do esqui, a região é convidativa à prática de outras atividades: passeios de bicicleta pelas montanhas ou até mesmo uma boa pescaria, ou ainda voos de balão, rafting e campos de golfe que garantem a diversão de toda a família. A SERVIÇO: Existem vários pacotes para as estações que integram o American Airline SkiClub. A temporada tem início em no vembro de 2009 e segue até abril de 2010. Para saber mais, acesse www.aaskiclub.com.br. (*) O jornalista Marcelo Wysocki viajou a convite da American Airlines Ski Club.


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A M I S T U R A P E R F E I TA Teatro de primeira classe. Estrelas nacionais e internacionais. Eventos importantes, incluindo o famoso Sundance Film Festival POR

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ão, não estou falando de New York City, estou falando de Park City, Utah — uma das cidades de esqui com apresentações e artes mais interessantes da América do Norte, onde se encontra a mistura perfeita de recreação e cultura. Sabores exóticos. Chefs premiados. Listas de vinhos extensas. Isso não é o que se espera encontrar em uma cidade de esqui típica. É claro, Park City não é uma cidade de esqui típica. Para os viajantes que escolhem seus destinos de viagem com base na culinária, as ofertas especiais de Park City variam do sushi mais fresco (graças ao conveniente Aeroporto Internacional de Salt Lake City) às refeições continentais refinadas, de carnes de caça selvagens aos pratos americanos tradicionais.

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Há um século a riqueza de Park city vinha das minas de prata no interior das montanhas. Atualmente essa riqueza pode ser encontrada na superfície. Localizada nas montanhas rochosas de Utah, a apenas 35 minutos do aeroporto internacional de Salt Lake City, a cidade e seus três amplos resorts nas montanhas — The Canyons Resort, Park City Mountain Resort e Deer Valley Resort — oferecem mais de 3.600 hectares de áreas esquiáveis, 369 pistas, 55 lifts e mais de 8 metros anuais da “melhor neve do mundo” de Utah. Cada um dos inconfundíveis resorts, perfeitos para a família, apresentam lifts de alta velocidade e filas curtas e organizadas. Isso significa não precisar esperar para esquiar no paraíso. As florestas nativas de pinheiros e álamos


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INTERNATIONAL DESK Operado e gerenciado pela Câmara de Comércio / Convenções e Turismo de Park City, o International Desk ajuda você a encontrar respostas para todas as dúvidas sobre a área de Park City. intl@parkcityinfo.com Tel. 435-658-9613 Fax 435-649-4132 parkcityinfo.com

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propiciam uma das melhores experiências em esqui e passeios fora de pista na América do Norte. Além disso, há muitas áreas para todos os níveis de esqui — do iniciante ao avançado. Com mais de 1.500 hectares e 163 trilhas, o The Canyons Resort é um dos maiores resorts de esqui e snowboard. O visitante pode escolher entre o The Canyons Grand Summit Hotel, uma propriedade classificada como AAA Four Diamond, o Sundial Lodge, ou a mais nova opção, o Silverado Lodge. Já o Park City Mountain Resort está localizado no coração de Park City, Utah, e é o único resort na área que oferece acesso de entrada/saída de esqui à histórica Main Street por meio do lift da cidade. Com mais de 1.300 hectares de terreno intacto, o resort tem groomed signature runs, percursos com bumps, neve, árvores, oito picos, nove bowls, quatro pistas e o Eagle Superpipe — o maior superpipe da América do Norte. Localizado na área rocky mountain Wasatch de Utah, o Deer Valley Resort se tornou famoso por revolucionar o serviço no setor de esqui e é classificado como número 1 nos setores de refeições, serviço para hóspedes e manutenção da montanha. Desde sua inauguração em 1981, o Deer Valley se compromete a oferecer um nível de cuidados raramente encontrado em um resort de esqui, com um serviço clássico, consistente e de qualidade, tanto na montanha quanto fora dela. A


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TRIPLA

EMOÇÃO

Jogue-se na neve, voe de helicóptero, percorra trilhas em trenós puxados por cães e renda-se enfim às três estações de esqui mais charmosas em British Columbia e Alberta POR

MARCO MERGUIZZO,

DE

WHISTLER, BANFF

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LAKE LOUISE (*)

stações de esqui ultraestruturadas, pistas vertiginosas, parques nacionais impecavelmente organizados, balneários de águas sulfurosas, ótimos hotéis e restaurantes, gente bonita e ainda — acredite — noites para lá de agitadas. Desde os fãs de carteirinha por esportes na neve aos hedonistas de plantão ou até mesmo famílias inteiras que querem ficar de papo pro ar curtindo o branco das montanhas e o frio no Hemisfério Norte — e que frio! —, as cidades de Whistler, Banff e Lake Louise (em British Columbia e Alberta, respectivamente) espetadas na cenográfica costa oeste do Canadá, oferecem um menu completo de atrações para quem deseja se esbaldar durante a alta temporada de inverno, que começa em novembro e vai até junho de 2010. Claro que você não vai topar com Gisele Bündchen ou com o maridão, o jogador de futebol americano Tom Brady, na fila do teleférico ou subindo rumo à pista mais radical do lugar. Nem com o ator Will “Homens de Preto” Smith afivelando sua bota de neve pouco antes de deslizar montanha abaixo, a bordo de sua reluzente prancha de snowboarding. Tudo bem. Estas e outras celebridades, exceto a quase cinquentona Demi Moore que aterrissa volta e meia nessas latitudes, costumam apontar seus esquis para a cidade de Aspen, no Colorado, e pagar alto para desfrutar de seu charme vitoriano e de toda tradição nesse segmento, além, of course, de verem e serem vistos. A 120 quilômetros de Vancouver, a mais importante cidade da costa oeste canadense, a simpática e friendly Whistler é objeto de desejo de mais de 2 milhões de esquiadores que buscam todos os anos suas 200 pistas de esqui.

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TOURISM BC/DAVID GLUNS

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Principal estação de esqui do país, a cidade fervilha e se “aquece” ao lado de Vancouver, para sediar os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de Inverno, a partir de fevereiro de 2010. O lugar, uma típica e charmosa estação de esportes de inverno com gente perambulando por pontes e ruazinhas com roupas esportivas coloridas e equipamentos de esqui a tiracolo, está na base das duas mais altas montanhas da América do Norte: Blackcomb e Whistler Mountain, ambas em plena atividade e obtendo maciços investimentos por conta dos jogos. Além da reconhecida qualidade de sua neve para a prática esportiva, um de seus trunfos é que 75% dos hotéis ficam situados a apenas 500 metros dos teleféricos — uma grande vantagem para quem vai esquiar, pois permite sair equipado rumo às pistas de gelo.

Mais zen e democrática, pode-se optar pelo snowshoeing (caminhada na neve com calçados apropriados) ou ainda pela popular (e imperdível) tirolesa numa floresta de pinheiros, que ali é chamada de ziptrek, por pouco mais de 80 dólares. Além disso, a cidade possui uma infraestrutura privilegiada, com condomínios e hotéis luxuosos, restaurantes de nível internacional, lojas de grife e uma vida noturna frenética, que começa no fim da tarde, quando os pubs ficam lotados para o drinque depois da intensa atividade nas montanhas, iniciada logo cedinho, às 7 da matina, e se estende noite adentro, com shows e muita balada para todas as idades. Com vida social intensa, Whistler é irresistível. Seja dentro ou fora da neve.

BANFF: PAISAGENS DE CINEMA E UMA CERTA MARILYN ESQUI DE HELICÓPTERO E TIROLESA NA FLORESTA Já quem quer cair na neve em alto estilo e driblar de quebra as longas filas do teleférico pode desembolsar 700 dólares e voar de helicóptero (heli-skiing) até o topo das montanhas e de lá retornar esquiando. Mas Whistler oferece programas para todos os gostos e bolsos. 48 M A G

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Situado no coração do Parque Nacional de Banff, uma área de proteção ambiental de rara beleza, declarada pela Unesco Patrimônio da Humanidade, o vilarejo de Banff, distante 120 quilômetros de Calgary e com ares de velho oeste, resume-se a quatro ruazinhas cercadas por montanhas. Mas, sublinhese, não um maciço qualquer, e, sim, as Montanhas Rochosas,


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MARK SHANNON / MARK ELEVEN PHOTOGRAPHY

BANFF LAKE LOUISE TOURISM / PAUL ZIZKA

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cuja paisagem, selvagem e quase intocada, parece estar a salvo do turismo de massa. As construções de madeira do pacato centrinho, com suas portas no estilo saloon, abrigam restaurantes, lojas e um museu, e parecem ter servido de cenário para aqueles filmes de western, produzidos nos anos 50 por Hollywood. Não por acaso, foi nessa época que a bombshell Marilyn Monroe filmou Rio das Almas Perdidas (1954), um far-west romântico em que a eterna sex-symbol cantava sobre o piano de um bar. Curiosidades históricas à parte, em Banff pode-se esquiar em Mount Norquay, a 5 quilômetros do centro, e em Sunshine, grande área esquiável com mais de uma centena de pistas, a 27 quilômetros, e mais 25 minutos de gôndola para Sunshine Mountain. Há ali, também, balneários públicos de águas sulfurosas. Seu grande atrativo, contudo, são as atividades de lazer na neve, já que, em conjunto com

as montanhas de Lake Louise, Banff forma a maior área esquiável do Canadá. Adicione-se ainda o skyline das Rochosas — um cenário incrível, de tirar o fôlego. Um apelo e tanto para quem busca, além de dar uma de surfista na neve, muita tranquilidade e uma paisagem grandiosa, noves fora as grandes distâncias até suas pistas.

LAKE LOUISE: DOG SLEDDING, SALMÃO E URSOS Distante 56 quilômetros de Banff, Lake Louise também reúne uma excepcional infraestrutura, além de uma série de atrativos naturais e opções de lazer. Alguns deles, por sinal, são bastante incomuns. Caso do dog sledding. Trata-se daqueles trenós puxados por um séquito de cães. Mas, diferentemente dos fotogênicos huskies de olhos azuis do cinema, quem percorre as trilhas da região são cachorros sem linhagem definida, denominados de “huskies do Alasca”, cuja raça nem MAG

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FOTOS: CANADIAN TOURISM COMMISSION

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sequer é reconhecida pelo Kennel Club Internacional. Outra marca registrada de Lake Louise são os ursos. A região, com muitas áreas selvagens, serve de morada para uma enorme quantidade desses animais. Caso dos temidos e ferozes grizzly. Placas espalhadas por todos os cantos informam como agir (como se fosse possível não sair correndo) no caso de um encontro inusitado. Mas o recomendável, claro, é jamais arriscar-se pelas trilhas desertas da região. Assim como Whistler e Banff, Lake Louise também reserva ótimos momentos à mesa para seus visitantes. Encontrados nos menus de hotéis e restaurantes, o salmão selvagem do Pacífico, o maple sryup (melado feito com a seiva da árvore-símbolo do país, e que os canadenses adoram e usam em quase tudo e em todas as refeições), e os ice wines (os prestigiados vinhos de sobremesa canadenses, feitos com uvas congeladas) ostentam o status de ícones gastronômicos. Imperdíveis, dão em boa medida o que esses irresistíveis destinos de inverno são capazes de oferecer. E surpreender. A (*) O jornalista Marco Merguizzo viajou a convite da Air Canadá e dos escritórios de turismo de Whistler, Banff e Lake Louise 50 M A G

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NA ROTA DA NEVE WHISTLER Aéreo – Air Canadá (tr echo São Paulo/Toronto/Vancouver, ida e volta): US$ 1.341 (classe econômica, com taxas de embarque e navegação já incluídas) e US$ 6.315 (classe executiva, com taxas de embar que e na vegação já incluídas). Terrestre – Vancouver/Whistler: 120 km. Sono em g rande estilo – Fair mont Chateau Whistler: a partir de 1.536 dólares canadenses (por pessoa); 7 noites em apartamento duplo; sétima noite fr ee. Pacotes: preços por pessoa incluem passagem aér ea, traslado aeroporto-hotel, estada de sete noites sem café da manhã, seis dias de sk y-pass e seguro-viagem. Devem ser acr escentados US$ 138 de taxa de embar que. Interpoint, tel. (11) 3087-9400; www.interpoint.com.br/Ski/Canada É BOM SABER Altura das montanhas – 1.600 m. Ár ea esquiável – 2.862 hectar es. Pistas – 200 no total, das quais a mais extensa é de 11 km. Na web – www .skicanada.com BANFF E LAKE LOUISE Aéreo – Air Canadá (São Paulo/Toronto/Calgary): US$ 1.341 (classe econômica, com taxas de embarque e navegação já incluídas) e US$ 6.315 (classe e xecutiva, com taxas de embarque e navegação já incluídas). Terrestre – Calgary-Banff: 120 km; Banff-Lak e Louise: 60 km. Sono em g rande estilo – Fair mont Banff Springs: a partir de 1.085 dólares canadenses (por pessoa); 7 noites em apartamento duplo; sétima noite fr ee. Chateau Lak e Louise: a partir de 922 dólar es canadenses (por pessoa); 7 noites em apartamento duplo; sétima noite fr ee. É BOM SABER Altura das montanhas – Entre 500 e 1.070 m. Área esquiável – 3.120 hectares. Pistas – 250 no total, das quais, a mais extensa é de 8 km .


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bags, shoes & cia.


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white dolls JOHNNY EDIÇÃO E PRODUÇÃO DE MODA SUSAN LANCMAN MODELOS TAMARA VENKE | S OFI FANEGO | F RANCISCO GODOY SERGIO GORDIN / SERGIO ROBERTO | CABELOS ZEZINHO | ASSISTENTE RONI TRATAMENTO DE IMAGENS WM F USION FOTOS

BELEZA

NA PÁGINA AO LADO, LINGERIES THAIS GUSMÃO (À ESQUERDA) E MISS VICTTORIA (À DIREITA). SEMIJOIAS ATUALLITÁ

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ACIMA, LINGERIES THAIS GUSMÃO E SEMIJOIAS ATUALLITÁ. NA PÁGINA AO LADO, JAQUETA LITA MORTARI E COLAR DOC DOG

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ACIMA, UNIFORME MÉDICO AB UNIFORMES. NA PÁGINA AO LADO, VESTIDO DE

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BABADO REINALDO LOURENÇO. SEMIJOIAS ATUALLITÁ


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ACIMA, ÓCULOS DSQUARED, DA ÓTICAS WANNY. BLUSA ACERVO PESSOAL. NA PÁGINA AO LADO, TIARA ACCESSORIZE, CALCINHA CALVIN KLEIN, BLAZER TIPO CHANEL, DA BOB STORE, UNIFORME DE COZINHEIRO AB UNIFORMES, COLETE GLORIA COELHO E CALCINHA JOGÊ

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bags, shoes & cia. Nesta temporada, Karl Lagerfeld escolheu Veneza para a apresentação da sua coleção Chanel Cruise 2010. O look marinheiro foi recriado com longos vestidos de rendas pretas e brancas como um tributo ao estilo masculino que personificou os desenhos de Chanel em 1916. O vermelho de Veneza resplandece nas jaquetas e conjuntos de tweed, assim como nos vestidos de tranças soltas e ternos de alfaiataria enfeitados com joias barrocas, bolsas de alça de couro, bolsas acolchoadas, braceletes grossos ou finos e sandálias cômodas para um dia na praia. 62 M A G

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Bracelete de pĂŠrola e resina de vidro Bolsa-saco de couro acolchoado dourado Sapato tipo bailarina

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Bolsa-saco de couro acolchoado, da linha Chanel Red. Guarde tudo com conforto e muito estilo

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Sandália de tira de pele de car neiro, da linha Chanel Red: cômoda para desfrutar o verão

Cinto de couro, da linha Chanel Red, para definir silhuetas perfeitas

A sandália de couro, da linha Chanel Red, traz a cumplicidade do conforto com a beleza

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Clássica bolsa-patente de couro preto para noites de gala

Bracelete de resina e cristal. Acessório que produz combinação perfeita par a looks irresistíveis

Sandália de tira de PVC e glitter, confortável, casual e pra lá de chique

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Ljubljana Pequena e charmosa, a cidade tem pouco mais de 280 mil habitantes e é a capital da Eslovênia, um diminuto país ressurgido do esfacelamento traumático da antiga Iugoslávia, durante a Guerra dos Bálcãs TEXTO

E FOTOS DE

JOHNNY MAZZILLI

Eslovênia conseguiu sua independência em 1991 em meio ao conflito armado sem graves consequências — diferente da Bósnia e do Kosovo, países que também ressurgiram do mesmo conflito, mas que pagaram um preço altíssimo pela independência, sob a forma de massacres e faxinas étnicas em plena Europa do século 20. Após sua independência, a Eslovênia rapidamente deslanchou na frente dos outros países, rumo à modernidade, de olho no turismo e no ingresso na União Europeia, consumado em 2004. Cheguei em Ljubljana (Liubliana) num agradável fim de tarde, após ter dirigido quase 500 quilômetros desde Budapeste, na Hungria. Era época de eleição.

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Comícios políticos dos dois partidos, governo e oposição, mobilizavam multidões pacíficas e animadas pelas ruas, uniformizadas com camisetas, bonés, cataventos e quinquilharias das duas agremiações. Às margens do Rio Ljubljanica, que atravessa o centro da cida.de, shows musicais e discursos políticos se sucediam em um grande palco, defronte à bela Igreja Franciscana da Anunciação. Por toda parte, placas estampavam o nome Gremo. Achei que era um candidato, mas na verdade é o nome do partido de oposição. Alguns zelosos militantes do Gremo, ao me verem pra lá e pra cá fotografando o evento, me abordaram e de repente me vi paramentado com boné, bexiga, pulseira e catavento do partido, tentando me livrar daquilo e entendendo lhufas. A arquitetura de Ljubljana foi muito influenciada pelo estilo renascentista de Salzburg, na Áustria. Além dos aspectos culturais, ela é também uma consequência de eventos geológicos. Situada em uma região de forte 70 M A G

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atividade sísmica, no sul da placa tectônica eurasiática, a cidade já foi devastada por sucessivos terremotos. Um dos mais fortes ocorreu em 1511, quando foi reconstruída em estilo barroco renascentista. Três séculos depois, em 1895, outro terremoto causou ainda mais estragos, e desta vez a cidade foi reconstruída em art nouveau. Esses dois estilos convivem harmoniosamente em edificações, praças e monumentos. A Triple Bridge, um conjunto de três pontezinhas sobre o Rio Ljubljanica, é um dos símbolos da cidade. Em seu entorno há uma sucessão de bares, restaurantes e pubs charmosos e acolhedores, onde fervem os turistas. Há também um comércio de objetos artesanais interessantes e típicas, ao lado dos bricabraques de sempre. Preste atenção aos vidros pintados, um artesanato típico esloveno e muito bonito. Quase na esquina da Triple Bridge, uma conhecida artesã local vende belíssimos sapatos de couro feitos à mão.


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Uma centena de metros adiante e chega-se a Dragon Bridge, uma pequena ponte com quatro dragões em suas extremidades, construída em 1900 e considerada um dos expoentes do art nouveau austríaco. Os locais chamam-na ponte “mother in law”, ou seja, “ponte das sogras”, em alusão aos ameaçadores dragões. Não deixe de visitar a bela catedral de Saint Nicholas, na Praça Vodnik, com sua pesada porta lateral, de onde emerge do metal uma escultura com alguns expontífices. O Ljubljana Castle é uma construção medieval que domina a paisagem no alto do morro. De lá se tem uma belíssima vista panorâmica da cidade. Mas o interior do castelo foi quase todo desfigurado por instalações modernas, que podem bem atender à demanda de público, mas um pouco desanimador para quem imaginava encontrar algo medieval preservado. 72 M A G

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A escada em caracol leva a um mirante no topo do castelo. Uma longa espera pelo pôr do sol rendeu belas fotografias ao cair da noite. Num fim de tarde, dirigindo pelas redondezas, avistei uma igreja no alto de uma colina. O lugar me pareceu interessante, com algumas casinhas bucólicas ao redor. Encontrei uma estradinha íngreme e, em poucos minutos, cheguei ao alto e me deparei com a igreja fechada. À volta, videiras carregadas de cachos maduros de uma uva pequena, negra e muito doce. Surgiu então um senhor simpático e sorridente que arava um pequeno campo ao lado. Gesticulou para que eu comesse mais uvas e fez sinal para eu esperar. Voltou rápido com uma grande argola com várias chaves e abriu uma pesada porta lateral de madeira. Dentro, chamaram minha atenção queru-


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DICAS & BY YOURSELF COMO CHEGAR A Adria Airways, a companhia eslovena de aviação, voa a partir de várias capitais europeias. www.adria.si

ONDE FICAR Best Western Hotel Slon Ljubljana www.hotelslon.com City Hotel – www.cityhotel.si M Hotel – www.m-hotel.si

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bins seculares e outras coloridas figuras religiosas que emergiam silenciosas de paredes e pórticos. Figuras tocantes e belíssimas, à espera de restauro. O silêncio era cortado apenas pelo meu eloquente e bem-humorado guia, que fazia questão de me mostrar cada canto da igreja e contava uma história atrás da outra, sempre gesticulando muito. Algo me dizia que ele não tinha uma ideia precisa do abismo que separa o idioma português do croata. Como ele não falava inglês, fomos em frente assim mesmo com a conversa. A certa altura, quando eu já saía da igreja, parou um carro e dois senhores vieram cumprimentá-lo. Ao saberem que eu era brasileiro, um deles arregalou os olhos e disse: “Incrível, eu nunca tinha visto um brasileiro pessoalmente”. Quatro dias nessa singela cidade e peguei a estrada em direção a Postojna, uma enorme caverna de calcário com mais de 20 quilômetros de galerias exploradas. Em seu interior, um pequeno trem leva turistas para um tour pelas entranhas da montanha. Dali, tomei o rumo sul, em direção à luminosa costa da Croácia. A


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HOTELARIA

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ROSE ESQUENAZI

o filme Voando para o Rio, de 1933, o Hotel Atlântico tenta, em vão, reproduzir a arquitetura do Copacabana Palace Hotel. Dirigida pelo diretor Thornton Freeland, a produção foi inteiramente rodada nos Estados Unidos, leia-se estúdios da RKO, em uma época em que o Copa já era o estabelecimento hoteleiro mais charmoso do Brasil. Fundado dez anos antes, em uma Copacabana que emergia do vazio areal para o alegre bairro da classe média em ascensão, o hotel tinha um dono detalhista e caprichoso: Otávio Guinle. Do arquiteto francês Joseph Gire aos profissionais e artesãos de toda a Europa, nenhum centavo foi poupado para que o local se tornasse uma referência mundial. Um dos herdeiros dos Guinle, na época a família mais rica do país, Otávio estabeleceu um Código de Empregados da Companhia de Hotéis Palace. Entre os deveres estava a regra: não dar opiniões. E, quando solicitados, os funcionários tinham que evitar o “prolongamento da conversação e os comentários com o cliente”. Não podiam fazer nenhuma crítica, mesmo que indireta. Naquele tempo não faltava o que dizer e comentar: alguns hóspedes já eram bastante famosos e alguns bem excêntricos.

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REMÉDIO PARA DEPRIMIDOS Em 1928, Santos Dumont passava por momentos difíceis. Aos 56 anos, o Pai da Aviação sofria de esclerose múltipla e de um sentimento de culpa ao ver que seus aviões estavam sendo usados para a guerra e não para a promoção da paz. Por isso, hospedou-se no hotel: para curar sua depressão. Convidado para ver uma exibição de um hidroplano em sua homenagem, acabou ainda mais deprimido. O avião explodiu no ar, matando todos os tripulantes. 76 M A G

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Copacabana Palace: frequentado por gente famosa no passado, em 2008 o hotel transformou-se em patrimônio histórico da cidade do R io de Janeiro

A cantora Carmem Miranda hospedou-se no Copa, em 1954, e curiosamente também para se livrar da depressão. A família da Pequena Notável só comemorou a recuperação quando a estrela soltou uma de suas gostosas gargalhadas. O que teria acontecido para Carmem se divertir tanto? O motivo era singelo. Quando olhava despreocupada os hóspedes da janela da suíte, a cantora viu um homem perder o calção e ficar nuzinho antes de o corpo tocar na água. Mas não era só para curar a depressão que servia o Copacabana Palace. Aquele era o lugar do glamour e fazia parte do circuito dos ricos e famosos. Para entretê-los, Otávio Guinle contava com um elenco de tirar o chapéu. Passaram por ali Louis Armstrong, Ellen Fitzgerald, Maurice Chevalier, Nat King Cole, Tony Bennett, Edith Piaf, Josephine 78 M A G

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Baker, Clark Gable, Einstein, Charles Aznavour. A maioria se apresentou no palco do Golden Room. Quem não queria ganhar um excelente cachê e, ainda por cima, conhecer a Cidade Maravilhosa? Walt Disney e Orson Welles também se hospedaram no Copa. Disney esboçou o personagem Zé Carioca ali mesmo no hotel. Um dos símbolos da Política da Boa Vizinhança, o desenho do papagaio folgadão tentava aproximar o Brasil e os Estados Unidos durante a Segunda Guerra. O diretor de Cidadão Kane deixou lembranças mais explosivas. Welles teria ficado tão entusiasmado com o jeito bon vivant do povo brasileiro que ficou mais tempo do que o previsto por aqui. Com isso, irritou a produtora de cinema, que viu o diretor não seguir o planejamento das filmagens. Isso sem falar que ele gastou rios de dinheiro nas noites cariocas.


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No sentido horário, os atores famosos excêntricos Zsa Zsa Gabor, Orson Welles, Kim Novak, Clark Gable, Rita Hayworth, Errol Flynn, Brigitte Bardot e Glenn Ford

Welles também deixou nervoso a sua mulher, a atriz Dolores del Rio, estrela de Voando para o Rio. Depois de uma briga pelo telefone, Welles jogou todos os móveis da suíte pela janela. Dias depois, o americano fez outro escândalo quando a água acabou no meio do banho. A falta d’água era um problema crônico na cidade, mas, para tentar contornar a situação, o prestimoso maître Frei Wünsch levou litros de água mineral para o hóspede irritado.

SEQUESTRO NO HOTEL A belíssima gaúcha Maria Della Costa, 83 anos, tem histórias deliciosas para contar sobre o hotel. Na juventude, ela era dona de um corpo escultural e, para ficar bem com o juizado de menores, foi obrigada a aumentar a sua idade para poder trabalhar como manequim no Copa. De 16, passou a ter 18 anos e imediatamente provocou a atenção de todos os homens no hotel. Até o cantor francês Jean Sablon, com quem Maria se apresentou, ficou caidinho por ela. Mas a situação chegou ao limite durante o musical Em Busca da Beleza, em que a modelo virou atriz e usava uma malha transparente para dar a sensação de que estava nua, isso nos recata80 M A G

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dos anos 1940. “Soube que um senhor pagava para um funcionário para entrar no teatro escondido e ficar todas as noites próximo de mim no alçapão, de onde eu surgia em cena. Foram muitas vezes que ele fez isso até que o coitado acabou atropelado na Nossa Senhora de Copacabana!”, conta a atriz, hoje empresária da Pousada Coxixo, em Paraty, cidade turística no Estado do Rio de Janeiro. Maria Della Costa casou-se com o diretor de cinema Fernando de Barros, foi estudar teatro em Portugal e, ao voltar, teve mais uma surpresa, tudo por conta de sua beleza. “Recebi um bilhete avisando que havia um pacote vindo de Portugal em um determinado quarto. Quando cheguei lá, quase fui sequestrada por vários homens que estavam esperando por mim. Não era brincadeira. Tirei meus sapatos e me joguei escada abaixo. Nunca mais encontramos esses sujeitos.”

MARCAS DE ESTRELAS Quando era criança, Jorginho Guinle, sobrinho de Otávio, esteve na inauguração do hotel. Durante toda a sua vida, quando não estava curtindo na Europa ou nos Estados Unidos, o famoso playboy passava temporadas no Copa e para lá levava celebridades interna-


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A atriz Romy Schneider: hóspede do Copacabana Palace no Car naval de 1965, à convite do playboy Jorginho Guinle

cionais no Carnaval. Em 1954, os atores Mary Pickford, Cesar Romero, Errol Flynn e Glenn Ford aceitaram a mordomia oferecida pelo hotel e pela Varig, que fornecia as passagens de graça. Em 1956, foi a vez de Susan Hayward; em 1960, Zsa Zsa Gabor e Kim Novak; em 1962, Janet Leigh e Rita Hayworth; em 1965, Romy Schneider. “Modéstia à parte, só eu poderia ter trazido tantas estrelas para cá. O país me deve isso”, disse Jorginho ao escritor Milton Severiano da Silva em seu livro Um Século de Boa Vida (Globo,1997). É claro que o famoso milionário, que

morreu em 2004, acabava namorando as estrelas, afinal, eram as maiores beldades de seu tempo. Em 1959, um pedido marcou uma atriz conhecida, cheia de glamour. Antes de subir ao palco, Marlene Dietrich exigiu com urgência um balde de gelo com areia da praia. O maître Wünsch estranhou e só depois entendeu a razão daquela extravagância. Como o vestido da estrela estava muito apertado, Marlene não conseguia se abaixar para ir ao banheiro. A passagem de Brigitte Bardot no Copacabana Palace, em 1962, movimentou a cidade e os fotógrafos da MAG

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Pérgula do Copa: ponto de encontro de pessoas famosas. Mas tomar o delicioso café da manhã e almoçar no Cipriani também são prog ramas para os cariocas comuns

mídia internacional. No auge de sua beleza e fama, BB posou para fotos na varanda fazendo biquinhos sensuais, gesto feminino imediatamente copiado pelas fãs da Nouvelle Vague. Os biquínis da estrela do filme E Deus Criou a Mulher também entraram na moda. O Copacabana Palace teve muitas fases, como o tempo do cassino e das grandes apostas. No período da guerra, os salões eram cobertos com o blackout para que ninguém da rua visse como as pessoas se divertiam. Os soldados americanos estavam entre os turistas endinheirados que ali relaxavam as tensões da época. Havia os grandes musicais muito bem dirigidos pelos homens da noite, como Carlos Machado e Oscar Ornstein, espécie de relações-públicas do estabelecimento. Importantes nomes da música brasileira, como Lamartine Babo, Silvio Caldas, Carmem Costa, Marlene, Ivon Cury, Dorival Caymmi, apresentaramse no Copa. “Eram shows caríssimos e finíssimos, top de linha”, confirma Maria Della Costa, que participou de muitos desses programas para a elite brasileira. Havia também temporadas teatrais, e por lá brilharam mais de 50 companhias, representando Henriette Morineau, Tonia Carrero, Paulo Autran, Fernanda Montenegro, Cacilda Becker, Paulo Gracindo, Glauce Rocha, Jardel Filho, Walmor Chagas, 82 M A G

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Ziembinsky, entre tantos atores famosos. Outras celebridades brasileiras e estrangeiras deixaram as suas marcas no Copa, esbaldando-se na praia em frente ou preferindo o sossego da piscina. Em 2008, a cantora Madonna apareceu na janela com os três filhos, sem nenhuma maquiagem. Ao natural, parecia menos jovem do que costuma surgir em cena. Dois anos antes, Mick Jagger, preocupado em ficar em forma para o show A Bigger Band World Tour, programado para o palco construído em frente ao hotel, encomendou uma pista de cooper só para ele. E conseguiu, é claro. Em 1991, a princesa Diana pediu que as luzes da piscina fossem apagadas nas primeiras horas da manhã, para que pudesse nadar sossegada. Mas os paparazzi, mesmo assim, registraram as braçadas da monarca solitária. Até hoje, a pérgula do Copa é ponto de encontro de pessoas famosas. Tomar o delicioso café da manhã, almoçar no Cipriani ou dar um pulo no novo spa também são programas para os cariocas comuns. Desde o ano passado, o hotel transformouse em patrimônio histórico do Rio de Janeiro, com muita justiça. Mas, para os turistas, mais importante do que o título é pisar no chão onde passou tanta gente famosa e cheia de personalidade. A


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EMILIANO Localizado no coração dos Jardins, o sofisticado restaurante do Hotel Emiliano, considerado um dos melhores hotéis de luxo da cidade, entra em cena reformulado e com novidades no cardápio do talentoso chef José Barattino

lém de ter seu cardápio renovado para a primavera/verão 2010, a casa acaba de ganhar novo layout de Arthur Mattos Casas e apresenta paisagismo irreverente criado por Gilberto Elkis. A grande novidade fica por conta do enorme jardim vertical, constituído de uma suntuosa parede de 80 metros quadrados com mais de dez espécies de folhagens e um mosaico de orquídeas. A iluminação do jardim foi projetada pela empresa alemã Erco, conhecida no mundo todo por atuar no Louvre, Burj al Arab e nos hotéis Ritz-Carlton. A parede ainda é cortada por um enorme tronco de madeira certificada de 9,5 metros de comprimento, vinda diretamente da floresta amazônica. O cardápio também aparece com novidades do talentoso chef José Barattino, que continua valorizando ingredientes frescos e cada vez mais saudáveis. Barattino começou a se interessar por culinária, quando era criança, ouvindo as histórias de sua avó hoteleira. Aos 17 anos, decidiu se dedicar à gastronomia.

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Acima, Vieiras Laminadas, Vinagrete de Manga e Gengibre com Sal Negro e Azeite Manni. Na página ao lado, Torrone de Foie Gras com Mosto de Uvas e Pão de Especiarias, uma das novidades do cardápio do chef José Barattino

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Formado em 1999 pelo Senac como Chef de Cozinha Internacional e em 2002 como Tecnólogo em Hotelaria, Barattino iniciou cedo a sua carreira, fez estágio em restaurantes renomados como o Apolinari, em São Paulo, a Confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro, e o Namesa, do famoso chef Alex Atala. Aliando técnicas italianas à pesquisa de novas tendências e ao uso de ingredientes frescos e locais, José Barattino apresenta um menu inovador. Um exemplo da sua criatividade está na finalização de pratos com sais gourmet. Sua excelência culinária, aprovada por paladares refinados, já rendeu prêmios como o de Chef Revelação pela revista Gula em 2007 e pelo Guia 4 Rodas em 2008. Vale destacar a Salada Crua de Rúcula e Espinafre com Vinagrete de Flor de Sabugueiro (planta conhecida por suas propriedades medicinais), Torrone de Foie Gras com Mosto de Uvas e Pão de Especiarias e Bacalhau Assado, Polenta Mantecata, Cogumelos Eringi e Alho Negro (com alho negro fermentado durante um mês, o que proporciona duas vezes mais antioxidantes que a versão comum). Como sobremesa, a dica é o Bolo de Cenoura Confitada com Crocante de Pinole e sorvete de Chocolate Emiliano 59%, a mais nova versão do chocolate da casa criado com base em diversas pesquisas.


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Emiliano: menu reúne clássicos da cozinha italiana contemporânea, além de oferecer novidades constantes como a Salada de Codorna, acima

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A carta de vinhos elaborada pelo sommelier José Luiz Borges, da ABS, reaparece com 230 rótulos e apresenta sugestões como Brunnello di Montalcino Gualto 2003 Camigliano (Toscana, Itália) e Château Sociando-Mallet 2005 (Bordeaux, França). O tradicional brunch de domingo — que inclui finger foods, ovos, pratos quentes, drinks e um delicioso buffet de chocolates Valrhona para a sobremesa — agora acontece também aos sábados. Durante a semana, a novidade é o Emiliano Mix, o recém-lançado cardápio executivo com pratos como Peito de Frango Orgânico com Limão Siciliano e Sálvia e Escalope de Vitela “alla milanese”. Para quem aprecia um bom aperitivo, a dica é aproveitar o Champagne Bar, uma proposta única no Brasil em que os clientes podem apreciar mais de 60 rótulos de champagnes e espumantes acompanhados de degustações especiais de caviar, além de várias opções de harmonização. Desde sua inauguração, o restaurante Emiliano é um ícone de elegância na cidade de São Paulo. O menu reúne clássicos da cozinha italiana contemporânea, além de oferecer novidades constantes criadas pelo jovem e premiado chef. O serviço é altamente qualificado e tornase mais personalizado a cada dia. A


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F 800 R D ESIGN

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a mesma maneira que em todos os modelos da série F 800, a F 800 R também se distingue pela forma compacta do motor e do chassi, o que constitui a base ideal para se obter uma motocicleta capaz de estabelecer novos padrões de referência em termos de estabilidade e fidelidade na trajetória de condução. O chassi de alumínio une de forma quase retilínea o eixo da direção com o ponto de giro da balança. Com o objetivo de otimizar o peso e o espaço, o motor é elemento estrutural do chassi. Sua parte posterior reforçada faz o papel de apoio da nova balança dupla de metal leve fundido, equipado com um total de quatro mancais de agulhas. O bloco do motor

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está parafusado ao chassi logo acima da balança. O design das rodas é igual ao design esportivo das rodas “Speed” da F 800 S. De metal leve fundido, trazem incorporada a válvula lateralmente; portanto é mais fácil medir e calibrar a pressão dos pneus. A F 800 R da BMW Motorrad tem um design que estabelece uma relação direta com a Roadster grande e esportiva de quatro cilindros, a K 1300 R. A parte posterior é visualmente leve e o conjunto do farol e painel de instrumentos é compacto, dando à F 800 R uma formato curto, o que reforça o caráter esportivo dessa motocicleta naked. A BMW Motorrad dedicou especial atenção a diversos detalhes de qualidade que se encontram à vista do piloto. Não apenas as esferas dos instrumentos são novas


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F 800 R: brilho não apenas pelo caráter esportivo mas também pelo conforto dos assentos do piloto e de seu acompanhante e pelo e xcepcional nível de segurança

mas também a haste e as braçadeiras do guidão, as tampas fresadas dos tubos do garfo e o guidão cônico, que dão um aspecto de exclusividade. O assento é ligeiramente mais baixo, o que é uma vantagem especialmente para os pilotos que voltam a conduzir depois de muito tempo, que conduzem pouco ou que estão iniciando no mundo do motociclismo, já que com esse recurso é mais fácil dominar a moto. Além disso, é possível obter um assento ainda mais baixo. A ampla gama de acessórios e equipamentos opcionais da BMW Motorrad permite personalizar consideravelmente a F 800 R. Observando Christian Pfeiffer, campeão mundial de Streetbike-Freestyle, no controle de uma F 800 S especialmente preparada para ele, é possível intuir como é fácil pilotar esta moto. Esse campeão fez demonstrações 92 M A G

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durante dois anos em campeonatos internacionais e diversos espetáculos motociclísticos. A semelhança entre a F 800 S que utiliza o extraordinário acrobata e a atual F 800 R é intencional. No futuro, Christian demonstrará suas habilidades utilizando uma versão desenvolvida exclusivamente para ele com base na F 800 R. Porém, a nova F 800 R não apenas brilha graças ao seu caráter esportivo mas também pelo conforto dos assentos do piloto e de seu acompanhante, além de seu excepcional nível de segurança, expressando assim algumas das clássicas virtudes das motos da marca BMW. É possível adquirir a F 800 R opcionalmente com o sistema de freios ABS, dotado de novos sensores de pressão que ativam uma dosagem mais precisa e segura, especialmente se a moto está sendo conduzida de modo esportivo. A


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koenigsegg montadora sueca de carros de luxo Koenigsegg associou-se à chinesa Beijing Automotive Industry Holding Co Ltd para financiar a compra da Saab Automobile da americana General Motors. A quinta maior montadora chinesa terá uma participação minoritária no grupo de investidores Koenigsegg Group para comprar a sueca Saab Automobile. “O Koenigsegg Group comprará 100% da Saab Automobile. O objetivo é concluir um acordo final ainda este ano”, diz a nota enviada à imprensa. A Koenigsegg, que confirmara em agosto a compra da Saab, precisava de mais 3 bilhões de coroas suecas (412 milhões de dólares) para fechar a compra da compatriota em apuros. No entanto, o preço total da aquisição não foi revelado até o momento. A história de Koenigsegg é tão fascinante e original quanto seus carros. Inspirado aos 5 anos por um filme animado norueguês sobre um reparador de bicicleta que construíra um carro de corrida, Christian von Koenigsegg cresceu sonhando em criar um carro esportivo perfeito. Christian mostrou entusiasmo inicial para o design e soluções técnicas. Quando garoto, ele desmontava os gravadores de vídeo e as torradeiras apenas para ver como funcionavam e se poderiam ser aperfeiçoados. Na adolescência, ficou conhecido como o melhor preparador de ciclomotores da cidade e, nos anos 1990, perto dos seus 18 anos, começou a trabalhar seriamente com inovação técnica e veio com duas ideias interessantes.

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Cada Koenigsegg tem um preço superior, mas por outro lado cada Koenigsegg foi construído cuidadosamente por um grupo seleto de artesãos automotrizes nos mais altos padrões possíveis

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Uma das inovações, ele chamou de Chip Player. Ele acreditava que um dia os chips de memória dos computadores poderiam armazenar os dados num CD e que seria provavelmente mais barato. Previu e conseqüentemente conduziu uma pesquisa de patente por um dispositivo musical que tocasse em chips em vez dos discos. Ninguém mostrou-se interessado na ideia. Em 1991, Christian inventou uma nova solução para pranchas de junta do assoalho sem adesivo ou pregos. Chamou-a de Click. Christian apresentou essa tecnologia a seu sogro, que, naquela época, tinha uma fábrica de revestimento. Este rejeitou a ideia dizendo que, se fosse boa, alguém já teria feito. Christian mostrou então o conceito a alguns outros fabricantes de assoalho que igualmente o rejeitaram. Em 1995, uma companhia belga-sueca patenteou virtualmente exatamente a mesma solução de clique de assoalho de Christian — e a chamou mesmo de Click! Esta é agora uma indústria de bilhões dólares.


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Depois do desapontamento com o chip e o Click e o tédio geral em dirigir sua companhia de importação/exportação, Christian decide que, em vez da perseguir a ideia perfeita do negócio, seguiria preferivelmente seu coração, que lhe disse para construir seu carro ideal. Ele compreendeu que era virtualmente impossível e que muitos tinham falhado antes dele. Mas para ele era uma missão. Consequentemente em 1994, com 22 anos, Christian lança a companhia de carros Koenigsegg e começa a criar o que ele acreditava ser o melhor carro. Christian esboçou a disposição técnica inicial do carro e modelou tudo manualmente ele mesmo, junto com alguns amigos que o ajudaram por baixos salários. Atualmente, Christian possui um departamento de R&D com equipamentos de ponta para ajudá-lo, mas no início da fantasia a avidez e a imaginação tiveram que bastar a fim de criar o primeiro protótipo de trabalho. Com um chassi monobloque fabricado originalmente com susMAG

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Christian von Koenigsegg: inspirado em um filme norueguês quando tinha 5 anos, ele cresceu sonhando em criar um carro esportivo p erfeito

pensão, freios, longarina e colunas especialmente projetadas, o protótipo foi terminado em 1996. Tinha interior com dupla faixa lateral de vidro curvo temperado e equipado com vidros elétricos. Hoje, 13 anos depois, o carro ainda é dirigido perfeitamente! Um pouco como seus carros, a companhia de Christian moveu-se em um ritmo recorde. Em 2002, Koenigsegg começou a produção da série do modelo CC8S, que foi homologado e o crash foi testado para a Europa. Ele provou ao mundo que certamente é possível um homem novo apaixonado e dedicado rivalizar com as marcas tradicionais e estabelecidas de supercarros. Após um incêndio nas instalações originais, Koenigsegg muda, em 2003, as suas posições e matrizes atuais — uma instalação anterior de 4.000

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metros quadrados, usada como fábrica de aviões de combate da Força Aérea da Suécia. Junto com os prédios veio uma pista de decolagem de 1,7 quilômetro, perfeita para testes de alta velocidade dos carros. A pista de decolagem tem 50 medidores de largura e pode facilmente ser convertida em um “autódromo”. Muitos clientes de Koenigsegg apreciaram a possibilidade de aterrissar seus jatos particulares na pista de decolagem perto das portas da fábrica. Há igualmente um heliporto na frente da entrada principal para aqueles que desejam viajar por helicóptero. Cada Koenigsegg tem um preço superior, mas por outro lado cada Koenigsegg foi construído cuidadosamente por um grupo seleto de artesãos automotrizes nos mais altos padrões possíveis. A


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BARES E RESTAURANTES Arquitetura de ponta enquanto você bebe e j anta e o desafio está em somente mobiliar um espaço simples, ou um projeto estrutural ambicioso, os restaurantes e os bares são os locais de nossa arquitetura mais expressiva. Mais efêmeros do que instalações maiores ou edifícios inteiros, estão mais aptos a capturar o sentir dos tempos. A arquitetura final e o projeto dos restaurantes e dos bares identificam as tendências atuais, que trazem a arquitetura e o projeto unidos em maneiras novas e emocionantes. Se você é jovem, dinamarquês e acompanha as tendências, as chances de que não tenha ouvido nada sobre o Karriere Bar são poucas. Sucesso, este arte-themed cocktail bar/restaurante é resultado do cérebro de criança do artista dinamarquês Jeppe Hein. A arte é infundida em cada parte do Karriere Bar, das luminárias, desenhadas por Olafur Eliasson, até o labirinto de banheiros. O bar, na verdade — como o própio nome diz — se movimenta (embora mais lento do que poderíamos ver).

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JEPPE HEIN, Karriere, Copenhague, Dinamarca 100 M A G

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ASSADI + PULIDO, Bar El T ubo. Lima, Peru Criado por Felipe Assadi e Franciesca Pulido, o Bar El Tubo foi concebido seguindo uma estética abstrata e neutra. Os materiais utilizados foram aço, placas de gesso, MOF envernizado e brilhante e pintura epóxi na cor branca.

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OFFICE dA, Banq, Boston, Massachusetts, Estados Unidos O restaurante Banq transmite atmosfera única. Ocupando parte do antigo edifício do Penny Savings Bank, este espaço provoca os sentidos com as suas lâminas de madeira ondulantes. Um monumento à modernidade e à capacidade criativa dos arquitetos da Office dA.

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GUEDES + DE CAMPOS, Ar de Rio Bar Restaurante, Vila Nova de Gaia, Portugal Localizado junto ao Rio Douro, de frente para o soberbo cenário da cidade, este café e restaurante destaca-se por sua composição arquitetônica, quer pelo design e funcionalidade, quer pela coerência e harmonia com o espaço onde se insere, no Cais de Gaia. O projeto, de responsabilidade dos arquitetos GUEDES + DE CAMPOS, da Menos é Mais, é marcado pela eficiência da versátil combinação entre leveza e rigor, minimalismo e complexidade. MAG

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CHRISTIAN BIECHER, Fauchon, Pequim, China Localizado no interior da loja de departamentos Shinkong, em Pequim, o Fauchon oferece mais de 400 tipos de delícias gourmet. Sua decoração minimalista de preto sobre fundo branco, texturas de tecidos e a elegância de suas linhas limpas dão a esta padaria/bar a ilusão de estilo francês fino.

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prestígio e elegância Piaget lança novos relógios para comemorar os 30 anos da linha P olo POR RAPHAEL

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Côte-aux-Fées, pequena aldeia da região da Suíça do Jura, foi o lugar eleito por Georges Edouard Piaget, em 1874, para sentar as bases do que se converteria, décadas mais tarde, em uma assinatura sem igual no setor do luxo e da moda. Piaget instala sua primeira oficina na granja pertencente à família e dedica-se à fabricação de movimentos relojoeiros de alta precisão, que lhe encarregam algumas marcas de renome. Rapidamente, a atividade cresce e transforma-se em uma empresa familiar, e o nome Piaget começa a soar do outro lado das cristas e dos vales do Jura. Assim, a oficina cobra uma nova dimensão, graças à demanda daqueles que em seguida reconheceram na assinatura um savoir faire dificilmente igualado. Timothée Piaget, descendente do Georges Edouard, toma as rédeas da companhia em 1911, com igual paixão e exigência de qualidade que seu pai, colhendo o mesmo êxito. Uma marca não pode converter-se em referência de criatividade se não apostar na espontaneidade. Piaget responde a esse desafio indo além dos limites do savoir faire que tem em seus dois ofícios tradicionais, relojoaria e joalheria. Para Piaget, ser audaz significa afirmar sua independência, jogar sutilmente o jogo da extravagância, explorar novas vias e multiplicar as criações inovadoras. Para Piaget, ser criativo consiste, sobretudo, na ideia de fazer do relógio um acessório de moda e apresentar modelos capazes de marcar uma época e transcender o passado do tempo. Em 1979, a oficina lança o relógio vanguardista Piaget Polo, que se converte em um modelo emblemático e no garde-temps predileto dos famosos.

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Na página ao lado, Piaget Polo FortyFive Chronograph: caixa com nova curvatura que assegura uma ótima adaptação ao pulso. Fundo de cristal de safira que revela o movimento 880P. Preço US$ 17,900

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Desde 1979, a marca Piaget está associada ao polo, um marco que está comemorando este ano com o aniversário do seu legendário relógio, Piaget Polo — símbolo da perfeita integração de bracelete e caixa. E, para homenagear os 30 anos do emblemático relógio, a Piaget apresenta dois modelos de ouro branco, engastado com diamantes, que revelam sem ostentação seu caráter precioso. Enquanto o modelo com grande data está animado por um movimento mecânico de carga automática Piaget 534P, a versão feminina palpita ao ritmo de um movimento a quartzo Piaget 690P. Essas duas referências de aniversário estarão disponíveis em séries limitadas e numeradas, de 150 peças cada uma. Para preparar esse ano intenso, a Piaget tratou — assim mesmo num “trial gallop” — de fazer uma entrada notável na competição internacional de pólo: o Triple Crown, que acontece em Buenos Aires. O relojoeiro e joalheiro suíço Yves Piaget apoia uma nova equipe que revogou as normas de iniciante e se firmou como uma das três melhores equipes de polo do mundo. A equipe ganhou 37 pontos de handicap sob as cores do Pilará Piaget.


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Na página ao lado, Piaget Polo, feminino, modelo grande de ouro branco com diamantes. Animado por movimento mecânico de carga automática Piaget 534P. Edição limitada e numerada de 150 peças

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Dirigido pelo legendário Marcos Heguy com um handicap de dez gols, é composta dos seguintes jogadores de primeira classe: Agustín Merlos (handicap 10), Sebastián Merlos (handicap 9) e Santiago Chavanne (handicap 8). Como parte de seu apoio a essa equipe prestigiosa, Piaget escolheu se associar ao Pilará, um impressionante complexo de bens imobiliários e esportes de luxo localizado a 50 quilômetros de Buenos Aires. Caracterizado como um clube de polo com oito campos, o local também acolherá uma escola de polo, permitindo, assim, que Piaget leve a cabo sua participação no ensino desse esporte. Há dez anos, a marca financia a escola de polo Los Robles, em Santa Rita, com o propósito de iniciar jovens nesse esporte. A Piaget pode agora confiar na reconhecida competência da escola de polo de Pilará para emprestar uma nova dimensão a seu compromisso pedagógico com esse esporte. A


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NICHOLAS KIRKWOOD PARA RODARTE O designer Nicholas Kirkwood assina a coleção outono/inverno 2010 da grife americana Rodarte e vem recebendo inúmeros elogios do mundo da moda por sua ousadia e originalidade. Ano passado, a style.com o anunciou como o novo Christian Louboutin. Não à toa, ele é o cara que está nos pés das front-ro w girls Selma Blair, Leigh Lezark e Daisy Lowe e cada vez mais tem feito os pés e a cabeça das estrelas. 114 M A G

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