Metropolis #45 by Grupo Metromidia

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metromídia

COMUNICAÇÃO

Especial Dia das Mães Dicas de presentes para você antecipar as compras que vão agradar à sua mãe Abril de 2009 Ano V - no 45

Mellina Nunes

Alphaville Tamboré Aldeia da Serra Granja Viana

Estilista de Alphaville prepara sua quarta coleção enquanto vê o sucesso de sua marca pelo Brasil

anos – Reveja, no aniversário da revista, as personalidades que já estiveram nas nossas páginas

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Especial E special Metropolis

metromídia COMUNICAÇÃO

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METROPOLIS

index

14 EU INDICO

30 BELEZA FEMININA

Dicas de livros, discos e filmes

Lançamentos

16 ROTEIRO GASTRONÔMICO

32 TECNOLOGIA

Sugestão de restaurantes

Os gadgets mais modernos

17 BIBLIOTECA GASTRONÔMICA

38 ANIVERSÁRIO

Dicas de livros de gastronomia

Os quatro anos da METROPOLIS

18 PERFORMANCE

42 CAPA

Sílvia Fazzio, Luz da Lua e Beauty Lounge

Mellina Nunes

46 ANTENNADO 22 FIM DE SEMANA

Dani Barros

As dicas de Faa Morena

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47 ESPECIAL DIA DAS MÃES

65 ESPECIAL ÍNDIA

Dicas de presentes

Peças de decoração, gastronomia e novidades

52 ENTREVISTA Sônia Furlan

74 CLICK Os eventos da região

56 MÚSICA Nereu Leme

80 TV ALPHAVILLE Destaques da programação

57 DECORE O design de Francisca Junqueira; as cadeiras inspiradas nas mulheres

82 ALPHAVILLE POR Guilherme Mendes

64 EMPREENDEDORISMO Ricardo M. Chioccarello

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METROPOLIS

editorial

azer aniversário é sempre gostoso. Recebemos os amigos em casa com festa, desejos de felicidades, bolo e docinho. Conosco, na METROPOLIS, não é diferente. Para comemorar os nossos quatro anos convidamos nossos melhores amigos, que são vocês, leitores, para

participar da festa e relembrar as personalidades que passaram pelas páginas da revista desde o primeiro número. E olha que não são poucas: Gisele Bündchen, Marcelo Tas, Washington Olivetto, Mariana Weickert, Serginho Groisman, Mariana Ximenes, Marieta Severo etc. Durante essa festa você também poderá conhecer um pouco da

história e das ideias da estilista Mellina Nunes, moradora de Alphaville, que já trabalha na sua quarta coleção e vê suas criações serem vendidas em todo o Brasil. Com tino comercial aguçado, Mell, como é chamada, se preocupa em criar peças que tenham um diferencial como atrativo, mas que sejam perfeitamente vendáveis. Como achamos que todas as mães são especiais e merecem um presente maravilhoso no Dia das Mães, antecipamos algumas dicas de compras para você não errar na hora de escolher o dela. No já tradicional caderno Decore, você vai conhecer o trabalho da designer Francisca Junqueira, que teve uma de suas peças escolhida para participar de uma mostra no MoMa de Nova York, e também as cadeiras que têm suas formas inspiradas na mulher. Aproveitando que a cultura indiana está em alta por conta da novela “Caminho das Índias”, da Rede Globo, apresentamos três matérias que mostram como você pode ter um pouquinho desse mundo tão exótico para os ocidentais mais perto de você. Em uma entrevista sincera, a primeira-dama de Barueri, Sônia Furlan, fala de seu trabalho à frente do Fundo Social de Solidariedade do município e mostra que é preciso manter o pulso ﬁrme, mas sem perder a sensibilidade.

Boa leitura!

MAISA INFANTE

METROMÍDIA COMUNICAÇÃO PUBLISHER Cesar Foffá DIRETORA EXECUTIVA Lourdes Foffá REDAÇÃO EDITORA Maisa Infante jornalismo@revistametropolis.com.br DIAGRAMAÇÃO Fábio Tateno e Fábio Martinez DIAGRAMAÇÃO COMERCIAL Anderson Prates FOTOGRAFIA Guilber Hidaka PRODUTOR GRÁFICO Alexandre Mazega TRATAMENTO DE IMAGEM Just Layout REVISORA Gisela Carnicelli COLABORADORES DESTA EDIÇÃO Dani Barros, Nereu Leme, Ricardo M. Chioccarello COMERCIAL DIRETORA COMERCIAL Viviane Gomes EXECUTIVO DE CONTAS Renan Candeo e Andrea Cury ADMINISTRAÇÃO PLANEJAMENTO Athayde de Almeida DIRETOR DE FINANÇAS Adolfo Inoue ASSISTENTES Reggiane Fortunati, Ilma Sales e Keliane Pereira dos Santos INFORMÁTICA César Silva e Gabriel Rodrigues MARKETING E CIRCULAÇÃO DIRETOR Marcelo Foffá GERENTE Nilce Santos METROPOLIS ONLINE PROGRAMADOR Thiago Carvalho www.revistametropolis.com.br IMPRESSÃO Metromídia Gráfica, tel.: (11) 4208-1601 Residenciais e áreas comerciais de Alphaville, Aldeia da Serra, Tamboré e Granja Viana. Metropolis BR é uma publicação mensal da Folha de Alphaville Ltda. Calçada das Hortênsias, 39 - Centro Comercial Alphaville Barueri - SP - CEP: 06453-017 Tel.: 4208-1600 - Fax.: 4193-5914

As opiniões de artigos não expressam, necessariamente, a opinião dos editores. Os preços divulgados são de responsabilidade dos fornecedores e podem ter alteração sem aviso prévio.

editora

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www.mpdkc.com.br - Ligue: (11) 4152-3470 Realização:

Terraços Tamboré: Reg. Incorp. sob nº R 03 na matr. 106663 no C.R.I. de Barueri - Creci Fernandez Mera: 5.425-J - Creci KC Imobiliária: 17.760-J. Proj. arq.: Reinaldo Pestana - Proj. paisag.: Benedito Abbud - Proj. apto decorado: Carolina Szabó - Incorp. resp.: Terraços de Tamboré Empreend. Ltda. *Desde que em dia com as obrigações contratuais. Consulte condições comerciais no estande de vendas. **Inclui depósito no andar.

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eu indico

GUILBER HIDAKA foto

Jamil

Akkari

O Secretário de Comunicação de Santana de Parnaíba, morador da região há 18 anos e cantor nas horas vagas, dá suas dicas culturais enquanto se prepara para uma nova temporada de apresentações

EU ESCUTO “Supertramp Live in Paris” “As músicas são lindas e o arranjo é sensacional. Sem dúvida nenhuma é uma das melhores bandas de rock progressivo de todos os tempos.”

EU LEIO “O Caçador de Pipas”, de Khaled Hosseini – Ed. Nova Fronteira “Foi minha última leitura e uma das melhores, porque a história é fascinante e mostra como é a realidade de outro país, além de curiosidades sobre outra cultura.”

EU ASSISTO “Cinema Paradiso”, Giuseppe Tornatore “Considero o ﬁlme mais marcante e gostoso que já assisti em toda a minha vida. Transmite muita emoção por meio da interpretação dos atores e originalidade do roteiro.”

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roteiro gastronômico

Guilber Hidaka

JOSÉ CARLOS MACEDO Morador de Alphaville há mais de 20 anos, José Carlos Macedo é CEO da AON Affinity (empresa de seguros) e proprietário da Hípica Manège Alphaville. Aqui, ele dá dicas de restaurantes para encontrar os amigos e relaxar com a família.

Bar des Arts “O agradável ambiente externo, a variedade e qualidade do buffet me cativaram. É o restaurante que escolhi para o meu dia-a-dia e para os happy hours.” R. Pedro Humberto, 9 , Itaim Bibi (esquina com a rua Horácio Lafer, 746), São Paulo. Tel.: 3074-6363

LA TAMBOUILLE “Frequento o La Tambouille há muitos anos, principalmente em ocasiões especiais, com minha família. Viajo bastante e é difícil encontrar um restaurante com ambiente e qualidade tão bons.” Av. 9 de Julho, 5.925, Itaim Bibi, São Paulo. Tel.: 3079-6277

BENDITA HORA PIZZA E ARTE “As pizzas são boas e o ambiente descontraído é ótimo para fechar a semana. Minha esposa, minhas filhas e eu costumamos jantar lá aos domingos.” Av. Copacabana, 561, 18 do Forte Empresarial, Alphaville. Tel.: 4193-6336

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biblioteca gastronômica

Ronan Commins

Guilber Hidaka

O irlandês Ronan Commins vestiu pela primeira vez o uniforme de chef aos 16 anos. Cursou faculdade de Gastronomia em Galway, na Irlanda, e adquiriu experiências nas mais diversas cozinhas internacionais, como a asiática, italiana, francesa e britânica. Desde fevereiro de 2009 está no Brasil para trazer um pouco dessa cultura para o pub The Black Horse. Aqui, ele dá suas dicas de livros sobre gastronomia.

A ITÁLIA DE JAMIE, DE JAMIE OLIVER Editora Globo “Em um belo passeio gastronômico pela Itália, Jamie viaja pelas vilas, cidades e fazendas experimentando e cozinhando os pratos mais famosos de cada região”.

THE GASTROPUB COOKBOOK, DE DIANA HENRY “Nos últimos anos, o ato de comer fora na Inglaterra sofreu uma revolução. Os gastropubs trouxeram algumas das melhores cozinhas rústicas que já experimentei. Muitos chefes têm voltado ao básico e criado boa comida de pub em todo o país. Este livro é um passeio ao redor do sabor da comida da Alemanha e da Irlanda”.

A COOK’S TOUR, ANTHONY BOURDAIN “Anthony Bourdain viaja pelo mundo em busca da sua “refeição perfeita”. E essa ideia pode não ser necessariamente a mais chique e estrelada, mas a combinação ideal entre comida, ambiente e companhia”. DE

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METROPOLIS

performance

Sílvia

Fazzio Com 25 anos de história em Alphaville, a dentista Sílvia Fazzio se orgulha em dizer que cresceu com o bairro. Quando decidiu morar na região, estava no início da carreira e resolveu que também iria montar por aqui seu consultório. “No começo era tudo muito difícil, os serviços eram reduzidos e a infraestrutura era pequena. Hoje, Alphaville é um lugar onde temos de tudo”. Apaixonada pelo bairro, ela acaba de ampliar a estrutura de sua clínica, a Clínica Fazzio, e passa a oferecer a seus clientes o atendimento em mais duas especialidades: dor ortofacial (ATM) e distúrbios do sono – ronco e apineia. Ao todo são 10 especialidades atendidas por 12 profissionais que frequentam regularmente congressos no Brasil e no exterior para se manterem atualizados a respeito das mais modernas técnicas de tratamento. “Eu fico feliz de ver a minha carreira crescer com Alphaville.”

Gabriel Arantes

Clínica Fazzio Al. Rio Negro, 911, sala 205 a 208, Edifício Õmega, Centro Comercial Alphaville. Tel.: 4191-1258

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performance Guilber Hidaka

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Estilo em

bolsas e sapatos Oferecer serviço exclusivo e personalizado é o objetivo dos empresários Michel e Simone Kassardjian, que acabam de inaugurar uma franquia da marca de bolsas e sapatos Luz da Lua. De uma família com 40 anos de história no ramo calçadista e há 12 administrando a rede de lojas multimarcas Miranville, eles escolheram o Centro Comercial para sediar a franquia. “Queríamos algo fora do shopping, como uma butique de rua”, explica Michel. A loja, que é a primeira franquia da marca na Grande São Paulo, terá no máximo duas peças de cada modelo, para que as clientes possam ter exclusividade nos produtos.

Beleza

em foco

Guilber Hidaka

Luz da Lua, Calçada das Orquídeas, 31BC, Centro Comercial Alphaville, Tel.: 4191-1131

Pensando na beleza das mulheres, os cabeleireiros João Di Oliveira (foto) e Ana Paula acabaram de contratar duas experts em alongamento para fazer parte do casting do B. Beauty Lounge. Samantha Santos e Gigliola Mesquita (foto) trazem para o salão a mais moderna técnica de alongamento com queratina. Para a aplicação elas usam somente cabelos naturais brasileiros, e não coreanos ou indianos, como é comum, o que garante um resultado muito melhor. B. Beauty Loung, Shopping Flamingo, Tel.: 4195-6229, 1ª hora de estacionamento grátis 20

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ﬁm de semana Guilber Hidaka

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Faa Morena Moradora de Alphaville há 18 anos, Faa dedica-se desde 2002 à carreira de apresentadora. Hoje, comanda o programa Ritmo Brasil, na Rede TV!. Quando tem uma folga, adora passear por São Paulo, cidade onde nasceu. Veja as dicas que ela selecionou para os leitores da METROPOLIS.

PARQUE DO IBIRAPUERA “Gosto muito de ir até o parque para passear e também para ver alguma exposição na Oca. Outra dica é a feira da praça Benedito Calixto, em Pinheiros, onde é possível encontrar trabalhos artesanais incríveis.” Parque Ibirapuera - Av. Pedro Álvares Cabral, s/n

SALA SÃO PAULO “Gosto muito da OSESP e adoro assistir a concertos na Sala São Paulo. Se não ﬁco satisfeita com o concerto (o que é difícil!), já me satisfaço com o lugar, que remete à antiga São Paulo e de onde é possível ver o ﬁnal do trilho do trem.” Praça Júlio Prestes, s/n.

ROTEIROS DE CHARME “Para viagens curtas, gosto de acessar o ‘Roteiros de Charme’. Há hotéis extremamente bem cuidados, com detalhes aconchegantes para um ﬁnal de semana de descanso bem perto de São Paulo.” (Na foto, hotel Ronco do Bugio) www.roteirosdecharme.com.br 22

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beleza feminina

BANHO DE BRASIL

Foi na rica diversidade brasileira que a Sparkkli Home Spa buscou inspiração para a linha “Eco Brasil – Folhas da Amazônia”. No sabonete líquido, os extratos de açaí e chá verde estão presentes para hidratar e estimular, o extrato de jambu entra para revitalizar a pele, enquanto os óleos essenciais de alecrim e menta purificam e tonificam. No sabonete em barra vegetal, a manteiga de cupuaçu garante a hidratação e o óleo de babaçu ajuda na recuperação da elasticidade da pele. Os extratos de guaraná e açaí estimulam e hidratam, e os óleos essenciais de alecrim e menta tonificam e purificam a pele. No bálsamo corporal energizante, os extratos estimulantes de gengibre e guaraná entram em ação, enquanto os óleos de alecrim e menta cumprem seus papéis de tonificação e purificação da pele. Sparkkli Home Spa. Tel.: 3846-6848. www.sparkklihomespa.com.br

BELEZA À BASE DE VINHO A marca Vinotage lançou uma linha de xampus e condicionadores baseados na vinoterapia. Os produtos trazem a característica aromática de cada casta de uva e proporcionam cabelos limpos sem agressões (não contém sal). Além de aromas característicos, os xampus Sauvignon Blanc, para cuidado diário; Merlot, para cabelos coloridos; e Cabernet Sauvignon, reestruturante, possuem extrato de vinho francês, que protege os cabelos das agressões dos radicais livres. Os condicionadores são apresentados em versões que acompanham a característica aromática de cada variedade dos xampus e contêm protesil, um polímero multifuncional que repara os danos, hidrata, protege contra a descoloração e dá brilho natural e sedoso ao cabelo. Vinotage. Tel.: (54) 3462.-3158. www.vinotage.com.br.

RETRÔ A Bourjois acaba de lançar a Collection Vintage, edição limitada com cinco sombras best selling (R$ 59 cada) e três blushes (R$ 56 cada) que vêm em caixinhas redondas clássicas e atemporais. Cada embalagem é estampada com um desenho exclusivo Bourjois do século 19 e início do século 20. A embalagem dos blushes traz o design que foi utilizado nas primeiras maquiagens e perfumes da Bourjois. No caso das sombras, são cinco modelos diferentes que remetem a vários momentos da marca, lançada em 1863. Bourjois. SAC 0800 7043440.

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INSPIRAÇÃO MASCULINA Foi nos homens que a Givenchy buscou inspiração para a linha de maquiagem Dandie Collections. No século 19, dandies eram homens ricos que cultivavam a arte da elegância, do luxo e da sofisticação. Sua adoração pela elegância fez deles quase um look feminino. Inspirado nessa figura complexa e misteriosa, a coleção outono/inverno 2009 brinca com esse jogo ambíguo e traz a mais sofisticada referência masculina em sua maquiagem. A sombra (R$ 175) deixa os olhos realçados e luminosos, com efeito esfumaçado e cintilante; o blush (R$ 173) deixa a face com um leve toque pink e o gloss (R$ 56) proporciona aos lábios um suave tom soft bege ou sweet pink. Givenchy. Tel.: 0800 170506

MAQUIAGEM DE OURO

A novidade da Avon é o Ultra Color Rich Batom Ouro (R$ 21), que leva ouro 24k em sua fórmula, um mimo para as mulheres sofisticadas. O produto tem cobertura cremosa e brilhante e define o contorno dos lábios, deixando-os mais luminosos e cintilantes. Além disso, oferece 24 horas de hidratação para os lábios. O batom é disponibilizado em 10 tonalidades: pink ouro, rosa ouro, vinho ouro, ametista ouro, vermelho ouro, pêssego ouro, néctar ouro, puro ouro, ouro nude e chocolate ouro. Avon. SAC 0800 708 2866

FRAGRÂNCIA PROVOCADORA Chega ao Brasil o perfume Agent Provocateur Maîtresse, uma fragrância sensual e intimista. A família olfativa floral traz entre as notas de cabeça o aldeído moderno, as pétalas brancas de lótus e os tons delicados de ylang ylang. Folhas de violeta, flor de osmantus, jasmim sambac, rosa e aldeído moderno compõem as notas de coração. Entre as notas de fundo estão âmbar, patchouli, camurça branca e aldeído moderno. O frasco em formato oval representa a feminilidade e a sensualidade da mulher e as cores dourado e vermelho ressaltam toda a luxuosidade do produto. Tel.: 2167-2232.

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tecnologia

GADGETS PODEROSOS H2O ÁUDIO – CASE AMPHIX MEDIUM Quer levar para dentro da piscina o seu Ipod? Use o H2O Áudio – Case Amphix Medium, braçadeira impermeável que possibilita usar Iphone 3G, MP3, Ipod Touch e celulares em baixo d’água. Revestida com LatchTight, ela oferece 100% de proteção para o usuário nadar, escalar, surfar, tomar banho e fazer qualquer atividade aquática ou atlética. Preço sob consulta. Mevolution. www.mevolution.com.br

NA PONTA DOS DEDOS O novo smartphone Blackberry Storm inovou na tecnologia touch screen. Ao pressionar a tela, a imagem se abaixa levemente, como se você estivesse usando um teclado físico. Além disso, o aparelho pode ser usado de duas maneiras. No modo retrato o usuário terá à disposição um teclado multitoque de 12 teclas. No formato paisagem, aparece um teclado completo. Disponível pela TIM. O preço varia conforme o plano contratado pelo cliente. www.blackberry.com/storm

PRIVACIDADE O Babble Voice promete oferecer mais privacidade na hora de conversar ao telefone. Nele, você grava sua voz e, quando quiser privacidade, aciona o aparelho, que emitirá o som da sua voz e não deixará que outras pessoas ouçam a sua conversa ao telefone. Tem o tamanho de uma caixa de fita cassete e vem com dois alto-falantes. Preço sob consulta. Atec original Design. www.atecnet.com.br

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tecnologia

EFICIENTE E PORTÁTIL Acaba de chegar ao brasil o VAIO P, modelo da linha PocketStyle PC da Sony. Com 12 cm de largura, 2 cm de espessura e apenas 620 gramas, o VAIO P tem tela de alta definição de 8” Ultra Wide, que permite visualização de duas páginas de internet ao mesmo tempo. O notebook traz ainda o Windows Arrangement Utility, que organiza automaticamente as janelas abertas na tela com apenas um toque, e o Instant Mode/Cross Media Bar, que permite inicialização rápida (sem necessidade de carregar o sistema operacional) para o acesso à internet, conteúdo de entretenimento, arquivos e programas preferidos. R$ 3.999. www.sony.com.br/vaio

CINEMA EM CASA O Motorola MOTOZINE Z10 é um aparelho para quem gosta de interatividade. Possui recursos para capturar vídeo, editar clipes, legendas e trilha sonora. Por meio da aplicação ShoZu, as criações podem ser inseridas em diversos sites como Flicker, Live Spaces e Facebook. Como diferencial para o consumidor, vem com um cartão de memória de 2GB e com conteúdo exclusivo: os filmes da Trilogia Bourne (Identidade Bourne, Supremacia Bourne; e Ultimato Bourne). www.motorola.com.br

TECNOLOGIA DE PONTA Integrante da Aquos, linha premium da japonesa Sharp, o Blu-Ray Player BD-HP21U tem baixo consumo de energia e apresenta funções como Quick Start, que permite aos usuários começar a assistir ao conteúdo de mídia em apenas 10 segundos, e Bonus View, pelo qual, através da janela PIP (Picture in Picture), é possível visualizar, em uma outra janela da TV, comentários de atores ou diretores simultanemante à exibição do filme. R$ 1.999. www.sharpbr.net

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METROPOLIS

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Quer se divertir?

VÁ DE QUADRICICLO Os modelos da Can-Am, comercializados pela Casarini, são ideais para quem não quer perder aventuras na praia, no sítio ou mesmo em casa e condomínios fechados

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CAN-AM OUTLANDER 400 H.O. EFI XT Motor: 400 cc, 4 tempos, 1 cilindro, refrigeração líquida, 4 válvulas SOHC Partida: elétrica e manual Pacote XT: rodas de alumínio, pneus radiais Carlisle ACT, guincho BRP XL3000 com guia do cabo, protetores para mãos Cores disponíveis: amarelo e preta Preço: R$ 32.930

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CAN-AM OUTLANDER 400 H.O. EFI Motor: 400 cc, 4 tempos, 1 cilindro, refrigeração líquida, 4 válvulas SOHC Partida: elétrica e manual Injeção eletrônica, que melhora a economia de combustível e o desempenho em extremas temperaturas e altitudes Pré-instalação elétrica para guincho Cor disponível: vermelho Preço: R$ 26.000

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METROPOLIS

aniversário

QUATRO ANOS DE

DESAFIOS METROPOLIS faz aniversário e busca novos desafios na hora de retratar o jeito “Alphaville de ser” ublicar uma revista não é uma tarefa fácil. É preciso explorar a notícia ao máximo, descobrir onde está a informação mais interessante e encontrar pessoas com histórias de sucesso para contar. E há quatro anos essa é a missão da equipe que faz a revista METROPOLIS, uma publicação do Grupo Metromídia totalmente voltada para quem mora ou trabalha na região de Alphaville, Tamboré e Aldeia da Serra. Desde o primeiro número, que circulou em abril de 2005, a revista procura revelar às personalidades da região o que ela oferece de mais interessante, e o que seus moradores andam fazendo. Como acontece no mercado editorial, a revista passou por mudanças no projeto gráfico, seções e formato, sempre em busca da melhor forma de apresentar seu conteúdo, sem deixar de lado sua identidade, dando espaço para informação e entretenimento. Os moradores são os personagens principais e têm espaço para falar de suas impressões sobre o bairro, dar dicas de restaurantes, livros, filmes, CDs, passeios para o fim de semana, além de ganharem destaque por suas atividades. Arquitetos, empresários, artistas, comerciantes e executivos podem se encontrar e encontrar outros moradores, seus vizinhos, nas páginas da METROPOLIS. Além de retratar a qualidade de vida da região, a revista sempre procura trazer entrevistas e matérias com personalidades de destaque no cenário nacional. Foi assim que entrevistamos Marcelo Tas – tão logo o CQC (programa da TV Bandeirantes) começou a fazer sucesso; Fernando Meirelles – dias antes do lançamento do filme “Ensaio sobre a Cegueira”, e o fotógrafo J.R.Duran – logo que saiu do prelo o livro “Cadernos Etíopes”. Também passaram pelas nossas páginas, e capas, Serginho Groisman, Kaká, Gisele Bündchen, Adriana Ambrósio, Leticia Birkheuer, Mariana Weickert, Rodrigo Santoro, Caetano Veloso, Mariana Ximenes, Marieta Severo, Nelson Motta, entre muitos outros. Alguns moradores da região também já mereceram destaque na capa: a arquiteta Sueli Adorni e os empresários Sidnei Brandão, da Ville du Vin, e Pedro Janot, presidente da Azul Linhas Aéreas, contaram aos nossos leitores um pouco de suas histórias. Para complementar as informações levantadas pela redação, temos um time de colunistas que oferecem conteúdo especializado nas áreas de música, moda, empreendedorismo e vinhos, uma forma de levar aos nossos leitores informações direto da fonte. Por acreditar que a revista não é apenas entretenimento, mas também informação, a METROPOLIS sempre traz em seu interior alguns especiais em que os assuntos podem ser

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MAISA INFANTE texto

Veja quem jรก passou pelas pรกginas da METROPOLIS

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METROPOLIS

aniversário

tratados de forma mais profunda. Na seção DECORE, nossos leitores conhecem os melhores projetos de decoração e dicas mais modernas de produtos. Em ESCOLAS, temas relativos à educação são tratados de forma séria. Nossos leitores podem, também, conhecer um pouco mais das instituições de ensino da região. Em SAÚDE e BEM-ESTAR, as reportagens ilustram como é fácil e importante viver bem. Todo esse trabalho só é possível porque temos leitores exigentes, que fazem questão de receber em casa uma revista com alta qualidade editorial e tratamento gráﬁco primoroso. Para os próximos anos, vamos nos propor novos desaﬁos, outras mudanças aparecerão, mas com certeza o morador de Alphaville continuará sendo o personagem principal dessa história. Convidados você a comemorar conosco esses quatro anos e a continuar acompanhando nossa empreitada.

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NO C AMINHO DA MODA Estilista Mellina Nunes quer levar inovação a uma moda mais comercial

la não sabe bem de onde vem sua paixão por laços. Acha que começou ainda bebê, já que a mãe gostava de colar lacinhos em sua cabeça ainda com poucos cabelos. Hoje, no processo de criação da quarta coleção de roupas da grife que leva seu nome, Mellina Nunes não abre mão dos laços em algumas de suas peças. “Eu só não posso colocar em todas porque senão fica difícil combiná-las entre si”, explica. Mell, como é carinhosamente chamada, tem a energia dos 22 anos, mas a expertise administrativa de quem acompanha os pais nos negócios da loja Gazar há 17 anos. “Os meus pais sempre ouviram muito a gente. Acompanho o trabalho dentro da loja desde os 8 anos. Eu ia com eles nas fábricas fazer os pedidos das coleções, dava palpites. Então, estava sempre vendo o que acontecia. Quando criança, eu dizia que ia fazer arquitetura, mas depois que cresci nunca tive dúvidas de que seria moda”. Seguindo os passos da família, ela tem mostrado tino para os negócios. Sua marca já está em 30 pontos de venda do Brasil, de Aracaju a Porto Alegre, passou por um showroom de Tóquio no ano passado e, sem muitos detalhes, ela diz que em breve podem surgir negociações com outros destinos internacionais. “Por eu ser de São Paulo, o pessoal fala que é uma moda muito paulista. Mas é muito legal ver que tenho aceitação em todas as regiões”. Ela acredita que seu sucesso tem a ver com o foco que decidiu dar à carreira. “A escola que eu tenho em casa me deu direção de querer fazer algo bem comercial”. O maior desafio a que se propõe é inovar dentro dessa proposta comercial, buscando agregar às criações detalhes que façam a diferença, mas que continuem deixando suas peças vendáveis. “É muito mais fácil fazer um desfile de passarela absurdamente lindo, que os editores amem, sem

ganhar dinheiro. Eu não quero ser artista, porque aí a coisa tem que estar no museu. A minha ideia é tentar unir os dois lados, ou seja, trazer para o comercial uma pitada de inovação. E acho que isso é muito mais difícil”. A dificuldade pode até existir, mas está longe de ser impossível. Mesmo sem estar no rol dos grandes estilistas do país, Mell já é reconhecida. Sua marca foi indica no site Chic, de Glória Kalil, como uma das cinco marcas brasileiras para conhecer e comprar, e um de seus vestidos da coleção de verão 2009 foi usado pela atriz Fernanda de Freitas na novela “Negócio da China”, da Rede Globo, na qual interpretava a advogada Antonella. Sem ser do tipo de mulher que é louca por compras, Mell acha engraçado pensar que tem alguém esperando ansiosamente pela nova coleção. “Ser consumidor e criador é totalmente diferente. Tem mulher que é tarada por moda, e eu acho isso muito legal. Acho engraçado, na hora que estou criando, pensar que alguém está esperando aquilo”, diz. Quando foi estudar moda na Faculdade Santa Marcelina, sabia que encontraria algo bem diferente do que estava acostumada no dia-a-dia. “Eu não tinha noção da parte de desenvolvimento, que é o que faço agora. Eu entendia somente essa parte de compra”, diz. Assumir que faz moda para vender não faz de Mellina uma pessoa que pensa somente nos resultados financeiros de seu trabalho. Ela quer vender algo que agrade a seus clientes e, claro, a satisfaça profissionalmente. Por isso preocupase com todo o processo de criação de suas peças, busca inspirações variadas e não tira os olhos das tendências. A maior fonte de inspiração da estilista são os filmes. Não é à toa que duas de suas coleções ganharam uma pitada de cinema. A primeira foi inspirada na atriz Audrey Hepburn e sua participação

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no clássico “Bonequinha de Luxo”. A próxima (primavera/verão 2010) será inspirada em um jardim inglês, ideia que surgiu depois de rever o filme “Desejo e Reparação”. “Pensei em uma coisa bem jovem, como uma garden party. Então toda a minha coleção de verão vai ser baseada nisso. Vou usar tons de lavanda, verde, malva, tecidos mais fluidos, mais finos”. Para os leigos no mundo da moda, saber a inspiração da estilista pode não ser lá muito importante, já que nem sempre identificamos essa inspiração nas roupas. Mas para os criadores funciona como um norte. “O tema da coleção me inspira em termos de cartela de cor, referência, shape. É uma coisa mais visual”, explica. E nesse mundo cheio de cores e texturas, onde é preciso atender ao desejo das pessoas, o que é mais difícil? “A gente nem aproveitou o inverno, na verdade ainda estamos em um verão, e já estou criando o próximo. Isso é o mais difícil: saber o que as pessoas vão querer usar daqui a seis meses. Agora querem isso, mas e depois? Tenho que pensar em alguma coisa que daqui a seis meses não esteja ultrapassada. Por isso dizem que a melhor forma de criar uma obra é estudar sociologia, que é o comportamento humano. Hoje existem os birôs de estilo, escritórios que trabalham isso mundialmente, dizendo se as pessoas vão querer uma alimentação saudável, falar de ecologia, praticar ioga etc. Mas eu não tenho acesso.” Como se não bastasse, o mercado é muito concorrido e, segundo Mell, estamos vivendo um momento em que a moda não tem grandes rupturas. “Se você me perguntar o que está na moda, eu, sinceramente, não sei falar.” Para tentar entender os desejos das suas clientes nesse mundo onde parece que vale de tudo, Mellina vive moda quase 24 horas por dia. Acompanhar desfiles nacionais e internacionais, ficar de olhos nas tendências e no que acontece no badalado mundo da moda faz parte da sua rotina. Ela busca filtrar o que há de mais interessante no circuito, sem nunca abandonar a sua meta de fazer roupas que vendam por serem perfeitamente usáveis no dia-a-dia. Aos que veem os desfiles e imaginam onde, afinal de contas, aquelas peças podem ser usadas, ela explica. “A passarela é para mostrar um conceito e fazer as pessoas entenderem a marca”. Por isso é tão comum vermos peças exóticas compondo o look de modelos magérrimas. “No desfile você pode, literalmente, viajar. É onde o tema da coleção fica mais visível. Eu acho muito prazeroso esse trabalho, mas não estou pensando nisso agora. Estou indo por outro caminho. Começo vendendo as minhas criações e depois, quem sabe, posso criar algo paralelo, mais voltado para a passarela”. Sobre o fato de a moda ser exibida em modelos magérrimas, um tipo de corpo que contempla a minoria das mulheres, principalmente no Brasil, ela concorda que é necessário. “Eu só pego modelo magra, sem peito e sem bumbum”. E por que, afinal, se a moda é feita para vender e a maioria das compradoras não segue esse padrão? “Se eu colocar as minhas peças em um corpo de outro jeito, a roupa não vai cair legal e você não vai ter desejo de comprar. A mulher precisa desejar o que está vendo. Acho que o segredo é descobrir o estilo que mais combina com a sua forma física. Até quem é muito magro não fica bem com qualquer roupa. É uma questão de saber olhar na passarela e ver que pode ser usado no seu corpo de uma outra forma”. Que venham as próximas coleções! 44

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A estilista Mellina Nunes já está com a cabeça na próxima coleção de verão

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antennado

Luciana Présia

Dani Barros apresenta o programa “Antennado”, na TV Alphaville.

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entrevista

FORÇA E SENSIBILIDADE Pela quarta vez à frente do Fundo Social de Solidariedade de Barueri, Sônia Furlan acredita que grandes mudanças são possíveis desde que haja envolvimento de todos os setores

fala pausada pode até dar a impressão de se tratar de uma pessoa extremamente frágil. Mas basta pouco tempo conversando com Sônia Furlan sobre seu trabalho à frente do Fundo Social de Solidariedade de Barueri para se perceber que a fragilidade, se existe, não fica à mostra. De personalidade forte, ela não titubeia em momento algum quando fala sobre os projetos que já implantou e aqueles que têm em mente. Para ela, primeiro é preciso fazer para depois dizer que não dá certo, embora ache que tudo é possível, desde que haja responsabilidade de todas as partes. Mas é bom não confundir essa determinação com falta de sensibilidade. Isso ela tem de sobra, mas sabe que não adianta ficar se lamentando, sentindo pena das pessoas e não fazer nada. A sensibilidade deve ser algo que faça as pessoas saírem do comodismo para trabalhar pelo bem do próximo e, consequentemente, de si. Ela tinha 22 anos na primeira vez que assumiu o posto de primeira-dama, uma enorme responsabilidade pela frente e muito pouca experiência. Acha que fez o que podia naquele momento para ajudar a cidade. Hoje, 26 anos depois, pela quarta vez como primeira-dama, o desafio é outro. A cidade cresceu (são 252.748 habitantes), tem problemas diferentes, e Sônia, em contrapartida, ganhou mais experiência e feeling para reconhecer quem realmente precisa de ajuda. Com franqueza, ela diz que não se imaginava nessa posição quando jovem, mas que abraçou a causa e acha que a questão social é responsabilidade de todos os cidadãos, inclusive daqueles que são alvo das políticas públicas.

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VOCÊ ASSUMIU O POSTO DE PRIMEIRA-DAMA COM 22 ANOS, HÁ MAIS DE DUAS DÉCADAS. O QUE MUDOU DE LÁ PARA CÁ? Eu acho que a maturidade é muito importante para a gente evoluir como pessoa. Barueri era uma cidade menor e com problemas localizados. Eram questões mais básicas e fáceis de serem solucionadas de forma emergencial. Coincidentemente, para resolver tais problemas não era necessário ter grande conhecimento. Envolvia mais boa vontade e solidariedade. Já em um segundo momento, me deparei com uma realidade um pouco diferente, e eu já demonstrava uma visão de que era importante trabalhar por segmento. Fiquei oito anos fora e, quando retornei, a cidade havia crescido. Com esse crescimento houve uma migração muito grande e um aumento também das diferenças. Percebi que o município tinha um alto polo de desenvolvimento e uma estrutura muito boa em termos de educação e saúde. A Secretaria de Ações Sociais fazia um trabalho muito bom e isso facilitou para que eu pudesse desempenhar o que eu achava preocupante, que era tentar a aproximação da parte mais carente com a mais desenvolvida e chamar um pouco da atenção da própria comunidade para essas duas realidades.

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entrevista

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”

NÃO FAÇO NADA PELA METADE. OU FAÇO BEM OU NÃO FAÇO

”

QUAL FOI O SEU MAIOR DESAFIO DE NESSE MOMENTO? Voltei com um foco mais deﬁnido. Fizemos uma pesquisa socioeconômica para identiﬁcar os bairros com mais necessidade e elaboramos um programa de desenvolvimento de comunidades e bairros. Dessa forma, conseguimos estabelecer um vínculo com essas pessoas e, consequentemente, tivemos o respeito e liderança necessários para exigir uma contrapartida. E hoje, avaliando, acho que o trabalho deu muito certo porque iniciamos da forma correta, que é ouvir as pessoas e estabelecer a metodologia de acordo com a realidade de cada local. Sabia também que se houvesse pressa da minha parte, poderia perder o resultado do trabalho, já que o próprio povo tem o seu tempo.

reta, vou ﬁcar em paz comigo. Eu não diria que nasci para exercer a função de voluntária, embora ache que tenha conseguido fazer da melhor forma que posso.

ANTES DE SE TORNAR PRIMEIRA DAMA VOCÊ JÁ TINHA ALGUM TIPO DE RELAÇÃO COM TRABALHO SOCIAL? Não. Quando jovem, queria me formar, ter uma proﬁssão, mas me casei muito nova com um homem público e me envolvi profundamente. Eu não tenho nenhuma vontade de exercer cargo público, não é meu dom natural. Entretanto, a questão social me interessa, inclusive como cidadã. Como julgo muito quando alguma coisa não vai bem e não gosto de falar “essa pessoa não faz isso bem, mas eu não faço nada também”, tenho que fazer a minha parte. E eu faria ainda que eu não estivesse aqui. Como cidadã, estaria engajada em alguma coisa, porque acho que todo mundo tem sua responsabilidade. Agora, com certeza esse lado sobressai ainda mais por eu estar ao lado de um homem público e ter o mesmo dever que ele. Eu sou voluntária, não tenho salário nem pretensão política, mas tenho responsabilidade. E a tenho primeiro comigo, depois com as outras pessoas. Se eu sentir que ﬁz o melhor da forma cor-

VOCÊ TEM O HÁBITO DE PLANEJAR NO PAPEL? No papel e na cabeça – para não me perder. Quando as ações vão bem, a tendência é ficar feliz com o resultado e ir ampliando-o. Se não existir um senso de organização grande, você pode até se perder na sua boa vontade. É importante saber trabalhar bem com aqueles pontos que você não teve o resultado esperado. Acho que temos de lutar até o fim por aquilo em que acreditamos. Eu luto até o fim. Só vou achar que não deu certo no dia em que eu chegar no limite e falar: ‘não deu’. Por enquanto está dando tudo certo.

PODEMOS DIZER QUE VOCÊ ABRAÇOU A CAUSA? Isso é uma característica minha. Não faço nada pela metade. Ou eu faço bem ou não faço. Sou muito organizada, muito objetiva e consigo ver claramente as coisas. E não vejo muitas diﬁculdades também. Acho que tudo é possível de ser feito desde que se faça. Ser objetivo, ter um foco deﬁnido, organização, um plano para trabalhar, conhecer a realidade e se propor a fazer o que se pretende é fundamental. Tudo o que me propus a fazer está acontecendo no prazo certo.

O TERCEIRO SETOR E A INICIATIVA PRIVADA SÃO FUNDAMENTAIS PARA O TRABALHO QUE VOCÊS DESENVOLVEM? Em momento algum fomos atrás de parceria, pois acho que nós mesmos temos que dar o pontapé inicial. Se quem tem o dever de fazer não faz, como é que você estimula alguém que queira ajudar? Agora, o poder público, iniciativa privada e terceiro setor têm que trabalhar juntos e bem-focados, porque até a boa

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vontade precisa ser bem-focada. Toda ajuda é bem-vinda, mas todos são responsáveis para se alcançar uma transformação – até o próprio povo. Obviamente que quem está no comando tem que trabalhar muito, dar bons exemplos. É inviável você exigir contrapartida do povo se não houver esse comprometimento. Eu acredito que a política é um meio de transformar as realidades, mudar a vida das pessoas, e por isso tem que ser encarada de forma muito séria. O que eu vejo muito é o ser humano se perder na vaidade, ﬁcar mais preocupado com o posto que ocupa do que com a responsabilidade desse posto. O político faz parte de uma classe que tem que dar exemplos, custe o que custar. É preciso deixar de ser político por proﬁssão para ser político por vocação. O poder não é para a pessoa usar contra ou a favor de alguém. É para usar a favor da maioria. VOCÊ, NO SEU DIA A DIA, LIDA COM MUITAS ALEGRIAS E TRISTEZAS. IMAGINO QUE ENQUANTO ALGUMAS PESSOAS SE ENVOLVEM NOS PROJETOS, OUTRAS SE PERDEM. COMO É LIDAR COM ISSO? O meu grande motivador foi o fato de não perder ninguém nas ações do bairro em que comecei. No processo que estamos agora, a realidade é diferente – e algumas pessoas não se envolvem. Eu lamento, mas é uma coisa que não posso mudar. E não vou me perder por isso. Se a pessoa deseja uma mudança, farei o possível e o impossível para ajudá-la nessa

transformação. Se essa pessoa não desejar, eu só posso ir até certo ponto e voltar meu foco para aquelas que desejam ter um aproveitamento melhor da sua vida. É UM TRABALHO QUE NÃO PERMITE QUE VOCÊ SEJA EMOCIONAL DEMAIS PARA NÃO PERDER O FOCO? Eu sou emocional, mas consigo lidar com isso e não perder o foco. Procuro não exteriorizar muito para não ﬁcar fragilizada. A minha fragilidade só aparece quando percebo uma relutância por parte dos outros em participar desse processo, que não é fácil porque exige contrapartida das pessoas. EXISTE ALGUMA COISA QUE VOCÊ TEM MUITA VONTADE DE FAZER E AINDA NÃO FEZ? Minha grande vontade é que a nossa cidade possa adotar uma dessas cidades muito pobres que existem no país. Mas não uma adoção apenas de forma emergencial. Podemos, em um primeiro momento, mandar alimentos, cobertores e calçados. Também podemos, com o tempo, fazer uma adoção de verdade, talvez levando para a cidade um modelo de como é possível mapear o lugar para ver o que pode ser feito para beneﬁciá-lo. Se temos potencial para fazer uma ação organizada, por que não transportar um pouco de conhecimento para otras pessoas? Que eu vou fazer essa ação, eu vou. Não sei o depois.

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música

Para ouvir, recordar e viver

Nereu Leme é jornalista há 40 anos, já escreveu para Folha de S.Paulo, Jornal da Tarde e O Globo colunista@revistametropolis.com.br

s discos são a trilha sonora de nossas vidas, como bem deﬁniu Robert Dimery, diretor-geral da obra em questão. Alguns discos, principalmente os de vinil, nos acompanham a vida inteira. São marco especial de nossa adolescência, capturam o momento do primeiro amor, nos remetem a acontecimentos memoráveis, resgatam cheiros e lugares. Depois de “1001 Lugares Para Visitar Antes de Morrer” e “1001 Filmes Para Ver”, agora chega às livrarias “1001 Discos para Ouvir Antes de Morrer”. Lançado no ﬁnal de 2007, o livro foi selecionado por 90 jornalistas e críticos de música internacionalmente reconhecidos. Os grandes discos lançados nos últimos 50 anos estão nesse livro de 960 páginas e centenas de imagens de álbuns, cantores e bandas. Começa com o rei da voz, Frank Sinatra, e em seguida segue pelos caminhos do rock, mostrando o primeiro álbum do rei Elvis Presley, lançado em 13 de março de 1956, com “Blue Suede Shoes” e “I Got a Woman” — composição clássica de Ray Charles. Abrangendo desde as origens do rock’n roll dos anos 1950 aos mais recentes sucessos, este livro pode nos guiar por diferentes tendências sonoras e mostrar o poder da música de representar as aspirações e os sentimentos de toda uma geração. Embora grande parte do livro seja dedicada ao rock e ao pop, há também dezenas de boas indicações de jazz, blues, punk, heavy metal, disco, soul, hip-hop, música experimental, world e dance music e muitos outros estilos. Cada álbum citado é contextualizado historicamente e os comentários sobre as músicas são acompanhados de curiosidades sobre as gravações, os bastidores ou a vida dos artistas. No livro pode-se encontrar discos que alguns consideram irrelevantes e descobrir pérolas que não imaginávamos existir, como por exemplo “Tragic Songs Of Life”, do The Louvin Brothers, de 1956. Essa dupla country inspirou os The Everly Brothers, que por sua vez inspiraram o vocal dos Beatles. John e Paul – quem diria – queriam formar uma dupla antes dos Beatles se materializarem. Em A Date With The Everly Brothers, de 1960, eles cantam, por exemplo, a canção “Love Hurts”, que nos acostumamos a ouvir com a banda Nazareth ou Rod Stewart. São citados algumas surpresas, como, por exemplo, “What’s Going On”, de Marvin Gaye, e o álbum conceitual de David Bowie, The Rise And Fall Of Ziggy Stardust. “1001 discos” explora a fundo a história da música universal e apresenta ícones tão diversos quanto Beach Boys e Nirvana. Além de álbuns e artistas já consagrados, pode-se encontrar referências mais exóticas, como o Einstürzende Neubauten e o Aphex Twin. O editor do livro destaca algumas curiosidades nunca imaginadas antes, como a estranha participação de Paul McCartney em “Rings Around the World” do Super Fury Animals. No disco dá para ouvir o som de Paul mastigando aipo. Qual o seu disco preferido? Que tipo de recordação desperta? Você já fez sua lista dos 1001 discos para ouvir antes de morrer? Vale a pena começar. 56

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DECORE BRASIL EM NY Artista plástica e designer de Alphaville expõe uma de suas peças no MoMa de Nova York

DESIGN FEMININO Cadeiras de designers são inspiradas nas curvas e na sensualidade das mulheres

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premiado Artista e designer de Alphaville leva uma de suas criações para o MoMA de Nova York

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A designer Francisca Junqueira

A peça selecionada pelo MoMA foi a fruteira da série carambola. Na foto, fica clara a inspiração da designer

oi a simplicidade de uma carambola cortada ao meio que rendeu à artista plástica Francisca Junqueira a honra de ter uma de suas criações integrando a loja do MoMA de Nova York. A peça escolhida foi a fruteira carambola, criada por Francisca depois de observar a forma de estrela da fruta cortada ao meio. “Achei que era plasticamente perfeito. Apenas estilizei o formato e procurei dar uma função a ele”, explica. A peça foi escolhida por curadores do Museu, que estiveram na Paralela Gift do ano passado em busca de artistas para participar do MoMA’s Destination Design Program, que tem como objetivo apresentar o que novos designers estão fazendo pelo mundo. Moradora de Alphaville há 26 anos, Francisca acha que essa participação brasileira no MoMA é importante para valorizar o design produzido por aqui. “Às vezes é preciso primeiro ser reconhecido lá fora para depois ser reconhecido aqui dentro.” Pessoalmente, é o reconhecimento de 30 anos de dedicação à arte. O trabalho que Francisca faz hoje pode ser considerado fruto de uma paixão que começou na infância, quando ela gostava de esculpir em massinha de modelar, argila ou barro. Quando via pamonhas, ficava encantada com a forma que o milho ganhava. “Nessa época meu pai falava que eu seria engenheira química, porque gostava de misturar tudo”, conta. “Minha brincadeira de criança era misturar cores, colocar anilina no mingau para ficar colorido, pintar o chão e a parede, mexer com volumes e colagens”, completa. Seguindo os conselhos do pai, ela foi fazer cursinho pensando na faculdade de Química. Mas um professor percebeu seu dom para o desenho e resolveu apresentála a um curso de artes plásticas. “Depois desse dia, eu fiquei nisso a vida inteira.” Desde que começou já trabalhou com diversos materiais como cerâmica, escultura em bronze e alumínio e, desde 1992, trabalha com a criação de peças de design em resina. “O que faz diferença entre a arte e o design é que o design é um produto com uma utilidade. Além disso, tem um custo mais baixo porque é feito em grande escala.” Além de artista, Francisca também se considera uma “educadora de arte”. Durante 14 anos teve uma escola em Alphaville, onde chegou a ter cerca de 100 alunos. Precisou parar porque o trabalho com esculturas cresceu e passou a tomar bastante tempo da artista. “Fico feliz que do grupo que frequentava a escola tenha resultado em um grupo de artistas de Alphaville, que chamamos de Companhia das Artes. Nos juntamos e montamos um ponto de apoio no Centro Comercial que funcionava como um showroon do nosso trabalho, onde cada um podia mostrar o que fazia”. Embora esse movimento tenha terminado e Francisca não dê mais aulas, ela continua acreditando no poder transformador da arte. “O meu foco é como a arte pode ajudar a transformar as pessoas, seja intelectualmente ou no desenvolvimento pessoal, e também como ela pode agregar beleza e estética e ser questionadora, porque muitas vezes a arte não está aí para ser bonita, mas para fazer refletir.”

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Donna, poltrona criada por Gaetano Pesce para a B&B Itália

Design de mobiliário

reverencia as mulheres Cadeiras mostram que a feminilidade pode ser uma grande fonte inspiradores dos designers ulheres são cantadas à exaustão na música. De Tom Jobim a John Lennon, não faltam exemplos de como elas podem se traduzir em poesia. Tal fenômeno também ocorre, guardadas as devidas proporções, no design de mobiliário. É o caso de assentos pinçados pela reportagem, em que se observa fácil, fácil, gostosas citações femininas. “Há uma correlação entre a linguagem concernente à cadeira e a que se refere ao corpo humano”, lembra a curadora e jornalista especializada em design Adélia Borges. “Cadeiras têm pernas, pés, costas, articulações. Podem ter braços e também coluna.” Como há mulheres de diferentes tipos, dá para entender por que algumas cadeiras evocam certa feminilidade de diferentes formas. Isso signiﬁca que se encontram desde modelos lânguidos e longilíneos até mais portentosos e robustos. A presença de curvas - uma convenção - é ponto em comum na maioria dos casos. Espécie de masterpiece do italiano Gaetano Pesce, a poltrona Donna radicaliza as formas arredondadas para compor uma espécie de trono pós-moderno de espuma de poliuretano e tecido elástico. Pode-se enxergar na bola presa ao pé tanto a ideia da maternidade quanto a de símbolo de aprisionamento. Tudo a ver com a atmosfera de 1969, ano em que foi criada, tempo importante para a luta do feminismo. “Tento comunicar sentimentos de surpresa, descoberta, otimismo, estímulo, sensualidade, generosidade, alegria e feminilidade”, já disse o designer.

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Cadeira Siri, design de Cláudia Moreira Salles

Sensações parecidas manifestam-se ao deparar com a cadeira Leda (1935/37), de Salvador Dalí, criada em Paris a partir de uma pareceria entre o autor e o francês Jean-Michel Frank. A arte surrealista está na forma escorrida de três pernas, com direito a sapatos nos pés, reproduzida da obra Femme à la Tête Rose. Arte, também, foi feita pelo designer italiano Fabio Novembre - não no senso estrito da palavra, mas no usado quando se faz traquinagem. Sua Her Chair parte da icônica cadeira Panton para revisitar a nudez do Jardim do Éden e incorporar ao original um corpo fetichista. O resultado é de gosto duvidoso.

Cadeira Mulher, de Pedro Useche

IMAGINÁRIO COR-DE-ROSA

Her Chair, de Fabio Novembre

Cadeira Astania, design de Etel Carmona

Não há dúvidas, porém, da delicadeza com que outros profissionais trataram - e tratam - o assunto. Exemplo é o arquiteto e fotógrafo italiano Carlo Mollino ou o designer sueco Bruno Mathsson, que conceberam peças de elegante proporção. E também Philippe Starck, que vira-e-mexe bebe da fonte do imaginário cor-de-rosa. Repleta de arabescos, a recente e metálica Miss Lacy parece denotar um gosto atual pela estética neobarroca. O venezuelano radicado no Brasil Pedro Useche também exaltou o feminino na cadeira Mulher, de 1989, mas meio por acaso. “O resultado estético veio primeiro e só depois o nome”, comenta ele a respeito do móvel de aço com madeira torneada no encosto, que lembra pequenos seios. Até na nomenclatura as peças mencionam o feminino ou personagens em particular. O italiano Joe Colombo homenageou sua mulher ao batizar uma poltrona futurista, de 1963, com o nome de Elda. O brasileiro Sergio Rodrigues fez o mesmo, só que se baseou num apelido - até hoje ele chama a mulher, Vera Beatriz, de “esquilinha”. Daí veio a corruptela Kilin para identificar a poltrona projetada em 1973 com couro e madeira, de visual mais leve do que, por exemplo, a conhecida Mole. “Gostei tanto que não pude dar outro nome”, explica. Mas, em meio a tantos homens do design, o que têm a falar as profissionais desse segmento? “Minhas peças precisam ter beleza, funcionalidade e algo mais: um elemento lúdico, um diferencial que as torne especiais”, sintetiza Etel Carmona. Em sua cadeira Astania, por exemplo, a possibilidade do uso da cor, por si só, pode trazer um toque mais suave, na opinião da designer. Já para Claudia Moreira Salles, autora da cadeira Siri, existem estereótipos de feminilidade que podem ser aplicados a qualquer objeto. “Mas isso não o torna necessariamente feminino”, diz. Seja como for, ninguém pode negar que criações como as destacadas aqui expressem uma sensibilidade que parece ir muito além do lugar-comum.

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METROPOLIS

empreendedorismo Ricardo é empresário nas áreas educacional, editorial e alimentícia e professor de Empreendedorismo e Projeto de Vida na Escola Internacional de Alphaville colunista@revistametropolis.com.br

Só contrate pessoas apaixonadas

e sintonizadas com o seu negócio!

m dos grandes desafios das empresas é o recrutamento e a contratação de novos colaboradores. Antes de contratar, é preciso ter em mente, com muita clareza, os seguintes aspectos: a cultura organizacional, os valores e princípios vigentes, a conduta esperada dos colaboradores, a missão, os diferenciais, as competências e os nossos objetivos estratégicos de curto, médio e longo prazos. Só depois de esclarecidas todas essas informações pode-se iniciar o processo de recrutamento e seleção, procurando sempre descobrir se os candidatos têm perfil em sintonia com a empresa. Muitos empresários e acionistas têm se precipitado em prospectar profissionais bem-sucedidos, sem ter como prioridade a preocupação com a adequação destes à cultura da empresa, às suas crenças e ao ramo de atuação. Deve-se também levar em conta a história da empresa, o estágio em que ela está em seu ciclo de vida; também a situação financeira e projeções futuras. Nos últimos anos, foram divulgadas várias reportagens de companhias endividadas, que acreditaram que a solução para os seus problemas se resolveria com a contratação de um novo presidente e novos diretores e, para isso, desembolsaram alguns milhões de dólares entre salários, ações e bônus. O que foi constatado é que na maioria dos casos os resultados da empresa pioraram ainda mais, enquanto os novos contratados recebiam salários milionários. Parece que nós já conhecemos essa prática nos clubes de futebol que, em vez de mudar a sua forma de gestão e aproveitar os talentos, preferem contratar “craques” e pagar preços muito altos! A verdade é que quase todos os problemas das empresas estão relacionados à gestão e à maneira com que seus principais acionistas e líderes atuam. E esses problemas não se resolvem com a simples troca de “cabeças” ou “talentos”. Estamos desperdiçando talentos por falta de cultura empresarial mais flexível e menos burocrática, que contribua efetivamente na formação de equipes de alto desempenho e dependa menos de heróis ou de “salvadores da pátria”. Portanto, cabe aqui a reflexão: a sua empresa incentiva a formação de equipes de alto desempenho e autogeridas? Ou ainda, adota o estilo de gestão baseado na figura de chefes que mandam e desmandam em ambientes onde predominam a hierarquia, a burocracia e a disputa pelo poder? Precisamos de líderes e colaboradores preparados para enfrentar os novos tempos, ou seja, preparados para criar, liderar e trabalhar em equipe. Está na hora de acabar de uma vez por todas com o mito de que uma empresa se constrói e se perpetua devido a um homem só! Então, da próxima vez que iniciar um novo processo de seleção de candidatos, além dos aspectos abordados acima, busque pessoas apaixonadas pela vida e pelo trabalho, pois os apaixonados, normalmente, se dedicam muito mais e costumam mover montanhas por suas paixões!

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A novela Caminho das Índias está mostrando aos brasileiros uma pequena parte da tradicional cultura indiana. Nesse caderno, vocês vão ver como é possível levar um pouquinho desse exótico mundo para a sua vida por meio da decoração, gastronomia e beleza.

EMPÓRIO Veja algumas peças de decoração que vão deixar a sua casa com a cara da ìndia

GASTRONOMIA Conheça o restaurante Govinda, onde a gastronomia indiana é respeitada nos mínimos detalhes

NOVIDADES Produtos de beleza, temperos, jóias e outros mimos inspirados pela cultura indiana

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Jogo de jantar de porcelana com estampa inspirada nos saris indianos. Disponível com 20, 30 ou 42 peças. A partir de R$ 650. www.germerporcelanas.com.br

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gastronomia

MAISA INFANTE texto GUILBER HIDAKA foto

No restaurante Govinda, as tradições da culinária indiana são respeitadas

o restaurante Govinda, o fogo do tandoor (forno feito com vasos de barro típicos da Índia) nunca se apaga. Fica mais brando durante a noite e arde a 400 graus quando a cozinha começa a funcionar. Dele saem carnes, pães e vegetais típicos da culinária indiana, sempre sob a supervisão de Mukesh Chandra, um indiano que há 31 anos descobriu e se apaixonou pelo Brasil. Piloto comercial, bacharel em economia e hotelaria em Londres e com mestrado nos Estados Unidos, Mukesh chegou ao Brasil para trabalhar na área hoteleira, projeto realizado por meio de uma parceria entre a Universidade de Cornell e o governo brasileiro. Foi ﬁcando aqui e, em 1981, assumiu o restaurante Govinda, que já existia. Hoje, pode ser considerado um dos “embaixadores” da cultura indiana no Brasil, já que é requisitado para entrevistas e informação aos mais diversos setores. No restaurante, instalado em um galpão de 1,4 mil m², é possível sentir mais de perto os aromas e sabores da Índia. Mukesh garante que serve a comida que se pode experimentar na casa de uma família indiana. “É uma comida não gordurosa, não oleosa e levemente temperada, porque nas casas não se usa muito tempero”, diz. Para entender a comida indiana é preciso primeiro compreender que os temperos (as famosas especiarias) não dão somente sabor, mas exercem forte inﬂuência sobre a vida emocional das pessoas. “Para os indianos existe magia na culinária. É um povo que explora o alimento de forma terapêutica”. Eles acreditam, por exemplo, que o cardamomo ajuda a trazer o verdadeiro amor, que a cane-

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gastronomia Vegetable Curry, um prato do dia-a-dia indiano, composto de vegetais mistos ao molho curry

Subzi Malai Koft, almôndegas de vegetais, pistache e frutas secas acabadas em molho cremoso de especiarias e pasta de castanha de caju

la solidiﬁca a amizade e o cominho-preto afasta o mau-olhado. Não à toa, as matriarcas supervisionam a cozinha e temperam os pratos de forma que garanta o bem-estar da família. Quando for ao restaurante, escolha a mesa mais próxima da cozinha. Será impossível resistir ao aroma que vem lá de dentro, onde os cozinheiros trabalham sobre uma base de três tipos de temperos: os que dão sabor (como coentro, mostarda em grão, cravo, cardamomo, canela, pimenta vermelha), cor (açafrão, curcuma, páprica) e aroma (cardamomo, canela, cravo, anis-estrelado). É preciso muito equilíbrio entre essas três partes para que a comida seja considerada de qualidade. “A função do tempero é ressaltar o ingrediente principal do prato e nunca se sobressair a ele”, ensina Mukesh. Se você tem receio de sair de lá com a boca ardendo, ﬁque tranquilo. Dos cinco pratos provados, nenhum ofereceu essa sensação. “Nossa comida é temperada, não apimentada. As pessoas confundem muito”, explica Mukesh.

Para aqueles que ainda assim acham que vão encontrar um sabor exótico demais, é bom saber que 80% dos temperos indianos são usados na comida brasileira, como alho, gengibre e canela. Os mais estranhos ao paladar tupiniquim são cardamomo, pimenta vermelha seca da Kashimira e cardamomo-preto grande, que garantem o toque de exotismo que sempre procuramos em uma gastronomia diferente. Seja pela distância ou pelo fato de uma culinária diﬁcilmente viajar sem sofrer alterações, existem alguns mitos que insistem em vir à tona sempre que se fala na comida indiana. O principal deles refere-se ao curry. É um grande erro dos ocidentais achar que aquele tempero em pó amarelo, usado principalmente no preparo de carnes, é o legítimo curry. Para os indianos, curry é sinônimo de molho e é um prato típico do sul da Índia, onde a temperatura climática é mais elevada. Esse molho pode ter sabores diferentes dependendo da mistura de temperos que é feita, o que inclui tipos

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Um dos salões do Govinda. Ambiente exala os perfumes da Índia

e quantidade. O que conhecemos por aqui como curry é uma mistura de temperos moídos criada pelos colonizadores ingleses para facilitar o trabalho na hora de cozinhar. No Govinda, as concessões ao paladar tupiniquim são poucas. Enquanto na Índia o pão naan (assado na lateral do tandoor) funciona como garfo, faca e prato principal, aqui ele é servido como acompanhamento das entradas (que são imperdíveis; experimente os sete chutneys servidos – de gengibre, banana com coco ralado, manga, beringela defumada, leite de coco com hortelã, iogurte com ervas e maçã com uva-passas e cravo). O arroz, que na Índia é o prato principal, por aqui é servido como acompanhamento. Quando o assunto são as carnes, os indianos que não são vegetarianos têm por hábito comer carne de cabra, além de frango ou peixe. No Govinda, é servida a carne de carneiro, encontrada com mais facilidade e qualidade no Brasil. Para amenizar o sabor, ela é marinada durante 24 horas em uma mistura de

limão, iogurte, sal e pimenta-do-reino. “Mas se vier um indiano aqui, servimos da forma mais tradicional possível”, diz Mukesh. Mesmo os carnívoros precisam experimentar os pratos feitos somente com vegetais, considerados de suma importância na dieta da maioria dos indianos, principalmente dos hindus. “Na hora do preparo, os vegetais recebem o mesmo cuidado que a carne recebe aqui no Brasil. Fazemos os pratos com cor, sabor e aroma, além de uma boa textura, o que é muito importante”, explica. “Acho curioso o Brasil não valorizar os seus vegetais, já que aqui existem mais variedades do que na Índia”, completa. Não deixe de experimentar o Subzi Malai Kofta, que são almôndegas de vegetais, pistache e frutas secas acabadas em molho cremoso de especiarias e pasta de castanha de caju. Simplesmente desmancha na boca e os desavisados podem nem perceber que se trata de um prato preparado somente com vegetais. Para aproveitar ao máximo as sensações que essa culinária pode mostrar, dispa-se de preconceitos e bom apetite! 71

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novidades

BELEZA E

FEMINILIDADE A linha de maquiagem Ônix Splendor 2009, da Lancôme, foi toda inspirada na Índia, com a intenção de refletir Lakshimi, a deusa da feminilidade. Os produtos abusam do preto e tons terrosos, com brilho radiante. O nome de cada item foi inspirado no dialeto e na iconografia hindu. O estojo com duo de sombras e batom (R$ 259) tem a forma de uma flor de lótus, que é a personificação da beleza e feminilidade. O pó compacto (R$ 178) vem com a imagem de um elefante, símbolo de força e sorte para os indianos. Para as unhas, a marca lança o duo de esmaltes Crème de nacres (R$ 172), enriquecido com madrepérola e acompanhado por um aplicador de borracha. A linha tem ainda lápis, gloss, batom e rímel. SAC 0800 701 7323.

OLHOS PODEROSOS A By Samia Aromaterapia traz para o Brasil o Kajal Orgânico Lakshmi Ayurvedic Beauty, com fórmula ayurvédica, livre de conservantes e feita com ingredientes orgânicos. O kajal pode ser encontrado em quatro versões: khol, kajal preto sensível, com carbono e sem cânfora (R$ 116); khol-kajal preto cold, com 5% de cânfora (R$ 116); khol-kajal men cold, transparente e com 5% de cânfora, para homens que querem apenas tratar os olhos, sem colori-los (R$ 116); color, com mais de 20 cores e os mesmos ingredientes do kajal base, menos o carbono, com opção com ou sem cânfora (R$ 104). Tel.: 3679-8001.

TEMPERO Criada pela chef sul-africana Tracy Foulkes, a NoMU traz para o Brasil a linha de temperos com sabores indianos. Sem conservantes ou sabores artificiais, os temperos podem ser colocados sobre carne, peixes ou vegetais. Estão disponíveis em três versões: indian rub, com cardamomo, pimenta, sementes de cominho, folhas de louro e coentro; masala rub, com cardamomo, sementes de cominho, folhas de louro, sementes de erva-doce e alcarávia; e tandoori rub, com pimenta, páprica, cominhos, cardamomo e coentro. Preço sugerido de R$ 31,34. O produto pode ser encontrado na Casa Santa Luzia, em SP.

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TATUAGEM Para quem quiser aderir à moda das tatuagens indiana, a Surya lançou a linha Tatoo, que traz opções com símbolos místicos, grafismos e desenhos para homens e mulheres. Os kits vêm com seis ou nove figuras, com os moldes dos desenhos já prontos. No lugar da henna usada na Índia, a empresa usa extrato de jenipapo, substância usada por tribos indígenas brasileiras. De fácil aplicação, o desenho permanece na pele por cerca de dez dias. Com fórmula composta de ingredientes vegetais, a tatuagem leva mais tempo para atingir a tonalidade ideal (pode levar até 24 horas após a aplicação), pois seus ingredientes têm de interagir com a pele, até resultar na cor desejada. R$ 10. SAC 3732-3417.

JOIA A joalheria The Graces se inspirou na flor de lótus, que para os indianos representa o deus da fortuna, prosperidade e a beleza feminina, para criar esse brinco em ouro rosê com ametista rosa, prasiolita, quartzo rosa e diamantes. R$ 4.170. Tel.: 5189-6620.

SEM ESTRESSE Os óleos relaxantes e energizantes Valmari Ayurveda foram desenvolvidos para atender à necessidade de cada dosha (Vata, Pitta e Kappa). Para os indianos, o dosha é a caracterização do perfil biológico do ser humano, dividido em três categorias que avaliam a classificação física e energética do corpo. Todos temos os três doshas, mas um sempre se destaca mais, o que leva a um desequilíbrio, tratado pela medicina Ayurveda. R$ 53,85 (510 ml). SAC 5531-4977.

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Mellina e Rafael Nunes

Espaço para eles Marluce e José Carlos Nunes receberam convidados para a inauguração do espaço Homem Gazar, um lugar exclusivo para as compras masculinas

Marluce Nunes Lícia Ferreira

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Alessandra e Silvinho Peccioli

Ing e José Braz Cioffi, da Viaoeste

Barueri 60 anos O prefeito Rubens Furlan e a primeira-dama Sônia Furlan receberam convidados no baile que marcou os 60 anos da cidade

João Finotti

Débora e Wayne Trevisan

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Centro Empresarial Um coquetel marcou apresentação do Centro Empresarial Araguaia, empreendimento da Masa Construtora

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Destaques do mês GNT – IRRITANDO FERNANDA YOUNG A partir do dia 26 de abril, o assinante do canal GNT vai conferir as irritações dos novos convidados da apresentadora na sétima temporada do programa. O bate-papo continua descontraído, mas agora a atração tem plateia, que terá a chance de participar de alguns quadros com Fernanda. As inscrições podem ser feitas no site do canal. Estreia dia 26, à 0h00. Reprises às terças-feiras, às 22h, e às quartas-feiras, às 9h30.

THE HISTORY CHANNEL – HISTÓRIA SECRETA: SÃO PAULO História Secreta tem um novo destino: o Brasil. No episódio, Soninha Francine mostra a maravilhosa cidade de São Paulo — uma selva de cimento cheia de histórias incríveis, como a de um rei que não aceitou sua coroa, uma pintura que se antecipou à realidade e a história por trás do maior edifício residencial do Brasil. Acompanhe o History nesta viagem através das esquinas, praças, ruas e monumentos urbanos de São Paulo. Disponível para o pacote digital. Dia 18, às 22h.

A&E – A COMPANHIA Na minissérie em três capítulos, três amigos, estudantes da Universidade de Yale, foram recrutados nos primeiros dias da Guerra Fria para se transformar em agentes da CIA e da KGB. Assim, passaram a ser protagonistas de uma rede de espionagem e mistério que abrangeu quatro décadas. A&E convida a dar um passeio pela história de ambas as organizações, a CIA e a KGB, formadas por homens que acreditavam representar a verdade e o caminho correto. Com Chris O’Donnell, Michael Keaton e Alfred Molina. Dia 20, às 22h.

DISCOVERY CHANNEL – A SUPERCÂMERA A série revela nosso mundo de maneiras incríveis e curiosas ao mudar radicalmente o conceito de tempo. Podemos ver e apreciar coisas que normalmente estão além dos nossos sentidos porque ocorrem rápido demais. Jeff Lieberman e Matt Kearney capturam e examinam o ordinário e o extraordinário da vida com suas supercâmeras lentas. Dia 23, às 20h30.

MULTISHOW – MULTISHOW AO VIVO – VANESSA DA MATA No centro histórico de Paraty (RJ), Vanessa da Mata fez o seu primeiro registro ao vivo: Multishow Ao Vivo – Vanessa da Mata, dirigido por Joana Mazzucchelli. A apresentação, que foi aberta ao público e será lançada em CD e DVD, empolgou turistas e moradores de Paraty, que dançaram embalados pelos hits da cantora. Dia 30, às 22h15.

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alphaville por

GUILBER HIDAKA foto

GUILHERME MENDES Presidente do Movimento DROPS (Desenvolvimento Responsável Organizado Planejado Sustentável) que trabalha por uma melhor qualidade de vida na região Moro em Alphaville desde.... 1979. Escolhi Alphaville para morar porque... Eu era criança quando meus pais me trouxeram, mas me apaixonei pela qualidade de vida, tranquilidade e segurança. O que mais gosto em Alphaville é... A vida que o bairro tem durante a semana, em contraponto ao sossego do ﬁnal dela. Um lugar para descansar... Praça São Pedro, no Residencial 1. Um lugar para passear... O Alphaville Tênis Clube. Onde encontro boa comida... No Restaurante Alphapoint. Onde encontro boa bebida... No bar da minha casa. Porque se beber, não dirija!

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