Código 560

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A UMA SÓ VOZ

GS1® PORTUGAL

Inovar e Aproximar

uM novo posicionamento, uma nova cultura organizacional

João de Castro Guimarães Diretor Executivo GS1® Portugal CODIPOR

Uma das 5 Prioridades aprovadas na Assembleia Geral de 2011 da GS1® Portugal para alcançar uma nova cultura de inovação e proximidade foi “introduzir uma mudança profunda no reconhecimento da GS1 através da implementação da nova arquitetura da Marca”, dando-lhe mais visibilidade e tornando a nossa comunicação mais simples e mais intuitiva. Sem, com isso, retirar as naturais garantias de rigor técnico ao nosso discurso, mas transmitindo o que somos e o que fazemos de forma mais afetiva e compreensível para os nossos Stakeholders. Posso afirmar, com convicção, que este tem sido o objetivo norteador, não só deste processo, como de todos os projetos de reestruturação que a GS1 Portugal tem conduzido ao longo dos últimos anos. No início de 2012 foram lançadas as sementes desta nova cultura de renovação e melhoria permanentes, de uma maior proximidade ao Associado através de uma nova Newsletter, de um site totalmente reconstruído e, finalmente, de uma renovação gráfica e do alinhamento editorial na Revista que hoje vos apresentamos. “Código 560” é o novo nome da revista da GS1 Portugal. A escolha não foi feita por acaso: deve-se ao grande código identificador da GS1 Portugal no mundo GS1 – o prefixo 560 – que se reflete nos códigos de barras de muitos dos produtos que compramos nos supermercados. “Código 560” pretende ser, assim, um nome que identifica e diferencia por excelência este meio de comunicação da GS1 Portugal. Os novos conteúdos e layout da revista “Código 560” tiveram em vista refletir a nova ambição da GS1 Portugal: inovar, aproximar o Associado e criar com ele uma ligação emocional. Tudo isto dando visibilidade aos negócios e à implementação das normas através da “humanização” dos discursos, da simplificação da leitura e de conteúdos mais “próximos”, dinâmicos e atrativos, mas mantendo uma informação rigorosa, de confiança e com qualidade.

“Código 560 ” pretende ser, assim, um nome que identifica e

diferencia por excelência este

meio de comunicação da GS1® Portugal.

Este mesmo objetivo esteve na base da remodelação do website da GS1 Portugal. No passado mês de maio lançámos uma nova plataforma online, que pretende facilitar a navegação, aproximar o utilizador e reforçar a Identidade Corporativa da nossa Associação. Trata-se de um website dinâmico, com uma linguagem mais direta e simples, que também descodifica com rigor o discurso técnico próprio das Normas Globais. Além da informação sobre a GS1 Portugal e as nossas Normas e Soluções Globais, incorporámos uma área reservada que facilita o contacto do utilizador com a GS1 Portugal: este pode registar-se no site, fazer a inscrição na Associação, solicitar Códigos GS1, inscrever-se em Ações de Formação, aceder a documentação técnica e a Grupos de Trabalho. Acreditamos que através destas mudanças a GS1 Portugal pode aproximar o Associado e responder de forma mais eficiente às suas necessidades e expectativas. No âmbito dos conteúdos da revista que agora se edita terá a oportunidade, ao folhear as próximas páginas, de conhecer a aposta da GS1 Portugal no Setor da Saúde, através do lançamento do GS1 Healthcare User Group em fevereiro deste ano, uma iniciativa que reúne os principais Stakeholders nacionais para debater a Saúde em Portugal. Damos-lhe também a conhecer a distinção do Projeto Housekeeping na Assembleia Geral da GS1, na Colômbia, e os temas em foco na Assembleia Geral da GS1 Portugal, a qual marcou o fim de um ano de atividades de mérito e reconhecimento internacional e abriu caminho aos projetos desafiadores e estruturantes que a GS1 Portugal quer desenvolver neste ano de 2012. Por fim, poderá testemunhar o sucesso dos nossos Associados e o lado inovador da nossa equipa que, todos os dias, coloca a GS1 Portugal ao seu serviço. Melhorar a nossa atividade e os negócios das empresas portuguesas é o nosso objetivo constante desde há 26 anos. As próximas páginas são testemunho desse objetivo.

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A revista “Código 560” é uma publicação semestral da GS1® Portugal dirigida e distribuída gratuitamente aos seus Associados, aos parceiros e à comunidade de negócios. Os artigos assinados são da inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da GS1 Portugal. Paulo Gomes Presidente Luís Moutinho Vice-Presidente Fernando Ereio Diretor Manuel Sousa Pinto Diretor João de Castro Guimarães Diretor Executivo

COMITÉ EDITORIAL Beatriz Águas Filipa Peixoto Luís Peixoto Patrícia Tavares Pedro Lopes Susana Duarte Marketing e Relações Corporativas Beatriz Águas Coordenação Editorial Patrícia Tavares PUBLICIDADE Leonor Vale EDIÇÃO Publichance, Serviços de Consultoria de Comunicação, Lda. Rua Castilho 5, 5º andar 1250-066 Lisboa T. 213 583 098 PROJETO GRÁFICO Linha 21 PUBLICAÇÃO SEMESTRAL | TIRAGEM 2.000 exemplares NRICS 124971 DEPÓSITO LEGAL 245212/06 PROPRIEDADE GS1® Portugal (CODIPOR) R. Prof. Fernando da Fonseca, 16 Escritório II – 1600-618 Lisboa T: 217 520 740 | F: 217 520 741 | website: www.gs1pt.org |email: comunicags1@gs1pt.org, marketing@gs1pt.org “A GS1é uma marca registada da GS1 AISLB” Esta edição da revista “Código 560” de GS1 Portugal foi escrita segundo o novo acordo ortográfico.

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EM FOCO

“O nosso mundo é hoje muito global, incluindo o setor da Saúde, e por isso as soluções locais e nacionais não são suficientes nem eficazes. “


GS1® PORTUGAL

NESTA

EDIção 04

BREVES

06

Entrevista

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EM FOCO

34

GS1® Portugal

Salvador Guedes

Healthcare User Group GS1 PT

Housekeeping premiado na Colômbia

10

EM FOCO A constituição de um Healthcare User Group em Portugal decorre da Proposta de Valor da GS1® Portugal para o setor da Saúde: a adoção de um sistema único, inequívoco e global de Normas – isto é, o Sistema GS1 – para melhorar a Segurança, a Transparência e a Visibilidade desta Cadeia de Valor.

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34 GS1 Portugal

OS NOSSOS ASSOCIADOS

Lusomedicamenta

®

Considerado pela GS1 como “um dos cinco projetos mais inspiradores do mundo GS1” em 2012, o projeto Housekeeping foi apresentado a mais de 100 países e premiado no dia 23 de maio, penúltimo dia da Assembleia Geral da GS1 na Colômbia.

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Código Genético

48

O Outro Lado de...

50

Sabor & BEm-Estar

56

Agenda

Nos Bastidores do CRM

Luís Peixoto “Éramos apenas quatro colaboradores”

Direito Humano à Alimentação Adequada

38

Os Códigos Descodificados

42

Standards em ação

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Perspetiva

GS1-128: O Código de Barras (de ouro) da Logística

Etiqueta Logística GS1: GS1-128

Era Digital “E nada voltará a ser como antes”

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Perspetiva

Da genialidade do livro “O Novo Normal” à intervenção mais aplaudida do

I Congresso da GS1 Portugal, em novembro do ano passado. Peter Hinssen destaca-se por uma análise cirúrgica à «era digital»: “Encontramo-nos a meio da revolução digital. Passámos os últimos trinta anos a tornarmo-nos digitais; as próximas duas décadas serão sobre tornarmo-nos «digital smart».”

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BREVES

GS1® cria Norma Global

para devoluções de produtos

O

GS1 Product Recall Standard é o nome da nova Norma Global da GS1®, dedicada em exclusivo à devolução de produtos. Através desta solução, a GS1 visa reduzir o risco de acidentes e tornar mais

SEMESTRE DE

Conhecimento

O

Dr. José de Matos

Secretário-Geral da APCMC

primeiro semestre deste ano fica marcado por três Eventos de Conhecimento promovidos pela GS1® Portugal, em parceria com diversas entidades de referência do país. “Construa Eficiência. Otimize os seus negócios” foi o tema do primeiro

Dra. Elsa Camelo

Responsável pelo Departamento de Marketing da APCMC

Dra. Filipa Peixoto

workshop setorial realizado pela GS1 Portugal em 2012, em parceria com a Associação Portuguesa dos Comerciantes de Materiais de Construção (APCMC). Em Lisboa, a 7 de março, e no Porto, a 14 de março, o workshop demonstrou como os produtores e distribuidores do setor podem construir

Eng.º João de Castro Guimarães

Responsável pela Diretor Executivo da GS1 Portugal Área de Recursos Humanos da GS1 Portugal

Eficiência e diminuir custos através das Normas do Sistema GS1. A 31 de maio a GS1 Portugal promoveu um segundo Workshop, desta vez intitulado “Internacionalização, Competitividade e Inovação com o Sistema GS1” e realizado em colaboração com o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação – IAPMEI. Neste evento foram apresentadas as três grandes valências do Sistema de Normas Globais GS1 – Identificação, Codificação e Partilha de Dados – e reveladas as suas potencialidades em termos de Competitividade para as Pequenas e Médias Empresas e de potenciação das Estratégias de Internacionalização. O último evento do semestre foi dedicado ao setor Agroalimentar. A GS1 Portugal e a Federação das Indústrias Portuguesas Agro-Alimentares (FIPA) uniram esforços e promoveram um Seminário, a 14 de junho, sobre Rastreabilidade dos produtos e Eficiência nos negócios.

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GS1® PORTUGAL

eficaz o processo de devolução e recolha de produtos e respetivas notificações. “Esta Norma vai permitir aos diversos Stakeholders implementar processos mais eficazes de devoluções – e respetivas notificações. Num processo de alerta e notificação de devoluções, esta Norma define, normaliza e harmoniza os atributos críticos necessários à captura e à partilha entre parceiros de negócio e reguladores”, refere a GS1 Internacional em comunicado.

Microsoft realiza caso de estudo sobre aplicação do Microsoft Dynamics CRM na GS1® Portugal

O GS1 Product Recall Standard complementa a Norma de Autenticação de Produto e Rastreabilidade da GS1 e integra plataformas de devolução como Rapid Recall Exchange (EUA), Recallnet (Austrália) ou Product Recall Programme (Canadá).

GS1® Portugal

apresenta estudo sobre Sustentabilidade em Conferência Europeia

A

GS1® Portugal apresentou, pela primeira vez numa Conferência Europeia, um estudo sobre “A Sustentabilidade dos Transportes na Cadeia de Abastecimento”. Foi a 10 de maio, durante a Conferência Anual do Efficient Consumer Response (ECR) Europe - “ECR: The Next Generation” -, em Bruxelas. O estudo, realizado pela Associação em colaboração com a empresa de consultoria Accenture, foi apresentado a cerca de 600 congressistas durante uma sessão paralela da conferência, intitulada “Sustentabilidade para a Próxima Geração”. A aposta numa maior Colaboração entre parceiros de negócio e a adoção de medidas mais sustentáveis foram as principais mensagens deixadas pela GS1 Portugal aos presentes, entre eles as marcas mundiais Google, Nestlé, Unilever e Tesco, as empresas de consultoria Accenture e Mckinsey & Company, entidades académicas e organizações de defesa do ambiente.

A

Microsoft realizou, no início deste ano, um Caso de Estudo ilustrativo sobre a integração do Microsoft Dynamics Customer Relationship Management (CRM) no âmbito do projeto Housekeeping. O CRM da Microsoft Dynamics é, atualmente, o “coração” da arquitetura de sistemas da GS1® Portugal e já originou resultados muito positivos na relação da Associação com os seus Associados. Esses resultados e o “facto de o CRM se encontrar no centro do modelo adotado fazem do projeto Housekeeping um exemplo internacional de uma boa prática de gestão interna”, sublinha o Marketing Lead da Microsoft Dynamics em Portugal, Jorge Carrola. Deste Business Case resultou uma brochura, nas versões inglês e português, que será distribuída pela Microsoft pela sua rede de filiais de todo o mundo.

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ENTREVISTA

Entrevista A

SALvador Guedes “Temos de unir esforços para conseguirmos ultrapassar as desvantagens da falta de dimensão da nossa produção nos mercados externos” Associada da GS1® Portugal desde 1985, a Sogrape Vinhos conta com 70 anos de história no setor vitivinícola português. Em entrevista à “Código 560”, o Presidente da empresa destaca a importância dos valores e da dedicação para o crescimento da Sogrape, desde a fundação pelo seu avô, e defende uma maior colaboração entre empresas do setor para facilitar o reconhecimento do vinho português no mercado internacional. “Código

A empresa detém mais de 1 300 hectares de vinha em Portugal, na Argentina, na Nova Zelândia e no Chile. O que é que distingue o vinhedo da Sogrape?

Salvador Guedes

As vinhas da Sogrape aliam um grande respeito pela tradição e pelos valores históricos dos terroirs (solos) – a começar pela proteção das castas autóctones (próprias) – com uma forte aposta nas soluções tecnologicamente

560”

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mais evoluídas e mais bem adaptadas a cada região. Falamos, por exemplo, do modo de viticultura de precisão, ou seja, a identificação, por métodos científicos, dos melhores talhões de vinha e, em cada talhão, das melhores zonas para a produção de determinados tipos de vinhos, tudo isto no quadro de uma viticultura sustentada que integra as melhores práticas de produção com preocupações de equilíbrio económico, social e ambiental.

Entre os principais trabalhos desenvolvidos no âmbito da viticultura de precisão, merecem destaque os processos de microzonagem dos solos e de irrigação de precisão, para além da montagem de pontos de análise climática integrados nas estações meteorológicas instaladas pela Sogrape Vinhos de Norte a Sul do território nacional e que permitem avaliar dados tão importantes como temperatura, precipitação, radiação, velocidade do vento ou humidade.


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ENTREVISTA

1942

Ano em que Fernando Van Zeller Guedes funda a SOGRAPE.

Liderança Familiar

Salvador Guedes e os seus irmãos são a terceira geração da família que fundou a SOGRAPE.

“Só de um grande amor nascem grandes vinhos” é o atual slogan da Sogrape Vinhos. De que forma é que a Marca Corporativa e as Marcas Comerciais materializam este posicionamento? É um lema que resume a forma de ser e de estar da Sogrape. É a paixão colocada em tudo aquilo que fazemos ao serviço do consumidor que queremos que seja a nossa imagem de marca. Da vinha ao ponto de venda, tudo é feito com entrega, com empenho, com amor.

Mateus Rosé, Casa Ferreirinha, Gazela, Offley e Porto Ferreira são algumas das principais marcas da Sogrape Vinhos. Que desafios advêm da gestão de diferentes canais de distribuição para estas marcas? São de facto desafios complexos, mas que assumimos de uma forma muito simples. Tudo entronca nos valores estratégicos comuns da Companhia que depois são declinados consoante as características específicas de cada marca. O segredo está no conhecimento aprofundado dessas características específicas, das necessidades dos clientes e dos anseios dos consumidores nas mais diferentes latitudes. Só assim se conseguem resultados positivos, seja em marcas de nicho ou de grande volume. No caso concreto da Sogrape Vinhos beneficiamos do facto de determos marcas de elevada qualidade e um aprofundado conhecimento dos mercados consolidado ao longo de vários anos. Sete décadas para ser mais preciso, desde a primeira hora que o meu Avô, Fernando Van Zeller Guedes, fundador da Sogrape em 1942, traçou como missão da Companhia dar a conhecer os melhores vinhos portugueses ao Mundo.

A internacionalização é uma dimensão estruturante da gestão da Sogrape Vinhos e a marca Mateus Rosé é o emblema do sucesso da es-

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tratégia de exportação. Qual é o passo seguinte? A Sogrape tem procurado distinguir-se pela vasta oferta que disponibiliza, de forma a responder às necessidades específicas de cada mercado e consumidor. Neste sentido, tem investido no alargamento estratégico e qualitativo do seu portefólio, com vista a fortalecer a sua posição, tanto no mercado nacional como no mercado internacional. Com operações de produção própria em cinco países - Portugal, Espanha, Argentina, Chile e Nova Zelândia, assim como estruturas próprias de distribuição em alguns mercados selecionados (EUA, Angola, Reino Unido e Hong Kong), é uma atitude de atenção permanente aos sinais que os mercados vão emitindo em diferentes latitudes, que faz com que seja possível avançar no sentido da concretização de metas cada vez mais ambiciosas, em cenários, não raras vezes, de alguma incerteza.

A Sogrape Vinhos foi fundada em 1942 e mantém-se até hoje com uma estrutura de acionistas consolidada e de cariz familiar. Qual é, na sua opinião, a importância desta herança no Posicionamento e na Cultura Organizacional da Empresa? Muito se tem dito e escrito sobre as esfericidades das empresas de cariz familiar. No caso da Sogrape Vinhos, é enorme o orgulho que a terceira geração, agora na liderança da Companhia, ostenta pelos valores morais e éticos herdados de quem construiu e fez progredir a empresa. São esses valores que queremos preservar como património decisivo e que marcam, de forma indelével, a nossa história de 70 anos.

Qual é o lugar que a Responsabilidade Social Corporativa ocupa na gestão e na Marca Sogrape Vinhos? A Sogrape Vinhos desenvolve um programa de responsabilidade social


GS1® PORTUGAL

corporativa assente em quatro eixos principais: Cultura, Comunidade, Ambiente e Aspetos Sociais do Álcool. Como empresa de cariz familiar, abstemo-nos, em regra, de divulgar o apoio comunitário prestado, preferindo aludir aos patrocínios concedidos a instituições culturais como a Casa da Música e o Museu de Serralves, ao forte investimento feito em matéria de proteção ambiental, com toda a área de vinha por nós detida certificada no Modo de Produção Integrada, assegurando uma viticultura verdadeiramente sustentável e práticas de produção biológica na defesa da biodiversidade no ecossistema circundante, isto para além da aposta decidida na promoção de um programa europeu de apelo ao consumo moderado de vinho – “Wine in Moderation” – de que a Sogrape foi um dos primeiros e mais entusiastas signatários, em 2008.

A Sogrape Vinhos pertence também aos Órgãos Sociais da GS1 Portugal, onde tem uma participação muito ativa do ponto de vista da gestão e da estratégia. Que mensagem gostaria de deixar às Empresas Associadas da GS1 Portugal, em particular às empresas do setor vitivinícola?

“É a paixão colocada em tudo aquilo que fazemos ao serviço do consumidor que queremos que seja a nossa imagem de marca. Da vinha ao ponto de venda, tudo é feito com entrega, com empenho, com amor.” Deixo a mesmíssima mensagem que procuro transmitir, quotidianamente, aos meus colaboradores: temos de unir esforços para, através da superior qualidade e da grande diversidade dos nossos produtos, conseguirmos ultrapassar as desvantagens da falta de dimensão da nossa produção e da fraca promoção dos nossos vinhos nos mercados externos. É um trabalho que exige tempo, investimento e concertação na ação, na certeza de que o vinho é um cluster de vital importância para o desenvolvimento económico de Portugal.

… e sobre os benefícios da adoção do sistema de Normas GS1® , ou seja, sobre a identificação de produtos, a captura automática através de Códigos de Barras e a partilha eletrónica de dados comerciais aplicados aos processos comerciais da Sogrape Vinhos?

Os Códigos de Barras são uma solução de linguagem global com enormes benefícios associados à gestão de stocks e inventários, à rastreabilidade, em duas palavras, à eficiência e visibilidade dos negócios. A normalização através da codificação GS1 constitui uma mais-valia incontornável em termos de eficiência em toda a cadeia de valor. O Código de Barras da GS1 tem facilitado os processos de gestão de informação comercial no âmbito da internacionalização, porque são globais, ou seja, reconhecidos de forma automática e inequívoca em qualquer país no Mundo. Não é preciso “aprender uma língua nova” para exportar o vinho nacional.

Vinha

Compra

830

A SOGRAPE VINHOS É... “uma grande família que partilha ainda hoje os valores fundamentais dos fundadores da Empresa: a solidariedade, a ética nos negócios, a permanente busca pela qualidade superior, o profissionalismo exigente que está na base da paixão tão necessária à produção e comercialização de grandes vinhos. Diria que o respeito pelo passado e a ambição de superar as barreiras do futuro são os sentimentos que melhor definem a equipa da Sogrape. E as empresas são aquilo que são os seus colaboradores.”

Salvador Guedes Presidente

Número de hectares de área de vinha nas principais regiões vitivinícolas portuguesas que a Sogrape detém.

Emprego

Em abril deste ano adquiriu a empresa Bodegas Lan, sediada na prestigiada região espanhola da Rioja.

Faturação

210 milhões O número médio de trabalhadores da Sogrape Vinhos foi de 953 em 2011.

de euros

Valor de faturação que a Sogrape prevê ultrapassar em 2012.

Vendas Mercado Internacional

77%

23% volume de vendas da Sogrape Vinhos no mercado Nacional. A nível internacional destaca-se a exportação para os EUA, com um peso superior a 10% no volume de vendas da empresa.

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EM FOCO

GS1® Portugal lança o

Healthcare User Group GS1 PT O Paciente certo. Com o Medicamento correto. Administrado na Dose adequada. Pela Via apropriada. No Momento exato. Estes são os cinco direitos do Paciente que a GS1® Portugal quer assegurar através da adoção do Sistema de Normas GS1 nos Medicamentos e Dispositivos Médicos. Para isso já “abraçou” as principais entidades nacionais da Saúde num HUG (Healthcare User Group).

Da esquerda para a direita: Dr. José Clemente Quinta (Presidente do Conselho Fiscal da GS1 Portugal), Engº Silvério Paixão (Diretor de Inovação e Standards da GS1 Portugal), Dra. Ulrike Kreysa (Vice-Presidente da GS1 Healthcare), Engº João de Castro Guimarães (Diretor Executivo da GS1 Portugal).

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A

GS1® Portugal lançou, em fevereiro passado, uma iniciativa que tem como objetivo melhorar a eficiência, a segurança e a transparência do setor da Saúde. Trata-se do HUG GS1 PT, um Healthcare User Group (HUG) onde participam os principais Stakeholders nacionais da área para, em conjunto, estudarem processos comuns de adoção do Sistema de Normas Globais mais utilizado no mundo – o Sistema GS1.


GS1® PORTUGAL

Entidades Governamentais, Indústria Farmacêutica, Associações do Setor e Grupos de Saúde Hospitalar estão entre as entidades que “abraçaram” o HUG GS1 PT para “debater” a Saúde em Portugal. Este Healthcare User Group português é orientado por uma Comissão de Supervisão e tem, já constituídos, dois Grupos de Trabalho – um dedicado aos medicamentos e outro aos dispositivos médicos. Sob a égide da GS1 Portugal, os Membros de cada um dos grupos reúnem-se várias vezes por mês e analisam as mais-valias do Sistema GS1 na Segurança do Paciente, na Rastreabilidade, Eficiência e Produtividade. “Em conjunto é mais fácil perceber as necessidades do setor e avançar com as melhores soluções para corrigir as ineficiências”, frisa Silvério Paixão,

Diretor de Inovação e Standards da GS1 Portugal e responsável pelo HUG GS1 PT. São várias as ineficiências abordadas nesses encontros: recall de produtos (recolha) ineficaz, erros de medicação, erros de ligação de dados de produtos para tratamentos, inexistência de Registos Eletrónicos de Paciente, perdas, desperdícios e custos cada vez maiores para os Operadores do setor. A contrafação de medicamentos é também um dos principais temas referidos pelos Membros do HUG Nacional. “A contrafação é uma preocupação de todos os Membros do grupo. Em todas as reuniões se fala na necessidade de transparência e rastreabilidade no setor, de modo a garantir que os direitos fundamentais do Paciente são salvaguardados”, refere Silvério Paixão. As primeiras reuniões serviram para conhecer os principais problemas do setor da Saúde a nível nacional.

“A contrafação é uma

preocupação de todos os Membros do grupo. Em todas as reuniões se fala na necessidade

de transparência e rastreabilidade no setor, de modo a garantir

que os direitos fundamentais do Paciente são salvaguardados.” “Primeiro reunimos os Stakeholders e identificámos os problemas. Agora estamos a estabelecer caminhos para resolver esses problemas, com base em Normas Globais para Captura e Partilha de Dados e soluções como o GS1 DataMatrix”, conta o Diretor de Inovação e Standards.

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EM FOCO

Um Sistema

único e global

GS1® Portugal lança o

Healthcare User Group GS1 PT

A

constituição de um Healthcare User Group em Portugal decorre da Proposta de Valor da GS1 Portugal para o setor da Saúde: a adoção de um sistema único, inequívoco e global de Normas – isto é, o Sistema GS1 – para melhorar a Segurança, a Transparência e a Visibilidade da Cadeia de Valor da Saúde.

“No setor da

Saúde nacional, a implementação de Normas Globais permitirá eliminar erros, ineficiências e

fragilidades na segurança em favor da gestão integrada de processos, da rastreabilidade dos produtos, da codificação dos medicamentos e dispositivos médicos, da interoperabilidade nos fluxos transacionais e da luta contra a contrafação.” Enquanto sistema de Normas Globais mais utilizado em todo o mundo, o Sistema GS1 tem dado provas de eficiência, segurança e sustentabilidade em diversos setores, como o do Retalho & Bens de Consumo e os Transportes & Logística. No setor da Saúde nacional, a implementação de Normas

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Globais permitirá eliminar erros, ineficiências e fragilidades na segurança em favor da gestão integrada de processos, da rastreabilidade dos produtos, da codificação dos medicamentos e dispositivos médicos, da interoperabilidade nos fluxos transacionais e da luta contra a contrafação. “Um só Sistema, para todas as Classes de Produtos e em toda a Cadeia de Valor, facilita a gestão do setor da Saúde, na medida em que permite a identificação única e inequívoca dos produtos, facilita a comunicação entre os diversos Stakeholders, gera transações mais rápidas e garante a segurança do serviço prestado ao Paciente”, sublinha Silvério Paixão.

GS1 DataMatrix Quantidade

Dados

São possíveis cerca de 3 116 posições numéricas ou 2 335 posições alfanuméricas (letras e números), permitindo armazenar grandes quantidades de informação numa pequena superfície de impressão.

Pode conter dados adicionais sobre um produto, como o lote, o prazo de validade, o número de série ou o NTIN (National Trade Item Number), regulado pelo Infarmed.

Fiabilidade Permite a reconstrução da informação original em casos de erro ou danificação do símbolo em elevadas percentagens.

É um símbolo matricial bidimensional

Informação Garante a identificação única, inequívoca e automática de um produto.


GS1® PORTUGAL

Da esquerda para a direita: Engº Silvério Paixão (Diretor de Inovação e Standards da GS1 Portugal), Engº João de Castro Guimarães (Diretor Executivo da GS1 Portugal), no lançamento do HUG GS1 PT.

A melhoria dos processos de produção e de embalagem, a simplificação e o rigor nos processos de distribuição, a verificação automática nos processos de atribuição e administração, a rastreabilidade e a autenticação dos Produtos são outras das mais-valias que advêm da utilização do Sistema GS1. Em suma, as Normas Globais GS1 permitem a segurança do Paciente e a eficiência da cadeia de valor da Saúde. A Simbologia mais recomendada pela GS1 para o Setor da Saúde é o GS1 DataMatrix, uma solução de Identificação Global, que pode conter informações como o código GTIN (Global Trade Item Number), o número de lote e a data de validade dos produtos e, ainda assim, ter dimensões mais reduzidas que uma tecla de telemóvel. Trata-se de

uma simbologia de alta densidade que permite a total rastreabilidade dos processos e dos produtos, “desde o produtor ao paciente”, sublinha o Diretor de Inovação e Standards da GS1 Portugal. “E permite a gestão da cadeia de valor de forma automática, sincronizada, segura e transparente”, remata. Várias entidades reguladoras, como a European Federation of Pharmaceutical Industries and Associations (EFPIA), o Eucomed Medical Technology e a Comissão Europeia, têm aconselhado a utilização do GS1 DataMatrix na marcação de medicamentos e dispositivos médicos. Em Portugal, a APIFARMA, o Infarmed e a Associação Nacional de Farmácias (ANF) também apoiam a adoção do GS1 DataMatrix para a co-

dificação de medicamentos de consumo humano, à semelhança do que já acontece na saúde animal, onde é obrigatória a marcação de medicamentos veterinários com este Código (Simbologia). O GS1 DataMatrix tem sido, por isso, uma das principais simbologias estudadas nas reuniões do HUG GS1 PT, no sentido de dar eficiência, segurança e transparência a todos os processos da cadeia de valor. E também para “abraçar” os cinco direitos fundamentais do Paciente – o Paciente certo; com o Medicamento correto; Administrado na Dose adequada; pela Via apropriada; no Momento exato – e conduzir a um sexto direito – o Registo Eletrónico dos Dados Clínicos. Afinal, lembra Silvério Paixão, esta é “a essência de um HUG”.

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EM FOCO

ABRAÇAR O

SETOR DA SAÚDE Eficiência, segurança e transparência. São estas as mais-valias que a GS1® Portugal tem promovido junto dos Stakeholders nacionais do setor da Saúde nos últimos seis meses. Quer através do HUG GS1 PT, quer através de reuniões com entidades governamentais do setor.

GS1 Portugal intervém junto do Ministro da Saúde 14 CÓDIGO | 560

A

27 de março a GS1® Portugal prolongou a sua ação do HUG GS1 PT ao Governo Nacional. Foi durante um almoço-debate sobre “A Saúde em Portugal: Desafios e Condicionantes”, organizado por várias câmaras do comércio e da indústria, no Hotel Corinthia, em Lisboa.

Nesse debate esteve presente o Ministro da Saúde, junto do qual o Diretor Executivo da GS1 Portugal interveio para apresentar o Sistema GS1 e a Proposta de Valor da Associação para o setor. Reproduzimos aqui a mensagem deixada por João de Castro Guimarães a Paulo Macedo:


GS1® PORTUGAL

“Antes de mais deixe-me felicitá-lo pela clareza da sua apresentação, na qual focou as questões críticas deste Setor, muito mais como um Gestor do que como um Político. O meu nome é João de Castro Guimarães, sou Diretor Executivo da GS1 Portugal, uma Associação que congrega cerca de sete mil Empresas e que é responsável pela gestão e aplicação do Sistema de Normas mais utilizado em todo o Mundo por qualquer Cadeia de Valor, isto é, o Sistema GS1. Somos uma Organização Global presente em mais de vinte setores de atividade económica, tendo como setores nucleares o Retalho & Bens de Consumo, os Transportes & Logística e, como não poderia deixar de ser, o da Saúde. O nosso Sistema de Normas existe para dar visibilidade às cadeias de valor, nas quais se movimentam bens, ativos e localizações, partilhando a informação a eles associada através de: • uma Identificação Única e Inequí voca (os Identificadores-Chave GS1);

Dr. Paulo Macedo Ministro da Saúde

• uma Captura Automática desses mesmos Dados ou Informação (Códigos de Barras e/ou Identifi cação por Rádio Frequência - RFID); • possibilidade da Partilha desses mesmos dados ou informação (Nor mas de Comércio Eletrónico e/ou Normas de Sincronização de Dados). Neste sentido, temos procurado chegar à Tutela e aos Reguladores do setor da Saúde, com o objetivo de apresentar as nossas Propostas de Valor, cujos benefícios estão perfeitamente em linha com as exigências e recomendações da Troika para o setor e com as ideias presentes na apresentação que o Senhor Ministro acabou de efetuar. Este percurso não tem sido fácil, detetando-se inúmeras dificuldades e resistências. Daqui lanço o repto para que sejamos ouvidos enquanto Associação Neutra e Equidistante, representante de sete mil Associados e cujos benefícios, mundialmente reconhecidos, introduziriam, certamente, inúmeros fatores de eficiência, visibilidade e segurança na cadeia de valor da Saúde. Estes benefícios têm implicações diretas na redução de custos (inventários, perdas e desperdícios), para já não falar no combate à contrafação e na conformidade com a regulamentação europeia e nacional, reduzindo substancialmente os custos de contexto, a complexidade e salvaguardando sempre os Direitos do Paciente. Muito obrigado.”

Envolver os Stakeholders políticos

A

lém do Ministro da Saúde, a GS1® Portugal tem atuado junto de outras entidades governativas nacionais da área da Saúde. Em março

reuniu com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, EPE (SPMS) e com a Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS), com o objetivo de apresentar a Proposta de Valor GS1 para o setor. O papel fundamental da GS1 Healthcare na gestão eficiente e segura dos sistemas de saúde de vários países do mundo também esteve em cima da mesa. O balanço destes encontros é positivo. “Ambas as entidades têm demonstrado interesse em colaborar com a GS1 Portugal, designadamente em projetos que podem ter impacto na Reforma Estrutural do Serviço Nacional de Saúde (SNS)”, conta João de Castro Guimarães.

Factos e Números Reguladores Vários Reguladores, como a US Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos, e a National eHealth Transition Authority (NEHTA), na Austrália, aprovam a utilização do Sistema GS1 na cadeia de valor da Saúde

Entidades Nacionais O HUG GS1 PT é constituído por mais de 50 Entidades nacionais ligadas à Saúde.

Pelo Mundo Atualmente existem 29 Healthacare User Groups da GS1 em todo o mundo.

2º SEMESTRE 2012 15


EM FOCO

Como é que O

Sistema GS1 beneficia o setor da Saúde? ®

Combate à contrafação

S

abia que os medicamentos contrafeitos geram mais lucros do que a droga? E que em muitos países, como Portugal, a contrafação apenas é punida quando se prova que um paciente sofreu danos com o medicamento contrafeito? A contrafação de medicamentos é hoje um problema de saúde pública à escala mundial. Por exemplo, em países como o Quénia e a Nigéria, 60 a 70 por cento dos fármacos são falsificados. “Na Europa, embora o problema não tenha esta dimensão, também têm ocorrido casos graves, alguns dos quais envolvendo medicamentos para o tratamento do cancro. Outro exemplo bem conhecido é o do Viagra, talvez o fármaco mais contrafeito de sempre”, refere Ulrike Kreysa, Vice-Presidente da GS1 Healthcare. A contrafação na grande maioria desses medicamentos apenas é identificável através de uma análise laboratorial, o

16 CÓDIGO | 560

que significa que os pacientes podem estar sujeitos ao risco sem o saberem. Garantir a rastreabilidade de todos os medicamentos, desde a matéria-prima ao consumo, é assim a única forma de assegurar que o paciente tem acesso ao medicamento certo, com todas as suas propriedades intatas. É aqui que o Sistema de Normas Globais GS1 se torna uma mais-valia: através deste sistema é garantida a Identificação, a Captura e a Partilha única e inequívoca de toda a informação relativa aos medicamentos e à sua circulação na cadeia de valor. Desde o embalamento à utilização pelo Paciente. Assim, quando um medicamento contrafeito chega a uma farmácia, ao passar pelo leitor ótico no ato da receção, tem-se a possibilidade imediata de identificar erros de codificação na embalagem ou dúvidas sobre a proveniência na cadeia de valor. Desta forma, a identificação única e inequívoca gerada pelo Sistema GS1 garante ao Paciente a certeza de que o medicamento adquirido é o original. “O Sistema GS1 permite a Visibilidade e a Rastreabilidade, os dois processos-


GS1® PORTUGAL

-chave para melhorar e garantir a segurança dos Cuidados de Saúde. Se conseguimos “ver” os produtos, então podemos fazer a sua rastreabilidade. E se conseguimos rastreá-los, então conseguimos gerir de forma segura toda a cadeia de valor”, explica Feargal McGroarty, do Hospital St. James, um dos principais centros hospitalares irlandeses que utiliza as Normas Globais GS1.

Recall Eficaz de Produtos

M

edicamentos fora do prazo de validade ou adulterados. Equipamentos médicos com defeitos ou falhas de segurança. Estes são problemas que fazem parte da realidade de muitos hospitais e farmácias, obrigando a um controlo extra dos produtos. Isso implica mais tempo na realização e consulta de inventários, no acesso ao produto e equipamento certo e, consequentemente, na prestação de serviços ao Paciente. E todos estes processos ineficientes provocam aumento de custos. O Sistema GS1 ajuda a combater estas ineficiências. Como? Assegurando que os Operadores da Saúde têm acesso a informação atualizada sobre os produtos, nomeadamente o número de lote e a data de validade, ao longo de toda a cadeia de valor. Qualquer falha detetada nos medicamentos ou equipamentos médicos pode, assim, ser fácil e rapidamente resolvida. Por exemplo, em casos de adulteração de medicamentos é possível fazer o recall (recolha) eficaz de todos os produtos de um mesmo lote, evitando riscos para a segurança pública.

Registos Eletrónicos de Paciente

O

s Registos Eletrónicos de Paciente são uma das principais soluções do Sistema de Normas Globais GS1 para o setor da Saúde. O processo é simples: agregam-se todos os dados clínicos dos pacientes numa base de dados (Data Pool), que pode ser consultada a qualquer instante. A informação sobre os pacientes é atualizada, de forma automática, sempre que um novo processo é iniciado, permitindo, por exemplo, aos profissionais de Saúde saber: • quem é o paciente; • quais são os seus problemas de saúde; • o local exato no hospital onde o paciente se encontra; • as consultas/ exames realizados e a realizar; • os medicamentos corretos para aquele paciente.

Desta forma, o Sistema GS1 garante uma gestão mais eficaz, segura e rápida dos processos dos pacientes e dos seus tratamentos. Tudo isto à distância de um único “clique”.

Redução de custos

N

um momento em que o financiamento do Sistema Nacional de Saúde diminui, é importante que os Stakeholders saibam gerir de forma mais eficiente o setor, sem prejuízo da qualidade dos serviços prestados ao Paciente. Esta é uma necessidade transversal a toda a cadeia de valor, que pode ser facilmente alcançada através da adoção das Normas Globais GS1. Com provas dadas em vários setores, estas Normas ajudam na eficiência e precisão dos processos de circulação dos produtos, desde o fabrico ao momento do seu “consumo”. Em concreto, o Sistema GS1: • facilita a automação e o controlo dos processos e procedimentos no setor; • evita as perdas desconhecidas nas transações; • potencia um uso mais racional dos recursos, evitando os desperdícios; • garante uma maior perceção das datas de validade e condições dos produtos. Através do Sistema GS1, a Indústria Farmacêutica poderia, por exemplo, evitar a devolução de produtos em fim de validade, que custa 2 mil milhões de dólares por ano, de acordo com a Healthcare Distribution Management Association.

2º SEMESTRE 2012 17


EM FOCO

Melhorar o setor da Saúde nos cinco continentes A Saúde é um setor estratégico para a GS1®, que tem desenvolvido iniciativas em todo o mundo para dar mais eficiência, segurança e transparência a todos os processos desta cadeia de valor. Desde Healthcare User Groups a Casos de Estudo, o Mundo está mobilizado para melhorar o setor da Saúde. Saiba quais são os principais projetos atualmente em curso e onde estão localizados.

1

1 Estados Unidos da América

A

introdução de Normas Globais GS1 no setor da Saúde já é uma realidade nos Estados Unidos da América: desde fevereiro de 2011 que estas Normas são utilizadas na cadeia de abastecimento de dispositivos médicos, desde o fabrico à cabeceira do Paciente. A implementação do Sistema GS1 no setor da Saúde teve na sua origem a colaboração entre a Mercy/ROI, a Organização que detém o oitavo maior Sistema de Saúde católico norte-americano e que fornece soluções de gestão para a cadeia de Valor da Saúde, e a empresa de tecnologia médica BD. O objetivo deste projeto pioneiro na cadeia de valor dos dispositivos médicos era alcançar mais eficiência, reduzir custos e garantir que o produto certo chega ao local correto e à hora exata. Os resultados não podiam ser mais positivos: as discrepâncias sobre as ordens de compra reduziram 73 por cento, o abastecimento de produtos melhorou substancialmente graças ao uso de Códigos de Barras GS1 na seleção do produto certo e as ruturas de stock diminuíram, devido à captura automática dos códigos de barras GS1 à cabeceira do paciente.

18 CÓDIGO | 560

2 Argentina

2

A

luta contra a contrafação de medicamentos é hoje uma constante na Argentina, graças à implementação do Sistema Nacional de Rastreabilidade, pela Administração Nacional de Medicamentos, Alimentos e Tecnologia Médica (ANMAT). Este programa visa neutralizar a distribuição e o fornecimento de medicamentos adulterados e garantir a segurança do Paciente. Para isso, promove a identificação inequívoca dos produtos farmacêuticos através de Sistemas Tecnológicos de Informação e do uso de uma linguagem harmonizada: as Normas Globais GS1 (em particular o Identificador-Chave Global Trade Item Number – GTIN – e o Número de Série). Além disso, todos os fluxos de circulação dos medicamentos são gravados em tempo real numa base de dados central, gerida pela ANMAT, graças à utilização do Global Location Number (GLN), uma chave única para a identificação dos diversos agentes envolvidos na cadeia de abastecimento.

3 Holanda

A

GS1® Holanda produziu em 2011 um Caso de Estudo, intitulado “Patient Safety and Effiency in the Operating Theatre”, que explica como os hospitais podem poupar mais de 100 milhões de euros através da utilização do Sistema GS1. Em traços gerais, o estudo demonstra que a implementação da Norma Global GS1 para a Rastreabilidade na Saúde (GTSH) facilita a segurança do paciente, graças à garantia de rastreabilidade dos produtos, e reduz substancialmente os custos dos hospitais, quando aplicada a dispositivos médicos utilizados em salas de operações e de tratamento. Desta forma, é possível aumentar a visibilidade dos dispositivos médicos na cadeia


GS1® PORTUGAL

5 de abastecimento e saber qual o paciente que recebe um determinado dispositivo médico, assim como o responsável por essa entrega. O estudo conclui que a aplicação das Normas GS1 assegura, assim, a confiança no planeamento da operação, porque há uma visão mais clara e transparente dos inventários e a garantia de que os produtos e os dispositivos necessários estarão disponíveis. Além disso, o reembolso de despesas por operação pode ser estimado com mais precisão.

Tailândia

O

nze organizações ligadas ao setor da Saúde formaram o grupo Thailand Healthcare Cluster para incentivar os Stakeholders da Saúde a utilizar o Global Trade Item Number (GTIN) em todos os produtos farmacêuticos vendidos a hospitais tailandeses. Estes últimos exigiram também que, até 31 de maio de 2012,

da Cadeia de Valor dos Produtos Farmacêuticos” e vai facilitar a localização e a rastreabilidade dos produtos, desde o fornecedor à farmácia, através da utilização de dois Identificadores-Chave GS1 únicos, inequívocos e globais – o Global Trade Item Number (GTIN) e o Serial Shipping Container Code (SSCC). “Temos a responsabilidade de assegurar a adoção das melhores práticas no setor da Saúde, de modo a envolver os nossos fornecedores e a tecnologia na melhoria da eficiência dos processos ao longo desta cadeia de valor, assim como no cumprimento da segurança do Paciente”, afirma SC Chiang, farmacêutica Sénior na Autoridade Hospitalar de Hong Kong.

7

3

Austrália

O

4 5

6

7 8

4 Argélia

O

GS1 DataMatrix é, segundo os Stakeholders e o Governo argelino, o Código “ideal” para a codificação da informação normalizada dos Produtos Farmacêuticos. Por isso, o Ministro da Saúde nacional e as principais Entidades do setor da Saúde têm concentrado esforços na criação de um plano de orientação para a implementação do GS1 DataMatrix em todos os processos da cadeia de valor. Estima-se que esse plano, no final do ano, resulte numa Lei de Normalização da informação farmacêutica, assente na codificação do Global Trade Item Number, dos Números de Lote e de Série e da Data de Validade dos Medicamentos num GS1 DataMatrix.

os dados relativos a medicamentos fossem carregados numa única Data Pool, incluindo o nome, os compostos, a data de fabrico e o número de lote. Além disso, desde junho passado que os Stakeholders que integram o Thailand Healthcare Cluster apenas encomendam medicamentos a fornecedores que estão a aplicar GTINs aos seus produtos.

6 Hong Kong

A

Autoridade Hospitalar de Hong Kong criou, recentemente, uma iniciativa que visa promover a rastreabilidade dos produtos farmacêuticos. Chama-se “Modernização

s crescentes custos no setor da Saúde australiano têm conduzido a uma maior aposta na troca eletrónica de informação. A Australian National E-Health Transition Authority (NEHTA), o organismo governativo para o desenvolvimento de formas de recolha e partilha eletrónica segura de dados de Saúde, é quem mais tem contribuído para isso, através do desenvolvimento de um eHealth – um sistema eletrónico de Saúde. “A capacidade de armazenar e partilhar dados precisos, completos e atualizados sobre Produtos transacionados entre fornecedores e organizações de assistência à Saúde é uma das razões que fundamenta a transição da Austrália para um sistema eletrónico de saúde”, refere Peter Fleming, CEO da NEHTA. Desde 1 de julho todos os Australianos têm a oportunidade de se registar neste sistema.

8 Nova Zelândia

E

m agosto de 2011, a Health Information Standards Organization (HISO), um organismo de Normalização que pertence ao Ministério da Saúde da Nova Zelândia, aprovou a utilização das Normas Globais GS1 na identificação automatizada de todos os produtos, suplementos farmacêuticos, dispositivos e equipamentos médicos. Esta organização também apoia a adoção das Normas GS1 no Catálogo Nacional de Produtos neozelandês, um repositório único de dados sobre produtos, preços e serviços de saúde que abrange todas as Categorias de produtos do Setor e que tem como finalidade a Sincronização de Dados. Consulte estes casos em www.gs1.org/healthcare/library

2º SEMESTRE 2012 19


EM FOCO

Entrevista A

ULRIKE KREYSA “O GTIN, Global Trade Item Number, é a solução correta para alcançar a identificação única e inequívoca dos produtos” Ulrike Kreysa é Vice-Presidente da GS1 Healthcare, um grupo criado pela GS1 especificamente para conhecer, analisar e propor as melhores soluções GS1 para o setor da Saúde. Ulrike Kreysa esteve recentemente em Portugal, por altura do lançamento do Healthcare User Group (HUG) da GS1® Portugal. Um evento que decorreu durante um pequeno-almoço de trabalho realizado no Hotel Ritz, no dia 2 de março de 2012. Nessa altura a “Código 560” aproveitou para entrevistar Ulrike Kreysa, a qual falou sobre o trabalho desenvolvido pela GS1 Healthcare em todo o mundo, a importância das Normas Globais GS1 para a eficiência, segurança e rastreabilidade do setor da Saúde e, ainda, sobre a luta europeia contra a contrafação de medicamentos. “Código

Qual foi o seu percurso profissional antes de integrar a GS1?

Ulrike Kreysa

Comecei a minha carreira como farmacêutica. Trabalhei durante vários anos em farmácias públicas e mais de onze anos no Hospital Universitário Alemão de Aachen, onde ocupei diferentes cargos, como Chefe de Farmácia e Responsável de Compras de um Hospital de cerca de 1 500 camas. Antes de integrar a GS1,

560”

20 CÓDIGO | 560

em outubro de 2004, trabalhei durante três anos na GHX Europe, uma Data Pool da Rede Global de Sincronização de Dados, onde ocupei o cargo de Managing Director para o Benelux e França.

Atualmente é Vice-Presidente da GS1 Healthcare. Qual é para si o aspeto mais interessante no trabalho que desenvolve?

É o impacto que o trabalho da GS1 Healthcare tem na Segurança dos Pacientes, em todo o mundo. É um trabalho verdadeiramente global que irá melhorar a Segurança dos Pacientes através de uma melhor gestão de dados. Afinal, a Saúde é muito importante para todos.

Sabemos que a segurança, a rastreabilidade e a eficiência estão hoje


GS1® PORTUGAL

2º SEMESTRE 2012 21


EM FOCO

no topo da agenda das políticas de saúde, da regulamentação governamental e das preocupações dos decisores em todo o mundo. Por que razão é tão importante alcançar estes objetivos através de Normas Globais? O nosso mundo é hoje muito global, incluindo o setor da Saúde e por isso as soluções locais e nacionais não são suficientes nem eficazes. Se, não resolvemos os problemas na cadeia de abastecimento de Saúde através da utilização de Normas Globais, não seremos capazes de fazer uma boa gestão do setor, que garanta a segurança do paciente e, simultaneamente, a redução de custos.

“O nosso mundo é hoje muito global, incluindo o setor da Saúde e por isso as soluções locais e nacio-

nais não são suficientes nem eficazes. Os medicamentos falsificados que circulam na cadeia de abastecimento legal constituem um problema global de saúde pública! Como podem as Normas Globais e as Soluções GS1 ajudar a combater esta indústria ilegal? A Rastreabilidade e os sistemas de autenticação são ferramentas importantes, que dificultam a introdução, na cadeia de aprovisionamento da Saúde (legal), de medicamentos falsificados. Ou, pelo menos, tornam esta tentativa muito menos rentável. A introdução de uma identificação única para cada e toda a embalagem de produtos médicos permite a sua rastreabilidade e autenticação através da tecnologia de captura de informação (dados) disponível. O Sistema GS1 fornece as Normas para essa identifica-

22 CÓDIGO | 560

ção única, tal como pode ser demonstrado pelo êxito da sua implementação em vários países e, ainda, tal como é recomendado pelo Organismo Regulador dos EUA, a FDA (Food and Drug Administration) relativamente ao SNI (Standardized Numerical Identification).

No caso da Europa, como é que a Diretiva Anti-Contrafação da Comissão Europeia impacta o setor da Saúde? O que está a ser feito para responder aos requisitos da Diretiva e qual o papel que a GS1 representa neste processo? A Comissão Europeia prevê a harmonização da codificação em toda a Europa e a identificação única e inequívoca nas embalagens de todos os medicamentos prescritos. A EFPIA (European Association of Pharmaceutical Manufacturers) tem afirmado, de forma clara, que o Identificador-Chave GTIN (Global Trade Item Number), em conjunto com dados adicionais como os números de lote e de série e o prazo de validade, é a solução correta para alcançar a identificação única e inequívoca dos produtos.

diferentes Stakeholders, em termos de Segurança do Paciente, Eficiência e Redução de Custos? Por exemplo: • Para os Fabricantes Os fabricantes de medicamentos e de dispositivos médicos precisam de cumprir os requisitos regulamentares, que garantam a eficiência e a segurança dos seus produtos. A disponibilização de informações corretas sobre o produto aos parceiros comerciais, através de transações eletrónicas, e a possibilidade de identificar produtos em toda a cadeia de abastecimento fazem com que os fabricantes ganhem visibilidade e também poder de controlo de uma forma glogal e orientada. O case study “Encomenda Perfeita” criado pela Becton Dickinson e ROI /Mercy revela:

• Encomendas, faturação e proces

sos de pagamento mais precisos: 73 por cento de redução nas discrepâncias, 30 por cento de redução em prazos de pagamento;

• Informações sobre localizações de entrega e informações de conta exatas;

Esta posição é apoiada por inúmeros Stakeholders e, por isso, as Normas Globais GS1 são hoje utilizadas na maioria dos países europeus para a identificação de medicamentos, embora ainda não numa versão normalizada.

• Utilização e consumo do produto real time;

Quais são os benefícios da implementação do Sistema GS1 para os

• Melhoria da infraestrutura e da precisão de dados para as iniciati vas de assistência ao paciente.

• Redução das ruturas de stock;

• Melhor rastreabilidade de produ tos e números de lote;

“A Comissão Europeia prevê a

harmonização da codificação em toda a Europa e a identificação

única e inequívoca nas embalagens de todos os medicamentos prescritos.”


GS1® PORTUGAL

• Para os Hospitais Os hospitais devem cuidar dos seus pacientes de forma segura e, simultaneamente, eficiente do ponto de vista económico. Através da introdução de Normas Globais na cadeia de abastecimento, os Hospitais podem reduzir os erros de medicação e melhorar a gestão de inventários, bem como a visibilidade de produtos e ativos nos seus hospitais. A introdução da “bedside scanning” tem reduzido de forma significativa os erros, tal como revelam estudos do Hospital Brigham & Women, nos EUA, mas também de vários hospitais europeus. A gestão efetiva de stocks e inventários tem conduzido à redução impressionante de custos (Ex: St. James Hospital, Irlanda). Por outro lado, ter o produto certo para o tratamento/cirurgia do Paciente é não só uma questão de segurança, mas também de eficiência da cadeia de abastecimento.

Em poucas palavras, como é que o Sistema GS1 assegura os cinco direitos do Paciente? Os cinco direitos do Paciente exigem que o paciente certo receba o medicamento correto, no momento exato, administrado na dose adequada e pela via apropriada. Os Identificadores-Chave GS1 permitem a identificação de pacientes, prestadores de cuidados de Saúde, dispositivos médicos e medicamentos conforme a receita prescrita. Esta informação tão importante pode ser capturada automaticamente a partir do momento em que os Identificadores GS1 são codificados (integrados) numa etiqueta RFID (Identificação por Rádio Frequência) ou num Código de Barras GS1 e pode também ser integrada no Registo Eletrónico de Paciente. Isto é muito importante no que diz respeito ao cumprimento e controlo de qualidade e possíveis recalls (recolhas) de produtos.

Como avalia os esforços das Organizações Membro da GS1 (OM’s) para alcançar um setor tão complexo como o da Saúde? As Organizações Membro da GS1 Healthcare desempenham um papel fundamental ao reunirem os Stakeholders da Saúde de um país numa plataforma neutra. Ao informar, ao educar apoiando a implementação de Normas Globais. Por outro lado, as próprias OM’s transmitem as necessidades dos Stakeholders locais para uma esfera global e, quando necessário, iniciam mudanças através do Processo de Gestão de Normas Globais (Global Standards Management Process - GSMP). A rede global de mais de 110 Organizações Membro da GS1 garante uma implementação verdadeiramente global das Normas GS1 e fornece, sempre que necessário, orientação e apoio.

Bad Bevensen Cidade no norte da Alemanha onde nasceu. Há mais de 25 anos que vive em Bruxelas, na Bélgica.

Percurso Profissional É atualmente Vice-Presidente da GS1 Healthcare. Conta com uma vasta experiência no mundo farmacêutico, tendo desempenhado funções como Gestora de Produto e Diretora na Global Healthcare Exchange durante três anos, trabalhado 11 anos como farmacêutica no Hospital Universitário Alemão e sete em farmácias públicas.

Experiência Em fevereiro deste ano foi convidada para o lançamento do Healthcare User Group GS1 PT (HUG GS1 PT), não só pela importância da sua posição no seio da GS1, mas também pela sua expertise e sólido conhecimento do setor da Saúde, designadamente numa das áreas mais críticas para este setor – a da contrafação de medicamentos.

Pessoal É casada, tem quatro filhos e um neto. Além do trabalho que desenvolve na GS1 Healthcare, gosta de estar com a família, ler, nadar e dançar.

A GS1 Portugal lançou recentemente um HUG Nacional. Que conselho quer deixar à nossa Associação? Pela sua experiência, como devemos começar? No início é importante sensibilizar e reunir os Stakeholders para que cooperem e para que se compreendam mutuamente. Depois, o grupo deve analisar quais são os problemas mais difíceis de ultrapassar e quais são aqueles que podem ser resolvidos mais rapidamente. O grupo estará a aprender à medida que o vai fazendo – neste aspeto é importante manter uma relação bilateral com o grupo –, à medida que vai comunicando os desenvolvimentos e necessidades locais. Ao mesmo tempo vai estando ciente sobre o que acontece a nível global.

2º SEMESTRE 2012 23


EM FOCO

Global GS1 Healthcare Conference O debate internacional sobre ®

Saúde acontece em Portugal

É a Conferência sobre Saúde

mais importante do mundo

GS1 e, este ano, passa por Portugal. A 22ª edição da Global GS1 Healthcare Conference realiza-se entre 23 e 25 de outubro, em Lisboa, e contará com mais de 200 congressistas de todo o mundo.

A GS1® Portugal é, este ano, a anfitriã europeia da Global GS1 Healthcare Conference, a conferência que a GS1 realiza todos os anos com o objetivo de debater os problemas do setor da Saúde e encontrar soluções e Normas Globais para melhorar o funcionamento desta cadeia de valor. Nesta que é a 22ª edição do evento são esperados mais de 200 congressistas e prestigiados Oradores Nacionais e Internacionais entre 23 e 25 de outubro, em Lisboa.

Quem participa? Autoridades Governamentais Nacionais e Internacionais

Entidades Reguladoras de diferentes países Entre as quais a US Food & Drug Administration (FDA/ Estados Unidos da América), a National E-Health Transition Authority (NETHA/ Austrália) e a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED/ Portugal)

Comissão Europeia Direção-Geral da Saúde e dos Consumidores

Organizações Empresariais Como a Indústria Farmacêutica, European Federation of Pharmaceutical Industries and Associations (EFPIA)

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GS1® PORTUGAL

Quais são os objetivos desta conferência? Conhecer Conhecer o que de mais inovador se faz na indústria e os recentes desenvolvimentos regulatórios em termos de identificação automática, rastreabilidade e catálogos eletrónicos de produtos.

Alavancar Alavancar uma plataforma neutra e internacional, a única capaz de reunir todos os Stakeholders proporcionando momentos de networking profissional.

Aprender Aprender mais sobre a cadeia de valor e a qualidade dos dados do setor da saúde.

Quais serão os temas em destaque? Mckinsey White Paper Apresentação de um White Paper desenvolvido pela GS1 e pela consultora norte-americana Mckinsey & Company sobre contrafação, recall (recolha) eficaz de produtos, erros de medicação, ligação de dados de produtos para tratamentos, Registos Eletrónicos de Paciente, perdas e desperdícios e custos médios na cadeia de valor da Saúde.

Case Studies Apresentação de Case Studies sobre elos específicos da cadeia de valor da Saúde e de projetos sobre segurança do Paciente.

Testemunhos Testemunhos de autoridades reguladoras governamentais do setor, de diferentes países, sobre os últimos desenvolvimentos em termos de Identificação Única de Dispositivos Médicos (UDI), segurança de medicamentos e rastreabilidade de produtos.

CONDIçÕES Em Portugal Prestadores de Cuidados de Saúde, Indústria dos Dispositivos Médicos Como o EUCOMED Medical Technology

Organismos de Normalização Entre as quais a Health Information Standards Organization (HISO)

Laboratórios e Indústria Farmacêutica

Ordens Profissionais e Associações de Pacientes Meio Académico

Organizações Membro da GS1

Preço

Membros do Global GS1 HUG Associados da GS1 Portugal Não Associados

400€ + IVA 550€ + IVA 950€ + IVA

Hospitais Públicos e Privados Organismos Reguladores e de Normalização Imprensa

GRATUITO GRATUITO GRATUITO

Fora de Portugal Membros do Global GS1 HUG Não Membros do Global GS1 HUG

Preço 650€ + IVA 950€ + IVA

O acesso aos descontos para entidades sediadas em Portugal está dependente da inserção dos seguintes códigos no momento da inscrição. Estatuto Membros do Global GS1 HUG Associados da GS1 Portugal

Código PT400 PT550

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GS1® EM PORTUGAL

Assembleia Geral da GS1® Portugal:

Passado, Presente e Futuro em análise Órgãos Sociais e Associados da GS1® Portugal reuniram a 11 de abril para analisar os projetos desenvolvidos pela Associação em 2011 e traçar planos para o futuro.

O

nze de abril foi o dia escolhido pela GS1® Portugal para a realização da Assembleia Geral de 2012. Na sede da Associação reuniram Órgãos Sociais e Associados que, em conjunto, fecharam o ano de 2011 com um “balanço francamente positivo”. Em destaque esteve o profundo processo de renovação conduzido pela GS1 Portugal no último ano, que se refletiu na concretização de projetos estruturantes de natureza interna e externa. O Congresso “[de]Coding the Future Value Chain”, o Projeto Housekeeping, os Projetos de Boas Práticas Colaborativas “On Shelf Availability” (OSA) e “Sustentabilidade dos Transportes na Cadeia de

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Abastecimento”, bem como, a Plataforma GS1 SyncPT foram alguns dos temas que marcaram 2011 e que foram abordados durante a Assembleia Geral. “Estes e outros projetos levaram os Órgãos Sociais e os Associados presentes na Assembleia a fazer um balanço francamente positivo da atividade da GS1 Portugal no ano passado”, destaca o Diretor Executivo da Associação, João de Castro Guimarães. Nuno Pinto de Magalhães, Presidente da Mesa da Assembleia Geral, partilha a mesma opinião: “A atividade da GS1 Portugal tem sido um crescendo e os resultados que pudemos apreciar nesta Assembleia Geral não são mais do que um sintoma disso mesmo”.

O primeiro Congresso Nacional da GS1 Portugal “[de]Coding the Future Value Chain”, realizado em novembro no Museu do Oriente, em Lisboa, foi um dos eventos mais elogiados pelos presentes. A “qualidade” da organização, dos Oradores e dos temas em destaque em cada um das sessões mereceu o “elogio especial” do Presidente Paulo Gomes, que destacou “o sólido caminho percorrido pela GS1 Portugal para acrescentar valor aos processos comerciais no país”. O projeto de reorganização interna Housekeeping também despertou muitos elogios entre os Órgãos Sociais, devido aos resultados já alcançados no primeiro


GS1® PORTUGAL

Da esquerda para a direita: Engº João de Castro Guimarães (Diretor Executivo e Representante da Nestlé Portugal, S.A.), Engº Luís Moutinho (Vice-Presidente da Direção e Representante da SONAE), Dr. Fernando Ereio (Membro da Direção e Representante da Auchan), Dr. Ludovic Reysset (Membro do Conselho Fiscal e Representante da Danone Portugal, S.A.), Dr. Nuno Pinto de Magalhães (Presidente da Mesa da Assembleia Geral e Representante da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, S.A.), Engº Paulo Gomes (Presidente da Direção e Representante da Johnson & Johnson, Lda.), Dr. José Clemente Quinta (Presidente do Conselho Fiscal e Representante da UNIARME), Dr. Manuel Sousa Pinto (Membro da Direção e Representante da Sogrape Vinhos, S.A.).

“Housekeeping foi um projeto que gerou

mais eficiência na atividade da GS1 Portugal e na relação com o Associado,

que foi distinguido internacionalmente pela GS1...” semestre deste ano. “Foi um projeto que gerou mais eficiência na atividade da GS1 Portugal e na relação com o Associado, que foi distinguido internacionalmente pela GS1 e que despertou o interesse da Microsoft. É, por isso, um projeto de que nos orgulhamos muito”, revela João de Castro Guimarães.

Além da avaliação dos projetos de 2011, foram também revistos os Estatutos da GS1 Portugal e analisados os projetos que a Associação tem atualmente em curso, como o Grupo de Trabalho para a Saúde – o HUG GS1 PT. João de Castro Guimarães descreve o Healthcare User Group Nacional como um “projeto

de sucesso”, que tem juntado à mesma mesa os principais Stakeholders nacionais da Saúde. “É um passo muito importante para o objetivo que a GS1 Portugal traçou para o setor da Saúde: acrescentar valor aos Cuidados de Saúde e garantir os direitos fundamentais do Paciente”. A Organização da Conferência Global da GS1 dedicada à Saúde, que a GS1 Portugal recebe em outubro de 2012, e o projeto de aplicação do Sistema GS1 ao setor financeiro português, em curso, foram considerados pelos participantes da Assembleia Geral como “o sintoma de que, ao fim de 27 anos, a GS1 Portugal continua no caminho certo”.

Congresso Nacional GS1 Portugal

Realizado em novembro de 2011 , foi um dos eventos mais elogiados pelos presentes.

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GS1® EM PORTUGAL

2011

um ano de concretizações Assembleia Geral da GS1® Portugal:

Passado, Presente e Futuro em análise “

ano que passou foi marcado por um profundo processo de renovação interno, que nos possibilitou crescer e ganhar maturidade. O Projeto Housekeeping levou-nos a fazer uma reflexão profunda sobre a GS1 Portugal, sobre o seu potencial, qual o caminho a seguir para o atingir e como ser um player ainda mais relevante no mercado. Esta profunda análise resultou num redesenho da Associação, à medida das nossas necessidades de Eficiência, que se refletem num melhor serviço prestado ao Associado e numa compreensão mais profunda do mercado”.

O

João de Castro Guimarães

Diretor Executivo da GS1® Portugal

28 CÓDIGO | 560

estaco os projetos de

D inovação, nomeadamen-

ano de 2011 foi marcado

O por um grande sentido

te os que dizem respeito às Boas Práticas Colaborativas, que possibilitaram uma maior credibilização das capacidades da GS1® Portugal como um player importante no mercado, líder na implementação de Normas Comerciais e Boas Práticas de Negócio”.

de aprendizagem e renovação cultural por parte de toda a Equipa da GS1 e por uma capacidade notável de decisão e de implementação de projetos, importante para a melhoria dos negócios dos nossos Associados e para a notoriedade da Associação. Estamos todos de parabéns!”

Nuno Pinto de Magalhães

José Clemente Quinta

Presidente da Mesa da Assembleia Geral da GS1® Portugal

Presidente do Conselho Fiscal da GS1® Portugal


GS1® PORTUGAL

2º SEMESTRE 2012 29


GS1® EM PORTUGAL

“Código

Como avalia a atividade da GS1 Portugal durante o ano de 2011?

Paulo Gomes

Eu penso que 2011 foi um ano chave para o futuro da GS1 Portugal. Foi um ano em que nos reinventámos do ponto de vista interno, em que alterámos a estrutura organizacional e em que fizemos uma revisão profunda de todos os processos, através da alteração de todos os sistemas informáticos. Criámos projetos-chave em que conseguimos chamar os principais players e os principais Associados para trabalharem connosco. Foi um ano em que conseguimos organizar, pela primeira vez em muitos anos, um

560”

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“...o mais importante em todas essas alterações é o facto de nos termos tornado uma cultura ganhadora, de fazer acontecer, uma cultura de alto profissionalismo e alta performance, em que a equipa funciona com objetivos claros.” evento de grande qualidade. O Congresso Nacional “[de]Coding the Future Value Chain” . Houve uma mudança também ao nível da cultura organiza-

cional para uma cultura de rigor. E do ponto de vista de futuro, criámos a base para de facto nos projetarmos como uma Associação de referência, uma


GS1® PORTUGAL

Entrevista A

Paulo Gomes “2011 vai ficar na história da GS1® Portugal como o ano de revisão total da estrutura interna da organização” Paulo Gomes, Presidente da GS1® Portugal, esteve a 11 de abril na Assembleia Geral da Associação. Em entrevista à “Código 560”, fez um balanço muito positivo da atividade da GS1 Portugal em 2011, enumerou os desafios esperados para 2012 e abordou o novo modelo de quotização dos Associados. Associação que traz valor acrescentado para os Associados. Penso que 2011 vai ficar na história da GS1 Portugal como o ano de revisão total da estrutura interna da organização.

Quais foram os pontos altos do ano que passou?

Obviamente que o Congresso é o mais notado, porque teve uma presença numerosa de Associados e teve, acima de tudo, bastante qualidade. E acabou por sumarizar o trabalho, o esforço que tem sido desenvolvido, quer pela Equipa da GS1 Portugal, quer pelas diversas empresas e pelos consultores que têm trabalhado connosco.

Existem dois. Um é, digamos, o mais invisível: a conclusão do projeto Housekeeping, com a revisão total da organização. O outro é o mais visível para os Associados, para os Stakeholders e para toda a Comunidade: o Congresso.

Quando compara a GS1 Portugal que encontra hoje com aquela que encontrou no início do mandato destes Órgãos Sociais, quais são as principais diferenças que destaca?

Eu penso que este é um mandato de grandes alterações. Mas o mais importante em todas essas alterações é o facto de nos termos tornado uma cultura ganhadora, de fazer acontecer, uma cultura de alto profissionalismo e alta performance, em que a Equipa funciona com objetivos claros. E isto faz mover barreiras e permite estarmos mais próximos do Associado.

O ano de 2012 está a ser um ano muito desafiante tanto para as famílias como para as empresas, o que está a afetar obviamente os nossos Asso-

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GS1® EM PORTUGAL

Engº Paulo Gomes

“...achamos que este novo modelo

de quotização foi um primeiro passo para nos aproximarmos mais dos Associados, para ouvir as suas dificuldades e encontrar soluções.”

ciados. Quais são as principais forças da GS1 Portugal para gerar benefícios de negócio reais para os Associados? Estamos num contexto, infelizmente, de muitas dificuldades económicas, sociais, financeiras, etc. E, de facto, é nesta altura que devemos repensar a forma como trabalhamos para nos tornarmos mais competitivos. E nesse sentido, a GS1 Portugal, que tem como missão trabalhar todos os temas de ganhos de eficiência e de eficácia, tem um conjunto de soluções, produtos e serviços que podem trazer grande valor e grandes benefícios para os Associados, no sentido de se tornarem mais competitivos e tornar toda a cadeia de valor mais simples e sólida.

Na Assembleia Geral foi aprovado um novo modelo de quotização. Como é que este novo modelo assegura mais equidade entre os nossos Associados? No passado, o esforço de colaborar com a GS1 era o mesmo para uma empresa pequena e para uma empresa muito grande. E a Direção achou que esta situação não era a mais adequada. Fizemos uma análise a nível internacional, sobre os modelos de quotização dos principais países com os quais nos podemos comparar e, de facto, concluímos que as empresas muito pequenas, as micro-empresas ou empresas familiares deveriam ter uma redução da quotização. A principal fatia dos Associados não teve alteração. Apenas as empresas de grande dimensão tiveram um aumento de quotas, que é insignificante para a sua faturação: não chega a 100 euros por ano. Neste sentido, achamos que o novo modelo de quotização foi um primeiro passo para nos aproximarmos mais dos Associados, para ouvir as suas dificuldades e encontrar soluções. Portanto, parece-me que foi uma boa solução.

Que palavras gostaria de deixar aos nossos Associados? Gostaria de dizer que vale a pena acreditar. Vale a pena repensar a forma como trabalham e colaboram, tanto quanto possível, com a GS1 Portugal. Porque nós estamos convosco no sentido de tornar a vossa atividade mais competitiva e, em conjunto, eliminar as principais barreiras que possam surgir.

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GS1® eM pOrtUGAl

prOJetO HoUSekeePinG

PREMiADO nA cOLôMBiA

“Uma História de Sucesso”. É assim que a GS1® define o Projeto Housekeeping, desenvolvido pela GS1 Portugal entre 2010 e 2011. Como resultado, a Associação recebeu um “Successful Business Case Award” durante a Assembleia Geral da GS1, em maio, na Colômbia.

C

artagena das Índias, na Colômbia, foi a cidade escolhida pela GS1 para a realização da Assembleia Geral de 2012. A GS1® Portugal foi uma das Organizações Membro que esteve

“..., o projeto

Housekeeping

foi apresentado a mais de 100 países a 23 de maio, penúltimo dia da Assembleia Geral da GS1 na colômbia, juntamente com as “histórias de sucesso” das GS1 da Holanda, do Brasil, de itália & Hong kong e da Alemanha”

34 cÓDiGO | 560

em destaque, ao apresentar e ter sido premiada pelo Projeto Housekeeping. Considerado pela GS1 como “um dos cinco projetos mais inspiradores do mundo GS1” em 2012, o projeto Housekeeping foi apresentado a mais de 100 países a 23 de maio, penúltimo dia da Assembleia Geral da GS1 na Colômbia, juntamente com as “histórias de sucesso” das GS1 da Holanda, do Brasil, de Itália & Hong Kong e da Alemanha. Nesse dia, as Organizações Membro da GS1 ficaram a conhecer os três eixos de intervenção do projeto Housekeeping: Reengenharia de Processos de Negócio, Reestruturação Organizacional e, por fim, Redesenho da Arquitetura dos Sistemas de Informação, através da adoção do Customer Relationship Management (CRM) da Microsoft Dynamics. Iniciado em 2010, o projeto ficou concluído no final de 2011. Nos primeiros cin-

Atribuição do Prémio de Excelência ao projeto Housekeeping da GS1 Portugal na pessoa de seu Diretor Executivo, João de Castro Guimarães. Patrick Vanlombeek “Todos os anos convidamos as Organizações-Membro (OM’s) da GS1® a apresentarem os seus Inspiring Business Cases, para que sejam uma fonte de inspiração quer para outras OM’s quer para os Utilizadores. João Guimarães, CEO da GS1 Portugal apresentou um extraordinário caso que demonstra como a GS1 Portugal se transformou de uma organização virada para dentro, numa outra que se dedica a fornecer o melhor do Sistema GS1 às empresas associadas. É um excelente exemplo da forma como nos mantemos motivados: garantir que tudo o que fazemos entrega as respostas mais eficientes às necessidades reais do negócio. Toda a comunidade GS1 em Portugal pode estar muito orgulhosa deste merecido prémio!“


GS1® PORTUGAL

“Este reconhecimento internacional é muito gratificante para a GS1 Portugal, pois coloca-nos no pata-

mar das Organizações de referência nas boas

práticas de gestão interna” co meses deste ano começaram a surgir os resultados: as receitas aumentaram e o número de Associados que recebem Fatura Eletrónica cresceu 20 por cento. Estes resultados e o desenvolvimento sustentado do projeto estiveram na origem da seleção da GS1 Portugal para uma brochura internacional da GS1, intitulada “GS1 Member Organisations in

Action: Success Stories from around the World 2012”, e para uma apresentação na sessão da Assembleia Geral da Colômbia dedicada às “Histórias de Sucesso” da Comunidade GS1. No final da apresentação, a GS1 Portugal recebeu o galardão “Successful Business Case Award”, o primeiro desde a sua criação em 1985. “Este reconhecimento internacional é muito gratificante para a GS1 Portugal, pois coloca-nos no patamar das Organizações de referência nas boas práticas de gestão interna”, afirma João de Castro Guimarães, Diretor Executivo da GS1 Portugal, sublinhando que o Projeto Housekeeping foi o único de âmbito interno considerado pela GS1 como uma “História de Sucesso” em 2012.

Projeto Housekeepingeping O que é? Projeto de reorganização interna iniciado pela GS1 Portugal em 2010

Objetivo Introduzir na GS1 Portugal um modelo integrado de excelência operacional virado para o Utilizador

Âmbito de intervenção • reengenharia de processos de negócio; • reestruturação organizacional; • redesenho da arquitetura de sistemas de informação.

Resultados

20% Percentagem de Associados que recebem Fatura Eletrónica (primeiros cinco meses de 2012).

2º SEMESTRE 2012 35


OS NOSSOS ASSOCIADOS

Lusomedicamenta

De Portugal para o Mundo Chama-se Lusomedicamenta e é uma daquelas empresas que têm gosto em manter-se 100% portuguesas – é que nesta empresa toda a produção tem BI lusitano. No entanto, os seus medicamentos chegam a mais de 40 países dos quatro cantos do mundo.

D

iz que anda “nisto” há muito tempo. Desde 1949, para se ser preciso. Foi nesse ano que nasceu a Medicamenta, uma empresa farmacêutica portuguesa que “cedo se tornou

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grande pois, em 1968, teve mesmo de se mudar para instalações maiores e mais modernas”, sublinha a Lusomedicamenta no seu site.

Aliado ao crescimento da Medicamenta veio o interesse da gigante farmacêutica Johnson & Johnson, que no final dos anos 80 adquiriu a empresa portuguesa. No “bilhete de identidade” da Medicamenta deixou, assim, de aparecer a nacionalidade portuguesa. Mas apenas até 2004. Nesse ano “a Johnson & Johnson decidiu vender a fábrica. Foi feito um MBO [Management Buy-Out] em conjunto com dois investidores nacionais ligados ao mundo farmacêutico”, conta Manuel Sapinho, Diretor de Logística da empresa. E foi assim que nasceu a Lusomedicamenta.


GS1® PORTUGAL

O nome não foi escolhido ao acaso. “Tentámos associar a parte da Medicamenta, que é uma marca com história, com este cantinho da Península Ibérica”. O nome não foi escolhido ao acaso. “Tentámos associar a parte da Medicamenta, que é uma marca com história, com este cantinho da Península Ibérica”, refere o diretor de Logística. Porquê? Porque a Lusomedicamenta valoriza uma identidade 100 por cento portuguesa.

Na rota das exportações Ainda que 100 por cento lusitana, a Lusomedicamenta procura promover uma cultura multinacional, à semelhança dos tempos em que ainda pertencia à Johnson & Johnson. Prova disso é o facto de a grande maioria da produção da empresa ter como destino o mercado além-fronteiras. Austrália, Arábia Saudita, Brasil, Argentina, Alemanha, Yemen e Malásia estão entre os mais de 40 países que todos os anos recebem produtos farmacêuticos fabricados pela Lusomedicamenta. Desde comprimidos e cápsulas a cremes, pomadas, champôs e xaropes. Quer para uso humano, quer para uso veterinário. “Nós produzimos sobretudo para terceiros e para o exterior. O volume de exportações representa 65% da nossa faturação”, revela Manuel Sapinho. Os clientes? A grande maioria são empresas farmacêuticas de “renome mundial”, como a Johnson & Johnson, a Novartis, a Janssen Cilag, a Roche ou a Merck, lê-se no site da Lusomedicamenta. “A par da exportação temos as nossas marcas próprias: a Medicamenta, que abrange áreas terapêuticas como a Onco-

“Nós conseguimos lidar com 40 clientes diferentes, com culturas diferentes, com línguas diferentes. E isto passa pelas pessoas que estão a trabalhar connosco. ” logia, a Gastrenterologia, a Dermatologia e a área Cardiovascular, e a Davi, que se destina à área de Oftalmologia”, destaca o diretor logístico da empresa farmacêutica, que além do fabrico também garante o embalamento e a expedição dos produtos. “Ambas as linhas de produção destinam-se exclusivamente ao mercado nacional.”

A “Composição” do Sucesso

E

m 2011 a Lusomedicamenta produziu cerca de 46 milhões de unidades farmacêuticas. Este é apenas um exemplo do nível de produção da empresa portuguesa, que se assume

como “uma referência nacional na produção e exportação de produtos farmacêuticos”. A “composição” do sucesso, diz Manuel Sapinho, está na cultura de Rigor, Profissionalismo e de Boas Práticas de fabrico da Lusomedicamenta. Mas acima de tudo, nas Pessoas. “Nós conseguimos lidar com 40 clientes diferentes, com culturas diferentes, com línguas diferentes. E isto passa pelas pessoas que estão a trabalhar connosco. Temos pessoas qualificadas, orientadas para objetivos futuros e para o serviço ao Cliente”, frisa o diretor de Logística. Nuno Lourenço, Chefe de Planeamento, acrescenta: “Eu sinto que nós vivemos a empresa, desde a administração às pessoas que estão a embalar os comprimidos”. Esta é, dizem, a melhor receita para contornar a crise. “As regras do jogo mudam todos os dias e temos de ser ágeis a adotar a mudança”, sublinha Nuno Lourenço. “Na Lusomedicamenta temos pessoas competentes e motivadas para projetos inovadores e de futuro, capazes de se adaptarem a condições novas todos os dias. É isto que traz sucesso.”

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OS CÓDIGOS DESCODIFICADOS

o Código de Barras (de ouro)

da Logística É Transportador ou Prestador de Serviços Logísticos? Então está na hora de conhecer o GS1-128.

D

á pelo nome de GS1-128 e é o “Standard de Ouro” no setor dos Transportes & Logística. Sabe porquê? Porque é uma simbologia de Código de Barras GS1 específica para unidades de expedição – isto é, paletes –, que é capaz de agregar toda a informação comercial dessa unidade logística. Desde o prazo de validade ao peso do produto, passando pelo lote, nota de encomenda, número de série e número da rota seguida pela unidade no percurso entre o armazém do produtor e o armazém do destinatário.

38 CÓDIGO | 560

Este é, sem dúvida, um Código de Barras GS1 desenvolvido a pensar nos Transportadores e Prestadores de Serviços Logísticos, bem como, no sucesso do fluxo de circulação dos produtos. A sua utilização garante que uma Unidade Logística é facilmente identificada e rastreada ao longo da cadeia de abastecimento, independentemente do setor e do país de origem e de receção. Assim que a Unidade Logística é entregue e desmanchada, o GS1-128 deixa de existir. Quer dizer que este Código de Barras nunca chega à prateleira do supermer-

cado? É verdade, pois tem a duração de vida das paletes.

Produtor

GTIN

Item

Global Trade Item Number

Caixa


GS1® PORTUGAL

O GS1- 128 é facilmente identificável por ser um código de barras mais extenso do que aquele que costumamos ver na prateleira do supermercado e tem uma circulação restrita. Está integrado numa Etiqueta Logística, que tem uma largura de 105 milímetros, e as suas linhas de código têm uma altura mínima de 12 milímetros para caixas de transporte e de 30 milímetros para paletes. Além disso, o GS1-128 pode incluir até 48 caracteres alfanuméricos (números e letras) por cada linha de código.

Etiqueta Logística

Esta simbologia de Código de Barras é utilizada tanto em unidades de expedição de medidas fixas – por exemplo, em paletes de caixas de cereais -, como de medidas variáveis – por exemplo, em paletes de pescado. Em ambos os casos, as Unidades Logísticas são identificadas de forma única e inequívoca através de um SSCC (Serial Shipping Container Code), o Identificador-Chave GS1 utilizado para identificar unidades logísticas individuais e cuja simbologia dá origem ao chamado GS1-128.

( 00 ) 3 5601234 000000001 7 Serial Shiping Container Code (SSCC) Contém Informação sobre:

Palete

Transporte

Distribuidor

Transporte

Palete

Caixa

Item

Loja

Cliente

SSCC 2º SEMESTRE 2012 39


OS CÓDIGOS DESCODIFICADOS

Assim, o SSCC é uma tradução matemática de toda a informação da palete. Se uma palete fosse uma pessoa, o SSCC seria a série numérica que apareceria no Passaporte através de uma simbologia que é o GS1-128 e que é uma encriptação de toda a informação biográfica sobre aquela pessoa específica, identificando-a de forma única e inequívoca em qualquer país. Mas como é que podemos saber se um código de Barras GS1-128 é construído a partir de um SSCC? Através dos algarismos entre parênteses que aparecem antes da série numérica. Se os algarismos forem (00), significa que aquele GS1-128 tem na sua origem um Serial Shipping Container Code (Identificador de Applicação).

Vantagens DA SIMBOLOGIA GS1-128

A

codificação de toda a informação comercial de uma palete numa simbologia GS1-128 permite que esta seja identificada e capturada pelos leitores óticos em qualquer ponto do fluxo de transporte de forma única e inequívoca, de armazém a armazém, facilitando os processos de rastreabilidade. Qualquer desvio ou imprevisto será do imediato conhecimento dos parceiros de negócio. Em caso de contaminação dos produtos, os intervenientes no processo conseguem identificar de imediato as unidades de expedição que têm de ser recolhidas. Quer isto dizer que a normalização da informação comercial das unidades de expedição, seguida da sua codificação num GS1-128, permite eliminar as ineficiências da Cadeia de Abastecimento – isto é, processos manuais de carregamento da informação comercial para um sistema informático, gestão manual de inventário e de stocks, que conduzem a perdas de tempo, erros e aumento de custos.

40 CÓDIGO | 560


GS1® PORTUGAL

Se uma palete fosse uma pessoa, o SSCC seria a série numérica que apareceria no Passaporte através de uma simbologia que é o GS1-128 e que é uma encriptação

de toda a informação

biográfica sobre aquela pessoa específica, identificando-a de forma única e inequívoca em qualquer país. Nisto surge outra vantagem: a da “comunicação à escala global” entre os parceiros comerciais, sem que seja necessário aprender uma nova língua para comunicar a informação comercial dos produtos. Afinal de contas, toda a informação importante sobre aquela palete está codificada na sua etiqueta, numa língua global. Basta ler e saber interpretar.

Serial Shiping Container Code • GS1-128 é uma simbologia de Código de Barras GS1 para as unidades de expedição (por exemplo, paletes). • Num GS1-128 é possível incluir informação sobre o prazo de validade e peso do produto, o lote, a nota de encomenda, o número de série e o número da rota da unidade de expedição. • O GS1-128 tem, na maioria das vezes, um SSCC (Serial Shipping Container Code) na sua origem. • O GS1-128 é o Passaporte (único e inequívoco) das paletes; o SSCC é o código numérico que aparece nesse Passaporte. • O GS1-128 facilita os processos de rastreabilidade.

2º SEMESTRE 2012 41


STANDARDS EM AÇÃO ACÇÃO

Etiqueta Logística GS1:

GS1-128

Como é que os Transportadores e Prestadores de Serviços Logísticos podem construir uma Etiqueta Logística segura e eficiente? O documento “Standard Internacional para a Etiqueta Logística” (STILL) tem todas as respostas.

O

s Transportadores e Prestadores de Serviços Logísticos desempenham atualmente um papel significativo na cadeia de abastecimento de produtos de grande consumo, nomeadamente na gestão dos fluxos internos e externos de retalhistas, produtores e

fornecedores de matérias. Em muitas destas relações, os parceiros comerciais são confrontados com diferentes processos de negócio e diferentes soluções de identificação, que resultam na utilização de diferentes conteúdos e formatos de etiquetas.

“A utilização de soluções proprietárias ou não normalizadas causa ineficiência entre os interfaces dos expedidores e dos destinatários quando os bens e os seus dados se movimentam na cadeia de abastecimento.” 42 CÓDIGO | 560

“A utilização de soluções proprietárias ou não normalizadas causa ineficiência entre os interfaces dos expedidores e dos destinatários quando os bens e os seus dados se movimentam na cadeia de abastecimento”, sublinha Filipe Esteves, Técnico de Inovação e Standards da GS1® Portugal. É neste contexto, acrescenta, que “a GS1 Portugal lançou recentemente o documento «Standard Internacional para a Etiqueta Logística» (STILL)”. Este é um “guia” produzido pela GS1 Internacional, em 2008, e que agora pode ser consultado em português. O objetivo é ajudar os Transportadores e Prestadores de Serviços Logísticos nacionais a gerirem de forma mais eficiente os processos de transporte e logística. Como? Através de um Sistema único, inequívoco e global: o Sistema de Normas Globais GS1. A utilização de soluções de normalização globais para a identificação e codificação da informação comercial é, assim, a grande recomendação da GS1 para as relações entre o cliente de serviços logísticos (fornecedor ou retalhista), os transportadores e os fornecedores de serviços logísticos.


GS1® PORTUGAL

também as vantagens específicas que esta normalização global oferece às empresas. Como a Identificação única e válida das unidades logísticas em todo o mundo; a fiabilidade da informação “lida” e a redução de tempo e custos, através da eliminação das sucessivas etiquetas atualmente aplicadas ao longo da cadeia de abastecimento.

O “STILL” é um guia de…

“O Serial Shipping Container Code (SSCC) é o Identificador-Chave recomendado pela GS1 a todos os players da cadeia de abastecimento... por permitir que uma unidade logística seja localizada individualmente...” Gestão Eficiente dos Processos Logísticos

A

través de Normas Globais, as operações de captura e processamento da informação ao longo de toda a cadeia de abastecimento tornam-se mais simples, rápidas e seguras. Ao contrário das soluções proprietárias, o Sistema de Normas Globais GS1 permite que a informação seja compreendida em qualquer ponto da cadeia de abastecimento, por qualquer parceiro comercial e em qualquer país. O Serial Shipping Container Code (SSCC) é o Identificador-Chave recomendado pela GS1 a todos os players da cadeia de abastecimento (desde produtores, armazenistas, transportadores e operadores logísticos a retalhistas e grossistas) por permitir que uma unidade logística seja localizada individualmente, proporcionando o be-

nefício do rastreio e do controlo da sua encomenda, entrega e receção automática. “A partir desta chave podemos, por exemplo, rastrear a informação sobre o lote e o prazo de validade do produto, as notas e os números de encomenda e o número de rota”, sublinha Filipe Esteves. Construída a chave, é possível codificá-la num Código de Barras GS1-128 e integrá-la na Etiqueta Logística GS1. Esse código é depois “capturado” por um leitor ótico, em qualquer armazém de qualquer país. E a informação comercial dos produtos pode ser partilhada através de mensagens eletrónicas EDI (Electronic Data Interchange). “Desta forma, as Normas Globais GS1 são uma mais-valia para a rastreabilidade, para a comunicação e compreensão global da informação e para a gestão eficiente dos processos logísticos”. O guia “Standard Internacional para a Etiqueta Logística” mostra não só como o SSCC deve ser construído, mas

• Melhores práticas para a utilização da Etiqueta Logística GS1 no transporte e armazenamento, baseado nas recomendações das Especificações Gerais GS1 e no ELL (European Logistic Label); • Recomendações para uma informação comum de transporte, reduzindo-a ao mínimo para a etiqueta logística GS1; • Harmonização dos requisitos para a identificação de transporte para aumentar a eficiência na cadeia de abastecimento; • Monitorização sistemática para a redução do tempo de entrega e aumento do nível de serviço; • Simplificação de procedimentos entre transportadores e prestadores de serviços logísticos na cadeia de abastecimento; • Utilização de soluções GS1 junto de todos os membros da cadeia de abastecimento, em particular com transportadores e operadores logísticos; • Apoio aos utilizadores no aumento da troca de comunicações internacionais baseadas em GS1 eCom (Normas para Mensagens Eletrónicas Comerciais) entre expedidores, prestadores de serviços logísticos, transportadores e destinatários, e na utilização de uma etiqueta comum no transporte e no comércio transfronteiriço. Faça o Download em: http://www.gs1pt.org/servicos/download-center/3/129/sectores

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PRESPETIVA PERSPETIVA

Peter Hinssen

ERA DIGITAL

“E nada voltará a ser como antes”

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GS1® PORTUGAL

Ainda utiliza a palavra “digital”? Utilizar o termo “máquina fotográfica digital” denuncia a sua idade: mostra que ainda é da era das máquinas fotográficas analógicas.

A

inda não é claro para onde a revolução digital nos irá conduzir, mas certamente muito vai mudar. A forma como lidamos com a tecnologia, com os clientes, com os colaboradores e com a inovação. No meu livro mais recente denominei este momento de “O Novo Normal”. Encontramo-nos a meio da revolução digital. Passámos os últimos trinta anos a tornarmo-nos digitais; as próximas duas décadas serão sobre tornarmo-nos “digital smart”. Quem nasceu depois de 1977 (a “Geração Y”) é o melhor exemplo do que significa a revolução digital. Têm altas expetativas sobre tudo o que é digital: e não só esperam que tudo seja digital, como também que esteja em permanente funcionamento. Por outras palavras, têm tolerância zero a falhas. Um exemplo que prova isto mesmo: há dez anos, se o acesso à internet na minha casa falhasse, eu era o único a considerá-lo inconveniente. Hoje a história é muito diferente. Todos somos afetados, porque não podemos aceder à meteorologia, às receitas, às redes sociais…

“A tecnologia já não é um emprego, a tecnologia é vida.” Isto tem um impacto enorme nas exigências que os colaboradores da Geração Y têm em termos da tecnologia que utilizam no seu posto de trabalho. A tecnologia já não é um emprego, a tecnologia é vida. Há uma década os nossos colaboradores tinham os seus computadores portáteis, os seus desktops, telemóveis e acesso à internet a partir do local de trabalho. Hoje possuem computadores mais potentes e melhores ligações à internet em casa, e telemóveis muito mais avançados do que os que lhes são oferecidos pela empresa. Para a Geração Y, por vezes, o tempo que passam no local de trabalho é aquele período do dia em que são forçados a utilizar tecnologia obsoleta.

Os consumidores também estão a exigir mais das companhias. A lealdade digital é um jogo completamente diferente do da lealdade analógica. Quando as nossas interações com um banco eram puramente analógicas, era necessário um grande esforço e uma grande quantidade de papelada para mudar de banco. Na era digital, passar conta de um banco para outro depende apenas de alguns cliques. Os nativos digitais não têm a lealdade analógica que os imigrantes digitais ainda mantêm. A era digital também está a mudar a forma como desenvolvemos novos produtos. O conhecimento tornou-se muito mais descentralizado e a entrada em mais mercados é facilitada. Simultaneamente, a adoção dos utilizadores de novas tecnologias tornou-se viral. Quando Alexander Graham Bell inventou o telefone em 1876, foram precisos 90 anos até 90 por cento dos lares norte-americanos terem um telefone. Compare isto com os desenvolvimentos rápidos de novos conceitos como o Facebook ou o Twitter.

“Se a revolução digital é toda a piscina, é seguro afirmar que

estamos só meio dentro de água. Temos estado a afastar-nos da parte rasa, mas os nossos pés ainda tocam no fundo. E ainda não sabemos se seremos capazes de nadar sem pé.”

Estamos a meio da revolução digital. Gosto da comparação com a piscina. Se a revolução digital é toda a piscina, é seguro afirmar que estamos só meio dentro de água. Temos estado a afastar-nos da parte rasa, mas os nossos pés ainda tocam no fundo. E ainda não sabemos se seremos capazes de nadar sem pé. E muito menos sabemos o que vamos encontrar do outro lado da piscina…

Peter Hinssen Autor do Livro “O Novo Normal”

Sobre o Autor Peter Hinssen é um empreendedor, autor e um orador internacionalmente reconhecido em temas de tecnologia informacional e do impacto das TI no nosso quotidiano. Para mais informações visite o seu website: www.peterhinssen.com.

2º SEMESTRE 2012 45


CÓDIGO GenétICO

nOS BASTiDORES DO

CrM

Com um novo ciclo de gestão e com uma liderança focada em atingir um crescimento sustentável e uma maior abertura ao mercado, a GS1® Portugal lançou um projeto de reorganização e modernização que designou “Housekeeping”. pedro lopes Diretor Financeiro e de Serviços Partilhados da GS1 Portugal

e

ntre setembro de 2010 e dezembro de 2011, o Projeto Housekeeping estruturou-se em torno de três dimensões: a reengenharia de processos de negócio, o redesenho organizacional e o desenho e implementação de uma nova arquitetura de sistemas. A atividade de reengenharia de processos de negócio teve início com a identificação da cadeia de valor otimizada da GS1 Portugal e dos que processos que a suportariam (23 processos). A eficiência, a eficácia e a qualidade dos serviços fornecidos aos Utilizadores foram os princípios orientadores. O projeto de redesenho organizacional levou à criação de uma estrutura organizacional com uma visão unifor-

46 cÓDiGO | 560

ARqUiTETURA DOS Si/Ti 3 2

Internet + Gestão Documental

Aplicação

1

reporting InternO


GS1® PORTUGAL

me e integrada dos Produtos, dos Serviços e dos Associados, substituindo a visão fragmentada que tinha vigorado antes do projeto Housekeeping. A nova estrutura resultou numa melhoria significativa na qualidade dos serviços prestados e pôs em prática uma abordagem mais pró-ativa do seu mercado. Finalmente, uma das dimensões-chave deste projeto foi o desenvolvimento de uma nova Arquitetura de Sistemas de Informação, que tem no seu “coração” o Customer Relationship Management (CRM) da Microsoft (Microsoft Dynamics CRM). Em torno desta ferramenta gravitam um software de gestão documental, uma internet modernizada, um website renovado e um novo sistema financeiro e de contabilidade. A Informação no CRM é particularmente crítica na execução correta dos processos, uma vez que gera toda a informação sobre os Utilizadores e coordena-a com os outros dados presentes no resto do Sistema de Informação. O facto inovador deste projeto foi posicionar o CRM no centro da Arquitetura de Sistemas de Informação, integrando um conjunto de aplicações que vão desde o Sistema de Reporting e Numeração, a uma Intranet

Faturação

“Pelo meio renovámos integralmente o layout e os conteúdos do website e fizemos da intranet

um espaço por excelência para melhorar e fomentar a comunicação interna” e Gestão Documental, Aplicações para Faturação, a ligação a uma Plataforma de Sincronização de Dados (Plataforma GS1 SyncPT) e uma internet com Área Reservada para os Associados. No ano 2011, e seguindo os planos de investimentos traçados, foi dado início ao processo de renovação dos nossos sistemas de informação e de gestão. Todo o modelo foi repensado e no final desse ano tínhamos implementado 3 novos software de gestão: CRM Microsoft Dynamics, Microsoft Sharepoint e ERP Primavera. Pelo meio renovámos integralmente o nosso website, o qual ganhou funcionalidades novas ao integrar com o CRM, e criámos uma intranet, espaço por excelência para melhorar e fomentar a comunicação interna. Apostámos também no modelo de alojamento externo das soluções implementadas denominado “clowd computing”. Finalizado este processo, são visíveis as mais-valias para a GS1 Portugal –

a resposta aos pedidos e necessidades dos nossos Associados é muito mais rápida, direta e eficiente e o contacto com eles mais constante e integrado. Grande parte destas mais-valias advêm da Área Reservada criada no website da GS1 Portugal, onde o Associado pode solicitar Códigos GS1, inscrever-se em Ações de Formação, aceder a documentação técnica e aos Grupos de Trabalho em que está inscrito. Nesta área é também possível às empresas não associadas registarem-se e realizarem o pedido de adesão à GS1 Portugal, facilitando assim esta tarefa logística das empresas. Desta forma, colocámos em prática um modelo de excelência operacional virado para o Utilizador, que muniu a nossa Associação dos melhores meios e das melhores práticas para responder às suas necessidades e expectativas, mas também para o concretizar de forma mais “inteligente”, dinâmica e constante.

Aplicação Financeira e Contabilidade

4

GS1 Syncpt

5

E2E

DataDriver

DataPool

GEPIR

CrM numeração

WebSite

6

Serviços:

Área Reservada para Associados

externO 2º SEMESTRE 2012 47


O OUTRO LADO DE...

LUÍS

PEIXOTO

“Éramos apenas quatro colaboradores”

Desde 1990 na GS1® Portugal CODIPOR, Luís Peixoto, Técnico de Inovação e Standards, é o colaborador mais antigo da nossa casa. Celebramos nesta edição da “Código 560” 22 anos de dedicação, memórias e histórias para contar. “

E

m 1990, éramos apenas quatro colaboradores”, recorda Luís Peixoto, Técnico de Inovação e Standards da GS1® Portugal. “Eu tinha acabado de sair da tropa e tinha uma amiga que trabalhava na CODIPOR. Foi através dela que fiquei a conhecer a Associação. Tentei a minha sorte, que tem estado do meu lado há 22 anos”.

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Luís Peixoto recorda esses tempos. A então CODIPOR (Associação Portuguesa de Identificação e Codificação de Produtos) era uma organização recente, fundada cinco anos antes. O código de barras, ainda uma novidade em Portugal, estava a revolucionar a Grande Distribuição, os Produtores Industriais de Marcas e a experiência de Compra dos Consumidores.

No entanto, embora esta pequena e «jovem» organização já fosse a líder na codificação comercial em Portugal e nos processos automáticos a ela associados, muitos dos seus processos internos eram ainda manuais. Luís Peixoto desempenhava, então, funções administrativas e lembrase que “os recibos eram feitos à mão,


GS1® PORTUGAL

com papel químico para os duplicados. Também controlava o livro de entrada de saída de correspondência… com papel e caneta”.

e, felizmente, correu bem”. Hoje é um Formador Credenciado, que ministra Ações de Formação sobre Normas GS1 BarCodes.

“Nesse tempo tínhamos dois ou três computadores, que nada tinham a ver com as máquinas de que agora dispomos, que estavam alocados a tarefas específicas”, conclui.

Define-se como profissional, pragmático, muito metódico, “por vezes até demasiado”, e organizado. Prefere trabalhar em equipa, mas há alguns desafios que gosta de ultrapassar sozinho.

O ponto de viragem na sua carreira deu-se em 1993, quando acumulou funções técnicas às funções administrativas. Três anos depois, passou a dedicar-se exclusivamente à área técnica, num momento em que a Associação estava a passar por uma mudança, com a entrada de novos colaboradores e a introdução de novas tecnologias.

Considera muito enriquecedor, e um privilégio, o seu contacto tão direto com os Associados, seja através dos

Mas o momento mais marcante na carreira de Luís Peixoto foi quando se tornou formador. “Desde a sua génese, a CODIPOR sempre ministrou Ações de Formação aos utilizadores dos códigos de barras. Ainda sou do tempo do retroprojetor e dos acetatos. Eu tive um pouco mais de sorte: quando me tornei formador já tinha acesso a um computador e as apresentações eram feitas em Powerpoint”, recorda com um sorriso. Para Luís Peixoto, este foi um grande desafio. “Era algo absolutamente novo para mim, que nunca me tinha imaginado a fazer. Mas foi um projeto para o qual me «atirei de cabeça»

“Ainda sou do tempo do retroprojetor e dos acetatos. Eu tive um pouco mais de sorte: quando me tornei formador já tinha acesso a um computador e as apresentações eram feitas em Powerpoint”

atendimentos telefónicos, em que esclarece dúvidas sobre o Sistema GS1, seja através das Ações de Formação. “Acima de tudo, gosto do que faço”, afirma. Em 22 anos de casa, Luís Peixoto também se deparou com algumas situações insólitas. “Há muitos anos, ainda no início da implementação do código de barras, um Associado perguntou que régua tinha de utilizar para, como ele próprio disse, «desenhar as barrinhas»”.

RAIO X Nascido e criado em Lisboa, onde sempre viveu, Luís Peixoto gosta de caminhar sem destino pelas ruas da cidade. “É um partir à descoberta. Lisboa tem uma luz especial”. Outro dos seus lugares de eleição é a Murtinheira, a Norte da Figueira da Foz, que considera uma espécie de “retiro espiritual”, quando quer afastar-se do stress da cidade. Mas não por muito tempo… porque a sua alma é lisboeta. Data/Local de Nascimento 6 de abril em Lisboa

Música Muse, 30 Seconds to Mars, Amy Winehouse

Cinema

Livro

“O Fio da Navalha” de John Byrum

“O Rio das Flores” de Miguel Sousa Tavares

Adora

Prato Favorito

Comer, especialmente petiscos. Cozinha Mediterrânica.

Bacalhau com Natas

Desporto Praticou basquetebol (federado) e ténis

Preferências futebolísticas Benfiquista de coração, mas não “fanático”

Um sonho “impossível”:

Se fosse um Standard GS1…

Passar 15 dias na Antártida

seria o GS1 DataBar

2º SEMESTRE 2012 49


SABOR & BEM-ESTAR

Direito Humano à

Alimentação Adequada

A alimentação é fundamental para a sobrevivência do homem. É através dos alimentos que o organismo humano consegue obter energia necessária para se manter vivo, sendo essencial a conjugação dos vários nutrientes para a manutenção de um estado saudável.

D

ada a função primordial dos alimentos no organismo, a “luta” pela sobrevivência induziu o ser humano, desde os primórdios da sua existência até aos nossos dias, a procurar novos meios e métodos para obter alimentos. Atualmente assiste-se a uma crescente valorização da alimentação com o pressuposto de otimizar a saúde e prevenir a doença. Esta valorização não deverá consistir apenas no ato de alimentar mas também no acesso a uma alimentação equilibrada, adequada e segura.

Alexandra Bento Bastonária da Ordem dos Nutricionistas

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Na Declaração Universal dos Direitos Humanos, firmada a 10 de dezembro de 1948 e publicada, em Portugal, no Diário da República em 9 de março de 1978, é mencionado que “toda a pessoa tem direito a um nível de vida suficiente para lhe assegurar e à sua família a saúde e bem-estar, principalmente quanto à alimentação, ao vestuário, ao alojamento, à assistência médica e ainda quanto aos serviços sociais necessários (…) ”. Daqui deriva o conceito de Segurança Alimentar, que “ocorre quando todas as pessoas, em todos os momentos têm acesso, físico e económico, a alimentos suficientes, seguros e nutritivos de acordo com as suas necessidades nutricionais e preferências alimentares, para uma vida saudável e ativa ”. De acordo com este conceito, situações de Insegurança Alimentar podem ocorrer a partir de diferentes tipos de problemáticas, nomeadamente, através da fome, obesidade, doenças associadas

à alimentação desequilibrada e consumo de alimentos de baixa qualidade ou prejudicial à saúde. O Direito Humano à Alimentação Adequada vai ao encontro destes pressupostos, estando reconhecido pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e ainda pelo International Covenant on Economic, Social and Cultural Rights. O Committee on Economic, Social and Cultural Rights, considera que este direito “ocorre quando todos os homens, mulheres e crianças, individual ou em comunidade, têm acesso físico e económico, em todos os momentos, a alimentos adequados ou a meios para a sua aquisição ”. Já o relatório “Promotion and Protection of all Human Rights, Civil, Political, Economic, Social and Cultural Rights, Including the Right to Development” da Human Rights Council, das Nações Unidas, o Relator Especial, define o Direito Humano à Alimentação Adequada como “o direito a ter acesso regular, permanente e irrestrito, quer diretamente, quer através de aquisições alimentares ou financeiras, quantitativa e qualitativamente, adequadas e suficientes, de acordo com as tradições culturais do povo e que garanta um bom estado físico e mental, individual e coletivo, vida plena, digna e livre de medo ”. O conhecimento dos hábitos alimentares, das tendências e dos padrões de consumo da população é fundamental para se desenha-


GS1® PORTUGAL

rem medidas e implementarem intervenções com o foco no assegurar este direito universal a uma alimentação adequada. Em Portugal, estudos levados a cabo por vários investigadores revelam consumos e comportamentos alimentares inoportunos traduzidos em desequilíbrios alimentares e nutricionais, quer por excesso quer por deficiência, sendo disso reflexo às prevalências de excesso de peso e Obesidade verificadas nos últimos anos, em que mais de 50% da população portuguesa adulta apresenta peso a mais , concomitantemente com a prevalência elevada de outras patologias associadas a desequilíbrios alimentares, tais como a Hipertensão Arterial , a Diabetes e as Doenças Cardiovasculares .

Dada a consistência, ao longo dos últimos anos, de desequilíbrios na disponibilidade de certos alimentos e aumento da prevalência de patologias associadas a estes mesmos desequilíbrios, poder-se-á estar a assistir a situações de Insegurança Alimentar em Portugal. Urge implementar estratégias e abordagens multissectoriais e multidisciplinares com ações que não sejam circunstanciais, nem limitadas no tempo. Fortalecer a parceria do Estado com a sociedade civil, estimulando a interação entre os diversos stakeholders que interferem na alimentação da população é imperioso.

1 Diário da República, I Série A, n.º 57/78, de 9 de março de 1978. 2 World Food Submit, 1996 3 CESCR, 1999. 4 United Nations, General Assembly, Human Right Council, Seventh session, 10 January 2008. 5 “Overweight and obesity in Portugal: national prevalence in 2003-2005”, I. do Carmo; O. dos Santos, J. Camolas, J. Vieira, M. Carreira, L. Medina, L. Reis, J. Myatt, and A. Galvão-Teles; 2008 Obesity Reviews 9 11-19. 6 “Prevalence, awareness, treatment and control of hypertension in Portugal: the PAP study” Macedo ME, Lima MJ, Silva AO, Alcantara P, Ramalhinho V, Carmona J.; 2005, J Hypertens, 23 (9), 1661-6. 7 Estudo da prevalência de Diabetes em Portugal, DGS, 2010. 8 “Prospective community-based study of stroke in Northern Portugal: incidence and case fatality in rural and urban populations” Correia M, Silva MR, Matos I, Magalhaes R, Lopes JC, Ferro, JM et al 2004 Stroke 35(9):2048-2053.

2º SEMESTRE 2012 51


SABOR & BEM-ESTAR

“TATAKI” DE ATUM

com vinagrete de coentros em cama de couscous tropical nas sementes de todos os lados e reservamos no frio… Depois de termos o vinagrete e o couscous preparados e prontos, passamos então para a confeção do atum!

INGREDIENTES para o TATAKI de ATUM, 4 pax: • 4 peças de lombo de atum fresco de aprox. 200g cada • Sal, pimenta e azeite q.b. • Sementes de sésamo tostadas

INGREDIENTES para o VINAGRETE de COENTROS: • • • • • • • • •

aprox. 150ml de azeite (extra virgem) aprox. 100/125ml de vinagre balsâmico branco Sal ( ou 1 colher de sopa de molho de soja) e pimenta q.b. 1 colher sopa de mel (ou açúcar mascavado) 1 molho de coentros picados finamente ¼ de cebola roxa picada finamente ¼ de pimento amarelo ou laranja 1 dente de alho picado finamente Raspa de laranja q.b.

INGREDIENTES para o COUSCOUS TROPICAL:

Receita

Esta receita é da autoria de Marta Bártolo, Finalista da 1ª Edição MasterChef Portugal, Programa de Culinária da RTP, 2011.

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• • • • • • •

Couscous, aprox. 4 chávenas de café Sal, pimenta e azeite q.b. 1 manga madura ½ abacaxi maduro aprox. 200gr de tomatinhos cereja chucha ¼ de cebola roxa picada finamente cebolinho

PREPARAÇÃO do TATAKI de ATUM: Para 4 pessoas aprox. necessitamos de 4 peças (mais ou menos retangulares) de lombo de atum fresco, as quais temperamos com sal e pimenta q.b. e, depois de tostarmos a sementes de sésamo, rolamos as mesmas

Pré-aquecemos uma frigideira antiaderente e colocamos um fio de azeite. De seguida somente duas peças de atum de cada vez e vamos selando de todos os lados, igualmente, apenas e aprox. 1 minuto dependendo do tamanho da mesma, sempre com o lume alto… pretende-se que o interior fique cru. Reservamos para posteriormente fatiar e colocar por cima do couscous…

PREPARAÇÃO do VINAGRETE de COENTROS: Comece por cortar/picar muito fininho os seguintes ingredientes: a cebola roxa, o alho, o pimento amarelo ou laranja, e os os coentros… reserve! Numa taça coloque o sal ou molho de soja, o mel ou o açúcar mascavado, o azeite e o vinagre e mexa ou bata com umas varas… retifique os temperos e coloque a pimenta bem como os ingredientes reservados, envolva e está pronto a colocar por cima do tataki fatiado na hora de consumir e também na mesa para quem desejar mais!

PREPARAÇÃO do COUSCOUS TROPICAL: Comece por seguir as instruções da embalagem de preparação do couscous, temperando um pouco a água quente com sal, pimenta e um fio de azeite… Depois de frio e solto, envolva com os seguintes ingredientes: manga e abacaxi cortados em pequeníssimos cubos, cebola roxa e cebolinho finamente picados e os tomatinhos cereja chucha cortados também em pequeníssimos cubos, retifique temperos! E sirva tudo frio /tépido… pretende-se um contraste doce/salgado, mas sobretudo fresco!



Publireportagem

Bizerba Sistemas de etiquetagem Preparados para GS1 DataBar e QR-Code

Equipamento da série GLM-I

Os sistemas de etiquetagem Bizerba são flexíveis para a nova codificação: Os nossos criadores de software integram, o mais rapidamente possível, como padrão as tendências de codificação atuais nos equipamentos de marcação e disponibilizam-nas como uma atualização. Os equipamentos de marcação estão preparados para toda a gama da família GS1 Databar e para a tendência atual do QR-Code. Atualmente, é possível imprimir sete códigos de uma ou duas dimensões.

Sistemas de impressão para empresas de todas as dimensões

A

flexibilidade dos sistemas Bizerba é interessante para todos os utilizadores que pretendam assegurar que os seus sistemas de marcação também são capazes de se adaptar, no futuro, a tendências atuais, sem ter que executar programações especiais, dispendiosas a nível de tempo e de dinheiro. O portfólio abrange equipamentos para empresas de todas as dimensões: da impressora manual GLP para pequenas empresas, passando por sistemas de etiquetagem de embalagens da série GLM-B, de etiquetagem de paletes da série GLM-P até ao sistema de etiquetagem totalmente automático GLM-I maxx, para o funcionamento industrial de elevado rendimento. Os sistemas de impressão das séries GLM-L, GLM-B e GLP podem, além disso, ler e criar etiquetas RFID. O conceito Easy Link RFID possibilita a integração dos sistemas de im-

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Embalagens Paletes

RFID

Sistema de etiquetagem de embalagens da série GLM-B

Sistemas de impressão Compatíveis com RFID da série GLP

Sistema de etiquetagem de paletes da série GLM-P 2S

pressão nos sistemas de gestão de dados já existentes, sem grande esforço.


GS1® PORTUGAL

Solução de sistema para códigos QR-Code

O

s escândalos relativos a bens alimentares como a E.coli EHEC formam um novo tipo de consumidor que tem vindo a exigir de uma forma progressiva informações detalhadas sobre a origem e o processamento de seus alimentos. Muito regularmente surgem novas codificações no mercado: cada vez mais produtores de bens alimentares codificam todas as informações essenciais com códigos QR-Code, relativos à origem e ao processamento dos seus bens alimentares.

Elevada transparência do produto através do QR-Code

A

Bizerba desenvolveu uma solução de sistema com a qual os produtores de bens alimentares podem produzir códigos QR com conteúdo dinâmico para os seus produtos. Os mesmos gerem, através de software, os dados fixos e dados

de produção e também os resultados da deteção de substâncias estranhas e reencaminham estes para o operador de dados externo. É colocada a prescrição de como deve ser criado o código QR respetivo nas etiquetadoras Bizerba assim como outros ele-

mentos estáticos com conteúdo fixo, inclusive a página de internet do operador. O produtor pode estender ainda o código a conteúdos dinâmicos que se alteram constantemente – entre eles, número de lote, hora e data.

Para o funcionamento industrial de elevado rendimento: O sistema de etiquetagem completamente automático da série GLM-I

Mobile Tagging obtém elevada transparência do produto

O

código oferece uma transparência do produto completamente nova: o cliente lê o código, por Mobile Tagging, com a câmara do seu smartphone, visualiza no ecrã todas as informações sobre os bens alimentares. O operador disponibiliza a informação online, processada imediata e adequadamente, apresentando o local da criação

Bizerba A Bizerba é um fornecedor de soluções que atua a nível mundial, líder de mercado em diversas áreas para soluções profissionais na tecnologia de pesagem, etiquetagem, informação e assistência técnica nos segmentos de venda a retalho, indústria alimentar, indústria transformadora e logística. Hardware e software específicos para cada ramo, sistemas de gestão altamente eficientes e que funcionam em rede, bem como uma ampla oferta de etiquetas, consumíveis e serviços garantem o controlo transparente de todos os processos integrados e a elevada disponibilidade das capacidades específicas da Bizerba.

mediante um mapa do Google. Os produtores de bens alimentares aproveitam as vantagens do mundo online e conseguem uma transparência do produto maior sem ter que investir previamente em trabalho de desenvolvimento próprio e permanecendo assim competitivos.

Presença Mundial

Colaboradores

A Bizerba está presente em mais de 120 países. Com 41 participações em 23 países e 54 representações regionais.

A sede da empresa, com aproximadamente 3000 colaboradores, situa-se em Balingen.

Meßkirch • Bochum • Viena • Pfäffikon Milão • Xangai • Forest Hill • San Louis Potosi. Possui outras unidades de produção em Meßkirch, Bochum, Viena (Áustria), Pfäffikon (Suíça), Milão (Itália), Xangai (China), Forest Hill (EUA) e San Louis Potosi (México).

2º SEMESTRE 2012 55


AGENDA

Calendário e Eventos Setembro

Outubro

Novembro

56

8 12

68

Wiesbaden, Alemanha

Dublin, Irlanda

Paris, França

ECR-Tag 2012

GS1 Standards Event

TCGF Operational Excellence 2012

a

a

17 19 a

Bucareste, Roménia

a

(IT, Marketing, Supply Chain Conference)

GS1 in Europe Regional Forum 2012

23 25 a

Lisboa, Portugal

22ª Global GS1 Healthcare Conference

Venha ao Jockey Restaurante, usufrua de 10% de desconto na apresentação do C.E.P. (Código de empresa Portuguesa) da Empresa. Restaurante Jockey Sociedade Hípica Portuguesa Hipódromo Campo Grande 1600-008 Lisboa

56 CÓDIGO | 560

Tel.: 21 795 75 21 www.jockey.com.pt




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