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#16 Dezembro 2010 | 5€ IVA incluído
Espelho mágico da Prada: o que está por trás? GS1 Portugal comemora 25 anos O futuro é móvel e está a chegar à Distribuição
NORMAS GS1 PROTEGEM A SUA SAÚDE
CODIPOR – Associação Portuguesa de Identificação e Codificação de Produtos
RUI NABEIRO EM ENTREVISTA EXCLUSIVA
A pensar em si... GS1 MAGAZINE | 3
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NOVA SALA DE FORMAÇÃO
GS1 PORTUGAL
Editorial | Era uma vez há 25 anos… Se viajássemos no tempo, e recuássemos 25 anos, encon-
Código de Barras, que veio alterar para sempre as transacções
traríamos um Portugal muito diferente. Nem todos os portugue-
comerciais e cujos benefícios foram dados a conhecer ao Con-
ses se deslocavam de carro; o telemóvel – que revolucionou a
sumidor através de uma campanha de sensibilização realizada
comunicação em qualquer momento, em qualquer lugar – ainda
em todos os Super e Hipermercados Modelo e Continente.
era uma tecnologia desconhecida. Não existia Internet, pelo que informação era pesquisada, por exemplo, em enciclopédias. O
um futuro em que todos os consumidores podem utilizar os seus
que é feito, hoje em dia, dos vendedores de enciclopédias?
telemóveis para comprar, vender e aceder a informação sobre os
Era um outro país, que há pouco mais de uma década vivia
aliaram à GS1 para tornar isto possível. Conheça uma ferramenta
consumo. A pouco e pouco, as mercearias de bairro foram sendo
tecnológica, aparentemente tão abstracta, mas que permite que
substituídas por centros comerciais e grandes superfícies, que al-
qualquer base de dados seja actualizada automaticamente e em
teraram a forma como as pessoas compravam e até socializavam.
tempo real.
CODIPOR, a 26 de Novembro de 1985, constituída por um pequeno grupo de Grandes Empresas detentoras de marcas e da distribuição. E assim tinha início o projecto CODIPOR, que introduziu o código de barras nos produtos de grande consumo e, ao
Pastas de Formação
produtos. E saiba como as marcas globais e grandes retalhistas se
em Democracia. Foi também o início de um novo paradigma de
Neste terreno fértil de mudança e inovação, nasceu a
Capacidade: 30 formandos
Percorra estas páginas e deixe-se levar num caminho até a
E porque os valores da sustentabilidade e responsabilidade continuam a ser dois pilares tão importantes, leia a entrevista ao Comendador Rui Nabeiro, Presidente da Delta. Vire esta página e conheça o nosso trabalho nos últimos 25 anos. E descubra como vamos inovar nos próximos 25.
longo dos anos, cresceu em Associados, Produtos e Serviços. Nesta edição da GS1 Magazine viaje no tempo connosco.
João de Castro Guimarães
Conheça a história da nossa Associação, a sua génese e evolução
Director Executivo
ao longo das últimas duas décadas e meia. Saiba mais sobre o
GS1 Portugal
Águas + Blocos e canetas Coffee-break Manhã e Tarde Projector + Ecrã Internet Wireless Consulte o Calendário de Formação 2011 (1º Semestre) no final desta revista ou em www.gs1pt.org
Propriedade: GS1 Portugal - Rua Prof. Fernando da Fonseca, 16 Escritório II – 1600-618 Lisboa | T: 217 520 740 | F: 217 520 741 | website: www.gs1pt.org email: comunicags1@gs1pt.org, marketing@gs1pt.org Director: João de Castro Guimarães | Conselho Editorial: Fernando Ereio, João de Castro Guimarães, Luís Moutinho, Manuel Sousa Pinto, Paulo Gomes Chefe de Redacção: Beatriz Águas | Redactor Principal: Leonor Vale | Redacção: Cláudia Rocha | Publicidade: Diogo Almeida Edição: Publichance, Serviços de Consultoria de Comunicação, Lda. | Rua Castilho 5, 5º andar 1250-066 Lisboa | T. 213 583 098 Projecto Gráfico: Fernando Coelho | Produção: Light Ideas, Consultoria de Comunicação | T: 912 135 990 | Impressão: Fernandes & Terceiro, SA Publicação Bianual | Tiragem: 7.000 exemplares | NRICS: 124971 | Depósito Legal: 245212/06 A revista GS1 Portugal Magazine é distribuída gratuitamente a todas as Empresas Associadas da GS1 Portugal-CODIPOR
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08 Entrevista a Rui Nabeiro
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Prada veste RFID Moda e tecnologia são dois conceitos que se aliam nos epicentros Prada. A tecnologia RFID é utilizada para criar uma experiência de compra cómoda, interactiva e ...mágica.
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25 anos GS1 A GS1 Portugal – CODIPOR acaba de celebrar 25 anos de actividade no mercado nacional.
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Base de dados sempre em dia com a plataforma GS1SyncPT A GS1Portugal apresentou a Plataforma GS1SyncPT que permitirá que as bases de dados comerciais sejam actualizadas de forma automática.
As nossas escolhas... Livro: “Quem Matou a Mudança?” Todos os dias, existem empresas
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Normas GS1 combatem a Contrafacção A indústria ilegal de contrafacção de medicamentos está a crescer à escala global, tornando-se cada vez mais sofisticada.
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Uma dupla perfeita Com sabores, aromas e texturas diferentes, o queijo e o vinho são uma agradável surpresa quando se juntam à mesa. Conheça o portfólio da Saloio e Sogrape.
A visitar: Museu do Oriente Inaugurado em Maio de
em todo o mundo que tentam
2008 num edifício construído
implementar iniciativas de mudança
nos anos 40, o Museu do
institucional. No entanto, estes
Oriente nasceu na sequência
processos são morosos e implicam
de um projecto que a
custos elevados, sendo que 50
Fundação Oriente desenvolveu
a 70 por cento deles falham. Foi
durante vinte anos.
precisamente para desvendar o
Actualmente, o espólio do Museu do Oriente reflecte a cultura
mistério de quem anda a “matar”
e as tradições da Ásia, desde o tempo em que Vasco da Gama
a mudança, que Ken Blanchard
partiu à descoberta da Índia. Aqui, poderá encontrar, por exemplo,
decidiu lançar este livro.
tapeçaria, louças, máscaras e joalharia. No interior do espaço,
Trata-se de uma parábola que narra as investigações do agente Miguel Meireles. Chamado a uma empresa para investigar a morte de mais uma mudança, o agente vê-se confrontado com uma lista
existe também um restaurante que leva o paladar de quem passar a ombreira da porta até aos confins do continente asiático. Um local privilegiado que proporciona aos que o visitam uma
de suspeitos, entre eles a míope Vitória Visão, a gestora apressada
memória viva das culturas asiáticas e da relação secular que foi
Ermelinda Urgência e a executiva Clara Comunicação. A solução
estabelecida entre o Oriente e o Ocidente.
A GS1 Healthcare prevê um futuro onde o sector da saúde utiliza as Normas GS1 para todos os itens, em todos os locais, pessoas e processos, para conduzir à segurança do paciente e melhoria da eficiência da cadeia de abastecimento - a começar com o fabricante e terminando no paciente.
GS1 Global Office
mudança eficaz na sua empresa.
Já ouviu falar no Foursquare?
Curiosidade: Coca-Cola, um xarope Sabia que a Coca-Cola era um xarope?
A rede social, onde tudo se
Pemberton’s French Wine Coca era o nome de
baseia na localização dos utiliza-
um remédio para as dores de cabeça à base de
dores, tem conquistado adeptos
vinho tinto, folhas de coca e nozes, criado pelo
e acaba de atingir a marca dos 4
médico John Pemberton. À segunda vez (em
milhões de clientes.
1886), Pemberton experimentou deitar um
Os desenvolvimentos mais recentes na plataforma ajudaram a
pouco de água gaseificada… e assim nasceu
garantir maior velocidade na conquista de novos utilizadores, como
uma das bebidas mais famosas do mundo
a disponibilização de uma versão para Android e iPhone.
que faz parte do dia-a-dia de muitos de nós. A
Os curiosos podem espreitar online a lógica desta aplicação móvel que pretende facilitar a vida numa cidade, encontrar amigos, explorar novas situações e ser recompensado por isso.
sua fórmula continua, porém, no segredo dos Deuses.
José António Rousseau, emnos Senior Adviser, sobre a abertura dos Hipermercados ao Domingos Fonte: in Público 29 de Agosto 2010
Ulrike Kreysa, Directora Healthcare,
deste mistério vai, certamente, inspirá-lo a tornar-se um agente de
Rede social: Foursquare
cados? Não, alguém quer lá saber disso! A começar pelos próprios comerciantes, que se preocupam em praticar o horário que melhor lhes convier face aos produtos que vendem, à localização onde se encontram situados, às estratégias comerciais que optam por desenvolver.
Em nenhum dos países do mundo fora da Europa se debatem os horários do comércio. Em qualquer dos outros continentes alguém se importa ou perde um minuto a discutir os horários das mercearias ou dos super-mer-
A CCP considera que, contrariamente ao que se pretende fazer crer, não é pela liberalização dos horários, em particular para as grandes superfícies, que se cria mais emprego. A destruição das micro e pequenas empresas do comércio, espinha dorsal do sector e da economia nacional, leva ao aumento do desemprego, acelera a desertificação dos centros das cidades e cria dificuldades ao turismo. in Posição oficial da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal sobre a abertura dos Hipermercados ao Domingo
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Coca-Cola e Microsoft aliam-se à GS1 para oferecer Informação Segura ao Consumidor
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Breves
GS1 Portugal elege novos Órgãos Sociais Na Assembleia Geral 2010, foram eleitos os novos Órgãos
GS1 Portugal: Novo Enquadramento Estatutário e Código de Conduta A GS1 Portugal tem posto em prática uma nova orientação
Algumas das grandes marcas globais, retalhistas e
Sociais para o triénio 2010-2012. Neste nova estrutura estão
estratégica que tem como pilares a Gestão Profissionalizada, o
prestadores de serviços tecnológicos uniram-se à GS1 US e
presentes algumas das empresas mais representativas dos
Crescimento no Core Business, a Orientação para o Associado
GS1 Canada numa Aliança B2C (Business to Consumer), que
sectores tradicionais, como o Agro-Alimentar, mas também
e a Diversificação do Negócio. Há um empenho cada vez
visa responder às necessidades crescentes dos consumidores
outras que se destacam em sectores estratégicos para a GS1
maior em dar resposta às necessidades dos Associados e do
no que diz respeito ao acesso à informação sobre os produtos
Portugal, como a Saúde. Para o mandato que se iniciou, João
Mercado em geral. Nesse sentido, foi aprovada uma nova
através de telemóveis e internet.
de Castro Guimarães, representante da Nestlé e membro
versão dos Estatutos e Regulamento Interno, que prevê algu-
Fazem parte da Aliança B2C: AT&T, Cisco, Coca-Cola, IBM, The
de anteriores Direcções, foi convidado pela nova Direcção a
mas alterações de fundo, entre as quais:
J.M. Smucker Company, Johnson & Johnson, Kraft Foods, The
assumir a posição de Director Executivo. João de Castro Guimarães conta com uma vasta
Kroger Co., MIT (The Massachusetts Institute of Technology’s
- Novas categorias de Associados. Os Associados Cooperantes são pessoas singulares ou colectivas que se identificam
Aud-ID Lab), Microsoft Corp., NeoMedia Tecnhologies,
experiência no mundo empresarial. Teve um percurso
com os fins da Associação ou exercem uma actividade
PepsiCo, Inc, Premier Healthcare Alliance, Procter & Gamble,
relevante, representando a Nestlé e organizações associativas
complementar a esta. Os Associados Honorários são pessoas
Scanbuy Inc.
como a ANIL (Associação Nacional da Indústria de Lacticínios),
singulares ou colectivas que por terem colaborado na introdu-
«O número de pessoas a pesquisar e a comprar com
CIP (Confederação das Indústrias Portuguesas), FIPA (Federação
ção e promoção do Sistema GS1 podem ser admitidas pela
smartphones está a crescer a três dígitos e não mostra sinais
Portuguesa da Indústria Portuguesa Alimentar), entre outras.
Assembleia Geral, sob proposta da Direcção;
de abrandamento”, afirmou Sanjav Sarma, professor do MIT e
SONAE lança marca para Saúde e Óptica
co-fundador do Auto-ID Lab. Dados do MIT revelam que mais de 10 por cento das
A Sonae reforçou a sua aposta no mercado da parafarmácia
«Abraço este novo projecto com a convicção de que com o
- A obrigatoriedade de apresentação de um Plano Estraté-
apoio dos órgãos sociais e de todos os Associados, com uma
gico Trianual para ser votado em conjunto com cada lista
Equipa de Gestão reestruturada e com um Plano Estratégico
candidata à Direcção da Associação;
pesquisas de informação sobre alergénios e características
e óptica com o lançamento da Well’s. A nova marca pretende
robusto, iremos cumprir os ambiciosos objectivos a que nos
- A possibilidade de a Direcção ter 5 ou 7 membros.
nutricionais dos produtos apresentam resultados incorrectos.
ser uma referência no fornecimento de produtos e serviços de
propomos», declarou.
A GS1 Portugal também aprovou um Código de Conduta
«Fornecer informação correcta sobre os nossos produtos
saúde e óptica, bem como na promoção da saúde e bem-estar
que assegura o respeito
é um factor crítico na promoção da confiança dos
junto da comunidade.
pela confidencialidade
consumidores», disse Werner Geissler, Vice-Presidente, Global
A Well’s vai proceder ao rebranding das 112 parafarmácias
das informações parti-
Operations, da Procter & Gamble. «A utilização dos Standards
“Área Saúde” e 46 ópticas que possui em Portugal, traduzindo
lhadas, no âmbito das
GS1, como o código de barras, vai permitir que a informação
um investimento significativo no desenvolvimento de uma nova
actividades da Associa-
seja entregue aos consumidores, através da internet e
marca que se quer assumir como especialista nas áreas de saúde,
ção, e o cumprimento
telemóveis, como e quando a querem. Os detentores de
bem-estar e óptica.
das normas da con-
marcas são a melhor fonte de informação e, nesse sentido,
Inês Valadas, responsável da Well’s, afirma que «a adopção da
corrência, opondo-se
nós apoiamos a Aliança B2C nesta importante iniciativa para
marca Well’s vem oferecer uma maior versatilidade ao formato,
a todas as práticas
melhorar a experiência de compra». A Aliança também está
alargando o leque de oportunidades de negócio e contribuindo
concertadas que te-
de desenvolver uma plataforma sobre dados de produtos,
para uma maior especialização do serviço prestado aos clientes».
nham como objectivo
que os fornecedores de serviços tecnológicos podem utilizar
A Well’s é uma alternativa às farmácias e ópticas para a
restringir ou falsear as
para ajudar a assegurar que a fontes dos dados é fiável.
compra de produtos, que vão desde os medicamentos de
regras da concorrência
«Esta aliança é um grande passo em frente para oferecer
venda livre, dermocosmética, primeiros socorros ou alimentação
no mercado.
ao consumidor conteúdos correctos sobre os produtos em
infantil, até óculos graduados, óculos de sol ou lentes de
que estão interessados», disse Mike Wehrs, Presidente da
contacto.
Scanbuy. «O consumidor está claramente interessado em ter acesso a informação fiável e segura directamente nos seus telemóveis».
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GS1 Magazine: “O segredo é a alma do negócio”. Alguma
Qual a importância da identificação e codificação de
vez desvendou o segredo de uma empresa de sucesso como
produtos para a Delta? De que forma os seus efeitos são vi-
a Delta?
síveis ao nível de uma maior eficácia ao longo da cadeia de
Rui Nabeiro: Não existem segredos para o sucesso de uma empresa, antes uma atitude de trabalhar bem. O mundo não é
Entrevista | Rui Nabeiro, fundador da Delta Cafés Dedicou grande parte da sua vida ao café, mas também a ajudar os outros. Rui Nabeiro, hoje comendador, é um exemplo de pioneirismo, inovação e espírito empresarial. Criou há cerca de 50 anos a Delta Cafés, um sonho que tornou realidade. Em entrevista à GS1 Magazine, o comendador revelou o segredo que lhe permitiu ser conhecido como empresário de sucesso e deixou um conselho a todos os Associados da GS1 Portugal CODIPOR: vale a pena acreditar para vencer.
valor? É uma garantia quer para a empresa quer para o consumidor.
só para uma pessoa, o mundo é para todos nós. As pessoas que
E quanto mais globais são as estratégias de negócio mais é im-
querem ser úteis à sociedade devem desvendar o seu segredo.
portante a identificação e codificação dos produtos. A codificação
O segredo é um débito que nos vai ser debitado à nossa conta.
permite-nos eliminar erros e garantir um produto de qualidade
Actualmente, há muitos jovens que acabam os cursos e que se
ao consumidor. Desde a sua origem, como tratamos os produtos,
debatem com barreiras, o que é um entrave ao desenvolvimento
até ao destino final, há toda uma rastreabilidade do produto, o
do país. A Delta tem vindo a apoiar estágios, pessoas que querem
que se traduz nas certificações que temos adquirido. Os produtos
habilitar--se a um determinado posto de trabalho e não esconde
que temos são de excelente qualidade. A Delta quer servir bem,
o seu segredo.
por isso tem de ter e oferecer um produto de qualidade. Vamos às origens, onde se produz bem.
A Delta é uma marca que nasce com o café, mas hoje em dia tem outras áreas de negócio. Qual foi o critério para esta diversificação? Se eu pudesse continuava só com o café. Foi isto que me deu força Mas depois aparecem as pessoas mais jovens, os filhos e os
A segurança alimentar é um tema que está na ordem do dia. E uma questão que não é indiferente para a Delta. Que esforços têm sido feitos com vista a garantir uma maior rastreabilidade dos produtos?
netos, que começam a pensar em não pôr os ovos no mesmo
Desde sempre compreendi que na produção alimentar a
cesto. E, neste sentido, esta diversificação é também uma mais-
qualidade é uma das condições para o êxito de qualquer produto.
-valia para os funcionários. É importante entusiasmá-los, dando-
Criámos o Departamento de Controlo da Qualidade que actua
-lhe meios. E é isto que tem acontecido. Além disso, temos de
nas mais variadas áreas de produção, desde a análise e controlo
estar preparados para o amanhã, para possíveis falhas. Quando as
das matérias-primas até à selecção dos nossos fornecedores. Este
pessoas gostam de fazer o que fazem, quando as pessoas sabem
controlo prolonga-se depois pelas várias fases de produção até
conquistar o seu amigo, o cliente, as empresas não acabam. Só as
ao produto final. Dispomos também de técnicos com formação
pessoas. Hoje, a Delta é café, vinhos e muito mais.
superior na área da qualidade e procedemos à implementação de requisitos e directrizes internacionais nesta área. É importante
A exportação continua a ter um peso preponderante para a Delta?
que a pessoa que fabrica mostre seriedade naquilo que fabrica e que leve o consumidor a acreditar.
Ainda no dia 2 de Novembro reforçámos esta área com a entrada de mais um elemento. O mercado espanhol continua a ser
A Delta é uma marca cada vez mais associada a valores de
para nós um mercado prioritário. Hoje, estamos em 14 localidades
responsabilidade social. Considera que a adopção de práti-
diferentes de Espanha. Fazem parte também dos destinos de
cas de responsabilidade social é um passo importante nas
exportação da Delta Cafés países como França, Andorra – onde
estratégias empresariais?
temos liderança de mercado -, Luxemburgo, Bélgica, Inglaterra,
Sem dúvida. Devemos pensar que o que somos, os outros tam-
Suíça, Canadá, Brasil, Estados Unidos, Coreia do Sul e Angola.
bém têm o direito de o ser. E devemos pensar que amanhã pode
Angola foi a nossa fonte de introdução aos cafés. Nestes países,
ser sempre tarde para ajudar as pessoas. O que faço é sempre a
dispomos de uma rede de distribuidores que representam e
pensar no próximo! Não fazemos marketing disto, nem publici-
comercializam a marca.
dade, mas as pessoas acabam por saber o que fazemos nesta área.
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A responsabilidade social “Um Café por Timor” e o Centro Edu-
A área ambiental tem sido outra das apostas da Delta.
cativo Alice Nabeiro, em Campo Maior, são exemplos de iniciati-
Qual o balanço que faz do projecto Planeta Delta, nomeada-
vas lançadas pela Delta neste campo. A responsabilidade social
mente do ReThink?
do grupo vai para além do sucesso empresarial.
Muito positivo. Minimizar o impacto ambiental e promover a sensibilização de todos para a conservação do planeta são os
Continua a manter uma relação próxima com os seus funcionários?
objectivos principais do projecto Planeta Delta que continua a ser a nossa aposta. Lançámos também o ReThink cujo objectivo
Sempre. Entro nas fábricas em Campo Maior todos os dias e cumprimento todos os funcionários de igual modo. As pessoas dão um sorriso e isso enche-me o coração.
principal é aumentar o ciclo de vida do café, pois entendemos que a responsabilidade da empresa não termina no momento em que colocamos um produto no mercado.
Ainda na semana passada estive no Porto, em seis localidades diferentes. A todos deixei uma mensagem de incentivo. Disse-lhes que podíamos fazer melhor. E que mesmo em tempos difíceis podemos ter alguma tranquilidade. A proximidade é importante.
Promovemos ainda a biodiversidade e se forem à
“A responsabilidade obriga-me a ser melhor todos os dias”
nossa fábrica verificam que nós temos um meio ambiente arrumado, não se vê um papel no chão. Lançou no ano passado, juntamente com o alpinista João Garcia, o livro “10 Passos
Se fosse um governante e tivesse de tomar uma decisão ao nível das políticas de emprego em Portugal, qual seria?
para Chegar ao Topo – Todo o Empreendedor tem o seu Evereste”. Que conselhos dá para se atingir esse topo?
Sou um homem muito ligado ao poder local. O que os políti-
Sendo oriundo de uma família pobre e vendo ao meu redor
cos deveriam fazer era uma sociedade onde todos pudessem
uma série lavradores que eram de famílias ricas, sempre tive am-
estar. Só temos um caminho a fazer: trabalhar bem e estarmos
bição de vencer. Ali caminhávamos para o mesmo sítio: vender
ao serviço uns dos outros. Quando um governante conseguir
produtos aos espanhóis. Mas uns ficavam a dormir e outros levan-
esta atitude nós estaremos num país onde vale a pena viver. Caso
tavam-se cedo. Quando os outros iam eu já vinha e com melhores
contrário, as discrepâncias vão continuar a ser bem visíveis e a
condições. Por isso, sonhar, ter ambição, atitude, persistência, tra-
acentuar-se. Eu aconselharia uma política igualitária de emprego.
balhar e ter um bom amigo são condições para se chegar ao topo. Eu tive uma boa família e um tio que foi meu amigo e que sempre
A Delta tem sido um motor de desenvolvimento de Cam-
me deu oportunidade para caminhar.
po Maior. Como descreve a relação da Delta com o distrito, em geral, e com Campo Maior, em particular?
Numa época de crise, como a que Portugal atravessa, qual
Quando se nasce numa terra muito humilde, ficam marcas
a mensagem que gostaria de transmitir aos mais de 6.600
que não podemos apagar. Nasci no interior do Alentejo onde,
Associados de todos os sectores de actividade que se encon-
para vencer, é preciso fazer todos os sacrifícios. Tive sempre força
tram representados na GS1 Portugal CODIPOR?
para pôr a minha empresa ao serviço das pessoas de Campo
Vale a pena acreditar que somos capazes. Nada pode ser pior
Maior e não só. Sonhei em criança conseguir trabalhar para mim
do que aquilo que já foi na vida das pessoas. Em relação àquilo
e para os outros. É isso que tenho feito de forma natural e espon-
que é menos bom, faço um desafio a todos: vamos saber onde
tânea. Sempre que posso distribuo, o que é quase todos os dias.
estão as verdadeiras carências e vamos destruí-las. Está na mãos
Tenho todos os dias coisas lindas com esta gente na minha vida
de todos nós ajudar os outros, especialmente no que diz respeito
e é isso que quero preservar.
ao emprego.
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Com o intuito de evitar a alteração de dados registados que
Erros frequentes nos testes às chaves: Aquando da validação
veio impor um conjunto de regras que os programas de factura-
da chave pública em conjugação com o SAF-T, no validador dis-
ção deverão cumprir, com vista a assegurar a inviolabilidade do
ponibilizado no portal das finanças, foram identificados diversos
sistema e a integridade dos dados. Nesta perspectiva, a Portaria n.º
erros frequentes, nomeadamente:
3636/2010, de 23 de Junho, veio regulamentar a certificação dos programas informáticos de facturação e definir as condições a observar pelas entidades produtoras de software para a obtenção da certificação dos programas que tenham desenvolvido. A obrigato-
terá obrigatoriamente de conter duas casas decimais; - O campo da data de gravação do documento (System Entry Date) terá de estar no formato AAAA-MM_DDTHH:MM:SS; - A identificação única do documento de venda (InvoiceNo)
desde 1 de Janeiro aos sujeitos passivos que, no ano anterior, te-
terá de ser composta pelo código interno do documento (que
nham tido um volume de negócios superior a €250.000 e, a partir
identifica o tipo de documento, como por exemplo “FAC” ou “NC”)
de Janeiro de 2012, aos sujeitos passivos que, em 2011, tenham
seguido de um espaço, do identificador da série do documento,
tido um volume de negócios superior a €150.000.
de uma barra e do número sequencial do documento, ou seja, por
potenciam a utilização dos sistemas informáticos, por exemplo, pela utilização de instrumentos de obtenção de informação para
Nos últimos anos tem-se registado uma crescente utilização de sistemas de processamento electrónico de dados, nomeadamente para a emissão de facturas. Para evitar situações de evasão fiscal, a partir de 1 de Janeiro, os softwares de facturação terão de ser certificados pela Direcção Geral de Impostos.
- O valor total do documento com impostos (GrossAmount)
riedade de dispor de programas certificados pela DGCI aplica-se
Portugal tem vindo a ser pioneiro na adopção de medidas que
Tecnologia | Software de facturação tem de ser certificado a partir de 1 de Janeiro
Algumas dúvidas mais frequentes
potenciam situações de evasão fiscal, a Administração Tributária
exemplo, “FAC 001/123”. - Falta de coerência entre os campos do ficheiro SAF-T e os campos que são utilizados para gerar o algoritmo.
auditorias internas, como o Standard Audit File for Tax Purposes
Updates ao sistema de facturação: A Administração Tributária
(“SAF-T”). As empresas produtoras de software devem enviar à
poderá, após a atribuição do certificado, proceder a uma auditoria
DGCI uma declaração Modelo oficial (Modelo 24), bem como a
à versão inicial ou actualizada do programa de facturação para ga-
chave pública que permita validar a autenticidade e integridade
rantir que o mesmo se encontra em conformidade.
do conjunto de dados. No momento de submissão do Modelo
Entidades produtoras de software não residentes em território
24, as empresas devem garantir o cumprimento de um conjunto
nacional: Sempre que o software de facturação seja desenvolvido
de requisitos, nomeadamente a possibilidade de exportação do
por entidades não residentes em território nacional, estas terão de
ficheiro SAF-T e a existência de um sistema que permita identificar
obter um número de identificação fiscal exclusivamente para este
a gravação do registo de facturas ou documentos equivalentes e
efeito. Facturas e documentos de transporte: De acordo com a
talões de venda, através de um algoritmo de cifra assimétrica e
Portaria supra referida, as facturas ou documentos equivalentes e
de uma chave privada de conhecimento exclusivo do produtor
os talões de venda devem conter impresso o “número do certifica-
do programa. Este sistema permite identificar qualquer alteração
do atribuído ao respectivo programa, utilizando para o efeito a ex-
posterior a um dos elementos da factura. A Administração Tributária
pressão «Processado por programa certificado n.º…» que substitui
admitiu a dispensa da obrigatoriedade de certificação para alguns
a prevista no n.º 3 do artigo 8.º do regime dos bens em circulação”
contribuintes, nomeadamente aqueles que utilizem software
(Processado por computador).
produzido internamente; que tenham operações exclusivamente com clientes que exerçam actividades de produção, comércio ou prestação de serviços; que tenham tido no período de tributação anterior um volume de negócios inferior a €150.000; que tenham tido no período de tributação anterior um número de facturas ou documentos equivalentes inferior a 1000 unidades.
Artigo assinado por:
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Nacional | Campanha de Sensibilização para a Importância do Código de Barras A GS1 Portugal e os hipermercados e supermercados Modelo e Continente uniram-se numa parceria para evidenciar as vantagens da utilização do código de barras. Esta campanha de sensibilização dirigida ao consumidor decorreu durante o mês de Outubro em todas as lojas Continente, Modelo e Modelo Bonjour.
Entre 21 e 31 de Outubro, a GS1 Portugal, juntamente com
Continente (39), Modelo (107) e Modelo Bonjour (26). Também
o Continente e o Modelo, realizou uma campanha em 178 hiper
foram distribuídos 200 mil flyers com informação demonstrativa
e supermercados, com vista à sensibilização do Consumidor para
da eficiência decorrente da utilização de códigos de barras GS1.
a importância dos códigos de barras GS1 (GS1 BarCodes).
Nos hipermercados Continente a imagem da campanha e infor-
A protecção e comodidade do consumidor, a rastreabilidade
mações sobre a história e vantagens desta ferramenta foram exi-
dos produtos, a segurança alimentar e a automatização das ope-
bidas em plasmas. A estratégia da campanha passou por chamar
rações são os grandes benefícios da introdução da codificação de
a atenção do Consumidor para o benefício mais imediato da exis-
produtos em Portugal e em todo o mundo. Consegue imaginar
tência dos códigos de barras: a redução das filas de espera nas
o tempo que levaria na caixa do supermercado se, de repente,
saídas de caixa. Ao mesmo tempo, procurou fazer o Consumidor
os preços tivessem de ser calculados (no acto de pesagem) ou
interrogar--se sobre como era fazer compras nos hipermercados
introduzidos manualmente?
antes de os códigos de barras se terem tornado uma parte do
«O código de barras GS1 é utilizado em 150 países. Para os
acto de compra.
Consumidores assegura a automatização da leitura da informa-
A campanha surgiu integrada num conjunto de acções que
ção sobre o produto e a rapidez nas saídas de caixa e a redução
assinalam os 25 anos da GS1 Portugal (CODIPOR), de que a Sonae
das filas de espera. Para o Retalho, gera informação sobre as exis-
é uma das mais antigas associadas (desde 1988). O código de bar-
tências, quer nos lineares, quer no armazém. Quando bem uti-
ras GS1 é uma realidade no nosso país desde 1985, ano em que
lizada, esta informação assegura, por exemplo em caso de não
também foi inaugurado o primeiro hipermercado Continente. A
conformidade, a retirada rápida dos produtos», afirma Beatriz
primeira utilização de um código de barras para propósitos co-
Águas, Directora de Marketing e Comunicação da GS1 Portugal.
merciais teve lugar na manhã de 26 de Junho de 1974, no Estado
«O código de barras é um elemento ao qual os consumidores,
do Ohio, EUA. A partir desse dia, o código de barras globalizou-se.
retalhistas e fabricantes de marcas estão tão habituados que
A nível internacional, há 30 anos que a GS1 se dedica ao de-
chega a passar despercebido. Por isso, quisémos mostrar a sua
senvolvimento e gestão de Normas (entre as quais as Normas
importância no dia-a-dia do Consumidor», declara Beatriz Águas.
GS1 BarCodes), que tornam possível a identificação automática de produtos, localizações e serviços, em todos os sectores de ac-
25 anos na vanguarda da inovação
tividade, garantindo o funcionamento mais eficiente da cadeia
Esta acção esteve centrada nos POS, nomeadamente nas
de valor. Actualmente, a GS1 tem 108 Organizações Membro que
caixas de saída. Para o efeito, foi colocada informação sobre o
prestam serviços a 150 países. E agora imagine como seriam as
código de barras nos ecrãs das linhas de caixa em todas as lojas
suas compras sem o código de barras.
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Todas as empresas possuem bases de dados repletas de infor-
de abastecimento. Com esta plataforma a GS1 Portugal ampliará
mação sobre os produtos que produzem, vendem ou compram,
o leque de serviços aos seus Associados, garantindo assim a
actuando como catálogos que os clientes utilizam para fazer en-
correcta implementação das suas componentes», afirma João
comendas e gerir a sua cadeia de abastecimento. Os problemas
Picoito, Director IT e eCommerce da GS1 Portugal e gestor da
começam quando uma empresa altera qualquer informação na
Plataforma GS1SyncPT.
sua base de dados ou adiciona-lhe um novo artigo. Subitamente, uma outra base de dados – por exemplo, a de um cliente - deixa de estar actualizada. Foi a pensar neste problema que a GS1 Portugal, se encontra a desenvolver
Adoptar e não Adaptar Prateleiras vazias no ponto de venda por falta de reposição atempada. Camiões vazios e circuitos duplicados por não integração da informação.
Plataforma GS1SyncPT, um projecto de sin-
Caos na gestão de stocks por erros na
cronização de dados, tendo por base as Nor-
classificação de artigos ou na inserção de
mas GS1 GDSN.
dados no Sistema.
A GS1 GDSN, ou Rede Global de Sincroni-
Estes
zação de Dados GS1, permite a todos os parceiros da cadeia de abastecimento terem sempre a informação comercial (por exemplo: Dados de Artigo) actualizada nos seus sistemas de forma segura e contínua. Assim, qualquer alteração produzida nos dados comerciais
A GS1Portugal apresentou juntos dos seus parceiros a Plataforma GS1SyncPT que, durante dois anos, será gratuita para os Associados da GS1 Portugal. Esta plataforma permitirá que as bases de dados comerciais sejam actualizadas de forma automática e em tempo real.
alguns
problemas
que
assegurem a eficiência da transacção de dados. As consequências são o caos, o gasto excessivo de recursos e, em última análise, a perda de confiança nas marcas. A qualidade dos dados é, efectivamente um factor crítico
de uma empresa fica automática e imediatamente disponível
para o sucesso de um programa GS1 GDSN, como é o caso da
para todos os seus parceiros de negócio.
Plataforma GS1SyncPT. Informação rigorosa, fiável e actualizada é
Segundo estimativas da GS1, 30 por cento das transacções
Nacional l Base de dados sempre em dia com a Plataforma GS1SyncPT
são
resultam da inexistência de sistemas que
tão importante para os operadores como para os consumidores.
contêm dados incorrectos, com perdas de 21,5 biliões de euros
Os proprietários das marcas podem trazer novos produtos
por ano. Os problemas associados aos dados de artigo não sin-
para o mercado de uma forma mais célere e sem erros. Os reta-
cronizados traduzem-se num custo estimado entre os 60 e os 80
lhistas reduzem o trabalho administrativo e minimizam drastica-
euros por artigo.
mente os erros nas ordens de compra e expedições.
Para João de Castro Guimarães, Director Executivo da GS1
«A estratégia das empresas para obter dados de qualidade
Portugal, «a troca electrónica de dados foi um passo importante
deve ser "Adoptar e não Adaptar", incentivando os fornecedores a
para uma maior eficiência nos negócios. Mas a colaboração elec-
adoptarem o "Sistema GS1», observa João Picoito.
trónica sem sincronização de dados apenas irá perpetuar a troca de informações pouco precisas entre parceiros comerciais. As
Os 4 elementos
Normas GS1 GDSN asseguram que toda a informação comercial
A Plataforma GS1SyncPT integra quatro elementos:
que se encontra nos sistemas é rigorosa, fiável e constantemente actualizada».
1. DataPoolGS1pt - Catálogo Electrónico Certificado
«Manter as bases de dados actualizadas é uma tarefa complexa
A DataPoolGS1PT, ou catálogo electrónico de produtos basea-
e dispendiosa. A GS1SyncPT é uma plataforma poderosa que
do nas Normas GS1 GDSN, serve de fonte e/ou receptor de Dados
permitirá a actualização dos dados (de produtos e empresas)
Mestre, que podem ser geridos por Organizações Membro GS1
em tempo real, o que, com recurso ao Sistema GS1, agilizará os
(OM), fornecedores, clientes ou prestadores de serviços.
fluxos de informação e processos ao longo de qualquer cadeia
As Data Pools certificadas que pertencem à GS1 GDSN for
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necem aos utilizadores serviços de suporte de sincronização de dados do produto, bem como informação adicional sobre os parceiros comerciais, de acordo com as Normas GS1.
Iniciar um Programa de Sincronização de Dados Quando se inicia um programa de Sincronização de Dados baseado na GS1 GDSN, como a Plataforma GS1SyncPT, há alguns “Do’s” e “Dont’s” que se deve ter em consideração.
2. E2E - Enterprise to Enterprise Este projecto surgiu fundamentalmente da necessidade de-
Do’s
tectada pela GS1 Portugal de fornecer aos Associados informação
• Alinhe e enquadre as pessoas que na organização estarão di-
actualizada sobre o tecido empresarial português. Neste contexto,
rectamente envolvidas na operação com uma visão comum sobre
o objectivo é que possam actualizar automaticamente, e sem inter-
o programa.
venção humana, a informação residente nos seus ERP’s (sistemas de
• Implemente a GS1 GDSN de forma gradual e sustentada.
gestão) relacionada com os dados da empresa e, simultaneamente,
•
Identifique com precisão quais são os custos da operação
pesquisar, recorrendo a mensagens normalizadas GS1 (Normas GS1
total, de forma a não criar distorções de mercado, nomeadamente
eCom), garantindo todos os aspectos de segurança exigidos pelos
na equidade da distribuição de custos. Os ganhos resultantes da
utilizados, assim como aspectos legais e de inte-gridade da infor-
implementação da GS1 GDSN superarão, certamente, as despesas
mação.
da operação. • Construa e adeqúe a sua base de dados de forma segura e
3. G.E.P.I.R.
sólida, através da aplicação de Normas GS1. É uma das formas de
O Global Electronic Party Information Registry, ou GEPIR,
garantir a qualidade dos dados mais importantes (comerciais e
é um serviço de pesquisa que permite aceder aos dados de uma empresa utilizadora do Sistema GS1 por meio de qualquer um dos Identificadores-Chave GS1, tais como o GTIN (Global Item Trade
logísticos). • Colabore com os seus clientes e comunique a sua estratégia GS1 GDSN de forma clara com os seus parceiros comerciais.
Number), GLN (Global Location Number), ou através da designação social da empresa.
Don’ts
Com a interligação das bases de dados das OM, o GEPIR é um
• Não subestime a necessidade de recursos. A implementação
repositório global que contém informação das empresas que uti-
da GS1 GDSN não é um mero projecto técnico, mas uma decisão
lizam o Sistema GS1.
estratégica e comercial que exige a colaboração activa de todos os
Este serviço já se encontra disponível para os Associados da GS1
parceiros envolvidos.
Portugal há mais de dez anos, mas numa perspectiva de actualiza-
• Não olhe para o programa de sincronização de dados como
ção e melhoria continuada deste serviço, será lançada uma nova
uma solução para todos os seus problemas. A finalidade e o âmbito
versão, mais completa.
da aplicação da GS1 GDSN é a sincronização dos dados mais relevantes. Pode ser a base para muitos projectos colaborativos, mas
4. Data Driver para Micro e PME'S É uma ferramenta que utiliza o Código de Empresa Portuguesa (CEP), atribuído à empresa (e que a identifica inequivocamente),
esta não é a sua função principal. • Não subscreva bases de dados locais nem financie o seu desenvolvimento, nem conexões com bases de dados incompatíveis.
permitindo, especialmente no caso das pequenas empresas, a gestão do seu cardex e construir um GTIN ou código de barras.
Em conclusão, implementar um programa de GS1 GDSN ou,
Associados a esta plataforma surgirão um conjunto de serviços
neste caso a Plataforma GS1SyncPT, é uma decisão de topo cujo ob-
que têm como principal objectivo e facilitar a implementação dos
jectivo é garantir fundamentalmente o alinhamento da visão sobre
elementos que a constituem.
como bem conduzir o negócio.
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As lojas conceito Prada são conhecidas como
funcionário da loja, que fará a sua leitura. Se tiver um
Epicentros: espaços onde a moda, a arte e a arqui-
funcionário favorito, ele vai receber um alerta
tectura se unem à tecnologia, para oferecer ao
nesse preciso momento e virá ao seu encon-
cliente uma experiência única de compra e
tro. Através do seu perfil de cliente, ele terá
atendimento.
acesso ao seu historial de compras, às peças
Com este projecto, a Prada procura posi-
que experimentou e às suas preferências,
cionar-se como uma marca à frente do seu
podendo utilizar essa informação para o
tempo, apostando numa arquitectura ousada,
ajudar a conduzir as suas compras.
com a assinatura de arquitectos de renome, num espaço dominado pela alta tecnologia,
Espelho meu…
onde a RFID (Radio Frequency Identification) de-
Imaginemos que quer comprar um vestido
sempenha o papel principal. A RFID, ou Identificação por Rádio Frequência, é uma tecnologia que utiliza etiquetas inteligentes, por exemplo, em passaportes,
Distribuição | Prada veste RFID
cartões de identificação ou outros dispositivos.
de noite e uns sapatos. O seu funcionário favorito vai mostrar-lhe as peças que mais estão de acordo com as suas preferências. De seguida, vai encaminhá-lo para um provador de vidro transparente, que fica imediatamente opaco sempre que
As etiquetas RFID são compostas por chips de sílica e
pisar um botão no chão.
antenas, e têm capacidade para transportar grandes
No Epicentro de Nova Iorque vai encon-
quantidades de informação.
Moda e tecnologia são dois conceitos que se aliam nos epicentros Prada. A tecnologia RFID é utilizada para criar uma experiência de compra cómoda, interactiva, desafiadora e ...mágica.
trar um “magic mirror” numa das paredes do
O primeiro Epicentro Prada foi inaugurado
provador. Este incorpora um ecrã e uma câ-
em 2001, em Nova Iorque. O projecto arqui-
mara e mostra o vestido sob diferentes ân-
tectónico foi assinado pelo arquitecto holan-
gulos e perspectivas.
dês Rem Koolhass, o mesmo que concebeu o
Numa outra parede, dois armários in-
Museu Guggenheim em Las Vegas ou a Casa
teligentes, um para a roupa e outro para
da Música no Porto. O investimento neste
sapatos e acessórios, lêem as etiquetas RFID
primeiro Epicentro rondou os 40 milhões de
e enviam a informação sobre o produto para
dólares.
o “magic mirror”, que inclui uma função de touch screen. Assim, se depois de reduzir a luz do prova-
RFID está na moda Se entrar num epicentro Prada e escolher qualquer uma das peças em exposição, vai verificar que todas estão marcadas com
stock.
uma etiqueta RFID perfeitamente visível. Um pouco por toda a loja,
O “magic mirror” também recomenda acessórios que com-
vai encontrar pequenos leitores portáteis, que são utilizados pelo
binam com o vestido que escolheu. Mas se ficar indeciso não há
pessoal para ler a informação contida nas etiquetas que, por sua
problema. Toda a informação contida nas etiquetas RFID das peças
vez, é apresentada num dos muitos ecrãs, dispostos em cabides
que experimentou ficará guardada no seu cartão de cliente e
ou embutidos em mesas. Esses ecrãs mostram imagens da peça
poderá ser consultada mais tarde, através do website da Prada.
na passarela, os esboços do designer e informação sobre recidos, materiais, corte e cores.
Loja Prada Epicenter, em Nova Iorque
dor, achar a cor do vestido demasiado escura, pode consultar informação sobre outras cores e tamanhos disponíveis em
Os Epicentros Prada fazem uma abordagem diferente da tecnologia RFID, uma vez que não a utilizam como ferramenta logística
Caso seja um cliente regular, pode solicitar um cartão de cli-
– por exemplo, para a gestão de stocks e reposição nas prateleiras
ente. Este cartão também tem uma etiqueta RFID e permite fazer
-, mas de forma totalmente vocacionada para o atendimento e ex-
compras anonimamente ou, se preferir, pode apresentá-lo a um
periência do cliente.
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Os portugueses já podem fazer compras num hipermercado
Por exemplo, para Fernando Serrasqueiro, Secretário de Estado
ao Domingo à tarde. Com a decisão do Governo de acabar com
do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, a abertura das
o encerramento obrigatório de lojas com mais de dois mil metros
grandes superfícies ao domingo até às 24h horas pode criar mais
quadrados ao Domingo à tarde e feriados, 180 estabelecimentos
de dois mil postos de trabalho directos e muitos outros indirectos,
podem agora abrir portas, se as câmaras municipais o permitirem.
em sectores como limpeza, segurança ou assistência.
O conselho de ministros aprovou no dia 22 de Julho de 2010
A Sonae, detentora dos hipermercados Modelo e Continente,
o alargamento do horário das grandes superfícies com mais de
também aplaudiu a decisão do conselho de ministros, consideran-
dois mil metros quadrados ao Domingo, passando estes esta-
do que «é a favor da concorrência uma vez que elimina distorções,
belecimentos a poder funcionar todos os dias das 6h00 às 24h00.
vai criar mais emprego e facilitar a vida das famílias».
O decreto-lei, que modifica o regime dos horários de funciona-
Segundo o presidente executivo do grupo, Paulo Azevedo,
mento dos estabelecimentos comerciais, mantém a possibilidade
«todos os anos, em Janeiro, quase duas mil pessoas deixam de tra-
de as câmaras municipais, em casos devidamente justificados,
balhar na Sonae e depois retomam no ano seguinte, na época do
alargarem ou restringirem os limites dos horários fixados. Entre
Natal [período em que os hipermercados podem abrir aos feriados
essas razões destacam-se questões de segurança, protecção da
e domingos à tarde]. Essas duas mil pessoas teriam, com certeza,
qualidade de vida dos cidadãos ou defesa de certas actividades
lugar na Sonae».
profissionais. Segundo o ministro da Economia, Vieira da Silva, «já
Também a Associação Portuguesa das Empresas de Distri-
não faz sentido manter os hipermercados num regime legal de
buição considera que a medida terá um impacto para a economia
excepção» quanto aos horários.
superior a 2,5 mil milhões de euros até 2017; serão criados oito mil
Os municípios têm agora 180 dias (a contar de 16 de Outubro de 2010) para elaborar ou rever os regulamentos municipais so-
Opinião diferente manifesta a Confederação do Comércio e
bre horários de funcionamento dos estabelecimentos comerciais,
Serviços de Portugal (CCP) que garante que a medida vai agravar
e até à entrada em vigor dos novos regulamentos municipais, os
o desemprego no sector e irá penalizar o comércio independente.
titulares dos estabelecimentos referidos podem adaptar os res-
«A medida poderá conduzir inclusive a uma nova dinâmica por
pectivos horários de funcionamento, desde que o comuniquem
parte dos grandes grupos da distribuição no sentido destes au-
à câmara municipal da área em que se situa o estabelecimento,
mentarem as áreas de venda nos concelhos até 30 mil habitantes,
com um dia útil de antecedência.
com consequências claramente nefastas para as Micro e Peque-
Depois de anos de polémicas, que levaram à demissão de um ministro da Economia (Daniel Bessa) e um secretário de Es-
Distribuição | Abertura dos hipermercados aos domingo: sim ou não? Hipermercados e outras grandes superfícies já podem manter as portas abertas até à meia noite de Domingo. Uma medida que está longe de gerar consenso, mas que, para muitos, irá permitir dar resposta à falta de emprego, melhorar o acesso aos serviços e elevar as vendas.
empregos directos e indirectos.
nas Empresas comerciais», conclui João Vieira Lopes, presidente da CCP.
tado (Manuel dos Santos) durante o Governo de Guterres, que
Também a Associação de Consumidores de Portugal (ACOP)
permitiu a abertura dos hipermercados aos Domingos entre as
manifestou-se contra esta medida, que considera «prejudicial à
8h e as 13h, Portugal junta-se agora à Suécia e à Bélgica na lista
economia, aos trabalhadores e à família». «Esquecemo-nos que na
dos únicos países da Europa onde não há restrições à abertura e
generalidade dos países europeus não há abertura dos hiper-mer-
encerramento dos estabelecimentos comerciais.
cados e das mega superfícies, nem ao Sábado nem ao Domingo. Não queiramos ser pioneiros no que é mau», frisou Mário Frota,
Medida divide opiniões
jurista e fundador da ACOP.
A medida está longe de gerar consenso no sector. Se, por um
Seja como for, no dia em que entrou em vigor o horário de
lado, há quem tenha dúvidas e receios, por outro, há os que de-
funcionamento alargado das grandes superfícies (24 de Outubro),
fendem que o alargamento dos horários de funcionamento dos
muitos portugueses aproveitaram a tarde de Domingo para pas-
hipermercados irá permitir “ver a luz ao fundo do túnel”, numa al-
sear e ir às compras. Um cenário que antes era apenas possível na
tura em que o desemprego é elevado.
época natalícia.
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Mais de 4 biliões de pessoas – cerca de metade da população do planeta – possuem, pelo menos, um telemóvel. Alguns destes equipamentos são smartphones, com uma ligação à internet tão rápida como a de qualquer computador ligado à banda larga.
o desenvolvimento de serviços móveis que, no futuro, serão comuns em qualquer grande superfície comercial. Nesse futuro, o planeamento das suas compras começará em casa, com a elaboração da lista de compras no seu computador
O comércio móvel, ou m-commerce, é a possibilidade de
pessoal ou telemóvel, informação que poderá partilhar com os ou-
fazer comércio, utilizando um dispositivo móvel, por exemplo
tros membros da sua família. Sem se levantar do sofá, poderá solici-
um telemóvel, um PDA ou um smarthpone. Tal como o comércio
tar e receber coupons e promoções. Ainda antes de entrar na loja,
electrónico, os serviços móveis apresentam um potencial de co-
receberá informação sobre ofertas especiais através da interacção
modidade, rapidez e resposta personalizada às necessidades dos
do seu telemóvel com flyers promocionais ou cartazes publicitári-
consumidores. No entanto, o potencial do comércio móvel ainda
os à entrada da superfície comercial. Finalmente, no interior, en-
não foi rea-lizado na sua plenitude, porque com tantos aparelhos e
quanto percorre os corredores, fará o self-scan dos itens, através da
operado-ras diferentes os serviços móveis tornam-se incompatíveis
leitura do código de barras, à medida que os retira das prateleiras.
entre si. É aqui que entra a GS1. Em 2010, foi oficialmente lançada
Poderá ainda receber informação detalhada e personalizada
a iniciativa GS1 MobileCom, que reúne detentores de marcas de
sobre os produtos; adquirir coupons e descontos especiais; en-
telemóveis, operadoras móveis, prestadores de serviços tecno-lógi-
comendar produtos que não se encontrem no linear; acrescentar
cos, organizações governamentais, com o objectivo de criar Normas
itens adicionais à sua lista de compras e interagir com a sinalização da loja, utilizando
que facilitem o comércio Móvel.
o seu telemóvel como L’Oréal na dianteira
controlo remoto. No
Marcas globais como a Johnson & Johnson, Nestlé, Kraft, L’Oréal,
final, terá a possibi-
Wal-Mart e Carrefour estão a trabalhar com a GS1, com o propósito
lidade de fazer o check-
de contribuírem para o desenvolvimento de standards que poten-
out, através de um
ciem o comércio e o marketing móveis. E algumas já passaram da
único código de barras
teoria à prática.
que será exibido no ecrã do seu telemóvel.
É o caso da L’Oréal, que no ano passado levou a cabo uma campanha para aumentar a visibilidade de dois dos seus produtos
As tecnologias estão
através do envio de MMS a dois grupos de Consumidores. O primei-
aí. Agora só faltam as
ro produto foi um creme anti-envelhecimento para os lábios. Foram
Normas GS1 que tornem o comércio móvel uma realidade para
enviadas 106 mil MMS com o rosto da top model Linda Evangelista
todos os Consumidores.
a mulheres francesas entre os 18 e os 35 anos. Em simultâneo, foram enviadas 45 mil MMS a homens entre os 18 e os 35 anos, com smartphone, que mostravam Patrick Dempsey,
Comunicação | O futuro é mesmo móvel Sabia que, no mundo, já existem mais telemóveis do que computadores, cartões de crédito ou mesmo televisões? Os telemóveis alteraram a forma como vivemos, trabalhamos e comunicamos. Agora também estão a mudar a forma como compramos.
uma das estrela da série “Anatomia de Grey”, que convidava os Consumidores a ligarem-se ao website da L’Oréal para obterem um coupon de uma gama de produtos masculinos. Estas duas acções tiveram como objectivo aproximar os Consumidores do website da marca.
Quer ler códigos de barras com o seu telemóvel? Estas são algumas aplicações que pode descarregar gratuitamente: I-Nigma - http://www.i-nigma.com UpCode - http://www.upcode.fi/
Percorra a loja do futuro com o seu telemóvel
Bee Tag - http://www.beetagg.com
A GS1 MobileCom está a trabalhar em standards que permitem
Mobile Tag - http://mobiletag.com/en/download.php
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Pelo terceiro ano consecutivo, o Estoril voltou a ser a capital da sustentabilidade em Portugal. Entre 10 e 17 de Setembro, o Centro
(solidariedade, saúde e bem-estar), e Green Careers (empregos “verdes”).
de Congressos do Estoril (CCE) recebeu o Green Festival que dá a
Para o grande público, o Green Festival ofereceu a possibilidade
conhecer o que de melhor se faz nas vertentes social, ambiental e
de poder fazer compras ecológicas, um mercado biológico, um
económica.
mercado de trocas (swap market) e ainda a Feira de Artesanato do
«Depois do sucesso do Green Festival nos últimos dois anos,
Estoril (FIARTIL). Peddy-paper, aulas de yoga e dança do ventre e
queremos continuar a contribuir para a promoção de uma mudan-
ainda experiências de bem-estar (por exemplo, massagens) foram
ça de atitude por parte dos cidadãos em prol de um futuro mais sus-
outras das actividades.
tentável. Acreditamos que cada um pode fazer a diferença», afirmou o porta-voz da organização do Green Festival. Da agenda do evento fez parte um painel de oradores nacionais que se debruçaram sobre diversas temáticas nas conferências,
O Green Festival é uma iniciativa da Câmara Municipal de Cascais, da Gingko e da GCI, que, este ano, associou-se ao Ano Internacional da Biodiversidade e ao Ano Europeu Contra a Pobreza e Exclusão Social.
seminários e workshops, desde Biodiversidade, Espaço Público, Cidades Sustentáveis, Turismo Sustentável e Empreendedorismo e
Eficiência que torna os negócios sustentáveis
Inclusão Social.
A GS1 Portugal faz parte da lista de organizações que têm
De destacar ainda a presença de importantes figuras no pa-
vindo a contribuir para a sustentabilidade. Por isso, a Associação
norama internacional, de que são exemplo Jaime Lerner, arquitecto
aproveitou para, durante o evento, promover a utilização mais efi-
consultor das Nações Unidas na área do urbanismo, que falou sobre
ciente dos recursos materiais e humanos, nomeadamente através
as cidades sustentáveis; e a indiana Jeroo Billimoria, fundadora da
do Sistema GS1.
rede Aflatoun - associação que ensina crianças carenciadas a pou-
No espírito do Green Fest, a GS1 Portugal distribuiu maçãs mar-
parem dinheiro e a planearem o futuro para quebrar o ciclo de po-
cadas com o GS1 DataBar, um novo código de barras vocacionado
breza -, que discursou na conferência àcerca da inovação social e
para o retalho que, apesar das suas dimensões muito reduzidas,
sobre o que as empresas estão a fazer para serem relevantes nas
transporta mais informação do que os códigos tradicionais. Permite
suas comunidades.
ainda que itens difíceis de marcar (como, por exemplo, uma maçã)
A edição de 2010 ficou também marcada pelo Congresso Anual do BCSD Portugal – Conselho Empresarial para o Desenvolvimento
Corporativa | GS1 Portugal no Green Festival A GS1 Portugal participou pelo segundo ano consecutivo no Green Festival, evento de referência na área de sustentabilidade. No Estoril destacou a importância do Sistema de Normas de Identificação e Codificação na utilização mais eficiente dos recursos materiais e humanos e na preservação do ambiente.
possam transportar um código barras, garantindo a sua rastreabilidade.
Sustentável sob a temática “Visão de um Futuro Sustentável”. Deste
As etiquetas GS1 DataBar foram gentilmente cedidas pela CMC-
organismo fazem parte alguns dos Associados da GS1 Portugal, no-
ID, um parceiro tecnológico da GS1 Portugal especializado na Iden-
meadamente membros dos seus Órgãos Sociais. “Desafios nacionais
tificação Automática de itens.
para um futuro sustentável” e a “Agenda empresarial para o futuro
A Factura Electrónica e as Mensagens Electrónicas GS1 foram
sustentável” foram alguns dos temas debatidos no congresso do
outros temas para os quais a GS1 Portugal sensibilizou o público
BCSD, onde foi ainda apresentada a “Visão 2050”, por Bruno Berthon,
do festival, nomeadamente através da distribuição da brochura “Co-
responsável mundial da linha de serviço de Sustentabilidade da Ac-
mércio Electrónico: Mais Eficiência, Menos Desperdício”. Esta pub-
centure.
licação inclui uma “Dieta de Energia”: um calendário com dicas e
Este ano, o Green Festival contou ainda com o alargamento das iniciativas a novas áreas temáticas, nomeadamente Green Building
conselhos aos consumidores sobre como poupar energia e reduzir a pegada carbónica.
(dedicada à eficiência energética, construção sustentável e energias
Pela eficiência que geram nos negócios e no dia-a-dia das em-
renováveis), Green Trends (arte, moda, decoração, tecnologia e mo-
presas e dos cidadãos, as normas da GS1 contribuem assim, para a
bilidade), Green Consumer (produtos de grande consumo), Green
melhoria da sustentabilidade, especialmente no seu pilar económi-
Taste (alimentação saudável e mercado biológico), Green People
co. Uma mensagem bem presente nesta edição.
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O OSA é um projecto do GS1 ECRservices (Efficiente Consu-
ção sobre as rupturas na sua loja. Por sua vez, o produtor pôde con-
mer Response) que tem como objectivo a redução das rupturas
sultar a informação sobre as rupturas dos seus produtos. Todos estes
na cadeia de valor, sobretudo nos lineares das grandes superfícies,
dados serão tratados e será apresentado um relatório final.
através da implementação de acções colaborativas entre produtores e retalhistas.
Conheça os vários tipos de rupturas
«Nos últimos anos, os consumidores tornaram-se mais exigen-
Uma estratégia contínua de OSA pode contribuir para o incre-
tes, informados e cépticos, e as rupturas na cadeia de valor signifi-
mento do nível de serviço/disponibilidade na prateleira, condu-
cam perdas de dinheiro, tempo e energias», afirmou Pedro Vítor,
zindo fabricantes e distribuidores, não só a ganhos de vendas e
GS1 ECRManager e gestor do projecto OSA. «O Consumidor perde a
lucros, mas também a uma vantagem competitiva face aos seus
confiança quer nas Marcas, quer no Retalho quando não encontra o
concorrentes. E, acima de tudo, permite o desenvolvimento de um
produto que procura nas prateleiras do ponto de venda».
sistema coerente, que melhora os factores críticos, e de um modelo
Quando não encontram o produto desejado, 69 por cento dos Consumidores mudam de marca, conclui um estudo do ECR Europa. «Mas à terceira ocorrência, a mesma percentagem de consumidores não compra qualquer produto, ou muda de loja. Esta é uma
de negócio centrado em quem realmente importa: o Consumidor Final. Mas que factores críticos são esses? O ECR Europa identificou as causas mais comuns de ruptura:
situação altamente prejudicial, tanto para os distribuidores como
• A disponibilidade ao longo da cadeia de abastecimento;
para as marcas. E, em última análise, para o Consumidor, que sente
• Características da categoria em questão;
que não lhe foi prestado um bom serviço», conclui Pedro Vítor.
• As actividades promocionais;
Segundo dados do ECR Europa, a indústria de bens de grande
• A tipologia e o formato da loja;
consumo e os distribuidores ainda não atingem os 100 por cento de
• O dia da semana;
disponibilidade nos lineares. A média europeia ao nível das rupturas
• Os níveis de inventário;
é de 7,1 por cento.
• Os métodos de distribuição.
OSA: um factor crítico para o seu negócio «A primeira fase do projecto foi de Diagnóstico. Foram identificadas e quantificadas as principais causas das rupturas», explica Artur Amante, consultor independente e gestor deste projecto. «Para esta fase inicial, tivémos um duplo objectivo. Por um lado, traçar o perfil do problema a nível nacional. Por outro, e a um nível individual, cada produtor e distribuidor tem a possibilidade de identificar as causas que levam às rupturas para, numa segunda fase do projecto, serem trabalhadas e corrigidas». A 18 de Outubro teve início a recolha de dados, em lojas dos
ECR | Lineares sem rupturas
grupos Auchan, Jerónimo Martins e Sonae. Durante seis semanas,
O projecto OSA – On Shelf Availability arrancou oficialmente a 1 de Outubro, numa sessão que reuniu no Hotel Dom Pedro Palace, em Lisboa, o Grupo de Trabalho, constituído por Produtores de Marcas, Distribuidores e elementos da equipa GS1.
de um conjunto de produtos previamente seleccionados pelos de-
auditores da Sociprime, o parceiro escolhido para este projecto, fizeram a recolha de informação relativa à disponibilidade no linear tentores de marcas. Os participantes no projecto puderam monitorizar diariamente os resultados obtidos. Os distribuidores tiveram acesso à informa-
Grupo de Trabalho OSA 2010
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Aplicado a uma empresa ou organização, a Sustentabilidade é
centrar-se na relação entre produtores e retalhistas. Considera-se,
a forma como cria valor para os seus accionistas e para a socie-
portanto, o fluxo de abastecimento que vai desde as instalações
dade, minimizando ou melhorando o seu impacto em três ver-
dos produtores até aos centros de distribuição das empresas
tentes essenciais: aspectos sociais, ambientais e económicos.
retalhistas.
De facto, 87 por cento dos CEOs do «Fortune 1000»
A realização deste estudo divide-se, me-
acreditam que a sustentabilidade é importante
todologicamente, em três etapas. Numa
para os resultados de uma empresa e 73 por
primeira fase («Analisar»), agora em curso,
cento acredita que lhes propicia também uma redução de custos efectiva. Ciente desta realidade, a GS1 e o ECR (Efficient Consumer Response) têm vindo a desempenhar um papel importante na sensibilização das
é recolhida informação junto de todas
« 87 por cento dos CEOs do "Fortune 1000" acreditam que a sustentabilidade é importante»
as empresas de forma a caracterizar os fluxos logísticos actuais. Far-se-à a compilação e análise de toda a informação recebida, de forma a identificar iniciativas de melhoria e optimização.
organizações para a importância e
Nesta fase, a Accenture actua também
urgência do tema. Considere-se, por
como black box, garantindo a confiden-
exemplo, o documento «Packaging in the
cialidade da informação disponibilizada.
Sustain-tability Agenda», do ECR Europe, um
Iniciar-se-á depois a fase «Identificar».
guia que disponibiliza informação clara para a formulação de uma estratégia de packaging sustentável.
Com base na caracterização da situação actual, as empresas participantes cooperarão também na identificação de oportunidades de melhoria. Para isso, realizar-se-á
Optimizar as cadeias de abastecimento
um workshop de apresentação e debate de ideias, com a presença
Também em Portugal a GS1 Portugal, através do
das empresas participantes, do GS1 ECRservices e de especialistas
GS1 ECRservices, decidiu promover uma iniciativa que agre-
da Accenture.
gasse produtores de bens de consumo e retalhistas em torno de
Finalmente, o projecto encerrará com a sistematização de
um propósito comum: a optimização da cadeia de abastecimento.
recomendações e a estruturação de um roadmap de implementa-
Nasceu, assim, o projecto «Sustentabilidade da Cadeia de Abaste-
ção (fase «Recomendar»).
cimento», cujo objectivo é a identificação de iniciativas de melho-
ECR | Cadeias de abastecimento sustentáveis O conceito de Cadeia de Abastecimento «Verde» é cada vez mais uma característica real das operações de retalhistas e produtores. Os consumidores assim o exigem. Os analistas valorizam-no. E os principais decisores nas organizações são cada vez mais favoráveis a esta forma de actuar.
ria da sustentabilidade das cadeias de abastecimento, através da
A GS1 Portugal, a Accenture e todas as empresas participan-
optimização dos transportes e rede de distribuição e da colabora-
tes acreditam que este projecto será um contributo fundamen-
ção entre retalhistas e produtores. Participam neste estudo as mais
tal, não só pela identificação de oportunidades de melhoria da
importantes empresas do sector a nível nacional – 13 produtores
sustentabilidade das cadeias de abastecimento, mas por actuar
e 3 retalhistas.
também como catalisador da colaboração efectiva entre empre-
Para a concretização do projecto, a GS1 Portugal escolheu
sas do sector.
como parceiro a consultora Accenture que, para além de colaborar com os principais retalhistas e produtores nas mais diversas
José Carlos Gama
áreas, possui experiência sólida nos domínios específicos de Supply
Senior Manager da Accenture na divisão de Distribuição e Consumo
Chain Management e de Sustentabilidade. Analisar e Identificar O projecto «Sustentabilidade da Cadeia de Abastecimento» irá
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Nos hospitais em todo o mundo, pacientes, medicamentos e
identificar única e inequivocamente medicamentos. Cada fár-
dispositivos médicos têm de ser permanentemente rastreados,
maco pode conter o seu próprio GTIN, que será único em todo
de forma a assegurar que os cinco direitos dos pacientes são res-
o mundo.
peitados: (1) que o medicamento adequado (2) é ministrado ao paciente certo, (3) no momento exacto, (4) na dose correcta, (5) pela via adequada.
Localizações: o GLN (Global Location Trade Number) identifica localizações físicas ou legais. Por exemplo: o emissor de uma
Mas os erros podem acontecer. Por exemplo, um medica-
nota de encomenda, o local de expedição de um dispositivo
mento pode ser colocado na prateleira errada e ser confundido
médico, um armário no hospital ou uma prateleira desse armário.
com outro ou um enfermeiro pode administrar um fármaco ao paciente errado. Embora em Portugal não exista um sistema que registe os er-
Unidades logísticas: através do SSCC (Serial Shipping Container Code).
ros médicos, dados internacionais, interpretados pela Associação Portuguesa dos Farmacêuticos Hospitalares (APAH), referentes a
Dispositivos Médicos: o GRAI (Global Returnable Asset Iden-
2005, revelam que a administração incorrecta de medicamentos
tifier) identifica a localização do material reutilizável durante a la-
a doentes hospitalizados é a causa de morte de cerca de 7.000
vagem, esterilização e manutenção.
portugueses por ano. E estes casos não são exclusivos de Portugal. Errar é humano, mas quando se trata da saúde, estas falhas
Pacientes: o GSRN (Global Service Relation Number) identifica
podem ter consequências muito graves. Em 2009, uma troca de
a relação de um paciente com o serviço de saúde, registando au-
medicamentos na farmácia do Hospital de Santa Maria resultou na
tomaticamente todos os tratamentos que lhe foram ministrados.
cegueira de seis pessoas. Mais recentemente, no Hospital Garcia de Orta, uma troca de
Prescrições médicas: o GDTI (Global Document Type Identi-
medicamentos durante um exame de diagnóstico aos ouvidos
fier) identifica documentos como, por exemplo, receitas médicas,
provocou queimaduras nos intestinos a duas crianças.
ligando-as aos registos médicos dos pacientes. Os Identificadores-
Mais do que erros humanos, estas falhas ocorrem porque os
Chave GS1 são transportados em plataformas físicas: os Trans-
sistemas de rastreabilidade e gestão hospitalar são obsoletos, mui-
portadores de Dados GS1, que podem ser etiquetas RFID (Identifi-
tos deles ainda manuais.
cação por Rádio Frequência), códigos de barras (GS1-128, EAN-13),
A não utilização de uma linguagem electrónica comum na ca-
ou outras simbologias (GS1 DataMatrix).
deia de valor dos cuidados de saúde gera confusão nos processos e torna o trabalho manual uma realidade quotidiana nos hospitais portugueses, o que aumenta potencial de erro humano.
Logística | As normas GS1 protegem a sua saúde A segurança dos pacientes e da cadeia de valor, a rastreabilidade e a eficiência dos processos são actualmente algumas das principais preocupações do sector da prestação de cuidados de saúde. As Normas GS1 podem ajudar.
De acordo com o GS1 Healthcare, 30 por cento dos erros de administração de medicamentos nos hospitais podem ser evitados através da implementação de sistemas de identificação automática. Mas uma boa integração do Sistema GS1 pode chegar a evitar 80 por cento destas ocorrências. A GS1 desenvolve e gere um conjunto de IdentificadoresChave, ou seja, estruturas numéricas que podem ser utilizadas para identificar de forma inequívoca: Medicamentos: o GTIN (Global Item Trade Number) pode
Todos os movimentos de cada um dos elementos da cadeia de valor da Saúde geram fluxos de informação, que são geridos por via electrónica. As Normas GS1 eCom (Normas Globais para a Troca de Mensagens Electrónicas Comerciais) asseguram que cada etapa da cadeia de valor, desde o produtor do fármaco à sua administração ao paciente na unidade hospitalar, gera e armazena mensagens electrónicas normalizadas, numa linguagem comum. A Normalização e Automação, e a utilização do Sistema GS1, oferecem mais valias de segurança a um sector onde a eficiência pode ser uma questão de vida ou de morte.
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São Paulo foi o palco da 16ª Conferência da GS1 Healthcare que
te o ano passado, as embalagens não tinham número de lote ou
decorreu, pela primeira vez, num país da América do Sul. Durante
qualquer outro identificador que assegurasse a sua autenticidade.
dois dias, entre 16 e 18 de Março, 20 especialistas partilharam com
No total foram apreendidos 5.000 produtos contrafeitos, que caso
uma plateia de 200 participantes, de 20 países, os últimos desen-
tivessem entrado na cadeia de valor, poderiam ter posto em risco
volvimentos nas áreas da rastreabilidade, identificação automática
a saúde dos pacientes.
e políticas públicas que visam a segurança dos pacientes. Entre os oradores estiveram Chris Adcock, presidente da GS1
O Brasil dá o exemplo
Global Office, Jan Crowley, conselheiro para a segurança de paci-
Um dos grandes casos em destaque nesta conferência foi o do
entes da Food and Drug Administration (FDA), líderes de institu-
Brasil. Com 191 milhões de habitantes, o Brasil é o maior mercado
ições públicas e privadas brasileiras e representantes de grandes
farmacêutico da América do Sul e o décimo a nível mundial.
laboratórios como a Alcon, a GlaxoSmithKline e Eurofarma.
Uma pesquisa conduzida pela McKinsey Corporation revelou
O GS1 Healthcare é um grupo de trabalho da GS1 que reúne
que 25 por cento do mercado farmacêutico brasileiro é ilegal ou
hospitais, operadores logísticos e transportadores, indústria
informal, e na sua cadeia de valor circula uma percentagem ele-
farmacêutica, fabricantes de dispositivos hospitalares, entre ou-
vada de produtos contrafeitos, roubados ou sujeitos a evasão fis-
tros operadores desta cadeia de valor. Sob a liderança da GS1, tra-
cal. Consciente desta situação de potencial perigo para a saúde
balham para alcançar um objectivo comum: aumentar a seguran-
pública, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) iniciou
ça e a qualidade dos cuidados de saúde prestados aos pacientes.
um conjunto de reformas no sistema de saúde. Este esforço veio
Para atingir essa meta, o GS1 Healthcare desenvolve normas para
na sequência da promulgação da lei 11.903, que prevê o reforço
automação e controlo de processos e procedimentos que condu-
ao combate à contrafacção de medicamentos através da imple-
zam à redução de erros médicos.
mentação de sistemas de captura de automática de dados, serialização e rastreabilidade e a marcação com o GS1 DataMatrix de
Resultados depois de implementar o Sistema GS1
Internacional | O Sistema Nacional de Saúde brasileiro e o Sistema GS1 Segurança, rastreabilidade e as políticas públicas na área da Saúde foram os grandes temas da 16ª Conferência da GS1 Healthcare. A adopção do Sistema GS1 pela indústria farmacêutica e hospitais brasileiros foi o caso em destaque nesta edição.
todos os medicamentos de saúde humana e veterinária.
A prevenção dos erros de administração de medicamentos é
Os laboratórios já se estão a adaptar a esta nova realidade. O
uma das grandes frentes de combate do GS1 Healthcare. Segundo
Eurofarma, um dos cinco grandes produtores de medicamentos
uma pesquisa do British Medical Journal, a prevalência de erros
no Brasil, foi o primeiro certificado pela GS1 Brasil como utiliza-
de medicação nas unidades de cuidados intensivos nos hospitais
dor do GS1 DataMatrix. Mas o Brasil também está a dar cartas na
é de 74,5 por 100 pacientes. Em cerca de 0,9 por cento dos casos
logística hospitalar.
em estudo, registaram-se mortes ou danos permanentes na saúde dos pacientes.
Um dos casos de sucesso apresentado na conferência foi o da Associação Nacional dos Hospitais Privados (ANHP), que re-
Chris Adcock contrapôs estes números, com os resultados dos
presenta 40 hospitais privados do Brasil. «Em 2010 conduzimos
hospitais que implementaram o Sistema GS1. «Uma implementa-
um estudo para avaliar o nível de automação dos nossos hospitais
ção integrada do Sistema GS1 na logística hospitalar pode reduzir
e os resultados foram muito positivos», referiu Ângela Lopes da
em 80 por cento a incidência dos erros de medicação», e subli-
ANHP. Dos 32 hospitais que responderam ao inquérito, a maioria
nhou o exemplo do hospital holandês Gelre Ziekenhuizem, que
afirmou fazer a rastreabilidade dos medicamentos e dispositivos
após a implementação das receitas electrónicas e dos códigos de
médicos através do Sistema GS1.
barras GS1, «reduziu 74 por cento dos erros de administração de medicamentos a pacientes hospitalizados».
O caso do Brasil é um exemplo paradigmático porque é um dos primeiros países do mundo com a aplicação de uma regula-
A outra frente de combate prioritária para a GS1 é a redução da
mentação concreta para a rastreabilidade dos cuidados de saúde.
contrafacção de medicamentos. Segundo dados da FDA, em 60
«Um exemplo a seguir», segundo Ulrike Kreysa, Directora do GS1
por cento dos 66 mil casos suspeitos denunciados nos EUA duran-
Healthcare.
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A olho nu, um medicamento contrafeito pode parecer exactamente igual a um fármaco genuíno. No entanto, embora
cadeia de valor – e como entram – para que estes não cheguem aos pacientes.
possam ter o mesmo formato, cor, textura e até vir numa embalagem semelhante, a sua composição é diferente. Em
A solução: Identificação Inquívoca de Medicamentos
muitos destes produtos, o princípio activo está presente apenas
Não existe uma “solução standard” para o combate à contra-
em pequenas quantidades, o que pode resultar na imunidade do
facção de medicamentos, porque a dimensão do fenómeno, os
doente ao tratamento.
sistema de saúde e a regulamentação é muito diferente de país
Noutros casos, não têm qualquer princípio activo, ou a sua
para país. No entanto, a adopção de normas que assegurem a
quantidade é excessiva. Laboratórios improvisados, sem quaisquer
identificação única para cada embalagem de medicamento, as-
condições de higiene, utilizam açúcar, cera, substâncias nocivas e
sociada a sistemas de rastreabilidade e autenticação automáticos,
ilegais na produção destes medicamentos, que se parecem tanto
torna mais difícil e dispendiosa a introdução de medicamentos
com os verdadeiros que, muitas vezes, só são detectados através
contrafeitos na cadeia de valor. É neste contexto que o Sistema
de exames sofisticados.
GS1 pode fazer toda a diferença.
Segundo dados da International Pharmaceutical Federation
O GS1 DataMatrix é uma solução eficaz, e menos onerosa, para
(FIP), a contrafacção de medicamentos representa já mais de 10
tornar os medicamentos mais seguros e ajudar no combate à con-
por cento do mercado farmacêutico, com vendas globais na or-
trafacção. Tal como os códigos de barras, é um Transportador de
dem dos 60 milhões de euros. Nos países em desenvolvimento
Dados GS1, mas as suas dimensões são muito reduzidas e tem ca-
estima-se que a percentagem de medicamentos contrafeitos che-
pacidade para conter mais informação. Para além do GTIN (Global
gue aos 50 por cento. Em Portugal, a Direcção Geral de Alfândegas
Trade Item Number), um Identificador-Chave GS1 que permite a
apreendeu no ano passado 50 mil unidades de comprimidos sus-
identificação única e inequívoca de um bem (produto ou serviço),
peitos de serem falsificados.
pode conter, por exemplo, o número de série, o número de lote ou
Os alvos preferenciais são os medicamentos para a perda de
Outra vantagem importante deste Transportador GS1 é a sua
No entanto, as estatísticas mostram que há novas doenças que es-
capacidade de verificação e correcção de erros. O GS1 DataMatrix
tão sob a mira da indústria da contrafacção como, por exemplo, a
pode reconstruir informação, mesmo em situações nas quais os
doença de Parkinson e o cancro. Os citostáticos, fármacos que são
danos ao símbolo alcancem os 60 por cento. As suas dimensões
utilizados para o tratamento do cancro, estão entre os que mais
muito reduzidas tornam-no o símbolo ideal para marcar embala-
cresceram em volume de contrafacção nos últimos anos.
gens de medicamentos, mas também dispositivos e instrumentos
A contrafacção de medicamentos é para 68 por cento dos
Em Análise | Normas que combatem a contrafacção A indústria ilegal de contrafacção de medicamentos está a crescer à escala global, tornando-se cada vez mais sofisticada e utilizando a internet como principal canal de distribuição. Quando a saúde dos pacientes está em jogo, a utilização de Normas que identifiquem inequivocamente os medicamentos pode salvar vidas.
a data de validade.
peso, para o tratamento da disfunção eréctil e os anti-depressivos.
médicos muito pequenos, como tesouras e bisturis.
farmacêuticos portugueses um problema muito grave, como
Na União Europeia, o GS1 DataMatrix é obrigatório para a iden-
demonstra o estudo Global Survey of Pharmacists 2010 – Phar-
tificação de medicamentos da Saúde Veterinária. Na Saúde Huma-
macists Expectations and Needs, realizado pela consultora APCO
na, a European Federation for Pharmaceutical Industries and Asso-
Insight.
ciations (EFPIA) também recomenda este símbolo para marcação
As autoridades mundiais têm aumentado os seus esforços de
de medicamentos.
combate a este fenómeno e desenvolvido formas de coordenação e actuação concertadas, mas deparam-se com a elevada
Metade das Farmácias Online são Ilegais
sofisticação dos meios utilizados pelos contrafactores. Cada vez
Os pacientes devem estar informados e sensibilizados para os
mais sensíveis a este problema, estão a unir-se no desenvolvimen-
riscos resultantes da toma de medicamentos contrafeitos. Nesse
to de sistemas de de alerta mais eficazes, que detectem, com
sentido há alguns cuidados que pode ter sempre que estiver a
precisão cirúrgica, os medicamentos falsificados que entram na
tomar um fármaco.
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1. Seja observador. Se encontrar algum elemento diferente ou
que a maioria dos inquiridos (65 por cento) dizem verificar se os
pouco usual num medicamento, comunique imediatamente a
sites são autorizados. No entanto, apenas 20 por cento o faz de
anomalia à Autoridade do Medicamento (Infarmed).
forma correcta, consultando a página do Infarmed na Internet. As
2. Se sentir um efeito secundário inesperado, que não esteja
outras formas que usam para verificar a autorização, que são in-
referido na bula do medicamento, entre em contacto com o seu
correctas, prendem-se com supostos certificados de garantia exis-
médico.
tentes nos websites (19,5 por cento), a indicação do médico (13
3. Forneça informações sobre onde comprou o medicamento suspeito, sobretudo se foi obtido através da internet. 4. Espalhe a palavra junto dos seus familiares e amigos sobre os cuidados que devem ter quando compram medicamentos. Os fármacos contrafeitos podem ter consequências graves na saúde. Apesar de todos os anos serem apreendidos medicamentos falsificados na cadeia de valor tradicional, a maioria dos pacientes obtém estes produtos na Internet ou em lojas não licenciadas. Há mais de 10 anos que a venda ilegal de medicamentos pela Internet é um fenómeno global que tem gerado múltiplos casos de risco para a saúde pública. Estima-se que 50 por cento dos websites que vendem medicamentos, fazendo-se passar por farmácias, não estão licenciados. Mesmo quando os sites têm uma aparência credível, isso não
por cento) e ainda a opinião de amigos ou de outros consumidores (19,5 por cento). Se optar por comprar numa farmácia online de um país estrangeiro, verifique se a seguinte informação está visível no site: • O nome da farmácia; • A morada e outros contactos, como o e-mail, o número de telefone e fax; • O nome e título profissional do farmacêutico responsável e a instituição que o atribuiu; • O corpo profissional onde o farmacêutico responsável está registado; • As regras aplicáveis à venda de medicamentos no país onde a farmácia está registada; •Licenciamento da Autoridade do Medicamento local.
significa que estejam autorizados a vender medicamentos pela internet, não estando garantida a sua segurança, qualidade e
A contrafacção de medicamentos é um problema complexo e
eficácia. Algumas destas páginas não garantem a confidenciali-
a sua resolução deve envolver todos os intervenientes, tais como
dade dos dados das pessoas, e os medicamentos encomendados
os produtores, os operadores logísticos, os profissionais de saúde,
nunca chegam a ser enviados aos pacientes ou ficam retidos na
os pacientes, as organizações reguladoras… e a GS1.
alfândega. Por isso, saiba defender-se. Em Portugal, mais de 70 farmácias estão autorizadas a vender medicamentos através da Internet,
O Sistema GS1 pode ser utilizado de forma transversal em toda a cadeia de valor, para a tornar mais segura para o seu elo final: o paciente.
quatro vezes mais estabelecimentos do que há um ano e meio, segundo dados do Infarmed. Para evitar que os consumidores sejam direccionados para páginas de venda ilegal, o Infarmed disponibi-
Normas GS1 EPCglobal identificam Viagra
liza no seu site uma ferramenta de pesquisa dos locais autorizados para o efeito: http://www.campanha.infarmed.pt/.
As Normas GS1 EPCglobal para a RFID (Identificação por
A compra através dos sites registados no Infarmed garante
Rádio Frequência) são uma solução para aumentar a visibili-
que a dispensa dos medicamentos é feita pelos profissionais
dade da cadeia de valor farmacêutica. Em 2006, a GS1 US e a
habilitados daqueles estabelecimentos, que o transporte é
Pfizer levaram a cabo um projecto-piloto em grande escala
feito em condições controladas e que, no acto de entrega, são
para a identificação e autenticação de um dos medicamentos
prestadas as informações necessárias à toma do medicamento.
mais contrafeitos de sempre: o Viagra. Embora os resultados
Os resultados de um inquérito realizado pelo Infarmed sobre os portugueses que compram medicamentos na Internet revelam
tenham sido muito positivos, a RFID é uma tecnologia em desenvolvimento e, por isso, ainda implica custos elevados.
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A Pordata pretende ser a maior base de dados estatísticos
lizadas por palavra-chave, tais como em motores de busca como
sobre Portugal com acesso gratuito, onde poderá encontrar mi-
o Google ou o Yahoo, e existe uma opção de pesquisa avançada,
lhares de estatísticas e indicadores sobre os mais diversos as-
onde é possível pesquisar através da selecção de intervalos de
pectos da realidade portuguesa - demográfico, sanitário, educa-
tempo ou de anos específicos.
tivo, populacional, emprego, desemprego, salários, vencimentos,
Podem também ser consultados, por exemplo, valores diários
justiça e cultura. Está disponível na Internet, em www.pordata.pt, e
e anuais, com destaque para os nascimentos e óbitos, o número
é o resultado de uma iniciativa da Fundação Francisco Manuel dos
de jornais, revistas em circulação e os valores da despesa pública
Santos, presidida pelo investigador António Barreto.
com saúde e educação.
O site reúne estatísticas sobre «quase todos os capítulos da
Uma das mais-valias deste espaço online é que os dados não
sociedade portuguesa, com dados relativos aos últimos 50 anos,
são estáticos, pelo contrário, têm actualização automática e em
fornecidos por mais de 30 entidades que produzem estatísticas
tempo real. Por exemplo, a cada jornal ou revista vendidos em Por-
certificadas», explicou António Barreto à Lusa.
tugal, o número cresce, ou a cada utente atendido pelo Serviço
«O objectivo é o de dar ferramentas aos cidadãos que lhes
Nacional de Saúde a despesa com saúde também aumenta. Além
permitam, de um modo tão rigoroso e independente quanto pos-
disso, o utilizador pode escolher e cruzar variáveis, criar os seus
sível, formar a sua opinião com base em factos e não apenas com
próprios quadros e gráficos estáticos e dinâmicos e calcular taxas
base em opiniões. Eu não quero pensar sobre a saúde aquilo que
de variação e percentagens. Tudo à distância de um clique.
os políticos me dizem, eu quero pensar sobre a saúde aquilo que
À semelhança do que se faz lá fora, agora os cidadãos portu-
os números, os factos e as ideias me permitem a mim próprio pen-
gueses podem criar consciência da realidade social portuguesa, o
sar», acrescentou o responsável.
que, segundo o investigador, «contribui em larga escala para o de-
Ao aceder ao endereço da base de dados, uma mensagem explica a forma de funcionamento do site. As pesquisas são rea-
senvolvimento da sociedade, o reforço da cidadania e a melhoria das instituições públicas».
Total de sociedades constituídas desde 1985, ano em que nasceu a CODIPOR
Conhecimento | Portugal em números Lançado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, o site Pordata promete revolucionar a forma como os portugueses têm acesso aos dados estatísticos sobre o país. Da população, passando pela saúde, emprego até ao ambiente e território, tudo está ao seu alcance à distância de um clique. Fontes/Entidades: INE-DGP JMJ, PORDATA - (C) FFMS - Powered by Agile Reporting Services
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Parece que foi ontem, mas já passaram mais de três décadas
e meia de actividade, tem como missão permitir que os bens e
deste que foi introduzido, pela primeira vez, um código de barras
a informação se movimentem de forma eficiente e transparente,
num produto de grande consumo. O código, que hoje já é uma
para benefício de todos os intervenientes da cadeia de valor e,
imagem de marca do mundo moderno, com o seu “bip” carac-
sobretudo, para o bem-estar e segurança do consumidor final.
terístico quando é lido nas caixas de saída, nem sempre assumiu a forma que nos é tão familiar. O primeiro “código de barras” não
Era uma vez… em Portugal
tinha, na realidade, barras: era redondo, com circunferências e es-
1985
paços entre aspas.
Os paradigmas de consumo começavam a mudar no nosso
A patente do código de barras, como o conhecemos hoje,
país, com a disseminação dos Hipermercados. A necessidade de
foi registada a 7 de Outubro de 1952, sob o número 2.612.994,
assegurar a rapidez e a eficiência da experiência de consumo
em nome de Joseph Woodland e Bernard Silver, estudantes do
nestes espaços foi um campo fértil para introdução do código de
Instituto de Tecnologia de Drexel.
barras, deixando-se de lado os registos à mão, as intermináveis
No entanto, a primeira utilização de um código de barras
filas de espera na caixa de saída e os erros de digitação do preço.
numa superfície comercial só aconteceria 22 anos depois, a 22 de
1985/1986
Junho de 1974. Nesse dia, às 8h01 da manhã, um cliente da cadeia
A CODIPOR (Associação Portuguesa de Identificação e Codifi-
Marsh Supermarkets, no Ohio, Estados Unidos, fazia a primeira
cação de Produtos) contava com apenas 140 Empresas Associa-
compra de um produto com código de barras: um pacote de 10
das, quase todas de grande dimensão, um número que aumen-
pastilhas elásticas Wrigley’s Fruit Gum. Este pacote ganhou o seu
tou para 420 em 1987/1988. E, a partir daí, fez-se história.
lugar na história, e está actualmente em exibição no Smithsonian Insititute’s National Museum of American History.
1988 Ano em que abriu em Portugal a primeira grande superfície
«Nos anos 70 nascia o primeiro código de barras do Sistema GS1 que, hoje, é o mais utilizado em produtos de grande consumo em mais de 150 países. Actualmente, pelo menos
– o Jumbo de Alfragide – com um sistema de leitura óptica implementado, sendo que só 40 por cento dos produtos vinham codificados de origem. Uma limitação que foi rapida-
8 biliões de códigos de barras são lidos todos os dias”, conta Beatriz Águas, Directora de Marketing e Comunicação da GS1 Portugal. «O EAN-13 é o código de barras mais utilizado mundialmente, permitindo a identificação de um produto a ser vendido, movimentado e
Reportagem | Os primeiros 25 anos GS1 Portugal A GS1 Portugal – CODIPOR acaba de celebrar 25 anos de actividade no mercado nacional. Foi em 1985 que a Associação introduziu o código de barras em Portugal, um símbolo que tem vindo a revolucionar os negócios nos mais variados sectores. Vamos relembrar como tudo começou.
mente ultrapassada.
O 560 não significa produto português
armazenado. O EAN-13 tem, como o nome indica, 13 dígitos, que incluem um prefixo que identifica o país onde foi codificado e não o seu país de origem. No caso de Portugal, esse prefixo é o 560», explica.
1995 A EAN Internacional e UCC fundiam-se e alinhavam-se, constituindo uma Organização única e Global: a GS1. Em consonância, a CODIPOR acrescentou GS1 Portugal à designação, tornando-se GS1 Portugal – CODIPOR. Hoje Apesar de, no início, o código de barras ter sido
apenas implementado pelas grandes superfícies comerciais,
Na génese da actual GS1 – Organização Global que gere o
hoje a GS1 Portugal conta – entre distribuidores, produtores e
Sistema GS1 – estão a Uniform Code Council (UCC) nos EUA e
parceiros tecnológicos – com mais de 6.600 Associados, que re-
Canadá, e a EAN Internacional, no resto do mundo, que se fun-
presentam a Associação e implementam o Sistema de Codifica-
diram em 2005.
ção Comercial mais utilizado em todo o mundo.
Em Portugal, a GS1 Portugal (CODIPOR) foi constituída a 26 de Novembro de 1985, e é a única entidade licenciada para gerir
O futuro é hoje
o Sistema GS1. A Associação, que completa assim duas décadas
A GS1 não tem parado de inovar na área de codificação.
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E esperam-se inovações nos próximos 25 anos, a começar hoje.
assegurando que as bases de dados comerciais são actualizadas em
Em 2010 iniciou-se a implementação do GS1 DataBar que, tal como
tempo real. E as Normas GS1 EPCglobal abrem a possibilidade de
o EAN-13, é vocacionado para produtos de grande consumo. Devi-
as etiquetas RFID – para muitos, o futuro da Identificação – sejam
do às suas pequenas dimensões e capacidade de transportar muita
codificadas de forma Normalizada e segura.
informação, torna-se ideal para marcar produtos com embalagens
Em 2010, a GS1 lançou a iniciativa GS1 MobileCom, que tem
muito pequenas e promete revolucionar a identificação de produ-
como objectivo tornar os dispositivos móveis um canal através do
tos perecíveis, assegurando a sua rastreabilidade e promovendo a
qual o consumidor pode realizar transacções comerciais, comprar e
protecção do Consumidor.
vender produtos, aceder a informação adicional e promoções.
Também na área da Saúde os progressos têm sido notórios. O GS1 DataMatrix é a simbologia recomendada pela European Fede-
Quem Somos
ration of Pharmaceutical Industries and Associations (EFPIA) para a
A Visão da GS1 Portugal – CODIPOR é a de um mundo onde os
Identificação de Medicamentos, graças ao seu potencial de com-
bens e a informação se movimentam de forma segura, para bene-
bate à contrafacção.
fício dos negócios . A sua Missão é desenvolver standards globais e
No entanto, a GS1 – e a GS1 Portugal – não é apenas códigos
promover a implementação de Boas Práticas operacionais, contri-
de barras. Ao longo das últimas três décadas tem-se verificado uma
buindo para tornar mais eficiente e sustentável a relação entre os
verdadeira revolução tecnológica: um desafio que a GS1 tem trans-
vários agentes da Cadeia de Valor.
formado em oportunidades.
Actualmente, no que respeita ao perfil das Empresas Associa-
Actualmente, o seu portfólio de produtos e serviços inclui, para
das, 84 por cento são Micro e Pequenas Empresas e 12 por cento são
além dos Normas GS1 BarCodes, as Normas GS1 eCom, que assegu-
Médias Empresas. Os restantes 4 por cento representam as grandes
ram a ligação entre o fluxo físico dos produtos – o seu percurso até
empresas da Indústria, Comércio e Serviços.
ao consumidor final – ao fluxo de informação, através da troca de
Nesse sentido, cada vez mais, a GS1 Portugal desenvolve ser-
Mensagens Electrónicas Normalizadas como, por exemplo, a Fac-
viços vocacionados para as Micro e PME’s que, para além de repre-
tura Electrónica.
sentarem um importante segmento do seu Universo de Associados,
As Normas GS1 GDSN permitem a sincronização destes dados,
são consideradas o motor da economia portuguesa. e informacional. Nos próximos 25 anos, a GS1 Portugal terá à sua frente desafios interessantes, com o desenvolvimento da
Nestlé com o Primeiro
pelo prefixo do País (560 em
Código de Empresa Por-
Portugal) e por um número
Graças à constituição
tuguesa
que identifica a empresa. É
da CODIPOR, foi possível
Linguagem Comum. João Lopes Ribeiro, Assessor
tecnologia, que levará a uma maior utilização de uma
a partir do CEP que é cons-
arrancar com a Grande
O primeiro CEP – Có-
truída a Chave Numérica de
Distribuição em Portugal. A
digo de Empresa Portugue-
13 dígitos, o GTIN – Global
da Associação Nacional de
introdução da codificação
sa, foi atribuído pela GS1
Item Trade Number, que
Farmácias e um dos Mem-
levou a uma verdadeira
Portugal à Nestlé Portugal:
identifica o produto e é
revolução comercial
5601001.
transportada pelo código
O CEP é constituído
de barras.
bros Fundadores da GS1 Portugal-CODIPOR
Em Reunião de Direcção foi aprovada a atribuição do
título de Associado Honorário a João Lopes Ribeiro.
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Quando imaginamos um acompanhamento perfeito para o
jo, mais encorpado e rico pode ser o vinho.
vinho, lembramo-nos quase sempre de queijo. Sem explicações
E porque todos os pretextos são válidos para desfrutar do imenso
científicas, sabe bem ir saboreando uma fatia de queijo com pão e
prazer que os queijos e os vinhos proporcionam - desde um simples
degustar um bom vinho.
encontro com os amigos até uma celebração especial -, prepare-se
E, se pensa que este hábito de desfrutar do queijo na companhia de um bom vinho é recente, engana-se. A história poderá comprovar
para descobrir um mundo de ligações prefeitas com os queijos da Saloio e os vinhos da Sogrape.
que, em tempos idos, era com vinho que se acompanhava o queijo, criando-se, assim, um equilíbrio intenso.
Fundada em 1942 por Fernando van Zeller Guedes, a Sogrape
aproxima tanto do prazer real quando saboreamos estas duas
Vinhos - Sociedade dos Grandes Vinhos de Mesa de Portugal foi
iguarias.
criada com a ambição de dar a conhecer ao mundo os vinhos por-
Como dois velhos amigos, o queijo e vinho complementam-se
Actualmente, a empresa é liderada pela terceira geração da
ta aprender a seleccionar, saborear e combinar estes dois mundos
família fundadora e está posicionada como uma das empresas de
tão distintos, mas que casam tão bem.
vinho mais relevantes na Península Ibérica, detendo mais de 1300
Desde a simplicidade de uma fatia de queijo até ao mais sofisti-
hectares de vinha nas principais regiões vitivinícolas portuguesas,
cado fondue ou soufflé, o queijo é um alimento muito versátil. Con-
na Argentina, na Nova Zelândia e no Chile. Em Portugal é uma mar-
sumido pelo homem há mais de quatro mil anos, este alimento tem
ca incontornável.
suas histórias e tradições e estar a par de todas as novidades.
Com sabores, aromas e texturas diferentes, o queijo e o vinho são também uma agradável surpresa quando se juntam à mesa. Conheça o portfólio de produtos da Saloio e da Sogrape e tire proveito do melhor destes dois mundos.
tugueses.
na perfeição, permitindo infinitas combinações. No entanto, impor-
hoje tantas variedades que é difícil conhecer todos os tipos, todas as
Gourmet | Uma dupla perfeita
Sogrape Vinhos: Uma garrafeira para o mundo
Seja como for, é incrível como o imaginário gastronómico se
A Sogrape Vinhos tem um portfólio de marcas de prestígio que vão ao encontro das necessidades dos vários mercados - Mateus,
Também o vinho, considerado a bebida dos Deuses, é rei e se-
Sandeman, Offley, Ferreira, Gazela, Grão Vasco, Mateus, Quinta dos
nhor à mesa. Obtido a partir da fermentação das uvas, é consumido
Carvalhais, entre outras marcas reconhecidas de importantes de-
há mais de oito mil anos, fazendo parte de inúmeras tradições. Hoje
nominações de origem.
em dia, é considerado o melhor companheiro do queijo.
Os vinhos que a Sogrape leva aos quatro cantos do mundo são
De um modo geral, combinam-se queijos com vinhos da sua
os herdeiros legítimos do clima, da geografia e das antiquíssimas
região de origem. Mas não é obrigatório seguir esta norma, pois
tradições de quatro regiões vinícolas portuguesas – o Douro, a Bair-
conseguem-se combinações muito originais com queijos e vinhos
rada, o Dão e o Vinho Verde. Aqui, a Sogrape Vinhos colhe as uvas
de regiões diferentes. Por exemplo, quanto mais fresco é o queijo,
das mais nobres castas, que pacientemente transforma em grandes
mais seco e frutado deve ser o vinho e quanto mais duro for o quei-
vinhos, nas adegas e nos centros de vinificação que possui.
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Queijo Saloio: A arte do queijo tradicional
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Perna de peru com especiarias e romã
Fundada em 1968, a Saloio apresenta-se ao mercado sob a assinatura “A arte do queijo tradicional”, conjugando a tradição - das receitas e dos sabores - e a qualidade assegurada pelo controlo rigoroso de factores de produção. A empresa produz e comercializa queijos tradicionais portugueses a partir de duas unidades de produção: Ponte do Rol/Torres Vedras e Pego/Abrantes, contando com o esforço de 150 funcionários. Com um portfólio alargado de produtos, a marca da Saloio está presente nos segmentos de queijo curado e especialidades, queijo fresco, requeijão, ralados e fundidos, com uma transformação de 150 mil litros de leite. No segmento de curados, destaca-se com a comercialização dos produtos da marca Palhais. Para a Saloio, a inovação é um vector estratégico que alia os conceitos de tradição à modernidade, prazer e conveniência, nunca esquecendo as preocupações dos consumidores associadas à saúde e nutrição. Esta visão levou a empresa a ser admitida em 2008 na Rede PME Inovação da COTEC, Associação Empresarial para a Inovação. Já antes, em 2003, a empresa recebeu a Certificação da Qualidade (norma ISO 9001:2000), um reconhecimento atribuído à Queijo Saloio pelo SGS ICS (Serviços Internacionais de Certificação) e regularmente renovado até à data. Também, em 2009, foi-lhe atribuída a Certificação Ambiental (norma ISO 14001). Actualmente, os queijos da Saloio chegam a todo o território nacional, estando a marca ainda presente além fronteiras em cerca de 16 países, nomeadamente França, Alemanha, Espanha, Angola e Moçambique.
Receita da autoria de Maria Leonor Sousa, responsável pelo Instituto Culinário Vaqueiro.
Ingredientes perna de peru desossada Sal q.b. pimenta preta de moinho q.b. 50 g de bacon em cubos 1 colher de sobremesa de curcuma (açafrão das Índias) 1 colher de chá de gengibre em pó 1 colher de chá de noz moscada
1 colher de chá de coentros em pó 1 colher de café de cominhos 1/2 colher de café de cravinho em pó 1 colher de sobremesa de sementes de funcho 2 cebolas grandes 60 g de Vaqueiro 1 couve chinesa 1 dl de vinho branco queijo Palhais Gourmet q.b. 1 romã
Preparação Comece por temperar a perna de peru com sal e pimenta preta moída na altura. Seguidamente, recheie com os cubos de bacon e até com fio de cozinha de modo a dar-lhe a forma de rolo. Junte todas as especiarias, barre a carne com a mistura e descasque as cebolas e corte-as em gomos largos Depois, derreta a Vaqueiro num tacho e aloure a perna de todos os lados. Adicione as cebolas e reduza o calor deixe cozinhar tapado até a cebola estar mole. Entretanto, regue com o vinho, junte a couve chinesa cortada em tiras largas e deixe cozinhar sobre lume brando até a carne estar tenra. De seguida, abra a romã e separe os bagos. Quando a carne estiver quase pronta, ligue o grelhador do forno. Corte fatias de queijo Palhais Gourmet, coloqueas sobre a carne e leve ao forno até o queijo começar a derreter. Sirva a carne salpicada com os bagos de romã e acompanhe com arroz solto.
Receita para 6 a 8 pessoas
Queijo a sério para barrar
Mateus Rosé com distinção
A Saloio acaba de lançar
Mateus Rosé Sparkling
uma nova gama de produ-
foi distinguido, este ano,
tos – Queijo Cremoso –,
com medalha de ouro
entrando assim num novo
no Concours Mondial
segmento de mercado.
de Bruxelles. É um vinho
Disponível nas variedades
espumante bruto que
Palhais Cremoso, Alavão
prima pelo seu estilo jovem
Cremoso, Moinho Cremoso
e fresco, mantendo-se fiel à
e Regional Cremoso, esta
reputação da marca. O seu
nova linha foi criada a
charme e elegância dão
pensar no consumidor e
um toque efervescente a
nas mais variadas ocasiões,
qualquer ocasião, sendo
desde as mais simples até
ideal para momentos de
às mais sofisticadas.
celebração.
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Agenda 26 Jan Formação GS1 BarCodes – Introdução Se acabou de se associar à GS1 Portugal, e quer saber tudo sobre Codificação e Códigos de Barras, esta é a formação indicada. Saiba porquê e como codificar os seus produtos. Prepare-se para vender nos supermercados e grandes superfícies.
GS1 Portugal no Fórum Empresarial da Região de Aveiro
A primeira base de dados nacional sobre composição de alimentos
A GS1 Portugal apoiou
Roadshow GS1 Portugal passou por Braga A edição que fechou o
A 28 de Outubro teve
GS1 Roadshow System 2010
Região de Aveiro, organizado
lugar a 3ª reunião de trabalho
teve lugar em Braga, a 25 de
pela Associação Industrial
da Rede Portuguesa sobre
Novembro, numa parceria
do Distrito de Aveiro (AIDA).
Composição de Alimentos,
com a AIMinho – Associação
Subordinado ao tema “As PME
promovida pelo Instituto
Empresarial.
e o Crescimento da Economia”,
Nacional Dr. Ricardo Jorge
Subordinada ao tema
realizou-se a 4 de Novembro,
(INSA) e pela GS1 Portugal.
“Como optimizar as suas rela-
o 2º Fórum Empresarial da
16 e 31 Mar
no Centro Cultural de Ílhavo.
O encontro, que decorreu
ções comerciais”, nesta edição
O fórum, que tem o Alto
no Museu do Oriente (Lisboa)
a GS1 Portugal voltou apostar
Patrocínio de Sua Excelência
e foi transmitido em directo no
em casos práticos de aplicação
o Presidente da República,
website da GS1 Portugal, foi
do Sistema GS1, através das
reuniu o tecido empresarial
composto por várias sessões de
apresentações de 4 parceiros
Formação GS1 DataBar Uma ferramenta para a Rastreabilidade O GS1 DataBar é especialmente adequado para a marcação de produtos frescos e perecíveis. Venha conhecer as mais-valias desta simbologia a implementar até 2014.
e os agentes económicos
trabalho com vista a concreti-
tecnológico: CMC-ID, Generix,
da Região, promovendo um
zar mais uma etapa no esforço
Indra/TI, Markem-Imaje, Risa e
espaço de debate alargado,
nacional de criação da primeira
Sybase. Esta é a segunda edi-
no qual foi analisado o actual
base de dados nacional inte-
ção realizada este ano, sendo
cenário económico-financeiro
grada, em regime de multi-
que a primeira teve lugar em
e definidas novas estratégias
parceria, sobre composição de
Aveiro.
de actuação que permitam
alimentos.
17 e 31 Mar
The global language of business
CALENDÁRIO DE FORMAÇÃO GS1 Codificação e Identificação por Rádio Frequência 1º SEMESTRE 2010
O Roadshow GS1 System
ultrapassar as dificuldades
teve início em 2008, com
sentidas pelas empresas nos
acções no Arquipélago dos
últimos anos.
Açores e da Madeira. Em 2009 prosseguiu com edições em Viseu, Leiria e Évora.
Formação GS1 GDSN Tenha dados de qualidade e actualize as suas bases de dados em tempo real com a GS1 GDSN.
Normas Globais para Identificação Automática
Normas Globais para Identificação por Rádio Frequência
As datas do 2º trimestre podem sofrer alterações. Confirme em www.gs1pt.org
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The global language of business
CALENDÁRIO DE FORMAÇÃO GS1 Comércio Eléctrónico e Sincronização de Dados 1º SEMESTRE 2011
Normas Globais para Mensagens Electrónicas Comerciais
Normas Globais para Sincronização de Dados
As datas do 2º trimestre podem sofrer alterações. Confirme em www.gs1pt.org