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Índice 06 Breves 15 Dossier | Congresso Nacional GS1® Portugal 2011 30 Identidade Corporativa | Nova Arquitectura de Marca GS1 32 Corporativo | Projecto Housekeeping: Organização 35 Institucional | Novo Modelo de Quotização 36 Os Nossos Associados | Ricoxete 38 Saber com Sabor | Iniciativa Lunch & Learn 40 Gourmet | Chocolate: Sabor com Saúde? 44 Agenda 45 Directório de Parceiros Tecnológicos
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Entrevista: Alexandre Soares dos Santos Presidente do Conselho de Administração da Jerónimo Martins
12 Entrevista: Miguel Lopera Presidente e CEO da GS1 Global Office
15 Dossier Congresso Nacional GS1 Portugal 2011: "[de] coding the Future Value Chain"
Propriedade: GS1 Portugal - Rua Prof. Fernando da Fonseca, 16 Escritório II – 1600-618 Lisboa | T: 217 520 740 | F: 217 520 741 | website: www.gs1pt.org email: comunicags1@gs1pt.org, marketing@gs1pt.org Director: João de Castro Guimarães | Conselho Editorial: Fernando Ereio, João de Castro Guimarães, Luís Moutinho, Manuel Sousa Pinto, Paulo Gomes Chefe de Redacção: Beatriz Águas | Redactor Principal: Cláudia Rocha | Publicidade: Leonor Vale Edição: Publichance, Serviços de Consultoria de Comunicação, Lda. | Rua Castilho 5, 5º andar 1250-066 Lisboa | T. 213 583 098 Projecto Gráfico: Fernando Coelho | Produção: Light Ideas, Consultoria de Comunicação | T: 912 135 990 | Impressão: Fernandes & Terceiro, SA Publicação Bianual | Tiragem: 7.000 exemplares | NRICS: 124971 | Depósito Legal: 245212/06 A revista GS1 Portugal Magazine é distribuída gratuitamente a todas as Empresas Associadas da GS1 Portugal CODIPOR "A GS1é uma marca registada da GS1 AISLB"
A nossa escolha... Um livro: “The New Normal” de Peter Hinssen Nos últimos 25 anos a tecnologia chegou às mãos dos Consumidores. Nos próximos 25, veremos a tecnologia como parte do quotidiano. O Digital tornou-se o Novo Normal. A ideia que deu origem ao conceito “The New Normal” (O Novo Normal) é muito simples: “Percorremos apenas metado do caminho”. Este livro é sobre todas as coisas a que chamamos “digital” e sobre como os avanços na tecnologia estão a criar um “novo normal”, onde o relacionamento com os Consumidores está a acontecer cada vez mais no mundo digital. A tecnologia já não é apenas um facilitador, mas um ambiente. Os negócios terão de se reinventar para criar novos modelos, mais interactivos.
Nesta edição... “A minha mensagem chave é que a GS1® Portugal está cheia de energia para ajudar as Empresas Portuguesas, os Consumidores e o País a serem mais eficientes, assim como a trabalhar em parceria para recuperar a economia.”
“A sensibilização das PME’s para adopção das Normas GS1 é importantíssima. O papel da GS1 tem muito a ver com o aconselhamento dos empresários, ajudando-os a obter eficiência nos seus negócios”.
Miguel Lopera Presidente e CEO da GS1 Global Office
Carlos Oliveira Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação
“A grande constante deste e de todos os tempos é a mudança. A nível micro e macro. Ou mudamos por nos próprios, ou alguém nos forçará a mudar por imposição externa e com custos elevadíssimos”.
“Sou do tempo em que os códigos de barras não existiam e sei bem a revolução que introduziram na gestão de stocks, de inventário e na experiência de compra ao nível da rapidez nos checkouts."
Marcelo Rebelo de Sousa Professor Catedrático da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
Alexandre Soares dos Santos Presidente do Conselho de Administração do Grupo Jerónimo Martins
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Breves
Gestão da Informação para Nutrição e Segurança Alimentar 4ª Reunião PortFIR A 27 de Outubro teve lugar a 4ª Reunião Anual PortFIR (Rede Portuguesa sobre Composição de Alimentos e Rede Portuguesa sobre Informação Microbiológica de Alimentos). Este encontro, promovido pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) e pela GS1® Portugal, foi subordinado ao tema "Gestão da Informação para Nutrição e Segurança Alimentar" e contou com as participações internacionais da European Food Information Resource (EuroFIR) e da European Food Safety Authority (EFSA). Ainda durante este dia, teve lugar uma reunião entre Paul Finglas, Director Executivo do EuroFIR e a GS1 Portugal.
Sincronização de Dados (GS1® GDSN) Data Pool da GS1 Portugal certificada
Os objectivos desta reunião foram comunicar os resultados do projecto e preparar os próximos trabalhos das duas Redes Nacionais de partilha de Informação sobre Nutrição e Segurança. O programa PortFIR visa a criação de um Portal
A GS1® PT Data Pool foi certificada pelo Drummond Group,
que incluirá bases de dados, sustentáveis e de qualidade
uma entidade internacional e independente de certificação de
reconhecida, sobre Composição de Alimentos, Contaminação
GDSN. Esta certificação permite à data pool portuguesa interagir
de Alimentos e Consumos Alimentares.
com as demais data pools certificadas a nível internacional. As data pools certificadas são catálogos electrónicos de dados normalizados, que asseguram a confidencialidade e integridade da informação do utilizador. A GS1 PT Data Pool é um dos elementos da Plataforma GS1 SyncPT: um projecto de sincronização de dados e uma resposta da Associação à necessidade de assegurar a fiabilidade das bases de dados que contêm informação comercial. Na origem desta Plataforma encontra-se a Rede Global de Sincronização de Dados (GS1 GDSN), que interliga parceiros comerciais através da uma rede de 30 data pools certificadas, fornecendo um único ponto de entrada dos dados. Assim, sempre que uma entidade actualiza a sua base de dados, a informação fica automaticamente disponível para todos os seus parceiros de negócios, que fazem parte da Plataforma.
Da esquerda para a direita: Maria Antónia Calhau (Coordenadora do Departamento de Alimentação do INSA); José Manuel Calheiros (Membro do Conselho Directivo do INSA); João de Castro Guimarães (Director Executivo GS1® Portugal)
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GS1 Magazine: O Grupo Jerónimo Martins (JM) é uma es-
clientes: elevada qualidade a preços sempre baixos. E mesmo com
trutura empresarial de base accionista familiar. Qual é, para
20 por cento das suas compras totais a serem feitas no exterior de
si, o peso dos valores da Família no posicionamento da sua
Portugal, o Pingo Doce comprou, nos primeiros nove meses deste
empresa? Que valores caracterizam a Cultura e a Identidade
ano, mais de 90 por cento dos legumes frescos em Portugal, 84
do Grupo e que o distinguem dos demais?
por cento dos hortícolas de conservação e mais de 70 por cento
Alexandre Soares dos Santos: Julgo que as empresas maiori-
da fruta fresca. Na área das carnes, trabalhamos com mais de 300
tariamente detidas por uma família acabam por ter um rosto mais
fornecedores nacionais, que representam centenas de pequenos
definido, com uma cultura mais forte e em que há, inevitavel-
produtores. No que diz respeito à carne de pequenos animais,
mente, uma transferência dos valores da Família para a Empresa.
de aves, de porco, de vitela, de ovino e de caprino, entre os 95 e
Muito recentemente, no âmbito de um questionário alargado ao
os 100 por cento são de origem nacional. Mesmo em categorias
qual responderam cerca de 600 Quadros do Grupo JM, de Portu-
como o peixe fresco, em que é conhecida a insuficiência estru-
gal e da Polónia, a esmagadora maioria afirmava que os valores do
tural da produção nacional para satisfazer as necessidades dos
Grupo se confundiam com aqueles que consideravam ser os va-
consumidores, mais de 40 por cento das compras são feitas em
lores da Família que detém a maioria do seu capital e que o facto
Portugal, tendo o Grupo celebrado contratos com 60 embarca-
de o capital do Grupo ser controlado por uma família faz com que
ções nacionais que pescam na costa portuguesa para as nossas
os valores sejam mais respeitados no dia-a-dia da actividade. E que
lojas. Nos lacticínios, temos uma parceria com uma cooperativa
valores são esses? No nosso caso, a Humanidade, o Mérito, o Em-
no Alentejo que agrega cerca de 40 produtores e fornece a maior
preendedorismo e o sentido de Cidadania. Valores que considero
parte do nosso leite de Marca Própria. Na padaria, mais de 90 por
serem muito nossos e que têm atravessado a história de Jerónimo
cento dos produtos que comercializamos são de fornecedores na-
Martins ao longo dos séculos.
cionais. O Grupo também investiu na criação de uma fábrica de
O Pingo Doce é conhecido por recorrer, preferencialmente,
massas frescas na Azambuja, que foi inaugurada em 2009, empre-
a fornecedores nacionais, muitos dos quais Micro e PME’s.
gando actualmente mais de 60 Colaboradores e que produz men-
Esta orientação faz parte do posicionamento/estratégia de
salmente mais de 650 toneladas de massa. Na área de mercearia
referência corporativa?
todo o azeite de Marca Própria à venda nas nossas lojas é 100 por
Sim. Quer em Portugal quer na Polónia, a nossa Política de Compras passa por privilegiar comprar nacional, sempre que possível
Entrevista | Alexandre Soares dos Santos
“Uma Sociedade Civil informada é uma condição para a Sustentabilidade de um País” Em entrevista à GS1® Magazine, o Presidente do Conselho de Administração do Grupo Jerónimo Martins considera que agora, mais do que nunca, a solidariedade, a intervenção cívica e a capacidade de unir esforços na procura de soluções, serão indispensáveis para ultrapassar o momento difícil que o País está a atravessar.
cento português, o mesmo se passando com o arroz carolino e com a sardinha em lata.
e em igualdade de circunstâncias. À luz desta orientação, 80 por
No que diz respeito às nossas importações, o país com maior
cento das compras que o Pingo Doce faz em Portugal são a em-
peso é claramente Espanha. Mais de 80 por cento das nossas im-
presas portuguesas e mais de 90 por cento dos produtos alimen-
portações são intra-comunitárias. Dos países extra-comunitários,
tares comercializados pela nossa cadeia polaca Biedronka provêm
o que assume maior peso é a Noruega, essencialmente por causa
de fornecedores polacos.
do bacalhau.
Em Portugal, trabalhamos com cerca de 1800 fornecedores na-
Em 1997 a Jerónimo Martins apostou na expansão para o
cionais, conhecemos bem as suas dificuldades e as oportunidades
mercado polaco e, dez anos depois, celebrava a sua 1000ª loja
que também existem e, acreditamos que a melhor forma de de-
neste país. Considera este modelo replicável noutros países?
fender, a médio e longo prazo, a produção nacional é contribuir
A nossa história na Polónia tem sido uma história de visão,
para o aumento da sua capacidade de crescimento e da sua com-
de capacidade de mudar e de aprender com os erros, de desen-
petitividade no mercado global.
volvimento de pessoas e, acima de tudo, de um enorme respeito
No entanto, como é evidente, para se poder comprar nacional,
pelo Consumidor, que queremos servir o melhor que sabemos. O
é preciso que se produza em Portugal e com as características
modo como o Grupo JM se internacionaliza não passa pela repli-
adequadas ao cumprimento da promessa do Pingo Doce aos seus
cação de modelos. Acredito que a nossa força vem justamente de
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nos darmos o tempo suficiente para compreender os mercados,
As elites académicas e intelectuais têm de se assumir também
blemas deixam de ser individuais para assumirem uma natureza
os hábitos alimentares e padrões de compra dos Consumidores,
como agentes transformadores da sociedade como um todo. Em
mais social. E é aqui também que os Empresários têm um papel a
O que o moveu para lançar uma organização tão impor-
o que nos permite aplicar esse conhecimento ao afinamento de
qualquer dos casos, penso que cabe às Universidades estabele-
desempenhar, desde logo dentro de casa, nas Organizações que
tante do ponto de vista da informação e da educação como é
uma proposta de valor verdadeiramente relevante e diferenciado-
cerem um patamar de exigência e contribuírem activamente para
lideramos e pelas quais somos responsáveis.
a Sociedade Francisco Manuel dos Santos?
ra. Mas, se é verdade que procuramos não replicar modelos, tam-
a formação de profissionais comprometidos com a melhoria con-
No Grupo JM, conscientes dos sinais que nos chegavam todos
A Sociedade Francisco Manuel dos Santos é o contributo e o
bém é verdade que capitalizamos na experiência acumulada e no
tínua, atentos ao que de mais avançado se faz no mundo em cada
os dias das enormes dificuldades pelas quais as nossas pessoas
legado que gostaria de deixar ao meu País, com o objectivo de
know-how desenvolvido para encurtar curvas de aprendizagem.
uma das áreas e intelectualmente honestos.
estão a passar, lançámos, em Junho deste ano, uma iniciativa de
podermos vir a ter uma sociedade civil mais informada e esclare-
miração pessoal pela Dra. Isabel Jonet e pela sua obra.
Agora que acabámos de anunciar ao mercado que a Colômbia
Considera que existe uma cultura de mérito em Portugal?
escuta activa dos Colaboradores que, encontrando-se em situação
cida, mais empenhada e actuante. No fundo, uma sociedade civil
será o nosso próximo destino de internacionalização, essa capaci-
Em minha opinião, não existe ainda uma cultura de mérito em
de verdadeira emergência social, quisessem partilhar connosco os
mais livre e, por isso mesmo, mais responsável que, para mim, é
Portugal, nem vejo que exista uma admiração sincera e desejável
seus casos e pedir-nos ajuda. Num mês, recebemos mais de 1000
uma condição indispensável para a sustentabilidade de um País.
pelos mais capazes e pelos mais bem sucedidos. Portugal conti-
pedidos de apoio, dos quais uma em cada quatro pessoas nos re-
Em 1985, a GS1® Portugal CODIPOR introduziu os Códigos
nua prisioneiro de um ressentimento em relação aos que se supe-
porta casos que avaliamos como muito graves e de necessidade
de Barras nos produtos de grande consumo, contribuindo
ram e conseguem ir mais longe. Os casos de êxito não funcionam
de resolução urgente. Disponibilizámos um fundo monetário para
para o desenvolvimento da Grande Distribuição em Portugal.
em Portugal como fonte de inspiração para os outros, como acon-
acudir a estes pedidos de ajuda e ajudar estas famílias a reequi-
Já pensou o que seria a vida dos nossos negócios sem o Có-
tece noutros países. Julgo que, também aqui, as empresas têm um
librarem-se. Este espírito de solidariedade com os nossos, que
digo de Barras?
papel muito importante a desempenhar, designadamente através
procuramos ir sempre aprofundando, existiu desde muito cedo
Sou do tempo em que os códigos de barras não existiam e
da implementação de bons métodos de identificação de talento
no nosso Grupo. Por exemplo, o Jerónimo Martins foi a primeira
sei bem a revolução que introduziram quer na gestão de stocks
e de desenvolvimento dos seus Colaboradores, garantindo que
Empresa em Portugal, por volta de 1921, a pagar Subsídio de Natal
e de inventário, quer na experiência de compra, designadamente
os melhores têm acesso a oportunidades de evolução e, conse-
aos seus Colaboradores e a criar uma Cantina nas suas instalações.
ao nível da rapidez nos checkouts. Parece uma tecnologia muito
quentemente, são compensados pelo seu crescimento pessoal e
Já nos finais da década de 50 tínhamos Colónias de Férias para os
simples, mas na verdade é bastante sofisticada, na medida em que
profissional.
filhos dos nossos Colaboradores, que só terminaram com a revo-
pressupõe a capacidade de comunicação de dados entre o leitor
lução que vivemos em Abril de 1974. Actualmente, quer em Por-
de códigos de barras e a base de dados informática que contém
tugal quer na Polónia, temos Colónias de Férias para os filhos dos
toda a informação importante sobre o produto. É hoje dificilmente
nossos Colaboradores de menores rendimentos.
imaginável operar uma loja de grande tráfego sem esta tecnologia.
dade para aplicar conhecimento adquirido vai-nos ser muito útil.
Qual é a sua opinião quanto ao nível de intervenção cívica que devem ter os Empresários no nosso País? A minha opinião é a de que ninguém, e desde logo também os Empresários, se pode demitir de contribuir para o Bem Comum.
Em termos de intervenção cívica nas comunidades envolven-
Para os comerciantes, a inexistência do código de barras signifi-
Julgo que é hoje inegável em Portugal que o Estado deixou de ter
tes, canalizámos, em 2010, mais de quatro milhões de euros para
caria certamente menos produtos na loja e, consequentemente,
Para além de Empresário, é também Presidente do Conse-
condições económicas para sustentar um Estado Providência. E é
o apoio a causas sociais.
menos vendas. Para os Consumidores, significaria uma experiência
lho Geral da Universidade de Aveiro. Quais os maiores desa-
aqui que se torna relevante falar do papel da sociedade civil e da
A preocupação com os outros, o combate ao desperdício e
fios colocados aos nossos estabelecimentos de ensino supe-
iniciativa privada no apoio aos mais carenciados. As empresas têm
uma melhor distribuição dos recursos são alguns dos objec-
Em 26 anos crescemos e hoje representamos cerca de
rior no sentido de formar futuros líderes que contribuam para
a responsabilidade de procurar empenhar-se no desenvolvimento
tivos que inspiram a organização do Banco Alimentar contra
7.000 empresas em todos os sectores de actividade. Que
o desenvolvimento económico do nosso País?
socioeconómico e ambiental das regiões onde desenvolvem a sua
a Fome. O Grupo JM tem uma participação muito importante
mensagem gostaria de deixar às Empresas Associadas da GS1
neste movimento.
Portugal?
de compra menos simples e muito menos rápida.
Penso que os dois principais desafios que se colocam às Uni-
actividade. Por falta de verdadeira independência entre o poder
versidades são: por um lado, voltarem-se para fora e pensarem
económico e o poder político em Portugal, temos vivido demasia-
É verdade que temos. Somos um Grupo Alimentar e o combate
Não é fácil dirigir uma única mensagem a empresas com per-
formas de se ligarem e de acrescentarem valor ao mundo empre-
damente na lógica do “cada um por si”, faltando-nos solidariedade,
contra a subnutrição e a fome é uma das causas centrais da nossa
fis tão diferentes. Mas nesta época de grandes dificuldades pelas
sarial, designadamente por via do desenvolvimento de trabalhos
intervenção cívica e capacidade de unir esforços na procura de
política de apoio às comunidades envolventes. É natural que nos
quais o nosso País está a passar, a minha mensagem é de espe-
de investigação com aplicação prática à resolução de problemas
soluções. Vivemos momentos de grandes dificuldades, com a
sintamos particularmente tocados por situações de privação de
rança e de apelo a que não desistam de Portugal e dos portugue-
das empresas e com vista à promoção da inovação; por outro
palavra “Crise” a sublinhar a desconfiança e o medo, desde logo
alimentos. Apoiamos o Banco Alimentar quer indirectamente,
ses, a que apostem na qualificação dos seus recursos humanos, se
lado, serem uma voz independente e respeitada, que desenvolve
do desemprego, que atinge já em Portugal mais de várias cen-
através da disponibilização da nossa rede de lojas Pingo Doce – a
mantenham atentos às grandes tendências de consumo e colo-
um pensamento crítico sobre as situações que preocupam o País
tenas de milhar de pessoas. É nestas alturas que se tem de exigir
maior do país – para a recolha de alimentos, quer directamente
quem os Consumidores no centro das suas estratégias e tomadas
e que contribui para o esclarecimento e a discussão informada.
das empresas maior responsabilidade. É aqui e agora que os pro-
por via das doações que também fazemos. Tenho uma grande ad-
de decisão.
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GS1® Magazine: Qual o papel da GS1® no quotidiano das
serviços de maior excelência no apoio aos clientes/Associados.
empresas, nos diferentes sectores em que actua? Miguel Lopera: Os standards e serviços GS1 estão a ajudar as
Porque é que as soluções GS1 para os sectores do Retalho,
empresas a transaccionar informação diariamente, o que permite
Sector da Saúde, Transportes e Logística são consideradas
que sejam mais eficientes e reduzam custos na cadeia de valor.
estratégicas para a organização?
Sabia que cada encomenda/nota de recepção/factura que é
São o cerne da cadeia de valor. Consegue imaginar um su-
transaccionada utilizando a Transferência Electrónica de Docu-
permercado sem códigos de barras? Ou uma cadeia de valor sem
mentos (EDI) permite reduzir custos na ordem dos 45 a 50 euros,
EDI? A GS1 considera estratégico conquistar novos
dependendo do país europeu em questão?
sectores? Existem projectos em desenvolviQual é a actual orientação estratégica
mento nestas áreas?
da GS1? A Visão da GS1 é a de um mundo onde os produtos e informação relacionada se movimentam com eficiência e segurança na cadeia de valor, para
Embora a nossa principal prioridade seja os nossos sectores nucleares, estamos a
“Estou muito satisfeito com as oportunidades que temos à nossa frente em Portugal”
expandir-nos para novos sectores que complementam o serviço que fornecemos aos nossos actuais clientes. Estamos
benefício dos negócios e dos Consumi-
a começar a trabalhar com a Indústria Au-
dores.
tomóvel e de Componentes e na área dos
Assim, focamo-nos em 4 pilares estra-
Serviços Financeiros.
tégicos: (1) o Sistema GS1 (Identificação de
Apercebemo-nos que os nossos standards,
Produtos e EDI); (2) ajudar as empresas a tra-
serviços e rede global de Organizações Membro
balharem com dados de qualidade; (3) permitir a visibilidade dos produtos na cadeia de valor; (4) permitir às
GS1 são tremendamente interessantes para estes sectores.
empresas uma maior proximidade com os Consumidores. A visibilidade é o conceito base que possibilita processos como
Em termos de Inovação & Desenvolvimento, que novas
a rastreabilidade de bens alimentares, a luta contra a contrafacção
soluções estão a ser introduzidas pela GS1 para os utiliza-
de medicamentos e de outros produtos. Até agora temos desen-
dores do Sistema?
volvido standards e serviços B2B (Business-to-Business). Mas neste
Como já referi, estamos a trabalhar em inovações que se ba-
momento, estamos a expandir-nos para uma abordagem B2C
seiam no mundo da internet. No cerne da Visibilidade, temos os
(Business-to-Consumer), alavancando o mundo da internet e dos
nossos standards EPC/RFID (Identificação por Rádio Frequência).
telemóveis.
No mundo B2C, estamos a expandir os nossos standards e ser-
No que respeita aos nossos sectores nucleares, estes são: Re-
viços, de forma a oferecer informação digital que seja autêntica
talho e Bens de Consumo, o Sector da Saúde e o de Transportes
(fornecida pelo detentor da marca). Informação digital errada so-
e Logística.
bre um produto no mundo da internet é uma questão de grande importância para os detentores de marcas.
Houve uma mudança no core business da GS1? É seguro afirmar que a organização está mais orientada para o serviço ao cliente/Associado?
O actual cenário económico é uma ameaça ou uma oportunidade para o negócio da GS1?
O nosso core business é o Sistema GS1. As mudanças que ocor-
Lamentamos a crise económica, mas para uma organização
reram vão no sentido de um maior enfoque no fornecimento de
que traz eficiência e escala para a cadeia de abastecimento, a
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situação actual é uma oportunidade para todas as empresas serem mais eficientes, reduzirem custos e serem mais competitivas.
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Algum detalhe/questão que considere relevante acrescentar? Estou muito feliz por voltar a Lisboa, onde passei muitos dias
O Mercado português é atractivo para o negócio da GS1? A
inesquecíveis com os meus colegas, amigos e clientes.
crise actual pode travar a utilização das vossas soluções pelos Associados portugueses? Fui responsável por algumas divisões da Procter & Gamble em Portugal há vários anos. Trabalhei e vivi temporariamente durante algumas semanas em Lisboa. Conheço bem o mercado. Portugal
Cortesia Diário Económico Um excerto desta entrevista foi publicado na edição de 10 de Novembro.
tem fabricantes e retalhistas sofisticados que precisam dos standards GS1. A nova equipa de gestão da GS1 entende isso e tem dado grandes passos para oferecer cada vez mais serviços às empresas. Estou muito satisfeito com as oportunidades que temos à nossa frente em Portugal. Como imagina o futuro da GS1? A GS1 já é uma organização altamente influente. E acredito que daqui a cinco ou dez anos será a organização mais influente a possibilitar o comércio global e local. Qual a mensagem que espera deixar no congresso de hoje? A minha mensagem chave é que a GS1 Portugal está cheia de energia para ajudar as Empresas Portuguesas, os Consumidores e o País a serem mais eficientes, assim como a trabalhar em parceria para recuperar a economia.
Cerca de 400 congressitas estiveram no Museu do Oriente no dia 10 de Novembro, para descobrirem como o Sistema GS1® pode potenciar a eficiência dos seus negócios, num evento que contou com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República.
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Sessão de Abertura | “A GS1® Portugal mantém-se no caminho certo que traçou há 26 anos” Na abertura deste congresso, a GS1, a nível nacional e internacional, apresentou-se como uma organização preparada para os desafios do futuro, mas alicerçada nos mesmos valores que inspiraram a sua fundação: desenvolver, melhor do que ninguém, standards que potenciam a eficiência das cadeias de valor.
«As minhas primeiras palavras são de agradecimento pela vossa
que sejam mais eficientes e re-
presença no Congresso Nacional da GS1 Portugal. Atingimos um
duzam custos na cadeia de valor.
número notável de inscrições num contexto de enorme retracção.
Por exemplo, através do recurso
Sabíamos que se tratava de um evento de risco, mas acreditámos
às Normas GS1 para o Comércio
na proposta de valor que aqui trazemos. Muito obrigada a todos
Electrónico, é possível poupar
por acreditarem também».
entre 45 a 50 euros em cada processo de facturação». Foi com estas palavras que
Sobre a crise económica
Paulo Gomes, Presidente da
que Portugal está a viver, Miguel
GS1 Portugal, abriu os traba-
Lopera encara a situação actual
lhos do Congresso Nacional
como uma oportunidade para
GS1 Portugal, que pela sua di-
aumentar a eficiência das empresas, reduzindo custos e aumentan-
mensão, oradores e temáticas
do a competitividade.
Da esquerda para a direita: Miguel Lopera (Presidente e CEO da GS1 Global Office); João de Castro Guimarães (Director Executivo da GS1 Portugal); Luís Moutinho (Vice-Presidente da GS1 Portugal); Paulo Gomes (Presidente da GS1 Portugal); José Maria Bomnatí (CEO da GS1 Espanha AECOC).
mas um desígnio nacional para o
também bons exemplos em Portugal. No mercado interno temos
«Lamentamos a crise económica, mas para uma Organização
qual apelo à vossa colaboração».
sido precursores na utilização de um conjunto de normas e de tec-
que traz eficiência e escala para a cadeia de abastecimento, a situa-
Para Carlos Oliveira, não existem
nologias que nos permitiram tornar mais eficientes, portanto se há
ção actual é uma oportunidade para todas as empresas serem mais
“receitas mágicas” para resolver as
algum desafio a fazer quer à GS1 quer aos seus Associados, é que
eficientes, reduzirem custos e serem mais competitivas. A Direcção
questões da competitividade e do
Portugal e as empresas portuguesas tenham um papel ainda mais
todas as comunidades, desde
da GS1 Portugal já compreendeu isto e está a trabalhar em parceria
crescimento económico, «mas é
forte naquilo que são os Standards do Futuro».
os Associados, ao Meio Empre-
com todos para esta recuperação económica», reiterou.
algo que tem de acontecer em par-
abordadas, foi o evento mais importante para a Associação nos últimos anos. «A razão deste Congresso é evidenciar perante
sarial, Político e Académico, que
«A minha mensagem chave é que a GS1 Portugal está cheia de
ceria com os Trabalhadores, com as
O Secretário de Estado sublinhou os benefícios que as Pequenas
nos mantemos no caminho certo que traçámos há 26 anos, desde
energia para ajudar as Empresas Portuguesas, os Consumidores e o
Empresas, com os Parceiros Sociais
e Médias Empresas retiram da adopção destas práticas, que se con-
a fundação da CODIPOR: desenvolver standards para qualquer ca-
País a serem mais eficientes».
e, obviamente, com o Governo».
vertem em ferramentas para aumentar a competitividade. «A sensi-
deia de valor melhor do que ninguém, garantindo a integridade do Sistema GS1».
bilização das PME’s para adopção destas normas é importantíssima, Palavras viradas para o futuro e de mobilização marcaram a in-
Assim, na visão de Carlos Oliveira,
e a GS1 tem aqui um papel muito relevante a desempenhar. O papel
tervenção do Secretário de Estado do Empreendedorismo, Com-
«este é o momento ideal para a partilha de boas práticas. A exis-
da GS1 Portugal, enquanto especialista nestas áreas e representante
Miguel Lopera, Presidente e CEO da GS1 Global Office, forne-
petitividade e Inovação, Carlos Oliveira. «Acreditamos que depois
tência de associações globais como a GS1 tem um valor enorme
oficial do Sistema Internacional de Normas GS1, tem muito a ver
ceu alguns números que demonstram a eficiência do Sistema GS1.
deste período de ajustamento a que Portugal e a Europa estão
para as empresas nacionais, pelo facto de permitirem que as boas
com a formação e aconselhamento dos Empresários, ajudando-os a
«Os Standards e Serviços GS1 estão a ajudar empresas em todo o
obrigados, possamos em breve falar de crescimento e desenvolvi-
práticas, quer executadas em Portugal, quer noutros países, pos-
identificar e aplicar as normas que podem gerar eficiência nos seus
mundo a transaccionar informação diariamente, o que permite
mento da Economia. Um desígnio que não é apenas do Governo,
sam ser partilhadas. Algo de que necessitamos e algo de que temos
negócios».
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Sessão Paralela | A GS1® nas Boas Práticas Colaborativas As Boas Práticas Colaborativas são hoje, mais do que nunca, uma área de destaque para a GS1. O objectivo é promover serviços que acrescentem valor e prestem um melhor serviço aos Associados e Consumidores.
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Sessão Paralela | Standards GS1® nos Transportes & Logística
O Sector dos Transportes & Logística é considerado um campo fértil para a utilização das Normas GS1. Os Standards GS1 permitem aos Fornecedores, Retalhistas e Operadores Logísticos colaborarem e partilharem informação sobre a cadeia de valor.
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Sessão Paralela | Standards GS1® no Sector da Saúde Melhorar a segurança do paciente, garantindo os seus direitos e a eficiência da cadeia de valor foram as principais conclusões do debate nesta Sessão Paralela. Os Standards GS1 permitem aos operadores gerirem de forma mais eficaz os dados que circulam nas cadeias de valor.
Garantir a segurança do pa-
contrafeitos entrarem na cadeia
ciente e a eficiência da Cadeia
legal de Distribuição. Nesse sen-
de valor deste sector, foram os
tido obriga à existência: de um
temas discutidos nesta Sessão
dispositivo de segurança, ou
Paralela. Os Cinco Direitos do
seja, um identificador na emba-
Paciente: (1) o Paciente certo, (2)
lagem secundária que permita
com o Medicamento correcto,
verificar a autenticidade do me-
(3) administrado na dose certa,
dicamento (só se aplica a medi-
(4) pela via adequada, (5) no
camentos com receita médica);
momento exacto, constituíram
maior número de requisitos pa-
o núcleo à volta do qual se de-
ra controlo e inspecção de fábri-
senvolveram as intervenções do
cas de substâncias activas e de
painel dedicado aos Standards
requisitos de rastreabilidade nos
GS1 no Sector da Saúde – um painel constituído pelas Organizações
distribuidores. E, finalmente, tornará obrigatório que os fabricantes
mais relevantes do sector e moderado por Leonor Vale, Respon-
e distribuidores reportem qualquer suspeita de medicamento con-
sável pela Área Comercial e Serviço ao Associado da GS1 Portugal.
trafeito. Uma resposta a esta Directiva poderá ser o código 39 comple-
Autoridade Nacional dos Medicamentos e Produtos de Saúde
mentar «que permite o acesso a bases de dados com informação
I.P (INFARMED)
sobre lote, validade e preços, mas que ainda não foi implementado devido aos seus custos na Distribuição Grossista e Indústria
Hélder Mota Filipe, Vice-Presidente do INFARMED, apresentou
Farmacêutica».
o enquadramento legal actual da codificação dos medicamentos
A solução GS1 é o código bidimensional GS1 DataMatrix, que
e produtos de saúde em Portugal. «O código 39 marcado nas em-
transporta a mesma informação do código 39 complementar, com
balagens dos medicamentos representa o número de registo da
a vantagem de ser um código de barras global, não apenas adequa-
apresentação do medicamento e respectiva tradução em código
do ao mercado português e com mais dados adicionais.
de barras».
«Considero muito importante e vejo com muito bons olhos a
No entanto, a nova Directiva Europeia sobre Medicamentos fal-
parceria com a GS1 Portugal em futuros desenvolvimentos, quer
sificados pode vir a alterar este sistema de codificação. Esta directiva
para codificação de medicamentos, quer de dispositivos médicos»,
tem como objectivo reduzir ao máximo o risco de medicamentos
concluiu.
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GS1® MAGAZINE | 29
Associação Nacional de Farmácias (ANF)
Contudo, chamou a atenção que este projecto envolve
Na sua intervenção, Paulo Duarte,
Secretário-Geral
custos para todas as partes e
da
requer a definição de estruturas
ANF, apresentou o tema da co-
de gestão entre os principais
dificação de medicamentos na
stakeholders. O apoio dos Go-
perspectiva das farmácias.
vernos e da Comissão Europeia
«A nossa principal prioridade
é fundamental para cumprir
é a segurança dos doentes. Mas
os requisitos de integridade da
para garantirmos os direitos dos
embalagem na cadeia de distri-
pacientes, é muito importante
buição e verificação no ponto
assegurar uma Rastreabilidade
de dispensa. «A codificação e serialização das embalagens através
e Farmacovigilância que sejam
do código 2D GS1 DataMatrix é actualmente a única tecnologia de
eficazes no combate à contra-
identificação que poderia ser implementada em todos os produtos
facção e à fraude nos receituários. Também se impõe a desburocra-
dentro de 3 a 5 anos. A solução global GS1 é a opção», afirmou.
Painel "Standards GS1 no Sector da Saúde". Da esquerda para a direita: Lina de Sousa (Consultora da GS1 Portugal para a Área dos Cuidados de Saúde); Pedro Duarte de Almeida (Representante da APORMED); Paulo Duarte (Secretário-Geral da ANF), Heitor Costa (Director Executivo da APIFARMA); Hélder Mota Filipe (Vice-Presidente do INFARMED); Leonor Vale (Responsável pela Área Comercial e Apoio ao Associado da GS1 Portugal).
Associação Portuguesa de Empresas de Dispositivos Médicos
GS1 Portugal (CODIPOR – Associação Portuguesa de Identifica-
(APORMED)
ção e Codificação de Produtos)
tização e agilização de procedimentos, que tornem mais eficiente o circuito dos dados sobre o paciente». Para alcançar estes objectivos, em Março de 1999, a ANF apre-
- Um sistema de Standards para a Identificação, Captura e Partilha de informação única e irrepetível, permitindo uma visibilidade
sentou uma proposta ao Ministério da Saúde, no sentido da imple-
total no circuito da cadeia de valor; «No Bar Code, No Business»,
Sendo a cadeia de valor de cuidados de saúde extensa e com-
«Acreditamos que o Sistema de Codificação a ser implementado
foi o mote que abriu a interven-
plexa foram identificadas pela GS1 três áreas críticas de intervenção:
pela nova Directiva Europeia deverá assegurar uma Identificação
ção de Pedro Duarte de Al-
rigorosa da embalagem do medicamento e dos seus dados adicio-
meida, Iberia Logistic Manager
- Segurança do paciente: As
nais».
mentação do código bidimensional GS1 DataMatrix.
- Uma oferta de serviços de suporte à implementação dos standards; - Uma oferta de soluções que podem ser adaptadas à realidade das cadeias de valor, da regulamentação, etc.
& Portugal CS da Medtrocnic e
falhas humanas acontecem e
A Rastreabilidade, especialmente em programas específicos de
representante da APORMED.
resultam em tratamentos adi-
Com a implementação do Sistema GS1 na área da Saúde, além
saúde, em que é necessário controlar com maior rigor a dispensa de
«Criámos esta frase, porque o
cionais. Também é necessário
de se garantir a segurança do paciente e a eficiência da cadeia
medicamentos aos doentes, também é um tema muito crítico. Este
volume de informação actual é
combater a contrafacção.
de valor, designadamente a fiabilidade dos dados, asseguramos a
sistema deve igualmente facilitar a desburocratização do circuito
tal que já não poderia ser gerido
de dispensa, facturação e comparticipação de medicamentos, pos-
manualmente».
sibilitando um maior rigor na validação e controlo do receituário. Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA)
- Rastreabilidade: Assegu-
“compliance” com todos os requisitos regulamentares, uma vez que
rar velocidade e rigor nas ope-
o Sistema da GS1 é já recomendado por muitas Entidades da área
Para a identificação de dispositivos médicos, o sistema em vigor
rações de recall. Assegurar in-
da saúde como:
a nível mundial é o UDI (Unique Device Identification). O UDI cria
formação sobre o percurso
- a Eucomed;
transparência, melhora processos, aumenta a eficiência e torna os
dos Produtos (origem e distri-
- a Comissão de Saúde do Conselho da Europa;
sistemas isolados inoperativos, nomeadamente ao nível do reem-
buição).
- a European Federation of Pharmaceutical Industries and Asso-
Na perspectiva de Heitor Costa, Director Executivo da
bolso, rastreabilidade, vigilância de mercado, registos clínicos elec-
- Eficiência e Produtividade
APIFARMA, «a uniformização da codificação a nível europeu é um
trónicos, recolhas de mercado, importação paralela, anti-contra-
da Cadeia de Valor: Elevada in-
projecto ambicioso e de longo prazo, que irá melhorar a segurança
facção, desenvolvimento, informação de qualidade e autenticidade.
da cadeia de distribuição e a segurança do doente. Fornece uma
«As UDI devem ser a chave de acesso a uma plataforma de dados
Neste sentido, a proposta de valor GS1 para a melhoria da segu-
No final da sua apresentação Lina de Sousa lançou o desafio à
oportunidade de construir novas relações estratégicas de longo
independente, onde todos os elos da cadeia de valor dos disposi-
rança do paciente e o aumento de eficiência da Cadeia de Valor dos
audiência de, em Portugal, vir a ser lançado o primeiro USER GROUP
prazo com os principais parceiros, permitindo melhorar a segurança
tivos médicos poderão aceder. Para esta plataforma, a GS1 e o seu
Cuidados de Saúde tem por base:
GS1 na área da Saúde.
do doente e a gestão da cadeia de distribuição».
Sistema de Normas são a solução».
ciations (EFPIA).
tervenção manual e processos administrativos complexos.
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Identidade Corporativa | Nova Arquitectura para uma Marca GS1® mais forte Porque as marcas são construídas um passo de cada vez, a GS1® desenvolveu uma nova Arquitectura de Marca que permite reforçar a experiência de visibilidade e comunicação com todos os Associados e stakeholders GS1. A marca GS1® foi criada há cinco anos, aquando da fundação de uma organização única e de alcance global: a GS1 (Global System One), resultado da fusão da European Article Numbering (EAN International), da Uniform Code Council (UCC) nos EUA e da Electronic Commerce Council of Canada (ECCC) no Canadá. Mas porque as marcas se devem ir renovando no sentido de responder aos novos desafios – e porque muito mudou no mundo nos últimos cinco anos – a GS1 Global Office trabalhou com especialistas de marketing de nove Organizações Membro GS1 (OM’s GS1) para desenvolver uma nova versão da Arquitectura de Marca GS1, que fosse ao encontro de um novo posicionamento estratégico e permitisse criar uma experiência de comunicação mais consistente com todos os Stakeholders da GS1 nos 150 países onde actua. Com esta nova Arquitectura de Marca, a GS1 está a alterar o seu foco de comunicação de uma estratégia de produto/tecnologia, para outra mais centrada em soluções e respostas às necessidades específicas das cadeias de valor multi-sectoriais.
Durante os últimos cinco anos foram desenvolvidas várias sub-marcas, tendo-se detectado o risco da diluição da marca corpo-
O logótipo que protege a marca
rativa. Assim, e até 2013, os logótipos das sub-marcas devem ser evitados e substituídos pela palavra respectiva, por exemplo: GS1
O logótipo GS1, assim como o nome “GS1,” são marcas regista-
BarCodes, GS1 eCom, GS1 GDSN, etc. Em 2013, todos os logótipos
das. O nome de uma marca, tal como o seu logótipo, são os ele-
das sub-marcas deverão ter sido eliminados dos materiais de comu-
mentos mais importantes de uma identidade corporativa. Como
nicação GS1, impressos e online.
tal, para assegurar a protecção da marca e o respeito pela sua pro-
Em todos os documentos importantes produzidos pela GS1
priedade intelectual, o logótipo GS1 passou a incluir o símbolo de
deve constar a frase: “A GS1 é uma marca registada da GS1 AISBL”
marca registada: ®. O mesmo símbolo é também utilizado sempre
(AISBL – Association Internationale Sans But Lucratif, em português,
que o nome/marca “GS1” seja mencionado pela primeira vez num
Associação Internacional Sem Fins Lucrativos).
texto. As OM’s GS1 continuam a utilizar os seus logótipos de país. Para além do aspecto de protecção da propriedade intelectual,
O logótipo GS1 deve estar sempre rodeado por uma zona branca, de forma a proteger a sua integridade visual. Nenhum outro ele-
considerou-se ser necessário um enfoque mais forte nas marcas
mento gráfico deve ser introduzido neste campo de protecção da
corporativas (GS1 e OM’s GS1).
marca.
ORGANIGRAMA - GS1 Portugal
JOÃO de CASTRO GUIMARÃES
DIRECÇÃO EXECUTIVA
INOVAÇÃO e STANDARDS
GESTÃO de PROJECTOS
SILVÉRIO PAIXÃO
JOÃO PICOITO
ARTUR ANDRADE
PRODUTOS, SERVIÇOS e SOLUÇÕES GS1
LUÍS PEIXOTO
MARCOS CARREIRA
NUNO MIRANDA
FILIPE ESTEVES
FINANCEIRA e SERVIÇOS PARTILHADOS
PAGAMENTOS
FACTURAÇÃO
SISTEMAS de INFORMAÇÃO
PEDRO LOPES
ANDRÉ CARREIRA
TIAGO ALMEIDA
JORGE HENRIQUES
MARKETING, COMUNICAÇÃO e RELAÇÕES CORPORATIVAS COMUNICAÇÃO
EVENTOS
BEATRIZ ÁGUAS
CLÁUDIA SILVA
DIOGO ALMEIDA
COMERCIAL e SERVIÇO ao ASSOCIADO SERVIÇO ao ASSOCIADO
ANGARIAÇÃO de ASSOCIADOS
LEONOR VALE
MANUELA PESSOA
SUSANA DUARTE
SUSANA INÁCIO
RH e FORMAÇÃO GS1
RECEPÇÃO
SERVIÇOS GERAIS
FILIPA PEIXOTO
CLÁUDIA OLIVEIRA
NUNO MOREIRA
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Novo Modelo de Quotização | Para uma maior equidade entre Associados Na Assembleia Geral de 2011 da GS1® Portugal, realizada a 31 de Março de 2011, foi aprovado um novo Modelo de Quotização, que entrará em vigor a 1 de Janeiro de 2012. O modelo que vigorou desde a fundação da Associação estabe-
aquelas cujo Volume de Facturação anual se situa acima dos
lecia uma quota fixa para todos os Associados da GS1 Portugal, quer
€1.000.000,00 participarão neste esforço de actualização dos valores
se tratasse de uma micro ou de uma grande empresa.
das quotas de forma muito reduzida, conforme se pode verificar
Esta é a primeira vez em 26 anos de actividade que a GS1 Portugal
através da tabela abaixo exposta.
efectua uma revisão do seu modelo de quotização, a qual foi decidida
Ainda assim, os valores em causa são significativamente inferi-
com o objectivo de promover uma maior equidade dentro do uni-
ores aos valores das associações empresariais de referência no nosso
verso dos seus Associados, indo, ao mesmo tempo, ao encontro dos
País, representando, no nosso caso, variações mensais entre os € 2,5
princípios da GS1 enquanto Organização privada, neutra, sem fins lu-
e os € 7,5.
crativos e orientada para o utilizador. Quem são os nossos Associados?
O Modelo de Quotização que entra em vigor a partir de Janeiro de 2012 introduz o Volume de Facturação da Empresa Associada como
Quando escalonadas pela sua dimensão (Volume de Facturação),
critério de segmentação, sobre o qual se aplicará o valor de quotiza-
a maior parte das Empresas que constituem o universo da GS1 Portu-
ção. Este Novo Modelo contém as seguintes premissas:
gal são Micro e Pequenas Empresas (84 por cento), 12 por cento são
• Redução de 20 por cento do valor da quota para cerca de 20 por cento dos nossos Associados, ou seja, para aqueles cujo Volume de Facturação é inferior ou igual a € 200.000,00; • Manutenção do valor da quota para 33 por cento dos nossos Associados, isto é, para aqueles cujo Volume de Facturação se situa entre € 200.000,00 e € 1.000.000,00.
Médias Empresas. Os restantes 4 por cento são grandes empresas que representam, de facto, algumas das maiores empresas do nosso País. No que respeita à tipologia de Sectores, o Alimentar continua a ser o mais representativo do universo associativo da GS1 Portugal, com quase 60 por cento. A razão é histórica e prende-se com o facto de ter sido este o primeiro sector, tanto a nível dos distribuidores como dos fabricantes de marcas, a implementar os Standards GS1
Os restantes 47 por cento das Empresas Associadas, ou seja,
1º Escalão
2º Escalão
em Portugal.
3º Escalão
4º Escalão
> € 1.000.000 e € 7.000.000
> € 7.000.000 e € 40.000.000
€ 300
€ 300
5º Escalão
«Estamos em crer que uma decisão desta natureza, durante os tempos de
Volume de Facturação Anual
€ 200.000
> € 200.000 e € 1.000.000
> € 40.000.000
crise que vivemos actualmente só pode ser bem recebida. Quero salientar que este novo Modelo de Quotização não
Quota anual até 2011
€ 300
€ 300
€ 300
tem em vista um aumento ou diminuição do lucro da GS1 Portugal, mas sim
-20%
0%
10%
20%
30%
€ 240
€ 300
€ 330
€ 360
€ 390
uma questão de equidade entre todos os nossos Associados», João de Castro
Quota anual até 2012
Guimarães, Director Executivo da GS1 Portugal CODIPOR.
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Num primeiro olhar, é apenas mais uma almofada, mas não se
«Em quatro anos vendi 5 mil almofadas, sem gastar um cên-
trata de uma almofada qualquer. O segredo está nos 1500 caroços
timo em publicidade». José Miguel Amorim considera-se um
de cereja revestidos por um tecido “favo de mel” de puro algodão
“homem dos sete ofícios” e não deixou nenhum pormenor ao
– uma alternativa ecológica e segura aos tradicionais sacos de
acaso. O seu cunho pessoal está presente nas elegantes embala-
água quente.
gens pretas. No seu interior podemos encontrar uma redacção
A história da Ricoxete teve início quando José Miguel Amorim
que a sua filha, então com oito anos, fez para a escola: “O Jardim
viu os filhos brincarem com as almofadas de caroços de
das Cerejeiras”, num papel preto, brilhante, com letras
cereja feitas pela avó. «Um dia ocorreu-me que
brancas.
se os meus filhos se divertiam tanto, também Um projecto com cariz social
poderia ser um produto interessante para outras pessoas». José Miguel Amorim, que já tinha sido designer em Jornais, estava então desempregado. «Foi preciso pensar em como chegar ao meu objectivo, minimizando os custos e optimizando
A limpeza dos caroços de cereja está a cargo dos reclusos do estabelecimen-
«O caminho não tem de ser linear. O que importa é chegar lá».
to prisional de Sintra. Já a produção das almofadas propriamente ditas está entregue às reclusas de Tires.
ao máximo as ferramentas de que dis-
«É uma experiência gratificante tra-
punha».
balhar com reclusos», diz.
E que ferramentas eram essas? Para ini-
«De certa forma, sinto que estou a co-
ciar o projecto só precisou de um computa-
laborar para sua reinserção». Uma parte do
dor portátil, de um telemóvel e vontade de vencer. Registou a patente e após muitos contactos, celebrou um
preço das almofadas está destinada aos reclusos. A 22 de Setembro, a Almofada de Caroços de Cereja da
acordo de abastecimento mensal de caroços de cereja prove-
Ricoxete foi distinguida com o 2º Prémio no European Innovation
nientes dos Balcãs «porque em Portugal não se produz cereja su-
Festival IF que, este ano, teve lugar em Talin, na Estónia.
ficiente para consumo interno».
Planos para o Futuro? José Miguel Amorim já está a pensar na internacionalização do seu projecto, nomeadamente nos merca-
Ricoxete | Não é uma almofada como as outras Já lhe chamam o “Rei dos Caroços de Cereja”. José Miguel Amorim estava desempregado quando, há quatro anos, fundou a Ricoxete. Em Setembro foi distinguido pelo IF LAB em Talin com o 2º lugar e uma menção honrosa pela sua almofada de caroços de cereja.
A escolha recaiu sobre os caroços de cereja por facilitarem a
dos do Brasil e da Rússia, onde não existem cerejas e, por isso, este
retenção de calor. Basta um ou dois minutos no microondas para
seria considerado um produto algo exótico. «O meu objectivo é
a almofada de caroços de cereja estar pronta para utilizar. Trata-se
enviar um contentor de 10 mil almofadas para o Brasil e para a
de um produto 100 por cento natural, biológico, biodegradável
Rússia».
e hipoalergénio. «É um produto lavado com água e sal e seco ao sol», explica José Miguel Amorim. E tal era a crença no seu projecto que, ainda antes de estar completamente construído, prescindiu do fundo de desemprego. «A única certeza que tinha era que os meus filhos me diziam que
E foi também a pensar na internacionalização que surgiu a marca “Ricoxete”. «Um amigo meu, alemão, leu melhor ‘Ricoxete’ em vez de ‘Ricochete’». E porquê Ricoxete? «Porque o caminho não tem de ser linear. O que importa é chegar lá».
era um bom produto». Aliás, desde a escolha do tecido até às dimensões da almo-
JOSÉ MIGUEL PESSOA DE AMORIM SOBRAL LOPES (Ricoxete)
fada, José Miguel Amorim escutou e implementou os conselhos
é associado da GS1 Portugal desde 1 de Setembro de 2008. O seu
dos filhos, já que considera que «as crianças são excelentes con-
Código de Empresa Portuguesa é: 5600267598.
sultores».
Saiba mais sobre a Richoxete em www.ricoxete.com
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Saber com Sabor | Iniciativa Lunch & Learn Lunch & Learn é uma iniciativa interna que procura reunir o melhor de dois mundos: o Conhecimento e a Alimentação. O Departamento de Inovação e Standards ocupa-se do Conhecimento, enquanto Marta Bártolo o alimenta.
Lunch & Learn é uma iniciativa interna da GS1® Portugal, que
não ter sido nada fácil, Marta Bártolo fala com entusiasmo da
decorre uma vez por mês, promovida pelo Departamento de
sua participação no programa. «As críticas dos meus clientes,
Inovação e Standards, cujo princípio é partilhar conhecimento
familiares e amigos são muito importantes para mim. Mas ser
com todos os Colaboradores, sobre temáticas relacionadas com
avaliada pelos três melhores chefs de Portugal e gostarem dos
o Sistema GS1 e Projectos do Departamento.
meus pratos foi algo muito gratificante!».
«São apresentações curtas e dinâmicas, focadas em
«Mas era, de facto, stressante», acrescenta. «Por vezes tínhamos
aspectos específicos do Sistema GS1, e também uma forma de
pouco tempo para escolher os ingredientes, ou um número muito
divulgarmos junto de todos os Colaboradores os projectos que
limitado de ingredientes. Sermos criativos fazia parte do desafio».
estamos a desenvolver e receber os seus inputs», refere Silvério
Para Marta Bártolo, um dos pontos altos do programa foi ainda
Paixão, Director de Inovação e Standards e mentor desta ideia.
durante a fase de castings, quando, entre quatrocentas receitas,
«Escolhemos a hora de almoço para estas iniciativas, porque
a sua (um prato frio) foi elogiada no programa Só Visto! pelo chef
considerámos que seria desafiante e divertido acrescentar um
Fausto Airoldi.
pouco de sabor a esta partilha de conhecimento e troca de ideias».
Embora não tenha chegado aos finalistas, não se arrepende de ter embarcado nesta aventura. «Deu-me a oportunidade de experimentar coisas novas, como a Cozinha à Carta, que tem as
Marta Bártolo: Sabores com Saber
suas próprias especificidades».
A Empresa Marta Bártolo Organização de Eventos e Catering foi a escolhida para dar sabor a esta iniciativa. «O Lunch & Learn foi um desafio muito interessante. Eu faço almoços para empresas, mas este conceito era uma novidade para mim. Foi necessário pensar em receitas
Nascida numa família de Arquitectos, Marta Bártolo planeou seguir esse percurso profissional. Formada em Arquitectura e Arquitectura de Interiores na Universidade Técnica de Lisboa, ainda exerceu
muito práticas que, mantendo elevados
nesta área durante alguns anos. No entanto,
níveis de qualidade, se adequassem a este
a paixão pela cozinha foi sempre uma
tipo de iniciativa e não se sobrepusessem
presença constante na sua vida.
ao seu objectivo: a partilha de ideias». Projectos para o futuro? «Por enquanto,
Recentemente, Marta Bártolo tornou-se uma cara conhecida de muitos portugue-
pretendo continuar no ramo do catering.
ses, graças à sua participação no progra-
É uma área que me dá prazer, pois tem um
ma Master Chef, na RTP, que considerou «uma experiência muito positiva e um desafio aos meus limites. Pela primeira vez tive a oportunidade de estar completamente imersa no meu mundo, quase 24 horas por dia, porque começávamos as gravações muito cedo e, por vezes, prolongavam-se noite dentro», recorda.
aspecto criativo que me agrada muito». Quanto a um restaurante… «Quem sabe um dia? Por enquanto, continuo a aprender, a frequentar workshops de chefs que admiro». Enquanto o futuro não chega, na GS1 Portugal continuamos a deliciar-nos com os sabores criativos de Marta Bártolo na iniciativa Lunch & Learn. Especialmente com o seu sumo de morango… um
Apesar de gerir emoções tão fortes durante um mês e meio
segredo guardado a sete chaves e de chorar por mais!
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O chocolate é um dos alimentos mais apreciados, não só
calórico que ronda as 500kcal/100g. Isto significa que o seu con-
pelas suas características organolépticas, mas também pela capa-
sumo deve ser moderado e devidamente integrado num estilo
cidade de proporcionar uma elevada sensação de bem-estar. Mas
de vida activo e saudável e ajustado aos gastos energéticos de
será que o chocolate, além de proporcionar prazer, apresenta
cada indivíduo.
também algum benefício para a saúde? Descubra mais sobre “o alimento dos Deuses”.
Os benefícios no trabalho intelectual O chocolate oferece, de forma fácil ao nosso organismo, gli-
Um pouco de História…
cose, o tipo específico de açúcar que o cérebro utiliza e, por isso
Muito antes dos europeus chegarem às Américas, já os
mesmo, é muito importante para o trabalho intelectual.
Astecas e os Maias conheciam as favas de cacau e com elas preparavam uma bebida escura que chamavam de tchocolatl.
Daí que seja frequente sentirmos vontade de comer chocolate enquanto estudamos ou em períodos de maior trabalho
O primeiro contacto dos europeus com o tchocolatl foi
intelectual. Por outro lado, possui feniletilamina, uma substância
através dos espanhóis, logo após os Descobrimentos. Cortez
a partir da qual produzimos serotonina, a chamada “hormona do
informou o Rei Carlos I de Espanha da existência de uma “bebida
bem-estar”.
amarga preparada por estes povos, que aumenta a resistência e combate a fadiga”. O primeiro embarque de cacau para a Europa aconteceu em 1585 e inicialmente era considerado um produto de luxo ao
Por último, o chocolate também contém teobromina, uma substância da família da cafeína, que exerce um efeito ligeiramente estimulante no organismo, ajudando a despertar e concentrar.
qual apenas os nobres tinham acesso. Este “alimento” passou a
Gourmet | Chocolate: sabor e saúde? O chocolate é um dos alimentos mais apreciados pelo seu sabor e por proporcionar uma elevada sensação de bem-estar. Mas será que o chocolate para além de uma fonte de prazer, proporciona benefícios para a nossa saúde?
ser ainda mais apreciado quando começou a ser misturado com
A promoção da saúde cardiovascular
açúcar, tornando-se doce.
Os grãos de cacau, principal ingrediente do chocolate, são
O chocolate em barra, muito parecido ao que conhecemos
ricos em flavonóides, principalmente ácido gálico e epicatectina,
hoje, data do final do século XIX, quando ao cacau açucarado se
substâncias com actividade antioxidante e que podem ajudar a
acrescentou leite. Nascia assim o chocolate de leite tão comum
promover a saúde, nomeadamente cardiovascular. Embora estes
hoje em dia.
compostos estejam presentes em vários alimentos de origem vegetal como o chá, o café ou mesmo o vinho tinto, poucos ali-
A energia do chocolate
mentos são tão ricos neste componente como o chocolate preto:
O chocolate contém cerca de 60 por cento de hidratos de
40 mg de chocolate preto contêm entre 400 e 800 mg, valor 2 a 4
carbono e 30 por cento de gordura, o que se traduz num valor
vezes superior à média do vinho tinto.
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Por esta razão o cacau e os seus derivados têm sido muitas vezes referidos como “super-alimentos”, uma vez que apresentam maior poder antioxidante do que alguns frutos conhecidos pelo sua riqueza em antioxidantes como o açaí, as amoras e a romã. Quanto mais elevada a percentagem de cacau num chocolate, maior o seu teor de flavonóides e maior o seu poder antioxidante. Outros benefícios do chocolate
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Mousse de Chocolate Preto com “Crumble de Amêndoas” Ingredientes para a Mousse 6 ovos inteiros 6 colheres de sopa de açúcar fino 6 colheres de sopa de leite 6 colheres de sopa de manteiga 300g de chocolate com 60 a 70% de cacau
Preparação da Mousse de Chocolate: Comece por separar as gemas das claras bater as gemas com o açúcar e as claras em castelo. Ao preparado das gemas com o açúcar adicione o chocolate previamente derretido conjuntamente com a manteiga e o leite, no microondas numa temperatura muito baixa ou em “banho maria”.
De uma forma geral, o chocolate fornece ainda vitaminas
Logo que as claras estejam “montadas” adicionar, envolvendo ao preparado anterior e levar ao frigorífico nos recipientes individuais a servir, no mínimo 12h.
do complexo B como as B2 e B12 e minerais como o fósforo e o magnésio, importantes, por exemplo, para a formação e saúde de ossos e dentes. O chocolate de leite fornece também cálcio em quantidade relevante.
Preparação para o "Crumble de Amêndoa"
Em suma, o chocolate é um alimento essencialmente consumido pelo prazer que proporciona e, considerando o seu valor
Numa frigideira anti-aderente colocar pela seguinte ordem e polvilhando homogeneamente os ingredientes: o açúcar, seguido das amêndoas laminadas, depois a farinha com a raspa de laranja e, no fim, pedacinhos de manteiga.
calórico, deve ser devidamente integrado numa alimentação equilibrada e num estilo de vida saudável. Dessa forma pode trazer ainda a quem o consome um conjunto de benefícios directos na saúde, fazendo deste alimento um verdadeiro “prazer saudável”.
Ana Leonor Perdigão
Ligue o lume brando e logo que perceba que o açúcar começou a derreter mexa com uma colher de pau até formar pequenos “grumos”. Pretende-se um preparado final de aspecto dourado e ligeiramente caramelizado e crocante.
Ingredientes para o "Crumble de Amêndoa" 100g de farinha 100g de manteiga 100g de açúcar mascavado 75g de amêndoas laminadas Raspa de laranja q.b.
Preparado esse que depois de feito pode-se conservar por vários dias num recipiente que estanque a entrada de ar. Colocar por cima da mousse somente na hora de servir! Ou também sobre gelados, iogurtes e frutas. Pode também adicionar aveia, diminuindo um pouco a quantidade de amêndoas, ou também adicionar outros frutos secos que goste.
Nutricionista Nutrition, Health and Wellness Manager Nestlé Portugal, SA
Receita de Marta Bártolo Fotografia de Joana Thedim
Directório de Parceiros Tecnológicos GS1 MAGAZINE | 45
Consultoria 1
Estudos de mercado
2
Gestão
3
Informática
4
Telecomunicações
Embalagem 1
Artes gráficas
2
Cartão, Papel e Celulose moldada
3
Madeira
4
Metal
5
Plástico
6
Vidro
Equipamentos e Consumíveis de Codificação 1
Consumíveis de Etiquetagem
2
Impressoras de Codificação (Industriais e/ou Individuais, Balanças, etc.)
3
Leitores (Ópticos, RF, POS, etc.)
Hardware 1
Computadores
2
Consumíveis
3
Impressoras
4
Periféricos
Software Marketeer (1 Agosto)
1
Codificação
2
eCommerce
3
Gestão
4
Internet
Telecomunicações
Diário Económico (9 Novembro)
1
Equipamentos
2
ISP
3
Rede Fixa
4
Rede Móvel
5
Rede de Valor Acrescentado
GS1® MAGAZINE | 46 DIRECTÓRIO DE PARCEIROS TECNOLÓGICOS
GS1® MAGAZINE | 47 DIRECTÓRIO DE PARCEIROS TECNOLÓGICOS
Directório A revista GS1® Magazine divulga as Empresas Associadas que, directa ou indirectamente, suportam e/ou apoiam o Sistema GS1. Aqui encontra fornecedores de soluções integradas de software, hardware, serviços, equipamentos de codificação, embalagens e consumíveis. Caso seja um Associado Extraordinário da GS1 Portugal e a sua empresa não conste neste directório, ou para solicitar a inserção de logótipo, entre em contacto connosco via e-mail para comunicags1@gs1pt.org.
A ALIDATA – SOLUÇÕES INFORMÁTICAS, LDA. Telef: 244 850 030 - Fax: 244 811 178 Email: geral@alidata.pt www.alidata.pt 2 3 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 4
BIZERBA IBÉRIA PORTUGAL, S.A. Telef. 21 416 46 40 – Fax: 21 417 42 54 Email: geral@bizerba.pt www.bizerba.com 1 2 3 1 1 BRAZEMBAL – COM. E IND. DE EMBALAGENS, LDA. Telef. 21 437 12 11– Fax: 21 437 24 06 Email: geral@brazembal.com.pt www.brazembal.com.pt 1 BURÓTICA – SOC. ESTUDOS EQUIP. AUT. ESCRITÓRIO. S.A. Telef. 21 415 22 00 – Fax: 21 415 22 90 Email: comercial@pt.zetes.com www.zetes.com/pt 1 2 3 2 3 4 1 1 4
ALTOINFOR, S.A. Telef. 21 949 13 00 – Fax: 21 940 30 13 Email: geral@altoinfor.pt www.altoinfor.pt 2 3 1 4 1 ALTRONIX – SISTEMAS ELECTRÓNICOS, LDA Telef. 25 210 32 00 – Fax: 25 210 32 09 Email: info@altronix.pt www.altronix.pt 2 1 2 3 3 AR TELECOM – ACESSO E REDES DE TELECOMUNICAÇÕES, S.A. Telef. 21 030 10 30 – Fax: 21 030 13 00 Email: contacto@artelecom.pt www.artelecom.com 2 3
B BAQUELITE LIZ, S.A. Telef. 244 86 02 50 – Fax: 244 88 16 05 Email: info@baquelite.com www.baquelite.com 5 BENALI - REPRES. EQUIPS. E EMBALAGENS E COM. DE BENS ALIMENTARES, S.A. Telef. 22 608 08 00 – Fax: 22 608 08 09 Email: benali@net.vodafone.pt 1 2 1
C CARE4IT – CONSULTORIA EM TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, LDA. Telef. 21 362 07 88 – Fax: 21 362 07 87 Email: care4it@care4it.pt www.care4it.pt 2 3 2 3 4 3 4 CEMOPOL – CELULOSES MOLDADAS PORTUGUESAS, LDA. Telef: 236 20 94 80 – Fax: 236 20 94 89 Email: cemopol@cemopol.pt 2 CHEP PORTUGAL Telef. 21 446 81 00 – Fax: 21 446 81 50 www.chep.com 3 5 CMC-ID - COM. E DESENV. DE SOLUÇÕES INFORMÁTICAS PARA IND. E RETALHO, LDA. Telef: 214 398 450 Fax: 214 303 243 Email: comercial@cmcid.com Website: www.cmcid.com 3 1 2 3 1
CODEONE – SIS. DE IDENT. E PROCESSAMENTO DE DADOS, LDA. Telef: 229 352 378/218 949 279 Fax: 229 370 187 Email: info@codeone.pt www.codeone.pt 3 1 2 3 1 2 3 4 1 1 CODIMA – SISTEMAS DE CODIFICAÇÃO E MARCAÇÃO, LDA. Telef. 22 906 99 00 – Fax: 22 902 73 34 Email: geral@codima.pt www.codima.pt 1 2 3 1
E EDICOM – INTERCAMBIO ELETRONICO DE DATOS Y COMUNICACIONES, S.L. Telef: +3496 136 65 65 - Fax: +3496 136 71 17 Email: gcorbi@edicomgroup.com www.edicomgroup.com 3 2 5 EPSON PORTUGAL – INFORMÁTICA, S.A. Telef. 21 303 54 00 – Fax: 21 303 54 90 Email: epson@epson.pt www.epson.pt 2 3 4
CODIMARC - CODIFICAÇÃO, MARCAÇÃO E ETIQUETAGEM, LDA. Telef: 252 932 753/4/5 Fax: 252 933 910 Email: geral@codimarc.pt www.codimarc.pt 1 2 3 2 3 4 1 COIMFOR – SOC. DE GESTÃO E INFORMÁTICA, LDA. Telef. 239 98 03 70 – Fax: 239 98 39 14 Email: coimfor@coimfor.pt www.coimfor.pt 2 3 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 4 CPC DI - COMPANHIA PORT. DE COMPUTADORES DISTRIBUIÇÃO, SA. Telef: 22 957 02 00 - Fax: 22 955 92 62 Email: cpcdi@cpcdi.pt www.cpcdi.pt 2 3 4 CREATIVESYSTEMS - SISTEMAS E SERVIÇOS DE CONSULTORIA, LDA. Telef. 256 30 31 50 – Fax: 25 630 31 48 Email: info@creativesystems.eu www.creativesystems.eu 3 1 2 3 2 3
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D DATABOX INFORMÁTICA, S.A. Telef. 21 430 84 00 – Fax: 214 308 499 Email: databox@databox.pt www.databox.pt 2 3 1 2 3 1 2 3 4 3 4 1 3 4
EUROTESTE - MARKETING DE OPINIÃO, S.A. Telef: 21 843 70 50 - Fax: 21 852 10 90 Email: euroteste@tns-global.com www.tns-global.com 1
G GLOBALPLAS - TECNOLOGIA E MOLDAÇÃO DE PLÁSTICOS, LDA. Telef: 244 77 52 17 - Fax: 244 77 52 17 Email: globalplas@clix.pt 5
I IBEROALPLA – EMBALAGENS PLÁSTICAS UNIPESSOAL, LDA. Telef. 24 454 51 20 – Fax: 24 454 51 29 Email: joao.pedroso@alpla.com www.alpla.com 5
GS1® MAGAZINE | 48 DIRECTÓRIO DE PARCEIROS TECNOLÓGICOS
IDENTIPOR - SISTEMAS DE GESTÃO INDUSTRIAL, LDA. Telef: 22 542 06 60 - Fax: 22 542 06 69 Email: info@identipor.com Website: www.identipor.com 1
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IMPRIMBAL – IMPRESSÃO E EMBALAGENS, LDA. Telef. 21 426 71 50 – Fax: 21 426 71 58 Email: embalagens@imprimbal.pt | etiquetas@imprimbal.pt www.imprimbal.pt 1 1 2 3 4 1 IN4TOOLS – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO, LDA. Telef. 212 946 589/90 – Fax: 21 294 65 91 Email: in4tools@in4tools.pt www.in4tools.pt 3 1 2 3 4 INCLASS – REPR. E DISTRIBUIÇÃO DE INFORMÁTICA, LDA. Telef: 22 010 30 00 - Fax: 22 010 30 30 Email: inclass@inclass.pt Website: www.inclass.pt 2 3 4 INDRA SISTEMAS PORTUGAL, S.A. Telef. 21 472 46 00 – Fax: 21 472 46 90 Email: geral@indracompany.com www.indracompany.com 3 2 3 4 5 INFLUE – GENERIX GROUP Telef: 214 460 400 - Fax: 214 460 409 Email: portugal@generixgroup.com www.pt.generixgroup.com 3 2 3 INTYME LINE - COM. E IND., S.A. Telef: 21 910 86 00 - Fax: 21 910 86 09 Email: infor@intyme.pt www.intyme.pt 3 2 3 4
J J.P. SÁ COUTO S.A. Telef. 22 999 39 00 – Fax: 22 999 39 39 Email: geral@jpsacouto.pt www.jpsacouto.pt 2 3 4
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K KANTAR WORLDPANEL Telef: 218 513 394 - Fax: 218 521 090 Email: portugal@kantarworldpanel.com www.kantarworldpanel.com
MARQUE TDI - TECNOLOGIAS DE CODIFICAÇÃO, LDA. Telef: 22 986 66 60 21 942 70 25 | 707 10 60 60 Fax: 229 866 669 Email: mail@marquetdi.pt www.marquetdi.pt 1 2 3 2 3 4 1
LA PALETTE ROUGE IBERICA, S.A.U. SUCURSAL EM PORTUGAL Telef: 21 975 89 50 - Fax: 21 975 89 63 Email: info@pt.lpr.eu www.lpr.eu 4
PARTBLACK, S.A. Telef: 21 942 68 00 - Fax: 21 940 16 64 Email: geral@pt.pandasecurity.com www.pandasecurity.com/portugal 3
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MGS - SISTEMAS DE ETIQUETAGEM, LDA. Telef: 21 434 20 20 - Fax: 21 434 20 21 Email: geral@mgs-sistemas.pt www.mgs-sistemas.pt 1 2 3 2 3 4 1
PLASGAL - PLÁSTICOS DA GÂNDARA, LDA. Telef: (244) 83 07 00 - Fax: (244) 88 21 90 Email: plasgal@mail.telepac.pt www.plasgal.pt 5
MOFITEX - SOUSA & FERNANDES, LDA. Telef: 22 786 09 50 - Fax: 22 786 39 59 Email: mofitex@mofitex.com www.mofitex.com 1 2 3 3
PLÁSTICOS DE SANTO ANTÓNIO, LDA. Telef: 244 81 36 00 - Fax: 244 81 22 21 Email: psa@psaplast.com www.psaplast.com 5
LABELPOR - ETIQUETAS DE PORTUGAL, LDA. Telef: 252 830 067 / 21 957 01 63 (Lisboa) - Fax: 252 830 069 Email: geral@labelpor.com www.labelpor.com 1 2 3 1 3 LISALABEL - ETIQUETAS E SISTEMAS DE MARCAÇÃO, LDA. Telef: 229 446 625/6 Fax: 229 446 627 Email: lisalabel@lisalabel.pt www.lisalabel.pt 1 2 3 1
M MARCAEMBAL - COM. E IND., LDA. Telef: 22 834 77 30 - Fax: 22 834 77 39 Email: marcaembal@mail.telepac.pt www.marcaembal.com 1 2 3 3 MARKEM-IMAJE - UNIPESSOAL, LDA. Telef: 21 925 27 00 - Fax: 21 925 27 20 Email: miportugal@markem-imaje.com www.markem-imaje.pt 1 2 1
N NOVUM - COM. E SERVIÇOS, LDA. Telef: 21 934 53 80 - Fax: 21 934 53 81 Email: comercial@novum.pt www.novum.pt
2 5 PRONTIGRAF - ARTES GRÁFICAS, LDA. Telef: 252 860 370 - Fax: 252 860 379 Email: contact@prontigraf.pt www.jaja.pt
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ON PORTUGAL - MANAGING MOBILITY, UNIPESSOAL LDA. Telef: 21 712 21 70/ 22 616 52 10 Fax: 21 712 21 79 Email: mafalda.fortunato@aton.eu
www.aton.eu
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PLASTIELVAS - PLÁSTICOS DE ELVAS, LDA. Telef: 21 958 22 76 - Fax: 21 958 22 94 Email: geral@plastielvas.pt www.plastielvas.pt
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OPTIMUS - COMUNICAÇÕES, S.A. Telef: 21 010 00 00 Fax: 21 012 92 10 Website: www.novis.pt 2 3 4 OVARPACK EMBALAGENS, S.A. Telef: 256 57 91 70 - Fax: 256 58 53 33 Email: ovar.portugal@linpac.com www.linpacpackaging.com 4 5
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PT PRIME TRADECOM - SOLUÇÕES EMPRESARIAIS DE COM. ELECTRÓNICO, S.A. Telef: 21 500 40 40 - Fax: 21 500 35 65 Email: info@tradecom.pt www.tradecom.pt 5
Q 49 x 40 - COM. DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTO, LDA. Telef: 219 487 067 - Fax: 219 487 066 Email: geral@49x40.com www.49x40.com 1 2 3
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REYMON - IMPORT. E EXPORT. UNIPESSOAL, LDA. Telef: 21 478 87 10 - Fax: 21 478 87 19 Email: comercial@reymon.pt www.reymon.pt
TI - TECNOLOGIA INFORMÁTICA, LDA. Telef: 21 710 72 20 - Fax: 21 710 72 39 Email: tecnologia@artsoft.pt Website: www.artsoft.pt
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RISA CONSULTING, LDA. Telef: 249 889 120 /1 - Fax: 249 889 127 Email: risa@risa.pt www.risa.pt 1 2 3 2 3
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ROFF - CONSULTORES INDEPENDENTES, S.A. Telef: 21 839 34 10 - Fax: 21 859 24 56 Email: roff@roff.pt www.roff.pt 2 3 1 2 3 4 3 4
S SAPHETY LEVEL - TRUSTED SERVICES, S.A. Telef: 210114640 - Fax: 211583036 Email: sales@saphety.com www.saphety.com
SIEMENS, SA. Telefone: 21 417 80 00 Fax: 21 417 80 44 Email: info.geral@siemens.com Website: www.siemens.com
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V VODAFONE PORTUGAL Telef: 21 091 50 00 - Fax: 21 091 53 79 Email: press.pt@vodafone.com www.vodafone.pt 2 3 4
WEBSTRATEGIE SOFTWARE, LDA. Telef: 21 750 20 88 - Fax: 21 750 20 89 www.rms.com.pt 2 3 1 2 3 1 2 3 4 1 2 3 4
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STAG - SOC. TÉCNICA DE ARTES GRÁFICAS, LDA. Telef: 21 382 64 80 - Fax: 21 382 64 99 Email: artes.graficas@stag.pt www.stag.pt 2 3 2
UNOR - EMBALAGENS, S.A. Telef: 21 938 18 00 - Fax: 21 938 18 92 Email: geral@unor.pt www.unor.pt
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Y YET - YOUR ELECTRONIC TRANSACTIONS LDA. Telef: 253 149 253 - Fax: 253 309 909 Email: info@yetspace.com www.yetspace.com 3
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