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Sucuriju

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Bacurau

Bacurau

Segundo Luís da Câmara Cascudo em Dicionário do folclore brasileiro (2000): “Esta cobra é uma verdadeira mina literária. Apesar de ser a maior da Amazônia, encontra-se mais nos livros do que nos igarapós. Tem feito piores estragos entre leitores que entre pescadores”. Ou seja, pela quantidade de registros, ninguém sabe com certeza como a Sucuriju se parece O problema começa com o tamanho: há quem diga que ela é do tamanho de um barco medieval, outros dizem que mede o mesmo tanto de um cavalo ou de uma canoa pequena. Há quem jure que ela tem olhos de fogo e que pode se transformar num barco, com velas e máquinas. Mas todos concordam que ela não é venenosa e torna-se perigosa porque aperta os ossos da presa de tal modo que acaba por quebrá-los, para depois engoli-la Sucuriju, do tupi-guarani suku’ri, quer dizer “o que morde ligeiro”. Daí ela ter alguns outros nomes como Socori, Sucuriú, Sucuriúba e por aí vai.

OUTROS NOMES: Socori, Sucuriú, Sucuriúba, Sucurujuba, Sucuruju REGIÕES DO PAÍS: Nordeste (BA, MA, SE), Norte (PA), Sul ORIGEM: Indígena PERSONAGENS RELACIONADAS: Cobra-Norato, lara, Maria Caninana, Minhocão

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