RECREAÇÃO E LAZER: UMA CONCEPÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR PROFo MS. MIGUEL CARDOZO DO LAGO CONCEITOS DO LAZER O lazer é parte integrante da vida das pessoas, sejam elas envolvidas com atividades recreativas ou até mesmo com um tempo livre para permanecer no ócio. Através de estudos realizados por Dumazedier (1994), onde afirma que partir da revolução industrial, (fato que aconteceu na década de trinta), a relação capital-trabalho passaram por profundas transformações, havendo inclusive uma mudança no modo de vida desses trabalhadores, visto que, com horários pré estabelecidos de trabalho haveria um tempo livre que este mesmo trabalhador pudesse aproveitar para outras atividades que não fosse a prestação de serviço. Uma das necessidades que mais cresce no mundo desde a era industrial é o aproveitamento do tempo livre com o lazer, antes mesmo de termos os horários estabelecidos de trabalho industrial. Segundo Dumazedier (2001), membro da Academie de Sciences Morales et Politiques, a duração do trabalho industrial, durante os seis dias da semana, era em média de treze horas por dia. Sendo assim, a duração hebdomadária (semanal) do trabalho situava-se em torno de setenta e cinco horas. Como se sabe, hoje essa duração é em média de quarenta e cinco horas, com um ganho de trinta horas, se levarmos em consideração a supressão anual de três semanas de trabalho, resultante da instituição das férias regulamentares. Podemos concluir que em pouco mais de cem anos, o tempo livre do trabalhador industrial elevou-se aproximadamente a mil e quinhentos horas ano. Atualmente esse tipo de trabalhador só trabalha cerca de duas mil e duzentas horas ano. A grande questão é saber qual parte dessas horas recuperadas do trabalho veio a ser ocupada por atividades de lazer. Estudos realizados por Dumazedier (2001), baseandose em dados obtidos pelo Institut Français d’Opinion Publique (França), entre 1945 a 1948, avalia em cerca de duas horas a duração média do lazer noturno da família urbana. Hoje em dia, o trabalho, apesar de suma importância, não está identificado como atividade única na vida das pessoas. O dia não é ocupado somente por ele, o lazer está sendo inserido timidamente na rotina diária das pessoas. Podemos observar que a sociedade em geral disponibiliza em até três horas de lazer por dia. A semana de trabalho apresenta tendências a reduzir-se a cinco dias, com “dois domingos”, os anos de trabalho não mais se sucedem sem interrupções e separam três semanas de férias. A vida de trabalho não termina mais, unicamente devido à doença ou à morte, mas sim através de um meio legal que assegura o direito ao repouso ( aposentadoria). Assim, para o trabalhador, a elevação do nível de vida apresentou-se acompanhada pela crescente elevação do número de horas livres (Camargo 1998). Ainda que a situação do assalariado seja a mesma no processo de produção que há cem anos atrás, mudaram tanto seus recursos quanto as perspectivas diárias, hebdomadárias e anuais surgindo um tempo novo para os seus atos e sonhos, como por exemplo, os estudos e ao descanso. Na verdade esse tempo é ocupado por atividades reais ou possíveis, cada vez mais atraentes, É comum os estudiosos do lazer Marcellino (1995), Camargo(1998) Werneck (2001), afirmarem que as distrações são mais numerosas, freqüentes e complicadas do que há cem anos atrás. A indústria dos lazeres ultrapassam a imaginação e o público está sempre esperando algo novo, como o lançamento musical ou o filme que surgirá. É importante salientar, porém, que o maquinismo aumentou o desequilíbrio entre o trabalho e o lazer, na verdade, se ele contribui para aliviar as tarefas profissionais, isso se deu, freqüentemente em detrimento do interesse apresentado por elas e da liberdade que havia para realizá-las. Em compensação, o aumento do número de automóvel, a multiplicação das técnicas de comunicação de massa ( imprensa, cinema, rádio, tv) o desenvolvimento das associações e grupos que procuram satisfazer mais as predileções, caprichos e paixões de cada um, contribuíram para o aumento do prazer com as atividades de lazer. Em menos de cinqüenta anos o lazer afirmou-se, não somente com uma possibilidade atraente mas também, como um valor para o desenvolvimento do ser humano. Desse modo, o lazer se tornou uma melhoria na qualidade de vida das pessoas, visto que com o tempo disponível sem a preocupação do trabalho, pode ser aproveitado para momentos de descontração, passeio com a família, trabalho de bricolage ou simplesmente permanecer no ócio.
RECREAÇÃO E LAZER: UMA CONCEPÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR PROFo MS. MIGUEL CARDOZO DO LAGO E é nesse período também que muitos estudiosos, principalmente os sociólogos, começam a dar ênfase aos estudos do lazer na sociedade. . Podemos afirmar, através de estudos realizados por Marcellino (2001), que hoje, nas sociedades evoluídas o lazer ainda é uma atividade sem importância, algo banal. A idéia de lazer não está integrada ao sistema de pensamento que orientam a reflexão dos intelectuais e das pessoas que atuam diretamente na área de ação, isso implica independentemente da sua posição política. A grande maioria dos estudiosos do tema, pensam da sociedade como se não existisse uma relação do cotidiano, isto é, o seu trabalho, estudo, religião com o tema lazer, fazendo com que ele, (o lazer) fique jogado a sua própria sorte. Isso poderá levar a sociedade a privar-se de uma parte da vida que poderia ser melhor aproveitada. Para chegar ao problema geral,, apresentado mediante a falta de lazer na cultura contemporânea, não bastará pesquisar o problema do homem através do cinema, do esporte, do teatro ou da televisão e sim pesquisar o quanto o lazer poderá ser útil nas obrigações diárias, como será discutido nesse trabalho através dos estudos de universitários. Segundo Dumazedier (2001), dois fatores importantes relacionados ao lazer são amplamente discutidos na sociedade moderna, tempo imposto e tempo livre. O primeiro seria o tempo utilizado para as obrigações produtivas e sociais, suas atribuições diárias e responsabilidades, enquanto que o tempo livre seria utilizado para satisfazer seus interesses pessoais, desprovido das obrigações. Assim, a utilização individual das diferentes parcelas do tempo total guarda estreita relação com o desenvolvimento e o nível de organização sócio – econômica que cada formação histórica alcança. Conseqüentemente, a partir do momento que cada grupamento da sociedade consegue perceber que o seu tempo livre poderá ser utilizado da mais variadas formas, isto é, fazer uso alternativo de seu tempo livre, suas magnitudes e conteúdos, esse tempo se torna um valor social, como qualquer outro bem de valor. Para melhor entendermos as definições referente ao lazer, podemos observar que através de ações consideradas simples conseguimos aproveitar o nosso tempo ocioso e transformá-lo em ócio, que apesar de parecerem algo semelhante, tem suas características marcantes. Por exemplo, tempo ocioso é um tempo que sabemos que poderíamos estar fazendo algo produtivo, porém, não conseguimos ter reações e conseqüentemente se torna um tempo perdido, enquanto que o ócio é um momento que não fazemos nenhuma atividade apenas descansamos ou dormimos, porém foi previamente programado esse tempo, sem prejuízo futuro. É por essa razão e por outros fatores que se faz necessário os estudos do lazer na sociedade, para que possamos, através de ações corretas usufruir e tirar bons proveitos do nosso tempo livre. Através da citação de Santini (1993), o lazer é toda a atividade realizada no tempo livre de cada um de nós e que possuem em sua essência o livre-arbítrio, ou seja, atividades discricionais (fazer a opção). Esta denominação é utilizada principalmente pelo fato de que tais atividades não trazem em si qualquer sentido de obrigatoriedade ou uma relativa restrição. O tempo livre é a parcela do tempo linear marcado pelo relógio e que cada um de nós possui após o cumprimento das atividades profissionais e sócio-familiares. O preenchimento deste tempo com atividades discricionais depende da apetência individual. A autora também cita a recreação como sendo atividade física ou mental a que o indivíduo é naturalmente impelido para satisfazer as necessidades físicas, psíquicas ou sociais. Somando-se a essas variáveis, temos ainda um quarto item que seria o espaço de lazer. Este é um aspecto que vem sendo estudado, devido a sua importância para a sociedade contemporânea , não estando ainda incorporado às definições existentes sobre o lazer. Completando a idéia de tempo livre, pesquisas realizadas por Dumazedier (2001), afirmam que o lazer possui três funções básicas que podemos assimilar . A primeira função é de descanso, pois ele nos libera da fadiga e seguindo esse pressuposto, o lazer é um reparador das deteriorações físicas e nervosas provocadas pelas tensões resultantes das obrigações cotidianas e particularmente, do trabalho. Apesar de ter havido uma melhoria nas condições de trabalho, locomoção dos trabalhadores de suas residências para o trabalho, automação das obrigações na industriais, o autor cita a complexidade das relações industriais e as grandes distâncias nas metrópoles que determinam certamente um aumento na necessidade de repouso, silêncio, além de pequenas obrigações sem um objetivo ou compromisso. A segunda função compreende divertimento, recreação e entretenimento. O autor faz uma ligação entre a fadiga a essas funções, defendendo que existe uma ligação para se ter uma complementação da própria vida, um fator de
RECREAÇÃO E LAZER: UMA CONCEPÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR PROFo MS. MIGUEL CARDOZO DO LAGO equilíbrio, um meio de suplantar as disciplinas do cotidiano; essa “fuga” da rotina diária se dá através do divertimento e evasão para um mundo diferente daquele enfrentado todos os dias. A terceira função é do desenvolvimento da personalidade, que depende dos automatismos do pensamento e da ação cotidiana, permite uma participação social maior e mais livre, a prática de uma cultura desinteressada do corpo, da sensibilidade e da razão, além da formação prática e técnica, oferece novas possibilidades de integração voluntária a vida de agrupamentos recreativos, culturais e sociais; possibilita o desenvolvimento livre de atitudes adquiridas na escola e sempre ultrapassadas pela contínua e complexa utilização de fontes diversas de informações, tradicionais ou modernas ( imprensa, filme, rádio e tv ). As três funções estão correlacionadas e como ele próprio salienta são solidárias e estão intimamente unidas umas as outras; mesmo quando parecem opor-se. Dumazedier (2001), afirma que o lazer é “...um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou ainda para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais,familiares e sociais”.( pg 34) Para Dumazedier (2001), o lazer mais completo é aquele que pode satisfazer as três necessidades do indivíduo : necessidade de libertar-se da fadiga física ou nervosa ( função de recuperação de energia, repouso ); necessidade de libertar-se do tédio originado das tarefas parceladas e repetitivas do trabalho na sociedade industrial ( função de libertação pelo divertimento e distração ); necessidade de libertar-se da rotina esteriotipadas, impostas pelo funcionamento dos organismos de base ( função de liberação do poder criador, desenvolvimento da personalidade ) No contexto de Marcellino (2000), o indivíduo, apesar de estar ganhando um maior tempo livre para desfrutar do seu lazer, está cada vez mais enclausurado, talvez por medo da violência urbana que aflige todo o mundo, ou até mesmo o individualismo que cresce a cada dia, pois o que adianta esse individuo morar num condomínio fechado com áreas de lazer, quadra de tênis em seu quintal, se ele não tem um relacionamento de amizade com o vizinho. A ostentação fala mais que o prazer em desfrutar o espaço, ou até mesmo aproveitar o espaço do outro para o seu lazer. É possível identificar no lazer que, em certos momentos, ele não é regado de total satisfação. Esse fato se dá não pela ação incorreta do recreacionista ou até mesmo a falta de materiais ou equipamento utilizado e, sim, devido à exploração constante, desgastando a imagem do lazer, fazendo com que o jogar por jogar ou o brincar por brincar ou até mesmo aquele evento cultural se transformem em ações desprazerosas. Esse fato é muito intrigante, visto que na maioria das vezes vemos o lazer como total desprendimento de responsabilidades ou interesses de empreendedores para investir ainda mais nesse nicho de mercado. O desgaste, citado anteriormente, nada mais é que a rotina que faz do lazer uma atividade como outra qualquer. Santini ( 1993), afirma que o tempo livre preenchido ou ocupado com ações que proporciona prazer sem o compromisso de tempo ou local , é considerado lazer. assim, devemos considerar que um indivíduo, após realizar suas obrigações diárias como o trabalho, alimentação e descanso talvez não utilizará as 24 horas de um dia, por conseqüência disso, sobrará um tempo, por mínimo que seja para dedicar-se a uma atividade de lazer. Largura (2000), em pesquisa realizada com universitários, cujo objetivo avaliou a importância, os principais conceitos e atividades de lazer dos alunos de primeiro e quinto ano de psicologia no período noturno. Foram sujeitos 30 alunos, sendo quinze do primeiro ano e quinze do quinto, selecionados ao acaso. O instrumento foi elaborado pelo próprio autor, enfocando as atividades profissionais diárias do sujeito, suas opiniões quanto ao lazer, sua importância e a freqüência, e as principais atividades de lazer que os sujeitos praticavam ou gostariam de praticar. Os alunos pesquisados apresentaram os seguintes dados referentes ao lazer: deixar a rotina de lado; escolha quanto ao que fazer ; aproveitar o tempo livre; fazer coisas que mais gosta; momento só nosso; momentos de diversão; esquecer dos problemas; não ter horários; momento bom; momento para o descanso; forma de aliviar o estresse / relaxar; forma de melhorar a qualidade de vida. A conclusão da pesquisa, segundo o autor foi
RECREAÇÃO E LAZER: UMA CONCEPÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR PROFo MS. MIGUEL CARDOZO DO LAGO que, para a maioria dos alunos pesquisados o conceito de lazer parece estar ligado ao período do não-trabalho, e existe a possibilidade de escolha quanto ao tipo de atividade que pretende realizar Para Camargo (1998), alguns fatores fazem do lazer a válvula de escape das preocupações do dia – a- dia, principalmente de jovens que necessita de novas descobertas a cada momento. A aventura tem um sentido de mistério, a descoberta de novas paisagens após caminhar por um longo período, ou até mesmo àquele livro que só conseguimos parar de ler quando termina, ou então um filme muito esperado, nos revela em cada cena algo inovador. Temos também a competição, apesar de ser uma motivação lúdica importante, essa palavra ainda causa um pouco de receios a educadores das mais variadas disciplinas, principalmente ao professores de educação física. Muitos deles vêem como um perigo, como um exercício para a luta, para o conflito e, em último caso, para a guerra. Porém, a competição não significa necessariamente disputa com o outro, ela pode ser uma disputa consigo mesmo, apresentar melhores rendimentos que na última vez. Não podemos falar de lazer sem ao menos citar a palavra recreação, pois quando recreamos estamos realizando algo considerado prazeroso. Porém, a diferença em relação ao lazer é que na recreação temos o comprometimento de tempo e obrigação. O termo recreação define, provavelmente, tantas situações diferentes quanto são os autores que emitiram uma definição sobre ela,. A maior parte das definições está centrada no jogo, diversão, em contraposição a atividades consideradas sérias, como o trabalho, estudos e compromissos afirma Waichman (1997) Assim, a recreação e o lazer por serem considerados diversão, não deixando de lado as responsabilidades que ele nos proporciona, pode ser usado como um instrumento de descontração, alegria, alívio anti – stress, além de proporcionar um conhecimento e também uma aprendizagem. O lazer na sociedade globalizada Em se tratando de uma sociedade globalizada, onde tudo que realizamos tem um contexto único e atrelado a outros fatores como o lazer, não podemos deixar de destacar essa abordagem. Através de pesquisa realizada por Santos (1998), podemos destacar que a discussão relacionada ao lazer, tendo como referencial os conceitos de trabalho e tempo livre. Buscou-se analisar o aumento do tempo livre do trabalhador em decorrência do índice crescente do desemprego em nível global, dessa forma, verifica-se que há uma potencialização para a prática do lazer, que nem sempre se concretiza, pois a possibilidade para sua efetiva realização não se expandem em proporções similares ao tempo livre disponível. Segundo estudos do parâmetro da sociologia proposta por Norbert Elias através da explanação de Brandão (1998), discutiu-se especialmente a questão das atividades intermediárias, isto é, atividades que os seres humanos realizam ou podem realizar em seus momentos de lazer. Tais atividades, segundo o autor, não podem ser consideradas como atividades laborais, porém, elas podem estar relacionadas a questão de exercício de cidadania, questões religiosas ou questões voltadas a diferentes formas de educação informal, podendo indicar que as atividades intermediárias podem inserir num alargamento do conceito de lazer presente em nossa sociedade, oferecendo maior inserção do ser humano nesse contexto. Destacamos a seguir os estudos de Almeida Jr.(1998), tratando das políticas públicas de lazer em tempos de globalização : limites e possibilidades. O presente trabalho tem por objetivo discutir o processo de globalização, dentro de uma perspectiva histórica e crítica, seu impacto sobre os campos, político, social e econômico, principalmente no que se refere ao plano das políticas públicas do lazer. Iniciou-se com estudos do processo de globalização, descrevendo suas principais características, dando uma ênfase ao fenômeno da crise do estado do Bem Estar Social, discutiu-se também o impacto da globalização sobre o entendimento e a configuração do lazer nas sociedades capitalistas contemporâneas, buscando uma aproximação do tema com a realidade brasileira e completando, o autor aponta quais são os limites e, principalmente, as possibilidades de intervenção de políticas públicas de lazer numa sociedade globalizada.
RECREAÇÃO E LAZER: UMA CONCEPÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR PROFo MS. MIGUEL CARDOZO DO LAGO Lazer e mercado Segundo Camargo (1998), quando houve a extinção do feudalismo, restou um problema: como distinguir no meio das pessoas se não mais havia títulos de nobreza ? A classe dominante queria ser diferente aos demais. O direito a vida fútil passou a ser a única marca da nova nobreza, quais sejam, os ricos que emergiam das industrias, do comércio e dos bancos. De algum modo, a riqueza devia ser ostentada e mostrada. Naquele período teve a início um novo capitalismo. Como já não mais havia a ostentação de títulos, surgiu a necessidade dos mais abastados mostrarem e diferenciarem dos menos afortunados, fazendo inclusive, a ostentação por não trabalhar. Dessa forma, o viver ludicamente era visto como causa nobre. O tempo livre é considerado um aspecto recente, uma conquista moderna das lutas sindicais. Podemos afirmar que esse tempo é aquele que sobra após as realizações ou obrigações diárias, estudos realizados por Dumazedier (2001), afirmam que os membros sindicais da época tinham um interesse em abraçar a causa de tempo livre, visto que o individuo, provido desse tempo, poderia dedicar-se aos estudos, freqüentar a igreja e até mesmo, o mais importante para eles, com esse tempo livre, os trabalhadores poderiam participar dos movimentos sindicais e políticos, porém, para surpresa desses órgãos, não foi exatamente isso que houve, pois o tempo livre dessas pessoas foi destinado ao ócio, ao lazer ou atividades descompromissadas. Na explanação de Werneck (2001), quando comenta sobre lazer e mercado, encontrase fatores instigantes nos dias atuais, haja vista que no Brasil, o potencial do lazer ainda é pouco explorado. a consolidação do lazer como um meio de gerar retorno, pode ser verificado por meio dos investimentos que a cada ano é acrescido nos mais variados segmentos. Segundo estatísticas dos investidores interessados no lazer e em seus componentes, apenas 20% do potencial é explorado atualmente no Brasil e, há indicações do magnífico pólo mercadológico que esse setor representa em nosso meio. A autora ainda afirma que o lazer ocupa hoje a pauta dos projetos de investidores, seja no setor privado, públicos, ou mesmo nos fundos de pensão. Em todo o mundo, a área do lazer e entretenimento vem atraindo investimento considerável. E para completar, a autora afirma que para concretizar esse projeto, as famosas “indústrias do lazer” utilizam toda a artimanha possíveis para destacar o valor do lazer – como prazer e diversão ao alcance de todos. Segundo Santos (1998), a produção em escala mundial e as formas de consumo se globalizam, havendo uma mistura de raças, fazendo com essa ação aconteça, seja ele pelo trabalho, pelo turismo, havendo uma “ mundialização” como ele mesmo cita. Entre os novos fenômenos, de forma explosiva a necessidade de ocupação do tempo livre, ao mesmo tempo em que a organização da produção e as novas formas de emprego e de pausas no emprego se modificam (robotização da linha de produção), criando-se também novas modalidades de utilização do tempo livre, que passa a constituir um fenômeno misto. O lazer, como o próprio autor diz, não apenas reúne, distrai e comove as pessoas, como também gera empregos, prova disso são as ações do turismo, manifestações da cultura e os eventos esportivos. Porém, o efeito do emprego no lazer não é exclusivo das formas organizadas e burocráticas de uso do tempo livre, praticadas nas sociedades industriais e pelas camadas superiores e médias dos países menos desenvolvidos. Nesses locais, há também um lazer popular, produzindo de baixo para cima, formas ingênuas de distração coletiva, criadas na emoção, provindas de exercícios banais, da existência geradoras de solidariedade e de trabalho. Nas condições atuais, esta é uma das grandes fontes de ocupação remunerada, ainda que nem sempre permanente, contribuindo, na base de investimentos reduzidos para amenizar os efeitos da crise atual do emprego formal. De acordo com Werneck (2001), é importante destacar que, ao lado da educação, da saúde, do trabalho social e da informação, dentre outras possibilidades de assistência às pessoas, o lazer integra hoje o movimento global de “terceirização”, presente nas sociedades modernas, alcançada por meio de aumento contínuo e significativo da força de trabalho relacionadas aos serviços. O setor terciário vem provocando mudanças no estilo de vida das pessoas e redimensionando o papel do lazer na sociedade atual. Os investimentos substanciais na chamada “indústria do lazer”, da mesma forma, buscam a qualificação profissional. Na citação de Werneck (1997), as mudanças no estilo de vida verificadas em nosso contexto, atendem mais as necessidades dos próprios profissionais do que aos seus utilizadores.
RECREAÇÃO E LAZER: UMA CONCEPÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR PROFo MS. MIGUEL CARDOZO DO LAGO Devido às estratégias do marketing de mercado, são criadas necessidades de consumo e impostos novos padrões de vida, os quais atingem profundamente as dimensões do trabalho e do lazer em nossa sociedade. Embora muitas pessoas afirmem que em nosso contexto atual o tempo destinado ao lazer tenha aumentado consideravelmente na vida das pessoas, em conseqüência da redução da jornada de trabalho, muitas vezes como suposto recurso para solucionar a condição crônica de desemprego constatada em todo mundo, o que se verifica, segundo a autora, é a busca incessante por novas possibilidades de ampliação de fontes financeiras, de certa forma, a industria do lazer objetiva o atendimento das necessidades básicas de sobrevivência da maioria das pessoas, ou mesmo a elevação do padrão de vida, por meio de conquista de “sonhos de consumo”, traduzidos na oferta de bens e serviços, hoje amplamente divulgado pela mídia como forma de alcançar realização, prazer, diversão e felicidade. De acordo com Café (2001), a sociedade industrial divide as ações humanas, valorizando-as de formas diferentes, considerando o que é útil, o que apresenta um aspecto produtivo, como mais relevante. Por esse motivo, segundo o autor, o lazer fica relegado a alguns momentos e em certas idades. À medida em que as sociedades foram ganhando força e ao mesmo tempo em que o poder capitalista dividiu-as em classes sociais, a cultura compartimentou-se. E segundo a autora, os centros urbanos, com o advento dos meios de comunicação social, apresentam uma certa uniformidade das atividades culturais, todas elas segundo padrão estabelecido que impedem a criatividade. No processo de urbanização e industrialização, há uma nítida separação dos campos envolvendo trabalho e lazer. A ruptura desse processo tem significado o ocultamento e a desvalorização do lúdico, uma vez que a sociedade tem o hábito de valorizar a utilidade, ou seja, o produto que dá lucro. Na lógica, de acordo com a autora, só o trabalho pode produzir algo útil, lucrativo. Essa realidade se explica pelas teorias que mostram como o trabalhador, no sistema capitalista, vende sua força de trabalho e se aliena, principalmente pela falta de possibilidade de criar e de ser ele mesmo. Dessa forma, também no campo do lazer uma produção alienada acompanha-se de idéias alienadas. A indústria fornece produtos prontos (brinquedos, happy hour, rua de recreio) e impede o homem de sentir-se sujeito do processo. Aprisionando-se o lúdico, o homem fica impedido também de construir seu próprio lazer. De acordo com Marcellino (1996) , podemos distinguir duas grandes linhas nas quais se situam os estudiosos do lazer, caracterizadas pela ênfase dada ao aspecto atitude ( lazer como estilo de vida ) ou ao aspecto tempo ( lazer como um conjunto de ocupações desenvolvidas no tempo liberado do trabalho, ou de outras ocupações, como por exemplo, familiares, sociais, religiosas. Perfil dos profissionais do lazer Todo profissional envolvido com recreação é chamado de recreacionista e assumem papeis diferentes, de acordo com as situações envolvidas por ele, os recreacionistas podem atuar como Animadores, Supervisores, ou Técnicos em Recreação. Uma mesma pessoa pode ocupar cargos diferentes em momentos diversos, ou mesmo acumular funções concomitantemente. O ANIMADOR é aquele que tem contato direto e restrito com o público participante e com as atividades lúdicas desenvolvidas. O SUPERVISOR OU TÉCNICO EM RECREAÇÃO deve entender um pouco sobre o comportamento humano, saber o que as pessoas esperam para sua recreação, tendo visão organizacional, de planejamento e projetos. O perfeito funcionamento de qualquer setor relacionado ao lazer e recreação depende efetivamente da melhor harmonia de conjunto do trabalho desses profissionais, bem como a assessoria de outros profissionais relacionados com a área, isto é, arte educadora, médicos, nutricionistas, psicólogos entre outros. É imprescindível para os profissionais da area valorizar-se e especializar-se para que tenham o domínio das atividades propostas e consequentemente tenham uma valorizaçao financeira justa pelo trabalho prestado.
RECREAÇÃO E LAZER: UMA CONCEPÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR PROFo MS. MIGUEL CARDOZO DO LAGO Recreação em Hotel Tipos de Hotel para recreação Os hotéis que oferecem serviços de recreação estão divididos em categorias que denominados:Hotel de Praia, Hotel de Campo ou Fazenda, Hotel de Estância, Resort, SPA e Navios As categorias se diferem em função dos equipamentos de lazer encontrados, em função do tipo do hospede que freqüentam tais hotéis e seu comportamento, e conseqüentemente em função das atividades que serão propostas em cada caso. Hotel de Praia: Costuma-se utilizar quadras esportivas montadas na areia, campo de futebol, salão ou áreas para ginástica, a própria praia e o mar, passeios, excursões e outros.É onde se encontra a maior incidência de jovens exigindo atividades de muita movimentação e uma busca de contato entre as pessoas a dinâmica das atividades não é tão alta e nem tão calma. Hotel de Campo ou Fazenda: Em sua maioria hotéis fazendas, são encontradas grandes áreas livre disponíveis. Os equipamentos e materiais de lazer tem estilos de fazendas com adequação de equipamentos de lazer, como lago para pesca, equitação, trilhas ecológicas, além dos espaços para prática desportivas, como campo de futebol, quadras poliesportivas, piscinas com tobogã, salão de jogos, play groud, existe uma exigência maior por parte dos hospedes. Há um numero maior de família formada por casais com filhos que podem ser criança ou adolescente. O estimulo gira principalmente em torno dos próprios equipamentos oferecidos pelo hotel. A dinâmica das atividades é constante. Hotel de Estância: Quase sempre semi-urbanos, o espaço livre disponível é menor. As atividades são mais externas exigindo que o hospede saia da área do hotel para realiza-las. A faixa etária é normalmente mais alta com muita presença de grupos da terceira idade. O estimulo é pelo descanso e as atividades são mais passivas, como por exemplo passeios em locais com banhos termais. Os objetivos do hotel e da equipe de recreacionistas. Ao contratar uma equipe de recreacionistas, o estabelecimento hoteleiro esta buscando oferecer aos seus hóspedes um serviço a mais, com isso ele cria mais um diferencial na tentativa de superar a concorrência, dessa forma, a direção ou gerencia do hotel divulga suas campanhas de marketing com temas voltados para atividades recreativas por esse motivo diretor e gerentes acham que todos os hóspedes devem participar obrigatoriamente de todas as atividades recreativas propostas, pois só assim ele estará plenamente satisfeito, retornando e recomendando o hotel, gerando o maior retorno financeiro. Por outro lado, a equipe de recreacionistas, ciente das características básicas da recreação, sabe que a pratica espontânea e as escolhas livres são condições de 1ª importância. Por isso, para satisfazer plenamente o hospedes é necessário deixa-lo livre para participar quando quiser e se quiser. Deve a equipe convidar todos os hospedes à participação, mas nunca torna-la compulsória. Dessa diferença de ponto de vista é que surgem problemas, quando a gerencia do hotel vê hospedes sem participar e cobra isso da equipe de recreacionistas, a qual sabe essa não participação é opção do hospede. De corre que isso os recreacionistas necessitam fazer um trabalho prévio de esclarecimento de ponto de vista com a gerencia e diretoria do hotel para poderem todos juntos desenvolver o melhor trabalho com hóspedes. Organização de atividades em hotéis Nº de participantes: estimar o número de participantes envolvidos para embasar o trabalho de programação das atividades
RECREAÇÃO E LAZER: UMA CONCEPÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR PROFo MS. MIGUEL CARDOZO DO LAGO Plano de ação: determinar o sistema como o programa será desenvolvido Atividades: adequar os melhores tipos de atividades pertinentes, selecionar as mais adequadas e organizar de forma coerente. Material esportivo e recreativo: estabelecer todo material necessário para o desenvolvimento das atividades e prepará-las com antecedência. Material de Primeiros Socorros: manter um estojo de P.S. sempre a mão, para atendimento imediato para pequenos imprevistos. Ter contato com assistência médico-hospitalar para caso de eventuais problemas. Analisar a possibilidade de convênio médico ou seguro-saúde para todos os participantes e funcionários. Balanço financeiro: fazer uma análise da receita e despesas do programa estabelecendo um ponto de equilíbrio. Atividades Desenvolvidas Em Locais Fechados Podemos fazer várias brincadeiras em locais fechados como o bingo humano tanto em ônibus como na sala de aula. Bingo humano; cada pessoa vai escolher uma fruta ou um animal que comece com a mesma letra do seu nome, você ira desenhar um quadrado com 12 quadradinhos, cada pessoa vai falar o seu nome e a fruta .por exemplo: quando todos foram falando o nome, todos deverão ouvir e marcar em sua tabela , até completá-la ; feito isso o sorteio começa, quando a pessoa já estiver com a cartela cheia ela ganha o bingo. Apito; em sala de aula a brincadeira do apito consiste o grupo ficar em círculo e tirar uma pessoa da sala colocar um apito preso na cintura de algum monitor o apito ficará pendurado para que as outras pessoas possam assoprar; a pessoa que estiver fora da sala deverá entrar e ficar no meio da roda. Com isso as pessoas que estão sentadas deverão assoprar o apito que a pessoa que está no jogo adivinhar com quem está o apito que sempre estará com o monitor. Atividades em sala de aula e ônibus O jogo das personalidades; dividir as pessoas em grupos; Um monitor deverá marcar em uma folha o nome de uma pessoa famosa; cada grupo terá direito de fazer apenas uma pergunta o monitor só deverá responder, sim ou não; se a resposta for não passará para o outro grupo. O jogo do eu quero, eu quero, eu quero; divide-se o grupo o monitor deverá escolher algum objeto; o grupo que estiver o objeto deverá entregar ao monitor para poder ser atribuídos os pontos. Filmímica; em equipes o monitor escreve o nome de filme em papéis e cada representante do grupo deverá tirar apenas um papel e o mesmo deverá fazer a mímica para a sua equipe, que terá que adivinhar o filme para poder receber sua pontuação. Corrida do feijão; com um canudo prenda o feijão e corra até a linha de chegada, a equipe que terminar primeiro é a equipe vencedora. Gincanas Gincanas são atividades com caráter lúdico predominante e onde nem sempre a vitória é prioridade, e sim a participação e cooperação. Contudo elas são consideradas um tipo de jogo e como todo o jogo, possuem algumas características. Podem ser atividades físicas ou mentais - Seu final é sempre previsto
RECREAÇÃO E LAZER: UMA CONCEPÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR PROFo MS. MIGUEL CARDOZO DO LAGO - Sempre tem regras (simples ou complexas) Por outro lado, diferenciam-se de outros jogos quaisquer pelas suas características específicas. Tem seqüência de várias tarefas ou provas interligadas (normalmente com pontos acumulativos). As atividades são de caráter lúdico, onde vamos observar as habilidades dos participantes, sem aquela cobrança, que normalmente acontece nos jogos esportivos. Além de busca de diversão, do lúdico, os organizadores de uma gincana podem ter alguns outros objetivos, como por exemplo, objetivos educacionais ,de integração, de divulgação, beneficentes, entre outros. Uma das preocupações de um animador em uma gincana, é não perder-se dos objetivos. Assim sendo, as gincanas devem ser plenamente controladas e dominadas pelo monitor. Principais tipos de gincana : Gincana De Solicitações - Também conhecida como quero – quero, é composta por tarefas em que o recreacionista pede coisas difíceis de serem obtidas e os participantes deverão trazer em um determinado tempo. Gincana Cultural – É aquela em que as tarefas constam de perguntas e respostas e outras atividades de conhecimentos gerais, que deverão ser decifradas ou respondidas pelos participantes, sempre dentro do prazo de tempo determinado previamente. Gincana Musical - Não deixa de ser uma gincana cultural. As provas serão decorrentes do conhecimento que os participantes terão em relação as músicas. Podemos usar temas de cinema / novelas / desenhos e seriados, para que os participantes acertem o nome o episódio.
Organização de acampamentos de férias. Em primeiro lugar é preciso determinar os objetivos do organizador, determinando assim o que vai acontecer no evento. É importante determinar o público, é preciso ter apoio de um lugar que tenha boa estrutura, como lagos, campos, ruas, galpões, chalés. Determinar o uso de equipamentos como campos de futebol, salões de jogos. Escolher bem a data, determinar os melhores horários, e a duração do evento. Preparar a alimentação antecipadamente mantendo um cardápio equilibrado e compatível com as necessidades. Determinar o meio de transporte que será usado, e o ponto de encontro. Contratar funcionários básicos como: cozinheiro, faxineiro, motorista, enfermeiro, animadores, supervisores, técnicos, arte – educadores, árbitros e coordenadores. Estimar os gastos a serem desprendidos e da margem de lucro pretendido, estipulando o preço final ao cliente. Especificar os objetos que os participantes não poderão deixar de levar e os que não deverão levar. Deixar bem claro o local onde se apresentarem e o horário pré-estabalecido. Estabelecer o número de participantes para determinar o trabalho de programação das atividades e o sistema de como o programa será desenvolvido. As atividades deverão ser as mais adequadas possíveis, estabelecer o material recreativo necessário. A ficha de inscrição do acampante, com os cuidados básicos que deveram ser tomadas em relação a aplicação de medicamentos.
RECREAÇÃO E LAZER: UMA CONCEPÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR PROFo MS. MIGUEL CARDOZO DO LAGO Elaboração de grandes jogos Sugestão para a aplicação de jogos. Escolha com cuidado o local da atividade, preocupando-se ,primeiramente com a segurança. Faça, antecipadamente ao jogo, as marcações necessárias ao desenvolvimento da atividade, estudando, antes a melhor distribuição das equipes e do próprio jogo, evitando assim, mudanças de regras. Aprenda muito bem qualquer jogo, antes de tentar ensiná-lo. (Apresentação, Objetivo e Explicação das regras). Prepare com antecedência o material utilizado.Nunca reúna o grupo, para a explicação da atividade, sem ter o material preparado. Fique atento, sempre, às condições climáticas e hora do dia. A atividade deve ser montada em cima desses detalhes. Nunca se esqueça de estabelecer os limites do jogo. Planeje atividades à altura das capacidades, maturidade e, experiência de todo o grupo. Se achar necessário separe as idades, para um melhor aproveitamento. Saiba dividir com sabedoria os jogos Ativos dos Passivos e lembre-se que além das crianças, você também deve se divertir !!! Ajuste as distâncias absolutas do local às suas necessidades, alongando-as ou diminuindo-as. No caso de Jogos de Procura, por exemplo, Caça ao tesouro, tente estabelecer um sinal para o término da atividade. Procure apontar sempre um Capitão para as equipes. Nunca recomece o mesmo jogo, só por que está agradando. Termine-o quando todos ainda estiverem interessados.
RECREAÇÃO E LAZER: UMA CONCEPÇÃO NO CONTEXTO ESCOLAR PROFo MS. MIGUEL CARDOZO DO LAGO REFERÊNCIAS:
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