JOGOS, BRINQUEDOS E

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JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS I: uma revis達o conceitual Profa. Ms. Rita de Cassia Fernandes Academia de Ensino Superior/ 2007 E-mail: rita.fernandes@aes.edu.br


JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS I: uma revisão conceitual

VAMOS BRINCAR?

VAMOS JOGAR?

JOGO E BRINCADEIRA: SÃO SINÔNIMOS?

JOGO É SINÔNIMO DE COMPETIÇÃO? “MEU FILHO VEM A ESCOLA SÓ PARA BRINCAR”?


JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS I: uma revisão conceitual PROBLEMA: No Brasil, os termos jogo, brinquedo e brincadeira são empregados como sinônimos, indistintamente = falta de conceituação na área. Defini-los é uma tarefa complexa!


JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS I: uma revisão conceitual • Jogo e brincadeira, podem ser sinônimos de divertimento. • Vejamos como esses termos são definidos no dicionário Larousse: • "Jogo = Ação de jogar; folguedo, brinco, divertimento". Seguemse alguns exemplos: "jogo de futebol; Jogos Olímpicos; jogo de damas; jogos de azar; jogo de palavras; jogo de empurra". • "Brinquedo = objeto destinado a divertir uma criança". • "Brincadeira = ação de brincar, divertimento. / Gracejo, zombaria. / Festinha entre amigos ou parentes. / Qualquer coisa que se faz por imprudência ou leviandade e que custa mais do que se esperava: aquela brincadeira custou-me caro".


JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS I: uma revisão conceitual Segundo Wittgenstein (1999): jogo, brinquedo e brincadeira aproximam-se na questão conceitual em alguns momentos e se afastam em outros.

SEMELHANÇAS

DIFERENÇAS


O BRINQUEDO E O ATO DE BRINCAR  Para Benjamin (1984) o brinquedo sempre foi um

objeto criado pelo adulto para a criança.  Segundo o autor, acreditava-se erroneamente que o conteúdo imaginário do brinquedo é que determinava as brincadeiras infantis, quando na verdade quem faz isso é a criança.  Quanto mais atraentes forem os brinquedos, mais distantes estarão do seu valor como instrumentos do brincar.


O BRINQUEDO E O ATO DE BRINCAR

Através do brincar a criança vê e constrói o mundo, expressa aquilo que tem dificuldade de colocar em palavras.


O BRINQUEDO • O brinquedo diferentemente do jogo supõe uma relação bastante íntima com a criança. E também a ausência de um sistema organizado de regras que norteiam sua utilização (KISHIMOTO, 2000). • O brinquedo estimula a representação. Ao contrário dos jogos que exigem o desempenho de certas habilidades determinadas pelos objetos e suas regras. (KISHIMOTO, 2000).


O BRINQUEDO E O ATO DE BRINCAR • Brincar é algo tão espontâneo, tão próprio da criança, que não haveria como entender sua vida sem brinquedo. • Precisamos ressaltar, no entanto, que não é apenas uma atividade natural. É, sobretudo, uma atividade social e cultural. • Para Froebel, a brincadeira é importante para o desenvolvimento da criança, especialmente nos primeiros anos de vida.


Para Vigotsky, a brincadeira possui três características: a imaginação, a imitação e a regra. Elas estão presentes em todos os tipos de brincadeiras infantis, tanto nas tradicionais, naquelas de faz-deconta, como ainda nas que exigem regras. Podem aparecer também no desenho, como atividade lúdica.


O JOGO: um sistema de regras • O jogo para a criança é uma espécie de exercício. • Possibilita o entendimento do mundo adulto. • O jogo é a forma que as crianças encontram para representar o contexto em que estão inseridas. • Nos jogos aparece toda a experiência acumulada da criança que aprende a obedecer e respeitar regras e normas. • Além de proporcionar prazer e diversão, o jogo pode representar um desafio e provocar o pensamento reflexivo da criança.


EM SÍNTESE JOGO

BRINQUEDO

BRINCADEIRA


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