A INVENÇÃO DA INFÂNCIA

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A INVENÇÃO DA INFÂNCIA E O PAPEL DA EDUCAÇÃO

Profa. Ms. Rita de Cassia Fernandes Academia de Ensino Superior Sorocaba


A INVENÇÃO DA INFÂNCIA E O PAPEL DA EDUCAÇÃO  ARIÈS (1973) aponta para a construção do

sentimento de infância.

 Categoria de idade desconhecida/ transitória.  “Pistas” (diários de médicos, trajes, pinturas,

brincadeiras etc).

 Até os séculos X e XII: as crianças eram

representadas nas pinturas como adultos em “miniatura”.


Fig. 1 Pieter Bruegel, Children's Games (detail) 1559-60

Fig. 2 Pieter Bruegel, Children's Games (detail) 1559-60


Fig. 3 Pieter Bruegel, Children's Games (detail) 1559-60

Fig. 4 Pieter Bruegel, Children's Games (detail) 1559-60


A INVENÇÃO DA INFÂNCIA E O PAPEL DA EDUCAÇÃO  As crianças estavam misturadas no mundo

do adulto/imprecisão das idades.

 Na Idade Média: as crianças participavam de

tudo: do trabalho, das festas, dos jogos.

 A partir dos séculos XIII e XIV: representação

da infância religiosa (menino Jesus).


A INVENÇÃO DA INFÂNCIA E O PAPEL DA EDUCAÇÃO  Alto

índice de mortalidade infantil: condições de higiene e saneamento da época.

 A partir dos séculos

XV e XVI: a criança começa a ser retratada com maior freqüência.

PORTINARI (sec. XX)


Pedro Américo Retrato de D. João VI, infante, duque de Bragança, 1879. Óleo sobre tela - Coleção MNBA, Rio de Janeiro.


A INVENÇÃO DA INFÂNCIA E O PAPEL DA EDUCAÇÃO  Jogos e brincadeiras: não havia separação, eram

comuns à todos.

 Séc. XVII-XVIII: A criança começa a ser vista como

“engraçadinha”.

 A

educação infantil estava restrita ao âmbito familiar.


A INVENÇÃO DA INFÂNCIA E O PAPEL DA EDUCAÇÃO  Segundo Gallardo (2003): a partir do

séc. XVIII na Europa o processo de urbanização.

 As mulheres vão para as fábricas:

locais “seguros” para guardar seus filhos.

 1as.

pré-escolas: assistencialista.

com

caráter


A INVENÇÃO DA INFÂNCIA E O PAPEL DA EDUCAÇÃO  Separação da criança:

a escola passa a ser responsável pela educação.

 A criança é vista como

dependente do adulto.

 Concepção de família

nuclear (mudanças após a 2a. Guerra Mundial).

Fig. 5 CANDIDO PORTINARI, Ronda Infantil, 1932


CRECHES  Crianças de 0-3 anos.  Crianças de mães trabalhadoras.  Paternalista e

assistencial.

PRÉ-ESCOLAS  Crianças de 3-6 anos.  Preparar as crianças para a escola.  Importância dos conteúdos e da alfabetização.

O que mudou?????????????? EDUCAÇÃO INFANTIL: 0-5 anos


NO CENÁRIO DA LEGISLAÇÃO BRASILEIRA  Constituição Federal de 1988.  Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990.  LDB 9394/96: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

– A Educação Infantil passa a ser um direito da criança. – Integração das creches e pré-escolas em único sistema de ensino. – Questão da formação profissional: nível superior. – Reconhecimento das especificidades do trabalho infantil. – Obrigatoriedade da Educação Física como componente curricular da Educação Básica.


LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL  “A Educação Infantil, primeira etapa

da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade” (Lei 9394/96, artigo 29).


EDUCAÇÃO INFANTIL  Conhecer

o mundo envolve o prazer, a fantasia, o brinquedo, o movimento etc.

 Para a criança a vida

se experimenta inteiro.

por

 A pré-escola não pode

ser preparatória para o Ensino Fundamental.


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