MTG-SP REGRAS OFICIAIS DO DESPORTO BOCHA Depto. Esportivo REGRAS OFICIAL SUL-AMERICANA DA BOCHA A Junta Executiva da Confederação Sul-americana de Bocha homologa nesta data o regulamento abaixo no Congresso Sul-americano de Santiago do Chile (março de 1989), Porto Alegre, Brasil (novembro de 1989) e São José do Rio Preto, Brasil (setembro de 1990) , que passará a vigorar a partir de 01/01/1991 em todos os países sul-americanos. DAS QUADRAS ART.1 As Associações, ligas e federações filiadas à CBBB ( Confederação Brasileira de Bocha e Bolão) deverão possuir quadras em perfeito estado de conservação, sem desníveis artificiais. Entende-se por quadra o espaço delimitado pelas tábuas laterais e as cabeceiras de madeira. MEDIDAS REGULAMENTARES: COMPRIMENTO: 24m. livres , entre cabeceiras. LARGURA: 4m. livres , entre as laterais. ALTURA: A- 5,50m livres , com espaço mínimo do piso ao teto, no centro da cancha. B- 3,0m livres , como espaço mínimo do topo das cabeceiras ao teto. CABECEIRAS: Altura exata de 1,50m. Em ambos os lados das cabeceiras, sobre as laterais, poderá ser colocado um suplemento de igual altura e espessura, com comprimento até 2m. LATERAIS: A altura máxima uniforme de 30cm. E mínima de 25cm. Com espessura mínima de tábua de 5cm. As partidas de cunho interestadual e internacional deverão ser disputadas com medidas regulares de 24m de comprimento e 4m de largura. ART. 2 As tábuas laterais e o piso da quadra deverão ser desmarcados de forma visível com giz ou tinta, com linhas com 1cm de espessura, a saber (ver desenho): a) As linhas A e A’ coincidem com as cabeceiras ou extremos da quadra; b) As linhas B e B’ serão traçadas a 2m das cabeceiras e determinam a área de jogo livre, rafa masculina e limite máximo onde deve ficar colocado o bolim, sem ultrapassar as mesmas com a sua periferia. c) As linhas C e C’ serão traçadas a 4m das cabeceiras e determina: 1. O limite máximo permitido ao jogador arremessar o bolim, jogar a ponto de efetuar a rafada, podendo o atleta pisar a linha demarcatória, mas nunca ultrapassá-la. 2. Área de zona de rafa feminina. d) As linhas D e D’ serão traçadas a 6,50m das cabeceiras e determinam: 1. O limite máximo permitido ao jogador efetuar o tiro, o tiro de retorno, o ponto de retorno, lançamento à zona livre e a jogada de pique, podendo o atleta pisar a linha demarcatória, mas nunca ultrapassa-la. 2. O limite mínimo onde poderá dar o primeiro pique a bocha jogada de rafa ou pique. e) As linhas E e E' serão traçadas à 1 m da linha F e indicam a distância mínima para que o bolim tenha condições de jogo. Dar validade no arremesso do bolim, que deverá ultrapassá-las com toda a sua periferia. e) A linha F assinala a metade da quadra do jogo.
ÁREAS DA OUADRA a) ZONA DE JOGO LIVRE: É a área considerada entre as cabeceiras ( linha A ou A') e as linhas B ou B' traçadas a 2 m delas. Para ser considerada como zona de jogo livre o bolim deverá estar colocado nesta área devendo-se entender que uma bocha ou bolim está em zona de jogo livre quando estiver colocado à 2 m ou menos da cabeceira, tomando-se como referência o ponto da periferia mais próximo da mesma. Para sair da zona livre, bochas ou bolim deverão transpor totalmente a linha de 2 m ( b ou B') .No caso de existir dúvidas, se medirá os 2 m , da cabeceira até a bocha ou bolim, tomando-se como referência o ponto de periferia mais próximo da cabeceira. b) ZONA DA RAFA: A masculina está compreendida entre as cabeceiras ( A ou A') e as linhas B e B' traçadas a 2 m da desta, e a feminina está compreendida entre as cabeceiras ( A e A') e as linhas C e C' traçadas a 4 m destas, devendo, em ambos os casos , o bolim estar colocado na zona de jogo. c) ZONA DE JOGO: É a área compreendida entre as linhas C e C'da saída e a linhas B e B' opostas. d) ZONA DE COLOCAÇÃO DE BOLIM: Está compreendida entre as linhas E ou E' e as linhas B ou B'opostas, devendo o bolim ultrapassar totalmente com sua periferia as linhas E ou E', e não ultrapassar com a mesma as linhas B ou B'. f) ZONA DE TIRO: Está compreendida entre as linhas B ou B' e a cabeceira oposta (linha A ou A'). DAS BOCHAS E DO BOLIM ART. 3 Este esporte deverá ser praticado com bochas de material sintético, devendo ser de cores iguais entre si, e distintas para cada equipe, lisas ou riscadas, de 112 mm como mínimo e 115 mm como máximo de diâmetro, maciças e de peso uniforme que poderá variar entre o mínimo de 1.050 kg e o máximo de 1.150 kg. O bolim poderá ser de madeira ou material sintético com um diâmetro de 40 mm. Cada federação regulamentará as medidas e o peso das bochas dentro dos valores enunciados. Em competições internacionais o país anfitrião proverá as bochas dentro dos padrões regulamentares. DOS ÁRBITROS ART.4 As partidas serão fiscalizadas por árbitros, que poderá ter 2 auxiliares, um árbitro de linha (saída) e um operador de marcador. ART.5 É responsabilidade do árbitro, antes de iniciar-se a partida, observar se as bochas , bolim, quadras, tábuas e iluminação se encontram em condições normais para sua realização. Se não for assim, a partida não poderá ser realizada. salvo se, a critério do árbitro as deficiências existentes puderem ser contornadas, fato este que deverá ser anotado na súmula. ART.6 O árbitro não permitirá o início da partida havendo pessoas estranhas à mesma dentro da quadra. ART. 7 O árbitro não aceitará outras observações a não ser aquelas feitas pelos capitães das equipes, expostas de forma conveniente. ART.8 Qualquer irregularidade observada pelo árbitro deverá constar na súmula. ART.9 O árbitro deverá tomar todas as decisões imediatamente após produzida a infração, e não poderão ser aplicadas outras penalidades que não estejam estabelecidas no presente regulamento. ART. 10 As decisões do árbitro são inapeláveis.
ART.11 Nos jogos realizados ou não, o árbitro e os capitães deverão assinar as súmulas, após a anotação das ocorrências devidas, e enviar as mesmas às autoridades competentes. ART. 12 Na ausência do árbitro atuará o suplente. Se este também, não estiver presente, caberá aos capitães e representantes entrarem em acordo para escolher um substituto, sendo este fato também anotado na súmula. DOS CAPITÃES ART. 13 Cada equipe deverá ser dirigida por um capitão. Este será o encarregado de dirigir o jogo da sua equipe e será responsável por qualquer incidente que vier ocorrer durante o desenrolar da partida, tendo também a obrigação de zelar para que os jogadores cumpram com os deveres de esportistas e com este regulamento. DOS JOGADORES ART. 14 Os jogadores devem apresentar-se de forma correta para a disputa das partidas e com a obrigação de acatar e respeitar as decisões do árbitro. ART.15 Os são proibidos de reclamar com palavras ou gestos que possam vir a ser interpretados como falta de respeito, ou realizar qualquer outro ato que signifique insubordinação ou ofensa, antes, durante, e depois das partidas, para com seus companheiros de equipe, jogadores, adversários ou árbitros. ART. 16 No caso em que o jogador precisar umedecer as bochas, deverá fazê-lo usando os molhadores que deverão estar colocados nas quadras, sendo proibido faze-lo com o uso da saliva. Esta infração será penalizada com a desclassificação da bocha jogada anulando-se todos os efeitos produzidos. ART. 17 Após iniciada uma jogada, os jogadores devem permanecer a uma distância que assegure que não impedirão ou dificultarão a realização da jogada. ART. 18 Se um jogador cometer uma infração dos artigos anteriores, irregularidades de fato, ou de palavras, que atinja o árbitro ou seus adversários, deverá ser advertido, e se houver reincidência, será ordenada sua saída da quadra, com a conseqüente desclassificação das suas bochas. Se o infrator não acatar essa decisão, se dará por encerrada a partida, com a derrota da equipe à qual pertence o jogador infrator. ART. 19 Nenhum jogador poderá abandonar a quadra de jogo sem prévio consentimento do árbitro e unicamente poderá fazê-lo por 3 minutos, uma só vez na partida e sempre que uma necessidade o obrigue, devendo sair depois de ter jogado suas bochas, de forma a não interromper a mão em andamento. Os 3 minutos serão observados a partir do momento em que se iniciar a mão seguinte, sem interromper por motivo nenhum da partida. Se o jogador que saiu não voltar no tempo estabelecido, os demais jogadores deverão continuar a partida com 2 bochas a menos, até o regresso do mesmo. Nas partidas de individual, se o jogador não retomar a tempo hábil, será anulada uma bocha a cada 3 minutos de atraso na mão a ser jogada. Completadas 4 bochas anuladas, ou seja, 12 minutos de atraso, o infrator perderá a partida. DAS CATEGORIAS -AS SUBSTlTUIÇÕES DE BOCHA POR JOGADOR ART.20 Nas partidas de individual cada jogador jogará com 4 bochas. Em dupla e trios cada jogador usará 2 bochas.
ART. 21 Nas partidas de duplas e trio é permitido a substituição de um jogador, e por uma só vez, durante o desenrolar do jogo, e deverá ser feita após o término da mão. Nas partidas de individual não será permitida a substituição sob pena de perda dos pontos pela equipe infratora. ART. 22 As partidas de duplas e trios devem ser iniciadas com as equipes completas, não sendo permitido iniciá-las com 1 ou 2 jogadores respectivamente. DOS ATRASOS E SUAS PENALIDADES ART.23 Quando os jogadores não se encontrarem presentes na hora fixada para o início das partidas, e tendo decorrido o prazo de 15 minutos de tolerância, a equipe infratora perderá os pontos correspondentes, que serão creditados ao adversário. DO FUMO E DO ÁlCOOL ART. 24 É estritamente proibido fumar e ingerir bebidas alcoólicas dentro das quadras de jogo. A proibição é extensiva aos jogadores, árbitros e auxiliares durante o desenrolar das partidas. A transgressão do presente artigo será punida com expulsão do infrator e a remoção do árbitro. DOS UNIFORMES. ÁRBITROS E JOGADORES ART.25 Os árbitros usarão uniforme totalmente branco em partidas regionais, nacionais e internacionais. Os jogadores deverão vestir-se de acordo com o estabelecimento por cada federação a quem pertencem, respeitando o que se segue: a) Usar calçados ou sapatilhas sem salto e de sola lisa, na cor branca. b) Observar rigorosamente uniformidade tanto no modelo como na cor. c) Trazer identificação de sua representação de forma visível. d) Permite-se usar nos uniformes emblema ou nome do patrocinador. e) Usar agasalhos, desde que também de cor e modelo uniformes, com as devidas identificações de sua representação. DO DIRETOR TÉCNICO ART. 26 Cada equipe poderá contar com um encarregado de direção técnica, que disporá de um lugar adequado junto à quadra, de onde não poderá movimentar-se durante o desenrolar da partida, podendo instruir seus jogadores somente uma vez em cada jogo, não podendo exceder o tempo de I minuto. Essas instruções serão dadas quando for a vez de sua equipe jogar, não interrompendo a jogada da equipe adversária. Caso o diretor técnico importunar os jogadores adversários ou o árbitro este, após a primeira advertência, poderá dispor o afastamento do mesmo, sem permitir a sua substituição, devendo essa decisão constar da sumula do jogo. Caberá às autoridades da competição aplicar a punição correspondente ao infrator. DO INÍCIO DO JOGO ART.27 Antes do início do jogo será feito o sorteio das bochas, sendo o ganhador quem iniciará a partida. Entende-se por iniciar a partida, o lançamento do bolim pela primeira vez. Iniciado o jogo, as rochas escolhidas não poderão ser trocadas ou substituídas a não ser por defeito produzido durante a partida. a) Será permitido a cada equipe uma jogada de reconhecimento, em cada sentido. b) O jogador reserva também terá o direito de reconhecer a quadra, com 2 bochas suplementares. ART.28 O bolim deve ser lançado desde a zona de 4m. , sem que o jogador tenha bocha na mão, e deve ser colocado a mais de 1m da metade da quadra, a mais de 20cm das tábuas laterais e a mais de 2m da cabeceira oposta. Esta distância será medida com uma vareta de 2m até a periferia do bolim mais próxima da cabeceira. A equipe que ganhou o sorteio terá duas oportunidades para colocar o bolim dentro da zona de jogo. Se não o fizer, caberá ao adversário lançá-lo uma única vez. Se este também não colocar o bolim dentro da zona de jogo, o árbitro o colocará no meio da quadra a 2,0 I m. da cabeceira oposta, e deverá jogar a primeira bocha a equipe que lançou o bolim a
primeira vez. Não será considerado válido quando o bolim lançado ingressar na zona de 2m. e retomar à zona de jogo. ART.29 Uma vez lançado o bolim e ficando em condições de jogo é absolutamente proibido deslocá-lo do seu lugar, devendo o árbitro proceder à sua marcação como é indicado no artigo 42. ART.30 Se por efeito de uma jogada o bolim sair da quadra ou for anulada a mio por qualquer motivo, deverá ser arremessado novamente pela mesma equipe que marcou ponto na mão anterior, e sempre no sentido contrário à mio jogada. A equipe que lançou o bolim deverá jogar primeiro. Não é obrigatório ao jogador que arremessou o bolim jogar a primeira bocha. ART.31 Não é permitido jogar bolim ou bocha apoiado nas tábuas laterais, em outra pessoa, no piso, na parede ou em outro objeto, com qualquer parte do corpo. O bolim ou as bochas não poderão ser apoiados no piso para serem arremessado. As infrações deste artigo serão penalizadas com a desclassificação da bocha e anulados os efeitos produzidos. No caso de se tratar do bolim, preceder-se-á de acordo com o estabelecido no artigo 28. ART.32 Se ao ser jogada a primeira bocha, esta for desclassificada por qualquer infração, deverá jogar novamente a mesma equipe, e continuará assim até que tenha conseguido marcar ponto. No caso de a primeira bocha jogada for golpeada pela ação de um tiro e ambas saírem da quadra, seguirá jogando a equipe que tirou a bocha, por não ter ganho o ponto. DOS CASOS DIVERSOS ART.33 Todas as bochas no início de cada mio e as que durante a mesma não tenham sido jogadas, deverão permanecer no piso apoiadas na cabeceira de saída e do lado que corresponde a cada equipe. A infração deste artigo causará a desclassificação das bochas irregulares nessa mão. ART. 34 Quando uma equipe se declarar sem bochas para jogar e for constatado após a equipe adversária iniciar a jogada seguinte que ainda lhe restavam bochas para jogar, misturadas com as do adversário ou fora da quadra, estas serão desclassificadas. ART.35 Se um jogador fizer uso da bocha do adversário, ou uma terceira da sua equipe, perderá uma bocha. Se for o adversário, se anulará uma bocha da sua equipe, devolvendo a do adversário para saída; se for de sua equipe, esta será anulada; em ambos os casos os efeitos serão anulados. No caso do adversário aplicar a Lei da Vantagem (Art. 51), todos os objetos ficarão aonde pararem a bocha que deveria ter sido jogada, no caso do adversário, será anulada. Em caso de iniciar-se a jogada posterior será avaliada a jogada, devendo trocar-se a bocha jogada, pertencente ao adversário, devolvendo aquela para a saída. Se a bocha jogada a ser trocada não tiver com que ser trocada, se trocará pela bocha mais longe do adversário. Em nenhum caso se poderá marcar mais de 4 pontos nas partidas de individual e dupla e os pontos nas partidas de trio. ART.36 Quando um atleta for realizar uma jogada, só poderá ter uma bocha na mão. Esta infração é penalizada com a desclassificação da bocha e a anulação dos seus efeitos. Também será desclassificada a bocha jogada estando outra em movimento. Não será permitido recolher e voltar a jogar a bocha jogada estando outra em movimento. Não será permitido recolher e voltar a jogar uma bocha que tinha sido jogada, mesmo havendo acordo entre os jogadores. ART.37 Será considerada como bocha não jogada aquela que cair das mãos do atleta dentro da zona dos 4, quando a jogada for a ponto ou rara, e dentro dos 6,50 m. , se a jogada for tiro ,pique ou jogada a zona livre. Se tal fato ocorrer, uma vez ultrapassadas estas linhas, as bochas serão consideradas jogadas.
ART. 38 O prazo máximo de tempo entre cada bocha a ser jogada é de 1 minuto, tempo este que deverá ser observado pelo árbitro. a) No caso de infração o árbitro advertirá verbalmente o infrator. b) Se este voltar a cometer a mesma infração, o árbitro procederá à retirada de uma bocha do atleta infrator da mão em jogo. c) Se o atleta insistir na infração, o árbitro obrigará o capitão da equipe a retirar o mesmo do jogo com as suas bochas. Nas partidas de individuais proceder-se-á da seguinte maneira: a) Na primeira vez, advertir-se-á o atleta. b) Na reincidência, será anulada uma bocha na mão em jogo. c) Na terceira infração e sucessivas, o árbitro anulará uma bocha pelo resto do jogo, para cada infração cometida. ART. 39 Quando um atleta chegar a interferir intencionalmente na trajetória de uma bocha jogada desde a saída, ou em movimento, será penalizado com 6 pontos em trio e 4 pontos em duplas e individual. ART.40 Se o bolim ou a bocha, antes de fazer jogo, forem desviados do seu percurso ou tocada pelo árbitro, ajudantes de quadra ou algum corpo estranho, serão jogados. Se uma bocha jogada, sofre impacto com uma ou mais bochas e como resultado deste impacto, a bocha jogada ou as outras forem desviadas pelo árbitro, jogadores, ajudantes de quadra ou por algum corpo estranho, desde que não ocorra de forma intencional, estas ficarão no lugar em que pararam. Se ocorrer com o bolim, a jogada será anulada. Se esta jogada for considerada intencional aplicar-se-á o constante no artigo 39. DA MARCAÇÃO DE BOCHAS E DO BOLIM ART.41 A marcação das bochas deve ser diferente entre as equipes, e será feita no piso da quadra. Usar-se-á como marcação uma linha reta paralela à cabeceira e uma perpendicular a esta, formando um angulo reto, que diferenciará as bochas lisas ou de qualquer cor, e outra marcação, usando igualmente uma linha paralela à cabeceira, terminando com uma perpendicular de maneira a formar dois ângulos retos, que diferenciam as bochas riscadas ou de qualquer cor. Além disso, será traçado uma linha paralela as tábuas laterais de forma a permitir a medição da bocha, que se fará como se segue: a) Retira-se a bocha e une-se as duas marcações em ângulo reto, prolongando as linhas, o que dará um centro de marcação. b) Desde este centro, se efetuará a medição dos 70 (setenta) centímetros do arrasto. O bolim será marcador com uma linha paralela à cabeceira e outra paralela às tábuas laterais. DAS BOCHAS EM VANTAGEM ART.42 As rochas poderão ser medidas a qualquer momento, quando solicitado pelo capitão da equipe , antes de se declarar a jogada a ser efetuada, mesmo quando uma das equipes não tiver mais rochas para jogar. A medição será feita na presença de ambos os capitães e uma vez que o árbitro tenha dado o seu veredicto, o mesmo é inapelável e o árbitro não será obrigado a medir novamente. O jogador pode mudar a jogada a realizar, ou mesmo o objeto antes declarado, dentro do tempo de 1 (um) minuto como estabelecido no artigo 38. ART.43 Quando for impossível definir com exatidão a bocha que está em vantagem, por estarem as duas a igual distância do bolim, para continuar o jogo deverá jogar a equipe que provocou o empate. Caso essa equipe não tenha mais bochas, a outra equipe jogará as suas à fim de quebrar a igualdade. Se isto não acontecer, será anulada a mão, e o jogo recomeçará em sentido contrário. Para se considerar que existe igualdade quando duas bochas tocam o bolim, estas devem fazê-lo
diretamente, e se uma delas o fizer por intermédio de um corpo estranho, não será considerada a igualdade. ART.44 Para efeito de contagem de pontos, se o bolim se colocar em cima das bochas, proceder-se-á como se estivesse no piso, mas as medições serão feitas a partir da periferia do bolim. Se o mesmo estiver sobre as bochas de ambas as equipes se aplicará o disposto no artigo 42. Se as bochas estiverem na posição, proceder-se-á igualmente medindo da periferia e como se estivesse no piso. ART. 45 Fica proibido levantar ou movimentar as bochas ou bolim sem autorização do árbitro enquanto estiverem em jogo. A equipe que incorrer nesta infração, sem a ordem de finalização da mão, será penalizada com 6 pontos nas partidas de trios e com 4 pontos nas partidas de duplas ou individuais, pontos estes somados à equipe adversária. ART.46 Se, uma vez parados o bolim ou a bocha e estando marcados, o árbitro ou jogadores os movimentarem involuntariamente, ou se movimentarem por quaisquer circunstâncias, pé, desnível do piso etc., estes voltarão ao lugar em que foram marcados. DA ZONA LIVRE ART.47 A zona de jogo livre está compreendida nos 2 (dois) últimos metros, antes da cabeceira, devendo o bolim encontrar-se dentro dessa área. O bolim estará fora desta zona quando o ponto de sua periferia mais próximo da cabeceira estiver a mais de 2 m. dela. Na zona livre não é necessário declarar a jogada a ser feita, devendo o jogador avisar que jogará na zona livre, lançando a bocha desde os 6,60m. (linha D ou D') sem deter o corpo, e o primeiro pique da mesma devendo ser após os 6,50m. da saída como mínimo, e até o fundo da quadra como máximo, incluindo o impacto direto na cabeceira, ou o impacto em qualquer objeto dentro da zona livre, devendo a bocha ingressar obrigatoriamente nesta zona, exceto a jogada a ponto, que deverá ser realizada desde os 4 (quatro) metros, sem limitação, para o contato da bocha com a quadra. a) Se a jogada a ponto for declarada que será a zona livre, a bocha deverá ingressar na mesma, caso contrário será aplicada a lei da vantagem (art. 51). b) Se a jogada a ponto não for declarada, a bocha poderá deter-se em qualquer lugar da quadra e na zona livre não produzirá arrasto. Se a rocha arremessada, bater na tábua da cabeceira e sair da zona livre, sem ter tocado em nenhum objeto na ida ou na volta, será classificada. Quando o bolim se encontra na zona livre, ou por qualquer jogada ingressar na mesma, são válidos todos os efeitos produzidos pela jogada dentro dos dois metros sempre que não tenha incorrido numa jogada desclassificatória, deve-se marcar as bochas e o bolim no lugar em que se detiveram. Exceto aquelas que foram desprendidas da tábua pelo impulso desta, caso regido pelo artigo 49. DOS CASOS VÁRIOS DE JOGADA REGULAR ART. 48 Nos casos em que se produz uma jogada, regular, se terá em conta as seguintes considerações estando o bolim na zona de jogo: 1. Todos os efeitos produzidos na zona de jogo pela bocha arremessada em jogada regular, no seu percurso de ida à zona de 2 m. e/ou seu arremesso à zona de jogo, serão válidos, podendo tocar bochas ou bolim em suas marcas, fora delas ou em movimento. A bocha jogada será marcada onde parar. 2. Toda a bocha situada na zona de jogo que for deslocada para a zona de 2m e não sair dela, será marcada onde se detiver. 3. Toda bocha situada na zona de jogo que for deslocada para a zona de 2m e reingressar na zona de jogo, será colocada: a) na cabeceira , no lugar em que bateu;
b) se não bateu na cabeceira, será colocada nela, perpendicularmente ao lugar em que parar. Se não for possível colocar neste lugar, por estar ocupado por outra bocha, será colocada à direita ou a esquerda da mesma, sempre perdendo o ponto. 4. Toda a bocha situada na zona de 2m que for deslocada para a zona de jogo, exceto por efeito de um tiro de retomo, será colocada: a) na cabeceira no lugar em que bateu, ou conforme o art.49, letra "b", b) se não bateu na cabeceira, será colocada nela, perpendicularmente ao lugar onde parar. Se não for possível colocar neste lugar, por estar ocupado por outra bocha, será colocada à direita ou à esquerda da mesma, sempre perdendo o ponto. 5. Toda bocha deslocada que ingressar na zona de dos 2m ou que se encontrar nela e voltar para a zona de jogo por qualquer motivo tocando o bolim fora da sua marcação ou em movimento provocará a anulação da mão. Se tocar bochas em movimento ou fora de suas marcas. estas serão marcadas onde se detiverem e a bocha deslocada conforme art. 48. DOS OBJETIVOS DAS CABECEIRAS ART.49 Quando por efeito de uma jogada regular, se deslocarem bolim ou bochas apoiadas na cabeceira, proceder-se-á como segue: a) O bolim ou as bochas deslocadas da cabeceira voltarão às suas marcas. b) Se o lugar estiver ocupado por bocha lançada ou deslocada, a bocha deslocada da cabeceira volta ao seu lugar e as outras à direita ou à esquerda segundo o lugar em que golpearem a cabeceira. c) Fica esclarecido que em nenhum caso terá valor o avanço de bochas apoiadas na tábua, pelo simples impacto desta. Se o avanço ocorrer antes que a bocha lançada fizer jogo válido, esta voltará ao lugar em que bateu na tábua, anulando-se os efeitos produzidos; se o avanço ocorrer após a bocha lançada fizer jogo válido, será aplicado o indicado nos itens "a" e "b". c) Se for o bolim deslocado da cabeceira e seu lugar for ocupado pela bocha jogada, o bolim será colocado na sua marca e a bocha jogada ao lado deste, do lado em que bateu na tábua, não sendo possível, a bocha será colocada em frente ao bolim. encostando no mesmo, podendo ganhar ou igualar o ponto. e) No caso em que uma ou mais bochas deslocadas da tábua por efeito de um impacto na cabeceira deslocarem bochas ou bolim, estes voltarão as suas marcas anulando-se os efeitos produzidos e as bochas deslocadas voltarão as suas marcas na cabeceira. Se tocar o bolim em movimento ou fora de sua marca, a mão será anulada e se tocar a bocha em movimento ou foram de sua marca, esta será marcada onde parar. DO LANÇAMENTO DAS BOCHAS ART. 50 A bocha poderá ser jogada a ponto, ponto de retomo, rafa, tiro, tiro de retomo ou pique, devendo para cada caso, ajustar-se ao que é assinalado para cada um deles. DA REGRA DA VANTAGEM ART.51 Todas as jogadas irregulares, a ponto, ponto de retorno, rara, tiro, tiro de retomo ou pique, são deixadas a critério do adversário. Este aceita ou não a jogada. a) Se aceita a jogada, ficam os objetos no lugar onde se encontrarem, e a bocha jogada parar. b) Se não aceita a jogada, devem voltar os objetos jogados as suas respectivas marcações e a rocha infratora deve ser desclassificada. DO PONTO ART.52 No ponto, o jogador deverá fazer a bocha rodar sobre o piso, não podendo sobrepassar porém pisar com o pé avançando e em contato a bocha lançada não tocar o piso Em todo o instante o jogador deve colocar-se sempre de frente para a cabeceira oposta, na direção em que está jogando, sem virar o corpo. As infrações a este artigo facultam ao adversário fazer aplicar a regra da vantagem (art.51).
ART.53 Durante o desenrolar do jogo se terá em conta o arrasto, quando, ao efetuar-se a jogada a ponto, um jogador empurrar com a sua bocha, dentro da zona de jogo ou da zona dos 2m., estando o bolim na zona de jogo, uma bocha própria ou do adversário, ou bolim , deslocando-os em qualquer direção mais de 7Ocm do lugar de sua marcação. Se ao se fazer uma jogada se bater uma bocha própria ou adversária e estas deslocarem uma ou mais bochas próprias ou do adversário ou o bolim mais de 70cm, será considerado arrasto. Comprovado o arrasto na forma estabelecida, o adversário aplicará ou não a regra da vantagem (art.51). ART.54 Para se comprovar se foi cometido o arrasto, proceder-se-á medição da seguinte forma: para as bochas e o bolim, medir-se-á desde o centro de marcação do objeto deslocado ( ver art. 41) até a periferia do mesmo, numa linha reta até o lugar em que se deteve, sem ter em conta o percurso realizado, podendo ter impacto nas tábuas laterais, nas cabeceiras ou em rochas. ART. 55 Estando o bolim na zona de jogo, toda bocha jogada o ponto que ingressar na zona de 2m. e retomar a zona de jogo: a) Se não tocar a cabeceira, nem em nenhum elemento na zona de 2m, se marcará onde parar; b) Se tocar a cabeceira, e fizer jogo válido em seu percurso de ida e volta ou retomar a zona de jogo, se colocará aonde bateu na cabeceira. c) Se tocar a cabeceira sem fazer jogo válido em seu percurso de ida ou volta e retomar a zona de jogo, será anulada a jogada ou o adversário aplicará a Lei da Vantagem (art.51). DO PONTO DE RETORNO ART. 56 Essa jogada é permitida estando o bolim na zona de jogo. E considerando ponto de retorno quando lançada primeiro bater na tábua da cabeceira. Nesta jogada terão que ser observados os seguintes os seguintes princípios: a) A bocha deverá ser lançada dos 6,50m de saída sem o jogador ultrapassar esta linha nem deter o corpo. b) A bocha lançada não deverá tocar nem deslocar qualquer objeto dentro da quadra. c) Após o impacto na cabeceira, a rocha jogada não poderá sair da zona dos 2m oposta. d) Esta jogada deverá ser declarada ao árbitro. Com o não cumprimento desses requisitos, faculta ao adversário aplicar ou não a regra da vantagem (art.51). DOS OBJETOS IMPACTAIDOS A 24CM DO DECLARADO ART. 57 Nos casos de tiro, rafadas e tiro de retorno, quando não for atingido a rocha declarada e for impactada uma rocha ou bolim colocado a uma distância de 24cm como máximo do objetivo declarado, se considerará a jogada válida. Para determinar a distância de 24cm , se medirá com uma vareta de 24cm desde a periferia de bocha ou bolim declarado até a periferia da bocha atingida. Se houver mais de 24cm, a jogada é irregular e facultará ao adversário aplicar ou não a regra da vantagem (art. 51). DA RAFADA ART.58 A jogada de rafa consiste em atingir com ou sem ajuda do piso uma determinada ou própria colocada na zona dos 2m oposta (categoria masculino) ou dos 4m opostos (categoria feminino), encontrando-se o bolim na zona de jogo. ART. 59 A rafada será efetuada sem o jogador ultrapassar, mas podendo pisar a linha dos 4m, sem deter o corpo antes de lançar a bocha, e o primeiro pique desta deverá ocorrer após a linha dos 6,50m como mínimo e o fundo da quadra como máximo. Em todo instante o jogador deverá deslocar-se para frente, na direção da jogada, sem voltar o corpo. A rafada deverá ser anunciada.
RAFADA REGULAR ART. 60 Considera-se rafada regular quando a bocha impactar , na zona de rara ( 2m. masculino e 4m. feminino) oposta a bocha adversária ou própria antecipadamente declarada ou outras que estejam a 24cm ou menos de distância da mesma. No caso da rafada regular ter-se-á em consideração os artigos 48 e 49. RAFADA IRREGULAR ART.61 Uma rafada é irregular: a) Quando não cumpre as condições previstas nos artigos 57,58,59,60 ou quando alguma falta assinalada pelo árbitro; b) Quando a bocha lançada não impactar a rocha declarada ou outras a 24cm ou menos da mesma, sempre dentro da zona de rara ( 2m , masculino e 4m, feminino) oposta ou golpear um ou mais localizados a mais de 24 do objeto declarado; c) Quando a rocha lançada não impactar nenhum objeto na quadra; Em todos os casos o adversário poderá aplicar ou não a regra da vantagem (art. 51). DO TIRO ART.62 Para atirar, o jogador não poderá ultrapassar, porém pisar a linha dos 6,50m Dentro desta zona o jogador poderá dar a quantidade de passos que quiser. Poderá atingir qualquer objeto situado apartir a partir dos 4m da saída até o fundo da quadra. Não poderá atingir bocha ou bolim mantendo a rocha presa na mão, nem se deter para lançar a mesma. O tiro deve ser declarado, indicando o objeto a ser atingido. Em todo instante o jogador deverá deslocar-se para frente na direção da jogada, e não poderá voltar o corpo. TIRO REGULAR ART.63 O tiro é regular quando: a) Estando o bolim na zona de jogo, a bocha lançada impactar na zona de jogo a bocha adversária, própria ou bolim declarado, ou qualquer objeto localizado a 24 cm ou menos do objeto declarado (art.57). b) Estando o bolim na zona de jogo, a bocha arremessada impactar na zona dos 2m a bocha adversária, própria declarada ou outras colocadas a 24cm ou menos da declarada (art. 57). Para o tiro ter validade a bocha lançada não deve bater no piso a mais de 24cm do objeto atingido tomando-se como referência a medição entre as periferias das mesmas. Para verificar se há de 24cm entre as periferias dos objetos proceder-se-á como segue: a) Coloca-se a bocha ou bolim impactado na sua marca original; b) Coloca-se a bocha lançada na cavidade feita pelo pique da mesma; c) Mede-se com uma vareta de 24cm a distância entre as periferias. Se o tiro é regular, ter-se-á em consideração o expresso nos artigos (48 e 49). TIRO IRREGULAR ART.64 O tiro é irregular: a) Quando não cumpre com as condições estabelecidas nos artigos 62 e 63 ou quando uma falta for assinalada pelo árbitro; b) Quando a bocha lançada não atingir nenhum objeto na quadra a 24cm ou menos declarado, ou atingir um ou mais objetos a mais de 24 cm do declarado; c) Quando a bocha lançada der o pique no piso a mais de 24cm do objeto atingido. Em todos os casos o adversário poderá aplicar ou não a regra da vantagem (art. 51). DO TIRO DE RETORNO ART. 65 Considera-se tiro de retomo quando a bocha faz seu primeiro impacto nas tábuas da cabeceira oposta. Em todo o momento o jogador deverá se dirigir à cabeceira oposta, na direção da jogada, sem voltar o corpo .O tiro de retomo deverá ser declarado, indicando o objeto a ser atingido, que deverá ser encontrar- se na zona de jogo ou na dos 2m , com o bolim necessariamente na zona
de jogo. Estando o bolim na zona livre não é necessário declarar o objeto a ser atingido se este se encontrar na referida zona (art. 47). Se como resultado do impacto na cabeceira, deslocarem-se bochas ou bolim nela apoiados, aplicase o artigo 49. TIRO DE RETORNO REGULAR O tiro de retorno é regular se a bocha lançada , após impactar a cabeceira oposta, atingir o objeto declarado ou qualquer outro a 24cm ou menos deste (art. 57). TIRO DE RETORNO IRREGULAR O tiro retomo é irregular: a) Quando não cumpre as condições previstas no primeiro parágrafo deste artigo; b) Se atingir um ou mais objetos colocados a mais de 24cm do objeto declarado; c) Se a rocha lançada não atingir nenhum objeto dentro da quadra. Em todos os casos o adversário poderá aplicar ou não a regra da vantagem (art. 51). DA JOGADA DE PIQUE ART.66 A jogada de equipe consiste em atingir a cabeceira com uma bocha que previamente fez impacto no piso após os 6,50m da saída, até o fundo da quadra, podendo locar as tábuas laterais antes de atingir a cabeceira. JOGADA DE PIOUE REGULAR ART.67 É considerada jogada de pique irregular, quando a bocha arremessada não atinge bochas ou bolim antes de tocar a tábua da cabeceira. ART.68 A jogada de pique deverá ser declarada quando o bolim estiver na zona de jogo. ART.69 Para realizar a jogada de pique, o jogador pode adiantar-se até a linha dos 6,50m da saída, a qual poderá pisar mas não ultrapassar com o pé dianteiro. O jogador deverá deslocar-se sempre para frente na direção da cabeceira oposta, sem voltar o corpo. ART. 70 Realizada uma jogada de pique regular, deve-se observar o seguinte: a) Se a bocha lançada, após bater na tábua da cabeceira, deslocar bochas sem sair, ela e as destacadas, da zona de 2m, os objetos serão marcados onde se detiverem. b) Se, após atingir a tábua da cabeceira, a bocha lançada atingir uma bocha deslocada na cabeceira, no lugar onde bateu; e se não bateu na tábua, será colocada apoiada na mesma, perpendicularmente ao lugar em que se deteve. Não sendo possível por estar este lugar na tábua ocupado por outra bocha, será colocada à direita ou à esquerda desta, sempre perdendo ponto, e a . bocha lançada será marcada onde se detiver dentro da zona dos 2m. c) Se a bocha lançada, após atingir a tábua da cabeceira, deslocar dentro dos 2m outra da zona , o adversário poderá aplicar ou não a regra da vantagem (art.51). Se for aceita a jogada, as bochas deslocadas serão marcadas onde pararem, as que se deslocaram da cabeceira voltam aos seus lugares (art. 49) , e a arremessada deve ir à tábua onde bateu. Se o lugar na tábua estiver ocupado, será colocada à direita ou à esquerda, sempre perdendo o ponto. Se o adversário decidir anular a jogada, os objetos voltam aos seus lugares e a bocha será anulada. d) Se a bocha lançada , após bater na tábua da cabeceira, retomar à zona de jogo sem tocar nenhum objeto dentro da zona dos 2m, faculta ao adversário aplicar ou não a regra da vantagem (art.51). As bochas deslocadas da tábua por efeito do impacto voltam as suas marcas. JOGADA DE PIQUE IRREGULAR Uma jogada de pique é irregular: a) Quando a bocha lançada tocar bocha ou bolim antes de atingir a cabeceira.
b) Quando for assinalada alguma falta pelo árbitro. c) Quando não for declarada a jogada e efetuar-se. Em todos os casos o adversário poderá ou não aplicar a regra da vantagem (art.51). DAS DISPOSICÕES GERAIS ART.72 Se em conseqüência de uma jogada irregular e por deficiência das tábuas, o bolim se colocar embaixo das tábuas ou ficar aprisionado por estas de maneira tal que toda a sua periferia não se encontrar dentro da quadra, será anulada a mão. Proceder-se-á da mesma forma de o bolim ficar enterrado com mais de 500/0 da sua periferia no piso da quadra. ART.73 Se, por efeito de uma jogada, o bolim se quebrar, será anulada mão; e, se for bocha, esta será retirada da quadra, sendo válidos os efeitos produzidos, e devendo ser resposta a bocha para as mãos seguintes. Se não existir bocha sobressalente, o jogo será suspenso até ser solucionado o impasse. ART. 74 Se, por efeito de uma jogada irregular, uma bocha sair da quadra, ou pular e correr por cima das tábuas laterais, ou bater contra qualquer objeto acima das alturas regulares das cabeceiras e/ou laterais (postes, proteção, grades, teto, luminárias etc.), será anulada a bocha. Se a bocha anulada regressar na quadra e mover bocha ou bolim, estes deverão voltar às suas marcas. Se a bocha anulada tocar o bolim em movimento ou fora da sua marca, anular-se-á a mão. Se tocar em movimento, estas serão marcadas no lugar em que se detiverem. ART.75 Se, por efeito de uma jogada, uma ou mais bochas retomarem, ultrapassando a linha dos 4m da saída, as mesmas serão consideradas anuladas, podendo até voltar a transpor a referida linha. Se for o bolim, a mão será anulada. Nova redação dos artigos 40, 42 e 47, com esclarecimento com relação à regra sul-americana de Bochas, aprovado no Congresso do m Campeonato Sul-americano Juvenil Masculino de 1991, realizado em Assunção, Paraguai. Se, por efeito de uma jogada, uma ou mais bochas retomarem, ultrapassando a linha dos 4m da saída, as mesmas serão consideradas anuladas, podendo até voltar a transpor a referida linha. Se for o bolim, a mão será anulada. Nova redação dos artigos 40, 42 e 47, com esclarecimento à regra Sul-americana de Bochas, aprovado no Congresso do III Campeonato Sul-americano Juvenil Masculino de 1991, realizado em Assunção, Paraguai. ZONA LIVRE - Criação da linha de 1 metro: cancelado; passa a ter a seguinte redação: O atleta não poderá pisar a linha de 6,50m, caso o faça, a bola será queimada e seus efeitos anulados. ESCLARECIMENTOS: O jogador que jogar a bocha é o que deve indicar ao árbitro a jogada que irá realizar. Coxim/ MS., 30 de junho de 1996. SÃO PAULO, 1O DE MAIO DE 1997.