279 Fev/16- Especial Mulher

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ano XxIii • nº 279 fevereiro de 2016

Especial Saúde Suplementos de cálcio, ômega 3 e vitaminas C e D podem se fazer necessários

Entrevista Gerenciamento por Categoria é uma ferramenta estratégica importante tanto para o varejo quanto para a indústria

Alvo importante O público feminino expressa cada vez mais sua individualidade, atinge cargos de liderança com maior frequência e passa a ser o maior decisor de compras. As mulheres representam a maioria dos shoppers do canal farma capa_279.indd 143

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Desejos bem definidos A mulher brasileira precisa cumprir diversas exigências da sociedade. Estar bela e saudável são atributos que passam a fazer parte do currículo feminino. Além disso, o aumento da expectativa de vida faz com que elas queiram apresentar o aspecto de jovialidade por mais tempo. Especialistas acreditam que beleza para as mulheres é, essencialmente, se sentir bem. Quando estão com a autoestima lá em cima, vivem com mais confiança e ficam mais poderosas. Alinhar praticidade e eficácia é um desafio tanto para a indústria, quanto para o varejo, já que elas tendem a se fidelizar primeiro à marca, depois ao ponto de venda que lhes ofereça o melhor custo-benefício e atendimento. A mulher deixa de usar um produto quando geralmente há um novo no mercado, que ofereça mais benefícios. Elas estão dispostas a experimentar muito mais do que antigamente, estão mais abertas às novidades e, apesar de trabalharem fora, continuam sendo as responsáveis pelas compras do lar, ou seja, elas

DIRETORIA Gustavo Godoy, Marcial Guimarães e Vinícius Dall’Ovo EDITORA-chefe Lígia Favoretto (ligia@contento.com.br)

fazem duas grandes escolhas: onde comprar e o que comprar, ou seja, tornam-se um alvo importante para os investimentos do canal farma, que passa a ser o único a oferecer alternativas de saúde e beleza em um mesmo estabelecimento. Para atendê-las da melhor forma possível e garantir a fidelidade dessas consumidoras, é preciso pensar em cada detalhe do negócio, partindo do público-alvo, lembrando que, dependendo da localização da loja, o perfil e hábitos são diferentes. Em homenagem ao Dia da Mulher, comemorado no próximo dia 8 de março, preparamos um especial que lhe permitirá otimizar suas vendas para este público tão especial. Acompanhe as reportagens e saiba que só depois de conhecer os anseios e costumes da cliente é possível montar um mix adequado. Boa leitura Lígia Favoretto Editora-chefe

DEPARTAMENTO COMERCIAL executivas de contas Jucélia Rezende (jucelia@contento.com.br) e Luciana Bataglia (luciana@contento.com.br) assistente do Comercial Mariana Batista Pereira

Editora-assistente Flávia Corbó

DEPARTAMENTO DE assinaturas Morgana Rodrigues

Estagiária de Redação Carine Pessoas

coordenador DE CIRCULAÇÃO Cláudio Ricieri

EDITOR de arte Junior B. Santos

DEPARTAMENTO FINANCEIRO Cláudia Simplício e Fabíola Rocha

Assistentes de arte Flávio Cardamone e Rodolpho A. Lopes

ASSESSORIA TÉCNICA E LISTA DE PREÇOS Kátia Garcia Marketing e Projetos Luciana Bandeira

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Apesar de trabalharem fora, as mulheres continuam sendo as responsáveis pelas compras do lar

analista de marketing Lyvia Peixoto Colaboradores da edição Textos Adriana Bruno, Claudia Manzzano, Kathlen Ramos, Renata Martorelli, Tassia Rocha e Vivian Lourenço Assistente de redação Vivian Lourenço Revisão Maria Elisa Guedes Colunistas Adalton Guimarães Ribeiro e Marcelo Cristian Ribeiro IMPRESSÃO Abril Gráfica capa Shutterstock

> www.guiadafarmacia.com.br Guia da Farmácia é uma publicação mensal da Contento. Rua Leonardo Nunes, 198, Vila Clementino, São Paulo (SP), CEP 04039-010. Tel.: (11) 5082 2200. E-mail: contento@contento.com.br Os artigos publicados e assinados não refletem necessariamente a opinião da editora. O conteúdo dos anúncios é de responsabilidade única e exclusiva das empresas anunciantes. O Guia da Farmácia é uma revista vendida e distribuida ao varejo farmacêutico, dirigida principalmente ao profissional farmacêutico, mas também aos demais profissionais de saúde: médicos, odontólogos, prescritores e dispensadores de medicamentos.

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sumário #279 fevereiro 2016

68 10 > ENTREVISTA A consultora especializada em Gerenciamento por Categoria (GC), Cristina Lopes, revela que os produtos devem ser trabalhados como se fossem unidades estratégicas de negócios

E mais 8 > Guia On-line 14 > Antena Ligada 20 > Atualizando

28 > Guia da Farmácia Responde

32 > Especial Mulher CAPA

Elas vivem mais, comandam lares, são estudiosas e ocupam cargos de chefia em empresas. O público feminino está ganhando cada vez mais voz no Brasil e as empresas já perceberam a sua importância no poder de decisão de compra

Especial Saúde 64 > Excessos 68 > Deficiência Nutricional 80 > Sempre em Dia

74 > Pele As cicatrizes podem surgir ao longo da vida por diversos fatores, fazendo com que o processo de cicatrização se torne necessário e benéfico para reestruturar o bom funcionamento do organismo. Essas marcas indesejadas são as principais causas da busca por produtos que possam combatê-las 6

Artigos 26

> Eyeforpharma

Adalton Guimarães Ribeiro 62

> Atualidade

Fernando Ferreira

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Saiba a importância de indicar o sabonete correto para o cuidado com a higiene íntima feminina. Nem todos os produtos são iguais, por isso é fundamental entender as diferenças entre o líquido, o comum em barra e o bactericida. imagens: divulgação/shutterstock

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Entrevista

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Democratização do GC Ferramenta estratégica auxilia as vendas de indústria e varejo que passam a observar o comportamento de consumo do shopper

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Por Claudia Manzzano

Ela foi uma das primeiras pessoas a ter contato com Gerenciamento por Categoria (GC) no Brasil. E a paixão foi à primeira vista. Os resultados animadores encantaram Cristina Lopes quando ainda era compradora do Walmart. O conceito de parceria entre varejista e fornecedor, que consiste em definir categorias de produtos conforme a necessidade que atendam, gerenciá-las como se fossem unidades estratégicas de negócios e tem como objetivo aumentar as vendas e a lucratividade por meio de esforços para agregar maior valor ao consumidor final, se tornou uma ferramenta inseparável da especialista, que levou com ela todo o aprendizado na indústria e no varejo e não parou mais de estudar. Hoje, ela é consultora especializada em GC, tem um livro publicado – Guia de Gerenciamento por Categorias: Otimizando a Relação entre Indústria e Varejo, de 2013 – e outro ainda no âmbito das ideias. A consultora concedeu uma entrevista exclusiva ao Guia da Farmácia quando falou sobre sua experiência e dos planos para esse conceito estar às mãos de qualquer varejista. Confira. Guia da Farmácia • Como nasceu esse conceito de Gerenciamento por Categoria? Cristina Lopes • O GC nasceu para ser uma parceria entre indústria e varejo. A indústria ganha ao participar de todas as decisões que vão ser tomadas no varejo. E o varejo ganha por ter acesso a informações em que ele não investe, por exemplo, dados do shopper. O varejo vai investir em reforma de loja, expansão, fusão e aquisição. Ele não tem o hábito de investir em pesquisas. Já o shopper ganha porque vai ter uma loja adaptada com os critérios de compra dele, portanto, vai ser mais fácil comprar. É uma relação ganha-ganha formada por um triângulo: indústria, varejo e

shopper. Tudo isso começou na década de 1990, quando os Estados Unidos estavam em crise e precisavam vender mais. O Walmart chamou vários parceiros para conversar, entre eles a Procter & Gamble (P&G). A P&G fez uma proposta de dividir as informações das categorias e mudanças para melhorar o desempenho delas. Essa experiência deu muito certo. Então eles chamaram uma consultoria para formalizar o novo processo. No começo, o trabalho estava focado na cadeia logística porque o objetivo era reduzir custos. Mas perceberam que reduzir custos com logística não era suficiente, pois a logística trabalhava a relação B2B da P&G com o Walmart, mas não chegava até o shopper. Eles se perguntavam: como podemos vender mais? Descobriram que, primeiro, é otimizando o sortimento; reduzindo o número de SKUs (Stock Keeping Unit, em português Unidade de Manutenção de Estoque) para dar mais visibilidade daquilo que vende, para evitar ruptura, e deixando a gôndola de uma maneira que o shopper possa entender. Brian Harris, o consultor contratado, formalizou essa metodologia em oito passos. O que é cada etapa: 1. Definição da categoria: define os itens que formarão a categoria. Define a estrutura e segmentação da categoria. 2. Papel da categoria: define a prioridade e importância da categoria na estratégia da empresa. 3. Avaliação da categoria: analisa o desempenho da categoria. Identifica oportunidades de vendas, lucro e retorno. 4. Cartão de metas da categoria: define os objetivos a ser atingidos pelo fornecedor e pelo varejista. 5. Estratégias da categoria: plano para cumprir o papel e as metas da categoria. 6. Táticas da categoria: determina as ações específicas para atingir os resultados previstos na estratégia. 7. Implementação do plano: desenvolve um plano específico e atribui responsabilidades. 8. Revisão da categoria. 2016 fevereiro guia da farmácia

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Entrevista

Guia • Os resultados são vistos de imediato? Cristina • Em seguida. A metodologia diz para você medir depois de três meses. Isso é lindo na teoria, na prática, não. Quem é varejista quer ver resultado logo, não tem paciência para esperar. O correto é implementar a medida na semana seguinte. Fazemos a comparação com a semana anterior; a semana de implementação em relação a mesma semana do ano anterior; e a semana de implementação versus a semana do ano anterior do cluster (grupo de lojas com o mesmo perfil). Geralmente, usamos uma loja-piloto e uma loja espelho para comparar o resultado. Por exemplo, a loja espelho cresceu 5% e a loja-piloto cresceu 20%. Então você compara. Só que se existe alguma coisa nessa loja espelho, por exemplo, abriu novo concorrente, houve greve, problema de entrega, enfim, qualquer impacto, você já não tem uma boa mensuração. Hoje, comparamos com as lojas do mesmo cluster. Acompanhamos os três primeiros meses, semana a semana. É comum acontecer de subirem muito as vendas na semana da implementação e, em seguida, caírem. Por quê? Porque vendeu mais e não houve tempo para a loja reagir para reposição. Entra em ruptura. Compra e sobe de novo. Então nosso objetivo é crescer e manter a média em cima. Guia • Por que o GC funciona? Cristina • A grande vantagem do GC é que ele melhora o fluxo de caixa da loja. E você está fazendo isso com uma metodologia que é confiável. Você vai ter certeza de que o seu sortimento vai estar adaptado para sua loja. O que sempre me surpreende é reduzir o sortimento em 20%, 30% e aumentar a venda em dois dígitos. Quando trabalhamos com um varejista que já trabalha muito bem a categoria, provavelmente vai crescer menos. Guia • Pesquisas são essenciais para o sucesso do GC. Mas varejista tem resistência a fazer pesquisa? Cristina • Não tem, ele só não quer pagar. Se você pagar, ele adora. A grande indústria faz pesquisa para o grande varejo. Os médios querem, mas a indústria não tem braço. Esses ficam à deriva. Existem indústrias que querem manipular a informação para ganhar vantagem. Por exemplo, quem vende produto barato vai dizer que você tem de fazer o planograma por volume. Já quem vende produto premium vai dizer que é por valor. Fazem isso para ter mais espaço no ponto de venda. Mas uma vez que você já sabe disso, pode pedir a avaliação em volume e em valor. Com os dados em mãos, toma a sua decisão depois. Em GC tudo é feito com dados. Guia • Existe uma maneira simples de aplicar o GC? Cristina • Há quem aplique uma metodologia simplificada para GC, ao invés de oito passos, faz em apenas 12

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quatro. Isso funciona se algum dia na vida você fez os oito. Senão não consegue, porque quando falamos em GC, o primeiro passo é a definição da categoria. Essa “definição da categoria” nada mais é do que insights do shopper. Você vai entender como ele entende a categoria, como ele segmenta, a árvore de decisão de compras, uma série de coisas que são relativas à categoria. Quando você já fez isso uma vez, realmente não precisa voltar, você já conhece o shopper. Aí vai para o papel. O papel da categoria, a importância estratégica. Algumas pessoas tiram também. Se para você está claro o que quer com a categoria, OK. Mas como você vai fazer avaliação da categoria se você nunca fez uma pesquisa e não sabe nada do seu shopper para definir todo o resto? Porque o grande segredo do GC está neste primeiro que é o shopper insight. É aqui que você entende como ele segmenta a categoria, e é desta informação que você vai fazer análise, exposição e sinalização. Sem isso, nem comece. Guia • Existe alguma dica para o varejista que quer começar a fazer GC? Que tipos de erros devem ser evitados? Cristina • Segmentação. Dá muito trabalho, mas é essencial. Primeiro veja como a indústria faz, depois como o varejista faz e começa a construir. A segmentação pode mudar de acordo com a estratégia de um varejista. Guia • O GC, ele é um conceito estático, ou existe evolução? Cristina • A evolução do GC é outro conceito, chamado shopping marketing. O GC é focado no shopper e visa primordialmente trabalhar promoção, sortimento, exposição e planograma. O shopping marketing vem com outra proposta, de trabalhar a marca. Por exemplo, eu quero que a categoria xampu seja destino na minha loja e eu atendo os clientes AB. Vou ver dentro do meu portfólio quem são os fornecedores que têm esse tipo de produto que eu quero. Fazemos uma parceria, eu tenho de estar dentro do escopo estratégico da empresa, e nós, em conjunto, vamos fazer alguma atividade que traga este tipo de cliente para dentro da loja. Aí você trabalha não só o shopper, mas também o consumidor. Você vai trabalhar o que é chamado de jornada de compra: eu tenho necessidade de um produto, vou escolher onde comprar o produto, chegando à loja, vou ver como está exposto, vou efetuar a compra, depois tenho uma avaliação sobre o produto que comprei, eu gostei, volto a comprar e inicio de novo este ciclo. A evolução é entender e ativar todos estes pontos de contato com a marca e a categoria. Mas o Brasil ainda não está preparado para esse novo conceito. Antes disso, tem de fazer GC.

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Com o pé direito O canal farma inicia novo ano com Expectativa de lucro e desenvolvimento, embora impostos tenham sofrido reajuste

Venda de conveniência aprovada Depois do Supremo Tribunal Federal (STF), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) também reconheceu o direito das redes de farmácias de venderem produtos de conveniência em seus estabelecimentos. A Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma) venceu uma disputa contra o Conselho Regional de Farmácias do Estado de São Paulo (CRF-SP). • www.stj.jus.br • www.abrafarma.com.br • http://portal.crfsp.org.br 14

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Expectativa bilionária

A farmacêutica americana Eli Lilly anunciou as projeções financeiras para 2016. Segundo a companhia, a expectativa é de receita entre US$ 20,2 bilhões e US$ 20,7 bilhões neste ano. O lucro por ação deve ficar entre US$ 2,92 e US$ 3,02. “Nosso objetivo é manter o fluxo de medicamentos valiosos em nossa linha para melhorar a vida dos pacientes e criar valor para os acionistas”, afirmou o presidente da companhia, John Lechleiter. • www.lilly.com.br imagens: shutterstock/divulgação

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Já acessou os cursos on-line gratuitos do Treina PDV Farma?

Em 2015, a Contento lançou cinco novos temas de cursos on-line totalmente gratuitos! Para acessá-los, basta fazer o cadastro no Treina PDV Farma, a plataforma on-line de cursos para os profissionais do varejo farmacêutico: www.treinapdvfarma.com.br. Veja os temas lançados em 2015: • Como implementar a Atenção Farmacêutica; • Prescrição Farmacêutica; • Manual de Boas Práticas Farmacêuticas; • Qual a importância do SNGPC; • Farmácia Popular. O Treina PDV Farma oferece ainda um programa de capacitação composto por 12 módulos, com ferramentas interativas, avaliações e certificados. O programa de capacitação requer o investimento de um pequeno valor anual: um ótimo custo-benefício para capacitação de toda a equipe da farmácia. Já para acessar os cursos rápidos não é necessário nenhum investimento: basta se cadastrar! Para conhecer e experimentar, acesse: www.treinapdvfarma.com.br. Informações sobre compra, visite a loja Contento (www. lojacontento.com.br) ou ligue (11) 5082 2200.

Takeda vende portfólio respiratório A Takeda Pharmaceutical anunciou que entrou em acordo definitivo para vender seu portfólio respiratório para a AstraZeneca. “Os pacientes são o foco principal da Takeda e temos o compromisso de trabalhar bem de perto com a AstraZeneca para garantir uma transição tranquila”, disse o diretor executivo da Takeda Pharmaceutical, Christophe Weber. • www.takedabrasil.com • www.astrazeneca.com.br

Portal Grupo Natu Bell

O Grupo Natu Bell lança o Portal Grupo Natu Bell, em iniciativa pioneira no Brasil. No website, o lojista cadastrado compra direto da fábrica todas as linhas de produto da empresa, que abrangem: controle de peso, saúde cardiovascular, estética, beleza, energia, vitalidade e vitaminas em geral. Entre as vantagens, estão descontos de até 50%, sistema de televendas e entrega para todo o Brasil. • www.portalgruponatubell.com.br 16

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Novo aplicativo

O Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) lançou um aplicativo inédito que permite o acesso rápido e remoto de toda a legislação referente à indústria farmacêutica em qualquer smartphone ou tablet. O aplicativo também tem áreas de notícias e de enquetes. Além de facilitar consultas e pesquisas às normas e resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o aplicativo permite o compartilhamento destas e de outras disposições legais. • http://sindusfarma.org.br • http://portal.anvisa.gov.br

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Aumento de impostos em 12 estados

Apesar dos medicamentos no Brasil terem uma das mais altas cargas tributárias do mundo, 12 estados decidiram aumentar ainda mais o percentual de um dos principais impostos do setor, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), alegando problema de arrecadação por conta da crise econômica. O ICMS incide sobre todos os medicamentos comercializados no Brasil. A maioria dos reajustes é de 1%, sendo que, no Rio de Janeiro, o imposto passou de 18% para 20%. Já em São Paulo, o percentual que incide sobre os genéricos foi reduzido de 18% para 12%. Com isso, o setor teme que sejam necessários abatimentos nos descontos. Hoje, os medicamentos no Brasil têm 34% do preço composto por tributos. O aumento da carga tributária pode forçar uma redução dos descontos oferecidos no varejo, especialmente porque a indústria farmacêutica também está sendo impactada por outros custos, como a desvalorização do real e o preço da energia. Veja os estados e o reajuste de ICMS previsto para 2016 no site do Guia da Farmácia: www.guiadafarmacia.com.br. • www.interfarma.org.br

Diretoria reeleita

A diretoria encabeçada por Cleiton de Castro Marques foi reeleita para dirigir o Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos no Estado de São Paulo (Sindusfarma) no triênio 2016-2018. A chapa única recebeu 99% dos votos no pleito. A cerimônia de posse será no dia 16 de fevereiro deste ano. • http://sindusfarma.org.br 18

Caravana dos Genéricos

Do dia 10 a 11 de dezembro último, a Medley esteve no Parque Villa Lobos, em São Paulo, com a Caravana dos Genéricos. A ação ofereceu gratuitamente para a população testes de glicemia, colesterol, medição de pressão arterial e Índice de Massa Corporal (IMC). Objetivo era esclarecer a população sobre o que são os medicamentos genéricos, sua qualidade, eficácia e segurança. • www.medley.com.br

Profarma conclui compra da Tamoio

Após a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Profarma concluiu a compra da rede Drogarias Tamoio por R$ 130 milhões, passando a deter agora 100% do capital social de sua nova controlada. A primeira metade da participação já havia sido adquirida no início de 2013. • www.profarma.com.br • www.drogariastamoio.com.br

Mais oferta

A crescente concorrência no mercado farmacêutico brasileiro, o sexto maior do mundo, levou os laboratórios a ampliar em mais de dois pontos percentuais o desconto médio dos medicamentos vendidos em farmácias ao longo de 2015, segundo levantamento da consultoria IMS Health. A tendência, porém, é a de que, em 2016, a indústria reduza esses descontos para recuperar parte da rentabilidade corroída pela elevação nos custos de produção. • www.imshealth.com

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Reações controladas Pensando no bem-estar da população, a indústria farmacêutica disponibiliza no mercado produtos que auxiliam na recuperação de males e na qualidade de vida Por Tassia Rocha

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O Laboratório Teuto disponibiliza Lestalgyn® ao mercado farmacêutico. O produto possui o maleato de dexclorfeniramina e a betametasona como princípios ativos e está disponível na forma farmacêutica de xarope 2 mg/5 mL + 0,25 mg/mL. Indicado como antialérgico e anti-inflamatório, Lestalgyn® age como adjuvante de doenças alérgicas do aparelho respiratório (asma brônquica grave e rinite alérgica), da pele (eczema, dermatite de contato, reações medicamentosas e doença do soro) e as oculares (ceratites, conjuntivite e inflamações das porções internas do olho). MS 1.0370.0642.005-7 ■■www.teuto.com.br 20

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Coryzalia® Boiron

Pensando no alto número de pessoas que sofrem com as alergias, devido à poluição no Brasil, o Coryzalia® é um medicamento produzido e indicado a todos os tipos de rinite em qualquer estação do ano, além de ser o único medicamento que trata todos os sintomas, desde espirros, obstrução nasal, até coriza e lacrimejar. O produto pode ser indicado independente do histórico médico do paciente e não causa sonolência durante o dia. MS 1.6916.0004.001-9 ■■www.boiron.com Imagens: divulgação

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A deficiência de vitamina D, muito evidenciada nos dias de hoje, pode ser decorrente da baixa exposição ao sol e pelo aumento da permanência em ambientes fechados. Por isso a suplementação dessa vitamina é de suma importância. A Kress Farmacêutica lançou no mercado o Defixa®, indicado para suprir a carência de vitamina D, a qual é necessária para a saúde óssea (por ser fundamental na absorção do cálcio), boa imunidade e no tratamento de doenças, como a artrite reumatoide. MS Produto isento de registro, conforme a RDC 27/10 ■■www.kress.com.br

Gerotabs® Phytus Kley Hertz

Chega ao mercado o Gerotabs® Phytus, mais um lançamento da Kley Hertz. O produto é um suplemento vitamínico e mineral que contém fitoesterol, um extrato vegetal muito eficaz que se fixa nas paredes do intestino, impedindo a absorção do colesterol na corrente sanguínea. Assim, o famoso colesterol ruim (LDL) é eliminado pelas fezes, enquanto que as vitaminas e minerais suprem e balanceiam as necessidades orgânicas. Apenas duas cápsulas por dia auxiliam na redução da absorção do colesterol. MS 671980043 ■■www.kleyhertz.com.br 22

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Ampliando a sua linha de medicamentos, a Melcon lança Thymoderm®. Indicado para o alívio das manifestações inflamatórias das dermatoses responsivas aos corticosteroides, quando causada por microrganismos sensíveis aos componentes de sua formulação ou quando há suspeita da possibilidade de tal infecção. Essas dermatoses incluem: dermatose inguinal; dermatite crônica das extremidades; eritrasma; balanopostite; herpes zoster; dermatite eczematoide; dermatite de contato; dermatite folicular; disidrose; paroníquia (por Candida); prurido anal; eczema seborreico; intertrigo; dermatite seborreica; acne pustulosa; impetigo; neurodermatite; estomatite angular; dermatite por fotossensibilidade; dermatofitose inguinal liquenificada; e infecções fúngicas por tinea, como tinea pedis, tinea cruris e tinea corporis. Esse é mais um similar de referência EQ* da Melcon. Bisnaga com 20 g de creme. *Produto Equivalente. MS 1.5589.0013.003-1 ■■www.melcon.com.br

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Plenance®, medicamento produzido pela Libbs Farmacêutica, é indicado para a redução do LDL-colesterol. Antes disponível nas apresentações de 10 e 20 mg em caixas com 30 comprimidos, agora, a novidade é a apresentação de 10 mg com 90 comprimidos. Segundo dados do IMS Health, 82% das prescrições do medicamento são para tratamento de 90 dias. Portanto, essa nova apresentação, que equivale a três caixas com 30 comprimidos cada, traz uma relação custo-benefício positiva para os pacientes e mais facilidade na adesão ao tratamento. MS 1.0033.0170.0095 ■■www.libbs.com.br

O Laboratório Teuto relança no mercado sua linha de sucesso de cremes adesivos fixativos de próteses dentárias: Segurdent®. O produto age formando uma barreira confortável que veda completa e uniformemente a superfície da prótese, o que ajuda a evitar que as partículas de alimentos penetrem entre a prótese e a gengiva. Segurdent® possui duração efetiva por até 12 horas. MS 80485560007 ■■www.teuto.com.br

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ACNELIV®

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O Grupo Natulab lança o Acneliv® (gel de peróxido de benzoíla 5%), indicado para o tratamento tópico de acnes. O produto age nos poros inflamados, matando as bactérias, limpando as impurezas, esfoliando e regenerando a pele. Ele seca as espinhas e cravos e pode ser utilizado em qualquer tipo de pele. MS Medicamento de notificação simplificada RDC 199/06. AFE 1.03841-3 ■■www.natulab.com.br

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PLANTACIL® NEO QUÍMICA

A Neo Química ampliou o portfólio da linha Plantacil®, com o lançamento do Plantacil® Fibras: alimento funcional com 30 ou 60 cápsulas, cada uma contendo 500 mg de Psyllium (Plantago ovata), laxante natural que auxilia na redução da absorção de gordura pelo organismo. O Psyllium é uma planta com propriedades comprovadas no auxílio do funcionamento do intestino. Suas fibras auxiliam na regulação do trânsito intestinal e no controle da produção de gases. MS 1. 5584.0406. (Plantacil®) MS 6.5204.0012.001-0 (Plantacil® Fibras) ■■www.neoquimica.com.br

GUIA DA FARMÁCIA FEVEREIRO 2016

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O papel da farmacovigilância

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Parece algo burocrático, que toma tempo no preenchimento de formulários, atrapalha as vendas, mas é a única opção para garantir uma terapêutica mais segura

Adalton Guimarães Ribeiro Head of Regional Pharmacovigilance 26

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A farmacovigilância dá evidências para uma tomada de decisão mais completa, já que avalia o paciente usando o medicamento. Imaginemos um exemplo em que contrapomos um medicamento mais caro, com boa eficácia e excelente tolerabilidade, e outro com preço baixo, excelente eficácia e mais reações adversas graves. O instinto diz que se deve incorporar o primeiro. Porém, a farmacovigilância pode trazer a dimensão de que essas reações adversas são gerenciáveis, logo não se pode descartar a segunda opção. A atual legislação em farmacovigilância no Brasil dá respaldo para isso, mas é necessário o envolvimento dos profissionais de saúde neste processo, pois a farmacovigilância não é teórica. O inverso também é verdadeiro. Por exemplo, a clozapina, que tem problemas de reações adversas de caráter hematológico, é bem mais cara que o haloperidol, que não apresenta o risco hematológico. De novo, pode-se, numa análise simplista, descartar a clozapina. Porém, é possível gerenciar o risco hematológico por meio de hemogramas periódicos e, com isto, trazer um paciente para o convívio social e mercado de trabalho, ao passo que com o haloperidol, vai-se, no máximo, colocá-lo em tratamento num Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e certamente fora do mercado de trabalho. Esse é o “X da questão”: o problema não é a reação adversa, mas co2016

mo gerenciá-la, ofertando um medicamento com um favorável perfil benefício X riscos e com reflexos positivos para um sistema de saúde e a sociedade. Esse é um ponto importante da farmacovigilância, embora muitos profissionais, principalmente de saúde, não entendam dessa maneira. A farmacovigilância é vista como algo burocrático, que toma tempo no preenchimento de formulários, atrapalha as vendas. Agora, quando se quer ter certeza de uma opção terapêutica mais segura, como justificá-la sem dados robustos que só podem vir de um programa efetivo de farmacovigilância? Haverá uma mudança crucial com a entrada dos biossimilares, em que a farmacovigilância torna-se essencial, pois é um dos pilares fundamentais nesse processo que envolve Efetividade, Segurança e Qualidade. Como iremos avaliar, por exemplo, uma suspeita de falta de efetividade? É uma questão de qualidade do biossimilar ou uma reação imunogênica? É complexo, é necessário ter informações que vêm de um formulário onde é captado o evento adverso, neste caso, a perda de efetividade, informações sobre o medicamento, sobre o procedimento, paciente e a doença tratada. O médico que prescreveu o medicamento tem todas essas informações disponíveis para fazer essa avaliação? imagem: DIVULGAÇãO

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Tenho um terreno e gostaria de montar uma farmácia. O que é necessário para isso e onde compro os medicamentos para revenda?

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Pergunta enviada por Pedro Samuel, motorista, de Goiânia (GO)

Para facilitar o entendimento, podemos dividir a abertura de uma farmácia em dois grandes blocos. O primeiro deles refere-se a documentação e procedimentos necessários para abertura de qualquer empresa no País. O segundo bloco envolve a documentação e procedimentos específicos para a abertura de um varejo farmacêutico. O primeiro passo para abertura de uma empresa é o contato com um contador para elaboração do contrato social, obtenção do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), Inscrição Estadual e Inscrição Municipal. Já nesta etapa, deve ocorrer a decisão de abrir uma farmácia com ou sem manipulação, pois o Cadastro Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) é específico para cada uma delas e será efetuado neste momento.

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A atual legislação define a farmácia sem manipulação ou drogaria como sendo: “estabelecimento de dispensação e comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens originais”; e a farmácia com manipulação é um “estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais, de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo o de dispensação e o de atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica”. Na prática, farmácia sem manipulação ou drogaria efetua somente a revenda de medicamentos e cosméticos produzidos pelas indústrias farmacêuticas, já a farmácia com manipulação pode

também produzir medicamentos e outros insumos. A partir daí, é hora de contratar um farmacêutico, pois para dar andamento à documentação específica para farmácias, será necessário constarem os documentos do responsável técnico pelo estabelecimento. Além disso, as farmácias devem ter, obrigatoriamente, um farmacêutico presente durante todo seu horário de funcionamento. Após contratado o farmacêutico, será iniciado o segundo bloco de procedimentos e documentações, o referente à farmácia. Deverá ser solicitada a licença de funcionamento sanitária junto à Vigilância Sanitária Municipal. Na sequência, solicitar a certidão de regularidade junto ao Conselho Regional de Farmácia. Por fim, Imagens: shutterstock/divulgação

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solicitar junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a Autorização de Funcionamento de Empresas (AFE). Caso decida pela abertura de uma farmácia com manipulação, será necessário também solicitar a Autorização Especial (AE) junto à Anvisa. Com esta documentação em mãos, será possível entrar em contato com distribuidoras de medicamentos para efetuar a compra de produtos. Aqui vai uma dica importante: verifique se a documentação da distribuidora está em conformidade com a legislação. Os distribuidores de medicamentos também devem possuir licença de funcionamento sanitário, certidão de regularidade e autorização de funcionamento. Outra dica é conversar com a Vigilância Sanitária Municipal, pois há regras

específicas para cada município que devem ser atentadas. Já que você está começando a construção da farmácia, é importante pensar sobre o estacionamento, principalmente em cidades maiores, onde é mais difícil encontrar vagas na rua. Outro ponto em relação à estrutura física da farmácia, é a construção de uma sala de prestação de serviços farmacêuticos, como aplicação de injetáveis, perfuração de lóbulo auricular, aferição de pressão arterial, temperatura corpórea e glicemia. Lembrando também que a farmácia não pode ser a passagem para outros estabelecimentos, ou seja, se houver outro estabelecimento na mesma construção que a farmácia, este deve ter um acesso separado. Agora sua farmácia está aberta. Sucesso no seu empreendimento!

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Especial Mulher panorama

Sexo nada frágil Elas vivem mais, comandam lares, são estudiosas e ocupam cargos de chefia em empresas Por Renata Martorelli

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Após anos de opressões, com a chegada do século 20, as mulheres ganharam voz no Brasil. Apesar da Proclamação da República ter acontecido em 1889, apenas em 1932 as brasileiras puderam votar efetivamente. Essa restrição ao voto e à participação feminina foi consequência do predomínio de uma organização social que trazia a mulher em segundo plano. Mesmo com os avanços, ainda no início da segunda metade do século 20, as mulhe-

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res sofriam com preconceitos e inferioridade, sendo representadas pela imagem da mulher de avental na cozinha, em meio aos trabalhos domésticos. Foi a partir da década de 1950 que ocorreram mudanças fundamentais em seu papel na sociedade, conquistando o mercado de trabalho, além de mudar suas relações familiares, já que passou a participar de forma decisiva no orçamento doméstico, trazendo independência financeira. Com o advento da Constituição de 1988, que deu forma ao regime político atual, percebeu-se Imagens: shutterstock

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SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO

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Especial Mulher panorama que houve um aumento considerável de mulheres ocupando cargos importantes em diversas áreas de atuação. “O papel da mulher já foi bem diverso ao longo da história da humanidade. É sabido que já vivenciou uma era matriarcal, mas que o patriarcado tem dominado há muito tempo a organização de praticamente todo o mundo. Hoje, escolhe se quer ou não casar, com quem quer casar, pode estudar e ter a profissão que deseja e ter filhos quando e como quiser”, destaca a psicóloga especialista em Psicologia Clínica Junguiana e coach pela Sociedade Brasileira de Coach, Juliana Pereira dos Santos. Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2013, revelaram que vivem no Brasil 103,5 milhões de mulheres, o equivalente a 51,4% da população. O estudo Estatísticas de Gênero, divulgado em outubro de 2014 pelo IBGE, que analisa os resultados do Censo Demográfico 2010, mostrou que as mulheres eram as principais responsáveis por 37,3% dos lares brasileiros, em 2010, sendo que a proporção cresce para 39,3% quando considerados os domicílios das áreas urbanas diante de 24,8% dos domicílios rurais. Segundo a pesquisa, quando os conjugues vivem juntos com os filhos, as mulheres são consideradas responsáveis em 22,7% das residências. Quando o ganho per capita é de até meio salário mínimo, a proporção de mulheres chefiando sobe para 40,8%, chegando a 46,4% nas áreas urbanas. Já quando a renda é de mais de dois salários por pessoa da família, a taxa cai para 32,7%. O número de mulheres consideradas analfabetas teve redução. De acordo com o IBGE, adolescentes homens e mulheres com 15 anos ou mais de idade apresentavam taxas de analfabetismo próximas, mas a maior porcentagem era dos homens, com 9,8%, frente aos 9,1% entre as mulheres. Em 2010, as mulheres representavam 57,1% do total de estudantes universitários de 18 a 24 anos de idade. Já com relação ao nível superior completo, 12,5% das mulheres possuíam a graduação completa contra 9,9% dos homens. Resultados da PNAD de 2013 também indicam maior escolarização das mulheres, sendo que de um total de 173,1 milhões de pessoas com mais de 10 anos de idade, nove milhões de mulheres possuem mais de 15 anos de instrução, contra 6,5 milhões de homens. As áreas de formação que mais atraem 34

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mulheres acima de 25 anos de idade são Educação, com 83% e Humanidades e Artes, com 74,2%.

Dados importantes Em uma década, as mulheres aumentaram sua participação no mercado de trabalho, mas passaram a ter ainda menos carteira assinada do que os homens. Com base nos dados do Censo, os pesquisadores da amostra Estatísticas de Gênero constataram que a diferença de carteira assinada entre os sexos aumentou de 3,8%, em 2000, para 6,7%, em 2010, sendo que a proporção de mulheres com carteira assinada subiu de 32,7%, em 2000, para 39,8% em 2010. A pesquisa do IBGE também relata um aumento real do rendimento médio das mulheres, sendo que, em uma década, elas registraram aumento relativo de salário maior do que o dos homens, 12% para elas e 7,9% para eles. O Anuário das Mulheres Empreendedoras e Trabalhadoras em Micro e Pequenas Empresas, editado pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), ainda registrou um crescimento no número de mulheres empreendedoras entre 2002 e 2012, em todo o País. A região Norte lidera com expansão de 78% do número de empreendedoras; o Centro-Oeste registrou 36%; o Sul, 21%; o Nordeste, 12%; e o Sudeste, 10%. O estudo também divulgou que 34% das mulheres que têm empresa trabalham em casa. Segundo o relatório Mulheres em Gestão e Negócios: ganhando impulso, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), divulgado em janeiro de 2015, a participação das mulheres em cargos de chefia de empresas no mundo está aumentando, apesar dos números revelarem que apenas 5% dos postos de cargos gerenciais de empresas e de CEO são ocupados por mulheres. Para a psicóloga Juliana, apesar de todas essas mudanças, existe um desejo da mulher de reencontrar seu lado mais feminino. “No consultório, recebo muitas mulheres desejando, mais do que um emprego de executivas, reencontrarem-se com a sua própria alma feminina. E então percebo dois caminhos psicológicos feitos nestes anos todos: primeiro, lá no passado, o de uma revolta justa pela falta de reconhecimento social e uma busca de mudança pela imposição do poder e uma má compreensão de igualdade, e depois, hoje, uma percepção psicológica de que se igualar aos homens não as põe

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Especial Mulher panorama Patologias mais comuns entre as mulheres Elas se cuidam mais e adoecem menos, mas mesmo assim existem doenças que afetam mais as mulheres do que os homens, ou são exclusivas do sexo feminino. Confira. Câncer de Mama: causado pelo crescimento desordenado das células, que forma os tumores, podendo ser benignos, ou malignos, que crescem descontroladamente, podendo afetar células às suas voltas e a circulação. Fibromialgia: síndrome clínica que aumenta a sensibilidade nas articulações, nos músculos, tendões e em outros tecidos moles, causando dores no corpo e cansaço.

Lúpus: doença autoimune rara, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Estimativas da Sociedade Brasileira de Reumatologia indicam que, no Brasil, existam em torno de 65 mil pessoas com lúpus, sendo a maioria mulheres. Acredita-se assim que uma a cada 1.700 mulheres no Brasil tenha a doença.

Alzheimer: causa declínio nas funções intelectuais, como memória e orientação no tempo e espaço. Atinge na maioria as mulheres graças às diferenças na anatomia do cérebro. Estima-se que aproximadamente 35 milhões de pessoas em todo o mundo convivam com a doença, sendo 1,2 milhões apenas no Brasil.

Enxaqueca: cefaleia de causa desconhecida em que ocorre constrição, seguida de dilatação das artérias da cabeça, caracterizada por dor no meio do crânio, náusea e vômitos. Endometriose: o endométrio é a camada de tecido composto por glândulas e estroma, que recobre internamente a cavidade do útero, sendo responsável pela menstruação quando descama ao fim de um ciclo menstrual. A endometriose é caracterizada pela presença de tecido semelhante ao endométrio fora do útero. Esclerose Múltipla: doença autoimune, que afeta o sistema nervoso central e causa inflamação no cérebro e na medula espinhal.

Osteoporose: causa diminuição de massa óssea, com o desenvolvimento de ossos ocos, finos e de extrema sensibilidade, tornando-os mais sujeitos a fraturas. HPV: o papilomavírus humano infecta a pele ou as mucosas. Existem mais de 150 tipos diferentes de HPV, sendo que cerca de 40 tipos podem infectar o trato ano-genital.

Fontes: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca); Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva (SBE); e Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)

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Especial Mulher panorama no lugar que lhes cabe, e então vem uma busca interna de maior realização do seu ser.” Juliana acredita que a sociedade que dará à mulher o seu lugar é a da alteridade, onde homens e mulheres terão oportunidade de expressarem as suas individualidades, sem dominância, hierarquia ou submissão, quando se tratar de relações humanas. “Tomar consciência de seu papel sagrado como geradora da vida, detentora de sua sensibilidade intuitiva e de seu poder de cura é o que de fato pode favorecer a construção de uma sociedade mais acolhedora e menos hostil, porque conscientizar-se a faz tomar conhecimento daquilo que de fato é, e só consciente é que tem condições de criar melhor os filhos e assim fazer crescer novas mentalidades.”

A hora delas A última PNAD também indica que a expectativa de vida delas aumentou. Em 1980, a mulher vivia, em média, até os 65 anos de idade, em 2010, a estimativa subiu para 77 anos de idade. Com relação ao número de filhos, em 1980, a média era de quatro por mulher e agora é de um a dois. Elas também estão esperando mais tempo para ter filhos. Entre as jovens de 25 a 29 anos de idade, em 2000, 69,2% delas tinham filhos e, em 2010, esta proporção caiu para 60,1%. A gravidez na adolescência também diminuiu nos últimos dez anos, de 14,8%, em 2000, para 11,8%, em 2010. Existe uma tendência de queda da taxa de natalidade. Conforme o exercício demográfico realizado pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais, o número de filhos por mulher vem reduzindo desde a década de 1960. Em 1970, as brasileiras tinham, em média, 5,8 filhos, hoje, esse número não chega a dois. O número de nascimentos caiu 13,3% entre 2000 e 2012, quando a taxa de fecundidade foi de 1,77 filho por mulher e são diversos os motivos que levaram a esse quadro, como a busca por melhores posições no mercado de trabalho e uso de contraceptivos. De acordo com o estudo Saúde Brasil, do Ministério da Saúde (MS), o número de mães com mais de 30 anos de idade cresceu na última década, já que quanto maior o grau de escolaridade, mais tarde as mulheres decidem pelo primeiro parto. O percentual de mães com primeiro filho na faixa de 30 anos de idade passou de 22,5%, em 2000, para 30,2%, em 2012. 38

As mulheres se cuidam muito bem quando têm acesso à saúde

Já o número de mulheres que tiveram filhos com menos de 19 anos de idade, caiu de 23,5% para 19,3% no mesmo período, apesar de, nas últimas décadas, a idade escolhida para a primeira relação sexual ter diminuído. A pesquisa Durex Global Sex Survey, realizada em 2012, por uma marca de preservativos em 37 países, revelou que, no Brasil, os jovens perdem a virgindade aos 13 anos, em média.

Saúde feminina Que as brasileiras vão mais ao médico dos que os homens, já era de se esperar, mas isso foi comprovado pela Pesquisa Nacional de Saúde, divulgada em junho de 2015, realizada em conjunto pelo Ministério da Saúde e pelo IBGE, que coletou dados em 64 mil residências em 1.600 municípios entre agosto de 2013 e fevereiro de 2014. No resultado, 71,2% dos entrevistados haviam se consultado pelo menos uma vez nos últimos 12 meses, sendo que entre as mulheres o índice chegou a 78%, contra 63,9% dos homens. Elas também se preocupam mais com os dentes, sendo que 47,3% disseram ter ido ao dentista uma vez nos últimos 12 meses, já os homens representaram 41,3%. Com relação à higiene bucal, 91,5% das entrevistadas disseram escovar os dentes duas vezes ao dia, em contrapartida, entre os homens, 86,5% afirmaram realizar o mesmo procedimento. “As mulheres se cuidam muito bem quando têm acesso à saúde. Com a mudança de hábito observada há tempos, com a evolução da mulher e de suas responsabilidades, acabaram existindo mais casos de doenças que antes eram apenas masculinas, como tabagismo, colesterol, sedentarismo, entre outras. Mesmo assim, elas ainda se cuidam melhor do que eles”, explica a médica ginecologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Dra. Alessandra Bedin. Apesar de estarem sempre atentas, existem algumas doenças que as preocupam, como é o caso do câncer de mama, que, segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca), é o mais incidente em mulheres, sem contar os casos de pele não melanoma, representando 25% do total de casos de câncer no mundo em 2012, com cerca de 1,7 milhão de casos novos naquele ano. É a quinta causa de morte por câncer em geral, representando 522 mil óbitos, e a causa mais frequente de morte por câncer em mulheres.

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Métodos Contraceptivos

Proteção em foco Diversos tipos de contracepção estão disponíveis no mercado. Farmácias e drogarias devem se preparar para a venda de pípula anticoncepcional e preservativos masculinos Por Renata Martorelli

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Utilizados para evitar uma gravidez indesejada ou prevenir o contágio por doenças sexualmente transmissíveis, hoje a população conta com diversas opções, possibilitando um planejamento familiar e uma vida sexual ativa e saudável. Existem duas classificações para os métodos contraceptivos: os reversíveis, conhecidos como temporários, que ao terem interrompido seu uso, possibilitam a gestação; e os irreversíveis,

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Método de contracepção permanente realizado em regime ambulatorial quando um dispositivo é implantado na tuba uterina.

conhecidos como definitivos, com intervenção cirúrgica, como vasectomia, no caso dos homens, e laqueadura tubária, para as mulheres; além do Essure, sem intervenção cirúrgica. Os métodos contraceptivos reversíveis são inúmeros, como a camisinha masculina ou feminina, diafragma, anel vaginal, Dispositivo Intrauterino (DIU) ou Sistema Intrauterino Hormonal (SIU), adesivos cutâneos,

Imagens: shutterstock

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Especial Mulher

Métodos Contraceptivos

implantes subcutâneos, contracepção hormonal injetável ou oral, espermicida, contracepção de emergência, abstinência periódica, entre outros. “Existem contraceptivos hormonais e não hormonais. Os hormonais são as pílulas anticoncepcionais, os adesivos transdérmicos, o anel vaginal, os injetáveis e os implantes subcutâneos. Os não hormonais são o DIU; as camisinhas, que também servem como barreira contra Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs); a laqueadura; o Essure e a vasectomia para os homens”, explica a médica ginecologista do Hospital Israelita Albert Einstein, Dra. Alessandra Bedin. A função dos contraceptivos hormonais é bloquear a ovulação, uma vez que sem ovulação a mulher não engravida. Já o DIU, considerado não hormonal, deixa o ambiente uterino desagradável para o espermatozoide. “Com o DIU, o espermatozoide não consegue penetrar no útero, mas se chegar lá, não consegue se fixar. Já no caso da laqueadura e da vasectomia, não existe comunicação para ocorrer a fecundação”, comenta a Dra. Alessandra, que afirma que entre os métodos contraceptivos preferidos pelas pacientes estão as pílulas orais e o DIU com progesterona, conhecido como SIU, porém o adesivo transdérmico e o anel vaginal têm ganhado adeptas.

Como funcionam? Segundo dados da Comissão Nacional Especializada em Anticoncepção da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), as pílulas orais só com progestagênio, hormônio sintético derivado da progesterona, são apresentadas em forma de comprimidos diários, que devem ser tomados todos os dias, sempre no mesmo horário. Com esse tipo de pílula, não há intervalo entre as cartelas, podendo ser de média dose (pílula contendo desogestrel), inibindo a ovulação exatamente como os métodos combinados, sendo indicada na amamentação e fora dela, por apresentar mecanismo de ação semelhante às pílulas combinadas; e de baixa dosagem (minipílula), que age deixando o muco cervical mais

População

espesso, alterando a motilidade conta com da trompa e inibindo a ovulação, opções para um porém com menor frequência, planejamento impedindo o encontro do esperfamiliar matozoide com o óvulo. Esse método é indicado apenas no período da amamentação, devido à redução de eficácia fora dela. Já as pílulas combinadas contam com dois hormônios, o estrogênio e o progestagênio, e são de ingestão oral diária. Existem diversos tipos diferentes em quantidade de comprimidos, dosagens e hormônios. No caso do adesivo transdérmico, que é colocado sobre a pele das costas, braço ou nádegas a cada sete dias, durante três semanas consecutivas e uma de intervalo, os hormônios estrogênio e progesterona são liberados continuamente. Já o método injetável libera estrogênio e progestagênio mensalmente, ou apenas progestagênio trimestralmente gradualmente, impedindo a ovulação, e é aplicado no músculo, normalmente das nádegas ou do braço. Outra opção é o anel vaginal, feito de silicone transparente e flexível, que deve ser inserido na vagina pela própria mulher, liberando os hormônios estrogênio e progestagênio continuamente, com duração de três semanas e uma de intervalo. Os dispositivos sem hormônio, DIU, e com hormônio, SIU, são introduzidos no útero pelo ginecologista e são de longa duração.

Implantes subcutâneos O implante contraceptivo é um bastonete de 4 cm de comprimento, produzido com um material plástico especial, chamado EVA (etileno-acetado de vinila), flexível e estéril. Contém em sua composição um tipo sintético do hormônio natural progesterona, chamado etonogestrel e muito semelhante aos presentes nas pílulas anticoncepcionais. Ele é adequado para mulheres que não desejam ou não devem usar estrogênio e têm interesse em um anticoncepcional de longa ação. “O hormônio contido no implante é liberado gradualmente no organismo com a função de inibir a ovulação, garantindo a contracepção e impedindo uma

Existem duas classificações para os métodos contraceptivos: os reversíveis, conhecidos como temporários, que ao terem interrompido seu uso, possibilitam a gestação; e os irreversíveis, conhecidos como definitivos, com intervenção cirúrgica 42

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Especial Mulher

Métodos Contraceptivos

Prevenção em evolução Criado em 1950 por Gregory Pincus, o primeiro anticoncepcional oral passou a ser comercializado em 1960, nos Estados Unidos, com o nome de Enovid, vendido como regulador de menstruação. Composto por 150 mg de estrogênio sintético e 9,85 mg de derivado de progesterona, o Enovid tinha dez vezes mais hormônios do que as pílulas atuais, o que provocava diversos efeitos colaterais graves. No Brasil, a pílula chegou em 1963 e marcou a conquista pelo direito da mulher em escolher o melhor momento para engravidar e ter uma vida sexual mais segura.

Após diversos estudos, foram lançadas as segunda e terceira gerações de pílulas anticoncepcionais, com dosagens reduzidas, passando por evolução constante, trazendo baixos efeitos colaterais.

Segundo dados do Ministério da Saúde, divulgados em 2013, atualmente, mais de 734 mil pessoas são portadoras de Imunodeficiência Humana (HIV, do inglês Human Immunodeficiency Virus) no Brasil, e cerca de 20% delas não sabem que possuem o vírus. Por ser impermeável, o preservativo é o único método contraceptivo capaz de prevenir todas as DSTs.

Hoje encontram-se no mercado contraceptivos orais combinados, que associam o estrogênio com o progestagênio ou outras substâncias, como gestodeno e drospirenona; e as pílulas orais de progestagênio, indicadas para mulheres com histórico de troboembolismo e problemas cardiovasculares.

Para atrair novos consumidores ao segmento, as marcas têm portfólios diversificados. Com sabor e aroma ou sensações de aquecimento e resfriamento, o preservativo passa a ter também a função de proporcionar novas sensações durante a relação sexual, além de ser um método contraceptivo essencial.

A evolução também aconteceu para os preservativos masculinos. No século 16, as doenças sexualmente transmissíveis invadiram a Europa e o anatomista e cirurgião Dr. Gabrielle Fallopio confeccionou o primeiro modelo com forro de linho embebido em ervas. Foi em 1839, com a descoberta de Charles Goodyear da vulcanização da borracha, transformando-a em estrutura elástica resistente, que foram confeccionados os preservativos de borracha, grossos, caros e reutilizáveis. As camisinhas de látex surgiram em 1880, mas foi em 1901 que foi lançada, nos Estados Unidos, a primeira camisinha com reservatório para esperma e, em 1930, passou a ser fabricada com látex, sendo descartável. O uso de preservativos em todas as relações sexuais, ainda é um dos métodos mais eficientes e baratos contra a transmissão do vírus da AIDS, das hepatites virais e de outras DSTs, além da gravidez indesejada, para quem quer ter suas relações saudáveis e seguras. Porém, muitas pessoas ainda não sabem usá-los da maneira correta. Colocar o preservativo do lado errado é um dos erros mais comuns. O preservativo colocado do lado errado pode rasgar e, então, a proteção deixa de existir. Outro ponto importante é como esse preservativo é transportado. Quando não armazenado da maneira correta, pode ser danificado. É muito importante observar a integridade da embalagem, bem como seu prazo de validade.

Fontes: Libbs, Preserv, Olla e Jontex

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gravidez não planejada. O anticoncepcional também age no espessamento do muco cervical para dificultar o deslocamento dos espermatozoides. Quando inserido até o quinto dia do início da menstruação, ele já está funcionando, sem necessidade de proteção adicional, da mesma forma como ocorre com outros métodos. O efeito contraceptivo é garantido por até três anos. Por esse motivo, o implante é considerado um anticoncepcional de longa ação, embora seja possível sua retirada a qualquer momento com retorno rápido da fertilidade”, explica a chefe do setor de pesquisa e inovação tecnológica do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás/Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH), professora adjunta do departamento de ginecologia e obstetrícia da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Goiás e membro da Febrasgo, Dra. Marta Finotti. A inserção do implante é rápida, com duração de aproximadamente dois minutos, e não é dolorosa. É realizada pelo médico, de forma simples, no próprio consultório, com um aplicador especialmente projetado para esta finalidade e anestesia local. “O implante deve ser colocado abaixo da pele do braço não dominante e ficar palpável, sem causar incômodo local, durante os três anos de uso. Depois da inserção, é recomendável o acompanhamento médico nos meses subsequentes, além da habitual visita anual ao ginecologista. Ao final do período de três anos, pode-se fazer a inserção de um novo implante, logo em seguida à extração do anterior, ou adotar outro método contraceptivo, conforme recomendação médica”, revela a Dra. Marta. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o implante subcutâneo é considerado o método anticoncepcional mais eficaz de todos, sendo que em cada dez mil mulheres que usam o implante, apenas cinco terão uma falha. Ele é mais eficaz até que a laqueadura das trompas uterinas, com cinco falhas em cada mil mulheres. Já entre os contraceptivos hormonais, como pílulas, SIU liberador de levonorgestrel, adesivo, injetáveis e anel vaginal, o implante tem também o maior índice de eficácia: 99,95%. O efeito do método foi testado em diversos estudos internacionais e comprovado durante mais de nove anos de comercialização do produto em vários países. 46

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Vaidade tem limite? Sempre em busca de soluções que as deixem bonitas e preparadas para o dia a dia e o trabalho, as mulheres garantem a força do mercado de higiene e beleza, mesmo em épocas de crise Por Kathlen Ramos

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A vaidade da mulher brasileira é uma das mais elevadas do mundo. Extremamente preocupadas com o visual e agora muito mais conectadas com as novidades e tecnologias que podem ajudá-las nessa empreitada, elas conhecem seu potencial e sabem usar seus predicados e sensualidade, tornando-se uma das mais belas e cobiçadas mundialmente, segundo analisa a especialista em marketing cosmético e cosmetologia, Rose Ghachache. E para alcançar esse status, as mulheres não medem sacrifícios. “A mulher brasileira, ao contrário da americana e europeia, faz de tudo para

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alcançar um padrão de beleza exuberante e brasileiro”, diz. “Nosso clima tropical, a qualidade e a tecnologia alcançadas por nossa indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC) nacional, bem como as facilidades de aquisição, muito contribuem para o crescimento e fortalecimento da conquista de um padrão de beleza reconhecido mundialmente”, acrescenta Rose, que também é responsável pelas pesquisas e textos do I, II e III Caderno de Tendências, feito pela Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (Abdi) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). imagens: shutterstock

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Passo a passo da rotina de beleza diária da mulher brasileira Nas farmácias, as consumidoras esperam, além de um sortimento completo, um bom atendimento para melhorar sua experiência no ponto de venda (PDV). Acompanhe, a seguir, as dicas do maquiador, consultor de imagem e diretor do Instituto Krizek, Alexandre Krizek, para os cuidados diários e básicos com a pele e os cabelos. CUIDADOS COM A PELE Limpeza • Uso diário de um sabonete específico para o tipo de pele para o processo de limpeza. Como esse produto necessita de enxágue, pode-se deixá-lo junto ao chuveiro, facilitando o uso. • As mulheres que usam maquiagem também devem incluir na rotina o procedimento de limpeza. Após retirar os resíduos com demaquilantes, o rosto precisa ser lavado e hidratado. Tonificação • Depois que sair do banho e secar a pele, a indicação fica para o uso de um tônico facial. Esse produto ajuda a controlar o pH da pele e minimizar os poros. Hidratação facial • Logo em seguida, torna-se importante a aplicação de um hidratante, que também deverá ser indicado para o tipo de pele. Para o dia, a preferência são para as versões com Fator de Proteção Solar (FPS). • No PDV, é importante alertar sobre a confusão que existe em relação ao uso de hidratantes para a pele oleosa. Nesses casos, a indicação fica para os produtos oil free, de preferência na versão em gel, que é mais leve. • Caso seja uma pele madura, deve-se complementar a hidratação em pontos específicos do rosto, como, por exemplo, as áreas dos olhos e lábios. Os antiidades também podem ser usados de acordo com as características da pele. Esfoliação • Esfoliar a pele também deve fazer parte da rotina de cuidados. Nesses casos, as peles oleosas pedem esfoliação semanal. Já para as peles normais ou secas, deve-se aplicar o ritual a cada duas semanas. Hidratação corporal • Pessoas com pele mais ressecada devem dar ainda mais atenção para cotovelos, joelhos e calcanhares, que são áreas mais prejudicadas. Se a busca é por praticidade, uma sugestão é o uso de óleos corporais, que podem ser utilizados durante o banho.

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Maquiagem para o dia a dia • Para mulheres que buscam praticidade para a realização de uma maquiagem básica, as farmácias podem oferece soluções como os produtos multifuncionais, pois reúnem diversos benefícios, a exemplo dos BB Creams. Afinal, eles podem cumprir o papel do hidratante, do filtro solar e da base. • Caso as olheiras incomodem, pode-se indicar o uso de corretivos, com a cor próxima ao tom da pele, para disfarçá-las. O produto deve ser aplicado com ‘batidinhas’. • Após esse processo, chega a hora da base, que possui a função de uniformizar todo o tom da pele. Se a pele for muito oleosa, são mais indicados os produtos com efeito matte. O teste da cor deve ser feito no rosto. • Essa cobertura deve ser finalizada com o pó, que tem a função de deixar a pele sequinha. No verão, o produto pode ser reaplicado, em média, a cada duas horas. No momento da venda, não se esqueça de oferecer as versões com filtro solar. • Nos olhos, podem ser usados lápis de olhos, delineadores e máscaras para cílios, produtos que não podem faltar para a maquiagem básica. Blush e batom também são fundamentais. CUIDADOS COM OS CABELOS • É importante escolher xampus e condicionadores específicos para o tipo do fio. • Os cabelos oleosos precisam ser lavados diariamente e, se forem compridos, o condicionador deve ser usado apenas nas pontas. • Já os cabelos secos devem receber maior atenção na hidratação. Assim, além do xampu e condicionador, deverão ser hidratados semanalmente. Os óleos de argan são uma boa opção de hidratação profunda dos fios com essas características. • Fios quimicamente tratados (com progressivas, alisamentos ou tinturas) também precisam de cuidados específicos. • As mulheres com cabelos brancos necessitam de produtos desenvolvidos para essas características, a fim de retirar a cor amarelada dos fios. • Os finalizadores dão acabamento ao penteado. Existem produtos com ação antifrizz, ativadores de cachos, pomadas modeladoras, reparadores de pontas, etc. Já os xampus a seco servem como uma opção na hora de manter os cabelos higienizados e livre de oleosidade excessiva.

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Mercado de trabalho

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As principais preocupações Para alcançar o ideal de beleza, são muitas as demandas das mulheres. E, sem dúvida, uma delas é a apresentação e saúde dos cabelos, que se constitui hoje, segundo Rose, como a principal categoria dentro de HPC. “Justamente pela insatisfação com o próprio cabelo, a mulher consome diversos produtos, sempre preocupada em mudanças, seja na cor ou na textura dos fios”, reforça a especialista. Beth lembra outra grande inquietação entre as mulheres, independentemente da idade: os sinais do envelhecimento. “Envelhecer é uma preocupação que passa por todas as faixas etárias, desde as mulheres mais jovens até as mais maduras”, destaca. E as inquietudes das brasileiras com a aparência não param por aí. Celulites, estrias e gorduras localizadas são outras queixas recorrentes. Para sanarem esses problemas, cada vez mais essas mulheres recorrem aos artigos desenvolvidos pela indústria de Higiene e Beleza (H&B). “Elas esperam que esses produtos cumpram tudo que apresentam nos rótulos e tenham componentes de origem natural, sem teste em animais, que respeitem a natureza e sejam sustentáveis. Além disso, elas também valorizam as embalagens atraentes, ergonômicas e com tecnologia”, resume Rose, acrescentando que nem em momentos de crise financeira as vendas desses produtos sofrem retração. O que existe é uma adaptação ao consumo. “A crise está trazendo de volta um perfil que compra marcas alternativas, que apresentem uma relação positiva de custo-benefício”, mostra.

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Somado ao interesse das brasileiras pela beleza, também há uma espécie de obrigação nos cuidados com o visual quando o assunto é o mercado de trabalho. E segundo a consultora Rose, não são, necessariamente, os traços físicos que contam. “O que se observa nesse ambiente é a aparência bem cuidada, ou seja, pele bonita, bem tratada e iluminada; cabelos bem cortados, brilhantes e macios; maquiagem adequada à ocasião; mãos cuidadas e unhas limpas, lixadas e esmaltadas. Some-se a isso, um belo sorriso, dentes e hálito agradáveis; perfume e muita simpatia”, destaca. Beth reforça que além de serem vaidosas por si só, as brasileiras também sofrem por uma cobrança social para a beleza, especialmente no ambiente corporativo. “As mulheres do País

são vaidosas, o que pode ser confirmado pelo número de cirurgias plásticas realizadas. E, no ambiente de trabalho, essas mesmas mulheres são requeridas a ser dessa forma”, pondera. E, de fato, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), o Brasil é o segundo País do mundo em número de cirurgias plásticas – ficando atrás, apenas, dos Estados Unidos.

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E a iniciativa das brasileiras nos cuidados com o visual também é acompanhada por uma autoestima elevada. “Elas são bastante conscientes do potencial de graça, charme e beleza. Além disso, nesses últimos 15 anos, a mulher teve mais acesso a informações e produtos que a ajudaram a melhorar sua aparência e cuidados”, comenta Rose. A sócia diretora da Alia Consultoria de Marketing, Beth Furtado, afirma que, embora não seja possível generalizar, já que existem grupos de mulheres que fazem tudo pela beleza, enquanto outros grupos não dão tanta importância ao tema, pode-se dizer que a fatia que valoriza o visual sofre com diversas influências e inspirações. “A mídia tem um patamar de influência grande, além das celebridades e novelas. Aliás, há novelas que geram alto índice de vendas de alguns produtos”, comenta.

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Elas têm o poder As mulheres representam a maioria dos shoppers do canal farma. Olhar para esse público de forma especial, pensando no que necessita e em como fidelizá-lo, é uma ação mais do que estratégica para o negócio

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Por Adriana Bruno

Elas são maioria na farmácia. As mulheres representam 65% do público consumidor desse canal, contra 35% de homens. Além disso, pertencem às classes B/C (83%), têm colegial completo (61%) e, em média, 36 anos de idade. Em sua grande maioria, frequentam farmácias independentes com até três checkouts e 83% delas vão sozinhas ao ponto de venda (PDV). Dos 17% restantes, 55% estavam com outro adulto; 39%,

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com criança; 11%, com bebê de colo; e 7%, acompanhadas de adolescente. A concentração de movimento nas farmácias se dá de terça a sábado, especialmente no período da tarde, sendo que as mulheres respondem por 56% dessa frequência. Os dados são de um estudo quantitativo realizado pelo Popai Brasil que buscou medir o perfil e o comportamento do consumidor no canal farma brasileiro. Segundo o vice-presidente do Popai Brasil, Sílvio Laban, Imagens: shutterstock

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• Jato suave para bebês e crianças de até 4 anos.

• Jato adequado para crianças a partir SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO. SALSEP É UM MEDICAMENTO. SEU USO ev e dos 5 anos.2 ÚnicoRISCOS. spray PROCURE O MÉDICO E O FARMACÊUTICO. LEIA sAcrBULA. PODE•TRAZER E nom eta umL de solução. USO NASAL. USO PEDIÁTRICO (Entre 0 e 4 anos de serSolução nasal com 9 mg/mL em frasco spray com 15 ou 50 mL. Cada nebulização ((puff SALSEP que 360 0,9%pode - cloreto de sódio. puff)o libera 0,05 tiqa eliminação le o. do muco. Salsep 360 pode ser usado como fluidificante das e idade). Indicações: Como fl uidifi cante e descongestionante nasal. Salsep 360 age na mucosa nasal fl uidifi cando a secreção, facilitando assim o aplicado em c scdo nabaixa secreções nasais em resfriados, rinites, sinusites e quaisquer outras condições relacionadas ao ressecamento da mucosa nasal, como ar, exposição ao ar condicionado e poluição. Pode ser utilizado e umidade ra também para limpeza delicada das secreções em pós-operatórios nasossinusais. Contraindicações: Para pacientes com antecedentes defhipersensibilidade (alergia) aos componentes da fórmula. Precauções e qualquer o Advertências: Não há registros de reações adversas relacionadas ao uso deste medicamento. Gravidez e lactação: Apesar de não existirem estudos específi cos durante a gestação e amamentação o uso de Salsep 1 n posição. 360 é considerado seguro, não existindo contraindicação ao seu uso nessas situações. Interações com medicamentos, alimentos e álcool: Não há registros de interações clinicamente relevantes relacionadas ao ®

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a palavra de ordem é conhecer. Conhecer o público da loja, baseado em dados, como a localização do estabelecimento, média de idade dos frequentadores, perfil socioeconômico, entre outros as mulheres usam o canal para resolver suas necessidades, sendo que a compra de medicamentos continua a ser o principal motivo que as leva à farmácia. Laban ressalta que essa mulher tem tripla jornada – trabalho fora, casa e filhos – e valoriza a localização da loja, o atendimento e a conveniência. “Essa consumidora não fica mais do que dez minutos dentro da loja e não leva lista de compras, aliás, parte da compra se dá mais por impulso. O medicamento continua sendo destino, mas vemos outras categorias ganharem destaque na cesta de compras e isto se dá pela qualidade na exposição, principalmente em espaços pequenos onde ela pode entrar e sair rapidamente com suas compras resolvidas”, conta Laban. Ele ainda diz que entre 17% e 20% decidem a marca dos produtos no próprio PDV. “Em relação à frequência, elas costumam ir três vezes ao mês ao canal, mas isto pode variar de acordo com a classe social e a região de abrangência da loja. Mulheres da classe A, por exemplo, vão 3,2 vezes ao mês ao canal”, revela Laban. O estudo do Popai Brasil revelou ainda particularidades em relação ao perfil de compra feminino em algumas categorias, como cosméticos e produtos para bebês. Mulheres jovens com até 29 anos de idade e de classe média costumam comprar seus cosméticos de quinta a domingo. Já as com idade entre 20 e 39 anos compram produtos para bebês no meio da semana. As mulheres também são as mais bem informadas. Segundo o estudo, 66% delas têm o hábito de ler encartes e jornais de ofertas. O consultor na área de Inteligência em Varejo, Olegário Araújo, afirma que o varejo farma é democrático e frequentado por todas as classes sociais. Entretanto, ao analisar a categoria de Higiene e Beleza (H&B), destacam-se as classes AB. “Em outras palavras, há espaço para o canal farma crescer, em especial na classe C. Vale dizer que as consumidoras do canal também valorizaram a presença de produtos premium 56

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e exclusivos e os produtos comuns com outros canais, pelo fato deles terem um preço competitivo. O canal farma, na categoria H&B, também transmite a imagem de especializado e de estar mais envolvido com o bem-estar das pessoas”, diz. Outra característica dessa consumidora é a busca por novidades, inovação e a disposição para experimentar novos produtos e marcas e, diante deste perfil, a farmácia se destaca pelo atendimento especializado. “O atendimento é sem dúvida o grande diferencial das farmácias e drogarias se comparado com outros autosserviços. Mas também conveniência e proximidade. Além de terem uma percepção de melhor organização”, comenta a diretora da Connect Shopper e consultora de varejo e shopper marketing, Fátima Merlin. Para ela, o mercado precisa estar atento ao fato de que existem diferentes shoppers com diferentes perfis e necessidades e dependendo dessas necessidades e das categorias procuradas, os perfis também são variados. “Há quem quer preço, outros, conveniência. Daí a importância em conhecer o cliente e definir o shopper alvo, ou seja, aquele que de fato é relevante e para quem a loja quer direcionar ações e esforços. Não se pode ser tudo para todos. Os esforços devem ser direcionados, para ser efetivos e trazerem resultados”, orienta. Até mesmo a escolha entre farmácias de bairro ou lojas de redes passam pelo perfil, necessidade e tipo de compra a ser realizada. Segundo Fátima, nas farmácias de rede, há variedade, as novidades e inovações ocorrem mais rapidamente, há serviços diferenciados, ações direcionadas, campanhas, etc. Já nas farmácias de bairro, o destaque fica por conta da proximidade em todos os sentidos. “Ela está inserida no dia a dia do cliente, possui um atendimento mais próximo, já que muitas vezes o farmacêutico ou o atendente é o próprio dono do estabelecimento e, neste contexto, dependem a necessidade e o momento de compra. Ambos crescem e por diferentes razões”, diz.

Desafios para o varejo Atender de forma eficiente, resolver a solução de compra e abrir espaço para a criação de relacionamento entre a loja e essa cliente é uma missão e ao mesmo

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Especial Mulher consumo Categorias mais consumidas na farmácia

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Higiene pessoal

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65%

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72%

escolhem a farmácia pelo preço

61%

têm ensino médio completo

3x

ao mês é o número de visitas que elas fazem à farmácia

61%

não levam lista de compras

26%

não levam lista, mas sabem o que comprar

66%

leem encartes de ofertas

10

minutos é o tempo que costumam ficar no ponto de venda

Medicamentos ainda são categoria destino

Mulheres da classe A vão 3,2 vezes à farmácia

36

anos é a idade média das consumidoras

83%

vão à farmácia sozinhas

53%

83% são da classe B/C

4%

têm receita de medicamento

buscam o canal para repor produtos que usam sempre

Preferem lojas com até três checkouts

Fonte: Popai Brasil

tempo um estimulo para os varejistas do setor farmacêutico. Não é possível atender todo o tipo de público em um único estabelecimento e, portanto, a palavra de ordem é conhecer. Conhecer o público da loja, baseado em dados, como a localização do estabelecimento, 58

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média de idade dos frequentadores, perfil socioeconômico, entre outros. Para fidelizar, é preciso investir em informação. Araújo ressalta que, hoje em dia, o consumidor tem mais opções de locais de compra e tornou-se

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Especial Mulher consumo

multicanal, ou seja, ele pesquisa e realiza compras em diferentes estabelecimentos e canais de compra, seja em lojas físicas ou internet. Para ele, o desafio é entender qual é o perfil do shopper e qual a sua necessidade e, com base nisto, criar ações que vão ao encontro de tais necessidades. “Dois aspectos básicos são relevantes nesse contexto: atendimento e disponibilidade do produto na loja. Em tempos financeiramente difíceis, ter um preço competitivo que o consumidor possa considerar justo dentro da relação custo-benefício é um deles. Dois mil e dezesseis será o ano da pechincha e o shopper vai querer mais por menos. Portanto, a gestão da margem é um fator crítico”, alerta. A facilidade de pagamento e o mix diferenciado de produtos também são atrativos apreciados pelo público feminino e que devem ser considerados pelo varejo. “As lojas devem criar mecanismos que se traduzam em benefícios para o shopper a fim de que ele tenha a percepção do diferencial, daquilo que vai além do preço que se está pagando”, comenta Laban. Entre as categorias mais consumidas no canal, sabemos que medicamentos continuam sendo destino, porém produtos de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (HPC) ganham destaque. Na pesquisa do Popai Brasil, cosméticos aparecem na segunda posição no ranking das categorias mais consumidas no canal, com 12%, sendo que coloração responde por 4% desse total. Para Fátima, enquanto, no canal alimentar, o shopper de higiene busca produtos e categorias que atendam às 60

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suas necessidades básicas, na farmácia, ele busca itens específicos, uma cesta diferenciada com benefícios e cuidados mais especiais com a pele, o cabelo, corpo, além de dermocosméticos, medicamentos e produtos Over The Counter (OTC). Outro fator que influencia o comportamento de consumo feminino é a quem se dirige a compra, ou seja, se a compra é pessoal ou para a família. Segundo Araújo, esse comportamento pode se alterar inclusive levando em conta o canal de compras. “Para a compra pessoal, ela pode adquirir produtos mais específicos e, neste caso, o sortimento exclusivo da farmácia fará a diferença. Quando o produto é para os filhos pequenos, também terá uma maior atenção. Assim, o shopper realiza uma compra discricionária, comprando produtos nos supermercados, no atacarejo, na internet, na perfumaria e no canal farma. A diferença está no varejista que conhece muito bem o seu cliente e desenha uma entrega diferenciada”, explica. Já Fátima acrescenta que quando se trata de produto para uso pessoal, ganham espaço e destaque a marca de preferência, os benefícios entregues, a inovação, indicação de amigas, moda, entre outros. “Já para consumo familiar, muitas vezes, destacam-se embalagem diferenciada, promoções, demonstração e packs econômicos. Claro que tudo depende da categoria, do perfil do shopper, da necessidade, do momento de compra e uso. Um exemplo é uma mãe que vai à farmácia comprar desodorante para o filho. Sabendo que ele só usa a marca X, não adianta levar outra marca, pois o filho não irá usar”, diz.

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atualidade

O que sua farmácia deve fazer em tempos de crise

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“Você só descobre quem está nadando pelado quando a maré baixa” Warren Buffett

fernando ferreira Consultor da Desenvolva Consultoria e Treinamento 62

Quando os orçamentos ficam apertados, o preço, antes importante na decisão de compra, agora é absolutamente imprescindível para que seus clientes continuem a escolhê-lo. Historicamente, é nesses períodos que o consumidor pesquisa mais, entretanto, sabemos o quanto pode ser frustrante conseguir barganhar novos descontos junto a fornecedores nestes tempos difíceis; e oferecer menores preços para recuperar as vendas pode não ser uma opção. Outro padrão de comportamento já conhecido nas empresas é o corte de custos e a oferta de descontos sem critério algum. O risco desses movimentos é cortar aquilo que não se pode em momentos em que não se deve e não se tem oportunidade para corrigir o erro. Convido os senhores a pensar diferente, afinal, uma boa crise pode ser a oportunidade que o mercado nos dá para refletir sobre aquilo que já estava no piloto automático. Quando nossos clientes estão ávidos por economizar, o desembolso menor é algo muito importante para eles, entretanto, poucos varejistas usam esta informação a seu favor. Não é raro que no universo de milhares de SKUs (Stock Keeping Unit, em português Unidade de Manutenção de Estoque) dentro de uma drogaria existam produtos que têm o mesmo princípio ativo, mesma apresentação, mas tenham margens bens distintas. O mix de produtos correto, com uma precificação que considere desembolso menor, com preservação da margem, é uma arma poderosa que gera valor para

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o seu negócio, fundamental para os dias que virão. Impressiona-me como alguns varejistas não dão a devida atenção para esses dois pontos. Menos clientes = venda menor, certo? Bem, não necessariamente; com menos compradores, devemos ser mais produtivos! Hoje, no varejo farma brasileiro, de cada 100 clientes atendidos, em torno de 52% saem das drogarias com apenas um produto. Com fluxo menor de clientes, teoricamente, tenho mais tempo para atender e devo trabalhar melhor as suas necessidades. Criar indicadores para monitorar individualmente cada um de seus balconistas, seguido de um bom plano de ação para fomentar as vendas adicionais, coloca sua drogaria em vantagem diante dos concorrentes. Planeje seu estoque, mercadoria parada hoje é problema de fluxo de caixa amanhã, aceite que para ter 99,9% de nível de serviço, pode exigir um grande investimento em estoque. Entre isso e ter uma ruptura de 5% a 8% em produtos na curva B e C, fico com a segunda opção. Indicadores, acredite, você precisa deles! Use poucos e bons que resumam a vida da sua farmácia; agora mais do que nunca, você deve saber de onde vem e para onde vai seu dinheiro, controle custos e despesas, mas controle também margem, mix e precificação. Tomar decisão sem dados não é ser gestor, é dar palpite, e uma drogaria não se perpetua sendo administrada com palpites; faça o seu dever de casa benfeito e 2016 pode ser o seu melhor ano. Imagem: DIVULGAÇãO

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excessos

Problemas típicos Consumo abusivo de bebidas alcoólicas ou alimentos gordurosos pode provocar mal-estar estomacal e ressaca. As dores de cabeça também tendem a aparecer nessa fase que compreende as férias e o carnaval

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Por Lígia Favoretto e Vivian Lourenço

O período de janeiro até meados de março é marcado por férias escolares e o carnaval, o que faz com que muitos consumidores mudem a rotina diária e acabem fazendo mais refeições fora de casa, além do uso de bebidas alcoólicas em exagero, por conta do clima de festividade. Os alimentos consumidos no Brasil englobam um cardápio de comidas gordurosas e muita fartura. De acordo com o nutrólogo consultor da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), Helio Osmo, o problema é que os exageros acontecem na estação mais quente, o que acaba agravando o quadro. “No entanto, o maior prejuízo é a associação de álcool em excesso com volume alimentar, que resulta numa digestão demorada, gerando mal-estar, náuseas e vômitos. O álcool em excesso causa gastrite, principalmente em quem tiver predisposição. Quem tem problemas de vesícula biliar também vai ter mais enjoo”, pondera Osmo. “O excesso de comida pode sobrecarregar o sistema digestivo”, fala o gastrenterologista membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia, Dr. Laércio Tenório Ribeiro. Ele continua: “Nosso es-

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tômago é extremamente resistente. Não estamos falando apenas em alimentos, mas no excesso deles”. O fígado também sofre, já que é o responsável por metabolizar o álcool. De acordo com a Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead), esse órgão só metaboliza, em média, uma dose de bebida alcoólica por hora (como uma lata de cerveja de 360 mL, uma taça de vinho de 100 mL ou uma dose de destilado de 40 mL).

Sintomas recorrentes Os sinais mais comuns de uma indigestão, ou dispepsia, são bastante desagradáveis, como dilatação gástrica, ruídos abdominais, cólicas, flatulência, náuseas, vômitos e azia. Nesse último caso, para realizar a digestão, o estômago produz um ácido que pode subir pelo esôfago e provocar uma sensação de ardor. Segundo dados de um estudo publicado pela revista Arquivos de Gastroenterologia, mais de 60% dos brasileiros apresentam azia. Desse total, 12% têm o sintoma uma ou duas vezes por semana, enquanto 7% sofrem com o problema mais de uma vez por semana, o que caracteriza a Doença do Refluxo Gastroesofagiano (DRGE). De todas as pessoas entrevistadas – 14 mil habitantes de 22 cidades – imagens: shutterstock

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Especial saúde

Excessos

Como evitar as dores de cabeça Algumas dicas podem ajudar a prevenir dores de cabeça nos pacientes, como:

Ter uma boa noite de sono

Manter uma alimentação equilibrada

Evitar o uso abusivo de álcool e café

Descansar os olhos

entre 9% e 10% sofrem com o refluxo. Esse quadro é agravado com os excessos alimentares e de bebidas alcoólicas. O problema ainda necessita de dados mais precisos sobre sua incidência, mas estudos apontam que cerca de 7% da população mundial sofre de azia diariamente; 15%, semanalmente; e 50% apresenta em intervalos mensais.

Dores de cabeça Outro problema comum é a dor de cabeça, que é prevalente em todo o mundo e que possui mais de 180 modalidades diferentes, reconhecidas pela Sociedade Internacional de Cefaleia (IHS, na sigla em inglês), podendo ser divididas em primárias, secundárias ou nevralgias cranianas. As mulheres são as que mais sofrem com o problema, estima-se que 76% delas tenham pelo menos um episódio registrado por mês e 99% sofrerão de dor de cabeça ao longo da vida, sendo mais frequente na faixa dos 18 aos 34 anos de idade. O que todos esperam é o alívio imediato e eficaz, sem reincidência da dor. Isso justifica o grande consumo de analgésicos isentos de prescrição, mas alguns cuidados são primordiais, já que muitas vezes a ingestão de analgésicos pode mascarar ou desencadear outros tipos de doenças e até mesmo provocar o efeito contrário, quando o medicamento deixa de agir contra a dor, causando-a.

O farmacêutico e os tratamentos Os pacientes buscam o diagnóstico e medicamentos que possam aliviar as dores, sem efeitos colaterais. Para o tratamento dos casos de simples desconfortos provocados por azia e indigestão, que causam o refluxo, a indicação são 66

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Praticar atividade física regularmente

Relaxar no meio do expediente

Evitar situações estressantes

Evitar o uso exagerado de fones de ouvido em tom excessivo

medicamentos que apresentam em sua fórmula o alginato de sódio, hidróxido de alumínio, hidróxido de magnésio, bicarbonato de sódio ou carbonato de cálcio, que proporcionam alívio imediato dos sintomas. Esses produtos podem ser encontrados em diferentes apresentações, como os efervescentes e as pastilhas. É importante que o farmacêutico oriente o consumidor para que não se deite após uma farra alimentar. Nessa posição, a gravidade pressionará para que os ácidos voltem juntamente com o excesso de comida. Já para as dores de cabeça, existem diferentes classes de analgésicos. Os isentos de prescrição, em geral, integram a classe dos Anti-Inflamatórios Não Esteroides (AINEs), e são voltados para o alívio das dores tensionais. Para o alívio das dores crônicas, participam outras classes terapêuticas. Os principais analgésicos isentos de prescrição comercializados no mercado brasileiro são ibuprofeno, paracetamol, ácido acetilsalicílico e dipirona. A Atenção Farmacêutica prestada em farmácias e drogarias tem grande importância no tratamento, já que normalmente a maioria dos pacientes compra os analgésicos isentos por livre escolha. Em relação aos Medicamentos Isentos de Prescrição (MIPs), é importante observar os cuidados descritos em bula, bem como, se há alergia ou sensibilidade a algum componente da fórmula. O Conselho Regional de Farmácia, do Estado de São Paulo (CRF-SP), diz ainda que, antes de qualquer coisa, o farmacêutico deve perguntar o motivo da compra, há quanto tempo o paciente sente a dor, se tem outros problemas de saúde, para com isso identificar se é cabível a indicação de um MIP.

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DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL

Reposição essencial DEFICIÊNCIAS DE CÁLCIO, ÔMEGA 3 E DAS VITAMINAS C E D PODEM TRAZER UMA SÉRIE DE PROBLEMAS AO ORGANISMO. SAIBA A IMPORTÂNCIA DESSES NUTRIENTES E VEJA QUANDO O USO DE SUPLEMENTOS PODE SER NECESSÁRIO

C

POR KATHLEN RAMOS

Comer bem traz diversos benefícios ao corpo que vão muito além dos estéticos. Uma dieta equilibrada garante o bom funcionamento do organismo e deixa o corpo menos suscetível a diversos problemas de saúde. Para entender melhor como funciona uma dieta equilibrada, é importante entender o papel de cada nutriente na alimentação. A nutricionista do Instituto de Pesquisa do Hospital do

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Coração (HCor), Jacqueline Silva, explica que os nutrientes são divididos em duas classes: macronutrientes (carboidratos, proteínas, gorduras) e micronutrientes (vitaminas e minerais). “Na atualidade, quando se trata de macronutriente, a maior preocupação não é a falta, mas, sim, o excesso, pois como os macronutrientes são fornecedores de energia, podem levar ao aumento de peso corporal quando consumidos em grande quantidade”, alerta. IMAGENS: SHUTTERSTOCK

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Especial saúde

Deficiência nutricional

Indispensáveis ao organismo Nutriente

Onde está presente?

Função

Reflexos da deficiência

Cálcio

Produtos lácteos (leite, iogurte, queijos); vegetais verde-escuros (espinafre, brócolis, repolho, couve e mostarda); e outros (tofu, gergelim, ovos, nozes, amêndoas e feijão). Vale lembrar que a vitamina D é fundamental para aumentar a absorção desse mineral. Outra maneira de fixar o cálcio nos ossos é por meio da prática de atividades físicas aeróbicas.

O cálcio é o mineral mais abundante no organismo. Uma das funções mais importantes é a de desenvolver e manter a saúde dos ossos e dentes, sendo bastante requisitado durante os períodos de rápido crescimento e desenvolvimento, incluindo infância, gestação e lactação. O cálcio também ajuda na iniciação da contração muscular, atuando no ciclo “contração e relaxamento”, que regula os batimentos cardíacos. Esse mineral participa, ainda, do processo de coagulação sanguínea; ativa várias enzimas responsáveis pela digestão de gorduras e metabolismo de proteínas; e atua na regulação e transmissão de impulsos nervosos.

A deficiência de cálcio pode trazer danos aos ossos (como osteopenia e osteoporose), músculos (dores, câimbras e espasmos), aumento da pressão arterial, peridontite, cáries, artrites, entre outros.

Está presente em peixes (atum, salmão, sardinha, carpa, arenque, bacalhau e anchova), frutos do mar, óleo de canola, óleo de semente de linhaça e chia. Também são fontes de ômega 3 as castanhas e nozes; e vegetais de folhas verde-escuras. O organismo não é capaz de sintetizar o ômega 3, portanto, deve-se adquiri-lo por meio da alimentação.

O ômega 3 é uma espécie de ‘gordura do bem’. Tem sido muito estudado nos últimos anos, pois vem demonstrando os benefícios para o coração e todo sistema circulatório, como: atividade anti-inflamatória; melhora da circulação sanguínea; redução dos níveis de colesterol e triglicerídeos; e redução da pressão arterial. Os benefícios do ômega 3 também estendem-se para a redução do risco de desenvolver diversas doenças, incluindo: diabetes; Acidente Vascular Cerebral (AVC); artrite reumatoide; asma; síndromes inflamatórias intestinais (colites); alguns tipos de câncer; e declínio mental.

Os ácidos graxos ômega 3 são importantes, pois participam de mecanismos anti-inflamatórios e também de funções cerebrais. Logo, o seu baixo consumo representa ausência de fator protetor ao aumento do risco de formação de aterosclerose e ao aumento do estresse oxidativo e da inflamação em células neurais, agravando o risco de prejuízos cognitivos. Estudos recentes também concluíram que uma dieta deficiente em ômega 3 pode estar relacionada com comportamentos depressivos e crises de ansiedade.

Vitamina C

As principais fontes de vitamina C são as frutas (abacaxi, acerola, goiaba, laranja, limão, tangerina, kiwi, caju e morangos); além de legumes e verduras (pimentão, rúcula, alho, cebola, repolho, espinafre, tomate, brotos de verduras, agrião e alface).

É um importante antioxidante. Compõe proteínas importantes para crescimento e reparo de diversos tecidos (pele, tendões, vasos sanguíneos), participa do processo de cicatrização de feridas, reparo e manutenção de cartilagens, ossos e dentes, e ainda auxilia na absorção de ferro. Também tem papel importante no fortalecimento do sistema imune; e na melhora do processo de cicatrização.

A deficiência de vitamina C, apesar de rara, está relacionada a doenças específicas, devido à prejudicada formação do colágeno, como o escorbuto (hemorragias – principalmente gengivais – e dificuldade de cicatrizações); equimoses (extravasamento de sangue com infiltração nos tecidos); e petéquias (pequenas manchas e pontos vermelhos na pele). Secundariamente, pode levar à anemia, apatia e ao comprometimento psicomotor.

Vitamina D

A primeira fonte de vitamina D é a luz solar, mas também está presente na alimentação, como óleo de fígado de peixe, peixes (salmão, sardinha, atum, arenque); e gema de ovo. Também pode estar presente em alimentos fortificados, como leite e derivados (iogurtes e queijos) e margarinas. Shitake e shimeji também são ótimas fontes.

Atua na absorção de cálcio e fósforo, no sistema imune, na secreção de insulina. É considerada um pró-hormônio por sofrer processos para a ativação e por participar do equilíbrio do metabolismo do cálcio. Consequentemente, é indispensável para a saúde óssea e funcionamento do sistema nervoso, além de estimular a diferenciação celular, modular o sistema imune e favorecer os sistemas neuromuscular e cardiovascular. A vitamina D também contribui no controle da pressão arterial e do diabetes tipo II. Nas crianças, é fundamental para o crescimento ósseo.

A deficiência de vitamina D pode provocar fraqueza óssea e muscular; além de reduzir a absorção de cálcio. Existem evidências sugerindo que a deficiência de vitamina D pode aumentar o risco de alguns cânceres, diabetes, esclerose múltipla e hipertensão arterial. Em crianças, pode levar ao raquitismo.

(mineral)

Ômega 3 (Ácido graxo poliinsaturado)

Fontes: nutricionista do Instituto de Pesquisa do Hospital do Coração (HCor), Jacqueline Silva; nutricionista voluntária do Instituto Horas da Vida, Giovana Baldissera; nutricionista clínico do Hospital Sírio-Libanês, Danilo Hessel Sanches do Prado; e nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Fernanda Maluhy

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ESPECIAL SAÚDE

DEFICIÊNCIA NUTRICIONAL

Ela lembra, ainda, que indivíduos com peso corporal adequado ou acima do peso não necessariamente consomem a quantidade adequada de vitaminas e minerais. Isso porque a ingestão de alimentos ricos em micronutrientes geralmente está aquém do necessário. “Para garantir a quantidade adequada de micronutrientes, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde (MS) recomendam que sejam consumidos ao menos 400 g de frutas, verduras e legumes diariamente, divididos em cinco porções de 80 g”, conta Jacqueline. Porém, estudos apontam que boa parte dos brasileiros consome menos do que o recomendado. “Pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que 90% da população brasileira come poucas frutas, legumes e verduras. Isso significa que a ingestão desses alimentos está abaixo do índice orientado pelo MS”, constata o nutricionista clínico do Hospital Sírio-Libanês, Danilo Hessel Sanches do Prado. E boa parte da dieta deficiente no País se dá não só pela desnutrição que afeta algumas regiões brasileiras, mas também por novos hábitos alimentares. Afinal, de acordo com a nutricionista voluntária do Instituto Horas da Vida, Giovana Baldissera, a transição nutricional da população brasileira saltou da desnutrição com baixo peso para a desnutrição com obesidade, justamente por esse desequilíbrio alimentar entre macro e micronutrientes. “O grande consumo de alimentos industrializados processados e ultraprocessados muitas vezes sobrepõe-se ao consumo dos alimentos in natura ou minimamente processados, que são os alimentos fonte de vitaminas e minerais. A maioria dos alimentos ultraprocessados possui as chamadas ‘calorias vazias’, ou seja, são ricos em carboidratos refinados, açúcar e/ou gordura e pobres em vitaminas e minerais”, mostra Giovana. Quando a alimentação está fora dos padrões, o corpo pode sofrer consequências diversas, que dependerão do nutriente que está deficiente e da severidade dessa falta.

NECESSIDADE DE SUPLEMENTAÇÃO O corpo manifesta as deficiências nutricionais por meio de cansaço físico, falta de memória, queda de cabelo, retenção de líquidos, falta de energia, baixa imunidade e tantos outros problemas de saúde. Assim, os suplementos vitamínicos servem, justamente, para evitar ou resolver esses problemas causados por deficiências nutricionais. A nutricionista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Fernanda Maluhy, lembra que os suplementos vitamínicos são necessários para a manutenção e o bom funcionamento do organismo desde que indicados apenas 72

quando a ingestão alimentar não estiver suprindo as necessidades adequadas. Ela reforça que a reposição precisa ser prescrita individualmente, de acordo com a demanda de cada paciente. “Muitas pessoas que utilizam esses suplementos alimentares não têm conhecimento sobre o produto e a dosagem correta a ser consumida. Devido a esses fatores, faz-se necessário entender a importância da prescrição e indicação dos suplementos alimentares por profissionais adequados”, avisa Fernanda, reforçando que os suplementos devem complementar uma alimentação e nunca substituir a ingestão alimentar. Prado lembra que cada suplemento serve para uma necessidade específica do organismo, e existe um nível de segurança no consumo diário para que não haja reação adversa. “Os suplementos vitamínicos não são medicamentos, mas precisam ser consumidos sem exageros para que não haja sobrecarga do fígado e da função renal”, finaliza.

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POR ADRIANA BRUNO E TASSIA ROCHA

A pele é o maior órgão do corpo humano e, além da função de proteção, possui um papel importante na composição da estética corporal. Quando há um trauma que lesa algum tecido, acontece, normalmente, a formação de uma visível marca indesejada. A grande maioria das

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pessoas que possui uma cicatriz na pele gostaria de ter o poder de apagá-la. Segundo informa a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, as cicatrizes podem surgir ao longo da vida por diversos fatores, entre eles: cortes, feridas, mordidas de animais, arranhões, ciIMAGENS: SHUTTERSTOCK

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rurgias, queimaduras, tatuagem ou acne e fazem parte de um mecanismo de cura. O processo de cicatrização é necessário e benéfico para reestruturar o bom funcionamento do organismo. O processo ocorre para regenerar os tecidos cutâneos que sofreram uma lesão, seja ela queimadura, por cirurgia, espinhas e cravos, estrias e/ou acidentes. Trata-se de um processo natural do organismo, com a finalidade de reparar os danos sofridos, podendo se manifestar de diferentes formas, dependendo da extensão e profundidade da lesão. Elas podem ser finas, planas, grossas, alargadas ou até em alto relevo. A maneira como uma cicatriz se forma é afetada pela idade do paciente e pelo lugar do corpo ou da face onde ela está sendo formada. Uma pele mais nova se recupera mais rapidamente e tende a se regenerar com mais facilidade do que as peles mais velhas. Várias técnicas podem minimizar uma cicatriz, mas nenhuma delas é capaz de fazer com que ela desapareça. Nem todos os traumas que provocam cicatrizes podem ser completamente evitados, mas podem, sim, ser amenizados. Para isso, a indústria oferece produtos para tratar essas alterações na pele, que podem e devem ser oferecidos aos consumidores em farmácias e drogarias. Mas como cada caso é um caso, é preciso, antes de tudo, entender o problema, conhecer as opções e oferecer a solução que mais se encaixa na necessidade do cliente. Causas genéticas e patologias específicas, como diabetes, obesidade, doenças do colágeno, distúrbios de coagulação, podem agravar e evidenciar ainda mais o problema. A nutrição também tem grande influência. A falta das vitaminas A, B, C, cobre, zinco, ferro e ácido fólico, assim como anemia, podem comprometer a boa cicatrização. “Cicatrizes são problemas de pele decorrentes de um lento e desorganizado processo de cicatrização. Quanto melhor e mais eficiente essa etapa, menor será a cicatriz. A condição biológica para a formação de uma cicatriz é que exista uma microinflamação no organismo que se traduz pelo aumento, embora em quantidade ínfimas, de marcadores inflamatórios e com consequente aumento do fator de crescimento IGF-1”, explica o farmacêutico especialista em Cosmetologia, Maurício Pupo. 76

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Para ajudar as mulheres, a indústria oferece cremes e loções de massagem para estrias. Os produtos nutrem a pele durante e depois da gravidez ou após processos de variação de peso

As alternativas de tratamento disponíveis envolvem o uso de cosmético tópico simples, procedimentos minimamente invasivos e revisão cirúrgica com técnicas avançadas de fechamento da ferida. Pomadas em gel, formuladas à base de silicone com ação anti-inflamatória e antioxidante têm apresentado melhora significativa na textura, coloração e hidratação da área afetada, aumentando a suavidade da pele. Segundo informa o especialista, estudos revelam que reduzir o status inflamatório subclínico pode ser uma estratégia eficaz para minimizar o aparecimento de cicatrizes. Um exemplo disso é um estudo que revela que o uso de ômega-3, um potente anti-inflamatório, foi capaz de reduzir o aparecimento de cicatrizes, tanto as hipertróficas, quanto os queloides.

Temidas entre as mulheres Sofrer com estrias e marcas desconfortáveis não combina com o verão. Em época de férias, nada melhor que estar bonita e de bem com o espelho. As estrias são definidas como lesões lineares, geralmente paralelas, que podem ter de um a vários centímetros de extensão. “As estrias surgem devido ao rompimento das fibras de elastina e colágeno, presentes na derme. Aparecem na pele quando a mesma é estirada em demasia, sem que haja tempo suficiente para que ela se acostume à nova forma. Existe uma

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Saiba mais Os queloides são cicatrizes grossas, em alto relevo e endurecidas. Apesar de se iniciarem a partir do limite da cicatriz, se estendem ao redor dela. É comum apresentarem prurido (coceira) e até dor no local. Ocorrem com maior frequência em pacientes japoneses e negros.

Fonte: Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica

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predisposição genética para desenvolver estrias, mas ganho rápido de peso, gravidez, edemas (inchaços) aumentam as chances de elas aparecerem. Até mesmo o aumento rápido de massa muscular pode causar estrias em pessoas que treinam muito forte musculação em áreas, como braços, por exemplo, devido ao estiramento da pele que ocorre nessas situações”, explica a dermatologista e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SDB), Dra. Carla Albuquerque. Para ajudar as mulheres, a indústria oferece cremes e loções de massagem para estrias. Os produtos nutrem a pele durante e depois da gravidez ou após processos de variação de peso. Ideais para ser aplicados no abdômen, nos quadris e nas coxas. A hidratação diária da pele é um passo fundamental para prevenir o aparecimento das estrias e também para mantê-la viçosa e saudável e isso vale para pessoas com qualquer tipo de pele: das extrassecas às oleosas. “Os hidratantes, que contêm óleo de rosa mosqueta, óleo de semente de uva e óleo de amêndoas, ajudam na prevenção de estrias, pois conferem uma maior elasticidade à pele, mas não impedem 100% o aparecimento delas, uma vez que outros fatores podem estar envolvidos”, comenta a Dra. Carla. Além de muita água, é possível contar com a ajuda de tratamentos estéticos, dermocosméticos, nutricosméticos e cremes que agem como coadjuvantes no tratamento de estrias. “Os cosméticos para estrias buscam um forte estímulo de colágeno e elastina, pois a estria é um rompimento do tecido da pele, que necessita se recompor. Para potencializar o tratamento, é possível associar o uso dos cosméticos e nutricosméticos. Pode-se notar que todas as alterações da pele são causadas, muitas vezes, por excesso de radicais livres, que inflamam os tecidos. Os nutricosméticos possuem antioxidantes, que neutralizam os radicais livres e ‘desintoxicam’ a pele, deixando-a ‘limpa’ e preparada para os cosméticos”, diz Pupo. Ele ainda explica que nutricosméticos são formulados geralmente com vitaminas (preferencialmente A, E e C), minerais (preferencialmente zinco e selênio), ácidos graxos essenciais e antioxidantes muito potentes, como as antocianinas.

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Seja voluntário do Programa Adotei um Sorriso. E descubra que não existe recompensa melhor do que a alegria.

Adote um Sorriso. Seja voluntário da Fundação Abrinq. Você que é dentista, psicólogo, fonoaudiólogo, pediatra, nutricionista, oftalmologista e apaixonado pelo que faz pode fazer parte da equipe de voluntários da Fundação Abrinq e se dedicar a crianças e adolescentes que precisam de auxílio. A recompensa, não tenha dúvida, vem em sorrisos. Inscreva-se pelo www.fundabrinq.org.br/adotei Atuando no seu consultório ou dentro de organizações sociais, você vai fazer a diferença.

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sempre em dia

Gôndolas abastecidas Farmácias e drogarias do País oferecem a vantagem de trabalhar com itens que atendem A necessidades específicas, facilitando a vida dos consumidores Por Tassia Rocha

Higiene Diária

Livre de pelos

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A marca francesa Avène lança uma nova Loção Micelar no Brasil. A fórmula de última geração demaquila com conforto, reforçando a higiene diária. A avançada tecnologia das micelas permite capturar e absorver as impurezas, retirando até mesmo maquiagens à prova d’água. 80

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O depilador, que já está disponível em três versões, chega com mais uma novidade neste verão. BIC Soleil® Summer Edition é uma edição limitada da marca que apresenta nova embalagem para o verão. imagens: shutterstock/divulgação

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Higiene ocular

Systane Lid Wipes são lenços umedecidos estéreis, embalados individualmente, prontos para uso, fáceis de usar e transportar. O produto para higiene ocular externa está disponível na apresentação de lenços umedecidos, proporcionando praticidade ao paciente. ■■www.br.alcon.com

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De rápida absorção e longa duração, traz em sua composição ativos 100% naturais, como mica, manteiga de karité, óleo de semente de uva, entre outros ingredientes que conferem brilho, cor e hidratação. Não contém parabenos e óleo mineral.

Por meio de uma colaboração entre a Disney e BAND-AID®, os personagens Chewbacca, Darth Vader, Yoda, R2-D2 e Stormtrooper chegam ao mercado nacional, em uma linha inédita totalmente decorada, para ajudar os pais na missão de cuidar e proteger os machucados dos pequenos. ■■www.jnjbrasil.com.br

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Linha completa

Risqué apresenta sua nova linha de tratamento: Risqué Technology. Desenvolvida com a mais alta tecnologia para garantir unhas mais saudáveis e tratadas por completo, a linha oferece produtos hipoalergênicos específicos para cada passo do ritual de manicuração. ■■www.risque.com.br 2016 fevereiro guia da farmácia

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institucional – abradilan

A importância de se filiar a uma entidade de classe

www.abradilan.com.br

Quem se mantém sozinho tem mais dificuldade na solução de problemas

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P o r G e r a l do M o ntei r o - di r etor ex ec u ti v o da abradilan

Não podemos menosprezar e muito menos não observar que mudanças e avanços acontecem muito rapidamente na vida das pessoas e no mundo dos negócios. Hoje, aquele que não se associa à entidade de classe de seu setor enfrenta mais dificuldades na solução dos problemas de sua empresa e no seu desenvolvimento profissional. E isso vale inclusive para o setor de distribuição de medicamentos que, em sua complexidade regulatória, exige atualização constante. Ao associar-se e frequentar as entidades de classe, as pessoas se conhecem e interagem, aproximando-se do grupo com o qual conviverão a vida inteira. Assim, encontram meios que garantam sua atualização, mantendo-se à frente de seu tempo, no limite do conhecimento existente em sua época, em sua área. Pertencer à entidade de seu setor também garante ao empresário estar sempre a par das novidades, nos

workshops, palestras e demais eventos que ela promove. Poderá ter mais fácil acesso a autoridades e a lideranças setoriais. Além disso, pode se familiarizar com toda a legislação de seu mercado. E aí aplicar no dia a dia ou em seu desenvolvimento pessoal e na empresa tudo o que aprendeu. Pode realizar o benchmarking, ao conhecer o que estão realizando seus competidores. Isso ajuda a pensar em novas estratégias de melhorias e desenvolvimento para sua empresa. Continua válido mais do que nunca o conceito japonês do kaizen, ou aperfeiçoamento contínuo. Ninguém mais pode se dar ao luxo de estacionar em determinado degrau de desenvolvimento, sob pena de ser tragado rapidamente pela concorrência. Sabe-se também o quanto é difícil obter contatos com aqueles com quem se quer interagir, por exemplo, ao apresentar um projeto, uma proposta, uma parceria ou uma ideia. O acesso é difícil, por tele-

fone, e-mail ou pessoalmente, as disponibilidades de tempo são escassas frente às tantas demandas do cotidiano. Na associação de classe, é diferente. Nela, o empresário pode se aproximar dos integrantes da cadeia produtiva e ampliar seu networking. Ao conviver com os profissionais de seu setor, conhece as pessoas, seus projetos, suas ambições e suas atividades, em um ambiente de respeito e consideração mútua. Tudo se torna mais fácil. Resumindo: ao participar de sua entidade de classe, o empresário e o executivo atualizam seus conhecimentos, isto é, seu know-how e seus contatos, ou seja, seu know-who. A troca de ideias e conhecimentos entre os empresários nos eventos promovidos pelas entidades de classe acaba se constituindo, em última análise, em fator catalisador para que a economia avance e o País prospere, o que permite se superar com maior facilidade.

Indústria Farmacêutica

Inovando para o seu bem-estar.

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Empresas sócias colaboradoras da Abradilan

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