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DESTAQUES | EXPEDIENTE
Na Estrada
Giro Por Aí
Monteiro Lobato: um reino encantado para as crianças
Linhas do bem: conheça o projeto Criança Feliz
Arte & Cultura
Sabor da Terra
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G9 Em Cena apresenta o espetáculo Aventuras no Sítio
Mãozinhas à massa para fazer brigadeiros!
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® Direção e Redação Kelly Monteiro (MTB 06.447/MG) kelly@guiadamantiqueira.net.br Jornalistas Colaboradores Ana Maria Beraldo (MTB 5.054/MG) Antonio Trotta (MTB 6.038/MG) Elaine Romão (MTB 18.898/MG) Kátia Gomes (MTB 32.343/SP) Editoração Eletrônica Andréa Aparecida Pereira Direção Comercial / Publicidade Adilson Santos Tel.: 35 9225-8832 adilson@guiadamantiqueira.net.br Capa Fotos: Bruno Ribeiro
w w w. g u i a d a m a n t i q u e i r a . n e t . b r Impressão Gráfica Novo Mundo Rua Pedro Ribeiro Arantes, 1813 Vale dos Pinheiros - São Lourenço - MG Tel.: (35) 3339-3333
GUIA DA MANTIQUEIRA Ano 04 / Edição Nº 43 Outubro 2016
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CONVERSA FRANCA
No próximo dia 16 de novembro, Itajubá receberá o filósofo, educador e escritor Mario Sergio Cortella para ministrar uma única palestra realizada no Teatro Municipal Christiane Riêra. O Guia da Mantiqueira adianta alguns assuntos que serão discutidos no evento, promovido pela Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Itajubá (ACIEI), e que fazem parte das nossas aflições cotidianas e profissionais, abordados no mais recente livro do autor - “Por que fazemos o que fazemos” (Editora Planeta, 174 páginas). A seguir, boas doses de reflexão. O tema abordado na palestra será “Cenários turbulentos, mudanças velozes: negação, proteção e superação”. Esta é a maior aflição hoje em dia? Sim. É uma aflição imensa porque estamos em um mundo de mudança veloz e nem sempre conseguimos maturar os nossos caminhos dentro dela. Isto é: aprender, enfrentar, criar alternativa. Isso vem gerando uma certa angústia nas pessoas. Algumas, até como uma forma reativa a esta questão, procuram negar a mudança quase que retardando o início de uma solução. Outras conseguem proteger aquilo que é importante na mudança e outras ainda elevam, ou seja, ultrapassam aquilo que a realidade coloca. Por isso, a reflexão é exatamente entender o que um dia, lá no século sexto antes de Cristo, Heráclito disse: “A única coisa permanente é a mudança”. Isso continua valendo e bastante. A Internet é um símbolo de rapidez e imediatismo. Como ela se encaixa nesta reflexão? Algumas pessoas fazem uma confusão muito ruim entre velocidade e pressa. Uma vida veloz é uma vida inteligente; uma vida apressada é uma vida tola. O grande Guimarães Rosa, lá para os lados da Mantiqueira, costumava dizer: “Não convém fazer escândalo de começo. Só aos poucos que o escuro é claro”. Neste sentido, a velocidade é um sinal de habilidade e a pressa de imperícia. Uma vida veloz, sem dúvida, nos permite acessar com mais rapidez aquilo que a gente necessita. Uma vida apressada GdM | 06
Nana Higa
Mario Sergio Cortella: a seguir, boas doses de reflexão
perturba, tropeça. As novas plataformas conseguiram imprimir alguma pressa em alguns relacionamentos e a outros ofereceram uma maior velocidade de conexão, simultaneidade e instantaneidade. Essas novas mídias, para alguns, servem como mecanismo de comunicação. Para outros é um momento de entorpecimento, de perdição em relação à profusão informacional. Uma parte vive um Tsunami de conexões no cotidiano que é perturbador em relação à capacidade de meditar, de adensar ideias, de refletir. Portanto, não se deve viver em voz alta o tempo todo, mas sendo capaz de assentar algumas percepções de modo a não ser escravizado por aquilo que deveria ser um benefício. O papel pode perder seu espaço para o digital na educação? A mais antiga plataforma de ensino à distância chama-se livro. São 2.500 anos. Pergaminho, papiro ou papel servia para eu estudar em qualquer lugar. Estamos vivendo em uma era de plataformas convergentes e não divergentes. Por exemplo, eu lancei o livro “Porque fazemos o que fazemos”, sobre vida com propósito. Na semana de lançamento ele foi o segundo livro mais vendido na plataforma papel pela Amazon Book, a maior empresa do segmento no mundo digital. Mais de 70% dos negócios da Amazon são de livros em papel, mas as pessoas têm acesso e compram pelo digital. A pessoa escolhe como vai ler, se em papel ou digital. Às vezes, consulta o mobile, em outras ouve rádio no carro, assiste TV, vai ao teatro... Havia uma profecia tola de que quando houvesse o aparecimento de novas plataformas,
CONVERSA FRANCA outras desapareceriam. Elas foram convergindo. Eu sou comentarista de rádio. Quem diria que todos os dias às 6h33 da manhã, falo eu na Rádio CBN: “Pensar bem, nos faz bem” (entonando a voz). Rádio é uma coisa do século 19, estamos no 21 e estou sendo ouvido por milhares de pessoas. Essas mesmas pessoas acessam os podcasts da CBN, ou leem essa coluna impressa em livro. Olhar isso de forma desintegrada é não entender o que está vivendo. Essa integração é mental e cognitivamente necessária. Eu não sou obrigada a ter acesso a todas as plataformas. Eu não tenho Whats App e não desejo, não tenho Twitter e não desejo. Tenho Facebook no meu escritório e gosto de tê-lo. Não é excludente, é uma questão de escolha. Uma grande aflição é viver sem notar. Em tempos de curtidas e compartilhamentos, qual o legado que as pessoas deixam? Estamos em um momento que ainda é de exagero. É reativo em relação à oferta de uma tecnologia absolutamente encantadora, mas ainda não há um ponto de equilíbrio neste tópico, pois há um uso hiper-
dimensionado. As pessoas não prestam mais atenção. Por exemplo, ao mostrar fotos da minha família ou de uma viagem, nós éramos capazes de admirar essas fotos porque eram poucas. Hoje, não prestamos atenção. Você passa o dedo rapidamente pelo seu aparelho, sem fruição daquilo que ali está. Esse mundo tem um encantamento, mas necessitará de um equilíbrio de modo que a gente abandone a obsessão pela comunicação contínua à medida que isto possa nos levar a ficar enfastiado. Muita gente já decidiu se retirar de algumas redes sociais ou procurar um pouco de sossego em alguns momentos e até usar uma frase, absolutamente curiosa, e um sinal do adoecimento interior: “Eu quero ir para um lugar onde eu fique desconectado”. Isso é exatamente o inverso do que se suporia há uma década, quando a nossa tecnologia chegou a essa possibilidade. Há sim um momento em que haverá um equilíbrio, aquilo que o Lênin chamava de Teoria da Curvatura da Vara. Você pega uma vareta e inclina, dobra em uma direção, ela vai até um ponto. Quando a solta, o primeiro movimento dela é exatamente na direção oposta. Ela vai se equilibrando. Ainda estamos na fase da tormenta, não chegamos à bonança.
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CONVERSA FRANCA E em relação aos afetos? Eles são superficiais porque se constroem relações fugazes e voláteis. Em uma relação afetiva o que você precisa ter para mantê-la é tempo. Afeto exige dedicação e dedicação exige tempo. Se eu não posso gastar ou usar o tempo eu vou ter que ficar no campo da superficialidade. Por isto, as relações se tornaram muito epidérmicas, muito ao nível da pele e, portanto, muito passageiras. É o que eu chamo de “miojização da vida”. É uma vida Miojo. O que gera mais sofrimento? As pessoas estão menos felizes? A inconstância em relação à percepção e à compreensão. Afora a dificuldade de compreender o que nos acontece, já que não podemos compreender o tempo todo. Há duas coisas que precisam ser compreendidas e deixadas de lado. A primeira é que nada é possível. A segunda delas é que tudo é possível. Se você acreditar em qualquer uma das duas vai sofrer muito. Em alguns casos, sim. Hoje se deposita a felicidade em um lugar onde ela não está, em um futuro inalcançável. A felicidade não é um lugar onde você chega, é uma ocasião que você vivencia no seu cotidiano, que mesmo em meio à turbulência, à problemática, à dor e ao enfrentamento ela vem à tona em alguns momentos. Ela é uma circunstância, não um estado permanente. As pessoas têm, hoje, um nível maior de angústia em relação à felicidade por supô-la como algo que será alcançado e apropriado tal como se pode consumir e apropriar outras coisas. Ela não é um produto. Por mais que se possa oferecer a identificação da felicidade na posse de algumas coisas, isso desaba imensamente. Agostinho, grande teólogo do século 5, dizia: “Não sacia a fome quem lambe pão pintado”. Tem muita gente apenas lambendo a fotografia, muito virtual. E ninguém é feliz o tempo todo... Não pode. Seria uma forma de tolice. Uma pessoa continuamente feliz não está entendendo a realidade em volta dela. A realidade nos coloca turbulência, dificuldade, percalço. Uma pessoa sempre feliz está alienada. E uma pessoa que é continuamente infeliz, fez uma escolha de deixar de vir à tona o que pode vir. Há pessoas que encontram na infelicidade uma maneira de justificar a inação, a ausência de ação. Se ela pode o tempo todo dizer: “Ah, como sou infeliz”, então ela reside na mágoa, se habitua àquela circunstância e acha que esse é o modo GdM | 08
dela se explicar ao mundo. É o jeito dela se tranquilizar em relação à infelicidade. O mesmo pode-se dizer de estar satisfeito? Em “Por que fazemos o que fazemos”, o senhor diz que existe uma “insatisfação positiva”. A satisfação completa, por inteiro, não é boa. Ela adormece, ela entorpece. Claro que existe a insatisfação negativa, da tristeza, da chateação, do resmungo, mas há a insatisfação positiva, que é quando eu quero mais e melhor. É isso que movimenta e motiva. Uma pessoa que está completamente satisfeita consigo, paralisa. Começa a adormecer as suas potências enquanto que a insatisfação positiva é aquela que me move a não me acostumar com o estado atual apenas porque ele é bom e me faz procurar algo que ultrapasse, supere, eleve, que faça com que a minha mortalidade não seja um término. Nas Olimpíadas, uma das coisas admiráveis em alguns dos atletas é a capacidade de não ter a satisfação por completo. Observe Usain Bolt (velocista jamaicano). Bastava o ser humano ser tri em algo, uma única vez, mas ele quis continuar fazendo e conquistando mais. É especial e admirável pessoas que encontram a elevação de si sem que haja prejuízo para outros na condição de uma vida que não seja apequenada. Os jovens que estão entrando no mercado de trabalho hoje têm um pouco desta característica, de não viver de forma robótica. Inclusive não aceitam serem subordinados. Temos dois movimentos nesta nova geração. Um deles é extremamente positivo: uma certa rebeldia em relação à subordinação no mundo do trabalho que abafa a criatividade, que em alguns momentos pode dar a ideia de servilidade. Esta inquietação é positiva porque incomoda as gerações mais antigas para pensar no modo como organizamos a vida no trabalho. O lado negativo é a indisciplina em relação à dedicação, à metodologia, à capacidade estruturada. Há uma perda de foco. Ambas as circunstâncias podem ser lidadas. Todos nós precisamos de um trabalho que não seja servil. Por outro lado, esta inconstância e muitas vezes indisciplina de dedicação tem de ser formada, como qualquer pessoa é capaz de ser. Alguma relação com o excesso de mimo dos pais?
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CONVERSA FRANCA Em parte sim. É possível que uma parcela das famílias tenha enfraquecido seus filhos com a intenção de poupa-los de algumas situações. Em vez de gerar neles a compreensão do afeto e da gratidão, geraram frouxidão de ação. Tem menino de 20 anos de idade que nunca lavou louça ou arrumou a cama. Não significa cortar lenha ou buscar água no poço, estamos falando de coisas mais comezinhas. Nisto, sem dúvida, algumas famílias deslizaram. Em nome da ideia do “vou poupá-lo” caíram em uma armadilha. O amor verdadeiro não aceita tudo. O amor que tudo aceita é leviano e irresponsável. A frase que um pai e uma mãe devem dizer é: “Porque eu te amo eu não aceito isso de você”. O contrário também deve acontecer com o filho: “Pai, porque eu te amo não quero que você faça isso”. Os pais acabam delegando para a escola algumas de suas responsabilidades? Sim, supondo que a escola seja “a” instituição educacional. Ela é uma parte da educação. Em um dia de 24 horas, uma criança tem em média 4 horas dentro da escola e 20 fora dela. Isto significa que ela fica muito mais tempo exposta à mídia, à família, ao grupo de amigos do que ao aparato escolar. Claro que este aparato escolar tem uma estrutura e é organizado para isso, mas a escola é só uma parte da educação, ela faz a escolarização. A educação dos filhos é uma atribuição da família e a escola é uma auxiliar neste processo. Outro tema bastante discutido atualmente é o empoderamento feminino. Qual é o papel da família e da escola neste sentido? A palavra empoderamento foi utilizada pela primeira vez por Paulo Freire. Já nos anos 1960, textos dele foram traduzidos para o inglês quando ele ficou exilado em Harward (Estados Unidos), onde também dava aulas, e a palavra passou para “empowerment” e depois foi adaptada para outros idiomas. Ao usar esta expressão ele queria dizer que o mundo feminino precisa vir à tona. Eu sempre lembro que o feminismo não é o contrário do machismo. Machismo é a suposição da supremacia masculina e o feminismo não é a suposição GdM | 10
da supremacia feminina. Ele é a suposição da igualdade de gênero. Portanto, não são coisas contrárias. O contrário do machismo é a inteligência. A família tem um papel nisso, mas especialmente o mundo das mulheres. Nós homens, que podemos sim nos tornar machistas, não nascemos prontos. De maneira geral, na suposição de que o mundo masculino estava em trabalho externo, é desagradável lembrar que fomos criados por mulheres em boa parte da nossa infância e adolescência. Isto significa que, pelo menos, até os 18 anos de idade, seja menino ou menina, o contato prioridade ocorre com o mundo feminino. Esse mundo feminino precisa se reeducar para não formar uma geração machista. A escola também tem papel nisso, pois pode fazer de maneira negativa quando coloca o feminino sempre como papel secundário. Mulheres não trabalhavam fora, mas hoje há um movimento contrário, das pessoas em geral quererem ficar mais em casa... “Homework” ainda é muito restrito a algumas atividades. Até dez anos havia uma expectativa muito boa do trabalho feito em casa. Hoje, há uma certa restrição a essa ideia. Algumas organizações estão estruturando esse trabalho em um ou dois dias na semana, mas não no conjunto. A concentração de pessoas em um local com atividade laborativa gera outros efeitos positivos que não apenas o produto: a convivência, a capacidade de desafogo, de procurar auxílio. O trabalho em casa é, em um primeiro momento, muito solitário e precisa ser altamente disciplinado para que ele não se perca naquelas outras seduções que a casa carrega, desde a cama próxima até a geladeira encostada. Quando eu chego segunda-feira no meu local de trabalho e alguém pergunta como foi meu final de semana, posso tanto partilhar uma alegria como indicar uma tristeza. As estações de trabalho, cada um no seu canto, como se fossemos artífices do século XIV, saiu um pouco do circuito imediato. Ou seja, o ser humano precisa sair das mídias sociais, de casa e conviver para crescer...
CONVERSA FRANCA Somos seres sociais. Aristóteles dizia que éramos “zoon politikon”, o animal político. O animal que vive em comunidade. Nós somos humanos junto a outros humanos. Isoladamente nada somos. Como cantou Chico Buarque em “Os Saltimbancos”: “Um bicho só é só um bicho”. Até quando estamos longe de outros humanos procuramos humanizar o que está a nossa volta. No filme “O Náufrago”, o personagem de Tom Hanks fica isolado em uma ilha durante muito tempo. Há uma suportabilidade deste isolamento até que ele personaliza uma bola de vôlei para manter uma relação. Ele convive com a bola, dialoga, discute, mas no filme inteiro só entra em desespero quando a bola se perde no mar. Somos um ser de relação. Ainda bem. Para uma vida tranquila e equilibrada o que é preciso? Definir prioridades? A primeira coisa é lembrar que prioridade é uma palavra sem plural. Uma pessoa que tiver “prioridades” não tem nada. Essa é a primeira consciência que precisa ter: colocar prioridade naquilo que é, no singular. Eu tenho uma prioridade, resolvo. Coloco
outra, resolvo. Segundo lugar, ter a consciência de perceber que a nossa vida não é imune a erros. Como a gente diz em filosofia, o único erro admissível é o erro inédito. O primeiro é parte da vida, o segundo é estupidez. Isso não oferece tranquilidade, mas momentos de harmonia. Nenhum de nós vive de modo harmônico o tempo todo. A vida é uma multiplicidade de demandas e oscilações. Ela nos coloca a possibilidade de fazer duas escolhas: ou você vai girar como em um carrossel ou vai na montanha-russa. Eu prefiro a montanha-russa. = Palestra com Mario Sergio Cortella “Cenários turbulentos, mudanças velozes: negação, proteção ou superação”. 16 de Novembro, às 19h Teatro Municipal Christiane Riêra Informações: 3622-1020 Por Kátia Gomes,
jornalista, proprietária da Refinaria de Ideias Comunicação (www.refinariadeideias.com.br) e correspondente do GdM em São Paulo.
Rua Dr. Américo de Oliveira, 792, Varginha - Itajubá/MG Tel.: (35) 3622-9094 | facebook/belaforkidsitajuba 11 | GdM
NA ESTRADA
Monteiro Lobato: um reino encantado para as crianças Internet
A pequena e simpática Monteiro Lobato, localizada na Serra da Mantiqueira paulista, no Vale do Paraíba, é um cenário repleto de tradições e manifestações populares, cultura, culinária, arte e artesanato, além da bela paisagem serrana. Fundado em 1880 por tropeiros e imigrantes italianos, o município - inicialmente chamado de Buquira - foi cenário de plantações de café, contribuindo para o prestígio e poder político do Vale do Paraíba. Porém, diferente de suas vizinhas, Caçapava, Taubaté e São José dos Campos, Monteiro Lobato não se industrializou. 50% do território é formado por vegetações nativas pertencentes à Mata Atlântica, um dos biomas mais importantes do planeta e o maior patrimônio da Serra da Mantiqueira. Interagindo com o Turismo Regional, participa do Circuito Mantiqueira e do Território Mantiqueira que reúne cidades paulistas e do Sul de Minas.
Sônia Novaes
São tradições do local o Moçambique, dança de origem africana que chegou em 1940, e os bonecos gigantes de Monteiro Lobato, conhecidos popularmente como Pereirões:
com corpos de jacá, um cesto feito de bambu e cipó, possuem altura superior a três metros. A estrutura é carregada pelos foliões durante os dias de carnaval, onde realizam danças, giros e corridas com o público. Outro destaque cultural é a Catira, um outro tipo de dança.
Sítio do Picapau Amarelo José Bento “Monteiro Lobato” morou na Fazenda São José do Buquira de 1911 até 1917, e deu vida a um novo período na história de Buquira. Foi no local que o maior escritor da literatura infantil brasileira se inspirou para as histórias da boneca Emília, Narizinho, Pedrinho, Visconde de Sabugosa, Tia Nastácia, Dona Benta, entre outros personagens. O casarão da Fazenda (foto) foi construído em 1880 e possui dezoito cômodos compostos por bibliotecas e mobília do século passado. O
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NA ESTRADA público pode visitar a Fazenda e desfrutar de uma extensa área verde, com uma cachoeira conhecida como “Reino das Águas Claras”, batizada pelo próprio Lobato. Os personagens do Sítio do Picapau Amarelo também ganham vida nas mãos das artesãs da cidade, cuja prática do artesanato foi iniciada pela professora Norma dos Santos Rocha Dellú, na década de 1970. Ex-diretora do Grupo Escolar Maria Ferreira Sonnewend, ela criou os primeiros modelos das bonecas que até hoje são produzidas no município, uma importante fonte de renda para as famílias lobatenses. O Festival de Literatura Infantil de Monteiro Lobato também se destaca como atrativo turístico. Criado em 2010 é parte do projeto de preservação da memória do escritor, com o objetivo de incentivar a leitura e formar novos leitores. =
Sítio do Picapau Amarelo - Antiga residência do escritor José Bento Monteiro Lobato Estrada do Livro, Km 8, sentido Caçapava Tel.: 12 99711-3748 www.overdadeirositiodopicapau.com.br Fonte: monteirolobato.sp.gov.br Por Kelly Monteiro, editora do GdM.
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ARTE & CULTURA
Fotos: Arquivo Pessoal
G9 Em Cena apresenta espetáculo infantil inspirado no Sítio do Picapau Amarelo
Cenas de outros espetáculos apresentados pelo grupo
As crianças itajubenses poderão se divertir em uma noite cultural no Teatro Municipal Christiane Riêra: o Grupo de Teatro Amador - G9 em Cena apresenta o espetáculo “O Livro Mágico”, inspirado no Sítio do Picapau Amarelo, obra do escritor Monteiro Lobato. “O Livro Mágico” conta a história de Pedrinho que, após completar os estudos, retorna ao Sítio onde cresceu para se despedir do cavalo Pangaré. Enquanto isso, a misteriosa Cuca corre contra o tempo para quebrar o feitiço que a faz dormir por sete anos consecutivos. Para isso, Cuca precisa roubar um livro mágico na biblioteca de Dona Benta. Para ajudar a sua prima Cuca, Saci tenta roubar o livro, mas acaba GdM | 14
revelando a existência dele para Pedrinho. Encanto e magia se misturam nessa deliciosa aventura no Sítio.
Sobre o Grupo O G9 Em Cena é formado por pais de alunos do Curso G9. Há 8 anos eles se uniram para fazer uma surpresa para os filhos no Dia das Crianças. O projeto começou de forma tímida, sendo apresentado somente para os alunos do colégio. “Como na ocasião o palco usado pelo grupo foi emprestado de uma escola municipal, sentimos a necessidade de ir até essa escola e apresentar o espetáculo também para os alunos, em forma de agradecimento”, relata Carol Carvalho, inte-
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grante do grupo. A experiência foi tão inusitada e satisfatória que o grupo queria mais, e decidiu apresentar o espetáculo também para a comunidade, tornando-o filantrópico. As apresentações são realizadas sempre na semana do Dia das Crianças e, para que aconteçam, o G9 Em Cena conta com patrocínios, apoio do Curso G9 e da Prefeitura de Itajubá. O grupo, sem fins lucrativos, não cobra cachê, e tem como filosofia arrecadar alimentos para
doações. O trabalho é reconhecido, tanto que receberam uma Moção Congratulatória da Câmara Municipal de Vereadores. = O Livro Mágico Dia 9 de outubro, às 19h. Ingresso: 1 kg de alimento não perecível. Ponto de Troca: Vivaz Farmácia de Manipulação Por Kelly Monteiro, editora do GdM.
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ALMANAQUE
Acervo de Procópio S. Pinto
Memória
A Fábrica de Tecidos Codorna, fundada pela Companhia Industrial Sul Mineira, foi construída nas interseções da rua Dona Maria Carneiro com a rua Miguel Braga e a Av. Capitão Gomes. Além da fábrica, outras construções ocupavam o terreno de quase 7 mil metros quadrados, como os prédios do Clube Operário, do refeitório, da cabine de força e luz, dos depósitos de polvilho, algodão, sucata e ferro, a ferraria, a carpintaria e outros
galpões. Em atividade até 1966, a construção da Fábrica seguia a tipologia arquitetônica industrial inglesa, não apenas pelo destaque das suas características físicas, mas também pela junção fábrica/moradia no espaço. Ao seu redor, nasceu o bairro Boa Vista, entre outros bairros que surgiram nas proximidades, como o bairro Avenida. Fonte: “A Fábrica Codorna: Conflitos, Práticas e Experiências na (Re)Construção de Memórias - 1997-2008” - Tese de Mestrado em História Social, apresentada por Luciene Peixoto Taveira, na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), em 2009
... que as cidades do Sul de Minas fazem parte do acervo de cerca de 200 mil imagens da Biblioteca Nacional, localizada no Rio de Janeiro (RJ)? Destas, 2 mil fotografias foram digitalizadas e disponibilizadas na internet para consulta. Entre tantos registros históricos do Brasil, parte da história do início das cidades do Sul de Minas podem ser vistas entre as imagens. Há, no acervo, fotos antigas de Itajubá, Poços de Caldas, Campanha, Passa Quatro, entre outras. As fotografias, que até então só podiam ser vistas pessoalmente, na Biblioteca Nacional, agora podem ser acessadas de qualquer lugar do mundo. = brasilianafotografica.bn.br GdM | 16
Acervo Biblioteca Nacional
Você sabia...
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GIRO POR AÍ
Até 23 de outubro, o Museu da Mantiqueira, localizado em São Bento do Sapucaí (SP) apresenta a exposição Tesouros da Mantiqueira, no Museu Felícia Leiner/ Auditório Cláudio Santoro, em Campos do Jordão (SP). A mostra reúne o trabalho dos artistas Samuel Ornelas e Rafael Kenji e segue aberta ao público como parte da programação da 10ª Primavera dos Museus.
Divulgação
Tesouros da Mantiqueira é atração no Museu Felícia Leiner
obras que compõem a exposição estarão à venda no www.museudamantiqueira.com.br.
Fruto do projeto Tesouros da Mantiqueira, que surgiu de uma vivência e imersão artística dos artistas nas comunidades São Pedro e São Paulo, em São Bento do Sapucaí (SP), a exposição contará um acervo de 15 gravuras inspiradas nas paisagens rurais da Serra da Mantiqueira. Durante o período de imersão, os artistas relataram suas impressões em um diário de bordo: são observações sobre a paisagem, o cotidiano da vida rural, a relação com os animais, com o tempo e espaço, além de comparações com as dinâmicas dos centros urbanos. Desse modo, são pensamentos que evidenciam a conexão com um território, um povo, um modo de vida.
Rafael Kenji, nascido em São Paulo, onde vive e trabalha atualmente, é artista visual focado em desenhos e gravuras, ministra aulas e é membro do Atelier Piratininga, um espaço coletivo independente de gravura, localizado na Vila Madalena, em São Paulo. Samuel Ornelas, nascido em Santos (SP), trabalha e vive como artista plástico em São Paulo e Praia Grande (SP). Foi membro do Atelier Piratininga e atualmente realiza intervenções artísticas, xilogravura e a pintura.=
Sob curadoria de Diana Poepcke, a exposição busca um olhar sob a diversa e singular conexão entre território, sujeitos e seus modos de vida, mostrando que o tesouro mais precioso da Serra da Mantiqueira é o mantiqueirense. Todas as
Museu Felícia Leiner/ Auditório Cláudio Santoro Avenida Dr. Luís Arrobas Martins, 1880. Campos do Jordão Abre de terça a domingo, das 9h às 18h. Tel.: 12 3662-6000
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Os artistas
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CAPA - DIA DAS CRIANÇAS
Estilo e conforto para brincar e passear Crianças querem brincar e, para isso, precisam de roupas confortáveis, porém estilosas. Para que fiquem na moda nesse Dia das Crianças, selecionamos alguns modelitos modernos e que não seguem o conceito de “mini adulto”. São novos tempos para a moda infantil, que precisa se adequar sempre de olho nesses pequenos fashionistas. Vestido Amora R$ 148,33 A Infantil
Sophia veste Conjunto de blusa e saia Rovitex Kids R$ 74,90 A Mineira Tiara Bella Menina R$ 44,00
Vestido festa Mon Bell R$ 246,56 A Infantil Tiara Bella Menina R$ 58,00 Conjunto de blusa e short com cinto Rovitex Kids R$ 89,90 A Mineira
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CAPA - DIA DAS CRIANÇAS Theo veste Conjunto Cantiga Green R$ 129,00 Bela For Kids
João veste Conjunto Salada de Frutas Green R$ 159,00 Bela For Kids
Bianca veste Tiara Bella Menina R$ 58,00 Vestido com máscara da gata Zig Zig Zaa R$ 64,33 A Infantil
No futebol Bianca veste jardineira e blusa Nick R$ 95,90 - A Mineira Tiara Bella Menina - R$ 58,00 João veste conjunto de camiseta e bermuda xadrez Rovitex Kids R$ 71,90 - A Mineira Theo veste conjunto de camiseta e bermuda Pulla Bulla R$ 75,90 - A Mineira
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CAPA - DIA DAS CRIANÇAS
Theo veste conjunto Bicicleta Green R$ 169,00 Bela For Kids
João veste camisa Polo R$ 99,00 - e short jeans Grow Up R$ 109,00 Bela For Kids
Bianca veste vestido Festa Floral Theo & Cleo R$ 180,00 Bela For Kids Tiara Bella Menina
Colaboraram para a produção deste editorial: A Infantil Av. Cel. Carneiro Jr., 100, Centro. Itajubá Tel.: 35 3622-0990
Bella Menina Acessórios Facebook.com/bellameninaacessorios Tel.: 35 9 9137-4078
A Mineira Rua Cel. Carneiro Jr., 210, Centro. Itajubá Tel.: 35 3622-3732
Bruno Ribeiro Fotografia Rua Miguel Viana, 154A, bairro Morro Chic. Itajubá Facebook.com/fotografobrunorp Tel.: 35 9 9163-2723
Bela For Kids Rua Dr. Américo de Oliveira, 792, bairro Varginha. Itajubá Tel. 35 3622-9094 Facebook/belaforkidsitajuba
Bufê Mundo da Diversão by Mundo das Festas Av. São Vicente de Paulo, 269, bairro São Vicente. Itajubá Tel.: 35 3621-7590 Facebook/mundodasfestas.itajuba
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AQUI TEM
Linhas do bem: conheça o projeto Criança Feliz Em meio a linhas, alfinetes, lãs e agulhas, voluntárias se dividem para cumprir a tarefa de vestir e aquecer pequenos cidadãos e cidadãs que nascem em Itajubá: é o projeto Criança Feliz. Idealizado por Claudete Coli Junqueira Rezek, de 63 anos, a ideia do projeto é confeccionar roupas para serem doadas às crianças carentes nascidas
nas maternidades do Hospital Escola e da Santa Casa de Misericórdia de Itajubá. De acordo com Claudete, “a primeira semente surgiu de um sentimento de total impotência diante da situação em que se encontram as milhares de crianças em todo o mundo. Partindo dessa angústia, o foco se voltou para nosso país. Ainda sentindo tudo muito distante para que fosse solucionado por uma iniciativa tão solitária, uma luz se acendeu: fazer um pouquinho por quem está bem próximo”. No Dia das Mães de 2016, em um almoço de família, a voluntária compartilhou com sua irmã, Jane, a ideia de fazer as roupinhas. Em apenas 30 minutos, toda a família abraçou a causa. “Só tínhamos a vontade de fazer alguma diferença. GdM | 24
Dona Clélia colabora com o projeto e tricota roupas para os recém-nascidos
Naquele mesmo domingo comecei a confeccionar vestidinhos para meninas carentes. Resolvi fotografá-los e colocar no Facebook com o título Brincando de Boneca. Logo apareceu uma amiga interessada na aquisição das roupas”, relembra. Claudete resolveu trocar as primeiras peças que fizeram sucesso nas redes sociais por metros de flanelas e novelos de lã, matérias-primas para que o projeto iniciasse. “Assim nasceu o projeto Criança Feliz, o abraço da família Coli, descendente de italianos. Uma família muito unida, em sua maioria composta de mulheres que herdaram das antepassadas as artes manuais do tricô, crochê e costura. Uma família muito feliz que está sempre reunida e que faz de todas as oportunidades de encontros, sejam eles planejados ou improvisados, momentos de muito prazer”, conta. Hoje, a iniciativa conta com 14 voluntárias que se reúnem semanalmente para estreitar os
AQUI TEM laços familiares e fazer a diferença na vida de muitas pessoas. “Eu sonhei, Jane se encantou e juntas contagiamos as outras tricoteiras, crocheteiras e costureiras da família. Clélia, Marisa, Deana, Brenda, Marília, Ecila, Beth, Virgínia, Soraya, Kelly, Handrea e a Lourdes, que embora não carregue o sobrenome Coli, o adotou no coração há mais de 60 anos”, explica Claudete, lembrando que a colaboradora mais idosa está fazendo 90 anos e é a dona Clélia, mãe dela. A matéria-prima para a confecção das peças é adquirida pela própria equipe e também por meio de doações de familiares e amigos. Outra iniciativa do Criança Feliz é a restauração de roupas infantis usadas para doação. O critério para a entrega das roupas para bebês carentes, nascidos nas maternidades do Hospital Escola e da Santa Casa de Misericórdia, fica por conta das instituições. O projeto também procura atender a pedidos que
chegam de outras pessoas às voluntárias.“O projeto funcionará até quando as mãos puderem trabalhar para continuar aquecendo muitas crianças e, quem sabe, incentivar outras famílias a abraçarem algum projeto que possa fazer um pouquinho de diferença na sociedade em que vivemos”, conclui.= Projeto Criança Feliz claurezek@hotmail.com Por Elaine Romão, jornalista, amante dos animais e colaboradora do GdM.
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GENTE DA MANTIQUEIRA
O barqueiro do Rio Sapucaí Há cerca de quarenta anos, senhor Alcides Leite desempenha sua função de barqueiro no rio Sapucaí, no lugarejo denominado Porto São João, entre os municípios de Silvianópolis e São Sebastião da Bela Vista, municípios da Serra da Mantiqueira.
Fotos: Arquivo Pessoal
A balsa é o único meio de travessia daquele lugar. Basta alguém gritar na outra margem - outra “banda”, como dizem - e lá vai ele, feliz, com sua espiritualidade sertaneja. Faça chuva, faça sol, “dia de semana”, final de semana, entra mês, sai mês, ele está sempre pronto para servir. Falar com ele é um deleite, é aprendizado, é ter a certeza que ainda há pureza de alma e de intenções. Fala de um tempo não vivido, mas que faz parte do seu imaginário alimentado com histórias dos mais velhos: da navegação de barcos a vapor que deslizavam o rio Sapucaí no início do século XX, de histórias de assombrações. Na última visita, ele contou a história do moleque Saci, que passou por ele na estrada há cerca de três anos, montado em égua velha tocando boiada todo sorridente e batendo as perninhas - ou seria uma perna apenas? - no animal para fazê-lo andar mais rápido. E morre de rir ao contar, diante do olhar meio incrédulo de Dona Benedita, sua esposa. = Por Ana Maria Beraldo, jornalista, proprietária da Anauá Cultura e Comunicação e colaboradora do GdM pelas cidades da Mantiqueira.
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GUIA DIGITAL
Facebook.com/caminhosdocoracao Página do Grupo de Apoio à Adoção de Itajubá - Caminhos do Coração, destinada à
troca de informações, divulgação de temas e reflexões referentes à adoção.
museumonteirolobato.com.br Localizado em Taubaté, cidade do Vale do Paraíba paulista onde começa a Serra da Mantiqueira, fica o Sítio do Pica Pau Amarelo - Museu Histórico, Folclórico e Pedagógico Monteiro LobaGdM | 28
to. No site há informações sobre a vida e a obra o escritor, sobre os personagens que até hoje encantam as crianças, bem como informações sobre como chegar ao local e contato.=
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FRAGMENTOS
Por que não conjugar felicidade? Quero escrever um artigo definido, singular, sobre a felicidade. Antepor o seu elemento estrutural para dar outra morfologia à palavra e poder afirmar com todas as letras que “felicidade” deixa de ser um substantivo feminino e passa a ser um verbo, universal. Quero poder conjugar a felicidade como se conjugam os verbos amar, sorrir, sofrer, cantar, chorar, envelhecer, sentir e tantos outros pela vida afora. Quero torná-lo um verbo intransitivo: que não exige complemento, que não necessita de verbos auxiliares; simples como “amo”, auto-explicativo e sentido com todos os sentidos. Que felicidade seja o meu estado e a minha ação. No amor há razões que a própria razão desconhece, na felicidade também. Quero conjugar a felicidade comigo mesmo, com alguém, com tantos. Utilizar sem escrúpulos os pronomes pessoais no singular e no plural com a maior naturalidade para conjugar felicidade. Afinal, se sou feliz, ele e ela, você, eles e elas, todos nós, também somos. O contrário de felicidade não é tristeza. Para essa última, alegria é o que melhor contrapõe. O contrário de felicidade é sofrimento. Por que é que para sofrer temos um verbo e não podemos conjugar felicidade? Do mesmo modo que sofro, que sofre, que sofremos e que sofrem, também quero a felicidade conjugar, na alma, no verso, na pele, no verbo. Apesar de existir o verbo felicitar, sinto que ele não preenche os requisitos necessários de uma conjugação pertinente. Não nos moldes dos verbos que se conjugam na vida, pelas entranhas. Posso ser felicitado ou até me felicitar, mas desejo a felicidade na mesma proporção em que conjugo, a cada sofrimento, o verbo sofrer. GdM | 32
Sofre quem perde um grande amor ou um ente querido. Sofre quem passa por uma doença. E quem conquista um amor, reencontra uma paixão, recupera a saúde? “Fica” feliz. A felicidade é muito mais. É uma “ação”, um estado de espírito permanente. Por que não ter um verbo intransitivo - apesar de transitar direta e indiretamente no coração das pessoas - sem verbo auxiliar, sem complemento, sem necessidade de adjetivos? Apenas com uma só palavra, começando com uma maiúscula e terminando com um ponto final, assim como: Amo. Sofro. Canto. Choro. Sinto. De qualquer forma, felicidade não é um porto para o qual temos que navegar para alcançar. Sendo substantivo ou tendo uma forma verbal, felicidade mora dentro de nós. Conjugar felicidade é uma tarefa árdua e, ao mesmo tempo, prazerosa, pois, além de exercitarmos na primeira pessoa do singular, é necessário reconhecer esse verbo em todos os pronomes pessoais. Só assim, a conjugação - a felicidade - estará completa.= Por Antônio Trotta, jornalista, poeta, presidente da AIL, professor e colaborador do GdM.
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AIL
Espaço Literário A Academia Itajubense de Letras (AIL) apresenta os poemas “Meu Filho”, de autoria da acadêmica Leopoldina de Menezes, e “Alegria”, da acadêmica Lina Lisbôa.
Meu Filho
Alegria
Não chores meu filho se a noite te apavora...
Alegria é o sol a brilhar
Se tens meus braços para te embalar... Esse barulho é o vento que lá fora, Faz nas folhagens para te assustar. Não chores meu filho, não te agarres a mim, Se a vida, por hora, é tão boa e tão bela! Não ouças o vento e durmas... assim... Que eu canto e te mostro a lua, à janela. Não chores querido, não tenhas medo, É esse o barulho que faz o arvoredo... Não temas e durma feliz meu neném. Não chores querido que eu canto baixinho... Um canto bonito que é só do filhinho, Que é só do meu filho, meu filho, meu bem. Leopoldina de Menezes Pereira Cintra nasceu em Itajubá. É membro da AIL, cadeira 17, cujo patrono é Geraldino Campista. Possui altos dons musicais. “Adeus à vida” é uma canção premiada, cujas letra e música são de sua autoria. Foi premiada em concursos literários em vários estados do Brasil. Em 2002 publicou o livro “Amigo fiel”. GdM | 34
No azul do céu. É ver o sorriso desdentado do bebê. É o moleque recebendo um sanduíche, Quando pediu um pedaço de pão. Alegria é sorrir sem motivo. É uma vela na escuridão. É gargalhar de lembrança. Alegria é ver a menina na frente do espelho a passar batom, brincando de ser mulher. Lina Maria Lisbôa da Silva é itajubense, residente em Belo Horizonte. Na AIL ocupa a cadeira 39, cujo patrono é Sebastião Maggy Salomon. Participa de concursos nacionais e possui crônicas, contos e ensaios, além de poemas, premiados. Conquistou prêmios internacionais. Em 2009, lançou seu primeiro livro: “Água da vida”.=
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ESPORTES
Fotos: Arquivo Pessoal
Itajubenses obtiveram excelentes resultados no L’Étape Brasil by Le Tour de France
O L’Étape Brasil by Le Tour de France, um dos maiores eventos de ciclismo do mundo, foi realizado pela segunda vez em Cunha (SP), cidade escolhida por suas estradas de pavimento perfeito em meio à paisagem da Serra do Mar, Serra da Bocaina, Serra da Mantiqueira e Serra da Quebra-Cangalha, e pela localização estratégica, próximo à divisa dos estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais. A equipe de Itajubá, formada por integrantes da Equipe Kamikaze de Mountain Bike Hassan Georges El Mouallem, Daniel Figueiras Mendes e Leandro Carneiro da Fonseca - e por integrantes da Equipe Moove - Wellington Valério dos Santos, Orlando Mohallem, Edgar Oscar Kocher Neto, Christian Marcelo Pinheiro (Equipe Broad Needs), Seleno Glauber de Jesus Silva, Carlos Adriano Correa Ribeiro, José Renato Silva e Melissa Andreia de Moraes Silva, participou do desafio e obteve excelentes GdM | 36
resultados. Daniel Figueiras, por exemplo, ficou em 16º lugar na classificação geral. Hassan El Mouallem conquistou o 2º lugar entre os integrantes da Equipe Kamikaze e o 3º lugar entre os atletas da Moove. “Foi sensacional participar da maior prova de ciclismo amador nacional. Uma prova onde se coloca tudo a prova, não somente o físico e o condicionamento. Acima de tudo, o psicológico tem que estar em dia”, avalia Hassan, sócio-proprietário do Clube da Casa em Itajubá. Ele conquistou o 3º lugar entre os competidores de Itajubá e explica que a preparação para o L’Étape Brasil foi feita com treinos específicos de subida, velocidade e principalmente de resistência com longa duração. “O trabalho é feito junto com o preparador físico, que elabora uma planilha semanal, que trabalha condicionamento e desenvolvimento das partes onde tenho maior dificuldade. Sempre uso os equipamentos de segurança e frequencímetro, importantes para a segurança do atleta e também para a saúde”, diz. O próximo desafio será em Ubatuba, no dia 16 de outubro (90km), e depois dia 4 de dezembro, na Rodovia Fernão Dias, onde os atletas percorrerão cerca de 200km. Essas competições já são uma preparação para o próximo L’Etape Brasil, marcado para 24 de setembro de 2017. =
Por Kelly Monteiro, editora do GdM.
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VIROU NOTÍCIA
Encontro discute o potencial turístico e hoteleiro da região
Itajubá sediou o 2º Encontro dos Sindicatos Patronais de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Minas Gerais. O evento foi realizado no Hotel Coroados e organizado pela Confederação Nacional de Turismo (CNTur), Federação de Hoteis, Restaurantes, Bares e Similares de Minas Gerais (FHOREMG) e pelo Sindicato Patronal de Hotéis, Bares e Restaurantes de Itajubá (SindHBR). O vice-prefeito de Itajubá, Christian Gonçalves; o presidente do SindHBR, Rubens Pinheiro; o vice-presidente da CNTUR e presidente da FHOREMG, Paulo Pedrosa; o presidente do Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (CODEFAT) e diretor do CNTUR, Virgílio Carvalho; o presidente da Associação GdM | 38
Brasileira de Agências de Viagens (ABAV Belo Horizonte), José Maurício Miranda Gomes; e Tesoureiro da CNTUr, Sebastião Antunes Duarte, representando o presidente, Nelson de Abreu Pinto, participaram do evento. =
Os diretores do SindHBR, Amilcar, Rubens, Jansen, Margarida e Leandro
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GASTRONOMIA
Fotos: Arquivo Pessoal
Bar do Noé: 35 anos de Mercado Municipal
Boteco é um ambiente despojado, que além de ponto de encontro entre amigos, também reúne pessoas que gostam de uma boa prosa. Nos botequins tradicionais, a cerveja estupidamente gelada é servida no copo americano, os petiscos são peculiares e um dos maiores atrativos está atrás do balcão: o dono. Com 35 anos de história, o Bar do Noé, que carrega o nome do fundador, é um dos mais conhecidos em Itajubá. O boteco é o mais antigo do Mercado Municipal e foi fundado em 1980 por Noé Antônio de Souza, que sempre trabalhou com o filho Antônio Carlos de Souza. Graduado em Economia, Antônio Carlos assumiu o Bar do Noé após a aposentadoria do pai, em 1094. Ele conta que, antes do bar, a família se dedicava ao ramo de vendas de carne também no Mercado Municipal. “Trabalho com meu pai desde os 16 anos. Quando fechou o açougue aqui no Mercado e começou o bar, em fevereiro de 1980, era uma portinha pequena e fomos aumentando”, lembra. GdM | 40
Comida de boteco Com um cardápio variado, o Bar do Noé oferece aos clientes o melhor da comida de boteco, como o tradicional torresmo, pé e joelho de porco no molho, tutu de feijão, dobradinha, linguiça, carne de panela, lambarizinho frito, chouriço e outras iguarias. As porções são individuais, pois segundo o proprietário, permitem que cada pessoa deguste o que mais gosta. “Pé de porco, torresmo e carne de panela são tradicionais. As porções são individuais e menores. Porções grandes acabam ficando mais caras”, diz. De acordo com Antônio Carlos, os pratos mais pedidos pelos clientes são o torresmo e o joelho de porco, que são pedidos todos os dias da semana. Como todo bom botequim, a bebida também é um dos atrativos. No Bar do Noé há variedade de cervejas, refrigerantes e cachaças. “Trabalhamos com várias marcas de cerveja, litrão, 600 ml e outras, refrigerantes e a pinguinha, que não pode faltar, pois o brasileiro adora”, conta o empresário, ressaltando que muitos clientes
GASTRONOMIA são assíduos desde quando abriram o boteco e que muitas pessoas em visita à Itajubá vão ao Bar do Noé para matar a saudade. “Recebemos também muitos turistas principalmente de Belo Horizonte, pois lá beber no mercadão é tradicional”. Os proprietários do Bar do Noé também possuem uma loja especializada em queijos no box em frente ao ponto do Mercado. “Vendemos queijo mineiro, prato, parmesão, todos da região; cachaças especiais e doces caseiros”, informa. Para Antônio Carlos o principal motivo do Noé, como é conhecido o bar em Itajubá, ainda fazer sucesso é o estilo botequim, além do bom preço. “O que garante tanto tempo de Mercado é o bem estar dos clientes. No nosso bar eles ficam à vontade, o local é descontraído e tem bom preço. Estilo de botequim, sem formalidades. Tenho projetos para modernizar
Ao centro, Noé com a jornalista Elaine Romão e amigos
o bar, mas sem mudar a nossa característica”, conclui.= Bar do Noé Mercado Municipal de Itajubá Abre de segunda a sábado, das 7h às 19h, e aos domingos das 7h ao meio-dia. Por Elaine Romão, jornalista, amante dos animais e colaboradora do GdM.
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SABOR DA TERRA
Mãozinhas à massa para fazer brigadeiros!
Cozinhar também pode ser uma incrível brincadeira e aprendizado para as crianças. Que tal deixar os pequenos colocarem a mão na massa com essa receita de Brigadeiro que não vai ao fogo? A sugestão é de Elba Emydio, proprietária da Elba Bolos Decorados, que também produz doces modelados, cupcakes, pirulitos de chocolate, maçãs decoradas, bem-casados, bombons, salgados e muito mais. Boa diversão!
Ingredientes: - 400 gramas de doce de leite; - 4 colheres de sopa de chocolate em pó; GdM | 42
- 200 gramas de chocolate meio amargo derretido; - Chocolate granulado (para enrolar).
Modo de fazer: Na batedeira, bata o doce de leite com o chocolate por 10 minutos. Em seguida, adicione o chocolate meio amargo derretido e bata para misturar. Leve à geladeira por 30 minutos antes de enrolar. Enrole os brigadeiros como desejar e passe no chocolate granulado.= Elba Bolos Decorados Facebook.com/elbaemygdio Tel.: 35 3623-4855
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SERVIÇO
Manutenção de eletrodomésticos é na Sandel
O que fazer quando um eletrodoméstico estraga? Uma boa alternativa é consertar. Há mais de 25 anos no mercado, a Sandel Serviço Autorizado faz manutenção e reparos em eletrodomésticos e equipamentos com credibilidade e segurança, além de ser representante em assistência técnica de mais de dez fabricantes diferentes. Criada pela engenheira civil Welma Maria Del Ducca, a Sandel foi uma das pioneiras em Itajubá a disponibilizar um engenheiro responsável por instalações de gás. “Sabia da existência de várias assistências técnicas, mas poucas tinham um engenheiro responsável por instalações de gás, um serviço tão importante para a região de Itajubá”, conta a proprietária. Ela explica que, além da especialidade em gás, começou a oferecer aos clientes outros tipos de consertos e, aos poucos, a empresa passou a trabalhar com lava-roupas, refrigeradores,
bebedouros, micro-ondas e ar-condicionado. Hoje, a Sandel oferece assistência técnica para produtos da Eletrolux, Fischer, Layr, Latina, Suggar, IBBL, Arbel, Wap, Lavorwash, Gelopar, Karcher e Colormaq. A empresa faz a manutenção de eletrodomésticos da linha branca e também oferece peças de reposição e acessórios, como sacos descartáveis de aspirador de pó, filtros para purificadores de água, entre outros. “Temos um estoque grande de peças das principais marcas para atender o consumidor. Em caso de peças específicas, encomendamos com o fabricante”, diz a engenheira. Na Sandel todos os serviços são realizados de acordo com os padrões de qualidade dos fabricantes e são utilizadas apenas peças originais. Com isso, é possível oferecer um orçamento justo e uma garantia diferenciada para o serviço
www.sandelmg.com.br GdM | 44
SERVIÇO prestado.“Nossos preços são acessíveis, contamos com o suporte técnico da engenharia da fábrica e oferecemos garantia nos serviços executados”. Para garantir excelência nos serviços, os técnicos da empresa fazem treinamento diretamente nas fábricas. Além dos técnicos, os atendentes e estoquistas também são capacitados. O atendimento ao cliente é feito diretamente no local em que está o aparelho a receber manutenção, seja residência, estabelecimento comercial ou indústria. “Outro diferencial é que quando temos que recolher o refrigerador para oficina, deixamos um outro de empréstimo com o cliente”, explica Welma. Quando um eletrodoméstico estraga, o ideal é que a pessoa entre em contato com o serviço técnico autorizado, para que a manutenção seja feita seguindo as normas estabelecidas pelos fabricantes, inclusive para que sejam utilizadas peças de reposição originais.
A Sandel atende Itajubá, Paraisópolis, Brazópolis, Piranguinho, Wenceslau Braz, Pedralva, Delfim Moreira, São José do Alegre, Piranguçu, Maria da Fé e Gonçalves. Segundo Welma, o objetivo é melhorar ainda mais os serviços oferecidos. “O retorno é excelente, pois temos clientes que atendemos há 25 anos. Pretendemos ampliar nosso quadro de funcionários para atender nosso consumidor com mais urgência, porque nos dias de hoje, as donas de casa necessitam de soluções imediatas. Melhorar nossas instalações também faz parte de planos futuros”, conclui.= Sandel Rua Capitão joão Rennó, 132, Morro Chic. Tel.: 35-3621-1357 e 98859-1357 www.sandelmg.com.br Por Elaine Romão, jornalista, amante dos animais e colaboradora do GdM.
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EVENTO
Sarau Musical completa 2 anos de atividades em Itajubá O Sarau Musical vem agitando a cena cultural em Itajubá e mobilizando artistas e a comunidade. A iniciativa começou em 11 de outubro de 2014 e a primeira edição foi realizada na rua Dr. João de Azevedo, na sede do projeto, o Ateliê. “Neste esquema, tudo muito no improviso, sem muita estrutura e condições, foram feitas quatro edições”, conta Felipe Ferreira, idealizador do projeto. Na quarta edição nossas expectativas foram ultrapassadas devido à quantidade de pessoas que estiveram na rua do Ateliê”, diz Felipe. Assim, o Sarau Musical migrou para a praça Getúlio Vargas, a pracinha do Carneiro Jr. Lá, foram realizadas da quinta até a oitava edição. Felipe e os envolvidos na ideia perceberam a força que o projeto continha e começaram a torná-lo mais profissional. O Sarau Musical mudou novamente de local e chegou à praça central de Itajubá, a Theodomiro Santiago, ocupando o espaço e favorecendo ainda mais o acesso de todos que buscam alternativas culturais e artísticas. “No dia 8 de outubro faremos a 13ª edição do Sarau e
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preparamos uma diversidade de apresentações para comemorarmos a data que muito nos alegra.
Confira a programação: a Oficina de Desenho com Jason Dimas - 11h a Cadastro de participantes para o Recitamente - 13h30 a Tree Birds (Música) - 13h30 a Teatro Anglo (Dragão Verde) - 14h40 a 2 tons (Música) - 14h40 a Paloma do Vale (Performance poética) - 15h30 a Folia de Reis Fulô da Mantiqueira (Cortejo na praça) - 16h10 a Filhos do Ben (Samba) - 16h50 a Thiago Elniño (Rap) - 17h40 a Batalha do Conhecimento (Batalha de Rap) 18h30 a Scopel e Marly (Dança de salão) - 19h20 a Duo Blues (Guitarra e gaita) - 19h40 a Amplexos - 20h20=
13º Sarau Musical Dia 8 de outubro, a partir das 10h Praça Theodomiro Santiago. Itajubá. www.saraumusical.com Facebook.com/sarauitajuba
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POR AQUI, POR ALI
Dia das Crianças Criança gosta de festa, por isso, no mês do Dia das Crianças, o Guia da Mantiqueira traz para você um roteiro especial de serviços, produtos e profissionais que fazem das festas infantis uma verdadeira alegria. Confira!
Bufês
em geral, além de casamentos, flores e arranjos, e artigos para presentes. Rua José Pereira da Rosa, 221, Centro. Tel.: 3641-1320.
Itajubá Brilho & Arte. Espaço para a realização de festas infantis. Conta com os mais diferentes temas e serviço completo de bufê. Av. José Manoel Pereira, 125, bairro Madicina. Tel.: 36239345. @brilhoeartefestas
Bruno Ribeiro
Lally & Poppy. Espaço completo para festas infantis. Oferece bufê completo com bolo, doces, salgados, decoração, refrigerante, água monitores,brinquedos e garçons. Possui área baby e cantinho dos pais. Rua Dr. Antonio Braga Filho, 1085, bairro Varginha. Tel.: 99134-2727. @LallyePoppy
Pouso Alegre Buffet Kids Point. Oferece cardápio bem variado e completo que vai desde entradas, salgados, prato quente e mesa de café no encerramento. Espaço aconchegante e diferenciado. 50 m² de área totalmente térrea com brinquedos. Bar e lanchonete com mesa de pebolim e tv para os pais. Berçário equipado com mini banheira e cadeira de amamentação para um conforto maior da mamãe e o bebê. Recepção com painel de boas vindas e caixa de presentes. Telão e Projetor. Estrutura digital de som e iluminação para discoteca. Instalações para deficientes físicos. Rua Coronel Joaquim Roberto Duarte, 235, bairro Nossa Sra. Aparecida. Tel.: 3425-6525. www.buffetkidspoint.com.br
Papelaria e Decoração Itajubá Biscuika Noivinhos. Bonequinhos personalizados em porcelana fria (biscuit), para topo de bolo de casamento e de festas em geral. Tel.: 9 9940.1142. @Biscuika
Mundo das Festas. Empresa que gerencia o bufê Mundo da Diversão, oferece ainda aluguel de enfeites e montagem para festas, enfeites de mesa, velas personalizadas e lembrancinhas. Av. São Vicente de Paulo, 269, bairro São Vicente. Tel.: 321-7590. @mundodasfestas.itajuba Kialegui. Organiza festas oferecendo estrutura adequada e essencial para a diversão das crianças e adultos. Funcionários capacitados, ótima localização, ambiente atrativo com brinquedos eletrônicos de última geração. Rua Dr. Oswaldo Cruz, 693, bairro Varginha. Tel.: 99168-4420. @KialeguiBuffetInfantil
Brasópolis Bufê Flor & Cia. Bufê especial para festas infantis, decoração GdM | 48
Charme Papeteria. Empresa especializada na criação de papelaria personalizada para festas, batizados, chás de bebês, maternidade etc. @CharmePapeteria www.charmepapeteria. com.br Mimos da Fefe. Papelaria personalizada para deixar sua festa encantadora. Diversos temas e modelos de caixas, rótulos, toppers, adesivos, letras 3D, forminhas personalizadas, wrappers, entre outros. Tel.: 3621-8627. @mimosdafefepapelariapersonalizadaBolos e Doces Arquivo Pessoal
Mundo da Diversão. Com amplo espaço próprio, o Mundo da Diversão by Mundo das Festas conta com toda a estrutura para festas infantis, entre outras. Uma das atrações é o brinquedão com muitos desafios para os pequenos, além de cama elástica, tombo legal, escorregador, piscina de bolinhas, e também X-Box, área baby, salão de beleza e mini campo de futebol. Rua Barão do Rio Branco, 197, Centro. Itajubá.
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POR AQUI, POR ALI
Fotografia
Itajubá
Festa infantil merece um super registro! Nada mais gostoso do que rever os momentos das crianças junto aos amigos tão queridos e à família... Ou mesmo em um ensaio particular. É a história sendo contada por meio de imagens.
Arquivo Pessoal
Bolos e Doces
Itajubá Amo Fotografar Tel.: 3621-3596 @agenciaamofotografar
Jamile Oliveira Fotografia Tel.: 99162-7272 @jamileoliveirafotografia Márcia Ramos Fotografia Tel.: 9 88554141 @Marcia-Ramos-Fotografia-1206682606058042/?fref=ts Renato Olivas
Di-Casa Brigadeiros e Doces. Brigadeiros, beijinhos, olho de sogra, doces modelados e lembrancinhas personalizadas. Experimente as delícias e incremente sua festa. Tel.: 992602922 e 98453-2824. @DiCasaBrigadeiroseDoces
Bruno Ribeiro Fotógrafo Tel.: 99163-2723 @fotografobrunorp
Elba Bolos Decorados. Empresa especializada em bolos decorados, cujo compromisso principal é com a satisfação do cliente. Trabalhamos também com outros produtos para sua festa, como: doces modelados, cupcakes, pirulitos de chocolate, maças decoradas, bem-casados, bombons, salgados e muito mais. Tel.: 3623-4855. @elbaemygdio Soraya Mouallem Alta Confeitaria. Doces finos e chocolate decorados e personalizados para casamentos, aniversários, batizados e confraternizações em geral. Pronta entrega de deliciosos doces e sobremesas. Visite a confeitaria! Rua Francisco Masseli, 1226, bairro BPS. Tel.: 98804 9310. @smouallemaltaconfeitaria
Animação de Festas Itajubá Faça Festas Produções. Deixe as festinha do seu filho mais animada com brincadeiras, pinturas, esculturas em balões, mágicos, entretenimento, personagens e diversão para crianças de todas as idades. Tel.: 99177-0209 e 88442-0766. Mundo dos Brinquedos Infláveis. Com brinquedos sua festa terá diversão garantida. Locação de infláveis, entre outros brinquedos, para festas e eventos. Também trabalha com monitores. Tel.: 99846-6328 e 98422-7027. brinquedositajuba@bol.com.br. GdM | 50
Renato Olivas Fotografia Tel.: 3621-6542 @RenatOlivasfotografia Yara Rizzi Fotografia Tel.: 3621-6003 e 98874-9009 @YaraRizziFotografia Imagem de Internet
Brigadeiros DaLou. Os deliciosos Brigadeiros DaLou incrementam as festas infantis, entre muitas outras festas e momentos especiais. Os sabores são variados: há desde o tradicional brigadeiro até os diferentes brigadeiros de vinho do Porto, napolitano, café, milho verde, limão siciliano, caramelo, nozes pecan, caipirinha, gergelim, queijadinha, belga, dadinho, damasco e pinhão. São 56 sabores a sua escolha. Rua Antenor Viana Braga, 397, bairro Varginha. Tel.: 3622-4781. @BrigadeirosDaLou
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VIROU NOTÍCIA
Don Costello: novo point de Itajubá mais no @GuiadaMantiqueira. = Av. Henriqueto Cardinalli, 393 bairro Varginha - Itajubá Tel.: 3622-1882 Fotos: Bruno Ribeiro
O Don Costello - Meat & Beer foi inaugurado no dia 2 de setembro, ao som da Banda Vinil Retrô, e reuniu muita gente bonita e de alto astral. Confira alguns momentos e veja
Claiton e Giovanna, proprietários do Don Costello
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DESCONTO LEGAL
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DESCONTO LEGAL
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