A Oficina • Agenda Nov-Dez 2021

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ESPAÇO OFICINA ―― CENTRO CULTURAL VILA FLOR ―― CENTRO INTERNACIONAL DAS ARTES JOSÉ DE GUIMARÃES ―― CENTRO DE CRIAÇÃO DE CANDOSO ―― CASA DA MEMÓRIA GUIMARÃES ―― LOJA OFICINA

N OV DE Z

PROGRAMAÇÃO

20 21


AOFICINA.PT CCVF.PT CIAJG.PT CASADAMEMORIA.PT EMC.AOFICINA.PT

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#MAISDOQUEISSO


AGENDA

NOVEMBRO 4, 7, 23, 28 e 30

CCVF

Cinema

Cineclube de Guimarães

CDMG

Teatro

Vamos comprar um poeta

21H00

TER 2 A SEX 5 10H30

Adriana Campos

SÁB 6 15H00

SÁB 6

CCVF

Cinema

CDMG

Oficina de exploração poética

Mini-Cineclube

17H00

DOM 7 11H00

EMC

Domingos na Casa Compramos um poeta? Adriana Campos

QUI 11 A SÁB 20

CCVF CIAJG CONVÍVIO

Música

QUI 18

LOJA OFICINA

Apresentação

CCVF

Ópera para a infância e juventude

18H00

QUI 25 E SEX 26 10H30 E 15H00

30 anos

Apresentação do Centro de Estudos Alberto Sampaio EMC

O Anel do Unicórnio, Uma ópera em miniatura Ana Lázaro, Martim Sousa Tavares e Ricardo Neves-Neves

SÁB 27 16H00

SEX 26

Guimarães Jazz

CIAJG

Palestra

10H30

Uma abordagem à obra de Maria João Worm e Isabel Baraona Sara Figueiredo Costa A Teia da Ilustração - BIG 2021

SEX 26

CCVF

Música

22H00

TER 30 NOV A SÁB 4 DEZ

Nádia Schilling Orlando

CCVF

Programa Paralelo

DEZEMBRO 7, 12, 19, 21 e 28

CCVF

Cinema

Cineclube de Guimarães

CCVF

Teatro

Orlando

21H00

SÁB 4 19H30

Albano Jerónimo ESTREIA


AGENDA

DEZEMBRO DOM 5

CIAJG

11H00

DOM 5

17H00

SEX 10

EMC

Domingos no Museu Meio isto e Meio aquilo Teresa Arêde

Sessão de Narração Oral

Entardecer com Contos

LOJA OFICINA

Exposição

Fazeres de Amor

CIAJG

Palestra

CDMG

16H00

QUA 8

Oficina de criação de figuras articuladas

António Fontinha com Joaquim Mendes Teixeira e Raul Pereira

Projeto A2 | Cristina Vilarinho e Alberto Azevedo

Liberdade para descobrir e errar melhor

10H30

João Ramalho Santos A Teia da Ilustração - BIG 2021

SEX 10 E SÁB 11

CCVF

Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa

Teatro

19H30

Sara Barros Leitão

SÁB 11

CIAJG

As tantas ilustrações

Palestra

15H00

SEG 13

Sérgio Godinho A Teia da Ilustração - BIG 2021 CDMG

Por cima destas árvores fermosas

Colóquio

09H30-17H30

TER 14

Colóquio sobre património arbóreo em Portugal

09H30-12H30

SÁB 18

CIAJG

VAGAR

Várias atividades

14H30-19H30

SÁB 18

Jornada de edições, publicações e encontros CCVF

Cinema

CCVF CIAJG CDMG

Oficinas de Culinária, Circo e Correspondência

CIAJG

Exposição

Mini-Cineclube

17H00

SEG 20 A QUA 22 10H00 E 15H00

ATÉ 31

EMC

Oficinas de Férias de Natal BIG – Bienal de Ilustração de Guimarães Prémio Carreira BIG 2021

ATÉ 12 FEV 2022

CIAJG

Exposições

Ficcionar o Museu Ciclo de Exposições


AGENDA

TODO O ANO LOJA OFICINA

Exposição

In Memoriam - Alberto Sampaio

CDMG

Exposição

Território e Comunidade Casa da Memória


NOVEMBRO

NOVEMBER


Casa da Memória

Vamos comprar um poeta Adriana Campos

10H30

SÁB 6 NOV 15H00

— Teatro — Maiores de 12 — c. 40 min. — Lotação limitada — 2,00 eur Encenação e interpretação Adriana Campos Autor Afonso Cruz Apoio à conceção de figurinos e adereços Mariana Nunes Costureira Fátima Martins Confeção de adereços SalaT – Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra Fotografia Carlos Gomes DOIS Grafismo Nelson Gomes DOIS Oficinas-piloto Turma 9ºoA – Colégio São Teotónio Parceiros Rede de Bibliotecas Escolares, Associação de Paralisia Cerebral de Coimbra e Colégio São Teotónio Apoios Fundação GDA 8

Com o mesmo nome do livro do premiado Afonso Cruz, “Vamos comprar um poeta” é um projeto de características peculiares que desafia a Casa da Memória a transformar os seus espaços num local inusitado de representação, apresentando ao público juvenil a experiência exótica da menina que decidiu adquirir um poeta.

Named after the book of the same title by the award-winning author, Afonso Cruz, “Let’s buy a poet” is a unique project that challenges the Casa da Memória to transform its spaces into an un-

usual representation space, introducing young audiences to the exotic experience of a girl who decides to purchase a poet.

© Carlos Gomes

TER 2 A SEX 5


Casa da Memória

Domingos na Casa Compramos um poeta? Adriana Campos

DOM 7 NOV 11H00

— Oficina de exploração poética — Maiores de 6 — c. 90 min. — Lotação limitada — 2,00 eur, mediante inscrição prévia através do email mediacaocultural@ aoficina.pt ou do tlf. 253 424 716

Educação e Mediação Cultural 9

E se fosse possível comprar um poeta? E se ele fosse encomendado à medida da nossa família e fosse viver connosco? Poderia o poeta reescrever as janelas das nossas casas? “Compramos um poeta?” desafia as famílias a rever o seu orçamento familiar e a incluir a compra de um poeta capaz de destapar a poesia das nossas vidas. É isso possível?

What if you could buy a poet? What if he came custom-tailored for your family and came to live with you? Could he rewrite the windows of your house? “Shall we buy a poet?”

challenges families to rethink their family budget to include the cost of purchasing a poet who will be capable of uncovering the poetry in their lives. Is this even possible?


Casa da Memória

Território e Comunidade

TODO O ANO

A Casa da Memória de Guimarães é um centro de interpretação e conhecimento que dá a conhecer, através da exposição Território e Comunidade, várias perspetivas da memória de um lugar. No espaço expositivo da Casa da Memória poderá encontrar imagens, histórias, documentos e objetos que permitem conhecer diferentes aspetos da comunidade vimaranense através de um largo arco temporal: da Pré-História à Fundação da Nacionalidade, passando pelas Sociedades Rurais e Festividades e Industrialização do Vale do Ave, até à Contemporaneidade. Há muitas formas de visitar a Casa da Memória, tantas quantos os seus visitantes, mas a sua programação reforça-o com convites regulares para visitas guiadas ou oficinas que multiplicam os olhares que podemos ter sobre este espaço.

— 3,00 eur 2,00 eur c/d Entrada gratuita (crianças até 12 anos / domingos de manhã, 11h00-14h00) — terça a sexta 10h00-17h00 sábado e domingo 11h00-18h00

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to the Foundation of Portugal as a Nation, through the Rural Societies and the Festivities and Industrialisation of the Ave valley to the Contemporary era. There are many ways to visit the Casa da Memoria, each visitor has a diferente experience, but its programme of activities is reinforced with regular invitations for guided tours or workshops, that multiply the possible perspectives of this space.

© Capta

The Casa da Memória de Guimarães (House of Memory of Guimarães - CMG) is a centre for interpretation and knowledge. Through the exhibition Territory and Community, it offers different perspectives of the memory of a place. The Casa da Memoria’s exhibition space houses images, stories, documents and objects that enables visitors to learn about different aspects of the community, spanning a wide temporal arc: from Prehistory


Loja Oficina

Apresentação d de Estudos Alb

QUI 18 NOV

Em memória do legado de Alberto Sampaio (n. 1841 – f. 1908), que continua a inspirar as novas gerações de estudiosos em múltiplas áreas do saber, será criado o Centro de Estudos Alberto Sampaio, localizado na sua casa de nascimento, edifício onde se encontra atualmente a Loja Oficina. Alargando o conceito da exposição In Memoriam, inaugurada em novembro de 2019, para um projeto mais amplo, pretende-se dar uma maior visibilidade ao percurso da vida e obra do grande mestre. O Centro de Estudos constituir-se-á como um novo espaço de encontro, criado para aproximar investigadores e as várias entidades que, de algum modo, têm concretizado trabalho de pesquisa e publicação em matérias de conhecimento desenvolvidas e aprofundadas por Alberto Sampaio.

18H00

— Todas as Idades — Entrada gratuita, até ao limite da lotação do espaço — segunda a sábado 11h00-18h00

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In memory of the legacy of Alberto Sampaio (b. 1841 – d. 1908), who continues to inspire new generations of scholars in multiple fields of knowledge, the Alberto Sampaio Research Centre has been created, located in the house where he was born, that also houses A Oficina’s shop. Extending the concept of the In Memoriam exhibition, inaugurated in November 2019, to a broader project,

the new research centre aims to give greater visibility to the great master’s life and work. It will operate as a new meeting space for researchers and the various entities that have been pursuing different kinds of research and publication works in the fields of knowledge that were developed and advanced by Alberto Sampaio.

© Paulo Pacheco

do Centro berto Sampaio


Centro Cultural Vila Flor

ESCOLAS E INSTITUÍÇÕES

O Anel do Unic Uma ópera em Ana Lázaro, Martim Sousa Tavares e Ricardo Neves-Neves

QUI 25 E SEX 26 NOV

10H30 E 15H00 PÚBLICO GERAL E FAMÍLIAS

SÁB 27 NOV 16H00

Grande Auditório — Ópera para a infância e juventude — Maiores de 6 — c. 60 min. — 2,00 eur

Educação e Mediação Cultural 14

Piccolo Bambino Monte Verde is a boy bored by his unusual luck: the son of two opera singers, he lives himself inside an opera that never ends, with the background music of an orchestra that guides every gesture he makes. Annoyed with this condition, and fed up with uninterruptedly listening to arias, kavatinas, intermezzos and the like (imagine what it is like to be accompanied by an Orchestra when you simply want to read a comic book, take a shower, or pee) or of being dragged into epic adventures or intrigues and tumults by his Father Bellini Bel Canto (a

former barber in Seville) and his Mother Faustina Balão, a true Baroque Diva (not to be confused with “baroque diva”, she gets very angry! ), Piccolo dreams of the possibility of becoming an Illusionist and discovering the trick that will steal the songs from his family’s mouths with just a snap of his fingers! Until one day, Faustina Balloon’s pet cat: Don Giovanni al Latte, mysteriously disappears. Precisely on the day that Bellini Bel Canto and Faustina Balão celebrate the Silver Wedding. After all, in the Opera there are no limits to the unexpected!


Piccolo Bambino Monte Verde é um rapaz enfadado pela sua invulgar sorte: filho de dois cantores de Ópera vive ele próprio dentro de uma Ópera que nunca acaba, com a música de fundo de uma Orquestra que pauteia cada gesto que faz. Aborrecido com esta condição, e farto de ouvir ininterruptamente árias, cavatinas, intermezzos e afins (imagine-se o que é ser-se acompanhado por uma Orquestra quando se quer simplesmente ler um livro de Banda desenhada, tomar banho, ou fazer chichi), ou de ser arrastado para aventuras épicas ou intrigas e tropelias pelo seu Pai Bellini Bel Canto (um ex-barbeiro em Sevilha) e a sua Mãe Faustina Balão, uma verdadeira Diva barroca (não confundir com “diva barroco”, ela fica muito zangada!), Piccolo sonha com a possibilidade de vir a ser Ilusionista e descobrir o truque que roube as cantorias das bocas da sua família apenas com um estalar de dedos! Até que um dia, o gato de estimação de Faustina Balão: Don Giovanni al Latte, desaparece misteriosamente. Precisamente no dia em que Bellini Bel Canto e Faustina Balão celebram as Bodas de Prata. Afinal, na Ópera não há limites para o imprevisto! 15

© José Cruz

córnio, miniatura Libreto Ana Lázaro Música Martim Sousa Tavares Encenação Ricardo Neves- Neves Com André Henriques, Cátia Moreso, Sílvia Filipe (cantores) e André Magalhães (ator) Ensemble David Silva (flauta), Ana Aroso (harpa), Mrika Sefa (piano elétrico e sintetizador), Francisco Cipriano (percussão), Helena Silva (violino), Miguel Menezes e Vasco Sousa (contrabaixo e baixo elétrico) Maestro Martim Sousa Tavares Direção Vocal João Henriques Cenografia Henrique Ralheta Figurinos Rafaela Mapril Desenho de Luz José Álvaro Correia Teaser Eduardo Breda Assistência de Encenação António Ignês e Juliana Campos Produção e Comunicação TdE Mafalda Simões Produção Executiva TdE Andreia Alexandre Produção Culturproject Nuno Pratas Assistente de Produção Carmen Granja Parceiros Billyboom, Convento Inn and Artist Residencies - convento. pt, Frescos Produções, Make it Happen, Pecosita-Pepito, CML/Pelouro da Cultura no âmbito do RAAML/Polo Cultural Gaivotas Coprodutores LU.CA – Teatro Luis de Camões, Cineteatro Louletano, A Oficina, Centro de Arte de Ovar, 23 Milhas, Centro Cultural Malaposta, Culturproject e Teatro do Eléctrico


Centro Cultural Vila Flor

Nádia Schilling

SEX 26 NOV

Nádia Schilling conquistou a atenção da crítica e do público, nacional e internacional, com o seu disco de estreia “Above the Trees” (2017), um disco caracterizado por uma intensa carga emocional, pelo intimismo das letras e melodias, e por uma instrumentação cuidada e atenta aos pormenores. “Flaws and Riddles”, o seu segundo álbum a solo, com lançamento previsto para breve, revela a intensidade do anterior, mas apresenta-se menos contido no cruzamento dos géneros e na experimentação sónica, incorporando elementos que surgiram espontaneamente nos espetáculos ao vivo: uma dimensão mais elétrica e experimental, uma dinâmica que alterna a suavidade folk com uma sonoridade menos polida, mais crua e visceral.

22H00

Café Concerto — Música — Maiores de 6 — 3,00 eur Nádia Schilling voz e guitarra João Hasselberg baixo Pedro Branco guitarra Bruno Pedroso bateria Raquel Pimpão piano

Nádia Schilling won the attention of national and international audiences and music critics, with her debut album “Above the Trees” (2017), that has an intense emotional force, combining the intimacy of her lyrics and melodies with careful instrumentation and attention to detail. Her upcoming second solo album, “Flaws and Riddles”, shares the intensity of her first 16

album, but more freely combines genres and sonic experimentation, incorporating elements that spontaneously appear in her live shows: with a more electric and experimental dimension, a dynamic that alternates folk smoothness with a less polished, raw and visceral sound.


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© João Pombeiro

DEZEMBRO

DECEMBER


Centro Cultural Vila Flor

TER 30 NOV 21H00

Pequeno Auditório — Em parceria com o Cineclube de Guimarães

Argumento e realização Inês Luís

Orlando Programa Paralelo Filme Documentário Samanta’s Cocktail Party Samanta, uma jovem adulta e mulher trans, muda-se da casa dos seus pais para um apartamento no centro de Lisboa, que partilha com o seu melhor amigo, o Rodrigo. Num cenário totalmente inédito e na adaptação à sua nova vida, passa os dias entre uma insónia provocada pela ansiedade miudinha de finalmente começar a sua vida adulta e o sonho utópico de encontrar uma pessoa com quem possa partilhá-la. Mas esta nova etapa traz desafios inesperados: Samanta terá de confrontar-se com a sua identidade, a passagem do tempo e a possibilidade de nunca vir a realizar-se plenamente. Samanta, a young adult and trans woman, moves from her parents’ house to an apartment in the center of Lisbon, which she shares with her best friend Rodrigo. In a completely new scenario and adapting to his new life, he spends his days between insomnia caused by the small anxiety of finally

QUA 1 A SÁB 4 DEZ Praça Coberta

Espaço Escuta O filme-documentário “Samanta’s Cocktail Party”, o vox-pop realizado com a comunidade de Guimarães, assim como o resultado final do trabalho desenvolvido com os alunos da Universidade do Minho, constituem um complemento essencial ao espetáculo “Orlando” e estarão disponíveis em exibição permanente, para acesso público, no Espaço Escuta, na Praça Coberta do CCVF. The documentary film “Samanta’s Cocktail Party”, the vox-pop made with the community of Guimarães, as well as the final result of the work developed with the students of the University of

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starting his adult life and the utopian dream of finding someone with whom he can share it. But this new stage brings unexpected challenges: Samanta will have to confront her identity, the passage of time and the possibility that she will never be fully realized.

Minho, constitute an essential complement to the show “Orlando” and will be available in permanent exhibition, for public access, at Espaço Escuta, at Praça Coberta of CCVF.


— Oficinas presenciais e online

QUI 2 DEZ 21H30

Café Concerto — Apresentação do resultado final

Conceção TN21, A Oficina, Licenciatura em Teatro - Instituto de Letras e Ciências Humanas Universidade do Minho Direção Oficinas Presenciais Albano Jerónimo, Cláudia Lucas Chéu Pesquisa e material de consulta TN21 Direção de curso e coordenação pedagógica Universidade do Minho Francesca Clare Rayner Coordenação Oficinas Sara Cavaco Painel de convidados ILGA, Terra Amarela, TransMissão – Associação Trans e Não Binária, AMPLOS – Associação de

Vox - Pop Conceção TN21 Direção vox-pop & guião TN21 Design Vídeo Oskar & Gaspar

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Oficinas com os alunos da Universidade do Minho A TN21 a partir do seu novo espetáculo “Orlando” e fazendo jus ao seu histórico de trabalho e registo que contribui para a inclusão, decidiu envolver os alunos da Universidade do Minho neste projeto, confrontando-os com a diversidade e complexidade das temáticas envolvidas, como a questão de género (incidindo na transexualidade e no transgénero) e a deficiência (física ou mental). Através de testemunhos na primeira pessoa pretende-se oferecer aos alunos as perspetivas psicológicas, cívicas, legais, emocionais, artísticas e de saúde dos temas abordados, com o objetivo de deixar bases para uma reflexão crítica e problematização dos temas, que darão origem a um objeto final e de apresentação (Podcasts e Formatos Ted Talk). TN21, from its new show “Orlando” and living up to its work history and record that contributes to inclusion, decided to involve the students of the University of Minho in this project, confronting them with the diversity and complexity of the themes involved, such as the issue of gender (focusing on transsexuality and transgender) and disability (physical or mental).

Mães e Pais pela Liberdade de Orientação Sexual e Identidade de Género, Adviser Legal, Unidade de Reconstrução GenitoUrinária e Sexual (URGUS), Filipe Cato, Johnny Hooker, Tita Maravilha, Aurora

Through first-person testimonies, it is intended to offer students the psychological, civic, legal, emotional, artistic and health perspectives of the topics covered, in order to leave bases for a critical reflection and problematization of the themes, which will give rise to a final object and presentation (Podcasts and Ted Talk Formats).

Pinho (elenco espetáculo Orlando), Diego Bagagal (elenco espetáculo Orlando), Tempero Drag – Drag Queen – Rita Von Hunty, André Tecedeiro, A. Pinto-Baião (entre outros a confirmar)

Vídeo documental com diversos depoimentos de pessoas pertencentes à comunidade de Guimarães, editados e montados, no sentido de clarificar uma percepção pública vigente no quotidiano da cidade e da comunidade, sobre as temáticas de travessia, uma realidade que ainda é, para muitos, desconhecida. Documentary video with several testimonies of people belonging to the community of Guimarães, edited and assembled, in order to clarify a current public perception

in the daily life of the city and community, on the themes of crossing, a reality that is still, for many, unknown.

© Direitos Reservados

OUT NOV


Centro Cultural Vila Flor

Orlando Albano Jerónimo —

Estreia

SÁB 4 DEZ 19H30

Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Movimento Carlota Lagido Espaço cénico Tiago Pinhal Costa Figurinos Carlota Lagido Desenho de luz Rui Monteiro, Teresa Antunes (assistência) Composição musical Rui Lima & Sérgio Martins Direção sonora e desenho de som Bernardo Bento Assessoria artística Nuno M Cardoso Assistência de encenação Luís Puto, Afonso Abreu (estagiário) 20

Assistência de figurinos Sandra Guerreiro Direção de cena Marta Pedroso, Inês Matos Comunicação e assessoria de imprensa Sara Cavaco Traduções Ana Magalhães Design vídeo Oskar & Gaspar Vídeo documental Inês Luís Fotografia de cena Susana Chicó Fotografia de cartaz Rui Palma Direção de produção Francisco Leone

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani Produção executiva Luís Puto Produção Teatro Nacional 21 Coprodução A Oficina - Guimarães, Casa de Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Municipal do Porto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro do Noroeste Centro Dramático de Viana parceiro institucional Fundo de Fomento da Cultura apoio Oskar & Gaspar Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes


A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho. Paul B. Preciado Filósofo transgénero

Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à tolerância e aceitação, passamos por um período de violência tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de combate. Com base no texto Orlando de Virginia Woolf e inspirado em vários acontecimentos de discriminação contra a comunidade LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim se cria uma nova ficção e um outro Orlando que visa gerar a reflexão sobre as questões de género e orientação sexual, e sobre as ondas de violência que estas originam.

the city of Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu builds a narrative that combines Woolf’s fiction with documentary footage of this massacre. Creating a new fiction from combining these two elements gives life and a voice to a new Orlando, in an attempt to reflect on the issues of gender and sexual orientation, and the successive waves of violence that they have originated.

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

21

Mecenas

Espetáculo integrado no programa “Cultura para Todos”, cofinanciado por

Faça o download da app Artivive, aponte a câmara do seu smartphone e veja esta capa ganhar vida!

© Direitos Reservados

We are living in a bizarre moment in time. At a time when we should be promoting tolerance and acceptance, we are instead experiencing a period of violence, that often revolves around discrimination. However, counter currents against power systems have shown resilience and fighting strength. Based on the text “Orlando”, by Virginia Woolf, and on documentary material about the LGBT massacre that occurred in


Centro Cultural Vila Flor

Orlando Albano Jerónimo —

Estreia

SÁB 4 DEZ 19H30

Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Movimento Carlota Lagido Espaço cénico Tiago Pinhal Costa Figurinos Carlota Lagido Desenho de luz Rui Monteiro, Teresa Antunes (assistência) Composição musical Rui Lima & Sérgio Martins Direção sonora e desenho de som Bernardo Bento Assessoria artística Nuno M Cardoso Assistência de encenação Luís Puto, Afonso Abreu (estagiário) 20

Assistência de figurinos Sandra Guerreiro Direção de cena Marta Pedroso, Inês Matos Comunicação e assessoria de imprensa Sara Cavaco Traduções Ana Magalhães Design vídeo Oskar & Gaspar Vídeo documental Inês Luís Fotografia de cena Susana Chicó Fotografia de cartaz Rui Palma Direção de produção Francisco Leone

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani Produção executiva Luís Puto Produção Teatro Nacional 21 Coprodução A Oficina - Guimarães, Casa de Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Municipal do Porto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro do Noroeste Centro Dramático de Viana parceiro institucional Fundo de Fomento da Cultura apoio Oskar & Gaspar Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes


A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho. Paul B. Preciado Filósofo transgénero

Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à tolerância e aceitação, passamos por um período de violência tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de combate. Com base no texto Orlando de Virginia Woolf e inspirado em vários acontecimentos de discriminação contra a comunidade LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim se cria uma nova ficção e um outro Orlando que visa gerar a reflexão sobre as questões de género e orientação sexual, e sobre as ondas de violência que estas originam.

the city of Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu builds a narrative that combines Woolf’s fiction with documentary footage of this massacre. Creating a new fiction from combining these two elements gives life and a voice to a new Orlando, in an attempt to reflect on the issues of gender and sexual orientation, and the successive waves of violence that they have originated.

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

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Mecenas

Espetáculo integrado no programa “Cultura para Todos”, cofinanciado por

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We are living in a bizarre moment in time. At a time when we should be promoting tolerance and acceptance, we are instead experiencing a period of violence, that often revolves around discrimination. However, counter currents against power systems have shown resilience and fighting strength. Based on the text “Orlando”, by Virginia Woolf, and on documentary material about the LGBT massacre that occurred in


Centro Cultural Vila Flor

Orlando Albano Jerónimo —

Estreia

Hoje, passados 30 anos desde a SÁB 4 sua fundação, o DEZ Guimarães Jazz vive 19H30 uma era diferente, Grande Auditório — determinada por Teatro — uma alteração A classificar pela CCE profunda, embora — 10,00 eur / 7,50 eur c/d silenciosa, de paradigma. Texto Coma opartir passar do tempo, o festival Cláudia Lucas Chéu, de “Orlando” dealterou-se, Virginia Woolfacompanhando o e material documental do movimento das suas circunsmassacre em Orlando tâncias envolventes, e foi semDireção Albano Jerónimopre enfrentando sem receio o Dramaturgia inevitável desfasamento entre André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, realidade e ficção. Nestas três Cláudia Lucas Chéu décadas de existência fizemos de Com tudo: em prática visões André Tecedeiro, Aurorapusemos Pinho, Cláudia Lucas Chéu, utópicas e disruptivas, tendo Diego Bragà, Eduardo Madeira, fracassado Luís Puto, Madalena Massano, e acertado, recuperaMaria Ladeira, Pedro do eLacerda, aperfeiçoado algumas delas, Rita Loureiro, Solange Freitas sempre guiadosAssistência por uma de ideia de figurinos Movimento Sandra Guerreiro espaço público Carlota Lagido reavivamento do Direção de cena Espaço cénico visto como esfera social e cultural Marta Pedroso, Inês Matos Tiago Pinhal Costa Comunicação e assessoria integrada. Afirmámo-nos essenFigurinos imprensa Carlota Lagido cialmente comode uma experiência Sara Cavaco Desenho de luz alargada de divulgação do jazz Traduções Rui Monteiro, Ana Magalhães se manifesta por opções Teresa Antunes que (assistência) Design vídeo Composição musical polivalentes, transgeracionais, Oskar & Gaspar Rui Lima & Sérgio Martins Vídeo documental e pluridisciplinares, Direção sonora complexas e Inês Luís desenho de somsuscetíveis de transpor todas as Fotografia de cena Bernardo Bento fronteiras deste género musical. Susana Chicó Assessoria artística Fotografia denuma cartaz Não existe um jazz fixado Nuno M Cardoso Rui Palma Assistência de encenação fórmula inamovível de música Direção de produção Luís Puto, Leone normativa. Foi aFrancisco partir desta Afonso Abreu (estagiário) 20

conceção, transformada em

matriz orientadora, que ao longo do tempo fomos estruturando o Guimarães Jazz. Neste ano, que mais do que nunca se pode qualificar como de transição, o festival volta a apresentar um programa onde se repudiam as uniformidades de grupo, tendo por base um princípio simples de diversidade das expressões artísticas. Na sua edição de 2021 deve destacar-se sobretudo a equidade qualitativa e mediática das propostas musicais apresentadas. A ausência de aquilo que se costuma designar por “grandes figuras” ou “cabeças-de-cartaz” é, no entanto, contrabalançada pela apresentação de um grupo coeso de projetos em que pontificam alguns dos nomes essenciais do jazz global contemporâneo, independentemente do seu estatuto mediático, tais como o pianista Vijay Iyer, o compositor e arranjador Jim McNeely, o guitarrista Marc Ducret, o AssistênciaChris a direcão contrabaixista Lightcap ou de produção o baterista Gerry Hemingway. Patrizia Romani O Guimarães Jazz 2021 será inauProdução executiva Puto guradoLuís pelo novo trio do pianista Produção de ascendência indiana Vijay Iyer, Teatro Nacional 21 Coprodução acompanhado por dois excelenA Oficina - Guimarães, tes músicos da cena jazzística Casa de Artes de Vila Nova de nova-iorquina: baixista malaia Famalicão, a Teatro Municipal do Porto,Han Teatro D. Maria Linda May OhNacional e o baterista II, Teatro do Noroeste norte-americano Tyshawn Centro Dramático de VianaSorey. parceiro institucional Num programa em que a tónica Fundo de Fomento da Cultura dominante é, ao contrário do que apoio Oskar & Gaspar tem sido a tendência Projeto financiado dos pela últimos quinzeRepública anos doPortuguesa festival, a prepon- Cultura / DGArtes derância de músicos com origem


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© Direitos Reservados

fora dos Estados Unidos da momento pelo WHO Trio, A travessia é oAmélugar da primeiro incerteza, da não-evidência, do estranho. rica, o contingente norte-ameriuma formação helvético-americaPaul B. Preciado cano será representado também na de avant-jazz que inclui o hisFilósofo transgénero pela banda de jazz idiossincrático tórico baterista Gerry Hemingway, de Chris Lightcap’s SuperBigmouth e pelo duo do trombonista suíço Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à (acompanhado por um grupo de Samuel Blaser em colaboração tolerância e aceitação, passamos por um período de violência nomes notáveis da música atual com o guitarrista francês Marc tantasouvezes discriminação. como Tony Malaby Chriscentrado Cheek) na Ducret, reconhecidoContudo, pela críticao pensamento e pelo Black que Art Jazz Collective, jazzística comoresiliência um dos músicos se opõe ao poder tem mostrado e força de um grupo constituído instrueuropeuWoolf e combate.por Com base nomais textoinfluentes Orlandododejazz Virginia mentistas de renome, entre eles dos últimos trinta inspirado em vários acontecimentos deanos. discriminação contra o saxofonista Wayne Escoffery e o Esta edição do Guimarães Jazz, a comunidade LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de trompetista Jeremy Pelt. No âmbina qual se voltam a repetir as parOrlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma to dos concertos de grande perfil cerias com a associação Porta-narrativa que mistura o texto de Woolf com elementos autoficção. Assim apresentar-se-ão também con-Jazz (assumida estede ano por um certos do quarteto do saxofonista quinteto liderado pela performer se cria uma nova ficção e um outro Orlando que visa gerar a porto-riquenho Miguel sobre Zenón,as um Inêsde Malheiro, colaboraçãosexual, e sobre reflexão questões géneroem e orientação músico que acompanhou de perto com a artista Carolina as ondas de violência que estas originam. Fangueiro) a história do Guimarães Jazz, e e com o coletivo Sonoscopia (que dois dos projetos colaborativos do propõe o duo de improvisação festival: o já tradicional concerto não convencional formado por are living in a bizarre moment the city of Orlando (USA), Cláudia da Big Band da We ESMAE, este ano Henrique Fernandes e Joana Sá), in time. At a time when we Lucas Chéu builds a narrative dirigida pelo compositor e arranserá finalmente encerrado, comofiction should be promoting tolerance that combines Woolf’s and e acceptance, we are instead with documentary jador Ryan Cohan, a nova edição é habitual, por uma orquestra.footage of this experiencing a period massacre. Creating a new fiction da parceria com a Orquestra de of violence, Neste caso, caberá à prestigiada that often revolves around from combining these two elements Guimarães, desta vez em conjunto Frankfurt Radio Big Band, discrimination. However, counter gives life and aque voice to a new againstpor power systems Orlando, inpara an attempt com Niels Kleincurrents Trio, dirigido regressa a Guimarães um to reflect shown resilience andconcerto fighting dirigido on thepelo issues of gender and sexual este talentoso have saxofonista da reputado strength. Based on the text orientation, and the successive nova geração do jazz alemão. diretor e arranjador “Orlando”, by Virginia Woolf, and musical waves of violenceJim that they have Em 2021, o Guimarães Jazz consoMcNeely colaboração com a on documentary material about the e em originated. LGBT massacre that in lida também uma vertente que seoccurred saxofonista chilena Melissa Aldatem vindo a acentuar na prograna, uma das figuras emergentes mação nos últimos anos do fesdo jazz atual, a responsabilidade tival, relacionada com uma maior de colocar um ponto final num atenção a projetos internacionais ciclo de trinta anos deste festival, de menor perfil mediático mas celebrados com o ecletismo e a que acrescentam uma dimensão diversidade estilística, geracional Espetáculo com audiodescrição (AD) deerisco musical e intimidade e geográfica que são, ou pelo meinterpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) emocional por vezes difícil de nos assim o acreditamos nós, o Espetáculo integrado no programa Espetáculo apresentado Mecenas “Cultura e parao Todos”, cofinanciado por atingir no âmbito nos concertos que têm lupresente futuro desta música. Ivo Martins gar no grande auditório. Este ano esse espaço será ocupado num


Centro Cultural Vila Flor

Orlando Albano Jerónimo —

Estreia

In 2021, thirty years after its foundation, SÁB 4 Guimarães Jazz DEZ is surrounded by 19H30 very different Grande Auditório — circumstances, Teatro — defined by a A classificar pela CCE profound, yet silent, — 10,00 eur / 7,50 eur c/d paradigm shift. The festival changed according

Texto to the movement of the times, Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” deand Virginia Woolfup fearlessly to the stood e material documental do inevitable lag between reality and massacre em Orlando Direção fiction. In the course of these Albano Jerónimo three decades, we did everything: Dramaturgia we set utopian and disruptive André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, visions in motion, having both Cláudia Lucas Chéu succeeded and failed, always Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, guided by an idea of revival Cláudia Lucas Chéu, of the public space perceived Diego Bragà, Eduardo Madeira, as an integrated social and Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, cultural sphere. We established Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência as de figurinos ourselves fundamentally a Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido broad experience devoted to the Direção de cena Espaço cénico promotion of jazz, manifested Marta Pedroso, Inês Matos Tiago Pinhal Costa Comunicação e assessoria in polyvalent, transgenerational, Figurinos de imprensa Carlota Lagido complex and multidisciplinary Sara Cavaco Desenho de luz Traduções of Rui Monteiro, options susceptible Teresa Antunes transcending (assistência) allAna theMagalhães frontiers of Design vídeo Composição musical the genre. Oskar & Gaspar Rui Lima & Sérgio Martins documental cannot be Vídeo crystallized into Direção sonora Jazz e Inês Luís desenho de soman immovable and normative Fotografia de cena Bernardo Bento Chicó musical formula.Susana It was based Assessoria artística de cartaz Nuno M Cardoso on this idea thatFotografia we structured Rui Palma Assistência de encenação Guimarães Jazz Direção throughout de produção Luís Puto, Francisco Leone time, and this year, which we Afonso Abreu (estagiário) 20

now more than ever may qualify

as transitional, the festival again presents a line-up where collective uniformities are rejected and a simple principle of diversity of artistic expressions is embraced. From this 2021 edition we must highlight above all the qualitative and mediatic balance between the musical projects in question. The absence of what we usually refer to as “headliners” is, however, counter-balanced by an extremely cohesive group of musical proposals which include some fundamental names of global contemporary jazz, such as pianist Vijay Iyer, composer and arranger Jim McNeely, guitarist Marc Ducret, bassist Chris Lightcap or drummer Gerry Hemingway, among many others. The new trio led by pianist of Indian descent Vijay Iyer, accompanied by two excellent musicians from the New York jazz scene (Malayan bassist Linda May Han Oh and North-American Assistência a direcão drummer Tyshawn Sorey) will be de produção responsible for the inauguration Patrizia Romani of Guimarães 2021. In a ProduçãoJazz executiva Luís Puto year when the predominant note, Produção contrary to Nacional what has Teatro 21 been the Coprodução tendency in previous editions of A Oficina - Guimarães, the festival, is the prevalence Casa de Artes de Vila Nova de of musicians with their origins Famalicão, Teatro Municipal do Nacional D. of Maria outsidePorto, the Teatro United States II, Teatro do Noroeste America, theDramático North-American Centro de Viana parceiro institucional contingent will be represented Fundo de Fomento da Cultura by Chris Lightcap’s idiosyncratic apoio Oskar & Gaspar projectProjeto SuperBigmouth (alongside financiado pela República Portuguesa a group of distinguished - Cultura / DGArtes musicians such as Tony Malaby


21

© Direitos Reservados

or Chris Cheek) and by the as one the most influent A travessia é o lugar da critics incerteza, da of não-evidência, do estranho. Black Art Jazz Collective, an musicians of European jazz of the Paul B. Preciado ensemble formed by transgénero renowned last three decades. Filósofo instrumentalists, among them The festival, which will again saxophonist Wayne Escoffery renew its partnerships with the Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à and trumpeter Jeremy Pelt. The association Porta-Jazz (with tolerância econcerts aceitação, passamos por período de violência section of “high-profile” a quintet led by um Portuguese vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento is completedtantas with the quartet performer Inês Malheiro, in led by Puertoque Rican saxophonist collaboration visual artist se opõe ao poder tem mostradowith resiliência e força de Miguel Zenón, a musician whobase noCarolina Fangueiro) the Woolf e combate. Com texto Orlando deand Virginia is a long-time accomplice of collective Sonoscopia (proposing inspirado em vários acontecimentos de discriminação contra Guimarães Jazz, and two of the a duo of non-conventional a comunidade LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de festival’s collaborative projects: improvisation formed by Henrique Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói the traditional concert performed Fernandes and Joana Sá),uma will narrativa que mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim by ESMAE’s big band directed close, as usual, with a big band. by composerseand arranger Ryan This year it will be the reputed cria uma nova ficção e um outro Orlando que visa gerar a Cohan, and the collaboration Frankfurt Radio Big Band, directed reflexão sobre as questões de género e orientação sexual, e sobre between theas Orchestra of by musical director ondas de violência que estas originam.and arranger Guimarães and the Niels Klein Jim McNeely and with Chilean Trio, led by a talented saxophonist saxophonist Melissa Aldana of Germany’s new generation of as soloist, that will have the Orlando (USA), Cláudia jazz musicians.We are living in a bizarre moment responsibilitythe tocity endofthe first in time. At a time when we Lucas Chéu builds a narrative In 2021, Guimarães Jazz thirty-year cycle of Guimarães should be promoting tolerance that combines Woolf’s fiction and acceptance, with documentary footage of this reinforces a dimension of the we are instead Jazz, celebrated with the experiencing a period of violence, massacre. Creating a new fiction festival which has been growing eclecticism and the stylistic, that often revolves around from combining these two elements in recent years,discrimination. related to a However, counter generational gives and geographical life and a voice to a new against power systems attempt closer attentioncurrents devoted to less diversity thatOrlando, are, or in atan least so to reflect have shown resilience andwe fighting on the issuesand of gender known international projects believe, the present the and sexual strength. Based on the text orientation, and the successive that we believe“Orlando”, yo add up more Woolf, future byaVirginia and of jazz. waves of violence that they have Ivo Martins acute sense ofon musical risk and documentary material about the originated. LGBT which massacre emotional intensity arethat occurred in sometimes difficult to achieve in the concerts that take place at the grand auditorium. This year, this dimension will be fulfilled by the Swiss-American avant-jazz group WHO, featuring outstanding Espetáculo com audiodescrição (AD) drummer Gerry e interpretação emHemingway, Língua Gestual Portuguesa (LGP) and the duo formed be Swiss Espetáculo integrado no programa Espetáculo apresentado Mecenas “Cultura para Todos”, cofinanciado por trombonist Samuel Blaser in no âmbito collaboration with French guitarist Marc Ducret, considered by jazz


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

SÁB 4 DEZ 19H30

ASSINATURA DO FESTIVAL

qui 11 nov,18h00 CCVF/Palácio Vila Flor

(acesso a todos os concertos)

Grande Auditório 90,00 eur — Teatro ASSINATURA — A classificar pela CONCERTOS CCE (à escolha) — 10,00 eur / 7,50 eur c/d eur 35,00

3

ASSINATURA 4 CONCERTOS

(à escolha) Texto 45,00 eur Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando VENDA DE BILHETES Direção Albano Jerónimooficina.bol.pt Dramaturgia Centro Cultural Vila Flor Centro Internacional André Tecedeiro, das José de Albano Jerónimo, A. Artes Baião-Pinto, Guimarães Cláudia Lucas Chéu Casa da Memória de Com Guimarães André Tecedeiro, Aurora Pinho, Loja Oficina Cláudia Lucas Chéu, Lojas El Corte Diego Bragà, EduardoFnac, Madeira, Inglés, Worten Luís Puto, Madalena Massano, Entidades aderentes da Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Bilheteira Online Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência de figurinos Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido PREÇOS COM DESCONTO Direção de cena Espaço cénico (C/D) Cartão Jovem, Marta Pedroso, Inês Matos Tiago Pinhal Costa Menores de 30 anosComunicação e e assessoria Figurinos de imprensa Carlota Lagido Estudantes Desenho de luz Cartão Municipal deSara Cavaco e Rui Monteiro, Idoso, Reformados Traduções de 65 anos Ana Magalhães Teresa Antunes Maiores (assistência) Cartão Municipal Design vídeo Composição musical dasMartins Pessoas com Oskar & Gaspar Rui Lima & Sérgio Deficientes Vídeo documental Direção sonora Deficiência; e desenho de some Acompanhante Inês Luís Bernardo BentoSócios do Convívio Fotografia de cena Associação CulturalSusana Chicó Assessoria artística Fotografia de cartaz Nuno M Cardoso Cartão QuadriláteroRui Palma Assistência de encenação Cultural_desconto 50% Direção de produção Luís Puto, // Francisco Leone Afonso Abreu (estagiário) Maiores de 6

20

Exposição

A SABEDORIA DO ESPANTO 30 ANOS DE GUIMARÃES JAZZ 11—20 nov Convívio Associação Cultural Exposição

60/30

qui 11—sáb 13 nov, 22h30-00h30 Convívio Associação Cultural _ qui 18—sáb 20 nov, 22h30-00h30 CCVF/Café Concerto

JAM SESSIONS RYAN COHAN QUINTET dom 14 nov, 18h30 CIAJG

APRESENTAÇÃO DOS CD’S PORTA-JAZZ / GUIMARÃES JAZZ 2019 E 2020 seg 15—sex 19 nov, Assistência a direcão 14h30-17h30 CCVF de produção Patrizia Romani OFICINAS DE JAZZ Produção executiva RYAN COHAN Luís Puto QUINTET Produção Teatro Nacional 21 sáb 13 nov,11h00 Coprodução CCVF/Palácio Vila Flor A Oficina - Guimarães, VISITA ORIENTADA EXPOSIÇÃO Casa de Artes deÀ Vila Nova de Famalicão, Teatro Municipal do “A SABEDORIA DO ESPANTO” Porto, Teatro Nacional D. Maria TERESA ARÊDE II, Teatro do Noroeste EMC Centro Dramático de Viana parceiro institucional Fundo de Fomento da Cultura apoio Oskar & Gaspar Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes


A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

Paul B. Preciado Filósofo transgénero qui 11 nov,19h30

qua 17 nov,19h30

CCVF/Grande Auditório

CCVF/Grande Auditório

NIELS KLEIN TRIO THE Vivemos VIJAY IYER TRIO bizarros. Numa tempos época que devia ser dada à & ORQUESTRA DE Featuring LINDA MAY HAN OH tolerância e aceitação, passamos por um período de violência GUIMARÃES and TYSHAWN SOREY

tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento qui 18 resiliência nov,19h30 e força de poder tem mostrado CCVF/Pequeno Auditório CCVF/Grande Auditório combate. Com base no texto Orlando de Virginia Woolf e PROJETO SONOSCOPIA / MIGUEL ZENÓN QUARTET inspirado em vários acontecimentos de discriminação contra GUIMARÃES JAZZ comunidade o atentado na cidade de HENRIQUE FERNANDES sáb a13 nov,16h00 LGBT, nomeadamente CCVF/Pequeno E JOANA SÁ Orlando Auditório (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que WHO TRIO mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim sex 19 nov,19h30 uma nova ficção e um CCVF/Grande outro Orlando que visa gerar a Auditório sáb se 13cria nov,19h30 CCVF/Grande JAZZ reflexãoAuditório sobre as questões de BLACK géneroART e orientação sexual, e sobre CHRIS LIGHTCAP’S COLLECTIVE as ondas de violência que estas originam. se opõe ao sex que 12 nov,19h30

SUPERBIGMOUTH

sáb 20 nov,16h00 CCVF/Pequeno Auditório dom 14 nov,16h00 CCVF/Grande BLASER & (USA), Cláudia We areAuditório living in a bizarre moment SAMUEL the city of Orlando in time. At a time when we Chéu builds a narrative BIG BAND ESMAE DIRIGIDA MARCLucas DUCRET should be promoting tolerance that combines Woolf’s fiction POR RYAN COHAN and acceptance, we are instead with documentary footage of this sáb 20 nov,18h30 experiencing a period of violence, massacre. Creating a new fiction CCVF/Pequeno Auditório dom 14that nov,19h30 often revolves around from combining these two elements CIAJG/Black Box COHAN QUINTET discrimination. However, counter RYANgives life and a voice to a new PROJETO PORTA-JAZZ / systems currents against power Orlando, in an attempt to reflect have shown resilience and fighting on the issues of gender and sexual GUIMARÃES JAZZ sáb 20 nov,21h30 strength. Based on the text orientation, and the successive CCVF/Grande Auditório INÊS MALHEIRO “Orlando”, by Virginia Woolf, and waves of violence that they have FRANKFURT RADIO on documentary material about the originated. LGBT massacre that occurred in BIG BAND &

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

21

Mecenas

Espetáculo integrado no programa “Cultura para Todos”, cofinanciado por

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MELISSA ALDANA


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

Guimarães Jazz 30 YEARS — 10

q u i 1 1 n ov, 19h30 C C V F / G r a nde Auditório

SÁB 4 DEZ THE VIJAY IYER TRIO 19H30

Featuring LINDA MAY HAN OH and TYSHAWN SOREY

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência de figurinos Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido Direção de cena Espaço cénico Pedroso, Inês Matos Tiago Pinhal Costa GuimarãesMarta Jazz 2021’s inaugural Comunicação e assessoria Figurinos concert is de a paradigmatic imprensa Carlota Lagido example ofSara howCavaco the multicultural Desenho de luz Traduções expression, based on the Rui Monteiro, Ana Teresa Antunes (assistência) intersection ofMagalhães many different Design vídeo Composição musical cultural and musical legacies, Oskar & Gaspar Rui Lima & Sérgio Martins has become, for many orders Vídeo documental Direção sonora e of reasonsInês thatLuís go far beyond desenho de som Fotografia de cena Bernardo Bento it’s purely artistic dimension, Susana Chicó Assessoria artística the main trend in contemporary Fotografia de cartaz Nuno M Cardoso culture. In Rui thePalma Vijay Iyer’s new Assistência de encenação Direção deMalayan produção trio, formed also by Luís Puto, Francisco Leone Afonso Abreu (estagiário) 20

© Craig Marsden

Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani executiva bassistProdução Linda May Han Oh and Luís Puto by North-American drummer Produção Tyshawn Sorey, two excellent Teatro Nacional 21 Coprodução musicians from the New York A Oficina - Guimarães, jazz scene, the cultural elements Casa de Artes de Vila Nova de intersect in order to create to a do Famalicão, Teatro Municipal polyrhythmic and polyharmonic Porto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro - the music that aimsdotoNoroeste synthetize Dramático Viana forces Centro of order in chaosde involved parceiro institucional in the tumultuous process Fundo de Fomento da of Cultura giving birth a new hybrid world. apoioto Oskar & Gaspar Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes


Guimarães Jazz 30 ANOS — 11

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

Paul B. Preciado Vijay Iyer O concerto inaugural do Guimarães Jazz piano Filósofo transgénero 2021 é um exemplo paradigmático de como Linda May Han Oh contrabaixo a expressão multicultural, baseada no Tyshawn Sorey Vivemos tempos bizarros. época que devia ser dada cruzamento deNuma diferentes heranças culturais bateria / Preço 15,00 eur / 10,00 eur c/d

à tolerância e aceitação, período de violência e musicais,passamos se tornou,por por um razões de várias tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento ordens que excedem em muito a dimensão que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força puramente artística, a tendência dominante de combate. Com nocontemporânea. texto Orlando de Woolf e nabase cultura No Virginia novo trio do inspirado emextraordinário vários acontecimentos de discriminação contra pianista norte-americano a comunidadedeLGBT, nomeadamente o Iyer, atentado na cidade de ascendência indiana Vijay formado Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma também pela baixista malaia Linda May narrativa que mistura o texto elementos de autoficção. Assim Hande OhWoolf e pelo com baterista norte-americano se cria uma nova ficção e um outro Orlando que visa Tyshawn Sorey, dois excelentes músicos da gerar a reflexão sobrecena as questões de género e orientação sexual, e sobre jazzística nova-iorquina, os elementos as ondas de violência que estas originam. culturais cruzam-se para dar origem a uma música polirrítmica e poli-harmónica que tenta sintetizar as forças da ordem e do

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

21

Mecenas

Espetáculo integrado no programa “Cultura para Todos”, cofinanciado por

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We are living in a bizarre moment the city of Orlando (USA), Cláudia caos envolvidas no tumultuoso processo in time. At a time when we Lucas Chéu builds a de narrative should be promoting tolerance that combines gestação de um novo mundo híbrido.Woolf’s fiction and acceptance, we are instead with documentary footage of this experiencing a period of violence, massacre. Creating a new fiction that often revolves around from combining these two elements discrimination. However, counter gives life and a voice to a new currents against power systems Orlando, in an attempt to reflect have shown resilience and fighting on the issues of gender and sexual strength. Based on the text orientation, and the successive “Orlando”, by Virginia Woolf, and waves of violence that they have on documentary material about the originated. LGBT massacre that occurred in


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

Guimarães Jazz 30 YEARS — 12

s e x 1 2 nov , 19h30 C C V F / G r a nde Auditório

SÁB 4 DEZ MIGUEL ZENÓN QUARTET 19H30

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência de figurinos Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido Direção de cena Espaço cénico Martaformal Pedroso, Inês Matos Tiago Pinhal Costa Simultaneously and Comunicação e assessoria Figurinos sensual, and punctuated by de imprensa Carlota Lagido a certain conceptualism that Sara Cavaco Desenho de luz Traduções adds up layers of meaning, the Rui Monteiro, Ana Magalhães Teresa Antunes (assistência) music created by the Puerto Design vídeo Composição musical Rican saxophonist Miguel Zenón Oskar & Gaspar Rui Lima & Sérgio Martins will be, in Guimarães Jazz 2021, Vídeo documental Direção sonora e enrichenedInês by Luís three musicians desenho de som Fotografia de cena Bernardo Bento of meticulous technique and Susana Chicó Assessoria artística melodic sensibility. Venezuelan Fotografia de cartaz Nuno M Cardoso pianist LuisRui Perdomo, Palma Austrian Assistência de encenação Direção de produção Luís Puto, Francisco Leone Afonso Abreu (estagiário) 20

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Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani executiva and bassistProdução Hans Glawischnig Luís Puto North-American Produção drummer Henry Cole, complemented Teatro Nacional by 21 Zenón’s Coprodução leadership, form an eclectic Oficina Guimarães, quartetAof made- of different Casa de Artes de Vila Nova de musicalFamalicão, identitiesTeatro that merge in do Municipal order to serve a music focused on Porto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro and do Noroeste the deepening improvement Centro Dramático de Viana of musical traditions, harmonized parceiro institucional aroundFundo universal assumptions of de Fomento da Cultura free navigation through sound. apoio Oskar & Gaspar Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes


Guimarães Jazz 30 ANOS — 13

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

Miguel Zenón Paul B. Preciado Simultaneamente formal e sensual, e saxofone alto Filósofo transgénero pontuada esporadicamente por um certo Luis Perdomo piano conceptualismo composicional que lhe Hans Vivemos tempos bizarros. Numade época que devia ser dada à acrescenta camadas profundidade, Glawischnig tolerância e aceitação, passamos porporto-riquenho um período de violência a música do saxofonista contrabaixo na discriminação. Contudo, o pensamento Henry Cole tantas vezes centrado Miguel Zenón será, no Guimarães Jazz 2021, bateria que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de / Preço 15,00 eur / 10,00 eur c/d

enriquecida por três instrumentista de

combate. Com base no texto Orlando desensibilidade Virginia Woolf e técnica meticulosa e enorme inspirado emmelódica. vários acontecimentos de discriminação contra O pianista venezuelano Luis a comunidadePerdomo, LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de o contrabaixista austríaco Hans Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que Glawischnig e o baterista norte-americano mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim Henry Cole, complementados pela liderança se cria uma nova ficçãocompõem e um outro que visa gerar a de Zenón, um Orlando quarteto eclético reflexão sobredeasdiferentes questõesidentidades de género musicais e orientação que sexual, e sobre as ondas de violência que estas originam. se encontram para servir uma música concentrada no aperfeiçoamento de tradições musicais, harmonizadas em

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

21

Mecenas

Espetáculo integrado no programa “Cultura para Todos”, cofinanciado por

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We are living in a bizarre moment the city of Orlando (USA), Cláudia pressupostos universalizantes de builds livre a narrative in time. At a time when we Lucas Chéu should be promoting tolerance navegação pelo som. that combines Woolf’s fiction and acceptance, we are instead with documentary footage of this experiencing a period of violence, massacre. Creating a new fiction that often revolves around from combining these two elements discrimination. However, counter gives life and a voice to a new currents against power systems Orlando, in an attempt to reflect have shown resilience and fighting on the issues of gender and sexual strength. Based on the text orientation, and the successive “Orlando”, by Virginia Woolf, and waves of violence that they have on documentary material about the originated. LGBT massacre that occurred in


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

Guimarães Jazz 30 YEARS — 14

s á b 1 3 n ov, 16h00 C C V F / P e q ueno Auditório

SÁB 4 DEZ WHO TRIO 19H30

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência de figurinos Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido Direção de cena Espaço cénico Marta Pedroso, Tiago Pinhal Costa The WHO trio’s identity is Inês Matos Comunicação e assessoria Figurinos inseparable from the style of its de imprensa Carlota Lagido interpreters, three musicians Sara Cavaco Desenho de luz Traduções with a highly physical approach Rui Monteiro, Ana Magalhães Teresa Antunes (assistência) to their instruments, namely: Design vídeo Composição musical North-American drummer Gerry Oskar & Gaspar Rui Lima & Sérgio Martins Hemingway, member of the band Vídeo documental Direção sonora e Inês Luís BassDrumBone and collaborator desenho de som desuch cenaas Bernardo Bento of seminal Fotografia jazz figures Susana Chicó Assessoria artística Anthony Braxton or Cecil Taylor, Fotografia de cartaz Nuno M Cardoso and Swiss musicians Michael Rui Palma Assistência de encenação Direção produção Wintsch and Bänz de Oester, two Luís Puto, Afonso Abreu (estagiário)important Francisco names of Leone European’s 20

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Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani Produção executiva avant-jazz and improvisation Luís Puto scene. Produção WHO’s most recent project, “Strell”,Teatro whichNacional will expectably be 21 Coprodução at the center of their concert in A Oficina Guimarães, Guimarães Jazz -2021, is devoted Casa de Artes de Vila Nova de to a reinterpretation of Municipal the Famalicão, Teatro do music of BillyTeatro Strayhorn and D. Duke Porto, Nacional Maria II, Teatro Noroeste Ellington’s, two do fundamental Centro de Viana composers ofDramático the twentieth parceiro institucional century’s popular music and Fundo de Fomento da Cultura whose apoio legacy still exerts a crucial Oskar & Gaspar Projeto financiado pelamusic. influence on contemporary República Portuguesa - Cultura / DGArtes


Guimarães Jazz 30 ANOS — 15

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

Paul B. Preciado Michel Wintsch A identidade do WHO Trio é inseparável do piano Filósofo transgénero estilo dos seus intérpretes, três músicos Gerry Hemingway com uma abordagem altamente física ao bateria Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à seu instrumento: os suíços Michael Wintsch Bänz Oester tolerância e aceitação, passamos um período (piano) e Bänz Oester por (contrabaixo), doisde violência contrabaixo / Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d

tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento nomes importantes da improvisação que se opõe ao poder tem mostrado resiliência europeia, e o norte-americano Gerry e força de combate. Com base no texto Orlando de Virginia Woolf e Hemingway, membro dos BassDrumBone e inspirado emcolaborador, vários acontecimentos de discriminação entre muitos outros, de figuras contra a comunidadeseminais LGBT, do nomeadamente o atentado jazz como Anthony Braxton na ou cidade de Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que Cecil Taylor. O projeto mais recente dos WHO, mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim “Strell”, e que estará previsivelmente no se cria uma nova ficção e um outro OrlandoJazz que 2021, visa gerar a centro do concerto no Guimarães reflexão sobreé dedicado as questões de género e orientação à reinterpretação do legado sexual, e sobre as ondas de violência que estas originam. musical de Billy Strayhorn e Duke Ellington, dois nomes fundamentais da música popular do século passado e cujo legado continua

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

21

Mecenas

Espetáculo integrado no programa “Cultura para Todos”, cofinanciado por

© Direitos Reservados

We are living in a bizarre moment the city of Orlando (USA), Cláudia a exercer uma influência inegável in time. At a time when we Lucas Chéu sobre builds aa narrative should be promoting that combines Woolf’s fiction criaçãotolerance musical contemporânea. and acceptance, we are instead with documentary footage of this experiencing a period of violence, massacre. Creating a new fiction that often revolves around from combining these two elements discrimination. However, counter gives life and a voice to a new currents against power systems Orlando, in an attempt to reflect have shown resilience and fighting on the issues of gender and sexual strength. Based on the text orientation, and the successive “Orlando”, by Virginia Woolf, and waves of violence that they have on documentary material about the originated. LGBT massacre that occurred in


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

Guimarães Jazz 30 YEARS — 16

s á b 1 3 n ov, 19h30 C C V F / G r a nde Auditório

SÁB 4 DEZ CHRIS LIGHTCAP’S 19H30

SUPERBIGMOUTH

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência de figurinos Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido Direção de cena Espaço cénico Marta is Pedroso, Inêsof Matos Tiago Pinhal Costa SuperBigmouth the result Comunicação e assessoria Figurinos the bridge de between two of Chris imprensa Carlota Lagido Lightcap’s Sara previous projects – Cavaco Desenho de luz the quintetTraduções Bigmouth, of which Rui Monteiro, Ana Magalhães Teresa Antunes (assistência) the Portuguese record label Design vídeo Composição musical Clean FeedOskar released two albums, & Gaspar Rui Lima & Sérgio Martins and Superette, a group of an Vídeo documental Direção sonora e Inês Luís electric sonority and whose desenho de som Fotografia de cena the Bernardo Bento discographic debut features Susana Chicó Assessoria artística contributions of Nels Cline and Fotografia de cartaz Nuno M Cardoso John Medeski. This octet was Rui Palma Assistência de encenação Direçãoby de some produção originally formed of the Luís Puto, Francisco Leone Afonso Abreu (estagiário) 20

© Direitos Reservados

Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani Produção executiva most influential and respected Luís Puto musicians of contemporary jazz Produção and represents the combination Teatro Nacional 21 of two Coprodução dimensions of Lightcap’s A Oficina - Guimarães, work: on the one hand the rockCasa de Artes de Vila Nova de based Famalicão, deconstruction Teatro practiced Municipal do by the Porto, Superette faction and, Teatro Nacional D. Maria Teatro dogroove Noroeste on the II, other, the and Centro Dramático de Viana melodic expansivity of post-bob parceiro institucional sensibility provided by the wind Fundo de Fomento da Cultura and rhythmic section of the apoio Oskar & Gaspar Projeto financiado pela group Bigmouth. República Portuguesa - Cultura / DGArtes


Guimarães Jazz 30 ANOS — 17

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

Chris LightcapPaul B. Preciado O grupo SuperBigmouth resulta da ponte contrabaixo Filósofo transgénero entre dois projetos anteriores liderados Tony Malaby saxofone tenor por Chris Lightcap – o quinteto Bigmouth Chris Cheek Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à por um lado, que editou dois registos saxofone tenor tolerância e aceitação, passamos por um período de violência discográficos pela editora portuguesa Ben Monder tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento guitarra Clean Feed, e no outro a banda Superette, Curtis que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de uma formação de sonoridade elétrica Hasselbring combate. Com base no texto Orlando de Virginia Woolf e guitarra e cujo álbum de estreia contou com as Brian Marsellainspirado em vários acontecimentos de discriminação contra participações de Nels Cline e John Medeski. teclados a comunidadeEste LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de Gerald Cleaver octeto é formado por alguns dos mais bateria Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma influentes e respeitados músicos do jazz narrativa que Josh Dion mistura o texto de Woolf com elementosade autoficção. Assim bateria contemporâneo e representa combinação / Preço 15,00 eur / 10,00 eur c/d

se cria uma nova ficção e um outro Orlando que visa gerar a de duas vertentes do trabalho de Lightcap reflexão sobre– as questões de género e orientação sexual, e sobre a desconstrução de matriz rock praticada as ondas de violência que estas originam. pela fação Superette e o groove e a expansividade melódica de sensibilidade pós-bop da secção de sopros e secção

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

21

Mecenas

Espetáculo integrado no programa “Cultura para Todos”, cofinanciado por

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We are living in a bizarre moment the city of Orlando (USA), Cláudia rítmica in time. At a time whendo wegrupo Bigmouth. Lucas Chéu builds a narrative should be promoting tolerance that combines Woolf’s fiction and acceptance, we are instead with documentary footage of this experiencing a period of violence, massacre. Creating a new fiction that often revolves around from combining these two elements discrimination. However, counter gives life and a voice to a new currents against power systems Orlando, in an attempt to reflect have shown resilience and fighting on the issues of gender and sexual strength. Based on the text orientation, and the successive “Orlando”, by Virginia Woolf, and waves of violence that they have on documentary material about the originated. LGBT massacre that occurred in


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

Guimarães Jazz 30 YEARS — 18

d o m 1 4 n ov, 16h00 C C V F / G r a nde Auditório

SÁB 4 DEZ BIG BAND ESMAE DIRIGIDA 19H30

POR RYAN COHAN

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência de figurinos Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido Direção de cena Espaço cénico Marta Pedroso, Matos Tiago Pinhal Costa In Guimarães Jazz’s 2021Inês edition, Comunicação e assessoria Figurinos Ryan Cohan will perform with de imprensa Carlota Lagido his quintetSara and Cavaco will be also Desenho de luz Traduções responsible for the festival’s Rui Monteiro, Ana Magalhães Teresa Antunes (assistência) partnership with ESMAE. As always Design vídeo Composição musical since the beginning of the project, Oskar & Gaspar Rui Lima & Sérgio Martins Vídeo documental Direção sonora e Inês Luís desenho de som Fotografia de cena Bernardo Bento Susana Chicó Assessoria artística Fotografia de cartaz Nuno M Cardoso Rui Palma Assistência de encenação Direção de produção Luís Puto, Francisco Leone Afonso Abreu (estagiário) 20

© Os Fredericos

Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani Produção executiva the North-American pianist and Luís Puto composer will direct this school’s Produção big band, therefore carrying out Teatro Nacional 21 Coprodução the educative and formative A Oficina - Guimarães, role that we believe to be part of Casa de Artes de Vila Nova de Guimarães Jazz’s mission. Famalicão, Teatro Municipal do Porto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro do Noroeste Centro Dramático de Viana parceiro institucional Fundo de Fomento da Cultura apoio Oskar & Gaspar Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes


Guimarães Jazz 30 ANOS — 19

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho. Paul B. Preciado Na edição do Guimarães Jazz de 2021, Ryan Filósofo transgénero Cohan protagonizará um concerto com o seu quinteto e será também o responsável

Vivemos tempos época que devia pelo bizarros. projeto deNuma parceria do festival com aser dada à tolerância e aceitação, passamos pordeum período de violência ESMAE – Escola Superior Música e Artes tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento do Espetáculo. Como sempre desde o início que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força desta colaboração, o pianista e compositor de combate. Com base no texto Orlando de band Virginia Woolf e norte-americano dirigirá a big desta inspirado eminstituição vários acontecimentos deportuguesa, discriminação contra de ensino de jazz a comunidadecumprindo LGBT, nomeadamente o atentado assim o desígnio pedagógicona cidade de Orlando (USA), Cláudia Lucasser Chéu constrói umadonarrativa que que consideramos parte integrante mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim Guimarães Jazz. se cria uma nova ficção e um outro Orlando que visa gerar a reflexão sobre as questões de género e orientação sexual, e sobre as ondas de violência que estas originam.

/ Entrada gratuita, até ao limite da lotação da sala

We are living in a bizarre moment in time. At a time when we should be promoting tolerance and acceptance, we are instead experiencing a period of violence, that often revolves around discrimination. However, counter currents against power systems have shown resilience and fighting strength. Based on the text “Orlando”, by Virginia Woolf, and on documentary material about the LGBT massacre that occurred in

the city of Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu builds a narrative that combines Woolf’s fiction with documentary footage of this massacre. Creating a new fiction from combining these two elements gives life and a voice to a new Orlando, in an attempt to reflect on the issues of gender and sexual orientation, and the successive waves of violence that they have originated.

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

21

Mecenas

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Ryan Cohan direção Big Band da ESMAE


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

Guimarães Jazz 30 YEARS — 20

d o m 1 4 n ov, 19h30 C I A J G / B l ack Box

SÁB 4 DEZ PROJETO PORTA-JAZZ / 19H30

GUIMARÃES JAZZ

Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência de figurinos Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido Direção de cena Espaço cénico Marta Pedroso, Inês Matos Tiago Pinhal Costa In 2021, Guimarães Jazz and Comunicação e assessoria Figurinos association Porta-Jazz reenact de imprensa Carlota Lagido a partnership Saradevoted Cavaco to the Desenho de luz Traduções idea of promoting collaboration Rui Monteiro, Anamusicians Magalhãesand Teresa Antunes (assistência) between jazz Design vídeo Composição musical visual artists, which this year Oskar & Gaspar Rui Lima & Sérgio Martins will be starred by a group of five Vídeo documental Direção sonora e Inês Luís young instrumentalists led by desenho de som Fotografia cenaartist Bernardo Bento Inês Malheiro and by de visual Susana Chicó Assessoria artística Carolina Fangueiro. According Fotografia de cartaz Nuno M Cardoso Rui Palma Assistência de encenação Direção de produção Luís Puto, Francisco Leone Afonso Abreu (estagiário) 20

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INÊS MALHEIRO

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani the its Produção creator’s executiva own words, this Luís Puto performance/concert engages Produção on a search a “connection Teatrofor Nacional 21 Coprodução between the sound space and Oficinain- an Guimarães, scenic Aspace” attempt to Casa de Artes de Vila Nova de expandFamalicão, music’s sensorial impactdo Teatro Municipal thoughPorto, the domain of visuality, Teatro Nacional D. Maria Teatro do Noroeste therebyII,illuminating the primordial Centro Dramático de Viana presence preceding sound. parceiro institucional Fundo de Fomento da Cultura apoio Oskar & Gaspar Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes


Guimarães Jazz 30 ANOS — 21

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

Inês MalheiroPaul B. Preciado Em 2021, o Guimarães Jazz e a associação voz e eletrónicaFilósofo transgénero Porta-Jazz reeditam uma parceria que João Almeida trompete no decurso dos anos recentes do festival Daniel Sousa Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à tem promovido o encontro entre músicos saxofone e tolerância e aceitação, passamos por um período de violência de jazz e artistas plásticos, cabendo este eletrónica tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, José Vale ano essa responsabilidade a um grupo deo pensamento guitarra que se opõe ao poder teminstrumentistas mostrado resiliência força de cinco jovens lideradose por Vicente Mateus combate. Com base no texto Orlando de Virginia bateria Inês Malheiro e em colaboração com a Woolf e Carolina inspirado emartista váriosplástica acontecimentos de discriminação contra Carolina Fangueiro. Nesta Fangueiro a comunidadeperformance/concerto LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de escultura, procura-se, de cenografia Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que / Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d

acordo com as palavras dos seus criadores,

mistura o texto de Woolf com elementos de oautoficção. Assim “a ligação do espaço sonoro com espaço se cria uma nova ficção e um outro de Orlando que cénico”, numa tentativa expandir o visa gerar a reflexão sobreimpacto as questões de género e orientação sexual, e sobre sensorial da música para o domínio as ondas de violência que estas originam. da visualidade, iluminando assim a presença primordial que antecede o som. the city of Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu builds a narrative that combines Woolf’s fiction with documentary footage of this massacre. Creating a new fiction from combining these two elements gives life and a voice to a new Orlando, in an attempt to reflect on the issues of gender and sexual orientation, and the successive waves of violence that they have originated.

Before this year’s concert, Rodrigues and Valter the albums resulting from Fernandes) and 2020 previous editions will be (formed by Hugo Raro, presented: 2019 (formed Miguel Amaral, Rui Teixeira, Espetáculo com audiodescrição (AD)Lázaro and JAS). by Miguel Moreira, Lucien Alex e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Dubuis, Mário Costa, Rui Espetáculo apresentado no âmbito

21

Mecenas

Espetáculo integrado no programa “Cultura para Todos”, cofinanciado por

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We are living in a bizarre moment in time. At a time when we should be promoting tolerance 18h30 and acceptance, we are instead APRESENTAÇÃOexperiencing DOS CD’S PORTA-JAZZ / a period of violence, that2019 oftenErevolves GUIMARÃES JAZZ 2020 around discrimination. However, counter currents against power systems havedo shown resilience and fighting Antes do concerto projeto deste ano, serão strength. Based on the text apresentados os discos resultantes das edições “Orlando”, by Virginia Woolf, and anteriores: 2019 por Miguel Moreira, on(composta documentary material about the Lucien Dubuis,LGBT Mário massacre Costa, Rui Rodrigues e Valter that occurred in Fernandes) e 2020 (formada por Hugo Raro, Miguel Amaral, Rui Teixeira, Alex Lázaro e JAS).


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

Guimarães Jazz 30 YEARS — 22

q u a 1 7 n ov, 19h30 C C V F / G r a nde Auditório

SÁB 4 DEZ NIELS KLEIN TRIO & 19H30

ORQUESTRA DE GUIMARÃES

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência de figurinos Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido Direção de cena Espaço cénico Marta Pedroso, Inês Matos Tiago Pinhal Costa In 2021, Guimarães Jazz reenacts Comunicação e assessoria Figurinos its partnership with Orchestra de imprensa Carlota Lagido of Guimarães in previous Sarathat Cavaco Desenho de luz Traduções editions gave birth to excellent Rui Monteiro, Ana Magalhães Teresa Antunes (assistência) performances. This year, the Design vídeo Composição musical Orchestra Oskar of Guimarães & Gasparwill Rui Lima & Sérgio Martins perform alongside with the Niels Vídeo documental Direção sonora e Luísof German Klein Trio, aInês group desenho de som de cena Bernardo Bento musicians Fotografia led by a saxophonist Susana Chicó Assessoria artística of great musical sensibility and a Fotografia de cartaz Nuno M Cardoso Rui Palma Assistência de encenação Direção de produção Luís Puto, Francisco Leone Afonso Abreu (estagiário) 20

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Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani Produção executiva relevant experience of orchestral Luís Puto work. This project, focused on Produção music composed specifically Teatro Nacional 21 for jazzCoprodução trio and orchestra, aims A Oficina - Guimarães, to explore the creative paths Casa de Artes de Vila Nova de openedFamalicão, by the intersection of do Teatro Municipal classical-trained instrumentalists Porto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro do Noroeste with jazz improvisers, thereby Centro Dramático de Viana charting the borderline territories parceiro institucional of musical genres. Fundo de Fomento da Cultura apoio Oskar & Gaspar Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes


Guimarães Jazz 30 ANOS — 23

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

Paul B. Preciado Niels Klein Em 2021, o Guimarães Jazz volta a reeditar saxofone tenorFilósofo transgénero a sua parceria recente com a Orquestra de Matthias Akeo Nowak Guimarães, a qual deu origem, nas edições contrabaixo Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à recentes do festival, a performances Fabian Arends tolerância e aceitação, passamos por um período de excelente qualidade musical. Este de violência bateria na discriminação. Contudo, o pensamento Orquestra de tantas vezes centrado ano, a formação vimaranense atuará Guimarães que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de / Preço 15,00 eur / 10,00 eur c/d

em acompanhamento do Niels Klein Trio,

combate. Com node texto Orlando de Virginia umbase grupo músicos alemães da nova Woolf e inspirado emgeração vários acontecimentos de discriminação contra europeia do jazz liderado por a comunidadeum LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de saxofonista de grande sensibilidade Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que musical e com uma experiência relevante mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim de trabalho orquestral. O projeto em se cria uma nova ficção e umem outro Orlando que visa gerar a causa, centrado música composta reflexão sobreexclusivamente as questões depara género e orientação sexual, e sobre trio de jazz e as ondas de violência que estas originam. orquestra, pretende explorar as vias criativas proporcionadas pela intersecção de instrumentistas com formação clássica

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

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Mecenas

Espetáculo integrado no programa “Cultura para Todos”, cofinanciado por

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We are living in a bizarre moment the city of Orlando (USA), Cláudia comwhen improvisadores deLucas jazz,Chéu cartografando in time. At a time we builds a narrative should be promoting tolerance that combines assim os territórios fronteiriços nas Woolf’s fiction and acceptance, we are instead with documentary footage of this géneros musicais. experiencing amargens period of dos violence, massacre. Creating a new fiction that often revolves around from combining these two elements discrimination. However, counter gives life and a voice to a new currents against power systems Orlando, in an attempt to reflect have shown resilience and fighting on the issues of gender and sexual strength. Based on the text orientation, and the successive “Orlando”, by Virginia Woolf, and waves of violence that they have on documentary material about the originated. LGBT massacre that occurred in


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

Guimarães Jazz 30 YEARS — 24

q u i 1 8 n ov, 19h30 C C V F / P e q ueno Auditório

SÁB 4 DEZ PROJETO SONOSCOPIA / 19H30

GUIMARÃES JAZZ

Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência de figurinos Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido Direção de cena Espaço cénico Martaeditions, Pedroso, Inês Matos Tiago Pinhal Costa In its last three Comunicação e assessoria Figurinos Guimarãesde Jazz unfolded a imprensa Carlota Lagido new dimension of knowledge of Sara Cavaco Desenho de luz Traduções contemporary music, devoted Rui Monteiro, Ana Magalhães Teresa Antunes (assistência) to the exploration of jazz’s most Design vídeo Composição musical tangent territories. A collective Oskar & Gaspar Rui Lima & Sérgio Martins of artists and musicians affiliated Vídeo documental Direção sonora e Inês Luís aesthetical with this disruptive desenho de som Fotografia cenaevery Bernardo Bento current according to de which Susana Chicó Assessoria artística available media (sound, image Fotografia de cartaz Nuno M Cardoso and language) can be used in the Rui Palma Assistência de encenação de discourses, produção productionDireção of sound Luís Puto, Francisco Leone Afonso Abreu (estagiário) 20

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HENRIQUE FERNANDES E JOANA SÁ

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani Produção executiva Sonoscopia proposes in 2021 Luís Puto a duo for non-conventional Produção instruments prepared piano, Teatro and Nacional 21 formedCoprodução by Henrique Fernandes A Oficina - Guimarães, and Joana Sá, two artists who for Casa de Artes de Vila Nova de the lastFamalicão, fifteen years have been do Teatro Municipal consolidating, with Nacional discretion, Porto, Teatro D. Maria II, and Teatro do Noroeste - own integrity originality, their Dramático demargins Viana artisticCentro trajectories in the parceiro institucional of the consensual formats Fundo de Fomento da Cultura promoted byOskar the musical industry. apoio & Gaspar Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes


Guimarães Jazz 30 ANOS — 25

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

Paul B. Preciado Henrique Nas últimas três edições do festival, o Fernandes Filósofo transgénero Guimarães Jazz abriu uma nova vertente de objetos amplificados, conhecimento da música contemporânea cordas, Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à dedicada à exploração dos territórios hidrofones e tolerância e aceitação, passamos porAssumidamente um período de violência mais tangenciais ao jazz. retroprojeções tantas vezes centrado na discriminação. Joana Sá afiliado nesta corrente estéticaContudo, disruptiva o pensamento piano preparado que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de / Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d

no qual todos os media disponíveis (som,

combate. Com base no texto Orlando de Virginia imagem e linguagem) concorrem para a Woolf e inspirado emcriação vários de acontecimentos de discriminação contra discursos sonoros, o coletivo a comunidadeSonoscopia LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de propõe em 2021 um duo inédito Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que de instrumentos não-convencionais e piano mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim preparado formado por Henrique Fernandes se cria uma nova ficção ummúsicos outro Orlando e Joana Sá, e dois e artistasque que,visa comgerar a reflexão sobrediscrição as questões de género e orientação e integridade, têm desenvolvidosexual, e sobre as ondas de violência que estas originam. ao longo dos últimos quinze anos percursos artísticos distintos, embora semelhantes em termos de originalidade, criatividade

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

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Espetáculo integrado no programa “Cultura para Todos”, cofinanciado por

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We are living in a bizarre moment the city of Orlando (USA), Cláudia e pertinência, nas margens formatos in time. At a time when we Lucasdos Chéu builds a narrative should be promoting tolerance combines Woolf’s fiction consensualizados pela that indústria musical. and acceptance, we are instead with documentary footage of this experiencing a period of violence, massacre. Creating a new fiction that often revolves around from combining these two elements discrimination. However, counter gives life and a voice to a new currents against power systems Orlando, in an attempt to reflect have shown resilience and fighting on the issues of gender and sexual strength. Based on the text orientation, and the successive “Orlando”, by Virginia Woolf, and waves of violence that they have on documentary material about the originated. LGBT massacre that occurred in


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

Guimarães Jazz 30 YEARS — 26

s e x 1 9 n ov, 19h30 C C V F / G r a nde Auditório

SÁB 4 DEZ BLACK ART JAZZ COLLECTIVE 19H30

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência de figurinos Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido Direção de cena Espaço cénico Marta Pedroso, Inês Matos Tiago Pinhal Costa The Black Art Jazz Collective Comunicação e assessoria Figurinos is formed by a group of de imprensa Carlota Lagido instrumentalists of undeniable Sara Cavaco Desenho de luz Traduções technical competence and Rui Monteiro, Ana Magalhães Teresa Antunes (assistência) creativity who are consolidating Design vídeo Composição musical their trajectory alongside Oskarin & jazz Gaspar Rui Lima & Sérgio Martins some of its most prominent Vídeo documental Direção sonora e Inêsas Luís figures, such Wallace Roney, desenho de som Fotografia de cena Bernardo Bento Joe Lovano, Kenny Barron or Susana Chicó Assessoria artística Bobby Hutcherson. The band’s Fotografia de cartaz Nuno M Cardoso sound is recognizable Rui Palma for the Assistência de encenação Direçãoofde produção superimposition musical and Luís Puto, Francisco Leone Afonso Abreu (estagiário)political narratives, thereby 20

© William Brown

Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani Produção executiva honoring the evocative power Luís Puto to the African-American cultural Produção patrimony, not only its21artistic Teatro Nacional Coprodução heritage but also its history A Oficina - Guimarães, of political resistance. In Casa de Artes de Vila Nova de that sense, and their own do Famalicão,like Teatro Municipal members vindicate, this project Porto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro do Noroeste is evocative of the ethical and Centro Dramáticoofde Viana aesthetical principles seminal parceiro institucional jazz ensembles of the past, Fundo de Fomento da Cultura namelyapoio the legendary Jazz Oskar & Gaspar Projeto financiado pela Messengers led by Art Blakey. República Portuguesa - Cultura / DGArtes


Guimarães Jazz 30 ANOS — 27

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

Paul B. Preciado Wayne O Black Art Jazz Collective é composto Escoffery Filósofo transgénero por um conjunto de instrumentistas de saxofone Jeremy Pelt inegável competência técnica e que trompete Vivemos tempos bizarros. Numa quedodevia têm consolidado o seuépoca percurso jazz ser dada à James Burton tolerância e aceitação, por com um período através dapassamos aprendizagem alguns de violência III tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, trombone dos nomes maiores deste género como o pensamento Victor Gould que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de Wallace Roney, Joe Lovano, Kenny Barron ou piano combate. Com baseHutcherson. no texto Orlando de Virginia Woolf e Rashaan Carter Bobby Esta banda destaca-se contrabaixo inspirado em vários acontecimentos de discriminação contra sobretudo pela sobreposição de narrativas Mark Whitfield a comunidademusicais LGBT, enomeadamente o atentado na cidade de Jr. políticas, homenageando através bateria Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que / Preço 15,00 eur / 10,00 eur c/d

do poder evocativo do jazz não apenas a

mistura o texto de Woolf commas elementos autoficção. Assim herança artística tambémde o lastro de se cria uma nova ficção política e um outro Orlando que visa gerar a resistência inscrito no património reflexão sobregenético as questões de género e orientação sexual, e sobre da música de raiz afro-americana. as ondas de violência que estas originam. Nesse sentido, e tal como os próprios membros do grupo o afirmam, este projeto chama a si os princípios éticos e estéticos

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

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Mecenas

Espetáculo integrado no programa “Cultura para Todos”, cofinanciado por

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We are living in a bizarre moment the city of Orlando (USA), Cláudia de ensembles seminaisLucas do passado, desde in time. At a time when we Chéu builds a narrative should be promoting that combines Woolf’s fiction logo e tolerance com evidente acuidade os lendários and acceptance, we are instead with documentary footage of this Messengers Blakey. Creating a new fiction experiencing aJazz period of violence,de Artmassacre. that often revolves around from combining these two elements discrimination. However, counter gives life and a voice to a new currents against power systems Orlando, in an attempt to reflect have shown resilience and fighting on the issues of gender and sexual strength. Based on the text orientation, and the successive “Orlando”, by Virginia Woolf, and waves of violence that they have on documentary material about the originated. LGBT massacre that occurred in


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

Guimarães Jazz 30 YEARS — 28

s á b 2 0 n ov, 16h00 C C V F / P e q ueno Auditório

SÁB 4 DEZ SAMUEL BLASER & MARC DUCRET 19H30

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência de figurinos Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido Direção de cena Espaço cénico Marta Pedroso, Inês Tiago Pinhal Costa Despite their differences, in Matos Comunicação e assessoria Figurinos terms of both age and creative de imprensa Carlota Lagido experience, theCavaco Swiss trombonist Sara Desenho de luz Traduções and composer Samuel Blaser Rui Monteiro, Ana Magalhães Teresa Antunes (assistência) and the French guitarist Marc Design vídeo Composição musical Ducret areOskar highly-skilled & Gasparand Rui Lima & Sérgio Martins highly-educated musicians who Vídeo documental Direção sonora e Inês Luís towards share the attraction desenho de som Fotografia deof cena Bernardo Bento risk and the disruption the Susana Chicó Assessoria artística musical formulas imposed by Fotografia de cartaz Nuno M Cardoso the industry, creative qualities Rui Palma Assistência de encenação Direção explored de produção that are intensely Luís Puto, Francisco Leone Afonso Abreu (estagiário) 20

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Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani Produção executiva through an expansive sound Luís Puto and body performance in which Produção the narrative’s irregularity is Teatro Nacional 21 Coprodução sublimed and the sacrifice of the A Oficina - Guimarães, The convention’s predictability. Casa de Artes de Vila Nova de duo formed by Blaser Ducretdo Famalicão, Teatroand Municipal fits perfectly into one of theD.main Porto, Teatro Nacional Maria II, Teatro do Noroeste - as intentions of Guimarães Jazz Centro de Viana a festival thatDramático aims to radiograph parceiro institucional the main trends in contemporary Fundo de Fomento da Cultura jazz creation. apoio Oskar & Gaspar Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes


Guimarães Jazz 30 ANOS — 29

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

Samuel BlaserPaul B. Preciado Embora de gerações e com experiências trombone Filósofo transgénero criativas muito diferentes, o trombonista Marc Ducret guitarra e compositor suíço Samuel Blaser e o / Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à guitarrista francês Marc Ducret são ambos tolerância e aceitação, passamos por um período de violência músicos de grande virtuosismo e cultura tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento musical, que partilham uma atração que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de pelo risco e pela disrupção das fórmulas combate. Com base no texto Orlando de Virginia Woolf e impostas pela indústria musical, qualidades inspirado emcriativas vários acontecimentos de discriminação contra que são exploradas com a comunidadeintensidade LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de numa performance sonora e Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que física expansiva em que a irregularidade da mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim contra-narrativa é sublimada em sacrifício se cria uma nova ficção e um outro Orlando que visa gerar a da previsibilidade das convenções. reflexão sobreO as questões de género sexual, e sobre duo formado por Blaser ee orientação Ducret encaixa as ondas de violência que estas originam. perfeitamente numa das principais intenções do Guimarães Jazz enquanto festival que se propõe radiografar as

the city of Orlando (USA), Cláudia

da criação jazzística Lucas Chéu builds a narrative

that combines Woolf’s fiction with documentary footage of this massacre. Creating a new fiction from combining these two elements gives life and a voice to a new Orlando, in an attempt to reflect on the issues of gender and sexual orientation, and the successive waves of violence that they have originated.

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

21

Mecenas

Espetáculo integrado no programa “Cultura para Todos”, cofinanciado por

© Direitos Reservados

We are living in a bizarre moment tendências in time. At a time when we principais should be promoting tolerance contemporânea. and acceptance, we are instead experiencing a period of violence, that often revolves around discrimination. However, counter currents against power systems have shown resilience and fighting strength. Based on the text “Orlando”, by Virginia Woolf, and on documentary material about the LGBT massacre that occurred in


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

Guimarães Jazz 30 YEARS — 30

s á b 2 0 n ov, 18h30 C C V F / P e q ueno Auditório

SÁB 4 DEZ RYAN COHAN QUINTET 19H30

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência de figurinos Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido Direção de cena Espaço cénico Marta Pedroso, Tiago Pinhal Costa A Chicago native, pianist Inês and Matos Comunicação e assessoria Figurinos composer de Ryan Cohan is, more imprensa Carlota Lagido than twenty years since he first Sara Cavaco Desenho de luz Traduções began his career in music, a Rui Monteiro, Anarepresentative Magalhães Teresa Antunes (assistência) distinguished of Design vídeo Composição musical one of jazz’s most prominent Oskar & Gaspar Rui Lima & Sérgio Martins tendenciesVídeo in the twentieth-first documental Direção sonora e Inês Luís century, mainly focused on the desenho de som de cenathe Bernardo Bento explorationFotografia of jazz through Susana Chicó Assessoria artística prism of itsFotografia associations not only de cartaz Nuno M Cardoso with classical music but also with Rui Palma Assistência de encenação Direção de produção the music from non-Western Luís Puto, Francisco Leone Afonso Abreu (estagiário)cultures and geographies. 20

© Direitos Reservados

Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani Produção executiva While collaborating with worldLuís Puto -renowned jazz ensembles and Produção musicians such as The21Chicago Teatro Nacional Coprodução Symphony Orchestra, Freddie A Oficina Guimarães, Hubbard, Curtis -Fuller, Joe Locke Casa de Artes de Vila Nova de or KurtFamalicão, Elling, among many others, Teatro Municipal do Ryan Cohan been building Porto, has Teatro Nacional D. Maria II, Teatro do expansive Noroeste over the years an Dramático Viana body ofCentro work in several de formats parceiro institucional and configurations, including Fundo de Fomento da Cultura piano solo apoiopieces, Oskar &orchestral Gaspar Projeto financiado pela arrangements and scores for República Portuguesa independent films. - Cultura / DGArtes


Guimarães Jazz 30 ANOS — 31

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

Ryan Cohan Paul B. Preciado O pianista e compositor nativo de Chicago piano Filósofo transgénero Ryan Cohan é, duas décadas passadas Tito Carrillo trompete e desde que iniciou a sua carreira na música, flugelhorn Vivemos tempos bizarros. Numa época quedas devia ser dada à um digno representante de uma Scott Burns tolerância e aceitação, umXXI, período de violência tendênciaspassamos do jazz dopor século centrada saxofones na discriminação. Contudo, Lorin Cohen tantas vezes centrado fundamentalmente na exploração do jazzo pensamento contrabaixo que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de através do prisma das suas relações não George Fludas combate. Com base no texto Orlando de Virginia Woolf e bateria apenas com a música clássica mas também / Preço 10,00 eur / 7,50 eur c/d

inspirado emcom vários acontecimentos degeografias discriminação contra a música tradicional de e a comunidadeculturas LGBT,não-ocidentais. nomeadamente o atentado na cidade de Ao mesmo tempo Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que que colabora com inúmeros ensembles mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim de renome mundial e músicos de jazz se cria uma nova ficção ecomo um outro Orlando que visa gerar a prestigiados a Chicago Symphony reflexão sobreOrchestra, as questões de género e orientação Freddie Hubbard, Curtis Fuller,sexual, e sobre as ondas de violência que estasCarter originam. Joe Locke, Regina ou Kurt Elling, entre outros, Ryan Cohan tem desenvolvido ao longo dos anos um corpo de trabalho

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

21

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We are living in a bizarre moment the city of Orlando (USA), Cláudia expansivo por Chéu diversos in time. At a time when wee desdobrado Lucas builds a narrative should be promoting tolerance that incluindo combines Woolf’s formatos e configurações, piano fiction and acceptance, we are instead with documentary footage of this solo, orquestração e composição de bandas experiencing a period of violence, massacre. Creating a new fiction that often revolves around from combining these two elements sonoras para filmes independentes. discrimination. However, counter gives life and a voice to a new currents against power systems Orlando, in an attempt to reflect have shown resilience and fighting on the issues of gender and sexual strength. Based on the text orientation, and the successive “Orlando”, by Virginia Woolf, and waves of violence that they have on documentary material about the originated. LGBT massacre that occurred in


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

Guimarães Jazz 30 YEARS — 32

s á b 2 0 n ov, 21h30 C C V F / G r a nde Auditório

SÁB 4 DEZ FRANKFURT RADIO BIG BAND & 19H30

MELISSA ALDANA

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência de figurinos Movimento Sandra Guerreiro Carlota Lagido Direção de cena Espaço cénico Marta Pedroso, Inês Matos Tiago Pinhal Costa In 2021, Guimarães Jazz again Comunicação e assessoria Figurinos honors thede tradition of closing imprensa Carlota Lagido the festivalSara withCavaco the presentation Desenho de luz of some ofTraduções the most competent Rui Monteiro, Ana Magalhães Teresa Antunes (assistência) jazz orchestras from Europe. Design vídeo Composição musical This year that responsibility falls Oskar & Gaspar Rui Lima & Sérgio Martins on German Frankfurt radio Big Vídeo documental Direção sonora e Inês Luís Band. Directed by Jim McNeely, a desenho de som Fotografia de cena Bernardo Bento reputed and experienced NorthSusana Chicó Assessoria artística Fotografia de cartaz Nuno M Cardoso Rui Palma Assistência de encenação Direção de produção Luís Puto, Francisco Leone Afonso Abreu (estagiário) 20

© Dirk Ostermeier

Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani Produção executiva -American arranger and musical Luís Puto director, this formation returns to Produção Guimarães eight years21after a first Teatro Nacional Coprodução appearance interpreting John A Oficinacompositions, - Guimarães, Abercrombie’s Casa de Artes de Vila Nova de this time accompanied by youngdo Famalicão, Teatro Municipal ChileanPorto, saxophonist MelissaD. Maria Teatro Nacional do Noroeste AldanaII,asTeatro soloist. Centro Dramático de Viana parceiro institucional Fundo de Fomento da Cultura apoio Oskar & Gaspar Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes


Guimarães Jazz 30 ANOS — 33

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

Jim McNeely Paul B. Preciado Em 2021, o Guimarães Jazz volta a cumprir direção Filósofo transgénero a tradição de encerrar o seu programa com Melissa Aldana saxofone a apresentação das mais competentes N.N. piano Vivemos tempos bizarros. Numa épocacabendo que devia ser dada à orquestras do jazz europeu, Martin Scales tolerância e aceitação, passamos por um período este ano essa responsabilidade à alemãde violência guitarra tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, Hans Frankfurt Radio Big Band. Dirigida por Jim o pensamento Glawischnig que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de McNeely, um prestigiado e experiente contrabaixo combate. Com base no etexto Orlando Virginia Woolf e Jean Paul arranjador diretor musicalde norteHöchstädter inspirado em vários acontecimentos de discriminação contra americano, esta formação regressa ao bateria LGBT,oito nomeadamente atentado na cidade de Heinz-Dieter a comunidade festival anos depois deouma primeira Sauerborn Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma presença com o projeto de interpretação narrativa que saxofone mistura o texto Woolf comde elementos de autoficção. Assim Oliver Leicht dasde composições John Abercrombie, e saxofone se cria uma nova ficção um outro Orlando que visa gerar a é desta vez eengrandecida pela contribuição Steffen Weber reflexão sobre as questões de género e orientação sexual, e sobre como solista da jovem saxofonista chilena saxofone as ondas de violência que estas originam. Lennart Melissa Aldana. Allkemper saxofone Rainer Heute saxofone We are living in a bizarre moment the city of Orlando (USA), Cláudia Frank Wellert in time. At a time when we Lucas Chéu builds a narrative should be promoting tolerance that combines Woolf’s fiction trompete with documentary footage of this Thomas Vogel and acceptance, we are instead experiencing a period of violence, massacre. Creating a new fiction trompete that often revolves around from combining these two elements Martin Auer discrimination. However, counter gives life and a voice to a new trompete Orlando, in an attempt to reflect Axel Schlosser currents against power systems have shown resilience and fighting on the issues of gender and sexual trompete strength. Based on the text orientation, and the successive Günter Bollmann “Orlando”, by Virginia Woolf, and waves of violence that they have trombone on documentary material about the originated. Felix Fromm LGBT massacre that occurred in trombone Christian Jaksjö trombone Robert Hedemann trombone Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

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/ Preço 15,00 eur / 10,00 eur c/d


Orlando

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Albano Jerónimo —

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Guimarães Jazz 30 YEARS — 34

SÁB 4 DEZ

q u i 1 1 n ov, 18h00 C C V F / P a l ácio Vila Flor Exposição

A Sabedoria Grande Auditório do Espanto — 19H30

Teatro 30 anos de — Guimarães Jazz A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

A história do Guimarães Jazz é também a história de uma cidade que se reencontra continuamente na celebração do ritual do jazz como sabedoria do espanto. Para aquele que é um dos mais antigos festivais de jazz em Portugal, o futuro é sempre um meio-termo, um lugar de experimentação e análise, que assume a multiplicidade de linguagens dentro da própria categoria, para continuar a ser palco de todos os estilos e géneros artísticos. Entre passado e futuro,

a exposição do 30º aniversário do festival é, Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir por isso, um documento do tempo, ao ritmo de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do do jazz. massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia Patente até 5 março The history of Guimarães assumes the multiplicity André Tecedeiro, 2022 Jazz is also the history of languages within Albano Jerónimo, _ A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu of the city, that is its own category, in Preço 2,00 eur / Com 1,00 eur c/d continually rediscovered order to continue to be _ André Tecedeiro, Aurora Pinho, through celebration of the stage for all styles Entrada gratuita, Cláudia Lucas Chéu, the jazz ritual as the and artistic genres. duranteMadeira, o festival, para Diego Bragà, Eduardo quemMassano, possuir bilhete Luís Puto, Madalena wisdom of wonder. For Between past and para os concertos Maria Ladeira, Pedro Lacerda, one of the oldest jazz future, the exhibition _ Rita Loureiro, Solange Freitas festivals in Portugal,Assistência of the festival’s Horário Assistência de figurinos a direcão Movimento Sandra Guerreiro the future is always de a produção 30th anniversary is, Carlota Lagido terça a sexta Direção de cena Patrizia Romani Espaço cénico 10h00-17h00 middle ground, a place therefore, a document sábado Marta Pedroso, Inês Matos Produção executiva Tiago Pinhal Costa for experimentation of time, paced to the 11h00-18h00 Comunicação e assessoria Luís Puto Figurinos _ and analysis, which Produçãorhythm of jazz. de imprensa Carlota Lagido Durante o festival, em Sara Cavaco Teatro Nacional 21 Desenho de luz dias de concerto, a Traduções Coprodução Rui Monteiro, exposição permanecerá Ana Magalhães A Oficina - Guimarães, Teresa Antunes (assistência) aberta até às 19h30 Design vídeo Casa de Artes de Vila Nova de Composição musical Oskar & Gaspar Famalicão, Teatro Municipal do Rui Lima & Sérgio Martins Vídeo documental Porto, Teatro Nacional sáb 13 nov, 11h 00 Maiores de 6 D. Maria Direção sonora e Inês Luís II, Teatro c. do60 Noroeste min. desenho de som Visita Orientada Fotografia de cena Centro Dramático de Viana Lotação limitada Bernardo Bento Susana Chicó à Exposição parceiro institucional 2,00 eur mediante inscrição Assessoria artística Fotografia de cartaz Fundo deprévia Fomento da Cultura através do e-mail Nuno M Cardoso Teresa Arêde Rui Palma apoio Oskar & Gaspar mediacaocultural@aoficina.pt Assistência de encenação EMC Direção de produção Projeto financiado pela ou do tlf. 253 424 716 Luís Puto, Francisco Leone República Portuguesa Afonso Abreu (estagiário) - Cultura / DGArtes 20


Guimarães Jazz 30 ANOS — 35

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

1 1 — 2 0 n o vPaul B. Preciado Ao longo das 30 edições do Guimarães Jazz C o nv ív io Filósofo transgénero houve lugares que marcaram o festival. O A s so ci aç ã o C u lt ur al Café Concerto do Convívio, com as suas

60/30

Vivemos tempos época devia ser dada à jamsbizarros. sessions, Numa ocupa um lugarque único tolerância e aceitação, período no coraçãopassamos de todos. por Dos um artistas, dos de violência tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento públicos, dos que partilham o convívio que que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força só o Convívio pode proporcionar. No seu 60º de combate. Com base no texto OrlandoConvívio de Virginia Woolf e aniversário, a Associação celebra inspirado emtambém vários acontecimentos de discriminação contra os 30 anos do Guimarães Jazz a comunidadecom LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de a exposição de fotografias de Paulo Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que Pacheco “60/30”, que invoca a memória mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim desses momentos, celebrando o presente e se cria uma nova ficção e um outrocomum. Orlando que visa gerar a o futuro deste caminho reflexão sobre as questões de género e orientação sexual, e sobre as ondas de violência que estas originam. Over the course of thea 30 editions of We are living in bizarre moment in time. At a time when we Guimarães Jazz, several should be promoting spaces tolerance have left a and acceptance, we are instead unique mark on the experiencing a period of violence, festival. The Convívio that often revolves around Concert - which discrimination.Café However, counter hosts jam sessions currents against power systems have shown resilience fighting occupies and a unique place strength. Based on the textheart: for in everyone’s “Orlando”, by Virginia Woolf, and artists, audiences, and on documentary material about the all that thoseoccurred who share LGBT massacre in the convivial atmosphere that can only be

provided by Convívio. On city its 60th anniversary, the of Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu builds a narrative the Convívio association that combines Woolf’s fiction is also celebrating with documentary footage of this the 30th anniversary massacre. Creating a new fiction of Guimarães Jazz, from combining these two elements through gives life Paulo and aPacheco’s voice to a new photography Orlando, in anexhibition, attempt to reflect on the issues ofinvokes gender and sexual “60/30”, which orientation, the successive the memoryand of past waves of violence that they have moments, celebrating originated. the present and future of this shared journey.

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

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Ex p o s i ç ã o


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

Guimarães Jazz 30 YEARS — 36

q u i 1 1 —sáb 13 nov, 2 2 h 3 0 - 0 0 h30 C o n v í v i o Associação Cultural _ q u i 1 8 —sáb 20 nov, 19H30 Grande Auditório2 2 h 3 0 - 0 0 h30 — C C V F / C a f é Concerto

SÁB 4 DEZ

Jam Sessions

Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Ryan Cohan Quintet

As jam sessions conferem ao Guimarães Jazz uma das suas facetas identificadoras. A sua componente de improvisação revela o lado mais informal do jazz, permitindo que o público a possa ouvir num ambiente mais direto e próximo dos músicos. Este ano, as jam sessions no Convívio Associação Cultural e no Café Concerto do CCVF serão lideradas pelo pianista e compositor Ryan Cohan que virá acompanhado por um naipe de músicos de grande nível – o trompetista

Tito Carrillo, o saxofonista Scott Burns, o Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir contrabaixista Lorin Cohen e o baterista de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do George Fludas. massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Preço 3,00 eur The jam sessions are jam sessions at Convívio Com _ certainly one of the Cultural Association André Tecedeiro, Auroragratuita Pinho, Entrada most identifying marks and the CCVF Café Cláudia Lucas Chéu, no Café Concerto do CCVF Diego Bragà, Eduardo Madeira, para quem possuir bilhete of Guimarães Jazz. It Concerto will be led by Luís Puto, Madalena Massano, do concerto do Grande is this improvisational pianist and composer Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Auditório, desse dia. perspective that unveils Ryan Cohan, who will be Rita Loureiro, Solange Freitas Assistência dethe figurinos a direcão by a group more informal Assistência accompanied Movimento Sandra Guerreiro de produção Carlota Lagido nature of jazz, one that of high-level musicians Direção de cena Patrizia Romani Espaço cénico the trumpeter Tito Marta Pedroso,both Inês allows Matos the public Produção–executiva Tiago Pinhal Costa to appreciate this Carrillo, saxophonist Comunicação e assessoria Luís Puto Figurinos de imprensa musical form in a more ProduçãoScott Burns, bassist Carlota Lagido Sara Cavaco Teatro Nacional 21 Desenho de luz direct way and brings Lorin Cohen and Traduções Coprodução Rui Monteiro, audiences closer to the drummer George Fludas. Ana Magalhães A Oficina - Guimarães, Teresa Antunes (assistência) musicians. This year, the Design vídeo Casa de Artes de Vila Nova de Composição musical Oskar & Gaspar Famalicão, Teatro Municipal do Rui Lima & Sérgio Martins Vídeo documental Porto, Teatro Nacional D. Maria Direção sonora e Inês Luís II, Teatro do Noroeste desenho de som Fotografia de cena Centro Dramático de Viana Bernardo Bento Susana Chicó parceiro institucional Assessoria artística Fotografia de cartaz Fundo de Fomento da Cultura Nuno M Cardoso Rui Palma apoio Oskar & Gaspar Assistência de encenação Direção de produção Projeto financiado pela Luís Puto, Francisco Leone República Portuguesa Afonso Abreu (estagiário) - Cultura / DGArtes 20


Guimarães Jazz 30 ANOS — 37

A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho.

s e g 15 —s ePaul x 1 9B.nPreciado ov, As oficinas de jazz são uma experiência 1 4 h3 0- 17 h 3Filósofo 0 transgénero única de trabalho criativo com músicos C C VF

de elevada qualidade técnica, envolvidos Oficinas Vivemos tempos Numa época que devia num bizarros. dos contextos mais fervilhantes da ser dada à passamos por um período de Jazztolerância e aceitação, criação jazzística contemporânea. Tal de violência

Ryan Cohan tantas Quintetvezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento

como as jam sessions, são dirigidas pelos

que se opõe ao poder residentes tem mostrado resiliência músicos que se deslocam e força de combate. Com base no texto Orlando Virginia propositadamente dos EUA de a convite do Woolf e inspirado emfestival, vários acontecimentos de discriminação contra fixando-se em Guimarães durante a comunidadeduas LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de semanas. Este ano, as oficinas serão Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que orientadas pelo pianista e compositor Ryan mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim Cohan e pelos músicos que o acompanham se cria uma nova ficção e um Orlando que no Guimarães Jazzoutro – o trompetista Tito visa gerar a reflexão sobreCarrillo, as questões de género e orientação sexual, e sobre o saxofonista Scott Burns, o as ondas de violência que estas originam. contrabaixista Lorin Cohen e o baterista George Fludas. the city of Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu invitation tobuilds set upa narrative that combines Woolf’s fiction shop in Guimarães for with documentary footage of this two weeks. This year, massacre. Creating a new fiction in charge of the these jazz two elements from combining gives life and voice to a new workshops is athe pianist Orlando, in an attempt and composer Ryan to reflect on the issues of gender and sexual Cohan and the band orientation, and the successive that supporting him at they have waves of violence that Guimarães Jazz – the originated. trumpeter Tito Carrillo, saxophonist Scott Burns, bassist Lorin Cohen and drummer George Fludas.

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

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Mecenas

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We are living in a bizarre moment in time. At a time we Data limite de The when jazz workshops should be promoting tolerance inscrição 8 novembro are a truly exceptional _ and acceptance, we are instead allowing for Nº máximo de experiencing aexperience period of violence, participantes 25 that often revolves creative collaboration around Inscrição gratuita discrimination.with However, counter musicians of (sujeita ao pagamento currents against power systems high technical quality de uma caução no valor have shown resilience and fighting involved in one of the de 25,00 euros que strength. Based on the text será reembolsada caso most exciting contexts “Orlando”, by Virginia Woolf, and o participante esteja of contemporary on documentary material aboutjazz the presente em pelo menos creation. As with the LGBT massacre that occurred in jam 80% da atividade ou em sessions, the workshops caso de desistência até ao dia 10 de novembro) are led by the musicians _ in residence who have As inscrições podem come from America ser efetuadas através do formulário at the Festival’s disponível online em www.ccvf.pt


Centro Cultural Vila Flor

Orlando Albano Jerónimo —

Estreia A OFICINA

SÁB 4 DEZ 19H30

Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Movimento Carlota Lagido Espaço cénico Tiago Pinhal Costa Figurinos Carlota Lagido Desenho de luz Rui Monteiro, Teresa Antunes (assistência) Composição musical Rui Lima & Sérgio Martins Direção sonora e desenho de som Bernardo Bento Assessoria artística Nuno M Cardoso Assistência de encenação Luís Puto, Afonso Abreu (estagiário) 20

Assistência de figurinos Sandra Guerreiro Direção de cena Marta Pedroso, Inês Matos Comunicação e assessoria de imprensa Sara Cavaco Traduções Ana Magalhães Design vídeo Oskar & Gaspar Vídeo documental Inês Luís Fotografia de cena Susana Chicó Fotografia de cartaz Rui Palma Direção de produção Francisco Leone

Direção Management Board Presidente President Representante da Câmara Municipal de Guimarães Vice-Presidente Vice-President António Augusto Duarte Xavier Tesoureiro Treasurer Maria Soledade da Silva Neves Secretário Secretary Jaime Marques Vogal Member Alberto de Oliveira Torres (Casa do Povo de Fermentões) Conselho Fiscal Statutory Audit Committee Presidente President Representante da Câmara Municipal de Guimarães Vogal Member Maria Mafalda da Costa de Castro Ferreira Cabral (Taipas Turitermas, CIPRL) Vogal Assistência a direcão Member de produção Djalme Alves Silva Patrizia Romani Mesa da Assembleia Geral Produção executiva General Meeting’s Board Luís Puto Presidente Produção President Teatro Nacional 21 Representante Coproduçãoda Câmara Municipal de -Guimarães A Oficina Guimarães, Vice-Presidente Casa de Artes de Vila Nova de Vice-President Famalicão, Teatro Municipal do Manuel Porto,Ferreira Teatro Nacional D. Maria II, Teatro do Noroeste Secretário Centro Dramático de Viana Secretary parceiro institucional Filipa João Oliveira Pereira Fundo de Fomento Cultura (CAR - Círculo de Arte eda Recreio)

apoio Oskar & Gaspar Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes


A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho. Paul B. Preciado Filósofo transgénero

Direção Artística // Artistic Direction Fátima Alçada Direção Executiva // Executive Direction Ricardo Freitas

Produção // Production Comunicação e Marketing Susana Pinheiro (Direção // // Communication and Director) Marketing Andreia Abreu, Marta Ferreira (Direção // Andreia Novais, João Terras, Director), Hugo Dias, Nuno Ribeiro, Bruno Borges Barreto Rui Salazar, Sofia Leite (Assessoria de Imprensa Programação // Técnica // Technical Staff // Press Office), Programming Carlos Ribeiro (Direção // Carlos Rego (Distribuição Catarina Pereira Director), // Distribuition), (Património e Artesanato Vasco Gomes (Direção de Paulo Dumas // Cultural Heritage and Cena // Stage Manager) (Comunicação Digital // Handicrafts) João Castro, João Oliveira, Digital Communication), Fátima Alçada (Artes João Guimarães, Eduarda Fontes, Performativas / Educação e Ricardo Santos, Rui Eduardo Susana Sousa (Design) Mediação Cultural / Teatro Gonçalves, Sérgio Sá Andreia Martins, Oficina // Performing Arts Serviços Administrativos / Jocélia Gomes, / Education and Cultural Financeiros // Administrative Josefa Cunha, Service / Teatro Oficina) / Financial Services Manuela Marques, Ivo Martins (Guimarães Helena Pereira (Direção // Ricardo Lopes, Jazz / Curadoria Palácio Director), Sylvie Simões Vila Flor// Guimarães Jazz / Ana Carneiro, Carla Inácio, (Atendimento ao Público // Curator Palácio Vila Flor) Liliana Pina, Marta Miranda, Public Attendance) Marta Mestre (Curadoria Pedro Pereira, Património e Artesanato // We are living in a bizarre moment the city of Orlando (USA), Cláudia Geral CIAJG // Chief-Curator Susana Costa Heritage and Crafts in time. At a time when we Lucas Chéu builds a narrative CIAJG) Instalações // Facilities Catarina Pereira (Direção should be promoting tolerance that combines Woolf’s fiction Rui Torrinha (Artes Luís Antero Silva (Direção // // Director), and acceptance, we are instead with documentary footage of this Performativas / Festivais/ Director), Bela Alves (Olaria // experiencing a period of violence, massacre. Creating a new fiction Teatro Oficina // Performing Joaquim Mendes Pottery), that often revolves around from combining these two elements Arts / Festivals / Teatro (Assistente // Assistant), Inês Oliveira (Gestão do discrimination. However, counter gives life and a voice to a new Oficina) Jacinto Cunha, Património // Heritage currents against power systems Orlando, in an attempt to reflect Assistente de Direção // Rui Gonçalves (Manutenção Management) have shown resilience and fighting on the issues of gender and sexual Assistant Director // Maintainence), strength. Based on the text orientation, and the successive Anabela Portilha Amélia Pereira, Carla Matos, “Orlando”, by Virginia Woolf, and waves of violence that they have Assistentes de Direção Conceição Leite, on documentary material about the originated. Artística // Artistic Director Conceição Oliveira, LGBT massacre that occurred in Assistants Maria Conceição Martins, Cláudia Fontes, Maria de Fátima Faria, Francisco Neves Rosa Fernandes Educação e Mediação (Manutenção e Limpeza // Cultural // Education and Maintainence and Cleaning) Cultural Service Fátima Alçada (Direção // Director), Carla Oliveira, com audiodescrição (AD) Espetáculo Celeste Domingues,em Língua Gestual Portuguesa (LGP) e interpretação João Lopes, Marisa Moreira, Espetáculo integrado no programa Mariana Silva EspetáculoOliveira, apresentado Marta Mecenas no âmbito

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“Cultura para Todos”, cofinanciado por

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Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à tolerância e aceitação, passamos por um período de violência tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de combate. Com base no texto Orlando de Virginia Woolf e inspirado em vários acontecimentos de discriminação contra a comunidade LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim se cria uma nova ficção e um outro Orlando que visa gerar a reflexão sobre as questões de género e orientação sexual, e sobre as ondas de violência que estas originam.


Orlando

Centro Cultural Vila Flor

Albano Jerónimo —

Estreia

SÁB 4 DEZ 19H30

Grande Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

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Media Partner

Organização

Apoios

Cofinanciamento

Texto Cláudia Lucas Chéu, a partir de “Orlando” de Virginia Woolf e material documental do massacre em Orlando Direção Albano Jerónimo Dramaturgia André Tecedeiro, Albano Jerónimo, A. Baião-Pinto, Cláudia Lucas Chéu Com André Tecedeiro, Aurora Pinho, Cláudia Lucas Chéu, Diego Bragà, Eduardo Madeira, Luís Puto, Madalena Massano, Maria Ladeira, Pedro Lacerda, Rita Loureiro, Solange Freitas Movimento Carlota Lagido Espaço cénico Tiago Pinhal Costa Figurinos Carlota Lagido Desenho de luz Rui Monteiro, Teresa Antunes (assistência) Composição musical Rui Lima & Sérgio Martins Direção sonora e desenho de som Bernardo Bento Assessoria artística Nuno M Cardoso Assistência de encenação Luís Puto, Afonso Abreu (estagiário)

Assistência de figurinos Sandra Guerreiro Direção de cena Marta Pedroso, Inês Matos Comunicação e assessoria de imprensa Sara Cavaco Traduções Ana Magalhães Design vídeo Oskar & Gaspar Vídeo documental Inês Luís Fotografia de cena Susana Chicó Fotografia de cartaz Rui Palma Direção de produção Francisco Leone

Assistência a direcão de produção Patrizia Romani Produção executiva Luís Puto Produção Teatro Nacional 21 Coprodução A Oficina - Guimarães, Casa de Artes de Vila Nova de Famalicão, Teatro Municipal do Porto, Teatro Nacional D. Maria II, Teatro do Noroeste Centro Dramático de Viana parceiro institucional Fundo de Fomento da Cultura apoio Oskar & Gaspar Projeto financiado pela República Portuguesa - Cultura / DGArtes


A travessia é o lugar da incerteza, da não-evidência, do estranho. Paul B. Preciado Filósofo transgénero

Vivemos tempos bizarros. Numa época que devia ser dada à tolerância e aceitação, passamos por um período de violência tantas vezes centrado na discriminação. Contudo, o pensamento que se opõe ao poder tem mostrado resiliência e força de combate. Com base no texto Orlando de Virginia Woolf e inspirado em vários acontecimentos de discriminação contra a comunidade LGBT, nomeadamente o atentado na cidade de Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu constrói uma narrativa que mistura o texto de Woolf com elementos de autoficção. Assim se cria uma nova ficção e um outro Orlando que visa gerar a reflexão sobre as questões de género e orientação sexual, e sobre as ondas de violência que estas originam.

the city of Orlando (USA), Cláudia Lucas Chéu builds a narrative that combines Woolf’s fiction with documentary footage of this massacre. Creating a new fiction from combining these two elements gives life and a voice to a new Orlando, in an attempt to reflect on the issues of gender and sexual orientation, and the successive waves of violence that they have originated.

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

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Mecenas

Espetáculo integrado no programa “Cultura para Todos”, cofinanciado por

© Direitos Reservados

We are living in a bizarre moment in time. At a time when we should be promoting tolerance and acceptance, we are instead experiencing a period of violence, that often revolves around discrimination. However, counter currents against power systems have shown resilience and fighting strength. Based on the text “Orlando”, by Virginia Woolf, and on documentary material about the LGBT massacre that occurred in


Casa da Memória

Entardecer co

António Fontinha com Joaquim Mendes

DOM 5 DEZ 16H00

— Sessão de Narração Oral — Todas as idades — 2,00 eur

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Em dezembro e para este terceiro entardecer, António Fontinha traz, como mote, a transformação. Nos contos tradicionais, essa é a caraterística dos Contos Maravilhosos, os mais prestigiados, mas também os mais ameaçados pela endémica falta de tempo. Acrescentam-se as vozes de Joaquim Mendes Teixeira e Raul Pereira. Três narradores juntos para celebrar, também, a metamorfose da Fábrica Pátria em Casa da Memória.


om Contos

In December and for this third evening, António Fontinha brings transformation as his motto. In traditional tales, this is the characteristic of Marvelous Tales, the most prestigious, but also the most threatened by the

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endemic lack of time. The voices of Joaquim Mendes Teixeira and Raul Pereira are added. Three narrators together to also celebrate the metamorphosis of Fábrica Pátria into Casa da Memória

© Direitos Reservados

s Teixeira e Raul Pereira


Centro Internacional das Artes José de Guimarães

Domingos no Museu Meio isto e Meio aquilo Teresa Arêde

DOM 5 DEZ 11H00

— Oficina de criação de figuras articuladas — Maiores de 6 — c. 90 min. — Lotação limitada — 2,00 eur, mediante inscrição prévia através do email mediacaocultural@ aoficina.pt ou do tlf. 253 424 716

Educação e Mediação Cultural 24

Um braço em forma de espinha de peixe e um lagarto no lugar da mão. Bigodes no joelho e um grande coração do pescoço até ao umbigo! E tu, que seres-novos queres criar? Tudo é possível. Nesta oficina vamos soltar a imaginação e dar vida a criaturas estranhas.

A herringbone-shaped arm and a lizard instead of a hand. Moustaches on the knee and a huge heart, from the neck to the navel! What new creatures would you

like to invent? Everything is possible. In this workshop, we’ll unleash our imagination and bring strange creatures to life.


Loja Oficina

Fazeres de Amor Projeto A2 | Cristina Vilarinho e Alberto Azevedo

17H00

— Exposição — Patente até 26 março 2022 — Todas as idades — Entrada gratuita, até ao limite da lotação do espaço — segunda a sábado 11h00-18h00

O Projeto A2, de Cristina Vilarinho e Alberto Azevedo, é um atelier de fazedores inquietos. Artistas, artífices, designers… Uma mistura de todos. É sobretudo através da cerâmica e do desenho que expressam o seu pensamento e o modo como se relacionam com o mundo. Esta exposição é o reflexo da vontade de ambos de preservarem as artes e ofícios tradicionais vimaranenses, incorporando técnicas e modos de fazer ancestrais dentro de um pensamento interdisciplinar, reinventando e redesenhando objetos que contribuam para a perpetuação do valioso património cultural de Guimarães.

The A2 Project, developed by Cristina Vilarinho and Alberto Azevedo, is a studio for restless workers: artists, craftsmen, designers… A mix of everyone. They mainly express their thoughts and the way that they relate to the world through ceramics and drawing. The exhibition reflects their joint desire to 25

preserve the traditional arts and crafts of Guimarães, incorporating ancestral techniques and approaches within an interdisciplinary context, reinventing and redesigning objects that help perpetuate the valuable cultural heritage of Guimarães.

© Direitos Reservados

QUA 8 DEZ


Centro Cultural Vila Flor

Monólogo de u chamada Maria Sara Barros Leitão

19H30

Pequeno Auditório — Teatro — A classificar pela CCE — 10,00 eur / 7,50 eur c/d

Criação, texto e interpretação Sara Barros Leitão Assistência à criação Susana Madeira Cenografia e figurino Nuno Carinhas Desenho de luz Cárin Geada Desenho de som José Prata Montagem e operação Mariana Guedelha Coordenação e acompanhamento da pesquisa Mafalda Araújo Tradução e legendagem para inglês Amarante Abramovici Direção de produção Susana Ferreira 26

“Monólogo de uma mulher chamada Maria com a sua patroa” é o título roubado clandestinamente a um texto do livro “Novas Cartas Portuguesas”, e que dá o mote para este espetáculo. Sara Barros Leitão parte da criação do primeiro Sindicato do Serviço Doméstico em Portugal para contar a história, ainda pouco conhecida, pouco contada, pouco reconhecida, pouco valorizada, do trabalho das mulheres, do seu poder de organização, reivindicação e mudança. É a história das mulheres que limpam o mundo, das mulheres que cuidam do mundo, das mulheres que produzem, educam e preparam a força de trabalho. Esta é a história do trabalho invisível que põe o mundo a mexer.

Registo vídeo Mariana Vasconcelos Coprodutores 23 Milhas, Fundação Centro Cultural de Belém, A Oficina, Cine-Teatro Louletano, Teatro Académico Gil Vicente, Teatro do Noroeste - Centro Dramático de Viana, Teatro Municipal Baltazar Dias, Teatro Nacional São João, Teatro Viriato Residência de coprodução O Espaço do Tempo Projeto financiado por República Portuguesa e Direção Geral das Artes

© Susana Ferreira

SEX 10 E SÁB 11 DEZ


uma mulher a com a sua patroa

“Monologue by a woman called Maria with her boss” is the title that has been clandestinely stolen from a text of the book “Novas Cartas Portuguesas” (New Portuguese Letters), which sets the tone for this performance. Sara Barros Leitão draws inspiration from the creation of the first Domestic Workers trade union in Portugal

Espetáculo com audiodescrição (AD) e interpretação em Língua Gestual Portuguesa (LGP) Espetáculo apresentado no âmbito

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Mecenas

to tell the relatively unknown, untold, unrecognized, unvalued story of women’s work, and their power to organise, demand and change things. This is the story of the women who clean and care for the world, and who produce, educate and prepare the workforce. This is the story of the invisible work, that sets the world in motion.


Casa da Memória

Por cima desta árvores fermos Colóquio sobre património arbóreo

SEG 13 E TER 14 DEZ

A Oficina e o Centro de Estudos de Geografia e Ordenamento do Território associam-se para organizar um encontro em torno do património arbóreo em Portugal, dando espaço à comunicação de projetos centrados no estudo de árvores com especial significado cultural, histórico, ecológico e paisagístico. Este será, também, o tema da nova edição da Veduta, com apresentação durante o colóquio.

— Colóquio — Entrada livre, mediante inscrição prévia através do e-mail casadamemoria@aoficina. pt ou do tlf. 253 424 716

A Oficina and the Geography and Territorial Planning Research Centre join forces to organise a meeting on tree heritage in Portugal, giving space to the communication of projects focused 28

on the study of trees of special cultural, historical, ecological and landscape significance. This will also be the theme of the new edition of Veduta, to be presented during the colloquium.


as sas em Portugal SEG 13 DEZ 09H15 Receção 09H30 Abertura do colóquio

14H00 Visualização de documentário acerca da obra 7000 Carvalhos de Joseph Beuys, com apresentação de João Girão

pela Direção d’A Oficina

09H45 Raiz Principal Arq.aª Teresa Andresen, presidente da Associação Portuguesa dos Jardins Históricos

10H45 Pausa 11H00 Tronco comum João Gonçalo Soutinho (Município de Lousada) Estudos de caso / projeto Gigantes Verdes Luís Miguel Martins (UTAD) - A conservação das árvores patrimoniais

15H00 Mapear, Memorizar Raquel Pires Lopes (UA) Árvores Monumentais Portuguesas Rita Salgado (Município de Guimarães) - Arvoredo de interesse público Manuel Miranda Fernandes (CEGOT) - Árvores-Memória no concelho de Guimarães

16H30 Debate 17H30 Encerramento TER 14 DEZ 09H30-12H30

12H30 Almoço

Roteiro das Árvores-Memória: Visita ao Território

© Direitos Reservados

12H00 Debate

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Centro Internacional das Artes José de Guimarães

VAGAR Jornada de edições,

SÁB 18 DEZ

VAGAR é uma jornada dedicada ao universo editorial, mas também à música, às conversas, às performances, que emanam das publicações. VAGAR é uma rede de partilha, empatias geradas a partir dos livros, discos e outras edições. VAGAR é ter vagar, fazer com vagar, ler com vagar. Ao longo de todo o dia, o CIAJG realiza várias atividades. Apresenta-se a nova linha editorial com o lançamento do catálogo da exposição “Complexo Colosso”. Realiza-se uma Feira de Publicações Independentes e descontos nas edições d’A Oficina, num dia em que o público é convidado a visitar o programa de exposições e coleções do museu durante esta jornada.

14H30 19H30

— Várias atividades — Todas as idades — Entrada gratuita, até ao limite da lotação disponível

publicações e encontros

14H30-19H30 Feira de Publicações Independentes

— 17H30-19H30 Lançamento da nova linha editorial do CIAJG e do catálogo “Complexo Colosso” Apresentação com Marta Mestre, Ángel Calvo Ulloa e Artistas

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VAGAR is a journey dedicated to the editorial universe, but also to music, conversations, performances, which emanate from publications. VAGAR is a sharing network, empathies generated from books, records and other editions. VAGAR is to have it slowly, to do it slowly, to read it slowly. Throughout the day, CIAJG performs various activities. The new editorial line is introduced with the launch of the exhibition catalog “Complexo Colosso”. There is a Fair of Independent Publications and discounts on the editions of A Oficina. There is a Fair of Independent Publications and discounts on the editions of A Oficina, on a day when the public is invited to visit the museum’s exhibition and collections program during this journey.


Centro Cultural Vila Flor — Centro Internacional das Artes José de Guimarães — Casa da Memória

SEG 20 A QUA 22 DEZ 10H00 E 15H00

No inverno acendemos as lareiras, ligamos os aquecedores e pomos ao lume o chocolate quente. Tudo serve na hora de aquecer o corpo e a alma, mas n’A Oficina escolhemos a arte para o fazer. Nas férias de Natal convidamos a juntarem-se a nós para três dias de oficinas de Culinária, Circo e Correspondência. Vamos descobrir o circo, cozinhar receitas deliciosas e enviar cartas com museus lá dentro.

Educação e Mediação Cultural 31

In winter we light the fireplaces, turn on the heaters and put the hot chocolate on the fire. Everything is useful when it comes to warming the body and soul, but at A Oficina we choose the art to do it. During the Christmas

holidays we invite you to join us for three days of Food, Circus and Correspondence workshops. Let’s discover the circus, cook delicious recipes and send letters to museums inside.

© Direitos Reservados

© Direitos Reservados

— Oficinas de Culinária, Circo e Correspondência — Maiores de 6 — c. 90 min. — Lotação limitada — 2,00 eur, mediante inscrição prévia através do email mediacaocultural@ aoficina.pt ou do tlf. 253 424 716

Oficinas de Férias de Natal


Centro Internacional das Artes José de Guimarães

Ficcionar o Mu Ciclo de Exposições

ATÉ 12 FEV

The CIAJG’s new exhibitions underline the idea of the museum as a machine that generates fictions. Once canonised as a sacred temple, the museum is now seeking to rewrite its grammar, in the struggle to establish a new order of beliefs, knowledge and narratives. The exhibitions by Priscila Fernandes (Leisure School), Virgínia Mota (Atmospheric Diary), Ana Vaz (Amazing Fantasy) and José de Guimarães (Becoming-DrawingObject), each, in their own way, shed light on the idea of fiction as a “factory”, an (un)disciplined labour or production of poetry. We are also continuing the two annual exhibitions “Pasado”, by the Mexican artist, Rodrigo Hernández and Colossus Complex, curated by Ángel Calvo Ulloa. The latter presents new works by artists 32

who expand the archaeological speculations and stories surrounding the sculpture of the “stone man”, located in one of the entry points to Guimarães: Diego Vites, Carme Nogueira, Iratxe Jaio & Klaas van Gorkum and the collective Pizz Buin. In the “Masks Room”, African sculptures flank the sculptures by Pedro Henriques, entitled Half-eye, long face. José de Guimarães’ oeuvre is presented as a whole, articulated with the collections of African, pre-Columbian and ancient Chinese art. This reflects the need to adopt a “critical museology” suited to contemporary exhibition requirements. The highlights include the African “maternities” and a room dedicated to the importance of drawing in his work, both located on the first floor of the CIAJG.

© Paulo Pacheco

— Exposições — 4,00 eur / 3,00 eur c/d Entrada gratuita (crianças até 12 anos / domingos de manhã 11h00-14h00) — terça a sexta 10h00-17h00 sábado e domingo 11h00-18h00


useu As novas exposições do CIAJG sublinham a ideia de museu como máquina de ficções. Outrora canonizado como um templo sagrado, hoje procura reescrever a sua gramática na disputa por uma nova ordem de crenças, saberes e de narrativas. Priscila Fernandes (Escola de Lazer), Virgínia Mota (Diário Atmosférico), Ana Vaz (Amazing Fantasy) e José de Guimarães (Devir-Desenho-Objeto) apresentam exposições inéditas e propõem que pensemos a ficção, entre labor (in)disciplinado e deriva, entre emancipação e ideologia. Continuam também as exposições anuais “Pasado”, do artista mexicano Rodrigo Hernández, e Complexo Colosso, organizada por Ángel Calvo Ulloa. Nesta apresentam-se novos trabalhos de artistas que ampliam a especulação arqueológica e as estórias em torno da escultura do homem de pedra, que se encontra numa das entradas de Guimarães: Diego Vites, Carme Nogueira, Iratxe Jaio & Klaas van Gorkum e o coletivo Pizz Buin. Na “Sala das Máscaras”, as esculturas africanas ladeiam as esculturas de Pedro Henriques intituladas Meio olho, cara longa. A obra de José de Guimarães é apresentada de forma integral, articulada às coleções de arte africana, pré-colombiana e antiga chinesa, refletindo a necessidade de adotar uma “museologia crítica” adequada às formas de expor e comunicar que os novos tempos reclamam. Destacam-se ainda o conjunto de “maternidades” africanas e uma sala dedicada ao desenho na sua obra, ambos no piso 1 do CIAJG.

33


34

INFORMAÇÕES ÚTEIS

USEFUL INFORMATIONS


VENDA DE BILHETES oficina.bol.pt Centro Cultural Vila Flor Centro Internacional das Artes José de Guimarães Casa da Memória Loja Oficina Lojas Fnac, El Corte Inglés, Worten, Entidades aderentes da BOL

DESCONTOS

Cartão jovem, menores de 30 anos e estudantes, Cartão municipal de idoso, reformados e maiores de 65 anos, Cartão municipal das pessoas com deficiência, Deficientes e acompanhante

CARTÃO QUADRILÁTERO CULTURAL

VISITAS ORIENTADAS INFORMAÇÃO GERAL Público-alvo Maiores de 3/4 anos Duração c. 90 min. Preços Visitas Orientadas 1,50 eur a 2,00 eur (grupos escolares/instituições) e 4,00 a 5,00 eur (outros grupos) Preços Visitas Conjuntas 2,00 eur (grupos escolares/instituições) e 5,00 eur (outros grupos) CCVF | PALÁCIO VILA FLOR terça a sexta 10h00 - 17h00 sábado 11h00 - 18h00 CIAJG | CDMG terça a sexta 10h00 - 17h00 sábado e domingo 11h00 - 18h00

50% de desconto nos bilhetes para os espetáculos e entradas em exposições programadas pel'A Oficina.

Visitas realizadas por marcação com, pelo menos, uma semana de antecedência, através de telefone 253 424 716 ou e-mail mediacaocultural@aoficina.pt

INFORMAÇÕES E RESERVAS

ALTERAÇÕES

Pedidos de informação e reservas de bilhetes poderão ser efetuados através do telefone 253 424 700 ou do e-mail bilheteira@aoficina.pt. As reservas de bilhetes deverão ser obrigatoriamente levantadas num período máximo de 5 dias após a reserva. Quaisquer reservas deverão ser levantadas até 2 dias antes da data do espetáculo. Após estes períodos serão automaticamente canceladas.

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O programa apresentado nesta publicação poderá sofrer alterações por motivos imprevistos.


Av. D. Afonso Henriques, 701 4810-431 Guimarães Tel. (+351) 253 424 700 geral@ccvf.pt www.ccvf.pt

Av. Conde Margaride, 175 4810-535 Guimarães Tel. (+351) 253 424 715 geral@ciajg.pt www.ciajg.pt

Av. Conde Margaride, 536 4835-073 Guimarães Tel. (+351) 253 424 716 geral@casadamemoria.pt www.casadamemoria.pt

Horário de bilheteira terça a sexta 10h00 - 17h00 sábado 11h00 - 18h00 local_Palácio Vila Flor _ Em dias de espetáculo 1 hora antes / até meia hora depois local_Bilheteira Central

Horário de bilheteira terça a sexta 10h00 - 17h00 (últimas entradas às 16h30) sábado e domingo 11h00 - 18h00 (últimas entradas às 17h30) _ Em dias de espetáculo 1 hora antes / até meia hora depois

Horário de bilheteira terça a sexta 10h00 - 17h00 (últimas entradas às 16h30) sábado e domingo 11h00 - 18h00 (últimas entradas às 17h30) _ Em dias de espetáculo 1 hora antes / até meia hora depois

Estacionamento 144 lugares em parque coberto Serviço de Babysitting Funcionamento em noites de espetáculo Dos 3 aos 9 anos 1,00 eur Aviso: Temporariamente suspenso devido aos constrangimentos associados à COVID-19.

Rua de Moure São Martinho de Candoso 4835-382 Guimarães Tel. (+351) 253 424 700 geral@aoficina.pt www.aoficina.pt

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Estacionamento 70 lugares em parque coberto

BLACK BOX Rua da Estrada Nacional 105 Covas - Polvoreira 4835-157 Guimarães

Av. D. João IV, 1213 Cave 4810-532 Guimarães Tel. (+351) 253 424 700 geral@aoficina.pt www.aoficina.pt


Rua da Rainha Dª. Maria II, 132 4800-431 Guimarães Tel. (+351) 253 515 250 loja@aoficina.pt www.aoficina.pt Horário de funcionamento segunda a sábado 11h00-18h00

Casa da Memória de Guimarães

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Centro Internacional das Artes José de Guimarães

Loja

6 min. Oficina (500 mts)

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Centro Cultural Vila Flor

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9 min. (700 mts)

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Av. D. Afons

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3 min. (220 mts)

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Espaço Oficina


A OFICINA Direção Management Board Presidente President Representante da Câmara Municipal de Guimarães Vice-Presidente Vice-President António Augusto Duarte Xavier Tesoureiro Treasurer Maria Soledade da Silva Neves Secretário Secretary Jaime Marques Vogal Member Alberto de Oliveira Torres (Casa do Povo de Fermentões) Conselho Fiscal Statutory Audit Committee Presidente President Representante da Câmara Municipal de Guimarães Vogal Member Maria Mafalda da Costa de Castro Ferreira Cabral (Taipas Turitermas, CIPRL) Vogal Member Djalme Alves Silva Mesa da Assembleia Geral General Meeting’s Board Presidente President Representante da Câmara Municipal de Guimarães Vice-Presidente Vice-President Manuel Ferreira Secretário Secretary Filipa João Oliveira Pereira (CAR - Círculo de Arte e Recreio)

Direção Artística | Artistic Direction Fátima Alçada Direção Executiva | Executive Direction Ricardo Freitas Programação | Programming Catarina Pereira (Património e Artesanato // Cultural Heritage and Handicrafts) Fátima Alçada (Artes Performativas / Educação e Mediação Cultural/Teatro Oficina // Performing Arts / Education and Cultural Service / Teatro Oficina) Ivo Martins (Guimarães Jazz / Curadoria Palácio Vila Flor // Guimarães Jazz / Curator Palácio Vila Flor) Marta Mestre (Curadoria Geral CIAJG // Chief-Curator CIAJG) Rui Torrinha (Artes Performativas / Festivais/ Teatro Oficina // Performing Arts / Festivals / Teatro Oficina) Assistente de Direção | Assistant Director Anabela Portilha Assistentes de Direção Artística | Artistic Director Assistants Cláudia Fontes, Francisco Neves Educação e Mediação Cultural | Education and Cultural Service Fátima Alçada (Direção // Director), Carla Oliveira, Celeste Domingues, João Lopes, Marisa Moreira, Mariana Oliveira, Marta Silva Produção | Production Susana Pinheiro (Direção // Director) Andreia Abreu, Andreia Novais, João Terras, Hugo Dias, Nuno Ribeiro, Rui Salazar, Sofia Leite Técnica | Technical Staff Carlos Ribeiro (Direção // Director), Vasco Gomes (Direção de Cena // Stage Manager) João Castro, João Guimarães, João Oliveira, Ricardo Santos, Rui Eduardo Gonçalves, Sérgio Sá Serviços Administrativos / Financeiros | Administrative / Financial Services Helena Pereira (Direção // Director), Ana Carneiro, Carla Inácio, Liliana Pina, Marta Miranda, Pedro Pereira, Susana Costa Instalações | Facilities Luís Antero Silva (Direção // Director), Joaquim Mendes (Assistente // Assistant), Jacinto Cunha, Rui Gonçalves (Manutenção // Maintainence), Amélia Pereira, Carla Matos, Conceição Leite, Conceição Oliveira, Maria Conceição Martins, Maria de Fátima Faria, Rosa Fernandes (Manutenção e Limpeza // Maintainence and Cleaning) Comunicação e Marketing | Communication and Marketing Marta Ferreira (Direção // Director), Bruno Borges Barreto (Assessoria de Imprensa // Press Office), Carlos Rego (Distribuição // Distribuition), Paulo Dumas (Comunicação Digital // Digital Communication), Eduarda Fontes, Susana Sousa (Design) Andreia Martins, Jocélia Gomes, Josefa Cunha, Manuela Marques, Ricardo Lopes, Sylvie Simões (Atendimento ao Público // Public Attendance) Património e Artesanato | Heritage and Crafts Catarina Pereira (Direção // Director), Bela Alves (Olaria // Pottery), Inês Oliveira (Gestão do Património // Heritage Management)


CARTÃO QUADRILÁTERO CULTURAL 12 MESES

-50% DESCONTO Como aderir? www.bol.pt Bilheteiras dos Espaços Culturais

O Cartão Quadrilátero Cultural é um cartão de fidelização, pessoal e intransmissível, para o acesso em condições vantajosas a espaços culturais nas quatro cidades do Quadrilátero (Theatro Gil Vicente Barcelos, Theatro Circo - Braga, Centro Cultural Vila Flor - Guimarães e Casa das Artes - Vila Nova de Famalicão), mediante o pagamento de uma anuidade no valor de 25 eur.

CENTRO CULTURAL VILA FLOR [GUIMARÃES]

CASA DAS ARTES

[VILA NOVA DE FAMALICÃO]

THEATRO CIRCO [BRAGA]

THEATRO GIL VICENTE [BARCELOS]



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