SAテ好A Revista Saテュda numero 7 volume 1, de marテァo de 2016.
Inverno global?
Seja a saída que você espera do mundo: Lê, Escreve, Faz arte ? Colabore : gocanarim@gmail.com
Redação Editorial Em razão do nosso aniversario de um ano editorial, essa edição da Revista
Editor Guilherme Orestes Canarim
Saída
está
dedicada
as
do
horizonte
global
entorno
discussões que
a
conjuntura econômico-politica insinua e da qual não podemos retirar nossa
Conselho editorial:
parcela de participação. Os limites para a permissividade hipócrita
Alex Sander da silva; Gisele da Silva Rezende da Rosa; Gabriel
etnocêntrica que já margearam nossas atividades intelectuais e por conseguinte os exercícios quotidianos de violência e
da Silveira Ângelo.
animalidade
humana,
escamoteados
e
múltiplas
Autores:
Rezende; Max Bense; Everton
entretecidos
camadas
de
por
repressão
e
administração da miséria mundial, apesar disto
Theodor W. Adorno; Gisele
pareciam
grandes
blocos
econômicos
perceberam a necessidade de promover a sua própria degeneração, de modo que os impulsos totêmicos da dinâmica anal
Ramos; Latousa;
freudianos nem de longe alcançam hoje por um lado o teor do pseudo-protanarco-sindicalismo
mundial
juvenil
inconseqüente com seus choramingos protestantescos
nem
por
outro
o
estabelecimento dos objetos de violência cada vez mais amplificado em relação ao outro que não seja meu duplo no mundo. Disso decorre a radical necessidade de uma
conscienciosa
significado
da
reelaboração
condição
humano
do no
mundo, na qual não persigamos nosso próprio rabo como ouroboros facistoide contemporânea de sua própria morte perversa.
Conteúdo Panorama...................................... 5 IDENTIDADES ............................... 5 POR: GISELE REZENDE .............. 5 Notas de literatura ....................... 7 O
PROFESSOR
E
FORMAÇÃO
HUMANA INTEGRAL DO ALUNO 7 POR:
TALES
HENRIQUE
MARANGONI ................................ 7 O ENSAIO E SUA PROSA ............ 8 POR: MAX BENSE ........................ 8 Critica roedora ........................... 15 A ATUALIDADE DA FILOSOFIA (1) 15 THEODOR W. ADORNO ............. 15 ENSAYOS ................................... 20 RESENHA: CULTURAS HIBRIDAS20 POR
GUILHERME
ORESTES
CANARIM .................................... 20 ROOMMATE FROM HELL .......... 22 POR : LATOUSA ......................... 22
Panorama
adaptar-
se
avanços
formação orientada para um público
mais
diferente e que naquele momento vai
certa
deixar a desejar muitas dúvidas que
IDENTIDADES
resistência quer seja por não estar
poderiam ser sanadas. A práxis do
POR: GISELE REZENDE
acessível para todos ou por mudar
professor e flexível em razão de uma
hábitos comuns. A tecnologia avança
hiperatividade/aceleração
a passos largos e exorbitantemente
informações
caracteres próprios e exclusivos com
em
conhecimento. A escola acaba por
os
diferenciar
inovações. O conhecimento atrelado
absorver
pessoas, plantas, animais, enfim, o
a esta nova metodologia, procura
familiares,
reconhecimento
adaptar-se
comportamento
para uma vida saudável e valores
elementos comuns a um grupo. Em
humano em razão da resistência de
morais para um pensar e agir como
relação
preciso
muitos profissionais. O educador
parte de uma comunidade de bem.
ponderar vários fatores de currículo,
hoje está ciente que cada indivíduo
Refletir
comportamento e objetivos. Toda
possui uma identidade (única) e cuja
graduação, títulos de cursos, não
ação no processo de aprendizagem,
essência não pode ser descrita.
garante
não
Dentro de uma mesma sala de aula,
capacitado em atender a demanda
consequência em qualquer que seja
há
ser
desta sociedade, cada vez mais
a intervenção e para que haja
trabalhada de forma a respeitar a
complexa em relação a anseios
sucesso
construção desta autonomia. De uma
individuais. O Educador se vê diante
empenho, dedicação e análise dos
forma
cada
de questões cada vez mais Humanas
diversos aspectos em relação ao que
unidade escolar tem espaço físico e
que a didática tradicional não atende.
está
de
realidades diferentes, por que são
São estudos de casos que muitas
e
municípios, comunidades e tradições
vezes precisam ser discutidos, com a
valorização do colaborador quanto a
(costumes)
sua
unidades
tecnológicos,
cada
inovadores.
Identidade
quais
é
se
à
o
conjunto
podem
de
é
é
desprovida
de
profissional,
posto.
uma
é
Aspectos
acessibilidade,
de
determinados
educação,
aos
preciso
estes
interação
No
questão
início
de
ao
muita
vez há
números
diversidade
mais
a
abrangente,
de
que
geram
questões como
sobre
sua
aos
orientação
formação
um
a
profissional
diferentes.
Muitas
finalidade
ensino
público
satisfatórias para o nosso cliente
argumento é bem vindo quando
demandam por uma atuação mais
(responsável pela criança). É um
pautado
do
humanística de confronto, de modo a
curso
cotidiano e que visam atingir o
responder as questões vigentes no
Técnicas de Grupo e Atividades
exercício de determinada função de
PNE do nosso estado. Com tanta
inovadoras para diferenciar e premiar
maneira harmônica/eficaz. O homem
tecnologia, nossa escrita veio sendo
o
é um ser complexo, a ponto de
reduzida
modificar o meio em que vive sem
períodos
experiência
em
rotineira.
Todo
experiências
de
Educação
trabalho
que
as
soluções
Especial,
escolas
do
outros
município já vêm realizando. Esta
ensino,
hoje
“nova pedagogia” vem premiar a
perceber sua influência quer seja
subentendemos que a mensagem
essência do que existe, visto que as
positiva ou não. Para atender o que
fará sentido para determinado grupo
palavras limitam-se a representar as
demanda
intensivamente
a
de relacionamento, mas sendo que
coisas concretas. Uma abordagem
sociedade
contemporânea,
o
alguns códigos já são nacionais. O
diferenciada para cada segmento de
a
comportamento desta geração em
ensino
diversificar sua metodologia, a fim de
relação
mudou
apresentada. Otimizando o tempo
atrair a atenção de alunos cada vez
consideravelmente e não podemos
destinado a formação continuada dos
mais dispersos em meio a tanta
mais
inovações
professores, de maneira a exceder
tecnologia.
a
tecnológicas, precisamos enriquecer
os resultados. A sociedade é que
comum
mais o trabalho que nos tem sido
sempre
aparecer resistências as estes novos
disponibilizado, em relação às ações
esclarecimento, para que os olhos
métodos por parte do educador, em
necessárias para lidar com tantas
não recaiam em suas falhas comuns
razão de toda uma política- histórica-
mudanças. E os limites da linguagem
aos humanos. Todo mundo tem uma
cultural com transformações ainda
e
determinado
resposta, mas ninguém concorda
não
segmento, também são os limites
com ninguém. Na maioria das vezes
O
para pensar e significar a realidade
as
procura
de cada sala de aula? É preciso
consciência como algo imanente ao
estar ciente das implicações de uma
indivíduo, deste modo encontram
se
diversidade
vê
obrigado
Considerando cultural,
esclarecidas,
internamente comportamento
no
é
pelo
menos
indivíduo.
humano
da
de
ao
ignorar
cultura
relação
de
buscar
a
professor
em
de
o
cabíveis
uma
mais
de
ensino
as
de
é
a
buscou
pessoas
proposta
distanciar
consideram
aqui
o
a
explicaçþes para sentirem-se menos culpados.
Notas
de
satisfazer suas necessidades reais e
autocríticos da própria formação e
suas aspirações mais legítimas. Em
atuação enquanto cidadão.
outras
literatura
palavras,
estudantes
possibilitar
tornarem-se
aos
sujeitos
criam
enquanto
categoria
vicioso
o
processo de autoformação contínua?
indivíduo
e
HUMANA INTEGRAL DO ALUNO
reprodução
de
uma
idealização
POR:
alheia.
TALES
HENRIQUE
As
que
estatísticas
desvalorização
da
um
círculo
dificulta
nesse
mostram
a
profissão
e,
concomitantemente, do profissional
MARANGONI que
A esse sujeito assim formado (e
“ninguém dá do que não possui”, ou
não formatado) é que chamamos de
ainda que “ninguém ensina o que
cidadão pleno ou sujeito integral.
não
essas
Pleno, não acabado. Integral, não
curriculares
desgastadas palavras nos pareçam
perfeito. Posto que se fosse acabado
concretos
na
óbvias, não enxergamos o paradoxo
e perfeito estaria morto.
Discursos
hipócritas
promessas
de
Diz
desse
circunstâncias
enquanto
FORMAÇÃO
esperar
que reflita o que ele próprio almejou
não
E
que
profissional de educação quando as
e
PROFESSOR
o
ativos na construção de um mundo
específica,
O
Mas
o
adágio
sabe”.
popular
Embora
que criamos na educação pública, Pleno porque aberto a tudo
em especial no ensino médio.
quanto
sem
investimentos sua
aplicação. são
as
campanha
em
contraste com as políticas aplicadas
lhe
em relação à educação. A dignidade
oportunidades
e
que se confere ao profissional da
queira aprender se procura alguém
desafios, e não somente a uma
educação – que forma o cidadão do
que tenha alcançado seu domínio em
parcela restrita de opções. Integral
futuro – reflete o modelo de ser
porque pode escolher e enfrentar
humano que se almeja formar.
um
grau
–
desejável
a
quem
oferecer
sociedade
Letras mortas são os planos
possa
Para qualquer arte que se
a
da educação.
de
chamamos mestre. Este, além de
com
dominar a arte em questão, deve
criticidade
querer e saber passá-la aos seus
oportunidades,
discípulos
dinâmica,
real de vitória. Entendendo-se por
passam a oradores mudos e atores
enfim,
vitória não a superação de possíveis
catatônicos, porque não lhes dão
possibilitando-lhes que se tornem
concorrentes,
ouvido nem espaço para agir.
igualmente mestres, mas a seu
constante de si mesmo em suas
próprio modo.
múltiplas dimensões.
dialética,
de
forma
crítica,
ativa,
A que serve o ensino médio? Como
previsto
Curriculares
nos
Parâmetros
Nacionais,
o
ensino
seriedade,
cientificidade
esses
desafios
com
mas
e
Ao que tudo parece indicar, os
e
formadores há muito estão sendo
possibilidade
a
superação
E que professor pode ensinar os alunos a alcançar esse nível de formação?
Voltando
ao
segundo
à
parágrafo deste texto, aquele que
formação humana integral, à qual
tenha atingido esse nível pretendido.
contribuem todas e cada uma das
Quem se propõe a essa tarefa
disciplinas
curriculares
oferecidas.
deveria representar, de modo geral,
Nenhuma
delas,
particular,
aquilo que o aluno “gostaria de ser
portanto,
pretende
médio
visa,
antes
de
tudo,
em
formar
um
quando
crescer”.
Não
suas
por
sua
especialista na área. Mas oferecer ao
idiossincrasias,
estudante capacitação e ferramentas
competência profissional e coerência
de
de vida.
análise
crítica
da
sociedade
mas
por
humana e do conjunto de suas produções
(culturais,
políticas,
Ou
seja,
o
profissional
da
econômicas etc.) para poder também
educação não haverá de reproduzir
produzir
clones
cientificamente
novos
conhecimentos no sentido de lhes
de
si
mesmo,
qual
doutrinação ideológica, mas sujeitos igualmente autônomos, críticos e
deformados.
De
sujeitos
ativos,
O ENSAIO E SUA PROSA
prosa como uma espécie de poesia
constitui uma aproximação ao ato de
POR: MAX BENSE
generalizada. Desse ponto de vista,
criação de um ser; por sua vez, o
o ritmo e a métrica, que caracterizam
estado ético (em todos os seus
Que ninguém se admire ao ver um
toda poesia, se transfeririam em
graus, da convicção à revolução, da
lógico a ponto de dizer duas ou três
suave continuidade para os períodos
cultura à superação da mesma) está
coisas sobre as questões mais sutis
bem articulados e para as cesuras
sempre às voltas com a essência
da prosa, sua forma e seu estilo –
bem cortadas do estilo prosaico; a
desse ser [das Wesen dieses Seins].
duas ou três coisas que se costuma
ser
Lessing
A poesia consumada é expressão de
ouvir apenas da parte de críticos ou
chamou, numa fórmula tão bela, de
um estado estético, ao passo que a
mestres da criação literária. Parece-
“discurso
à
prosa magistral trai sua origem ética.
me que é chegada a hora de
perfeição”
sinnliche
Portanto, a distinção sutil entre o
examinar, tanto ao espelho do esprit
Rede] se metamorfosearia na ordem
estilo estético e o estilo ético (que se
géométrique como ao espelho do
de
espelha na diferença entre o estilo
esprit de finesse, os elementos e os
densidade
resultados
clássico nos fragmentos de Pascal,
idealmente épico) é sempre uma
poético. Podemos nos valer das
nos
ideias
meditações
do
de
gosto
Pascal
literário
para
e
traçar
assim,
uma
aquilo
que
sensível
levado
[vollkommene
prosa
que
máxima
discursos
e
de
de
atinge seu
sua auge
idealmente
poético
e
um
qualitativa
estilo
Galileu,
nas
distinção
entre
Descartes,
nos
modalidades, a despeito das sabidas
distinções precisas no domínio verbal
romances de Goethe e na metafísica
e chegar a uma compreensão de
de Hegel – ao mesmo tempo que
certas formas características. Não
neles atinge os limites da dispersão
O escritor se volta para um espaço
seria bom que os poetas e os
do fenômeno prosaico. Concluo que,
mais limitado e pacífico que o do
escritores se exprimissem de vez em
em última instância, o poeta não
poeta, mas nem por isso seu olhar é
quando sobre seu material, suas
pode ser compreendido senão a
de comunhão ou meditação, ao
criações, sobre prosa, poesia, frag-
partir da poesia, assim como o
contrário: ele é seletivo, imperativo,
mentos, versos e frases? Creio que
escritor não pode sê-lo senão a partir
destrutivo, construtivo, inquieto. Só o
daí
teoria
da prosa; uma e outra exigem alguns
escritor movido por uma convicção
respeitável, no âmbito da qual o
comentários, antes que eu chegue a
pode
processo estético se apresentaria
meu objeto propriamente dito.
filósofo, crítico político ou religioso.
poderia
surgir
uma
não apenas como fruto da criação,
transições entre uma e outra.
igualmente
ser
cientista,
Talvez seja preciso ter deixado para
mas também como fruto da reflexão
O intelectual é ou bem um criador ou
trás o prazer profundo da criação
sobre a criação. Além do mais, tal
bem um educador. Ou bem cria uma
pura para substituir o canto pela
teoria teria a vantagem de ser de
obra
uma
vontade, pela meta ardorosamente
origem ao mesmo tempo racional e
convicção. Para a obra, o tempo é
perseguida. A mira posta no leitor
empírica.
indiferente; para a convicção, não.
desvia o escritor da criação, assim
Há uma diferença essencial entre o
como a mira na utilidade desvia a
Assim, bem podemos perguntar em
poeta e o escritor; num sentido
ciência da verdade intocável. A
linhas
que
ontológico, o poeta acrescenta ao ser
paixão sem peias que responde pela
distinguiria uma passagem de prosa
[das Sein vermehrt], ao passo que o
criação da obra não se comunica
pura de uma de poesia pura? Como
escritor,
facilmente com a vontade sem peias
Sulzer já demonstrou, o verso por si
convicções,
a
do espírito que representa uma
só é insuficiente como fronteira entre
essência do ser, tenta fazer valer o
convicção. A história das ideias nos
uma
espírito concreto que ele representa.
ensina
muito
e
outra.
amplas:
o
A constatação
é
ou
bem
por
defende
obra tenta
de
suas
manipular
que
o
intelectual,
o
representante de uma convicção,
esclarecedora, mas, dito isto, é só com grande esforço que consigo
Estou convicto de que a criação é
ganha influência e se faz necessário
acompanhar, ao longo das obras
uma categoria estética, ao passo que
nas épocas difíceis. A constatação
literárias, o traço sutil da transição
a convicção tem na ética o seu lugar
beira o supérfluo. Ao contrário da
contínua
prosa.
natural, o que confere a cada qual
prosa, a compreensão da poesia
Podemos tentar capturar a perfeição
uma autonomia ontológica. A arte
depende menos do contexto de
íntima disso que ora chamamos de
interessa por suas criações, e todo
época.
prosa, ora de poesia, definindo a
estado estético produzido pela arte
Lessing, Herder, Kierkegaard, Marx e
da
poesia
à
Nesse
sentido
preciso,
Nietzsche são grandes escritores,
interessados
maneira quando se persegue uma
intermediário que é digno de nota.
trabalho de tornar visível a essência
meta
pela
De aspecto iridescente, oscilando
humana. Hoje em dia, pertencem a
intenção, mas também pela forma,
numa ambivalência entre a criação e
essa mesma categoria autores como
quando não apenas o conhecimento,
a convicção, ele se fixa na forma
Gide, Sartre e Camus, na França, ou
mas
e
literária do ensaio. E com isso
Unamuno e Ortega, na Espanha, ou
comunicação põem em movimento a
chegamos a nosso objeto. O ensaio
ainda Gottfried Benn, Ernst Jünger,
vontade do autor – e o fazem a tal
é uma peça de realidade em prosa
Walter Benjamin, Theodor Haecker e
ponto que não será de admirar que a
que não perde de vista a poesia.
Karl Kraus, no âmbito da língua
vontade
do
Ensaio significa tentativa. Podemos
alemã.
espírito”, para dizê-lo nos termos da
bem nos perguntar se a expressão
censura cartesiana. Em si e para si,
deve ser entendida no sentido de
nesses
a vontade literária é dominada pela
que aqui está se tentando escrever
peculiar
razão, mas aqui a razão deve se
sobre alguma coisa – isto é, no
coincidência de convicção e criação.
ocultar, por amor à forma, que é da
mesmo sentido em que falamos das
Esses autores são todos casos
ordem do estético; de outro modo,
ações do espírito e da mão – ou se o
intermediários,
mais
ganharia evidência demais o aspecto
ato de escrever sobre um objeto total
genuíno da palavra. Em sua criação
ético, que não deve ser exclusivo,
ou
reside inegavelmente a poesia, mas
em que pese a adesão do autor aos
reveste aqui do caráter de um
a expressão, a forma como a criação
pensamentos proclamados. Dito em
experimento. Pode ser que ambos os
se dá e se apresenta, é da ordem do
outras
sentidos
Ora,
e
pode-se
mesmos
empenhados
observar
escritores
no
uma
sentido
–
no
ditada
não
também
vá
apenas
sua
expressão
mesmo
palavras:
a
“além
intenção
de
parcialmente
determinado
sejam
educar e influenciar por meio da
ensaio
argumento fundado no páthos ou na
forma introduz no espaço estético a
experimental de pensar e agir, mas é
demonstração cabal e grandiosa,
repetição, a manipulação de signos,
igualmente
mas do argumento que se articula
o cálculo, mas a impressão de
atividade
discretamente, por meio da repetição
racionalidade que assim se cria
conferir
incansável. Tal prosa lança luz e vida
apenas simula o projeto ético, que
objeto, dar-lhe realidade e ser [Sein].
sobre os objetos de que ela fala e
deve permanecer oculto. Donde uma
Nem
que ela gostaria de dar a conhecer;
questão essencial: uma convicção
pensamentos a seu respeito se dão
ao mesmo tempo, ela fala sobre si
derivada de meras formas estéticas é
em âmbito eterno ou absoluto, uns e
mesma, ela se dá a conhecer como
capaz de se fazer valer a longo
outros se mostram como objetos
expressão autêntica do espírito. É
prazo? A convicção não é sempre
relativos e pensamentos relativos.
característico que esse modo de
ideia, conteúdo? O problema das
Por isso mesmo, o ensaio não chega
proceder se introduza mesmo nas
formas é um problema de abstração
a formular leis; contudo, seus objetos
construções verbais. As convicções
estética, e há sempre um ponto em
e pensamentos vão se ordenando
estão embutidas na expressão do
que a abstração se converte no mais
lentamente, de modo tal que podem
pensamento, que procede por meio
concreto dos atos. Uma vez que, por
um dia vir a ser tema de teoria. Todo
de signos; no todo, a prosa se
natureza,
físico
mostra como uma configuração de
manifestação de uma vontade que
conduzido sobre um caso particular
palavras, ela manipula signos e os
vincula a ideia à vida, a convicção é
pode servir para a dedução de uma
associa a determinadas construções,
sempre um fenômeno existencial. Se
teoria, de certas leis; da mesma
períodos, passagens, em cujo âmbito
for autêntica, ela não tem como
maneira,
devem
suprimir
momento
substratos, ideias, sentimentos e
conteúdos determinados; ela respira
existencial, e é por isso que sempre
formas de expressão que algum dia
o ar da mais estrita precisão, mas, ao
chega
uma
virão a se tornar prosa ou poesia,
fim
convicção – mesmo uma convicção
convicção ou criação. O ensaio
estética – adentra o estado ético.
significa, nesse sentido, uma forma
e
porfiado
se
ao
manifestar
cabo,
é
não
certos
apenas
criptorracional. Ela oculta sua própria
a
esse
o
ponto
convicção
seu
em
que
é
expressão
do
O
do
argumento
é
verdadeiros.
se
expressão do
espírito
contorno
os
preciso
que
o
daquela que
objetos
sabe
o
modo
tenta a
nem
um
os
experimento
ensaio
prepara
de literatura experimental, do mesmo
racionalidade. Por quê? Porque ela não quer ser pura convicção, porque
Podemos então admitir que entre a
modo que se fala de física experi-
ela ainda é poesia, porque ela só se
poesia e a prosa, entre o estado
mental em contraposição à física
remata no afã por uma criação sem
estético da criação e o estado ético
teórica. Por isso, o ensaio não se
mácula. Não pode ser de outra
da
confunde com a tese ou o tratado.
convicção,
há
um
terreno
Escreve ensaisticamente quem tenta
conclusão ou origem de uma ordem
É claro que em todo ensaio ocorrem
capturar
via
de pensamentos. E o ensaio tem
belas frases, que são como que seu
experimental, quem descobre ou
sempre o caráter de uma prova, de
germe, sua origem. É por essas
inventa seu objeto no ato mesmo de
uma prova que procede por meio de
frases que se sabe que essa prosa
escrever,
experimentos, tentativas – portanto,
não tem fronteira fixa em relação à
não uma prova de caráter dedutivo,
poesia. Essas frases elementares
ilumina e aponta tudo o que pode se
mas
caráter
pertencem tanto à poesia como à
dar a ver sob as condições manuais
experimental, ensaístico, pragmático.
prosa, são momentos de “discurso
e intelectuais do autor. O ensaio
É claro que, assim como acontece
sensível
busca apreender um objeto abstrato
com a capacidade de dedução, a
momentos de um corpo linguístico
ou concreto, literário ou não literário,
capacidade
conduzir
que nos comove como se fosse a
tal como ele se dá nas condições
experimentos com ideias demanda
própria natureza, ao mesmo tempo
criadas pela escrita.
um aprendizado prévio. Não basta
em que são momentos de um
escrever um punhado de poemas
raciocínio aguçado, de uma dedução
Deve-se entender por procedimento
para ser ensaísta. É preciso ter
rematada que nos comove como
experimental a tentativa de extrair
ideias para escrever um ensaio, mas
uma
uma ideia, um pensamento, uma
de nada serve entregar-se ao ecle-
aprender a ler nessas duas línguas
imagem abrangente a partir de certa
tismo das ideias. É preciso ter uma
se
massa
experiências,
ideia de partida, a cujo nascimento
plenamente de um ensaio… Caso
considerações e reflexões. O autor
estivemos presentes, para que se
contrário, acabamos por converter o
fareja uma verdade, sem contudo tê-
possa fazer experimentos com sua
ensaio
la em mãos; o autor vai fechando o
verdade; o sentimento, por si só, não
aforismos, cada qual contendo um
círculo em torno delas por meio de
basta.
pensamento
levado
como
pode
quem
seu
objeto
dar
forma,
interroga,
comunicar,
apalpa,
de
sucessivas
por
conclusões,
prova,
uma
prova
de
de
fórmulas
levado
ideia
à
platônica.
quisermos
Devemos
chegar
numa
se
perfeição”,
a
fruir
sequência
ao
de
extremo,
observar
em
reflexões
Nesse sentido preciso, o ensaio é
Lichtenberg, Novalis ou Goethe – ou,
digressivas que descobrem lacunas,
também um modo de comunicação
senão, numa sequência de imagens
contornos,
A
experimental, de modo que deixa de
poetizadas
é
depender formalmente do conteúdo
Iluminações de Rimbaud, coligem os
transparente como uma teoria. No
de seus objetos: ele é o resultado de
membros dispersos de uma “poesia
melhor
ao
uma combinação dos contornos e
infinita” levada quase à perfeição.
encontro da gênese de uma teoria,
dos contrastes desses objetos. O
presenciamos um nascimento e não
ensaio tem o direito formal de se
Chegamos a um novo momento de
nos livramos da impressão de que o
valer
de
definição. Não salta aos olhos que
processo criativo em alguma medida
construção racional e emocional,
todos os grandes ensaístas foram
impede a visão unitária do todo. A
bem como de todos os meios de
também críticos? Não salta aos olhos
mestria
comunicação racional e existencial –
que todas as épocas marcadas pelo
da
ensaio
verbais
prosa
ou
mesmo
cernes,
que
dos
conteúdos.
nasce
daí
casos,
vamos
consumada
consistiria,
pois,
não
no
em
ensaio levar
o
de
todos
reflexão,
da
os
meios
meditação,
da
que,
foram
à
maneira
também,
das
essen-
experimental
dedução, da descrição –; pode lançar
cialmente, épocas críticas? O que
encarnado na expressão verbal às
mão tanto de metáforas como de
isso quer dizer?
raias do teórico, até o limite em que
sinais abstratos, da dúvida como da
começa uma outra espécie de prosa
prova,
da
Avancemos por partes. Na França, o
– a teoria.
provocação; tem o direito de levar
ensaio desenvolveu-se a partir do
uma tese ao extremo teórico, como
trabalho crítico de Montaigne. Suas
pode também encobri-la para ganhar
indicações
linguística do pensamento experi-
em
óptica
morrer, pensar e trabalhar, desfrutar
mental ou bem representa a gênese
perspectivística e a mecânica da
e penar são obra de um espírito
de um pensamento ou bem põe à
montagem
crítico. O elemento em que se move
prova a verdade desse pensamento
tecnológico
num determinado contexto. Assim
experimento.
procedimento
Desse
modo,
a
reprodução
sendo, o ensaio pode ser visto como
da
destruição
concretude;
formam dessa
como
a
o
aparato arte
do
sobre
como
viver
e
sua reflexão é aquele dos grandes moralistas
e
céticos
franceses.
Montaigne é um espírito fundador, o
Kassner,
determinou inteiramente os séculos
disposto a sublinhar, naquele seu
justamente ali onde a grandeza ou a
17 e 18. Há uma linhagem que leva
tom
miséria do objeto literário se tornam
de Montaigne a Gide, Valéry e
vantagens históricas da inteligência
plenamente
Camus.
a
analítica; Walter Benjamin e sua
trabalha sob a mesma lei, ela define
Bacon desenvolver o ensaio; todos
prosa grandiosa, rítmica, feita de
o método de sua experimentação.
os seus ensaios comportam uma
imagens
Nesse sentido, o ensaio comporta
segunda intenção, que pode ser
perturbadores
dois
tudo o que pertence à categoria do
astuciosa,
exemplos, “Infância berlinense” e
espírito crítico: a sátira, a ironia, o
iluminista – em suma, crítica. No
“Sobre
em
cinismo, o ceticismo, a argumenta-
fundo, foi ele que suscitou autores
Baudelaire”, em que a atmosfera
ção, o nivelamento, a caricatura, e
como Swift, Defoe, Hume, W.G.
[Stimmung] e a racionalidade são
assim por diante. Ao privilegiar a
Hamilton, De Quincey e Chesterton,
mantidas separadas, e um terceiro,
forma literária do ensaio, o crítico se
para não falar de modernos como
“Rua de mão única”, em que uma e
instala naquele terreno intermediário
Poe,
A.N.
outra se confundem); Thomas Mann,
entre o estado ético, de um lado, e o
Whitehead, T.S. Eliot, Strachey, e
cujos perío dos longos vertem a
estado estético-criativo, de outro; não
assim por diante. Na Alemanha,
essência do épico no âmbito do
pertence a nenhum dos dois, seu
pode-se
ensaio, e isso num leque temático
lugar é essa zona intermediária, o
Möser e Herder a um só tempo
que
que,
inauguram e dominam a nossa forma
psicologia e política; e finalmente os
sociológico, significa que ele se situa
de literatura experimental. No caso
ensaístas austríacos, de Kürenberger
entre as classes e entre as épocas,
de
nas
e Speidel a Karl Kraus, Hofmannsthal
que ele encontra seus confrades ali
o
e Stößl – este último chegou mesmo
onde se preparam as revoluções
que
a consagrar ao gênero uma espécie
(explícitas
certamente constituem a mais sig-
de
resistências, as subversões.
nificativa
“instintual”
e
“consciente”
se
equilibram
“harmoniosamente”
no
Na
Inglaterra,
coube
moralista,
Bertrand
Russell,
assistir
Herder,
como
Cartas da
é
abundância
sobre
humanidade,
reunião
clássicos;
Lessing,
sobretudo
inesgotáveis progresso
cética,
de
bem de
ensaios
sabida
ideias
a
críticas
o
incansável,
ligeiramente
velhusco,
claras
compreende
teoria,
e
(basta
alguns
as
reflexos citar
motivos
arte,
segundo o
sempre
–
iniciador de uma tradição crítica que
a
história,
qual
o
interior do ensaio.
objeto
de
variação
que
visíveis.
um
ou
intervém
O
ponto
ensaísta
de
vista
silenciosas),
as
Já dissemos o que se alcança por meio do ensaio. Mas o que se torna
contidas neles. Friedrich Schlegel –
visível por meio dele? A prática
ele mesmo um mestre da crítica e do
O ensaio nasce da essência crítica
ensaística torna visíveis os contornos
ensaio – caracteriza Herder como o
de nosso espírito; seu prazer em
de uma coisa, os contornos de seu
tipo puro do crítico e vê nele um
experimentar deriva simplesmente de
ser interior e exterior, os contornos
protestante no sentido mais vasto do
uma necessidade do seu modo de
do “ser-assim” do objeto. Mas os
termo; Adam Müller, por sua vez,
ser, do seu método. Para dizê-lo de
contornos que se desenham assim
aponta Lessing e sua conferência
forma mais ampla: o ensaio é a
não correspondem a um limite, a
sobre o surgimento da crítica alemã
forma da categoria crítica do nosso
uma fronteira substancial – ao menos
como
espírito. Pois quem critica deve
não necessariamente. Em si mesmo,
também,
necessariamente,
o experimento ensaístico independe
Ortega y Gasset. A eles, seguem-se
conduzir um experimento, deve criar
da substância e pode até conviver
os mais jovens: Gottfried Benn,
condições sob as quais um objeto se
com certa heterogeneidade desta; à
oriundo
expressionismo;
mostra a uma nova luz, deve testar a
maneira
Hofmiller, o crítico literário; Karl
força ou a fragilidade do objeto – e é
aforismos,
Hillebrand,
que
do
por isso que o crítico submete seus
preciso
momento
contemporâneo
para
objetos a ínfimas variações. Se
princípios, sistemas, deduções. Não
chegar a uma visada analítica; Ernst
pedíssemos a um crítico literário que
estamos
Jünger, cujos ensaios conduzem
estipulasse certas leis e preceitos
parentesco entre o ensaio e o
experiências no tom sereno, meio
para a crítica à imagem do que as
aforismo. As duas formas diferem
cínico,
um
velhas poéticas faziam para outros
quanto à amplitude, à densidade, ao
Montaigne; o precocemente falecido
gêneros literários, ele declararia que
estilo e ao fim: de um lado, reina a
Eugen Gottlob Winkler, crítico de
em toda boa crítica vige a lei que
fórmula aguçada; de outro, reina
Jünger e de Stefan George; Rudolf
conserva a variação mínima do
ainda o épico. Só pode ser esse o
uma
fonte
mencionamos
Dilthey,
do
meio
decisiva.
sabia
cético,
Já
Nietzsche,
partir
de
e
de
uma
sequência
por
exemplo,
ordenar
tudo
sugerindo,
não
de é
segundo
porém,
um
sentido da declaração de Hofmiller,
lógica; seu estilo é o da clareza
a dizer sobre essa mesma coisa. A
para quem o ensaio não tem como
racional, ao qual ele não renuncia
configuração
ser científico: ali onde a ciência se
jamais. Ele analisa, reconduz aos
categoria da teoria do conhecimento,
apresenta
fundamentos,
a
uma categoria a que não se chega
axiomático-dedutivo operando num
substância, sem jamais perdê-la de
por via dedutiva e axiomática, mas
âmbito objetivo bem definido, o
vista.
tão
ensaio não é possível. Mas, na
acrescentar uma terceira categoria, a
combinatória literária que substitui o
medida em que toda ciência fixa para
do ensaio polêmico, que não faz
conhecimento puro pela imaginação.
si uma objetividade e faz dela um
experiências com seu objeto para
A imaginação não cria novos objetos,
tema de reflexão crítica, o ensaio
submetê-lo à iluminação crítica, mas
ela confere certas configurações aos
científico conserva a sua razão de
para atacá-lo e destruí-lo. Nada se
objetos – configurações necessárias
ser. Há exemplos suficientes na
opõe a tal adição. Esse tipo de
do ponto de vista da experimentação,
Alemanha, na França e na Inglaterra.
ensaio lança mão de todos os meios
não da dedução. Todos os grandes
Vale citar o ensaio de Goethe sobre
para levar o objeto a uma posição
ensaístas associaram o gênio da
o granito. Max Weber, uma das
em
combinação a uma extraordinária
últimas grandes cabeças científicas a
vulnerabilidade,
cultivar o grande estilo, deu-nos dois
aparecem sob uma luz suicida; para
exemplos
de
tanto, ele não desdenha nenhum dos
É bem verdade que não é fácil julgar
suas
recursos do gênero e maneja tanto a
se uma ideia e uma forma foram
conferências sobre a “Política como
reflexão espiritual como a análise
realmente
vocação”
como
perspicaz. Lessing possuía esse dom
experimental; podemos sempre nos
vocação”. Da mesma forma, os
no mais alto grau, e quase todos os
perguntar se estamos diante de um
ensaios de Werner Heisenberg sobre
grandes
literatura
ensaio autêntico e até que ponto o
“O desenvolvimento da mecânica
universal foram também grandes
escritor soube ir além do mero
quântica” e “As transformações dos
mestres
resumo. O ensaio é a forma literária
fundamentos das ciências naturais”
polêmica.
como
espírito
suma,
sistema
desse
ensaísmo
científico
em
e
a
“Ciência
descasca
Talvez
que
fosse
sua
o
caso
fragilidade, sua
polemistas
da
de
sua
instabilidade
da
experimentação
em
alemão.
Osensaios
somente
também
por
uma
meio
dessa
potência imaginativa.
trabalhadas
de
modo
mais difícil de se dominar e a mais
são exemplos modelares da prosa científica
é
árdua de se avaliar. Tomemos uma Podemos agora dizer sem maior
coisa qualquer, uma criatura como o
históricos de Strachey, por sua vez,
dificuldade
pica-pau-verde.
ilustram
de
ensaio de um ponto de vista literário
analítica não leva a mais que um
experimentação literária aplicada ao
e o que constitui sua substância. O
trecho de Brehm,[1] mas basta, ao
domínio da ciência. Tal enumeração
ensaísta é um combinador que cria
observarmos um pica-pau-verde, que
permite entender por que, em vez de
incansavelmente
configu-
pensemos na noção de ritmo e
uma distinção entre ensaio científico
rações ao redor de um objeto dado.
imaginemos que ele, no instante da
e
preferimos
Tudo o que se encontra nas proxi-
Criação, encontrava-se no ponto de
o
espiritual
midades do objeto pode ser incluído
separação entre ritmo e melodia: o
o
perspicaz
na combinação e, por essa via, criar
elemento experimental misturou-se
[feingeistig]. O ensaísmo espiritual
uma configuração nova das coisas.
ao
aborda um tema estranho ao âmbito
Transformar a configuração em que
maneira de Brehm. Passamos a
científico; a reflexão, muitas vezes
o objeto se dá a nós, esse é o
experimentar
digressiva, intuitiva e irracional, não
sentido do experimento ensaístico; e
examinamos a atividade cadenciada
deixa de ter clareza, mas essa não é
a razão de ser do ensaio consiste
do pássaro de vários ângulos e, de
a clareza da definição conceitual, e
menos em encontrar uma definição
repente, no meio de uma frase, nos
sim a de um olhar que atravessa o
reveladora do objeto e mais em
damos
espaço
intelectualem
adicionar contextos e configurações
combinações
pauta. O ensaísmo perspicaz, fruto
em que ele possa se inserir. De
pequenos modelos de um outro
de um esforço de definição e axio-
resto, esse procedimento não é
modo de ver as coisas. Então nos
matização aplicado a um objeto mais
despido de valor científico, pois o
dizemos que estamos diante de “um
ou menos bem determinado e per-
contexto e a atmosfera em que uma
autêntico
tencente
dada
também
perdemos deliberadamente nos mais
merecem ser conhecidos e têm algo
ínfimos detalhes, ao mesmo tempo
a
arte
ensaio
distinguir
anglo-saxã
literário, entre
[schöngeistig]
e
poético
a
ou
uma
dada
ciência,
manifesta, por sua vez, uma índole
coisa
o
que
se
caracteriza
novas
produz
o
mero
Uma
resumo,
com
conta
de
podem
[Ernst]
descrição
ao
trecho
a
ideia,
que vir
Jünger”
à
tais a
e
ser
nos
que não perdemos de vista uma ideia
reveste-se
perfeitamente
um
experimental. O ensaio substitui o
reflexão, cuja meta era assinalar a
homem cheio de convicções – o
diálogo dramático. Como gênero de
necessidade e a seriedade de um
autor
coração
monólogo reflexivo, ele possui uma
gênero
aventureiro,[2] dedicou um ensaio ao
forma dramática em que o aspecto
alguns. Essa forma não é fruto de
“raciocínio combinatório” e mostrou
dialético
a
uma época de fôlego curto e leviano,
ser ele mesmo um mestre desse
dimensão experimental. O conteúdo
no geral destrutiva, apesar de digna
procedimento.
essa
e a forma essenciais do ensaio
de estima; é a situação crítica, a
do
consistem em fazer valer uma ideia
crise da vida e do pensamento, que
escritor, do homem de letras (no
segundo o modelo socrático ou em
faz
melhor sentido do termo), introduz-se
produzir
via
característico do nosso tempo. Ele
na arte combinatória, de tal modo
experimental.
enuncia
serve à crise e à resolução da crise
que
se
diretamente o que se quer dizer,
ao levar o espírito a experimentar, a
transforma, aberta ou secretamente,
como fórmula pronta, como lei, mas
rearranjar
em existência.
progressivamente,
da
configurações; ao fazê-lo, ele se
inteligência do leitor, por meio de
torna mais do que simples expressão
às
sucessivas variações sobre o ponto
da crise. Reduzir o ensaio a uma arte
Ter
de partida. O processo é semelhante,
da divulgação popular seria o mesmo
convicções significa também ser um
de
demonstração
que não compreender a que ele vem.
sedutor, um tentador.[3] E com isso
experimental de uma lei física e, de
Por sua essência crítica, o ensaio vai
se fecha o círculo de nossa reflexão.
outro, à construção de uma dada
além da oposição entre o popular e o
O objeto é posto em evidência por
configuração
não popular.
via experimental, à luz de uma
caleidoscópio.
que,
técnica
A
recortada
em
É
que
a
a
O
graças a subjetividade
convicção
convicção
maravilhas
e
se no
teórica
faz
ouvir
ensaio.
um
de
se
um
transfere
um
objeto Não
lado,
à
por
para
por
se
à
caráter
luz
meio
do
Chegamos
ao
termo
literário
do
nossa
desprezado
ensaio
as
de
um
coisas
por
gênero
em
novas
combinatória de conceitos e ideias, imagens
as
Afirmei anteriormente que o ensaio,
MAX
convicções vão se desenhando na
como indica seu nome, opera por via
confluir
trama da escrita, antes de interpelar
experimental, que ele não representa
semiologia e estética em sua obra.
o leitor; assim nasce um autêntico
outra coisa senão a realização de um
Foi um dos principais professores da
escritor, o autêntico homem de letras
experimento, e acrescentei que não
Escola de Ulm, referência para os
no sentido de Lessing – um espírito e
se trata exclusivamente de expe-
estudos do design, sobretudo entre
um coração que porfiam para possuir
rimentos sobre ideias. Lichtenberg,
as
uma dada coisa. O ensaio rompe sua
que era mestre do gênero, afirmou
Manteve
forma literária para ganhar fôlego
certa vez que é preciso incluir a si
intelectuais com o Brasil, onde deu
ético, existencial, ao mesmo tempo
mesmo no experimento. Ao fazê-lo, o
aulas em temporadas que inspiraram
que a categoria ética do tentador,
ensaio autêntico vai além do ato
o
com sua imagem e seu método
estético ou ético; o procedimento
(Cosac Naify). É autor de Pequena
próprios, ganha forma literária.
intelectual desdobra-se no páthos
estética (Perspectiva). Inédito em
O intelectual que não visa à criação,
existencial do autor. A teoria fica
português, este ensaio foi publicado
mas à expressão de convicções,
para trás, penetramos na esfera dos
pela primeira vez em 1947 na revista
persegue
casos concretos, que se dão em
Merkur, número 3, e, em versão
carne e osso, num tempo e num
modificada,
convicção tem viés existencial – e
espaço
Plakatwelt. Vier Essays (Stuttgart:
quer, portanto, agir sobre o existente.
exigia Kierkegaard, na contramão de
Sua ação é de inspiração socrática,
Hegel. O que o ensaio faz? Ele
mas, ao contrário de Sócrates, que
busca uma realidade concreta que se
dizia o que queria dizer por meio de
destaca
diálogos à beira do dramático, o
concreta de uma ideia, refletida no
intelectual de hoje prefere o ensaio,
próprio ensaísta.
existencial.
e
comparações;
um Como
fim
concreto,
vimos,
toda
uma vez que o esforço de tornar visível um aspecto da existência
determinados,
da
teoria,
a
conforme
ocorrência
BENSE
física,
décadas
ensaio
(1910-1990)
de
fez
matemática,
1950
intensas
1960.
relações
Inteligência
integra
e
a
brasileira
coletânea
Deutsche Verlagsanstalt), de 1952.
Tradução de SAMUEL TITAN JR.
[1] Alfred Brehm, ornitólogo alemão do século 19, autor de Vida ilustrada dos animais, publicada a partir de 1864. [N. do T.] [2]
Das
abenteuerliche
Herz,
publicado originalmente em 1929 e – numa versão profundamente alterada – em 1938. [3]
Em
alemão,
“sedutor”
é
Versucher, da mesma família que Versuch,
“ensaio”,
“experimento”. [N. do T.]
“tentativa”,
Critica roedora
idéia do existente, que um dia,
se
soberana, pode se elevar como
naturalista,
estrela, em clara transparência, por
vivente, que procurava se elevar, em
cima de uma realidade redonda e
vão,
fechada,
transcendência
e
que,
talvez,
se
resignou
a
a
cego
uma
um e
conceito
obscuro
aparente de
e
uma
do
clara "vida
desvaneceu para sempre aos olhos
superior" (Mehr-als-Lebens). Por fim
humanos quando as imagens de
a escola de Rickert, do sudoeste
nossa vida foram afiançadas pela
alemão - oscilando entre os extremos
história. A idéia do ser se tornou
- julga que dispõe, nos valores, de
impotente na filosofia; nada mais que
padrões filosóficos de medida mais
Quem hoje em dia escolhe o trabalho
um
cuja
concretos e práticos que aqueles
filosófico como profissão, deve, de
arcaica dignidade ajuda a decifrar
utilizados pela escola de Marburgo
início, abandonar a ilusão de que
conteúdos
a
em suas idéias, e desenvolveu um
partiam
projetos
plenitude do real, como totalidade, se
método que relaciona esses valores
filosóficos: que é possível, pela
deixa subordinar à idéia do ser, que
com a empiria, mas de um modo
capacidade
se
lhe atribui o sentido; nem a idéia do
como
real.
existente se deixa construir a partir
indeterminados o lugar e a origem
Nenhuma razão legitimadora poderia
dos elementos do real. Ela se perdeu
dos valores; permanecem eles em
se encontrar novamente em uma
para a filosofia, e, com ela, sua
algum espaço entre a necessidade
realidade, cuja ordem e conformação
pretensão de atingir a totalidade real,
lógica e a diversidade psicológica;
sufoca qualquer pretensão da razão;
na origem.
nem
A ATUALIDADE DA FILOSOFIA (1)
THEODOR W. ADORNO
antigamente
apoderar
apenas
do
da
os
pensamento,
totalidade
do
polemicamente
princípio
formal
vazio,
arbitrários.
Nem
sempre
presos
ao
transparentes
uma
espiritual.
Uma
testemunho
do
capaz de suportar a pergunta "de
em vestígios e ruínas mantém a
idealismo é equivalente à crise da
onde vem sua validade" e nem
esperança de que um dia venha a se
pretensão filosófica de totalidade. A
mesmo
tornar uma realidade correta e justa.
ratio
todo
validade". As filosofias científicas
A filosofia, que hoje se apresenta
sistema idealista - deveria ser capaz
trabalham sem se preocupar com as
como tal, não serve para nada, a não
de desenvolver, a partir de si mesma,
grandes tentativas de solução da
ser
o conceito de realidade e de toda
filosofia idealista, e, desde o início,
perpetuar sua situação atual. Antes
realidade.
se
abandonam a questão fundamental
de qualquer resposta, tal função já se
autodissolveu. O neokantismo da
idealista sobre a constituição do real.
encontra na pergunta, pergunta essa
escola de Marburgo, que aspirava
Apenas
que hoje em dia é tida como radical,
recuperar, com o máximo rigor, o
marcos de uma propedêutica, às
e, no entanto, é a menos radical de
conteúdo da realidade a partir de
ciências particulares desenvolvidas,
todas: a pergunta, pura e simples,
categorias lógicas, preservou, na
especialmente
pelo ser, tal como a formularam
verdade, sua integridade sistemática,
natureza. Julgam, com isso, dispor
expressamente os novos projetos
porém perdeu, em virtude disso,
de um fundamento mais sólido na
ontológicos e tal como, a despeito de
todos os direitos sobre a realidade e
abordagem dos dados, sejam eles
toda oposição, subjaz também aos
se vê exilado em uma região formal,
referentes
sistemas idealistas, que se pretende
em
de
consciência,
superar. Esta pergunta apresenta
conteúdo se torna fugidia, como
investigação
como
própria
ponto virtual final de um processo
particulares. Ao perderem a relação
resposta: que o ser é adequado e
sem fim. A posição antagônica à
com os problemas históricos da
acessível ao pensamento, que é
escola de Marburgo no círculo do
filosofia, esqueceram-se de que suas
possível se colocar a pergunta pela
idealismo, a filosofia da vida de
próprias
idéia do existente. Mas a adequação
Simmel
e
indissociavelmente vinculadas, em
do
como
irracionalmente orientada - manteve
cada um de seus pressupostos, aos
totalidade se desagregou e com isso
contato com a realidade abordada,
problemas históricos e à história do
se tornou impossível a pergunta pela
porém perdeu, com isso, o direito de
problema. Não podem solucioná-las
dar sentido a uma empiria confusa, e
independentemente deles.
perspectiva
pensamento
realidade
sua
ao
ser
e
disso.
autônoma
que
-
Esta
cada
-
A
presta
nem
quem procura conhecê-la, e apenas
a
filosofia
real,
A
ocultar
da
ao
Continuam
realidade se apresenta como total a
para
história
frágil.
crise
tese
de
tese
determinação
psicológica
ontologia da aparência que não é
"para
onde
atribuem
validade,
às
ao
leva
ciências
sistema
ou
relativos
das
experimentações
sua
nos
da
da à
ciências
estão
pura retidão do pensador -, que a
entendido com maior rigor que sob a
Nesta situação se insere o esforço
"jurisdição
simples
categoria
do
destino
do espírito filosófico que se nos
como a última instância para as
espiritual
individual.
Ele
mostra,
apresenta
de
relações entre razão e realidade;
antes,
fenomenologia: esforço de recuperar
que, por isso, todas as descrições
fenomenologia
- após a decadência do sistema
husserlianas fazem parte do círculo
idealista para a material e objetiva
idealista
dessa razão. Husserl purificou o
não só não poderia se realizar sem
instrumental do idealismo - a ratio
idealismo
excesso
saltos nem dúvidas, como também
autônoma,
ser
especulativo e o levou até a medida
que a imagem de uma verdade
obrigatoriamente acima do subjetivo.
máxima atingível da realidade. Mas
supra-histórica - que uma vez, de
Aí está o profundo paradoxo de
não o fez explodir. Em seu domínio
maneira tão sedutora, essa filosofia
todos os intentos fenomenológicos: o
impera o espírito autônomo, assim
esboçou nos bastidores de uma
desejo de resgatar a objetividade,
como em Cohen e Natorp; ele
completa e acabada doutrina católica
que tais intentos contradizem na
apenas renuncia à pretensão da
- se confundiu e se desagregou, tão
origem,
com
e
o
nome
com
uma
por
o
mesmo
ordem
meio
do
da
razão"
de
permanece
todo
que
a
passagem
da
região
da
formal-
das
mesmas
força produtiva do espírito - da
logo se buscou encontrá-la em cada
o
subjetivo
espontaneidade kantiana e fichteana
realidade,
pensamento pós-cartesiano proferiu.
- e se resigna, assim como Kant
constituía precisamente o programa
Não
também o fez, a se apossar apenas
da "fenomenologia material". A última
fenomenologia em Husserl tomou
da
é
mudança de Scheler me parecer
como
adequadamente
A
fundamentar seu real e exemplar
idealismo transcendental. E quanto
concepção da história filosófica dos
direito no fato de ele reconhecer o
menos os produtos mais tardios da
últimos trinta anos quer ver uma
salto entre as idéias eternas e a
fenomenologia
desmentir
limitação nessa auto-apresentação
realidade, para superar o qual a
essa origem, tanto mais tentam se
da fenomenologia husserliana e a
fenomenologia se adentrou na esfera
esquecer
considera
material
categorias
que
é
por
seu
acaso
ponto
de
podem
disso.
A
que
a
partida
o
descoberta
esfera
do
que
lhe
acessível.
como
início
um
-
compreensão
reconhecidamente
realmente mais produtiva de Husserl
desenvolvimento
finalmente,
material-metafísica em si mesma -,
- mais importante que o método da
conduza ao projeto realizado dessa
abandonando assim a realidade a
"intuição
da
ordem do ser que, na descrição de
um cego impulso, cuja relação com o
(Wesensshau),
muito
Husserl,
céu
essência" famoso
no
que,
de
cuja
apenas
formalmente
idéias
é
obscuro,
adequado
à
feito frutífero o conceito do dado
noemática.
Devo
irredutível, tal como as orientações
maneira expressa, essa concepção.
de
positivistas haviam configurado, em
A passagem para a "fenomenologia
fenomenologia
sua significação para o problema
material"
se
na
dialeticamente para si mesma: de
fundamental
aparência
e
dessa
seu projeto ontológico resta apenas a
razão e realidade. Ele conseguiu
confiabilidade pelo resultado, que,
metafísica do impulso; a eternidade
para a psicologia o conceito de
sozinho, garantiria um fundamento
última, de que sua filosofia dispõe, é
intuição
de
a eternidade de uma ilimitada e
relações
original,
desenvolvimento
e do
entre
no método
contradizer,
deu ao
direito
noético-
das
exterior - foi haver reconhecido e
das
relação
é
apenas preço
ao
fenomenológico.
de
método
Quando
no
problemático e não se deixa mais espaço nem para o mais leve traço esperança.
ingovernável
Em
Scheler
material
se
dinâmica.
volta
Sob
o
descritivo voltou a ganhar para a
desenvolvimento de Max Scheler as
aspecto
filosofia, pela precisão analítica, um
eternas verdades fundamentais se
mesmo da fenomenologia, também a
crédito, que havia perdido tempos
fluidificaram
doutrina de Martin Heidegger se
atrás entre as ciências particulares.
metamorfose, para ser banidas, no
apresenta
Mas não se pode desconhecer que
final,
manifestar
as análises husserlianas do dado, no
uma
transcendência, se pode ver nisso o
começar-de-novo"
e
explica
conjunto, permanecem relacionadas
infatigável impulso questionador de
efeito a partir do exterior. Em lugar
a um implícito sistema do idealismo
um
no
da pergunta sobre as idéias objetivas
transcendental, cuja idéia também foi
movimento de um erro a outro, se
e sobre o ser objetivo, em Heidegger,
formulada por Husserl - e o fato de
transforma parcialmente em verdade.
pelo menos nos escritos publicados,
Husserl
isso,
Mas o desenvolvimento enigmático e
surge o subjetivo; a exigência da
diversas vezes, revela a grande e
inquietante de Scheler poderá ser
ontologia material se reduz à esfera
que,
só
sua
deixa-se "pathos
pensamento
de
diferente, o
manifestado
impotência
súbita
voltar-se-para-si-
como
ter
à
em
deste
a
do seu
da
subjetividade,
em
cujas
morte. Com a metafísica da morte de
impotentes para banir a plenitude do
profundezas busca o que não pode
Martin Heidegger a fenomenologia
vivente, e o puro conceito de vida se
encontrar na incerta plenitude da
confirma um desenvolvimento, que
apodera completamente do projeto
realidade. Por isso não é casual,
Scheler já inaugurara com a doutrina
ontológico heideggeriano. Se não se
nem mesmo na perspectiva histórico-
do impulso. Não se pode silenciar
engana,
filosófica, que Heidegger retroceda
que, com ela, a fenomenologia está
prepara já a decadência definitiva da
justamente ao último projeto da
em
filosofia
ontologia
o
vitalismo, contra o qual, em sua
segunda vez a filosofia se encontra
pensamento ocidental produziu: a
origem, lutou: a transcendência da
impotente diante da pergunta pelo
filosofia
morte em Simmel só se diferencia da
ser. Ela se encontra tão pouco capaz
de
heideggeriana pelo fato de ela insistir
de
é
em categorias psicológicas, onde
independente e fundamental, como
irreparável. A dialética enfática de
Heidegger
antes
Kierkegaard não foi capaz de atingir
ontológicas, sem que no objeto - por
desenvolvê-lo a partir de si mesma.
nenhum ser solidamente fundado na
exemplo na análise do fenômeno da
pela precisão analítica.
subjetividade; a desesperança, em
angústia - se pudesse encontrar um
que se desmoronou a subjetividade,
meio mais seguro de distingui-las. É
Ingressei na mais recente história da
foi o último abismo, que se lhe abriu;
consentâneo com essa maneira de
filosofia
uma
se
orientação
subjetiva,
existencial
Kierkegaard.
Mas
Kierkegaard
se
que
de o
projeto
rompeu
desesperança
Sören
objetiva,
e
que
vias
de
se
fala
acabar
em
entender
-
nesse
categorias
transição
da
com
essa
ampliação
fenomenológica.
descrever
o
se
Pela
ser
como
encontrava
não
por
geral
da
para
intenção
e
história
do
transforma o projeto do ser-em-
fenomenologia ao vitalismo - o fato
espírito e sim porque a questão da
subjetividade em um projeto do
de que Heidegger só soube se
atualidade da filosofia unicamente se
inferno; ela não consegue se salvar
esquivar da segunda grande ameaça
depreende
deste lugar infernal a não ser através
à ontologia fenomenológica, a do
entrelaçamento
de um "salto" na transcendência, que
historicismo, ontologizando o tempo
perguntas
permanece irreal, sem conteúdo e
e colocando-o como constituinte da
verdade, depois do fracasso dos
um
do
essência humana: através disso o
esforços em prol de uma filosofia
pensamento, e que encontra seu
esforço da fenomenologia material
grande e total, se apresenta uma
sentido supremo no paradoxo de que
para buscar o eterno no ser humano
forma mais singela: se a filosofia é
ali o espírito subjetivo deve sacrificar-
se dissolve paradoxalmente: só a
absolutamente atual. Por atualidade
se a si mesmo e para isso deve
temporalidade
não
manter
eterna. Às pretensões ontológicas
"caducidade" ou não caducidade,
casualmente para a subjetividade -
eram
as
com base em idéias arbitrárias, da
brota somente da Bíblia. Heidegger
categorias, de cuja hegemonia a
situação espiritual geral, e sim, ao
só é capaz de se esquivar de tal
fenomenologia queria desobrigar o
contrário: se, depois do fracasso dos
conseqüência pela aceitação de uma
pensamento:
últimos
realidade
"dada",
por
mera temporalidade. Com o conceito
ainda alguma adequação entre as
princípio
e
pré-
de "estar lançado" (Geworfenheit),
questões filosóficas e a possibilidade
dialética. Porém o salto e a dialética
colocado como a última condição do
de
negativa do ser subjetivo constituem,
ser humano, se torna a vida tão cega
resultado da história do problema
no caso, a única justificativa disso: só
e vazia de sentido em si mesma,
mais
que a análise do que se encontra -
como só o era na filosofia da vida, e
impossibilidade, por princípio, de
em
permanece
a morte sabe atribuir algum sentido
resposta para as questões filosóficas
vinculado à fenomenologia e se
positivo tanto aqui como ali. A
cardeais. A questão não deve, de
diferencia,
pretensão
de
totalidade
do
modo
especulação idealista de Kierkegaard
pensamento
foi
arremessada
de
retórica e sim literalmente; toda
- impede a transcendência da fé e
volta
e
filosofia, que, nos dias de hoje, não
sua
finalmente
aqui
depende da segurança da situação
apenas
espiritual e social existente e sim da
mero
ato
a
que
fé,
subjetivo
cujo
conteúdo
adialética
historicamente
Heidegger
por
espontânea
princípio,
comoção
-
da
pelo
permanece
suficientes
ao
como
apenas
mera
subjetividade,
pensamento
mesmo
também preciso
se
com
e
precisão histórico
respostas.
entende
grandes
respostas:
de E,
uma
se
ser
na
vaga
esforços,
recente
algum,
do
existe
realmente
não
tomada
é
o
a
como
sacrifício do espírito subjetivo; em
quebrantada.
É
seu lugar apenas reconhece uma
compreender
a
das
verdade, se vê em confronto com o
transcendência em direção ao "ser-
categorias existenciais de Heidegger
problema da liquidação da própria
assim" vital, cego e obscuro: na
- estar-lançado, angústia e morte -,
filosofia. A liquidação da filosofia tem
estreiteza
sido
empreendida,
arbitrariedade para com a verdade só
colocação desses dois problemas, a
seriedade jamais vista, por parte da
se
seu
teoria da escola de Viena já se insere
ciência, particularmente da lógica e
estranhamento à arte e inferioridade
nessa continuidade filosófica, da qual
da matemática; uma seriedade que
estética;
queria ficar separada. Não obstante
tem seu próprio peso, porque há
terminantemente
muito tempo as ciências particulares,
dissolvê-la nas ciências particulares,
extraordinária
e também as ciências matemáticas
que vir em sua ajuda com um ideal
escola. Vejo sua relevância por que -
da
do
literário que nada significa a não ser
graças ao rigor com que formula o
aparato conceitual da natureza, que
uma má roupagem ornamental de
que na filosofia é ciência - ressalta os
as fizera submissas no século XIX à
falsas idéias.
contornos de tudo que, na filosofia,
natureza,
se
com
uma
despojaram
torna
superada
seria
por
preferível a
liquidar
filosofia
e
teoria idealista do conhecimento, e
isso,
nada
depende
se
coloca
contra
importância
de
outras
a
dessa
instâncias
nelas o conteúdo da crítica do
Em todo caso, deve-se dizer que, por
diferentes da lógica e das ciências
conhecimento
corpo
princípio, a tese da dissolução de
particulares e não porque tenha
plenamente. Com ajuda de métodos
todas as construções filosóficas em
conseguido realmente a projetada
mais
crítica
ciências particulares de modo algum
passagem da filosofia à ciência. A
mais
está hoje livre de qualquer dúvida, e
filosofia não se transformará em
avançada - eu penso na nova escola
sobretudo que essa tese não está,
ciência, mas sob a pressão dos
de Viena, que se originou com
em
ataques empiristas banirá todos os
Schilick, e que hoje, continuada por
pressuposições filosóficas, como se
posicionamentos
que,
Carnap e Dubislav, opera em estreita
supõe. Quisera eu recordar apenas
especificamente
científicos,
relação com a logística e com
dois problemas que não se podem
devidos às ciências particulares e
Russell
restringir
resolver com essa tese: primeiro, o
obscurecem
exclusivamente à experiência todo
problema da significação do "dado",
filosóficos. Não me parece que a
conhecimento
categoria
todo
filosofia deva desistir outra vez do
pesquisado e para classificar como
empirismo, em que se continua
contato com as ciências particulares
enunciados analíticos,
colocando
sujeito
ou afrouxar essa ligação que, por
tautológicos, todos os enunciados
correspondente, só possível de se
fim, voltou a conquistar e que se
que
responder
histórico-filosoficamente:
coloca entre os resultados mais
pois o sujeito do dado não é a-
afortunados da mais recente história
Segundo isso, a pergunta kantiana
históricamente
da filosofia. Ao contrário. A filosofia
pela constituição dos juízos sintéticos
transcendental, antes assume uma
só
a priori carece simplesmente de
forma
e
material e concreção dos problemas
fundamento, porque não existem
compreensível.
do
a partir do estado contemporâneo
absolutamente
fica
empiriocriticismo, inclusive em sua
das ciências particulares. Por sua
proibido qualquer rebaixamento da
versão mais moderna, este problema
vez a filosofia não poderia elevar-se
faculdade
não
aceitou
acima das ciências particulares para
experiência; a filosofia se converte
ingenuamente em seu lugar o ponto
tomar delas os resultados como algo
apenas em instância de ordenação e
de
outro
pronto e meditar sobre eles a uma
de controle das ciências particulares,
problema é-lhe familiar nesse marco,
distância mais segura. Os problemas
sem poder acrescentar nada aos
mas só foi resolvido arbitrariamente e
filosóficos
resultados essenciais das ciências
sem nenhum rigor: o da consciência
continuamente, e, em certo sentido,
particulares. A esse ideal científico
alienada, do eu alienado, que para o
indissoluvelmente
de
empiriocriticismo
questões mais definidas das ciências
tomou
precisos
epistemológica,
-
da a
age
lógica
para
propriamente
ultrapassam
experiência
e
de
filosofia
o sua
tais
meramente
âmbito
relatividade.
juízos;
verificação
lhe
da
pela
corresponde
absoluto,
tão
fundamental
a
questão
No
colocado
partida
de
do
de
idêntico,
historicamente
foi
livre
mutável marco
e
se
kantiano.
só
O
pode
ser
poderá
os
por
são
posicionamentos
conseguir
se
plenitude
encontram
encerrados
acessível por analogia, só pode ser
particulares.
apêndice - não, na verdade, para a
construído posteriormente, com base
distingue da ciência, como assume
escola de Viena, mas para toda
na própria vivência; pois o método
hoje em dia uma opinião trivial, por
concepção que queira defender a
empiriocriticista
pressupõe
força de um grau mais alto de
filosofia da pretensão exclusiva de
necessariamente uma consciência
generalidade; nem pela abstração
cientificidade e que reconheça a si
alienada
das categorias, nem pela natureza
mesma
um
dispõe, e em seu postulado da
do material se
conceito de poesia filosófica, cuja
verificabilidade. Simplesmente pela
ciências. A diferença muito mais
nessa
pretensão
-,
na
linguagem,
de
que
filosofia
não
nas
simplesmente, como complemento e
já
A
serem
se
separa ela das
central é a ciência particular aceitar seus resultados, pelo menos seus últimos
e
resultados,
mais como
fundamentais insolúveis
e
suspensos em si mesmos, enquanto que a filosofia considera o primeiro achado, com que se depara, como um sinal que a desafia a decifrar. Dito de uma forma mais simples: a idéia da ciência é investigação, a da filosofia interpretação. Nisto persiste o
grande,
talvez
o
perpétuo
paradoxo: a filosofia deva proceder interpretando cada vez mais com a pretensão da verdade, sem possuir nunca
uma
interpretação;
chave que
segura nas
de
figuras-
enigma do existente e em seus admiráveis entrelaçamentos não lhe sejam
dados mais que
fugazes
indícios, que se esfumam. A história da filosofia outra coisa não é que a história de tais entrelaçamentos; por isso lhe s
ENSAYOS
capacities
RESENHA: CULTURAS HIBRIDAS POR
GUILHERME
CANCLINI, N. G. Culturas Híbridas estratégias para entrar e sair da modernidade. Tradução Lessa
e
the
conditions
of
de
Heloísa
Ana Pezza
Cintrão. São Paulo: EDUSP,2011.
English version
relationship of these artists with the
ideological freedom.
global flow of artistic productions.
Chapters
4 The future of the past
1 Of utopias market
Continuities and discontinuities as
ORESTES
CANARIM
Regina
of
tradition
of
synonyms
In this chapter it presents some
traditionalism
differences in relation to modern
demystified by means of a detailed
design,
analysis
its
European
American
and
Latin
particularities,
the
and
or
of
modernity
symbolic
are
elements
representing a certain intellectual
materialization both economic and
elite
cultural and weaknesses of modern
cultural aspects over others and
temporality underway in latin america
whose
of
author withdraws his criticism in order
nonlinear
processes
of
modernization.
that
keeps
purpose
burning
certain
teleological
the
to clarify their interpretation of the differences between modernity and
Crops hybrid the author seeks to broaden the spectrum of sociological
2
Latin
American
Contradictions:
Modernism without modernization?
and cultural analysis of contemporary modern and postmodern. Opting for building
a
more
open
category,
hybridization or hybrids, and covering more aspects contingent of Latin American societies, diverging and calling into question concepts of separate and distant subjects, such as
economics
sociology
and
anthropology, Canclini shows a wide of literature and empirical research material through which weaves her reflections in relation to economic
modernization.
5 Staging popular The accommodation, transformation and enhancement of cultural capital
At this point of the text analysis
for
Canclini
Latin
American
indigenous
is
directed
to
the
populations, among others its parallel
appearance of the "game of mirrors"
presence in large cities keeping
in social relations that consist of
certain very old ways and traditions
cultural production and consumption
despite the modern techniques used
relating circuits museums galleries
in everyday production are listed in
and other points. The daily simulation
the second chapter of comparative
character of symbolic relations is
mode starting large ethnic groups for
presented by the author as a basic
minors in the contemporary context
constituent of the mode of acquisition
of a transnational market.
identitario.
3 Artists, intermediaries and public:
6 popular, popularity: the political
innovate or democratize?
representation of the theatrical.
Here the joints and particularities in
Again
relations between Latin types of
interpretation bipolariza the virtual
"patronage" and supports cultural
and real purpose of art and culture of
production,
their
producing agents pointing culture
institutionalities as fundamental to
taken with popular or not learned as
maintaining a structured sociogenetic
an indicator of communicologists to
permeability
the impact of transformation and new
and social modernization of the new world.
The
May
prejudice
to
the
interpretation of the author is in the apparent mobility or fluidity that the various ethnic and economic groups explicit in their transformations as to what
they
consume
and
how
articulate temporality and modernistic in setting up a wide field of forces whose homogeneity also apparently diluted in relations institutionalized by figurative or pictorial vocabularies materiality’s
Multilingual
these
subjects, it becomes inert as his absent
autonomy
content
by
exhaustion and wear still promoted by the usurpation of the production
as
in
well
the
as
form
of
no
the
apparent hierarchy, but symbolically
produced
represented
consumption.
in
a
favoritism
as
bipartite
division
of
contemporaneously
replacement endemic of European means to access the arts and basic subsidies,
which
interpretations
in
seems
7 Cultures hybrid, slanting powers.
Canclini to
have
Finally and inconclusive in relation to
improved or even enhanced the
the core of crop production and its aesthetic implications it implies that
these
transactional
ou
como suas institucionalidades como
vocabulários
fundamentais para a manutenção de
and
multilíngues destes sujeitos, torna-se
uma permeabilidade sociogenética
analogously in Amarica Latin as a
inerte quanto a seu conteúdo de
estruturada
result of economic social and cultural
autonomia ausente pela exaustão e
hierarquização não aparente, mas
characteristics, historical structural
desgastes continuo promovido pela
simbolicamente representada em um
among others, are demonstrations
usurpação
favoritismo
that producers and consumers of
produção das condições da liberdade
endêmica dos meios europeus para
cultural
ideológica.
o acesso as artes e subsídios
caused
by
global
systematized
capitalism
Amorphous
industries
hostages
hybridisms,
of
would
a
not
be
materialidades pictóricas
figurativas dos
das
capacidades
de
prototypically
Europeanized mentality and centralist
Capítulos
glorified
subjects
como
da
substituição
Canclini parece ter melhorado ou até potencializado
1 Das utopias ao mercado
artistas
whose verses are composed of alternating
forma
básicos, o que na interpretações de
heir to the imperial maistream but are joined in an endless litany continues
na
a
com
o
relação fluxo
destes
global
de
produções artísticas. Neste
capitulo
ele
apresenta
remembered and recognized. From
algumas disparidades em relação ao
that comes the obliquity of exercising
projeto
power in production itself.
particularidades europeias e latino-
Permanências e descontinuidades
americanas, a materialização tanto
como sinônimos de tradição ou
econômica quanto cultural e as
tradicionalismo e modernidade
Em Culturas hibridas o autor busca
fragilidades
desmistificados pelo intermédio de
ampliar
analise
modernas em andamento na américa
uma
da
latina dos processos não lineares de
elementos
modernização.
representação de uma determinada
o
espectro
sociológica
e
da cultural
contemporaneidade moderna e pos-
moderno,
das
4 O porvir do passado
suas
temporalidades
moderna. Optando pela construção
análise
elite
são
pormenorizada
de
simbólicos
de
intelectual
que
mantem
de uma categoria mais aberta, a
2 Contradições latino-americanas :
candentes certos aspectos culturais
hibridação ou hibridismos, e que
modernismo sem modernização ?
em detrimento de outros e de cujo
abrange mais aspectos contingentes
proposito teleológico o autor retira a
das sociedades latino americanas,
Os
divergindo e pondo em questão
transformação e potencialização de
interpretações
conceitos de disciplinas separadas e
capitais
entre modernidade e modernização.
distantes,
a
latino-americanas, indígenas entre
sociologia e a antropologia, Canclini
outras sua paralela presença nas
demonstra um vasto material de
grandes metrópoles mantendo certos
pesquisa bibliográfica e empírica por
aspectos ou tradições muito antigas
Neste momento do texto a analise
meio do qual tece suas reflexões em
apesar
de
relação a modernização econômica e
utilizadas na produção quotidiana
aspecto do “jogo de espelhos” social
social do novo mundo.
estão
em que consistem as relações de
como
a
economia
processos
de
culturais
das
por
de
populações
técnicas
relacionadas
capitulo
acomodação,
modernas
no
modo
segundo
comparativo
sua critica, de modo a clarear a sua das
diferenciações
5 Encenação do popular
Canclini
produção
direciona-se
e
para
consumo
o
cultural
O maio prejuízo da interpretação do
partindo de grande grupos étnicos
relacionando os circuitos de museus
autor esta em que a aparente
para
mobilidade ou fluidez que os grupos
contemporâneo
étnicos
transnacional.
e
econômicos
diversos
os
menores de
no
contexto
galerias e outros pontos. O caráter
um
mercado
de
3 Artistas, intermediários e públicos:
como articulam temporalidades e
inovar ou democratizar ?
modernismos na constituição de um
homogeneidade
de
forças
cuja
das
pelo autor como constituinte básico
quanto ao que consomem e o modo
campo
quotidiana
relações simbólicas é apresentado
explicitam em suas transformações
amplo
simulação
do modo da aquisição identitario.
6 Aqui
as
articulações
e
o
popular,
popularidade:
da
representação politica à teatral.
também,
particularidades nas relações entre
aparentemente, dilui-se em relações
os tipos latinos de “mecenato” e
Novamente a divisão bipartite da
institucionalizadas
apoios a produção cultural, bem
interpretação bipolariza o objetivo
pelas
virtual e real da arte e dos agentes
coisa toda garimpou para fora. Eu
ondulado, e mais à frente do que a
produtores da cultura apontando a
estava indo muito bem com pintos,
parte de trás, mas não por muito
cultura tomada com popular ou não
eles me e meu corpo escavado. Eu
tempo; mas era castanho claro com
erudita
dos
estou sobre 5'11, com cabelo loiro-
reflexos
comunicólogos para o impacto da
sujo de areia, profundos olhos azuis,
naturais, para que ele realmente se
transformação e do novo produzido
um queixo quadrado ... oh yeah, eu
destacou. A única coisa que me
contemporaneamente ao consumo.
estou realmente muito enfraquecida,
surpreendeu sobre o corpo dele não
ter
nada
foi apenas o músculo, o que era
grande, mas bom o suficiente de
normal para um jogador de futebol,
movimentar-se e bater o ginásio
mas como ele foi cortado; Quer dizer
algumas vezes por semana, o que eu
que
Por ultimo e pouco conclusivo em
venho fazendo desde o colegial.Eu
músculos, e ele tinha algo como um
relação ao núcleo da produção da
tenho um bom pacote de seis, e é
oito-pack; em
cultura e suas implicações estéticas
uma espécie de vão, mas eu uso o
enormes, ombros carnudos, houve
ele insinua que estes hibridismos
salão de bronzeamento o suficiente
uma muito fina sardas, mas você
transacionais,
pelo
para ter um bom tonalidade bronze
realmente não notá-los. Ele tinha os
capitalismo global sistematizado de
de ouro para minha pele ... a minha
olhos azuis impressionantes, etc.,
modo amorfo e análogo na amarica
escola de para o norte, e eu teria
todo o pacote ... meninas ficaram
latina
tornado branco pálido em inverno de
loucos por ele, e eu o vi marcar um
outra
grupo
7
como
Culturas
indicador
hibridas,
poderes
oblíquos.
por
ocasionados
consequência
características econômicas,
de
socioculturais
agradáveis,
forma. Então,
de
qualquer
você
pode
ver
todos
seus
apenas
realmente
nas
primeiras
maneira, eu estava marcando o
semanas
entre outras, são manifestações de
suficiente nos dois primeiros anos na
como eu disse que ele era um cara
que
os
faculdade; então eu larguei minha
bom
consumidores das industrias culturais
garota no verão antes de meu
começaram
não
uma
primeiro ano, porque ela estava me
rapidamente. Tudo começou a mudar
prototipicamente
furar e ficar no meu caso o tempo
com coisas pequenas ... Jon seria
europeizada e centralista herdeira do
todo. Então, eu realmente saiu dos
apenas
maistream
mas
dormitórios ... Eu não queria viver em
dificilmente
irmanam-se numa continua cantilena
uma fraternidade, então eu aluguei
disse oi e coisas assim, se ele estava
interminável
um
ao
ocupado, o que foi bom, mas, em
compostos alternando-se os sujeitos
campus. Coisa é, eu precisava de
seguida, também ele iria atrapalhar o
glorificados,
e
um companheiro de quarto, já que
banheiro quando tomar um duche e
reconhecidos. Do que advém a
era um de dois quartos, e eu não
não
obliquidade do poder que exercem
queria pagar o custo por conta
geralmente
na produção de si mesmo.
própria; Então, uma coisa levou à
bagunça, deixe os sapatos e as
outra e através de alguns amigos
meias e até mesmo boxers e assim
jock fui apresentado a Jon. Jon
por diante na área comum. Ou ele
ROOMMATE FROM HELL
parecia
POR : LATOUSA
primeiro
produtores
seriam
reféns
mentalidade
e
de
imperialista,
cujos
versos
lembrados
são
apartamento
mas
as
a
parece
limpar,
mudar
rude
grunhido
por apenas
coisas
times,
quando
eu
exemplo. Ou fazer
uma
iria comer a minha comida e não dar-
era
um
lhe um segundo pensamento. Uma
widereceiver do time de futebol, e era
vez, no início, ele até me pediu para
Permitam-me que comece por dizer
conhecido no campus como um tudo-
fazer sua roupa para ele, o que eu
que antes de meu primeiro ano na
em torno do parafuso prisioneiro. Ele
fiz, porque eu estava esperando que
faculdade, eu nunca tinha realmente
estava prestes 6'2, e eu acho que
ele
pensou em ser com rapazes antes
talvez £ 190 de músculos tonificados,
escusado será dizer, eu nem sequer
essa coisa toda aconteceu. Quer
o que eu podia ver o tempo todo,
obter um "obrigado" para fazendo
dizer, eu poderia ter pensado sobre
porque ele entrou sem camisa. A
suas vestes, e é claro que ele nunca
isso, quem não faz, mas apenas
coisa realmente diferente sobre ele
ofereceu para fazer a minha quando
como algo que poderia ter passado
que eu acho que era o seu cabelo,
ele
por minha cabeça, não algo que eu
que eu sabia que a partir de uma
irritava que, por vezes, quando eu
realmente
série de histórias quanto as meninas
estava com uma garota que ele iria
gostaram
andar em boxers, mesmo assim, ou
fazer,
e
definitivamente não na maneira essa
cara
início,
em
em
um
convivência. Então,
legal
pensou
ser
próximo
no
de
os
históricas
os
estruturais
músculos
aloirados-avermelhado
lugar. Ele
deste
...
foi
tipo
de
iria
fazer
saiu. Também
o
mesmo. Bem
realmente
me
sair do chuveiro e pavonear por aí
por alguma sobre essas prateleiras I
tempo de crise para meados de
em uma toalha, e esta foi uma
pendurados perto da porta. Eu tenho
termos.Mas
distração, se
ela menina estavam
certeza que ele não quis dizer nada
quarto de Jon, meus planos para o
fora na sala de estar assistindo a um
com isso, ele sempre fez isso, mas
auto-controle voou para fora da
filme ou algo assim. Eu também era
agora eu estava confuso, ' porque eu
janela. Meu pau começou quase que
um pouco ciumento eu tenho que
estava ficando desossada grande
instantaneamente ficando difícil ...
dizer, porque apenas na terceira
tempo ... ele era uma espécie de
ele era uma espécie de espalhados
semana ele tinha um trio em seu
embaraçoso, eu quero dizer aqui que
nos em uma cadeira na frente de seu
quarto, e estava transando com
eu estava ficando difícil de ver o meu
computador, um pé em cima da
cérebros duas meninas 'para fora do
colega de quarto de futebol em sua
mesa,
que eu podia ouvir, e um deles era
cueca. Vendo uma pilha de papéis
incrível de suas coxas e isquiotibiais,
uma líder de torcida. Assim, ele foi
na prateleira superior, Jon apenas
e tipo de deitado de costas, com um
agindo como um idiota, pensei. Em
serviu-se de alguns, e me virei. "Sim
mão no mouse, e outro tipo de no
seguida, um longo fim de semana de
... então ... obrigado", acrescentou
topo de seus boxers.
quatro dias eu tinha um monte de
ele, e quase virou, mas antes que ele
"Hey 'sup Mike, ter um assento",
trabalho
e,
fez isso, ele falou, quase como um
disse ele. Sentei-me ao lado de sua
aparentemente, assim o fez, porque
segundo pensamento, "Oh sim, hey,
cadeira, em sua cama, para que a
nós dois acabamos ficando quando
Mike? Eu tenho esse problema com
minha
toda a gente à esquerda. Era uma
o meu papel psych? Você quer, uhm
estaria fora de sua vista. Eu podia
noite de sexta-feira e eu estava
... venha para o meu quarto e me
sentir o calor que vem de seu corpo,
tendo um intervalo de minhas coisas
ajudar a descobrir isso?" Ele era uma
mesmo tão longe. Ele olhou para
procurando
uma
espécie de reclinação do ombro
talvez outra metade de um minuto
cerveja quando ouvi uma batida na
lâminas em minha porta e de frente
em seu computador, depois que ele
porta
quarto. "Sim?"Eu
para mim enquanto ele falava, o que
fez uma coisa que tipo de me jogou
perguntei, e Jon entrou. Ele foi, como
realmente fez seu show abs; seu
desprevenido. Em um movimento ele
de costume, vestindo apenas alguns
peito esculpido estava brilhando da
se virou em sua cadeira giratória até
pugilistas. Eu olhei para um segundo
lâmpada. Eu não quero ser um idiota
que ele estava de frente para mim, e,
e levou na visão de seu corpo
... Eu quero dizer, sim, eu estava
em seguida, colocou um pé no chão,
perfeitamente construído, e suave,
indo para ajudá-lo, mas ... se eu me
e um no lado da cama, certo entre as
musculosos coxas e panturrilhas ...
levantasse agora, ele podia ver que
minhas
Quer dizer, eu não era gay nem
eu era maneira mais difícil ... Eu
Mike bro ... você tesão ou algo
nada, mas ele era realmente um cara
estava tendo um momento difícil
assim?" ele
perguntou,
de boa aparência, mesmo se ele foi
escondendo o meu pau duro até
sorrindo. Seu
sorriso
não
era
uma
mesmo como era. "Claro Jon", eu
totalmente
média. Eu
meio
que
instintivamente olhei. "'Sup cara?" ele
disse,
corando. "Deixe-me
corou."Uhhmmm ... eu não sei, quero
perguntou, e tipo de olhou em
terminar aqui, e eu vou estar em seu
dizer, você sabe ..." "Fuckyeah, você
volta. "Hey Mike, você tem mais
quarto em um segundo, k?" Jon
está com tesão, cara", disse Jon
papel, homem?" "Hm?" Eu perguntei,
concordou e saiu. Eu vi seu lento,
volta para mim, sorrindo agora, e
ainda espécie de transfixado por seu
quase suportando a pé, e todos os
apertou o pé contra o meu pau duro
corpo, e a protuberância óbvia em
músculos das costas e panturrilhas
através
sua cueca ... Eu sabia que ele estava
contrato e expandir enquanto se
movimento meio que me enviou ao
pendurado pelo que eu tinha ouvido
afastava. Eu rapidamente saiu de a
mar e eu recuou, como se eu tivesse
por aí, mas eu nunca o tinha visto
coisa toda, embora, e bebeu um
sido elétrica chocado. "Yo Jon, o que
nu. "Livro?" Ele apenas ficou lá por
copo de água. Eu decidi que era tudo
o homem porra é essa?" Jon ainda
um segundo e me deu de volta um
muito estranho, e eu iria ajudá-lo
estava
sorriso malicioso. Ele realmente era
para fora, e, em seguida, voltar e
sorriso. Ele
um cara bonito. "Sim, cara, eu estou
punheta para alguns quente Jenna
cadeira, com as pernas tipo de
fora
impressão",
Jameson ou Sylvia Santo ou algo
espalmadas para fora. "Corta o papo
algum?" ele
assim ... Eu não tinha tido qualquer
furado, Mike", disse ele, mas em uma
perguntou de novo, e de certa forma
em cerca de uma semana, e eu
espécie de forma amigável. "Eu sei
pegou sua virilha ao olhar ao redor
sabia foi o mesmo para Jon, foi
que você está quente para mim Eu
do
para
on-line
meu
picada,
de
terminar
e
papel
acrescentou. "Tem
e
eu
de
com
meio
que
quase
quando
mostrando
a
cheguei
musculatura
protuberância
pernas. Ele
dos
me
meus
crescente
sorriu. "Então
ainda
boxers. Seu
filmando deitou-se
ao
aquele em
sua
vejo você me olhando o tempo todo;.
eu pensei que esse cara era um
comandante, quase dizer, olhe em
Porra você mesmo jogou um tesão
canalha, mas eu estava aqui ... "O
seus olhos agora. "Mais uma vez,
quando eu entrou em seu quarto
que você está esperando, viado,
idiota", ele disse. Eu comecei a
antes ... me diga ... você punheta
tome minha boxer off", comando
lamber sua cabeça. Muito em breve
quando você ouve me foder minha
repentina de Jon cortar tudo o que eu
Jon me disse para lamber a parte
cadelas? ", eu
estava
inferior de seu pênis agora vertical,
gaguejei
por
um
pensando. Mesmo
segundo ... Eu tinha masturbava
esquecendo
me
para cima e para baixo, e então os
muitas vezes ouvir Jon libra em
chamado para ser viado, eu estava
lados. Ao longo de tudo isso ele não
todas essas garotas quentes. Merda
tão ligado por corpo desse cara e
disse nada, só assisti-me a limpar
... ele me tinha. Eu disse o que me
sua
eu
seu pênis com a minha língua. O
veio à mente em primeiro lugar. "Eu
imediatamente comecei a fazer o que
gosto era duro e mole, ao mesmo
não sou gay Jon, se é isso que você
ele me pediu. Eu lentamente tirou o
tempo ... foi quente, mas tinha essa
está dizendo ..." Jon riu, "Ninguém
elástico de sua cueca, sentindo os
força ... Quer dizer, eu estava
disse que qualquer um gay, cara. Eu
músculos rígidos por baixo de seu
totalmente no calor por agora, e
só disse você está quente para mim.
abdômen inferior. Ele tinha uma linha
salivando como um louco. Seu pênis
Eu sei que é verdade. Então ... ",
de músculo correndo ao redor de
estava
disse ele, uma espécie de arqueando
seus quadris ... esse cara estava
saliva. "Good",
as
totalmente
em
Jon. "Agora ... chupar meu pau,
virilha. "Quer um pouco, Mike? Eu
breve, ele levantou-se um pouco e
cara", disse ele e colocou as mãos
vou fazer o seu dia para você, cara
eu tive a cueca em torno do meio das
atrás da cabeça, uma espécie de
..." Eu olhei para ele.Ele estava
coxas. Puta
descanso
brincando? Foi esta uma armadilha
esse cara estava pendurado ... Quer
armário. Eu pulei nele, ea cabeça
... quero dizer ... se eu disse que sim
dizer, eu tinha ouvido falar dele, mas
deslizou em minha boca. Eu estava
ele iria me bater? "Nunca chupou
ele ainda não era mesmo totalmente
no céu e não se cansava de pau
galo, Mike?" Eu me assustei com
duro,
isso. Sentei-me e estava pronto para
bater. Assim
sobrancelhas
e
coloca
sua
que
atitude
ele
tinha
arrogante,
que
levantado. Muito
nas
minha
acrescentou
portas
de
um
quente deste atleta duro. Isso é o
tenho
os
que realmente me fora ... Eu quase
sair de sua cama, mas Jon colocou
pugilistas das CK em volta dos
veio em minha boxer sem tocar-me
seu pé direito no meu estômago
joelhos , ele meio que usou suas
... o fato de que ele foi tão difícil, eu
tenso, e levemente me empurrou
pernas para obtê-los em torno de
quero dizer, eu estava bastante
para trás. Eu olhei diretamente para
seus tornozelos e, em seguida,
caber a mim mesmo, mas esse cara
ele. "A abundância de rapazes quero
chutou para fora ao lado. Agarrando
poderia ter feito meu rosto em um
chupar o meu pau, cara ... Eu estou
o meu pulso, ele levou minha mão
saco de pancadas se ele se sentia
te dando uma chance aqui ..." ele
direita para seu pênis crescer. "Jack
como ele. Ele realmente me excitou
sorriu
me, parafuso prisioneiro", disse ele,
a pensar que eu estava sob seu
em
espécie
poder assim ... Eu tomei mais e mais
passado seu abdômen ridged, ao
de. "Você levantou-se fora muitas
do seu pau na minha boca molhada,
topo de seus pugilistas, onde sua
vezes, você sabe como fazê-lo,
mas era difícil. Quero dizer esse cara
mão estava apenas brincando com o
certo?" Eu sorri de volta e pegou sua
era
elástico. "Sim ... Eu pensei assim,
ferramenta grossa ... Fiquei surpreso
realmente tinha que espalhar agora
Mike. Por que você não passar por
com o quão grosso e quente que
... eu tinha movido para cima, e
cima aqui. "Jon empurrou a cadeira
fosse,
dura
minha testa estava quase tocando o
de rodas para trás, tocando a cama
ainda. Muito em breve, embora ele
seu abs rasgado, mas eu dificilmente
com
sentou-se
o
e
olhou
meio
que
lentamente
tom
que
de
não
ainda
...
a
me
mim. Eu
ele
pensei
com
tinha
para
e
merda! Eu
brilhando
eu
brincadeira
era
nem
tudo
enorme!Minhas
mandíbulas
pé. Isso
colocou
algum
cresceu ... deve ter sido pelo menos
poderia obter seu pau na minha
entre
ele
ea
oito ou nove polegadas e porra
boca. "É isso aí ... fuckyeah cara,
mas
quase
grossa totalmente difícil eu pensei,
você porra da minha Cocksucker
hipnotizado, eu me arrastei para fora
enquanto
agora ", disse ele. Ele levou um
da cama e encontrei-me de joelhos
admiração. "Lamba a cabeça", Jon
arrepio
na frente de este cravo jock. O que
rapidamente cortar meu devaneio
para ouvi-lo dizer isso. Então Jon
diabos eu estava fazendo?Eu só
curto. Quase em transe, eu fiz o que
colocou as mãos na parte de trás do
estava de joelhos na frente do meu
ele pediu. Então eu olhei para ele
meu pescoço e empurrou minha
colega de quarto idiota? Quer dizer,
para obter instruções. Ele tinha um
cabeça para baixo seu pênis. Minhas
espaço
cama.Relutantemente,
eu
assistia
com
percorreu
minha
espinha
mandíbulas
esticada
filho da puta dentes e bob que
estava muito ligado, especialmente
impossivelmente, e, em seguida, a
cabecinha mudo cima e para baixo a
por sua atitude dominante ... o que
cabeça
minha
minha carne ... você vai porra pegar
diabos
empurrou
o seu prêmio em breve, girlyboy." Ele
comigo? Vendo
contra suas coxas enormes, mas era
me deu um tapa leve. Isso apenas
musculosas
como
uma
sobre fez isso por mim. Eu comecei a
pensamentos de resistência voou
em
chupar cima e para baixo seu pênis
para fora, e eu estava totalmente em
breve em seus pentelhos como eu
monstro tanto quanto eu podia; os
calor. Ele saiu para a sala e se serviu
comecei a ficar desesperado por
únicos sons no quarto foram meu
de um copo de Pepsi, e eu fiz o
ar. Em seguida, ele meio que me
slurping e grunhidos ocasionais de
mesmo. A bebida foi refrescante, e
soltou, e eu empurrei de volta e
Jon. Muito em breve, ele tinha me
eu estava até começando a se
respirou. "Mantenha
sugando,
pelos cabelos, e mergulhou a cabeça
acalmar. Então Jon caminhou até o
cadela", disse Jon. "OGH fuckyeah
todo o caminho até os pentelhos ...
sofá e me chamou. Eu fui lá e parou
..." Eu ouvi ele gemer. "Não sabia
Eu estava quase fora do ar, mas eu
bem na frente dele."Você gosta do
que
porra
senti seu corpo tenso e seu pênis se
meu pau, menino?" ele perguntou
sacanagem boca Mike, ou eu teria te
expandir em minha boca. "FODA-SE
olhando diretamente através dos
transformou
Coma a porra da minha cum, você
meus olhos. Eu tive que olhar para
putinha pessoal há muito tempo
homo
para
baixo, passado o peito blindado e
..." Eu só continuou chupando na
mim. Eu não tinha escolha ... com
surpreendente abs ... meu olhar
cabeça do seu pau, esperando para
seu pênis esticando meu pescoço,
repousava sobre seu pênis, agora
ver o que Jon faria a seguir. Não
ele era o chefe ... e logo ele veio uma
que se projeta ferozmente passado
demorou muito antes de ele bateu
vez, duas, três vezes ... "À direita em
seu umbigo. "Mhmm ..." Eu respondi
seu
minha
sua maldita garganta cocksucker,
calmamente. De repente, senti a mão
garganta, me sufocando novamente
faggot ! Pegue!" Então Jon puxado
no meu queixo e levantou até que eu
... desta vez me puxando para baixo
para fora e veio uma vez na minha
tinha que olhar nos olhos dele. Ele
pelas
Fuckin
boca e, em seguida, duas vezes no
era uma espécie de sorriso. "Então
'adoro ouvir um estrangulamento
meu rosto. Eu nunca me senti tão
você faz?" "Sim Jon, eu faço", eu
filho da puta na minha carne ...
degradada, mas ao mesmo tempo
respondi timidamente, mas classificar
engasgar com Merda ele, idiota!,
quente ... Jon limpou seu pênis fora
de me sorrindo agora. "Posso ... uhm
Mike,
queria me
no meu queixo e me empurrou com o
..." "Você
chupar, cara, todas as vezes que
joelho. Ele olhou por um segundo
novo?" perguntou ele. Eu olhei para
você está Fuckin 'check-in' me out ...
para
magnífico
os braços surpreendentes, com uma
mantê-la, garoto, você está indo
expandindo e contraindo, um leve
veia que funciona abaixo de seu
muito bem ... fuuuckk .. .fuckin
brilho
seus
bíceps e antebraços veado carne ...
'melhor do que qualquer filho da puta
músculos. Ele pegou um pedaço de
Eu estava prestes a estourar! Quero
que eu tive, Mike, graças a bicha
pano ao lado de sua cadeira e jogou
dizer, merda ... esse cara era como
muito ... você está fazendo apenas
na minha cara. "Limpe seu rosto,
um posterboy para masculinidade
fuckin
... "Jon continuou
dicklicker, você está coberto em cum
total de ... eu respondi. "Sim ... Jon ...
falando .... Eu não poderia opor-se a
como uma prostituta", disse Jon. Eu
posso chupar seu pau de novo? Por
qualquer coisa que ele disse.Então
fiz isso, então o viu levantar-se da
favor?" Ele riu. "Claro fag ... sua boca
eu tive uma idéia. Eu lentamente
cadeira, mostrando toda a definição,
feminino vai começar a abundância
olhou
músculos
no seu abs corte e ombros. Fiquei
de pau-tempo neste fim de semana,"
abdominais cinzelado, passado o
realmente surpreso que ele ainda era
Jon
peito musculoso maciça e em seus
principalmente
sem
corrida de ouvi-lo falar assim comigo,
penetrantes olhos azuis. Ele olhou
pensar cheguei em meus boxers e
com sua voz totalmente viril ... como
para mim com uma mistura de
começou a masturbar ... mas Jon
eu disse ... Eu não 't realmente sei o
cobiça, desprezo e poder ... merda,
chutou minha mão e me disse para
que pensar! "Mas agora parece que
eu quase veio quando vi isso. Eu
segui-lo. Eu
envergonhado
você tem uma prov si mesmo ... por
meio que sorri para ele com seu
como o inferno - Quero dizer, esta
que você não tomar essas calcinha,
pênis
lábios
jock maior tinha acabado de chegar
suckboy?" Ele não precisa terminar
impossível. "Preste atenção a seu
em minha boca! Mas ... eu ainda
... Eu sem concha minha boxers em
bateu
contra
garganta. Engasguei
tentar
a
e
empurrar
parede. Meus olhos estavam
você
tinha
tal
uma
minha
caminho
cocksucking
pau
até
orelhas."Merdayeah!
eu sabia que
grande
além
de
seus
alongamento
meus
doente!
mim,
" Jon
seu
de
peito
suor
latiu
sobre
duro. Quase
estava
havia
e
quer
de
errado
seu
costas
burro,
me
respondeu. Eu
todos
chupar
tenho
os
de
uma
torno de meus tornozelos e jogou-os
antebraço como ele me segurou. Eu
arqueando as sobrancelhas e coloca
fora em segundos. Jon agarrou a
queria protestar, mas acabou soando
sua virilha."
cabeça do meu pau com dois dedos
muito fraco. "Uhm ... não ... não tem
e eu engasguei. Olhei para cima e
jeito, Jon, eu não faço isso ..." Eu
estava
espécie
perdido
em
seu
belo
de
meia-sussurrada,
rosto. Jon sorriu quando ele me
humildemente. Jon me ignorou. Ele
agarrou pelas bolas e me puxou para
me soltou e tipo de apenas ficou lá,
mais perto; em seguida, ele pegou
descansando seu peso em seu
meu pau e começou a me jacking,
quadril
lentamente. Com a mão direita, ele
sexy. "Mostre-me
começou a fazer o mesmo com sua
você é para o meu pau, Mike.
própria latejante oito polegadas. Eu
Coloque seus braços neste sofá e
gemia
ficar esse burro feminino multa de o
...
muito
engrenagens
em
breve
Jon
comutadas. Primeiro
seu
esquerdo,
no
ar.
parecendo o
" Eu
quão
tão
quente
olhei
para
ele esfregou a cabeça de seu pênis
ele. "Faça!" ele comandou. Eu perdi
maior contra o meu, mas depois ele
toda a força de vontade e fez o que
começou lentamente tocando seu
ele
pênis, de cima sobre a cabeça do
descansou os braços no sofá, e
meu próprio ... então ele realmente
coloquei minha bunda para cima. Eu
começando batendo meu pau com a
nunca me senti tão vulnerável e
sua própria, e batendo com a idiota
exposto. Logo senti Jon movimento
no meu. ..pretty duro! "SLAPPIN 'seu
atrás
viado pau, rapaz ... oh yeah! Você
vagabunda.
porra sair neste grande momento,
muito." Senti sua enorme escova
não é Mike?" Eu estava gemendo
coxas contra as minhas limitações, e,
como um louco, e não sabia o que
em seguida, tipo de empurrar minhas
fazer ... eu poderia ter desmaiado,
pernas, me expondo ainda mais. Ele
mas em vez disso eu descansei
colocou a mão esquerda na parte
minhas mãos para o apoio em massa
inferior das minhas costas, e depois
dos ombros de Jon, sentindo seu
levemente bateu a minha bunda com
poder lá. Logo, porém, Jon parou, e
a direita, fazendo-me fanfarrão de
eu involuntariamente fez um gemido
volta um pouco. "Damn ... não há
de
prestou
linhas tan, Mike. Nice. Você tem uma
atenção. Ele recuou cerca de um pé,
bunda melhor do que a maioria das
e ainda segurava a base do meu
meninas que eu comi ...", disse Jon
pau, tipo de massageando-o lá, e às
este tipo de sorrindo, e isso me fez
vezes correndo os dedos sobre
sentir realmente grande para ouvir
minhas bolas. Eu me senti totalmente
ele me cumprimentar assim. Eu tinha
sob seu controle. Ele me olhou bem
um corpo tonificado nice ... mas
nos olhos, e disse algo que me
ainda assim, eu estava com medo e
chocou, "Eu quero transar com você
vergonha ... Eu estava começando a
agora",
ficar
decepção. Jon
espécie
de
não
questão
de
disse. Virei-me,
de
inclinou-se,
mim. "Fique Não
segundas
se
parado, mova
intenções. Quero
fato. "Você tem uma bela bunda, e
dizer, eu nunca tinha planejado ser
eu quero que se foda. Você tem um
fodida por outro cara. Comando de
problema com isso?" Eu só fiquei lá
voz jock de Jon dissipou todos esses
por alguns segundos, sem dizer
pensamentos ... "K ... não se movem
nada. Ele queria o que? Olhei para
muito, como eu disse. Basta levá-la.
baixo
ele
Não me faça tirar a porra de volta ao
apertou a base do meu pau de novo
meio", disse ele. re quente para
... Eu vi os músculos jogar em seus
mim. Eu sei que é verdade. Então ...
grandes bíceps tonificados, e seu
",
e
engasgou
quando
disse
ele,
uma
espécie
de