Os Mestres Mulatos
Sinfonieta dos Devotos de Nossa Senhora dos Prazeres
Os Mestres Mulatos Apresentação oucas expressões artísticas espelham tão bem a alma brasileira como a música, reflexo nítido do emaranhado de raízes culturais que formaram nossa identidade tão diversificada, rica e dinâmica. E se na música popular a forte e decisiva herança negra é tema recorrente, quando se trata da música erudita este fator, igualmente determinante, nem sempre é ressaltado. Daí uma das importâncias do projeto ‘Os Mestres Mulatos’, que faz um minucioso recorrido da história da música no Brasil, dos tempos da colônia aos dias de hoje, e mostra a indispensável presença dos afro-descendentes. Essa visita inclui partituras do século XVIII, passa pelo Ciclo do Ouro, e chega a um dos expoentes máximos da história da nossa música, mestre Pixinguinha. A Petrobras, maior empresa brasileira e maior patrocinadora das artes e da cultura em nosso país, apóia esse projeto. Por apostarmos de maneira tão forte no futuro, sabemos reconhecer a importância do passado que nos formou. Procuramos, em nosso dia a dia de empresa, honrar e merecer a sensibilidade e a criatividade de nossos artistas, sua ousadia e sua capacidade de invenção. Mundos diferentes, por certo, o das artes e o da indústria de energia. Mas seu exemplo nos serve de guia. Desde que foi criada, a Petrobras tem como missão primordial contribuir para o desenvolvimento do Brasil. Fazemos isso ao desenvolver tecnologia de ponta, aprimorar cada vez mais nossos produtos, expandir nossas atividades para além das fronteiras do país. E também quando apoiamos as artes e a cultura. Porque, afinal, um país que não respeita, conhece e divulga seus artistas, jamais será um país desenvolvido.
Os Mestres Mulatos Introdução projeto Mestres Mulatos, idealizado pelo maestro Marcelo Antunes Martins, tem o objetivo de divulgar a história da música brasileira. Desde os mais antigos manuscritos, encontrados no século XVIII; passando pelo período colonial, pelas atividades musicais do império; envolvendo a música religiosa e a de entretenimento dos teatros, dos saraus e das ruas; até finalmente conectar esse tempo ignorado pela história oficial de nossa cultura àquele compositor conhecido pelos brasileiros como o mais antigo deles: Carlos Gomes. Há neste painel sonoro, de abrangência inédita, um outro fator de relevância histórica e sociocutural: toda esta plêiade de gênios é formada por filhos ou netos de escravos.
As mais antigas partituras á nos séculos XVI e XVII, em Pernambuco, Bahia, Maranhão, Pará, sem desprezar atividades no Rio de Janeiro, São Paulo e Paraná, orquestras exclusivamente formadas por negros e mulatos (considerando as naturais dificuldades impostas pelas condições de vida na colônia), eram a mais nobre forma de entretenimento e manifestação artística. No século XVII surgem as irmandades de música, sendo a mais importante a de Santa Cecília, que funcionou efetivamente em Pernambuco, Bahia e Minas Gerais, e contava com mais de quinhentos integrantes.
Luís Álvares Pinto (1719-1789): Nascido em Recife, talvez o mais significativo compositor de Pernambuco colonial. Estudou em Lisboa e escreveu um tratado intitulado Arte de Solfejar, cujo manuscrito está na Biblioteca Nacional de Lisboa. Em sua terra natal, foi mestre-de-capela da igreja de São Pedro dos Clérigos e fundador da Irmandade de Santa Cecília dos Músicos. Era mulato e militar. Foi poeta e autor de uma comédia encenada com sucesso na Casa de Ópera de Recife. 1. Tibi Omnes (Fragmento de Te Deum Laudamus)
Restaurada por Pe. Jaime C. Diniz Orquestração: Harry Crowl Adaptação: Marcelo Antunes Martins
Pe. Caetano de Mello Jesus (...1759...): Autor do manuscrito musical mais antigo encontrado no Brasil, um Recitativo e Ária, foi mestre-de-capela em Salvador, Bahia, considerado pelo musicólogo Curt Lange* “o maior teórico das Américas”. 2. Ária (Fragmento de Recitativo e Ária) Descoberta e restaurada por Régis Duprat Adaptação: Marcelo Antunes Martins O ciclo do ouro hegamos então a Minas Gerais, que constitui o ponto mais alto da música colonial no Brasil. Obviamente, o fator econômico foi determinante: sem a enorme riqueza proveniente da mineração de ouro e diamante, não seria possível reunir a plêiade de músicos, arquitetos, escultores e escritores que vieram a contribuir, mesmo sem as condições favoráveis, para o desabrochar de artistas do porte de Aleijadinho. Seus contemporâneos – mestres dos sons – ornamentaram com igual beleza suas obras.
José Joaquim Emérico Lobo de Mesquita: Nascido presumivelmente na Vila do Príncipe (atual Serro) em 1746, Minas Gerais, e falecido no Rio de Janeiro em 1805. Filho da escrava Joaquina Emerenciana, foi liberto pelo pai, o português José Lobo de Mesquita, quando nasceu. Por volta de 1776, estabeleceu-se no Arraial do Tejuco (Diamantina), como compositor, organista, professor e regente, transferindo-se para Vila Rica (Ouro Preto) em 1798. Foi alferes do Terço de Infantaria dos Homens Pardos e prestou serviço a muitas irmandades e ordens das vilas e cidades onde viveu. Considerado o maior compositor de seu tempo. Lobo de Mesquita é patrono da cadeira número 4 da Academia Brasileira de Música. 3. Diffusa Est Gratia Restauração: Niomar de Souza Pereira Adaptação: Marcelo Antunes Martins Manuel Dias de Oliveira (1745-1813): Nascido em Minas Gerais, compositor, organista e regente, foi também calígrafo e Capitão de Ordenança a Pé dos Homens Pardos Libertos. Deixou obra vasta,
embora poucas autografadas. Seu trabalho é considerado por muitos estudiosos como o que mais se aproximou do gênio de Lobo de Mesquita. Faleceu na Vila de São João del-Rei (hoje Tiradentes). 4. Angelus Domini (Fuga do Egito) Transcrição: Sérgio Dias Adaptação: Marcelo Antunes Martins
Joaquim de Paula Souza Bonsucesso (...1820): Compositor, regente e violinista, nasceu na cidade mineira de Prados. Foi arrematante na festa de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos de Prados, e Vereador do Senado da Câmara da Vila São João del-Rei (hoje Tiradentes), Minas Gerais, como representante do arraial de Nossa Senhora da Conceição de Prados. 5. Antífona de São Joaquim (Laudemus Virum) Manuscrito utilizado pela Orquestra Lira Sanjoanense Partituração: Aluízio José Viegas Adaptação: Marcelo Antunes Martins João de Deus de Castro Lobo (1794-1832): Compositor e organista nascido em Vila Rica (hoje Ouro Preto), Minas Gerais, e falecido em Mariana, onde foi ordenado padre. Deixou obra bastante numerosa, de grande importância para a compreensão do início do romantismo brasileiro. 6. Salve Sancte Pater Manuscrito utilizado pela Orquestra Lira Sanjoanense Partituração: Aluízio José Viegas Adaptação: Marcelo Antunes Martins Será o benedicto? Mestres Anônimos: No século XVIII havia mais músicos em Minas Gerais do que em Portugal, onde, aliás, se fazia música abundante. Mesmo que isso possa parecer um exagero, era notável a participação da música na vida cotidiana mineira de então. Talvez por isso, diante da efervescência criativa desses homens, encontramos um número gigantesco de obras-primas não autografadas. 7. Jam Sol Anônimo séc. XIX. Serro - MG Transcrição: Marcelo Antunes Martins Recomposição: Álvaro Davi Peterlevitz
A música na corte José Maurício Nunes Garcia (1767-1830): Nasceu no Rio de Janeiro. Sua mãe, liberta, descendente da Guiné, casou-se com um alfaiate chamado pelo compositor de “Tenente”. Foi aluno do mestre mulato Salvador José. Foi mestre-de-capela da Capela Real e compositor da Corte até a chegada de D. João VI. Deixou obra intensa, com cerca de 400 peças entre missas, ofícios, obras profanas, instrumentais, teóricas e orquestrações avulsas. José Maurício faleceu a 18 de abril de 1830 no Rio de Janeiro. 8. Domini Jesu (Coral) Adaptação orquestral: Álvaro Davi Peterlevitz e Marcelo Antunes Martins Modinhas imperiais As modinhas de salão tiveram, desde a segunda metade do séc. XVIII, aceitação tamanha que dominaram a musicalidade burguesa de Brasil e Portugal. Em nossa terra o vagalhão foi imenso, inundando tudo, compositores, festas e impressores, só vindo o maremoto morrer aos nossos pés republicanos com os últimos dias do Segundo Império. O que foi essa pandemia como valor musical? O maior mistifório de elementos desconexos. Influências de toda casta, apelos raciais, algumas coisas boas, um poder de ruins e péssimas, plágios, adaptações, invenções adoráveis, apenas conjugados num ideal comum: a doçura. Mas a moda se acabou, morta de saciedade, em pleno mel. Era justo que passasse de moda, porém teve significação importante na complexidade musical brasileira e produziu obras gentis. Pelo papel que representou, faz parte imprescindível dos nossos estudos etnográficos. Pelo que criou de bom, de gracioso e mesmo lindo, não é justo que permaneça no ostracismo da nossa ignorância atual. “...ás vezes os poetas bons também eram musicados. Sem insistir sobre o caso famoso do mulato Caldas Barbosa cuja modinhação contumaz se tornou de citação obrigada pelo muito que fez babar de gôso os renóis, pode-se dizer que desde os mestres da Escola Mineira até fins do Romantismo todos os nossos poetas ilustres foram melodisados em Modinhas”. (11 de abril de 1930. Mário de Andrade)
Mário de Andrade (obras coligidas) 9. Escuta Formosa... Modinhas colhidas em São Paulo, por Spix e Martius** 10. Hei de Amar-te até Morrer... “...Peça anônima celebrada em todo Brasil, a tradição a considera baiana de origem...” (Mário de Andrade)
11. Lundum Autor anônimo Peça publicada pela Ed. do Imperial Estabelecimento Musical Peças colhidas do Álbum: Modinhas Imperiais Coligidas por Mário de Andrade Adaptação orquestral: Marcelo Antunes Martins
Xisto Bahia (1841-1894): Nasceu em Salvador, Bahia. Filho de um major do Exército, Sr. Francisco de Paula Bahia e de Dona Tereza de Jesus Maria do Sacramento. Após a morte do pai tentou manter-se em serviços do comércio, porém em pouco tempo tornou-se um dos maiores compositores de lundus, considerado o gênero mais genuinamente brasileiro, ao tempo em que mistura a “pererequice africana, aos conceitos tonais da música portuguesa”, segundo Mário de Andrade. Xisto foi também um notável poeta e dramaturgo. Faleceu em Caxambu, Minas Gerais, em 30 de outubro de 1894. 12. Lundu Adaptação: Marcelo Antunes Martins O fim de feira no porto cultura musical paratiana está ligada às mesmas influências da época da extração do ouro de Minas Gerais, por ser o terminal portuário. Diante do declínio socioeconômico desse período, essa cultura se espalhou por todo o litoral. Duas referências importantes foram selecionadas para a exposição desse período: a peça “Porto das Almas” cita o nome de uma embarcação conhecida como canoa de voga e um gênero clássico musical, que provavelmente tenha influenciado a dança conhecida pelos caiçaras como canoa. A segunda delas um “Bendito”, que faz parte de uma manifestação popular-religiosa, cantada na Festa do Divino. 13. Porto das Almas Autor anônimo - Tradição oral – (Parati) Rio de Janeiro Transcrição e orquestração: Marcelo Antunes Martins 14. Bendito Autor anônimo - Tradição oral (Litoral Norte) São Paulo Transcrição: Kilsa Setti Orquestração: Marcelo Antunes Martins
O nacionalismo Carlos Gomes (1836-1896): Nasceu em Campinas, São Paulo, onde estudou música com o pai.Viveu a mocidade no interior e compôs “Cayumba – Dança de Negros”, considerada a primeira obra erudita com sabor nacionalista. Obteve os primeiros sucessos no Rio de Janeiro e o incentivo de D. Pedro II para estudar na Itália. Conquistou o mundo com a ópera “Il Guarany”, libreto tirado do romance de José de Alencar, sua abertura tornou-se muito popular entre os brasileiros por conta do programa de rádio A Voz do Brasil, em que por décadas a fio, e diariamente, é executada em rede nacional. A crítica considera, porém, como obra-prima do compositor a ópera “Fosca”. Das obras posteriores é imprescindível citar Salvator Rosa e, sobretudo, Schiavo que poderia ser o drama musical da Abolição. 15. Cayumba (Dança de Negros) Biblioteca Nacional Adaptação: Marcelo Antunes Martins *Curt Lange, Francisco: Nasceu na Alemanha em 1903. Além de excelente educação musical, formou-se em Arquitetura pela Universidade de Munique. Mudou-se para Montevidéu em 1923 no primeiro pós-guerra, naturalizando-se uruguaio pouco tempo depois. A quase totalidade de trabalhos musicológicos dedicados à música brasileira dos séculos XVIII e XIX contém referências ao trabalho de Curt Lange. Por meio de um importantíssimo levantamento de fontes primárias, seu trabalho é ainda a principal referência no que diz respeito à música brasileira do período colonial e particularmente à música dos compositores mineiros do século XVIII. Sua obra constituiu-se em fonte obrigatória para o conhecimento da vida musical de Minas Gerais. As raras partituras de obras musicais desse período até hoje publicadas são, de alguma forma, resultado de seu trabalho pioneiro. Francisco Curt Lange faleceu em Montevidéu no dia 3 de maio de 1997. **Spix e Martius: Dr. Joahann Baptist von Spix (zoólogo) e Dr. Carl Friedrich Philipp von Martius (médico e botânico) fizeram parte de uma expedição científica pelo Brasil no período de 1817 a 1820. Foram nomeados pelo rei bávaro para acompanhar a jovem imperatriz arquiduquesa austríaca D. Leopoldina, que veio ao Brasil para se casar com D. Pedro I. O material recolhido nessa expedição não se limitou apenas aos assuntos científicos, mas num retrato sociocultural do Brasil e de seu povo. Fontes Andrade, Mário de ( ). Compêndio de História da Música e Modinhas Imperiais Biblioteca Nacional, RJ. Carpeaux, Otto Maria ( ). Pequena História da Música
Funarte – Música Sacra Mineira Setti, Kilsa ( ) – Nos Cantos da Praia. Mariz, Vasco ( ). História da Música no Brasil Museu Carlos Gomes, Campinas, SP Museu da Música da Arquidiocese de Mariana, MG
Sinfonieta dos Devotos de Nossa Senhora dos Prazeres
ormada por músicos, pesquisadores e professores dedicados à música brasileira, a Sinfonieta dos Devotos de Nossa Senhora dos Prazeres interpreta o repertório minuciosamente escolhido pelo projeto Mestres Mulatos. Com obras adaptadas pelo maestro Marcelo Antunes Martins para um formato instrumental, as partes vocais contendo o latim litúrgico dos missais do século XVIII foram substituídas por instrumentos de madeira para que o ouvinte possa concentrar sua atenção nas idéias musicais desses compositores ainda desconhecidos. A escolha do repertório e a opção por essa linguagem visam estabelecer um primeiro contato desses mestres com o grande público e divulgar a existência daqueles que até hoje são conhecidos apenas no âmbito acadêmico.
Componentes Violinos e rabecas: André Sanches Nunes (spalla) (rabeca: 1, 12, 13, 14) Alexandre D’Antonio (rabeca: 14) Álvaro Peterlevitz Artur Huf Klaus Schwerdtfeger Luiz Barrionuevo Rafael Bionloro Stefanio Faustino Violas: Daniel Pires Edmur Mello Patrícia de Lima
Oboé: Maria Fernanda Gonçalves (solo: 1, 3, 8, 10, 13) Clarinetas: José Luiz Braz (solo: 1, 3, 5, 6, 7) Marco Rochael (solo: 8, 13) Fagote: Erick Ariga (solo: 1, 3, 10, 13) Trompas: Mário Rocha (convidado especial) (solo: 4, 5, 14) Daniel Herreras (solo: 14) Flávio Faria Percussão: Renato Lotierzo
Violoncelos: Júlio Ortiz (solo: 5) Tereza Catto
Assistente de direção artística: Renato Lotierzo
Contrabaixo: Valgério Adriani Gianotto
Revisão musical: Álvaro Peterlevitz
Flautas: Benedito Alberto de Paula (solo: 7, 9) Gabriela Machado (solo: 1, 7, 9)
Construção de rabecas: Mário Gatto (Ubatuba – SP) Edu Viola (São Paulo – SP)
Direção musical, pesquisa e arranjos Marcelo Antunes Martins 1961. Nasce em Itu, Estado de São Paulo. No mesmo ano sua família muda-se para a cidade vizinha, Indaiatuba. O menino caipira demonstra interesse por música, estimulado pelas retretas da banda no coreto da praça nas noites de domingo. Na mesma cidade, tem sua iniciação musical. 1980. Matrícula-se no Curso de Composição e Regência da Universidade Estadual de Campinas – Unicamp. Estuda clarineta, simultaneamente, no Conservatório Dramático Musical Dr. Carlos de Campos, em Tatuí. 1983. Trabalha em diversas orquestras pelo interior do Estado como músico, copista e arranjador, atividade que considera sua verdadeira escola. 1985. Funda a Sociedade Cultural Cantátimo, mantenedora de um Madrigal e posteriormente de uma Orquestra de Câmara. Nos anos seguintes realiza cantatas, concertos e óperas nos Estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal. 1991. Após o Concerto de Encerramento da CNBB, recebe convite de Dom Luciano Mendes de Almeida, Arcebispo da Arquidiocese de Mariana – MG, para realizar pesquisa no acervo de partituras do Museu da Música de Mariana. Trabalha com esses manuscritos por oito anos com auxilio de membros da Sociedade Cantátimo, e também em outros acervos de música colonial brasileira. 1993. Recebe o Prêmio de Composição Orquestral da Secretaria da Cultura de Campinas, com a obra “Pas-deDeux para um Elefante e uma Borboleta”. 1994. Recebe o Prêmio de Composição Orquestral da Secretaria da Cultura de Campinas, pelo arranjo da versão brasileira dos 500 anos da América, “Missa da Terra Sem-Males”, de Dom Pedro Casaldáliga, Pedro Tierra e Martin Coplas. 1998. Com o apoio da Fundação Banco do Brasil, grava o CD “Ladainhas, Lamentos e Ladeiras – Mestres Mineiros” (Selo Eldorado), com o Madrigal Cantátimo, Solistas e Orquestra de Câmara, fruto das pesquisas realizadas. 1999. Realiza turnê pelo Brasil para divulgação desse trabalho. 2001. Assume o cargo de Diretor Artístico do Instituto “O Menino e o Mar” Ubatuba – SP. Monta uma oficina de construção de rabecas e instrumentos típicos. Trabalha com ensino musical e danças da cultura caiçara. 2003. Muda-se para São Paulo e dirige a Orquestra da Companhia Filarmônica, fazendo concertos em várias cidades dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. 2006. Cria a Sinfonieta dos Devotos de Nossa Senhora dos Prazeres, formada basicamente pelos músicos que o acompanham desde as pesquisas realizadas com a Sociedade Cantátimo. 2007. Inicia a execução da primeira etapa do projeto Mestres Mulatos
Ficha Técnica Produção: Manoel Barenbein Produção executiva: Luli Hunt + Jussara Pinto Engenheiro de gravação: Dalton Vicente Assistente de estúdio: David Malaquias Direção de arte: Elifas Andreato Projeto gráfico: Guilherme Resende Fotos: Antonio da Cunha Penna Webmaster: Joyce Saul Capa: Montagem utilizando fac-símile de um manuscrito de José Joaquim Emérico Lobo de Mesquita e fragmento de litografia do livro Viagem Pitoresca, de Johann Moritz Rugendas Informações: www.mestresmulatos.com.br contato@mestresmulatos.com.br
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