Plano dos Eixos Integrados de Desenvolvimento do Rio Grande do Norte

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EIXOS INTEGRADOS DE DESENVOLVIMENTO DO RN NATAL, 24 DE MARÇO

DE

2017


LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA Posição estrategicamente privilegiada; Esquina do continente sul-americano;

Estado brasileiro mais próximo dos continentes Europeu e Africano proporcionando menor tempo e custo para voos internacionais.


DISTÂNCIA DAS CAPITAIS NORDESTINAS Posição privilegiada pela distância entre as capitais

nordestinas (média de 584,7 Km) proporcionando melhor

equilíbrio no tempo de voo das conexões. CIDADE RECIFE MACEIÓ SALVADOR FORTALEZA SÃO LUIS JOÃO PESSOA TERESINA ARACAJÚ Média

DISTÂNCIA/(KM) 255 435 878 436 1070 153 845 606

584,7


DADOS GERAIS DO RN 01| DIMENSÃO TERRITORIAL  O Estado tem 167 municípios (BR 5.565 e NE 1.794);  Área de 52,81 mil km²;  Densidade demográfica de 59,99 habitantes/km² (BR: 22,43 e NE: 34,15)

 Capital: Natal

02| POPULAÇÃO    

3.474.998 Habitantes 16ª UF mais populosa 21,4% da população do RN vive na zona rural R$ 919,00 Rendimento médio nom. mensal domiciliar per capita da população residente 2016

03| PIB

PIB alcançou R$ 54.023 milhões. Esse número é 1,6% superior em relação a 2013. O PIB potiguar representa 0,9% do PIB brasileiro (18ª posição) e 7,12% do PIB da região Nordeste

 Em 2014, O

brasileiro (5ª posição).


POPULAÇÃO População no Rio Grande do Norte

Ano

População

1970

1.550.184

1975

1.724.509

1980

1.898.835

1985

2.157.201

1991

2.415.567

2.000.000

1995

2.596.174

1.500.000

2000

2.776.782

1.000.000

2005

2.972.404

2010

3.168.027

2015

3.442.175

4.000.000 3.500.000 3.000.000

2.500.000

500.000 0 1970

1975

1980

1985

1991

1995

2000

2005

2010

2015

2016

2016

3.474.998

O Rio Grande do Norte apresentou um crescimento populacional entre os anos 2000 e 2010 de

Fonte: IBGE

14,1%, maior do que a média da

região Nordeste (11,2%), e ainda maior do que a média brasileira (12,3%).


POPULAÇÃO – PROJEÇÃO DE CRESCIMENTO Projeção da população 2026 4.500.000 4.000.000 3.500.000 3.000.000 2.500.000 2.000.000 1.500.000 1.000.000 500.000 0

2026, horizonte temporal do projeto, a população poderá ascender até 3.758.899 habitantes.

Segundo IBGE, no ano

Fonte: IBGE – SIDRA


REGIÕES IMEDIATAS DO ESTADO O Rio Grande do Norte está compreendido por 11 regiões imediatas: 100%

7

90% 80% 70%

7

6 8

7

60% 50%

6

1

8

8

2

40% 30%

1

20% 1

Açu

5

João Câmara

9

2

Caicó

6

Mossoró

10 Santo Antônio

3

Canguaretama

7

Natal

11 São Paulo de Potengi

4

Currais Novos

8

Pau dos Ferros

Fonte: IBGE – SIDRA, análise Grupo Proyfe/Diagonal

Santa Cruz

7 6 1

6 1

10%

0% População

Área

PIB

2 Outros


POPULAÇÃO – REGIÃO IMEDIATA POPULAÇÃO: Os dados revelam que Natal (49,2%) e Mossoró (14,3%) continuarão sendo as regiões com maiores contingentes populacionais, onde residirão, em 2026,

63,4%

da população do Estado do Rio Grande do Norte.

ÁREA: Com relação à área, as duas

concentram

estadual.

Fonte: IBGE – SIDRA

32,7%

do

território


EDUCAÇÃO - ÍNDICE DE ALFABETIZAÇÃO

82,7% 87,6%

80,6%

Quanto mais escuro, microrregião. Fonte: IBGE – SIDRA, análise Grupo Proyfe/Diagonal

maior

o índice de alfabetização de cada


EMPREGO População Desocupada Brasil

População Desocupada RN

1.600.000 1.400.000 1.200.000 1.000.000 800.000 600.000 400.000 200.000 0 2012 jan- 2012 2012 jul- 2012 2013 jan- 2013 2013 jul- 2013 2014 jan- 2014 2014 jul- 2014 2015 jan- 2015 2015 jul- 2015 2016 jan- 2016 mar abr-jun set out-dez mar abr-jun set out-dez mar abr-jun set out-dez mar abr-jun set out-dez mar abr-jun 14,33% 11,49% 11,26% 11,30% 11,52% 7,95%

7,52%

7,07%

6,86%

12,06% 10,72% 7,98%

7,43%

11,67% 11,51% 10,11% 6,94%

9,75%

6,18%

7,17%

6,85%

10,52% 10,35%

11,50% 11,55%

7,94% 6,77%

% População Desocupada RN

8,31%

12,64% 12,18% 10,90% 8,88%

13,46%

11,32%

8,95%

6,50%

% População Desocupada Brasil

O Brasil no seu conjunto e o estado do Rio Grande do Norte mostram

tendências de desemprego percentuais é superior no RN. Fonte: IBGE – SIDRA, análise Grupo Proyfe/Diagonal

semelhantes, mas em termos


INCLUSÃO DIGITAL Indicadores de inclusão digital em domicílios particulares permanentes 61,4%

Banda larga fixa

Uso da Internet somente telefone móvel celular ou tablet

Uso da Intenet somente microcomputador

71,9% 34,8% 23,1% 13,5% 17,4% 49,8%

Existência de utilização da Internet no domicílio

54,9% 41,2%

Existência de microcomputador ou tablet no domicílio

Existência de tablet no domicílio

Fonte: PNAD 2014 (IBGE), análise Grupo Proyfe/Diagonal

Rio Grande do Norte

51,1% 16,1% 16,5%

Brasil


TELEFONIA MÓVEL Região imediata

Percentual de municípios com cobertura 3G

Açu

76%

Caicó

27%

Canguaretama

78%

Currais Novos

22%

João Câmara

30%

Mossoró

71%

Natal

92%

Pau dos Ferros

38%

Santa Cruz

33%

Santo Antônio

85%

São Paulo do Potengi

90%

As regiões imediatas de Natal, São Paulo do Potengi e Santo Antônio possuem

92%, 90% e 85% telefonia móvel

3G.

Fonte: IBGE – SIDRA, análise Grupo Proyfe/Diagonal

dos seus municípios com a cobertura de


COMPETITIVIDADE Média do Brasil

100

Média do Nordeste

RN

90 80 70 60

44,5

50

50,2

38,4

40 30 20 10 0 SEGURANÇA PÚBLICA

INFRAESTRUTURA SUSTENTABILIDADE SOLIDEZ FISCAL SOCIAL

EDUCAÇÃO

CAPITAL HUMANO

POTENCIAL DE SUSTENTABILIDADE EFICIÊNCIA DA MERCADO AMBIENTAL MÁQUINA PÚBLICA

Foram avaliados 65 indicadores distribuídos em 10 pilares temáticos ponderados do maior para menor na ordem que se apresenta na imagem, da esquerda para direita. No total, o RN fica situado, no ranking nacional, na posição média nordestina.

18ª,

acima da

Fonte: Ranking de Competitividade dos Estados. Edição 2016. CLP Centro de Liderança Pública

NOTA GERAL SUSTENTABILIDA DE SOCIAL

SEGURANÇA PÚBLICA

INOVAÇÃO

SUSTENTABILIDA DE AMBIENTAL 70 60 50 40 30 20 10 0

SOLIDEZ FISCAL POTENCIAL DE MERCADO

MEDIANA BRASIL

NOTA GERAL

CAPITAL HUMANO EDUCAÇÃO

EFICIÊNCIA DA MÁQUINA PÚBLICA INFRAESTRUTURA

INOVAÇÃO

MEDIANA NORDESTE

RN


TURISMO Fluxo turístico de 2,5 milhões de turistas/ano Estamos entre os primeiros destinos procurados Nordeste O RN tem no turismo uma das suas principais atividades econômicas, contando com mais de 50

mil leitos de

Hotéis. A Média de embarque e desambarque do aeroporto de SGA alcança a marca de

2.314.890 de passageiros.


POTENCIAL DO RN: PLANO ESTRATÉGICO DOS EIXOS INTEGRADOS DE DESENVOLVIMENTO

OBJETIVO DO PLANO

MICROLOGÍSTICA DO TRANSPORTE DE CARGAS

DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL

ENERGIA

TELECOMUNICAÇÃO TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

E

CAPACITAÇÃO DO CAPITAL HUMANO

O Plano constitui uma iniciativa integrada de formulação de uma estratégia de médio e longo prazo para integrar física e economicamente o Estado, identificando e selecionando todos os eixos que favoreçam a inserção e melhor posicionamento do Rio Grande do Norte nas economias regional, nacional e mundial, além de criar instrumentos adequados para orientar o fortalecimento e a modernização da infraestrutura estadual.


INSTITUIÇÕES PARCEIRAS NA ELABORAÇÃO DO PLANO Órgãos Estaduais

SAPE - Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca SEDEC - Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico SEPLAN - Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças Associações SET - Secretaria de Estado de Tributação ABCC - Associação Brasileira de Criadores de Camarão FAPERN - Fundação de Apoio à Pesquisa do RN ABDI - Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial DER - Departamento de Estradas e Rodagem Ministérios ABEEólica - Associação Brasileira de Energia Eólica ABERSAL - Associação Brasileira dos Extratores e Refinadores MDIC - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio de Sal MME - Ministério de Minas e Energia ABIROCHAS - Associação Brasileira de Rochas Ornamentais MPA - Ministério da Pesca e Aquicultura MTE - Ministério do Trabalho e Emprego ACIMAC - Associação Italiana de Fabricantes de Máquinas e Equipamentos

MAIS DE

Cooperativas e Sindicatos

COOPAPI - Cooperativa Potiguar de Apicultura e Desenvolvimento Rural Sustentável SNIC - Sindicato Nacional da Indústria do Cimento

80

INSTITUIÇÕES Institutos

Agências

AGN - Agência de Fomento do Rio Grande do Norte AHP - Analytic Hierarchy Process AliceWeb - Sistema de Análise das Informações de Comércio Exterior via Internet ANEEL - Agência Nacional de Energia Elétrica ANTT - Agência Nacional de Transportes Terrestres ANP - Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ANTAQ - Agência Nacional de Transportes Aquaviários

Companhias

CODERN- Companhia Docas do Rio Grande do Norte IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos COPEL - Companhia Paranaense de Energia Naturais Renováveis COSERN - Companhia Energética do Rio Grande do Norte IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística CBTU - Companhia Brasileira de Trens Urbanos Fundações e Federações IBRAC - Instituto Brasileiro da Cachaça CFN - Companhia Ferroviária do Nordeste FAPERN - Fundação de Apoio à Pesquisa do RN IDAE - Instituto para a Diversificação e Poupança de FEAM - Fundação Estadual do Meio Ambiente Energia (Espanha) FEPERN - Federação dos Pescadores do Rio Grande do Norte IEMI - Instituto de Estudos e Marketing Industrial FIERN - Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte INT - Instituto Nacional de Tecnologia Fundação BB - Fundação Banco do Brasil SEBRAE - Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial


DINÂMICA CONCEITUAL Realizado entre junho e dezembro de 2016 com o suporte do consórcio Diagonal/Proyfe, o Plano é uma iniciativa integrada de formulação estratégica elaborada no escopo do Projeto Governança Inovadora para a inserção e o melhor posicionamento do Estado nas economias regional, nacional e mundial.


MAPA ESTRATÉGICO DO RN


ATIVIDADES ECONÔMICAS PRIORITÁRIAS 1

Definir as atividades econômicas prioritárias com maior potencial de desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Norte.

2

Estabelecer uma priorização de projetos e iniciativas de desenvolvimento industrial.


CRITÉRIOS DE SELEÇÃO AVALIAÇÃO DO POTENCIAL ECONÔMICO DAS CADEIAS PRODUTIVAS PRÉ-SELEÇÃO DAS CADEIAS PRODUTIVAS RELEVANTES AVALIAÇÃO MULTICRITÉRIO DAS CADEIAS PRODUTIVAS RELEVANTES: CADEIAS PRODUTIVAS PRIORIZADAS DETALHAMENTO E PRÉ-SELEÇÃO DOS PRODUTOS DAS CADEIAS PRODUTIVAS PRIORIZADAS AVALIAÇÃO MULTICRITÉRIO DOS PRODUTOS DAS CADEIAS PRODUTIVAS PRIORIZADAS: PRODUTOS PRIORIZADOS ESTUDO DE MERCADO DOS PRODUTOS PRIORIZADOS AVALIAÇÃO MULTICRITÉRIO DOS PRODUTOS PRIORIZADOS: CINCO PRODUTOS CHAVE DEFINIÇÃO DE UM PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO COM PRAZOS E RESPONSÁVEIS


MUNICÍPIOS FRONTEIRIÇOS Análise comparativa dos municípios fronteiriços da Paraíba e do Ceará Municípios fronteiriços:

Descrição socioeconômica (2015): 100%

2,5%

3,3%

90% 80% 70% 60%

70,4%

Paraíba

50%

Ceará

40% 97,5%

30% 20% 10% 0%

96,7%

29,6%

População (2010)

Exportações (2015)

Importações (2015)

Apesar de ser menos populosos, os municípios fronteiriços do Ceará apresentam uma maior atividade comercial (de importações e exportações) que os da Paraíba. Fonte: IBGE, AliceWeb, análise Grupo Proyfe/Diagonal


26 CADEIAS PRÉ-SELECIONADAS ID Nome Eixos

ID Nome Eixos

1

Agricultura (produção de lavouras temporárias, lavouras permanentes, sementes e horticultura)

14

Fabricação de celulose, papel e derivados

2

Pecuária e abate

15

Fabricação de biocombustíveis (álcool)

3

Produção florestal e produtos da madeira (inclui móveis de madeira)

16

Indústria química e farmacêutica

4

Pesca, aquicultura e produtos do pescado

17

Fabricação de produtos de borracha e de material plástico

5

Extração de minério de ferro

18

Fabricação de vidro e de produtos do vidro

6

Extração de minerais metálicos não-ferrosos

19

Cimento

7

Extração de pedra, areia e argila (inclui aparelhamento de pedras)

20

Fabricação de produtos cerâmicos

8

Extração de outros minerais não-metálicos (exceto sal; inclui lapidação de gemas)

21

Metalurgia e produtos do metal

9

Extração e refino de sal

22

Fabricação de máquinas e equipamentos

10

Petróleo e gás natural

23

Fabricação de veículos e peças

11

Alimentos (exceto do abate e da pesca)

24

Construção e reparação de embarcações

12

Bebidas

25

Fabricação de aeronaves

13

Têxtil, artigos do vestuário e calçado

26

Fabricação de produtos diversos (móveis de metal, outros)

Fonte: análise Grupo Proyfe/Diagonal


PRIORIZAÇÃO DE CADEIAS Hierarquia de critérios e parâmetros

HIERARQUIA DE CRITÉRIOS E PARÂMETROS Produção e faturamento atual

Social/Emprego

Faturamento

Número de empregados Tendência do emprego

Média salarial

Integração nas economias exteriores

Exportações

Perspectiva de crescimento da demanda e da oferta

Encadeamento produtivo e potencial de verticalização

Mercado consumidor

Importações passíveis de substituição

Volume de investimentos esperados no RN

Coeficiente de produção Coeficiente de valor adicionado Coeficiente de empregos Coeficiente de massa salarial Índices de interligação GHS

Fonte: análise Grupo Proyfe/Diagonal


8 CADEIAS PRIORIZADAS E GRAU DE

SOFISTICAÇÃO NO BENEFICIAMENTO Cadeias 1. Têxtil

Racional / Síntese • •

Grau de sofisticação no beneficiamento Atual

Potencial

Tecnologia tem destaque nas etapas de fiação e tecelagem. Porém, exige uma modernização contínua. Ferramentas como microeletrônica e informática reduzem os custos de produção.

ALTO

ALTO

2. Pesca e aquicultura

• •

Predominância da pesca extrativa artesanal. Produção de baixo valor agregado. Há um centro de investigação e desenvolvimento tecnológico em Extremoz. Oportunidades de sofisticação para a pesca e a aquicultura.

MÉDIO

ALTO

3. Eólico / Solar

• •

Produção dos painéis fotovoltaicos tem elevado nível tecnológico e valor agregado. A eólica tem destaque tecnológico na fabricação dos aerogeradores. No entanto, a solar tem destaque na fabricação dos painéis de silício de grau solar.

ALTO

ALTO

Tecnologias relacionadas com a organização e o monitoramento da produção. As tecnologias recentes de irrigação podem aumentar a produtividade agrícola. Beneficiamento da cadeia concentrado na transformação da matéria prima.

MÉDIO

MÉDIO

4. Agricultura

5. Sal

• •

A cadeia não tem destaque na tecnologia. Processos simples de extração e beneficiamento, quando comparados com os de outras cadeias.

BAIXO

BAIXO

6. Cerâmica

• •

Indústrias da cerâmica vermelha e branca têm maior destaque em tecnologia. Possibilidade de modernizar os equipamentos e aumentar a eficiência energética sem alterar a essência do processo.

MÉDIO

MÉDIO

7. Bebidas

• •

Os processos de fabricação alcançaram já um alto nível de automatização. A elaboração de bebidas é complexa, incluindo numerosos processos químicos e físicos: captação de água, filtração, formulação de aditivos, linha de envase etc.

MÉDIO

MÉDIO

Baixo nível de sofisticação tecnológica (atual e potencial) das máquinas e equipamentos utilizados na extração. A cadeia apresenta oportunidades de sofisticação na última fase do beneficiamento.

BAIXO

ALTO

8. Pedra, área e argila

Fonte: análise Grupo Proyfe/Diagonal


CRITÉRIOS DE PRIORIZAÇÃO PARA PRODUTOS CHAVE

5

A priorização multicritério foi aplicada separadamente a cada grupo de produtos de uma mesma cadeia, e constitui uma aproximação à seleção dos cinco produtos chave. HIERARQUIA DE CRITÉRIOS E PARÂMETROS Interesse Exportação de insumos do produto

Demanda

Geração de valor agregado e complexidade no beneficiamento Disponibilidade de matérias primas

Viabilidade/Custo Baixa repercussão do custo logístico

Baixo custo de implantação

Ausência de outras barreiras de entrada


PRIORIZAÇÃO DE PRODUTOS CHAVE Seleção dos 5 produtos chave INTERESSE PRODUTO

EXP

DEM

Tecidos (exceto de malha) Artefatos têxteis (exceto vestuário)

Peixes congelados (exceto filés) Crustáceos

Fruta irrigada Cana-deaçúcar Fonte: análise Grupo Proyfe/Diagonal

VA

DMP

VIABILIDADE GE

GHS

CLOG

CIMP

TOTAL OBE

PG

SÍNTESE

CHAVE?

3,1

• Implementação rápida. Demanda estável . Elevada concorrência.

4,3

• Grande encadeamento produtivo. Baixo custo de implementação. Alta exportação de tecidos.

SIM

• Grande mercado potencial inexplorado. Gerador de emprego. Alto custo de implementação.

SIM

3,4

• Condições ótimas no RN. Mercado potencial. Baixo encadeamento produtivo.

SIM

3,5

• Grande demanda. Excelente matéria prima. Será chave a gestão dos recursos hídricos.

SIM

• Baixa repercussão do custo logístico e disponibilidade da matéria prima. Produto consolidado.

NÃO

3,2

2,9

NÃO


PRIORIZAÇÃO DE PRODUTOS CHAVE Seleção dos 5 produtos chave INTERESSE PRODUTO

EXP

Sal marinho Cerâmica vermelha Cerveja Cachaça e outras bebidas destiladas Granito

Naceles Fonte: análise Grupo Proyfe/Diagonal

DEM

VA

DMP

VIABILIDADE GE

GHS

CLOG

CIMP

TOTAL OBE

PG

SÍNTESE

CHAVE?

• Máxima disponibilidade de matéria prima. Baixo valor agregado. Alto custo de implantação.

NÃO

• Reduzido tamanho de mercado. Baixo valor agregado.

NÃO

2,8

• Limitada geração de emprego. Reduzido encadeamento produtivo no RN.

NÃO

2,9

• Disponibilidade de matéria prima. Baixo custo de implantação. Demanda limitada.

2,8

2,1

3,2

3,2

• Mercado exterior para produto beneficiado. Grandes reservas minerais. Alto custo de implantação. • A demanda é muito grande quando somado o mercado exterior. O custo logístico é alto.

NÃO

SIM

NÃO


MICROLOGÍSTICA DO TRANSPORTE DE CARGAS 1

Identificar os microeixos de transporte e integração do Estado

2

Definir prioridades estratégicas de logística do transporte de cargas do Estado do Rio Grande do Norte.


DISTRIBUIÇÃO MODAL DE CARGA TRANSPORTADA modal de transporte fundamental para a maioria das

% Distribuição Modal

Os resultados mostram que o

cargas é o transporte

rodoviário.

5%

6%

5% 0%

marítimo

O modal ocupa o segundo lugar em volume de respostas (tanto no transporte marítimo de longo curso como na cabotagem).

Rodovia

Fonte: análise Grupo Proyfe/Diagonal

84% Ferrovia

Cabotagem

Longo curso

Aéreo


MODAL RODOVIÁRIO Malha rodoviária do RN

7%

A malha rodoviária do Rio Grande do Norte é densa, tem

15%

22.000 km

quase , somando municipais, estaduais e federais.

Federal Estadual Municipal

78%

Fonte: DNIT, DER-RN, CNT, Ministério dos Transportes, análise Grupo Proyfe / Diagonal


MODAL RODOVIÁRIO - FEDERAL Localização das Rodovias federais (2015)

As rodovias federais constituem as principais vias de comunicação tanto entre os municípios do Estado como com os Estados vizinhos. São essenciais para o transporte de cargas. Mais de 40%

das rodovias federais se encontram em boas condições, mas precisam de frequente manutenção para paliar os desgastes provocados pelo continuo trânsito de veículos pesados.

Fonte: DNIT, DER-RN, CNT, Ministério dos Transportes, análise Grupo Proyfe / Diagonal

Rodovia federal BR-101 BR-104 BR-110 BR-226 BR-304 BR-405 BR-406 BR-427

Comprimento total (km) 177,8 215,8 180,9 432 319,8 200,5 176,4 159,3


MODAL RODOVIÁRIO - ESTADUAL Localização das estradas estaduais do RN (2016)

A rede de estradas estaduais é mais densa do que a federal. As rodovias estaduais interligam os municípios do Estado e as rodovias federais. Ambas redes se comunicam com quase totalidade dos municípios do Rio Grande do Norte. Fonte: DNIT, DER-RN, CNT, Ministério dos Transportes, análise Grupo Proyfe / Diagonal


MODAL FERROVIÁRIO

A extensão da linha ferroviária no Estado do RN soma

412 km e os trens urbanos cerca de 56 km; Atualmente não há transporte de mercadorias, apenas é usada a linha de passageiros Parnamirim – Natal, e Natal – Ceará Mirim.


MODAL PORTUÁRIO

Portos públicos e terminais privativos •

Porto organizado de Natal

Terminal especializado de Areia

Terminal especializado de Guamaré

Branca


MODAL AEROPORTUÁRIO

O Rio Grande do Norte possui:

- 5 aeródromos públicos; - 5 aeródromos privados;

Rio Grande do Norte O único aeroporto que está atualmente Região operando comercialmente é o Nordeste

- 2 heliponto.

Aeroporto Internacional Aluízio Alves;

Governador Brasil

Aeródromos Aeródromos Heliponto públicos privados

5

5

2

159

208

159

643

1922

1089


IMPORTAÇÃO

Terminal de Cargas do Brasil – importações 2015 Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves

Automovitivo Tecidos Eólica Bagagens Diversos

70% 7% 6% 1% 16%

Fonte: ANAC, Inframérica

Principais produtos importados 2015: •

Carga para o polo automotivo de Goiana

Eólica

Bagagens

Tecidos

Outros


EXPORTAÇÃO

Terminal de Cargas do Brasil – exportações 2015 Aeroporto Internacional Governador Aluízio Alves

Principais produtos exportados 2015: Fruta

65%

Pescado Flores Diversos

30% 1% 3%

Fonte: ANAC, Inframérica

Fruta in natura: mamões papaia e formosa, e abacaxi

Pescado: atum e meca

Flores ornamentais

Diversos: tecidos, mudanças de viajantes, animais vivos, peças e máquinas para conserto


MODAL DUTOVIÁRIO

O Estado de Rio Grande do Norte conta com uma

rede de

Gasoduto com 396 km de comprimento;

São duas linhas de gasodutos, a GASFOR e a Nordestão. Trecho Guamaré, RN → Cabo de Sto. Agostinho, PE Guamaré, RN → Pecém Guamaré, RN →Usina de Termoaçu

Nome linha Nordestão GASFOR GASFOR

Produto

Empresa Extensão Comprimento Diâmetro Capacidade

Gás Natural Transpetro Gás Natural Transpetro Gás Natural Transpetro

424 km 384 km 32 km

216 km 148 km 32km

12" 313 MM m3/ano 12" 14”


HIDROVIAS

Hidrovias no Brasil

(20 mil km na bacia Amazônica)

Hidrovias no Rio Grande do Norte Os principais rios do Estado são o Apodi, Açu,

Atualmente há aproximadamente 13 mil km de hidrovias em uso para transporte de passageiros e carga

nenhum deles possui trechos apropriados para navegação.

No Brasil há 63 mil km de rios

disponíveis para navegação

Piranhas e Potengi, mas


REDE DE CARGA MOVIMENTADA Carga total da rede (toneladas)

Os principais fluxos de carga em toneladas estimados para 2026 para o Estado de Rio Grande do Norte estão concentrados na rota Ceará - Mossoró - Natal - Paraíba. Esta movimentação de carga é feita principalmente pelas rodovias BR-304 e BR-101.

Também se concentra um importante volume de carga na rota Mossoró com a Paraíba mediante a rodovia BR-405. Fonte: análise Grupo Proyfe/Diagonal


REDE DE CARGA MOVIMENTADA Carga total da rede por produto Bebidas

Cana de açúcar

Gás Natural

Setor têxtil

Cimento

Máquinas e aparelhos elétricos

Frutas

Peixes e crustáceos

Sal

Produtos cerâmicos

Trigo


ENERGIA ELÉTRICA 1

Definir as atividades econômicas prioritárias com maior potencial de desenvolvimento do Estado do Rio Grande do Norte;

2

Estabelecer uma priorização de projetos e iniciativas de desenvolvimento.


METODOLOGIA DO PLANO O seguinte diagrama apresenta a visão geral da metodologia desenvolvida pela equipe técnica do projeto para elaboração do Plano de Energia Elétrica do Rio Grande do Norte. AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO ATUAL DO SUPRIMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA NO RN EVOLUÇÃO DA MATRIZ DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA DO RN

AVALIAÇÃO DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS DO RIO GRANDE DO NORTE LEVANTAMENTO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA POR REGIÃO IMEDIATA E CLASSES DE CONSUMO AVALIAÇÃO DOS “GAPS” E DOS INVESTIMENTOS EM ENERGIA NO RIO GRANDE DO NORTE PROJEÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA NO RN POR FONTE DE GERAÇÃO, CONSIDERANDO O POTENCIAL DISPONÍVEL ELABORAÇÃO DAS CONCLUSÕES DO DIAGNÓSTICO E IDENTIFICAÇÃO DOS “GAPS” DEFINIÇÃO DE UM PLANO DE IMPLEMENTAÇÃO COM PRAZOS E RESPONSÁVEIS


USINAS EÓLICAS EM OPERAÇÃO NO RIO GRANDE DO NORTE Novembro 2016

Região Imediata

Quantidade EOL

Capacidade Instalada MW

[%]

Açu

11

372,7

12,0

Currais Novos

11

296,0

9,5

João Câmara

63

1.706,7

55,0

Mossoró

14

352,4

11,4

Natal

15

373,0

12,0

TOTAL

114

3.100,9

100,0

A maioria das 114 usinas eólicas está localizada na região imediata de João Câmara, onde também se encontra a maior potência instalada dessas usinas. O restante das usinas eólicas está localizado nas regiões imediatas de Açu, Currais Novos, Natal e Mossoró. Fonte: ANEEL, 2016.


USINAS TÉRMICAS EM OPERAÇÃO NO RIO GRANDE DO NORTE Novembro 2016

Região Imediata

Quantidade

Capacidade Instalada

UTEs

MW

[%]

Açu

2

323,3

62,0

Canguaretama

2

57,0

11,0

Mossoró

2

1,1

0,2

Natal

24

138,9

26,5

São Paulo do Potengi

2

1,1

0,2

TOTAL

32

521,5

100,0

O maior número de usinas está localizado na região imediata de Natal e a maior capacidade instalada está na região imediata de Açu, onde se encontra a maior UTE do estado.

Fonte: ANEEL, 2016.


USINAS FOTOVOLTAICAS EM OPERAÇÃO NO RIO GRANDE DO NORTE Novembro 2016

Região Imediata

Quantidade

Capacidade Instalada

UTEs

MW

[%]

Açu

1

1,10

99,54

Canguaretama

1

0,01

0,46

TOTAL

2

1,11

100,00

O Rio Grande do Norte

tem 1,11 MW de capacidade instalada em usinas fotovoltaicas.

Ao todo são 2 usinas fotovoltaicas localizadas nas regiões imediatas de Natal e Açu, essa última com uma capacidade instalada de 1,1 MW. Fonte: ANEEL, 2016.


EVOLUÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA DE PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NO RN (2005-2015) [MW/%]

2.880 MW

0,03% 2.135 MW

0,05%

82,3% 76,1% 581 MW 148 MW

100%

100%

2005

2006

633 MW

889 MW

930 MW

28,8%

42,2%

45,5%

772 MW

8,8%

8,5%

16,1%

63,7% 36,3%

91,2%

91,5%

83,9%

71,2%

57,8%

54,5%

23,8%

17,7%

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

80 MW 148 MW

601 MW

Termo

Eólica

Solar

Observa-se que o papel ocupado pelas usinas térmicas no RN decaiu de 100%, em 2005, para cerca de 18% em 2015, devido ao grande crescimento das usinas eólicas a partir de 2007. Fonte: EPE, 2016


ANÁLISE DA GERAÇÃO DE ENERGIA EÓLICA – RIO GRANDE DO NORTE 1.

Região de Irradiação

Nordeste do Estado, com velocidade

média anual entre 8,0 e 8,5 m/s (a 50 m de altura). 2.

Litoral Norte-Nordeste, com velocidade média anual acima de 8,0 (a 50 m de altura), nas melhores áreas.

3.

Serras Centrais, área elevada, 700m de altitude, com velocidade média anual em

torno de 8,0 (a 50 m de altura).

O RN é o estado com maior capacidade eólica instalada, Fonte: COSERN, 2003

42,4% do total do NE.


ANÁLISE DA GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR – RIO GRANDE DO NORTE 1. Região de Irradiação

Serras Centrais, Caicó e Alto Apodi regiões mais

promissoras. 2.

No 1º Leilão de Energia de Reserva (LER), o RN apresenta 37 projetos, totalizando 1,293 MW, passando,

no 2º LER (voltado para energia solar e eólica), 97 projetos concorrentes, totalizando 3.315 MW.

3. É um dos estado mais atrativos para novos

projetos no setor, corroborando que a energia solar é a que mais cresce, chegando a 30,89%, enquanto a segunda colocada, a energia eólica, cresce a 25,75%. O RN, pelas suas condições naturais, consolida a energia solar como fonte confiável, inesgotável e gratuita, com instalações que podem ocorrer tanto em obras, quanto em construções finalizadas, ou edificações existentes. Fonte: Solargis. GHI Solar Map, GEO Model Solar, Brazil, 2014.


PRINCIPAIS CONCLUSÕES – GERAÇÃO Nesse

cenário,

torna-se

necessário

a

criação

de

pacotes

de

atratividade para empreender no setor, que incluem, entre outros:

1

Atualização e disseminação do Atlas Eólico;

2

Elaboração e disseminação do Atlas Solar;

3

Disseminação de informações sobre o a

geração distribuída;

Fonte: Solargis. GHI Solar Map, GEO Model Solar, Brazil, 2014.

4 5

6

Aprimoramento dos processos

de licenciamento ambiental; Ampliação da participação da

energia solar na matriz de geração de energia elétrica; Atração de indústrias de equipamentos para fontes eólica e solar.


PARQUE TECNOLÓGICO O projeto visa à implantação de parque tecnológico no RN. Esse parque tem como principais elementos:

1

Associação com instituições de ensino e pesquisa em tecnologia do RN, notadamente Governo do Estado, UFRN e CT Gás-ER;

2

Atuar em áreas tecnológicas que tirem proveito do potencial do RN e tenham perspectivas relevantes;

3

Articular-se com outras instituições existentes no Estado.


Gustavo Nogueira Secretรกrio de Estado do Planejamento e das Finanรงas www.seplan.gov.br


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