Produção de Jornais Temáticos

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Produção de Jornais Temáticos

Metodologia do Ensino Superior com TIC – Turma 2015.1 Professor Responsável: Dr. Luís Paulo Leopoldo Mercado

Universidade Federal de Alagoas – Centro de Educação Programa de Pós-Graduação em Educação Mestrado e Doutorado em Educação


Apresentação

Este volume disponibiliza os jornais temáticos produzidos na disciplina Metodologia do Ensino Superior com TIC (EDU.123), ofertada aos alunos do mestrado e doutorado em Educação do Programa de PósGraduação em Educação da Universidade Federal de Alagoas no primeiro semestre de 2015.

Na disciplina foi discutido o papel do professor universitário no uso das TIC nas aulas presenciais e a distancia, a importância das estratégias didáticas, planejamento e avaliação em aulas com TIC.

A disciplina proporcionou subsídios teórico-metodológicos para o exercício da docência no ensino superior, desenvolvendo competências e habilidades relacionadas ao potencial pedagógico de recursos das TIC e utilização

de

recursos

online

em

estratégias

de

ensino

e

de

aprendizagem.

Os objetivos trabalhados na disciplina foram: refletir sobre o trabalho docente no ensino superior, propiciando a articulação dos conhecimentos específicos das diversas áreas aos saberes didáticopedagógicos, numa perspectiva de compreensão crítica do papel do professor/pesquisador na dinâmica interna das IES no atual contexto sócio, político, econômico, cultural e educacional; explorar metodologias para uso de TIC na educação online e inserir nos cursos de formação de professores, materiais didáticos interativos e práticas pedagógicas


renovadas, a partir da utilização das TIC; utilizar estratégias didáticas e atividades

com

TIC,

desenvolvendo

habilidades

para

utilização,

aprendendo a avaliar, selecionar e integrar os recursos tecnológicos nas atividades curriculares.

Como parte da metodologia do curso, envolvendo aulas com debates a partir da leitura e análise crítica de textos, uso de TIC, estudo individual com materiais online e leituras indicadas; atividades de aprendizagem, enfatizando a articulação dos estudos teóricos com a prática docente com TIC, foi proposto a elaboração de Jornal Individual/dupla contendo: Plano de Curso para a disciplina escolhida, na qual serão produzidas propostas de aulas utilizando TIC, contendo ementa da disciplina, objetivos, conteúdos programáticos, metodologia, avaliação,

bibliografia

básica

e

complementar,

cronograma

de

atividades; mapa conceitual Docência do Ensino Superior; textos reflexivos produzidos; Planos de Aula produzidos.

Maceió, abril de 2016

Prof. Dr. Luis Paulo Leopoldo Mercado


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Prof. Me Valnei Freitas Nunes

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Organização UFAL

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— Educação Digital na Contemporaneidade

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Disciplina : Metodologia do Ensino Superior com as TICs

2015.1 Boletim Informativo EdiçãoÚnica

NOVO OLHAR BEM VINDO AO “NOVO OLHAR”

Nesta edição O professor no Ensino Superior ................ 2

O objetivo desse Boletim é apresentar o Novo Olhar de nossa Editora Chefe sobre a

Entrevista com Docente do ES................... 3

temática Metodologia do Ensino Superior com uso das Tecnologias da Informação e Comunica-

ESPECIAL: Memórias da inclusão digital ... 4

ção, a partir dos estudos realizados na disciplina homonima, ofertada pelo Programa de Pós Graduação em Educação da Universidade Federal de Alagoas—Ufal.

ESPECIAL: Memórias da inclusão digital ... 5 Plano de Ensino .......................................... 6

Esse Boletim traz apontamentos sobre os fazeres do professor do ensino superior, seus

Plano de Aula .............................................. 7

novos, ou já nem tão novos , desafios educacionais, apresenta uma entrevista com docente de

Estratégia de Ensino-aprendizagem .......... 8

ensino superior que desenvolve multitarefas em sua universidade. A técnica de Dramatização é

Webgrafia.................................................... 9

apresentada como alternative viável de ser desenvolvida no ensino superior.

EVENTO: Semana EDaPECI ......................... 10

No artigo Especial temos um relato da própria Editora Chefe sobre sua trajetória

EVENTO: Semana EDaPECI ......................... 11

acadêmica e pessoal com o uso das TICs , em Eventos, apresentaremos alguns apontamentos de

Reflexões ..................................................... 12

duas palestras ocorridas durante o 6º Seminário Nacional da EDAPECI Educação Digital na Contemporaneidade. Reflexões acerca do Documentário Nação Digital são apresentadas, assim como reflexões sobre o percurso na própria disciplina.

EDITORA CHEFE DO BOLETIM NOVO OLHAR Adriana Lourenço é a editora chefe desse Boletim, atualmente

cursa o primeiro ano do Dou-

torado em Educação do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas.—Ufal, também atua como docente do Curso de Biblioteconomia da mesma Universidade. Fez graduação em Biblioteconomia e mestrado em Ciência da Informação, pretende com o doutorado em Educação pesquisar sobre formas possíveis de incentivo à leitura.


O PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR Como vimos na literatura da área, a docência em nível superior exige ser competente em uma determinada área do conhecimento, exige atualização de conhecimentos práticos e teóricos continuamente e exige também domínio na área pedagógica, pois seu objetivo maior deve ser a aprendizagem dos alunos . Tantas são as atividades que recaem sobre os docentes do ensino superior, ainda mais com as carreiras ancoradas em critérios meritocráticos. Aqui para demonstrar um conjunto de textos estudados sobre a temática, apresentamos um mapa conceitual do tipo Aranha, que é organizado colocando-se o conceito central,

ou gerador ,no centro, no caso apresentado o conceito escolhido foi: docente. Os demais conceitos vão se irradiando na medida que nos afastamos do centro. Para a geração do Mapa conceitual foi utilizado o programa Cmap Tools. Vale mencionar que foi a primeira experiência usando uma ferramenta para a criação de um mapa conceitual. Quanto a elaboração do mapa a maior dificuldade encontrada foi gerar apenas um mapa a partir da leitura de um conjunto de quatro textos, pois em experiências anteriores cada texto gerava um mapa. Escolha dos textos assertiva.

MAPA CONCEITUAL: O PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR ELABORADO A PARTIR DE UM CONJUNTO DE LEITURAS SOBRE O TEMA O QUE É MAPA CONCEITUAL ?

“ O mapa conceitual é uma estrutura esquemática para representar um conjunto de conceitos imersos numa rede de proposições .”

Sugestão de Leitura: Tavares, Romero. Construindo mapas conceituais. Ciência e Cognição. v.12, 2007. p. 72-85.

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ENTREVISTA COM DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR

Prof. Ronaldo Araujo

Em um contexto em que o professor universitário está inserido num cenário com inúmeras possibilidades de atuação, fundadas em sua titulação, experiência (expertise), produção científica reconhecida pelos pares, meritocracia e oportunidades, vemos que muitas outras atividades lhe são atribuídas além da primordial que é o ensino. Assim, podemos dizer que as principais atividades desenvolvidas pelo professor universitário são: Divulgação científica; Produção científica; Produções técnicas; Gestão Acadêmica; Orientações e supervisões; Participação em Bancas e Comissões Julgadoras e Avaliação institucional.

Motivados em conhecer um pouco mais sobre a atividade de Orientação de TCC, entrevistamos o Prof. Ronaldo Araújo, tendo em vista sua atuação nessa atividade junto ao curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Alagoas. Para o desenvolvimento da pesquisa, utilizamos como ferramenta de comunicação o recurso Google Doc, onde o entrevistado recebeu um questionário com 9 questões, sendo 8 fechadas de múltipla escolha e uma aberta.

Roteiro da entrevista enviada ao professor entrevistado.

As duas primeiras questões procuravam simplesmente ter um perfil pessoal do entrevistado. A terceira procurou saber seu tempo de atuação enquanto docente. Quanto aos seus conhecimentos sobre didática no ensino superior foi possível levantar que nem a pós graduação, nem a universidade em que leciona ofertaram disciplinas ou treinamentos a esse respeito. O professor relata que recebeu instruções sobre como orientar TCC da Coordenação e/ou Direção da Unidade, relatou também que se baseou para desenvolver a orientação tendo por base suas experiências como orientando da graduação e da pós-graduação e buscou auxílio de outros docentes para tal atividade, relata ainda que já orientou de 6 a 10 tccs. Essa experiência de entrevista foi muito útil pois oportunizou o uso de uma ferrametna até então desconhecida que era o Google Doc e para confirmar a desconfiança que algumas atividades desenvolvidas por docentes do ensino superior dependem muito mais de seu próprio empenho de aprendizagem, do que de mecanismos formais de instruções.

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ESPECIAL O QUE É UM MEMORIAL ?

“O Memorial é uma retomada articulada e intencionalizada dos dados do Curriculum Vitae do estudioso, no qual sua trajetória acadêmico-profissional fora montada e documentada [...]” Severino É um documento autobiográfico, onde podemos observar de forma qualitativa o significado da carreira acadêmica e profissional ligada à vida pessoal, ora influenciando, ora sendo influenciada, e aos fatos externos que a envolvem.

MEMÓRIAS DE MINHA INCLUSÃO DIGITAL Para podermos pensar a tecnologia, principalmente voltada à educação, revisitamos o passado, reviramos a memória buscando pelas primeiras experiências com a tecnologia . Relembramos também o uso da tecnologia durante a pós-graduação e a carreira docente. É possível ver o quanto a tecnologia avançou, mas também o quanto o acesso à ela ainda é dificultado.

Arquivo pessoal

UMA JOVEM E A TECNOLOGIA Minha primeira experiência com a informática ocorreu em 1988 quando tinha 14 anos e iniciei meu primeiro emprego em atividades de apoio à docentes do Departamento de Cirurgia da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual Paulista – Unesp, campus de Botucatu, e tinha como atividade auxiliar os docentes na organização de seus arquivos, elaboração de suas aulas e serviços de secretaria de forma geral. Na época predominava o uso da máquina de datilografia, no entanto, me foi disponibilizado um computador e um desafio: opera-lo. Para tanto, me inscrevi em um curso para preparar-me. Lembro-me de alguns itens trabalhados naquele curso, como o histórico sobre Hollerith, os intermináveis manuais de operação e o fato que mais me vem à lembrança é que não havia um “laboratório” para aulas práticas. Outro fato que vale mencionar é que os docentes que me empregavam queriam que eu frequentasse o curso, mas também exigiram que eu fizesse um curso de datilografia, tanto a mecânica, quanto a eletrônica, afinal isso era muito importante.

No sistema DOS fui aprendendo a utilizar o “PC”, sempre com muito cuidado para não errar e dar um “format c:”. Os computadores foram sendo trocados e as novidades surgiam e novos aprendizados eram necessários, mas como para uma jovem esse fato sempre era bem vindo. Ao invés de datilografar, eu já digitava os textos utilizando o WordStar com seus maravilhosos recursos: CTRL+N = Negrito; CTRL+K+B = Recortar e imprimia o trabalho nas impressoras matriciais com seus formulários contínuos. Outras atividades relacionadas às tecnologias também eram desenvolvidas, como montar o carrossel do projetor de slides de acordo com a sequência que seria apresentada na aula; cuidar do acondicionamento correto desses slides, uma vez que eram perecíveis; fazer as devidas solicitações ao Setor de Fotografia para a produção desses slides; montar as transparências que seriam apresentadas utilizando o projetor e por muitas vezes limpa-las com solvente para serem reaproveitadas. Mas, a tecnologia que mais me tocou e, quem sabe tenha influenciado em minha escolha profissional, foram as bases de dados bibliográficas que a biblioteca possuía. Para se fazer um levantamento era necessário agendar um horário com a bibliotecária, que poderia demorar semanas para ser atendido, e o resultado vin ha impresso em um montante de formulário contínuo que deixava os docentes tão satisfeitos que me impressionava. A mim cabia recuperar todas as referências selecionadas da pesquisa bibliográfica.

A VIDA ACADÊMICA E A TECNOLOGIA Ingressando, em 1993, na Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista – Unesp, Campus de Marília, cursei Biblioteconomia. O editor de texto passou a ser o Word 2, o sistema operacional mudou. Os dados eram armazenados em disqu etes flexíveis, o que causava um eterno pavor em perder os dados, uma vez que nele havia uma fenda que não podia ser tocada, ele também não podia ser exposto ao calor, tão pouco ser dobrado. Nós alunos passávamos a noite no laboratório da universidade digitando os trabalhos, uma vez que possuir um PC estava longe do poder aquisitivo da maioria dos alunos de graduação. Fazia parte do meu currículo disciplinas voltadas à informatização de acervo e acesso às fantásticas bases de dados, finalmente agora eu poderia manuseá-las. A internet foi tema de uma das últimas aulas de informática, já em 1996, mas pelo acesso ser discado nada foi visto. Após uma hora tentando a conexão a professora dispensou a turma.

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O PRIMEIRO EMPREGO: A DOCÊNCIA Na sequencia da graduação houve a oportunidade de prestar concurso para uma vaga de docente, em caráter temporário, junto ao departamento de Ciência da Informação da UEL - Universidade Estadual de Londrina, para ministrar aulas na área de Representação Descritiva. Lembro-me que no concurso utilizei transparências. Aproveitando minha permanência em Londrina, cursei as aulas do curso de Especialização “Gestão em Unidades de Informação” do departamento de Ciência da Informação, no qual muito de informática foi abordado. O uso, já corrente, da internet e o deslumbramento que aquilo despertava. Contudo, ainda não a utilizava nas aulas de graduação. Também havia o hábito de se imprimir tudo o que se encontrava de interessante na internet, pois ainda não havia o conceito de “armazenamento nas nuvens” como vemos hoje. No Brasil o acesso a internet era de alto custo, o que não a tornava popular, poucos provedores eram gratuitos. Nesse momento, passei a ter meu primeiro correio eletrônico, o e-mail, por conta da gratuidade ele foi registrado no Yahoo americano, vale mencionar que é esse e-mail que utilizo até hoje, sua extensão não possui o BR, sendo: drilou@yahoo.com.

O MESTRADO E O CAMINHAR DOCENTE Com o passar dos anos e a atuação profissional e docente fui me adaptando às novas tecnologias à medida que surgiam sem, no entanto, fazer cursos de atualização, pois a prática me proporcionou os conhecimentos necessários. Por muitas vezes aprendi com meus alunos em sala de aula, principalmente o uso do Data Show. No período que cursava o mestrado o uso do Google já era corrente, assim como a utilização de slides no Power Point em sala de aula e já era possível ministrar aulas nos laboratórios, muito bem equipados das universidades e faculdades nas quais lecionei. Os alunos já não temiam perder seus trabalhos, pois tinham a segurança dos dispositivos conhecidos por “pen drive” ou, simplesmente, os enviavam para as nuvens. A Pontifícia Universidade Católica de Campinas, Puc-Campinas, onde trabalhava, proporcionava aos seus docentes ciclos de cursos de formação, dentre eles o de Educação à Distância o qual cursei e tive conhecimento do uso da plataforma TelEduc, também era incentivado o uso de Listas de Discussão e Grupos no Yahoo. Em 2006 tive uma experiência docente de um ano na Universidade Federal de São Paulo – USP, campus de Ribeirão Preto. Com as limitações de uma universidade pública, voltei a ministrar aulas utilizando transparências e retroprojetor, pois o número de equipamentos era insuficiente para que todos os docentes pudessem utilizar projetor de multimídia.

A UFAL E A TECNOLOGIA DISPONÍVEL Em 2008, prestei concurso docente, dessa vez caráter efetivo, para o curso de Biblioteconomia da Universidade Federal de Alag oas, no qual permaneço até o presente momento e pretendo continuar por mais um bom tempo. Aqui enfrento diuturnamente dificuldades com o uso das tecnologias mais básicas, como o uso do projetor multimídia. Nesse semestre de 2015.1 em uma das disciplinas qu e leciono ainda não consegui ministrar uma só aula em que o conjunto de elementos necessário a sua execução estivesse apto para que eu pudesse realizar a execução do meu plano de aula, ou seja: computador + projetor + cabos + energia elétrica + caixas de som + sala + internet, disponíveis ao mesmo tempo. Essa equação é difícil de resolver, pois quando se tem um ou dois desses elementos os outros faltam. Passa a ser “obrigação” de o docente ter seu próprio equipamento como notebook, projetor, cabos, dispositivos de som e até modem para uso da internet. Em uma breve analogia pergunto-me se os cirurgiões devem carregar consigo seus bisturis, pinças, afastadores e outros. São muitos os equipamentos dessa universidade sem manutenção e os fora de uso por terem sido manuseados equivocadamente por pessoas sem conhecimento para tal. Contudo, acredito na educação superior com o uso de tecnologias, assim como na educação à distância. Hoje cursando a discipli na “Metodologia do Ensino Superior com as TICS”, do Programa de Pós-graduação em Educação do CEDU/Ufal, deparo-me com possibilidades de uso das TICS e minha vontade em aplica-las desperta cada dia mais, no entanto fica a dúvida se terei subsídios da universidade para executa-las, mesmo assim continuarei tentando e me preparando para quando for possível.

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PLANO DE ENSINO

O QUE É PLANO DE ENSINO ?

O plano de ensino (ou plano de unidade) é a previsão dos objetivos e tarefas do trabalho docente para o ano ou semestre; é um documento mais elaborado, dividido por unidades seqüenciais, no qual aparecem objetivos específicos, conteúdos e desenvolvimento metodológicos.

Sugestão de Leitura: LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994

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I – IDENTIFICAÇÃO Disciplina: BIBL064 - CONTAÇÃO DE HISTÓRIA Docente: ADRIANA LOURENCO Curso: BIBLIOTECONOMIA - CAMPUS MACEIÓ Turma: A Ano: 2015 - 1º Semestre CH: 60 II – EMENTA Contação de histórias como forma de incentivo à leitura: usos e possibilidades em ambientes educacionais formais e não formais. A contação de história como recurso terapêutico. III - OBJETIVOS Possibilitar a descoberta do estilo pessoal na arte de contar histórias; Possibilitar a construção de um repertório pessoal; Identificar as possibilidades terapêuticas da contação de história; Construir propostas coletivas de práticas de contação, tanto no espaço da própria disciplina como em outros espaços. IV - CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Tradição Oral; 2. Memória afetiva e memória coletiva; 3. Elementos para contar história: texto, voz, corpo e imaginário; 4. A biblioterapia; 5. Formas de mediar a leitura. V – METODOLOGIA No conteúdo teórico-metodológico: Exposições dialogadas; Leitura e discussão de textos de natureza verbal e audiovisual; Expressões coletivas de estudos. Na prática da contação de histórias: Rodas de contação de histórias em sala de aula; Rodas de contação de histórias em espaços de educação formal e não formal; Rodas de conversa a partir das impressões causadas pelas narrativas orais; Dinâmicas: memória, improviso, voz, corpo, etc. VI – AVALIAÇÃO Ab1 - será composta por nota de participação nas atividades solicitadas (0-2) e no planejamento de uma atividade de contação de história - escolha do repertório, escolha da técnica, dos elementos, da musicalidade da atividade e de atividades complementares (0-8); Ab2 - Consistirá na apresentação prática da contação de história em ambiente de educação formal ou não formal e como forma terapêutica. VII - REFERÊNCIAS Básica: BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. São Paulo: Ática, 2002. BUSATTO, Cléo. Contar e encantar: pequenos segredos da narrativa. 3.ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2005. 123 p. SEITZ, Eva M. Biblioterapia : uma experiência com pacientes internados em clínica médica. ETD – Educação Temática Digital, Campinas, v.7, n.1,p.96-111, dez. 2005. Disponível em: http:// www.fae.unicamp.br/revista/index.php/etd/article/view/1838/pdf_6 . Acesso em: 27/08/2013. Complementar: Freire, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. 47.ed. São Paulo: Cortez, 2006. KUHLTHAU, C. Como usar a biblioteca na escola: um programa de atividades para o ensino fundamental. 3. ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. NEVES, Iara C. B.. Ler e escrever na Biblioteca. In: NEVES, Iara C. B. et alii (Org). Ler e escrever : compromisso de todas as áreas. Porto Alegre: Ed.UFRGS, 2006. p. 217-227. MATOS, Gislayne Avelar. A palavra do contador de histórias: sua dimensão educativa na contemporaneidade. São Paulo: Martins Fontes, 2005. SISTO, Celso. Textos e pretextos sobre a arte de contar história. Curitiba: Positivo, 2005. 144 p.

“O plano é um guia para orientar o professor em suas ações educativas.” José Carlos Libâneo


O QUE É Plano de Aula? O plano de aula é um detalhamento do plano de ensino. As unidades e subunidades (tópicos) que foram previstas em linhas gerais são agora especificadas e sistematizadas para uma situação didática real. A preparação de aulas é uma tarefa indispensável e, assim como o plano de ensino, deve resultar em um documento escrito que servirá não só para orientar ações do professor como também

Legenda da imagem ou do elemento gráfico

para possibilitar constantes revisões e aprimoramentos de ano para ano. Sugestão de Leitura: LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994

PLANO DE AULA

”O Planejamento é um processo de racionalização, organização e coordenação da ação docente […]” José Carlos Libâneo 7


ESTRATÉGIA DE ENSINO APRENDIZAGEM: SIMULAÇÃO - DRAMATIZAÇÃO Essas estratégias podem ser ferramentas importantes para trabalhar o sentir e o fazer dos alunos, tirando-os dos papéis de observador e contemplador. Utilizando essas técnicas o professor passa a ser o organizador e observador, auxiliando sempre que solicitado, no entanto, não participa ativamente, transferindo a centralidade da aula para o aluno. A simulação pode reproduzir aspectos essenciais físicos e comportamentais de um sistema, propiciando, assim, que o aluno lide com uma situação sem no entanto se colocar em perigo ou colocar o outro. A simulação pode ser desenvolvida com os alunos atuando em situações reais simuladas ou ainda por meio de programas computacionais e realidades virtuais. A dramatização, encena uma situação real, no entanto pode acentuar aspectos dramáticos comoventes ou exagerar em aspectos negativos de uma situação, a exemplo de uma peça teatral. Pode ser apresentada aos alunos pelo docente ou ser desenvolvida pelos próprios alunos a partir de orientações dadas pelo docente. Em pesquisa bibliográfica realizada sobre a temática pudemos encontrar número reduzido de trabalhos acadêmicos voltados a aplicação e/ou discussão dessas estratégias para o ensino superior. Os trabalhos voltam-se muito mais para o relato de casos no ensino médio ou fundamental 2, restringindo os do ensino superior para as áreas de saúde que utilizam-se com frequência da Simulação. O resultado dessa pesquisa resultou na seleção de 7 trabalhos que abordam as estratégias voltadas para o ensino superior. Ainda , a fim de entender melhor a estratégia, foi realizado um experimento em sala de aula.

EXPERIMENTANDO A TÉCNICA DE SIMULAÇÃODRAMATIZAÇÃO EM SALA DE AULA O experimento foi realizado no dia 27/04 , quando iniciaríamos o assunto Contação de Histórias em uma disciplina do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas - Ufal. Os objetivos dessa aula foram de apresentar os conteúdos que seriam trabalhados sobre o tema e demonstrar a importância do preparo para o desenvolvimento da atividade de contação de histórias. O Plano de Aula foi apresentado anteriormente nesse Boletim. No primeiro momento de contato com os alunos foi explicado que existem diferentes técnicas para se contar histórias: contada, cantada, com elementos e com livros. Para demonstrar a técnica com o livro, chamamos um contador do grupo Biblioencanta para fazer a apresentação, no entanto o contador apresentou essa dramatização de forma reversa, ou seja, demonstrando tudo como não se deve fazer, sem, no entanto, os alunos saberem disso. Ao contar a história , o contador inseriu atitudes do que não se deve fazer no momento de contar histórias, para que isso fosse possível também houve a participação de outros membros do grupo que, misturados aos alunos, faziam intervenções na história. Ao final da contação uma discussão com os alunos foi possível, onde eles apontaram os problemas da contação e com isso foi possível levantar os conteúdos necessários a serem trabalhados. Com essa atividade percebemos que os alunos se tornaram mais participativos e abertos às propostas de atividades corporais desenvolvidas após a dramatização. A proposta de execução dessa atividade por parte do docente foi altamente assertiva.

“Quem conta uma história encanta e se encanta.” 8


O QUE É WEBGRAFIA ?

ESTRATÉGIA DE ENSINO APRENDIZAGEM : SIMULAÇÃO-DRAMATIZAÇÃO 1 Anastasiou, LGC; Alves, LP. Estratégias de ensinagem. In: Anastasiou, LGC; Alves, LP. (Orgs). Processos de ensinagem na universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 3. ed. Joinville: Univille, 2004. p. 67-100. Disponível em: http://www.ufmt.br/proeg/ arquivos/2dc95cd453e52a78a17dcc157f04dbf6.pdf. Acesso em: 16/05/2015 Capítulo de livro que, de uma forma ampla, apresenta diferentes estratégias de ensino, inclusive a dramatização. 2 FERRARO, C.S. et al. Dramatização, uma estratégia para conceituar Ciência Forense. Rev. Encontro de Debates sobre Ensino de Química, n.33, 2013. Disponível em: https:// revistas.unijui.edu.br/index.php/edeq/article/view/2672. Acesso em: 16/05/2015. Artigo apresentada uma dramatização desenvolvida junto ensino médio simulando um crime e mostra o uso da química para a sua resolução abordando a Ciência Forene. 3 GUANAES, V. Ludoterapia empresarial: qualidade, jogos, simulações, dramatizações. Dissertação (Mestrado em Programa de Qualidade) – Instituto de Matemática, Estatística e Computação Científica – IMECC, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1997. Disponível em: http://unicamp.sibi.usp.br/handle/SBURI/40580. Acesso em: 16/05/2015. 4 LEÃO, M.F.; OLIVEIRA, E.C.; QUARTIERI, M.T. A utilização de diversificadas estratégias de ensino associadas a um ambiente virtual de aprendizagem para potencializar as aulas de química. Rev.Tec. na Educação, ano 5, n.9, dez./2013. Discponível em: http:// tecnologiasnaeducacao.pro.br/wp-content/uploads/2013/12/A-Utiliza%C3%A7%C3%A3o-dediversificadas-estrat%C3%A9gias-de-ensino-associadas-a-um-ambiente-virtual-deaprendizagem-para-potencializar-as-aulas-de-qu%C3%ADmica.pdf. Acesso em:16/05/2015 Artigo apresenta resultado de pesquisa ação em que aplicou diferentes estratégias de ensino aprendizagem dentre elas a simulação de júri. 5 MOREIRA, C.H.P.; ARAUJO, M.L.F.; ALVES, B.F. Realização de uma dramatização em favor do ensino de biologia: um relato de experiência. In: XIII JORNADA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – JEPEX 2013, UFRPE: Recife, 09 a 13 de dezembro, 2013. Disponível em: http:/ www.eventosufrpe.com.br/2013/cd/resumos/R0575-1.pdf. Acesso em: 16/05/2015 Trabalho apresentado em congresso que apresenta a dramatização no ensino de biologia aplicado à alunos do ensino médio. 6 SILVA, M.I. et al. Os conceitos de gene e DNA por alunos ingressantes na UNIFAL-MG e a efetividade da dramatização como estratégia de ensino de Biologia Molecular. Rev. de Ensino de Bioquímica, v.12, n.2, 2014. Disponível em: http://www.bioquimica.org.br/revista/ojs/ index.php/REB/article/view/320/457. Acesso em: 16/05/2015.

Essa foi uma questão realmente necessária a ser esclarecida para a realização desta etapa do trabalho, pois, mesmo atuando na área de Biblioteconomia, desconhecia tal termo e seu significado. Devido à semelhança, partimos do entendimento de Bibliografia como uma disciplina indispensável para a pesquisa e para o desenvolvimento científico-tecnológico, foi por tempos objeto de estudo dos que procuravam aprimorar técnicas e métodos para melhor controlar e divulgar o material bibliográfico existente. (Zaehr e Gomes “Da Bibliografia à Ciência da Informação”) . Ou ainda a Bibliografia como uma relação de obras sobre determinada temática, autor ou grupo. Atualmente, tem-se o conceito ampliado de material bibliográfico, não sendo considerado apenas materiais publicados de forma impressa, mas em qualquer tipo de suporte, ou ainda em rede, como no caso da internet. Assim, a Bibliografia como relação de obras sobre determinado assunto, engloba os materiais publicados em formato digital ou os publicados exclusivamente em formato digital. Entendemos, portanto que Webgrafia é a tentativa de designar uma lista de trabalhos acadêmicos disponibilizados em endereços URL, no entanto o conceito Bibliografia já abrange tal designação. Contudo, entendemos também que a língua é um sistema vivo e dinâmico, que torna essas novas criações possíveis. Estamos diante de um neologismo.

Artigo apresenta experiência de uso da metodologia de dramatização aplicada aos alunos de graduação de curso de Biologia. 7 TOBASE, Lucia. A dramatização no ensino de enfermagem: uma revisão sistemática e crítica da literatura. 2007. Dissertação (Mestrado em Administração em Serviços de Enfermagem) Escola de Enfermagem, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2007. Disponível em: http:// www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7131/tde-12062007-151808/ . Acesso em: 16/05/2015. Dissertação aborda a dramatização no ensino de enfermagem em uma revisão bibliográfica.

Paul Outlet, idealizador da Bibliografia

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EVENTO

O evento Seminário Nacional do EDaPECI – Educação a Distância e Práticas Educacionais, comunicacionais e Interculturais chega em sua sexta edição tendo como sede a Universidade Federal de Alagoas. O objetivo central do evento é fomentar o debate, a troca de experiências, pesquisas e a integração das tecnologias e comunicação na educação básica, bem como na formação de docentes na modalidade presencial e a distância.

O evento foi realizado entre os dias 11 e 13 de maio no Campus A.C. Simões em uma parceria entre as universidade federais de Sergipe e de Alagoas e contou com a participação de profissionais educadores de diferentes regiões do nordeste.

(Fonte: http://www.ufal.edu.br)

MESA: “Práticas Inovadoras no Ensino Superior” O QUE É EDAPECI ? O Grupo de Pesquisa EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E PRÁTICAS EDUCATIVAS COMUNICACIONAIS E INTERCULTURAIS - EDaPECI, vinculado ao Departamento de Educação da Universidade Federal de Sergipe, foi criado e certificado pelo CNPq em 2008. Atualmente agrega profissionais, técnicos e estudantes de diferentes áreas do conhecimento, preocupados com as modalidades de ensino presencial e a distância. Fonte: edapeci.ufs.br

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Conferencista: Adriana Rocha Bruno Coordenadora: Cleide Jane S.A. Costa—UFAL Local: Auditória da Reitoria Dia 13 de maio de 2015 às 14h30min A Palestrante inicia apresentando uma charge provocadora, onde animais com diferentes características devem passar pelo mesmo processo de seleção. Profa. Adriana Rocha Bruno A partir disso instiga os professores a refletirem se realmente conhecem quem é o seu aluno, sobre o que é inovar, afinal o que é novo para um pode não ser para outro. Aborda algumas posturas possíveis de serem desenvolvidas pelo docente no ensino superior, abordando a Linguagem Corporal, a Mediação Partilhada, a Educação Híibrida, a sala de aula invertida e a Braconagem. Por meio de exemplos de projetos que já desenvolveu, como o “sexta.com”, mostra que é possível (Trans) Formar o ensino superior, porém a mudança deve começar pelos docentes.

Ao final desse dia de atividades no seminário, foi possível sair de lá cheia de ideias, a principal foi seguir o exemplo mencionado de desenvolver ao final do primeiro ano de curso um seminário para os aluno para discutir a vida universitária.


Mesa de Encerramento: “Educação Digital na Contemporaneidade” Conferencista: Maria Lúcia Santaella Braga—Puc-São Paulo Coordenador: Rossana Gaia—UFAL Local: Auditória da Reitoria Dia 13 de maio de 2015 Às 14h

Profa. Maria Lúcia Santaella Braga

A palestrante inicia sua fala revisitando sua formação poética, relembrando sua primeira visita à Maceió, seus ex-orientandos que por aqui estão e frisa que após todos os estudos o que fica é o sentimento, a ligação, com a pessoa orientada. Formou-se em música, letras, percorrendo assim diferentes formas de linguagem o que a encaminhou para o estudo da Semiótica. Foi convidada para a área da Educação após escrever seu livro “Navegar no Ciberespaço”, hoje 90% de suas palestras desenvolve nessa área. Adentra ao tema “Educação Digital na contemporaneidade” afirmando que hoje a diferença entre gerações é de 5 anos, que estamos na 5º fase dos equipamento digitais e que não existem dois mundo o digital/virtual e o real. Afirma também que as tecnologias promovem transformações até corporais, o que pode até colaborar no aprimoramento de várias coordenações do individuo, primordialmente na criança, diante da observações dessas transformações ela resolveu estudar a ampliação do conceito de leitura.

QUEM É LÚCIA SANTAELLA? Profa. Dra. Maria Lúcia Santaella Braga publicou mais de 40 livros e de 300 artigos , é graduada em Letras com doutorado em Teoria Literária. É uma das principais divulgado-

Citando artigo de sua autoria publicado em 1980, afirma que somos leitores de direções, de linhas, de traços, de cores e assim passa a abordar três tipos de leitores: o contemplativo; o movente e o imersivo.

ras da semiótica e do pensamen-

Quanto ao Contemplativo pode-se dizer que é o que cria uma relação íntima entre o leitor e o livro/texto e que a população está perdendo esse hábito, ou seja, esta deixando de ser um leitor contemplativo, não se dedica mais profundamente à leitura, sendo esse o caso do Brasil, que tem sua situação agravada, pois, segundo a palestrante, pulou a fase leitora no decorrer de sua história e, segundo pesquisas, o brasileiro lê correndo o que o leva a inferências.

Atualmente suas áreas de pesqui-

O leitor Movente é característico do leitor de jornal, de leituras curtas, de informações jornalísticas. A palestrante alerta que o aprendizado não se dá por esse tipo de leitura, sendo o aprendizado exclusivo na leitura contemplativa.

to de Charles Peirce no Brasil.

sa são: Comunicação, Semiótica Cognitiva e Computacional, Estéticas Tecnológicas e Filosofia e Metodologia da Ciência. Fonte: http://buscatextual.cnpq.br/

O terceiro tipo é o leitor Imersivo que é um tipo de navegador adivinho, detetive que se utiliza da indução e previdente, utilizando-se da dedução. Por vezes não sabe mais o caminho que percorreu na leitura.

buscatextual/visualizacv.do? id=K4780571J1

Nesse momento a palestrante levanta seu estudo recente, que será publicado em breve, o surgimento de um novo tipo de leitor, um quarto tipo, o qual o chama de leitor Ubíquo este está continuamente situado nas interfaces de duas presenças simultâneas: a física e a virtual. Suas características são predominantemente de compartilhamento. Sua aprendizagem tem características próprias: ocasional; contingente; dispersiva; de curta memorização; fragmentada e não sistematizada. No entanto, alerta a palestrante, a Educação precisa ser programada e sitematizada, pois isso não quer dizer que ela seja cartesiana. Para isso, estratégias educacionais precisam ser desenvolvidas para esses 4 tipos de leitores, pois um tipo de leitor não substitui o outro, são apenas perfis distintos. A palestrante conduz a palestra para seu fechamento levantando alguns desafios para a educação na contemporaneidade, pois, segundo ela, não há receitas prontas, é necessário desenvolver estratégias adaptativas aos quatro tipos de leitores e seus perfis cognitivos e as tecnologias podem ser a saída, uma vez que auxiliam a expressar o que chama de pensamento híbrido, típico das novas gerações.

11


REFLEXÕES SOBRE A NAÇÃO DIGITAL

Fonte: www.diaadia.pr.gov.br/multimeios

“Estamos na mesma casa, mas em mundos diferentes”, com essa afirmativa inicia-se o documentário, que é construído mostrando a interação dos jovens estudantes de hoje com as tecnologias. Professores relatam que mudaram suas posturas em sala de aula devido à mudança tecnológica de seus alunos que vivem conectados em rede desenvolvendo várias tarefas simultaneamente. No entanto, estudos apontam que a execução de multitarefas pelos alunos podem torna-los ineficientes nas tarefas realizadas, pois o grau de distração encontrado é mais alto em relação a quem desenvolve uma tarefa de cada vez. Contudo, esses jovens são os nascidos na era digital, os adultos de hoje são os imigrantes nesse mundo, para esses jovens ficar na sala de aula sem essas mídias pode ser comparado a ficar em um deserto. Como equacionar essas questões, quais as consequências a longo prazo, o documentário não conclui essas questões nem nós conseguimos. O que avaliamos é que estamos em plena evolução, evolução essa guiada por intenções mercadológicas, ligadas ao capital. Será mesmo que tudo isso se aplica à uma sala de aula de um país em desenvolvimento ou essas tecnologias corroboram para criar uma distancia ainda maior entre os que a têm e os que não a têm.

REFLEXÕES SOBRE A DISCIPLINA METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM TICS Quanto a participação da Editora Chefe desse Boletim na disciplina, podemos dizer que foi de muito proveito principalmente para a carreira de docente. As estratégias de ensino-aprendizagem estudadas revelou novas possibilidades de atuação em sala de aula, a participação no evento sugerido propiciou novas ideias para desenvolvimento de pesquisa e de acompanhamento de discente, as leituras suscitaram reflexão quanto à adaptação e conduta frente às tecnologias que as novas gerações de alunos vêm utilizando, a elaboração dos mapas conceituais requereram a utilização de um software até então desconhecido. A volta às salas de aulas como aluna propiciou uma nova oportunidade de explorar e aprender, assim, houve possibilidade de fazer uso de ferramentas comuns do dia a dia que não a utilizava para fins didáticos, como usar o bloco de notas do celular para tomar nota no evento e transferir essas anotações diretamente para o e-mail, desenvolver trabalho em grupo on line utilizando os recursos do G-mail, como a construção simultânea de slides para apresentação em power point e outras pequenas alternativas propiciadas pela tecnologia existente. A experiência de aplicação da estratégia estudada Simulação-Dramatização será aproveitada para a elaboração do artigo requerido pelo docente. Assim, diante das reflexões apontadas, cabe ressaltar o ganho qualitativo com a disciplina, proporcionando um NOVO OLHAR para o que já era conhecido.


Programa de Pós Graduação em Educação

Metodologia do ensino superior com tic 19/10/2015

ALEX MELO

Nesta edição:

Editorial ção, atuando principalmente nos seguintes temas: Educação a distância e Tecnologias da Informação e Comunicação, Sistema de Informação, Gestão do Conhecimento e Administração. Atualmente é aluno regular do DouApresentação oral no colóquio web currículo, na puc de são Paulo, em setembro de 2015, discutindo sobre o tema torado em Educação de educação móvel da Universidade Federal de Alagoas (Turma-2015) da Alex Melo da Silva, possui mação em Tutoria Online linha de Pesquisa em TIC graduação em Informática pela Organização dos estudando Educação móAnálise de Sistema, com mes- Estados Americanos vel e Aprendizagem Mótrado em Modelagem Compu- (INEAM/OEA). Tem vel. tacional de Conhecimento experiência em Educação pela Universidade Federal de a Distância Online e TecAlagoas - UFAL. Possui for- nologias da Informação e Comunicação na Educa-

Educação Móvel

Editorial

1

Mapa Conceitual

2

Plano do Curso

3

História de Vida

5

Entrevista

7

Mapa Circular

9

Nação Digital

10

Pesquisa Bibliográfica

11

Mesa-Redonda

12

Plano de Aula

13

Avaliação

18

dispositivos móveis, por

Para a UNESCO (2013), a

ou um transtorno, e tam-

isso a escola está desco-

aprendizagem

móvel

bém podem ser um veícu-

nectada, não aproveitando

abrange a utilização de

lo para outros comporta-

o potencial dos dispositi-

tecnologia móvel, só ou

mentos prejudiciais, como

vos móveis para a aprendi-

em combinação com qual-

enviar fotos, vídeos e

vos móveis podem auxiliar, ou

zagem, as poucas politicas

quer outro tipo de TIC, a

mensagens

de

complementar,

que existem tendem a

fim de facilitar a aprendi-

sexual

intimidação.

proibir o uso, pois em

zagem em qualquer mo-

(UNESCO, 2012).

quentemente

termos gerais, muitos edu-

mento e lugar, incluindo,

Portanto

necessário

docente na utilização e na práti-

cadores e pais se preocu-

em grande parte os telefo-

examinar o potencial e os

ca do recurso didático e peda-

pam que os dispositivos

nes móveis, os leitores

erros que apresentam a

gógico.

móveis (principalmente o

eletrônicos, os reproduto-

educação móvel, não po-

Referências:

celular) podem ser utiliza-

demos somente proibir o

UNESCO. El Futuro del Aprendi-

res de sons portáteis e os

dos como meios de entre-

zaje Móvil: Implicaciones para la

tablets.

seu uso de maneira geral, a

tenimento, não de educa-

menos que existam moti-

ção, por isso são descarta-

vos bem fundamentados,

dos das aulas, por que

é

representam uma distração

também que os dispositi-

A maioria das politicas relativas às TIC na educação é anterior à época dos

ou é

importante

assédio

salientar

porém

não

substituir, a competência frenecessária

do

Planificación y la Formulación de Políticas. 2012. _________.

Directrizes

de

la

UNESCO para las políticas de aprendizaje móvil. 2013.


Pรกgina 2

Mapa Conceitual: O professor no ensino superior

ALEX MELO


METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM

TIC

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Plano do Curso Curso: Administração

Ano: 2015 - 6° Período

Disciplina: Administração de Sistemas de Informação

Carga horária total: 80 h

Pré-requisitos: ---

Carga horária semanal: 04 h

Objetivo Permitir ao estudante conhecer as novas metodologias e ferramentas de tecnologia da informação que estão hoje à disposi-

ção da administração empresarial. Proporcionar ao futuro administrador maior agilidade e precisão para a tomada de decisão. Possibilitar que o aluno adquira um senso crítico frente aos novos paradigmas tecnológicos que aparecem.

Plano de Curso

Ementa Conceito de Informação. Tipos e usos de informação. Conceito de Sistema e de Sistema de Informação. A Tecnologia da Informação nas diversas áreas da empresa. Domínio da Informação. Tratamento das informações

Ementa (cont.) versus atividades fins. Informação Gerencial Sistema de Informação Computadorizado. Tipos de Sistema de Informação: SIT/SIG/SAD/ SIE. Desenvolvimentos e implementação de Sistema de Informação Computadorizada. Controle e Segurança em Sistema de Informação; Uso Estratégico da Tecnologia da Informação para obtenção de vantagens competitivas. A

questão dos Paradigmas Tecnológicos. Planejamento Estratégico versus Sistemas de Informação. Estágio Atual das Tecnologias da Informação.

Conteúdo Programático

1.1.1. Dado, Informação e Conhecimento; 1.2. Tipos e Uso da Informação; 1.3. Conceito de Sistema e Sistema de Informação; 1.3.1. Componentes de um Sistema de Informação;

Unidade 1: 1.EVOLUÇÃO SISTÊMICA:

1.1. O que é informação;

E VISÃO

Conteúdo Programático (cont.) Unidade 1:

e Estrutura da Informação;

mentação de Sistemas de

2. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO:

2.4. Tratamento das Informações versus Atividades Fins;

Informações

2.1. Evolução Histórica da Tecnologia da Informação;

2.5. Controle e Segurança

3.2. Estudo de Caso: Utilização e Análise de alguns Sistemas de Informações Existentes;

em Sistema de Informação;

2.2. A importância da Tecnologia da Informação nas Organizações;

3. O SISTEMA DE INFORMAÇÃO COMPUTADORIZADO:

2.3. Estudo do Domínio da Informação: Fluxo, Conteúdo

3.1. Etapas que envolvem o Desenvolvimento e a Imple-

Computadorizados;


ALEX MELO

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Continuação do Conteúdo Programático 3.3 Tipos de Sistemas de Informação; 3.3.1. Sistema de processamento de Transação (SPT)/Sistema de Informação Transacional (SIT); 3.3.2. Sistema de Informação Gerencial (SIG); 3.3.3. Sistema de Apoio à Decisão (SAD)/Decision Support Sys-

tem (DSS); 3.3.4. Sistema Informação para Executivos (SIE)/Executive Information System (EIS); 3.3.5. (SE);

Sistemas

Especialistas

Unidade 2: 4. GLOBALIZAÇÃO E ESTRATÉGICAS COMPETITIVAS:

4.1. Uso estratégico da tecnologia da informação para obtenção de vantagens competitivas; 4.2. A questão dos paradigmas tecnológicos; 4.3. Planejamento Estratégico versus Sistema de Informação; 5. SISTEMAS INTEGRADOS DE GESTÃO 5.1. Enterprise Resource Planning

Conteúdo Programático Unid 2 e Unid 3 PLANO DE

Unidade 2:

7.1. INTERNET;

5.1. Enterprise Resource Planning (ERP);

7.2. E-business/E-commerce;

5.2. Customer Relationship Management (CRM); Unidade 3: 6. REDES DE COMPUTADORES

6.1. Conceito de LAN/MAN/ WAN; 7. ESTÁGIO ATUAL DAS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO:

Referências

7.3 Intranet/Extranet Empresarial; 7.4. Conceitos de Data Mine/ Datawarehouse/Groupware .

Metodologia A disciplina será conduzida de forma participativa, construtivista, integrada através da qual o aluno será estimulado a adquirir o conhecimento pela pesquisa.

Avaliação A valiaç ão P roc e s s u al e Contínua. No aspecto qualitativo(participação do aluno, assiduidade, organização e cumprimento das tarefas). No quantitativo com três avaliações, onde o professor poderá utilizar os mais variados instrumentos de avaliação, garantindo entre eles: avaliação contextualizada, trabalho em grupo, produção escrita e seminário de pesquisa.

BÁSICA CORTES, P. L. ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. São Paulo: Saraiva, 2010. CDU: 658:004 CUTTER: C828a MELO, I. S. ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. São Paulo: Pioneira, 2011. CDU: 658:004 CUTTER: M528a OBRIEN, J. A. SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E AS DECISÕES GERENCIAIS NA ERA DA INTERNET. São Paulo: Saraiva, 2011. CDU: 004 CUTTER: O13s COMPLEMENTAR ROSINI, A. M.; PALMISANO, A. ADMINISTRAÇÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO E A GESTÃO DO CONHECIMENTO. São Paulo: Cengage Learning, 2012. CDU: 658.8 CUTTER: R821a. ABREU, A. F.; REZENDE, D. A. TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – APLICADA A SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EMPRESARIAIS. São Paulo: Atlas, 2009. CDU: 658 CUTTER: R467t . STAIR, R. M.; REYNOLDS, G. W. PRINCÍPIOS DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. São Paulo: Cengage Learning, 2010. CDU: 004.4CUTTER: S782p.

CURSO


METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM

TIC

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História de Vida

Apresentação na PUC SP em Setembro de 2015.

História de Vida Formado em Análise de Siste-

ma pelo Centro Universitário Cesmac com especialização em Engenharia de Software foi aluno do Mestrado em Modelagem Computacional de Conhecimento do Instituto de Computação da UFAL em 2006, e que durante o mestrado, participou como bolsista de um aperfeiçoamento em Formação em Tutoria Virtual pela Organização dos Estados Americanos (OEA), com o Título do Projeto de Tutoria Virtual, tendo atuado também como pesquisador bolsista do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação – FUNDEB em dois projetos de pesquisa, pela Universidade Federal de Alagoas:

Universidade Aberta do Brasil – UAB, como professor-tutor na graduação a distância do curso de Sistema de Informação nas disciplinas: Administração (Introdução e Teorias), Educação a Distância, Internet e Web, Introdução a Sistema de Informação e do Programa de Consolidação das Licenciaturas Prodocência, sendo a ênfase na consolidação de novas metodologias articuladas aos conteúdos curriculares, com destaque para atividades apoiadas nas Tecnologias de Informação e da Comunicação – TICs, sendo que neste projeto participei como tutor no ambiente virtual de aprendizagem MOODLE.

Pesquisas Desenvolvidas e Trabalhos Apresentados As pesquisas desenvolvidas como mestrando resultaram em diversas publicações como: Anais do 18º Encontro de Pesquisa Educacional do Norte e Nordeste (EPENN) no ano de 2007 e nos Anais do Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino (ENDIPE) no ano de 2008. Possuo artigo publicado no livro Percursos na Formação de Professores com Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação e na revista cientifica Eccos, sendo todas as publicações no domínio da informática na educação. No período de 2009 VI Congresso Internacional de Educação e Tecnologia: sujeitos (dês) conectados? Com dois trabalhos: um pôster “Funções básicas da economia: o uso de mapas conceituais na matemática aplicada à administração” e um artigo “O conhecimento prévio na orientação da prática do professor de matemática: uma abordagem inclusiva a partir das funções básicas a economia”. Também em 2009 apresentou o artigo: Um Sistema de

Ensino On-line baseado em Aprendizagem Significativa no XX Simpósio Brasileiro de Informática na Educação (SBIE), no IV Workshop de Arquiteturas Pedagógicas para Suporte à Educação a Distância mediada pela Internet (IV WAPSEDI). No período de 2009-2/2010-1 tive o projeto aceito “A teoria da aprendizagem significativa: A prática do professor de inglês instrumental”. Projeto de Pesquisa, fomentado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas - FAPEAL, integrando o Programa Semente de Iniciação Científica- PSIC do Centro Universitário CESMAC. O objetivo deste projeto de pesquisa é representar através de mapas conceituais o conhecimento prévio do aluno através da teoria da aprendizagem significativa para a partir dessa representação do conhecimento construir estratégias e materiais de aprendizagem ao ensino e aprendizagem de inglês instrumental. Encontra-se

em situação de conclusão, sendo apresentado no 3° Congresso Acadêmico do CESMAC, em forma de pôster e publicado no IX edição da Revista Semente de Iniciação Científica de âmbito nacional. Em 2010 os resultados da pesquisa de identificar o conhecimento prévio do aluno, do ensino superior em administração, sobre as funções básicas da economia (demanda, receita, custo e lucro) foi aceito o artigo em forma de apresentação oral no X Encontro Nacional de Educação Matemática (ENEM) “Funções Básicas da Economia: o uso de mapas conceituais na matemática aplicada à administração”. Também no período de 2010-2 foi aceito em forma de Apresentação Oral no V Encontro de Pesquisa em Educação em Alagoas o artigo “Gestão de Conteúdos Digitais no Formato de Objetos de Aprendizagem: Contribuições à educação online”.


ALEX MELO

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Pesquisas Desenvolvidas e Trabalhos Apresentados (cont.) No período de 2010-2/2011-1 tive o projeto aceito “O uso de mapas conceituais na representação do conhecimento prévio de algoritmo e o moodle como ferramenta de apoio”. O Projeto de Pesquisa, fomentado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Alagoas - FAPEAL, integrando o Programa Semente de Iniciação Científica- PSIC do Centro Universitário CESMAC. O objetivo deste projeto de pesquisa é representar através de mapas conceituais o conhecimento prévio do aluno através da teoria da aprendizagem significativa para a partir dessa representação do conhecimento construir estratégias e materiais de aprendizagem com auxilio do ambiente virtual de aprendizagem Moodle ao ensino e aprendizagem de algoritmo. Em 2011-1 foi concluído o projeto de iniciação cientifica: O uso de mapas conceituais na representação do conhecimento prévio de algoritmo e o moodle como ferramenta de apoio. Tendo ainda participando como coordenador de divisões temáticas e da organização dos Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom) Nordeste, 2011. E ainda em 2011-1 tive o projeto de extensão aceito: MAPAS CONCEITUAIS NO PROCESSO DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR NA EDUCAÇÃO ESPECIAL. O nosso problema originou-se da necessidade de desenvolver recursos de representação e construção de ensino e aprendizagem para que o aprendiz seja, portanto, sujeito ativo na construção do próprio conhecimento. Neste contexto, o nosso objetivo é oferecer uma oficina de formação de professores na teoria de mapas conceituais na Associação dos Amigos e Pais de Pessoas Especiais (AAPPE), para que os professores utilizem os mapas conceituais como instrumento de representação e construção da aprendizagem dos alunos.

Em 2011-2 tive dois projeto de iniciação cientifica aceitos: As práticas do Twitter e suas interações na produção de conteúdo jornalístico. Sendo crescente aumento na produção de informações, proporcionado pelas redes sociais, possibilitou o surgimento de publicações de informações mais ágil, a fim de possibilitar e facilitar o acesso. O usuário não está mais satisfeito apenas de receber informações, ele necessita expressar sua opinião a respeito delas, quer dizer, surge a necessidade do usuário de interagir com as informações, tendo a interatividade como um processo de participação ativa por todos e para todos. A especificação de requisitos como boa prática de Engenharias de Software no desenvolvimento de software. A engenharia de software é uma área da computação têm por finalidade especificar os requisitos necessários ao desenvolvimento de um software, com a melhor qualidade, no menor custo e no tempo que ficou estabelecido no contrato. Sendo que um dos problemas básicos da engenharia de software são o levantamento e a documentação dos requisitos dos produtos de software, pois quando esse levantamento é bem feito, os requisitos têm maiores chances de serem corretamente entendidos pelos desenvolvedores, que foram concluídos. Concluído o projeto de extensão: Mapas Conceituais no processo de formação do professor na educação especial e tive o artigo formação de palavras: o conhecimento prévio e a aprendizagem significativa na disciplina de inglês instrumental aceito no I Encontro LusoBrasileiro sobre Trabalho Docente e VI Encontro Brasileiro da Rede Estrado, que irá acontecer em de 02 a 05 de novembro na Universidade Federal de Alagoas, 2011, no Centro de Educação – CEDU e o artigo O uso de mapas conceituais:

fazendo a ponte entre o conhecimento prévio e a aprendizagem significativa na disciplina de Inglês Instrumental aceito no 22º Simpósio Brasileiro de Informática na Educação e no 17º Workshop de Informática na Escola (SBIE+WIE), de 21 a 25 de novembro na Universidade Federal de Sergipe, 2011. Em 2014 tive o projeto aceito “Ações Educativas de Cidadania na Escola”. Projeto de Extensão, integrando o Núcleo de Projeto de Extensão-NPE do Centro Universitário CESMAC. O objetivo deste projeto de extensão é construir ações educativas de direitos e cidadania, tendo uma visão da própria experiência do aluno levando em consideração o seu cotidiano a partir do método de Paulo Freire. Encontra-se em situação de conclusão. Também em 2014-2015 tive o projeto aceito “Impactos da Tecnologia Móvel e sem fio nas micros e pequenas empresas sobre as perspectivas dos processos organizacionais”. Projeto de iniciação cientifica, integrando o Programa Semente de Iniciação Cientifica do Centro Universitário CESMAC. Em 2015 comecei o doutorado em Educação na Universidade Federal de Alagoas – UFAL, na linha de pesquisa de Tecnologia da Informação e Comunicação, estudando Educação Móvel. Atualmente sou professor do curso de Administração onde estou também envolvido na construção da revista cientifica do curso de Administração, das disciplinas de administração de sistema de informação, metodologia cientifica e gestor dos trabalhos de conclusão, aguardando a nomeação (2015) para posse no curso Tecnólogo de Análise de Sistema da UNCISAL como professor efetivo.

História de Vida


METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM

TIC

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Entrevista com um professor do Ensino Superior

Bom dia, professora Yara, segue abaixo uma entrevista sobre o seu papel como pesquisadora e sua participação na CIED, agradeço pela sua disponibilidade ao responder essa entrevista. Atenciosamente, Alex. Professora yara neves, entrevista realizada em abril de 2015.

Entrevista

Perguntas da Entrevista 1) Professora Yara, fale sobre a sua formação até se tornar pesquisadora?

um curso de 80 horas sobre a linguagem LOGO.

Graduada em Biologia, Especialista em Informática na Educação e Mestra em Educação Brasileira pela UFAL onde defendi um trabalho sobre Evasão nos cursos a distância. Fiz Aperfeiçoamento em Formación en Tutoría Virtual pelo Portal Educativo de las Américas, Organização dos Estados Americanos (INEAM/OEA) e outro curso de Especialização sobre Entornos Virtuales de Aprendizage também pelo Portal Educativo de las Américas. Participo do Grupo de Pesquisa Formação de Professores na WEB coordenado pelo professor Dr. Luís Paulo Leopoldo Mercado e sou pesquisadora da Coordenadoria Institucional de Educação a Distância - CIED/ UFA.

Logo após esse curso surgiu a oportunidade de fazer a especialização em Informática na Educação cujo trabalho de pesquisa foi intitulada O uso do Logo na Biologia que foi a nossa primeira pesquisa. Costumo dizer que esta experiência serve de divisor na nossa trajetória de vida separando dois momentos: um antes da informática na educação, e outro depois. Ao concluir fomos convidada a atuar no Núcleo de Informática no Ensino Superior - NIES/ UFAL como professora cedida onde desenvolvEMOS várias atividades docentes entre as quais professora da disciplina Linguagem de programação LOGO – Laboratório do Curso de Especialização e Formação de Formadores em Informática Educativa e várias pesquisas de

Depois de lecionar Biologia durante 17 anos em uma escola pública estadual migrei para as TIC na educação, quando fui convidada para participar de

Informática Educativa com professores - Formação de Recursos Humanos em Informática Educativa. Também desenvolvi pesquisa com alunos

com necessidades especiais Jovens portadores de Paralisia Cerebral - NIES/ PROEX/ UFAL. Daí em diante foi surgindo várias oportunidades e o gosto pela pesquisa, fato este que nos estimula a caminhar até hoje com pretensão de realizar ainda muitas pesquisas e escrever minhas memórias acadêmicas contando todas as experiências com formação de professores a partir do uso dos MSX até os tablets, telefonia móvel etc 2)

Fale sobre a CIED?

Como Coordenadoria Institucional de Educação a Distância da UFAL é um órgão que procura ampliar o apoio acadêmico, operacional e técnicoadministrativo para a melhoria dos cursos de EAD da UFAL e acesso a utilização das TIC nas atividades presenciais, semipresenciais ou online nas Unidades Acadêmicas. (Mercado, 2012)


ALEX MELO

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Perguntas da Entrevista (Cont.) 3) Descreva o seu percurso como pesquisadora na CIED? Quando fui convidada para atuar na CIED e ser membro do Núcleo de Formação entendi com um desafio quando o professor Dr. Luis Paulo Mercado me sugeriu realizar Experimentos e estudos com interfaces para subsidiar a elaboração de oficinas e cursos a serem ofertados pela CIED, UAB E PROGEP. Foram explorados 19 interfaces categorizadas por grupos de utilização incluindo softwares, jogos, simulações, mundos virtuais, mapas conceituais e redes sociais nos quais os pesquisadores se reportaram a situações da vida real e atividades de conteúdos específicos visando o desenvolvimento da aprendizagem Desses experimentos culminaram como produto três trabalhos em eventos internacionais, oficinas e cursos em universidades federais e uma oficina na PUC de São Paulo e também colaboradora em pesquisas de doutorado. Atualmente com duas oficinas montadas: uma do uso do Scratch e outra do uso do Minecraft como ferramentas

pedagógicas.

e PROGEP.

4) Que entraves a senhora já enfrentou como pesquisadora?

São exploradas 10 ferramentas categorizadas por funcionalidades incluindo Armazenamento em nuvem, Criador de atividades, Criador de atividades, Mapa conceitual, Criador de imagens infográficas, Criador de ebook, Criador de sites e o Minecraft versão 1;9 e a nova versão do Scratch para atualização de oficinas.

As questões ligadas ao Comité de ética e com os equipamentos dos laboratórios de informática. 5) Que dificuldades a senhora já enfrentou na realização de uma pesquisa, como a senhora administrou essas dificuldades? Com o do Comité de ética suspendi a pesquisa no local escolhido e mudei as estratégias porque não havia tempo para realizá-la e com os equipamentos usamos o plano B e C que sempre carregamos na manga, mas também nos frustramos um pouco. 6) Ultimamente, em quais projetos a senhora esta participando, como à senhora administra trabalhar em mais de um projeto? Estamos desenvolvendo o projeto Experimentos e estudos com ferramentas online com o objetivo de analisar as possibilidades pedagógicas e executáveis visando subsidiar a elaboração de oficinas e cursos de formação para docentes e técnicos da educação superior a ser ofertados pela CIED, UAB, PROEX

Quanto a administração realizo um cronograma junto a estagiária, por dias da semana para nos dedicarmos a cada um. 7) Como a senhora se vê o futuro das TDIC? Animador, com s rápida evolução e surgimento de ferramentas tecnológicas excelentes precisamos apenas sensibilizar e encorajar aos colegas professores para que contemplem maiores possibilidades ao aluno atual proporcionando ambiente de aprendizagem inovadores que satisfaça e chegue mais perto do cotidiano de cada um para aproveitar o que eles costumam usar em casa ou nas lan houses.

Entrevista


METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM

Mapa Circular : Docência online

TIC

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ALEX MELO

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Nação Digital Como professor universitário, diante do contexto do aluno multitarefa em situações de aprendizagem, que estratégias usar para

“desconectar os alunos das redes sociais ou tecnologias digitais, para conectá-los às aulas”? Como você utilizaria estas tecnologias em

proveito das aulas no ensino superior. Construa um texto ilustrado com imagens apresentando no mínimo duas situações.

Fonte:http://www.techtudo.com.br/noticias/noticia/2012/10/tecnologiainvade-sala-de-aula-veja-recursos-que-auxiliam-o-ensino.html

Atualmente a sala de aula não é suficiente para despertar o interesse do aluno por isso torna-se necessário, onde o professor é o detentor do saber, sendo que esse conceito está se modificando para uma troca de conhecimento entre o professor e o aluno, por isso que o uso das tecnologias digitais se torna um estimulo, para buscar novas metodologias através do uso de dispositivos móveis como na figura abaixo está sendo apresentando um vídeo aula a partir do celular onde o aluno irá interagir com o YouTube, no qual existem vários vídeos que podem ser trabalhado em sala de aula, por isso a necessidade do acesso à internet de preferência banda larga e não 3G.

Com relação, ao professor, será que os robôs irão substituí-los? Conforme figura abaixo, no qual os professores controlam esses robôs, que possuem o rosto de uma mulher e uma câmera detecta as expressões dos professores, mas como os alunos interagem com os robôs, segundo a pesquisa disponível no link abaixo, deixa os alunos mais participativos principalmente os tímidos, sendo que há ideia não é substituir o professor e sim apresentar formas mais interessantes de aprendizagem e interação aos alunos. :Fonte: http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2010/12/robos-substituemprofessores-em-salas-de-aula-da-coreia-do-sul.html


METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM

TIC

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Referências que abordam Educação Móvel pesquise na Internet 8 (oito) materiais diferentes dentre os seguintes: livros com conteúdo na íntegra, artigos de periódicos científicos e publicações em congressos da área. Disponibilize no jornal o relatório da pesquisa realizada: nome do material pesquisado, link para acesso na íntegra

Educação Móvel

M-learning e Celulares: em busca de soluções práticas http://plataforma.nie.iff.edu.br/projetomlearning/arquivos/Artigo%20M -learning%20e% 20Celulares.pdf

PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

Aplicativos Educacionais Livres para Mobile Learning http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/wp-content/uploads/2014/06/Aplicativos-EducacionaisLivres-para-Mobile-Learning.pdf Mobile Learning Engine Moodle (MLE - Moodle): das funcionalidades a validação em curso a distância utilizando dispositivos móveis http://seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/14026/7915 APPLICABILITY OF MOBILE LEARNING ENGINE – MOODLE IN COMPUTER APPLICATION COURSE http://jitm.ubalt.edu/XXII-3/article4.pdf Estudo comparativo de usabilidade do Moodle Mobile e Quiz Mobile em relação ao Moodle para computadores. http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/sbie/2011/0079.pdf M-learnMat: Aplicação de um Modelo Pedagógico para Atividades de M-learning em Matemática. http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/sbie/2011/00121.pdf Patrones de m-learning en el aula virtual. http://journals.uoc.edu/index.php/rusc/article/viewFile/v11n1-lopez-silva/v11n1-lopez-silva-es M-learning patterns in the virtual classroom. http://journals.uoc.edu/index.php/rusc/article/viewFile/v11n1-lopez-silva/v11n1-lopez-silva-en


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ALEX MELO Conferência de Encerramento “Educação Digital na Contemporaneidade” O vinculo com a tecnologia começou muito cedo, através da sua relação de estudos com os professores, criando assim uma ausência de preconceito com o uso das tecnologias, despertando um estado de curiosidade, isso nos anos 70, lembrando que o uso das tecnologias na educação, está grandemente aplicada no ser humano, sendo assim a sua preocupação, aquilo que as tecnologias estão fazendo conosco do que aquilo que nós estamos fazendo com a tecnologia, pois ela nos transformam. Acabou a ideia de que o humano é uma essência imutável, pois a interface amigável está em continuidade com o nosso potencial perceptivo e motor, no qual toda a nossa inteligência tátil esta concentrada nos dedos, por isso o Touch Screen deu tão certo.

Conferencista: Maria Lúcia Mara Santaella Braga - PUC São Paulo

Com o aparecimento das tecnologias móveis, acabou o discurso do mundo real e do virtual, pois você está no mundo real e no mundo virtual ao mesmo tempo, e isso é que têm preocupado os professores.

A tecnologia não é uma ferramenta, ainda que na educação existe essa ideia, atualmente as tecnologias são inteligentes, cada ela se torna mais parecida com nós, e não o contrário. A preocupação é que o professor saiba que ser é aquele que ele têm em sala de aula, pois 48% dos alunos que deixam a universidade são analfabetos funcionais, sendo que a aprendizagem implica memorização e sistematização, tendo a necessidade de expandir o conceito de leitura, para o leitor e o modo de acesso a informação e a transformação da informação neles, no qual o ubíquo é o novo paradigma da leitura. É uma ilusão achar que a transmissão é só por via oral, se eu leio um livro, ou clico no Google e se entro num determinado site, tudo isso é transmissão, é quando surge o leitor ubíquo com a utilização dos equipamentos móveis. Com o advento das tecnologias na educação, hoje as pessoas não conseguem ler mais do que duas páginas, como as tecnologias evoluem, nós temos que aprender a viver num ambiente de ensaio e erros, no qual uma das grandes tarefas da educação é não deixar morrer o leitor contemplativo, sabe por que, sem a concentração não se faz nada direito onde, já existem pesquisas que demonstram que a multitarefa não produz um resultado tão bom, com relação à pessoa que se concentra naquela única tarefa, sendo esse o perfil do leitor contemplativo. A memória curta serve para fazer uma tarefa, a aprendizagem necessita de memória longa, sendo validada à medida que ela se integra na sua vivência e na sua experiência. Com a utilização dos equipamentos móveis aparece um novo tipo de leitor, o leitor ubíquo, que perfil é esse? Que características cognitivas esse leitor possui, ele está situado nas interfaces simultâneas entre física e a virtual, pois ele vive nos dois mundo naturalmente e integrado. Nasce com o leitor ubíquo a aprendizagem compartilhada, você tem uma duvida e não encontra na rede, ou não encontra a informação que você quer, ai você imediatamente posta na rede, e aparece um enxame de resposta, então o que é a figura do professor diante desta rede, onde se aprende muito com o outro. O professor não é mais o centro do conhecimento, esse novo tipo de aprendizagem ubíqua é espontânea, ocasional, dispersiva, não tem garantia de lembrar depois o que se pesquisa, ela é de curta memorização e ela não é sistematizada. Como a senhora se vê o futuro das TDIC? Animador, com s rápida evolução e surgimento de ferramentas tecnológicas excelentes precisamos apenas sensibilizar e encorajar aos colegas professores para que contemplem maiores possibilidades ao aluno atual proporcionando ambiente de aprendizagem inovado-


METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM

TIC

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Plano de Aula Curso: Administração

Ano: 2015 - 6° Período

Disciplina: Administração de Sistemas de Informação

Carga horária total: 80 h

Pré-requisitos: ---

Carga horária semanal: 04 h

Publico Alvo

Conteúdo

Alunos do curso de Administração da disciplina de Administração de Sistema de Informação do 6° período do Centro Universitário CESMAC.

Second Life nas empresas: marketing digital, plataforma de universo 3D imersivo, relações e estratégias de trabalho com a utilização das TIC.

Plano de Aula

Objetivo Geral Apresentar o Second Life como um estudo de caso por meio de ações nas empresas. Objetivos específicos: Apresentar o Second Life como estratégia nas empresas; Discutir como o mundo imersivo 3D pode ser utilizado nas empresas; Analisar as dificuldades que o Second Life apresenta nas empresas; Refletir sobre a utilização do Second Life nas empresas;

Desenvolvimento /Ação didática 1° momento – Apresentação do conteúdo: Vamos assistir e refletir sobre o contexto do vídeo “Nação Digital”, onde é apresentado um trecho sobre o Second Life e sua utilização nas empresas. 2° momento – Apresentação de dois textos sobre S.L. Primeiro texto: Second Life: empresas brasileiras entram no mundo virtual. Segundo texto: Procura-se vivo ou morto: SECOND LIFE. 3° momento – Espaço para alguns questionamentos da turma, no qual será proposto a utilização dos seus dispositivos móveis para pesquisa.


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ALEX MELO

Avaliação Acontecerá de forma processual, tendo em vida o envolvimento do aluno no caso e sua aprendizagem.

Referências Graham. A. Como escrever e usar estudos de caso para ensino e aprendizagem no setor público. Brasília: ENAP, 2010. Disponível em: Second Life: empresas brasileiras entram no mundo virtual. Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/secondlife-empresas-brasileiras-entram-no-mundo-virtual/10579/ Acesso em: 29/4/2015 Procura-se vivo ou morto: SECOND LIFE. Disponível em:http://oglobo.globo.com/blogs/cat/posts/2010/12/22/procurase-vivo-ou-morto-second-life-351478.asp Acesso em: 29/4/2015

PLANO DE AULA


METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM

TIC

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Plano de Aula (Roteiro do Vídeo) Curso: Administração

Ano: 2015 - 6° Período

Disciplina: Administração de Sistemas de Informação

Carga horária total: 80 h

Pré-requisitos: ---

Carga horária semanal: 04 h

Publico Alvo

Conteúdo

Alunos do curso de Administração da disciplina de Administração de Sistema de Informação do 6° período do Centro Universitário CESMAC.

O conteúdo da aula de hoje é o Second Life (S.L.) nas Empresas: Um estudo de Caso

Plano de Aula (Roteiro do

Estudo de Caso

vídeo) Primeira - Situação do caso Vamos assistir e refletir sobre o contexto do vídeo “Nação Digital”, onde é apresentado um trecho sobre o Second Life e sua utilização nas empresas.

O aluno e o caso

1.

O quê motivou a criação do S.L.?

2.

O quê iniciou o S.L.?

3.

Qual a principal questão enfrentada no S.L. nas empresas?

4.

O que levou as empresas a implementar essa iniciativa?


ALEX MELO

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Estudo de Caso Narração do segundo caso Apresentação de dois textos sobre S.L. Primeiro texto: Second Life: empresas brasileiras entram no mundo virtual Disponível em: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/second-lifeempresas-brasileiras-entram-no-mundo-virtual/10579/

Segundo texto: Procura-se vivo ou morto: SECOND LIFE Disponível em: http://oglobo.globo.com/blogs/cat/posts/2010/12/22/procura-se-vivo-ou-mortosecond-life-351478.asp

Plano de Aula (Roteiro do vídeo)

O aluno e o segundo caso

1. 2. 3.

Quais as possíveis tomadas de decisões e resultados da utilização do S.L. nas empresas? Que problemas nas empresas o S.L. resolveu? Qual era o cenário antes do S.L. nas empresas?


METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM

TIC

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Plano de Aula (Roteiro do Vídeo) Estudo de Caso Discussão para turma Espaço para alguns questionamentos da turma, no qual será proposto a utilização dos seus dispositivos móveis para pesquisa.

1°. Quais os desafios futuros do S.L.? 2°. Existem novas ações programadas? 3°. Atualmente existe alguma empresa brasileira no S.L.?

Plano de Aula (Roteiro do vídeo) Ação prática dos envolvidos no caso.

Apresentação do professor e apresentação dos alunos respondendo as perguntas e interagindo com o vídeo, os textos e os seus dispositivos móveis, sendo gravado um vídeo onde será apresentado os seus argumentos.

Avalição A atividade será em dupla ou trio no qual os alunos irão entregar um exercício com todos os questionamentos e suas respectivas respostas, sendo gravando um vídeo onde os mesmo irão apresentar os seus argumentos.


ALEX MELO

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Avaliação:

Percursos de Aprendizagem com TIC A utilização da TIC no ensino e aprendizagem é importante, mas não como simples ferramenta e sim com uma proposta pedagógica de ensino e aprendizagem, com professores com formação para utiliza-la e discutirem novas metodologias com os alunos, como a educação móvel, que permite um aprendizado formal e informal, no qual o aluno pode aprender além dos portões da escola, A disciplina ofereceu todos os recursos necessários para o aprendizado, demonstrado na teoria e na prática as TIC que permeia a educação, mas gostaria de sugerir mais tempo para as discussões e que se fosse possível como forma de avaliação ou atividade para compor a nota, a criação de oficinas sobre os temas que forem discutidos, sendo essa oficina construída pelos próprios alunos. A utilização do vídeo e de um planejamento de roteiro, foi uma experiência nova e muito importante na sala de aula, pois tanto os alunos como o professor (EU), não tinha utilizado essa tecnologia em sala de aula, por isso a utilização dos smartphones, para que os alunos pesquisassem, foi de extrema importância, onde podemos refletir sobre a importância da definição da metodologia na utilização das TIC. Por fim, a imagem que define a disciplina é a da mobilidade sendo essa, sendo uma característica fundamental na cibercultura.

Aprendizagem Móvel Fontre: http://www.tidesinc.org/resources/mobile-learning/


Volume 1, edição 1

Setembro — 2015

ENSINO SUPERIOR EM FOCO ALICE OLIVEIRA & CARMEN LÚCIA OLIVEIRA

Este Jornal apresenta as atividades desenvolvidas na disciplina Metodologia do Ensino Superior com TIC, sob a orientação do Prof. Dr. Luis Paulo Leopoldo Mercado, na qual tivemos a oportunidade de pesquisar , registrar nossas experiências com TIC, planejar e experimentar o uso de ferramentas da internet na formação do professor do Ensino Superior.

MINHA HISTÓRIA DE INCLUSÃO DIGITAL O mundo digital significa um “caminho sem volta”, pois não podemos ignorar as transformações socioculturais ocorridas, principalmente no campo digital e sua influência em nossa vida e na educação. Em decorrência desses fatores articulados à velocidade que alcança a internet, significam inclusão social e aprendizagem novas, exigidas pela sociedade contemporânea. A trajetória profissional foi, na verdade, a grande impulsionadora da minha alfabetização no mundo digital. No decorrer das funções e programas trabalhados, fui aprendendo e aperfeiçoando-me no cotidiano da educação. Assim, o interesse despertado pela área das Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) se dá em virtude das possibilidades que este domínio oferece, principalmente, na universalização da educação, formação inicial e continuada os profissionais. Em 2001, fparticipei como tutora do Curso TV/ Escola e os Desafios de Hoje. Posso afirmar ser a primeira experiência com os recursos audiovisuais como ferramentas possíveis de serem utilizadas na educação. Desta forma, a aprendizagem de analisar a televisão e o vídeo e integrá-los à educação e à sala de aula foram expressivos. Foi na UNEAL, no curso chamado Desenvolvimento Local Integrado e Sustentável (DLIS), que vivi a primeira experiência no mundo virtual. O processo de aprendizagem com o computador foi um desafio, pois não conhecia nada sobre computadores e internet. A obrigatoriedade gerou a compra de um computador e o acesso a internet discada,. Isso desencadeou uma série de aprendizagens significativas e “caminhos sem volta” para o mundo virtual. Posteriormente fiz o curso em Mídias em Educação tornando-me especialista. Essas experiências foram consolidando minha formação neste mundo digital. . Assim, acaba se tornando desafiador este processo de inserção das TDIC no processo ensinoaprendizagem, considerando, as dificuldades de infra-estrutura que encontramos nas instituições, bem como o perfil dos alunos atuais, os quais necessitam de novas aprendizagens a partir deste contexto contemporâneo. As conquistas são imensuráveis, pois a aprendizagem e o conhecimento não têm preço. Do ponto de vista pedagógico, permitiu-me a inserção nas aulas do uso da internet, o que dinamizou o processo ensino-aprendizagem, sendo avaliadas como positivas as experiências desenvolvidas, inclusive a utilização das redes sociais, a exemplo do Facebook, para interação com grupos de alunos.

O mundo digital significa para mim, a possibilidade de buscar rapidamente as informações que preciso, agilidade na comunicação, resolução de problemas de forma mais rápida. Suas diversas ferramentas são facilitadoras das minhas atividades, especialmente as atividades profissionais. Em minhas estratégias de aprendizagem, desloquei o que normalmente fazia no papel, para a tela do computador. Com isso o trabalho de refletir, de rever e refazer o que escrevo tornou-se muito mais ágil, embora ainda prefira a leitura em material impresso. Meus primeiros contatos com as tecnologias na educação foram efetuados no Núcleo de Informática na Educação Superior – NIES, na UFAL em 1991. Mesmo desenvolvendo trabalhos administrativos, minha passagem pelo NIES constituiu-se uma etapa de formação, pois foi neste local que, sem ter nenhum conhecimento formal sobre o uso do computador, tive a oportunidade de aprender na prática a lidar com os aplicativos disponíveis. Em 2000 fui para a Secretaria de Educação do estado de Alagoas, como coordenadora do Programa de Tecnologias, participando dos primórdios do ProInfo nas escolas públicas em Alagoas. O trabalho na SEE oportunizou também meu ingresso no mundo da tutoria na EAD. Fui tutora no curso TV na Escola e os Desafios de Hoje, baseado em material impresso e uso de vídeos e fui tutora online no Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação, desde o ciclo básico até o ciclo avançado (especialização). O trabalho desenvolvido na tutoria tornou-se tema da minha dissertação de mestrado, defendida em 2009. De 2011 a 2013, coordenei também o Projeto UCA, implantado em 5 escolas estaduais. Fiz parte também da equipe de formadores e pesquisadores desse projeto. Em minhas atividades docentes, as TIC funcionam como apoio aos cursos presenciais. São fundamentais para o processo de interação com os alunos, principalmente na orientação de trabalhos de conclusão de curso. Dessa forma, nos últimos 25 anos (praticamente metade da minha vida) as TIC fazem parte da minha vida, do meu desenvolvimento como profissional de educação, da minha história.

Nesta edição: Webquest como estratégia didática no Ensino

Minha História de Inclusão Digital 2.Mapa conceitual – O prof.

1

Mapa conceitual – O prof. No ensino superior

2—3

Entrevista com professor

4-5

Mapa circular- docência online

6-7

Texto reflexivo – documentá- 8-9 rio Nação digital

Planos de curso

1013

Pesquisa webgráfica

1415

Inovações no ensino superior 16-

17 Plano de aula: Webquest – Projeto político pedagógico

18

Plano de Aula do seminário: Webquest como estratégia didática no ensino superior

19


ENSINO SUPERIOR EM FOCO MAPA CONCEITUAL— O Professor na Ensino Superior

COMPETÊNCIAS PARA A DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR

1. Competência em uma área específica do conhecimento:

- domínio dos conhecimentos básicos de determinada área; - Conhecimentos e práticas atualizadas; - Domínio de uma área de conhecimento pela pesquisa; 2. Domínio na área pedagógica: processo de ensino-aprendizagem; relação professor-aluno; domínio de tecnologia educacional 3. Exercício da dimensão política – visão de mundo, sociedade, cultura e educação . MASETTO, M.T. Professor universitário: um profissional da Educação na atividade docente. In: ____ Docência na universidade. Campinas: Papirus, 1998, p. 25 –27. Página 2


Volume 1, edição 1

MAPA CONCEITUAL— O Professor na Ensino Superior

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ENSINO SUPERIOR EM FOCO Entrevista: Prof. Francisco Soares Pinto Possui graduação em História pela Universidade Federal de Alagoas (1988). Atualmente é Coordenador do Curso de História da Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL e professor assistente ministrando as disciplinas de História do Brasil II e III, História Modenra I e II e História da Arte. É pós-graduado com especialização em Planejamento e Técnicas de Ensino pela Universidade do Grande Rio - UNIGRANRIO, e mestrado em Educação Brasileira pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Membro Titular do Conselho Estadual de Educação de Alagoas - CEE/AL, atuando na Câmara de Educação Superior

Este trabalho faz parte de uma atividade acadêmica da disciplina acima referendada, sua aplicação tem como objetivo o levantamento de dados e informações acerca da Profissionalização do Professor do Ensino Superior assim como sua formação. Sua colaboração será de grande relevância para o desenvolvimento desta entrevista e sistematização dos estudos sobre esta temática. 1- Quais saberes e competências são necessários para ser um professor do Ensino Superior? R—Uma boa formação que propicie os saberes inerentes a própria área de formação em que o professor atuará e as competências didático-pedagógicas adequadas ao ensino acadêmico. 2— Que atividades institucionais são inerentes ao trabalho docente no Ensino Superior? R—Além daquelas atividades de competência geral da instituição universitária como a pesquisa e a extensão universitária, cabem o exercício da docência, a participação em órgãos colegiados, áreas da gestão administrativa e pedagógicas, grupos de estudos etc.

3— Qual o tamanho das tarefas que recai sobre os professores que atuam no Ensino Superior? Em que condições a realizam? R—Ao professor universitário, além da docência, somam-se a participação em órgãos colegiados, as tarefas de orientação de TCCs, a participação em grupos de estudos, a atividades de pesquisa e de extensão. Quanto as condições, estas podem variar de instituição para instituição, sejam privadas ou públicas, estas últimas se ligadas aos sistemas federal, estadual, municipal. Principalmente quando de instituições que contam com recursos orçamentários limitados por parte do ente mantenedor, e que, muitas vezes, lançam mão do uso de recursos próprios para investimento e/ou advindos de órgãos de fomento a atividade de pesquisa, muitas vezes, realizadas em condições não muito favoráveis de infra-estrutura. 4— Que outra(s) função (es) assumiu na academia além da docência? Por favor, relacione-as, apresentando o órgão, a fun-

ção e a contribuição da mesma para o Ensino Superior? R—Coordenador de Curso de Licenciatura em História da Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL; Coordenador do processo de implementação da EAD na Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil – UAB; Conselheiro Estadual de Educação do Estado de Alagoas representando as instituições públicas de ensino, desenvolvendo as atividades como conselheiro membro da Câmara de Educação Superior; Atuação como membro do Conselho de Campus; Coordenador do Projeto de extensão Universitária Rádio Web. 5—Em sua opinião quem é responsável pela formação do docente universitário? R—Primeiro vamos observar o que determina o marco legal para o exercício da profissão de professor no Brasil. Em 1977, o então Conselho Federal de Educação, através da Resolução de nº 20, em seu art. 5º estabeleceu os seguintes requisitos para o exercício da docência no ensino superior como demonstrado por Gil(2013): - Titulo de Doutor ou de Mestre obtido em curso credenciado no Paíso no exterior, a critério do Conselho, ou ainda, titulo de Livredocente obtido conforme a legislação especifica; - Aproveitamento em disciplinas preponderantemente em área de concentração de curso de pós-graduação senso strictu, no País, ou em instituição idônea no Pais ou no exterior, a critério do Conselho, com carga horária comprovada, de pelo menos trezentas e sessenta (360) horas; - Aproveitamento, baseado em frequência e provas, em cursos deespecialização ou aperfeiçoamento, na forma definida em Resolução específica deste Conselho; - Exercício efetivo e atividade e técnico-profissional , ou de atividadedocente de nível superior comprovada, durante no mínimo dois (2) anos; trabalhos publicados de real valor. 6—Na era digital, quais impactos das tecnologias no Ensino Superior, principalmente em sua prática docente? R—O emprego das TIC pode ocorrer tanto em atividades do setor administrativo das instituições, quanto seu uso no âmbito da pesquisa e das atividades de docência. Vamos nos ater a esta última atividade, foco da questão em tela, dentro do conjunto de recursos e meios empregados no processo de ensino e aprendizagem. Ao lançar mão dos recursos das TICs em sala de aula, o impacto das TIC foi percebido ao propiciarem um processo de ensino e aprendizagem mais rico, dinâmico e flexível. Também implementamos seu emprego para propiciar uma expansão dos estudos realizados em sala de aula presencial, através de ferramentas e ambientes virtualizados de aprendizagem, possibilitando, não uma concorrência com as atividade presenciais, mas o desenvolvimento de atividades didáticopedagógicas complementares aquelas. 7—Uma definição para a profissão docente universitária na atualidade. R—Tentar definir a profissão docente universitária e, ainda mais no contexto atual da pós-modernidade se torna uma tarefa que apresenta dificuldades em tentarmos estabelecer uma conceituação satisfatória. [...] Todavia, no momento, me contentarei com a definição estabelecida por Perrenoud (2000, apud Gil, 2013), o professor universitário é aquele que, tendo como locus privilegiado de formação a pós-graduação, e não apenas este, aprendeu a competência da “faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivo (saberes, capacidades, informações etc) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações ligadas a contextos culturais, profissionais e condições sociais” (PERRENOUD, 2000). Dessa forma, arrisquei na tentativa de uma definição para a profissão docente universitária, mesmo incorrendo em estabelecer mais uma conceituação insatisfatória

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Volume 1, edição 1 Entrevista: Profa. Dra. Maria Auxiliadora da Silva Freitas Doutora em Educação pela Universidade Federal da Bahia (FACED/UFBA), na linha de pesquisa Currículo, Tecnologia da (in) Formação e Comunicação. Mestre em Educação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Especialista em Metodologia do Ensino Superior e Metodologia Científica (PUC/MG). Atualmente é professora Adjunta do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Alagoas e do curso de Pedagogia a Distância - UAB//UFAL. Membro do Grupo de pesquisa Tecnologia da Informação e Comunicação na formação de professores presencial e a distância, certificado pelo CNPq, na linha de pesquisa Gestão, Planejamento, Produção de Material Didático e Avaliação na Educação Online. Atualmente coordena também o Núcleo de Formação da Coordenadoria Institucional de Educação a Distância da UFAL.

Esta entrevista foi realizada em maio de 2015, abordando as atividades do professor do ensino superior em relação à produção científica e à gestão acadêmica. 1· Coordena algum grupo? Quais são as atividades desenvolvidas na coordenação? Quanto tempo é necessário para isso? R. Não coordeno, mas faço parte do seguinte grupo de pesquisa do CNPq/MEC: TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA/UFAL 2. Produz muitos artigos? Quantos em média, por ano? R. O último data de 2013. Entretanto tenho alguns artigos concluidos em 2014 (apresentado no Congresso Internacional da ABED (PR) e no CAITTE (AL). Neste ano (2015), acabamos de finalizar dois artigos em parceria. Todos estão sendo encaminhados para apresentação em eventos nacionais e/ou internacionais e para publicação. 3. É revisora de artigos para publicação em periódicos? Quais? Que dificuldade essa atividade apresenta? Quanto tempo é necessário para isso? R. Sim, conclui a revisão de alguns artigos para o EDAPECI, fazendo parte da Comissão Científica. Também revisei outros artigos, como paricerista AD HOC dos trabalhos submetidos no I Encontro Luso-Brasileiro sobre Trabalho Docente e VI Encontro Brasileiro da Rede Estrado (UFAL/ FPCEUP) e Semana de Pedagogia (UFAL). Em algumas situações, essas dificuldades são de ordem conceitual, técnica e ortográfica, principalmente a última, pois alguns artigos chegam confusos, com parágrafos enormes e pontuação a desejar o que dificulta, sobremaneira, a compreensão da temática. 4. Tem livros publicados? Quantos? O que mais gostou de escrever? R. Na organização não, mas tenho artigos publicados em livros e periódicos. Gosto de focar na prática pedagógica do docente, do planejamento à avaliação. Outro tema que venho pesquisando e escrevendo é sobre o uso da linguagem hipertextual no processo de avaliação da aprendizagem, seja em ambientes de formação presencial ou online. 5. Costuma apresentar trabalhos em congressos? Ou participar como convidado? R. Sim, apresentando trabalhos. Convites não para congressos, mas sim, para outros eventos, tais como: conferência municipal, simpósio, mesa-redonda, seminários, etc. 6. . Já elaborou alguma apresentação de obra? Não 7. Que cargos administrativos já exerceu ou exerce? R. Atualmente estou como coordenadora do Núcleo de Formação da Coordenadoria Institucional de Educação a Distância (CIED), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). Exerci outras coordenações tanto na UFAL como no CEFET/AL 8. Teve alguma formação para o exercício de tais cargos? R. Os cursos de pós-graduação realizados na PUC/MG, especialmente na área pedagógica, e as experiências exercidas durante a minha itinerância, principalmente no CEFET. 9. Faz parte (ou já fez) de alguma comissão? Com que finalidade? R. Sim, além da comissão de avaliação do curso de Pedagogia, comitês científicos, atualmente estou como suplente do Comitê de Avaliação e Acompanhamento do Programa de Formação Continuada em Docência do Ensino Superior – PROFORD. 10. Em sua opinião, como o professor do ensino superior adquire as competências necessárias ao exercício da gestão? R. Penso que no exercício da função... Claro que também necessita de alguns fundamentos para entender melhor as questões pedagógicas e administrativas inerentes ao cargo, mas principalmente ter habilidade, conhecimento e humildade para aprender e apreender em parceria. 11. Qual a importância dessas questões elencadas para a sua vida profissional? R. Enquanto respondia, também refletia sobre minha trajetória como profissional da educação... Professora da educação infantil, do ensino fundamental, médio e superior... E, entre guardados na minha memória, “perdidos e achados”, vejo-me impelida a enfrentar o que me falta, as minhas incompletudes, o inusitado, assumir mudanças, aceitar os desafios, as intempéries da profissão cerceada por limites históricos, políticos e ideológicos, por relações de poder... Concluo que, apesar de tudo, vale a pena viver a docência e dizer como Freire (2002, p. 106): “Me movo como educador porque, primeiro, me movo como gente. (...) Sei que ignoro e sei que sei. Por isso, tanto posso saber o que ainda não sei como posso saber melhor o que já sei”. Faz parte do aprendizado.

...”CONCLUO QUE, APESAR DE TUDO, VALE A PENA VIVER A DOCÊNCIA E DIZER COMO FREIRE (2002, P. 106): “ME MOVO COMO EDUCADOR PORQUE, PRIMEIRO, ME MOVO COMO GENTE. (...) SEI QUE IGNORO E SEI QUE SEI. POR ISSO, TANTO POSSO SABER O QUE AINDA NÃO SEI COMO POSSO SABER MELHOR O QUE JÁ SEI”. FAZ PARTE DO APRENDIZADO. “

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ENSINO SUPERIOR EM FOCO TEXTO REFLEXIVO — NAÇÃO DIGITAL Alice Oliveira

Fonte: Google Imagens

A sociedade contemporânea vem passando por diversas transformações em todas as áreas devido aos avanços das tecnologias da informação e comunicação (TIC). Isso tem afetado de modo especial a vida das pessoas, as quais passaram a viver em função das tecnologias como as redes sociais, os jogos virtuais, entre outros. Esta reflexão é pertinente, pois fundamentalmente a vida moderna na fronteira com o virtual está interferindo na família, nas interações sociais e interpessoais que mudaram a partir da utilização da internet e das re-

des sociais. A escola e a universidade também têm discutido essa problemática em função de seu papel social e o mais grave que é a questão de suas formas metodológicas de trabalhar com os alunos, considerando que esses têm multitarefas e vivem cotidianamente conectados. Há uma reclamação de ambos os lados, os alunos que estão insatisfeitos com a escola não querendo estudar com métodos tradicionais e os professores que afirmam que esses alunos multitarefas, ditos inteligentes, não conseguem prestar atenção na aula, ficam dispersos com seus aparelhos celulares e ou computadores, não leO ESTUDO DO MEIO em e não aprendem, consequentemente, não produzem conhecimentos. VIABILIZA A INTEGRAÇÃO DOS A era digital passou a mudar o estilo de vida das pessoas, tornou-as multitarefas e dependentes das CONTEÚDOS CURRICULARES, tecnologias. Assim, pergunta-se até que ponto essas tecnologias estão influenciando a vida dos OS QUAIS ESTÃO SENDO nativos digitais, principalmente, na aprendizagem das crianças e jovens? O docente que atua no DIRE CI ONADOS P E L O magistério superior, diante dos estudantes multitarefas em situações de aprendizagem, que estraPROFESSOR, ASSIM COMO tégias usar para “desconectar os alunos das redes sociais ou tecnologias digitais, para conectá-los ESTIMULA O ALUNO PARA O às aulas”? Como utilizar estas tecnologias em proveito das aulas no ensino superior? ESTUDO DE CONCEITOS DE Partindo dessas questões desafiantes, repensar o ensino-aprendizagem é condição sine qua non FORMA P RÁ TICA , A para os docentes do ensino superior. Em resposta às questões abordadas anteriormente e em aRESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, tendimento a esse novo contexto digital, como profissional docente, necessário se faz usar as tecO TRABALHO EM GRUPO, nologias em proveito das aulas na educação superior de forma planejada para que as estratégias APLICA REM A L G U N S selecionadas possibilitem o envolvimento dos discentes e consiga desconectar os mesmos para a INSTRUMENTOS NA PESQUISA integração ao trabalho a ser desenvolvido em aula. Para essa integração entre TIC e conhecimenCOMO A OBSERVAÇÃO E tos, Badia e Monero (2010, p.315) afirmam que “as TIC promovem uma interação dinâmica com ENTREVISTAS, ALÉM DA objetos de conhecimento e com sujeitos que interagem compartilham sua aquisição, estabelecendo COLETA DE DADOS SER um diálogo contínuo entre nossas produções e as produções dos outros [...]” Desta forma, serão D I R E T A M E N T E apresentadas duas situações didáticas que são viáveis no ensino superior neste texto. D ESENVOLVIDA N A Para envolver os discentes na aula e na aprendizagem dos conteúdos programáticos, o docente, na educação superior, pode utilizar várias estratégias didáticas que favoreçam o interesse do aluno no REALIDADE ESTUDADA. trabalho a ser desenvolvido. Dentre elas, a primeira estratégia didática a ser apresentada é o estudo do meio que se caracteriza por ser desenvolvido no ambiente de estudo do aluno, possibilitando ao mesmo, segundo Mercado (2014), interagir com o meio social, cultural e natural o qual está inserido, detectando, detalhando e refletindo sobre o objeto de estudo, objetivando compreende-lo para assim compreender também seu papel nesta sociedade, principalmente, na sua formação, na construção da sua profissão e como agente de transformação social. Tendo por base a pesquisa, essa estratégia viabiliza a integração dos conteúdos curriculares, os quais estão sendo direcionados pelo professor, assim como estimula o aluno para o estudo de conceitos de forma prática, a resolução de problemas, o trabalho em grupo, aplicarem alguns instrumentos na pesquisa como a observação e entrevistas, além da coleta de dados ser diretamente desenvolvida na realidade estudada. A sistematização dos dados e informações coletados permitem a análise e interpretação, bem como a integração com os componentes curriculares de estudo. Outra estratégia didática possível de ser trabalhada na educação superior é a aprendizagem por projetos, destacando a abordagem da webquest, na qual é preciso utilizar a internet por meio de uma plataforma virtual para disponibilizar os estudantes o roteiro de pesquisa e estudo a partir de questões a serem investigadas, pensadas e estudadas. Conclui-se que a revolução digital com o uso da internet atualmente cria novos dilemas e novos desafios na vida e na educação das pessoas, houve perca e ganhos com sua utilização. A internet é poderosa e complicada. É preciso aprender o equilíbrio no uso das TIC, pois os efeitos na vida das pessoas agora e no futuro são incertos, visto que as pesquisas são inconclusas. É preciso que as escolas e as universidades reflitam sobre o seu verdadeiro papel na preservação dessas instituições educativas como lugar de conversas duradoras e aprendizagens significativas, essencialmente, que os alunos saibam se usufruir das informações e conhecimentos que recebem pelas TIC, transformando-as em conhecimentos produtivos para a cidadania, para o bem estar humano nesta sociedade e a reafirmação que os valores humanos estejam acima de tudo.

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Volume 1, Edição 1 TEXTO REFLEXIVO — NAÇÃO DIGITAL Carmen Oliveira O vídeo Nação Digital, documentário realizado por Raquel Dretzin e Douglas Ruskhof, apresenta uma interessante análise sobre nossa sociedade mergulhada em tecnologias, em jogos, redes sociais e mundos digitais. Os autores mostram o que está acontecendo em vários países com as novas gerações, que vivem imersas no mundo digital. Entrevistando pesquisadores de várias áreas e especialistas, abordam temas como aluno multitarefa, efeitos no cérebro, transtornos de comportamento causados pelo uso indiscriminado, relações interpessoais e criação de vínculos, mundos virtuais 3D, jogos, perdas e ganhos nessa nova configuração social. Essa imersão certamente tem muitas vantagens, mas também tem muitas consequências negativas, especialmente para crianças e adolescentes. O fato de passar muitas horas diante da tela do computador pode gerar uma compulsão e viciar tanto quanto o uso de uma droga. Em países como a Coreia do Sul, por exemplo, o governo instituiu programas de descondicionamento para adolescentes que não conseguem parar um jogo, tendo prejuízos na saúde, no desempenho escolar, isolamento. O vício dos adolescentes por videogames, é considerado um verdadeiro problema de saúde pública. Como alternativa para combater a compulsão, as crianças aprendem na educação básica, a usar a internet com responsabilidade, aprendendo hábitos saudáveis. Por outro lado, experiências em escolas americanas mostram a diminuição da violência com a inclusão digital dos alunos. A geração digital vive conectada, é capaz de realizar muitas coisas ao mesmo tempo. Pesquisas mostram que essa geração é mais distraída, tem uma memória desorganizada e um pior raciocínio analítico, se comparada com a geração analógica. Quanto mais conectados ficam, piores são os desempenhos em leitura e escrita. A neurociência detecta uma atividade aumentada no cérebro de pessoas que passam 50 h usando mídias digitais, entretanto não se pode confirmar efeitos positivos da internet no cérebro. Especialistas entrevistados afirmam que tudo isso faz parte do processo de evolução, no qual sempre há perdas e ganhos, mas temos capacidade de adaptação, por isso sobrevivemos. Essa geração multitarefa se apresenta como um desafio para os professores, que necessitam que se conectem às aulas e aprendam conteúdos básicos, que possibilitarão seu avanço na escola e na vida. Como diz o velho ditado “ se não pode lutar contra, alie-se a ele”. Acredito que seja isso que o professor tem que fazer, adquirir as competências necessárias para circular com desenvoltura nesse mundo marcado pela imersão tecnológica das novas gerações, tornando a sala de aula, parte desse mundo mais dinâmico e multimidiático. Que metodologias o professor pode adotar para tornar seus alunos presentes de fato nas aulas? Na minha opinião o professor deve criar na sala de aula situações que desafiem os alunos, aproveitando a conexão dos mesmos para pesquisas direcionadas. Desenvolver projetos de aprendizagem desafiadores, que levem os alunos ao questionamento, à participação ativa. Os alunos vivem conectados, então é necessário aproximar os conteúdos e atividades dessa realidade que eles vivem.

Fonte: Google Imagens

O

PROFESSOR

DEVE

CRIAR NA SALA DE AULA SITUAÇÕES QUE DESAFIEM OS ALUNOS, AP RO VE IT ANDO A CONEXÃO DOS MESMOS PARA

PESQUISAS

DIRECIONADAS. DESENVOLVER PROJETOS DE APREN DI ZAGEM DESAFIADORES ,

QUE

LEVEM OS ALUNOS AO QUESTIONAMENTO, À PARTICIPAÇÃO ATIVA. OS

ALUNOS

VIVEM

CONECTADOS, ENTÃO É NECESSÁRIO APROXIMAR OS

C O N T E Ú D OS

A TIVIDADES REALIDADE VIVEM

E

DESSA

QUE

ELES

A disciplina Metodologia do Ensino superior com TIC tem dado bons exemplos de como trabalhar tirando proveito das ferramentas da internet: usando um blog como plataforma de interação, na qual estão disponíveis os materiais de aula, as atividades, as referências; propondo aos alunos a construção de blogs pessoais no qual podem postar as atividades da disciplina; propondo estudos de casos; estratégias de aprendizagem baseada em problemas, estudos do meio, entre outros. Vivemos um momento de perplexidade, no qual o grande desafio é afirmar valores e buscar o equilíbrio. Novos tempos, novas aprendizagens, professores sempre a caminho, tentando acompanhar e fazer as mudanças acontecerem nos espaços de aula, tendo como função a mediação da aprendizagem, ajudando os alunos a organizar e atribuir sentido à informação. Fonte: Google Imagens

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ENSINO SUPERIOR EM FOCO

Para professorar um curso online é necessário um gerenciamento do ambiente virtual de aprendizagem de forma a motivar, mediar, incentivar a co-presença dos participantes. Acompanhamento atento dos cursistas, baseado na sua frequência e participação (SILVA, 2006).

MAPA CIRCULAR DOCÊNCIA ONLINE

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Volume 1, Edição 1 MAPA CIRCULAR DOCÊNCIA ONLINE

Fonte: Google Imagens

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ENSINO SUPERIOR EM FOCO PLANO DE CURSO 1 1. IDENTIFICAÇÃO Curso: Modalidade

Especialização em Estratégias Didáticas na Educação Básica com Uso das TIC A Distância

Disciplina

Gestão de TIC nos Espaços de Formação

Ano Letivo:

2015

Semestre:

1º semestre

Carga Horária:

40h

Nome do Professor:

Carmen Lúcia de Araújo Paiva Oliveira

2. EMENTA A tecnologia como um dos elementos componentes do projeto pedagógico. Marco referencial e pressupostos paradigmáticos de um projeto político-pedagógico de escola com uso das TIC: processo coletivo de construção/desconstrução. Articulação administrativa e pedagógica da escola com uso de TIC. Gestão dos recursos tecnológicos na escola e na sala de aula. Projeto de Gestão de 3. OBJETIVOS Compreender a importância da gestão das TIC na escola, articulada ao projeto político pedagógico, como eixo norteador das práticas administrativas e pedagógicas. Relacionar o uso de TIC com o Projeto Político Pedagógico da escola; Identificar as TIC disponíveis nas escolas e seus respectivos usos; Identificar possibilidades de articulação administrativa e pedagógica com uso de TIC; Analisar as contribuições das TIC para a gestão da escola nos âmbitos administrativo e pedagógico; Identificar práticas com TIC nas escolas; Apresentar plano de gestão de TIC para a escola. 4. CONTEÚDO Unidade 1 - Projeto Político-Pedagógico (PPP) da Escola - Conceitos e características, pressupostos norteadores, construção; - As TIC e o PPP da escola. Unidade 2 - Articulação Administrativa e Pedagógica na Gestão Escolar com uso de TIC - A cultura tecnológica na gestão escolar; - Articulação administrativa e pedagógica com uso de TIC na gestão escolar; Unidade 3 - Gestão de TIC na Escola e na Sala de Aula - Gestão com uso de TIC na escola; - Organização do trabalho pedagógico com uso de TIC. - Práticas com TIC no âmbito administrativo e pedagógico 5. METODOLOGIA Articulação entre teoria e prática, propondo momentos de leitura e reflexão, observações e análise das práticas relativas ao projeto político pedagógico e a gestão das tic nos espaços escolares. As atividades serão desenvolvidas nas aulas presenciais realizadas nos polos, de acordo com o calendário estabelecido e no ambiente Moodle, através de fóruns de discussão, tarefas individuais e em grupo. Os alunos apresentarão um projeto de gestão da escola com integração de TIC. 6. ATIVIDADES

1.Assistir a vídeo aula Projeto Político Pedagógico e construir um mapa conceitual sobre o PPP, abordando os principais elementos que o constituem. 2. Webquest – PPP da Escola - Construção de uma webquest com a finalidade de revisar o PPP da escola, identificando as referências ao uso de TIC nele contidas, apontando necessidades e possibilidades. 3. Diagnóstico - TIC na escola 4. Fórum – Cultura tecnológica e gestão escolar . 5. Entrevista com Gestor – Elabore um roteiro para entrevistar um gestor de uma escola pública, para saber como se dá a gestão administrativa e pedagógica da escola, como as TIC estão articuladas à gestão, se a escola conta com sistema de gestão, quem utiliza, quais são as vantagens e desvantagens desse sistema. 6. Chat – Articulação administrativa e pedagógica com uso de TIC na gestão escolar 7. Fórum - TIC na sala de aula - Pesquisar no Portal do Professor uma aula com integração de TIC para desenvolvê-la em sua escola e relatar a experiência, indicando o link da aula selecionada; 8. arefa - Projeto de Gestão - Elaborar um projeto de gestão da escola com a integração de TIC e postar no ambiente da disciplina, dentro do prazo estipulado. 9. Seminário – Projeto de Gestão da Escola com Integração de TIC (em grupo)

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Volume 1, edição 1 7. CRONOGRAMA AULAS 1ª

3ª e 4ª 5ª 6ª 7ª

9ª e 10ª 11ª e 12ª

CONTEÚDO/ATIVIDADE Apresentação do professor, dos participantes, da proposta da disciplina. Levantamento de expectativas em relação à disciplina Discussão sobre as atividades propostas Discussão sobre o PPP da Escola Apresentação do diagnóstico realizado Participação no fórum Cultura tecnológica e gestão escolar Construção da webquest Construção da webquest Discussão sobre a Articulação Administrativa e Pedagógica da Escola com Uso de TIC Apresentação da Entrevista Participação no chat Discussão sobre gestão de TIC na Escola e na sala de aula Exploração de conteúdos digitais disponíveis no Portal do Professor e no Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE) Desenvolvimento de aula a partir do banco de aulas do Portal do Professor Elaboração do Relatório Participação no fórum: TIC na Sala de Aula Formação dos Grupos Elaboração do Projeto de Gestão da Escola com Integração de TIC Seminário – Apresentação do Projeto de Gestão da Escola com Integração de TIC

8. AVALIAÇÃO A avaliação será processual, considerando a participação no AVA MOODLE,, resolução das atividades e tarefas propostas e incluirá também uma auto avaliação do participante. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, M. e RUBIM, L. O papel do gestor escolar na incorporação das TIC na escola: experiências em construção e redes colaborativas de aprendizagem. São Paulo: PUC-SP, 2004. ALMEIDA, M. E. B. Gestão de tecnologias, mídias e recursos na escola: o compartilhar de significados. Em Aberto. Brasília, v. 22, nº 79, p. 75-89. Jan/2009. ALMEIDA, M. E. B.; ALONSO, M. Tecnologias na formação e na gestão escolar. São Paulo: Avercamp, 2007. ALMEIDA, M. E. B.; MORAN, J.M.. Tecnologias na escola: criação de redes de conhecimento. In: Integração de Tecnologias na Educação. Brasília: Ministério da Educação, Seed, 2005 ALONSO, Myrtes et al. Formação de Gestores Escolares para utilização de Tecnologias da Informação e Comunicação. São Paulo: Takano, 2002.. VASCONCELLOS, Celso S. Planejamento: projeto de ensino aprendizagem e político-pedagógico.São Paulo: Libertad, 2002 VEIGA, I. P. A. (Org.) Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível. 29ª ed. Campinas: Papirus, 2013. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALMEIDA, M.E., PRADO, M. E., TORNAGHI, Alberto J. C. Aprendendo e Ensinando com as TIC. Disponível em: http:// portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais /0000011620.pdf . Acesso em 19 fev 2015. ALONSO, M. O trabalho coletivo na escola e o exercício da liderança. In: VIEIRA, A. T.; ALMEIDA, M. E. B.; ALONSO, M. Gestão educacional e tecnologia. São Paulo: Avercamp, 2003. ALVES, José M. Organização gestão e projeto educativo das escolas. 4ª ed. Lisboa: ASA, 1998. AZEVEDO, Jéssica B.; NOGUEIRA, Liliana A.; RODRIGUES, Teresa Cistina. O coordenador pedagógico: suas reais funções no contexto escolar.. Perspectivas Online: hum. & sociais aplicadas, Campos dos Goytacazes, 4 (2), 21-30, 2012. Disponível em: http:// www.seer.perspectivasonline.com.br. Acesso em 02 mar 2015. CARNEIRO, Rúbia M. et al. Finalidades do PPP. Parte 2. Disponível em: http://www.moodle.ufba.br/mod/book/view.php? id=10280&chapterid=9594. Acesso em 15 dez 2014. FERREIRA, J. L.; CORRÊA, Barbara R.P.; TORRES, Patrícia L. O uso pedagógico da rede social Facebook. Colabor@ CVA-RICESU, Vol. 7, No 28 (2012). Disponível em: http://pead.ucpel.tche.br/revistas/index.php/colabora/article/view/199 . Acesso em: 09 mar 2015. FERREIRA, Naura S. (org.) Gestão democrática da educação: atuais tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez, 1998. LIBÂNEO, José C.. Organização e gestão da escola: teoria e prática. 5.ed. Goiânia: Editora Alternativa, 2004. LIMA, Fabíola da C. Gestão escolar hoje: a cultura tecnológica no espaço escolar.Maio/2008.Disponível em: http://www.abed.org.br/ congresso2008 /tc/51120 0892459 PM.pdf . Acesso em: 06 mar 2015. LIMA, Paulo Gomes; SANTOS, Sandra M.. O coordenador pedagógico na educação básica: desafios e perspectivas. Educere et Educare. Vol. 2 nº 4 jul./dez. 2007 p. 77-90. Disponível em: http://www.ufgd.edu.br/faed/nefope/publicacoes/o-coordenador-pedagogico-na-educacaobasica-desafios-e-perspectivas . Acesso em 06 mar 2015. PRATA, C. L. Gestão escolar e as tecnologias. In: ALONSO, Myrtes et al. Formação de gestores escolares para utilização de tecnologias de informação e comunicação. Brasília: Secretaria de Educação a Distância, 2002. RIOS, M. C. O gestor escolar e as novas tecnologias. Disponível em: http://unifia.edu.br/revista_eletronica/revistas/educacao_foco/artigos/ ano2011/gest_tec.pdf. Acesso em: 15 março 2015.

Pági na 11


ENSINO SUPERIOR EM FOCO 1. IDENTIFICAÇÃO Curso: Modalidade

Presencial

Disciplina

Estágio Curricular Supervisionado III

Ano Letivo:

2015

Semestre:

2º semestre

Carga Horária:

150 horas

Nome do Professor:

Alice Virginia Brito de Oliveira

2. EMENTA Construção de uma identidade profissional a partir de uma prática pedagógica pautada em pesquisa/reflexão/ação no âmbito do Ensino Médio. 3. OBJETIVOS

Propiciar aos discentes reflexões da escola como espaço de pesquisa e produção do conhecimento; Oportunizar ao estagiário momento de pesquisa educacional na Escola Básica, mediante a observação e regência em escolas da comunidade, familiarizando com a proposta pedagógica desenvolvida nos diversos contextos escolares; Orientar práticas de Estágio Curricular, baseadas no princípio da práxis na/da ação educativa em todos os momentos do desenvolvimento do trabalho docente no contexto da Educação Escolar Básica; Realizar atividades no âmbito do Ensino Médio para que o aluno-estagiário tenha oportunidade de refletir sobre esta etapa da Educação Básica; Viabilizar aos estagiários, futuros profissionais da educação a reflexão, a pesquisa dos aspectos teóricopráticos que envolvem os contextos educacionais viabilizando aos mesmos a vivência em diversas situações pedagógicas, principalmente na sala de aula; 4. CONTEÚDO

DCNEM; Orientações curriculares pra o ensino de História; Projeto Político Pedagógico da Escola; Planejamento docente; Palno de aula; Análise do livro didático; Estágio; Práticas Pedagógicas no ensino de História. 6. ATIVIDADES Elaboração do Plano de Ação do Estagiário; Análise de Planos de Aula do Portal do Professor - http://portaldoprofessor.mec.gov.br seguindo o roteiro (ANEXO ROTEIRO DE ANÁLISE); Elaboração de Planos de Estágio III: Aula: Posteriormente, enviar par o portal do professor.; Seminário de Socialização do Produção Individual de um Relatório Final: Construção de um webfólio com toda produção desenvolvida na disciplina de Estágio. 5. METODOLOGIA

      

Aulas expositivas dialogadas; Estudo teórico, leituras, reflexões e debates; Criação de um blog para desenvolvimento das atividades do Estágio; Trabalhos em grupo e individual; Desenvolvimento de projetos interdisciplinares com base no contexto da escola; Realização de plantões na Universidade; Acompanhamento e monitoramento das atividades nas escolas parceiras do Estágio Curricular Supervisionado III;  Realização de coleta e análise de dados nas escolas;  Participação em seminário e socialização de vivências e conhecimentos;  Elaboração de planos de trabalho.

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Volume 1, edição 1 7. CRONOGRAMA AULAS

CONTEÚDO/ATIVIDADE

Apresentação do programa da disciplina;

Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio

3ª e 4ª

Orientações Curriculares Nacionais para o Ensino de História- Ensino Médio;

Distribuição da carga horária nas diversas atividades do Estágio III

Planejamento, acompanhamento e avaliação do estagiário;

Elaboração do Plano de Ação dos Estagiários para ser desenvolvido no Estágio III

Projeto Político Pedagógico da Escola;

Planejamento docente;

10ª e 11ª

. Planos de Aula

12ª e 13ª

Oficina de análise do Livro Didático

11ª e 12ª

Assinatura de Encaminhamento dos Alunos Estagiários para Escolas Campo de Estágio

13ª a 18ª

Estágio de observação em sala de aula; Estágio de Regência no Ensino Médio; Práticas reflexivas vivenciadas em sala de aula com acompanhamento do Professor Regente em situações planejadas;

19ª a 20ª

Elaboração de Relatório Seminário de Socialização das atividades do Estágio; Entrega do Relatório.

8. AVALIAÇÃO A avaliação assumirá as seguintes dimensões, diagnóstica, processual e somativa; Acompanhamento do desenvolvimento dos alunos e as contribuições que trazem para a discussão; Observação da participação e desempenho dos estagiários nas atividades individuais e do grupo em relação à motivação, interesse, responsabilidade bem como seu relacionamento interpessoal com o grupo sala; Avaliação das atividades quanto à qualidade e apresentação do conteúdo e ao cumprimento dos prazos de execução e de entrega das mesmas; Produção de um Trabalho Final – Relatório de Estágio 9. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, C. Glossário para Educadores. 2º edição. Rio de Janeiro: Vozes, 2001. _______________. Antiguidades Modernas. Crônicas do Cotidiano Escolar. Porto alegre: Artmed, 2003. BITTENCOURT, Circe M. Ensino de História: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2004. __________________.(org).O Saber Histórico na Sala de Aula. São Paulo: Contexto, 1997. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais de Educação Básica. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB, DICEI, 2013. BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais, Brasília. MEC/ SEF,1996. BRASIL. Referenciais para Formação de Professores. Brasília. MEC/SEF, 1999. DELORS, Jacques et all. Educação um tesouro a descobrir, São Paulo, Cortez: 2003. FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia. Saberes necessários a prática educativa, São Paulo. Paz e Terra: 1996. LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da escola. Teoria e Prática. Goiânia Alternativa: 2001. MORIN, Edgard. Sete Saberes indispensáveis a educação do futuro. São Paulo, Cortez, 2000. PERREMOUD, Philippe. 10 Novas competências para ensinar. Porto alegre, Artmed: 2000. ____________________. Formando Professores Profissionais. Porto Alegre: Artmed, 2001. PIMENTA, Selma Garrido & LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência, São Paulo, Cortez: 2004.

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“A METODOLOGIA WEBQUEST COMO FONTE DE PESQUISA

ENSINO SUPERIOR EM FOCO

PODERÁ TORNAR A APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA E LEVAR O

Pesquisa Webgráfica— A UTILIZAÇÃO DE WEBQUEST COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA NO ENSINO SUPERIOR

EDUCADOR E O EDUCANDO À

Carmen Lúcia de Araújo Paiva Oliveira

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO.“ (VIANA, 2003)

BARROS, Gilian Cistina. Webquest: metodologia que ultrapassa os limites do ciberespaço. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais/0000012622.pdf . Acesso em: 05 mai 2015. CARDOSO, Olga Ennela B; BORGES, Eliane M. Aplicação da metodologia webquest no ensino superior a distância no curso de pedagogia/UAB da Universidade Federal de Juiz de Fora. Disponível em: http://www.aedi.ufpa.br/esud/trabalhos/oral/AT2/114363.pdf . Acesso em: 05 mai 2015. DODGE, Bernie. Webquest: uma técnica para aprendizagem na rede internet. Disponível em: http:// www.dm.ufscar.br/~jpiton/downloads/artigo_webquest_original_1996_ptbr.pdf . Acesso em: 05 mai 2015. GIOVANNI, Adaiane; HAHN, Fábio André. A webquest e a educação histórica: como os alunos aprendem história com as novas tecnologias? Disponível em: http://www.erh2014.pr.anpuh.org/ anais/2014/262.pdf . Acesso em: 05 mai 2015. MERCADO, Luis Paulo L.; VIANA, Maria Aparecida P. Aprendizagem na internet utilizando projetos construídos na metodologia webquest. Disponível em: http://www.virtualeduca.info/encuentros/encuentros/miami2003/es/actas/10/10_03.pdf. Acesso em: 05 mai 2015 PEREIRA, Deise Maria M. C.; FIALHO, Neusa N.; MATOS, Elizete Lucia M. Webquest: uma ferramenta criativa e motivadora na prática educativa. Disponível em: http://www.educacion.udc.es/grupos/ gipdae/documentos/congreso/Xcongreso/pdfs/t12/t12c455.pdf . Acesso em: 05 mai 2015 PEREIRA, Rosmary Wagner. WEBQUEST - Ferramenta Pedagógica para o Professor. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1670-8.pdf . Acesso em: 05 mai 2015 SANTOS, Camila Gonçalves. A metodologia webquest sob à luz da teoria da atividade: uma proposta. Disponível em: http://www.celsul.org.br/Encontros/10/completos/xcelsul_artigo%20%2832% 29.pdf . Acesso em: 05 mai 2015. SILVA, Cassiana Fagundes; MUELLER, Rafael Rodrigo. Webquest: Uma ferramenta adaptável para a pesquisa na Web. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/18107/10679 . Acesso em: 05 mai 2015 VIANA, Maria Aparecida P. Aprendizagem na internet: a metodologia webquest na prática. Dissertação de mestrado. Disponível em: www.ufal.edu.br/unidadeacademica/cedu/pos-graduacao/.../file . Acesso em: 05 mai 2015

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Volume 1, edição 1 Alice Virgínia Brito Oliveira ARAÚJO, Luiz Cláudio; VIDAL, Coelho Eloísa Maia. Análise de Webquests: Contribuições da metodologia da problematização. Disponível em: http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/wp-content/ uploads/2015/07/Art-2-vol1-dez-2009.pdf AZEVEDO, Marcos Cruz de; PUGGIAN, Cleonice and FRIEDMANN, Clícia Valladares Peixoto. WebQuests, oficinas e guia de orientação: uma proposta integrada para a formação continuada de professores de matemática. Bolema [online]. 2013, vol.27, n.46, pp. 663-680. ISSN 0103-636X. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/bolema/v27n46/v27n46a21.pdf BARIN, Claudia Smaniotto; SANTOS, Tiarles Rosa dos. Webquest como Atividade Motivadora para a Aprendizagem de Química. Disponível em: http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/wp-content/ uploads/2015/07/Art15-vol12-julho2015.pdf BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista; COUTINHO, Clara Pereira. Análise das componentes e a usabilidade das WebQuests em língua portuguesa disponíveis na web: um estudo exploratório. JISTEM J.Inf.Syst. Technol. Manag.[online]. 2008, vol.5, n.3, pp. 453-468. ISSN 1807-1775. Disponível em: http:// www.scielo.br/pdf/jistm/v5n3/02.pdf CARDOSO, Ennela Bastos; BORGES, Eliane Medeiros. Aplicação da Metodologia Webquest no Ensino Superior a Distância no Curso de Pedagogia/Uab da Universidade Federal de Juiz De Fora. Disponível em: http://www.aedi.ufpa.br/esud/trabalhos/oral/AT2/114363.pdf GIOVANNI, Adriane; HAHN, Fábio André. A Webquest e a Educação Histórica: Como os Alunos Aprendem História com as Novas Tecnologias? XIV Encontro Regional de História. Universidade Estadual do Paraná/Campo Mourão-PR, Outubro de 2014. ISNN: 1808-9690. Disponível em:

A UTILIZAÇÃO DA WEBQUEST, POSSIBILITA A CRIAÇÃO DE UM AMBIENTE MOTIVADOR, COLABORATIVO E CRIATIVO QUE PARTINDO DE SITUAÇÕES

http://www.erh2014.pr.anpuh.org/anais/2014/262.pdf

CONCRETAS

MERCADO, Luís Paulo L.; VIANA, Maria Aparecida P. Aprendizagem na Internet Utilizando Projetos Construídos na Metodologia Webquest. Disponível em: http://www.virtualeduca.info/encuentros/ encuentros/miami2003/es/actas/10/10_03.pdf.

AGREGA

PEREIRA, Deise M.M.C.; FIALHO, Neusa N.; MATOS, Elizete L. M. Webquest: Uma ferramenta criativa e motivadora na prática educativa. Disponível em: http://www.educacion.udc.es/grupos/gipdae/ documentos/congreso/Xcongreso /pdfs/ t12/t12c455.pdf . PIMENTEL, F.S.C. Formação de Professores e Novas Tecnologias: possibilidades e desafios da utilização de webquest e webfólio na formação continuada. Rio de Janeiro: UCB. 9p. (especialização em Docência do Ensino Superior) – Universidade Castelo Branco e Departamento de Educação e Cultura do Exército (DECEx). Coordenação de Ensino a Distância. Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: http:// www.ensino.eb.br/portaledu/conteudo/artigo7780.pdf ROCHA, L. R. A. Concepção de Pesquisa no Cotidiano Escolar: Possibilidades de Utilização da Metodologia WebQuest na Educação pela Pesquisa. Dissertação de Mestrado em Educação Curitiba: Universidade do Paraná. 2007. Disponível em: http://www.ppge.ufpr.br/teses/M07_rocha.pdf . SILVA, Cassiana Fagundes; MUELLER, Rafael Rodrigo. Webquest: Uma ferramenta adaptável para a pesquisa na Web. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/18107/10679. VALERIO, Claudia Lucia Landgraf. Letramento Digital: o professor de Língua Portuguesa e o trabalho com a Webquest. Disponível em: http://tecnologiasnaeducacao.pro.br/wp-content/uploads/2015/07/ Art10-ano6-vol11-dez2014.pdf

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INFORMAÇÕES E REFLEXÕES ATRAVÉS DAS PESQUISAS (PEREIRA E MATOS, 2009)


ENSINO SUPERIOR EM FOCO Inovações no ensino superior — EDAPECI 2015

Carmen Lúcia Oliveira

O 6º Seminário Nacional do EDAPECI, foi realizado na UFAL, no período de 11 a 13 de maio de 2015, tendo como tema Educação digital na contemporaneidade. Participei da conferência de abertura proferida pela Profª. Drª. Maria Natália Ramos, da Universidade Aberta de Portugal, que abordou o tema “Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC) no Processo de Ensino e Aprendizagem”. A conferência teve como foco mudanças nas relações comunicacionais, interculturais, educacionais e sociais da atualidade, provocadas de um lado pelas tecnologias digitais de informação e comunicação, que marcam profundamente a educação e as modalidades de ensino e aprendizagem, e por outro lado, pelas as questões relativas à globalização, a mobilidade das populações e a interculturalidade, levando em conta a situação vivida na Europa neste momento, recebendo grande contingente de imigrantes, geralmente fugindo das guerras civis e/ou perseguições em seus países de origem, atrás de promessas de vida melhor nos países europeus. Em ambas as situações, há exigência de alocação de recursos e políticas públicas para atenderem às demandas. Aos professores são exigidas novas competências e formação docente adequada a essas novas situações.

.Um dos pontos altos do seminário foi a Mesa redonda “Práticas inovadoras no Ensino Superior”, com a participação das professoras Adriana Bruno (UFJJ), Eliane Schlemmer (UNISINOS) e Patrícia Smith (UFPE), as quais expuseram conceitos que fundamentam suas práticas e as experiências que têm desenvolvido como docentes do ensino superior. A Profa. Adriana Bruno abordou o tema “Práticas inovadoras no ensino superior: múltiplos percursos para a docência em rede”, apresentando perspectivas atuais para a docência no ensino superior, com ênfase na linguagem emocional e na mediação partilhada. Chamou a atenção dos participantes para questões relativas à educação híbrida, braconagem e apresentou a experiência desenvolvida com os POMAR (Percursos Online Múltiplos Abertos e Rizomáticos). Segundo a professora, a mediação partilhada traz a possibilidade de materialização da parceria entre professor e alunos, sem perder de vista a especificidade do papel que cada um destes atores possui no processo de aprendizagem. Consiste em um tipo de mediação que abre espaço para que a produção do conhecimento seja co-construída e a docência compartilhada, na qual professores e alunos aprendem com a prática e na prática. A Profa, Eliane Schlemmer discutiu o Ensino e a Aprendizagem no Mundo Digital, destacando a “cultura do hibridismo e da multimodalidade”, ou “Cultura ubíqua”, considerando que as pessoas, os lugares e as coisas (objetos) podem estar interligados por redes de comunicação que possibilitam o tráfego de dados entre diferentes dispositivos e redes espalhadas por toda parte. Um dos conceitos abordados foi o de gamificação “que consiste em utilizar elementos presentes na mecânica dos games, estilos de games e forma de pensar dos games em contextos não game, como forma de resolver problemas e engajar os sujeitos”. Seu foco foi a educação híbrida digital, a qual envolve integração de espaços, recursos, estratégias e ideias. Para a Profa. Eliane, é importante criar espaços de convivência híbridos e multimodais, caracterizados por interações que possibilitem aos sujeitos a colaboração e cooperação. A Profa. Patrícia Smith desenvolveu o tema “Inovação no Ensino Superior: conecte-se a essa ideia”, mostrando a importância do incentivo institucional para que as mudanças e inovações aconteçam nas práticas docentes. Sua fala foi baseada em três pontos básicos: metodologias ativas, rupturas no ensino superior e inovação no ensino superior. Mostrou que para haver inovação, são necessárias rupturas com as práticas existentes, em relação à gestão da sala de aula, à reconfiguração de saberes, ao protagonismo discente, a mediação professor-alunos e à ruptura com formas tradicionais de ensinar e aprender. Apesentou diversos tipos de inovação que vem sendo experimentadas em universidades do mundo inteiro, dando ênfase às metodologias ativas, tais como: estudo de caso, aprendizagem baseada em problemas (PBL), método de projetos; pesquisa científica, webgincana e aprendizagem por pares (peer learning). Defendeu a aprendizagem personalizada (personalized learning), projetada para as potencialidades, necessidades e interesses de cada estudante, portanto flexível, na qual as TIC estão fortemente inseridas. As temáticas abordadas na mesa redonda, deram aos participantes um panorama das discussões, teorias e práticas que permeiam o ensino superior atualmente, destacando o papel do docente e a necessidade de desenvolvimento de novas competências técnicas e pedagógicas, bem como a criação de novas metodologias, práticas e processos de mediação. Página 16


Volume 1, edição 1 EDAPECI( EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E PRÁTICAS EDUCATIVAS COMU-NICACIONAIS E INTERCULTURAIS): “ Educação Digital na Contemporaneidade ”. Alice Virginia Brito de Oliveira O presente trabalho trata do relato sobre a mesa redonda sobre Práticas Inovadoras no Ensino Superior, a qual foi realizada no 6º Seminário Nacional do EDAPECI(EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA E PRÁTICAS EDUCATIVAS COMU-NICACIONAIS E INTERCULTURAIS): “ Educação Digital na Contemporaneidade”. Esse evento aconteceu no dia 12 de Maio de 2015 no auditório Nabuco Lopes da Universidade Federal de Alagoas. As ministrantes da mesa foram a Dra. Adriana Rocha Bruno (UFJF), a Dra. Eliane Schlemmer (Unisinos), a Dra. Patrícia Smith (UFPE) e a coordenadora da mesa, a Dra. Cleide Jane de Sá Araújo Costa (UFAL). A primeira fala foi da Dra. Adriana Rocha Bruno e tratou sobre Práticas Inovadoras no Ensino Superior: múltiplos percursos para docências em rede, a qual iniciou a exposição questionando quem é o aluno? Posteriormente, o conceito inovação foi discutido com a problemática da novidade ou renovação, abordando que novidade não é ineditismo, para assim se adentrar na docência contemporânea. Ela relacionou as experiências que vêm participando com a arte e tecnologia mediante o desenvolvimento de várias atividades, dentre elas a de saraus, caminhadas fotográficas, o uso de imagens, som, música, trilha, amostras, tudo isso utilizados nos percursos formativos, inclusive tem um Programa chamado Percursos Formativos na (Trans)formação Docente no Ensino Superior. Outro projeto denominado Memórias das experiências docentes e discentes também é executado. Desta forma, a formação docente acontece paralelamente a sua atuação, efetivando a proposta de trabalho como a inversão da aula tradicional a partir de várias atividades que envolvem os alunos na produção do conhecimento. Outras atividades são direcionadas como a gravação de vídeos disponibilizados na Web, trabalho com pequenos grupos e com projetos, bem como abolição do Livro Didático. Finaliza a fala discorrendo sobre esta forma de trabalho, aprendizagem em rede, todos “cocriam”. A segunda discussão foi sobre a Gamificação e a Cartografia como prática pedagógica com a Dra. Eliane Schlemmer, abordando o conceito de Cultura Digital a partir das ideias de Lemos (2002), com os princípios básicos para inserção neste processo que são liberação, conexão e reconfiguração. Discorre sobre o BYOD (Bring Your Own Devices), o qual significa que os alunos trazem seus próprios dispositivos para a sala de aula, o mesmo tem se tornado uma tendência na educação. Aborda o trabalho desenvolvido com os alunos denominado de Vivências. A Vivência I é nos Laboratórios Digitais Virtuais em 3D, inclusive algumas vezes com as famílias dos alunos; a Vivência II diz respeito às teorias de aprendizagem; a Vivência III, Seminário de Educação Digital com a realidade aumentada e a realidade Misturada; a Vivência IV trabalha com a gamificação e a cartografia como prática pedagógica. Apresentou alguns exemplos de simulações a exemplo da área da saúde com anatomia do corpo humano. A terceira palestra foi da Dra. Patricia Smith: Inovação Educacional no Ensino Superior “Conecte-se a essa ideia”. Contextualizou inicialmente a dificuldade que foi para sensibilizar o quadro docente para modificar o Ensino Superior da Instituição que trabalha. Afirmou ser necessário para as mudanças três questões básicas: as rupturas necessárias, a utilização das metodologias ativas e a inovação no Ensino Superior. Referenda, Maria Isabel Cunha, com alguns pontos importantes para as efetivas transformações: Gestão Participativa da Sala de Aula, Reconfiguração dos saberes, Protagonismo discente, Inversão da relação teoria-prática, mediação professora-aluno, coerência no processo ensino-aprendizagem e ruptura com formas tradicionais. Em virtude do tempo, termina abordando os diversos tipos de metodologias ativas e inovações utilizadas como a Flipped Classrom, webquest modificada, recursos educacionais abertos, dentre outros. Finalizando os trabalhos, a coordenação da mesa, a Dra. Jane Cleide, concedeu ao público a execução de perguntas, algumas questões direcionadas às professoras acima referendadas. Referiu-se estritamente a esclarecimentos relacionados às experiências apresentadas e, por causa do tempo esgotado, a coordenação agradeceu as ministrantes da mesa no final da tarde. A participação desta discussão foi de grande relevância acadêmica e educacional, principalmente, por ser debatido um tema complexo e necessário no cenário sócio educacional, que infelizmente ainda encontram-se resistências por muitos docentes em modificarem suas práticas pedagógicas. Incontestável é que as experiências desenvolvidas e apresentadas evidenciam a satisfação de quem delas participam, essencialmente, a explícita aprendizagem significativa de todos os envolvidos.

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ENSINO SUPERIOR EM FOCO PLANO DE AULA— Carmen Lúcia de A. Paiva Oliveira

Tema: Revisando o PPP da Escola Público Alvo: Alunos do Curso de Especialização em Estratégias Didáticas na Educação Básica com Uso das TIC Local: Polo UAB – Campus A.C. Simões Carga horária: 4 h Objetivo: Construir uma webquest com a finalidade de revisar o PPP da escola, identificando as referências ao uso de TIC nele contidas, apontando necessidades e possibilidades. Conteúdo - Metodologia de Projetos - Metodologia Webquest

MESMO SABENDO DA IMPORTÂNCIA DO PPP PARA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ADMINISTRATIVO E PEDAGÓGICO DA ESCOLA E QUE SUA

Metodologia: - Exposição dialogada sobre metodologias de projetos, com foco em Webquest; - Apresentação da Webquest Revisando o PPP da Escola - Discussão das tarefas propostas na Webquest; - Acesso aos materiais digitais. Avaliação - Processual – observação do professor durante o desenvolvimento da aula e realização de atividades propostas; - Autoavaliação (impressões individuais sobre a participação nas atividades e possibilidades de aplicação da webquest na prática).

ELABORAÇÃO É UM PROCESSO DE CONSTRUÇÃO COLETIVA, MUITOS PROFESSORES DESCONHECEM O PPP DE SUA ESCOLA.

Referências VÍDEOS: Webquest. Disponível em: - https://www.youtube.com/watch?v=A140WCylYdM Trabalho coletivo e gestão participativa. Disponível em: http://globotv.globo.com/rede-globo/ globo-educacao/v/trabalho-coletivo-e-gestao-participativa-integra/1485806/ TEXTOS: ALMEIDA, M.E., PRADO, M. E., TORNAGHI, Alberto J. C. Aprendendo e Ensinando com as TIC. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/storage/materiais /0000011620.pdf . HERNANDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 1998. MERCADO, Luís Paulo L.; VIANA, Maria Aparecida P. Aprendizagem na Internet Utilizando Projetos Construídos na Metodologia Webquest. Disponível em: http://www.virtualeduca.info/ encuentros/encuentros/miami2003/es/actas/10/10_03.pdf RIOS, M. C. O gestor escolar e as novas tecnologias. Disponível em: http://unifia.edu.br/ revista_eletronica/revistas/educacao_foco/artigos/ano2011/gest_tec.pdf. SOUZA, Lucrecia Cristina P.; FREITAS, Maria do Carmo D. Adequação do projeto político pedagógico da educação básica com incorporação das tecnologias de informação e comunicação e da ecologia. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/13828.pdf SUGESTÕES DE AÇÕES PARA O PPP DAS ESCOLAS EM /2014 (TECNOLOGIAS NA SALA DE AULA). Disponível em: http://ntedreparaiso.blogspot.com.br/p/ppp.html Página 18


OFICINA WEBQUEST Realizada por: Alice Virginia Brito de Oliveira TEMA: Materiais didáticos para o Ensino de História a partir do uso da WebQuest; Público Alvo: Discentes da Licenciatura em História e bolsistas do Subprojeto Docência e Trabalho: a prática pedagógica no Ensino de História no Agreste Alagoano do Programa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL). Local: UNEAL/Campus 1 – Arapiraca-AL Carga horária: 12 h OBJETIVOS: Refletir criticamente sobre o lugar, o papel, os objetivos e a importância da História, no ensino fundamental, utilizando tecnologias da informação e comunicação ; Reconhecer a importância da utilização da metodologia de projetos na formação de professores; Explorar a ferramenta webquest como alternativa para diversificação metodológica no Ensino de História; Desenvolver as atividades propostas pela WebQuest: Práticas em História; Identificar possibilidades de aplicação da WebQuest na Educação Básica: Anos Finais do Ensino Fundamental; Avaliar o trabalho desenvolvido mediante o uso da WebQuest: Práticas em História; CONTEÚDO: Metodologia WebQuest: definição, objetivos; etapas; construção; vantagens, limitações, sites para construção gratuitos. METODOLOGIA: Exposição dialogada sobre metodologias de projetos, com foco em webquest; Apresentação da WebQuest: Práticas em História; Realização das tarefas propostas na WebQuest; Socialização das experiências desenvolvidas na Escola de Educação Básica nos encontros na Universidade. Trabalho em Grupo: Cada grupo ficará encarregado de pesquisar sites, com o objetivo de planejar uma aula para os Anos Finais do Ensino Fundamental utilizando um recurso : museus virtuais, bibliotecas virtuais, imagens e fotografias, música, objetos digitais, vídeos, cinema e livro didático. A temática é livre. Tarefa comum aos grupos: Pesquisar, apresentar pelo menos 5 referências, escolher uma e planejar uma aula utilizando-a. Temática livre. RECURSOS: Notebook, tablete ou smartfone, internet; Projetor multimídia; WebQuest: Práticas em História. AVALIAÇÃO: Processual a partir da observação docente em relação a participação dos alunos durante a realização das atividades dos encontros; Avaliação das atividades propostas e das possibilidades de aplicação nos Anos Finais do Ensino Fundamental. - Auto avaliação. REFERÊNCIAS: BOTTENTUIT JUNIOR, J. B.; COUTINHO, Clara P. Análise das componentes e a usabilidade das webquests em língua portuguesa disponíveis na web: um estudo exploratório. Revista de Gestão da Tecnologia e Sistemas de Informação. Vol. 5, No. 3, 2008, p. 453-468. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php? pid=S1807-17752008000300002&script=sci_arttext CARDOSO, Ennela Bastos; BORGES, Eliane Medeiros. Aplicação da Metodologia Webquest no Ensino Superior a Distância no Curso de Pedagogia/Uab da Universidade Federal de Juiz De Fora. Disponível em: http://www.aedi.ufpa.br/esud/trabalhos/oral/AT2/114363.pdf GIOVANNI, Adriane; HAHN, Fábio André. A Webquest e a Educação Histórica: Como os Alunos Aprendem História com as Novas Tecnologias? XIV Encontro Regional de História. Universidade Estadual do Paraná/Campo Mourão-PR, Outubro de 2014. ISNN:1808-9690. Disponível em: http:// www.erh2014.pr.anpuh.org/anais/2014/262.pdf HERNANDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Porto Alegre: ArtMed, 1998. ROCHA, L. R. A. Concepção de Pesquisa no Cotidiano Escolar: Possibilidades de Utilização da Metodologia WebQuest na Educação pela Pesquisa. Dissertação de Mestrado em Educação Curitiba: Universidade do Paraná. 2007. Disponível em: http://www.ppge.ufpr.br/teses/M07_rocha.pdf . Acesso em 24 mai 2015. MERCADO, Luís Paulo L.; VIANA, Maria Aparecida P. Aprendizagem na Internet Utilizando Projetos Construídos na Metodologia Webquest. Disponível em: http://www.virtualeduca.info/encuentros/encuentros/miami2003/es/actas/10/10_03.pdf. Acesso em: 02 mai 2015. _______________________ Maria Aparecida P.(orgs.). Projetos Utilizando Internet: a metodologia Webquest na prática. Maceió: Q Gráfica, Marista, 2004. SILVA, Cassiana Fagundes; MUELLER, Rafael Rodrigo. Webquest: Uma ferramenta adaptável para a pesquisa na Web. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/18107/10679. Acesso em 02 mai 2015 PEREIRA, Deise M.M.C,; FIALHO, Neusa N.; MATOS, Elizete L. M. Webquest: Uma ferramenta criativa e motivadora na prática educativa. Disponível em: http://www.educacion.udc.es/grupos/gipdae/documentos/congreso/Xcongreso /pdfs/t12/t12c455.pdf . Acesso em: 02 mai 2015.

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ENSINO SUPERIOR EM FOCO PERCURSOS DE APRENDIZAGEM COM TIC

Alice Virginia Brito de Oliveira

Viver neste século e trabalhar em educação se tornou um processo desafiador em todos os sentidos, principalmente, na necessidade permanente de aprendizagem. Como afirma Assmann (1999), diferentemente dos conceitos de aprender da filogênese e da ontogênese, é importante a discussão conceitual do ser cognitivo que tem essa capacidade de aprendizagem no sentido expresso da eficiência dos estados almejados. Não se trata apenas de entender conceitos novos, entendidos com ferramentas interpretativas. Trata-se de entender, antes de mais nada, quais são as consequências disso tudo para a transformação das relações pedagógicas. O conteúdo social e ético-político dessa nova visão do aprender é muito desafiador (ASSMANN, 1999, p.132).

A sociedade digital é caracterizada também por uma sociedade aprendente, pois impõe exigências aos seres humanos que demandam novos processos de aprendizagem. A educação é impactada pelas Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), inclusive a educação superior por ser o lócus de formação dos profissionais. Consequentemente, o docente deste nível de ensino é deveras provocado pelas novas necessidades da sala de aula mediada pelas TIC, a qual afeta diretamente no processo de ensinar e aprender. Dessa necessidade e insatisfação no que realizamos do ponto de vista teórico ou prática emerge a inevitabilidade em aprender. Este ato é entendido no contexto das TIC como processo contínuo de transformação das informações em novos conhecimentos a serviço do bem estar social do ser humano e profissional a partir dos novos paradigmas relacionados ao trabalho. A busca pela qualificação docente foi o ponto de partida para participar do processo seletivo como aluna especial da disciplina Metodologia do Ensino Superior com a Utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). O percurso de aprendizagem nesta disciplina foi evoluindo desde o primeiro dia de aula, quando fomos instigados pelo Professor Dr. Luis Paulo a aprender a aprender sempre, pontuando que hoje, para os docentes em exercício, não tem como primeiro ir conhecer, aprender para poder aplicar. Este é um processo concomitante a práxis pedagógica diária. Assim, a afirmação da grande relevância em participar deste estudo, o qual viabilizou a discussão de conceitos imprescindíveis na contemporaneidade e, sobretudo, das metodologias ativas com a utilização das TIC na prática pedagógica cotidiana. Com essa temática, foi possível rever conceitos, desconstruir outros e redirecionar a aprendizagem, objetivando a melhoria da prática pedagógica docente com o uso das TIC. Esse aperfeiçoamento se deu ao longo de todo o trabalho da disciplina, bem como o desenvolvimento das atividades práticas do seminário Estratégias Didáticas com o Uso das TIC no Ensino Superior que possibilitou de forma efetiva a aplicação no ambiente que leciono, originando-se também o desencadeamento de ações didático-pedagógicas nos discentes universitários e o encantamento com o desenvolvimento de atividades usando as TIC nas escolas de Educação Básica. Portanto, aprendizagens vão gerando aprendizagens. Diante de tantas incertezas e indefinições no campo do conhecimento, o que se define como certeza é que é preciso continuar aprendendo. A imensidão de possibilidades com as ferramentas digitais nos provoca “a aprender a aprender sempre”. Na docência da educação superior, preciso ainda melhorar a metodologia utilizada no sentido de priorizar as ativas e com isso conhecer outros recursos digitais que permitam a interação, a aprendizagem de forma mais atrativa para os alunos e efetivamente aprendam os conhecimentos científicos indispensáveis a sua formação. A metodologia adotada pelo Professor Dr. Luis Paulo foi excelente, muito bem planejada porque desde a apresentação de seu plano de curso, a qual que direcionou atividades que oportunizavam o pensar, a criação, a autoria e a produção essencialmente no proposto que era a utilização das TIC na Educação Superior. Sabiamente e gradativamente tanto na qualidade como na quantidade foi apresentando, envolvendo, responsabilizando o grupo de trabalho em relação às atividades da disciplina. Ficou perceptível o vislumbramento da turma nas exposições do seminário das experiências desenvolvidas na educação superior comprovada por meio das gravações e vídeos apresentados. Assim, a disciplina Metodologia do Ensino Superior com a Utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) proporcionou um repensar da práxis docente e o debate da tão questionada prática dos professores da educação superior sob a acusação de ser muito teórica, principalmente, no campo do doutorado. E nesse nível de ensino, mediante esta disciplina, foi possível vivenciar experiências práticas, mas todas elas fundamentadas nas teorias que as subjaz. A sugestão de melhoria da disciplina em novas ofertas está relacionada ao tempo da mesma. Por ser tão rica em conteúdo, atividades e experiências é que essa disciplina poderia ter uma carga horária ampliada. Ademais, a importância de novas ofertas para que outros profissionais tenham oportunidade de qualificação nesta área de trabalho.

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Volume 1, edição 1 PERCURSOS DE APRENDIZAGEM COM TIC Carmen Lúcia de Araújo Paiva Oliveira

Avaliar meu percurso de aprendizagem na disciplina Metodologia do Ensino Superior com TIC, significa, rever momentos intensos de leitura, pesquisa, organização de materiais. Esta disciplina me deu a oportunidade de navegar pelas tendências atuais em termos das teorias e práticas voltadas para a docência no ensino superior. O Professor Luis Paulo deu bons exemplos de trabalho explorando as potencialidades das ferramentas da internet, usando um blog como plataforma de interação, na qual estão disponíveis os materiais de aula, as atividades, as referências. As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), assumem atualmente uma grande importância na gestão educacional e na prática docente. Na gestão educacional podem ajudar na organização e administração da instituição, seja nos registros, no armazenamento de documentos, no controle de patrimônio, estoque e materiais; na comunicação e divulgação interna e externa da instituição; na avaliação de projetos e ações, no diagnóstico, na análise de dados de avaliação, conforme afirmam Almeida e Alonso (2007). Na prática docente, colaboram com a quebra do paradigma transmissivo, provocando novas posturas e atitudes por parte dos professores que se veem diante da imersão dos alunos no mundo dos jogos, das redes sociais, das tecnologias móveis, o que de certa forma os obriga a repensarem a forma de tratar os conteúdos abordados em sala de aula. Além da proposta de um jornal temático envolvendo todas as produções, os seminários propostos na disciplina tiveram como foco diversas estratégias de aprendizagem: baseada em casos, baseada em problemas, com simulação e dramatização, com jogos online, com laboratórios ou experimentos virtuais e com projetos, especificamente webquest. Cada seminário envolveu pesquisa, seleção de referências, organização do conteúdo, planejamento de aula com o uso da ferramenta, execução da aula e filmagem, apesentando um panorama de diversas possibilidades. O meu grupo trabalhou com webquest, o que implicou em montar uma webquest passo a passo e também a editar o vídeo de registro da aula desenvolvida. Das ferramentas discutidas nos seminários, já havia trabalhado com aprendizagem com simulação e dramatização e também com aprendizagem baseada em casos e problemas. Já tinha lido sobre as demais, mas nunca tinha tido oportunidade de discuti-las, ver vantagens, limitações ou como utilizá-las. Percebi que preciso melhorar minha aprendizagem em relação ao uso de jogos por exemplo, pois nunca tive muito interesse por eles e percebi que a gamificação nos processos de aprendizagem é hoje uma forte tendência, estudada por excelentes pesquisadores, conforme pude ver no EDAPECI e através das publicações da Profa. Eliane Schlemmer. A metodologia utilizada envolve os alunos e faz com que participem ativamente do processo de aprendizagem. O professor não só apresenta essas novas possibilidades, como também promove a vivência delas. Posso afirmar que quem cursa a disciplina, sai muito mais preparado para o exercício da docência no ensino superior, mas também com a certeza de que estudar, pesquisar, planejar e experimentar novas estratégias didáticas com TIC, fazem parte do cotidiano do professor que almeja a qualidade do trabalho docente.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS-UFAL CENTRO DE EDUCAÇÃO-CEDU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO-PPGE DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM TIC

PROFESSOR : Dr. Luis Paulo Leopoldo Mercado

Equipe de Produção: Alice Virginia Brito de Oliveira E-mail: aliceoliveirabrito@ig.com.br Carmen Lúcia de Araújo Paiva Oliveira E-mail: carmemidias2@gmail.com


Jornal Docência Superior em Ação

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“Nós não devemos nos acomodar por mais tempo a

NESTA EDIÇÃO:

6

uma escola centrada no verbalismo, nos manuais, nos manuscritos, no balbucio de suas lições, na caligrafia de seus modelos; estamos em um século marcado pela imprensa, pela imagem fixa e móvel, pelo disco, pelo rádio, pela máquina de escrever, pela fotografia, pela câmera, pelo telefone, pelo trem, pelo automóvel e pelo avião”

Entrevista

8

Célestin Freinet (Tradução adaptada de um livro escrito

Mapa Conceitual

9

“Palavras Iniciais

1

História de vida

1

Documentário “Nação

Mapa Circular

10

Plano de Curso

11

Plano de Aula

13

Mesa Redonda

16

Pesquisa Bibliográfica

17

Autoavaliação

18

Dados Pessoais

19

Palavras Iniciais

N

esta edição, Você entrará em contato com diferentes gêneros textuais, que abordam temáticas variadas, interessantes e atuais, mas aprofundará, em especial, seus conhecimentos sobre a inserção das Tecnologias no Ensino Superior. Encontrará não somente matérias teóricas, como também exemplos de textos que colocaram a teoria em ação. À medida que navegar pelas páginas deste jornal, perceberá a importância, a necessidade e a urgência de se trabalhar com as TIC dentro do universo das instituições de ensino superior do país. Não perca mais tempo! Comece agora mesmo suas leituras!

HISTÓRIA

S

DE

VIDA NA INCLUSÃO DIGITAL

ou Cláudia Calheiros da Silva Suruagy, graduada em História, especialista em Mídias na Educação, professora de História. Minha experiência com a docência iniciou-se por volta dos 17 anos, ao cursar Magistério no Colégio Batista Alagoano, em Maceió. A partir daí comecei a lecionar no Município de Rio Largo numa tur-

ma de pré-escolar, fui me identificando com a área da Educação e me sentindo estimulada a continuar me especializando. Apaixonada pela disciplina História, fiz a opção pela graduação nessa área. Ao terminar o curso, iniciei minhas atividades na rede privada de ensino, lecionando a disciplina de História, no Ensino Fundamental II.


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Pág i na 2

À

MEDIDA

QUE

O

CONHECIMENTOS,

PASSAVA,

TEMPO

PROCURAVA

AMPLIAVA

MELHORAR

MEUS AULAS,

MINHAS

TORNANDO-AS PRAZEROSAS E CRIATIVAS PARA QUE MEUS ALUNOS SE

SENTISSEM

TANTO

ESTIMULADOS

DESEJAMOS

A

BUSCAR

“ALGO

O

PROFESSORES.

ENQUANTO

MAIS”

QUE

PARALELO

AO

A

DESENVOLVIMENTO DO MEU TRABALHO DENTRO DA SALA DE AULA

POR

ACREDITAR

MELHORASSEM DO

CADA

DAS

ACESSO

AO

QUE,

.

! O

NUM

CURIOSIDADE

MINHA

DE

(E

VIDA

A

DE

ATRAVESSADA

QUE

FATO

POR

NATURAL

DIANTE

CAETANO, AINDA

QUE

EM

NÃO

É

BAGAGEM

OU

INSTITUTO

DIFERENTE JUSTAMENTE

CONCORRI INÍCIO,

O

USO

UMA

FIQUEI

INSEGURANÇA

,

AMOR,

ENSINO

E

90,

ANOS

DA

TIVE

INOVADOR

POR

HISTÓRIA

O

,

À

MENTE

CAMINHAR

ESTAVA

TINHA UMA

RECURSOS NA

),

E

DIZ

SUA

COERÊNCIAS

E

TRAZIA

PELOS

UMA

PROPOSTA SUAS

ASSUSTADA

COMO

EM

FUI

MEDO,

QUE

NOVOS

CAMINHOS

MACEIÓ

O

A

INSTITUIÇÃO PEDAGÓGICA

DEMANDAS

TECNOLÓGICOS

EMPRESA

BASTANTE

DESCONFORTO

DE

PARA

O

CHEGANDO

UMA

É

TRAZIA

,

MOVIMENTO

ÉPOCA,

VAGA

A

SENTIMENTO

APAVORA

COMPUTADOR

DE

NOVIDADE.

DA

INCERTEZAS E

SEMPRE;

PARA

DOMINÁ-LO

FORMAS

DOS

QUE

INSTRUMENTO,

E

QUE

SABER

DAQUELE

SAMPA: E

INOVADORA

A

DOS

EDUCAÇÃO INTEGRAL (INEI),

E

DO

PRESENÇA

VELHO.

BRASÍLIA,

EM

MOVIMENTO

ESTARIA

NÃO

PARALISIA

NESSA

DE

O

PESSOAS)

INESPERADO

MÚSICA

NOVAS

EXISTENTES.

MEDIADORA

PODEROSO,

MEDO.

NOSSA

CERTEZAS

CAMINHOS

MEADOS

DE

OUTRAS

PODERIA

MESMO

CONTRADIÇÕES,

SEDIADA

PELA

NO

SUA

E

TANTAS

MUDARIA

SABER

EM

DIREÇÃO

QUE

OBJETO DESCONHECIDO ME ATRAIU A ATENÇÃO

SEMPRE DE

NA

ESTRANHO,

AMEDRONTADOR

NOVIDADES

ASSEGURAR

REALIZADAS

FOI

TRAZER

MEU COTIDIANO

BUSCAVA

COMPUTADOR

MISTO

SEMPRE

MAIS O

AÇÕES

APRENDIZAGEM.

PODIA

VEZ

CONHECIMENTO

DINÂMICO

O objeto desconhecido me atraiu a atenção num o uso dos recursos tecnológicos no ensino.

QUE

NO

ERA

ENSINO.

CONTRATADA.

(O

NOVO

NO

GERA

MAS, AO MESMO TEMPO, INQUIETA

Este P A Rtexto A A pode P R E conter N D E RdeA75L I D AeRimportar C O M para T O DoOboletim O APARATO MIDIÁTICO QUE A informativo. Há também a 125 palavras. I N S T I T U I Ç Ã O E S T A V A Tvárias RAZE N D O P A para RA A EDUCAÇÃO DE MACEIÓ: ferramentas A escolha de imagens ou desenhar formas e símbolos. elementos L O U S A S gráficos D I G I Té AimporIS, COMPUTADORES EM TODAS AS SALAS DE AULA, tante para adicionar conteúApós escolher uma imagem, L Aao B Oboletim R A T Óinformativo. RIOS EQUIPA DOS C O M ao C Oartigo. MPUTADORES DE ÚLTIMA coloque-a próxima do Certifique-se de inserir uma Pense no artigo e verifique GERAÇÃO, AMBIENTES INTERATIVOS, SOFTWARE, AULAS DIGITAIS legenda perto da imagem. se a imagem escolhida irá retratar N A S Dou I Vaperfeiçoar E R S A S ÁaR E A S D O C O N H E C I M E N T O , S A L A S M U L T I M Í D I A S . mensagem que está tentando transmitir. Evite escolher imagens fora de contexto. O Microsoft Publisher inclui milhares de imagens de clipart que você poderá escolher


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DIANTE

REALIDADE,

DESSA

TECNOLOGIA

COMO

NÃO

TINHA

COMPONENTE

DO

COMO

SE

TRABALHO

ESQUIVAR

DA

ESCOLA.

NA

ERA

PRECISO SE QUALIFICAR O TEMPO TODO PARA PODER APROVEITAR TODOS

OS

INFORMAÇÃO

E

MACEIOENSE

COMUNICAÇÃO

PELO

ESTADO.

UM

FUI

CONVERTER

FERRAMENTAS

TORNAR

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RECURSOS

NOVO

ESTUDAR

FORMA

DE

DE

PARA

AUXILIAR

CONSTRUÇÃO

NA

ESTUDOS,

MEUS

ME

IMPORTÂNCIA

DO

EDUCACIONAL

COMO

FAZER

USO

“INTIMIDADE”

O

PESQUISAR

UM

SEUS

QUE

O

PROFESSORES.

E

ERAM O

MEUS

DIGITAL

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A

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ESSE

FIM

E

PODERIA

PEDAGÓGICA

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SIGNIFICATIVO

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OFERECE

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SÓ EU

PODERIA

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DE

SE

CERTA

TRABALHOS PASSOS.

TRABALHAR

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CONTEXTO

NÃO

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VEZ,

ACERCA

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,

FASCÍNIO

NOS

FUI,

COM

A

POSSIBILIDADES

SENTE

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TECNOLOGIA

COMO

EM

MINHA

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AQUI

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A ME

UTILIZAR

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ÁREA

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QUANDO

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NO

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MESMO

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FERRAMENTAS

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DOCENTE

NA

CONHECIMENTO

HISTÓRIA. O INEI

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SER

APRENDER

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E

RESPOSTAS QUE OBTIVE, A PARTIR DOS

TAIS

INTRODUZIR

DE

TECNOLOGIA

MINHA

PROFESSORA DE ANOS

A

DIGITAL

ALUNO,

A

PROCESSO

EDUCACIONAIS,

MUNDO

ELA

O

COMPETENTE.

E

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MOTIVADO A APRENDER. NECESSÁRIA,

DE

DESCOBRINDO POIS

DIANTE,

TRABALHO,

MEU

TRAZIAM

MÁQUINA.

A

TECNOLOGIA, INFINITAS.

. AS

COM

POUCOS,

AOS

A

CONHECÊ-LAS.

SEM

ENVOLVENDO

NO

DINAMIZAR

EM MINHA DISCIPLINA

DESEJO

MANEIRA

CONTRIBUIR

EM

PODERIAM

ALFABETIZADA

AUTÔNOMA

QUE

ENSINO

EDUCAÇÃO EM

AUXILIAR

AULAS

TECNOLOGIAS

COMPREENDER

DE

DAÍ

O

ANTECIPAVAM,

E

ELES

MEU

MINHAS

CONTEXTO,

ESSE

UNIVERSO

ÀS

O

ESPECIALMENTE

DE

,

COM PARA

PROFISSIONAL

PODER,

PARA

PARADIGMA

REFLETINDO

APRENDIZAGEM.

INTEGRAR

PARA

DE

E DOS RECURSOS DE INFORMAÇÃO

E

E

TECNOLOGIAS

REFLETIAM

ACOMPANHANDO

COMUNICAÇÃO

ENSINO

NOVAS

TRAZIDAS

NOVO

EVOLUÇÃO DAS TECNOLOGIAS

EM

AS

INEI

COLÉGIO

MOMENTO,

NAQUELE NOSSO

DISPONÍVEIS.

RECURSOS

EM AO

MACEIÓ,

NA

LETRAMENTO

PROFESSORA

DA

FORMAÇÃO DIGITAL

REDE,

TIVE

DE A

OPORTUNIDADE DE USUFRUIR DE TUDO O QUE ERA OFERTADO COM A NA

CERTEZA

DE

EDUCAÇÃO

INÚMEROS

QUE PARA

CURSOS,

AS

NOVAS

TECNOLOGIAS

CONTRIBUIR PARTICIPEI

DE DE

FORMA

ESTAVAM

ENTRANDO

SIGNIFICATIVA

INCONTÁVEIS

. FIZ

PALESTRAS

E

utilizar os recursos de forma autônoma e competente. Passei a estudar esse contexto, a pesquisar mesmo todo esse universo de tecnologias educacionais


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educação para contribuir de forma significativa. Fiz inúmeros cursos, participei de incontáveis palestras e videoconferências sobre o impacto e a necessidade de se trazer para o ensino as tecnologias, com vistas a oxigenação dos processos de construção de saberes. Ao ingressar na rede pública de ensino, nos anos 2000, surgiu uma formação continuada numa parceria entre Secretaria Municipal de Educação e Universidade Federal de Alagoas, era o curso de Mídias na Educação. Fique muito feliz ao tomar conhecimento, logo no início do meu ingresso no serviço público, sobre a preocupação existente nesse setor da educação a respeito da tecnologia voltada para as questões de ensino. Fiz minha inscrição de imediato no curso, que, durante 360 horas, me proporcionou novos

As TIC podem ser

olhares sobre o ensino aliado às TIC. A especialização de fato promoveu em minha práti-

uma grande alia-

ca pedagógica (já permeada pela tecnologia desde a década de 1990), mais inovação,

da no processo de

mais possibilidades de sair do lugar-comum em direção a um trabalho de autoria na utilização dos recursos midiáticos. Constatei, mais uma vez, no curso Mídias em Educa-

ensino e aprendi-

ção que o uso das TIC cada vez mais exige diversas habilidades, que evolui para uma

zagem. No meu

interface diferente e que a aprendizagem só acontece quando se interage com o objeto,

trabalho de sala

seja formal ou informalmente só se aprende quando se propõe a ter contato com o novo. E foi isso que levei para os meus alunos do serviço público: a possibilidade de interagi-

de aula, como

rem com as tecnologias disponíveis na escola na busca por novas e significativas apren-

professora de

dizagens. Ano passado (2014), resolvi aprofundar a concepção que tenho a respeito im-

História, ponho

portância das tecnologias voltadas para o ensino, para o desenvolvimento da pessoaaluno, do aluno-pessoa. Submeti-me ao Mestrado no Centro de Educação (CEDU), oferta-

em prática meto-

do pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e fui aprovada. Desde então, venho len-

dologias diferen-

do – construindo e desconstruindo noções – na busca por um entendimento mais concre-

ciadas, usando a tecnologia, estimulando-o sempre a aprender.

to acerca das questões que envolvem as Tecnologias da Informação e da Comunicação. A força do conhecimento científico, advindo de um processo de pesquisa orientado, é realmente capaz de contribuir e de melhorar os processos formativos nossos (em primeira ordem, enquanto docentes) e dos nossos alunos. A cada disciplina cursada, no Mestrado, confirmo que as TIC podem ser uma grande aliada no processo de ensino e aprendizagem. No meu trabalho de sala de aula, como professora de História, ponho em prática metodologias diferenciadas, usando a tecnologia, estimulando-o sempre a aprender. Nesse sentido, ele passa a ser coautor e autor dos procedimentos desenvolvidos na escola, ou seja, o aluno se sente parte integrante do processo de construção do seu próprio aprendizado. No Mestrado, tenho visto distintas metodologias e recursos que podem tornar minhas aulas mais criativas e atrativas, uma delas foi a vídeo carta. Levei esse aprendizado para meus alunos que, utilizando-se do celular, do notebook, do aifone ... e do facebook produziram ótimos trabalhos com esse gênero. Trabalhos esses que foram publicados e socializados na página da escola, criando um espaço de estudo, troca de ideias, de experiências e de interações. Foi uma experiência maravilhosa e muito rica, tive um retorno positivo sobre o conteúdo que estava sendo trabalhado no bimestre letivo e sobre a importância dos recursos digitais e das mídias sociais para o processo de ensino e aprendizagem deles.


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Grupo de estudo: https://www.facebook.com/groups/1446502542332687/

A disciplina de História dos 9º anos tem promovido uma discussão bastante peculiar: O Nazismo. Trata-se de um assunto que retoma um passado único na narrativa política, social e militar da humanidade. Foram anos assombrosos de um movimento fascista surgido na Alemanha que surpreendeu o mundo com suas atrocidades. Como a sociedade atual tem utilizado as novas tecnologias para reproduzir e avaliar o passado, nossos alunos foram convocados para uma reflexão sobre o Nazismo, pois os muitos recursos da comunicação permitem um melhor entendimento sobre o assunto,

O mundo está passando por um momento de transição tecnológica, a sociedade busca conhecimento o tempo todo, tornou-se quase impossível ensinarmos sem a mediação da tecnologia. Acredito que a educação não pode ficar de fora dessas transformações tecnológicas. Precisamos vencer os paradigmas educacionais. Trata-se de fato de um dever do professor modificar a forma de se aprender, dentro da escola, com o objetivo de formar cidadãos críticos e mais preparados para a atual sociedade do conhecimento. Alunos, professores, enfim, todos nós que somos os agentes da educação devemos ser participativos, promovendo sempre um modelo de educação que privilegia as necessidades atuais e que acompanha os avanços tecnológicos – fatos que não podem ser ignorados se o que se pretende é a formação integral da pessoa, dentro de princípios e valores que assegurem a formação para a cidadania e a preparação para a vida. Nesse contexto, a escola está totalmente comprometida com a educação, como instituição que tem responsabilidade de dar promoção a um processo de interação entre nós, professores, e nossos alunos, com o intuito de promover um diálogo contínuo que privilegie o questionamento de toda ordem, a crítica aberta, o processo criativo, a aprendizagem, o ato de pensar, além de proporcionar às novas gerações o acesso ao conhecimento construído e acumulado pela humanidade.


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TEXTO REFLEXIVO: DOCUMENTÁRIO “NAÇÃO DIGITAL”

O

Documentário “Nação Digital” levanta uma série de questionamentos sobre o mundo digital século XXI, a exemplo

quais são os efeitos de viver em um mundo dominado pela tecnologia? Como será futuramente essa geração que vive conectada e confinada nesse mundo virtual? Não apenas essas, mas diversos outras questões são mencionadas no decorrer do vídeo. Logo de início o vídeo mostra escolas que fizeram a escolha por uma educação que faz uso de variadas mídias e analisa o exemplo da Coreia do Sul, mostrando algumas consequências positivas e outras negativas a partir da revolução digital. Os alunos chegaram ao ponto de no horário da aula estar navegando em diversas redes sociais, no momento em que deveriam está concentrado no comando direcionado pelo professor, a escola quase que perdendo sua funcionalidade, o aluno realizando multitarefas e comprovado que eles não conseguiam realizar todas com eficiência, as dificuldades em várias, leitura, interpretação, contextualização, mas eles enquanto alunos afirmam que desenvolviam todas muito bem. Os alunos estavam num grau tão avançado de vício que o governo inclusive abriu por quase todo o pais centros de tratamento gratuitos, com a intenção dos jovens largarem o vicio de games e de navegar na internet de forma exagerada. Mas, toda essa gana pelo uso desenfreado e irresponsável da tecnologia, despertou nos professores e até mesmo o próprio governo a incentivar as crianças a usar o computador e mais diversas mídias, a internet de maneira mais controlada, direcionada e de forma responsável. De forma que eles compreendam que ela não pode ocupar todo o tempo do ser humano, ela deve ser usada de forma que venha contribuir e não prejudicar. A revolução digital não só afetou as escolas, as famílias também, a relação pais e filhos ficou comprometida, já não existia mais o diálogo entre os componentes da casa, cada um com seu recurso e dentro do seu próprio universo, não existindo a socialização das ideias, dos valores... o individualismo é claro, não porque queremos e sim porque somos frutos dessa sociedade capitalista, fria e mecanizada. A nação jovem é a mais afetada com esse processo, conectada 24 horas nas redes sociais, escrevem mal, porque ler mal, seu grau de interpretação é baixo e isso tudo porque não consegue mais realizar uma tarefa de cada vez, é o chamado jovem multitarefa, termina mexendo com o raciocínio comprometido e memoria desorganizada. Os alunos, em constante acesso às tecnologias digitais, precisam se desenvolver para a reflexão e o aprofundamento, pois existe uma grande tendência de superficialidade diante da velocidade e da facilidade de acesso às informações. É frente a esta nova realidade em radical transformação que a educação deve refletir sobre o seu papel e propor novos rumos, de forma a contribuir no desenvolvimento de cidadãos críticos, autônomos, criativos, que solucionem problemas em contextos imprevistos, que questionem e transformem a própria sociedade. O documentário também aborda o assunto sobre o game second life, um jogo que se trata de uma realidade virtual. Uma válvula de escape do mundo real para o virtual. O usuário do game cria seu avatar e vive uma vida paralela e alienada, se distanciando do concreto. Tanto as redes sociais como os jogos, os dois exercem uma função alienadora. Um de forma consciente e outra de forma inconsciente. Temos como o exemplo o facebook, que de certa forma muitas vezes inconscientemente as pessoas traçam seu perfil com o ideal do seu eu e quanto mais tempo ficar vivendo essa pseudo realidade, vai se alienando cada vez mais. Agora diante do contexto do aluno multitarefa em situações de aprendizagem, que estratégias usar para “desconectar os alunos das redes sociais ou tecnologias digitais, para conectá-los às aulas”? 1ª Estratégia A primeira estratégia seria a utilização da rede social, por se constituir enquanto meio para o diálogo entre o usuário e o sistema, deve oferecer aos alunos e professores variadas opções de navegação e facilidades na localização das informações procuradas.


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A rede social Facebook, trata‐se de uma rede social interativa, um software social que se utiliza da rede mundial de computadores, a internet, para comunicação online e seu uso estende‐se em diversos domínios: sociais, políticos, eco‐ nômicos ou educacionais. O trabalho com esta rede envolve a criação de um perfil, a busca de listas de contatos com outros usuários para que a interação ocorra. Apesar de muitos acharem um ambiente obsoleto e um espaço de exposição da vida pessoal, pode ser utilizado pedagogicamente por admitir organização de grupos de trabalhos de livre acesso e, assim, alguns documentos como textos, vídeos ou imagens podem ser compartilhados. Como várias ferramentas possibilitam a realização de enquetes, mensagens ou organização de eventos, o professor pode dialogar com os alunos, comentar suas postagens, enviar mensagens, expressar sentimentos e realiza intervenções, enfim é possível se criar um grupo de estudo.

2ª Estratégia

A segunda estratégia seria a construção de uma webquest. A atividade de produzir uma WebQuest é algo que exige dos envolvidos a atenção, a criatividade, a habilidade de trabalhar em grupo, de pesquisa, de construção lógica de tarefas e processos de realização em fases, bem como a seleção de recursos significativos e a definição de critérios adequados de avaliação. Ao longo deste percurso os envolvidos vão adquirindo estas competências e favorecem os alunos com estratégias inovadoras que tentam aliar a grande quantidade de recursos disponíveis na web ao ensino e aprendi-

zagem dos conteúdos de uma forma mais ativa e lúdica.

LINK: https://sites.google.com/site/webquestpraticasemhistoria


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Entrevista com o prof. Dr. Fernando Silvio Cavalcante Pimentel

D

outor em Educação (UFAL); Mestre em Educação pela Universidade Federal de Alagoas

(2010), especialista em Tecnologias em Educação e Docência do Ensino Superior. Graduado em Pedagogia (Licenciatura). Foi professor - de escolas particulares, tutor do programa de formação continuada - Secretaria de Educação a Distância - MEC, professor tutor 1 da Universidade Tiradentes e professor do Governo do Estado de Alagoas. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Ensino-Aprendizagem, atuando principalmente nos seguintes temas: aprendizagem, educação online, webquest, tutoria e avaliação. Atualmente é professor assistente 1 da Universidade Federal de Alagoas, sendo Vice-coordenador da Coordenadoria Institucional de Educação a Distância e Coordenador Adjunto da UAB/UFAL. 1. Cláudia Calheiros da Silva Suruagy – Como se dá a formação de professores para atuar no Ensino Superior? Prof. Dr. Fernando Pimentel – A formação de professores para atuação de professores para o ensino superior ainda é muito diversificada, a depender de alguns elementos. Para alguns casos, de algumas faculdades, o professor precisar ter uma especialização lato sensu em docência do ensino superior. Há diferenças também se a faculdade é pública ou particular. Para ingressar como professor nos institutos federais, basta apenas a graduação, mas o plano de carreira prevê uma retribuição por titulação, que aumenta o salário caso o professor tenha mestrado, doutorado ou mesmo especialização. Nas universidades federais os candidatos precisam ter ao menos grau de mestre, para concorrerem aos cargos dos concursos, pois atuam especificamente no Ensino Superior, mas em alguns casos, como o de carreiras das instituições federais também preveem aumento de salário caso o professor aumente sua titulação. Na minha opinião, o candidato ao ensino superior deveria ser formado visando a competência em sua área específica, mas também na área pedagógica, pois está implícito a necessidade de compreender os processos de ensino, aprendizagem, planejamento, currículo, avaliação…

2. Cláudia Calheiros da Silva Suruagy – Em que se constitui a formação e a construção de saberes do profissional que atua na docência do Ensino Superior? Prof. Dr. Fernando Pimentel – A formação acadêmica deve vislumbrar um tripé formativo, que envolve as seguintes características: o domínio na área do conhecimento; a experiência profissional naquela área; e o domínio didáticopedagógico. Ou seja, o candidato a lecionar no ensino superior deve saber aquilo que é específico de sua área, ter experiência na área, mas também saber “dar aula”. Não é difícil encontrar ótimos pesquisadores que estão ministrando aula no ensino superior, mas a didática de suas aulas não atende àquilo que compreendemos como o mínimo para dinamizar a ensinagem. Outro ponto relevante: como o ensino superior deveria pautar-se no ensino, pesquisa e extensão, seria oportuno que os candidatos ao ensino superior também tivessem experiência em pesquisa e extensão, além da própria docência.

3. Cláudia Calheiros da Silva Suruagy – Como analisa a situação do Ensino Superior no Brasil? Prof. Dr. Fernando Pimentel – No Brasil o que vejo resume-se em uma só palavra: deficiência! Como não há uma preocupação da sociedade e do Governo com àqueles que são ou serão professores (sem querer generalizar), há muita confusão na forma como se faz o ensino superior. E como o Brasil tem um déficit no número de pessoas graduadas, e com o Governo Federal não consegue atender a demanda, a abertura de faculdades particulares é algo que precisa ser analisado com critério. Evidentemente que o INEP tem avaliado estas instituições, mas ainda temos muitos cursos e faculdades que tem uma qualidade questionável.


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MAPA CONCEITUAL


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MAPA CIRCULAR


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INSTITUTO FEDERAL DE ALAGOAS – IFAL UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL - UAB CURSO DE LETRAS I

PLANO DE CURSO DADOS DA UNIDADE CURRICULAR Curso de Letras Unidade Curricular: Projetos integradores no Ensino de Língua Portuguesa II Carga Horária do Módulo: 120 Carga Horária Semanal (h/a): 15h Docente Responsável: Cleide Calheiros da Silva EMENTA Discussão interdisciplinar sobre temas abordados nos eixos de conhecimentos básicos, pedagógicos e específicos da área de atuação ao longo do primeiro e segundo períodos do curso, objetivando o desenvolvimento da práxis docente através da elaboração de projetos na perspectiva investigativa e no debate de fatos e ideias, articulando teoria e prática nas vivências educacionais dos alunos. OBJETIVO GERAL Dar prosseguimento à discussão iniciada na disciplina “Projetos Integradores I”, trazendo os conhecimentos adquiri‐ dos através das disciplinas cursadas no período anterior. O principal foco será refletir sobre a pertinência OBJETIVOS ESPECIFICOS - Trabalhar a noção de erro no contexto escolar; - Refletir sobre a importância do erro; - Apresentar os tipos de erros, segundo Piaget; - Discutir a definição de norma culta; - Mostrar as considerações de linguistas sobre Preconceito Linguístico. BASES CIENTÍFICO-TECNOLÓGICAS A disciplina está respaldada em textos filiados as seguintes áreas: . Linguística Textual; • Metodologia de Ensino de Língua Portuguesa; • Pedagogia; . Psicologia. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS E RECURSOS DIDÁTICOS 1. Aula expositiva; 2. Debates; 3. Discussão de vídeos; 4. Leitura de textos; 5. Elaboração de projeto; 6. Seminário.


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AVALIAÇÃO 1ª Semana Produção Textual (atividade presencial) Fórum – Erro e fracasso escolar Resenha Crítica 2ª Semana Resumo Questionário 3ª Semana Glossário Produção Textual 4ª Semana Análise de um caso de preconceito linguístico Plano de aula 5ª Semana Fórum – Dúvidas sobre o projeto Projeto BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALDEBRANDT, Lídia Inês et alli. O Tecer da Linguagem no Cotidiano escolar. Coleção Livros de Bolso. Unijuí Rio Grande do Sul. BRANDÃO, Helena et MICHELETTI. Aprender e Ensinar com Texto Didáticos e Paradidáticos. Vol.2; Cortez. São Paulo. GERALDI, João Wanderley. et CITELLI, Beatriz. Aprender e Ensinar com textos de Alunos. Cortez. São Paulo. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR NOGUEIRA, Nilbo Ribeiro. Pedagogia dos Projetos. Uma jornada interdisciplinar rumo ao desenvolvimento das múltiplas inteligências. Erica. São Paulo. TARDELLI, Marlete Carboni. O Ensino da Língua Materna. Interações em sala de Aula. Aprender e Ensinar com Textos. Cortez. São Paulo.


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Plano de Aula Tema: Estudando o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa numa webquest Público Alvo: alunos do curso de Letras do IFAL ( Instituto Federal de Alagoas) a Distância Local: IFAL - Campus Palmeira Carga horária: 12 h Período de realização: 26 a 28 de maio de 2015 (8 às 12h) Requisitos para participação: ter notebook/tablet/smartfone com acesso à internet Objetivos: - Compreender as mudanças no Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa ; - Perceber a ferramenta da webquest como alternativa para diversificação do ensino de Língua Portuguesa; - Entender a importância de trabalhar com projetos didáticos; - Desenvolver as atividades propostas pela webquest - Avaliar o trabalho desenvolvido mediante o uso da webquest Conteúdo: - Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa utilizando a webquest Metodologia: - Exposição dialogada sobre metodologias de projetos, com foco em webquest; - Apresentação da webquest : Aprofundando o estudo da Língua Portuguesa - Realização das tarefas propostas na webquest; - Trabalho em Grupo: Cada grupo ficará encarregado de pesquisar sites, com o objetivo de planejar um seminário utilizando o recurso pesquisado. Webquest: Aprofundando o estudo da Língua Portuguesa Introdução: A língua portuguesa é a quinta mais falada no mundo e a terceira do mundo ocidental, superada pelo inglês e pelo castelhano. Atualmente, aproximadamente 250 milhões de pessoas no mundo falam português e o Brasil responde por cerca de 80% desse total. Diante disso, a língua portuguesa é instituída como oficial em Portugal, Brasil, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. Entender nosso sistema ortográfico é, sem dúvida, um passo importante. Para tanto, vamos conhecer o pouco que mudou com novo acordo ortográfico. É bom lembrar que a reforma ortográfica está vigente desde janeiro de 2009. Por isso, propomos um estudo relacionado às mudanças ocorridas no idioma em 2009. Essas alterações deverão se concretizar até 2016, por isso, precisamos aprender rapidinho. Após pesquisar quais os países que falam a Língua Portuguesa, nada melhor do que se aprofundar no estudo dessa língua, não é mesmo?


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Tarefas: A partir de agora convido todos a mergulhar, pesquisar e conhecer as novas informações sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa e as suas principais regras: 1-Turista brasileiro: Irá procurar aspectos da cultura e da língua de outros países que falam português e que diferem do Brasil. 2-Professor de Língua Portuguesa: Responsável por pesquisar um aspecto do acordo ortográfico, propondo uma reflexão sobre ele. O aspecto será sorteado em sala de aula, no mesmo dia que o país. 3-Repórter: Irá entrevistar um professor de Língua Portuguesa sobre o assunto: Atualização ortográfica da Língua Portuguesa. 4-Escritor: Vai informar se a atualização ortográfica ampliou ou não a venda de livros no Brasil.

Processo:

1-Tarefas relacionadas ao turista brasileiro: Distinção de vocabulário / cultura entre Portugal e Brasil, disponíveis em: http://www.youtube.com/watch?v=swsXtuRUt1l

http://www.soportugues.com.br/secoes/curiosidades/Port_brasil_port_portugal.php http://www.pitoresco.com/consultoria/variedades/luso.htm/luso_C.htm http://www.alzirazulmira.com/diferencas.htm http://www.portaldascuriosidades.com/forum/index.php?topic=21560.0

Distinção no vocabulário / cultura entre Cabo Verde e Brasil, disponíveis em: https://www.youtube.com/watch?v=WAi7CJPwMw0 http://treza.blogs.sapo.cv/59856.html http://www.ionline.pt/artigos/mundo/dicionario-cabo-verdiano-portugues-lancado-hoje-portugal http://odjudagu.blogspot.com.br/2012/05/dicionario-caboverdiano-portugues.html http://vida1.planetavida.org/paises/cabo-verde/o-pais/historia-e-cultura-de-cabo-verde/

Distinção no vocabulário / cultura entre Moçambique e Brasil, disponíveis em: https://www.youtube.com/watch?v=jdTTMadLOYs http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/caderno-cultural/15681-portugues-de-mocambique-enriquecevocabulario-comum http://naosoudaki.wordpress.com/mini-dicionario-da-lingua-mocambicana/


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2- Tarefa do professor: para entender o Acordo Ortográfico, clique nos sites: OBS: procurem fazer uma reflexão sobre o item sorteado. http://educador.brasilescola.com/trabalho-docente/principais-alteracoes-reforma-ortografica.htm / http://michaelis.uol.com.br/novaortografia.php / http://www.brasilescola.com/acordo-ortografico/ http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/fundamentos/nova-grafia-427260.shtml Cultura e língua dos países que falam português (links extras): http://www.linguaportuguesa.ufrn.br/pt_3.4.c.php Assistam ao vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=loIvRhH2Ggs Tarefa final: Como montar seminários, acessem os links: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/seminarios-como-elaborar-e-apresentar.htm http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2013/06/14/1030532/guia-pratico-apresentar-um-bomseminario.html http://www.brasilescola.com/redacao/o-seminarioque-e-como-realizalo.htm

3- Tarefa do repórter- Como fazer entrevistas, acessem os sites: http://www.escolakids.com/a-entrevista.htm http://marista.edu.br/diocesano/genero-textual-a-entrevista-e-sua-funcao-informativa/ https://aprendereagir.wordpress.com/2013/04/23/genero-textual-entrevista/ http://professorinovador.wordpress.com/retrospectiva-parte-ii/ http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/video-comunicacao-oral-genero-entrevistaoralidade-lingua-portuguesa-539942.shtml 4- Escritor- "A venda de livros aumentou após a Atualização ortográfica". Acessem os sites: http://www.aemflo-cdlsj.org.br/noticias/detalhe/1042 http://educacao.estadao.com.br/noticias/geral,correndo-atras-da-reforma-ortografica,315515 http://www.editorabarauna.com.br/blog/2011/08/19/5-dicas-para-aumentar-a-venda-de-livros/ Tarefa final: Como montar seminários, acessem os links: http://educacao.uol.com.br/disciplinas/portugues/seminarios-como-elaborar-e-apresentar.htm http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2013/06/14/1030532/guia-pratico-apresentar-um-bomseminario.html http://www.brasilescola.com/redacao/o-seminarioque-e-como-realizalo.htm


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6º EDaPECI - Mesa-redonda que debateu o tema “Práticas Inovadoras no Ensino Superior “

N

o dia 12 de maio de 2015, aconteceu uma mesa-redonda que teve como tema “Práticas Inovadoras

no Ensino Superior”, coordenada pela doutora Cleide Jane de Sá Araújo Costa. A mesa foi composta pelas professoras convidadas doutoras Patrícia Smith da Universidade de Pernambuco, Adriana Rocha da Universidade de Juiz de Fora e Eliane Schlemmer da Universidade de Unisinos. As docentes que participaram da mesa apresentaram várias práticas inovadoras para o ensino superior. A palestra que mais me chamou a atenção foi a da Eliane Schlemmer por apresentar a teoria e a prática. Schlemmer expôs diversas vivências práticas no ensino superior envolvendo o uso de laboratórios digitais virtuais em 3D, realidade aumentada, educação móvel. A utilização da tecnologia de computação móvel como auxílio ao processo de aprendizagem permitirá ao aluno acessar em qualquer lugar e em qualquer hora o conteúdo necessário para o acompanhamento de cursos, principalmente aproveitando os horários de espera ou de locomoção. Outro tema discutido foi a educação híbrida; os modelos híbridos de ensino passaram a atender a um novo público, o de alunos que estão sempre conectados, ávidos por novidades e momentos de interação. Com o objetivo de atender essa nova demanda, alguns educadores estão utilizando o tempo em sala de aula física apenas para aplicar atividades práticas sobre o conteúdo que o aluno já teve acesso no ambiente virtual. A professora doutora Patrícia Smith descreveu algumas metodologias trabalhadas na Universidade Federal de Pernambuco, tais como estudo de caso, aprendizagem baseada em problemas (PBL), método de projetos; pesquisa científica, aprendizagem personalizada, webgincana e aprendizagem por pares. Analisou o uso de TIC no ensino superior com recursos da webgincana, simulações e jogos, recursos educacionais abertos, redes sociais via smartphones e produção de blogs pelos estudantes. Enquanto que a professora doutora Adriana Rocha discutiu o tema “Práticas inovadoras no ensino supe‐ rior: múltiplos percursos para a docência em rede”, enfatizando a aprendizagem em espaços online, a‐ presentou perspectivas da docência contemporânea, enfatizando a linguagem emocional, a mediação partilhada, a educação híbrida, a branconagem (caça ou pesca em tempos e lugares proibidos) e o Pomar, espaços online (trans) formativos digitais em rede. Também mostrou trabalhos construídos em sua prática sobre a docência compartilhada. A mesa foi interessante no sentido de ampliar meus conhecimentos sobre o tema, além de perceber a importância de fazer uso dos mais diversos recursos tecnológicos como forma de tornar o processo de ensino e aprendizagem mais atrativo, estimulante, interessante e interativo, com as TIC a construção da aprendizagem ultrapassa os limites da sala de aula.


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PESQUISA BIBLIOGRÁFICA / WEBGRAFIA

BERNABÉ, I. Os professores como aprendizes com as TICs. In: BARBA, Carme; CAPELLA, Sebastiá (orgs). Computadores em sala de aula: métodos e usos. Porto Alegre: Penso, 2012, p. 80-81. COLL, C.; MONEREO, C. et al. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alere; Artmed, 2010, p. 97-117. MASETTO, M. T. Docência na universidade. Campinas: Papirus, 1998. MAURI, T.; ONRUNBIA, J. O Professor em ambientes virtuais: perfil, condições e competências. In: COLL, César; MONEREO, Carles e colaboradores. Pscicologia da educação vitual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010, p. 100-123. MONEREO, C.; POZO, J. O aluno em ambientes virtuais: perfil, condições e competências. In COLL, C.; MONEREO, C. et al. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alere; Artmed, 2010, p. 97-117. SANTOS, M.; LOVATO, S. Os jogos de empresas como recurso didático na formação de administradores. CINTEDUFRGS Novas Tecnologias na Educação, v. 5 n. 2, dezembro, 2007. Disponível em: http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo10/artigos/2aMagda.pdf. Acesso em: 14 jul. 2014. SILVA, M. Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. 3 ed, São Paulo: Loyola, 2011. SILK. Experimentos virtuais: artes abstratas. Disponível em: http://weavesilk.com/. Acesso em: 10 maio 2014.


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AUTOAVALIAÇÃO

A

imagem acima traduz um pouco do que foi a disciplina Metodologia do Ensino Superior, do que ela me

proporcionou enquanto se perfazia. A compreensão se deu de forma mais abarcante. A educação, dentro da perspectiva das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) se traduz como um mundo de ideias, de formas de aprendizagens, de recursos – e nesse mundo existe o aluno que precisa “aprender a aprender”. Nas aulas da disciplina, foi exposto um universo de informações e desafios em relação a esse novo modelo de ensino voltado para o uso dos recursos tecnológicos. O uso de tecnologias no processo da aprendizagem é imperativo para a atual sociedade pautada na velocidade da Informação. Nesse sentido, encerra-se a era do professor como detentor do conhecimento e inicia-se a fase do orientador de aprendizagem e socializador de saberes. A cada dia que passa é inegável o avanço na utilização das TIC em diversos ramos, e com a educação não podia ser diferente. Elas vêm facilitando o processo de ensino e aprendizagem, tornando-o mais dinâmico, interativo e de busca mais rápida. A tecnologia é a aplicação de um conhecimento, de um “saber como fazer”, de procedimentos e recursos para a solução de um problemas no nosso cotidiano. Para que essa prática alcance resultados satisfatórios, o professor deve aprender não somente a ler e a escrever as diferentes linguagens e as diversas técnicas de informação e de comunicação, assim como as distintas representações usadas nas diversas tecnologias. É preciso que nós, docentes, busquemos um conhecimento mais amplo e sólido sobre o uso das novas tecnologias para sua aplicabilidade – e o educando construa um conhecimento significativo, dessa forma. Consigo hoje vislumbrar mais e mais possibilidade de uso das TIC em minhas aulas, mesmo sua presença sendo constante há certo tempo. A disciplina, no entanto, deu-me a possibilidade de enxergar novos métodos. O uso de algumas metodologias trabalhadas e apreendidas no decorrer das aulas de Metodologia do Ensino Superior com TIC foi inevitável, pois as aulas muito têm contribuído para minha formação docente, pois precisamos sempre inovar e dinamizar nossas aulas para que possamos trazer o aluno para o mundo do conhecimento, fazendo com que ele faça uso de todos os recursos tecnológicos para a construção do seu conhecimento de forma significativa. Sei que ainda temos muito o que aprender sobre as TIC, a respeito de novas metodologias sobre seu uso, enfim, o importante é estar sempre em formação. As aulas ministradas pelo professor doutor Luís Paulo Mercado por serem práticas, em sua maioria, dinâmicas, atrativas e desafiadoras, desenvolveu em nós, alunos e professores em formação, a capacidade de pesquisa, de construção de conhecimento de forma autônoma e criativa.


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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓSKGRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MESTRADO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA Disciplina: Metodologias do Ensino Superior com TIC Professor: Dr. Luís Paulo Leopoldo Mercado Mestranda: Cláudia Calheiros da Silva Suruagy


<Apresentação>

Professor Douglas Carvalho de Amorim. Graduado em Ciências Biológicas/Licenciatura pela Universidade Federal de Alagoas. Atualmente é mestrando em Educação Brasileira, especificamente na linha de pesquisa em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação. Autor do presente jornal temático.

Professor Dr. Luis Paulo Mercado. Professor Titular no Centro de Educação (CEDU) na Universidade Federal de Alagoas, desenvolvendo pesquisas na área de Tecnologias da Informação e da Comunicação na Educação na mesma instituição. Professor responsável pela disciplina de Metodologias no Ensino Superior com TIC a qual este jornal temático é resultante como produção.

Professor Dr. Walter Matias Lima. Professor associado da Universidade Federal de Alagoas no Centro de Educação (CEDU), especificamente nas áreas de Filosofia na Educação, Política Educacional e Filosofia Francesa Contemporânea. É nosso convidado especial, elucidando aspectos referentes às atividades que um professor universitário exerce em sua vida profissional.


HISTÓRIA DE VIDA: IINCLUSÂO DIGITAL VIDEO GAMES: DE UMA PERSPECTIVA DE LAZER A UMA PERSPECTIVA DE INCLUSÃO DIGITAL, APRENDIZAGEM E ESCOLHA PROFISSIONAL. Da brincadeira... Quando pensamos no mundo digital geralmente associamos o mesmo ao uso de computadores sofisticados com programas cada vez mais aprimorados quanto às suas finalidades. Contudo, meu primeiro contato com este universo não foi mediante o uso do computador de mesa, mas por meio dos videogames ou simplesmente vídeo jogos como são conhecidos em língua portuguesa. Quando tinha aproximadamente 10 anos de idade ganhei de meus pais meu primeiro console: o Super Nintedo (última figura abaixo e à esquerda). Fisicamente muito simples, contudo apresentava jogos fantásticos que estimulavam o raciocínio, bem como a possibilidade de explorar outros mundos até então impossíveis no mundo real. “Zelda” (Duas figuras ao lado; a primeira em dimensão 2D e, logo em seguida, em dimensão 3D encontrada no console Game Cube (em azul)) e “Super Mario Bros” foram os jogos pioneiros em uma caminhada de lazer e também de aprendizagem de outros idiomas, especialmente o inglês. Jogos RPG (Role Play Games) como Zelda estimulam a busca por itens para que o jogador possa passar em determinadas partes do jogo. Como os diálogos só eram escritos em inglês, passei a usar dicionários para traduzir palavras-chave que me levariam a passar em determinado ponto da aventura.

“ZELDA” [...] E “SUPER MÁRIO BROS” FORAM OS JOGOS PIONEIROS EM UMA CAMINHADA DE LAZER E TAMBÉM DE APRENDIZAGEM DE OUTROS IDIOMAS, ESPECIALMENTE O INGLÊS.”- DOUGLAS C.A

...Ao aprendizado O mundo digital apresenta diferentes caminhos quanto à inclusão digital. Tive o primeiro contato tecnológico por meio dos vídeo games. Ao total, tive nove diferentes consoles (termo referente ao aparelho eletrônico em que jogamos). O primeiro, como já havia mencionado, foi o Super Nintendo, substituídos logo em seguida por: Nintendo 64 e Game Cube. Logo em seguida, migrei para os videogames portáteis como: Game Boy Pocket, Game Boy Collor e, por último, Game Boy Advanced. Com o surgimento da Sony no mundo dos games, com a elaboração de jogos cada vez mais atrativos e adultos, migrei para a mesma. Neste sentido, tive em mãos ao longo dos anos: Playstation 1, Playstation 2 e Playstation 3. Pude perceber como ocorreu a evolução dos videogames até os meus 19 anos ( Atualmente tenho 23 anos) e de como os mesmos podem contribuir para o aprendizado principalmente de novos idiomas. Ao entrar em contato com a legenda e áudio de jogos do Playstation, pude reforçar a bagagem de conhecimento que já vinha construindo com os jogos da Nintendo. Atualmente sou fluente em inglês e espanhol e devo em grande parte esse conhecimento aos videogames que passaram pela minha vida. Pretendo aprender atualmente Italiano, mas por outros caminhos: filmes e interações online em tempo real, por exemplo.

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Do lazer à escolha profissional O contato prévio com controles analógicos dos vídeo games me ajudou a desenvolver habilidades motoras com as mãos. Isto refletiu diretamente na interação posterior com computadores de mesa. Tive dificuldades quando me deparei com o teclado do meu primeiro computador. Contudo, posso afirmar que essa dificuldade poderia ser maior se não tivesse contato com uma tecnologia mais simples anteriormente. Jogos como Pokémon, Resident Evil (Biohazard na versão japonesa), Dino Crisis e Metal Gear Solid me inclinaram, de certo modo, para a escolha da Biologia com profissão. Sempre fui fascinado por seres vivos e sua diversidade (“Pokémon” aborda a captura de monstrinhos que nada mais são do que animais e plantas tirados da vida real para o mundo digital), bem como doenças encontradas nos seres humanos e a busca incansável por uma cura ( o que é abordado em “Resident Evil” em que um vírus chamado T-virus é o responsável pela mutação no material genético humano, transformando pessoas em zumbis). Também sou fascinado pela vida dos dinossauros. “Dino Crisis” faz uma abordagem de como seria se esses répteis estivessem conosco atualmente. “Metal Gear”, por outro lado, aborda questões de espionagem e armas biológicas. As TIC que fazem parte de nosso cotidiano podem nos direcionam a fazer escolhas importantes em nossas vidas. No contexto de minha vida, os jogos digitais influenciaram na minha escolha profissional.

JOGOS COMO POKÉMON, RESIDENT EVIL [...] DINO CRISIS E METAL GEAR SOLID ME INCLINARAM [...] PARA A ESCOLHA DA BIOLOGIA COMO PROFISSÃO.

—DOUGLAS C.A

Preocupações quanto às futuras gerações... Atualmente não possuo nenhum videogame em casa por alguns motivos. Primeiro porque ao entrar na universidade compromissos maiores vieram, assim como também o tempo delimitado para a realização das atividades acadêmicas. Segundo, porque o uso de video games de maneira incontrolada pode comprometer a vida social da criança/adolescente ou mesmo do adulto. No meu caso, tornei-me um jovem sedentário que muitas vezes trocava uma tarde de futebol em um campo real por uma tarde no campo digital. A questão do equilíbrio quanto ao uso de jogos digitais deve ser levado a sério por pais que e st e ja m edu ca ndo / disciplinando seus filhos. Confesso que não tive esse monitoramento e passei horas e horas em frente ao videogame, principalmente quando adquiria um jogo novo. Como conseqüências, dificuldades como fazer amizades facilmente no mundo real tem sido um dos maiores problemas a ser enfrentado pelos jovens. Como professor , reconheço a potencialidade das TIC como ferramenta que auxiliam no processo de ensino e aprendizagem, especialmente quando tratamos de jogos digitais. Contudo, tudo deve ser proposto com equilíbrio. O que temo, por outro lado, são as novas gerações focadas em jogos digitais cada vez mais aprimorados e que tratam sobre guerras. Recomendo o documentário “Nação Digital” para o aprofundamento sobre o tema. Link:vimeo.com/122728708 CONTINUA —>


De consumidor a produtor de jogo digital: aprendendo com a experiência prática. Sempre penso que o ser humano seja movido por aspectos que marcaram algum momento de sua vida. No meu caso, pude acompanhar o desenvolvimento dos jogos digitais e como eles influenciam o processo de aprendizagem por meio do raciocínio, lógica, língua estrangeira, simbologias e outros meios. Ao participar da disciplina de Metodologias do Ensino Superior com TIC, sentirme estimulado a participar do grupo de jogos digitais. Confesso que essa foi uma oportunidade para interagir em um campo que marcou muito minha vida de inclusão digital. Neste sentido, fui estimulado a fazer o que até então nunca tinha feito: criar um jogo RPG digital! Produzi um jogo digital no prazo estipulado pela disciplina e contei com a ajuda dos colegas de classe Wellington Pereira e Siquele Carvalho na revisão do mesmo (buscando falhas na escrita, cenários, trilhas sonoras, etc). Neste contexto, surgiu o jogo intitulado “Bioconexão”. O título faz referência a um jogo na área de Educação Ambiental no nível superior e tem duplo sentido: alertar sobre como os seres humanos estão ligados ao meio ambiente e como as diferentes profissões podem se relacionar para solucionar problemas ambientais. A criação do jogo foi simples e não precisou de linguagem de programação. Isto é interessante quando pretendemos integrar nossos estudantes num contexto criativo e digital.

Do mundo real ao mundo virtual: conclusões sobre a história de inclusão digital. Na tentativa de contextualizar o jogo produzido, busquei contextualizar a realidade ambiental da cidade Maceió no mundo virtual. Neste sentido, o jogo começa na Biblioteca Central da UFAL, segue por lugares como praia da Ponta Verde, Riacho Salgadinho,manguezal, dentre outros locais conhecidos (cenas ao lado). O jogo digital permite que o estudante de graduação que esteja cursando a disciplina de Educação Ambiental possa desde o primeiro contato com jogo até o término do mesmo, visualizar os problemas ambientais que a sua própria cidade vem enfrentando. Usei o programa “RPG Maker VX Ace” para a produção do game. Neste ano de 2015, uma versão mais aprimorada chamada “RPG Maker MV” será primeiramente lançada no Japão e será traduzida para o inglês e português. Este programa computacional permite que crianças, adolescentes e adultos possam explorar sua criatividade na produção de jogos RPG. Em resumo, posso afirmar que a medida que o tempo passa tenho aprendido com a experiência prática, com o “descobrir fazendo”. Este jogo surge como resultado de algo que me motivou por tanto tempo, ajudandome a interagir sem tanta estranheza com outras ferramentas como o computador, celulares ou tables que vieram na medida em que o tempo passou. Voltar ao passado sempre é uma experiência boa...só não esperava que tivesse esse efeito!


PLANO DE CURSO NA ÁREA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O PROFESSOR NO NÍVEL SUPERIOR: UM DOS PONTOS DE SEU TRABALHO... Nesta seção apresentamos um plano de curso na disciplina de Educação Ambiental (EA) no nível superior (Todo professor universitário ao entrar na instituição de ensino deve apresentar um plano de curso). Esperamos que todos tenham uma ótima leitura e possam visualizar como o professor no nível superior deve apresentar organização/planejamento em cada atividade que realiza. Ótima leitura a todos.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE (ICBS/UFAL) GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/LICENCIATURA PLANO DE CURSO Professor Douglas Carvalho de Amorim Email: dougbioufal-conhecimento@hotmail.com; Celular: (082) 988164464 Website: http://bioconectados.wix.com/bioconectados

Disciplina

Código

C.Horária

Ano/Turma

Bases para a Educação Ambiental

BIOL.081

40 horas

2015.1 V/D

Ementa O papel do professor de Biologia/Ciências quanto à perspectiva como educador ambiental na educação básica com base nas mudanças ambientais enfrentadas no século XXI levando em consideração diferentes esferas do conhecimento: ambiental, política, tecnológica, econômica, social e histórica. A disciplina possibilitará que o estudante de graduação possa reconhecer em uma escala local e global os problemas ambientais que estamos enfrentando e, neste último caso, como as tecnologias da informação e comunicação são uma ponte para a reflexão sobre as mudanças ambientais ocorridas em escalas maiores como as mundiais, além de estimular uma postura conservacionista nos estudantes e discussões sobre possíveis soluções dos problemas ambientais apresentados.

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PLANO DE CURSO NA ÁREA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Objetivos

Discutir sobre o conceito de educação ambiental sob diferentes perspectivas teóricas, possibilitando a articulação da educação ambiental com outras áreas do saber, assim como também sua importância no contexto da realidade local e global das populações. Analisar o contexto da realidade ambiental local articulando teoria e prática, reconhecendo os principais problemas ambientais na cidade de Maceió, assim como também pensar sobre possíveis soluções para os mesmos. Explorar as tecnologias da informação e da comunicação como ferramentas didático-pedagógicas para a coleta, análise e interpretação das informações atuais referentes às questões ambientais sob diferentes perspectivas: social, econômica, política e histórica. Estimular o pensamento crítico do estudante de graduação em Ciências Biológicas/Licenciatura quanto aos diferentes desafios ambientais no presente, possibilitando a reflexão, articulação e argumentação sobre diferentes aspectos que giram em torno da Educação Ambiental, bem como que o mesmo possa reconhecer o valor de sua profissão como um dos eixos para a construção da consciência ambiental para as futuras gerações.

Datas

Conteúdo Programático

09/03

Apresentação da disciplina Conhecimento do grupo/Apresentação do plano de curso

16/03 23/03 30/03

06/04

Aula 1. Morin (2003) Cap. 2 (A Cabeça bem-feita) e Cap.8 (A Reforma do Pensamento) Leitura e Discussão dos textos. Aula 2. PCN+ (O Ensino articulado das ciências e sua avaliação.) (P.133-138) Odum (1997) Cap. 1 (Introdução: o domínio da Ecologia) Leitura e Discussão dos textos. Aula 3. Odum (1997) Cap. 16 Poluição e saúde ambiental Ricklefs (2013) Cap. 26 Biodiversidade, extinção e conservação; Cap. 27 Desenvolvimento Econômico e Ecologia Global. Laboratório de Informática: Interação com Jogo Digital Bioconexão. Aula 4 .Aula no laboratório de informática Articulação dos textos lidos com o uso do Google Earth. Comparações entre metrópoles e pequenas cidades quanto aos danos ambientais a curto e longo prazos. Fixação das discussões no Word para posterior envio. Determinação da Pegada Ecológica online. CONTINUA —>


PLANO DE CURSO NA ÁREA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

13/04 20/04 27/04 04/05 11/05

18/05

25/05 01/06 08/06 15/06 22/06 29/06 06/07 13/07

Aula 5. Reflexão sobre o resultado da “Pegada Ecológica” Leitura e Discussão do Texto: Outra ecologia é possível: a formação do sujeito ecológico. Aviso sobre a seleção de vídeos no Vimeo. Aula 6. Articulação dos vídeos selecionados com os textos lidos na disciplina até o momento. Aviso sobre agendamento a reserva de Mata Atlântica. AB1. (Todos os assuntos ministrados) Aula 7. Capra (1996) Cap. 1 Das partes para o todo e Cap.2 Teorias Sistêmicas Explicação sobre a produção de vídeos com base na realidade ambiental local. Aula 8. (Discussão do do Texto); E8. Mendonça Mendonça(2007) (2007)Educação EducaçãoAmbiental AmbientalVivencial Vivencial (Discussão Texto); xibição sobre o vídeo documentário “ Ilha“ das supervisão quanExibiçãoe discussão e discussão sobre o vídeo documentário IlhaFlores”; das Flores”; supervisão to à produção de vídeo. (REAVALIAÇÂO) quanto à produção de vídeo. (REAVALIAÇÂO) Aula 9. micro para o macro, 9. Apresentação Apresentação dos dosvídeos. vídeos.Abordagem Abordagemdadaperspectiva perspectivadodo micro para o macom base base nas leituras e discussões já realizadas. Explicação sobresobre a elaboração dos cro, com nas leituras e discussões já realizadas. Explicação a elaboração seminários comcom basebase no livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson. Divisão dos dos seminários no livro “Primavera Silenciosa” de Rachel Carson. Divisão grupos. dos grupos. Aula 10. Apresentação dos Seminários (Equipes 1 e 2) Aula 11.Apresentação dos Seminários (Equipes 3 e 4) Aula 12.Visita a Reserva Ambiental de Mata Atlântica pelos grupos (Livre) Aula 13. Aula expositiva: Uma visão Geral sobre Primavera Silenciosa de Rachel Carson. Exibição e discussão sobre o vídeo: “A História das Coisas”. Aula 14. Entrega das produções (vídeos com os devidos ajustes) apresentações dos seminários e planos de aula elaborados individualmente. AB2 (Textos e Seminários) REAVALIAÇÃO PROVA FINAL Metodologia

Como metodologia do curso de Educação Ambiental a construção do conhecimento dos estudantes sob mediação docente e uso tecnológico para facilitar a aprendizagem serão enfatizados. A busca da articulação das leituras realizadas em sala de aula com a realidade ambiental em que cada estudante está inserido, desde o próprio bairro, passando a uma perspectiva de cidade (com base na socialização posterior dos trabalhos realizados individualmente), país e mundo (com a ajuda das tecnologias da informação e da comunicação) é a base de nossa metodologia para a reflexão dos estudantes quanto às mudanças ambientais que estão ocorrendo no planeta. A disciplina será desenvolvida com base na discussão de textos em sala de aula, uso/produção de vídeos documentários e jogo digital como recurso de reflexão sobre problemáticas ambientais, uso do software Google Earth para a comparação de regiões metropolitanas com pequenas cidades. Visitas a reservas de mata atlântica pelos graduandos com o desenvolvimento de planos de aulas a serem aplicados futuramente em suas aulas de educação ambiental nesses espaços.

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PLANO DE CURSO NA ÁREA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Avaliação A avaliação é processual (com base na realização dos trabalhos propostos ao longo do semestre) com duas avaliações bimestrais (AB1 e AB2). Trabalhos avaliativos 1.Seminários Para cada seminário na disciplina serão divididos quatro grupos com temas diferentes e no máximo seis pessoas em cada um. A referência base será o livro “Primavera Silenciosa” de Rachael Carson. Por sorteio, ocorrerá a divisão dos temas e ordem de apresentação dos grupos por semana. Todos os participantes do grupo deverão dominar o assunto de tal modo que ainda que um integrante tenha apresentado um tópico, no momento da arguição será perguntado sobre o assunto referente a outro tópico que foi apresentado por outro componente da equipe. A apresentação deverá constar no máximo 20 slides todos numerados, assim como as referências bibliográficas ao final. 2.Uso de curtas metragens com o tema de educação ambiental Com a divisão de grupos em até 4 integrantes, cada equipe irá selecionar um vídeo relacionado à educação ambiental no site Vimeo e articular, oralmente, a relação do mesmo com as leituras que foram realizadas no início da disciplina. O vídeo não poderá ter duração além de 5 minutos. Caso ultrapasse, o aluno poderá optar por outro vídeo ou editá-lo usando o programa Movie Maker. 3.Produção de vídeos sobre problemas ambientais encontrados em um bairro Cada estudante produzirá um vídeo de no máximo 3 minutos de duração sobre um problema ambiental encontrado em seu bairro. O mesmo deverá colocar um título no mesmo, assim como acrescentar outros aspectos como trilha sonora, legendas, perguntas durante sua própria exibição. Como programa para o auxílio em termos de edição, o mesmo poderá usar o Windows Movie Maker. Será avaliada a criatividade do estudante, bem como a relação do vídeo com os conteúdos discutidos em sala de aula. Como principais assuntos, em termos sugestivos, podemos apontar: lixo, poluição do ar, desperdício de água, desmatamento, separação de materiais recicláveis, uso de transporte coletivo x uso de meios de transporte individuais etc. Ao término das apresentações, iremos iniciar uma discussão sobre os principais aspectos apresentados, enxergando, ainda que seja de maneira fragmentária, como está a realidade ambiental na Cidade de Maceió (considerando que cada estudante mora em bairros diferentes).

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PLANO DE CURSO NA ÁREA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

4. Aula no laboratório de informática: Discussão sobre impactos ambientais por meio de jogo digital. No laboratório de informática ICBS-UFAL após aula expositiva sobre o assunto impactos ambientais os graduandos irão interagir com o jogo digital “Bioconexão” e serão avaliados quanto a sua capacidade de levantar propostas de soluções ou mitigações dos impactos ambientais contidos no jogo digital. 5. Aula no laboratório de informática ICBS-UFAL. No laboratório de informática, com a formação de duplas por computador, exploraremos o Google Earth como ferramenta para visualizarmos ambientes físicos reais por imagens de satélites, comparando regiões metropolitanas com pequenas cidades. A escolha da metrópole e da pequena cidade ficarão sob escolha dos estudantes, devendo os mesmos realizar comparações quanto aos danos ambientais e sobre a provável qualidade de vida das populações que vivem nas regiões escolhidas, apontando os aspectos positivos e negativos de ambos locais. Ao término, ocorrerá a produção de um relatório com os principais pontos anotados no Word, com o printscreen das regiões escolhidas. Como meio avaliativo também determinaremos

a

pegada

ecológica

(http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/especiais/

pegada_ecologica/sua_pegada/calculadora/) para refletir sobre o consumo pessoal e o reflexo do mesmo no contexto de “Quantos planetas seriam necessários se os habitantes da Terra tivessem o mesmo padrão de consumo que possuo?”. 6.Visita a fragmentos de Mata Atlântica em Maceió Dividindo a turma em três equipes, os estudantes deverão escolher um fragmento de Mata Atlântica e dentro do mesmo desenvolver um plano de aula prática (Individualmente) para estudantes do Ensino Médio, articulando os saberes adquiridos ao longo da disciplina de educação ambiental com o plano de aula. Como locais escolhidos (que serão distribuídos às equipes por sorteio) temos: Arboretum/UFAL, Parque Municipal de Maceió e Cinturão Verde (Brasken). Os mesmos deverão registrar a visita ao local com fotografias e/ou filmagens explorando as diferentes possibilidades do uso do espaço para a futura aula de EA.

***

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TRAZENDO O CONTEXTO DOS JOGOS PARA A PROFISSÃO: PLANO DE CURSO NA ÁREA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.

Bibliografia Básica BRASIL, PCN+ Ensino Médio: orientações educacionais complementares aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Ciências da natureza, matemática e suas tecnologias. Brasília: Semtec, 2002. CARSON, Rachel. Primavera Silenciosa. São Paulo: Portico, 1962. CAPRA, Fritjof. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. São Paulo: Cultrix, 1996. CARVALHO, I.C.. Educação ambiental: a formação do sujeito ecológico. São Paulo: Cortez, 2006. MENDONÇA, Rita. Educação ambiental vivencial. In: JÚNIOR, Luiz Antônio Ferraro (org.). Encontros e caminhos: formação de educadoras (es) ambientais e coletivos educadores. Brasília: MMA, Departamento de educação ambiental, 2007, p. 117-130. MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reforma do pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. ODUM, Eugene P. Fundamentos de Ecologia. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1997. RICKLEFS, Robert E. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013.

Fim


PLANO DE AULA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO LOCAL: UFAL/ Laboratório Setec. PROFº: Douglas Carvalho de Amorim. DISCIPLINA: Educação Ambiental. DURAÇÃO DA AULA: 2 horas. OBJETIVOS GERAL:  Articular a realidade ambiental da Cidade Maceió (mundo real) com a representada no jogo RPG (mundo virtual) quanto aos impactos ambientais num contexto de aprendizagem significativa; ESPECÍFICOS:   

Conceituar impactos ambientais sob diferentes perspectivas teóricas; Identificar os principais impactos ambientais da própria Cidade no jogo digital; Discutir e apresentar as soluções de problemas ambientais propostos no jogo digital Bioconexão.

CONTEÚDO  Impactos Ambientais: contextualização histórica;  Conservação e preservação: diferenças e exemplos;  Impactos ambientais mundiais, brasileiros e da cidade Maceió: exemplos e características; ESTRATÉGIAS E PROCEDIMENTOS  Aula expositiva sobre impactos ambientais com discussões ( 30 minutos);  Uso de audiovisual “Salgadinho: um rio de lágrimas”. (20 minutos);  Interação em dupla usando o jogo digital RPG “Bioconexão” (60 minutos). RECURSOS  Data show, notebook e duas caixas de som;  50 computadores (Reservados no laboratórios de tecnologia (CTEC) ); AVALIAÇÃO 

Observação da interação dos estudantes com o jogo digital Bioconexão pelas duplas durante a aula e discussão sobre as propostas de soluções de impactos ambientais

REFERÊNCIAS RICKLEFS, Robert. A economia da natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. MOURA, Flávia Barros Prado. Introdução: conceito, abrangência e principais ameaças à Mata Atlântica brasileira. In: MOURA, Flávia Barros Prado (Org.). A Mata Atlântica em Alagoas. Maceió: EDUFAL, 2006. p.7-18. PRENSKY, Marc. Aprendizagem baseada em jogos digitais. São Paulo: Senac, 2012. www.youtube.com/watch?v=cFKcm-pefCk ( Acesso em: 21 mar. 2015)


A PROFISSÃO DOCENTE NO NÍVEL SUPERIOR: UMA ENTREVISTA COM PROFESSOR DRº WALTER MATIAS LIMA.

No contexto em que o professor universitário está inserido podemos pensar nos diversos campos de atuação do mesmo. Neste sentido, esta matéria vem justamente elucidar alguns aspectos referentes às atividades que muitas vezes não são mencionadas como sendo pertinentes ao docente do nível superior. Contatamos o professor Drº Walter Matias via e-mail para sabermos sobre aspectos importantes da profissão cujo resultado podemos acompanhar logo a seguir. Vale a pena conferir!

“A RELAÇÃO DIALÓGICA ENTRE ORIENTADOR ORIENTANDO É DEVERAS COMPLEXA E VARIA PARA CADA SITUAÇÃO E NÍVEL DE ORIENTAÇÃO.”

D.C : Sabemos que um dos principais papeis do professor universitário, além do ensino e pesquisa é a orientação de alunos no nível de graduação (iniciação científica, iniciação à docência), mestrado (dissertação) e doutorado

PROFº WALTER MATIAS.

(tese). Neste contexto, qual foi a sua principal impressão ao voltar ao meio acadêmico não mais como orientando (estudante), mas como orientador de estudantes? Quais foram as principais dificuldades enfrentadas durante o processo de orientação? Como superá-las?.

D.C: Você tem atuado como parecerista Ad Hoc de periódicos desde 2013. Como exemplo, participou da avaliação de artigos para o periódico “ Revista Eletrônica de Educação de Alagoas –REDUC” no ano

V.M: No momento em que começamos a ori-

de 2013 e “ Revista de Educação & Filosofia” em

entar, descobrimos um novo lugar de produção

2014. Você considera que ser parecerista Ad Hoc

e, ao mesmo tempo, de aprendizagem. A rela-

requer um maior compromisso ético no trabalho que

ção dialógica entre orientador e orientando é,

está sendo realizado? Em sua opinião, ser parecerista

deveras, complexa e varia para cada situação e

é uma oportunidade para amadurecer mais como pes-

nível de orientação. nível este que transita en-

quisador? A atividade de parecerista pode ser consi-

tre as orientações de graduação à pós-

derada um tipo de atividade de orientação? Justifi-

graduação, o que exige de nós, orientadores e

que.

orientadoras, uma reinvenção de lugar, pois éramos orientandos e agora estamos em um lugar diferente. Geralmente, tendemos a utilizar os bons ensinamentos de nossos orientadores, o que nos ajuda muito, mas precisamos construir nosso próprio caminho, respeitando os diferentes.

V.M : Ser parecerista Ad Hoc pode ser uma experiência inovadora, na medida em que lidamos com material diverso e, na maioria das vezes, resultados de pesquisas, o que nos auxilia a pensar nosso próprio lugar como pesquisadores. Contudo, entendo que avaliar, sempre uma atividade difícil e que exige respeito com a pesquisa alheia, exige, também, um olhar de orientação do texto examinado, quando nos CONTINUA —>


AMPLIANDO A VISÃO SOBRE A PROFISSÃO DOCENTE NO NÍVEL SUPERIOR: UMA ENTREVISTA COM PROFESSOR DRº WALTER MATIAS LIMA.

propomos a ajudar pesquisadores a melhorarem a divulgação de suas investigações. Portanto, avaliar artigos é, também, uma oportunidade de interagir com uma diversidade de experiências de pesquisas, aprendendo e ajudando pesquisadores a melhorarem suas produções. D.C: Quando falamos em professor universitário,

que deixa pouco tempo para a pesquisa e, por

atividades como pesquisa, ensino e extensão são as

conseguinte, a escritura dos textos necessários

principais que os estudantes mais facilmente associ-

para a divulgação científica. Mas, em geral, reti-

am. Contudo, o professor também pode se envolver

rando as atividades administrativas, um docente

em atividades como produção científica, divulgação

que já possui doutorado, consegue, a depender

científica, gestão acadêmica e avaliação institucional.

das correlações políticas de sua unidade, conciliar

Em sua opinião, para que um professor universitário

ensino-pesquisa-extensão, pelo menos por perío-

possa se realizar profissionalmente ele deve se envol-

dos planejados.

ver com atividades que vão além do campo da sala de aula, ou seja, laboratório/espaço de pesquisa? V.M: As atividades docentes são múltiplas, diversificadas e podem ser exercidas em diversas interfaces. Porém, penso que essas atividades requerem uma dinâmica complexa, na medida em que nem sempre são contempladas no âmbito do ensino, pesquisa ou

“MUITAS VEZES AS ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS DEMANDAM MAIS TEMPO DE DEDICAÇÃO” (PROFº WALTER MATIAS)

extensão e nem nas três dimensões conjuntamente. Hoje, temos problemas que dificultam a conjugação das três dimensões citadas, como a falta de isonomia na distribuição de carga horária docente, em um plano de cargos e salário, muitas vezes estrangulador da carreira docente e na dificuldade de vários docentes não poderem continuar suas formação a contento do que produzem na rotina universitária. Contudo, mui-

D.C: Você é avaliador institucional do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Quais as principais dificuldades que um professor universitário enfrenta como avaliador institucional?

tas vezes temos de optar por várias atividades que

W.M: Penso que são poucas. Geralmente, o mon-

nem sempre se conciliam com nossas demandas pes-

tante de demandas por avaliação é grande, uma

soais. Por exemplo: muitas vezes as atividades admi-

vez que não temos, atualmente, o número sufici-

nistrativas medida em que atuamos em várias instân-

ente de avaliadores. O processo de avaliação é

cias administrativas, a partir de um único cargo, o

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AMPLIANDO A VISÃO SOBRE A PROFISSÃO DOCENTE NO NÍVEL SUPERIOR: UMA ENTREVISTA COM PROFESSOR DRº WALTER MATIAS LIMA.

relativamente simples, hoje, exigindo dos

Quanto aos livros sobre Jean-Paul Sartre, foram

avaliadores uma visão de conjunto das IES e u-

resultado de minhas pesquisas de mestrado e dou-

ma compreensão administrativa e pedagógica dos

torado, portanto os considerei produções relevan-

cursos, a partir dos dispositivos legais.

tes, pois fazem parte de minha trajetória como

O que vejo nas avaliações é o fato das IES privadas utilizarem as avaliações como indutoras de

pesquisador e professor, porque dou aula sobre o que pesquiso.

qualidade entre essas IES, o que exige delas uma atenção maior aos itens avaliados, especialmente no tocante à estrutura física da instituição e ao cumprimento de metas instituídas pela mantenedora. Já as IES publicas, estas perdem onde as privadas ganham, na estruturação física e no cumprimento da relação entre PDI e Projetos Pedagógicos e no fato de não estarem antenadas nas metas da mantenedora, uma vez que esta é o próprio Estado.

Livro Bioética e ética na pesquisa. Recomendado a todos estudantes pesquisadores que queira saber sobre o campo da ética na pesquisa, na academia e em situações práticas. (Autor:Walter Matias) D.C: Em sua opinião, qual a importância pes-

FAL. Quais os principais desafios no percurso da

soal e/ou profissional da participação do professor universitário em bancas de concursos públicos (seja em bancas de professor assistente, substituto ou auxiliar)? Justifique.

publicação de um livro? Por quê você considerou

V.M: Essas bancas são oportunidades de

as obras “Lições sobre Satre” e “Educação e Ra-

avaliarmos docentes que pretender entrar na

zão Dialética” como duas de suas produções ci-

vida acadêmica de uma IES pública, o que

entíficas mais importantes? Há algum critério ci-

confere um momento de diálogo e interação,

entífico para essa escolha?

também, com o conjunto da banca examina-

D.C. Você foi um dos organizadores do livro “Bioética e ética na pesquisa” da editora EDU-

V.M: Não existe mistério em publicações de livros. No caso do Comitê de Ética em Pesquisa, já se tornou uma tradição publicações periódicas sobre ética em Pesquisa ou Bioética, na UFAL. Resta saber se a repercussão das publicações atendem às demandas internas da UFAL.

dora e um momento de verificar a qualidade dos docentes que almejam integrar um espaço de ensino-pesquisa-extensão. As bancas, geralmente, são acontecimentos avaliativos e tendem para a escolha do melhor candidato, dentro dos preceitos avaliativos e evitando os clientelismo eventuais.


MAPA CONCEITUAL: O PROFESSOR NO NÍVEL SUPERIOR


MAPA CIRCULAR: DOCÊNCIA ONLINE: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNDAMENTOS.

CENÁRIOS CIBERCULTURA (TROCAS DE EXPERIÊNCIAS/ SABERES) EM DETRIMENTO À MODALIDADE INFORMACIONAL MASSIVA (SÁ; SILVA, 2013) DESAFIOS

INTERATIVO, HIPERTEXTUAL, COLABORATIVO (TODOS-TODOS)

INVESTIMENTO POR GESTORES DE SISTEMAS DE FORMAÇÃO;

SUPERAR A PEDAGOGIA DA TRANSMISSÃO NO CONTEXTO ONLINE (SILVA, 2006)

INCLUSÃO DIGITAL GRADATIVA LEGISLAÇÃO FAVORÁVEL. (SILVA, 2006) FORMAS DE ATUAÇÃO SEMIPRESENCIAL/DISTÂNCIA (PALLOF; PRATT , 2015)

 

COLABORATIVA; PARTICIPATIVA E DIALÓGICA; CONEXÕES EM TEIAS ABERTAS (SILVA, 2006)

MUDANÇAS ECONÔMICAS, NO PERFIL DOS ESTUDANTES E NA PRÓPRIA FORMAÇÃO DO PROFESSOR (PALLOF; PRATT, 2015) ABISMO SOCIOCOGNITIVO; BRECHA DIGITAL (MONEREO; POZO, 2010)

CRIATIVIDADE INTERAÇÃO COMPROMISSO

PROFESSOR EMODERADOR (ADMINISTRADOR, FACILITADOR, EDITOR, LÍDER DA DISCUSSÃO, ETC)  COMPETENTE

DOCÊNCIA ONLINE ENVOLVE...

(MAURI; ORUNBIA, 2010)

COMPETÊNCIAS: PROFESSOR/ TUTOR ONLINE.

MEDIAÇÃO MOTIVAÇÃO

ESTRATÉGIAS PARA APRENDIZAGEM ONLINE QUALIFICAÇÃO DOS PROFESSORES PARA USO DAS TIC: O MERO USO NÃO SIGNIFICA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS; ACESSO À INFORMAÇÃO FACILITADA PELAS TIC : (VANTAGENS DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO/DIVERSIDADE DE LINGUAGENS); ELABORAÇÃO DE NOVOS MATERIAIS E METODOLOGIAS BASEADAS NAS TIC. (MAURI; ONRUBIA, 2010)

COMPETÊNCIAS GERAIS: PROJETO DE INTERATIVIDADE TECNOLÓGICA: ANALISAR A INTEGRAÇÃO DAS TIC E SUAS VARIEDADES EM DIFERENTES CONTEXTOS. PROJETO DE INTERATIVIDADE PEDAGÓGICA: PREOCUPAR -SE COM AS QUESTÕES PEDAGÓGICAS /CONTEÚDOS/ PROPOSTAS. DESENVOLVIMENTO OU USO TÉCNICO PEDAGÓGICO: ATUAR NUM CONTEXTO CONJUNTO COM OS ESTUDANTES; APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA. (MAURI; ONRUBI,2010)


TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E O CONTEXTO DE ENSINO E APRENDIZAGEM UNIVERSITÁRIO: POSSIBILIDADES ESTRATÉGICAS. Um dos assuntos mais complexos

Não podemos negar que o mesmo

que os professores lidam em suas profis-

esteja aprendendo. Contudo o grande pro-

sões é a aprendizagem. Ela é complexa

blema é que este estudante está aprendendo

porque se processa nos seus estudantes.

sobre coisas informais que serão úteis ao

Os mesmos provêm de contextos de vida

seu contexto de vida cidadão, mas está

diferenciados e aprendem de maneiras

“desligado” quanto aos aspectos formais

diferenciadas: uns aprendem ouvindo mú-

apresentados no seu curso de graduação e

sica, outros assistindo vídeos, outros em

que serão futuramente exigidos para sua

grupos e ainda outros apenas com estudos

atuação profissional segura e eficaz. Neste

individuais em um ambiente específico,

contexto, os professores podem usar recur-

como o próprio quarto. Mas o que não

sos tecnológicos ao seu favor? As redes so-

podemos negar é que em todas essas situ-

ciais são inimigas ou amigas do trabalho

ações os estudantes estão interagindo com

docente quando pensamos que seus estudan-

algum aparato tecnológico que os auxili-

tes preferem passar horas em interação nas

am no alcance de um objetivo: aprender.

mesmas? Estas e outras questões tem sido

O desafio dos professores em

discutidas pelos profissionais da educação

qualquer nível de ensino e, em nosso ca-

na busca de elucidar esta e outras questões.

so, aqueles que atuam no nível superior é “desconectar” os jovens destas tecnologias e redes sociais e “conectá-los” em suas aulas. E aqui nos deparamos com um grande problema. Primeiro porque os jovens aprendem ao interagirem uns com os outros nas redes sociais ou programas computacionais, mas geralmente sobre assuntos informais, ou seja, não ligados diretamente aos conteúdos acadêmicos. Como exemplo, tomemos um estudante de engenharia que está cursando disciplinas como cálculo 1, 2 e 3, mas que prefere interagir com a namorada no Facebook e tratar sobre temas ligados à músi-

“As redes sociais são inimigas ou amigas do trabalho docente quando pensamos que seus estudantes preferem passar horas em interação nas mesmas?” Douglas Carvalho

ca,culinária, viagens, etc. CONTINUA —>


Prensky (2012) apresenta-

Por outros lado, Presky

nos o perfil dos estudantes em um

(2012) afirma que os estudante

contexto digital multitarefa. Este

que apresentam Transtorno do

autor, por exemplo, discute como

Défict de Atenção com Hiperati-

os professores querem que seus

vidade (TDAH) na verdade repre-

estudantes venham se adequar ao

sentam indivíduos que simples-

sistema de ensino tradicional, típi-

mente não conseguem se concen-

co inclusive nas universidades, em

trar quando submetidos aos mo-

detrimento às atividades interati-

delos tradicionais de ensino. Isto,

vas que os próprios estudantes

segundo este autor, justifica-se

participam na internet.

porque estes mesmos estudantes

Neste contexto, podería-

realizam várias atividades ao

mos ainda levantar a seguinte per-

mesmo tempo e não conseguem

gunta: quem deve se adequar a

seguir o perfil linear de ensino e

quem? Os estudantes devem se

aprendizagem dos professores.

adequar as propostas tradicionais

No documentário “Nação

de ensino de seus professores ou,

digital” (vimeo.com/122728708)

por outro lado, os professores de- SER OU

a abordagem do uso restrito da

vem se adequar as novas propos-

internet na sala de aula chama

NÃO SER ESTUDANTE/ CIDADÃO MULTITAREFA?- EIS A QUESTÃO!

tas interativas possibilitadas pelo

atenção pelo fato de que os pro-

advento e aprimoramento tecnoló-

são imprescindíveis. Neste con-

fessores não utilizam as redes so-

gico?

texto, que estratégias os professo-

ciais (Facebook, Twitter, Insta-

A tecnologia veio para fa-

res do ensino superior poderiam

gram, Youtube, etc). Neste senti-

cilitar as atividades desenvolvidas

desenvolver para “conectar” seus

do, o uso das redes sociais não

pelos seres humanos. O processo

estudantes às suas aulas?

representaria uma alternativa para

de ensino e aprendizagem repre-

No Manssachusetts Insti-

o desenvolvimento de atividades

senta um dos aspectos mais im-

tute of Technology (MIT) os pro-

entre professores e estudantes em

portantes que pode sofrer a contri-

fessores permitem que os estudan-

um contexto digital?

buição da inserção tecnológica.

tes usem notebook em suas aulas

Contudo, de acordo com Mauri e

(figura ao lado). Chamados de

Onrubia (2010) inserir tecnologia

estudantes multitarefa, pesquisa

não

necessariamente

apontam que jovens que possuem

que os estudantes irão aprender.

acesso à tecnologia não apresen-

Há aspectos como um bom plane-

tam um bom perfil de atenção

jamento articulado ao domínio

quando submetidos a testes.

significa,

tecnológico pelo professor que CONTINUA —>


Há um grande problema

paço virtual já familiar; segundo

quando pensamos em redes soci-

porque poderão acessar materiais

ais: sempre associamos as mes-

multimídia que em geral são mui-

mas como sendo perda de tempo

to atrativos para discussões. Além

ou envolvimento com atividades

disso, o professor estará focando

pouco significativas. Infelizmente

no aprendizado ativo dos seus es-

isto está realmente muito presente

tudantes uma vez que os mesmos

nas mesmas. Mas podemos pen-

já estão em um ambiente de inves-

sar: qual o papel do professor nes-

tigação ( a internet) que os auxili-

se contexto? Apresentar a relevân-

am a tirar dúvidas de maneira prá-

cia educacional das mesmas seria

tica e rápida. Neste contexto, o

uma ótima proposta.

professor assume o papel de medi-

Celulares, tablets e note-

ador da aprendizagem.

books são excelentes aparatos tec-

No curso de licenciatura

nológicos presentes na vida dos

em Ciências Biológicas da Uni-

jovens universitários. O professor

versidade Federal de Alagoas

poderia traçar o perfil de seus es-

(UFAL) temos uma disciplina

tudantes para descobrir que tecno-

chamada projetos integradores. O

logia eles mais usam e, com base

professor poderia, por exemplo,

nesta

desenvolver

desenvolver um concurso de foto-

atividades que se integrem ao per-

grafia científica com um tema es-

fil digital dos mesmos.

pecífico da área de estudo. Com

informação,

Tomando exemplos con-

auxílio das redes sociais ele pode-

cretos podemos pensar em profes-

ria usufruir das possibilidades tra-

sores de do curso de Ciências Bio-

zidas pelo Instagram, rede social

lógicas que lecionem em turmas

que possibilita que os seus usuá-

de licenciatura ou bacharelado.

rios possam postar fotos com efei-

Eles poderão utilizar a rede social

tos especiais incríveis. Logo em

que seus estudantes usam (o Face-

seguida, compartilhá-las no Face-

book é atualmente a mais utiliza-

book para que seus amigos de

da) para criar uma comunidade

seus estudantes decidam quais das

virtual de aprendizagem com os

fotos que foram tiradas foram as

mesmos. Os estudantes poderão se

mais belas para, logo em seguida,

“conectar” às aulas do professor

serem selecionadas para a votação

por dois motivos principais:

da comunidade universitária em

primeiro porque estão em um es-

painéis na Biblioteca central da CONTINUA —>


instituição ou mesmo em sua uni-

mática?, ou ainda “Como posso

Na fala de Moran, um dos

dade acadêmica. Neste exemplo

melhorar minhas aulas presenciais

grandes desafios que o professor

valorizamos, portanto, atividades

desde o modo de apresentação em

deve enfrentar é o “desafio de não

virtuais que nos auxiliarão em ati-

um PowerPoint até a condução e

ensinar somente os outros, mas a

vidades presenciais.

gestão de grupos de estudantes em

nós mesmos”. O professor, por-

Nos exemplos dados é im-

sala de aula?”. Estas questões po-

tanto, deve atentar para a reflexão

portante o papel do professor uni-

dem nos ajudar a refletir sobre a

sobre sua própria prática, de uma

versitário na condução da ativida-

prática docente no contexto pre-

perspectiva profissional mas tam-

de proposta, seu conhecimento do

sencial, visto dentro de uma pers-

bém pessoal, emocional.

espaço virtual em que seus estu-

pectiva tecnológica.

Procurar envolver os estu-

dantes estão em constante intera-

As metodologias ativas de

dantes a desenvolverem atividades

ção e que muitas vezes não são

aprendizagem são defendidas por

presenciais com o uso de diferen-

percebidos pelos mesmos como

José Manoel Moran. Em uma pa-

t es

ambientes de aprendizagem for-

lestra intitulada “ O educador di-

(celulares,

mal, ou seja, de conteúdos curri-

a nt e

at u -

também apresenta uma perspecti-

culares propostos nas universida-

ais”

(https://www.youtube.com/

va inovadora quando os estudan-

des.

watch?v=ZFsXD-aUO64) o pro-

tes são o centro da aprendizagem.

que

fessor universitário discute como

REFERÊNCIAS

mesmo que os professores saibam

com o passar do tempo viu que

PRENSKY, Marc. Aprendiza-

da relevância das redes sociais,

suas atividades pedagógicas de-

gem baseada em jogos digitais.

podem ainda optar por simples-

senvolvidas dentro da sala de aula

São Paulo: Senac, 2012.

mente não utilizá-las. O professor

“caíram no lugar comum” e que

é o norteador do aprendizado e

muitas de suas propostas não con-

MAURI, Tereza; ONRUBIA, Ja-

deve possuir maturidade suficien-

diziam mais com o perfil dos seus

vier. O professor em ambientes

te para decidir ou não pelo uso das

estudantes.

virtuais: perfil, condições e com-

Devemos

lembrar

das

mu d a nç a s

apar at o s

t ecno ló g ico s

notebooks,

tablets)

redes sociais auxiliado seu traba-

petências. In: COLL, César; MO-

lho. Contudo, pode propor ativi-

NEREO, Carles (orgs.). Psicolo-

dades presenciais que se articulem

gia da educação virtual: apren-

com a vivência dos seus estudan-

der e ensinar com as tecnologias

tes. Ele pode pensar em questões

da informação e comunicação.

como: “quais filmes meus estu-

Porto Alegre: Artmed, 2010, p-

dantes estão assistindo atualmen-

.118-135.

te?”, “Quais programas computacionais são úteis para meu campo de atuação e que podem ser nos auxiliar no laboratório de informática?

“O grande projeto que vale a pena viver é fazer com que a sua vida se torne significativa [...] de amadurecimento [...] evoluindo, com o desafio de não ensinar somente os outros, mas a nós mesmos” (José Manuel Moran)


MESA REDONDA PRÁTICAS INOVADORAS NO ENSINO SUPERIOR: REFLEXÃO E SÍNTESE NO CONTEXTO DO EDAPECI.

Neste jornal já discutimos

co como o professor no nível su-

sobre as competências do profes-

perior pode explorar as diferentes

sor no ensino superior, as possí-

possibilidades para envolver seus

veis atuações do mesmo e como

estudantes em suas práticas peda-

este profissional deve refletir so-

gógicas ativas, centradas nos mes-

bre sua prática, principalmente no

mos.

que se refere ao modo da aborda-

Com o tema “Práticas ino-

gem de conteúdos no ensino supe-

vadoras no Ensino Superior: múl-

rior.

tiplos percursos para a docência O “6º Seminário Nacional

em rede.” Adriana Bruno contex-

do EDAPECI - Educação na con-

tualiza o início de sua apresenta-

temporaneidade” realizado na U-

ção e abertura da mesa redonda

FAL permitiu que o público de

sobre como os professores podem

diferentes áreas pudessem conhe-

e devem assumir uma postura des-

cer e discutir sobre as diferentes

bravadora, que ousam mudar em

abordagens sobre a prática docen-

diferentes aspectos, principalmen-

te no ensino superior, assim como

te em sua prática profissional co-

apresentar suas produções em co-

mo estudantes que se comunicam

municações orais.

de maneira específica, em um

A mesa redonda “Práticas

mundo muitas vezes desconheci-

Inovadoras no Ensino Superior”,

dos de seus pais e mesmo profes-

coordenada pela professora Drª

sores.

Cleide Jane de Araújo Costa

A figura ao lado(utilizada

(UFAL) e contando com a partici-

na apresentação da professora)

pação das professoras doutoras

mostra o contexto em que se en-

Adriana Rocha Bruno da Univer-

contra o nosso sistema educacio-

sidade Federal de Juiz de Fora

nal: de um lado, o professor como

(UFJF), Eliane Schelemmer, da

centro o centro da sala de aula e

Universidade do Vale dos Sinos

do conhecimento e, do outro, os

(UNISINOS), e Patrícia Smith da

estudantes, “enfileirados” e espe-

Universidade Federal de Pernam-

rando um comando de atividade

buco (UFPE) apresentou ao públi-


do professor. Além disso, avalian-

tes.

do seus estudantes de maneira in-

De acordo com Adriana,

justa, sem considerar as diferenças

ainda que o POMAR não ofereça

cognitivas ou habilidades que ca-

certificados, é um ambiente propí-

da um possui. Este é o contexto

cio para que os estudantes desen-

em que se caracteriza as aulas tra-

volvam a autonomia e discutam

cionais, marcadas por aulas expo-

sobre diferentes temas de interes-

sitivas e com métodos avaliativos

se por meio da mediação partilha-

deficientes.

da. Neste contexto, os estudantes

Neste contexto, surgem as

podem propor ou abrir discussões

Metodologias Inovadoras no Ensi-

sobre temáticas específicas e que

no Superior. Em sua apresentação Adriana elucida que inovar necessariamente não significa ineditismo. A inovação, em nosso contex-

Site de Adriana Bruno e grupo de pesquisa. Em sua apresentação a docente enfatiza o que é o POMAR e o que o diferencia de um MOOC.

são desenvolvidas a medida em que mais participantes se agregam, discutindo e abrindo outras temáticas e trajetórias.

to, assume a perspectiva que mé-

Adriana apresentou aspec-

todo que pouco se parece com os

tos da docência contemporânea

padrões anteriores. As metodolo-

como linguagem emocional, me-

gias inovadoras assumem que o

diação partilhada ( como a que o

estudante é o centro da aprendiza-

ocorre dentro do POMAR, como

gem e que o mesmo deve assumir

já discutido), educação híbrida e

responsabilidades (de estudo indi-

braconagem.

vidual, encontros, discussões sobre os assuntos de estudo).

Educação híbrida, como o nome sugere, refere-se a algo mis-

Dentro do Grupo de Pes-

turado. No contexto da educação,

quisa Aprendizagem em Rede

refere-se à ligação entre a prática

(GRUPAR) Adriana desenvolve

pedagógica presencial e a prática

com sua equipe os chamados

pedagógica à distância. Há a inte-

“Percursos Online Massivos A-

gração de espaços nesta perspecti-

bertos e Rizomáticos” (POMAR).

va.

Este espaço visa possibilitar a in-

A “Braconagem”, conceito

teração e colaboração entre os

apresentado por Adriana em sua

participantes ao conhecerem os

apresentação assume a perspectiva

chamados “percursos online múl-

de “adentrar em espaços e lugares

tiplos”, predominando diferentes

que pertencem ao outro”. Esta a-

temáticas trazidas pelos estudan-

bordagem nos ajuda a conhecer a


a prática de nossos estudantes e

nosso caso, os estudantes de gra-

vice-versa.

duação) estão envolvidos em ati-

A professora Eliane Sche-

vidades e elementos encontrados

lemmer, por sua vez, focou na

no universo dos games em um

proposta da educação híbrida digi-

contexto não game. Pontuações,

tal para romper com as propostas

ambientes, histórias, descobertas

tradicionais de ensino nas univer-

etc representam alguns dos ele-

sidades.

mentos que são encontrados nos

Eliane defende a idéia de

games mas que são trazidos, no

convivência da cultura analógica

contexto da gameficação, para o

com a cultura digital, propondo práticas na sala de aula que alternem entre esse dois meios. O contexto

híbrido

e

multimodal

(Presencial (física)) e à digital virtual (Mobile learning, Immersive

Laboratório Digital 3D no Second Life. Articular o mundo real com o virtual representa um modo alternativo de aprendizagem ativa dos estudantes. Foto: Eliane Schelemmer.

universo não game. A finalidade principal da proposta da gameficação de acordo com Eliane é o engajamento dos sujeitos e a resolução de problemas no mundo real.

learning, Ubiquitus learning) é,

Em sua apresentação Elia-

portanto, defendido pela professo-

ne Schelemmer também apontou

ra. Essa perspectiva defende que o

como vivência prática no nível

analógico está integrado ao digital

superior os laboratórios virtuais

e vice-versa.

em 3D, resultado da pesquisa inti-

Sujeitos, ambientes e tec-

tulada “ Anatomia no metaverso

nologias/objetos estão integrados

Secod Life: uma proposta de i-

no cotidiano das pessoas. Este as-

Learning”. Como resultado desta

pecto representa, portanto, uma

plementarem em uma perspectiva

discussão, Eliane nos apresentou A integração da cultura digital com a cultura analógica é apon- uma das várias possibilidades de tada na apresentação da profes- integrar o conhecimento pedagósora Eliane Schelemmer. Fotos: gico com o conhecimento de ouEliane Schelemmer.

comunicativa este deferentes mei-

tros profissionais de outra unidade

os, permitindo que os seus estu-

acadêmica.

oportunidade para professores do ensino superior integrarem e im-

dantes usem seus aparatos tecno-

Artérias, veias e o funcio-

lógicos, interajam entre si e com o

namento do sistema cardiorrespi-

seu professor e explorem os ambi-

ratório foram enfatizados por Eli-

entes físicos que os rodeiam.

ane em sua apresentação bem co-

A autora aborda a gamefi-

mo os estudantes de graduação se

cação em que os sujeitos (no

sentiram mais motivados ao inte-


ragirem no universo do Second

propostas a serem colocadas em

Life quando desafiados e propos-

prática nas aulas dos professores

tas de problemas eram colocadas.

no nível superior: Metodologias

O Mobile Learning tam-

Ativas, Rupturas no Ensino Supe-

bém foi apresentado por Eliane

rior e Inovação no Ensino Superi-

Schelemmer. Nesta proposta, os

or.

estudantes utilizam dispositivos

Patrícia inicia sua discus-

móveis em ambientes geralmente

são apresentando as competências

não formais (fora da Universida-

que os professores do século XXI

de, neste caso) para aprenderem.

devem desenvolver: espírito em-

A prática acontece em um ambi-

preendedor, capacidade reflexiva ,

ente com redes de comunicação

cidadania e ética. Contudo, sua

sem fio e os sujeitos do processo

ênfase inicia-se com a Inovação e

circulam livremente pelo ambien-

Rupturas com a prática pedagógi-

te.

ca tradicional. Neste sentido, asA Realidade Aumentada

pectos como: gestão participativa,

(RA) também foi abordada por

reconfiguração de saberes, inver-

Eliane em um contexto de desenvolvimento de uma de suas pesquisas na UNISINOS ( pesquisa intitulada “Gamificação em espaços de convivência híbridos e multimodais: design e cognição

A Gameficação apresenta elementos dos jogos digitais no mundo não digital. Nesta fotografia de autoria de Eliane Schelemmer vemos os chamados QR – Codes. A busca por informações usando celulares permite a atividade desenvolvida seja divertida.

são da relação teoria e prática, mediação professor/alunos, coerência no processo de ensino e aprendizagem, ruptura com as formas tracionais de aprender são fundamentais para repensar a prá-

em discussão”.). A mesma é com-

tica docente no nível superior. O

preendida como resultado da inte-

protagonismo discente, contudo,

gração de informações virtuais

foi enfatizado pela professora, le-

com as visualizações do mundo

vando-nos ao contexto de vermos

real ( por exemplo, por meio de

os estudantes mais participativos,

uma câmera). Neste sentido, a

ativos em sala de aula e fora dela.

mesma reafirma a integração entre

Os estudantes podem a-

meio digital com o meio físico. Co m

o

t ema

so br e

“Inovação no Ensino Superior: conecte-se a essa idéia” a professora Patrícia Smith abordou como

prender de maneira ativa por meio Blog de um dos alunos de Patrícia Smith. O Blog possui seu valor acadêmico e educativo, permitindo que os estudantes exercitem a autoria.

de diferentes estratégias que o professor venha a propor em sala de aula. Patrícia cita, por exemplo, a Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) como estratégia


que permite que os estudantes

professor. O processo tradicional

presentação a mesma aponta a re-

possam, de maneira articulada

seria, por outro lado: professor

levância do Blog. Este foi um

com o mundo real, resolver pro-

ministra sua aula, alunos estudam

ponto interessante porque o mes-

blemas encontrados no mesmo.

em casa para reforçar o que foi

mo é visto atualmente apenas co-

Existem vários outras estratégias

dito pelo professor e depois reali-

mo um ambiente de reflexão na

que permitem que os estudantes

zam um exercício de fixação.

internet. Contudo, o mesmo pos-

sejam autores do saber e que se-

Patrícia

Smith também

sui valor acadêmico e didático

gundo Patrícia devem ser analisa-

apresentou para discussão outras

pedagógico para a proposta de

da e postas em prática pelos pro-

metodologias ativas como pesqui-

atividades a serem realizadas pe-

fessores de acordo com a realida-

sa científica ( e a própria Iniciação

los estudantes ou mesmo para que

de de seu local de trabalho. Por

Científica é uma oportunidade

o professor proponha que o seus

exemplo, turmas menores são ex-

ímpar para o estudante acompa-

estudantes criem os seus próprios

celentes para o desenvolvimento

nhar o orientador e entender como

blogs, permitindo que os mesmos

de propostas de Aprendizagem

funciona o método científico e a

se vejam como autores dos mes-

Baseadas em Problemas por Pro-

prática da pesquisa; a mediação

mos e enxerguem suas potenciali-

jetos (ABPP), permitindo que o

pedagógica predomina neste ca-

dades. Como resultado de sua vi-

professor possa, portanto, mediar

so). A aprendizagem personaliza-

vência com os estudantes de gra-

o processo de aprendizagem dos

da (Personalized learning que va-

duação 11 blogs foram criados

estudantes, mesmo com projetos

loriza e respeita as formas múlti-

pelos mesmos sendo que 7 ganha-

que muitas vezes possuem dife-

plas da aprendizagem dos diferen-

ram um perfil informativo. Os de-

rentes temas.

tes estudantes e como as compe-

mais para reflexão e apontamen-

A Sala de Sula Invertida

tências que os mesmos possuem

tos de questões profissionais.

(Flipped Classroom) foi também

podem influenciar no resultado

um dos tópicos principais aborda-

final), web gincana (modelo cria-

O professor no nível supe-

dos por Patrícia. Nesta proposta,

tivo do uso educacional da inter-

rior possui muitas possibilidades

os estudantes estudam os conteú-

net de maneira lúdica) e aprendi-

estratégicas alternativas para a sua

dos que serão discutidos em sala

zagem por pares ( que valoriza a

prática profissional. A mesa re-

de aula previamente, permitindo

interação aluno-aluno, respeitando

donda realizada no EDAPECI de-

uma maior fluidez na sala de aula

-se as diferenças pessoais e poten-

monstrou e reafirmou muitas me-

com a proposta de projetos, reso-

cializando os estudo com alguém

todologias ativas que foram discu-

lução de problemas, etc. O rompi-

que possua os mesmos interesses),

tidas na disciplina “Metodologias

mento com o ensino tradicional

foram outros exemplos apontados

no Ensino Superior com TIC”. O

ocorre, portanto, porque os estu-

pela professora.

professor precisa confiar mais nas

CONSIDERAÇÕES FINAIS

dantes vem para sala de aula em

As TIC no ensino superior

potencialidades dos estudantes

uma perspectiva de questionamen-

também foram enfatizadas por

que assumem um papel ativo no

tos, dúvidas e discussões com o

Patrícia Smith. Ao término da a-

ato de aprender.


PESQUISA WEBGRÁFICA: JOGOS DIGITAIS COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA NO NÍVEL SUPERIOR

Gamificação na Educação.https://books.google.com.br/books? id=r6TcBAAAQBAJ&pg=PT152&dq=aprendizagem+baseada+em+jogos+digitais&hl=ptBR&sa=X&ved=0CCoQ6AEwA2oVChMI5LaolJPlxwIVxQqQCh02GgFr#v=onepage&q=ap rendizagem%20baseada%20em%20jogos%20digitais&f=false Acesso em: 23 abr. 2015.

Impulsionando a aprendizagem na universidade por meio de jogos educativos digitais. http://www.inf.ufrgs.br/~dsmarcon/papers/jogos_sbie2010.pdf Acesso em: 14 abr. 2015 

Batalha de vetores virtual: uma proposta de jogo pedagógico para o ensino de Biociências. http://www.tise.cl/volumen9/TISE2013/105-112.pdf Acesso em: 14 abr. 2015

Novas tecnologias em educação– Jogos eletrônicos e aprendizagem no Ensino Superior. http://dippg.cefet-rj.br/index.php? option=com_docman&task=doc_view&gid=1186&tmpl=component&format=raw&Itemid=23 Acesso em: 12 abr. 2015 

Utilização de jogos de computador no Ensino Superior à distância http://www.abed.org.br/congresso2013/cd/266.pdf Acesso em: 12 abr. 2015 

Ensino On-line, jogos eletrônicos e RPG: Construindo novas lógicas. http:// www.comunidadesvirtuais.pro.br/ead/artigo.pdf Acesso: 11 abr. 2015

Jogos e M-Learning: do veículo de comunicação ao instrumento de ensino. http:// www.sapientia.pucsp.br//tde_busca/arquivo.php?codArquivo=8138 Acesso: 9 abr. 2015

Os jogos eletrônicos como dispositivos mediadores: caminhos possíveis para a formação de licenciandos no departamento de educação da UNB. http://www.uneb.br/gestec/ files/2013/06/Venessa-Rios.pdf Acesso: 9 abr. 2015 *** Literatura adicional para criação de jogo RPG

A utilização dos Role-Playing Games digitais no processo de ensino-aprendizagem. http:// www3.pucrs.br/pucrs/files/uni/poa/facin/pos/relatoriostec/tr031.pdf Acesso em: 9 abr. 2015

Manual de produção de jogos digitais. https://books.google.com.br/books? id=Ifdu3B9C7jEC&pg=PA33&dq=jogos+digitais+no+n%C3%ADvel+superior&hl=ptBR&sa=X&redir_esc=y#v=onepage&q=jogos%20digitais%20no%20n%C3%ADvel% 20superior&f=false Acesso em : 9 abr. 2015


PERCUSOS DE APRENDIZAGEM COM TIC: UMA VISÃO GERLA SOBRE A DISCIPLINA “METODOLOGIAS NO ENSINO SUPERIOR COM TIC”.

“APRENDER PELA EXPERIÊNCIA É FUDAMENTAL EM QUALQUER NÍVEL DE ENSINO, PRINCIPALMENTE NO SUPERIOR”. (PROFº Drº LUIS PAULO MERCADO (PRIMEIRO DIA DE AULA)) A aprendizagem é um proces-

tivo de apresentação de conteúdos. O

so e não pode ser resumida à simples

uso das TIC, portanto, representa uma

verificação em uma prova escrita. A-

possibilidade de comunicação que a-

prender envolver realizar diferentes

trai os estudantes (seja pela combina-

leituras (muitas delas não lineares co-

ção de textos, imagens e sons ou mes-

mo as encontradas nos livros-textos)

mo pelas possibilidades criativas e

sobre uma realidade que está sendo

únicas que as TIC possibilitam, resul-

explorada.

tantes da compreensão de conteúdos

As tecnologias da informação

pelos mesmos).

e da comunicação (TIC) possuem pa-

O estudante no ensino superior

pel fundamental no processo de ensino

deve desenvolver características im-

e aprendizagem em qualquer nível de

prescindíveis: a capacidade criativa e

ensino: ajudam os professores em sua

a autonomia para tomar decisões são

atividade pedagógica, criando possibi-

as principais.

lidades para que os estudantes apren-

O papel do professor mediador

dam a aprender, a refletir sobre aquilo

também é importante quando possibi-

que já sabem.

lita que o estudante possa explorar

A linguagem hipertextual é

textos, sites, músicas, vídeos, progra-

bem explorada por professores que

mas computacionais, revistas em qua-

usam recursos da internet em suas au-

drinhos (HQs) etc. O estudante sente-

las. Ainda que um simples jornal de

se valorizado quando se torna autor de

notícias impresso possua também a Livros possuem uma linguagem textos ou qualquer outra produção em multimídia e hipertextual. O ad-

linguagem hipertextual (quando lemos vento das TIC potencializou o mo- seu ambiente de estudo. do de interação com estas lingua-

uma nota de rodapé, por exemplo) esta gens, principalmente num contexto A disciplina de “Metodologias linguagem é reforçada por professores de sala de aula. no Ensino Superior com TIC” possibiuniversitários que utilizam a internet

litou que os estudantes de mestrado e

como aliada às suas aulas.

doutorado pudessem vivenciar um

O uso da internet dentro e fora

ambiente de construção de conheci-

da sala de aula também potencializou

mentos sobre o professor no nível su-

a linguagem multimídia e o modo cria

perior (universidades e faculdades) e


seu modo de trabalho integrado com as TIC. A medida que interagimos com as TIC e as integramos em nossas vidas como estudantes ou mesmo professores percebemos que podemos potencializar o desempenho de nossas atividades. É falho pensar que já sabemos sobre tudo. Ao participar de um congresso acadêmico, por exemplo, podemos analisar e discutir sobre temas que nos interessam e podem ser agregados ao nosso crescimento pessoal e profissional. Softwares criativos, metodologias inovadoras em de sala de aula com TIC, linhas emergentes de pensamentos teóricos são alguns exemplos que os eventos científicos proporcionam contato. IMAGENS QUE REPRESENTAM MINHA VIVÊCIA NA DISCIPLINA.

AVALIAÇÃO DO PROFESSOR E DA DISCIPLINA A disciplina possibilitou a exploração de diferentes TIC para as re-

que os estudantes assumissem a mesma postura e se sentissem motivados a se envolver em cada proposta.

alização das produções durante o processo de ensino e aprendizagem. O

SUGESTÕES PARA AS PRÓXIMAS OFERTAS 

Integrar outras mídias à proposta (composição musical e

professor demonstrou confiança em

audiovisual, por exemplo) como resultado da leitura dos

seu trabalho e na metodologia adota-

textos;

da: garantiu a autonomia dos estudan-

tes para a realização de cada atividade proposta.

(como aconteceu com o EDAPECI); 

O papel do professor como mediador de cada atividade demonstra

Integrar a disciplina sempre a algum evento científico Equilibrar um pouco a quantidade de atividades que são propostas semanalmente;

Explorar softwares computacionais recentes que possam

que o mesmo está seguro em cada pro-

auxiliar na prática pedagógica e na realização de uma ativi-

posta, assim como também garantiu

dade da disciplina. (Todos os anos novos estão surgindo).


“MEUS FILHOS TERÃO COMPUTADORES, MAS ANTES TERÃO LIVROS. SEM LIVROS, SEM LEITURA, OS NOSSOS FILHOS SERÃO INCAPAZES DE ESCREVER – INCLUSIVE A PRÓPRIA HISTÓRIA”. (BILL GATES) FIM


JORNAL

JURISCIBERNET s r Dougla o s s e f o r p ução do d o r p a Um

Bastos

TIC E O ENSINO SUPERIOR JURÍDICO Ano 2016

nº 01

Maceió/AL, março de 2016

Edição Especial

Prof. Douglas de Assis Bastos possui especialização em Ciências Penais e Direito Constitucional . Coordena a Pós graduação Lato sensu da Estácio Arapiraca . Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Penal, atuando nos seguintes temas: politica criminal, direito penal constitucional, criminologia, direitos humanos, processo penal e sociologia jurídica. Autor do presente jornal temático.

Prof. Dr . Luis Paulo Leopoldo Mercado é Professor Titular do Centro de Educação (graduação, mestrado e doutorado) da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Educação a Distância Online e Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação, atuando principalmente nos seguintes temas: formação de professores, formação continuada de professores, educação a distância, Tecnologias da Informação

Profª. Drª. Maria Lysete de Assis Bastos é professor Adjunta IV da Escola de Enfermagem e Farmácia da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Enfermagem Fundamental e Médico-cirúrgica, desenvolvendo pesquisas com produtos naturais e derivados bioativos, com ação sobre o sistema tegumentar em modelos experimentais in vitro e in vivo, com ênfase no tratamento de feridas.


HISTÓRIA DE VIDA: IINCLUSÂO DIGITAL Prof. Douglas Bastos Bem, de início, minha história de vida na inclusão digital a considero como tardia. Apesar de, quando criança, sempre ter tido oportunidade de ter acesso ao que de mais recente saia em tecnologias, não era muito adepto a passar horas “antenado” aos jogos ou programas tecnológicos preferindo o contato direto com pessoas e atividades lúdicas ou esportivas que usassem habilidades mais rudimentares, ao contrário de meu irmão (um verdadeiro fanático pelo mundo digital desde tenra idade). Pois é, vivíamos um paradigma, enquanto meu irmão passava horas em frente a vídeogames e computadores, bem como fazia uso de equipamentos tecnológicos, eu gastava referido tempo em esportes coletivos e entretenimentos presenciais junto aos amigos. Da mesma forma acontecia com os primeiros usos dessas ferramentas tecnológicas em atividades educacionais. Ao passo que minhas notas “10,00” eram em história, português ou Química, as dele era em informática e inglês, o que revelava uma aptidão aos fenômenos da globalização por parte dele. O que para mim e meus pais, pelo contrário, soava como uma preocupação, por eu ser um excelente aluno nas matérias que realmente importavam para que me tornasse um futuro profissional de sucesso enquanto ele

“Minha

história de vida na inclusão digital a considero como tardia”.

era taxado de ser alguém tímido que “se escondia atrás de máquinas de computador”. No entanto, meu desinteresse com orgulho e, ainda admiração de meus pais, pela tecnologia começou a ser negativamente sentido quando me vi envolto a “n” atividades do mundo escolar (pouca escala), acadêmico (grande escala) e profissional (enorme escala) em que a falta de conhecimento digital me causava enorme prejuízo em termos de produtividade, acompanhamento e execução célere das suas finalidades. Desde a realização de pequenos trabalhos escolares até se chegar na utilização de programas relacionados a operacionalização do Processo Judicial Eletrônico (na pratica forense), bem como nos Ambientes Virtuais de Aprendizagem (na pratica docente), me fizeram “correr atrás do prejuízo” para me inteirar das tecnologias da informação e comunicação como ferramentas indispensáveis à sociabilidade contemporânea. Ao avistar os horizontes que as tecnologias podiam me proporcionar, não poderia ser diferente a começar pelas “aulas” em casa com meu irmão, naquele momento sócio no escritório de advocacia e colega professor de faculdades de direito, me inteirando dos “manuseios básicos” necessários ao exercício pleno de nossas atividades profissionais.

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De cara já senti as diferenças em tons até de “libertação” em torno do que cada ferramenta nova da tecnologia que utilizava tanto para atendimento e gestão de clientes da advocacia, para peticionamento eletrônico, bem como para elaboração de aulas, palestras, o que me fizeram criar de forma tímida um blog pessoal para noticiais jurídicas, disponibilização de meus artigos, contatos para advocacia por correspondência, modelos de petições e jurisprudência, além de um canal direto para disponibilização de material de aulas, um canal de vídeos com algumas de minhas palestras e aulas no youtube, e plena utilização de redes sociais para divulgação de eventos e contatos com alunos e clientes. Enfrentei é claro, assim como ainda enfrento, bastante dificuldades, para operacionalização das TDIC, mas as habilidades pretéritas e principalmente a vontade de imergir nesse campo maravilhoso de aprendizado libertador e facilitador da vida numa sociedade globalizada me fizeram buscar cada vez mais ferramentas que pudessem potencializar minha carreira ainda em fase de construção. As dificuldades giraram em torno sempre daquilo que para mim era novo e estranho, podendo ser coisas até mesmo simples, como uma mera conversão de arquivos de clientes que mandavam em fotografia para transforma-la em PDF e ajuíza-la no java do tribunal de justiça, utilizando o progra-

ma “small pdf” ou utilização do “wetransfer” para envio de vídeos de docentes para serem alimentados no nosso ambiente virtual de aprendizagem na instituição de ensino que coordeno.

O fato de minhas atuações profissionais terem me levado ao encontro profundo com as TDIC foram cruciais nesse processo, seja pelo fato de ter contato com docentes de outras áreas, precipuamente da educação e TI nas atividades de gestão acadêmica, seja pelo fato de vislumbrar os grandes ganhos que poderia ter com as TDIC em minha prática como docente, ou seja, na necessidade e comodidade de trabalho que teria na advocacia sabendo bem manusear essas TDIC. Apesar do giro de posicionamento que tenha dado hoje em perceber a importância das TDIC, precipuamente nesse cenário da educação, que envolve praticamente todas as fases da vida de um profissional comprometido com a sociedade, ainda me preocupa o fato de como essas tecnologias são recebidas por alunos e professores, especialmente na área jurídica, em que, como um critério ate mesmo de opção o ensino é feito para ser rígido e estabelecedor de regras sem a flexibilidade de criação de conhecimento de que se propõem as TDIC. As TDIC mudaram o meu modo de aprender uma vez que floresce a perspectiva construtivista, e enaltece o tipo de aprendiz que eu sou. Enquanto docente as TDIC me permitem primeiro obter uma formação sólida multifacetada, interdisciplinar

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ou nas palavras de Edgar Morin “complexa, na medida em que possibilita o acumulo de informações para preparação das aulas por diferentes canais”. E ao final, me traz ferramentas de utilização para descentralizar a aprendizagem na minha figura enquanto professor, permitindo que o aluno construa de forma autônoma, inteligente e dinâmica as melhores soluções referenciadas aos assuntos ministrados em sala de aulas, além de permitir que eu mantenha contato com eles nos ambientes virtuais, e perceba também de que forma a sua interação com os demais discentes potencializam o aprendizado.


PLANO DE CURSO NA ÁREA DE EDUCA-

ÇÃO EM DIREITO

O PROFESSOR TEM EM SUAS MÃOS O PODER DE TRANSFORMAR O MUNDO ... Nesta seção encontra-se um plano de curso da disciplina Legislação Penal Especial no ensino da graduação em Direito. É atribuição do professor universitário construir e atualizar semestralmente, seu(s) plano(s) de curso de sua(s) disciplina(s). Outras atribuições deste profissional é a organização e o planejamento nas suas atividades diárias de ensino. Assim, espera-se contribuir para a formação de novos professores. Vamos ao plano e aproveitem a leitura. PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA Legislação Penal Especial- carga horária: 40 horas Professor: Douglas de Assis Bastos Disciplina Legislação Penal Especial

Código DP.028

C. Horária 40 horas

Ano/Turma 2016.1 (M/N)

Ementa Estudo das leis penais especiais, complementares ao Código Penal e sua relação com os princípios norteadores do atual Direito Penal, com ênfase no objeto material, sujeito ativo e passivo, e suas consequências. Análise dos preceitos primários (formas qualificadas e privilegiadas) e as sanções jurídicas correspondentes, bem como as regras particulares e normas explicativas. Destaques aos valores e interesses de maior significação, merecedores de tutela jurídico-penal. . Objetivos Formar profissionais aptos a viver e defender os valores e princípios gerais do direito, objetivando a justiça, a ética, a moral, a equidade, a igualdade e a liberdade; assumir cargos técnicos jurídicos nas diversas carreiras públicas ou privadas, sensíveis aos movimentos sociais e à dinâmica do direito, com raciocínio jurídico e reflexão crítica; desenvolver a reflexão científica motivadora da produção de conhecimentos jurídicos ensejadores de novos processos de criação do direito; contribuir criativamente para o desenvolvimento da sociedade alagoana e brasileira, procurando adaptar inovações jurídico-tecnológicas, às necessidades e exigências do seu desenvolvimento e expansão pessoal e comunitária. CONTINUA —>


PLANO AMBIENTAL PLANODE DECURSO CURSONA NAÁREA ÁREA DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO EM DIREITO

Datas

Conteúdo Programático

09/03

Classe dia: Apresentação do plano de curso; aplicação da dinâmica: grupo de integração.

16/03

ABUSO DE AUTORIDADE - Lei nº 4.898/65; Leitura e Discussão da Lei.

23/03

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - Lei nº 8.069; Apresentação e discussão dos principais pontos do estatuto. CRIMES HEDIONDOS - Lei nº 8.072/90. Apresentação de vídeos (https://www.youtube.com/watch? v=FF2Z8rxp82w ; https://www.youtube.com/watch?v=E2-73Tq88Jg ). Discussão em pequenos grupos (4 alunos por grupo) e em seguida no grande grupo.

30/03

06/04

CRIME ORGANIZADO - Lei nº 9.034/95. Levar os alunos para o laboratório de informática para que eles em pequenos grupos de 4 alunos, pesquisem artigos sobre o tema, Cada aluno deve obter um artigo para fazer uma resenha. Orientações sobre a construção da resenha

13/04

Discussão sobre a Lei: CRIME ORGANIZADO - Lei nº 9.034/95, com base nos artigos obtidos e resenha construída

20/04

CRIMES AMBIENTAIS - Lei nº 9.605/98. Apresentação dos principais pontos da referida Lei.

27/04

1ª PROVA

04/05

ESTATUTO DO IDOSO - Lei nº 10741/03;. Apresentação de vídeos: https://www.youtube.com/watch? v=kqySI_F2p2A ; https://www.youtube.com/watch?v=Cq6NWSA4I7s . Discussão dos vídeos com base no Estatuto.

11/05

Aula não presencial : Solicitar que os grupos de 4 alunos se reúnam e construam um boletim informativo online sobre o ESTATUTO DO DESARMAMENTO - Lei nº 10.826/03.

18/05

LEI MARIA DA PENHA - Lei nº 11.340/06. Apresentação dos principais pontos da referida Lei.

25/05

LEI ANTIDROGAS - Lei nº 11.343/06. Apresentação dos principais pontos da referida Lei.

01/06

CRIMES DE TRÂNSITO - Lei nº 9.503/97 e suas inovações. Apresentação dos principais pontos da referida Lei.

08/06

LAVAGEM DE DINHEIRO - Lei nº 9.613/98. Apresentação dos principais pontos da referida Lei.

15/06

CRIME DE TORTURA - Lei nº 9.455/97. Levar os alunos para o laboratório de informática para que eles em pequenos grupos de 4 alunos, pesquisem artigos sobre o tema, Cada aluno deve obter um artigo para fazer uma resenha. Orientações sobre a construção da resenha Discussão sobre a Lei: CRIME DE TORTURA - Lei nº 9.455/97, com base nos artigos obtidos e resenha construída 2ª PROVA

22/06 29/06

CONTINUA —>


PLANO AMBIENTAL PLANODE DECURSO CURSONA NAÁREA ÁREA DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO EM DIREITO

06/07 13/07

REAVALIAÇÃO E AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA PROVA FINAL

Metodologia Aulas presenciais expositivas e dialogadas com a utilização da mídia PREZI e da Internet de modo a gerar a interação com a turma. Atividades realizadas em sala de aula para compreensão do conteúdo: busca de artigos nas bases de dados virtuais, construção de resenha, uso de vídeos, construção de boletim informativo utilizando o programa Publish-it. Atividade não presencial.

Avaliação A avaliação tomará como referência a participação do aluno nas aulas. Para tanto, o aluno deverá ter 90 % de presença e participar das discussões (0-10) e peso 2; construção de resenhas (0-10) e peso 2 ; confecção de um boletim informativo utilizando o Publish-It (0-10) peso 2 e duas provas, sendo uma por bimestre (0-10) com peso 4.

Processo avaliativo 1. Aulas Expositivas e Dialogadas O diálogo é o fundamento dessa estratégia e, por isso, a aula configura-se como uma troca de experiência, partindo do conhecimento prévio do aluno, da sua prática social, direcionando a discussão para níveis de reflexão e compreensão que leve o aluno a identificar as relações entre o seu saber inicial e o saber científico apresentado pelo professor, em contraposição ao senso comum. 2. Vídeo-aula Aulas por meio vídeos exigem pouco esforço, porém proporcionam alto envolvimento do aluno. Há maior possibilidade de interação: e incentiva o aluno a buscar mais conhecimento. No entanto, este tipo de estratégia deve ser utilizada pelo professor com o intuito de expor o assunto e abrir discussão sobre o tema de cada vídeo.

1

2

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PLANO DE CURSO NA ÁREA DE EDUCAÇÃO EM DIREITO

Processo avaliativo 3. Produção de boletim informativo sobre o estatuto do desarmamento - Lei nº 10.828/03. Cada estudante produzirá um boletim com as principais informações sobre o estatuto do desarmamento que a população necessita para auxiliar na política de desarmamento na cidade de Maceió. O boletim deve ter no máximo quatro páginas. Deve ter um título apelador, ser de fácil compreensão e conter figuras auto explicativas. Será cobrado a criatividade e a relação do conteúdo com o tema.. 4. Construção de resenha A resenha não é um resumo simples, mas uma descrição composta não só de informações e conteúdos indicativos, mas também doa interpretação crítica do aluno sobre o artigo lido e estudado. Isso requer a busca de mais autores sobre o assunto do artigo para realização do olhar crítico sobre o texto.

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5. Aula no laboratório de informática. No laboratório de informática da Estácio Arapiraca, os alunos em pequenos grupos de 4 alunos, por computador irão pesquisarem artigos sobre os temas, CRIME ORGANIZADO - Lei nº 9.034/95 e CRIME DE TORTURA - Lei nº 9.455/97. Cada aluno deve obter um artigo para fazer uma resenha. 6. Prova teórica Será utilizado o modelo de estudos de caso nas duas provas previstas

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PLANO AMBIENTAL PLANODE DECURSO CURSONA NAÁREA ÁREA DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO EM DIREITO

Bibliografia Básica Capez, Fernando Legislação penal especial : juizados especiais, interceptação telefônica, crime organizado, tóxicos / Fernando Capez. 5. ed. São Paulo : D. de Jesus, 2012. v. Legislação criminal especial / [coordenado por] Luiz Flávio Gomes [et. al]. 2. ed., rev., atual. e ampl. São Paulo : RT, 2010. 1278 p. (Coleção Ciências Criminais ; v. 6). Complementar Andreucci, Ricardo Antonio. Legislação penal especial / Ricardo Antonio Andreucci. 6.ed., atual., ampli. e reform. São Paulo : Saraiva, 2009. 592 p. Gonçalves, Victor Eduardo Rios. Legislação penal especial / Victor Eduardo Rios Gonçalves. 8. ed. São Paulo : Saraiva, 2011. 215 p. (Sinopses jurídicas ; v.24).

INFORMAÇÕES SOBRE EVENTOS EM 2016


PLANO DE AULA

DADOS DE IDENTIFICAÇÃO LOCAL: ESTÁCIO ARAPIRACA. PROFº: Douglas de Assis Bastos DISCIPLINA: Legislação Penal Especial- carga horária: 20 horas DURAÇÃO DA AULA: 2 horas. OBJETIVOS GERAL: ♦ Analisar a incidência, nos casos concretos apresentados, de circunstâncias majorantes, qualificadoras e de causas especiais de diminuição de pena ou circunstâncias atenuantes genéricas. · ESPECÍFICOS: ♦ Identificar, nos casos concretos apresentados, a incidência da Lei n. 8072/1990 (crimes hediondos) no delito de homicídio e suas conseqüências jurídico-penais; · ♦ Reconhecer as circunstâncias qualificadoras de natureza objetiva e subjetiva e consequente, possibilidade da concorrência entre qualificadoras e privilégio no delito de homicídio.; · ♦ Distinguir, nos casos concretos apresentados, a existência de conflito aparente de normas entre os delitos contra a vida e outras figuras típicas; ♦ Destacar os casos nos quais haja concurso de crimes e continuidade delitiva . CONTEÚDO ♦ Homicídio Qualificado.; ♦ Natureza jurídica e incidência da Lei n. 8072/1990 (Lei de Crimes Hediondos) – consectários. ♦ Motivos qualificadores determinantes. ♦ Meios e modos de execução qualificadores. ♦ A interpretação analógica no delito de homicídio qualificado. ♦ Fins qualificadores – conexão. ♦ Análise dos elementos normativos caracterizadores do crime culposo..

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ESTRATÉGIAS E PROCEDIMENTOS ♦ Apresentação de vídeos (https://www.youtube.com/watch?v=FF2Z8rxp82w ; https://www.youtube.com/watch? v=E2-73Tq88Jg ) - 40 minutos ♦ Em seguida solicita-se para que os alunos se distribuam em grupos de 4 , para sistematizarem o conhecimento - 20 minutos ♦ Posteriormente, forma-se o grande grupo para discussão da sistematização ocorrida nos pequenos grupos. O docente é o facilitador do processo ensino aprendizagem., estimulando ao máximo o raciocínio crítico dos estudantes - 40 minutos.

RECURSOS ♦ Data show, notebook e duas caixas de som.

AVALIAÇÃO ♦ Acompanhar o nível de envolvimento na discussão de cada aluno, lembrando no início da aula que a avaliação é processual, e que a postura de cada um durante a leitura, discussão nos pequenos grupos e grande grupo vale como parte do processo avaliativo do aluno. Neste item, também contempla-se a avaliação do aprendizado, por meio dessa estratégia de ensino. Dessa forma o professor estimula a opinião da turma sobre a aula. REFERÊNCIAS CAPEZ, Fernando, Direito penal: parte especial. 14 ed. São Paulo: Damásio, 2007. LEAL, João José. Crimes hediondos. 2ª ed., Curitiba: Juruá, 2009. LENZA, Pedro. Direito constitucional esquematizado. 11 ed. rev., atual. e ampl., São Paulo: Método, 2007. MIRABETE, Julio Fabbrini. Manual de direito penal. v.1. 24.ed., São Paulo: Atlas, 2007. _______. Manual de direito penal. 25.ed. ver. E atual. Até 31 de dezembro de 2006., São Paulo: Atlas, 2008. _______. Manual de direito penal. v. 3, 23.ed. ver. E atual. até 11 de março de 2009., São Paulo: Atlas, 2009 _______. Código penal interpretado. 6.ed., São Paulo: Atlas, 2007. MONTEIRO, Antonio Lopes. Crimes hediondos: texto, comentários e aspectos polêmicos. 8 ed. rev., atual. e ampl., São Paulo: Saraiva, 2008. SILVA, Marisya Souza e. Crimes hediondos & progressão de regime prisional. 2 ed., Curitiba:Juruá, 2009.


O DOCENTE DO ENSINO SUPERIOR: A ENTREVISTADA É A PROFESSORA DRª MARIA LYSETE DE ASSIS BASTOS

A responsabilidade social tem se tornado uma questão muito importante no contexto atual. A articulação entre o ensino, pesquisa e extensão permite um avanço na qualidade da aprendizagem, assim como abre caminhos efetivos para relações pedagógicas entre professores, alunos e comunidade. Neste sentido, esta matéria vem justamente elucidar alguns aspectos referentes às atividades que muitas vezes não são mencionadas como sendo pertinentes ao docente universitário. A entrevista realizada com a professora Drª Lysete Bastos aconteceu através da comunicação sincrônica do “bate papo” da Mídia Social Digital Facebook. Vejam a seguir o conteúdo a respeito de sua opinião sobre a docência no ensino superior. Que tal acompanhar a entrevista? D.B: De acordo com o Plano de desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade Federal de Alagoas que segue as diretrizes do Ministério da Educação, as Universidades devem estar sustentadas no tripé - Ensino, pesquisa e extensão, nessa perspectiva a senhora atende a este requisito? L.B: Veja bem, sou de uma época em que nos era exigido ensino e extensão. No entanto, a partir de 1997, começou-se a exigência da qualificação do docente e aí eu saí para o mestrado e em seguida o doutorado. Essa formação já nos embute a responsabilidade com o desenvolvimento da pesquisa, com submissão de propostas para financiamento das pesquisas, além de novas formas para sobreviver enquanto pesquisador e docente de programas de pós-graduação. Assim como eu, acredito que em torno de 90% dos docentes que iriam permane-

“A relação entre orientandos e orientadores vai além da perspectiva do individualismo e da ideologia do mérito, se configurando como uma parceria, em que, o aprender é um desejo de ambos, sendo que o orientador tem experiência na pesquisa e o orientando necessita adquirir, e seu modelo é o orientador.” LYSETE

cerem ainda por muito tempo na UFAL seguiram esse caminho. Então hoje eu já estou habituada, faz parte do meu cotidiano fazer ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO. D.B: Então aproveitando ao atendimento do tripé das Universidades a senhora hoje tem alunos de

D.B:: Professora e quanto a orientação de TCC e alunos de Mestrado como a senhora está hoje? L.B: No momento estou orientando dois alunos de TCC e três alunos de mestrado.

iniciação científica? L.B: Olha Douglas, hoje eu estou com dois alunos de PIBIC e dois de PIBITI

CONTINUA —>


O SER DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR: uma profissão de amor

D.B: Além disso o que a senhora faz que está relacionado com pesquisa? L.B: Coordeno um Laboratório de Pesquisa em Tratamento de Feridas/LpTF, no qual , desenvolvemos pesquisas in vitro e in vivo utilizando plantas medicinais da flora alagoana para tratamento de feridas. Lá temos alunos que são bolsistas PAINTER e de bolsa permanência, além é claro os alunos de PIBIC, PIBITI, TCC e Mestrado. Também tenho projetos financiados, pelo CNPq e BNB. D.B: Quanto a Produção em pesquisa, como está com relação à produção científica , ou seja, sua pontuação junto à CAPES? L.B: No último levantamento eu estou com 1.085 pontos, o que me deixa numa situação um pouco confortável, pelo menos na minha área, entretanto, não posso vacilar e a meta é aumentar para 1.600 até o final deste ano.

BD: E com relação à extensão? L.B: Estou engajada em um projeto da minha Unidade Acadêmica, a ESENFAR, mas quando acabar eu não quero mais ficar em projetos de extensão. É muito desgastante e a PROEXT não investe, não estimula a permanência do docente.

D.B: Com relação à avaliação Ad Hoc de periódicos quais os que avalia?

BD: Professora a senhora assume algum cargo de gestão?

L.B: Revista Eletrônica de Enfermagem Online - desde 2012; Journal of Nursing UFPE on line - desde 2012 e Revista Gaúcha de Enfermagem - desde 2012 .

L.B: Atualmente estou na vice-diretoria da ESENFAR. E no colegiado da Pós graduação/Mestrado em Enfermagem.

D.B: Com relação à avaliação de periódicos quais os que avalia? BD: Cargos de gestão demandam tempo. L.B: Revista Eletrônica de Enfermagem Online - desde 2012;

Como tem levado mais esta atribuição na

Journal of Nursing UFPE on line - desde 2012 e Revista Gaúcha de

UFAL?

Enfermagem - desde 2012. L.B: Passo o dia na UFAL. Dou aulas na D.B: No que diz respeito ao ensino, como a senhora está desenvol-

graduação nas segundas, quartas e quintas

vendo esta atribuição?

feiras, os dias de terça e quinta fico no la-

L.B: Segundo o MEC todo docente universitário tem que ministrar

boratório e todas as tardes estou na dire-

aula na graduação, mesmo que tenha uma carga horária alta na pós graduação. Então eu , ministro semanalmente, 10 horas aula na

ção. Lá mesmo faço as minhas orientações.

graduação e 04 na pós graduação. CONTINUA —>


O SER DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR: uma profissão de amor AMPLIANDO A VISÃO SOBRE A PROFISSÃO DOCENTE NO NÍVEL SUPERIOR: UMA ENTREVISTA COM PROFESSOR DRº WALTER MATIAS LIMA.

D.B: Com relação à publicação de livro sabe-se que a

The Scientific World Journal; Revista Latino-Am de En-

senhora escreveu um capítulo de livro . Fala um pouco

fermagem e Revista Brasileira de Plantas Medicinais.

sobre esta experiência..

D.B: Vi em seu curriculum lattes que tem patentes.

L.B: Diz a sabedoria popular que um homem só tem

Descreva um pouco desta sua experiência.

uma vida completa quando ... planta uma árvore, tem

L.B: Olha, estou envolvida com quatro patentes, isso

um filho e escreve um livro” ... . Para falar a verdade

tem sido facilitado pelo tipo de pesquisa que realizo,

nunca tive esse desejo, de publicar livro ou capítulo, meu maior foco é a publicação de artigos. Bom, mas a vida me proporcionou esta oportunidade de fazer parte do livro Plantas medicinais organizado pelo Prof. Dr. Ednaldo Cavalcante da UFPE. O capítulo foi escrito por mim e pela mestranda Kátia Mayumi e foi publicado em 2015. Claro que publicar um capítulo de livro é algo muito gratificante, é uma eternização mais concreta daquilo que você estuda e tem experiência para socializar com D.B: Aproveitando o ensejo, quantos artigos consegue produzir por ano e em que qualis capes eles estão inseridos? L.B: Uma média de seis artigos ao ano, no entanto esta produção é muito baixa quando comparada aos pesquisadores do sul e sudeste. Por isso minha meta é investir mais em publicação. Como atualmente exerço cargo de gestão, isso tem me impossibilitado de aumentar esta produção, mas estou me esforçando uma vez que o PPGENF tem exigido isto dos docentes do programa, para solicitar ano que vem o doutorado em enfermagem. Com relação aos periódicos que publico, tanto os nacionais quanto os internacionais, eles variam de A2 a B2. Os principais periódicos são Journal of Chemical and Pharmaceutical Research;

Livro em que a Profª Lysete Batos publicou o capítulo “A enfermagem e a pesquisa básica com plantas medicinais” Ou seja, uso plantas medicinais da flora alagoana relatada na literatura e descrita na relação do SUS, como de utilização por meio do conhecimento popular, que necessitam ser testadas para aferir sua indicação e se apresentam toxicidade. Nesse contexto temos que produzir patentes para garantir que o conhecimento foi desenvolvido por pesquisadores da UFAL


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LOMAPA CONCEITUAL: O PROFESSOR NO ENSINO SUPERIOR


MAPA CIRCULAR: DOCÊNCIA ONLINE: CONCEITOS, CARACTERÍSTICAS E FUNDAMENTOS.


TEXTO REFLEXIVO A PARTIR DO DOCUMENTÁRIO NAÇÃO DIGITAL As salas de aula já não são mais as mesmas. Estão habitadas por novos elementos: as tecnologias, sejam através de computadores, notebooks, tablets, smartphones, etc. e como professores e alunos lidarem com esses novos companheiros de classe? “Hoje aprendemos que a internet é melhor que a televisão” as crianças aprendem desde os primeiros passos com computadores. “brincar demais com jogos no computador diminuem a capacidade de pensar” algumas escolas ensinam isso. é verdade? como pacificar uma cultura tecnológica em prol da melhor educação? O documentário nação digital nos faz perceber a grande revolução real que existe nos parâmetros de vida da sociabilidade contemporânea, que reflete naturalmente na formas de educar e ser educado. Não se concebe mais um mundo, uma casa ou sala de aula sem tecnologias. Há uma diferença entre aqueles que cresceram com tecnologia daqueles que não. Ao chegarem no ensino adulto sentem as diferenças. E o vídeo mostra as estratégias de nivelamento entre o nativo e o imigrante digital bem como dos diferentes campos de formação por que passam os professores para se adaptarem à nova era digital.

Um coordenador chamado jean defende que: “minha visão é que todos os alunos na escola tenham laptops” “ a tecnologia é como o oxigênio” nação digital demonstra também o Ning, uma tecnologia em que o aluno cria sua própria rede social. Com o uso dela, diretores da escola alegam que a violência caiu muito. A frequência nas aulas subiu para 90% e o nível de interpretação de textos evolui consideravelmente. A gratificação é instantânea. Impede o desenvolvimento do pensamento linear. No entanto, essa não é uma constante e o documentário alerta que o mundo acelerou de várias formas e infelizmente a educação não. Os alunos não estão preparados para escrever. E inúmeros casos o mal uso das tecnologias digitais da informação e comunicação tem contribuído negativamente para isso.


TEXTO REFLEXIVO A PARTIR DO DOCUMENTÁRIO NAÇÃO DIGITAL Relata que a facilidade no acesso às tecnologias tem atrapalhado a concentração, atenção e desenvolvimento dos estudos por parte do aluno, que se conecta de forma mais constante com os acessos não didáticos disponibilizados pelas TIC. Com a tecnologia a memória ficou dispersa, a caligrafia piorou, mas se ganham outra coisa. A tecnologia nos desafia. Com ela encontramos outras pessoas. Vemos outros lados do mundo. papel do professor, especialmente no ensino superior, é fundamental para dar todas as potencialidades positivas que as tecnologias podem oferecer para uma educação completa. Aproveitar a conexão permanente do aluno. Esse é o segredo para o professor do futuro conectado aos novos letramentos, perto do seu corpo discente e mantendo a tradição de estabelecer a formação com conteúdo do seu alunado, ainda que, nesse novo momento através das importantes metodologias ativas estimulando a construção colaborativa do conhecimento. A tecnologia não é boa nem ruim. Ela é poderosa e complicada. Aproveitem para fazer com ela que de melhor ela oferece. As possibilidades do mundo digital são inúmeras. Transmitir uma história por todo o país. Poder desligar de tudo a hora que quiser. Esse é o poder da tecnologia.


MESA REDONDA “PRÁTICAS INOVADORAS NO ENSINO SUPERIOR” (EDAPECI)

A mesa estava inserida no contexto do 6 seminário do EDAPECI que discutiu a Educação Digital na Contemporaneidade. O evento foi supervisionado pelo professor, pesquisador e então coordenador geral da Cied e do sistema universidade aberta do Brasil (UAB). A mesa redonda, que teve como objetivo geral socializar experiências, pesquisas e a integração das tecnologias da informação e comunicação no ensino superior, foi composta pelas profas. Dras. Adriana Rocha Bruno (UFJF), Eliane Schlemmer (Unisinos) e Patrícia Smith (UFPE), coordenada pela Profa. Dra. Cleide Jane Sá (UFAL). Dentre os interessantes temas debatidos e propostas apresentadas as que mais me chamaram a atenção foram as pesquisas e experiências transmitidas que utilizaram o hibridismo multimídia e o uso de jogos através da interação com o Kinect. Enriquecedor também a discussão sobre a mediação partilhada e a construção da relação aluno-professor através das mídias digitais (google drive, moodle, facebook, etc) Através do diálogo fomentado pelos pesquisadores sobre inserção das TIC a formação docente, abriu-se mais um leque para os alunos da disciplina refletirem criticamente sobre a inclusão digital na educação superior.


PERCUSOS DE APRENDIZAGEM COM TIC: UMA VISÃO SOBRE A DISCIPLINA “METODOLOGIAS NO ENSINO SUPERIOR COM TIC”.

“Com as TIC um novo paradigma está surgindo na educação e o papel do professor, frente às novas tecnologias, será diferente “ (PROFº Drº LUIS PAULO LEOPOLDO MERCADO)

A disciplina “Metodologia do Ensi-

A forma com que com foi conduzidas

no Superior com TIC” ministrada

as aulas na apresentação de inúme-

pelo Prof. Dr. Luis Paulo Mercado

ras metodologias de aprendizagem

me fez ampliar em um grau eleva-

que podem ser utilizadas com o uso

do as possibilidades de ação de

das TIC (estudos de casos, estudos

um professor dentro e fora da sala

do meios, jogos, simulação, web-

de aula, me fazendo enxergar que

quest, etc) puderam aproximar mais

o ensino tradicional tão difundido

as perspectivas de utilização das

de geração em geração, precipua-

tecnologias de maneira mais eficaz e

mente nos cursos jurídicos, enges-

focada na facilitação do processo de

sa o dinamismo que um docente

ensino-aprendizagem. Desde o co-

pode exercer na busca por cons-

meço da disciplina onde nos foi apre-

truir, junto com seu aluno, o mais

sentado o blog da disciplina como

qualificado conhecimento.

ferramenta de interação entre o pro-

Além disso, o que fora particular-

fessor e o aluno, passando pela rea-

mente especial para, foi conhecer

lização dos trabalhos da disciplina

de forma oficial dois outros pilares

por meio das TIC e compilação do

da educação universitária fora o

material da disciplina através de mei-

ensino, a pesquisa e a extensão: a

os digitais puderam nos demonstrar

gestão acadêmica e a representa-

na prática bem próxima o potencial

ção (e-busisness: buscar dinheiro

que essas ferramentas possuem

para um projeto; avaliador de cursos; reconhecimento de cursos; aditamento de polos. Avaliação institucional. Etc), atividades que

A estrutura textual do hipertexto revelou-se uma estrutura menos formalizada que o texto impresso, entretanto com uma lógica/semântica própria que o espaço digital oferece por meio da linguagem html

para engrandecimento das metodologias no ensino superior. Para melhorar minha aprendizagem com uso de TIC, primeiro de

não poderiam ser melhor explica-

tudo preciso me apoderar no conhe-

das do que por alguém que viven-

cimento de novas tecnologias e me

ciou de perto ser um gestor do en-

aperfeiçoar na pratica de utilização

sino superior, como o nosso pro-

das que já conheço.

fessor da disciplina.


O que mais me chamou a atenção, e que fui inclusive, “copiando” como estratégia a ser utilizadas em minhas aulas como docente do ensino superior, foi a naturalidade com que o professor da disciplina demonstrava em utilização da metodologia colaborativa, centrada no aluno e não nele, professor, estimulando a nossa reflexão crítica, bem como sempre nos deixando atentos para produção de conhecimento seja dentro ou fora da sala de aula, pelos tipos de atividades propostas de forma paulatina, mas constante e intercruzada entre si.

A educação baseada em conteúdo e memorização não atende mais às necessidades de capacitação para a vida na era digital. Martha Gabriel


JORNAL NOTÍCIAS DA UFAL UM JORNAL A SERVIÇO DA UNIVERSIDADE Desde 2015 DIRETORA DE REDAÇÃO:Profa.Fabiana Malta

Advogada OAB/AL 9954B Especialista em Direito Público pela EPD-SP Mestranda em Educação pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Membro da Comissão Mulher Advogada - OAB/AL.

ANO 15. TERÇA, 07 DE ABRIL DE 2015. Nº 01 EDIÇÃO ALAGOAS.

Metodologia do Ensino Superior com TIC

DIRETORA DE REDAÇÃO: Jéssica do Nascimento Carneiro Pedagoga. Mestranda em Educação/ UFAL E-mail: Jessicacarneiroufal@gmail. Nesta edição: Metodologia do ensino Superior com TIC

Mapa Conceitual: Do-

2

História de Vida: Inclu- 3 são Digital Planos de Curso: Propostas de Aula

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Planos de Aula:

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Mesa Redonda

11 13

Mapa Circular Pesquisa Webgráfica

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Vídeo Nação Digital

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Entrevista com Professor 18

Avaliação do Percurso

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MAPA CONCEITUAL: “O Professor no Ensino Superior”

Um mapa conceitual abordando temas de grande importância, como: a Docência Universitária no Limiar do Século XXI, o Professor Universitário como um Profissional da Educação na Ati vidade Doce nte, as Competências Gerenciais do Professor de Ensino Superior para a Gestão Universitária e a Era Digital com seus novos Desafios Educacionais.

O mapa traz em seu contexto a Profissionalidade do Professor Universitário, como se dá a sua formação, quais os seus novos desafios diante das TIC e quais as competências gerenciais do Professor Gestor.


ANO 15. TERÇA, 07 DE ABRIL DE 2015. Nº 01 EDIÇÃO ALAGOAS.

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HISTÓRIA DE VIDA: Inclusão Digital Por Fabiana Malta, Nuca tive medo de “desafios”, ao contrário, o “novo” me desperta interesse e curiosidade. O meu contato inicial com a era digital se deu ainda na Faculdade, mais precisamente, durante os estágios dos quais eu participara. A experiência foi tão gratificante que logo busquei informações sobre cursos de informática, ao mesmo tempo em que solicitei a minha mãe a compra de um computador, bem como do serviço de internet. As facilidades quando da pesquisa, da possibilidade de se realizar um trabalho, digitar, salvar, colar, buscar figuras da internet, etc. Nossa! Como tudo isso me encantava! O significado daquela máquina para mim, quando tive o pedido atendido por minha mãe, naquele momento, foi sem dúvidas o melhor presente de todos que eu já havia recebido dela. Com o computador em casa, passei a desbravar o mundo digital e confesso que, no primeiro momento, fui autodidata e, sem medo de errar, passei a desvendar os mistérios da máquina. Posteriormente, quando do início do curso de informática, passei a ser mais técnica, aprendi muitas funções novas, novos atalhos, ratifiquei e retifiquei alguns entendimentos, aperfeiçoei minhas descobertas e dali por diante tive a certeza de que essa tecnologia era imprescindível para a minha vida pessoal e profissional e que jamais seria capaz de abandoná-la. O mundo digital para mim, passou a ser o meu mundo! Cada vez mais as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) foi despertando o meu interesse, estimulado a minha atividade na Advocacia e principalmente na carreira docente. As dificuldades, obviamente, começaram a aparecer mas, junto com elas, sempre a recompensa de um novo aprendizado. Quando do início da minha experiência como docen-

te, fui responsável pela implantação de um curso

https://lh3.googleusercontent.com/ YAbU3d9hmYFuRHQvi5Kx9VxaDCk1gMxQGybXs XtwTXLZ72eU_oplnXM9KpbIOMEZ gybM9w=s127

preparatório para OAB virtual. Com a ajuda de uma equipe especializada, que desenvolveu o programa, fui a cada dia me aperfeiçoando no uso da ferramenta. A assessoria era toda virtual, eram varias as dúvidas, as angústias, o medo, mas; em contrapartida, o desafio de ver toda aquela estrutura funcionando, de corresponder às expectativas de quem a mim confiou e acreditou na certeza da implantação do curso, eram bem maior. A partir daí, as TDIC passaram a ser frequente em minha vida. Diariamente, eu era a responsável em alimentar o sistema, efetuando a inclusão de todo conteúdo, avaliações, vídeos, textos, indicação de links, bem como a tutoria aos alunos matriculados. O curso era ofertado de forma onerosa a quem tivesse interesse, e destinava-se aos bacharéis em direito, já que se tratava de um preparatório para o exame da ordem dos advogados do Brasil. Nesta época, fazia uso do desktop, notebook, blackberry e celular. Eram muitos aparelhos! Um fato engraçado ocorrido à época, é que passei a ser chamada pelo meu esposo de “Mulher Virtual”. Aceitei o título, mas, devido a quantidade de tarefas acumuladas das quais eu absorvia e absorvo até hoje, sou mais adepta do titulo de “Mulher Maravilha”.

Fonte: https://lh3.googleusercontent.com/VlpZs_Rg4NCCpFJWvZQ -KuFX2a37Lw_yFDJfkqFbVYNY84az4_7YPswoqqIV7SHP4SkL=s106 Fonte: https:// lh3.googleuser content.com/2 YwNuIQ30zD _Opa4RvBRZc 4c6xFjk7WuG QGBuG3RrSh 4KKF8q_KwG hMU9Tc54AM chN_cUUQ=s 116

Após alguns anos coordenando o curso, infelizmente tive que abandoná-lo, devido à mudança de cidade. Apesar de funcionar à distância, a unidade física do curso se dava na cidade de São Paulo e eu, na ocasião, estava de volta à Maceió - AL. Ainda continuei por um tempo trabalhando à distância, mas burocraticamente e administrativamente, não era mais viável. Esta experiência conquistada me trouxe muita admiração pelas TDIC, foram muitos os objetivos alcançados. As TDIC mudou a minha forma de aprender e de ensinar, passou a contribuir a cada dia para a minha atividade como docente e discente. Hoje, sou professora de três Instituições de Ensino Superior e o uso das TDIC é indispensável ao meu sucesso profissional. Como docente, as tecnologias continuam se apresentando no meu cotidiano, pois uma das IES em que leciono, eu preciso alimentar o sistema diariamente, realizando atividades como: fazer a chamada, oferecer material de apoio aos meus alunos, elaborar avaliações e inserir posteriormente suas notas, etc. Ao docente, hoje, é imprescindível dominar tais tecnologias. O uso da internet e das redes sociais são indispensáveis para se manter no exercício da profissão. É preciso enviar e-mails aos alunos, esclarecer dúvidas pelo watsapp, facebook, etc. Não há porque temer a tecnologia! Se a mesma for utilizada com sabedoria, coerência e inteligência, trata-se de uma importante ferramenta de apoio, facilitadora da vida acadêmica. Uma verdadeira aliada do professor, quanto do aluno. Vale enfatizar que, além de Advogada, Professora Universitária e Mestranda em Educação, atualmente sou também estudante de pedagogia à distância. Desta feita, resta claramente demonstrado o meu prazer e a minha satisfação para com o uso das TDIC.

Fonte: http://www.encuesta2.com/encuesta-19029/latecnologia-informatica-aplicada-en-centros-escolares.html


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HISTÓRIA DE VIDA: Inclusão Digital Por Jéssica Carneiro,

digital, ao entrar no curso de Pedagogia, tive no 1° semestre a disciplina de TIC em educação, para tanto, com perspectivas

Há 10 anos, iniciei minha inclusão di-

diferentes das que eu vi e vivenciei no ensino fundamental,

gital, tal inserção que se deu durante a

essa disciplina me firmou na vontade de continuar com o uso e

minha formação na educação funda-

com o desejo de aprender diferentes TIC, me possibilitando

mental, na qual a escola tinha a disci-

conhecer ferramentas que até então não usava e não tinha visto

plina de Informática como obrigatória.

falar, já que iniciei durante a fase dos disquetes. E diante das

Ao entrar no ensino médio, fui convi-

atividades que o curso me ofereceu, procurei participar de gru-

dada a ser monitora dessa disciplina,

pos de pesquisa, projeto de extensão e monitoria que tivesse

auxiliando a professora a trabalhar com

nessa mesma linha.

a educação infantil e ensino fundamen-

Hoje, como aluna do mestrado, venho utilizando ferramentas

tal 1, utilizando diferentes programas

tecnológicas para desenvolver a minha pesquisa, e com elas,

com o intuito de ensinar o uso do

venho trabalhando com a inserção de pessoas em sofrimento

Word, Paint, Excel e Internet, assim,

psíquico na sociedade. Tê-las para as minhas relações pessoais

continuei durante três anos. Nessa é-

e de trabalho, me trazem desafios e possibilidades de conquis-

poca, o que era mais interessante que

tar e desenvolver projetos, visto que, são pertinentes e funda-

posso analisar era em ver como as cri-

mentais para o nosso convívio social.

anças viam como novidade o computador em si, e seus programas com suas cores e desafios de “mexer”, com aquele cuidado de não “quebrar”. Faço essa análise pelo avanço que as tecnologias digitais deram, já que a nova geração já tem acesso a tablets, celulares, computadores mesmo antes de seu ler e escrever, e desse modo, como é proporcionando ainda mais desafios ao papel do professor ao trabalhar com essas ferramentas em sala de aula. Continuando com a minha inclusão

ttps://www.google.com.br/search?q=o+que+%C3%A9+uma+pesquisa+webgr%C3% A1fica&biw=1024&bih=499&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ei=6d1gVbbQHIuZNqqL g9AM&ved=0CAkQ_AUoBA#tbm=isch&q=inclus%C3% A3o+digital+desenho&revid=32100461&imgrc=IUbCN7ewsT_k_M%253A% 3BwePlcYBXUI_1SM%3Bhttp%253A%252F%252F4.bp.blogspot.com% 252F_h3l3at8JAfQ%252FTJNX_XylbcI%252FAAAAAAAAAA4%252F6DJ73svyASE%


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Jornal Notícias da UFAL

O que é um

PLANO DE ENSINO?

É o instrumento de organização das disciplinas de graduação constantes na estrutura curricular dos cursos que deve ser elaborado em consonância com a ementa da disciplina e o perfil do profissional definido no Projeto Pedagógico do Curso. M

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Universidade Federal de Alagoas Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/CEDU/UFAL Mestrado em Educação Brasileira CURSO: DIREITO DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL PROFESSOR(A): FABIANA DE MOURA CABRAL MALTA CARGA HORÁRIA: 80HS CRÉDITOS: 04

EMENTA

Evolução Histórica do Direito Empresarial. Teoria Geral da Empresa. Atividade Empresarial. Do Empresário Individual: Capacidade. Do Registro. Das Obrigações Empresariais. Escrituração Empresarial. Estabelecimento. Nome Empresarial. Propriedade Industrial. Sociedades Empresárias. Classificação. Espécies: Sociedade por Cotas de Responsabilidade Limitada; Sociedade em Nome Coletivo; Sociedade Anônima; Sociedade em Comandita Simples e Por Ações; Sociedade em Conta de Participação. Transformações Societárias.

OBJETIVO

A disciplina visa habilitar o discente a ler, redigir, discutir, analisar e criticar temas relacionados ao estudo do ramo jurídico em análise, a partir do uso correto da terminologia jurídica, da análise e produção de textos, e da contextualização dos institutos jurídicos com a realidade social. Apresentar e analisar a importância desta ciência do direito; Capacitar o aluno dentro da perspectiva área do direito; Levar ao aluno a desenvolver uma análise crítica sobre os temas relacionados; Identificar os principais recursos de normatização da lei aplicada; Contextualizar a sociedade, refletindo o papel desta ciência do direito; Desenvolver a capacidade de raciocínio e espírito crítico.


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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade I: Evolução Histórica do Direito Empresarial: Da classificação do direito empresarial. Da origem. Fatores históricos, sociais e econômicos que conduziram à sua criação. Importância das corporações de ofício. Da evolução. Da autonomia. Fontes do direito empresarial. Atividade Empresarial: Da empresa. Do empresário individual: Capacidade e Impedimentos. Agentes econômicos com disciplina especial. Do registro. Das obrigações empresariais. Escrituração empresarial. Estabelecimento. Nome empresarial. Da Propriedade Industrial: Propriedade industrial e intelectual e necessidade de registro. Bens da propriedade industrial. A propriedade intelectual. Patenteabilidade. Registrabilidade. Processo administrativo do INPI. Exploração da propriedade industrial. Extinção do direito industrial. Unidade II: Sociedades Empresárias: Classificação. Espécies. Sociedades por cotas de responsabilidade limitada. Sociedade em nome coletivo. Sociedade anônima. Sociedade em comandita simples e por ações. Sociedade em conta de participação. Transformações societárias. METODOLOGIA A disciplina será desenvolvida através de aulas expositivas e dialogadas, buscando a investigação e análise crítica dos temas abordados, valorizando-se a presença do aluno em sala de aula dentro do horário estabelecido, buscando o ambiente propício para a atenção e concentração, visando sempre, o desenvolvimento de competências do corpo discente. Serão, também, realizados trabalhos de pesquisa, com exposição, oral e/ou escrita, dos resultados obtidos, indicação de textos para leitura, bem como arguição, debates e resolução de questões a partir da leitura. AVALIAÇÃO A avaliação será realizada através da participação assídua, crítica, criativa e competente em sala de aula, em provas dissertativas e/ou objetivas, bem como em trabalhos e seminários, caso viável. A disciplina terá duas (02) avaliações durante o período, em intervalos previamente programados, os quais devem expressar o resultado da verificação de aprendizado em cada intervalo, e eventual exame final. O professor, a seu critério e com aprovação da coordenadoria, pode promover trabalhos, exercícios e outras atividades em classe e extraclasse, que podem ser computados nas notas ou conceitos das verificações parciais, nos limites do permitido pela coordenação do curso BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BORBA, José Eduardo Tavares. Direito Societário. Rio de Janeiro: Renovar, 2004. MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. 8.ed. São Paulo: Atlas, 2013.) MARTINS, Fran. Curso de Direito Comercial: Empresa Comercial, Empresários Individuais, Microempresas...31. ed. São Paulo: Forense, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa. 17. ed. São Paulo: 2013. 2 v. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito comercial: direito de empresa. 17. ed. São Paulo: 2013. 1 v. REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. 28.ed. São Paulo: Saraiva, 2009, v. 1.


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Universidade Federal de Alagoas Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/CEDU/UFAL Mestrado em Educação Brasileira PROFESSORA: JÉSSICA DO NASCIMENTO CARNEIRO DISCIPLINA: SABERES E METODOLOGIAS DO ENSINO DA MATEMÁTICA 1 CÓDIGO: EDU. 134 CARGA HORÁRIA: 80H

EMENTA Com a utilização de estratégias didáticas que envolverão o ensino da Matemática a partir de seus conceitos e das vivências diárias dos graduandos, o professor para o exercício desta disciplina, proporcionará a partir de um trabalho entre mediações, problematizar o ensino da Matemática e suas estratégias dentro do curso de Pedagogia. Desse modo, a discussão não será apenas na resolução de problemas, como também, possibilitando aos alunos uma compreensão teórica- metodológica da relação da contextualização e na criação de hipóteses a partir de situações propostas em sala de aula, construindo subsídios que favoreçam o ensino-aprendizagem do aluno. OBJETIVO GERAL: Problematizar o ensino da Matemática e suas estratégias dentro do curso de Pedagogia, discutindo uma compreensão teórica- metodológica da relação da contextualização e na criação de hipóteses a partir de situações proposta relacionando com o cotidiano dos alunos.

ESPECÍFICOS: 

Discutir sobre o ensino da Matemática, proporcionando um olhar reflexivo para diferentes estratégias didáticas e a sua relação com os temas transversais;

Realizar um levantamento sobre metodologias que trabalhem com o olhar transformador do aluno, possibilitando uma discussão metodológica sobre os encontrados;

Promover oficinas metodológicas, inserindo em sala de aula, materiais didáticos produzidos pelos alunos,

Criar situações-problemas em sala de aula, a partir do contexto social dos alunos.


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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO        

O ensino da Matemática nas Séries Iniciais; Problematizando o ensino da Matemática; Números Naturais; Sistema de números decimais; Conhecendo as ordens e os sinais = # < / > Operações com números naturais; Agrupamento; Espaço e forma; METODOLOGIA

A disciplina se dará com aulas presenciais, em que abordará a partir de textos, experiências vivenciadas com o uso de diferentes estratégias didáticas para o ensino de conteúdos matemáticos no 1° ciclo. Para tanto, com aulas expositivas e dialogadas, os alunos participarão de situações- problemas a partir de cada leitura trabalhada como metodologia para o ensino-aprendizagem da Matemática. Além de textos discutidos em sala, abordados por autores que discutem um novo olhar para o ensino dos conteúdos a serem trabalhados, a disciplina proporcionará em cada aula, estratégias metodológicas que façam relações com o cotidiano dos alunos com o trabalho em sala de aula, a fim de aproximar a Matemática com a rotina diária. Assim, os alunos, enquanto futuros profissionais desenvolverão em cada aula, experiências em grupo, tendo como mediação o auxilio do professor para discutir e analisar os materiais disponibilizados, partindo também como metodologia, a construção de novas ferramentas para o ensino da Matemática. AVALIAÇÃO Com uma avaliação contínua, os alunos serão avaliados a cada semana pela sua participação durante as aulas e discussões de textos em que os alunos poderão individualmente fazer apontamentos para os debates e em equipes na construção dos projetos. Desse modo, os critérios que contarão como avaliação se dará pela entrega de fichamentos, participação em debates e principalmente pelo seu envolvimento na construção de materiais didáticos para o ensino da Matemática, tendo como principal avaliação, a participação dos alunos durante as oficinas trabalhadas pela professora.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA MIGUEL, José Carlos. O Ensino de Matemática na Perspectiva da Formação de Conceitos: implicações teórico– metodológicas. Disponível em: file:///C:/Users/CEID/Downloads/O%20ensino%20de%20matematica.pdf. SILVA, José Augusto Florentino da. Refletindo Sobre as Dificuldades de Aprendizagem na Matemática: algumas considerações. Disponível em: https://www.ucb.br/sites/100/103/TCC/22005/JoseAugustoFlorentinodaSilva.pdf. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : matemática / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília : MEC/SEF, 1997. MARIANO, André Luiz Sena .Educação Para o Pensar, Educação Matemática e PCN: uma aproximação possível? Disponível em: http://periodicos.unb.br/index.php/resafe/article/viewFile/5437/4536

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR SANTOS, Cristiane do Socorro Ferreira dos .Avaliação de Materiais Virtuais Interativos para o Ensino de Matemática na Educação Básica. Disponível em: file:///C:/Users/CEID/Downloads/52-170-1-PB.pdf

BARBOSA, Sandra Lucia Piola; CARVALHO, Túlio Oliveira de. Jogos Matemáticos como Metodologia de Ensino Aprendizagem das Operações com Números Inteiros. Disponível em: http://www.pucrs.br/famat/viali/tic_literatura/ jogos/1948-8.pdf


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Jornal Notícias da UFAL

E o PLANO DE AULA? É a mesma coisa? Qual a diferença entre eles? O plano de aula é o módulo mínimo de planejamento, que é dada em uma única aula. Devem estar claros para o professor: o conteúdo a ser trabalhado, os objetivos, como será desenvolvida a aula (procedimentos) e como será avaliado o aproveitamento do aluno (avaliação). Já o plano de ensino, como já definido anteriormente, é o planejamento do que vai ser trabalhado durante o ano letivo. M

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Universidade Federal de Alagoas Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/CEDU/UFAL Mestrado em Educação Brasileira

DISCIPLINA: DIREITO EMPRESARIAL PROFESSORA: FABIANA MALTA ASSUNTO:

TEMA DA AULA:

DIREITO SOCIETÁRIO

SOCIEDADE LIMITADA

AULA

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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Estimular o pensamento Crítico e o Raciocínio Jurídico.

CONTEÚDO PROPOSTO

Teoria Geral da Empresa; Agentes Econômicos com Disciplina Especial; A atividade da Advocacia constitui elemento de Empresa?

ESTRATÉGIAS MATERIAL/

EQUIPAMENTOS Simulação. Júri simulado: A fim de ampliar o debate e informar a respeito de um fato-tema, objeto de estudo da disciplina, levando os alunos a se envolverem/ posicionarem. Etapas: Preparação/ Julgamento/ Registro/ Avaliação/ Exposição.

Doutrina e Legislação que embasarão a defesa e/ou acusação.

AVALIAÇÃO

DURAÇÃO

O público, bem 2H como o corpo de jurados avaliarão o debate. Os pontos mais e menos interessantes serão destacados.


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Universidade Federal de Alagoas Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE/CEDU/UFAL Mestrado em Educação Brasileira

DISCIPLINA: SABERES E METODOLOGIAS DO ENSINO DA MATEMÁTICA 1 PROFESSORA: JÉSSICA DO NASCIMENTO CARNEIRO

AULA

ASSUNTO:

TEMA DA AULA:

Números Naturais

Conhecendo as quantidades dos números

OBJETIVOS CONTEÚDO ESTRATÉGIAS ESPECÍFICOS PROPOSTO

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Promover oficinas tecnológicas, inserindo em sala de aula, o uso de um laboratório virtual, afim de proporcionar a experimentação do material dourado virtual.

Conhecendo os números naturais e as q ua nt i d a des;

Aula expositiva, abordando os conteúdos propostos, como também, sobre a prática do uso de laboratório virtual como interface para as aulas de Matemática.

MATERIAL/ EQUIPAMENTOS

AVALIAÇÃO

Uso do data show / slides

Os alunos 2h serão avaliados a partir da participação das oficinas.

Laboratório de Informática; Experimentação dos laboratórios: http:// www.projetos.unijui.edu .br/matematica/ principal/fundamental/ um_nove/index.html http:// www.projetos.unijui.edu .br/matematica/ principal/fundamental/ um_nove/index.html

DURAÇÃO


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MESA REDONDA- Práticas Inovadoras no Ensino Superior Palestrantes:

Seguindo os discursos, percebemos nestas

Dra. Adriana Rocha Bruno- UFJF Dra. Eliane Schlemmer – Unisinos Dra. Patrícia Smith- UFPE

práticas inovadoras abordadas, a evidência da

Coordenadora: Dra. Cleide Jane de Sá Araújo Costa – UFAL

que a presente professora Adriana nos desta-

necessidade de proporcionar nestas experiências as mediações partilhadas, conceito em cou pela produção coletiva e colaborativa de

No dia 12 de maio de 2015, participamos de conhecimentos, ou seja, criar percursos onde uma mesa redonda, no 6° Seminário Nacional do não existam, e que esses caminhos possam EDAPECI, realizado no Campus A.C. Simões, no ser debruçados pela troca de conhecimento, auditório da Reitoria, tendo como temática a dis- fazendo uma relação com a professora Sccussão de “Práticas Inovadoras no Ensino Superi- hlemmer, em que nos faz refletir em “como or”. Para tanto, a mesa foi composta por três pes- penso em estratégia para engajar o outro” e quisadoras em que trouxeram para a análise dos diante deste pensar, é que a presente profesouvintes, embates sobre propostas com o uso sora destaca que “nós contagiamos o outro das TDIC como possibilidades nas práticas dos com as nossas emoções”, percebendo a nedocentes no Ensino Superior a partir de suas ex- cessidade de proporcionar aos discentes o periências, partindo de uma análise sobre as me- seu papel como mediadores das aprendidiações dos dispositivos tecnológicos para o ensino e aprendizagem para com os alunos. Iniciando a discussão, a professora Adriana Bruno destacou e nos indagou a pensar: “O que há de novo na sua prática docente, discente e na sua pesquisa?”, nos fazendo a visualizar sobre as nossas propostas enquanto pesquisadoras e

zagens, como uma linguagem paralela entre docentes e discentes, destacando a participação dos professores como mediadores, analisando como podemos criar a necessidade de inovar nossas práticas. Dentre os assuntos abordados, as

como formadoras de futuros profissionais, anali- convidadas trouxeram para a discussão, sando que não devemos nos preocupar com o i- os espaços e as integrações de recursos e neditismo, mas sim, nas inovações dessas práti- estratégias para este ambiente de aprendicas, pois às vezes, somos direcionados a sempre zagem e de mediação partilhada, como etrazer questões que possam ser inéditas, mas de- xemplo a Educação Híbrida, no que discuvemos nos questionar em procurar analisar se essas práticas em que queremos ineditar são inovadoras e qual relação pode promover.

te diferentes dispositivos tecnológicos, integrando-os juntos no nosso cotidiano, possibilitando um novo modo


ANO 15. TERÇA, 07 DE ABRIL DE 2015. Nº 01 EDIÇÃO ALAGOAS.

Mesa redonda- Práticas Inovadoras no Ensino Superior de conhecer e aprender, num espaço físico ou virtual, trazendo uma estratégia rica em integrações entre sujeitos, recursos e espaços, para uma aprendizagem com trocas de ideias e partilhamento de saberes. Portanto, é diante de uma busca de integrar os novos conceitos e estratégias em nossas práticas é que podemos analisar como as fazemos funcionar, se apropriando ou não das TDIC e se dentro dessas estratégias estamos buscando engajar o outro nesses ambientes de aprendizagem. Discussões sobre as tendências, nos faz pensar de como essa linguagem pode se fazer presente e como podemos enriquecer nossas metodologias, como também, não estamos afirmando que são tendências que nos trarão apenas pontos positivos, mas sim como podemos inovar o campo da aprendizagem e como podemos fazer da escola, do ensino e da aprendizagem um espaço múltiplo de saberes e de construção social através das TDIC.

Fonte: http:// www.coisasinternacionais.com.br/201 4_08_01_archive.html

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MAPA CIRCULAR O presente mapa, trouxe a reflexão dos desafios e possibilidades que o professor passa a ter quando está inserido num espaço envolvido pelas diferentes tecnologias digitais. Com o auxílio de diferentes referências disponibilizadas pelo professor, em sala de aula, pudemos elencar algumas palavras-chave e discuti-las acerca do tema: PRÁTICAS, ESTRATÉGIAS E DESAFIOS DO PROFESSORAR ONLINE.


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PESQUISA WEBGRÁFICA Abaixo, segue uma lista elencando oito referenciais que abordam sobre: 

Laboratório Virtual de Aprendizagem

Aprendizagem com Dramatização e Simulação

AMARAL, Érico H. et al. Laboratório virtual de aprendizagem: uma proposta taxonômica. Revista Renote, v. 9, n. 2, dez. 2011. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/renote/article/view/24821. Acesso em: 9 jun 2015. ÁVILA, Bárbara G. et al. Validação de laboratórios virtuais de aprendizagem baseada em uma visão taxonômica. Revista Renote, v. 10, n. 3, dez. 2012. Disponível em: http://seer.ufrgs.br/renote/article/ view/36396. Acesso em: 9 jun 2015. DOURADO, Alessandra Sá Simões; GIANNELLA,Tais Robetti. Ensino baseado em simulação na formação continuada de médicos: análise das percepções de alunos e professores de um hospital do Rio de Janeiro. Rev. Bras. Educ. Med. Vol. 38, n. 34, p. 460-469, out./dez. 2014. Disponível em: http:// www.scielo.br/pdf/rbem/v38n4/07.pdf. Acesso em: 9 jun 2015. FONSECA, Monaliza et al. O laboratório virtual: uma atividade baseada em experimentos para o ensino de mecânica. Rev. Bras. Ensino Fís. v. 35, n. 4, p. 1-10, out./dez. 2013. Disponível em: http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-11172013000400014. Acesso em: 9 jun 2015. GONÇALVES, Theda Cabrera; SANTOS, Marcos Ferreira. A dramatização de contos filosóficos como contribuição à arte-educação. Revista e- curriculum, São Paulo, v.12, n. 1, p. 1012-1032, jan./abr. 2014. Disponível em: http://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/viewFile/13497/14696. Acesso em: 9 jun 2015. RUAS, Roberto. Literatura, dramatização e formação gerencial: a apropriação de práticas teatrais ao desenvolvimento de competências gerenciais. Revista Organização & Sociedade, v.12, n.32, p. 121-142, jan./mar. 2005. Disponível em: http://www.portalseer.ufba.br/index.php/revistaoes/article/ viewFile/10767/7715. Acesso em: 9 jun 2015. TEIXEIRA, Ilka Nicéia D’ Aquino Oliveira; FELIX, Jorge Vinícius Cestari. Simulação como estratégia de ensino em enfermagem. Interface, v. 15,n.39, p. 1173-1184, out./ dez. 2011. Disponível em: http:// www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-32832011005000032. Acesso em: 9 jun 2015. TORRES, Patrícia Lupion. Laboratório on-line de aprendizagem: uma experiência de aprendizagem colaborativa por meio do ambiente virtual de aprendizagem Eureka@kids. Cadernos Cedes, v. 27, n. 73, p. 335-352, set./dez. 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010132622007000300006. Acesso em: 9 jun 2015.

WITHER, Geraldina Porto. Ensino- aprendizagem virtual. Psicologia Escolar Educacional, v. 15, n. 2, p. 351-352, dez. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php? pid=S141385572011000200017&script=sci_arttext. Acesso em: 9 jun 2015.


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DOCUMENTÁRIO NAÇÃO DIGITAL Discussão acerca do vídeo disponibilizado sobre o uso das TIC no ambiente educacional, como prática para o ensino-aprendizagem. Como alicerce , disponibilizamos dois exemplos para que os leitores/professores possam analisar e integrar em sala de aula.

O vídeo Nação Digital, nos fez refletir sobre as vertentes que o documentário aborda, tratado em países, onde a tecnologia está perante a sociedade. A discussão que se faz por questões sociais e culturais, destaca o contexto educacional, perpassando pelas relações familiares, visto que a nova geração, chamada de nativo digital, vem integrando e relacionando com o seu dia a dia, seja por interação social ou como ferramenta para os estudos. Durante o documentário, podemos perceber de um lado a preocupação dos professores em lidar com essas ferramentas e poder envolvê-las em suas atividades em sala de aula, como também não acreditam que o aluno sendo multitarefa, possa realizar as atividades com competência. Por outro lado, a discussão se dá pelo apoio a apropriação dos dispositivos tecnológicos em sala de aula e também para a realização das tarefas em casa, tendo o cuidado e a responsabilidade de como lidar com essa relação, mantendo a ética nas atividades, como exemplo destacado no vídeo, sobre uma escola que adotou o computador em sala de aula, mas a escola e toda a equipe trabalha com esse uso, mantendo informação nos espaços da escola sobre as vantagens e desvantagens, orientando a ter responsabilidade pelo uso. Para tanto, diante das discussões abordadas acerca das dificuldades em que os professores encontram, na medida em que não conseguem desconectar os alunos do mundo virtual e envolvê-los em suas aulas, como também modificar suas práticas curriculares, de modo que possam articular as redes em suas atividades. Desse modo, seguem duas atividades propostas para que os professores possam analisá-las e consequentemente adotá-las para tornarem suas aulas mais interativas e focar os alunos em suas práticas.

PRÁTICAS PARA O PROFESSOR: Criação de um Blog No primeiro dia de aula, o professor vai solicitar de cada discente, a criação de um blog pessoal. O mesmo, será alimentado durante todo o semestre com as “resenhas críticas” da aula, segundo a temática abordada, desse modo, O blog estará totalmente integrado a aula. O aluno terá que escrever, com as suas palavras, o que entendeu sobre o assunto, o que mais lhe chamou atenção, etc. Todas essas considerações serão realizadas dentro de um prazo razoável estabelecido pelo professor e discutido com os alunos.


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DOCUMENTÁRIO NAÇÃO DIGITAL A avaliação pelo docente será contínua e permanente e o mesmo terá, obrigatoriamente, que visitar cada um dos blogs para constatar o cumprimento da tarefa comandada. A pontuação será significante quando somada à quantidade de postagens que, consequentemente, equivalem à quantidade de aulas. Desta feita, o aluno será cuidadoso e a sua atenção durante as aulas será bem mais eficiente, posto ele precisa “ver (o blog) e ouvir (a exposição da aula)” cujo conteúdo também estará postado nesta ferramenta pedagógica de aprendizado. O discente vai necessitar de muita desenvoltura e concentração no momento da temática abordada pelo professor, para, somente assim, conseguir transcrever posteriormente. Outra atividade vinculada ao blog e exigida pelo docente será a tarefa “elaboração da avaliação”. Cada discente terá que disponibilizar, no mínimo, 03 questões sobre o assunto da aula, sendo uma subjetiva e duas objetivas, e respondê-las. Esse procedimento será repetido em todas as aulas por todos os discentes. Ao final, será esse somatório de questões que irá compor a avaliação do discente. Ou seja, o interesse em participar das atividades, criando, respondendo e postando as questões só vai aumentar posto, além de cumprir as tarefas, quem visitar o blog de todos os colegas, terão as respostas da temida “prova” em mãos. A avaliação, ao final, dar-se-á pelo somatório das notas, qual seja, os discentes serão julgados por seus pares, ou seja, através de sorteio, o aluno sorteado julgará o blog do seu colega e assim sucessivamente quantos sorteios forem necessários acontecer. Este julgamento pelo discente valerá até 2,0 (dois) pontos da nota e alguns critérios serão avaliados, como: cumprimento das atividades exigidas pelo professor (resenhas críticas e elaboração, respostas e postagens das questões), aparência do blog e facilidade de manuseio. Mais 2,0 (dois) pontos serão ofertados pelo professor, seguindo os mesmos critérios supracitados adotados pelos discentes e por fim, a prova, composta das questões elaboradas, respondidas e postadas por eles (cada um em seu blog), cuja nota alcançará até 06 (seis) pontos, totalizando assim, os 10 (dez) pontos somando-se as três avaliações. Página do Facebook

Outra ferramenta como estratégia de ensino, é a utilização de uma página do Facebook, integrando a participação de todos os alunos envolvidos, visto que a rotina das pessoas estão ligadas as redes sociais.


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O Facebook criado para atender necessidades pessoas, proporcionando a criação de perfis para uma troca de relações tanto subjetivas, como postagens de fotos e “exposição” da rotina do usuário, vem integrando também como comercialização. Com uma página que possibilita várias ferramentas e para diferentes usos, tanto pessoal como profissional, já que este espaço vem sendo utilizado para práticas distintas do que a priori tem em mente, ou seja, para além de relações pessoais. Deste modo, a presente estratégia, traz um desafio ao professor, em utilizar esta rede social como uma possibilidade educacional, buscando uma interatividade a partir das ferramentas e suas interfaces para discutir sobre a disciplina. Os alunos, tendo a orientação por parte do docente sobre o uso da página e responsabilidade pelas postagens como forma de avaliação contínua, terão o cuidado sobre as postagens, entendendo que a ferramenta será trabalhada para uso de discussões da disciplina, de modo que seja respeitado cada participante, não envolvendo informações que desrespeitem o colega ou que estejam fora do contexto proposto. Como o Facebook é uma rede social que traz diversas possibilidades, utilizando fotos, vídeos, textos, publicação de links, o professor poderá utilizar o acesso durante as aulas, pedindo aos alunos que acessem o perfil, via celular, tablet ou computador e crie uma discussão após o assunto explanado, provocando-os a partir de questões e debates via a rede. Outra vertente pertinente se faz pelo uso da página em aulas a distância, lançando perguntas e discussões online, como também um diálogo em grupo ou na produção de vídeos, contendo uma problematização para que os demais discutam. Entre diferentes atividades, o professor poderá articular suas aulas com a rede social solicitada, mantendo a relação do cotidiano com seus alunos, motivandoos para a busca de novas estratégias metodológicas para o decorrer das aulas. E aí, Profes-

sor, aceita o desafio? Busque inovar, proporcionar e permitir que o aluno construa seu conhecimento. Ofereça as interfaces tecnológicas que estão na rotina do aluno. Faça parte também desta construção!

http:// www.ferramentasblog.com/2015/08/ hoje-dia-do-blog-31-de-agosto.html


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Fala aí, Professora! Entrevista com a Convidada Profa.Cecília Monte Na coluna “Fala aí Professor!” de hoje, vamos a-

QUANTO TEMPO LECIONA NO ENSINO SUPERIOR? ( ) MENOS DE 1 ANO

( ) ENTRE 1 E 5 A( ) ACI-

presentar o roteiro seguido da entrevista exclusi- NOS ( ) ENTRE 5 E 10 ANOS va realizada através de whatsapp com a Professo- MA DE 10 ANOS ra Universitária Cecília Monte.

Vamos verificar

como anda à formação docente no ensino superi-

COMO INICIOU O MAGISTÉRIO? ( ) CONVITE

or e o uso das TIC. ROTEIRO Questionário Semi –estruturado:

( ) PROCESSO SELETIVO

O MAGISTÉRIO É ATIVIDADE EXCLUSIVA? ( ) SIM

( ) NÃO

POSSUI OUTRA PROFISSÃO? Caro docente,

( ) ADVOGADO ( ) JUIZ ( ) PROMOTOR ( ) PROCURADOR

Este questionário é parte de uma pesquisa que visa identificar a ausência de políticas públicas para à for- ( ) OUTRA mação do docente do nível superior. Desde já, agradeEM QUANTAS FACULDADES LECIONA? cemos a sua valiosa colaboração respondendo às questões abaixo. ( ) APENAS UMA ( ) DUAS ( ) TRÊS ( ) MAIS DE TRÊS NOME: QUANTAS TURMAS VOCÊ POSSUI? ____________________________________________ ( ) APENAS UMA ( ) DUAS ( ) TRÊS ( ) IDADE: MAIS DE TRÊS ( ) ENTRE 17 E 20 ( ) ENTRE 21 E 25 ( ) ENTRE 26 E 35 ( ) ACIMA


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Fala aí,Professora! Entrevista com a Convidada Profa. Cecília Monte E A SUA DIDÁTICA? COMO VOCÊ AVALIA?

POSSUI PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU? ( ) SIM

( ) NÃO

POSSUI PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU?

( ) MUITO BOA ( ) REGULAR ( ) RUIM ( ) NÃO SEI

( ) MESTRADO

É PROFESSOR ORIENTADOR?

( ) DOUTORADO

ELABORA PLANO DE AULA?

( ) SIM

( ) SIM

VOCÊ CONSIDERA QUE FALTA FORMAÇÃO AO DOCENTE UNIVERSITÁRIO?

( ) NÃO

JÁ PUBLICOU ALGUM ARTIGO? ( ) SIM

( ) SIM

( ) NÃO

( ) NÃO

( ) NÃO

FALTA INVESTIMENTO, APOIO E/OU INQUANTAS PUBLICAÇÕES POR ANO COSTUCENTIVO DAS IES AO DOCENTE EM SUA MA PRODUZIR? OPINIÃO? ( ) NENHUMA ( ) ENTRE UMA E TRÊS ( ) ( ) SIM ( ) NÃO ENTRE TRÊS E CINCO ( ) DE SEIS A 10 ( ) ACIMA DE 10 REALIZA ALGUMA AULA À DISTÃNCIA? INDICA BIBLIOGRAFIA AOS ALUNOS?

( ) SIM

( ) SIM

REALIZA ALGUMA ATIVIDADE À DISTÃNCIA?

( ) NÃO

SUAS PROVAS POSSUEM QUESTÕES SUBJE( ) SIM TIVAS? ( ) SIM

( ) NÃO

OFERECE ALGUM MATERIAL DE APOIO AOS ALUNOS? ( ) SIM

( ) NÃO

FAZ USO DE ALGUMA TECNOLOGIA AULAS?

NAS

( ) SIM. QUAL?_____________________ ( ) NÃO

( ) NÃO

( ) NÃO


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Fala aí, Professora! Entrevista com a Convidada Profa. Cecília Monte

A professora tributarista de 32 anos Cecília Monte, é formada em Direito e leciona há cinco anos na Faculdade

Possui especialização lato sensu em

da Rede privada, Direito Tributário e formação à docência

Maurício de Nassau.

no ensino superior. A professora avalia a

Monte, iniciou o magistério através de sua didática como

sendo “muito boa”,

um processo seletivo, no qual desde a sua tendo a confirmação dos alunos através da aprovação não largou mais a sala de aula. Não sendo esta a sua única profissão,

avaliação Institucional realizada pela IES. Ainda não possui pós-graduação s-

Monte tenta conciliar o magistério com a Ad- tricto sensu mas, atualmente está se prevocacia e os estudos. A professora, que já le- parado para participar do processo seleticionou em outras Instituições de Ensino Su- vo de Mestrado em Direito, promovido pela perior, atualmente apenas possui vínculo com Universidade Federal de Alagoas. a Faculdade supracita, sendo a mesma res-

Monte, é professora orientadora em

ponsável por 10 turmas e 2 disciplinas dos trabalhos de Conclusão de Curso. Ainda mais variados períodos.

não publicou nenhum artigo mas, possui

A professora costuma elaborar plano alguns em processo de elaboração prestes de aula e faz questão de indicar referências á publicação. bibliográficas aos seus alunos. Não abre mão

Cecília Monte considera que falta em suas avaliações de questões subjetivas e políticas públicas de formação ao docente do ensino superior e alega que é necessásempre fornece aos alunos um material de rio um maior investimento, apoio e incentiapoio como forma de complementar os estu- vo das Instituições em sua opinião. dos. Utiliza alguns recursos de tecnologia na realização de suas aulas, como p.ex. o uso dos slides, bem como também disponibiliza algumas atividades aos alunos através do portal da faculdade.


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Avaliação: Percurso de Aprendizagem com TIC

Por Fabiana Malta,

Durante o percurso supracitado, como docente, pude perceber que eu preciso aper-

Avaliando o meu percurso de aprendiza- feiçoar continuamente a minha prática e me gem com o uso das TIC, pude vislumbrar que as habilitar para o uso dos mais novas tecnologias constituem uma ferramenta diversos instrumentos moderdidática fundamental na prática docente e/ou na nos, buscando sempre acomgestão educacional no ensino superior. As TIC panhar as mudanças, atenpodem, sem dúvidas, auxiliar no processo de en- dendo às exigências do munsino-aprendizagem, principalmente, com alunos do contemporâneo. Na minha que apresentam dificuldades cognitivas, geral- avaliação, a metodologia utilimente ocasionadas pela falta de uma educação zada pelo professor da disci-

http://visual.ly/ caracter%C3% ADsticas-de-las-tics

de base eficiente. Eu diria que algumas das pos- plina em sala de aula foi excepcional, posto sibilidades vislumbradas pelo uso das TIC nas em todas as atividades propostas, apesar da aulas é o feed back imediato, onde o aluno pode- grandiosa explicação, a realização das mesrá interagir com o docente manifestando de ante- mas se deu, de fato, pelos alunos. Praticamos mão a sua opinião, haja vista que, o acesso aos o aprendido e fomos os verdadeiros protagoconteúdos e as informações ocorrem de forma nistas em todas as tarefas realizadas. rápida e em tempo real. O

aprendizado

nas

aulas

da

disciplina

“Metodologia do Ensino Superior com as TIC” foi grandioso, pois conheci programas nunca vistos antes, como por exemplo, o Publisher e o Cmap Tools Aprendi a construir um jornal temático, a produzir mapas conceituais e circulares, realizei pesquisas bibliográficas e webgráficas. Enfim, cheguei à conclusão que é impossível viver no mundo da educação sem o uso das novas tecnologias http://conclusionestecnologiaeducativa.blogspot.com.br/

Fonte: https://percybal.wordpress.com/ict-tic/


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Avaliação: Percurso de Aprendizagem com TIC

Por Jéssica Carneiro. Fonte: https://tecnodefiniciones.wikispaces.com/C

A disciplina ofertada me proporcionou Como estamos sempre em processo de novos olhares acerca de práticas que intemelhoria contínua, sugiro para disciplina em futu- gram como parte da minha formação como ras ofertas, que algumas das aulas ocorram virtu- graduada em Pedagogia. Durante os enconalmente com dia e hora previamente agendados, tros, os alunos puderam conhecer e analisar que as tarefas “história de vida” e “entrevista com diferentes interfaces tecnológicas como metoconvidado” sejam realizadas por meio de áudio dologias para o ensino-aprendizagem centrae/ou vídeo, bem como a apresentação do semi- do no aluno, trabalhando-o com experimentanário, digo, mesmo sento imprescindível a sua ção. As TIC incorporam como ferramentas realização presencial, que ele seja filmado para básicas e necessárias na rotina diária do sudisponibilização da turma, por tratar-se de um jeito, desta forma pode-se questionar e analinobre material, visto que as estratégias didáticas sar no processo de acoplamento em ambiende ensino apresentadas são recursos valiosos tes educacionais, visando a construção de para o docente do ensino superior. É isso! Foi aulas lúdicas num processo enriquecedor de um enorme prazer e uma honra ter conhecido formação. melhor as TIC.

No percurso de um semestre, pudemos construir diferentes atividades, mediadas pelo professor, utilizando ferramentas, a partir da prática, como estratégias e possibilidades de ensino, em que nos proporcionou o

Fonte:

http://novosmeihttp://

novosmeiosdeaprendizagemosdeaprendizaFonte: https://plus.google.com/ communities/116967860906905648378/stream/ b469d1dd-3918-4a8c-8280-1aec45867e93

gem.blogspot.com.br/


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Avaliação: Percurso de Aprendizagem com TIC

encontro com diferentes interfaces desconhecidas como estratégia para a prática docente, oca-

Por fim,

Caro leitor,

sionando assim, novos olhares para um trabalho em sala de aula alicerçado pelas TIC. Portanto,

é importante destacar que as

Gostaríamos de finalizar nosso

estratégias utilizadas pelo professor, colaborou

jornal Notícias da UFAL, agra-

para a minha futura prática docente, contribuindo

decendo a construção deste,

para um processo de ensino-aprendizagem, vi-

em que nos fez repensar e ex-

sando o papel ativo do aluno. Ensinar integrando diferentes possibilidades para a construção nos

perimentar as estratégias utili-

faz permitir a expandir novas vertentes, afim de

zadas e que consequentemen-

um encontro com os avanços.

te vir a utilizar em sala de aula,

Publicado em 19/10/2015

como mediadora do ensino, ou seja, como docente. Atenciosamente, Fabiana Malta Jéssica Carneiro

Fonte: http://www.lookfordiagnosis.com/ mesh_info.php? term=Tecnologia+Educacional&lang=3


Edição Semestral

Outubro de 2015

Atualidades Digitais para o Ensino Superior O

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S U M Á R I O

Este jornal foi desenvolvido para reunir as atividades propostas na disciplina “Metodologia do Ensino Superior com Tecnologias da Informação e Comunicação — TIC”, solicitadas pelo professor Luis Paulo Leopoldo Mercado do curso de doutorado em Educação da Universidade Federal de Alagoas –UFAL, como parte da avaliação do primeiro semestre de 2015.

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D E S T A

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E DI Ç Ã O

1. O professor no Ensino Superior explanado no formato de um Mapa Conceitual. 02 2. Exemplo de Plano de Curso de uma disciplina...................................................... 03 3. Inclusão Digital: Histórico de Vida da autora........................................................ 04 4. Entrevista com convidado especial: Professor Dr. Eraldo de Souza Ferraz ......... 06 5. Docência Online explanado em um Mapa Circular............................................... 07 6. Reflexão do documentário “Nação Digital”.......................................................... 08 7. Sugestões de bibliografia e suas sínteses............................................................. 09 8. Sínteses das Palestras Edapeci.............................................................................. 13 9. Plano de aula e sua estratégia.............................................................................. 15

QUEM

É

O

PR OFES S OR

LUIZ

PAULO

LEOPOLD O

MER CAD O?

O Professor Doutor em Educação pela PUC/SP 1998 é Titular vinculado ao Programa de PósGraduação em Educação e coordenador Institucional de Educação a Distância e da Universidade Aberta do Brasil na UFAL. É lider do Grupo de Pesquisa Tecnologias da Informação e Comunicação na Formação de Professores Presencial e Online, certificado pelo CNPq; é avaliador Institucional do INEP e ad-hoc da SEED/MEC, Sesu/MEC (Reuni), CAPES, CNPq, FINEP, FAPEAL. Possui publicações nacionais e internacionais na área de Educação a Distância, Tutoria Online e TIC na Educação, tendo assim acumulado experiências nessas áreas com atuação nos seguintes temas: formação de professores, formação continuada de professores, educação a distância, Tecnologias da Informação e Comunicação. Tem orientado diversas Teses de Doutorado e Dissertações de Mestrado defendidas na UFAL, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e na Universidade de Aveiro (Portugal).

S OBR E

A

AUTOR A

D O

JOR NAL

A autora do jornal, Ferreira, F. J. M., é bacharel em Sistemas de Informação pela Faculdade de Alagoas — FAL, e mestra em Modelagem Computacional do Conhecimento na linha de pesquisa em Educação pela UFAL. Desde a graduação o tema Educação tem sido alvo de suas pesquisas, especialmente no contexto da Educação a Distância. Participa da disciplina mencionada como aluna especial almejando a próxima seleção de doutorado.


1 . O

2

P r o f e s s o r

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C o n c e i t u a l

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P á g i n a

3

2 .

Ementa

Objetivos

10/mar.

13/mar.

17/mar. 20/mar.

24/mar.

27/mar.

31/mar. 03/abr. 07/abr. 10,14,17,24/abr. 21/abr.

28/abr. e 05/maio 01/maio 08/maio 12/maio 15/maio 19/maio 22/maio 26/maio 29/maio 02 e 05/jun. 09/jun. 12/jun. 16/jun. 19/jun.

A t u a li d a d e s

E x e m p l o

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Di g i t a i s

p a r a

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E n s i no

S u p e r i o r

c u r s o

PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA LÓGICA MATEMÁTICA Análise dos conceitos e procedimentos da lógica matemática. Estudo das operações lógicas para construção e análise de tabelas verdade. Estruturação do cálculo proposicional para posterior identificação de um argumento válido mediante aplicação das regras de inferência e métodos de dedução indireta. Compreensão da sintaxe da lógica de 1ª ordem para interpretação do cálculo de predicados.  Aprender a formalizar o raciocínio lógico e dedutivo por meio de operadores e métodos;  Saber organizar as informações recebidas e processá-las, aplicando nas futuras disciplinas, este raciocínio nos: códigos de programas na produção de softwares; circuitos digitais (hardware) e dados na produção de um Banco de Dados, para análise e resolução de problemas. Cronograma do Conteúdo Programático  Apresentação da disciplina por meio do plano de curso;  História, origem e relação da disciplina de lógica com o curso.  Estudo da Sintaxe da Lógica de preposição por meio da apresentação dos operadores lógicos (negação, conjunção, disjunção, disjunção exclusiva, condicional, bicondicional);  Prioridades dos operadores lógicos;  Valores Lógicos (verdadeiro e falso);  Aplicação dos operadores e valores lógicos na Tabela verdade. Aplicação de lista de exercício de fixação da tabela verdade.  Apresentação e uso de uma ferramenta para simular tabelas verdades;  Correção da lista de exercício da aula anterior por meio da simulação da tabela verdade e verificação de dúvidas.  Estudo do conceito de proposições: simples e composta;  Exercício de fixação para formalizar as proposições por meio dos operadores lógicos;  Correção e verificação de dúvidas.  Estudo dos conceitos de Tautologias, Contradições e Contigências;  Aplicação dos conceitos nos resultados das tabelas verdades e proposições;  Aplicação e acompanhamento do exercício em sala de aula.  Correção do exercício e verificação de demais dúvidas;  Demonstração e aplicação de exercícios com nível avançado;  Correção e verificação de dúvidas. Feriado - Sexta Feira da Paixão.  Estudo das regras (condicional, bicondicional e dupla negação);  Atividade e distribuição de lista de exercício de todos os assuntos estudados. Dramatizações das equipes e reflexão. Feriado - Tiradentes. Revisão dos assuntos estudados e momento para tirar dúvida da lista de exercícios. Feriado - Dia do Trabalhador. 1ª Prova.  Correção da prova no quadro-negro com interação dos alunos;  Introdução à Linguagem da Lógica de 1ª Ordem. Estudo da Sintaxe da Lógica de Predicados (Lógica de 1ª Ordem) e atividade de fixação.  Regras de Inferência para a Lógica de 1ª ordem;  Atividade para aplicação das regras estudadas. Semântica dos operadores lógicos e interpretação e aplicação de exercício. Validade e consequência lógica e exercício. Teoria da 1ª ordem e Forma Normal, e exercício. Revisão dos assuntos do 2º bimestre: aplicação e acompanhamento do exercício na aula. Prova do 2º semestre. Aplicação de prova de reposição. Revisar assuntos para a prova e tirar dúvidas. Aplicação de provas finais (para os que não atingiram nota acima de 7 na média do semestre).


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Metodologia  Nas aulas expositivas e participativas serão utilizados como recursos quadro-negro e/ou data-show;  Como estratégia serão utilizados objetos de aprendizagem, tais como jogos de raciocínio lógico e simuladores virtuais afim de tornar mais dinâmica e atrativa a resolução dos exercícios e consequentemente a compreensão no tema trabalhado. Serão ainda realizados dramatizações organizadas em equipe na sala de aula, onde os alunos irão representar resolução de problemas lógicos conhecidos na área, como por exemplo: “a distribuição de maçãs”, “a distribuição das moedas, e “a raposa e a galinha”. Avaliação  A avaliação consistirá na valorização do interesse e envolvimento dos alunos na resolução das atividades propostas, sejam elas em momentos presenciais e/ou virtuais;  Haverá também aplicação de 2 provas, para compor a nota de cada bimestre;  Cada bimestre contará com 2 avaliações (prova, valendo até 10 pontos) e demais atividades descritas nas estratégias (também valendo até 10 pontos), onde ambas serão somadas e dividida por dois, para assim formar a nota de cada bimestre. Bibliografia Básica ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à Lógica Matemática. São Paulo: Nobel. 2002. CASTRUCCI, B. Introdução à lógica matemática. 6ª. ed. São Paulo: Nobel, 1984. DIAS, C. M. C. Lógica matemática: introdução ao cálculo proposicional. 2ª. ed. Curitiba: C. M. C. Dias, 2001. HEGENBERG, L. Lógica: cálculo sentencial. São Paulo: Herder/EDUSP, 1973.

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A matéria a seguir traz o histórico de vida da inclusão digital da autora, onde é relatado sua opinião sobre o significado do mundo digital e como ela se alfabetizou neste domínio. A autora revela ainda como seu interesse foi despertado pelo mundo de TDIC, indicando também as novidades, estímulos e dificuldades significativas do uso desse mundo, bem como revela suas habilidades e as que teve de adquirir, as dificuldades, conquistas positivas e preocupações frente ao uso das TDIC. Para concluir, a autora nos conta se as TDIC mudaram seus modos de aprender e se elas contribuem nas atividades como docentes. O mundo digital significa, para mim, uma porta de facilidades e comodidade, pois trás para perto um mundo de informações e serviços sem que seja necessário sair de casa. Até mesmo ao sair de casa costumo procurar informações em sites de notícias local para verificar rapidamente se há alguma anormalidade acontecendo na cidade, como uma manifestação ou acidente que possa inviabilizar o meu trajeto. Além do mais o mundo digital viabiliza a comunicação e meio social, evitando muitas vezes de fazer o uso da telefonia ou de me deslocar até um local seja para fazer compras, ver um edital, resolver algumas situações democráticas, principalmente de serviços do governo. No âmbito da educação, o mundo digital tornou-se um grande aliado em pesquisas, na edição de textos e apresentações. O primeiro contato com o mundo digital, em especial ao computador, se deu ainda na quarta série do ensino fundamental (atual quinto ano), em 1996, quando o colégio na qual eu estudava fez uma parceria com a antiga Future Kids, escola de informática para crianças. Toda semana tínhamos um horário em nossa grade curri-

cular para frequentar o laboratório instalado na escola, onde éramos acompanhados por 2 instrutores de informática para eventuais dúvidas e a professora da 4ª série. Não lembro de nossa turma ter tido dificuldades em manusear o computador, tenho a impressão de ter sido algo quase que automático, de fácil manuseio. Em meu caso, nunca antes havia tido algum contato com um mouse, por exemplo. Na aula, sentávamos em pares, para usar um aplicativo da Turma da Mônica para criar diálogos, atividade da aula de português. Depois de várias semanas dando continuidade a essa mesma tarefa virtual, iniciamos um jornal de classificados, semelhante ao registro das atividades solicitadas na disciplina em curso. Meu contato com o computador somente deu-se continuidade na 6ª e 7ª série, neste momento fazendo o uso do obsoleto disquete, nas mesmas condições: uma vez na semana embutidas no horário de aula escolar. Somente em 2003 fiz um curso para aprender a utilizar as ferramentas do office XP, onde fui estimulada a criar meu primeiro email. No ano seguinte ganhei meu primeiro computador, para então sozinha descobrir, ainda com a internet discada, o mundo digital dentro do meu lar, concluindo assim minha alfabetização digital. Foi natural meu interesse pelo mundo das TDIC, pois venho de um curso na graduação ligado a área de tecnologias: Sistemas de Informação.


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Antes disso, o único assunto que me atraia nas aulas de geografia, era quando falava em globalização, e ali estava as tecnologias despertando o meu interesse nesse assunto. Utilizar as TDIC é bastante significativo nos dias de hoje, por que muitas das atividades diárias são facilitadas à exemplo das rotineiras e outras são até obrigatórias, ou seja, só há acesso virtual. As TDIC provocam grande estímulo quando surgem como novidade no mercado, mas é preciso estarmos capacitados para utilizá-la, estudando as funções que essa tecnologia oferece. Além do mais, é importante ter ciência de que nem tudo o que surge como novidade nas TDIC é útil para nossas necessidades. Isso porque muitas vezes adquire-se alguma tecnologia, não fazendo uso nem da metade das funções que são disponibilizadas, e compra-se apenas porque está na moda. Nem sempre as TDIC chegam como estímulo, por exemplo, enquanto os dirigentes de uma empresa ou de uma escola estão animados com a aquisição da infraestrutura das TDIC, os funcionários e professores ficam receosos com essa novidade em suas funções. No caso dos professores, a grande dificuldade está em adaptar os novos recursos propiciados pelas TDIC ao processo pedagógico das aulas. Minhas habilidades quanto ao uso das TDIC era de um usuário comum: utilizar email, recursos de busca na internet, rede social, e o pacote do office. Aos poucos surgiu a necessidade de ser mais autônoma e a aprender a como buscar informações na web para instalar programas e dispositivos, resolver situações (erros) imprevisíveis com a TDIC utilizada no momento, compartilhar recursos em rede interna, a realizar compras e transações pela internet de forma confiável, a utilizar novos aplicativos de suporte a diferentes disciplinas da graduação/mestrado e a proteger-me de programas maliciosos. As dificuldades sempre existem inicialmente no primeiro contato, e a medida que vai utilizando, buscando informações na web (principalmente em fóruns de discussão voltado para a tecnologia utilizada) ou em pares, as dúvidas vão se dissolvendo. Essas dificuldades geralmente se dividiam em dois tipos: quando se sabe que aquele recurso é capaz de realizar tal função, mas não sabe o procedimento para realizá-la ou quando existe a necessidade de realizar tal função mas ainda não sabe se é possível executá-la na TDIC que se está utilizando. Foi por meio do uso das TDIC que conquistei o pré-requisito para muitas das atividades diárias do mundo de hoje, desde interesses pessoais a profissionais, pois

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o acesso rápido à informação em tempo real é facilitado, bem como seu compartilhamento. Minha preocupação referente ao uso das TDIC surge ao perceber compras realizadas sem planejamento pedagógico e de forma compulsiva das últimas novidades das TDIC, diante dos lançamentos desenfrados dessas tecnologias. Isso porque nem sempre o que está disponível no mercado, como o mais atualizado tecnologicamente, é a necessidade do usuário ou é o recurso na qual se está preparado para usar. Isto tem sido uma realidade constatada no uso das TDIC na educação. Muitas vezes a escola não tem um planejamento do uso das TDIC, nem os professores têm ideia de como as tecnologias podem ser inseridas no ensino-aprendizagem. Dessa forma, é preocupante os casos de professores que ainda não se interessam pelas TDIC, pois corre o risco das tecnologias já encontradas na escola ficarem defasadas pela resistência em utilizá-las. Assim é urgente que haja um planejamento conjunto entre dirigentes da escola e professores, para que juntos planejem a chegada das TDIC, para averiguarem as reais necessidades dos alunos, e como essas tecnologias darão suporte ao ensino-aprendizagem. As TDIC mudaram meus modos de aprender, pois por mais que o estudo esteja sendo por um livro ou material impresso, podemos contar com um grande acervo digital na internet, seja por meio de artigos, e periódicos online. Até mesmo para complementar e tirar dúvidas do que está sendo lido no material impresso. Tenho aprendido também sites especializados e fóruns com discussões realizadas previamente no assunto especializado na qual está estudando. Muitas das dúvidas são as mesmas já discutidas no fórum de discussão. Tutoriais em vídeos, programas de simulação computacional e edição de mapas conceituais têm também se tornado uma forma alternativa de ajudar no meu aprendizado. As TDIC contribuiram nas atividades como docente, pois permite criar uma documentação inicial no editor de texto e slides e transformá-los em .pdf para que o conteúdo não seja editado ao ser compartilhado; o uso do dada show para minimizar o tempo de cópia no quadro e aumentar o tempo para explicação, dúvidas e momentos de atividades em sala de aula; o uso do google drive para realizar avaliação compartilhada com os alunos, principalmente de tcc, artigos, etc, pois esta ferramenta permite fazer comentários no texto vinculado a determinado trecho do texto, responder a esses comentários, editar o texto em tempo real, com todas as alterações registradas. Também as TICS permite criar uma lista de discussão para determinado assunto, e um grupo da disciplina para fazer uploads dos materiais explorados.


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A entrevista, com o convidado escolhido para esta edição, auxiliará na compreensão das inúmeras competências, habilidades e atribuições do professor universitário no âmbito da gestão acadêmica, especialmente na coordenação do curso de Pedagogia. A ferramenta de comunicação utilizada para o envio de perguntas e recebimento das respectivas respostas foi o correio eletrônico (e-mail). Além da autora do presente jornal, a entrevista teve a participação da aluna Geane Magalhães, na qual agradecemos a gentileza da participação do professor convidado. 1. Há quanto tempo exerce a função de professor universitário e a função de coordenador? Há um tempo mínimo de prestação de serviço, como docente na instituição, para exercer a função de coordenador? Se sim, quantos anos? R1. 30 (trinta) anos e 4 anos. R2. Não. 2. Como se deu o processo de seleção para que assumisse a coordenação de curso? Precisou apresentar pré-requisitos específicos referentes à gestão? Quais? R1. Foi eleição nos três segmentos (alunos, professores e funcionários). R2. Não. Mas, possuir a graduação em Pedagogia ajuda na avaliação do curso pelo MEC. 3. Há incentivo financeiro ao cargo de gestor? Isso influencia na decisão dos professores em assumir o referido cargo? R1. Sim. R2. Não, por conta do valor ser baixo. 4. Foi realizada alguma capacitação prévia ou treinamento durante sua gestão? Se sim, quais assuntos foram abordados? Se não, quais assuntos deveriam ser abordados, em um treinamento, para que qualquer professor esteja preparado para exercer essa função? R1. Não. R2. Avaliação da aprendizagem e a utilização da ferramenta Moodle. 5. Exerce concomitantemente os cargos de professor e gestor? Se sim, como é dividida sua carga horária entre ambas as funções? R1. Sim. R2. São 9 h/a nas disciplinas que ministro e 31 horas para a coordenação.

6. Quais atividades executa como coordenador de curso? Para exercê-las, cite as competências, habilidades e conhecimentos que foram adquiridos ao longo da jornada. R1. Organização da oferta acadêmica para cada semestre, coordenação das reuniões mensais, atividades administrativas rotineiras. R2. Antes de ser coordenador de curso já tinha assumidos outros cargos: pró-reitor adjunto da PróPeitoria de Planejamento, da Estudantil, Assessor da Pró-Reitoria de Graduação, e Diretor da Editora Universitária. 7. A docência contribuiu na execução das atividades como gestor? De que forma? R1. Sim. R2. Obtendo a visão dos alunos sobre o que pensavam sobre a gestão anterior à minha. 8. O exercício do cargo de gestor influenciou em sua carreira de professor universitário e pesquisador? Se sim, quais foram essas influências? R1. Não, pois primeiramente fui professor para depois exercer a função de gestor. 9. Diante da experiência, qual a sua preferência, exercer ambas ou somente uma as funções? Se somente uma, qual? Por quê? R1. Exercer as duas funções. 10. O cargo de gestor foi assumido como uma atividade prazerosa ou como uma obrigação? Por quê? R1. Prazerosa. R2. Nasci para ser gestor. 11. Independente da atividade de gestão ser prazerosa ou não, assumiria novamente o cargo? Por quê? R1. Sim. R2. Tenho as habilidades e competências necessárias à função de gestor.


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O mapa circular aborda os desafios, cenários, formas de atuação, estratégias necessárias para ensinagem na educação online, competências que o professor/tutor precisam desenvolver para professorar em contextos online.

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Baseado no vídeo documentário “Nação Digital”, que mostra o aluno multitarefa em situações de aprendizagem, o texto a seguir aborda possíveis estratégias de uso das tecnologias para que o professor universitário tente desconectar os alunos das redes sociais ou tecnologias digitais, afim de conectá-los às aulas. O vídeo mostra que a tecnologia é o ‘oxigênio’ para a nova geração de alunos. Assim devemos criar esforços para integrar os recursos tecnológicos no ensinoaprendizagem, pois enquanto estivermos excluindo tais recursos, os alunos inventariam meios para burlar o sistema de ensino e trazer a tecnologia para perto deles. Assim, é um grande desafio criar estratégias para conseguir deixar os alunos conectados nas aulas, fazendo o uso de tecnologias que provocam a desatenção destes nas aulas. Isso significa dizer que a solução está em usar o ‘vilão’ da desatenção dos alunos a favor da conexão deles com as aulas. Nos próximos parágrafos é apresentado 2 situações para cada estratégia de utilização da tecnologia no ensino superior. A primeira estratégia é formar uma rede social de aprendizagem da turma, a incluir perfil dos alunos, fórum e chat, tal qual ocorre num AVA. O professor propõe um exercício que deve ser resolvido em tempo real no momento da aula, na qual os alunos usarão o fórum para postagem das respostas, seja por meio do smartphone ou tablet. Esse exercício corresponde a uma atividade onde a resposta não deve ser exata e/ ou única. A atividade no fórum visa facilitar o entendimento de outros pontos de vistas de respostas, contribuindo com a ampliação, a reflexão e a construção do conhecimento coletivo, além de ajudar à sanar dúvidas entre os alunos, por meio da leitura das demais contribuições e do chat. O chat em sala de aula visa silenciar a turma, e contribuir assim com a con-

centração de todos, evitando que cada aluno saia de sua cadeira para conversar com o dono da postagem que gerou sua dúvida, e assim provocar ruídos e movimentação na sala, atrapalhando assim a harmonia e a concentração da turma na produção e leituras das postagens. Uma vez que o aluno tenha dúvida sobre a resposta de um colega, ele sinaliza com o botão de bandeira amarela na postagem correspondente. Assim, é aberto o chat entre o aluno com dúvida e o aluno que gerou a dúvida. Caso eles não entrem em consenso dentro de 10 minutos, o aluno que continua com dúvida sinaliza com o botão de bandeira verde, defende e expõe suas posições em resposta a postagem correspondente e assim a discussão torna-se pública, para que demais alunos possam enxergar as 2 visões, e assim contribuam para um acordo final. Se após a etapa da sinalização verde não houver acordo, ou caso ninguém interfira na dúvida do colega dentro de 10 minutos, automaticamente a bandeira vermelha é acionada pelo sistema, e com isso é dado chamada ao professor, onde este expõe um parecer da dúvida na lousa. O grande diferencial é que a conexão disponível na aula será apenas por meio da rede intranet, ou seja, uma rede local na escola. Dessa forma, o aluno fará apenas uso dos recursos de interação na rede social da rede interna. No final da aula, o professor envia um comando para que as atividades sejam transferidas paro o servidor externo e assim fica disponível para que os alunos tenham acesso em casa e possam enriquecer e refletir com mais tempo suas contribuições.

Cena do documentário “Nação Digital”


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Outra forma de usar os mesmos recursos da estratégia a cima, é levando a discussão do fórum como atividade de casa, uma forma do aluno adiantar o assunto antes de ser visto em aula, de forma a incentivar seu lado autônomo de buscar o conhecimento, conforme pesquisa e conteúdo já disponível na rede social pelo professor. Assim, o aluno já lê o material e faz uma pesquisa por conta própria, refletindo a discussão e suas dúvidas dentro do fórum. No dia da aula, o professor faz reflexões e questionamentos construtivos, de forma oral, de cada postagem presente no fórum, em um diálogo direto com o proprietário da postagem. O professor conclui o assunto abordando os detalhes que não foram explorados pelos alunos no fórum. Dessa forma, o tempo de aula distribuído pelo professor é voltado para uma maior interação baseada na produção dos alunos, e menos tempo com conteúdo de aula, já que estes são previamente estudados de forma autônoma pelo aluno em casa. Na segunda estratégia, também é utilizado o smartphone/tablet em sala de aula, pois este recurso proporcionará uma aula mais interativa e participativa. Podemos exemplificar numa disciplina de biologia, onde torna -se interessante uma aula expositiva. Essa estratégia dependerá do aluno estar com bastante atenção no conteúdo exposto pelo professor. Isso porque o aluno enviará por meio do whatssap ao professor ou de outro aplicativo previamente instalado em seu celular para a rede social da turma, uma imagem do cenário solicitado, que ficará disponível para visualização de todos após a apresentação do data show do professor. Enquanto este ministra a aula, o cenário solicitado é identificado por meio de uma palavra no data show que piscou duas vezes ou que recebeu algum outro tratamento de destaque de curta duração. No final da aula, é ofertado 10 minutos para a

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realização de buscas de imagens para os alunos que prestaram atenção na aula. Essa atividade renderá, a cada aula, 25 décimos de incentivo à atenção do aluno no conteúdo. Essa pontuação deverá isentar o aluno de uma das questões de sua escolha na avaliação. Outra estratégia para o uso do dispositivo móvel, é a que chamaremos de atividade relâmpago para pontuação extra. Os professores da aula de exatas por exemplo, pode passar um exercício ‘relâmpado’, no final da aula, e o primeiro a enviar o resultado/valor final da questão por whatssap ao professor, ganhará determinada pontuação, após também ir a lousa explicar seu raciocínio que o fez levar a tal resultado. Para demais disciplinas ou situações, a resposta previamente discutida/calculada no caderno, pode ser enviada pelo whattsap em forma de alternativa (a,b,c,d,e), por exemplo. Logo, desconectar o aluno das tecnologias afim de evitar sua desatenção na aula, é estar negando a realidade das possibilidades atuais nas quais vivemos. Dessa forma, a solução apresentada nas estratégicas descritas nas situações a acima, foi adaptar os recursos tecnológicos como meios de facilitação/auxílio para a didática de ensino-aprendizagem.

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Confiram oito sugestões de referências bibliográficas, disponíveis na web, e suas devidas considerações, à respeito das Estratégias Didáticas no Ensino Superior. I. RODRIGUES, Ariane Nunes; DOS SANTOS, Simone Cristiane. Aplicando a Taxonomia de Bloom Revisada para Gerenciar Processos de Ensino em Sistemas de Aprendizagem Baseada em Problemas. Revista Brasileira de Informática na Educação - RBIE, v. 21, n. 01. 2013. Disponível em: <http://www.br-ie.org/pub/index.php/rbie/ article/view/1416/2115>. Acesso: 04/06/2015.


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Sugere utilizar o método da Aprendizagem Baseada em Problemas - PBL, como estratégia didática em cursos de Computação. Propõe um modelo de alinhamento para dá suporte ao docente na estratégia mencionada e para garantir que os objetivos educacionais e avaliação permaneçam alinhados durante o processo de ensino e aprendizagem. Tal processo é mapeado e modelado conforme as etapas do ciclo PDCA (Planejamento, Execução, Acompanhamento e Avaliação e Melhorias Contínuas), onde é possível visualizar a representação das etapas e das respectivas atividades do processo. O modelo fundamenta-se na Taxonomia de Bloom, mas considera a utilização da Taxonomia de Bloom Revisada afim de estruturar o objetivo educacional no planejamento de ensino. Avalia a implementação do modelo de alinhamento quanto a satisfação da usabilidade, por meio dos protótipos de telas no Amadeus. Comprova-se que os processos e suas atividades conseguiram conduzir as ações que envolvem à prática docente pelo ambiente, desde o planejamento até o acompanhamento do processo de resolução dos problemas. Seção 1 – Introdução; seção 2 – Metodologia; seção 3 – Estudos de Processo de Ensino e aprendizagem baseado em PBL; seção 4 – Estudos de LMS baseados em PBL; seção 5 – Modelo de Alinhamento entre Objetivos Educacionais e Avaliação; Taxonomia de Bloom Revisada; Processo de Ensino e Aprendizagem Proposto; Planejamento; Acompanhamento; Etapas de Alinhamento; seção 6 - Implementação do Modelo de Alinhamento no LMS; Avaliação da Implementação; Resultados; seção 7 – Conclusão. II. EMMERICH, Aparecida Maria. Reinventando as estratégias de ensino e aprendizagem: quando a criatividade fala mais alto. Revista Contrapontos, v. 5, n. 2, Itajaí – SC, 2005. Disponível em: <https://www6.univali.br/seer/ index.php/rc/article/view/825/676>. Acesso: 04/06/2015. Aborda quatro modos de aprender recomendado por Bíscaro: aprender pela experiência, aprender pela simulação, aprender pela teoria e aprender pelo desenvolvimento psicológico, resultando em diferentes formas de vivenciar as experiências e as atividades de aprendizagem. Mapea as estratégias de ensino e aprendizagem utilizadas em vinte disciplinas do curso de Pedagogia afim de fazer uma analogia com a recomendação de Bíscaro, de identificar experiências inovadoras desenvolvidas pelos professores e de analisar se o que vem sendo praticado em sala supera o formalismo da aprendizagem centrada em conceitos e se considera a pluralidade das diferentes formas de aprender do aluno sujeito as diversas formas de ensinar do professor. Seções: Introdução; Lugar teórico das estratégias; Resultados da pesquisa; Três experiências e um lugar comum; Nem tudo são rosas. III. ROSA, Maurício. Pesquisa qualitativa em Educação Matemática a distância: aspectos importantes do uso do Role Playing Game como procedimento metodológico de pesquisa. Educar em Revista. n. 45, p. 231-258. Curitiba: UFPR, jul./set. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010440602012000300016&lng=pt&nrm=iso#_ftn1>. Acesso: 05/06/2015. Propõe o RPG como ambiente de ensino-aprendizagem. Investiga o RPG como procedimento metodológico aplicado ao estudo do conceito de Integral Definida no curso de Matemática ofertado a distância. Explora o processo da construção de identidades virtuais dentro do RPG, que permite que o estudante seja quem ele deseja ser de maneira contextualizada e natural, sem que seja definido posições hierárquica da sala de aula tradicional. Utiliza o ambiente TelEduc principalmente para dá suporte a interação no RPG Virtual. Seções: Introdução; Pesquisa qualitativa: aspectos que estabelecem uma harmonia entre visão de conhecimento e procedimentos metodológicos; Pesquisa qualitativa em Educação a Distância: questões que se apresentam; Pesquisa Qualitativa em Educação Matemática a Distância: especificidades e possibilidades; Role Playing Game virtual como procedimento metodológico de pesquisa – o uso na Educação Matemática a Distância; O curso de extensão; Os encontros; Aspectos importantes sobre o RPG virtual em uma pesquisa ligada à Educação Matemática a Distância – a análise do jogo; Considerações finais.


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IV. ELIAS, Carime Rossi; SILVEIRA, Paloma Dias; COSTA, Janete Sander; AXT, Margarete. Processos avaliativos em Ambientes Virtuais de formação: uma perspectiva interacional-dialógica. Estudos em Avaliação Educacional, v. 26, n. 61, p. 48-81. São Paulo: Fundação Carlos Chagas, jan./abr 2015. Disponível em: <http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/ index.php/eae/article/view/2940/2956 >. Acesso: 05/06/2015. Propôs a metodologia da interação dialógica, experimentada pelo Laboratório de Estudos em Linguagem, Interação e Cognição (Lelic) em diferentes ambientes virtuais, tais como ForChat e TelEduc, bem como em diversos níveis de formação. O experimento trata de uma vivência coletiva dos conceitos de autor e leitor, onde o diálogo deve expressar uma relação de coautoria produtiva, por meio da troca de comentários entre professor-estudante, equipe formadora-estudante, equipe formadora entre si, estudante-estudante. Avalia o desempenho dos alunos nas atividades solicitadas on-line: construção compartilhada das aprendizagens nos espaços coletivos por meio de ferramentas de escrita individual e coletiva (simultânea e não simultânea); produção individual, de caráter público, de um mapa conceitual e de um memorial de conceitos. Seções: Avaliação e Educação a Distância; Avaliação em uma perspectiva Interacional-Dialógica; Proposta Teórico-Metodológica Interacional-Dialógica; Metodologia de avaliação na perspectiva Interacional-Dialógica; As discussões nos Chats e Fóruns; Mapas e Memoriais Conceituais; Considerações Finais. V. BOTTENTUIT JUNIOR, João Batista. Uso da Ferramenta Podcast e da Metodologia Webquest na Educação a Distância. Revista EducaOnline, v.7, n. 3 – Set./Dez. 2013. Disponível em: <http://www.latec.ufrj.br/revistas/index.php? journal=educaonline&page=article&op=view&path[]=512>. Acesso: 07/06/2015. Explora o podcast, como ferramenta da Web 2.0. Identifica requisitos e cuidados para a preparação e gravação de um podcast de qualidade, e apresenta ferramentas que possibilitam a gravação destes episódios, como o Audacity. Apresenta o WebQuest como estratégia didática para o ensino a distância. Sugere utilizar as ferramentas presentes no Moodle por favorecer a comunicação colaborativa, indispensável para a realização das tarefas e desafios apresentados na WebQuest. Seções: Introdução; Podcast; WebQuest; Considerações Finais. VI. GONÇALVES, Theda Cabrera; SANTOS, Marcos Ferreira. A Dramatização de Contos Filosóficos como Contribuição à Arte-Educação. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 12, n. 01 jan/abr. 2014. Disponível em: <http:// revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/13497/14696>. Acesso: 07/06/2015 Propõe e discuti a prática de dramatização de contos filosóficos como contribuição à arte-educação. Investiga procedimentos afim de reunir condições favoráveis para a compreensão sensível dos ensinamentos das narrativas. Analisa de forma minuciosa a experimentação e vivência de dramatização registradas em vídeo com sua repercussão. Percebe que a dramatização de contos filosóficos facilita a construção de conhecimento, desbloqueia a criatividade, aumenta a qualidade da comunicação e expressão de todos os envolvidos no processo, gera uma rede de relações não habituais, e um aprendizado de relações mais solidárias e colaborativas. Seções: Introdução. Referencial Teórico: Sobre os contos filosóficos; Sobre a dramatização; Sobre o jogador. Material e Método. Resultados e Discussão dos Resultados. Conclusões.


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VII. SOUZA, Robson Pequeno; MOITA, Filomena da M. C da S. C.; CARVALHO, Ana Beatriz Gome (orgs). Tecnologias digitais na educação. 276 p. Campina Grande: EDUEPB, 2011. Disponível em: <http://static.scielo.org/scielobooks/6pdyn/pdf/sousa-9788578791247.pdf>. Acesso: 07/06/2015. Faz uma reflexão acadêmica, onde relata questionamentos e inquietações acerca das práticas pedagógicas e das metodologias da ead, abordando novas perspectivas teóricas. Esse relato é fruto de um processo de investigação de professores da UEPB e da rede pública, que constituíram a 1ª turma de Especialização dentro do Programa de Capacitação Continuada de Professores, apresentando resultados de avaliação individual e de final do Curso como os relatados a seguir: mostra o desenvolvimento, aplicação e avaliação de um software educacional sobre topografia, que utiliza recursos de multimídia interativa, para potencializar o processo de aquisição do conhecimento, de reforçar habilidades e de estimular o desenvolvimento cognitivo do aluno; apresenta as novas tecnologias da educação como um instrumento de inclusão social da pessoa com deficiência; expõe o aproveitamento da utilidade pedagógica do game “The Sims 2” e do jogo digital adivinhas da tabela periódica para o ensino de química; discorre sobre as concepções pedagógicas que fundamentam a construção dos materiais didáticos utilizados nos cursos de ead, baseado na análise de pressupostos sociointeracionistas, afim de estabelecer a relação destes com a prática pedagógica desenvolvida; identifica dificuldades dos alunos ao usarem as ferramentas de aprendizagem colaborativa do Moodle baseado no conceito de interatividade e analisa se elas vêm facilitando o processo de aprendizagem; questiona a estrutura dos cursos de ead, analisando as concepções e práticas da tutoria, diante da falta de clareza das atribuições do tutor: ele é orientador, conselheiro, motivador ou mediador?; por fim, foca o ensino de Geografia e a importância de utilizar ferramentas didático-tecnológicas, no sentido de tornar a aula mais dinâmica, interessante e interativa para o aluno; propõe a construção de um portal didático-digital que promova e socialize o uso das NTICs. VIII. Maria Cristina Ferreira QuelhasI; Maria Helena Baena de Moraes LopesII; Edilene Aparecida Ropoli. Educação à distância em processos de esterilização de materiais. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 42, n. 4. São Paulo, dez. 2008. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S008062342008000400012&lng=pt&nrm=isso>. Acesso: 07/06/2015. Propõe a Aprendizagem Baseada em Casos como estratégia pedagógica para a realização das atividades com abordagem do construtivismo pedagógico. Utiliza o ambiente de aprendizagem TelEduc como suporte para o curso de ead. Descreve as etapas de desenvolvimento do curso de Processos de Esterilização de Materiais, sua avaliação por especialistas em processos de esterilização e em ead; o perfil dos alunos e avaliadores; a participação dos alunos e sua opinião sobre o curso baseado no questionário do tipo Likert. O curso disponibiliza 2 casos, introduzidos a partir da descrição detalhada do problema/situação, além do caso desenvolvido pelos alunos denominado Caso Real. As ferramentas mais utilizadas no TelEduc foram: correio, bate-papo, fórum de discussão e portfólio de grupo; a discussão ocorridas nessas ferramentas, através de casos, fez os alunos pensarem em argumentos importantes, que foram sendo pouco a pouco construídos em grupo em relação ao conteúdo do caso. Mostra que a metodologia de Aprendizado baseado em Casos favorece a participação dos alunos, além disse, o ambiente TelEduc mostrouse adequado para o desenvolvimento da proposta construtivista adotada no curso, propiciando aos alunos melhor organização dos trabalhos e permitindo que a coordenadora pudesse adaptar o programa às necessidades dos alunos. Os alunos avaliaram que a metodologia pedagógica para construção do conhecimento foi apropriada e bem conduzida. Seções: Introdução. Método: Escolha do ambiente de EAD; Definição da abordagem pedagógica; Definição dos temas do curso; Desenvolvimento do curso; Avaliação do curso por especialistas; Avaliação dos alunos; Avaliação do curso pelos aluno. Resultados: Desenvolvimento do curso; Avaliação do curso por especialistas; Avaliação dos alunos; Avaliação do curso pelos alunos. Discussão. Conclusões e Considerações Finais.


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No dia 12 de maio, foi realizada, no EDaPECI, a mesa redonda intitulada “Práticas inovadoras no ensino superior”. Dentro desse título foram explorados três temas por professoras doutoras na área: Adriana Rocha Bruno, Eliane Schlemmery e Patrícia Smith. A síntese de cada tema, respectivo aos convidados, você pode conferir a seguir. I.

II.

Múltiplos Percursos para Docência em Rede: a convidada da mesa, iniciou mostrando a realidade do sistema educacional em uma imagem, onde apresentou-se uma crítica à forma de avaliação padrão frente as diferentes necessidades cognitivas de aprendizado de cada aluno na presença das TIC’s. Sua apresentação ganha corpo ao fazer uma perspectiva de como os docentes contemporâneos devem agir diante do novo perfil dos alunos. Partindo do princípio de que sem contágio emocional não se aprende, recomenda-se que o professor utilize linguagens que proporcione tal contagio, e assim este seja convergido em aprendizagem. O professor também deve partilhar a mediação com seus alunos de forma que gere uma produção coletiva e colaborativa de conhecimentos. Assim, na educação híbrida, onde o espaço e o tempo são expandidos para além do espaço físico da sala de aula, os docentes precisam criar estratégias Profª Drª Adriana Rocha Bruno para que não exista divisão entre a distância e o presencial, de forma a integrar seus recursos. A convidada usou o termo aportuguesado “braconagem” para fazer referência ao contexto do professor, que deve investigar espaços desconhecidos e questionar os processos padrões institucionais, afim de quebrar paradigmas que se ajustem a novas necessidades atuais de ensino e aprendizagem. Por fim, das experiências apresentadas, nas perspectivas explanadas acima, é dado destaque ao POMAR - Percursos Online Múltiplos Abertos e Rizomáticos, onde é ofertado um percurso de formação online definido conforme o interesse de aprofundamento de cada aluno. Nessa formação não há começo, meio e fim pré-determinados, pois o acesso ao conteúdo é aberto, bem como há liberdade para que todos contribuam, produzam e complementem os materiais, resultando em diferentes possibilidades de constante renovação conforme o fluxo de alunos e seus diferentes interesses. Diante das experiências vividas pela convidada, foi concluído que os professores das escolas públicas desconhecem as inovações que realizam em sala de aula, enquanto os pesquisadores da universidade surpreendem-se por não as conhecerem. Ensino e Aprendizagem no Mundo Digital: foi explanado pela convidada diferentes vivências, tais como as experiências nos laboratórios digitais de simulação em 3D que proporciona um ensino-aprendizagem de forma imersiva, onde os aprendizes são representados por avatares; as experiências do uso das teorias de aprendizagem, inclusive de jogos, onde suas características (expressas por texto, imagens ou vídeos) eram geradas por meio da tecnologia QRcode e distribuídas no espaço físico da faculdade, posteriormente incluiu-se a essa experiência a realidade aumentada; as experiências de aprendizado por meio das Tecnologias Móveis e Sem Fio – TMSF, que proporciona aos aprendizes mobilidade de estar em espaços e tempos diferentes. Essas vivências foram baseadas nas tendências indicadas pelo Horizon Report e pelos três princípios básicos indicados por Lemos (2002). Exploraremos, a seguir, para nosso leitor as indicadas por Lemos. Seu primeiro princípio, a liberação do pólo de emissão, diz respeito a eliminar do receptor sua natureza passiva para tornalo sujeito ativo e cocriador, e portanto livre para emitir. Assim, a aula deixa de ser emitida pelo professor e passa a ter seu conteúdo construído tanto por esse, Profª Drª Eliane Schlemmery como pelos alunos. Esse conteúdo é facilmente publicado e compartilhado pelo princípio da conexão em rede, propiciada pela globalização da rede em diferentes dispositivos (computadores, tabletes, celulares). Como consequência das publicações compartilhadas em diferentes dispositivos, torna-se necessária a reconfiguração de formatos midiáticos e de práticas sociais, pois surgem novas formas de se comunicar por meio de ferramentas de interação, caracterizando o terceiro princípio. A convidada faz também uma reflexão do uso dessas indicações durante o projeto pedagógico, a organização curricular, as metodologias, as práticas e processos de mediação pedagógica.


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Inovação no Ensino Superior: conecte-se a esta ideia. A convidada explorou esse tema abordando a necessidade de existir metodologias ativas e de causar rupturas com a prática atual exercida no ensino superior para que seja possível inová-lo. Dessa forma, é sugerido que conteúdos, estratégias e avaliação sejam definidos com a participação dos alunos. Logo, a inovação tratada precisa contar com a participação de um aluno diferente do habitual, onde este passa a ser protagonista da aprendizagem na produção do conhecimento, para isso precisa adquirir algumas competências. Essas competências correspondem a saber inovar e comunicar de forma colaProfª Drª Eliane Schlemmery borativa com pensamento reflexivo e crítico, a ser líder tomando decisões, a possuir fluência digital e tecnológica e a ser criativo. Sugere-se também aplicar a sala de aula invertida, onde os alunos estudam online a teoria em um ambiente fora da escola e praticam exercícios em sala de aula, caracterizando a modalidade híbrida; aplicar a Aprendizagem Baseada em Problemas – PBL, método que centra-se no aluno como agente ativo na busca de resolução de problemas que motivam o estudo e integram o conhecimento; aplicar a aprendizagem personalizada, que preza pelas necessidades e interesses de cada aluno; aplicar a web gincana, onde é proposto um conjunto de questões desafiadoras em forma de missões, cujas soluções dependem de leitura online, investigação de conteúdo e interpretação dos recursos selecionados para a atividade. A convidada também sugeriu alguns sites de apoio a inovação no ensino, confira seus links: o PHET Interactive Simulations, site desenvolvido pela Universidade de Colorado, visualizável em português, que oferece mais de 200 milhões de ferramentas de simulação em diferentes contextos para usar online ou fazer download; o REA – Recursos Educacional Abertos, site que disponibiliza um repositório de cursos, módulos, livros didáticos, artigos de pesquisa, vídeos, testes, software, e qualquer outra ferramenta, material ou técnica que possa apoiar o acesso ao conhecimento, ao ensino-aprendizagem e a investigação. Por fim, é nos apresentado as possibilidades educacionais por meio do smartphone: desde o acesso ao grupo da disciplina dentro de redes sociais como o facebook, como a criação de uma página nessa rede social para dá suporte à webgincana paralelo ao uso do instagram e WhatsApp, como também o acesso a blogs criados pelos alunos em grupo e de forma individual.

Conferência: No dia seguinte, 13 de maio, o evento foi concluído com a renomada professora dr. Lucia Santaella, cujo tema escolhido foi “Educação Digital na Contemporaneidade”, onde a conferencista focou mais especificamente em “Tecnologias de linguagem, transformações cognitivas e educação”. Profª Drª Lucia Santaella

Sua apresentação começa refletindo que o ser humano vem sendo transformado por meio da oferta de recursos tecnológicos, pois é diante do fácil acesso e da proximidade da informação nos meios digitais, especialmente nos dispositivos móveis, que seu modo de pensar vem sendo conciliado entre o perceber, o pensar e o agir, sendo assim influenciado de forma cognitiva, corporal e motora, inclusive modificando sua forma de se relacionar com os demais. Tais influências interferem no ensino-aprendizagem, sendo por isso necessário não apenas incorporar a tecnologia na educação, mas saber como utilizá-la. Para isso é preciso mudar as estratégias de ensino já estabelecidas tradicionalmente, pois os meios digitais mudaram a forma de aprender do aluno, por meio da expansão dos meios de transmissão e leitura que até então era apenas proferido oralmente pelo professor e lidos no papel impresso, respectivamente. Assim, estamos em um momento onde já é possível ter fácil acesso a outros processos de leitura: de formas, volumes, direções de linhas, traços e cores em gráficos, imagens e sinais dinâmicos com animação digital, que cria novas formas e estruturas de pensamento híbrido, outros modos de ver e apalpar o mundo a cada instante do nosso cotidiano conectado. Veremos a seguir algumas modalidades de leitores categorizadas na pesquisa da conferencista.


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O leitor contemplativo é o leitor de textos impressos, assim é criado uma relação de proximidade íntima entre o leitor e o livro, e de distância ao mesmo tempo, pois a leitura exige a reclusão e o silêncio para a concentração mental, mas exige também o desenvolvimento da capacidade de vivenciar situações e compartilhar pensamentos sem a necessidade da presença física naquilo que o texto evoca. No caso do leitor do jornal e do espectador de cinema, estes não possuem o mesmo perfil cognitivo do leitor contemplativo. Trata-se de um novo tipo de leitor, apressado, ágio em busca de novidades, mas com memória curta, cuja percepção e atenção mudaram de ritmo, pois sua leitura ocorre em ambientes de distrações fugazes, tornando essa atividade instável. Até que esse leitor movente torna-se perceptivamente sensível e assim surge o leitor imersivo. O leitor imersivo é aquele que pratica estratégias de navegação pelas redes informacionais ou como prefere Santaella “pelas arquiteturas líquidas do ciberespaço”; ele pode ser do tipo: adivinho, quando navega sem rumo pelas redes, fazendo descobertas e se alegrando com elas; detetive, quando segue as pistas de que as redes estão repletas; e previdente, quando ele já conhece todas as manhas do jogo. O leitor obíquo está simultaneamente presente em duas interfaces: a física e a virtual, isso repercute no acesso e na troca de informação, na transmissão de conhecimento e na aprendizagem. Na educação, a aprendizagem ubíqua é um tipo de aprendizagem informal, sendo, portanto, diferente da aprendizagem tradicional, trata-se de uma aprendizagem aberta, ocasional, contingente, dispersiva, de curta memorização, fragmentada e não sistematizada. Por fim, é concluído que um tipo de leitor não substitui o outro, pois são perfis cognitivos distintos. Assim, os tipos de leitores são mais complementares do que excludentes. Conclui-se ainda que diante dos diferentes perfis de leitores apresentados, surgido diante do constante surgimento dos meios digitais de comunicação, as estratégias adotadas pelos professores precisam ser adaptativas e sobretudo planejada. Infelizmente muitas instituições ainda não reconhecem as novas necessidades do ensino-aprendizagem, enquanto paralelamente a população adere cada vez mais os meios digitais em suas vidas diárias.

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A tabela a seguir, mostra a associação da estratégia didática a um plano de aula do ensino superior. Neste exemplo abordado, a estratégia utilizada na aula trata-se da Aprendizagem com Simulações do tipo computacional, especialmente a de demonstração. PLANO DE AULA DA DISCIPLINA LÓGICA MATEMÁTICA* Assunto: Lógica de Predicados Tema: Tabela Verdade Objetivos Expor a construção, simulação e análise da tabela verdade.

Material /equipamentos Avaliação Duração

Proposta da aula

Estratégia Didática

 Apresentação da ferramenta  Realizar simulação da tabela ver“Truth Table Constructor”; dade por meio de ferramenta  Correção da lista de exercício computacional; da aula anterior por meio da simulação da tabela verdade;  Analisar o resultado final de cada  Verificação de dúvidas da fersentença simulada. ramenta e do conteúdo. Uso de slides no Data show e ferramenta executada no laboratório de informática. Assiduidade, participação, e apresentação em grupo da análise de uma das tabelas verdade da lista de exercício. 1h:40m

* Considerar a bibliografia do Plano do Curso da seção 2.


O J O R N A L D O P R O F E S S O R C O M T E M P O R Â N E O

Uma promoção da disciplina “Metodologia do Ensino Superior com Tecnologias da Informação e Comunicação — TIC”.

Instituto de Educação – Universidade Federal de Alagoas (UFAL) Campus A. C. Simões - CEP: 57072 - 900 – Maceió - AL - Brasil

{fynanda, luispaulomercado} @gmail.com ESTAMOS NA WEB HTTP://TICFORMACAONLINE .SPACEBLOG.COM.BR/


Centro de Educação (CEDU) — Programa de Pós-graduação em Educação Universidade Federal de Alagoas de Alagoas (UFAL)

Metodologia do ensino superior com TIC VO LUM E

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ED IÇÃO

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Apresentação Este jornal foi elaborado pelos mestrandos em Educação Raphael de Oliveira , Thiago Moraes

Geane Magalhães o mesmo contém as produções desenvolvidas na disciplina de metodologia do ensino superior com TIC (tecnologias da informação e comunicação) : Planos de curso das disci-

plinas escolhidas (Geogebra no ensino de algumas funções , Anatomia Geral e Ecologia de Ambi-

ente), Mapa conceitual (O Professor no Ensino Superior, abordando: identidade, formação, com-

petências e habilidades frente à era digital ), entrevista com o professor no ensino superior, História de vida na inclusão digital e outras produções. Além do reconhecimento da estratégia didática de Laboratórios ou experimentos virtuais para o ensino no nível superior.

N ESTA ED IÇÃO Apresentação

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Mapa conceitual: O professor no Ensino 2 Superior Planos de curso das 3 disciplinas Histórias de Vida na 9 Inclusão Digital Entrevista com o

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convidado

O

Palavra do Raphael ... jornal contém diversos indicadores que relacionam o ensino de Matemática com o uso de

TDIC (tecnologias digitais da informação e comunicação) , especialmente no uso do soft-

ware Geogebra para o ensino do ciclo trigonométrico e das funções: afim, quadrática, exponencial, logarítmica e trigonométrica dentro da perspectiva da Geometria Dinâmica. Proporcionando assim subsídios teórico-metodológicos para o exercício da docência na educação básica de professores de matemática no desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas ao

potencial pedagógico de recursos do Geogebra para o ensino de funções com experiências realizadas em sala de aula durante os momentos presenciais da disciplina ou da aprendizagem online pautada na interação no blog da disciplina (http://geogebraalagoas.blogspot.com.br/) e

no compartilhamento de atividades do site da comunidade internacional do Geogebra

Mapa circular Do-

Palavra do Thiago ...

cência Online : conceitos, característi-

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cas e fundamentos Texto reflexivo a partir do documen- 14 tário nação digital Pesquisa Web

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Gráfica

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PECI

ca LVA Avaliação da disciplina

tomia Humana em cursos de Ciências Biológicas - licenciatura, como também, possibilitar ao

aluno melhor entendimento dos conteúdos aplicados em sala de aula. O uso de novas metodoloperfil mais crítico de futuros profissionais.O processo de ensino e aprendizagem decorre de uma série de fatores, que estão diretamente relacionados, principalmente, com a metodologia aplicada

e dessa forma, torna-se essencial que o professor utilize estratégias que possam dinamizar o es-

Planos de Aula com a estratégia didáti-

ste jornal contém informações necessárias que permitem ao docente o uso de compostos midiáticos como a infrografia no processo de ensino e aprendizagem na disciplina de Ana-

gias nas aulas, sejam elas na área biológica ou não, visa acima de tudo, dinamizar e construir um

Síntese das proposta de aula do EDA-

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paço de sala de aula, com o intuito de permitir que o aluno compartilhe do conhecimento necessário a sua formação.


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Ao lado segue o mapa conceitual:O professor no Ensino Superior, que foi elaborado a partir das leituras listadas no cabeçalho do mapa, debates em sala de aula e das questões para discussão: 1. O que é ser professor universitário? 2. Como se constrói a identidade do professor do ensino superior? 3. O que é um professor de sucesso na universidade? 4. Porque um excepcional pesquisador não é, necessariamente, um excelente professor? 5. Que formação é necessária ao professor do ensino superior? 6. Que saberes são necessários a esse profissional, além do conhecimento disciplinar? 7. Se os saberes docentes não são obtidos na formação inicial nem pela formação em nível de pós-graduação, quem os fornecerá? Quando e de que modo eles serão adquiridos? 8. Que tarefas de ensino, pesquisa, extensão, gestão e representação/consultorias institucionais são inerentes ao trabalho do professor do ensino superior? 9. Qual o tamanho das tarefas que recaem sobre os professores que atuam no ensino superior? Em que condições a realizam? Foram utilizadas as seguintes leituras de referência: MASETTO, M. T. Professor universitário: um profissional da educação na atividade docente In: MASETTO, Marcos T. (org). Docência na universidade. Campinas: Papirus,1998; MENDONÇA, José R. et al. Competências gerenciais do professor de ensino superior para a gestão universitária: discussão teórica. Anais Forges, 2013. Disponível em: http://aforges.org/ conferencia2/ docs_documentos/Paralela_3/ Mendonca_Jose_et_al_ (Brasil).pdf; PEREZ GOMEZ, Àngel I. Educação na era digital: a escola educativa. Porto Alegre: Artmed, 2015, p.14-30; 4) RAMOS, Katia M. Reconfigurar a profissionalidade docente universitária: um olhar sobre ações de atualização pedagógico-didática. Porto: Universidade do Porto, 2010, p. 19-59.

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PLANO DE CURSO DA DISCIPLINA – ANATOMIA GERAL IDENTIFICAÇÃO: Curso: Ciências Biológicas Licenciatura Disciplina: Anatomia Geral - Código CB184526 Período: 1º semestre de 2015 – (3º período) Carga-horária: 60 horas Horário: Segunda - feira de 08:00 às 12:00 Professor: Thiago Moraes Silva de Araújo

EMENTA: Abordagem teórica dos pressupostos que envolvem a anatomia humana. Visão global das estruturas que compõem os diversos sistemas orgânicos. Noção geral das relações que compõem os diversos sistemas orgânicos. OBJETIVO GERAL: Fornecer para o aluno subsídio para compreensão dos aspectos anatômicos, facilitando a aprendizagem numa perspectiva atual no que diz respeito ao uso das TIC. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

   

Compreensão dos aspectos históricos e evolutivos da anatomia humana; Aquisição de conhecimentos científicos que permitam um aproveitamento perante as disciplinas do currículo profissional; Reconhecer as estruturas que compõem os diversos sistemas orgânicos; Identificar relações que compõem os diversos sistemas orgânicos.

METODOLOGIA: Atividades em sala de aula, como também no laboratório de informática e Anatomia, envolvendo o uso das TIC. Serão desenvolvidas avaliações individuais e em grupo. Será também método avaliativo provas, relatórios leitura de infográficos e seminários acerca dos assuntos propostos e capacidade de construção de competências e habilidades a partir das participações em aula. RECURSOS MATERIAIS NECESSÁRIOS:

     

Data Show; Projetor de slides; Retroprojetor; Pincel e apagador para quadro branco; Laboratório de anatomia; Laboratório de informática; Microcomputador com conexão com a internet; Papel A4; Tinta preta e colorida para impressora. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO: - Introdução a anatomia - Sistema digestivo; - Planos e Eixos - Sistema linfático; - Sistema esquelético; - Sistema muscular; - Sistema circulatório; - Sistema endócrino; - Sistema excretor; - Sistema reprodutor masculino e feminino; - Sistema nervoso;

AVALIAÇÃO: Serão consideradas as presenças. As avaliações se darão através das participações, trabalhos em grupo, como também individuais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DANGELO, J G. Anatomia Humana Básica. Atheneu. 2ª Ed., 2002 FEHRENVACH MJ, HERRING SW. Anatomia Ilustrada. 2ª edição. São Paulo: Manole, 2005. KÖPF-MAIER P, Wolf-Heidegger. Atlas de Anatomia Humana. 5a. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. LATARJET M, LIARD AR. Anatomia Humana. 2ª edição São Paulo: Pan-americana, 1996. MACHADO ABM. Neuroanatomia Funcional. 2a. ed. São Paulo: Atheneu, 2000. MADEIRA MC, RIZZOLO RJC. Fundamentos de Anatomia Sistêmica Geral. 2ª edição São Paulo: Sarvier, 2006. MOORE KL, Dalley AF. Anatomia orientada para a clínica. 4a. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana, Ed. Médica Pan-americana, Buenos Aires, 21ª Edición, 2000.


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Disciplina Ecologia e Meio Ambiente

Código BIOB032

Professora: Geane Magalhães

5º Período

C. Horária 60h

Ano/Turma 2015.1/Bio Licenciatura

Licenciatura em Biologia

Ementa Estudo da estrutura,funcionamento dos ecossistemas e funções desempenhadas pelos diversos seres vivos no meio ambiente, proporcionando subsídios para identificação das características e interdependência dos ecossistemas que compõem a biosfera e o reconhecimento destes componentes em estudos ambientais e manutenção da vida. Objetivos

   

Adquirir conhecimentos sobre a Ecologia, a organização ecológica e as diversas interações bióticas e abióticas ocorridas ao longo do tempo geológico. Conhecer a dinâmica das populações, comunidades, ecossistemas para entendimento das relações entre os seres vivos e o ambiente. Identificar os princípios dos ciclos e fluxos de energia naturais para entendimento dos fatores que influenciam na distribuição dos diversos seres vivos nos ecossistemas. Caracterizar os ciclos biogeoquímicos para o reconhecimento da importância deles na manutenção da vida. Desenvolver atividades utilizando estratégias didáticas com TIC. Conteúdo Programático 10 Março-Introdução a Ecologia- Definição, objetivos, abrangência, história e conceitos básicos. 17 Março- Níveis de Organização-Conceito de Espécie, Populações,Comunidades, Ecossistemas, Biomas e Biosfera. 24 Março- Processos Ecológicos. Interação com as demais ciências,O organismo e seu papel no ambiente. 31Março-Estudo dirigido com pesquisa web-gráfica sobre A Ecologia na Sociedade Contemporânea. 07 Abril- Fundamentos da Dinâmica Populacional– Distribuição e estrutura espacial das populações, Crescimento populacional e regulação; interações intra e interespecíficas. 14 Abril -Dinâmica e Organização das comunidades-Sucessão Ecológica e Desenvolvimento da Comunidade; Biodiversidade, Extinção e Conservação das espécies. 28 Abril- Critérios da Interação Ecológica- Mutualismo; Comensalismo; Colônias; Sociedade; Predação e Parasitismo. 05 Maio- Pesquisa experimental de dados– Tabulação e interpretação de dados ecológicos no laboratório de informática através da utilização de softwares especializados. 12 Abril- Estrutura dos Ecossistemas- A entrada de energia nos ecossistemas aquáticos e terrestres; Níveis tróficos; Cadeias e teias alimentares. 19 Maio-.Energia e Matéria nos Ecossistemas- Fluxo de energia;Pirâmides ecológicas; Conceitos de produção nos ecossistemas;Eficiência ecológica. 26 Maio- Ciclos Biogeoquímicos- Princípios básicos de desenvolvimento e atuação no ambiente. 02 Junho- Aula Prática com Laboratório Virtual - Adaptações ao ambiente físico; Água e cadeia alimentar para a conservação das espécies e ciclo natural da vida. 09 Junho- Seminários - Homem e o ambiente: poluição – sustentabilidade – conservação. 16 Junho-Seminários- Homem e o ambiente: poluição – sustentabilidade – conservação. Metodologia A metodologia de trabalho em sala de aula será teórica-prática e articulada à realidade, em direção a uma formação crítica e transformadora. Desta forma: As aulas teóricas serão expositivas dialogadas com interações entre os alunos e professor com a utilização de levantamento prévio dos conhecimentos sobre o assunto de cada conteúdo programático planejado como subsídio para a explanação oral de suas conclusões sobre o tema em discussão. As aulas práticas serão atividades avaliativas utilizando estratégias didáticas com TIC sobre os temas tratados nos conteúdos programáticos para analise das contribuições tanto dos conteúdos como das estratégias para o ensino-aprendizagem de ecologia.

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Avaliação A avaliação será processual e contínua com verificação do rendimento obtido pelo aluno na participação das atividades práticas e apresentação oral. As atividades práticas se dará por meio da discussão do material de pesquisa Web Gráfica; utilização de softwares específicos para estudo e tabulação e interpretação de dados de situações –problemas;reflexão sobre utilização de laboratório virtual para o ensino –aprendizagem do conteúdo programático. A apresentação oral se dará por meio de seminários com grupos de alunos, onde cada grupo escolherá desenvolverá com uma turma de ensino fundamental uma aula pratica sobre Homem e o ambiente: poluição – sustentabilidade – conservação utilizando estratégias de TIC discutida e utilizada em sala a fim de facilitar a apreciação sobre o conteúdo estudado, bem como a relação entre eles. Bibliografia Básica

BEGON, M.; HARPER, J. Fundamentos em Ecologia. 2a ed. São Paulo, Artmed. 2006. CAPRA, F. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. Rio de Janeiro, Cultrix. 1997. COELHO, R.M.P. Fundamentos em Ecologia. Porto Alegre. 2000.

MEIO AMBIENTE

DAJOZ, R. Princípios da ecologia. 7a ed. São Paulo, Artmed. 2005. LISBOA, Cassiano Pamplona; KINDEL, Eunice Aita Isaia (Org.). Educação ambiental: da teoria a prática. Porto Alegre: Mediação, 2012. ODUM, E.P. Ecologia Ed. Biblioteca Pioneira de Biologia Moderna. 3a Edição. São Paulo, 1997. ODUM, E & BARRET. G. Fundamentos da Ecologia. 5. ed. São Paulo,2007. RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 5ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2003. TURK, A. Tratado de Ecologia. Ed. Interamericana, Barcelona, 1976 453p. Bibliografia Complementar: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA (ABCMC)-Laboratório virtual de Biologia. Disponível em:http://www.abcmc.org.br/laboratorio laboratorio.swf.Acesso em 14 de abril de 2015. BARBA, Carme; CAPELLA, Sebastiá (orgs).Computadores em sala de aula: Métodos e usos. Porto Alegre:Penso,2012. LEVY, Pierre. O que é o virtual?.São Paulo: Ed.34,1996. PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. Lições de sala de aula virtual: as realidades do ensino on-line. 2. ed.Porto Alegre: Penso: Cortez,2011. PEREZ GOMEZ, Àngel I. Educação na era Digital: a escola educativa. Porto Alegre Armed, 2015.p.14-30. TORRES, Patrícia Lupion. Laboratório on-line de aprendizagem: uma experiência de aprendizagem colaborativa por meio do ambiente virtual de aprendizagem Eurek@Kids.Cad. CEDES, Campinas, v. 27, n. 73, p. 335-352, Dec. 2007.

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Thiago Moraes e as TDIC ... Toda minha experiência com a era digital inicia-se em meados de 2005. Mais precisamente no segundo semestre, quando fui aprovado no vestibular e que para cursar a graduação “era necessário um computador”. Antes, eu já ouvia falar sobre o assunto, tinha acabado de sair do ensino médio e a única afinidade com o tema era quando meu amigo se dispunha a realizar algumas pesquisas em seu computador. Nessa época, ao ter contato com o primeiro computador que havia ganhado para cursar meus estudos, foi realmente onde me senti dentro de uma parcela que usava o computador para suprir suas necessidades no que se refere ao conhecimento. O tempo foi passando e decidi colocar internet, porque, até então, computador sem acesso a grande rede mundial de computadores era o mesmo que ter uma máquina de datilografia e que servia apenas para digitar e imprimir caso tivesse impressora. A familiaridade com o mundo digital foi se construindo e se desenvolvendo aos poucos. Na verdade nunca precisei estar em um curso de informática para aprender a lidar com essa área, embora, noites de sono foram perdidas até chegar a um nível agradável de alfabetização. Pode-se dizer que, o domínio nessa área de concentração acabou sendo crucial para que eu despertasse mais interesse pelas TDIC, uma vez que a necessidade em estar a par deste mundo globalizado se destaca como um forte apelo que a sociedade incide sobre os sujeitos. O fato é que existe uma gama de aspectos envolvidos na utilização das TDIC. Além de ser quase uma normativa para permanecer no convívio atual, têm-se a aplicabilidade na profissionalização do docente. Ou seja, existe uma clara necessidade em se profissionalizar dentro dessa vertente, para então acompanhar as diversas modificações presentes no espaço escolar. Nessa perspectiva, é imprescindível que eu adquirisse habilidades no curso da profissionalização junto as TDIC, considerando minha área de estudo no mestrado em Processos educacionais. Observei, então, a possibilidade em pesquisar dentro da formação de professores de Ciências e Biologia a inserção da infografia como ferramenta geradora da aprendizagem significativa. Sempre existe algo de positivo quando estamos falando de TDIC. Sigo compartilhando a ideia de conhecimento adquirido e a possibilidade de mediá-lo as demais pessoas, sendo este, o melhor saldo ao qual considero positivo, além de perceber que nessa aquisição, estarei permitindo que outras pessoas possam nutrir-se dos mesmos conhecimentos conquistados ao longo da minha trajetória. Especificamente, aponto a desvalorização dessa vertente para o ensino; a utilização inadequada, a saturação e obsolência das metodologias que hoje podem surtir um efeito – considerando que esta ultima, está diretamente relacionada com as recorrentes mudanças no campo globalizacional, salvo a profissionalização como ato contínuo para suprir tal preocupação. Durante o tempo que trilhei desde o ensino básico, aprendi de várias formas, por vários modelos e não menos importante por “vários docentes”. Nele, não avistei nada de tecnologia. Tudo era muito simplório! Quadro negro, giz – muitas vezes branco, livro didático, métodos de reprodução mecânica e uma aprendizagem saturada e fadada a mesmice. No ensino superior, aos pouco fui percebendo a inteira aplicabilidade de uma metodologia que incluísse as TDIC. Vagarosamente, alguns docentes utilizavam data show, laboratório de informática e mesmo assim o sentido de uma aprendizagem que tivesse a mediação das TDIC era proposta como lenta. Entretanto, consegui perceber e aprender melhor após o término da graduação. Entrei numa Pós-graduação e lá a exigência de trabalhar o ensino com as TDIC era mais valorizada, principalmente, nas disciplinas mais específicas que tratavam da área que convertia ainda mais minha presença em sala de aula em aprendizado. Atualmente, após cursar três especializações latu sensu e por estar como efetivo aluno do curso de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Alagoas – UFAL e já ter prestado serviços em sala de aula no ensino técnico, bem como uma relação atual com a tutoria em uma universidade particular. Percebo que a atividade docente acaba tendo uma relação íntima com as novas tecnologias e a inclusão digital, uma vez que, a velocidade das informações lançadas na grande rede mundial de computadores consegue alcançar mais rápido que se possa parecer um computador doméstico ou ainda, um de uso restrito das empresas.


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Raphael de Oliveira e as TDIC ... O mundo digital significa para mim uma extensão da realidade, pois é o meio (ou espaço ou lugar), onde posso vivenciar aprendizagens (aprender) e ensinamentos (ensinar) e, além disso, me comunicar com as pessoas, interagindo com elas por redes de comunicação eletrônica na internet como: (redes sociais, blogs, e-mails, mensagens etc.) sem barreiras geográficas ou de tempo. Muito do que tenho aprendido ultimamente vem da leitura de textos publicados na internet sobre informações que são do meu interesse em que certo momento para mim se tornam conhecimento e aplicações em meu dia-a-dia como professor, ou seja, colaboram de certa forma para a minha formação permanente como professor-pesquisador (agente reflexivo das ações do ser professor). Acredito que ainda estou sendo “Alfabetizado” neste domínio, entretanto o meu início no mundo digital foi na escola onde estudei o ensino fundamental (1º a 8º série) com as aulas de informática da “FUTURE KIDS”, onde neste momento foram trabalhadas noções básicas de informática como: Quais são os componentes físicos do computador (hardware) e como funcionam (mouse, teclado, monitor, CPU etc.), Quais são os componentes virtuais (Software/programas) do computador, por exemplo: O sistema operacional Windows 98 e Millennium (2000) (utilizado na época), como utilizar o pacote básico do Office 2000 (Word, Excel e Power Point), algumas ferramentas básicas do Windows como realizar a limpeza de disco, o Scan Disk e a desfragmentação do disco e a navegar na internet tudo isso com o objetivo de promover a “Inclusão Digital” (saber utilizar o computador para auxiliar na elaboração de trabalhos e pesquisas em outras disciplinas).Vivemos-nos como professores na era digital com novos desafios educacionais e um dos problemas de ensinar dentro deste contexto e o de despertar a motivação (interesse) dos alunos para estudar, com tantos recursos tecnológicos digitais de informação e comunicação o professor na visão de muitos alunos não ministra suas aulas de forma dinâmica e atrativa tornando-o uma figura retrógada no papel do ensino e aprendizagem destes alunos. Para aprender Matemática muitos alunos buscam informações na internet por meio de plataformas digitais de ensino e aprendizagem, por exemplo, a “Khan Academy”, canais de estudo dirigido de matemática no “Youtube”, “Yahoo Respostas” para questões que não conseguem a solução e postam seus questionamentos em busca de respostas onde se compartilha e discute a melhor resposta por meio de classificação etc. Por outro lado como professor de Matemática acredito na elaboração e no desenvolvimento de estratégias para o ensino de Matemática que se apropriem das TDIC (Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação) como mecanismo de ligação entre o aluno dentro do contexto da era digital e o professor que deve se habituar a este contexto. Dentro desta perspectiva surgiu o meu interesse pela área das TDIC. Como mencionei anteriormente o uso significativo das TDIC para mim e o da elaboração e desenvolvimento de estratégias para o ensino de Matemática que tenham como principal objetivo a melhora significativa na aprendizagem de Matemática dos alunos dentro do contexto da era digital. Sendo assim as habilidades que tive de adquirir (e venho adquirindo) são para o ofício de professor: Elaboração e Formatação de documentos no computador (Domínio parcial do pacote office versão 2007 e 2010: Word para produzir materiais, Sequências Didáticas, Textos Acadêmicos, tabelas entre outros, do Excel para produzir tabelas e gráficos em Estatística Descritiva , do Power Point apresentações de slides para aulas , banner, esquemas, do Cmaps Tools para elaborar mapas conceituais, ferramentas de armazenamento de dados do google como o google drive e de comunicação via e-mail o gmail, ferramentas de busca de arquivos 4 shared etc. As dificuldades: Praticamente não tive um professor para me ensinar a “mexer” nessas ferramentas fui pesquisando, lendo apostilas, visualizando vídeos , perguntando em fóruns de discussão perguntando a colegas nas redes sociais e fui aprendendo. Quando me perguntam algo sobre como utilizar estas ferramentas compartilho o que aprendo de maneira informal nos espaços de comunicação da internet.O que eu conquistei de positivo com as TDIC e está busca por informações para aprender algo que possibilita uma melhora significativa no meu ofício de professor e da minha vida cotidiana.Uma preocupação que tenho quanto ao mau uso das TDIC está quando alguém a utiliza para fazer plágio ou para praticar ações criminosas ou de cunho imoral. As TDIC colaboram para a minha atividade como docente na perpectiva de como eu aprendo, pois não fico atrelado a uma maneira ou forma de resolver determinado problema tenho a possibilidade de aprender de várias perpectivas diferentes. Por exemplo, durante as minhas aulas da disciplina de Estatística no Curso de Segurança no Trabalho do Senac-AL onde leciono , os alunos não copiavam durante as aulas (tiravam fotos) e criticavam a mesma por ser monótona e chata tinham apenas a preocupação em decorar as listas de exercícios para passar na disciplina. Diante deste desafio de desinteresse busquei elaborar e desenvolver estrátegias de ensino de Estatística Descritiva com o uso das TDIC incorporando nas aulas o uso da calculadora científica, do Excel 2010, de apresentação em slides da aula no Power Point 2010 e da rede social facebook como canal de comunicação e de postagem de materiais da disciplina além do e-mail para envio de atividades e trabalhos.


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Geane Magalhães e as TDIC ... Minha alfabetização tecnológica se deu pelo convívio de trabalho no ano de 1997 quando trabalhei num clinica de medicina nuclear onde tive acesso a computadores e a oportunidade de fazer um curso de computação para compreender a dinâmica do desenvolvimento do meu trabalho. Baseado na experiência anterior busquei ao longo dos anos aperfeiçoar o conhecimento e acompanhar os avanços tecnológicos do recurso e o ano de 2008 fui selecionada pela SEE /AL para participação de uma formação Continuada em Mídias na Educação promovido pelo CEDU, onde fiquei fascinada em experimentar as possibilidades do uso das diversas mídias como computador,Radio,TV e Vídeo na sala de aula com os alunos. Com a formação percebi que a tecnologia e as mídias na sala de aula não se caracterizava um modismo, ou uma solução imediata para o professor que não havia planejado seu conteúdo em tempo hábil, mas sim, um processo de construção de novas metodologias que realmente poderia contribuir para a aprendizagem significativa, pois permitia que o aluno fosse protagonizador do seu trabalho. Percebendo que o uso da tecnologia e das mídias na sala de aula melhoraria o desempenho dos alunos e, por conseguinte o desenrolar satisfatório da minha disciplina resolvi ampliar meus conhecimento fazendo uma especialização de Mídias na Educação ofertada a distancia pelo CEDU no ano de 2010. A especialização trouxe consigo um leque de opções que eu poderia trabalhar no ambiente escolar, incrementando assim a minha prática pedagógica. Não conformada com meu distanciamento e obsolescência com a tecnologia, voltei para a Universidade para ser Aluna Especial no curso de mestrado na Disciplina de Metodologia do Ensino Superior com Tecnologias da Informação e Comunicação ofertada no curso de Mestrado/Doutorado em Educação, na qual constatei a importância da continua formação como profissional da educação para utilização de tecnologias da informação e da comunicação tanto dentro como fora do espaço escolar para não correr o risco de ser ultrapassada e não poder contribuir com o avanço no ensino aprendizagem dos meus alunos.


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Entrevista com a convidada Adna de Oliveira Lopes ... Possui graduação em Letras pela Universidade Federal de Alagoas (1991), mestrado em Letras e Lingüística pela Universidade Federal de Alagoas (1996) e doutorado em Letras e Lingüística pela Universidade Federal de Alagoas (2005). Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Lingüística, com ênfase em Psicolingüística, atuando principalmente nos seguintes temas: ensino, leitura e escrita, escrita, erro e alfabetização. A ferramenta utilizada para realizar a pesquisa foi a do chat do GMAIL (Google Talk) as perguntas elaboradas pelos entrevistadores, referentes à atuação no ensino superior se referiram a pesquisa.

Thiago & Raphael : Um dos requisitos fundamentais e inerentes à universidade é a pesquisa. Sobre isso, como você na função de docente administra essa necessária obrigação? Adna :Se os pilares de uma universidade são o ensino, a pesquisa e a extensão, seria contraditório não administrar, como docente, esses três domínios, seja na graduação ou na pós-graduação. Thiago & Raphael : Existe algum número recomendado de pesquisas a serem desenvolvidas pelo docente? Quantas pesquisas devem ser realizadas para suprir a necessidade imposta pela instituição e sua relação com o tempo estipulado? Adna : Não sei quantas, exatamente. Mas o docente, para atuar na pós-graduação, deve ter (ou estar associado) a um grupo de pesquisa, com orientandos. Thiago & Raphael : Sendo pesquisadora como você observa a importância da pesquisa em Educação do espaço universitário, bem como para seus discentes? Adna : O ingressante em uma universidade deve ser orientado, desde o seu primeiro dia de aula, da importância do desenvolvimento de pesquisas, tanto em atividades regulares ou associado a um grupo. Thiago & Raphael : As pesquisas realizadas e orientadas por você costumam apresentar quais configurações? Adna : São pesquisas que investigam a aquisição, o processo e o ensino da escrita. Thiago & Raphael : De que forma você consegue estabelecer em seus alunos a noção de autonomia necessária a pratica de pesquisa? Adna : A autonomia dos alunos, quanto à pesquisa, depende muito da motivação e dos encaminhamentos do pesquisador. Em uma fase inicial (principalmente na graduação ou mestrado), o orientando necessita de intervenções constantes do orientador. Depois, ele vai procurando bases teóricas e caminhos de pesquisa mais autonomamente. Thiago & Raphael : Você elencaria a pesquisa como aspecto crucial na formação da identidade do docente? Por quê? Adna : Claro! Porque ele está em uma universidade! Thiago & Raphael : Qual relação você pode estabelecer entre a formação da identidade do professor e a série de pesquisas que ele consegue estabelecer no ensino superior? Adna : As pesquisas desenvolvidas pelo docente constroem o seu perfil de pesquisador em determinada área ou campo de pesquisa. Thiago & Raphael : Você costuma investir em novas metodologias no desenvolvimento de suas pesquisas ou consegue se concentrar em apenas um modelo metodológico que julga mais coerente e adequado? Adna : A pesquisa não pode parar no tempo e no espaço. Procuramos sempre associar novos modelos metodológicos nas nossas pesquisas. Thiago & Raphael : No transcorrer de uma pesquisa quais seriam as dificuldades mais comuns encontradas pelos seus discentes? Adna : Diria que a organização do tempo para estudo e dedicação à pesquisa. Thiago & Raphael: De que forma você consegue organizar os grupos de pesquisa dentro da sua carga horária como docente? Adna : A organização dos grupos pode estar tanto na atuação das disciplinas ministradas, como em grupos de estudo e de orientação mais específicos.


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Formas de Atuação

MAPA CIRCULAR DOCÊNCIA ONLINE: CONCEITOS, CARATERÍSTICAS E FUNDAMENTOS.

Referências:PALLOF, Rena; PRATT, Keith. Lições da sala de aula virtual: as realidades do ensino online. 2.ed. Porto Alegre: Penso, 2015, p.20-34. MAURI, Teresa; ONRUNBIA, J. O professor em ambientes virtuais: perfil, condições e competências. In: COLL, Cesar; MONEREO, Carles e colaboradores. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010, p. 118135 . MONEREO, Carles; POZO, Juan J. O aluno em ambientes virtuais: condições, perfil e competências. In: COLL, Cesar; MONEREO, Carles e colaboradores. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010, p. 97-117. SÁ, Helena; SILVA,Marco. Mediação docente e desenho didático: uma articulação complexa na educação online. Rev. Diálogos Educ., Curitiba, v.13, nº 38, p. 139-159, jan/dez 2013. Disponível em: http:// www2.pucpr.br/reol/pb/index.php/dialogo? dd1=7635&dd99=view&dd98=pb SILVA, Marco. Criar e professorar um curso online: relato de experiência. In: SILVA, Marco (org). Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2006, p. 53-75.


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Para além de uma educação que traduza requintes tradicionais, a globalização conseguiu deslocar o ensino e a aprendizagem para um patamar mais elevado, tomando como aporte a avalanche de informações que invadem o cotidiano das pessoas em tempo real, ora, através das redes sociais, ora, pela fragmentação do conhecimento, que estar disposto em diversas outras formas e que vão se inserindo no convívio das pessoas. Notadamente, parece que a educação se transformou em um paradigma – pelo estabelecimento e gerenciamento de

A difícil tarefa de ensinar conectado

metodologias que tentam suprir a necessidade dos jovens em virtude da tecnologia, já que, a cada geração existe um aperfeiçoamento, um refinamento dos sujeitos nativos digitais; e quando se observam que muitos docentes parecem resistir às modificações que o avanço tecnológico, ligeiramente traduziu nos espaços formativos. Esse retrocesso parece não estar distante do ensino superior, uma vez que trabalhar com novas tecnologias dentro de das metodologias, para muitos, retrata modificar toda uma sistematização metodológica que foi construída ao longo dos anos de docência. A situação de estabilidade garante que o próprio docente sinta-se cômodo para procurar outras instituições e perpetuar sua prática, embora, a cada dia a necessidade em mergulhar nesse mundo tecnológico se transforme em um exercício diário de examinação de consciência, mesmo que a resistência as novas tecnologias, de forma latente, assuma a posição diante do atual contexto. Estar inserido em um plano que gerencie as multitarefas dentro do processo de ensino e aprendizagem, sem dúvida, não é tarefa fácil. Exercer a docência implica em ressignificação, de propostas metodológicas, de identidade. Na verdade, a identidade que o professor constrói se estabelece justamente através das vivências que ele cultiva no espaço escolar, e mudar para o novo, ressignificando seu método de ensino, permitirá que o professor, equilibre sua identidade. O fato é que criar um vínculo entre o que o aluno aprende sozinho na Internet e o que ele deve aprender em sala de aula, mediante a presença do professor, se constitui numa tarefa bastante difícil – acreditando, pois, que os alunos anseiam por uma metodologia que esteja além do que ele tem conhecimento. Em dado momento da aula, por exemplo, o professor precisará criar um ponto focal, revertendo toda atenção dispensada pelos alunos nas redes sociais, em virtude dos conceitos planejados pelo professor para sua aula.

A partir desse pressuposto, quais estratégias devem ser usadas para minimizar tal efeito que as redes sociais costumam imprimir nos alunos? A resposta para essa pergunta poderia ser rapidamente respondida, dizendo que existe a necessidade em proibir o acesso dos alunos aos aparelhos celulares, a fim de evitar tal transtorno. Embora essa seja uma resolução que venha a mente de forma primária, há de se considerar o aluno como um sujeito participante do processo de ensino e aprendizagem. Em vista disso, propõe-se que esta problemática seja resolvida ao passo em que, seja vinculada a aula através da utilização das redes sociais, elementos que contribuam com a aprendizagem. Nesse sentido, o professor no âmbito das suas atribuições, por autonomia e pela flexibilidade encontrada em planejamento deverá: Criar comunidades, grupos, por exemplo, no Facebook para servir de banco de dados referentes a um determinado conceito trabalhado. Cada aluno, individualmente, ou ainda como uma proposta coletiva, deverá pesquisar materiais potencialmente úteis no ensino. Tais materiais precisam


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estar diretamente relacionados com o que foi proposto pelo professor e que traduzam potencialidades, quando postos a serviço da aprendizagem. O trabalho de compartilhamento dentro da internet se constitui num fator interessante quando se propõe trabalhar com um acervo digital, desde que todos os materiais sejam referenciados pelos alunos, elevando o responsável pela construção. Mas o que compartilhar? Desde que o material incorporado esteja de acordo com os parâmetros estabelecidos pelo professor, não existe uma especificidade para ser atribuída no ato da pesquisa. A atividade deverá fomentar no aluno um olhar crítico acerca do que esta sendo veiculado em rede sobre o assunto proposto, e para isso, ele deverá usar estratégias que possam sistematizar sua busca, como é o caso da procura por textos, imagens, gráficos, atividades, slides, livros, páginas de comunidades, grupos de discussão, blogs, bibliotecas, sites, publicações na área etc. Para aliar a estratégia acima, fica claro que além da realização das pesquisas, os alunos podem confeccionar seus materiais potencialmente úteis que envolvam a aprendizagem dos conceitos. Preferencialmente eles deverão: Elaborar mapas conceituais e/ou infográficos que retomem o sentido do assunto. Esse tipo de proposta consegue incidir positivamente no contexto de aprendizagem, uma vez que tais ferramentas ajudam a integrar os conhecimentos prévios e já estabelecidos dos alunos. O mapa conceitual trabalha a partir de conceitos mais gerais para os mais específicos, criando no aluno uma sistematização tridimensional do que está sendo estudado. O aluno poderá realizar essa tarefa a partir de software que dinamizam a construção do mapa conceitual, como é o caso do CMAPTOOL. Já o infográfico, principalmente dentro de disciplinas que envolvam Biologia consegue trabalhar aspectos visuais com o uso de imagens que acabam conversando com os conceitos propostos, ou seja, a linguagem verbal une-se a não verbal, de maneira também sistematizada para dar proporção e entendimento ao conteúdo. O aluno poderá esquematizar seu infográfico através de sites que demandam a produção dessa ferramenta como é o caso do PREZI ou até mesmo o MICROSOFT OFFICE. Para isso, o professor deverá solicitar que, em grupo – dependerá da necessidade que a sala terá, construa seu próprio mapa conceitual e/ou infográfico como forma de avaliação da aprendizagem e que eles sejam postados no grupo criado no Facebook, implementando o banco de dados acerca de determinada disciplina ou conteúdo. Em razão de ser difícil a esquematização dessas ferramentas através de software, o professor poderá indicara construção manual. Dessa forma, percebe-se que existem possibilidades que podem caminhar com o ritmo frenético e acelerado das Tecnologias da Informação e Comunicação. Perceber qual estratégia poderá ser usada para desligar os alunos da banal forma de usar a rede social, é sem dúvida o ponto chave para disseminar práticas educacionais que o principal interes-

sado – o aluno, aprenda e contemple

sua participação no mundo

globalizado.

É preciso levar em con-

sideração que a fragmentação do co-

nhecimento é um dado im-

portante e está disseminado na socie-

dade, basta apenas, estabele-

cer no aluno uma visão crítica, volta-

da para que a apropriação

desse conhecimento seja pautada em

conformidade com o que ele

precisa ter para viver em sociedade.

Sendo assim, o professor ao

mediar sua aula deverá estar apto para


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Pesquisa Web gráfica Sobre Laboratórios ou experimentos virtuais de aprendizagem Um Laboratório Virtual Tridimensional e Interativo para Suporte ao Ensino de Física. Disponível em: www.br-ie.or/index,php/wie/article/view/2051/1813. Laboratório virtual de aprendizagem: uma proposta taxonômica. Disponível em: www.seer.ufrgs.br/renote/article/viewFile/24821/14771. Wontovlab: Um processo para autoria de laboratórios virtuais baseado em workflows e ontologias. Disponível em: www.bdtd.ufscar.br/htdocs/tedeSimplificado//tde_busca/arquivo.php? codArquivo=3490. Recursos virtuais em aulas de laboratório de física. Disponível em: www.teses.usp.br/teses/ disponiveis/81/81131/tde-14092015-151143/pt-br.php. Laboratório Virtual de Atividades Didáticas – Lab Vad. Disponível: www.lbd.dcc.ufmg.br/ clecoes/wie/2009/022.pdf. Laboratórios convencionais e virtuais no ensino de Física. Disponível em: www.fep.if.usp.br/ ~profis/arquivos/viienpec/VII%20ENPEC%20-202009/www.foco.fae.ufmg.br/cd/pdfs/663.pdf Análise da Usabilidade de um Laboratório Virtual de Química Orgânica. Disponível em: http:// repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/6718/1/usabilidade.pdf. Implementação de Laboratórios Virtuais em Realidade Aumentada para Educação à Distância. Disponível em: www.repositorio.sisbin.ufop.br/bitstream/123456789/1503/1/ EVENTO_Implementa%C3%A7%C3%A3oLaborat%C3%B3riosVirtuais.pdf


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Síntese da participação na mesa-redonda práticas inovadoras no ensino superior ... A mesa-redonda "Práticas Inovadoras no Ensino Superior" realizada na tarde do dia 16 de maio foi coordenada pela professora Doutora Cleide Jane de Sá Araújo Costa, do Programa de Pós-graduação em Educação da UFAL (PPGE) e teve a participação/ mediação das professoras Doutoras Adriana Rocha Bruno , da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF),que discutiu o tema “Práticas inovadoras no ensino superior: múltiplos recursos para a docência em rede” falando sobre a aprendizagem em espaços online e concebeu aspectos da docência na atualidade destacando diversos aspectos como: a linguagem emocional, a mediação partilhada, a educação híbrida, a branconagem (caça ou pesca em tempos e lugares proibidos) e o Pomar, espaços online (trans) formativos digitais em rede. Além disso fez um relato de experiências da docência compartilhada, num processo de cocriação, na qual professores e estudantes aprendem com a prática, assumindo a prática. Já a professora Eliane Schlemmer, da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos) discutiu o tema “ Ensino e Aprendizagem no Mundo Digital” com uma apresentação no prezzi bem atrativa a mesma destacou a educação híbrida digital , onde através de um quadro comparativo da HORIZON REPORT destacando três pesquisas sobre Universidade Brasileiras, falou a respeito do que muda na cultura analógica, híbrida e multimodal. Essa mesma educação híbrida segundo a professora deve abranger a integração de ideias, recursos, espaços e estratégias. No fim de sua intervenção na mesa-redonda mostrou diversas experiências práticas no ensino superior envolvendo laboratórios digitais virtuais em 3D, realidade aumentada e educação móvel. Relatou também experiências em sala de aula invertida relacionadas com o conceito de gamificação com o laboratório virtual de anatomia no Active Worlds , foram ao todo quatro atividades e o uso de cartografia para navegar no mundo digital e realizar as atividades como estratégia didática que envolve cognição em jogos digitais. A última professora a se apresentar foi a professora Patrícia Smith, da Universidade Federal Pernambuco (UFPE) , discutindo o tema “ Inovação no Ensino Superior: conecte-se a esta ideia” onde a mesma defendeu a quebra de paradigmas tradicionais sem dinamismo praticados por professores no ensino superior, sendo assim propôs metodologias mais ativas como: de caso, aprendizagem baseada em problemas (PBL), método de projetos; pesquisa científica, aprendizagem personalizada (personalized learning), webgincana e aprendizagem por pares (peer learning). Além disso fez uma análise do uso de TDIC no ensino superior com recursos da webgincana, simulações e jogos, recursos educacionais abertos (REA), redes sociais via smartphones e produção de blogs pelos estudantes.


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PLANO DE AULA IDENTIFICAÇÃO: Tema: Estratégia didática Laboratório Virtual – Saberes e Metodologias do Ensino de Ciências para Ecologia. Público-Alvo: Alunos de Graduação do Curso de Pedagogia Disciplina: Saberes e Metodologias do Ensino de Ciências 2. Tempo estimado: 40 a 50 minutos Professora: Geane Magalhães

OBJETIVOS  Investigar e reconhecer a contribuição da utilização do laboratório virtual no ensino de ecologia, como (estratégia de didática) metodologia, para os futuros professores nos anos inicias do ensino fundamental.  Proporcionar sob a supervisão do professor a interação dos graduandos com o laboratório virtual no manuseio de material interativo sobre ecologia para análise das contribuições metodológicas destes no ensino-aprendizagem.  Promover a Reflexão das possibilidades de aplicação de aulas em laboratórios virtuais em comparação as aulas presenciais  Contribuir para formação do pedagogo no que tange a área de ciências para os anos iniciais do ensino fundamental.  Reconhecer a necessidade de formação do professor no âmbito das TDIC (Tecnologias da Informação e Comunicação).

DESENVOLVIMENTO 1º MOMENTO: Distribuição de mídia digital (CD-ROM) contendo material explicativo sobre laboratório virtual como recurso didático de aprendizagem. Nesse momento, deverá ser feita uma explanação acerca da ferramenta como parte fundamental na disseminação dos conceitos propostos, visando estabelecer possibilidades e estratégias metodológicas para o ensino de ciências. Dessa forma, tornase essencial compreender que as relações atuais e futuras no campo da educação precisam ser pautadas no domínio da tecnologia, fortalecendo o processo de ensino e aprendizagem. Para isso, deverá ser discutido acerca do recurso: a importância, as propostas no campo das ciências, a relação educação versus tecnologia e o processo de ensino e aprendizagem. 2º MOMENTO: Orientação e utilização do laboratório virtual com conteúdos de ecologia como atividade prática. Após a introdução dos conceitos iniciais sobre o que é Laboratório Virtual como estratégia didática para o ensino de Ecologia nos anos iniciais do ensino fundamental.Serão utilizados, especificamente,as experimentações virtuaisdo “ciclo da água”, “a cadeia alimentar” e ciclo de vida do sapo (classe: anfíbio). A turma será dividida em três grupos e cada grupo deverá explorar e experimentar um laboratório disponibilizado para sua temática. MOMENTOS PARA REALIZAR COM OS ALUNOS DURANTE A AULA: Acessem o site: http://www.abcmc.org.br/publique1/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?tpl=home cliquem na guia:Laboratório virtual>cliquem na figura da cobra no vidro> selecionem a opção cadeia alimentar e logo após a opção ciclo da água, resolvendo as atividades propostas pelos laboratórios. Em seguida, acessem o site:http://www.xdeducation.com.br e cliquem na aba aprendizagem 3D> Disciplinas> Biologia> ciclo de vida do sapo, resolvendo passo a passo as atividades propostas. 3º MOMENTO: Reflexão sobre a estratégia de ensino (laboratório virtual). Ao final da experimentação virtual, cada grupo irá apresentar uma rápida descrição das contribuições do laboratório virtual, verificando quais as possibilidades e limitações do uso desses laboratórios como recursos de ensino-aprendizagem em diferentes lugares/espaços em relação à educação tradicional, nas aulas de Ecologia dos anos iniciais do ensino fundamental. Esse momento se torna crucial, pois engloba não só questões inerentes à avaliação dos próprios alunos, como também consegue resgatar os anseios que cada aluno consegue expressar acerca da sua formação e futura atuação.

RECURSOS MATERIAIS NECESSÁRIOS  Data show;  Câmera de vídeo;  Computador com acesso a internet e pacote Office versão 2007 ou superior.

AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados quanto à participação na atividade proposta na sala de aula.


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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CENTROS E MUSEUS DE CIÊNCIA (ABCMC)-Laboratório virtual de Biologia. Disponível em:http://www.abcmc.org.br/laboratorio laboratorio.swf.Acesso em 14 de abril de 2015. CAPRA, F. A teia da vida: uma nova compreensão científica dos sistemas vivos. Rio de Janeiro, Cultrix. 1997. LEVY, Pierre. O que é o virtual?.São Paulo: Ed.34,1996. LISBOA, Cassiano Pamplona; KINDEL, Eunice Aita Isaia (Org.). Educação ambiental: da teoria a prática. Porto Alegre: Mediação, 2012. PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. Lições de sala de aula virtual: as realidades do ensino on-line. 2. ed.Porto Alegre: Penso: Cortez,2011. RICKLEFS, R. E. A economia da natureza. 5ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2003. TORRES, Patrícia Lupion. Laboratório on-line de aprendizagem: uma experiência de aprendizagem colaborativa por meio do ambiente virtual de aprendizagem Eurek@Kids.Cad. CEDES, 352, Dec. 2007.

Campinas, v. 27, n. 73, p. 335-




UFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CEDU - CENTRO DE EDUCAÇÃO PPGE- PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ATIVIDADE: Plano de Aula referente à disciplina “Metodologia do Ensino Superior com Tecnologias da Informação e Comunicação” ofertada no curso de Mestrado/ Doutorado em Educação, ministrada pelo professor Doutor Luís Paulo Mercado. PLANO DE AULA Professor mestrando: Thiago Moraes Silva de Araújo E-mail: thiago.epidemiologia@gmail.com Tema: Estratégia didática Laboratório Virtual – Tipos de rochas. Público-Alvo: Alunos de Licenciatura em Ciências Biológicas Disciplina: Saberes e Metodologias do Ensino de Geologia Tempo estimado: 40 a 50 minutos OBJETIVOS:

Investigar e reconhecer a contribuição da utilização do Laboratório Virtual de Aprendizagem (LVA) para o ensino da Geologia como ferramenta didática para alunos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas.

Apontar as contribuições da estratégia didática para o processo de ensino e aprendizagem mediante a orientação do professor e interação dos alunos;

Despertar a aprendizagem colaborativa nos alunos;

Refletir acerca das vantagens para a utilização dos LVA em paralelo com as aulas teóricas;

Contribuir para formação do licenciado em Ciências Biológicas numa perspectiva onde as TIC sejam implementadas como estratégias didáticas necessárias a aprendizagem do aluno;

Contribuir para o entendimento acerca dos tipos de rocha para a formação do professor de ciências;

DESENVOLVIMENTO: 1º MOMENTO: Distribuição de folder explicativo sobre laboratório virtual como recurso didáticode aprendizagem. Para esse momento, será distribuído um folder explicativo contendo informações sobre a usabilidade do laboratório virtual como proposta metodológica para o ensino de Ciências. A necessidade em trabalhar com estratégias pedagógicas que envolvam as TIC se destaca como uma importante ferramenta aliada ao ensino, considerando, pois, que o domínio da tecnologia no campo educacional, para mediar o conhecimento, sugere um avanço na forma de ensinar e proporcionar ao aluno maior contato com o vasto acervo de informações que diariamente lhes são oferecidos. Dessa forma, o primeiro momento deverá


2º MOMENTO: Orientação e utilização do LVA como atividade prática. Após a introdução dos conceitos iniciais sobre o que é Laboratório Virtual como estratégia didática para o ensino e sua aplicação no campo da Geologia, será utilizado a experimentação dos “Tipos de Rochas”. A turma será dividida em grupos e cada grupo deverá explorar e o laboratório disponibilizado para a temática. MOMENTO PRÁTICO DURANTE A AULA: Acessem o site: http://www.laboratoriosescolares.net/docs/laboratorio_virtual_de_ciencia/files/intro.swf? d=1024x768 e cliquem em continuar. Esperem a animação acabar! Na guia seguinte, perceba que o laboratório apresenta vários temas que poderão ser abordados em sala de aula. Para nossa aula, será trabalhado com as Rochas e para isso, clique na guia correspondente. Em seguida, cliquem na guia laboratório virtual, assistam o vídeo sobre as rochas e em seguida pratiquem a atividade, diferenciando os tipos de rocha e sua composição. Para isso, o laboratório oferece ferramentas que ajudam a diferencias rochas calcárias dos outros tipos, como argilosas, metamórficas e etc. 3º MOMENTO: Reflexão sobre o LVA. Ao final da experimentação virtual, cada grupo irá apresentar uma rápida reflexão considerando: Contribuições do laboratório virtual; Possibilidades e limitações do uso dos LVA como recurso de ensino-aprendizagem em relação a tendência educacional Esse momento torna-se de suma importância para a formação de futuros professores, uma vez que, não permite discutir as questões voltadas para à avaliação dos próprios alunos, como também consegue resgatar os anseios que cada aluno consegue expressar acerca da sua formação e futura atuação. AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados quanto à participação na atividade proposta na sala de aula. RECURSOS UTILIZADOS Data show, câmera de vídeo, computador com acesso a rede. REFERÊNCIAS: LABORATÓRIOS ESCOLARES. Disponível em: http://laboratoriosescolares.net/moodle/. Acesso em 28 set 2015. LEVY, Pierre. O que é o virtual?.São Paulo: Ed.34,1996. LABGEOCIÊNCIAS. Disponível em: http://laboratoriosescolares.net/moodle/. Acesso em 28 set 2015. PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. Lições de sala de aula virtual: as realidades do ensino on-line.


Geane é o seu Percurso de Aprendizagem na Disciplina Metodologia do Ensino Superior com TIC Em minha experiência enquanto docente posso afirmar que durante muitos anos, vivíamos uma rotina sistemática de memorizar/decorar os conteúdos para atender ao sistema escolar e isso contribuiu para o insucesso da educação. A partir dessa disciplina percebi a importância do uso da tecnologia para incrementar e dinamizar o ensino- aprendizagem não só para o professor, mas também para o aluno, tendo em vista as inúmeras facilidades que ela inseriu em nosso contexto. À medida que a disciplina ia acontecendo e mostrava a introdução das TIC no processo ensino-aprendizagem ao longo dos tempos, percebi que há um acesso didático mais rápido e em tempo real e com isso um aprendizado mais significativa,uma vez que,o aluno passa a ser o protagonizador do seu estudo e usará a experimentação para verificar, medir, examinar e refletir os conteúdos apresentados através das ferramentas de interação como blog, jogos, estudo de caso, laboratórios virtuais etc. Contudo, apesar de saber que o uso das TIC não está suficientemente amadurecido nas práticas profissionais, quer seja na compreensão de conceitos básicos, nas modalidades e funções da avaliação, quer seja nos aspectos da sua aplicação concreta nas situações de ensino e aprendizagem, reflito que as aulas do Prof. Dr.Luis Paulo, me trouxe motivação para expandir meus conhecimentos e buscar um amadurecimento intelectual e profissional que irá contribuir na construção de uma ação docente mais comprometida com a minha aprendizagem e, por extensão, a do aluno. Como sugestão, acredito que seria interessante o aumento da carga horária da disciplina, bem como, intercalar conteúdo e prática a cada ferramenta apresentada, isto é, aplicar e vivenciar na sala de aula as ferramentas apresentadas em aulas anteriores como exercício avaliativo.

Thiago é o seu Percurso de Aprendizagem na Disciplina Metodologia do Ensino Superior com TIC Uma vez inseridos em meio a uma era onde as informações perpassam o real, existe uma peculiaridade comum a todos os sujeitos das sociedades contemporâneas: estar conectados em tempo real. Talvez, essa seja a melhor tradução para vislumbrar o que de fato permeia a inserção das TIC no âmbito social. E,na esfera educacional, isso se traduz como uma forte aliada nas estratégias desenvolvidas pelo professor. A prática docente em suma, acaba por transitar por uma sequência metodológica que permite ao educando, de uma forma ou de outra, construir a aprendizagem de que é requerida pela educação. O fato é que, nem sempre as propostas estabelecidas em sala de aula conseguem atingir um patamar de coerência na qual o uso das tecnologias sejam verdadeiramente efetivadas, embora, a sociedade diariamente exija uma postura mais convicta com a demanda de informações que diariamente invadem as instituições de ensino. Trabalhar com as TIC sem dúvida, demanda uma gama de estratégias capazes de tornar o ensino mais prazeroso, tendo em vista, principalmente, a disposição do aluno em aprender, como também a do do-


cente, de possibilitar e articular ferramentas que incidam positivamente no processo de ensino e aprendizagem. Dessa forma, torna-se essencial ter domínio dessas tecnologias, para que não se esgote o interesse do aluno em aprender. O professor, por sua vez, poderá prender a atenção do aluno em sala de aula com o uso adequado das TIC, ou simplesmente causar desconforto durante sua aula. A via de regra para o ensino é potencializá-lo com o auxílio das tecnologias. Uma vez pensando nisso, podemos transformar uma simples aula de Ciências e Química, por exemplo, em um momento prazeroso, considerando o uso de ferramentas como Simuladores, Laboratórios Virtuais de Aprendizagem (LVA) que trazem para a sala de aula uma interatividade singular e que visam promover dentre outras coisas o ensino cooperativo e levar o aluno a praticar os conceitos propostos pela teoria. Em geral, a aprendizagem mediada pelas TIC estabelece um perfil incomum no campo educacional. É inegável a relação entre, aprendizagem – ensino – tecnologia, embora, a passos lentos, caminha para um ensino de excelência. Sendo assim, para que o aluno consiga acompanhar tal ritmo é necessário que ele, e, também o professor tenha domínio das tecnologias e visão crítica de mundo como parte fundamental na disseminação de práticas educativas. A metodologia empregada pelo professor durante a disciplina conseguiu alcançar os objetivos propostos inicialmente. As inúmeras atividades realizadas sempre estiveram relacionadas com as tecnologias da informação comunicação e propuseram para o aluno uma visão crítica da real dicotomia que tem se instalado na academia: tecnologia versus educação. O fato é que a estratégia metodológica usada pelo professor conseguiu suprir a necessidade do alunado, instituindo nele [no alunado] perspectivas fundamentais para sua formação enquanto professor pesquisador.

Raphael é o seu Percurso de Aprendizagem na Disciplina Metodologia do Ensino Superior com TIC A metodologia empregada pelo professor foi bem interessante foi uma proposta de sala de aula invertida e o jornal foi interessante também porque criou um registro sistemático das atividades realizadas durante a disciplina. O seminário foi bem interessante ,pois tivemos que se apropriar da estratégia didática escolhida pela equipe para apresentar . Particularmente eu aprendi muito sobre a estratégia Laboratórios Virtuais de Aprendizagem modifiquei meu projeto de pesquisa e repensei toda a minha visão sobre minhas práticas pedagógicas como professor de Matemática. O que preciso melhorar e aprender linguagem de programação para desenvolver um Laboratório virtual de aprendizagem gratuito e que dê um novo significado as práticas pedagógicas dos professores de Matemática.


JORNAL O trabalho docente no ensino superior e o uso das TIC Esse material apresenta uma coletânea das produções realizadas pelo autor, aluno de doutorado, na disciplina Metodologias do Ensino Superior com TIC, ofertada no programa de pós-graduação em educação da universidade federal de alagoas em 2015.1. Na referida disciplina foi abordado e discutido o papel do professor universitário no uso das TIC. As estratégias didáticas utilizadas, planejamento e avaliações em aulas com TIC. A disciplina proporcionou subsídios para o exercício da docência no ensino superior.

AUTOR - Guilmer Brito

Mapa Conceitual:o professor no ensino superior

Plano de Curso A partir das leituras e discussões realizados foi elaborado o plano de curso abaixo, contemplando os elementos necessários para a construção de um plano de curso. A disciplina escolhida nesse plano de curso foi idealizada pelo autor.

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História de vida: inclusão digital P4 Entrevista com convidado P5 Mapa circular: docência online P6

Texto reflexivo: documentário nação digital P6 Mesa redonda: inovações no ensino superior P7


Plano de Curso

JORNAL

Formação docente e produção de material didático para cursos na modalidade a distância 1. Ementa

3. Metodologia

A disciplina tem carga horária de 30 horas e terá a duração de duas semanas. A disciplina busca formar usuários para atuar em EAD a partir da própria ação no ambiente virtual o qual exige: desenvolver habilidades no domínio de ferramentas do ambiente virtual. A formação parte da necessidade de se incentivar o uso pedagógico de ferramentas disponíveis nas plataformas, permitindo melhor aproveitamento e favorecendo a interação entre professores e alunos. Discute modelos de EAD, fundamentos e metodologia, estrutura, organização, funcionamento de sistemas de EAD e organização e produção de material didáticos para cursos na modalidade.

Aulas presenciais – apresentação geral sobre a disciplina. Exposições das atividades e metodologia de trabalho e Aulas a distância - estudo do módulo, atividades propostas e leituras recomendadas. A disciplina será desenvolvida sob a forma dialógica através de sessão coordenada presencial e a distância. Essa sessão possuirá caráter de seminário tendo como referência textos produzidos para discussão em sala de aula presencial ou virtual. Serão realizadas atividades de pesquisa na Internet envolvendo a análise de experiências e estudos enfocando aprendizagem na EAD. Estudo dos textos e atividades apresentadas, permitindo uma visão pessoal das leituras realizadas. Além da problematização de casos e/ou situações utilizando a estratégia didática PBL. Utilização do ambiente virtual Moodle como apoio as aulas a distância, funcionando como referência ao processo em desenvolvimento, expansão do espaço-tempo da aula e local de vivência de interação e mediação à distância. Serão solicitados trabalhos individuais, em duplas ou em

2. Objetivos • Refletir sobre a importância da EAD e como estudar nessa modalidade • Explorar as possibilidades das ferramentas de informação e comunicação para a EAD • Conhecer as especificidades da EAD. • Identificar as potencialidades dos Ambientes Virtuais de Aprendizagem • Discutir as características da produção de material didático para cursos em EAD

grupos, com textos/atividades de referência para discussão. 4. Conteúdo e Planejamento das Unidades Primeiro Momento Presencial Apresentação da disciplina, do professor responsável e dos tutores que acompanharão a turma. Apresentação do Plano de Trabalho da Disciplina. 1ª. Semana: Unidade 1– Fundamentos da EAD EAD no Brasil Importância da EAD no cenário educacional atual Conceitos básicos da EAD Características da EAD Online Componentes da EAD. Pressupostos básicos para uma EAD de Qualidade Implementação da EAD. Experiências Brasileiras de EAD Nesta unidade faremos duas leituras sobre a EAD no Brasil e Fundamentos da EAD, buscando entender quais são as características e componentes de um curso a distância e porque a modalidade da EAD é importante no cenário educacional atual. A primeira leitura é o Decreto n.5622, de 19 de dezembro 2005, do Ministério da Educação (MEC). Iremos estudar este documento trata da P2


Plano de Curso regulamentação da educação a distância nas escolas de educação básica e superior e nas instituições de pesquisa científica e tecnológica. Na leitura deste documento conheceremos os pressupostos básicos para uma EAD de Qualidade e como se dá a implementação da EAD. A segunda leitura consiste num texto síntese sobre os fundamentos da EAD, no qual encontraremos os conceitos e as características da EAD, a Educação Online, os componentes da EAD e os fatores essenciais a um Curso Online. 2ª. Semana: Unidade 2 – Estrutura, Funcionamento e Tecnologias da Informação e Comunicação na EAD Estrutura da EAD Funcionamento da EAD Ambiente Virtual de Aprendizagem Interatividade em Cursos Online Ferramentas de Interação na Educação Online Estratégias de construção cooperativa do conhecimento Nesta semana serão analisadas a estrutura e o funcionamento da EAD. Discutiremos as possibilidades comunicacionais e a interatividade em cursos online e sua implicação para o ensino e a aprendizagem. Abordaremos as principais estratégias para o uso de ferramentas de comunicação em curso online. 1. Apresentação: Estrutura e Funcionamento da EAD, na qual apresentamos os elementos fundamentais da EAD: Desenho do Projeto, Sistema de Tutoria, Sistema de Comunicação, recursos Educacionais, Infraestrutura de Apoio na EAD,

JORNAL Sistema de Avaliação, Direitos Autorais e Ética na Divulgação de Informações. 2. Apresentação: Ambiente Virtual de Aprendizagem, na qual tratamos da EAD desenvolvida através de mídias digitais, o que é um ambiente virtual de aprendizagem, o professor online: ampliação dos espaços de aprendizagem. 3. Leitura do texto: Ferramentas de Interação em Ambientes Virtuais de Aprendizagem na Educação Online, o qual aborda as principais ferramentas interativas usadas na educação online: e-mail, lista de discussão, chat (bate-papo), fórum de discussão, blog (diários virtuais), webfólio, wiki. Aborda também as estratégias didáticas envolvendo ferramentas das TIC. 5. Avaliação da Disciplina Avaliação durante o processo qualidade das 5 atividades solicitadas e disponibilizadas no Ambiente Moodle. Participação e qualidade nas interações realizadas por meio das ferramentas disponíveis no Moodle, implicando numa participação contínua do aluno em todos estes momentos. A avaliação levará em consideração: a realização e entrega das atividades solicitadas ao final da disciplina, dentro dos prazos. 6. Bibliografia Disciplina

Básica

da

MOORE, Michel; KEARSLEY, Greg. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Thomson, 2007. ALVES, Lynn; NOVA, Cristiane (org). Educação a distância: uma nova concepção de aprendizado e interatividade. São Paulo: Futura,

2003. BARBOSA, Rommel M. (org.). Ambientes virtuais de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2005. BORTOLINI, Armando: SOUZA, Valdemarina (Orgs). Mediação tecnológica: construindo e inovando. Porto Alegre: Edipucrs, 2003. CAMPOS, Fernanda; SANTORO, Flávia; BORGES, Marcos; SANTOS, Neide. Cooperação e aprendizagem on-line. Rio de Janeiro: DP&A, 2003. GIUSTA, Agnela S.; FRANCO, Iara M. (org). Educação a distância: uma articulação entre teoria e a prática. Belo Horizonte: Pucminas, 2003. GONZALEZ, Mathias. Fundamentos da tutoria em educação a distância. Campinas: Avercamp, 2005. HARASIM, Linda et alii. Redes de aprendizagem: guia para o ensino e aprendizagem on-line. São Paulo: SENAC, 2005. MEDEIROS, Marilú F.; FARIA, Elaine T. (orgs.). Educação a distância: cartografias pulsantes em movimento. Porto Alegre: Edipucrs, 2003. MERCADO, Luís P. Vivências na aprendizagem na Internet. Maceió: Edufal, 2005. MORAES, Maria C. (org). Educação à distância: fundamentos e práticas. Campinas: Unicamp, 2002. PALLOFF, Rena; PRATT, Keith. Construindo comunidades de aprendizagem no ciberespaço: estratégias eficientes para salas de aulas on-line. Porto Alegre: Artmed, 2002. _____. O aluno virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-line. Porto Alegre: Artmed, 2004. PETERS, Otto. A educação a distância em transição: tendências e desafios. São Leopoldo: Unisinos, 2004. SILVA, Marco (org). Educação online. São Paulo: Loyola, 2003. SILVA, Marco; SANTOS, Edméa. Avaliação da aprendizagem em educação online. São Paulo: Loyola, 2006.

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JORNAL

História de vida

Este é um relato do meu processo de inclusão digital, de como ele ocorreu, quais foram os desafios, dificuldades enfrentadas da minha história com as TIC. Na minha infância sempre me interessei por dispositivos eletrônicos, um dos meus principais divertimentos com primos e amigos era jogar videogame, na época um ATARI.

Videogame ATARI

Daí para o interesse em computadores foi algo mais do que natural. Ao final do ensino médio, tinha interesse em fazer faculdade de computação ou design. Como na época aqui não havia o curso de design, optei pela computação. Ao final do curso atuei como desenvolvedor web, criando sites. Até então não tinha interesse e conhecimento pedagógico para atuar na docência. Foi quando recebi um convite para ministrar uma disciplina em um curso tecnológico de nível superior, após conversar com a coordenadora do curso e entender a proposta de um curso tecnológico resolvi aceitar a oferta. Nessa época tinha a graduação em computação e especialização na minha área de conhecimento, não tinha nenhuma formação pedagógica,

foi quando resolvi fazer uma especialização em docência. Por conta das minhas atividades profissionais não consegui terminar a especialização, mas a mesma serviu para despertar em mim o interesse pela área pedagógica. Em um outro momento fui convidado para ser tutor em em curso em EAD, o convite surgiu pelo meu domínio técnico na área. Comecei a atuar como tutor e resolvi fazer novamente uma outra especialização agora como o foco em docência online. Nesse mesmo período comecei a ministrar disciplinas em diversas faculdades de Maceió, sempre com viés tecnológico. Fui me aprofundando cada vez mais na área de EAD, atuando na tutoria, produção de material didático e formação docente para uso do AVA Moodle. Por conta dessa atuação e interesse na área, participei da seleção e entrei no mestrado em educação, na linha de pesquisa das TIC.

Guilmer Brito

Já não atuava na área técnica da computação, e também já não me via mas atuando nesse tipo de trabalho. Me considerava um professor, cada vez mais interessado e atuante no contexto educacional. Atualmente continuo aprofundando as minhas pesquisas e conhecimentos na minha área de interesse e estou no momento fazendo o doutorado em educação.

Interface inicial do Moodle UFAL

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Entrevista

JORNAL

Entrevista com convidado O professor universitário está inserido num cenário com inúmeras possibilidades de atuação e muitas dessas atividades não são visualizadas, discutidas e computadas na sua carga horaria de trabalho. A intenção dessa entrevista é identificar as principais atividades desenvolvidas pelo professor universitário, ver os desafios que eles enfrentam na sua atividade profissional. A entrevistada foi a professora Kristianny Brandão de Azambuja, professora da Faculdade de Letras da UFAL e coordenadora do curso de Letras – Espanhol, em EAD. 1. Qual e como ocorreu a sua formação acadêmica? Minha formação acadêmica é na área de Humanas, mas especificamente, em Letras. Fiz parte do grupo de pesquisa do PET, desenvolvendo pesquisa na área de Literatura. 2. Como ocorreu a sua entrada em uma IES (na Ufal)? Sou graduada pela Ufal, fiz meu mestrado também na Ufal, logo depois ingressei como professora substituta, por cinco anos e, em 2010, passei no concurso como efetiva. 3. Antes de entrar na docência no ensino superior já tinha a dimensão das múltiplas atividades que iria ter que desenvolver? Quando era aluna, imaginava que o professor de nível superior só tinha que dar aula. Quando ingressei como substituta, vi que não era bem assim, mas só tive a oportunidade de atuar como professora. Só tive uma real noção do que nos cabe, quando ingressei como professora efetiva. 4. Quais as atividades que desenvolve atualmente na universidade além de ministrar aulas (ver relação no final do questionário com algumas atividades, podendo também indicar outras que exerça)? • Produção científica: trabalhos apresentados e publicados em anais de congressos, traduções • Gestão: exercício de cargos

administrativos e de representação, participação em Conselhos e Colegiados, comissões diversas. • Orientações e supervisões: trabalhos de conclusão de cursos (TCC) e monitoria. • Participação de Bancas e Comissões Julgadoras: avaliação de trabalhos acadêmicos, concursos de professores, elaboração de provas, elaboração de conteúdos para concursos 5. Durante a sua formação, acha que foi preparada para atuar nos diversos aspectos que envolvem a docência no ensino superior? Com certeza, não. Hoje atuo efetivamente na gestão e não somos preparados para isso, temos que ir aprendendo na prática. 6. Quais foram as suas maiores dificuldades encontradas no desenvolvimento de suas atividades profissionais? Não há formação, temos que bater de porta em porta e pedir que nos informem, auxiliem e ensinem. 7. Quais na sua opinião as competências necessárias para exercer a docência no ensino superior? • Desenvoltura • Compromisso coletivo • Iniciativa • Conhecimento técnico específico • Conhecimento global • Comprometimento com a instituição e com o papel que

Kristianny Brandão de Azambuja

desenvolve • Maturidade • Capacidade de atrelar a teoria à prática • Compromisso com o ensino-aprendizagem. 8. Na sua opinião há a necessidade de cursos de formação continuada para professores universitários? Quais deveriam ser as áreas prioritárias dessas formações? • Seria interessante o desenvolvimento de cursos voltados para as especificidades da universidade. Principalmente para os que desejam trabalhar com gestão; • É interessante um curso de relação interpessoal. Parece incoerente, mas muitos professores não sabem lidar com pessoas; • Talvez, também fosse interessante mostrar a importância de um professor universitário na vida de um estudante da academia e, com isso, alguns pessoas exerçam melhor a profissão que abraçaram. P5


JORNAL

Mapa Circular

Docência online Docência Online: conceitos, características e fundamentos

PROBLEMÁTICA Apesar de na atualidade serem recorrentes atividades educacionais em AVA, ainda é comum a utilização de procedimentos da Didática clássica nesses contextos. A questão da transposição de práticas tradicionais para o campo da EAD, envolvendo principalmente a reprodução dos conteúdos ministrados, tem sido bastante discutida e criticada, percebida, inclusive, como um entrave ao ensino inovador.

FORMAÇÃO: a formação de professores deve contemplar as competências pedagógicas, tecnológicas e didáticas, habilitando os professores para trabalhar em qualquer modalidade de educação: presencial, semipresencial, distância ou hibrida.

CONCEITO: A partir da mudança do paradigma educacional, o professor deverá atuar fazendo uso das interfaces tecnológicas, pedagogicamente. Ao propor o conhecimento na forma de hipertexto os sujeitos do processo, professor e aluno, atuarão com autonomia e de forma colaborativa. A mensagem não é mais fechada, se encontra aberta para modificações, interferências e múltiplas interpretações.

CARACTERÍSTICAS: interatividade; diálogo aberto; cooperação, colaboração e co-autoria; prática hipertextual; ênfase em pesquisa; feedback contínuo; desenvolvimento do sentimento de pertença, construção da autonomia com base no aprender a aprender.

FUNDAMENTOS: a docência online passa pelas especificidades da docência presencial, mas pode ser definida como a prática pedagógica do ciberespaço e da cibercultura, concretizando-se em cursos online. Surge em meio à transformação tecnológica que abre um novo cenário para o trabalho docente.

DESAFIOS: o aprofundamento do estudo sobre cibercultura, interatividade, ambientes virtuais de aprendizagem, educação a distância, educação hibrida, entre outros temas, é de expressiva relevância para o entendimento da docência online.

Texto reflexivo

Documentário Nação Digital O documentário apresenta o estudo do uso da internet na atualidade, seja no meio acadêmico, social, residencial e familiar. Tem como objeto de estudo o uso excessivo da tecnologia apresentando algumas análises. Nos estudos, debates ou testemunhos, apresentados no documentário não se discute o contexto educacional, nas instituições de ensino, quanto ao uso das TIC e sua atuação na aquisição do conhecimento e como ferramenta pedagógica. Há a necessidade do envolvimento dos professores nesta temática sobre o uso da tecnologia como ferramenta de ensino. A formação no que se refere a TIC deve ocorrer mediante a necessidade de se incluir estes em sala de aula, e entendo ainda que as crianças, adolescentes e jovens possuem um contato intensivo com estes

equipamentos e mídias. A não possuindo os adolescentes e atualização tecnológica é intensa e jovens limites para seu acesso e ainda que não consigamos consciência da realidade e do vício. acompanha-la devemos ter Hoje somos convidados a exercer várias tarefas e a sermos bons conhecimento. Dentre os possíveis pontos nisto, a multifunção pode ser positivos e negativos apresentados entendida como algo positivo. no documentário com relação ao Considero positivo o fato de nos adaptar as jovem e as mídias digitais são podermos relatados os Jogos que exigem necessidades e as exigências habilidades como atenção, cotidianas. Poder explorar os raciocínio, estratégia, coordenação limites, trabalhar a coordenação a otimização do motora, visão periférica, e com um motora, rápido, a dos meios de atividades de seleção raciocínio pode identificar de forma previa simultaneidade das ações. Mas pontos fortes e de melhorias. As considero um risco para a saúde TIC poderiam ser usadas na escola física, mental, psicológica e como instrumentos de pesquisa emocional. A multitarefa não deve rápida, como meio para se propor ser uma exigência externa, já que um jogo interativo por meio dos nem todos possuem habilidades aplicativos. Dentre os pontos ou desejo de fazer várias coisas negativos podemos destacar o uso simultaneamente. Deve ser sim abusivo dos eletrônicos é nocivo a um trabalho de aprimoramento saúde física, mental e social. A para os interessados, para aqueles expansão desta tecnologia que precisam estar ocupados para acontece de forma indiscriminada, se sentirem uteis, ou bem. P6


JORNAL

Mesa-Redonda

Inovações no Ensino Superior síntese da participação Breve relato da mesa-redonda "Práticas Inovadoras no Ensino Superior" que ocorreu no 6º Seminário Nacional do EDaPECI, evento acadêmico realizado a cada dois anos e promovido pelo grupo de pesquisa Educação a Distância e Práticas Educativas Comunicacionais e Interculturais (EDaPECI), que reúne o trabalho conjunto de pesquisadores das universidades federais de Sergipe e Alagoas. A mesa-redonda foi coordenada pela doutora Cleide Jane, do Programa de Pós-graduação em Educação da Ufal e teve a participação das professoras doutoras Adriana Rocha Bruno, da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), Eliane Schlemmer, da Universidade do

Vale dos Sinos (Unisinos) e Patrícia Smith, da Universidade Federal Pernambuco (UFPE). Adriana Bruno abordou as Práticas inovadoras no ensino superior, falou que a Didática Universitária, é bem mais desvalorizada do que as demais atividades que o docente universitário desenvolve, como pesquisa e extensão. Contudo, essa realidade está se modificando. Diversos professores, já conscientes dessa realidade buscam desenvolver práticas diferenciadas. Relatou experiências de docência compartilhada, educação híbrida, branconagem e o Pomar - espaços online (trans) formativos digitais em rede. Eliane Schlemmer enfocou a educação híbrida, que já se

consolidou como uma das tendências mais importantes para a educação atualmente. A palestrante defendeu a educação hibrida como forma de se promover transformações educacionais. Disse ainda que essa abordagem é capaz de oferecer ao aluno tanto o conhecimento quanto a oportunidade de desenvolver habilidades. O ensino híbrido abre espaço para trabalhos em equipe e pensamento crítico. Já Patrícia Smith abordou três elementos fundamentais para romper com as práticas tradicionais utilizadas no ensino superior: metodologias ativas, rupturas no ensino superior e inovação no ensino superior.

Plano de aula

Metodologia PBL O PBL é uma estratégia educacional, centrada no aluno, que o ajuda a desenvolver o raciocínio e a comunicação, habilidades essenciais para o sucesso em sua vida profissional. O aluno é, constantemente, estimulado a aprender e a fazer parte do processo de construção desse aprendizado. Ao contrário da metodologia tradicional na qual a apresentação de problemas é posterior a exposição pelo professor dos conteúdos

necessários à sua resolução, na metodologia PBL a apresentação do problema antecede a exposição de conteúdos pelo professor. Desta forma, o problema age como motivação e contexto para o conteúdo a ser aprendido e habilidades a serem desenvolvidas, criando também uma ponte entre a teoria e a prática. A necessidade de buscar a resolução do problema, dessa forma, retira o foco do aprendizado do professor e

passa-o para o aluno, que é incentivado a aprender de forma mais independente e, principalmente, de forma colaborativa com seus colegas. “Aprender a aprender” talvez seja um dos principais objetivos da metodologia PBL. Os problemas são apresentados aos estudantes em sessões tutoriais, geralmente com pequenos grupos. As sessões tutoriais possuem dois agentes principais: os alunos e o tutor P7


Plano de aula

JORNAL

(geralmente o professor). Aos alunos cabe a organização da discussão, e o encaminhamento e busca das soluções para os problemas. Ao tutor cabe garantir a condução do processo. Nas sessões tutoriais, são aplicados, discutidos e resolvidos problemas por grupos de alunos, com acompanhamento do tutor. Os problemas são elaborados pelos professores e integram conteúdos trabalhados nos módulos de forma a integrá-los. A cada sessão, um aluno assume o papel de coordenador do grupo, que orienta e estimula a discussão, e dois alunos exercem as funções de secretário de quadro e secretário de mesa. Estes secretários são responsáveis por registrar as discussões, na lousa e em papel, compartilhando as anotações com os demais membros posteriormente. O tutor tem o papel de estimular a discussão, realizar questionamentos, e

estabelecer um bom relacionamento dos alunos entre si e com o tutor [Santos et al. 2007]. Desta forma, o tutor deve interferir somente quando necessário, deixando a condução para os alunos, centrando neles o foco da sessão tutorial. Uma dinâmica bastante utilizada na metodologia para as sessões tutoriais é apresentada por [Delisle 1997]: 1. Ponto de partida: apresentação do problema aos alunos, leitura e interpretação; 2. Brainstorming: idéias são associadas livremente ao problema. É importante que as idéias não sejam descartadas sob pena de perder boas contribuições ou desestimular algum aluno mais tímido; 3. Sistematização: os alunos elegem as idéias, hipóteses e fatos mais relevantes, agrupam aquelas em comum, enfim, sistematizam as idéias expostas até então;

4. Formulação de questões: elaboração de questões com vistas a solucionar o problema; 5. Metas de aprendizagem: os alunos estabelecem metas de aprendizagem, que permitam responder as questões levantadas, e desenvolvem um plano de ação para atingi-las; 6. Avaliação do processo: são levantados os aspectos que podem estar dificultando o progresso do grupo, os quais variam desde o desempenho de algum membro e até o desempenho do próprio tutor; 7. Seguimento: na sessão tutorial seguinte, após os alunos completarem suas tarefas extra-classe, de acordo as metas definidas, o problema é revisitado para desfazer eventuais equívocos. Em seguida, com posse das novas informações, a discussão é retomada a partir do passo 2. Todo este ciclo é repetido até a última sessão tutorial. Baseado em tudo que exposto, foi elaborado o plano de aula abaixo:

PLANO DE AULA Tema: Objetos de aprendizagem Objetivos • Compreender o conceito e o uso de Objetos de Aprendizagem; • Selecionar e analisar Objetos de Aprendizagem relacionados à Química; • Desenvolver ideias para a produção de Objetos de Aprendizagem. Cronograma Semana 1

2

3

Data

Grupo Tutorial

Aula 1º Sessão Tutorial • Entrega do Problema • Brainstorm 2º Sessão Tutorial • Revisão do problema à luz das pesquisas individuais • Apresentação de resultados • Início da Construção do produto Entrega da Análise do Objeto e entrega do relatório

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Plano de aula Problema O diretor da escola de Oliveira de Fátima sabendo que você estava utilizando o laboratório de informática de forma bastante produtiva decidiu realizar uma reunião pedagógica para solicitar a todos os professores que seguissem seu exemplo e utilizassem os computadores da escola como recurso para promover a aprendizagem. De início, o diretor pediu a todos os professores para que fizessem uma pesquisa e selecionassem um ou mais Objetos de Aprendizagem de sua disciplina. Um colega que estava ao seu lado perguntou o que era um Objeto de Aprendizagem, você respondeu que não tinha muita certeza e que o significado desse termo era a primeira coisa que iria pesquisar. O diretor deixou claro que o professor deveria analisar o Objeto de Aprendizagem e, se necessário, propor modificações ou deveria analisar o Objeto de Aprendizagem e, se necessário, propor modificações ou adequações ao Objeto. Por exemplo, ao escrever sua análise do Objeto, o professor poderia usar os recursos de um editor de texto como balões explicativos ou desenhos (AutoFormas) para demonstrar como ele gostaria que fosse o Objeto, o mesmo recurso poderia ser utilizado também para destacar as qualidades do AO. Assim, o Diretor estava pensando em criar uma “midiateca” de objetos de Aprendizagem das diversas disciplinas, por esse motivo o Objeto de Aprendizagem selecionado por você deveria vir acompanhado de um texto crítico sobre o Objeto. O diretor pediu atenção a todos os professores com relação ao texto que seria desenvolvido, pois como sua análise ficaria armazenada juntamente com o Objeto estaria

JORNAL disponível a outros professores. A apresentação e o conteúdo da análise deveriam ser organizados de forma criativa e criteriosa mediante introdução, análise, conclusão e referências (Normas da ABNT). Produto Você deve fazer uma análise, ou seja, avaliar um Objeto de Aprendizagem da Química segundo os seguintes critérios : qualidade do conteúdo, usabilidade e potencial como ferramenta de ensino. Avaliação A avaliação será feita pelo professor/tutor do grupo, sobre o produto: Análise do objeto (Arquivo.doc)

Recursos para Aprendizagem Sites sobre Objetos de Aprendizagem: - RIVED – Rede Internacional Virtual de Educação http://www.rived.mec.gov.br/

- Banco internacional de Objetos Educacionais

http://objetoseducacionais2.mec.go v.br

- Portal do Professor

http://portaldoprofessor.mec.gov.br /index.html

-Sala de Aula – Objetos de Aprendizagem – Química:

http://www.conexaoprofessor.rj.gov .br/obj_apred_quim.asp

-Site do Laboratório Didático virtual: http://www.labvirtq.fe.usp.br/indic e.asp

Modelo para a organização dos grupos e seções tutoriais Definição do problema: Com Relação ao Problema Ideias Fatos Essa coluna é destinada às Procure, no problema, ideias propostas pelos evidências para suas integrantes do grupo para ideias (atividade com resolver o problema. Não discussão) pode haver censura às ideias propostas. Devem ser registradas o maior número de ideias possíveis

Líder

Redator

Com Relação ao Grupo Questões de Aprendizagem Plano de Ação (Pesquisa) Registre conceitos relevantes Planejamento de como o para dar solução ao grupo irá buscar responder às problema. Devem ser questões de aprendizagem registrados nessa coluna (quem, onde, o que ou como todos os conceitos que o pesquisar para responder as aluno do grupo tutorial questões da coluna “questões deverá pesquisar na fase de de aprendizagem”) estudo autônomo (individual)

Porta-voz

Membro(s)

Modelo de tabela para auto-avaliação

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Avaliação

JORNAL

Percurso de Aprendizagem com TIC Durante todo o semestre, participando das discussões, reflexões e produções desses materiais, aqui consolidados, foi possível ampliar a minha percepção sobre o “fazer” docente e todas as suas anuanceas, que muitos aspectos ficam ocultos. Não sendo amplamente debatidos e visualizados. No aspecto tecnológico a possibilidade de diversos tipos atividades e construções possibilitou visualizar a vasta gama de possibilidades pedagógicos que os professores tem disponível hoje, contribuindo significamente para a minha formação docente.

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Centro de Educação (CEDU) — Programa de Pós-graduação em Educação Universidade Federal de Alagoas de Alagoas (UFAL)

METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM 20/10/2015

Volume 1, edição 1

APRESENTAÇÃO Desenvolvido pelas mestrandas em Ensino na Saúde da FAMED (Faculdade de Medicina) na UFAL, Lidian-

Nesta edição: Mapa Conceitual: O Professor no Ensino Superior

2-3

Plano de Curso / Disciplina

4-5

duções executadas na disciplina de Metodologia no

História de Vida por Lidianne Rocha: Inclusão Digital

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Ensino Superior com TIC (Tecnologias da Informação

História de Vida por Weidila Siqueira: Inclusão Digital

7

e Comunicação). Possibilita ao leitor usufruir de experiências didáticas inovadoras e viáveis ao aprimo-

Mapa Circular: Docência Online

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ramento profissional, independente da sua área de

Entrevista: O Professor Universitário na Gestão Acadêmica

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queira (Economista), este informativo explana as pro-

Reflexão: Documentário Nação Digital

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Pesquisa Bibliográfica / Webgráfica

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Mesa-Redonda: Inovações no Ensino Superior

ne Malta Rocha (Cirurgiã-Dentista) e Weidila Cer-

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atuação, bem como permite ao mesmo olhar a sua própria prática de uma óptica crítica na busca de um processo de ensino transformador. Seja presencial, seja virtual, o processo ensinoaprendizagem requer uma atitude dinâmica conduzida por mudanças orgânicas que possam contribuir na construção do aluno em formação. E as metodo-

Plano de Aula: Metodologia PBL

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Metodologia PBL

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fundamentais ao desenvolvimento e implementação

Percurso de Aprendizagem com TIC: por Lidianne Rocha

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curricular, entendo a pesquisa, a formação, a inter-

Percurso de Aprendizagem com TIC: por Weidila Siqueira

17

logias ativas, o que inclui o uso de tecnologias, são

disciplinaridade e a extensão como pilares importantes da docência atual.


METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR

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Mapa Conceitual: O Professor no Ensino Superior


Volume 1, edição 1

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METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR

Plano de Curso / Disciplina

1. Identificação da disciplina DISCIPLINA

TAEPS—Tecnologias Aplicadas ao Ensino e Pesquisa na Educação Superior

CH SEMANAL TOTAL

08 horas = Teórica: 04 horsa / Prática: 04 horas

CRONOGRAMA

08 encontros semipresenciais, quinzenais, às sextas, das 8hs às 16hs

PERÍODO

7º, 8º, 9º e 10º períodos

CURSO

Superior

UNIDADE ACADÊMICA

CEDU (Centro de Educação)

INSTITUIÇÃO

Ufal (Universidade Federal de Alagoas)

2. Ementa

Introdução à criação eletrônica de formulários, portfólios e protocolos. Conhecer a plataforma Google Drive. Entender na pesquisa os tipos de entrevistas para que as mesmas possam ser manipuladas eletronicamente; Descritores e ferramentas de busca, as bases de busca no ensino e na pesquisa, o que é o proxy UFAL. Gerenciadores de referências bibliográficas; Sites na plataforma webnode, blogs e mapas conceituais; Análise estatística através do software past e utilizar a metanálise na pesquisa quantitativa e qualitativa; Softwares de apresentações gráficas dinâmicas e Revisão Sistemática de artigos; Avaliação Final. 3. Objetivos Ministrar e desenvolver conhecimentos básicos sobre criação de contas nos navegadores existentes, execução de downloads; Compreender a dinâmica dos portfólios eletrônicos, desenvolvendo entrevistas e executando revisões sistemáticas; Saber os descritores oficiais, onde e como encontrá-los eletronicamente; Utilizar o portal “periódicos da Capes” (proxy UFAL), fazendo o manuseio no navegador adequado; Entender e manusear os gerenciadores bibliográficos, conhecendo os softwares ideais e executando o download dos mesmos; Criar conta na Webnode para elaborar sites e blogs; Conhecer o Cmap tools, instalando a versão mais adequada ao seu computador/note/tablete para criação de mapas conceituais; Analisar estatisticamente dados da pesquisa; Conhecer a metanálise; Criar, editar e exibir apresentações gráficas dinâmicas; Construir discussões e conclusões do artigo de revisão sistemática; Conhecer e saber utilizar todas as ferramentas aprendidas em sala de aula; Apresentar, através do PREZI, o artigo de revisão sistemática construído durante a disciplina; Entregar e submeter o artigo de revisão sistemática ao periódico. 4. Metodologia de Ensino Plano de Aula online; Site de apoio: taeps5.webnode.com; Aulas expositivas e prática: Navegações nos sites, softwares e programas indicados em aula; Preenchimento de portfólio reflexivo para avaliação da disciplina. 4.1 Recursos Didáticos: Projetor multimídia; Notebook (Sistema Operacional Windows); Máquinas particulares (cada aluno deve trazer a sua);

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Volume 1, edição 1

4.2 Metodologia de Avaliação A avaliação da aprendizagem é um elemento do processo pedagógico realizado durante o período letivo, que visa subsidiar a construção do conhecimento e As universidades vêm orientar a prática educativa, tendo em vista os objetivos de aprendizagem do componente curricular, através de uma proposta somativa e formativa, devendo buscando responder as ser utilizados procedimentos e/ou instrumentos capazes de expressar as compedemandas sociais, tências, considerando-se o domínio dos conhecimentos, habilidades e atitudes obtidas pelo discente em cada componente curricular. O aluno deve alcançar os oferecendo a objetivos propostos (somativa) e desenvolver uma prática de procedimentos sistemáticos e diversificados, de corresponsabilidade do professor e do discente, comunidade científica que objetiva otimizar a construção do conhecimento por retroalimentação do processo de ensino-aprendizagem (formativa). O processo de avaliação de a- um padrão de ensino prendizagem do discente inclui como estratégia formativa: revisão de desempeque contempla as nho acadêmico, recuperação e reavaliação, com os seguintes procedimentos/ critérios relativos: Pontualidade, assiduidade, observação e participação (questionamentos) em sala de aula; Atividades de pesquisa individual: Apresenta- exigências normativas e ção e entrega do artigo de revisão sistemática e submissão ao periódico. ao mesmo tempo

atende as necessidades 5. Conteúdo Programático Introdução à criação eletrônica de formulários, portfólios e protocolos: Formueducacionais atuais. lários, portfólios, protocolos eletrônicos; Modelos de entrevistas; Google drive. Conhecimento e manuseio das ferramentas de busca científica para descritores As tecnologias de (DeCS e Mesh), plataformas de busca disponíveis e acesso (periódicos da CAinformação e PES, Google Scholar, Biblioteca Virtual em Saúde – BVS - LILACS, IBECS, MEDLINE, Biblioteca Cochrane, SciELO e outros), instalação do proxy UFAL e importância e manuseio dos gerenciadores automáticos de referência(Mendeley); comunicação reforçam Plataforma Webnode; Softwares Cmap Tools; Análise de dados por estatística descritiva (qui-quadrado) e instalação e manuseio do software Past e metanálise; a formação profissional, Softwares utilizados em apresentações gráficas dinâmicas (PREZI) e revisão sis- contribuindo de forma temática de artigos; Apresentação, entrega e submissão do artigo construído, fazendo uso de tudo que foi aprendido em sala de aula. construtiva com a relação indissociável

REFERÊNCIAS ensino, pesquisa e COUTO, Rita Maria de Souza. Fragmentação do conhecimento ou interdisciplinaridade: ainda um dilema contemporâneo? Revista FAAC. Bauru, v.1, n.1, p.11extensão, bem como 19, 2011. FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. proporciona ao docente São Paulo: Paz e Terra, 1996. GARCIA, Maria Alice Amorim et al. Interdisciplinaridade e Integralidade no Ensi- um feedback positivo no em saúde. Rev. Ciênc. Méd, Campinas, v.15, n.6, p.473-485, nov/dez, 2006. com seus alunos. POMBO, Olga. Interdisciplinaridade e Integração dos saberes. Liinc em Revista, v.1, n.1, p. 3-15, 2005.

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METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR

História de Vida por Lidianne Rocha: Inclusão Digital

O mundo digital prá mim significa um mundo em constante mudança, movimentando-se conforme a evolução da sociedade ocorre, ao mesmo tempo que essa evolue com as novas tecnologias disponíveis. Minha alfabetização neste domínio se deu meio que por senso comum. Na década de 90 eu estava na graduação de Odontologia aqui na UFAL e foi o período em que ocorreu o grande boom da informática e da internet. Foi um mundo de descobertas, pois chegou a telefonia celular no Brasil, mais especificamente em Alagoas e a possibilidade de se comunicar em qualquer hora e a qualquer lugar era algo ainda distante, mas bastante curioso. O que despertou meu interesse pela área das TDIC foi a disciplina eletiva TAEPS (Tecnologias Aplicadas ao Ensino e Pesquisa na Saúde), ministrada pela professora Andréa Marques Vanderlei Ferreira, que me deixou tão empolgada a ponto de mudar radicalmente meu projeto de pesquisa do Mestrado do qual sou aluna (Ensino na Saúde pela FAMED/UFAL), mesmo estando na fase de coleta e interpretação dos dados. Meu estímulo veio pelo fato das TDCI ser algo prático e objetivo, de ser dinâmico, de provocar curiosidade com o novo no mundo virtual e que qualquer um pode usar e abusar das tecnologias, basta estar aberto para aprender. Sempre possui uma certa habilidade com as TDIC, até posso dizer que essa habilidade é praticamente auto-didata. Procuro digitalizar tudo, por conseguir de algum modo eternizar o que pode ter fim: fotos, documentos, planilhas. Tive que conhecer novos softwares e aplicativos para ampliar minhas opções de uso e manuseio das tecnologias. E praticamente não tenho dificuldade, pois quando ocorre não desisto. Um exemplo foi a instalação do Cmap Tools na minha máquina; vinha há um ano tentando e nada. Fazia meus mapas conceituais no note velho, salvava em PDF e lançava no meu note de uso contínuo. Depois de tanto insistir e investigar o que ocorria, descobri que a versão que eu tentava instalar ano passado e há um mês eram a mesma e meu computador não aceitava. Mas o site responsável pelo programa lançou uma versão própria para mim e o fato de ser curiosa e insistente me fez finalmente instalar, usar e usufruir da construção dos mapas conceituais no Cmap tools. Não há dúvida que o bom uso é o que faz conquistar coisas positivas e no caso das TDIC, a facilidade de uso, de ir e vir, de trafegar no mundo virtual como algo inerente a mim e ao meu cotidiano, profissional e acadêmico, foi o que deixou tudo mais produtivo. O que obviamente me preocupa é o mau uso. A proposta é para ajudar. Mas tem sempre aquele que inverte as polaridades e consegue desvirtuar o que pode ser útil para algo destrutivo. Apesar do que esplanei até agora, as TDIC não mudaram meus modos de aprender. A palavra certa não é mudar e sim agregar. Consegui otimizar meu tempo e minhas atividades. E na minha atividade docente esse agregar das TDIC contribui muito com a minha prática, pois permitem ofertar aos meus alunos uma produção de qualidade, mas com possibilidade de ser constantemente desconstruída e reconstruída para a evolução do processo ensinoaprendizagem e para uma prática docente significativa e transformadora.

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História de Vida por Weidila Siqueira: Inclusão Digital

Volume 1, edição 1

Com a invenção da internet, eu entrei no chamado mundo digital, ou seja, um mundo novo com novas formas de se comunicar e relacionar, tudo isso proposto por novas tecnologias que avançam tão rapidamente como a própria velocidade da rede. A minha alfabetização nesse domínio ocorreu gradualmente iniciando com um curso básico de informática e depois no decorrer do tempo praticando e fazendo leituras sobre as ferramentas que poderiam me auxiliar e facilitar as minhas atividades no dia- a dia. Atualmente é impossível não notar como a internet e as novas tecnologias afetam o dia-a-dia. O trabalho, o lazer, o esporte, os hobbies e muitas vezes até as emoções e os sentimentos são influenciados por esse novo mundo digital. Não nego que o mundo digital é mais válido nos dias atuais, pelo contrário, apoio e acredito que com mais alguns anos a sociedade estará totalmente digitalizada. O grande receio é se a mesma estará pronta para lidar com essa mudança. O mundo digital traz coisas magníficas e a meu ver estaria muito mais atrativo e dinâmico se essa revolução digital fosse mais democrática e melhor assessorada. A internet é uma ferramenta importante que vem crescendo rapidamente com o passar dos anos, por isso hoje em dia é praticamente obrigatório saber manusear os meios tecnológicos, os quais sempre tive uma certa habilidade para utilizar. A evolução tecnológica vem deixando o mercado de trabalho mais rígido, fazendo com que a gente se aperfeiçoe em áreas distintas. Com relação ao ensino a grande mudança que notei foi que a atividade tradicional foi modificada pela digitalização do mundo, métodos como a escrita em quadros ou papéis e pesquisa em livros impressos estão sendo substituídos por métodos digitais, que exercem suas funções de maneira mais rápida e eficaz. A influência da internet é muito importante, pois agora as pesquisas não necessitam mais de elemento físico de um deslocamento até uma biblioteca, um livro não precisa ser impresso, basta estar em uma tela digital, um arquivo em áudio não precisa mais de um CD, agora pode estar disponível digitalmente em uma página de downloads, trabalhos acadêmicos podem ser enviados por email, as aulas não precisam ser necessariamente presenciais, podem ser à distância. É claro que ainda falta que muitas partes do mundo se adaptem ao uso das TDIC, mas as mudanças causadas já são vistas e estão alterando a dinâmica do ensino, futuramente o ensino pode ser ainda mais alterado por elas, conforme novas tecnologias se criem e conforme nos adaptamos à sua introdução. Pra mim, as TDIC vieram para auxiliar, facilitar e promover comodidade, tendo reflexos não só na forma de comunicação, como também nas relações de trabalho e de mercado.

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METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR

Mapa Circular: Docência Online

Para formar é necessário, hoje com

as

atuais

demandas

sociais, transformar e, essa só ocorre, quando a inovação é usada como ferramenta nesse processo.

A

docência

online

é

um

importante reflexo da inovação no

processo

aprendizagem.

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ensino-


METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR

Entrevista: O Professor Universitário na Gestão Acadêmica

Gestão Acadêmica: Drª. Maria de Lourdes Fonseca Vieira – Membro do Colegiado e Coordenadora do Mestrado Profissional Ensino na Saúde - MPES/FAMED/UFAL 1 – Qual sua área de formação? Medicina 2 – Há quanto tempo está como coordenadora? Como entrou? Estou coordenadora do MPES há 5 meses, porém já fui coordenadora do curso de medicina da FAMED/UFAL, por duas g e s t õ e s c o n s e c u t i v a s d e 2 0 0 5 a 2 0 0 9 . Sou do Colegiado do MPES, eleito em maio deste ano; e, em junho, a chapa composta pela colega Rosana Vilela e eu, foi escolhida para coordenação do MPES. 3 - Houve alguma preparação/formação prévia para sua atuação no cargo de coordenadora? Especificamente para este cargo, não, porém tenho a experiência como coordenadora de curso de graduação e algumas especializações na área de ensino na saúde. 4 - Como é sua forma de gestão? Gestão compartilhada com todos os membros do Colegiado do MPES, quer sejam titulares ou suplentes. 5 - Qual é o nível de autonomia? Somos subordinados a PROPEP-Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da UFAL, "linkados" a FAMED-Faculdade de Medicina da UFAL e sob a orientação da CAPES-Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do MEC. 6 - Nos aspectos financeiros: Recebe recursos? Quais os recursos recebidos? De que forma são aplicados? Como somos um mestrado profissional, não temos direito ao PROAP-Programa de Apoio a Pós-graduação da CAPES, portanto não temos nenhum recurso financeiro, o que dificulta a realização de atividades, eventos, professores convidados para bancas etc. 7 - Nos aspectos pedagógicos, qual a sua participação na administração pedagógica? Participação na construção curricular do MPES, assim como na implementação e organização das disciplinas e atividades do MPES. 8 - Como se dá o trabalho, na unidade com relação a pesquisa e extensão? A pesquisa está explícita em todos mestrandos e docentes orientadores e coorientadores, uma vez que, a partir dela, será g e r a d o u m ( o u m a i s ) p r o d u t o ( s ) d e i n t e r v e n ç ã o . Quanto a extensão, também é uma realidade, pois as intervenções ocorrem nos cenários de prática dos mestrandos, a partir dos resultados das pesquisas realizadas. 9 - Quais os principais desafios de ser gestor acadêmico no cargo de coordenador(a) nos dias de hoje? Promover clareza quanto as diferenças entre mestrado profissional e mestrado acadêmico; Viabilizar as bancas, eventos e demais atividades do mestrado SEM recursos financeiros; Motivar docentes para emprego das metodologias ativas nas diversas d i s c i p l i n a s ; Conciliar a reconstrução das atividades pós -greve; Sensibilizar orientadores para os prazos mínimos para conclusão do curso etc. 10 - O que significa ser um gestor acadêmico? Gestor acadêmico é um apaixonado pela educação que não perdeu as esperanças de poder contribuir para a transformação da realidade.

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METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR

O grande desafio é desenvolver estratégias pedagógicas que levem à construção do conhecimento, pensando-se em promover uma inclusão cognitiva para além da chamada inclusão digital.

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Reflexão: Documentário Nação Digital O vídeo Nação Digital mostra que ser multitarefa pode trazer consequências ruins. Incrível como os alunos mais inteligentes dos EUA caíram de desempenho pelo fato de serem pessoas deste contexto. Outro fato interessante é que os norte-americanos intitularam o documentário de Nação Digital e não de Mundo Digital, porque na verdade não é no mundo que eles estão interessados, ou seja, eles entendem o ponto de vista uns dos outros, mas não percebem o de outras culturas. Percebe-se que este tipo de problema já existe também no Brasil. Atualmente as redes sociais estão em evidência e o senso comum designa cada vez mais por este termo as redes sociais que se desenvolvem através das tecnologias de informação e comunicação na internet como: Twitter, Facebook, Whatsapp, Youtube, Wikipedia, entre outros ambientes na Web. O uso de celulares, smartphones e tablets tornaram essas redes como instrumentos sociais de relacionamentos virtuais, mas com vitalidade física, tanto para finalidade profissional quanto pessoal. As redes sociais também podem ser utilizadas como ferramentas pedagógicas de ensino. O uso de celulares em sala de aula é uma possibilidade importante. Às vezes questionável, mas hj bem menos que há 05 anos atrás. É importante pensar nas ações, tarefas, processos cognitivos envolvidos, ter uma estratégia pedagógica, seja para celulares, tablets ou computadores, considerando também a integração na vida dos alunos em suas casas, com atividades extra-escola, etc. O uso da internet e das redes sociais permitem maior integração e transparência das relações entre os alunos e deles com assuntos e temas de seu interesse. Internet: dispõe-se de um recurso dinâmico, atraente, atualizadíssimo, de fácil acesso, que possibilita o ingresso a um número ilimitado de informações e dar a oportunidade de contatar todas as grandes bibliotecas do mundo inteiro. É um grande recurso de aprendizagem múltipla: aprende-se a ler, a buscar informações, a pesquisar, a comparar dados, criticá-los e organizálos. Esta ferramenta incorpora todos os demais recursos virtuais, pois são dependentes da internet para serem utilizados. Redes Sociais: estão cada vez mais apropriadas para a melhoria no desenvolvimento da escrita e envolvimento entre educadores e alunos. Utilizam alguns caminhos para trocar experiências, avaliações e conteúdos com informações de aprendizagem em todos os níveis de estudo. Podem ser utilizadas de inúmeras formas, como criar comunidades de aprendizagem, compartilhar informações e ideias, gerar um relacionamento didático, etc. O grande desafio é desenvolver estratégias pedagógicas que levem à construção do conhecimento, pensando-se em promover uma inclusão cognitiva para além da chamada inclusão digital.


Pesquisa Bibliográfica / Webgráfica

Volume 1, edição 1

1. Aspectos da Formação do Professor de Ensino Superior de Ciências Contábeis: Uma Análise dos Programas de Pós-Graduação. Revista de Contabilidade e Finanças, 2008 – Scielo.org

2. O Processo de Ensino-Aprendizagem e a Relação Professor-Aluno: Aplicação dos “sete princípios para a boa prática na Educação de Ensino Superior. Caderno de Pesquisas em Administração, 2010 – regeusp.com.br

3. Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem na Formação Profissional em Saúde: Debates Atuais. Scielo Public Health, 2008

4. O Tradicional e o Moderno Quanto a Didática no Ensino Superior. Revista Científica do ITPAC, 2011 – itc.nutes.ufrj.br

5. Contribuições para um Planejamento Educacional em Ciências da Saúde com Estratégias Inovadoras de Ensino-Aprendizagem. Bases.bireme.br, 2012.

6. Metodologias de Ensino com Tecnologias da Informação e Comunicação no Ensino Jurídico. reposital.cuaed.unam.mx , 2015.

7. Interações no Ensino Superior através da Web 2.0: Uma Análise das Condutas Geradas no Blog e no Youtube. Revista Brasileira de Ensino, 2014 – revistas.ufpr.edu.br

8. O Uso Pedagógico de Recursos Tecnológicos como Estratégia para Qualificar o Ensino e Contribuir para a Redução da Evasão na Educação Superior. Alfaguia.org, 2013.

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METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR

Mesa-Redonda: Inovações no Ensino Superior

Com o tema "Educação Digital na Contemporaneidade" a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) trouxe nos dias 11, 12 e 13 de maio de 2015 o 6º SEMINÁRIO NACIONAL DO EDaPECI (ED UCAÇÃO A DIS TÂNCIA E PRÁTI CAS ED UCATIVAS COMUNICACIONAIS E INTERCULTURAIS) e, sendo este um evento criado e certificado pela CNPq desde 2008 e vinculado ao Departamento de Educação da Universidade Federal de Sergipe (UFS), proporcionou à comunidade científica das mais diversas áreas de ensino várias palestras de excelência nacional e internacional, dentre elas a mesa-redonda PRÁTICAS INOVADORAS NO ENSINO SUPERIOR , onde as autoras Dra. Adriana Rocha Bruno – UFJF, Dra. Eliane Schlemmer – Unisinos e Dra. Patrícia Smith - UFPE, explanaram na tarde do dia 12 de maio várias possibilidades de exercer a docência no ambiente virtual. O professor Luís Paulo Mercado recepcionou as palestrantes, exaltando a alegria de termos profissionais com tanta bagagem didática e que vieram enriquecer o evento com suas experiências na área da formação. Dentre as várias informações importantes que elas nos passaram é que a docência precisa e deve se inovar, se modificar, buscar renovação através de padrões diferentes daquilo que já estamos acomodados a fazer e é a partir daí que novas perspectivas são vislumbradas para a transformação em algo criticamente saudável ao processo ensino-aprendizagem. O professor passa a ser um mediador de alunos, futuros mediadores, encontrando nestes parceiros ideais a interlocução do aprendizado. Com isso, sendo a mediação assumida por quem deseja e tem condições de fazê-la, todos os participantes envolvidos no processo de formação—professor e aluno—passam a ser pró-ativos na construção do saber, produzindo coletiva e colaborativamente o conhecimento através de uma mediação partilhada. Vários são os fatores que participam do ato de ensinar e aprender: espaços, recursos, estratégias, idéias. E se falando de educação virtual, não há mais cisão entre presencial e à distância, pois é clara e evidente a inserção de um no outro e o compartilhamento de informações existente entre as duas modalidades. Mas uma verdade é que independente do modo de ensino, há uma urgente necessidade de se reciclar, aproveitando e aprimorando o que é bom e revertendo o que não funciona com eficácia.

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Mesa-Redonda: Inovações no Ensino Superior

Volume 1, edição 1

Apesar de óbvio, o fato é que uma inovação primária mas não menos significativa é o professor falar cada vez menos, dando voz e vez ao que o aluno traz em sua “É preciso fomentar o bagagem de vida. As palestrantes forma enfáticas ao exaltar a inversão da aula debate, a troca de “tradicional”, propondo uma diminuição de tempo das aulas expositivas, onde o professor “fala” e, dando vez e voz a organização de projetos e interação dos experiências e alunos. Como? Através de gravação de vídeos, por exemplo, disponibilizados na Web. Outra idéia, que as autoras chamaram de “pequenas” e intensas transpesquisas e a gressões, é compor pequenos grupos , formados até mesmo por alunos de anos de formação diferentes, organizados para cumprir tarefas criativas, baseadas na integração das iniciativa dos mesmos, com deadline e padrões de qualidade. Abolir livros Tecnologias da (professor e alunos como designer e produtores do próprio material), trabalhos por projetos (integrando alunos não apenas por idade, mas por objetivos e deInformação e safios) e currículos mutantes (nada mais fixo; tudo fluido) foram mais algumas contribuições e experiências trazidas pelas convidadas para embasar aqueles que Comunicação na se propõem a adotar metodologias transformadoras em suas práticas docentes. Jogos e a proposta do POMAR Educação Básica, bem (recurso que surgiu da Educação Aberta) também foram recursos como na formação online curiosos para aqueles que veem no espaço virtual uma nova docente nas ferramenta para formar e transformar o ensino no nível superi- modalidades presencial or. Digitais ou em rede, esses e a distância. Além dois instrumentos, abertos para qualquer pessoa que tenha intedisso, amplia o resse, possibilitam múltiplos temas e conteúdos tratados para/por/com qualquer pessoa. Vai depender dos obintercâmbio entre os jetivos de cada um. Todas estas alternativas de inovação na prática docente no ensino superior são caminhos importantes na formação de competências e habi- diferentes segmentos lidades tão exigidas no século XXI. Espírito empreendedor, capacidade reflexiva, cidadania e ética é o que se espera de um profissional no mercado de trabalho e da educação que têm é a partir destes pressupostos que as instituições de ensino procuram responder às demandas da sociedade. É necessário ampliar discussões em diálogos claros, interesse nas TIC e abertos e fundamentados, proporcionando uma visão alternativa ao ensino supeformação docente, rior ao promover interação recíproca de conhecimento crítico e reflexivo. propondo a reflexão sobre Ensino, Pesquisa e Extensão em nível nacional e internacional“ EDaPECI, 2015

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METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR

Plano de Aula: Metodologia PBL

A) DATA DA AULA: 14/05/2015 B) IDENTIFICAÇÃO: Instituição UFAL (Universidade Federal de Alagoas) Professora: LIDIANNE M. BARBOSA MALTA ROCHA Curso: SUPERIOR NA SAÚDE Disciplina: SEMIOLOGIA ASSOCIADA A TAEPS (Tecnologias Aplicadas ao Ensino e Pesquisa na Educação Superior) Público alvo: alunos do 7º, 8º, 9º e 10º períodos Tempo estimado: 40-50 minutos C) TEMA: A APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS APLICADA NUM CURSO SUPERIOR NA SAÚDE

D) OBJETIVOS: GERAL: DIRECIONAR O ALUNO A COMPREENDER A UTILIZAÇÃO DA METODOLOGIA PBL NO COTIDIANO DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA ESPECÍFICOS: PESQUISAR E CRIAR CONCEITOS SOBRE PBL; DESCREVER UM CASO REAL, DA TURMA; ORIENTAR AO DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO EM QUESTÃO COM A TECNOLOGIA DISPONÍVEL; PROPOR SOLUÇÕES PARA A PATOLOGIA APRESENTADA DE ACORDO COM A TECNOLOGIA DISPONÍVEL.

F) DESENVOLVIMENTO (Respeitando os momentos da metodologia PBL): EXPLICAÇÃO RESUMIDA SOBRE A APRENDIZAGEM COM A SOLUÇÃO DE PROBLEMAS; PESQUISA SOBRE O CONCEITO DE PBL E ESCRITA DE 10 CONCEITOS DA TURMA; SOCIALIZAÇÃO DE SITUAÇÕES COTIDIANAS DOS ALUNOS; ESCOLHA DE UMA DAS SITUAÇÕES PARA SER CRIADO O CASO; DESCRIÇÃO DO PROBLEMA ESCOLHIDO; PROPOSTAS DE SOLUÇÕES; REDAÇÃO DO PROBLEMA E DISCUSSÃO SOBRE COMO A PBL PODE SER UTILIZADA,. LEVAR EM CONSIDERAÇÃO A ASSOCIAÇÃO DA SEMIOLOGIA COM TAEPS NA ADOÇÃO DO PBL.

G) RECURSOS UTILIZADOS: CÂMERA FILMADORA, COMPUTADORES EM REDE, PROJETOR, CARTOLINAS, PINCÉIS PERMANENTES, PROGRAMAS NA WEB. H) AVALIAÇÃO: DE ACORDO COM OS OBJETIVOS ALCANÇADOS À PARTIR DA PARTICIPAÇÃO E INICIATIVA DOS ALUNOS NA ATIVIDADE PROPOSTA EM SALA DE AULA.

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Metodologia PBL

Volume 1, edição 1

PBl ou Problem-Based Learning é o método de ensino no qual o aluno terá a oportunidade de resolver os problemas de acordo com cada situação proposta, protagonizando o processo de formação a partir da sua posição pró-ativa nas questões em discussão. Por isso é uma estratégia inovadora na qual o conhecimento é construído e compartilhado entre aluno e professor.

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METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR

Percurso de Aprendizagem com TIC: por Lidianne Rocha

Com o intuito de conhecer um pouco mais do universo da educação com vias na tecnologia da informação e da comunicação, entrei na disciplina de Metodologia no Ensino Superior com as TIC. Não há dúvidas de que todo o contexto que envolve essa linha de pesquisa somado à experiência docente do professor Luís Paulo Mercado seria e é a certeza de um aprendizado complexo, porém com possibilidades de desatar todos os nós internos e externos a mim com relação ao tema da disciplina, bem como com relação à toda dinâmica que norteia o ensino e a pesquisa no mundo das tecnologias e agregados a elas. O professor Mercado nos apresentou um mundo teórico vasto em informações e rico em novidades e, mais que isso, mostrou-nos que todo esse conteúdo é absolutamente viável na prática. Outra situação que me chamou a atenção foi o fato da turma ser tão interdisciplinar e multiprofissional, sendo composta por mestrandos, assim como eu, e doutorandos, das mais diversas áreas da educação. E isso me colocou numa posição muito mais estrangeira do que um dia há muito tempo me senti quando inicialmente da saúde, pois como explanei nas aulas sou cirurgiã-dentista há 15 anos pela UFAL (Universidade Federal de Alagoas), adentrei à área da docência, que sempre me encantou desde a graduação. Mas isso, o fato de ter saído da posição de nativa sempre que fazia parte de uma turma de pós-graduação pois em geral envolvia a Odontologia ou mais genericamente a saúde, para agora ser beeeemmm estrangeira, não teve nada de ruim. Pelo contrário: foi bastante positivo perceber outras experiências e relatos de profissionais bastante envolvidos com a formação e com vários pontos de vista com relação ao processo ensinoaprendizagem, este tão envolvente e tão encantador para que tem na docência, independente da área que atue, a certeza de o conhecimento é algo construído por vários atores, compartilhadamente. Afinal de contas, ouvi de alguém, não me lembro que: “tudo depende do ponto de vista; muda o ponto, muda a vista”. E percebi os vários olhares e várias falas construtivas sempre chegando ao consenso de que as tecnologias são uma realidade na educação, que precisa inovar e se renovar constantemente, e que todo esse processo evolutivo da cibercultura e do ensino online precisa e deve ser embasado por vários fatores, o que inclui professores, alunos, estratégias e modos de ensino, desafios, cenários, ferramentas e instrumentos que dividem e somam todas as contribuições possíveis para a formação. A rapidez das informações, o avanço tecnológico de computadores, celulares, smartphones, pc’s, tablets, relógios e a gama de recursos de comunicação ao alcance de qualquer pessoa independente da idade e do grau de instrução são tendências significantes quando se tem hoje o privilégio de estudar e trabalhar sem necessariamente estar entre as quatro paredes de uma instituição. E nas aulas todas as colocações, tanto dos alunos quanto do professor, de que isso não que dizer que as aulas tradicionais devam ser deixadas de lado, nem que o computador é a bola da vez na docência, mas sim que a educação precisa evoluir e para isso é preciso se reconstruir enquanto direito de Estado, dando a oportunidade de agregar metodologias problematizadoras às tecnologias disponíveis que venham a desenvolver o conhecimento crítico e construído na mediação compartilhada entre alunos e professores. De um modo geral gostei muito de ter feito parte dessa turma e de conhecer o professor Luís Paulo Mercado, como também foi significante ter participado dessa disciplina. Atingiu minhas expectativas. Abriu meus horizontes para novas perspectivas e me deu mais certeza de que a Odontologia e a Docência fazem parte da minha vida profissional e que preciso me melhorar enquanto alguém que contribui para a formação de futuros colegas da área. Pretendo sim me preparar para desenvolver algo mais sólido nessa linha de pesquisa dentro do programa do Doutorado. Mas, mais que isso, pretendo fazer a diferença na sociedade.

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Percurso de Aprendizagem com TIC: por Weidila Siqueira

Volume 1, edição 1

O conteúdo apresentado nesta disciplina foi de grande valia, frente às inúmeras inovações tecnológicas a que estamos submetidos, faz-se necessário uma preparação melhor para o docente e esta disciplina nos proporcionou ampliação do nosso conhecimento nesta área. Como o mundo inteiro está se globalizando e informatizando-se, o docente também deve acompanhar e levar para a sala de aula essas inovações e estratégias, dessa forma percebemos como é fundamental para a formação do acadêmico a realização desta disciplina. Em relação ao professor, domina muito bem o assunto, foi muito dedicado, paciente e sempre acompanhou a contribuição dos alunos. Sua metodologia foi muito boa em relação às atividades priorizando as práticas e não somente a teoria. A disciplina foi útil para o meu aprendizado como acadêmica e vou continuar aplicando e adquirindo mais conhecimentos. Acredito que fui uma aluna esforçada e cumpri com minhas responsabilidades de entrega das atividades nos prazos estipulados. Com esta reflexão e análise da disciplina tenho certeza que irá me auxiliar na promoção de aprendizagens mais significativas e motivar os alunos na busca e construção dos conhecimentos.

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Material produzido como parte da avaliação da disciplina de Metodologia no ensino Superior com as TIC, ministrada pelo professor Dr. Luís Paulo Mercado, através do programa de Pós -Graduação em educação, pelo CEDU (Centro de Educação) Centro de Educação (CEDU) — Programa de Pós-graduação em Educação Universidade Federal de Alagoas de Alagoas (UFAL)

na UFAL (Universidade Federal de Alagoas).

Endereço Principal: Av Lourival Melo Mota, S/N Tabuleiro dos Martins, Maceió AL, 57072-900

Telefone: (82) 3214-1004 www.ufal.edu.com Email 1: lidiannemrocha30@gmail.com Email 2: weidila@ig.com.br

Educar é preciso.

“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Cora Coralina


TECNOLOGIA COM METODOLOGIA V O L U M E

1 ,

E D I Ç Ã O

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2 8

D E

M A I O

D E

2 0 1 5

Maceió Alagoas

Maria Quinor Vicente da Silva da Cidade de Santana do Mundaú, Alagoas, Brasil Graduada em LETRAS/INGLÊS pela UNEAL. Atualmente exerce a função de elaboradora de projetos educacionais com a inserção das Tecnologias Digitais. Ministra oficinas na área de tecnologias em especial com a Língua Inglesa é professora da rede municipal de ensino. Vem trabalhando na Escola Estadual Manoel de Matos um projeto internacional com uma escola Inglesa do norte da Inglaterra junto ao programa Connecting Claroom do O British Council.

Como nasceu o Jornal?

O

presente jornal resulta da disciplina Metodologia do Ensino Superior com as TIC, ofertada na turma 2015.1 do professor Dr. Luís Paulo Leopoldo Mercado da Universidade Federal de Alagoas - UFAL do Programa de Pósgraduação em Educação Mestrado/ Doutorado em Educação Brasileira. As leituras indicadas pelo professor e as pesquisas feitas durante a disciplina possibilitou um conhecimento crítico teórico-prático para produções de diversos trabalhos. O jornal apresenta todos os trabalhos produzidos na disciplina.

AVATAR presente nos meus dois Blogs. Veja na integra os Blogs. www.aprendendo-inglestic.blogspot.com.br e www.escomanoeldematos.blogsp ot.com.br

Um dos primeiros trabalhos a ser solicitado pelo professor foi um mapa conceitual sobre o Ensino Superior do qual foi elaborado a partir de fontes bibliográficas, tendo como ferramenta para sua produção o Cmap Tools. O segundo trabalho desenvolvido tivemos como tarefa a elaboração de um Plano de Curso.

Trabalhamos a concepção de um plano de curso/disciplina e consultamos as Diretrizes Curriculares Nacionais. O terceiro trabalho, escrevemos nossa própria História de vida sobre a inclusão digital. O quarto trabalho solicitado. Entrevista com convidado, realizamos entrevista com professores do ensino superior utilizando as tecnologias digitais. O quinto trabalho solicitado, mapa conceitual sobre Docência Online, para a elaboração do mapa utilizamos cinco referencial teórico. No sétimo trabalho produção de um texto reflexivo sobre o documentário “Nação Digital” apresentando situações de aprendizagem com as tecnologias digitais. No oitavo trabalho ficamos com a missão de pesquisar oito bibliografias/Webgráficas a partir do tema do Seminário Estratégia Didática no Ensino Superior. Na nona atividade o professor solicitou uma síntese da mesa redonda - Práticas Inovadoras no Ensino Superior do Seminário Nacional EDAPECI, realizado na UFAL de 11 a 13 de maio -2015.


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No décimo trabalho, elaboramos um plano de aula utilizando um dos conteúdos do plano de curso para ser desenvolvida com a estratégia didática estuda – Aprendizagem com Caso. Muitos dos

alunos do Mestrado/doutorado colocaram em prática sua estratégia. Durante o seminário alguns alunos apresentaram as aulas aplicadas por meio de vídeo.

MAPA CONCEITUAL Docência no Ensino Superior

Texto sobre o mapa conceitual O docente do ensino superior

valores”. A autora ainda evidencia que a

atua na Universidade da qual é defen-

universidade “permeia a dinâmica de

dida por Ramos (2010, p.26) como

construção, difusão e reconfiguração do

“locus de reprodução, reconfiguração

conhecimento” (2010, p.26).

e criação de conhecimento, ideias e

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Para Masseto (1998, p.23) a univer-

Ser professor universitário segundo

sidade “é um lugar de fazer ciência”, presente

Ramos apud Contreras exige (2010, p.54),

na sociedade de forma contextualizada com a

profissionalidade da qual contempla três exi-

realidade vivenciada na sociedade como polí-

gências a primeira dimensão respeita uma

tica-econômico-social, passando assim pelas

obrigação moral, segunda se refere a um

perspectivas políticas e ideológicas que nela

compromisso com a comunidade e uma ter-

atuam. Ainda para Masseto (1998) é um

ceira concernente à competência profissio-

“lugar marcado pela prática pedagógica in-

nal, sendo a ultima um requisito para as ante-

tencional voltada para a aprendizagem”.

riores. Pois, para Contreras só é possível juí-

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) a universidade é composta por três pilares ensino pesquisa e extensão, sendo o primeiro direciona-

zos e decisões profissionais quando de dispõe de um conhecimento profissional do qual extraímos, reflexão, ideias e experiências em prol dos saberes pedagógico.

do ao ensinar, já a pesquisa está interligada

Na visão de Ramalho, Nuñez e

com a investigação por meio da teoria e da

Gauthier apud Ramos (2010, p.48) descre-

prática na universidade entre professores-

vem a profissionalidade como estado de pro-

professores-alunos-alunos-professores-

cesso, quando ressaltam que a profissionali-

alunos, quanto a extensão se dar através da

dade é “a racionalização dos saberes e das

“prestação

comunida-

habilidades utilizadas no exercício profissio-

de” (Ramos, 2010, p.29), por meio de cursos,

nal, [...] manifestados em termos de compe-

oficinas, palestras etc. A universidade é um

tências”. Uma vez que a mesma resulta de

lugar de convivência social que integra os

uma construção ao longo da identidade pro-

três pilares de forma conjunta entre sujeitos

fissional do docente.

de

serviço

à

que dela faz parte. A identidade do professor universitário resulta de um contexto de relações sociais, ligada a sua história de vida, formação, prática pedagógica, vivência profissional e questionamentos sobre o ensinar e aprender. Pimenta (2009) evidência que essa identidade não é imutável, uma vez que sofre alterações através das relações pessoais e profissionais estabelecidas pelo professor universitário.

Disponível em: http://1.bp.blogspot.com/-KdvGXJ60m4M/ U9au5BQQcOI/AAAAAAAAACI/gOR7JzWGgfQ/s1600/png.png

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“O poder de inte-ração não está fundamental men-te nas tecnologi-as, mas nas nossas mentes‖. Moran (2004)

4

A docência em nível superior de

A competência com as tec-

acordo com Masseto (1998) exi-

nologias educacionais é impor-

ge não só conhecimentos especí-

tante para a atuação do professor

ficos da área de formação, mas

universitário, como ressalta Mas-

domínio na área pedagógica, no

seto (1998), “no tocante a teoria e

processo

ensino-

a prática” docente. Para Pérez

aprendizagem, no currículo, na

(2005) as tecnologias se converte-

relação professor-aluno e aluno-

ram em meio de conhecimento de

aluno e na área da tecnologia

participação e de novas práticas

educacional, bem como dimen-

de leitura, escrita e aprendizagem.

de

são politica da qual é imprescindível no exercício da docência universitária.

Imagem disponível em: www.spoesdanielsampaio.wordpress.com/12%C2%BA-ano-e-depois-2/ensinosuperior

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS FARIAS, I. M. et al. Didática e docência: aprendendo a profissão. Brasília: Liber,

2009.

MASETTO, M. T. Professor universitário: um profissional da educação na atividade docente In: MASETTO, M.T. (org). Docência na universidade. Capinas:

Papirus,1998.

RAMOS, K. M. Reconfigurar a profissionalidade docente universitária: um olhar sobre ações de atualização pedagógico-didática. Porto: Universidade do Porto, 2010.

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Data da Publicação 22 de maio de 2015

PLANO DE CURSO Metodologia do Ensino da Língua Professora: Maria Quinor Vicente da Silva - kynno.k@hotmail.com

A educação exige os maiores cuidados, porque influi sobre toda a vida.

Disciplina

Período

C. Horária

Ano/Turma

Metodologia do

60 horas

2015.1

Ensino de Língua

Seg. 19 -21h

Graduação

Inglesa

Qua.19 – 21h

Sêneca

Ementa

O

ensino de Língua Inglesa Moderna e o papel do professor fren-

te às Tecnologias Digitais. Tipos de abordagens de ensino e aprendizagem. O planejamento de ensino para a prática pedagógica objetivos, componentes de um objetivo, conteúdos, recursos auxilia-res e instrumento de avaliação com auxilio das Tecnologias Digitais (TD). Reflexão sobre o ensino e aprendizagem de Língua Inglesa (LI) na sociedade atual. A disciplina possibilitará reflexão e alternativas metodológicas para desenvolvimento de micro aulas do qual envolve-rá as quatros habilidades linguísticas: Linsting, Sepeking, Reading e Wrieting por meio de aulas práticas.

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Objetivos - Refletir sobre o ensino da Língua Inglesa Moderna nas escolas públicas e a formação do professor em graduação para o uso das TD na prática de ensino-aprendizagem. - Analisar as principais abordagens de ensino de Língua Estrangeira, proporcionando o compartilhamento de uma abordagem diversificada com saberes que contemple o ensino e aprendizagem no contexto atual de Língua Inglesa Moderna. - Desenvolver técnicas e estratégias que envolvem o planejamento de aulas em LI em busca que eles elaborem seu plano de ensino. - Explorar abordagens de Língua Estrangeira por meio de metodologias que englobem as Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) na prática pedagógica.

-Utilizar as habilidades linguísticas: Linsting, Sepeking, Reading e Wrieting, a partir de estratégias didáticas planejadas com incorporação das TDIC, desenvolvendo no graduado habilidades para utilização, aprendendo a integrar as TDIC nas atividades curriculares em Inglês.

Conteúdos programáticos TECNOLOGIA

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Apresentação da metodologia de trabalho da disciplina. Diretrizes Curriculares de Língua Inglesa Moderna. Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira pressupostos centrais: concepção de linguagem, de ensino-aprendizagem. Abordagens de ensino de Língua Estrangeira, tomando como estudo referências da área. Leituras acerca das quatro habilidades linguísticas comunicativas em Língua Inglesa : Importância de trabalhar as quatro em sala de aula. Ensino de Língua Inglesa na atualidade: número de alunos, recursos didáticos, carga horária e formação. Tecnologia digital de informação e comunicação no ensino de Língua Inglesa: letramento digital, recursos digitais para trabalhar as quatro habilidades em LI na educação. Aula prática no laboratório: utilização na prática de recursos digitais para o trabalho com as quatro habilidades comunicativa em Inglês Ensino e aprendizagem de Língua Inglesa: integrando diferentes mídias Orientações para planejamento de aulas em Língua Inglesa: conteúdo, objetivos, e metodologia e avaliação. Discussão sobre os métodos de ensino de língua estrangeira. Abordagem Comunicativa – pontos positivos e negativos. Convergências e divergências nas abordagens de ensino. Língua Inglesa - contexto cultural. Micro aulas - Metodologia para o ensino e aprendizagem de Língua Inglesa Micro aulas - Metodologia para o ensino e aprendizagem de Língua Inglesa Micro aulas - Metodologia para o ensino e aprendizagem de Língua Inglesa Micro aulas - Metodologia para o ensino e aprendizagem de Língua Inglesa

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Metodologia

A

ciplina seguirá a prática de

Cada

graduando

aulas com discussões a

irá planejar aulas e mi-

envolverá

partir das leituras apresen-

nistrar micro aulas utili-

processos críticos e re-

tadas e analisadas bem

zando diferentes meto-

flexivos das ações coleti-

como resumo crítico dos

dologias para as quatro

vas e individuais, tendo

textos

habilidades comunicati-

como

práticas

estrutura da

metodologia

foco

ensino

e

indicados, com

aulas

uso

das

aprendizagem de Língua

TDIC em prol as quatros

Inglesa Moderna. A dis-

habilidades em inglês.

vas em inglês.

Trabalhos avaliativos: 1. Fichamento sobre os principais

em Inglês. Após pesquisa eles terão que

pontos de ensino e aprendizagem de

construir um texto explicitando os recur-

LI, posto nos Parâmetros Curricula-

sos de cada ferramenta e como utilizá-las

res Nacionais de Língua Estrangeira

no ensino-aprendizagem .

para o Ensino Fundamental e Médio. 2. Resumo crítico sobre as dife-

4. Elaboração de planejamento para a disciplina de Língua Inglesa Moderna para alu-

rentes abordagens de língua estran-

nos de ensino Fundamental e Médio, ten-

geira, tendo como referências: Leffa,

do como apoio o livro de Holden (2009).

Chomsky e Krashen, em vista da abordagem

sociointeracionista

Contendo: Identificação, conteúdo, objeti-

de

vo geral e específico, metodologia, avali-

Vygotsky.

ação, cronograma das atividades e referên-

3. Pesquisas e produções de textos: cada graduando irá pesquisar cinco recursos digitais para trabalhar

cias. 5. Micro aula – em dupla os graduandos terão

as quatros habilidades comunicativas

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que ministrar uma aula com duração de 20 minutos.


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Da qual envolverá uma das habilidades

do). A micro aula exigirá interação e utili-

comunicativas em LI (as habilidades serão

zação de um ou mais das Tecnologias digi-

decididas por sorteio para cada graduan-

tais. 25 de abril de 2015

CRONOGRAMA das atividades Data 30 Mar.

Apresentação da metodologia de trabalho da disciplina. Diretrizes Curriculares de

13 Abr. 15 Abr.

Língua Inglesa Moderna. Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira pressupostos centrais:

20 Abr. 22 Abr.

concepção de linguagem, de ensino-aprendizagem. Abordagens de ensino de Língua Estrangeira, tomando como estudo referências da

27 Abr. 29 Abr.

área. Leituras acerca das quatro habilidades (ouvir, falar, ler e escrever) comunicativas em

04 Mai. 06 Mai.

Língua Inglesa: Importância de trabalhar as quatro em sala de aula. Ensino de Língua Inglesa na atualidade: número de alunos, recursos didáticos, carga

11 Mai. 13 Mai

horária, formação, ensino e aprendizagem. TDIC no ensino de Língua Inglesa: letramento digital, recursos digitais para trabalhar

18 Mai 20 Mai.

as quatro habilidades em inglês. Ensino e aprendizagem de uma língua estrangeira: integrando diferentes mídias

25 Mai. 27 Mai.

Aula prática no laboratório: utilização na prática de recursos digitais para o trabalho

01 Jun. 03 Jun.

com as quatro habilidades comunicativa em Inglês. Orientações para planejamento de aulas em LI: conteúdo, objetivos, e metodologia e

08 Jun. 10 Jun.

avaliação. Rediscutir os métodos de ensino de língua estrangeira

15 Jun. 17 Jun.

Abordagem Comunicativa – pontos positivos e negativos

22 Jun. 03 Ago.

Convergências e divergências nas abordagens de ensino

05 Ago. 10 Ago. 12 Ago.

Língua Inglesa – contexto cultural Língua Inglesa - contexto global expectativas e desafios

17 Ago.

Micro aulas - Metodologia para o ensino e aprendizagem de Língua Ingelsa

19 Ago.

Micro aulas - Metodologia para o ensino e aprendizagem de LI

24 Ago. 26 Ago.

Micro aulas - Metodologia para o ensino e aprendizagem de LI Micro aulas - Metodologia para o ensino e aprendizagem de LI

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AVALIAÇÃO

Aconte-

forma qualitativa, bem como

cerá de forma processual,

articulação entre

prevale-

a teoria e a práti-

cendo a interação

ca na elaboração

do aluno nas aulas dialogadas meio

as

em discussões/

debates e desenvolvi-

da

micro-aulas

de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes e da realidade existe na escola pública.

Biografia Básica

ALMEIDA FILHO, José Carlos Paes de. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas: Pontes, 1993. __________. O professor de língua estrangeira em formação. 2.ed. Campinas: Pontes, 1999. BRASIL. [Lei Darcy Ribeiro (1996)]. LDB: Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação naci-onal. – 5. ed. – Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação Edições Câmara, 2010. Dispo-nível em: <http:// www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm >. Acesso em 01 Abr:2015. ___________Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. MEC. Brasília: SEB, DICEI, 2013. ___________Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino funda-mental: língua estrangeira /Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. CELANI, M. A. (org.) Ensino de segunda língua: redescobrindo as origens. São Paulo: Educ, 1997.

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CHOMSKY, Noam. Aspectos da teoria da sintaxe. 2. ed. Coimbra: ArménioAmado, 1978. KRASHEN. Stephen. D. Princípios e práticas em aquisição de segunda língua. University of Southern California 1982. Disponível em: http://www.sdkrashen.com/content/ books/principles_and_practice.pdf . Acesso em: 31 Mar. 2015. LEFFA, V. J. O ensino de línguas estrangeiras no contexto nacional. Contexturas, APLIESP, nº. 4, p. 13-24, 1999. Disponível em: < http://www.leffa.pro.br/textos/ trabalhos/oensle.pdf>. Acesso em: 1 Abr: 2015. __________Metodologia no ensino de línguas. In: BOHN, H. I. e VAN-DRESEN, P.Tópicos em Lingüística Aplicada : O Ensino de Línguas Es-trangeiras. Florianópolis. Ed. da UFSC , 1988. _________Aspectos políticos da formação do professor de línguas es-trangeiras. In Leffa. O professor de línguas estrangeira; construindo pro-fissão. Ed. Pelotas. 2001. HADLEY, Alice Omaggio. Teaching language in context. 2. ed. Boston: Heinle & Heinle Publishers, 1993. HOLDEN, S. O ensino da língua inglesa nos dias atuais. São Paulo: Pe-cial Book Services Livraria, 2009. MOITA LOPES, L. P. Oficina de Lingüística Aplicada. Campinas : Mercado das Letras, 1996. __________ Eles não aprendem português quanto mais inglês. A ideo-logia da falta de aptidão para aprender línguas estrangeiras em alunos de escola pública. In: LOPES. oficina de linguística aplicada. Campinas, SP: Mercado de Letras (1996). ___________ A função da aprendizagem de línguas estrangeiras na escola pública. In: M. LOPES. Oficina de Linguística aplicada. Campi-nas, SP: Mercado de Letras 1996. NICHOLLS, S. M. Aspectos pedagógicos e metodológicos do ensino de inglês. Maceió: edufal, 2001. RICHARDS, Jack; RODGERS, Theodore. Approaches and methods in language teaching. Cambridge: Cambridge University Press,1994. SILVEIRA, M. I. Línguas estrangeiras: uma visão histórica das aborda-gens, métodos e técnicas de ensino. Maceió: Catavento, 1999.

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Biografias Complementares BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003. ________. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1986. CASTRO, Solange T. Teoria e prática na reconstrução da concepção de lingua-gem do professor de línguas. Rev. Brasileira de Linguística Aplicada. Vol. 2, n.1, p. 83-94. 2002. CHAGAS,V. Didática especial de línguas modernas. 3. ed. revista. São Paulo: Cia. Nacional, 1979. ELLIS, Rod. The study of second language acquisition. Oxford. Oxford Universi-ty Press, 1994. MARTINEZ, Pierre. Didática de línguas estrangeiras. São Paulo: Parábola. 2009. MOROSOV, Ivete; MARTINEZ, Juliana Zeggio. A didática do ensino e a avalia-ção da aprendizagem em língua estrangeira. Curitiba: Ibpex, 2008. PAIVA, M. G. G. O ensinar e o aprender: uma leitura da construção social do en-sino e da aprendizagem da língua inglesa em sala de aula. Porto Alegre, 1996. VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 2003. ________. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

História de vida

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Agora posso dar inicio a minha historia. Exatamente no ano de 2000 fiz meu primeiro curso de informática e comprei meu primeiro computador. Após finalizar o curso busquei explorar e aperfeiçoar em casa o que aprendei e descobrir coisas novas a partir das interfaces do pacote Office básico. Socialização da oficina: Learning English with the “TIC”

A

Em 2009 inicie minha graduação em Letras Inglês pela Universidade Estadual de

ntes de iniciar aqui

Alagoas – UNEAL. Em seguida dei inicio a um

minha história de

trabalho de pesquisa na internet sobre progra-

vida em torno da

mas educativos dos quais pesquisava e em se-

inclusão

digital,

guida elaborava textos sobre os recursos da fer-

trago a minha concepção sobre este tema,

ramenta e sua utilidade na prática da sala de

creio que o mudo só será digital quando to-

aula com diversas disciplinas. Assim, deu-se o

dos independente de classe social e idade

meu desejo pela elaboração de projetos usando

estiverem utilizando as Tecnologias Digitais

as Tecnologias Digitais dos quais atualmente já

(TD), pois em quanto uma parcela significa-

elaborei onze (11) todos foram estão sendo

tiva da população mundial estiverem conec-

aplicados em escolas e programas sociais, os

tadas e as demais não, creio que não pode-

projetos são: 1)Hipertexto na produção textual:

mos chamar mundo digital, apesar de com-

um mapa de acesso a informação e comunica-

preendemos que as tecnologias digitais esta-

ção;

rem presentes cada vez mais na sociedade. Temos a Web 2.0 e a Web semântica, mas como nem todos tem acesso igualitário, podemos falar em mundo digital, apesar de presenciarmos diversos recursos digitais sem que todos usufruam no seu cotidiano? É preciso politicas públicas para inclusão digital com projetos que beneficiem pessoas de baixa renda nas zonas urbanas e principalmente rurais em busca de alfabetizar crianças, jovens e adultos com as TD.

Oficina: Learning

English with the ―TIC‖

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2)PowerPoint em apresentações Escolares, 3)Word na

Oficina 4

A facilidade em realizar

Workshop: Learning English with

pesquisas que as TDIC oferecem

the “TIC”, 5)Interpretação Textu-

despertou-me ainda mais a curiosi-

al por meio de jogos no Power-

dade de conhecer, inovar, reinven-

Point, 6) Curso de Informática

tar, criar, pois a partir delas é possí-

Básica para as crianças do SCFV-

vel desenvolver projetos com pes-

PETI”, 7) Inclusão Digital com os

soas de outros países rompendo

gêneros textuais emergentes na

assim com os limites geográficos.

mídia virtual suas contrapartes em

Conhecer as TDIC e saber utiliza-

gêneros pré-existentes, 8) Curso

las com intencionalidade pedagógi-

interativo com a interface Word

ca fortalece o ensinar e aprender,

2010, 9) Publisher Interface para

fato que foi um dos meus grandes

aplicações

interesse por está área, unir o que o

comerciais

e

não-

recurso para aprendizagem da leitura e escrita, 10) Identidade e pertencimento: diálogos entre culturas, 11) I Exposição das TIC digital na Educação: compartilhando experiências. Todos os meus projetos estão organizados em um Portilho do qual contempla hoje vinte e oito (28) no total. Assim, posso afirmar que minha alfabetinas.

sa.

produção de Gêneros Textuais, 4)

comerciais: Gêneros textuais como

Socialização de ofici-

beres apreendido através da pesqui-

zação com as Tecnologias Digital de Informação e Comunicação (TDIC) foi fruto da curiosidade de conhecer e colocar em prática sa-

TECNOLOGIA

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METODOLOGIA

mais gosto ao meu trabalho. A partir do desenvolvimento do meu trabalho de Inclusão Digital em programas sociais e nas escolas, pude apresentar diversas comunicações orais na minha Instituição de Ensino a Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL. Realizei a I exposição das Tecnologias Digitais na Escola Estadual Manoel de Matos, onde os meus alunos dos programas sociais deram formação os seus professores com as tecnologias trabalhadas nas oficinas .


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quio Nacional de educação, Currículo e Processos Tecnológicos em 2014. Em outubro de 2014 a diretora da Escola Estadual Manoel me perguntou se poderia levar meu projeto de pesquisa para Inglaterra, na hora pensei em falar não, pois a escrita do meu projeto não está a nível internacional, mas Comunicação oral Conecte-Bahia

aceitei. Dias depois recebi um convite via email do coordenador de projetos do Connec-

Outra conquista maravilhosa surgiu

ting Classrooms do British Council para parti-

da elaboração e aplicação do meu projeto de

cipar do projeto global o - Connecting Classro-

pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso

oms. Após responder diversas questões neces-

(TCC), do qual realizei uma oficina intitula-

sárias para participar do projeto, elaborei um

da por: Workshop: Learning English with

projeto com um dos temas globais da ONU

the “TIC” para trabalhar a habilidade Spea-

(Organização das Nações Unidas) Identidade e

king em Inglês com 14 alunos do ensino mé-

Pertencimento em conjunto a professora da

dio em um Telecentro Educacional de Santa-

Inglaterra. O nosso projeto foi aprovado em

na do Mundaú – AL. Trabalhei com as inter-

fevereiro de 2015. Com a aprovação do projeto

faces: Audacity, Podcast, Windows Movei

ganhei uma viagem de intercâmbio educacio-

Maker e Blog (acesse o Blog na integra

nal para a Inglaterra.

http://aprendendo-inglestic.blogspot.com.br). A partir desse projeto recebi um convite da diretora geral da escola campo de pesquisa, a Escola Estadual Manoel de Matos para apresentar as ações desenvolvidas no projeto com os alunos da escola a uma Diretora dos Estados Unidos em 2014. Com o presente projeto fiz recorte de um artigo em parceira com minha orientadora e apresentei em comunicação oral em Salvador – Bahia, no Terceiro Conecte Coló-

Slong do projeto

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Atualmente

estou

utilizando as TDIC nas atividades do projeto “Identidade e

Pertencimento:

diálogos entre culturas” com meus alunos participantes Apresentação do projeto workshop: learning Eglish with the TIC a uma diretora dos Estados Unidos e os profissionais da 7° CRE de Alagoas na Escola Estadual Manoel de Matos, Santana do Mundaú, 2014.

do

projeto

(acessem o Blog do projeto na integra http:// escomanoeldematos.blogspot.com.br/)

utilização das tecnologias digitais em sala de aula, sendo um dos grandes problemas o laboratório de informática que geralmente não funciona, número limitado de computadores para quantitativo enorme de alunos e a falta de acesso a internet de equipamentos como: computador, caixa de som, microfone e Datashow disponíveis. Assim, ao planejar atividades levo em consta as ferramentas disponíveis na escola e possuídas pelos alunos.

As TDIC facilitam meu planeja-

Em vista das constantes

mento, pois posso utilizar diversas meto-

novidades tecnológicas, busco sem-

dologias nas atividades propostas, assim

pre desenvolver trabalhos de cons-

elaboro simulados no Power Point com

cientização com meus alunos sobre

diversos conteúdos, faço gravação de áu-

o uso consciente da Internet, mas

dio no Audacity para apresentação na

principalmente fazê-los compreen-

sala, edito vídeos no Windows Live Mo-

der e explorar as possibilidades de

vie Maker, crio historias em quadrinhos/

aprendizagem que algumas tecnolo-

HQ no Toondoo etc. As TDIC favorecem

gias oferecem.

um planejamento contextualizado com os recursos utilizados ou visualizados no cotidiano do aluno, contribuindo para uso de estratégias diversificadas, assim as contribuições são favoráveis para minha prática docente em prol do ensinoaprendizagem. Como professora de Língua Inglesa Moderna e de outras disciplinas, apresento algumas das dificuldades na I Exposição TDIC na Educação

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Minha perspectiva de inclusão digital

Imagem disponível em: http://trabinclusaodigital.blogspot.com.br/2014/03/inclusao-digital.html

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Entrevista com convidado

Professor Universitário Atuação no ensino superior

“Saber ensinar para saber fazer” (Leite & Ramos, 2008)

Imagem disponível em: professoremlutaufal.blogspot.com.br/2012/11/cedu-ufal-diz-nao-ebserh.html

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO “ Aprendizagem dos alunos é o objetivo central dos cursos de graduação”. ( Masseto, 1998)

O Senhor está sendo convidado para participar de uma entrevista. Após ser esclarecido sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte da entrevista, assine ao final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é da entrevistadora responsável. Os resultados desta entrevista estarão disponíveis em um jornal que será elaborado na disciplina Metodologia do Ensino Superior com as TIC do professor Dr. Luís Paulo Leopoldo Mercado da Universidade Federal de Alagoas – UFAL. Os resultados da entrevista serão publicados.

INFORMAÇÕES SOBRE A ENTREVISTA:

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 Entrevista com convidado: Professor Universitário e sua Atuação no Ensino Superior  Aluna de Mestrado: Maria Quinor Vicente da Silva  E-mail e telefone para contato: kynno.k@hotmail.com tel. (82) 8127-9088  Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MESTRADO/DOTORADO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA  

O objetivo da Entrevista: Conhecer parte das atuações realizadas por um professor universitário. A entrevista será realizada através da aplicação de um questionário, através da Ferramenta de comunicação Google Doc’s a um professor universitário. O questionário conterá 08 perguntas, das quais serão publicadas. Não há nenhum risco, prejuízo, desconforto ou lesões que podem ser provocados pela entrevista. Nome completo da entrevistadora: Assinatura da entrevistadora:

Maria Quinor Vicente da Silva

_________________________________________________

CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO Eu, _________________________________________________________________________, abaixo assinado, concordo em participar voluntariamente da entrevista: Professor Universitário e sua Atuação no Ensino Superior, como sujeito. Fui devidamente informado e esclarecido pela entrevistadora Maria Quinor Vicente da Silva sobre a entrevista, os procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios decorrentes de minha participação. Foi-me informado sobre a publicação da entrevista e que posso retirar meu consentimento a qualquer momento, sem que isto leve à qualquer penalidade. Local e data:

________________________________________. _______/_______________/2015.

Nome Completo: _______________________________________________________________ Assinatura do entrevistado: _______________________________________________________________ 15 de abril, 2015

Entrevista com Eraldo de Souza Ferraz A presente entrevista foi elaborada tomando como base o Currículo Lattes do professor Eraldo.


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Nome do entrevistado: ERALDO DE SOUZA FERRAZ Graduação em: PEDAGOGIA Instituição de atuação: UFAL Linha de pesquisa: AVALIAÇÃO EDUCACIONAL Anos de docência em nível superior: 30 1. Em sua opinião, qual o principal desafio para o ensino-aprendizagem em nível superior no século XXI? Eraldo de Souza Ferraz: Utilizar as Novas Tecnologia da Comunicação e Informação nos conteúdos das diversas disciplinas teóricas. 2. De que forma busca incorporara as tecnologias no currículo universitário? Eraldo de Souza Ferraz: Utilizando as planilhas eletrônicas, a exemplo do Excell. 3. Como o senhor avalia um professor universitário na prova didática de um concurso público? Eraldo de Souza Ferraz: Conforme os critérios estabelecidos pela Pró-Reitoria de Gestão de Pessoa e do Trabalho: a) capacidade de planejamento de aula, de comunicação e de síntese do candidato; b) conhecimento da matéria; e c) uso adequado do tempo destinado à realização da prova. 4. Antes de elaborar e aplicar um projeto de pesquisa e extensão o senhor leva em conta quais fatores sociais? Eraldo de Souza Ferraz: As principais necessidades que se adequem à minha linha de pesquisa. 5. Como é formada a Gestão Acadêmica? Eraldo de Souza Ferraz: Pelo Colegiado de curso com 5 membros. Dentre um dos componentes são designados um coordenador e seu vice. 6. Qual a importância das relações institucionais para a comunidade universitária? Eraldo de Souza Ferraz: As transparências nas políticas institucionais estabelecidas através dos órgãos colegiados. (Conselho Universitário, Conselho de Unidade Acadêmica, Colegiado de Curso). 7. Como o senhor avalia um artigo científico para publicação e o que leva mais em conta? Eraldo de Souza Ferraz: a pertinência e a contribuição para a sociedade.

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Mapa Circular Docência Online

C

propiciar

os

cursista

um

ensino-

ompetências para profes-

aprendizagem de forma qualitativa contem-

sorar online, torna-se hoje um paradigma

plando o envolvimento do aluno nas ativi-

emergente, pois a prática pedagógica online

dades, objetivando a aprendizagem do mes-

requer “familiaridade com o estar- junto, on-

mo. Para Mauri (2010, p.124) o professor

line com o compartilhamento online, com

deve “comunicar-se de maneira eficaz para

interatividade nas interfaces, com a rede de

promover a aprendizagem estratégica e au-

participação colaborativa” Sá (2013, p.155).

torregulada”. É por esse viés que é possível

Professorar online é uma tarefa prática imbri-

compreender que a comunicação efetiva e

cada numa efetiva mediação colaborativa,

clara são competências essências para pro-

composta por ações ativas do professor-tutor,

fessorar online.

ele como facilitador da aprendizagem deve

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ações online e off-line de forma sincrônica e assíncrona.

Havendo

assim

uma troca de experiências, saberes e compartilhamento de conhecimento por meio da relação social online junto ao cenário sociotécnico da interatividade. Quantos os desafios para

O

Monereo (2010, p.100) um dos grandes é a “exigência de uma formação mais adaptativa como reação a um ciclo vital mais longo e cenário da educa-

ção Online na Web 2.0 vem se expandindo pelas universidades particulares, estaduais e federais no país atualmente. Para Sá (2013, p.150) o Moodle é “uma interface digital cujo objetivo é ajudar educadores a criar e mediar cursos online”. Vindo a favorecer a organização de ambientes virtuais de aprendizagem (AVA). Neste contexto do ciberespaço podemos vivenciar

Imagem disponível em: www.moodle.org.ogo.br

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com mais mudanças”. Pois, as tecnologias digitais requerem dos profissionais uma capacitação contínua, a vista disso Palloff (2015, p.22) ressalta que “há uma demanda por professores escolares e docentes universitários que tenham as habilidades necessárias para integrar essas tecnologias face a face, [...] ou online”.


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Podendo assim colocar em prática o

Estratégias de ensina-

ensino-aprendizagem de forma ino-

gem na educação online

vadora explorando assim diversa

é um fator extremamen-

metodologias de ensino com auxilio

te importante para a

das tecnologias digitais.

concretização efetiva do

A forma de atuações na

ensino-aprendizagem

educação online contempla um pro-

nos AVA. A intencio-

fessor-tutor presencial e um online.

nalidade

Ambos são mediadores da aprendi-

entra como estratégia

zagem do cursista, no ambiente com

fundamental nesse pro-

trocas de experiências, saberes den-

cesso de mediação por

pedagógica

tro uma abordagem colaborativa. O professor

meio das interfaces virtuais. Seguindo a con-

no ambiente online de acordo com Silva (2006,

cepção de Sá (2013, p.152) “a intencionalida-

p.56) é “agente provocador de situações, arqui-

de pedagógica atribuída a cada interface é

teto de percursos, mobilizador da inteligência

fator crucial no AVA”. Sendo assim, a ensi-

coletiva”. Neste meio sua atuação é fundamen-

nagem online exige uma multiplicidade de

tal para o processo de aprendizagem do cursis-

estratégias dentro de uma conexão de hiper-

ta.

textualidade de forma sincrônica e assíncrona.

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Referências Bibliográficas MAURI, Teresa; ONRUNBIA, J. O professor em ambientes virtuais: perfil, condições e competências. In: COLL, Cesar; MONEREO, Carles e colaboradores. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010, p. 118-135. MONEREO, Carles; POZO, Juan J. O aluno em ambientes virtuais: condições, perfil e competências. In: COLL, Cesar; MONEREO, Carles e colaboradores. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010, p. 97-117 . PALLOF, Rena; PRATT, Keith. Lições da sala de aula virtual: as realidades do ensino online. 2.ed. Porto Alegre: Penso, 2015, p 20-34 SÁ, Helena; SILVA,Marco. Mediação docente e desenho didático: uma articulação complexa na educação online. Rev. Diálogos Educ., Curitiba, v.13, nº 38, p. 139-159, jan/dez 2013. SILVA, Marco. Criar e professorar um curso online: relato de experiência. In: SILVA, Marco (org). Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. 2.ed. São Paulo: Loyola, 2006, p. 53-75.

TEXTO REFLEXIVO DOCUMENTÁRIO NAÇÃO DIGITAL

H

tegram a realidade social de crianças, abitamos

hoje

num

mundo em forma de acoplamento, no qual as Tecnologias Digitais (TD) se in-

jovens e adultos em diferentes espaços, sejam eles formais ou informais de forma móbile, como visto no documentário “Nação Digital”.

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O exercício de pensar o tempo, de pensar a técnica, de pensar o conhecimento enquanto se conhece, de pensar o quê das coisas, o para quê, o como, o em favor de quê, de quem, o contra quê, o contra quem são exigências fundamentais de uma educação democrática à altura dos desafios do nosso tempo. (FREIRE, 2000, p.102)

Quando falamos

em

ensinoaprendizagem no auge atual das tecnologias e das redes sociais na educação, nos perguntamos como trabalhar com esse novo aluno, o “nativo digital”, em vista que a maioria dos professores são imigrantes digitais. O trabalho neste novo cenário necessita ser lapidado em especial nos cursos de graduação em licenciatura de forma prática, colocando o futuro professor para pesquisar, ler, discutir, refletir, analisar, explorar e utilizar as TD na sua apática diária, considerando as:

25

A incorporação das TD no ensino superior vem se tornando uma nova prática pedagógica de ensinar e aprender, isso não significa adotar novos métodos de ensino, mas buscar desenvolver e planejar estratégia didática que contemple as tecnologias utilizadas pelos alunos no seu dia a dia, objetivando uma aprendizagem que influa na sua formação pessoal e profissional de como explorar as potencialidade das TD em sala de aula de forma problematizada. É possível falar da complexidade do ensinar e aprender em meio a tantas distrações impostas pela nossa curiosidade em relação às informações postas na internet, mas o professor como mediador da aprendizagem deve utilizar estratégias que colaborem com o contexto multitarefa do aluno para conectá -lo às aulas e desconectá-los de tarefas que não contemplam sua aprendizagem.

Para Freire (2000, p.94), “mudar é difícil,

Diante desta breve discussão, trago

mas é possível”. Assim o ensino deve se desenvol-

aqui minha estratégia de ensino objetivada

ver de forma construtiva numa perspectiva crítica-

para a disciplina de Metodologia do Ensino

reflexiva em prol da construção e reconstrução de

de Língua Inglesa no ensino superior, tendo

novos conhecimentos na prática pedagógica com as

em vista o contexto do documentário nação

TD.

digital.


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vídeos-cartas e respostas do grupo também em vídeo-carta. 3. Para discussão crítica -reflexiva: leituras virtuais, discussões em chat de redes sociais e elaboração de mapas conceituCom base nos objetivos propos-

ais sobre as leituras durante as aulas.

to para o aluno alcançar em prol da sua aprendizagem, sugiro algumas situações composta por estratégias didáticas no ensino superior: 1. Para fortalecimento da interação e colaboração: criação de um grupo no facebook para apresentação das TD que possibilitam uma interação e colaboração ativa no processo

4. Para desenvolvimento de habilidades com as TD: Filmagem de aulas utilizando os recursos digitais com as quatro habilidades comunicativas em Inglês (ouvir, falar, ler e escrever).

Situação de aprendizagem SALA DE AULA ABERTA

de ensino e aprendizagem da Língua Inglesa. 2. Para compartilhamento de ideias: pesquisas sobre as tecnologias

Conexão professor

digitais para o trabalho com os quatros habilidades comunicativas em Língua Inglesa e produção de vídeocartas problematizando o uso das TD como estratégias para o ensinoaprendizagem de Inglês nas escolas públicas. Postagens (facebook) das

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Conexão aluno


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Situação de aprendizagem Professor mediador e aluno pesquisador

Um

a

das

situações

de

aprendizagem com as

tecnologias digitais em nível de ensino superior seria o ensino aprendizagem por meio da capacitação com a manipulação de softwares para a educação. Assim, durante as aulas os professores e alunos estariam todos conectados com seus smartphones, tabletes ou notebooks para desenvolverem um determinado conteúdo por meio de softwares e aplica-los em sala de aula em seguida compartilhar o resultados por meio das redes sociais e em sala. Gerando, por sua vez um discussão crítica e construtiva.

Uma segunda situação de aprendizagem com as teologias digitais seria a utilização das tecnologias utilizadas pelos alunos de graduação em particular os de licenciaturas. No qual eles criariam um Blog para relatar e fazer postagens da atividades desenvolvidas durante o curso de graduação, a partir do Blog os alunos postariam relatos das aulas, fichamento, artigo, pesquisas sobre tecnologias digitais para a educação, mapa conceitual, vídeos produzidos por eles e filmagens dos estágios de regência. Ao término de cada período os alunos elaborariam um jornal sobre os materiais produzidos durante o semestre sobre as pesquisas, produções na universidade. Imagem disponível:

Como você imagina o ensino e aprendizagem nas próximas década nas universidades ?

wwwartesdesig ninform atica.blo gspot.co m.br/201 1_06_23 _archive.html


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Referência bibliográfica FREIRE, Paulo. Pedagogia da Indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: UNESP, 2000 .

Pesquisa Webgráficas Sínteses dos materiais pesquisados

APRENDIZAGEM COM CASO E ESTRATÉGIAS DIDÁTICAS NO ENSINO SUPERIOR REVISTA GV Casos - Como narrar um caso para ensino - http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/ gvcasos/article/view/3710 GV Casos - O método do caso http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/gvcasos/article/ view/3712/2332 Intersaberes - Diagnóstico educacional do Colégio Estadual Professor Ivan Ferreira (CEPIF) de Pires do Rio-GO: um estudo de caso http://www.grupouninter.com.br/intersaberes/ index.php/revista/article/view/398 SCIELO Scielo - O ensino-aprendizagem da relação médico-paciente: estudo de caso com estudantes do último semestre do curso demedicina*http://www.scielo.br/scielo.php? pid=S010055022008000300004&script=sci_arttext LIVRO GOOGLE Editora- da Universidade do Estado da Bahia LIVRO- Moodle: Estratégias Pedagógicas e Estudos de Casos http://www.moodle.ufba.br/file.php/1/Moodle_1911_w... Repositório da Universidade de Lisboa Reitoria (REIT) - Adequação de estratégias de ensino-aprendizagem numa turma reduzida: estudo de caso http://repositorio.ul.pt/ handle/10451/5158 TECNOLOGIA

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PERIÓDICOS Revista Brasileira de Ensino de Ciência e Tecnologia - Jogos de empresas aplicados à formação profissional para o setor portuário: O Caso do Jogo do TECON https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/ article/view/1611 Caderno Brasileiro de Ensino de Física - Ensino de Física nas séries iniciais: um estudo de caso sobre formação docente https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/21757941.2009v26n3p575

Mesa Redonda Práticas Inovadoras no Ensino Superior

EDAPECI 12 de maio,2015 Maceió –Alagoas

O

ra (UFJF), discorreu sobre o tema: ―Práticas inovadoras no ensino superior: múltiplos evento Educação a Distância

percursos para docência em rede”, evidenci-

e Práticas Educativas Comunicacionais e In-

ando a importância da linguagem emocional

terculturais (EDAPECI) ocorreu entre os dias

tanto no ensino presencial quanto online. Bru-

11 e 13 de maio de 2015 na Universidade Fe-

no esclareceu que, a ciência hoje deixa claro de

deral de Alagoas (Ufal). A sexta edição do

uma forma sem estabelecer verdade, mas de

Seminário Nacional da EDAPECI foi supervi-

uma forma contente você não aprende sem o

sionado pelo professor, pesquisador e coorde-

acesso emocional dedicado, pois quando você

nador-geral da Cied da UFAL, Luís Leopoldo

se contagia com sua emoção e eu me contagio

Paulo Mercado.

com sua emoção você tem que buscar partilhar

A professora doutora Adriana Rocha Bruno da Universidade Federal de Juiz de Fo-

desse movimento emocional em vista da linguagem convergente para essa aprendizagem.


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Adriana Bruno, ressaltou que o professor precisa desapegar de certos conceitos epistemológicas para buscar inovar nas aulas no ensino superior, buscando assim criar caminhos novos

cativa, ousar, desapegar (a antigas práticas educacionais), aprender com o outro, mas não depender do outro para sua própria aprendizagem. A professora doutora Eliane Schlemmer, da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), explorou de forma clara o tema:―Ensino e Aprendizagem no Mundo Digital “, destacou a educação híbrida digital e ao mesmo tempo fez uma breve reflexão sobre o que muda na cultura analógica, híbrida e multimodal. Em meio a esse paradigma a atuação docente no ensino superior atualmente deixa de ser analógica e

Foto: Quinor Palestrante Adriana Bruno

para o ensino-aprendizagem em prol da

passa a ser digital. A cultura digital

aprendizagem do aluno, seja no ambi-

através do trabalho do docente revela

ente presencial ou online, no qual a prá-

várias direções e situações compostas

tica da pesquisa esteja presente por

de estratégias pedagógicas tanto para o

meio de metodologias ativas.

ensino quanto para a aprendizagem. A

A partir de sua experiência com metodologias ativas em diversos espaços por meio das tecnologias digitais Bruno relatou sua prática de ensino tais como: aprendizagem com casos

prática de ensino no espaço digital possibilita o aluno ser autor e reprodutor de conhecimento, pois o mesmo tornase sujeito ativo da sua apropria aprendizagem.

reais, educação híbrida, nos espaços

A aprendizagem híbrida acon-

hiperticiais do qual soma estratégias e

tece tanto nos espaços presenciais

recursos digitais e o Pomar, espaços

quanto on-line, esse dois espaços são

online que possibilita criar e habitar e

complementares, mas que podem pro-

recriar Pomar de aprendizagem signifi-

mover uma educação mais enriquece-

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dora em possibilidades de aprendizagem para o

sos espaços, como explorado nas aulas da

aluno, composta por situações interessantes e

professora Schlemmer, o uso da gamificação,

estimuladora que leve ao aluno aprender a apren-

cartografias contemplando os jogos digitais,

der.

mas focando na cognição do aluno por meio Schlemmer apresentou estratégias didá-

de prática pedagógicas planejadas. A sala de

ticas a partir de recursos em 3D através do jogo

aula invertida conduz um ensino ativo (active

Second Life, vivências práticas no ensino superi-

learning), pois coloca o objetivo no aluno.

or envolvendo o uso de laboratórios digitais virtuais, trazendo a sala de aula para o ambiente online em laboratórios virtuais de aprendizagem. A educação móvel (móbile learning)

A professora doutora Patrícia Smith, da Universidade Federal Pernambuco (UFPE), trousse o presente tema: ―Inovação no Ensino Superior: conecte-se a esta ideia‖, fo-

também foi dos destaques Schlemmer, a utiliza-

cando especificamente em três temas: meto-

ção de smartphones/tablets (Wi-Fi e 4G), juntam

dologias ativas, rupturas de métodos tradicio-

uma potencialidade extremamente exploratória

nais no ensino superior e inovação no ensino

para a aprendizagem, uma vez que cria interati-

superior.

vidade, sensibilidade ao contexto do ensino superior conectando e compartilhando informação

Smith, colocou em destaque durante

e conhecimento em rede de forma móvel, mas

sua palestra a importância do ensino aprendi-

para tal precisa de planejamento pedagógico so-

zagem a partir de metodologias ativas como

mado a uma interação prática entre alunos e do-

aprendizagem com caso, aprendizagem

centes. Outra estratégia didática apresentada por Schlemmer - Sala de aula invertida (flipped classroom). Nesse cenário o professor se torna moderador do conhecimento enquanto o aluno indagador, crítico e autônomo da sua própria aprendizagem. A Sala de aula invertida possibilita a ao aluno aprender em diverMesa redonda - Práticas Inovadoras no Ensino Superior.


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baseada em problema (PBL), Webginca-

possível de problematizar situações

na e aprendizagem por pares (peer lear-

de aprendizagem de distintos espa-

ning). Vindo analisar a prática com web-

ços atualmente, seja presencial ou online. As redes sociais e o Blog, tem grandes recursos para serem explorados na prática do ensino superior. Sendo assim, a prática de ensino e aprendizagem com

metodologias

ativas poderá favorecer a autonomia do aluno, despertando-o a curiosidade, mas também o estimulando a aprender. O

professor

como mediador do saber deve problematizar sua aula para que tanto o professor quanto aluno sinta-se construtores do progincana, simulações e jogos . Para Smith

cesso de ensino-aprendizagem de

as redes sociais via smartphones possibi-

forma interativa e colaborativa.

litam um ensino e aprendizado sem demarcação de espaços, mas construtivos

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Maria

icente da V r o n i u Q

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Silva

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DAT A DA TA 06 de maio, 2015

06 de maio, 2015

Plano de aula Dados de Identificação Instituição: Universidade Estadual de Alagoas -

no ensino-aprendizagem da Língua Inglesa Moderna;

UNEAL

Conteúdo:

Professora: Maria Quinor Vicente da Silva

Tecnologia Digital de Informação e Comunica-

Curso: Licenciatura em Letras Língua Inglesa e

ção no ensino da Língua Inglesa: letramento

suas literaturas

digital, recursos digitais para trabalhar as qua-

Disciplina: Metodologia do ensino da língua in-

tro habilidades em Inglês.

glesa Carga Horária: 2h

Desenvolvimento do tema:

Tema do caso: Como ensinar os quatros habilida-

1° momento – Apresentação do conteúdo: Tec-

des comunicativas em Inglês explorando Tecnolo-

nologia Digital de Informação e Comunicação

gias Digitais utilizadas pelos alunos hoje em prol

(TDIC) no ensino da Língua Inglesa: letramen-

de uma aprendizagem ativa na escola pública?

to digital, recursos digitais para trabalhar as

Objetivo geral

quatro habilidades em Inglês por meio de slides

Desenvolver competências sobre o ensino de Lín-

contendo conceitos de TDIC, letramento digital

gua Inglesa a partir da prática metodológica com

e mostra de recursos digitais para o trabalho

as tecnologias digitais em meio a situações proble-

com as quatro habilidades em Inglês.

mas e ações ativas do aluno.

2° momento – apresentação de uma situação de ensino com as tecnologias por meio do ví-

Objetivos específicos

deo “Tecnologia ou Metodologia”? (disponível

Refletir sobre a prática metodológica com as;

em:

Tecnologias digitais no ensino de Inglês nas escolas públicas;

tica do uso tradicional das tecnologias.

Resolver casos por meio de ações prática e ativas

https://www.youtube.com/watch?

v=KxBFtY9RiQs). O vídeo expõe a problemá-


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ias pelo professor. Por meio das ações pre-

Recursos didáticos:

sentes no vídeo indagar aos atores e a pla-

Computador;

teia por meio de perguntas, com uso de:

Slides;

como, porquê, qual?

Vídeo;

3° momento – apresentação do caso II

Câmera digital;

“Primeira Exposição das Tecnologias

Celular;

digitais no ensino da Língua Inglesa da

Imagens (programas para trabalhar as quatro habilidades comunicativas em inglês);

Textos;

Escola Secundaria Nordestina‖. Narração do caso e ação dos protagonistas colocando em prática o que foi solicitada pela diretora da escola. Apresentar uma estratégia didáti-

Avaliação

ca usando as tecnologias digitais com uma

Acontecerá de forma processual, tendo em

das habilidades comunicativas em Inglês

vida o envolvimento do aluno no caso e sua

com uma turma de alunos da escola.

aprendizagem.

Referências bibliográficas GRAHAM. A. Como escrever e usar estudos de caso para ensino e aprendizagem no setor público. Brasília: ENAP, 2010. Disponível em: <http://casoteca.enap.gov.br/attachments/ article/4/Separatta_cap3.pdf>Acesso em: 08 mai.2015. MERCADO, luís P. Estratégias didáticas em aulas online no ensino superior. In: LINHARES Ronaldo N; PORTO Cristine; FREIRE, Valéria (orgs) Mídia e educação: espaços e (co) relação de conhecimentos. Aracaju. Edunit,2014, p.61-95. SILVA, Robesval. R; BENEGAS A. A. O uso do estudo do caso como método de ensino na graduação. Economia & Pesquisa v. 12, n.12, p., novembro 2010. Disponível em: <https:// scholar.google.com/scholar?cluster=16103232646485529640&hl=ptBR&as_sdt=0,5&sciodt=0,5.> Acesso em: 11 mai.2015.

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Aprendizagem com caso

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Volume 1, Edição 1

06 de maio, 2015

Roteiro - Produção de vídeo

Script Curso: Letras habilitação Língua Inglesa e Mediadora do caso: Maria Quinor Vicente da suas Literaturas Silva Disciplina: Metodologia do Ensino da Língua Responsável pelo vídeo: Maria Quinor Vicente Inglesa da Silva Título do vídeo/caso: Metodologia com tecnolo- Orientador: Prof. Dr. Luís Leopoldo Paulo Mergia no ensino da Língua Inglesa cado

VÍDEO

ÁUDIO

Apresentação da mediadora do caso

Boa noite a todos! Hoje iremos trabalhar a disciplina Metodologia do Ensino da Língua Inglesa.

Conteúdo da aula

O conteúdo da aula hoje é: Tecnologias Digitais no ensino da Língua Inglesa: letramento digital, recursos digitais para trabalhar as quatro habilidades comunicativas em Inglês.

Objetivo geral da aula

Desenvolver competências sobre o ensino de Língua Inglesa a partir da prática metodológica com as tecnologias digitais em meio a situações problemas.

Objetivos específicos

Primeira situação do caso

Discutir sobre a prática metodológica com as Tecnologias digitais no ensino de Inglês. Resolver casos por meio de ações práticas e ativas no ensino-aprendizagem da Língua Inglesa Moderna.

Vamos assistir e discutir o contexto do vídeo Metodologia ou Tecnologia?


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O aluno e o caso – Metodologia ou tecnologia?

1° O quê pode-se entender por está situação? 2° Como você ver as tecnologias no ensino de Inglês? 3° Esta realidade vem acontecendo nas escolas, por quê? 4° Você como futuro professor de Língua Inglesa frente a está situação utilizaria qual metodologia? 5° Como resolver este problema entre metodologia e tecnologia no ensino?

Narração do segundo caso Tema: Primeira Exposição das Tecnologias digitais no ensino da Língua Inglesa da Escola Secundaria Nordestina

A diretora Ana Paula, da Escola Secundária Nordestina está organizando a Primeira exposição das Tecnologias Digitais no ensinoaprendizagem de Língua Inglesa. Ela convocou todos os professores de Inglês para apresentar uma estratégia de ensino viável na escola pública para as quatro as habilidades comunicativas em Inglês na exposição.

Discussão sobre a metodologia a ser aplicada no caso

Estratégias aplicada ao Caso

1°. Qual (ais) tecnologia (ias) digital (ais) você utilizará nesta exposição? Por quê? 2°. Que abordagem comunicativa você irá trabalhar com seus alunos na exposição e por quê? 3°. Como irá apresentar? Agora vamos as apresentações dos grupos. Apresentem suas soluções para o seguinte problema: Como ensinar os quatros habilidades comunicativas: ouvir, falar, ler escrever em Inglês explorando Tecnologias Digitais utilizadas pelos alunos hoje em prol de uma aprendizagem ativa na escola pública?

Imagem disponível em: http:// www.papodeempreendedor.com.br/category/internet/

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Imagem disponível em: https://becocomsaidasebrae.wordpress.com/tag/empreendedorismodigital/

Ação prática dos envolvidos no caso. Apresentando sua metodologia na Exposição.

Apresentação da professora Maria com seus alunos do 8° ano do Ensino Fundamental. Apresentação do professor Carlos com seu grupo de alunos do 2° ano do Ensino Médio

Avalição pelos cursista das suas estratégias didáticas

1°. Como você avalia sua metodologia para ação solicitada pela diretora Ana Paula? 2°. Quais são suas expectativas como futuro (a) professor (a) de Inglês para ampliar sua metodologia em sala de aula com as tecnologias digitais? 3°. Houve alguma prática nesse caso que pode ser útil para você? 4°. Quais ações desse caso podem ser aplicadas em seu futuro ambiente de trabalho?

Avaliação do Caso

3°. Houve alguma prática nesse caso que pode ser útil para você? 4°. Quais ações desse caso podem ser aplicadas em seu futuro ambiente de trabalho?

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Percursos de Aprendizagem com TIC

Volume 1, Edição 1 08 de junho de 2015

U n i v e r s i d a d e E s t a d u a l d e A l a g o a s — U FA L ( C E D U ) e aprendizagem desde da educação básica ao nível superior. A importância das TIC na prática de ensino e aprendizagem comtempla novas formas de comunicar, de pensar, ensinar/aprender elencadas no principal elo de ensino e aprendizagem professor e aluno. Apresentação do Semanário Aprendizagem com Caso.

na da disciplina Metodologia do Ensi-

Com o passar do tempo homem evoluiu, e procurou criar e recriar novas formas de aprendizagem, mas está sempre ligada a comunicação, uma vez que todo conhecimento se faz a partir da interação, da Colaboração como bem ressalta Vygotsky apud Maluf (2008) no processo de aprendizagem, o social é um meio importuníssimo na aprendizagem; e com as Tecnologias de Informação e Comunicação o processo educacional recebeu recursos a mais para fortalecer o processo de gestão escolar e ensino

TECNOLOGIA

COM

Falar do meu percurso enquanto alu-

com o tema:

no Superior com as Tecnologias de Informação e Comunicação remete à meses de aprendizagem dos quais a cada encontro me deparava com um desafio ou até mesmo vários desafios; desafios estes que junto com a metodologia aplicada pelo professor me estimulava a pesquisar, ler, escrever e produzir materiais que jamais imaginei em produzir. As TIC nesse percurso foi minha principal aliada, pois em diversos momentos a utilizei para produções de trabalhos, a cada trabalho solicitado fazia-se necessário o uso das TIC, assim foi possível aprender teoria e prática de forma construtiva e significativa.

METODOLOGIA


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1

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Aula na Universidade Estadual de Alagoas—UNEAL. Aprendizagem com caso.

A importância

de recursos disponíveis no

das TIC na prática peda-

computador e na internet. As

gógica hoje torna-se fun-

ferramentas

educacionais

Com as TIC aprendi-

damental em qualquer ní-

como: quadro, giz, mimeó-

zagem pode contemplar au-

vel de ensino, uma vez

grafo, epíscopo e retroproje-

las em diversos espaços co-

que as tecnologias estão

tor vêm sendo substituídas

mo virtual com uso prático

presentes no nosso dia a

por outras ferramentas tais

de: grupos de discussões, a

dia, nas atividades diárias

como:

Data

participação em fórum, do

em sociedade.

show, internet, lousa digital,

qual pode ser discutidos as-

Tablet entre outros.

suntos sobre a aula do dia

As TIC no âmbito

computador,

educacional, vêm provo-

Assim, as TIC vislum-

cando mudanças e inova-

bra diversas possibilidades

ções

na

de ensino e aprendizagem

aprendizagem. Refletindo

na prática docente, já que as

nas novas organizações

tecnologias engloba novas

administrativas onde a es-

linguagens, que fazem parte

cola gerencia informação

do cotidiano dos alunos, das

no

ensino

e

e comunicação por meio

escolas e universidades.

anterior ou sugerir pesquisas para futuras aula, mas também criar um

ciberespaço

de aprendizagem envolvendo elementos construtivos para a aprendizagem.


PÁGINA

40

Quando a minha a aprendizagem

revelou um ambiente que podemos consi-

com as TIC, necessito de mais aulas

derar século 21, uma vez que a tecnologia

como as que vivencie na disciplina

transformou

Metodologia do Ensino Superior com

aprendizagem, mas também levou muitos

as TIC, da qual contemplou teoria e

alunos a superar seus próprios desafios,

prática para melhor compreensão da

levando-os a aprender na teoria e na práti-

utilização das TIC de forma planejada e

ca dos trabalhos solicitados.

atualizada.

concepções

de

ensino

e

A metodologia aplicada pelo professor

Um dos pontos que preciso me-

revelou-se significativa e construtiva para a

lhorar é a elaboração de material didáti-

aprendizagem, já que aprendemos metodo-

co com uso das TIC na sala de aula no

logias novas e aprimoramos outras dentro

ensino superior presencial e a distân-

de um contexto real, interativo e colaborati-

cia. Mas também conhecer novas meto-

vo.

dologias de ensino com as tecnologias digitais em especial o uso da lousa digital e redes colaborativas de aprendizagem por meio de hiperlinks. A metodologia do professor Dr. Luís Paulo Mercado durante suas aulas

TECNOLOGIA

COM

METODOLOGIA


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QUIZ produzido no PowerPoint sobre o Brasil , aplicado na Escola Riccall no Reino Unido em 13.10.2015. Utilização da Louça Digital.

As universidades vem passando por uma grande revolução no processo de ensino e aprendizagem com as TIC. O aluno vem assumindo um papel mais ativo no processo de ensino-aprendizagem e o professor de mediador de conhecimento. Na perspectiva futura oferta da disciplina Metodologia no Ensino Superior com as TIC, o ensino deve gerar impacto e influenciar futuros profissionais por meio de pesquisas junto ao ambiente futuro de trabalho desse profissional, do qual a teoria e prática esteja contextualizada com o conhecimento prévio dos alunos com as ferramentas tecnológicas, mas também que os levem a aprender algo que muitos tem conhecimento que existe tal tecnologia digital, mas não utilizam por desconhecer metodologias para uso prático no seu ambiente de trabalho ou futuro ambiente. Contudo, seria construtivo que as aulas comtemplassem a realidade da qual o futuro profissional irá encontrar nas universidades, seja no ensino presencial ou a distancia.

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/

Organização Maria Quinor Vicente da Silva E-mail: kynno.k@hotmail.com Tel: (82) 98127-9088

Universidade Estadual de Alagoas - UFAL CEDU Disciplina: Metodologia do Ensino Superior com as TIC


Universidade Federal de Alagoas de Alagoas (UFAL) Programa de PósGraduação em Educação Brasileira (PPGE) Centro de Educação

Metodologia do ensino superior VO LUM E

1 ,

ED IÇÃO

1 8 / 0 6 / 2 0 1 5

Apresentação Este jornal é uma produção desenvolvida na disciplina de Metodologia do Ensino Superior com TIC -tecnologias da informação e comunicação. É composto por atividades discutidas em sala de aula e está assim subdividido: Mapa Conceitual — O Professor no ensino Superior, Plano de disciplina, História de vida: Inclusão Digital, Entrevista com convidado, referente a atuação do professor frente as atribuições de cargos administrativos, Mapa Circular—Docência Online, Texto Reflexivo: Nação Digital, Pesquisa Webgráfica, Mesa-Redonda: Práticas inovadoras no ensino Superior , o plano de Aula

É

Mensagem das autoras com grande satisfação que apresentaremos algumas das atividades que foram desenvolvidas na Disciplina de Metodologia do Ensino Superior ministrada pelo

Prof. Luiz Paulo ofertada pelo Programa de Pós-graduação em Educação na Universidade Federal de Alagoas —UFAL. Acreditamos que tratar das tecnologias atualmente,

N ESTA ED IÇÃO

é se reportar a muitas atividades de nossa rotina diária, pois elas estão em toda a parte.

Apresentação

1

Sendo assim, tanto o momento em que vivemos quanto às leituras, discussões em sala

Mapa conceitual: O

2

de aula nos instiga a aceitar essas novos olhares tecnológicos e inserir da melhor ma-

Planos de disciplina

3

Histórias de Vida

4

Inclusão Digital Entrevista com con- 5 vidado Mapa circular Do-

6

cência Online : conceitos, característiTexto reflexivo Nação Digital

7

Pesquisa Web

8

Mesa-Redonda: Práticas inovadoras

9

Planos de Aula

10

neira em nossa vida. Como professores, temos a certeza que há um público que já nasce inserido no contexto tecnológico e para tanto, devemos utilizá-las e inseri-las nos ambientes de aprendizagens proporcionando utilizações de forma nova e prática para a construção do conhecimento.


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MET ODOLOGIA

DO

ENSINO


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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS -UFAL CENTRO DE EDUCAÇÃO - CEDU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA – PPGE

PLANO DE CURSO CÓDIGO – ENSINO DE MATEMÁTICA Professora: Maria Patrícia Felix CARGA-HORÁRIA: 60H DIA/HORÁRIO: TERÇA-FEIRA/14-18h ANO/TURMA: 2015.1/ GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA Ementa: Interações entre a Matemática e os processos de ensino-aprendizagem nas escolas de educação básica. Preparo o aluno nas habilidades que dizem respeito à elaboração de unidades didática e nas investigações de recursos e estratégias didáticas para o seu desenvolvimento do egresso no aspecto acadêmico e profissional Objetivos: Refletir sobre a formulação de estratégias didáticas que envolvam situações de aprendizagem em sala de aula bem como sua área de aplicação, utilizando rigor lógico-matemático e as metodologias atuais em sala de aula; Analisar textos de autores que são referência no ensino da Matemática atual, e permitir a discussão sobre os aspectos e influências que a educação atual vem passando baseado nas perspectivas estudas no meio acadêmicas; Explorar estratégias didáticas envolvendo software educativo e desenvolvendo os mais diversos, meios de uma aprendizagem mais efetiva por parte dos alunos. Conteúdo Programático  Reflexões sobre o que é Matemática, a matemática que se aprende e a que se ensina, os objetivos de seu ensino na educação básica.  Apresentação de diversos métodos (resolução de problemas, uso da História da Matemática, uso de materiais didáticos e recursos tecnológicos, modelagem matemática, dentre outros) para o ensino de Matemática com vistas ao planejamento de unidades didáticas.  Implementação por meio de aulas simuladas das aulas preparadas. A temática das aulas simuladas abrangerá os campos da Aritmética, Álgebra, Geometria, tratamento da informação, princípios de combinatória e probabilidade.  Construções geométricas em geometria plana e uso de Softwares na área de ensino com uso de Geo Gebra e outros laboratórios virtuais.


Metodologia: A metodologia empregada ao longo do curso contempla a reflexão e as discussões ao longo de todo o desenvolvimento do curso. Como apresentação de equipes, falas e reflexões individuais, a partir de temas debatidos em sala sobre as situações didáticas.  Os alunos irão fazer um apanhado geral de seus conhecimentos a cerca do que vem a ser didática em sala de aula”, pois é costumeiro para o aluno citar a seguinte frase: “Esse professor não tem didática”, então partindo da frase anterior pensar o que vem a ser e ter didática para inicialmente começar uma roda de conversa elaborando assim, uma estratégica do que no seu ponto de vista e baseado em pesquisas na rede, definir o conceito de didática. Posteriormente o tema será debatido em sala com o auxilio do professor da turma.  Cada grupo de alunos irá desenvolver uma estratégia didática baseado nos diversos temas como: (resolução de problemas, uso da História da Matemática, uso de materiais didáticos e recursos tecnológicos, modelagem matemática, dentre outros) e ministrá-los para o grupo de alunos em sala, para uma análise de discussão.  O grupo de alunos irão pesquisar uma aula, que poderá ser em algum repositório virtual ou mesmo uma aula que ele deseje gravar, numa escola ou universidade para que possamos analisar as estratégias empregadas.  Confecção de uma atividade utilizando um objeto virtual de aprendizagem atrelado a um determinado conteúdo matemático, fazer a apresentação da metodologia de aula planejada e como fará para avaliar. Avaliação: A avaliação acontecerá ao longo de todo processo de aprendizagem dos alunos. Nas apresentações e discussões que serão postas em sala, bem como nas apresentações e seminários. Bibliografia: Revista do Professor de Matemática (RPM)-SBM Boletim de Educação Matemática (BOLEMA)-Unesp, Rio Claro Revista da Sociedade Brasileira de Educação MatemáticaSBEM Livros Didáticos do Ensino Fundamental e Médio Softwares: Cabri Geométre Plus, Modelus Matemática, etc. PONTE, João Pedro da et al. Investigações Matemáticas na sala de aula. 1ªed.,2ª reimp. – Belo Horizonte: Autêntica, 2006.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO EMENTA Os alunos serão levados no decorrer da disciplina a realizar estudos, análises de material online e impresso para desenvolverem o conhecimento dos processos realizados na Educação à Distância (EAD): interação online, Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e as ferramentas utilizadas neste contexto .

OBJETIVOS - Conhecer o processo histórico da EAD; - Saber utilizar as interfaces do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) – Moodle/UFAL para ter apropriação do seu funcionamento; - Explorar as possibilidades das TIC em relação ao processo de interação no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) para promover a aprendizagem colaborativa; - Conhecer e utilizar a comunicação síncrona e assíncrona a partir das interfaces do AVA. Data

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Conceito e história da Educação a Distância;

11 de Agosto 18 de Agosto 25 de Agosto 01 de Setembro

Histórico da EAD no Brasil;

08 de Setembro

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA);

15 de Setembro 22 de Setembro

Comunicação síncrona e assíncrona;

29 de Setembro 06 de Outubro

Interfaces para a interação em um AVA.

13 de Outubro 20 de Outubro a 17 de Novembro

Seminários


METODOLOGIA Nesta disciplina será oferecido aos alunos, a possibilidade de estudo de textos impressos e disponibilizados na sala de aula virtual, para que possam

compreender a importância

das tecnologias na Educação a Distância bem como das interações estabelecidas através das várias interfaces de aprendizagem no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). As estratégias utilizadas serão: grupo de discussão, estudo de casos e o seminário . Assim, poderão experimentar e criar ações que promovam a interação no AVA. Terá como atividade inicial a construção de uma vídeo – carta por grupo retratando um caso de ensino no contexto da EAD. Na segunda atividade ainda atrelada à primeira, terão que postar na página do facebook da turma para que todos tenham acesso e teçam suas considerações. A última atividade será um seminário no qual cada grupo apresentará as possibilidades interativas das interfaces (fórum, chat e wiki ) para promover aprendizagem significativa.

AVALIAÇÃO

A avaliação será realizada de forma processual e contínua mediada pela participação do grupo valorizando as atividades realizadas e a participação efetiva nos seminários.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA BACKES, Luciana; SCHLEMMER, Eliane. Prática pedagógica na perspectiva do hibridismo tecnológico digital. ISSN1518-3483. Revista diálogo Educ, Curitiba, v.13 n° 38, p.243-266,jan/ abr.2013. BROIETTI, F. C. D.; ALMEIDA, F. A. de S.; SILVA, R. C. M. A. Estudos de casos: Um recurso didático para o ensino de Química no nível médio. R. B. E. C. T., vol 5, núm. 3, set-dez.2012 Disponível em: ticformacaonline.spaceblog.com.br . Acesso em 20/05/2015 às 17:00. COOL, César; MONEREO, Carles et al. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as novas tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre:Artmed, 2010. DEMO, Pedro. Formação permanente e tecnologias educacionais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.


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MET ODOLOGIA

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DO

ENSINO

SUP ERIOR

KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 9 ed. Campinas: Papirus, 2010. _______, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2008 LÉVY, P. Tecnologias da Inteligência. São Paulo: Editora 34, 1993. PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. Lições da sala de aula virtual: as realidades do ensino online. 2.ed.Porto Alegre: Penso, 2015. Revista Época: Sociedade e Educação, 27 Jul. 2011. Disponível em: <http:// revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI253350-15228,00O+PONTO+FRACO+DO+ENSINO+FORTE.html>. Acesso em: 22/05/2015

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – PPGE METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM TIC PROFESSOR: LUIZ PAULO MERCADO THEREZA CRISTINE SANTOS COSTA PROPOSTA DE ATIVIDADE: PLANO DE CURSO

PLANO DE CURSO [2015.2] DISCIPLINA: EDU-666 APRENDIZAGEM COLABORATIVA NA FORMAÇÃO DOCENTE CARGA HORÁRIA: 60H STATUS: ELETIVA HORÁRIO: TERÇA-FEIRA: 13H ÀS 17H THEREZA CRISTINE SANTOS COSTA

1. EMENTA No contexto atual, esta disciplina busca o entendimento a cerca de Conceitos e Elementos para análise da Aprendizagem Colaborativa inserida no ambiente presencial e/ou virtual, ou seja, apoiada por computador. Enfatizando e questionando pontos relevantes e abordagens relacionadas à Aprendizagem de cooperação, design interacional e ferramentas de apoio para Aprendizagem.


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2. OBJETIVOS (1) Proporcionar aos alunos o debate sobre conteúdos de Aprendizagem Colaborativa associado à interação, Design, Ferramentas e Ambiente Virtual de Aprendizagem. (2) Facilitar a compreensão de conceitos e distinção entre Aprendizagem Colaborativa e Aprendizagem Cooperativa; (3) Aferir o aprendizado dos alunos a partir de instrumentos de avaliação.

3. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas ministradas pela professora (DISCENTES: Leitura prévia do material sugerido); Apresentação de seminários; Utilização de ferramentas tecnológicas e textos parciais ou integrais. *Todo material utilizado na exposição (slides e transparências das aulas) serão disponibilizados aos alunos mediante e-mail, Moodle e/ou cópia xerográfica.

4. METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO Apresentação de Seminário; Participação dos alunos nos debates em sala de aula sobre os conteúdos apresentados; Participação no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA; Fichamentos de conteúdo; Elaboração de Artigo. 5. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO (1)Aprendizagem Colaborativa; (2) Aprenizagem Cooperativa; (3) Aprendizagem Colaborativa apoiada por computador; (4) Moodle e o Fórum; (5) Ferramentas para aprendizagem; (6) Design Interacional e a Aprendizagem Colaborativa.


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Encontro

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Data

1

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Dia

Conteúdo

04/08 – ANPED - Não haverá aula http://www.anped.org.br/ 1o

04/ agos

terça-feira

11/agos

Apresentação da Disciplina Apresentação da plataforma – Ambiente Virtual de Aprendizagem Produção Textual – “Qual seu entendimento sobre a aprendizagem colaborativa?”

terçafeira

CAIITE – 18 A 23 – Não haverá aula http://caiite.org/programacao-academica/ 3o

18/agos

terça-feira

4o

25/agos

terça-feira

Recomendação de palestra: 18/08 - Design como Ferramenta de Inovação 19/08 - O uso de e-books como instrumento educacional: do ensino médio a Pós-Graduação 20/08 - Como chegar ao conhecimento entre outros. A Apredizagem Colaborativa. Entrega de Relatório referente a alguma palestra assistida. Definições de grupos em TEMAS para Seminários.

SETEMBRO Encontro

Data

Dia

5o

01/set

terçafeira

Seminário 1: Princípios Colaborativos

08/set

Terçafeira

Seminário 2: A Aprendizagem Cooperativa

15/set

terçafeira

7o

22/set 8º

29/set

Terçafeira terçafeira

Conteúdo

Seminário 3: A aprendizagem Cooperativa apoiado por computador. Seminário 4 : Whatsaap, Facebook, WebQuest como ferramentas de aprendizagem? Moodle e a Aprendizagem Colaborativa e a Aprendizagem na EaD

OUTUBRO Encontr o

Data

Dia

9o

06/out

terça-feira

10o

13/out

terça-feira

o

20/out

terça-feira

Seminário 6: Design Interacional e a Aprendizagem Colaborativa Fichamento e Debate

o

27/out

terça-feira

Fichamento e Debate

11 12

Conteúdo Seminário 7: O que é um Fórum: Facilidades e Dificuldades (Utilizar Fórum

9


NOVEMBRO Encontro

Data

Dia

13o

03/nov

terça-feira

14o

10/nov

terça-feira

15o

17/nov

terça-feira

Conteúdo

Relatos de Experiências da disc. – Entrevista e/ou Video (Postar no Ambiente Moodle) Relatos de Experiências da disc. – Entrevista e/ou Video (postar no Ambiente Moodle) Discussão concluinte

DEZEMBRO Encontro

Data

Dia

16o

01/dez

terça-feira

17o

08/dez

terça-feira

18o

15/dez

terça-feira

Conteúdo

Apontamentos Encerramento - Entrega de Artigo Resultaldo FINAL


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MESTRADO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA

TEXTO REFLEXIVO As tecnologias já se tornaram tão presentes em nosso cotidiano que não existe mais um espaço que elas não estejam presentes. Elas estão inseridas nas ruas, nas residências, nas escolas e nas universidades. O vídeo Nação Digital retrata bem este novo cenário apresentando inicialmente a inserção das tecnologias no espaço de casa a partir da utilização delas para coisas simples do dia a dia e o questionamento se elas realmente servem para unir ou em alguns momentos para distanciar. No vídeo, notamos o exemplo de alguns países que inserem o uso dos recursos digitais em sala de aula. Hoje vivemos num contexto das informações rápidas, como o vídeo relata, é bem complicado se desvincular dessas novas interfaces. Depois, traz o contexto de um instituto (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) em Cambridge no qual as pessoas em sua maioria jovens estão constantemente conectadas com seus celulares, notebooks, laptops etc. No vídeo, alguns professores são contra e outros a favor da utilização constante dos recursos tecnológicos em sala de aula. Outros, dizem que eles tiram a atenção do que realmente importa e que os alunos multitarefas como são chamados, não conseguem assimilar efetivamente o que está sendo discutido nas aulas, pois estão mergulhados diariamente no mundo digital e ficam alheios, isolados em seu mundinho. O professor como agente que se renova em suas práticas deve mais do que nunca, está envolvido no mundo que chamamos de sociedade da informação na qual os alunos que hoje temos nas escolas e universidades são sujeitos que recebem, transformam e descartam as informações muito rápido. Os estudiosos do instituto, alegam que é impossível fazer quinze coisas ao mesmo tempo e dar conta de fazer todas a contento.


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Ainda no que se refere à inserção das tecnologias, o vídeo retrata a vida em um mundo virtual e traz o exemplo do Second life e como as pessoas desenvolvem suas tarefas a partir do contexto dele. Apresenta-nos também como trabalham pessoas da empresa IBM a qual já faz a maioria das suas reuniões de forma virtual e desta forma poupam, inclusive, com passagens. Além de destacar os benefícios delas para as forças armadas Norte – Americanas. Analisando as informações apresentadas pelo vídeo Nação Digital podemos observar, pelo menos foi minha percepção, que ele ressalta os benefícios, mas também os malefícios da utilização dos recursos tecnológicos. Nos fazendo refletir que em alguns contextos são extremamente indispensáveis ao passo que em outros, é possível usá-los de forma equilibrada para que elas não se tornem uma prisão sem grades e nos faça alienados digitais. O que fica claro com a análise do vídeo, é que as tecnologias trazem outras possibilidades de ensinar, aprender e conviver seja no mundo real ou virtual.

Referência: Nação Digital. Disponível em: https://vimeo.com/122728708. Acesso em: 12/04/2015.


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HISTÓRIA DE VIDA

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Maria Patrícia Felix

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MET ODOLOGIA

DO

ENSINO


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MET ODOLOGIA

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ENSINO


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THEREZA CRISTINE SANTOS COSTA

"Filha, filha mamãe trouxe uma nova historinha!" Desta maneira, muitas vezes minha mãe a noite depois de um longo dia cansativo de trabalho lia e relia histórias infantis e em seu término questionava e perguntava o porquê das ações dos personagens, se eu faria o mesmo e quais poderiam ser as melhores formas de solucionar

os

possíveis

problemas.

Ao

passarmos

horas

conversando, ela sugeria normalmente que eu produzisse um novo fim em forma de desenho em quadrinhos ou produção textual. Certamente por ser apaixonada por pedagogia sempre buscava estratégias de incentivos ao processo para a minha aprendizagem, principalmente através de leituras. De certa forma, era uma construção de valores, sentidos, cultura e lógica, que se resultavam em uma criança e a vontade de brincar e ter a mãe somente para ela, ao menos naquele momento.

Assim, brinquedos, jogos e livros faziam parte do meu mundo que juntamente com meu irmão achávamos conquistar o real sentido da existência. Ao longo dos anos, cada vez mais a literatura estava inserida em minha vida e as disciplinas humanas, principalmente artes, filosofia, literaturas e a maravilhosa língua portuguesa e com isso, essa preferência influenciou na escolha do Curso de Graduação em Licenciatura em Letras e suas Literaturas que conclui na Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Neste espaço, aprimorei várias formas de conceitos, interpretações, (re)contextos e formas críticas que seriam tomadas como base responsável para formação e construção do conhecimento, apesar de reconhecer que o processo é continuo, tais conhecimentos foram unidos no objetivo referentes a minha participação profissional e ativa como formadora de futuros professores.

Atrelada a graduação, reconheci o quanto era crucial a tecnologia como apoio a transmissão do conhecimento, já que vivenciava que a linguagem

também

poderia

ser

representava

através

de

uma

comunicação prática, fácil e acessível numa utilização da Era "boca nos dedos", pois o ato de comunicar é uma necessidade desde a existência humana, é algo complexo possuidor de várias formas de se comunicar e principalmente com apoio à TIC, devido a essas evoluções o homem aperfeiçoa as trocas de mensagens, informações, registros de fatos, armazenamento externo de memórias entre outros


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MET ODOLOGIA

DO

ENSINO

Assim, a sociedade passa a ser constituinte de inúmeras informações agregadas à tecnologia e implementações de novos conceitos que surgem como espaço físico, mas também atemporal em um ciberespaço derivando a inclusão digital que rompe inúmeras barreiras e promovem maiores democracias nos relacionamentos.

E como com a educação não é diferente, ela também participa desse processo tecnológico, daí percebi a importância de focalizar na junção de educação atribuída as tecnologias. Nisso, busquei uma disciplina relacionada com TIC no Curso de Graduação em Língua Inglesa, já que eu havia novamente integrado á Universidade e o interesse pelo assunto estava arraigado em uma nova possibilidade de melhorias e recursos para o ensino-aprendizagem e atrelado a isso realizei um curso técnico na área de Administração, que por sinal também havia disciplinas voltadas principalmente á informática e ao uso das novas tecnologias.

Minha curiosidade e redescobertas só aumentavam a cada assunto aplicado nas aulas. Diante disso, ao ingressar como revisora de texto numa Escola Técnica baseada na Educação a Distância constatei o quanto o sistema de ensino havia várias lacunas, pois a proposta era juntamente de unir numa aprendizagem colaborativa interativa, já que o ambiente virtual era acessível, porém o material utilizado era meramente cópias de um livro e o ensino aprendizagem não era levado em consideração, porque o aluno não era motivado a refletir e sim utilizar a tecnologia digital como ferramenta para memorização levado ao modelo extremamente behaviorista. Nisso, a metodologia tradicional era camuflada por tecnologias digitais, ou seja, eles avaliavam quais recursos como som, áudio, video, textos, mas o contéudo era baseado unicamente nas ideias propostas pelo professor e seu majestoso livro. Tudo se tornava um verdadeiro show de aulas descontextualizadas.

Ao presenciar posturas tão inadequadas tomadas por todo o sistema de ensino em que estava inserida como profissional, comecei a questionar se unicamente esses recursos poderiam ajudar ao processo de ensino aprendizagem ou professor também poderiam articular melhor sua postura, seu olhar diante não mais como trasmissor de conhecimento, mas como mediador apoiado a um sistema variado de informações que poderiam proporcionar novas possibilidades de aprendizagem.


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Sendo assim, pesquisei Cursos de Mestrado em Educação que utilizasse a TIC como proposta de pesquisa, a fim de melhorias no processo de ensino e aprendizagem. Numa tentativa de maiores compromissos, ingressei como aluna especial no Programa de PósGraduação em Educação situado no Centro de Educação na Universidade Federal de Alagoas com a intenção da resolução das minhas inquietações. Com essa disciplina voltada à Interação à Docência Online percebia o quanto a discussão em sala, as recomendações de leituras, seminários juntamente aos meus questionamentos poderiam ser aprimorados, a fim de uma melhor contribuição para mim e certamente à Academia.

Participei da seleção do mestrado no mesmo ano e ingressei, para minha felicidade, como aluna regular e continuo com a mesma vontade, disposição e curiosidade em aprender

um pouco

a

cerca

das

várias

formas

de

relacionamento das Tecnologias digitais em Educação. Na formação de construção de conhecimento associei meus estudos também ao Mestrado de Modelagem Computacional visando a linha de pesquisa em educação com a intenção de aprimorar minhas (re)inquietações a cerca dos assuntos abordados e relacionados ao meu objeto de pesquisa, inclusive quais e como as metodologias podem e devem ser inseridas em determinados contextos. E com isso, talvez remeto às recordações de infância: "Filha, filha mamãe trouxe uma nova historinha!" e quem sabe eu possa contribuir no fim ou recomeço dessa conto.


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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS -UFAL CENTRO DE EDUCAÇÃO - CEDU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA - PPGE ALUNA: MARIA PATRÍCIA FELIX

ROTEIRO DA ENTREVISTA

1. Quem será entrevistado? Professor Mestre Paulo Roberto Lemos de Messias. Atualmente é membro do colegiado do curso de graduação na modalidade presencial e na modalidade EAD, e também vice-coordenador do curso de Licenciatura em Matemática/UFAL. Possui mestrado em Matemática pela Universidade Federal da Paraíba (2002). Atualmente é professor assistente IV da Universidade Federal de Alagoas. Tem experiência na área de Matemática, com ênfase em Matemática.http://sites.google.com/site/paulolemosufal/ https://sites.google.com/site/ paulolemosufal/home . 2. Ferramenta de comunicação utilizada? Será utilizado um questionário com 4 perguntas relacionadas ao desenvolvimento de atividades na área de ensino, e como esse professor se vê diante de novas competências, que são gerenciadas por ele no exercício de sua função de gestor. 3. Perguntas elaboradas pelo entrevistador Pergunta 1: Como você se vê diante de novas competências que lhes são atribuídas pelo exercício do cargo da coordenação? Pergunta 2: Ainda com relação a pergunta anterior como consegue lidar com as atividades de gestão, com especificações próprias e as atividades de ensino que também requerem muita dedicação e tempo para os estudos pessoais e profissionais? Pergunta 3: Como percebe que ficam as atividades de ensino, pesquisa e extensão, quando na conjuntura que se vivencia,nas IES muitos docentes tomam a frente de cargos de gestão, para atender a modelos de gestão universitária e o bom desempenho das atividades acadêmico-administrativas? Pergunta 4: Qual a sua visão sobre essa dinâmica universitária, que antes era considerada até certo ponto secundária pelo professor, e hoje muitas são reconhecidas por sua importância, que antes eram vistas co-


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Pergunta 5: Diante de tantas tarefas além das que já são próprias do exercício da função docente, quais dificuldades e percebe nas atividades de gestão acadêmica?

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS -UFAL CENTRO DE EDUCAÇÃO - CEDU PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA - PPGE ENTREVISTA COM O PROFESSOR

Prezado Professor, as informações contidas neste questionário serão utilizadas para fins acadêmicos, especificamente para uma atividade desenvolvida na disciplina de Metodologia do Ensino Superior com TIC, em que serão analisados pontos que correlacionam às competências do professor no ensino superior e como ele desenvolve essas atividades juntamente com o exercício de cargos administrativos relativos à gestão acadêmica. Desde de já agradeço pela sua colaboração. Pergunta 1: Como você se vê diante de novas competências que lhes são atribuídas pelo exercício do cargo da coordenação? R: É um desafio constante, a Instituição muda as regras constantemente. É muito dinâmica a atuação na coordenação. Pergunta 2: Ainda com relação a pergunta anterior como consegue lidar com as atividades de gestão, com especificações próprias e as atividades de ensino que também requerem muita dedicação e tempo para os estudos pessoais e profissionais? R: Essa questão e muito pertinente. Devido a essa conciliação muitos professores ou quase todos recusam assumir a coordenação. A redução de carga horária para o cargo é muito pequena em relação às inúmeras atividades semanais que a coordenação exige. Não há tempo suficiente para preparação de aulas com o primor que deveria ser. Pergunta 3: Como percebe que ficam as atividades de ensino, pesquisa e extensão, quando na conjuntura que se vivencia,nas IES muitos docentes tomam a frente de cargos de gestão, para atender a modelos de gestão universitária e o bom desempenho das atividades acadêmico-administrativas? R: Na minha visão as atividade de ensino são as mais prejudicadas. Parece-me que os professores estão na profissão errada. Pergunta 4: Qual a sua visão sobre essa dinâmica universitária, que antes era considerada até certo


Pergunta 5: Diante de tantas tarefas além das que já são próprias do exercício da função docente, quais dificuldades você percebe nas atividades de gestão acadêmica? R: A motivação do alunado é importante, porém, devido a vários fatores sociais a profissão de professor não é levada a sério. Percebo ser escolhida em último caso das inúmeras opções que temos no mercado.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO

MESTRADO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA Disciplina: Metodologia do Ensino Superior em TIC Professor: Dr. Luís Paulo Leopoldo Mercado Aluna: Rose Madalena Pereira da Silva

ROTEIRO DA ENTREVISTA

O entrevistado é o professor Walter Matias Lima,graduado em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (1988), mestrado em Filosofia pela Universidade Federal de Pernambuco (1995) e doutorado em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (2003) e PósDoutorado na Université Rennes II: Centre de recherche sur l'éducation, les apprentissages et la didactique (CREAD). Atua no Programa de Pós-Graduação em Dinâmicas do Espaço Habitado (Mestrado), na Ufal. Atualmente é professor Associado da Universidade Federal de Alagoas, no Centro de Educação. Professor do Programa de Pós-Graduação em Educação (Mestrado e Doutorado) atuando também como coordenador do mesmo programa e Avaliador Institucional do INEP. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Filosofia da Educação, Política Educacional e Filosofia Francesa Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: educação, filosofia contemporânea, ensino de filosofia, corpo e sociedade e processos educativos. Atua também no âmbito da Bioética. Desenvolve pesquisa em Filosofia e Educação, Ensino de Filosofia e das obras de Michel Foucault e Gilles Deleuze. Foi enviado um questionário e a ferramenta utilizada para desenvolver a pesquisa foi o e-mail.

Perguntas do questionário: 1. Em seu processo de formação inicial ou continuada houve momentos de refletir a respeito da atuação em cargos de administração no Ensino Superior?


2. Em sua visão quais as competências necessárias para o docente atuar no exercício de cargos administrativos? 3. Você acredita que as funções administrativas agregadas ao exercício docente no Ensino Superior tornam a atuação ainda mais complexa? Por quê? 4. Como você entende a atuação docente no Ensino Superior atrelada a esferas como: orientação e administração?

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO ENTREVISTA Prezado professor, as informações postas neste questionário servirão como subsídio para uma atividade da disciplina Metodologia do Ensino Superior com TIC do curso de mestrado em educação brasileira que discute a atuação docente também no exercício de cargos administrativos.Todas as informações serão utilizadas para fins acadêmicos.

1. Em seu processo de formação inicial ou continuada houve momentos de refletir a respeito da atuação em cargos de administração no Ensino Superior? R. Várias vezes. A partir de reuniões de órgãos colegiados e cursos de formação. 2. Em sua visão quais as competências necessárias para o docente atuar no exercício de cargos administrativos? R. Tempo de atuação como docente. No meu entender, mais de dois anos na docência. Conhecimento da legislação educacional, incluindo, Estatuto, Regimento geral e específicos da IES e conhecimento e domínio do Projeto Pedagógico do Curso em que atua. Isso para a Coordenadoria. Para outros cargos administrativos, o conhecimento da legislação acima indicada e demonstração para ações de liderança. Para isso os cursos de capacitação ou formação em gestão são, deveras, capitais. 3. Você acredita que as funções administrativas agregadas ao exercício docente no Ensino Superior tornam a atuação ainda mais complexa? Por quê? R. Não mais complexa, mas mais exaustiva, quando não se pode conciliar a carga horária mínima para docência e tempo de gestão. Mas, no geral, possibilita melhor compreensão da dinâmica da IES. 4. Como você entende a atuação docente no Ensino Superior atrelada a esferas como: orientação e administração?


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R. Geralmente aumenta o contexto de atribuições e fica difícil de racionalizar o tempo necessário para todas as atividades. A depender do cargo, adicionar docência e orientação pode prejudicar uma ou mais das atividades, o que exige uma dedicação e racionalização do tempo que, muitas vezes, extrapola as condições ideais de atuação.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – PPGE METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM TIC PROFESSOR: LUIZ PAULO MERCADO THEREZA CRISTINE SANTOS COSTA PROPOSTA DE ATIVIDADE: ROTEIRO DA ENTREVISTA

ROTEIRO DA ENTREVISTA BASEADO EM: (1) Quem será entrevistado? (2) Ferramenta de Comunicação a ser utilizada; (3) Perguntas elaboradas pelos entrevistadores, referentes à atuação no ensino superior (ensino, pesquisa, extensão, gestão, relações institucionais ou representação) *Disponibilize o resultado da entrevista no jornal da dupla Fonte: http://ticformacaonline.spaceblog.com.br/ As entrevistas podem ser classificadas em vários tipos, porém utilizaremos a Estruturada, pois há perguntas fixas voltadas ao entrevistador e o foco do assunto será baseado em dois temas propostos: 1. Orientação e supervisões e 2. Participação de Bancas e Comissões Julgadoras. Para a realização desta entrevista, primeiramente, consideramos que: O termo entrevista é construído a partir de duas palavras, entre e vista. Vista referese ao ato de ver, ter preocupação com algo. Entre indica a relação de lugar ou estado no espaço que separa duas pessoas ou coisas. Portanto, o termo entrevista refere-se ao ato de perceber realizado entre duas pessoas. (RICHARDSON, 1999, p.207)


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Sendo assim, é preciso cautela ao entrevistar, pois o olhar critíco diante do objeto de pesquisa envolve todo um contexto e pode interferir nas respostas e certamente no resultado final. Desta forma, para uma melhor acessibilidade, conforto e comunicação será utilizado como ferramenta o endereço eletrônico (email). Enquanto pela escolha do entrevistado, buscamos o professor José Renan Gomes dos Santos, pois devido a sua conduta, confiabilidade e compromisso com a Academia poderia colaborar muito em suas respostas para o exercicío proposto (Entrevista) como requisito da disciplina. Enfim, o professor citado possui: graduação em Física pela Universidade Federal de Alagoas (2006), Mestrado em Educação pela Universidade Federal de Alagoas (2009); é Mestrando em Modelagem Computacional de Conhecimento pela Universidade Federal de Alagoas (2014). Atualmente é professor assistente 2 da Universidade Federal de Alagoas, lotado do Centro de Educação e professor da Universidade Aberta do Brasil - UAB. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino, atuando principalmente nos seguintes temas: Ensino de Física, Tecnologia Educacional e Formação de Professores. Atualmente, coordena o subprojeto de Física - Maceió /PIBID/UFAL. Na graduação atua, principalmente, nas disciplinas Estágio Supervisionado em Ensino de Física e Saberes e Metodologia do Ensino de Ciências e Matemática. Portanto, nas elaborações das perguntas, como já mencionado, focaremos nos temas correspondentes em suas orientações, já que se trata de um professor atuante e que orienta seus alunos e nossa curiosidade é como funciona a orientação, as supervisões, o que é levado em consideração neste momento tão importante para a formação do discente. Assim como, qual a funcionalidade do entrevistado em suas participações de Bancas, seus processos envolve dificuldades, facilidades, aventuras entre outros. UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – PPGE METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM TIC PROFESSOR: LUIZ PAULO MERCADO THEREZA CRISTINE SANTOS COSTA

ENTREVISTA PREZADO PROFESSOR, A construção deste Questionário/Entrevista é referente à Disciplina Metodologia do Ensino Superior com TIC, a fim de promover perguntas a cerca de Orientações em tcc, Iniciação científica (PIBIC ), Iniciação Tecnológica, bolsas diversas para graduação, monografias (especialização) e suas respectivas participações em bancas e comissões. Sendo assim,

ABORDAREMOS DOIS TEMAS: (1) Orientação e supervisões;


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1 Levando em consideração, o conceito de andaime (scaffold) relativo à teorização da zona proximal de desenvolvimento apresentada por Vygotsky que revela a resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro companheiro. Qual o processo de orientação e supervisão do professor exercida ao aluno? Até onde o professor pode executar sua orientação? Confesso que atuar na estreita janela entre o desenvolvimento real e o, é extremamente complicado. A tradição, costuma nos dizer que os alunos de determinado ano, já deveriam possuir determinados conhecimentos, então, quase sempre somos tentados a agir a partir desta hipótese. Porém, costumo analisar as produções textuais realizadas pelos alunos e pedir que eles defendam oralmente suas ideias. Durantes estas sessões, temos indícios sobre os conhecimentos dos alunos acerca do tema tratado e podemos sugerir alguns desafios. Na maioria dos casos, é preciso que façam leituras ou pesquisas, mas em alguns conseguimos desenvolver significativamente suas ideias. Esse tipo de trabalho só é possível fazer com orientandos de TCC ou do PIBID.

2 Ainda sobre o processo de Scaffold: O processo de scaffolding, que é a elevação do andaime conceitual, prossegue até que o aprendiz atinja o nível de proficiência máximo definido pelo mestre para aquela área de conhecimento (BRUNER, J., 1984).

Considerando a citação de Bruner, é possível o professor identificar o processo de aprendizagem e o nível de proficiência máximo de um conhecimento no aluno apenas com a orientação e supervisão? Para alguns casos, dentro de um determinado contexto, podemos limitar tal nível, porém, na maioria dos casos, podemos nos equivocar, basicamente quando o aluno não quer “subir” ou quando o problema que está sendo resolvido limite o escopo teórico. 3. Decidir, julgar um processo, avaliar, emitir opinião, formular um juízo entre outros fazem parte da Comissão Julgadora. Qual seu papel diante desse julgamento? Como ele é construído e quais as dificuldades, facilidades entre outros nessa participação de banca? Bancas de concursos são cercadas por um grande número de regras e exigências legais e descritas no edital e que devem ser seguidas rigorosamente durante a avaliação. Mesmo sabendo


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o conhecimento em questão, emitir a nota. Ou seja, devemos transformar algo subjetivo em objetivo, isso não é fácil e costuma ser muito criticado, então, por isso, uso os fatos, e trabalho sobre eles, pois mesmo que a banca discorde quanto as notas, não poderá discordar sobre os fatos.

4. Qual seu posicionamento em relação as bolsas ofertadas aos alunos? Qual o procedimento em que você participa? Existem diversas modalidades de bolsas, que são basicamente as de permanência e as acadêmicas. Pelo que tenho acompanhado, as de permanência têm gerado discussões, principalmente sobre a atividade desenvolvida pelos alunos, que segundo alguns, não há relação entre elas e a formação dos alunos. Sobre estas, acredito que a comunidade acadêmica precisa decidir sobre se formato, pois, principalmente o aluno da licenciatura, termina necessitando trabalhar. Quando eles exercem atividades fora da universidade, quase sempre elas competem com os estudos. Quantos às bolsas acadêmicas, aquelas que são vinculadas aos projetos de pesquisa ou de extensão, acredito que contribuem significativamente para o aprendizado dos alunos.


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PESQUISA WEBGRÁFICA APRENDIZAGEM COM EXPERIMENTOS OU LABORATÓRIOS VIRTUAIS

PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. Lições de sala de aula virtual: as realidades do ensino on-line. 2. ed.Porto Alegre: Penso: Cortez,2011. TORRES, Patrícia Lupion. Laboratório on-line de aprendizagem: uma experiência de aprendizagem colaborativa por meio do ambiente virtual de aprendizagem Eurek@Kids.Cad. CEDES, Campinas, v. 27, n. 73, p. 335-352, Dec. 2007. (BOLEMA)- Unesp, Rio Claro Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática SBEM - Livros Didáticos do Ensino Fundamental e Médio Softwares: Cabri Geométre Plus, Modelus Matemática, etc. PONTE, João Pedro da et al. Investigações Matemáticas na sala de aula. 1ªed.,2ª reimp. – Belo Horizonte: Autêntica, 2006. MONEREO, Carles; POZO, Juan J. O aluno em ambientes virtuais: Condições, perfil e competência. In: Coll, Cesar; MONEREO, Carles e colaboradores. Psicologia da educação Virtual: Aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alegre: 2010. P. 97-117 MAURI, Teresa; ONRUBIA Javier; O professor em ambientes virtuais; perfil, condições e competências. In: COLL, Cesar; MONEREO, Carles e Colaboradores. Psicologia da educação virtual: aprenda e ensinar REPOSITÓRIOS http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/ http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/amem/revestindo_sala/atividade2.htm http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/fabrica_virtual/ ESTUDO DE CASO SCIELO O ensino – aprendizagem da relação médico- paciente: estudo de caso com estudantes do último semestre do curso de medicina HTTP://www.scielo.br/scielo.php?pid=S010055022008000300004script=sciarttext REVISTA GV Casos – Como narrar um caso para ensino- HTTP://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/gvcasos/article/ view/3710 Revista Época: Sociedade e Educação, 27 Jul. 2011. <http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI253350 -15228,00O+PONTO+FRACO+DO+ENSINO+FORTE.html>. REPOSITÓRIO Repositório da Universidade de Lisboa Reitora (REIT) - Adequação de estratégias de ensino-aprendizagem numa turma reduzida:estudo de caso HTTP://repositório.ul.pt/handle/1045/5158


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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MESTRADO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA EDaPECI Mesa redonda: Práticas Inovadoras no Ensino Superior Síntese Nos estudos que atualmente vem se vivenciado as práticas cotidianas e o uso dos diferentes meios de comunicação, é cada vez mais evidente como a imersão dessas tecnologias estão inseridas nas vidas de todos os atores da comunicação. No seminário de Educação à distância intitulado de práticas educativas comunicacionais e interculturais (EdaPECI), pode-se acompanhar como as práticas que envolvem os conceitos de educação móvel, educação híbrida, sala de aula invertida estão sendo postos em prática nas ações metodológicas que favoreçam a aprendizagem nos mais diferentes contextos. Durante todo o momento da mesa redonda, as autoras abordam suas experiências particulares voltadas para o uso das mídias em educação relataram de forma objetiva como vêm desenvolvendo essas práticas em seus ambientes de trabalho e pesquisa e como essas novas formas de aprendizagem vêm impactando os ambientes de aprendizagem. A mesa foi composta pelas professoras Dra. Adriana Rocha Bruno – UFJF, Dra. Eliane Schlemmer – Unisinos, Dra. Patrícia Smith – UFPE e coordenada pela Dra. Cleide Jane de Sá Araújo Costa – UFAL, no Auditório Nabuco Lopes – Reitoria da UFAL. Durante as falas das autoras foi destacado os mais diferentes conceitos do que vem a ser educação móvel e de como ela está sendo evidenciada nos centros de estudos, onde Adriana Rocha destaca entre outras observações as realizadas com seus alunos da UFJF do que nomeou de sexta.com, ao desenvolvimento do grupo de estudos que se reuni todas as sextas – feiras no final da tarde para discutir ações metodológicas para o uso das mídias em seus diferentes contextos bem como o projeto Pomar Docência - aberto para qualquer pessoa que tenha interesse nos temas disponíveis, ele é convergente com os pressupostos da educação aberta segundo a professora Adriana.


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Em paralelo as propostas mencionadas, a professora da Unisinos Dra. Eliane Schlermmer relata diversos usos dos meios tecnológicos em sala, como a atividade prática que envolve códigos secretos, e que são desvendados à medida que os alunos vão dando as respostas corretas. Além de tratar das questões da gamificação, hibridismo e multimodalidade discutindo a respeito dos jogos virtuais para o processo de ensino e aprendizagem e como é desenvolvido este processo na Unisinos com um grupo de pesquisadores e crianças que participam da pesquisa. Ela discutiu também os princípios básicos de Lemos, 2002 que trata da liberação do polo emissor, conexão e reconfiguração. Neste contexto, nas falas da professora Patrícia Smith, foi debatido sobre as competências para o século XXI sob a ótica de (Alberto, Canadá) ressaltando neste contexto o espírito empreendedor e a capacidade reflexiva.

Ao tecer suas considerações, as autoras reforçam conceitos como de “sala de aula invertida” que consiste em fazer métodos e técnicas que fujam das aulas habituais em que tem-se somente o professor construindo suas ideias e os alunos simplesmente recebendo as informações de forma passiva. As autoras reforçam como esses alunos podem ser autores de suas vivências escolares e acadêmicas, torna-os autônomos de seus conhecimentos no processo educativo.


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UFAL - UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CEDU - CENTRO DE EDUCAÇÃO PPGE- PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO “Metodologia do Ensino Superior com Tecnologias da Informação e Comunicação” ofertada no curso de Mestrado/Doutorado em Educação. PLANO DE AULA Professora: Maria Patrícia Felix E-mail: mariapfelix2013@gmail.com Tema da Aula a ser explorada: Estratégia didática Laboratório Virtual - Apresentação de diversos métodos (resolução de problemas, uso da História da Matemática, uso de materiais didáticos e recursos tecnológicos, modelagem matemática, dentre outros) para o ensino de Matemática com vistas ao planejamento de unidades didáticas. Público-Alvo: Alunos de Licenciatura em Matemática Disciplina: Ensino de Matemática Tempo estimado: 4 horas OBJETIVOS: 

Reconhecer a contribuição dos laboratórios virtuais de aprendizagem no ensino de matemática, como (estratégia de didática) subsidiando assim, possibilidades de práticas de ensino para futuros egressos do curso de Licenciatura em Matemática

Proporcionar sob a supervisão do professor a interação dos graduandos com o laboratório virtual no manuseio de material interativo sobre as figuras geométricas bem como aspectos que tratem sobre os conceitos de áreas das figuras planas e espaciais, contribuindo assim, para uma melhoras nas ações metodológicas de futuros profissionais do ensino de matemática.

Promover a Reflexão das possibilidades de aplicação de aulas em laboratórios virtuais em comparação as aulas presenciais

Explorar estratégias didáticas envolvendo software educativo e desenvolvendo os mais diversos, meios de uma aprendizagem mais efetiva por parte dos alunos.


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DESENVOLVIMENTO: 1º MOMENTO: EXPLORAÇÃO DOS CONCEITOS Nesse momento, será ressaltado pelo professor da turma, conceitos relacionados ao conteúdo de Geometria espacial e Plana, bem como a importância da utilização de materiais concretos e Laboratórios virtuais para o ensino de Matemática. Visando estabelecer possibilidades e estratégias metodológicas para o ensino de disciplina. Nesse momento também os alunos farão breve comentários dos conceitos voltados para as definições de Cone, Cilindro e Paralelepípedo. 2º MOMENTO: Orientação da utilização do laboratório virtual explorando o tema GEOMETRIA NO MEU QUARTO. Após a introdução dos conceitos iniciais sobre os principais conceitos e definições de geometria espacial e Plana e também do que é Laboratório Virtual como estratégia didática para o ensino de Matemática (Geometria) na educação básica. Para isso será utilizado o laboratório virtual de aprendizagem que trate de forma divertida e ilustrada definições e conceitos de áreas e perímetros utilizando objetos que são encontrados num quarto virtual, a partir desse momento, os alunos poderão explorar os diferentes conceitos e propriedades que são vistos em figuras espaciais como cilindro, cones e paralelepípedo. Serão formados grupos e cada grupo deverá explorar uma figura plana e onde, para cada recomeço o ambiente, envia um novo cálculo, diferente do anterior. MOMENTOS PARA REALIZAR COM OS ALUNOS DURANTE A AULA: 

Acessem o site: http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/ cliquem na guia: Unijuí/Fábrica >

Cliquem na figura geometria no meu quarto> selecionem a cor que quer deixar pintado o quarto e logo após o objeto que os alunos desejam que façam parte do seu quarto, resolvendo as atividades propostas pelos laboratórios.

De maneira análoga clique em Embalagens para Sorvete também no site do http:// www. p r o je t o s. u ni ju i . ed u . br / ma t e ma t i ca / f a bri ca _ vir t u al/ e mb a l a ge n s_p a ra _ so r ve te s/ embalagens_para_sorvetes/OBJETO/index.html, resolvendo passo a passo as atividades propostas. 3º MOMENTO: Reflexão sobre a estratégia de ensino (laboratório virtual). Ao final da experimentação virtual, cada grupo irá apresentar uma rápida descrição das contribuições do laboratório virtual, verificando quais as possibilidades e limitações do uso desses laboratórios como recursos de ensino-aprendizagem em diferentes momentos da formação do futuro professor da educação básica no que tange o ensino de Matemática. AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados quanto à participação na atividade proposta na sala de aula.


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RECURSOS UTILIZADOS Data show, computador com acesso a rede, caderno, caneta e régua e compasso. REFERÊNCIAS: http://www.projetos.unijui.edu.br/matematica/fabrica_virtual/ PALLOFF, Rena M.; PRATT, Keith. Lições de sala de aula virtual: as realidades do ensino online. 2. ed.Porto Alegre: Penso: Cortez,2011. TORRES, Patrícia Lupion. Laboratório on-line de aprendizagem: uma experiência de aprendizagem colaborativa por meio do ambiente virtual de aprendizagem Eurek@Kids.Cad. CEDES, Campinas, v. 27, n. 73, p. 335-352, Dec. 2007. (BOLEMA)- Unesp, Rio Claro Revista da Sociedade Brasileira de Educação Matemática SBEM - Livros Didáticos do Ensino Fundamental e Médio Softwares: Cabri Geométre Plus, Modelus Matemática, etc. PONTE, João Pedro da et al. Investigações Matemáticas na sala de aula. 1ªed.,2ª reimp. – Belo Horizonte: Autêntica, 2006. MONEREO, Carles; POZO, Juan J. O aluno em ambientes virtuais: Condições, perfil e competência. In: Coll, Cesar; MONEREO, Carles e colaboradores. Psicologia da educação Virtual: Aprender e ensinar com as tecnologias da informação e comunicação. Porto Alegre: 2010. P. 97117 MAURI, Teresa; ONRUBIA Javier; O professor em ambientes virtuais; perfil, condições e competências. In: COLL, Cesar; MONEREO, Carles e Colaboradores. Psicologia da educação virtual: aprenda e ensinar


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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS CENTRO DE EDUCAÇÃO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO MESTRADO EM EDUCAÇÃO BRASILEIRA

PLANO DE AULA DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: Instituição: Universidade Federal de Alagoas. Professora: Rose Madalena Pereira da Silva Curso: Pedagogia

Período: 3°

Disciplina: Tecnologias aplicadas a Educação a Distância. Carga Horária: 4h Data: 11/08/2015 OBJETIVOS: Objetivo geral: .Conhecer as teorias das novas tecnologias da educação e sua importância para o desenvolvimento da aprendizagem com a expansão da Educação a Distância (EAD).

Objetivos específicos: Refletir sobre o campo das tecnologias e sua relação com a educação; Criar possibilidades de aproximação com o debate atual sobre as tecnologias e a Educação a Distância (EAD).

CONTEÚDO: Conceito e história da Educação a Distância.


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METODOLOGIA: A aula será desenvolvida inicialmente com aula expositiva a partir de um caso (o caso de Nelson) tratando das tecnologias e a Educação a Distância (EAD), em seguida, teremos a leitura do primeiro capítulo do livro: Formação permanente e tecnologias educacionais de Pedro Demo e após as reflexões e discussões farão uma atividade em grupo que será a construção de uma vídeo - carta retratando um caso dentro do contexto discutido em sala de aula e que será postada no facebook da turma para que cada grupo comente posteriormente suas vídeo-cartas . RECURSOS DIDÁTICOS: Data – show, computador com acesso a internet e texto impresso. AVALIAÇÃO: A avaliação será desenvolvida de forma processual durante o decorrer da aula e a partir da vídeo – carta postada no facebook. REFERÊNCIA: KENSKI, V. M. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 9 ed. Campinas: Papirus, 2010. DEMO, Pedro. Formação permanente e tecnologias educacionais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

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ROTEIRO DA AULA

1° Momento: Será feita a apresentação da professora e dos alunos com uma dinâmica para a percepção dos conhecimentos prévios dos alunos sobre tecnologias voltadas para a educação; Exposição oral a partir de slides: O caso de Emílio: Preocupado com a situação financeira da sua família Emílio resolveu se inscrever em um curso de Mecânico ofertado por uma instituição mista de serviços que tem parceria com o governo. Com o objetivo de se profissionalizar e arranjar um emprego Emílio se dedicou integralmente aos estudos, assim pela manhã ele tinha aulas teóricas e na parte da tarde aulas práticas. Ele sempre gostava quando iam para a oficina treinar. Apesar do curso possuir duração de 3 meses ele quase não lembra de dialogar com o professor, mas sempre defendia ele no que se tratava de competência profissional, para Emílio o professor sempre sabia o que estava dizendo e sempre se dedicava ao máximo em treinar os alunos para a execução dos procedimentos de mecânica. Desta forma Emílio concluiu o curso com êxito, pois sempre revisava os conteúdos teóricos repassados pelo professor e treinava ao máximo a operacionalização das técnicas de mecânica, fazer a prova final não foi difícil, na prova escrita de múltipla escolha teve 75 acertos de um total de 100 questões e na prova prática conseguiu executar 82% das técnicas que foram solicitadas. Emílio ficou muito satisfeito com a qualidade do curso e por ter apresentado bom rendimento, foi contratado por uma empresa privada que sempre busca referência de profissionais junto a instituição ofertante do curso. Perguntas referentes ao caso apresentado; Abordagem dos conceitos sobre EAD. 2° Momento: Formação de pequenos grupos para análise do texto: Reflexão e discussões; Construção por grupo das vídeo – cartas. Acompanhamento das postagens no facebook.


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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO – PPGE METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM TIC PROFESSOR: LUIZ PAULO MERCADO THEREZA CRISTINE SANTOS COSTA

PLANO DE AULA TEMA PARA AULA: FERRAMENTAS PARA APRENDIZAGEM HORÁRIO: TERÇA-FEIRA: 13H ÀS 17H PROFESSORA: THEREZA CRISTINE SANTOS COSTA

1 OBJETIVOS GERAL: Conhecer as ferramentas para aprendizagem apoiadas ao computador e saber utilizá-las a longo do processo de aquisição ao conhecimento do aprendiz. ESPECIFÍCOS: Explorar os mecanismos de ferramentas tecnológicas para aprendizagem; Refletir sobre a utilização e disponibilidade adequqda para recursos e os diversos usos das TICs no contexto da sala de aula. 2 CONTEÚDO Ferramenta para aprendizagem apoiada por computador. 3 METODOLOGIA DE ENSINO Inicialmente, o tema proposto como Ferramentas para aprendizagem será exposto em sala de aula mediante aos questionamentos visando interesse/curiosidade ao assunto. Após isso, a leitura recomendada Ferramentas de aprendizagem colaborativa na Internet de Costa, Mercado e Paraguaçu visará maiores discussões, a fim de melhores esclarecimentos a cerca do proposto. Como construção de desenvolvimento será sugerido apresentação de seminário em grupo como explanação de uma ferramenta e sua devida utilização para aprendizagem e ensino. Logo em seguida, será aberto para maiores debates no Ambiente Virtal de Aprendizagem – AVA. Como atividade final será sugerido e associado à ferramenta escolhida pelos aprendizes, já que analisaremos inúmeras, a elaboração de um artigo (em grupo, se possível). *Todo material utilizado nas aulas serão disponibilizaos aos alunos mediante e-mail, Moodle e /ou cópia xerográfica ou quaisquer outras ferramentas.

4 RECURSOS DIDÁTICOS Datashow, acesso à internet, lousa, computador.


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5 AVALIAÇÃO Apresentação de Seminário; Participação Individual e coletiva dos alunos; Participação no Ambiente Virtual de Aprendizagem – AVA; Fichamento de conteúdo; Elaboração de Artigo. 6 REFERÊNCIAS COSTA, C. J.; PARAGUAÇU, F.; MERCADO, L. Ferramentas de aprendizagem colaborativa na internet. In: MERCADO, L. P. (org.) Experiências com tecnologias de informação e comunicação na educação. Maceió: Edufal, 2006. Disponível em: http:// books.google.com.br/books? id=5hyT1VAUEnAC&pg=PA4&lpg=PA4&dq=MERCADO,+Luis+Paulo+Leopoldo+% 28org%29.+Experi%C3%AAncias+com+tecnologias+de+informa%C3%A7%C3% A3o+e+comunica%C3%A7%C3%A3o+na+educa%C3%A7%C3%A3o.+Macei%C3% B3:+EDUFAL,+2006&source=bl&ots=ROLecPBjv0&sig=eK3HXsxxega_cpEXW0L_z6J8rw&hl=ptAcesso em 28/05/2015 COSTA, C. J.; PARAGUAÇU, F; PINTO, A. Experiências interativas com ferramentas midiáticas na tutoria on-line. Em Aberto. Brasília: INEP. v.1, nº 1. 2009. Disponível em: http:// emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/1438/1173 Acesso em 28/05/2015.


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MET ODOLOGIA

DO

ENSINO

PERCURSO DE APRENDIZAGEM COM AS TIC Maria Patrícia Felix Rose Madalena Pereira Thereza Cristine Santos Costa Todos nós possuímos ou somos peças que associadas e encaixadas a outras a partir da interação formam a construção do conhecimento. O mesmo ocorre no percurso de aprendizagem com as Tics, pois temos novas formas de abordagem, aprendizagem e informações. Desta maneira, todos nós, através da disciplina Metodologia do Ensino Superior com TIC formamos peças e certamente com discussões, apresentações, debates e reflexões construímos o conhecimento significativo. Com as experiências vivenciadas e relatos repletos de diversidades, já que se tratava de uma disciplina de mestrandos de áreas diferentes percebemos a importância da mediação e orientação realizada pelo Professor Luiz Paulo Mercado, pois dentro desse percurso não só era preciso obter as peças, mas possuir objetivo em comum. Com isso, relataremos o quanto houve contribuições da disciplina para a aquisição de conhecimento. Desde o primeiro dia que tivemos contato a disciplina, sabíamos o quanto aprenderíamos no âmbito pessoal e também profissional. Está em contato com a diversidade, já mencionada, de áreas proporcionada pelo programa de mestrado era um fator muito bom para nosso crescimento pessoal, são ideias e conhecimentos trocados durante todo o percurso da disciplina era muito positivo. Lidar com os textos e os momentos de interação com o que se vêm pesquisando nas áreas das Tecnologias da informação, expressões compostas pelo vocabulário de quem é da área das mídias, foi uma aprendizagem significante para todas nós, pois ingressar no mestrado em educação é ampliar aos mais diferentes contextos. Observamos o conhecer também sobre o agregar as nossas práticas docentes e sobre as possibilidades das metodologias educacionais. Ao lermos, conhecemos e produzimos pontos de vista utilizando recursos tanto os textos impressos até os recursos digitais para construção de mapas (conceitual e circular), plano de disciplina e de aula utilizando o Word, acesso ao blog para estar por dentro dos encaminhamentos das atividades da disciplina etc. Ao passo que a disciplina exigiu certo nível de apropriação destes recursos digitais, percebemos a certeza do quanto temos que aprender para estarmos aptos a desenvolver atividades que se integrem a utilização das tecnologias digitais da informação e comunicação (TDIC). Apresentando as falas de Bauman(2001) ressaltamos que vivemos hoje em processos de uma sociedade na qual tudo é dissolvido na ideia de modernidade líquida em que tudo se dá no hoje, no presente e, portanto influenciados pelo desenvolvimento da ciência e das novas tecnologias.


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41

MET ODOLOGIA

DO

ENSINO

Com um bom planejamento, levar o conhecimento de uma forma mais dinâmica e que proporcione ao aluno a prática de pensar e participar ativamente, no processo de ensino a aprendizagem. Cada uma das atividades proposta no jornal fazia com que a disciplina pudesse ser interacionista, pois motivava a resolução das tarefas propostas pelo educador. Diante das atividades e conceitos explorados nas disciplinas, percebemos que muitos do universo tecnológico será um constante aprendizado, pela própria dinâmica da área, ser tudo muito volátil, o que nos impulsiona a estudar sempre. Sobre as metodologias aplicadas em sala de aula, todas foram bastante dinâmicas e úteis, principalmente os temas abordados, associados à questão tecnológica e a ação docente, inclusive os que tratam sobre o professor gestor e a novas competências docentes. Neste contexto no qual tudo se desenvolve no aqui e agora, o professor nos apresentou estratégias significativas de aquisição de novos conhecimentos. Fomos estimulados nas atividades propostas a desenvolver reflexões e

a-

tentar para o desafio de construir dinâmicas capazes de promover a interação, viabilizando a construção (dos puzzles) do conhecimento de forma conjunta, em e-

quipes

v i sa n -

do a co-

laboração e superando a impessoalidade e o distanciamento.


VOLUME 1, EDIÇÃO 1

13 DE OUTUBRO DE 2015

JORNAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS — UFAL ESTE JORNAL CONTEMPLA NOTÍCIAS, ORIUNDAS DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS DURANTE AS AULAS DA DISCIPLINA DE METODOLOGIA DO ENSINO SUPERIOR COM TICS, MINISTRADA PELO PROFESOR DR. LUIZ PAULO LEOPOLDO MERCADO

História de Vida: Inclusão Digital caixas eletrônicos, que hoje em dia, conseguem validar via biome­ tria entre outros avanços que a tecnologia ajudou a sociedade como um todo. Então, para mim, o mundo digital representa uma grande evolução na sociedade, principalmente no tocante a quali­ dade de vida em diversos seg­ mentos.

Maurício Vieira Dias Júnior —autor das notícias apre­ sentadas FONTE: http://blogs.estadao.com.br/link/ files/2014/07/girlswhocode_allison_cohen.jpg

D

urante os meus estudos de nível médio, já estava claro para mim, qual curso eu prestaria no vestibu­ lar: o curso de informática. Na época, assim como hoje, era fascinante ver o que a tecnolo­ gia era capaz de realizar no nosso dia a dia. Eu me impres­ sionava com a evolução dos

Voltando a graduação, o que eu imaginava que iria estudar: paco­ tes do office (word, excel, power­ point ) , a ca bei me "decepcionando" quando deparei­ me com um negócio chamado programação. Esta "decepção" foi gradativamente se transformando em motivação e pouco a pouco foi sendo superada, sendo hoje mi­ nha maior fonte de trabalho e prazer.

F O N T E : h t t p : / / screenshot.ultradownloads.com.br/Pacote­ Compatibilidade­Office­2007_75573g.jpg

O uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs), desde o início da minha formação acadêmica foi de gran­ de importância, pois alavancou meus estudos na área da progra­ mação, através de simuladores digitais que conseguiam atingir os resultados esperados para cada código fonte desenvolvido. E cada vez mais, os simuladores vão evoluindo e trazendo mais novidades de interação e estímu­ los para a aprendizagem.

Fon: http://files.educacao­e­ t i c s . w e b n o d e . c o m / system_preview_detail_200000107­ 11dd713cfd/IARA.jpg

Mapa conceitual: "o professor no ensino superior"

Eu tive que aprender a utilizar as TIDCs, para que aliado a conteú­ dos possam atigir os fins educa­ cionais. Como já disse Moran se a educação dependesse apenas de tecnologia já teríamos a muito tempo os melhores níveis de educação. Então, por isso, é preci­ so saber como esta tecnologia pode render bons frutos na apren­

Interesses especi­ ais: 

Tecnologias Digitais de Informação e Co­ municação

Informática na Edu­ cação

Nesta edição: História de Vida: Inclusão Digital

1

Mapa conceitual: "o profes­ sor no ensino superior"

1

Entrevista com convidado

2

Plano de curso/disciplina

3

Pesquisa bibliográfica/ webgráfica

4

Plano de Aula com a estra­ tégia de Aprendizagem

5

Percursos de Aprendiza­ gem com TIC

6

Texto reflexivo ­ Documen­ tário Nação Digital

7

Mapa Circular: "Docência Online: conceitos, caracte­ rísticas e fundamentos"

8

Mesa redonda: Inovações no Ensino Superior do E­

9


JORNAL Página 2

Entrevista com convidado

“Várias mídias são utilizadas para o atendi­ mento ao estu­ dante e para o ensino, bem co­ mo a buscar tecnologias dis­ poníveis para a melhor assistên­ cia pela enfer­ magem, que le­ vem o estudante e o docente a despertar o in­ teresse em construir um pensamento crí­ tico e reflexivo, construindo no­ vas formas de ensino e aprendizagem.”

(1 ) Quem é o entrevistado: Renise Bastos Farias Dias ­ Pro­ fessora Assistente do curso de Enfermagem da UFAL ­ Campus Arapiraca (2) Ferramenta de Comunica­ ção que foi utilizada: Email (3) Perguntas elaboradas pelos entrevistadores, referentes a atuação no ensino superior (ensino, pesquisa, extensão, gestão, relações institucionais ou representa­ ção). 1) De acordo com o seu lattes (http:// lattes.cnpq.br/1304657841110681), você vem desenvolvendo, ao longo dos anos, uma sólida e coerente relação da Enfermagem com o meio ambiente, conforme consta na sua formação de mestrado incorporados a capítulo de livro de sua autoria entre outras publicações. Até que ponto, você desperta este interesse da Enfermagem X Meio Ambiente, para os seus alunos da graduação? O meio ambiente/ecologia hum­ ana/ecopediatria/saúde ambien­ tal etc. é extremamente impor­ tante no contexto da saúde. O despertar do interesse no aluno segue uma linha da abordagem de como tratar este assunto, que é transversal, em diferentes contextos da discipli­ na ministrada, desde a aula teóri­ ca à aula prática, extramuros, num estudo de caso, na associação dos sinais e sintomas do paciente com o contexto social, ambiental onde ele se encontra. Se o professor compre­ ende bem a temática, a naturali­ dade da abordagem surge e por tabela o despertar do aluno. 2) Ao se tratar da gestão acadê­ mica, no qual você vem atual­ mente trabalhando como coordenadora de curso, como você avalia a importância des­ te pilar da universidade, tanto para a docência como para o discen­ te? A gestão é fundamental para organizar as ações, para dar fluxo nos trâmites institucionais e é um componente indispensável na academia. Sem uma boa gestão, os processos administrativas e organizacionais não conseguem fluir.

3) Você já trabalhou na UAB (Universidade Aberta do Brasil) como foi a sua experiência nesta modalidade de ensino? Favor, citar o(s) curso(s) e a(s) disci­ plina(s) ministradas. A experiência no ensino na UAB foi rápida e direcionou­se à do­ cência da disciplina de metodo­ logia científica numa única oferta, e também a experiência como tutora presen­ cial durante alguns meses. Nes­ tas duas experiências pude despertar o interesse em tecnologias da informação e comunicação. Fiz alguns cursos e capacitações para aprimoramen­ to, que considero indispensável para a atuação nesta modalidade. Como também pude aprender novas formas de ensino e aprendiza­ gem que hoje, de uma forma ou de outra, tento levar para o ensino presencial. 4) Como que frequência, você vem trabalhando o uso das mídias e tecnologias no ensino com seus alunos? Sempre. Várias mídias são utili­ zadas para o atendimento ao estudante e para o ensino, bem como a buscar tecnologias disponíveis para a melhor assistência pela enferma­ gem, que levem o estudante e o docente a despertar o interesse em cons­ truir um pensamento crítico e reflexivo, construindo novas formas de ensino e aprendizagem. 5) Você já desenvolveu algo com seus alunos em suas au­ las, referente ao uso a tecnolo­ gia? Se sim, isso já resultou em publi­ cações? Se sim, como você analisa este uso? Ainda não. 6) Ao longo da sua trajetória profissional, você trabalhou em instituições privadas e públicas. Quanto a experiência adquiri­ da para a docência, qual(is) instituição(ões) foi(ram) mais relevante(s)? Explicite. Em ambas as instituições. No que se trata de experiência na área da saúde, a assistência e o cuida­ do ao paciente é o mesmo, embora os recursos estruturais e tecnológi­ cos sejam diferentes, mas mesmo aquela instituição com menor recurso,

traz para o enfermeiro muita experiência. A experiência da assistência é levada à docência e a experiên­ cia da docência, é adquirida ao longo dos anos e através, sobre­ tudo, do feedback dos alunos. 7) Você tem interesse no douto­ rado? Se sim, em qual área de atuação? E por quê? Sim. Na Educação ou nas Ciên­ cias da Saúde, por serem duas áreas de minha atuação e por considerar que essas duas áreas, poderão somar à minha prática docente. 8) Para você, como seria a forma de qualificação ideal para um professor universitá­ rio? Como você analisa a qualificação atualmente, no seu ambiente de trabalho? Acredito que seja uma qualifica­ ção voltada para as necessida­ des do professor e do contexto onde ele está inserido. Hoje em dia precisa partir do próprio professor o interesse e a busca de sua quali­ ficação. Nem sempre há incentivo institucio­ nal, no que se refere ao custo e/ ou logística para o afastamento do referido professor para qualificar­se. 9) Como você analisa a impor­ tância do professor universitá­ rio em desenvolver com seus alunos não só a área do conhecimento em questão, mas também, o afetivo­emocional, as suas habilidades, as suas atitudes e os seus valo­ res nos dias de hoje? Analiso como de extrema impor­ tância, principalmente porque atuo numa área que requer disci­ plina no cuidar, olhar crítico e reflexivo, postura emocional, mas sem perder a humanização. Por outro lado, o aluno precisa receber atenção para que possa gerar nele essas qualidades. 10) Descreva como seria um profissional ­ professor univer­ sitário, ideal para você nos dias de hoje. Seria aquele que desperta no aluno o interesse em buscar novos conhecimentos, construin­ do e reconstruido ideias e saberes e pondo em prática, sem esperar tão somen­ te pelo docente. Aquele que se encanta com o que faz e se satisfaz em crescer junto com o o seu aluno.


VOLUME 1, EDIÇÃO 1 Página 3

Plano de curso/disciplina DATA

Curso Superior: Ciência da Computação Disciplina: Algoritmos Professor titular: Maurício Vieira Dias Júnior

6. Bibliografia básica e complementar

Carga Horária: 160h – 4 aulas por semana

6.1 Básica FARRER, Harry, et all. Programação Estruturada de Computadores;

1. Ementa (identificação sumária dos conteúdos Conceitos Básicos; Estrutura Seqüencial; Estrutura Condicional; Estrutura de Repetição; Vetores; Matriz; Funções de Tratamento de Caracteres; Registros; Arquivos e Sub-Rotinas. 2. Objetivos

Algoritmos Estruturados. Editora Afiliada. 1989. ASCENNIO, Ana Fernanda Gomes et all. Fundamentos da Programação de Computadores. Editora: Pearson. 2004. 6.2 Complementar

Compreender o algoritmo como elemento basilar na linguagem de programação; Conhecer e utilizar os comandos de programação entrada/saída, condicionais, repetição, vetores e matrizes, funções, bem como trabalhar com arquivos Desenvolver programas de computadores utilizando a linguagem de programação C.

Conceitos Básicos de Algoritmos

23/03/15

Resolução de Problemas Lógicos Definição de Algoritmo e formas de representações

MIZRAHI, Victorine Viviane. Treinamento em C++ Módulo 1. Editora Pearson. 2005. SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. Editora: Pearson. Terceira Edição. 2005. 7. Cronograma de atividades:

30/03/15 06/04/15 13/04/15 20/04/15 27/04/15 04/05/15 11/05/15 18/05/15 25/05/15 01/06/15 08/06/15 15/06/15 22/06/15 29/06/15 06/07/15 13/07/15 20/07/15

21/09/15

LINGUAGEM C: Structs - Registro de

28/09/15

02/11/15

LINGUAGEM C: Structs - Conceito, LINGUAGEM C: File: Arquivos de dados TXT para armazenamento na memória secundária LINGUAGEM C: File: Arquivos de dados TXT para armazenamento na memória secundária LINGUAGEM C: File: Arquivos de dados TXT para armazenamento na memória secundária LINGUAGEM C: File: Arquivos de dados TXT para armazenamento na memória secundária LINGUAGEM C: File: Arquivos de dados TXT para armazenamento na memória secundária

09/11/15

Monitoria de Projetos

16/11/15 23/11/15 30/11/15 07/12/15

Monitoria de Projetos Monitoria de Projetos PROVA - 2º AVALIAÇÃO AVALIAÇÃO DE RECUPERAÇÃO

10/08/15 17/08/15

Tipos de dados, expressões aritméticas e lógicas. Variáveis, operadores, comandos de saída e entrada e

Manipulação de strings e funções numéricas

24/08/15 31/08/15 07/09/15

05/10/15

Vetores e matrizes Passagem de parâmetro por valor e por referência Função Registros e arquivos

12/10/15

19/10/15

26/10/15

4. Metodologia Aulas expositivas, uso de quadro negro, aulas práticas em laboratório de informática.

LINGUAGEM C: Funções - ModularizaLINGUAGEM C: Funções - Criação e Modificação

14/09/15

03/08/15

Definição de algoritmo e formas de representações

Tipos de Dados, expressões artméticas Variáveis, operadores, comandos de saída e entrada Estruturas de Condição ou Seleção; SE...ENTÃO...SENÃO, CASO...FOR Estruturas de Repetição: WHILE, FOR e DO...WHILE LINGUAGEM C: Estruturas de Condição ou Seleção: SE...ENTÃO...SENÃO LINGUAGEM C: Estruturas de Condição ou Seleção: CASO...FOR LINGUAGEM C: Lista de Exercícios Estruturas de Condição ou Seleção LINGUAGEM C: Estruturas de Repetição: WHILE LINGUAGEM C: Estruturas de Repetição: FOR e DO...WHILE LINGUAGEM C: Lista de Exercícios Estruturas de Condição ou Seleção I LINGUAGEM C: Lista de Exercícios Estruturas de Condição ou Seleção II LINGUAGEM C: Funções - Conceitos e Exemplos LINGUAGEM C: Funções - Tipos de funções

PROVA - 1ª AVALIAÇÃO LINGUAGEM C: Funções - Lista de Exercício I LINGUAGEM C: Vetor - Conceitos e Exemplos LINGUAGEM C: Vetor - Unidimensional e Multidimensional LINGUAGEM C: Vetor - Percorrendo e Lendo um Vetor LINGUAGEM C: Vetor - Lista de Exercícios I LINGUAGEM C: Vetor - Lista de Exercícios II LINGUAGEM C: Strings - Conceitos e Exemplos LINGUAGEM C: Strings - Principais Funções de Manipulação

27/07/15

3. Conteúdos programáticos

condicionais

16/03/15

5. Avaliação Utilização de listas de exercícios, provas escritas e projetos no computador.

Estruturas repetição

09/03/15

ASSUNTO ABORDADO Encontro Inicial - Metodologia de ensino e de avaliação; Considerações Gerais

FONTE: http:// www.dicasdeprogramacao.com.br/ wp­content/uploads/programar.jpg

“Dos Benefícios para a Sociedade dos Cursos de Bacharelado em Ciência da Computação” Os cientistas da computação são responsáveis pelo desenvolvimento científico (teorias, métodos, linguagens, modelos, entre outras) e tecnológico da Computação. Eles constroem ferramentas que são normalmente utilizadas por outros profissionais da área de Computação, responsáveis pela construção de software para usuários finais e projetos de sistemas digitais. Eles são também responsáveis pela infraestrutura de software dos computadores (sistemas operacionais, compiladores, banco de dados, navegadores entre outras) e software para sistemas embarcados, sistemas móveis, sistemas de computação nas nuvens e sistemas de automação, entre outros.

Parecer CNE/ CES nº 136/2012, aprovado em 8 de março de 2012


JORNAL Página 4

Pesquisa bibliográfica/webgráfica view/16189/11485 8. Nome do Material: ARTIGO REVISTA: CRUZ, D.M.; KRÜGER, F. L. O fascínio da simulação da vida: por que as crianças jogam (e gostam) do game The Sims. 2004. Link: http:// revistaseletronicas.pucrs.br/ ojs/index.php/ revistafamecos/article/ view/3249/2509

FONTE: http:// www.diariopopularmg.com.br /sitegerente/fotos/ medias­ 1/27_06_2013_21_45_15_257_.j pg

1. Nome do Material:

Seguem os links dos materiais referente as pesquisas feitas sobre a Estratégia de Ensino— Dramatização e Si­ mulação

DISSERTAÇÃO: “A simulação como estratégia de motivação na aprendizagem de uma língua estrangeira” ­ SILVA, T. F. B. (Dissertação de Mestra­ do). 2014. Link: https:// estudogeral.sib.uc.pt/jspui/ handle/10316/27459 2. Nome do Material: ARTIGO: TEIXEIRA, I.N.D.O.; FELIX, J.V.C. “Simulation as a teaching strategy in nursing education: literature review.” Interface ­ Comunic., Saude, Educ., v.15, n.39, p.1173­83, out./dez. 2011. Link: http://www.scielo.br/ scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1414­ 32832011005000032 3. Nome do Material: DISSERTAÇÃO: “APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO MÉDIO: UM ESTUDO EMPÍRICO COM A TÉCNICA DE DRAMATIZA­ ÇÃO” ­ BORK. A. V. B (Dissertação de Mestrado). 2005. Link:http:// dspace.c3sl.ufpr.br/dspace/ bitstream/handle/1884/7419/ Disserta%E7%E3o% 20Mestrado%20(Ana% 20Val%E9ria).pdf? sequence=1 4. Nome do Material: CAIRES, J. C. Formação de Multiplicadores: Orientações Pedagógicas / José Carlos

Caires. ­ Aracaju : Embrapa Tabuleiros Costeiros, 2007. Link: http:// www.cpatc.embrapa.br/ publicacoes_2007/Doc­ 109.pdf 5. Nome do Material: Cadernos EBAPE.BR. “VERSIANI, Ângela and FA­ CHIN, Roberto C.. Avaliando aprendizagem em simula­ ções empresariais. Cad. EBAPE.BR [online]. 2007, vol.5, n.spe, pp. 01­13. ISSN 1679­ 3951. Link: http://www.scielo.br/ scielo.php?pid=S1679­ 39512007000500006&script=s ci_arttext 6. Nome do Material: ARTIGO: CARDOSO, S. O. O.; DICKMAN, A. G. “Simulação computacional aliada à teoria da aprendizagem significati­ va: uma ferramenta para ensi­ no e aprendizagem do efeito fotoelétrico+ *”. 2012. Link: https://periodicos.ufsc.br/ index.php/fisica/article/ view/2175­ 7941.2012v29nesp2p891/2306 9 7. Nome do Material: ARTIGO REVISTA: BRANDÃO, C. S.; COLLARES, C. F.; MA­ RIN, H. F. “A simulação realís­ tica como ferramenta educa­ cional para estudantes de medicina.”. 2014. Link: http:// revistaseletronicas.pucrs.br/ ojs/index.php/ scientiamedica/article/

9. Nome do Material: ARTIGO REVISTA: GONÇAL­ VES, T. C.; SANTOS, M. F. “A DRAMATIZAÇÃO DE CONTOS FILOSÓFICOS COMO CON­ TRIBUIÇÃO À ARTE­ EDUCAÇÃO”. 2014. Link: http:// revistas.pucsp.br/index.php/ curriculum/article/ view/13497/14696 10. Nome do Material: ARTIGO REVISTA: GIMENES, R. M. T.; BERNARD, R. R. S. "A utilização das técnicas de simulação Empresarial associ­ ada à construção e aplicação de sistemas de informações gerenciais e de apoio às deci­ sões no ensino da contabilida­ de gerencial". 2001. Link: http://dvl.ccn.ufsc.br/ congresso/ anais­ /3CCF/20090618100213.pdf 11. Nome do Material: ENCONTRO: FERRARO, C. S.; MARQUES, D. P.; LASCHUK, E.; GARCEZ, G. R.; JESUS, J. L.; INOCENTE, L. S.; KEMPKA, S.; CUNHA, S. P. "Dramatização, uma estratégia para conceitu­ ar Ciência Forense". 2013. Link: https:// revistas.unijui.edu.br/ index.php/edeq/article/ view/2672/2249 12. Nome do Material: SIMPÓSIO: FILHO, A. P.; SCARPELINI, S. "SIMULAÇÃO: DEFINIÇÃO". 2007 Link: http:// www.revistas.usp.br/rmrp/ article/download/312/313


VOLUME 1, EDIÇÃO 1 Página 5

Plano de Aula com a estratégia de Aprendizagem Simulação/Dramatização

Simulador Visualg 3.0.5.6

Utilizado para aplicar a lista de exercícios com a prática simulada


JORNAL Página 6

Percursos de Aprendizagem com TIC

Texto produzido através dos seguin­ tes questionamentos colocadas pelo pro­ fessor Luís Paulo:

Qual a impor­ tância das TIC na gestão edu­ cacional e/ou na prática do­ cente e quais as possibilidades vislumbradas do uso das TIC nas aulas?

Aprendizagem nas aulas da discipli­ na utilizando TIC; o que pre­ ciso melhorar na minha a­ prendizagem utilizando TIC?

Como avalia a metodologia utilizada pelo professor da disciplina?

Apresentar sugestões para melhoria da disciplina em futuras ofertas

FONTE: http://sustentavel.blog.br/um­bate­papo­sobre­tecnologia­e­educao­no­campus­party­2010­2/

C

ada vez mais, fica evidenciado que as TIC são de fundamen­ tal importância tanto para o gestor quanto para o docente de u­ ma instituição de ensi­ no. Através delas é possível o professor, o aluno e a instituição ficarem mais próximos da realidade “de fora” da sala de aula. São várias as estraté­ gias, cada uma com embasamento teórico pedagógico, capaz de gerar conhecimento através das TIC, ficou evidenciado nesta dis­ ciplina, ministrada pe­ lo professor Luis Pau­ lo, que há necessida­ de de sua utilização para que o conheci­ mento passado possa ser fixado com mais

propriedade e motiva­ ção. Desta forma, ficou claro que eu preciso melhorar a forma de como abordar uma determinada atividade com suporte tecnoló­ gico, tendo um roteiro que privilegie a tecno­ logia utilizada, mas que não ultrapasse o mais importante, que é o conteúdo aborda­ do. Vejo também, que outras medidas po­ dem ser implantadas em minhas aulas, com o objetivo de melhorá­ las, como por exem­ plo, o uso de laborató­ rios virtuais, que per­ mitirá ultrapassar as quatro paredes de u­ ma sala convencional, proporcionando um uso irrestrito do conte­ údo através da inter­ net, utilizando ferra­ mentas de simulação entre outros.

A meu ver, as aulas, assim como, os semi­ nários, foram realiza­ dos satisfatoriamente, atendendo a ementa e seus conteúdos pro­ gramáticos apresenta­ dos inicialmente. O caminho percorrido contou com aulas ilus­ tradas (como no e­ xemplo de ferramen­ tas virtuais sobre a anatomia humana) en­ tre outros subsídios que proporcionando aos estudantes chegar ao conhecimento de forma efetiva. Talvez, fosse mais en­ riquecedor, acrescen­ tar (exigir) nos semi­ nários a prática em suas devidas estraté­ gias, através de ferra­ mentas que abordas­ sem tais conteúdos.


VOLUME 1, EDIÇÃO 1 Página 7

Texto reflexivo ­ Documentário Nação Digital Como professor universitário, diante do contexto do aluno multitarefa em situações de aprendizagem, que estratégias usar para “desconectar os alunos das redes sociais ou tecnologias digitais, para conectá­los às aulas”? Como você utilizaria estas tecnologias em proveito das aulas no ensino superior. Construa um texto ilustrado com imagens apresentando no mínimo duas situações.

S

egun do as pesquisas mostradas no vídeo "Nação Digital" os jo­ vens passam mais de 50 horas por semana usan­ do as mídias digitais, portanto se formos ana­ lisar a condição de um professor sem o uso destas mídias em sala de aula é como estar num deserto, pois os jovens já trazem consi­ go tais tecnologias para sala de aula. Portanto, acredito que seja inviá­ vel "desconectar os alu­ nos das redes sociais ou tecnologias digitais", é preciso sim, motivá­los a fim de agregar essas tecnologias para incre­ mentar a geração do conhecimento. Faria uso destas tecno­ logias através das estra­ tégias de simulação, laboratórios virtuais, webquest entre outras que proporcionam a junção da tecnologia com o conteúdo a ser abordado. Acredito que o equilíbrio, entre o convencional e o digi­ tal, deve ser a chave para incrementar o en­ sino, tornando­o mais dinâmico e motivante.

Fica evidente, que a instituição de ensino tem mais sentido quanto tem acesso à tecnologi­ a. Como foi dito no ví­ deo a tecnologia é co­ mo oxigênio, ninguém diria que devemos tirar o oxigênio das crianças. Porém, a tecnologia promove uma quebra do pensamento linear, tornando a distração um dos maiores problemas no uso destas tecnologi­ as. Neste sentido, pes­ quisas revelam que o mundo acelerou, mas a educação não. Os pro­ fessores não podem passar um livro de 200 páginas, pois os estu­ dantes ficam entediados e acabam buscando re­ sumos, trechos, recor­ tes e/ou resenhas já reescritos na internet deste livro. Ao mesmo tempo, há perdas com a distração nas mídias digitais. Portanto, não é uma tarefa das mais fá­ ceis, em trabalhar este equilíbrio numa institui­ ção de ensino. No mundo corporativo, empresas como a IBM, já tem seus prédios físi­ cos vazios, pois migra­ ram para os prédios (plataformas) virtuais, através do aplicativo Second Life. Com isso,

economizam muito di­ nheiro, por não terem necessidade de se deslocarem para o tra­ balho e viagens inter­ nacionais. No mundo dos jogos digitais, a aprendiza­ gem pode ser uma ex­ periência muito atra­ ente e interessante. Conforme relatos do vídeo, professores até sugerem que alguns jogos digitais podem ser tão ricos quantos muitos livros. A utiliza­ ção destes jogos em simuladores para uso nas forças militares também são bastante interessantes e benéfi­ cos, pois preserva o que é mais precioso em um ser humano: a sua vida. É inegável, que o meio digital é o nosso desti­ no, porém é preciso fazer uso coerente pa­ ra que o mesmo possa ser disseminado e tra­ balhado a fim de dar contribuições favorá­ veis à qualidade de vida do ser humano, sem deixar de lado a educação.

FONTE: http:// www.infotecnologia.com.br/wp­ content/uploads/2013/08/ tecnologia­em­sala­de­aula­muda ­o­foco­da­educacao­4.jpg

FONTE: http:// www.ciberespacios.cl/?p=698

FONTE: http:// www.ciberespacios.cl/?p=698


JORNAL Página 8

Mapa Circular: "Docência Online: conceitos, características e fundamentos"


VOLUME 1, EDIÇÃO 1 Página 9

Mesa redonda: Inovações no Ensino Superior do EDAPECI Síntese sobre a mesa redonda, proferida na Universidade Federal de Alagoas na tarde do dia 12 de maio de 2015, com as professores doutoras Adriana Bruno (UFJF) com o tema "Práticas inovadoras no ensino superior: múltiplos percursos para docências em rede", Eliane Schlemmer (UNISINOS) com o tema "Inovação Educacional no En­ sino Superior: Conecte­se a essa ideia" e Patrícia Smith (UFPE) com o tema "Práticas inovadoras no ensino superior".

FONTE: http://www.ufal.edu.br/cied/informes/praticas­inovadoras­no­ensino­

As apresentações das referi­ das professoras demostraram como atualmente a docência vem sendo empregada no ensino superior em suas devi­ das realidades profissionais. Foram citados alguns exem­ plos como a Linguagem Emo­ cional, Mediação Partilhada, Educações/docências (híbridas), Braconagem e u­ ma que foi proposta como nova aprendizagem denomi­ nada POMAR(Percursos Onli­ ne Múltiplos Abertos e Rizo­ máticos). Foi declarado que a inovação precisa de rupturas, que as competências atuais: espírito empreendedor, ca­ pacidade reflexiva e a cida­ dania e ética precisam cami­ nhar junto com as novas práti­ cas docentes no ensino supe­ rior. Foram abordadas as Me­

todologias ativas com o uso das ferramentas TIC em redes sociais, games entre outros. Os alunos passaram a ser "protagonistas da aprendiza­ gem", este protagonismo dis­ cente deve proporcionar pro­ dução de conhecimento e pla­ no de estudo. Outras metodo­ logias foram citadas, como PBL ­ Aprendizagem Baseada em problemas, Método de Proje­ tos, Sala de aula Invertida, A­ prendizagem Personalizada entre outras que tem o foco ativo na aprendizagem. Foi ressaltado o FaceBook e o Blog como partes de uma estratégia de ensino. Foi retratado tam­ bém, a importância de elencar princípios básicos como a libe­ ração do polo de emissão, co­ nexão e reconfiguração das tecnologias nas criações dos

projetos pedagógicos de curso. Tópicos como Games e Gamifi­ cação, Aprendizado Móvel, La­ boratórios Remotos e Virtuais, Redes Sociais, Ambientes Cola­ borativos, Realidade Aumentada entre outros fazem parte do novo panorama brasileiro para as uni­ versidades brasileiras na atuali­ dade, foram mostrados algumas vivências, que vem dando certo, em grupos de pesquisa que pri­ vilegiavam estes tópicos, entre eles também estavam o "Immersive Learning" que trata­ se de uma modalidade educacio­ nal que acontecem em ambien­ tes gráficos 3D, que trabalham os processos de ensino e apren­ dizagem, além da "Realidade Aumentada" que estabece um aumento digital em uma cena presencial física e a "Gamification Learning" que também trata­se de uma modali­ dade educacional que integra mecânicas e dinâmicas existen­ tes nos jogos para motivação no processo de aprendizagem. En­ fim, as palestrantes deixaram claro que é preciso ousar nas novas estratégias para poder inovar e assegurar a prática do­ cente no âmbito universitário.


UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS ­ UFAL

Contato: mauriciodias.junior@gmail.com

Programa de Pós­Graduação em Educação— PPGE Jornal desenvolvido pelo doutorando Maurício Vieira Dias Júnior como requisito avaliativo na disciplina de Metodologia do Ensino Superior com TIC, ministrada pelo professor doutor Luis Paulo Leopoldo Mercado.

HTTP: / / WWW. UFAL. EDU. BR


Maceió, Junho/ 2015

Tecnologias Digitais e sala de aula inovadora 

Informativo produzido durante a Disciplina Metodologia do Ensino Superior com TICS, ministrada pelo professor Luis Paulo Mercado. Aborda reflexões, inquietações e propostas relacionadas aos desafios de pensar em metodologias de ensino inovadoras e significativas no contexto de expansão das tecnologias digitais.

SIQUELE R. CARVALHO CAMPÊLO Pedagoga, Mestre em Educação Matemática e Tecnológica– UFPE. Especialista em Informática Educacional. Atuação: especialista em tecnologias na escola, assessora para o uso e produção de recursos digitais no ensino e aprendizagem e na formação de professores.

Volume 1, edição 1

História de vida: Inclusão digital

Nesta edição: História de vida: inclusão digital

1

Mapa conceitual docência no E.S.

3

Entrevista: diferentes papeis do prof.

3

Documentário Nação digital

4

Síntese da mesa redonda—EDAPECI.

4

Mapa Circular

5

Plano de curso

6

Plano de aula

7

Pesquisa Webgráfica

8

Avaliação

8

Diante das discussões sobre nativos e imigrantes digitais, me considero inserida entre as duas gerações, por não ter nascido já imersa em tecnologias digitais. Mas meu processo de inclusão digital iria fluir rapidamente, começando um pouco antes do uso do computador e da Internet. Com a instalação de um telefone residencial e da aquisição de um celular (modelo Nokia com antena e tudo!), a comunicação com as amigas e paqueras já instauraram novas formas de comunicação e aproximação com amigos distantes, o que antes era feito prioritariamente por cartas escritas mensalmente enviadas pelos Correios. Após cursar o Normal Médio (com o uso de mimeógrafos e retroprojetores) e estar convicta de que queria cursar Pedagogia, fiz a preparação para o vestibular. Como não tinha computador e internet em casa ainda, meu namorado me presenteava com pesquisa de textos literários que ajudariam a conhecer outros autores e suas obras. Ao ingressar na

UFPE, logo iniciaram as demandas por trabalhos e pesquisas, tarefa que foi facilitada pela aquisição do computador. Mas a grande revolução da casa foi o computador conectado. Muito curiosa, soube que se retirasse o cabo azul do telefone fixo e conectasse numa entrada do computador eu poderia conectá -lo à Internet. Não tentei de imediato porque minha mãe me proibiu antes de tentar, devido aos custos adicionais na conta de telefone no fim do mês...mas a curiosidade foi maior. Tentei a conexão e deu certo! A partir daí foi só convencê-la que não ia ultrapassar os “pulsos” do plano de telefonia. A Internet abriu portas para pesquisas mais aprofundadas utilizando o Cadê e possibilitando o acesso a emails, MSN, Orkut, pesquisar e salvar arquivos no disquete ou enviar por email, e etc...Mas como era aluna

do interior e me deslocava diariamente para a capital, passava o dia interior em Recife dividindo o tempo entre trabalho numa escola particular, monitoria, iniciação científica e a produção do TCC. Surge então a necessidade de um computador portátil. E com meu 1º salário, compro meu notebook. A partir daí surge a novidade da internet Wirelles, aparelho de MP3 que funcionava como pendrive. Ao fim da graduação cursei uma disciplina sobre tecnologias, e partir dali senti que aquela área me interessava profissionalmente e que gostaria de saber mais. Ao fim do 1º ano de trabalho na escola particular como acompanhante pedagógica com crianças com Necessidades educacionais Especiais, começo a me envolver mais nas aulas de informática educacional desenvolvendo atividades e projetos utilizando o computador.


Maceió, Junho/ 2015 Volume 1, edição 1

No mesmo período a escola decide potencializar o uso dos recursos digitais com a presença de um pedagogo (não mais um técnico em informática) para articular o trabalho da sala de aula com aquele desenvolvido no Laboratório de informática. Fui convidada para exercer essa função nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Vivenciei uma formação na escola com a especialista da área que já atuava na área e com a direção pedagógica. Mas sentia a necessidade de saber mais. Assim concomitantemente com minha estreia na área iniciei a especialização em Tecnologia na educação e um mundo de possibilidades, trocas com colegas de diversas áreas e o planejamento de projetos interdisciplinares com as demais professoras, me ajudaram a construir saberes experienciais articulados aos saberes da formação. Mas nesse início e por mais alguns anos, o uso das TDIC estava voltado para a utilização de software, jogos digitais, produção de produtos finais para os projetos. Era um uso interessante, articulado aos objetivos de ensino, mas poderia ser ainda mais significativo e mobilizador. Diante dessa inquietação, conseguia aos poucos descobrir novas ferramentas e planejar seu uso com as professoras. Assim, começamos a utilizar jogos online, a criar blogs, organizar um banco de dados de atividades construídas no software Micromundos, propor pesquisas mais

orientadas, vídeos, sons, animações... Depois da conclusão da especialização, começou o processo de preparação para o Mestrado em Educação Matemática e Tecnológica. A aprovação iria ampliar ainda mais o leque de possibilidades. Com a chance de continuar trabalhando na escola durante o curso, pude fazer uma articulação interessante entre as discussões teóricas e minha prática. E assim, novas ações começaram a nos mobilizar, práticas colaborativas. Nesse momento também tive a primeira experiência em Ead como tutora, participando ativamente da produção de materiais didáticos, do ambiente virtual e do processo de aprendizagem. Assim, a web 2.0 passa a tornar as práticas com a tecnologia a escola mais significativas e participativas, a partir do uso de textos colaborativos, arquivos dos projetos em nuvem que poderiam ser acessados por estudantes e professores de qualquer lugar, discussões sobre uso responsável da Internet, produção de sites como ambientes virtuais sobre os projetos de cada grupo portfólios digitais, produção de jogos online, uso de múltiplas linguagens. A mesma escola apresenta a necessidade de realizar formações continuadas específicas para uso de tecnologias para ensinar e aprender, e passo a atuar também como formadora. Com isso busquei levar as pro-

fessoras a pensar no uso de fato significativo e potencializador de tecnologias digitais, refletindo sobre práticas que ultrapassem a reprodução de práticas tradicionais com tecnologias cada vez mais avançadas. Na vida pessoal, ampliou-se o uso de novas redes sociais, listas de discussão, comunidades de educadores, ambientes virtuais, produção acadêmica de forma colaborativa, arquivos em nuvem, vídeo conferência, cursos a distância. Ampliou-se também o uso de dispositivos cada vez mais integradores de mídias como smartphones, GPS, tablet, smartTV... Atualmente com a mudança para Maceió continuo atuando na escola como assessora a distância, pesquisando e analisando recursos de acordo com as necessidades surgidas ao longo dos projetos. Tal modelo de atuação é a primeira experiência da escola nesse sentido e tem dado bastante certo. Todas as experiências relatadas foram cruciais para o meu percurso de inclusão digital. Percurso esse que está em constante mudança e crescimento, marcado por mudanças na forma de ensinar e de aprender. Marcado também por receios e preocupações diante do impacto que a era digital tem sobre as novas gerações e sobre como a escola ainda precisa avançar no sentido de redefinir suas práticas e currículos, formar estudantes críticos e atuantes no mundo, bem como aproveitar todo o potencial das tecnologias digitais para compartilhar, formar, instigar e descobrir.


Tecnologias Digitais e sala de aula inovadora

Mapa conceitual DOCÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR

Volume 1, edição 1

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ENTREVISTA - Os diferentes papéis do Professor Para a realização dessa entrevista utilizamos como ferramenta de comunicação o formulário do Google Docs. Leia a entrevista na íntegra a seguir: O professor universitário está inserido em um cenário com inúmeras possibilidades de atuação, fundadas na titulação, experiência (expertise), produção científica reconhecida pelos pares, meritocracia e oportunidades. Através desse formulário, gostaríamos de saber um pouco mais sobre os contextos de atuação do professor universitário.

Perfil do entrevistado: 21 anos de atuação em Universidade Federal de ensino. Atividades do professor universitário, às quais você mais tem se dedicado: Divulgação científica, Produção científica, Produções técnicas, Ges-

tão Acadêmica, Orientações e supervisões, Participação de Bancas e Comissões Julgadoras e Avaliação institucional. Especificamente em relação à Gestão Acadêmica, quais das atividades abaixo você exerceu ou exerce? Exercício de cargos administrativos, Exercício de cargos de representação, Participação em Conselhos , colegiados e em comissões diversas. Para exercer tais atividades, os professores universitários recebem algum tipo de formação específica? Qual? Nenhuma formação específica. Você considera que existem competências gerenciais específicas para auxiliar os professores no desempenho de atividades de gestão universitária? Quais?

Capacidade de resolução de problemas , Aproveitamento de oportunidades , Avaliação de resultados por si mesmo e por terceiros , Reflexão sobre e na sua ação , Mobilização de subordinados e pares rumo a objetivos grupais , Trânsito nas relações individuais e grupal , Domínio de tecnologias . Qual o impacto das atividades de gestão exercidas pelo docente universitário? Quais os benefícios que você considera perceptíveis para a Universidade? Compreensão da vida universitária em sua totalidade. os benefícios depende do perfil do gestor e de sua equipe na execução das atividades.


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Texto reflexivo:

Documentário NAÇÃO DIGITAL

O documentário "Nação Digital" faz uma análise da vida moderna na fronteira virtual. Feito em colaboração com o público através de uma plataforma digital, o filme é guiado pelo pensador da era digital Douglas Rushkoff e pela produtora Rachel Dretzin. Disponível em:

vimeo.com/122728708

O documentário aborda a pesquisa sobre a nação digital no Instituto de tecnologia de Massachussets, repleto de nativos digitais. Como características desses nativos, está a conexão online constante, uso de até mais de uma tecnologia ao mesmo tempo, a comunicação através da tecnologia, e até uma imagem pessoal associada aos aparelhos. Falam com mais de um amigo ao mesmo tempo, enquanto mandam email para outro. Consideram as aulas legais, e enquanto prestam atenção nas aulas, mandam email e acessam a internet. São alunos que mudaram em relação aos alunos de 20 anos atrás e que precisam de estímulos diferenciados também. Diante do contexto do aluno multitarefa em situações de aprendizagem, que estratégias usar para “desconectar os alu-

nos das redes sociais ou tecnologias digitais, para conectá-los às aulas”? Acredito que o desafio principal seja conectar a escola à vida dos estudantes. A fala de um estudante, já indicam caminhos: “Os professores precisam entender que fazemos bem várias coisas ao mesmo tempo”. Ou seja, é injusto tentar impedir, pois alternam muito bem entre as aulas e as várias coisas que acontecem na nossa vida. Aí está a questão, as aulas são separadas do que acontece na vida! Diante dessa situação, propomos como primeira estratégia a proposição de resolução de problemas reais e análise de casos através das redes sociais, desenvolvendo junto com os estudantes a capacidade de analisar. Uma outra preocupação é exercitar nossa criatividade, na nos distrairmos ao

máximo. Para lidar com a distração, a questão não é desligar os aparelhos. Os jovens usam aparelhos por mais tempo do que uma semana de trabalho. Seus cérebros não estão

totalmente desenvolvidos, e a forma como decidem ocupar seu tempo afeta resto de suas vidas. Diante desse desafio, propomos como segunda estratégia a reflexão sobre alguns aspectos da sala de aula invertida, com o objetivo de tornar o tempo de uso de aparelhos mais produtivo, focado e criativo. Assim, o aluno estuda conceitos antes da aula a partir de diferentes recursos, em sala o professor aprofunda, esclarece dúvidas e promove o intercâmbio entre

Síntese da mesa redondaPráticas inovadoras no ensino Superior: múltiplos percursos para docênciaS em rede Palestra da Profa. Dra. Adriana Rocha Bruno– UFJF– VI Seminário EDAPECI 11 a 13/ 05/15. “Naqueles que

Partindo do princípio de que os estudantes atualmente se comunicam, vivem conhecem o mundo de formas diferentes, faz-se necessário pensar no significado de inovação. Assim, Inovação não pressupõe imediatismo, mas sim, renovação. Nesse contexto, as docências contemporâneas são marcadas por elementos como : Linguagem emocional, mediação partilhada, educação híbrida, braconagem (que significa adentrar espaços-lugares do outro, questionando a ideia de propriedade). Partindo dessas ideias, são apresentadas diversas experiências de utilização de recursos tecnológicos potencializando vivências ricas em significado, participação ativa dos estudantes, cocriação, autonomia e plasticidade.

ousam mudança subsiste certo desespero: o de saber que é possível o que muitos tornam impossível. Não desista.” José Pacheco.


Tecnologias Digitais e sala de aula inovadora Volume 1, edição 1

MAPA CIRCULAR DOCÊNCIA ONLINE: conceitos, características e fundamentos

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PLANO DE CURSO COMPONENTE CURRICULAR Tecnologias Digitais e sala de aula inovadora EMENTA

Tecnologia e educação contemporânea. As tecnologias digitais na educação presencial e a distância: suas implicações pedagógicas, sócioculturais, políticas e éticas. Os novos papéis dos docentes e dos discentes frente a era digital. Sala de aula interativa e inovadora e estratégias didáticas. OBJETIVOS

-

Refletir sobre o potencial pedagógico de tecnologias como recursos mediadores entre professores, alunos e conteúdos escolares, na perspectiva da formação de professores; - Planejar estratégias didáticas que envolvam a incorporação de tecnologias digitais e a utilização de metodologias inovadoras, através da busca e seleção de ferramentas disponíveis ao professor em diversas áreas do ensino; - Analisar ambientes virtuais de ensino, possibilitando a contextualização dos conceitos e análises de casos.

ção de professores para o uso de tecnologias e Contextos de inserção das tecnologias na escola AULA 02 O professor e as TICs: concepções, competências, desafios e possibilidades AULA 03- Estudos prévios sobre a visão de professor sobre inclusão digital, uso de tecnologias AULA 04- Sala de aula invertida e ensino híbrido AULA 05 – Avaliação processual Unidade II AULA 06- Ferramentas, recursos e metodologias da Web 2.0 e Web 3.0 AULA 07- Planejamento de Metodologias inovadoras com Tecnologias digitais AULA 08– Jogos digitais AULA 09– Gameficação AULA 10- Tecnologias móveis e mobile learning AULA 11 - As redes sociais e os conteúdos participativos. AULA 12- Ensino e aprendizagem online (AVAs, MOOCs) AULA 13- Mostra Online de Jogos Digitais AULA 14- Análise de caso de escola baseada na gameficação AULA 15- Avaliação da disciplina e socialização das produções em grupo. METODOLOGIA

CONTEÚDOS GRAMA

E

CRONO-

Unidade I AULA 01 Legislação e Diretrizes políticas sobre a forma-

O conteúdo programático será abordado através de aulas expositivas, estudo de caso, análise e discussão de textos, pesquisa e debates.

Os estudantes serão estimulados à experimentação de ferramentas tecnológicas orientadas para os tópicos abordados. Além disso, a metodologia estimula a participação em uma rede colaborativa, buscando favorecer interações e o desenvolvimento de competências e habilidades que favorecem a troca de experiências. São previstos momentos presenciais e a distância, mediados por um ambiente virtual utilizado especificamente para o curso, estabelecendo-se assim, uma dinâmica entre estudos individuais, recursos multimidiáticos, trabalho com colegas e produção acadêmica. Com esta proposta metodológica busca-se a participação ativa do estudante mediante as discussões que acompanham as exposições dialogadas, interações no ambiente virtual, discute em sessões de chats e fóruns, estudo de materiais impressos e pesquisas na Internet. AVALIAÇÃO Será vivenciado um processo de avaliação diagnósticaformativa, acompanhando o progresso dos alunos (individualmente e na interação em grupos de estudo) no desenvolvimento nas atividades do curso. As atividades avaliativas serão baseadas em: - Análise de caso de uma escola baseada na Gameficação; - Proposição de fóruns e parti-


Tecnologias Digitais e sala de aula inovadora Volume 1, edição 1

PLANO DE AULA COMPONENTE CURRICULAR Tecnologias Digitais e sala de aula inovadora AULA 08: Jogos digitiais EMENTA: Jogos online, concepções e características. Aprendizagem baseada em jogos. Análise e produção de jogos online. OBJETIVOS: - Refletir sobre o potencial pedagógico dos jogos online para a aprendizagem. - Planejar estratégias didáticas que envolvam o uso de jogos digitais no ensino, através da busca e seleção de ferramentas disponíveis ao professor em diversas áreas do ensino. - Produzir protótipos de jogos online a partir do planejamento das estratégias CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS - Jogos online: concepções e características. - Aprendizagem baseada em jogos. - Análise e produção de jogos digitais. - Gameficação METODOLOGIA São previstos momentos presenciais e a distância, mediados por um ambiente virtual

Página 7 utilizado especificamente para o curso. Para esta aula, serão disponibilizados recursos para estudo prévios dos estudantes a distância e aprofundamento de questões em momentos presenciais. Serão disponibilizados no ambiente virtual da disciplina os seguintes recursos: - Vídeo comentado para debate: - Bibliografia básica da aula - Disponibilização no ambiente virtual de links para diferentes tipos de jogos digitais online. Exploração de jogos de diferentes áreas e análise em relação as possibilidades de seu uso em um contexto pedagógico. - Discussão sobre o texto base da bibliografia recomendada para essa aula - Os estudantes serão estimulados à experimentação de ferramentas tecnológicas orientadas para os tópicos abordados. Para isso serão apresentados recursos para produção de jogos simples, como por exemplo, http://www.sploder.com/ games/tags/splooter/. Em grupos, os estudantes continuarão a produção do jogo nas semanas posteriores, juntamente com as orientações didáticas que acompanharão o jogo. - Os links dos jogos produzidos pelos grupos serão disponibilizados no ambiente virtual para uma mostra online de jogos digitais educativos, bem como as suas orientações didáticas. - Durante a Mostra Online

dos Jogos, os estudantes debaterão sobre os jogos criados e as possibilidades didáticas em Fórum de discussão específico sobre a atividade. - Com esta proposta metodológica busca-se a participação ativa do estudante mediante as discussões que acompanham as exposições dialogadas, interações no ambiente virtual, discute em sessões de chats e fóruns, estudo de materiais impressos e pesquisas na Internet. São ações que o aluno realiza sozinho (autoaprendizagem), com o professor da disciplina, e com seus colegas (interaprendizagem), por meio das discussões em ambientes virtuais. Os estudantes desenvolvem competências por meio da utilização da tecnologia como ferramenta para o exercício das suas atividades, visando à formação e à atuação profissional, ao processo de construção do conhecimento e à inclusão digital.

AVALIAÇÃO As atividades avaliativas serão baseadas em: - Análise de jogos digitais - Planejamento e criação de jogos digitais, bem como das orientações didáticas sobre as possibilidades de uso didático. - Participação nos fóruns de discussões no ambiente vir-


Pesquisa Bibliográfica/Webgráfica ALVES, L., RIOS, V.; CALBO, T. Games: delineando novos percursos de interação. jul.-dez. 2013. Intersemiose, 2 (4), 268-293. ALVES, L. Games, colaboração e aprendizagem. In: Recursos Educacionais Abertos e Redes Sociais: coaprendizagem e desenvolvimento profissional, 2012. BARBA, C. et al. Computadores em sala de aula: métodos e usos. Porto Alegre: Penso, 2012. FORMIGA, M e LITTO, F. Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education, 2009. FREITAS, M. T. A. Cibercultura e formação de professores. Belo Horizonte: Autêntica editora, 2009. MAURI, T.; ONRUBIA, J. O professor em ambientes virtuais: perfil, condições e competências. In: COLL, C.; MONEREO, C. Psicologia da Educação virtual: aprender e ensinar cm as tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010. MORAN, J. M.; MASETTO, M. T.; BEHRNES, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. São Paulo: Papirus, 2000. PALLOFF, R; & PRATT, K. O Aluno Virtual: um guia para trabalhar com estudantes on-line. Tradução: Vinícius Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2004, 216 p. Pérez-Gómez, Á. I. Educação na era Digital a Escola Educativa. Porto Alegre: Penso, 2015. PRENSKY, MARC. Aprendizagem baseada em jogos digitais. São Paulo: Editora Senac, 2012. SILVA, M. M. A. Formação continuada de professores e tecnologia: concepções docentes, possibilidades e desafios do uso das tecnologias digitais na educação básica. 2014. Dissertação (Mestrado em Educação Matemática e Tecnológica) - Programa de Pós-graduação em Educação Matemática e Tecnológica. Centro de Educação, Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 2014 SETTE, S.; AGUIAR, M. A; SETTE, J. S. A. S. Formação de professores em informática na educação – um caminho para mudanças – Col. Informática para mudanças na Educação – MEC, 1999. Disponível em <http:// dominiopublico.mec.gov.br/download/texto/me003146.pdf. Acesso em: 24 out. 2012. SPIEGEL, A. Ni tan genios ni tan idiotas: qué enseñar a las nuevas generaciones, que ya no sepan. 1 ed. Rosario: Homo Sapiens Ediciones, 2013.

Avaliação: Percurso de Aprendizagem com TIC No percurso na disciplina diversas aprendizagens foram construídas, diante de vivências como a pesquisa e estudo de novos autores para aprofundamento no tema escolhido, e a exploração de um recurso até então pouco explorado por mim relativo à produção de jogos. Dessas experiências pude ampliar experiências profissionais de uso de tecnologias educacionais, sendo os alunos protagonistas e produtores de jogos simples articuladas à temáticas de projetos interdisciplinares. Além disso, foi possível amadurecer questionamentos que embasarão o projeto de doutorado. Sobre a metodologia utilizada na disciplina, considero as propostas de produção interessantes e eficazes para conhecer ferramentas tecnológicas que podem potencializar os processos de ensino e aprendizagem. Sugiro apenas, que a tecnologia esteja mais presente na estruturação da própria disciplina, articulando momentos de interação entre os participantes de forma online, assumindo aspectos da sala de aula invertida, através de um ambiente virtual personalizado para tal finalidade e da problematização e análise de situações reais de uso da tecnologia em especial no Ensino Superior, nível de educação ainda muito marcado pelo uso escasso de tecnologias digitais de forma criativa e produtiva.

CONTATO: siquele@gmail.com


Produção de Jornais Temáticos

Metodologia do Ensino Superior com TIC – Turma 2015.1 Professor Responsável: Dr. Luís Paulo Leopoldo Mercado

Universidade Federal de Alagoas – Centro de Educação Programa de Pós-Graduação em Educação Mestrado e Doutorado em Educação


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