Fiern catálogo exposição solar

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Catalogação na fonte Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial | Petróleo Brasileiro S.A. Centro de Tecnologias do Gás e Energias Renováveis Unidade de Informação

F293a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte.

Acervo de artes do Sistema FIERN / Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte ; Curadoria de Ângela Almeida. – Natal: FIERN, 2017. 85 p. : il. 1. Arte. 2. Artes visuais. 3. Objetos de arte. I. Título. II. Almeida, Ângela. CDU 7.02


FICHA TÉCNICA Curadoria da Exposição, Expografia, Organização do acervo do Sistema FIERN, Fotografia das Obras

Ângela Almeida

Projeto Gráfico e Produção Gráfica

Faz Propaganda Impressão

RN Econômico



Ao longo da sua história, a Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte tem buscado valorizar a cultura potiguar em suas mais variadas dimensões. Um trabalho que passa pela preservação do nosso patrimônio arquitetônico, com o Solar Bela Vista, por projetos como o SESI Arte, pelas bibliotecas “SESI Indústria do Conhecimento”, pela edição de livros e apoio para escritores e músicos lançarem suas obras. Aliás, em especial o SESI Arte, com sua SESI Big Band, que tem como foco o ensino da música e as “Indústrias do Conhecimento”, presentes em 26 municípios do Estado, alcançando milhares de pessoas em todo o Rio Grande do Norte.

Cuidar da cultura também é preservar a memória, a identidade e reforçar nossa autoestima. Isso está refletido, por exemplo, na edição de livros, como “Natal 400 Anos – Uma Viagem Poética”, do fotógrafo Giovanni Sérgio e do escritor Nei Leandro de Castro, nas obras completas do escritor e artista plástico Newton Navarro, e no livro “Todos os Planos”, homenagem aos 50 anos do artista plástico Dorian Gray Caldas.

Apoiamos e incentivamos a cultura porque reconhecemos nela um poder transformador equivalente ao da educação, além de gerador de emprego e renda. Ademais, cultura fomenta o turismo que, por sua vez, estimula a indústria a produzir mais. É um ciclo virtuoso que se estabelece.

O lançamento deste catálogo de artes plásticas do acervo da FIERN é mais uma demonstração do nosso empenho em contribuir para o engrandecimento do Rio Grande do Norte. Nele figuram os nomes mais representativos das nossas artes plásticas. Reconhecemo-nos em suas páginas porque nelas estão contidas a alma do povo e retalhos de nossa história. Enfim, conhecer e valorizar a nossa cultura fortalece nossa identidade potiguar.

Amaro Sales de Araújo Presidente do Sistema FIERN



“A arte diz o indizível, exprime o inexprimível, traduz o intraduzível” (Leonardo da Vinci).

“Todos nós, sem exceção, passamos a vida à procura do segredo da vida. Pois bem, o segredo da vida reside na arte” (Oscar Wilde).

Uma espécie de mecenas da arte e da literatura potiguar, sem que a isso tenha se proposto formalmente em tempo algum, o Sistema FIERN (FIERN, SESI, SENAI e IEL) tem, ao longo dos anos, contribuído com a cultura dessa terra das mais diferentes formas: patrocinando a publicação de livros e a montagem de espetáculos, festivais, mostras e exposições, promovendo e apoiando eventos culturais nas mais diversas linguagens, incentivando talentos e adquirindo trabalhos de muitos deles. Tantos, que hoje, orgulhosamente, possui um considerável acervo de obras, reunindo os mais variados artistas da terra. As obras ao longo dos anos adquiridas ornam paredes das salas de trabalho dos que fazem o Sistema FIERN, emprestando vida e beleza a ambientes tradicionalmente marcados pela sisudez. Mas, muito além de um sentido estético, o acervo reunido pelo Sistema FIERN serve de testemunha de um tempo e dos traços culturais de um povo. Como serve, também, para contar a história do processo de industrialização do Rio Grande do Norte – basta deitar os olhos sobre o acervo fotográfico pela instituição mantido e viajar no tempo, entendendo o que por aqui aconteceu nessa área. E tudo isso é arte, a única coisa que torna o homem imorredouro. Arte que, nessa exposição, dá ainda mais vida e brilho ao Solar Bela Vista, uma das poucas joias arquitetônicas dessa terra de Poti preservada em todo seu esplendor, beirando o rio Potengi e espreitando o mar que se abre na Redinha – um presente do Sistema FIERN à cidade que lhe acolhe, um ponto de referência na cultura local.

Dodora Guedes Gerente de Relações Públicas e Eventos do Sistema FIERN



Em 2003, o Sistema FIERN publicou o catálogo “Artes Plásticas - Acervo FIERN 50 Anos”, com uma mostra “Artistas Norte-rio-grandenses do Acervo da FIERN”. Hoje, em 2017, após quatorze anos, publica um novo catálogo com um registro atual, incorporando as novas aquisições. Confirmando assim a posição de um Acervo de Artes como documento estético vivo e dinâmico e também a representação da produção artística mais relevante do Estado. O recorte proposto para exibição das obras foi um método mais híbrido e menos acadêmico, tentando criar outros vínculos, campo de correspondências e associações entre as obras. Assim, as agrupamos por temas, como: representação humana; paisagem e natureza; cidades e indústria; abstração e imaginário; mitos, religiosidade e imagens sacras, além do acréscimo da categoria fotografia documental. Evidente que as obras exibidas assim exigem de nós um convívio mais concentrado, porém, possível de culminar um prazer estético marcado com elementos fortes da cultura local. Além disso, cada trabalho, quanto mais autônomo do seu criador, mais possibilidades de múltiplas e outras leituras e interpretações, que podem se revelar surpreendentes, capazes de articular inteligibilidade discursivas, desafiando outros modos de entendimento da arte e do mundo. Até porque de toda forma a arte ainda se afirma como um dos meios privilegiados de apreensão do mundo por sua potencialidade inerente de gerar reflexão, pensamento, beleza e conhecimento. Vale salientar aqui que um Acervo de tamanha amplitude traz indiscutivelmente também a formação de um imaginário visual sobre a cidade de Natal, a representação de sua natureza, paisagens, personagens, questões sociais e culturais que sinalizam uma identidade. Sem o sentido de ser totalizante, ao contrário, é dinâmico, vivo, aberto a novas leituras e a reinvenção de cada novo olhar.

Ângela Almeida Curadora da Exposição




Dorian Gray

ConfidĂŞncias (1999) TĂŠcnica mista com relevo 0,90x0,80


Dorian Gray

Congos (1999) TĂŠcnica mista com relevo 1,00x0,81


Carlos Sérgio

Artérias Urbanas (2008) Acrílica sobre tela 0,77 x 0,77


Vicente Vitoriano Trespassing (2013) Aquarela 0,45 x 0,31


MadĂŠ Weiner

Aula de Ballet (1988) Pastel seco sobre cartĂŁo 0,90x0,71


Carlos José

Músico (2010) Acrílica sobre tela 0,58 x 0,38


Ângela Almeida Série Fulô Fotografia 0,30 x 0,40


Marcelo Buainain SĂŠrie Rasgo Brasileiro Fotografia 0,30 x 0,35


Newton Navarro

Vaqueiros (1983) Nanquim aquarelado 0,72 x 0,82


Assis Marinho

ForrĂł (1987) Cera sobre papelĂŁo 1,37 x1,95


Assis Marinho Algodoal (1988) Ă“leo sobre tela 0,75 x 0,96


Assis Marinho Algodoal (1988) Ă“leo sobre tela 0,75 x 0,96


Dorian Gray

Lavadeiras (1999) TĂŠcnica mista sobre tela 0,46 x 0,56


Dorian Gray

Rendeiras (1999) TĂŠcnica mista sobre tela 0,46 x 0,56


Ambrósio Córdula Triângulo Madeira ( músico) 23,0 x 7,0 x 9,0

Ambrósio Córdula Sanfoneiro Madeira ( músico) 23,0 x 7,0 x 9,0

Ambrósio Córdula Bumba Madeira ( músico) 23,0 x 7,0 x 9,0


César Revorêdo

Bar (1998) Técnica mista com relevo 1,40 x 1,55




Jomar Jackson Ressaca 1 (1988) Ă“leo sobre tela 0,72 x 0,83


Jomar Jackson Marina (1988) Ă“leo sobre tela 0,62 x 0,84


Jomar Jackson Ressaca 2 (1987) Ă“leo sobre tela 0,73 x 0,83


Irineu Alves

Sem título (1996) Óleo sobre tela 1,08 x 91,0



Numo Rama SĂŠrie SertĂŁo (sem data) Fotografia 0,40 x 0,90


TomĂŠ Soares Filgueira Marina (1998) Ă“leo sobre tela 0,36 x 0,56


Tomé Soares Filgueira Engenho (1998) Óleo sobre tela 0,36 x 0,56


Tomé Soares Filgueira Rio Potengi (1986) Óleo sobre madeira 0,92x1,45


ZaĂ­ra Caldas Pereira

Verdes e Verdes-Paisagem (1993) Ă“leo sobre tela 0,90x0,90


Pedro Pereira

Marina com flores (1998-2000) Ă“leo sobre tela 1,02 x 1,02


Dorian Gray

Marina (1999) TĂŠcnica mista sobre tela 0,46 x 0,56


Dorian Grey

Marina (1999) TĂŠcnica mista sobre tela 0,46 x 0,56


Dorian Grey

Marina (1999) TĂŠcnica mista sobre tela 0,38 x 0,48


César Revorêdo

Díptico floral (1998) Técnica mista com relevo 0,80 x 0,80


César Revorêdo

Díptico floral (1998) Técnica mista com relevo 0,80 x 0,80




Dorian Gray

Casas entre Bananeiras (1999) TĂŠcnica mista sobre tela 0,56 x 0,46


Dorian Gray

Casas das Rocas (1999) TĂŠcnica mista sobre tela 0,56 x 0,46


Dorian Gray Porto (1988) Tapeรงaria 1,95 x 2,70


AĂŠcio Augusto Emerenciano

Canavial (1987) Ă“leo sobre madeira 1,38 x 0,84


Jair Penny Fernando Gurgel

Fábrica (1999) Técnica mista sobre tela 3,06 x 2,07

Operários (1987) Óleo sobre tela 0,88 x 1,06


Jair Penny

Operรกrios (1987) ร leo sobre tela 0,88 x 1,06


Irineu Alves

Sem título (1996) Óleo sobre tela 1,08 x 91,0


Lourdinete Albuquerque Domingo no Parque (2000) Mista sobre eucatex 0,50 x 0,60




Selma Bezerra

Sem tĂ­tulo (2005) Pigmento e cera de carnaĂşba sobre papel Canson 0,50 x 0,40


Carlos Soares

O tempo e a mรกquina (2008) Pastel sobre tela 0,50 x 0,50


Azol

Sem título (2014) Acrílica sobre tela 1,20 x 1,00


Azol

Que Venham As Volantes (2014) AcrĂ­lica sobre tela 1,20 x 1,00


Mirian Alves de Lima

Pavรฃo dos Trรณpicos - 1987 Tapeรงaria 1,20 x 2,20m


Ă?talo Trindade

Marcas (1994-1996) AcrĂ­lico sobre tela 1,40 x 1,00


César Revorêdo

Segredos do Olhar de Guga (1998) Técnica mista com relevo 0,80 x 1,30


César Revorêdo

César Revorêdo

César Revorêdo

César Revorêdo

Signos do Lenho I (1998) Técnica mista com relevo 0,80 x 0,80

Relevos do Condado II - 1998 Técnica mista com relevo 1,00 x 0,75

Signos do Lenho II (1998) Técnica mista com relevo 0,80 x 0,80

Série Madeiro (1999) Técnica mista com relevo 1,20 x 1,20


Iraken Marques de Lima Folhagens Tapeรงaria 1,49 x 0,50


Francisco Brennand (PE) Cajus/floral (1988) Cerâmica (painel) 1,63 x 1,63

A sede do Sistema FIERN, a Casa da Indústria, em Natal, é o único prédio do RN completamente revestido com cerâmica Brennand, também usada no piso; a cerâmica Brennand é uma criação do artista plástico pernambucano Francisco Brennand.




Iaperi Soares Araújo

Procissão de São Sebastião Acrílico sobre tela 0,47 x 0,77


Iaperi Soares de Araújo

Aparição Milagrosa no Monte de Florânia (2012) Acrílico sobre tela 0,47 x 0,77



Erasmo Andrade

Nossa Senhora da Conceição (2013) Acrílica sobre tela 0,68 x 0,78


Iaperi Soares de AraĂşjo Pastoril na Redinha (2012) AcrĂ­lico sobre tela 0,30 x 0,30


Iaperi Soares AraĂşjo Nau Catarineta (2012) AcrĂ­lico sobre tela O,30 x 0,30


OratĂłrio

Madeira policromada 46,0 x 14,0 x 24,0

SĂŁo Francisco de Assis Madeira policromada 33,0 x 7,0 x 12,0

Crucifixo Madeira policromada 43,0 x 3,0 x 23,0

Senhora Santana

Madeira policromada 34,0 x 14,0 x 18,0


SĂŁo Francisco de Assis

Divino EspĂ­rito Santo

Madeira 33,0 x 7,0 x 12,0

Madeira 26,0 x 7,0 x 14,0

Ceia Madeira

37,0 x 1,9 x 22,0




Giovanni Sérgio - Fotógrafo

Mina Boqueirão

Cana de Açúcar - Ceará-Mirim

Fotografia 0,15 x 0,21

Fotografia 0,50 x 0,60


Conjunto Habitacional Fotografia 0,80 x 0,60

Usina Estivas Fotografia 0,80 x 0,60


Salina em Macau Fotografia 0,60 x 0,50

Petrobras - Plataforma Noturna Fotografia 0,15 x 0,21


Trabalhador de Olaria Fotografia 0,15 x 0,21

Campo de AlgodĂŁo Fotografia 0,60 x 0,50



DIRETORIA DO SISTEMA FIERN - 2017

Presidente

Amaro Sales de Araújo 1º Vice-Presidente

Pedro Terceiro de Melo Vice-Presidentes

Antônio Thiago Gadelha Simas Neto Francisco Vilmar Pereira Sílvio de Araújo Bezerra Sérgio Henrique Andrade de Azevedo Silvio Torquato Fernandes Maria da Conceição R. D. Tavares Álvaro Coutinho da Motta

João Batista Gomes Lima Geraldo Orlando Santos Gadelha Simas Ricardo Valença Gomes Pedro Alcântara Rego de Lima José Zelito Nunes Francisco Vilmar Pereira Segundo Edilson Batista da Trindade Conselho Fiscal

Francisco Pereira Soares Alberto Henrique Serejo Gomes Jorge José da Silva Bastos Filho Suplentes

Diretor 1º Secretário

Heyder de Almeida Dantas

Gustavo Henrique Calafange Motta Tennyson Brito Holder da Silva Euzim Alves dos Santos

Diretor 2º Secretário

Djalma Barbosa da Cunha Júnior

Diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem Indústrial (SENAI-RN)

Roseanne Albuquerque Diretor 1º Tesoureiro

Roberto Pinto Serquiz Elias

Superintendente do Serviço Social da Indústria (SESI-RN)

Juliano Martins Diretor 2º Tesoureiro

José Garcia da Nóbrega

Superintendente do Instituto Euvaldo Lodi (IEL)

Maria Angélica Teixeira e Silva Diretores

Francisco Ferreira Souto Filho Antônio Leite Jales Carlos Vinícius Aragão Costa Lima Francisco Assis de Medeiros Jorge Ricardo do Rosário Marinho Herculano de Carvalho

Superintendente Corporativa

Katary Mendes Diniz Superintendente de Estratégias e Articulação do Sistema FIERN

Hélder Maranhão


Aécio Augusto Emerenciano Ceará-Mirim/RN 1935.

Jomar Jackson Areia/PB 1949

Assis Marinho Paraíba/PB 1960

Lourdinete Albuquerque Cruzeta/RN 1946

César Revoredo Natal/RN 1959

Madé Weiner São Vicente/RN 1949

Dorian Gray Natal/RN. 1930 - 2017

Pedro Pereira Passa e Fica/RN 1965

Fernando Gurgel Natal/RN 1958

Tomé Soares Filgueira Natal/RN 1938

Ítalo Trindade Natal/RN 1954

Zaira Caldas Pereira Natal/RN 1928 - 2014

Jair Penny Natal/RN 1965

Vicente Vitoriano Mossoró/RN 1954


Angela Almeida Mossoró/RN 1956

Azol ( Sérgio Azevedo) Natal/RN 1964

Erasmo Andrade São Tomé/RN 1949

Fernando Gurgel Natal/RN. 1958

Carlos José Bom Jesus/RN 1946

Iaperi Soares Araújo São Vicente/RN 1946

Marcelo Buainain (fotógrafo) Campo Grande/MS 1962

Francisco Brennand Recife/PE 1927

Numo Rama (fotógrafo) Araruna/PB 1968

Ambrósio Córdula Cruzeta/RN 1958

Carlos Sérgio Borges Natal/RN 1962.

Carlos Soares Natal/RN 1957

Selma Bezerra Currais Novos/RN 1941

Giovani Sérgio Natal/RN 1955





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