GUSTAVO RINALDI G. NETTO
2020
caderno i g 1 _ 2020
Pontos Latentes Centro Universitário Barão de Mauá Faculdade de Arquitetura e Urbanismo 2020 Gustavo Rinaldi Gonçalves Ne o orientadora Ms. Ana Lúcia M. de O.Ferraz
Sumário Mo vação
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Introdução
11
12
Escalas de contato
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Uma aproximação
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A cidade vivenciada
16
A cidade vista pela arte
18
38
Pontos de ativação 22
Construção de situações
Ladeira da Barroquinha
26
Plaza Jorge Somaca
28
MQ Duecentosessanta
30
Pavilhão Tube
32
Island TAZ
34
Renovação Tulou Longyan
36
Situações
40
Uma deriva
42
Partido
56
Imagens maquete conceitual
58
Estudos de arquitetura
60
Referências bibliográficas
75
07
Motivação Durante todo o período acadêmico do curso de arquitetura refle sobre a escolha do objeto e o tema que poderia abordar, mas uma incerteza sempre me cercou - Por onde começar? Que caminho seguir? ... Perguntas estas eu fiz desde o início do trabalho, pois para mim ele simboliza bem mais que o encerramento de um ciclo, mas o início de outro. Talvez esta seja a razão da incerteza!? A única certeza que possuo, é sobre a escolha da minha cidade para intervir, e está escolha não é atoa – Penso em retribuir todo o conhecimento e valores que está graduação me proporcionou, para com o lugar que me construiu como pessoa, uma cidade pequena que me proporcionou uma infância maravilhosa. Quase que um movimento involuntário ou um trabalho inconsciente segue a procura do tema; mas não me aflijo nesta trajetória inconstante, condizente ao caminho da vida, as escolhas que fiz, as memórias vivenciadas, diálogos com a cidade, a primeira vez que fui ao museu de arte, e tantas outras experiências – tenho certeza que me guiaram para chegar no ponto em que estou hoje. É a vida, uma construção de pedaços, pedaços estes que nos definem... Este trabalho, portanto, é um compilado de conhecimentos que foram construídos com um obje vo, porem sem uma linha previamente definida.
08
09
ARTE
CIDADE
ARQUITETURA
10
Introdução Arte e arquitetura expressam juntas, mudanças e evoluções de mundo no decorrer da história; este trabalho aborda como tema a relação entre: arte, arquitetura e cidade, seus diálogos e a comunicabilidade com a sociedade contemporânea. A proposta tem com intenção, desenvolver equipamentos de convívio e permanência na cidade de Serrana; com o intuito de aproximar o contato da população com a cidade, através da arte e arquitetura. Para isso a pesquisa visa aproximar novas estratégias de pensar a relação entre o homem, a cidade e a arte. Construir o entendimento das escalas presentes na construção da percepção urbana e na produção das interferências na cidade. Várias são as discussões que colocam em foco a maneira de intervir na cidade, o papel do homem e sua escala de vivência, o tempo das a vações urbanas e o papel pulsante das ações na cidade como construtoras de uma nova geografia sica e humana.
Escalas de contato
Em tratamos da disciplina do urbanismo e da forma como a cidade e as relações urbanas vêm sendo discudas. Dentro desse capítulo ‘Uma aproximação’ trata da cons tuição da disciplina de urbanismo; em ‘A cidade vivenciada’ a tensão de contato entre a escala macro e micro da vivência urbana. No item ‘A cidade vista pela arte’ atentamos para novas possibilidades de pensar a cidade pelo viés da arte e como essa condição de olhar estabelece com a cidade a ampliação da experiência urbana.
Construção de situações são selecionados projetos de refeEm
rência para amplificar as questões já deba das anteriormente e ampliar iconograficamente soluções projetuais.
Pontos de ativação
Por fim, em serão apresentadas áreas potenciais de intervenção. Mo vadores de localização para a estruturação de propostas de situações. Par do de intervenção e os primeiros estudos para a concepção do projeto.
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Uma aproximação
A ideia de urbanismo, ou melhor,
Pré-urbanismo, surge no século
XIX com a revolução industrial; o processo ocorreu de forma muito rápida, seguida de um impressionante crescimento demográfico gerado pelo êxodo rural; este desenvolvimento urbano sem precedentes ocasionou no crescimento das cidades e consequentemente de problemas, tais como de moradia, infraestrutura, saneamento e saúde pública. Surgem modelos para solucionar os problemas enfrentados; em seu livro O urbanismo, Choay constrói e descreve tais modelos. O Modelo
Progressista idealiza um desenho
de caráter aberto cercada por verdes, do como exigência da higiene; o espaço urbano é traçado conforme uma análise das funções humanas: habitat [habitação], trabalho, cultura e lazer; além de aumento qualita vo de toda a estrutura de vida. O segundo modelo é denominado de
Culturalista, inspirado nas cidades
medievais, portanto ausentes de traços geométricos; seu ponto de par da é o agrupamento humano na cidade, assim, a população ao mesmo tempo descentralizada, é dispersa por uma mul plicidade de pontos, e em cada um deles, reagrupada de modo mais denso.
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O pré-urbanismo se diferencia do urbanismo pelo simples fato de que, os pensamentos e obras antes produzidas por generalistas passam agora a ser de especialistas; Le Corbusier ainda afirma
“O urbanista não é outra coisa senão um arquiteto” É encontrado, sob uma forma modernizada, os dois modelos do pré-urbanismo: modelo progressista e o modelo culturalista.
Tecnotopia Estes três modelos [Progressista, Culturalista e Naturalista], não ob veram as mesmas ressonâncias na prá ca. A resposta aos problemas urbanos colocados pela sociedade industrial, não termina nem nos modelos do urbanismo, ou nas realizações concretas que os inspiraram; é ai então que surge outra crí ca, ou melhor, uma crí ca de
segundo grau.
O urbanismo progressista não soube assumir em sua plenitude as possibilidades que a técnica lhes ofereceria e não realizou a revolução tecnológica, um dos fundamentos de sua teoria; uma crí ca se cons tui desta relação defeituosa, simultaneamente as novas técnicas de construção e es lo de vida, técnicos, arquitetos e engenheiros tentaram imaginar de modo radical a cidade do século XX. Essa polarização tecnológica engendra propostas que se cons tuíam por grandes estruturas, suspensas, triangulares, super cies oblíquas ou auto-sustentadas, membranas, entre outras.
Modelo Progressista
Naturalista
Nova versão
Novo modelo
A ideia-chave que subtende o urbanismo progressista é a ideia de Modernidade; seu interesse desloca-se de estruturas econômicas e sociais [defendido pelo modelo pré-urbanista] para estruturas técnicas e esté cas. É na prancha de desenho, como num quadro, que o urbanista “compõe” sua futura cidade; de conformidade com os princípios do cubismo, e mais ainda com os do purismo.
As ideias da corrente an urbana americana cristalizam-se, no século XX, num novo modelo; seu princípio ideológico se fundamenta na ideia de que a grande cidade industrial é acusada de alienar o indivíduo; somente o contato com a natureza pode devolver o homem a si mesmo e permi r um harmonioso desenvolvimento da pessoa como totalidade. A natureza volta a ser um meio con nuo, no qual todas as funções urbanas estão dispersas; todas estas células estão ligadas e desligadas entre si por uma abundante rede de rotas terrestres e aéreas.
Modelo Culturalista Nova versão Neste modelo os princípios ideológicos são compa veis com o seu precursor, porém defende que a experiência das primeiras cidades industriais inglesas, não se repe rá, e a expansão industrial será acompanhada por propósitos que cons tuirão até a primeira década do século XX. Cada cidade ocupa o espaço de modo par cular e diferenciado; é a consequência do papel que os culturalistas atribuem à individualidade.
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A cidade vivenciada Con nuando com a descrição de Choay; o urbanismo progressista suscitou cri cas radicais que visa tanto a arbitrariedade de seus princípios quanto seu desprezo pelas realidades concretas, em nível de execução. O conceito de
Antrópolis pretende reintegrar o pro-
blema urbano em contexto global, par ndo das informações dadas pela antropologia descri va. Essa cri ca também qualificada de humanista, tem como base o homem; se fundamenta no trabalho de sociólogos, historiadores, economistas e psicólogos, acreditavam que não era possível desenvolver o trabalho do planejamento urbano sem compreender a “alma da cidade”; u lizavam de estudos antropológicos para realizar uma análise de retrospec va e perspec vada do espaço. Contribuidora importante para este modelo, a jornalista e crí ca de arquitetura e urbanismo
Jane Jacobs [uma apologista das
megalópolis em detrimento dos subúrbios] crica em seu livro, Vida e morte de grandes cidades, o drás co aumento do tráfego de automóvel e os fundamentos do planejamento urbano e da reurbanização ora vigentes [modernismo], poriam um fim ao espaço urbano e a vida da cidade, resultado em cidades sem vida, esvaziadas de pessoas. Defendia a importância da diversidade nas cidades e sua relação com a rua.
“
01 JACOBS, 2001, p.205 e 206
16
Elas são um meio para um fim. [...] Como as combinações de usos principais, as ruas freqüentes efe vamente ajudam a gerar diversidade só pela maneira como atuam. O modo como funcionam [atraindo para si misturas de usuários] e os resultados que elas proporcionam [o crescimento de diversidade] estão in mamente relacionados. A relação é recíproca. 01
“
Afinal a preocupação atual não é alojar nas regiões metropolitanas uma população densa e evitar aos estragos causados por doenças [pela falta de saneamento], e sim alojar as pessoas nas regiões metropolitanas e evitar os estragos causados pelos bairros apá cos e desassis dos.
Pela primeira vez na história, a maior parte da população global é urbana; este ritmo acelerado de crescimento das cidades do século XXI, ira con nuar nos próximos anos; portanto as cidades existentes e as novas cidades terão de fazer mudanças cruciais em pressuposto ao seu planejamento e suas prioridades. Seguindo os pensamentos de Jacobs, em seu livro, Cidades para pessoas,
Jan Gehl crí ca o urbanismo moderno [cidades idealizadas por um olhar que “sobrevoa” resultado de um desenho sobre uma prancha] e seu negligenciamento da paisagem urbana; assim defende ruas para pedestres, como uma polí ca urbana integrada para desenvolver cidades vivas, seguras, sustentáveis e saudáveis.
“
Reforça-se a potencialidade para a cidade tornar-se viva, sempre que mais pessoas sintam-se convidadas a caminhar, pedalar ou permanecer nos espaços da cidade. A importância da vida no espaço público, par cularmente as oportunidades sociais e culturais, assim como as atrações associadas com uma cidade cheia de vida [...] 02
“
Deveria ser um requisito universal a conduta cuidadosa da dimensão humana, assim a importância da qualidade da cidade independe do tráfego a pé, mas da qualidade ao nível do olhar. Independente do propósito, o caminhar, além de um meio de transporte, é um início potencial para outras a vidades durante o percurso.
“ [...] As cidades devem propiciar boas
condições para as pessoas caminhem, parem, sentem-se, olhem, ouçam e falem. Se tais a vidades básicas, ligadas aos sen dos e ao aparelho motor humano, puderem ocorrer em boas condições, essas e outras a vidades relacionadas deverão ser capazes de se desdobrar em todas as combinações possíveis na paisagem humana. 03
“
02 GEHL, 2017, p.6 03 GEHL, 2017, p. 118
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A cidade vista pela arte Da mesma forma que a arte transforma o espaço, o espaço também pode ser um agente transformador da arte; é com este pensamento que surgem grupos, movimentos e produções ar scas direcionadas e provocadas pela potência dos espaços.
Fundada em 1957, a Internacional
Situacionista foi o resultado da
unificação de três agrupamentos de ar stas dissidentes da arte, em voga na época: o Comitê Psicogeográfico de Londres, a Internacional Letrista e o Movimento por uma Bauhaus Imaginarista. O grupo preocupou-se em atacar a alienação e o funcionalismo moderno; abandonam a ideia de construir cidades, para tratar de algo além da arte, da relação da vida co diana com a arte. No “campo” do urbanismo, sua crí ca poderia ser vista como um convite à reflexão, à autocrí ca e ao debate; um apelo contra a espetacularização das cidades e um manifesto pela par cipação efe va, por uma par cipação real da população nas decisões urbanas. A I.S. defendia que se pode viver situações construídas:
“ A construção de situações será a re04 JACQUES, 2003. Disponível em: h ps://www.vitruvius. com.br/revistas/read/arquitextos/03.035/696.
Acessado em 10/02/2020 05 HERMANN, 2005, p. 6873 06 HERMANN, 2005, p. 6875
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alização con nua de um grande jogo deliberadamente escolhido; a passagem de um ao outro desses cenários e desses conflitos em que os personagens de uma tragédia morreriam em vinte e quatro horas. Mas o tempo de viver não faltará mais. Uma crí ca do comportamento, um urbanismo influenciável, uma técnica de ambiências devem se unir a essa síntese, nós conhecemos os seus primeiros princípios. É preciso reinventar em permanência a atração soberana que Charles Fourier chamava de livre jogo das paixões 04
“
“ De certo modo, a situação é o oposto
da obra de arte, sendo esta uma tenta va de conservação e valorização do presente. A construção das situações possui dialé ca: as realidades são passageiras e contêm sua negação, caminham para 05 sua alteração no fim.
“
“A vida é cons tuída de situações. Situa-
ções essas que deveriam ser construídas pelos indivíduos, e não pelo espetáculo. Essa passividade é o âmago da crí ca situacionista, que propõe a construção das situações através do desvio e de “técnicas” como a psicogeografia e a deriva pelo espaço. O ideal de libertação do codiano é que o homem saia da platéia da vida, não se deixe apenas contemplá-la e 06 passe a realiza-la.
“
A psicogeografia
seria o estudo dos efeitos exatos do meio geográfico, conscientemente ordenado ou não, que age diretamente sobre o comportamento afe vo dos indivíduos, que poderia construir a situação.
“ [...] a psicogeografia trouxe a possibi-
lidade do conhecimento embasado na percepção, mas o faz além da percepção fenomenológica, que enxerga o fenômeno como fim. O momento da percepção é necessário para chegar ao fenômeno, e 07 não vai além da descrição.
“
Seguindo pelo pensamento situacionista, este trabalho tem por interesse as possibilidades de vida co diana. Agindo contra a alienação da sociedade, o intuito de desenvolver objetos que ins guem a criação de novas situações é promover um novo olhar do usuário para própria cidade. Outro exemplo desta mudança de olhar se dá com o desenvolvimento da arte moderna; a revolução proporcionada pelos seus diferentes movimentos foram além da forma de produzir arte e afetou a forma de expô-la.
Quando a arte se liberta do espaço do museu e se destina à rua;
as obras de arte que eram antes dependentes do espaço, apartadas por pedestais e molduras ocupam o espaço real e se aproxima tanto dele, a ponto de serem concebidos para um determinado lugar especificamente como é o caso das instalações
site specific.
É interessante observar como a função de espectador da obra ar s ca migra para a de usuário, o objeto que antes era observado, agora é testado e vivenciado.
“
Só essas prá cas culturais que têm essa sensibilidade relacional podem transformar encontros locais em compromissos de longa duração e in midades passageiras em marcas sociais permanentes e indeléveis – para que a seqüência de lugares que habitamos durante a vida não se torne generalizada em serialização indiferenciada, um lugar 08 após o outro.
“
07 HERMANN, 2005, p. 6881 08 KWON, 2009, p. 184
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Exemplos de obras geradas e potencializadas pelo espaço determinado são a do ar sta norte-americano Richard Serra; em 2014 sua obra east-west/west-east tornou-se um marco no Qatar, a obra consis a em quatro monumentos em aço, de aproximadamente 16 metros de altura, se contrasta com a paisagem horizontal do deserto de Zetreet. Outra instalação site specific, no Brasil, foi a do escritório de arquitetura gru.a; resultado da 9º Edição do TEMPO FESTIVAL [Fes val Internacional de Artes Cênicas Rio de Janeiro] a instalação a praia e o tempo, consiste na inserção de uma grande estrutura quadrilátera de 31x31 metros
[01 e 02] EAST-WEST/WEST-EAST de Richard Serra, 2014. [03 e 04] INSTALAÇÃO A PRAIA E O TEMPO de gru.a, 2018.
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e 50 cen metros de altura que demarca a área e ao mesmo tempo serve como suporte ao público, com o movimento da matéria local (areia da praia) o cenário se transforma gradualmente com o tempo. Apesar de diferentes, ambas as obras proporcionam um dialogo com o tempo, pelo simples contraste entre as estruturas sólidas [imóveis] com a fluidez do sí o, proporcionado pelo deslocamento dos grãos de areia com o vento. Revelando assim a importância dos espaços para esta arte específica.
“ Ao contrário das obras site-specific, as
quais lidam com as dimensões sicas e específicas do lugar, impossibilitadas, portanto, de serem transferidas, as obras site-oriented podem ser transladadas ou recriadas [adequadas] para outros sí os. 09
“
Levando adiante o modo ou as tenta vas de levar a arte para fora dos confins tradicionais de exposição [galerias e museus] ou até mesmo os lugares, para onde fora designada como é o caso das obras site specific.
site-oriented
O , além desta expansão espacial, é cons tuída por uma gama mais ampla de disciplinas [tais como, antropologia, sociologia, crí ca literária, psicologia, história cultural e natural, arquitetura e urbanismo, informá ca, teoria polí ca] junto a discursos populares [de moda, música, propaganda, cinema e televisão] visando sempre em uma troca intelectual ou debate cultura.
“[...] formas atuais de arte site-oriented,
que prontamente se apropriam de questões sociais (com freqüência por elas inspiradas) e que ro neiramente incluem a par cipação colabora va de grupos de público para a conceitualização e produção do trabalho, são vistas como uma forma de fortalecer a capacidade da arte de penetrar a organização sociopolí ca 10 da vida [...]
“
09 CARTAXO, 2009. Disponível em: h p://www.seer.unirio. br/index.php/opercevejoonline/ ar cle/view/431/381.
Acessado em 20/05/2020 10 KWON, 2009, p. 173
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A falta de permanência e pertencimento dos espaços públicos, geram problemá cas de escala urbana muito das vezes mo vadas pela especulação imobiliária e suas operações catastróficas. Para solucionar estes problemas, deve-se promover valores mais significa vos do que os valores de troca; a cidade necessita de estruturas alterna vas, ajudando a estabelecer comunidades e desenvolver diferentes formas de acesso e permanência. A relação entre os diferentes indivíduos da cidade contemporânea e seus espaços, adjacente a comunicabilidade dos campos ar s cos e arquitetônicos, propiciam e viabilizam espaços moldáveis as necessidades locais como ato de reivindicar os espaços públicos, por excelência, tornando-os potentes locais de troca para com a população.
Pensando em formas alterna vas de reaver a cidade ou sua mudança de percepção; compilei seis projetos de referência [ambos com materialidades, formas e métodos constru vos disntos] subdivididos em três categorias, possibilitando assim um melhor entendimento de cada proposta. A primeira categoria
Pontos de passagem
expressa por projetos que busquem qualificar espaços de passagem usando como diretriz o sí o à ser implantado aliado as necessidades de cada área; a segunda categoria
Pontos aferentes, como o
próprio nome diz irá tratar de objetos que conduzam um impulso ou tragam o usuário para o projeto; e por fim
Pontos ascendentes, esta
categoria irá abordar projetos que alterem e ques onem a percepção das pessoas com a cidade, pelo simples ato de elevar/ascender sua visão do nível da rua.
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Ladeira da Barroquinha
Projeto executado pelo escritório Metro arquitetos, localizado na cidade de Salvador – Bahia. Cliente: Banco itaú / Prefeitura Municipal de Salvador Data do projeto: novembro de 2013 Área total Construída: 2 440,00 m² O projeto de urbanização para a Praça do cinema Glauber Rocha e para a Ladeira da Barroquinha [um importante eixo de ligação no centro histórico da capital da Bahia]; levou em consideração a importância do patrimônio histórico edificado e a conciliação dos diversos usos existentes e desejados. A praça, por sua situação elevada em relação ao entorno, nha como vocação natural se tornar um mirante [para a Igreja da Barroquinha e a Baía de Todos os Santos]. Já na ladeira, o projeto aproveita a morfologia do terreno junto a organização dos usos, resultando em uma confortável escada con nua que permite uma caminhada rápida e que se desdobra em uma sequência de platôs que insinuam um caminhar mais lento. Ao considerar o fluxo rápido de pessoas junto ao muro, o projeto liberou as visuais desejadas e revelou o muro histórico. E, ao organizar o comércio do lado oposto ao muro e próximo aos edi cios, os platôs unem os diferentes pos de comercio numa espécie de galeria ao ar livre. Os materiais escolhidos são os mesmos encontrados em todo o Centro Histórico, ou seja, pedra portuguesa no piso e granito maciço nas soleiras. Os cortes do granito em grande parte curvos, foram feitos todos à laser [uma maneira de expor o tempo do projeto através da técnica usada sobre um mesmo material do passado].
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RAMPA
x
x
x
x
x
Existência
Níveis
Qualificação
A área inicial é qualificada como uma ladeira, ou seja, um eixo linear em desnível.
Para solucionar a topografia, é proposta uma sucessão de pisadas formando uma escadaria.
Levando em consideração a demanda dos públicos, foi construído próximo ao muro existente uma rampa [cria um caminhar mais rápido] em contraponto ao outro lado, onde o desenho da escada se adequa as aberturas existentes, promovendo um espaço para o caminhar mais lento.
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Plaza Jorge Somaca
Criada em 2018, a Plaza Jorge Somaca rea vou Chapellín, um assentamento informal na cidade de Libertador em Caracas, proporcionando aos pedestres um ponto de encontro para todos os pos de prá cas sociais. A organização sem fins lucra vos Caracas MiConvive em conjunto ao escritório Enlace Arquitectura desenvolveram o projeto, financiado pela Embaixada da Suíça na Venezuela. O trabalho começou por meio de assembléias de bairro para entender as demandas e promover um espaço focal dentro do assentamento. A área escolhida possuía uma mudança de nível de aproximadamente um metro e meio, inadequado para a vidades como jogos de bola ou espaços de encontro e permanência. O projeto removeu o pavimento deteriorado existente, nivelou o espaço em uma única supercie e criou um novo padrão de pavimento feito de diferentes acabamentos de concreto. Degraus e rampas atenuam as mudanças de nível e dobram como arquibancadas para as pessoas se sentarem enquanto assistem às crianças brincando. Plantadores foram construídos nos cantos da praça para incorporar alguma vegetação ao local.
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DESNÍVEIS
Existência
Níveis
Qualificação
A área inicial com mais de 1 metro de desnível.
É proposta a criação de duas grandes áreas planas de permanência, ligadas por rampas e escadas.
Quando se constroi os elementos de ligação entre os planos, estas áreas intermediarias são qualificadas como bancos lineares para as pessoas se sentarem enquanto assistem às crianças brincando.
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MQ Duecentosessanta
Projeto executado pelo arquiteto Simone Bossi, localizado na cidade de Trento – Itália. Data do projeto: julho de 2012 Área total Construída: 400,00 m² Fruto de um concurso organizado pelo studio supergulp (firenze- itália) para uma quadra de tênis inú l e sem uso no norte da Itália; o pavilhão MQ Duecentosessanta de Simone Bossi, tem com o obje vo obter uma nova qualidade ao espaço. A proposta resulta em um objeto específico para o local, que descreve os arredores, sublinha a importância dos elementos que brincam com, como luz, água, pedra, madeira. Os usuários podem andar entre as tabuas de madeira, passar pelo espelho d’água e contemplar o entorno. Seu uso pode aparar eventos ou concertos como uma cenografia real, onde os personagens desaparecem ou caminham silenciosamente sob a água escura que reflete o céu constantemente.
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PASSAGEM
PISADAS
PERMANÊNCIA
BANCO
Existência
Usos
Haste
Quadra de tênis.
Criação de dois espaços com qualidades dis ntas, de uma lado um espelho d’água e do outro uma base com pedriscos.
Os elementos ver cais [em madeira] são os responsáveis por criar um espaço de permanência, enquanto os pisantes de pedra concebem a passagem e o banco.
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Pavilhão Tube
Projeto executado pelo escritório Megabudka, localizado em Moscou. Cliente: Sretenka Design Week Data do projeto: agosto de 2012 Projetado para a mostra de design Sretenka Design Week em Moscou, o principal obje vo do Tube Pavilion é demonstrar a transformação dos espaços pode com meios simples. É cons tuída por uma lâmina [cobertura] espelhada apoiada por lâmpadas de iluminação e tubos de espelho. A espessura dos suportes foi reduzida para 30 mm de seção, par ndo do aumento do número de apoios; resultando em dezenas de tubos finos formam o interior do pavilhão. A passagem através do pavilhão é levemente curvada, assim a fachada não é quebrada. A noite 10% dos apoios iluminam, aliada à super cie espelhada do teto e aos tubos polidos, à noite o pavilhão se torna uma grande lanterna e o interior se enche de luz.
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Existência
Usos
Haste
Não possui um lugar específico para implantação.
A cobertura é o elemento responsável pela criação da área de passagem e permanência.
A cobertura se sustenta por diferentes hastes ver cais, sendo elas espelhadas ou lampadas tubulares.
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Island TAZ
Projeto executado pelo escritório Todo Por La praxis, Luxemburgo. Data do projeto: 2015 Levando em consideração todas as experiências que ocorrem em diferentes partes do planeta, a instalação ISLANDTAZ pretende ser um agente transformador da área onde está inserido. Um espaço temporário/autônomo na cidade; o objeto irá permanecer em Luxemburgo, dentro de uma área verde, durante o período de três meses. Apesar de sua pequena escala de baixo custo e natureza temporária; emergindo como um nó de uma rede de espaços; o disposi vo locado na praça entre o Boulevard de la Pétrusse e o Passerelle / Viaduc é transformada em um espaço comunitário, aberto à cidade que cria uma alterna va, novos conteúdos e possibilita uma lógica diferente.
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Existência
Níveis
.
Por se tratar de um objeto i nerante, ele pode alterar sua locação; em Luxemburgo permaneceu durante três meses em uma área aberta [praça].
Criação de mais áreas, para atender ao programa.
O fluxo se dá por uma escada metálica circunscrita ao volume.
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Renovação Tulou Longyan
Projeto executado pelo escritório RufWork, localizado na cidade Fujian – China. Data do projeto: agosto de 2019 O projeto repensa o espaço público do tulou [grandes edi cios de terra introver dos, picos na tradição chinesa] erguendo o tradicional páo cole vo, conectando cada andar a uma escada circular para o céu. Por tratar de um edi cio histórico da cultura, a intervenção é construída em madeira e u lizando uma nova tecnologia, dis nguindo o novo do an go. A mudança do ritmo e da dimensão dos degraus incen va as pessoas a se sentarem e lerem, beberem chá, caminharem nas pontes ou contemplarem a vista da varanda superior.
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Existência
Níveis
.
O objeto se localiza envolvido por um pá o de uma escola, com diferentes níveis.
A intenção do projeto é criar uma ligação com os diferentes níveis do edificio existente.
O volume é formado pelo fluxo ver cal locado no centro.
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Situações
USINA DA PEDRA
ENTRADA DA CIDADE
ROD. ABRAÃO ASSED * RIBEIRÃO PRETO
Tendo a cidade de Serrana como objeto para implantação das a vações, proponho uma deriva inicial a procura de áreas potenciais. Inicio o caminhar na entrada da cidade em direção a seu coração [centro], tendo este caminho percorrido por alguns dias. Durante o percurso meu olhar se volta às situações co dianas [como a espera de um ônibus] até vazios urbanos presentes pela rota. Porém o percurso dividido durante alguns dias não obteve êxito devido ao momento em que vivenciamos [a quarentena]. No mapa ao lado demonstro os caminhos executados [linha cheia] e a con nuidade dele não concre zado [linhas tracejadas]; para prosseguir com o desenvolvimento da busca, fixo minha mente em memórias da vivência na cidade idealizando um caminhar, quase que uma “deriva mental” buscando sí os potenciais pela cidade. Dentre os pontos sinalizados na malha urbana de Serrana, escolho três deles para implantar as intervenções, seguindo os critérios pré-mensurados no capítulo anterior [passagem, aferência e ascensão].
ROD. ANGELO CAVALHEIRO * CRAVINHOS
Derivas do dia 19 de Fevereiro. Deriva mental. Potencialidades Sítios escolhidos.
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Raio de 500 metros do centro.
PEDREIRA SERRANA
N 0
500
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Uma deriva A deriva concre zada no dia dezenove de Fevereiro proporcionou um levantamento fotográfico inicial, não dos sí os escolhidos, mas de um olhas sensível perante as manifestações espontâneas da população no espaço urbano.
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Partido
O procedimento adotado como par do para a execução de ambas as propostas, se relaciona diretamente ao método u lizado para a concepção da maquete conceitual. A ideia central é construída par ndo do ato de se ligar dois pontos, ou melhor duas escalas [macro e micro]; o elemento gráfico que melhor representa isto é a linha. A construção da maquete inicia com uma grade regular [espaçada a cada 2 cm] sobre uma base quadrada de 30×30 cm; neste desenho é possível perceber pontos latentes nos encontros das linhas da grade. A par r do momento que insere a linha [ haste ] nos pontos e ela rompe a base é criado uma ligação entre a escala da cidade [macro] e a escala de vivência [micro], ambas qualificadas na base da maquete, onde um lado representando a escala macro [a base geográfica da cidade de Serrana] e o verso a micro [gerada par ndo da ampliação de determinado ponto]. Outro condicionante que salienta a relação entre escalas, vem do uso da cor. O lado macro possui pontos sobre a topografia da cidade, onde os brancos sinalizam áreas de possível a vação, enquanto os vermelhos mostram os pontos que estão sofrendo a vação, mas podendo a var em outros locais. Quando viramos a maquete e mudamos de escala, os pontos se tornam planos criando diferentes usos com qualidades dis ntas.
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MAQUETE CONCEITUAL - DESENVOLVIMENTO
Ponto
Pontos Vários pontos podem sugerir diferentes formas, dependendo da maneira em que eles estão sendo organizados.
Linha Ou até mesmo a formação de outro elemento gráfico, a linha, formada par ndo da ligação de dois pontos.
Grade
Latente
Forma
Grade regular espaçada a cada 2 cm sobre uma base quadrada de 30×30 cm.
Nela é possível notar pontos ocultos, pontos potentes, assim como na cidade.
E através da percepção destes pontos não aparentes é que a forma/ideia se concebe.
Ligação
Escala macro
Escala micro
A ligação entre a escala macro e micro ocorre quando a linha [haste] é inserida em uma ponto e rompe a base.
Qualificada com a base geográfica da cidade.
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Estudos de arquitetura
As cidades são cons tuídas por espaços de passagem e permanência, é ní do a presença deles durante a deriva, mesmo que na maioria das vezes, desqualificados; como a presença de jolos obstruindo a passagem ou a falta de objetos para sentar. Pensando nisso, todas as a vações apresentarão o uso de passagem e permanência, mas cada uma especificada pelas condicionantes dos sí os de implantação. Os sí os escolhidos em meio à malha urbana na cidade de Serrana não possuem o mesmo caráter, mas apresentam potencialidades de ocupação; por esta razão os objetos terão caráter metamórfico, donde par ndo de uma modulação podem se adaptar há diferentes usos e aos locais selecionados, com a simples mudança de componentes.
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Montagem
Empilhamento
Grade regular espaçada a cada 2 metros.
Par ndo da modulação, os componentes são móveis, para se adequar as demandas.
Alem desta modulação se projetar horizontalmente, ela pode ou não ascender.
COMPONENTES
Modulação
Haste
Base rígida
Piso / Cobertura
Apoio
Base flexível
Proteção
A haste se prolonga ao chão, para se adequar em diferentes topografias.
Este po de cobertura serve para filtar a luz solar, com uma malha tramada.
Ascenção A haste amplia sua dimensão.
Iluminação
Topografias
Para o uso noturno, a haste se Criação de de novas topografias transforma em uma linha de luz. para o uso de dis ntas ações [sentar, andar, subir] .
Rede Os planos flexiveis, ajudam e potencializam outras ações.
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Cinema Av. Deolinda Rosa
Este sí o está locado próximo a uma rotatória [rotatória principal por ser o ponto de passagem de todos que vem de Ribeirão ou Cravinhos] além de outros equipamentos que mo vam um grande movimento. Um destes mo vadores é a escola estadual Profª Neusa Maria do Bem, onde nos períodos de troca de turno a área delimitada no mapa ao lado recebe uma grande quan dade de discentes; este acontecimento acaba gerando tumulto na entrada e saída dos alunos. Pensando neste mo vados e considerando que é um terreno grande, uma área verde sem uso, proponha uma a vação neste local. É uma área com um aclive, e isso propicia a criação de diferentes níveis de permanência e passagem; pela ins tuição de ensino trabalhar durante o período diurno e o terreno não possuir uma proteção contra a insolação, insiro cobertas para uma proteção nos horários quentes. O desenho incide em uma arquibancada e isso me leva a qualificar o objeto com outro uso, o de cinema [além de que a cidade não incen va uma aproximação da população com a arte]; portanto as cobertas desceriam para possibilitar projeções a noite. Outro elemento que leva para propiciar o uso noturno é da implantação de hastes iluminadas durante o passeio.
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Mapa A vação 01 01- Velório municipal 02- Fonte Praça das Bandeiras 03- UPA 04- Secretaria municipal da Educação 05- E. E . Profª Neusa Maria do Bem
01 LLE JOSÉ DO VA AV. GABRIEL
AV .
DE OL I N DA RO SA
SA RO DA LIN EO .D AV
EL RI AB G . AV
02
DO SÉ JO
E LL VA
03
SÉ JO EL RI AB .G AV
DO
E LL VA
É DO VALLE AV. GABRIEL JOS
SA RO DA LIN EO .D AV
04
ROSA
05
DA AV. DEOLIN
R. BENEDITO
NELA ZAVA ISCO C N A R. FR
SANTOS CARLOS DOS
IRA ERRE EL P ANO R. M
É IÃO JOS R. SEBAST
DES FERNAN
N 0
50
150
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Existência
Modulação
Área de intervenção.
Inicio com o posicionamento de uma grelha sobre a topografia usando-a de referência para o desenho.
AV. GABRIEL JOSÉ DO VALLE
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Topografias
Cobertas
Inserção de novas topografias, resultado do desenho par ndo de uma grelha.
As hastes rompem as novas topografias para a criação de uma cobertura que filtre a luz solar. E durante a noite ela pode descer para projeções.
ENTRADA E. E. PROFª NEUSA MARIA DO BEM
N 0
2
5
15
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Playground R. dos Estudantes
A segunda área localizada em frente ao hospital estadual de Serrana é um grande maciço verde; e o terreno de uma an ga escola. Próximos ao sí o possuem duas escolas, uma de ensino fundamental e outra de ensino médio, e uma clube recrea vo. Nesta a vação volto a infância e idealizo um passeio lúdico, onde os planos saem do chão e se elevam em meio as árvores; criando um diálogo próximo a natureza, uma reconexão. O elemento que levo para está proposta são as bases flexíveis, que possibilitam outras ações como a de deitar ou pular.
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Mapa A vação 02 01- Hospital Estadual de Serrana 02- Casa dos velhinhos 03- Serrana Esporte Clube 04- Casa da memória 05- EMEF Profª Dalzira Barros Mar ns 06- E. E. Deputado José Costa
S DAS DORE SENHORA R. NOSSA
01 OL IÃO TERÇARI R. SEBAST
S S DORE ORA DA A SENH R. NOSS
IO O DO R R. BARÃ
O BRANC
02 S TE AN UD ST SE DO R.
NCO O BRA O DO RI R. BARÃ
03
05
A ROSA AV. DEOLIND
04 SA ES AV TR
DONI IZ SIO R. LU
IZ LU
OT ZZ RI
TI
06
N 0
50
150
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Existência
Topografias
Área com densa arborização.
A topografia se elevado chão, criando passeios e permanências entra a copa das árvores.
Redes Os planos flexíveis potencializam outras ações.
N 0
2
5
15
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Miradouro R. Barão do Rio Branco
O úl mo sí o escolhido é uma área privada no coração da cidade [Praça da Igreja Matriz], durante a deriva levantei que o gabarito do centro é de porte pequeno, até três andares, o único elemento que chama a atenção é da Igreja Matriz [Nossa Senhora das Dores] com aproximadamente 20 metros de altura. Sua escola do terreno vem com o intuito de criar uma instalação que proporcione a ascensão do olhar; é uma cidade pequena; com isso o olhar permeia a malha urbana até os limites da cidade. Assim como no playground elevei os níveis de passagem e permanência, proporcionando diferentes qualidades e visadas da cidade.
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Mapa A vação 03 01- Escola Época Posi vo 02- Agências bancárias 03- Igreja Matriz [Nossa Senhora das Dores]
01
ORES DAS D NHORA SSA SE R. NO
02
UZ TA CR R. SAN
A LA LIM E PAU NTE D R. VICE
03
ANCO RIO BR ÃO DO R. BAR
02
02
N 0
50
150
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Existência
Níveis
Terreno plano.
Criação de diferentes níveis, em alturas dis ntas.
FUNDAÇÃO CULTURA DE SERRANA
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Desenho Os planos se inclinam e dobram, criando elementos de vedação ou rampas de acesso.
N 0
2
5
15
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Referências bibliográficas CAMPOS, Alexandre et. al. Espaços colaterais/ Collateral spaces. Belo Horizonte: INSTITUTO CIDADES CRIATIVAS/ ICC, 2008. CARTAXO, Zalinda. ARTE NOS ESPAÇOS PÚBLICOS: a cidade como realidade. Trabalho final de Graduação. UNIRIO, 2009. CHOAY, Françoise. O urbanismo. 3ª edição - 1ª reimpressão. São Paulo: EDITORA PERSPECTIVA, 1992. GEHL, Jan. Cidades para pessoas. 3ª edição – 1ª reimpressão. São Paulo: EDITORA PERSPECTIVA, 2017.
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