Revista Estratégica - Gestão e Negócios - Edição 03 - Janeiro de 2011

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Belém, janeiro de 2011 / edição: 03 / www.fornecedoresdopara.com.br

PENSAR E AGIR COM SUSTENTABILIDADE

Micro, pequenas e grandes empresas apostam em processos sustentáveis que garantem a qualidade do produto e ainda ajudam a preservar os recursos naturais


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Belém, dezembro de 2010 / edição: 03 / www.fornecedoresdopara.com.br

ÍNDICE Micro, pequenas e grandes empresas apostam em processos sustentáveis que garantem a qualidade do produto e ainda ajudam a preservar os recursos naturais

entrevista..................................................................................................................................................................................4 O consultor Olivier Girard explica a concepção do Projeto Norte Competitivo, que avalia a logística e infraestrutura do Estado.

Estratégica – Gestão e Negócios é uma publicação bimestral do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores www.fornecedoresdopara.com.br Produção Nathalia Petta ESTAGIÁRIA Roberta Paraense

vitrine...........................................................................................................................................................................................................................................7

Atuando no mercado de peças e serviços para caminhões, a Molas Asa Branca investe na qualificação profissional como diferencial.

mercado....................................................................................................................................................................................................................8

A busca por um novo posicionamento de mercado leva empresas a investir nas filiais, principalmente no interior do Pará.

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O PDF é um programa mantido pelas empresas Albras, Alunorte, Alcoa, Celpa, Companhia de Alumina do Pará (CAP),

matéria de capa.................................................................................................................................................................................10

Investir em ações sustentáveis é uma das premissas para a sobrevivência de empresas no mercado competitivo.

artigo.......................................................................................................................................................................................................................................13

O consultor Rodrigo Garcia fala sobre a importância dos indicadores de desempenho na competitividade das empresas.

Colossus, Down Corning, Imerys, Mineração Rio do Norte, PPSA, Rio Tinto, Schincariol, Sebrae, Sinobras, Vale e Votorantim Metais. O programa também conta com apoio das empresas: Alubar, JM Terraplenagem, U&M,

suprimentos......................................................................................................................................................................................................14

Fornecedores devem ficar atentos às oportunidades oferecidas por empresas locais que buscam parceiros de negócios.

Mineração Caraíba e SCS.

dicas & ideias..................................................................................................................................................................................................16

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(91) 3205-6500 www.temple.com.br | temple@temple.com.br EDIÇÃO E ARTE Coordenação: Rosana Maciel Projeto gráfico: Antonio Machado Tratamento de imagem e diagramação: Antonio Machado Revisão: Karlene Silva Imagens: Yuri Age (5, 6), Marcelo Campos (7), Bruno Carachesti (11, 12) Marco Nascimento (8), Istockphoto (capa,14) Impressão: Marques Editora Tiragem: 4 mil exemplares * As opiniões contidas em artigos assinados são de responsabilidade de seus autores, não refletindo necessariamente o pensamento da revista.

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Olivier Girard, consultor da Macrologística

ENTREVISTA

Por uma região

mais competitiva O Projeto Norte Competitivo faz um levantamento da logística na Amazônia e propõe soluções para integrar os 9 estados da região Norte

U

m planejamento estratégico de logística para a Amazônia. É o que propõe o Projeto Norte Competitivo, estudo apresentado pela Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), para empresários e investidores da região, que possibilitará a integração física e econômica dos 9 estados da região – Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins – e eliminará os chamados “gargalos” da economia amazônica. Para Olivier Girard, consultor da Macrologística, empresa responsável pelo desenvolvimento do projeto, não existe desenvolvimento industrial sem investimento prévio em infraestrutura, seja ele em energia, saneamento ou, no nosso caso, em transportes. Estratégica - O Projeto Norte Competitivo é intitulado uma revolução logística na Amazônia. Como surgiu? Olivier Girard - O José Conrado (presidente da FIEPA) queria atualizar um estudo sobre os portos do Pará e solicitou ao David Leal, do PDF, alguém que pudesse fazer este levantamento. Foi então que o Dr. Eliezer Batista, grande conhecedor da logística da região, foi contatado e, com sua grande sabedoria, sugeriu que se fizesse um estudo mais amplo, que levasse em consideração todos os sistemas logísticos da Amazônia Legal e não apenas os portos paraenses, que são a ponta do sistema. Ele também sugeriu que a FIEPA contratasse a Macrologística, empresa que já havia desenvolvido um estudo similar para os estados de Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo. Conrado abraçou entusiasticamente a ideia e a levou à coordenadoria da Ação Pró-Amazônia, na CNI, que reagrupa as nove federações de indústria da Amazônia Legal. Os presidentes das federações aprovaram o plano e solicitaram ao presidente da CNI (Armando Monteiro) que ajudasse a viabilizar o estudo, algo que foi prontamente aceito. 4 | Estratégica

Apenas a existência de uma infraestrutura de transportes bem desenvolvida permitirá que o Pará possa interagir com o restante dos mercados globalizados de forma competitiva. Quanto menos se pagar em custos logísticos, mais ficará no bolso do produtor e, consequentemente, mais será investido na região.” Estratégica - O Pará está em foco devido aos diversos investimentos que irão acontecer no Estado. Você acredita que a melhoria de infraestrutura agregará mais valor à região? Olivier Girard - Não existe desenvolvimento industrial sem investimento prévio em infraestrutura, seja ele em energia, saneamento ou, no nosso caso, em transportes. Apenas a existência de uma infraestrutura de transportes bem desenvolvida permitirá que o Pará possa interagir com o restante dos mercados globalizados de forma competitiva. Quanto menos se pagar em custos logísticos, mais ficará no bolso do produtor e, consequentemente, mais será investido na região. Estratégica - É a primeira vez que Pará e a região amazônica recebem um estudo aprofundado sobre sua integração de logística e infraestrutura. Qual a impressão inicial do estudo? Olivier Girard - Já se sabia que a Amazônia Legal carecia de uma infraestrutura de transportes que fosse compatível com a importância econômica que a região tem para o Brasil. As imagens que vinham na nossa cabeça, de atoleiros gigantescos, onde caminhões ficavam presos por dias, foram comprovadas in loco durante o estudo. Por outro lado, nos surpreendeu ver a importância do empreendedorismo na região, em particular


a força do agronegócio no Mato Grosso, em Rondônia e no Maranhão; da mineração no Pará e no Amapá; e da indústria no Amazonas, Pará, Maranhão e Mato Grosso. E tudo isto sendo realizado com pouquíssima infraestrutura logística. Estratégica - Como foram escolhidos os 71 projetos prioritários? Qual o impacto de suas execuções na economia local? Olivier Girard - Foram priorizados 9 eixos de integração logística na Amazônia Legal. Cinco destes são eixos já existentes que necessitam de melhorias, são eles: BR-364, hidrovia do Madeira, rodovia Manaus-Belém-Brasília, Ferronorte e Estrada Ferro Carajás. Os outros quatro são no-

vos eixos de integração: BR-163, hidrovia Juruena-Tapajós, hidrovia do Paraguai e BR-242, juntamente com a hidrovia Tocantins. A BR-163, por exemplo, apesar de já existir no mapa, não pode ser considerada como um eixo de integração existente na Amazônia Legal, pois pouquíssima carga trafega comercialmente por ela. Para que estes nove eixos possam ser otimizados, o projeto mapeou 71 projetos prioritários, totalizando R$ 14,2 bilhões de investimentos. Se realizados, estes eixos possibilitarão uma economia anual de R$ 3,8 bilhões em custos logísticos na Amazônia Legal. Isto quer dizer que o investimento a ser realizado se paga em menos de quatro anos. E o mais importante é que esta economia ficará no bolso do produtor na Amazônia Le- CONTINUA Estratégica | 5


ENTREVISTA

o consultor e josé conrado, presidente da FIEPA, durante a apresentação do estudo a empresários e investidores da região gal. Este poderá, assim, investir mais e melhor no aumento da sua produção, o que gerará reflexos diretos na economia dos 9 estados. Estratégica - Só esses projetos resolvem os gargalos da região? Quais os próximos passos? Olivier Girard - Estes 71 projetos são fundamentais e devem resolver os gargalos da região nos próximos 10 anos. Porém, o ritmo de crescimento da Amazônia Legal é de tal porte, que um estudo similar deverá ser refeito em 10 anos, para ver quais são os passos seguintes em termos de investimento. O que não se pode fazer é ficar parado e não investir continuamente em manutenção de vias, sejam elas rodoviárias, ferroviárias, hidroviárias ou dutoviárias, e em ampliação de portos e aeroportos. Estratégica - O Pará e a região amazônica são abundantes em rios e igarapés. O uso de hidrovias seria a solução para a melhor competitividade da região? Olivier Girard - O uso da hidrovia é fundamental na região Amazônica. Não é de se estranhar que quatro dos 9 eixos priorizados são justamente eixos hidroviários. Gostaria de destacar a importância da hidrovia Juruena-Tapajós, que se estudou bem pouco até agora. Pelos nossos cálculos, a viabilização da mesma permitiria uma redução de mais de 35% no custo logístico total da exportação de grãos, do norte e oeste do Mato Grosso, para Rotterdam (Holanda) e Shangai (China). Esta soja poderia sair do Mato Grosso, dos municípios de Sorriso, Campo Novo dos Parecis ou Vilhena, ser embarcada em Porto dos Gaúchos e/ou Juruena, subir até o porto de Vila do Conde (PA) em barcaça e ser colocado em navios capesize até o seu destino final. Com a am6 | Estratégica

pliação do canal do Panamá, esta logística poderia ser privilegiada. Além disto, a mesma hidrovia poderia ser fundamental para diminuir o custo e o tempo em trânsito da produção da Zona Franca de Manaus em direção ao Sul e Sudeste. Ou seja, é um exemplo típico de um eixo que é benéfico para vários estados: Mato Grosso, Rondônia, Amazonas e, claro, o Pará. Estratégica - Recentemente, tivemos a inauguração das Eclusas de Tucuruí, depois de 29 anos do início das obras, concluídas por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Que impacto elas trarão para o Pará e para a economia da região? Olivier Girard - As Eclusas de Tucuruí são fundamentais para o Pará, em especial para a região de Marabá, mas também para o Maranhão, Tocantins e Mato Grosso, isto sem falar no Piauí. Mas elas isoladamente não resolvem o problema. Se não houver investimentos em dragagem e balisamento do rio Tocantins nos seus vários trechos até Estreito, se não houver a derrocagem do Pedral de São Lourenço e a construção da plataforma intermodal em Marabá, o impacto de sua inauguração será menor do que poderia ser. Para uma segunda etapa, acreditamos que seja necessário se investir também nas eclusas em Estreito (MA) e Lajeado (TO) e na dragagem e balizamento até Peixe (TO). Com a hidrovia do Tocantins finalizada, pode-se esperar um grande pulo na economia de toda a região, que passará a ter 3 sistemas competitivos e que se complementam: um sistema ferroviário composto pela Norte-Sul e a EF Carajás, um sistema rodoviário composto pela Belém-Brasília e pela PA-150/BR-158 e um sistema hidroviário composto pela hidrovia do Tocantins. Isto permitirá a redução do custo do frete e o consequente aumento de competitividade para a região.


nathalia petta

VITRINE

UM DOS DIFERENCIAIS da Molas Asa Branca é o investimento constante na qualificação dos seus colaboradores

INVESTIMENTO em pessoal

S

er uma empresa no século XXI é mais do que buscar preços competitivos e clientes. É buscar melhorias para a sociedade e para o meio ambiente, além de uma melhor qualidade de vida dos seus colaboradores. E são justamente estes os valores cultivados pela Molas Asa Branca, que atua há 17 anos em Marabá, na comercialização de peças e serviços para caminhões de linha pesada. A empresa possui um quadro funcional com 48 colaboradores e mais de 2.500 clientes em todo o Brasil. “Com certeza, o nosso diferencial está na qualidade, rapidez e eficiência do nosso atendimento.” A afirmação é do sócio-diretor, Joel Nogueira, que no decorrer dos anos, implementou diversas medidas que trouxeram diferenciais competitivos importantes à empresa, tornandoa singular no mercado. “Entendemos que os veículos dos nossos clientes não podem ficar parados por muito tempo, por isso, nos empenhamos para atender rápido e surpreendê-los.” Mais do que atender ao cliente com excelência, fator primordial para a existência de uma empresa, a Molas Asa Branca investe na capacitação de seus colaboradores, por acreditar ser esta uma medida imprescindível para o crescimento da empresa. “Investir em capacitação é fundamental para obter colaboradores mais comprometidos, maior eficiência no atendimento, domínio dos processos, um menor retorno de serviços e, por consequência, o mais importante, a satisfação e o reconhecimento da nossa clientela”, afirma Joel. Além disso, por meio da capacitação, o empresário desenvolve socialmente a região, qualificando a mão de obra local para trabalhar na empresa. “Encontramos grande dificuldade na contratação de mão de obra qualificada em nossa região, daí a importância da capacitação destes profissionais na nossa empresa”. A Molas Asa Branca investiu em consultoria, cursos, treinamentos internos com instru-

A empresa utiliza maquinários alinhados à sustentabilidade JOEL reforça que um dos diferenciais da empresa é o atendimento aos clientes, que hoje somam 2.500 ções práticas nas áreas de mecânica, solda e outras. “Proporcionamos aos nossos colaboradores participação em feiras e eventos e visitas a fábricas fornecedoras de peças e equipamentos. Alguns colaboradores também puderam entrar na universidade nas áreas de administração de finanças, recursos humanos, contabilidade, engenharia de materiais, entre outros cursos técnicos,” conta o gestor. No que se refere à inovação e sustentabilidade, a empresa desenvolve pequenas, porém significativas ações em seu dia a dia, como a utilização de um separador de água e óleo, que evita a contaminação do meio ambiente e reutiliza a água, e a UTI das válvulas, que dispõe de equipamentos para teste de pressão de válvulas do sistema de ar dos veículos. “Além de possibilitarem a redução de custos, esses serviços mostram o interesse em sempre melhorar nossos serviços, além da busca por sustentabilidade em nossa empresa”, conclui Joel. Estratégica | 7


roberta paraense

MERCADO

a oyamota POSSUI sua matriz em Castanhal e investiu na expansão do negócio com filiais em Belém, Marabá e Parauapebas

A vantagem de buscar

novos mercados Investir em filiais do interior do Estado ou mesmo em outras regiões do país pode ser um diferencial competitivo no mercado

Q

uem procura novos rumos para sua empresa, visando às oportunidades que o Pará vai receber nos próximos anos, deve estar atento às transformações que irão acontecer no cenário estadual, pois as oportunidades estão surgindo, principalmente, longe da capital e região metropolitana. Ao tomar a decisão de expandir seus negócios, os empresários devem considerar o grau de controle que terão sobre sua empresa e filiais. As empresas Oyamota, Gama Malcher, Sol Informática, Clean Gestão Ambiental e Gestor Consultoria, por exemplo, buscaram novos mercados dentro do Pará e do Brasil e já visualizam os resultados positivos do investimento. A empresa de distribuição de aços Oyamota do Brasil tem sede em Castanhal, mas procurou novos rumos e investiu em filiais para se fortalecer no mercado. “Hoje, temos filial em Belém, Marabá e Parauapebas,”, conta o proprietário, Roberto Kataoka. Um dos passos para a expansão foi estudar o mercado onde se pretendia abrir a filial. “Para abrir uma nova filial, devemos estudar o mercado da região para saber a quem vender ou prestar o serviço. Abrimos filiais na região sudeste do Estado, por ser uma das mais promissoras, pois é nela que es-

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tão sendo investidos e arquitetados novos projetos. Essa região é a ‘menina dos olhos do Pará’, e tem como tendência crescer ainda mais”, explica Kataoka. Outro exemplo é a Clean Gestão Ambiental. No mercado paraense desde 1998, a empresa é especializada em coleta, transporte e destinação final de resíduos sólidos. Desde o início de suas atividades, procurou novos mercados na busca da consolidação da marca. Hoje, a Clean está presente em Carajás, Ourilândia e Barcarena, além de já ter prestado serviços nos municípios de Parauapebas, onde venceu a concorrência pública para a coleta de resíduos domiciliares, em 2001, e em Tucuruí e Santarém, onde venceu concorrência pública para serviços de limpeza urbana. Já a Sol Informática busca abrir filiais em cidades que possuam shopping centers, pois acredita que seu mercado está consolidado com este perfil. “Procuramos sempre novos horizontes, pois devemos acompanhar o mercado. Ou você cresce ou você morre. Com novas filiais, podemos crescer ainda mais. O mercado está em expansão e devemos acompanhá-lo para crescermos junto com ele”, argumenta Celso Eluan, proprietário da empresa, que se prepara para abrir filiais no sudeste do Estado.


A clean gestão ambiental consolidou sua posição no mercado diversificando suas atividades em vários municípios do Estado UM POUCO DE PACIÊNCIA Segundo o professor de administração de empresas, Afonso Nóbrega, quem investe em uma filial precisa ter um pouco de paciência, pois os lucros só aparecem depois de pelo menos um ano de funcionamento. “Os empresários têm bastante custo na abertura de uma filial, não só econômicos, mas estratégicos, pois além de novas contratações de serviços, aluguel ou construção, a ampliação de uma empresa faz parte de um processo de estudos e ideias. Dependendo do lugar e do seguimento da empresa, a expectativa por lucro pode superar um ano de trabalho”, analisa o professor. É o caso da Oyamota. “Ainda não sabemos como será o resultado de nossos investimentos nos municípios onde abrimos nossas filiais, isso leva algum tempo. Em Parauapebas, abrimos em 2008 e só agora vamos saber se colhemos os frutos desejados. Já em Marabá, onde abrimos esse ano, ainda vamos levar algum tempo para termos essas respostas,” finaliza Roberto Kataoka. mercado diversificado O escritório de advocacia Gama Malcher, com sede em Belém, mantém uma filial em São Paulo e acaba de ingressar no mercado marabaense. ”Procuramos fazer uma ligação entre interesses empresariais da região Sudeste e Norte”, afirma Clovis Malcher, proprietário do escritório, completando que “acreditamos na interiorização da economia nos próximos anos e no Pará, e resolvemos apostar no sul do Estado.” E o primeiro passo para a interiorização foi contratar um advogado associado para analisar o mercado e verificar as possíveis demandas da região, que está em plena expansão. “Marabá é o Tigre da Amazônia, e com a chegada da Alpa - Aços Laminados do Pará - e outros projetos que estão em andamento na região, visando a verticalização da economia, haverá mais geração de riquezas e interesses empresariais. Acreditamos estar no caminho certo”, conclui Clovis Malcher.

ONDE INVESTIR

• Segundo estudos do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), o Pará, até 2014, receberá R$ 105.706 bilhões e serão gerados 199.197 novos empregos, nas regiões da grande Belém (Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara e Santa Isabel), Carajás e Tapajós. • As regiões sul e sudeste do Pará concentram maior volume de investimentos, com US$ 9.342,36 bilhões, referentes a 63% de tudo o que será investido em todo o Estado. COMO INICIAR

• De acordo com Marcel Souza, consultor do PDF, o processo de abertura de uma filial inicia-se com o registro legal da empresa na Junta Comercial do Pará (Jucepa), em Belém, ou nas Coordenadorias Regionais de Registro de Empresas nos municípios do interior do Pará. Após isso, é necessário obter a Inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), através da Receita Federal. A inscrição pode também ser realizada diretamente na Jucepa. • Depois desse processo, é necessário que as empresas procurem a Secretaria de Finanças do Município, para efetuar o cadastramento e obter o alvará de funcionamento junto à prefeitura. Se a empresa for caracterizada como Sociedade Mercantil, que desenvolve atividade industrial ou comercial, ela deverá se inscrever na Secretaria Estadual de Fazenda (ICMS). Estratégica | 9


nathalia petta

matéria de capa

É hora de pensar a

sustentabilidade

Pequenas, médias e grandes empresas investem em práticas sustentáveis que podem trazer benefícios tanto para o meio ambiente quanto para os negócios

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ssencial para a sobrevivência empresarial e do planeta, a sustentabilidade deve ser uma busca incansável das pessoas e das empresas. “Ser sustentável nada mais é do que comandar sua empresa por meio de uma estratégia que contemple o tripé do desenvolvimento sustentável formado por: lucro, meio ambiente e responsabilidade social”, afirma Fabiano Facó, estudioso de Gestão Ambiental e Práticas de Sustentabilidade e criador do blog Habitante Verde (www.habitanteverde.com.br). Ser uma instituição sustentável deve ser objetivo maior de qualquer grande empresa ou corporação. Sabe-se que para as grandes empresas há a facilidade de resposta rápida, com investimentos em fundos voltados à sustentabilidade. No entanto, especialistas afirmam que qualquer empreendimento, independente do porte, pode aderir à causa. E o melhor, ser sustentável rende bons resultados e melhoria nos lucros das empresas. “Os benefícios são diversos, tangíveis e intangíveis. Irão variar de acordo com o negócio de cada empresa, seu grau de maturidade e características do seu mercado”, explica Facó. Para Boris Hermanson, consultor jurídico de orientação empresarial do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), de São Paulo, “a sustentabilidade do negócio, seja ele do tamanho que for, é uma tendência que tem tudo para se transformar numa rotina saudável”. planejar é essencial Para que um empresário saiba como aplicar a sustentabilidade na própria empresa, é necessário planejamento e conhecimento de seus processos. “O planejamento é vital para que a instituição e seus colaboradores conheçam sua estratégia, saibam onde estão e onde querem chegar, conheçam seus pontos fortes e fracos, oportunidades e ameaças, e, assim, norteiem suas diretrizes. Logo, o planejamento é o pilar indispensável nas ações de uma empresa, para que a mesma não só cresça, mas se perpetue com sustentabilidade 10 | Estratégica

Os benefícios são diversos, tangíveis e intangíveis. Irão variar de acordo com o negócio de cada empresa, seu grau de maturidade e características do seu mercado.” fabiano facó Estudioso de Gestão Ambiental e Práticas de Sustentabilidade

e desenvolvimento ao longo do tempo”, explica o consultor do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF), Rodrigo Garcia. E adotar práticas sustentáveis não significa fazer altos investimentos, pelo contrário, podem representar até mesmo a redução de despesas para as empresas. Muitos empresários ainda não sabem por onde começar e as dúvidas mais comuns são: quais práticas sustentáveis podem e devem ser adotadas? Serão necessários grandes investimentos para isto? Para Fabiano Facó, as ações precisam começar de cima para baixo, envolvendo todos os colaboradores, iniciando com projetos mais simples. “É importante ter um profissional responsável pela sustentabilidade, mas a atividade deve abranger todas as áreas de negócios dentro da empresa e depois fora dela, através dos seus fornecedores.” Uma boa alternativa para começar é buscar a ajuda de entidades especializadas. O Sebrae, por exemplo, possui uma gama de serviços na área ambiental direcionados a micro e pequenas empresas, como o Programa Sebrae de Gestão Ambiental. “Toda micro e pequena empresa pode procurar a entidade e iniciar um processo de adequação. Procuramos customizar e adequar os processos exigidos para obtenção de ISO, ou seja, se a empresa se adequa já está dando o primeiro passo para a qualidade. Recentemente, o Sebrae também reativou o Sebratec, que custeia até 70% de consultorias tecnológicas para a implementação de práticas de sustentabilidade e inovação”, afirma Márcio Pereira, gerente de Inovação e Tecnologia do Sebrae-Pará.


UM DOS DIFERENCIAIS da Ná Figueredo, no mercado paraense, é oferecer produtos de alta qualidade, oriundos de um processo sustentável de produção

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matéria de capa

Pequenos passos, grandes conquistas Vale a pena pensar se a sua empresa age em prol do meio ambiente. Processos que prejudiquem a natureza ou ameacem os recursos naturais devem ser reconsiderados. Abaixo, uma lista de pequenos passos para se iniciar um processo de mudança em sua empresa. Substitua lâmpadas

AS SOBRAS DE MALHAS que antes eram descartadas hoje são reaproveitadas na geração de renda para a comunidade sustentável e reconhecido “Reeducar o consumo e reutilizar recursos como matéria-prima, energia e pessoas. Pensar a sustentabilidade foi fundamental para o negócio, pois conseguimos fazer mais com menos”. Essa é a experiência de Clóris Figueredo , à frente da Ná Figueredo. A empresa, que trabalha com confecções e moda, iniciou sua adequação sustentável em 2004, quando participou, junto ao Sebrae-PA, da implantação do programa produção mais limpa, que resultou em ações significativas de economia e melhoria de sua produção. “Fizemos o levantamento de nossos consumos e elegemos matérias-primas, água e energia para a implementação de ações. Com ações simples, conseguimos reduzir 60% do uso de nossa água, além do reaproveitamento de nossa matéria-prima, o que significou uma redução significativa nos custos”, conta a sócia-proprietária. A empresa, que produzia 20% de resíduos sólidos, reduziu este percentual para 8%, e passou a destinar as sobras para instituições sociais que reaproveitam o material. “A malha que antes era descartada, hoje é reaproveitada e gera renda para pessoas. Isso é a prova que são atitudes muito simples que fazem toda diferença”, afirma Clóris. E a recompensa veio no reconhecimento. A Ná Figueredo ficou entre as três melhores empresas na aplicação da produção mais limpa e teve sua marca divulgada nacionalmente. “Fomos a vários estados mostrar nossa forma de fazer sustentabilidade e muitos estudantes nos procuram para estudos de caso, trabalho de conclusão de curso e monografias”, completa Clóris. “A empresa só ganha quando começa a repensar suas práticas e todos os empresários têm que reeducar seu consumo e suas práticas.” 12 | Estratégica

• Trocar as lâmpadas convencionais pelas de baixo consumo energético pode diminuir em 45% os gastos com iluminação. Além disso, elas funcionam por mais tempo e emitem menos CO2 do que as lâmpadas incandescentes. Pense também em maneiras de economizar papel, copinhos de plásticos e água. desligue equipamentos

• Aparelhos ligados, sem uso, são responsáveis por cerca de 30% dos gastos das empresas com energia. Muitas vezes, ar-condicionados, computadores e luzes permanecem ligados por pura displicência. Valorize os funcionários

• Conscientizar funcionários faz com que eles abracem as causas da empresa e incorporem atitudes menos predatórias, mesmo quando não estão no ambiente de trabalho. Dê preferência a fornecedores locais

• A ação é benéfica porque incentiva o desenvolvimento de regiões fora dos grandes centros, o que dinamiza a economia local e diminui os danos causados pelo transporte de cargas entre longas distâncias. Monte um projeto de sustentabilidade

• O plano o ajudará a criar ações a curto e longo prazo, a verificar resultados e a ter novas ideias. Envolva toda a equipe e deixe um gestor responsável pelo cumprimento das metas estabelecidas.


ARTIGO

Indicadores de desempenho

na competitividade Rodrigo Garcia - Consultor Técnico do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores da FIEPA

“S

ó acredito naquilo que vejo!” Fazendo uma analogia interessante com a alegoria bíblica dita por São Tomé, em relação à ressurreição de Jesus Cristo, podemos dizer que a maioria das empresas parte para essa linha quando o assunto é planejamento estratégico. Em linhas gerais, adaptando a alegoria mencionada ao mundo corporativo atual, a grande maioria dos empresários é categórica: “Só acreditamos no planejamento se for possível visualizar os resultados. De preferência agora!” A onda de investimentos que se aproxima nos próximos cinco anos no estado do Pará fez com que essa corrente de pensamento se fortificasse ganhando ainda mais seguidores. Na corrida para ocupar espaço nas oportunidades que surgem, a relevância da competitividade está aliada aos assuntos em pauta. Não há tempo para tanto subjetivismo. Diante desta realidade - da necessidade empresarial por resultados rápidos -, surge a importância dos indicadores de desempenho: sejam eles de resultado e/ou de tendências. Os indicadores têm o propósito de fazer com que os empresários consigam aquilo que tanto almejam: enxergar gradativamente os resultados daquilo que previamente planejaram. Partindo do princípio de que “só é possível gerenciar o que pode ser medido, e que só pode ser medido aquilo que se consegue descrever” (Kaplan e Norton, BSC), concluí-se de forma objetiva que a gestão de uma estratégia tem que ser acompanhada de indicadores que possam mensurar os resulta-

dos da organização, e que estes indicadores, precisam estar aos olhos de quem faz a empresa, ou seja, descritos não somente aos donos, mas ao alcance de todos os seus colaboradores. Ilustrando com um exemplo prático acerca de indicadores, tomemos o exemplo de uma empresa do setor de hospedagem. Ora, não é novidade que a empresa pretende aumentar seu faturamento, logo, o indicador de resultado “aumento do faturamento anual”, com certeza, estará aos olhos do empresário em questão – pelo menos deveria. O que não é comum, e aqui reside uma dica, é este indicador de resultado ser acompanhado de um indicador de tendência, como por exemplo, “nível de satisfação dos hóspedes”, “tempo de assepsia nos quartos” ou, até mesmo, “horas de capacitação para colaboradores”. Concordamos que, em uma primeira análise, a mensuração que é mais tangível é o indicador “aumento do faturamento anual”, ou seja, é mais fácil de ver o resultado do faturamento para o empresário. Portanto, se este indicador está indo bem, para quê nos preocuparmos em quantificar os outros, não é mesmo? É bem verdade que caso não existisse a tal da competitividade batendo na porta do mercado paraense, poderíamos tranquilamente nos conformar com esta utópica zona de conforto. Porém, sabemos que o pensamento sistêmico que embasa a importância de uma empresa competitiva é preocupar-se com tudo aquilo que pode prejudicar a imagem e credibilidade de uma empresa. Ou seja, se o indicador faturamento precisa subir, antes disto, o nível de satisfação dos hóspedes precisa ser excelente. Mas, para que isto aconteça, nem pense em deixar o hóspede esperando enquanto seu quarto não estiver limpo. E isto só será possível se as pessoas que são responsáveis pela assepsia do quarto estiverem treinadas o suficiente para que, ao término do seu serviço, possam estar com um belo sorriso no rosto se eventualmente encontrarem com um hóspede nos corredores do hotel. Que cenário perfeito! É neste contexto que surge a necessidade dos indicadores. Uma espécie de termômetro organizacional que subsidia na realização de ações corretivas e/ou preventivas quando necessário. No entanto, podemos afirmar que o conjunto destes indicadores infelizmente não são utilizados pela maioria das empresas. E o motivo, São Tomé já dizia...

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roberta paraense

SUPRIMENTOS

Olhos abertos para as

oportunidades

Conhecer o setor de suprimentos de uma grande empresa é o primeiro passo para atingir novos contratos

G

randes empresas procuram por grandes compradores, e os fornecedores locais têm grandes chances de trabalhar para empresas âncoras instaladas no Estado. Um dos passos é conhecer o setor de suprimentos das empresas, que é responsável por todos os níveis de fornecimentos do produto, desde a matéria-prima até a entrega do produto no seu destino final. No entanto, cada empresa tem seus critérios para comprar produtos e serviços, e os fornecedores cadastrados juntos ao Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) levam vantagem na hora da seleção. Para vender para uma siderúrgica como a Sinobras, primeira usina siderúrgica integrada das regiões Norte e Nordeste, por exemplo, é fundamental conhecer a célula de suprimentos

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da empresa, que apresentará produtos e serviços que ela demanda. Hoje, a Sinobras compra cerca de três mil itens do mercado nacional e internacional por mês, entre eles, insumos, materiais de limpeza, equipamentos e serviços. Segundo Edgard Corrêa, diretor de suprimentos da siderúrgica, a compra de fornecedores da região em que atua é priorizada. “Atuamos no desenvolvimento e qualificação de fornecedores, com isso, geramos empregos diretos e indiretos, além de renda per capta e arrecadação de impostos da região”, afirma. Os empresários que tenham interesse em fornecer para a Sinobras devem agendar uma reunião com a célula de suprimentos, para apresentar sua empresa, produtos ou serviços. “Caso o fornecedor não esteja preparado tecnicamente ou estruturalmente, atendendo aos pré-requisi-


tos da Sinobras, a equipe técnica informa quais as oportunidades de melhoria e orienta sobre como implantá-las”, explica Edgar. No caso da cervejaria Schincariol, o fornecedor interessado em estreitar laços também deve marcar uma visita para apresentação de sua empresa. Segundo o diretor de suprimentos da empresa, Ailton Cunha, as etapas necessárias que o fornecedor deve passar são: visita, aprovação de proposta, aprovação do cadastro, cotação e criação de pedido. Para a Schincariol, as empresas cadastradas no Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF) têm vantagens na hora da contratação, pois estão certificadas e são sabedoras dos requisitos que a empresa prima. é preciso melhorar sempre Na hora de contratar fornecedores, as empresas compradoras avaliam a capacitação técnica, o sistema de gestão da empresa, a política de segurança e de qualidade e seus indicadores, além do cumprimento à legislação trabalhista e ambiental, e dos programas sociais e de desenvolvimento de competências. Por isso, é preciso estar adequado e ter uma gestão qualificada. Para Edgar Correa, os fornecedores locais devem melhorar em alguns seguimentos para fornecer às grandes empresas. “Os grandes desafios dos fornecedores paraenses estão ligados ao sistema de gestão, capacitação de mão de obra, atendimento, procedimentos técnicos, enquadramento à legislação fiscal, tributária, trabalhista e ambiental”, esclarece. Ailton Cunha acredita que a postura do for-

necedor, depois que for contratado, deve ser uma só. “Quando contratados, os fornecedores devem se sentir donos do negócio.” Para quem tiver interesse em se tornar fornecedor da Schincariol, o gestor dá uma dica: o início do ano é o período em que a empresa tem mais demandas na área de suprimentos, por isso, espera que os fornecedores que buscam vender tenham mais comprometimento e estejam informatizados, pois, segundo o diretor de suprimentos, esses são alguns dos obstáculos que os fornecedores paraenses devem ultrapassar. ATENÇÃO! Formação de preços, elaboração da proposta técnica, gestão da qualidade e SSMA são fatores que mais prejudicam o fornecedor local no processo de uma concorrência. Para Ailton Cunha, as empresas locais devem se preocupar mais com estes dados, assim, tornarão o processo mais rápido. “A Schincariol fica satisfeita quando os fornecedores locais atendem suas expectativas, com isso serão capazes de executar qualquer serviço com qualidade, ficando aberta ao mercado nacional”, declara. Na hora da contratação, os preços, os prazos de entregas e a qualidade dos produtos fornecidos são requisitos fundamentais para a escolha do fornecedor. Segundo Heleno Costa, vicepresidente de operação da unidade Serra Pelada da Colossus, empresa de mineração, a agilidade nas respostas de orçamentos e produtos devem ser fatores a serem melhorados nos fornecedores locais, além de comprometimento e responsabilidade na hora da contratação.

Faça Negócios! Agende uma visita ao setor de suprimentos

• Sinobras – Ligue para (94) 21013600 ou acesse www.sinobras.com.br • Grupo Schincariol – Ligue para (91) 3724-9647 ou envie um email para ailton.cunha@schincariol.com.br • Colossus – Ligue para (94) 33467131/8137-6344 ou envie um email para heleno@colossusgeologia.com.br • Alcoa - Ligue para (93) 8111-1405 ou envie um email para carlos.alves@alcoa.com.br • Albras – Ligue para (91) 3754-6887 ou envie um email para otavio.monteiro@albras.net • Alunorte – Ligue para (91) 37549105 ou envie um email para carlos.abrantes@alunorte.net

• Celpa - Ligue para (91) 3216-1417 ou envie um email para adenilde.queiroz@redenergia.com • Down Corning - Ligue para (94)3786-1061 / 9134-9162 ou envie um email para jeronimo.macedo@globemetais.com.br • Imerys - Ligue para (91) 37547022 ou envie um email para fabiano.moreira@imerys.com • MRN - Ligue para (93) 35497743/9172-1046 ou envie um email para naum.pinheiro@mrn.com.br • Vale - Ligue para (94) 8803-0021 ou envie um email para vinicius.zampier@vale.com Estratégica | 15


A Fuga das Galinhas “É melhor tentar ser livre do que morrer sem tentar”, esse é o lema da animação A Fuga das Galinhas, que pode nortear muitos adultos sobre como trabalhar em equipe. Embora pareça ser apenas um simples desenho, o filme tem um conteúdo filosófico, pois trata de galinhas que vivem em uma situação de alienação em uma granja, onde as galinhas que não conseguem botar ovos são mortas. O filme trata de um trabalho de corporativismo, de liderança, e mostra técnicas motivacionais que estimulam as pessoas a trabalharem com mais vontade, em busca de um objetivo comum. 16 | Estratégica

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Wall Street: o dinheiro nunca dorme Na medida em que a economia global está à beira de um desastre, o jovem corretor da bolsa de valores, Jacob Moore (Shia LaBoeuf) se vê às voltas com um veterano homem de Wall Street, Gordon Gekko (Michael Douglas). Jacob terá duas missões: alertar a comunidade financeira sobre a catástrofe que está por vir e descobrir quem foi o responsável pela morte do seu mentor. O filme aborda a exploração nas bolsas de valores, inspirado pela crise econômica mundial de setembro de 2008, que envolveu todo o mundo ocidental.

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